Criativa Magazine - janeiro 2022

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Um país com menos professores

Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VIII Nº 87 janeiro 2022

resistência aos antibióticos uma ameaça crescente

agita apresenta revista “entre ilhas” azores burning summer nomeado para prémios



reportagem AGITA apresenta revista “Entre Ilhas”

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megafone com José F. Andrade

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consultório jurídico Com Carlos Melo Bento

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Saúde ótica com INSTITUTOPTICO

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Exercício Físico pela sua Saúde com celso Tavares

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consultório da saúde Com João Bicudo Melo

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Saúde Auditiva Com Audição Portugal

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Olhar criativo TEMA: “Cores do Outono”

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Desporto: entrevista a RÚBEN RODRIGUES

Propriedade:

Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15

reportagem Eco Festival Azores Burning Summer nos prémios Iberian Festival Awards

reportagem Açores com crescimento das dormidas

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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Explorando... lugares encantados na ilha de são Miguel

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RUBRICAS

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Grande entrevista

reportagem Resistência aos antibióticos Uma ameaça crescente

Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.


grande entrevista

Um país com menos

professores Natacha Alexandra Pastor

DR

Há no horizonte uma preocupação pela falta de interesse das camadas mais jovens em seguirem a docência como profissao futura. A fazer contas quanto ao número de professores que deverão aposentar-se nos próximos anos,

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tal obrigará à contratação de cerca de 34,5 mil profissionais até 2030/2031 para assegurar que não há falta de docentes nas escolas. Tais informações constam de um estudo de diagnóstico de necessidades docentes de 2021 a 2030, cujo desenvolvimento esteve a cargo da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). À semelhança de Portugal Continental, os Açores sofrem com a perda de professores, e com uma falta de interesse pelo curso de docentes. António Lucas, do SPRA, elenca alguns dos motivos pela qual a profissão parece não interessar aos jovens. Criativa Magazine - É transversal a todo o território nacional a falta de professores e as previsões são de que o cenário se agudizará no futuro. Nos Açores, qual é o panorama no momento atual? Há dados concretos, números de processos para reforma ou desistência de exercer a atividade nos últimos anos, que possam ajudar a compreender o cenário? Trata-se de uma realidade, porém que não será de agora!? Portanto, de há quanto tempo existe a percepção de que o sistema educativo regional estava a ficar enfraquecido!? Que alertas foram feitos? Quem ouviu ou não ouviu esses alertas? António Lucas (Presidente do Sindicato dos Professores da Região Açores) - Não podemos explicar a situação de falta de docentes sem analisarmos as políticas desenvolvidas nas duas últimas décadas. As medidas desenvolvidas pelos vários governos da República a partir de 2003 com sucessivas alterações aos regimes de aposentação, sobretudo aos subscritores da Caixa Geral de Aposentações, prolongaram,

significativamente, o tempo de vida profissional. Se quisermos explicar a razão pela qual os cursos de formação docente ficaram sem candidatos na última década e meia, temos que verificar as políticas desenvolvidas na última década e meia, a saber: aumento dos horários de trabalho, congelamento de carreiras, congelamentos de salários, aumento do número de alunos por turma, mega agrupamentos escolares, funcionarização da profissão com uma enorme carga de trabalho burocrático e precariedade, lembramos que a adoção e conjugação destas medidas tiveram o efeito de, entre 2011 e 2015, terem saído da profissão mais de 30 000 professores, só no ensino público, e que não decorreram de aposentações mas das medidas atrás referidas. Objetivamente, estamos a falar de um fosso geracional por efeito de uma geração que não quis ser docente por terem a perceção de uma desfavorável imagem social do professor e do prolongamento da vida profissional dos que já estavam no sistema. O que é urgente concretizar? Torna-se urgente inverter a imagem social da profissão, melhorar as condições de trabalho e revalorizar a profissão. Concomitantemente têm que se criar incentivos para que os jovens se matriculem nos

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Grande entrevista

cursos de formação de professores. Obviamente que estas medidas não resolvem o problema de curto prazo mas o seu adiamento, certamente, agudizará o problema no futuro. Em que disciplinas já se nota grandes dificuldades? As disciplinas em que o número de candidatos já é inferior ao número de horários completos e anuais, por ordem decrescente, são: informática, biologia, físico e química e história; seguidas, para outras situações, por português, inglês e filosofia. Sendo previsível que, num futuro próximo, surjam mais disciplinas, mas também, falta de docentes da educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico. Poder-se-áatribuiralgumaresponsabilização também dos docentes, que se mostram desmotivados, e, com isso, ‘influenciam’ a visão e/ou a opinião dos jovens? O desgaste profissional e pessoal a que estão sujeitos os docentes é, com certeza transmitido às crianças e jovens muitas vezes de forma inconsciente e involuntária. Aliás, existem vários estudos, nacionais e internacionais que demonstram que esta profissão é das que tem mais profissionais sujeitos a “burnout”. No entanto, creio que a imagem que a sociedade tem dos professores é sobretudo a de profissionais mal pagos e que andam com “a casa às

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costas”. É certo que a inversão dos números vai demorar, na melhor das hipóteses... em que altura poderá dar-se uma reviravolta? Tudo depende de quando os governos começarem a tomar medidas neste âmbito, admitindo que começarão a tomá-las para o próximo ano, e tendo em conta os níveis etários predominantes (mais de 50 anos), na atualidade, diria que necessitamos de mais do que uma década para repor a geração em falta na profissão. As universidades têm também, em si, um papel preponderante nesta matéria? Vê algum envolvimento global nesta matéria em particular? A maioria das universidades portuguesas estão subfinanciadas, sobretudo as que não têm parcerias empresariais significativas, na área da investigação. Uma vez mais se coloca a questão da vontade política e da emergência de dotar a financiamento à educação, lembro que a percentagem do PIB adstrita à educação tem tido, sempre, uma tendência de desinvestimento sobretudo na última década e meia. Certamente, esta emergência de repor uma geração na profissão, só se consegue com financiamento às universidades e incentivos aos candidatos a professores.


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reportagem Resistência aos antibióticos Uma ameaça crescente

Natacha Alexandra Pastor

DR

A descoberta da penicilina marcou a era dos antibióticos. Mais de 90 anos passados desta descoberta, há um novo desafio: o crescimento das resistências microbianas à antibioterapia disponível. Hoje a luta é diferente, prende-se com adversários, seres que apenas “são,” que continuamente se superam, adquirindo potentes mecanismos de proteção que se sobrepõem à sofisticada defesa criada pelo saber humano. As preocupações estão no topo das prioridades dos hospitais, locais onde o consumo de antibióticos tem especial relevância. Ana Cristina Mota Pimentel, Farmacêutica Especialista em Farmácia Hospitalar, no HDES, traçou à Criativa Magazine um espelho das alterações e ações produzidas no passado para tentar responder rapidamente a uma questão de grande impacto no Mundo. “ “A Resistência aos Antibióticos não conhece fronteiras” e, as certezas terapêuticas de um passado, que achámos distante, deram lugar às incertezas de hoje e, quiçá, à falta de efetividade terapêutica de amanhã, pelo que, é legitimo exigir-se à capacidade humana uma resposta célere. Em 2014, a OMS afirmou que as infeções bacterianas resistentes à antibioterapia de último recurso, são um problema à escala mundial. Investir na evolução da antibioterapia, apostar na sua inovação e, paralelamente, gerir de forma sensata a utilização terapêutica dos antimicrobianos com intenção de moderar a sua prescrição abusiva e, muitas vezes, não ponderada, bem como, estudar e a analisar multidisciplinarmente, os microrganismos envolvidos nos estados de infeção, os tempos de tratamento, os parâmetros analíticos e a evolução clínica, ou falta dela,

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constituem estratégias concordantes para a mitigação das resistências microbianas. A resistência das bactérias ocorre naturalmente ao longo do tempo, sendo que usualmente derivam de alterações genéticas. Contudo, o uso erróneo e abusivo dos antibióticos tem vindo a acelerar fortemente este processo. As bactérias multirresistentes circulam entre a população, estando espalhadas globalmente, sendo a sua transmissão influenciada pelas viagens, migrações e grandes concentrações de pessoas no mesmo espaço. Tal circunstância proporciona-lhes oportunidade de partilhar o seu material genético, criando novas estirpes resistentes, quer a um mesmo grupo ou a diferentes grupos de antibióticos. Sabe-se que há associação entre o elevado consumo de uma classe de antimicrobianos e o maior desenvolvimento de resistências a essa mesma classe. Gera-se deste modo um ciclo vicioso. A elevada taxa de resistência aos antimicrobianos leva à opção de utilização de esquemas de terapêutica antibiótica de espectro mais alargado, de forma a minimizar insucessos terapêuticos, aumentando, por outro lado, a pressão antibiótica e a probabilidade de desenvolvimento de novas resistências.”


Mortes associadas à resistência aos antimicrobianos

Os números estimados para mortes associadas diretamente à resistência aos antimicrobianos é um pouco reveladora do quão urgente é uma inversão na metodologia de tabalho. “Estudos há que apontam para que no ano de 2050 morrerão “anualmente cerca de 390.000 pessoas na Europa e 10 milhões em todo o Mundo, em consequência direta das resistências aos antimicrobianos”. Dito isso, acrescenta, Ana Cristina Mota Pimentel, em 1999, “criou-se um programa nacional de controlo da infeção, em substituição do então Projeto de Controlo da Infeção de 1998, com o objetivo de conhecer a verdadeira dimensão do problema e promover medidas necessárias para o controlo de infeção. Como o controle da infeção associada aos cuidados de saúde está associado à prevenção da resistência aos antibióticos, foi criado em 2008 o Programa Nacional de Prevenção da Resistência aos Antimicrobianos, com a pretensão de fazer face a este problema. Em 2013, ocorre uma fusão com a criação do “Programa de Prevenção e Controle da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos”- PPCIRA, da responsabilidade da Direção Geral da Saúde, que previa, ainda, a nomeação dos Grupos de Coordenação Regionais (GCR) e os Grupos de Coordenação Locais (GCL ), nas Unidades de Saúde, para o cumprimento dos objetivos do PPCIRA. O Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências Antimicrobianas do HDES é composto por uma equipa multidisciplinar com competências complementares e objetivos estratégicos comuns. De entre as principais recomendações deste grupo do HDES constam: Promover o uso racional dos antibióticos; Promover as boas práticas de prevenção e controlo da infeção; Promover ou incentivar, e coordenar vigilância epidemiológica

de infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS); Reduzir a emergência de resistências aos antimicrobianos, com especial atenção Klebsiella pneumoniae resistente aos carbapenemes; Reduzir o consumo de antibióticos; Reduzir prevalência de infeção adquirida em hospitais; Incentivar Programa de Apoio à Prescrição Antimicrobiana (PAPA), com o objetivo de reduzir o consumo de carbapenemes estes últimos são antibióticos betalactâmicos que possuem um espectro de ação extremamente amplo sendo uma classe de elevada importância devido à sua excelente eficácia terapêutica e baixa toxicidade. São muito utilizados na prática clínica em patologias graves. Quando estes antibióticos já não são eficazes, é difícil e pode até ser impossível tratar os doentes infetados. Ana Cristina Mota Pimentel traduz assim que “o impacto positivo da ação do GCL-PPCIRA do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPER reflete a consciencialização e o empenho dos profissionais de saúde envolvidos, para este flagelo que, infelizmente, abrange ainda um número considerável de doentes, com fortes implicações humanas e económicas.” A Farmacêutica Especialista em Farmácia Hospitalar conclui que é hora de fazer mais com menos! “A enorme e incontestada dimensão do aumento dos microrganismos multirresistentes deveria ter como contrapartida uma real consciência para a necessidade de priorizar verdadeiramente o problema no conjunto das preocupações diárias dos profissionais de saúde, dos administradores e dos decisores a todos os níveis. Esta consciência deveria estar já a traduzir-se numa vaga de fundo de boas práticas, mais investimento e real atribuição de recursos humanos e materiais. É hora de fazer mais com menos, ou seja, menos recursos, menos tempo, menos erros, e claro mais assertividade e melhores resultados.”

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Uma das mais antigas freguesias da Ribeira Grande, a Maia, aninhou-se numa fajã lávica edificada pela mãe natureza, devendo o seu nome à fidalga Inês da Maia, que ali se estabeleceu nos finais do século XV, logo após o povoamento da ilha. Na antiga fábrica, hoje Museu, reúnem-se memórias que recordam a produção e transformação do tabaco, atividade rentável em tempos idos. É, igualmente, um lugar singular no território arquipelágico pelo facto de albergar a mais antiga e, atualmente única, plantação de chá da Europa e a centenária fábrica de chá da Gorreana. Texto e Fotografia | Sandra de Sousa Bairos

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reportagem

AGITA apresenta revista “Entre Ilhas”

Natacha Alexandra Pastor Está apresentada a Revista “Entre Ilhas”, da responsabilidade da AGITA - Associação de Guias Informação Turística dos Açores. Trata-se de uma primeira edição, que se pretende seja semestral, e que tem como intuito disseminar e promover a cultura dos Açores, nas suas mais diferentes formas, sendo a temática base o Turismo e Património Local dos Açores. A AGITA pretende, igualmente, transmitir conhecimentos sobre as nove ilhas dos Açores a Profissionais de Informação Turística, como é o caso

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Carlos Costa

dos seus associados, e a diferentes stakeholders do Turismo dos Açores, de Portugal e da Diáspora. A revista “Entre Ilhas” tem como diretora da publicação Maria das Mercês Pacheco e como editora Filipa Martins. A primeira edição contou com 26 colaborações, com textos e fotografias de colaboradores das nove ilhas dos Açores, um facto que, regista a AGITA, é especialmente gratificante para uma primeira tiragem da nova revista, visto ser um projeto que está idealizado para ser um ponto de união entre todas as ilhas açorianas.


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reportagem

Eco Festival Azores Burning Summer nos prémios Iberian Festival Awards

Natacha Alexandra Pastor

DR

A 7ª edição do Eco Festival Azores Burning Summer está nomeada para 6 categorias no Iberian Festival Awards, organizado pela Aporfest – Associação Portuguesa de Festivais de Música. A votação decorre até 31 de janeiro de 2022. Com um total de 22 categorias, os prémios Iberian Festival Awards distinguem os festivais, eventos e profissionais de Portugal e Espanha e dos países lusófonos e ibero-americanos, que se destacaram no ano de 2021. O Eco Festival Azores Burning Summer está nomeado para: - Best Festival / melhor festival - Best Programme / melhor programa - Best Covid Safe Festival / melhor festival na prevenção da Covid-19 - Best Hosting and Reception / melhor hospitalidade e recepção - Best Venue / melhor recinto de espetáculos (Praia dos Moinhos - Porto Formoso) - Contribution to Sustainability / contributo para a sustentabilidade Os vencedores da sexta edição do concurso serão anunciados no dia 26 de março, em Lisboa. As votações decorrem até dia 31 de janeiro em: https://www.talkfest. eu/finalists-nominees O Eco Festival Azores Burning Summer surgiu em 2015 na praia dos Moinhos, Porto Formoso, ilha de São Miguel, e distingue-se pelas iniciativas de cariz artístico e de

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sensibilização ecológica, pelas boas práticas ambientais e controlo de impactos. O evento é organizado pela ARTAC e conta com o apoio da câmara da Ribeira Grande, do Governo dos Açores e de diversos patrocinadores. Apesar da pandemia, a organização decidiu realizar o evento, de forma restrita, em 2020 e 2021, tendo adotado as medidas de prevenção da Covi-19 determinadas pela Autoridade de Saúde Regional. Nos últimos três anos o festival alcançou resultados significativos no que se refere à sua projeção nacional e internacional. De acordo com o mais recente relatório da CISION, entidade que avalia a performance da comunicação do Azores Burning Summer, em 2021 o evento atingiu uma projeção mediática estimada em meio milhão de euros, o que comprova o sucesso do investimento público realizado no projecto. Para além do contributo para a cultura, dinamização turística e projeção dos Açores enquanto destino sustentável e promotor de eventos de qualidade, o festival garante um retorno positivo para a economia local, tendo em conta que mais de 80% do investimento realizado destina-se a empresas e profissionais da Região Autónoma dos Açores.


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reportagem livro “Açores em Cores – Belezas, Contornos e Potencialidades” Natacha Alexandra Pastor

DR

O jornalista e escritor luso-brasileiro Ígor Lopes esteve em São Miguel para a apresentação de um livro da sua autoria - “Açores em Cores – Belezas, Contornos e Potencialidades” – uma obra com mais de 220 páginas, que contou com o apoio do Governo dos Açores. A obra centra-se numa série de testemunhos e vivências de diversas figuras que abordaram uma vasta panoplia de temas açorianos. O objetivo central do livro, de acordo com o autor, é “revelar detalhes que brasileiros, lusodescendentes e açordescendentes devem conhecer sobre o arquipélago açoriano”. Ao longo de 226 páginas, recheadas de entrevistas e fotografias, Ígor Lopes leva o leitor a conhecer pontos específicos sobre as nove ilhas açorianas, deixando claro que os Açores são um bom lugar para viver, trabalhar, estudar ou, simplesmente, desfrutar de locais de tirar o fôlego. O conteúdo está centrado no formato pergunta-resposta, onde especialistas em diversos segmentos nos Açores, no âmbito público e privado, falam sobre as oportunidades de investimento, os locais paradisíacos, a imponência da natureza, a importância da ecologia e da proteção ambiental, já que os Açores são um destino de turismo sustentável, a relevância da cultura, história, tradição e religiosidade, os registos da arquitetura e património locais, o papel do turismo e da promoção da imagem

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das ilhas, as experiências e atividades possíveis, o infinito azul do rico mar que banha as costas açorianas, a imensa comunidade açordescendente, o poder dos vinhos e da gastronomia locais, o olhar de quem chega às ilhas pelos ares, os vulcões e a sismologia tão estudados, a vida universitária, a força e a necessidade de se apostar nas vertentes tecnológica e na inovação, a segurança pública, a saúde, a organização política açoriana e as sinergias entre os habitantes locais e a comunidade de cidadãos estrangeiros residentes, incluindo os brasileiros. Ainda que a obra tenha tido edição no ano de 2019, só foi possível nos últimos tempos dar-lhe a devida divulgação pública, com diferentes atos de apresentação, quer em Portugal como no Brasil, fruto das imperiosas restrições impostas pelas autoridades de saúde.


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reportagem

Açores com crescimento das dormidas

Natacha Alexandra Pastor

DR

Em novembro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. Lisboa concentrou 31,4% das dormidas em novembro, seguindo-se o Algarve (18,5%), o Norte (17,6%) e a Região Autónoma da Madeira (14,4%). Nos primeiros onze meses do ano, todas as regiões apresentaram acréscimos no número de dormidas, com realce para as evoluções apresentadas pelos Açores (+117,1%) e Madeira (+73,3%). Os acréscimos foram generalizados às dormidas de residentes, com destaque para a Madeira (+110,4%) e os Açores (+99,3%), região do país onde também se registou o maior aumento no que se refere também às de não residentes (+157,8%). O setor do alojamento turístico registou 1,5 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas em novembro de 2021, correspondendo a aumentos de 265,5% e 287,7%, respetivamente (+115,2% e +137,9% em outubro, pela mesma ordem). Os níveis atingidos em novembro de 2021 foram, no entanto, inferiores aos observados em novembro de 2019, tendo diminuído o número de hóspedes e de dormidas, -17,0% e -12,4%, respetivamente. Em novembro, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 2,3 milhões. Face a novembro de 2019, registaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-3,4%), quer nas de não residentes (-16,6%).

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As dormidas registadas nos primeiros onze meses de 2021 aumentaram 40,4% (+36,0% nos residentes e +45,3% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 47,7% (-10,8% nos residentes e -63,3% nos não residentes). Nota ainda bastante importante para o facto de que no 11º mês de 2021 33,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram de portas fechadas ou, ainda, não registaram movimento de hóspedes. Tal número superou em 8,5% os valores apurados no mês de outubro. No que respeita aos mercados estrangeiros que mais procuraram Portugal no ano que agora encerrou, os principais crescimentos registaram-se nos mercados irlandês (+199,5%), polaco (+170,4%), norte-americano (+120,8%) e suíço (+100,7%). As maiores diminuições verificaram-se nos mercados chinês (-63,1%), canadiano (-49,3%), russo (-31,4%) e brasileiro (-22,7%).


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megafone José F. Andrade

Lázaro Raposo

Baterista desde 1998, passou por Mother Foca, Tunídeos, Tunafish, Musik’alma, Origens Trio e Quarteto (Rafael Carvalho), quarteto residente do LavaJazz e Orquestra Ligeira da Ribeira Grande. Tem como Ídolo, Buddy Rich. Benvindos ao mundo de Lázaro Raposo…

Fotografia de Gabriela Vilas Boas

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Os primórdios da tua carreira começam com o Rock/Ska. Neste momento são mais virados para o Jazz. Foi uma evolução natural? “Carreira”! Não seria correto da minha parte falar em carreira, quando tenho amigos que efectivamente fizeram/fazem vida exclusivamente da música. Mas sim, os meus primórdios (com os Mother Foca) foram uma incursão pelo Rock/ Ska/Funk. Não diria evolução, porque os músicos vão sempre evoluindo e não têm necessariamente de mudar de gênero musical. No meu caso o que aconteceu é que, sendo o jazz de facto mais desafiador, tem uma linguagem muito própria, é mais exigente, foi-me atraindo cada vez mais. Hoje em dia, artisticamente, é o que me realiza. Amanhã poderá não ser. Paralelamente à música, também tens nos jogos uma paixão que é ligada à tua actividade profissional. Fala-nos disso? Quando fiz o meu mestrado, a minha tese foi sobre jogos educativos, o que acabou por ser a minha porta de entrada no mundo dos jogos em geral. O que levou à fundação da Cereal Games, que ao longo destes últimos anos tem desenvolvido vários jogos para centros de ciência, municípios, e o caso mais recente, o lançamento a nível mundial do Pecaminosa, para Steam, Switch, e com planos para Xbox e Playstation também. Os jogos são, para todos os efeitos, peças de software. Academicamente é essa a minha formação. Por outro lado, um jogo é também uma peça de arte. É uma forma de expressão artística deveras interessante e gratificante. A maioria das pessoas não faz ideia. Ainda existe muito o preconceito de que isso “é coisa da canalha”. Jogos têm história, ilustrações, animações, música, experiências imersas, etc. Se um livro é arte, o cinema é arte, um disco de música é arte, porque é que um jogo não haveria de ser, se inclui tudo isso? Portanto, uma vez que vivo nesta linha equatorial, entre o hemisfério lógico e racional do software e o hemisférico criativo da música, fazer jogos acaba por ser um resultado natural do “quem eu sou”. Para quando, algo como a “Lázaro Jazz Band”? Esta entrevista surgiu até no momento certo. Recentemente fui convidado/desafiado para ser director musical de um novo quarteto para o LavaJazz, para as noites com voz. É uma oportunidade de fazer algo diferente do que acontece nos outros dias. Relembro, eu adoro os standards, realiza-me enquanto instrumentista. Mas já não aprecio muito os clássicos com voz. Não tenho pachorra para ouvir alguém cantar “Summertimes”, “Garotas de Ipanema”, “All of Me”, com interpretações vazias de emoção, que mais valia ter o Spotify ligado. Com este desafio, posso, dentro das minhas possibilidades, contribuir um pouco por aproximar o jazz de outras pessoas, que também querem algo mais. Ou melhor, algo diferente. Os restantes músicos que completam o elenco têm pouco background jazz. Mas foi precisamente por isso, que foram escolhidos, para além das qualidades como executantes, claro, para reinterpretar temas jazz com um tempero

diferente. O que posso dizer para já é, dia 18 de fevereiro apareçam no Lava Jazz. Para terminar, qual o teu top 5 de todos os tempos? Queen. É a minha banda preferida. O mais puro exemplo de que o todo é maior que a soma das partes. O Freddie Mercury é uma lenda. Todos eram excelentes compositores e contribuíram para os êxitos da banda. Bohemian Rapsody, actuação no LiveAid, o Live at Wembley, etc, etc, a lista é enorme.

Beatles. A banda preferida da minha banda preferida. Mudaram a história. “Sargent Pepper” e “Abbey Road” deviam ser obrigatórios na escola. Genesis. O primeiro disco de Rock Progressivo que ouvi foi o “Selling England by the Pound”. Desde aí, nunca mais larguei o Prog Rock. Pink Floyd. A seguir a Queen deve ser a banda que mais vezes ouvi na minha vida. O “the Wall” foi dos primeiros discos que comprei. Yes. Se o Peter Gabriel, Phil Collins e companhia me fizeram gostar de Prog, no geral, Yes é a banda cuja estética Prog me identifico mais. Consigo ouvir os álbuns “Fragile” e “Close to the Edge” em “loop”, sem nunca me fartar. Menção especial para os Jazz Messenger do Art Blakey. O Jazz é mais promíscuo no que toca ao conceito de “bandas”. Todos tocam com todos. E nisso, o Art Blakey conseguiu ao longo dos anos lançar imensos jovens talentos com os Messenger. Músicos que depois ganharam asas e tiveram carreiras excepcionais. Mas antes de serem “alguém” foi a máquina de Art Blakey que os preparou. Podemos dizer que o Art Blakey foi uma espécie de Júlio Isidro do jazz. E também tenho de dizer isso: embora sendo um baterista jazz, Art Blakey é das maiores influências para os primeiros bateristas rock.

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consultório eventos jurídico

CM Lagoa

com:

Carlos Melo Bento advogado

- O que acontece à dívida bancária quando existe um fiador e este falece? (por exemplo, no caso de um pai ou mãe fiador de um filho num empréstimo à habitação) O falecimento do fiador não extingue a fiança, ou seja, uma garantia pessoal do pagamento da dívida, caso o devedor o não faça. Todavia, se o fiador não deixar bens, a fiança fica sem conteúdo, pois o credor não pode penhorar bens a não ser os do devedor ou do fiador. Caso o fiador deixe bens por morte, a respetiva herança herda a dívida como fiadora, nas mesmas condições em que o falecido, autor da herança o era. Um velho ditado micaelense rezava que “onde há dívidas não há herdeiros”. Não é bem assim mas, em muitas vezes, bate certo… (tais sejam as dívidas e o valor dos bens…).

Note bem: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas.

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saúde ótica

Sabe o que é a hipermetropia? É a dificuldade em ver ao perto, no entanto quando os seus valores são baixos, os músculos internos do olho conseguem compensar este defeito (exercendo acomodação) e, por vezes, os sintomas só se manifestam a longo prazo.

A fadiga ocular (“vista cansada”) e as dores de cabeça são os primeiros sintomas de hipermetropia. O esforço que o doente realiza para superar a deficiência pode estar na origem destas manifestações, mais frequentes sobretudo ao fim da tarde e depois do trabalho ou da leitura. Até aos 35/40 anos, idade em que a capacidade de acomodação começa a diminuir, uma baixa hipermetropia passa frequentemente despercebida. Aconselha-se uma visita ao seu ótico! Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt

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desporto motorizado RÚBEN RODRIGUES, Campeão dos Açores de Ralis

“FOI UMA ÉPOCA DE SONHO”

Renato Carvalho

António Bettencourt / Carlos Costa

Os irmãos Rúben e Estêvão Rodrigues venceram o Campeonato dos Açores de Ralis Absoluto. Após várias temporadas em que ficaram muito perto de alcançar o ceptro, no ano de 2021 foram reunidas as condições para chegar ao desejado título. À dupla, juntou-se a Auto Açoreana e nasceu a jovem formação denominada Auto Açoreana Racing que venceu a categoria reservada às equipas. Um projecto que continua em 2022.

Criativa Magazine – Que balanço faz do campeonato de 2021? Rúben Rodrigues – O balanço é bastante positivo. Melhor era impossível! Conseguimos atingir o que tínhamos traçado que era sermos competitivos em todas as provas. Não ganhamos todas, pois os nossos adversários são muito fortes. Tivemos o Citroen num bom nível. Foi uma época de sonho quer para mim quer para o meu irmão e para toda a equipa. Trabalhamos muito. Uma temporada bastante dedicada. E, ganhar o título foi motivo de grande orgulho pois andava a fugir-nos já há algum tempo. Com a desistência no Azores Rallye e a prestação em Santa Maria viu reduzida a vantagem pontual no campeonato, a situação causou preocupações? Não queríamos de maneira nenhuma desistir no Azores Rallye, uma prova em “casa” e ainda por cima logo a primeira classificativa, mas são coisas que fazem parte dos ralis. Tínhamos que deitar fora uma pontuação e então optamos pela prova do Azores Rallye. Nós nunca ficamos preocupados. Sabíamos que o

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campeonato iria ser decidido no último troço do derradeiro rali. Como é que aparece a Auto Açoerana Racing e quais os seus objectivos? Nós somos proprietários do stand de automóveis, Rubeste Car, e da rent-a-car, ThreeRent, já existia uma relação de parceria profissional entre nós e a AutoAçoreana. A ideia surgiu, nós apresentamos à AutoAçoreana. Eles estudaram e a partir daqui nasce o projecto da Auto Açoreana Racing. Nunca foi imposto que tínhamos de vencer. Fomos sempre bastante competitivos ao longo do campeonato. Prova após prova, a hipótese do título foi ficando cada vez mais perto de atingir. Logo cremos que foi uma aposta ganha para ambos. Qual o significado deste título na sua carreira desportiva? Para mim e para o meu irmão, que é o meu navegador, que andamos nisto há muito tempo, é um motivo de grande orgulho. Começamos no mundo dos ralis com muitas dificuldades, com um carro muito básico. Fo-


mos aprendendo e evoluindo naturalmente. Já estávamos num ponto onde sentiamos que faltava sempre algo para chegar onde pretendíamos. Neste desporto, que não é propriamente barato, é preciso ter um apoio financeiro. Os nossos adversários contam com as melhores máquinas e bem apetrechados em termos de equipamento. Sabíamos que para derrotar a Play Racing e o Team Além Mar ia ser muito difícil, já que têm todas as condições. Mas se dessemos um passo e houvesse um patrocinador que nos ajudasse e acreditasse em nós, o objetivo e o sonho de sermos campeões ficava mais perto. E conseguimos. Trabalhamos muito para isso… agora é dar continuidade. Que apreciação faz ao estado actual do Campeonato dos Açores de Ralis? Acho que o Campeonato dos Açores de Ralis deveria ser mais “pensado”. Devia ser uma fase de terra e outra de asfalto. Os clubes deviam apoiar mais os pilotos porque o que dão é muito pouco… nem dá para a inscrição. Disputar um Campeonato dos Açores de Ralis é extremamente caro. Se querem manter o desporto vivo nos Açores têm que dar mais apoio. Quais os objectivos para o ano de 2022? O objectivo é ser o mais competitivo possível em todas as provas. O nosso foco é o Campeonato dos Açores de Ralis. Sendo campeões temos de representar a marca Açores em duas provas do Campeonato de Portugal de Ralis e vamos ainda analisar os calendários.

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EXERCÍCIO FÍSICO pela sua SAÚDE CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA

EM EXERCÍCIO FÍSICO

#saidosofá

review ano 2021 Em abril quando aceitamos este projeto fizemo-lo para prevenir, alertar, e esclarecer algumas dúvidas comuns que nos têm chegado via e-mail e vias redes sociais. Com a ajuda de vários colaboradores, internos e externos, visamos sempre ser o mais precisos possíveis nos nossos conselhos técnicos, para que os nossos leitores possam entender e corrigir alguns maus hábitos; posturas e técnicas de treino. Tentamos abranger diversificados temas: treino outdoor; cardiovascular; de força; crossfit, mas ainda há muitos temas para explorarmos em conjunto. Enviem as vossas dúvidas para: celsotavares@hotmail.com Agenda o teu plano de treinos com o PT Celso Tavares.

Não vejas o exercício físico como uma moda só porque os demais o fazem. Vê como um medicamento natural para a tua saúde física e mental.

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criativaDESIGN criativaDESIGN

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CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

Febre na idade pediátrica: como abordar? João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

A febre é frequente em crianças e é, muitas vezes, motivo de preocupação para os pais, causando, por vezes, marcada ansiedade, sobretudo quando os progenitores não se sentem capacitados para uma primeira intervenção. Além disso, não é incomum os pais questionarem os clínicos relativamente aos sinais e sintomas concorrentes que importam valorizar numa criança com febre, bem como os sinais de alarme que devem motivar um recurso imediato ao serviço de urgência. A febre representa um importante mecanismo de defesa do organismo uma vez que dificulta a proliferação dos microrganismos. A febre define-se pela elevação da temperatura acima dos 38,0ºC. Nos primeiros 3 anos de vida, a temperatura rectal tende a ser mais fiável. A partir desta idade poderá considerar-se a temperatura axilar. Importa, a priori, esclarecer que a febre não é uma doença, mas sim um sinal de diferentes doenças. Ou seja, a febre é uma forma de diferentes doenças se manifestarem, daí a importância de a valorizar e integrar com outros sinais e sintomas. No caso específico da idade pediátrica, a febre tende a ser, numa expressiva maioria dos casos, manifestação de uma infeção viral. Assim, podemos afirmar que são causas frequentes de febre na idade pediátrica as infeções virais, as infeções bacterianas e a toma de vacinas. Perante um caso de febre numa criança importa proceder a um arrefecimento natural, optando por roupas frescas. Não menos importante é reforçar o aporte hídrico, oferecendo água com frequência por forma a evitar quadros de desidratação. No caso da criança apresentar temperatura superior a 38,0ºC deverá optar-se por administrar um antipirético, preferencialmente o pa-

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racetamol. Ainda que na prática a utilização combinada e alternada de paracetamol e ibuprofeno seja frequentemente recomendada, esta indicação tem levantado algumas questões entre a classe científica. Com efeito, começa a parecer consensual entre a classe médica que a recomendação pela toma exclusiva de paracetamol, sem associar ibuprofeno, poderá oferecer maior segurança. Não podemos deixar igualmente de referir que sempre que existir qualquer dúvida na dosagem a utilizar deverá procurar esclarecer junto do seu médico assistente. A utilização de doses excessivas pode condicionar quadros de toxicidade, com subsequente risco para a vida da criança. Ainda que a abordagem inicial da febre possa ocorrer no domicílio e por iniciativa dos pais, existem situações que exigem observação pelo médico assistente ou o recurso ao serviço de urgência de imediato. São exemplos da necessidade de recurso imediato a recusa alimentar, a criança que apresenta sonolência excessiva, mostra-se agitada ou irritável, apresenta vómitos incoercíveis, dor abdominal intensa, dor ou ardor a urinar, dificuldade respiratória, presença de convulsões, apresenta rigidez da nuca e/ou dor de cabeça, tem a fontanela deprimida e sob pressão e apresenta manchas na pele. Além disso, as crianças que apresentam doenças crónicas podem merecer observação médica mais prematura. Em todos os casos em que a febre exceda os 3-5 dias, independentemente da existência de outros sinais ou sintomas concorrentes, a criança deverá ser observada por um médico. A febre é frequente na criança e na maioria dos casos é benigna. No entanto, esteja atento(a) e procure ajuda sempre que verificados os sinais de alarme.


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saúde auditiva

Quais são as causas de perda de audição? Existem muitas causas diferentes de perda auditiva. Algumas são provocadas pelo mundo que nos rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros, explosões, rugido de motos e aviões, etc. Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos colaterais de medicação ou infeções no ouvido. Porém, as causas mais comuns de perda auditiva têm que ver com o envelhecimento normal. Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar os seus relacionamentos? Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados pelos seus colegas de trabalho e entes queridos. Quando você não responde imediatamente ao que eles estão dizendo, eles podem pensar que você não está prestando atenção ou que não está apenas interessado no seu ponto de vista. Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​​quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil entender o que está sendo dito quando há muito ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau de perda auditiva! Imagine estar a jantar num restaurante movimentado. No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se para acompanhar o que está acontecendo na sua mesa, e o esforço de fazer isso está começando a fazer-se sentir mais e mais cansado. Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir. Acena com a cabeça, parece interessado e ri com a multidão, mesmo que não tenha entendido as brincadeiras. Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante, desapontamento e não pretende repetir a experiência tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo gratuito e previna estas situações.

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confie em quem lhe dá assistência!

Faça como a Alexandra Lencastre

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Olhar Criativo Desafio Mensal com o Tema:

“Cores do Outono”

1º Lugar - Céu de Luz - Ana Bela Correia

Estas páginas são dedicadas ao olhar dos entusiastas que, com a Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, promovem de forma apaixonada a fotografia e a arte de fotografar nos Açores, desde 2007.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:


2º Lugar - Em tons de amarelo - José Maria Sousa

3º Lugar - Outono! Tempo de Renovação - Osvaldo Janeiro

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eventos Presépio das Caldeiras das Furnas CM Povoação A Câmara Municipal da Povoação, em parceria com a Junta de freguesia das Furnas, inaugurou em dezembro as luzes e o Presépio das Caldeiras das Furnas, cerimónia que contou com a atuação do Coro Infanto-Juvenil e da Orquestra Ligeira da Câmara da Povoação. O Presépio das Caldeiras das Furnas esteve exposto até meados deste mês, altura em que volta a ser desmontado. Sendo um dos presépios mais emblemáticos de São Miguel, é visitado por milhares de pessoas.

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eventos Vila do Nordeste decorada para o Natal e Passagem de ano CM NORDESTE A Vila do Nordeste foi primorosamente iluminada para assinalar a quadra natalícia e a passagem de ano. Depois de um longo trabalho decorativo, fica o registo do momento em que foi concretizado o acender das lâmpadas.

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eventos COLECIONISMO EM EXPOSIÇÃO NA CASA DO ARCANO CM RGrande O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, inaugurou a exposição de colecionismo “Da coleção ao museu, um legado de histórias”, na Casa do Arcano. A exposição pretende dar a conhecer a arte do colecionismo através de peças, tais como imagens do Menino Jesus, sapatos, lenços, presépios, caixinhas de música e leques, sendo estas peças pertencentes à professora Judite Barros.

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eventos Vila da Povoação ornamentada CM Povoação Também a Vila da Povoação foi ricamente ornamentada para a quadra do Natal e o momento inaugural das luzes contou com a atuação do Coro Infanto-Juvenil da autarquia, seguindo-se um desfile do Grupo Motard “Touros do Asfalto”, por algumas artérias da Vila, com paragem no Jardim Municipal. A Orquestra Ligeira da Câmara Municipal da Povoação encerrou a noite inaugural com um espetáculo musical natalício.

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eventos Obra sobre Ermida de Santa Bárbara CM Povoacao “A ERMIDA DE SANTA BÁRBARA NA IMPRENSA MICAELENSE: Compilação dos artigos publicados desde os finais do século XIX até à atualidade”, obra organizada por Kevin Miguel Vieira e prefaciada pelo Pe. João da Ponte, foi apresentada no passado mês de dezembro. Trata-se de uma edição conjunta da Paróquia de Nossa Senhora Mãe de Deus e do Grupo de Amigos da Ermida de Santa Bárbara, que conta com o alto patrocínio da Câmara Municipal da Povoação e da Junta de Freguesia da Povoação. O acontecimento insere-se no âmbito das comemorações do 125.º aniversário da reedificação da representante do mais antigo templo construído na ilha de São Miguel (1894-2019).

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eventos Iluminação de Natal na freguesia da Ribeira Quente CM Povoação Com esforço humano, e com dedicação total, a pequena freguesia piscatória da Ribeira Quente encheu-se de luz e cor e assinalou com pompa e circunstância a inauguração da decoração das luzes natalícias que decora grande parte da freguesia nesta quadra festiva.

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Exposição “Se Podes Olhar Vê. Se podes ver, repara” Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas

EXPOSIÇÃO “Da coleção ao museu, um legado de histórias” Casa do Arcano

até

até

Concerto CAMANÉ & MÁRIO LAGINHA AQUI ESTÁ-SE SOSSEGADO Teatro Micaelense

21h30

Exposição “Images from our bodies like stones from above”

até

Galeria Fonseca Macedo

Concerto da SINFONIETTA DE PONTA DELGADA C/JEANSEBASTIEN BÉREAU Teatro Micaelense

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21h30

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janeiro

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fevereiro

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

agenda


opinião

Gripe ou COVID-19: como diferenciar neste outono/inverno? LAURA BRUM, VIROLOGISTA E DIRETORA MÉDICA DA SYNLAB PORTUGAL Vivemos um momento de particular incerteza este outono pois, para além do aparecimento de novas estirpes, não sabemos qual será o impacto do vírus influenza, causador da gripe, nestes meses de temperaturas tipicamente mais baixas. Muito se falou sobre a diminuição generalizada (e até inexistência) de casos de gripe, desde o aparecimento da pandemia em março de 2020. A utilização regular da máscara, o distanciamento social e o confinamento, enquanto medidas de combate à COVID-19, ajudaram a prevenir e proteger as pessoas de possíveis infeções de COVID-19. E ajudaram também a reduzir substancialmente os casos de gripe no ano passado. Porém, neste próximo Inverno, a circulação sazonal do vírus da gripe pode conduzir ao aumento expressivo de novos casos gripais. A atividade gripal - embora habitual - é, este ano, motivo de maior apreensão. A vacinação anual é a principal forma de prevenção da gripe sazonal. O que nos deve igualmente preocupar é efetivamente o grau de imunidade que a população tem para a gripe, dado que no ano passado, poucas pessoas foram vacinadas. Ao desconhecermos o nível de anticorpos, não temos outra alternativa se não confiar na imunidade alcançada por inoculações ou casos anteriores de gripe. Este ano, vamos deparar-nos com uma questão nas nossas vidas: sofrendo de uma infeção respiratória, com sintomas de febre, tosse e dificuldade respiratória, estamos perante um caso de COVID-19, ou gripe? Cada uma das patologias tem implicações terapêuticas distintas, mas quadros clínicos muito semelhantes. É importante, por isso, fazer-se uma correta distinção. Para ajudar a população e a comunidade médica a efetuar a distinção entre a COVID-19 e a gripe, a SYNLAB Portugal dispõe do Teste de Diagnóstico de Infeções Respiratórias, que avalia qual o agente patogénico responsável pela infeção respiratória em causa. Disponível para adultos e crianças, o teste de

diagnóstico diferencial entre a COVID-19 e a gripe é realizado através de uma zaragatoa, sem prescrição médica obrigatória, e os resultados são enviados até 2 dias úteis. Este teste poupa quarentenas desnecessárias ao utente, e ajuda a comunidade médica a obter um diagnóstico mais preciso, bem como um tratamento dirigido e eficaz. E, nesta fase da crise pandémica, que ainda não está vencida, todas as ferramentas disponíveis que permitam evitar contágios, hospitalizações e internamentos são bem-vindas. A prevenção, lembremo-nos, é capaz de mudar o rumo da evolução das doenças, e o seu impacto na saúde pública do país. Uma das surpresas mais agradáveis que assistimos durante o decorrer do processo de vacinação no combate à pandemia de Covid-19 foi testemunhar a participação em massa de milhares de portugueses, em especial de jovens, que, pelo próprio pé e voluntariamente, se deslocaram aos centros de vacinação. É tempo de repetirmos esse ato de consciencialização social, desta vez no que respeita à vacinação contra a gripe. Nesta altura de aparecimento de uma nova variante, importa lembrar que não devemos baixar a cautela no que toca aos cuidados de higiene respiratória e proteção individual. O uso da máscara deve continuar a fazer parte do nosso dia a dia, em nossa proteção e daqueles que nos rodeiam, em particular quando estivermos com uma infeção respiratória (gripe, constipação) ou em contacto direto com doentes. Evitará, certamente, muitas infeções respiratórias nesta altura de sazonalidade de gripe e em tempo de pandemia! A Organização Mundial da Saúde veio a público alertar que o vírus SARS-CoV-2 não está controlado, nem a pandemia vencida. Neste outono/inverno, façamos da “prevenção” a nossa principal causa individual. Se nos prevenirmos, ajudamos a que a doença não progredia - seja ela qual for.

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aconteceu PORTADORES DO CARTÃO “LAGOA + SAÚDE” RECEBEM CABAZ DE NATAL

À semelhança dos anos anteriores, a Câmara Municipal de Lagoa entregou 430 cabazes de Natal, a todos os munícipes portadores do cartão “Lagoa + Saúde”. A oferta natalícia abrangeu idosos das cinco freguesias do concelho, e contou com a colaboração de uma equipa de funcionários da autarquia. ABERTAS CANDIDATU­ RAS PARA APOIO ÀS IPSS A autarquia da Ribeira Grande abriu o período de candidaturas para apoio às IPSS, no âmbito do novo Regulamento Municipal de Apoio a Instituições Particulares de Solidariedade Social, terminando o mesmo a 28 de janeiro de 2022. O novo “Regulamento Muni-

cipal de Apoio a Instituições Particulares de Solidariedade Social” determina os procedimentos e critérios no âmbito do apoio a prestar pelo Município da Ribeira Grande às IPSS’s sedeadas ou que possuem gabinete no concelho da Ribeira Grande.

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RECOLHIDOS 1500KG DE RESÍDUOS NA LIMPEZA DA BAÍA DE SANTA CRUZ Da ação de limpeza realizada, ontem, na Baía de Santa Cruz, pelo Câmara Municipal de Lagoa, através do Centro de Educação e de Formação Ambiental de Lagoa (CEFAL), e em parceria com a junta de freguesia de Santa Cruz, resultaram aproximadamente 1500kg resíduos recolhidos. O objetivo da ação foi sensibilizar e alertar a comunidade lagoense para os problemas ambientais, mais especificamente para os efeitos nocivos que o lixo marinho provoca nos oceanos. Bote faialense classifi­ cado como património baleeiro regional A Secretaria Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital, através

da Direção Regional da Cultura, classificou como património baleeiro regional um bote originário da ilha do Faial que, após meio século de faina baleeira nos Açores, permaneceu 40 anos em exposição num museu francês, encontrando-se atualmente em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel. O bote em questão é tido como relevante para a identidade cultural Açoriana ligada à atividade da caça à baleia nos Açores. A classificação teve por base o trabalho desenvolvido pela Associação de Classe do Bote Baleeiro Açoriano (ACBBA), entidade que

pesquisou o bote baleeiro, com origem na ilha do Faial, utilizado na faina baleeira Açoriana durante cerca de 50 anos (com duas identificações possíveis: “Veloz”, com a matrícula H-46-BP, ou “Gazela”, com matrícula H-50-BP) e que foi adquirido, em 1973, pelo Museu Marineland de Antibes, França, onde permaneceu em exposição até ao seu encerramento, em 2015, sendo comprado, em 2017, pelo cidadão francês Alain Braud que o trouxe para os Açores. ECOMÓVEL vai percor­ rer todas as fregue­ sias de Ponta Delga­ da

O ECOMÓVEL da Câmara Municipal de Ponta Delgada vai percorrer todas as freguesias do concelho. Trata-se de um equipamento móvel pioneiro nos Açores que permanecerá, em média, 15 dias em cada freguesia. O equipamento em questão serve de ponto de deposição rápido e cómodo e mais acessível à população para a colocação de diversas tipologias de resíduos como latas de tintas e vernizes; tinteiros e tonners; óleos hidráulicos; óleos alimentares; pequenos e l e t ro d o m é s t i c o s ; pilhas e baterias; lâmpadas; tubos fluorescentes; louças; brinquedos; calçado; roupa/ têxteis.


CÂMARA DA LAGOA DISPONIBILIZA VA­ CINA DA GRIPE AOS SEUS FUNCIONÁ­ RIOS A Câmara Municipal de Lagoa disponibilizu a vacina da gripe, gratuitamente, a todos os seus funcionários interessados em vacinar-se contra a gripe sazonal. A ação surge numa fase em que, no país, ainda se combate a propagação do novo coronavírus, e o propósito desta iniciativa é a prevenção numa altura sazonal propícia a esse género de vírus e, desta forma, melhorar o dia a dia dos colaboradores, minimizando o impacto negativo que a gripe possa ter, contribuindo para o bem-estar de todos e para o próprio funcionamento dos serviços. Total de 86 águas balneares dos Aço­ res em consulta pú­ blica A Secretaria Regional do Mar e das Pescas, através da Direção Regional dos Assuntos do Mar, abriu o procedimento de consulta pública das águas balneares costeiras a identificar no ano 2022, em todas as ilhas do arquipélago dos Açores. Assim, para a próxima época balnear, foi proposta a identificação de 86 águas balneares, mais quatro do que as do corrente ano de 2021. Esta consulta pública encontra-se disponível no Portal do Governo dos Açores, no endereço eletrónico: https://portal.azores. gov.pt/web/dram/-/aguas_balneares. O processo termina a 31 de janeiro de 2022. Aluno e assistente operacional da EBI de Ponta Garça lançam livro “A Caixa de Músi­ ca do Artur” A assistente operacional, Helena Pacheco, e o aluno, Artur Martins,

de nove anos de idade, da Escola Básica Integrada de Ponta Garça apresentaram, o seu segundo livro, intitulado “A Caixa de Música do Artur”. Com texto de Helena da Costa Pacheco e ilustrações de Artur Martins, o livro é o resultado de um trabalho criativo, construtivo e diário de desenvolvimento das capacidades do aluno. Isenção do pagamento de taxas moderadoras para Antigos Comba­ tentes A isenção do pagamento de taxas moderadoras para os antigos combatentes vai ser implementada em breve pelo Governo Regional dos Açores no acesso ao Serviço Regional de Saúde deste arquipélago. O benefício estende-se a viúvas ou viúvos dos antigos combatentes, bem como àqueles que se encontrassem a residir em união de facto reconhecida judicialmente, à data do falecimento do antigo combatente. Para terem acesso a esta isenção de pagamento, em qualquer deslocação a uma unidade do Serviço Regional de Saúde dos Açores, os cerca de 5.550 beneficiários do arquipélago terão de apresentar o Cartão de Antigo Combatente ou o Cartão de Viúva/o de Antigo Combatente. Mais de 30 crianças inauguraram Presépio e Árvore de Natal do Pa­ lácio de Sant’Ana

Mais de 30 crianças da Escola EB1/JI Francisco de Medeiros, nos Aflitos, Fenais da Luz, inauguraram o presépio e a Árvore de Natal da Presidência do Governo,

no Palácio de Sant’Ana. Depois de receberem gorros do Pai Natal e de ligadas as luzes da Árvore de Natal, as crianças cantaram várias músicas referentes à atual quadra, tendo ainda recebido uma lembrança da Presidência do Governo. Açores renovam cer­ tificação internacio­ nal como “Destino Tu­ rístico Sustentável” A Região Autónoma dos Açores obteve o segundo nível de Prata na certificação internacional como “Destino Turístico Sustentável” da EarthCheck, de acordo com os critérios do Global Sustainable Tourism Council, evidenciando a evolução positiva do trabalho iniciado em 2017. Esta distinção reforça o posicionamento e a liderança dos Açores em matéria de sustentabilidade turística, destacando-se como o único arquipélago no mundo certificado como “Destino Turístico Sustentável”. LAGOA RECEBE GA­ LARDÃO “MUNICÍPIO AMIGO DO DESPOR­ TO” O Município de Lagoa Açores recebeu o galardão de “Município Amigo do Desporto 2021”, numa cerimónia que decorreu no edifício Paços do Concelho e que contou com a presença do vereador da área do Desporto, Nelson Santos, e do Presidente da Rede de Municípios Amigos do Desporto, Pedro Mortágua Soares. Este é o quinto ano consecutivo que a Câmara Municipal de Lagoa é distinguida como “Município Amigo do Desporto”, galardão atribuído pela plataforma Cidade Social e pela APOGESD – Associação Portuguesa de Gestão do Desporto.

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horóscopo Astrólogo Luís Moniz

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

Carneiro 21/03 a 20/04 Amor: a relação afetiva atravessa uma fase decisiva e vai ter de tomar decisões definitivas, mas desagradáveis. No entanto, mantenha a serenidade. Trabalho: perspetivam-se algumas dificuldades que devem ser enfrentadas com coragem e criatividade. Aliás, se necessitar, peça ajuda especializada.

Balança 23/09 a 22/10 Amor: começa um ciclo auspicioso que anuncia transformações na sua vida. Use a sua fluidez mental que está acentuada para fazer escolhas radicais. Trabalho: essa é uma altura propícia para reorganizar o seu trabalho. Daqui em diante, surgirão apoios inesperados que lhe trarão muitas vantagens.

touro 21/04 a 20/05 Amor: durante este período, possivelmente, vai encontrar os apoios que necessita para poder avançar com planos compatíveis com os seus interesses. Trabalho: prevêem-se excelentes progressos na carreira e tudo indica que vai alcançar os resultados pretendidos. O setor económico está protegido.

Escorpião 23/10 a 21/11 Amor: inicia-se uma temporada agradável e profícua. Sente no seu lar a estabilidade e o carinho que precisa para aumentar o seu agregado familiar. Trabalho: talvez sinta vontade de partir para uma nova aventura que lhe traga benesses económicas. Por outro lado, vai cumprir as suas obrigações.

gêmeos 21/05 a 20/06 Amor: decerto sente maior vontade de criar alicerces sólidos. Provavelmente vai descobrir que tem capacidade para renovar a sua vida sentimental. Trabalho: o seu poder de comunicação está bastante enfatizado. Aproveite a sua facilidade de argumentação para estabelecer acordos ou negociações.

sagitário 22/11 a 21/12

Caranguejo 21/06 a 22/07 Amor: essa é uma etapa marcada por obstáculos familiares que podem terminar em rompimento. De qualquer forma, não tenha medo de encarar a verdade. Trabalho: a nível profissional, pode construir o seu futuro. Porém, tente saber o rumo que deseja seguir de modo a conseguir avançar em segurança.

capricórnio 22/12 a 19/01 Amor: esta é uma fase em que alguns familiares próximos podem causar-lhe um desgaste em termos psicológicos. Mas, mantenha a calma e tome decisões. Trabalho: ocasião certa para refletir seriamente sobre o percurso da carreira. Tenha cuidado para que o cansaço não se transforme em desmotivação.

signo do mês

Amor: Faça uma pausa e adote um comportamento bastante tolerante e tranquilo. Se está realmente, disponível, pode iniciar uma paixão arrebatadora. Trabalho: É tempo de refletir seriamente acerca das suas verdadeiras motivações. Eleve os seus conhecimentos para poder atingir os seus objetivos.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 Amor: evite a tendência para intelectualizar os seus sentimentos e tente desenvolver um relacionamento amoroso mais caloroso, sensível e romântico. Trabalho: a sua atenção está mais voltada para as questões profissionais e tudo indica que de facto vai conseguir reestruturar o campo financeiro.

peixes 19/02 a 20/03 Amor: O amor funciona na base da compreensão de ambos os elementos do par. Deste modo, vai conseguir vivenciar a sua faceta apaixonada e romântica. Trabalho: Se precisar, ouça as opiniões de pessoas experientes que lhe possam ajudar a descobrir as suas aptidões e a tratar dos assuntos práticos.

Amor: momento favorável para sentir muita paz e harmonia em todas as questões relacionadas com o ambiente do lar. Todavia, mostre todo o seu amor. Trabalho: pode esperar uma franca expansão na carreira, mas cabe a si tomar iniciativas e tirar o melhor proveito dessa conjuntura de crescimento.

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Amor: qualquer tipo de relacionamento pode ser desenvolvido de forma despreocupada de maneira a poder manter o seu foco em outras matérias da vida. Trabalho: Os novos encontros podem trazer-lhe uma oportunidade inesperada, mas sólida e concreta, mas cabe a si aproveitar essa ótima conjuntura.


Ser um Guzzista não é sobre a mota que tu escolhes, é sobre quem tu és!

OFICINA / VENDA DE MOTOCICLOS E ACESSÓRIOS AZORES PARK PAV. 3.12 296 20 19 20 ACCMOTAS@ACCYMBRON.PTc ria ti va magazine - janeiro 2022 • 53


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