Ano XII - nº 139 - Maio 2015 - www.cotripal.com.br
Supersafra! Como isso mexe com a sua vida?
Campo Experimental recebe investimento
Cotripal realiza festa em comemoração ao Dia do Trabalho
Culinária: batata Hasselback
Pensamento do mês Viva, não complique! Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém-falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um portaretratos sobre um criado mudo. Era uma foto antiga, onde o homem agora morto ainda estava jovem e sorridente. Ao fundo, um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta, escrito bem de leve no canto superior da imagem, lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo. Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa: quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
As turmas 51 e 52, juntamente com o professor Neltoir e a atendente Rosane, participaram do encontro promovido pela Cotripal, através do Projeto Eu + Você = Mundo Melhor, desenvolvido anualmente nas escolas do nosso município. Foi um dia divertido, onde os alunos participaram de diversas atividades, coordenadas pela professora Marcia que está à frente desse projeto. Parabenizamos nossos alunos pela boa atuação e pelo bom comportamento. EMEF Princesa Isabel, Panambi/RS EMEF Bruno Laux sempre participando do encontro do projeto Eu + Você = Mundo Melhor! Taís Rahmeier, Condor/RS A programação do projeto Eu + Você = Mundo Melhor estava muito boa, os alunos adoraram. Parabéns! Graci Blume, Panambi/RS
Envie comentários e sugestões sobre nossos veículos de comunicação: revista, programa de rádio e folhetos promocionais. Seu recado pode aparecer publicado, aqui, nas próximas edições. Email: mileni@cotripal.com.br
Não construí nada que me possam roubar Não há nada que eu possa perder Nada que eu possa trocar Nada que se possa vender Eu que decidi viajar Eu que escolhi conhecer Nada tenho a deixar Porque aprendi a viver...
Equipe de Comunicação e Marketing da Cotripal
(desconhecido)
REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br .
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IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares
Mercado agrícola
João Carlos Pires Gerente comercial joaoc@cotripal.com.br
Referente a abril de 2015
GRÃOS - preço pago ao produtor
R$/saca
72,0 68,0 64,0 60,0 56,0 52,0 48,0 44,0 40,0 36,0 32,0 28,0 24,0 20,0 16,0 12,0
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30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 31,02 31,02 31,02 31,02 31,02 31,02 31,02 31,02 28,02 28,02 28,02 29,04 29,04 29,04 29,04
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Pecuária
Reprodução:
os problemas das doenças
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Reproduzir gado não é uma tarefa fácil. O melhoramento genético, por exemplo, é fundamental para elevar a produção do rebanho em propriedades leiteiras e de corte. Mas o que não pode passar despercebido é a questão sanitária. A boa eficiência na reprodução bovina é fundamental para melhorar o rebanho. O pecuarista sabe disso, e esse se tornou um dos maiores investimentos para quem produz leite ou carne. Mas o manejo não pode ser esquecido, ainda mais quando se trata de vacas prenhas. As doenças que acometem o gado durante a gestação são responsáveis por uma infinidade de abortos. Mas a boa notícia é que elas podem ser evitadas desde que sejam acompanhadas de perto e com a higiene necessária. As doenças reprodutivas no gado são mais perigosas que as respiratórias. “Anualmente, muitos terneiros são abortados ou morrem durante o primeiro ano de vida em função destes males. Por isso, os cuidados com higiene e sanidade animal são fundamentais para o sucesso do rebanho”, explica Anelise Döwich Decian, médica veterinária e supervisora da Assistência Veterinária da Cotripal. Em se tratando destas doenças, a vacinação torna-se a atitude mais importante para prevenção. É possível vacinar o rebanho para brucelose, leptospirose e campilobacteriose – também conhecida como vibriose. Quando infectados por alguma destas doenças, o animal adulto parece, visualmente, normal. Porém, as infecções são internas e causam danos reprodutivos muito sérios. Doenças respiratórias virais, como IBR (rinotraqueite infecciosa bovina) e BVD (diarreia viral bovina), podem também causar perdas muito grandes na reprodução por infecção fetal e aborto. Assim como as demais, estas últimas duas doenças também podem ser controladas por vacinação. Ainda pode-se citar tricomonose e neosporose como grandes responsáveis por abortos. “Vale a pena investir em bons processos de gerenciamento do rebanho para evitar e controlar perdas financeiras e de produção”, lembra Anelise.
Atenção para a leptospirose! A bactéria da leptospirose entra no organismo através da mucosa ou rompimento de pele. Ela fica incubada em várias partes do corpo, mas atinge principalmente os rins e fígado, causando hemólise – destruição das células vermelhas do sangue. Cerca de 50% dos terneiros recém-nascidos infectados apresentam sangue na urina, ou urina avermelhada escura. Por ter sintomas semelhantes, pode, em alguns casos, ser confundida com clostridiose – bactéria encontrada no ambiente ou no intestino dos animais. Além disso, ficam evidentes outros sintomas, tais como aborto e redução na produção de leite em vacas e novilhas. A doença é transmitida através da urina de roedores, principalmente o rato, mas pode também ser contraída em virtude do contato com animais domésticos doentes ou portadores da doença. A bactéria contamina a água e os alimentos e contamina o rebanho ao entrar em contato com feridas e mucosas. A leptospirose acomete principalmente terneiros com até um ano de idade, ocasionando uma taxa de mortalidade de 15% dos animais infectados. Eles deixam de comer, perdem peso rapidamente e desenvolvem pelo grosso e seco. Quando a matriz está infectada, o terneiro pode nascer desnutrido ou morrer após o nascimento. Ainda há o risco de aborto e não finalização da gestação. A doença passa desapercebida para a maioria dos criadores. Seus sinais mais claros são os abortos, natimortos e infertilidade. O índice de mortalidade nos bezerros contaminados chega a 75%. Entre os animais adultos este nível atinge 10%. Os animais jovens apresentam febre de 41 ºC, prostração e apatia, perda de apetite, fraqueza, conjuntivite e anemia. A recomendação é simples: melhor prevenir do que remediar. Por isso, é importante vacinar o rebanho para não sofrer com danos futuramente. Além disso, é preciso sempre manter o máximo de higiene possível e fazer controle dos roedores presentes nos ambientes utilizados pelos animais.
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Entrevista
Todos ganham: inclusive vocĂŞ! 06
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Quando uma cooperativa trabalha realmente fundamentada nos princípios do cooperativismo, ela se torna importante agente de desenvolvimento socioeconômico em sua localidade. Por isso, regiões que contam com cooperativas fortes acabam se destacando e, até, superando mais facilmente os períodos de crise. É o que afirma Pedro Buttenbender, professor universitário e coordenador do curso de pósgraduação em Gestão de Cooperativas, da Unijuí.
ras de mercado, não apenas nos preços dos produtos comercializados, mas na organização, geração e distribuição da renda local e regionalmente produzida. Como uma cooperativa forte pode auxiliar a todos? A cooperativa é uma das formas avançadas de organização da sociedade civil, pois proporciona o desenvolvimento socioeconômico aos seus integrantes e à comunidade que está inserida. A evolução da sociedade vem se sustentando no cooperativismo, um modelo de organização que agrega valor às atividades produtivas, ao trabalho e aos investimentos, resultando em impactos positivos para o desenvolvimento de todos. Além disso, diversas pesquisas já comprovaram que a cesta básica nos locais onde as cooperativas atuam tem menor valor, quando comparada com municípios da mesma região, onde elas não estão inseridas.
As Cooperativas se diferenciam das demais sociedades por terem características próprias. Quais são elas? As cooperativas são diferentes não só na organização interna, A região Noroeste do estado teve uma safra histórica de mas na responsabilidade de atuação com os negócios e soja. Os agricultores serão beneficiados, mas não são operações que desenvolvem. O objetivo principal delas não os únicos. O fruto da operação qualificada da cooperativa, está centrado no capital, e sim, na valorização e no reconheagregada ao recurso gerado pela propriedade rural, alavancimento dos direitos humanos dentro da organização da ca até quatro vezes mais movimentação financeira na sociedade. Ou seja, há preocupação com a qualidade de região. Seja da porteira para dentro, no fornecimento de vida da população. Logo, há preocupação com o seu deseninsumos, tecnologias, energia ou da volvimento de modo geral e não porteira para fora, com a comercialiapenas com o crescimento econômização de grãos, leite, gado, porcos. co. A organização econômica é um Além disso, quando não há cooperados objetivos para, assim, dar garantivas fortes na região, os recursos tia de sua responsabilidade social. ‘‘A cooperativa é uma das acabam drenados para locais distanPor isso, as cooperativas têm a restes. E me refiro a todos os tipos: de ponsabilidade de gerir os recursos formas avançadas de orgaprodução, créditos, serviços, gerafinanceiros, tecnológicos, comernização da sociedade civil, ção e distribuição de energia... Porciais, de mercado e humanos em sua pois proporciona o desenvoltanto, as cooperativas fortes têm plenitude, para que todos os objetimais este papel: desenvolver o local vos estabelecidos sejam alcançavimento socioeconômico aos onde estão inseridas, fortalecendo dos. Em sua essência, as caracterísseus integrantes e à comunicomércio, universidades e demais ticas das cooperativas são muito segmentos. peculiares. E, normalmente, não são dade que está inserida.’’ percebidas pelas pessoas que não Cooperativa paga imposto – realifazem parte delas, mas que acabam dade que muitos ainda desconhese beneficiando também. Tanto que cem. Este fato já é uma prova de os valores que regem o cooperativisseus benefícios? Uma cooperativa mo são: adesão voluntária e livre; tem que pagar diversos tipos de impostos. Na maioria dos gestão democrática; participação econômica dos membros; municípios do Rio Grande do Sul, onde estão inseridas, elas autonomia e independência; educação, formação e informasão geradoras do valor adicionado local, o que acaba fortaleção; intercooperação; e interesse pela comunidade. cendo educação, saúde, segurança nos municípios. A arrecadação amplia a participação do município no bolo total dos Quais os benefícios de se integrar uma cooperativa? Os recursos advindos dos governos estadual e federal, via membros usufruem do espaço econômico, com compra e fundo de participação dos municípios. Portanto, não é só venda de implementos, insumos, grãos, assistência técnica uma questão de arrecadação ou não de impostos, mas pelo e demandas de consumo. A cooperativa tem uma matemátifato de a cooperativa não ser uma mera repassadora de ca complexa, comprar com custo baixo para poder repassar insumos, mas sim, investir em atividades comerciais, induseste produto com o preço mais baixo possível para associatriais e agropecuárias, além de todos os setores de apoio dos, colaboradores e clientes. Além disso, dados da OCB que interferem de forma positiva no mercado a sua volta. Por (Organização das Cooperativas do Brasil), Ocergs (Organiisso, há muita confusão em torno desta questão. Um modo zação das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul) e de explicar como o imposto da cooperativa faz falta é pensar Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Coopeque só damos valor à energia elétrica quando falta, só valorirativismo) confirmam que a renda efetiva dos agricultores, zamos a gasolina, e toda a logística para que ela esteja em onde há cooperativas fortes, são superiores aos das regiões nossos postos, quando há escassez. Com a cooperativa é o onde não há estas entidades ou as que estão presentes se mesmo, as pessoas só sentem falta quando ela enfraquece encontram fragilizadas. Ainda quero ressaltar que os benefíe outros comércios se fortalecem. Isto porque ela é uma cios não se limitam aos associados, mas sim a toda a sociereguladora do mercado e incentivadora local. dade. Isto porque elas estabelecem condições de regulado-
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Direto do campo Safra histórica e preparação para a nova safra
Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico denio@cotripal.com.br
O início do mês de abril ainda é período de colheita para a maioria dos nossos produtores associados. Apesar de a colheita ser realizada mais rapidamente a cada ano, há uma preocupação do produtor que tudo ocorra dentro do prazo e com o melhor aproveitamento da atividade. Desta forma, a colheita ocorreu de forma tranquila e dentro da janela de tempo esperada. Houve chuvas leves no período, que foram boas para a soja, pois uniformizaram a maturação. Após a colheita, ocorreu uma chuva muito forte, que prejudicou as estradas da nossa região e também as lavouras. O Detec sempre orienta os produtores a fazer uma cobertura de solo após a soja, mas não houve tempo suficiente para o agricultor realizá-la. Esse problema nos pegou de surpresa. Estamos sempre preocupados com a fertilidade do solo, e a chuva torrencial que atingiu as lavouras pode trazer enormes prejuízos. Mesmo assim, o produtor seguiu com os trabalhos e, a grande maioria, já semeou a cobertura, principalmente aveia. A preparação para a nova safra é extrema-
mente importante para o sucesso da lavoura. Conseguir semear cobertura para ter boa palhada no futuro é fator determinante para o bom desenvolvimento das culturas. O plantio do trigo ocorrerá em sua maior parte no final de maio até dia 20 de junho, período comprovado como o melhor para a atividade. Ainda em abril, houve muita movimentação para a elaboração de projetos e financiamentos da lavoura de inverno. A boa notícia é que constatamos uma média histórica na área de atuação da Cotripal. As produtividades de soja foram bastante variadas de uma propriedade para a outra, mas estimamos 63 sacas por hectare na média. Desde 1982, quando começamos a fazer médias de safras, a maior safra registrada foi em 2011, com 54 sacas por hectare. Nossos dados mostram em torno de 10 sacas de aumento por hectare a cada 10 anos, porém nos últimos 4 anos nós já alcançamos 9 a mais. Isso só comprova o quanto o produtor tem investido e se preocupado em melhorar cada vez mais sua lavoura. A fertilidade é a base para qualquer produção e, como prova, os números desta colheita alegraram o associado da Cotripal.
Ocorrência de chuvas/abril 2015
precipitação (mm)
560 520 480 440 400 360 320 280
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Belizário Esquina Beck Mambuca
Gramado
Pejuçara
Capão Alto
S. Bárbara
Ajuricaba
Bozano
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Notícia
Como participação nos resultados da indústria, a CCGL distribui 6 milhões de reais entre seus produtores A CCGL tem como missão ser uma organização para integrar as atividades do agronegócio com sustentabilidade, escala e rentabilidade, gerando diferenciais competitivos às cooperativas e seus produtores. Através de sua unidade de laticínios, distribuiu entre seus produtores de leite o valor de 6 milhões de reais como participação nos resultados da indústria referente ao ano de 2014. Segundo Jair Mello, gerente de Suprimento da CCGL, o valor foi creditado em 13 de abril, na conta cooperativa, onde cada produtor é associado, para todos aqueles que entregaram a sua produção leiteira
para a CCGL de forma interrupta durante 2014, seguindo as normas da empresa. Mello salienta, ainda, que este dinheiro vem em boa hora para que os produtores possam formar suas pastagens de inverno, além de incrementar a renda familiar no período de baixa produção. Na CCGL Lácteos, o produtor deixa de ser somente um fornecedor de matéria-prima e passa a ser sócio participante nos resultados da indústria e nas decisões democráticas, através do sistema cooperativo. E, ainda, recebe apoio para desenvolver melhor seu negócio via tecnologia e assistência técnica. Fonte: CCGL
Leite & Mercado Leite segue em alta Pelo segundo mês consecutivo, o leite segue em alta no mercado interno. O produto entregue em março e pago em abril atingiu média nacional de R$ 0,89 por litro, 4% mais alto que o mês anterior e 15% mais baixo que o valor pago em abril do ano passado. Esse aumento ocorreu em virtude do período entressafra na região Sul, aumentando a competitividade entre os laticínios. No entanto, as indústrias não estão elevando tanto suas ofertas para não acumular estoques. Para o pagamento de maio, há tendência de nova alta.
Governo anuncia prorrogação do CAR por mais um ano A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a prorrogação de um ano do prazo para os agricultores realizarem o CAR (Cadastro Ambiental Rural). A informação foi dada durante entrevista coletiva realizada em Brasília. O prazo anterior expirou no dia 5 de maio. A adesão dos produtores ao CAR será uma das primeiras exigências do novo Código Florestal, aprovado em 2012. Se os agricultores não estiverem regularizados até 2017, eles serão impedidos de obter financiamentos, uma vez que as instituições de linhas de crédito vão passar a exigir o comprovante do Cadastro. Até o dia 15 de abril, o CAR havia cadastrado apenas 605 mil imóveis rurais no Brasil, menos de 12% do total de 5,2 milhões de
imóveis passíveis de cadastro. O Rio Grande do Sul, por exemplo, não tinha preenchido nem 1% dos cadastros. No início de abril, o governo gaúcho havia solicitado ao Ministério do Meio Ambiente a prorrogação da data final, assim como os estados do Paraná e Santa Catarina. O CAR é um registro público eletrônico de âmbito nacional. O cadastro é obrigatório para todos os imóveis rurais do país e tem a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo a base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e o combate ao desmatamento. Fonte: Agrolink
Agropecuária
Vitória do produtor! Depois de muitas discussões, finalmente, foi sancionada a Medida Provisória que dispensa o emplacamento de maquinário agrícola. O texto ainda deixa em dúvida algumas questões quanto ao registro e órgão competente pelas inspeções. “Antes tarde do que nunca”, pensaram os produtores rurais brasileiros, ao ser divulgado no Diário Oficial da União, no dia 1º de abril, que os maquinários agrícolas estavam dispensados do emplacamento. A batalha entre agricultores e governo durou mais de um ano e finalmente teve um final feliz. A Medida Provisória 673, que altera o Código Brasileiro de Trânsito, dispensa do licenciamento e emplacamento tratores e máquinas agrícolas. O texto diz o seguinte: “Tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, são sujeitos ao registro único em cadastro específico em repartição competente, dispensando o licenciamento e o emplacamento”. Essa mudança exige, também, que todos os maquinários agrícolas produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016 devam ter registo junto à repartição competente. A dúvida, no entanto, é qual o órgão que vai regulamentar essa situação, já que no texto não há esta informação. Segundo Miguel Daoud, analista financeiro, como a lei é do Conselho Nacional de Trânsito, os Detrans estaduais deverão realizar o registro e cadastro específico. A Frente Parlamentar Agropecuária conseguiu pressionar a votação da medida provisória, mas ressalta que há necessidade de aperfeiçoamento do texto. De acordo com o senador Blairo Maggi, uma das emendas que deve ser acrescentada ao texto deve propor que as máquinas já saiam de fábrica com o registro do órgão competente. Essa atitude evitaria o transtorno burocrático por parte do agricultor e tornaria o processo mais rápido. Ainda existe o questionamento sobre o deslocamento de máquinas agrícolas em estradas públicas, que liguem as localidades umas às outras. A resolução não deixa claro se o maquinário deverá ser transportado em caminhões ou precisará ser emplacado, mesmo que circule apenas em pequenas estradas municipais. O prazo para que o Congresso Nacional proponha emendas e vote a medida provisória é de 45 dias a partir da data de publicação, ou seja, até 15 de maio de 2015. Uma vitória já foi sinalizada, agora nos resta esperar o fim da novela e torcer para que o resultado seja positivo.
12
maio 2015
Ficou na dúvida? Veja aqui perguntas frequentes de muitos produtores: Haverá necessidade de registros de outras máquinas? Sim, o Contran deve esclarecer os procedimentos. A partir de quando haverá mudanças? Qualquer alteração só entrará em vigor a partir de 2016. Tratores e máquinas agrícolas que transitam em vias públicas precisarão ser emplacados? Há divergências de interpretação. Alguns analistas entendem que o conceito “aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza” inclui tratores e outras máquinas agrícolas. Na opinião do advogado Thiago Moreira de Carvalho, os veículos que transitarem em vias públicas precisão ser emplacadas. O mesmo ponto é defendido pelo deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). Já a Aprosoja Brasil entende que mesmo os veículos que andarem em vias públicas estarão isentos do emplacamento já que há um parágrafo específico dedicado ao setor e o entendimento foi conquistado com parlamentares rurais junto a ministérios. “Precisamos clarear: se a máquina agrícola for emplacada, ela poderá andar na via pública? Uma colheitadeira, por exemplo, poderá andar? E um trator? E se não tiver, qual o tipo de licenciamento que precisa?”, questiona o diretor executivo Fabrício Rosa. Miguel Daoud lembra que esta medida foi motivada por parlamentares ruralistas, justamente, para eliminar a obrigatoriedade de emplacamento de máquinas agrícolas. “Analisando no contexto todo da lei, o parágrafo dedicado aos tratores serve como uma exceção ao parágrafo anterior, que trata de todos os veículos. Os tratores e máquinas agrícolas são a exceção da lei”. Ponto de convergência: emendas à medida devem ser votadas no Congresso para que a legislação fique absolutamente clara ao setor agropecuário.
Tratores e máquinas agrícolas que não transitam em vias públicas precisam ser emplacadas? Não terão necessidade. Tratores e máquinas agrícolas são “sujeitos ao registro único em cadastro específico da repartição competente”, diz o texto. Qual a repartição? Há divergências de interpretação. O diretor-executivo da Aprosoja Brasil defende que o cadastro ainda necessita de regulamentação para que não onere o produtor rural. O produtor rural Frederico D'Ávila pergunta: qual a repartição competente para registrar máquinas agrícolas: Detran dos Estados, Ministério das Cidades ou Ministério da Justiça? Segundo Miguel Daoud, a lei é do Conselho Nacional de trânsito, portanto, cabe às repartições (Detrans Estaduais) deste órgão o registro único em cadastro especifico. O produtor terá custo? Há divergência de interpretação. Na opinião de Thiago de Carvalho, haverá custos, já que ele entende a necessidade de emplacamento para veículos de qualquer natureza que andarem em vias públicas, mas alega: “cabe ao governo tentar explicar quais serão as medidas aprovadas”. Fabrício Rosa, da Aprosoja, tem dúvidas de como será construída a regulamentação e afirma que o setor quer participar da discussão para que o cadastro seja simples, digital e que o produtor saia da fábrica, no momento da compra do equipamento, com o registro automático. Na visão do produtor Francisco D'Ávila, a inscrição abre uma porta para que futuramente haja taxações. Miguel Daoud afirma que o procedimento ocorrerá de forma semelhante à indústria de automóveis, saindo da fábrica com registro, deixando o produtor livre de custos. Fonte: Canal Rural
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HÍBRIDOS DE MILHO SAFRA 2014/15 Data do plantio: 29 de agosto de 2014
0
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P-30F53YH
130,2
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MG 300 PW
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20A78 HX
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EXP 401 PW
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116,5
P-1630H
114,1
2B339HX
113,8
SHS 7990 PRO2
113,7
VELOX TL
110,3
FEROZ VIP
107,9
CELERON TL
101,7
SHS 7920 PRO
98,8 0
20
40
60
80
100
120
140
Data de plantio: 29 de agosto de 2014 Adubação: 230 Kg/ha DAP mais 260 kg/ha de KCl Aplicações de ureia em cobertura: 250 kg/ha Não foram realizadas aplicações de fungicida
Errata: estes gráficos substituem aqueles publicados na última edição.
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HÍBRIDOS DE MILHO SAFRA 2014/15 Data de plantio: 22 de setembro de 2014
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180 161,3
AG 9025 PRO3 143,7
BG 7318YH 30A37 PW
140,8
P-30F53YH
140,7
SX 7331 VIP
135,2
2A620 PW
134,2
sacas / ha
146,2
P-2530
132,2
20A78 HX DKB 290 PRO 3
128,4
2B610 PW
127,7
P-30B39 H
127,5
CELERON TL
127,0
SHS 7915 PRO
125,6
AG 8780 PRO3
125,4
SHS 7920 PRO
122,7
BG 7046 H
122,7
FEROZ VIP
122,4
P-1630H
121,1
MG 300 PW
120,5
AG 8690 PRO3
120,4
SHS 7990 PRO2
119,7
STATUS VIP3
119,2
VELOX TL
116,7
DKB 240 PRO3
116,4
2B339HX
116,0
DKB 230 PRO3
111,9
AG 9045 PRO3
111,3 99,4
EXP 401 PW 0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Data de plantio: 22 de setembro de 2014 Adubação: 230 Kg/ha DAP mais 260 kg/ha de KCl Aplicações de ureia em cobertura: 250 kg/ha Não foram realizadas aplicações de fungicida maio 2015
15
Campo Experimental
Avaliação de diferentes cultivares de soja RR Safra 2014/2015 Data de plantio: 23/11/2014
BMX ATIVA FPS URANO
79,4
NA 6209
78,6
BMX ALVO
78,1
SYN 1363
76,5
SYN 1163
75,5
NA 5909
74,4
BMX TURBO
73,5
NA 6211
72,4
IGRA 626
72,4
BMX TORNADO
71,9
SYN 1258
71,2
SYN 1263
70,9
FUNDACEP 65
70,4
BMX MAGNA
70,1
TMG 7262
69,9
SYN 1059 VTOP
69,7
P 95R51
68,6
SYN 1257
67,2
IGRA 645
66,2
IGRA 545
65,5
BS 2601
65,3
TMG7161
65,2
P 95Y72
62,7
SYN 1365
62,5
FUNDACEP 6295
61,5
AMS TIBAGI
59,9 0
10
20
30
40
50
60
70
Cultivares de soja RR Adubação: 200 quilos por hectare de MAP e 140 quilos por hectare de KCL Data da colheita: de 19 de março a 4 de abril Aplicações de fungicidas: 4 aplicações
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(sacas/ha)
79,9
80
90
Avaliação de diferentes cultivares de soja Intacta Safra 2014/2015 Data de plantio: 22/11/2014
NS 5445 IPRO
77,5
AS 3570 IPRO M 5947 IPRO
75,0
NS 5959 IPRO
74,5
NS 6700 IPRO
74,1
BMX-VANGUARDA IPRO
73,2
BMX-ELITE IPRO
72,7
NS 5106 IPRO
72,7
NS 5727 IPRO
72,2
M 5917 IPRO
72,1
NS 6006 IPRO
71,8
M 6410 IPRO
71,6
DM 6563 IPRO
70,6
TMG 7062 IPRO
70,2
TEC 5833 IPRO
69,6
SYN 1359 S IPRO
(sacas/ha)
75,9
67,9
SYN 13671 IPRO
67,5
TMG 2158 IPRO
67,4
SYN 13561 IPRO
66,5
TEC 5936 IPRO
65,6
BMX-PONTA IPRO
65,4
TEC 6029 IPRO
65,1 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Cultivares de soja Intacta RR2 PRO (IPRO) Adubação: 200 quilos por hectare de MAP e 140 quilos por hectare de KCL Data da colheita: de 20 de março a 4 de abril Aplicações de fungicidas: 4 aplicações
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Agricultura
Campo Experimental recebe investimento Tecnologia faz toda a diferença para o bom resultado das lavouras. No Campo Experimental da Cotripal não é diferente. Por isso, a colheitadeira de parcelas, novo investimento da Cooperativa, veio para melhorar a pesquisa, auxiliar técnicos nos experimentos e, consequentemente, os produtores associados em seus manejos.
Colheitadeira de parcelas em pleno funcionamento no Campo Experimental da Cotripal. Os técnicos Ivar Leandro Thön e Rui Stiegemeier são os responsáveis pelo processo de colheita, além do colaborador Diomar Heitor de Matos.
A safra de soja 2014/2015 obteve altas produtividades e o uso de tecnologia foi vital para o resultado da supersafra. Desde o investimento em sementes de qualidade, tratamentos contra pragas, doenças e plantas daninhas até os equipamentos utilizados na hora da colheita – tudo fez diferença. O papel da Cotripal e do Detec é auxiliar o produtor associado a fazer boas escolhas, indicar manejos adequados, tudo para que no final de cada safra o resultado seja o melhor possível. Contudo, para que a ajuda seja válida, é preciso investimento em estudos, principalmente no Campo Experimental da Cotripal, localizado no município de Condor/RS, pois é de lá que saem as recomendações. Neste sentido, houve uma aquisição importante, que fará diferença na quantidade e qualidade dos estudos realizados: o uso de uma colheitadeira de parcelas. “Com ela é possível aumentar o número de experimentos, usando o mesmo espaço. Ou seja, as atuais 500 parcelas passarão, em um primeiro momento, a ser duas mil, com possibilidade de crescimento no futuro”, esclarece Denio Oerlecke, supervisor do Detec Cotripal e engenheiro agrônomo. Este aumento é explicável, pois o novo equipamento proporciona agilidade na colheita, gargalo de diversas áreas de pesquisa. Além disso, a confiabilidade aumenta, visto que o manuseio das amostras diminui. A aquisição desta colheitadeira de parcelas contou com a participação da empresa Basf, através da parceria existente entre ela e o setor de insumos agrícolas da Cotripal. Antes da colheitadeira de parcelas, havia duas formas de realizar a colheita. A primeira com máquina de porte maior e, por isso, cada um dos experimentos utilizava mais espaço, devido ao tamanho da plataforma. Ou manualmente, o que demandava tempo e disponibilidade de mão de obra. Em termos técnicos, a colheitadeira de parcelas tem plataforma de 1,40 metros e colhe 3 linhas de soja por vez. A quantidade é suficiente para a obtenção de resultados satisfatórios. “Cada parcela é recolhida e trilhada, os grãos são armazenados em uma bolsa para posterior pesagem e análise”, diz Denio. Outro ponto importante que o engenheiro agrônomo destacou é que o processo de colheita não deixa sobras de grãos dentro da máquina, o que aumenta a segurança dos estudos. “Assim que se finaliza uma parcela, é possível ir imediatamente para outra. Portanto, o novo equipamento é um incremento de qualidade para o Campo Experimental.”
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Agricultura
Agricultura de precisão
um passo em busca de altas produtividades O clima finalmente resolveu colaborar com os produtores rurais e após a frustação da safra de inverno, os sojicultores foram premiados com produtividades recordes na maioria das propriedades. Contudo, o trabalho continua e é hora de aproveitar para corrigir o solo e garantir a rentabilidade das próximas safras. A cada diálogo com os associados da Cotripal, os números da supersafra se confirmam, com médias acima de 50, 60 e até mesmo 70 sacas de soja por hectare. Fruto do trabalho e dedicação de agricultores e técnicos que acertaram no manejo da cultura. Porém, um fato foi relevante – dentro de uma mesma propriedade, algumas glebas não atenderam as expectativas e obtiveram produtividade próxima de 40 sacas/ha. “Um resultado baixo como o mencionado deixa uma dúvida – qual manejo faltou na área para que a diferença de resultado seja tão grande?”, diz Joelson dos Santos Xavier, técnico agrícola da Cotripal. As principais respostas para a baixa produtividade podem ser encontradas em descuidos como a falta de manejo de pragas, doenças e invasoras, escolha errada de variedades que possuem características incompatíveis com a lavoura. Contudo, há outra possibi-
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lidade, a fata de fertilidade do solo. Joelson explica que as áreas com alta produtividade normalmente têm um ponto em comum, o investimento em correção de solo. “Mesmo realizando um manejo adequado em todas as áreas da propriedade, alguns agricultores relataram que a produção foi proporcional à qualidade do solo. Ou seja, quem investe em correção de solo, principalmente à taxa variada, dá um grande passo em busca de altos rendimentos”, esclarece o técnico agrícola. Este investimento é um dos mais prudentes, pois proporciona à cultura um ambiente favorável para que possa expressar seu potencial e, ao mesmo tempo, está valorizando a propriedade. Joelson ainda conta que a origem do solo da região de abrangência da Cotripal é bastante diversificado, desde campo nativo até áreas de mata. “O campo nativo tem características químicas pobres, com alta acidez e baixa disponibilidade de nutrientes. Já as áreas de mata têm melhor composição química, porém, com algumas variações físicas. Esta diversificação, associada à extração proveniente da produção, torna a correção de solo indispensável em todas as propriedades, seja para o cultivo de grãos, hortifrutigranjeiros ou pecuária.” Em busca desta correção e homogeneização do solo, a agricultura de precisão se afirma como uma ferramenta necessária, cujos benefícios se concretizam nos índices de produtividades elevados.
Agricultura de precisão A Cotripal presta serviços de Agricultura de Precisão através do Programa Efetivar. Entre as atividades estão: mapeamento de fertilidade, aplicação à taxa variável e assistência técnica às lavouras. Esta prática reduz os custos para quem pretende investir em corretivos e fertilizantes, sem adquirir equipamentos novos. Além disso, os serviços são realizados por profissionais treinados, o que aumenta o nível de acerto técnico. Para melhor atender os associados que realizam este manejo, a Cotripal investiu na aquisição de mais dois caminhões equipados com distribuidor à taxa variada, dois quadriciclos e um software mais eficiente na confecção dos mapas.
Invisto em agricultura de precisão há 4 anos. Comecei realizando análise e correção em uma das minhas lavouras. Como deu resultado e os números da produtividade aumentaram, hoje faço em 70% da área. Outro ponto de destaque foi a uniformidade de produção, que antes não existia e agora acontece. Além disso, com os mapas de fertilidade posso reduzir o custo de aplicação, pois ela é feita apenas nos locais que necessitam, ou seja, com taxa variável, sem desperdício. É muito válido a Cotripal incrementar o Programa Efetivar – Agricultura de Precisão. Eu recomendo este investimento. Lírio Franken, linha Iriapira I, Panambi/RS
Eu planto em parceria com meu pai e irmão e iniciamos o investimento em correção de solo no ano de 2007. O primeiro passo foi fazer o mapa da lavoura e aplicar os insumos necessários. Como não conhecíamos os resultados, realizamos a aplicação à taxa variável em cerca de 70 hectares. A mudança foi significativa. Áreas em que a soja ficava baixa e não dava bons resultados, passaram a ter rendimento igual aos talhões mais produtivos. A partir disso, aumentamos o trabalho com a agricultura de precisão. Inclusive, neste ano, vamos realizar novo mapeamento e fazer as correções necessárias. Esta é uma tecnologia que veio para ficar, não dá para sonhar com bons rendimentos, sem pensar em agricultura de precisão. Edson Eloi Hack, linha Pontão da Divisa, Condor/RS
Quadriciclo usado para coleta de amostras de solo
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Capa
Supersafra! Como isso mexe com a sua vida? Nunca se colheu tanta soja na área da Cotripal como nesta safra. No rastro do grão de ouro do Brasil, também vieram benefícios para indústria, comércio, serviços... E para você, claro, que vive na região. Afinal, a riqueza que sai da terra circula diretamente na sociedade local, promovendo mais desenvolvimento e qualidade de vida para todos. A supersafra de soja, que consolida o grão como principal motor do agronegócio, ganhou força com o aumento da área cultivada no ciclo atual e diante do rendimento por hectare bem acima da média histórica. Houve regiões no Rio Grande do Sul onde, infelizmente, o bom resultado não foi atingido. Fatores climáticos e, em alguns casos, falta de orientação técnica adequada ao produtor e ineficiência de controle de doença acabaram frustrando as expectativas. Entretanto, lavouras que manejaram com eficiência a ferrugem asiática e não tiveram problemas com falta de chuva no fim do ciclo alcançaram produtividade superior a 70 sacas por hectare. No último recorde, que na área de abrangência da Cotripal aconteceu em 2011, o índice não passou de 54 sacas por hectare. “A parceria entre o Departamento Técnico da Cotripal e seus produtores associados foi determinante para atingirmos este recorde”, observa Denio Oerlecke, engenheiro agrônomo e supervisor do Detec Cotripal. “Nós temos trabalhado muito forte para que a lavoura receba os melhores investimentos e manejos, em busca de otimizar seu custo-benefício, a começar pela elaboração do projeto, orçamento e assistência ao crédito, passando pelo fornecimento de insumos, peças e diesel, serviço de agricultura de precisão, acompanhamento técnico desde o plantio até a colheita, agilidade no recebimento no armazém, além da qualidade e segurança da armazenagem e dedicação à comercialização no póscolheita”, relata. “Quando existe este apoio para um produtor competente e tecnificado, como é o perfil do nosso associado, um excelente resultado como o deste ano é uma recompensa justa que deve ser comemorada”, finaliza. De áreas de coxilha à várzea, em solos arenosos e argilosos, das pequenas às grandes propriedades rurais – a soja avançou em nossa terra. Em todas as localidades, agricultores desfazem mitos, quebram recordes e comprovam que o teto da produção agrícola e os lucros podem ir muito além. E, cada vez mais, embalados pelo grão dourado da soja. Grão este, vital ao produtor por garantir rentabilidade e abrir oportunidade de negócios em outras cadeias produtivas, seja como ração para a pecuária ou matéria-prima de maior qualidade para a indústria. “Nunca se viu tanta soja como nesta safra. Além disso, a qualidade dos grãos foi excelente”, diz Denio. Depois da colheita, os reflexos da supersafra – quase 15 milhões de toneladas no Estado, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) – ficam ainda mais evidentes, impactando diretamente as exportações e o PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. No total, o agronegócio deve injetar no RS, durante 2015, R$ 121,97 bilhões – alta de 12,13% em relação ao ano passado. E o resultado das lavouras não se restringe aos limites da porteira. O dinheiro da produção reflete na indústria, comércio e serviços, desde a compra de carros e imóveis até o consumo de roupas e alimentos. De acordo com Antônio da Luz, economista da Farsul, o desempenho do PIB do RS em 2015 tende a ser melhor que o do país, que está em risco de recessão. O economista Sérgio Fischer, da Fundação de Economia e Estatística, concorda e ainda diz que, nas últimas duas décadas, sempre que o Estado colheu supersafra, a economia gaúcha cresceu mais do que a do país. “Quando há uma boa safra, a economia recebe uma injeção de dinheiro que auxilia no desempenho financeiro de todos os setores”, explica Luz.
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A boa colheita A colheita de soja terminou no final de abril e os produtores rurais estão extremamente satisfeitos com o resultado. Depois da baixa produtividade nas lavouras de inverno, a supersafra representou alívio para agricultores e demais setores ligados ao agronegócio. Contudo, o bom desempenho da safra de soja começou muito antes do plantio. Para alcançar alta produtividade, agricultores movimentaram indústrias e serviços ao investirem em insumos e fertilizantes, fazendo a economia girar. “A produtividade alcançada neste ano, 63 sacas/ha na área de abrangência da Cotripal, nem de longe lembra as médias alcançadas há pouco mais de uma década. Na época, colher acima de 40 sacas/ha era motivo de comemoração”, comenta Denio. Vale ressaltar que as condições climáticas foram ideais ao desenvolvimento das lavouras. Além disso, outras tecnologias fizeram a diferença, como o Sistema de Plantio Direto na Palha, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, uso de variedades adaptadas localmente, adubação e investimento na fertilidade do solo. O Detec Cotripal, através de seus técnicos, esteve atento e acompanhando os produtores associados na realização de cada um destes manejos, que auxiliaram para que a produtividade fosse recorde. A maioria dos produtores esta captalizado e, diante disso, Denio faz um alerta. “Apesar da safra cheia, os agricultores também terão de economizar em 2015. Um dos motivos de preocupação é a alta na cotação do dólar, que é boa na hora da comercialização dos grãos, mas elevará o valor dos insumos na hora de adquiri-los para o próximo ciclo. Isto porque o Brasil importa 70% dos insumos utilizados nas lavouras. Além disso, a inflação e o aumento de juros e impostos completam o cenário que faz com que a economia e a redução do endividamento sejam importantes para que os produtores consigam se manter capitalizados e com fôlego para investir nas tecnologias necessárias, vitais para a obtenção de supersafras.” “Plantar soja é um ciclo sem fim”, diz Almir Dalpasquale, presidente da Aprosoja Brasil. Por isso, apesar da alegria e satisfação da supersafra, é hora de economizar, criar uma poupança, e realizar investimentos seguros.
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TRR Borboleta auxiliou os produtores Com o objetivo de valorizar o trabalho do produtor rural, a Cooperativa, através do TRR Borboleta (Transportador Revendedor Retalista), segmento criado na década de 1980, entrega óleo diesel diretamente nas lavouras dos associados. Isto facilita a atividade agropecuária, pois evita o deslocamento entre propriedade e posto de combustível, principalmente em época de colheita, semeadura, correção de solo, onde cada hora de trabalho é preciosa. De acordo com Simone Hubner, encarregada dos Postos BR Cotripal, o caminho do diesel é longo até chegar à propriedade do agricultor. “O combustível é carregado nas bases da Petrobrás de Ijuí e Passo Fundo, depois estocado em tanques de armazenagem que se localizam junto ao Posto BR Arco-íris. Só então o diesel é entregue na propriedade dos associados, conforme suas solicitações. Hoje, trabalhamos com diversas tancagens, possibilitando o fornecimento de acordo com a litragem solicitada. Outra vantagem é que a Cooperativa não cobra frete das entregas feitas aos associados.” Este é um serviço implementado pela Cotripal para auxiliar seus associados, pois facilita a compra e o prazo de pagamento. Simone comenta que “na safra deste ano, o TRR Borboleta se fez presente ajudando principalmente na disponibilização do produto e na entrega dentro do prazo previsto, o que contribuiu para o sucesso da colheita, uma vez que se os produtores ficassem sem combustível não teriam como movimentar as máquinas e, portanto, os grãos não sairiam das lavouras”.
A fim de que a logística funcionasse, a Cotripal investiu em caminhões novos, com o objetivo de facilitar a entrega de diesel na lavoura. Também adquiriu um caminhão bitrem para transportar combustível das bases de abastecimento com maior agilidade. “Para o próximo ano, está em projeto uma reforma no TRR Borboleta, que aumentará o volume de estocagem dos tanques e ampliará a capacidade de carga e descarga para melhorar ainda mais o atendimento aos associados”, finaliza Simone. Os clientes TRR têm como principais vantagens: - Garantia da qualidade do combustível - Eliminação dos custos do deslocamento - Praticidade e rapidez de abastecimento - Percentual de desconto de acordo com o volume adquirido
O diesel está para a agropecuária como a comida está para as pessoas. Portanto, o TRR Borboleta é um dos inúmeros benefícios que a Cotripal oferece aos seus associados. Ter facilidade de compra e recebimento é de suma importância, principalmente nas épocas de atividades mais intensas, como semeadura e colheita. Nesta safra, por exemplo, no começo houve um susto devido à possível falta de combustíveis, mas logo a situação se normalizou e o recebimento aconteceu na hora certa. Para os produtores associados da Cotripal, o TRR só traz vantagens, entre elas, caminhões de transporte sem frete, qualidade de produto excelente e facilidade de negociação. Manfredo Adler, linha Iriapira I, Panambi/RS
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O papel da Cotripal no caminho da supersafra
Projeto da lavoura
Assistência ao crédito
Esta foi uma safra de muita expectativa, que no fim se confirmou com altas produtividades. Desde que comecei na agricultura, a safra 2014/2015 foi a melhor. Doenças e pragas apareceram, mas com as indicações de manejo que recebi dos técnicos da Cotripal consegui minimizar as perdas. As áreas que plantamos atingiram média de 55 sacas/ha, um pouco abaixo da média geral, mas algumas terras são de colônia e não produzem tão bem. Contudo, estou muito satisfeito com o resultado, sou um pequeno produtor e invisto em diversificação e rotação de cultura para não depender exclusivamente da safra de soja. Gelson Luiz Bronzatti, linha Santa Apolônia, Pejuçara/RS O clima da safra 2014/2015 ajudou os produtores, mas é preciso destacar que aqueles que não investiram em manejo adequado, não tiveram resultados tão bons. Além disso, quando as chuvas são abundantes, há muita pressão de doenças, por isso o monitoramento precisa ser constante. Produtores que realizaram rotação de cultura tiveram um auxílio extra no controle de pragas, doenças e plantas invasoras. Joelson Xavier, técnico agrícola da Cotripal
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Acompanhamento técnico
A colheita deste ano foi excelente, melhor do que a expectativa. Na média, colhemos 70 sacas/ha, a melhor da história da nossa lavoura. Em relação à ferrugem, que assustou muitos produtores, não tivemos problemas, mas realizamos os manejos adequados. A nossa parceria com a Cotripal é de longa data e mais uma vez deu certo. Eu tenho confiança total na Cooperativa e nas indicações que recebo dos técnicos. Eduardo Lirio, linha Serrana, Panambi/RS O trabalho nas lavouras de soja começou em outubro de 2014 e terminou em maio de 2015. Entre os manejos iniciais, estiveram cuidados com solo e controle de plantas invasoras, principalmente a buva, que teve um clima favorável ao seu desenvolvimento. No final, os frutos do trabalho foram colhidos, ou seja, a supersafra se confirmou e a rentabilidade dos produtores foi alta. Quem investiu em tecnologia, mesmo com o custo mais alto que nos demais anos, e acreditou no trabalho desenvolvido pela Cotripal, colheu bons resultados. Sérgio Porn, engenheiro agrônomo da Cotripal
Comercialização Armazenagem com qualidade e segurança Recebimento ágil da colheita O serviço do agricultor é sempre o mesmo, semear, adubar, manejar e colher. Em alguns anos, como neste, o clima colabora e a safra é recorde. As lavouras semeadas no cedo conseguiram escapar da ferrugem. Já aquelas plantadas no tarde foram afetadas pela doença. Entretanto, o ano foi excelente e as altas produtividades se confirmaram. A média de produção das nossas lavouras foi de 70 sacas/ha. A assistência técnica da Cotripal foi fundamental para a conquista desta supersafra. Davi Keller, linha Fazenda Ribeira, Condor/RS Na região de abrangência da Cotripal, as chuvas foram muito boas, o que refletiu nas altas produtividades. Houve pressão de ferrugem, mas os produtores fizeram o tema de casa e evitaram perdas. Na agricultura, cada ano é uma realidade, por isso, estamos sempre em busca de atualização e de melhor atender as necessidades dos produtores associados. Clóvis da Luz Bonini, engenheiro agrônomo da Cotripal Associei-me na Cotripal no ano de 2014 e estou muito satisfeito. A safra foi histórica, mas para obter este resultado investi em fungicidas eficientes, com a indicação dos técnicos da Cooperativa. A média de colheita da minha propriedade foi de 58 sacas/ha. Outro ponto de destaque é a facilidade de ter uma unidade próxima da lavoura. Estou muito contente com a instalação da Unidade de Grãos Bozano. Recomendo que quem ainda não se associou na Cotripal, associe-se, pois juntos somos mais. Valmir Antonello, linha Rincão dos Letos, Bozano/RS
O clima da safra 2014/2015 foi favorável e as produtividades foram muito boas, apesar da pressão da ferrugem. Por isso, a unidade de Bozano teve um excelente recebimento. Agora, os produtores estão capitalizados e com possibilidade de investir em tecnologias que podem garantir novas supersafras. Érico Rietjens, engenheiro agrônomo da Cotripal Clima, manejo adequado, apoio técnico da Cotripal e tecnificação garantiram uma supersafra. Eu estou muito satisfeito com o resultado da colheita, em uma das minhas áreas o resultado foi de 72 sacas/ha. Nunca havia colhido uma média destas. Quero ressaltar também a importância de ter uma unidade perto da propriedade, pois o trabalho ganha agilidade. Eu sou associado da Cotripal desde 1972, época em que a unidade mais próxima da minha lavoura era em Esquina Beck. Hoje, entrego a minha soja na unidade de Ajuricaba, localizada na linha 28. Oldemar Pomarenke, linha 30, Ajuricaba/RS Desde o começo da safra, os produtores buscaram a parceria do departamento técnico, acreditaram no nosso trabalho e o resultado, com a ajuda do clima, foi extraordinário. Houve alguns problemas, como a ferrugem, mas com o manejo correto foi possível o efetivo controle. Ainda quero destacar que tudo que nós, técnicos, indicamos aos associados, antes é testado no Campo Experimental da Cotripal e o resultado comprovado. Emerson Sperotto, engenheiro agrônomo da Cotripal
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Notícia
O mundo precisa de nós! Nós precisamos do mundo! Eu ouvi palavras ditas com carinho / De que na vida ninguém é feliz sozinho / E você é um alguém que sempre me fez bem / Me protegeu e me tirou de todo perigo / E quando eu precisei você chorou comigo / Valeu por você existir, é tão bom te ter aqui. Quando todos se forem, eu vou estar lá com você / Amigos até depois do fim! Esta música, que se chama “Valeu amigo”, do MC Pikeno e Menor foi o som da abertura da tradicional série de encontros, que tiveram início no dia 14 de abril e visam integrar de maneira cooperativa as escolas do projeto “Eu + Você = Mundo Melhor”. A Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) foi cenário dos eventos. Os alunos e professores foram recebidos pela coordenadora de educação infantil da Cotripal, Marcia Barcellos de Moura, com um café da manhã. Em seguida, houve o início das atividades com apresentação do projeto. Além disso, Alexandre Zillmer, engenheiro agrônomo da Cotripal e responsável técnico pelas atividades, apresentou para os alunos o terrário, que faz parte dos trabalhos que serão desenvolvidos ao longo do ano nas escolas. “Na construção do terrário, eles percebem como o nosso planeta é constituído: se ele for bem cuidado, vai sobreviver muito tempo”, comenta Alexandre. Depois, aconteceu a apresentação teatral “Estação das Cores”, do grupo Companhia Luz e Cena, de Novo Hamburgo/RS, que contou a história da pequena Azulanil Violeta. A menina vive uma verdadeira aventura em busca das cores, desvendando nuances e sentimentos em suas misturas e tudo isso relacionado ao meio ambiente.
Apoio:
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Para a parte da tarde, os alunos foram divididos em grupos e identificados com as cores do arco-íris para as atividades de recreação. Entre elas: boliche da união, mãos unidas e bola parceira, ponte da amizade e mão-amiga. “As atividades de recreação valorizaram conceitos como união, cooperação, integração, amizade e preservação do meio ambiente”, diz Marcia. Na finalização das atividades, cada equipe criou um desenho, usando tinta guache, para responder a seguinte pergunta: o que é cooperação? Foram escolhidos representantes para falar do cartaz para os demais grupos. As obras ficaram expostas durante os dias dos eventos. “A ideia é mostrar que trabalhando juntos é possível construir um mundo melhor para todos”, conta Marcia.
O projeto Durante o ano, a Cotripal desenvolve, em parceria com as escolas e SMECs de sua área de abrangência, o projeto Eu + Você = Mundo Melhor. A iniciativa destina-se aos alunos de 5° ano, que, munidos de um livro didático e material necessário, oferecidos pela Cooperativa, desenvolvem um terrário em sala de aula, a fim de aprender sobre valores éticos e preservação do meio ambiente.
ConďŹ ra todas as fotos do evento no site: www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal
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Bom saber
A lâmpada de Thomas Edison Em 1879, o cientista Thomas Edison criou a primeira lâmpada, que foi uma das invenções mais importantes para o rumo da Humanidade. Atualmente, elas fazem parte do dia a dia de todo o mundo. As opções são variadas, desde modelos, potência, cores... Contudo, elas também são vilãs, quando se trata do gasto de energia. Uma opção para economizar em casa, no trabalho, nas estrebarias, em todos os lugares é investir na lâmpada certa para cada ambiente. Nesta reportagem damos uma luz para você, com as características de cada lâmpada.
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LED - Sustentável. - Não emite calor. - Design moderno. - Diversos modelos. - Cores que variam do branco ao amarelo. - Vida útil de aproximadamente 25 mil horas. - Pode ser utilizada para iluminação geral ou dirigida, inclusive, nos menores espaços. - 10 W deixa um ambiente iluminado com a mesma intensidade que a incandescente de 60 W ou a fluorescente de 15 W.
Fluorescente - Fácil instalação. - Não emite calor. - Ideal para grandes demandas. - Cores que variam do branco ao amarelo. - Oferece iluminação homogênea, ideal para cozinhas e áreas de serviço. - Vida útil de aproximadamente 8 mil horas. - A versão da fluorescente com 15 W ilumina da mesma forma que a incandescente de 60 W. Isso significa uma economia de 75%.
Halógena - É um tipo de lâmpada incandescente, porém mais eficientes por ter dentro de seu bulbo elementos halógenos como iodo ou bromo. - Podem ser de três tipos: dicroica, recomendada para exposição de objetos; PAR, utilizada para destacar espelhos e quadros; e AR, indicada para quando se tem média ou longa distância. - Iluminação mais brilhante. - Cores que variam do branco ao amarelo. - Ideal para projetos com iluminação focada. - Vida útil de aproximadamente mil horas. - A equivalente a 60 W da incandescente é a opção com 42 W, que representa uma economia de 30%.
Incandescente - Alto consumo de energia. - Tem diversas opções de cores, como amarela, branca, azul, verde e vermelha. - Emite calor - Produz gás carbônico, por isso contribui com o efeito estufa do planeta. - Pouco sustentável – apenas 5% da energia consumida vira luz. Os outros 95% perdem-se em calor. - Vida útil de aproximadamente mil horas. - Estão em processo de retirada do mercado e desaparecerão gradativamente até final de 2016.
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Notícia
Cotripal realiza festa em comemoração ao Dia do Trabalho No dia 1º de maio é comemorado o Dia do Trabalho e, para marcar a data, a Cotripal realizou uma festa para seus colaboradores. O evento aconteceu na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) e reuniu cerca de duas mil e quinhentas pessoas. A programação incluiu show de Beto Pires, mateada, cachorro-quente e pipoca preparados pela APAE Panambi, sorteio de prêmios entre os colaboradores da Cotripal. Para as crianças, foram instalados brinquedos infantis. Germano Döwich, presidente da Cotripal, parabenizou os trabalhadores pelo seu dia. “Todo empreendimento depende do comprometimento de seus colaboradores para alcançar sucesso. Nesse sentido, temos que reconhecer e agradecer o empenho de cada um de nossos colaboradores em nossas constantes conquistas, trazendo benefícios a associados bem como a toda a comunidade.”
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ConďŹ ra todas as fotos do evento no site: www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal maio 2015
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Notícia
Cotripal recebe destaque da Agas Em noite que reuniu mais de 700 pessoas, a Cotripal foi um dos destaques de 2014, no ramo supermercadista do Rio Grande do Sul. Há vários anos, a Agas (Associação Gaúcha dos Supermercados) produz uma pesquisa que mapeia o desempenho das empresas do setor no Rio Grande do Sul, o Ranking Agas. O objetivo é valorizar o crescimento e a dedicação dos supermercadistas. Para isso, a associação realiza um jantar, que neste ano aconteceu na noite de 23 de abril, em Porto Alegre, no Grêmio Náutico União, para homenagear as empresas do setor que mais se destacaram em 2014, agências com campanhas de sucesso e os supermercados mais antigos do RS. No total foram 27 companhias premiadas: 12 supermercados pelo destaque em crescimento de 2013 para 2014; um maior empregador; 10 empresas
supermercadistas mais antigas do RS; e quatro agências de publicidade que mais contribuíram para o crescimento do setor supermercadista gaúcho por meio de suas campanhas de comunicação nas áreas do varejo, indústria, entidades de classe e serviços, as quatro pontas que impactam nas vendas do segmento. A Cotripal recebeu o prêmio especial de reconhecimento, como empresas com mais de 50 anos. Para receber o destaque da Cooperativa, estiveram presentes no evento Rudi Nei Schneider, gerente de varejo, Vanderlei Amorim da Silva, supervisor de varejo e Alessio Hess, supervisor do Supermercado Cotripal Panambi Centro.
Foto: Cassius Souza Fotografias
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Apresentação de Flash Mob encanta clientes do Supermercado Cotripal No dia 29 de abril é comemorado o Dia Internacional da Dança. Para comemorar a data, o professor de dança André Luis Jacques organizou uma apresentação de Flash Mob, que aconteceu no Supermercado Cotripal Panambi Centro. Era um dia normal para os clientes e colaboradores da Cooperativa, de repente foi possível ouvir um bater de palmas constante. Logo, a área de hortifruti-
granjeiros estava tomada de dançarinos que apresentaram duas coreografias e encantaram quem passava pelo supermercado. Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida. A apresentação consiste em uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar um espetáculo previamente organizado, geralmente uma coreografia.
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Curiosidade
Fonte de fibras e vitaminas A abóbora é rica em vitamina A, C e E, carboidratos, proteína, pouquíssima gordura, cálcio, sódio, potássio, fósforo, ferro e magnésio, além de ser fonte de fibra e água. Devido a sua pigmentação, ela possui uma substância funcional que atua como antioxidante e colabora na prevenção de doenças cardiovasculares. Ao mesmo tempo, a abóbora é um fruto de fácil digestão, indicada para todas as idades, pois ajuda na recuperação de enfermidades do aparelho digestivo, principalmente inflamações do intestino. Por isso, o produtor associado, Lauri Springer, morador de Colônia Cash, Condor/RS, está satisfeito com sua horta que produziu uma abóbora de 25 quilos. O destino é incerto, mas as possibilidades de preparo da abóbora são muitas. Entre elas: cozida, assada e refogada.
Foto do mês Falta pouco para o fim da colheita de soja. Mas enquanto não acaba, vamos registrando belas imagens! #instacotripal #soja #fotos #sol #colheita #agricultura
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Humildade e motivação para o trabalho A primeira coisa que Luciano Vicente Pucci faz quando chega ao trabalho é cumprimentar seus colegas. A segunda é perguntar o que tem para ele fazer. E, desta forma, o colaborador vai conquistando todos que estão a sua volta.
Nome: Luciano Vicente Pucci Nascimento: 28 de abril de 1976 Cargo: Repositor Local de trabalho: Lojas Cotripal Panambi As Lojas Cotripal têm um grupo de trabalho unido e comprometido com o desempenho. Contudo, não é fácil transformar pessoas de pensamentos distintos em uma equipe. O Luciano, com sua humildade e motivação para o trabalho, como foi descrito pelos companheiros, conseguiu promover a união da equipe apenas com seu jeito de ser, por sua meiguice e carinho que tem por todos, pela disponibilidade para ajudar, comprometimento com seus horários e alegria. “Trabalhar com o Luciano é motivador, pois ele chega e faz questão de cumprimentar todos os colegas e logo inicia suas atividades”, diz Clóvis Loose, supervisor das Lojas Cotripal Panambi e coordenador local do programa de inclusão. Entre as tarefas preferidas do colaborador está levar as mercadorias vendidas para o balcão de retirada. Luciano aprendeu muito desde que iniciou no trabalho, de acordo com sua mãe Rolita Pucci. “Confesso que no começo fiquei muito preocupada, ia várias vezes por dia no trabalho do meu filho para ver como estava a situação. Porém, no final de cada dia de trabalho, já em casa, o Luciano contava tudo que tinha acontecido com uma empolgação que eu nunca tinha visto antes no meu filho. Muitas noites precisei dizer para ele parar de conversar e dormir porque necessitava descansar para o próximo dia de atividades. Além disso, vi o vocabulário dele melhorar a cada dia. Hoje, comunica-se de forma clara. Também fez mui-
tos amigos, está mais sorridente, feliz e independente.” Entretanto, o Luciano também ensina as pessoas que o cercam. “Ele é inteligente, aprende o que é ensinado, está disponível para ajudar os colegas quando necessário e, assim, as coisas vão acontecendo no tempo e espaço dele. Por isso, conquistou todos, é como um irmão que cuidamos, protegemos, ensinamos e ainda aprendemos com ele, revendo conceitos de vida e pré-conceitos”, comenta Clóvis. Com o primeiro salário, Luciano convidou os pais para um almoço que ele pagou, foi uma alegria para a família. “É uma conquista e uma bengala, pois sei que quando eu faltar o Luciano estará amparado. Por isso, o salário dele é depositado em uma poupança para suas necessidades no futuro”, finaliza Rolita. Do medo ao crescimento Sempre fui cliente da Cotripal e certo dia uma colaboradora me perguntou se eu não gostaria que o Luciano trabalhasse, pois a Cooperativa estava abrindo espaço às pessoas com deficiência. No começo fiquei com medo, ele passou 38 anos comigo, só ia à escola. Contudo, pensei no meu filho, no seu futuro e encarei o desafio. Não foi fácil, mas a recompensa está sendo maravilhosa. Ele era um rapaz triste, oprimido e sem amigos. Agora, as coisas mudaram. Por exemplo, fiz uma festa de aniversário para ele e todos os colegas apareceram para festejar. As palavras não descrevem as emoções deste dia. O Luciano fez questão de receber os convidados na porta e também de se despedir de um por um na hora que foram embora. Foi o melhor aniversário da vida do meu filho, foi felicidade pura. Rolita Pucci, mãe do Luciano maio 2015
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Notícia
Farmácia Cotripal promove workshop Na noite de 7 de abril, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) recebeu cerca de 150 pessoas para o Workshop Nutrição Esportiva, ministrado pela nutricionista Paula Fontes e organizado pela Cotripal Farmácia e Manipulação. O objetivo do evento foi esclarecer as dúvidas dos participantes sobre alimentação, uso de suplementos alimentares e atividades físicas para obter uma vida saudável e o corpo desejado. “Cada vez mais as pessoas estão preocupadas com saúde e bem-estar, por isso a importância de promover eventos que auxiliem nesta busca”, conta Bianca Azevedo, encarregada da Cotripal Farmácia e Manipulação.
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Notícia
No escurinho do cinema Sempre em busca de excelência, o grupo permanente de trabalho/apoio do Programa de Inclusão Juntos Somos Mais, participou do 1º Cine Inclusão, organizado e realizado pela Cotripal. Ampliar o conhecimento dos integrantes do grupo permanente de trabalho/apoio do Programa de Inclusão Juntos Somos Mais: este é o objetivo do Cine Inclusão na Cotripal. A primeira edição do evento aconteceu no dia 30 de março, no auditório do Centro Administrativo da Cooperativa, em Panambi. O filme exibido foi “Meu filho, meu mundo”, que trata sobre o autismo. Além dos integrantes do grupo, também participaram outros colaboradores, na condição de convidados. “A avaliação do encontro foi positiva, pois agregou conhecimento sobre o assunto. De forma lúdica, ainda refletimos sobre as diferenças de aprendizagem, sempre enfatizando as possibilidades de inclusão”, diz Cristina Lasch dos Santos, supervisora do departamento de Recursos Humanos e responsável pelo Programa de Inclusão da Cotripal. Na sessão de cinema teve baldinho com pipoca e refrigerante. Inclusive, o balde da pipoca, uma linda peça estilizada especialmente para o evento, ficou como lembrança para os participantes. Jonatan Dahmer, coordenador local do Programa no setor Lojas Panambi, que assistiu ao filme, disse que “um dos objetivos do programa de inclusão é ser referência e este evento faz com que os participantes saibam mais sobre o tema e consequentemente cresça o número de pessoas comprometidas com a causa”. Os participantes estão na expectativa da segunda sessão, que abordará outro tipo de deficiência. Apoio: Plasútil – Indústria e Comércio de Plásticos Ltda
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Vida saudável
Tá difícil dormir do teu lado! Quem dorme ao lado de alguém que ronca sabe o quanto o som é desagradável. Porém, o problema pode ser maior que apenas uma má posição ao se deitar. É preciso ficar atento e buscar um médico quando o barulho se agravar.
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Que casal nunca teve aquela discussão no meio da madrugada porque um estava roncando? “Não estou conseguindo dormir do teu lado, troca de posição” ou então “Você está roncando mais que um trator”. São frases que já foram ditas inúmeras vezes por esposas ou maridos incomodados com o barulho do companheiro. Mas é preciso avisar que, na maioria das vezes, o ronco pode ser reduzido ou mesmo abolido das noites. O ronco ocorre em virtude do estreitamento ou obturação das vias respiratórias superiores durante o sono. Esse estreitamento dificulta a passagem do ar da respiração e causa uma vibração e pode ocorrer em virtude de muitos motivos. Um deles é quando a pessoa está dormindo de costas, pois a musculatura da garganta fica mais flácida e a língua cai um pouco para trás. Mas esse fato é comum, o problema, no entanto, é maior quando as vibrações são grandes e o barulho intenso. Também relacionada ao ronco está a síndrome da apneia obstrutiva do sono, síndrome que se caracteriza por uma parada respiratória com duração de 10 segundos ou mais em adultos e três segundos nas crianças. A obstrução nasal motivada por gripes e resfriados também pode causar ronco momentâneo. De acordo com o site do doutor Drauzio Varela, entre as causas possíveis para o ronco estão ainda: flacidez dos músculos da boca e da garganta, amídalas e adenoides hipertrofiadas, desvio de septo, pólipos no nariz, palato em forma de ogiva, rinite, sinusite, obstruções nasais, palato mole e úvula aumentados, queixo retraído e envelhecimento. A identificação do motivo das vibrações deve ser investigado e tratado, quando possível, pois pode ser sinal de uma doença ou síndrome preocupante ou problema físico que possa ter solução. Segundo informações do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, a pessoa que sofre da síndrome da apneia e, consequentemente, ronco, pode identificar o problema caso tenha alguns destes sintomas: acordar com sensação de sufocamento, despertar frequentemente durante a noite, refluxo gastresofágico, boca seca ao acordar, sono não reparador, fadiga diurna, perda da memória e dificuldade de concentração, sudorose noturna, diminuição da libido, impotência sexual, dor de cabeça matutina, depressão e irritabilidade. Existem alguns fatores de risco para a obstrução das vias respiratórias e o aumento de sua vibração. Pessoas com pescoço mais grosso e curto tendem a ter mais problemas com ronco, assim como obesos e aqueles que exageram na ingestão de bebidas ou usam remédios calmantes para dormir. Dormir de costas e comer em excesso alimentos ricos em gorduras antes de dormir também predispõe o ronco, além de refluxo gastresofágico e tabagismo. Em casos leves de apneia e ronco, manter os fatores de risco sob controle é a maneira mais eficiente de tratamento, observe a tabela abaixo. Para os casos mais graves, torna-se necessária a utilização de um retrator de língua, ou seja, uma prótese intraoral móvel, que auxilie a manter a boca fechada durante o sono e projete a língua para frente. Indicações de cirurgias devem ser muito bem avaliadas para não causar danos futuros.
Fique atento! Pequenos cuidados são fundamentais para diminuir o ronco: Roncar não é sinal de sono reparador. Se as pessoas próximas se queixam de que você ronca, leve-as a sério e procure assistência médica especializada. Atenção: os roncadores podem ser tomados por crises de sono incontrolável durante o dia, o que certamente irá prejudicar seu desempenho no trabalho e torná-los mais vulneráveis a acidentes. Evite ingerir álcool e dê preferência a alimentos mais leves, especialmente antes de dormir. Recorra a artifícios que possam ajudá-lo a dormir de lado e não de barriga para cima. Mantenha seu peso em níveis ideais. Pratique exercícios físicos regularmente. Não fume. Não coma no meio da noite, ou levante de madrugada para se alimentar. Procure manter um horário relativamente constante para dormir e acordar.
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Desenvolvimento de Recursos Humanos
Simplificando a complexidade da gestão Data: 22 de abril - manhã Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi
Data: 22 de abril - tarde Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi
Data: 23 de abril Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi
Entendendo a diversidade das gerações Data: 23 de abril Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Panambi
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Agenda
Agenda / Senar Manejo do solo e sua fertilidade Data: 18 de maio Local: Sindicato Rural de Panambi
Promoção
Último sorteio Cotripal e Trink A promoção “Trink Refresca Você”, uma parceria da marca Trink com a Cotripal, realizou o último sorteio no dia 4 de maio, de uma série de três. No total, foram 5 televisores LED 40'', sendo um em cada Supermercado Cotripal. Para participar, era preciso comprar quatro refrescos Trink, preencher o cupom, depositar na urna e torcer.
Supermercado Condor – Ana Klaubih
Contemplados:
Supermercado Panambi Centro – Charles Martins Supermercado Panambi Arco-íris – Arthur Orso
Supermercado Santa Bárbara do Sul – Onorina Ferreira
Supermercado Pejuçara – André Luiz Bonmann
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Classificados VENDE-SE Caminhonete F4000 – ano 1989 Direção hidráulica, original, bom estado Contato: (55) 9156-5866 ou 9108-9172 Santana – ano 1998 Cinza, completo, ótimo estado Caminhonete F4000 – ano 1995 Motor MWN, turbinado, em ótimo estado Ordenhadeira Fockink com 2 teteiras Contato: (55) 9638-7758 ou 9625-5247 Moto Bros 150 – ano 2011 Contato: (55) 9618-4782 Santana – ano 1997 1.8, completo, 4 portas, bom estado, recebe gado em troca Contato: (55) 9118-1742 Palio – ano 2013 1.0, completo, IPVA pago Pulverizador Montana 600 litros, 14 metros de barra com marcador hidráulico Contato: (55) 9977-9517 ou 9977-6279
5 ovelhas e 1 reprodutor 5 terneiros Contato: (55) 9934-3870
Arco Composto Fred Bear Buckmaster SO/70 LBS 310 FPS, puxada 29”, mira com 3 ajustes de fibra ótica, acompanha 16 fechas de fibra de carbono, completo Contato: (55) 9107-4438
10 vacas leiteiras Contato: (55) 9283-6334
2 pneus 14.9.28 com câmera Tombadeira frontal Contato: (55) 9138-6518
25 vacas de leite Contato: (55) 9632-8920
Resfriador Friomax A granel, 300 litros Botijão de sêmen ET17NG Contato: (55) 9127-4860 Área de terras com 23 hectares Sede pronta para tambo de leite Contato: (55) 9947-2089 ou 9108-8283
Capota para Montana Contato: (55) 9681-8075 Eco Sport – ano 2009 Completa 2 terneiros Aberdeen para engorda Contato: (55) 9128-2171
Terreno com 469m² Localizado no Bairro Zona Norte, Panambi Contato: (55) 9158-5461
Trator Massey Ferguson 235 Contato: (55) 9152- 2732
Área de terras com 10,2 hectares Localizada na Linha Mambuca, Condor, com benfeitorias Contato: (55) 9637-2142 ou 9161-5354
Pulverizador Max System 2000 litros, sob trator Massey Ferguson 65x, com 25 metros de barra Pulverizador Tritron 400 litros, com 10 metros de barra Contato: (55) 9619-3119 ou 9126-6576 Pulverizador Jacto 12 metros de barra Contato: (55) 9954- 0642 Máquina para tratar sementes Grazmec GE 45 Com duas caixas, em ótimo estado Contato: (55) 9622-6306 Semeadeira PS 1 vaca
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4 leitões Filhote de cachorro de caça para doação Contato: (55) 9912-4571 ou 8428-4282
7 novilhas Holandesas Caminhão Mercedes Benz 1418 – ano 1990 Contato: (55) 9168-5966 Cachorro Boxer Contato: (55) 9131-7871
COMPRA-SE .
Área de terra 13,5 hectares Com benfeitorias, localizado na linha Rincão Frente, Panambi, com irrigação, tambo de leite, 25 vacas e instalação Contato: (55) 9159-5240
Caminhão 7110 – ano 1993 Azul, turbinado Contato: (55) 9939-0949
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4 novilhas Trator Massey 275 – ano 1987 Contato: (55) 9993-4007
Casa de Alvenaria com 70m² Com terreno de 362m², no bairro Arcoíris, Panambi Contato: (55) 9121-3452 ou 91686652. 12 novilhas Holandesas 6 prenhas Contato: (55) 9964-8044 4 novilhas Holandesas Resfriador Sulinox Contato: (55) 9642-1736 15 vacas leiteiras Acompanha sala de ordenha com resfriador a granel e transferidor de leite Contato: (55) 3375-6193 ou 9949-9472
Moenda de cana Contato: (55) 9156-7862 ou 9640-7241 Jumbo hidráulico com 7 pés Contato: (55) 9152-8790 Vaca de descarte Contato: (55) 9638-9966 Vaca de descarte gorda Contato: (55) 9166-1651 ou 9946-5271
PROCURA-SE .
Chácara para alugar ou trabalhar em Panambi ou próximo Contato: (51) 9875-8296 Chácara para alugar ou trabalhar próximo a cidade de Panambi Contato: (55) 9681-8075 Chácara para trabalhar, casal com conhecimento em tambo de leite e lavoura Contato: (55) 9904- 3784 Filhote de cachorro collie ovelheiro Contato: (55) 9146-0003 Casal para trabalhar em propriedade rural Contato: (55) 9909-8339 Chácara para casal aposentado cuidar e morar Contato: (55) 3375- 2845
Notícia
Colaboradores dos Postos BR Cotripal recebem treinamento
Nos dias 13 e 14 de abril, a UMT – Unidade Móvel de Treinamento da Petrobrás esteve em Panambi, no Posto BR Cotripal Centro, e 37 colaboradores, dos três postos da Cooperativa, participaram dos cursos. No dia 13, o treinamento foi “A força da equipe” e abordou os seguintes temas: você é a imagem da Petrobrás; atitude; padrão de atendimento; motivação pessoal; e traba-
Postos Compromisso com a qualidade sempre
lho em equipe para superação de desafios. “Energia em ação” foi o tema do dia 14, que incluiu os assuntos: noções básicas da aplicação dos combustíveis e lubrificantes; motor 4 tempos; veículos leves: combustíveis, lubrificantes e cuidados específicos; motocicletas; e veículos pesados: diferenças de motor, tipos de diesel e lubrificantes.
juntos somos mais
Prata da casa
Que a felicidade seja rotina Quem conhece seu José sabe que ele está sempre bem humorado e disposto a ajudar quem precisa. Com amigos espalhados por todos os cantos da Cooperativa, ele tem carinho e respeito por onde passa para fazer os consertos e manutenções. Sua vida é uma história de superação e conquistas e, apesar dos obstáculos que teve que enfrentar, segue confiante. Temente a Deus, José tem sua fé no topo das prioridades e diz que a felicidade de viver é fundamental para dias melhores.
Nome: José Dias de Bairros Idade: 56 anos Função: Mecânico de manutenção – Manutenção, Panambi Colaborador desde: 14/02/1983 Esposa: Jucelia Pedroso de Bairros Filhos: Alexandre, Mirian, Gustavo e Gracieli Netos: Jenifer, Davi, Giovana e Mariana Como o senhor se define? Sou uma pessoa humilde, bem-humorada e temente a Deus. Sou dedicado ao meu trabalho, pontual com minhas obrigações, gosto de fazer as coisas bem feitas para não ter nenhum problema. Além disso, gosto muito de esportes, joguei futebol por muitos anos. O que a fé representa para você? A fé é tudo que uma pessoa precisa para seguir firme. Costumo ir à igreja sempre que possível para agradecer por tudo que tenho e pedir que ele cuide e olhe por quem amo. Sempre tive um sonho de construir uma família, o que consegui realizar. Infelizmente, perdi minha primeira esposa muito cedo, mas graças a Deus conheci a Jucelia e ela me ajudou a realizar meu sonho novamente. O que a família significa para você? Eles são a minha outra metade. Eu vivo metade pra mim, metade pra eles. E enquanto eles precisarem de mim, vou trabalhar e viver para eles. Quais valores considera importantes
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na vida? Humildade, pontualidade e amizade. Como foi seu início na Cotripal? Eu trabalhava em outra empresa aqui em Panambi. Em uma das crises que aconteceu, a empresa teve que demitir muitos funcionários, e eu fui um deles. Um cunhado meu trabalhava na Cooperativa e disse para eu trazer um currículo. Como eu tinha experiência com serralheria e solda, fui contratado no setor de manutenção. Ainda lembro: meu primeiro serviço foi na Unidade de Belizário. Como foi sua trajetória dentro da empresa? Eu sempre estive na manutenção. Antes, nosso espaço era nos fundos da Fábrica de Ração, agora temos um espaço amplo para trabalhar. Faço de tudo um pouco, onde precisarem consertar algo, estou disponível. A maior vantagem de fazer de tudo um pouco é que, em casa, não preciso contratar ninguém, dou um jeito e arrumo o que for preciso. Qual é o sentimento de ter acompanhado esse crescimento da Cotripal? Eu sou muito feliz em ver o quanto a Cotripal cresceu. Durante esses 32 anos passei por muitas dificuldades e, com meu trabalho, consegui superar e criar minha família. Que lições o senhor tira de todos esses anos de trabalho? Tiro muitas lições e aprendizados, mas o mais importante é se relacionar bem com as pessoas e ser amigo de todos. Por onde vou na Cotripal
sempre sou muito bem recebido, e da mesma forma trato todos sempre bem para ter um bom relacionamento entre colegas. Qual é a atividade que o senhor mais gosta de fazer? Eu adoro fazer reformas nas Unidades. E sou detalhista, então gosto de tudo bem-feito. O senhor se sente realizado ao ver e lembrar sua trajetória na Cooperativa? Muito. Sou feliz, realizado. Tenho prazer em levantar todas as manhãs e trabalhar. E a amizade que construí aqui dentro não tem dinheiro que pague. O que costuma fazer nas horas vagas? Até ano passado eu jogava futebol no time da Afucopal, mas como tenho muitos compromissos no final de semana e a minha visão está meio curta, parei de jogar. Mas nos meus horários livres gosto de estar com meus netos e filhos, ir à igreja e conversar. Quais são os sonhos para o futuro? Poder trabalhar por muitos anos ainda e ter saúde para envelhecer ao lado dos meus filhos. Ver meus netos crescerem e viverem felizes. Deixe uma mensagem para o leitor. Existe uma passagem bíblica que Jesus nos ensina a oferecer a outra face quando tomamos um tapa. O que quero dizer com isso é que devolver na mesma moeda não leva ninguém a lugar nenhum.
O 4º alimento mais consumido no mundo
As batatas, independente do tipo, tiveram origem na América. Quem levou a raiz para a Europa foram os colonizadores espanhóis. Durante muito tempo, entretanto, ela foi considerada alimento de segunda categoria. Seu uso se popularizou apenas depois que Luís XVI, rei da França, impôs ao povo que comessem batatas, para substituir o trigo que estava em falta na época. Pesquisadores da história da alimentação apontam duas razões básicas para o êxito e a disseminação da batata: o valor energético e ausência de colesterol. Além disso, o fato de possuir sabor e cheiro pouco acentuado possibilita centenas de combinações, que resultam em sabores diferentes, como as receitas apresentadas na culinária deste mês.
Batata Hasselback Ingredientes 2 batatas grandes 2 colheres de sopa de ervas finas 6 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem ½ colher de café de sal
Modo de preparo
Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.
Pudim de batata-doce
Em um recipiente misture as ervas finas, o sal e o azeite. Reserve. Lave e seque as batatas, mas mantenha a casca. Corte uma “tampa” rasa da batata e vire a parte cortada para baixo para que ela não fique se movimentando na assadeira. Com uma faca bem afiada, faça fatias finas em toda a batata sem chegar até o final para não separar as fatias ou abrir demais ao assar. Forre uma assadeira com papel alumínio e unte com azeite. Coloque as batatas já cortadas sobre ele. Regue-as com metade da mistura preparada, abrindo delicadamente as fatias para que o azeite penetre bem. Preaqueça o forno a 200º C e leve as batatas ao forno por 35 minutos. Retire, regue novamente com a outra parte da mistura e volte ao forno até que fiquem bem cozidas por dentro e crocantes por fora, cerca de 30 minutos. O tempo de forno pode variar dependendo do tamanho e qualidade das batatas, bem como de cada tipo de forno. Portanto, o ideal é checar a cada 15 minutos.
(Receita enviada por Silene Bianca Beuter)
Ingredientes 2 batatas-doces médias 4 ovos 2 xícaras de chá de leite 2 colheres de sopa de manteiga 1 lata de leite condensado Açúcar para caramelizar
Modo de preparo Cozinhe as batatas-doces e, em seguida, amasse, transformando-as em um purê. Caramelize uma forma de pudim com açúcar e reserve. No liquidificador, bata todos os ingredientes até ficarem homogêneos. Despeje o conteúdo na forma de pudim caramelizada. Asse em banho-maria, no forno preaquecido a 200ºC, durante aproximadamente uma hora. Deixe esfriar, desenforme e sirva gelado.
Compartilhe a sua receita preferida! Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco. Mande sua dica para mileni@cotripal.com.br ou ligue para (55) 3375-9071
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