CRIATIVA MAGAZINE - JANEIRO DE 2017

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Ano III Nº 27 janeiro 2017

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NOVO ANO NOVA VISÃO

ENTREVISTA JOÃO LAVRADOR, BISPO DE ANGRA E ILHAS DOS AÇORES -------------------------------REPORTAGEM SUSANA BETTENCOURT ASPIRA A UMA CARREIRA AINDA MAIS INTERNACIONAL -------------------------------ENTREVISTA SOFIA RIBEIRO TERRORISMO UMA EUROPA FERIDA

COM MÁRIO FORTUNA E JORGE RITA

FUTUROLUTAINSULARIDADE PARTILHAESPERANÇAAPOIOS PERSEVERANÇA PRODUTIVIDADE EMPREGOGOVERNO ENERGIA ATITUDE

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GRANDE ENTREVISTA

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REPORTAGEM

Expetativas para 2017 com: Jorge Rita e Mário Fortuna

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REPORTAGEM Susana Bettencourt Aspira a uma carreira mais internacional

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ENTREVISTA

Sofia Ribeiro Terrorismo - Uma Europa ferida

EVENTOS

36 RÉVEILLON NO COLISEU A.C.CYMBRON 40 DISTINGUE TRABALHADORES EM FESTA DE NATAL

42 DESFILE DE PAIS NATAIS RUBRICAS CRIATIVO 28 OLHAR COM: RUI FREITAS DE SAÚDE 30 CONSULTÓRIO COM: JOÃO BICUDO MELO ÓTICA 32 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO JURÍDICO 34 CONSULTÓRIO COM: CARLOS MELO BENTO

Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. Torres do Loreto 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110 • 968 691 361 Nº Registo: 126655

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REPORTAGEM

TRANSINSULAR eleita Melhor Armador Nacional de Cabotagem

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REPORTAGEM

ONU: 2017 será ano do Turismo Sustentável

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DESPORTO MOTORIZADO

TROFÉUS DE RALIS DOS AÇORES DE 2016

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: João Carlos Encarnação Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Sede da Redação: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores - Parque Industrial da Ribeira Grande Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

Design Gráfico e paginação: Orlando Medeiros Fotografia: Carlos Costa e Orlando Medeiros Depósito Legal: 390939/15 Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.


GRANDE ENTREVISTA

“A IGREJA ESTÁ

NO MUNDO COM A MESMA INTENÇÃO DE JESUS CRISTO, PARA SERVIR E NÃO PARA SER SERVIDA” Num virar de ano, a Igreja reconhece que se cada pessoa tiver a capacidade de responder aos problemas e se as autoridades públicas “colocarem a pessoa humana no centro das suas decisões e se houver uma decisiva opção pelos excluídos da sociedade oferecendo-lhes na solidariedade o que eles por si mesmos não podem alcançar, algo de novo poderá surgir.”

Natacha Alexandra Pastor

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riativa – Inicia-se um novo ano, que espírito e missão entende serem necessários para 2017? João Lavrador, Bispo de Angra e Ilhas dos Açores - Cada ano que começa é sempre uma nova esperança que desponta na vida das pessoas e das comunidades. Veja-se que no primeiro dia do ano trocam-se felicitações de novo ano e deseja-se um próspero ano. Este reiniciar com esperança é muito importante mas é também necessário o empenho de cada um na solução dos problemas com que se enfrenta a sociedade. Se cada pessoa se reconhecer com capacidade para responder aos problemas com que se depara, individual e familiarmente, se as autoridades públicas colocarem a pessoa humana no centro das suas decisões e se houver uma decisiva opção pelos excluídos da sociedade oferecendo-lhes na solidariedade o que eles por si mesmos não podem alcançar, algo de novo poderá surgir neste ano. Persistem velhos desafios aos quais a sociedade ainda não consegue dar resposta?

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À partida não há problemas incapazes de serem resolvidos. Na sociedade os desafios e os problemas são humanos e, assim sendo, pertence ao engenho e à arte das pessoas que integram a sociedade de oferecerem a resposta aos diversos desafios. A organização social e as prioridades que se dão aos desafios sociais determinam a possibilidade ou não de resposta a esses mesmos problemas. Com as capacidades que o ser humano hoje possui e com os meios tecnológicos ao seu dispor muito se esperaria no avanço desta sociedade no que toca à justiça, à igualdade, à fraternidade e à promoção da dignidade humana. Uma sociedade materializada não tem capacidade para oferecer ao homem a sua plena realização porque não o respeita em todas as suas dimensões e aspirações. Por isso persistem os problemas do desemprego, do abandono escolar, da violência doméstica, da toxicodependência, dos ataques à vida humana, as guerras e os deportados. A nível mais geral deparamo-nos com o


O que mais me preocupa é encontrar pessoas destruídas na sua dignidade, seja por sua responsabilidade seja por falta de apoio social.”

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À partida não há problemas incapazes de serem resolvidos. Na sociedade os desafios e os problemas são humanos…”.

tráfico de armas, tráfico de seres humanos e desigualdades gritantes entre países ricos e países pobres. Espera mais e melhor das instituições que estão a trabalhar com as Igrejas? Na verdade, espera-se sempre mais. Mal seria que não tivéssemos a ambição de fazer mais e melhor. Mas no domínio da Igreja, atendendo às suas limitações, já muito se está a fazer. São muitas as instituições que estão atentas à pessoa humana e tentam oferecer um desenvolvimento global e equilibrado de cada pessoa; muitas que se dedicam a apoiar os mais necessitados; várias que procuram oferecer um programa de promoção pessoal aos excluídos. Tudo isto passa por grupos paroquiais, movimentos de leigos, cáritas, conferências vicentinas, centros sociais paroquiais, grupos de voluntários, associações de cariz cristão, misericórdias, entre outros… Quero deixar uma palavra de muito apreço pelo seu trabalho e apelar que se empenhem cada vez mais nas novas situações de marginalidade com que se deparem. Embora ainda agora tenha assumido a Diocese de Angra, certamente que terá já tido a oportunidade de se deparar com muitas situações e casos de maiores dificuldades. O que mais lhe tem afligido no seu dia-a-dia? O que mais me preocupa é encontrar pessoas destruídas na sua dignidade, seja por sua responsabilidade seja por falta de apoio social.

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A dignidade humana exige uma atenção muito particular e minuciosa sobre o que se entende por pessoa humana. É muito importante fazer mais para combater a pobreza material, o analfabetismo, a exclusão social, mas é determinante no agir social não escamotear nenhuma das dimensões da pessoa. O materialismo e o laicismo reinantes na nossa cultura não se manifestam com interesse em cultivar na pessoa as suas dimensões mais transcendentes. E, sem esta visão de conjunto não é possível oferecer uma autêntica promoção do ser humano. Por isso, parte da sua luta basear-se em quê? Procurarei afirmar sempre a dignidade do ser humano. Isto implica a afirmação de Deus na vida da pessoa mas também na vida da sociedade. Não se compreende a criatura sem a referência ao Criador. Porque só a partir desta consciência se pode desenvolver uma verdadeira fraternidade na qual se valorize cada pessoa como irmão e se integre cada um no desenvolvimento económico, cultural e social. A exclusão é fruto do materialismo que devora todos os que não se defendam contra ele. Também o laicismo, embora teoricamente proclame a igualdade entre todos, na realidade algo de distinto acontece porque sem a consciência de Deus as pessoas não se julgam todas iguais, pelo contrário, há algumas que se sentem mais capazes de dominar as outras.


Como nos afirma o Papa Bento XVI quando se retira Deus do espaço público quem sofre é o homem. Recentemente falou-se numa aproximação de mais açorianos à Igreja por força da crise que se viveu de forma acentuada nos últimos anos, isto depois de algum alheamento. Tem sentido essa aproximação? De que formas mais específicas isso se revelou? É natural que em tempos de crise as pessoas se aproximem mais da Igreja. A pessoa nestas circunstâncias reconhece-se mais na sua limitação e vulnerabilidade e reconhece que a sua vida está mais dependente de Deus. Contudo, não é esta aproximação mais sólida e a que verdadeiramente interessa. A integração na comunidade cristã parte do anúncio da Palavra de Deus, da formação e catequese, da conversão de cada um perante Jesus Cristo que interpela e através dos sacramentos vive a vida de Cristo; o verdadeiro crente assume a sua pertença numa comunidade cristã que reconhece que o seu centro é a Eucaristia e propõe-se como critério de vida a partilha fraterna sobretudo com os mais pobres. Cada comunidade cristã deve acolher a todos mas não pode deixar cada um a gerir a sua religiosidade. Deve, sim, colocar todo o empenho em oferecer uma caminhada de vida cristã de modo a que cada pessoa que se aproxima se torne um verdadeiro cristão, discípulo de Jesus Cristo.

Isto está acontecer em todas as comunidades cristãs porque todas elas são chamadas a acolher e oferecer o referido itinerário. Mais ainda, hoje, exige-se uma comunidade cristã em estilo missionário. Isto quer dizer que cada cristão, consciente da sua fé em Jesus Cristo, deve empenhar-se em ir ao encontro daqueles que estão fora e necessitam de receber o anúncio testemunhal de Jesus Cristo. Há demasiadas expectativas, esperanças no que a Igreja Católica na região pode dar? Não é mal que se coloquem essas expectativas na Igreja. Pertence à Igreja estar no mundo e contribuir o melhor pessoal e com todas as suas energias para o bem da sociedade. Porém, exige-se igualmente a disponibilidade de todas as pessoas, em qualquer contexto em que se encontrem, que aceitem a colaboração da Igreja, que participem na sua actividade, que favoreçam a sua acção e que não se coloquem preconceitos ideológicos e de outra ordem na acção da Igreja. A Igreja está no mundo com a mesma intenção de Jesus Cristo, para servir e não para ser servida. A única motivação que a mobiliza é a promoção do homem todo e de todos os homens. Já muito se faz, mas com a colaboração de todos muito mais se pode fazer e o benefício é para o ser humano integrado na sociedade.

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REPORTAGEM

ESPERANÇA E GRANDES EXPETATIVAS

PARA 2017

Com o recomeçar de um novo ano, são muitos os desígnios e os desafios para 2017. A Criativa Magazine solicitou ao presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada e ao presidente da Associação Agrícola de São Miguel que espelhassem as suas convicções para o novo ano, baseando o seu pensamento em 12 palavras-chave: Esperança; Futuro; Luta; Insularidade; Partilha; Esperança; Apoios; Perseverança; Produtividade; Patrões/Trabalhadores; Governar; Energia e Atitude. Natacha Alexandra Pastor

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Orlando Medeiros e Carlos Costa


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2017 – UM ANO DE GRANDES EXPECTATIVAS

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Agricultura na região tem sido sujeita a grandes transformações, tendo-se registado no setor do leite nas últimas décadas, um aumento significativo da sua produtividade, em função do investimento que os produtores foram realizando ao longo dos anos, aproveitando os apoios financeiros ao seu dispor, principalmente aqueles provenientes da União Europeia, que ajudaram o setor a ajustar-se às novas realidades, decorrentes fundamentalmente da globalização, que veio alterar profundamente o comportamento dos mercados e dos próprios consumidores. Esta evolução deveu-se muito à luta, perseverança e resiliência dos produtores de leite, que se tornaram em verdadeiros patrões, já que as suas explorações passaram a ser verdadeiras empresas, porque só desta forma, é que foi possível ultrapassar as grandes contrariedades e constrangimentos que foram surgindo, mesmo sabendo que as suas condições de trabalho não estão ao nível dos seus colegas europeus, porque a insularidade – o afastamento entre ilhas e para o exterior, as condições climáticas difíceis ou a impossibilidade de se criarem efeitos de escala, originam necessariamente, maiores custos de produção das explorações e condicionam a atividade a desenvolver. Mas esta atitude e energia que os produtores possuem é tipicamente

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Jorge Rita (Presidente da Federação Agrícola dos Açores e da Associação Agrícola de São Miguel)

Açoriana, já que, desde o início do povoamento, foi necessário trabalhar arduamente no desbravar de caminhos que proporcionassem a sobrevivência nestas ilhas (onde a partilha entre a população era também essencial), pelo que, o ato de governar nesta região, deve ter como base um diagnóstico real, adaptado às condições existentes, devendo projetar devidamente o futuro, e onde o setor agrícola na região deve ser entendido como fundamental no equilíbrio socioeconómico das nossas ilhas. As medidas tomadas pela União Europeia para combater a crise do setor do leite foram diminutas e por vezes ridículas, não contribuindo para a melhoria da fileira, enquanto as de âm-

bito nacional foram residuais e sem grande impacto nos custos das explorações e no caso das medidas adotadas pelo Governo Regional, embora tenham sido as mais coerentes, foram manifestamente insuficientes para cobrir as percas de mais de 30 milhões de euros que os produtores de leite registaram. As dificuldades existem, mas a realidade dos Açores diz-nos que a Agricultura é insubstituível na economia, onde as suas implicações se estendem a toda a sociedade, duma forma direta ou indireta, e os agricultores têm sempre esperança e confiança num futuro melhor que lhes permita retirar os rendimentos justos duma atividade difícil, que os ocupa todos os dias do ano, por isso, aguardamos que o governo assegure os seus compromissos duma forma expedita e célere, e as indústrias cumpram o seu papel e valorizem o melhor leite do mundo. Se estas condições estiverem reunidas, mais uma vez, os agricultores corresponderão às expectativas e serão os principais agentes de modernização e inovação da nossa economia, que necessita de iniciativa e capacidade de ultrapassar as adversidades, e aí, os agricultores são um exemplo, porque já têm demonstrado que são capazes de se superar, pela capacidade que têm de exercer a sua atividade duma forma digna, empenhada e profissional.


ANO DE DESAFIOS E DE ESPERANÇA

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ano de 2017 afigura-se como mais um ano de desafios e de esperança para a configuração do nosso futuro, no nosso mundo marcado pela insularidade profunda. Um dos desafios importantes passa pela apresentação, no início do ano, do novo orçamento e perspetivas de médio prazo pelo novo governo. Não menos importante será o que tem de ser feito pela iniciativa privada, à margem da intervenção pública. A CCIPD continuará com a sua atitude de partilha ativa e com toda a sua energia, na defesa de princípios que sublinhem a produtividade como suporte do futuro, que deve

Mário Fortuna (CCIPD)

mobilizar tanto os patrões como os trabalhadores na luta, perseverante, por melhores condições

de vida num contexto sustentável. Conta para este percurso com os apoios de outras associações empresariais e sindicatos, na expetativa de convencer quem tem de governar do mérito das propostas apresentadas. Mesmo em contexto de insularidade e grande contrariedade, com o apoio de patrões, trabalhadores e quem tem de governar, é possível continuar a luta por um futuro com mais produtividade que se converte em possibilidades de partilha. Há esperança de que, com atitude e energia, consigamos gerar mais riqueza para partilhar com os que mais necessitam de apoio.

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REPORTAGEM

SUSANA BETTENCOURT ASPIRA A UMA CARREIRA AINDA MAIS INTERNACIONAL A estilista açoriana Susana Bettencourt ingressa a lista dos nomeados para o prémio OPENMYMED PRIZE 2017. O facto de ter sido seleccionada entre mais de uma centena de profissionais para este concurso é considerado um alento, diz a jovem que constrói passo a passo o seu sucesso na área da moda. Natacha Alexandra Pastor

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Bienvenidos a Barcelona!

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Sim, fui muito sortuda na família que me calhou! O resto foi mesmo trabalho, persistência e muita luta. Nunca me achei melhor do que ninguém, mas também acho que ninguém é intocável.”

Tudo começou ainda nos Açores. Aprendeu a fazer malha e crochet com a avó Dalila, com a madrinha Manuela e com a tia Mariazinha da Maia. Foram essas capacidades artísticas que permitiram a Susana Bettencourt ingressar na Central Saint Martins e no London College of Fashion. “Para o painel de selecção da faculdade, as malhas e a aptidão natural para criar pontos era o meu “algo especial””, refere a estilista açoriana numa altura em que está na lista dos prémios OPENMYMED PRIZE 2017. O facto de ter sido seleccionada entre mais de uma centena de profissionais para este concurso é considerado um alento, diz Susana Bettencourt. Para além de ser uma nota positiva ao seu trabalho, o

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prémio em causa é aliciante. “É um alento para mim e para a minha equipa. De vez em quando também preciso de sinais de que estamos no caminho certo. Para além disso, o prémio em causa é muito bom, são 30.000 euros em serviços de uma agência de publicidade e de consultoria que já lançou vários casos de curso internacional. Neste momento precisamos disso, precisamos de um empurrão de quem melhor sabe e de quem já percorreu o caminho.” Sabendo que o mundo da moda não é de todo fácil, a jovem encara esta área como qualquer outra, mantendo o seu foco na persistência dos seus objetivos. “O mundo da moda não é fácil, tal como muitos outros, penso que em qualquer área não há receita para o sucesso mas se trabalharmos concentrados nos objectivos, se não tivermos medo de falhar (porque é mesmo a falhar e a levar “nãos” que melhoramos) e se formos muito persistentes, a sorte há-de ceder! A minha forma de pensar é: “Hei-de vencer pelo cansaço do adversário (adversário neste caso são mesmo as dificuldades do negócio e da vida) e a sorte faz-se. Persistência e consciência.”

AMBICIOSA!

“Para o pior e para o melhor eu sou muito ambiciosa e os meus sonhos também vão-se adaptando à minha realidade. Há coisas que antes não ponderava sequer, e que agora penso “e porque não eu?”.”


A pensar no futuro, Susana Bettencourt tem muitos sonhos, ver a marca reconhecida internacionalmente é obviamente um dos principais objetivos, mas há mais. “Posso dizer que neste momento eu gostava imenso que a minha marca fosse reconhecida internacionalmente mas não só pelas pessoas da área, mesmo pelo cliente final, gostava de vender para mais lojas multimarca e quem sabe um dia ter uma loja própria para poder ter contacto direto com o meu cliente final. Adorava ter uma Fábrica/Atelier, pois a minha especialidade nas malhas pode servir várias empresas, designers e vários propósitos. Adorava explorar o lado têxtil, se calhar mais lucrativo, sem perder a minha paixão e amor ao que eu faço. O que me faz mexer é a evolução, os desafios das malhas digitais ou materiais diferentes. A minha paixão está mesmo no trabalho e na minha equipa, mais do que no desfile e espetáculo que é preciso para espalhar o nome. Claro que sonho com um desfile numa das grandes cidades da moda como Londres, Milão ou Paris, mas a fazer quero que seja bem feito com uma estratégia de vendas bem estruturada.” Com as duas últimas coleções a ter forte inspiração nos Açores, a estilista aponta qual o seu estilo e aonde foi rebuscar items açorianos. “É difícil definir (a linha de trabalho). Penso que é visualmente distinta com identidade gráfica própria. O meu ob-

jectivo é que as pessoas consigam distinguir as peças mesmo fora do seu ambiente e tenham uma memória do que é “Susana Bettencourt”. Os Açores estão sempre presentes. As últimas duas colecções foram inspiradas na infância e em elementos da minha infância nos Açores, desde o barco que parava na Marinha, desde artistas açorianos, às técnicas que mantenho.” Diz ainda que para o seu sucesso muito conta o facto de se dedicar ao trabalho, de ser persistente e ter tido alguma sorte, já que teve uns pais que apostaram na sua formação. “A minha maior sorte é os pais que tive, apesar de eu ter desejado ir para uma área fora da sua especialidade souberam pesquisar e deram-me a possibilidade de estudar em faculdades incríveis. Sim, fui muito sortuda na família que me calhou! O resto foi mesmo trabalho, persistência e muita luta. Nunca me achei melhor do que ninguém, mas também acho que ninguém é intocável.” Como exemplo de grande sucesso fora do seu país natal, Susana Bettencourt deixa ainda uma mensagem especial para os jovens da sua terra que aspirem a grandes progressos. “Persistência e consciência. Temos de ser teimosos mas também temos de ter noção de onde somos, o que somos, é que o mundo está cheio de profissionais incríveis, não basta ser bom artista mas ser fiável, trabalhador, estar lá primeiro e estar na altura certa. Hoje em dia ser bom não chega.”

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ENTREVISTA

TERRORISMO UMA EUROPA FERIDA Atacada por extremistas, terroristas, pessoas sem pudor pela vida alheia e que não temem a morte. Num ano em que muitos ataques ocorreram em diferentes pontos da Europa (França e Alemanha sofreram duros golpes), a eurodeputada Sofia Ribeiro comentou à Criativa Magazine como se vive e se combate estes sucessivos atentados. Natacha Alexandra Pastor

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Europa está a braços com o terrorismo. Sucedem-se ataques terroristas. Como é que no seio da Europa se olha para esta crescente problemática? Sofia Ribeiro - O nível de intervenção que se gerou é multidisciplinar, como

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não poderia deixar de ser, e abrange áreas como o reforço da segurança interna, o aumento da capacitação da nossa política externa, revendo-se o processo de atribuição e de suspensão de vistos, por exemplo, bem como a avaliação e o reforço da cooperação

do espaço Schengen. Como defende o Grupo Europeu do PSD no Parlamento Europeu, num processo coordenado pelo Eurodeputado Carlos Coelho, há que identificar a raiz dos problemas detectados no controlo das fronteiras externas para que possamos corrigi-los


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celeremente, bem como agilizar o funcionamento do Mecanismo de Avaliação de Schengen. Contudo, o âmbito da resposta europeia tem ainda, necessariamente, de ter uma forte matriz social, reforçando-se a identidade da protecção social da União, promovendo-se a coesão social e combatendo todas as formas que, directa ou indirectamente, conduzem à discriminação e à segregação. O fator medo é um dos sentimentos mais associados aos terroristas e aos grupos extremistas que os lideram. Corremos o risco de virmos a passar por aquilo que mais aspiram os terroristas: viver em medo!? Os actos terroristas, na sua génese, visam isso mesmo: a instalação do medo. Especialmente por não obedecerem a quaisquer regras e poderem ser perpetrados em qualquer lugar, a qualquer hora, não requerendo elevados graus de organização nem exigindo grande financiamento. A facilidade com que se pode cometer um ataque terrorista é, de facto,

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assustadora. A história recente tem demonstrado que os Europeus, de forma geral, têm sentido um grau de confiança e de resiliência suficientes para resistirem ao instalar do pânico. É importante frisar que esta é uma análise global, não pretendendo desrespeitar aqueles que mais directamente foram as vítimas destes ataques e que, obviamente, lidam com uma dor difícil de descrever. Qual a maior arma de combate possível para fazer face a este cenário dantesco? A prevenção é um pilar essencial, que passa, como referi, não apenas pelo reforço da segurança interna e externa, mas sobretudo pelo reforço da coesão social. Esta última constitui-se como um processo, não sendo alcançável na plenitude, nem a curto prazo e exige um equilíbrio entre as dimensões económica e social da Europa. Tem sido precisamente a luta por um maior equilíbrio entre estas dimensões que tem norteado o meu trabalho, de forma transversal.

Merkel transmitiu a sua dificuldade em aceitar que o ato terrorista (inicialmente tratado como incidente) pudesse ter sido desencadeado por um refugiado. Para a Europa, sobretudo para a Alemanha, considerando que a chanceler alemã foi desde o início do processo de apoio aos refugiados uma defensora do envolvimento da Europa no acolhimento dessa população, é um golpe à sua governação? Angela Merkel sentiu na pele os horrores do separatismo e da segregação. Não deixa, contudo, de constituir alguma surpresa que se tenha assumido como uma defensora da integração dos refugiados, face à coragem política que tal posição requer, especialmente numa fase em que muitos políticos se regem tendências populistas e cada vez menos pela ética e pelos valores da humanidade. Não podemos abandonar os valores da tolerância e da não discriminação, que caracterizam a Europa e os seus cidadãos.


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REPORTAGEM

TRANSINSULAR ELEITA MELHOR ARMADOR NACIONAL DE CABOTAGEM A Transinsular, armador nacional pertencente ao Grupo ETE, viu ser reconhecida pelo 3º ano consecutivo a sua experiência e qualidade de serviço prestado com o prémio de Melhor Armador de Cabotagem Nacional, atribuído pela Revista TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Natacha Alexandra Pastor

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s Prémios de Carga da Transportes & Negócios foram atribuídos em novembro último, tendo sido destacados os melhores de cada área nas várias variantes de Transportes, cumprindo a sua 15.ª edição ininterrupta. Além da Transinsular, o Grupo ETE, arrecadou ainda dois prémios em outras áreas: com o Melhor Terminal de Contentores TCL (Terminal de Contentores Leixões) e o Melhor Terminal de Carga Geral (TCG Leixões). Enquanto armador nacional, a Transinsular viu reconhecida, com este prémio, a sua longa experiência no transporte marítimo nacional e in-

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ternacional. Desde 1985 garante os serviços de cabotagem nacional para os Açores, Madeira e inter-Regiões, e há 30 anos na linha internacional de Cabo Verde. Para os Açores, a Transinsular oferece ligações semanais a partir dos portos de Lisboa e Leixões e ligações quinzenais com a Madeira. A atribuição deste prémio encerrou da melhor forma o ano de 2016, marcado na história do Grupo ETE com a celebração dos 80 anos de existência. OPERAÇÃO DO GRUPO ETE NO SECTOR MARÍTIMO O Grupo ETE integra os 7 principais ramos de atividade do sector marítimo: Transporte marítimo com os

armadores Transinsular e Vieira & Silveira, a Operação Portuária com a gestão de 7 concessões portuárias em Portugal com destaque para o TCL em Leixões, a rede de agentes de navegação que anualmente garante cerca de 2000 navios de linhas regulares, a Construção e Reparação Naval com 2 estaleiros no continente dedicados a navios, a Gestão Técnica de Navios e Tripulações, a Logística com as empresas transitárias ETE Logística e a Navegação Fluvial. Nos Açores, o Grupo ETE está representado pelo Agente de Navegação Transinsular Açores representante da Transinsular e ainda das empresas de Logística, Marfrete Açores e ETE Logística.


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REPORTAGEM

BOMBEIROS DA RIBEIRA GRANDE PARTICIPAM NO QUARTEL ELECTRÃO Os bombeiros voluntários da Ribeira Grande aderiram à 3ª edição do Quartel Electrão. O primeiro contentor com cerca de 3.400 quilos já seguiu viagem para o seu destino final. Precisamos de muitos mais. O Comandante José Nuno Moniz deixa o pedido de apoio a esta ação. “Continue a entregar os seus eletrodomésticos nos bombeiros ou ligue para que possamos proceder à sua recolha.” Natacha Alexandra Pastor

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Electrão volta a estar presente nos quartéis de Bombeiros em 2016. Depois de um grande sucesso quer na primeira quer na segunda edição deste desafio nacional, a Amb3E lançou de novo o desafio, que arrancou a 15 de dezembro de 2016 e que se prolongará a té ao dia 15 de março. O objetivo é o de promover junto da comunidade a reciclagem dos equipamentos elétricos e pilhas usadas, atribuindo às associações humanitárias de bombeiros voluntários que maior recolha conseguirem obter prémios de participação. A organização diz tratar-se ainda de uma oportunidade de lhes retribuir (aos bombeiros) o apoio que nos dão. Os resíduos reunidos pelos Bombeiros serão convertidos numa contribuição financeira, proporcional às quantidades recolhidas numa lógica de €/tonelada. Quanto mais recolha existir por parte de cada associação humanitária de bombeiros, maior é a probabilidade de conquistarem o primeiro prémio: uma ambulância de transporte de doentes características: ambulância tipo A2 – de 9 lugares e duas cadeiras de rodas. A Rede Electrão tem cerca de 1000 postos de recolha em todo o território português e em 100 é possível depositar eletrodomésticos de maior dimensão.

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Recicle e ajude os bombeiros! Os seus velhos equipamentos eléctricos e electrónicos, lâmpadas e pilhas valem prémios.

BOMBEIROS

Entregue no quartel mais próximo os seus equipamentos eléctricos*, lâmpadas e pilhas usadas. Os quartéis que recolherem mais habilitam-se a ganhar uma ambulância, entre outros prémios. Ao reciclar está a ajudar! *Exemplos: Frigoríficos, micro-ondas, torradeiras, televisores, computadores e telemóveis, etc.


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ID: 123541042-18 - Mor. T5 + Terreno

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Inserida num terreno com 640 m2, mais dois terrenos com 1060 m2 e 850 m2 encostados à moradia.

Moradia T5 de construção moderna com ótimos acabamentos, com quatro pisos.

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SANTA CRUZ - LAGOA

ID: 123541003-866 - Moradia T3

Moradia distribuída em piso térreo e com um sótão, com garagem e cave (antiga adega)

LOMBA DO CAVALEIRO

SÃO JOSÉ - PONTA DELGADA

ID: 123541075-36 - Moradia T4

Com vista mar, frente à escola, servida com transportes e perto de todos os serviços.

FETEIRAS

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REPORTAGEM

ONU: 2017 SERÁ ANO DO TURISMO SUSTENTÁVEL A Organização das Nações Unidas, na sua 70ª Assembleia Geral, designou o ano de 2017 como “Ano Internacional para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável”. Natacha Alexandra Pastor

T

rata-se, de acordo com o texto informativo da ONU, de uma “excelente oportunidade para sensibilizar aqueles que mais podem contribuir para este sector, nomeadamente acionistas de grandes empresas e decisores políticos.” A Organização das Nações Unidas, que tem agora como secretário-geral o português António Guterres, alerta para a “necessidade de se trabalhar em parceria para que os resultados sejam mais visíveis e facilmente alcançáveis.” Neste âmbito, a Organização Mundial do Turismo, que está inscrita na ONU, convida todos a “espalharem a palavra” sobre a designação de 2017 como ano do Turismo Sustentável, bem como a partilharem as suas experiências, as suas ações e soluções e os seus conhe-

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Orlando Medeiros

cimentos nesta área. Para isso devem aceder a http:// www.tourism4development2017.org/ Os Açores têm vindo a conquistar anualmente vários prémios, distinções e galardões diretamente relacionados com a questão do turismo sustentável. Em 2014, por exemplo, a região foi eleita como o melhor destino sustentável pela Green Destinations, superando um gigantesco top 100 destinos sustentáveis. De acordo com vários critérios de pontuação definidos, os Açores posicionaram-se à frente de destinos bastante usuais e conhecidos, tais como: Holanda (Noordwijk, Goedereede-Ouddorp, Westvoorne, Schouwen-Duiveland), Grécia (Ierapetra, Creta), Itália (Migliarino San Rossore Massaciuccoli) ou Malta (Gozo e Comino), todos obtendo nota de 8,1.


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DESPORTO MOTORIZADO TROFÉUS DE RALIS DOS AÇORES DE 2016

PELO PRAZER DE PARTICIPAR Na temporada de 2016, foram realizados cinco troféus, com destaque para uma competição destinada em exclusivo a senhoras. Renato Carvalho LADIES RALLY TROPHY

O TÍTULO ROSA DE MARLENE FERREIRA

D

epois do sucesso alcançado na primeira edição, o OEC Motorclube voltou a promover o troféu Ladies Rally Trophy reservado em exclusivo a condutoras. O calendário englobava quatro provas, todas em piso de asfalto, sendo que duas eram do tipo Rali Regional e outras duas do género Especial Sprint. A vitória pertenceu a Marlene Ferreira acompanhada por Elisabete Jesus e que tripularam um Renault Mégane Coupé. Terminaram todos os eventos e alcançaram a glória nos dois últimos. Na segunda posição ficou Laura Inácio que começou na companhia de Júlia Espínola mas a partir do segundo rali passou a ouvir as notas ditadas por João Costa. Ao volante de um Peugeot 205 GTI concluiu a totalidade dos ralis, o que permitiu amealhar pontos que foram fundamentais para obter o resultado final. A vencedora de 2015, Carla Costa e a sua navegadora Bárbara Costa num Renault Clio 1.8 16V venceram os dois primeiros ralis. Só que, as duas desistências seguintes ditaram a falta de pontos. Mesmo assim, ficaram com o último lugar do pódio do troféu.

VENCEDORES TROFÉU Absoluto

Direitos Reservados

TROFÉU DE RALIS DE ASFALTO ALÉM MAR

SUCESSO DE CARLOS ANDRADE

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organização conjunta do Terceira Automóvel Clube, Secção de Automobilismo e Karting do Clube Asas do Atlântico, Pico Automóvel Clube com a colaboração da Associação Graciosense de Promoção de Eventos esquematizou um evento composto por seis provas em quatro ilhas diferentes e todas em pisos de asfalto. O triunfo coube a Carlos Andrade e ao seu navegador Tomás Pires que utilizaram um Renault Clio R3, o piloto terceirense venceu o Rali Ilha Lilás, além de dois segundos lugares conseguidos no primeiro e último rali, respectivamente. Na segunda posição ficou o picoense José Paula ao volante do Mitsubishi Lancer Evo IX, o seu habitual co-piloto Miguel Ribeiro não teve o mesmo número de pontos porque não participou no Rali da Graciosa pelo que ficou um lugar abaixo na classificação reservada a navegadores. A melhor pontuação de José Paula foi um duplo segundo lugar obtido, quer em Santa Maria, quer no Rali Ilha Lilás. O piloto Pedro Lança regressou aos Açores na companhia de Paulo Marques e ao volante do Citroen Saxo ganhou dois dos três ralis em que participou. Com estes resultados, Lança assumiu o último lugar do pódio enquanto Marques conseguiu o segundo posto. VENCEDORES TROFÉU

CONDUTOR

NAVEGADOR

Absoluto

Carlos Andrade

Tomás Pires

Classe I

Luís Lopes

Sandra Lobão

Classe II

Pedro Lança

Paulo Marques

Classe III

Carlos Andrade

Tomás Pires

Classe IV

José Paula

Miguel Ribeiro

Classe V

Augusto Ferreira

Marlene Ferreira

Classe VI

Fábio A. Silva

José Alves

Classe VII

Roberto C. Pires

Roberto F. Pires

CONDUTORA

NAVEGADORA

Classe H

Fábio Contente

Fábia Toledo

Marlene Ferreira

Elisabete Jesus

Senhoras

Não Atribuído

Catarina Barroso

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ALÉM MAR RALI CHALLENGE AÇORES

TROFÉU DE RALIS DO CANAL ALÉM MAR

NOVO ÊXITO DE ARTUR SILVA

M

ais uma vez, o OEC Motorclube estruturou uma competição extremamente simples, com o objectivo de redução de custos de participação. O agendamento englobava quatro provas, todas em piso de asfalto das estradas da ilha Terceira, sendo que três eram do tipo Rali Regional e outra do género Especial Sprint. A luta entre os concorrentes terceirenses Artur Silva em Renault Clio R3 e Tiago Valadão num Citroen Saxo foi emocionante até ao fim. A meio da época registava-se uma igualdade pontual. Nos dois ralis decisivos, Artur Silva esteve mais forte e venceu, perante a aguerrida oposição de Tiago Valadão que se teve de contentar com a segunda posição. No terceiro posto ficou José Silva que comandou um Citroen Saxo e contou no banco do lado direito com Artur Dias. Com este sucesso, Artur Silva manteve na sua posse o troféu que também tinha conquistado em 2015. VENCEDORES TROFÉU

CONDUTOR

NAVEGADOR

Absoluto

Artur Silva

Humberto C. Branco

Classe I

Fábio Silva

Catarina Barroso

Classe II

Luís Lopes

Sandra Lobão

Classe III

Tiago Valadão

Humberto C. Branco

Classe IV

Artur Silva

Não Atribuído

TRIUNFO DE JOSÉ PAULA

O

Clube Automóvel do Faial e o Pico Automóvel Clube organizaram novamente o Troféu de Ralis do Canal Além Mar. Estavam seis provas marcadas, sendo que metade em pisos de terra das estradas da ilha do Faial, enquanto o restante, nos troços de asfalto da ilha do Pico. De referir que o XI Rali de Verão foi cancelado. O triunfo de José Paula e do seu navegador Miguel Ribeiro assenta num conjunto de resultados em que se salienta a vitória no XI Rali da Primavera e os três segundos lugares nos ralis consequentes. O piloto do Pico utilizou o habitual Mitsubishi Lancer Evo IX. O micaelense Marco Medeiros ao volante do Citroen Saxo alcançou a segunda posição consequência do êxito no VII Rali do Canal, de um segundo e dois terceiros lugares. VENCEDORES TROFÉU Absoluto

CONDUTOR José Paula

NAVEGADOR Miguel Ribeiro

TROFÉU PAULO JORGE RAPOSO

VITÓRIA DE MARCO MEDEIROS

O

Clube Automóvel do Faial ao organizar o Troféu Paulo Jorge Raposo quis homenagear um dos seus fundadores e primeiro presidente da direcção do clube. Das quatro provas previstas, todas em pisos de terra das estradas da ilha do Faial, o I Rali do CAF viria a ser cancelado. O piloto da ilha de S. Miguel, Marco Medeiros que tripulou um Citroen Saxo alcançou a conquista do ceptro no derradeiro rali da época. Começou a época com um primeiro lugar no VII Rali do Canal e depois obteve dois terceiros postos nos ralis seguintes.

O faialense João Borges no Subaru Impreza faltou à primeira ronda mas venceu os dois ralis seguintes. Os pontos amealhados foram suficientes para se classificar na segunda posição. O picoense José Paula no Mitsubishi Lancer Evo IX completou o pódio, fruto de dois segundos lugares. VENCEDORES TROFÉU Absoluto

CONDUTOR Marco Medeiros

NAVEGADOR Sandro Laranjo

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OLHAR CRIATIVO

Rui Freitas

Dilúvio

Boi Charolês Ilha de Santa Maria

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“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

Edição:

Ilhéus Mosteiros

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SAÚDE CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Coloque uma questão dirigida ao consultório da saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

DEIXE OS CIGARROS

E COMECE 2017 COM MAIS SAÚDE!

No nossa país, à semelhança de todo o mundo, o consumo de tabaco é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade evitáveis. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, todos os anos, 4,9 milhões de pessoas morrem por doença relacionada com o consumo de tabaco. Feitas as contas, são cerca de 10.000 pessoas que a cada dia morrem, a nível mundial, em consequência do tabagismo. Em Portugal os números são igualmente assustadores com cerca de 25% da população com hábitos tabágicos regulares. Infelizmente, os comportamentos tabágicos têm mostrado uma tendência crescente a nível global, sobretudo na população adolescente. Esta doença é um grave problema de saúde pública pois, para além de diminuir a qualidade e duração da vida dos fumadores é, igualmente um factor de risco para aqueles que se encontram regularmente expostos ao fumo passivo. Entenda-se por fumador passivo alguém que, apesar de não fumar, inala o fumo do tabaco produzido por outras pessoas. A forma como estes fumadores passivos são afetados pelo tabaco é semelhante à de um fumador activo e a probabilidade de desenvolver doença é idêntica. Portanto, não deixe que outros lhe roubem a sua saúde. Proteja-se a si. Proteja as crianças! Evite ambientes fechados em que seja permitido fumar. Quem fuma tem, em média, menos 10 anos de vida comparativamente aos não fumadores pois as mais de 4.000 substâncias químicas perigosas, entre elas alcatrão e acetona, têm efeitos tóxicos sobre as células do seu corpo. Assim, o abuso de tabaco é a principal causa de

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cancro do pulmão, justificando cerca de 90% dos casos. Mas se pensa que o consumo de tabaco provoca apenas doenças respiratórias está enganado. Muitos outros órgãos são lesados. Deste modo, para os médicos, as doenças cardiovasculares são igualmente fonte de preocupação no acompanhamento de utentes fumadores. Refira-se a propósito, que o tabagismo é responsável por cerca de 20% das mortes por doenças cardíacas e relaciona-se com a maior prevalência de hipertensão. Citando Araújo, et al (2004) “o cigarro mata mais que a soma de outras causas evitáveis de morte como a cocaína, heroína, álcool, incêndios, suicídios e SIDA, nos países desenvolvidos”. Com isto, fica clara a ação nefasta que o tabagismo assume hoje na saúde da nossa comunidade. Caro leitor, não corra riscos. Valorize a sua saúde. A prevenção e controlo dos hábitos tabágicos são a melhor das terapêuticas. Hoje, existem disponíveis inúmeras opções de tratamento para parar de fumar, desde comprimidos, pastilhas ou adesivos. Consulte o seu médico de família e peça ajuda. Com acompanhamento médico terá resultados mais positivos e o processo poderá ser mais simples. Dirija-se ao seu centro de saúde e agende uma consulta de Medicina Geral e Familiar. Exponha os seus medos, preocupações e dificuldades. Ser ouvido, observado e acompanhado é um direito seu. Use-o! Não adie. Entre em 2017 de forma mais saudável. Abandone o tabaco e abrace a vida.


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SAÚDE SAÚDE ÓTICA

DEGENERAÇÃO MACULAR E RETINOPATIA DIABÉTICA

CONFIE NO SEU ÓTICO E FAÇA-LHE UMA VISITA REGULAR. A BEM DA SAÚDE DOS SEUS OLHOS!

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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO - www.institutoptico.pt

Se tem mais de 50 anos, está numa idade com maior risco de desenvolver degeneração macular relacionada com a idade, uma condição ocular que pode resultar na perda de visão. Reduza o risco ao comer vegetais de folhas verdes, fazer exercício, comer peixe rico em ômega 3, comer frutas e não fumar. Um dos sintomas mais comuns da patologia é verem-se linhas retas, tortas. Há um exame bastante simples que o seu optometrista pode fazer para confirmar ou não se é o seu caso. Chama-se “Tela de Amsler”. Verifique, pois, se tem Degeneração Macular Relacionada com a Idade. Mas há outros fatores de preocupação nas pessoas com mais idade. Em Portugal, à semelhança do que vai acontecendo pelo mundo, estão a aumentar os casos de diabetes ocular (retinopatia diabética) e de miopia. A retinopatia diabética afeta mais de 16% dos diabéticos e é mesmo a principal causa de cegueira neste grupo de pessoas. De acordo com um inquérito efetuado pelo Barómetro da Retinopatia Diabética, concluiu-se que 94% dos inquiridos - adultos diabéticos afirmaram que a perda de visão afetou as suas atividades diárias, como a condução, o trabalho ou mesmo o cumprimento de tarefas domésticas. Concluíram também que, 48% dos doentes apontaram os longos tempos de espera para uma consulta como uma barreira para exames oftalmológicos.


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CONSULTÓRIO JURÍDICO

com: Carlos Melo Bento ADVOGADO

Como funcionam as ações de despejo contra irmãos que habitam na casa de familiares já falecidos? Quando há uma herança, esta é administrada pelo Cabeça de casal que normalmente é o viúvo/a ou o filho mais velho ou aquele com quem o falecido vivia há mais de ano. Se o cabeça de casal fizer um arrendamento da casa enquanto a herança estiver em comum, a um dos herdeiros, esse arrendamento vale até às partilhas. Se esse rendeiro falhar o pagamento das rendas, meter estranhos em casa ou subarrendar sem autorização, etc. pode ser sujeito a uma ação de despejo, como qualquer rendeiro. A questão às vezes é aborrecida quando um dos herdeiros já vive na casa quando os pais morrem, neste caso o mais prático é fazer partilhas, e quem ficar com a casa, depois de pagar o quinhão que couber a cada herdeiro, que decida como um dono, igual a qualquer outro.

Enquanto casais separados (mas não divorciados), como se regem as visitas aos filhos menores e a guarda dos mesmos, se nenhum dos progenitores avançar com o processo de divórcio? Das duas uma, ou fazem um acordo de regulação dos poderes parentais (antigo poder paternal) que pedem ao tribunal para confirmar e, se o conseguirem (o tribunal pode sempre considerar o acordo prejudicial aos menores), essa confirmação vale como uma sentença. Caso não consigam fazer acordo, então qualquer dos pais pode pedir aquela regulação de poderes ao Tribunal de Família, como se já estivessem divorciados.

PRÓXIMAS EDIÇÕES

Tem alguma questão jurídica que gostaria de ver respondida?

Envie-nos por email: criativa.azores@gmail.com

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EVENTOS RÉVEILLON NO COLISEU MICAELENSE Miguel Machado / CMPD Pelo 11º ano consecutivo, o Coliseu Micaelense organizou mais um grandioso baile de Réveillon. Milhares de pessoas celebraram o início de 2017 dançando na maior casa de espetáculos dos Açores. A animação musical esteve a cargo da banda Oceanus e a BlackOut.

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TENDÊNCIAS 2017 A

gora que chegou um novo ano, começam a surgir já os primeiros visuais de cortes de cabelo que são tendência em 2017. Como sempre o estilo é pessoal, segue o gosto e a própria moda individual, mas para quem procura, antes, seguir aquelas que vão ser as modas ditadas pelos cabeleireiros mais famosos. deixamos algumas dicas. Os cortes médios vão continuar a dominar, mas há um regresso dos cabelos longos, com o tamanho mais ou menos a surgir à altura do busto e com leves camadas e com as pontas escadeadas, de modo a torná-las menos volumosas que o restante cabelo. Essa tendência remete um pouco para o fim dos anos 60. Para além dos cabelos compridos, regressam as franjas, em forma de U, ora bem compridas, tocando mesmo nas sobrancelhas, ora bem curtas. Para quem tem cabelos crespos ou muito encaracolados, o melhor mesmo é explorar o lado natural. Deve apostar num corte com uma graduação com cabelos levemente mais curtos na nuca. Para brincar um pouco mais, opte por algumas luzes mais claras do que o seu tom natural. Use bons produtos para cuidar do seu cabelo para que fique com um aspeto natural.

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EVENTOS

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EVENTOS

A.C.CYMBRON DISTINGUE TRABALHADORES EM FESTA DE NATAL Carlos Costa A festa de Natal da empresa açoriana, fundada em 1949, reuniu cerca de uma centena de trabalhadores, num convívio habitual por esta altura. A celebração serviu ainda de base para a entrega de salvas de prata de 25 e mais anos de carreira a 13 funcionários.

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EVENTOS DESFILE DE PAIS NATAIS CMRG Cerca de duas mil crianças e jovens das creches e escolas do concelho da Ribeira Grande encheram de alegria, entusiasmo e muita animação a rua Direita da cidade, incorporados no tradicional desfile de pais natais, evento integrado nas comemorações de Natal promovidas pela autarquia.

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ACONTECEU MAIS CARCAÇAS DE BOVINO EXPORTADAS Registou-se este ano uma evolução positiva de cerca de 25% na expedição de carcaças de bovinos abatidos nos Açores, em relação ao ano passado. Em 2015 foram expedidas mais de 29 mil carcaças de animais e este ano o valor já atingiu cerca de 37 mil destinadas aos mercados exteriores à Região. No caso da ilha Terceira, o aumento na exportação de carcaças de bovinos atingiu os 27%.

AUTARQUIA APOIA OBRAS NAS IGREJAS DA LOMBA DA MAIA E DE SÃO BRÁS A Câmara da Ribeira Grande assinou um protocolo de cooperação financeira com as paróquias da Lomba da Maia e São Brás para efeitos de realização de obras nas igrejas de ambas as freguesias. O apoio financeiro corresponde a quinze mil euros para cada igreja.

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SÃO SILVESTRE COM MAIS DE MIL ATLETAS A tradicional Corrida de São Silvestre de Ponta Delgada concentrou mais de mil participantes. A prova, a segunda Corrida de São Silvestre mais antiga do País, este ano teve como embaixadora a atleta Sara Moreira.

II EDIÇÃO DO HELP-PORTRAIT A segunda edição do projeto Help-Portrait Ribeira Grande confirmou as expetativas traçadas e juntou cerca de oitenta pessoas no evento de fotografia solidária, praticamente o dobro em relação ao total de pessoas fotografadas no ano passado.

CÂMARA DE PONTA DELGADA DISTINGUIDA O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR) distinguiu Ponta Delgada, e mais 57 municípios portugueses, com a Bandeira Verde de “Autarquia +Familiarmente Responsável 2016”.

LABORATÓRIO REGIONAL DE ENOLOGIA REALIZA WORKSHOP DE PROVA DE VINHOS A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas promoveu na ilha do Pico dois workshops de prova de vinhos.

AMPLIAÇÃO E REABILITAÇÃO DA ESCOLA DOS MILAGRES APRESENTADA Foi apresentado e explicado à comunidade dos Arrifes o projeto de ampliação e reabilitação da EB1/JI dos Milagres, que vai custar mais de 1,6 milhões de euros.


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AGENDA

CMC DE PONTA DELGADA

CONCERTO ANO NOVO

CENTRO MUNICIPAL DE ATIVIDADES CULTURAIS DO NORDESTE

SESSÃO SOBRE TERAPIA DO RISO EBS DO NORDESTE

ESPETÁCULO GOD COLISEU MICAELENSE

NOISERV

TEATRO MICAELENSE

EXPOSIÇÃO MESTRE LUÍS GOUVEIA E OS SEUS DISCÍPULOS: BONECREIROS DA LAGOA BIBLIOTECA TOMAZ BORBA VIEIRA

EXPOSIÇÃO PRESÉPIOS EM MINIATURA DE EDUARDO MEDEIROS MUSEU DE VILA FRANCA DO CAMPO

BACKSTAGE OF AN ISLAND GALERIA FONSECA MACEDO

14 14 18 28 28 até 30 janeiro até 02 fevereiro até 28 fevereiro até

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sábado

quarta-feira sexta-feira sexta-feira

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

EXPOSIÇÃO QUANDO O VINHO ENCONTRA A ARTE


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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ (RIKINHO)

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PREVISÕES PARA JANEIRO CARNEIRO 21/03 A 20/04

A vida afetiva rompe um novo ciclo de renovação dos relacionamentos e o sucesso emana na compreensão do mútuo conhecimento do par. A nível profissional começa a fase ideal para corajosamente tomar iniciativas, concretizar projetos e transformar o destino da carreira.

BALANÇA 23/09 A 22/10 A vida afetiva desenvolve-se positivamente e indica um agradável período sentimental, materializado por associações harmoniosas. A nível profissional poderá contar com diversos apoios para desenvolver excelentes projetos, que melhorem as condições financeiras.

TOURO 21/04 A 20/05

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

GÊMEOS 21/05 A 20/06

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

A vida afetiva revela os verdadeiros sentimentos e, entre reestruturações e conquistas, calmamente, constituirá relações sólidas. A nível profissional estão favorecidas todas as atividades e também projetos coletivos, capazes de estabilizar o merecido sucesso.

A vida afetiva apresenta um amadurecimento emocional consistente, capaz de constituir relações apaixonadas e mágicas sexualmente. A nível profissional podem surgir propostas de trabalho e novas atividades, necessárias à realização pessoal e crescimento na carreira.

A vida afetiva assinala a expansão das famílias bem preparadas e experimentará a rutura (corajosa) nas relações desgastadas. A nível profissional, a médio prazo, com imaginação, intuitivamente, provocará mudanças transformadoras na sua existência.

A vida afetiva, algures instável, revela alguma desilusão e todas as desconfianças devem ser resolvidas com diálogo e compreensão. A nível profissional assuma uma postura transparente, flexível e tolerante, de forma a realizar os seus sonhos com a ajuda dos outros.

SIGNO DO MÊS

A vida afetiva anuncia uma fase produtiva e, com discernimento, poderá proceder a mudanças essenciais para a harmonia das relações. A nível profissional a conjuntura protege a capacidade para tratar situações difíceis e assegurar os objetivos, com discernimento e determinação.

A vida afetiva acusa dificuldades emocionais, entretanto, o crescimento interior ditará a melhor solução para as relações familiares. A nível profissional deve procurar o caminho da realização pessoal, embora sempre valorizando o coletivo e o entendimento Espiritual.

LEÃO 23/07 A 22/08

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

VIRGEM 23/08 A 22/09

PEIXES 19/02 A 20/03

A vida afetiva reflete toda a generosidade e nobreza de caráter, ao estabelecer relações na base de uma visão mais filosófica. A nível profissional as excelentes oportunidades e o progresso na carreira dependem, essencialmente, das amizades e de valiosas parcerias.

A vida afetiva reestruturada aponta relacionamentos regenerados e um novo período seguramente mais equilibrado, agradável e produtivo. A nível profissional o conhecimento aumenta a autoconfiança e permite dar os primeiros passos, relativamente a projetos para o futuro.

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A vida afetiva mais otimista resulta da recente reorganização e, desta forma, com inteligência, poderá evidenciar toda a sensibilidade latente. A nível profissional é fundamental concretizar os seus sonhos, através de projetos pessoais que evidenciarão toda a sua originalidade.

A vida afetiva experiencia crescimento sempre que as relações sejam combinadas pela aceitação e compreensão, entre os envolventes. A nível profissional efetuará com fé grandes manifestações de cooperação e solidariedade, fundamentais à realização da sua condição Divina.


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