CRIATIVA MAGAZINE - EDIÇÃO DE ABRIL DE 2019

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Periodicidade: Mensal

ANO IV Nº 54 ABRIL 2019

S DE DOESR CONTO VOUCHNER O INTERI

ENTREVISTA A CRISTINA CALISTO “QUEREMOS PROJETAR A LAGOA PARA UM NOVO PATAMAR DE DESENVOLVIMENTO” ENTREVISTA A SOFIA RIBEIRO “A PERDA DE UM REPRESENTANTE AÇORIANO NO PARLAMENTO EUROPEU É INSANÁVEL” THE CODE REGRESSAM COM “1 MINUTO”

GRANDE REPORTAGEM

ALUNOS E PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES JUNTOS POR MOÇAMBIQUE

“TEMOS UMA MEDICINA DE ELEVADA QUALIDADE” SÓ NO SEU ÓTICO DE FAMÍLIA - CENTROPTICO, ENCONTRA OS MELHORES ESPECIALISTAS EM SAÚDE VISUAL. Ponta Delgada Telef.: 296 305 770 Vila Franca do Campo Telef.: 296 583 041 centroptico@gmail.com



ENTREVISTA A CRISTINA CALISTO “QUEREMOS PROJETAR A LAGOA PARA UM NOVO PATAMAR DE DESENVOLVIMENTO”

IX TORNEIO IRMÃOS REBELO NO CAMPO DE GOLFE DA BATALHA XX EL AÇOR

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA “ALÉM DO QUE SE VÊ” LIVRO SOBRE VIDA E OBRA DE ARMANDO CÔRTES-RODRIGUES

REPORTAGEM THE CODE REGRESSAM COM “1 MINUTO”

PROCISSÃO SECULAR DE “OS TERCEIROS” POVOAÇÃO DÁ A CONHECER POTENCIALIDADES DO CONCELHO NA BTL

RUBRICAS CRIATIVO 28 OLHAR TEMA “É CARNAVAL, NINGUÉM LEVA A MAL”

REPORTAGEM ‘OPEN DAYS’ PARA JOVENS ATÉ AOS 30 ANOS DE IDADE

DE SAÚDE 30 CONSULTÓRIO COM: JOÃO BICUDO MELO SOBRE A BICICLETA 31 OLHAR COM: FRANCISCO CARREIRO ÓTICA 32 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO DJURÍDICO 34 CONSULTÓRIO COM: CARLOS MELO BENTO

Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655

DESPORTO MOTORIZADO CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS DE 2019 O REGRESSO DE RICARDO MOURA

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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GRANDE REPORTAGEM

EVENTOS 36 38 39 40 45 46

ENTREVISTA A SOFIA RIBEIRO “A PERDA DE UM REPRESENTANTE AÇORIANO NO PARLAMENTO EUROPEU É INSANÁVEL”

Design Gráfico e paginação: Orlando Medeiros Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa e Orlando Medeiros Depósito Legal: 390939/15 Colaboradores: Carlos Melo Bento, Francisco Carreiro, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA, Eduardo Saul Silva e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.


GRANDE REPORTAGEM

DESAFIO DA SAÚDE PASSA POR ACABAR COM MAUS HÁBITOS Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

Quem está no setor não duvida do muito que se cresceu em Saúde nos últimos anos. Os grandes avanços, sobretudo ao nível da tecnologia hoje utilizada, mas também ao nível do conhecimento científico, colocam-nos num patamar do melhor que se faz na Europa, e também no continente americano. Num mês em quem se assinada o dia mundial da Saúde, o médico João Bicudo Melo, diz que temos uma medicina de elevada qualidade!

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aus hábitos alimentares, consumo excessivo de tabaco e álcool e doenças específicas estão no centro das principais preocupações dos médicos açorianos. Há doenças de hoje que estão mais presentes do que estavam no passado, mas cada nova era temporal traz novos desafios. Muito se cresceu na resposta aos doentes e aos seus problemas, mas isso significa pouco, porque em Saúde há sempre novos desafios. O clínico João Bicudo Melo dá nota do quanto temos vindo a crescer em diferentes áreas. “É indiscutível que as últimas décadas foram marcadas por grandes avanços cientifico-tecnológicos, as quais ocorreram a par de uma grande mudança nas condições de vida e de habitabilidade e que tiveram repercussões drásticas ao nível do sistema de saúde, bem como da qualidade assistencial. Hoje, em Portugal, pratica-se uma Medicina de elevada qualidade, altamente diferenciada e com resultados comparáveis a tantos outros países dos continentes Europeu e Americano. Não é demais relembrarmos com orgulho o enorme esforço desenvolvido

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em Portugal, por uma geração de médicos e enfermeiros, ao nível da saúde materna e infantil, esforço este que se traduziu em taxas de mortalidade infantil invejáveis no panorama europeu. No entanto, em saúde nunca se atinge um estado de plena realização. Ou seja, cada período temporal, pelas suas idiossincrasias, coloca-nos novos desafios em saúde e condiciona-nos a novas políticas de saúde, bem como priorizar áreas de intervenção. Hoje, o aumento da esperança média de vida, os novos modelos de família, as doenças oncológicas e as doenças resultantes dos estilos de vida, associados a tantos outros condicionalismos, são problemas centrais em saúde e que exigem respostas prontas e proporcionadas.” No caso dos Açores, há doenças que assumem maior preocupação junto da classe médica. Médicos de clínica geral e especialistas estão juntos na tentativa de fazer chegar alertas para patologias muito preocupantes. O consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros e a obesidade são encarados pelo profissional como “um suicídio lento coletivo”. A par destes problemas surgem outras doenças que merecem políticas sociais específicas. Um exemplo é


a doença de Machado-Joseph, curiosamente tema da tese de doutoramento de João Bicudo Melo. “É transversal aos países desenvolvidos a grande preocupação posta nas doenças resultantes dos nossos comportamentos e estilos de vida. Pode parecer repetitivo que a obesidade, a dislipidemia, o tabagismo ou a hipertensão sejam reafirmadas quotidianamente como problemas de saúde pública. No entanto, estamos todos a assistir a um suicídio lento coletivo. A forma como produzimos o que comemos, o que comemos e a forma como comemos são dramas que temos que repensar com urgência pois estão a traduzir-se em largos anos de vida perdidos e que imputam custos incomportáveis à saúde de todos estes países. Hoje, num mundo globalizado, os Açores vivem exatamente os mesmos problemas de tantas outras regiões. Mantemos elevados índices de obesidade e consumos dramáticos de álcool e tabaco. A par destas doenças, fruto das nossas opções (mesmo que involuntárias ou condicionadas pelas vivências deste tempo), a doença de Machado-Joseph, pela sua elevada incidência nos Açores, merece igualmente destaque nesta minhas considerações, até porque é a área em que se centra a minha tese de doutoramento em Ciências Médicas em curso e o meu interesse enquanto investigador do Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias da Saúde, na Universidade do Porto e que, portanto, coloco especial apreço. Hoje, apela-se ao poder político para a necessidade de melhorar as medidas protecionistas a estes doentes

Lamento que a Medicina Geral e Familiar ainda não tenha assumido plenamente o lugar que lhe é devido e que se pode traduzir em ganhos em saúde incomensuráveis.” e melhor adequar as respostas às novas qualidades sociais vividas por estes doentes e pelas suas famílias. Desenvolver uma nova forma de olhar e intervir na doença de Machado-Joseph poderá ser probatório de vantagens e eficácia, servir de modelo de intervenção em outras doenças genéticas e afirmar o sistema regional de saúde dos Açores.” De algumas décadas a esta parte, o sistema nacional e regional de Saúde vive em paralelo com o sistema privado. A opção de escolha entre um e outro sistemas não está ao alcance de todos. E por falar em todos, há muitos açorianos que continuam sem médico de família, o que agrava o sentimento de injustiça. É convicção do clínico João

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Bicudo Melo que esse é um cenário que em breve deverá ser alterado. “Penso que cada vez mais o acesso ao médico de família será um não problema nos Açores. Estou certo que, a curto prazo, todos os açorianos terão um médico de família. No entanto, isto não será sinónimo de destruição dos serviços privados e de diminuição dos recursos aos hospitais privados do continente. Aliás, penso que a complementaridade dos sistemas público e privado se deve manter, pois vejo vantagens na sua coexistência. Há que acima de tudo respeitar o superior interesse e a vontade do utente. Há utentes que preferem ser assistidos pelo sistema privado, enquanto outros, até por constrangimentos financeiros, não o podem fazer. O fundamental desta coexistência é que ambos prestem iguais cuidados e o que acesso ao diagnóstico e tratamento não seja diferente consoante se seja um utilizador do sistema de saúde privado ou do sistema de saúde público. A este nível estou seguro que o sistema de saúde público, ainda que mantendo algumas lacunas e fragilidades, continua a ser extraordinário e a prová-lo está o facto de, perante doenças graves, a opção dos utentes seja pelo tratamento nos hospitais públicos portugueses. Tenho, no entanto, que criticar o facto de persistir ainda nos dias de hoje um certo “hospitalocentrismo”. Quero com isto dizer, que os

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Cada período temporal, pelas suas idiossincrasias, coloca-nos novos desafios...” cuidados de saúde primários necessitam de ser verdadeiramente reconhecidos como centrais no nosso sistema de saúde público. Lamento que a Medicina Geral e Familiar ainda não tenha assumido plenamente o lugar que lhe é devido e que se pode traduzir em ganhos em saúde incomensuráveis. Hoje a Medicina Geral e Familiar é uma especialidade, tão especialidade como a Cardiologia ou a Cirurgia. Com profissionais científica e tecnicamente tão habilitados como todos os outros médicos. Tenho pena, que ideias desqualificadores do médico de família ainda persistam numa franja da população em geral, em algum poder político e numa família, felizmente pequena e decadente, da comunidade científica. Queiramos todos afirmar a Medicina Geral e Familiar, dotar cada vez mais os médicos de família dos meios necessários ao seu exercício pleno e teremos mais e melhor saúde com menores custos imputados.”


SISTEMA PORTUGUÊS É DE VANGUARDA

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ão é perfeito mas é dos melhores! Tendo passado por Itália, no âmbito dos seus estudos, João Bicudo Melo acredita que em Portugal o sistema funciona melhor, a tal ponto que diz que se pratica medicina de vanguarda no nosso país. “Como médico português que sou, mas com o privilégio de ter cursado um ano curricular da licenciatura em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Pavia, em Itália, posso garantir-vos que dispomos de um dos melhores sistemas de saúde, tanto do ponto de vista dos seus fundamentos como da sua organização e qualidade assistencial. Jamais como aluno em Itália senti que a minha formação em Portugal me ponha em desvantagem. Pelo contrário, em muitas áreas da medicina até senti que estava mais e melhor preparado. Nas aulas práticas no Hospital Policlínico San Matteo aprendi a orgulhar-me de todos os hospitais portugueses por onde havia passado. Não que em Pavia o serviço fosse mau que não era. Os cuidados prestados no San Matteo eram muitos bons, mas os nossos são melhores… Hoje em Portugal, pratica-se uma medicina de vanguarda. Não temos o sistema perfeito. Temos um sistema muito bom que precisa, apenas, de ser bem cuidado, estimado e reconhecido por todos, políticos e população geral.”

NÚMEROS DE 2017 DO HOSPITAL DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (PDL)

18.452 Número de internamentos Doentes Saídos;

7.842 Número de cirurgias; 115.088 Número de atendimentos em Urgência;

208.929 Consultas externas (atendimento);

25.643 Sessões em Hospitais Dia; 1.429 Partos; 2.304 Deslocações para o exterior dos Açores;

1.697 Recursos Humanos - colaboradores; 291 Médicos; 537 Enfermeiros; 107 TDT; 487AO; 275 Outros profissionais. c ria ti va magazine • 7


ENTREVISTA

“A PERDA DE UM REPRESENTANTE AÇORIANO NO PARLAMENTO EUROPEU É INSANÁVEL” Sofia Ribeiro está de saída do palco europeu, com a noção de dever cumprido! Mas sai triste e indignada. Natacha Alexandra Pastor

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riativa Magazine - Numa altura de grandes transformações na Europa; num momento em que se discutem assuntos de interesse à escala global, a não presença de uma representação açoriana no palco principal da UE é um retrocesso no trabalho até aqui feito pelos Açores no Parlamento Europeu? Como é que recebeu esta notícia/decisão? Sofia Ribeiro (Eurodeputada) - Pela primeira vez na nossa história, não vamos ter um representante do PSD/ Açores no Parlamento Europeu, o que obviamente representa um retrocesso relativamente à acção do Partido, com um impacto que ultrapassa as fronteiras da intervenção partidária, prejudicando os Açorianos em geral. De facto, se antes poderíamos dizer que o mesmo aconteceu com o nosso adversário político no passado, actualmente, e após a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, que reforçou os poderes do Parlamento Europeu dotando-lhe de co-decisão, a perda de um Deputado é ainda mais penalizadora para a Região. No cenário Europeu, é óbvio que perderemos capacidade de intervenção, desde logo pela redução de representantes directos, mas o prejuízo verificar-se-á inclusivamente ao nível da própria qualidade dessa intervenção, por falta de pluralidade, como já começámos a verificar na pré-campanha para as Europeias nos Açores. Temo que também a nível nacional e regional haja consequências de difícil recuperação. Este processo evidencia a perda de influência do PSD/Açores na estrutura nacional, espaço que tem de ser imediatamente recuperado, tanto mais que estamos também a poucos meses das eleições para a Assembleia da República, mas também de flexibilidade para se equacionar um

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Direitos Reservados plano alternativo, uma vez que as indicações dadas pelas sondagens demonstram que o sétimo lugar será eleito, bem como provavelmente o oitavo. O PSD/Açores não pode deixar de se insurgir contra a redução dos Açores à sua representatividade numérica, nem pode alimentar comparações redutoras, quando alega que não admitiremos ser tratados como Portugueses de segunda, olvidando a especificidade da nossa Açorianidade. Não deixa de constituir uma triste ironia que, após termos tido “Mais Açores na Europa”, que foi o mote da nossa acção nesta legislatura, nos confrontemos com uma situação em que temos muito menos Açores. Isto deixa-me simultaneamente triste e indignada. Polémicas à parte da decisão tomada pela estrutura nacional do PSD, os Açores ficarem de fora ao fim destes anos de participação ativa é uma estratégia muito arriscada!? Onde encontra os maiores ‘perigos’ para esta decisão? Do que conhece dos seus colegas, é justo pensar-se e dizer-se que os Açores nunca serão representados na plenitude dos seus interesses? Sente que uma parte do seu trabalho poderá desmoronar com esta resolução? Teve oportunidade de comentar o sucedido? Independentemente dos actores, a perda de um representante Açoriano é insanável. Perder-se-á a capacidade de intervenção directa, sem intermediários, nas pastas que se tem a cargo. Ficará igualmente prejudicado o exercício de influência para a defesa dos nossos interesses em todos os restantes domínios. Ficando totalmente dependentes da acção de múltiplos intermediários, saíremos sempre a perder, até porque se terá de fazer


um esforço suplementar para conquistar a sua empatia, bem como para os sensibilizar quanto à especificidade e pertinência de muitas questões que, podendo parecer como de mera semântica, se evidenciam como fulcrais para a defesa da ultraperiferia. Ficará igualmente reduzida a representatividade das RUPs em fóruns de intervenção privilegiados, que lhes são especialmente destinados com prejuízo não apenas para estas Regiões, como para os Estados-Membros a que pertencem. É o que sucede, por exemplo, nos domínios da economia circular, da economia verde e da economia azul, em que as RUPs vêem reconhecido o seu potencial à escala europeia e têm, nessa medida, um espaço de intervenção singular. Ao longo deste mandato confrontei-me com inúmeras situações em que a nossa intervenção se revelou essencial para a manutenção e reivindicação dos nossos interesses, pelo que não tenho dúvidas de que a minoração da representação açoriana constituirá um desafio acrescido para que não se perca o que foi conquistado por todos os Eurodeputados Açorianos no Parlamento Europeu, em especial quando há tanta inveja do Estatuto específico que conquistámos e que se encontra salvaguardado nos Tratados. Na passada reunião do Conselho Regional do PSD/Açores, para o qual fui eleita no último Congresso, não deixei de expressar o meu pensamento quanto a toda esta situação, mas à parte esse momento, não fui chamada para qualquer tipo de coordenação e de apoio com vista a ter uma acção concertada multi nível mas também para evitar este desastroso resultado, não obstante tenha manifestado publicamente a minha total disponibilidade de cooperação.

A abstenção nestas eleições europeias, a seguir os números das últimas participações eleitorais, poderá indiciar que dados? Há já algumas previsões a ‘correr’ pelos corredores? A abstenção nas Europeias tem sido a mais elevada do país e até mesmo na Região, em comparação com os restantes actos eleitorais, rondando os 80%. Não me parece que haja grande risco deste margem aumentar significativamente, pois a tendência será a de que os 20% que votaram em 2014 o tenham feito por sentido de responsabilidade, voltando a fazê-lo agora. Por outro lado, não creio que haja agora uma adesão significativa ao voto, face à crise criada nestas eleições, apesar do PSD/Açores ter anunciado que vai criar uma campanha para sensibilizar as pessoas a irem votar. Quanto a previsão de resultados, não faço futurologia, apenas conheço os dados públicos de que, a nível nacional, o PSD se está a aproximar nas sondagens dos votos estimados no PS, o que é perfeitamente natural. É certo que estas parecem ser umas eleições sempre difíceis de conquistar a atenção do eleitorado português. O que é que tem falhado neste processo? Desde a primeira eleição, em 1987, que a abstenção nas eleições para o Parlamento Europeu tem vindo a aumentar, mas não nos esqueçamos que esse foi um ano particular, não apenas por ser a primeira vez que os Portugueses foram chamados às eleições europeias, mas porque em Portugal estas decorreram em simultâneo com as legislativas, onde a abstenção é sempre menor. A abstenção nas Europeias sempre foi a mais elevada por comparação com os restantes actos eleitorais, em todo o País. Aliás,

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este fenómeno é Europeu. Não tenho dúvida de que há influência do facto deste ser o acto que envolve menos candidatos, à excepção das eleições para a Presidência da República, o que obviamente implica menor mobilização. É natural que estas eleições, em que elegemos apenas 21 candidatos, sejam menos participadas do que as legislativas e as autárquicas, em que o número de candidatos é muito maior, e cuja acção é mais próxima do eleitor. Já quanto às estratégias de combate à abstenção, tenhamos em atenção que esta tem aumentando, de uma forma global. Temos de investir mais na sensibilização da população para a importância de irem votar, mas há também que credibilizar mais a Política e aproximá-la mais dos cidadãos. Julgo que, com o tempo, evoluiremos para sistemas eleitorais mais centrados nas pessoas e menos nos Partidos. Este é um debate que deve ser feito. Se só tivesse de elencar um top 3 das medidas mais importantes que ajudou a desenvolver para a região; ou que mais visibilidade tiveram junto dos eurodeputados, o que apontaria? Não é fácil elencar apenas 3 medidas, quando tanto foi feito… Com proveitos financeiros indiscutíveis, para os Açores, destaco a garantia de manutenção do financiamento do POSEI. Quando a Comissão Europeia tinha proposto a redução de 4% deste pacote para o próximo período de 2021 a 2027, o que para nós representava menos 3 milhões de euros anuais, como relatora da Opinião do Orçamento para a Agricultura, consegui que o Parlamento maioritariamente votasse pelo reforço do POSEI, tendo o Comissário da Agricultura garantido que não o vai reduzir. Esta foi uma grande conquista, principalmente quando estão em causa grandes constrangimentos orçamentais para o futuro quadro financeiro plurianual. Destaco igualmente os 800 mil euros que a Federação Agrícola granjeou, pela primeira vez, para a promoção de produtos lácteos, processo em que me empenhei por ter constatado, logo no início do mandato, que a Região estava a perder uma grande oportunidade de financiamen-

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to para a promoção dos nossos produtos agrícolas. Já na área social, aponto a decisão de promover a participação das RUPs no programa ERASMUS +, aprovada nesta última sessão plenária. Trabalhei muito consistentemente para esta diferenciação positiva, não apenas em conjunto com os restantes Eurodeputados das RUPs, mas essencialmente na Comissão do Emprego e Assuntos Sociais, a que pertenço. O Parlamento determinou que devem ser criadas regras específicas de financiamento para as RUPs, investindo nos alunos e nos docentes, e isso deixa-me muito feliz. Estando de saída, neste momento, e além do sentido de dever cumprido, o que ficou por cumprir? Cumpri com todos os meus compromissos de candidatura, tendo sempre a preocupação de falar claro, abordando os assuntos de forma pragmática, sem demagogias. Não tendo feito promessas irrealistas, saio efectivamente com a noção de dever cumprido. É claro que, principalmente à escala europeia, considerando as 3 instituições, se poderia ir sempre mais além, mas no Parlamento Europeu ganhámos todas as batalhas, e isso era o que me competia e com o que me comprometi. O que foi difícil de ultrapassar nos anos que desempenhou este desafio? Em momento de termo do mandato, vou-me permitir expressar publicamente uma nota pessoal. As constantes deslocações foram penosas, pois todas as semanas fazia 2 vôos para ir de Ponta Delgada a Bruxelas, ao início da tarde de Domingo, fazendo outros 2 de regresso ao final de 5a. feira. E isto fora as várias vezes em que tive de me deslocar inter-ilhas ou até mesmo no restante território nacional. Um Eurodeputado tem muito de nómada, deixando a família para trás, o que se torna muito difícil. Tem de ser um projecto familiar, não individual, principalmente quando se tem filhos pequenos. Mas valeu a pena e sinto-me grata a todos os que me ajudaram, incentivaram e desafiaram no desempenho deste tão honroso cargo.


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ENTREVISTA

“QUEREMOS PROJETAR A LAGOA PARA UM NOVO PATAMAR DE DESENVOLVIMENTO” É a grande missão para os próximos tempos. Gerar confiança nos investidores e aproximar as empresas locais, mantendo o foco na dinamização económica, social, desportiva, cultural e turística, sem nunca descurar o principal motor do desenvolvimento territorial: os lagoenses e o seu bem-estar. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

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riativa Magazine - Em tempo de aniversário, a cidade de Lagoa está a crescer ao ritmo que visualiza ou idealizava? Onde podemos encontrar as maiores diferenças? Cristina Calisto (Presidente da Câmara Municipal de Lagoa) - Sete anos passaram e é evidente que a Lagoa está a crescer e a ganhar contornos de cidade. O estatuto de cidade que almejámos trouxe-nos reconhecimento pelo desenvolvimento e progresso continuado da Lagoa em diferentes áreas. Sete anos depois, os ganhos deste estatuto estão à vista, trazendo-nos a responsabilidade acrescida de implementar uma política que aposte forte no desenvolvimento económico, capaz de captar projetos para que a Lagoa, enquanto cidade, continue atrativa e cresça ainda mais. A prova mais evidente são as obras marcantes que estão em curso e que decorrem a bom ritmo, designadamente a construção do Hospital Internacional dos Açores (HIA), o empreendimento turístico Sul Villas que está a ser construído em Santa Cruz, o CAO e Lar Residencial da Santa Casa da Misericórdia, a Quinta da Paródia, na Atalhada, a construção do Hotel Hilton e, em breve, o início do segundo edifício do Nonagon. Todos estes projetos e investimentos, a par com outros, marcam a diferença e provam que a cidade de Lagoa faz sentido! Quais continuam a ser as suas linhas estratégicas para fazer crescer o concelho? A grande missão da Câmara Municipal é continuar a projetar a Lagoa para um novo patamar de desenvolvi-

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mento, gerando confiança nos investidores e aproximando as empresas locais, mantendo o foco na dinamização económica, social, desportiva, cultural e turística, sem nunca descurar o principal motor do desenvolvimento territorial: os lagoenses e o seu bem-estar. As preocupações sociais, a educação, as questões ambientais e o turismo são áreas de enfoque para o município, bem como o nosso serviço de proximidade com as pessoas.


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Assim, a Câmara Municipal da Lagoa compromete-se com o melhoramento da rede viária do concelho; com a criação de mais estacionamento e de novas vias rodoviárias; com a requalificação da Praça de Nossa Senhora do Rosário e da Rua 25 de abril; com o reforço do abastecimento de água e com a implementação de projetos de modernização administrativa e Smart City, a par de outros investimentos, como a ciclovia e a requalificação da frente marítima da cidade. Com uma linha de mar que acompanha uma boa parte do território e acreditando que se pretende também voltar a cidade para o mar, há algum projeto que eleve esta vertente? Sim. Neste âmbito destaco a requalificação da frente marítima da cidade que é uma intervenção que considero necessária e que, para além de valorizar a zona costeira da cidade, valorizará os recursos naturais, bem como a mobilidade e a qualidade de vida dos lagoenses, com o acesso pedonal e uma ciclovia que potenciará e valorizará a nossa costa como um espaço de lazer e de prática de vida saudável. A obra de construção da ciclovia da cidade de Lagoa entre o Portinho de S. Pedro e o Largo do Cruzeiro já foi adjudicada e aguarda o visto do Tribunal de Contas. Trata-se de uma obra de quase um milhão de euros e que contribuirá para a mobilidade urbana sustentável, tendo como principal propósito criar uma alternativa ao transporte rodoviário tradicional no centro da cidade, numa perspetiva que visa também contribuir para a sustentabilidade da Lagoa e para o bem-estar dos lagoenses, onde as pessoas podem usar as bicicletas como meio de transporte, ou, até mesmo, andar a pé.

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Será uma intervenção de impacto reduzido, que acompanhará o perfil do terreno existente e será materializada através de passadiços sobre o recorte rochoso existente. Ao longo do percurso haverá pontos de interesse, como um centro interpretativo e um mirante, entre outros apontamentos de lazer. Quanto ao passeio pedonal entre o Portinho de São Pedro e a Baía de Santa Cruz, a candidatura deste projeto a fundos comunitários foi indeferida, no entanto, não nos resignamos e estamos a promover esta área junto de investidores e estamos certos que, num futuro próximo, estaremos em condições de dar novidades. Há projetos privados de grande importância a surgir no concelho, talvez um dos mais proeminentes seja o hospital privado. A captação de investimento privado é um grande desafio? Não tenho dúvidas que a captação de investimento privado é um grande desafio, por isso não destacaria apenas o HIA – Hospital Internacional dos Açores, mas também o Hotel Hilton. Apesar do HIA – Hospital Internacional dos Açores estar ligado à área da Saúde e o Hotel Hilton à área do Turismo, ambos virão reforçar todo o setor económico da Lagoa e, nesta medida, também a concretização de uma grande ambição do Município. São dois investimentos privados de grande impacto, determinantes para o desenvolvimento do concelho, uma vez que irão contribuir fortemente para a criação de postos de trabalho, afetos às várias áreas hospitalares, administrativas e turísticas, para além de que, serão uma aposta na inovação e tecnologia através de uma estratégia comercial inovadora a nível regional.


Mais pessoas é sinal de maior dinâmica e não tenho dúvida de que o impacto será evidente e transversal a outros setores económicos. Ter no Tecnoparque um hospital e um hotel de renome é a garantia de progresso e de criação de riqueza para a Lagoa. Não podemos esquecer que o HIA será o único hospital privado dos Açores e, como tal, não está circunscrito à Lagoa e o Hilton tem uma cadeia de clientes de mais de 90 milhões de pessoas. Maior desafio, impossível! Por muito que se faça ou produza, há sempre mais a fazer. O que é que os munícipes mais exigem? Certamente que nunca está tudo feito e há sempre mais a fazer! Continuamos empenhados em criar mais postos de trabalho que é algo que as pessoas reivindicam como garante da autonomia do seu agregado, pese embora a educação seja um imperativo no domínio da autonomia de qualquer agregado familiar. Atualmente, cada vez mais se colocam exigências e desafios à educação pela sua importância como pilar essencial do desenvolvimento de uma sociedade. Nesse sentido, é de extrema importância a ação da família no processo de acompanhamento educativo dos filhos e educandos. Apesar de a Câmara Municipal não ser um agente diretamente responsável pela educação e pelo sucesso educativo, tem tido um papel ativo, através de um conjunto de medidas de incentivo, de promoção e de melhoramento do sucesso escolar no concelho, com a adoção de Políticas de investimento e apoio na educação formal, não formal e informal. A medida mais recente foi a aposta na formação profissional no concelho, com vista a dar res-

posta às necessidades do tecido económico e empregador da Lagoa, com recursos humanos qualificados que ajudem a consolidar um sistema concelhio e regional mais produtivo. Muitas obras e investimentos não são (tão) visíveis ou não são encarados como prioritários pelos cidadãos, mas fazem muitas vezes parte de uma estratégia que até nem sempre tem impacto no presente, mas sim no futuro. Está a pensar em dotar a Lagoa precisamente de alguns investimentos que visam o futuro? Transformar a nossa cidade num centro urbano atrativo, inovador e tecnológico, bem como tornar a Lagoa numa cidade em crescimento competitivo, com pessoas qualificadas são objetivos da autarquia, sem descurar as preocupações sociais, a educação, as questões ambientais e o turismo. Assim, num futuro próximo, a Câmara Municipal da Lagoa, ao abrigo de candidaturas a Fundos Comunitários pretende avançar com o melhoramento e reforço das infraestruturas de abastecimento e drenagem de águas residuais, designadamente o reforço do abastecimento de água à zona da Caloura e construção da ETAR da cidade de Lagoa, em complemento ao Emissário Submarino existente. Outro investimento será a melhoria da rede viária do concelho, com a criação de mais estacionamento e de novas vias rodoviárias; a requalificação da Praça de Nossa Senhora do Rosário e da rua 25 de abril e dar continuidade à implementação de projetos no âmbito da modernização administrativa e Smart City, a par de outros investimentos como é o caso da ciclovia e da requalificação da frente marítima da cidade.


REPORTAGEM

THE CODE REGRESSAM COM “1 MINUTO” Os The CODE deram-se a conhecer ao público após o lançamento do tema “É o Amor” em março de 2017. Com a editora “A Farol Música”, viram o tema fazer parte da banda sonora da telenovela da SIC Espelho D’Água. Regressam neste mês de abril com o tema – “1 Minuto”. Natacha Alexandra Pastor

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banda açoriana, formada por Marisa Oliveira (voz), Félix Medeiros (guitarra), Amadeu Medeiros (bateria), Hugo Medeiros (teclados) e André Ferreira (baixo), ganhou visibilidade em novembro de 2017 quando lançaram o tema “Fly Higher” que os fez voar para os Estados Unidos em direção aos International Portuguese Music Awards 2018. Arrecadaram, assim, em abril de 2018, dois prémios da música internacional: Melhor Tema Rock e Canção do Ano.

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DR The Code

Contando com a participação de três grandes inspirações, em fevereiro de 2018 surge o tema “Vai” que vem confirmar que tudo o que sonhamos é possível de realizar e que a felicidade mora dentro de cada um de nós! Atualmente, o tema pode ser escutado pelos espetadores da telenovela da SIC, “Alma e Coração”.” Fresco, colorido e enérgico, nasce o novo single de The CODE. Não diferente dos outros temas lançados pela banda, “Try” é um hino de esperança e perseverança que invoca a vontade de vencer.


No curto tempo de vida do projeto destes cinco amigos, os The CODE marcaram presença em festivais de renome dos Açores como a Festa do Chicharro 2017, Festival das Marés 2017, II Edição Festival das Marés, III Edição Festival das Marés, Festa do Baleeiro 2017, Festa do Baleeiro 2018, PDL White Ocean 2017, São João da Vila 2018, Festival Ilha Branca 2018. Atuaram, também, nos Estados Unidos daz América, sendo que o último concerto foi em Providence, nas Comemorações do Dia de Portugal (Day of Portugal and Portuguese Heritage). Agora, dão a conhecer o tema “1 Minuto”. A estreia está apontada para o dia 6 de abril, será uma apresentação/concerto intimista, no Estúdio 13 – Espaço de Indústrias Criativas, local onde a maior parte do videoclipe foi gravado, explica Marisa Oliveira.

Sobre o 1 minuto, a vocalista resume boa parte do que ele quer transmitir: “Melancólico, nostálgico… A ideia de que o tempo não volta atrás… O amor que, mesmo que sentido, não se demonstrou. O abraço que não se deu... A palavra que não se disse… O arrependimento por não ter feito... Bastava um minuto! Um minuto para mudar. Para renascer. Para recomeçar…”. Quanto ao que se segue, seja para breve ou a longo prazo, a vocalista da banda açoriana diz que o grupo continua a viver sob o mesmo lema: “um dia de cada vez”! “O mais importante é mantermo-nos fiéis aos nossos princípios, fazermos o que mais gostamos e oferecermos uma mensagem de esperança e perseverança a quem nos ouve e deposita confiança no nosso trabalho. Estamos ansiosos pelos concertos que estão aí a chegar.”

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REPORTAGEM

ASSOCIAÇÃO MARIENSE TRAZ A PONTA DELGADA EUROPEAN BLUES CHALLENGE 22 países trazem a Ponta Delgada o género musical Blues. As ilhas dos Açores conquistaram a organização da 9ª edição do European Blues Challenge, uma aventura a que lançou mãos em 2016 a Associação Escravos da Cadeínha. Natacha Alexandra Pastor

É

um evento europeu que reúne anualmente as melhores bandas de Blues em diferentes países da Europa, um estilo musical que tem um público muito específico, em regra pessoas entre os 30 e os 70 anos de idade, que prezam um ambiente calmo, que têm prazer em conviver e um gosto musical aperfeiçoado e muitas vezes constante. Coube à Associação Escravos da Cadeínha, também ela promotora do festival de Blues de Santa Maria, desenvolver esforços, perante uma candidatura que remonta a 2016, para colocar os Açores no panorama deste evento europeu, que vai na nona edição. À nossa redação, António Monteiro explica o conceito desta primeira aparição do Europeu Blues Challenge que decorreu em Ponta Delgada. “Este é um evento que se desenvolve em três grandes momentos; ou seja, o principal princípio é o do concurso de bandas, mas teremos ainda o European Blues Market, que, como o próprio nome indica, é um mercado de venda e de promoção de tudo o que tenha a ver com a música e com o Blues. Em simultâneo decorrerá a assembleia da European Blues Union, que é a associação-mãe deste concurso.

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Direitos Reservados

A organização deste concurso europeu em Ponta Delgada decorre muito ‘por culpa’ da internacionalização da marca Santa Maria Blues – A capital do Blues em Portugal. Isso levou-nos a querer saber e ver o que de melhor se fazia na Europa ao nível da organização destes eventos musicais e encontramos o Challenge de Blues que é o maior que é feito na Europa. Depois do que vi e conheci, achei que faria todo o sentido trazer este evento a Portugal sobretudo como forma de promover mais e mais este género musical. Em abril de 2016 fizemos uma pré-candidatura para recebermos e organizarmos um europeu nos Açores, tendo na ocasião recolhido como principal sponsor o Governo dos Açores e acabamos por ser selecionados e cá estamos a realizar este evento, três anos depois.” Sendo esta associação natural de Santa Maria, nunca foi opção levar até à ilha esta competição. A logística envolvente, que permite trazer bem mais de um milhar de pessoas, não se coaduna com as contingências evidentes da pequena ilha de Santa Maria, daí que a opção mais espetacular tenha sido concretizá-la em Ponta Delgada. No dia de sexta-feira, no período da tarde, e promovendo um contato de rua com os transeuntes e turistas, a organização, em colaboração com a autarquia de Ponta Delgada, estabeleceu três palcos para atuações ao vivo, no Largo da Igreja Matriz; Jardim Padre Sena Freitas e Avenida Infante D. Henrique. Portugal, Hungria, Bélgica, Roménia, Estónia, Polónia, Espanha, Noruega, Suíça, Suécia, Alemanha, França, Itália, Croácia, Dinamarca, Reino Unido, Finlândia, Luxemburgo, Eslováquia, Grécia, Países Baixos e Áustria são os países participantes. No total são 22 países e 25 bandas de Blues. A associação prepara em simultâneo a nova edição do Santa Maria Blues, que tem lugar na ilha de Santa Maria, este ano entre os dias 18 e 20 de julho.


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REPORTAGEM

LGM RECUPERA EDIÇÃO DE GUIA TURÍSTICO DOS AÇORES Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

Chama-se Destinazores.com e pertence à LGM – Gestão de Suportes Publicitários, lda. A empresa tem como gerentes Luís Moura e Eduardo Moura, irmãos, e é uma reprodução embora atualizada, do antigo guia desenvolvido pelas Páginas Azuis. A apresentação da nova brochura promocional dos Açores aconteceu na edição de 2019 da Bolsa de Turismo de Lisboa, onde foi dada a conhecer uma versão particular deste guia. A partir de aqui, o guia turístico que fornece informação variada sobre as nove ilhas estará disponível em diferentes empresas que trabalham diretamente com o público turista, como sejam rent-a-cars, hotéis, operadores turísticos, agências de viagens, empresas de animação turística entre muitos outros. A renovada edição deste guia é uma produção em bilingue (português/inglês).

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CRESAÇOR DEDICA GUIA TURÍSTICO À FREGUESIA DAS SETE CIDADES Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

A CRESAÇOR acaba de apresentar o Guia Turístico das Sete Cidades, financiado pelo Programa PRORURAL. O Guia Turístico das Sete Cidades resulta de uma parceria com a Direção Regional do Ambiente, do Geoparque Açores e do Museu Carlos Machado. Nesta primeira fase, segundo confirma Célia Pereira, em nome da Cresaçor, não há outro projeto similar para desenvolver com mais freguesias, apesar do bom acolhimento que mereceu junto de agentes e empresários locais o surgimento de um projeto desta natureza, desenhado em exclusivo para a freguesia que tem o título de 7 Maravilhas Naturais de Portugal. O Guia assenta numa linguagem acessível com uso de pictogramas, tamanho de letra maior e contraste de cores, sendo esse detalhe importante, considerando que se torna num objeto para quase todos. Nesse aspeto, Célia Pereira indica que apenas não foi possível a sua transcrição para braille, o único detalhe que permite evocar que o produto não chega a todos. O guia está disponível na Loja Azores For All/Eco-Atântida e brevemente também em formato digital no site www.azoresforall.com.


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Av. D. João III, 55 • Ponta Delgada • (+351) 296 652 133 • (+351) 925 668 225 Horário: Segunda a Sexta das 10h às 18h30 e Sábado das 10h às 13h

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REPORTAGEM

‘OPEN DAYS’ PARA JOVENS ATÉ AOS 30 ANOS DE IDADE O Governo dos Açores arrancou já com a realização de uma iniciativa para proporcionar a mais de 5.000 jovens conhecerem as medidas públicas regionais de fomento ao empreendedorismo, à empregabilidade e, ainda, contactar diretamente com cerca de 40 empresas e grupos económicos recrutadores, de vários setores de atividade. Direitos Reservados

“O

mote deste evento é que é possível os jovens se qualificarem e arranjarem emprego na sua Região e que há oportunidades”, contribuindo também “para o desenvolvimento económico dos Açores e a competitividade das empresas”, sublinhou Paula Andrade, diretora regional do Emprego, na apresentação do mesmo. “Numa página web com a designação do evento vai ser possível não só os jovens terem acesso a todas as ofertas de emprego, mas também a possibilidade de fazerem o seu currículo, verificar qual o programa ideal para a sua situação ou qual será a oferta mais adequada ao seu perfil”, revelou a diretora, frisando que “vai ser criada uma bolsa para todas as empresas apresentarem as suas ofertas de trabalho”, para além das apresentadas presencialmente nos ‘Open Days #Emprego Jovem’. Apesar de estarmos a fazer, de momento, os ‘dias abertos’ em três ilhas, essa aplicação também irá permitir que todas as empresas sedeadas em outras ilhas possam apresentar ofertas de emprego”, a que “todos os jovens da Região possam aceder e fazer as suas candidaturas”.

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Os ‘Open Days’ são abertos ao público, decorrem em três ilhas, a primeira das quais foi a ilha Terceira, no passado dia 2 de abril. Segue-se a 23 de abril o ‘Open Day’ na Casa Manuel de Arriaga, na Horta, e a 6 de maio, no Pavilhão do Mar, em São Miguel. Os interessados poderão consultar outras informações através do Facebook, em https://www.facebook.com/ opendayempregojovem/?epa, e do Instagram, em https://www.instagram.com/opendaysempregojovem/. Resta dizer que esta iniciativa tem como destinatários jovens até aos 30 anos de idade candidatos a vagas de emprego, estágio ou programas de emprego, oportunidades de empreendedorismo e a empresários e recrutadores. Os últimos dados estatísticos para Portugal, no que respeita ao desemprego jovem, ditam que no final de 2018, 20,3% dos jovens até aos 25 anos de idade se encontravam numa situação de procura de emprego. Em 2017, a percentagem era ligeiramente superior: 23,9%. Estes valores estão em linha com os anos de 2010, já que de 2011 a 2016 a tendência dos dados apontavam os 30%.


REPORTAGEM

ALUNOS E PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DOS AÇORES JUNTOS POR MOÇAMBIQUE O Serviço Social da UAc (Universidade dos Açores) está empenhado em ajudar Moçambique a recuperar da catástrofe, após a passagem do ciclone Idai na região da Beira. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

U

m grupo de alunos do Curso de Serviço Social da Universidade dos Açores (UAc) e do Núcleo de Estudantes de Serviço Social da UAc, liderados pelo professor e diretor de Curso Eduardo Marques, desenharam um plano de apoio que visa(va) três fases distintas. A primeira destas implementava a recolha de roupas e alguns outros bens de primeira necessidade, que seriam encaminhados via CTT, mais concretamente através das caixas solidárias que os Correios de Portugal anunciaram disponibilizar poucos dias após a calamidade. Na verdade, as 200 mil caixas solidárias acabaram por esgotar em pouco mais de 24 horas, deixando este grupo de alunos ‘a braços’ com um contentor de roupas, que só poderá seguir, agora, via mar. Em declarações à Criativa, os principais responsáveis pelo projeto declaram que estão agora a envidar inúmeros esforços para recolher apoios que permitam fazer sair de Ponta Delgada, via Lisboa, até Moçambique, este contentor, uma tarefa que carece efetivamente de sinergias da parte de empresas que apoiem o custo dessa viagem. A tarefa é mais difícil na ligação entre Lisboa/Moçambique, já que de Ponta Delgada para Lisboa tudo se parece encaminhar de forma mais fácil. O diretor de curso, que tem por sua vez contactos estabelecidos em Moçambique, por força de outras experiências do passado, tem estado em contacto permanente com a Câmara do Comércio Moçambique-Estados Unidos da América que terá por missão fazer

chegar a ajuda a quem mais precisa. A logística está para já assente na recolha de roupas para todas as idades, mas a intenção do grupo é ir mais além, providenciando numa fase seguinte apoios que possam ajudar na recuperação de algumas comunidades. Apesar de este movimento ser fomentado pela boa-vontade e espírito de cidadania, o professor Eduardo Marques diz que está a ser pensado com muito cuidado de modo a evitar atropelos a outras ações primordiais para este povo. Na mira está, para o verão, uma missão voluntária de trabalho de campo, em Moçambique, um modelo que está em fase de trabalho.

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REPORTAGEM

PILOTOS DERAM A CONHECER EQUIPAS E VIATURAS DO RALLYE A Criativa Magazine marcou presença em algumas das sessões de apresentação das diversas equipas inscritas para a 54ª edição do Azores Rallye. Natacha Alexandra Pastor

Sessões de autógrafos, contacto entre pilotos e fãs, conhecer de perto as viaturas à partida para as provas de rallye, são uma estratégia de marketing e de aproximação ao público cada vez mais recorrente em solo açoriano. Sendo a primeira prova do campeonato, e sendo uma das provas mais aguardadas nos Açores, os dias antes do Azores Rallye são sempre aproveitados para as apresentações oficiais. No concessionário Hyundai, Auto-Elgê, o piloto Bruno Magalhães e o co-

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Carlos Costa e DR

-piloto Hugo Magalhães estiveram algumas horas à conversa com os fãs, num momento em que também foi apresentada a nova imagem do carro do Team Hyundai Portugal. Bruno Magalhães e o navegador Hugo Magalhães terminaram o evento insular na segunda posição do CPR e no quarto lugar da geral. Nota ainda para a presença do Team Ilha Verde ao volante do Hyundai Ioniq Electric, o qual foi o grande ven-


cedor da primeira edição do Azores E-Rallye, prova de regularidade que o Grupo Desportivo Comercial introduziu nesta edição. Destaque para a Play AutoAçoreana Racing, com a dupla Bernardo Sousa e Victor Calado, que finalizou o Azores Rallye, apesar de várias dificuldades sentidas durante s três dias de prova, conquistado o 3º lugar no pódio no Campeonato dos Açores Ralis (CAR) e a 8ª posição da

classificação geral desta importante prova. Nota muito positiva para o jovem açoriano Rafael Botelho no 54º Azores Rallye, que conseguiu os primeiros pontos para o campeonato. Além de um 2.º lugar nas 2RM, 1.º RC3 e foi 5.º classificado absoluto para os Açores. Rafael Botelho prepara agora a sua próxima prestação desportiva, que será na ilha do Faial nos dias 26 e 27 de abril.

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DESPORTO MOTORIZADO CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS DE 2019

O REGRESSO DE RICARDO MOURA

O Campeonato dos Açores de Ralis começou, mais uma vez, com a realização do agora denominado Azores Rallye. Tal como na edição de 2018, a vitória entre os pilotos que pontuam para o “Regional” veio a pertencer à dupla formada por Ricardo Moura e António Costa que utilizaram um Skoda Fabia R5 do Team Além Mar.

Renato Carvalho

Carlos Costa

As principais novidades da presente temporada foram protagonizadas pelas duas equipas que o ano passado lutaram pelo título. O Team Além Mar voltou a apostar no piloto Luís Miguel Rego e no navegador Jorge Henriques para renovar o ceptro. O campeão de 2018 trocou o Ford Fiesta R5 por um Skoda Fabia R5 da nova geração. Já a formação da Play/Auto Açoreana Racing manteve a confiança em Bernardo Sousa para conquistar o campeonato de 2019. O piloto madeirense vai pilotar o Citroën C3 R5, o novo carro da marca francesa para a categoria R5. O banco do lado direito foi ocupado pelo navegador Victor Calado.

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Também o calendário sofreu alterações, o Rali Ilha Azul que se disputa na ilha do Faial passou para segunda prova da época por troca com o Rali Sical que inicia a fase de ralis em pisos de asfalto do campeonato. As restantes provas continuam com o mesmo escalonamento do ano passado. A edição de 2019 do Azores Rallye apresentou várias mexidas. A direcção técnica agora liderada por António Medeiros fez regressar o troço da Coroa da Mata, além de novas versões das provas especiais de Remédios, Pico da Pedra, Sete Cidades, Feteiras, Vila Franca/S. Brás, Graminhais e da Super Especial Marques. Desta forma, só a mítica Tronqueira se manteve intocável.


A nível desportivo, e depois de um ano sabático, o regressado Ricardo Moura demonstrou que conserva intactas as suas virtuosas qualidades. O objectivo principal passava por um lugar no pódio da classificação geral do Azores Rallye, todavia a pontuação para o campeonato dos Açores não foi esquecida pelo que o piloto do Team Além Mar se inscreveu nesta competição. Logo no primeiro dia e em dois troços e uma super especial, Moura arrecadou uma vantagem de 18 segundos sobre a concorrência. Na manhã do dia seguinte, a diferença aumentou para 42,6 segundos. No final do rali, Ricardo Moura foi quase um minuto e meio mais rápido do que o segundo classificado, sendo o vencedor de todos os 10 troços, pelo que liderou do princípio ao fim. Na segunda posição ficou Luís Miguel Rego que pilotou pela segunda vez o Skoda Fabia R5. O campeão em título, continua o período de adaptação à nova máquina, principalmente nas questões de afinações, para que possa retirar total rendimento da viatura. No primeiro dia, o piloto do Team Além Mar tinha 18 segundos de atraso para Ricardo Moura e praticamente o mesmo valor (17,8s) de avanço para o seu principal opositor no campeonato, Bernardo Sousa. Na manhã de sexta-feira, a vantagem de Luís Miguel Rego subiu para 1,14 minutos sobre o piloto da ilha da Madeira. Durante a tarde, uma penalização de 2 minutos aplicada a Sousa ampliou a consideravelmente a diferença entre os dois pilotos. A estreia de Bernardo Sousa com o Citroën C3 R5 foi pouco positiva. Neste rali aconteceu de tudo um pouco ao piloto da equipa Play/Auto Açoreana Racing, desde de vários furos, passando por uma saída de estrada, acabando numa penalização. Rodou sempre no terceiro lugar da geral e obteve os primeiros pontos para o campeonato, situação que o ano passado não tinha conseguido na primeira prova da época. No campeonato reservado às 2 Rodas Motrizes, o triunfo pertenceu a Ruben Rodrigues e Estevão Rodrigues no Peugeot 208 R2, que ficaram no quarto posto da geral. Enquanto, Rafael Botelho e Rui Raimundo no Citroën DS3 RT3 ocuparam a posição seguinte. A próxima prova é o Rali ilha Azul na ilha do Faial.

Ricardo Moura

25+5

Luís Miguel Rego

20

Bernardo Sousa

17

Ruben Rodrigues

14

Rafael Botelho

12

Luís Mota

10

Henrique Silva

8

Ruben Santos

6

Marco Soares

4

10º

Adalberto Correia

2

Rali Lotus

10 Novembro

19/20 Outubro

Rali Ilha do Pico

Rali Ilha Lilás

14/15 Setembro

10/11 Agosto

Rali Santa Maria

01/02 Junho

Rali Ilha Azul

Rali Sical

Pontos Totais

30 20 17 14 12 10 8 6 4 2

Foto: António Bettencourt

1º 2º

20/21 Abril

21/23 Março

Azores Rallye

Concorrente

Posição

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO RALIS DOS AÇORES - ABSOLUTO

ERC1 AZORES RALLYE 1º 6 Łukasz Habaj / Daniel Dymurski (PL) Skoda Fabia R5 - 2:50:55,4 2º 7 Ricardo Moura / António Costa (PT) Skoda Fabia R5 - +08,4 3º 3 Chris Ingram (J) / Ross Whittock (GB) Skoda Fabia R5 - +42,2

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FOTOGRAFIA OLHAR CRIATIVO

DESAFIO MENSAL DO MÊS TRANSATO

COM O TEMA: “É CARNAVAL, NINGUÉM LEVA A MAL”

1º Lugar - José Maria Sousa - “O Carnaval não tem idade”

“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:


2º Lugar - José Maria Sousa - “Bailando”

3º Lugar - José Vaz - “Perdoa-me”

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CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

MAU HÁLITO... João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

O

mau hálito, também chamado de halitose, é uma condição que pode levar a constrangimentos sociais, bem como a uma repercussão negativa na auto-estima. Embora a halitose possa traduzir um problema de saúde, numa expressiva maioria dos casos, o utente tende a apresentar o problema mais em virtude das suas implicações nos relacionamentos sociais do que uma preocupação com a sua saúde física. Estudos realizados em Portugal sugerem que a prevalência da halitose na população portuguesa se situa entre os 33 e os 49%. No entanto, no decurso dos programas de sensibilização para a saúde oral, esta prevalência tem apresentado uma tendência decrescente. O hálito humano não é mais do que um gás que é produto de uma complexa cadeia de reações bioquímicas que têm lugar ao nível dos aparelhos digestivo e respiratório. Assim, os aspetos qualitativos deste gás são determinados por uma multiplicidade de factores, entre os quais se destacam a alimentação, a qualidade da higiene oral, o estado geral de saúde, a existência de determinadas doenças, os hábitos de vida como o tabagismo ou até mesmo alguns tipos de medicamentos, como os ansiolíticos e os anti-depressivos. Sabe-se que em cerca de 66% dos casos a halitose tem origem ao nível da cavidade oral, sobretudo como resultado de uma má higiene oral. A este nível importa referir que uma higiene oral deficitária pode levar à acumulação de partículas, cujos processos de degradação contribuem para o mau hálito. Além disso, a utilização de próteses dentárias, se não devidamente higienizadas, também pode favorecer esta queixa. Acresce que a peridontite ou a gengivite são doenças igualmente causadoras de halitose. Assim, cuidar da sua saúde oral é fundamental. Recorra ao seu médico dentista com frequência. Ir apenas quando o dente dói, pode já ser um pouco tarde... Nos restantes 1/3 dos casos as causas são decorrentes de patologias gástricas (por exemplo a doença do refluxo gastroesofágico), patologias respiratórias (por

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exemplo infeções do aparelho respiratório superior) e/ ou doenças sistémicas (por exemplo, determinados tipos de cancro ou doenças endócrinas). Na hora de decidir sobre o tratamento, o mais importante é conhecer a causa da halitose. Neste sentido, quando existem indícios de que a causa não se situa ao nível da cavidade oral é fundamental investigar e dirigir o tratamento para a causa. Ao nível da prevenção do mau hálito é fundamental cuidar da sua boca. Lave os dentes e a língua após cada uma das principais refeições. Procure usar o fio dentário pelo menos uma vez durante o dia. Ingira bastante água durante o dia e evite bebidas açucaradas, bebidas alcoólicas ou o café. Cesse os hábitos tabágicos. Troque a sua escova dentária com frequência, pelo menos a cada 3 meses. Consulte o seu médico dentista com regularidade, pelo menos uma vez por ano. Cuide de si!


BICICLETAS

UM OLHAR SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI

QUE FENÓMENO É ESTE AFINAL E QUAL É O PROBLEMA DO NOSSO PAÍS? Francisco Carreiro

S

e é certo que em alguns países menos desenvolvidos a opção pela utilização diária da bicicleta se deve a razões económicas, não é menos verdade que é nos países mais desenvolvidos que o número de adeptos não para de crescer. Também não é menos verdade que sendo os países mais desenvolvidos, em especial os do norte da Europa, aqueles em que existem as melhores condições em termos de infraestruturas para a utilização da bicicleta, são também eles os que mais incentivam o seu uso, quer pela oferta de espaços a elas exclusivo, quer pelos benefícios fiscais e financeiros disponibilizados aos seus utilizadores. Atualmente, incentiva-se o uso partilhado das vias públicas, com automóveis, transportes públicos e peões em detrimento da circulação apenas em vias dedicadas. De estranhar, no entanto, é o facto de que sendo Portugal um dos maiores produtores de bicicletas da Europa, é também um daqueles em que menos se pedala! Em 2016, era líder do ranking europeu de exportação de bicicletas; em 2017, caiu

para o segundo lugar mas, ainda assim, Portugal tem a maior fábrica de montagem de bicicletas da Europa (in Público, 0701-2019), sendo, por isso, difícil perceber porque é que não estamos alinhados com o que acontece no mundo desenvolvido, no que à utilização diária da bicicleta diz respeito. O que falta então? O que nos distingue dos outros cidadãos da Europa? Somos um país do faz de conta? Parece que sim! Afinal somos dos mercados, para a sua dimensão, onde se adquirem mais topos de gama em quase tudo… e nas bicicletas o cenário não é muito diferente! A qualquer evento de ciclismo, mais ou menos desportivo, que se vá, não é difícil “tropeçarmos” em belas máquinas que custam muitos milhares de euros e que, sem dúvida nenhuma, dão um prazer imenso aos seus utilizadores! Pena é que essa atitude se cinja quase exclusivamente à atividade desportiva e de lazer, também importante, mas que dura apenas enquanto permanece o entusiasmo de se ser mais rápido do que o nosso o vizinho. Lamentavelmente, essa forma de ser não se reflete em verdadeiras alterações de hábitos de vida quotidianos, essas sim, perpetuadoras de repercussões permanentes na nossa qualidade global vida, capazes de conduzir a mudanças comportamentais geracionais que afetariam populações no seu todo e na forma como se olha para o nosso jardim, cidade ou planeta!

Copenhaga em fevereiro com temperaturas a rondar os 0°C | Créditos: Francisco Carreiro

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SAÚDE ÓTICA

A importância de examinar a sua visão! Sendo um dos órgãos que nos conduzem em tudo aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia, é importante proteger a nossa visão. Entre os muitos constrangimentos de se ver mal está por exemplo comprovado que quase 60% dos acidentes de viação ocorrem por má visão e cerca de 23% dos condutores com problemas de visão não utiliza óculos de correção, aumentando assim o risco de acidente. Existe uma ligação importante entre uma visão saudável e a segurança rodoviária. Para evitar acidentes desnecessários é importante uma boa saúde visual. Sabia, ainda, que quase dois terços dos casos de perda de visão são causados por diagnósticos tardios, erros de refração e cataratas, que detetados e tratados atempadamente podiam ser evitáveis? A perda de produtividade causada por deficiências visuais em Portugal custa entre 203 a 722 milhões de euros.

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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt


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CONSULTÓRIO JURÍDICO

com: Carlos Melo Bento ADVOGADO

Como funciona o pedido de realização de autópsia? Ou em que moldes ela é executada sem que a família a solicite? É possível – em alguma circunstância – que os familiares diretos se oponham à sua realização? Esse consentimento é sempre questionado por quem? A autópsia é sempre obrigatória quando há a suspeita de um crime ou se ignore as circunstâncias da morte. Que pode ser homicídio voluntário ou involuntário (acidente de viação ou de trabalho, por exemplo). A autoridade judicial/judiciária competente é que tem poder de dispensar autópsia, caso não haja qualquer suspeita de crime e a pessoa morrer fora do hospital ou sem assistência de um médico que normalmente é quem alerta as autoridades para a possibilidade de ter havido crime. Claro que qualquer pessoa pode denunciar o crime de homicídio e nesse caso, não havendo intervenção médica que o ateste, é natural que o Ministério Público promova a realização daquela perícia médica especializada. Havendo crime, não é possível aos familiares oporem-se ao que quer que seja, embora possam tentar impedir que ela seja efetuada, se fizerem prova segura de que não houve crime. NOTE BEM: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas.

Tem alguma questão jurídica que gostaria de ver respondida? Envie-nos por email: criativa.azores@gmail.com

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EVENTOS IX TORNEIO IRMÃOS REBELO NO CAMPO DE GOLFE DA BATALHA Carlos Costa A empresa Irmãos Rebelo organizou uma vez mais, junto de colaboradores, clientes e amigos, um torneio de golfe que, teve, como também já é habitual, palco no campo de Golfe da Batalha, em São Miguel.

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EVENTOS XX EL AÇOR Alexandre Sousa O festival internacional de tunas masculinas, este ano a comemorar 20 anos de existência, levou a concurso a Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior, Transmontuna – Tuna Universitária de Trás-os-Montes e Alto Douro, Tafdup – Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, Taful – Tuna Académica de Farmácia da Universidade de Lisboa, Estudantina Académica de Castelo Branco e a AFONSINA – Tuna de Engenharia da Universidade do Minho. Os convidados especiais foram a Tuna Com Elas, a Enfintuna e a TAUA – Tuna Académica da Universidade dos Açores.

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EVENTOS EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA “ALÉM DO QUE SE VÊ” José Maria Sousa Sérgio Aire inaugurou no Centro de Artes Arquipélago a sua mostra fotográfica “Além do que se vê”. A exposição fica patente no piso 1 deste centro de Artes até ao próximo dia 28 de abril.

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EVENTOS LIVRO SOBRE VIDA E OBRA DE ARMANDO CÔRTES-RODRIGUES CMVFC Foi apresentado o livro “Armando Côrtes-Rodrigues – Vida e Obra do Poeta Açoriano de Orpheu”, da autoria de Anabela Almeida, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila Franca do Campo. Antes da presentação da obra, que teve como orador Carlos Melo Bento, foi inaugurada a exposição “Um apontamento sobre Armando Côrtes-Rodrigues”.

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EVENTOS PROCISSÃO SECULAR DE “OS TERCEIROS” CMRG No primeiro domingo da Quaresma, a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande e a Câmara da Ribeira Grande, através do Museu Vivo do Franciscanismo, realizaram o secular cortejo processional de “Os Terceiros”, que este ano incluiu a recriação histórica de “Os Encapuzados”.

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EVENTOS JOVENS EM CONCERTO DE FIM DE ANO CMRG O terceiro estágio de aperfeiçoamento de instrumentos de sopro e percussão culminou com um concerto onde os alunos da escola secundária da Ribeira Grande puderam mostrar o trabalho realizado ao longo do ano letivo. Realizado em parceria com a Banda Militar dos Açores, contou com mais de uma dezena de jovens da escola, que apresentaram o trabalho final no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.

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EVENTOS POVOAÇÃO DÁ A CONHECER AS POTENCIALIDADES DO CONCELHO NA BTL CMPovoação Patrocinadas pelas próprias unidades hoteleiras e espaços de alojamento local, a Câmara da Povoação ofereceu, na Bolsa de Turismo de Lisboa, estadias no Terra Nostra Garden Hotel, Hotel do Mar, Furnas Lake Villas, Furnas Boutique Hotel, Casa da Cisaltina, Casa da Quinta e Casa da Maria de Deus. Além de dar a conhecer o cartaz dos eventos culturais que acontecem ao longo do ano, o município promoveu uma aprumada degustação de produtos locais.

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EVENTOS APRESENTAÇÃO DO LIVRO “AS AVENTURAS DE JOÃO REZINGÃO” CMPovoação O auditório municipal da Povoação foi palco para o lançamento do livro infantil “As Aventuras de João Rezingão”, de Ana Paula Leite, contando com ilustrações de Sandra Serra. A obra foi apresentada por Susana Rodrigues.

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ACONTECEU NOVA CAMPANHA DE ESTERILIZAÇÃO GRATUITA DE GATOS A Câmara Municipal de Ponta Delgada anunciou a realização de uma nova campanha de esterilização, vacinação, desparasitação e identificação eletrónica destinada a felinos. A iniciativa vai decorrer entre 1 de abril e 30 de junho e é dirigida exclusivamente a residentes no concelho de Ponta Delgada. PLANTAÇÃO DE ENDÉMICAS EM DIA DE PRIMAVERA A Câmara Municipal do Nordeste assinalou o início da primavera ajardinando com plantas endémicas o espaço envolvente à Rua Dr. João Bosco Mota Amaral, no Largo do Jogo da Choca, na sede do concelho. O município, em parceria com a Junta de Freguesia da Lomba da Fazenda, procedeu, no mesmo dia, à replantação do Parque Endémico, mais conhecido por Pelado, na freguesia da Lomba da Fazenda, uma ação que contou com a colaboração dos Serviços Florestais do Nordeste e da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

MUNICÍPIO DA RIBEIRA GRANDE É O PRIMEIRO NOS AÇORES A ADERIR AO COLORADD A Câmara da Ribeira Grande tornou-se pioneira nos Açores na adesão ao ColorADD, sistema de identificação de cores para daltónicos que ajuda a minorar um problema que afeta cerca de 10% da população masculina mundial. “Este é um sistema de identificação de cores que pode ser implementado em diversas circunstâncias, como são os casos das bandeiras de praia, ecopontos, manuais escolares, lápis de cor, etiquetas de roupa, proporcionando aos daltónicos uma correta leitura da cor”. PARQUE URBANO COM EQUIPAMENTO DESPORTIVO O Parque Urbano de Ponta Delgada conta agora com equipamento desportivo, um investimento promovido pela Câmara de Ponta Delgada, num espaço natural muito requisitado para a prática da atividade física, que se torna agora mais apelativo para as famílias com crianças. Este espaço de jogo e recreio, concebido para cerca de 70 utilizadores em simultâneo, representou num investimento de, aproximadamente, 110 mil euros.

RETRATO DE NICOLAU MARIA RAPOSO DE AMARAL DOADO AO MUNICÍPIO DE PONTA DELGADA Um retrato de Nicolau Maria Raposo de Amaral foi doado ao município de Ponta Delgada. A pintura a óleo estava no Porto e foi doada por testamento de Pedro Jácome Ornelas da Câmara Paim de Bruges. Nicolau Maria Raposo do Amaral (1771-1865), natural de Ponta Delgada, filho de Nicolau Maria Raposo e de sua mulher Isabel Jacinta da Silveira. Casou com Teresa Ermelinda Rebelo de Bettencourt e Câmara. Foi Coronel de Milícias em Ponta Delgada, membro da Junta Governativa do Distrito de Ponta Delgada e um dos maiores negociantes dos Açores.

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AGENDA POSTO DE TURISMO DO NORDESTE

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CONCERTO VOX CORDIS IGREJA DO COLÉGIO

CONCERTO DE ÓRGÃO DO CORO DE CÂMARA DO CORAL DE SÃO JOSÉ

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

EXPOSIÇÃO “UM APONTAMENTO SOBRE ARMANDO CÔRTES-RODRIGUES”

até

MUSEU MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO

FESTIVAL TREMOR SÃO MIGUEL

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ

SIGNO DO MÊS

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

CARNEIRO 21/03 A 20/04

BALANÇA 23/09 A 22/10

TOURO 21/04 A 20/05

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

GÊMEOS 21/05 A 20/06

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

LEÃO 23/07 A 22/08

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

VIRGEM 23/08 A 22/09

PEIXES 19/02 A 20/03

A vida afetiva deverá ser aproveitada para demonstrar atitudes de acordo com os seus sentimentos, vivenciando a sua consciência espiritual. A nível profissional, deverá tomar iniciativas persistentes para obter ganhos financeiros. Estão favorecidas as atividades que exigem esforço.

A vida afetiva marca a necessidade de proceder a uma introspeção que permita-lhe entender a sua faceta sensível e a sua condição espiritual. A nível profissional, esteja disponível para aceitar alterações e com a calma aliada à coragem vai promover mudanças que trazem-lhe estabilidade.

A vida afetiva reflete a sensibilidade mais acentuada e, embora seja uma pessoa muito racional, poderá manifestar um comportamento instável. A nível profissional, surgirá um convite para assumir novas responsabilidades que trarão ganhos financeiros a médio prazo.

A vida afetiva proporciona-lhe novas situações muito otimistas e afasta rotinas desagradáveis. É tempo de vivenciar um romance encantador. A nível profissional expanda a imaginação e realize os seus sonhos, aproveitando este ciclo positivo para dar melhor sentido à sua existência.

A vida afetiva marca uma fase de grande criatividade capaz de quebrar rotinas, prejudiciais para a estabilidade do seu relacionamento amoroso. A nível profissional, encare o futuro com otimismo e procure ultrapassar problemas do passado de modo a poder reestruturar a sua carreira.

A vida afetiva atravessa uma fase de definição de sentimentos e encontrará a confiança necessária para reestruturar os assuntos relativos ao lar. A nível profissional, surgirão oportunidades para demonstrar as suas capacidades e deverá encarar os desafios com muita responsabilidade.

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A vida afetiva aponta uma energia que protege o estabelecimento de relações de amizade, que ajudam-lhe a alcançar os seus objetivos. A nível profissional, poderá aperfeiçoar os seus métodos de trabalho e aumentar a eficiência para poder melhorar as suas condições financeiras.

A vida afetiva evolui de forma muito positiva e mostra a sua capacidade de expressar sentimentos, traçando novas metas muito inovadoras. A nível profissional, sentirá maior espontaneidade e capacidade de levar por diante os planos traçados. Os resultados podem ser lentos, mas seguros.

A vida afetiva estará mais inclinada para as motivações individuais e relacionadas com a vida íntima. Aproveite e cuide da sua aparência. A nível profissional, a presença de Júpiter neste Signo traz-lhe a possibilidade de concretizar os seus sonhos e de crescer economicamente.

A vida afetiva acusa a necessidade de quebrar rotinas e mudar de ambiente. Aliás, uma viagem seria muito benéfica para abrir os seus horizontes. A nível profissional as opções aparecem subitamente e deverá adotar uma postura flexível para poder aproveitar as oportunidades na carreira.

A vida afetiva revela grande criatividade para começar projetos inovadores e estabelecerá relações profícuas, baseadas na liberdade individual. A nível profissional, o momento é de crescimento e prosperidade. É uma boa altura para cuidar de aspetos financeiros, através de ideias geniais.

A vida afetiva concede-lhe momentos bastante agradáveis e sentirá a vocação imprescindível para dedicar tempo a assuntos comunitários. A nível profissional mantenha o diálogo sincero com as pessoas circundantes e, assim, estará capaz de tratar os assuntos mais delicados.


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