CRIATIVA MAGAZINE - ABRIL de 2016

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Grande Entrevista

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Ano II Nº 18 abril 2016

com Cristina Calisto decq mota

consultório infinito

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grande entrevista Monsenhor Augusto Cabral

o senhor tudo pode!

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entrevista

reportagem

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Grande entrevista

desporto motorizado

ficha técnica Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. Torres do Loreto 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110 • 968 691 361

Nº Registo: 126655 Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Sede da Redação: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Colaboradores: Astutos, Carlos Melo Bento, José de Almeida Mello, João Pacheco de Melo, Luís Moniz, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. Direção Comercial: João Carlos Encarnação Design Gráfico, paginação e publicidade: Orlando Medeiros - Criativa Fotografia: Carlos Costa e Orlando Medeiros Depósito Legal: 390939/15 O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

e ainda... p p p p p p

18 20 26 32 36 42 Eventos

Ponta delgada

comemorações dos 470 anos

Gin Azor

inspirado no ananás dos Açores

Termas Ribeira Grande Exploração das deve arrancar em junho

Olhar criativo

com: Carlos Olyveira

consultório jurídico com: Carlos Melo Bento


grande Entrevista

O SENHOR TUDO PODE Será D. João Lavrador quem presidirá às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres de 2016. A grandiosidade das festividades leva quase um ano de preparação, nos últimos dias gera-se uma roda vida em torno do Santuário e do Convento da Esperança. Centenas de pessoas oferecem o seu tempo para ajudar a compor a festa em honra do Ecce Homo. Natacha Alexandra Pastor

Orlando Medeiros

Estamos a menos de um mês das festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Este ano a Igreja açoriana faz associar que mensagem a estas grandes festas? Monsenhor Augusto Cabral - A mensagem será sobre a Misericórdia. O Mundo cada vez mais precisa de se perdoar, de ter Misericórdia, uma vertente do Mandamento do Amor. Não há dúvida que a Igreja abriu os olhos e creio que está a fazer uma pastoral bastante adaptada na continuação da vontade do Santo Padre. O Santo Padre tem sido um homem com uma visão para a Pastoral do Amor, da Fraternidade, não só através da Palavra, mas sobretudo das atitudes. O nosso Bispo, D. João Lavrador vai seguir na mesma perspetiva e continuar a Pastoral da Misericórdia. Já fizemos inclusivamente a Novena dos Espinhos, e a festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres assenta nessa linha. Este é um campo muito vasto, porque todos pecamos, todos nós precisamos de nos perdoar e perdoar aos outros se queremos ter o perdão de Deus e o perdão dos outros. Esta preparação inicia-se praticamente quando termina cada festa…. É um ano inteiro de programação. São muitas reuniões, falamos muito sobre a

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festa. Há muita gente envolvida, tudo tem de ser bem coordenado. Este ano quem preside às festas e à missa de entrada será o Bispo dos Açores. O senhor D. António de Sousa Braga fará o Tríduo Preparatório na terça, quarta e quinta-feira, se a sua Saúde assim o permitir. Na sexta-feira, dia dedicado ao Sacramento da Reconciliação, e à missa especial dedicada aos doentes, também ambos os momentos serão presididos por D. António. Esta é a parte mais significativa da vertente religiosa que está este ano programada desta forma. A par disso, toda a vertente exterior e externa; a procissão e demais eventos vamos cooperando com a Irmandade do Senhor Santo Cristo que tem sob a sua alçada estes cuidados. Claro está que tudo é concertado e conversado entre nós. Era para ser convidado destas festas o Senhor Bispo de Fall River, mas como houve a nomeação de D. João, achou-se por bem que fosse ele a presidir em 2016 a estas festas. Todavia, o Bispo de Fall River já foi convidado a presidir às festas do próximo ano. Mais do que as questões práticas, qual é a dificuldade maior que encontra na preparação destas festas? Ter de gerir pessoas é o mais delicado?

Exatamente. A coordenação de tanta gente é a parte mais difícil. Falamos de muitas associações, filarmónicas, bombeiros, representações do Governo, convidados, elementos de segurança, são milhares de pessoas. Temos ainda de atender a toda a parte logística. Dou-lhe um exemplo: estava para se deslocar este ano à festa um coro de Lisboa (que me parece não vai conseguir deslocar-se), e um outro coro de Cantanhede que vem cantar na Missa, que obriga a trabalhos de coordenação entre cá e lá, uma vez que eles vão ser acompanhados por um coro de cá. Há ensaios a fazer, há escolhas de música programadas, que têm de ser bem ensaiadas. Posso dizer-lhe que há grupos a ensaiar desde novembro do ano passado. É preciso organizar o alojamento destes grupos, oferecer-lhes um lanche, ou seja tudo isto é organizado dentro destas portas …. Isto para não falar nas decorações e noutros assuntos que aparecem todos os dias e quer ocupam tempo. Para além de todos estes contatos e das muitas organizações envolvidas, há ainda voluntariado, o que além de gratificante, também permite gastar algum tempo a orientar? A maioria das pessoas que participa fá-lo num regime de voluntariado.


“Surgem muitos

pedidos, dezenas e dezenas de pedidos para empréstimo da Capa do Senhor Santo Cristo dos Milagres...”

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E todos os anos aparecem pessoas a demonstrar a sua vontade e disponibilidade de tempo? Todos os anos isso acontece e temos o Senhor que orienta e toma conta de tudo e de todos. Falamos de um aspeto que é sempre delicado. Os apoios para levar a efeito a festa são os possíveis? Sabendo-se que pela sua dimensão esta é uma organização complexa e imensa, os apoios que são atribuídos e os que vão chegando por diversas vias são suficientes? Há necessidade de ter mais gente a prestar o seu apoio? Desde que aqui cheguei, e foi há poucos anos, esta questão não se ponha. As coisas decorriam dentro da normalidade, financeiramente corria tudo bem… As pessoas são generosas, caridosas e a religiosidade popular faz com que de

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facto as estas se sintam agradecidas pelas Graças que vão acontecendo quer na sua vida quer na vida de pessoas próximas. De facto, quando se sentiu esta crise económica, tenho a confirmar que também a sentimos aqui! Não posso dizer que as coisas estão mal, pois não estão, mas se tiver de comparar as coisas hoje com há três anos atrás, pois confirmo que está tudo bastante diferente. O problema maior é que se falássemos apenas da manutenção do Santuário e do Convento da Esperança estaríamos bem, o problema é que o Santuário do Senhor Santo Cristo é que vai mantendo praticamente a Diocese. Nós é que mantemos o Seminário; os alunos que estão em Roma a estudar para serem professores do Seminário. Quando há problemas temos de ser bombeiros … Aí temos

de avançar também. Neste momento, as próprias paróquias dos Açores estão com dificuldades, pois a crise também lhes bateu à porta, pelo que o que elas tinham por hábito de entregar à Diocese baixou bastante. Esta é a situação, mas não é alarmante. Tanto mais que agora o Santuário está a braços com a tentativa de manutenção dos azulejos seculares que fazem parte do coro baixo, e estão a procurar intervir para perceber o que está a deteriorar este património... A manutenção desta casa é uma coisa muita séria. Falamos de um casa velha, certificada, e, por isso mesmo, não podemos fazer o que se quer. Tudo tem de ser feito de acordo com as regras. Fizemos um projeto, o qual está a ser executado – estamos no seu início – para fazer uma investigação ao subterrâneo


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A coordenação de “tanta gente é a parte mais difícil. ” As pessoas são “generosas, caridosas e

a religiosidade popular faz com que de facto as pessoas se sintam agradecidas pelas Graças que vão acontecendo quer na sua vida quer na vida de pessoas próximas.

os dias recebo “aquiTodos inúmeras cartas, muitas delas vêm com pedidos de Oração. ” da casa, porque verificamos níveis de humidade impressionantes, sobretudo no coro baixo e coro alto, onde existe uma coleção de azulejos históricos que não podemos perder. Estamos a fazer esta investigação do terreno, é algo que nos vai custar muito dinheiro. Estamos à espera, e esperamos que o Governo dos Açores, através da Comunidade Europeia, seja capaz de nos ajudar neste trabalho e nessas despesas. Se o povo, na sua generosidade, que o é para connosco - e isso é um alerta que aproveito para fazer -, quiser ser generoso e apoiar-nos, pois posso dizer que tudo o que vier, virá por bem. O Santuário do Santo Cristo é nosso, é um património artístico e religioso da nossa região. Uma vez que falamos em ajuda, tenho de perguntar-lhe sobre a porção de pedidos de ajuda que chegam aqui ao

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Santuário e ao Monsenhor Augusto em particular. São muitos os pedidos. Todos os dias recebo inúmeras cartas, muitas delas vêm com pedidos de Oração. Há histórias de vida muito comoventes, que transmitem problemas graves de saúde. Há histórias de desavenças entre famílias, enfim, problemas humanos muito graves e sérios. Vamos procurando ajudar, sobretudo rezando para que o Senhor Santo Cristo ajude e traga luz e muita serenidade para estas pessoas que vivem situações muito difíceis. Entre estes pedidos, surgem alguns muito especiais? Surgem muitos pedidos, dezenas e dezenas de pedidos para empréstimo da Capa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em especial para pessoas que estão nos últimos momentos da sua vida.

A Fé no Senhor Santo Cristo dos Milagres persiste até ao último momento? Sempre! É raro o dia em que não acontece ligarem para cá a pedir emprestada a Capa do Senhor – uma que está destinada só para esse fim. É o pão nosso de cada dia! Falou-me no início desta conversa que D. António foi convidado a fazer parte integrante das festas, que registo fica da passagem de D. António Sousa Braga na Diocese? Foi um homem de diálogo, de partilha, de falar olhos nos olhos, sem qualquer problema, sem subterfúgios. Foi também uma pessoa muito dialogante e muito próxima das pessoas. Não tive qualquer tipo de problema com ele, nem com outro Bispo. D. António deixa esta marca de simplicidade, humildade e de proximidade com as pessoas.


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Entrevista a Cristina Calisto Decq Mota

“O nosso maior desafio é captar investimento para a Lagoa”

Cristina Calisto Decq Mota assumiu a presidência da Câmara Municipal da Lagoa há um ano atrás. Tem procurado dar continuidade a um trabalho do qual já fazia parte, embora o faça agora com um cunho próprio. Arregaçou as mangas para um novo desafio que passa por trazer mais empresas e mais investimento para a Lagoa. Quer tornar o Tecnoparque num polo agregador de empresas que possam contribuir para o enriquecimento social e económico de um concelho, que neste mês de abril está em festa. Natacha Alexandra Pastor

Carlos Costa municípios em termos de gestão e organização de funções. O ano de 2015 foi um ano de dar continuidade a uma série de aspetos a que as pessoas se habituaram a ver como suporte numa câmara municipal, mas ao mesmo tempo foi um ano para criar algo que nós entendemos que deve ser o futuro do concelho da lagoa. Falo nisso porque há três ou quatro documentos que foram criados que foram pensados estrategicamente para o futuro. Desde logo falo no Lagoa Investe, um documento criado de raiz, que estou ciente vai sofrer alterações ao longo do tempo. O documento pensa a Lagoa em termos de coesão territorial, em termos turísticos e enquanto espaço de captação de investimentos de base científica e tecnológica uma vez que temos uma área específica que é o Tecnoparque.

Pela primeira vez também foi produzido o orçamento participativo que, em vez de ser um documento ao qual já nos habituamos a ouvir falar, fizemos um modelo de orçamento participativo jovem. A esse propósito instalamos recentemente o conselho municipal de Juventude, que já existia em termos legais, mas que não estava implementado. Acreditamos que o futuro está nas futuras gerações. O orçamento permite por os jovens a pensar no futuro do seu concelho. Neste último ano, em dezembro, tivemos a oportunidade de apresentar todo o plano educativo e educacional para a Lagoa, definindo uma estratégia para cada um dos espaços culturais da Lagoa.

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Acaba de passar um ano desde o início da sua presidência na Câmara da Lagoa. Olhando para trás, e estando já ligada ao anterior executivo, não foi certamente difícil assumir o lugar de presidente? Cristina Calisto - Não foi difícil, precisamente por aquilo que coloca na sua questão. Já fazia parte do executivo anterior, e aqui já trabalho há muitos anos, o que facilitou este processo. Mas foi um ano exigente, enquanto pessoa que tem que manter um conjunto de outras tarefas que me são solicitadas na vida profissional e pessoal. Um ano depois sinto que a casa está muito mais próxima da realidade que entendo que deve a ser a nova realidade dos municípios. Nós viemos a atravessar anos complicados, de restrições e de um quadro legislativo muito denso que exige muito dos

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Que preocupações é que mais lhe assistem. A área do emprego ou da sua falta? A Câmara Municipal da Lagoa tem estado ao lado das famílias nas questões sociais. O emprego e a habitação degrada são aspetos que foram evidenciados nos últimos anos, e que continuam a ser um preocupação central para nós, mas agora o grande desafio que se coloca ao nosso município é o de captar investimento para a Lagoa. Esse é um compromisso importante porque permite resolver algumas questões sociais, nomeadamente a criação de postos de trabalho e riqueza para o concelho. Estou ciente que em termos empresariais nomeadamente em termos de construção civil, por exemplo, será muito difícil integrar toda a mão-de-obra que ficou desempregada, por isso é necessário a requalificação dessa mão-de-obra. Por isso, também o digo, não basta exigirmos das entidades públicas as respostas para os nossos problemas, cabe a cada um de nós fazer uma caminhada. O Tecnoparque é o eixo desta minha conversa. Nós temos uma nova área de expansão na Lagoa, que pretende ser um polo concentrador de serviços e empresas, sobretudo de base tecnológica. Para isso é preciso que a comunidade perceba que a Educação é o fator diferenciador para esse sucesso. Sem um nível de Formação e Educação não vamos conseguir encaixar-nos nessa nova realidade. Se isso não acontecer o que é facto é que as empresas vão chegar e instalar-se, mas não serão os lagoenses a aproveitar as oportunidades ali criadas. Da nossa parte vamos fazer um trabalho de captação de empresas e investimento, da parte dos lagoenses pensem em fazer uma aposta na sua formação. Aproveitando esta nota do Tecnoparque, sabe-se que é previsível para 2018 a instalação do hospital privado, ali. É expetável que outros venham a seguir este exemplo? E que papel efetivo terá, com refere, a au-

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tarquia na captação de investimento para aquela zona? Da parte da câmara municipal, posso dizer que temos muitas empresas que têm vindo conhecer o documento de que falei no início: o Lagoa Investe, manifestando interesse em instalarem-se no Tecnoparque. A câmara desde logo dá como atrativo a possibilidade de arrendarem o chão por um período longo de anos – 20, 30 anos – por um valor que vai desde os 50 cêntimos aos 2,5 euros por m2. Com base neste atrativo de que fala, quantas empresas já manifestaram interesse? Apresentamos em dezembro o Lagoa Investe, desde essa altura cerca de duas dezenas de empresas já nos procuraram para saber mais informações, alguma delas estão a estudar a viabilidade. Falamos, também, é importante realçar, de investimentos estrangeiros. Temos recebido contatos de pessoas de outros países procurando informação. À parte disto, o Lagoa Investe vem delimitar e dar uma dinâmica para a zona entre o Termo da Lagoa e a Vigia da Baleira, em Água de Pau. É uma área da orla costeira com maior interesse para que qualquer investidor possa realizar um investimento de natureza turística. Ao mesmo tempo para a Lagoa antiga (zona de vinhas e muros de pedra seca) também este documento identifica as áreas onde se podem implementar investimentos turísticos de outra dimensão. É uma área que peca por não ter investimentos? No último ano foram muitos os pedidos que deram entrada nos nossos serviços para pequenas unidades de alojamento. Vou voltar a falar no documento Lagoa Investe para referir que cadastramos uma área onde temos interesse que ali sejam implementados. Portanto a câmara está a ser seletiva nas áreas que devem ser utilizadas para esse fim? Vamos pelo menos tornar mais apetecível essa aposta para quem queira realizar o seu investimento e também

revitalizar essas áreas e preservar a história, que tem lugar com esses muros de pedra seca mais visíveis na zona do Rosário. Frisou há pouco as dificuldades dos municípios. É certo que é a estes que os munícipes recorrem em primeiro lugar, para ver atendidas algumas necessidades. Isso pode provocar, em certas alturas, que as câmaras acabem por assumir um papel quase que caberia aos governos. Há uma linha muito ténue que divide o papel de um e o papel de outro? Sendo o poder mais próximo das pessoas, um município é a primeira porta aonde estas batem ao primeiro sinal de dificuldade. É verdade que temos um serviço e uma relação institucional bem articulados com outras entidades, quando assim é necessário. Naturalmente há casos em que pela sua premência, nós acabamos por nos chegar à frente e talvez nalgum momento assumimos uma responsabilidade que pudesse não ser, no imediato, nossa. O fundo de emergência municipal é um bom espelho disso. Ele não vem, ou não serve para resolver problemas estruturais das famílias, mas antes para resolver situações aflitivas que por algum motivo fizeram que num determinado mês o rendimento das famílias se alterasse e com isso não possam cumprir todos os seus deveres e pagar todas as suas prestações, ou garantir por exemplo a alimentação necessária. O fundo de emergência permite responder de forma rápida e é hoje um instrumento indispensável a qualquer câmara municipal. E tem sido recorrente o uso do fundo de emergência? Tem sido muito recorrente o seu uso. Nós tentamos ser rápidos nas respostas, mas sempre aferindo realmente da necessidade da pessoa ou da família, e por isso mesmo nem todos os casos são deferidos. Sendo um instrumento cada vez mais conhecido, é natural que haja mais pessoas a tentar recorrer ao mesmo.


“muitas Posso dizer que temos empresas que

têm vindo conhecer o documento de que falei no início: o Lagoa Investe, manifestando interesse em instalarem-se no Tecnoparque.

“fazerDa um nossa parte vamos trabalho de captação de empresas e investimento, da parte dos lagoenses pensem em fazer uma aposta na sua formação.

Sendo o poder mais “próximo das pessoas,

um município é a primeira porta aonde estas batem ao primeiro sinal de dificuldade. Estamos em mês de aniversário. Como assinala a autarquia a data em 2016? Vamos assinalar o aniversário ao longo de todo o mês de abril. O feriado municipal a 11 de abril não será assinalado com uma sessão solene, ao contrário do que tem sido normal nos últimos anos e vamos voltar a assinalá-lo este ano à semelhança do que deixou de acontecer há duas décadas atrás. Vamos retomar a Alvorada às sete da manhã, com o hastear das Bandeiras e com o toque dos hinos pelas três filarmónicas do concelho.

Precisamente porque o futuro da Lagoa está nos jovens, o dia 11 de abril será de festa em todas as cinco freguesias do concelho onde decorrerão em cada uma das cinco praças do concelho atividades infantis e juvenis. Queremos que toda a comunidade perceba que o dia 11 de abril é feriado e dia de festa na Lagoa. Já pensou se vai assumir uma candidatura nas próximas eleições? Ainda não! É muito cedo para isso. Mas quais têm sido os comentários das pessoas ao seu trabalho? Curiosamente tenho recebido muitos elogios. Como sabe, percorri a pé de

setembro a dezembro todo a zona urbana da Lagoa e foi uma oportunidade para contatar de perto com as pessoas e perceber das suas preocupações para a sua rua, para o seu bairro, para a sua freguesia. Estamos nesta fase precisamente a fazer os trabalhos para corresponder ao que me foi solicitado por vários munícipes. Recebi mais elogios do que reclamações e valeu muito a pena, não apenas por ouvir os elogios, o que é muito bom, mas por percebermos que estamos afinal no bom caminho e que as pessoas estão satisfeitas com o nosso trabalho.

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reportagem

What’s New For Summer aguarda mais de 10 mil visitantes Regressa a 22 de abril a segunda edição do What’s New for Summer. O evento que este ano sofre uma forte aposta na decoração do pavilhão de Santana espera a visita de mais de 10 mil pessoas. Joaquim Coutinho quer bater os recordes possíveis face à edição de 2015 e garante que não faltam motivos de muito interesse. Natacha Alexandra Pastor

Pedro Borges/Silvergrey, Lda

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A feira vai reviver a onda dos Gins – uma área que foi bastante apetecível em 2015, refere Joaquim Coutinho à nossa redação. “Fazemos por diferenciar, por criar eventos diferentes e superar-nos na organização destes mesmos eventos.

Esperamos este ano, até, provocar algum espanto para quem entrar na feira. Sabemos que não é fácil, dificulta-nos a tarefa, mas temos de desafiar-nos. Vamos apostar nos bares de gin - em

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Está de regresso ao Pavilhão de Santana, em Rabo de Peixe, a segunda edição do What’s New for Summer. A gastronomia e as novidades nas bebidas de verão vão ser um dos expoentes desta edição, sendo que a organização espera bater recordes de bilheteira.


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2015 fizemos 3 mil gins num fim-de-semana -, este ano queremos ultrapassar esse número. Posso lembrar que também em 2015 fizemos um enorme tapete com garrafas da Schweppes. Queremos, portanto, ultrapassar essa dimensão. A par dos bares teremos showcooking’s com os melhores chefs nacionais. Temos quatro presenças confirmadas para já. Trazemos os melhores dos melhores, tal como já nos habituamos a fazer no Wine in Azores. Devo dizer que cá nos Açores já temos alguns bons chefs a trabalhar, alguns naturais de cá e isso é bom de ver e de registar.” Esta é uma feira de promoção e venda de produtos para o verão com uma vertente mais forte nas bebidas de verão nomeadamente bebidas destiladas, vinhos brancos, verdes, rosés, espumantes, refrigerantes, cerveja, águas harmonizadas com a gastronomia. Possui uma zona de exposições de multiactividades económicas onde o negócio se encaixa na perfeição. Durante todos os dias decorrerão no espaço da feira provas de destilados; momentos de Gins Tasting - uma oportunidade única de provar os melhores

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gins do mundo -; provas abertas dos vinhos presentes; espetáculos de cozinha, com a presença de chefs regionais e nacionais que irão confecionar muitos pratos com produtos regionais. Os visitantes terão a possibilidade de degustar diversas iguarias desde pratos principais a sobremesas e cocktails. Entretanto, a área de restauração, funcionará com várias tascas gourmet, onde os participantes serão convidados a saborear pratos de carne e peixe. A organização deste evento faz por manter uma forte parceria com produtores e empresas açorianas para desenvolver este projeto que é uma montra de produtos e serviços específicos para o verão, combinando, em simultâneo, a oportunidade de os chefs convidados trabalharem muito a carne e peixes locais. Além deste aspeto, o responsável adianta a disponibilidade dos participantes vindos do exterior em darem alguma formação aos profissionais da área de bar, com aulas teóricas e práticas. A entrada na feira tem um preço individual de três euros, se adquirido nos dias do evento será de três euros e meio. Joaquim Coutinho afiança que ambos os

eventos organizados pela GORGEOUS traduzem-se num movimento de participantes muito interessante, numa fase de época baixa (turística) na região, sendo que o Wine in Azores, exemplifica, só por si é responsável pela vinda a São Miguel de mais de meia centena de pessoas. Este é um dos motivos que leva Joaquim Coutinho a não compreender o porquê deste evento não ter mais apoios, já que tem provas dadas de receber milhares de visitantes ao longo destes anos e de ter as melhores críticas. O Governo dos Açores, a Câmara da Ribeira Grande e a Associação Agrícola de São Miguel são principais parceiros da iniciativa. Destaque ainda para a grande aposta este ano na decoração do Pavilhão de Santana, renovando-se muitos aspetos decorativos, desde o chão ao teto, foca o responsável, o que permitirá criar diferentes tonalidades, uma vez que se incorporá várias dezenas de luzes LED. Como novidade, também nesta edição, os organizadores apostam numa feira de cervejas, oferecendo cerca de 20 balcões que vão mostrar, dar à prova e vender muitas marcas.



Comunidade

comemorações dos 470 anos de Ponta Delgada

A Câmara de Ponta Delgada atribuiu, a 2 de abril, dia em que se assinalou os 470 anos de elevação a cidade, à Universidade dos Açores e ao Centro Regional da RTP medalhas de Mérito Municipal. Natacha Alexandra Pastor

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Este é, de resto, o pronto alto das comemorações de mais um aniversário da cidade, as quais decorreram por uma semana. A homenagem da autarquia presidida por José Manuel Bolieiro a estas duas instituições surge numa altura em que as mesmas assinalam quatro décadas ao serviço dos Açores em geral e de Ponta Delgada em particular. O programa comemorativo dos 470 anos da elevação de Ponta Delgada englobou uma dezena de concertos gratuitos, animações no centro histórico e uma exposição de pintura do artista plástico Carlos Mota. A celebração deste aniversário contou com dois concertos especiais, o primeiro marcou a abertura da semana de festa de elevação de Ponta Delgada e ficou a cargo do Coro Magma Gospel. O segundo concerto especial, de encerramento das celebrações, foi assegurado pelos Emotion Spot, e teve um caráter solidário, com donativos que serão posteriormente entregues à Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel. A par destes eventos, destaque para a sessão solene evocativa da efeméride que decorreu em dia de aniversário. A cerimónia solene que distinguiu ambas as instituições foi o momento oportuno para o autarca José Manuel Bolieiro tecer algumas considerações

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sobre a cidade do passado e a que hoje se vive. “Ponta Delgada inscreve, de forma elevada e indelével, a sua dimensão geográfica e histórica, a sua identidade cultural, económica, política e cívica, na história dos Açores e de Portugal”, adiantando que “somos feitos destas maresias e lavas insulares que nos ancoram, de forma distintiva, no mapa das quinas, mas que nos firmam no atlântico norte, entre a Europa e a América”, destacou o presidente da câmara em

dia de aniversário, acrescentando a resiliência dos açorianos. “Tem sido com o nosso caráter ilhéu que temos resistido aqui, fazendo a história de Ponta Delgada e dos Açores. As centenas de anos vividos aqui forjaram em nós uma atitude de sólida resiliência ao isolamento e de inabalável vontade de aqui progredir. Temos sabido combater o abandono e a indiferença, e conseguimos forjar o nosso sentimento de pertença à terra onde escolhemos viver”, disse José Manuel Bolieiro.


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Empresas

Gin Azor inspirado no ananás dos Açores

É o primeiro gin português com inspiração nos Açores. Com uma base de ananás, o Gin Azor Premium apresenta uma garrafa que faz jus aos Açores e aos seus elementos mais identificativos. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

A garrafa inspira a cores tradicionalmente associadas aos Açores: o azul do mar e o verde das paisagens, assim o identifica Dário Simãozinho, um dos responsáveis pelo projeto de criação do Gin Azor. A apresentação oficial em São Miguel decorreu junto à plantação de chá do Porto Formoso, na cidade da Ribeira Grande, perante vários convidados, incluindo o presidente da Câmara Alexandre Gaudêncio que elogiou não só o facto de a empresa ter sede no concelho, bem como o taste do produto final. O Gin Azor (Premium) é uma bebida destilada a partir da criatividade de Marta

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Pinto, a única destiladora a nível nacional. Para além do ananás, o Azor Gin incorpora sabores a fruta, cardamomo e limão galego e é aconselhável misturar manjericão na bebida final. São ao todo 19 botânicos misturados num equilíbrio que demorou algum tempo a atingir, revela Marta Pinto. A bebida com inspiração açoriana vai estar disponível em alguns parceiros de negócio, explicou à nossa redação Marta Pinto, destacando que o objetivo não é fazer a sua venda em massa, até porque sendo considerado um produto Premium não poderia ser de outro modo.

A especialista em destilação confessou que está já a pensar noutra experiência onde poderá vir a incluir outro fruto açoriano, embora pretenda produzir outra bebida, mais próxima dos cocktails. Marta Pinto é uma das duas mulheres no mundo a fazer destilações, começou por, naturalmente, experiências caseiras, quando tinha apenas 16 anos de idade. Desenvolveu o gosto e a curiosidade em fabrico de bebidas, uma arte que foi explorando depois de ir adquirindo o Saber junto de pessoa mais idosa. Quando se apercebeu já estava envolvida neste mundo.


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entrevista

Criado jogo que ajuda crianças a aprender

Uma aventura na ilha das palavras é um jogo que conta com a presença de vários cenários de jogo “o Mar”; “ A Fábrica das Histórias” e o “Teatro dos Sons”, onde o utilizador se aventurará na exploração e na aquisição de aprendizagem de diferentes competências da nossa língua materna. A ideia nasceu de Tânia Botelho, formada em Terapia da Fala, a que se juntou André Vieira. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

Criativa - Como nasceu a ideia da criação de um jogo para crianças? Tânia Botelho – A ideia para a criação deste jogo nasceu de uma forma bastante informal, enquanto realizava o meu “trabalho de casa” (construção/ adaptação de atividades para as minhas sessões terapêuticas). Grande parte da minha prática profissional é exercida junto do público mais novo, crianças entre os 2 e os 12 anos, com perturbações no âmbito da comunicação; linguagem e fala. Em alguns destes casos a intervenção na terapia da fala, como em outras áreas do desenvolvimento infantil, adivinha-se longa e morosa e os profissionais sentem a necessidade de criar e/ou adaptar os materiais para a intervenção com estas crianças por forma a torná-la o mais prazerosa possível, motivando-as a ultrapassarem as suas dificuldades. Com base nisto surgiu a ideia de desenvolver material lúdico e didático que, de forma divertida estimulasse e “treinasse” competências do desenvolvimento da linguagem e fala, inerentes ao desenvolvimento de qualquer criança e igualmente importantes para o seu crescimento pessoal, social e académico. O formato de aplicação, em que este jogo se concretiza, foi uma opção que visou ir ao encontro dos interesses atuais do público infantil que encontra prazer e entretenimento na utilização das novas tecnologias. Qual é a dinâmica/objetivo deste projeto? Uma aventura na ilha das palavras trata-se, como já foi dito, de um projeto concretizado sob a forma

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de uma aplicação que visa ser usufruída pelo público mais jovem, as nossas crianças, crianças falantes ou que pensam em português. O nosso propósito, foi o de criar uma ferramenta que possa proporcionar, de forma lúdica e interativa, aprendizagens essenciais para a estimulação e mestria de competências linguísticas (nas áreas da consciência fonológica, discriminação auditiva e expressão verbal oral), sociais e académicas. Esta aplicação compila um conjunto de jogos que foram desenvolvidos para que a criança a brincar aprenda e ganhe mestria no domínio da nossa língua mãe. Os jogos presentes na aplicação têm como objetivo estimular competências de compreensão e expressão verbal oral bem como estimular a aquisição de pré-requisitos para a aprendizagem de competências de leitura e escrita, ou sejam, as bases que permitem que as crianças possam experienciar esta aquisição de uma forma bem-sucedida. Por tudo isto, acreditamos que com este projeto, estamos a contribuir como resposta válida a uma necessidade real que é a de adequar e atualizar materiais de intervenção e pedagógicos à criança atual, seja ela uma criança com um desenvolvimento típico ou atípico. Na nossa perspetiva, os pais e os diferentes profissionais que intervêm junto deste público poderão, com esta aplicação, dispor de


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um material aliciante para proporcionar novas aprendizagens às crianças. É um projeto totalmente inovador nos Açores? Obtiveram algum apoio especial para o seu desenvolvimento? Dentro do conhecimento que temos, e até à data, julgamos que sim. Este projeto surge como uma novidade concebida na nossa região tanto no que concerne aos conteúdos por ele desenvolvidos como pelo formato em que os mesmos são explorados. Depois de “montarmos” o projeto no papel, candidatamo-nos ao Programa de Empreendedorismo Jovem da Região dos Açores onde foi possível obtermos apoio no âmbito a que o mesmo se destina. Em termos práticos como é que tudo se processa? Em termos práticos tudo é processado de uma forma simples, intuitiva e divertida. O utilizador ao iniciar o jogo contará com a companhia de uma das duas personagens infantis, a Júlia ou o Gui, que de forma interativa o vai conduzir no decorrer dos jogos dando-lhe as informações, exemplos e feedback das suas respostas/jogadas. Uma aventura na ilha das palavras é um jogo que conta com a presença de vários cenários de jogo “o Mar”; “ A Fábrica das Histórias” e o “Teatro dos Sons”, onde o utilizador se aventurará na exploração e na aquisição de aprendizagem de diferentes competências da nossa língua materna, respetivamente, competências de consciência fonológica; competências de construção de narrativa e competências ao nível da discriminação auditiva. Pedagogicamente quais são os atrativos deste jogo? Para além dos conteúdos técnicos e pedagógicos que o jogo contempla, e que são conteúdos que também vão ao encontro de objetivos das metas curriculares trabalhadas junto dos alunos que se encontram a frequentar os ensinos pré-escolar e escolar, este jogo conta também com ilustrações bastante atrativas, coloridas e animadas; um manuseio que permite ao utilizador experienciar ações próximas do que está a ser representado nas diferentes atividades e ainda um conjunto de reforços positivos e instruções

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que promovem a motivação, a autonomia e a envolvência da criança durante a realização das atividades. Vão fazer uma divulgação escola a escola do mesmo? Contamos fazer diversas divulgações tanto nos contextos de escola como noutros onde esta ferramenta se verifique como uma mais-valia para o contexto em causa. Contudo, neste momento é exatamente nesse objetivo em que concentramos todos os esforços: estabelecer a nossa política de marketing e publicidade. Será o primeiro de outros projetos desta natureza? Agora que se deu o “nascimento” da Júlia e do Gui – Uma aventura na ilha das palavras, e que vivemos com muito orgulho e entusiasmo a sua existência, é claro que só conseguimos equacionar a possibilidade de dar continuidade ao crescimento deste projeto, torná-lo cada vez mais adaptado e adequado, não só às necessidades atuais e reais das nossas crianças como também dos diferentes profissionais e educadores que junto das mesmas querem ver os seus objetivos alcançados. Este projeto já nasce com o propósito de lhe ser acrescentados add ones (unidades temáticas). Para além disto, sonhamos com a possibilidade de chegar a novas áreas como a matemática, a ciência e até a história.

Quem é quem? Tânia Silva Botelho, 30 anos, tenho como formação uma licenciatura em Terapêutica da Fala, pela Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto. Exerço funções como Terapeuta da Fala em clínicas (de desenvolvimento infantil e de reabilitação). Sou pós-graduada em Intervenção Motora Oral e Facial e de momento encontro-me a realizar uma Pós-Graduação em Perturbações do Desenvolvimento da Primeira Infância ao Adolescente – Avaliação e Intervenção. Atualmente o trabalho e, mais recentemente este projeto, Júlia e Gui – Uma aventura na ilha das palavras, retiram-me algum tempo que anteriormente era dedicado aos meus passatempos. Contudo, sempre que possível procuro manter os bons hábitos ligados à prática de desporto, atividades de lazer pela nossa maravilhosa natureza e claro, os convívios com os amigos e familiares indispensáveis ao meu bem-estar pessoal. André Filipe Ferreira Vieira, 35 anos, com licenciatura em Marketing, Publicidade e Relações Públicas, Account & Brand Management na Lisbon Adschool, entre outras. Exerço funções como Formador e Monitor. Cada vez vejo mais o meu tempo livre limitado por estar envolvido neste projeto em simultâneo com o meu exercício profissional todavia, sempre que posso, faço questão de passear pela natureza, estar com os meus cães amigos e familiares.


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reportagem

Exploração das Termas da Ribeira Grande deve arrancar em junho

Dentro de dois meses deverá ter início a exploração das Termas da Ribeira Grande. Apareceram quatro entidades açorianas interessadas na concessão do espaço, uma delas surge em nome individual. Natacha Alexandra Pastor

CMRGrande

Todas as quatro propostas são de concorrentes com sede nos Açores, sendo que tês destas foram apresentadas por entidades coletivas e uma delas foi apresentada por entidade individual, apurou a nossa redação junto do gabinete de imprensa da autarquia. Segue-se um período de análise de propostas e a elaboração do Relatório Preliminar que seguirá para deliberação camarária (em reunião de câmara). Haverá uma audiência prévia aos concorrentes, podendo depois existir ou não direito a reclamação por parte dos mesmos.

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Caso não se manifestem reclamações e/ou outro tipo de recursos, a autarquia espera já no mês de maio assinar o contrato e no mês seguinte se possa dar início à exploração das termas. A câmara municipal da Ribeira Grande promoveu uma recuperação do espaço termal, e está agora “preparar um projeto de requalificação da zona dos cozidos e a recuperar um imóvel onde poderá ser instalado um centro interpretativo das termas”. Também conhecidos por banhos da Coroa, as termas da Ribeira Grande começaram a ser utilizadas no século

XVII para cura de moléstias, registando-se uma crescente procura no século seguinte em virtude das propriedades curativas das águas vulcânicas, pelo que a 2 de março de 1811, a vereação da então Câmara reconheceu o valor do lugar e das suas potencialidades deliberando no sentido de “construir uma casa no lugar das Caldeiras onde há muitas águas minerais que passam por diversas minas de ferro, enxofre e outros betumes, pelos quais se conhece a grande utilidade que se poderá tirar destes banhos”.


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Saúde

Mente sã, corpo são

é o lema do Consultório médico Infinito Mente sã, corpo são. Este é objetivo a atingir junto de todos os utentes do Consultório Médico Infinito. Natacha Alexandra Pastor

Pedro Monteiro/CA

Uma equipa de especialistas assegura o equilíbrio perfeito para responder a todas as dificuldades e problemas dos utentes, procurando ajustar a vasta equipa de profissionais a cada caso de modo a que o paciente/ utente se sinta o mais identificado com o seu técnico. O Consultório Infinito está ao serviço dos Açorianos, tentando descortinar as verdadeiras causas dos problemas com que os utentes chegam. A ajuda tanto se aplica para problemas ou doenças físicas, como se aplica às diferentes dificuldades psicológicas, psiquiátricas. Daí resulta que, neste consultório, além da prática da medicina convencional, se possam encontrar terapêuticas complementares, uma aposta fundamental, conforme explica um dos responsáveis por este projeto clínico, Luís Almeida. “Além da área da Psiquiatria, Pedopsiquiatra e da Psicologia, disponibilizamos Orientação Ocupacional, Avaliação Psicológica, Terapia da fala, Terapia Ocupacional, Nutrição, e Medicina Geral e Familiar. Às terapias ou medicinas convencionais junta-se também uma equipa que oferece respostas através de terapias complementares (caso da Yoga, yoga Terapia, osteopatia, homeopatia, do Reiki e meditação). Pessoalmente acredito muito, que, quando estivermos bem connosco próprios, quando encontramos o nosso equilíbrio e nos focamos no que é verdadeiramente importante para nós, resolvemos grande parte dos nossos problemas. Julgo que cada vez mais ambas as medicinas vão caminhar no sentido de trabalharem em conjunto. Funcionamos, também, em interpares, tentando perceber melhor qual ou quais as áreas de intervenção necessárias para o paciente. Essas consultas têm ainda uma supervisão exterior. Ou seja, nós temos uma pessoa que vem cá ajudar os próprios técnicos a compreender o que se passa com

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os utentes. É uma pessoa que estando de fora do círculo, muitas vezes consegue ter uma perceção mais clara e rápida das diferentes questões.” Numa altura em que a crise provocou muitos desequilíbrios na vida dos açorianos, Luís Almeida tende a confirmar que esse fator poderá ter feito eclodir problemas do foro psicológico, mas destaca como importante o facto de muitos açorianos, por serem ilhéus, apresentarem sinais de não conseguirem lidar bem com esta condição. “Ao longo da vida a pessoa vai somatizando problemas, fobias e ansiedades. Aqui conseguimos muitas vezes perceber este tipo de problemas e tratar da saúde mental. Não sendo um problema desse foro, temos a área de medicina geral e familiar que analisa a saúde física da pessoa. Quando há uma crise, como a que vivemos, as pessoas acabam por denotar uma maior instabilidade. Contudo, não é só a crise que provoca esse fenómeno. Nós vivemos numa região onde há falta de sol e onde temos frequentemente tons cinzentos. Somos ilhéus e não há dúvidas que a insularidade existe e isso sente-se em algumas pessoas,

que lidam menos bem com esse fator. Daí que notamos alguns problemas do foro da psique/mente. Sabemos, ainda, que em muitos casos quando o problema é tratado numa fase inicial ele resolve-se melhor e mais rapidamente podendo a pessoa prosseguir com a sua vida de forma natural. Assim temos o cuidado de tratar a pessoa no seu todo, sendo também nosso lema tratar do corpo, mente e espírito. Essa é uma preocupação.” Com uma vertente social acrescida, o Consultório Infinito tem instituídos alguns protocolos que permitem desenvolver aquilo a que Luís Almeida intitula de “consultas solidárias”. “Fazemos consultas a baixo custo, algo que acredito é inovador aqui nos Açores, sempre com o intuito de servir os outros. Naturalmente que não é exequível fazer a todas as pessoas, mas temos já alguns acordos firmados como por exemplo com a associação Novo Dia, Umar/Açores e com o Centro de Apoio à Mulher. A componente Espiritual está a cargo das parcerias com a Associação Alecrim Dourado e o Núcleo de Estudos do Dharma.”


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Testemunhos do tempo

Maria Alice Duarte de Almeida

…um tempo entre 1954 e a atualidade…entre a Salga, New Bedford e Acushnet…

José de Almeida Mello Historiador Maria Alice Duarte de Almeida nasceu na Salga, no concelho de Nordeste, na casa de seus pais, na rua Direita, Chã das Lojas, no dia 8 de maio de 1954, tendo sido registada pelo seu pai no dia 13 do mesmo mês e ano. Filha de José Duarte de Almeida e de Eugénia de Medeiros Lino, neta paterna de António Duarte de Almeida e de Mafalda de Jesus e neta materna de José de Medeiros Lino e de Maria da Conceição Resendes. Foi batizada na igreja de São José, na Salga. Casou, no dia 23 de fevereiro de 1975, na igreja Paroquial de São José, na Salga, com Gabriel Caetano Cabral de Melo, natural da freguesia do Pico da Pedra, concelho da Ribeira Grande. O casal formou família, tendo sido pais de duas raparigas, Stephanie e Kelly de Melo, formadas em Literatura Inglesa e em Sociologia Criminal e Justiça, respetivamente, ambas pela Universidade de Mass. Dartmouth. Maria Alice emigrou para os Estados Unidos da América, juntamente com seus país e irmãos, no dia 22 de março de 1966. Fixaram residência no norte da cidade de New Bedford, numa casa que alugaram. Entre os anos de 1966 e 1976, Maria Alice estudou nas escolas públicas de New Bedford, primeiro teve que aprender a falar a nova língua e só depois é passou para o primeiro ano escolar do ensino recorrente normal, onde terminou o liceu, em 1978. No ano de 1976, aos 16 anos, foi trabalhar para uma fábrica nas proximidades da casa paterna, a Calvin Clothinh, uma unidade fabril ligada aos têxteis. Maria Alice ali trabalhou durante 18 anos. Nessa altura, também eram operários outros membros da sua família, Lucrécia e seu marido Francisco Galego, Tibério Jaime e sua mulher Helena e as duas cunhadas Rosa e Natália. Aos 34 anos, Maria Alice decidiu alterar o rumo da sua vida, tal como fizera a sua irmã e cunhado Galego. Assim sendo, montou um negócio próprio, alugando a Donut Mill, na 156 S. Main St., em New Bedford, ao qual esteve ligada entre os anos de 1986 e 1988. Mais tarde, alugou outro café, desta vez, à sua irmã e cunhado, Lucrécia e Francisco, o Friendly Donuts, na Ashlley Blod, na mesma cidade, mantendo este aluguer entre os anos de 1990 a 1992, altura que decidiu ir com sua família para Júpiter, Florida, onde permaneceu durante 7 meses, regressando novamente a New Bedford. Alice voltou novamente a trabalhar numa fábrica, desta vez na Acushnet Campany – Titleist – empresa ligada a produtos de golfe, de 1992 a 2009. No entanto, o sonho de possuir um negócio voltou e, novamente, juntamente com o seu marido, abriu o terceiro e último café, o Delicious Caffe & Donuts, na 1169 Bralay St, em New Bedford, que explorou de 1997 a 2007. Alice acabou por se reformar, em 2009, pela Tileis.

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A sua vida iniciou-se numa pequena freguesia do concelho de Nordeste mas foi nos Estados Unidos da América que se estabeleceu definitivamente. Viveu na Salga, na rua Direita, depois fixou-se em New Bedford, passando por várias casas, nas ruas de Whitman St., Hathaway St., Tinkham St., Earl St, e Nash Rod, e, na atualidade, na Frank St, numa zona residencial de classe média, na vila de Acushnet. Mulher temente a Deus e religiosa, sempre frequentou a igreja em solo norte-americano, sendo assídua, em conformidade com a zona onde morava, nas igrejas: Imaculada Conceição, na 136 Earl St, St Killian, na 306 Ashley Boulevard e, atualmente, na St. Francis Xavier, na 125 Main St – Acushnet. O gosto de conhecer e de contactar o mundo esteve sempre presente nesta mulher nascida e vivida na Salga, até aos seis anos. Desejou conhecer outras terras e outras culturas, tendo viajado com seu marido para o Canadá, México, Venezuela, Costa Rica, Panamá, Bahamas, Espanha, França, Itália (Roma e Cecília) Chipre, Turquia, Tunísia, Grécia, Egito, entre outros. Esta é a história de uma mulher que, nascida na Salga e ainda em criança, foi para uma nova terra, onde teve sonhos, formou sua família, abriu negócios, viajou pelo mundo e hoje recorda esse percurso no decorrer das suas memórias e dos seus legados, em torno de um sonho.


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Um olhar criativo Fotos: Carlos Olyveira

“ESTA PÁGINA É DEDICADA AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:


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Desporto motorizado

RUI TORRES, 40 anos de carreira

“A PARTE TÉCNICA É QUE ME TEM MANTIDO ATIVO” O nome de Rui Torres está associado à história dos ralis nos Açores. Principiou como navegador, depois passou para o volante e foi um dos grandes impulsionadores da modalidade na ilha de Santa Maria. Actualmente, é o piloto com mais anos de actividade a disputar ralis em Portugal. Renato Carvalho

Carlos Costa

Já se passaram quatro décadas, da data de estreia de Rui Torres nos ralis. Como começou a actividade? Rui Torres - Tinha 16 anos quando comecei e foi como navegador. Nessa altura, já tinha conhecimentos porque treinava, sentado no banco de trás do carro, com os meus cunhados, o Decq Motta e o Raúl Mendonça. Mais tarde, fui campeão dos Açores como navegador. Por razões profissionais rumei para Santa Maria, onde comecei na condução e também na parte organizativa, fui director de prova. Dei início aos ralis naquela ilha e é onde eu tenho as melhores recordações como seja a minha primeira vitória à geral. Este ano, faço 41 anos ligado aos ralis. Quais os momentos que mais o marcaram ao longo da carreira? O que mais me marcou foram as duas vitórias e as várias vezes em que estive no pódio do Rali de Santa Maria. O que motiva para se manter nos ralis ao longo de todo este tempo? A paixão por esta modalidade. Costu-

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mo dizer que também fui mordido por um tal “bicho” que depois de morder é difícil de sair, a adrenalina. A parte técnica, da qual gosto muito, é que me tem mantido activo. Também agora tenho mais disponibilidade de tempo e enquanto puder vou continuar. Uma apreciação da evolução dos ralis a nível técnico? Apesar das coisas terem evoluído, ao longo de todos estes anos, os ralis continuam a ser disputados mais ou menos da mesma forma, com provas de classificação, onde quem é mais rápido é quem ganha. Também existem, sempre, uns carros melhores do que outros. O poder financeiro foi importante e não mudou nada. Logicamente, que os carros hoje em dia são melhores. As organizações estão melhor preparadas e equipadas. Existe também mais dinheiro. Na essência, os ralis actuais fazem-me recordar muito os de antigamente. Uma análise ao estado actual dos ralis nos Açores?

Finalmente, o campeonato foi aberto a todo o tipo de viaturas. Nos Açores, há um grande problema de renovação do parque automóvel. A regulamentação internacional não permite outro tipo de viaturas, a não ser carros extremamente dispendiosos ou carros mais baratos mas pouco espectaculares e que não trazem público à modalidade. Portanto, algo neste aspecto tem de ser feito. O que espera do futuro? Este ano não vou fazer tantos ralis como nos últimos tempos. Se for aparecendo algum apoio e alguma disponibilidade vou participando. Para já, tenho previsto participar num rali em Santa Maria, num em S. Miguel e talvez noutro no Faial.


Sempre foi um sonho desde o “ início. Os carros de ralis que tive

foram preparados por mim. Já o faço há muitos anos.

RUTOR RALLY

“SEMPRE FOI UM SONHO”

Fundada por Rui Torres, a Rutor Rally é uma equipa amadora que prepara automóveis de competição. Possui umas instalações amplas e devidamente equipadas, onde os técnicos trabalham na manutenção das viaturas ou no desenvolvimento de novos projectos. Como é que surgiu a Rutor? Sempre foi um sonho desde o início. Os carros de ralis que tive foram preparados por mim. Já o faço há muitos anos. O objectivo e o desafio é fazer cada vez mais projectos. O penúltimo tinha sido um Ford Escort, que foi um projecto muito giro. Agora, o Ford Fiesta Proto é um projecto mais arrojado, que requereu muitos estudos e muito trabalho. Mas temos uma equipa fabulosa que conseguiu pôr de pé esta estrutura. Presentemente é o meu hobby. Quais as perspectivas da equipa? Costumo dizer, que se vivesse noutro lugar, poderia fazer disto uma vida boa. Mas aqui nos Açores, o automobilismo será sempre encarado como um passatempo. Infelizmente, não podemos pensar de uma maneira profissional. Há pouca gente que vive disto. Não penso evoluir muito mais esta estrutura.

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consultório jurídico

Carlos Melo Bento advogado

Considerando que hoje se fala muita da privacidade dos cidadãos e da proteção de dados pessoais, que entidades em Portugal podem ter todo e qualquer acesso aos dados pessoais dos cidadãos? Fora deste âmbito, como deve ser encarada pelo cidadão a violação da sua privacidade e que mecanismos deve e pode tomar? Os tribunais (pelo menos) podem determinar para fins de interesse público, designadamente por razões de política criminal, acesso a esses dados que teoricamente ficam secretos, cobertos pelo segredo de justiça. Qualquer pessoa que atentar contra a reserva da vida privada, violando o domicílio ou perturbar a vida privada, entrar em lugar vedado ao público, devassar a vida privada, mesmo por meio informático, ou violar correspondência ou telecomunicações, ou violar um segredo ou aproveitar-se dele indevidamente pode ser condenado a penas de prisão até 4 anos e, logo que o ofendido sofra prejuízos materiais ou morais, o violador pode ser condenado a pagar ao ofendido uma indemnização proporcional ao mal feito.

Fruto de algumas insatisfações para com os chamados contratos à distância… Vamos a um hipotético caso de um cliente contatado, via telefone, por uma operadora de telemóveis, propondo-lhe a adesão a um novo plano tarifário. Há algum prazo na lei para que se desfaça esse contrato? Há certos contratos que não é preciso serem reduzidos a escrito (a compra e venda de laranjas na praça, por exemplo) e são válidos perante a lei se puderem ser provados por qualquer meio de prova (testemunhas, gravações autorizadas, etc.). No geral esses contratos podem ser revogados por um cliente arrependido quando o faça num curto prazo que pode ir de 7 até 14 dias conforme os casos, como prevê a Lei da Defesa do Consumidor.

PróximaS Edições

Tem alguma questão jurídica que gostaria de ver respondida?

Envie-nos por email: redacaodacriativa@gmail.com

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saú d e Saúde

Olhos Saudáveis:

Conselhos para o dia-a-dia

Artigo elaborado por: INSTITUTOPTICO - www.institutoptico.pt

Para ter uns olhos saudáveis deve adotar alguns hábitos diários tais como:

- Dormir cerca de 6 a 8 horas; - Consumir ácidos gordos, zinco e vitaminas C e E (alimentos como o salmão, atum, vegetais de folhas verdes, citrinos ou feijão contem estes nutrientes); - Usar óculos de sol 365 dias/ano; - Fazer pausas de 20 em 20 minutos quando estiver a trabalhar ao computador ou a ver televisão; - Ter uma boa iluminação quando está a trabalhar, a ver televisão ou a ler;

- Deixar de fumar; - Se usa óculos e trabalha muito tempo ao computador coloque umas lentes com tratamento especial anti reflexo que filtram a coloração azul e que protegem os seus olhos enquanto trabalha ao computador ou vê televisão. Como opção pode optar por um monitor LCD de boa resolução, com bom ajuste de contraste e brilho. Deve regular o ecrã para o melhor contrates e a menor luminosidade; - Deve ainda efetuar exames regulares e periódicos à sua visão ou pelo menos, de dois em dois anos.

Siga as recomendações do seu especialista de visão! 38 • c ria ti va magazine


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sAÚDE

MUSICOTERAPIA PARA CRIANÇAS COM DIFICULDADES COMUNICATIVAS E SOCIAIS

Dra. Marisa Raposo, Musicoterapeuta

Com a Improvisação em Musicoterapia, pretende-se atrair crianças com Autismo ao seu nível e interesse, ajudar a desenvolver a expressão pessoal espontânea, promover a comunicação emocional e a interacção social, dado que vários estudos evidenciam que as competências são mais assimiladas pelas crianças através da música do que por outros meios (Alvin, 1978; Edgerton, 1994; Gold et al., 2006; Nordoff & Robbins, 1977; Robarts, 1996; Trevarthen, 2002). A Musicoterapia tem demonstrado, especificamente, maiores benefícios na atenção conjunta quando o comportamento do adul-

to permanece contingente ou imitativo do comportamento da criança, havendo uma demonstração de um elevado nível de sincronização e compatibilidade / adequação durante a interacção na performance (Escalona et al., 2002; Lewy & Dawson, 1992; Siller & Sigman, 2002; Watson, 1998). Desta forma, para que haja “Musical Attunement”, é necessário adequar a pulsação, padrões rítmicos do movimento ou da performance musical, as formas dinâmicas de expressão e contorno melódico, para construir a relação terapêutica (Trolldalen, 2005; Wigram & Elefant, 2008). Assim, é possível transformar e incrementar o material originado pela criança para captar a sua atenção (Kim, 2006; Robarts, 2006; Saperston, 1973). Este procedimento é comparável com a interacção mãe-bebé (Heal Hughes, 1995; Holck, 2004; Pavlicevic, 1997; Robarts, 1996; Trolldalen, 2005). Em circunstâncias normais, as crianças nascem com uma predisposição para a musicalidade comunicativa. No caso da criança com uma perturbação do Espectro do Autismo, a inter-sincronia, flexibilidade

e reciprocidade criativa estão ausentes e podem ser trabalhadas em Musicoterapia. Efectivamente, Wigram (1995, p.184) afirma que a Musicoterapia oferece à criança a oportunidade de estar “mais no controlo e até dirigir musicalmente o comportamento do adulto” e, portanto, proporciona-se o foco no que a criança está apta para fazer, em vez de dar destaque à patologia da criança.

sociedade

Conferência Somos todos refugiados O objetivo é pôr as pessoas a pensar e a agir em defesa dos refugiados. É este o mote do debate promovido pela AIPA, esclarece-nos Paulo Mendes. “Porque por detrás da frieza dos números, estaremos perante crianças, mulheres e homens que estão à fugir da guerra e porque no lugar de qualquer um deles faríamos a mesma coisa; porque estamos a falar de pessoas como nós; porque a situação dramática com que estamos ser confrontados e, por consequência as (não) respostas reflecte o tipo de sociedade que nós queremos. Por isso, este exercício de

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colocarmo-nos no lugar do outro e fazer com que as pessoas percebem que estamos a falar de um problema de todos nós, é o primeiro passo para tentarmos encontrar algumas respostas”, refere Paulo Mendes. “Falar sobre este drama é o grau zero da nossa atitude enquanto cidadãos. A situação exige um pouco mais de nós próprios e temos a consciência que organizar este tipo de evento é manifestamente insignificante perante a brutalidade do fenómeno dos refugiados. De qualquer modo, pretendemos com esta iniciativa contribuir para despertar algu-

ma consciência na região, contrariar a normalização desta tragédia e, por fim, fazer emergir tanto da esfera pública como da própria sociedade civil, algum tipo de respostas.” A contribuir para a discussão estará Rui Marques, da Plataforma de Apoio aos Refugiados e Elisabete Maisão dos Santos, “uma fotógrafa portuguesa que passou grande parte do tempo no campo de Calais no norte de França e embarcou numa viagem que a levou a visitar quase todos os campos de refugiados da Europa como fotógrafa e voluntária.”


De “Santa Clara” a Clube Desportivo Santa Clara: um longo advento

Antecipando a década do centenário.

1920 (o regresso do futebol ao Campo Açores) João Pacheco de Melo Após os “americanos” desocuparem o Field Azores (em Setembro de 1919 foi encerrada a base americana de Ponta Delgada) o Campo Açores voltou a ficar disponível para a sua função original, com os “Campeonatos de Santa Clara” reaparecendo ainda com mais vigor. Em Ponta Delgada foram muitos os clubes (alguns até com nomes caricatos: “o Terror”; o “Intangível”; o “Não Te Consumas”; o “4 de Julho”, etc.) que apareceram ou reemergiram. A robustez com que o futebol reapareceu quando o Campo Açores voltou 1

a ter uso desportivo como que antecipava o forte incremento que a modalidade registou no início da década de 20 do século XX, culminando na criação da Associação de Futebol. São também de 1920 as primeiras notícias sobre a tentativa de criação do Ginásio Club Michaelense, agremiação destinada à pratica do futebol, do boxe e da ginástica, que teve sede em Santa Clara e em José Joaquim de Sousa um dos seus grandes impulsionadores. A imprensa da época foi dando nota da tendência de desenvolvimento da modalidade. Os anúncios, a promoção e as crónicas do jogo “Brasileiros” vs “Terror” são bons exemplos do espaço que de forma crescente o futebol então ganhava nos jornais locais.

Dos “Brasileiros” (quiçá tripulantes de um navio em escala no porto) pouco mais se sabe. Já do “Terror”, cuja zona de influência se espraiava pelas “lojas” e tabernas que existiam desde a esquina Sul da “Rua da Loiça” (hoje Rua Manuel da Ponte) até ao Cais do Corpo Santo (hoje soterrado pela Avenida, algures entre o Castelo de São Braz e o “Cais da Sardinha”), era, nem mais nem menos, que o Sport Club Terror, onde os jogadores de diferentes “lojas” de Santa Clara tinham oportunidade de jogar juntos e que, dois anos depois, em Outubro de 1922, foi convidado para apadrinhar a apresentação do primeiro Santa Clara federado, o Santa Clara Foot-ball Club, ou “Santa Clara velho”. No próximo número abordaremos o mitológico ano de 1921.

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4 2 1 – Recorte de imprensa (CA21Set1920) com o “desafio” dos “Brasileiros” ao “Terror”; 2 – Recorte de imprensa (CA23Set1920) com a crónica do jogo “Brasileiros” vs “Terror”; 3 – Trecho de um cuidado naco de prosa (Bruno Denis, CA08Dez1920) que a propósito do jogo “Brasileiros” vs “Terror” descreve com pormenor o sonho do Eng. Diniz Moreira da Mota para a “Mata da Doca”, o seu “Parque da Alegria”; 4 – Foto de José Joaquim de Sousa, desde 1920 envolvido num projecto desportivo sedeado em Santa Clara: o Ginásio Club Michaelense (que sob este nome nunca conheceu a “luz do dia”).

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eventos MOVE põe Ribeira Grande a Mexer Miguel Machado Decorreu durante dois meses e foram múltiplas as atividades e iniciativas na Ribeira Grande. O MOVE gerou um enorme movimento de pessoas que se associaram aos espetáculos de música, de dança, de artes performativas e arte de rua, às conferências, entre outros momentos.

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AGIR lotou o pavilhão de Santana Miguel Machado O concerto do músico português AGIR levou ao rubro as milhares de pessoas que se deslocaram ao Pavilhão de Santana, em Rabo de Peixe. Durante cerca de uma hora e meia os fãs responderam animadamente à música e às performances do grupo.

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XVII El Açor no Coliseu Micaelense Miguel Machado / Coliseu Micaelense A RExA - Real Extudantina dos Açores, a TAFDUP - Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, a TUIST - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico de Lisboa, a TMUC - Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, a Magna Tuna Cartola da Universidade de Aveiro e a EUL – Estudantina Universitária de Lisboa foram as tunas que disputaram os prémios do XVII El Açor.

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Espetรกculo Dead Combo e as Cordas da Mรก Fama Fernando Resendes/TM Os Dead Combo voltaram a subir ao palco do Teatro Micaelense, desta vez acompanhados das Cordas da Mรก Fama. Neste concerto, juntaram-se aos Dead Combo, um naipe de cordas, produzindo um espetรกculo inteiramente novo.

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“Olhares” de Otília Botelho e Zaida Ponte CMRGrande A Casa do Arcano, na Ribeira Grande, recebeu a exposição coletiva de pintura “Olhares”, de Otília Botelho e Zaida Ponte. Os trabalhos das artistas assentam em cores quentes e vivas, colocando especial enfoque nos olhares.

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cabelo em foco

DIMUNUIR O FRIZZ DOS SEUS CABELOS Esse é mais um assunto que incomoda a muitas mulheres: o chamado “frizz”. Os cabelos crespos, cacheados e ondulados precisam de cuidados especiais. Esse tipo de cabelo tem maiores problemas com ressecamento e por isso tem mais frizz. Quando o cabelo está com muito” frizz”, é sinal de que está desidratado. Para

esses casos o problema tem solução  — e a melhor delas é unanimidade entre os cabeleireiros: uma boa hidratação e cauterização. Se a hidratação não resolver, ou se os fios arrepiados forem característicos da pessoa, outra solução possível é a escova progressiva.

Fatores que Contribuem para Aparecer o Frizz

• O clima, aparelhos que submetem o cabelo em contacto com o calor, a Química e a falta de cuidado com o cabelo.

Como resolver o seu problema • Faça hidratação semanalmente • Evite o uso de shampoos com sulfatos • Experimente a técnica co-wash • Enxágue com água fria e, se possível, sem cloro • Trate melhor os fios após a lavagem • Use condicionador • Use produtos anti-frizz específicos cria ti va magazine • 49


Exposição de aguarelas Tocar o Mundo Miguel Machado Composta por 10 aguarelas, a exposição de Ana Rita Afonso, inaugurou em março no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada. A artista reside nos Açores desde 1964, onde exerceu cargos de gestão administrativa e pedagógica na Escola Preparatória de Arrifes; colaborou, como Designer Gráfica, na editora SIGNO; criou um dos primeiros Ateliês de Serigrafia nos Açores; colaborou nas Oficinas de Arte do Centro de Educação Especial dos Açores; coordenou a Ludoteca da EBI Canto da Maia entre outros projetos. É docente da Escola Básica Integrada Canto da Maia.

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Lançamento de “Céu Nublado com Boas Abertas” Fernando Resendes/TM Nuno Costa Santos veio até Ponta Delgada apresentar o seu mais recente registo literário. A obra, com chancela da Quetzal Editores, foi apresentada por João Nuno Almeida e Sousa, uma sessão que teve lugar no Teatro Micaelense.

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Rodízio grill no clube naval de ponta delgada Direitos Reservados Já foi inaugurado o novo bar/restaurante Rodízio Grill, agora nas instalações do Clube Naval de Ponta Delgada A oferta gastronómica assenta em paladares distintos, com influências brasileiras, onde se inclui as carnes suculentas.

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Dia da Mullher no Nordeste CMNordeste A assinalar o Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, a Câmara do Nordeste levou a efeito uma campanha de sensibilização por todas as freguesias do concelho, entregando dezenas de flores a várias munícipes. Promoveu-se uma sessão alusiva ao dia, que contou ainda com a apresentação do livro de poesia de Patrícia Brandão, intitulado “O Silêncio do Orvalho”.

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08e

09 até

16

16 sáb. até

20 22a

24

Festival de Música “O Conservatório Sai à Rua” Alameda do Mar

Exposição Tocar o Mundo

Sala do Forno do Centro Municipal de Cultura (P. Delgada)

6.º Concurso de Omeletas

22a

25 23 sáb. até

Portas do Mar

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Exposição Para Além do Olhar

até

Auditório do Centro Municipal de Cultura (P. Delgada)

08 maio

What’s New For Summer

Pavilhão da Associação Agrícola de São Miguel

Concerto por David Fonseca Teatro Micaelense

Exposição Vietnamitas

Posto de Turismo do Nordeste

Exposição de Pintura de Inês Pastor Terminal Marítimo das Portas do Mar

Festa da Flor na Ribeira Grande

Várias atividades e exposições

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

AGENDA DA AGEN


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infantil

DESCOBRE AS 14 DIFERENÇAS

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Pinta-me

unir


passatempos

rir

sopa de letras

Cabelos secos Diz um alentejano à mulher: - Ó Maria, prepara uma roupa que eu quero tomar banho p’ra depois tratar dos negócios! E a mulher prepara a roupa e põe-na na casa de banho. Vai o homem tomar banho, começa a correr água e grita: - Ó Maria, traz-me o champô pá! - Ah homem, então o champô tá aí na casa de banho! - diz a mulher. - Ah, isto é para cabelos secos!!! E eu já molhei a cabeça! ............................................................................................. A Sogra Um homem apresenta-se com um lenço atado, dando a volta por cima da cabeça e por baixo do queixo, apertado. - O que é isso, pá? - Pergunta-lhe um amigo - Dói-te a cabeça? Os dentes? Ou foi algum desastre? - Nada disso. Morreu a minha sogra. - Então?... Morreu-te a sogra... e porque é que trazes os queixos amarrados? - É para não me rir!!!

sudoku

contentor garrafa plástico latas

lixo poluição celulose

............................................................................................. Apendicit! Durante a guerra do golfo um americano, um inglês e um alentejano encontram-se. Diz o americano, mostrando uma cicatriz no braço: - Isto foi, Kwait City! Diz o inglês, mostrando uma cicatriz na perna: - Isto foi, Bagdad City! Diz o alentejano, mostrando uma cicatriz na barriga: - Isto foi, ‘apendiciti’!

soluções

vidro papel cartão metal

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CINEMA

em abril

estreia 14abr

Criminoso Num derradeiro esforço para travar um plano diabólico, as memórias, segredos e competências de um operacional da CIA morto (Ryan Reynolds) são implantadas num imprevisível e perigoso psicopata condenado (Kevin Costner), na esperança de que este venha a completar a missão de que o operacional estava encarregue.

estreia 21abr

estreia 21abr

O Caçador e a Rainha do Gelo

Capitão América: Guerra Civil

O mundo de “Branca de Neve e o Caçador” expande-se para dar a conhecer a profunda e perigosa ligação entre os destinos do Caçador e da Rainha Ravenna. Muito antes de ter sido vencida pela lâmina de Branca de Neve, a Rainha Ravenna (Theron) assistiu em silêncio à traição sofrida pela sua irmã Freya (Blunt) que a levou a abandonar o reino. Com o poder de congelar qualquer inimigo, Freya passou décadas num remoto palácio de inverno a criar uma legião de perigosos caçadores - incluindo Eric (Hemsworth) e Sara (Chastain).

A nova equipa de Vingadores prossegue o seu esforço contínuo para proteger a humanidade. Mas após outro incidente que resulta em danos colaterais, cresce a pressão política para instalar um sistema de supervisão ligado ao governo. A nova situação provoca uma fratura nos Vingadores, resultando em dois campos: um liderado por Steve Rogers que defende a sua ideias de permanecer livre para defender a humanidade sem interferência do governo, e o outro encabeçado por Tony Stark que, de forma surpreendente, decidiu apoiar a decisão governamental.

Outras EStreias

estreia 07ABR 62 • c ria ti va magazine

estreia 14ABR

estreia 21ABR

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aconteceu aconteceu

Portas da Cidade de Ponta Delgada iluminadas a azul Repetindo uma ação que já decorre desde 2012, as Portas da Cidade de Ponta Delgada vão estar iluminadas a azul durante todo o mês de abril. O objetivo é sensibilizar os cidadãos para o autismo, que afeta uma média de 67 milhões de pessoas em todo o mundo.

MUSAMI assinala Dia da Árvore A MUSAMI assinalou o Dia Mundial da Árvore com a entrega de 50 vasos de plantios a um grupo de alunos da Escola Secundária da Povoação, que visitaram o Ecoparque da Ilha de São Miguel.

Bensaude Hotels comemora o ambiente e a sustentabilidade A Bensaude Hotels comemorou entre os dias 18 a 20 de março o ambiente e a sustentabilidade. Sob o lema “We celebrate earth” a Bensaude Hotels preparou um fim-de-semana especial para os seus hóspedes e para todos os que visitaram algumas da unidades dispersas pelas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e, em Lisboa.

Dia Mundial da Poesia A Biblioteca Municipal Ernesto do Canto e a Microbiblioteca de Ponta Delgada assinalaram o Dia Mundial da Poesia, que se comemora a 21 de março.

Conferência sobre Padel A campeã nacional e europeia de Padel, a açoriana Helena Medeiros, esteve presente numa conferência que decorreu na cidade da Ribeira Grande, no âmbito do evento MOVE. No decurso desta conferência, a autarquia da Ribeira Grande indicou que gostaria de ver concretizada ainda este ano a introdução da prática de Padel na Ribeira Grande.

Câmara adere à Hora do Planeta A Câmara Municipal de Ponta Delgada aderiu à iniciativa da organização não-governamental WWF (World Wide Fund for Nature) Hora do Planeta, que se assinalou no passado dia 19 de março, tendo desligado as luzes do edifício dos Paços do Concelho, Portas da Cidade, Arcadas e Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada, durante uma hora.

Vila Franca do Campo assinala Dia Mundial da Saúde A Câmara Municipal de Vila Franca do Campo assinalou o Dia Mundial da Saúde, promovendo uma caminhada urbana, “Chi Kung” (atividade que consiste em exercícios respiratórios e de relaxamento) e uma mostra e prova de culinária saudável. Candidaturas à Marca Priolo A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente esteve a promover uma nova fase de candidaturas à Marca Priolo. A iniciativa destina-se a entidades e empresas que exerçam a sua ação nos concelhos de Nordeste e Povoação e com atividade relacionada com o artesanato, produtos agropecuários, animação turística, restauração ou alojamento. A Marca Priolo já conta com 35 entidades associadas.

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Abril

horóscopo Astrólogo Luís Moniz (Rikinho) rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu.com.sapo.pt

Carneiro 21/03 a 20/04

A vida afetiva deve ser reestruturada com tranquilidade e de acordo com o sentimento sincero que nutre pelo outro elemento do par. A nível profissional o trabalho evolui positivamente na base da experiência e, também, através do empenho que demonstra diariamente.

Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva permite que os casais em fase de desgaste possam viver reconciliações luminosas e alicerçadas na comunicação. A nível profissional começa num novo ciclo mais próspero em surpresas e desafios que trazem resultados muito positivos.

touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva poderá atrair pessoas importantes e circunstâncias essenciais para os seus projetos pessoais, a curto/ médio prazo. A nível profissional sentirá estímulo para diferentes oportunidades e, com autoconfiança, terá resultados muito positivos.

Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva contribui para a realização dos seus sonhos e a grande sensualidade vai ser um trunfo para atrair o que deseja. A nível profissional sentirá grande energia e vigor, para abraçar novas tarefas e seguir com os seus projetos em frente.

gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva coloca à prova a sua autoestima e capacidade de dialogar, apresentando os seus pensamentos com serenidade. A nível profissional exponha as suas ideias com clareza e inteligência, se acredita que pode melhorar o desempenho das tarefas.

sagitário 22/11 a 21/12 A vida afetiva evolui positivamente e contribui para um ambiente agradável, baseado numa comunicação mais harmoniosa. A nível profissional combata tudo o que não lhe agrada de forma corajosa e tenha especial atenção a tudo o que se passa ao seu redor.

Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva marca uma fase de profunda introspeção e o seu ego poderá sentir-se absolutamente ferido e mesmo magoado. A nível profissional pode desenvolver uma atividade remunerada em casa e assim, realmente, reforçará o seu orçamento familiar.

capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva alerta que a relação amorosa poderá entrar na rotina e tornar-se embaraçosa. Reflita sobre a razão do seu desalento. A nível profissional procure tomar posições compatíveis com as suas ideias e, mais tarde, retirará benefícios das suas convicções.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva indica que uma nova relação amorosa poderá trazer-lhe uma maior autoestima e dar mais sentido à sua existência. A nível profissional não queira abraçar tudo ao mesmo tempo, pois, poderá não ter a energia necessária para concretizar todos os planos.

peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva revela que o entendimento familiar será a nota dominante e sentirá forte necessidade de afirmar os seus sentimentos. A nível profissional não procure nos outros as soluções para os seus problemas e, com verdadeira fé, realize os seus sonhos.

A vida afetiva permite mostrar a sua bondade e generosamente estabelecerá relações alicerçadas na compreensão, entre os envolventes. A nível profissional evidencie o seu charme, para atrair pessoas que possam ajudar a concretizar os seus projetos para o futuro.

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A vida afetiva aponta uma nova amizade que poderá trazer-lhe uma maior autoestima, contudo, seja leal aos seus reais valores. A nível profissional terá todas as oportunidades para fazer valer as suas opiniões e ideias, desde que respeite igualmente os outros.


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