Revista Painel Imobiliário - 6° edição

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Publicação do Conselho Regional g de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás

CRECI-GO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO

EDIÇÃO 6 - GOIÂNIA, MAIO DE 2011

Creci-Go

49

anos

VOCÊ FAZ PARTE DESTA HISTÓRIA A HISTÓRIA É FEITA DE FATOS E PESSOAS. NA COMEMORAÇÃO DOS 49 ANOS DO CONSELHO QUEREMOS RESGATAR NOSSAS ORIGENS. MOSTRE SEU ROSTO, CONTE-NOS SUA HISTÓRIA.

Imóveis migram do aluguel para a venda, sugere novo estudo do Creci com Grupom



hugo@oscarhugo.com.br

OSCAR HUGO MONTEIRO GUIMARÃES - presidente do Creci de Goiás

Palavra do Presidente

ite o Le and Fern

Conhecimento compartilhado  Crescimento Todos crescem ao compartilhar e receber o conhecimento O CRECI-GO sempre procurou oferecer aos corretores de imóveis o que há de melhor com objetivo de propiciar a aquisição do conhecimento na arte de servir. Nossa gestão sempre foi pautada pelo desejo de promover uma grande revolução no setor por meio da qualificação. Isso fez com que buscássemos profissionais que estivessem dispostos a compartilhar seu conhecimento com corretores de imóveis, que iniciavam uma caminhada em busca de crescimento. Criamos um planejamento para que o saber fosse distribuído em etapas, com intervalos necessários para que a teoria fosse incorporada à prática profissional, naturalmente e sem maiores impactos, sem provocar desânimos e aquilo passava a fazer parte da sua nova realidade. Curso superior, pós-graduações, minicursos, seminários e palestras. Começamos a promover essas diferentes modalidades de cursos e eventos, com periodicidades variadas para atender às necessidades de cada um. Assim, quem não tinha tempo para freqüentar a universidade, podia participar de um curso de rápida duração. O resultado é que passamos a vivenciar uma experiência salutar, de profusão do conhecimento. Em todos esses eventos, encontramos profissionais-alunos de todas as idades dispostas a compartilhar experiência e absorver conhecimento científico. Isso fez com que a categoria subisse mais um degrau na escada do aprendizado. Preocupamos também com os corretores de imóveis que vivem fora da capital, não queríamos alijá-los deste processo de qualificação da categoria Por isso, iniciamos o Projeto Creci no Interior, com objetivo de promover a interiorização do conhecimento. Novamente fomos atrás daqueles que queriam e gostavam de compartilhar o seu conhecimento, e começamos a realizar uma verdadeira Maratona do Conhecimento para levar aos corretores de imóveis do interior as mesmas oportunidades de crescimento profissional. Vale ressaltar que os cursos promovidos pelo Creci não visam lucro, muitos são subsidiados e não custam nada ao corretor de imóveis. Assim foi e continuará a ser feito, pois o conhecimento não é estático, todos os dias novas tecnologias, descobertas, invenções e teorias são agregadas ao nosso cotidiano, provocando uma verdadeira necessidade de manter acessa a chama do conhecimento. Estamos tendo a alegria de encontrar uma boa receptividade dos corretores de imóveis com nossas iniciativas. Nesta edição da revista, o leitor terá a oportunidade de conferir na reportagem “Nós fizemos o curso superior”, qual foi o impacto positivo que o curso superior teve na carreira de quem investiu na graduação. Cresce a cada dia o perfil do profissional que investe no conhecimento científico para agregar valor a sua experiência de mercado. Vivemos um momento histórico de quebra de paradigmas. Que Deus continue nos abençoando nesta jornada.

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EXPEDIENTE Em contato com o setor de comunicação do Creci-GO : imprensa@crecigo.org.br

CRECI-GO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 5ª Região-GO é uma autarquia federal de disciplina e fiscalização da profissão de corretor de imóveis. Regulamentada pela Lei Federal 6.530/1978 Endereço: Av Anhanguera, 5674, Ed. Palácio do Comércio, 5º andar, Centro, Goiânia - GO CEP 74043-906 Fone/ fax: 62 3224 2299 Homepage: www.crecigo.org.br E-mail: crecigo@ crecigo.org.br Diretoria: Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Rafael Nascimento Aguirre, Maria Aparecida Moreira, Juscemar Antônio de Oliveira, Jair Reis de Melo, Walter São Felipe. Conselheiros: Adão Luiz de Andrade, Antônio Alves de Carvalho, Antônio Rosa de Mesquita, Antônio Spinetti Alves, Celso Monteiro Barbugiani, Eduardo Coelho Seixo de Brito, Elmo Monteiro Clement Aguirre, Geraldo Dias Filho, Geraldo Pereira Braga Jackson Jean Silva, Jair Reis de Melo, João Benicio Gomes, João Pedro Vieira, José Machado Resende, Juscemar Antônio de Oliveira, Leandro Daher da Costa, Luiz Roberto de Carvalho, Marcio Antonio Ferreira Belo, Maria Aparecida Moreira, Maria Francisca Alves Carvalho, Omar Ataídes de Castro, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Rafael Nascimento Aguirre, Ricardo Alves Vieira, Sérgio Teodoro da Cruz, Walter São Felipe e Wildes Marcos Faustino. Suplentes: Ademir Silva, Ana Mônica Barbosa da Cunha, André Luis Nogueira do Carmo, André Luiz França de Melo, Carlos César Lemos do Prado, César Feliciano de Oliveira, Claudio Gonçalves de Araújo, Domingos Alves de Castro Filho, Evaldo Euler Duarte de Almeida, Francisco Carlos Lobo, Francisco Ludovico Martins, Helder José Ferreira Paiva, João Soares da Silva, José Humberto Martins Vieira Carvalho, José Severino de Lima, José Virgílio Ferreira Filho, Luis Clemente Barbosa, Marcelo Alves Simon, Marco Antonio de Oliveira, Murilo Sousa de Andrade, Pedro Antônio Cotecheski Bobroff, Rodrigo Paullus Barreto Machado, Ronaldo Odorico Veiga Saul Pereira da Costa, Valgmar Domingos Tavares, Valoni Adriano Procópio e Veronde Antônio de Oliveira.

A Revista Painel é uma publicação do CRECI-GO Jornalista responsável e editora: Raquel Pinho - GO 01752 JP Projeto gráfico: Raquel Pinho Diagramação: Neide Ataíde Equipe de redação: Raquel Pinho, Thaysa Mazzarelo, Nielton Santos (estagiário de Jornalismo pela PUC-Goiás) Revisão jurídica: Eduardo Felipe Silva - OAB 25566 Tiragem: 10.000 exemplares Fotolito e impressão: Flex gráfica

w w w. c r e c i g o . o r g . b r

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Sumário Especial

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Entrevista

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O que acontece por aí

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Sua história, nossa história

Dilemas urbanos - arquiteto Léo Romano

De olho na lei

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Enquete

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Qualificação

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Números e projeções

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Blog imobiliário

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Lei de Parcelamento do Solo deve ser sancionada em 2011 TAC dos anúncios não será renovado Competência reconhecida pelo TRF Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

Nós fizemos o curso superior. Entenda por quê

Imóveis migram do aluguel para a venda, sugere estudo Condomínio horizontal agora é pop Apartamentos valorizam mais de 13,39% em oito meses Corretores esperam mais que dobrar vendas

Interior 30 Itaberaí: estabilidade econômica alavanca mercado imobiliário

Direto do Creci-Go

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Benefícios

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Contando nossa história

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Guia do corretor de imóveis Nota 10

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Agenda do corretor de imóveis

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Cultura & lazer

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Social

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Creci na mídia Para refletir

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ESPECIAL

Sua história, nossa história O Creci de Goiás completa 49 anos com convite para que os corretores de imóveis compartilhem histórias e relatos referentes à profissão Thaysa Mazzarelo Todos os dias os corretores de imóveis entram em contato com uma infinidade de pessoas. São clientes a procura de consultoria, da realização do sonho da casa própria, em busca de informações e muitos mais. E em cada relacionamento profissional, uma história, um acontecimento que ficará para sempre na memória do cliente e principalmente, na do profissional do mercado imobiliário. São estes relatos que o Creci de Goiás visa reunir em seu hotsite comemorativo de 49 anos. “Queremos conhecer as histórias únicas e surpreendentes dos corretores de imóveis que fazem parte desta quase cinco décadas de memórias do Conselho”, comenta o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães. Fatos e pessoas relevantes que tenham servido de inspiração e modelo para a escolha da profissão, relatos de encontros familiares, de sonhos realizados que tenham sido presenciados nos anos de atuação do corre-

tor de imóveis poderão ser compartilhados com os demais profissionais e a sociedade no hotsite que já está disponível no portal do Creci de Goiás. Para participar, os profissionais deverão realizar cadastro na área comemorativa do site do Conselho e relatar em um espaço limitado de 2.500 caracteres suas histórias. Cada corretor de imóveis terá direito a registrar somente um relato para concorrer ao troféu “Faço parte da história”. Durante os meses de cadastramento das histórias no hotsite, de maio a julho, os internautas poderão eleger os melhores relatos através de votação. Em agosto, será conhecida a história campeã que será divulgada nos materiais publicitários de 49 anos, na Revista Painel Imobiliário. O autor será homenageado no coquetel de lançamento da nova sede. Não serão somente os corretores de imóveis da capital que irão contar as histórias ocorridas nestas quase cinco décadas, os profissionais que residem nos municípios do interior de Goiás também estão convidados a

Creci-Go

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anos

participar da iniciativa. Afinal, eles também fazem parte do desenvolvimento do mercado imobiliário de suas cidades, consequentemente, do desenvolvimento do Estado. E eles podem registrar suas histórias com facilidade, no conforto da suas casas, acessando o site do Conselho. “Os corretores de imóveis do interior também têm muita história para contar e fazer um verdadeiro resgate do crescimento e ocupação das cidades goianas. Por isto esperamos a participação em peso destes profissionais”, diz Oscar Hugo.

As atividades em comemoração aos 49 anos do Creci de Goiás não finalizam com a eleição da melhor história do corretor de imóveis, outras ações direcionadas ao mercado imobiliário estão programadas para o segundo semestre, todas previstas para ocorrerem na nova sede do Conselho que será inaugurada em agosto.

Conte-nos sua história! Acesse www.crecigo.org.br

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LÉO ROMANO – arquiteto

entrevista especial 6

Dilemas

urbanos O arquiteto Léo Romano fala sobre crescimento das cidades, preservação do patrimônio histórico e qualidade de vida na época do trânsito inflado e dos grandes lançamentos imobiliários Por Raquel Pinho Não obstante as leis e ações de planejamento, está complicado de o crescimento ordenado das cidades acontecer. População em ascenção numérica, expansão urbana acelerada, falta de mobilidade no trânsito, deficiência em serviços públicos são alguns fatores que diminuem a qualidade de vida dos moradores. Um desafio para profissionais e instituições do segmento: pensar em soluções para estes difíceis dilemas. Sobre este temas, a Revista Painel Imobiliário conversou com o arquiteto Leo Romano. Ao longo de 15 anos de atuação na arquitetura, Léo criou diversos projetos autorais e foi reconhecido com prêmios. Com formação ampla, ele transita por universos paralelos como design e artes plásticas. Essa bagagem permitiu que Léo Romano também se destacasse em projetos de arquitetura e interiores residenciais, unifamiliares e coletivos. O arquiteto também é professor da Universidade Federal de Goiás onde trabalha com as áreas de criatividade e metodologia. Confira a entrevista com esse multiprofissional de destaque.

A partir da década de 60, a industrialização representou um marco na distribuição da população brasileira, pois foi motivada por esta tendência econômica que ocorreu o êxodo rural. As pessoas foram deixando o campo para tentar a vida nas cidades. O grande desafio da sociedade passou a ser a promoção de espaços urbanos democráticos, sustentáveis, integrados e de qualidade para todos. No Brasil, estamos muito longe de alcançar esta meta? E Goiânia, como está? Acredito que estamos muito longe de alcançar tal meta. Em Goiânia, o cenário não é diferente. É complicado falarmos em espaços democráticos em um país de imensa desigualdade social. As benfeitorias devem considerar toda a malha urbana. O desenvolvimento das cidades brasileiras aconteceu no mesmo ritmo que nos países desenvolvidos? Pode nos apontar

os pontos de semelhança e os pontos de diferença? A diferença básica é que as cidades brasileiras que cresceram rapidamente não trouxeram consigo os preceitos de uma urbanização saudável. Neste sentido, somos deficientes em um planejamento urbano e sofremos com a falta de energia, saneamento, pavimentação, etc... A malha urbana acaba por ser uma fotografia das diferentes condições sociais. Como arquiteto e urbanista, quando você viaja pelo Brasil e o mundo, certamente tem um olhar crítico e, neste sentido, as comparações são inevitáveis. Como avalia o desenvolvimento de Goiânia? Goiânia está muito bem se comparada a outras cidades brasileiras. Não me recordo de visitar cidades tão novas fora do Brasil. Porém, acredito que Goiânia não possua um planejamento que mostre uma preocupação com o todo. Enquanto inaugu-


Arquivo pessoal

“É complicado falarmos em espaços democráticos em um país de imensa desigualdade social. As benfeitorias devem considerar toda a malha urbana”.

ramos parques, avenidas são desfiguradas. Enquanto se faz um monumento se destrói um patrimônio histórico. Em comparação a outros centros brasileiros, Goiânia é uma jovem cidade. Entretanto, já possuímos nossa história e um patrimônio arquitetônico que guarda nossas ainda recentes memórias. Você considera importante a preservação deste patrimônio? Acho primordial a preservação e o enaltecimento deste patrimônio. Contudo, não devemos negar a contemporaneidade e os avanços tecnológicos que formatam uma nova tipologia arquitetônica. Como uma cidade moderna, devemos conservar o pa-

trimônio e abrir os olhos para a integração do presente e do futuro. Como você avalia o tratamento que o poder público e a própria população dão a nosso centro histórico? Em qual curso deveriam ser as ações de resgate e valorização destas raízes? Infelizmente não vejo ações para a preservação do centro histórico. Vejo sim, sua mutilação como a

ocorrida nas avenidas Paranaíba e Anhanguera. O atual Plano Diretor da capital limita o tamanho dos empreendimentos com base em dois quesitos: número de garagens e à proximidade de vias de grande porte. O trânsito é o grande direcionador do mercado imobiliário. Como o senhor avalia esta mudança? O trânsito tem se tornado um dificultador na democratização dos espaços. Por isso, há um grande número de pessoas que preferem morar próximo ao local de trabalho. O tempo dentro de um carro é considerado desperdício. Junta-se a isso os novos padrões de moradia, com ênfase no lazer e convívio. Inserir no viver o lazer e convívio significa qualidade de vida. Acredito que estes também são itens importantes no sentido da valorização imobiliária. Divulga-se bastante que Goiânia é considerada

“Vivemos um momento de lançamentos sedutores. A maioria dos empreendimentos vende não mais um espaço e sim um conceito de morar bem”.

uma cidade com qualidade de vida em razão de seus espaços verdes principalmente. Você concorda com esta afirmação? Concordo. Mas acho que não podemos nos dar por satisfeitos apenas por termos muitas árvores espalhadas pela cidade. Isso não é sinônimo de qualidade de vida. A qualidade de vida, neste caso, deve considerar tudo que a cidade oferece para que a vida do ser humano possa ser mais justa e prazerosa. Neste sentido, Goiânia não presta muitas gentilezas a seu morador. Apesar das árvores, nossos rios são poluídos, nosso trânsito e transporte público caótico, saúde e educação são precárias e uma parcela enorme de moradias abaixo do mínimo aceitável. Soma-se a isso o crescimento da violência, a desordem urbana e o caos visual, para citar apenas alguns elementos que merecem atenção e são diretamente responsáveis pela qualidade de vida do cidadão. E afinal, qual é a sua definição para qualidade de vida? Acredito que, do ponto de vista do urbanismo, a qualidade de vida pode ser definida como um espaço bem planejado, onde todos os seus elementos convivam em harmonia.

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Muito se fala em sustentabilidade. A cidade do futuro deverá contemplar este quesito? A sobrevivência da humanidade depende disso. O cidadão goianiense já começa a incorporar hábitos sustentáveis? E eles já se refletem nas casas e nos prédios que estão sendo construídos? Sim, mas ainda caminhamos a curtos passos. O mercado imobiliário é o grande catalisador do desenvolvimento das cidades, uma vez que são as construtoras que atraem as pessoas e criam as

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novas fronteiras urbanas com seus lançamentos. Qual é a sua avaliação sobre a atuação deste setor? Onde ele está errando e onde está acertando em sua percepção? Vivemos um momento de lançamentos sedutores. A maioria dos empreendimentos vende não mais

um espaço, e sim um conceito de morar bem. É oferecido a melhor localização, a melhor vista e o melhor entorno. Tudo isso gera uma valorização acelerada no nosso mercado imobiliário. Por vezes temos, sim, empreendimentos que agregam todos estes valores. Porém, tam-

“Não podemos nos dar por satisfeitos apenas por termos muitas árvores espalhadas pela cidade. Isso não é sinônimo de qualidade de vida”.

bém soma-se a isso a especulação imobiliária que visa interesses particulares. Aliada ao poder público irresponsável, prejudica o correto planejamento urbano e gera o falso sentido de morar bem. Há alguma cidade do interior goiano cujo desenvolvimento te chama a atenção? Por quê? Não tenho propriedade para citar uma cidade em específico. Contudo, as cidades do sudeste goiano apresentam um crescimento rápido, provavelmente pela expansão do agronegócio. (colaborou: Marcela Guimarães)


comunicacao@crecigo.org.br

Thaysa Mazzarelo - publicitária

O que acontece por aí

Quais os caminhos encontrados por grandes e pequenas empresas para vender sempre mais e melhor? ‘O que acontece por aí’ reúne ações de marketing e publicidade realizadas por construtoras e imobiliárias mundo afora. conheça algumas práticas das construtoras e imobiliárias:

›› Inovaram nos stands

Assessoria de Imprensa da Brookfield

Simuladores e maquetes virtuais No stand de lançamento do Invent Total Club, da Brookfield, o decorado foi substituído por um simulador com tecnologia da Força Aérea que permite que o cliente sobrevoe as aéreas de lazer do empreendimento como se estivesse em uma nave espacial. A precisão da tecnologia transmite ao usuário todas as sensações e os movimentos de um vôo. Para complementar o stand, telas touchscreen formaram uma maquete interativa em que o cliente pode percorrer através do toque os espaços do empreendimento. Fonte: site Vitrine Publicitária

Vista do empreendimento de dentro do simulador de vôo

›› Promoveram a cultura Calçada da Fama goiana

Thaysa Mazzarelo é assessora de comunicação do Creci-GO. Envie sua sugestão de matéria para comunicacao@crecigo.org.br

Para comemorar o aniversário de Goiânia, a EBM Incorporações inaugurou uma Calçada da Fama com os nomes de personalidades goianas que fizeram a história cultural da capital. Em mesmo número que a idade da cidade, 77, os homenageados tiveram as marcas das mãos expostas em placas de cerâmica que constituíram a Calçada implantada pela Incorporadora na Avenida 85. O Projeto divulgou ainda o residencial Jazz LifeStyle localizado no Setor Oeste, onde o júri e os clientes puderam selecionar os homenageados e aproveitar o happy hour. O cineasta José Estáuquio, o editor Antônio Almeida e o escritor José Mendonça Teles foram alguns dos artistas que tiveram seus nomes gravados na calçada. Fonte: Assessoria de Imprensa da EBM

›› Embarcaram nas novidades tecnológicas Visão 360° Para conhecer de perto a vizinhança e as ruas onde o empreendimento está localizado, a Gafisa disponibiliza em seu site link para os endereços de seus imóveis no Google Street View. E mais, distribui aos seus clientes óculos 3D para que possam ver em 360 graus os detalhes de onde vão morar através da ativação do recurso da imagem virtual no site. Fonte: Info Exame

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›› Surpreenderam na rede Crédito para compra coletiva A Cury Construtora ofereceu aos consumidores de site de compra coletiva* um cupom bônus de R$ 50 para ser usado em qualquer oferta do site, pelo custo de apenas R$ 10,00. A tática obteve sucesso, mais de 100 cupons foram vendidos em menos de 15 minutos. Os compradores do cupom ou os amigos indicados por ele também puderam usufruir de desconto no valor de R$ 2.000,00 na entrada ou financiamento de imóvel comprado na imobiliária. Fonte: Imobnews

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*Compra coletiva é uma modalidade de venda pela internet em que uma quantidade pré-estabelecida de consumidores pode adquirir produtos com descontos especiais em um determinado período de horas ou dias.

Divulgação

›› Um desconto ainda maior

A construtora Gafisa, em parceria com a imobiliária Provenda, também promoveu uma ação em site de compra coletiva. Os internautas de Goiânia puderam adquirir cupons que garantiam a entrada para feijoada realizada no estande de venda do empreendimento It Flamboyant e o desconto de 24,5% na compra à vista de uma unidade do imóvel. Desconto válido somente para o primeiro comprador que apresentar o cupom, que levará o apartamento de valor real de R$ 379,86, por R$ 286,78, uma diferença de R$ 93,07 mil. Além de curtir a vista do Parque Flamboyant com a certeza de que fez um bom negócio, o novo morador ainda poderá comemorar a conquista em jantar à dois em badalado restaurante da cidade e utilizando o crédito de R$ 200 em compras no site de compras coletivas, vantagens incluídas no cupom do It Flamboyant. Fonte:Marketing Provenda

›› Revolucionaram as mídias tradicionais Torpedo imóvel Pense na seguinte situação: já são mais de onze horas da noite, o cliente passa em frente a um imóvel a venda e quer informações sobre ele. Para qualquer outra imobiliária, a pesquisa de preço só seria possível na manhã seguinte, já na imobiliária Coelho da Fonseca ela seria feita ali mesmo, na hora. As placas de vende-se da empresa possuem um código que se enviado por SMS permite ao cliente receber um torpedo com todas as informações necessárias sobre o imóvel. A mensagem acompanha um link para o site da imobiliária em que podem ser vistas fotos do empreendimento e pode ser feita a simulação de financiamento. Fonte: VGV

›› Adotaram posturas sustentáveis Cartilha Como colocar na prática os conceitos de sustentabilidade? Na entrega da primeira torre do Residencial Ecovillaggio em Aparecida de Goiânia, a Loft Construtora distribuiu aos novos moradores uma Cartilha de Sustentabilidade. O manual continha algumas informações sobre as tecnologias de preservação ambiental implantadas no empreendimento – finalista do Prêmio Planeta Casa da Editora Abril - e dicas para seu melhor uso. Tudo isto impresso no mais correto estilo sustentável: em papel reciclado. Fonte: Assessoria de Imprensa da Loft Construtora

Cartilha traz dicas e informações sustentáveis sobre o empreendimento

CURSO DE AVALIAÇÃO MERCADOLÓGICA DE IMÓVEIS Dias 13, 14 e 15 de maio em RIO VERDE

Á NTA J GARA AGA SUA V

Inscrições e informações pelos fones (62) 3095-6530 / 8407-3855 / 9266-8392, com Washington

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Lei de Parcelamento do Solo deve ser sancionada em 2011 Já passou mais de uma década que o Congresso Nacional começou a discutir a atualização da Lei do Parcelamento do Solo e ao que tudo indica, neste ano, ela deverá ser finalmente promulgada. É o que acredita o promotor de Justiça de Goiânia, Maurício Nardini. “O projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão de Desenvolvimento Regional. A qualquer hora a gente verá essa Lei entrar em vigor”. Ele ainda revela a mudança em sua nomenclatura. “Ela se chamará Lei de Responsabilidade Territorial Urbana. Acostume-se com essa nova nomenclatura”, frisa.

A atualização da Lei 6766/79 está sendo discutida através do Projeto de Lei 3057/00. Ele abrange discussões como a conciliação de licenças urbanísticas e ambientais, a regulamentação dos condomínios fechados, parcelamento do solo para a Habitação de Interesse Social (HIS) e as exigências de infraestruturas para os novos empreendimentos e maior autonomia aos municípios. Para simplificar a legislação atual, a proposta do PL 3.057/00 é conciliar as licenças urbanísticas e ambientais, dando maior rapidez ao processo do parcelamento do solo. As normas estarão em acordo com as instruções ambientais vigentes, o que garantirá mais

facilidade ao licenciamento do solo. “O projeto visa atualizar e adequar à legislação às novas realidades das cidades brasileiras”, salienta Nardini. O projeto ainda busca atualizar a legislação em relação ao condomínio horizontal, uma nova modalidade urbanística que surgiu após 1979, ano da regulamentação da lei em vigor. No momento, eles são aprovados pelas prefeituras por meio de concessões, o que gera divergências e contradições. Para se ter uma ideia, pelos parâmetros definidos pela Lei 6.766/79, um loteamento é dotado de vias, que são consideradas públicas. Enquanto o condomínio fechado exclui da sociedade o acesso a estes espaços. “Essa regulamentaDivulgação

de olho na lei

Nielton Santos

Pelo Projeto de Lei, municípios terão autonomia para fixar tamanho de lote mínimo

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Nielton Santos

ção visa disciplinar e dar sustentação jurídica a essa modalidade nova de espaço urbano”, comenta o promotor. A futura Lei visa também facilitar a Habitação de Interesse Social (HIS), uma vez que as alterações vão ao encontro da Lei 11477/2010, que regulamenta o programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal. Essa lei criou mecanismos flexíveis para baratear os custos de produção e assim reduzir o déficit habitacional. “Depois da 11477 do ano passado, é possível mexer com o tamanho do terreno, na largura da rua para solucionar, por exemplo, o saneamento básico”, diz Nardini. A infraestrutura para todos os empreendimentos urbanos estará assegurada se o texto atual do PL 3057/00 for regulamentado. Segundo Nardini, ao ser realizado o pedido na prefeitura para novos empreendimentos, o interessado precisará apresentar também o projeto completo e fornecer à prefeitura lotes como garantia para compensar eventuais investimentos em infraestrutura por parte do município, ou seja, “lotes caução”. A regra é evitar prejuízos ao poder público e o surgimento de bairros sem as estruturas básicas, como energia elétrica, água, esgoto e asfalto. Outra intenção dos legisladores é dar autonomia aos municípios, que poderão estabelecer o tamanho mínimo dos seus lotes, observando que a Lei Federal estipula o tamanho mínimo de 125 m². “O Plano Diretor do município, por exemplo, pode determinar que, aqui, o mínimo de um lote é 200 m²”. De acordo com Nardini, isso favorecerá os municípios, que poderão adequar suas estruturas conforme as próprias particularidades culturais e ambientais. “Não dá para adotar aqui construções que deram certo em outros lugares, são culturas e realidades diferentes”, argumenta o promotor.

A infraestrutura para os loteamentos é outra preocupação do texto legal

TAC dos anúncios não será renovado Raquel Pinho Em reunião realizada em 23 de fevereiro, empresários imobiliários optaram, por votação da maioria, pela não-renovação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que seria assinado entre o Creci, Secovi, Sindimóveis e o Ministério Público do Estado de Goiás para disciplinar anúncios institucionais, feitos pelas imobiliárias, de lançamentos imobiliários em aprovação na prefeitura e, portanto, ainda sem o Registro de Incorporação. O motivo apontado pelos empresários foram as inúmeras restrições do texto legal, que só permitem a logomar- Em reunião, foi decidida a não renovação do TAC ca da imobiliária em placa no terreno da futura edificação, além de divulgações limitadas ao conceito do produto pela internet, sem menção à informações de valores ou descrição do empreendimento. O instrumento, que esteve em vigor até março de 2011, seria encaminhado ao Ministério Público para análise e renovação. O TAC visava equiparar o direito das imobiliárias e incorporadoras, uma vez que estas encontraram brecha na Lei 4591/64 para divulgar conceitos de empreendimentos com a ressalva de se tratam de breve lançamento ou que estão em fase de aprovação. Enquanto isto, a legislação das imobiliárias e corretores de imóveis (Lei 6530/78) é enfática ao estabelecer que os profissionais e empresas não podem fazer anúncio de empreendimentos ou loteamentos sem o número do Registro de Incorporação. “As entidades do setor imobiliário se colocaram à disposição para fazer a vontade da maioria”, explicitou o presidente do Creci-GO, Oscar Hugo Monteiro Guimarães. Para a reunião, foram convidadas as imobiliárias que atuam com lançamentos imobiliários. Compareceram: Pólo, Lopes, Neiva Coelho, Pontocom, Conectiva, Provenda, Euroamérica e Prática. Outra decisão do grupo foi que, a partir de março, irregularidades referentes aos anúncios de lançamentos que fossem encontradas pela fiscalização do Creci de Goiás seriam encaminhadas diretamente para o Ministério Público. (Raquel Pinho)


Competência reconhecida pelo TRF Raquel Pinho e Thaysa Mazzarelo O corretor de imóveis ou o engenheiro, qual o profissional pode realizar a avaliação de imóveis? Existe exclusividade nesta atividade? A discussão foi parar no Tribunal Federal da 1ª Região (TRF-1) com decisão favorável à categoria dos corretores de imóveis. Em julgamento realizado pela 7ª Turma em 29 de junho de 2010, foi declarada a competência do corretor de imóveis para a elaboração de Parecer de Técnico de Avaliação Mercadológica. A decisão, em segunda instância, é resultado de uma apelação proposta pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CREA) juntamente com o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape), que requerem para si a competência exclusiva para a atividade. No presente recurso, o Crea e o Ibape requereram a nulidade ou invalidade do artigo 3° da Resolução Cofeci, n° 957/2006, que normatiza os parâmetros do Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica e exige a assinatura do corretor de imóveis no documento. Mas o TRF-1 entendeu que a Resolução está em consonância com a Lei Federal 6.530/78, que já previa como atividade da profissão de corretor de imóveis a opinião quanto à intermediação imobiliária. Em 2006, o Cofeci editou a Resolução Cofeci n° 957/2006, posteriormente substituída pela Resolução 1066/2007. A Reso-

lução criou o Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (PTAM), uma ferramenta para formalizar e fundamentar a opinião de mercado. Criou ainda o Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI), para facilitar a busca por corretores de imóveis por parte de Tribunais, advogados e consumidores que precisam contratar corretores de imóveis para fazer o PTAM. No momento, o Cadastro possui mais de sete mil inscritos em todo Brasil. De acordo com o relator da decisão, o desembargador federal Reynaldo Fonseca, o objetivo da Resolução “é satisfazer e fornecer ao cidadão uma avaliação eficaz de seu imóvel, determinada e real”. Ele ainda acrescentou em seu relato que “a jurisprudência pátria já se consolidou no sentido de que a avaliação de um imóvel não se restringe à áreas de conhecimento do engenheiro, arquiteto ou agrônomo, podendo também ser aferida por corretores de imóveis”. Os argumentos legais da discussão Enquanto a Lei Federal 5194/66, que regulamenta a profissão de engenheiro, atribui a este profissional a competência de realizar o laudo de avaliação de imóveis, a Lei

Cofeci

Tribunal Regional Federal da 1ª Região reconhece competência do corretor de imóveis para realizar avaliação mercadológica de imóveis

Luiz Barcellos: Cofeci solicitará reavaliação da norma técnica da ABNT Federal 6530/78, que regulamenta a profissão de corretor de imóveis, dá a esta categoria a atribuição de opinar quanto à comercialização imobiliária. As duas leis, estão no mesmo patamar, não dando exclusividade para nenhuma das categorias. O dilema começou em razão da NBR 14.653-1 da Associação Brasileira das Normas Técnicas, que dá os parâmetros para a elaboração de um Laudo de Avaliação e define que somente engenheiros podem fazê-lo. A norma não é superior à Lei Federal 6530. Entretanto, o Código do Consumidor, em seu artigo 39, artigo 8º, afirma que é proibido oferecer produto e serviço em desacordo com leis e normas. “Os engenhei-

“A avaliação de um imóvel não se restringe à áreas de conhecimento do engenheiro, arquiteto ou agrônomo”. Desembargador Federal Reynaldo Fonseca

ros usaram este dispositivo para tentar impedir que os corretores de imóveis dêem PTAM”, explica o vice-presidente de Avaliações Imobiliárias do Sistema Creci-Cofeci, Luiz Barcellos, que acompanha de perto a evolução desta demanda contra a categoria. Agora a demanda está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) à espera do julgamento de última instância. O vice-presidente de Avaliações Imobiliárias do Sistema Creci-Cofeci diz que, após a decisão final, o Cofeci irá fazer ação junto a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para que seja revisada a NBR 14.653-1 “Assim, a categoria ficará em igual status aos engenheiros e regulamentada perante o Código do Consumidor”, analisa Luiz Barcellos. Vale ressaltar ainda que o LA, feito pelos engenheiros, é completamente diferente do PTAM, feito pelos corretores. No primeiro documento, o engenheiro pode manifestar-se sobre matérias cujas atribuições estão entre as que lhe são conferidas por sua formação como, por exemplo, a estabilidade das edificações, condições estruturais, vida útil e custo de reprodução - verdadeiro orçamento da obra similar a que está no imóvel que está sendo avaliado. Já no PTAM, o corretor de imóveis se atém ao comportamento mercadológico do imóvel, determinando seu valor por comparação com outros negócios de imóveis semelhantes ao avaliando.

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ARTIGO

Seguro de responsabilidade civil profissional

Você já ouviu falar? Atualmente, é cada vez mais exigido dos profissionais um nível de excelência, o que implica em uma exposição crescente e no questionamento quanto qualidade e eficiência do serviço prestado. O comportamento ganhou força com o surgimento do Código de Defesa do Consumidor e dos Juizados Especiais, em 1988. A população passou a ser mais exigente, se conscientizou de seus direitos e as formas de se buscar justiça foram simplificadas. Este contexto atinge a realidade do corretor de imóveis, que está sujeito a processos judiciais se causar prejuízos a seus clientes. O artigo 723 do Código Civil estabelece: “O corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance, acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência.” O Código de Ética do Corretor de Imóveis, artigo 5º, reforça: “O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas.” Ninguém está livre do erro, nem mesmo o mais preparado profissional, pois a perfeição não faz parte da natureza humana. Neste sentido, já existem seguros de responsabilidade civil profissional para reparar prejuízos causados involuntariamente a clientes, decorrentes do exercício profissional. Em parceria com o Creci-GO, a Real Business desenvolveu um seguro de responsabilidade civil profissional voltado para o corretor de imóveis. Brevemente, o produto será apresentado ao setor. Saiba mais sobre o assunto:

O que é o Seguro de Responsabilidade Civil Profissional? É uma modalidade de seguro que visa reparar os prejuízos causados involuntariamente a terceiros (principalmente clientes), decorrentes de danos causados pelo segurado no exercício de suas atividades profissionais. Quem são Terceiros? São considerados terceiros, para fins de seguro, as pessoas que não representem nenhuma das duas partes do contrato de seguro (segurador e seguradora). Não se incluem na definição de terceiros os parentes que dependam economicamente do segurado, cônjuge, funcionários, sócios ou representantes do segurador e prepostos. Quais as vantagens de se contratar um Seguro de Responsabilidade Civil Profissional? • Proteção ao patrimônio do segurado; • Reparação dos prejuízos de terceiros feita de forma eficiente; • Vantagem competitiva em relação aos concorrentes, pois agrega ferramentas de proteção aos seus clientes. Qual o valor de limite para contratação? O valor deve ser definido pelo segurado, conforme sua exposição de risco.

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Qual o âmbito de cobertura do seguro? Âmbito de cobertura no território nacional. Quais as coberturas do seguro? • Danos materiais; • Danos corporais; • Danos morais; • Perdas financeiras, inclusive lucros cessantes, decorrentes de sinistros cobertos; • Custas judiciais e honorários advocatícios; • Extravio, furto ou roubo de documentos sob a responsabilidade do segurado. Quais são as coberturas adicionais do seguro? Pode ser disponibilizado pela segurada, mediante análise prévia, coberturas diferenciadas tais como: • Atos desonestos dos empregados; • Gerenciamento de crises; • Calúnia e difamação; • Quebra de confidencialidade, decorrentes de um erro profissional involuntário. Quanto custa o Seguro de Responsabilidade Civil Profissional? Muito menos do que você imagina!!! O cálculo do prêmio (valor pago pelo seguro) é calculado de acordo com a sua exposição ao risco e o valor que você escolheu de cobertura. Artigo escrito com a consultoria da Real Business Corretora de Seguros


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Enquete

Divisão de bandeiras de imobiliárias nos lançamentos de empreendimentos

Você concorda?

Nos últimos anos, o mercado imobiliário goiano passou a adotar uma nova prática de venda, importada do eixo RioSão Paulo. Sob o argumento de estimular a competição saudável e melhorar o desempenho nas vendas, as incorporadoras agora contratam mais de uma imobiliária para comercializar seus lançamentos. Confira a opinião de empresários e líderes do setor sobre o assunto:

Div

ulga

ção

“Não concordo. Esta divisão estimula uma super competitividade que não é saudável para o mercado imobiliário. No afã de cobrir as metas e sair na frente, as construtoras pressionam as imobiliárias e atropelam o andamento dos prazos legais que regem o setor, promovendo plantões piratas, oferecendo o empreendimento antes de ele estar com registro de incorporação, arriscando-se em outras práticas que comprometem o equilíbrio de seus negócios”. Oscar Hugo Monteiro Guimarães, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 5ª Região/Goiás

“Eu concordo, pois existe uma expectativa muito grande do incorporador em obter uma maior velocidade de vendas. Mas a gente nota que, após a euforia do lançamento, as imobiliárias perdem o foco do produto. Faz-se necessário mais comprometimento das empresas neste sentido”

Ilézio Inácio Ferreira, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Goiás (Ademi-GO)

“Não concordo. Como uma empresa de grande porte, oferecemos estratégias e ferramentas para desenvolver a melhor perfomance que o incorporador necessita. Por isso, nós sempre vamos lutar pela exclusividade de vendas. Com uma imobiliária exclusiva, o incorporador tem uma parceria muito mais sólida, até mesmo por uma questão de reciprocidade. É o que eu sempre digo: mais responsabilidade necessita de mais comprometimento”. Maurício Meriqui, diretor de atendimento da Lopes Consultoria de Imóveis

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“Não concordo. Seria muito mais interessante se a incorporadora contratasse apenas uma imobiliária para coordenar o lançamento e, então, esta empresa estabelecesse parcerias. O efeito prático seria o mesmo, ou seja, mais corretores de imóveis agregando força nas vendas. E a incorporadora teria a quem cobrar resultados”. Marcelo

“Não concordo. Na divisão de bandeiras, os conflitos são de administração mais difícil e, quando acontece falha em algum processo, fica complicado definir de quem é a responsabilidade. Quando eu tenho exclusividade sobre o produto, o comprometimento com o resultado é maior porque sou o único responsável pelo sucesso ou insucesso da comercialização”. Brasil Cintra, diretor da Pontocom Imóveis

“Eu concordo. Uma repercussão positiva desta nova prática é que, quando a perfomance de vendas não é boa, os players analisam os múltiplos fatores que podem ter contribuído para o resultado negativo: o produto, a localização e o trabalho da imobiliária. Antes, quando as coisas não iam bem, não se analisava outras hipóteses: a culpa era sempre da imobiliária. O lado negativo é que, com a divisão de bandeiras, há uma insatisfação nos corretores de imóveis e a motivação não é a mesma”. Valoni Adriano Procópio, diretor-presidente da Tropical da Brasil Brokers

Sindimóveis Goiás

Baiocchi, presidente do Sindicato da Habitação do Estado de Goiás (Secovi-GO)

“Eu concordo. Esta divisão estimula as imobiliárias a buscarem uma maior especialização de suas equipes para o êxito da comercialização. Ganha o consumidor, o incorporador e a própria empresa, que aperfeiçoa seus processos”. Antônio Rosa de Mesquita, presidente do Sindicado dos Corretores de Imóveis do Estado de Goiás (Sindimóveis-GO)

Arquivo pessoal

“Eu concordo. As imobiliárias passaram a investir mais em conhecimento, em tecnologia e em estratégia, e isto foi positivo. Mas, existem pontos a ser melhorados, o que é natural, pois esta é uma prática nova, ainda em adequação. Um deles é a responsabilização daqueles que fazem a parceria. Se as empresas entrarem no jogo do empurra-empurra, estarão fadadas ao fracasso. No mercado imobiliário, cachorro com dois donos não pode morrer de fome”. Ricardo Vieira, diretor da Provenda Imobiliária

Com Reportagem de Raquel Pinho

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“Antes de fazer o curso, o conhecimento que se tinha era da conversa do dia a dia com outros corretores de imóveis”

“Um fator determinante são as exigências dos consumidores em ter um profissional mais qualificado para atender suas necessidades”

Maria das Dores Batista Fernandes Castro

Afonso Nogueira Gordo Jr.

“Eu parti por este caminho e escolhi me capacitar para garantir ao cliente maior confiança em contratar meus serviços”

“Quando o corretor de imóveis é qualificado tem-se a garantia certa de clientes satisfeitos e fiéis”

“O curso tem me proporcionado motivação, organização e experiência”

Arlete Teles da Cruz

André Luiz Galvão da Silva

Marcus Henrique

“Aprendi muito a respeito das responsabilidades que o corretor de imóveis tem quando realiza transações imobiliárias.”

“Fiz o curso pensando no crescimento profissional e no aperfeiçoamento do atendimento aos clientes.”

Ednaldo Alves dos Santos

Maria José Medeiros

“Hoje em dia o corretor de imóveis que não estuda passa uma péssima imagem para a sociedade”

“Deu-me mais conhecimento, mais segurança para negociar com os clientes.” Antônio Clovis A. Carneiro

Antônio Spinetti Alves

“A qualificação nos deu conhecimento nas questões de análise de documentação, nos critérios de avaliação de imóveis, em especial para lidar com locação, compra e venda de imóveis”

“A formação fez muita diferença porque o mercado imobiliário está muito diferente da época em que entrei na profissão.” Marizeth Gontijo Larrain

José Fernandes de Castro

“Não é só visar o dinheiro. É preciso fazer as coisas corretas. O profissional tem que saber dar um bom atendimento aos clientes” Cinara Gonçalves Melo de Paula

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“Quando eu comecei na área imobiliária eu via muito corretor de imóveis sem dinheiro, quebrado. Eu percebia que quem estava bem, estava estudando.” Atila Vespucci

“O curso superior fez uma diferença muito grande, eu não tinha o conhecimento que tenho hoje.” Geraldo da Luz Lopes

“Senti uma diferença total, você passa a ter credibilidade no mercado, é visto de forma diferente pelos clientes.” Neila Eterna de M. Nascente


QUALIFICAÇÃO

Nós fizemos o curso superior Entenda por quê Raquel Pinho O setor imobiliário jamais viveu tantas mudanças em tão pouco tempo. Crédito imobiliário em abundância. Valorização vertiginosa dos preços. Expansão imobiliária veloz. Evolução dos projetos e lançamentos. Regulamentação de planos diretores com a aplicação dos princípios do Estatuto da Cidade, em todo Brasil. Consumidor mais exigente e informado. Maior credibilidade aos operadores do setor, que começam a ter suas opiniões consideradas nas discussões públicas acerca do urbanismo. Uma mudança não aconteceu necessariamente em decorrência da outra. Mas o fato é que elas vem compondo um novo cenário para esta área ao longo dos últimos cinco anos. Corretora de imóveis há 11 anos, Arlete Teles da Cruz já percebe na prática do dia a dia o impacto de tantas novidades: “hoje o cliente

pede informações sobre a cidade, sobre o bairro onde está o produto que estou vendendo. Ele quer saber sobre a infra-estrutura atual e as perspectivas futuras para saber avaliar se compensa investir ali”, diz ela, que trabalha com a venda de loteamentos e de imóveis usados. Pouco tempo depois que Arlete começou a trabalhar no setor imobiliário, ela optou por cursar a formação superior em Ciências Imobiliárias, na época ministrada pela Universidade Estadual de Goiás, a primeira a oferecer o curso no Estado. Fez parte da primeira

turma e, na época, buscava uma visão mais ampla do mercado imobiliário. Hoje,

considera-se mais preparada para responder a tantas perguntas curiosas do consumidor que chega a seu plantão de vendas. “Com conhecimento, a chance em fechar uma negociação fica mais fácil. Quando o corretor de imóveis é qualificado, tem a

Arquivo pessoal

O desenvolvimento do mercado imobiliário estimula que, a cada ano, mais corretores de imóveis busquem a qualificação

A corretora de imóveis Margot Guimarães procurou a qualificação para melhorar sua atuação profissional

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Nielton Santos

ESPECIAL QUALIFICAÇÃO

Corretor de imóveis Marcos Antônio no primeiro dia de aula na universidade: mesmo com 30 anos de experiência, ele optou pela especialização garantia certa de clientes satisfeitos e fiéis”, diz. O investimento em qualificação como condição indispensável para o corretor de imóveis garantir sua carreira no mercado vem sendo o discurso do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, um dos principais protagonistas da criação da formação superior para a categoria. Valendo-se de seu cargo como diretor de Assuntos Pedagógicos do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), Oscar Hugo idealizou o curso superior para a categoria em 1997, quando a então nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), criada em 1994, começava a

“A minha colocação profissional no mercado é outra, melhorei as minhas habilidades e o foco nos projetos a serem desenvolvidos”. Elmo Monteiro Clement

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ser praticada. “A LDB havia criado a formação superior em dois anos e então vislumbramos a formação”, lembra-se. Uma iniciativa anterior de bacharelado havia iniciado no Maranhão, mas com pouca adesão. “Na época, avaliamos que quatro anos foi considerado longo para atrair um profissional que já atuava no mercado. A formação de dois anos era ideal, por ser um período mais curto”, salienta. Com a idéia em mente, a estratégia foi bater na porta dos reitores para expor os motivos para se incluir na grade um curso superior para formar corretores de imóveis. Oscar Hugo percorreu todo o País para apresentar a proposta do curso às universidades. Em cada

reunião, o diretor de assuntos pedagógicos apontava o potencial do mercado, a relevância do papel do corretor de imóveis, que orienta a sociedade a fazer a aplicação de suas economias, e sobre a necessidade de se preparar o profissional para atender melhor o consumidor. “Iniciamos naquele momento um processo de valorização do profissional”, resume. Em Goiás, estado de origem do diretor de Assuntos Pedagógicos do Sistema Cofeci-Creci, nenhuma universidade acreditou inicialmente na formação, que acabou sendo inaugurada por Mato Grosso do Sul, através da Universidade Católica Dom Bosco, em janeiro de

“Se não tiver preparação o corretor de imóveis perede espaço para quem tem qualificação, por isso é preciso ter formação de qualidade”. Izabel Helena Guimarães

2000. Mas, no segundo semestre do mesmo ano, o curso começou em Goiás por meio da Universidade Estadual de Goiás, nas cidades de Goiânia, Caldas Novas e Anápolis. No final de 2000, 30 universidades já ofereciam o curso. Hoje, são 80 em todo Brasil. A mensagem entrou e ressonância no meio acadêmico e ecoou. Em Goiás, além da formação superior, diversas especializações voltadas para os corretores já aconteceram e já existe um mestrado. “Em todas as minhas palestras e discursos, tenho repetido incansavelmente aos corretores de imóveis que o conhecimento não é estático e precisamos atualizá-lo para acompanhar as mudanças. Só quem investir em formação garantirá sua carreira”, diz Oscar Hugo. Mudanças Após uma década de empenho, quais são os resultados práticos? O número de profissionais com curso superior ainda é minoria. Mas as estatísticas internas do Creci-GO, que congrega o cadastro de todos os corretores de imóveis do Estado, apontam um crescimento do número de profissionais com curso superior: mais de 25% nos últimos três anos. Deste contingente fazem parte aqueles


“Todos tem muitas perguntas a fazer e o corretor tem de estar preparado para respondê-las”,

“Eu já estava trabalhando na área, então decidi me qualificar e achei o curso maravilhoso” Marise Inácia Gomes

Arlete Teles

ver com o de hoje”, observa a conselheira Cida Moreira, que ministrou aulas para o curso durante quatro anos. Quando se lembra do início de sua carreira, a corretora de imóveis citada no início desta reportagem, a Arlete Teles, observa que tais perguntas não eram tão freqüentes e credita a mudança ao novo perfil do comprador de imóveis: pessoas mais jovens. “O jovem tem a curiosidade por conhecer e não tem vergonha de fazer perguntas”, compara. Ela observa que no cenário de dez anos atrás, ainda vigorava o padrão de que as pessoas precisavam alcançar determinada estabilidade financeira para dispor de uma significativa poupança para comprar um imóvel. E quando chegavam a esta etapa, também já haviam acumulado

vivência que lhes credenciavam a avaliar, por si mesmas, se o investimento era interessante. “Os questionamentos eram mais resumidos”. Hoje os consumidores são mais jovens. Conseqüência do crédito imobiliário, que permitiu a compra do primeiro imóvel acontecer muito antes do que imaginavam nossos pais. Tantas perguntas também são conseqüência do novo cenário que se repete por todo o Brasil. Com a entrada de crédito, a produção ampliou significativamente e as cidades se transformaram em verdadeiros canteiros de obras. Prédios e condomínios horizontais estão sendo construídos por toda parte. Até mesmo quem já tem mais idade e conhece a cidade tem dúvidas sobre qual é

“Acredito que tenho fidelizado o cliente por causa da minha qualificação. Até meus colegas me consultam a respeito de dúvidas sobre várias questões de corretagem” Eliane Veiga

Nielton Santos

que já tinham curso superior e vieram para a área por meio de formação técnica quanto aqueles que investiram no curso superior da categoria. Outro indicativo positivo é a consolidação dos cursos nas universidades, consequência do interesse e conscientização da própria categoria. Esta é a realidade no Estado de Goiás, considerado um dos melhores para se trabalhar no País. Na Universo, o curso existe desde 2004. Na Uni-Anhanguera, desde 2007. “Decidimos abrir o curso para atender uma demanda do próprio mercado. Empresários do setor nos procuraram e solicitaram que criássemos o curso, trazendo inclusive lista de interessados”, rememora a coordenadora do curso, Vânia Cristina Dourado. Grande parte dos interessados no curso superior de Negócios Imobiliários ainda é composta de profissionais do setor que buscam uma requalificação e um reposicionamento de suas carreiras. “São pessoas que entenderam que o mercado de cinco anos não tem nada a

Antônio Clovis: “por meio do curso superior passei a ter um conheciumento mais profundo na área jurídica”

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Fotos: arquivos pessoais dos entrevistados. Depoimentos concedidos a Nielton Santos

ESPECIAL QUALIFICAÇÃO


ESPECIAL QUALIFICAÇÃO

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Nova geração de corretores de imóveis é mais jovem e investe mais em qualificação De acordo com levantamento do Creci de Goiás, atualmente os jovens de até 30 anos correspondem a aproximadamente 12% dos profissionais. Carreira promissora leva filhos a seguirem carreira dos pais Raquel Pinho Os dirigentes do setor imobiliário começam a ver acontecer um cenário premeditado e almejado há duas décadas: o surgimento de uma nova geração de corretores de imóveis, formada por jovens que escolhem a atividade como primeira opção de carreira e que buscam o conhecimento como a base para sua atuação. Na UniAnhanguera, conta a coordenadora Vânia, já se observa uma demanda contínua e uma mudança sutil, porém significativa, no perfil dos alunos. “Desde o semestre passado, notamos o aumento do número de jovens no curso, que procuraram a profissão como primeira opção de carreira”, atesta Vânia. Até então, o público majoritário do curso eram de pessoas que já estavam trabalhando no setor imobiliário, e desejavam aprimoramento profissional. O casal Rômulo Luiz Coelho Amaral e Arlete de Souza Santos, de 25 e 23 anos, faz

parte desta nova geração de corretores de imóveis. Ele foi promotor de vendas de ações de um clube da cidade durante cinco anos e começou a enxergar no setor imobiliário uma atividade interessante. “Com o boom imobiliário, eu comecei a ficar antenado. E quando atendia corretores de imóveis no meu antigo traba-

lho, percebia que eles sempre falavam bem da área”, conta. O caminho que ele a esposa percorreram para mudar de área foi, entretanto, diferente da maioria. Ao invés de se matricularem no curso técnico, de duração mais abreviada e conteúdo superficial, optaram pelo curso de Negócios Imobiliários Nielton Santos

o melhor lugar da cidade para viver e investir. “Todos tem muitas perguntas a fazer e o corretor tem de estar preparado para respondê-las”, diz a corretora Arlete. Essa produção acelerada e por toda parte também impulsionou outra mudança no mercado: a concorrência. E, com ela, veio a exigência: os incorporadores passaram a impor um ritmo muito mais acelerado para as equipes de vendas. “Antes, as unidades eram comercializadas a conta gotas, no decorrer da obra; hoje a meta para a equipe de vendas é viabilizar o empreendimento em até 60 dias após o lançamento”, diz Cida Moreira. Este contexto exige que o corretor de imóveis esteja preparado para conduzir o cliente a uma tomada de decisão mais ágil. Agora, ele precisa realmente conhecer o mercado imobiliário, a cidade, a legislação, as tendências de valorização, saber comparar o investimento imobiliário com outras opções, e inúmeros outros conhecimentos, para ajudar o comprador a se decidir. “Aí que entra a venda consultiva”, diz a professora. Marcos Antônio Porto é um dos corretores de imóveis que está ciente da necessidade da especialização para continuar atuante no mercado imobiliário. “Eu percebi que mesmo com 25 anos como corretor de imóveis, se eu não me qualificar, vou acabar ficando para trás, porque o mercado está muito competitivo”, declara. Com 60 anos, Marcos diz que nunca é tarde para se buscar o conhecimento. “Aqui é o primeiro degrau, porque irei me especializar ainda mais”, salienta o aluno.

Tal pai, tal filho. Valorização da profissão leva jovens a seguirem carreira dos pais corretores, a exemplo de José Virgilio e o filho


ESPECIAL QUALIFICAÇÃO da Uni-Anhanguera. “Inclusive alguns amigos que já são corretores diziam que não era preciso fazer a formação superior. Mas nós pesquisamos o mercado e vimos que o profissional capacitado irá fazer a diferença”, disse. O presidente do Creci-GO e diretor de Assuntos Pedagógicos do Cofeci, Oscar Hugo, também percebe uma outra mudança: no mercado imobiliário já está se tornando comum ver filhos assumirem as imobiliárias dos pais, cena que ele enxerga como um indicativo da valorização da profissão. “Antigamente, a gente ouvia muito os corretores dizerem que estavam trabalhando para que os filhos se tornassem médicos, advogados, engenheiros. E hoje, a gente os vê orgulhosos de seus filhos tornarem-se seus sucessores”. Entre os filhos que decidiram seguir a carreira dos pais no mercado imobiliário estão: Murilo Sousa de Andrade, filho de Adão Luiz de Andrade; Leandro Daher, filho de Paulo Roberto da Costa; José Humberto Carvalho, filho de Luiz Roberto de Carvalho; Saul Pereira da Costa Júnior, filho de Saul Pereira da Costa;

Arquivo pessoal

O corretor de imóveis Leandro Daher com seu pai, Paulo Roberto da Costa: outro exemplo de herança de profissão Orestes Silveira Júnior, filho de Orestes Silveira. É esta geração, orgulhosa de seu papel, que irá desfrutar do novo status do corretor de imóveis, que está sendo construído agora pe-

los dirigentes classistas. De acordo com o planejamento da Diretoria Pedagógica do Sistema Cofeci Creci, a meta é que a formação dos corretores de imóveis chegue ao doutorado. O curso supe-

“Daqui a 20 anos, todos os profissionais terão nível superior ... Serão os pensadores e articuladores da habitação e da qualidade de vida” Oscar Hugo Monteiro Guimarães

rior não demorará a ser regulamentado pela lei federal da categoria. “Daqui a 20 anos, todos os profissionais terão nível superior. Veremos corretores de imóveis mestres e doutores criando as diretrizes de atuação do setor imobiliário, discutindo a política urbana dos municípios. Serão os pensadores e articuladores da habitação e da qualidade de vida”, vislumbra o presidente do Creci-GO. Bem vindo a realidade, em construção. Ou sonho, quase realizado.

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NÚMEROS E PROJEÇÕES

Imóveis migram do aluguel para venda, sugere estudo Conclusão é do novo estudo do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás (Creci-GO) com o Instituto de Pesquisa Grupom. Os números estão sendo apresentados com exclusividade pela Revista Painel Imobiliário Raquel Pinho Nos dois primeiros meses desde ano, o volume de anúncios classificados em jornais impressos de aluguel de imóveis teve queda, enquanto os anúncios para venda aumentaram a quantidade. É o que aponta o mais novo estudo do Conselho Regional de Corretores de Imóveis Ofertas no Mercado Imobiliário, realizado pela empresa de pesquisa. A pesquisa tem como base a contagem dos anúncios classificados de imóveis dos três jornais diários de Goiânia Em fevereiro de 2011, o volume foi de 15.841 anúncios para aluguel, o menor do mês nos últimos quatro anos. Já a contagem encontrou 69.889 anúncios para venda, o maior número no mês de fevereiro desde o ano de 2005. As variações nas quantidades de ofertas tem um significado: indicam o comportamento e as tendências de mercado, observa o Grupom. “Os números sinalizam que estão diminuindo as ofertas para locação; é possível que estejam migrando para venda”, diz o presidente do Grupom, Mário Rodrigues Filho. O presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Mon-

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teiro Guimarães, elenca os fatores que podem estar contribuindo para esta migração. O primeiro deles é a baixa remuneração pela locação. “Apesar de a valorização do bem patrimonial ser alta, conforme tem nos indicado nossas outras pesquisas, a rentabilidade da locação muitas vezes não é tão interessante, levando muitos proprietários a colocarem seus imóveis à venda”, diz. A atual conjuntura econômica, que oferece facilidades ao consumidor na aquisição da casa própria também é outro fator que atinge este mercado. O valor da prestação do financiamento abaixo do aluguel tem estimulado que muitos consumidores comprem sua casa própria e encerrem seus contratos de locação. “Isto leva a um aumento da oferta e queda do preço da locação o que, por sua vez, desestimula os proprietários”, avalia Oscar Hugo. Ao fazer esta avaliação, o presidente salienta que esta queda não é motivo para se pensar em crise no setor de locação. “Trata-se de um movimento natural do mercado. Se os proprietários começarem a vender seus imóveis e a oferta do setor diminuir, os preços irão naturalmente subir”.

Fonte: Grupom / Creci-GO


Venda Após alcançar a maior média em volume de anúncios em 2009 (72.888), o setor imobiliário anunciou menos em 2010 (68.216), indicando tendência de escassez de imóveis usados. Entretanto, nos dois primeiros meses de 2011,

houve retomada do crescimento de anúncios. Em fevereiro, foram contados 69.889, indicando que as ofertas estão voltando ao mercado. Acesse o estudo estatístico Ofertas do Mercado Imobiliário em www. crecigo.org.br

Condomínio horizontal agora é pop Para classes econômicas e altas: empreendimentos horizontais apresentam alta de preços e de oferta Thaysa Mazzarelo

Fonte: Grupom / Creci-GO

Ter mais espaço para os almoços em família no domingo, para as crianças brincarem e até para quem sabe cultivar um quintal. Tudo isto, sem perder a segurança. Os condomínios fechados têm sido a escolha dos goianos na hora da aquisição da casa própria. A tendência foi comprovada na 30° pesquisa de preço de metro quadrado realizada pelo Departamento de Prospecção e Análise do Creci-GO (Depami) que apontou alta na valorização dos imóveis horizontais, bem como no número de ofertas de empreendimentos deste segmento. De acordo com a pesquisa, o número de condomínios horizontais quase que dobrou no período de dezembro de 2009 a outubro de 2010, passou de 19 para 26 lançamentos. Na capital o número de casas construídas saltou de sete para 18 empreendimentos, atingindo a média de R$ 2.127,34 o metro quadrado. E em Aparecida de Goiânia, a média dos preços ficou em R$ 2.027,95. Para quem pensa que produtos deste tipo são apenas para as classes mais altas, se engana. Enquanto em Goiânia os condomínios do tipo casa pronta de três e quatro

quartos representam respectivamente, 34% e 2%, os de dois quartos totalizam 64% das construções. Os números demonstram um maior incremento nas ofertas voltadas ao segmento econômico, o que de acordo com o superintendente da Avance Imóveis, imobiliária da Goldfarb em Goiânia, Guido Santos Batista Junior, é reflexo da política de subsídios do governo. Segundo ele, a maioria dos atuais compradores de casa em condomínio recebe subsídios de R$ 13 a 17 mil reais e pagam parcelas mensais decrescentes que variam de R$ 300 a 400 reais. “São jovens casais, com renda familiar de até quatro salários mínimos”, analisa. Para o superintendente, os condomínios voltados para as classes C e D não devem em nada para os empreendimentos destinados para as classes mais altas. Eles possuem área de lazer, paisagismo, acabamento em esquadria de alumínio, textura; diferenciam-se apenas pela metragem, menor que as casas construídas para as classes A e B. “As casas seguem o conceito de condomínio fechado, são como as de padrão”, comenta Guido Santos.

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Condomínios de lotes são voltados para a classe A e B A pesquisa de preço também revelou a valorização de condomínios horizontais do tipo lote. Na capital, os lotes para construção passaram por uma valorização de 32,5%, percentual superior à valorização dos índices que medem a inflação de preços (IGPM e IPCA) e dos que medem a evolução dos preços da construção civil (INCC e CUBGO). O preço médio do metro quadrado passou de R$ 285,13 em dezembro do ano passado, para R$ 377,80 em outubro de 2010. A maior oferta de lotes se concentra na região Leste, na saída para Bela Vista, em que o preço médio é de R$ 466,00. As demais regiões Oeste e Sudoeste registram uma média de R$ 199 e R$ 310, respectivamente. Apesar do volume de ofertas ter se mantido quase que constante, a valorização tem sido intensa, resultado da maior procura que oferta. “De acordo com os dados, pode-se concluir que há mercados para novos lançamentos de condomínios horizontais, principalmente para o segmento de alta renda, lotes para construção não se enquadram no programa habitacional do governo”, comenta o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo. Goiânia

APARECIDA DE Goiânia

Produto

Preço médio do m² em out/2010

Valorização (dez 2009/out 2010)

Casa em CH/ Gyn

R$ 2.127,34

8,90%

Casa em CH Dois quartos

R$ 2.088,06

-

Casa em CH Três quartos

R$ 2.173,17

Produto

Preço médio do m² em out/2010

Valorização (dez 2009/out 2010)

Casa em CH/ Aparecida

R$ 2.027,95

23,59%

Casa em CH Dois quartos

-

-

Casa em CH Três quartos

R$ 2.027,95

-

Casa em CH Quatro quartos

-

-

-

Casa em CH Quatro quartos

R$ 2.297,37

-

Lotes em CH/ Gyn

R$ 377,80

32,5%

Thaysa Mazzarelo

Quanto à localização, segundo dados da pesquisa, a região Sudoeste de Goiânia é que mais apresenta oferta de condomínios, 1.454 unidades, a uma média de R$ 2.174,34 o metro quadrado. A mesma região em que a Goldfarb possui grande parte dos seus empreendimentos. Setores como o Oriente Ville, Fazenda Santa Rita que, de dois anos para cá, têm apresentado crescimento no número de comércio e benfeitorias públicas. “Região em pleno desenvolvimento”, diz o superintendente Guido Santos. O crescimento na oferta de casas prontas gerou uma valorização de 8,90% no segmento entre dezembro de 2009 e outubro de 2010. O percentual está dentro da média das pesquisas anteriores. Já em Aparecida de Goiânia, a valorização das construções de três quartos - únicas amostras disponíveis – foi duas vezes maior que a da pesquisa passada, 23,59%.

Guido Santos a frente do condomínio horizontal voltado às classes C e D. Acabamento caprichado, lazer e paisagismo

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Apartamentos valorizam mais de 13,39% em oito meses Além da já tradicional valorização, o que se percebe também é a mudança no perfil das ofertas, o que sugere transformações no padrão de consumo Raquel Pinho Em oito meses de 2010, a valorização dos lançamentos de apartamentos em Goiânia quase alcançou a valorização dos 12 meses de 2009, acentuando assim o aumento dos preços dos imóveis na capital. De abril a dezembro de 2010, foram 13,39% de valorização; de janeiro a dezembro de 2009, a valorização nominal médias dos lançamentos de apartamentos foi de 14,29% Estas são as conclusões da 31ª Pesquisa do Preços de Imóveis do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-GO) realizada por seu Departamento de Prospecção e Pesquisa (Depami), com amostra de 180 empreendimentos e 26.356 apartamentos lançados, em construção ou prontos para primeira venda, que estão sendo ofertados em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Os dados foram colhidos em dezembro de 2010. Para o presidente do Creci de Goiás, a valorização já era esperada para a capital e não tem cunho especulativo. “Goiânia é uma jovem cidade em crescimento, portanto é natural que os valores subam na medida em que o desenvolvimento urbano avança.A implantação de parques e a otimização dos projetos imobiliários são alguns dos fatores que agregaram valor aos imóveis”, cita Em Goiânia, o metro

QUADRO RESUMO Média do preço do m² em dezembro 2010

Valorização anual (abril/2010 a dez/2010)

Apartamentos/ GYN

R$ 2.965,34

13,39%,

Apartamentos/ Aparecida

R$ 2.028,87

12,21%

Produto

Tendências de mercado: • Crescimento da categoria de alto padrão na capital • Crescimento dos imóveis de um quarto em Goiânia e em Aparecida de Goiânia • Maior valorização dos imóveis em Aparecida de Goiânia Fonte: DEPAMI/CRECI-GO

quadrado médio dos lançamentos verticais encerrou o ano de 2010 em R$ 2.965,34. Os apartamentos de cinco quartos são os que tiveram maior valor do metro quadrado, média de R$ 4.754,83, conseqüência da localização e acabamento. A maior parte dos lançamentos estava concentrada nos apartamentos de três quartos (42,83%), seguida das ofertas de dois quartos (34,75%) e quatro quartos (15,92%). A grande surpresa é o crescimento da categoria de um quarto, com aumento de 156,56% das ofertas, em comparação aos números do Depami de abril de 2010. Em números absolutos, os imóveis de um quarto não constituem a maioria das ofertas, mas o crescimento percentual significativo é decorrência do crescimento das famílias unipessoais, casais sem filhos e similares - tendência nacional já medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra surpresa é a do categoria de quatro quartos,

cujos lançamentos tiveram aumento expressivo aumentaram em 20,62% em relação a abril de 2010. “Estes imóveis vem atender aos consumidores que estão fazendo o upgrade, ou seja, já tinham um imóvel menor e agora tem condições adquirir um espaço maior para viver”, diz. Ele também observa que esta categoria atende a profissionais de outros estados que mudam-se para Goiás. Aparecida de Goiânia Em Aparecida de Goiânia, o metro quadrado médio dos lançamentos ficou em R$ 2.028,87, em dezembro de 2010. A valorização imobiliária também foi bastante significativa de abril a dezembro de 2010: 12,21%. O índice foi superior à valorização durante todo o ano de 2009, que ficou em 9,65%. “Os números indicam que Aparecida começa a ter vida própria, deixa de ter feições de cidade dormitório, passa a oferecer serviços, lazer e empreendimentos com mais

qualidade de vida”, diz Oscar Hugo. Outra novidade é que, diferentemente dos comparativos anteriores, nos oito meses de 2010, a valorização foi praticamente igual à de Goiânia (13,39%). Só para se ter uma idéia, durante o ano de 2009, a diferença de valorização entre as duas cidades foi de 4,64%. A cidade continua tendo metro quadrado mais barato do que a capital, a valorização em ritmo ascendente indica melhoria da percepção da cidade pelos consumidores, salienta Oscar Hugo. Os apartamentos de dois quartos são a maioria absoluta das ofertas (75,08%), seguidos das unidades com três quartos (24,19%). A pesquisa verificou o aparecimento de ofertas com um quarto na cidade. Na cidade, ainda não são ofertadas unidades de quatro quartos ou mais. Os imóveis de três quartos têm o maior valor de metro quadrado médio na cidade (R$ 2.098,09). Visite www.crecigo. org.br e acesse todos os dados da 31ª Pesquisa do Depami

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Corretores de imóveis esperam mais que dobrar as vendas neste ano

Thaysa Mazzarelo

Entusiasmados pela boa fase do mercado imobiliário, os corretores de imóveis goianos esperam vender muito mais imóveis em 2011. Uma ampla pesquisa, realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-GO), para traçar seu perfil e anseios da categoria, descobriu que eles esperam vender 7,70 imóveis por mês em 2011. O número é mais do que o dobro das vendas que eles declararam ter feito no

ano anterior. Em 2010, os profissionais realizaram, em média, 3,35 negócios por mês, gerando a movimentação de R$ 1.359.793,39 durante todo o ano. Para 41,6% da categoria, a estimativa de fechamento de novos negócios é muito maior do que a quantidade de imóveis comercializada ano passado; para 36,2%, a expectativa é, apenas, um pouco maior. O resultado, na visão do presidente do Creci-GO, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, não se restringe a metas individuais de crescimento profissional. Pelo contrário, está diretamente ligado ao desempenho de todo o setor imobiliário. “Os corretores de imóveis estão na ponta deste boom imobiliário e conhecem de perto o ritmo das vendas. Se suas estimativas são positivas, estão ancorados no fluxo de negócios que tem fechado dia a dia”, diz. Um dos otimistas é o corretor de imóveis Ademir Maciel, que atua com imóveis de revenda. Para ele, o fator que mais contribuirá para a movimentação das vendas em seu segmento é a entrega dos lançamentos imobiliários, que vem acontecendo. “O comprador, com muito ou pouco dinheiro, é exigen-

Ademir Maciel: aumento da variedade de imóveis facilita a venda

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te e, para atendê-lo bem, é preciso dispor de variedade de oferta. Na medida em que as construtoras entregam os prédios, aumenta invariavelmente o estoque de imóveis usados”, avalia. Quem também espera uma boa melhora nas vendas é a corretora de imóveis Shirlei das Graças Alves que decidiu focar na venda de condomínios horizontais, após trabalhar algum tempo apenas com condomínios verticais. “Minhas expectativas para este ano são as melhores, pelo desenvolvimento do mercado e principalmente por esta mudança que fiz”, comenta. O corretor de imóveis Elias Gomes Sobrinho disse que já está vivendo as boas vendas de 2011. “O mercado está comprador. Tenho conversado com vários colegas, que estão com a mesma percepção. Um exemplo foi o bom desempenho de março, que tradicionalmente não é bom. Mas neste ano foi diferente”, disse. Walter São Felipe também está otimista, mas salienta que os imóveis mais procurados, na faixa dos R$ 180 e R$ 350 mil, não estão atendendo a expectativa dos compradores. “O cliente espera que o imóvel seja melhor. Não se encaixam os negócios”, disse. Ainda assim, ele está otimista. De acordo com o estudo do Creci-GO, apenas 15,2% acham que vão vender

volume igual a 2010. Os pessimistas somam 4,02%: esperam vender um pouco menos ou muito menos de 2010. Perfil As casas são o tipo de imóvel que mais faz parte do estoque dos profissionais de venda: 59,5% disseram que trabalham mais este tipo de imóvel; mas não exclusivamente. Em 2011, as casas lideram a lista de 45,9% dos entrevistados como o imóvel que mais se pretende comercializar. Os apartamentos aparecem em segundo lugar na lista, com 39,3% das intenções de fechamento de negócios. 56,8% dos entrevistados trabalham com este produto e 48,6% também vendem lotes. Trabalham exclusivamente com lançamentos 21,8% dos entrevistados; e 36,6% operam apenas com imóveis usados; 41,6% vendem os dois tipos. A pesquisa do Creci-GO também sinaliza as oportunidades de negócios para o interior do Estado. Os profissionais que atuam fora da capital afirmaram ter vendido muito mais imóveis do que os corretores de imóveis que atuam em Goiânia. Na média, foram 4,17 negócios ao mês contra 3,14 na capital. No total, o estudo ouviu 257 corretores de imóveis, escolhidos por sorteio. A pesquisa foi realizada em fevereiro pela empresa de pesquisa Grupom.


RAQUEL PINHO - jornalista

Blog imobiliário

O imóvel perfeito

raquelpinho@uol.com.br

Meus conhecidos já sabem, e alguns até se espantam: estou mudando de endereço. Depois de reformar a minha casa em um condomínio horizontal da capital, colocá-lo do meu gosto e me considerar dona de um pedacinho do céu, estou de volta à “cidade”. Estou vivendo uma extrema necessidade do que eu batizei como “urbanidade”. Quero ir à padaria à pé, quero que meus filhos consigam ir para o inglês sem precisar da “mãeto“Passei meses rista” ou do “paitorisconjecturando ta”, estou cansada de precisar de carro para comigo mesma, tudo. Tem secretária refletindo e doméstica que não sofrendo. Agora quer ir trabalhar lá em casa, porque acha compartilho que é longe. esta experiência Longe? Mas só fica a 13 quilômecom você, que tros da Praça Cívica. porventura Convenhamos, isto não é uma grande esteja em fase distância. Durante de escolha de cinco anos consegui conciliar muito bem endereço ou minha vida doméstica auxiliando alguém e profissional morando neste endereço. a comprar um Mas hoje, imóvel”. tudo mudou. Vivo um momento profissional intenso, além de ser mãe, esposa e dona de casa. Não está dando mais para perder mais de 45 minutos para ir e voltar de casa para qualquer ponto da cidade, várias vezes por dia. Sou da opinião de que família que é unida tem de almoçar em casa todo dia, na mesma Raquel Pinho é assessora de hora e com a TV desligada. É comunicação do Creci-GO e, no dia que finalizou a redação deste hora de conversar, de contar as artigo, não pode almoçar em sua histórias da escola, o sonho da casa no condomínio horizontal noite, enfim, de compartilhar porque precisou resolver existências. pendências “na cidade”.

Meu horário de almoço passou a ser enforcado por causa do trajeto de ida e volta que eu faço. Trabalha, vai para reunião, volta correndo para pegar menino na escola. Já é hora de voltar para o trabalho e, ao fim do dia, ainda restam obrigações a cumprir antes de voltar para casa. Chego em casa e já acabou-se meu horário de almoço. O lugar em que eu moro é um pedacinho do céu, de verdade. Não existe barulho de trânsito, só de passarinho. Eu abro as cortinas da minha sala e me deparo com um horizonte verde de um lado, e a cidade, do outro. Andar pelas ruas do meu condomínio, no fim de tarde, respirando ar puro e com o por do sol a meus pés é, sem dúvida alguma, um privilégio. E tem outras vantagens, como as atividades sociais e esportivas que lá acontecem. Também gosto desta convivência mais próxima com os vizinhos, adoro encontrá-los e conversar sobre amenidades. Meus filhos têm a liberdade para andar pelas ruas de bicicleta, à pé ou de carrinho de rolimã. Então por que vou me mudar? A resposta tem a ver com o lugar perfeito. Acabo de descobrir que este lugar perfeito não existe e, quando está bem próximo de existir, pode mudar de acordo com nosso momento de vida. É claro que o meu condomínio tem defeito. Mas, se eu consegui elencar tantos pontos positivos, por que vou deixá-lo, afinal? Porque, infelizmente, moro em um paraíso, mas não usufruo dele. No ano passado, por meses, mal tive tempo para passear com meu esposo ou

filhos pelo condomínio. Deixei de freqüentar a academia, que lá existe. O recreio com os vizinhos tornou-se coisa rara. Em razão dos compromissos quase já não consigo almoçar em casa. Fim de semana? Quero descansar dentro de casa porque estou, por demais, cansada deste rush. Foi então que me dei conta do tempo gasto no trajeto. Se estiver mais perto “da cidade”, será mais fácil administrar a casa, a agenda dos filhos, do marido e do trabalho. Sei que terei de tolerar o barulho de carros quando acordar, terei de abrir mão da minha maravilhosa vista, das ruas tranqüilas, da minha aconchegante casa. Mas, para mim, hoje, o lugar perfeito tem de ser prático, tem de estar perto de tudo. Amanhã, esta definição pode mudar. Passei meses conjecturando comigo mesma, refletindo e sofrendo. Agora compartilho esta experiência com você, que porventura esteja em fase de escolha de endereço ou auxiliando alguém a comprar um imóvel. O imóvel perfeito depende totalmente do momento de vida de cada um. Certamente, como tudo na vida, a gente ganha por um lado e perde por outro. Ninguém gosta de perder nada, mas fundamental é que a gente possa, ao final de tudo, conseguir que a balança penda para o lado positivo das coisas. Para mim, o almoço familiar de todo dia continua tento muito valor e ele tem tudo a ver com o meu lugar perfeito para viver. Morar em condomínio é uma maravilha, morar em prédio também poderá ser. Abraços e até a próxima

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interior

Itaberaí: estabilidade econômica alavanca mercado imobiliário A prosperidade dos setores agrícola, de educação e de serviços fomenta o mercado de imóveis do município

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Itaberaí: oportunidades de trabalho e expansão do mercado imobiliário campo do trabalho, existem vagas no comércio, serviços e indústrias. Como a Super Frango, cujo abate diário gira em torno de 200.000 frangos por dia e emprega muitos trabalhadores. “A empresa é grande geradora de emprego. Ela emprega mão de obra de Itaberaí e cidades vizinhas”, salienta o delegado do Creci-GO na cidade, Divino Matias. No campo da formação profissional, Itaberaí está com duas instituições de ensino superior. A Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Arquivo Pessoal

Itaberaí, a 92 km de Goiânia, vem sendo destaque no noroeste goiano. Tanto pela estabilidade econômica quanto pela expansão do mercado imobiliário. Originada como as demais cidades de Goiás, onde era construída uma igreja e em volta as pessoas começavam a construir suas casas, a cidade começa a deixar para trás o centro histórico e entra em ritmo de expansão, ocupando espaços que até então eram áreas rurais. Tudo isso, impulsionada pelo aumento populacional que já ultrapassa os 35 mil habitantes, dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número aumenta a cada dia com a imigração de pessoas de municípios vizinhos como explica o secretário de Infraestrutura do município, Jin Joel Momonuki. “Em busca de trabalho e estudo, muitas pessoas procuram a cidade para ter melhores oportunidades”, salienta Jin Joel Momonuki. Por consequencia, adotaram a cidade para viver e adquirir a casa própria, ocasionando loteamentos e construções por toda a região. As oportunidades são amplas na cidade. No

Divulgação

Nielton Santos

Para o prefeito do município, Benedito Caetano, a cidade vive uma rápida expansão urbanística possui um pólo na cidade e oferece o curso de Sistema da Informação. Outra insti-

tuição é a Faculdade Aliança que disponibiliza os cursos de Administração de Empresas e Ciências Contábeis. Itaberaí tornou-se pólo econômico em ascensão devido a produção agrícola que tem crescido acima das médias de anos anteriores, sendo um grande competidor no mercado brasileiro. Na produção agrícola chega a ser líder na América Latina no plantio do tomate rasteiro. E, ao que tudo indica, o cultivo da uva segue o mesmo caminho. Fruto tí-


Paraúna, que passaram a produzir o fruto. Mas o melhor é que as uvas produzidas no cerrado têm maior teor de açúcar que as produzidas no Sul do País, região com clima mais frio. Além, da produção do fruto, os produtores de Itaberaí já estão focado em outra atividade, o processamento da uva para a produção de sucos e vinhos, que já podem ser encontrados no mercado goiano e em algumas regiões do País.

Nielton Santos

pico do Sul do País, a uva está sendo produzida em grande escala no Cerrado Goiano e vem chamando a atenção de todo o Brasil. Tanto que a cidade já realizou duas festas para comemorar os recordes de cultivo. Em 2009 foram produzidas 377 toneladas de uvas no município, segundo o IBGE. O município foi o pioneiro na produção de uva no cerrado, sendo seguido por outras cidades, como Santa Helena e

O município é pioneiro na produção de uvas no cerrado

Mercado Imobiliário Com a economia aquecida, a cidade se desponta na região como um canteiro de obras. São inúmeros loteamentos e imóveis modernos que demonstram a força da economia do município. O prefeito do município, Bene-

dito Caetano, descreve o crescimento do mercado imobiliário de Itaberaí como uma rápida expansão urbanística. “O surgimento de loteamentos e construções não pára”, salienta. Tantas transformações na região, como fortaleci-

mento econômico e das políticas de habitação, estão gerando um “boom” imobiliário na cidade. O presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo considera estas transformações como uma tendência. “Agora chegou a vez do inte-

rior ter seu boom imobiliário”, acredita Oscar Hugo. Na cidade, o mercado ainda está horizontalizado, ou seja, predomina o hábito de o consumidor comprar o lote e construir a própria residência.

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DIRETO DO CRECI-GO

Mercado imobiliário solidário Ação Social do Creci-GO e do Sindimóveis despertaram a solidariedade de imobiliárias e corretores de imóveis com a Campanha Natal com Leite Raquel Pinho

Thaysa Mazzarelo Em 2010, instituições do mercado imobiliário, imobiliárias e corretores de imóveis se uniram em prol de uma boa causa: promover a saúde de crianças e adolescentes que vivem em abrigos. Este foi objetivo da Campanha Natal com Leite, uma iniciativa do Creci de Goiás e Sindimóveis Goiás com a chancela do Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Goiânia, realizada no segundo semestre do ano passado. Os resultados da Campanha foram divulgados no mês de dezembro na nova sede do Creci-GO, em café da manhã de confraterniza-

Manhã de premiação da Campanha Natal com Leite reuniu empresários do setor e crianças dos abrigos contemplados

Prestando Contas Confira as instituições que receberam as doações da Campanha Natal com Leite

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Abrigo Condomínio Sol Nascente

662 Kg de leite em pó

Abrigo Terra Fértil Feminino

400 Kg de leite em pó

Abrigo Terra Fértil Masculino

400 Kg de leite em pó

ASCEP

200 kg de leite em pó

Talitah Kum

67 Kg de leite em pó

ção entre o mercado imobiliário e as crianças dos abrigos que receberam as doações: latas de leite em pó. “Isto aqui é o resultado de uma atitude que envolve os esforços de vários grupos”, disse o coordenador da Campanha, Leandro Daher, ao anunciar a arrecadação de quase duas toneladas de leite em pó. As doações foram distribuídas aos representantes dos abrigos, indicados pelo Juizado da Infância e Juventude. Cada instituição recebeu uma quantidade proporcional ao número de crianças e adolescentes assistidas. Maristela de Castro, coordenadora do abrigo Ter-

ra Fértil, ressalta a importância da ação social que auxilia na manutenção da instituição, mantida com cerca de 60 a 70% de doações. “Sabemos que o poder público é o responsável, mas a sociedade também tem que participar. Nós queremos que nossos jovens sejam felizes e todos podem contribuir”, comenta. Para o coordenador do Terra Fértil Masculino, Moises Rodrigues Santos a iniciativa foi motivadora.“O resultado demonstra que vale a pena investir no trabalho. Cada criança a menos na rua é uma família salva”, disse. Com o intuito de agradecer e ao mesmo tem-


po estimular a participação do mercado imobiliário em ações sociais, as imobiliárias e os corretores de imóveis que mais fizeram doações foram premiados com o Troféu Responsabilidade Social. O evento ainda foi marcado por muita descontração e alegria. As meninas e meninos dos abrigos apresentaram números de dança, tiveram os rostos pintados pelas animadoras, desfrutaram de um banquete exclusivo, com muita pipoca e algodão doce, e ainda levaram para casa brinquedos doados pela rede de lojas Big Lar.

“Além do alimento, elas precisam de carinho e amor, este contato que é o fundamental”, comentou a coordenadora da ASCEP, Célia Ricardo de Souza. O bom êxito da ação social já garantiu uma nova edição da Campanha para 2011. “Não sabemos ainda se será uma campanha de arrecadação de leite em pó ou de produtos de outro gênero. A única certeza é que o mercado imobiliário será convocado novamente para exercer sua responsabilidade social”, diz o presidente do Creci-GO, Oscar Hugo.

Raquel Pinho

Ganhadores do Troféu Responsabilidade Social Categoria Imobiliária: 1° lugar – Imobiliária Mello e Carmo 2° lugar - Conectiva Imóveis 3° lugar - Alfa Center Imóveis Categoria Corretor de Imóveis: 1º lugar - Antônio Rosa de Mesquita 2° lugar - Sérgio Teodoro da Cruz 3° lugar - Maria Francisca Alves de Carvalho

Thaysa Mazzarelo

>>Fiscalização bem equipada

Agentes de fiscalização trocaram seus notbooks por novos netbooks

Os agentes de fiscalização do Creci de Goiás receberam das mãos do presidente do Conselho, Oscar Hugo, novas ferramentas de trabalho: oito netbooks de última geração. Os novos aparelhos, mais leves e com processador mais veloz, substituirão os antigos notebooks, com tecnologia já defasada. Na oportunidade, os fiscais receberam as orientações sobre o melhor uso dos netbooks, e ouviram algumas palavras do presidente Oscar Hugo acerca importância dos novos computadores tanto para o setor de fiscalização quanto para o Conselho. “São equipamentos de ponta, que evidenciam toda a modernidade do Creci de Goiás”, ressaltou o presidente. O coordenador de fiscalização do Conselho, Marcos Aurélio, também presente no dia da entrega dos netbooks, acredita que a rapidez dos computadores pouparão o tempo dos fiscais, que diariamente realizam consultas, redigem relatórios e imprimem fotos referentes aos autos. “Eles trarão maior agilidade e eficácia ao trabalho da fiscalização”, comenta Marcos Aurélio.

>>Nova marca

>>Creci-GO participa do III ENAC Assessoria Cofeci

Prestes a completar 50 anos, o Sistema Cofeci-Creci está de identidade nova. A mudança pretende gerar uma padronização entre os materiais desenvolvidos pelas regionais filiadas ao Conselho Federal, permitindo assim a uniformidade e o reconhecimento global da marca. O colibri, símbolo da profissão de corretor de imóveis permanece na assinatura da instituição, com nuances de movimento e leveza que exprimem a dinâmica da profissão. Na logomarca as siglas Cofeci e Creci são dispostas lado a lado, reforçando a idéia de sinergia entre os órgãos.

Assessores de imprensa dos Crecis de todo Brasil reuniram-se em Brasília para participar do III Encontro dos Assessores de Comunicação do Sistema Cofeci-Creci realizado nos dias nos dias 24 e 25 de fevereiro. O Creci de Goiás foi representado pela jornalista Raquel Pinho Bubniak. O evento, promovido pela assessoria de comunicação do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), foi uma oportunidade de todos os assessores interagirem, trocarem experiências e, ainda, alinharem estratégias de divulgações. Os jornalistas assistiram palestras sobre as principais áreas de atuação do Cofeci e, ainda, participaram de um curso sobre mídias sociais.

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BENEFÍCIOS

Ao invés de punição, qualificação Creci-GO cria Programa de Capacitação Profissional para oferecer qualificação e informação a corretores de imóveis que cometem atos de infração pela primeira vez Divulgação

Raquel Pinho O presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, assinou o Ato 001/2010, em que cria o Programa de Capacitação Profissional, uma iniciativa que oferece informação, qualificação e conscientização aos profissionais que cometerem atos de infração. O Programa dá a chance aos corretores de imóveis e imobiliárias que tiverem sido autuados pela fiscalização do Creci-GO de fazerem uma troca: ao invés de responderem um processo ético-disciplinar, eles podem fazer um curso sobre a legislação que regulamenta a profissão de corretores de imóveis e conteúdos correlatos. A idéia é oferecer, por meio das aulas, conhecimento para que o profissional dimensione melhor suas futuras ações. “Muitos corretores de imóveis cometem infrações por desconhecimento da lei, e não por má intenção”, observa Oscar Hugo Monteiro Guimarães, presidente do Creci-GO, que define o projeto como uma ação de fiscalização preventiva.

Programa de Capacitação oferece alternativa à multa de infração

“Uma vez que o profissional conhece as normas legais, ele tem condições de atuar de forma mais consciente. Este resultado é muito mais efetivo do que uma punição, como o pagamento de uma multa”, complementa. Regras A adesão ao Programa é permitida àqueles que estiverem cometendo a infração pela primeira vez. Para participar, é preciso apenas estar em dias com as obrigações junto ao Conselho. O benefício é válido para aqueles que tiverem sido autuados pelos fiscais, ou seja, o Programa de Capacitação Profissional não contempla processos originados por denúncia do consumidor. Vale também o aviso aos indisciplinados: aderir ao Programa e não freqüentar as aulas implica no prosseguimento do processo administrativo disciplinar, independente de notificação. A freqüência no curso deverá ser pessoal. As imobiliárias autuadas poderão ser representadas por seu responsável técnico.

Por que participar • Saber mais

é uma oportunidade para o profissional adquirir conhecimentos técnicos que serão úteis à sua carreira.

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• Evitar a reincidência

o corretor de imóveis irá compreender quais são os atos passíveis de autuação pelo Conselho, e assim poderá evitá-los.

• Ficha limpa

a infração não fica registrada em seu cadastro profissional junto ao Conselho.


Mais vantagens Confira os últimos convênios assinados pelo Creci-GO que garantem benefícios diretos a você, corretor de imóveis

Pague menos pelo carro novo O carro que está pensando em comprar pode custar mais barato. Um convênio assinado, no dia 11 de janeiro, entre o Creci de Goiás e a concessionária de automóveis Renauto – Nissan garante aos corretores de imóveis e imobiliárias, devidamente inscritos no Conselho, descontos na compra de veículos da marca Nissan. Os valores dos veículos serão disponibilizados mensalmente por meio do portal eletrônico www.crecigo.org.br.

SERVIÇO Renauto Automóveis Ltda (Goiânia – Nissan) Av. Deputado Jamel Cecílio, 3061 – Jardim Goiás, Goiânia - CEP. 74810-100 Fone/Fax.: (62) 3240-4242 / 3241-4131 Renauto Automóveis Ltda (Anápolis – Nissan) Av. Universitária, 2221 – Parte B Setor Santa Izabel, Anápolis – CEP. 75083-350 Fone/Fax.: (62) 3310-0101 / 3318-8571 Renauto Veículos e Peças Ltda (Rio Verde – Nissan) Rua Gercinda Borges Teixeira, 374 – Parte A Jardim das Margaridas, Rio Verde - CEP. 75905-420 Fone/Fax.: (64) 3623-4343 / 3623-8778 Site: www.renauto.com.br/nissan

Obtenha documentos pelo Cartório Postal Agilidade e precisão na obtenção de documentos cartorários podem fazer a diferença na negociação imobiliária. Mas quando os cartórios estão em localidades distantes as coisas podem ficar difíceis. Neste caso, você pode deixar estes trâmites a cargo do Cartório Postal, especializada na consultoria, assessoria e busca de documentações cartorárias em todo o Brasil. Desde o ano passado, a empresa é parceira do Creci de Goiás. Por meio do Cartório Postal, é possível obter todos os documentos de cartórios, de qualquer cidade do Brasil: certidões, autenticações, protestos, escrituras ou registros. Através do convênio com o Creci, os corretores de imóveis podem usufruir deste serviço com descontos. Por isso, na hora em que solicitar os documentos, informe seu número de inscrição no Creci-GO. Com 18 anos de experiência e unidade físicas em 100 cidades, a empresa dispõe de loja em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Mas você pode contratar os serviços pelo telefone e site.

SERVIÇO Cartório Postal – Goiânia Telefone: (62) 3087-4040 Rua T-55, nº 156 Setor Marista Cartório Postal – Aparecida de Goiânia Telefone: (62) 3097-3455 Rua Nossa Senhora Auxiliadora, quadra; 9 lote; 02 Centro Site: www.cartoriopostal.com.br

Serviços de informática com desconto Atualmente, o computador tornou-se uma ferramenta de trabalho básica para todas as áreas e profissões, o que inclui o corretor de imóveis. Mas para que o computador esteja funcionando corretamente é necessário manutenção e reparos frequentes. Um convênio do Creci de Goiás com a empresa Chips Computadores garante, além de serviço especializado de informática, descontos de 10%. A parceria abrange serviços de informática para computadores, notbook, netbook e outros equipamentos eletrônicos. O benefício dos descontos atinge também a família do corretor de imóveis. Para ter acesso ao desconto basta apresentar a carteira de corretor de imóveis.

SERVIÇO Chips Computadores – Goiânia Avenida Transbrasiliana, nº604; Parque Amazônia. Telefone (62) 3087-6601.

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CONTANDO NOSSA HISTÓRIA

Atuação em dobro Como corretor de imóveis, como advogado. Em duas frentes, Cleomar Rizzo participou da consolidação do mercado imobiliário goiano

Hoje, aos 82 anos, mas com memória intacta, o corretor de imóveis Cleomar Rizzo Esselin relembra com o orgulho a sua participação na construção do mercado imobiliário de Goiânia e na regulamentação da profissão. Tudo começou com sua vinda para capital, aos 13 anos, quando o pai foi nomeado desembargador. Após freqüentar o ginásio e o científico, o luzianense descobriu sua paixão: a questão fundiária. Foi então que decidiu se dedicar ao mesmo tempo, à carreira de direito e de corretor de imóveis. “Gostava de assuntos fundiários e o melhor deles era realmente a venda de imóveis”, comenta Cleomar Rizzo. Segundo o corretor de imóveis, na época, ainda não existia a regulamentação da profissão. “O corretor de antigamente, não era um corretor, era uma espécie de atravessador de negócios”, diz. Era pequeno o número de vendedores de imóveis, principalmente pelo pequeno número de loteamentos da capital no início da construção da cidade. Com isto, eles preferiam buscar o retorno financeiro nas vendas do Distrito Federal. Em Goiânia,

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havia somente empreendimentos do Estado que eram vendidos diretamente ao interessado. “Não existia este cenário de oferecer o imóvel ao pretendente a comprador”, relembra Cleomar Rizzo. Após os loteamentos do Estado darem origem aos setores Sul, Leste, Central, Oeste e Norte, começaram a surgir os loteamentos particulares em áreas adjacentes. Foi quando a profissão começou a tomar forma, pela a necessidade do profissional para a intermediação imobiliária. “Se não houvesse corretor de imóveis, não havia possibilidade de vender, porque ninguém procurava diretamente a firma, geralmente era o corretor que abordava a pessoa para poder comprar”, conta Cleomar Rizzo. Foi então que o corretor de imóveis, em prol do mercado, se engajou na regulamentação da profissão e na aprovação dos loteamentos perante a prefeitura. Como advogado, regularizou mais de 50 loteamentos em toda a capital. Dentre eles, o que deu origem aos primeiros setores de Goiânia: “Fui advogado do Coimbra Bueno, ajudei a fazer os loteamentos do setor Coimbra e Bueno. Eu estava especializado no assunto, era advogado, então fazia o en-

Thaysa Mazzarelo

Thaysa Mazzarelo

Cleomar Rizzo exibe com orgulho as condecorações que recebeu pelo seu trabalho em prol do mercado imobiliário

caminhamento dos papéis às repartições públicas”. Cleomar também foi um ativo participante do movimento para a regulamentação da profissão de corretor de imóveis ocorrida em 1962: “Dei subsídios para a lei porque nós vivíamos a corretagem, sabíamos o alcance do corretor”. Além das prerrogativas que a lei proporcionava aos profissionais, o corretor de imóveis relata que a legislação da época permitia até mesmo que o corretor de imóveis fizesse perícia. “O corretor tinha a incumbência legal de fazer perícia, vistoria, uma série de coisas. Não era

só a intermediação do imóvel”, ressalta. A mesma lei que regulamentou a profissão também instituiu a criação do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) e dos Conselhos Regionais, instituições com a missão de fiscalizar a atuação dos corretores de imóveis. Mais uma vez a figura de Cleomar Rizzo se fez presente, participou da implantação do Cofeci como diretor do Conselho, e em novembro do 1962, fez parte do grupo que implantou o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 5ª Região que


abrangia Goiás, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre e os territórios de Rondônia, Rio Branco e Amapá. Diretor do Cofeci, membro da Associação de Corretores de Imóveis de Goiás e do Sindicato da classe, ele organizou e participou da reunião conjunta entre os corretores de imóveis de Goiânia e de São Paulo, a segunda Regional do País a ser instaurada. Inspirados nesta reunião e no estatuto da regional paulista, fundaram o Creci da 5ª Região, com sede provisória na avenida Goiás, em Goiânia. “O Sindicato existia, mas ele não credenciava, era apenas um órgão de representação da classe. Aí resolvemos à semelhança de São Paulo formar o Conselho. Fiquei encarregado de instalar o Creci aqui”, relembra Cleomar Rizzo. O corretor de imóveis conta ainda que logo a

diretoria foi nomeada em assembléia, em que ele assumiu o cargo de diretor secretário. Era formada pelo presidente Eurípedes Ferreira, o vice Elias Bufaiçal, o diretor tesoureiro, Raimundo Gomes de Fonseca, o segundo secretário Pedro Ferreira Borges. Foi quando as inscrições de pretendentes a corretores de imóveis começaram a surgir. “Fui encarregado de fornecer os números de inscrição do pessoal”, comenta. Nos anos seguintes o corretor de imóveis continuou empenhado em desenvolver o mercado imobiliário. Primeiro, assumiu o cargo de procurador do Estado em Goiás e sucessivamente, em Brasília, o de Secretário da Secretaria de Assuntos Fundiários. “Sempre procurei exercer a função compatível com aquilo que eu fazia. Fui ser advogado do Estado, justamente na parte imobiliária”, expõe.

Mais sobre o Creci-GO, por quem participou de sua fundação Depois da fundação, o Creci da 5ª Região passou a ser regido por normas e regimentos criados pela diretoria da época, embasados na Lei Federal 4.162, que regiam a adminitração da instituição e do mercado imobiliário goiano. Sobre algumas das atividades desenvolvidas pelo Conselho na época, Cleomar Rizzo relembra sobre a fiscalização. Segundo ele, era em grande parte responsabilidade dos corretores de imóveis credenciados. “Uma das vantagens era que os inscritos podiam denunciar aqueles que estavam exercendo a função ilegalmente. A gente podia fazer uma representação contra eles, para legalizar a profissão. O nosso objetivo maior não era repreender, mas sim de congregar o pessoal para fazer uma função legal, uma profissão”, conta Cleomar Rizzo. Para o corretor de imóveis, a instalação do Conselho foi benéfica não somente para a profissão, mas também para a sociedade em geral, pois a fundação da autarquia levou os ‘atravessadores de imóveis’ a se credenciarem, gerando uma regularização do mercado. “Primeiramente, o corretor era tido como um intermediário, sem direito nenhum a fazer este tipo de negócio. Com o advento do Creci, o corretor tinha as obrigações estabelecidas em lei, e as firmas que tinham loteamento passaram a acreditar mais neles. Quer dizer, tudo isto deu mais garantia às transações imobiliárias”, relata Cleomar Rizzo.

Nova sede do Creci de Goiás

Mais serviços para os corretores de imóveis, melhor atendimento para os consumidores BOA LOCALIZAÇÃO - Construída em setor privilegiado da capital, no Jardim Goiás, a futura sede fica a 100 metros do Parque Flamboyant e a poucos quilômetros dos principais setores da capital, como o centro e setor oeste. INFRA-ESTRUTURA - Mais de 3.000 m² de construção desenvolvida para atender as necessidades dos profissionais do mercado imobiliário. Auditório de dois andares com capacidade para 280 pessoas sentadas, salão para exposições, espaçosas salas para atendimento e recepção, além de espaços planejados para os colaboradores.

MAIOR CONFORTO - Comodidade aos corretores de imóveis e aos consumidores que buscam os serviços do Creci-GO: estacionamento próprio para 40 veículos e serviços adicionais dentro do prédio, como terminais bancários.

RUA 56 QD. B-14 LT. 7-8 SETOR JARDIM GOIÁS, GOIÂNIA-GO

CRECI-GO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO

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Guia do

CORRETOR de IMÓVEIS Especialistas e profissionais que já ministraram cursos no Creci-GO dão dicas e conselhos para a otimização do trabalho dos profissionais do mercado imobiliário

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Arquivo Pessoal

“Vou atender um cliente, e agora?” Adelita Costa Relações Públicas, Professora e Consultora de Marketing Pessoal, Etiqueta e Imagem. acfeventos@hotmail.com adelitaeventos@cultura.com.br (62) 9632-4763

Um dos grandes problemas relacionados ao Marketing Pessoal está na pergunta: você está fazendo marketing pessoal de produto ou só da embalagem? No mundo dos negócios, somos todos produto-pessoa, com maior ou menor sucesso, com bela ou feia embalagem, com bom ou péssimo conteúdo. Em opção e variedade de produtos o mercado está recheado, ou seja, existem milhares de corretores de imóveis no mercado. A diferença no atendimento, só você pode fazer. “Crie um jeito super especial de atender seus clientes – pense neles como pessoas que lhe são muito queridas e não apenas como uma fonte de renda. Quem ama cuida, não é mesmo?”, observa a consultora de Marketing Pessoal, Etiqueta e Imagem, Adelita Costa. Abaixo, ela dá uma série de dicas para você usar as ferramentas de Marketing Pessoal e surpreender seus clientes. Confira: Sua imagem é seu passaporte • Conhecer bem seu produto e as técnicas de vendas é só parte do negócio. O importante é dominar todas as regras de comportamento que envolvem o encontro com o cliente, e saber o que e como vestir é uma delas. Sabendo com quem vai se encontrar ao longo do dia, planeje sua aparência. • Aparência envolve: barba bem feita,

pele bem cuidada, corte adequado ao seu tipo de rosto, hálito agradável, mãos macias, unhas polidas, esmalte impecável, perfume suave, maquiagem discreta, sapatos adequados – bem engraxados, clássico, salto médio, roupa de acordo com a cultura da empresa, com seu tipo físico e com o perfil do cliente que vai atender. • Impressione pela sensibilidade de perceber o outro – o cliente. Seja camaleão, procure se aproximar da realidade dele. Não vá, portanto, usar terno risca de giz, azul marinho, para mostrar um imóvel rural. Adequação é a palavra chave. Como devo me portar? • Cumprimente o cliente com um aperto de mão firme, sem exagero e balanço, olhe nos olhos e sorria com os olhos e a face. • Se estiver na imobiliária, receba o cliente de pé, puxe a cadeira sempre que possível, ofereça uma água ou café, demonstre satisfação pela escolha do seu produto, e principalmente por ter sido escolhido para atendê-lo. • Se estiver na empresa do cliente, coloque sua pasta, bolsa sobre o colo, nunca invada a mesa e na hora de apresentar o material use o mínimo possível do espaço da mesa. Deixe que o cliente tome a iniciativa de liberar mais espaço, caso queira. • Seja psicólogo antes de ser vendedor - o que significa, disponibilidade para ouvir, vontade de servir e tempo para aquela pessoa que está na sua frente. Seja natural, ouça com paixão, observe os desejos e anseios do cliente, analise o tom de voz, expressão corporal – gestos, posturas e olhar. Analise sem causar desconforto

• De acordo com o perfil do cliente que está à sua frente, fale de maneira que ele entenda e compreenda. A comunicação só existe se houver compreensão da mensagem. Falar difícil só complica. • Evite termos técnicos, planilhas e cálculos complexos, falar muito rápido, muito alto, atender ligações durante o atendimento (principalmente de ordem pessoal), distrair-se com outras pessoas ao redor, levantar da sua mesa várias vezes para buscar material. • Se estiver em um estande de vendas, faça o cliente se sentir confortável, pense que naquele momento você está recebendo alguém muito especial na sua casa – seja anfitrião. • Aja com discrição, naturalidade e simplicidade, sem arrogância e prepotência de gestos, voz e postura. Diante de um cliente poderoso, você não precisa também passar poder. Mais uma vez, pense que está ali para servir e não apenas para atender e vender. • Ao final do atendimento, agradeça a visita, se despeça com um aperto de mão, acompanhe-o até a porta e mais ainda, até o carro e aguarde sua saída. Fuja dos micos • Falar muito alto, postura arrogante, prepotência no trato com colegas ou clientes mais simples. Cumprimentar sem olhar nos olhos, apertar demais e balançar a mão do outro, bater nas costas do cliente mostrando intimidade exagerada, fazer gracejos inoportunos, contar piada de gosto duvidoso, se fazer de engraçado achando que vai conquistar o cliente.

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Raquel Pinho

Avaliando os resultados Marco Simioni Administrador de Empresas, palestrante do Sem Mais Desculpas marco@semmaisdesculpas.com.br

Quando falamos de resultado a um vendedor, a única coisa que lhes vem à mente é o “dinheiro na mão”, a venda feita. É lógico que isso é o grande resultado que qualquer vendedor ou empresa espera do seu trabalho, mas é preciso entender que, para chegar lá, existe uma estrada a ser desbravada por meio de vários resultados parciais. Um corretor de imóveis tem algumas tarefas diárias a serem cumpridas como fazer ligações para clientes em potencial e tentar agendar uma visita; atender quem chega ao plantão e estimulá-lo a trazer a família para conhecer o empreendimento (no caso dos residenciais). Então, todas as vezes que um corretor consegue marcar uma visita por meio de uma ligação, ou conseguiu

que um visitante voltasse com a família, aconteceu o primeiro passo para a venda, ou seja, ele está construindo o resultado final. O corretor de imóveis não pode se esquecer é que a venda é um processo de semear e cuidar, como acontece em outros processos da vida. Plantamos para colher e, neste intervalo, existem fases que precisam ser respeitadas. Fazendo analogia, é preciso respeitar as etapas da venda, semear e esperar o tempo para que a planta germine. É lógico que as exceções podem acontecer, mas é importante entender que não se constrói uma carreira com os resultados das exceções. Por outro lado, precisamos entender que atualmente não é só a prospecção e o acompanhamento ao cliente

os únicos fatores que levarão o cliente a fechar a venda. Preço, forma de pagamento, localização do imóvel são outros fatores importantes no momento de decidir a compra. Há ainda um outro elemento muito importante: a confiança que o profissional desperta no cliente. E a confiança se constrói com conhecimento sobre o produto, conhecimento de mercado, conhecimento sobre a construtora, ética e atitudes. Porque esse investimento pode representar o sonho de uma vida inteira, é a realização de anos de trabalho e poupança, por isso o desejo tão forte de sentir confiança em quem o está atendendo. Venda só vem com trabalho. Muitas vendas só vem com trabalho e conhecimento.

O resultado final de um corretor de imóveis se constrói através de uma aritmética simples: Semear (trabalho duro e conhecimento)

+ Cuidar (acompanhamento e pós-venda) = Colher (venda, “dinheiro na mão”)

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Thaysa Mazzarelo

Onde sua ambição te leva? Christiani Dias, Psicanalista, Self Coach, Possui certificação em Coaching pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching, pela ECA - European Coaching Association, pela ICI - International Association of Coaching Institutes, pela DVNLP - Associação Alemã de PNL e pela METAFORUM Internetional. (62) 8119-1905 e-mail:christianidias@hotmail.com

“Minha ambição é nada menos que converter o povo britânico a não violência e assim lhes mostrarem o mal que fizeram à Índia.” Movido pela sua ambição, Mahatma Gandhi, autor da citação acima, libertou seu país sem o uso da violência. E você, onde sua ambição te leva? Pessoas de diferentes nacionalidades, profissões e backgrounds têm em comum a ambição. Os analistas afirmam que todos os grandes líderes – e profissionais de sucesso – são ambiciosos. Essas pessoas construíram seu desempenho excepcional e duradouro, juntando humildade pessoal e ambição profissional. A ambição tem que ser visionária, espaço que as pessoas desejam

ocupar no futuro, usando o presente como forma de preparar-se para o amanhã tornando-se uma das forças motrizes do nosso crescimento, portanto, apenas ser ambicioso não nos leva em lugar algum. Fazer um planejamento de vida é um grande começo. Comece seu planejamento identificando como você se vê daqui a alguns anos, como você quer estar, onde e com quem, em que você é talentoso, quais são suas dificuldades, quais os fatores que te impedem alcançar estas metas, e de quem depende. Identifique ainda os pontos positivos e negativos à serem trabalhados.

Após identificar estas questões, elabore um audacioso plano de metas a ser alcançado, colocando sempre prazos a serem cumpridos, mas lembre-se, seja realista, pois fazer um planejamento irreal de nada adianta. Para manter o foco em seu planejamento tenha muita disciplina,transforme a preguiça e o desânimo em combustível, visando sempre o objetivo final, lembrando sempre com quem, onde e como você quer estar daqui há alguns anos. Alimente sua ambição, seja movido por ela. Fazer um planejamento para sua vida é preparar no presente o lugar onde você quer ocupar no futuro.

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Confira o calendário de cursos do Creci de Goiás para os meses de maio e junho de 2011

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to n e t a e u q i F

Agenda do corretor de imóveis

maio Em Goiânia Data: 4 de maio Curso: Autoconhecimento e Coaching para líderes Palestrante: Psicóloga Christiani Dias Inscrições: (62) 8457 6573 / 8119 1905, com Christiani Dias Cidade: Rio Verde Data: 13, 14 e 15 de maio Curso: Avaliação Mercadológica de Imóveis Palestrante: Engenheiro Ediney Trevenzol Informações: (62) 8407 3855, com Washington Data: 30 de maio a 3 de junho Curso: Desenvolvimento Gerencial Palestrante: Professor Wilson Orlando. Inscrições: (62) 3095 6530, com Francisco

Entrega de Carteiras

Em Goiânia Data: 2 de maio Horário: 18 horas

Data: 27 de junho Horário: 18 horas

Em Valparaíso Data: 5 de maio Horário: 18 horas

Data: 30 de junho Horário: 18 horas

Em CALDAS NOVAS

JUNHO

Data: 6 de maio Horário: 18 horas

Em Goiânia Curso: 3ª Semana do Direito Imobiliário Data: 1º a 3 de junho Local: Sinduscon-GO (Rua João de Abreu nº 427, Setor Oeste) Informações: (62) 3095 5155

Coordenar  Liderar  Motivar  Organizar  Planejar 

Um gerente tem muitas atribuições. Para estar bem preparado, participe do Curso de Desenvolvimento Gerencial.

Data: 1º de junho Horário: 18 horas

Informações no Creci pelo telefone (62) 3095 6530, com Francisco Com Reportagem de Thaysa Mazarello

Data: 30 de m aio a 3 de junho Palestrante: Prof. Wilson O

rlando

Inscrições e informações pelo (62) 3095-6530, com Francisco

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Nielton Santos

“Eu indico aos leitores as peças teatrais que são apresentadas no Sesc do Ferreira Pacheco. São atrações de comédia e trama. Outras atividades são as mostras de arte que sempre acontecem no Centro de Convenções de Goiânia. Acredito que sair nos dias de folga para um bom programa é essencial para evitar o estresse do dia a dia”. André Luiz França de Melo, corretor de imóveis

Prefeitura de Goiânia

Arquivo pessoal

“Gosto de andar no Parque Flamboyant. Lá descanço a mente, respiro ar puro e ainda encontro pessoas interessantes, contatos pessoais e profissionais. Indico o passeio a todos, clientes e amigos”. Margarida Nazaré Soares de Carvalho, corretora de imóveis

“Nos meus momentos de descontração faço natação, corrida e ciclismo. É uma maneira de quebrar um pouco o gelo e o estresse do dia a dia. Outras atividades que gosto de fazer é ler bons livros sobre a profissão. Atualmente, estou lendo um livro de psicologia que descreve a relação interpessoal”.

Nielton Santos

Mande sua sugestão para: imprensa.crecigo@gmail.com

Cultura & Lazer

Cultura & lazer é um espaço para você, corretor de imóveis, relatar o que faz de melhor nos momentos de folga, partilhando com os colegas de profissão por meio de dicas de locais e atividades para a descontração

“Eu gosto muito de Música Popular Brasileira. O Shopping Famboyant é o local aonde sempre têm boas apresentações musicais desse estilo. Lá também gosto de ver os filmes”. Pedro Antônio Cotecheski Bobroff, corretor de imóveis

Gustavo Machado, corretor de imóveis

Com Reportagem de Nielton Santos

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Thaysa Mazzarelo

O coordenador de fiscalização do Creci da 26° Região, Pablo Fonseca da Silva, viajou mais de 2.600 km para conhecer o Creci de Goiás. Além de percorrer todos os departamentos do Conselho, conhecendo um pouco o trabalho de todos os setores, o coordenador trocou conhecimentos com o departamento de fiscalização. Bem recebido pelo presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, Pablo Fonseca contou que a iniciativa de conhecer a regional veio do desejo de conhecer a premiada atuação fiscalizadora do Creci-GO.

Nielton Santos

Social

Do Acre para Goiás

Inauguração prestigiada

Início com o pé-direito A primeira solenidade de entrega de carteiras realizada em 2011 já começou com um nome de peso ocupando a cadeira do padrinho da turma, o deputado federal Rubens Otoni. Ele passou às mãos dos novos corretores de imóveis suas carteiras profissionais e proferiu um motivador discurso acerca do papel dos profissionais do mercado imobiliário no planejamento urbano sustentável da cidade.

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Nielton Santos

O evento de abertura da unidade do Sicoob no Edifício Palácio do Comércio, em fevereiro, contou com a participação de profissionais e autoridades do mercado imobiliário. Entre os presentes estavam os presidentes do Creci de Goiás, Oscar Hugo; do Sindimóveis Goiás, Antônio Mesquita; e do Secovi Goiás, Macelo Baiocchi. O novo posto de atendimento do banco fica no 7º andar – sala 710. No local pode ser efetuados pagamentos de boletos emitidos pelo Creci, boletos de todos os bancos, até a data de vencimento, e contas domésticas como energia e água. O Sicoob funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 9 horas às 16 horas.


Creci na mídia

As pesquisas do Departamento de Prospecção e Pesquisa (DEPAMI) continuaram gerando muitas notícias aos veículos de comunicação em Goiás. Os destaques ficaram para a cobertura jornalística dos impressos diários da capital. O jornal Diário da Manhã no caderno de economia abordou a valorização do metro quadrado.

No final de 2010, o Creci de Goiás e o Sindimóveis de Goiás promoveram a Campanha Natal com Leite. A solenidade de entrega dos alimentos às entidades de acolhimento de crianças e adolescentes aconteceu na sede do Conselho em construção. Estiveram lá para registrar o ato de solidariedade dos corretores de imóveis, a Televisão Brasil Central, a TV Casa, e a Rádio 730.

De janeiro a dezembro de 2010, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis foi notícia para os veículos de comunicação de todo o Estado. Foram totalizados:

117 espaços de mídia espontânea, sendo: 28 exibições em telejor-

nais

18 entrevistas concedidas aos rádios 66 em jornais impressos 5 em sites. Os principais assuntos abordados foram a construção da nova sede do Creci, os programas de capacitação profissional no interior, a campanha Natal com Leite e o crescimento da categoria.

A inauguração da delegacia do Creci em Anápolis foi destaque na TV Tocantins e no Canal 5, emissoras anapolinas, que abordaram a importância da representação do Conselho na cidade para os corretores de imóveis e para a sociedade. Em entrevista, o presidente do Creci, Oscar Hugo, e o delegado empossado Francisco Lobo destacaram os benefícios para a região.

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Para refletir

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O Estresse Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou: - Qual o peso deste copo d’água? As respostas variaram de 250g a 700g. O palestrante, então, disse: - O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância. E ele continuou: - E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la. O palestrante indicou o caminho para que o copo de água não fique pesado:

- Você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga. Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram: 1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua. 2 * Mantenha sempre tuas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas. 3 * Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura. 4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante. 5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago. 6 * Se você emprestar $ 200 para alguém e nunca mais ver essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dessa má pessoa. 7 * Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros. 8 * Nunca compre um carro que você não possa manter. 9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio. 10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto. 11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder. 12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro

Autor Desconhecido fica preso na ratoeira. Saiba esperar. 13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras. 14 * Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada. 15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive. 16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez. 17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa. 18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca. 19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo “queria ter estado lá”. 20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem. Ao final o palestrante concluiu: - Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade.



Abra as portas

para a fiscalização A equipe de fiscalização do Creci-GO trabalha para organizar o mercado imobiliário. Suas visitas às imobiliárias e estandes de vendas beneficiam o consumidor e também você, corretor de imóveis:

 O contraventor é tirado de circulação;

 As práticas antiéticas são inibidas;

 As normas do setor imobiliário são cumpridas.

Por isso, quando o fiscal do Creci chegar, o receba de portas abertas.

Fiscalização do Creci Benefício para a sociedade Benefício para você, corretor de imóveis

CRECI-GO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO


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