Revista Atualidades Cotripal

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Ano VIII - n° 88 - Fevereiro de 2011 - www.cotripal.com.br

Cooperar com bom humor Trigo com planejamento antecipado rende mais no final

Encontrão: 25 anos de integração

Tais Inês Buchanelli é a Garota Rural 2011


Editorial

Cooperar sempre faz bem Há exatamente um ano, o nosso tema de capa foi: “Cooperar faz bem”. Agora, a edição deste mês traz diversas matérias e notícias voltadas para o mesmo tema. Em parte porque a Cotripal celebrou o cooperativismo com seus associados na programação do Encontrão e Garota Rural, mas também porque, coincidentemente, o Rio Grande do Sul viveu a mesma celebração durante esse período. Não foi preciso uma data especial, comemorativa, para incentivar, ou até obrigar, tais manifestações – como ocorre em alguns casos em que nos mobilizamos mais para cumprir agenda do que por vontade própria. Definitivamente, não! Esta edição está repleta de notícias boas sobre o cooperativismo por um singelo motivo: cooperar sempre faz bem. A experiência humana, desde os primórdios, está repleta de demonstrações a esse respeito. Quando as pessoas procuram se entender, dispostas a abrir mão disto ou daquilo em busca de acordo e harmonia, a chance de sucesso é bem maior para todos. Do contrário, se há disputa para um suplantar o outro, todos fracassam – pois até quem pensa, nesse caso, sagrar-se vencedor está enganado, já que seu fado será viver solitário, num ambiente hostil onde não poderá contar com ninguém. Jesus Cristo, inclusive, deixou isso muito claro ao afirmar que “uma casa dividida não pode subsistir”. Eis porque a cooperação deve ser difundida e celebrada. E em meio a essa festividade, a revista Atualidades Cotripal foi reconhecida como importante veículo de comunicação impresso no Estado, recebendo o Destaque de Notícias conferido pela Assembleia Legislativa e pelo Sistema Ocergs/Sescoop-RS, entidade de representação do cooperativismo gaúcho. Elaborada para prestar serviço ao leitor através da informação, ela é norteada pela missão de cooperar com o desenvolvimento de seu público, oferecendo um material de linguagem simples, visual agradável, conteúdo aprofundado mas descomplicado. Assim sendo, a distinção tem importância não apenas como reconhecimento do valor do trabalho, mas, também, como sinalização de que a revista está atingindo seus objetivos. A honraria tem ainda o papel de reforçar a responsabilidade da equipe de produção e seus colaboradores, indicando o compromisso de aprimoramento constante. Afinal, seja na atividade agropecuária, nas rotinas empresariais, no dia a dia doméstico, nas relações comunitárias, na necessidade de acesso a informações úteis, o leitor de hoje vive um cotidiano altamente dinâmico que sempre apresenta novos desafios. Isso exige, sim, um empenho incessante da equipe, mas acaba funcionando como uma troca, ou melhor, como uma relação cooperativa. Pois se o leitor ganha por um lado, por outro a exigência de aperfeiçoamento gera crescimento aos envolvidos, comprovando também nisso que cooperar sempre faz bem.

Conheça a líder de Panambi Orgulho de seus associados Traduzido no seu dia-a-dia Registrados no comércio Igualmente entre seus colaboradores Panambi efusivamente agradece A sua clientela e funcionários Liderados pela Diretoria atuante A nossa homenagem Gerada neste acróstico Relatando uma verdade Onde quer que estejamos Progresso e prosperidade Exemplo de dedicação e trabalho Como funciona uma cooperativa Uma união de esforços A vitória até aqui alcançada Reverterá em contínuo sucesso Isso já se pode prever A alegria será de todos Comercializa em nossa cidade Onde se adquire de tudo Ornamentada em área própria Prestando grandes serviços Em outras cidades também Revendendo combustíveis Acrescentando um frigorífico Tendo Sede Social própria Incluindo departamentos esportivos Variando as modalidades Ainda com grandes conquistas. Hernande A. Pereira, escritor, Panambi.

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Germano Becker, Darci Witzke, Elmo Pedro Von Mühlen, Manfredo Adler, Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Davi Keller e Delmar Schmidt. CONSELHO FISCAL Titulares: Ari Augusto Schmidt, Carlos André Schmid, Otto Kläsener. Suplentes: Daniel Strobel, Dilson Balke e Wilson Radmann. EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal

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DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral EQUIPE DE REDAÇÃO Gislaine Windmöller Juliana Aguiar Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916 Tamar Mirella P. Santos - Mtb/RS 13153 CONTATO Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061 Email: rp@cotripal.com.br Email: jornalismo.revista@cotripal.com.br IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 5.000 exemplares


Pecuária

Caminhos do leite: Normativa 51

A Normativa 51 garante que o leite tenha melhor qualidade. Bom para o produtor, que pode ter o leite de sua propriedade valorizado, e bom para o consumidor, que pode confiar no produto que consome. Série especial – Parte 2

Há mais de oito anos, no dia 18 de setembro de 2002, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) elaborou a Instrução Normativa 51. Essa regra estabelece princípios técnicos para produção e transporte de leite em todo o território nacional. O objetivo principal é agregar valor aos produtos lácteos, evitando perdas e aumentando a competitividade no mercado externo, além de melhorar a qualidade e modernizar a produção de leite no Brasil. Conforme o Ministério, os produtores têm até 1º de julho de 2011 para se adequar à Normativa. Quem não fez as modificações necessárias precisa correr contra o tempo e prestar atenção às especificações da lei. Segundo a supervisora do Departamento Técnico Veterinário da Cotripal, Anelise Döwich Decian, os ajustes necessários estão relacionados com a sanidade e saúde do animal, maior higiene na ordenha e armazenagem do leite em temperatura adequada. “A Normativa vai entrar em vigor para o leite, mas as regras devem ser seguidas em qualquer atividade. O retorno econômico que se busca depende de instalações adequadas, controle de doenças, água de boa qualidade, equipamentos apropriados e limpos e higiene do próprio produtor”, comenta. A Normativa classifica o leite em A, B, C e Cru Refrigerado e cada padrão tem regras específicas. De maneira geral, o leite dos produtores da área de abrangência da Cotripal é classificado como tipo Cru Refrigerado, ou seja, aquele que é produzido, coado, refrigerado e coletado na propriedade. Todo leite que for carregado pelas empresas responsáveis pelo recolhimento, passará por testes conforme as normas da lei. De acordo com isso, o leite deve ser armazenado na propriedade por, no máximo, 48 horas após a ordenha. No resfriador a granel, ele precisa estar em temperatura máxima de 4°C, ou 7°C para tanques de tarro. Quando coletado, exige-se que ele chegue ao destino final em até dez horas. A ordenha é ponto crucial de todo o processo. Os tetos das vacas serão lavados com água somente quando estiverem muito sujos e, depois, secados com papel toalha. Se o teto estiver limpo, basta passar papel toalha. Antes de iniciar a ordenha, elimina-se os três primeiros jatos de leite de cada teto, fazendo o teste da caneca de fundo preto. No final de todo o processo, usa-se um produto específico para selar o teto. Todos os equipamentos devem ser lavados com detergentes específicos e água quente para que a CTB (contagem bacteriana total) alcance bons índices. Seguindo a lei, o produtor é quem sai ganhando. Ele investe para ter maior retorno. Foi o que aconteceu com a produtora Gertrud Schmid e sua filha Carla. Elas tiveram problemas com contagem bacteriana e só conseguiram resolver quando implantaram a Normativa. A diferença apareceu em apenas um mês. “A contagem bacteriana diminuiu muito. Não foi difícil e nem exigiu grandes investimentos. Hoje nós temos papel toalha, detergente específico, um material que permite boa higiene, mudamos a nossa rotina na ordenha. O produto é valorizado porque tem maior qualidade”, afirma Gertrud. Segundo Anelise, a Normativa 51 preza pela qualidade do leite e pela excelência do produto final – que chega à mesa dos consumidores. “Quando há higiene na ordenha e um cuidado especial para a produção de leite, com certeza o produto vai ser valorizado. Os produtores com melhor qualidade podem receber mais por seu produto e os que não se adequarem correm o risco de ficar fora do mercado”, explica.

Padrão de qualidade estabelecido pela Normativa 51: Leite refrigerado em temperatura igual ou inferior a 7°C Teor de gordura mínimo de 3% Teor de proteína mínimo de 2,9% Contagem bacteriana total de, no máximo, 750 mil bactérias/ml de leite Contagem de células somáticas de, no máximo, 750 mil bactérias/ml de leite

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Entrevista

Bom humor é essencial na cooperação O bom humor é elemento vital da condição humana. Ele nos permite encarar a vida de modo mais otimista e, ainda, facilita os nossos relacionamentos. Por isso, também pode ser considerado como um fator importante para promover a cooperação. É o que nos ensinam os “especialistas do humor” – Jair Kobe e o seu personagem “Guri de Uruguaiana”.

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O Guri de Uruguaiana se tornou figura amada no Rio Grande do Sul. Conta um pouco como surgiu o personagem. O Guri de Uruguaiana surgiu quando fiz uma apresentação no teatro, em 2001. Já tem 10 anos de existência. O espetáculo se chamava Seriamente Cômico. Nessa peça havia vários personagens – o baiano, o mágico e um gaúcho, que eu apresentava como “o Guri”. Ele era uma paródia com a música o Guri, muito importante e conhecida em Uruguaiana. A música foi escrita por João Batista Machado e Júlio Machado da Silva e gravada por muitos artistas. Aí, quando fui para a televisão e precisei dar um nome para o personagem, surgiu o “Guri de Uruguaiana”. Achei que usar Uruguaiana no nome ia ficar importante, pois é uma cidade forte dentro do tradicionalismo – e a cultura gaúcha é um dos pilares do show. A cidade é marcante devido a seus autores e a tradicional Califórnia da Canção, de onde surgem muitas músicas. Para sobrenome, achei que ficaria simpático. Mas não que eu tenha alguma ligação com a cidade, sou de Porto Alegre. Quer dizer, hoje tenho. No ano passado, recebi o título de cidadão honorário de Uruguaiana, com isso me sinto um cidadão uruguaianense. Os espetáculos que você apresenta são para rir. Quem é o responsável pelas renovações das brincadeiras e dos causos contados no palco? O trabalho que estamos desenvolvendo é, exatamente, promover o riso, mas sempre espalhando um pouco da cultura gaúcha. Os causos vão surgindo, alguém fala algo e pensamos numa história. Mas os públicos ainda são muito diferentes, e é possível fazer shows parecidos. Até pelo fato de estarmos apresentando o espetáculo fora do Rio Grande do Sul.

vê como um facilitador da cooperação? É muito comum, em convenções, mesclar o bom humor com assuntos sobre vendas, cobranças por resultados. Depois das palestras técnicas acontece o show, proporcionando muitas risadas e descontração. Após essa alegria, o entendimento fica bem mais fácil. Falo isso porque temos trabalhado nesses eventos, exatamente, para dar uma quebrada, uma renovada e melhorar o ânimo das pessoas que passam o dia tratando de números. Por isso, vejo que o bom humor facilita a cooperação e torna a vida mais agradável. Acompanhamos o seu trabalho e vemos que você tem feito muitas apresentações em cooperativas, o que está testemunhando da importância delas para o Rio Grande do Sul? Realmente, tenho feito muitos trabalhos para cooperativas e acredito no segmento, não só no Brasil, mas no mundo. Acredito no voluntariado e no cooperativismo, sou fã desses sistemas. Esse é o caminho para melhorar, de verdade, o cotidiano do povo e das comunidades, porque a cooperativa agrega o econômico e o social, ambos extremamente importantes para a vida. Ela também qualifica o setor primário, pois, para obter resultados e boa produtividade na lavoura, o conhecimento técnico é importante. E individualmente é difícil buscar esse conhecimento, principalmente o pequeno produtor. Por isso, a cooperativa é fundamental. No Rio Grande do Sul, as cooperativas têm feito um grande trabalho para o crescimento do Estado. Nessa minha visita ocorreu uma coisa interessante, a maioria das pessoas é da região, nasceram e permaneceram aqui, inclusive os jovens. Isso é raro. Com certeza, resultado do trabalho das cooperativas e empresas da região.

‘‘No Rio Grande do Sul, as cooperativas têm feito um grande trabalho para o crescimento do Estado.’’

Para onde o show tem viajado? Nós ultrapassamos as fronteiras do Rio Grande, já apresentamos em Santa Catarina, Paraná e estamos com uma semana de teatro agendada, na cidade de São Paulo, em agosto. O que nos impressiona é o espetáculo ter agradado fora do estado, apesar do tema gaúcho, de usar termos da tradição e músicas gauchescas. No palco, cantamos O Amargo, de Lupicínio Rodrigues, Querência Amada, do Teixeirinha e Canto Alegretense, do Nico Fagundes e Bagre Fagundes – em vários ritmos. Falamos do chimarrão, das chaleiras antigas feitas de ferro, a mudança para as de alumínio e coisas do dia a dia gaúcho. Essa receptividade está sendo muito boa.

O bom humor não serve apenas para distração, ele tem papel importante na vida das pessoas. Qual é esse papel? Cientificamente foi comprovada a importância do humor para o bem-estar. A partir de situações felizes, o organismo libera substâncias que melhoram a qualidade de vida. A medicina já comprovou isso. Os momentos de alegria e risadas proporcionados à plateia, em pouco mais de uma hora de show, deixam as pessoas mais leves. Às vezes, o espetáculo é o único momento do dia para rir, e isso pode gerar uma semana inteira de conforto. O bom humor auxilia as pessoas a solucionar problemas, fazer novas amizades e se relacionar. É muito mais prazeroso estar com gente bem humorada do que com mal humorada. O humor é visto como uma forma de quebrar barreiras. Você o

Agora o Jair dá licença, por que a gente quer saber do Guri o que ele achou de Panambi. Mas que barbaridade, chê! Pensei que tu ias me deixar escanteado só falando de coisa séria. Eu vim aqui pra contar umas histórias, uns causos e achei um monte de gente bonita, em Panambi. Uma barbaridade! Teve umas gurias, inclusive, que me lembraram a minha patroa, a Silvia Helena – mas de longe.

De longe por quê? Porque a minha mulher tem um problema de gordura localizada que faz dela uma pessoa única. É mesmo? Localizada onde, Guri? No corpo todo. Por que a Silvia Helena não veio contigo? Pena que ela não pode vir. Ela estava mesmo com muita vontade de conhecer Panambi. Que cidade bonita. Mas eu trouxe o Licurgo, o gaúcho emo, que trabalha comigo. Quase nos perdemos nesse Encontrão porque tem um mundaréu de gente. O Licurgo ainda trouxe o cachorro – o Fresno. Então era ele que não parava de latir? Era o cachorro do Licurgo. Ele ficou assustado com o povaréu que lotou o evento. Mas não vou poder continuar com essa entrevista, me convidaram para comer um churrasco e o cheiro me deixou com uma broca no estômago. Então tá chê, tchau!

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Mercado agrícola por João Carlos Pires

Referente a janeiro de 2011

Soja As cotações na Bolsa de Chicago oscilaram entre U$ 13,57 e 14,22 o bushel. O clima na América do Sul, principalmente na Argentina, deu o tom do mercado. A ausência de chuva e o calor intenso vinham afetando o potencial produtivo, fazendo com que os preços subissem. Quando se registravam precipitações, que amenizavam o déficit hídrico, o mercado se retraía – mesmo assim em patamares mais altos do que no início do mês. Outro fator que contribuiu para o aumento do preço na Bolsa de Chicago foi a fraqueza do dólar frente ao euro e outras moedas, além da alta no preço do petróleo. Internamente, o pouco apetite dos compradores deixou o mercado bastante restrito, o que inibiu uma melhora nos preços. O preço pago ao produtor oscilou entre R$ 45 e 46,20, fechando o mês em R$ 45,50 a saca. João Carlos Pires Supervisor comercial adrim.comercial@cotripal.com.br

Milho O milho permaneceu estável em janeiro. Os rumores sobre uma provável safra com boa produtividade no Rio Grande do Sul, mesmo com área menor, deixou o mercado atento. Porém a produção deve se confirmar praticamente igual ao ano passado. Existe possibilidade do plantio da safrinha vir a ser maior do que o projetado. Além disso, há expectativas de venda de estoques públicos – mesmo em pequenas quantidades. Os dois fatores somados acomodaram o mercado e os preços se mantiveram durante o mês. O preço pago ao produtor ficou em R$ 22 a saca.

Trigo Em Chicago, o trigo subiu de U$ 7,59 para 8,56 o bushel, recuando para 8,27 no final do mês. A alta registrada no mercado internacional se materializou nos preços internos. Isso em virtude, principalmente, do suporte concedido pelo mercado exportador. Também ocorreu um leilão de PEP para trigo pão de 150 mil toneladas. O preço pago ao produtor subiu de R$ 22,50 para 24,20 a saca.

Dólar As cotações se mantiveram estáveis, oscilando entre R$ 1,674 e 1,687. O aumento da taxa Selic para 11,25% ajudou a manter o dólar pressionado – mesmo com a taxação de IOF de 6% e as compras por parte do Banco Central. A fraqueza do dólar frente ao euro e outras moedas, também contribuiu para mantê-lo no atual patamar.

Leite & Mercado Estiagem gera expectativa de aumento no preço O preço do leite pago ao produtor no mês de dezembro ficou estável. A expectativa para o início de 2011 é de que o mercado apresente uma pequena alta, já que a região sul do estado está sofrendo com a estiagem. No momento, a maior preocupação fica por conta da falta de chuva, pois o calor muito intenso provoca estresse térmico nos animais, baixando a produtividade. Com essa queda , a tendência é de elevação no preço.

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Ciência a serviço do agronegócio Responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e um terço dos empregos, o agronegócio começa o ano em clima de expectativa. 2011 anuncia um novo ciclo de expansão do setor, que enfrentou, nos últimos anos, preços baixos, quebras de safras e crises econômicas. Mas reagiu se profissionalizando e, há uma década, sustenta praticamente sozinho o saldo positivo da balança comercial brasileira. Nos bastidores das estatísticas está o avanço tecnológico, que dinamizou produção e mercado e transformou o Brasil em uma potência agropecuária internacional. Com a pesquisa, o país potencializou sua vocação natural para a agropecuária e é hoje uma das maiores economias agro do mundo. A transformação da roça rumo à modernidade começou na década de 70, quando o melhoramento genético convencional fez a soja prosperar no solo ácido e arenoso do Cerrado. Recobrando o fôlego a cada nova técnica revelada desde então – como a análise de solo, o plantio direto na palha, a adubação de sistema, o plantio de culturas consorciadas, para citar algumas –, a revolução tecnológica voltou a explodir no campo na última década, depois que a engenharia genética tornou as plantas mais resistentes a pragas e doenças. Em quarenta anos, o Brasil ampliou em 29% o plantio de grãos, mas, graças a um ganho de 147% na produtividade, a produção triplicou. A soja, que tinha área inexpressiva, é hoje o carro-chefe da pauta de agroexportações do país. A cana-deaçúcar que antes servia apenas para fazer caldo, cachaça e rapadura agora é transformada em açúcar e etanol e ganha o mundo. O cafezinho virou gourmet e hoje serve até aos mais refinados e exigentes paladares europeus. Os ganhos foram alicerçados em tecnologias geradas nos laboratórios da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e de instituições públicas e privadas que integram o SNPA (Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária) e que ajudam a promover a profissionalização do setor. Ao produtor, a biotecnologia proporciona maior rentabilidade via aumento de produtividade e redução de custos. À indústria, oferece maior eficiência e qualidade. Ao consumidor, apresenta os alimentos funcionais, enriquecidos com nutrientes e mais saudáveis. “Os desafios da agricultura são cada vez mais complexos e o arsenal tecnológico da biotecnologia é um grande aliado. O que vai definir o sucesso da agricultura neste século serão características mais complexas”, diz o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Claudio Brondani, referindose às sementes modificadas que combinam mais de um atributo, como tolerância a her-

bicida e resistência a insetos. Hoje existe apenas um evento de milho transgênico combinado no mercado brasileiro. Para a safra que vem, as empresas de biotecnologia preparam mais variedades combinadas, tanto de milho como de soja de algodão. Mas a próxima grande promessa são mesmo as linhagens de culturas capazes de florescer mesmo com escassez de água. Nos Estados Unidos, a indústria promete para os próximos cinco anos o lançamento de uma semente de soja tolerante à seca. No Brasil, a Embrapa Soja trabalha, desde 2003, no desenvolvimento de uma variedade capaz de enfrentar períodos mais secos, mas o início dos testes a campo ainda aguarda de autorização da CTNBIO (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Fonte: www.gazetadopovo.com.br

Cuidados minimizam os efeitos da estiagem no solo As baixas precipitações, verificadas nos últimos meses em municípios do Rio Grande do Sul, alertam produtores para a necessidade de se adotar medidas preventivas capazes de minimizar os impactos do clima sobre a agricultura e a pecuária. O diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, frisa que a estiagem atinge o Rio Grande do Sul de forma sistemática e, justamente por isso, a Emater/RS-Ascar desenvolve um trabalho contínuo de apoio técnico incentivando ações capazes de reduzir suas consequências. "Não há uma solução única, mas um conjunto de atitudes que devem ser tomadas continuamente e de forma planejada, inclusive em anos de condições climáticas normais, para dar segurança à produção", alerta Rugeri. Entre as primeiras medidas a serem adotadas estão a diversificação das atividades e a estruturação do solo. Com a diversificação das culturas o produtor pode reduzir os impactos não apenas do clima, mas também de outro fator externo que pode incidir sobre seu negócio: a oscilação de preços. Outras medidas fundamentais que devem ser tomadas continuamente, segundo Rugeri, são o respeito ao zoneamento agrícola e a adoção de técnicas como plantio direto, com curvas de nível, rotação de culturas, e a produção de palha, tudo isso para garantir um solo estruturado com matéria orgânica. "Todas estas ações garantem que haja uma maior infiltração e um armazenamento de água no solo para não haver prejuízos durante estiagens curtas", explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck. De acordo com Streck a partir deste manejo adequado do solo o produtor pode partir para o passo seguinte: o armazenamento de água. Na forma de cisternas, poços artesianos e açudes, as

reservas de água são utilizadas em períodos mais longos de seca para suprir as necessidades de consumo da família e dos animais, além de garantir a irrigação das culturas e pastagens. Com o planejamento e a execução de obras de captação e armazenagem, o produtor está preparado para armazenar água nos meses de excedente e utilizá-la durante os períodos de estiagem. Foi o que constatou o produtor de Dom Pedrito, Omar Maia, que há sete anos conta com irrigação por gotejamento para garantir a colheita durante os períodos de seca. Além disso, Maia divide a renda familiar entre culturas distintas como o melão, o arroz e o milho, cuidando da adubação e realizando o plantio em nível. Com todas estas precauções, apesar de estar na região mais atingida pela estiagem, Maia ainda não sentiu seus efeitos. "Nossa expectativa de colheita é boa, não tivemos problemas", conta. O diretor técnico da Emater/RS ressalta a importância do trabalho contínuo dos extensionistas na motivação dos pecuaristas familiares e dos pequenos agricultores gaúchos na busca de alternativas de captação, armazenagem e uso da água, para alcançar boa produtividade mesmo em períodos de estiagens. "De forma geral as pessoas só se preocupam com a seca quando o problema está instalado, mas a Emater trabalha de forma persistente e continuada justamente para levar estas informações ao produtor e garantir boas safras", afirma Rugeri. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Juro real no Brasil é o maior do mundo

O Brasil continuará a ser um dos campeões mundiais do juro alto. Em termos nominais, a taxa básica brasileira – a Selic, atualmente em 10,75% ao ano – só perde para a praticada no Paquistão (14%) e na Venezuela (18,10%). A diferença é que, em ambos os países, a inflação é bem mais alta. No vizinho sul-americano, os índices ao consumidor oscilam em torno de 27%. No Paquistão, estão na casa dos 20%. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial do Brasil, subiu 5,91% em 2010. Por isso, o juro real (que desconta os índices de preços) brasileiro é o mais elevado do planeta. Hoje, levando-se em conta as projeções de inflação para os próximos 12 meses, o juro real está perto de 7% ao ano. Segundo especialistas do mercado financeiro, a perspectiva é de que essa situação não mude no curto ou médio prazo. Eles entendem que o país ainda não criou condições estruturais para ter uma taxa básica de juros mais baixa. Fonte: www.ae.com.br

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“A representatividade do setor na Brasil tem maior taxa de adoção de transgêni- 2010 a estimativa de consumo já havia sido superada em 3% se comparada ao ano economia, com 26% do PIB e mais de 40% cos da história Três em cada quatro hectares cultivados com soja no Brasil na safra 2010/11 foram semeados com grãos geneticamente modificados (GM), revela o 2° Acompanhamento da adoção de biotecnologia agrícola no Brasil, realizado pela consultoria Céleres. Considerando também a área cultivada com sementes transgênicas de milho verão, milho inverno e algodão, é a maior taxa de adoção de transgênicos da história da agricultura nacional. E, segundo a Céleres, a tendência é aumentar ainda mais nos próximos anos. No caso da soja, a previsão para a safra atual é de 18,1 milhões de hectares plantados com soja transgênica tolerante a herbicida, o que representa 76,2% da superfície total semeada com a oleaginosa. "Os agricultores estão estimulados por um cenário favorável nas cotações e deverão semear 23,7 milhões de hectares com soja na safra 2010/11", analisa Anderson Galvão, da Céleres. Já a cultura do algodão deve ocupar 1,22 milhão de hectares - área 45,5% maior do que na safra 2009/10. Dessa área, 325 mil hectares serão cultivados com variedades geneticamente modificadas com tecnologias de resistência a insetos, de tolerância a herbicidas ou as duas combinadas. Esse último caso, que representa a primeira safra utilizando essa combinação de tecnologias, deve atingir 7,8% da área com algodão. A previsão para o milho indica que os híbridos transgênicos ocuparão 57,2% da área total, considerando tanto a safra versão quanto a safrinha de inverno. No caso do milho verão, a área total cultivada com sementes transgênicas resistentes a insetos representa 44,4% da área total. "O atraso na liberação dos eventos com tecnologia tolerante a herbicidas limitou o acesso a essa tecnologia nessa safra, mas deve ser mais presente na safrinha de inverno", explica Galvão. Para o milho inverno, a previsão é que 75,4% da área seja cultivada com híbridos transgênicos, quando, segundo a Céleres, a tecnologia de resistência a insetos é mais utilizada.

anterior. Cada brasileiro consome cerca de 150 kg de produtos lácteos por ano. Quantidade inferior a de países como Argentina e Uruguai, que chegam a 200 kg por habitante ao ano. “Se olharmos para o mercado interno existe um otimismo em relação a maior demanda dos brasileiros, mas se olharmos para o mercado externo o câmbio ainda não é tão favorável. Acredito que, como em 2010, o consumo interno acabou sustentando o mercado e isso pode ocorrer em 2011”, ressaltou a analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Aline Ferro. Para acompanhar a demanda crescente, o país aumentou a produção. Na década de 1980 a produção de lácteos era de 10 bilhões ao ano. Em 2010, o volume chegou a 29 bilhões de litros. Só entre 2000 e 2009, a taxa média de crescimento foi de 3,8%. Para o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, o produtor deve se preparar para o ano de 2011. “Aconselho que os rebanhos fiquem bem manejados para que na hora que o preço do leite subir haja estoque para vender. Creio também que 2011 tenha um cenário favorável porque o preço está subindo e imagino que vá continuar em alta até pelo menos o meio do ano”, afirmou Rubez. Fonte: www.canalrural.com.br

Foco do Ministério da Agricultura será a modernização

O ministro da Agricultura Wagner Rossi reforçou, no dia 4 de janeiro, que a modernização da pasta será o foco central de sua gestão. “O Ministério da Agricultura precisa responder de forma mais eficiente às demandas dos produtores rurais e da sociedade”, afirmou Rossi. Ele tomou posse no dia 1º de janeiro juntamente com outros ministros do governo da presidente Dilma Rousseff. À frente do ministério desde abril de 2010, Wagner Rossi lembra que o trabalho de modernização do órgão já foi iniciado com a isenção de registro prévio de 20 mil Fonte: www.agrolink.com.br produtos destinados à alimentação animal, como suplementos e rações. A medida, em Setor leiteiro promete bons preços e mais vigor desde o mês de dezembro, desburocratiza o processo sem reduzir o rigor para consumo para 2011 Mais consumo e mais preço são as garantir a segurança e a qualidade dos expectativas do setor leiteiro para 2011. A produtos. De acordo com o ministro, outras associação que representa os produtores espera uma valorização maior do produto ações na mesma linha serão anunciadas, em breve. Ele avalia que o governo terá pelo menos até o meio do ano. Com a economia aquecida o brasi- condições de acompanhar a expansão do leiro comprou mais produtos lácteos, entre agronegócio que avançou muito, principaleles iogurtes, queijos e leite. Até outubro de mente nos últimos dez anos.

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das exportações, mostra que a modernização da estrutura do ministério é fundamental”, completou. O projeto de gestão do Ministério da Agricultura para os próximos quatro anos inclui ainda um novo modelo de financiamento do crédito rural, a ampliação do seguro rural e a abertura de novos mercados para a carne brasileira. Ele informa que o Ministério estuda novas modalidades de financiamento para a pecuária e a fruticultura, por exemplo. Segundo Rossi, a intenção é combater o desenvolvimento desigual na agropecuária e incentivar a organização de setores com grande potencial. O ministro defendeu a ampliação do seguro rural, como forma de garantir a renda para os produtores. Também reforçou o empenho da equipe do Ministério para que a carne brasileira possa ser comercializada em novos mercados, especialmente os do Extremo Oriente, englobando Japão, China e Coreia. Os três países estão entre os maiores consumidores de carne suína do mundo. Fonte: www.canalrural.com.br

Apoio ao trigo deve sofrer mudanças O Mapa deve anunciar mudanças na política de apoio ao setor tritícola antes do inicio do plantio da nova safra nacional do cereal, que começa pelo Paraná. A intenção foi manifestada pelo diretor de Política Agrícola do Mapa, Edilson Guimarães, a representantes de cooperativas do setor do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Os três estados, juntos, respondem por 94% da produção do cereal no país, prevista em 5,77 milhões de toneladas na safra 2010/2011. Conforme o dirigente, as demandas recebidas devem ser avaliadas pelo ministério nos primeiros dias de 2011. Segundo o economista da Fecoagro, Tarcísio Minetto, o setor deseja que as mudanças sejam incluídas no próximo plano de safra. Os principais pontos envolvem salvaguardas para dar sustentabilidade econômica à atividade. Também há pontos referentes a seguro e custeio rural. Entre as solicitações, estão medidas contra importação de trigo e de farinha. Sobre isso, segundo ele, o Mapa deve discutir alternativas com o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, a Embrapa e o Itamaraty. Outra questão importante, conforme o diretor técnico da Ocepar, Pedro Loyola, é a prorrogação para 2012 da nova classificação do trigo que entra em vigor em 1 de junho de 2011. "Não houve tempo de adequar às variedades de sementes." Fonte: www.correiodopovo.com.br


por Denio Oerlecke

Direto do campo La Niña mostra a cara e deixa produtores apreensivos Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico sdetec@cotripal.com.br

Demorou. Porém, conforme o previsto, o La Niña mostrou sua face à nossa região e a atividade econômica mais atingida, obviamente, foi a agricultura. Na área de abrangência da Cotripal, os produtores ficaram apreensivos em virtude das chuvas escassas e desuniformes, típicas desse fenômeno climático. Em algumas localidades, a soja apresentou dificuldades de desenvolvimento, ao contrário de outras, que não sentiram a estiagem e mantiveram condições ideais para a cultura. É interessante observar que, em ambos os casos, a produção agrícola só não oscilou fortemente porque o produtor, cada vez mais, está aderindo à programação correta da lavoura, investindo em tecnologia, acompanhando as novidades e realizando o controle de doenças e pragas preventivamente. Houve constatação de ferrugem asiática e oídio em várias áreas. No caso da ferrugem, diversos casos foram registrados, mas não houve evolução de maneira epidêmica em função das aplicações realizadas antecipadamente e das condições climáticas.

A expectativa era de que se chovesse, ela se tornaria um problema – como pode se tornar no próximo mês. Por isso, ainda é preciso observação e prevenção por parte do produtor. Com relação às pragas, também não foram observados surtos violentos de lagartas e percevejos como se tem visto em outras regiões do estado – somente ocorrências de baixa intensidade provavelmente devido ao controle preventivo que os produtores têm realizado. Em algumas lavouras se verificou a presença de ácaros e tripes – insetos característicos de anos mais secos – onde foi necessário o controle. Na verdade, os fatores que têm causado mais dificuldades ao planejamento do setor agrícola são recorrentes do clima. A falta de chuva registrada, desde o início de janeiro, trouxe prejuízos para a lavoura ainda de difícil estimativa, porque o potencial produtivo é alto na média geral. É bem provável que esse potencial diminua. Mas, certamente, se as precipitações normalizarem, o futuro da soja será positivo e deverá apresentar boas médias no final.

Ocorrência de chuvas/janeiro

precipitação (mm)

560 520 480 440 400 360 320 280

241

240 200

184

180

183 156

160

192

175 147

131

110

120 80 40 0 Panambi

Condor

Belizário

Esquina Beck Mambuca

Gramado

Pejuçara

Capão Alto

S. Bárbara

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Agricultura

Diferentes cultivares de soja serão destaque no Dia de Campo Cotripal – Culturas de Verão 2011 O Dia de Campo Cotripal – Culturas de Verão 2011, realizado pelo Departamento Técnico da Cooperativa, está marcado para os dias 8, 9 e 10 de março. Durante o evento, os produtores associados poderão acompanhar os resultados das pesquisas desenvolvidas no Campo Experimental da Cooperativa. Este ano, foram semeadas 25 diferentes cultivares de soja – plantadas no dia 26 de novembro, na primeira época. Cada cultivar foi dividida em duas parcelas. Uma recebeu aplicação de fungicida e outra não. As diferenças de resultados ajudarão os associados a fazer seu planejamento a partir das observações. Uma das novidades deste ano fica por conta da cultivar da Fundacep tolerante à ferrugem. Segundo o engenheiro agrônomo Denio Oerlecke, é a primeira vez que essa tecnologia passa por avaliação no campo e a expectativa é muito boa. Outra estação que merece destaque apresenta a soja em épocas de plantio diferenciadas. Ou seja, dez cultivares foram semeadas em 11 de outubro e repetidas em 10 de dezembro. Denio justifica dizendo que “essa é uma tentativa de antecipar o plantio

para fugir da seca”. Os produtores terão oportunidade, ainda, de verificar o comportamento de variados fungicidas aplicados nessa cultura: foram dez tratamentos para avaliação do controle de doenças. Além disso, cinco cultivares sofreram comparativos com o objetivo de conferir o desenvolvimento de suas populações por metro linear. São elas: NK 7059 RR, FUNDACEP-62 RR, A-6411 RR, BMX-ENERGIA RR, BMX-FORÇA RR, semeadas com 6, 10, 15, 20 e 25 sementes por metro linear. E para finalizar, o produtor poderá avaliar o uso de micronutrientes e inoculantes na cultura da soja em 12 tratamentos diversos. Essa tecnologia vem apresentando em alguns casos resultados satisfatórios nos últimos anos. Sabe-se que, em relação a essa tecnologia, existe grande oferta de diferentes produtos no mercado, “O Dia de Campo demostra o quanto o Campo Experimental se empenha para cumprir sua função de testar quais os produtos que proporcionam resultados econômicos aos nossos cooperados” afirma Denio.

juntos janeirosomos 2011 mais 11



Agricultura

Trigo com planejamento antecipado rende mais no final Cerca de 30 mil hectares serão cobertos pelo trigo. Se o clima colaborar e o produtor seguir à risca o planejamento da cultura, a produção pode ser tão satisfatória quanto em 2010. Está aberta uma das temporadas do ano mais importantes para os produtores de grãos: a do planejamento do trigo. Apesar da época recomendada ao plantio se concentrar entre os dias 25 de maio e 20 de junho de 2011, programar a lavoura desde agora é essencial e, quase sempre, confirma-se como diferencial competitivo lá na frente. Um dos principais entraves é sempre o valor pago ao produtor. Conforme o gerente comercial de grãos da Cotripal, Valde Luis Baratto, o triticultor convive com um mercado conturbado. “Mesmo com o aumento da produtividade – registrada na última safra – a liquidez continua fraca, o que acaba exigindo que o governo brasileiro intervenha para ajudar o triticultor na comercialização”, explica. A preocupação é válida e uma política de valorização do trigo brasileiro se faz necessária. Por outro lado, Baratto ressalta que o Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de trigo do país, que o território gaúcho tem o solo muito produtivo e que as condições do clima também têm colaborado para os bons resultados de safra nos últimos anos. O supervisor do Detec da Cotripal, Denio Oerlecke, concorda. Para ele, além desses atributos, não dá para esquecer o investimento em tecnologia e pesquisa – que tem crescido fortemente no segmento. “Afora que deixar a terra descoberta nesse período é inviável”, diz. Então, vale a pena investir no trigo? Tudo indica que sim. Mas para que o sucesso seja garantido, é preciso o máximo de aproveitamento da safra, ou seja, o produtor precisa seguir à risca o planejamento da cultura desde antes do plantio. “Quem semeia trigo, o faz com esperança. E largar certo desde o início – seguindo todas as recomendações – pode nos dar mais certeza de bons resultados no final”, enfatiza Denio.

Colheita - 45 sacas/ha

Custo de produção do trigo Rubrica

Valor por ha (R$)

Dessecante/Herbicida Semente Tratamento de semente

63,70 140,00 42,26

Fertilizantes

367,00 3,72

Inseticida Fungicida Operações agrícolas Total dos custos variáveis

133,51 75,85 826,04

Reais/hectare

Resultado

826,04

Total dos custos variáveis Estimativa de receita (45x22,85)

1028,25

Resultado bruto

202,21

Colheita - 55 sacas/ha Resultado

Reais/hectare 826,04

Total dos custos variáveis Estimativa de receita (55x22,85)

1256,75

Resultado bruto

430,71

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Agricultura

Trigo: como garantir o acerto “na largada” Seguro agrícola O seguro permite ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos climáticos adversos. Na época, ele deve realizar o procedimento de contratação junto à Cotripal. Escolha da cultivar Analisar os resultados do Campo Experimental da Cotripal é um bom começo. Informe-se com os agrônomos e técnicos sobre as características das cultivares – quanto à produtividade, qualidade, ciclo, reação às doenças, acamamento, resistência à debulha e população recomendada. Assim fica melhor escolher a cultivar mais adequada. Dessecação Para que o trigo possa desenvolver o seu potencial produtivo e possibilitar a formação de uma boa cobertura de palha, a cultura deve se estabelecer no “limpo”, ou seja, livre da competição de plantas daninhas. Nas lavouras com ocorrência de azevém, é interessante observar se o mesmo está seco no momento do plantio. São recomendadas duas aplicações: Primeira: 30 dias antes do plantio. Segunda: próxima ao plantio. É necessário também verificar a ocorrência de azevém resistente ao glifosato – que deverá ser controlado com outro produto juntamente com o glifosato. Época de plantio Na área de abrangência da Cotripal, a época se concentra entre 25 de maio e 20 de junho. As áreas da propriedade com maior risco de geada (baixadas próximas a rios) e cultivares precoces, não devem ser semeadas no cedo. O produtor também não deve plantar com excesso de umidade no solo. Tratamento de sementes O tratamento de sementes é fundamental para um bom desenvolvimento inicial do trigo. Ele é realizado para proteger a semente de doenças e pragas que afetam a fase inicial da cultura. Fungicidas: utilizados para proteger a planta do ataque de fungos, geralmente vinculados à semente ou solo. Inseticidas: servem para proteger as plantas do ataque de pragas na fase inicial de desenvolvimento da cultura.

Adubação de base Recomenda-se a utilização de fórmulas completas com mais nitrogênio ou DAP na linha de plantio + Cloreto de Potássio distribuído a lanço. Muitos produtores de trigo reforçam a quantidade de fertilizantes na cultura já adubando para receber a soja. Adubação de cobertura Recomenda-se, como fonte de adubação nitrogenada, a utilização de ureia na dose média de 100 a 150 kg/ha – 25 dias após a emergência. Em áreas de maior fertilidade, onde forem aplicadas doses maiores, existe o risco de acamamento das plantas – o que não pode acontecer. Uma das maneiras mais eficientes de evitar esse problema é a utilização de redutor de crescimento. Controle de invasoras As principais invasoras são azevém, aveia, nabo e buva preta. Existem produtos específicos que proporcionam excelente controle dessas plantas daninhas evitando perdas pela competição e melhorando a qualidade do trigo. Um dos melhores momentos para se fazer o manejo de buva preta, evitando problemas na cultura de verão, é durante o desenvolvimento do trigo no inverno. Controle de doenças É um dos manejos de maior impacto na produtividade do trigo. Por isso, planejar o tratamento antes da ocorrência das doenças é fundamental. Controle de pragas As principais invasoras são lagartas, pulgões e percevejos. Nesse caso, é importante o controle preventivo, antes do aumento da infestação. Colheita A revisão da colheitadeira é fundamental. Evita paradas indesejáveis no momento da colheita. Retirar o grão da lavoura o quanto antes é o mais indicado. Isso porque qualquer evento climático – chuva excessiva ou granizo – pode afetar muito a produtividade e a qualidade do grão. Capacidade de colheita: é positiva a iniciativa de muitos agricultores de prestar auxílio a propriedades vizinhas na atividade de colheita. As informações referentes a produtos podem ser solicitadas junto aos agrônomos e técnicos da Cotripal.

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Cursos e treinamentos

Artesanato – material reciclável

Processamento de frutas

Data: 24 a 27 de janeiro Local: Núcleo de associados – linha Belizário Panambi

Data: 24 a 26 de janeiro Local: Núcleo Boa Amizade – linha Iriapira I Panambi


Cooperativismo

Cooperativismo gaúcho em evidência na Assembleia Legislativa Autoridades e cooperativistas lotaram o Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa (AL) na manhã do dia 26 de janeiro durante o evento “Cooperativismo: o sucesso da cooperação”. Proposto pelo presidente do Parlamento gaúcho em 2010, deputado Giovani Cherini, o encontro foi promovido pela AL em parceria com a Ocergs. Na ocasião, 41 cooperativas e entidades receberam destaque por atuarem em favor do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Dentre elas, a revista Atualidades Cotripal recebeu reconhecimento como veículo de comunicação impresso. Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, “quem coopera faz a diferença em nosso Estado”. O dirigente salientou que mais da metade da população do Rio Grande do Sul é ligada a cooperativas e que o sistema é responsável pela geração de saúde, trabalho e alimentos aos gaúchos, promovendo melhores condições de vida. Entre as ações do cooperativismo no Estado, Perius citou a construção de sete hospitais, a alta tecnologia, a inclusão social, as parcerias público-privadas, a importância do ramo Crédito na saúde financeira, a preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade, a cooperação entre sócios e cooperativas e a promoção de cultura, comunicação e educação. Também agradeceu à Assembleia Legislativa pelo trabalho em favor do cooperativismo. O presidente da AL, Giovani Cherini, destacou que o lema da cooperação, presente na sua gestão, auxiliou nos processos internos da Casa e serve de referência para a construção de uma nova realidade. “A cooperação trouxe a ideia da participação e do diálogo. Estamos vivendo outro momento no Rio Grande do Sul”, disse. O parlamentar acrescentou que os maiores e principais problemas enfrentados pelo Estado podem ser solucionados pelo cooperativismo: “Sem cooperação não há sociedade”. Em seu pronunciamento, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ressaltou a cooperação como primordial nos processos civilizatório e democrático, que, segundo ele, estão em crise. “A cooperação é uma transição para homens e mulheres de boa vontade que queiram reorganizar a sociedade em um sistema mais democrático”, afirmou. O governador destacou a criação da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo que, conforme ele, “estará permanentemente articulada com as questões de cooperação”. Também destacaram a importância do cooperativismo, em

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seus pronunciamentos, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Osório; a procuradorageral de Justiça, Simone Mariano da Rocha; e o juiz de Direito Pedro Pozza, que preside a Sicredi Ajuris, representando o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Leo Lima. Participou do evento, ainda, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e CooperaGovernador do Estado Tarso Genro tivismo, Ivar Pavan, além de deputados e autoridades estaduais e municipais. O público presente foi convidado a participar da campanha “Cooperativismo faz bem” e conheceu um pouco mais sobre as cooperativas gaúchas com a degustação de produtos, inclusive do Frigorífico Cotripal. Também assistiu a canções do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, promovido pelo Sescoop/RS.

Fachada da assembléia legislativa

Mais informações: Assessoria de Imprensa do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Luana Trevisol / luana-trevisol@ocergs.coop.br


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Capa

Cooperar com bom humor Na sua 25ª edição, o Encontrão integrou as pessoas a partir do bom humor. O humorista Jair Kobe apresentou o personagem Guri de Uruguaiana e proporcionou momentos de risos, destacando a cooperação. No 25º ano do Encontrão, realizado na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal), com apoio do Sescoop/RS, os participantes puderam jogar, brincar e liberar as preocupações. Também tiveram oportunidade de assistir à apresentação do humorista Jair Kobe, que subiu ao palco com o personagem Guri de Uruguaiana. Durante o show, ouviram-se muitas risadas dos causos contados. Após o espetáculo, Jair concedeu uma entrevista especial para a revista Atualidades. O artista falou muito sobre os benefícios do bom humor na vida das pessoas, explicando que isso proporciona uma importante sensação de bem-estar. “Em situações alegres, o corpo libera algumas substâncias que proporcionam melhor qualidade de vida. Uma pessoa bem-humorada tem mais facilidade de contornar os problemas, fazer amizades, se relacionar.” Jair ainda falou que o bom humor é um meio de quebrar barreiras, de tornar os ambientes onde vivemos mais amistosos e

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cooperativos. “Cooperar é se unir a outras pessoas para conjuntamente enfrentar situações adversas, no sentido de transformá-las em oportunidades de sucesso econômico e social. Mas essa união depende muito de um clima favorável no relacionamento, de um estado de espírito disposto a encarar as diversidades de forma bem-humorada.” A cooperação sempre existiu como atitude humana essencial à luta pela sobrevivência, à superação de todo e qualquer tipo de desafio por meio da ajuda-mútua. Quando as pessoas se apoiam para construir algo melhor, todos saem ganhando. Por mais óbvio que seja esse princípio, entretanto, a ambição desmedida e egoísta sempre vem em prejuízo do relacionamento colaborativo – e isso, infelizmente, acontece desde o seio familiar até a chamada “aldeia global”. Jair Kobe já se apresentou em muitas cooperativas, o que lhe permitiu observar que as comunidades prosperam mais quando podem contar com cooperativas atuantes, que levam a sério os princípios

sustentadores do associativismo. “Tudo fica mais fácil quando a pessoa tem o apoio de uma cooperativa que lhe fornece orientação técnica, melhor acesso a bons negócios e, até mesmo, a força gerada pelo convívio humano.” É certo que uma das maiores vantagens, senão a maior, de uma cooperativa está no fato de ela estar baseada nas pessoas que a formam. Isso permite ao quadro social compartilhar experiências entre si, juntar recursos para investir na busca de soluções aos problemas comuns, estabelecer vias comerciais mais eficientes devido ao volume de produção, além de desenvolver a região onde os próprios cooperados vivem. Mas trabalhar com pessoas requer capacidade de diálogo e superação de conflitos, o que, é lógico, o bom humor pode facilitar bastante. Então, que tal deixar as diferenças de lado, abrir um sorriso amistoso e estender a mão àqueles que estão à nossa volta para, juntos, vencermos as dificuldades em busca de uma vida melhor para todos?


Os números do cooperativismo no Brasil em 2009

Fundação de Rochdale, pioneira do sistema cooperativista moderno

Ramo

A cidade de Rochdale, na Inglaterra, tinha um grupo de tecelões que se uniu a fim de superar a condição miserável em que viviam. Foram esses trabalhadores os responsáveis pela primeira iniciativa de formulação dos princípios que regem a sociedade cooperativa da atualidade. Criada em 1844 por 28 trabalhadores, a Cooperativa dos Probos Pioneiros de Rochdale tinha em 1848, 140 membros. E, em 1849, com a falência do principal banco da região, passou a ter 390 associados, enquanto o capital da cooperativa subiu de 30 libras para 1.194 libras. Em 1860, com 3.450 sócios, o capital era de 152.000 libras.

Boas doses de humor, para um dia melhor! Eu tenho um problema com o Canto Alegretense, por isso fiz um tratamento lá na minha cidade, Uruguaiana. Esse tratamento aconteceu numa Semana Farroupilha. Foi o dia mais frio daquela semana, um frio de renguear cusco, uma chuvinha por cima batendo forte e outra chuvinha de lado, talvez do norte. Foi neste dia frio e chuvoso que conheci o doutor que foi a minha salvação. Essas doenças de cabeça parece que ele tirava com a mão. Também, um homem com tantas formaturas, tantos diplomas, ele era um verdadeiro craque formado em Harvard, Connecticut, Massachusetts e até um curso do Senac. Mas sem mais delongas vou contar como tudo aconteceu.

Cooperativas

Associados

Empregados

Agropecuário

1.615

942.147

138.829

Todos os ramos

7.261

8.252.410

274.190

Cooperativismo no Rio Grande do Sul em 2010 Ramo

Cooperativas

Associados

Empregados

Agropecuário

211

300.416

27.435

Todos os ramos

728

1.924.384

49.072

No dia que entrei no consultório do doutor “Manda-sou-eu”, a conversa foi assim: – E aí doutor, que tal? – Tava te esperando, chê. Tô com o teu prontuário. Senta no sofá, deita e dorme. – Mas assim sem uma musiquinha? – Quem manda sou eu. – Tá bem. – E aí, que tá vendo? – Tá de sacanagem? Me mandou fechar os olhos e pergunta o que eu tô vendo. Não tô vendo nada. – Deixa de frescura, nós vamos fazer uma regressão. Vamos regredir até quando tu eras um guri de berço. – Já estou no berço. – O que tá vendo, chê? – A minha mãe tá balançando o berço e cantando uma canção de ninar. “Não me perguntes onde fica o Alegrete. Segue o rumo do teu próprio coração...” – Agora cresça até mais ou menos sete anos. Já cresceu? – Não, tô com quatro anos. – Chê, vamos de uma vez, que o nosso tempo passa rápido. Deu? – Deu. – Que tá vendo? – A minha mãe saiu e deixou a televisão ligada. – Que tá vendo? Bonanza, Vila Sésamo? – Não. Eu tô vendo a Rainha dos Baixinhos e ela tá cantando: “Não me perguntes onde fica o Alegrete. Segue o rumo do teu próprio coração...” – Já tenho o veredito. Tu tá com CCA. – Eu não sei o que é CCA, chê. – “Cindrome do Canto Alegretense”. – Ah, tá. Mas síndrome não é com S? – Chê, aqui quem manda sou eu. Com síndrome ou sem síndrome, com s ou sem s. Eu tenho que resolver esse problema. Então, uma voz do além me segredou: Mas olha Guri, tu não tens problema nenhum, pelo contrário. Quem ama a terra que representa a voz desse rincão, num ronco de acordeona, num galpão, no verso de algum poeta ou plagiador. Isso é amor. Amor por esse chão onde nasci, pelo chimarrão, lá nas margens do Inhanduy. E o Rio Grande do Sul no coração, porque o nosso canto é gauchesco e brasileiro e é do mundo inteiro... “desta terra que eu amei desde guri; flor de tuna, camoatim de mel campeiro; pedra moura das quebradas do Inhanduy...”

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Evento

Encontrão – 25 anos de integração Duas vezes por ano, os moradores do interior da área de atuação da Cotripal se reúnem para celebrar a integração. Este ano não foi diferente. O momento foi de descontração, amizade e diversão. Tirar férias nem sempre é possível quando se mora no campo. Ou é hora de plantar, ou de colher, sem mencionar o “bicharedo”, que também precisa de atenção. Mas existem dois dias – sempre no mês que janeiro – que proporcionam aos agricultores da região a sensação de férias, afinal são dias inteiros de diversão, integração, amizade e cooperação. Conhecer novas pessoas, reencontrar amigos, praticar esportes e gozar de momentos de lazer – este é o objetivo do Encontrão. Em sua 25ª edição, o evento reuniu 1.300 pessoas de 16 Núcleos de Jovens e Jovens Casais de Panambi, Pejuçara, Condor e Ajuricaba, nos dias 12 e 19 de janeiro. Para marcar as bodas de prata do Encontrão, no dia 12, Jair Kobe abriu o evento com o show “O Guri de Uruguaiana”, promovido em parceria com o Sescoop/RS. Ele trouxe bom humor, diversão, tradicionalismo e lições de cooperação. Os presentes puderam rir das piadas, encarando situações comuns ao dia a dia, e aprender a cantar o “Canto Alegretense” de diversas maneiras e ritmos. Ainda foram realizados diversos jogos coletivos, como vôlei, futebol, bolãozinho, bolão e bocha, além de atletismo, como corrida, salto em altura e em distância. Atividades praticadas no campo também tiveram destaque: corte de tora, vaca parada, chute no pneu e cavalinho. Os anos passaram, mas o Encontrão não perdeu sua essência: promover o cooperativismo. Após 25 anos, os grupos cresceram. Em 1986 – na primeira edição – eram 300 pessoas, hoje são mais de mil participantes. Motivando as famílias do campo e envolvendo os associados, o evento é esperado todos os anos. Segundo o presidente da Cooperativa, Germano Döwich, em momentos como esse é possível fazer um intercâmbio entre os associados de diferentes localidades da área de atuação da Cotripal. “A prática esportiva traz benefícios para o corpo e para a mente, mas se torna ainda melhor quando possibilita a confraternização. E o sucesso de um evento como esse, que chega à marca da 25ª edição, está justamente na sua capacidade de mobilizar e aproximar as pessoas – o que é essencial quando se promove o cooperativismo”, comenta.

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Tais Inês Buchanelli é a Garota Rural 2011

O tradicional evento de escolha da Garota Rural, realizado pela Cotripal em parceria com o Sescoop/RS, demonstrou mais uma vez a beleza da mulher do campo. Sete jovens concorrentes abrilhantaram a noite.

Simpatia, desenvoltura e modo de pensar – características que modelam a beleza de uma pessoa. Esses atributos, somados ao compromisso com a comunidade rural onde vive, foram avaliados pelo corpo de jurados, que teve uma difícil missão: escolher a Garota Rural 2011. Foi na noite de 28 de janeiro que sete jovens subiram à passarela na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) para representar seus núcleos. Lindas e cheias de glamour, elas desfilaram sob o olhar atento de familiares e amigos – que mobilizaram uma grande torcida. Antes do desfile, as garotas foram avaliadas através de um questionário, que pôde identificar o espírito de cooperação – também observado pela participação das garotas em seus núcleos e pela vivência delas no meio rural. As respostas

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influenciaram na escolha dos jurados. Nos bastidores, faltando pouco para o início do evento, o nervosismo falava mais alto e a ansiedade por entrar na passarela se revelava no rosto de cada candidata. Mas, chegada a hora, todas desfilaram com incrível elegância e carisma. A emoção maior ficou por conta dos resultados, quando o mestre de cerimônia anunciou: “E quem leva o título de Garota Rural 2011 é Tais Inês Buchanelli, do núcleo Força da Terra”. Receberam o título de 1ª e 2ª princesa, respectivamente, Laís Heinrich, do núcleo Unidos do Campo, e Nadine Schüler, do núcleo Sempre Avante. Ao final do desfile, todas receberam um buquê de flores e as vencedoras, um troféu, representando a conquista.


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Evento

E o campeão é... Atletas que disputaram os jogos coletivos e individuais no Encontrão receberam medalhas e troféus pelas conquistas. Como tradicionalmente acontece, enquanto as candidatas à Garota Rural esperavam ansiosas o resultado, foram conhecidos os ganhadores do Encontrão. Os integrantes dos núcleos de jovens receberam medalhas e troféus referentes às suas conquistas nos jogos. Após, a noite seguiu com baile, animado pela banda Danúbio Azul, da cidade de Crissiumal, com apoio do Sescoop/RS, finalizando a série de eventos de janeiro.

Os premiados foram: Classificação Geral Adulto: 1º lugar – Núcleo Unidos do Campo – linha Maraney – Panambi 2º lugar – Núcleo Força da Terra – linha 29 – Ajuricaba 3º lugar – Núcleo Vencedor – linha Rincão Fundo – Panambi 4º lugar – Núcleo Sempre Avante – linha Ocearú – Panambi Classificação Geral Infantil: 1º lugar – Núcleo Força da Terra – linha 29 – Ajuricaba 2º lugar – Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu – Panambi 3º lugar – Núcleo Unidos no Progresso – linha Rincão Frente – Panambi 4º lugar – Núcleo Nova Geração – linha Santa Apolônia – Pejuçara

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Cursos Artesanato – confecção básica de vestuário feminino Data: 7 a 10 de fevereiro Local: Núcleo de Associados – linha Belizário, Panambi

Nutrição do gado leiteiro Data: 16 a 18 de fevereiro Local: Núcleo Cogitando o Futuro – linha Zepelin, Condor

Processamento de frutas Data: 9 a 11 de fevereiro Local: Núcleo Unidos do Campo – linha Maraney, Panambi

Processamento de peixes Data: 28 de fevereiro e 1º de março Local: Núcleo Unidos no Progresso – linha Rincão Frente, Panambi

Data: 21 a 23 de fevereiro Local: Núcleo Amigos da Terra – linha Pontãozinho, Condor Data: 28 de fevereiro a 3 de março Local: Núcleo de Associados – linha Belizário, Panambi Fabricação caseira de produtos de higiene e limpeza Data: 14 e 15 de fevereiro Local: Núcleo de Associados – linha Boa Vista, Panambi Data: 16 e 17 de fevereiro Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi

Data: 2 e 3 de março Local: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi Data: 4 e 5 de março Local: Núcleo Otimismo – linha Colônia Casch, Condor

Eventos

Agenda

Agenda

Data: 4 de fevereiro, às 10h Local: Comunidade Católica, Pejuçara

Data: 3 e 10 de fevereiro, às 10h Local: CTG Tropeiro da Liberdade, Condor Data: 8 de fevereiro, às 10h Local: Linha 26, Ajuricaba Comunidade Evangélica Sião Assembleia Geral Ordinária Data: 12 de fevereiro Local: Afucopal, Panambi Primeira convocação: 7h Segunda convocação: 8h Terceira convocação: 9h

Reunião de Famílias Data: 7 e 9 de fevereiro, às 10h Local: Afucopal, Panambi fevereiro 2011

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Meio ambiente

De mãos dadas com a mãe natureza

O recebimento de embalagens de defensivos agrícolas feito pela Cotripal ajuda a reduzir dois problemas que acontecem no mundo todo: o acúmulo de lixo e a poluição ambiental. Encaminhados para incineração ou reciclagem, esses materiais deixam de ficar acumulados nas propriedades, em lixões e, sobretudo, de poluir o meio ambiente.

A quantidade gigantesca de lixo descartado no mundo inteiro, ano após ano, é um problema que agrava os danos ambientais causados pela interferência humana na natureza. Conforme dados do IBGE (2000), são produzidos diariamente – e isso apenas no Brasil – mais de 228 mil toneladas de resíduos orgânicos e recicláveis. Atenta ao apelo de fazer alguma coisa para mudar essa realidade e em conformidade com a legislação (Lei 9.974 de 06/06/00 e Decreto 3.550 de 27/07/00), desde maio de 2003 a Cotripal mantém um depósito específico de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas em Condor/RS, junto a sua unidade de armazenagem de grãos. Nesse posto de recebimento, funcionários treinados armazenam o material que é entregue pelos agricultores ou associados. A partir daí, em parceria com as empresas produtoras, as embalagens são direcionadas para a reciclagem ou incineração. Essa separação se realiza da seguinte forma: as embalagens consideradas contaminadas – aquelas que, mesmo com a tríplice lavagem, ainda

conservam muitos resíduos – são encaminhadas para incineração e as restantes, para reciclagem. Em 2010, foi enviado para a Central de Recebimento, em Passo Fundo, 48.160 kg de material. Engenheiro de Segurança do Trabalho da Cotripal, Rogério Franco explica que, em caso de reciclagem, os frascos podem ser transformados em eletrodutos – canos por onde passa a fiação – usados em construções, caixas de energia e outras utilidades onde não haja contato direto com as pessoas. “Caso não possam ser reaproveitados, eles são enviados para incineração, feita apenas em empresas específicas e licenciadas que obedecem a critérios ambientais não agressivos ao meio ambiente”, esclarece. Ter cuidado no descarte desse tipo de embalagem evita também possível contaminação a animais, seres humanos e natureza. Mas, para que esse cuidado seja eficaz, certas regras “de ouro” devem estar na memória do agricultor tanto na hora do desuso do material como antes da entrega:

Logo após o uso, executar a tríplice lavagem: lavar a embalagem ao menos três vezes com água limpa. Mas atenção: se o descarte dessa água acontecer em local impróprio, ocasionará contaminação do meio ambiente. Por isso, o recomendável é aproveitá-la nas aplicações.

Como executar a tríplice lavagem

Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador

Adicione água limpa à embalagem em até um quarto (25%) de seu volume

Terminada a lavagem, as embalagens devem ser furadas. Isso garantirá que elas não sejam reutilizadas para nenhuma outra finalidade, além de impedir o acúmulo de água parada que poderia servir como incubadora de parasitas e doenças. As tampas também devem ser removidas e entregues separadamente. Os frascos precisam estar em bom estado de conservação. Isso significará que foram armazenados da maneira correta: em local protegido da ação de chuvas e sol, evitando o acesso de humanos e animais, longe de plantas e árvores. Os resquícios químicos presentes nas embalagens podem ocasionar contaminação ambiental e pôr em risco a saúde daqueles que porventura transitem pelo local.

Importante lembrar que, segundo a lei, a responsabilidade da devolução do material é do agricultor e, se não o fizer, ele pode sofrer penalidades previstas na lei de crimes ambientais (Lei 9.605 de 13/02/98). “As embalagens devem ser entregues até um ano após a compra em qualquer posto de recebimento. O produtor também precisa guardar o comprovante de devolução, pois, em uma eventual fiscalização, ele será requisitado”, atenta Rogério. A Cotripal disponibiliza, ainda, um Tabela de devolução das embalagens vazias de agrotóxicos em 2011 calendário com datas certas para entrega Datas Unidade de das embalagens diretamente nos pontos de grão e insumos Fevereiro Abril Junho Agosto Outubro Dezembro vendas de insumos – nas unidades de grãos Santa Bárbara e insumos de Arco-Íris, em Panambi, de 25 21 27 22 24 12 do Sul Santa Bárbara do Sul, de Pejuçara e também de Ajuricaba. O recebimento nesses locais é Pejuçara 26 28 23 25 13 22 diário, mas somente até 20 embalagens por pessoa. Até cem embalagens, as datas nesArco-íris 23 29 26 27 24 14 ses locais são previamente definidas, conforme é possível verificar na tabela abaixo e, Ajuricaba 15 28 30 25 24 27 acima dessas quantidades, a entrega deve ser feita somente na unidade de Condor, sob Fonte: http://www.andef.com.br/manuais/ agendamento prévio.

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Tampe bem a embalagem e agite durante 30 segundos

Despeje essa água no tanque do pulverizador

Essa operação deve ser feita três vezes. Por fim, perfure o fundo.


Curiosidade Ficou difícil colher o milho A altura das plantas de milho variam de 1,80 a 2,50 metros, segundo informação do Detec (Departamento Técnico) Agronômico da Cotripal, mas na casa de Wilma Schmidt, que plantou cerca de 12 pés, o milho se destacou. Em meio à horta bem cuidada, a planta cresceu demais e atingiu 3,5 metros. Agora, o problema vai ser colher as espigas, que ficaram longe do alcance das mãos de Wilma. Além do milho, a horta tem moranga, feijão azuki, feijão de vagem, batata doce, abóbora, tomate, soja para fazer farinha, milho do tipo pipoca e também melão e figo, tudo para consumo próprio. Hoje, Wilma mora na cidade, em Panambi, mas durante anos viveu na linha Morengaba, onde ela e o marido, quando ainda era vivo, produziam leite e incrementavam a renda familiar com venda, nas feiras de produtor, de verduras e legumes como: pepino, tomate, mandioca, repolho, entre outras variedades, e também ovos.

Espetáculo das aves Pelo segundo ano consecutivo, a propriedade de Paulo Sergio e Elaine Cleveston, na linha 27, em Ajuricaba, é “invadida” por milhares de pássaros. O casal tem um açude com arbustos nas proximidades de casa e, no mês de dezembro, a passarada começa a chegar, pouco a pouco, para construir seus ninhos. Segundo a produtora, a cantoria das aves é ensurdecedora. “Mas o espetáculo oferecido quando elas estão por aqui vale a pena. Elas mudam totalmente a vista, que fica mais bonita.” Neste ano, as aves estão indo embora um pouco antes. O motivo é uma enchente que teve em meados de dezembro e destruiu os ninhos, com os ovos e alguns filhotes. Mesmo com o número reduzido de pássaros o show de rasantes e revoadas do bando é um presente aos olhos.

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Promoção

Campanha Natal Solidário encerra com entrega dos prêmios A entrega aconteceu em Panambi, Condor, Santa Bárbara do Sul e Pejuçara Durante a primeira semana de 2011, foram entregues os prêmios da campanha Natal Solidário 2010, nos quatro supermercados Cotripal. Participaram da promoção os clientes que adquiriram produtos destacados com etiqueta amarela, preencheram os cupons corretamente e depositaram nas urnas. Os cinquenta contemplados no sorteio receberam

vale-compras no valor de mil reais, cada um e, ao mesmo tempo, a Cooperativa ajudou entidades beneficentes da sua área de abrangência, com vale-compras de R$ 600,00, cada, independente de sorteio. Essa é a forma da Cotripal reconhecer e agradecer a parceria com os clientes, durante o ano todo. As entidades beneficiadas foram:

Panambi - Apae, Pró-menor, Saeba, Cruz Azul, Liga Feminina de Combate ao Câncer, Avocap, Caps, Spane e Casa de Apoio ao Idoso Aconchego

Santa Bárbara do Sul – Apae e Aosdefisa

Pejuçara - Apae, Liga Feminina de Combate ao Câncer e Projeto Criança Esperança

Condor - Liga Feminina de Combate ao Câncer, Projeto Menor Carente e Associação Alcoólicos Anônimos

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Promoção cheia de mimos Com o objetivo de incentivar o registro de crianças recém-nascidas, a Cotripal Farmácia e Manipulação lançou, no início de janeiro, uma promoção para agradar tanto as crianças, quanto os pais. Ao levar na Farmácia a certidão de nascimento do bebê, nos primeiros 30 dias de vida, os pais ou familiares recebem um presente especial com diversos produtos. A campanha é por tempo indeterminado. Segundo Bianca Azevedo, encarregada da Farmácia, o kit contém fralda, lenço umedecido, creme para assaduras, shampoo infantil, loção hidratante, sabonete e uma toalha infantil personalizada com o nome do pequeno. Devido a personalização, a entrega do kit é feita em aproximadamente uma semana depois que a certidão for apresentada.

O pequeno Kaike vai receber o presente das mãos do papai, Juscelino Freitas Pompeo

Como registrar o seu bebê: - Comparecimento do casal ou somente um dos pais no cartório do local de nascimento ou do município onde reside - O registro é gratuito, isto é, você não precisa pagar nada para registrar seu filho - O bebê deve ser registrado até 60 dias depois do seu nascimento Se os pais forem casados a mais de 180 dias, os documentos necessários para o registro são os seguintes: - Certidão de casamento - Carteira de identidade ou outro documento de identificação do pai ou da mãe, com foto de quem estiver declarando o nascimento - Declaração de nascido vivo (DNV) fornecida pelo hospital Se os pais não forem casados ou se forem casados a menos de 180 dias, apresentam-se os seguintes documentos: - Carteira de identidade do pai e da mãe – no documento da mãe, deve constar o nome completo dela e os nomes dos avós maternos da criança - Declaração de nascido vivo (DNV) fornecida pelo hospital Se o filho nascer em casa: O registro deve ser feito no cartório do local de sua residência. Neste caso, a declaração de nascido vivo (DNV) pode ser substituída por atestado de um médico ou de uma parteira que tiver assistido ao parto, podendo, ainda, ser substituída pelo testemunho de duas pessoas, além dos documentos indicados nos itens acima

Elci Braun trouxe a pequena Letícia Fernanda para receber o mimo

E se o pai ou a mãe for menor de 16 anos de idade: O genitor menor de 16 anos deve comparecer ao cartório acompanhado pelo seu responsável legal com a documentação acima referida

Postos BR Cotripal e STP sorteiam televisão A parceria da marca STP com a Cooperativa já é de longa data. No dia 30 de dezembro de 2010, aconteceu mais um sorteio no Posto BR Cotripal Centro, em Panambi, junto da marca, contemplando a cliente Edla Cavalheiro com uma televisão 32 polegadas LCD. A promoção teve início no dia 14 de outubro e distribuía cupons para os clientes que adquirissem qualquer produto da STP nos postos da Cooperativa.

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Notícia

Padaria e confeitaria do Supermercado Cotripal de Panambi, agora tem senha para atendimento Com o objetivo de organizar o atendimento no balcão da padaria e da confeitaria, do Supermercado Cotripal de Panambi, foi implantado o sistema de senhas, como o que já existe nas lojas da Cooperativa. O supervisor do mercado, Aléssio Hess, explicou que o funcionamento anterior era por ordem de chegada, mas ao final das tardes e aos sábados, horários de maior demanda, as pessoas se aglomeravam prejudicando o atendimento. Isso ocasionava reclamações frequentes. “A melhoria agradou, pois já tivemos muitos retornos dos clientes que a mudança foi positiva”, conclui. Agora, é possível comprar o pão e outras delícias com tranquilidade e atendimento rápido. É só pegar a senha e esperar uma das funcionárias chamar o número. Mas vale lembrar que a rotisseria continua com atendimento por ordem de chegada.

Programa Alimento Seguro é renovado pelo Supermercado Cotripal Sempre prezando pelos cuidados com os alimentos comercializados, o Supermercado Cotripal de Panambi validou o Programa Alimento Seguro (PAS) para mais um ano de certificação. Segundo a nutricionista da Cotripal e coordenadora das Boas Práticas de Fabricação, Débora Schmidt Linn, o programa foi implantado em 2004, recebendo a primeira certificação em 2006, revalidada anualmente por auditoria do Senai. “Os processos de Boas Práticas de Fabricação foram novamente certificados, estando de acordo com legislação vigente. Através deles podemos obter alimentos seguros para os nossos clientes. O empenho de todos que trabalham nos setores de padaria, confeitaria e restaurante torna esta certificação possível.” O PAS é um programa de qualidade que tem como objetivo reduzir os riscos de contaminação dos alimentos, trazendo segurança alimentar à população. Ele é realizado em parceria com: Senai, Sebrae, Sesi, Senac, Sesc, Senar, Senat e Sest. Débora acredita que a renovação do certificado mostra o cuidado que a Cotripal tem com seus alimentos, assim como o empenho de todos os colaboradores que juntos trabalham pelo melhor. “É um grande investimento e preocupação da Cooperativa, buscando a qualidade sempre.”

Alunos da Unijuí vivenciam o campo em visita à Cotripal Alunos do curso de Agronomia da Unijuí estiveram em Panambi, no dia 25 de janeiro, visitando o Campo Experimental da Cotripal e conhecendo mais sobre as rotinas da profissão. Eles foram recebidos pelo engenheiro agrônomo, Denio Oerlecke, que falou sobre atividades que o profissional de agronomia desenvolve na Cooperativa, além dos serviços desenvolvidos pelo Detec junto aos produtores associados. Esta não é a primeira vez que eles vêm a Panambi. Há poucos meses, os 15 alunos passaram uma semana convivendo com produtores da região. Agora, voltaram acompanhados do professor Roberto Carbonera. Eles recolheram informações sobre as dificuldades que o agricultor vivencia e prometeram voltar com pareceres da análise que será realizada em sala de aula. Os resultados serão apresentados ao Detec da Cotripal.

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Revista Atualidades Cotripal recebe homenagem estadual Agraciada pela Assembleia Legislativa e pela Ocergs, a revista é destaque estadual na categoria veículo impresso. No dia 26 de janeiro, o gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal, Marco André Regis esteve em Porto Alegre recebendo a homenagem de melhor “Veículo de Comunicação Impresso: Destaque de Notícias”, pela atuação da revista Atualidades Cotripal como meio de informação cooperativista. O palco da distinção foi o Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O evento que recebeu o nome “Cooperativismo: o sucesso da cooperação”, proposto pelo atual presidente da AL, deputado Giovani Cherini, destacou 42 cooperativas em diferentes categorias. Houve, ainda, outras atrações como: manifestação dos poderes, posse do Conselho Estadual do Cooperativismo, apresentação do festival “O Rio Grande Canta o Cooperativismo” e degustação de produtos de cooperativas. E para concluir, o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, falou sobre as potencialidades do cooperativismo gaúcho. Revista Atualidades Cotripal Um dos primeiros jornalistas a atuar na revista da Cotripal, no início dos anos 1980, quando o veículo começou a circular, foi Clóvis Kuntz, atual diretor do jornal Folha das Máquinas, de Panambi. Assim que ele soube da novidade, esteve no departamento cumprimentando os profissionais que hoje elaboram o periódico. Nesse mesmo dia, Clóvis concedeu entrevista à equipe da Atualidades e disse que o cooperativismo não existe sem comunicação, porque a raiz do cooperar está no comunicar. “A revista tem o papel da troca de experiências, é uma forma de socializar o conhecimento e promover o desenvolvimento mútuo com isso.” Clóvis ainda contou que, em sua época, ele sentava uma tarde inteira com o entrevistado e ambos procuravam aprofundar assuntos de interesse do produtor. Hoje, a revista continua com a proposta de prestação de serviço, porém, estendida para todos os públicos da Cooperativa – do associado, passando pelo colaborador e chegando ao cliente consumidor. As matérias técnicas são importantes para os agricultores e pecuaristas, que buscam informações para melhorar seus negócios. Mas a preocupação também se volta ao público em geral, com temas como cuidados com beleza e saúde, segurança, curiosidades, culinária e muito mais. “O empenho é para aprimorar sempre”, comenta Marco André, editor responsável pela revista. “A cada edição, buscamos aprofundar os temas sem complicar. Também pensamos em todo o nosso público leitor – que é muito amplo, contando com produtores, empresários, donas de casa, trabalhadores, estudantes, jovens, velhos, homens, mulheres, enfim. A proposta de prestar um serviço relevante por meio da informação bem articulada, inclusive, estimula o leitor a ser mais participativo, sempre entrando em contato conosco para expressar sua opinião. Desse jeito, a gente constrói um veículo cooperativo e, esperamos, importante ao nosso leitor.”

Marco André Regis, gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal recebeu o diploma das mãos de Irno Pretto, vice-presidente da Ocergs, Ivar Pavan, secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Giovani Cherini, presidente da Assembleia Legislativa do Estado, e Vergilio Perius, presidente da Ocergs.

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Educação

Valores para crescer: curiosidade

O maior cientista dos tempos modernos, Albert Einstein, reconhecia: “não tenho talentos especiais, mas sou profundamente curioso”.

Curioso para saber do que se trata este artigo? Fala sobre um valor importante para o desenvolvimento humano, a curiosidade. Todas as pessoas são naturalmente curiosas, possuem anseios por conhecer, descobrir e saber coisas novas. Para o filósofo grego, Aristóteles, quanto mais curioso o homem é, mais inteligente, desenvolvido e sábio ele se torna. No entanto, essa curiosidade deve ser desenvolvida com atenção, principalmente em crianças e adolescentes, para que busquem saber sobre aquilo que realmente é útil e saudável para viver bem e melhor e se tonar, é claro, mais esperto. Nestes tempos de internet fica fácil “matar” algumas curiosidades que vão surgindo no cotidiano. Para isso, basta acessar sites de busca – como o conhecido Google, por exemplo – e pronto. É uma ferramenta de pesquisa completa, que possibilita conhecer, investigar e descobrir muitas coisas. Crianças, jovens, adultos e idosos, enfim, todos podem usufruir dessa tecnologia. Porém, é preciso cautela na hora de fazer uso dessa facilidade! Da mesma forma que é simples pesquisar sobre assuntos que somam ao conhecimento, também é muito fácil aprender sobre coisas erradas – que em nada contribuirão ao desenvolvimento do ser humano e da sociedade. É sempre bom que os pais e educadores, que são os grandes responsáveis em orientar a curiosidade das crianças e jovens, fiquem atentos e incentivem a busca daquilo que realmente acrescenta algo bom.

Para isso, além da internet, existem outros recursos de pesquisa que auxiliam os adultos no processo de ensino, tais como, enciclopédias, literaturas, atlas, livros de história, museus, arquivos, bibliotecas e, muito mais. Fora a “bagagem” de conhecimento que adquiriram ao longo dos anos. Mas há um ponto fundamental, que não deve ser esquecido. Orientar a curiosidade dos pequenos para o útil e o saudável é importante, desde que os pais não esqueçam que a diversão devidamente administrada é extremamente proveitosa ao desenvolvimento humano. Uma dica interessante é experimentar, junto com os filhos, o prazer de descobrir a natureza, o entorno urbano, a arte. Olhar fotografias e álbuns familiares ajuda a ativar a curiosidade infantil e proporciona uma ótima oportunidade de incitar o amor para a história familiar e as pessoas que fazem parte dela. Passeios pela localidade onde se vive, pelas cidades ou pelos bairros vizinhos também ajudam a despertar a curiosidade. O descobrimento da natureza é sempre uma fonte de interesse para a criança – os mundos animal, vegetal ou mineral atraem olhares em todas as idades. Então, por que ainda estamos parados, perdendo tempo se é tão simples conhecer, descobrir e saber coisas novas? Com criatividade e boa vontade, seja sozinho ou com a família reunida, podemos realizar diversas atividades e assim nos dar conta de que nem todo o universo fica reduzido à magia dos sites de busca.

Elementos que integram a curiosidade: - A curiosidade é o caminho para a ciência. O sábio, impulsionado pela ânsia de saber, aumenta seus conhecimentos para o benefício da sociedade, e não somente para a satisfação individual. - Um interesse amplo por saber e conhecer. Certamente, é impossível ser erudito sem ter uma grande curiosidade, mas esta pode nos enriquecer ou empobrecer, por isso, devemos orientá-la para o útil e o saudável.

Não vamos nos confundir, curiosidade não é: - Sinônimo de egoísmo. A sabedoria não é somente para nós, mas para aplicá-la. - O mesmo que erudição. O erudito possui conhecimentos em diversos campos, ainda que não seja conhecedor profundo de nenhum deles. Quando alguém demonstra uma erudição superficial – com aparência de sabe-tudo – somente pretende deslumbrar os outros, recebendo o nome de convencido.

Texto baseado na obra “Valores para crescer”, de Esteve Pujol I Pons, editora Ciranda Cultural.

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Segurança

Trânsito – a sociedade em movimento Se na sociedade comum é preciso ser prudente, consciente e respeitar as leis, no trânsito isso é ainda mais necessário. Por estar em movimento, é preciso o dobro da atenção para manter a própria segurança e a dos outros. De janeiro a dezembro de 2010, aconteceram 1.419 acidentes de trânsito com vítimas fatais no Rio Grande do Sul, conforme informações disponíveis no site do Detran/RS. O gráfico disponível no mesmo site mostra também que a maioria dos acidentes aconteceu em vias municipais e à noite. Mas o caso é ainda mais preocupante – uma, em cada cinco mortes registradas no estado, é de jovens que têm entre 18 e 24 anos de idade. A pergunta que fica é: o que está acontecendo com o trânsito? Jederson Evandro de Oliveira Dill, capitão da 2ª Companhia da Brigada Militar de Panambi, acredita que o principal motivo de tantos acidentes fatais seja a imprudência. “Esse é o pior fator que causa mortes, feridos e perdas materiais. Muitas vezes, pessoas de conduta ilibadíssima têm sua família tolhida por uma tragédia ocasionada pela imprudência de um motorista ou outro”, lamenta. O capitão ressalta que a falta de cuidado e principalmente o abuso do condutor em ultrapassagens perigosas, alta velocidade e desleixo no uso do cinto de segurança costumam ser causas marcantes nas estatísticas. “As pessoas devem se conscientizar a não andar em alta velocidade por proteção a quem elas têm dentro do carro e não em função do pardal que se encontra na beira da estrada. O cumprimento das leis de trânsito deve ser por si e por sua própria família. Dirigir é viver em uma sociedade em movimento: é preciso consciência e prudência, respeitar os direitos dos outros e conhecer os próprios deveres, protegendo, dessa forma, a todos”, completa o capitão Dill. Abaixo, estão listadas algumas dicas para se prevenir e não ser mais um número nas estatísticas dos acidentes de trânsito. Importante lembrar que esses cuidados e leis são válidos tanto na zona urbana quanto na rural – onde acontecem acidentes ainda mais graves pela natureza do local e descuido dos motoristas.

É importante... Manter-se atento também aos outros veículos. Sem esses cuidados, acidentes podem acontecer com qualquer um. Conservar a velocidade do veículo nos limites estipulados em cada via. Usar o cinto de segurança, mesmo nos bancos de trás do veículo. Prender a criança com cinto na cadeirinha no interior do veículo, pois isso será uma garantia de proteção a ela em caso de acidente. Mas a eficácia da cadeira somente será mantida se ela for adequada à idade do pequeno. Manter o respeito aos outros veículos, a responsabilidade e o bom-senso na direção Efetuar, principalmente antes de viagens, a revisão veicular – óleo, água, limpador de para-brisas, sinaleiras, luz de freio e pisca-alerta, extintor, condições dos pneus, geometria e balanceamento, que influenciam diretamente na estabilidade do carro. Ter paciência nas ultrapassagens. Evitar viajar sob tensão – no momento em que se tem pressa para chegar a algum lugar, podem acontecer acidentes. O ideal é se organizar e dirigir com calma. Andar de bicicleta no acostamento e no sentido oposto da via, para facilitar a visibilidade, e somente com equipamentos de proteção e sinalização: capacete, camiseta e tênis refletivo. Se for sair à noite, acrescentar um sinalizador luminoso. Respeitar as leis também no ambiente rural, pois os acidentes que acontecem nesses locais tendem a ser mais graves devido à inconstância do terreno, com barrancos e delimitações menores. Não dirigir caso tenha ingerido bebida alcoólica, mesmo em distâncias curtas. Os índices mostram que os piores acidentes acontecem perto do local de destino. No caso dos pedestres, caminhar sobre as calçadas e atravessar sempre na faixa de segurança, lembrando que esta é de uso rápido e conjunto. Além disso, deve-se olhar sempre se o carro que transita pela via demonstra sinais de parar antes de prosseguir a travessia.

Mais informações: www.detran.rs.gov.br

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Classificados

Vende-se 2 novilhas gir 12 meses 1 touro gir 6 meses Contato: (55) 9926-2943 10 terneiros gir mestiços Desmamados 1 touro gir Com, aproximadamente, 2 anos Contato: (55) 9907-4490 Cavalo crioulo 3 anos, muito manso, bom para rodeio, pelagem baio capos negro Contato: (55) 9912-3472 3 terneiros machos jersey 1 terneiro macho holandês Todos com 1 ano e meio de idade Contato: (55) 9127-3840 7 vacas de leite 2 novilhas De 2 anos e meio Contato: (55) 9118-1823 Apartamento na praia de Piçarras para alugar Localizado em Santa Catarina, de frente para o mar, com suíte, quarto de casal e quarto de solteiro com duas camas e colchões de reserva Contato: (47) 9946-8237 ou 33710203 Caminhão F600 – ano 1964 Motor Mercedes 1111 Contato: (55) 9116-1976 ou 99820990 Trator Valmet 80 Com concha e lâmina, bom estado de conservação Contato: (55) 9624-0197 Colheitadeira 6200 – ano 1984 Revisada Colheitadeira SLC 1000 – ano 1975 Em bom estado Caminhão Mercedes LP321 – ano 1959. Com direção hidráulica, em bom estado Contato: (55) 9923-2720 ou (51) 9146-5668 Colheitadeira SLC 1000 – ano 1977 Revisada, pneu e motor novos Em bom estado Contato: (55) 9926-9261

Colheitadeira John Deere 1175 – ano 1999 19 pés, cabinada, completa Colheitadeira John Deere 1550 – ano 2003 23 pés, cabinada, completa 40 hectares de terra Localizada em Santa Bárbara do Sul, próxima da Esquina Progresso Própria para plantio de soja Contato: (55) 9603-7600 Colheitadeira Massey Ferguson 310 – ano 1976 Barra de corte flutuante, 4 pneus bons, ótimo estado de conservação Contato: (55) 9128-6113 Colheitadeira New Holland 1530 – ano 1979 Em excelente estado, com plataforma flexível e quatro pneus novos. Contato: (55) 9974-8638 Colheitadeira New Holland 5050 – ano 1983 Cabinada, com ar-condicionado, 15 pés de corte Contato: (55) 9976-4852 Plantadeira MB 1600 Imasa – ano 1985 Com dois sistemas de plantio – soja e trigo Contato: (55) 9962-7634 Goble Stara 18 discos, bom estado Contato: (55) 9156-5866 Pulverizador Max Spray Com motor MWM, 4 cilindros, kit Jacto, modelo Columbia, 2 mil litros e barras seminovas de 18 metros Caixa de água metálica 10 mil litros, com torre de 6 metros Capota de fibra e protetor de caçamba Para caminhonete S10 cabine dupla Motor Tobatta A diesel, estacionário, potência de 14cv Contato: (55) 8421-8837 Plataforma de milho para colheitadeira De 4 e 5 linhas, marca Vence Tudo, em ótimo estao Contato: (55) 9167-1683

Resfriador a granel de 1000 litros Da marca Kepler Weber Contato: (55) 9128-4255 ou 91458830 Vectra CD – ano 1996 Modelo 1997, completo Caminhonete F1000 XRT – ano 1998 Contato: (55) 8403-5480 ou 96345732 Caminhonete L200 – ano 2000 4x4, cabine dupla, modelo 2001 Caminhão Mercedes Benz 1313 – ano 1976 Modelo 1984, truck Os dois em bom estado Contato: (55) 9109-5499 ou 33754595 Moto CG 150 Sport – ano 2008 20 mil km rodados Em ótimo estado Contato: (55) 9184-6575 Moto Tornado 250 – ano 2007 6.000 km, não fez trilha Contato: (55) 9107-4438 Moto CG 125 FAN 9 mil km, seminova, 36 parcelas para pagar Contato: (55) 9134-8793 Um título habitacional Da empresa Viamar, válido para apartamentos,12 hotéis e uma fazenda Contato: (55) 9989-3343 Projetor Multimídia Marca Napoli, completo, novo e com nota fiscal Aceita-se 60% do valor de um novo Contato: (55) 8421-8837

Compra-se Carrinho de bebê para gêmeos Contato: (55) 3375-4708

Precisa-se Casal para trabalhar em tambo de leite Com experiência Contato: (55) 9122-6673

Além da Revista Atualidades, o seu classificado também pode ser publicado no programa de rádio Atualidades Cotripal, no quadro Classificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103.5 MHz. Este é um serviço gratuito e exclusivo para associados e colaboradores. Para mais informações ligue (55) 3375-9071.

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Prata da casa

Perseverar sempre! Sabe aquelas pessoas que vestem a camisa na hora do trabalho com alegria, buscando resultados para a empresa, crescimento profissional para si e bem-estar para sua família? Pois é. Ronaldo Edi Machado é uma delas. Desde muito cedo ele acredita que o caminho do sucesso depende de muita aplicação no trabalho e nos estudos, sem deixar de lado, claro, as pessoas que ama, amigos e momentos de lazer. Por saber dosar todos esses ingredientes da maneira certa, ele completa, neste mês, 21 anos de Cotripal.

Nome: Ronaldo Edi Machado Idade: 44 anos Colaborador da Cotripal desde: fevereiro de 1990 Função: Encarregado do Supermercado Cotripal de Santa Bárbara do Sul Esposa: Sirlete Salete Bissacotti Machado Filhos: Lucas, 20 anos; e Tainara, 11 anos Fale sobre a sua personalidade. Sou sério, honesto e comprometido naquilo que me proponho a fazer. Às vezes, as pessoas me acham muito reservado, mas não é isso. Cada um tem a sua personalidade. E, também, minha profissão exige certa reserva, o que não faz de mim uma pessoa inacessível ou pretensiosa. Basta me conhecer um pouco melhor para saber que sou daqueles amigos disponíveis a toda hora. Que valores você considera essenciais para viver bem? Conduzo minha vida pessoal e profissional norteado por dois valores essenciais: honestidade e transparência. Aprendi com os meus pais que responsabilidade é fundamental. Por isso, procuro ser correto em minhas atitudes. Honro meus compromissos, pago as contas em dia e, assim, vou vivendo bem e feliz. Você é religioso? Sou católico e participo assiduamente da igreja. Vamos à missa todos os finais de semana. Acredito que existe uma força maior que rege nossas vidas. Rezo diaria-

mente, pedindo a Deus proteção, saúde e finais de semana me ocupo com tarefas em paz para mim, família e amigos. minha propriedade rural, na linha Encarnação – interior de Panambi. Além de colaboComo foi a sua infância? radores, eu e minha esposa somos também Nasci e me criei no município de Faxinal do associados da Cooperativa. Uma boa parte Soturno. Venho de uma família grande – da terra é destinada ao cultivo de soja, trigo tenho doze irmãos –, mas humilde. Tive que e milho – que arrendamos por falta de trabalhar desde cedo para ajudar meus tempo para cuidar. Em 12 hectares temos pais. Mesmo com certas dificuldades um potreiro onde criamos gado e ovelha – e sonhava em ter um bom emprego para é cuidando da bicharada, com muito prazer, prosperar na vida. E corri atrás disso. Come- que passo meus momentos fora da Cotricei a trabalhar na Cotripal e, a partir daí, pal. vislumbrei uma vida melhor. Sou feliz por fazer parte da Cooperativa. No lado pessoal, qual é a sua maior conquista? Dá para perceber que a Cotripal é impor- Em primeiro lugar vem minha esposa e tante para você. Conte-nos a sua história filhos. Eles sempre estão comigo, dando na empresa. suporte e trazendo alegria. Logo que entrei Falar da Cotripal me emociona muito. Ela na Cooperativa trabalhei muito, fazia planecontribuiu para eu realizar meu sonho de jamento e não gastava dinheiro em coisas infância – ter uma vida melhor. Passei por desnecessárias. Graças a essa atitude vários setores até obter um cargo de chefia comprei, já nos primeiros anos, três terree, em todos eles, aprendi muita coisa impor- nos em Panambi. Vendi, comprei terras e tante para construir uma carreira profissio- vendi novamente. Assim pude conquistar nal sólida. Há quase sete anos, com a inau- um sonho de guri, que era comprar uma guração do Supermercado de Santa Bárba- casa espaçosa e bonita. Tenho carro, casa ra do Sul, me chamaram para ser o encarre- também no interior, trator... E quero continugado do empreendimento. Agradeço a ar trabalhando para encaminhar os meus Deus, todos os dias, por fazer parte dessa filhos. empresa, pelo crescimento profissional que obtive ao longo do tempo e pelos amigos Deixe uma mensagem para o leitor. que fiz nesse período. A perseverança nos dá condições de ir mais longe. Acreditar que existe um ser maior O que você gosta de fazer nas horas olhando por nós e nos protegendo é imporvagas? tante. Viver o presente, mas planejar o Depois do expediente, principalmente futuro também é fundamental. Costumo antes de dormir, sou adepto da leitura. Nos dizer “perseverar, sim! Desistir, jamais!”. fevereiro 2011

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Vida saudável

Cabelos sedosos: sinal de saúde O cabelo está ligado a diversos sistemas do organismo. Quando a saúde vai mal, portanto, ele é um dos maiores prejudicados. Estar atento à condição capilar ajuda a cuidar melhor da saúde física e, consequentemente, cria-se um ciclo virtuoso de corpo sadio com fios sedosos e bonitos. Quem não se lembra da história da Rapunzel, a bela moça de cabelos longos presa em uma torre alta, que atirava suas tranças pela janela para o príncipe encantado subir por elas? Muita gente nem precisaria ter cabelos tão fortes assim para se sentir satisfeita. Bastaria evitar a falta de brilho, a aparência quebradiça e até mesmo a queda. Isso já seria suficiente. O cabelo é o órgão mais ativo do corpo humano. Ele tem cerca de 20 tipos de células, ligadas a vários sistemas, dentre os quais o nervoso, o circulatório e o imunológico. Por isso, quando existe algum problema no corpo, o fio de cabelo revela. Rosmeri Franken, farmacêutica da Cotripal, esclarece que os indícios de problemas no organismo aparecem nos fios capilares: ausência de brilho, espigamento, queda. “A verdade é que a condição dos cabelos não depende só do shampoo ou do tratamento que se faz para ele ficar bonito. O principal é a saúde do próprio corpo. Pois quando a pessoa não está bem, isso se revela nos fios – da mesma forma que na pele e nas unhas.” Rosmeri explica que diversos fatores contribuem nega-

O problema da queda A queda de cabelo é um problema sério e sempre preocupante. A farmacêutica da Cotripal alerta que, ao contrário do que muitos pensam, esse mal não se restringe aos homens. “Embora esteja comprovado que eles têm maior pré-disposição genética, as mulheres também sofrem muito com isso – só que elas geralmente não comentam, escondendo o fato por causa da vergonha.” Por que o cabelo cai? Segundo Rosmeri, depende das circunstâncias. Um adulto saudável perde de 50 a 100 fios por dia. Se uma pessoa normal tem de 90 a 100 mil fios, obviamente não se trata de uma perda significativa ou preocupante. À medida que se vai envelhecendo o crescimento do cabelo tende a ser mais lento, como os outros processos fisiológicos normais. Mesmo assim, se ele começa a cair de forma intensa, o corpo sinaliza que algo está errado. Tendência genética, doença, febre alta, estresse, e até mesmo o jeito de prender o cabelo – as causas são diversas. Por isso, não se deve começar um tratamento por conta própria, sem investigar o real motivo da queda com um especialista. Às vezes, uma simples correção no hábito alimentar ou uma troca de shampoo pode solucionar o problema.

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tivamente nesse caso: alimentação inadequada, falta de nutrientes e proteínas, alterações hormonais, incluindo a menopausa, tratamentos para câncer, imunidade baixa e estresse. Fatores assim são capazes de modificar a aparência capilar. Por tanto, cuidar da própria saúde é essencial para ter cabelos fortes e sadios. E quando o cabelo não está em bom estado, algumas coisas podem agravar a situação. “A poluição e o sol danificam o cabelo, assim como acontece com a pele. É o caso de compostos químicos muito agressivos – presentes em alguns shampoos e tinturas – e do uso excessivo de secador e chapinha.”

Para manter a saúde dos cabelos em dia... - Evite as chamadas dietas “milagrosas”, pois elas desequilibram o organismo com a falta de nutrientes e vitaminas essenciais, prejudicando, inclusive, as unhas e a pele. Uma alimentação equilibrada melhora o bem-estar do organismo, refletindo diretamente na aparência. - Escolha um shampoo que se adapte bem ao tipo de cabelo, principalmente se existe o hábito de lavá-lo todos os dias. Trocar de produto com certa frequência também é importante. Isso evita que os fios se “acostumem” com certos químicos, fazendo-os perder a eficácia. - Observe a classificação do shampoo para o tipo de cabelo. Nem sempre o produto mais caro é o melhor ou o mais indicado. - Usar produtos de beleza capilar ajuda manter a boa aparência. Entretanto, a orientação de um profissional é indispensável para diagnosticar problemas e encontrar soluções adequadas. - Evite pentes afiados que agridam o couro cabeludo e quebrem os fios. Principalmente quando estão molhados, os cabelos ficam mais frágeis. Nesse caso, o ideal é utilizar pentes de madeira, com dentes largos, pentear de forma delicada. -Deixe secar os fios naturalmente sempre que possível. O uso do secador e da chapinha facilita a queima e danificação capilar. No caso do secador, a temperatura deve ser ajustada como mínima ou média, sendo usado a uma distância de, aproximadamente, 15 centímetros da cabeça. - Corte o cabelo, pelo menos, a cada três meses, porque isso favorece a retirada das pontas queimadas e duplas, melhorando a aparência. - Recorra a suplementos de vitaminas e proteínas que podem ajudar quem encontra dificuldade de manter uma alimentação equilibrada. Mas isso exige orientação médica para evitar outros problemas. - Proteja os cabelos do sol usando chapéus e produtos com filtro UV que reduzem os danos típicos do verão.


Uvas: saborosas, atraentes... e saudáveis! É época de uvas no sul do Brasil! Muitos nutricionistas recomendam a ingestão de duas a quatro porções diárias de frutas, conforme a matéria sobre reeducação alimentar publicada na revista Atualidades do mês de janeiro. A uva, segundo o site da revista Globo Rural, contêm propriedades muito benéficas à saúde – como, por exemplo, proteger o sistema circulatório e o coração e ainda reduzir os riscos de alguns tipos de câncer. Confira algumas receitas especiais com a fruta.

Tortinhas de uva Ingredientes Massa

Recheio

1 xícara de chá de farinha de trigo 1 colher de sopa de óleo 1 colher de sopa de margarina light 1 colher de chá de açúcar 2 colheres de chá de fermento em pó

2 colheres de sopa de chocolate meio amargo derretido para decorar 1 envelope de gelatina incolor sem sabor 24 uvas Itália 1 colher de chá de essência de baunilha 1 colher de sopa de açúcar 4 colheres de sopa de leite em pó desnatado 2 colheres de sopa de amido de milho

Massa

Recheio

Peneire a farinha de trigo, o fermento e o açúcar em uma tigela. Junte a margarina e misture com as pontas dos dedos até obter uma farofa. Aos poucos, acrescente cinco colheres de sopa de água, sem parar de mexer, até obter uma massa lisa. Cubra a tigela e deixe descansar por 10 minutos. Ligue o forno à temperatura média. Abra a massa e forre seis formas de sete cm, untadas com o óleo. Fure-a com um garfo e leve ao forno por 35 minutos, ou até dourar levemente. Retire e reserve.

Coloque em uma panela o amido de milho e o leite dissolvidos em meio litro de água e açúcar. Leve ao fogo, mexendo sempre durante cinco minutos, ou até “encorpar”. Retire e misture a essência de baunilha. Despeje o recheio sobre a massa e distribua as uvas. Em seguida, cubra com a gelatina, dissolvida de acordo com as instruções da embalagem. Leve à geladeira por duas horas, ou até o recheio ficar firme. Se preferir, decore as tortinhas com fios de chocolate.

Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.

Modo de preparo

Flan de uva com calda de vinho Modo de preparo Flan Dilua a gelatina conforme as instruções da embalagem e dissolva em banho-maria. Bata muito bem com o creme de leite, o suco de uva e o açúcar no liquidificador. Despeje numa forma de pudim molhada e leve à geladeira por aproximadamente quatro horas. Sirva desenformado, acompanhado da calda.

Ingredientes Flan

Calda

1 lata de creme de leite 1 vez a mesma medida da lata de suco de uva 1 envelope de gelatina em pó sem sabor 1 xícara de chá de açúcar

1 xícara de chá de vinho tinto 1/2 xícara de chá de açúcar 3 cravos 1/2 xícara de chá de passas sem semente

Calda Leve ao fogo brando o vinho, 1/2 xícara de chá de água, o açúcar, os cravos e as passas e deixe fervendo por aproximadamente 20 minutos. Deixe esfriar e leve à geladeira até o momento de servir.

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