CRIATIVA MAGAZINE - JANEIRO 2018

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ANO III Nº 39 JANEIRO 2018

ESCONTO VOUCHNEORSINDTEERDIOR

REPORTAGEM COM ELIANA AZEVEDO E PAULO ESTÊVÃO

CORVO: A ILHA QUE ESCOLHERAM PARA VIVER

JOANA CORVELO VOLUNTARIADO NO QUÉNIA CORTAR DOCES NOS HOSPITAIS NÃO APLICÁVEL AOS AÇORES PRESIDENTE DA PRAIA DA VITÓRIA “SAÍDA DE FAMÍLIAS DA BASE PROVOCA IMPACTO NEGATIVO”

VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO

NÃO RESOLVE PROBLEMAS DAS FAMÍLIAS


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ENTREVISTA

609 EUROS DE SALÁRIO MÍNIMO NÃO RESOLVE PROBLEMAS DAS FAMÍLIAS

GRANDE REPORTAGEM

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REPORTAGEM

REGIÃO NÃO ADOTA MEDIDAS DE RESTRIÇÃO DE DOCES

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EVENTOS

NO 36 RÉVEILLON COLISEU MICAELENSE DE ANO 38 PASSAGEM NAS PORTAS DO MAR 40 CLÁSSICOS DE NATAL ANIVERSÁRIO ASSOCIAÇÃO DO CORAL 42 DA DE SÃO JOSÉ DO BOM JESUS 44 LAR EM FESTA 44 CHRISTMAS CELEBRATION

ENTREVISTA

COM PRESIDENTE DA CÂMARA DA PRAIA DA VITÓRIA

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REPORTAGEM

OS SALDOS REMAX ESTÃO DE REGRESSO

RUBRICAS CRIATIVO 30 OLHAR COM: FRANCISCO GRANADEIRO DE SAÚDE 32 CONSULTÓRIO COM: JOÃO BICUDO MELO ÓTICA 34 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO

Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110 • 968 691 361 Nº Registo: 126655

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DESPORTO MOTORIZADO TOP 10 CAMPEONATO DE RALIS DOS AÇORES 2017

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: João Carlos Encarnação Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores - Parque Industrial da Ribeira Grande Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

Design Gráfico e paginação: Orlando Medeiros Fotografia: António Bettencourt e Carlos Costa Depósito Legal: 390939/15 Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA, Paulo Renato Sousa e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.


GRANDE REPORTAGEM

A PAIXÃO INEXPLICÁVEL DE VIVER NA ILHA DO CORVO Olhar o horizonte, o mundo e a vida a partir da ilha do Corvo tem o mesmo sabor e alegria e também as mesmas dificuldades de quem vive numa das demais ilhas dos Açores. Os sonhos são feitos pelo Homem e não há pedaço de terra maior ou menor que impeça de os ter e viver. Aqui a vida é outra, tem um ritmo próprio, refere Eliana Azevedo e Paulo Estêvão. Ambos nasceram fora do Corvo mas sentem-se tão corvinos quanto os naturais.

Natacha Alexandra Pastor

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Orlando Medeiros e Direitos Reservados

o Canadá para Açores e daqui para o Continente. Regressou aos Açores e vive na pequena ilha: no Corvo, onde habitam cerca de 430 pessoas. É aqui que sente e vive a sua liberdade, começa por afirmar Eliana. “Para mim viver numa ilha, seja ela grande ou pequena, é onde me sinto livre. Percebo o que pode querer dizer quando fala em “aprisionamento”, pois quando vivemos num sítio grande, podemos pegar no carro e ir até de continente em continente. Mas para mim, viver em sítios grandes é onde realmente sinto esse “aprisionamento”.

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Em criança vivi no Canadá, depois regressei aos Açores. Em idade adulta vivi no continente, por isso conheço bem os dois mundos. Por exemplo, em agosto passado senti esse “aprisionamento”, quando me encontrava no continente, devido aos incêndios que deflagravam na altura. Aí sim, senti que não havia por onde fugir. De que serviam às pessoas as grandes auto-estradas? As grandes superfícies comerciais? De nada! Só pensava que se estivesse no Corvo, ao menos tínhamos o mar à nossa volta, o mar infinito. No Corvo, não me sinto presa, sinto-me livre!


Como em qualquer outro sítio onde se viva, é sempre necessário esse amor à terra onde se está. Mas, acima de tudo, sempre senti que primeiro a ilha me amou. Não sou filha do Corvo, mas sinto-me como tal.” O MELHOR SÍTIO PARA CRIAR OS FILHOS Eliana Azevedo é mãe de um casal. Aqui – no Corvo – acredita está a melhor qualidade de vida para eles e para a família. Não há melhor local para os ver crescer. É também a partir da pequena ilha, com cerca de 17,11 km2, que é possível alimentar muitos sonhos. “Sonhar é possível em qualquer parte do mundo. Talvez não sejam sonhos como os de quem vive em Hollywood, ou até mesmo como os de quem vive em Miguel, mas ainda assim são sonhos. Acho que quem vive no Corvo e pretende lá continuar vivendo, assim como eu, sonha com a qualidade de vida que lá temos, com a possibilidade de estar em constante contato com a natureza. Sonha com a possibilidade de poder dar aos nossos filhos, uma infância quase tão boa e feliz quanto a dos nossos avós. Eu como mãe de dois filhos, não sonharia com outro lugar melhor do que o Corvo para criá-los. O Corvo é pequeno no tamanho, mas no que toca a prazeres e encantos, tem tanto a oferecer quanto as restantes ilhas dos Açores. Para tirarmos algum prazer da ilha, não bastam apenas umas horas de visita, não basta apenas uma breve visita ao Caldeirão e pensar que já se viu o Corvo todo. O Corvo é mais do que o ex-libris Caldeirão, mais do que a pequena areia de praia preta, mais do que os moinhos de vento. Para mim a verdadeira beleza e encanto do Corvo, encontra-se nas pessoas, nas suas vivências. São um povo, que até pode demorar a abrir um sorriso à nossa chegada, mas com o passar do tempo nos adota como família. Por isso, creio que para se conhecer os verdadeiros prazeres e encantos da ilha, temos que lá permanecer alguns dias. Cá esperamos a vossa visita, serão todos bem-vindos.”

PAULO ESTÊVÃO E A PAIXÃO PELA ILHA QUE DESCOBRIU HÁ 18 ANOS Vive na ilha do Corvo há 18 anos e não lhe passa pela cabeça morar noutro local. “Na ilha temos uma vida familiar intensa. Estou sempre junto dos meus filhos, da minha mulher e dos meus amigos corvinos (que são gente maravilhosa). É uma vida simples e frugal. Devido à proximidade dos locais de trabalho, resta-nos muito tempo para conviver e ocupar o resto do tempo com as nossas áreas e atividades de interesse. No meu caso, passo grande parte do tempo a ler e a escrever.” Será difícil a Paulo Estêvão sair daqui um dia. A ilha é para si um “paraíso” e o ambiente de segurança é quase total. “Para as crianças e os jovens, o Corvo é um paraíso. Podem brincar livremente na Vila e participar num conjunto cada vez mais alargado de atividades de âmbito desportivo e cultural. Os pais não têm de preocupar-se com a questão do transporte e todos temos a consciência que a Vila do Corvo é, muito provavelmente, o local mais seguro do país. As novas tecnologias permitem-nos ter acesso aos jornais, publicações de diferente teor e a um grande conjunto de canais televisivos (quando cheguei à ilha do Corvo apenas era possível ver a RTP). Já é possível frequentar na ilha todo o ensino pré-universitário. Ainda restam muitas coisas por resolver, mas é indiscutível que as condições de vida na ilha do Corvo têm vindo a melhorar. As duas principais questões que condicionam a vida no Corvo são a saúde e os transportes. A Unidade de Saúde local só tem um médico e uma enfermeira. Todos temos consciência que a Unidade de Saúde não tem as condições necessárias para enfrentar situações de urgência graves. No que diz respeito aos transportes, a ilha do Corvo só tem três ligações aéreas semanais com o exterior. Esta situação condiciona muito a mobilidade da população. Ainda persistem situações de grande injustiça em relação ao que sucede no resto do país e na Região. Por exemplo, as crianças do Corvo são as únicas do país a quem não são ministradas refeições escolares. É absurdo e muito injusto que ainda se mantenham este tipo de atitudes claramente discriminatórias em relação à ilha do Corvo. Mas eu sou muito otimista. Vamos resolver o que ainda falta resolver no âmbito das questões que assinalei.”

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SOLIDARIEDADE CORVINA! Uma grande família, solidária, acima de qualquer coisa. Assim o diz Paulo Estevão. “A rede alargada de amizades e as cumplicidades construídas ao longo de uma vida em que todos estão muito próximos, faz com que não exista a noção de “estranho”. Existe um forte espírito comunitário. Na doença ou na adversidade, os corvinos sabem que podem contar com uma rede alargada de apoios. Constituem uma espécie de organismo coletivo, que age de uma forma muito solidária em relação aos diversos indivíduos que o integram. Outra característica única da população da ilha é a sua capacidade de integrar rapidamente quem vem de fora. Ao fim de muito pouco tempo, os novos moradores da ilha são absorvidos e integrados na comunidade e nas suas realizações coletivas. Resta reconhecer que, como em qualquer outro lugar do mundo, também existem rivalidades e pequenas questiúnculas entre indivíduos. Mas estas são a exceção e não a regra.” O desemprego local não é um motivo de grande preocupação, pese embora a população mais jovem, com formação académica encontre algumas dificuldades. “É necessário apostar na criação de empregos qualificados para que a ilha possa aproveitar a formação, crescentemente mais qualificada, dos seus jovens. Apesar destas dificuldades, que também ocorrem em ilhas de maior dimensão, a verdade é que a maioria esmagadora dos jovens corvinos pretende, após terminado o ciclo de estudos, permanecer na ilha. Nos últimos anos, o que aconteceu é que grande parte dos jovens que saíram optaram por regressar ao Corvo. Por incrível que possa parecer, a maior parte deles acabou por encontrar no Corvo as oportunidades a que não tiveram acesso noutros locais.” APRENDER A VIVER COM O QUE HÁ É nas acessibilidades, na saúde e na oferta diversificada de produtos que residem as maiores limitações. A compra online tornou-se um fator determinante para quem vive no Corvo, explica Paulo Estêvão, acrescentando que é preciso aprender a gerir bem a vida quotidiana.

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“Na área da saúde existem limitações e insuficiências. O abastecimento regular de alguns produtos não é o melhor. Nestas áreas, as nossas dificuldades são maiores das que enfrentam as outras ilhas. Mas acredito que é possível melhorar muito nestas matérias, tal como já sucedeu noutras áreas. É indispensável ter, para evitar algum dissabor provocado por pontuais dificuldades de abastecimento da ilha, despensas de cozinha bem nutridas no inverno. Não sucede com muita frequência, mas é melhor estar prevenido. É evidente que os comerciantes locais não fornecem todos os produtos que necessitamos, nomeadamente na área tecnológica, na construção civil, na cultura, no vestuário e noutras áreas mais específicas. Nestas circunstâncias, os corvinos compram, de forma massiva, os produtos que necessitam na internet. Existem estudos que indicam que os corvinos estão entre os portugueses que mais utilizam a internet para adquirir produtos. Em suma, viver no Corvo implica mais organização familiar. Projetar com mais antecedência as deslocações e a despensa. É fácil e até fica mais em conta.” Quem escolheu o Corvo para ver crescer a sua vida fala da paz e serenidade que lá encontram e da generosidade da natureza. “Para mim os aspetos positivos superam em muito as dificuldades. Vivo num dos lugares mais bonitos e seguros do mundo. Vivo junto de uma grande família de gente muito solidária e acolhedora. É fácil ser feliz num sítio quando notas que aqueles com quem te cruzas te estimam e te acarinham. Viver no Corvo é um privilégio! Tenho uma ocupação que me obriga a sair com alguma frequência da ilha, embora o sistema de videoconferência do Parlamento me permita participar à distância num grande número de reuniões. Não me sinto privilegiado por sair da ilha com alguma frequência. A verdade é que detesto viajar de avião, em especial no inverno. Gosto muito do que faço. Para mim estudar iniciativas legislativas e participar no debate parlamentar constitui um prazer. Nesse sentido, sou certamente um privilegiado, como o são todos os que têm o privilégio de executar trabalhos e desempenhar funções para as quais se sentem preparados e motivados.”


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REPORTAGEM

INICIAR

UM ANO NOVO COM UM DESAFIO GIGANTE Joana Corvelo tem 25 anos, mas na sua bagagem de vida já conta com muitas experiências. Natural da ilha Graciosa, a morar em São Miguel, a assistente de bordo concretizou o sonho de lançar-se no mundo da literatura, recentemente, e num jeito frenético, está a braços com um novo desafio. Mal 2018 começou e Joana Corvelo está de malas feitas para uma viagem ao Quénia, onde vai abraçar um projeto de voluntariado. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

A

viagem está a ser ultimada, dia 11 de janeiro, a jovem Joana Corvelo vai deixar para trás o conforto do seu lar. Deixa o marido e a família que são os maiores suportes da sua vida e vai em missão de voluntariado. Sem saber o que lhe espera, sabe apenas que vai para ajudar como puder. À nossa reportagem, nos primeiro dias deste mês, e quando já falta pouco para a aventura, Joana explica a sua insatisfação pelas ações das pessoas cada vez mais centradas em si. “Irei durante um mês em projecto de voluntariado no Quénia em África para ajudar aquelas crianças que necessitam de apoio em inúmeros e diversos aspectos como todos nós sabemos, nomeadamente nutrição, vacinação, roupa... e até mesmo, ou se calhar o mais importante, atenção, amor, carinho... Para além de fazer aquelas crianças felizes, motiva-me imenso saber que vim a este mundo e de certa forma tentei fazer a diferença. Vivemos numa sociedade onde as pessoas estão única e exclusivamente preocupadas com o seu ego, com o seu narcisismo e com o seu “eu”. Motiva-me deitar a cabeça na almofada à noite e saber que não faço parte dessa sociedade... Saber que apesar dos meus problemas eu também me preocupo com os dos outros. Quem me conhece realmente sabe que sou assim. Considero-me altruísta, considero-me ami-

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ga e considero-me presente. Modéstia à parte, sei que sou verdadeira, sei que tenho princípios e sei que não desejo mal a ninguém, muito pelo contrário. Mas infelizmente já sofri muito com pessoas que me julgaram, me criticaram e me bajularam sem me conhecer. Ai se as pessoas soubessem a minha história.... O que eu quero mesmo é fazer o bem sem olhar a quem! Não faço disso uma ocasião, faço disso um estilo de viver. Quem me conhece sabe que é assim... Seja cá, no Quénia ou na China! E mais sincera não consigo ser... Basicamente é isso que me motiva... É sem dúvida ter a consciência que não faço parte dessa sociedade mesquinha, cruel e


narcisista que nos rodeia. Mas acima de tudo o que me mantém de pé é a minha fé... Acredito que Deus sabe o que faz e que se certas coisas acontecem na nossa vida é porque ele quis assim e ele sabe o que é que elas nos vão ensinar.” Com saída de Ponta Delgada agendada para o dia 11 de janeiro, pelo caminho, e até chegar ao Quénia, Joana Corvelo vai fazer uma outra ação solidária: doar óvulos. “Parto dia 11 para Lisboa, dia em que tenho consulta para doação de óvulos pela segunda vez, dia 12 permaneço em Lisboa pois dia 13 vou estar presente num programa da TVI. Dia 14 viajo para Marrocos onde fico em escala durante 24 horas. No dia 15 parto para Nairóbi no Quénia chegando lá de madrugada e na tarde de dia 15 chego a Nakuru, a localidade onde vou estar em missão. Será uma grande aventura mas confesso que não consigo esconder o meu entusiasmo e a minha felicidade. Sei que Deus e meu pai irão guiar-me, tendo em conta a vista privilegiada que eles têm lá de cima.” Joana Corvelo vai sem saber exatamente o que vai encontrar e, por essa razão, confessa, surge-lhe um receio à medida que a data da viagem se aproxima. “Sinceramente... não faço ideia. E confesso que isso me assusta. Assusta-me não saber o que vou encontrar, quem vou encontrar e como vou encontrar. Sei que se vou para ajudar é porque obviamente são pessoas que precisam de ajuda... É um país com muita pobreza, logo, à partida, será algo complicado de se lidar... No entanto, conseguir arrancar um sorriso de alguém já será uma vitória e já fará esta missão valer a pena. Espero pelo menos encontrar um lugar para mim no coração daquele povo.” APOIOS IMPRESCINDÍVEIS Para se deslocar ao Quénia, Joana tem de assegurar grande parte da viagem, à sua conta. Para fazê-lo foi à procura de sponsors que apoiassem a sua ação, uma tarefa que não foi fácil. “Fazer voluntariado é uma opção livre de cada um e o normal é cada pessoa arcar com essas despesas salvo estadia e alimentação que é fornecido pela

associação de voluntariado pela qual eu vou, mas, dada a minha presidência e dada a causa em si, eu acabei por conseguir patrocínio de algumas empresas locais para grande parte dos restantes custos. Várias empresas ajudaram-me, algumas com dinheiro, outras com roupinhas e brinquedos.” Foi a empresa Marques quem se tornou essencial neste apoio, revela Joana. “Para este projecto quem se disponibilizou de imediato para pagar o bilhete de avião para o Quênia foi a empresa “Marques” que mostrou-se extremamente solidária a esta causa e a quem devo um enorme agradecimento, tanto à Marques como às restantes empresas claro, nomeadamente, a Serralharia do Outeiro, o Senhor Limpinho, a Filnor, da ilha Graciosa, e os Restaurantes Q’É Nosso e Marissera (até agora...).”

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ENTREVISTA

609 EUROS DE SALÁRIO MÍNIMO

NÃO AJUDA AS FAMÍLIAS

Fica aquém do desejado pelo PCP-Açores o valor de 609 euros para o atual salário mínimo nos Açores. Trata-se um salário que não ajuda as famílias açorianas e que envergonha quem trabalha há muitos anos e recebe agora pouco mais do que o montante aprovado para 2018. Natacha Alexandra Pastor

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riativa - O valor atingido de 609 euros para a atribuição de Salário Mínimo nos Açores, a aplicar a partir deste mês de janeiro, satisfaz o PCP-Açores? João Paulo Corvelo - Não, não satisfaz o PCP-Açores, porque esse valor não é nem o valor reivindicado pelos sindicatos, designadamente pela CGTP ao longo dos últimos anos, nem é esse o valor que o PCP-Açores de-

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Direitos Reservados fende e tem vindo a propor. Isto porque entendemos que este salário não irá combater de forma efetiva o problema dos baixos rendimentos face às necessidades da sociedade açoriana. Não sendo, provavelmente, o valor ideal, é o possível? Não. Não há qualquer razão para que o salário mínimo a nível nacional não tenha subido para os 600€ como o PCP defende. Quanto aos Açores e conforme as propos-


chamar o governo à razão. Para nós, PCP, é evidente que os açorianos em geral recebem abaixo das reais necessidades, quer fruto de políticas que têm na sua origem conceções de classe que não são as daqueles que no dia a dia trabalham nos diferentes sectores de atividade para viver e sustentar a família quer pela continuação da aplicação de políticas restritivas como o congelamento da progressão de carreiras e por consequência do não aumento dos salários. A INDIGNAÇÃO DE QUEM VIVE COM POUCO MAIS DE 609 EUROS “Maria”, nome fictício, é um dos muitos exemplos de trabalhadores que levam já na bagagem 15 anos da mesma profissão. Hoje ganha pouco mais do que o salário mínimo regional aprovado para 2018. Quando foi confrontada com a notícia deste aumento, mostrou a sua indignação. Fá-lo, todavia, de uma forma, mais ou menos silenciosa, com receio de represálias ou de incompreensão por parte da sua entidade empregadora, daí que insista no anonimato, mas não deixa de se mostrar surpresa por o Governo mostrar tanta preocupação perante alguns açorianos, enquanto muitos outros estão há anos com progressão de carreiras congeladas e auferindo rendimentos mensais muito próximos do salário mínimo aplicado na região, o que representa “uma injustiça”. O caso de “Maria” é tão mais complexo, refere, por ser “a única fonte de rendimento em casa”. Demonstra, ainda, toda a sua empatia por quem vai ver crescer o seu rendimento já a partir deste mês, mas lembra que há muitos trabalhadores em situação precária, “que há anos estão sem conseguir ver uma luz ao fundo do túnel”.

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tas que temos vindo a apresentar e que têm em consideração a realidade regional, o PCP-Açores defende que o acréscimo a este mesmo salário mínimo deve ser de 7,5% e não de 5% como atualmente, o que daria neste caso, um salário mínimo regional de 645,00€. Mesmo partindo dos 580€ do atual salário mínimo nacional, daria no mínimo 623,50€. Por comparação com a política nacional, que apresenta um montante inferior, os Açores são, nesta matéria, um exemplo a seguir? Ou o diferencial que tem vindo a aplicar-se coloca-nos em pé de igualdade tendo em conta os custos da insularidade? Não são um bom exemplo porque atualmente o diferencial aplicado não é suficiente para dar resposta aos custos de insularidade existentes na Região, como já referi. Aliás de acordo com aquilo que tem sido a nossa posição, recordo que em julho de 2017 através de uma iniciativa legislativa na Assembleia Legislativa Regional, propusemos esse aumento. A realidade de salários base nos Açores está muito aquém das reais necessidades das famílias açorianas? Sim está, e não é só o PCP que o diz, os próprios Sindicatos também o dizem mesmo após esta ligeira subida, esbarrando mais uma vez nos elevados custos de insularidade que os trabalhadores açorianos sofrem. Sendo certo que muitas famílias têm rendimentos um pouco acima daquele que é agora o Salário Mínimo regional, há quem se sinta injustiçado por, na realidade, (efetuados os descontos obrigatórios) estar a ganhar o mesmo ou até abaixo do salário mínimo agora instituído. É legítimo esse desconforto? Sim é legítimo e é importante que façam ouvir a sua indignação com essa injustiça, pois só assim poderemos


REPORTAGEM

AÇORES NÃO ADOTAM MEDIDA NACIONAL DE CORTAR DOCES NOS HOSPITAIS Ao contrário do que acaba de ser decidido e será posto, já, em prática nos hospitais de Portugal continental, nos Açores não há acompanhamento da limitação de oferta de produtos menos saudáveis nos espaços destinados à exploração de bares, cafetarias e bufetes das instituições do Serviço Regional de Saúde. Natacha Alexandra Pastor

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em negar por completo, mas sem, também, se afirmar pela positiva, o Governo dos Açores, e a secretaria regional da Saúde, em particular, não seguem a metodologia nacional. Fonte do gabinete do secretário da Saúde faz questão de ressalvar que ainda assim está em modo de preparação um plano de promoção da alimentação saudável de nível alargado. “Nos Açores estão também em marcha e em preparação medidas de âmbito regional para a prevenção da doença, e para

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Direitos Reservados a promoção de hábitos alimentares e de vida saudáveis, como é o caso do Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável, o Plano de Ação de Combate ao Tabagismo e o Plano de Ação para a Redução dos Problemas Ligados ao Consumo do Álcool. No Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável, apresentado recentemente ao Conselho Regional de Saúde e que em breve será sujeito a uma consulta pública, estão previstas várias ações delineadas por objetivos, tais como: modificar a oferta alimentar de determinados alimentos, em particular os que apresentam elevado teor de açúcar, sal e


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gordura e promover o consumo de água, nos serviços e organismos da administração pública regional, através de articulação intersectorial; recomendar a existência de dispensadores de água gratuitos ou distribuição de “água da rede pública” nos serviços e organismos da administração pública regional e; determinar que nos eventos públicos organizados pelos serviços e organismos da administração pública regional exista obrigatoriamente a oferta de água, fruta e ou produtos hortícolas, de preferência respeitando critérios de disponibilidade sazonal e de produção local.” GOVERNO ASSUME DEVERES A aplicação de medidas que visam o bem-estar e a qualidade de vida dos açorianos é, acima de tudo, um dever o Governo dos Açores. Independentemente de ações e iniciativas que devem ser transversais e partilhadas, “o Governo Regional assume o dever de implementar políticas que possam ter efeitos junto da população. As unidades de saúde e Hospitais, através dos seus profissionais, pelo contato direto com o utente, têm um papel fundamental na sensibilização e na literacia em saúde. O objetivo é que esta sensibilização seja feita por todas as instituições e parceiros, ligados direta ou indiretamente à saúde. Os cidadãos também deverão fazer parte dessa

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estratégia, ao serem agentes desse processo educacional. Este ano tivemos a oportunidade de juntar à mesma mesa, em duas edições do Conselho Regional de Saúde, mais de duas dezenas de conselheiros para, entre diversas propostas para a saúde, avaliar o Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável, já depois de um período de auscultação a entidades e organismos ligados a esta matéria.” CONSUMO DE DOCES E REFRIGERANTES ACIMA DO SAUDÁVEL Um dos maiores inquéritos alimentares realizado nos últimos tempos - o Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física -, desenvolvido em Portugal durante longos meses, com resultados conhecidos em 2017, demonstra a prevalência preocupante quanto ao consumo de açúcares, um consumo que é tão mais preocupante, quando falamos dos adolescentes. De acordo com o estudo presencial, 15% dos inquiridos consome açúcar de adição acima do valor recomendado (mais de 10% do aporte energético), sendo que a percentagem duplica no caso dos adolescentes (30%). Na roda dos alimentos fabricados, e que contêm açúcar, estão bolos, biscoitos e bolachas; os refrigerantes, néctares e sumos e, ainda, os cereais de pequeno-almoço.


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ENTREVISTA

REDUÇÃO DE EFETIVO MILITAR COM IMPACTO NEGATIVO NA ECONOMIA DA PRAIA DA VITÓRIA O Presidente do município da Praia da Vitória não tem dados concretos quanto à saída da ilha de famílias que durante anos estiveram ligadas à atividade da Base das Lajes. Certo é que a redução do efetivo militar só no concelho provoca um impacto negativo no PIB na ordem dos 30%. Natacha Alexandra Pastor

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riativa - Como é que esta Câmara Municipal tem acompanhado o complexo processo de redução da atividade da Base das Lajes? Tibério Dinis – Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória - Sendo a Base das Lajes uma infraestruturas com uma importância significativa na comunidade praiense, o Município da Praia da Vitória acompanha de perto todos os processos que a envolvem. No caso em particular, a redução do efetivo militar norte-americano da Base das Lajes teve – e continua a ter – um enorme impacto socioeconómico no Concelho, afetando, negativamente, 30% do seu PIB. Logo, o Município, mais do que acompanhar, tem sido, desde a primeira hora, um agente ativo neste assunto, quer pelos canais diplomáticos ao seu dispor quer pela ação junto das instâncias governativas envolvidas. Em paralelo, dentro das suas competências, tem implementado um conjunto de projetos que visam mitigar os impactos socioeconómicas decorrentes da redução da atividade na Base das Lajes, nomeadamente a Praia Links – Incubadora de Negócios e Ninho de Empresas da Praia da Vitória, o Projeto VitÓria (dinamização do comércio local), o Projeto Reabilitação na Comunidade (apoio social), entre outros. Ao mesmo tempo, o Município lidera os processos de legalização das Áreas Urbanas de Génese Ilegal em redor da Base das Lajes, assim como a reposição das infraestruturas de abastecimento de água naquela zona do Concelho. Tem sido acompanhado de muito perto o caso das famílias que dependiam em exclusivo da Base das Lajes, em termos profissionais? E do percurso que muitas delas estão a ter ou que já tiveram?

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Como referido, o acompanhamento do Município é próximo e permanente, até porque se trata da primeira instância governativa a que os munícipes acorrem. Numa primeira fase de atuação, o Município integrou várias dezenas de pessoas (muitas da faixa populacional afetada pela redução na Base das Lajes) nos programas ocupacionais ou de emprego desenvolvidos pelo Governo Regional dos Açores em parceria com as Autarquias. Ao mesmo tempo, promoveu diversos pacotes formativos e de reinserção no mercado de trabalho, onde uma parte do público-alvo foram pessoas da faixa populacional afetada. Numa segunda fase, foram implementados ou reforçados os programas anteriormente mencionados, assim como toda uma estratégia de captação de investimento e de promoção


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externa com vista à concretização de negócios no Concelho geradores de emprego sustentável. Nesse acompanhamento é possível perceber quantas famílias já terão saído da ilha Terceira? Tem números concretos? O Município não dispõe de uma contabilidade concreta nesse sentido. A julgar pelo crescente número de imóveis à venda no concelho, estamos a assistir a uma redução populacional preocupante? Essa leitura não é correta, até porque as estatísticas demográficas provam um aumento da população residente no Concelho. Analisando os últimos Censos e as Estatísticas disponíveis, verifica-se que houve um aumento populacional no Concelho (21009 residentes em 2009/ 21756 residentes em 2015). Aliás, pelos mesmos indicadores, praticamente todas as freguesias do Concelho registaram um crescimento populacional. Regista-se também uma variação positiva por faixa etária: + 15% nos residentes com idades entre os 0 e os 14 anos; +11,9% nos residentes com idades entre os 15 e os 24 anos; + 14,5% nos residentes entre os 25 e os 64 anos; e + 10,1% nos residentes com mais de 65 anos. Quanto aos imóveis à venda, uma parte são imóveis anteriormente construídos com destino ao arrendamento dos militares americanos. Muitos deles, nos últimos anos, têm vindo a ser readaptados para alojamento local, que tem subido significativamente no Concelho. Outros imóveis à venda ou são propriedade de famílias que perderam o emprego devido à crise económica, nomeadamente no setor da construção, ou são propriedades herdadas cujos novos donos procuram rentabilizar pela venda, sabendo do crescimento do mercado do alojamento local como referi. É possível ditar alguns dados quanto a desemprego provocado desde já por este processo?

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Tendo em conta que o primeiro formato de redução do contingente laboral português anunciado pelos EUA (saída dos trabalhadores com menor número de anos de serviço) não se concretizou, tendo sido substituído por um processo de rescisões e reformas antecipadas e reorganização laboral dando prioridade aos funcionários já contratados, foi possível reduzir o potencial desemprego inicialmente previsto. De qualquer forma, particularmente por via indireta, estima-se que o impacto da redução do contingente militar americano na Base tenha provocado entre 1000 a 2000 desempregados. Muitos já foram reabsorvidos pelo mercado (quer por contrato quer por autoemprego) e outros optaram pela emigração (temporária ou permanente). Que leitura faz do PREIT? O Plano de Revitalização Económica da Ilha Terceira permitiu agregar um conjunto de projetos estruturantes para o Concelho e para a Ilha. No que concerne às medidas atribuídas aos Municípios e ao Governo Regional dos Açores, os primeiros implementaram a sua quase totalidade e o segundo tem vindo a concretizar grande parte das medidas. Contudo, no caso das medidas localizadas no Concelho da Praia, ainda há projetos por concluir. O problema central coloca-se, particularmente, com as medidas cuja responsabilidade está atribuída ao Governo da República e à administração americana, cuja concretização não tem sido um processo fácil, tendo em conta as implicações diplomáticas e negociais necessárias. Mas acredito que mantendo a exigência e a pressão nestas matérias, muitas serão concretizadas. Mas é importante registar que, também por muitas das ações implementadas, os indicadores estatísticos revelam, a partir de 2015, um crescimento no número de empresas no Concelho; um crescimento no número de trabalhadores nas empresas; assim como um saldo positivo a partir de 2013 no import-export; a que se somam os indicadores muito positivos no setor do Turismo. São indicadores que nos dão alento para continuar a estratégia em curso.


ID: 123541027-21 - Terreno

40.000 €

ID: 123541070-25 - Moradia T2

55.000 €

ID: 1123541006-39 - Moradia T2

ID: 123541027-150 - Apartamento T1

POVOAÇÃO

PICO DA PEDRA - RIBEIRA GRANDE

Prédio urbano com 620 m² onde atualmente se encontram as ruínas de uma antiga casa de habitação.

Moradia em fase de reconstrução com vista totalmente desimpedida para o mar. Ótima oportunidade de negócio para turismo.

Com 2 pisos, arquitectura tradicional, a precisar de obras de recuperação, com muita luz natural e boa localização no centro da Vila da Povoação.

70.000 €

70.000 €

223.000 €

SÃO VICENTE - PONTA DELGADA

ID: 123541064-14 - Moradia T3

ACHADINHA - NORDESTE

ID: 123541069-26 - Moradia - Terreno

Se procura viver numa zona calma, em contacto com a natureza, esta pode ser a solução ideal para a sua familial! Imóvel de 2 pisos.

Moradia inserida em terreno urbano e rústico com total de 1980 m2.

79.900 €

80.750 €

AJUDA DA BRETANHA - PDL

ID: 123541027-128 - Moradia T2

Área privativa de de 168,36 m2 e 28,47 m2 de área dependente, inserida em terreno com 470,55 m2.

REMÉDIOS - POVOAÇÃO

PONTA GARÇA - VFC

ID: 123541075-60 - Moradia T4

Toda em pedra de lavoura! Possui entrada lateral e uma frente de 60 m! Área de construção:221 m2! Área de terreno 2.089 m2!!!

SANTANA - NORDESTE

69.000 €

ID: 123541087-4 - Moradia T3

No 2º andar, remodelado e em excelente estado de conservação, localizado no Pico da Pedra em edifício com estacionamento privativo.

125.000 €

ID: 123541079-12- Moradia T4

Inserida em terreno de 553 m2, com uma implantação de 115,50 m2, sendo a área privativa de 233,80 m2 e a área dependente de 2,45 m2

Situada nos Bairros Novos, encontra-se em estado perfeitamente habitável, sendo necessárias no entanto algumas obras.

94.000 €

242.000 €

CALHETAS - RIBEIRA GRANDE

ID: 123541075-31 - Moradia T3

Terreno com 1500 m2 de área total. Possui acesso para viaturas. À frente possui terreno com horta ou jardim e atrás possui cerca de 1.100 m² de terreno cultivável.

ÁGUA D’ALTO - VFC

SÃO SEBASTIÃO - PDL

ID: 123541012-53 - Moradia T3

Moradia de estilo arquitetónico moderno, com bons acabamentos e de excelente localização com vista panorâmica para o mar.

PONTA GARÇA - VFC

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criativaDESIGN

32.500 €


REPORTAGEM

SALDOS REMAX REGRESSAM 50 IMÓVEIS COM DESCONTOS EM SÃO MIGUEL A campanha já arrancou e vai até ao dia 28 de fevereiro de 2018. Em saldo estão mais de 3 mil casas em todo o território nacional. Natacha Alexandra Pastor

O

s saldos Remax estão de regresso. A imobiliária vai baixar o preço a mais de 3.000 imóveis localizados em todo o país. A campanha vai prolongar-se até 28 de fevereiro, sendo que em alguns casos os preços das casas podem cair até 69% do valor da angariação. A Remax 4You, em São Miguel, adere a esta campanha com mais de 50 imóveis em saldos, confere Norberto Massa. “Esta é uma ideia que concretizámos há alguns

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Direitos Reservados

anos e que também define a Remax. A inovação e a renovação da oferta são determinantes para que possamos ajudar os nossos clientes, vendedores e compradores a encontrar o melhor negócio para ambas as partes. A campanha é limitada ao stock existente e termina no final do próximo mês, sendo que só são elegíveis os imóveis com contratos assinados antes de 28 de novembro de 2017, para evitar a adesão de imóveis apenas com o propósito da campanha.”


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QUEIJOS DOS AÇORES

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CONSULTÓRIO JURÍDICO

com: Carlos Melo Bento ADVOGADO

Se uma criança ficar órfão de pai e mãe e se não houver membros da família próximos desta, o que cabe ao Estado decidir no que respeita ao seu futuro? A partir de que idade pode a criança, também, ser chamada a opinar sobre o seu futuro? Algum familiar ‘distante’ pode solicitar a guarda total? Não havendo familiares próximos, o Estado intervém com urgência dado que a criança está em perigo. Primeiro, deverá intervir a entidade com competência em matéria de infância e juventude, depois a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens que normalmente é solicitada pela pessoa que de facto tem a guarda da menor. Se a criança já tiver 12 anos pode opor-se ou se tiver menos mas se tiver capacidade de compreender o que se está a passar, também é ouvida. Havendo oposição ou dificuldades intervém o tribunal de menores. Este pode promover o apoio da criança junto de outro familiar, ou pessoa idónea, ou acolhimento numa família escolhida para efeito, ou acolhê-la numa instituição própria para crianças ou confiá-la a uma pessoa selecionada para adoção. Nas situações de emergência podem tomar-se medidas provisórias que não se podem prolongar por mais de 6 meses.

NOTE BEM: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas. Tem alguma questão jurídica que gostaria de ver respondida? Envie-nos por email: criativa.azores@gmail.com

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DESPORTO MOTORIZADO

TOP 10 CAMPEONATO DE RALIS DOS AÇORES 2017 António Bettencourt

F

oi uma época de emoções. 2017 revelou-se um ano muito disputado ao nível do campeonato, com alguns avanços e recuos de alguns pilotos. Ricardo Moura renovou o título de vencedor absoluto do campeonato, um feito que o levou a arrecadar mais um prémio pela 10ª vez consecutiva. Registamos em fotografia aquele que foi o top 10 da última temporada do campeonato. A preparação dos pilotos para o presente ano começa não tarda nada, considerando que em finais de março sucede a primeira prova do campeonato, com o afamado Azores Airlines Rallye 2018. Os primeiros nomes e confirmações para esta prova devem começar a ser conhecidos em breve.

1º Lugar - Ricardo Moura, com 141.81 pontos 2º Lugar - Luís Miguel Rego, com 140.23 pontos

3º Lugar - Rúben Rodrigues, com 99.54 pontos 4º Lugar - Rafael Botelho, com 81 pontos

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5º Lugar - Tiago Azevedo, com 51 pontos 6º Lugar - João Faria, com 40 pontos

7º Lugar - Bruno Tavares, com 38 pontos 8º Lugar - Hugo Mesquita, com 29 pontos

9º Lugar - Carlos Andrade, com 26 pontos 10º Lugar - João Correia, com 26 pontos cria ti va magazine • 27


DESPORTO MOTORIZADO

LUÍS REGO CONVIDA PARCEIROS E FÃS PARA CO-DRIVE Natacha Alexandra Pastor

N

uma ação de agradecimento e de reconhecimento por todo o apoio e carinho recebidos ao longo da temporada de ralis de 2017, o piloto açoriano Luís Rego convidou e levou um vasto grupo de parceiros, fãs, amigos, familiares e outros convidados a um passeio num fim-de-semana ameno,

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Carlos Costa

tendo a maioria dos presentes tido a oportunidade de fazer um pequeno co-drive com o piloto, que navegou o Ford Fiesta R5. Luís Rego, que teve um desempenho constante e bastante positivo em 2017, terminou o Campeonato de Ralis dos Açores de 2017 no 2º lugar da geral, com um total de 140.23 pontos.


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OLHAR CRIATIVO

Francisco Granadeiro

Contemplação

Adoro o Carnaval

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“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

Edição:

Festa da flor

Danças medievais c ria ti va magazine • 31


CONSULTÓRIO DA SAÚDE Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

A doença do refluxo gastroesofágico é uma patologia digestiva frequente na prática clínica, sendo uma das doenças crónicas mais comuns e um importante motivo de recurso a consultas de medicina geral e familiar. De acordo com dados epidemiológicos divulgados em publicações científicas, estima-se que, nos países desenvolvidos, cerca de 20% dos adultos possam sofrer desta doença. A doença de refluxo gastroesofágico apresenta um espectro muito variável de sintomas, os quais resultam de um fluxo retrógrado anormal da digestão com consequente retrocesso dos ácidos do estômago para o esófago. Este movimento anormal é chamado de refluxo e é o responsável por irritar e lesar os tecidos do esófago. Com efeito, são comuns as queixas de azia, náuseas, enfartamento, mal-estar, dor abdominal, distensão abdominal, flatulência e/ou dor torácica. Além disso, o utente pode referir sintomatologia extra-esofágica (como, por exemplo, queixas do foro da otorrinolaringologia ou da pneumologia), que inclusivamente podem dificultar ou atrasar o verdadeiro diagnóstico. Entre os muitos fatores de risco para esta doença, importa referir alguns que, sendo passíveis de serem modificáveis, devemos reconhecer e controlar. Refiro-me à obesidade, tabagismo e alimentação (consumo excessivo de chocolate, pimenta, gorduras, café e bebidas alcoólicas). Neste sentido, previna esta doença adotando uma dieta cuidada. Evite o que lhe faz mal! Cuide de si e dos seus familiares! Se convive com estas queixas, agende uma consulta com o seu médico de família. O diagnóstico deve ser efetuado por um médico habilitado e inicia-se sempre com uma exaustiva história clínica. Colabore com o seu médico assistente e forneça os elementos que lhe são

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solicitados. Nunca inicie medicação sem ser por sugestão do seu médico. A automedicação pode trazer severas complicações e dificultar o correto diagnóstico. No caso de apresentar dificuldade e/ou dor a engolir, emagrecimento rápido sem que esteja a fazer dieta ou perdas de sangue deve solicitar uma consulta com caráter prioritário uma vez que estes sinais e sintomas podem sugerir a necessidade de uma intervenção mais célere. Não adie o necessário. Reconhecer o problema e atuar de forma pronta pode fazer toda a diferença. Comece 2018 com mais saúde. Votos de um ano feliz e próspero.


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VOUCHER pรกg. 47

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SAÚDE ÓTICA

RADIAÇÃO UV TODO O ANO À ESPREITA Com a chegada do inverno deve manter alguns cuidados com a sua saúde ocular. É muito comum pensar-se que a radiação ultravioleta não acontece, por estarmos numa estação do ano dominada pelo frio e sombria. Errado! Tal como outros órgãos, por exemplo a pele, que deve ser protegida ao longo do ano, também deve ter a mesma atenção com os seus olhos. Para além do sol existem outros fatores que contribuem para que exista uma maior absorção dos raios ultravioletas (UV), tais como a luz emitida pelos dispositivos eletrónicos e a toma frequente de alguns medicamentos.

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Para reduzir o impacto que os raios UV têm nos seus olhos, para além do uso de óculos de sol com proteção UV e de um filtro de luz azul nos aparelhos eletrónicos, é fundamental ter uma alimentação equilibrada e apostar em alimentos ricos em antioxidantes e outros nutrientes que combatam os radicais livres e que aumentem a defesa metabólica dos olhos. As cenouras, o nabo, o salmão, os cereais integrais, os amendoins, as avelãs, assim como as sementes de linhaça, o marisco e a abóbora, são alguns dos muitos alimentos que ajudam a bloquear os efeitos dos raios ultravioletas.

Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt


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EVENTOS

RÉVEILLON NO COLISEU MICAELENSE Miguel Machado O grande Baile de Réveillon 2017/2018 no Coliseu Micaelense voltou a contar com uma lotação esgotada. A transição para o primeiro dia do ano fez-se ao som das bandas “Oceanus” e “Banda 8” e com a presença dos DJ’s Matti e Kid.Jay.

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VOUCHER pág. 47

BALAYAGE

Uma balayage é uma coloração permanente que consiste em aclarar determinadas zonas do cabelo para evidenciar um contraste de cor bonito!

É uma técnica muito apreciada e que está na moda, mas há que não cometer erros se quiser obter uma balayage bem-sucedida. PRIMEIRO: Querer realizar uma balayage a si mesma, em casa. Para primar no resultado, é necessário dominar as técnicas de coloração e ter alguma destreza para a respetiva aplicação. O resultado não pode ficar demasiado uniforme e é importante respeitar a cor da sua base natural. SEGUNDO: É importante referir que uma balayage compreende várias nuances e não várias cores. TERCEIRO: Trate do seu cabelo em casa. Nesse sentido, use produtos adequados, quer adotando produtos para cabelos com coloração, quer produtos de cuidado capilar hidratantes se os seus cabelos estiverem desidratados. Aconselhe-se com o seu cabeleireiro quanto aos shampoos mais indicados para o seu fio de cabelo. A NOSSA DICA: Ao contrário do que possa julgar, os cabelos finos ou moles podem optar por uma balayage, pois não irão ficar mais frágeis por isso! Antes pelo contrário, esta técnica de coloração poderá devolver-lhes matéria e alguma textura.

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EVENTOS

PASSAGEM DE ANO NAS PORTAS DO MAR Paulo Renato Sousa Foi uma noite de total diversão a que se viveu de 31 de dezembro de 2017 para 01 de janeiro de 2018, nas Portas do Mar. Numa organização do Restaurante Q’É Nosso, a noite de Réveillon iniciou-se com um cocktail de receção, um jantar de gala e, mais tarde, de uma ceia. Quem resistiu madrugada fora teve direito a pequeno-almoço. A noite foi animada pela Banda.Com e pelo Dj El Loco.

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EVENTOS

CLÁSSICOS DE NATAL NO COLISEU Paulo Renato Sousa O tradicional concerto Clássicos de Natal animou em dezembro o Coliseu Micaelense. O Coro Sinfónico do Coral de São José com 63 vozes foi acompanhado pelos solistas: Dora Rodrigues, soprano; Paulo Ferreira, tenor e André Henriques, barítono, e pela Sinfonietta de Ponta Delgada. A direção esteve a cargo do maestro Luís Filipe Carreiro. No intervalo, o Coral de São José ofereceu ao público mais jovem uma atuação especial dos “DU-DÉ-DU”.

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EVENTOS

ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DO CORAL DE SÃO JOSÉ Paulo Renato Sousa Foi em dia de apresentação do tradicional espetáculo Clássicos de Natal, que a Associação do Coral de São José assinalou mais um aniversário, um momento onde foram cantados os parabéns e, num convívio íntimo, os membros da associação celebraram a data.

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EVENTOS

DUAS MIL CRIANÇAS DESFILARAM VESTIDAS DE PAI NATAL CMRG Cerca de duas mil crianças e jovens das creches e escolas do concelho da Ribeira Grande vestiram vestes de Pai Natal e encheram de alegria, entusiasmo e muita animação a rua Direita desta cidade, incorporados em mais desfile, evento integrado nas comemorações de Natal promovidas pela autarquia.

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EVENTOS

LAR DO BOM JESUS EM FESTA Paulo Renato Sousa Realizou-se no dia 15 de dezembro, a Festa de Natal dos idosos do Lar do Bom Jesus, da vila de Rabo de Peixe, um convívio tradicional nesta quadra, ao qual se associam as famílias dos utentes desta instituição, toda a equipa cuidadora e membros da direção.

CHRISTMAS CELEBRATION CMVFC O ciclo de concertos de Natal “Percorrendo o Património Local” que decorreu em dezembro, em Vila Franca do Campo, iniciou-se com o concerto “Christmas Celebration 2017 – Magnificat, de André Waignein”, pelo Orfeão Edmundo Machado de Oliveira, com Mónica Cesar (Soprano) e a Banda Lealdade de Vila Franca do Campo, sob a Direção Artística e Musical de Cristiana Spadaro e Carmino Melo.

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AGENDA

COLISEU MICAELENSE

CONCERTO DE ANO NOVO PELA BANDA MILITAR DOS AÇORES CENTRO MUNICIPAL DE ATIVIDADES CULTURAIS DO NORDESTE

EXPOSIÇÃO A DEPRESSÃO NA OBJETIVA DE UM FOTÓGRAFO ARQUIPÉLAGO

EXPOSIÇÃO “LAND (ESCAPE)”

GALERIA FONSECA MACEDO

CONCERTO COM LUÍS GIL BETTENCOURT TEATRO MICAELENSE

DANÇA BRASIL AÇORES TENTORIUM PORTAS DO MAR

EXPOSIÇÃO “VESTÍGIOS DE MAR” CMC DE PONTA DELGADA

EXPOSIÇÃO BONECAS DE PAPEL: ROUPAS DO MUNDO MUSEU MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE

19 20 até 21 até 27 27 28 até 31 até 28

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

GALA DE BENEFICÊNCIA DE PONTA DELGADA


ACONTECEU

NA LAGOA: 1ª FASE DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO PRESÉPIO CONCLUÍDA A Câmara Municipal de Lagoa inaugurou em dezembro a primeira fase do Núcleo Museológico do Presépio, no Convento dos Franciscanos. Nesta primeira fase, o público poderá visitar um presépio constituído por um acervo de peças concebidas por diversos bonecreiros locais.

CAÇA PROIBIDA EM SÃO MIGUEL DEVIDO A NOVO SURTO DE DHV Desde finais de dezembro que é proibido caçar em toda a ilha de São Miguel devido a um novo surto da nova variante da Doença Hemorrágica Viral (DHV) que está a afetar a população de coelho-bravo.

BANCO CONDOR PERMANECE ENCER­ RADO À PESCA Mantém-se a proibição do exercício da pesca demersal na área do Banco Condor, situado a cerca de 17 quilómetros da ilha do Faial. A decisão de agora prolonga-se até 2020. Este banco submarino, com 1,8 quilómetros de altura e 23 quilómetros de comprimento, foi encerrado à pesca pela primeira vez em junho de 2010.

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RIBEIRA GRANDE ATRIBUIRÁ 30 NOVAS BOLSAS DE ESTUDO A Câmara de Ribeira Grande abriu o período de candidaturas para a atribuição de bolsas de estudo a alunos do ensino superior do concelho. A autarquia fixou em trinta o número de bolsas de estudo a atribuir no ano letivo 2017/18, apoio que será repartido por um máximo de dez prestações mensais e prevê ainda a atribuição de uma passagem aérea por ano letivo no caso de alunos deslocados.

CÂMARA DE PONTA

DELGADA DISTRIBUIU CABAZES A FAMÍLIAS CARENCIADAS A Câmara Municipal de Ponta Delgada, numa iniciativa solidária que arrancou pela primeira vez em 2015, entregou 58 de cabazes a famílias carenciadas das 24 freguesias do concelho.

VALES DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVI­ MENTO PARA APOIAR PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS O Governo dos Açores vai criar durante o primeiro semestre de 2018 vales de Investigação e Desenvolvimento, de apoio a pequenas e médias empresas para “aquisição de serviços de consultoria em atividades de investigação e de desenvolvimento tecnológico”.


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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ

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CARNEIRO 21/03 A 20/04

A vida afetiva indica a importância de renovar o relacionamento amoroso, impulsionando mais aventura, novidades e inovações sexuais. A nível profissional esta fase confere uma grande persistência e, também, uma força muito forte que deve aproveitar para evoluir na carreira.

BALANÇA 23/09 A 22/10 A vida afetiva assinala uma época ideal para promover grandes evoluções e, quem está disponível, pode encontrar o outro elemento do par. A nível profissional apresente as suas qualidades diplomáticas, de forma a descobrir apoios preciosos para os seus planos na carreira.

TOURO 21/04 A 20/05

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

GÊMEOS 21/05 A 20/06

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

A vida afetiva reflete muita sensibilidade, romantismo e pode esperar acontecimentos bastante relevantes que trazem segurança. A nível profissional é fundamental manter a calma aliada à paciência e, certamente, com muita dedicação vai estabilizar a carreira.

A vida afetiva equilibrada resultada da harmonia interior que permite estabelecer novas amizades, cruciais para os seus projetos pessoais. A nível profissional vai aproveitar o otimismo presente para trabalhar dedicadamente e ajudar pessoas ou associações comunitárias.

A vida afetiva atravessa um período de estabilidade emocional, refletido numa corajosa reorganização dos assuntos amorosos e familiares. A nível profissional expanda ao máximo a imaginação e desenvolva atividades particulares, de acordo com a sua sensibilidade pessoal.

A vida afetiva renovada indica um magnífico período de liberdade e positivismo, elementos essenciais ao progresso dos relacionamentos. A nível profissional é tempo de aproveitar o otimismo renovado para apresentar as suas ideias e iniciar novos projetos na carreira.

SIGNO DO MÊS

A vida afetiva progride positivamente apontando um momento de análise corajosa e lúcida, essencial ao aperfeiçoamento das relações. A nível profissional sentirá alguma excitação proveniente de imprevistos, entretanto, mantenha a comunicação muito assertiva.

A vida afetiva acusa a necessidade de retrospeção que permite entender o passado e preparar com lucidez o melhor rumo a seguir no futuro. A nível profissional começa um ciclo em que vai receber de retorno o resultado das suas escolhas e ações efetuadas nos últimos anos.

LEÃO 23/07 A 22/08

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

VIRGEM 23/08 A 22/09

PEIXES 19/02 A 20/03

A vida afetiva evolui num sentido diretamente proporcional ao alargamento dos seus horizontes e, ainda, compreendendo assuntos Espirituais. A nível profissional o sucesso depende da aquisição de certos conhecimentos e, também, demonstrando a sua nobreza de caráter.

A vida afetiva permite evidenciar os seus sentimentos e harmonizar os assuntos familiares, examinando os detalhes que ditam o sucesso. A nível profissional analise racionalmente o que pode mudar e a autoconfiança determinará progressos surpreendentes na carreira.

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A vida afetiva exige bastante entendimento e decisões firmes, no sentido de ajudar o progresso de cada um dos membros da sua família. A nível profissional pacientemente e aceite as opiniões dos envolventes, de forma a merecer apoios que contribuem para o sucesso.

A vida afetiva harmonizada facilita a expressão dos sentimentos e uma atitude compreensível aceita as diferenças dos seus semelhantes. A nível profissional a conjuntura favorece a revelação das suas capacidades e, com fé, certamente vai finalmente realizar os seus sonhos.


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