Revista Atualidades Cotripal nº141

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Clima ideal para o surgimento de doenças no trigo

Dia de cooperar, dia de solidariedade

Festimais – Queijo e Vinho: sinônimo de diversão

Ano XII - nº 141 - Julho 2015 - www.cotripal.com.br

Nossas origens


Pensamento do mês

Eu me importo! Aconteceu em uma empresa. Nem muito grande, nem muito pequena. O gerente chegou pela manhã e encontrou, esquecido frente à porta de entrada, um balde. Porque o balde dificultasse o acesso à entrada, o gerente o levou para dentro e colocou em um canto da sala de recepção. Chamou uma das serventes e perguntou: este balde é seu? A moça, desconfiada, olhou e disse com firmeza: não. É o que Maria utiliza na limpeza. Obrigado, falou o gerente. E chamou outra servente, fazendo a mesma pergunta. E outra. A resposta de cada uma foi a mesma. Não era seu o balde. E por não ser seu, o balde continuou no mesmo local onde fora colocado pelo gerente. Finalmente, a quarta servente olhou o objeto, disse que não era seu. Mas, resoluta, sem esperar qualquer ordem, pegou o balde e foi colocá-lo no seu devido lugar. Um simples balde. Quanto tempo perdido! Muitas vezes, agimos assim. Encontramos coisas fora do lugar, mas porque não nos pertencem, as deixamos ali. Isso ocorre em casa, no ambiente de trabalho, na escola, na rua. E seria tão simples e rápido colocar no lugar. Desviar do objeto em vez de retirá-lo de onde se encontra indevidamente, ou procurar o “culpado”, requer muito mais esforço. Enquanto persistirmos nessa posição de não fui eu e, portanto, não tenho nada com isso, o mundo não se tornará melhor. Autor desconhecido

Nota 10 pela iniciativa de vestir os colaboradores da Cotripal a caráter no dia de São João. Show de bola! Viva São João! Marcieli Kosloski Battisti. Seberi/RS

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IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares


Mercado agrícola

63,00 63,00 62,04 60,54 60,54 60,54 60,54 60,54 60,00 60,00 60,00 59,52 60,54 61,02 61,50 61,50 61,50 59,04 59,04 60,00 60,00

30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 29,04 29,04 29,04 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00

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Dias

SOJA

Referente a junho de 2015

GRÃOS - preço pago ao produtor

R$/saca

72,0 68,0 64,0 60,0 56,0 52,0 48,0 44,0 40,0 36,0 32,0 28,0 24,0 20,0 16,0 12,0

João Carlos Pires Gerente comercial joaoc@cotripal.com.br

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3,300 3,200 3,174 3,100

3,136 3,134 3,151 3,111 3,128 3,096 3,102 3,115 3,108 3,119

3,058 3,059

3,102 3,082 3,079 3,101 3,128 3,128 3,119 3,110

3,000 2,900 2,800 2,700 Dias

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COTAÇÃO BOLSA DE CHICAGO

US$/Bushel

12,0 10,56

11,0 10,0

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9,46

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9,44

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9,81 10,00 10,02 10,02

9,0 8,0 7,0 6,0

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4,0 3,52 3,58 3,59

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4,14

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Pecuária

Desenvolvimento pecuário depende do conhecimento do produtor Brucelose e tuberculose são zoonoses preocupantes e que ganharam destaque nos últimos meses. Isso porque é obrigatório fazer teste para as doenças em caso de transportes de animais para fins reprodutivos. Mas, afinal, todos sabem as consequências dessas doenças e a necessidade de realizar o teste? 04

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A Instrução Normativa 002/2014, publicada em 1º de dezembro de 2014, altera ações de controle de tuberculose e brucelose bovina no estado do Rio Grande do Sul. A SEAPA (Secretaria do Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) determina a interdição de propriedades rurais em que haja foco de tuberculose e brucelose, normatiza o trânsito dentro do estado do Rio Grande do Sul com finalidade de reprodução e estabelece datas limite para declaração de vacinação da brucelose em terneiras de três a oito meses. Todas essas informações não são novidade, visto que foram publicadas há oito meses. No entanto, os produtores buscam se adequar a normativa, mesmo não sabendo exatamente os motivos e obrigações para cumpri-la. Anelise Döwich Decian, médica veterinária e supervisora do departamento técnico veterinário da Cotripal, lembra que existe no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento um programa de controle e erradicação de tuberculose e brucelose implantado desde 2002. A Cotripal está habilitada para fazer os testes destas duas zoonoses desde 2006, e foi possível notar uma crescente demanda por testes, ainda mais após a publicação da IN002/2014. “A normativa exige testes de tuberculose e brucelose em todos os animais que serão movimentados entre propriedades, com a finalidade de reprodução e as fêmeas oriundas de propriedades leiteiras ou em transporte para fins reprodutivos. O que tem nos preocupado, e também os produtores, é que muito pouco foi falado no porquê dos testes, ou seja, todos fazem porque é obrigatório, mas não ficam claros os motivos, que neste caso seriam o controle da brucelose e tuberculose.” As doenças causam grandes polêmicas, e, caso seja encontrado um foco de brucelose ou tuberculose em uma propriedade, será necessário tomar várias medidas em conjunto com a Inspetoria Veterinária e Zootécnica do município. “Hoje temos apenas uma propriedade na abrangência da Cotripal que é Certificada Livre de Tuberculose e Brucelose, isto porque a adesão a este programa do MAPA é voluntária por parte do produtor. É também o produtor que vai pagar todas as despesas de se fazer três testes em todos os animais da propriedade. Caso todos os animais apresentem testes negativos nas três amostras, o Mapa emite o certificado e cada ano é preciso fazer um teste para revalidar este certificado. Temos algumas propriedades que fazem o teste regularmente, mas precisamos reforçar sempre a importância dessas doenças para a economia nacional.” Vale relembrar as características de cada doença. A brucelose é uma zoonose, doença que pode ser transmitida aos humanos, infectocontagiosa e afeta principalmente bovinos e bubalinos. As vacas infectadas liberam o agente causador através de secreções vaginais, abortos e pelo leite. Além disso, a transmissão pode ocorrer ao ingerir leite não pasteurizado ou carne de animais contaminados. Os terneiros que nascem de vacas infectadas são fracos e podem falecer nos primeiros dias pós-

nascimento. A tuberculose se caracteriza pelo desenvolvimento progressivo de lesões nodulares denominadas tubérculos, que podem se localizar em qualquer órgão ou tecido. Em um animal infectado, o agente causador M. bovis é eliminado pelo ar expelido, pelas fezes e urina, pelo leite e outros fluidos corporais, dependendo do órgão afetado. A principal porta de entrada do agente é a via respiratória. Em qualquer uma destas doenças, a infecção ocorre através da introdução de animais contaminados na propriedade. “Nosso maior medo é que as pessoas se infectem com essas doenças”, explica Anelise. Para detectá-las, é preciso fazer os testes e, em caso de positivo, a IVZ local deve ser comunicada porque animais positivos para qualquer uma destas doenças devem ser eliminados. Esta eliminação precisa ser acompanhada por veterinário do Serviço Oficial. A eliminação pode ser abate sanitário em frigorífico com inspeção federal ou o animal será sacrificado e enterrado na própria propriedade. “Depois de o animal positivo ter sido identificado – marcado na face direita com “P” – e sacrificado, será preciso, após 90 dias, fazer o saneamento da propriedade, testando todo o rebanho remanescente. Para teste de brucelose, são analisadas fêmeas vacinadas a partir dos 24 meses e fêmeas não vacinadas e machos a partir de 8 meses, e para tuberculose todo animal macho e fêmea com mais de 6 semanas de vida. Quando forem eliminados todos os animais positivos e após testar o rebanho remanescente na propriedade, passados noventa dias, se for obtido resultado negativo, aí sim a propriedade está saneada. Antes disso, o proprietário não poderá movimentar nenhuma cabeça do seu rebanho, somente aquele que for direto para abate”, explica Anelise. O animal identificado como positivo deve ser isolado do restante do rebanho, se for vaca de leite, este leite não deve ser mais comercializado nem administrado para os terneiros, e a eliminação será orientada pelo veterinário do Serviço Oficial. “É importante destacar que existe um órgão responsável por esse monitoramento. Hoje os veterinários precisam passar pelo treinamento PNCEBT a fim de receber habilitação pelo MAPA para fazer os testes de tuberculose e brucelose, bem como devem a cada final do mês prestar contas ao Mapa sobre as doses de tuberculina usadas e das propriedades onde foram feitos os testes”, explica a médica veterinária. Além disso, vale destacar a necessidade de vacinação do gado contra brucelose para evitar que a doença atinja a propriedade. “Queremos ainda orientar os produtores que os testes deverão ser feitos nos animais ainda na propriedade vendedora, somente transportar os animais após ter o resultado negativo dos testes e após ter emitido a GTA (Guias de Trânsito de Animais). Também gostaríamos de alertar os produtores que precisam fazer testes que o prazo para leitura demora em torno de três dias. Isto tudo para evitar transtornos ao produtores e multas por irregularidades”, lembra Anelise.

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Foto: André Bresolin

Entrevista

Um mundo melhor 06

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O mundo pode ser cada vez melhor se a gente se dispuser a ser solidário. À medida que avançamos como civilização humana, vamos aprendendo que ações isoladas, apesar de fundamentais, não bastam. É preciso mobilização coletiva, que se traduz na realização de projetos sistemáticos com engajamento de entidades e cidadãos em suas iniciativas. É preciso, enfim, responsabilidade social. Para tratar deste tema atual e que merece estar sempre em evidência, a revista Atualidades Cotripal convidou Simone Brum Imperatore. Ela é uma profissional com ampla vivência em gestão de projetos e coordenação e desenvolvimento de equipes, diretora de Assuntos Comunitários da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil) e presidente da Comissão Mista do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.


Qual a importância da responsabilidade social? A cultura de responsabilidade social se alicerça no alinhamento (e resgate) ético das organizações em todos os seus relacionamentos e com todos os públicos. Configura-se, portanto, como uma estratégia de gestão que harmoniza resultados econômico-financeiros e socioambientais, daí sua importância na: promoção de capital social; melhoria das práticas de gestão de risco da organização; consecução de vantagens competitivas, inclusão de acesso a fontes de financiamento a custos menores; melhoria da reputação da organização, agregando valor; capacidade de atrair e manter colaboradores e/ou conselheiros, sócios e acionistas, clientes ou usuários e investidores; manutenção da moral, do compromisso e da produtividade dos colaboradores; qualificação da relação com empresas, governos, mídias, fornecedores, organizações pares, clientes (atuais e potenciais) e com a comunidade em que atua; e promoção de economia resultante de ecoeficiência. Qual a relevância do capital social para as organizações? Importante ressaltar que quando nos referimos a capital social, estamos falando de laços de confiança recíproca, compartilhamento de normas-valores-crenças e cooperação inter e extramuros, o que se efetiva na promoção de relações e compromissos éticos e, por conseguinte, reconfiguram a relação EstadoSociedade-Organizações, culminando com a potencialização do ciclo de vida da organização e geração de valor. Neste contexto, elenco como principais benefícios a satisfação e o compromisso de colaboradores, a fidelização de clientes, a redução de custos, racionalização de recursos, a constituição de redes de cooperação/parceria social e a promoção de desenvolvimento local. Quando se fala em capital, o primeiro que se pensa é no financeiro. E na verdade o capital social é que faz a diferença nas organizações, constituído por uma teia de gente que unida faz acontecer.

em: responsabilização/prestação de contas; transparência; comportamento ético; respeito pelos interesses dos diferentes públicos de relacionamento; respeito pelo estado de direito/normas internacionais de comportamento; práticas legais e leais de operação; e envolvimento e desenvolvimento da comunidade. A média de 280 relatórios sociais apresentados anualmente ainda é uma amostra insignificante, quantitativamente falando, no cômputo do universo de empresas de todos os portes, municípios, instituições governamentais e de ensino, sociedades cooperativas e organizações gaúchas sem fins econômicos, o que demonstra o longo caminho a trilhar. Considero urgente a ampla divulgação da potencialidade de aplicação de incentivos fiscais no financiamento das práticas sociais, como descontos no INSS, lei Rouanet... Há uma tendência de envolvimento com as causas sociais? Sim, os vetores para adesão às práticas de responsabilidade social transcendem o cumprimento legal e incorporam a consciência de que gestão ambiental e responsabilidade social se tornam instrumentos gerenciais para a criação de condições de continuidade e competitividade para as organizações, independentemente de seu porte ou segmento. Destaco como principais motivações: exigências mercadológicas, certificações/premiações; gestão de riscos e agregação de valor à marca; investimento no relacionamento com públicos de interesse; incentivos fiscais; e promoção de capital social organizacional. Adiciono propósito e paixão às motivações que alavancam responsabilidade social e que inspiram gestores e equipes a assumirem estas causas como um compromisso especial.

‘‘A responsabilidade social tem origem em pessoas comprometidas com uma sociedade mais ética, justa, livre e solidária. ’’

Responsabilidade social é um conceito que se restringe a empresas ou abrange os cidadãos também? Penso que não há responsabilidade social empresarial cuja origem não seja a responsabilidade social individual de pessoas comprometidas com uma sociedade mais ética, justa, livre e solidária, que promovem a articulação de esforços/atores na edificação de uma teia sinérgica promotora de desenvolvimento social coletivo. Consumo consciente, deposição do individualismo e de preconceitos, promoção da inclusão social, defesa de interesses coletivos/ética social, trabalho voluntário, ações anticorrupção, equidade e justiça social são alguns exemplos de responsabilidade cidadã. Como o Rio Grande do Sul está em se tratando de responsabilidade social? O RS é o estado pioneiro na premiação e difusão de práticas de responsabilidade social através do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa. Contudo, há um longo caminho a trilhar na mobilização de gestores, públicos e privados, para a efetiva incorporação de princípios de responsabilidade social na cultura organizacional, configurando-se em um paradigma de gestão alicerçado

Quem pode participar do Prêmio de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa? Empresas de todos os portes, sociedades cooperativas, municípios, instituições de ensino, governamentais e sem fins econômicos são convidados a participar da 15ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social, com vistas a compartilhar práticas e tecnologias sociais. Lembrando que o tema norteador desta edição é inovação e responsabilidade social, onde as organizações são chamadas a apresentar ações realizadas em 2014. E o prazo de inscrições vai até o dia 31 de julho. Mais informações podem ser encontradas na página da Assembleia Legislativa www.al.rs.gov.br/premios/. São várias categorias de premiações – certificação, medalhas e troféus. No ano passado, a Cotripal foi a grande campeã do prêmio. Destaco que a melhor forma de motivar ainda é mostrar. Então o prêmio é uma forma de compartilhar os exemplos das empresas gaúchas com a responsabilidade social.

O Prêmio Responsabilidade Social está completando 15 anos. Qual o legado dele para os gaúchos? Penso que o principal legado é a união da sociedade civil (entidades que compõem a Comissão Mista) e legislativo gaúcho em prol da promoção e difusão de práticas de responsabilidade social através de ciclos de premiação transparentes e isentos que consolidam, a cada edição, exemplos maravilhosos de tecnologias sociais. O histórico dos relatórios apresentados constitui um banco de dados precioso para inspirar as atuais e futuras gerações.

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Direto do campo Encerrado o plantio do trigo com sucesso

Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico denio@cotripal.com.br

Junho foi mês de conclusão do plantio do trigo na área de abrangência da Cotripal. Tudo ocorreu dentro do período esperado. Até o dia 15 podemos dizer que os produtores conseguiram concluir toda a semeadura. Diferente do que ocorreu no ano passado, quando as chuvas prejudicaram o plantio e obrigaram o produtor a atrasar a atividade, que foi encerrada apenas no início de julho. As chuvas que ocorreram até agora foram bem distribuídas e benéficas para nossas lavouras, pois elas uniformizaram a emergência do trigo. No futuro, no final de julho e agosto, se o clima atual se mantiver semelhante – com chuvas e logo após temperaturas elevadas – pode haver prejuízos e problemas com doenças. Por isso, vale a pena ficar atento aos sinais da lavoura no próximo mês.

Junho ainda foi mês de planejamento e início de financiamento para a safra de verão. Este ano esta atividade está mais lenta que nos anos anteriores, e um dos motivos para isso é que o produtor está de olho nas movimentações do mercado, esperando o momento que julgar melhor para fazer a compra. No entanto, essa atitude pode trazer problemas no futuro, pois pode haver uma grande dificuldade de logística. Julho será mês de fazer aplicações de cobertura com nitrogênio no trigo e intensificar o trabalho para controle de invasoras. Além disso, é preciso acompanhar o desenvolvimento da cultura e ficar atento às doenças. Mas vale ressaltar que não se deve fazer as aplicações sem recomendação ou sem análise da lavoura.

Ocorrência de chuvas/junho 2015

precipitação (mm)

560 520 480 440 400 360 320

312

303

292

306

280 240

227

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Condor

Belizário Esquina Beck Mambuca

334

319

317 267

245

200 160 120 80 40 0 Panambi

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Gramado

Pejuçara

Capão Alto

S. Bárbara

Ajuricaba

Bozano


Leite & Mercado Preços continuam abaixo de valores pagos em 2014 Novamente, as notícias de alta no leite animam os produtores, apesar dos valores se manterem abaixo dos já praticados em anos anteriores na região. Essa diferença de preços de um ano para o outro reflete a demanda baixa por produtos lácteos, interferindo também na venda de derivados. Apesar da produção de leite em alta, em virtude das boas pastagens na região Sul do Brasil, os preços tendem a continuar se elevando nos próximos meses.


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Agricultura

Clima ideal para o surgimento de doenças no trigo Prestar atenção nas doenças, que podem prejudicar o desenvolvimento da lavoura de trigo, contribui para a manutenção da qualidade dos grãos e da alta produtividade. De acordo com os meteorologistas, o inverno será chuvoso e mais quente que o normal. O cenário torna o ambiente propício ao aparecimento de doenças nas lavouras de trigo. “Nesta época do ano, há água em abundância nas lavouras, por chuva ou orvalho. Então, se a temperatura sobe, mesmo que pouco, o ambiente fica favorável ao surgimento de doenças”, explica Denio Oerlecke, engenheiro agrônomo e supervisor do Detec Cotripal. Entre as doenças que podem aparecer na área de abrangência da Cotripal estão: oídio, ferrugem da folha, manchas foliares, giberela e brusone. O controle delas pode ser feito através do uso de fungicidas, desde que sejam utilizados no momento correto, ou seja, de forma preventiva, pois quando a doença já está instalada e em nível alto de severidade, as aplicações têm pouco valor protetivo. “Normalmente, a primeira doença que aparece na lavoura é a mancha foliar. Isso porque suas fontes inócuas estão presentes em sementes infectadas e não tratadas e palhada. As demais doenças, como oídio e ferrugem, têm relação direta com o clima e também surgem em plantas guaxas e lavouras sem manejo”, comenta Denio. Por isso, o sucesso da lavoura depende de muitos fatores, além do clima, como por exemplo: uso de produtos com eficiência comprovada e testados no Campo Experimental da Cotripal; aplicação quando as condições meteorológicas e biológicas forem favoráveis; e levar em conta timing, cobertura, dose correta e segurança. “O controle fitossanitário minimiza perdas que possam ser causadas por doenças. E assim, auxiliam para que a lavoura de trigo tenha alta produtividade e grãos de qualidade”, finaliza Denio.

Principais doenças Oídio As melhores maneiras de controlar esta doença são: tratamento de sementes, uso de cultivares resistentes e aplicação de fungicida de forma preventiva. O monitoramento da doença deve começar no perfilhamento do trigo.

Ferrugem da folha Existem cultivares resistentes no mercado, mas a resistência pode ser quebrada ao longo dos anos de utilização delas. A fase mais crítica para o aparecimento das pústulas de ferrugem nas folhas é a partir do florescimento do trigo, mas a aplicação deve iniciar logo que surgem as primeiras pústulas.

Manchas foliares As mais frequentes são macha marrom, mancha amarela e mancha das glumas. O principal método de controle é a rotação de culturas, que reduz a incidência da doença. Ainda é preciso investir em tratamento de sementes, uso de cultivares resistentes e fungicidas. O mais indicado é manter o monitoramento da lavoura a partir do início do perfilhamento da cultura.

Giberela O controle efetivo depende do manejo aplicado. O ideal é escalonar a semeadura, evitando que as plantas de trigo cheguem ao espigamento todas ao mesmo tempo, o que pode ampliar os danos. Outra alternativa é a aplicação de fungicida, mas pesquisas estimam que a eficiência deles seja de, no máximo, 50 a 60%.

Brusone Epidemias de brusone acontecem em anos chuvosos, quando há alta umidade e elevada temperatura, na fase de espigamento do trigo. Atualmente, não existem cultivares totalmente resistentes e os fungicidas têm demonstrado baixo controle. Além disso, como não é comum no Rio Grande do Sul, muitas vezes é confundida com a giberela. Estes fatores contribuem para a dificuldade de diagnóstico e controle da doença.

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Quem tem horta em casa sabe que cada estação requer um cuidado diferente com as hortaliças produzidas. E, no inverno, o cuidado precisa ser ainda maior para que as plantas não “queimem” com a geada.

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Agropecuária

Frio

não estrague minha horta! ,

Ao longo do ano, as plantas sofrem com as variações de luminosidade, temperatura, clima e umidade, exigindo cuidados diferenciados para cada estação. O inverno é um período com menor crescimento foliar, no entanto a raiz continua se desenvolvendo no mesmo ritmo que nas demais estações. A época também é propícia para o plantio de hortaliças de dia curto, em virtude do menor ciclo solar diário. As pragas ocorrem todos os anos, porém, em uns mais e outros menos. Quando há excesso de chuvas, lesmas e caracóis podem aparecer com maior facilidade. A infestação ocorre também pelo excesso de umidade causado pela rega sem necessidade. O principal inimigo natural destas pragas é o vaga-lume, mas justamente no inverno eles estão menos ativos, pois o frio dificulta sua procriação. Por isso, é preciso procurar uma opinião especializada para definir a melhor forma de controle dos moluscos. Além disso, como o solo fica úmido por mais tempo na estação fria, não há necessidade de molhar com tanta frequência e abundância, pois canteiros com excesso de umidade são portas de entrada para doenças e fungos. Os fungos podem ser percebidos quando as folhas ficam com aspecto esbranquiçado, característica da instalação de oídio. Como os fungos circulam dentro da planta, não adianta arrancar apenas as folhas contaminadas. Uma das soluções é aplicar o óleo de nim semanalmente até o sintoma desaparecer. Mas quando o assunto é doença, a palavra chave é prevenção. Entre as medidas que podem ser tomadas, estão: melhorar a circulação de ar na parte aérea da planta, tirando folhas secas, fazendo uma leve poda, afofando a terra para aerar o solo e evitar que duas plantas fiquem muito próximas no canteiro, para não competirem por luz e espaço. O momento também é propício para a poda, retira-

da de ramos doentes e secos. Porém, em locais onde há ocorrência de geadas, a poda deve ser evitada. Neste período, prepare a horta para a primavera, mas atenção: não adube demais os canteiros, pois as plantas estão com metabolismo mais baixo e não conseguirão absorver todos os nutrientes oferecidos. Vale ressaltar que isso não significa que elas não precisem de adubação. Utilizar adubo orgânico é uma boa dica para que a horta entre com força total na primavera e se desenvolva muito bem. No outono e inverno também é indicado o plantio de vários tipos de hortaliças – couve, alface, chicória e rúcula –, raízes – beterraba, cenoura e batata – e bulbos – alho e cebola. Os cuidados com adubação e irrigação são bem simples para que a planta cresça saudável. A única exigência é por sol, então, procure canteiros, jardineiras ou floreiras que peguem sol por pelo menos metade do dia. Mas fique atento a noite: temperaturas muitos baixas e geadas “queimam” a planta. Utilize plásticos ou mesmo pedaços de tecido para cobrir a horta e evitar a formação de gelo. É possível fazer o plantio utilizando sementes ou mudas. O custo com mudas é um pouco maior, mas em compensação, as plantas ficam prontas mais rapidamente. Com as sementes, é necessário mudar as plantas de lugar quando começarem a crescer e se desenvolver. Os ciclos são curtos para algumas hortaliças nestas estações. A alface plantada em mudas poderá ser colhida em 40 dias, se for utilizada semente, entre 50 e 60 dias. A rúcula pode ser colhida entre 30 e 50 dias, já a couve de folha pode chegar a até seis meses. Nas estações frias, as ervas ficam deliciosamente mais aromáticas, pois concentram mais óleos essenciais e, portanto, acumulam mais nutrientes para o corpo humano. Por isso, aproveite esse mês para plantar sua horta – além de preparar saborosos pratos e chás.

Ao comprar sementes, sempre leia no verso da embalagem se o período de plantio coincide com a época atual antes de semear. Existem raízes e hortaliças específicas para cada época do ano. O plantio incorreto pode fazer com que a planta não germine. Fique atento!

A revista Atualidades Cotripal fez uma série sobre Agricultura Urbana com várias dicas e sugestões sobre produção caseira de hortaliças no período de setembro de 2013 a abril de 2014. Acesse nosso site e saiba mais sobre cuidados com sua horta – dentro e fora de casa. www.cotripal.com.br

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Notícia

Viagem de conhecimento O colaborador da Cotripal Denio Oerlecke esteve nos Estados Unidos, no mês de junho, para conhecer novas tecnologias e o cenário agronômico do país. Entre os dias 15 e 19, Denio Oerlecke, engenheiro agrônomo e supervisor do Detec Cotripal, esteve em viagem para os Estados Unidos, a convite da empresa Basf, para participar do Kixor Tour. A viagem teve como objetivo conhecer a situação do país frente às plantas daninhas resistentes, o uso de herbicidas e as pesquisas desenvolvidas para o efetivo controle. O grupo, formado por brasileiros, argentinos e paraguaios, desembarcou em Raleigh, Estado da Carolina do Norte, onde se localizam as maiores empresas de químicos do mundo, voltadas à pesquisa. Depois, foram para Memphis, no Tennessee, cidade bastante ligada à agricultura. E na sequência, visitaram Chicago, no Estado do Illinois, onde conheceram universidades. “Os Estados Unidos não têm problemas com pragas e doenças como nós, aqui no Brasil. Isto acontece em virtude do inverno que é muito rigoroso, o frio e a neve realizam uma espécie de controle natural”, explica Denio. Já quando o assunto é plantas daninhas, o problema se complica. “A maior dificuldade enfrentada nas lavouras americanas são as invasoras. A principal delas é o caruru, planta que ocorre no Brasil, mas com manejo se mantém sob controle. O detalhe é que, nos Estados Unidos, a invasora se tornou resistente ao glifosato e virou um problema para os produtores.” Vale ressaltar que o caruru resistente já foi visto em lavouras do Centro-Oeste do Brasil e na Argentina. Na área de abrangência da Cotripal, ainda não há registro de

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sua presença. “Estes intercâmbios de conhecimento são muito válidos, pois podemos nos antecipar a uma possível chegada desta invasora”, diz o engenheiro agrônomo. Denio ainda contou que o grande diferencial do país norte-americano é a integração entre produtores rurais, empresas de defensivos agrícolas e universidades. “Todos os pesquisadores dos Estados Unidos têm grande experiência, dedicam muitos anos de estudos em melhorias e soluções e investem pesado em campos experimentais. Com isso, além de conhecermos novos trabalhos, também pudemos ver que estamos no caminho certo quando investimos no nosso Campo Experimental. É desta forma que se aperfeiçoa o trabalho, pois a partir do conhecimento teórico, vamos a campo para a constatação final.” O grupo ainda teve a oportunidade de visitar uma propriedade rural que está na 6ª geração familiar, ou seja, cerca de 300 anos de produção. “Fomos recebidos pela dona da propriedade e o que mais chamou a atenção foi a organização, a limpeza e o ajardinamento. Estes cuidados não estão ligados ao dinheiro e sim ao trabalho”, conta Denio. Além disso, os entornos das propriedades são muito bem cuidados, com asfalto e drenagem para evitar umidade, visto que os lençóis freáticos americanos são próximos da superfície. “No Brasil ainda há muito a melhorar, principalmente em infraestrutura, equipamentos, tecnologias e, principalmente, pesquisas”, finaliza o engenheiro agrônomo.


Caruru – Amaranthus palmeri Amaranthus palmeri, popularmente conhecido como caruru, é a principal planta daninha nos Estados Unidos. No Brasil, o primeiro relato de sua ocorrência foi no Estado de Mato Grosso, em áreas cultivadas com rotação das culturas de algodão, soja e milho. Pesquisas realizadas em 2014, uma parceria do IMAmt (Instituto mato-grossense do algodão) com a UNIVAG (Centro Universitário Várzea Grande) e a UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), monitoraram a ocorrência de caruru resistente a herbicidas em áreas algodoeiras e a presença de plantas que não foram controladas por herbicidas foi notada. Algumas amostras analisadas não manifestaram qualquer sintoma de fitotoxicidade após a aplicação do herbicida glifosato, o que é uma preocupação. O caruru é originário de regiões áridas do centro sul dos Estados Unidos e norte do México e está presente em diversos países do mundo. O crescimento desta planta é muito rápido, em médias de 2 a 3 centímetros por dia, o que exige muita atenção para que as aplicações de herbicidas em pós-emergência sejam realizadas no momento mais apropriado. Além disso, dependendo das condições climáticas, uma única planta pode produzir de 200 a 600 mil sementes, com casos que ultrapassam um milhão de sementes. Outra preocupação é que as sementes possuem tamanho reduzido, cerca de 1 a 2 milímetros, o que facilita a dispersão. Segundo estudos realizados nos Estados Unidos, quando não controlada a população de A. palmeri, as perdas podem atingir 91% em milho, 79% em soja e 77% em algodoeiro.

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Opinião

Uma revolução sustentável na agricultura Quem vê o Brasil potência agrícola, com safra recorde em 2014/15 a despeito da maior seca em cem anos, talvez não imagine que foi – literalmente – muito chão para chegar até aqui. Neste caminho, vale lembrar uma revolução à brasileira que inovou nosso jeito de plantar e colher: o plantio direto (PD). Uma história de 40 anos, ainda em curso, em que personagens como agricultores, profissionais de equipamentos e tecnologias, agrônomos e pesquisadores aprenderam como explorar nossas terras e clima tropicais, em favor da agricultura e em maior sintonia com a natureza, de forma mais sustentável. Plantar no Brasil está longe de ser tarefa fácil. Uma piada comum entre

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agrônomos e produtores diz que a mentira mais velha do país é “aqui, em se plantando, tudo dá”, a famosa adaptação torta da carta de Pero Vaz de Caminha. Na verdade, nossos solos são alvo certeiro da erosão pelas chuvas intensas, e estiagens estragam colheitas a torto e a direito. O plantio direto apareceu com força no Brasil nos anos 1970, como uma alternativa ao preparo convencional do solo. O legado de décadas de mecanização pesada no campo mostrou efeitos colaterais e a erosão detonava uma média anual de 20 toneladas de solo por hectare no Brasil. Para não citar outros danos como compactação e empobrecimento da terra. A partir de experimentos que apareciam nos EUA e na Inglaterra,

produtores brasileiros pioneiros começaram a parar de arar e remexer a terra, conservando plantas em desenvolvimento e raízes o ano todo sobre o solo – daí a técnica ser conhecida também como plantio direto na palha, que são os resíduos mortos dos vegetais. O plantio direto funciona assim: faz-se apenas pequenos sulcos na terra para o plantio das sementes. Após a colheita, os restos da cultura são roçados e ficam no solo. Planta-se na entressafra uma cultura para produção de matéria orgânica, que também fica no solo. No ano seguinte a semente já encontra a terra coberta de palha, e assim o solo se enriquece, com melhor infiltração de água e mais matéria viva, gerando uma agricultura mais orgânica.


Como os defensivos foram fundamentais ao plantio direto O primeiro a citar a possibilidade de deixar de mexer no solo foi o inglês Edward Faulkner, em 1943, no clássico “Plowman's Folly”. Ele apostava no plantio sem preparo mecânico da terra, só no cultivo mínimo. Estudos na mesma década na Inglaterra confirmaram que isso era possível desde que houvesse controle das ervas daninhas, os diversos tipos de mato que afetam as plantações. O avanço da indústria agroquímica nas décadas de 1950 e 1960 veio e trouxe as moléculas que abririam caminho para o plantio direto moderno. Uma dessas moléculas pioneiras é o glifosato, sintetizado pela Monsanto no começo dos anos 1970. “O plantio direto é uma técnica conservacionista revolucionária, e só foi possível por herbicidas como o glifosato”, diz o agrônomo Pedro Christofoletti, chefe do departamento de Produção Vegetal da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP. “O começo de tudo foi o controle das plantas daninhas”, opina Pedro Freitas, pesquisador da Embrapa Solos, no Rio. O sistema de PD reduziu as perdas de solo em até 95%, permitindo o acúmulo de matéria orgânica, o que elevou a produtividade a médio e longo prazo. Essa técnica, associada a outras práticas conservacionistas, como a rotação de lavouras e formação permanente de palha, consolidou uma nova filosofia, uma nova forma de pensar a agricultura. Mudança essa motivada, claro, pela necessidade dos produtores de aumentar a produtividade, mas também por uma agenda ambiental que começava a se impor com urgência no Brasil e no mundo. Com a rotação de culturas era possível ter menos pragas e doenças nas lavouras. Daí a reduzir o uso de defensivos e os custos de produção, e um ciclo virtuoso se abria. Hoje 60% de todas as lavouras de grãos no país são cultivadas em plantio direto, o que corresponde a 32 milhões de hectares — o equivalente aos Estados de São Paulo, Rio e Alagoas juntos. E prováveis bilhões de reais em benefícios diretos e indiretos. Sim, bilhões de reais por ano. Essa conta foi

empresas, academia e governo nos ensaios de adaptação do PD rumo à fronteira agrícola do Centro-Oeste. Um trabalho da Embrapa sobre a história do PD no país lembra a atuação de empresas como a Monsanto nesse período: “Empresas como a Monsanto também tiveram participação importante em todas as iniciativas nos cerrados brasileiros, apoiando os trabalhos em realização, disseminando tecnologias adaptadas e promovendo ensaios de culturas, treinamentos e eventos, ao lado da Semeato, Manah, SLC, entre O trampo monstro dos desbravado- várias outras”, diz o texto disponível na rede da Embrapa. res Hoje que o sistema deu certo pode ser fácil estimar os benefícios, mas Os desafios do futuro Claro que o jogo não está os pioneiros do PD penaram lá atrás. Em certo sentido era como voltar 6 mil anos ganho. Ao longo da última década, áreas na história da agricultura, antes do arado de PD têm registrado erosão por água e de madeira dos egípcios. Até então o perda de produtividade, problemas mais homem plantava de forma semelhante à comuns ao plantio tradicional. O pioneiro Bartz lembra que natureza – cavava pequenos buracos e jogava as sementes. Adotar o PD era, inovar tem seus custos – há quem não portanto, negar toda a “evolução” dos consiga alternar culturas (plantando séculos de arados, grades e subsolado- capim, por exemplo) e fazer palha res, assumindo custos e riscos de um enquanto pode faturar com a lavoura sistema que nunca havia sido testado tradicional. Para Herbert, ainda falta uma boa política de crédito que favoreça o em grande escala no país. Que o diga o produtor Herbert agricultor que insiste com o PD e na Bartz, 78 anos, de Rolândia, norte do inovação no campo. “Essa parte é pesaParaná. Bartz é a referência mais antiga da para o agricultor sozinho”, diz. Atenta aos desafios à frente, a no país de quem iniciou e deu continuidade ao plantio direto até hoje. Cansado Embrapa Solos, no Rio, articulou uma de ver a chuva arrastar sua terra e suas rede de 60 pesquisadores e mais de 20 sementes recém-plantadas, Bartz foi instituições no projeto SoloVivo, que aos EUA e Inglaterra conhecer as expe- acompanhará por quatro anos 12 pequenas bacias hidrográficas em cinco Estariências de PD. Encomendou uma semeadora dos (GO, MS, RS, PR e SP) — seis com própria para esse sistema, que chegou bom manejo e seis com trato inadequado ao Brasil em outubro de 1972. Ele conta da terra. O objetivo do projeto, iniciado que foi visto por vizinhos como louco ao em 2014, é construir ferramentas e índiplantar soja sobre a palha do trigo, e que ces para avaliar o manejo de solo e água havia também resistência entre técnicos. em bacias e pequenas propriedades. A “No começo, pelo simples fato partir daí, recomendar arranjos de prode que era uma técnica que vinha dos dução que consolidem o sistema de PD agricultores, de baixo para cima, havia nessas áreas. Parece ser um bom exemplo de uma resistência generalizada dos profissionais da área, uma barreira ideológica como renovar e tocar para frente essa que depois caiu”, conta o catarinense história bem-sucedida de inovação na Bartz, ainda com o forte sotaque da agricultura nacional, que firmou âncora na cooperação tecnológica e na troca de infância na Alemanha. O PD não é uma receita univer- experiências entre produtores e todos os sal e pronta de manejo, e até hoje preci- elos da cadeia da produção agrícola no sa ser adaptado a diferentes ambientes. Brasil. Na década de 1980, por exemplo, foi essencial a ação conjunta de produtores, Thiago Guimarães - Monsanto feita em 2007 por pesquisadores da Embrapa, considerando a área de PD no país à época (22,5 milhões de hectares). Seis bilhões em vantagens internas à propriedade, como economia de energia com irrigação e uso eficiente de fertilizantes e defensivos, outros R$ 434 milhões em benefícios externos, como manutenção de estradas vicinais pela falta de erosão, e outras vantagens quantificáveis como sequestro de carbono e recarga de aquíferos. A soma final ficou em R$ 6,7 bilhões, só naquele ano.

Fonte: www.projetodraft.com/uma-revolucao-sustentavel-na-agricultura

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Armazenagem

Caminho dos grãos

Secagem Uma boa parte dos produtos agrícolas, soja, milho e trigo, são colhidos com teores de umidade superiores ao recomendado para uma armazenagem segura. Por isso, precisam passar pela secagem, que visa remover o excesso de água existente. O processo envolve transferência de calor e massa entre o produto a ser secado e o ar usado na secagem. “A umidade é considerada o fator mais importante no controle da deterioração de grãos armazenados”, diz Ronaldo Müller, gerente de armazenagem da Cotripal. Portanto, quando a umidade é mantida em níveis baixos, possíveis perdas são evitadas. Ronaldo explica também que o aumento da intensidade da respiração dos grãos é prejudicial porque produz mudanças nas propriedades físicas e químicas, que podem levar à queda da qualidade. “O aumento da umidade dos grãos tem origem na presença da água metabólica resultante das transformações químicas da respiração. Grãos inteiros com baixo teor de umidade apresentam uma intensidade respiratória baixa. Já nos grãos quebrados ou danificados e com alto

Uma vez finalizada a pré-limpeza, deve-se iniciar a secagem dos grãos. Esta prática tem efeito direto na qualidade do produto e se mal conduzida pode tornar os grãos mais suscetíveis a problemas nas etapas seguintes do processamento.

teor de umidade, a respiração e perda de peso são altas.” Por isso, nos armazéns da Cotripal é realizado o processo de secagem. A etapa consiste na redução da umidade, decorrente de uma diferença de pressão de vapor d´água entre a superfície do produto a ser secado e o ar que o envolve. A velocidade de secagem de um produto depende, além do sistema utilizado, das características do grão. Para os pequenos, a velocidade é maior que para os de grandes dimensões. “Esta característica se estende em função da sua cobertura protetora”, esclarece o gerente de armazenagem. Os métodos para realização do processo são os mais variados, desde o natural até a secagem forçada. A Cotripal utiliza o sistema de ventilação forçada com ar aquecido. A técnica se baseia no princípio de que aumentando a temperatura do ar, a umidade relativa diminui. Todo este cuidado tem por finalidade reduzir o teor de umidade do produto a um nível seguro e, assim, permitir que a armazenagem aconteça por um período mais prolongado.

Importância da secagem - Permite a armazenagem por períodos mais longos, sem o perigo de deterioração do produto. - Reduz o desenvolvimento de micro-organismos e insetos. Na próxima edição, a série de reportagens “Caminho dos grãos” será sobre limpeza.

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Capa

Nossas origens O Brasil é tipicamente um país colônia. Desde o seu descobrimento, em 1500, os imigrantes aqui chegaram, estabelecendo-se e prosperando. O Rio Grande do Sul foi um dos estados em que a colonização obteve maior sucesso. Tanto que os costumes dos imigrantes estão entranhados na cultura local até hoje. Diante deste cenário, foi criado o Dia do Colono, do Imigrante e do Motorista, comemorado em 25 de julho, para festejar a história dos nossos antepassados. 20

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O descobrimento do Brasil aconteceu em 1500, quando algumas nações europeias estavam envolvidas com a expansão marítimo-comercial. Neste tempo, Portugal e Espanha se lançavam ao mar em busca de novas rotas marítimas e novas terras a serem exploradas. Foi neste processo que os portugueses chegaram ao continente americano. Nos primeiros anos, Portugal não deu atenção aos domínios brasileiros, pois queriam estreitar relações com as Índias. O contato com solo brasileiro se resumiu a expedições de reconhecimento, proteção territorial e busca de pau-brasil. A partir de 1530, preocupado com a possibilidade de invasão do Brasil, o rei de Portugal Dom João III, que ficou conhecido como “o Colonizador”, intensificou a colonização portuguesa e surgiram plantações de canade-açúcar e exploração da mão de obra escrava. Além disso, houve a chegada dos padres jesuítas, que trabalharam na conversão religiosa da população indígena. Entre os anos de 1580 e 1640, a colonização portuguesa sofreu uma relativa mudança com a organização da União Ibérica, unificação de Portugal e Espanha sobre a mesma coroa. Neste período, os espanhóis tiveram à frente das principais ações administrativas relacionadas ao Brasil. Com a mudança, os holandeses invadiram o nordeste brasileiro e passaram a dominar a produção açucareira na região. O ano de 1808 é reconhecido por historiadores como o período em que a ordem colonial passou a ser desmontada. Isso porque a Família Real Portuguesa chegou ao Brasil e concedeu importantes liberdades econômicas e políticas. A colonização brasileira terminou oficialmente no dia 7 de setembro de 1822, quando a independência foi declarada. A partir daí, o Brasil se tornou uma monarquia. Foi neste período, ao longo do século 19 e início do 20, que o país recebeu o maior número de imigrantes das mais diversas nacionalidades. Entre eles: alemães, italianos, portugueses, espanhóis e japoneses. Aqui chegando, eles eram direcionados para as colônias, por isso, ficaram conhecidos como colonos. A marca desta imigração pode ser percebida até hoje na cultura e na economia, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul. O governo incentivava a vinda de imigrantes para aumentar a produção de alimentos e a povoação do Sul do Brasil, garantindo a posse da terra, entre outros objetivos. Por isso, os colonos, logo que chegavam, recebiam terras, onde iniciavam as atividades agrárias. A partir de 15 de novembro de 1889, teve início o período do Brasil República. A imigração continuou e o número de colônias de estrangeiros aumentou. No Rio Grande do Sul, por exemplo, até o ano de 1924, independente da nacionalidade dos colonos, somaram-se 50 colônias do governo, 27 colônias de empresas e 186 colônias particulares, totalizando 263. De lá para cá, o Brasil, e também o Rio Grande do Sul, cresceu impulsionado pelo trabalho dos imigrantes, que casaram, criaram filhos, prosperaram e acabaram se tornando brasileiros. Para comemorar este processo de consolidação do país como nação, foi criado o Dia do Colono, do Imigrante e do Motorista, festejado no dia 25 de julho. A escolha da data se deu devido à vinda da primeira leva de imigrantes alemães para o RS. Eles chegaram à Feitora Imperial do Linho e Cânhamo, atualmente município de São Leopoldo, no dia 25 de julho de 1824. Então, para festejar esta data tão marcante, alguns municípios optaram por tornar o dia 25 de julho feriado. Entre eles estão Panambi e Condor.

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Panambi e Condor A história de Panambi e Condor começou com a chegada, em 1820, de Manoel José da Encarnação que recebeu concessão para uso de terras na região da Cruz Alta, onde, atualmente, localiza-se o município de Panambi. O segundo passo se deu no ano de 1858, na localidade de Boa Vista, onde aconteceu a chegada de João Luiz Malheiros. Em 1888, onde mais tarde se formaria o núcleo da colônia, Francisco Bairros fixou residência. Ele era conhecido na região como Chico saleiro e viajava a Bagé, Botucaraí e Santa Maria, onde trocava mate por sal, que por sua vez era vendido em Cruz Alta. Alguns anos depois, o jovem pesquisador alemão Herrmann Meyer esteve no Brasil para conhecer o país e concluir pesquisas feitas no Rio Xingu, na Amazônia. Em sua segunda vinda, visitou a Gleba Magdalena, na margem direita do Rio Caxambu, onde oficializou o início da segunda colonização alemã no Rio Grande do Sul. A história seguiu até dia 14 de outubro de 1902, quando o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Antônio Augusto Borges de Medeiros, assinou o decreto da criação da Colônia Modelar Neu-Württemberg, hoje os municípios de Panambi e Condor. Em 1938, a colônia foi elevada à categoria de vila. A partir daí ainda houve mais três mudanças de nome: Pindorama em 1938, Tabapirã em 1944, e, finalmente, Panambi, em 29 de dezembro de 1944. A cidade cresceu e se desenvolveu. Por isso, em 15 de dezembro de 1954, o município se emancipou de Cruz Alta. Condor continuou distrito, desta vez de Panambi. Contudo, no dia 14 de maio de 1965, acabou se emancipando de Panambi.

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Ajuricaba Com a chegada à região dos primeiros colonizadores, na maioria italianos e alemães, a então Colônia de Ijuí, para melhor distribuir as propriedades rurais e facilitar a administração, foi dividida em linhas, iniciando pela Linha 1, sede do então povoado de Ijuí. Por volta do ano de 1890, diversas famílias de imigrantes se estabeleceram na Linha 19, que atualmente é o município de Ajuricaba. Daí por diante, os núcleos de colonização foram aumentando e graças ao trabalho dos colonizadores e o impacto do progresso, a Linha 19 cresceu, sendo elevada à categoria de distrito e posteriormente município. Entre 1940 e 1964, a comunidade, tornou-se 3º distrito de Ijuí e passou a se chamar Ajuricaba. O nome foi inspirado no exemplo de resistência e luta do herói indígena amazonense que batalhou pela liberdade de sua terra invadida. Para a história do município, o nome Ajuricaba simboliza o homem que luta pela liberdade. Em 1965, o distrito de Ajuricaba se torna município, emancipando-se de Ijuí.

Bozano A história do munícipio de Bozano tem ligação direta com o desenvolvimento dos distritos que lhe deram origem: Bozano, Salto e Santa Lúcia. As localidades foram colonizadas por italianos no final do século 19, como parte do processo de formação das chamadas colônias novas. Inicialmente, a localidade se chamava Faxinal ou Picada Faxinal e servia como ponto de passagem de tropeiros, pois ligava o norte do RS à estação ferroviária de Faxinal, implantada em 1910. Este aspecto propiciou o desenvolvimento de uma série de estabelecimentos comerciais e industriais. A origem do nome do distrito de Dr. Bozano, subordinado ao município de Ijuí, está ligada à revolta tenentista do início da década de 1920, que se caracterizou pela insatisfação de jovens oficiais do exército contra a corrupção e a incapacidade dos políticos tradicionais. Júlio Raphael Aragão Bozano fez parte do grupo de combatentes das forças revolucionárias de Luís Carlos Prestes. E foi morto com um tiro, em 30 de dezembro de 1924. O distrito de Dr. Bozano foi elevado à categoria de município, com a denominação de Bozano, no ano de 1996.

Pejuçara Aproximadamente no ano de 1900, a colonização da área onde hoje está localizado o município de Pejuçara teve início. Os imigrantes vieram diretamente da Itália, das províncias de Veneza, Verona, Vincenza, Trevizo, Pádua, Beluno, e das Colônias Velhas do Brasil – Bento Gonçalves, Silveira Martins e Guaporé. Ao chegarem à colônia, os colonos eram recebidos no casarão de Umpieri, uma espécie de abrigo temporário. Umpieri era encarregado de levá-los aos lotes de terra que ganhavam ao desembarcar no Brasil. Quando estabelecidos, os colonos iniciavam o árduo trabalho de desmatamento para o cultivo da lavoura de subsistência. Pejuçara, inicialmente, fora denominada de Campo do Mambuca, depois Morotim e Colônia Visconde do Rio Branco até chegar a se chamar Pejuçara. Pedro Mastella, Luiz Basso, João Bergoli, Pedro Quaíni, Luiz Pieniz, Batista Zamberlan, João Loss, Batista Costa Beber, Giácomo Gianluppi, e outros, foram os primeiros povoadores de Pejuçara, que na época pertencia ao município de Cruz Alta. A emancipação e elevação a município se deu no ano de 1965, contudo, o município mantém até hoje características de seus ancestrais, isto se verifica na religiosidade, festas e comidas típicas.

Santa Bárbara do Sul O local onde hoje está localizado o município de Santa Bárbara do Sul era um posto de criação de gado e vigilância, estabelecido pelos jesuítas dos Sete Povos das Missões. Também era local de descanso dos tropeiros e carreteiros que seguiam rumo a São Paulo. Segundo conta a história, o primeiro morador do município foi o Barão Silva Machado, seguido do Alferes Atanagildo Pinto Martins, que em 1826 formou a Fazenda Santa Bárbara. Por volta de 1871, deu-se o início da colonização pelos portugueses, italianos e alemães. No ano de 1897, começou a construção de trilhos da viação férrea. A estação ali localizada recebeu o nome de Santa Bárbara e foi inaugurada em 1910. Santa Bárbara foi elevada à categoria de vila em 1938. Em 1944, adotou o nome de Blau Nunes, mas alguns anos depois, em 1948, a localidade retoma o nome de Santa Bárbara com o acréscimo “do Sul”. Em 1959, o município adquiriu autonomia municipal, tendo sido desmembrado de Cruz Alta.

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Notícia

Festimais – Queijo e Vinho foi sinônimo de diversão Degustação de produtos deliciosos, boa música, alegria e muitos brindes marcaram o evento promovido pela Cotripal, que já é tradição na região. O Festimais – Queijo e Vinho, que aconteceu no dia 4 de julho, na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal), reuniu mais de 1.400 pessoas. Os participantes tiveram horas de diversão, degustação de vinhos e espumantes e muitos momentos para brindar, com animação de Sigma Banda Show, de Chapecó/SC. O ingresso dava direito a uma taça de vinho, um garfinho de degustação e aproveitar vinhos, espumantes, refrigerantes, queijos, pizzas e muitos outros petiscos, salgados e doces oferecidos pelas vinícolas e empresas parceiras. Ou seja, quem passou por lá pôde brindar, beber, comer e se divertir à vontade.

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ConďŹ ra todas as fotos do evento no site www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal

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Vida saudável

Acelere seu metabolismo e viva mais disposto! A velha história do “não consigo emagrecer porque meu metabolismo é lento” irrita e deixa muita gente com baixa autoestima. Porém, a culpa pode não ser totalmente da genética, você pode ter deixado o ritmo baixar. A boa notícia é que ele pode ser acelerado sem ajuda de remédios ou suplementos. Separamos algumas dicas e sugestões para que você consiga acelerá-lo. Lembrando que vale utilizar a paciência, pois o resultado não vem da noite para o dia, há exigência de semanas ou meses para tudo voltar ao normal, ou como deveria estar. 26

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Não fique muito tempo sem comer A maior mentira já contada sobre emagrecimento se refere ao corte de refeições durante o dia. No entanto, quanto mais tempo sem se alimentar, mais o gasto de energia diminui. Inteligentemente, nosso organismo costuma armazenar calorias caso exista necessidade e quando pulamos refeições ou ficamos longos intervalos sem nos alimentar, o corpo guarda tudo para não gastar mais que o necessário. Exatamente como fazemos quando pretendemos economizar dinheiro. Por isso, tente respeitar as 6 refeições diárias, com intervalo de 3 horas entre cada uma delas. Assim, o corpo mantém o alto metabolismo por saber que logo entrará mais energia.

Mantenha um padrão alimentar Manter um padrão não significa comer as mesmas coisas todos os dias, mas, sim, mais ou menos a mesma quantidade sempre. Se você conseguir fazer isso, o seu corpo vai se acostumar a receber alimentos e quantidades para sua necessidade e possivelmente gaste mais calorias. Comer pouco em um dia e exagerar no outro pode reduzir a marcha do metabolismo. Comer em um dia como um passarinho e no outro como um ogro faz extremo mal para o corpo e favorece o aparecimento de gorduras localizadas, além de reduzir o gasto energético.

Vitaminas e minerais presentes no prato todos os dias A falta de nutrientes essenciais ao organismo pode, além de desencadear uma doença, prejudicar o ritmo do metabolismo. Sem eles, vários processos do corpo ficam comprometidos ou impedidos de funcionar corretamente, por exemplo: formação capilar. Se faltarem vitaminas, o corpo utilizará menos energia para formação e regeneração de unhas, cabelos e pele. A regra vale também para cicatrização, produção de células no sangue, crescimento, desenvolvimento muscular, entre outros. Com o metabolismo lento, há menos ânimo durante o dia. Por isso, não deixe de lado frutas, verduras, vegetais e cereais.

Beba água adequadamente Um carro sem água corre o risco de fundir. Muitas pessoas colocam o carro em ponto morto nas descidas para evitar o aquecimento do motor por falta de água. Nosso corpo também pode entrar em ponto morto e economizar calorias. Assim, fica mais difícil emagrecer e mais fácil engordar.

Consuma proteínas em todas as refeições Historiadores associam a evolução humana com o aumento no consumo de proteínas pelo homo sapiens. E realmente o corpo sente falta dela! Quando há pouca proteína disponível no organismo, o metabolismo diminui o ritmo, pois ela está envolvida em praticamente todos os processos do nosso organismo. Então, se seu café da manhã for só pão com manteiga e café ou só uma fruta, fique atento: vale a pena incluir iogurtes, ovos ou carnes.

Faça atividades físicas e invista no condicionamento físico Fazer atividades físicas regulares garante que o seu metabolismo fique acelerado durante todo o período da ginástica e algumas horas depois também. Atividades com maior esforço físico são as que garantem um melhor condicionamento e, consequentemente, mantêm o metabolismo ativo e acelerado por horas. Mas a boa notícia é que qualquer caminhada já ajuda, o importante é não ficar parado e não se tornar sedentário.

Melhore sua postura e se mexa durante o dia Pare de se escorar para realizar as atividades! Se você trabalha sentado, mantenha sempre a coluna reta, sem se “deitar na cadeira” ou ficar escorado nos cotovelos. Agachar, levantar, subir escadas são atividades que fazem o organismo perceber que você não está parado ou precisando de energia. Ao dirigir ou atender ao telefone, tente não ficar escorado sobre as pernas ou cotovelos, levante por cerca de cinco minutos a cada hora e dê uma caminhada, vá ao banheiro, se movimente.

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Dia de cooperar, dia de solidariedade O “Dia C – Dia de Cooperar”, realizado pela Cotripal, em parceira com o Sescoop/RS, mobilizou a população para a solidariedade. Todo o mundo saiu ganhando: quem ajudou, quem recebeu ajuda, a comunidade que deu um passo a mais para a qualidade de vida de sua gente, e, por que não dizer, a Humanidade, que teve uma pequena parcela sua agindo em favor do bem comum. No dia 4 de julho, aconteceu, no estacionamento do Supermercado Cotripal Panambi Centro, a campanha “Eu Coopero”, parte integrante do Dia C – Dia de Cooperar, uma parceria da Cotripal com o Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Petrobras e Grupo RBS. A ideia foi promover o voluntariado e a contribuição para manutenção de entidades beneficentes, estimulando a comunidade a unir esforços com vistas à solidariedade. “Nós só podemos ter qualidade de vida pessoal e familiar, de verdade, se houver qualidade de vida coletiva em torno de nós. Se a comunidade onde estamos for capaz de se unir para superar as dificuldades daqueles que se encontram vulneráveis, então podemos ter confiança num bom futuro para todos. Este projeto, que tem sua primeira edição neste ano, serve como fator de convergência para que todos nós, entidades e cidadãos, unamos esforços em torno deste objetivo de tornar a nossa sociedade, cada vez mais, num lugar de fraternidade, ajuda mútua e desenvolvimento humano. Um lugar, enfim, que possamos deixar com orgulho e satisfa-

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ção para as próximas gerações”, diz Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal. Para isso, no dia, as entidades envolvidas expuseram suas atividades, necessidades e mobilizaram a população, a fim de aumentar o número de apoiadores em torno de suas ações beneficentes. No total, 200 pessoas passaram pelo local, sendo que os primeiros que contribuíram com uma ou mais instituições, com o valor mínimo de R$ 10 e por pelo menos um ano, ganharam uma linda camiseta do “Eu Coopero”. Além disso, houve mateada, em parceria com a ervateira Cristalina, e verificação da pressão arterial, com o apoio de uma equipe da Sociedade Hospital Panambi. “Este foi o primeiro evento do 'Eu Coopero'. Com o sucesso alcançado é possível que as ações se estendam a outras cidades e entidades da área de abrangência da Cotripal”, explica Cristina Lasch dos Santos, supervisora de Recursos Humanos da Cotripal e coordenadora do projeto Eu Coopero.


A minha felicidade só estará completa se o outro também estiver feliz.

Confira todas as fotos do evento no site www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal

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Uma noite de homenagens, lembranças e reencontros O Núcleo Vencedor completou 25 anos de existência em 2015. Para festejar a data, preparou uma noite especial, cheia de surpresas e emoções. Na noite de 29 de maio, aconteceu o evento de aniversário de 25 anos do núcleo Vencedor, de linha Rincão Fundo, Panambi, na Sociedade Cultural e Recreativa Vitória. Os cerca de cem convidados foram recepcionados pela 2ª princesa do Garota Rural 2015, Carla Macagnan, que distribuiu sorrisos, e Haidi Loose, sócia-fundadora do núcleo. Participaram da comemoração integrantes do núcleo e de diretorias anteriores, o presidente da Cotripal, Germano Döwich, o encarregado da Gestão de Associados da Cotripal, Udo Konrad, e representantes de outras entidades. Cláudia Ohlweiler, integrante do núcleo, deu início à cerimônia, contando um pouco da história, dos acontecimentos relevantes e das pessoas que marcaram esta jornada. Além disso, agradeceu a todos que colaboraram para o crescimento e desenvolvimento do núcleo e à Cotripal, por estar sempre presente e disposta a ajudar. Na sequência, algumas pessoas foram homenageadas pelo núcleo Vencedor, entre elas: Germano Döwich, Ilmo Springer, Nelcidio Blauth, Iracema Gräeff, Manfredo Prante, Elaine Berá, Renato Baal e Udo Konrad. Todos ficaram muito felizes. Contudo, a homenagem para Udo foi diferente, uma surpresa para ele, que nem imaginava que seria o destaque da noite. Tanto que todos os presentes se emocionaram. “Nunca tinha recebido uma homenagem destas, estou realizado”, disse Udo. A entrega das placas foi feita por Aline Balke, presidente do núcleo. Para finalizar o momento, houve muitos abraços, aplausos e alegria. Ainda aconteceu uma apresentação com fotografias que contaram a história das participações do núcleo Vencedor no Encontrão e no Baile da Garota Rural. Para encerrar as atividades, foi servido um delicioso jantar, com torta de sobremesa.

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Dia do Desafio Cotripal Santa Bárbara do Sul participa do Dia do Desafio e incentiva colaboradores a praticar atividade física. No dia 27 de maio, foi realizado o Dia do Desafio, que ocorre anualmente em diversos países e estimula a prática de atividades físicas. O objetivo é sair da rotina e praticar ao menos 15 minutos de algum exercício, realizando uma grande mobilização pela qualidade de vida. A Cotripal de Santa Bárbara do Sul participou do desafio que visa à conscientização em massa da população, sobre a importância dos benefícios e de como é simples praticar atividades físicas regularmente.

Você que é apaixonado por carro, fica a dica, cuide bem do seu veículo, investindo em combustível com qualidade e procedência garantida. E isto você encontra em todos os Postos BR Cotripal. Ainda pensando em melhor atendê-los, quem abastece 30 litros de combustível, ganha uma lavagem expressa. Postos BR Cotripal bom atendimento, confiança, qualidade e combustível com procedência garantida.

Compromisso com a qualidade sempre

Origem Durante o inverno de 1983, quando a temperatura era de 20 graus negativos, o prefeito da cidade canadense de Saskatoon sugeriu uma ação que necessitava da colaboração de todos. Ele propôs que, às 15h de um dia determinado, todos apagassem as luzes, saíssem de casa e caminhassem durante 15 minutos ao redor do quarteirão mais próximo. Era um convite ao exercício do corpo. A ideia foi tão bem-sucedida que logo se espalhou por todo o país e hoje atinge todo o mundo. O Dia do Desafio, realizado na última quarta-feira do mês de maio, é uma iniciativa da UNESCO e da TAFISA (The Association for International Sport for All) e conta com o apoio da ISCA (International Sport and Culture Association).

Postos

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tão perto tão seu

Supermercados Cotripal

O Noroeste Gaúcho, em Panambi e região, conta com a estrutura moderna e a política de excelência dos Supermercados Cotripal. www.cotripal.com.br www.facebook.com/cotripal juntos somos mais


inc usão juntos somos mais

Independência foi a maior conquista Autonomia e independência são necessidades que a maioria das pessoas buscam. Gabriel Buzzatti Malheiros, integrante do Programa Aprendiz Cooperativo, conquistou as duas através do seu desenvolvimento profissional.

Nome: Gabriel Buzzatti Malheiros Nascimento: 5 de junho de 1998 Cargo: jovem aprendiz Local de trabalho: Centro Administrativo – arquivo De olho no futuro e incentivado pelos pais, Gabriel ingressou no Programa Aprendiz Cooperativo da Cotripal. A ideia da família era de que ele ampliasse seus relacionamentos com amigos e colegas, se tornasse mais independente, tivesse autonomia e percebesse suas capacidades. Os objetivos estão sendo alcançados, pois Gabriel contou que as duas melhores coisas do programa são: aprender novos conteúdos e conviver com os colegas de aula e trabalho. “Estou realizado e muito feliz, todos me ajudam e ensinam. Participar do Programa Aprendiz Cooperativo está sendo a minha primeira experiência profissional”. Dentre as atividades preferidas dele está separar as notas fiscais. O salário que Gabriel ganha é depositado em uma poupança para que ele possa comprar, no final do ano, algo que deseje. “Ainda estou decidindo o que vou comprar. Estou em dúvida em relação a um computador ou um celular.” Danieli Buzzatti Malheiros, mãe do Gabriel, contou que antes de iniciar no programa da Cotripal, o jovem não pegava ônibus sozinho e estava sempre acompanhado. “Agora, além de usar o transporte público com facilidade, ficou mais responsável, independente, sabe que tem que se cuidar e precisa estar com as atividades do colégio em dia.” Ele está cursando o 8º ano na EMEF Dona Leopoldina. Gabriel é cheio de atividades, o Aprendiz Cooperativo, a escola, a fisioterapia... E ainda arruma tempo para o lazer, como

acompanhar um de seus tios no futebol, assistir à televisão, conversar com os pais, usar o computador e visitar os avós. Ele também faz amigos com facilidade, cumprimenta todos os conhecidos quando os encontra na rua, é um jovem extremamente sociável e ativo. Outra coisa que Gabriel adora é viajar, ele já conheceu as praias de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Porto Alegre, Serra Gaúcha, entre outros destinos. “O lugar que mais gostei de ir foi Santa Catarina”, diz o jovem aprendiz. Para o futuro, pretende terminar o ensino médio e ingressar na faculdade. Com relação ao curso que seguirá, ainda não se decidiu, mas está tranquilo em relação a isto. “Ainda falta um tempo para a decisão final. Enquanto isso, eu vou aprendendo no Arquivo da Cotripal”, finaliza Gabriel. Do nervosismo à eficiência Quando o Gabriel chegou ao departamento, o que mais chamou atenção foi o nervosismo dele, que quase não falava e tinha medo de errar. Com o passar dos dias, toda a equipe conversou com ele, ensinou o andamento do trabalho. Assim, a confiança em si mesmo cresceu. Ainda preciso ressaltar que ele é um jovem inteligente, sociável e dedicado com as atividades. Espero que quando terminar o Programa Aprendiz Cooperativo, o Gabriel tenha crescido como pessoa e como profissional. O que a equipe do Arquivo deseja é auxiliá-lo neste caminho, até porque esta é a primeira experiência profissional dele. E nada melhor do que iniciar na vida adulta com uma visão positiva. Helio Pereira dos Santos, encarregado do Arquivo da Cotripal julho 2015

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Bom saber

Guia do jeans Indispensável em qualquer guarda-roupa, o jeans é atemporal e tem modelos capazes de se adaptar a todos os estilos. Basta procurar o ideal para valorizar cada tipo de corpo – skinny, flare, boyfriend, reta, entre outros.

Femininas Skinny – evidencia o quadril É aquele jeans justinho, principalmente do joelho para baixo, que valoriza as curvas e afina as pernas. Devido à modelagem extremamente justa, o ideal é brincar com as proporções. Invista em tricôs, blusas estilo cigana com ombros de fora, tops mais volumosos e camisetas oversized, com modelagem mais comprida, amarradas no quadril

Flare – disfarça o quadril Tem a cintura mais alta e boca ampla, estilo muito usado nos anos 1970. O modelo direciona o olhar para a barra, por isso, leva vantagem quando a ideia é neutralizar o quadril largo. Outro benefício do modelo é a capacidade de alongar a silhueta. Indicado para compor looks de trabalho.

Reta – afina a silhueta A tendência “normcore”, que enquadra as pessoas que antes da beleza, buscam o conforto, transformou a calça reta em peça-chave. Ela é superprática e, na hora de usar, vale dobrar a bainha e deixar o tornozelo à mostra. Isso dá uma ilusão de que a canela é mais fina. O corte reto permite ainda que a proporção do quadril seja neutralizada com facilidade e pode ser usado por todos os tipos físicos. Camisetas e botas de cano curto são seus parceiros ideais.

Jegging – garante conforto Mistura das palavras jeans + legging, as jeggings são calças de jeans mais fino, mais justas que a skinny e tão confortáveis quanto à legging. Isto graças ao elastano que existe em sua composição. Ela é uma boa alternativa para se ter no armário. Fica ótima com tênis e camiseta, em produções rocker, combinadas com tachas, paetês, couro, ankle boots e coturnos, e cai bem com tricôs de ponto largo.

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Boyfriend – aumenta as proporções Despojada e com corte bem largo, tem o cavalo mais baixo, ficando folgada no corpo. Outra característica está na numeração maior, o que dá a impressão de ser uma calça do namorado. Por isso o nome Boyfriend, namorado em inglês. Ela pode ser usada tanto para um visual sofisticado, quanto para um mais casual. Ou seja, pode ser arrematada com saltos finos, sapatilha ou rasteirinha. Outra dica é enrolar a bainha de maneira despretensiosa para dar charme à produção.

Estonagem certa Assim como a modelagem, as lavagens também proporcionam efeitos visuais. As mais escuras ajudam a “afinar” as coxas, tanto quanto o corte reto. Já as claras, cheias de puídos, dão volume à região, assim como as estampas.

Masculinas Tradicional – para todos

Skinny – ajustada ao corpo

Seu corte não é nem muito justo, nem muito largo. Ela respeita as linhas do corpo e a cintura fica na altura considerada perfeita. A dica é prestar atenção ao tamanho para não errar. As combinações são as mais variadas, do clássico ao esportivo, combinam com tudo e todos.

A calça é justa na coxa e na panturrilha. Indicado para homens magros e de pernas mais finas. Ela combina com praticamente tudo, camisetas, camisas polos, casuais ou formais, e até mesmo com blazers e casacos de inverno. Outra dica é dobrar a barra da calça e investir em um sapato bonito, chinelo ou alpargata.

Nas Lojas de Confecções da Cotripal você encontra os mais variados modelos e tamanhos de calças jeans.

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Notícia

Jovens de futuro Sempre primando pela excelência, a Cotripal reuniu seus aprendizes para um momento de reflexão sobre comportamento e carreira profissional, ajudando os jovens a construir seu futuro. No dia 5 de junho, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) foi palco do 2º Seminário de Desenvolvimento Pessoal e Profissional do Jovem Aprendiz Cooperativo da Cotripal. O evento teve como objetivo promover aos jovens integrantes do programa momentos de reflexão sobre comportamento e carreira profissional. As atividades iniciaram com almoço e fala de Germano Döwich, presidente da Cotripal. Em seguida, houve palestra de Tiago Moroni de Souza, coordenador do programa pela Cooperconcórdia, cooperativa de educadores responsável pelo ensino teórico, que tratou sobre “Desenvolvimento da aprendizagem”. Logo depois, Gisele de Oliveira, psicóloga, que tem deficiência visual, tratou sobre “Competências comportamentais do jovem cooperativo”. Cristina Lasch dos Santos, supervisora do departamento de Recursos Humanos, disse que o comprometimento das empresas na formação dos jovens é fundamental para que no futuro hajam profissionais qualificados e competentes. “Este é o momento de aprender, errar, corrigir e iniciar uma carreira profissional de maneira sólida. Além disso, esta é, para muitos, a primeira experiência com o mercado de trabalho. Ficamos satisfeitos por fazer parte deste começo.” O evento foi encerrado com muitas fotos, abraços e sorteio de dois smartphones entre os presentes.

Palestrante Gisele de Oliveira

Ganhadores dos smartphones Amanda Hoffmann de Oliveira e Cássio Ramos Martins

Confira todas as fotos do evento no site www.cotripal.com.br ou www.facebook.com/cotripal

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Preservação ambiental: compromisso de todos Falar e discutir sobre ações de preservação do meio ambiente é fundamental para o futuro do planeta Terra. Por isso, dentro da programação do Projeto Eu + Você = Mundo Melhor, foi realizada, nas escolas da área de abrangência da Cotripal, uma ação em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Pensando em incentivar os alunos a ter uma visão sustentável, seja na escola ou em casa, a coordenadora de educação infantil da Cotripal, Marcia Barcellos de Moura, criou algumas atividades para comemorar o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, nas escolas integrantes do Projeto Eu + Você = Mundo Melhor. “Montamos kits que continham uma apostila com atividades pedagógicas, que as professoras puderam trabalhar em sala de aula. Junto enviamos adesivos alusivos ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que os alunos usaram durante a realização das atividades, como forma de conscientização e divulgação”, conta Marcia. Entre as tarefas sugeridas estavam enigmas, caça-palavras, quebra-cabeças, hora da pintura e textos para interpretação. Além disso, houve propostas de atividades para serem realizadas em casa, com as famílias. Algumas delas foram: não deixar a televisão ou outros equipamentos ligados ao sair do ambiente; reciclar o lixo; reaproveitar o que puder; reduzir o tempo no banho; substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes; evitar o uso de copos de plástico descartável; e imprimir apenas o que for estritamente necessário. “Quanto mais ações forem realizadas em favor do meio ambiente, melhor será o mundo em que vivemos”, finaliza Marcia.

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Desenvolvimento de Recursos Humanos

Gestão de pessoas com ênfase em administração de conflito Data: 10 de junho Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Data: 11 de junho Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal .

Data: 12 de junho Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal .

Competências da liderança para frigorífico Data: 19 de junho – manhã Local: Frigorífico Cotripal

Data: 19 de junho – tarde Local: Frigorífico Cotripal

Operador de retroescavadeira e carregador

Língua brasileira de sinais

Data: 15 a 18 de junho Local: Manutenção

Data: 15 a 19 de junho Local: Auditório do Aprendiz Cooperativo

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Formação de cipeiros Data: 15 a 17 de junho Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Data: 22 a 24 de junho Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal Data: 24 a 26 de junho Local: Auditório do Aprendiz Cooperativo

Encontro libras – Eu falo com as mãos

Operador de empilhadeiras

Data: 19 de junho Local: Auditório do Aprendiz Cooperativo

Data: 19 de junho Local: Auditório do Aprendiz Cooperativo

Gerenciamento de categoria para compradores Data: 25 e 26 de junho Local: Auditório do Centro Administrativo da Cotripal

Agenda

Agenda / Senar Gestão de propriedade rural Data: 6 a 11 de julho Local: Sindicato Rural de Panambi Informática básica e gestão rural Data: 27 a 30 de julho Local: Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo, Panambi

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Classificados VENDE-SE Moto SIY 135 – ano 2012 Azul, IPVA pago, suspensão alta Contato: (55) 9987-0446 Cruze LT – ano 2014 Contato: (55) 9630-9266 Celta – ano 2014 Azul escuro, vidro elétrico, 4 portas Contato: (55) 9195-6881 ou 91264195 Moto CBX – ano 2001 200 cilindradas Contato: (55)9946-6382 S10 executive – ano 2009 Com 79 mil km, nota fiscal, manual e chave reserva Contato: (55) 9105-1611 Del Rey – ano 1984 Scala, dourado Contato: (55) 9968-2280 Caminhão Chevrolet – ano 1990 Com caçamba basculante Contato: (55) 9945-4212 Trator Massey Ferguson 275 – ano 1987 Série 3000 Contato: (55) 9993-4007 Trator Valmet 68 – ano 1989 Contato: (55) 9918-7760 Trator Valmet 85 – ano 1980 Contato: (55) 9163-5657 Trator CBT Com conjunto frontal, concha, laminada e guincho Contato: (55) 9954-1959 Trator Massey Ferguson 290 – ano 1987 Com 20 metros de barra, automático, 2000 litros Contato: (55) 9144-0064 Trator Massey Ferguson 5285 – ano 1998 Vendo ou troco por outro de menor valor Contato: (55) 9945-9602 Colheitadeira Massey Ferguson 5650 – ano 1988 Com cabine e ar condicionado Contato: (55) 9148-3932

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Colheitadeira Massey Ferguson 5650 Advanced – ano 2005 Colheitadeira Massey Ferguson Advanced – ano 1987 Contato: (55) 9632-8920 Colheitadeira TC 5070 – ano 2011 Com 700 horas, 20 pés de corte, plataforma Stara 10 linhas para milho ano 2014 Contato: (99)8809-6264 ou 9105-1611 Colheitadeira Ideal 1175 DS – ano 1987 Cabinada, com duas plataformas soja e milho Semeadeira Imasa Plantum – ano 2000 9 linhas, com Fertisystem Corsa branco – ano 2003 4 portas, básico Contato: (55) 9978-8765 ou 96178501 Pulverizador Rubmaq Puxado a gado ou trator, tanque 200 litros Contato: (55) 9167-9609 Pulverizador Montana 600 litros, abertura de barras, com comando de 14 metros e marcador de linha Contato: (55) 9984-9831 ou 9127-0822 Pulverizador Max 2000 Sobre trator 65x com 20 metros de barra Pulverizador trilhotero 400 litros, 10 metros de barra Contato: (55) 9619-3119 Pulverizador montana 680 litros, 14 metros de barra com comando hidráulico Contato: (55) 9977-6279

Carrertão Implemes Pulverizador Jacto 6000 litros Plantadeira Menegas 8 linhas plantio direto Contato: (55) 9953-0567 Balança suspensa Para pesar big-bag capacidade de 200kg Fiat Palio EX – ano 1999 4 portas Contato: (55) 9156-8037 Carroceria caminhão Graneleira de madeira serra fita para carne Contato: (55) 9966-8070 Forrageira IBL Contato: (55) 9911-9952 Caixa de peso Traseiro pra trator Contato: (55) 9963- 6884 Carretão Contato: (55) 9118-5404 Área de terra de 10,8 hectares Localizada em Santa Bárbara do Sul Plantadeira PSE 8 Em ótimo estado Peugeot SW – ano 2010 1.4, completo Contato: (55) 9112-8822 ou 96424879 Sala comercial nova 8m², na rua: Borges de Medeiros, 40 Contato: (55) 9154-0837 Área de terras com 11,5 hectares 3km da cidade Contato: (55) 9934-3870

Resfriador a granel – 500 litros 6 terneiros para engorda Contato: (55) 9986-2684

Área de terras com 11 hectares de terra Linha Rincão Fundo 12 km da cidade Contato: (55) 9118-5052 ou 91134115

Espalhador de ureia Jan – ano 2009 Modelo MDC 600 Contato: (55) 9103-2155

Área de terras com 12,5 hectares Com potreiro e água potável Contato: (55) 8422-5351

Plataforma de milho – ano 2008 8 linhas Motor Diesel Montado em cavalete, pronto pra adaptar bomba de irrigação Contato: (55) 9983-2568

Terreno com 393 m² Com casa em construção, na rua 25 de julho, em Panambi Contato: (55) 9956-4040


Área de terras com 2 hectares de terra 6 km da cidade Contato: (55) 9154-0837 Casa de alvenaria com 70m² Com terreno de 363m², no bairro Arcoíris, Panambi Contato: (55) 9121-3452 ou 9168-6605 Plantel de minivacas com cria Casal de minipônei com registro Contato: (55) 9963-1240 2 cachorros fila tigrado para doação Contato: (55) 9118-5337 Vaca jersey com primeira cria Contato: (55) 9912-4576 ou 8428-4282 6 novilhas 5 meses Pulverizador Max Prey Cabinado, com motor MWM, 18 metros de barra, motor estacionário a diesel, Yanmar

Contato: (55) 9900-7942 5 novilhas 2 prenhas Ordenha Fockink Contato: (55) 9117-9827

COMPRA-SE Vaca gorda pra descarte Contato: (55) 9638-9966 Trator Massey Ferguson 265 ou 275 Contato: (55) 8441-8988

2 vacas jersey 7 vacas holandesas Contato: (55) 9168-0060

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Filhotes de rottweiler Bons cães de guarda Contato: (55) 9118-5337

Casal ou homem para trabalhar em tambo de leite, linha 11 norte, Ajuricaba Contato: (55) 9972-0392 ou 9607-8707

3 novilhos red angus Com 14, 13 e 11 meses Contato: (55) 9673-0732

Casal pra trabalhar em tambo de leite, com experiência Contato: (55) 9128-7533

20 terneiros Holandeses com aproximadamente 1 ano Contato: (55) 9618-8571 ou 8426-3683

Casal aposentado pra trabalhar em granja Contato: (55) 9686-3528

BOM SABER Além da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados, que vai ao ar todas as sextas-feiras nas emissoras Sorriso FM, 103.5MHz, e Sulbrasileira AM, 1320MHz. O anúncio fica ativo durante 30 dias. Casos de cancelamento ou de prorrogação, podem ser feitos até o último dia útil do mês. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.

Foto do mês Vem pra nossa festa junina! Por aqui, nos Postos BR Cotripal, tá todo mundo caracterizado te esperando. Tem muita rapadura, pipoca, chá e outras delícias! Além disso, você pode ganhar vários prêmios! Tá esperando o que pra vir abastecer? #instacotripal #postoscotripal #festajunina

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Prata da casa

Humanidade para crescer Com jeito sereno e ponderado, Clóvis costuma sempre olhar os dois lados da moeda e apaziguar os conflitos. Preza pela humanidade das pessoas acima de qualquer coisa e vê nas pequenas possibilidades grandes oportunidades. Gosta de ouvir e conversar com todos, ajudar a resolver os problemas. O trabalho que desenvolve na Cotripal há mais de 30 anos já deixou marcas importantes, e vai continuar deixando legado para as novas gerações.

Nome: Clóvis Roberto Loose Idade: 53 anos Função: Supervisor Lojas Panambi – Material de construção e logística Colaborador desde: 16/03/1982 Esposa: Neusa Maria Camera Filho: Cassius Como você se define? Sou calmo, paciencioso, trabalhador, dedicado. Gosto de ouvir as pessoas, ajudar a resolver problemas quando existem. Antes de ver o colega de trabalho, gosto de saber o ser humano que ele é, como se comporta e o que o faz feliz. Isso me ajuda a crescer como pessoa e como amigo. Me considero prestativo, flexível, leal e responsável. O que a família representa para você? Minha família é minha razão de viver. É um presente que Deus me deu e que precisa ser cultivado com muito carinho. Qual é o papel da fé na sua vida? Deus é um ser que não vemos, mas sentimos, como o vento. Ele nos guia de acordo com seus desejos e nos mostra o caminho a seguir. Costumo frequentar a igreja todos os domingos pela manhã e gosto de ouvir as palavras da Bíblia. Que valores considera importantes na vida? Humildade, seriedade e comprometimento. Humanidade para saber ver as

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pessoas com os melhores olhos. Fazer o trabalho bem-feito, ter caráter e investir em aprendizado e crescimento, aproveitar as oportunidades que o mundo e o trabalho dão. Como foi seu início na Cotripal? Eu trabalhava em outra empresa e todos os dias cruzava com o transporte que levava os funcionários até a seção de peças da Cotripal, que era onde hoje se localiza a Fábrica de Rações. Em 1982, quando houve o convite para eu trabalhar na Cotripal, foi o ano de mudanças na Cooperativa também, porque foi inaugurado o novo Supermercado no centro de Panambi e a seção de peças veio para o prédio onde hoje é o Centro Administrativo. Meu pai e meu avô era sócios da Cooperativa, e para mim foi a realização de um sonho trabalhar em uma empresa com tanta credibilidade para minha família. Como foi sua trajetória na empresa? Minha história aqui sempre teve ligação com as Lojas. Iniciei aqui em Panambi como vendedor, depois assumi o cargo de supervisor em Condor, responsável por Lojas, Supermercado e Conta Movimento. Então retornei para as Lojas Panambi. Pude treinar e ensinar muitas pessoas, assim como aprendi bastante com meus colegas. Que lições você tira de todos esses

anos de trabalho? Aprendi na Cotripal que temos que saber ouvir os dois lados de um conflito para resolvê-lo, minha função exigiu isso de mim, o que virou uma grata surpresa poder ajudar não apenas nos problemas do trabalho, como na vida pessoal também. As lições que levo para a minha vida são de responsabilidade, pontualidade e determinação. Buscar sempre fazer nosso melhor para conseguirmos crescer pessoal e profissionalmente. O que mais gosta de fazer em sua função? Conversar e aconselhar os colegas, assim como ensinar e aprender com eles. Você se sente realizado com sua história de vida? Sou muito realizado e feliz. A Cotripal me deu base, que se juntou àquela que trago de casa, para construir minha vida. Acredito que assim como em uma empresa, precisamos pensar nos nossos objetivos e missão de vida. O que você costuma fazer nas horas vagas? Gosto de acompanhar meu filho em suas atividades, sou um pai bastante presente. Assisto ao futebol, mas não jogo mais. E quais são seus sonhos para o futuro? Coisas materiais nunca foram meu principal desejo ou sonho. Ver meu filho bem encaminhado na vida, ver ele feliz é o que desejo para o futuro.


Extremamente saborosa

Atualmente, a carne suína é a mais consumida no mundo, representa 39% do total. Os países campeões em consumo são: Áustria, com 73 quilos ao ano por pessoa, Espanha, com 67 quilos, e Dinamarca, com 64 quilos. No Brasil, a ingestão de carne suína é de apenas 13 quilos ao ano por pessoa. O valor baixo tem uma explicação: os preconceitos envolvendo esta carne. Contudo, ela tem nutrientes para dar e vender, como ômega 3, 6 e 9; minerais como selênio, fósforo, potássio, ferro, magnésio e zinco; e vitaminas dos tipos A, E e do complexo B. Além disso, 70% da gordura está situada logo abaixo da pele, no chamado toucinho, e apenas 30% no restante do corpo, em uma camada bem definida, que pode ser facilmente removida antes do cozimento. Então, tire o preconceito da cabeça e prove esta delícia.

Espetinho de carne suína Ingredientes 1 lombo suíno ou outro pedaço de sua preferência 1 pimentão verde 10 tomates cereja ou uva Alho a gosto Sal a gosto Azeite de oliva extravirgem

Modo de preparo Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.

Fatie o pimentão em quadrados de aproximadamente dois centímetros e parta os tomates ao meio. Reserve. Corte o lombinho em cubos e tempere com sal, azeite e alho. Logo, pegue palitos de churrasco e espete a carne, o tomate e o pimentão de forma intercalada. Aqueça uma grelha ou churrasqueira e asse os espetinhos até dourar. Na metade do tempo, banhe com um pouco de azeite para não ressecarem.

Lombo à Califórnia Ingredientes 1 lombo suíno ou outro pedaço de sua preferência 1 copo de suco de laranja Alho a gosto 2 folhas de louro Sal a gosto Pêssego em calda Abacaxi em calda Figos em calda Ameixas pretas em calda Cerejas em calda

Modo de preparo Bata no liquidificador o suco de laranja, os dentes de alho, o louro e o sal para que se agreguem. Coloque o lombo em um refratário e regue-o com o tempero preparado. Deixe de molho por no mínimo duas horas, virando ao menos quatro vezes. A seguir, aqueça uma frigideira untada com um fio de óleo ou um pouco de manteiga e frite o lombo de ambos os lados. Após fritá-lo, adicione o caldo do tempero e cozinhe por aproximadamente uma hora em fogo baixo, aos poucos regue com a calda das frutas em conserva. Não será necessário usar tudo. Após cozinhar, corte o lombo em cubos e volte com eles à panela, fatie as frutas, com exceção da cereja, e acrescente na panela por cerca de 5 minutos ou o tempo de aquecerem e incorporarem ao molho. As frutas que sobrarem podem ser usadas para decorar o prato.

Dica: As receitas podem ser feitas com o pedaço suíno de sua preferência, desde que seja possível picá-los em cubos.

julho 2015

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