Publicação do Conselho Regional g de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás
CRECI-GO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO
EDIÇÃO 9 - GOIÂNIA, OUTUBRO DE 2012
Comemoração
“IMPRESSO - ENVELOPAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT”
Creci de Goiás lança selo comemorativo e relata os desafios, as conquistas e os personagens do seu cinquentenário.
Perfil Pesquisa revela características dos novos corretores de imóveis
Como chegar lá? Empresários de sucesso indicam o caminho para o êxito profissional
Dia D Confira as comemorações do cinquentenário da profissão e do Dia do Corretor de Imóveis
Entrevista com presidente do Cofeci, João Teodoro
hugo@oscarhugo.com.br
OSCAR HUGO MONTEIRO GUIMARÃES - presidente do Creci de Goiás
Palavra do Presidente
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Creci-GO: 50 anos de regulamentação O CRECI-GO faz parte do SISTEMA COFECI/CRECI, entidade de direito público que tem a função básica de orientar, normatizar, fiscalizar e disciplinar o exercício profissional, além de garantir o cumprimento de seu respectivo Código de Ética, completa em outubro, o seu cinquentenário de regulamentação. A profissão de Corretor de Imóveis regulamentada é relativamente nova, se compararmos com outras instituições como a de Advogados, que desde 1823 já tinha no Brasil os Cursos Jurídicos, e a de Engenheiro, que tem a sua regulamentação desde 1933. A nossa só foi regulamentada em 1962, graças ao empenho do então Deputado Federal Ulisses Guimarães, que viu todo seu esforço vir abaixo com o veto do Presidente João Goulart, a lei que regulamentaria a profissão. Não satisfeito, foi ao Presidente do Senado Auro de Moura Andrade, e solicitou a promulgação da Lei 4.116 pelo Congresso Nacional. E, no dia 27 de agosto de 1.962 o seu objetivo foi conquis-tado. Assim, iniciava a nossa primeira lei: “Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu, Auro Soares de Moura Andrade, Presidente do Senado Federal, promulgo nos termos do artigo 70, § 4º da Constituição Federal, a seguinte Lei:” Poucos sabem da luta que alguns homens enfrentaram para conseguir a regulamentação da nossa profissão. Foram verdadeiros abnegados da profissão, que tudo fizeram, as suas expensas, para que nós, hoje, pudéssemos ter uma das melhores profissões do mercado de trabalho. Gostaria aqui de relacionar essas pessoas, mas poderia ser injusto não citando todos. O que aqui faço, em nome dos três sindicalistas que representaram o Estado de Goiás nessa cruzada cívica pela nossa regulamentação: Elias Bufaiçal e Antônio Jorge Azzi in memorian e Cleomar Rizzo Esselin, é uma homenagem a todos àqueles que lutaram e nos deram o que hoje chamamos de SISTEMA COFECI/CRECI. É importante salientar que a união dos Sindicatos de Corretores de Imóveis dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Pernambuco, teve como resultado o reconhecimento oficial de nossa profissão. É de suma importância, que nesse mês de outubro, se faça um estudo da profissão e analise as conquistas já obtidas e em tão pouco tempo. É importante que os novos profissionais saibam que muitos que já se foram, deixaram para eles essa profissão valorosa, promissora, e acima de tudo, regulamentada. A memória do brasileiro é muito curta, mas a nossa, de corretor de imóveis, não pode ser, temos sempre que lembrar o esforço e o sacrifício daqueles que tudo fizeram para hoje podermos dizer: sou Corretor de Imóveis. Temos que ser fieis aos princípios que nos foram deixados. Encontramos no Salmo 100:5 “Porque o Senhor é bom; a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração.” Façamos como o nossos criador, que não se esquece de seus filhos.
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EXPEDIENTE Em contato com o setor de comunicação do Creci-GO : imprensa@crecigo.org.br
CRECI-GO CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 5ª Região-GO é uma autarquia federal de disciplina e fiscalização da profissão de corretor de imóveis. Regulamentada pela Lei Federal 6.530/1978
Entrevista
Assim caminha a categoria – João Teodoro da Silva
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O que acontece por aí
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De olho na lei
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Artigo
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Parceiros
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Enquete
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Cinquentenário
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Suplentes: Ademir Silva, Ana Mônica Barbosa da Cunha, André Luis Nogueira do Carmo, André Luiz França de Melo, Carlos César Lemos do Prado, César Feliciano de Oliveira, Claudio Gonçalves de Araújo, Domingos Alves de Castro Filho, Evaldo Euler Duarte de Almeida, Francisco Carlos Lobo, Francisco Ludovico Martins, Helder José Ferreira Paiva, João Soares da Silva, José Humberto Martins Vieira Carvalho, José Severino de Lima, José Virgílio Ferreira Filho, Luis Clemente Barbosa, Marcelo Alves Simon, Marco Antonio de Oliveira, Murilo Sousa de Andrade, Pedro Antônio Cotecheski Bobroff, Rodrigo Paullus Barreto Machado, Ronaldo Odorico Veiga Saul Pereira da Costa, Valgmar Domingos Tavares, Valoni Adriano Procópio e Veronde Antônio de Oliveira.
Artigo
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Profissão
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Especial
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A Revista Painel é uma publicação do CRECI-GO
Mercado
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Direto do Creci
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Endereço: Rua 56 Nº 390, Palácio dos colibris, goiânia-GO CEP: 74810-240 - Fone/ fax: 62 3236-7350 - Homepage: www.crecigo.gov.br, E-mail: crecigo@crecigo.org.br Diretoria: Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Rafael Nascimento Aguirre, Maria Aparecida Moreira, Juscemar Antônio de Oliveira, Jair Reis de Melo, Walter São Felipe. Conselheiros: Adão Luiz de Andrade, Antônio Alves de Carvalho, Antônio Rosa de Mesquita, Antônio Spinetti Alves, Celso Monteiro Barbugiani, Eduardo Coelho Seixo de Brito, Elmo Monteiro Clement Aguirre, Geraldo Dias Filho, Geraldo Pereira Braga Jackson Jean Silva, Jair Reis de Melo, João Benicio Gomes, João Pedro Vieira, José Machado Resende, Juscemar Antônio de Oliveira, Leandro Daher da Costa, Luiz Roberto de Carvalho, Marcio Antonio Ferreira Belo, Maria Aparecida Moreira, Maria Francisca Alves Carvalho, Omar Ataídes de Castro, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, Rafael Nascimento Aguirre, Ricardo Alves Vieira, Sérgio Teodoro da Cruz, Walter São Felipe e Wildes Marcos Faustino.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: Thaysa Mazzarelo ANA PAULA VITORINO Diagramação: Neide Ataíde - GO-2690 JD REVISÃO ORTOGRÁFICA: DOUGLAS RODARTE COMERCIAL: OBJETIVA COMUNICAÇÃO E MARKETING - objetivacomercial@ig.com.br Revisão jurídica: Eduardo Felipe Silva - OAB 25566 Tiragem: 13.000 exemplares Fotolito e impressão: FLEX GRÁFICA
w w w. c r e c i g o . g o v. b r
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Sumário
Cadastro de pessoas jurídicas no COAF Resolução do Cofeci torna obrigatório o arquivamento de lançamentos imobiliários
Segurança jurídica na corretagem de imobiliária – Rodrigo Guedes
Comemorações em Brasília Dia do corretor de imóveis em Goiânia
COACHING - Hora de comemorar, mas também de refletir – André Luiz Silva
O sucesso não vem por acaso
Creci de Goiás, cinco décadas de regulamentação O que você pensa sobre o Creci de Goiás O novo corretor de imóveis
Vantagens e desvantagens dos longos financiamentos
+ que corretor 40 Cultura & Lazer 42 Social
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Creci na mídia
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Para refletir
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presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis
JOÃO TEODORO da silva
entrevista especial
Assim caminha a
categoria A PROFISSÃO DE CORRETOR DE IMÓVEIS ALCANÇA A MARCA DOS 50 ANOS DE REGULAMENTAÇÃO, E O PRESIDENTE DO COFECI, JOÃO TEODORO, ANALISA OS AVANÇOS E AS CONQUISTAS REALIZADAS PELA CATEGORIA NESTE PERÍODO. A MUDANÇA DO PERFIL DO PROFISSIONAL E O RECONHECIMENTO DA SOCIEDADE SÃO PONTOS ALTOS DESSE DESENVOLVIMENTO. Thaysa Mazzarelo Este 50 anos foram de grandes conquistas para os corretores de imóveis. Desde que a Lei nº 4.116/1962 regulamentou a profissão de corretor de imóveis, muita coisa mudou. Com o desenvolvimento imobiliário proporcionado pela facilidade de crédito e os programas habitacionais do Governo Federal, a profissão ganhou maior importância e o reconhecimento da sociedade. A frente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) desde 2000, João Teodoro da Silva, se destaca na luta em prol da categoria, o que considera sua obrigação em retorno ao êxito que encontrou na profissão. À convite do irmão iniciou no mercado imobiliário em 1972, onde tempos depois e após a gra-
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duação em direito ingressou no Sindicato de Corretores do Paraná. Daí até o cargo de conselheiro no Sindicato, a presidência do Creci-PR e a eleição no Cofeci foi um percurso rápido em consequência do trabalho desenvolvido por João Teodoro nestas instituições. Confira as percepções e análises do presidente sobre o cinqüentenário da profissão em entrevista realizada pela Revista Painel Imobiliário. Como você percebe o desenvolvimento da categoria ao longo destes 50 anos? A categoria se desenvolveu muito ao longo dos anos. Poucas ou nenhuma tiveram tanta evolução em tão pouco tempo. Começamos do zero em 1962, na primeira Lei que não exigia nenhuma qualifica-
ção profissional, e hoje já temos 65% dos corretores de imóveis com Ensino Superior, 35% com pós-graduação e 50% falam outro idioma. Conseguimos muita coisa tanto do ponto de vista educacional, quanto profissional. Esse crescimento foi demonstrado no evento do cinquentenário, por exemplo, onde tivemos 3.500 profissionais presentes, sendo aproximadamente 100 estrangeiros. Temos uma avaliação positiva ao longo desses 50 anos. Quais foram os fatores que contribuíram com este desenvolvimento? Muitos fatores contribuíram. Do ponto de vista social, a profissão de corretor de imóveis tem a primazia de ajudar no sonho maior dos brasileiros
Foto: Hermínio Oliveira
“O Cofeci não vai parar nunca. Iremos dar continuidade ao trabalho evolutivo para a categoria. Há trabalhos construtivos a serem feitos, como a atualização da legislação profissional.” que é a aquisição da casa própria. Nenhuma outra profissão tem esse privilégio. Do ponto de vista econômico, estamos na ponta da cadeia produtiva brasileira, representamos 18% do PIB do país. A própria evolução da sociedade contribuiu para as mudanças. A exigência da sociedade em ter profissionais com conhecimento em transações imobiliárias faz com que se necessite um profissional técnico que preste uma assessoria completa no negócio a ser realizado. O que é diferente do passado em que o corretor apenas colocava uma parte em contato com a outra. A exigência de qualificação ocorre devido à complexidade e diversidade de negócios imobiliários, que exige cada vez mais do profissional. A sociedade tem necessidade de ser assessorada por esse profissional. Quais as principais conquistas alcançadas pela categoria nestes 50 anos? Foram muitas conquistas. A principal e maior delas foi a regulamentação profissional. Com a primeira Lei 4.116/1962, revogada pela Lei 6.530/1978 e mo-
dificada pela 10.795/2003. Foram, sem dúvida, conquistas fundamentais. Outra evolução que tivemos foi nos estudos gerais e técnicos, que possibilitaram o aperfeiçoamento profissional. Conquistamos também a base legal e jurídica para exercer a função de avaliador imobiliário, com o Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários – CNAI. E por último, com a internacionalização da categoria conseguimos mostrar para o mundo a pujança do corretor de imóveis brasileiro na sua organização profissional. Os novos tempos exigem um novo perfil do corretor de imóveis. O profissional já consolidado está atento a estas mudanças? Do pequeno grupo de corretores do início da profissão, dos anos de 1962 e 1963, é possível que alguns não tenham se inserido no contexto dessa evolução. Mas a grande maioria dos corretores tem consciência dessa nova realidade, principalmente os jovens que já saem do ensino médio conectados a esse novo perfil. Nos dias atuais, não
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Divulgação
há o corretor que acumule duas profissões. Para os novos corretores é uma profissão única. E em relação a sociedade, a percepção sobre a categoria acompanhou esta mudança? Acredito que sim. Ainda tem pessoas que pensam que é possível realizar negócios imobiliários sem o corretor de imóveis, mas a grande maioria da sociedade já entendeu que não dá pra dispensar esse profissional devido à complexidade das transações. O Creci de Goiás foi um dos primeiros conselhos a se formar. Qual a contribuição deste para o desenvolvimento da categoria?
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Sem dúvida, de uma grande contribuição ao longo de todos esses anos. O Creci-GO é um verdadeiro baluarte da nossa categoria. Começou junto com a formação do Cofeci e tem acompanhado e colaborado de maneira indispensável para a categoria. O maior número de corretores de imóveis com ensino superior está concentrado em Goiás, o que
demonstra a importância deste Conselho no aperfeiçoamento profissional dos corretores de imóveis. Acompanhamos as atividades do Creci de Goiás como os demais. Inclusive participando dos eventos promovidos e acompanhando as grandes vitórias do Conselho, como por exemplo, a construção magnífica da nova sede, que foi uma grande con-
“A grande maioria da sociedade já entendeu que não dá pra realizar negócios imobiliários sem o corretor de imóveis devido à complexidade das transações.”
quista para toda a categoria do estado de Goiás. O que o Cofeci tem planejado para dar continuidade ao desenvolvimento da categoria? O Cofeci não vai parar nunca. Iremos dar continuidade ao trabalho evolutivo para a categoria. Há trabalhos construtivos a serem feitos, como a atualização da legislação profissional. A Lei que nos rege está defasada e precisamos atualizá-la, em um trabalho conjunto com os Conselhos Regionais. Também vamos continuar buscando o reconhecimento da categoria com a sociedade e os poderes públicos.
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comunicacao@crecigo.org.br
Thaysa Mazzarelo - assessora de comunicação
›› Promoveram ações internas Incentivo a sustentabilidade Para a Adão Imóveis o Dia do Corretor de Imóveis também foi dia de conscientização ambiental. Dando continuidade ao projeto de preservação do meio ambiente iniciado no ano passado, a imobiliária ofereceu a sua equipe de vendas e colaboradores uma caneca personalizada. A iniciativa visa reduzir o uso de copos descartáveis que demoram de 200 a 450 anos para se decompor na natureza. A lembrança foi entregue em café da manhã oferecido pela imobiliária. Divulgação
Dia de descanso
Concurso cultural
Thaysa Mazzarelo é assessora de comunicação do Creci-GO. Envie sua sugestão de matéria para comunicacao@crecigo.org.br
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Por que os profissionais optaram pela carreira de corretor de imóveis? Esta foi a pergunta que a Brookfield fez aos 1800 profissionais do Centro Oeste parceiros em seu Concurso Cultural em comemoração ao Dia do Corretor de Imóveis. Os donos das três melhores respostas inseridas no site promocional voltado para a ação de endomarketing foram contemplados com jantar.
Departamento de marketing Terral
Sorvete, maquiagem, massagista, manicure e design de sobrancelhas. O dia de relaxamento e beleza é a proposta realizada há dois anos consecutivos pela Terral Incorporadora para comemorar a data com aqueles considerados pela instituição a linha de frente da empresa, que muito agrega os seus produtos: o corretor de imóveis.
Departamento de marketing Adão Imóveis
O que acontece por aí
O DIA NACIONAL DO CORRETOR DE IMÓVEIS FOI COMEMORADO NO DIA 27 DE AGOSTO, E COMO DE COSTUME, OS PROFISSIONAIS RECEBERAM MUITAS HOMENAGENS. PARA CELEBRAR, IMOBILIÁRIAS E CONSTRUTORAS:
Reconhecimento A GPL Construtora utilizou as mídias on-line para agradecer o empenho dos corretores de imóveis parceiros. Na semana que antecedeu o Dia do profissional, a construtora revelou sete corretores de imóveis que se sobressaíram em número de vendas. Os destaques foram apresentados em e-mail marketing enviados aos parceiros e saíram no Facebook institucional da construtora com direito a muitas curtidas.
Balões e bolo Festa com tem direito a tudo. A Brasal Incorporações cantou os parabéns para os corretores de imóveis parceiros com muitos bolos, refrigerantes e balões. Uma verdadeira festa em reconhecimento aos profissionais que chegaram aos 50 anos de regulamentação. Assessoria de imprensa da Brasal Incorporações
›› Homenagearam os parceiros
A cooperativa dos Corretores Uma cooperativa de crédito que oferece serviços e produtos bancários voltados, especialmente, para corretores. Proporcionando uma melhor organização financeira e crescimento patrimonial a todos os cooperados. - Melhores taxas de juros; - Tarifas mais baixas; - Seguros condominiais, de imóveis e veículos (risco contra terceiros); - Custos de boletos e doc's mais baratos; - Maior rentabilidade nas aplicações; - Menor tarifa de manutenção de conta; - Atendimento ágil e personalizado.
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Divulgação
Cadastro de pessoas jurídicas no COAF
de olho na lei
Thaysa Mazzarelo
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Visando coibir as práticas de corrupção e lavagem de dinheiro no mercado imobiliário, o Creci de Goiás disponibiliza em seu portal o acesso para o cadastro de pessoas jurídicas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão federal responsável por receber e examinar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas. O cadastro é obrigatório para fins de atendimento aos termos da Lei 9.613/98, que foi alterada recentemente pela Lei nº 12.683, de 9 de julho de 2012, para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro. Por força da nova legislação e através da Resolução 1.168/10 do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), que institui a obrigatoriedade de empresas do setor imobiliário de prestar informações acerca de transações suspeitas, construtoras, incorporadoras, imobiliárias, loteadoras, leiloeiras de imóveis, administradoras de bens imóveis e cooperativas habitacionais que se ativam no campo de promoção imobiliária ou de compra e venda de imóveis, ficam obrigadas a criar um arquivo próprio no COAF, e nele registrar todo e qualquer negócio imobiliário igual ou superior a R$ 100.000.00 (cem mil reais). Segundo o corretor de imóveis e advogado, Nilson Ribeiro de Araújo, é importante lembrar segundo o art. 3º do Decreto-Lei nº 4.657, de 1942, também conhecido como “Lei
Nilson Ribeiro de Araújo, corretor de imóveis e advogado
de Introdução ao Código Civil Brasileiro”, ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. O advogado alerta para o fato de que com a nova lei, de julho de 2012, o teto da multa prevista para pessoas físicas e jurídicas que descumprem a obrigação de informar atividades financeiras ao Coaf subiu de R$ 200 mil, pela lei anterior, para até R$ 20 mi-
lhões pelas regras que entraram em vigor em julho deste ano. Segundo o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, esta iniciativa conjunta visa extirpar às más práticas do setor, proporcionando maior transparência ao mercado imobiliário. Mais informações sobre o COAF e o cadastro de pessoas jurídicas podem ser encontradas em www.crecigo.gov.br.
Resolução do Cofeci torna obrigatório o arquivamento de lançamentos imobiliários Publicada no Diário Oficial no dia 02 de julho, a Resolução n° 1.256/2012 do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) toma providências que promovem tanto a segurança do consumidor de imóveis quanto os direitos dos corretores de imóveis e imobiliárias. Segundo a resolução, as cópias dos contra-
tos de prestação de serviços firmados entre imobiliárias e construtoras para venda de lançamentos, devidamente registrados no Cartório de Registro, deverão ser arquivadas no Conselho de cada Estado. O documento ainda exige o cumprimento dos honorários mínimos, homologados pelo Creci de Goiás, para os corretores
de imóveis, sem dedução de valores resultantes de descontos ou voltados para a realização de premiações. O assessor jurídico do Creci de Goiás, Fernando de Pádua, ressalta que o arquivamento deverá ser feito em período anterior às vendas ou ao atendimento público (cadastramento dos interessados). “Em médio prazo, a norma trará uma uniformização dos procedimentos e no atendimento da tabela de honorários, beneficiando o mercado imobiliário e o consumidor que receberá o melhor serviço”, comenta. Fica vedado aos inscritos, de acordo com a Resolução, cobrar de seus clientes taxas referentes à assessoria administrativa, jurídica, entre outras. Com a
ressalva que o corretor de imóveis deve denunciar incorporadoras e construtores que assim procederem. Outro ponto da Resolução tem relação com os plantões de vendas instalados junto ao empreendimento, que deverão oferecer infraestrutura mínima para os profissionais: “instalações sanitárias, mobiliário, equipamento e pessoal especializado que garantam o mínimo aceitável de higiene, conforto e segurança”. As práticas instituídas na nova Resolução já estão sendo verificadas pela fiscalização do Conselho. O descumprimento das normas implicará no cometimento de falta grave, podendo ser apenado com multa no valor de dois a seis anuidades. A Resolução na íntegra está disponível em www. crecigo.gov.br.
Últimas notícias • Projeto de lei complementar PLS 90/10 do senador Fernando Collor (PTB-AL) torna o corretor de imóveis microempreendedor individual, assim como os escritórios de engenharia e arquitetura, entre outros. A matéria segue, agora, para votação no Plenário do Senado, em regime de urgência, conforme requerimento do senador Gim Argello (PTB-DF). • Sentença proferida pela Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (DF) confirmou a competência do corretor de imóveis para realizar avaliações imobiliárias previstas pelo artigo 3° da Resolução Cofeci n° 1066/2007. Pelo acórdão assinado pelo desembargador Reynaldo Fonseca, fica assegurado à legitimidade da norma editada pelo Cofeci que demonstra estar em harmonia com a da Lei n° 6.530/78. Assim sendo, essa decisão inédita normatiza definitivamente a avaliação de imóveis e reconhece a capacidade técnica dos corretores de imóveis, especialmente no que tange ao aspecto mercadológico. • Maior punição para quem exerce ilegalmente uma profissão. Esta é a proposta do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB) que prevê aumento da prisão que até o momento é simples, para detenção de dois a três anos, além de multa. O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para votação no Plenário.
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rodrigo.guedes@mouraguedes.com.br
Rodrigo de Moura Guedes - advogado e professor
Artigo
Rodrigo de Moura Guedes é advogado, professor e vice-presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da OAB-GO.
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Segurança jurídica na corretagem imobiliária O dito popular afirma que “cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”. Esse provérbio deve ser observado com extrema atenção pelo corretor de imóveis, em sua atuação profissional. É que a ferramenta de trabalho do corretor é um contrato, denominado Corretagem Imobiliária. A Corretagem é definida no atual Código Civil Brasileiro, a Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, em seu artigo 722: “uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas”. A definição legal retro citada demonstra que (i) o corretor exerce sua atuação de maneira autônoma, isto é, com independência em relação ao outro contratante, chamado de comitente; (ii) o papel do corretor é intermediar outro negócio, pelo que se diz que a corretagem é um contrato preparatório, ou seja, destina-se a permitir a celebração de outro contrato. Ainda sobre esse aspecto, vale ressaltar que o mencionado Código Civil Brasileiro, em seu artigo 729, prevê a possibilidade de outras Leis também disciplinarem o contrato em questão, como ocorre com a Lei n. 6.530, de 12 de maio de 1978. Esse Diploma Legal, além de regulamentar a profissão de Corretor de Imóveis e disciplinar o funcionamento do COFECI e dos CRECI’s, também introduziu disposições
acerca da Corretagem, especificamente a Imobiliária. Deve ser registrado, que a Lei n. 6.530/1978 estabelece, em seu artigo 20, as condutas que não devem ser adotadas pelo Corretor de Imóveis ou pela Sociedade Imobiliária, sob pena de sofrerem sanções disciplinares. A seu turno, o Código Civil Brasileiro apresentou disposição de caráter genérico, que permite uma interpretação ampla sobre os deveres do Corretor, ao prescrever, em seu artigo 723, que ele “é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio”. Essa disposição reforça a obediência aos deveres de honradez, lealdade, veracidade e respeito, característicos da boa-fé. O parágrafo único, do citado artigo 723, impõe ao corretor, também, o dever de prestar “ao cliente todos os esclarecimentos acerca da segurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam influir nos resultados da incumbência”, sob pena de responder pela indenização decorrente das perdas e danos sofridos pelo contratante lesado. O corretor tende a en-
xergar no dispositivo legal em apreço um tormento para si. Na verdade, o espírito da Lei é, exatamente, afastar o joio do trigo. O que propõe o Legislador é criar uma barreira para os aventureiros. É fazer com o que a corretagem seja exercida, de fato, por que seja um profissional do mercado. É compelir esse profissional ao aperfeiçoamento contínuo, à investigação cotidiana, ao aprendizado constante em sua carreira, ao estudo diário das novidades e à busca de um suporte legal para seus negócios, através de assessorias e consultorias jurídicas especializadas. Na prática, ressalvadas raras exceções, a norma jurídica em comento tem sido aplicada com extrema parcimônia pelos Tribunais, obedecendo-se a um critério de razoabilidade, segundo as circunstâncias que cercam cada caso em particular. Por derradeiro, não se pode deixar de fazer menção às disposições protecionistas do Código de Defesa do Consumidor, que são aplicadas ao contrato de Corretagem Imobiliária, posto que o Corretor de Imóveis e as Sociedades Imobiliárias são definidos como agentes fornecedores de serviços. Mas essa é outra história que será abordada em outra conversa.
“O Corretor tende a enxergar no dispositivo legal em apreço um tormento para si. Na verdade, o espírito da Lei é, exatamente, afastar o joio do trigo.”
PARCEIROS Confira ABAIXO o que foi e é notícia nas demais entidades que atuam no setor imobiliário GOIANO
Secovi-GO Encontro Nacional de Executivos em Goiânia Oferecendo sua contribuição para o avanço do mercado imobiliário brasileiro, o SecoviGoiás promoveu o Encontro dos Executivos dos Secovi’s, onde foi exposto detalhes de várias iniciativas bem sucedidas, como a 2ª Corte de Conciliação e Arbitragem, Secovimed e Secovicred. O evento reuniu representantes sindicais dos mercados imobiliário de vários estados. Na abertura do Encontro o presidente do SecoviGoiás, Marcelo Baiocchi Carneiro, destacou a importância de eventos dessa natureza para o avanço do mercado. “O compartilhamento de experiências contribui para uma atuação ainda mais eficiente e direcionada ao atendimento dos anseios de nossos associados”, assinalou.
SINDUSCON-GO Cresce interesse da cadeia da construção em atender às Normas Técnicas No dia 13 de setembro, o Comitê de Tecnologia do Sinduscon-GO e a Comissão de Materiais e Tecnologia da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Comat/CBIC) oficializam o 1º Aditivo ao Termo de Cooperação Técnica assinado em abril deste ano, inicialmente com 14 participantes. Com isso, mais cinco participantes se juntam ao APL da Construção: a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (Sectec); o Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Anápolis (Sicma): o Sindicato das Empresas de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia); o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU); e Carlos Campos Consultoria e Construções. O presidente, Justo Cordeiro, destacou a importância da união de todos em torno do objetivo comum que é a melhoria da qualidade dos materiais.
ADEMI Fórum define diretrizes para mobilidade A Ademi-GO festejou a passagem dos 2 anos do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia. Braço direito do Instituto Cidade, o Fórum debateu exaustivamente a questão da mobilidade urbana definindo 7 Diretrizes apresentadas aos candidatos à Prefeitura de Goiânia. As propostas de melhorar o transporte coletivo a partir da implantação de corredores preferenciais para ônibus; priorizar o pedestre; garantir infraestrutura para o ciclista; regular os estacionamentos; melhorar o trânsito; implantar projetos estruturantes para o transporte coletivo (BRT e VLT) e planejar a mobilidade urbana; foram acatadas como compromissos de campanha e com registro formal em cartório. O presidente do Fórum e da Ademi, Ilézio Inácio Ferreira, disse que as entidades da construção esperam que os agentes públicos agora façam a parte que lhes cabe.
Diretores do SINDIMÓVEIS-GO participaram do Congresso Nacional dos Corretores de Imóveis (XXIV-CONACI), no mês de setembro, na cidade de São Paulo-SP. Cerca de 3.500 pessoas estiveram presentes no evento que abordou o tema: Novas Regras, Novos Públicos, Novos Horizontes. Foram realizados fóruns, cursos, workshops, palestras, oficinas e conferências com personalidades de renome nacional e internacional. O presidente do Sindimóveis, Antônio Mesquita, parabenizou a organização do evento, em especial o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo. “Alexandre Tirelli recebeu de braços abertos todos os corretores do Brasil que tiveram a oportunidade de agregar conhecimento e troca de experiência, através de todas as atividades desenvolvidas”.
Sindimóveis
Sindimóveis Corretores de imóveis de Goiás participam do XXIV CONACI
Presidente do Sindimóveis-GO, Antônio Mesquita e sua esposa Mercedes das Graças Fleury Mesquita, diretores do Sindimóveis, conselheiros do Creci-GO, corretores de imóveis, assessora de imprensa do Sindimóveis
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Enquete
Qual a sua visão sobre a profissão? O CRECI DE GOIÁS PERGUNTOU AOS PROFISSIONAIS O QUE ELES ACHAM DA PROFISSÃO, QUAL O MAIOR DESAFIO E O QUE É A MELHOR PARTE EM SER CORRETOR. TANTO OS QUE ESTÃO COMEÇANDO, QUANTO AQUELES QUE JÁ ESTÃO NA ATIVIDADE HÁ MUITOS ANOS CONCORDAM QUE QUALIFICAÇÃO, MOTIVAÇÃO E PERSISTÊNCIA SÃO OS MAIORES PROPULSORES PARA O SUCESSO.
“Sou corretor desde 1987 e faço uma análise bastante favorável da profissão. A economia está aquecida, existe crédito habitacional abundante e os juros estão baixos. Além disso, o Brasil possui um potencial enorme na área imobiliária porquê temos um déficit habitacional altíssimo.” Rodrigo Fernandes Guidela
“Estou no mercado há três anos e acredito que o corretor de imóveis tem que trabalhar bastante. Tem que aprimorar o conhecimento dia a dia e esforçar para ser bem claro para o cliente. A honestidade deve estar em primeiro lugar, e além disso, é preciso fazer cursos e buscar conhecimento.” Wesley Vilela Fonseca
“Antigamente, quando comecei na profissão, há 15 anos, não havia a credibilidade e o reconhecimento da sociedade que existe hoje. Com a criação do curso superior, muitos se qualificaram e estas mudanças aconteceram em função do trabalho do atual presidente Oscar Hugo Monteiro Guimarães, que foi quem lutou pela qualificação da nossa profissão. Hoje, só tem condições de se estabelecer no mercado quem procura se qualificar continuadamente. Quem faz apenas o TTI não está qualificado para o mercado atual.” Neila Eterna de Morais Nascente
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Fotos: Ana Paula Vitorino
“Vejo a profissão com uma perspectiva muito boa. Estou começando agora e estou bastante animada, mas sei que é preciso ter credibilidade, tem que ser uma pessoa de confiança porque infelizmente tem muita gente ruim e sem qualificação. Também sei que é preciso qualificação e minha intenção é fazer o curso de graduação.”
“Para mim, a profissão é um desafio que me motiva, mas é preciso ter conhecimento e gostar de negociar. O profissional tem que perceber a alma do cliente, tem que se aprimorar e estar sempre se atualizando porque o mercado exige conhecimento em várias áreas ao mesmo tempo.” Angelita Eisenbarth
Ana Flávia Nogueira
“Estou na profissão há menos de um ano, mas vejo que existem muitas possibilidades de crescimento. A profissão está sendo mais reconhecida e valorizada, e a minha perspectiva para o futuro é muito boa. Acho que deveria incentivar mais o corretor a se valorizar, e sou a favor da exigência do curso de graduação para o exercício da profissão.” Sara Helena Caetano
“Primeiro, a pessoa tem que gostar do que faz. Tem um ditado que diz: “quando você começar a trabalhar naquilo que gosta você nunca mais precisará trabalhar.” O mercado imobiliário está em franca expansão, mas o sucesso depende do grau de comprometimento e do conhecimento do corretor. Também acho que a propaganda é a alma do negócio. É uma profissão que tem que ter persistência, respeito às normas e leis, lealdade com seus parceiros, e acima de tudo, trabalhar com profissionalismo.” José Ides Nery de Oliveira
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CINQUENTENÁRIO
Comemorações em Brasília
Fotos: Thaysa Mazarello
Entre os dias 27 e 30 de agosto, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) realizou em Brasília o I Congresso Internacional do Mercado Imobiliário (CIMI) e o IV Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis (Enbraci). Os eventos marcaram o Dia do Corretor de Imóveis e o cinquentenário da regulamentação da profissão.
As festividades iniciaram em passeata rumo a Esplanada dos Ministérios com a mobilização de mais de 2 mil pessoas em prol da valorização da profissão de corretor de imóveis
Um dos pontos altos do evento foi o lançamento do carimbo comemorativo e selo personalizado do cinquentenário da profissão. Lançado pelo Ministério das Comunicações e os Correios
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A caminhada foi finalizada em frente ao Congresso Nacional, onde a categoria se reuniu para assistir a sessão solene em homenagem aos 50 anos de regulamentação profissional
“A participação de vocês abrilhantou o nosso evento”, ressaltou o presidente do Cofeci, João Teodoro sobre a participação dos presidentes e dos colaboradores dos Crecis de todo o país
Dia do corretor de imóveis em Goiânia Fotos: Silvio Simões
O Dia do Corretor de Imóveis também foi motivo de comemoração na capital goiana. Os festejos começaram com o XIV Torneio de Futebol Society realizado pelo Sindimóveis Goiás, passando pelo tradicional Baile do Corretor de Imóveis, no dia 25 de agosto. As festividades foram finalizadas no dia da Categoria na Câmara Municipal de Giânia, com homenagens e café da manhã.
O Baile da categoria foi realizado no Clube Ferreira Pacheco e contou com a animação da Banda Marcantes
Além do jantar, a noite foi marcada por homenagens
Desde 2001 o Dia do Corretor de Imóveis faz parte da agenda de eventos na Câmara Municipal. O decreto é de autoria do vereador Anselmo Pereira
No café da manhã, na Câmara Municipal de Goiânia, alguns nomes do mercado imobiliário foram homenageados por sua atuação no setor. Eles receberam Certificado de Honra ao Mérito
Ana Paula Vitorino
Este ano o Torneio recebeu o nome do professor José Machado Rezende. O homenageado deu o pontapé inicial do campeonato
Ana Paula Vitorino
A equipe campeã, da I 4 Imóveis, comemora a vitória. As outras equipes também deram um show de bola: segundo lugar: Adão Imóveis, e terceiro: o Colégio Integrado Polivalente
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Sei que esta edição da Revista Painel Imobiliário tem por objetivo comemorar o cinquentenário da profissão de corretor. Grandes avanços surgiram em tecnologias, cursos, etc. Mas quanto ao ser humano que exerce a corretagem a serviço de outro ser humano que se serve deste serviço, o que podemos dizer? Podemos dizer que o profissional precisa descobrir o seu lugar no mundo, pautando pela ética dedicação e o serviço prestado com qualidade. O ano de 2012 marca a chegada do cinquentenário da regulamentação da profissão de corretor de imóveis no Brasil. O Sistema Cofeci-Creci celebrou no mês passado em Brasília com o IV ENBRACI (Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis) e o CIMI (Congresso Internacional do Mercado Imobiliário), entre os dias 27 e 30 de agosto. Cinquenta anos de profissão regulamentada pode ser uma oportunidade para pensar um novo profissional da corretagem de imóveis para o século XXI. Meio século de profissão, será que é tempo suficiente pra amadurecer uma profissão? Tenho minhas duvidas quando vejo questionamentos de alunos nos cursos de TTI e Gestão Imobiliária. Bem como nas empresas com alguns estagiários perdidos e corretores com atitudes de empregados e empresários com postura de empregador. O que soa estra-
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inteligenciamkt@yahoo.com.br
André Luiz Silva - consultor, coach, empresário
Artigo
André Luiz Silva é Consultor, Coach, Empresário, Diretor da ALS Inteligência Estratégica e membro da Nova Escola Lacaniana de Psicanálise – NELP.
COACHING Hora de comemorar, mas também de refletir
nho em uma atividade de “profissionais liberais”. Tenho me perguntado, nos últimos oito anos, tempo em que venho acompanhando e atuando nesse mercado, se não está na hora de uma honesta reflexão sobre a formação do corretor de imóveis, que sendo um profissional liberal, deveria atuar com tal. Ser corretor de imóveis... o que é? Como é? E como desenvolver carreira neste negócio? É ser empreendedor, visionário e compro-
metido consigo mesmo, sua família, sua categoria e com a sociedade. É como viver um sacerdócio, onde se entrega de corpo e alma. Desenvolver carreira no negócio de corretagem de imóveis exige do profissional: paixão, dedicação, cultura geral, obstinação por resultados pra si e para seus clientes. Que essas questões aqui fundamentadas fiquem como propostas para a constituição e a configuração desse novo rosto do corretor de imóveis.
“Cinquenta anos de profissão regulamentada pode ser uma oportunidade para pensar um novo profissional da corretagem de imóveis para o século XXI.”
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PROFISSÃO
O sucesso não vem por acaso
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Na profissão de corretor de imóveis muitas histórias de sucesso merecem destaque. Alguns empresários que estão na liderança do mercado imobiliário começaram a vida profissional em simples funções. Foi através de qualidades empreendedoras e espírito de liderança que não apenas construíram grandes empresas como também contribuíram para o desenvolvimento da profissão, através do próprio exemplo e também dos frutos de suas conquistas. Durante a juventude, por exemplo, o empresário Ricardo Vieira, nem imaginava o sucesso que viria a alcançar. Quando veio da cidade de Iporá seu objetivo era estudar análises clínicas, mas o destino lhe reservou outra oportunidade a qual agarrou com todas as forças.
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Para se manter na capital, conseguiu um emprego com um investidor judeu. Como respondeu a altura das expectativas de suas primeiras responsabilidades, dois anos depois foi responsável pela comercialização de uma área que se tornaria um grande loteamento em Aparecida de Goiânia. Ao perceber que tinha vocação para os negócios deixou o sonho da área médica e se formou em Direito. Em 1980, instituiu a imobiliária Provenda. Um dos maiores valores de Ricardo Vieira é a amizade e é isso que busca em cada cliente. Para o empresário a qualificação e o conhecimento são importantes, mas o grande segredo que leva o corretor ao sucesso é se preocupar em em contemplar a necessidade do cliente antes de pensar em seu próprio interesse. Outra história de sucesso é a do empresário Adão Luiz de Andrade. Veio de Itumbiara e chegou em Goiânia aos 13 anos de idade, em 1968. Antes de entrar para o mercado imobiliário vendeu sapatos, móveis e eletrodomésticos. Começou como office boy e aos 18 anos já era supervisor de vendas. Em 1978, começou na URBS Imobiliária, e depois de seis anos, fundou a Adão Imóvei. Para ele, a venda depende muito mais da confiança que se estabe-
lece com o comprador e da perspicácia do vendedor em descobrir de fato aquilo que seu cliente realmente precisa. Em 1997, com a falência da Encol, as incorporadoras locais focaram seus negócios em outros estados e começou a faltar produtos em Goiás. Nesta ocasião, Adão Luiz de Andrade fundou a Sousa Andrade Construtora e Incorporadora. Do alto de sua experiência deixa uma mensagem para quem está começando: “uma das coisas mais importantes na profissão de corretor de imóveis é saber ouvir o cliente e conhecer muito bem o produto que está vendendo.” Natural da cidade de Pontalina, Joaquim Barbosa também está na liderança do mercado imobiliário goiano. Pouco tempo depois de se formar em engenharia, deixou a profissão e passou a atuar no mercado imobili-
ário na área financeira. Começou na Ellus Construtora há 30 anos. O empresário defende que o corretor de imóveis é essencial para o mercado imobiliário, não apenas para garantir a venda, mas também é muito importante no lançamento de novos produtos. “É só olhar o fluxo de caixa que você irá perceber a importância do corretor. Se analisarmos, construir é gastar, enquanto o que viabiliza o processo é a comercialização”, afirma. Pautou sua vida profissional em valores como ética, respeito e transparência e há dez anos abriu sua própria imobiliária: a Bambuí. Em uma década, a empresa construiu mais de 20 empreendimentos com um total de 2 mil unidades. Mais uma inspiração para os novos profissionais, Ana Paula Vitorino
Ana Paula Vitorino
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Histórias de empresários goianos servem de inspiração para a categoria. Psicanalista afirma que competências que levam ao sucesso podem ser conquistadas
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filial. A imobiliária paulista conquistou participação significava no mercado goiano e aos 24 anos, Ademir se tornou sócio de uma das mais tradicionais e consolidadas empresas de Goiânia, a Tropical Imóveis, onde permaneceu por 12 anos até que, em 2003, abriu sua própria empresa, a Conectiva Imóveis. “Meu conselho para quem está começando na profissão de corretor de imóveis é buscar a qualificação constante e atuar com ética, honestidade e ter sempre em mente que os desafios foram feitos para serem superados”. Uma das características dos profissionais que venceram em suas profissões é que nunca deixam de acreditar em seu próprio sucesso. Aos 14 anos de idade Leonardo Rizzo, por exemplo, já vendia lotes na Faiçal Imobiliária. Em janeiro de 1978, fundou a Leonardo Rizzo Imobiliária. Um ano depois, a empresa conquistou seu primeiro sucesso de vendas: a comercialização do edifício residencial Guarujá Park, com quase 200 apartamentos. Foi a partir daí que a imobiliária começou a despontar no mercado de imóveis goiano. Hoje possui
filiais em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Em 2012, está completando 34 anos e mais de 100 mil imóveis comercializados. Outra empresa de sucesso no mercado imobiliário goiano é a URBS RT Lançamentos Imobiliários fundada há 36 anos pelo jataiense Luiz Roberto de Carvalho. “Sempre visualizei um futuro. Meu negócio era trabalhar”, conta relembrando alguns momentos dos 45 anos de sua trajetória como corretor de imóveis. O empresário começou a trabalhar logo cedo ajudando o pai que era comerciante. Aos 20 anos, foi morar no Rio de Janeiro onde atuou na Bolsa de Valores durante três anos.
Em 1970 voltou para Goiânia e foi contratado pela Construtora Encol onde disse ter aprendido muito sobre o mercado imobiliário. No dia 14 de janeiro de 1976 fundou a URBS Imobiliária. A empresa foi pioneira na venda de lançamentos enquanto as outras trabalhavam apenas com aluguel. Depois de ter dedicado sua vida ao mercado imobiliário Luiz Roberto afirma que além do carisma, dedicação e muita persistência, para um corretor de imóveis conquistar o sucesso precisa buscar conhecimento e acompanhar as mudanças. “O conselho que dou para os novos profissionais é o mesmo que dou para meus filhos: trabalhar com muito otimismo, dedicação, honestidade e ética.” Ana Paula Vitorino
Ana Paula Vitorino
o empresário Ademir Silva foi um dos homenageados com o título de Honra ao Mérito pela Câmara Municipal de Goiânia, no último dia 27 de agosto, em comemoração ao Dia do Corretor de Imóveis. Quando criança sua brincadeira preferida era construir cidades. Mas o jovem que sonhava em ser engenheiro civil viu seus caminhos serem trilhados dentro do ramo imobiliário, começando pela simples função de office boy e depois gerenciando equipes de vendas. Depois de ter trabalhado por 5 anos na Imobiliária Garavelo, na cidade de Lins, no interior paulista, em 1987, aos 20 anos, foi convidado pela empresa a mudar-se para Goiânia e conduzir a implantação de uma
Competências que levam ao sucesso Segundo a psicanalista e professional self coaching, Christiani Dias, a aptidão para o sucesso tanto pode ser algo nato quanto pode ser desenvolvida. “Todos nós temos oportunidades, mas o importante é buscar o autoconhecimento para perceber claramente quais os nossos pontos fortes e onde podemos melhorar”, disse. Para Christiani, os profissionais que
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alcançam o sucesso são pessoas que mantem o foco em seus objetivos. “O caminho que esta pessoa trilha a levará ao sucesso porque ela planejou esta caminhada e sabe onde quer chegar. Quando existe foco e planejamento a chance de algo dar errado é muito menor”. Um dos recursos mais utilizados no mercado profissional na busca pelo su-
cesso é o Coaching, que é um processo de aprendizagem e desenvolvimento das competências do indivíduo, direcionado a conquista e novos objetivos. A psicanalista Christiani Dias possui o certificação em Coaching pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching e pela ECA - European Coaching Association. Segundo ela, as histórias de pessoas que alcançaram
o sucesso devem nos inspirar a enfrentar os desafios da profissão, mas é preciso compreender que para encarar o mercado nos dias de hoje é preciso ter domínio das competências que são exigidas na realidade atual”. A psicanalista alerta que nada é instantâneo. “O sucesso não acontece de um dia para o outro. Se você não começar buscá-lo, nunca o alcançará”.
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ESPECIAL
Creci de Goiás
Cinco décadas de regulamentação Ana Paula Vitorino A Lei nº 4.116 de 27 de agosto de 1962, que regulamentou a profissão de corretor de imóveis e criou o Cofeci e o Creci de Goiás está completando 50 anos. No entanto, para entender essa grande conquista é preciso voltar um pouco mais nessa história. O primeiro marco do mercado imobiliário goiano aconteceu em 1933, quando Pedro Ludovico Teixeira realizou o lançamento da pedra fundamental para construção de Goiânia. A partir deste momento, Goiás
começa a ser percebido no contexto econômico brasileiro como uma região que necessitava de investimentos para se desenvolver, e anos mais tarde, o presidente Juscelino Kubitschek anunciou a construção de Brasília. Estes fatos fomentaram a atividade imobiliária e contribuíram para que os profissionais da época começassem a se organizar como categoria. Em 1947 os agentes imobiliários goianos criaram uma Associação, que em virtude de uma exigência legal, no ano seguinte foi transfor-
Construção de Brasília contribuiu para o fortalecimento da categoria 1933
1937 Pedro Ludovico Teixeira realiza o lançamento da pedra fundamental para construção de Goiânia.
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Primeiros contatos com o Ministério do Trabalho para regulamentação da profissão.
Fotos: arquivo Creci
Da construção de Goiânia até a era dos condomínios horizontais de luxo muitas lutas e conquistas aconteceram por corretores que acreditaram no valor da profissão
Construção de Goiânia, marco para a profissão mada no Sindicato dos Corretores de Imóveis de Goiás. Até então todas as áreas na capital eram do Estado e para intermediação na venda de lotes, o governo exigiu que a Associação fosse transformada em sindicato. Isso, impulsionou mais uma vez o trabalho dos corretores de imóveis, em Goiânia, ao mesmo tempo em que a construção de Brasília também era motivo de muitos negócios. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (NOVACAP), empresa pública 1947
Criada a Associação dos Corretores de Imóveis de Goiás, que em 1948 é transformada em Sindicato dos Corretores de Imóveis de Goiás.
1956 Iniciada a construção de Brasília.
responsável pela construção de Brasília, só oferecia seus imóveis a vendedores sindicalizados, o que era mais um grande incentivo para organização e fortalecimento da categoria, que no Rio de Janeiro e em São Paulo já estava organizada em torno dos sindicatos desde a década de 30. regulamentação Os primeiros contatos com o Governo Federal em favor da regulamentação da profissão aconteceram em 1937, através do Ministério 1962 27 de Agosto Publicação da Lei nº 4.116, que regulamentou a profissão de Corretor de Imóveis.
26 de outubro Fundação Oficial do Creci de Goiás. 1962, quando Eurípedes Ferreira assume a presidência.
do Trabalho. No entanto, em 1944 um parecer contrário encerrou momentaneamente as expectativas dos profissionais. As esperanças só foram retomadas anos depois, através do então deputado federal Ulysses Guimarães, que a p re s e n t o u um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados. Na época o deputado discursou: “É preciso que seja regulamentada a profissão do corretor de imóveis. Esta regulamentação deve ter em vista estabelecer condições morais, profissionais e gerais, estabelecendo e criando a responsabilidade profissional”. O projeto enfrentou as divergências da Casa de Leis encontrando dificuldades em ser aprovado, até que em 1957 o assunto voltou a pauta do Congresso Nacional. Após cinco anos de tramitação e depois de receber substitutivos e emendas, finalmente a Lei nº 4.116, foi publicada no Diário Oficial
no dia 27 de agosto de 1962. O artigo 9º da Lei nº 4.116/62 diz: “A fiscalização do exercício da profissão de Corretor de Imóveis será feita pelo Conselho Federal e pelos conselhos regionais de Corretores de Imóveis, que ficam criados por esta lei”. Portanto, também estava criado, no mesmo dia, o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis. Além de representar os demais regionais no âmbito nacional, o Cofeci se diferencia pela fiscalização feita em todo território nacional através do Grupo Especial de Agentes de Fiscalização (GEAF). Além disso, o Cofeci tem a função de fiscalizar e gerenciar os seus correspondentes regionais. Os Crecis, por sua vez, atuam no âmbito regional, e apesar de possuírem autonomia administrativa, devem prestar contas ao Cofeci.
Livro Ata onde foram registradas as primeiras reuniões do Creci de Goiás
1964
1966
1978
Pedro Ferreira Borges assume a presidência.
José Arantes Costa assume a presidência.
Publicação da Lei nº 6.530, que revogou a Lei nº 4.116/78 e deu nova regulamentação à profissão de Corretor de Imóveis, incluindo a necessidade do curso Técnico em Transações Imobiliárias para o exercício da profissão.
Fotos: arquivo Cre
ci
Símbolo da Profissão A década de 80 ficou marcada pela instituição do Colibri como símbolo da profissão. Em 1981, os conselheiros federais, reunidos na XVII Seção Plenária, realizada em Porto Alegre, aprovaram por unanimidade a Resolução nº 126 que institui a ave como símbolo da categoria e desde então, o colibri representa o corretor de imóveis nos impressos, faixas, logotipos e medalhas utilizadas pelo sistema. No Brasil, o colibri também é chamado de beija-flor e é o animal que melhor representa o corretor de imóveis porque como tal é um intermediário entre duas fases de um processo de enriquecimento da natureza, ou seja, a transformação da flor em fruto pela polinização, realizada em grande parte pelo pássaro em sua visitação constante à procura do néctar. Além disso, ao voar em torno de cada flor, o colibri não invade a corola, nem pousa sobre as pétalas, mantendo-se fora e retirando de cada flor apenas o necessário.
1981
1982 Aprovada pelo Cofeci a Resolução nº 126, que instituiu o colibri como símbolo da profissão de corretor de imóveis.
Através da Resolução nº 146, o Cofeci aprovou o Código de Processo Disciplinar
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Fotos: arquivo Creci
Fundação Oficial No dia 26 de outubro de 1962, foi criado o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Goiás - 5ª Região, que no início abrangia, o Estado de Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Amazonas, Pará, Maranhão e os territórios federais: Acre, Rondônia, e Amapá. Apenas em 1978, com a criação de regionais nesses Estados e territórios, é que a 5ª Região passou a atender exclusivamente o Estado de Goiás. Na primeira reunião oficial da autarquia, quem assumiu a presidência foi Eurípedes Ferreira que ficou no cargo por dois anos. Em agosto de 1964, Pedro Ferreira Borges foi o primeiro presidente eleito. Desbravadores, estes presidentes literalmente carregavam o Conselho nos braços, percorrendo os municípios em busca de profissionais que atuassem no mercado imobiliário para que se regularizassem no Conselho. Dois anos depois o terceiro a assumir o cargo foi José Arantes Costa, que se manteve à frente do
Assinatura definitiva da Escritura da sede do Creci em 08/10/19891
1º Congresso Brasileiro de Corretores de Imóveis em novembro de 1966 Creci de Goiás por 22 anos. Foi nesta gestão, do conhecido Seu Costinha, que a autarquia começou a tomar forma. Como no início os recursos eram poucos, o Creci de Goiás funcionava em um espaço
Fundadores do Cofeci-Creci
Elias Bufaiçal CF 0002
1988 José Virgílio Ferreira assume a presidência.
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Cleomar Rizzo CF 0004
Antônio Jorge Azzi CF 0006
1991 Através das Resoluções nº 315 e 316 o Cofeci fixou parâmetros para determinação de pena pecuniária aplicável às pessoas físicas e jurídicas
Antiga sede do Creci-GO
na imobiliária de propriedade do então presidente. Não havia verbas para pagamento de fiscais, mas ainda assim foi dado início a autuação de contraventores e alguns corretores começaram a denunciar os não inscritos. Quem viveu nesta época afirma que a maior dificuldade era convencer a sociedade de que o corretor de imóveis inscrito estava obedecendo a Lei. anos 80 José Virgílio Ferreira foi o quarto presidente do Creci de Goiás e assumiu em 1988. Em seus oito anos de gestão deu continuidade ao trabalho do antecessor di-
1992 Aprovado pelo Cofeci o Código de Ética da Profissão de Corretor de Imóveis.
1995 Oscar Hugo Monteiro Guimarães assume a presidência.
fundindo o que era e como funcionava a autarquia, conscientizando contraventores a perceber a necessidade de atuar com a legitimidade proporcionada pelo credenciamento. O presidente também prezou o estreitamento dos laços com o Conselho Federal. Foi uma época de muitas definições jurídicas na regulamentação da profissão. Em 1982, através da Resolução nº 146, o Cofeci aprovou o Código de Processo Disciplinar, visando a apuração e punição de infração às leis, regulamentos e normas disciplinadoras do exercício da profissão. Em 1985, com a Resolução nº 1999 No dia 14 de outubro fundada a primeira delegacia do Creci de Goiás, na cidade de Rio Verde.
Fotos: arquivo Creci
Galeria de presidentes
Eurípedes Ferreira 1962 a 1964 CF 0001
Pedro Ferreira Borges 1964 a 1966 CF CF 0008
199, instruiu os Conselhos Regionais no sentido de manter fiscalização permanente junto às pessoas jurídicas. Em 1991, através das Resoluções nº 315 e 316 o Cofeci fixou parâmetros para determinação de pena pecuniária aplicável às pessoas físicas e jurídicas que sejam autuadas e respondam processos disciplinares e pena pecuniária. E em 1992, com o objetivo de fixar a forma pela qual deve se conduzir o corretor de imóveis no exercício da profissão, o Cofeci aprovou, através da resolução nº 326, o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis. Estas foram algumas das principais normas que regem o exercício da atividade, mas em 50 anos de regulamentação foram mais de 40 portarias e mil resoluções que serviram para adequar a atuação profissional de acordo com as necessidades do mercado. 2000 Universidade Estadual de Goiás (UEG) inicia as aulas do primeiro curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários. Na foto formatura da 1ª turma
José Arantes Costa 1966 a 1988 CF 0066
Superação A história dos corretores de imóveis goianos, assim como a do Creci de Goiás, é recheada de exemplos de superação, fé e esperança. Profissionais e empresários, que hoje estão no comando de grandes equipes são a inspiração para cada novo estagiário. Grandes empresas nasceram e se desenvolveram através da esperança de homens e mulheres que muitas
José Virgílio Ferreira 1988 a 1994 CF 0371
vezes começaram em simples funções mas que construíram grandes histórias. E ainda, o Creci e o mercado se orgulha também de muitos que tiveram de encontrar forças para recomeçar. Assim como aconteceu com os corretores de imóveis que atuavam na Construtora Encol, que foi a falência no final da década de 90. Neste momento, diante da crise, muitos foram obrigados a deixar a ativida-
entam m a l u g e r e Leis qu : a profissãvaoregulamentação à
e dá no o funciona 30/78, qu .5 6 º n disciplina i , e is L ie v v ó ro p Im s r de e dá outra de Correto scalização fi e profissão d s o ã seus órg º 6.530, mento de enta a Lei n m la u g . s re ia , c 8 dên ição dos 81. 871/7 obre a ele s r o p Decreto nº is d ara para as de 1978, p máximos io s a re m lo a e v d r 2 a fix es e dá de 1 egionais e sas entidad R s e s a o s ir e re lh to e cons los corre devidas pe anuidades vidências. outras pro
2001 Câmara dos Vereadores de Goiânia aprova a Lei nº 8.073/200, de autoria do vereador Anselmo Pereira, que institui o dia 27 de agosto como o Dia do Corretor de Imóveis sendo que a data passa a fazer parte do calendário cívico e cultural do Município de Goiânia.
2011 Inaugurada nova sede do Creci de Goiás.
Oscar Hugo Monteiro Guimarães 1995 a 2012 - CF 2395
de, e os que seguiram, se viram diante do desafio da superação, onde a qualificação se tornaria uma grande aliada. Anos mais tarde, em 1995, é eleito o presidente Oscar Hugo Monteiro Guimarães, responsável por um salto na qualificação da categoria, através da instituição do curso superior em Negócios Imobiliários. Na época, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação havia sido regulamentada criando os cursos de graduação tecnológica em dois anos. Ao tomar conhecimento desta possibilidade, o atual presidente, que é coordenador pedagógico do Cofeci, apresentou aos reitores de algumas universidades a proposta da criação do curso superior de Gestão Imobiliária. No ano 2000, na Universidade Estadual de Goiás, o sonho de Oscar Hugo se concretizava e começava a primeira turma do curso superior em Negócios Imobiliários no Estado de Goiás. 2012 Agosto Cinquentenário do Cofeci e da regulamentação da profissão.
Outubro – No dia 26, comemoração dos 50 anos do Creci de Goiás.
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Ulysses Guimarães – Depois da tentativa frustrada de regulamentação da profissão através do Ministério do Trabalho, em 1951, o deputado reabriu o debate na Câmara dos Deputados, apresentando na Casa de Leis o Projeto de Lei nº 1.185, que resultou na Lei nº 4.116, de 27 de agosto de 1962.
Arnaldo Pietro – Falecido no último mês de agosto, o ex-ministro do Trabalho implantou a legislação que até hoje rege as atividades do corretor de imóveis.
José Izecias – Ex-reitor da UEG, responsável pela criação do primeiro curso superior em Negócios Imobiliários no Brasil.
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Novos Tempos Em 2008, mais uma realidade se desenhava na história do mercado imobiliário goiano. Na revista Painel Imobiliário, o presidente Oscar Hugo falava sobre a inclusão do Brasil entre os países confiáveis para investimento, da queda dos juros e do aumento dos recursos para financiamento habitacional. Empresários e profissionais se preparavam para um novo mercado, muito mais agressivo, profissional e competitivo. E para esta nova realidade o Creci de Goiás
Fotos: arquivo Creci
Personalidades
A iniciativa deu início à instituição de cursos superiores em várias partes do país. E com a qualificação, a profissão de corretor de imóveis começou a tomar novos rumos, e depois disso, alcançou em poucos anos, um reconhecimento nunca antes experimentado. Em 2005, uma pesquisa realizada pelo Cofeci revelou que mais de 50% dos profissionais possuíam curso superior em alguma área e cerca de 8% ainda eram pós-graduados ou tinham mestrado e até doutorado. Nos anos seguintes o Creci de Goiás passou a fazer parte das discussões sobre planejamento urbano. Participou da discussão e aprovação de Leis sobre ocupação do solo e regularização de loteamentos. Passou a exercer papel mobilizador, realizando eventos para debater temas de importância para categoria e para sociedade, como o Fórum de Desenvolvimento Imobiliário Sustentável e a participação na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta que disciplinava o anúncio de empreendimentos em fase de aprovação junto à Prefeitura.
1º Congresso Goiano de Ciências Imobiliárias
José Virgilio Ferreira (dir.) foi o 4º presidente e assumiu em 1988 também começava a implantar novos sistemas de informática, criando mecanismos para atender cada vez melhor o profissional. Nesse sentido, o aprimoramento da fiscalização contra o exercício ilegal da atividade foi um dos fatores que levaram o mercado imobiliário goiano a se despontar nacionalmente como exemplo de organização e de credibilidade. Investimentos na aquisição de novos veículos, equipamentos e tecnologias de última geração contribuíram para potencializar o trabalho dos fiscais que despontaram em produtividade em comparação aos demais Conselhos. Em reconhecimento, atualmente a equipe goiana é exemplo para o treinamento de fiscais de outras regionais. E se internamente a autarquia não mede esforços em busca da excelência no atendimento ao corretor, da mesma forma busca constantemente renovar o
compromisso de cumprir seu papel dentro da sociedade. Para isso, além de incentivar a qualificação, o Conselho goiano é agente fomentador de conhecimento através da realização constante de cursos e palestras. Neste sentido, a criação dos cursos superiores em Negócios Imobiliários, a busca constante pelo conhecimento e a instituição do Novo Código Civil, provocaram um salto na qualidade dos profissionais, tendo como reflexo uma mudança na forma como a sociedade percebe o corretor de imóveis. Segundo o presidente, Oscar Hugo, os consumidores passaram a enxergar o corretor de imóveis como um consultor de negócios, capaz de identificar o perfil do comprador, de designar o imóvel compatível com seus interesses e auxiliar na busca pelo empreendimento. Em 2010, uma pesquisa realizada pelo Creci de Goiás ouviu 400 moradores da capital.
Ao final de 2011, a inauguração do Palácio dos Colibris é o marco que finaliza, com louvor, o cinquentenário do Creci de Goiás. Profissionais, empresários e lideranças concluem que o espaço traduz o momento em que vive a profissão e além de acolher o profissional com conforto, demonstra o seu valor dentro da socie-
dade. E já na nova sede, neste ano, ao realizarmos eventos focados em negócios internacionais e no uso de novas tecnologias e redes sociais. O Creci de Goiás não apenas revela as tendências do futuro, mas já se prepara e ainda possibilita que o profissional também esteja preparado para o que está por vir nos próximos 50 anos.
Selo do cinquentenário Em homenagem aos 50 anos de história do Creci de Goiás, o Conselho lança selo comemorativo. São mais de 14 mil selos que levam as imagens das belezas de Goiás, como o Santuário Basílica de Trindade, a Casa de Cora na cidade de Goiás e o Parque Vaca Brava em Goiânia. O lançamento ocorrerá durante as festividades dos 50 anos e os selos ilustrarão as correspondências da autarquia. e
il1ºPort BrasCome rcial
ca - Trindade
Santuário Basíli
Anos
Carta
a
pesquisa das ofertas imobiliárias ou para conhecimento do histórico documental do empreendimento. Além disso, o aumento da procura pela profissão é mais uma prova do reconhecimento da sociedade. De 2009 a setembro de 2012, o número de corretores de imóveis inscritos saltou de 12.600 para 16 mil.
Acervo da Basílic
Fernando Leite
Dos entrevistados, quase 50% responderam que já haviam sido atendidos por um corretor de imóveis, e destes, 77% avaliaram o profissional de forma positiva. Na época, outro dado interessante foi revelado a maioria absoluta, 90% dos consumidores, consideraram importante o trabalho deste profissional, seja para auxiliar a fazer uma boa
IS
ES DE IMÓVE
DE CORRETOR REGIONAL CONSELHO 5ª REGIÃO
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O que você pensa sobre o Creci de Goiás? Fotos Divulgação
“A sociedade hoje tem recebido profissionais melhores e serviços de melhor qualidade, tudo isto se deve aos avanços que o Creci incrementa.” “A nova casa do Conselho tem muito espaço voltado para a formação profissional, para a educação. É uma verdadeira escola do corretor de imóveis”. Ilézio Inácio Ferreira, presidente da Ademi Goiás
“É o maior e melhor Creci do país que valoriza o corretor de imóveis, a profissão. Hoje, nenhum empresário, comprador e vendedor faz negócio sozinho, sem o acompanhamento do corretor de imóveis. O Conselho deu esta grandeza para a profissão” José Virgílio, diretor da J.Virgílio
“O Creci é a nossa casa. A gente se sente sempre mais a vontade em nossa casa”. Luziano Machado, diretor da Adão Imóveis
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Ricardo Vieira, diretor da Provenda Imobiliária
“Nossa família deve todo o progresso, tudo que a gente conquistou a esta profissão a este segmento e sempre o crescimento foi conjunto. Sem o Creci, nada disso seria possível” Murilo Andrade, superintendente da Adão Imóveis
“Goiás está em primeiro lugar em qualificação profissional, em fiscalização e atendimento junto aos órgãos governamentais. Hoje temos uma respeitabilidade resultado do trabalho desenvolvido pelo Conselho” Antônio Rosa de Mesquita, presidente do Sindimóveis Goiás
Fotos Divulgação
“Encontrei lá ótimos profissionais para dar a orientação adequada. Hoje o Creci além de ter a estrutura que atende ao mercado imobiliário, também atende o consumidor, e isto é muito importante para a sociedade”. Silvana Bueno, consumidora atendida pela assessoria jurídica
“Os 50 anos do nosso Conselho é a confirmação do trabalho que um dia iniciou e que hoje coroamos com uma bela gestão e uma bela sede inaugurada” Marcelo Baiocchi, presidente do Secovi
“O Creci tem uma estrutura muito sólida que atende as imobiliárias e os corretores de imóveis, nos dando suporte em relação a treinamentos e apoio institucional.” André Luiz França, diretor da BSB Tellus
“O Creci é um grande parceiro porque interage com o Sindicato. Uma interação necessária e perene assim como a relação entre produto e comercialização”. Justo Cordeiro, presidente do Sinduscon Goiás
“É um Conselho preocupado coma formação acadêmica dos corretores de imóveis. Eu sou testemunha deste trabalho. Acho que é uma gestão impecável que serve de exemplo para todos os outros presidentes de Crecis de todo o Brasil”
“A estrutura que o Creci proporciona aos corretores de imóveis é fundamental no processo de crescimento da profissão” Omar Ataídes de Castro, gerente de vendas Brasil Brokers
José Augusto Viana, presidente do Creci de São Paulo
A vida só é completa se for assim. Conecte-se para espalhar como viver assim é bom.
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O novo corretor de imóveis Clientes mais exigentes, novas competências e a globalização provocaram mudanças significativas no perfil do profissional Thaysa Mazzarelo
Ana Paula Vitorino
Quando José Raimundo Bolognani, CF 216, e Osmar Elias Machado, CF 235, ingressaram no mercado imobiliário, a profissão de corretor de imóveis ainda estava em seus primórdios, buscando a regularização dos profissionais e o reconhecimento da sociedade. “Era uma luta. Tudo ainda era bastante desorganizado. Para conseguir vender contávamos apenas com placas de vende-se e a propaganda boca a boca”, relata José Bolognani que iniciou como empresário no mercado imobiliário. Os ganhos financeiros eram atrativos para pessoas de outras profissões que logo passavam a dividir seu tempo
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entre o ofício original, graduação, e o mercado imobiliário. Como o caso de Osmar Machado, contador que passou a se dedicar a corretagem imobiliária, carreira que segue até os dias atuais, aos 73 anos. “No Setor Sul, foram vendidas 144 unidades em 45 dias. A capacidade de venda era muito alta”, relembra. Cinco décadas depois, e muitos registros adiante, o que se mantém é progresso do mercado imobiliário, com alto potencial de vendas, mas não se pode falar o mesmo do perfil do corretor de imóveis. Pesquisa divulgada este ano pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) traz dados sobre os profissionais que hoje atuam no mercado imobiliário. Segundo o levantamento, quase 49% dos corretores de imóveis possuem curso superior, mais de 34% possuem ensino médio e menos de 2% têm somente ensino fundamental. E ainda, 15% já possuem algum tipo de pós-graduação e cerca de 60% dizem dominar outra língua,
o que demonstra uma melhoria no nível de escolaridade do profissional. Bruno monteiro é um exemplo disto. Logo após receber seu diploma do curso de administração, ingressou no mercado imobiliário. Foi atraído primeiro pela curiosidade, por muito ouvir falar do mercado promissor. Hoje, já assume cargo de gerência na imobiliária em que trabalha e pensa em crescer cada vez mais, inclusive buscando mais formações na área. “Estou começando a procurar uma pós-graduação em Direito Imobiliário ou algo relacionado a contratos”, comenta. Para o corretor de imóveis, o retorno do trabalho empreendido na área é consequência do esforço pessoal: “se a gente trabalhar direito, tudo dá certo. Criamos relacionamentos com os clientes. Quanto mais satisfeitos eles ficam, mais indicações eles fazem aos seus conhecidos”. Retorno que pode ser mensurado em números. De acordo com o levantamento, 75% dos corretores de imó-
veis possuem renda individual de até R$ 5 mil, com um percentual de 5,4 de profissionais com renda acima de R$ 7 mil, sendo que as maiores rendas são concentradas no grupo de corretores de imóveis que possuem especializações. Tudo isto, se reflete nos hábitos de consumo apresentados na pesquisa que indicam que 80% dos profissionais possuem veículos e moram em imóvel próprio. Foi no mercado imobiliário que Cláudia Maria de Araújo conquistou sua casa própria. Trabalhando indiretamente no setor, no departamento de documentação, aos poucos foi conquistando o seu espaço e agora lida diretamente com a venda e compra de imóveis. Cláudia é exemplo da representatividade das mulheres no setor imobiliário, que hoje correspondem mais de 30% dos profissionais, tanto nacional quanto regionalmente. A corretora de imóveis acredita que o principal fator para quem atua na área é ter disciplina. “Existe muito corretor que inicia a carreira deslumbrado. Dá para ganhar muito bem, sim, mas tem
Corretor Avaliador Juliana Tatagiba encontrou no mercado imobiliário a oportunidade para aliar a aptidão jurídica com o interesse pelo setor. Consultora jurídica e corretora de imóveis, há menos de um ano se tornou também avaliadora de imóveis: “Foi uma forma de conciliar as áreas. Percebi o nicho de mercado para realizar avaliações judiciais”. Para se tornar avaliadora cadastrada pelo Cadastro Nacional de Corretores de Imóveis do Cofeci (CNAI), a corretora teve que se formar no curso de Avaliação Mercadológica de Imóveis e depois fazer o seu registro no cadastro. Segundo o levantamento do Cofeci, Goiás desponta como a região em que os profissionais possuem maior conhecimento sobre a atuação do corretor de imóveis como avaliador oficial; 90% têm conhecimento da atribuição. Em âmbito nacional, pouco mais da metade tem interesse por se tornar avaliador e conhece os passos que devem ser seguidos para se tornar um.
Ana Paula Vitorino
meses que você também pode ficar sem vender. Tem que saber administrar bem o dinheiro que recebe”, comenta. Para oferecer aos clientes seus empreendimentos, Cláudia Araújo lança mão da tecnologia. Integra as ferramentas de site e redes sociais para ampliar os contatos com clientes, estratégia que considera de grande retorno. “O primeiro passo do cliente na hora de comprar um imóvel é buscar na internet. Tem comprador que é até mais bem informado que a a gente, mas têm alguns que possuem as informações erradas. Neste momento, temos que estar interados para esclarecer as dúvidas deles”, diz. Os 260 mil colegas de profissão da corretora de imóveis parecem concordar com a sua opinião. Tanto é que a pesquisa do Cofeci revelou que quase metade dos profissionais, 40%, utilizam as redes sociais para contatos de trabalho ou pessoais, com destaque para as redes Orkut e Facebook, com maior número de participação. Bem antenados, os corretores de imóveis ainda utilizam a internet para se manter bem informados sobre o mercado e notícias em geral, 71%. Eles também utilizam principalmente, jornais impresso, quase 70%, e noticiários de televisão, quase 60%. O engenheiro de informática, que abdicou dos computadores para se tornar gerente de imobiliária, Reginaldo dos Reis Carvalho Junior, diz utilizar os mesmos meios, mas ressalta as informações sobre o mercado que são repassadas aos corretores de imóveis durante as reuniões com a diretoria. Detalhes que ajudam o profissional a entender melhor o setor. Conhecer a área em que atua pode ser benéfico não só para melhorar seu desempenho como também para fazer investimentos. Por conhecer a rentabilidade do mercado, Reginaldo Reis decidiu também investir no setor: “A valorização é muito boa, melhor que muitos outros tipos de investimentos, como a poupança. Já investi em imóveis e pretendo investir novamente”. Assim como o corretor de imóveis, metade dos profissionais inscritos no Cofeci, segundo o levantamento, diz realizar investimentos em imóveis e até mesmo poupança.
Avaliação da profissão O estudo realizado pelo Cofeci ainda revelou como os corretores de imóveis avaliam seu ofício. Os profissionais comprovaram que gostam do seu ramo de atuação atribuindo nota 8 para a profissão. Os corretores de imóveis goianos se mostraram mais satisfeitos oferecendo média de 8,6 para o ramo de atuação. Mas nem tudo é alegria e boas vendas na corretagem imobiliária. Mesmo com todas as conquistas obtidas nestes 50 anos de regulamentação profissional, assim como as demais profissões, ainda há muito o que melhorar. Horários alternativos, plantões de vendas exaustivos, entre outros pontos característicos, podem desanimar o profissional. Por isto, para atuar na área, é necessário aptidão e acima de tudo dedicação. Para as corretoras de imóveis Cláudia Araújo e Juliana Tatagiba, ainda falta reconhecimento e respeito tanto por parte dos clientes como também por parte dos próprios colegas de trabalho. “Existem profissionais que agem de má-fé. Falta ainda um pouco de ética em alguns casos”, comenta Juliana. Já o gerente Reginaldo Reis acredita que o desafio está no treinamento: “O que falta é maior estudo, interesse. Contudo, com os investimentos que estão sendo feitos na área da qualificação, vai haver uma melhora do mercado”.
A profissão em números Brasil
Goiás
Inscritos
260 mil
20.500
Faixa etária
39 anos
39 anos
Profissionais com curso superior
48,7%
41,3%
Avaliadores de imóveis
8.458
403
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MERCADO
Vantagens e desvantagens dos longos financiamentos Frente aos longos prazos oferecidos no mercado, o consumidor deve observar aspectos como comprometimento da renda, juros, montante final e amortização de parcelas
Segundo a Caixa Econômica Federal, com a ampliação do prazo dos financiamentos habitacionais de 30 para 35 anos, o consumidor brasileiro passou a contar com o maior prazo da história do país. Aliado a isto, a pessoa que está interessada em comprar um imóvel também se vê diante de uma redução histórica nos juros. Segundo a Caixa Econômica Federal, as novas regras permitem que o cliente faça a opção por comprar um imóvel mais caro ou pagar uma prestação menor. Mas como escolher a melhor opção? O Professor de economia da PUC-GO, Eber Vaz, explica que para lidar com esta situação o consumidor precisa fazer as contas e não se deixar levar apenas pelas facilidades do prazo. Apesar de não recomendar um financiamento tão longo o economista afirma que a situação depende de cada caso e que as facilidades oferecidas pelo mercado são positivas no sentido de que movimentam o setor da construção, que por sua vez é altamente gerador de empregos e renda. Também diretor executivo da ACL Consultoria, Eber Vaz, afirma que um dos
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problemas para o consumidor é que o prazo de 35 anos significa praticamente toda uma vida de trabalho. Se uma pessoa de 40 anos, por exemplo, contratar um financiamento nesse prazo, só ficará livre das prestações e chegará a ser proprietária do bem aos 75 anos. Nesse período corre até mesmo o risco de falecer. Outro problema são os juros.
Quanto maior o prazo, mais juros a pessoa irá pagar. “Para o consumidor, a única condição em que esta seria uma boa opção é no caso de não ter casa própria e a prestação do financiamento ser igual ou menor do que o aluguel que ela estaria pagando”. O lado ruim é que o financiamento gera um engessamento na capacidade de investimento do
Diretor executivo da ACL Consultoria, economista sênior da Trade Providers e professor da PUC, Eber Vaz, ensina que ao comprar um imóvel o consumidor deve responder a cinco perguntas: 1ª O imóvel financiado vai ficar muito caro? 2ª O bairro tem perspectiva de valorização? 3ª Qual será o comprometimento da renda? 4ª Se for o caso, qual o prazo de retorno do investimento?
indivíduo. “O financiamento de longo prazo compromete a renda da pessoa, reduzindo a liquidez e a possibilidade de aproveitar boas oportunidades de investimento”. Mas, segundo o economista, existe ainda outra situação que o investimento poderia ser interessante: se o imóvel valorizar a ponto de ser alugado por um valor mensal superior ao valor das prestações.“Mas isto é apenas uma possibilidade uma vez que não se sabe disso antecipadamente”, afirma Vaz. A gerente comercial da BSB Serviços Imobiliários, Laiany Souza, faz uma compa-
Ana Paula Vitorino
Ana Paula Vitorino
Arquivo pessoal
ração entre as condições de um financiamento contratado num prazo de 150 meses e outro em 300 meses. Dentro das condições de aprovação de crédito exigidas pela instituição financeira, a gerente cita o exemplo de um cliente que tenha renda mensal de R$ 3.100,00 com a intenção de adquirir um imóvel de R$ 130 mil. As diferenças maiores entre as duas situações estão no valor de entrada e no montante final. Enquanto no prazo de 150 meses o valor da entrada é de R$ 47.100,00, no prazo de 300 esta quantia é de apenas R$ 13 mil. No entanto, ao optar pelo prazo menor, o valor permitido para contratação sobe de R$ 80.900,00 para R$ R$ 115.000,00. Nos dois casos, tanto no prazo de 150 meses quanto no de 300, as parcelas são de R$ 929,60. Quando se compara o montante final observa-se uma diferença de R$ 90.344,98, de um prazo para outro. “O financiamento em 150 meses é mais vantajoso, mas devemos levar em consideração que o cliente pode amortizar parcelas durante o periodo de
A gerente de Crédito Imobiliário, Laiany Souza, faz uma comparação entre as condições de um financiamento contratado num prazo de 150 meses e outro em 300 meses: 150
300
Entrada
R$ 47.100,00
R$ 13.000,00
Financiamento
R$ 80.900,00
R$ 115.000,00
Parcela inicial
R$ 929,60
R$ 929,90
Parcela final
R$ 561,81
R$ 414,97
Montante final
R$ 111.882,71
R$ 202.227,69
financiamento”, afirma a gerente explicando ainda outra situação: “o fato do cliente ter contratado o prazo maior não quer dizer que irá pagar todo este montante, já que o sistema de amortização (SAC) nos permite realizar a quitação antecipada de parcelas, reduzin-
do o saldo devedor e o valor final”. Para a correspondente bancária, o cliente não deve levar em conta apenas a economia que se irá ter, mas também as condições que possui no momento, principalmente em relação à entrada que tem em mãos.
Entre as consequências da ampliação do prazo dos financiamentos habitacionais está o aquecimento da economia do país. “Quando ampliou o prazo do financiamento habitacional a preocupação do governo federal era com as fontes de financiamento que estavam se esgotando”, disse o professor Eber Vaz, ao mesmo tempo que pondera que isso só é possível porque a inflação está baixa e controlada. Para o professor, o único risco é de haver uma estagnação na economia. “Como o deficit habitacional no Brasil é muito grande, se o crescimento econômico continuar a tendência é que o governo recupere sua capacidade de investimento”, disse. O professor de economia alerta para um problema comum na contratação de financiamentos longos que são os contratos de gaveta, quando a pessoa não consegue pagar o financiamento e acaba vendendo o mesmo sem quitá-lo. “É um processo informal e como toda informalidade é negativo para a sociedade”, afirma Eber Vaz.
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DIRETO DO CRECI-GO
III Jornada de Conciliação O Creci de Goiás e a 8ª Corte de Conciliação e Arbitragem de Goiânia (8ª CCA de Goiânia) realizaram entre os meses de junho e julho, a terceira edição da Jornada da Conciliação Profissional. O objetivo foi atender e ouvir os corretores de imóveis que estavam em débito com o Conselho para conhecer as dificuldades do inscrito e assim oferecer formas mais adequadas para a resolução da inadimplência, sem a necessidade de atuação do poder judiciário, representando economia para o próprio inscrito inadimplente. “Mais de 1.000 profissionais compareceram as audiências e tiveram a oportunida-
Fotos: Ana Paula Vitorino
Ana Paula Vitorino
Fiscalização renovada para desenvolver melhor o seu trabalho de de quitar seus débitos com descontos ou parcelamentos.”, ressaltou o vice-presidente do Creci de Goiás, Rafael Aguirre.
As audiências foram realizadas na sede da 8ª CCA, localizada na Av. Portugal Esq. Com Rua 36, N.º 1315,
Setor Marista. Em novembro os profissionais terão nova chance para negociação amigável do débito.
>>Aniversários Desde o mês de maio o Creci de Goiás está comemorando os aniversários de vários colaboradores, realizando confraternizações bimestrais com direito a bolo, balões e velinhas.
>>Festa Junina No 1º Arraiá do Creci de Goiás mais de 100 pessoas entre colaboradores e familiares confraternizaram em uma festa com direito a comidas típicas como quentão, pamonha, canjica, pipoca, entre outros. Além do bingo com três prêmios, foram sorteados vários presentes para os colaboradores. A festa junina também contou com a tradicional quadrilha onde todos participaram vestidos a caráter.
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Fotos: Ana Paula Vitorino
>>Encontro de delegados Delegados que representam o Creci de Goiás no interior do Estado participam constantemente de treinamentos para melhor exercer sua função. Na foto eles participam de palestra sobre responsabilidade civil em contratos imobiliários. Em 2012, a fiscalização direcionou o foco do seu trabalho para o combate a contravenção. Com isso, segundo o coordenador, Marcos Aurélio de Oliveira Luiz, em cinco meses foi registrado um aumento de 270% no número de autuações por exercício ilegal. De fevereiro a julho de 2011 foram lavrados 249 autos de infração contra 661 no mesmo período de 2012. O novo trabalho desenvolvido garante a tranquilidade do cidadão e confere credibilidade aos profissionais e empresas em dia com seus deveres profissionais.
>>Curso de Oratória No início de agosto, corretores de imóveis e colaboradores do Creci de Goiás participaram do Curso de Oratória: Falando Bem Em Público, ministrado pelo professor Luiz Carlos Alves Marinho. No programa do curso estavam os temas: comunicação profissional; vencendo o medo de falar em público; técnicas de relaxamento e memorização e a postura do comunicador. “A experiência foi importante para que eu pudesse desenvolver a capacidade de falar em público”, disse a designer gráfico Neide Ataide, colaboradora do Conselho.
>>Levantamento patrimonial
Metodologia diferenciada Flexibilidade de horário e local de estudos Suporte diário no Polo Cursos autorizados pelo MEC
Pólo EAD
Todos os móveis, equipamentos e aparelhos eletrônicos do Creci de Goiás receberam estas placas de identificação. O emplaquetamento faz parte do processo de levantamento patrimonial que a autarquia realizou no mês de agosto. Na primeira fase do trabalho foi feito toda a contagem e colagem das placas em todos os móveis e equipamentos existentes. Já na segunda etapa, os dados colhidos são confrontados com as notas e a contabilidade feita resultando em um levantamento patrimonial completo dos bens do Conselho. A finalização deste trabalho está prevista para este mês.
IDA educ 39
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que corretor
Vendas em alta velocidade Segundo o filósofo grego Aristóteles, “um homem é um sucesso se pula da cama de manhã, vai dormir à noite e, nesse meio tempo, faz o que gosta”. Mas se um homem faz duas, três ou mais coisas que gosta, é capaz DE levar muitas pessoas com ele. Na direção de uma das empresas do mercado imobiliário goiano encontramos alguém assim e o chamamos de “Mais que Corretor”.
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Pau
la V itorin
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“Maior velocidade nas vendas” é o slogan utilizado em uma das peças publicitárias da empresa Link Dominium. A frase diz tudo sobre a cultura da imobiliária de propriedade do corretor de imóveis Fernando Lemos que também é piloto, colecionador de carros antigos e ainda tem sido convidado para proferir palestras sobre qualidade de vida. Incentivado pela família, Fernando começou a carreira nas pistas bem cedo. Primeiro no Kart, depois na F-200 e chegando ao Campeonato de Marcas e Pilotos onde compete até hoje. Com tanto
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tempo nas pistas conhece bem os segredos que levam ao pódium. Aos 41 anos possui mais de 80 troféus e ainda foi o vencedor da 10ª e última etapa do Centro-Oeste de Marcas e Pilotos. Fernando cresceu no meio imobiliário. Em 1973, o pai Arlindo Moreira de Oliveira, fundou a Imobiliária Dominium, que atualmente compõe a Link Dominuim. Sócio de Fernando há cinco anos, Marcus Vinícius, conta que os colaboradores da empresa são contagiados pelo amor dele pela velocidade e vão até o autódromo para assistir as corridas. “O Fernando nasceu motivado, treina, se esforça e dá tudo de si para chegar
em primeiro lugar”, afirma o amigo. E se em outras imobiliárias existe o prêmio do mês onde Fernando trabalha os corretores participam de uma competição automobilística. A brincadeira de trabalho é representada em um quadro onde cada venda dá direito a avançar uma posição. “Acredito que uma coisa ajuda a outra. É algo que me fortalece porque, se me empenho para subir ao pódium, faço o mesmo no trabalho”, afirma Fernando que acredita ainda que as corridas e o mercado imobiliário são duas atividades parecidas. “Em ambas é preciso ter dedicação, concentração, respeito aos parceiros e estratégia. Nós recebemos uma carga diária de desmotivação, o mundo quer nos deixar para baixo e por isso é preciso buscarmos a motivação sempre. “Na minha vida duas coisas estão na frente: em 1º lugar a Fé em Deus, e em segundo, a Família”.
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“Eu e minha família gostamos muito do Ad’oro Restaurante, principalmente dos rodízios de massas. Vamos no que fica no Goiânia Shopping, a localização é ótima porque como tenho uma filha que gosta muito de cinema; aliamos as duas coisas.”
Arquivo pessoal
Mande sua sugestão para: imprensa@crecigo.org.br
Rodrigo Bispo Bernardes, corretor de imóveis
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Cultura & Lazer
Cultura & lazer é um espaço para você, corretor de imóveis, relatar o que faz de melhor nos momentos de folga, COMpartilhando com os colegas de profissão por meio de dicas de locais e atividades para a descontração
“Minha dica é simples: passar uma tarde com a família no Parque Flamboyant. O contato com a natureza e a convivência com a família renovam as energias.”
“A Praia do Cerrado na Pousada do Rio Quente é uma ótima opção para diversão com a família. A água quente relaxa, além da piscina de ondas e dos shows”. Lucélia Reis, corretora de imóveis
“Minha dica é praticar esporte. Uma boa oportunidade é o nosso futebol de corretoras, todas as sextas-feiras, só para descontrair e manter a forma!”. Aliny Santana, corretora de imóveis
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“No fim de semana meu lugar preferido se define pela natureza. Nada melhor que a Cachoeira do Abade, em Pirenópolis, cercada de uma mata ciliar única e de um magnetismo que nos alegra e revigora. Seja convidado para conhecer este pequeno paraíso no centrooeste do Brasil. Ao banhar nestas águas você terá a energia que precisa para enfrentar as dificuldades de nossa profissão. Parabéns a todos que puderem. Nos encontramos lá”. Leandro Oliveira, corretor de imóveis
Ana Paula Vitorino
Almir Antônio Ferreira, corretor de imóveis
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Ana Paula Vitorino
Social
Treinamento
Sindimóveis
Silvio Simões
Nos meses de julho e agosto, o Creci de Goiás recebeu fiscais recém contratados do Creci de São Paulo e do Tocantins para treinamento. Segundo o diretor nacional de fiscalização, Claudemir Neves, a experiência está sendo feita com os os quatro Crecis mais produtivos do Sistema Cofeci: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Para o coordenador de fiscalização do Creci de Goiás, Marcos Aurélio Luiz, a visita dos fiscais é um retorno positivo das atividades que vem sendo desenvolvidas pela equipe. Na foto, a equipe de fiscais do Creci de Goiás e os visitantes de São Paulo.
Homenagem
Corretores de imóveis de todo país participaram, no mês de setembro, do Congresso Nacional dos Corretores de Imóveis (XXIV-CONACI), em de São Paulo-SP. O presidente do Creci de Goiás e diretor para assuntos pedagógicos do Cofeci, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, ministrou a conferência sobre os temas: Profissão de Corretor de Imóveis; Curso Técnico em Transações Imobiliárias; Estágio Profissional; Aprimoramento dos Cursos Superiores de Gestão de Negócios Imobiliários. Na foto ao centro, o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, Alexandre Tirelli, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, esposa Margot Guimarães e diretores do Sindimóveis-GO.
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Autógrafo Conselheiros do Cofeci, Frederico Mendonça e Nilson Araújo foram os palestrantes do Painel Imobiliário, realizado no Palácio dos Colibris, no início de setembro. Após o evento os dois autografaram seus livros Ana Paula Vitorino
Congresso
A colaboradora do Creci de Goiás Célia Borges Tavares foi uma das homenageadas na Festa do Corretor de Imóveis deste ano. Na foto com o também homenageado e corretor José Machado Rezende.
Creci na mídia
No dia 15 de junho, o Creci de Goiás divulgou pesquisa sobre a valorização do preço médio do metro quadrado dos condomínios verticais residenciais em Goiânia. Os resultados da pesquisa foram divulgados em reportagens na TV Brasil Central e jornais O Hoje e em Popular.
De junho a setembro de 2012, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis foi notícia em veículos de comunicação de todo o Estado, totalizando:
No dia 3 de setembro, o jornal Diário da Manhã veiculou reportagem com entrevista do presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães sobre verticalização nas construções em Goiânia.
16 espaços de mídia espontânea, sendo: 1 exibições em telejornais; 11
em jornais impres-
sos e
4 em sites.
Em nota publicada no dia 26 de julho, o jornalista Ulisses Aesse, editor da coluna Café da Manhã do jornal Diário da Manhã, destacou os cursos oferecidos pelo Creci de Goiás no mês de agosto.
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Para refletir
Grande Axioma da Vida (Autor desconhecido)
Há uma história muito interessante, chamada “O Tesouro de Bresa”, onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar. Depois precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro. O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com frequência as pessoas dando duro no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando ou que já deram duro e agora podem se acomodar. Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso, dizem que a viagem é
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mais importante que o destino. O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem. A pergunta importante não é “quanto vou ter?”, mas sim , “no que vou me transformar?” Não é “quanto vou ganhar?”, mas sim “quanto vou aprender?”. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. É só ver o que acontece com alguns ganhadores da loteria, astros e atletas. Em muitos casos depois de anos perdem tudo. Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é. Como diz o Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida: “Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje”. Esse deveria ser o foco da sua atenção. Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (conceito de “kaizen”), em diversas áreas da sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente pareça que não está melhorando. Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma: o de não mudar. Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve”.
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