PaiNeL Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás
EDIÇÃO 5 - GOIÂNIA, AGOSTO DE 2010
Quase pronta
Com término previsto para o início de 2011, a construção da futura sede do Creci de Goiás, após a finalização da primeira etapa, segue rumo ao acabamento. Financiamento imobiliário Tudo que você queria saber sobre o processo de liberação de crédito habitacional Para anotar na agenda Programação especial é desenvolvida para comemorar o Dia Nacional do Corretor de Imóveis Parceria Corretores de imóveis poderão anunciar em portal digital com descontos exclusivos
Conheça o perfil dos corretores de imóveis
hugo@oscarhugo.com.br
OSCAR HUGO MONTEIRO GUIMARÃES - presidente do Creci de Goiás
Palavra do Presidente
ite o Le and n r e F
Como me vejo “Alma é aquilo que eu acho que estou mostrando e o corpo é aquilo que o outro vê em mim”. (Gaiarsa)
Havia, não muito longe dali, uma fonte clara, de águas como prata. Era linda, cercada de uma relva viçosa, e abrigada do sol por rochedos que a cercavam. Ali chegou um dia Narciso, fatigado da caça, e sentindo muito calor e muita sede. Narciso debruçou sobre a fonte para banhar-se e viu surpreso, uma bela figura que o olhava de dentro da fonte.“Com certeza é algum espírito das águas que habita esta fonte. E como é belo!”, disse, admirando os olhos brilhantes, os cabelos anelados como os de Apolo, o rosto oval e o pescoço de marfim do ser. Apaixonou-se pelo aspecto saudável e pela beleza daquele ser que, de dentro da fonte, retribuía o seu olhar. Não podia mais se conter. Baixou o rosto para beijar o ser, e enfiou os braços na fonte para abraçá-lo. Porém, ao contato de seus braços com a água da fonte, o ser sumiu para voltar depois de alguns instantes, tão belo quanto antes. - Porque me despreza, bela criatura? E por que foges ao meu contato? Meu rosto não deve causar-te repulsa, pois as ninfas me amam, e tu mesmo não me olhas com indiferença. Quando sorrio, também tu sorris, e responde com acenos aos meus acenos. Mas quando estendo os braços, fazes o mesmo para então sumires ao meu contato, falava indignado Narciso. Suas lágrimas caíram na água, turvando a imagem. E, ao vê-la partir, Narciso exclamou: - Fica, peço-te, fica! Se não posso tocarte, deixe-me pelo menos admirar-te. Narciso ficou por dias a admirar sua própria imagem na fonte, esquecido de alimento e de água, e foi se definhando. As cores e o vigor deixaram seu corpo. Assim o jovem morreu. Lendo a estória de Narciso, podemos trazer para o nosso mundo imobiliário alguns questionamentos Estou tão apaixonado por mim, que estou esquecendo as pessoas a minha volta? Como estou agindo em benefício do meu próximo, que é o meu cliente? Como tenho me comportado com os meus colegas? Sou voltado a servir ou prefiro que os outros me sirvam? Fico admirando as minhas ações ou as crio para auxiliar os meus clientes, aqueles que me procuram? Tenho correspondido à confiança em mim depositada? Estou fazendo algo para a coletividade ou estou aproveitando as oportunidades para uso próprio? Afinal, até onde o modo como me sinto, me vejo é igual ao que os outros me vêem? A resposta é sua.
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EXPEDIENTE
Em contato com o setor de comunicação do Creci-GO : imprensa@crecigo.org.br
Sumário O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 5ª Região-GO é uma autarquia federaldedisciplinaefiscalizaçãodaprofissão de corretor de imóveis. Regulamentada pela Lei Federal 6.530/1978 Endereço: Av Anhanguera, 5674, Ed. Palácio do Comércio, 5º andar, Centro, Goiânia - GO CEP 74043906 Fone/ fax: 62 3224 2299 Homepage: www.crecigo. org.br E-mail: crecigo@crecigo.org.br
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Opinião
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Tributo a José Arantes Costa – primeiro presidente eleito do Creci de Goiás
O Creci-GO, na visão dos empresários
De Olho na Lei
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Diretoria: Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Luiz Roberto de Carvalho, Rafael Nascimento Aguirre, Maria Aparecida Moreira, JuscemarAntônio de Oliveira, Jair Reis de Melo, Walter São Felipe.
Benefício para Corretores de Imóveis
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Conselheiros: Adão Luiz de Andrade, Antônio Alves de Carvalho, Antônio Rosa de Mesquita, Antônio Spinetti Alves, Celso Monteiro Barbugiani, Eduardo Coelho Seixo de Brito, Elmo Monteiro Clement Aguirre, Geraldo Dias Filho, Geraldo Pereira Braga Jackson Jean Silva, Jair Reis de Melo, João Benicio Gomes, João Pedro Vieira, José Machado Resende, Juscemar Antônio de Oliveira, Leandro Daher da Costa, Luiz Roberto de Carvalho, MarcioAntonio Ferreira Belo, Maria Aparecida Moreira, Maria Francisca Alves Carvalho, OmarAtaídes de Castro, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Rafael NascimentoAguirre, RicardoAlves Vieira, Sérgio Teodoro da Cruz, Walter São Felipe e Wildes Marcos Faustino.
Qualificação
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Dia do Corretor de Imóveis
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Perfil
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Suplentes: Ademir Silva, Ana Mônica Barbosa da Cunha, André Luis Nogueira do Carmo, André Luiz França de Melo, Carlos César Lemos do Prado, César Feliciano de Oliveira, Claudio Gonçalves de Araújo, Domingos Alves de Castro Filho, Evaldo Euler Duarte deAlmeida, Francisco Carlos Lobo, Francisco Ludovico Martins, Helder José Ferreira Paiva, João Soares da Silva, José Humberto Martins Vieira Carvalho, José Severino de Lima, José Virgílio Ferreira Filho, Luis Clemente Barbosa, Marcelo Alves Simon, Marco Antonio de Oliveira, Murilo Sousa de Andrade, Pedro Antônio CotecheskiBobroff,RodrigoPaullusBarretoMachado, Ronaldo Odorico Veiga Saul Pereira da Costa, Valgmar Domingos Tavares, Valoni Adriano Procópio e Veronde Antônio de Oliveira.
A Revista Painel é uma publicação do CRECI-GO Jornalista responsável e editora: Raquel Pinho - GO 01752 JP Projeto gráfico: Raquel Pinho Diagramação: Neide Ataíde Equipe de redação: • Raquel Pinho • Thaysa Mazzarelo • Fernando Pereira •NieltonSantos(estagiáriodeJornalismopelaPUC-Goiás) Revisão jurídica: Eduardo Felipe Silva - OAB 25566 Tiragem: 10.000 exemplares Fotolito e impressão: Grafsafra
w w w. c r e c i g o . o r g . b r
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Entrevista
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Creci assina parceria com portal WImóveis
Pesquisa aponta que a categoria já despertou para a qualificação Creci no Interior chega a São Luís de Montes Belos e Itaberaí Seminário Profissão: Corretor de Imóveis Buscando conhecimento
Um dia para comemorar
Corretor de Imóveis: quem é este profissional? Você é ou está corretor de imóveis? Com toda pompa e circunstância
Mercado 24 Estimule o crédito imobiliário saudável O agronegócio e o mercado imobiliário
Interior
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Nova sede
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Contando Nossa História
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Social
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Creci na mídia
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Para refletir
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São Luis de Montes Belos, um mercado promissor
Construção a todo vapor
Alberto Guião, um vendedor da realidade
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Imóveis de Goiás (CRECI-GO)
JOSÉ ARANTES COSTA – primeiro presidente eleito do Conselho Regional de Corretores de
entrevista especial
Ele ajudou a escrever a história dos corretores de imóveis em Goiás Na década de 60, foi um dos notórios colaboradores do processo de organização da profissão no estado, após a regulamentação. Foi o primeiro presidente eleito do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás (Creci), em 1966, ficando no cargo até 1988. Neste período, também foi conselheiro do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) e nos últimos anos de vida ainda se dedicava ao cargo de diretor-conselheiro do Conselho. O Creci de Goiás homenageia o corretor de imóveis José Arantes Costa, mais conhecido como “Seo Costinha”, falecido em maio deste ano, com a republicação de sua última entrevista, concedida em outubro de 2005 à jornalista Raquel Pinho. Por Raquel Pinho Mal desconfiava ele que seu destino estaria tão entrelaçado com os corretores de imóveis. Sua história praticamente se confunde com a da categoria. Em Goiânia, participou do início do desenvolvimento do mercado imobiliário. Deixou o serviço público para gerenciar as vendas do
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primeiro loteamento comercializado pela iniciativa privada no início da década de 60, a Vila Coimbra, hoje setor Coimbra. Até então, somente o governo loteava a nova capital do Estado. Quando entrou para a atividade, logo passou a se dedicar ao movimento de
regulamentação da profissão de corretor de imóveis, processo iniciado no mesmo período. “Queria ter profissionais comigo e não pessoas avulsas, sem compromisso algum. Era necessária a regulamentação”, conta o que o impulsionou. Um homem atuante
que conhecia os bastidores, os detalhes, as curiosidades e os fatos da história do corretor de imóveis, um patrimônio que não pode se perder no tempo. Nesta entrevista, “Seo Costinha” relembra o momento efervescente da categoria e avalia os ganhos deste processo. Acompanhe: Era muito diferente ser corretor naquela época? Não existia corretor, cada um era inteiramente livre, como o dentista prático. Ele não dava satisfação para ninguém, não tinha obrigação nenhuma. Não era um profissional. Mas a atividade imobiliária já existia? Era pequena em Goiás. Goiânia não tinha loteamento à venda. As áreas eram do Estado e o próprio poder público promovia os loteamentos. Não tinha negociantes, imobiliárias, nada disso.
E como começou? O senhor gerenciou as vendas do primeiro loteamento particular em Goiânia... O engenheiro Coimbra Bueno - engenheiro responsável e proprietário da empresa que construiu Goiânia - conseguiu a aprovação de um loteamento, que foi o primeiro da cidade de origem particular. Eu trabalhava no Estado como seu secretário. Quando ele saiu do serviço público e resolveu vender a Vila Coimbra, me convidou para ser chefe do escritório imobiliário dele,
que se chamava Imobiliária Mercantil Brasil Central. A primeira sede ficava no Edifício Moacir Teles, na Praça dos Bandeirantes. Isso foi mais ou menos em 1961, pouco antes da fundação do Conselho. Por que resolveu aceitar e ficar nesta área? Não havia muitas opções por aqui, empregos. Mas estava sendo bem remunerado e tinha uma boa projeção. Na verdade eu trabalhava com todos os negócios do Coimbra. Ele foi me envolvendo. Era
“Ás vezes, eu passo ali na Vila Coimbra, onde morei, e uma pessoa me pára para dizer ‘Olha, eu comprei meu lote do senhor, olha minha casa.’ Essa que é a satisfação que a gente tem”.
chefe desse escritório, cuidei da administração financeira de sua campanha ao senado federal, da fundação da Rádio Brasil Central, gerenciei outros loteamentos. O senhor começou na área imobiliária e logo se envolveu com o movimento de regulamentação da profissão de corretor de imóveis e a criação dos conselhos. Por quê? Porque eu queria ter profissionais comigo para trabalhar. E não avulsos, pessoas sem compromisso. Então eu me uni ao pessoal de São Paulo, que estava engajado neste processo de regulamentação da profissão e dos conselhos. Foi difícil conseguir a regulamentação da profissão? Em Goiás, o que deu muita força para este processo foi a NOVACAP (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, empresa pública responsável pela construção de Brasília), que só oferecia seus imóveis a vendedores sindicalizados. Pessoas que trabalhavam no ramo por
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aqui se sindicalizavam com interesse de vender Brasília, o primeiro interesse não era nem Goiânia. Depois, nossa capital começou a ter lançamentos particulares e nós também começamos a contratar vendedores somente por meio dos sindicatos. Assim, a profissão começou a tomar forma. Qual foi o momento político que favoreceu essa regulamentação? Nossa legislação (do país) estava sendo elaborada naquele momento. Isso fazia com que os deputados tivessem mais abertura para os projetos de lei, especialmente vindos dos sindicatos, que tinham mais peso naquela época. Principalmente se fosse de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A lei 4116/62 - primeira lei dos corretores de imóveis - foi embasada no projeto fornecido pelo Sindicato dos Corretores de Imóveis de São Paulo. E houve também o lobby? É claro. Cada sindicato recorria aos deputados conhecidos. Porque esta era uma profissão meio aérea, não exigia curso ou formação alguma. Tanto é assim que a primeira lei nasceu defeituosa. Depois, ela foi revogada e ficamos um tempo sem legislação. Todas as outras profissões reconhecidas exigiam uma formação. Você sabe como é que se inscreviam os primeiros corretores? Uma das exigências era que o sujeito trabalhasse há dois ou três anos na profissão. Ou seja, era uma declara-
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ção de que era um contraventor (risos). O senhor foi presidente do Creci de 1966 a 1988. Como a entidade começou a funcionar na prática? O Creci começou a funcionar na minha imobiliária, com funcionários meus. A gente não tinha dinheiro para nada, esse era o defeito grave. Mas nós começamos a fiscalizar. Muito mal: não tinha recurso para pagar fiscal, não tinha carro. Iniciamos pelo centro da cidade. Daí começou a surgir alguns corretores, que começaram a denunciar os nãoinscritos. Neste ano (2005), a categoria está fazendo 43 anos e, junto com ela, o Creci de Goiás. Neste tempo, qual foi a contribuição do Conselho para a sociedade? A maior dificuldade foi convencer a sociedade da utilidade do Creci, de que o corretor de imóveis inscrito estava obedecendo a lei e tinha mais o órgão que estava verificando a transação. Hoje, ela acredita. Também porque existem conselhos de outras profissões, o que contribuiu para criar essa cul-
tura. No início, não havia este espírito de que existe um órgão zelando pela profissão, não. E o rótulo de que o corretor de imóveis é um picareta, mudou? Este era o conceito que existia do corretor. Uma vez, no Cofeci, recebemos um ofício do prefeito de Londrina, dizendo que iria homenagear a categoria com um monumento na praça principal, pois a cidade foi fundada por pessoas que trabalhavam como corretores. E enviou uma foto do monumento: uma pedra e uma picareta. Depois disso, é que nós fomos estabelecer um símbolo, o colibri - criado pela Resolução do Cofeci nº 126, em 1981. E essa imagem melhorou? Hoje isso melhorou bem, muito. E o senhor atribui esta mudança aos conselhos, que incentivaram a qualificação da categoria? Aí é que aconteceu a grande virada. Quando foi revogada a lei 4112/62, acabou tudo. Ficamos quase um ano sem regulamentação. Tivemos de enfrentar o problema de novo, fizemos
“Depois, nossa capital começou a ter lançamentos particulares e nós também começamos a contratar vendedores somente por meio dos sindicatos. Assim, a profissão começou a tomar forma”
um projeto - do curso técnico em transações imobiliárias. Depois que o MEC (Ministério da Educação e Cultura) aprovou o curso, o congresso aprovou nova lei - a 6530/78 - exigindo o curso. Em um tempo pequeno nos movemos. Esse esforço grande, unânime no Brasil inteiro, foi dos conselhos. Hoje os conselhos estão novamente se movendo para regulamentar o curso superior. Acredita que o Creci tem cumprindo seu papel de resguardar a sociedade ao garantir um profissional qualificado? É isso mesmo. Qual é a beleza da profissão? É a satisfação da pessoa que compra uma casa que você fez o negócio bem feito, gostoso. O cliente fica feliz e transmite isso para a gente. Não é tanto o dinheiro, não. Eu vendi esses loteamentos muitos anos. Às vezes, eu passo ali na Vila Coimbra, onde morei, e uma pessoa me pára para dizer “olha, eu comprei meu lote do senhor, olha minha casa”. Essa que é a satisfação que a gente tem. Qual a mensagem que o senhor deixaria para os corretores de imóveis? Que trabalhem com toda honestidade para colher bons frutos. E vejam que o seu trabalho não é só o ganho do dinheiro, mas a satisfação de ver as pessoas alegres e felizes de terem realizado o sonho de ter sua casa própria. Entrevista concedida à jornalista Raquel Pinho em outubro de 2005.
OPINIÃO
O Creci-GO, na visão dos empresários Em março, 24, o Creci-GO recebeu do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) o Troféu de Produtividade Nacional, por ter conquistado o primeiro lugar no ranking da fiscalização, medido entre os Regionais de todo o País. O presidente da instituição, Oscar Hugo, compartilhou a conquista com todos os conselheiros e equipe técnica, durante uma Reunião Plenária. Confira qual foi a repercussão.
“O Creci de Goiás é um modelo para todo o Brasil em questão de organização, moralidade e ética. O mercado imobiliário que temos hoje é reflexo do trabalho bem feito do órgão.”
“O Creci é um apoio para o corretor de imóveis, para que o mesmo possa atuar dentro da lei, ou seja, de acordo com a legislação. É um órgão que orienta e ao mesmo tempo fiscaliza a profissão, para que os corretores de imóveis possam trabalhar dentro da ética, tanto com os colegas quanto com os clientes”.
Rafael Abdala, Marcelo Baiocchi Imóveis
Brasil Cintra, Ponto com Imóveis
“Trabalhei com o Oscar Hugo há 29 anos e aprendi com ele, naquela época, que ele era um ser pensante, alguém que enxergava muita coisa. O resultado está aí.”
“O Creci-GO não atua só para cobrar ou arrecadar anuidade, mas sim para educar e orientar o mercado.Tenho orgulho e honra de participar deste Conselho”
Celso Monteiro Barbugiani, Volare Imóveis
Jackson Jean Silva, Mega Imóveis
Reportagem: Raquel Pinho
“A gente aprende a respeitar as pessoas. Quando comecei no mercado, achava que o Creci era bagunçado, era o que eu ouvia falar. Mas, ao participar do Conselho e ver a atuação do Hugo, passei a ter tranquilidade em defender este trabalho”.
“Ontem, estava com um dos maiores juristas do Brasil e ele elogiou o Creci-GO como um dos melhores e mais organizados do País. É um indicativo de como a sociedade nos enxerga”
Antônio Spinetti Alves, Global Imóveis
Luiz Roberto de Carvalho, URBS
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DE OLHO NA LEI
Em troca da sanção, a qualificação Um estudo do Creci de Goiás promete dar uma segunda chance aos corretores de imóveis que cometam infração leve. Trata-se do Programa de Capacitação Profissional que visa disciplina e educar os profissionais do mercado imobiliário. O funcionamento do Programa é semelhante ao do Curso de Reciclagem para Condutores Infratores desenvolvido pelo DETRAN. O profissional que receber um auto de infração poderá optar por se inscrever em algum curso de capacitação oferecido pelo Conselho, em troca da suspensão do processo. Desta forma, ele se livrará da sanção e terá seu processo arquivado. “O corretor de imóveis autu-
ado deverá, dentro do prazo de defesa da infração, optar pela inscrição no curso”, explica o assessor jurídico do Creci de Goiás, Eduardo Felipe. Estar em dia com a anuidade e não ser reincidente na infração são quesitos indispensáveis para que o profissional possa gozar dos direitos previstos pelo Programa, lembra o assessor jurídico. “É importante ressaltar que a ausência, ou a baixa frequência no curso, resulta no prosseguimento do processo administrativo”, alerta Eduardo Felipe. A resolução 001, que cria o Programa de Capacitação, deverá ser aprovada na próxima plenária, e será aplicada em breve no Creci de Goiás.
Revogada até segunda ordem Outrora exigida no ato de lavratura da escritura do imóvel, a apresentação da certidão do Distribuidor Cível não é mais obrigatória. A decisão tomada pelo Tribunal de Justiça de Goiás, no dia 17 de junho, revogou a determinação aos cartórios da obrigatoriedade da certidão. Os motivos que levaram à deliberação foram: a demora na retirada da certidão junto ao distribuidor, que gerava atraso na negociação imobiliária; e os critérios usados para análise da certidão na emissão da escritura. “Qualquer processo que constasse na certidão do vendedor impedia a lavratura da escritura, mesmo que não fosse de natureza patrimonial”, expõe o assessor jurídico Eduardo Felipe. Para quem pensa que a decisão é definitiva, é melhor ficar atento. De acordo com o assessor jurídico, os cartórios deverão voltar a cobrar
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a certidão em breve. “Será cobrada novamente, assim que os cartórios adotarem procedimentos mais rápidos e normas mais claras quanto ao tipo de ação que deve interferir na lavratura da escritura”, comenta Eduardo Felipe. A certidão, emitida pelo Tribunal de Justiça, permite saber se o vendedor do imóvel tem processos cíveis em determinada Comarca. É uma ferramenta a mais de segurança na transação imobiliária. “É uma forma de resguardar o comprador. Afinal, algumas ações podem ter reflexos no imóvel em questão. Muitas vezes elas implicam até na penhora do mesmo”, analisa o assessor jurídico. Vale lembrar que o Creci sempre orienta os corretores de imóveis a solicitarem todas as certidões referentes ao imóvel como forma de prevenção contra perdas.
Alteração significativa No dia 19 de maio, entrou em vigor a lei 12.236/2010, que altera o artigo 723 do Código Civil, aumentando a responsabilidade do corretor de imóveis em prestar informações acerca do negócio a ser realizado. A mudança pode parecer aos olhos de um leitor incauto pequena, um simples ‘ajuste’, porém, em uma leitura mais atenta, pode-se observar quão significativa é a supressão de palavras e a criação do parágrafo único na redação da lei. A alteração trouxe maior clareza à redação - foram usadas palavras e expressões em seu sentido comum, orações na ordem direta, com uniformidade de tempo verbal – e também maior precisão, uma vez que foram retirados termos com duplo sentido. Como a expressão ‘prestar ao cliente os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance’ que expunha de forma dúbia as responsabilidades do profissional. “Por dar margem a diferentes interpretações, ficava a cargo do juiz interpretar a lei de acordo com o caso específico”, elucida o assessor jurídico, Eduardo Felipe. Enquanto na nova redação, o caput do artigo trata dos deveres dos corretores de imóveis de maneira mais específica – ‘executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio’ – o parágrafo único trata sobre as obrigações do profissional em relação ao cliente, e que podem levá-lo a responder por perdas e danos, caso não se-
jam cumpridas – ‘prestará ao cliente todos os esclarecimentos acerca da segurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam influir nos resultados da incumbência’. Esta divisão tem como objetivo manter a ordem lógica do texto, restringindo cada artigo da lei a um assunto específico. “A lei vem apenas reforçar o que o Código de Ética já previa. Será mais uma ferramenta que evita possíveis dúvidas no judiciário”, comenta Eduardo Felipe. O assessor jurídico se refere à Resolução 326/92 do Código de ética da profissão que já estabelecia de forma taxativa, assim como a nova versão da lei, as obrigações dos corretores de imóveis perante seus clientes. Confira ao lado a redação do artigo 723 na íntegra: Reportagem: Thaysa Mazzarelo
Redação Antiga Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance , acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência.
Nova Redação Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio. (redação dada pela Lei n° 12.236, de 2010) Parágrafo único. Sob pena de responder por perdas e danos, o corretor prestará ao cliente todos os esclarecimentos acerca da segurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam influir nos resultados da incumbência (Incluído pela Lei n°12.236, de 2010)
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BENEFÍCIO
Creci assina parceria com o portal Wimóveis Fernando Pereira
Convênio garante descontos especiais para os corretores de imóveis em classificados digital Por Fernando Pereira O Creci de Goiás assinou parceria com o portal Wimóveis. A partir de julho, os corretores de imóveis goianos passam também, a ter na Internet o maior e mais acessado classificados multiimobiliárias on-line de Brasília. Uma nova e eficiente ferramenta para facilitar e, principalmente, aumentar as vendas. Segundo Álvaro César, diretor do portal Wimóveis, o maior objetivo dessa parceria é trazer para os profissionais do Estado uma ferramenta de alto nível que não tenha apenas a solução de portal, mas todas as soluções que ligam os profissionais do mercado imobiliário ao segmento da Internet. Além disso, trazer um anal de publicação e de aproximação entre todos aqueles que querem comprar, vender ou alugar um imóvel. “Reunir, se não todos, mas a grande maioria dos imóveis disponíveis em Goiás”, afirma. O profissional passará a ter maiores facilidades com uso do portal.A maior delas é a agilidade no processo de compra e venda. Agora, será possível ao cliente fazer uma visita virtual antes de visitar fisicamente
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O presidente do Creci-GO, Oscar Hugo, e Álvaro César assinam o termo de parceria o imóvel desejado. “Não tem trânsito, nem problemas com o estacionamento. Maior facilidade na comparação entre outros imóveis.Além disso, o acesso às informações é de 24 horas, sete dias na semana. Com certeza é facilidade e segurança para adquirir o seu imóvel”, comenta Álvaro César. Em julho, foram colocados no ar todos os dados referentes à Goiânia. Durante esse período, foi feito o cadastramento dos profissionais e dos imóveis, com desenvolvi-
mento de aplicativos especiais para imobiliárias com grande cartela de imóveis. Já no dia 17 de julho ocorreu o lançamento do portal para a população. “O objetivo é iniciar em Goiânia, mas expandir em todo o Estado”, afirma Álvaro. A parceria entre o Creci-GO e o portal Wimóveis traz uma condição super facilitada para o corretor. Além dos preços e descontos convidativos, o profissional que cadastrar três imóveis simultaneamente será contem-
plado com uma mensalidade totalmente grátis que vale até o fim de 2010. Para se cadastrar na promoção é só acessar www.wimoveis.com/goias. Na ocasião da assinatura do convênio, foi sorteado um netbook para os corretores de imóveis presentes. Segundo Álvaro, ele vai servir para que o corretor possa imediatamente acessar as facilidades oferecidas pela Internet e facilitar o seu trabalho. A felizarda foi a corretora de imóveis Maura Satiko.
A força da Internet e do e-commerce A Internet tem se mostrado bastante eficiente na realização das mais comuns atividades do dia a dia. Segundo dados da Lexxa, em 2008, o Brasil tinha 50 milhões de usuários. Em 2009, 70 milhões. Um crescimento de 40%. A estimativa é de que em 2010 esse número ultrapasse os 100 milhões, valor equivalente a 50% da população do País. Muitas ações do Governo Federal estão sendo feitas para popularizar e massificar a Internet no Brasil. O objetivo é levar Internet grátis para a população em menos de um ano. “66% dos usuários estão concentradas nos grandes centros e esse é o nosso público alvo”, explica Álvaro César da Wimóveis. O e-commerce, ou comércio eletrônico, é a negociação feita pela Web. Segundo informações da Wikipedia, o e-commerce está sendo absorvido pelo mercado mundial em grande es-
cala. Não é a toa que muitos ramos da economia hoje estejam ligados a esse tipo de comércio. Dados do site E-bit, sobre o faturamento do comércio varejista, mostram que no Brasil, em 2009, o faturamento foi de R$ 10,6 bilhões. Aumento de 29% em comparação com o ano anterior. A estimativa da B2W Companhia Global do Varejo - é de que o e-commerce tenha crescimento por volta de 15% a 35% em 2010. Diante desse cenário, é fácil observar que com o mercado de imóveis não é diferente. Um grande fator é a redução dos custos com o anúncio. Anunciar na Internet é 30% mais barato que em qualquer outra mídia. Além disso, o produto ganha melhores condições de visibilidade. O cliente tem acesso a diversasinformações como preço, metragem, localização, fotos, entre outras.
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QUALIFICAÇÃO
Pesquisa aponta que a categoria já despertou para a qualificação Profissional já tem a percepção de que conhecimento é seu aliado, mas ele precisa fazer muito mais do que simplesmente reconhecer o fato Thaysa Mazzarelo
Raquel Pinho O mercado imobiliário goianiense começa a dar sinal de amadurecimento na busca pela qualificação profissional: 71% das imobiliárias já investem em treinamentos, palestras e mini-cursos para sua equipe de vendas, as Instituições de Ensino Superior já oferecem cursos de graduação para a categoria e 55% dos corretores de imóveis declararam ter algum curso superior. É o que constatou uma pesquisa feita pela graduanda do curso de Administração de Empresas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Adriana Rodrigues Tavares, realizada com gerentes de vendas de imobiliárias, corretores de imóveis, além de Instituições de Ensino Superior que ministram cursos Técnico em Transações Imobiliárias e de graduação tecnológica em Gestão Imobiliária. No total, foram 78 questionários aplicados. Adriana pesquisou o mercado durante um ano e meio para elaborar a Avaliação da Qualificação dos Corretores de Imóveis de Goiânia, tema de seu trabalho, que recebeu nota 10 da banca examinadora e se converteu em artigo científico. Ela participou de eventos de qualificação do mercado imobiliário, passou um tempo dentro de uma imobiliária
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Adriana entre o pai, Ozorino Bento, e o noivo Ephraim Ferreira para acompanhar a rotina de uma empresa, pesquisou sites e livros para elaborar seu trabalho. E concluiu: “O corretor de imóveis já despertou para a mudança, para a busca pela qualificação”. Mas... [tinha de ter um “mas” nessa história] é preciso melhorar. Durante suas andanças pelo mercado, percebeu contrates entre as respostas que eram dadas no questionário e a realidade. “Estamos no início de um processo”, diz. As imobiliárias estão investindo em treinamentos, mas precisam escolher melhor os instrutores. Adriana chegou a esta conclusão depois de ouvir a opinião dos corretores, que sinalizaram que, na maioria das vezes, o palestrante não conhece bem o segmento. “Já existem profissionais do setor imobiliário com bom entendimento e conhecimento do mercado. São estas pessoas que as imo-
biliárias devem convidar para dar treinamentos”, opina. Outra dualidade é que, apesar da consciência, Adriana constatou que o empenho para se qualificar ainda é pequeno. Há cursos voltados para o corretor de imóveis que são fechados por falta de procura. A pesquisadora participou de vários eventos voltados para o corretor de imóveis (alguns do Creci-GO) e deu nota vermelha quando notou a baixa freqüência da categoria, mesmo em seminários oferecidos gratuitamente. “Infelizmente, muitos ainda acham que somente fazer o curso de TTI é o suficiente”, lamenta. Como tudo começou Desde menina, Adriana convive com esta história de comprar e vender imóveis, observando o trabalho do pai, corretor de imóveis. Junto com o irmão, já foram a cartórios, já visitaram imó-
veis, já acompanharam o pai na prefeitura. E não é que começou a gostar disso? “No final do Ensino Médio, despertei para o ramo. Decidi que seria corretora de imóveis, entretanto, queria pesquisar a fundo o segmento”. Por isto, escolheu o curso de Administração de Empresas para aprender as técnicas administrativas com o foco no setor imobiliário. E, agora, para completar a história, está prestes a se casar – adivinhem! – com um corretor de imóveis. “Minha meta é montar uma imobiliária”, diz, resoluta, aos 22 anos. Durante a graduação, a cada trabalho, ela sempre direcionava seus estudos para a área. A escolha de tema para o Trabalho de Conclusão de Curso não poderia ser diferente: “Senti uma grande carência de materiais acadêmicos voltados para o segmento. Então, resolvi me preparar para o setor e ao mesmo tempo deixar uma contribuição”, diz. Para quem deseja alcançar o sucesso no setor imobiliário, tanto quanto ela almeja, Adriana deixa, além do artigo científico, uma dica. “Ouvi de um palestrante que o sucesso acontece quando a preparação encontra a oportunidade”, diz. Leia o artigo científico de Adriana no Portal Creci-GO www.crecigo.org.br
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Creci no Interior chega a São Luís de Montes Belos e Itaberaí Corretores de imóveis da região Central do Estado tiveram a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos sobre o mercado imobiliário Nielton Soares
Nielton Soares e Thaysa Mazzarelo Depois de percorrer as microregiões do Vale do São Patrício e Catalão, o programa Creci no Interior 2010 esteve nos municípios que compõem o centro goiano para realização de Simpósio Imobiliário. O primeiro evento foi realizado nos dias 23 e 24 de abril na cidade de São Luis de Montes Belos: o Simpósio Imobiliário das Microregiões de Anicuns e Iporá. O evento reuniu os corretores de imóveis dos 23 municípios da região, além dos delegados das cidades e autoridades locais. Sandoval da Matta, prefeito de São Luis de Montes Belos, prestigiou o evento e ressaltou a importância de iniciativas como esta: “Com qualificação, as transações imobiliárias terão maior notoriedade e irá aumentar ainda mais o nível de negócios no município”. Além do prefeito, estiveram presentes no Simpósio, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, o presidente do Sindimóveis, Antônio Rosa de Mesquita e o representante do presidente da Câmara de São Luís, que não pôde comparecer ao evento. Dentre as palestras contidas na programação do Simpósio, as temáticas “O desenvolvimento econômico de São Luís de Montes Belos e região”, “A nova lei do Inquilinato” e “A função social da terra”, esta última abordada
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Mais sobre o Creci no Interior 2010
Auditório cheio em simpósio realizado em Itaberaí pelo promotor de justiça da 8ª Promotoria de Goiânia, Maurício José Nardini, foram abordadas pelos palestrantes. Por ser uma cidade pólo e ter grande influência sobre os demais municípios vizinhos, São Luís foi a cidade escolhida para sediar o evento. A facilidade de acesso e o mercado imobiliário em franca expansão também foram os fatores que influenciaram na decisão pela cidade. Já em julho, o programa de capacitação itinerante do Creci de Goiás, esteve em Itaberaí para a realização do Simpósio Imobiliário da Microrregião de Anápolis. Para o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, o momento não poderia ser mais propício para a realização do Simpósio. “O mercado imobiliário do interior do Estado tem se expandido muito rapidamente, principalmente no segmento de imóveis residenciais. É preciso preparar estes profissionais para atenderem a demanda do setor”, salienta. De acordo com o coordenador de fiscalização do
Creci de Goiás, Marcos Aurélio, o evento aconteceu em Itaberaí, pela estrutura que a cidade possui para receber turistas. O município está localizado no centro goiano e sua principal atividade econômica é o cultivo da uva. Para se ter uma ideia, no ano passado, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram produzidas 104 toneladas da fruta. Na oportunidade da realização do Simpósio Imobiliário, a cidade estava comemorando a ascensão da produção da uva, com uma festa. “Os participantes do Simpósio também puderam conhecer a Festa da Uva da cidade”, comenta Marcos Aurélio. A produção agrícola é o que movimenta o mercado imobiliário de Itaberaí, gerando a expansão de loteamentos e o aumento no número de corretores de imóveis. “Antes, eram oito corretores de imóveis, hoje o número saltou para 21”, destaca o delegado do Creci no município, Divino Matias Pereira.
Iniciadoemfevereiro,o ProgramaCrecinoInterior 2010, tem como objetivo levar o conhecimento aos corretores de imóveis que atuam nos municípios do interiordeGoiás.Segundo o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, iniciativas como esta permitem queonívelprofissionalem todo o Estado se torne homogêneo. “Melhorar a categoriasignificamelhoraro mercado,asrelaçõesentre osprofissionaiseconsumidores”, justifica. Os simpósios ainda propiciamoencontroentre oConselhoeosdelegados dos municípios em que sãorealizadososeventos. “Sempre aproveitamos a realização dos Simpósios para proporcionar estes Encontros de Delegados. É uma forma de aproveitar areuniãodosprofissionais da região e incentivar a participação dos delegados nos eventos promovidos pelo Creci”, relata o coordenador de fiscalização, Marcos Aurélio. As próximas paradas do Programa Creci no Interior serão em Caldas Novas, nos dias 17 e 18 de setembro, e em Rio Verde, nos dias 19 e 20 de novembro.
Seminário profissão: Corretor de Imóveis Muito mais do que sua carteira profissional, os novos corretores de imóveis que participaram do Seminário realizado em maio, levaram para casa o conhecimento Thaysa Mazzarelo Financiamentos, contratos imobiliários e alternativas na resolução de conflitos do setor foram as temáticas abordadas pelo Seminário Profissão: Corretor de Imóveis, realizado nos dias 11 e 12 de maio, no Teatro João Alves de Queiroz. O Seminário veio complementar a solenidade de entrega de carteiras ocorrida no primeiro dia da programação. A iniciativa do Creci de Goiás reuniu corretores de imóveis e os novos profissionais que receberam suas credenciais. “O objetivo do Seminário é oferecer atualização aos que já são corretores de imóveis e permitir que os novos profissionais saiam daqui preparados para o mercado: com sua carteira profissional e com o conhecimento necessário”, comentou o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo. Logo no início da noite os corretores de imóveis puderam apreciar a boa música do violinista Rudi Berger e banda. Acompanhado pelos acordes da guitarra e do teclado, o violinista austríaco tocou sucessos do Jazz nacional e MPB. Após a atração musical, foi a vez do coordenador regional de negócios imobiliários do Banco Santander no Distrito Federal, Raul Costa, subir ao placo para falar sobre os financiamentos imobiliários. Raul Costa apresentou as opções de crédito imobiliário de sua instituição bancária e comentou sobre as facilidades
e os entraves do processo de financiamento do imóvel. O coordenador regional também descreveu as etapas do processo realizado no banco: “Logo após a análise do crédito e a avaliação do imóvel, o contrato de financiamento já pode ser assinado”. O momento ainda foi propício para tirar as dúvidas dos profissionais que contaram suas experiências com a venda e compra de imóveis financiados. O segundo dia do Seminário foi aberto pelo diretor da Oitava Corte de Goiânia, Manoel Dias, que apresentou aos corretores de imóveis uma alternativa na resolução de conflitos do setor imobiliário: a 8ª CCA. “É uma instituição especializada em solucionar controvérsias decorrentes da interpretação ou execução de obrigações estabelecidas em contratos imobiliários”, expôs Manoel Dias. O diretor da 8ª CCA ainda explicou como funcionam a mediação, a conciliação
e arbitragem, e como proceder para eleger a corte como a instância jurídica de um contrato. “No contrato imobiliário a ser firmado é necessário colocar a cláusula compromissória, que garante que os possíveis conflitos sejam resolvidos na 8ª CCA”, finalizou. Já o assessor jurídico do Creci de Goiás, Eduardo Felipe, ministrou palestra sobre o que deve ser observado em contratos de compra e venda de imóveis, de locação e de opção de venda. “O objetivo é passar dicas práticas aos corretores de imóveis do que deve constar nos contratos para dar uma maior segurança nos negócios imobiliários”, comenta Eduardo Felipe. Para facilitar a compreensão dos profissionais em relação ao que está sendo exposto, o assessor jurídico utiliza em sua palestra de exemplos práticos de negócios na área imobiliária. Ele ressalta a importância de se atentar à algumas cláusulas dos contraFernando Pereira
O seminário contou com a apresentação do violinista Herdi Berger
tos, como a compromissória, a rescissória e a de multa: “São elas que garantem o cumprimento do contrato”. Entrega de carteiras Além das palestras do Seminário, o evento contou com a cerimônia de entrega de carteiras aos novos profissionais. Com o auditório cheio, os novos corretores de imóveis puderam receber suas credencias e escutar atentamente as palavras do presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, e das autoridades presentes na solenidade. Compunham a mesa diretiva: o presidente Oscar Hugo, o presidente do Sindimóveis, Antônio Mesquita, o diretor regional do Santander, Raul Costa, o vicepresidente do Sinduscon de Goiás, Eduardo Bilemjian Filho, e o ex-secretário municipal de planejamento, o mestre em desenvolvimento territorial, Jeová Alcântara. O padrinho da turma, o diretor da TV Serra Dourada, Cirillo Marcos Alves, que não pôde comparecer ao evento, foi representado pela jornalista Juliane Souto. Após o juramento da profissão e as palavras do orador da turma, Juliane congratulou os corretores de imóveis por seguirem a carreira no setor imobiliário . Bem informada, a jornalista mencionou alguns números referentes a entrega: “Hoje estão sendo credenciados mais de 250 novos profissionais, o que demonstra que a profissão está em pleno crescimento”.
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Buscando conhecimento Universitários do curso de Negócios Imobiliários vão a Brasília para estudar os preços de mercado da capital federal Fernando Pereira
Fernando Pereira Os alunos do curso Negócios Imobiliários da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) tiveram a oportunidade de conhecer outro mercado após realizarem visita técnica a Brasília em maio,15. A visita foi organizada pelos formandos e contou com a coordenação dos professores das disciplinas de Avaliação de Imóveis III e Organização e Execução de Eventos Imobiliários. O objetivo do passeio foi perceber as diferenças existentes em cada local e permitir que os alunos pudessem vivenciar e aplicar em outro mercado os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Brasília foi escolhida porque é um mercado que, apesar de as construções não terem a mesma qualidade que as de Goiás, têm um valor agregado muito maior. “Que os alunos consigam perceber o quanto o local e a região influenciam no valor das construções, muito mais que a qualidade em determinados locais”, explica o professor de Avaliação de Imóveis, Alberto Lima. De acordo com o professor, essa viagem a Brasília foi apenas uma primeira etapa. Isso porque existem visitas programadas para outras cidades no decorrer do curso. “Cada uma tem características singulares. Por exemplo, Caldas Novas é uma cidade turística com águas termais; Goiás, tem apelo turístico
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Alunos da Universo conhecem o mercado imobiliário de Brasília por causa dos prédios históricos; e Brasília, uma cidade com mercado imobiliário completamente diferente”, explica. Segundo ele, no próximo semestre, a proposta é visitar um município que melhor represente o interior de Goiás. O professor Alberto Lima explica que a proposta do trabalho acadêmico foi preparar o profissional para que ele faça avaliação imobiliária com mais autonomia e segurança. Muitas vezes, ressalta o professor, o corretor de imóveis fica refém de informações vindas de pessoas desconhecidas. “Nossa proposta é que o aluno conheça o mercado como um todo e entenda as variáveis que influenciam em toda a valorização do imóvel, independente se somos daquele lugar ou não. Ao perceber as diferenças do mercado, as particularidades de cada cidade, não é preciso estar no local para saber o valor específico”, explica. O aluno Moisés Valadão, do 4º período, sabe bem a importância disso.“Se não te-
nho esse conhecimento, posso colocar em jogo minha vida profissional. Posso valorizar de mais o imóvel e não concluir a venda, ou valorizar de menos e perder dinheiro”, comenta. A percepção dos alunos após a visita foi muito boa. Regina Prata, também aluna do 4º período do curso, acredita que a visita foi ótima. Segundo ela, se ouve falar muito sobre o mercado imobiliário de Brasília, mas não tinham nenhuma informação concreta para fazer um paralelo com o mercado imobiliário de Goiânia. Moisés notou que os imóveis são bem mais valorizados em Brasília se comparados a Goiânia. Segundo ele, já era algo esperado, mas não sabia que era tanto. A avaliação foi feita apenas da parte externa, pois não tiveram acesso ao empreendimento. De qualquer forma, foi possível notar essa diferença. “Observamos como estava a estrutura física e o estado de conservação do imóvel para dar um valor”, afirma.
A importância da organização e execução de eventos imobiliários A organização da ida do grupo a Brasília ficou a cargo dos próprios alunos, cuja tarefa fez parte das atividades da disciplina de Organização e Execução de Eventos Imobiliários. O curso de Negócios Imobiliários da Universo é um dos poucos do Brasil que possui esta disciplina na grade. Segundo a professora Graça Torres, ela se tornou importante por causa da demanda que surgiu em Goiânia após a grande quantidade de lançamentos que vêm sendo feitos.“Sãomuitoseventos realizados para divulgar esses empreendimentos como ferramenta de marketing. Nós sentimos que os gestores imobiliários não estavam preparados nessesentido.Muitoscontratavam cerimoniais e às vezes se perdiam nas informações criando coisas megalomaníacase desnecessárias”, comenta. Para a viagem a Brasília, que envolveu 54 pessoas,ficousobresponsabilidade dos alunos a organizaçãodocafédamanhã, conseguir patrocínio paracobriroscustos,providenciarsqueezes,convites, canetas e outros objetos necessários à viagem. Todos os recursos para a visitaforamobtidosatravésdo patrocíniodoCreci-GOedo Sindimóveis.
DIA DO CORRETOR DE IMÓVEIS
Um dia para comemorar Homenagens à categoria e festividades marcarão o Dia Nacional dos Corretores de Imóveis Nielton Santos No dia 27 de agosto de 1962, há 48 anos, a profissão de corretor de imóveis foi regulamentada.A data tornouse um marco para a categoria e foi oficializada como o Dia Nacional dos Corretores de Imóveis. Segundo o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, a partir da regulamentação, a sociedade pôde contar com profissionais mais preparados. “O mercado passou a exigir profissionais qualificados e comprometidos com o trabalho de realizar o sonho dos seus clientes: o da casa própria ”, analisa. Neste ano, as comemorações do Dia do Corretor de Imóveis começam cedo. Logo pela manhã, no dia 27, às 7h30m, ocorre a primeira homenagem à categoria. Como de costume, o vereador Anselmo Pereira recebe os profissionais do mercado imobiliário para tomar o café da manhã na Câmara Municipal de Goiânia. Na ocasião, os presentes assistem a apresentação musical, estiagem de bandeira e prestam homenagens aos profissionais que contribuíram com a valorização da categoria. A sessão solene comemorativa, realizada ao ar livre na Câmara, faz parte do calendário cívico-cultural da Casa de Leis, por decreto lei promulgado em 27 de dezembro de 2001. O au-
tor do decreto, o vereador Anselmo Pereira, revela a importância da iniciativa: “A data é um reconhecimento ao segmento de profissionais qualificados que enaltece a nossa cidade”. Para os apaixonados por futebol, neste mesmo dia, a partir das 19h, no clube Antônio Ferreira Pacheco, ocorre a final do XII Campeonato de Futebol Society. A com-
petição conta com dezesseis equipes inscritas, formadas por imobiliárias e corretores de imóveis. A equipe campeã receberá o troféu Corretor de Imóveis Euclides Marcante. O presidente do Sindimóveis, Antônio Mesquita, equipara o evento a uma copa do mundo, limitado aos profissionais do mercado imobiliário. “O torteio será um espetáculo”, diz Antônio Mesquita.
Para finalizar com chave de ouro as comemorações do Dia do Corretor de Imóveis, os profissionais e familiares poderão se divertir com a banda Marcantes, na tradicional Festa do Corretor de Imóveis que acontecerá no dia 28, no Clube Ferreira Pacheco. Este ano, além do jantar coquetel, haverá sorteio de brindes aos presentes.
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PERFIL
Corretor de imóveis: quem é este profissional? Thaysa Mazzarelo e Raquel Pinho O presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, se aventura a definir quem é hoje o profissional que lida com o mercado imobiliário: “O corretor de imóveis não é mais um mero aproximador das partes. É um consultor, aquele que consegue articular dados econômicos, urbanísticos e de comportamento social para identificar qual é o melhor negócio para seu cliente, seja para moradia ou investimento”. O melhor nível de instrução dos profissionais está entre os motivos que permitiram este upgrade na carreira imobiliária. De acordo com dados do Censo lançado em 2005, pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) e do levantamento realizado pela instituição junto aos Crecis de todo o país no último ano, mais da metade dos profissionais tem formação de nível superior, principalmente nas áreas de Humanas, como Direito e Administração; e de Exatas, como Engenharia e Contabilidade. E mais, alguns profissionais, cerca de 6% possuem até mesmo
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pós-graduação, mestrado ou doutorado. Além da formação superior em outros cursos, os profissionais têm apresentado números elevados quanto à formação acadêmica na área imobiliária. Dados do censo demonstram que 50,97% têm curso Técnico em Transações Imobiliárias e que mais de seis mil corretores de imóveis são formados em Ciências Imobiliárias. Para João Teodoro, presidente do Cofeci, estes panorama é reflexo do intenso trabalho de capacitação promovido pelo Sistema Cofeci-Creci :“O Sistema é voltado para esse objetivo, e luta para o aprimoramento dos corretores. É dedicado muito empenho e nós esperamos que esse número permaneça crescente, para que existam mais profissionais com nível superior”. Segundo o presidente do Cofeci, as instituições de ensino vêm desempenhando de forma adequada seu papel na preparação do profissional. “As universidades também estão correspondendo e acredito, com isso, que os números aumentem nos próximos anos”, prevê João Teodoro. Diretamente relaciona-
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Somente na última década, mais de 60 mil ingressaram no mercado imobiliário em o todo o Brasil. Nos último doze meses, foram mais de 20 mil. Mas afinal, quem é este profissional responsável pela realização do sonho da casa própria de tanta gente? Qual o seu perfil?
da aos conhecimentos técnicos e à prática do profissional, a remuneração da profissão ainda é o grande chamariz de pessoas para a atividade. O levantamento apresentou que um quarto dos corretores de imóveis atuantes tem o rendimento mensal de R$ 3.000 podendo a chegar, em alguns casos, a uma renda mensal superior a
Mulheres representam 20,24% dos profissionais. Na foto, Meiryelly Paiva R$ 10.000. A possibilidade de altos ganhos vem modificando o perfil dos profissionais do mercado imobiliário. Há certo tempo, era comum encontrar no mercado pessoas de outras pro-
fissões que abandonavam suas antigas atuações para se tornar corretores de imóveis. Casos como o do corretor de imóveis, Andremar Chaves do Vale, que há três anos deixou a carreira de veterinário para trabalhar com imóveis. “Com o crescimento da indústria da construção e do mercado imobiliário, achei o momento interessante para a mudança de profissão”, comenta ele. A escolha da atividade na área imobiliária pelo
ex-veterinário tem motivo: Andremar percebeu a rentabilidade da profissão ao observar o retorno financeiro que sua esposa, também corretora de imóveis, obtinha ao final do mês. “A possibilidade de altos ganhos é o principal fator atrativo desta área de atuação”, analisa. Trabalhando como autônomo, o corretor de imóveis diz não ter o me-
nor interesse de voltar para a antiga profissão: “principalmente agora que estamos vivenciando o maior crescimento do setor”. Cada vez mais, relatos como o de Andremar, têm sido substituídos pelo o de pessoas que consideram a profissão de corretor de imóveis como a primeira opção de carreira. A atratividade econômica da atividade vem reduzido sensivelmente a faixa etária dos profissionais da área, hoje entre os 44 e 55 anos. O corretor de imóveis Gustavo Henrique Silva Carvalho é um destes jovens profissionais que entraram cedo na profissão. Ainda com 20 anos, Gustavo Henrique tirou sua carteira profissional para trabalhar no mercado imobiliário de Goianésia. Hoje com 22 anos, ele revela que o exemplo do pai – o corretor de imóveis, João Alves de Carvalho - foi o motivo para trabalhar no ramo e que mesmo terminando o curso de Educação Física pretende continuar atuando como corretor de imóveis. “Pretendo trabalhar até me aposentar na profissão”, espera. Gustavo Henrique atribui o seu interesse pela profissão à prosperidade do setor imobiliário. “É um mercado que nunca vai acabar. O pessoal vai estar sempre vendendo e comprando imóveis”, comenta. O corretor de imóveis conta que fez o curso técnico para trabalhar na área, mas que em seus planos está o curso de graduação: “Ainda vou fazer o curso de Ciências Imobiliárias”. As mulheres também têm sido atraídas pela profissão. Os dados do Cofeci mostram que 20,24% dos profissionais do mercado são do sexo feminino, um
número que vem crescendo nestes últimos dez anos, uma expansão de 144%. Esta maior participação feminina no mercado, para o presidente do Creci de Goiás, reflete os novos papéis que a mulher vem desempenhando na atualidade. “Em muitas famílias, a mulher passou a ser a única ou a maior fonte de renda”, analisa Oscar Hugo. Profissionais como a corretora de imóveis Meirielly Paiva que além do papel de mãe de três filhos, desempenha a função de provedora da casa: “Se eu não correr atrás, não tem pague as contas por mim”. Empreendedora, Meirielly abriu um escritório imobiliário em Trindade após trabalhar em algumas imobiliárias da capital. “Sou também correspondente bancária, realizo todas as partes do processo de venda” diz a corretora de imóveis, atenta às oportunidades do mercado. Meirielly Paiva faz parte da pequena parcela de profissionais que possuem seu próprio escritório; segundo informações do Cofeci, apenas um terço dos corretores de imóveis. Outro terço é dos profissionais que prestam serviços para imobiliárias e o restante, atuam como autônomos. A pesquisa ainda aponta que 70% dos corretores de imóveis têm casa própria e que 78,73% possuem automóvel. O CRESCIMENTO DA PROFISSÃO EM NÚMEROS O levantamento do Cofeci ainda apresentou o ranking nacional dos estados com maior crescimento no número de corretores de imóveis no ano de 2009. De acordo com os dados, em termos percentuais, o primeiro
lugar ficou para Sergipe, com 29,1% de crescimento. Os segundo e terceiro lugar foram para Maranhão, com 22,4% e Distrito Federal, 21,7%. Já os que apresentaram em números absolutos o maior número de profissionais foram: São Paulo (com 7.190 corretores de imóveis), Rio de Janeiro (com 2.457), Rio Grande do Sul (com 1.576), Distrito Federal (com 1.401) e Minas Gerais (com 1.131). Mesmo sem figurar o topo do ranking, Goiás também apresenta números consideráveis quanto à inserção de novos profissionais. “Nos últimos 12 meses, 1.239 corretores de imóveis receberam suas identidades profissionais, um número 11,42% superior ao do ano anterior”, revela o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo. Apesar da grande procura pela profissão, o mercado ainda oferece vagas de sobra devido à alta demanda do mercado que está repleto de lançamentos e precisa de profissionais de vendas. Imobiliárias e corretores de imóveis autônomos em busca de parcerias existem em profusão. Para o presidente do Cofeci, no mercado imobiliário sempre existiram mais vagas que profissionais, e a tendência é que este panorama continue assim ao longo dos anos. “A minha expectativa, que acredito ser unânime dentro das lideranças do setor, é que essa situação favorável ao mercado permaneça por pelo menos 10 ou 15 anos. Independentemente do governo em que estivermos, acredito que o crescimento seja maior ao longo dos anos, trazendo, dessa maneira, novos profissionais para o mercado imobiliário”, conclui João Teodoro.
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Você é ou está corretor de imóveis?
Na profissão de corretor de imóveis é freqüente que pessoas com outras formações deixem suas atividades de origem para se dedicar à corretagem em busca de novas oportunidades. Diante disso, foi colocada à self coache e advanced trainer ChristianiDias,asquestões:o profissionaléouestácorretor de imóveis? A profissão de corretor de imóveis pode ser encarada como carreira e ser levada para o resto da vida? Deacordocom Christiani, as pessoas entram na profissão para aproveitar as oportunidades. Muitas estão desempregadas ou passam pordificuldadesfinanceirase aproveitam de suas habilidades com vendas para atuar como corretor de imóveis. “Elaspensam:souvendedor, posso vender qualquer coi-
sa”, comenta a self coach. Para ela, grande parte dos que ingressam na profissão tem interesse de permanecer na área somente enquanto a maré está boa, mas com o tempo acabam ficando. “Oprofissionalcomeçaaganhar dinheiro, o tempo vai passando, e só muito tempo depois ele se percebe como corretor de imóveis”, acredita Christiani. Porém, nem sempre a história acaba assim. Segundo a self coach, apenas 80% dos que se tornam corretores de imóveis com a mentalidade de ficar na carreira enquanto ela estiver dando lucros, obtêm sucesso e passam a adotar a carreira. Os outros 20% logo estão disponíveis novamente no mercado de trabalho. Christiani relaciona o fracasso na profissão com a falta de dedicação e de tino para o negócio imobiliário: “Apessoa não tem o perfil de corretor de
imóveis. Não dá conta de ficar na profissão”. Denise Toccafondo, 50 anos, corretora de imóveis há sete anos, é um exemplo de que épossívelseguircarreiranomercado de imóveis. Se depender de Denise, ela não irá mudar tão cedodeprofissão.Venderfoialgo que sempre gostou de fazer, desderoupasatéautomóveis.“Entrei naprofissãoporcausadoretorno financeiro e pelo dinamismo que ela oferece. Além disso, sempre fuimuitocuriosa.Gostodeentrar nas casas para conhecê-las. Ser corretora me dá, de certa forma, essa autorização”, comenta. Para quem chegou para ficar na profissão Christiani Dias dá dicas valiosas. Segundo a self coach, o planejamento é essencial para quem busca o sucesso na área imobiliária, em que as comissões não têm data certa para aparecer. “O planejamento tanto
do trabalho quanto do financeiro, sem este último não se consegue alcançar a estabilidade”,ressaltaChristiani.Outra dica é traçar metas e objetivos:“sevocêsouberonde quer chegar, consegue visualizar o caminho a seguir”. E como última, mas não menos importante fica o conselho: “Estude constantemente, se aperfeiçoe sempre. É fundamentalbuscaroconhecimento. Participe de seminários e cursos independentemente do tema, através deles você tambémpodeaumentaroseu círculo social”. Christiani e Kattynay Dias são responsáveis pelo seminário “Você é ou está corretor de imóveis?”, que foi realizado no dia 16 no auditório do Creci de Goiás. A próxima edição do curso está agendada para 18 de agosto.
Reportagem: Fernando Pereira
Com toda pompa e circunstância Corretores de imóveis receberam suas carteiras profissionais em grande estilo, em solenidade de entrega de carteiras reformulada No dia 05 de julho, o Creci de Goiás deu mais um passo rumo à valorização do corretor de imóveis. Com o objetivo de atender as expectativas e aos pedidos da categoria, a solenidade de entrega de carteiras foi reformulada. Um novo modelo de cerimônia de credenciamento foi adotado, com direito a atração cultural e a presença de convidados – amigos ou familiares. A mudança veio em resposta a um levantamento feito pelo Conselho com
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os profissionais do mercado imobiliário goiano. Segundo informações obtidas na pesquisa informal, os corretores de imóveis consideram o ingresso à profissão como uma conquista que deve ser comemorada de forma especial. “A intenção é oferecer aos novos corretores de imóveis um evento único, à altura de suas expectativas”, comenta o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo. Ele acrescenta que o novo conceito da solenidade também repercutirá na socieda-
de, transmitindo maior credibilidade à categoria. Para a corretora de imóveis Samara Carneiro Acciardo, que participou do cerimonial da solenidade proferindo uma homenagem a Deus, o melhor do evento foi a palestra do deputado federal Ronaldo Caiado sobre agronegócio. “Gostei muito. Ele é muito bom pra falar”, comentou Samara. A inclusão de palestras sobre temáticas imobiliárias na solenidade de entrega de carteiras é uma das novi-
dades advindas da reformulação. O objetivo é oferecer aos profissionais os conhecimentos que permitirão uma melhor atuação. “É enriquecedor para o novo corretor de imóveis entrar em contato com a experiência de profissionais com anos de mercado. Ele pode entender mais a prática do mercado, bem como obter dicas importantes”, salienta Oscar Hugo. Após as palavras de Ronaldo Caiado e do juramento da profissão, o corretor de imóveis Luiz Carlos
Confira alguns cliques do evento: Fotos: Fernando Neves
Freitas, orador da turma, falou aos presentes sobre os desafios e as tarefas do ofício. “Nossas informações são referência para quem busca a segurança financeira no mercado imobiliário”, pontuou. Luiz Carlos mencionou ainda os fatores que levam tantos profissionais de outras áreas a seguirem como ele – ex professor de matemática - a carreira imobiliária: “Vivemos uma explosão imobiliária, um tempo de fartura de crédito imobiliário. Somos necessários e imprescindíveis”. Apesar das bonitas palavras do orador, o que levou a platéia do evento a ficar com os olhos encharcados de emoção foi a homenagem da corretora de imóveis Ana Lúcia Zaidel aos familiares. Visivelmente emocionada, Ana Lúcia subiu ao palco para enfrentar o que ela considerou como um desafio: falar para mais de 370 pessoas. “Nunca gostei de falar em público. Nunca falei na frente de tantas pessoas”, relata. O motivo de tanto nervosismo estava na platéia; as presenças da mãe e do filho da corretora de imóveis. “Eles são essenciais em minha vida”, comenta Ana Lúcia.Talvez tenha sido a gratidão da profissional aos familiares e a emoção de ter se tornado corretora de imóveis que contagiaram os presentes. “Esta foi mais uma conquista na minha vida, das muitas que ainda virão”, finaliza Ana Lúcia. Os corretores de imóveis que receberam suas credenciais na noite do dia 05 podem se considerar com sorte. Iniciaram suas carreiras com o pé direito, sob a tutela de gente de peso, como o padrinho da turma e presidente do Cofeci, João Teodoro. Juntamente com a diretoria do Cofeci; do presidente da Câmara Municipal, Francisco Vale Júnior; do vereador Anselmo Pereira e do presidente do Sindimóveis, Antônio Rosa de Mesquita; o presidente do Cofeci compôs a mesa diretiva do evento. O ponto alto da noite ficou por conta da homenagem prestada pelos presidentes das entidades goianas ao presidente João Teodoro, que recebeu um troféu pelo seu empenho em prol da valorização da categoria.
Os corretores de inóveis proferiram o juramento da profissão
Com mais de 250 novos profissionais, o auditório ficou repleto
A banda musical deu a tônica de solenidade ao evento
O profissional cumprimenta a mesa diretora
Emocionada, Ana Lúcia, recebe os cumprimentos de Anselmo Pereira
O presidente do Cofeci, João Teodoro, recebe o troféu
Em nome de todos os profissionais, o corretor recebe saudações
João Teodoro foi o padrinho da turma
Os corretores de imóveis exibem suas carteiras profissionais. Agora, inseridos no mercado imobiliário
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Estimule o crédito imobiliário saudável Fernando Pereira e Raquel Pinho Pega documentos com o cliente. Leva para análise no banco. Espera um parecer. O gerente do banco pede mais documento. O corretor de imóveis vai atrás. Entre ligações, deslocamento, trânsito e a espera para o cliente entregar a nova remessa de documentos, passam-se dias. E mais dias passam para que o banco dê uma nova resposta. Mais documentos. Mais tempo. Haja paciência. Será que o cliente ainda vai querer comprar o imóvel? O Banco Santander Real impõe algumas regras para financiamentos imobiliários. De acordo com coordenador regional de negócios imobiliários do Banco Santander no Distrito Federal, Raul Costa, o banco necessita de 25 a 30 dias para fazer o processamento das informações – as etapas de análise de crédito, avaliação do imóvel e emissão do contrato – sendo que a liberação do financiamento sai somente após 60 dias. Isto se o cliente entregar toda a documentação dentro do prazo exigido, de cinco dias, pois segundo o coordenador regional, caso o cliente exceda este prazo, o processo de financiamento se estenderá de forma proporcional ao atraso. “Se o cliente atrasa com algum documento, atrasa a fila”, comenta Raul Costa.
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O processo de aprovação não é ágil, mas vale muito a pena para o cliente, desde que ele seja bem orientado e assessorado. Este é o papel do corretor de imóveis
Eber Vaz, economista, aponta as possibilidades de crédito imobiliário oferecidas pelas instituições financeiras Assim é um processo de financiamento, que está se tornando a maneira mais fácil para adquirir um imóvel hoje no Brasil. Epa... Fácil? Sim. É que apesar do processo de aprovação ser burocrático, os financiamentos imobiliários são a alternativa mais viável para o cliente que não possui o capital necessário para a compra à vista. Escolher em qual banco fechar o negócio é uma tarefa nada simples já que é uma dívida a ser paga em longo prazo. Por causa da complexidade do processo, muitos corretores de imóveis ainda têm uma certa resistência em lidar com financiamentos. Com quase 20 anos na carreira imobiliária, Walter São Felipe assume que prefere não lidar com financiamentos: “Quando a pessoa fala que é
financiamento faço até corpo mole”. A demora no desenrolar dos processos é a justificativa para a postura negativa do corretor de imóveis em relação a financiamentos. Walter cita o caso de dois clientes, de instituições bancárias diferentes, que estão na espera pela a liberação de crédito há mais de quatro meses. “A demora é tanta que as certidões de um dos processos já estão vencidas. Terei que tira-las novamente”, relata. A mesma percepção tem Raul Costa, que ministrou palestra sobre financiamentos imobiliários aos corretores de imóveis durante seminário Profissão: Corretor de Imóveis, realizado em maio. Raul concorda que seja um processo bastante complexo, mas acredita que pode ser amenizado, especialmen-
te se o corretor de imóveis tiver habilidade emocional para ajudar o cliente a ter paciência e lidar com a situação. “Corretor de imóveis tem que ser consultor e psicólogo ao mesmo tempo. Quando o cliente o procura, ele busca segurança. Afinal, ele só opta pelo financiamento porque precisa”, explicou. Para o economista Éber Vaz, a burocracia natural é esperada. “Todo financiamento já é burocrático por natureza. Aliás, nem pode ser simples, pois se trata de uma operação de longo prazo que envolve recursos públicos do governo federal. Nesse tipo de operação, todas as instituições são auditadas pelo Tribunal de Contas”, explica. Por isto, ele acentua que o corretor de imóveis deve se concentrar em outros aspectos do financiamento. Em primeiro lugar, o corretor de imóveis deve verificar se o cliente possui renda suficiente e todas as condições cadastrais para fazer aquele negócio. Do contrário, muito tempo pode ser dedicado para nada. Além disso, é importante fazer contas com o cliente e checar se o valor a ser financiado cabe no orçamento dele, mesmo correndo o risco de perder a venda. “É uma dívida de longo prazo e é importante ter cuidado para não ter problemas adiante”, recomenda Éber.
DETALHES IMPORTANTES Éber dá ainda outras dicas. Quem compra e quem vende deve procurar saber qual instituição oferece o melhor tipo de financiamento de acordo com a necessidade de cada cliente. Tendo isso em vista, alguns detalhes devem ser observados. O primeiro deles é o Custo Efetivo Total (CET), também conhecido por Taxa Anual Efetiva Global de Encargos (TAEG). Ele representa a soma de todos os custos que o cliente vai ter até o final da dívida. Estão incluídas as taxas de juros, seguros, tarifas, tributos (IOF), serviços adicionais, entre outros. Como essas despesas variam de acordo com o banco, o cliente tem possibilidade de checar antes onde é mais vantajoso contratar o financiamento. Isso, se ele for levar em conta apenas os custos. “É uma variável muito importante para a decisão do comprador e também para a informação do próprio vendedor. Ele pode fazer uma avaliação
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O corretor de imóveis, Walter São Felipe, acredita que jogar limpo com o cliente é o caminho para uma relação benéfica para ambos e acima de tudo duradoura. “Pergunto sempre ao cliente: você pode comprar tudo o que está me dizendo?”, conta. Para Walter, ter uma posição firme na hora de orientar o cliente a não realizar a compra do imóvel quando as parcelas do financiamento comprometam outras áreas de sua vida, é imprescindível para gerar a confiança entre as partes. “Não é por menos que o cliente procura um corretor de imóveis amigo, ou amigo de alguém que ele conhece”, analisa.
Em sua palestra, Raul Costa, falou sobre as etapas do financiamento bancário qualitativa de custos entre os bancos e repassar essa informação para o cliente”, afirma o economista Éber Vaz. Entretanto, não é apenas o CET que deve influenciar na escolha. Outro fator a ser observado são os prazos. Os menores prazos sempre são os mais recomendados, pois o custo final também é menor. Entretanto, muitos possuem limitações financeiras e podem necessitar de
mais tempo para pagar. Sendo assim, o custo total num determinado banco pode ser maior, mas talvez ele ofereça flexibilidades referentes ao prazo. Com isso, surgem opções de parcelas com valores mais reduzidos que se encaixam melhor no orçamento. “Pode ser mais caro no final, mas é o que você dá conta de pagar”, comenta Éber. De acordo com o economista, outra variável é
Oriente o seu cliente Como fazer um crédito imobiliário da melhor forma: • Comece a tratar do financiamento imobiliário com antecedência. A pressa é a inimiga da perfeição e, nesse caso, você deve procurar pelo melhor financiamento, comparar os diferentes bancos e ter o crédito aprovado; • Compare o CET dos bancos para ver qual é o mais vantajoso; • Existem limites nos valores das prestações que podem ir até 35% dos seus ganhos líquidos ou 30% dos ganhos brutos. Tais valores se tratam de uma determinação legal, porém o recomendado é dedicar menos que isso; • Deve-se sempre escolher o prazo mais curto para pagar o empréstimo imobiliário, pois menos prazo significa menos juros a pagar; • Dar a maior entrada possível para diminuir o valor do financiamento (lembre-se do FGTS); • Faça a escolha acertada do sistema de amortização da dívida (o SAC é mais comum e mais vantajoso); • Se vier a ganhar dinheiro extra, faça a liquidação antecipada do empréstimo. Assim, você arca com apenas uma pequena taxa de pagamento antecipado, mas acaba poupando muito nos juros; Fonte: Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste)
o bom relacionamento com o banco. “Pode ser que você tenha conta em um banco há muitos anos e seu gerente sempre está disposto a resolver seus problemas quando precisa. Assim, cobrar mais caro não pode ser algo impeditivo. Melhor que optar por um banco mais barato onde não se conhece ninguém”, explica. É muita coisa a ser verificada e informação é o que há de mais relevante para o corretor de imóveis. É preciso ter em mente que a burocracia existe e deve ser encarada de qualquer forma. O mais indicado é aprofundar ao máximo o conhecimento acerca de todo o processo para eliminar todas as dúvidas que o cliente venha a ter. “Estando preparado para tudo isso, o corretor de imóveis consegue criar uma relação de confiança”, comenta Éber Vaz. No final das contas, o corretor de imóveis quer vender o imóvel. E para isto, se o financiamento imobiliário é imprescindível, o profissional terá de ir além de sua tarefa de encontrar o produto ideal para seu cliente, e agregar mais serviços: o de retirar do cliente a preocupação de aprovar o crédito imobiliário.Vai que ele desiste de comprar o imóvel quando o processo de financiamento começar a se complicar? Portanto, apesar de trabalhoso, ele precisará investir seu tempo e esforços para preparar a documentação do cliente, resolver os problemas com o banco, fazendo o percurso de ida e volta várias vezes. “A única preocupação que o cliente deve ter é em assinar os papéis e com o pagamento”, orienta Éber Vaz. (com Thaysa Mazzarelo)
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MERCADO
O agronegócio e o mercado imobiliário Em palestra, Ronaldo Caiado defende que a produtividade agrícola é um dos principais impulsionadores do desenvolvimento imobiliário Se as cidades forem destruídas os campos as reconstroem, mas se os campos forem destruídos as cidades também serão destruídas. Com essa frase do ex-presidente norteamericano Franklin Roosevelt, o deputado federal Ronaldo Caiado defende a importância do agronegócio para as cidades. Ele falou sobre o assunto aos corretores de imóveis durante a cerimônia de entrega das identidades profissionais, realizada em 5 de julho. “Nossa economia é 100% sustentada pelo agronegócio”, disse o deputado. “Costumo atravessar a fala do Presidente da República quando ele diz que pagou a dívida externa. O setor rural é o único da economia que acumulou um superávit de R$ 20 milhões”, completou. E se tudo vai bem no campo, tudo vai bem na cidade, frisou o deputado, especialmente para o setor imobiliário. “O homem do campo é aquele que trabalha, que honra a palavra, que acredita no patrimônio da terra, que ele pode ver e palpar; e não naquilo vulnerável aos jogos de mercado”, definiu a preferência do produtor rural. Atualmente, a produção agrícola brasileira representa cerca de um terço do PIB e tem dado grande con-
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tribuição às exportações de commodities e produtos agroindustriais. Segundo o deputado federal Ronaldo Caiado, o setor rural nos últimos 5 anos bateu recordes em exportações algo em torno de mais de 120 milhões de dólares. “Somos os maiores exportadores de commodities do mundo e os campeões em produtividade. Nosso país, nosso clima mostrou que o setor rural é forte, embora mereça modernização”, argumenta. Apesar disto, há gargalos a serem resolvidos e
Caiado fez questão de enumerálos aos corretores de imóveis, a quem ele considera como formadores de opinião. Para o deputado, o ganho dos produtores rurais está corroído por causa dos monopólios. Além disso, ele considera que o produtor rural é utilizado pelo governo como um bode expiatório, sempre que há um problema. “Se a reforma rural não dá certo, a culpa é do produtor, se a preservação ambiental não dá certo, também. Se o preço cai, a responsabilidade é dele também. Não é justo satanizar o produtor rural”, disse.
Caiado falou ao corretor de imóveis em entrega de carteiras
INTERIOR
São Luís de Montes Belos, um mercado promissor O grande crescimento do mercado imobiliário na cidade contribui fortemente para a economia local
O ano de 2009 ofereceu bons motivos para os empresários do mercado de imóveis em São Luís de Montes Belos sorrirem. Calculase que foram investidos mais de R$ 20 milhões no setor. Foram vendas de casas, fazendas e loteamentos urbanos. Grande parte desse montante é resultado da expectativa de maiores retornos financeiros. Por esse motivo, o mercado tem se revelado uma ótima opção de investimento. Adão Silva, corretor de imóveis e proprietário de imobiliária na cidade, acredita que as pessoas fazem esse tipo de aplicação em busca de algo que ofereça um retorno mais seguro. “Trata-se de um investimento conservador, pois rende um pouco mais que a poupança, mas de qualquer forma é um bem de raiz, mais seguro”, explica.
Mercado em potencial: São Luiz de Montes Belos mostra desenvolvimento imobiliário
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Segundo Adão, que também é vereador no município, São Luís é um mercado em franca expansão e oferece grandes oportunidades. A carência ainda é de imóveis comerciais que, segundo ele, se estiverem bem localizados,
podem oferecer maiores rendimentos que os residenciais. “Aluguéis comerciais são mais caros que os residenciais e os inquilinos fazem muitas modificações por conta própria para chamar atenção para os seus pontos. Estes benefícios
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são incorporados ao imóvel”, ressalta. De acordo com Benedito Laureano, gestor público do Governo Estadual nas Secretarias de Agricultura e de Planejamento, embora a região oeste tenha crescido, já há vários anos, relativamente menos que o restante do Estado, São Luís constitui uma exceção à regra: chegando a desenvolver mais que a média estadual. Segundo ele, nos últimos quatro anos, a cidade tinha 27 mil habitantes e cerca de nove mil imóveis urbanos. Dos mais de dois mil lotes lançados, todos foram vendidos. “Alguns empreendimentos serão lançados nos próximos meses. São 500 lotes e a expectativa de venda é muito boa. Para o tamanho da cidade é algo muito repre-
Para o prefeito Sandoval Matta, São Luís é uma cidade em pleno desenvolvimento, principalmente no setor imobiliário
exigência do Plano Diretor. Isso porque em algumas regiões não há viabilidade técnica para implantá-lo e a Saneago não emite a Análise de Viabilidade Técnico-operacional (AVTO). É o caso da região oeste da cidade, que faz parte da microbacia do Córrego Pau Furado. Apesar disso, é um número que representa um valor maior que a média estadual. Outro problema é a falta de pavimentação asfáltica, que antes do Plano Diretor não era obrigatória. “Muitos bons setores não desenvolvem da forma como deveriam por causa da ausência do asfalto. A dificuldade de acesso, as erosões, o matagal inibem a construção nesses lotes”, comenta. Apesar de algumas dificuldades, o mercado imobiliário em São Luís de Montes Belos tem apresentado um crescimento significativo, segundo prefeito do município, Sandoval da Matta. “São Luís mudou nos últimos anos, principalmente em relação aos negócios imobiliários realizados em nossa cidade depois da profissionalização do corretor de imóveis”. De acordo com Sandoval, a
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sentativo, o que mostra que o setor imobiliário tem certa pujança aqui”, comenta. Ser uma cidade universitária é um dos fatores que mais impulsionam o setor de imóveis. Segundo Benedito Miranda, há uma tendência de migração dos moradores de outros municípios para a cidade, pois muitas dessas pessoas têm filhos estudando na Universidade Estadual de Goiás (UEG) ou na Faculdade Montes Belos (FMB). “A mudança para São Luís talvez seja por causa da dificuldade de deslocamento. Outra coisa é que, depois de formados, esses estudantes percebem maiores oportunidades de trabalho aqui e acabam ficando”, explica. Outro motivo é a presença de vários montebeleses morando no exterior, principalmente Estados Unidos e Europa, que investiram em imóveis. A participação no mercado, que hoje é de cerca de 10%, já chegou a 30% nos últimos dois anos. O investimento é feito principalmente na construção de imóveis residenciais e rurais. “Tem sido uma participação muito importante. Algo que tem refletido muito no empreendedorismo local”, comenta. Desde a aprovação do Plano Diretor em dezembro de 2006, não é mais permitido que sejam lançados loteamentos sem toda a infraestrutura necessária como água, energia, galeria pluvial e pavimentação. “Essas exigências favorecem bastante as vendas. Os loteamentos mais antigos têm essa carência e o poder público municipal tem tido muitas dificuldades para supri-las”, explica Benedito. Apenas 50% da cidade conta com redes de esgoto, que ainda não é uma
maior seriedade nos negócios trouxe maior credibilidade aos profissionais e permitiu o progresso do setor. Para exemplificar, o prefeito comentou sobre os últimos loteamentos vendidos em tempo recorde e com valores significantes, e ainda contou como consegue mensurar o desenvolvimento imobiliário da região. “Como empresário, tenho visto como São Luís valorizou em termo de imóveis. Como prefeito, tenho sentido isto com o crescimento da arrecadação dos IPTUS”. Se depender da força de vontade e da dedicação dos corretores de imóveis de São Luís de Montes Belos, a cidade vai continuar a ter um mercado imobiliário bastante promissor. É o que confirma o delegado do Creci na cidade, Élvio Miranda de Carvalho, mais conhecido como Cafifa. Segundo o corretor de imóveis, São Luís é uma cidade privilegiada com esse mercado. “Considero que seja uma cidade com um futuro bastante promissor. O mercado imobiliário está aquecido e a tendência é melhorar ainda mais“, afirma.
São Luís de Montes Belos é um município localizado no centro-oeste goiano. Foi originado de uma fazenda de mesmo nome. A partir de 1953, os pioneiros da cidade conseguiram sua emancipação. Fato que contribuiu bastante para um rápido crescimento e a chegada de vários imigrantes. Aprincipalatividade econômica do município é o setor de serviços e o comércio. Juntos contribuem com 50% do PIB municipal. Em seguida, vem a indústria, com 43% da participação e, por último, a agropecuária com apenas 7% na formação das riquezas. De acordo com Benedito Laureano, se planta pouco na cidade. “Basicamente, o que temos hoje em termos de agricultura, são lavouras comunitárias”, explica. Alémdomilho,complantações destinadas à fabricação de silagem usada na alimentação dos bovinos, o que se planta é o sorgo e o arroz. Algo muito pouco representativo na economia.“Umaculturade certa forma importante é a da banana. Não que tenha grande peso na economia local, mas se levarmos em conta o que se produz proporcionalmente em todo o Estado, a daqui é razoavelmente boa”, lembra. O único destaque que pode ser dado é na pecuária de corte e leiteira, com maior peso nesta última.
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NOVA SEDE
Construção a todo vapor citar nominalmente os nomes de todos os envolvidos com a obra, desde os corretores de imóveis responsáveis pela avaliação do terreno, passando pelos conselheiros que se dedicam à comissão de licitação, até os trabalhadores das obra, que ganharam uma salva de palmas de todos. “Enquanto nós sonhamos, vocês estão suando. Mesmo debaixo de sol e de chuva, estão trabalhando com dedicação e afinco para construir a casa do corretor de imóveis”, salientou Oscar Hugo. Para João Teodoro, presidente do Cofeci, os corretores de imóveis, que são realizadores de sonhos em sua essência, estavam realizando o seu sonho próprio, que é de conquistar a casa da categoria. “Para nós, que
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Em breve os corretores de imóveis poderão conhecer e usufruir da estrutura da nova sede do Creci de Goiás. Em julho, como esperado pela diretoria do Conselho, foi finalizada a primeira etapa da obra, em construção no Setor Jardim Goiás. Na ocasião, membros e funcionários do Conselho, bem como a diretoria do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) desfrutaram de café da manhã em comemoração a conquista. “Este não é um trabalho individual e sim de uma equipe motivada para o crescimento da categoria. Cada um teve sua participação”, ressaltou Oscar Hugo, presidente do Creci-GO na abertura do café da manhã. O presidente ainda fez questão
Creci-GO
Diretoria do Creci de Goiás e do Cofeci comemoram a finalização da primeira etapa da construção da nova sede do Conselho. O término da obra está previsto para início de 2001
Futura sede em perspectiva
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Diretoria do Cofeci e Creci se reuniram em café da manhã na obra representamos a classe, este é um momento de sentimentos, muito mais do que de palavras”, disse. O presidente do Cofeci destacou que a futura sede proporcionará melhores condições de atendimento ao corretor de imóveis e à sociedade, e lembrou que a função dos Crecis não é o corporativismo. “Fiscalizamos o corretor de imóveis em benefício do consumidor, uma vez que a fiscalização estimula as práticas éticas e o atendimento de qualidade”, disse. A finalização da primeira etapa contou com as presenças do presidente do Creci de São Paulo, José Augusto Vianna Neto, do presidente do Creci de Mato Grosso, Ruy Pinheiro Araújo, do vice presidente do Cofeci, Newton Marques, do presidente do Creci de Sergipe, Sérgio Sobral, e do
presidente do Creci do Rio de Janeiro, Edécio Nogueira Cordeiro. O vereador Anselmo Pereira, vice-prefeito de Goiânia, o presidente do Sindimóveis, Antônio Rosa Mesquita, e o ex-secretário municipal de Planejamento, Jeová Alcântara, também participaram do evento. A próxima fase da construção da nova sede é a de acabamento, considerada a etapa final da obra. Segundo o cronograma, o prédio estará pronto pra ser inaugurado em meados de abril. De acordo com o presidente do Creci de Goiás, atividades exclusivas serão desenvolvidas para a semana de abertura da sede ao público. “A construção da nova sede é uma grande conquista para a categoria. Precisa ter uma inauguração a altura de sua importância”, comenta Oscar Hugo.
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CONTANDO NOSSA HISTÓRIA
Alberto Guião, um vendedor da realidade Fernando Pereira e Raquel Pinho Tudo tem um começo e, na atuação dos corretores de imóveis em Goiás, Alberto Guião sabe bem como foi este início. Paulistano, do município de Jardinápolis, chegou a Goiânia com sua família aos 16 anos, em 1941, atraída pelas promessas da nova capital. Acabou sendo uma testemunha ocular da construção da cidade e o do desenvolvimento do setor imobiliário. Aos 23 anos, Alberto se tornou um corretor de imóveis porque desejava aproveitar-se das oportunidades que surgiam. O Estado começou procurar vendedores para comercializar os lotes e terras da nova capital. Foi a pedido do então governador do Estado, Hozannah de Campos Monteiro Guimarães, que a Associação de Profissionais de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás, criada em 1947, se transformou, em fevereiro de 1948, no Sindicato dos Corretores de Imóveis de Goiás (Sindimóveis), visando maior segurança e controle dos negócios a serem realizados. Alberto não foi somente um expectador deste processo, mas um ativo protagonista, até para viabilizar seu trabalho como corretor de imóveis. Ele foi um dos membros da entidade, de aproximadamente 25 pesso-
as, que receberam uma lista de lotes a serem vendidos. Cada um ficou responsável pela venda de 27. Havia terrenos vagos no setor Sul, Oeste e Aeroporto. Na época, eram o que chamaríamos hoje de “lançamentos”, cuja construção iniciou em 1954. “Considero que fui bem encaminhado. Aproveitei a oportunidade de venda dos
A pedido do governador Hozannah de Campos foi criado o Sindimóveis
Alberto Guião, um participante ativo da regulamentação da profissão
lotes que o Estado distribuiu e, por causa do preço baixo e da facilidade de pagamento, até comprei alguns para mim”, comenta. Esta foi a conjuntura fundamental para a criação e regulamentação da atividade de corretor de imóveis em Goiás, uma vez que o sindicato goiano somou forças aos demais sindicatos da categoria para pleitear pela regulamentação da profissão por lei federal, o que aconte-
ceria em 1962. Apesar de ter desempenhado tão importante papel, Alberto Guião não permaneceu na profissão por muito tempo. “Não me lembro bem por quanto tempo fui corretor, creio que foram uns cinco anos. Fui procurar algo que me desse maior segurança e estabilidade”, diz ele, que foi trabalhar como diretor comercial numa grande empresa de engenharia de Goiás.
Desenvolvimento imobiliário em Goiânia E hoje, aos 85 anos, quando anda pelas ruas da cidade hoje, Seu Alberto fica surpreso com o desenvolvimento que a capital obteve. Segundo ele,nemaspessoasqueprojetaramGoiâniaimaginaramqueela se desenvolveria de tal forma. A grande surpresa, segundo ele, foi o Setor Oeste, que cresceu deformaassustadora. “Obairro foiosetorquemaisvalorizouentre todos. Mas não imaginei que seria dessa forma”, explica. Ele só lamenta o fato de que, junto a esse desenvol-
vimento,muitosoutrosproblemas surgiram. O trânsito é o principal deles. “Hoje há necessidade de serem criados elevados, de investimentos no transporte coletivo, por exemplo”, comenta. Aos novos corretores de imóveis, seu Alberto ressalta a importância da capacitação, mas, acima de tudo, prega o uso da honestidade.“Corretornãovende sonhoscomotodosacham.Vende uma realidade. Por isso, não use artifícios”,aconselha.Elecompara sua época com a atualidade: no passado, não se fazia tanta apo-
logiaaosonhoparaseconcretizarumnegócio.“Agentevendia o que de fato existia”, explica. Para ele, o corretor de imóveis precisa saber se comunicar, utilizar-se de critérios técnicos para conhecer como o imóvel foi construído. “Isso é importante para não vender gato por lebre. Quem compra está se arriscando e ninguém quer sair perdendo. O corretor quer ganhar a sua gratificação e o consumidor está ali sacrificando o seu dinheirinho suado”, explica.
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Creci-GO
Social
Nova sede
Thaysa Mazzarelo
O clima foi de celebração no café da manhã realizado em comemoração a finalização da primeira etapa da construção da nova sede do Conselho, localizada no Jardim Goiás. Além do presidente Oscar Hugo e dos conselheiros do Creci de Goiás, estavam presentes a diretoria do Cofeci. Em discurso, o presidente João Teodoro ressaltou a importância da conquista para a categoria. A capa desta edição traz a imagem da futura sede em detalhes.
De portas abertas
Raquel Pinho
Raquel Pinho
Todos os anos o Creci de Goiás recebe visitas das regionais de todo o Brasil. Em 2010 foi a vez dos Crecis de Pernambuco, Rondônia e Ceará conhecerem mais de perto o Conselho Goiano. Diretamente de Fortaleza, os membros do Creci da 15ª Região/CE; o primeiro secretário, Erinaldo Alencar Rodrigues, e a segunda secretária Edal Costa, acompanhados da ex-primeira secretária Gladys Brito de Melo, posaram para foto ao lado do presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo. A visita do quarteto do Creci de Pernambuco; o presidente João Borba Carvalho, o diretor de fiscalização, Josias Rocha, o conselheiro federal, Petrus Mendonça, e o diretor jurídico, Alexandre Bezerra também foi registrada na sala do presidente. Na outra foto, Fernando Augusto Rodrigues, conselheiro do Creci de Rondônia, 24ª Região, que percorreu mais de 2.300 quilômetros para conhecer o Conselho.
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Creci na mídia Durante o segundo semestre de 2010, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás foi notícia nos veículos de comunicação de todo o Estado. No total, foram 27 espaços de mídia espontânea, sendo três exibições em TV, quatro em emissoras de rádio, 18 em jornais impresso, incluindo duas em sites de notícias. O crescimento no número de corretores de imóveis; os seminários de capacitação profissional, como o Simpósio Imobiliário da Microregião de Catalão; a nova cerimônia de entrega de carteiras e o café da manhã em comemoração ao término da primeira fase da obra da futura sede do Creci de Goiás, receberam a cobertura da mídia.
O café da manhã realizado na construção da futura sede do Creci de Goiás foi veiculado pela TV Casa. O presidentes do Cofeci, João Teodoro, e do Creci de Goiás, Oscar Hugo, puderam falar sobre a importância da obra para a categoria. Na ocasião, a conclusão da primeira fase da construção da nova sede estava sendo comemorada. O evento ainda contou com as presenças da diretoria do Cofeci, do vereador Anselmo Pereira e do ex-secretário municipal do planejamente, o mestre em desenvolvimento territorial, Jeová Alcântara. Em julho, mais de 200 novos corretores de imóveis receberam suas credenciais em solenidade de entrega de carteiras. O evento reuniu nomes do cenário imobiliário nacional como o presidente do Cofeci, João Teodoro; do mercado goiano, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo; o presidente do Sindimóveis, Antônio Mesquita, e autoridades como o deputado federal Ronaldo Caiado, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Francisco Vale Junior e o vereador Anselmo Pereira, entre outros. A cobertura da solenidade foi feita pela TV Brasil Central e veiculada no dia 6. A profissão de corretor de imóveis está em ascensão, no entanto faltam profissionais para atender a demanda do mercado. A oferta de vagas é alta em todo o Estado, principalmente na capital e nas cidades de Caldas Novas, Itumbiara, Catalão e Anápolis. Mesmo com aumento de 11,42% de novos profissionais este ano, em comparação com os números de 2009, ainda sobram vagas de trabalho no setor. Confira estas e outras informações na edição do Jornal O Popular do dia 12 de julho.
As apostas no placar dos jogos da Copa do Mundo da equipe de colaboradores do Creci de Goiás foram tema de reportagem de jornal. Durante a Copa do Mundo, a secretária financeira Carla Adriane de Oliveira organizou os bolões entre os colegas. Ela própria acertou o placar três vezes. Ao lado, confira mais detalhes na matéria do Diário da Manhã, publicado em junho de 2010.
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Para refletir
Viva melhor
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Viva Melhor! Faça como os passarinhos: comece o dia cantando. A música é alimento para o espírito. Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante! Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo de bom que a vida tem a oferecer. Se insistir em não cantar, ao menos ouça muita música e deixe-se absorver por ela. Ria da vida, ria dos problemas, ria de você mesmo. A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo. Ria das coisas boas que lhe acontecem, ria das besteiras que você já fez. Ria abertamente para que todos possam se contagiar com a sua alegria. Não se deixe abater pelos problemas. Se você procurar se convencer de que está bem, vai acabar acreditando que realmente está e quando menos perceber vai se sentir realmente bem. O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante. Qual deles você escolhe? Se você estiver bem-humorado, as pessoas ao seu redor também ficarão e isso lhe dará mais força. Leia coisas positivas. Leia bons livros, leia poesia, porque a poesia é a arte de azeitar a alma. Leia romance, leia a Bíblia, estórias de amor, ou qualquer coisa que faça reavivar seus sentimentos mais íntimos, mais puros. Pratique algum esporte. O peso da cabeça é muito grande e tem que ser contrabalançado com alguma coisa!
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Benjamin Franklin
Você certamente vai se sentir bem disposto, mais animado, mais jovem. Encare suas obrigações com satisfação. É maravilhoso quando se gosta do que se faz, ponha amor em tudo que está ao seu alcance. Desde que você se proponha a fazer alguma coisa, mergulhe de cabeça! Não vivas emoções mornas, próprias de pessoas mornas. Você pode até sair arranhado, mas verá que valeu muito mais a pena. Não deixe escapar as oportunidades que a vida lhe oferece, elas não voltam! Não é você quem está passando, São as oportunidades que você deixa de usufruir. Nenhuma barreira é intransponível se você estiver disposto a lutar contra ela; se seus propósitos forem positivos, nada poderá detê-los. Não deixe que seus problemas se acumulem, resolva-os logo. Fale, converse, explique, discuta, brigue: o que mata é o silêncio, o rancor. Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima, as ama, precisa delas, principalmente em família. Volte-se para as coisas puras, dedique-se à natureza. Cultive o seu interior e ele extravasará beleza por todos os poros. Agradeça a Deus o que você tem e você sempre terá mais do que precisa. Tenha fé em algo mais poderoso do que você mesmo, em Deus. Você terá estímulo para viver, do contrário nada fará sentido. Não tente, faça. Você pode! Perca tempo escolhendo um amigo, mas perca ainda mais quando tiver que trocá-lo.
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