Criativa Magazine - Dezembro 2019

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Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VI Nº 62 dezembro 2019

SCONTO ERS DERIDE VOUCHNO INTE OR

VIVER O

LONGE DA FAMÍLIA

NATAL



REPORTAGEM TRÊS ARTESÃOS DOS AÇORES NA FINAL DO PRÉMIO NACIONAL DE ARTESANATO

ÁLBUM FOTOGRÁFICO “NORDESTE E OS SEUS 9 ENCANTOS” FPAK ORGANIZA GALA DO DESPORTO COM ENTREGA DE TROFÉUS CONCERTO DE MARIZA EM PONTA DELGADA

REPORTAGEM CONCURSO HOLSTEIN FRÍSIA HONRA ESFORÇO DA LAVOURA

CAVALLERIA RUSTICANA NO COLISEU MICAELENSE EXPOSIÇÃO “ARTE DO CUIDAR” APRESENTAÇÃO DA BANDA SIR.KASMO

RUBRICAS

ENTREVISTA “UM NATAL À VIOLA” CD NATALÍCIO INÉDITO COM VIOLA DA TERRA

CRIATIVO 28 OLHAR TEMA: “TUDO A ANDAR...” SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI 30 OLHAR COM: FRANCISCO CARREIRO ÓTICA 32 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO

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Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

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Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15

DESPORTO ENTREVISTA A PAULO GOULART, ADMINISTRADOR DA FTE

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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GRANDE ENTREVISTA

EVENTOS

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ENTREVISTA “INCOMODA-ME O AUTISMO POLÍTICO SOBRE OS ENFERMEIROS”

Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa e Pedro Couto Colaboradores: Carlos Melo Bento, Francisco Carreiro, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.


GRANDE ENTREVISTA

VIVER O NATAL LONGE DA FAMÍLIA Saíram de São Miguel, onde deixaram uma boa parte da vida construída e partiram para Espanha, onde o Natal nos últimos dois anos tem sido vivido a dois. É difícil não sentir saudades da família e amigos nesta quadra tão especial, mas Rita Ribeiro e Igor Amaral há muito que estão a aprender a viver grandes momentos da vida longe de amigos e familiares.

Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - Este é o primeiro ou o segundo Natal passado longe de casa? Rita Ribeiro e Igor Amaral - Há já muitos anos que passamos o Natal longe. Estamos sempre longe de alguém... Começámos a ter natais de duas pessoas quando fomos para a Universidade em São Miguel e depois quando começámos a trabalhar. E, por sermos de coordenadas geográficas tão distintas e não se colocava a possibilidade de passar esta época com as duas famílias, sentíamos que seria sempre injusto para alguma. E não queríamos ter de escolher... Por outro lado, conhecendo o clima dos Açores, os voos cancelados por mau tempo não

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poderiam ser uma opção para nós. Definimos então que o Natal seria nosso e que iniciaríamos as nossas próprias tradições. É de facto nesta altura do ano em que é mais difícil para quem está a viver fora da sua terra Natal que tudo é mais difícil de suportar? O Natal tem uma envolvente mágica, embrulhada numa paz e amor mais ou menos verdadeira, mas que, na verdade, não deixa ninguém indiferente. Desta forma, há sempre alguma música que nos deixa pensativos, um cheiro que nos traz memórias à cabeça e uma lágrima aos olhos... uma videochamada com quem não está perto e são sempre lembrados os


O Natal é aquele dia em que as avós usam as videochamadas, no telefone de alguém. E choram... O resto da família, conformada com a nossa ausência mas ainda não habituada a ela, conversa connosco...”. que já não estão... É uma época em que as emoções estão à flor da pele. Tudo isto faz com que esta época seja muito sensível. Ninguém quer passar o Natal sozinho... Nós aprendemos que não estamos sozinhos, temo-nos um ao outro e temos o poder de criar coisas novas. Tradições novas. O nosso Natal. Os amigos são também muito importantes. São a nossa família. E, quando se está longe, são eles um pilar muito importante e sólido. Nós somos muito gratos aos amigos que deixámos e aos que já temos aqui. Como é que a família se expressa pela vossa não presença física? O Natal é aquele dia em que as avós usam as videochamadas, no telefone de alguém. E choram... O resto da família, conformada com a nossa ausência mas ainda não habituada a ela, conversa connosco e comenta entristecida por não podermos estar todos juntos, desejam-nos um feliz Natal com mais ou menos conversa pelo meio, conforme o grau de saudade lhes permite falar. Com o aproximar desta quadra, o que é mais difícil de encarar? À parte da saudade da família sentem mais falta do quê (cheiros, alguma gastronomia típica...)? E como é que

preparam o vosso Natal? Que aspetos tradicionais não podem faltar? Diferem em muito dos hábitos ou tradições onde vocês se encontram? O que é que vos anima ou entusiasma mais no Natal aí vivido? Em Espanha, o Natal é um dia de festa, mas a troca de presentes é no dia de Reis. As crianças escrevem cartas com pedidos aos Reis e vemos neve nas montanhas das janelas de nossa casa. Essas são as principais diferenças desta época. Uma vez que São Miguel foi a ilha que adoptámos mas não o local de nascimento de nenhum dos dois, o Natal (e um pouco em toda a nossa vida), é uma incorporação e mistura de tradições e sabores de diversos locais. Do bacalhau com broa de Leiria, aos pratos de polvo típicos do Pico, misturados com o Menino Mija, filhoses de abóbora e bolo de Natal de receita familiar, há de tudo um pouco neste dia. Agora, juntámos a isto o roscón de reyes con crema. Cozinhamos neste dia como se todos os que nos deram as receitas estivessem presentes, todos fizeram parte dos nossos Natais ou criaram as tradições que associamos ao Natal nas nossas casas. Porque, por muito que estejamos habituados ao Natal a dois, é evidente que há sempre algo neste dia que nos deixa nostálgicos e com saudades, pois são as pessoas (a família e amigos), que são o Natal! Não a comida ou os presentes! Qual é(ra) a melhor prenda de Natal este ano? Poderíamos dizer que a melhor prenda seria estarmos todos juntos. Mas “todos”, para nós, significa três ilhas e uma península, pelo que sabemos que é impossível. Preferimos então continuar a pedir e a desejar que sejamos e que “os nossos” sejam felizes! Onde quer que estejam. Não é a distância que separa. A distância não significa nada quando, mesmo longe, sentimos o amor e carinho dos amigos e família. Viemos para trabalhar mas não viemos em busca. Não somos típicos imigrantes. Viemos por uma oportunidade que surgiu e nós não podíamos deixar escapar a oportunidade de uma grande aventura, com tudo o que de bom e mau nos pudesse trazer.

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REPORTAGEM

MAIS DE 25 TONELADAS DE ALIMENTOS RECOLHIDOS PELO BA NOS AÇORES Em São Miguel e Terceira, o Banco Alimentar conseguiu superar as 35 toneladas de alimentos recolhidos no primeiro fim-de-semana de dezembro.

Natacha Alexandra Pastor Como tem sido tradição, o primeiro fim-de-semana de dezembro é uma das datas escolhidas pelo Banco Alimentar Contra a Fome para a recolha de alimentos em todo o país. Nos Açores, fonte próxima do Banco Alimentar indicou que a secção de São Miguel totalizou as 17,5 toneladas de alimentos recolhidos, enquanto na ilha Terceira a recolha atingiu os 18,148 toneladas. Perante os números e consoante as necessidades familiares previamente detetadas serão feitas atribuições ao longo dos próximos meses. Em 2018, refere a mesma fonte, em São Miguel foram recolhidas mais de 122 mil toneladas de alimentos, tendo sido apoiadas mensalmente cerca de 1520 pessoas. Na ilha Terceira o total de 2018 foi superior às 63 mil toneladas de alimentos, com um apoio mensal a rondar as 435 pessoas.

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Nesta que foi a última campanha de 2019, aderiram 2 mil superfícies comerciais de 21 regiões do país, tendo a rede de voluntários sido composta por 40 mil pessoas. Os géneros alimentares recolhidos estão já a ser distribuídos, serão entregues a 2.400 instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 380 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas. Segundo dados divulgados recentemente pelo INE, mais de 2,2 milhões de pessoas estão em risco de pobreza em Portugal ou exclusão social (21,6% da população). Se fossem considerados apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 43,4% da população em Portugal estaria em risco.


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ENTREVISTA

“INCOMODA-ME O AUTISMO POLÍTICO SOBRE OS ENFERMEIROS”

Os Açores têm 6.7 enfermeiros por mil habitantes no SRS, quando a média da OCDE é de 8.8. A falta de enfermeiros não é necessariamente uma novidade nos Açores, mas continua a existir uma espécie de autismo político sobre a classe, o que indigna o novo presidente da secção regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros, Pedro Soares. Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - Têm sido recorrentes as notícias de que há falta de enfermeiros em hospitais e unidades de saúde açorianas, um tema recorrente e de há anos. O que está, ou tem vindo, a falhar? Para colmatar a carência de enfermeiros, tem números exatos a apontar? Pedro Soares (Presidente da SRRAA da Ordem dos Enfermeiros) - Apesar de nos últimos anos se ter sentido algum investimento por parte da tutela na contratação de Enfermeiros, quando vamos ao terreno e tendo por base as dotações seguras emanadas pela Ordem dos Enfermeiros, notamos que não foi suficiente. Em 2016 concluíram que as reais necessidades de enfermeiros por Instituição era de 294 enfermeiros, foram contratados 200, havendo promessa da tutela de chegar perto dos 300 até fim de 2019, ora essa contratação revela-se pouco eficaz, principalmente com a passagem das 40h para as 35h, também devido à mobilidade, reformas,

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atestados por burnout, etc. Saber quantos somos, é importante, mas demonstrar quais os ganhos do nosso trabalho, a importância da participação na construção do SRS e quais as necessidades no terreno, é urgente, e aí sim, teremos números concretos e atualizados sobre as necessidades reais. Houve uma fase em que foram vários os enfermeiros portugueses que saíram do país para trabalhar noutros destinos. É uma realidade que já não se observa? Em 2016, a nossa Bastonária alertava para o facto de que 65 em cada 100 enfermeiros que se formavam, pediam informações para emigrar. Os dados a nível nacional mudaram pouco desde então, sendo necessário refletirmos a nível regional nesta questão, apesar da percentagem de pedidos nos Açores ser muito menor, mas existe. Importa percebermos a evolução destes pedidos e a sua relação com a diminuição de candidaturas aos cursos de Enfermagem na Região.


ENTREVISTA

Qual ou quais a(s) ilha(s) onde é ainda mais expressiva a falta destes profissionais? De uma forma generalizada não podemos indicar esta ou aquela ilha, em virtude das realidades muito próprias de cada uma. Podemos mesmo referir que em todas, a falta de enfermeiros é evidente. Urge ainda perceber a distribuição de enfermeiros igualmente por idades nestas ilhas e precaver o quanto antes um cenário ainda pior. Confirma o desgaste e o cansaço de profissionais? Essas dificuldades têm-se revelado em baixas médicas? E com isso há muitos turnos extraordinários a decorrer? Sem dúvida que sim, dou o exemplo de um Serviço de Urgências de um dos nossos hospitais da região, em que o número insuficiente de Enfermeiros está à vista, onde a

Urge ainda perceber a distribuição de enfermeiros igualmente por idades nestas ilhas e precaver o quanto antes um cenário ainda pior.” prevalência de trabalho extraordinário para assegurar o serviço é preocupante. Esta é uma situação para a qual a OE já alertou variadas vezes no passado. Em dados recentes, podemos ver que entre trabalho extraordinário programado e a compensação do diferencial horário para as 35 horas semanais representava qualquer

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ENTREVISTA coisa como 1000 horas extras mensais. É uma situação absolutamente incompreensível e inaceitável, tanto do ponto de vista humano como financeiro, uma vez que o custo total do trabalho extraordinário que todos os meses é feito nas instituições do SRS permitiria a contratação de dezenas de enfermeiros. É importante que se perceba que a insuficiente dotação de enfermeiros afeta, para além dos próprios enfermeiros levando muitas vezes a baixas médicas e por vezes podendo atentar ao erro, mas também os utentes do SRS. Temos visto no Continente urgências a fechar por falta de profissionais (é certo que por falta de médicos), mas é expetável que isso possa vir a ser uma prática mais comum? Como é que analisa todos os casos complexos que temos vindo a assistir em matéria de saúde (e no SRS) em Portugal? Costumo dizer que se o SNS se constipa, nós SRS espirramos, portanto julgo que devemos cuidar para que não chegue cá essa prática de encerramentos, tendo em conta as fracas opções que temos de alternativa em cada ilha, por vezes inexistentes. A falta de Enfermeiros é a realidade, estando mesmo provado cientificamente que as mortes sobem 7%. Os Açores têm 6.7 Enfermeiros por mil habitantes no SRS, quando a média da OCDE é de 8.8. Curiosamente o número de médicos por mil habitantes ultrapassa largamente a média da OCDE. Em termos pessoais, o que é que mais o incomoda na postura do Estado perante as vossas carreiras?

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Incomoda-me de sobre maneira o autismo político sobre os enfermeiros. Não posso defender nenhuma questão mais urgente que outra, porque todas estão interligadas, mas enumerando-as eu diria que é emergente a regularização da carreira de enfermagem, de uma forma justa e correta, com a

Costumo dizer que se o SNS se constipa, nós SRS espirramos, portanto julgo que devemos cuidar para que não chegue cá essa prática de encerramentos ...”. (fecho de Serviços de Urgência) correta recuperação integral do tempo de serviço, relembro que os enfermeiros ainda mantêm o congelamento da carreira. Para além disso, é preciso que tenhamos noção da falta de enfermeiros no terreno, e o risco que isto acarreta para os nossos utentes, assim como da degradação dos equipamentos clínicos que não são substituídos e das próprias instalações das instituições, entre outras situações. O SRS carece ser cuidado. Os enfermeiros açorianos sentem-se esquecidos por vezes, mas nunca abandonaram as suas funções e responsabilidades junto da nossa população..


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REPORTAGEM

TRÊS ARTESÃOS DOS AÇORES NA FINAL DO PRÉMIO NACIONAL DE ARTESANATO Três artesãos dos Açores seguem para a final da 2.ª edição do Prémio Nacional de Artesanato, representando a região.

Natacha Alexandra Pastor

O Vice-Presidente do Governo manifestou “grande satisfação” pelo apuramento de três artesãos dos Açores para a final da 2.ª edição do Prémio Nacional de Artesanato, onde vão representar a Região. Os três artesãos selecionados são Maxim Pavlov e Rui Pedro, na categoria ‘Inovação’, e Isabel Silva Melo, na categoria ‘Empreendedorismo Novos Talentos’. O Prémio Nacional de Artesanato, promovido e desenvolvido no território continental pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), tem por objetivo incentivar a produção artesanal, nas suas vertentes tradicional e contemporânea, distinguindo os artesãos portugueses,

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privilegiando as suas competências técnicas e profissionais, bem como a sua capacidade estética. Este prémio visa ainda o reconhecimento de intervenções relevantes de entidades públicas e privadas na promoção das atividades artesanais, assim como o incentivo a trabalhos de investigação no domínio das artes e ofícios. O Prémio Nacional de Artesanato de 2019 é constituído por seis categorias, nomeadamente Grande Prémio Carreira, Prémio Inovação, Prémio Empreendedorismo Novos Talentos, Prémio Investigação, Prémio Promoção para Entidades Privadas e Prémio Promoção para Entidades Públicas.


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REPORTAGEM

BANDA SIR.KASMO APRESENTA-SE AO PÚBLICO Cinco elementos, uma banda, um sonho, uma estreia pública. Assim nasce a Banda Sir.Kasmo, cuja apresentação ao público aconteceu em Ponta Delgada, para um grupo de amigos e família.

Natacha Alexandra Pastor

Com influências que vão desde o Rock Alternativo ao Grunge, a banda Sir.Kasmo, apresentou-se pela primeira vez em concerto intimista, no Raiz Club. Da banda fazem parte cinco elementos, sendo um dos principais mentores do projeto o guitarrista Carlos Fontes. Trata-se de um projeto de originais, em português, que surgiu quando Carlos Fontes decidiu colocar os temas que compôs ao longo dos últimos anos em formato banda. Desde muito cedo, altura em que começou a tocar guitarra, Carlos Fontes sempre teve uma certa inclinação pela criação dos seus próprios sons. Com esta vontade

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Pedro Couto

emergente de querer compor, Carlos Fontes, foi gravando algumas ideias, mas só em 2017, decidiu colocar estas ideias em formato banda. A banda é composta por Nuno Pereira (voz), Carlos Fontes (guitarra), Hugo Oliveira (guitarra), Pedro Pavão (baixo) e Ricardo Condinho (bateria). O Rock Alternativo e Grunge, em português, são bem latentes em muitos dos temas de Sir.Kasmo. A banda tem, neste momento, 13 temas originais prontos, e a sua estreia pública aconteceu no final do mês de novembro, num concerto mais íntimo que decorreu no Raiz Club em Ponta Delgada.


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REPORTAGEM

CONCURSO HOLSTEIN FRÍSIA HONRA ESFORÇO DA LAVOURA 180 animais de 55 explorações agrícolas marcaram presença na edição de Outono do Concurso Micaelense Holstein Frísia.

Natacha Alexandra Pastor

Este concurso incluiu ainda a 40.ª Expo Aves e, também, a exposição comemorativa do aeroporto de Santana. O juiz deste concurso foi o internacional, de origem canadiana, John Werry. João Ponte, secretário regional da Agricultura e Florestas, esteve presente no arranque deste evento, e considerou tratar-se de mais uma oportunidade para evocar o trabalho esforçado e de resiliência dos agricultores, que teve resultados positivos que permitiram fazer um percurso de progresso. O secretário considerou ainda que o concurso orga-

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AASM

nizado pela Associação Agrícola de São Miguel ajuda a reforçar a notoriedade da produção agrícola, cuja necessidade de valorização é imperiosa. “Nos últimos tempos têm sido dados passos importantes nesse sentido, desde logo com o lançamento de leite pastagem, do leite biológico, o trabalho no âmbito do Centro Açoriano de Leite e Lacticínios (CALL) para certificação da manteiga, a campanha de promoção dos lacticínios no Canadá, através da associação integrada no CALL”, afirmou João Ponte, considerando que “todo este trabalho vai ter obrigatoriamente de dar resultados no futuro próximo”.


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ENTREVISTA

“UM NATAL À VIOLA” CD NATALÍCIO INÉDITO COM VIOLA DA TERRA Rafael Carvalho é conhecido por ser um dos talentos açorianos ligados à Viola da Terra. A comprová-lo está um dos mais recentes trabalhos musicais, um projeto que estava na sua mente há já algum tempo e que vale a pena conhecer neste Natal.

Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - Há um novo trabalho em fase de lançamento e de apresentação, mas desta vez é muito específico, correto? Como surgiu esta ideia (utilizar temas natalícios para a composição deste CD)? Rafael Carvalho - O projeto sim, tenho um novo trabalho que será apresentado este ano, o meu quinto álbum a solo em Viola da Terra. Este CD, intitulado “Um Natal à Viola”, tem a particularidade de ser dedicado à quadra natalícia, com temas quase todos tradicionais. A ideia tem já alguns anos, em que desejava deixar um registo em Viola com arranjos meus, da minha visão sobre o Natal. É um trabalho bastante inédito, nos Açores? Já existem alguns trabalhos de música tradicional de Natal gravados e editados, quer nos Açores quer no restante País. No entanto, só com Viola da Terra, será de facto algo inédito nos Açores e mesmo no nosso País. Não tenho conhecimento de outros trabalhos do género, a solo, em Viola de Arame Portuguesa. Como foi feita a preparação deste CD? Que temas foram escolhidos?

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Quem participa neste trabalho? Inicialmente fiz uma listagem de várias modas que queria gravar tais como “Eu hei-de m’ir ao presépio”, “O Menino está dormindo”, e mais alguns temas que eu conheço desde pequenino. Também juntei modas que se tocam nos Açores e ainda na minha freguesia, Ribeira Quente, pelo Natal. Depois, numa fase em que já estava a


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ENTREVISTA REPORTAGEM

definir o alinhamento do CD e em queria ter uma maior abrangência a outras zonas do País, pesquisei e encontrei duas modas tradicionais do Natal Madeirense, numa edição dos “Xarabanda”, “Da Serra veio um Pastor” e “Meia-Noite dada”. Ou seja, foi um processo que também envolveu muita pesquisa. Para fechar o CD apresento o tema original meu, que intitulei de “Um Natal à Viola”. Todas as 14 faixas do CD são executadas por mim, a solo, em Viola da Terra.

Só com Viola da Terra, será de facto algo inédito nos Açores e mesmo no nosso País.” Quando e onde será lançado? Onde será colocado à venda? E que expectativas tens para este trabalho? Foi lançado a 21 de Novembro na Junta de Freguesia da Ribeira Quente e a 27 de Novembro no Salão Nobre

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do Teatro Micaelense. Está já à venda no meu site www. violadaterra.webs.com, ou na minha página de Facebook: https://www.facebook.com/RafaelCarvalho2019 mas também estará disponível em algumas lojas, como os meus trabalhos anteriores. As expectativas são bastante positivas. As pessoas têm mostrado muito interesse e as críticas iniciais ao trabalho têm sido boas. Eu desejava um trabalho que reflectisse a nossa vivência cultural na altura do Natal, mas que fosse algo que ouvimos de modo relaxante no carro, a cozinhar, ou num jantar de família como “música ambiente” e de companhia. Tenho recebido comentários, de quem já adquiriu e ouviu o CD, que confirmam esse meu objectivo. Findo o trabalho, o que mais se revelou de fantástico durante o seu processo criativo? Todo o processo acaba por ser fascinante: gravar; encontrar um novo arranjo no meio de uma sessão de gravações; pesquisar e conhecer músicas novas; tratar do grafismo… No entanto, receber o CD na mão, com tudo como queríamos, depois de meses de trabalho e de anos a sonhar com esse dia, é o momento mais fantástico de todo o processo.


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GASTRONOMIA

FATIAS DOURADAS DE FORNO Texto e Fotos: Sónia Melo Chegámos à altura do ano em que temos que começar a planear o nosso Natal e o que iremos colocar na nossa mesa. Sempre com o espírito natalício, mas com uma abordagem diferente. A minha sugestão este ano será uma receita natalícia com o espírito tradicional mas ao mesmo tempo irá surpreender! Normalmente as fatias douradas são fritas e deixam um cheiro menos agradável na cozinha. Com esta solução mais saudável, vai preparar as suas fatias douradas (ou rabanadas) num instante e sem qualquer odor! O único aroma que vai reinar na sua casa, será o das especiarias que compõem a calda que vai regar estas delícias. Vai precisar dos mesmos ingredientes: pão com alguns dias (quanto mais seco melhor), ovos e leite. Aromatize o leite conforme o seu gosto: com casca de limão, com paus de canela, com extracto de baunilha. Deixe ferver com os ingredientes escolhidos e depois reserve até esfriar. De seguida será o mesmo procedimento: molhar as fatias do pão em leite e depois em ovo. Coloque as fatias num tabuleiro forrado com papel vegetal ou tabuleiro de silicone e leve ao forno para dourarem. O tempo vai depender dos fornos, da grossura e tamanho das fatias. Mas estarão prontas quando tiverem uma cor dourada. Vire-as para dourarem de ambos os lados. Serão regadas com uma calda aromatizada com sabores natalícios e outonais. Para a calda, leve a ferver num tachinho 250 ml de licor à

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sua escolha (maçã canela, tangerina, pitanga, funcho, maracujá, amora…), com 250 ml de vinho tinto ou vinho do Porto, casca de laranja (alternativa pode ser o limão), 3 cravinhos, 2 estrelas de anis, 2 paus de canela, uma pitada de noz-moscada, grãos inteiros de pimenta rosa e 2 colheres de sopa de açúcar. Leve a ferver e depois em lume baixo deixe estar até formar uma calda mais espessa, tipo xarope. Atenção para não deixar queimar nem engrossar muito. Queremos uma consistência com alguma fluidez. Após estar tudo pronto é só colocar as suas fatias douradas na travessa e regar com este néctar dos Deuses! Vai ver que nunca mais vai querer outras rabanadas! Um Santo, Doce & Diferente Natal! Não deixe de visitar o meu site (www.chezsonia.pt) para consulta de todos os meus serviços, receitas e outras dicas Natalícias!


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CONSULTÓRIO DA SAÚDE

GASTROENTERITES João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

O termo gastroenterite designa um conjunto de patologias que acarretam uma potencial irritação e inflamação de todo o tubo digestivo, embora ainda persista na população geral a ideia de tratar-se de uma doença exclusiva do estômago. Esta patologia é frequente na idade pediátrica, embora possa ocorrer em qualquer idade. Nas crianças verifica-se um pico de incidência por volta dos 18-20 meses de vida. Entre as queixas mais frequentemente relatadas pelos utentes ou pelos seus cuidadores estão a diarreia, as náuseas, os vómitos, a sensação de fraqueza e a dor abdominal, normalmente descrita como sendo do tipo cólica. Ainda, em alguns casos, não é infrequente a referência a febre, dores musculares ao nível da caixa torácica (derivada do esforço provocado pelos vómitos repetidos) ou dores de cabeça. Por norma os sintomas tendem a durar cerca de 48 horas, mas, em alguns casos, podem prolongar-se por uma semana. As causas desta doença são variáveis e profundamente influenciadas por fatores de ordem social, económica, sanitária ou climática. Assim, entre os fatores causais podem encontrar-se os vírus, as bactérias ou até mesmo os parasitas. Até aos 5 anos de idade o Rotavírus é responsável por cerca de 30 a 40% dos casos. Em cerca de 20% dos casos podem ser identificadas diferentes bactérias, sendo a salmonela a mais frequente em Portugal. Uma expressiva maioria das gastroenterites decorre da ingestão de água ou alimentos contaminados. Além disso, também é possível que a transmissão se dê pessoa a pessoa, daí que a lavagem das mãos esteja entre as atitudes preventivas mais importantes. Embora a lavagem das mãos seja uma atividade banalizada e até negligenciada, a verdade é que a gastroenterite pode ser altamente infecciosa, pelo que as pessoas infectadas podem ser veículos de transmissão rápida da doença se após irem à casa de banho ou antes de manipularem alimentos não lavarem as mãos. Assim, a melhor forma de prevenir a doença é cumprir com as medidas de higiene.

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Evitar a partilha de toalhas com indivíduos com sintomas de gastroenterite também é fundamental. Lave as toalhas com frequência! Ademais, tendo em vista controlar a transmissão da doença, o doente deverá permanecer no domicílio durante, pelo menos, dois dias, período normalmente necessário para a remissão da sintomatologia. Normalmente a presença de vómitos e diarreia, bem como a identificação de um contexto epidemiológico e um exame objetivo corretamente realizado pode ser suficiente para o médico assumir o diagnóstico com segurança. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário aprofundar a investigação clínica, por exemplo, pedindo análises ao sangue ou a outras produtos biológicos que o seu médico assistente entenda no seu juízo clínico como sendo fundamentais para o diagnóstico ou para a decisão/optimização terapêutica. Entre as principais preocupações está a desidratação resultante da persistência dos vómitos e/ou dejecções diarreicas. Deste modo, se tiver vómitos/diarreia persistentes e incoercíveis deverá recorrer à sua unidade de saúde de referencia por forma a ser avaliado e potencialmente medicado. Sinais/sintomas como boca seca, sensação de língua grossa ou áspera, olhos encovados e/ou diminuição do débito urinário podem ser motivos para não protelar o recurso a um serviço de atendimento permanente ou a um serviço de urgência. O mais importante para o sucesso do tratamento da gastroenterite é a ingestão de água em quantidades suficientes para repor as perdas provocadas pelos vómitos e diarreia e, assim, evitar a desidratação. Além disso, deve começar a comer assim que tolerar, procurando retomar com refeições leves. Pão torrado sem manteiga, maçã cozida ou caldos de arroz podem ser boas opções. Se não obtiver sucesso com os tratamentos caseiros não hesite, procure ajuda de quem sabe!


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DESPORTO MOTORIZADO PAULO GOULART, ADMINISTRADOR DA FTE

“É UMA HONRA PODER PERTENCER À HISTÓRIA DESTE DESPORTO”

O título conquistado este ano por Luís Miguel Rego foi o 15.º Campeonato dos Acores de Ralis Absoluto obtido pelo Team Além Mar de forma consecutiva. Para Paulo Goulart, responsável máximo pela equipa, esta foi a primeira temporada completa, depois de ter assumido funções a meio do ano passado.

Renato Carvalho Criativa Magazine – Qual o balanco que faz da época de 2019? Paulo Goulart – Faço um balanco muito positivo. A época desportiva a nível do Team Além Mar começou bem com a presença do Luís Miguel Rego no Azores Rallye. Depois no Rali Ilha Azul Além Mar teve uma prestação brilhante que apenas por um teto no último troço não conseguiu chegar a vitória no rali. Teve um infortúnio no Rali Sical que o obrigou a desistir ao início da tarde. A partir daí fez uma época em crescente em que teve a oportunidade de mostrar efectivamente o seu valor. Não só ao que vinha na tentativa de revalidação do título da época passada, mas também uma confirmação daquilo que é o mérito desportivo do Luís Miguel Rego. Aproveito para dar os parabéns ao Luís Miguel Rego de uma forma muito mais oficial porque já tivemos a oportunidade de privar e dar-lhe o abraço que ele merece por todo o trabalho que apresentou durante a época. Que apreciação faz ao estado actual do Campeonato dos Acores de Ralis? Paulo Goulart – O campeonato dos Açores de uma

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Pedro Carreiro e Silva forma geral, à semelhança de tudo o que é feito na Região Autónoma dos Acores tem a insularidade como “pena capital’’. Ter um campeonato que é dividido pelas várias ilhas, neste caso S. Miguel, S. Maria, Terceira, Faial e Pico tem grandes custos para todos os intervenientes, nomeadamente as equipas, os pilotos em que a reunião de apoios não é fácil, é mesmo muito difícil e que dificulta bastante cumprir o calendário da época. Portanto, o campeonato é muito exigente a nível financeiro e que sofre desta lacuna que é a insularidade. Algures durante a época, tive a oportunidade de ouvir alguém referir, que era importante que algumas entidades governamentais pudessem dar outro nível de apoios, não necessariamente financeiros, mas um apoio que permitisse mais participantes, e que os próprios clubes fizessem um trabalho diferenciado em prol do desenvolvimento da modalidade. Este ano o Team Além Mar somou o 15º título consecutivo. Reconhece a importância da equipa no desporto automóvel da região? Paulo Goulart – Tenho consciência da herança.


Foram 15 títulos consecutivos. Muitos anos de presença e de parceria com esta modalidade. A Fábrica de Tabaco Estrela teve a honra de ser aceite no seio da modalidade por todos os seus participantes, clubes e associações organizadoras das provas. Para nós não é só um orgulho mas acima de tudo uma honra poder pertencer à história deste desporto. Sem dúvida que isto pesa em tudo o que fazemos diariamente, na forma como analisamos o futuro e nas tradições que temos de honrar. Acima de tudo é uma história muito bonita que não começou ontem e certamente que não irá terminar amanhã. Que tipo de apoios é dado aos pilotos? Paulo Goulart – O apoio que é dado ao Luís Miguel Rego é um apoio contínuo, uma vez que é o campeão em título. Nós não deixaremos de o apoiar enquanto, obviamente, o Luís Miguel Rego quiser manter a parceria. Todos os outros apoios, nomeadamente para a época que irá entrar, serão avaliados à medida que forem surgindo os vários pedidos. Mas acima de tudo gostaria de dizer que o ano de 2020 vai marcar uma mudança de estratégia para a Fábrica de Tabaco Estrela. Nós queremos perceber como vamos estar presentes a médio prazo e isso poderá implicar, ou não, alterações no formato dos apoios concedidos. De momento ainda não sabemos porque é algo que continua em avaliação e análise, o apoio a mais do que um piloto de forma permanente. As parcerias com os vários clubes é para continuar? Paulo Goulart – A parceria que é estabelecida entre a Fábrica de Tabaco Estrela e os vários clubes da região é uma parceria histórica. E como tal não faz sentido terminar a história que existe, antes pelo contrário. Interessa-nos perceber como é que podemos ajudar os clubes a reinventarem-se e também a modalidade, a evoluir, a

desenvolver-se, a criar novos patamares de visibilidade e interesse para o público, e para os próprios intervenientes, uma vez que sentimos que este desporto se encontra numa encruzilhada do seu próprio desenvolvimento. Há cada vez menos pilotos jovens, existe algum distanciamento da própria sociedade em relação à modalidade. É do nosso interesse reforçar a parceria que temos com os clubes no sentido de voltar a captar e voltar a interessar os adeptos. O que espera do futuro? Paulo Goulart – Gostaria de fazer um agradecimento a todos os parceiros da Fábrica de Tabaco Estrela. Desde dos clubes, ao Team Além Mar, ao Luís Miguel Rego, ao Jorge Henriques, ao Luís Rego, pai do Luís Miguel Rego e às pessoas da fábrica que acompanharam de perto e de longe todo este percurso em 2019. A nossa organização está a atravessar um ano de mudança e temos feito várias alterações de vários níveis. Tem sido de um enorme sacrifício e ao mesmo tempo de uma grande satisfação ver o caminho que já foi percorrido e, a estrada que se afigura à nossa frente para os próximos anos só faz sentido com estas pessoas, sem as quais o nosso caminho seria outro.

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OLHAR CRIATIVO DESAFIO MENSAL DO MÊS TRANSATO

COM O TEMA:

“TUDO A ANDAR...”

1º Lugar - Sissa Madruga - Toca a andar...

“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:


2º Lugar - Playground - Francisco Carreiro

3º Lugar - José Maria Sousa - Velocidade de alto risco

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UM OLHAR SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI

SEREMOS CAPAZES DE MUDAR A NOSSA CIDADE?

Francisco Carreiro A mobilidade tem sido um dos motores de todas as transformações por que as cidades têm passado! Primeiro, concentrámo-nos nas cidades para facilitar a vida das sociedades, depois, mais recentemente, com a disseminação massiva do uso do automóvel, as cidades começaram a ficar pequenas e desadequadas ao uso deste “indispensável” utensílio. Nas últimas décadas, com aquilo a que nós habitualmente chamamos de progresso, as cidades deixaram de ser interessantes e tornaram-se lugares difíceis de se habitar, trabalhar e consumir. A nossa capacidade de mobilidade nas cidades e Ponta Delgada é um bom exemplo disso, ficou muito limitada. E, não havendo espaço suficiente para mais automóveis, o que fizemos foi começar a empurrar as pessoas, a grande maioria das suas atividades e a habitação, para fora da cidade, esventrando-a e retalhando-a, acabando por criar uma malha descontínua que, embora pequena e próxima, se torna demasiado distante e difícil de aceder por outro meio que não o automóvel. Aí sim, ficámos com um grande problema… para cuja resolução talvez a bicicleta possa dar o seu contributo! Podemos, sem qualquer dificuldade, afirmar que Ponta Delgada não é uma cidade amiga dos peões, nem tão pouco amiga da bicicleta, onde muito há a fazer em termos de mobilidade! O tempo passa e pouco evoluímos desde a implementação das famosas “Bertinhas”, que muito contribuíram para a melhoria da mobilidade duma pequena franja de habitantes de Ponta Delgada. Mas, é preciso muito mais! Agora que, a reboque das companhias aéreas de baixo custo, a nossa cidade assistiu a uma enorme reviravolta, de

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Foto Créditos: Francisco Carreiro

que todos querem ser os obreiros e começou a tornar-se interessante e atrativa, até para os habitantes, já começa a parecer bem e a fazer sentido que o uso da bicicleta entre nos nossos hábitos de transporte. Pena é que continuem a faltar condições e, pior, tarde em surgir uma aposta clara nesse sentido. Hoje, como de há muitos anos a esta parte, continuo a defender a urgência de se criarem alguns eixos prioritários servidos por ciclovia, que liguem as principais zonas habitacionais da cidade, as escolas, o centro e as zonas de lazer que, ao longo dos últimos anos, se foram desligando umas das outras. Em termos de vias pedonais e ciclovias (que podem ser independentes ou partilhadas), há três eixos que, numa primeira fase, deverão ser, ou já deveriam ter sido, criados de forma permanente e definitiva: Do Parque Urbano e bairros adjacentes à Avenida Marginal; do Centro de Ponta Delgada às praias e de S. Gonçalo à Avenida Antero de Quental. Assim, poder-se-ia aceder a praticamente toda a malha urbana de Ponta Delgada em bicicleta e permitir que muita gente fosse para as escolas, para as praias ou simplesmente ao centro da cidade, sem necessitar de utilizar o automóvel. Muito me congratulo que a atual câmara tenha adotado como sua esta minha visão, pelo que ficarei a aguardar a sua materialização, na esperança de que ainda possa vir a ser um dos usufrutuários! Por tratar-se da minha última colaboração, nesta área, com a revista Criativa, não poderia deixar de agradecer o terem-me acolhido e dado a oportunidade de deixar algumas notas ao longo deste ano que agora finda, sobre uma temática que me é muito cara! O meu muito obrigado!


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SAÚDE ÓTICA

Sabia que 80% do que as crianças aprendem é através dos olhos? Uma visão com problemas não detetados e corrigidos, certamente terá impacto num melhor ou menor desempenho escolar e social. Sabe-se, por exemplo, que 30% das crianças têm problemas de visão não corrigidos. Importa estar alerta a alguns sinais e recorrer a um especialista mesmo que não haja razões de alerta. Uma avaliação preventiva pode ajudar a corrigir, desde cedo alguns problemas, tais como a ambliopia ou olho preguiçoso. É uma doença que afeta sobretudo as crianças e consiste na diminuição da acuidade visual de um olho ou dos dois olhos devido a problemas no desenvolvimento da visão durante a primeira infância. O principal sintoma da ambliopia é a dificuldade de visão da criança, como por exemplo, a criança semicerra os olhos para tentar ver melhor ou aproxima-se muito dos objetos. A sua causa é a falta de estimulação do córtex visual durante a infância.

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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt


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EVENTOS APRESENTADO ÁLBUM FOTOGRÁFICO “NORDESTE E OS SEUS 9 ENCANTOS” José Maria Sousa A Criativaçores apresentou no Nordeste o Álbum Fotográfico “Nordeste e os seus 9 Encantos”, um trabalho editorial que resultou de uma parceria com a Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, na qual colaboraram 10 fotógrafos, e que mereceu um enorme acolhimento da Câmara Municipal de Nordeste.

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EVENTOS FPAK ORGANIZA GALA DO DESPORTO COM ENTREGA DE TROFÉUS Carlos Costa A FPAK esteve em São Miguel promovendo uma gala de entrega de prémios do Campeonato de Ralis dos Açores 2019, agraciando pilotos e co-pilotos, em especial, e promovendo um momento de convívio com equipas e famílias, bem como com alguns convidados.

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EVENTOS CONCERTO DE MARIZA EM PONTA DELGADA Miguel Machado Depois de um concerto memorável com casa cheia, em 2017, Mariza regressou ao Coliseu Micaelense, num concerto patrocinado pelo Santander. Considerada a mais internacional artista portuguesa, Mariza é uma das mais prestigiadas embaixadoras da música portuguesa em todo o Mundo.

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EVENTOS CAVALLERIA RUSTICANA NO COLISEU MICAELENSE Miguel Machado A Sinfonietta de Ponta Delgada, agrupamento tutelado pela Quadrivium – Associação Artística, apresentou no Coliseu a Cavalleria Rusticana de Pietro Mascagni e com a direção musical do seu Maestro titular, Amâncio Cabral. Trata-se de uma ópera em ato único, estreada a 17 de maio de 1890 no Teatro Costanzi, em Roma.

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EVENTOS

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EVENTOS EXPOSIÇÃO “ARTE DO CUIDAR” José Maria Sousa “Arte do Cuidar” é um projeto promovido pela Casa do Povo das Capelas, em parceria com a AFAA, que pretende homenagear os cuidadores formais e informais, bem como sensibilizar a população em geral para a importância do “Cuidar”. A exposição conta com a colaboração de vários fotógrafos e vai ter um caráter itinerante.

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EVENTOS APRESENTAÇÃO DA BANDA SIR.KASMO Pedro Couto Um novo projeto de música original e em português deu o seu primeiro concerto no dia 30 de novembro no Raiz Club, em Ponta Delgada. Trata-se da banda Sir.Kasmo, composta por cinco elementos, que está em fase de pré-gravação do seu primeiro single também.

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AGENDA

07

dezembro

TEATRO MICAELENSE

14

dezembro

56ª CORRIDA SÃO SILVESTRE DA CIDADE DE PONTA DELGADA

14

dezembro

15

dezembro

21

dezembro

31

dezembro

TEATRO MICAELENSE

ESPETÁCULO FALA QUEM SABE

CONCERTO DE NATAL IGREJA DE SÃO JOSÉ

CONCERTO DE NATAL PELA FILARMÓNICA ECO EDIFICANTE

IGREJA MATRIZ DE SÃO JORGE

REVEILLON

COLISEU MICAELENSE

21h30

21h30

18h30

16h00

20h00

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

KATIA GUERREIRO


ACONTECEU

APELO AO RASTREIO DO VIH No âmbito do Dia Mundial de Luta Contra a Sida, a Secretaria Regional da Saúde promoveu a apresentação de um conjunto de ‘spots’ alusivos à proteção, ao rastreio e ao tratamento durante esta semana. A tutela da Saúde apelou ao rastreio, indicando que os interessados devem marcar consulta com o seu médico ou pedir o teste no Centro de Saúde. Nos Açores, em 2018, verificaram-se 14 novos casos de infeção por VIH e dois novos casos de sida, enquanto no ano anterior tinham sido verificados 12 novos casos de infeção e três novos casos de sida em 2017. GOVERNO ENTRE­ GOU EQUIPAMEN­ TO DE SALVAMENTO AOS BOMBEIROS DA POVOAÇÃO A Secretária Regional da Saúde entregou um novo equipamento de salvamento e desencarceramento ao Corpo de Bombeiros da Povoação, em São Miguel, que vai permitir “melhorias significativas no cumprimento da missão de proteção e socorro da população”.

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MUSEU CARLOS MACHADO RECEBE MENÇÃO HONROSA O Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, recebeu uma menção honrosa do Prémio Ibermuseus de Educação, destinado a promover projetos de boas práticas na área da educação em Museus da Ibero-América, pelo projeto ‘EIXO – Programa de Acessibilidade do Serviço Educativo’. O projeto distinguido passa a integrar o Banco de Boas Práticas do Ibermuseus, uma plataforma onde estão integrados cerca de 200 projetos reconhecidos em todas as edições do prémio e que estão disponíveis para ser uma fonte de inspiração para que mais instituições implementem a educação informal nos seus espaços.

CAMPANHA DE SENSIBILIZA­ ÇÃO AO CAGARRO A convite da direção do Caloura Hotel Resort, a Câmara Municipal de Lagoa, através do CEFAL (Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa), realizou uma vigília noturna, no âmbito da Campanha SOS Cagarro 2019. Com o mote “Apaga a Luz, vem aí um Cagarro”, esta vigília noturna teve como principal objetivo sensibilizar os turistas hospedados no hotel para a importância da preservação e salvamento dos cagarros, principalmente juvenis. SEMANA DA PREVENÇÃO DOS RESÍDUOS ASSINALA­ DA EM ESCOLAS DA LAGOA A Câmara Municipal de Lagoa, através do Gabinete de Ambiente – CEFAL (Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa), assinalou a 10ª Semana dos Resíduos dos Açores, in-

serida na 11ª Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, com várias ações de sensibilização junto das escolas do concelho, sensibilizando cerca de 200 crianças. NOVA CAMPANHA CONTRA A VIOLÊN­ CIA DOMÉSTICA O Diretor Regional da Solidariedade Social apresentou uma nova campanha Contra a Violência Doméstica promovida pelo Governo dos Açores, destacando o novo número de apoio à vítima de violência doméstica (800 27 28 29). “Esta campanha, assinala a alteração do número e do funcionamento da Linha Regional contra a Violência Doméstica, que se pretende que continue a contribuir para o esclarecimento da comunidade e para a sinalização e encaminhamento das vítimas de violência doméstica para as respostas de atendimento que existem em toda a Região, explicou o diretor regional.” CALHETA PÊRO DE TEI­ VE: AUTARQUIA VIABI­ LIZA TRABALHOS DE DEMOLIÇÃO O projeto de demolição parcial e de contenção periférica foi aprovado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada a 29 de setembro, sendo que a 4 de outubro a ASTA pagou as respetivas taxas, pelo que estão reunidas as condições legais para proceder ao início dos trabalhos de demolição. Quanto ao novo projeto turístico, recorde-se que a arquitetura foi aprovada pela CMPD em maio. A 4 de novembro, a ASTA apresentou as especialidades, cujos projetos estão em apreciação técnica.


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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

CARNEIRO 21/03 A 20/04

BALANÇA 23/09 A 22/10

TOURO 21/04 A 20/05

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

GÊMEOS 21/05 A 20/06

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

A vida afetiva marca a oportunidade de aprofundar o seu relacionamento amoroso. Também, o momento é apropriado para consolidar uma relação. A nível profissional, atravessa uma fase de renovação. Estão protegidas todas as tomadas de iniciativa, que visam promover mudanças na carreira.

A vida afetiva reflete a sua estabilidade emocional, que lhe traz muita segurança. Mantenha o equilíbrio e aprenda a controlar as suas reações. A nível profissional, sentirá maior necessidade de assegurar o seu futuro material e realizará projetos impulsionadores de vantagens financeiras.

A vida afetiva depende em grande parte da sua capacidade de aprofundar relacionamentos e de manifestar sentimentos, de forma mais desinibida. A nível profissional, percorre uma época em que sentirá necessidade de trabalhar para conseguir melhorar o setor económico e preparar o futuro.

A vida afetiva abre-lhe um novo ciclo muito abundante. Esclareça as situações, adote uma postura construtiva e tome decisões no plano familiar. A nível profissional, encontra-se em perfeitas condições de tomar iniciativas, que visão melhorar a carreira e alcançar proveitos económicos.

SIGNO DO MÊS

A vida afetiva evolui positivamente. Surgirão ótimos acontecimentos e a tendência é para que todas as questões familiares tenham bons desfechos. A nível profissional, poderá ter que melhorar os conhecimentos para progredir na sua carreira. É essencial saber adaptar-se às novas situações.

A vida afetiva atravessa um período de aventuras estimulantes, que favorecem o contato com pessoas estrangeiras ou culturalmente diferentes. A nível profissional, a conjuntura dá-lhe a oportunidade de realizar os seus sonhos e atrairá os apoios cruciais para alcançar os seus objetivos.

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

LEÃO 23/07 A 22/08

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

VIRGEM 23/08 A 22/09

PEIXES 19/02 A 20/03

A vida afetiva está relacionada com o autoconhecimento. Quanto mais adquirir consciência de si, mais criatividade e generosidade experimentará. A nível profissional, sente-se confiante para concretizar os seus projetos. Não abdique dos seus valores e aja de acordo com a sua sensibilidade.

A vida afetiva retrata a sua capacidade de participar equilibradamente em atividades de grupo. É tempo de aprender a relacionar-se com o coletivo. A nível profissional, procure tomar decisões importantes para o futuro da carreira. Aprendizagens, formações e estudos, favorecem a sua evolução.

A vida afetiva permite-lhe materializar os seus planos de interesse individual e terá bons resultados. É tempo de mostrar todo o seu potencial. A nível profissional aproveite este período de crescimento para iniciar novas atividades e efetuar viagens que lhe trarão contatos interessantes.

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A vida afetiva está assente em experiências do passado, que condicionam o seu comportamento presente e perturbam imenso a sua harmonia interior. A nível profissional, deve agarrar as oportunidades que possam melhorar a área financeira. É imprescindível estruturar o padrão da sua carreira.

A vida afetiva demonstra que as suas prioridades estão dirigidas para o trabalho, no entanto, dispense ao seu par mais atenção e sobretudo carinho, A nível profissional, utilize os seus pensamentos originais para liderar uma equipa de trabalho com sentimento de fraternidade e muita liberdade.

A vida afetiva passa pela lealdade em relação aos seus sentimentos. Vai precisar de muita sabedoria e harmonia para resolver algumas situações. A nível profissional, coloque as suas aptidões ao serviço das outras pessoas e da comunidade para vivenciar maior conforto em termos emocionais.


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