Revista Atualidades Cotripal nº131

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Distribuição gratuita

Ano XI - n° 131 - Setembro 2014 - www.cotripal.com.br

Por um fio A falta de água na maior metrópole do Brasil indica que haverá escassez geral?

Plantio Direto bem conduzido combate a erosão

Culinária: Bolo integral com frutas vermelhas


Pensamento do mês

“A vida não é justa, mas ainda é boa. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. Pague o total de seus cartões de crédito, nunca o mínimo. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. É bom ficar bravo com Deus, Ele pode suportar isso. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. Quanto a chocolate, é inútil resistir. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles. Respire fundo. Isso acalma a mente. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta. Use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial. O órgão sexual mais importante é o cérebro. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?' Sempre escolha a vida. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. Acredite em milagres. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem. Suas crianças têm apenas uma infância. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os dos outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. Acredite, o melhor ainda está por vir. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. Produza! A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.’’

Eu não estive no evento para as esposas dos representantes de núcleo de associados que a Cotripal organizou, mas gostaria de repassar os elogios que ouvi referentes ao encontro. Muitas participantes comentaram sobre a bela palestra e a excelente organização, recepção e carinho. É muito importante as esposas serem lembradas, pois elas fazem parte da Cooperativa também. Parabéns Cotripal. Luciane Buhring, esposa de associado da Cotripal, Panambi/RS. Um ano de puro aprendizado que levarei até o fim da minha vida. Valeu muito a pena participar. Eu recomendo para aqueles que ainda não trabalharam, que façam esse curso, pois além do conhecimento adquirido em sala de aula, você levará também a experiência do trabalho. Luiz Moresco, integrante do programa Aprendiz Cooperativo que se formou no dia 15 de julho, Panambi/RS. Pois é, o tempo voa, e praticamente um ano se foi desde o começo do programa Aprendiz Cooperativo. Com certeza, o aprendizado ficará comigo para o resto da vida. Obrigada por tudo. Ana Paula Girardi, integrante do programa Aprendiz Cooperativo que se formou no dia 15 de julho, Panambi/RS. Cheguei ao Supermercado Cotripal Arcoíris correndo e não resisti ao convite de alguns colaboradores da Cooperativa de levar uma lembrança para os avós da Angelina, minha filha. Era a campanha comemorativa ao Dia dos Avós. Atitude muito bacana da Cotripal. Por isso, mais uma vez, quero deixar meu abraço e parabenizar a equipe que idealizou e trabalhou no dia. Juliana Dill, locutora do programa de Mulher para mulher da rádio SulBrasileira, Panambi/RS.

Regina Brett

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann .

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IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares


Mercado agrícola

João Carlos Pires Gerente comercial joaoc@cotripal.com.br

Referente a agosto de 2014

GRÃOS - preço pago ao produtor

R$/saca

72,0 68,0 64,0 58,50 57,54 57,54 57,54 58,02 59,04 60,00 60,00 59,52 58,50 59,04 59,04 59,52 60,0 56,0 52,0 48,0 44,0 40,0 36,0 32,0 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 28,02 27,00 27,00 28,0 24,0 20,0 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 16,0 12,0 8,0 4,0 7 15 19 4 5 6 8 11 12 13 14 18 Dias 1

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Pecuรกria

Renda x Investimento Quem ganha esse jogo?

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A bovinocultura, hoje, faz parte da realidade da maioria das famílias da nossa região. Se não como atividade primária, certamente como renda alternativa. Porém, para se alcançar uma boa lucratividade é preciso, antes de tudo investimento.

“Investimentos que refletem na lucratividade: são vários fatores. Entre eles, os mais importantes são genética, sanidade e alimentação balanceada”, explica Matheus Tassotti, médico veterinário da Bayer. Neste âmbito, é importante começar a pensar em investimento como aliado da lucratividade. Investir em uma forragem de qualidade e alimentos que estimulem a boa digestão dos animais resultam em maior produtividade e, consequentemente, lucratividade. Não se pode trabalhar com bovinos sem analisar a alimentação que será ofertada. A região de atuação da Cotripal ainda tem como principal renda a lavoura de soja e de trigo, deixando a pecuária leiteira em segundo plano. “Já temos notado uma mudança de pensamento e o incremento do rebanho leiteiro, por ser uma renda mensal. Dependendo do espaço de terra disponível para a produção, em alguns casos a bovinocultura pode render mais lucratividade ao criador”, ressalta Matheus. A pecuária leiteira tem se apresentado cada vez mais intensificada. Na região Noroeste do Estado, em virtude dos declives e solos com pedregulhos, o produtor tem investido no gado. Com custos mais elevados em tecnologias, é possível usar outras formas de ganhar dinheiro aproveitando o espaço disponível. Segundo Matheus, um desses mecanismos é a construção de um free stall, para sistemas de criação confinado ou semiconfinado. Este espaço consegue suportar um aglomerado maior de bovinos por metro quadrado, otimizando a área disponível na propriedade. E quando se fala em lucratividade na bovinocultura, a maioria dos produtores só consegue ver o leite, o retorno financeiro que ele pode ter com o produto. Porém, outros valores podem ser adquiridos mesmo vendendo leite. Entre eles, podemos citar a venda de touros com boa genética, novilhos para criação de corte, terneiras, novilhas e vacas de leite e muitas outras formas. Investir em tecnologia garante um retorno muito maior a médio e longo prazo. “Se formos ver a curto prazo, realmente, o investimento em genética não surte grandes efeitos. Porém, quando aquela terneira crescer e chegar a idade de produzir, possibilitará maior produtividade e, consequentemente, mais lucro para a propriedade. Eu visito muitos criadores aqui nessa região, e visualizo muito bem a diferença que 15 anos de investimento em genética fazem em uma empresa rural. O valor agregado do rebanho é maior, bem como sua produtividade”, explica o médico veterinário. E quanto aos mecanismos necessários para avaliar e melhorar a lucratividade, a regra é bem clara: Qual é a propriedade ideal? Aquela que tem uma sala de ordenha bonita, resfriador novo, free stall, ou aquela que tem uma sala de ordenha mais simples, com menos vacas? A melhor propriedade é aquela que dá mais lucro! “Não adianta investir em grandes tecnologias se o balanço final do mês fecha no vermelho. Os investimentos devem acontecer aos poucos, sempre seguindo as normas de qualidade da produção de leite. Aliar o trabalho ao investimento, atendendo as necessidades, com certeza dá resultado positivo”, finaliza Matheus. Vale lembrar que, independente do tamanho da área, anotar os gastos mensais e fazer um balancete da produção ajuda a mensurar melhor os resultados finais. Toda empresa precisa ter um controle financeiro, e isso vale também para a empresa rural.

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Entrevista

Educar: DifĂ­cil, mas

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Ele faz pirraça na loja de brinquedos, agride colegas na escola, não tem paciência com nada e não obedece regras. O que há de errado com os filhos de hoje em dia? Quem responde é a Juíza de Direto Katiuscia Kuntz Brust, responsável pela 2ª vara judicial da comarca de Panambi. Educar é difícil e cansativo. No entanto, o bem-estar das crianças está intimamente ligado com a habilidade de seus pais para orientá-los.

O que está acontecendo com as crianças da atualidade? Primeiro gostaria de dizer que no juizado da Criança e da Juventude recebemos apenas os casos mais graves e o que noto é que as pessoas não têm passado para seus filhos o que significa a palavra autoridade. Vale lembrar que perante a sociedade e a justiça os pais são os responsáveis legais pelas crianças. Isto porque, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, eles são pessoas em desenvolvimento e, portanto, precisam de orientação. Outro fator relevante é que se fala muito nos direitos das crianças e, com isso, houve diminuição da preocupação com os deveres. Hoje, o que vejo são filhos decidindo tudo sozinhos, ou seja, estão no controle das famílias.

comportamento errôneo é transferido para os outros ambientes que os jovens frequentam, como a rua e a escola, gerando conflito com professores e colegas. Os pais ao invés de apoiar a escola, pois o comportamento de seu filho não é adequado, acabam sustentando a conduta errada das crianças. Situações como mentir, ameaçar e não cumprir desautorizam o pai ou mãe para a criança. Além disso, comentar os defeitos do parceiro com seu filho prejudica a educação dos pequenos. Com certeza. O comportamento mais fácil de observar é o dos próprios responsáveis se desautorizando em frente às crianças. Por exemplo, os pais estão no mercado com o filho, que inicia uma bagunça e a mãe diz – “o guarda tá olhando com cara feia para você ou a tia do caixa vai ficar braba”. É a ideia de transferir a responsabilidade. Eu, como mãe que sou, acredito que a criança tem que respeitar os pais e não ter medo de um estranho. Qual o papel da escola neste cenário? O papel da escola é ensinar e não educar. A educação das crianças e adolescentes é responsabilidade dos pais. E é triste ver que muitos estão “lavando as mãos”, e transferindo para a escola o papel do educador. Pessoas assim deixam a cargo de professores ensinamentos básicos como dizer bom-dia, obrigado e desculpe, noções de higiene e cidadania. No entanto, isso não é obrigação das escolas e sim dos pais. Não bastasse tudo isso, muitos pais ainda cobram que as instituições de ensino não estão educando direito os filhos. Os papéis se inverteram. Nós temos trabalhado com a rede de escolas da região com o objetivo de conscientizar os professores de sua condição de mestres e não de educadores.

Dê um exemplo desta situação. Na cidade de Panambi, por exemplo, há Qual a sua opinião sobre a lei da palmaum número grande de adolescentes, ‘‘A educação precisa estar da? Esta lei diz que as crianças e adolescom idade entre 14 e 15 anos, abandocentes têm direito de serem educados e nando a escola e os pais não têm autobaseada no tripé – amor, limicuidados sem o uso de castigo físico ou de ridade para mudar a situação. Uma tes e exemplo.’’ tratamento cruel e degradante. Vale lemdecisão como esta não acontece do dia brar que o castigo físico é entendido como para a noite, ela é construída durante sofrimento físico e lesão. Além disso, a lei uma infância sem controle e orientatem um caráter essencialmente educativo. ção. A atitude descabida prejudica o Ela veio com o objetivo de coibir os abusos, adolescente, pois ele fica sem perspecmas eu não concordo totalmente com ela, apesar dos muitos tiva de vida. Mesmo os que abandonam as escolas para trabaméritos, devido à forma como ela foi divulgada. A lei dá a entenlhar, perdem muito. Eu já tive oportunidade de conversar com der que os pais não podem mais disciplinar seus filhos, quando, jovens que tomaram atitude semelhante e eles relataram que na verdade, todos nós teremos que descobrir novas formas de posteriormente voltaram a estudar para buscar melhores colocaeducar os pequenos. Eu costumo dizer que nós ensinamos nosções no mercado de trabalho. Com orientação e autoridade dos sos filhos como fomos educados. E, antigamente, era comum pais, talvez a situação fosse outra. levar umas palmadas. Contudo, podemos aprender esse novo modelo de educação, que também é eficaz. Como deve ser a relação pais e filhos? Cabe aos pais educar os filhos. E claro que haverá erros e acertos, faz parte da vida. Então, crianças precisam de regras bem estabelecidas, Além disso, a educação precisa estar baseada no tripé – amor, diálogo e pais que se interessam por elas. Muitas vezes os limites e exemplo. Seja criança ou o adolescente, o filho que tem pais acham que os filhos não estão entendendo o que dizem, limite e carinho se sente seguro. E o exemplo é fundamental, pois mas eles compreendem e absorvem tudo o que é dito e ensinado, como posso cobrar algo que não pratico. No entanto, o que seja com diálogo ou exemplo. Outro detalhe importante é fazer as vemos são pais que se esforçam em dar aos filhos aquilo que não crianças entenderem que no momento em que há um impasse tiveram em bens materiais, deixando de lado questões fundanas vontades, a decisão final tem que ser dos pais, pois as crianmentais para o bom desenvolvimento dos pequenos, como obeças são pessoas em desenvolvimento que precisam de orientadiência e respeito. Um caso comum é a promessa – se você pasção. Os pais devem exercer sua autoridade de forma saudável, sar de ano ganha um celular. Contudo, os pais acabam presentepara guiar os filhos pela vida, até porque esta é a atribuição legal ando o filho antes do final do ano, sem a comprovação de que ele e moral dos responsáveis. Isso tudo sem esquecer o afeto, que é se comprometeu com o resultado. Este tipo de atitude confunde muito importante para o desenvolvimento destes pequenos as crianças e as descomprometem de atingir os objetivos para seres humanos. conquistar o prêmio. E sem a autoridade dos pais em casa, o

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Produção hidropônica rende 30% mais, consumindo 70% menos água A produção hidropônica de hortaliças tem ganhado espaço crescente: apesar de o investimento inicial em estrutura seja mais alto do que o convencional, cerca de R$180 mil por hectare, a alta produtividade tem feito com que a mudança valha a pena. A hidroponia é uma técnica de cultivo de hortaliças em que a água enriquecida com sais minerais substitui o solo como substrato das plantas. “Eu consigo ter uma produtividade 30% superior à produção no campo. Além de que, como a gente tem a constância na produção, o mercado está com a gente. Conseguimos produzir tanto na chuva como no tempo de agora”, explica o agricultor Luiz Yoshida. Na área de cinco hectares ocupada pelas estufas de Yoshida, em Brazlândia/DF, são colhidos mais de quatro mil maços de hortaliças. O sistema de plantio

consiste em deixar as mudas de hortaliças em canaletas suspensas, em contato frequente diretamente com a água e os nutrientes. O manejo é simplificado e o consumo de água é 70% menor do que nas lavouras convencionais, o que torna a técnica ainda mais vantajosa durante a época de chuva na região, que vai de novembro a abril. De acordo com Hélio Roberto Lopes, extensionista da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), há outras vantagens nesta técnica de cultivo além da redução de custo: As plantas hidropônicas estão sendo cultivadas acima do nível do solo, então você reduz bastante a incidência de doenças porque não está em contato com o solo. Como a planta está em uma bancada em que a solução nutritiva circula, o aproveitamento também é melhor. Fonte: Canal Rural

Leite & Mercado Estabilidade no preço, alta na produção Os preços pagos ao produtor pelo leite entregue em julho permaneceram estáveis em praticamente todo o território nacional. Segundo o Cepea, o aumento da produção se deveu às condições climáticas favoráveis nas regiões Sul e Nordeste, ao período de safra sulista e a investimentos realizados por produtores neste ano. No geral, a estabilidade nos valores é reflexo da demanda pouco aquecida pelos derivados lácteos em grande parte das regiões acompanhadas. A demanda diminuiu ainda mais nos derivados em função das notícias de adulteração de leite no Sul. A expectativa para setembro ainda é de preços estáveis.

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Direto do campo Trigo se recupera, auxiliado pelo clima Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico denio@cotripal.com.br

O mês de agosto, historicamente, é um período de menos chuvas na nossa região. No ano, fica em segundo lugar nos meses com baixo índice pluviométrico, perdendo apenas para fevereiro. Essa situação climática é desejada, podemos dizer, para o trigo. Até porque, a cultura teve uma implantação bastante complicada em virtude do excesso de chuvas e pouca luminosidade. As chuvas foram bem distribuídas e as precipitações que aconteceram tiveram média de 20 milímetros. Este fato favoreceu o trigo, pois ele pode se recuperar muito bem dos efeitos do plantio problemático. O aspecto amarelado deu lugar ao verde nas lavouras, a cultura perfilhou bem e hoje podemos dizer que temos lavouras em boas condições. Claro que ainda temos dois meses para que esse desenvolvimento seja concluído, com períodos de floração e espigamento, fases muito críticas para a planta. O ideal seria que não houvesse chuvas em excesso, apesar de sabermos que outubro e setembro apresentam muitas precipitações. Em setembro também há risco de geadas, o que poderia prejudicar as lavouras dependendo de sua intensidade. É importante que o produtor acompanhe a meteorologia e observe as indica-

ções de chuva. O ideal é que o produtor faça as aplicações de fungicidas antes deste período, para diminuir as chances e a proliferação de doenças e para conseguir entrar na lavoura. Sabemos que quando chove muito, é difícil aplicar, então sugerimos que o associado faça seu planejamento para não aplicar muito tarde ou não conseguir realizar a atividade pelas condições climáticas. Se tratando de doenças, nós do Detec observamos e nos preocupamos com a grande ocorrência e severidade que o oídio atingiu as lavouras. Onde o produtor fez as aplicações preventivas, a doença está sob controle, porém onde a atividade não foi feita dentro do prazo está mais difícil de controlar. Não chegam a aparecer grandes prejuízos ou perdas, mas onde ela vai ficando de lado, o trabalho fica complicado. De maneira geral, nossas lavouras estão boas. Claro que não estamos no mesmo patamar do ano passado, o menor número de plantas aliado ao plantio complicado dificultou um pouco esse desenvolvimento. A recuperação deste mês nos surpreendeu, então vale a pena seguir na cultura, observando as pragas e doenças para conseguirmos, apesar das dificuldades, um bom resultado final.

Ocorrência de chuvas/agosto

precipitação (mm)

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80 40 0 Belizário

Esquina Beck Mambuca

Gramado

S. Bárbara

Ajuricaba

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Agropecuária

Os passos do empreendedor rural: 2º Seiton: Organização Depois de separar o utilizável do que não é útil na propriedade, cada objeto precisa ser organizado de acordo com suas características. Colocar em locais adequados ferramentas, peças, animais e horários são de suma importância para o sucesso da empresa rural. Quando o ambiente está bem organizado, há menor perda de tempo e de dinheiro.

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A palavra organizar significa colocar o material de trabalho em seu lugar adequado, de maneira que seja localizado rapidamente e com segurança a qualquer momento. Após utilizar o primeiro S, que se refere à separação, a organização precisa vir como consequência do trabalho, afinal, tudo foi tirado de seu lugar para ser analisado. Ter o maquinário, objetos, ferramentas à mão no momento em que são necessários possibilita melhor aproveitamento do tempo e do dinheiro. Com a correria rotineira causada pelo grande volume de trabalho, principalmente em uma empresa rural, é preciso organizar os dias de acordo com as atividades de mais importância. Neste aspecto, vale observar que, antes de tudo, é preciso deixar em ordem o ambiente em que será desenvolvida a tarefa. O galpão onde ficam armazenadas peças deve estar organizado por setores. Em uma prateleira, pregos, parafusos, porcas e demais itens rotineiros, divididos por tamanho. Ferramentas, tais como martelo, pé-de-cabra, furadeira e esmerilhadeira, devem estar separados em local seguro e livre de umidade. E, desta forma, sucessivamente com os demais itens. Nunca esqueça que depois do uso, todo e qualquer material deve retornar ao seu local de origem. Cada minuto perdido na busca de uma ferramenta, de um documento, ou de qualquer outro objeto, nunca será recuperado. E não existe clima para a mudança e para a busca pela qualidade em um local onde não existe ordem. O principal lema do 2ºS diz respeito a encontrar um lugar para cada objeto e manter todos eles sempre em seus devidos ambientes. Esta tática vale também para dentro de casa. Roupas sujas no cesto, roupas limpas no roupeiro, alimentos guardados em suas prateleiras adequadas, entre outros exemplos. Uma maneira de decidir o lugar onde se colocam

5 passos para o sucesso:

Seiri

os objetos é se basear na frequência com que são utilizados. Isso pode ser feito analisando o layout para encontrar a melhor disposição dos móveis e equipamentos no ambiente de acordo com sua necessidade. Na prática do descarte, foram separados todos os objetos, agora na organização, cada membro do grupo familiar deve opinar, de acordo com seu trabalho, a melhor disposição e layout das ferramentas e maquinários. Outro ponto fundamental é identificar o que favorece refúgio para materiais inúteis. A expressão “varrer a sujeira para debaixo do tapete” reflete bem esta situação. O “tapete”, neste caso, serve como válvula de escape para quem não pratica o senso de utilização. Por isto é importante e necessário identificar os “tapetes” existentes na empresa. Especialistas indicam que portas e tampas mascaram a organização. Nas mesas de trabalho é possível observar que quanto menos espaço, mais coisas sem utilidade estão sobre ela. Um aspecto importante é cultivar nas crianças e adolescentes este senso. O primeiro passo pode ser dado com a organização dos brinquedos após períodos de lazer e com cadernos e livros depois dos estudos. Tudo precisa ser colocado em seu local de origem após cada atividade. Criando esse hábito desde cedo, eles serão adultos mais conscientes e interessados em processos de qualidade para melhorar o trabalho. O senso de organização pode e deve ser aplicado no dia a dia dentro de casa também, afinal, é bastante comum procurarmos chaves, documentos, celular, entre outros objetos, diariamente. E, na hora da pressa, nunca os encontramos. Essas cenas, e outras relacionadas ao trabalho diário, certamente serão evitadas com a organização do ambiente, armazenando os objetos adequadamente.

Descarte, seleção, separação, triagem

Seiton

Organização

Seisou

Limpeza

Seiketzu

Saúde e higiene, criação de normas

Shitsuke

Disciplina, ordem mantida

Esta é a segunda matéria da série que aborda o tema Programa de Qualidade 5S na revista Atualidades Cotripal. Ela trata sobre a importância da utilização dos 5S na empresa rural. Acompanhe!

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Notícia

O produtor associado da Cotripal sempre na dianteira O Dia de Campo, culturas de inverno 2014, vem trazer mais conhecimento ao produtor, beneficiando-o com informações indispensáveis para se posicionar cada vez melhor no seu negócio. Durante o evento, é possível visualizar novidades, estudos e comportamentos de cultivares, produtos e melhores épocas de plantio. Assim, a partir do que é apresentado, os agricultores podem montar os melhores manejos para suas lavouras. Nos dias 7 e 8 de outubro, acontecerá, no Campo Experimental da Cotripal, o Dia de Campo Cotripal – Culturas de inverno 2014, realizado pelo Departamento Técnico da Cooperativa. O objetivo do evento é apresentar experimentos em trigo. As estações apresentadas abrangem os seguintes estudos: Diferentes cultivares de trigo, época de plantio, uso de fungicidas, manejo de pragas e aplicação de micronutrientes. Segundo Denio Oerlecke, engenheiro agrônomo e supervisor do Detec Cotripal, no evento, os produtores associados poderão ver um experimento com 20 cultivares de trigo, com e sem uso do regular de crescimento. No ensaio com fungicidas, será possível conferir os principais

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produtos indicados para a cultura do trigo, aplicados em diferentes estágios de desenvolvimento das plantas. Outro estudo de relevância é o manejo de pragas na cultura de trigo, com enfoque no controle de pulgões e percevejos. E também as diferentes épocas de plantio e a avaliação do uso de micronutrientes. “A partir das informações oferecidas no Dia de Campo, os produtores podem montar as melhores estratégias para suas lavouras. Por isso, todos os associados da Cotripal devem participar do evento, onde é dada a largada para a próxima safra de inverno”, explica Denio. Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing, também comenta sobre a relevância desse trabalho: “Todo negócio de sucesso lança mão das melhores pesquisas para basear seu avanço. Na agricultura não é diferente. Por isso, a Cotripal tem investido no desenvolvimento de importantes estudos a fim de suprir seus associados com dados e informações seguras. Esse trabalho tem recebido reconhecimento de profissionais e estudiosos respeitáveis no setor, o que reforça a relevância de seu papel junto ao produtor no incessante progresso da produtividade em nossa região.” Assim como no último Dia de Campo – Culturas de verão, Mauro Tadeu Braga da Silva, engenheiro agrônomo e pesquisador na área de entomologia, e Carlos Alberto Forcelini, professor de fitopatologia da UPF (Universidade de Passo Fundo), estarão no evento para compartilhar seus conhecimentos com presentes.


Dia de Campo

Cotripal

o n r e v in e d s a r u Cult 2014

Inscrições - Até dia 01 de outubro - Nos pontos de atendimento e líderes de núcleo - Para ônibus, necessita-se o número da identidade na inscrição

juntos somos mais


Agricultura

Plantio Direto bem conduzido combate a erosão Chuvas intensas, em curto intervalo de tempo prejudicam o solo, retirando nutrientes e causando erosão. No entanto, há como evitar essa situação, preparando a terra com o uso de plantas e raízes, ou seja, com a utilização correta do Sistema de Plantio Direto na Palha.

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Inverno com chuvas abundantes, cenário ideal para o aparecimento de uma velha preocupação dos agricultores – a erosão. Alguns podem estar pensando que desde a implantação do Sistema de Plantio Direto na Palha esse problema foi superado, no entanto, na safra de inverno 2014, ele ocorreu em larga escala e acendeu um sinal de alerta para o agronegócio gaúcho. A erosão provocada pela chuva é resultado de dois fatores: o impacto das gotas no solo e a velocidade da enxurrada que desce pela terra. Entre os muitos problemas que ela causa está a perda da camada superficial do solo, que é rica em matéria orgânica e nutrientes, fundamental para o bom desenvolvimento das culturas. Além disso, o solo que se desprende acaba indo para o leito dos rios – principal causa do assoreamento. A erosão é agravada quando há falta de práticas conservacionistas, como ausência de rotação de cultura, produção insuficiente de palha e raízes, solo exposto nas entressafras e falta de manejo de integração lavoura-pecuária. Logo, para o efetivo controle da erosão provocada pela chuva, além da cobertura permanente do solo, é necessário adotar técnicas que aumentem o volume de infiltração e reduzam a velocidade da enxurrada. De acordo com Sérgio Porn, engenheiro agrônomo da Cotripal, que participou do 14º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, nos dias 12 a 14 de agosto, em Bonito/MS, juntamente com Felipe Fritsch, também engenheiro agrônomo da Cotripal, é preciso utilizar de forma correta o Sistema de Plantio Direto na Palha para reduzir a erosão e

obter todos os benefícios. “Para um bom Plantio Direto, é necessário, além de rotacionar as culturas, manter a cobertura permanente do solo. Plantas de cobertura de inverno, bem como o consórcio entre gramíneas e leguminosas, produzem bons volumes de matéria seca – palha – e raízes.” O Detec da Cotripal vem testando algumas alternativas para cobrir o solo na “janela” entre as culturas de verão e inverno, ou seja, pós-colheita de milho e soja – período que o solo fica exposto e vulnerável às ações do clima. “Uma alternativa que tem se mostrado eficiente é implantar nabo forrageiro logo após a colheita de soja, outra é semear milheto depois da safra de milho. O nabo forrageiro recicla os nutrientes do solo e o protege da ação do clima, já o milheto, além destas características, fornece grande quantidade de palhada e alto volume de raízes, melhorando a condição de semeadura da lavoura de inverno”, explica o engenheiro agrônomo. Ainda segundo Sérgio, este é um momento de procurar soluções para a erosão, até porque chuvas com maior volume e menor tempo têm se repetido ao longo dos últimos anos. “Por exemplo, precipitações de 50 milímetros por hora, superam a taxa de infiltração de água no solo. Até volumes menores, como 30 milímetros por hora, já causam erosão em áreas descobertas.” Por tudo isso, há necessidade de resgatar os conceitos mais básicos do Plantio Direto, que são rotação de cultura, cobertura permanente da terra e produção de palhada e raízes, associadas às técnicas de contenção de enxurradas. Para isso, a construção de bacias de

contenção em pontos críticos de erosão é princípio básico para o bom funcionamento do sistema. Vale lembrar também que são as raízes que estruturam o solo, oferecendo maior condição de penetração de água e aeração, o que é importante para que as novas culturas possam aproveitar a água mais profunda, infiltrada das chuvas. Quando o assunto é a palhada, uma das culturas que mais deixa resíduos no solo é o milho – 8 a 10 toneladas por hectare. “Contudo, sabemos das dificuldades que a cultura tem encontrado nos últimos anos, principalmente para competir economicamente com a soja na nossa região. Ainda sabemos que o ideal para uma boa manutenção da matéria orgânica do solo é que haja entre 10 e 12 toneladas de palha por hectare ao ano. E com o tradicional uso do sistema trigo – soja ou aveia – soja, a quantidade atingida é de 5 toneladas por hectare ao ano. Além disso, precisamos buscar alternativas para melhorar a qualidade dos solos e diminuir a dependência dos fertilizantes químicos”, diz Sérgio. A entressafra é o período ideal para realizar o manejo, quando dá para investir em culturas que produzam palhada em abundância. Afinal, ela reduz o impacto da água no solo e a velocidade da enxurrada, acabando com a erosão e, consequentemente, aumentando a produtividade dos agricultores. “O que nós, técnicos da Cotripal, queremos ver na área de abrangência da Cooperativa é um sistema bem implantado, pois ele proporciona um resultado diferenciado para os produtores”, finaliza o engenheiro agrônomo.

Benefícios do Sistema de Plantio Direto na Palha O Plantio Direto revolucionou as lavouras na década de 1990, pois houve redução da mão-deobra, do consumo de combustível, das horas de uso das máquinas, do custo de manutenção e depreciação do maquinário e também do investimento em implementos agrícolas. Além disso, melhorou a absorção de água no solo, conservou a terra mais nutrida, o que aumentou as produtividades e reduziu a emissão de carbono na atmosfera.

Sistema de Plantio Direto na Palha sequestra carbono As lavouras que utilizam o Plantio Direto são verdadeiras máquinas de sequestrar carbono da atmosfera. Para quem não sabe o que isto significa, Sérgio explica que é quando as plantas retiram do ar o carbono emitido por animais, seres humanos, veículos automotores... “As plantas absorvem a substância no momento que realizam a fotossíntese. Depois, ela fica presa na palhada, equilibrando o retorno à natureza.” Antigamente, quando o solo era revolvido, antes do plantio, o carbono preso nos restos da cultura era liberado na atmosfera, ou seja, havia aumento da poluição. “Atualmente, as lavouras podem ser comparadas com florestas, devido a sua capacidade de absorção da substância poluente. E, talvez, quando comparadas com áreas de mata antiga, onde as árvores já atingiram seu ápice de crescimento e não há espaço para expansão, as lavouras até superam essas reservas verdes em sequestro de carbono. O Plantio Direto beneficia não apenas os solos, mas a natureza como um todo”, explica o engenheiro agrônomo.

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Notícia

Cotripal sedia evento do Programa Nutritop A Cotripal foi palco do 9º Seminário Tecnológico Nutritop, com a presença de representantes de 15 cooperativas, que apresentou as novidades para a próxima safra de verão. No dia 13 de agosto, o Programa Nutritop, exclusivo das cooperativas do Rio Grande do Sul, realizou a sua 9ª edição do “Seminário Tecnológico Nutritop”. O evento, que aconteceu na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal), em Panambi, teve como objetivo a geração de novos conhecimentos. Para isso, foram ministradas palestras sobre manejo de doenças, pragas e plantas daninhas na soja, cultivares e época de plantio de soja e futuro das bactérias e organomineral. As apresentações ficaram por conta de Carlos Alberto Forcelini, professor da UPF (Universidade de Passo Fundo), Mário Bianchi, da CCGL TEC, Mauro Tadeu Braga da Silva, proprietário da MTB Consultoria, Fabricio Drumond, da empresa SuperBac, e Denio Oerlecke, supervisor do Detec Cotripal Os 148 participantes, sendo 137 técnicos, que representaram 15 cooperativas do Estado, três entidades de pes-

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quisa e seis empresas, foram recebidos por Dair Jorge Pfeifer, vice-presidente da Cotripal, Ivanor Rizzardi, consultor de vendas da Nutritop, e Eugenio Pott, gerente do Detec Cotripal. De acordo com Denio, durante o evento foi dada a largada para a preparação da safra de verão das cooperativas. “O momento foi de apresentar novas tecnologias e buscar informações para alcançar boas produtividades. Por isso, foi bom participar deste evento de grande expressão para as cooperativas do Rio Grande do Sul. Além disso, preciso ressaltar a excelente organização do encontro.” Outro participante que valorizou a organização do encontro foi Sérgio Schneider, gerente técnico e Comercial da Coopermil. “A organização do seminário está de parabéns devido ao sucesso e, principalmente, por ter nos brindado com três palestras de altíssimo nível. Espero estar presente no próximo ano”.



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Por A falta de รกgua na maior metrรณpole do Brasil indica que haverรก escassez geral?

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um fio Torneiras vazias, caminhões-pipa nas ruas, banhos de caneca, estoque de água, inflação de preços, escassez de alimentos. Esse cenário parece distante, mas faz parte do cotidiano de muitas pessoas ao redor do mundo. E caso as previsões acerca do desabastecimento de água sejam confirmadas, como já acontece na África, no Oriente Médio e, também, no Brasil, na região Nordeste e mais recentemente no estado de São Paulo, a vida pode se complicar.

Quem vê uma foto do Planeta Terra feita do espaço acredita que água é algo que nunca vai faltar. Afinal, esse líquido, vital para a vida, ocupa mais de dois terços da superfície total. No entanto, nada pode ser mais enganoso que essa ideia, visto que apenas 2,5% da água do mundo é doce. Dessa pequena parte, dois terços estão nas calotas polares e no gelo eterno das montanhas. Do restante, a maior parte está no subsolo. Portanto, água pronta para beber e de fácil acesso soma um total de 0,26% do volume mundial. E os problemas não param por aí. Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias de suas regiões. Diante disso, a ONU (Organizações das Nações Unidas) e estudiosos de outras entidades preveem que em breve a água será causa principal de conflitos entre as nações. No Oriente Médio e na África já há sinais dessa tensão. Isto porque 1,1 bilhão de pessoas, um sexto da população mundial, vive sem água de qualidade. “De todas as crises sociais e naturais que nós enfrentamos, a da água é a que mais afeta a sobrevivência”, diz Koïchiro Matsuura, diretor geral da Unesco, braço da ONU para Ciência e Educação. O Brasil concentra em torno de 12% da água doce disponível no mundo em rios, além de ter o maior rio em extensão e volume do planeta, o Amazonas, e o maior aquífero do mundo, o Guarani. Do mesmo modo, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular. Por isso, algumas cidades estão sofrendo com o desabastecimento. É o caso de São Paulo, que, embora tenha nascido no encontro de vários rios, viu a poluição tornar inviável para o consumo as fontes próximas e, por isso, hoje capta água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Além disso, segundo a ONU, o crescimento do uso da água aumentou mais do que o dobro em relação ao avanço populacional no século passado, de maneira que, hoje, os brasileiros consomem metade do estoque disponível. Em 35 anos, estima-se que o consumo terá

dobrado, ou seja, a população utilizará toda a água existente. Portanto, não é apenas o aumento populacional que preocupa, mas também o consumo desenfreado. Para aqueles de opiniões mais radicais, a água está com os dias contados, a não ser que haja um freio no consumo. É o caso dos canadenses Maude Barlow e Tony Clarke, autores do livro Ouro Azul, que denuncia os problemas da água no mundo. “A raça humana julgou mal a capacidade dos sistemas de água da Terra de se recuperarem. E agora o mundo está sendo pressionado a tomar decisões cruciais, talvez irrevogáveis, sobre esta questão”, escrevem os autores. Mas há quem vislumbre um cenário menos apavorante. “A ONU pintou um quadro para provocar uma reação da população, mas a água não deve acabar”, diz o geólogo Aldo da Cunha Rebouças, da USP (Universidade de São Paulo), especialista em gestão de recursos hídricos. O fato é que a água está se transformando em uma commodity, como o petróleo ou a soja, tanto que já está sendo exportada. O Canadá, por exemplo, exporta água para regiões sedentas do México e dos Estados Unidos. Neste exato momento, há barcaças e caminhões cruzando fronteiras carregados com água. Faz pouco tempo que o mundo acordou para a importância econômica e estratégica da água. Mas, em meio a divergências sobre posse e destino, já apareceu um consenso mínimo. Especialistas, empresários e ecologistas concordam que a ameaça de escassez é real, seja porque vai acabar ou por poluição, mas que há tempo para evitá-la. Para isso, é preciso estancar o desperdício, recuperar as reservas contaminadas e criar projetos de educação ambiental. “A água não está sendo usada de forma sustentável. Informações sobre os recursos hídricos ainda são fragmentadas e não inteiramente confiáveis. O futuro é incerto e os riscos tendem a se aprofundar”, declara Irina Bokova, diretora geral da UNESCO. Saber qual é a verdadeira dimensão da ameaça é o primeiro passo para vencer o problema. E, ao tomar ciência disso, você se torna responsável por fazer o que está ao seu alcance para colaborar.

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Represa Jaguari, que integra o Sistema Cantareira da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) Moacyr Lopes Junior/Folhapress (www.uol.com.br)

São Paulo agoniza Nos últimos meses, redes de televisão, jornais e revistas reportam que o Estado de São Paulo está enfrentando problemas graves com relação ao abastecimento de água, não apenas nas residências, mas também nas indústrias e na agricultura. O tradicional período chuvoso, que vai de outubro a março, foi o mais seco desde 1969, de acordo com dados do IAG (Instituto de Astronomia e Geofísica) da USP. O chefe do Departamento de Recursos Hídricos da Unicamp (Universidade de Campinas), professor Antônio Carlos Zuffo, faz um cálculo assustador, caso a estiagem nas regiões onde estão localizados os reservatórios dos Sistemas Cantareira e Alto Tietê, que abastecem São Paulo, permaneça nos próximos meses do mesmo modo. A levar em conta que ambos estão operando no volume morto, ou seja, utilizando a água que está sob o nível das comportas dos reservatórios, eles podem secar por completo entre outubro e novembro de 2014. Assim, a população paulistana verá uma realidade impensada para os grandes centros urbanos. Especialistas e órgãos que acompanham a situação do sistema argumentam que até

2015 as represas não devem se recuperar. Serão dois anos de seca para a maior metrópole do Brasil. Além disso, a principal fornecedora do estado, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) está buscando água limpa a 80 km de distância, na represa Cachoeira do França, no Rio Juquiá, o que aumenta o custo. “No pior cenário, o que pode ocorrer é a população ficar sem abastecimento, com as torneiras secas, e, em alguns dias da semana, parcialmente atendida por caminhões-pipa. Mas a oferta seria de apenas 30 litros diários por habitante – sendo que o normal são 200 litros”, analisa Zuffo. Outro ponto preocupante é o desabastecimento de produtos, como frutas, verduras, legumes e carnes. A bola de neve não para por aí, pois pode haver demissões em massa devido às dificuldades na indústria e as instituições de ensino fecharem as portas por tempo indeterminado. Sem água não há como manter a higiene, o que favorece o aparecimento de doenças. E qualquer solução de engenharia levaria de cinco a dez anos para ser concluída.

Previsões alarmantes Segundo a meteorologista Helena Balbino, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ao que tudo indica, 2014 e 2015 será ano de El Niño, fenômeno responsável por bloquear as frentes frias mais ao sul do país, o que impede suas chegadas às regiões dos reservatórios paulistas. “Estamos no período de estiagem agora. Mesmo que a temporada de chuva fique dentro da média, o solo está tão seco que os reservatórios não vão se recuperar imediatamente. Primeiro tem que encharcar o subsolo”, explica o professor de engenharia hidráulica da Universidade de Mogi das Cruzes e integrante do Comitê da Bacia do Alto Tietê, José Roberto Kachel dos Santos.

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Curiosidades sobre a água Cerca de 70% da superfície da Terra se encontra coberta por água. Deste total, 97,5% se constitui de água salgada e apenas 2,5% em água doce. Do volume total de água doce, cerca de 30% estão em rios, lagos e no subterrâneo, enquanto 70% se encontram nos polos e nas geleiras. Dos 30% de água doce, cerca de 98,7%, corresponde à parcela de água subterrânea, e apenas 0,9% corresponde ao volume nos rios e lagos. A representação final é de 0,008% do total de água no mundo. Os maiores volumes de recursos hídricos renováveis do mundo estão concentrados em seis países: Brasil, Rússia, Estados Unidos, Canadá, China e Indonésia. As perdas no abastecimento das grandes cidades chegam a 45%. No município de São Paulo, no trajeto entre os mananciais e as residências, são perdidos um bilhão de litros por dia. De acordo com a ONU, cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água/dia. No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia. Dos cerca de 200 litros diários consumidos nos domicílios, 33% são utilizados em descarga de banheiro, 27% para cozinhar e beber, 25% em higiene pessoal, 12% para lavagem de roupa e 3% para outras tarefas.

Economize água e dinheiro Banho de ducha por 15 minutos, consome 135 litros de água. Com o registro fechado ao se ensaboar e com tempo de 5 minutos, o volume é reduzido para 45 litros. No caso do chuveiro elétrico, em 15 minutos com o registro aberto, são gastos 45 litros. Com os mesmos cuidados da ducha, o consumo cai para 15 litros. Escovar os dentes em 5 minutos com a torneira aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se abrir a torneira apenas para molhar a escova e enxaguar a boca, há economia de 11,5 litros de água. Lavar a louça com a torneira aberta, em 15 minutos, utiliza 117 litros de água. Com economia e torneira fechada, dá para chegar a 20 litros. A lavadora de roupas com capacidade de 5 quilos gasta 135 litros – use quando estiver com a capacidade total.

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Comitiva da Coopatrigo visita Cotripal A troca de conhecimentos é uma ferramenta de grande importância, pois contribui com o desenvolvimento de ambas as partes. Assim, a Cotripal recebeu um grupo de sua coirmã Coopatrigo, a fim de socializar experiências. No dia 8 de agosto, uma comitiva da Coopatrigo, de São Luiz Gonzaga, esteve em Panambi com o intuito de visitar a Cotripal. A programação, realizada no Centro Administrativo, incluiu as boas-vindas do presidente da Cotripal Germano Döwich, que mencionou a satisfação em receber o grupo da coirmã, formado por Ivo de Souza Batista, presidente, Luiz Flávio de Oliveira, superintendente, Sadi Scaramussa, diretor administrativo, mais os conselheiros e os delegados de núcleos. O gerente de Comunicação e Marketing, Marco André Regis, deu início a apresentação com a exibição do vídeo institucional da Cotripal, cujo enfoque mostra que a Cooperativa é feita de pessoas e para pessoas. Logo após, ele realizou uma exposição da estrutura da Cotripal, estratégias e ações associativas. Para o presidente da Coopatrigo, “a visita foi de grande valia, já que, além da troca de informações, aproxima ainda mais estas duas cooperativas que trabalham com seriedade

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para o desenvolvimento dos seus associados, beneficiando direta e indiretamente todos os envolvidos”. Germano Döwich, ressaltou que a Cotripal tem as portas abertas para a troca de experiências entre cooperativas. Segundo ele, esses encontros são importantes para aprimorar o cooperativismo no Brasil. “Nós mantemos o nosso foco no associado. Todas as nossas tomadas de decisão, projetos e ações visam ao desenvolvimento socioeconômico do nosso associado e bem-estar da sua família. É assim que geramos uma riqueza que repercute para toda a comunidade, criando emprego, renda, tributos e muito mais. Por isso o cooperativismo, quando praticado como se deve, projeta-se como eixo de crescimento de toda a sociedade e, também por isso, é tão importante o compartilhamento de informações entre cooperativas”, disse o presidente Germano. Ao final do evento, a comitiva foi conduzida para um almoço de integração no Restaurante Cotripal no Supermercado Panambi Centro.


Afucopal

Papais são homenageados com jantar-baile na Afucopal

Na noite de 9 de agosto, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) foi cenário do tradicional jantar-baile em homenagem ao Dia dos Pais. Cerca de mil pessoas participaram da comemoração. O cardápio da noite contou com diversas delícias – galeto, massa e saladas. Logo após, houve a apresentação de uma belíssima mensagem de Dia dos Pais. E a festa continuou com baile, animado pela banda Santa Maria, de Santa Maria – RS.

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Elas fazem a diferença Por muitos anos, a vida das mulheres se resumiu ao casamento – cuidar do marido, dos filhos e da administração da casa. No entanto, esse cenário mudou, e as mulheres demostram todos os dias que são fortes, guerreiras e buscam seus ideais com determinação. Desta forma, elas vêm conquistando mais espaço na sociedade moderna. No agronegócio não é diferente, e as mulheres estão se inserindo em um espaço antes exclusivamente masculino. Houve um tempo em que a atividade feminina era, exclusivamente, cuidar do lar. Hoje, mesmo desempenhando o papel de mãe e dona de casa, ela já ocupa lugar de destaque no mercado de trabalho. Por isso e pela necessidade de impulsionar cada vez mais as lideranças femininas no agronegócio, no dia 6 de agosto, a Cotripal preparou um evento especial para um grupo de mulheres, esposas dos líderes dos núcleos da Cooperativa e dos integrantes dos conselhos de Administração e Fiscal. A programação incluiu boas-vindas do presidente Germano Döwich; exibição do novo vídeo institucional da Cotripal, que além de apresentar o empreendimento, demonstra que a Cooperativa é feita de pessoas; e palestras com Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing, que tratou sobre a Cooperativa como eixo de apoio ao desenvolvimento dos negócios do associado e do processo de melhoria da qualidade de vida dele e de sua família, e com Icledes Maria Matté, consultora organizacional e palestrante, que abordou o tema “A importância da mulher para o desenvolvimento do cooperativismo”. A temática da apresentação de Icledes abrangeu as conquistas e desafios do universo feminino; mulher: Perfil de competências que a diferencia e geram “empoderamento”; mulheres cooperativistas: Compreensão acerca do universo das cooperativas e suas implicações sociais e econômicas; e os diversos papéis da mulher em harmonia com a sua essência. A frente da organização do evento estavam Udo Konrad, encarregado da Gestão de Associados, e Gislaine Windmöller Buzzatti, jornalista da Cooperativa. “Hoje foi o começo de um trabalho com as mulheres do campo, que pretendemos dar continuidade. No ano que vem, está no planejamento um encontro maior, com associadas e esposas de associados”, explica Gislaine. E ela complementa dizendo que esta aproximação das mulheres é de suma importância para o fortalecimento da sociedade e do agronegócio. Assista ao vídeo institucional no site da Cooperativa: www.cotripal.com.br/videos.php Confira todas as fotos em www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal

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Semana Dez é sucesso em Santa Bárbara do Sul Uma semana cheia de ofertas, degustações, demonstração de produtos e palestras marcaram os 10 anos de atuação da Cotripal no município de Santa Bárbara do Sul. De 16 a 23 de agosto, aconteceu a Semana Dez em Santa Bárbara do Sul com o objetivo de festejar os dez anos de atuação da Cotripal no município. A programação incluiu preços baixos, excelentes condições de pagamento, demonstração e degustação de produtos e distribuição de brindes. Além disso, quem fez aniversário nos dias da promoção foi presenteado com um almoço no restaurante do Supermercado Santa Bárbara do Sul. Ainda durante a semana foram ministradas palestras com o tema “A internet e os jovens – perigos e benefícios”, para os alunos de 4º ano da Escola Estadual 19 de Novembro, das EMEFs Clemente Corvalão, Egídio Vescia e Bom Pastor e do Colégio Estadual Blau Nunes. A responsável por passar os ensinamentos aos pequenos foi a jornalista da Cotripal Gislaine Windmöller Buzzatti, que alertou para os perigos existentes quando a tecnologia é mal usada, mas também exaltou as vantagens de se estar conectado com o mundo. “A internet é ferramenta fundamental na vida moderna e, se usada com cuidado e responsabilidade, pode abrir muitas portas para o conhecimento”. O encarregado das Lojas Cotripal Santa Bárbara do Sul Eder These diz que a data é muito importante para todos os colaboradores situados no município. “Por isso, pensamos em presentear os nossos clientes com uma semana cheia de atrações, afinal é por causa dessa parceria que a Cotripal chegou a essa data tão significativa”.

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Mais saúde pra todos Farmácia Cotripal realiza ação especial para comemorar o Dia Nacional da Saúde.

No dia 5 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Saúde. Para festejar a data, a Cotripal Farmácia e Manipulação organizou uma programação especial. O evento, realizado no Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi, teve a palestra “Plantas Medicinais: sua importância na prevenção e tratamento de doenças”, ministrada por Gilvani Alves Martins, farmacologista e proprietário da loja Nat Vida Produtos Naturais de Panambi e de uma distribuidora de produtos naturais, e Alex Sandro, que atuou na área de alimentação saudável pelo Serviço Educacional Lar e Saúde e atualmente é gerente comercial da Nat Vida. De acordo com Bianca Azevedo, encarregada da Farmácia Cotripal, o objetivo do evento é promover a saúde e o bem-estar da comunidade. “É gratificante levar conhecimento às pessoas, para que, assim, possam se cuidar, prevenir doenças e ter uma vida mais saudável”, diz Bianca. A comemoração ainda teve sorteio de brindes e um coffee break para os participantes, que também puderam esclarecer dúvidas com o palestrante e com a farmacêutica da Cotripal Carine Dill Martins Wink.

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Mamãe e bebê Farmácia Cotripal, lojas de confecções e Supermercado Panambi Centro realiza programação de dois dias para as mamães, em comemoração ao Dia da Gestante. Nem sempre a gravidez é confirmada rapidamente, algumas mulheres esperam alguns ciclos até que ela finalmente ocorra. Contudo, quando surge o positivo, as dúvidas aparecem, principalmente sobre como proceder nesta fase. Pensando nisso, nos dias 14 e 15 de agosto, a Cotripal programou eventos voltados às mamães, em comemoração ao Dia da Gestante, que é festejado no dia 15 de agosto. O Auditório do Centro Administrativo da Cotripal, em Panambi, foi palco de quatro palestras ministradas por Janice Morini da Silva, enfermeira, Ruth Débora Müller Estula, psicóloga, Estela Kesting Tussi, dentista, e Cátia Seering, técnica em enfermagem, que falaram sobre o tema “Saúde materna: da gravidez ao pós-parto”. Nos dois dias, para finalizar os eventos, houve sorteio de brindes e coffee break, momento aproveitado pelas mamães para trocar experiências e falar de suas emoções e preocupações.

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Bom saber

Suco, néctar ou refresco? A maioria das pessoas não sabe diferenciar os tipos de bebidas encontradas nas prateleiras dos supermercados. As opções são cada vez maiores, e essa variedade pode confundir os consumidores. Afinal, suco, néctar e refresco não são iguais. Uma pesquisa realizada pela Consumoteca para a marca Greenday entrevistou 800 pessoas, das quais 67% não sabiam a diferença correta entre os tipos de sucos. “O problema é que muita gente acha que está ingerindo um suco, quando na verdade pode ser um néctar ou um refresco”, diz Sonja Salles, nutricionista da Greenday. Para ser considerado suco, a bebida precisa ter 100% de sumo da fruta, não ter adição de aromas ou corantes artificiais. O néctar contém menor quantidade

A crescente preocupação das pessoas em ter uma vida mais saudável aumentou a procura por sucos. E, para manter uma alimentação balanceada, é preciso conhecer o que se está levando para casa. Mas você sabe qual a diferença entre os tipos de “sucos”? Se eles são feitos 100% de frutas? Se há adição de açúcar, água ou corantes?

de polpa, bem como maior quantidade de água, açúcar e outros aditivos. “As diferenças entre esses produtos estão relacionados à forma de processamento e aos ingredientes contidos em cada produto”, explica Sonja. O refresco, por sua vez, tem um teor ainda menor de polpa de fruta. No caso do refresco de limão, esse percentual é de, no mínimo, 5%. No de maracujá, 6% e na maçã, 20%. “Do ponto de vista nutricional, o suco é a bebida mais rica dos três, pois contém maiores quantidades de vitaminas e sais minerais”, explica a nutricionista. Para auxiliar o consumidor a escolher, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) obriga os fabricantes a estampar em seus rótulos se o produto é suco, néctar ou refresco. Então, na hora de comprar é bom avaliar a bebida que se está levando para casa.

Suco É 100% fruta, não fermentada e não diluída. Ele não pode conter substâncias estranhas à fruta, como adição de aromas e corantes artificiais. Aos sucos pode ser adicionado açúcar, mas a quantidade máxima é fixada de acordo com o tipo de fruta. Além disso, a indicação “adoçado” deve estar em local visível no rótulo da embalagem. Em alguns casos, como no suco de manga, pode haver um pouco de água. Isso ocorre porque a fruta tem alta viscosidade e a água facilita a ingestão.

Néctar O néctar precisa conter de 20 a 50% de polpa. Já vem adoçado, diluído em água potável e pronto para o consumo. Normalmente é vendido em caixas ou latas. Além disso, o néctar pode conter aditivos, conservantes e corantes.

Refresco O refresco é o que tem menos percentual de polpa da fruta, variação de 5 a 20%. Juntamente com a baixa quantidade de polpa e, consequentemente menor disponibilidade de nutrientes, há também adição de açúcar, corante e aromatizante artificial. O refresco, quando adicionado de açúcares, precisa apresentar a denominação “adoçado” em sua embalagem.

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Foto: Deivis Bueno


Vida saudável

Deixa o sonho voar, vem dançar! Entre as conhecidas tradições gaúchas, talvez a que tenha mais adeptos seja o chimarrão e o churrasco. Porém, a dança tradicional conquistou o coração e o corpo de muitas pessoas país afora. Os movimentos físicos transmitem emoção, cultura e bemestar, cultivam uma tradição que faz bem para a história, para o corpo e para a mente. O Enart (Encontro de Arte e Tradição Gaúcha) existe há 28 anos e mobiliza centenas de milhares de pessoas, participantes ou não do evento. Reconhecido pela Unesco como o maior festival de arte amadora da América Latina, ele reúne Centros de Tradição Gaúcha de todo o Rio Grande do Sul para cultivar a cultura do estado através de diversas modalidades. Entre elas, a que tem mais integrantes é a dança tradicional. Grupos com pelo menos seis pares podem participar desta festa e competir de maneira saudável para alcançar o maior objetivo: difundir a tradição gaúcha. Mas, além disso, quem dança também traz benefícios terapêuticos ao próprio corpo. Essa atividade física estimula o cérebro a liberar serotonina, substância responsável pelas sensações de alívio e bom humor, e endorfina, hormônio que causa prazer e felicidade. Com isso, o corpo relaxa melhor nas horas de descanso, favorecendo o sono e diminuindo a fadiga. Involuntariamente, quem pratica a dança melhora seu foco nos movimentos ordenados, percepção do corpo, ritmo, reflexo e desempenho físico, influenciando diretamente na autoestima. Por ser uma atividade dinâmica, tem o mesmo valor que atividades de musculação e caminhadas. Porém, a dança permite uma série de movimentos que em outros exercícios ficam bastante limitados. A dança tradicional gaúcha compreende uma série de manifestações culturais que proporcionam um saber riquíssimo e cria ligações com a história e a arte e com as relações humanas. Socialmente, a atividade aproxima as pessoas por preferências em comum e melhora o relacionamento entre um grupo, pois trabalha em cooperação. Ao observar mais atentamente um grupo de danças, é possível ver resultados que vão muito além de bem-estar físico. A dança socializa, combate a timidez e a depressão, eleva a autoestima e disposição para o trabalho, bem como melhora o aspecto da pele. Mais do que utilizar técnica, sentimentos transparecem ao dançar. Ao aprender os primeiros passos, as pessoas se desprendem dos seus medos e preconceitos, transformando o seu estilo de vida. A dança, hoje, é vista como uma terapia por muitos especialistas. Não há restrição de idade para essa prática. Logo que os pequenos aprendem a caminhar é possível ensiná-los a dançar. O CTG Tropeiro Velho, de Panambi, por exemplo, tem seis categorias de dança: Dente de leite – abrange pequeninos de 3 a 6 anos, Pré-mirim – trabalha com crianças de 6 a 9 anos, Mirim – grupo com idade entre 9 e 13 anos, Juvenil – jovens entre 13 a 17 anos, Adulto – a partir de 17 anos, sem limite de idade, e Xirú – a partir de 35 e sem limite de idade. Nos grupos, os participantes aprendem a dançar músicas tradicionais e danças de salão, desenvolvendo ainda interesse por outras atividades, como música e declamação. Além disso, a sensação de liberdade proporcionada pela música, aliada aos movimentos físicos, é inigualável. Já dizia o grande pensador Friedrich Nietzsche: “Aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”. Se quem canta os males espanta, quem dança só atrai o bem e a alegria.

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Notícia

Programa Via Shell Rimula visita a Cotripal As Lojas Cotripal de Pejuçara, Panambi, Condor e Santa Bárbara do Sul receberam a visita do caminhão Via Shell Rimula, nos dias 12, 13, 14 e 15 de agosto, respectivamente. O objetivo do projeto é difundir conhecimentos. Para isso, foram exibidas palestras-vídeo sobre gerenciamento de custos, benefícios a partir da escolha certa de óleos lubrificantes, além de apresentação dos produtos da linha Rimula Shell aos produtores associados e clientes da Cooperativa. Na ocasião, houve promoção especial de óleos da marca parceira, válida apenas para os dias da visita.

Notícia

Lojas Cotripal é campeã na Copa Bosch de futebol society No dia 16 de agosto, as Lojas Cotripal participaram da última etapa da 2ª Copa de Especialistas Bosch de futebol society na cidade de Florianópolis – SC. Apenas mais três empresas passaram para esta etapa: uma de Santa Catarina, outra do Paraná e ainda um time de Porto Alegre. A primeira etapa do torneiro foi realizada no dia 17 de maio em Ijuí, com os times da região de Ijuí, Panambi e Santa Rosa. Lá, a equipe da Cotripal se classificou para a etapa seguinte, com jogos entre os times vencedores de cada região, que aconteceu dia 31 de maio em Passo Fundo. Já em Florianópolis, o time representado por colaboradores da Cotripal goleou a equipe paranaense na final por 8x1 e trouxe para casa o título de campeão da Copa Bosch.

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Participantes da Copa de Especialistas Bosch: - Tiago da Rocha Kuntz - Tiago Hentges - Leandro Rogério de Oliveira - Heber Rocha de Lima - Cristian Martins da Silva - Márcio Moura - Cleverson Hilgert - Wilian Tassotti - Mauricio de Oliveira

- Alessandro Soares - José Henrique Ramos Barbosa - Claudio Martins - Carlos Rodrigues de Oliveira - Robson Matoso - Rodrigo Azevedo - Dilomar de Freitas Barcellos - Jonatan Fleck - João Luiz da Rosa Lima



Cursos e treinamentos

Manejo da terneira e novilha leiteira

Operação e manutenção de semeadoras – taxa variável

Data: 4 a 6 de agosto Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi

Data: 13 e 14 de agosto Local: Sindicato Rural de Panambi

Capacitação básica de língua brasileira de sinais

Operação e manutenção de semeadoras – taxa variável

Data: 12 a 22 de agosto Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi

Data: 20 e 21 de agosto Local: Sindicato Rural de Condor

Reciclagem de supervisores de espaço confinado – NR 33

Formação de fiscais de caixa

Data: 22 de agosto Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi

Data: 25 de agosto Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi

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Culinária Unilever foods soluctions

Treinamento Karsten

Data: 25 de agosto Local: Auditório do Supermercado Cotripal Panambi Centro

Data: 29 de agosto Local: Auditório do Supermercado Cotripal Panambi Centro

Agenda Pintura e tingimento de tecido

Panificação caseira

Data: 1º a 5 de setembro Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi

Data: 22 a 24 de setembro Local: Núcleo Integração – linha Jacicema, Pejuçara

Operação e manutenção de distribuidores – taxa variável

Artesanato – confecção básica de vestuário feminino

Data: 8 e 9 de setembro Local: Sindicato Rural de Panambi

Data: 22 a 25 de setembro Local: Núcleo Unidos Venceremos – linha Mambuca, Condor

Pulverizador motorizado com GPS Data: 10 e 11 de setembro Local: Núcleo Nova Geração – linha Santa Apolônia, Pejuçara


Notícia

Inclusão no mercado de trabalho:

Dignidade para todos Empresas e entidades panambienses organizam 1º Seminário de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. Ações sustentáveis para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho são fundamentais para obtenção de resultados positivos. Pensando nisso, em agosto de 2013, algumas empresas de Panambi – Cotripal, Bruning, Fockink, Kepler Weber, Saur e Tromink, apoiadas pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Panambi, COMDEF (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência) e SMEC (Secretaria Municipal de Educação e Cultura) de Panambi, criaram o Grupo de Articulação para Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. O grupo de trabalho, que se reúne mensalmente, tem como missão “Promover, sensibilizar e incentivar ações de inclusão no mercado de trabalho, compartilhando experiências e alinhando ações conjuntas de forma centralizada e descentralizada”. Diversos projetos já estão sendo realizados nos ambientes corporativos. Porém, há necessidade de disseminar a cultura da inclusão para toda a comunidade. Com este propósito, no dia 28 de agosto, foi realizado em Panambi, com o apoio do SENAI e SESI, o 1º Seminário de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. No evento, que contou com a participação de mais de 300 pessoas, foram apresentadas três palestras, com os temas “Desafios e possibilidades na inclusão de pessoas com deficiência”, “Avanços na legislação para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho” e “A aprendizagem como possibilidade para a inclusão”. Além disso, a abertura das atividades foi um momento marcante, pois o grupo de alunos da APAE fez apresentação de teatro e dança, orientados pelo professor André Jacques. “É gratificante ver o sucesso do evento, visto que temos nos mobilizado para promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, abrindo um caminho de oportunidade para todos que podem melhorar a sua qualidade de vida pelo trabalho”, finaliza Cristina Lash dos Santos, supervisora do RH da Cotripal.

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Confira todas as fotos em www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal setembro 2014


Curiosidade

Batata-doce de 3,5 quilos No fundo da casa, localizada em Panambi, do produtor associado Darci Markus, tem uma horta com produtos para consumo da família. A responsabilidade por cultivar e cuidar dos hortifrutis é da esposa do agricultor, Eli Markus. Na hora de colher algumas batatas-doces para assar foi uma surpresa. Uma delas pesou 3,5 quilos. Agora, a família vai dividir com os vizinhos os frutos da colheita, pois mesmo incrementando os preparados com a raiz, vai sobrar para compartilhar com outros.

Laranja de umbigo com quase um quilo Nada pode ser melhor que descascar e se deliciar com uma laranja de umbigo, principalmente ao sol em um dia frio. Mas, na cidade de Dois Irmãos/RS, foi colhido um exemplar de 885 gramas. O fato ocorreu na propriedade da namorada do associado da Cotripal Toniel Ohlweiler, de linha Rincão Frente. A curiosidade veio parar em Panambi e na revista Atualidades Cotripal porque a surpresa foi tanta que a laranja circulou na casa dos familiares. Vale lembrar que ela só continuou presa à árvore até amadurecer porque estava apoiada em um galho.

Uma garra na horta O produtor associado da Cotripal Bruno Schmidt e sua esposa Relanda ficaram surpresos com o que surgiu em sua horta. Uma das raízes de nabo cresceu em formato de uma garra e atingiu dois quilos. “Acho que nunca mais vamos colher algo parecido com isso. Foi uma surpresa divertida”, diz Bruno. O casal mora Panambi e, no fundo do terreno, tem um espaço dedicado às verduras, temperos, legumes e frutas. “As sementes de nabo adquiridas na Cotripal cresceram e agora vão virar uma deliciosa salada”, conta o produtor associado. Quem cuida da horta é Relanda, enquanto Bruno cuida da lavoura da família.

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Prata da casa

Coragem para fazer diferença Edson trabalha há 34 anos na Cotripal. Neste tempo, encarou muitos desafios e diferentes ambientes de trabalho. Com muita força de vontade e coragem, foi responsável pela Unidade da Cotripal no estado da Bahia por cinco anos. Viu a Cotripal crescer e se desenvolver e hoje relembra com carinho todas as alegrias e dificuldades vividas durante esses anos.

Nome: Edson Kuhn Idade: 50 anos Função: Supervisor da Unidade de Grãos da linha Esquina Beck Colaborador da Cotripal desde: 21/01/1980 Esposa: Solange Tolentino Filhos: Elisângela, Anderson, Thiesiry e Thierison Neta: Yasmim Como o senhor se define? Sou muito calmo e comprometido. Sempre que prometo alguma coisa eu cumpro, e gosto que as pessoas façam o mesmo comigo. O que a família representa para o senhor? É um porto seguro. Alguém que, quando eu saio na segunda pra trabalhar, torce por mim, quer que as coisas deem certo. É um chão firme nos momentos de dificuldade e com quem gosto de comemorar as conquistas e alegrias da vida. Qual é o papel da fé no seu dia a dia? Ela é muito importante. Eu acredito em um Deus que escreve nosso destino, que nos guia para um caminho certo, um caminho bom. Que valores considera importantes para a vida? E para o trabalho? Em primeiro lugar honestidade, pra tudo. Ter um bom caráter, responsabilidade e dignidade. Como foi seu início na Cotripal? Minha família não era muito grande, mas a área de terra que tinha era pouca pra todo mundo. Minha mãe tinha outra visão do futuro, então, como eu era o mais velho, ela pediu se eu gostaria de trabalhar na cidade. E foi assim que, com 16 anos, comecei a trabalhar na Unidade de Grãos Condor, carimbando a sacaria. Como foi sua trajetória dentro da empresa? Passei por muitas atividades neste tempo. Primeiro carimbei sacaria, depois fui

para a guarita da Unidade, repositor no Supermercado Cotripal de Condor e conta movimento. Em 1994, a Cotripal construiu uma Unidade na Bahia, então fui pra lá e voltei cinco anos depois. Posteriormente, vim pra Unidade da Esquina Beck, onde estou até hoje. Que lições o senhor tira de todos esses anos de Cooperativa? Foi uma faculdade que eu não tive oportunidade de fazer. É uma vida, uma experiência inigualável. Como se sente ao olhar pra trás e ver sua história? Sou muito feliz e realizado com minha vida. Qual é o sentimento de ter acompanhado o crescimento da Cotripal? É uma construção mútua. A Cotripal ajudou a mim e a minha família, e tenho certeza que meu trabalho foi muito importante ao crescimento da Cooperativa. Qual foi sua maior conquista? Construir minha família e minha casa, me dar bem com todas as pessoas. O que mais gosta de fazer em sua função? O atendimento ao associado. Conversar com eles pra achar o melhor meio, para a Cooperativa, e pra ele também. O que costuma fazer nas horas vagas? Eu gosto de olhar filmes, noticiários… Nos finais de semana, gosto de fazer um churrasco, reunir a família e os amigos. E quais são os sonhos para o futuro? Que meus filhos sejam felizes, que consigam realizar seus sonhos, esse é meu desejo pro futuro. Deixe uma mensagem para o leitor. Lute sempre pra alcançar seus sonhos. Quem tem vontade e corre atrás do que quer, um dia alcança. Tudo vale a pena.

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Notícia

Cotripal se engaja no cuidado com a qualidade de água Nos tempos atuais, nos quais a logística reversa se insere como fator cada vez mais determinante para o bem-estar da sociedade e do meio ambiente, a Cotripal é uma empresa comprometida com a sustentabilidade. Por isso, investe em tecnologias responsáveis que auxiliam na preservação da natureza.

Promover a destinação correta de resíduos gerados tem sido uma preocupação frequente de organizações de todos os setores. Inclusive, trata-se de exigência legal em países onde a consciência de preservação está desenvolvida, como é o caso do Brasil. A Cotripal Agropecuária Cooperativa se inclui nesse cenário e compreende seu compromisso de investir no cuidado ambiental, o que vem fazendo ao longo dos anos em diversas ações. Por isso, a Cotripal já instalou em três de seus supermercados estações compactas de tratamento de efluentes (ETE). Os equipamentos servem para tratar os esgotos sanitários produzidos na padaria, confeitaria, cozinha, açougue e sanitários. Assim, os recursos hídricos são devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana. As estações executam automaticamente os processos de oxidação química, aeração, coagulação, floculação, decantação e filtração – que eliminam as impurezas, garantindo os padrões de potabilidade ou de emissão de efluentes. Segundo o gerente de Manutenção da Cotripal, Auri Wahlbrink, a água tratada é utilizada na limpeza e outras necessidades, sendo imprópria apenas ao consumo humano. “Reutilizando o recurso, queremos colaborar com a economia de água potável e preservação da natureza”, comenta. Além disso, o Frigorifico Cotripal também tem uma moderna estação de tratamento de efluentes, instalada com rigor de acordo com as normas e exigências da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), onde são separadas do líquido as partículas sólidas provenientes da atividade industrial. O líquido, após passar pelo tratamento primário, é destinado a açudes onde bactérias do ecossistema realizam o trabalho de diminuição da carga orgânica. Os sólidos são remetidos para compostagem no Campo Experimental da Cotripal e utilização como adubo agrícola. Nos supermercados de Santa Bárbara do Sul e Arco-íris, as ETEs têm capacidade para tratar 5m³/h. No Supermercado Panambi Centro são 10 m³/h. E a capacidade da ETE do Frigorifico é de 12,5m³/h. “Hoje, o volume utilizado na ETE de Santa Bárbara do Sul, por exemplo, é de três m³/h. Porém, em todos os casos, os equipamentos são maiores, em virtude de um possível aumento da demanda futura”, explica Auri.

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Classificados VENDE-SE Escort – ano 2000 4 portas, completo, aceita material de construção no negócio Contato: (55) 9689-5897 ou 9195-7531 Montana – ano 2010 1.4, completa Contato: (55) 9640-4961 Celta Spirit – ano 2004 4 portas, modelo 2005 em ótimo estado Contato: (55) 9162-1177 Vectra GL 2.0 – ano 1997 8 válvulas, cor azul, banco de couro, airbag, completo, em bom estado e com o IPVA pago Contato: (55) 9145-1721 Hilux CD 4x4 – ano 2006 SRV, cor prata, 3.0 Contato: (55) 9953-7646 Caminhão F-4000 – ano 1978 Bom estado, diesel Semeadeira PS8 8 linhas, para soja Contato: (55) 9909-0234 ou (55) 96089538 Moto Bross NXP 150 ESD – ano 2008 Carreta para cavalos Trucada e documentos em dia Contato: (55) 9136-1143 Caminhão Mercedes-Benz caçamba – ano 2003 Agrícola, modelo 1620 Caminhão Truck Mercedes-Benz Modelo 1621, reduzido, 6 marchas e intercooler Pulverizador Montana 8008 hidráulico Contato: (55) 9963-3173 ou (55) 33756051 Caminhão F-4000 – ano 1977 Contato: (55) 9157-0614 Caminhão Truck Mercedes-Benz Modelo 1113 Direção hidráulica e freio a ar Contenção para sala de ordenha Vacas Holandesas e Jersey Novilhas Contato: (55) 9174-8254 Colheitadeira SLC 6200 – ano 1984 Com cabine, em bom estado, aceita

carro no negócio Contato: (55) 9622-0882 Plantadeira Imasa – ano 2011 9 linhas, para soja e milho, pantográfica, sistema de adubação Fast System Contato: (55) 9963-3560 Plantadeira Stihl – ano 2000 12 linhas, escapamento de 45 centímetros, revisada Contato: (55) 9926-9424 ou (55) 91181582 Plantadeira Frontal – ano 2012 9 linhas Contato: (55) 9933-0580 ou (55) 99464983

Engenho Cardan Contato: (55) 9110-0399 Resfriador 500 litros Sulinox a granel Contato: (55) 9127-6332 ou (55) 99568530 Resfriador Delaval – ano 2014 Capacidade de 1600 litros, com kit de lavagem automático Silo Granel Para ração, capacidade de 5 toneladas Contato: (55) 9134-9723 Resfriador Westfalia Trifásico, 2.050 litros, 2 ordenhas Contato: (55) 3375-1876 ou 9122-6673

Plantadeira hidráulica Frontal – ano 2001 Sistema pula pedra, caixa inox 4 novilhos 4 novilhas Contato: (55) 9956-4040

Área com 4,2 hectares de terra Localizados na linha Rincão Frente, a 7km da cidade, com água de poço artesiano e luz Contato: (55) 9153-5608 ou 9137-2466

Pulverizador Montana 14 metros de barra, mais kit para 18 metros Contato: (55) 9122-6655

2 casas de alvenaria Uma com 70m² em Condor e outra de 90m² Contato: (55) 9126-4831 ou 3379-1458

Pulverizador Jacto 600 litros Contato: (55) 9962-1489

Terreno 2.500m² Com casa Contato: (55) 9114-9747

Pulverizador Stara – ano 2009 Capacidade de 2000 litros, com controle de vazão e barra elétrica Contato: (55) 9994-8855 ou (55) 91525359 Pulverizador Condor 600 litros, hidráulico com 14 metros de barra e marcador de linha, bom estado Contato: (55) 9632-8920 Pulverizador Jacto AM 14 Capacidade de 600 litros, 14 metros de barra com marcador de linha, em ótimo estado Contato: (55) 9962-1489 Notebook Acer 14'' Contato: (55) 9603-0692 4 rodas de ferro Pretas, com 4 pneus seminovos da nova saveiro 175/70 GT 2 Goodyear Contato: (55) 9176-8917

Casa com 327m² Em Panambi, bairro Italiana, rua Hermann Molz, 4 quartos e terreno de 661m² Contato (55) 9116-6715 ou (55) 99639927 14,5 hectares de terra Linha Maraney, em Panambi, a 2km do asfalto, com água de poço artesiano e vertente, luz e benfeitorias Contato: (55) 3375-4806, 3375-2241, 9117-9023, 9141-8962 e 9158-2578 7 hectares de terra Contato: (55) 9171-4211 Casa de alvenaria Bairro Bom Jesus Máquina de fabricar bloco de concreto Completa e seminova Contato: (55) 9164-1918 ou (55) 92135913

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Classificados Terreno de 480m² Rua La Paz, bairro Wolgien, em Panambi Contato: (55) 9957-2016 Terreno de 386,3m² com casa mista Localizado em Panambi, rua Lisboa, bairro Italiana Contato: (55) 3375-7700 ou (55) 96376662 Área de terras com 12,5 hectares Com luz e poço artesiano Contato: (55) 9148-8257 ou 9128-1892 30 ovelhas Santa Inês 8 mini-vacas Contato: (55) 9963-1240 Touro Gir 8 meses 5 terneiros mestiços Contato: (55) 9907-4490 Terneiros Angus para engordar Contato: (55) 9134-9609

12 vacas Holandesas Contato: (55) 9152-2764

COMPRA-SE Vaca descarte Contato: (55) 9166-1691 ou (55) 99465271

3 terneiras Gir Entre 6 e 10 meses Contato: (55) 9117-8467

Trator Valmet modelo 68 ou 85, de preferência com direção hidráulica Contato: (55) 9177-6814

2 novilhas Jersey 5 bois Jersey Contato: (55) 9161-2000

Panelão de ferro tripé Contato: (55) 9114-6492

Cavalinho para montaria Pequeno e manso Contato: (55) 9125-7509

Duas rodas com pneus para trator Ford Contato: (55) 9165-0205

10 novilhas prenhas Contato: (55) 9118-3248

Contrapeso traseiro para trator Valmet 85 ou 88 Contato: (55) 9124-0704 ou (55) 91796466

PROCURA-SE Casal para trabalhar em tambo de leite Contato: (55) 9926-9264

Peso traseiro Valmet 88 Contato: (55) 9124-0704

Além da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados, que vai ao ar todas as sextas-feiras nas emissoras Sorriso FM, 103.5MHz, e Sulbrasileira AM, 1320MHz. O anúncio fica ativo durante 30 dias. Casos de cancelamento ou de prorrogação, podem ser feitos até o último dia útil do mês. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.

ATENÇÃO Calendário de recebimento das embalagens vazias de agrotóxicos/2014 Local

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Abril

Junho

Agosto

Outubro

Dezembro

Grãos e Insumos Santa Bárbara do Sul

22

16

18

13

10

Grãos e Insumos Pejuçara

23

17

19

14

11

Grãos e Insumos Panambi

24

18

20

15

15

Grãos e Insumos Ajuricaba

30

26

21

16

16


Alimentação saudável

Ter uma alimentação saudável é essencial para alcançar a qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares pode desencadear doenças como diabetes, câncer, infarto, derrames, hipertensão, obesidade, entre outras. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos que aumentam a resistência do organismo e a longevidade. Aqui, há sugestão de dois pratos que são fontes de fibras e ricos em antioxidantes. Bom apetite e uma vida saudável já.

Fricassê de frango light Ingredientes 1 peito de frango desfiado 1 cebola pequena ralada 1 colher de sopa de azeite de oliva extravirgem 1 colher de sopa de tempero feito com alho, ervas aromáticas e uma pitada de sal 2 colheres de sopa de cebolinha picada 1 lata de milho 1 pote de iogurte natural desnatado ½ copo de requeijão cremoso light 1 xicara de chá de quinoa cozida

Modo de preparo Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.

Primeiro desfie o frango. Logo, em uma panela, aqueça o azeite e doure a cebola, junte o frango desfiado, o tempero caseiro e a cebolinha. Refogue tudo. Acrescente o milho e quando levantar fervura desligue o fogo e misture o iogurte e a quinoa cozida. Para montar o fricassê, pegue um refratário, coloque uma camada do preparado, depois distribua o requeijão por cima. Leve ao forno preaquecido a 180° C, por 15 minutos, para gratinar. Retire do forno e sirva logo em seguida.

Bolo integral com frutas vermelhas Modo de preparo

Ingredientes Para a massa 1 copo de iogurte natural 2 xícaras de chá de açúcar mascavo 2 xícaras de chá de farinha de trigo integral 3 claras em neve 2 colheres de café de fermento ½ xícara de café de óleo de canola

Para a calda 1 xícara de chá de morangos limpos e cortados 1 xícara de chá de mirtilos 1 copo de iogurte natural 1 xícara de chá de açúcar mascavo

Em uma vasilha grande, misture a farinha, o açúcar e o fermento desfazendo todas as bolinhas de açúcar mascavo. Depois, coloque o iogurte e o óleo. Misture bem até a massa ficar homogênea. Aos poucos vá acrescentando as claras em neve, e integrando à massa, mexendo de leve, para o bolo ficar fofinho. Forre uma forma pequena com papel alumínio e despeje a massa toda. Leve ao forno pré-aquecido, em temperatura média de 200ºC, por 25 minutos. Faça o teste do palito pra ver se está pronto. Enquanto o bolo estiver no forno, faça a calda. Para isso, em uma frigideira alta, coloque as frutas e o açúcar mascavo. Mexa até a calda cozinhar em fogo baixo. Com a própria colher, amasse grosseiramente um pouco das frutas, para engrossar e cozinhe esse molho por mais 10 minutos. Desligue o fogo e acrescente o iogurte. Mexa cuidadosamente para integrar o iogurte sem estragar as frutas que estão inteiras. Para servir, monte no prato uma fatia do bolo com uma concha generosa da calda por cima. setembro 2014

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