Distribuição gratuita
Ano XII - n° 136 - Fevereiro 2015 - www.cotripal.com.br instagram.com/cotripal
A VIDA
DEPENDE DO CLIMA
Dia de Campo Cotripal Culturas de Verão 2015
Nadine Schüler é a Garota Rural 2015
Abobrinha verde recheada
Pensamento do mês Eu te desejo boas novas Que você consiga uma casa maior, mas que quase todos os cômodos fiquem vazios por sua família estar unida ao redor de uma única mesa. .
Que você compre o carro dos seus sonhos, e descubra que ele pode ficar parado na garagem enquanto você caminha de mãos dadas por um parque. .
Que você realize o desejo de comprar uma TV enorme, 3D, com home theater, mas que ela permaneça desligada durante o jantar, para que você possa ouvir como foi maravilhoso o dia da sua família. .
Que sua conta bancária esteja satisfatoriamente recheada, mas sobretudo, que você tenha em seu bolso um ou dois reais para comprar algodão doce e saboreá-lo sujando os dedos. . .
Que você tenha um excelente plano de saúde, mas que se esqueça que ele existe por não precisar usá-lo. .
Que você jante em badalados restaurantes para descobrir que a maior chef que existe cozinha todos os dias dentro da sua casa. .
Que sua internet trafegue em altíssima velocidade, mas que sua melhor rede seja aquela pendurada entre duas árvores, onde você possa ouvir os pássaros cantarem. .
Que você tenha um smartphone de última geração, mas que não precise usá-lo para dizer às pessoas mais importantes da sua vida o quanto elas são especiais. .
Que você tenha um tablet, mas que use mais as pontas dos seus dedos para fazer cafunés do que para mandar e-mails.
No mês de outubro de 2014, dedicado às crianças, a Emei Pequeno Lar de Panambi desenvolveu um “Caderno da Leitura” com o objetivo de levar conhecimento através deste meio, compartilhando assuntos que beneficiem os pais e os auxiliem na tarefa de educar os filhos. Este livro rodou pelos lares das famílias que liam e devolviam com algum comentário a respeito da leitura, compartilhando sua opinião sobre o assunto. A primeira matéria proposta foi retirada da Revista Atualidades Cotripal – Educar: Difícil, mas recompensador – que apresentou um posicionamento muito interessante da Juíza de Direito de Panambi, Kátia Kuntz Brust. Também acreditamos que o bem-estar da criança está intimamente ligado com a habilidade de seus pais para orientá-la. Para toda a equipe da revista, parabéns pela iniciativa de se propor a abordar um assunto tão abrangente e de interesse de todos! Equipe diretiva Emei Pequeno Lar
.
Que você possa comprar boas roupas, bolsas e relógios, mas que sua verdadeira marca seja a “inspiração” deixada pelos lugares por onde passará.
Adorei a campanha feita no Facebook da Cotripal em comemoração ao Dia do Livro! Ótima iniciativa! Linéia Silva Espindula, Caxias do Sul/RS
.
E que assim, conquistando tudo o que você sempre quis, você descubra que mais importante do que aquilo que você tem, é o que você faz com tudo o que conquistou. Autor desconhecido
REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br .
Sintonize! Programa Atualidades Cotripal
Rádio Sorriso De segunda a sexta 6h10 e 11h45 – Sábado 6h10 FM 103.5 Cotações e preços de segunda a sexta 8h20
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Adelmo Breunig, Davi Keller, Eliseu Dessbesell, Ernani Neumann, Gerhardo Strobel, Ilário Bruno Ohlweiler, Lirio Franken, Roland Janke e Tiago Sartori. .
CONSELHO FISCAL Efetivos: Anael Teixeira, Paulo Jorge Kettermann e Vilmar Francisco de Freitas. Suplentes: Evandro Vincensi, Harri Egon Guse e Marcos Wentz. .
EDITOR RESPONSÁVEL Marco André Regis .
Rede Colinas Cotações e preços de segunda a sexta 8h20 FM 88.7 Atualidades Cotripal: sábado 7h40
EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal .
DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral .
Rádio Sulbrasileira Atualidades Cotripal de segunda a sexta 7h02 AM 1320 Sábado: 7h02 e 11h – Domingo: 11h Cotações e preços de segunda a sexta 8h20 .
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02
fevereiro 2015
EQUIPE DE REDAÇÃO Gislaine Windmöller Buzzatti - Mtb/RS 17167 Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916 . .
CONTATO Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061 Email: maiglon@cotripal.com.br Email: mileni@cotripal.com.br .
IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares
Mercado agrícola
João Carlos Pires Gerente comercial joaoc@cotripal.com.br
Referente a janeiro de 2015
GRÃOS - preço pago ao produtor
R$/saca
72,0 68,0 64,0 60,54 60,54 61,50 61,50 61,50 60,54 59,52 58,50 57,54 60,0 56,52 55,50 55,02 55,02 54,00 54,00 53,52 53,52 53,52 53,52 53,52 56,0 52,0 48,0 44,0 40,0 36,0 32,0 28,0 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 26,04 24,0 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 23,04 22,50 22,50 22,50 22,50 22,50 22,50 22,50 22,50 22,50 20,0 16,0 12,0 8 16 20 5 6 7 9 12 13 14 15 19 21 22 23 26 27 28 29 Dias 2
SOJA
TRIGO
54,00
26,04 22,50
30
MILHO
DÓLAR
R$
2,800 2,700
2,692
2,716
2,698 2,707
2,668
2,639
2,668
2,633 2,620 2,634 2,621 2,650 2,616 2,606
2,600
2,685 2,576 2,582 2,587 2,571 2,575
2,608
2,500 2,400 2,300 2,200 Dias
2
5
6
8
7
9
12
14
13
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19
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21
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28
29
30
COTAÇÃO BOLSA DE CHICAGO
US$/Bushel
15,0 14,0 13,0 12,0 11,0
10,07
10,45 10,55 10,56 10,48 10,52 10,16 10,04 10,09 9,91
5,81
5,89
3,95
4,06
2
5
10,0
9,91
9,82
9,83
9,76
9,72
9,83
9,73
9,70 9,68 9,61
9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0
5,91
5,79
5,67
5,63
5,55
5,48
5,37
5,32
5,32
5,37
5,36
5,33
5,30
5,20
5,19
5,05
5,07 5,02
4,05
3,96
3,94
4,00
4,02
3,85
3,81
3,80
3,87
3,90
3,88
3,83
3,86
3,84
3,81
3,73
3,71
3,70
6
7
8
9
12
13
14
15
16
20
21
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23
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29
30
3,0 Dias
SOJA
TRIGO
MILHO
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Pecuária
Atenção para a saúde do úbere
Cerca de 20% do rebanho regional apresenta mastite. A doença é uma infecção que causa redução na produção de leite, levando a grandes perdas econômicas na propriedade. 04
fevereiro 2015
A qualidade do leite e a busca constante por melhores produtos para o consumidor é lei e beneficia os consumidores. Os produtores que conseguem se adequar às normas também saem ganhando. Quanto melhor for o leite entregue para a indústria, mais valorizado será o seu produto. Por isso, o controle de doenças precisa ser cada vez mais eficaz. Entre os problemas de sanidade animal, a mastite se destaca como a doença que afeta diretamente a qualidade do leite. A mastite é uma doença que provoca inflamação na glândula mamária, diminuindo a saúde do úbere e, consequentemente, a qualidade do leite. Ela apresenta perdas econômicas e redução significativa de produtividade. Ela pode ser causada por inúmeros patógenos, em sua grande maioria bactérias, mas também podem ser acometidos por micoplasmas, fungos e, eventualmente, por algas. Os vírus raramente influenciam uma infecção primária da glândula mamária bovina. Existem duas formas de desenvolvimento da doença: a clínica e a subclínica. A clínica apresenta sintomas, como inchaço no úbere, dor, rubor (vermelhidão), calor e alteração no leite. Já a segunda não se torna visível aos olhos, é detectada apenas com testes. “Estimamos que cerca de 20% do rebanho leiteiro na nossa região tenha mastite subclínica. Como os sintomas ficam menos evidentes, o produtor não vê, não sabe, mas está perdendo dinheiro em virtude da redução de produção”, explica Anelise Döwich Decian, médica veterinária e supervisora do Detec veterinário da Cotripal. A diminuição de produção em virtude da mastite subclínica é estimada em 25% do potencial da vaca. A identificação da doença acontece de várias formas. Na mastite clínica a alteração do leite pode ser vista a olho nu pelo produtor, realizando diariamente nas duas ordenhas o teste da caneca de fundo preto, onde os três primeiros jatos do leite são tirados e é possível visualizar alterações como presença de grumos e mudança de coloração do leite. Já a subclínica precisa de testes. “Existe o teste da raquete, que praticamente caiu no esquecimento do produtor. Ele se torna importantíssimo para identificar a doença ao pé da vaca. Claro que demanda um certo tempo, pois é preciso tirar um pouco de leite de cada teto na raquete, colocar o reagente na mesma quantidade e agitar para, então, fazer a interpretação do resultado”, lembra Anelise. Além disso, os laticínios realizam, na sua grande maioria, um teste por mês da CCS – Contagem de Células Somáticas – amostra do tanque. “As células somáticas são as células de defesa do animal originadas do sangue que migram para o úbere e também as células de descamação da glândula mamária. Quando bactérias ou outro tipo de patógeno invadem o úbere de uma vaca, ocorre de imediato uma resposta inflamatória a esta invasão”, explica a médica veterinária. As células de defesa do sangue são transportadas para dentro da glândula mamária com o objetivo de destruir as bactérias. Com isso, há o aumento do número destas células no leite. Uma alta CCS no leite de uma vaca indica que provavelmente existe infecção em pelo menos um quarto do úbere, causando o processo inflamatório chamado mastite. A CCS é usada como ferramenta para avaliação e monitoramento da saúde do úbere nos programas de controle e prevenção de mastite em vários países. No caso da mastite clínica, infelizmente, não há outra forma de tratamento que não seja através de antibióticos. Já na subclínica é preciso intensificar a rotina de ordenha e, junto com ela, os tratamentos de vaca seca. O Detec veterinário está à disposição para mais explicações e auxílio. Recomenda-se a consulta a um médico veterinário antes de utilizar qualquer tipo de medicamento. Mas, vale o alerta: prevenir ainda é o melhor remédio. “Se o produtor notar uma diminuição da quantidade do leite sem motivos, ele precisa ficar atento. Isso pode ser um sinal de que a inflamação está querendo se instalar”, conclui a médica veterinária.
Os fatores que predispõem à mastite são: - Falta de higiene durante a ordenha - Manejo - Idade do animal - Estágio da lactação - Defeitos nas ordenhadeiras - Má administração do sistema de ordenha - Ferimentos nos tetos - Alta carga de patógenos no ambiente (desafio elevado)
Fontes de infecção: - Meio ambiente: solo, cama, água e moscas - Ambiente da ordenha: mãos do ordenhador, material de limpeza do úbere, equipamento de ordenha
Plano de controle da mastite: - Bem estar animal - Ordenha adequada - Imersão dos tetos após a ordenha em produto específico (pós-dipping) - Tratamento dos casos clínicos - Tratamento de vacas secas - Descarte dos animais cronicamente infectados
fevereiro 2015
05
06
fevereiro 2015
Diga Nテグ ao sedentarismo
Entrevista
Pessoas que não praticam exercícios físicos três vezes por semana ou queimam pelo menos duas mil calorias no mesmo intervalo são consideradas sedentárias pela Organização Mundial da Saúde que, desde 2002, classifica a inatividade como doença. Contudo, nem todos são sedentários porque querem. Em muitos casos, a falta de disposição acontece por causa da rotina profissional, que interfere fazendo a pessoa deixar suas necessidades em segundo plano. Diante dessa correria toda, até a boa alimentação sai prejudicada. Para virar este jogo, a jornalista e blogueira fitness, Vanessa Musskopf dá dicas de como mudar o estilo de vida e investir nos cuidados do corpo e da mente. A preocupação com saúde está presente na vida das pessoas. Contudo, a prática de exercícios físicos e a preocupação com a alimentação não. Por que é tão difícil ligar esses cuidados a uma vida saudável? Acredito que a rotina corrida e o estilo de vida mais urbano e apressado sejam alguns dos principais motivos para que descuidemos da nossa alimentação e dos exercícios físicos. Chegamos cada vez mais tarde e mais cansados em casa e poucos de nós encontram ânimo e tempo para preparar seus alimentos ou ir até uma academia. Seguir um estilo de vida saudável, além de tudo, exige organização e comprometimento. É difícil sair da zona de conforto, mas posso garantir que vale a pena!
de pele. Coisas que ninguém associaria à comida. Mas não para por aí. Outros sintomas também podem estar associados a uma dieta desequilibrada, como inchaço, problemas intestinais e unhas quebradiças. A rinite pode ser ligada com a intolerância a lactose. Portanto, o corpo dá sinais, nós é que perdemos um pouco a capacidade de ouvi-lo. Como é possível manter uma alimentação saudável com o ritmo de vida corrido? Com uma boa dose de organização e estabelecendo prioridades. Muitas vezes é mais fácil abrir um pacote de macarrão instantâneo para o jantar, mas será que vale a pena no longo prazo? Para aqueles que acreditam não ter tempo para cuidar da alimentação, eu sugiro que comecem devagar. Não precisa mudar todos os hábitos do dia para a noite, até porque fica difícil manter. Vá para a cozinha e jante uma salada hoje, faça exercícios físicos duas vezes por semana para iniciar, aumente o ritmo conforme as mudanças forem se tornando confortáveis. Quais as cinco dicas para quem quer ficar em forma com saúde? As minhas cinco dicas são: Beba mais água, pois ela é hidratante; coma mais saladas e frutas, pode ser na forma do suco verde; encontre uma atividade física que você realmente goste; não substitua refeição por shakes; e sorria, porque pessoas felizes são mais saudáveis.
E para quem se propôs uma mudança de hábitos para o começo de 2015, o que você recomendaria? Mantenha as coisas simples e comece Os blogs e sites com dicas sobre ‘‘Uma frase para ter em aos poucos. Não precisa gastar muito prática de exercícios físicos e alidinheiro comprando tudo sem glúten e mentação saudável se multiplicamente e não perder o foco é: sem lactose. Procure fazer substituiram nos últimos anos. Essa realidaDevagar se vai ao longe.’’ ções saudáveis, que agreguem sabor de reflete a preocupação com a ao seu paladar. Também não precisa saúde ou o culto ao corpo e a beleficar duas horas na academia, 30 za? Grande parte dos blogs que se minutos de exercícios diários é melhor multiplicaram nos últimos anos traz a do que nenhum. Uma frase para ter em questão do culto ao corpo como banmente e não perder o foco é: Devagar se vai ao longe. deira principal. O problema é que muitos deles camuflam esta busca pela aparência perfeita como “busca pela saúde”, Você mantém uma dieta rígida ou tem liberdade para o que é muito diferente. Ter um corpo malhado, com um peradaptar seu cardápio? Minha dieta é baseada no equilíbrio. centual de gordura baixo, não significa necessariamente que Jamais cortei alimentos do meu cardápio, pois isso gera a pessoa esteja saudável. É preciso respeitar o organismo ansiedade em torno daquilo que não podemos comer. Fiz de cada um. Recentemente vimos o caso da musa fitness uma reeducação alimentar e busquei aprender sobre os Bella Falconi, dona de um corpo escultural, que assumiu ter benefícios que cada alimento pode me oferecer. Por exemcarência de vitaminas por conta da sua dieta restritiva. Isto plo, procuro fazer substituições saudáveis, em vez de comer não é saúde. arroz branco, eu como a versão integral. O que você acha da ideia de saúde tipo “projeto verão”? Qual é a sua maior tentação com guloseimas? Com certePrefiro usar o conceito “projeto pra vida toda”. Não podemos za, chocolate. Mas quero lembrar que mantendo uma dieta resumir nossos cuidados com alimentação e corpo a apenas balanceada e uma rotina de exercícios físicos, ninguém uma estação do ano. Estas precisam ser atitudes para a vida precisa abrir mão totalmente das delícias. Contudo, é preciso toda. Atividade física e alimentação balanceada não podem moderação. ser encaradas como obrigação e, sim, como prazer. Encontrar uma atividade física que você goste e procurar comer de Quais os benefícios de quem mantém uma vida mais tudo, mas com equilíbrio, é o caminho ideal. saudável, com exercícios físicos e alimentação adequada? Acho que o principal é o ânimo. Tudo muda, nosso corpo No seu blog você diz que o corpo dá sinais de que é premuda, nosso cabelo fica mais bonito, mas o principal é o ciso mudar de hábitos. Que sinais são estes? Uma má humor que melhora muito... E a cada dia vencido fica mais alimentação pode causar desde olheiras, manchas, erupfácil e prazeroso seguir este estilo de vida. ções cutâneas, eczemas até uma série de outros problemas
O blog de Vanessa é www.santadieta.com.br fevereiro 2015
07
Dilma veta emenda de Heinze contra emplacamento A Presidente Dilma Rousseff vetou a emenda 66/2014 à Medida Provisória 656, de autoria do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS), que previa o fim da exigência de emplacamento de tratores e máquinas agrícolas. O veto foi publicado no dia 20, no DOU (Diário Oficial da União). A emenda já havia sido aprovada no Congresso, na Câmara e no Senado. O texto propunha que tratores agrícolas fossem sujeitos ao registro caso transitem em vias públicas, à exceção de vias rurais; mas que fiquem dispensados do licenciamento, sob a justificativa de que o setor rural brasileiro “já é fortemente onerado” e que demais despesas teriam a função de aumentar a arrecadação e os custos de produção dos alimentos.
O veto foi justificado pela afirmação de que a emenda retoma um “mecanismo similar ao vetado anteriormente”. Conforme o DOU, “o Poder Executivo reapresentará sua proposta sobre o tema, que simultaneamente assegura a simplificação das exigências legais para a circulação de maquinário agrícola em vias públicas e garante a segurança do tráfego nessas vias”. O Congresso Nacional tem prazo de 30 dias, a partir de fevereiro, para analisar a decisão. Serão necessários, pelo menos, votos de 257 deputados e de 41 senadores para derrubar o veto. A exigência de emplacamento está adiada até o final de 2016, pela Resolução 513 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Fonte: Canal Rural
Leite & Mercado Preço tem a maior baixa em oito meses Em todas as regiões brasileiras, houve recuo no preço pago ao produtor pelo leite entregue em dezembro. Os altos estoques e a retração no consumo devido às férias escolares causou a maior queda nos preços em oito meses. A média na redução do valor ficou em 17% na maioria das regiões produtoras. A queda já era prevista pela maioria dos laticínios, segundo o Esalq/Cepea. Para o próximo mês a tendência é de manutenção nos preços ou nova queda.
08
fevereiro 2015
Direto do campo Bons índices de chuva marcam janeiro
Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico denio@cotripal.com.br
O primeiro mês de 2015 foi de muito trabalho para o produtor que permaneceu com um olho na lavoura e outro nas condições climáticas. O mês foi atípico, com um volume alto de chuva, atingindo em alguns locais até 350 milímetros, número equivalente para dois meses de precipitações. O clima, desta forma, beneficia a soja, mas com a umidade, o abafamento e temperaturas acima de 30ºC, também favorece o aparecimento de doenças, entre elas a ferrugem asiática. Ela já está presente na área de abrangência da Cotripal, ainda que de forma discreta. É uma doença agressiva, de difícil diagnóstico, que se propaga com o vento. Em virtude do bom planejamento do nosso associado, o controle preventivo está sendo feito com eficiência e reduzindo os índices da doença. Logo em janeiro o produtor já reduziu os intervalos entre as aplicações e utilizou produtos mais novos, uma vez que os produtos utilizados há dois anos, por exemplo, misturas de triazol com estrobilurina, estão perdendo o efeito – o que é normal na evolução da lavoura. O ideal é conseguir manter a soja sadia até final de fevereiro, o que significa que ela
está controlada e com possibilidades de sucesso na safra. No que diz respeito a pragas, a condição climática diminuiu a incidência de lagartas. O produtor já havia feito controle em virtude da helicoverpa que apareceu no início do plantio, o que também favoreceu um menor surto. Mesmo assim, ainda é preciso ficar atento para o mês de fevereiro, pois, sem as aplicações necessárias, as lagartas ainda podem se desenvolver. Os percevejos barriga verde e marrom apareceram com mais frequência, provavelmente protegidos pelo inverno mais ameno que permitiu que eles passassem da cultura do trigo para a soja. As aplicações já estão sendo feitas visando manter em baixos níveis a incidência desta praga. Para o mês de fevereiro o produtor precisa ficar atento às doenças e pragas da lavoura para fazer as aplicações necessárias e evitar prejuízos maiores. Fica a dica também para a manutenção do maquinário agrícola. A cada ano o período de colheita fica mais curto e um problema na colheitadeira, por exemplo, pode atrasar todos os trabalhos. O planejamento é o sucesso da propriedade.
Ocorrência de chuvas/janeiro 2015
precipitação (mm)
560
510
520 480
441
440
386
400
361
360 320
397
306
381 351
341
Capão Alto
S. Bárbara
370
303
280 240 200 160 120 80 40 0 Panambi
Condor
Belizário Esquina Beck Mambuca
Gramado
Pejuçara
Ajuricaba
Bozano
fevereiro 2015
09
Agropecuária
Água que dá vida Cerca de 50% dos vegetais encontrados nos mercados e feiras atualmente são produzidos no sistema de hidroponia. O negócio é rentável e promove a produção de alimentos saudáveis com menor ataque de pragas. 10
fevereiro 2015
O termo “hidroponia” deriva do grego, do prefixo hidro (água) acrescido de ponos (trabalho), significando trabalho na água. A técnica não é muito recente, mas há cerca de 10 anos que ganhou mais visibilidade no Brasil. Neste sistema, é possível produzir hortaliças, frutos e flores sem que entrem em contato com o solo. Seu contato e ramificação acontecem apenas na água. É difícil entender em um primeiro momento como tal técnica produz alimentos tão saborosos, mas ao estudar mais a fundo, percebe-se que esse cultivo proporciona à planta apenas o que necessita e na quantidade adequada: sol, apoio, água limpa e nutrientes. A água utilizada para esse procedimento recebe soluções nutritivas de acordo com o tipo de vegetal que será produzido. O ambiente precisa ser cuidadosamente montado para nutrir a planta, fazendo com que as soluções circulem em suas raízes. Alface e tomate são as culturas mais difundidas, mas qualquer espécie pode ser produzida neste sistema. A qualidade da água é imprescindível para o bom desenvolvimento das culturas, pois os minerais dissolvidos precisam encontrar pureza e limpeza para, então, cumprir sua função de alimento. Normalmente, indica-se a utilização de água de poço artesiano ou da chuva, armazenada adequadamente, porque o cloro utilizado no tratamento da água não permite que alguns nutrientes sejam absorvidos. Quanto melhor a qualidade da água, menores serão os problemas com doenças e deficiência de nutrientes. Mas a hidroponia não é produzida apenas para fins comerciais. Quem quiser utilizar essa técnica pode fazê-lo em um pequeno espaço na sua casa, seja ele no meio rural ou urbano. Em quintais ou terraços também é possível cultivar hortaliças em mesas ou bancadas de cultivo instaladas em canos de PVC com leve inclinação. A exigência das plantas é de boa luminosidade, principalmente durante a manhã. Já o sol da tarde é muito quente e pode, literalmente, cozinhar as folhas e raízes na água. Todos os dias deve ser feito o manejo da horta, observando o desenvolvimento e sanidade das mudas. Manusear as plantas sempre com as mãos limpas, fazer análise da água utilizada e retirar plantas doentes do meio da cultura evita a transmissão de patógenos para as outras mudas de plantas, por isso a importância de verificação diária. Além disso, as intempéries climáticas podem danificar as plantas. Para locais abertos, vale utilizar cobertura com sombrite. O sistema é barato e fácil de instalar, atuando como aliado importante para minimizar o impacto da água da chuva nas plantas e também a incidência dos raios solares. O vento e o frio no inverno também são prejudiciais, por isso vale optar por um local mais protegido para o cultivo.
Vantagens da hidroponia - Trabalho ao nível do corpo – o proprietário regula as bancadas de acordo com sua altura e conforto físico - Sem sujeira excessiva - Maior produção por área - Menor gasto de mão-de-obra - Uso racional de água e fertilizantes - Menor risco de pragas, uma vez que elas vêm em maior número do solo - Produtos limpos e de qualidade - Possível produzir em pouco espaço - Crescimento mais rápido que na agricultura tradicional fevereiro 2015
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Notícia
Dia de Campo Cotripal Culturas de Verão 2015 Chegou a hora dos associados da Cooperativa conhecerem novas tecnologias para aplicarem em suas lavouras.
O produtor rural que participa do Dia de Campo Cotripal – Culturas de Verão 2015, que será realizado nos dias 3, 4 e 5 de março, no Campo Experimental da Cotripal, localizado no município de Condor, sabe que vai encontrar o auxilio que precisa para obter bons resultados em sua lavoura. Além disso, no Campo Experimental da Cooperativa são testados novos produtos, manejos diferenciados e melhores períodos de semeadura. As estações apresentarão estudos sobre cultivares de soja RR e Intacta, manejo de pragas e doenças. E o evento ainda contará com a presença de Mauro Tadeu Braga da Silva, pesquisador na área da entomologia, e Carlos Alberto
12
fevereiro 2015
Forcelini, professor de fitopatologia da UPF (Universidade de Passo Fundo). De acordo com Denio Oerlecke, supervisor do Detec Cotripal e engenheiro agrônomo, todas as edições do evento trazem novidades. “Neste ano, testamos variedades de soja com tolerância à ferrugem, uma das vilãs da safra 2014/2015. Estas cultivares são novas no mercado, o produtor que participar do Dia de Campo poderá saber como foi o comportamento delas, pois logo estarão no mercado. A informação, aliada aos manejos com produtos químicos resultante dos trabalhos desenvolvidos no Campo Experimental, melhora o controle de doenças em soja”, diz.
DIA DE Culturas de verão 2015
Inscrições Até dia 25 de fevereiro
Nos pontos de atendimento e líderes de núcleo
Para ônibus, necessita-se o número da identidade na inscrição
Produtores gaúchos apostam em dois cultivos na safra de verão Ao percorrer o noroeste do Rio Grande do Sul durante o mês de janeiro, um novo cenário desponta na produtiva terra vermelha da região: o casamento próspero entre o milho e a soja na mesma safra. Enquanto a colheita do milho é acelerada, plantadeiras são preparadas para ocupar as áreas com a safrinha. A possibilidade de uma segunda janela de plantio, no mesmo ciclo de verão, poderá estancar a redução do cultivo de milho no Estado que, neste ano, encolheu pela primeira vez desde a década de 1970 a menos de 1 milhão de hectares. Sem números oficiais sobre o tamanho da
safrinha no Rio Grande do Sul, já que o plantio é feito fora do zoneamento agrícola de risco climático do Ministério da Agricultura, a Associação dos Produtores de Milho (Apromilho-RS) estima que ao menos 100 mil hectares colhidos serão ocupados com soja até o final de janeiro. Outros 100 mil hectares, conforme a entidade, receberão uma nova safrinha de milho, boa parte destinada para silagem. “Esse movimento deve-se muito ao plantio direto. É uma tendência que pode se consolidar nos próximos anos”, avalia o presidente da Apromilho, Claudio Luiz de Jesus. Fonte: Zero Hora
Sucessão de culturas desafia pesquisadores A dobradinha milho e soja na mesma safra avança no Estado sem recomendação técnica para o cultivo nesse formato de sucessão. Na ausência de informações científicas sobre cultivares e manejo adequados para o plantio fora de época, produtores estão fazendo seus próprios testes nas lavouras. O campo está desafiando a pesquisa a fornecer informações ainda inexistentes — analisa Alencar Rugeri, assistente técnico da Emater-RS. Para o agrônomo, o encurtamento do ciclo das culturas de verão tende a se fortalecer, especialmente em áreas irrigadas. “Estamos caminhando para ter uma segunda safra de soja oficial, e não vai demorar muito”, avalia Rugeri, que aposta em um período inferior a 10 anos para a safrinha gaúcha ser incluída no zoneamento agrícola de risco climático da cultura e, consequentemente, no seguro agrícola. Do ponto de vista técnico, o cultivo de milho
(gramínea) seguido de soja (leguminosa) é perfeito, explica Ana Claudia Barneche de Oliveira, pesquisadora da Embrapa. Usando ciclos superprecoces – de até cem dias, ante os 130 dias normais – os produtores conseguem semear a soja em janeiro e colher até o final de abril. Assim, aproveitam a palhada deixada pelo milho no solo. “O risco está na falta de água para a cultura se desenvolver e na incidência maior de pragas e doenças nesse período”, alerta a pesquisadora de melhoramento genético da soja. Enquanto o primeiro ponto pode ser resolvido com a irrigação, o segundo deve ser reduzido com o monitoramento das lavouras. “A safrinha é uma lavoura que demanda cuidado maior, já que irá germinar com esporos de fungos presentes nas áreas semeadas anteriormente”, completa Ana Claudia. Fonte: Zero Hora
Ministério do Meio Ambiente nega ampliação do prazo do CAR A assessoria do Ministério do Meio Ambiente negou que o prazo para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) será estendido por mais um ano. O Estadão Conteúdo informou que o Ministério da Agricultura iria prorrogar o prazo para o cadastro por mais um ano. A informação teria surgido de uma reunião entre a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e a do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em que foram discutidas estratégias conjuntas para tornar mais efetiva a adesão ao cadastro. Em janeiro, segundo dados do Ministério da
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Agricultura, o cadastro alcançou 576 mil imóveis rurais. Isso representa cerca de 11% da meta de 5,2 milhões de propriedades que devem ser registradas no país. O CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. Fonte: Canal Rural
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Agricultura
Tráfego controlado reduz compactação dos solos A compactação de solo representa a degradação da estrutura física e a eliminação de espaços ocupados por ar e água. Solos encharcados ou úmidos na superfície são os que sofrem maior risco de compactação, principalmente os argilosos. A compactação leva à má qualidade de semeadura, estabelecendo plântulas pobres, crescimento lento de raízes, baixa infiltração de água e redução na produção. O tráfego controlado é uma prática utilizada há anos, que define os locais destinados para o tráfego dos rodados, concentrando o deslocamento das máquinas em locais prédefinidos, condizentes com o tamanho dos equipamentos de cada propriedade. Estudos de campo realizados na Austrália, pela Associação Australiana de Agricultura com Controle de Tráfego e de Soluções em Agricultura com Controle de Tráfego, com cinco
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A última reportagem da série que trata sobre a sanidade do solo, aborda o trânsito de veículos e maquinários agrícolas nas lavouras, ou seja, sobre a prática de tráfego controlado.
passadas de rodas e repetições, indicam que de 85 a 95% da compactação ocorre na primeira passada de rodas. No entanto, os efeitos negativos permanecem por pelo menos dois anos. “Por isso, o agricultor precisa saber quando e por que vai entrar na lavoura e não fazer de forma aleatória. Quando não há planejamento, o maquinário acaba trafegando por uma área muito maior que a necessária”, diz Ricardo Ralisch, professor da UEL (Universidade Estadual de Londrina/PR) e 1º secretário da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha. O controle de tráfego é um dos componentes do sistema de manejo de produção, onde as linhas de tráfego são definidas e destinadas ao movimento de maquinários. Ricardo explica que “a determinação de caminhos permanentes para o tráfego de equipamentos agrícolas tem a vantagem de compactar uma área menor para o mesmo uso de força”.
O professor complementa a explicação com um exemplo. “Dentro do cronograma de atividades de um produtor está previsto aplicação de defensivos em um dia específico. No entanto, o fator determinante para o manejo é a condição do solo. Em primeiro lugar, é preciso levar em conta se a ação não acarretará estragos no solo e compactação excessiva. Se isto acontecer, o ideal é adiar a operação”. Outro estudo realizado no Gatton College, em Queensland, na Austrália, em experimento de 10 anos, com repetições, a produção de grãos foi 14% maior, na média geral do tratamento com tráfego controlado. O principal fator foi atribuído ao aumento na infiltração e armazenagem de água. Na média foram acumulados 100 milímetros a mais de água nas parcelas com tráfego controlado. De forma geral, os agricultores relatam benefícios nos rendimentos. No caso dos tratores e colhedoras comercializadas no Brasil, não houve um aumento proporcional do tamanho e largura dos pneus. Essa rigidez impede que o pneu se molde no solo de acordo com as irregularidades do terreno e, por isso, sua área de contato fica reduzida, aumentando a pressão na superfície. Com o tráfego intenso de máquinas em operações de preparo, semeadura, tratamentos e colheita, o solo acaba se tornando cada vez mais compactado e menos produtivo. É o que mostram pesquisadores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) em um estudo realizado na área experimental do Departamento de Solos. A partir dos resultados, a equipe da UFSM constatou que houve alterações significativas nas propriedades do solo, com redução da porosidade total e da macroporosidade e aumento da densidade e da resistência do solo à penetra-
ção. Isso afeta a permeabilidade e a disponibilidade de nutrientes e água, o que impede o crescimento de raízes e diminui o volume de solo explorado pelo sistema radicular. Ainda de acordo com os pesquisadores, há aumento das perdas de nitrogênio, do consumo de combustível e do processo de erosão, em virtude da menor infiltração de água. Assim, a importância da adoção de determinados cuidados com o solo, como reduzir o tráfego contínuo de máquinas pesadas e evitar o uso de equipamentos agrícolas em dias com o nível de umidade elevado. A principal razão para adoção do sistema de controle de tráfego é a melhora da eficiência do negócio. Entretanto, existem benefícios ambientais significativos, como a proteção do solo da compactação mecânica, pois, onde o tráfego é feito ao acaso, a compactação ocorre em 60 a 85% da superfície da lavoura, em cada safra. Quando o controle de tráfego é eficiente, resulta em menos de 15% da superfície do solo afetada por rodas de máquinas e equipamentos. O desempenho do manejo é maior com a utilização de equipamentos com GPS e piloto automático. “No tráfego controlado, ocorre deslocamento dos rodados em faixas compactadas, aumentando a tração das máquinas e potencializando a eficiência de campo dos equipamentos durante as operações agrícolas”, explica Ricardo. Práticas integradas de manejo de solo com a utilização do Sistema de Plantio Direto na Palha, plantas de cobertura e tráfego controlado são eficazes na recuperação da estrutura física de um solo degradado pela compactação, adquirindo, ao longo do tempo, qualidade física que tem como consequência o aumento da produtividade das lavouras.
Benefícios do sistema de controle de tráfego: Menor compactação total Aumento nas colheitas pela melhora nas condições para o crescimento de plantas Tamanho de grãos mais uniforme Compatibilidade com arremates e áreas drenadas Menor sobreposição de faixas de semeadura e aplicação de insumos Redução de uso de insumos e maior precisão na aplicação Redução nos custos de operação pelo menor uso de combustíveis, horas de trabalho e quantidade de sementes, fertilizantes e agrotóxicos, e maior qualidade geral de práticas agronômicas Maior facilidade na direção das máquinas, rapidez nas operações e menor fadiga de operadores Melhores práticas agrícolas e outras oportunidades pela facilidade de manejo Aplicação de práticas e tecnologias entre as linhas de semeadura Controle de erosão de solos e aumento na retenção de umidade Melhor drenagem e controle de empoçamento de água Maior integração e manejo das ferramentas e sistemas de agricultura de precisão Maior eficácia e eficiência em todas as operações
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Notícia
Cotripal realiza Assembleia Geral e elege novos conselhos Em Assembleia Geral Ordinária, os associados aprovaram o Relatório de Gestão e as peças contábeis do exercício de 2014. Além disso, houve eleição para os conselhos de Administração e Fiscal da Cotripal. A Assembleia Geral Ordinária da Cotripal foi realizada no dia 7 de fevereiro, na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal), onde os associados aprovaram por unanimidade o Relatório de Gestão e as peças contábeis do exercício de 2014. Todos os documentos apreciados foram aprovados em um clima de cooperação. Outro destaque da assembleia foi a eleição dos novos integrantes dos conselhos de Administração e Fiscal. O evento, conduzido pelo presidente da Cotripal, Germano Döwich, contou com a presença do vicepresidente, Dair Jorge Pfeifer, conselheiros, associados, diretores, gerentes e supervisores da Cooperativa, como também dos auditores independentes da Bauer e Lopes Auditoria. O presidente da Fecoagro e secretário da Ocergs (Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul), Paulo Pires, também prestigiou a Cotripal nesta ocasião. Ao fazer uso da palavra, ele disse que a Cotripal é exemplo para todo o Brasil. “É uma pena que o cooperativismo gaúcho entre evidência apenas quando há problemas. E não com o objetivo de ressaltar os benefícios que ele trás para as comunidades onde está inserido e as boas gestões.” Ainda durante o evento, os participantes votaram pela distribuição do restante das Sobras Líquidas ao quadro social, conforme a participação de cada um na Cooperativa. No final de novembro, a Cotripal havia distribuído, em caráter especial, R$ 7 milhões, antecipando as Sobras Líquidas, em virtude dos problemas com empresas de leite e das perdas nas lavouras de trigo da safra 2014.
- Germano Döwich - Dair Jorge Pfeifer - Eliseu Dessbesell - Davi Keller - Gerhardo Strobel - Roland Janke - Ernani Neumann - Tiago Sartori - Lirio Franken - Ilário Bruno Ohlweiler - Adelmo Breunig Conselho Fiscal: .
Efetivos: - Paulo Jorge Kettermann - Vilmar Francisco de Freitas - Anael Teixeira .
Suplentes: - Harri Egon Guse - Evandro Vincensi - Marcos Wentz
milhões
Faturamento
36,4 milhões Resultado
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Conselho de Administração .
44,6
804 milhões
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“Mais uma vez, os números apresentados comprovaram a solidez da Cotripal e são reflexo do trabalho e da cooperação de associados, colaboradores e todos aqueles que, de alguma forma, participam cotidianamente das ações empreendidas pela Cotripal”, finaliza Germano.
Impostos recolhidos
9,4
milhões Distribuídos aos associados
Conselho fiscal
Conselho de administração
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Capa
Alerta: A vida
A nossa vida depende totalmente do clima. Algumas atividades só podem ser realizadas no inverno, outras apenas no verão. Sem chuvas não há condições de sustentação para as plantas. Sem sol, elas não crescem nem frutificam. A nossa saúde reage aos fatores climáticos. Projetos só se concretizam se chover ou não. O clima é fundamental para a vida humana e para a Civilização como a conhecemos. Mas... E se ele realmente estiver desregulado? O que pode acontecer?
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depende do clima... E ele anda cada vez mais incerto Todo dia as pessoas falam da chuva, do sol, da temperatura, fato que não ocorre em vão, a vida depende do clima da Terra. Afinal, ele está relacionado com o cultivo de alimentos, a produção industrial, a hidratação dos seres vivos, a sobrevivência da Humanidade. Contudo, o clima anda desregulado e fazendo a população sofrer. Um relatório da XP Investimentos, baseado em dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), mostrou que o regime de chuvas brasileiro mudou. Guilherme Villani, responsável pelas vendas institucionais da XP Investimentos, diz que o aquecimento dos oceanos Pacífico Sul e Atlântico Sul ocorreu em velocidade maior e mais intensamente que o esperado em 2014, antecipando para janeiro a formação de massas de ar seco no Sudeste e Nordeste do Brasil. “Com isso, as precipitações ficaram bem abaixo da expectativa durante todo o ano que passou”. Mudanças drásticas, como esta falta de chuvas, que ocorre mais acentuadamente em alguns estados do Brasil, assustam e causam transtornos. Um exemplo foi o apagão que atingiu 11 estados brasileiros mais o Distrito Federal em meados de janeiro deste ano. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, recomendou que as pessoas reduzam o consumo, já que o país vive uma crise hídrica, especialmente no Sudeste. Na região, uma das maiores responsáveis pela geração de energia, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão abaixo de 19% da capacidade, quando o esperado era no mínimo 40%. Contudo, alguns podem perguntar – o que a luz tem a ver com a água? No Brasil, elas têm relação direta, visto que a matriz energética é baseada em usinas hidrelétricas, que, obviamente, funcionam com água. Há 20 anos, os reservatórios conseguiam armazenar água suficiente para gerar energia por até cinco anos caso o país passasse por uma seca. Hoje, devido às necessidades de cuidados ambientais, os reservatórios das novas usinas são menores, do tipo fio d'água, e a capacidade de independência das chuvas é de menos de seis meses. Portanto, em razão da estiagem e do baixo nível dos reservatórios, o país vive um desequilíbrio entre oferta e demanda de energia. “Com os reservatórios mais baixos, estamos gerando menos energia, enquanto o consumo sobe”, afirma Erik Rego, professor doutor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). A expectativa é que, até o fim do verão, ocorram novos episódios de falta de luz simultânea em várias regiões do país – seja por problema técnico ou corte em distribuidoras, o chamado “blecaute preventivo”, por determinação do ONS, como forma de evitar o risco de um apagão ainda maior.
Devido à crise de água, as termoelétricas brasileiras, que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo, gás natural e biomassa, e, portanto, mais poluentes, foram ativadas. Antes, elas eram usadas apenas em casos de emergência, e, como explica o diretor-executivo da Safira Energia, Mikio Kawai Júnior, as termoelétricas deverão permanecer ligadas durante todo o ano de 2015, aumentando consideravelmente o custo de geração de energia por serem bem mais caras do que as hidrelétricas. Na agricultura, os prejuízos já foram sentidos. Segundo o pesquisador Orivaldo Brunini, do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), a falta de chuva afetou várias culturas em desenvolvimento, tais como cana-deaçúcar, milho, soja e citros. “O prejuízo é econômico e social, pois não ter água para irrigar afeta a qualidade de produtos e diminui a produção”, disse ele. Brunini ainda citou como exemplo a produção da cana, que apresentou queda superior a 15% nesta safra. Este cenário acarretará em aumento geral nos preços de alimentos e também no valor dos produtos industrializados. O setor logístico também sofre com as intempéries. “Se ainda não é possível dimensionar o dano total nas safras, na área de logística, a estimativa de prejuízo passa de R$ 200 milhões, só com a suspensão da navegação na hidrovia Tietê-Paraná, importante via de escoamento de grãos, celulose e outros granéis, fechada desde maio de 2014, por falta de calado para navegação”, comenta o presidente do Conselho de Logística e Infraestrutura da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Renato Pavan. O fechamento da hidrovia reforça o crescente impacto econômico da escassez de chuvas no Sudeste, região responsável por gerar 60% das riquezas do país. “Hoje, para se transportar grão de São Simão/GO pela hidrovia até Pederneiras/SP e, de lá, com ferrovias até Santos/SP, o custo é de R$ 86 a tonelada. Com o fechamento da hidrovia, a carga precisa ir por caminhão com custo de R$ 101 por tonelada. Esta diferença provoca a diminuição da renda do produtor e congestionamento das estradas até o porto, sem falar na quantidade de caminhões necessária para suprir a demanda, aumentando o risco nas estradas para todos os motoristas”, esclarece Renato. Portanto, o efeito do clima é como uma bola de neve, ele começa pequeno, em um local específico e acaba envolvendo tudo e todos, como acontece no Brasil neste momento. “Se não chover, o país vai parar.” A frase dita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso resume a situação climática e, consequentemente, econômica do Brasil.
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Recorde de consumo O recorde de consumo de energia elétrica no Brasil foi registrado no dia 13 de janeiro de 2015, nas regiões Sudeste e Centro-oeste, às 14h32, quando as regiões demandaram 51.596 MW (megawatts).
Perspectivas para agronegócio brasileiro
O clima O comportamento do clima mundial é determinado por diferentes ciclos, o que explica situações de alternâncias climáticas. Ou seja, períodos chuvosos são alternados com períodos secos, assim como, períodos quentes com frios. Dentre os ciclos climáticos mais conhecidos estão a sazonalidade (estações do ano), interanualidade (ocorrências de El Niño ou La Niña), interdecadal (ciclo 30 anos do Oceano Pacífico) e a intrasazonalidade (ciclos de 30 a 60 dias em regiões variadas). Segundo Paulo Etchichury, climatologista da Somar, avaliando os ciclos, 2015 começou com problemas de clima que perduram desde os últimos anos. “O problema da redução das chuvas está associado à Oscilação Interdecadal do Oceano Pacífico equatorial. Estamos começando uma nova fase fria que para o Sudeste brasileiro está associada a longos períodos com menores volumes de chuvas anuais”, comenta. Além disso, pelo terceiro verão consecutivo, o oceano Pacífico apresenta uma condição neutra, ou seja, sem a presença de El Niño ou La Niña. Já na escala intrasazonal, que define condições das Zonas de Convergência do Atlântico Sul e os Bloqueios Atmosféricos no Pacífico Sul, há um desfavorecimento destes sistemas desde o ano passado. “As frentes frias não são intensas quando chegam ao Sudeste, ou até mesmo nem chegam e ficam bloqueadas no Sul do Brasil”, exemplifica Paulo. E ele complementa dizendo que para as lavouras do Sul do Brasil, mesmo sem garantir uma condição ideal, o risco de estiagens duradouras e de grandes proporções na região é mínimo.
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A possibilidade de aumento de até 40% das tarifas de eletricidade em 2015 deve elevar os custos de produção no campo e onerar os consumidores finais. A alta prejudica principalmente os produtores que necessitam de irrigação contínua, caso dos hortifrutigranjeiros. Em diversos municípios do interior de São Paulo, a realidade da falta de água para os hortifrutigranjeiros já se concretizou. Em Piedade/SP, no mês de outubro de 2014, uma equipe da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) visitou a propriedade do agricultor Paulo Riskala Filho, acompanhada de um agente de segurança e lacrou as bombas que irrigavam as lavouras de cebola, repolho e alface americana. Com isso, o produtor rural percebeu que as coisas estavam mudando. “Em 52 anos, esta é a primeira vez que enfrento uma restrição de uso da água para irrigação, é difícil saber onde isso vai parar.” A Sabesp alegou que medida como esta tem o objetivo de evitar que a crise hídrica vivida por São Paulo se agrave. A prioridade é o abastecimento da população. A princípio na região Sul não haverá falta de chuvas, mas o aumento na tarifa de energia será sentido como no resto do país. De acordo com pesquisa da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP, áreas de soja e milho irrigadas, que representam 1% e 9% do total das lavouras do estado, respectivamente, terão um custo de R$ 172 a mais por hectare. No caso do arroz, que tem 100% das áreas irrigadas, o custo deve chegar a R$ 218 – sendo R$ 178 da energia elétrica e R$ 40 do aumento do diesel. “A partir de agora, os produtores vão pensar muito antes de investir em irrigação, pois para cobrir os custos é preciso colher sete sacas a mais no caso do milho, três para soja e seis nas lavouras de arroz”, lamenta João Augusto Telles, presidente da Comissão de Irrigantes da Farsul.
Há um alerta de mais seca pela frente Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), existe a possibilidade de que secas prolongadas voltem a acontecer no Brasil nos próximos anos. O Painel chama atenção para os impactos do clima na América do Sul até 2050. Para o Sudeste brasileiro a previsão é de extremos, com períodos de chuvas intensas, seguidos de seca. No Nordeste, a seca deve se estender ao longo dos anos. Na região Sul, especialmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina, deve ocorrer ciclos de chuvas intensas. Portanto, os especialistas alertam que, além da economia que será atingida em cheio, é preciso aumentar as reservas de água nas propriedades rurais.
O que se pode fazer? Economizar! O uso racional e cuidadoso de água e energia elétrica se tornou fundamental. É indispensável que todo cidadão compreenda a importância de sua participação para evitar o pior.
Economize água e luz Banho de ducha por 15 minutos, consome 135 litros de água. Com o registro fechado ao se ensaboar e com tempo de 5 minutos, o volume é reduzido para 45 litros .
No caso do chuveiro elétrico, em 15 minutos com o registro aberto, são gastos 45 litros. Com os mesmos cuidados da ducha, o consumo cai para 15 litros. Além da economia de energia elétrica .
Escovar os dentes em 5 minutos com a torneira aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se abrir a torneira apenas para molhar a escova e enxaguar a boca, há economia de 11,5 litros de água .
Lavar a louça com a torneira aberta, em 15 minutos, utiliza 117 litros de água. Com economia e torneira fechada, dá para chegar a 20 litros .
A lavadora de roupas com capacidade de 5 quilos gasta 135 litros, use quando estiver com a capacidade total. Este procedimento também ajuda na economia do uso de luz, visto que a máquina será ligada menos vezes .
Acabar com os pingos das torneiras e chuveiros, pois uma torneira gotejando, gasta, em média, 46 litros de água por dia .
Não lavar calçadas e carros com água potável .
Consertar vazamentos de água .
Aproveitar as águas da chuva, armazenando-as de maneira correta em caixas d'água ou cisternas. Esta água pode ser usada para regar jardins e lavar pátios, calçadas e carros .
Trocar lâmpadas encandecestes por fluorescentes que consomem menos energia .
Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente .
Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal de até 12% .
Quando viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias fevereiro 2015
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Notícia
Campeões do Encontrão No dia 30 de janeiro, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) foi palco de um momento muito esperado, a entrega dos troféus do 29º Encontrão. A apresentação dos campeões aconteceu durante o baile da Garota Rural 2015. O intervalo do desfile, momento da revelação dos vencedores, foi de expectativa e emoção dos integrantes dos núcleos da Cotripal. Cada anúncio foi recebido com muita alegria no salão.
Os vencedores foram: Classificação Geral Infantil: 1º lugar - Núcleo Unidos do Campo linha Maraney, Panambi 2º lugar – Núcleo Vencedor linha Rincão Fundo, Panambi 3º lugar – Núcleo Boa Amizade linha Iriapira, Panambi 4º lugar – Núcleo Pioneiro linha Morengaba, Panambi
Classificação Geral Adulto: 1º lugar – Núcleo Vencedor linha Rincão Fundo, Panambi 2º lugar – Núcleo Unidos do Vale linha Caxambu, Panambi 3º lugar – Núcleo Unidos do Campo linha Maraney, Panambi 4º lugar – Núcleo Unidos Venceremos linha Mambuca, Condor
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ConďŹ ra todas as fotos do evento em www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal fevereiro 2015
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Notícia
Integração marca o 29º Encontrão da Cotripal Diversão, cooperação e momentos de descontração e alegria marcaram o Encontrão 2015, evento que reuniu integrantes dos núcleos de diversas localidades da área de abrangência da Cooperativa. O Encontrão 2015 aconteceu nos dias 14 e 22 de janeiro, na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal). No total, o evento reuniu cerca de mil pessoas por dia, integrantes dos núcleos de Jovens e Jovens Casais, localizados na área de abrangência da Cotripal. No dia 14, a abertura do evento foi marcada pela palestra show do grupo Seu Chico Treinamentos, que apresentou o espetáculo “Se sentir bem”, tratando da necessidade de comprometimento com aquilo que se faz para se atingir melhor qualidade de vida. Os quadros teatrais também abordaram questões como cuidados com a saúde física e mental, responsabilidade social, trânsito e prevenção contra acidentes. No período da tarde iniciaram os jogos coletivos, entre eles futebol – masculino e feminino –, bolãozinho, vôlei, pingue-pongue, bolão, sinuca, xadrez, canastra e bocha. No segundo dia houve disputas no atletismo, que incluíram corrida, salto em altura e em distância, e competições campeiras, com provas de laço na vaca parada, corridas no saco, cavalinho e chute no pneu. Além disso, aconteceram as finais dos jogos coletivos, que garantiram emoção aos participantes e torcedores. Para entreter as crianças, foram instalados brinquedos infláveis nos dois dias do evento.
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Garota Rural
Nadine Schüler
é a Garota Rural 2015 A noite esteve repleta de sorrisos contagiantes e torcida. Os núcleos se organizaram e incentivaram suas representantes que, de cima da passarela, demonstraram toda a sua beleza e simpatia. Na noite de 30 de janeiro de 2015, sete belas jovens subiram à passarela para representar a beleza da mulher do campo no 28º Baile da Garota Rural. O salão da Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) estava enfeitado com balões, cartazes e fotos das candidatas, que deixaram seus sorrisos mais belos na passarela, para encanto das torcidas e jurados. Casais conhecidos na comunidade regional foram convidados para eleger aquela que melhor representasse o título. A escolha foi difícil, mas enfim chegaram a um consenso. Antes do desfile, as meninas estavam ansiosas esperando pelo horário do início do evento. Pontualmente, às 22 horas, o coração bateu mais forte com a abertura realizada pela jornalista da Cotripal Tamar Santos e o gerente de Comunicação e Marketing, Marco André Regis. Com apoio da Vult Cosméticos, elas ficaram ainda mais lindas. O olhar ansioso deu lugar a um sorriso especial, que esteve reservado para aquele dia. Os jurados avaliaram, entre os quesitos: beleza, desenvoltura na passarela, simpatia, desinibição e reflexão de vida. Na hora do resultado, os familiares estavam aflitos pelo resultado e as mãos das jovens concorrentes suavam. A alegria tomou conta quando foi anunciado: “A Garota Rural 2015 pretende ser Administradora no futuro. Ela vem de Panambi e tem 18 anos! Ela é a representante do núcleo Sempre Avante, da linha Ocearú! Parabéns, Nadine Schüler, Garota Rural 2015!”. Completaram o trio, como 1ª princesa, Silene Bianca Beuter, do núcleo Otimismo, linha Colônia Cash, Condor, e 2ª princesa Carla Luiza Macagnan, do núcleo Vencedor, linha Rincão Fundo, Panambi. Todas as candidatas receberam um lindo buquê de flores e um kit Vult Cosméticos. As soberanas, ainda, receberam um troféu simbolizando a conquista e um ano de assinatura grátis da Revista Top. “Foi muito bom participar do Garota Rural novamente. É a segunda vez que participo do evento e se tornou mais uma experiência incrível, que me proporcionou conhecer pessoas, fazer novas amizades e integrar mais o meio rural”, finalizou a ganhadora, muito contente.
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Notícia
Apoio da Cotripal aos seus associados é destaque na Reunião de Famílias A tradicional série de encontros de associados e familiares teve intensa programação, com palestra e prestação de contas. O evento reafirmou o compromisso da Cotripal em manter o foco em seu associado, sabendo que um quadro social bem-sucedido é a base de toda cooperativa forte. Aconteceu, entre os dias 3 e 6 de fevereiro, a série de pré-assembleias, chamada de Reunião de Famílias devido à sua característica de integrar associados e familiares, promovidas pela Cotripal. Aproximadamente duas mil pessoas participaram do ciclo de encontros, nos municípios de Panambi, Condor, Pejuçara e Ajuricaba. Um dos objetivos da programação é apresentar os resultados do exercício de 2014, o que ficou a cargo de Vilson Ketzer, supervisor da contabilidade. Na primeira parte, houve palestra com Icledes Matté, consultora organizacional e palestrante. O tema abordado foi “Família cooperativa: Desafios e oportunidades”. No encerramento das atividades, Germano Döwich, presidente da Cotripal, agradeceu a presença dos associados, reafirmando a disposição da Cooperativa em continuar prestando suporte aos produtores rurais. “Com estes eventos, buscamos dar segurança aos associados quanto à solidez da sua Cooperativa, bem como manter a transparência da gestão. Além disso, demonstramos que todas as ações da Cotripal estão voltadas em primeiro lugar para o sucesso dos negócios e melhoria da qualidade de vida dos associados e seus familiares”, diz Germano E para completar a programação, foi servido um delicioso churrasco de confraternização. Hora em que todos os participantes puderam trocar experiências de forma descontraída. Para entreter as crianças durante os eventos, Marcia Barcellos de Moura, coordenadora de educação infantil da Cotripal, preparou atividades lúdicas e foram instalados brinquedos infláveis.
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Bom saber
Síndrome do ninho vazio
O que fazer quando os filhos saem de casa? O cenário se repete em milhões de famílias no mundo todo, pois cedo ou tarde, os filhos deixam o lar dos pais para morar nas próprias casas. No entanto, o momento pode ser traumático, principalmente para as mães superprotetoras, o que desencadeia a síndrome conhecida como ninho vazio, que inclui sentimentos de tristeza e solidão provocados pela perda da função parental.
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Faz parte do processo natural da vida em família os filhos saírem de casa em um determinado momento. Os motivos são os mais variados: casamento, estudos, intercâmbio, independência. Em geral, isto é motivo de alegria para os pais, pois eles começam a enxergar seus filhos como pessoas responsáveis e capazes de cuidar de suas próprias vidas. Contudo, em alguns casos, acontece a chamada síndrome do ninho vazio, condição caracterizada pelo surgimento de um quadro depressivo por parte dos pais ao sentirem falta dos filhos. A psicóloga Maria Cristina Eiko Kishida Oda, do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica que os principais sintomas são: cansaço, diminuição da energia, insônia, dificuldade de concentração, tristeza, entre outras. E a psicóloga acrescenta: “Normalmente, a síndrome do ninho vazio é pontual, ou seja, possui hora certa para acabar, sendo que sua duração se estende do instante de
separação dos filhos até o estabelecimento de uma nova ordem familiar”. Em alguns casos, a tristeza pode se prolongar quando está acompanhada por ausência de objetivos, e, com isso, transformar-se em depressão. “Um fato que agrava os sintomas da síndrome, no caso das mulheres maduras, é a menopausa”, diz Maria Cristina. A personalidade de cada indivíduo também influencia no modo como a separação é encarada, já que pessoas mais dramáticas sofrem mais. Neste período, a ajuda dos filhos é valiosa, pois deve haver uma inversão de papéis, com os filhos “consolando” os pais. Contudo, não vale se aproveitar deste cuidado para mantê-los “amarrados”. O ideal é a mãe e o pai preencherem seus dias com atividades que auxiliem no processo de separação. “Caso eles não trabalhem, é importante procurar cursos, companhia de amigos ou até mesmo um emprego para ocupar o tempo livre”, finaliza a psicóloga.
Dê força para o seu companheiro Quando um casal tem filhos, muitas vezes o companheiro fica um pouco de lado. Este é o momento de dar força ao casamento e realizar aquelas atividades adiadas devido às responsabilidades com as “crianças”.
Fale do assunto Falar sobre o que está sentindo é o primeiro passo para melhorar. Às vezes, compartilhar com os entes queridos permite que a situação seja superada com mais facilidade.
Atividades prazerosas Ao longo da vida, as pessoas sentem desejo de realizar determinadas atividades que lhes dão prazer, mas as exigências diárias fazem com que os planos acabem adiados. Quando os filhos saem de casa é o momento ideal para colocá-las em prática.
Pratique um esporte O exercício físico é muito bom para a saúde, além de ajudar no processo de relaxamento. Quem não sabe por onde começar, a dica é iniciar com caminhadas de 30 minutos, três vezes por semana. Logo, a sensação de bem-estar será permanente.
Cuidado pessoal Não se torne uma pessoa desleixada, mantenha seus cuidados pessoais. Até porque hoje não falta tempo para estas atividades.
Estimule a independência É importante que seus filhos saibam que podem contar com o seu apoio nesta nova fase, afinal é período de mudanças para eles também. Evite invadir sua nova casa ou sua vida com visitas e telefonemas contínuos. Deixe-os crescer, acompanhando e desfrutando com eles esta nova etapa de vida.
Melhore a relação com seu filho À medida que passa o tempo, a relação com seu filho mudará positivamente. A maturidade de ambos formará uma comunicação mais frutífera. E lembre-se, você nunca vai deixar o seu papel de mãe ou pai, mas quanto mais independente emocionalmente seus filhos forem, mais preparados para enfrentar o mundo eles serão.
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inc usão juntos somos mais
Um sentido para a vida Um colaborador envolvido e integrado com um trabalho que deu sentido para sua vida, esta é a melhor descrição de Armindo da Costa Silva Júnior.
Nome: Armindo da Costa Silva Júnior Aniversário: 11/01/1996 Cargo: Empacotador Local de trabalho: Supermercado Cotripal Panambi Centro Envolvimento, esta é a palavra que define o Júnior, pois o que ele mais gosta em seu trabalho é interagir com os colegas e clientes do Supermercado Cotripal Panambi Centro, onde atua profissionalmente. “Na Semana Farroupilha ele veio pilchado e participou ativamente de todas as atividades. Durante a Copa do Mundo, fez o cabelo do jogador de futebol Neymar e vestiu a camiseta do Brasil. Em todos os eventos, o Júnior se envolve e ajuda, além de gostar de vir de terno”, diz Oldenir Luiz Zorzi, encarregado fiscal do Supermercado Cotripal Panambi Centro. “Gosto muito do meu trabalho e sempre tento ajudar. Aprendo todos os dias, porque faço atividades diferentes, como empacotar, recolher carrinhos e organizar os folhetos e a revista Atualidades Cotripal nos expositores”, conta Júnior. Antes de trabalhar na Cotripal, Júnior passava os dias em casa. Agora, sua vida ganhou um sentido. “Eu trabalho de manhã e de tarde. De noite vou para a aula e, nas horas livres, gosto de jogar videogame. A minha família está muito feliz, assim como eu. No começo, a minha mãe ou o meu pai vinham comigo, mas, como já estou empregado há quase dois anos, venho e volto sozinho”.
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A maior conquista do colaborador da Cotripal está sendo a aquisição de um terreno, pago com o seu salário. Além disso, com a ajuda dos pais, Júnior controla suas contas e as compras que faz. “Eu me sinto muito querido pelos meus colegas de trabalho e clientes da Cooperativa. Todos cuidam de mim, me ensinam e até chamam a minha atenção quando faço algo errado. Estou muito feliz e satisfeito com o meu trabalho. Espero continuar por muitos anos na Cotripal.” “A vida do meu filho mudou muito desde que ele começou a trabalhar na Cotripal. Ele se tornou um menino mais atento, concentrado e responsável. Eu levanto às 5h da manhã em virtude do meu trabalho e o Júnior acorda junto comigo, apesar de iniciar no trabalho apenas às 8h30. Além disso, a capacidade de aprendizado dele melhorou consideravelmente. Para a nossa família, o emprego do Júnior mudou a rotina para melhor, atenuou as preocupações e nos deu esperança que o mundo seja um lugar melhor de se viver para todos.” Armindo da Costa Silva, colaborador da Cotripal e pai do Júnior
Notícia
Novo uniforme
Vendedoras dos magazines da Cotripal estão com uniforme diferenciado
Quem passar pelos Supermercados da Cotripal terá uma surpresa agradável. As vendedoras dos magazines estão com um novo uniforme. Agora, elas usam uma camisa azul clara, com detalhes listrados e o logotipo da Cotripal. A ideia surgiu da necessidade de diferenciar quem trabalha como vendedora nos magazines, dos demais colaboradores da Cotripal. Assim, os clientes terão maior facilidade ao solicitar auxílio em suas compras. A partir de agora, portanto, quem visitar um dos quatro magazines da Cooperativa deve procurar as colaboradoras que estiverem vestidas com o uniforme azul.
Panambi
Santa Bárbara do Sul
Condor
Panambi
Pejuçara
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Vida saudável
O feijão nosso de cada dia! 36
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Há quem adore comer feijão com arroz todo dia, outros preferem feijão com farofa, ou feijão com radiche… Presente constantemente na vida do povo brasileiro, o feijão vai muito além de tradição da culinária. Ele traz inúmeros benefícios ao corpo e você pode escolher de acordo com a necessidade ou o gosto. Conheça os tipos e seus benefícios.
Feijão preto
Feijão branco
O mais conhecido no mundo, é rico em ferro, substância que ajuda no combate à anemia. Para ser melhor absorvido pelo corpo, nutricionistas recomendam o consumo junto com alimentos ricos em vitamina C e vegetais de folha escura. Tem grande número de proteínas e fibras, o que favorece um bom trânsito intestinal. Além disso, ele ajuda a regular o nível de açúcar no sangue, fazendo com que não haja baixa quantidade nem excesso. O tipo preto também contém uma série de fibras solúveis, que auxilia na redução do colesterol ruim. Aliado a esse benefício, também possui diversas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, promovendo a saúde cardiovascular. Com pelo menos oito flavonoides diferentes, estudos revelam que este feijão pode reduzir os riscos de certos tipos de câncer.
Muito utilizado em saladas frias, o feijão branco é rico em faseolamina, nutriente que dificulta a absorção de carboidrato transformado em açúcar. Desta forma, torna-se excelente para prevenir diabetes e diminuir os níveis de triglicerídeos. Porém, todos esses benefícios aumentam quando o consumo é de farinha de feijão branco cru, modo pouco conhecido no Brasil. No entanto, o consumo de faseolamina deve ser moderado, pois em excesso causa náuseas e diarreia, além de impedir a absorção de nutrientes essenciais ao corpo, como o ferro. O feijão branco tem um perfil nutricional rico em minerais como cálcio, ferro e potássio, em que ele ganha dos outros tipos de feijões. Também contém boas quantidades de vitamina E e K. Ele ainda tem menos gorduras totais do que o feijão preto e carioca.
Feijão carioca
Feijão azuki
É o mais popular e consumido em território nacional. Em muitas regiões, há o costume de cozinhá-lo juntamente com o arroz, que combinados fornecem uma proteína praticamente livre de gorduras. Acompanha carnes vermelhas, brancas e peixes, sendo bem versátil no prato. Rico em fibras solúveis e insolúveis, uma xícara de chá de feijão proporciona 45% da quantidade total de fibras diárias para o corpo. As fibras solúveis viram uma espécie de gel no sistema digestivo, facilitando a absorção dos nutrientes essenciais ao bom funcionamento do intestino. Ele ajuda também a evitar doenças digestivas, como a síndrome do intestino irritável e diverticulite. Além disso, é rico em ácido fólico. O folato ajuda nos níveis mais baixos de homocisteína, um aminoácido considerado produto intermediário num importante processo metabólico chamado de ciclo de metilação. Apenas por consumir os níveis diários ideais de ácido fólico, os índices de ataques cardíacos diminuiriam 10% na América.
Tem sabor adocicado e é muito utilizado na culinária asiática para fazer doces. Rico em proteínas, fibras, ferro, potássio, zinco e vitaminas do complexo B, ele trabalha como estimulante do sistema imunológico, contribui para a formação óssea, controla a pressão alta, diminui os índices de derrame, impede a retenção de líquidos e combate pedras nos rins e na vesícula. Sua fermentação é rápida e leve, o que facilita a digestão. Pode ser consumido frio ou quente, com arroz. Para ficar macio, a indicação é deixar de molho por oito horas, descartar a água e colocar para cozinhar como qualquer tipo de feijão, com temperos a seu gosto.
Feijão fradinho Conhecido também como feijão de corda, esse tipo contém uma proteína chamada vicilina, capaz de reduzir as taxas de colesterol. Associada à boa quantidade de fibras do alimento, a proteção contra doenças cardiovasculares pode ser ainda maior. Combina perfeitamente com saladas e é o ingrediente principal da receita nordestina Baião-de-dois. Ele também remove a gordura do coração e do fígado. Mas para reduzir de forma significativa, é preciso consumir seis conchas dele, quantidade muito elevada para os padrões nutricionais. Por isso, pesquisadores estão desenvolvendo a proteína isolada deste feijão, para ser acrescentado a alimentos industrializados. Seus nutrientes diminuem ainda as chances de câncer de cólon.
Feijão vermelho Rico em minerais e vitaminas como fósforo, potássio, zinco, ferro, magnésio, manganês, betacaroteno e vitaminas do complexo B e C. Seus benefícios são muito semelhantes ao feijão carioca. Estes nutrientes são importantes para a regulagem da pressão arterial, construção e reparação muscular, reforço do sistema imunológico, prevenção de anemias, entre outras funções. Seu diferencial é o alto índice de ferro em sua composição. Indicado para crianças, mulheres grávidas ou em período menstrual, ele repõe os níveis do nutriente, prevenindo a anemia. O ferro é um componente integrante da hemoglobina, que transporta o oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo, e também faz parte dos principais sistemas enzimáticos para a produção de energia ao metabolismo.
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Cursos e treinamentos
Curiosidade
Colheita de tomates farta O colaborador da Cotripal, Luiz Carlos Fagundes, morador do município de Condor, colheu grandes tomates em sua horta. Três deles se destacaram com pesos de 738g, 654g e 594g. “Fiquei surpreso com o tamanho dos tomates, foi uma colheita farta”. O destino dos vegetais será a produção de molhos e saladas.
Primeiros socorros e patologia em bovinos de leite Data: 26 a 28 de janeiro Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi
Pães integrais e sanduíches Data: 15 de janeiro Local: Padaria do Supermercado Cotripal Panambi Centro
Agenda
Agenda / Senar
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Inclusão digital Data: 9 e 10 de fevereiro Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi .
Data: 11 e 12 de fevereiro Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi .
Data: 25 e 26 de fevereiro Local: Núcleo Força da Terra – linha 29, Ajuricaba Jardinagem Data: 9 a 11 de fevereiro Local: Núcleo Nova Geração – linha Santa Apolônia, Pejuçara
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Operação e manutenção de pulverizador autopropelido NR-31 – 6º módulo Data: 12 a 14 de fevereiro Local: Sindicato Rural de Panambi Artesanato – Confecção básica de vestuário feminino Data: 24 a 27 de fevereiro Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi Operação e manutenção de distribuidores Taxa variável – 5º módulo Data: 6 e 7 de março Local: Sindicato Rural de Panambi
Prata da casa
Muita fé e vontade de trabalhar Sentado na varanda de casa, seu Erno recebeu a revista Atualidades Cotripal para contar um pouco de sua história. Durante a entrevista, cumprimentava cada pessoa que passava pela rua, fazendo diversas brincadeiras. Simpático e querido por todos, ele tem uma vida de superação. Criou seus filhos com muito empenho e se dedicou à agricultura ao lado da família. Nosso prata da casa deste mês tem uma história de parceria com a Cooperativa que já dura mais de 40 anos. Nome: Erno Diefenthäler Idade: 78 anos Associado desde: 25/04/1969 Localidade: Linha Mambuca, Condor Esposa: Valéria Dürks Filhos: Gélio, Gilmar, Gildo (in memorian), Cledi e Cleomir Noras/genros: Ilson, Edla e Rosalina Netos: César, Cristiano, Carmem, Diones, Dieimi, Maiquel e Solange Bisnetos: Nicole, Amanda e Analu Como o senhor se define? Sou bem caseiro, gosto de reunir a família, tomar meu chimarrão, ficar sentando aqui na área de casa, dar uma caminhada na rua. O que a família significa para o senhor? Sem família não somos nada. A minha sofreu a perda de alguém muito especial: Minha finada esposa Ilga. Ela faleceu tragicamente em um acidente de carro em 2000. Sempre foi meu braço direito. Ia comigo para a lavoura, fazia almoço, cuidava das crianças. Depois que terminávamos os serviços e que era hora de descansar, ela ainda ficava arrumando a casa, sempre ia dormir bem mais tarde que eu. Era uma guerreira, uma batalhadora! Sem ela, eu não teria nada do que tenho hoje. Hoje, tenho comigo a companhia da Valéria. Qual é o papel da fé no seu dia a dia?
Sou evangélico e ouço, todas as manhãs, os pastores no programa de rádio. É como um afago na alma.
Mambuca, porque eu precisava ir de trator e carretão para a Esquina Beck levar minha produção. Agora é bem mais fácil.
Que valores considera mais importantes na vida e no trabalho? Acima de tudo honestidade. Uma pessoa que segue os ensinamentos de Deus e procura ser correto com todos é merecedor de meu respeito.
Qual foi sua maior conquista na vida? Poder encaminhar meus filhos e não deixa-los desamparados. E ter a certeza que eles estão guiando bem minhas terras. Hoje o Gilmar planta para mim e, quando ele deixa, ajudo na colheita (risos) – como estou um pouco debilitado de saúde, ele prefere que eu apenas administre minha parte. Meus filhos e a Valéria cuidam muito bem de mim e se preocupam comigo.
Como foi sua infância? E seu início na agricultura? Nasci, me criei, tive meus filhos, toda a minha vida lá na Mambuca. Há um tempo vim para a cidade porque meu corpo não permitia que eu fizesse todo o trabalho no campo, então deixei meus filhos assumirem. Estudei muito pouco, porque tinha que ajudar meus pais em casa. Eu era o filho mais velho e meu pai faleceu quando eu tinha 8 anos. Então tive que assumir o trabalho na lavoura ao lado de minha mãe. A agricultura me deu tudo que tenho hoje, com ela pude me estabelecer e encaminhar meus filhos. Por que se associou à Cotripal? Me associei para ter minha produção bem armazenada, e cuidada com segurança. A Cooperativa apareceu em boa hora para auxiliar os agricultores. A Cooperativa é importante no seu trabalho? Com certeza! Ainda mais depois que foi construída uma unidade em
Como é sua rotina hoje em dia? Fico bastante em casa. Gosto de receber visitas, reunir meus filhos… Aqui perto de casa tem um bar onde me encontro com uns amigos esporadicamente para jogar canastra. Mas meu maior prazer é ir para Mambuca de vez em quando, dar uma olhada nas lavouras. Quais são os sonhos para o futuro? Não tenho muitos planos. Mas algo mais próximo e que eu gostaria de fazer é uma festa para comemorar meus 80 anos, convidar alguns amigos, vizinhos e a família. Deixe uma mensagem para o leitor. Tenha sempre muita fé e vontade de trabalhar, pois assim, seus objetivos serão alcançados. fevereiro 2015
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Classificados VENDE-SE Ford F-250 Furlaine – ano 2000 7 lugares, em ótimo estado Contato: (55) 3375-0663 Ômega – ano 1988 Contato: (55) 9181-1628 Celta – ano 2007 4 portas, completo Contato: (55) 9184-9470
Colheitadeira Massey Ferguson 5650 – ano 1987 Com plataforma de 14 pés Contato: (55) 9168-5626 ou 91483932
Camionete Hilux CD 4x4 – ano 2006 Cor preta, completa e automática Contato: (55) 9926-9261 ou 99971000
Colheitadeira SLC 6200 – ano 1983 Em ótimo estado, parcelada em até 3 vezes Contato: (55) 9161-8436
Gol – ano 2003 4 portas, branco, 1.0, em bom estado de conservação e único dono Contato: (55) 9171-4407 ou 81267897
Colheitadeira Massey Ferguson 310 – ano 1976 Trator Valmet 88 – ano 1984 Direção hidráulica com comando e um jogo de pneu estreito Contato: (55) 9942-4313
Chevete – ano 1987 Motor e lataria em ótimo estado, rodas esportivas Contato: (55) 9977-7719 Moto Bross 125 – ano 2004 Com partida elétrica, segundo dono, ótimo estado Contato: (55) 9159-9580 Fiesta – ano 2001 4 portas, em bom estado Moto YBR 125 – ano 2010 Em bom estado Contato: (55) 9117-7856 Trator Ford 6600 – ano 1984 84CV e em ótimo estado Terreno de 400m² Com uma casa de alvenaria de 70m², no centro de Ajuricaba, Avenida José Pettenon Colheitadeira SLC – ano 1993 16 pés de corte, cabinada, pagamento com entrada e mais 3 vezes Colheitadeira New Holland 8040 – ano 1988 13 pés de corte, pagamento com entrada e mais 2 vezes Motor Yanmar 8 CV A diesel, de um cilindro, próprio para tocar carreta agrícola, gerador de luz, engenho de cana Colheitadeira SLC 6200 – ano 1984 Ótimo estado, pagamento com entrada e mais 2 vezes Contato: (55) 8421-8837
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Trator Valmet 85 8 vacas e 4 novilhas Contato: (55) 9155-1668
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Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1982 Cabinada Trator Massey Ferguson Cabinado Ordenhadeira Fockink Canalizada, 4 conjuntos Resfriador Fockink 1400 litros Semeadeira Stara Stil 7417 Contato: (55) 9936-6398 ou 91134447 Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1988 Contato: (55) 9152-9401 ou 38161803 Colheitadeira New Holland 1530 – ano 1977 Trator Massey Ferguson 290 – ano 1987 Max system, com 20 metros de barra, 3 alavancas Plantadeira Massey Ferguson 2000 – ano 1985 Contato: (55) 9144-0064 Pulverizador Max System Columbia 2000 litros Contato: (55) 9619-3119 ou 91266576 Pulverizador Kunt – ano 2010 Hidráulico com 12 metros de barra Contato: (55) 9121-6463
Resfriador de leite a granel 1500 litros, trifásico Contato: (55) 8439-3340 Resfriador a granel Sulinox, capacidade de 500 litros Contato: (55) 9171-1139 Tanque para combustível 3000 litros Boiadeira para caminhão truque ou toco Aceita-se gado em troca Contato: (55) 9168-5921 ou 91458191 Caminhão Ford 12000 – ano 1982 Freio a ar Boiadeira de madeira 7 metros de comprimento Contato: (55) 9157-8177 Carreta graneleira Mazal Capacidade de 12 toneladas Contato: (55) 9151-3069 Caminhão Chevrolet D-60 – ano 1980 Contato: (55) 9679-9755 Caminhão Chevrolet D-60 – ano 1964 Contato: (55) 9181-1628 Caminhão Mercedes Benz 1620 – ano 2003 Caçamba agrícola, truck Caminhão Mercedes Benz 1621 – ano 1993 Reduzido e interculado Truck Colheitadeira Ideal 1175 – ano 1987 Pulverizador Jacto hidráulico 800 litros e 20 metros de barra Trator Massey Ferguson 85X Pulverizador Montana hidráulico 800 litros e 17 metros de barra Contato: (55) 9963-3173 Plataforma de milho 204 SLC 4 linhas, puxador duplo, com regulagem de 80 para 90 centímetros Contato: (55) 9676-9460 ou 99540978 Motor a diesel estacionário Marca Yanmar, 9CV Mesa de bilhar Para bar, seminova Terreno de 500m² Com duas casas, água e luz, no
Bairro João Carlinhos, Ajuricaba Madeira de Eucalipto Cerrada, sob medida e sob encomenda Contato: (55) 8421-8837 Lavoura de milho com 3 hectares Para silagem, localidade na linha Timbará Contato: (55) 9969-0728, 9967-2121 ou 9195-8730 Terreno de 550m² Com casa de 70m² Terreno de 500m² Com casa de 90m² Contato: (55) 9126-4831 ou 33791458 Terreno de 990m² Com casa de alvenaria de 80m², localizada na rua Rincão, nº 1610, Bairro Zona-Norte Contato: (55) 9617-6662 Chácara de 2 hectares Localizada na linha 7 de Setembro, com água, luz e açude. Casa de 196m² Com terreno de 1350m², área construída, bairro Bela vista, próxima ao IFF Contato: (55) 9198-0189 Chácara de 3 hectares Na linha Rincão Frente, com água Contato: (55) 9143-4552 Área de terra de 8,6 hectares Linha Morengaba, possui moradia Contato: (55) 9129-1382 Área de terra de 12,5 hectares Localidade Rincão Fundo, com poço artesiano, luz elétrica, casa, galpões e vertentes Contato: (55) 9951-7422 Área de terras com 11,5 hectares A 3 km da cidade, em Rincão Fundo, aceita-se casa na cidade para
negócio Contato: (55) 9934-3870
COMPRA-SE
Área de terra de 16,5 hectares 90% para plantio, linha Mambuca, Condor Contato: (55) 9126-7617 ou (55) 9139-2023
Classificador Pequeno e seminovo Contato: (55) 9996-4764
Área de terra de 17 hectares Situado na Fazenda Ribeira em Condor, próximo a ponte do capitão Chico, aceita-se proposta Área de terra de 5,5 hectares Na linha Timbará, perto do campo Garça, aceita-se casa na cidade para troca Contato: (55) 3375-4211 ou (55) 9959-6270 2 vacas mestiças 1 novilha mestiça 2 terneiros Contato: (55) 9628-1308 6 novilhas prenhas Contato: (55) 9944-5331 6 novilhas Holandesas prenhas Contato: (55) 8403-5038 ou 96560599 10 vacas 1 touro Mineiro manso Milho verde para silagem Cerca de 3 hectares Contato: (55) 9993-8575 ou 96438154 22 vacas Holandesas 5 vacas Jersey Contato: (55) 9614-3272 ou 91785785 Uma junta de novilhas Contato: (55) 9926-2943 2 vacas prenhas 1 novilha Contato: (55) 9155-7941
Cartão vale-gás O cliente adquire o cartão vale-gás nos estabelecimentos da Cotripal, entra em contato com os responsáveis pela entrega e recebe em sua casa, na maior comodidade, o botijão de gás.
Caminhão Chevrolet D-60 Contato: (55) 9121-6463 Ensiladeira Jamil em bom estado Contato: (55) 9908-7842 ou 99029275 Casa para comprar Financiada pela caixa, do projeto Minha casa Minha vida Contato: (55) 9603-2533 Resfriador a granel Pequeno, com cerca da capacidade de mais ou menos 500 litros Contato: (55) 9924-7063 ou (55) 9600-6220 Silagem de milho Próximo a Condor Contato: (55) 9906-9052 Vacas de descarte gordas Chorumeira de 3 a 4 mil litros Contato: (55) 9638-9966
BOM SABER Além da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados, que vai ao ar todas as sextas-feiras nas emissoras Sorriso FM, 103.5MHz, e Sulbrasileira AM, 1320MHz. O anúncio fica ativo durante 30 dias. Casos de cancelamento ou de prorrogação, podem ser feitos até o último dia útil do mês. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.
Locais de disponibilidade do serviço: - Supermercado Cotripal Panambi Centro - Supermercado Cotripal Arco-íris - Posto BR Cotripal Centro - Posto BR Cotripal Arco-íris
Horário de funcionamento: todos osdias, das 8h às 21h. Disponível para a zona urbana de Panambi Para mais informações, ligue: (55) 3375-9091
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Promoção válida até dia 28 de fevereiro de 2015, ou enquanto durar o estoque. Crédito sujeito à análise.
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o z a r ap
s oduto Os pr tiqueta com e ela não amar parte fazem idação. u da liq
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Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco. Mande sua dica para mileni@cotripal.com.br ou ligue para (55) 3375-9071
As festas de fim de ano e as férias são um prato cheio para aqueles que adoram fugir da alimentação saudável e se entregar às tentações gastronômicas. Afinal, quem resiste a tantas confraternizações de trabalho e reuniões familiares onde sempre há uma mesa farta? Entretanto, o ano está entrando no ritmo e a alimentação também merece atenção. Na tentativa de auxiliar neste processo, as receitas do mês são saudáveis e saborosas. Bom apetite!
Surpresa de banana Ingredientes 3 cookies integrais 1 pote de iogurte tipo grego 1 colher de chá de castanha de caju moída 1 banana cortada em rodelas Canela para polvilhar
Modo de preparo
Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.
Amasse os cookies até eles virarem uma farofa grossa. Forre uma taça transparente com esta farofa. Adicione 1/3 do iogurte e intercale com a banana, formando três camadas. Decore com as castanhas na última camada de iogurte e polvilhe um pouco de canela.
Abobrinha verde recheada Receita enviada por Samara Silveira da Silva
Ingredientes 2 abobrinhas verdes 300g de carne moída 2 tomates 2 cenouras 1 chuchu 1 cebola Cogumelos frescos picados Polpa de tomate Azeite Queijo mussarela ralado
Modo de preparo Abra as abobrinhas criando uma espécie de miolo nelas e reserve. Em uma panela, coloque o azeite e a cebola picada até dourar. Em seguida, acrescente o tomate, a carne moída e os cogumelos. Deixe cozinhar um pouco e quando a carne estiver quase pronta acrescente a cenoura e o chuchu ralados, a polpa de tomate e tempere a gosto. Recheie as abobrinhas com a mistura, polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno por cerca de 20 minutos, em fogo médio. fevereiro 2015
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