Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano V Nº 58 AGOSTO 2019
SCONTO ERS DERIDE VOUCHNO INTE OR
ENTREVISTA JH ORNELAS “PROCURAMOS MINIMIZAR OS IMPACTES DECORRENTES DA NOSSA ACTIVIDADE”
MONTE VERDE FESTIVAL VAI CONTINUAR NO MESMO ESPAÇO DE SEMPRE
SIMPÓSIO VADIO JUNTOU DESENHADORES DE VÁRIOS PAÍSES
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CALOURA BLUES NA BAIXA D´AREIA EXPOSIÇÃO “NORDESTE, UM SEGREDO BEM GUARDADO” SUNSET BOAT PARTY, OPERADO PELA PICOS DE AVENTURA DANIELA MERCURY FOI CABEÇA DE CARTAZ DA FESTA DO CHICHARRO
REPORTAGEM SIMPÓSIO VADIO JUNTOU DESENHADORES DE VÁRIOS PAÍSES EM PONTA DELGADA
FESTA “BRANCO E PRATA” NO PICO DA PEDRA HOMENAGEM AO JOGADOR CLEMENTE FESTAS DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DE PONTA DELGADA
RUBRICAS CRIATIVO 28 OLHAR TEMA “RISCAS”
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REPORTAGEM MONTE VERDE FESTIVAL VAI CONTINUAR NO MESMO ‘SPOT’ DE SEMPRE
OLHAR SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI COM: FRANCISCO CARREIRO
ÓTICA 32 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO
Propriedade:
Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com
962 370 110
Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15
REPORTAGEM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO TRAÇA GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS DAS FURNAS
DESPORTO MOTORIZADO ENTREVISTA A RUI MONIZ, NOVO PRESIDENTE DO GRUPO DESPORTIVO COMERCIAL
Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande
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GRANDE REPORTAGEM
EVENTOS
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ENTREVISTA “PROCURAMOS MINIMIZAR OS IMPACTES DECORRENTES DA NOSSA ACTIVIDADE”
Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa e Pedro Couto Colaboradores: Carlos Melo Bento, Francisco Carreiro, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.
ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.
GRANDE ENTREVISTA
POPULAÇÃO DESCONHECE EFEITOS GRAVES DO ABUSO DE ANTIBIÓTICOS Natacha Alexandra Pastor
DR
Antes da descoberta dos antibióticos, milhares de pessoas morreram de doenças bacterianas, tais como pneumonia ou infeções pós cirúrgicas. A descoberta e a utilização dos antibióticos contrariaram essa realidade mas o seu uso comum permitiu que as bactérias se tornassem resistentes a muitos antibióticos. Como a resistência está a aumentar, numa escala difícil, e como há poucos novos antibióticos a surgirem, a resistência aos que existem é agora uma grande ameaça à saúde pública, encara com toda a convicção o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
O Grupo Coordenador Local do Programa Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (GCL-PPCIRA) para os Açores, que tem Nuno Almeida como seu coordenador, traça uma imagem real da realidade atual em matéria de resistência aos antibióticos, um problema que está generalizado pela Europa. O responsável diz que existem várias campanhas de alerta que decorrem desde há alguns anos e que, se a classe médica está desperta para os perigos o mesmo não acontece com a população. Criativa Magazine - A descoberta do antibiótico foi sem dúvida um grande passo para a Medicina. Passados porém todos estes anos, há preocupações novas com a prescrição um pouco ‘atordoada’ por todo o mundo de antibióticos. Quais são as maiores preocupações? E o que poderemos vir já a assistir a breve trecho se
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não existir um travão ao uso do antibiótico? Nuno Almeida (Coordenador do GCL-PPCIRA do HDES de Ponta Delgada - A descoberta dos antibióticos foi um avanço muito importante da medicina tendo permitido o tratamento e cura de várias doenças infeciosas que anteriormente eram frequentemente fatais. No entanto o uso excessivo e frequentemente desadequado de antibióticos tanto a nível da medicina humana, como veterinária, leva a que se desenvolvam resistências nas bactérias a estes mesmos antibióticos. Será, porventura, em contexto hospita-
lar que o uso de antibióticos é mais utilizado. Em processos clínicos complexos já se observam dificuldades na resistência a estes por parte de certas bactérias? O uso dos antibióticos não é maioritariamente em meio hospitalar, mas sim em ambulatório. Em algumas infeções hospitalares são isoladas bactérias resistentes a múltiplos antibióticos, sendo por isso o seu tratamento mais complexo e moroso. Há maior, ou nem por isso, consciência dos profissionais de saúde para um uso mais controlado dos antibióticos? Falta maior consciencialização da população?
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LEGENDA do Gráfico: Estimativa do peso das infeções com determinadas bactérias resistentes aos antibióticos de maior importância para a saúde pública (ano 2015)
Desde há vários anos a Direção Geral da Saúde tem em marcha múltiplas campanhas e programas, tanto para profissionais da saúde como para a população em geral, procurando alertar para o uso frequentemente desnecessário de antibióticos. A nível dos profissionais de saúde progressivamente a perceção do problema tem vindo a melhorar. Na população em geral parece-me que as campanhas têm sido menos eficazes, havendo pouca perceção do problema. É real que Portugal ainda é um dos países da Europa com taxas elevadas de resistência aos antibióticos? Sim, tal como outros países do sul e leste europeu. Há países onde é possível adquirir em mercados de rua antibióticos, alguns dos mais potentes, sem qualquer prescrição médica. Que perigos escondem essa dramática realidade?
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Dados do centro europeu reportam que anualmente, na Europa, cerca de 33 mil pessoas morrem por infeções causadas por bactérias resistentes a antibióticos. Destas, quase 24 mil mortes estão associadas a um serviço de saúde, revela o mais recente estudo do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças. Portugal figura como um dos países mais afetados.
Em países em vias de desenvolvimento é um problema real e frequente. Os perigos são os mesmos que qualquer prescrição inadequada de antibióticos, mas amplificado pela facilidade de acesso aos mesmos. Tem havido investigação particularmente interessante sobre o consumo / efeitos / resistência de antibióticos? Desde a introdução dos primeiros antibióticos que se constatou que havia em pouco tempo o surgimento de bactérias que inicialmente eram sensíveis e passavam a ser resistentes aos antibióticos. O mesmo se verifica, em maior ou menor extensão, com todos os antibióticos desenvolvidos até agora. É um processo natural de adaptação das bactérias. O uso excessivo e inadequado de antibióticos acelera em muito este processo de aquisição de resistências. Actualmente esta situação é agravada por nos últimos anos haver desenvolvimento de muito poucos antibióticos novos.
Desde introdução dos primeiros antibióticos que se constatou que havia em pouco tempo o surgimento de bactérias que inicialmente eram sensíveis e passavam a ser resistentes aos antibióticos. O mesmo se verifica, em maior ou menor extensão, com todos os antibióticos desenvolvidos até agora.” No caso do Grupo coordenador do PPCIRA, qual é maioritariamente o objetivo de trabalho deste? As funções do Grupo Coordenador Local do Programa Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (GCL-PPCIRA) estão descri-
tas no ponto 13 do despacho 15423/2013 publicado em Diário da República. Essencialmente são funções de vigilância epidemiológica, promover as boas práticas em prevenção e controlo de infeções e a supervisão e monitorização de uso de antibióticos a nível hospitalar. Que mensagem fica não só para os profissionais de saúde, como também para a população sobre os cuidados/observações a considerar sempre que é prescrito um antibiótico? Acima de tudo perceber que o uso de antibióticos não é inócuo e que o seu uso e consumo inadequados podem promover a futura ineficácia de antibióticos e dificuldade no tratamento de infeções. Qual é o antibiótico mais potente do Mundo e em que circunstâncias é utilizado? A questão posta assim não tem uma resposta. Existem antibióticos com espectros de ação muito largos (portanto são passíveis de tratar infeções de muitas bactérias diferentes), mas nenhum consegue tratar todas as infeções por todas as bactérias. De qualquer dos modos os antibióticos que existem com maior espectro de ação devem ser reservados para usar em infeções mais graves e por bactérias com múltiplas resistências a outros antibióticos.
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ENTREVISTA REPORTAGEM
“PROCURAMOS MINIMIZAR OS IMPACTES DECORRENTES DA NOSSA ACTIVIDADE” Mais atentos e mais informados, os consumidores de hoje estão também mais sensíveis a todas as questões relacionadas com a qualidade do produto, a sua fiabilidade e a prestação do serviço. Na JHOrnelas acompanha-se a evolução dos tempos em todos os quadrantes da atividade. A qualidade ambiental é uma das metas importantes e todos os impactes da atividade empresarial são estudados de modo a serem cada vez mais reduzidos. Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - Como é que se atesta nos tempos atuais a qualidade dos combustíveis? O consumidor, por seu lado, presta atenção a essas questões? Coloca dúvidas? Marco Lopes (Diretor Executivo JHOrnelas) - A Qualidade dos produtos fornecidos na nossa Rede de Postos de Abastecimento é um dos nossos principais objectivos. Todos os produtos fornecidos são alvo de rigorosos planos de monitorização e controlo que permitem atestar a sua qualidade, bem como as especificações técnicas. Todos os lotes que são fornecidos são alvo deste programa de monitorização. Adicionalmente, estão implementados nos nossos Postos de Abastecimento um conjunto de Medidas de Segurança, que se dividem em medidas Activas e medidas Passivas. Estas medidas permitem garantir a manutenção da qualidade e especificações dos produtos após a sua recepção. As Medidas Passivas correspondem às soluções construtivas e tecnológicas implementadas nos Postos de Abastecimento, dos quais destacamos os sistemas de filtragem instalados nos Tanques e Automedidoras, as sondas de controlo e despiste de água e as sondas de nível. Por outro
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Carlos Costa / DR
lado, as Medidas Activas correspondem aos procedimentos operacionais implementados nos Postos de Abastecimento, cujo cumprimento é assegurado pela nossa Equipa Técnica, e dos quais destacamos, o período de repouso implementado em cada fornecimento de produto, as verificações diárias de nível e despiste de água, entre outros. Muitas vezes não existe essa percepção, mas os Postos de Abastecimento são Unidades muito mais tecnológicas do que se possa pensar, sendo dotadas de todo um conjunto
Os consumidores de hoje, os nossos clientes, estão, e bem, cada vez mais sensíveis a todas as questões relacionadas com a qualidade do produto, a sua fiabilidade e a prestação do serviço. Vivemos numa época de fácil acesso à informação, o que torna, e bem, os nossos clientes mais atentos e informados, o que aumenta a fasquia do desafio a que a nossa equipa técnica tem de dar resposta diariamente.”
de soluções e equipamentos de Segurança e Controlo de Qualidade que normalmente não são imediatamente notadas. Os consumidores de hoje, os nossos clientes, estão, e bem, cada vez mais sensíveis a todas as questões relacionadas com a qualidade do produto, a sua fiabilidade e a prestação do serviço. Vivemos numa época de fácil acesso à informação, o que torna, e bem, os nossos clientes mais atentos e informados, o que aumenta a fasquia do desafio a que a nossa equipa técnica tem de dar resposta diariamente. Os nosso Padrões de Qualidade e Serviços procuraram acompanhar os níveis de exigência actuais. Com frequência são colocadas questões sobre a qualidade dos produtos e a forma como esta qualidade é garantida. Em todos os nossos Postos de Abastecimento estão disponíveis, para os nossos clientes, formulários de contacto que facilitam a colocação destas importantes questões. Vivemos todos muito dependentes do automóvel, e o mundo sem combustível parece não existir. Portanto este é um bem de primeira necessidade. Encontrar um equilíbrio sustentável entre procura/oferta/preservação do meio ambiente é algo impossível ou muito difícil de visualizar? Todas as nossas acções têm algum grau de impacte sobre o Ambiente. O Consumo de Combustíveis fósseis é uma fonte de significativos impactes ambientais, pelo que o seu consumo deve ser efectuado de forma racional. Nesta
premissa, devemos conduzir a nossa postura como consumidores. Como fornecedores de combustíveis, procuramos, também, desempenhar o nosso papel no sentido de minimizar os impactes decorrentes da nossa actividade. Fazêmo-lo pela garantia do funcionamento em condições de Segurança Ambiental dos nossos Postos de Abastecimento. À semelhança dos mecanismos que procuram garantir a Qualidade do Produto fornecido, as questões relacionadas com a Segurança Ambiental também não são, nem podem ser descuradas. Estão também implementados todo um conjunto de medidas, também elas Activas e Passivas, que procuram minimizar os impactes decorrentes do funcionamento normal dos Postos de Abastecimento, bem como evitar ou, caso ocorra, minimizar os impactes decorrentes de um acidente. Algumas destas medidas são a instalação de Sistemas de Recuperação de COVs (Compostos Orgânicos Voláteis), minimizando o impacte sobre a qualidade do Ar, instalação de sistemas de Tratamento de Águas Residuais, minimizando o impacte sobre a qualidade da água, instalação de tanques de combustível de parede dupla e equipados com sistemas de detecção de fugas, evitando desta forma a ocorrência acidental de derrames, entre outros mecanismos de segurança. As nossas Equipas são também formadas e treinadas para responder a situações de emergência. Neste enquadramento procuramos o nosso equilíbrio
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com o meio que nos rodeia, não negligenciando os riscos inerentes à actividade que desenvolvemos e, com esse foco, procurando avaliar, minimizar e monitorizar os indicadores de risco identificados. De referir que a JHO já possui na Região três dos seus postos de Abastecimento certificados de acordo com o referencial NP EN ISO 14001, Norma Internacional que estabelece os requisitos de Desempenho Ambiental. Com a entrada no mercado de veículos movidos a energias alternativas, nomeadamente, carros elétricos, mesmo ainda não existindo um parque automóvel coeso, é de esperar da vossa parte um investimento nesta nova área? Claro que sim. A JHO opera no sector da Energia, o slogan que está plasmado nas nossas viaturas de transporte é claro nesse sentido “Distribuímos Energia”. Neste enquadramento, estamos atentos a todas as novas soluções energéticas que estão a surgir no mercado. Atualmente a JHO é comercializadora de combustíveis líquidos, mas também de combustíveis gasosos, o tradicional Gás em Garrafa. Inclusive, no sector da distribuição de Gás em Garrafa, usualmente associado a uma operação antiquada, a JHO introduziu recentemente uma solução muito inovadora que corresponde a uma aplicação, uma moderna AP, a Gasdom, que facilita todo o processo de gestão de pedidos e entregas de gás ao domicílio. Regressando ao tema da mobilidade, nomeadamente da mobilidade eléctrica que referiu, não só estamos atentos a todos estes desenvolvimentos como posso inclusive adiantar que seis (6) dos Postos de Abastecimento da nossa Rede vão estar integrados na Rede de Mobilidade Elétrica e Pontos de Carregamento Rápido promovidos pelo Governo Regional dos Açores, através da Direcção Regional de Energia. Neste sentido, vão ser instalados pontos de carregamento rápido de Veículos Eléctricos nos seguintes Postos de Abastecimento: São Miguel – Posto de Abastecimento Antero de Quental | Posto de Abastecimento das Capelas | Posto de Abastecimento da Ribeira Seca;
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Santa Maria – Posto de Abastecimento de Santa Maria – Vila do Porto; Graciosa – Posto de Abastecimento da Graciosa- Santa Cruz; São Jorge – Posto de Abastecimento das Levadas – Velas. Esta nova realidade vai ditar grandes alterações futuras a quem opera no setor dos combustíveis? Todas as mudanças obrigam a adaptações. Faz parte da evolução. Recordando as minhas origens académicas na Biologia, as espécies que se melhor adaptam são as que sobrevivem. A rede de Postos de Abastecimento irá obrigatoriamente ter de se adaptar às novas realidades que vão certamente surgir.
Um posto de abastecimento ao cliente é mais do que um local de passagem para atestar o depósito. Além de loja de conveniência, um modelo mais ou menos recente nos Açores, os postos já são encarados, por exemplo como ponto de encontro para motards, (p.x) como pontos de encontro para um café matinal…etc. Isso obriga a uma alteração na forma de receber o cliente? Um Posto de Abastecimento é cada vez mais um Ponto de Encontro. Nos nossos Postos de Abastecimento, para além da variada gama de produtos e serviços, procuramos oferecer simpatia e um excelente acolhimento.
Todos os nossos colaboradores são integrados num programa de Formação que designamos de UAU. UAU de: Um Acolhimento Único, Um Atenção Única, Um Atendimento Único, Um Adeus Único, para cada um dos nossos clientes, sempre seguido de um “Volte Sempre.” Subjacente a este Programa de Atendimento, não poderia deixar de estar todo um conjunto de objectivos comerciais de vendas, no entanto, também acreditamos que, com o apoio dos nossos colaboradores, converte a experiência de visita aos nossos postos de abastecimento num momento mais agradável e, sempre que possível, mais familiar. Por outro lado, quão importante é a manutenção de trabalhadores no serviço e não ter postos em que o cliente faz praticamente tudo? A equipa é fundamental. O programa que referi, o programa UAU, assenta precisamente nos nossos excelentes profissionais e colaboradores, uma vasta equipa que assegura que todos os dias, 24 horas sobre 24 horas, a nossa rede de postos de abastecimento funciona e, acima de tudo, garantem que os nossos clientes são recebidos com um sorriso e um “Seja Bem-Vindo”. Não posso deixar de comentar consigo, é um assunto da ordem do dia, o caso da greve dos motoristas de combustíveis. Com a previsível greve, e tendo existido recentemente uma paralisação breve que provocou alguma perturbação, nos Açores, há motivos para preocupação? Sim, este é um desafio para o qual não deixamos de estar atentos, no entanto, a nossa equipa de Motoristas faz parte da Equipa Fundamental referida na questão anterior. Felizmente temos profissionais com um sentido de responsabilidade elevado que nos permitem abordar estes desafios com um pouco mais de tranquilidade.
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REPORTAGEM
MONTE VERDE FESTIVAL VAI CONTINUAR NO MESMO ‘SPOT’ DE SEMPRE Steve Aoki, Joss Stone, Eagle-Eye Cherry e Vitalic são os principais nomes do vasto cartaz Monte Verde Festival 2019. Com uma dimensão além-fronteiras, há muitos festivaleiros que chegam das ilhas açorianas, mas também de Portugal Continental e até do estrangeiro. A praia do Monte Verde ganha uma dimensão excecional todos os meses de agosto, desde há oito anos. Natacha Alexandra Pastor
Hugo Moreira/ Monte Verde Organização
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ma das novidades de 2019 do evento que decorre na cidade da Ribeira Grande está relacionada com algumas alterações no que diz respeito ao recinto, “de forma a tornarmos a experiência de quem nos visita cada vez mais cómoda. O recinto passará a contar com duas zonas de casa de banho, os acessos serão também alvo de melhorias e iremos adoptar pela primeira vez o uso total de copos reutilizáveis. No campismo iremos também efetuar algumas melhorias, aumentando o número de casas de banho e de duches e teremos ainda uma novidade em parceria com uma grande cadeia de restauração mundial que permitirá aos campistas receberem refeições ao almoço e ao jantar”, apurou a nossa redação junto de Jacinto Franco, responsável pelo desenvolvimento do Monte Verde Festival. Ao nível do cartaz, há muito que são conhecidos os nomes principais deste festival. Steve Aoki, um dos maiores DJ’s mundiais, Joss Stone, uma das maiores vozes da música Soul internacional ou Eagle-Eye Cherry, autor de sucessos como “Save Tonight” e “Falling in Love Again” que marcaram os anos 90”, são três do mais aguardados artistas em palco. Além destes, refere a organização, destaque para outros cantores e dj’s. “Contamos ainda com Vitalic, um DJ e produtor francês que virá num formato Live e com VANT, uma banda britânica que temos a certeza que será uma das maiores surpresas do festival e que acreditamos que virão a ser no futuro uma das maiores bandas oriundas do Reino Unido. A nível nacional destacamos os T4X1, banda portuguesa que está de regresso ao ativo, Dealema que são um dos grupos pioneiros do Hip-Hop nacional e que terão a sua estreia nos Açores e destaca-
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mos ainda Dillaz, um dos maiores nomes do Hip-Hop tuga e que está mais uma vez presente no cartaz do festival. Como organização temos sempre a preocupação de dar espaço aos artistas regionais e neste ano destacamos Sara Cruz, que recentemente lançou um novo trabalho, destacamos também João Moniz, autor açoriano vencedor de um passatempo que o fará pisar o palco do Meo Sudoeste durante o mês de agosto e queremos destacar a presença dos Morbid Death, banda de culto açoriana e que em 2019 está de volta aos palcos com
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REPORTAGEM
um novo elenco e com muitas novidades.” Pelo palco passam diferentes sonoridades, o que permite alargar o interesse pelo evento. Cobrindo uma vasta faixa etária e diversos gostos musicais. “A aposta em géneros como o Hip-Hop, a música eletrónica, o Rock, a Pop, o Soul e o Reggae fazem com que nos tornemos num dos eventos mais diversificados e abrangentes não só a nível regional como também a nível nacional.” Não sendo possível concluir com exatidão a origem dos festivaleiros, Jacinto Franco aponta que “a partir das novas plataformas eletrónicas de venda de bilhetes e através das campanhas e parcerias efetuadas com a empresa Atlânticoline, já conseguimos ter uma noção de que são já bastantes os festivaleiros que nos visitam de outras partes da região, do país e inclusive do estrangeiro. Este interesse demonstrado pelo público externo no Monte Verde Festival é algo do qual nos orgulhamos muito, sendo que é muito por culpa deles que o evento já se começa a destacar na rota dos grandes festivais nacionais e ibéricos. A dimensão que o festival já atingiu faz com que cada edição tenha que ser planeada com praticamente um ano de antecedência. Mal termine a edição deste ano, começaremos de pronto a trabalhar na edição de 2020 para que tenhamos
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tempo e capacidade de colocar de pé um festival desta envergadura. Durante os três dias de festival são mais de 200 os colaboradores que têm papel ativo em áreas como a da produção, da logística, da segurança e da comunicação.”
Construção do novo hotel é uma mais-valia para todos Aquilo que à partida poderia afigurar-se como algo seriamente difícil, ou seja a construção do novo hotel junto ao recinto do Monte Verde, acabou por se “tornar numa enorme mais-valia” para a organização. “O novo hotel Verde Mar & Spa será um parceiro essencial para a edição deste ano e será nele que ficarão alojadas todas as comitivas presentes no festival. O hotel funcionará ainda como edifício central para a nossa organização e será lá que iremos trabalhar durante os dias do festival para que tudo possa correr da melhor forma. A proximidade com o recinto facilita-nos a logística de todo o evento e permite-nos ainda ter possibilidade de alojarmos alguns festivaleiros que nos visitem de fora.” Dito assim, a organização diz mesmo que a festa vai continuar a marcar lugar num local tão especial como é o da praia do Monte Verde onde tudo começou há oito anos atrás.
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REPORTAGEM
SIMPÓSIO VADIO JUNTOU DESENHADORES DE VÁRIOS PAÍSES EM PONTA DELGADA Decorreu em Ponta Delgada e um pouco por toda a Ilha de São Miguel um evento chamado de “Simpósio Vadio” relacionado com desenho em cadernos ou outro qualquer suporte de papel, que juntou algumas dezenas de Sketchers de Portugal Continental, Europa e Brasil. Paulo Brilhante, Armando Baldaia e André Duarte Batista delinearam este primeiro encontro na ilha, após uma ideia nascida em novembro do último ano. Natacha Alexandra Pastor
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ste evento iniciou-se com a apresentação de Ponta Delgada na sua vertente histórica, no dia 24 e teve o seu términus a 28 de julho. O desenho tem sido o principal motivo para inúmeros encontros por todo o país e, destes encontros, têm surgido amizades que de outra forma não eram possíveis. No sentido de continuar a fomentar esta fraterna partilha de amizade, de desenhos, de interajuda, de boa disposição, de novos conhecimentos e, claro está, do enriquecimento pessoal, humano, como também, cultural, foi lançado o desafio a estes mesmos desenhadores em novembro de 2018 para participarem na realização deste Simpósio Vadio em São Miguel. Por forma a tornar atrativo o evento, foram realizadas oficinas criativas, onde cada anfitrião propôs um exercício no sentido de ajudar a desenvolver a capacidade de observação direta, utilização das mais variadas técnicas de desenho e pintura. As oficinas Criativas decorreram no Alto da Mãe de Deus, no Centro Histórico de Ponta Delgada, no Relvão – Alameda Duque de Bragança, na Lagoa das Furnas e no Ilhéu de São Roque. Todavia, a par destas propostas, e nos tempos livres, foi proporcionado aos participantes a visita à mítica Vista
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do Rei e ao centro da localidade das Furnas. O resultado desde evento foram magníficos desenhos em cadernos, em blocos, bem como também, em pratos de papel. Segundo Paulo Brilhante, um dos organizadores do Simpósio Vadio, a par de Armando Baldaia e André Duarte Batista, “serão desenvolvidos todos os esforços possíveis para que seja produzido um livro com o resultado dos mais variados desenhos feitos pelos diversos Sketchers. Questionados os participantes todos referiram o encanto da Ilha, a hospitalidade das suas gentes e a rica gastronomia.” De referir ainda que a participação foi gratuita, não havendo lugar ao pagamento de qualquer oficina, nem ao pagamento dos transportes incluídos no programa do evento. Na opinião de Paulo Brilhante “este é um sinal de que o desenho deve ser cada vez mais democratizado, desenvolvido e levado a todas as localidades da ilha de São Miguel, como também de todas as outras ilhas. O referido organizador não quis deixar de referir o apoio do Grupo Anjos que tornou possível suavizar os gastos de refeições dos “Vadios”.”
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ENTREVISTA
LIVRO “POUCA TERRA” DEIXA MENSAGEM DE QUE HÁ BELEZA NA PEQUENEZ Com fotografia de Carlos Carvalho e textos de Leonor Sampaio da Silva, a obra “Pouca Terra” foi desenhada a quatro mãos. A escritora, que trabalha pela primeira com o fotógrafo, revela que a simbiose foi perfeita. Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - “Pouca Terra”, um nome sugestivo para uma obra que retrata o quê? Leonor Sampaio da Silva - A obra retrata, do ponto de vista visual, aspetos da condição insular. São fotos de ilhas (São Miguel, Pico e Grã-Bretanha) e, portanto, espaços pequenos quando comparados com a maior extensão dos continentes. Do ponto de vista verbal, além de se refletir a insularidade, estabelece-se um paralelismo entre a “pouca terra” das ilhas e a “pouca terra” da condição humana – ela própria igualmente pequena, frágil e efémera. Sobretudo em ilhas vulcânicas, esta efemeridade está muito presente. Mas a escrita procura retratar mais do que uma paisagem geográfica. Ela parte da geografia para entrar nas emoções suscitadas pelo olhar. Carlos Carvalho - As fotografias do “Pouca Terra” retratam essencialmente o silêncio e foram efetuadas numa altura difícil da minha vida, aquando da perda da minha mãe.
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Carlos Costa
Procurava locais onde podia estar em paz com a alma, de acordo com o meu estado de espírito. Procurava descrever esse estado de espirito, através do registo fotográfico. Foi um primeiro trabalho conjunto? Como correu? Como se alinharam as ideias? Durante quanto tempo foi idealizado e trabalhado? Leonor Sampaio da Silva - Foi o primeiro trabalho que fizemos em conjunto. As imagens existiam antes dos textos e foram quase todas escolhidas por mim, segundo um critério que começou por ser o da solidão e do silêncio. Procurei fotos associadas à despedida, à perda, à partida, porque encontrei uma sensibilidade especial do Carlos relativamente a estes temas. Escolhia a foto e escrevia um texto para ela, iluminando o elemento nela que sobressaía aos meus olhos e que nem sempre é o mais visível. Na fase final, ordenei-as segundo uma sequência que oferecesse ao leitor uma linha narrativa. Para isso, usei a personagem Rick, do filme Casablanca, por me parecer um bom exemplo da atmosfera geral das imagens: uma personagem solitária, que vive atormentado pela perda. No livro, as fotos a cores oferecem um outro sentido para a vida, o de celebração das pequenas luzes e vitórias que nos reconciliam com a mortalidade. Carlos Carvalho - Sim, foi o primeiro trabalho conjunto, com a Leonor. Correu lindamente. Como já referi, as fotos foram tiradas em tempos e locais diferentes, a maioria das fotos foram escolhas da Leonor. Ela escrevia sobre uma determinada foto, umas vezes perguntava-me o que me tinha levado a tirar aquela
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fotografia; depois de lhe explicar, umas vezes fazia pequenos ajustes, ou refazia o texto, outras nem mexia. As fotografias que constam no livro foram todas elas publicadas ao longo do tempo quer nas redes sociais quer em sites da especialidade. Não consigo ter uma boa fotografia guardada, tenho de a partilhar, acho que uma fotografia é materializada quando se imprime ou se publica. Na fotografia, as ideias não se alinham, as ideias partem do estado de espírito com que faço a fotografia, cada foto é um estado de alma. Durante quanto tempo foi idealizado e trabalhado? Carlos Carvalho - Interessante a sua pergunta. Todos me perguntam o mesmo. Este trabalho com a Leonor surgiu por mero acaso, numa ocasião em que fomos apresentados por uma amiga comum, que disse à Leonor para ela ver as minhas fotografias. As fotografias já existiam de anos atrás e algumas do ano passado. A Leonor foi escrevendo consoante a sua disponibilidade. Conforme ia escrevendo o texto correspondente à fotografia ia-me enviando. Eu, claro, ia ficando perplexo com a escrita fluida e tão adequada ao sentimento impregnado na foto. A Leonor teve a capacidade de se pôr dentro do meu estado de alma, perante as fotografias que eu ia enviando. Foi assim o tempo, sem tempo definido para se embarcar num livro sobre a foto conjugada com a escrita. Quando
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demos por nós já tínhamos material não para um livrinho, mas sim para o Livro Pouca Terra. Leonor Sampaio da Silva - Acho que foi uma colaboração muito bem-sucedida e o trabalho da escrita demorou apenas dois meses (creio), mas se contarmos com o tempo em que o Carlos tirou as fotos, estamos a falar de anos, portanto é difícil contabilizar a duração do trabalho. Eu escrevia aos serões, aos fins-de-semana, quando tinha momentos livres. Depois veio a reescrita, o tentar transformar fragmentos num todo coeso. Não me preocupei muito em ser fiel às emoções do Carlos, apesar de lhe ter perguntado pelo contexto de algumas imagens, porque quis oferecer um outro olhar, o meu olhar. Há aqui vários níveis de interpretação – o do fotógrafo, o meu, o dos leitores. Há muito de mim no livro: o meu filme preferido (Coração de Cão, de Laurie Anderson, através da referência a Lolabelle), as minhas leituras, a minha experiência como filha que vai assistindo ao envelhecimento dos pais. Podese dizer que eu me ‘apropriei’ daquelas imagens para homenagear a pequenez, o meu arquipélago, as suas cidades pequenas, o pouco tempo, tanto das ilhas (formadas depois dos continentes) como o que nós temos para viver. No fim, gostaria que prevalecesse a mensagem de que há beleza na pequenez. Não reconhecer esta beleza é ser injusto com as ilhas, com a vida, e com a oportunidade que nos é dada de lhes acrescentarmos sentidos e emoções através de várias formas de representação, como por exemplo, estas duas: a fotografia e a literatura.
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REPORTAGEM
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO TRAÇA GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS DAS FURNAS “Famílias do Vale das Furnas” é uma obra de narrativa genealógica composta por 1027 capítulos, correspondendo cada um a uma família e apresentados pela ordem da sua chegada ao Vale das Furnas. O trabalho de investigação iniciou-se há 34 anos atrás pela mão de Luís Miguel Rodrigues Martins. Natacha Alexandra Pastor
L
uís Miguel Rodrigues Martins, natural do Vale das Furnas, é o autor da obra “Famílias do Vale das Furnas”. Um trabalho demorado, que ao fim de 34 anos de intensa pesquisa, foi possível de finalizar e de apresentar publicamente. À nossa redação o autor deixa a nota de que se trata de “uma obra épica, percorre 346 anos de história, entre 1671 e 2017, retrata fielmente cada indivíduo natural da mais célebre e original freguesia portuguesa, a única onde o povo coabita no interior de uma cratera dum vulcão ativo, tendo o seu autor despendido mais de 34 anos de investigação e milhares de horas de estudo para a compor. É constituída por 7 livros com cerca de 600 páginas cada um, profusamente ilustra-
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DR
A obra é constituída por 7 livros com cerca de 600 páginas cada um, profusamente ilustrados com mais de 1000 fotografias de pessoas. ” dos com mais de 1000 fotografias de pessoas. Para os naturais ou para aqueles que dela descendem é uma aventura pela sua própria genealogia, é a história do seu berço natal com referência aos seus mais remotos antepassados, com as respetivas datas de nascimento, batismo, casamentos, óbitos e outras referências biográficas importantes. Trata também da diáspora com indicação das datas e dos destinos que rumaram, em alguns casos com as linhagens atualizadas nos Estados Unidos da América ou no Canadá. O livro, agora apresentado, apresenta também no início de cada um dos livros uma parte dedicada à história da localidade, onde se narram os factos mais relevantes da sua evolução até aos nossos dias.” O autor Luís Miguel Rodrigues Martins apresenta assim um trabalho inédito no panorama da genealogia açoriana, “fugiu de pesquisas genealógicas eminentemente de cunho nobiliárquico ou de carácter burguês e focou-se em todas as famílias sem exceção”, partindo das fontes que lhe eram acessíveis, nomeadamente assentos paroquiais, arquivados na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e no Arquivo da Paróquia de Santana.
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REPORTAGEM
AÇORES COM MAIOR PREVALÊNCIA DE OBESIDADE INFANTIL 7210 crianças das escolas do 1º ciclo do ensino básico foram avaliadas no âmbito do COSI Portugal, um sistema de vigilância do estado nutricional infantil. Com este sistema, tem sido possível produzir dados comparáveis entre os países europeus.
Natacha Alexandra Pastor O mais recente estudo da prevalência de obesidade mostrou que entre 2008 e 2019, Portugal tem vindo a apresentar consistentemente uma tendência invertida da prevalência de excesso de peso e obesidade infantil. Verificou-se, de 2008 para 2019, uma redução de 8,3% na prevalência de excesso peso infantil e de obesidade infantil de 15,3% em 2008 para 12,0% em 2019. Analisadas as diferentes regiões do país, foi possível verificar que a região do Algarve foi a que apresentou menor preva-
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DR
lência de excesso de peso infantil (21,8%) enquanto a região Açores apresentou a maior prevalência (35,9%). O COSI Portugal é coordenado cientificamente e conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em conjunto com a Direção-Geral da Saúde e implementado pelas Administrações e Direções regionais de saúde do Alentejo, Algarve, Lisboa e Vale do Tejo, Centro, Norte, Açores e Madeira.
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DESPORTO MOTORIZADO
RUI MONIZ, O NOVO PRESIDENTE DO GDC
OS SÓCIOS PODEM CONTAR COM MUITO TRABALHO, EMPENHO E TRANSPARÊNCIA
Com um passado ligado ao desporto automóvel, mais concretamente através das funções de director de provas e piloto de ralis, o novo líder do “Comercial” pretende desenvolver e concretizar o programa da sua candidatura durante vários anos.
Renato Carvalho Criativa Magazine – Quais foram as razões para apresentar uma candidatura às eleições do clube? Rui Moniz – As razões são simples de explicar. Sou um amante do desporto automóvel, em especial dos ralis. É o meu desporto favorito. Desde 1999 que estou ligado aos ralis em São Miguel a vários níveis. Comecei a ver que o Grupo Desportivo Comercial estava a passar uma fase muito complicada, que existia uma crise em termos de possível liderança, já que o presidente cessante não sabia se iria recandidatar-se. Como achava que poderia dar um contributo e era preciso de alguma forma salvar o clube de uma situação mais complicada, decidi arregaçar as mangas e lançar-me neste desafio. Criativa Magazine – Quais os critérios de perfil das pessoas que fazem parte da lista? Rui Moniz – Não houve propriamente a definição de um perfil para as restantes pessoas que me fizeram o favor de acompanhar nesta eleição. Procurei trazer figuras que de alguma forma estão ou estiveram relacionadas com os ralis, ou com o associativismo desportivo. E também pessoas que tivessem os conhecimentos e a capacidade necessária para gerir o clube como se de uma empresa se tratasse, cumprindo nomeadamente com os objectivo à partida definidos para esta candidatura. Criativa Magazine – Qual é a situação actual do clube? Rui Moniz – A situação não é fácil, nem favorável. Existe um desequilíbrio entre o que são as despesas e as receitas que o clube tem. E estas despesas e receitas são essencialmente com a realização do Azores Rallye. Tem uma actividade que é deficitária e isto traduz-se num desequilíbrio que tem de ser
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Carlos Costa / DR ultrapassado. Por um lado socorremo-nos dos parceiros históricos do “Desportivo Comercial” e por outro trazendo novos “players” numa realização que é muito apetecível. É o maior evento desportivo que se realiza nos Açores. É o maior cartaz de promoção turística da região além-fronteiras. E o segundo rali mais importante do país numa região que é lindíssima. Portanto, julgo que é possível reunir as condições para ultrapassar esta situação. Criativa Magazine – Os últimos tempos do clube foram
marcados por algumas dificuldades. Na sua opinião a que se deveu? Rui Moniz – As dificuldades são essencialmente porque as despesas são maiores do que as receitas. O momento em que as despesas são efectuadas é anterior àquele em que as receitas são realizadas. Estas duas situações em conjunto é que criaram estas dificuldades. Criativa Magazine – O que é que os sócios do clube podem esperar desta equipa?
Rui Moniz – Este é um projeto a oito anos que não se limita a um mandato assim os sócios o queiram. Neste período de tempo queremos resolver as dificuldades do clube e cumprir todos os objetivos. Os sócios podem contar com muito trabalho, empenho, dedicação e transparência. Um clube aberto aos sócios e à sociedade civil de uma forma geral e a garantia que vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance na defesa do bom nome do “Comercial”, da sua principal prova e o máximo do cumprimento dos objectivos que foram definidos.
DEZ OBJECTIVOS PARA O GDC 1- Garantir a manutenção do Rali dos Açores no ERC, que está garantida. Estava dependente da dívida que existia com a Eurosport Events que já foi paga. Estamos a discutir os termos exactos do acordo que nos vai ligar nos próximos três anos. 2- Equilibrar a situação financeira e recuperar a actividade do “Desportivo Comercial”. É preciso que tenhamos as condições financeiras e um orçamento suficiente para a realização com a qualidade a que já habituamos. 3- Promover uma alteração aos estatutos, porque estes são muito antigos. 4- Apoiar os associados nas suas participações desportivas. 5- Criar secções ligadas ao desporto automóvel porque o clube tem de ser mais do que apenas duas provas. 6- Promover e apoiar o aparecimento de novos valores porque estamos preocupados com a ausência de novos projetos no âmbito dos ralis em S. Miguel. 7-Angariar sócios, apesar de ter quase 400 sócios são poucos aqueles que efectivamente contribuem para o clube. 8- Restaurar a vida associativa. O clube sempre teve muita gente à sua volta. 9- Estabelecer protocolos não só para quem compete mas também para quem não está ligado à competição. 10- Posicionar o GDC como uma entidade de referência em São Miguel seja como polo que concentra as provas das várias modalidades, seja nas questões relacionadas com a mobilidade e transição energética. c ria ti va magazine - agosto 2019 • 27
OLHAR CRIATIVO DESAFIO MENSAL DO MÊS TRANSATO
COM O TEMA: “RISCAS”
1º Lugar - José Maria Sousa - Follow me
“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”
Coordenação: Paulino Pavão
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Edição:
2º Lugar - Fernando Abreu - Sob a Concha
3º Lugar - José Maria Sousa - Alinhado
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BICICLETAS UM OLHAR SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI
ESTACIONAMENTO, COMO E ONDE? Francisco Carreiro Se há coisas que não necessitam ser inventadas e com as quais não precisamos de perder muito tempo, uma delas será a escolha do tipo de estruturas e sua localização, para o correto e eficiente parqueamento de bicicletas. Correto, porque existem modelos de estruturas já pensadas para o efeito, eficiente, no sentido de ser motivador e incrementador do uso da bicicleta. O modelo da estrutura e a escolha do local indicado para o estacionamento de bicicletas são críticos para o seu sucesso! Tem sido recorrente, na nossa ilha, haver uns iluminados, motivados pela global ignorância, mas certos de que é de bom-tom pensar nessa gente que aprecia este tema da mobilidade suave e das cidades mais amigas das pessoas, que dão ordens para se ir colocando uns estacionamentos para as bicicletas. E eles, esta-
Foto Créditos: Francisco Carreiro
cionamentos, têm surgido um pouco por todo o lado, bem arrumadinhos e escondidinhos, não importando muito se servem à sua função e se alguém os vai utilizar. E se ninguém os utilizar, melhor, até serve para mostrar que se fez e não serviu para nada e que o melhor é não insistir! Conforme se pode ler no “Manual de Estacionamento para Bicicletas”, elaborado pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (www.fpcub.pt), que tem amplo e reconhecido trabalho desenvolvido em Portugal no âmbito da utilização da bicicleta: “No incentivo à utilização da bicicleta, é fundamental que os estacionamentos para bicicletas sejam seguros e estejam bem localizados. Ao se criarem condições para o parqueamento de bicicletas, está-se a transmitir a mensagem ao público de que a utilização deste meio é bem-vinda, o que leva as pessoas a considerarem
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a sua utilização num futuro próximo.” Infelizmente, no caso concreto da nossa região, é muito difícil encontrar locais onde se possa deixar a bicicleta devidamente estacionada, ressalvando algumas bem-vindas exceções que, também na cidade de Ponta Delgada, já se podem observar, como é o exemplo ilustrado na foto, junto ao Mercado da Graça. Este estacionamento cumpre quase todos os requisitos a que os mesmos estão obrigados e que se podem observar nas orientações da FPCUB, quando refere que “os estacionamentos devem ser instalados junto da entrada dos edifícios e serviços a que servem, ou a sua utilização poderá ficar comprometida. Têm de se mostrar como uma vantagem real face ao estacionamento automóvel. Idealmente, deve ser escolhida uma localização com vigilância, bem iluminada e de grande visibilidade, reduzindo assim os riscos de vandalismo ou roubo.” No que se refere à tipologia do suporte de parqueamento, em si mesmo, deverá transmitir segurança e facilidade de utilização, constituindo-se o exemplo da foto acima, tipo “Sheffield” ou “U” invertido (no qual apenas falta a barra inferior de segurança para invisuais), como demonstrativo do que deverá ser adotado, sendo até dos mais simples e económicos de produzir, que cumpre com os requisitos desejáveis: • Suportar as bicicletas recorrendo a pelo menos dois pontos de apoio. • Evitar que a roda dianteira rode sobre si; • Permitir que tanto o quadro como as rodas da bicicleta sejam fixos ao suporte; • Suportar bicicletas que não tenham tubo horizontal superior (quadros com entrada baixa ou “de senhora”); • Permitir que a fixação de ambas as rodas e do quadro, possa ser efetuada com recurso a cadeados do tipo “U” ou “D”; • No seu design deve ser tido em conta que os mesmos constituem uma barreira para pessoas invisuais, e por isso devem ter elementos que identifiquem a sua presença. Outros desenhos poderão ser utilizados, existindo alguns até bastante criativos, desde que cumpram com as caraterísticas mencionadas. Suportes que apenas oferecem apoio inferior na roda frontal, ou apenas num ponto de apoio do quadro, devem ser evitados a todo o custo. No entanto, infelizmente, são os que mais frequentemente encontramos, um pouco por todo o lado. Há que começar a pensar e repensar o tema da criação de parqueamento para bicicletas!
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SAÚDE ÓTICA
Sabe porque é que fechamos os olhos quando espirramos? O espirro é uma resposta reflexa à irritação das vias aéreas. A presença de partículas estranhas nas vias aéreas desencadeia uma resposta reflexa dos nervos responsáveis pela função normal de vários músculos da face e faringe, bem como outros nervos. Assim, o músculo que provoca o encerramento dos olhos durante um espirro vai também originar a contração do músculo do olho, o que origina o encerramento das pálpebras. Para além disso, a velocidade com que ocorre a expulsão do ar, contribui para desencadear uma resposta reflexa protetora do olho, que mais uma vez se associa ao encerramento das pálpebras.
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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt
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EVENTOS CALOURA BLUES NA BAIXA D´AREIA CMLagoa A 2ª edição do Caloura Blues, uma organização da Câmara Municipal de Lagoa, com a parceria da empresa Ninemedia, decorreu na Baixa D´Areia, vila de Água de Pau, com a atuação dos grupos Luís Barbosa Band; Boo Boo Davis; The Ramblers e Paulo Gonzo. Este ano, o recinto do Caloura Blues teve ainda em destaque várias atividades no âmbito das expressões artísticas.
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EVENTOS EXPOSIÇÃO “NORDESTE, UM SEGREDO BEM GUARDADO” Carlos Costa e José Maria Sousa Resultado de um concurso lançado pela Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, em parceria com a Câmara Municipal do Nordeste e a AFAA, foi inaugurada em julho a exposição “Nordeste, um segredo bem guardado”. A iniciativa visou criar um acervo fotográfico, e a exposição reflete as 20 melhores fotografias deste concelho, selecionadas através de concurso.
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EVENTOS SUNSET BOAT PARTY, OPERADO PELA PICOS DE AVENTURA Carlos Costa A Picos de Aventura proporcionou uma festa a bordo de um catamarã, incluindo jantar, bar aberto, música e mergulho. Num formato mais intimista, a viagem de final de tarde coincidiu com o pôr-do-sol.
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EVENTOS DANIELA MERCURY FOI CABEÇA DE CARTAZ DA FESTA DO CHICHARRO Pedro Couto e CM Povoação Daniela Mercury foi cabeça de cartaz da edição de 2019 da Festa do Chicharro. Além da artista brasileira, a Associação Cultural e Desportiva Maré Viva trouxe até à Ribeira Quente os Calema; os Starlight; Supa Squad; Mosimann; Insert Coin; Alpha Heroes; Reaction, Hilow; Antoine C; Vânia Dilac e André N feat Kicker.
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EVENTOS HOMENAGEM AO JOGADOR CLEMENTE José Araújo A Câmara Municipal de Lagoa, em parceria com a Clube Operário Desportivo e o Clube Desportivo Santa Clara, organizou um jogo convívio, em jeito de homenagem, ao atleta lagoense Clemente, que iniciou a sua carreira no Clube Operário Desportivo, onde se formou. O jogador passou pelo Louletano Desportos Clube, Gondomar Sport Clube, Grupo Desportivo de Chaves, onde jogou uma final da Taça de Portugal, Arouca Futebol Clube, onde subiu de divisão, e Sporting Clube Farense. Foi no Clube Desportivo Santa Clara que permaneceu por cinco épocas, sendo também neste clube que se tornou o melhor marcador de sempre, em ligas profissionais, com 53 golos marcados.
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EVENTOS FESTA “BRANCO E PRATA” NO PICO DA PEDRA Carlos Costa O Vitória Clube do Pico da Pedra, com o apoio de alguns particulares da freguesia, promoveu a segunda edição da festa “Pico da Pedra - Branco e Prata”. A noite foi animada pelos DJ Omar Moniz e DJ Luís Paiva e com a atuação do Quinteto Cá da Casa que abriu a noite. Houve ainda um pula-pula para os mais pequenos. A organização apostou numa decoração ambiente com materiais sustentáveis e fechou a noite com fogo-de-artifício.
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EVENTOS FESTAS DO DIVINO ESPÍRITO SANTO DE PONTA DELGADA COM MILHARES DE PESSOAS Miguel Machado Honrando a tradição, o município de Ponta Delgada organizou a 16ª edição das festas do Divino Espírito Santo, que contou com a presença de milhares de pessoas. Entre os momentos mais altos, destaque para a partilha das sopas no Campo de São Francisco; o cortejo etnográfico e a solene procissão. Dom Carlos Azevedo, Bispo do Conselho Pontifício da Cultura do Vaticano, proferiu a conferência inaugural das festividades.
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AGENDA LAGOA
FESTIVAL DA POVOAÇÃO BY NISSAN POVOAÇÃO
EXPOSIÇÃO DE AGUARELAS DE VICTOR ALMEIDA CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA
EXPOSIÇÃO “EXTERNATO
RIBEIRAGRANDENSE: UM VALOROSO ESPAÇO EDUCATIVO”
ARQUIVO MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE
AZORES BURNING SUMMER PORTO FORMOSO
SINFONIETTA DE PONTA DELGADA TEATRO MICAELENSE
EXPOSIÇÃO RESERVAS MUNICIPAIS “UM OLHAR NOS LEGADOS...” CENTRO CULTURAL DOS FENAIS DA LUZ
EXPOSIÇÃO EMOTIONAL RESCUE”, DE OLIVIER NOTTELLET GALERIA FONSECA MACEDO
FESTA SUMMER OFF, RADIO ON COLISEU MICAELENSE
17 24 até 30 até 31 de 19
30/31
07 até 09 até 28 14
agosto agosto
agosto agosto
agosto
setembro 21h30
setembro setembro
setembro 22h00
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Agenda sujeita a eventuais alterações.
FESTA NO CONVENTO
ACONTECEU
RECOLHIDOS 1425 QUILOS DE TÊXTEIS No âmbito das medidas de redução de resíduos e respetiva reutilização, a MUSAMI adquiriu e disponibilizou à Solidaried’arte – Associação de Integração pela Arte e Cultura contentores de recolha de vestuário e calçado. Trata-se de uma medida inserida na primeira prioridade da economia circular e concretamente numa área em que a reciclagem não tem encontrado resposta em Portugal: os têxteis e calçado.
“CORRER COM O CORAÇÃO” JUNTOU MAIS DE 170 PES SOAS O evento solidário “Correr com o Coração” juntou em Ponta Delgada mais de 170 pessoas. O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Bolieiro, esteve na receção aos participantes e no arranque da corrida, onde se congratulou com a adesão à iniciativa que visou sensibilizar a população para as pessoas portadoras de deficiência e angariar fundos para a compra de uma viatura para transportar Inês Medeiros.
CONCURSO PÚBLICO DE PROMOÇÃO TURÍSTICA JUNTO DO MERCADO CANADIANO O Governo dos Açores abriu um concurso público para a promoção turística do destino Açores no mercado do Canadá. O concurso tem um preço base de 2,55 milhões de euros e uma duração estimada de 24 meses.
SMAS AUXILIAM IROA NO FORNECIMENTO DE ÁGUA À LAVOURA Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Ponta Delgada prestaram auxílio ao IROA no abastecimento de
CÂMARA DA RIBEIRA GRANDE PREMEIA MELHORES ALUNOS A Câmara da Ribeira Grande atribuiu 24 bolsas de mérito escolar aos melhores alunos das escolas básicas (Ribeira Grande, Maia e Rabo de Peixe) e secundária do concelho nas disciplinas de Português e Matemática. A bolsa de mérito escolar consta de um conjunto de aulas de surf em regime de surf camp.
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água à lavoura, com a recarga da fonte de alimentação das Lagoas do Caldeirão Grande com a disponibilização de 129.600 litros por dia, os quais são provenientes da reserva das Lagoas Empadadas. Os mesmos serviços municipalizados vão disponibilizar água aos lavradores da costa norte por via da cedência de caudal para alimentação do reservatório da Cooperativa de Santo António.
ATIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL EM PONTA DELGADA A Câmara Municipal de Ponta Delgada, em parceria com a EXPOLAB e com o OASA desenvolveram na Praia das Milícias, várias atividades de sensibilização ambiental inseridas no Programa Bandeira Azul 2019. Nelas participaram mais de 150 crianças e alguns utentes da praia. A EXPOLAB aplicou a atividade sobre o lixo marinho, uma experiência de recolha de areia da praia e de identificação de microplásticos existentes na amostra de areia com recurso a microscópio e lupa. Desenvolveu ainda a atividade de identificação de resíduos e seu tempo de decomposição no ambiente bem como a separação de resíduos consoante a sua tipologia para os respetivos ecobags. SÃO MIGUEL ACOLHE FORMAÇÃO SOBRE BOAS PRÁTICAS NA CULTURA DO ANANÁS O Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel vai promover, de 7 a 22 de outubro, uma ação de formação sobre boas práticas na cultura do ananás direcionada a produtores, em prol da sustentabilidade futura de uma produção centenária e emblemática da Região. Presentemente existem cerca de 216 produtores de ananás.
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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ
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CARNEIRO 21/03 A 20/04
BALANÇA 23/09 A 22/10
TOURO 21/04 A 20/05
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
GÊMEOS 21/05 A 20/06
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
CARANGUEJO 21/06 A 22/07
CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01
LEÃO 23/07 A 22/08
AQUÁRIO 20/01 A 18/02
VIRGEM 23/08 A 22/09
PEIXES 19/02 A 20/03
A vida afetiva marca a necessidade de iniciar novas aventuras, através de mudanças de hábitos, que trarão um melhor ambiente ao seu quotidiano. A nível profissional, expanda a capacidade de iniciativa e tome decisões compatíveis com este período de oportunidades em termos da carreira.
A vida afetiva encontra-se tranquila, estável e alicerçada na compreensão entre as partes envolventes, resultado das reestruturações efetuadas. A nível profissional, aproveite a comunicação mais eficaz para apresentar as suas ideias e evidentemente conseguirá alcançar os seus propósitos.
A vida afetiva proporciona-lhe novos contatos, essenciais para o seu crescimento. As amizades apoiarão a concretização dos seus objetivos. A nível profissional, através das suas competências, procure parcerias e amizades que lhe possam assegurar melhores rendimentos financeiros.
SIGNO DO MÊS
A vida afetiva evolui positivamente e subitamente poderá vivenciar um romance encantador. Siga a sua forte intuição e proteja os seus sentimentos. A nível profissional, surgirão oportunidades para melhorar a sua condição económica e serenamente acabará por evidenciar as suas capacidades.
A vida afetiva é importante para o seu bem-estar. A família e o seu clã de amizade dão-lhe estabilidade, mas procure reavaliar as suas atitudes. A nível profissional, prepare o seu futuro através de medidas competentes e adote uma conduta merecedora de obter os apoios cruciais para o sucesso.
A vida afetiva estabelece contatos interessantes. Embora seja uma pessoa muito racional e pragmática, poderá vivenciar uma aventura “picante”. A nível profissional, seja confiante e persistente para poder assumir novas responsabilidades na carreira que lhe trarão bons resultados económicos.
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A vida afetiva reflete dificuldades no plano familiar. Seja prudente e mantenha o seu equilíbrio para poder encontrar as melhores soluções. A nível profissional, valorize a formação contínua e procure expandir as suas qualidades humanas intrínsecas de modo a atrair muitos sucessos.
A vida afetiva estará em plena sintonia com o seu “Eu interior”. Sentirá vontade de vivenciar o lado mais misterioso e profundo da existência. A nível profissional, poderá adotar as melhores estratégias para poder colher o resultado dos investimentos realizados no passado recente.
A vida afetiva apresenta-se mais tranquila e apoiada em atitudes tolerantes. O autoconhecimento poderá contribuir para a harmonização do seu “Ser”. A nível profissional, avance com novos planos arrojados e aproveite o seu otimismo renovado para finalmente colocar as suas ideias em prática.
A vida afetiva revela alguns problemas em termos familiares, de qualquer forma utilize a experiência adquirida e seja sapiente nas suas posições. A nível profissional, procure desenvolver os trabalhos com muita eficácia para poder em breve recomeçar uma nova temporada mais abundante.
A vida afetiva permite-lhe evidenciar a sua natureza sociável, charmosa e comunicativa. A sua capacidade de conquista atinge um ponto culminante. A nível profissional, demonstre a sua grande perspicácia em todos os assuntos relacionados com acordos. Os investimentos estão protegidos.
A vida afetiva decorre serenamente e todas as questões familiares merecerão a sua melhor atenção. É tempo de mostrar os seus sentimentos. A nível profissional, acredite nas suas capacidades inatas e avance sem medo de arriscar. Aproveite este período protegido e de crescimento.
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