SCONTO ERS DERIDE VOUCHNO INTE OR
Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VI Nº 63 janeiro 2020
“A MINHA ESCOLINHA DE BALLET” Um Lugar para Sonhar
PARATLETA LEÓNIA BRAGA VAI REPRESENTAR PORTUGAL NO DUBAI
THE QUIET BOTTOM LANÇAM PRIMEIRO CD
O REGRESSO À TERRA PARA JOVENS EM EXCLUSÃO SOCIAL
ENTREVISTA GRUPO THE QUIET BOTTOM LANÇA PRIMEIRO CD
JANTAR DE NATAL DA APTA CANTATA NA LAGOA CLUBE DE PATINAGEM DE SANTA CRUZ ASSINALA 25 ANOS
REPORTAGEM O REGRESSO À TERRA PARA JOVENS EM EXCLUSÃO SOCIAL
PASSAGEM DE ANO NO NORDESTE ESPETÁCULO DE BALLET ANIVERSÁRIO DA GALP DAS LARANJEIRAS
RUBRICAS
REPORTAGEM ESCOLA AMIGA DA CRIANÇA PROCURA PROJETOS INOVADORES
24 OPINIÃO LIVROS DA MINHA ESTANTE CRIATIVO 28 OLHAR TEMA: “A MELHOR FOTOGRAFIA DE 2019” ÓTICA 30 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO
Propriedade:
rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com
962 370 110
Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15
DESPORTO RÚBEN RODRIGUES VICE-CAMPEÃO DE RALIS DOS AÇORES
Diretora: Natacha alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo andrade Sede da Redação/Editor: rua Espírito Santo, nº 77 r/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 ribeira Grande
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GRANDE REPORTAGEM
EVENTOS
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ENTREVISTA PARATLETA LEÓNIA BRAGA VAI REPRESENTAR PORTUGAL NO DUBAI
Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: antónio Bettencourt, Carlos Costa e Pedro Couto Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, José andrade, Paulino Pavão/aFaa e renato Carvalho. o uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.
estatuto editorial - Criativa magazine a Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; a Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; a Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; a Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.
grande Reportagem
Espetáculo “Memórias” encerra ano d’A Minha Escolinha de Ballet Um espetáculo sublime, criado de pequenos recantos de um trabalho contínuo de dezenas de meninas da Ribeira Grande, um grupo de bailarinas que pertencem à Minha Escolinha de Ballet, orientadas sob a sapiência de Jessica Ferreira.
Redação
4 • c ria ti va magazine - janeiro 2020
DR
Pela mão de Jessica Ferreira, no passado 7 de dezembro, o Teatro Ribeiragrandense deu luz e forma a um espetáculo de dança que combinou as mais belas memórias de um trabalho que tem vindo a decorrer ao longo dos últimos anos numa pequena e humilde escola de Dança da Ribeira Grande – A Minha Escolinha de Ballet. O espetáculo foi composto por 18 atos especiais, todos eles compostos por memórias de outros momentos de glória de outros espetáculos d’A Minha Escolinha de Ballet. A combinação de estilos musicais e técnicas de dança contemporânea e clássica, fazem do espetáculo Memórias um personificar dos sonhos e gostos das crianças e jovens que compõem a escola de Jessica Ferreira, assim como, dá a esta bailarina e encenadora a satisfação de fazer acontecer um ensino personalizado adaptado aos gostos dos seus alunos. Jessica Ferreira na caminhada que trilha no ensino do Ballet Clássico conta sempre com a ajuda do seu mentor e professor, o Bailarino Laurence Haider.
O espetáculo foi composto por 18 atos especiais, todos eles compostos por memórias de outros momentos de glória de outros espetáculos d’A Minha Escolinha de Ballet.”
Numa perspetiva mais abrangente e inclusiva e, para que os seus alunos possam evoluir também noutros estilos, A Minha Escolinha de Ballet tem a colaboração de Ivanoel Tavares e Francisco Ferreira como formadores assíduos, entre outras formações esporádicas proporcionada por esta escola aos seus alunos. Desta forma, consegue juntar gostos, pessoas, tons
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reportagem
Numa perspetiva mais abrangente e inclusiva e, para que os seus alunos possam evoluir também noutros estilos, A Minha Escolinha de Ballet tem a colaboração de Ivanoel Tavares e Francisco Ferreira como formadores assíduos, entre outras formações esporádicas proporcionada por esta escola aos seus alunos. Desta forma, consegue juntar gostos, pessoas, tons e estilos bastante diversos, t ra n s f o r m a n d o todas essas unidades num espetáculo coeso, emotivo e enriquecedor, tanto para os familiares destas crianças como para qualquer espectador. Jessica Ferreira e o seu Projeto que se personifica na sua escola, vão além do bailado, aliam arte do bem dançar com uma componente social que dá a possibilidade dos sonhos das crianças da Ribeira Grande não terem verdadeiramente preço,
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criando uma escola de dança acessível a todos e para todos. Todos os anos, o final do ano da escola é brindado com um espetáculo. Em 2019 “Memórias” foi um espetáculo carregado de momentos que aliaram a técnica corporal à emoção, uma junção que toca os espectadores e faz a encenadora, apesar das adversidades, não desistir de continuar a formar bailarinos e a fomentar sonhos na Ribeira Grande.
“a danÇa É a linGUaGEM Escondida da alMa” MaRtha GRahaM
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entrevista
paRatlEta lEónia BRaGa REpREsEnta poRtUGal no dUBai
da pequena ilha das Flores para a esfera mundial. leónia Braga é atleta da modalidade Jiu-Jitsu, e tornou-se na primeira atleta portuguesa amputada a competir nesta modalidade em portugal. Em todas as provas que participou foi medalhada. a vontade de ir mais longe leva-a a decidir-se pela participação no campeonato do mundo abu dhabi World pro, algo que vai acontecer graças à generosidade de muitas pessoas que contribuíram financeiramente para que leónia Braga possa representar portugal no dubai, em abril próximo. Natacha Alexandra Pastor criativa Magazine- para quem ainda eventualmente não conhece a história da leónia Braga, podemos fazer um resumo da sua juventude e do seu percurso? leónia Braga - Sou natural da ilha das Flores e desde criança que estive ligada ao desporto participando activamente em competições de atletismo e voleibol. Mas era o futebol a grande paixão. Fui Militar no Exército Português quando sofri um acidente aos 20 anos e fiquei sem metade de um pé. Aos 36 anos e em consequência do agravamento das lesões, decidi fazer uma amputação transtibial da perna direita. Descobri o Jiu-Jitsu Brasileiro em Fevereiro de 2018
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DR
por um acaso no ginásio que frequentava durante a recuperação, e nunca mais deixei a modalidade. Em menos de seis meses já estava a participar numa competição tornando-me a primeira pessoa portuguesa amputada a competir nesta modalidade em Portugal. Em todas as provas que participei fui medalhada, tanto nas competições convencionais (para pessoas sem deficiência) como no Parajiu Jitsu. Participei a 10 de Março, em Londres, no campeonato Abu Dhabi Grand Slam Jiu-Jitsu World Tour 2018/19, tornandome pioneira a nível nacional no ParaJiu-Jitsu em competições oficiais. Em 12 de Outubro de 2019 fui graduada na Faixa Azul, subindo de nível e responsabilidade.
Entrevista
A que altura, e de que modo lidou com o problema de saúde que viria a levar à perda da sua perna? Após o acidente, estive 16 anos com infecções constantes, e depois de inúmeras operações, a amputação era a única forma de recuperar a minha vida, de viver sem dores e sem medicação. Por isso pedi aos médicos que o fizessem. De início a recuperação é uma incerteza, a informação é quase nenhuma para quem tem muitas questões e precisa de esclarecê-las. Fui procurando informações na net, encontrei uma equipa de voleibol sentado e lá conheci outras pessoas amputadas. A presidente da ANAMP (Associação Nacional de Amputados) faz parte da equipa e foi assim que obtive as resposta às minha dúvidas e conheci os meus direitos. Com o contacto com os membros da equipa, além dos laços de amizade criados, davam-me uma ideia daquilo que ia acontecer, dos passos da recuperação, das dificuldades e das conquistas diárias. Já praticava Jiu-Jitsu? Não, nunca tinha praticado, nem sequer conhecia. Como é que o Jiu-Jitsu alterou a sua vida? O Jiu-Jitsu fez-me ganhar auto-estima e alegria. Praticar com pessoas sem qualquer deficiência fez-me perceber que era possível, bastava adaptar-me. Claro que preciso de ajustar algumas situações de acordo com
a minha deficiência, mas nada é impossível. Motivoume a não ter vergonha de mim, da minha situação. Afinal existe uma vida após uma amputação. De que forma contribuiu para melhorar a sua condição física? Eu já tinha conseguido uma condição física razoável com a prática de musculação. O Jiu-Jitsu não só reforçou a parte muscular, como adquiri uma melhor agilidade e movimentação. Além de que equilibrou muito a minha parte mental. Foi difícil o esforço físico? Sim, no início foi complicado. Saía dos treinos com dores em todo o lado, doíam-me músculos que nunca imaginaria, os dedos do pé, os músculos da cara, etc... Gastava muita energia e ficava toda “rota”. Aliás, esgotada fico sempre, eheh! Teve de treinar mais do que o usual para poder atingir um patamar de competição? A primeira competição em que entrei, para ter uma noção de como era, não tinha tido preparação diferente. Nas seguintes, sim. Já tive em conta uma melhor alimentação para controlar o peso e treinos com maior frequência, tanto no ginásio como no tatamento. Quem é que mais a ajudou nesse desenvolvimento enquanto atleta? Além do meu Mestre de Jiu-Jitsu, Nuno Sampaio, e do Prof. Alvinho, da musculção, a maior ajuda vem dos
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Entrevista meus colegas da equipa Sampaio BJJ, são eles que me motivam e puxam por mim. Sem eles, não chegaria a lado nenhum. Como surge o interesse e vontade de participar no campeonato do mundo no Dubai? Quando fui competir em Londres, a Federação de Parajiu-Jitsu informou-me que eu era a primeira pessoa portuguesa a entrar em competições oficiais e que eu deveria ir ao mundial. Nunca pensei ser pioneira em nada, muito menos a nível nacional, mas fiquei com a vontade de chegar mais longe e participar no mundial tornou-se um sonho. Desde então o que mudou eventualmente na sua vida?
Mudou muita coisa, a começar pela visibilidade que o meu sonho começou a ter junto das pessoas à minha volta. Ganhou proporções que não estava à espera, convites da comunicação social, o reconhecimento espontâneo, pedidos de amizade nas redes sociais e muito carinho de pessoas desconhecidas. Em geral as pessoas têm sido muito atenciosas e generosas comigo, tratam-me como se eu fosse uma heroína. Mas eu não sou nada disso, só agarro as oportunidades que a vida me dá e faço por ser feliz e viver a vida o melhor possível.
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Que preparação está a fazer para essa participação? Iniciei uma alimentação acompanhada por uma nutricionista desportiva. Fiz um plano de treino para reforço muscular no ginásio que frequento e reforcei os treinos de JiuJitsu. Solicitou apoios para conseguir perseguir essa etapa? Sim. Enviei pedidos de patrocínio para muitas entidades particulares e do Estado. Poucas respostas recebi e apenas uma entidade me deu um feedback esperançoso. Veremos! Como não tinha esperanças decidi fazer uma campanha online para angariar fundos. E correu muito bem.
Nos objetivos da angariação de donativos de Leónia Braga para a sua participação no “CAMPEONATO NACIONAL DE JIU-JITSU PRO DE ABU DHABI - FRANÇA”, que acontecerá em 15 de Fevereiro de 2020; “CAMPEONATO CONTINENTAL PRO JIU-JITSU DE ABU DHABI – EUROPA, ROMA”, a 29 Fevereiro de 2020 e para o CAMPEONATO DO MUNDO ABU DHABI WORLD PRO”, que acontecerá no mês de Abril de 2020, na cidade de ABU DHABI – Emirados Árabes Unidos (DUBAI), a paratleta de Jiu-Jitsu recordou que em Portugal não existe uma Federação para Paratletas desta modalidade, por isso, a sua participação nestas competições Internacionais torna-se uma inspiração e num exemplo para demais pessoas com deficiência.”
Foi por esse motivo que o seu caso foi mais conhecido? Sim, com a campanha online e a partilha nas redes sociais, ganhou muita visibilidade. O que mais a espantou na solidariedade? Espantou-me a generosidade e o afecto. Nunca pensei que aderissem tanto e conseguisse atingir o valor. Fiz a campanha por fazer, numa última tentativa. Pensei que como não era uma situação de doença ou necessidade, as pessoas não iam aderir. Felizmente, estava totalmente enganada. E o que se segue? Agora, preparar-me para o Mundial e louvar a ajuda de cada um, porque sem eles não seria possível. Corra bem, ou corra mal não será por falta de empenho. Depois, seguir em frente, sempre.
Que mensagem deixa a todas as pessoas que, por terem alguma limitação, se refugiam na sua condição e não conseguem perseguir alguns sonhos? Que saiam de casa, que se atrevam a experimentar coisas novas porque nada é impossível. Pode ser necessário algumas adaptações, mas conseguimos ser felizes e ter uma vida activa. Se têm um sonho façam por ele acontecer, se não chegarem lá, pelo menos tentaram. De certeza que pelo caminho encontram outra coisa que compensa e leva a encontrar outro rumo. Principalmente, ignorem o preconceito dos outros e os maus conselhos. Só nós é que sabemos o que sentimos, vivam a vida de forma activa. Faz bem à alma, faz bem ao corpo. Sejam felizes!
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entrevista
thE QUiEt BottoM lanÇaM pRiMEiRo cd os the Quiet Bottom são cinco rapazes micaelenses que fazem música há alguns anos. o final de 2019 marcou o lançamento de um disco, embora a banda tenha tido a primeira experiência de palco em 2017. os temas que estão presentes neste disco “Fledge” são os mais antigos da banda, que apresenta um registo de Rock-alternativo-pop, com uma pitada de grunge.
Natacha Alexandra Pastor criativa Magazine - Este projeto musical tem já um historial mais antigo, só agora foi oficialmente apresentado, o que funcionou como clique para se darem a conhecer como grupo? João henrique Melo (the Quiet Bottom) Sim, este projecto tem um historial antigo. O projecto foi idealizado pelo o João há muito tempo atrás, mas só
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DR
tomou forma em 2016 quando o Marcos foi desafiado a juntar-se a ele. A banda em si só veio mais tarde com o primeiro concerto no Festival Tremor. Talvez tenha sido esse o click que nos fez sair da garagem. A ideia de ser oficialmente apresentado agora, tem mais a ver com o facto de em 2019 termos lançado um disco, do que propriamente o início da banda em si. Antes disso a banda teve oportunidade de tocar no Tremor 2017,
Monte Verde 2018, Azores Winter Fest 2018, entre outros. Quem são os elementos do The Quiet Bottom? O que vos une além do gosto pela música? Que papel na banda assume cada um de vós? Os The Quiet Bottom são cinco rapazes micaelenses que fazem música há muitos anos.
melhor vos define? Os temas que estão presentes neste disco “Fledge” são os temas mais antigos da banda. É um Rock-Alternativo-Pop, com uma pitada de grunge, que caracteriza o início da banda, e espelham isso mesmo. O início da caminhada. O caminho faz-se caminhando, e estes temas, apesar de na sua génese já terem algum tempo, fizeram parte do nosso percurso, e não podiam ficar de fora dum registo
João Melo na voz, Marcos Falcão na guitarra, António Couto na outra guitarra, Paulo Andrade no baixo, e Filipe Ponte na bateria. As músicas partiram da cabeça do João e do Marcos, que são os mentores do projecto, no entanto, hoje em dia já todos contribuem na produção dos temas, e todos têm uma palavra a dizer no processo criativo. Fora da música somos amigos de longa data, e já partilhamos os palcos açorianos juntos desde 2009 nos mais variados projectos musicais. Como foi a primeira experiência de palco? Tocar os temas ao vivo pela primeira vez foi uma experiência incrível. Foi em 2017 no Festival Tremor, e temos grandes recordações desse dia. A banda ao vivo tem outra força, e a experiência torna-se bastante mais visceral. É onde nos sentimos em casa. O processo de gravação e ensaios é muito divertido, e temos grande prazer nisso, mas a experiência de tocar ao vivo é onde tudo faz sentido. Todo o trabalho, e todas as longas noites de ensaios adquirem forma, e tudo faz sentido. Os primeiros temas espelham o quê? Qual é o registo ou estilo musical que
mais sério. Nada melhor que começar pelo início. Há algum plano de intenções para este novo ano de 2020? Em 2020 vamos concluir a trilogia agora iniciada com este primeiro CD, e vamos lançar mais 2 CDs até ao final do ano. Vamos lançar o segundo vídeo retirado deste CD, vamos tentar dar mais concertos, e vamos continuar a promoção do nosso trabalho pelo resto do país e Europa. Viver da música nos Açores é um processo complexo, poucas são as bandas que resistem. É algo que vos motiva a fazer mais pela banda em si? A nossa banda vai existir enquanto eu existir. O facto de ser difícil viver da música sempre foi uma realidade e isso nunca alterou a nossa rota musical. Todos os elementos desta banda conhecem muito bem a realidade, e isso nunca nos impediu de fazer música. As coisas só podem melhorar, e há que fazer por isso. Estamos no mesmo nível que qualquer outra banda que quer viver da música. A motivação nasceu connosco, e vai acompanhar-nos sempre.
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reportagem
pRoJEto tERRa JoVEM
o REGREsso À tERRa paRa JoVEns EM ExclUsão social
a appJ - associação de promoção de públicos Jovens é uma associação sem fins lucrativos, fundada em janeiro de 2007, que reúne uma experiência de trabalho desde 2000. intervém nas áreas de avaliação, acompanhamento e intervenção psicossocial de crianças e jovens, essencialmente nas freguesias de Relva, Feteiras, candelária, Ginetes, Mosteiros e sete cidades.
Redação
DR/Projeto Terra Jovem
A APPJ, pela sua natureza da sua intervenção integrada e psicossocial, alicerça a sua atuação na partilha de diferentes disciplinas científicas, tendo por base um modelo relacional, inclusivo e transdisciplinar. O Projeto Terra Jovem surge no âmbito da natureza interventiva da APPJ - Associação de Promoção de Públicos Jovens, que identificou a necessidade de promover competências de empregabilidade de jovens (entre os 18 e os 25 anos) em situação de exclusão social. Este projeto teve o seu arranque em setembro de 2014 e constituiu uma experiência-piloto do ponto de vista da construção e implementação de uma nova estratégia interventiva, assente numa resposta de base comunitária, a partir da comunidade, dos seus interesses e dos seus recursos. A resistência dos jovens em sair das suas localidades, para frequentar programas de apoio ou formação, o interesse comum pela agricultura e o interesse pelo
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desenvolvimento e impacto sustentável contribuíram para a organização desta resposta, de natureza comunitária e com o foco na área agrícola. A área atual de ação centra-se na zona sudoeste do concelho de Ponta Delgada, mais especificamente, nas freguesias: Relva, Feteiras, Candelária, Ginetes, Mosteiros e Sete Cidades. A operacionalização do Projeto Terra Jovem é suportada por um trabalho conjunto entre os jovens e uma equipa de técnicos (psicologia, animação e serviço social, engenharia agrária, tendo como entidade cogestora a Associação de Juventude da Candelária (AJC). Uma componente do projeto é constituição de grupos de formação transversal (competências pessoais, sociais e de empregabilidade) e formação teórica/prática certificada em agricultura. A produção e prática em agricultura surgem enquanto espaço de treino de competências.
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c ria ti va magazine - janeiro 2020 • 15 Veja mais ofertas na nossa nova página www.azoresviagens.com
A criação da linha de Produtos Terra Jovem (Azeite piripiri, Chá de Banho, Sais de Banho, Óleos macerados e Incensos naturais), são o resultado da transformação das ervas aromáticas e das pimentas presentes no terreno Terra Jovem. O “Sabão de loiça” é o resultado da reciclagem dos óleos de girassol usados dos restaurantes locais, visando aqui o desenvolvimento sustentável e ações amigas do ambiente. Dos produtos que suscitaram mais curiosidade surgem o “sabão de loiça” e o Azeite Piripiri. Para além destes produtos, os jovens recolhem da terra as ervas aromáticas, salsa e coentros. 189 jovens acompanhados O público-alvo do Projeto Terra Jovem está envolvido em todo o processo de criação da Linha de Produtos Terra Jovem, desde a conceção da ideia inicial, na escolha dos produtos, cultivo e transformação. O dinheiro angariado com os produtos é revertido para os jovens e para a sustentabilidade da linha de produtos.
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Desde o seu arranque em setembro de 2014 foram acompanhados 189 jovens no âmbito da promoção de competências de empregabilidade e 107 jovens, com atividades ou oportunidades efetivas e diretas de acesso a ações de empreendedorismo e empregabilidade ou até mesmo a formação e entrada no mercado de trabalho. Desde fevereiro de 2018, dos 55 jovens acompanhados no âmbito do projeto, 27 jovens entraram no mercado de trabalho (ex. construção civil, área do comércio/turismo, área agrícola). O Projeto Terra Jovem, inicialmente cofinanciado pelo Programa Cidadania Ativa – Fundos EEA Grants (fundos provenientes da Noruega, Islândia e Liechtenstein), com gestão pela Fundação Calouste Gulbenkian, é atualmente financiado pela Direção Regional da Solidariedade Social desde fevereiro de 2018, demonstrando também a consolidação e reconhecimento da metodologia de intervenção do Projeto com jovens NEET pela sua inclusão na Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social do Governo Regional dos Açores.
criativaDESIGN criativaDESIGN criativaDESIGN
vouChEr pรกg. 47
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reportagem
Escola aMiGa da cRianÇa pRocURa pRoJEtos inoVadoREs
a Escola amiga da criança desafia as direções, professores, pais e alunos, que tenham ideias inovadoras e que contribuem para o desenvolvimento mais feliz da criança no espaço escolar, a candidatarem-se à 3ª edição da Escola amiga da criança.
Natacha Alexandra Pastor Até ao dia 14 de abril, é possível inscreverem os seus projetos e habilitarem-se a grandes prémios desta iniciativa da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), da LeYa e do Psicólogo Eduardo Sá. A iniciativa é aberta a todas as escolas do país incluindo as regiões autónomas dos Açores e Madeira e procura projetos nas áreas da Alimentação | Estilos de Vida Saudável; Saúde; Sustentabilidade; Espaço Escolar; Digital; Envolvimento da Família; Cidadania | Inclusão | Flexibilidade | Atividades. O projeto vencedor ganha cinco mil euros em livros LeYa e seis mil euros em equipamento para a escola. A Escola Amiga da Criança pretende, pelo terceiro ano consecutivo, estimular as comunidades educativas e a sociedade em geral a olharem de forma renovada e inspirada para os aspetos primordiais do desenvolvimento dos alunos.
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DR
As escolas podem candidatar-se no site da iniciativa https:// escolaamiga.pt Na 2ª edição deste projeto, 21 escolas açorianas receberam o selo Escola Amiga da Criança: Casa Inf. de Sto. António; Colégio do Castanheiro; Esc. EB 1/2 Gaspar Frutuoso; Esc. EB 1/JI Cardeal Humberto Medeiros; Esc. EB 1/JI D. Paulo José Tavares; Esc. EB 1/JI de Aldeia Nova; Esc. EB 1/JI de Vila das Capelas; Esc. EB 1/JI Madre Teresa de Anunciada; Esc. EB 1/JI São Bartolomeu de Regatos; Esc. EB 2/3/S Nordeste; Esc. EB 2/3/S Vila Franca do Campo; Esc. EB/JI Vista Alegre; Esc. EBI Canto da Maia; Esc. EBI Lagoa - Padre João José Amaral; Esc. EBI Maia; Esc. EBI Ponta Ilha – Piedade; Esc. EBI/ JI S Tomás de Borba; Esc. EBI/JI dos Biscoitos; Esc. EBI/S Cardeal Costa Nunes; Esc. EBI/S das Lajes do Pico e Esc. EBI/S de São Roque do Pico.
MORADIA T4
COM GARAGEM, ESPAÇOS DE LAZER E PISCINA
SÃO VICENTE FERREIRA ID: 123541105-33
48.000€
44.000€
TERRENO
PARA CONSTRUÇÃO DE MORADIA
MOSTEIROS ID: 123541027-234
129.950€
123.000€
MORADIA T2 + ANEXO T2
ANEXO T2 COM ENTRADA INDEPENDENTE
SANTACRUZ,LAGOA ID: 123541069-65
134.000€
110.000€
MORADIA T3
PRÓXIMA DA ZONA BALNEAR
SÃO VICENTE FERREIRA ID: 123541027-232
120.000€
108.000€
MOINHO RECUPERADO
ADAPTADO A HABITAÇÃO DE FÉRIAS/TURISMO
NORDESTE ID: 123541027-222
130.000€
120.000€
MORADIA T3
PARA RECUPERAR NO CENTRO
RIBEIRA GRANDE (MATRIZ) ID: 123541070-1
112.000€
90.000€
MORADIA T3
PRÓXIMA DAS PRAIAS DE S.ROQUE
ROSTO DO CÃO (SÃO ROQUE) ID: 123541100-27
168.000€
159.600€
260.000€
247.000€
MORADIA T3
COM AMPLO ESPAÇOS
ARRIFES ID: 123541012-62
75.000€
65.000€
MORADIA T3
MORADIA T3
PONTA DELGADA (S. JOSÉ) ID: 123541003-1235
PONTA DELGADA (S. JOSÉ) ID: 123541070-66
CENTRO HISTÓRICO
190.000€
165.000€
MORADIA T3
COM APROVEITAMENTO DE SOTÃO
PONTADELGADA(SÃOPEDRO) ID: 123541105-28
CENTRO HISTÓRICO
850.000€
750.000€
EDIFÍCIO
NO CENTRO DE PONTA DELGADA
PONTA DELGADA (SÃO SEBASTIÃO)
ID: 123541027-229
c ria ti va magazine - janeiro 2020 • 19
criativaDESIGN
250.000€
265.000€
entrevista
Vox Cordis
“A gestão de 50 pessoas tem de ser empolgante, lúcida, justa e equilibrada”
Gabriel Costa é um rosto mais do que conhecido do Grupo Vox Cordis. Tem tido o desafio de consolidar um grupo de pessoas. O desafio maior, refere, que se coloca na longevidade de um mandato é a capacidade de poder inovar, cumprindo com os objectivos da colectividade a que se pertence.
Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - Fazendo um balanço de 2019, o grupo cresceu? Que momentos mais marcantes destaca? Gabriel Costa (Presidente Vox Cordis) Toda a actividade desenvolvida em 2019 mereceu um destaque próprio, já que englobou os mais diversos estilos musicais e as mais diferentes abordagens. Iniciámos a ano com mais uma digressão de Ano Novo, numa perspectiva, há muito defendida pela Vox Cordis de levar a música a outras localidades fora de Ponta Delgada. Nesta realização para além de Ponta Delgada fomos às Capelas, à Várzea e Ribeira Grande. É uma tentativa muito válida, a nosso ver, mas que ainda falta consolidar por parte dos locais que visitamos. Há necessidade de um maior envolvimento das populações.
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CMPD / CMRG / AC Depois, no início de Abril e em conjunto com a Banda de Nª Srª da Luz, realizámos a Missa Katharina, de Jacob de Haan em dois concertos, um na Igreja do Colégio e outro na Vila das Capelas. No final de Abril e em três concertos memoráveis na Sinagoga de Ponta Delgada, fizemos música judaica, com textos em hebraico. Foram acontecimentos memoráveis. Reformulámos o conceito e em Maio, e a convite da Casa do Povo da Ribeira Grande, apresentámos o concerto “Da Música Judaica à Cristã”. Em Julho e na abertura das Grandes Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada, a convite da Câmara Municipal de Ponta Delgada realizámos um projecto que se encontrava também perspectivado para se realizar no concelho de Tomar, denominado “A universalidade do culto ao Divino”. Igualmente em Julho, mais uma vez honrámos a
música do esquecido compositor açoriano, Tomás Borba, no Salão Nobre do Teatro Micaelense, na apresentação pública do livro da autoria de Duarte Rosa, Edward Ayres d’Abreu e Antero Ávila, “Tomás Borba: composição e pedagogia”. E no final de Setembro e início de Outubro realizámos a 4ª edição do Festival “The Music World” que abrangendo os mais diferentes tratamentos musicais e como forma de celebrar o Dia Mundial da Música aconteceram 19 actuações, em quatro dias, desde música popular, ao fado, à música erudita, não descurando a vertente educativa e escolar. Em Novembro, mais propriamente, no dia 2, Dia dos Fiéis Defuntos, e englobado na Temporada Artística de 2019 da Direção Regional da Cultura, acompanhados por elementos do Orfeão Académico de Coimbra e pela Sinfonietta de Ponta Delgada, executámos o Requiem de Gabriel Fauré, na Igreja de Nª Srª de Fátima, em Ponta Delgada. Mantendo a nossa partilha da música, Sharing the Music, percorremos, no dia 13 de Dezembro a cidade de Ponta Delgada, a bordo de dois Big Truck, cantando música de Natal e apresentando cumprimentos e o nosso reconhecimento a diversas entidades que nos apoiaram durante 2019. E encerrámos o ano, mais propriamente no dia 28, com o Auto de Natal de Virgínia Gersão e com música de Tomás Borba no Auditório da EBI Canto da Maia. De realçar o trabalho conjunto do coro da Vox Cordis com o coro infanto-juvenil da nossa associação, “Os Semicolcheias” em diversos concertos atrás referidos, para além da sua actividade e apresentação ao longo do ano. Claro que com todo este trabalho a Vox Cordis e os seus coros cresceram, principalmente na aprendizagem e no caminho de um aperfeiçoamento coral cada vez mais exigente face aos desafios a transpor e à vontade de sempre melhor fazer e executar. Há muitos anos que está ligado à Vox Cordis. O que tem sido mais desafiante neste projeto? O desafio maior que se coloca na longevidade de um mandato é a capacidade de poder inovar, cumprindo com os ob-
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jectivos da colectividade a que se pertence. Para se manter um projecto vivo tem de se, obrigatoriamente, alimentá-lo e criar bases sólidas de trabalho e união. Há necessidade de dotá-lo de pessoas capazes de entender o objecto principal da associação, como é o caso do seu maestro e de fazer crescer o entusiamo e a dedicação dos seus associados e coristas. Tem de se manter um rumo, sem vacilações e sem constrangimentos que podem ser provocados por tratamentos dúbios das pessoas que representam a vida activa, neste caso, da Vox Cordis. Isto é bastante erosivo ao nível pessoal mas de grande dimensão e alcance em termos associativos. A gestão de mais de meia centena de pessoas tem de ser empolgante, lúcida, justa e equilibrada. Alcançar este desiderato não é fácil, mas não é impossível. Quantos elementos constam hoje do grupo Vox Cordis? Quais as idades? Como na Vox Cordis existem dois coros completamente distintos, temos o coro d’Os Semicolcheias cuja população etária oscila entre os 8 e os 14 anos e que é dirigido pela dedicada maestrina, Maria Paula Silva e o coro da Vox Cordis que tem uma faixa etária que vai dos 14 aos 70 anos, este sob a responsabilidade do maestro Odilardo Rodrigues. A população coral, na sua totalidade é, com algumas flutuações, de cerca de sessenta elementos. As participações dentro da ilha e eventualmente dentro da região são as mais significativas, correto? Que valorização tem hoje o grupo que não tinha anteriormente? De um modo global, a música e o trabalho executado nos Açores têm a devida valorização? As participações dentro da ilha são, na realidade, a base da actividade da Vox Cordis. A vida normal e real desenvolve-se aqui. E, esta realidade, obriga-nos a criar momentos diversos, evitando as repetições de repertório, como forma de podermos trazer sempre o auditório vivo e expectante. É claro que desenvolver um projecto ao nível de centros populacionais
maiores torna-se bastante mais fácil e menos exigente na preparação de repertórios novos, já que, com as mesmas peças trabalhadas podemos realizar diversos concertos. Isto reduz, substancialmente o nível de trabalho. Quanto à possibilidade de se apresentar repertório ou concerto em outras ilhas da nossa região, face aos custos associados de transporte, estadia e montagem que são completamente incomportáveis. E isto por vezes é bastante desmotivante. Claro que, grupos com menos elementos, poderão circular mais facilmente na região. É pena isto não poder ser melhor equacionado por parte das entidades com responsabilidades governativas. E teria que ser visto quase como um ACI (Apoio Cultural de Inserção) em que se apoiasse muito mais a mobilidade dentro da região no âmbito artístico e cultural. Quanto à progressiva valorização actual da Vox Cordis esta deve-se, rigorosamente ao trabalho e formação do seu maestro e dos coristas, sempre mantidos como principais objectivos, projecto a projecto. A música e o trabalho executado nos Açores têm dois juízes. O juiz que é do foro governamental e autárquico e o juiz que é composto pelo público que segue e vai apreciando o trabalho desenvolvido. O público é um juiz mais justo. A sua presença vai significando a sua apreciação ou o seu desagrado pelo trabalho desenvolvido. O governamental e autárquico precisa de ser muito mais justo e objectivo. Há muito aspecto a rectificar e a melhorar se queremos progredir neste domínio. Queira a política entender o papel da cultura na sociedade actual e na futura e estabelecer critérios justos e equilibrados na atribuição dos apoios. É certo que o vosso Grupo tem já uma dimensão e expressão internacional. Como é que esse processo de reconhecimento se tem concretizado!? Qual foi para já o expoente máximo da vossa participação no estrangeiro? E até onde gostariam de ‘voar’? António Machado, poeta castelhano, escrevia que “Al andar se hace el camino”. Sabemos do valor e da dimensão que
temos e temos a noção do que existe por este mundo fora. Se se entender que a dimensão e expressão internacional se baseia no facto de já podermos ter actuado no estrangeiro, então, seria claro que nos bastaria ir actuar ao sítio mais próximo do país estrangeiro mais perto para adquirirmos este estatuto. É evidente, para nós, que este desígnio só se adquire com a confrontação com outros pares de outras latitudes e quando conseguirmos comprovar a nossa qualidade perante os melhores e os mais evoluídos educacional e culturalmente. No dia-a-dia lutamos por ser melhores e evoluirmos cada vez mais com a aprendizagem, e isto já é um bom princípio. A nossa participação no Festival Internacional de Coros, em Abril de 2017, em Assis, Itália, numa realização da Interkultur, foi sem sombra de dúvida, um dos momentos marcantes da vida e percurso da Vox Cordis. “Voar” é próprio do sonho e do objectivo de quem se dedica afincadamente, como nós, à música coral. Apontamos para 2021 a participação numa grande competição internacional, pondo à prova o nosso trabalho. Que apoios têm recebido e quão valiosos são para o vosso Grupo? Os apoios recebidos têm sido os institucionalmente candidatados à DRAC e à Câmara Municipal de Ponta Delgada. Para além destes e mediante protocolos temos recebido o apoio da Junta de Freguesia de São José e de São Sebastião, áreas geográficas onde desenvolvemos habitualmente a nossa actividade. É evidente que todos os apoios são valiosos, já que nem sempre conseguímos vender programas e concertos a outras entidades. O apoio do Museu Carlos Machado tem constituído também uma importante forma de podermos realizar os nossos concertos, assim como o da Igreja Matriz de Ponta Delgada e da Igreja de Nª Srª de Fátima. 2020 trará algumas novidades? Há sempre novidades. Na nossa programação o público e as entidades que nos apoiam irão contar sempre com a nossa capacidade de inovar e criar.
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José andrade
obrigado aos bombeiros! “Bombeiros de Ponta Delgada - Roteiro de 140 anos” é o mais recente dos 24 livros que publiquei nos últimos 20 anos. Foi editado pela Letras Lavadas e lançado a 5 de agosto de 2019, na cerimónia comemorativa do 140º aniversário da fundação dos nossos Bombeiros Voluntários. A sua venda reverte integralmente a favor desta Associação Humanitária. É um hino de louvor à história da associação e um gesto de reconhecimento ao esforço da corporação. Numa parte inicial de enquadramento geral, reconstituímos aqui, de forma necessariamente sumária, a origem dos bombeiros no Mundo, em Portugal, nos Açores e em Ponta Delgada. Desde o grupo de vigilantes de incêndios das ruas de Roma criado pelo imperador César Augusto no ano 22 antes de Cristo… até à criação de uma companhia de bombeiros municipais na cidade de Ponta Delgada, em 1879. Na segunda e principal parte deste livro, traçamos o percurso histórico de 140 anos da AHBVPD, com uma cronologia dos factos marcantes e uma galeria das figuras liderantes. Esta associação é fundada a 5 de agosto de 1879, sob a presidência do Barão da Fonte Bela, então presidente da câmara. Em 140 anos, sucedem-lhe 30 presidentes, como os duradouros Francisco Pereira Ataíde, Clarimundo Medeiros, Albano Neto Viveiros e Vasco Garcia, até à recente presidência de Alberto Leça, agora substituído por João Paulo Medeiros. No comando da corporação, desde o pioneiro Conde da Silvã até ao atual Nuno Barbosa, conta 25 comandantes, com destaque de longevidade para Alfredo da Câmara, Afonso Moniz, Eduíno Botelho, Álvaro de Lemos, Zagalo Cardoso, José Neves Azevedo. A sua sede é sucessivamente transferida do edifício dos Paços do Concelho (1879) para a Rua do Gaspar (1881), a Rua do Aljube (1900), a Rua da Loiça (1912), a Rua de São Joaquim (1976) e a Rua de São Gonçalo
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(2000), incluindo a construção de uma secção destacada na freguesia dos Ginetes (1997). Na terceira e última parte do livro, fazemos o retrato sumário da associação hoje. Na sequência de incontáveis serviços prestados, incluindo o combate aos incêndios destruidores do antigo Teatro Micaelense (1930) e da Reitoria da Universidade dos Açores (1989), responde atualmente a uma média de 30.000 alertas por ano, com predominância de Assistência em Saúde. O seu quatro ativo conta 130 elementos efetivos e o seu suporte associativo regista 3.000 sócios, 15% dos quais inscritos durante os últimos três anos. Serve uma população de 85.000 pessoas numa área de 275 quilómetros quadrados, correspondente aos concelhos de Ponta Delgada e Lagoa. É a maior e a mais antiga associação de bombeiros dos Açores. 140 anos de história não cabem em 160 páginas de um livro. Mas preenchem um lugar especial no coração de cada um de nós. Não nos podemos lembrar dos bombeiros apenas quando toca a sirene. Eles são o nosso “Anjo da Guarda” durante todo o dia e todos os dias. Merecem, por isso, a nossa atenção, também permanente.
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desporto motorizado RúBEn RodRiGUEs, VicE-caMpEão dE Ralis dos aÇoREs
“FoRaM dois anos soBERBos E ao Mais alto nÍVEl” pela segunda vez consecutiva, Rúben Rodrigues venceu o campeonato dos açores de Ralis – condutores 2 l-2 Rodas Motrizes, foi vice-campeão dos açores de ralis – condutores absoluto, ganhou o campeonato dos açores de Ralis – condutores Rc4, obteve a vitória absoluta no Rali sical de 2019, tudo isto ao volante do pequeno peugeot 208 R2 e sempre acompanhado pelo seu irmão Estevão nas funções de navegador.
Renato Carvalho criativa Magazine – Que balanço faz da temporada de 2019? Rúben Rodrigues – O balanço da época não podia ser melhor. Nós vencemos todas as provas em que participamos e ganhamos cerca de 80% dos troços. De alguns anos para cá, a nossa equipa tem demostrado que encara as corridas com bastante profissionalismo e uma seriedade muito grande. Nós vamos para as provas para ganhar e andar o mais rápido possível dentro das condições que temos. Fomos novamente campeões das 2 Rodas Motrizes. Voltamos a fazer a proeza de estar a competir com os R5 até à última prova do campeonato e podíamos ter sido campeões em absoluto. Com a nossa estrutura não podemos de maneira alguma pedir mais do que fizemos nestes últimos anos. Penso que foram dois anos soberbos e ao mais alto nível. Disputamos as provas e demos aos nossos patrocinadores, a quem nos apoia e acompanha, o retorno mais mediático que existe. Foi para a última prova do campeonato com a possibilidade de ser campeão absoluto, todavia manteve a mesma viatura que tem características inferiores à do seu adversário, porque razão? Nós sabíamos que com a viatura que temos vindo a
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António Bettencourt / DR disputar o campeonato é impossível ganhar algum rali a um R5. Quem conhece o desporto automóvel sabe que é completamente impossível. Nós apostamos na mesma viatura porque sabíamos que ia ser difícil. Mesmo optando por um R5 a concorrência é forte. Não queríamos cair no mesmo erro que fizemos no passado. Tínhamos de fazer duas a três provas para realmente estarmos no ritmo certo e poder disputar o título. Sabemos que temos qualidades, mas um dos factores importantes foi o preço do aluguer do carro. Para termos uma ideia, o orçamento para realizar o Rali do Pico era mais caro do que fazer a totalidade do campeonato com uma viatura da categoria R2. Nós não temos capacidade financeira para isso. o regresso de henrique Moniz também em peugeot 208 R2 fez aumentar a concorrência? Há pilotos na ilha que estão parados e que deviam voltar numa classe que é o futuro na região. O regresso de Henrique Moniz veio aumentar a competitividade e fez ganhar mais entusiasmo. Que apreciação faz ao estado actual do campeonato dos acores de Ralis? O campeonato ganhou uma dimensão muito monótona e não tem qualquer interesse. Nós vamos para as provas
sem qualquer motivação extra porque à partida já se sabe quem vai ganhar. Não tem muita competitividade. Devia ser moldado de outra maneira. Estabelecer outro tipo de classe em que todos pudessem correr de forma igual. Se não houver alguma alteração em termos de regulamentação é um campeonato que tem os dias contados. Não se vê entrada de novos pilotos e os que estão vão-se embora e dificilmente regressam. Nós não temos muito incentivo para continuar. As verbas dos patrocinadores são suficientes para as despesas em participar no campeonato com uma viatura de 2 Rodas Motrizes? Cada vez mais os nossos patrocinadores são oriundos das nossas empresas, que fazem um esforço tremendo para que possamos estar sempre presentes nas provas do campeonato. É preciso fazer um exercício muito
grande para que as coisas se consigam realizar. Temos de colocar muito dinheiro da nossa algibeira. Na óptica do patrocinador compensa patrocinar o desporto automóvel? Actualmente, o retorno é muito pouco, nós vamos tendo algum, mas não é o desejado. As coisas chegaram a um patamar em que os próprios pilotos que correm em outras categorias e andam a disputar outros campeonatos têm dificuldade. Para nós, numa ilha com poucos habitantes, arranjar apoios para correr num desporto extremamente caro, é difícil. Considera que as viaturas de 2 Rodas Motrizes é a fórmula ideal para os pilotos dos Açores? Para o Campeonato dos Açores de Ralis ser competitivo e voltar a ter a projecção de outros tempos deveriam fazer-se uns ajustes. Se nos quiséssemos montar um projecto para atacar o primeiro lugar é impossível, porque o prémio financeiro é dado somente ao campeão, o que limita muito. Nunca vamos conseguir passar para outro projecto porque não há incentivo por parte de quem atribui o prémio. Nós vamos ser sempre segundos e quem é primeiro vai cada vez ser mais primeiro porque vai ganhando mais força. As outras classes não conseguem evoluir porque não têm apoio. As viaturas de duas rodas motrizes estão presentes para encher o “calendário”. Quais os objectivos para a época de 2020? Ainda não temos nada definido. Para já vamos disputar a prova do novo clube, Refreshing Podium. Possivelmente vamos estar presentes no Azores Rallye que é uma prova onde as nossas empresas apostam bastante, porque tem grande visibilidade. Depois iremos ponderar se vale a pena estar presente ou não no campeonato. Vamos continuar a correr com o Peugeot 208 R2. cria ti va magazine - janeiro 2020 • 27
olhar Criativo desaFio mensal do mês transato
Com o tema:
“a melhor FotograFia de 2019”
1º Lugar - Sem palavras - Mário Gomes
“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”
Coordenação: Paulino Pavão
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Edição:
2º Lugar - Moldura - José Maria Sousa
3º Lugar - Em Meditação - Fernando Abreu
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saÚde ótiCa
Dê descanso aos seus olhos! Hoje em dia já ninguém consegue viver sem os telemóveis. Passamos uma boa parte do nosso dia a utilizá-lo. Mas o seu uso excessivo pode trazer alguns problemas nomeadamente problemas de sono ou fadiga ocular. Deixamos algumas recomendações: Quando acorda espere pelo menos 1 hora antes de consultar os seus sms, redes sociais, e-mails, etc. Esta regra aplica-se também antes de deitar. Também deve desligar todos os dispositivos como portátil e tablet para que os seus olhos possam descansar da luz dos ecrãs. Ative o modo noturno ou modo de avião no seu smartphone para não receber notificações durante a noite e para que consiga relaxar e descansar.
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Artigo elaborado com suporte em: institutoptiCo www.institutoptico.pt
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eventos Revéillon no Coliseu Micaelense Miguel Machado O grande Baile de Réveillon 2020 no Coliseu Micaelense contou com a presença de inúmeras pessoas. A atuação das bandas Blackout e Banda 8, no palco principal e no fover com os DJ’s Mr. Bridge e Groove Keepers, e na zona lounge pelos DJ’s Matti, Kid Jay e Disko Groovers foram os tónicos certos para uma noite de muita diversão.
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eventos Jantar de Natal da APTA Carlos Costa Como já é tradição a APTA (Associação de Profissionais de Turismo dos Açores) reuniu os seus associados e respetivas famílias em jantar de Natal no Grand Hotel Açores Atlântico. Esta associação é formada por profissionais com cargos de direção e administração na área do turismo e suas atividades correlativas. Segundo os estatutos, esta associação reúne quinzenalmente com o intuito de analisar situações relacionadas com o turismo nos Açores, convidando para o debate individualidades com responsabilidade pelo desenvolvimento do turismo nesta região.
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eventos Cantata de Natal CM Lagoa O Grupo de Cantares Tradicionais de Santa Cruz proporcionou uma Cantata de Natal no fim do mĂŞs de dezembro, no Convento de Santo AntĂłnio, um momento bastante apreciado por quem assistiu ao evento.
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eventos Audição de natal e Aldeia de natal animam a época CMRG A Academia de Música da Ribeira Grande realizou no Teatro Ribeiragrandense a audição geral de Natal, que contou com a participação de 25 alunos da Academia. Esta iniciativa foi apenas uma das várias animações de natal na cidade, que viveu ainda dias animados com a Aldeia de Natal.
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eventos Clube de patinagem de Santa Cruz assinala 25 anos CM Lagoa O Clube de Patinagem de Santa Cruz assinalou as suas bodas de pratas numa sessão comemorativa que decorreu no salão nobre do Convento de Santo António, em Santa Cruz. Marcaram presença, nesta cerimónia, membros da primeira e da atual direção do clube, assim como antigos e atuais atletas, colaboradores e parceiros, que foram homenageados com uma medalha comemorativa.
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eventos
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eventos Passagem de ano no Nordeste CM Nordeste O Duo Atlântis e o DJ Pedro Almeida animaram a noite de 31 de dezembro de 2019 e a madrugada do dia 1 de janeiro. À meia noite um bonito espetáculo pirotécnico deixou os visitantes de olhos postos no céu.
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eventos Espetáculo de Ballet DR O Teatro da Ribeira Grande acolheu mais um brilhante espetáculo de Ballet, criado e encenado por Jessica Ferreira e Ivanoel Tavares. O espetáculo foi desenvolvido em 18 atos especiais, todos eles compostos por memórias de outros momentos de glória de outros espetáculos d’A Minha Escolinha de Ballet.
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eventos aniversário da Galp das Laranjeiras Carlos Costa No dia em que a Galp das Laranjeiras assinalou o seu 18º aniversário foi inaugurado o posto de carregamento para veículos elétricos. Estão ao serviço dos consumidores 18 pontos de carregamento para veículos elétricos, sendo que nove resultam de parceria estabelecida com os municípios de Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação, Praia da Vitória, Angra do Heroísmo, Lajes do Pico, São Roque do Pico, Santa Cruz das Flores e Vila do Corvo. Até ao final do semestre deste ano é intenção do governo que os restantes estejam em funcionamento. Para que os utilizadores dos veículos elétricos possam usufruir desta rede, integrada na MOBI.E, entidade gestora da rede de mobilidade elétrica nacional, é essencial que procedam à contratualização de uma tarifa para o efeito com um Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica.
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aconteceu
AÇÃO DE SENSIBILI ZAÇÃO PARA OS DIREI TOS DAS CRIANÇAS A Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Cristina Calisto, participou numa ação de sensibilização para os Direitos das Crianças, organizada pelo Comissariado dos Açores para a Infância (CAI), no âmbito da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social – Plano Ação 2018-2019 e no Plano de Ação do Comissariado dos Açores para a Infância para 2019. Lista das águas balnea res costeiras a identifi car em consulta pública Está em consulta pública até 31 de janeiro a lista das águas balneares costeiras a identificar para 2020.
Foi proposta a manutenção das sete dezenas de águas balneares costeiras identificadas este ano no arquipélago, bem como a identificação de oito novas águas balneares costeiras. Estas oito novidades, todas situadas no concelho das Lajes do Pico, são o Calhau e a Manhenha, na freguesia da Piedade, a Poça das Mujas, na freguesia de Calheta de Nesquim, Pontes e Santa Cruz das Ribeiras, Clube Naval das Lajes (vulgo ‘Lagoa’) e Fonte, na freguesia das Lajes, e Verdoso, na freguesia de São João. Recife artificial para mergulho em Santa Maria O Governo dos Açores vai utilizar um antigo navio da Marinha Portuguesa, de seu nome ‘Schultz Xavier’, para criar um recife artificial e um local privilegiado para a proliferação e observação da vida marinha, ao largo da ilha de Santa Maria. O afundamento vai, segundo Gui Menezes, ser desenvolvido em parceria com a Associação Amigos do Mar de Santa Maria (AAMAR), que tinha solicitado o apoio do Governo dos Açores para a concretização de um projeto deste género.
Ribeira Grande adere à campanha “Dê troco a quem precisa” A Câmara da Ribeira Grande aderiu à campanha “Dê troco a quem precisa”, uma campanha de solidariedade que visa recolher fundos, em todo o país, para ajudar os mais carenciados no acesso aos medicamentos prescritos e não comparticipados. As farmácias aderentes a esta iniciativa têm por missão convidar os seus utentes a doar ao programa Abem o troco das compras efetuadas, proporcionando assim uma ajuda que permitirá ajudar quem precisa. O total do valor angariado no território nacional reverterá a favor do Fundo Solidário Abem. Câmara de Ponta Delgada entrega 58 cabazes a famílias carenciadas A Câmara Municipal de Ponta Delgada entregou 58 cabazes de Natal a famílias carenciadas das 24 freguesias do concelho, uma ação que se repete todos os anos. A Câmara Municipal entendeu fazer a entrega dos cabazes diretamente às famílias sinalizadas em cada freguesia.
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CONCERTO DE ANA NOVO COM ANA PAULA ANDRADE TEATRO MICAELENSE
DENTRO DA CAIXA | SARA CRUZ E ROMEU BAIROS TEATRO MICAELENSE
CONCERTO PELA BANDA DA ZONA MILITAR DOS AÇORES CENTRO DE ATIVIDADES CULTURAIS DO NORDESTE
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO / HANS VAN MANEN TEATRO MICAELENSE
ANTÓNIO RAMINHOS – O SENTIDO DAS COISAS ... E ISSO COLISEU MICAELENSE
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horóscopo Astrólogo Luís Moniz
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Carneiro 21/03 a 20/04
A vida afetiva marca a necessidade de quebrar a rotina e de iniciar novas aventuras em termos intelectuais. Desenvolva o conhecimento espiritual. A nível profissional, aproveite a sua faceta corajosa para expandir o seu potencial criativo e encontrar uma posição económica mais independente.
Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva rompe um ciclo de dificuldades e de exigências. Adote uma postura lúcida, comunicativa e equilibrada para poder alcançar sucessos. A nível profissional, a conjuntura traz-lhe a possibilidade de resolver questões pendentes e de realizar os seus projetos com muita persistência.
touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva começa uma época harmoniosa e estável. Possivelmente, terá a sensação de estar a entrar numa nova etapa muito tranquila e segura. A nível profissional, experienciará algumas mudanças que contribuirão para a sua evolução. Estarão favorecidas todas as suas ações e decisões.
Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva permite-lhe concretizar os seus sonhos. Terá todas as condições para estruturar, progredir e assumir responsabilidades familiares. A nível profissional, percorre uma temporada particularmente benéfica para concretizar os seus intentos e conseguir melhorar o setor financeiro.
gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva poderá revelar cansaço e desilusão. Procure fazer uma análise racional e lúcida da situação para poder encontrar a melhor solução. A nível profissional, participe mais ativamente em eventos coletivos e valorize as opiniões das outras pessoas para poder progredir na carreira.
sagitário 22/11 a 21/12
Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva recebe influências positivas, que lhe trazem crescimento sentimental e surpresas agradáveis. Ajeite-se para vivenciar um romance. A nível profissional, as suas capacidades estão acentuadas e sentirá maior capacidade de avançar com planos que lhe trarão excelentes proveitos.
capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva inclina-se para a busca de valores superiores, necessários para o seu conforto interior, de modo a evitar sentimentos de tristeza. A nível profissional, perspetivam-se evoluções positivas e começará a notar melhores condições para colocar em prática toda a sua experiência.
signo do mês
A vida afetiva precisa de novas aventuras estimulantes. Tome iniciativas inovadoras, essenciais para o crescimento de ambos os elementos do par. A nível profissional, adote uma atitude otimista para finalmente poder materializar os seus propósitos e fomentar um novo impulso à sua carreira.
leão 23/07 a 22/08
aquário 20/01 a 18/02
virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva mostra que as reestruturações efetuadas recentemente foram bem-sucedidas. Certamente, conseguirá consolidar a sua relação amorosa. A nível profissional, abre-se um novo ciclo de oportunidades na carreira e de crescimento em termos económicos. É tempo de arriscar com coragem.
peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva cria-lhe condições para poder contrariar todas as limitações. Sentirá a segurança imprescindível para reconstruir o plano amoroso. A nível profissional, pode promover alterações positivas e expressar toda a sua criatividade. Estarão protegidas as suas iniciativas e contatos.
A vida afetiva reflete a sua postura mais consciente. Provavelmente, será capaz de entender as fragilidades do seu ego e a nobreza do seu Espírito. A nível profissional, desenvolva o seu potencial criativo e prepara-se para acontecimentos inesperados de modo a atrair os resultados desejados.
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A vida afetiva vai ser confrontada com notícias súbitas, que alterarão as suas rotinas. Estabeleça prioridades, mas participe em eventos sociais. A nível profissional, terá a habilidade inata de motivar as pessoas circundantes e isso será crucial para evidenciar os seus dotes de liderança.
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