CRIATIVA MAGAZINE - JULHO DE 2015

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Câmara continua a apostar nas festas do Espírito Santo

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Ano I Nº 9 julho 2015

distribuição gratuita

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Turismo de SaÚde

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Entrevista

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Grande Reportagem

desporto motorizado

ficha técnica Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. Torres do Loreto 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

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Nº Registo: 126655 Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Sede da Redação: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Colaboradores: Renato Carvalho, José de Almeida Mello, Luís Moniz, Paulino Pavão/AFAA, João Costa Direção Comercial: João Carlos Encarnação Design Gráfico, paginação e publicidade: Orlando Medeiros - Criativa Fotografia: Carlos Costa e Orlando Medeiros Depósito Legal: 390939/15 O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

e ainda... entrevista p Melo Bento apresenta

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Origens Geográficas dos Açorianos

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Formação de KAPAP Major Avi Nardia

Tendências

Com 5av. hair studio

Saúde

demência Tipo Alzheimer

um olhar criativo

com isidro manuel rito vieira


Grande REportagem Região com boas características

Turismo de Saúde

pode ser bem-sucedido Um estudo do observatório regional do Turismo dos Açores, datado de 2009, deixava já antever a importância de os Açores darem importância ao Turismo de Saúde e Bem-estar. O documento realçava as oportunidades de uma área que cresce exponencialmente por toda a Europa e que gera largos milhões de euros. Há ‘espaço’ para explorar, recursos naturais para potencializar e um vasto mercado de turistas a desejar o Turismo de Saúde. Natacha Alexandra Pastor

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O turismo de saúde e bem-estar pode representar 400 milhões de euros de receitas anuais para Portugal, segundo um estudo denominado “Definição da estratégia coletiva para o setor do Turismo de Saúde e Bem-Estar Português”. No documento, exaustivo, sobre o quanto poderá ganhar o país se se aplicar na promoção de um Turismo voltado para um nicho de mercado que ganha cada vez mais adetos, é exposto que mercados como o Reino Unido, a Alemanha, a Holanda e a Suécia possuem um reconhecido potencial, mas Portugal apresenta-se muito competitivo no mercado europeu e tem fatores envolventes que o tornam muito atrativo em diversas áreas de especialidade. Em termos de bem-estar, o mercado global estimado tem um peso superior e é muito mais abrangente, incluindo países como os Estados Unidos e o Japão. Os desafios são claros como defende o Health Cluster Portugal - Polo de Competitividade da Saúde: é necessário que todos trabalhem no mesmo sentido e que exista uma estratégia de promoção para que o setor atinja uma elevada notoriedade e conquiste reputação nos mercados internacionais. Numa das definições mais recentes sobre o que é entendido por Turismo de Saúde e Bem-Estar (TSBE), reporta-se ao ato de viajar para lá das fronteiras nacionais à procura de cuidados médicos, de bem-estar ou de recuperação. Convém, portanto, ressalvar que o TSBE associa o Turismo de Bem-Estar e o Turismo Médico, pelo que o setor se apresenta normalmente subdividido em três segmentos. O PENT - Plano nacional estratégico do Turismo considera que Portugal reúne condições e recursos potenciadores do desenvolvimento e consolidação de dez produtos estratégicos – Gastronomia e Vinho, Cultural, Saúde e Bem-Estar, Golfe, Náutico, Residencial, Natureza, Sol e Mar e MICE -, cujo potencial de crescimento (com exceção do sol e mar), no mercado do turismo europeu, se situa acima dos 5% ao ano. O PENT apresenta os 10 produtos turísticos onde Portugal apresenta maiores vantagens competitivas e que se constituem como as prioridades nacionais, entre os quais se compreende o Turis-

• 124.959 doentes estrangeiros tratados em Portugal, no ano de 2013. • Em Portugal existem 48 termas licenciadas. • Portugal dispõe de condições naturais singulares e um clima ameno. mo de Saúde e Bem-Estar. Contudo, não existe qualquer tipo de informações relevantes acerca do segmento do Turismo Médico. O objeto de análise são exclusivamente os produtos turísticos que integram a componente de Bem-Estar: Termalismo, SPA e Wellness. Portugal apresenta uma razoável perceção como destino adequado à realização de viagens de Saúde e Bem-estar junto dos seus vizinhos europeus. Portugal tem recursos termais adequados para competir no mercado internacional: conta com uma grande variedade de estâncias termais, localizadas junto a nascentes de águas medicinais, sobretudo no norte e centro do país (anexo 2) e dispõe de um conjunto de hotéis associados às várias estâncias termais. O PENT aponta ainda a importância do investimento privado, indicando-o mesmo como “o grande motor do desenvolvimento do Turismo de Saúde em Portugal.” Mas há falhas importantes a

colmatar. É que se ao nível ao Bem-estar conseguimos ter uma rede de oferta já bastante digna de registo (em especial no campo dos Spas), noutras áreas e setores tão importantes, há muito trabalho a fazer. É no campo do Turismo Médico, seja ele ao nível de intervenções cirúrgicas ou na estética, que o PENT encontra menos desenvolvimento. Quanto a números e reportando-se a 2005, a ter em conta dados publicados num artigo escrito do “Medical Tourism - Health Care in the Global Economy”, eram 19 milhões os turistas à procura do Turismo de Saúde e Bem-estar, o que significava um consumo de USD 20.000 milhões. As estimativas apontavam para uma duplicação destes números entre 2005 e 2010, passando a valer cerca de USD 40.000 milhões e representando 4% do total de turistas anuais. Quanto a mercados emissores de turistas de saúde e bem-estar, o Turismo de Por-

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Hospital com capacidade para Turismo Médico

tugal (2012) indicava que a Alemanha surgia como o principal mercado emissor de turistas, representando 44% do mercado, seguido da Bélgica, da Itália e da Áustria. Mais atrás no tempo, num relatório de 2000, a Organização Mundial de Saúde colocava Portugal em 12º lugar numa tabela de análise aos melhores sistemas de saúde mundiais que abrangeu 191 estados.

OTA observa importância Um estudo do Observatório Regional do Turismo dos Açores, de 2009, apontava já para as vantagens para o desenvolvimento do segmento do Turismo de Saúde e Bem-Estar nos Açores. O aproveitamento das águas geradas pela produção de energia geotérmica e a talassoterapia seriam opções mais do que fortes para vender o destino Açores em diferentes mercados. À data foram apontadas linhas mestras do caminho e das necessidades que a aposta neste novo setor implicaria, desde logo, a reter ficou a nota de que só com uma parceria público-privada seria possível arrancar com este segmento. “Fundamental é também o estabelecimento de parcerias público-privadas para o lançamento destes serviços, que vão representar encargos elevados, tais como a criação das estruturas para a sua exploração e o seu carácter inovador.” Entre outros pontos-chave do estudo, destaque para o cuidado na melhor localização possível para o projeto âncora tipo - perto do mar, bem como das fontes geotérmicas -, e das boas condições de acesso, sem descurar a sustentabilidade de gestão ambiental, e procurando a utilização de energia verde. Para além de oferecer full service na oferta ao cliente, o estudo apontava para a importância de certificar a qualidade do projeto âncora tipo com padrões internacionalmente reconhecidos. Outro dado a reter seria a importância de criar produtos de SBE (cosmética e farmacêutica) que resultassem da integração de recursos existentes nos Açores. Melhorar a animação disponível no mercado e promover a formação de profissionais em TSBE foram outros detalhes destacados.

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Ao nível governamental, em resposta à Criativa, a secretaria regional da Saúde evoca que sobre este assunto, e tendo ocorrido alguns encontros com outras entidades nacionais que estão a trabalhar neste tema, a tutela tem vindo a colocar-se a par do que se passa no país. “A realização de estudos mais aprofundados por consultores externos, validando as hipóteses que têm sido abordadas nos Açores quanto às nossas vantagens competitivas sobretudo para o mercado dos EUA dada a nossa maior proximidade -, estão na nossa agenda”. Consciente de que é importante a exploração do Turismo de Saúde e Bem-estar, a secretaria orientada por Luís Cabral (médico), admite que as vantagens poderão vir a ser muito significativas, quer para a economia regional, quer para o tecido económico, com o potencial surgimento de iniciativas privadas, quer ainda para os utentes do Serviço Regional de Saúde. “As vantagens decorrentes desta oferta turística poderão ser muito significativas, quer em termos económicos para os Açores no seu conjunto, quer financeiramente para os hospitais públicos e clínicas privadas. Mas como o posicionamento neste mercado constitui um incentivo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento tecnológico melhorando a prestação dos cuidados, as vantagens serão também relevantes para os utentes do Serviço Regional de Saúde. Para além destas vantagens, mencionaria a maior capacidade das nossas instituições captarem profissionais qualificados, a possibilidade de maiores incentivos financeiros aos profissionais envolvidos na prestação de cuidados a doentes provenientes deste mercado, a rentabilização dos equipamentos existentes e a possibilidade da sua atualização com maior frequência, adaptando às exigências do mercado e correspondendo a padrões superiores que reforcem a nossa competitividade. O Turismo de Saúde abrirá igualmente oportunidades para o aparecimento de iniciativas privadas, promovendo novos investimentos.” Questionado, ainda, sobre a capacidade instalada na região para avançar com uma oferta ao nível do serviço público, nesta área, a tutela volta a confirmar a disponibilidade do Hospital de Ponta Delgada, em termos físicos, para assegurar esta tarefa, acrescentando que a confirmar-se no futuro perspetivas positivas para avançar com este sistema, o processo será simples e rápido. “O HDES possui vários quartos individuais no 5º piso nascente e a possibilidade de expansão no 5º piso poente. A sua afetação, ainda que parcial e progressiva, à atividade do Turismo de Saúde – simultaneamente com outras atividades que se justifiquem - será um processo simples na perspetiva do investimento necessário e, por conseguinte, a confirmarem-se no futuro perspetivas positivas neste mercado, poderá ser concretizado num curto espaço de tempo.”


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O estudo do observatório açoriano destacava que “é fundamental para o destino Açores fortalecer a notoriedade da marca TSBE no mercado internacional e em particular na Europa, porque quanto à natureza e diversidade de águas termais, os Açores vendem por si só. “A natureza, o mar, a diversidade de águas termais, a qualidade do alojamento turístico e a animação fazem dos Açores um destino paradisíaco e com excecionais potencialidades para o Turismo de Saúde e Bem-Estar.”

À procura das águas que dizem ser milagrosas Com algum potencial, sobretudo ao nível do Termalismo, os Açores têm um longo caminho a explorar na vertente do Turismo de Saúde, Bem-estar e Médico. Um exemplo claro, positivo e que vale só por si, desde há uns anos a esta parte, é a Ferraria. A procura por estes banhos além de atrair muitos locais, é sobejamente interessante a turistas. À porta da junta, pessoalmente ou por telefone, chegam vários pedidos de identificação do poder destas águas. João Paulo Medeiros, presidente da junta de freguesia dos Ginetes diz mesmo que “Termas há muitas, mas nenhum espaço será como o da Ferraria.” “FERRARI? É assim que normalmente alguns dos forasteiros que visitam a freguesia, com o objectivo expresso de

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usufruir das águas termais da Ferraria, perguntam direções de trânsito. A Ferraria e as suas termas, únicas no Mundo, é assim, em jeito de graça, comparada a um Ferrari! As Termas da Ferraria, reabertas em Junho de 2010, portanto completando agora 5 anos de pleno funcionamento, ocupam um espaço próprio de elevado destaque e singularidade no panorama do Termalismo Nacional e Regional em particular, pois como costumo dizer, Termas há muitas, espalhadas um pouco por todo o Mundo, mas com a possibilidade de se usufruir das piscinas naturais, com água quente, salgada e termal, não é muito comum, sendo mesmo caso único no Mundo. Há registos literários do século XVIII em França que falam já da Ferraria. As suas histórias de curas quase “milagrosas” contam-se várias vezes, ora em tempos idos, ora em tempos mais recentes, agora com o conforto e bem-estar de um espaço aprazível como são as Termas da Ferraria, com piscinas interiores, tratamentos vários disponíveis, enfim, uma panóplia de sugestões e oportunidades, para fazer da Freguesia e dos Açores um destino de Saúde e Bem-estar de excelência.” Quem ainda hoje procura conveniente usufruir das águas quentes da Ferraria, fá-lo muitas vezes procurando a cura para diversos males, tal qual como antigamente, explica João Paulo Medeiros. “É do senso comum que estas águas têm características únicas que possibilitam

tratamentos para doenças de pele e dos ossos, com relatos de curas de pessoas que mal podiam andar e que depois dos tratamentos, de alguns dias ou semanas, vinham já pelo seu pé, a sair da Ferraria. Não é preciso recuar muito no tempo presente para se contarem relatos de curas em estrangeiros, que depois de várias diligências, acabaram por encontrar nas águas termais da Ferraria a cura para problemas graves de pele. Outros vêm à procura de cura ou de alívio de sinusites ou de enxaquecas.”

Homologação das águas O presidente da junta de freguesia local é defensor de que deverá ser feita, com caráter prioritário, uma homologação e classificação das águas termais da Ferraria, pois, só assim se poderá avançar para a captação de novos mercados turísticos, especificamente ávidos de ofertas termais. “É frequente recebermos na Junta de Freguesia telefonemas de várias partes dos Açores, de pessoas que procuram mais informações sobre as qualidades terapêuticas daquelas águas e que procuram canalizar as suas férias para fazer turismo de saúde e de bem-estar. Aliás, a homologação e classificação das qualidades termais das águas da Ferraria, deve ser umas das prioridades da tutela, no sentido de que, uma vez identificadas as suas qualidades terapêuticas e


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certificadas pelos métodos de análise internacionais, cumprindo por isso esses mesmos critérios, permitirão, estou certo, a captação de nichos de mercado de turistas que procuram mesmo e apenas locais de destino de promoção da saúde, aliado ao conforto e bem-estar. Se a esses factores associarmos a nossa capacidade de bem receber, as propriedades do nosso turismo rural, os nossos espaços de serviços, de refeições, de transportes diferenciados (a titulo de exemplo posso informar com orgulho que, esporadicamente, os nossos tradicionais carros de bois estão já a ser utilizados para transporte de turistas em circuito interno). O que para além de ser inovador, é uma mais-valia diferenciadora na qualidade que se pretende incutir no nosso turismo. É preciso ter em conta que existem estudos que apontavam para uma média anual de 50.000 visitantes à Ferraria, isto antes da liberalização do espaço aéreo, por isso tem sido visível o aumento exponencial do número de visitantes daquele espaço, de varias origens e lugares, que, directa e indirectamente, contribuem para a sua promoção e divulgação internacional..”

Turismo holístico convida ao contato com a natureza A pensar nas potencialidades da ilha de São Miguel, pela possibilidade de permitir a quem nos visita uma nova forma de interagir com a Natureza, combinan-

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do técnicas e atividades terapêuticas, a empresa Holistika criou um serviço que congrega diversas preocupações, conforme traduziu à Criativa Lisa Medeiros. “A ideologia foi inspirada na nossa natureza e na combinação entre as duas áreas de experiência, o Jorge licenciado em Turismo e a Lisa em Psicologia. O projecto Holistika apresenta como propósito maior o de despertar a Consciência individual e global para a realidade do Ser, considerando-o no seu todo, mental, físico, emocional e espiritual, trás por isso o seu slogan “Meet your own Nature”. Assim nasceu, num miradouro da Ilha a missão a que nos propomos, servir a um contacto autêntico e privilegiado com a natureza circundante, como um espelho vivencial para a exploração e promoção do bem-estar integral.” Para complementar as atividades proporcionadas, “a Holistika tem várias parcerias com actividades terapêuticas holísticas, que podem acompanhar qualquer passeio ao ar livre por nós desenvolvido, desde Yoga, Meditação, Tai-Chi, Chi-Kung, Reiki. Por norma, todos os passeios integram uma viagem sonora (meditativa) dinamizada pelo Jorge. Muito recentemente, abraçamos uma parceira com o projecto “Blossom Picnic” que é responsável pelo serviço das refeições criadas em recantos ao ar livre. Como animadores turísticos, o nosso intuito é oferecer bem-estar através de várias actividades dinâmicas de interacção com a natureza envolvente, pelo

desenvolvimento de momentos criativos que facilitem a viagem ao interior e à simbiose com a beleza envolvente.” A trabalhar há já um ano de meio, Lisa Medeiros confirma a procura de turistas de diferentes origens. “Já trabalhamos com diversas nacionalidades, espanhóis, alemães, polacos, norte-americanos, inclusive portugueses. Acreditamos que a mensagem da Holistika é generalista e assim o pretende ser, porque mais do que o turismo por si só, o intuito é o de despertar o Ser para a sua natureza, nela própria, e potenciar uma interacção qualitativa com as paisagens verdejantes.” A empresa entende que fruto dos recursos naturais da ilha não há como não potenciá-los a favor do turismo de bem-estar, pelo que encara que não há fracos passos no desenvolvimento de um Turismo de Saúde e Bem-estar na região. “O nosso contributo em animação turística está na forma como potencializamos os recursos naturais da Ilha para a eleição do turismo de bem-estar, considerando ser uma mais-valia para o desenvolvimento turístico na região. Acreditamos que a natureza é o desafio e inspiração maior, uma vez que é ela quem comanda, e o desenvolvimento vai acompanhando um ciclo muito natural de crescimento e isso aplica-se à nossa realidade turística, pelo que não há como considerar “fracos passos”, mas antes espaço para criar e posteriormente oferecer.”


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entrevista ao Presidente Câmara Municipal de Ponta Delgada

“Temos testemunhos dos agentes turísticos sobre a importância das festas” Natacha Alexandra Pastor

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Criativa - A Câmara de Ponta Delgada organiza uma vez mais as festas do Divino Espírito Santo, festas assentes da partilha e solidariedade? José Manuel Bolieiro - As Grandes Festas do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada vão já na sua XII edição. Sucesso após sucesso. Este ano, ocorrem entre 9 e 12 de julho e são, sem dúvida, as grandes festividades da partilha e da solidariedade. A prova disso é a distribuição das sopas no Campo de São Francisco e das pensões. Há já muitos anos que estas festividades se transformaram num dos principais cartazes turísticos de Ponta Delgada. Agradeço a colaboração de tantos voluntários e aos funcionários da Autarquia. Agradeço a todos os que participam na preparação das festividades, assim como de todos os patrocinadores, sem os quais a realização destas festividades não seria possível. De ano para ano, esta manifestação cultural e social tende a intensificar-se, seja pela via dos apoios de privados

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e particulares, seja pela devoção popular? Sim, sim dúvida! A dimensão que as festas têm vindo a atingir, nos últimos anos, e o facto de se terem transformado já num cartaz turístico de Ponta Delgada em particular e da ilha de São Miguel em geral é um motivo de orgulho, porque a Câmara Municipal conseguiu contribuir para a boa expressão identitária do nosso povo, com as suas tradições. Para a edição de 2015, que pontos altos destaca desta festividade? Não há um evento em especial que se possa destacar numa festa que é, sobretudo, de partilha, mas teremos todos a participar em igualdade de circunstância nesta festa. Portanto, destacaria não um evento mas o espírito do Divino Espírito Santo. Sendo a distribuição das sopas e o cortejo processional de domingo dois momentos significativos, quanto ao primeiro é possível indicar o número de refeições que serão distribuídas? Vamos distribuir 13.000 sopas no Campo de São Francisco, as quais, como

habitualmente, serão confecionadas nas cozinhas do Coliseu Micaelense. Aproveito a oportunidade para sublinhar que, em termos de quantidades, e graças aos nossos patrocinadores/parceiros, teremos 10 cabeças de gado, 950 litros de leite, 970 bolos de massa sovada, 650 pães, 294 kg de arroz, 350 pacotes de manteiga, 294 kg de açúcar, 305 dúzias de ovos, 8 kg de canela, 290 limões e 250 pães-de-leite para distribuir aos voluntários após a Mudança da Bandeira. A concretização destas festas contam com inúmeros apoios, sem os quais seria difícil atingir os objetivos. Tem sido possível contar com mais ajudas? As Festas do Espírito Santo têm um custo global de 85 mil euros, mas contam com os apoios especiais da Associação Agrícola de São Miguel, UNILEITE, INSCO, Melo Abreu, Salsiçor, Biscoitaria Pavão, Padaria Farias, Padaria Gomes e Padaria Nuno Pereira, entre muitos outros que, mais uma vez a título gratuito, contribuem para a realização das


XII Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada. Só com o apoio dessas empresas é possível chegar às 13.000 sopas, confecionadas pelas senhoras da Relva, Feteiras e Coral de São José, e às 13.000 doses de arroz doce, confecionadas pelas senhoras dos Fenais da Luz. Há uma noção do número de pessoas que se envolvem na organização desta festa? São largas dezenas de voluntários que, de ano para ano, colaboram na organização destas festas. Quero destacar e agradecer reconhecidamente o apoio imprescindível dos nossos colaboradores – das dezenas de funcionários da Câmara Municipal de Ponta Delgada – que, anualmente, colaboram na organização destas grandes festividades. É a crença imensa no Divino Espírito Santo que move todas essas pessoas, não apenas os nossos colaboradores, como os grupos de escuteiros e muitos, muitos outros, na preparação árdua das segundas maiores festas religiosas dos

Açores, depois do Senhor Santo Cristo dos Milagres. À autarquia chegam reações e impressões desta iniciativa? Que impressões são as mais comuns? Temos testemunhos dos agentes turísticos sobre a importância das festas. Esta festa realiza-se sempre na segunda semana do mês de julho e os testemunhos dos próprios turistas que se habituaram a visitar a ilha de São Miguel na segunda semana do mês de julho é uma boa promoção para o regresso e para que tenhamos mais gente a visitarmos nesta altura do ano. Já referiu, no passado, que as festas do Espírito Santo de Ponta Delgada podem constituir-se como um cartaz turístico. Que esforço tem sido feito para adensar este propósito? Temos que desenvolver uma diversidade de atividades que visem o incremento turístico e que possam cativar o turista para um regresso. É essa multiplicidade de atividades e de eventos âncora que importa à Re-

gião Autónoma dos Açores - em Ponta Delgada em particular, que é o domínio da minha responsabilidade -, fazer e alcançar com notoriedade e notabilidade suficientes para se distinguir da demais oferta em concorrência. Não sendo umas festas que possam sofrer grandes alterações ou dinâmicas, tem merecido a vossa atenção proporcionar um cartaz festivo que abrace outros acontecimentos? O turismo tem de ser visto na promoção do destino, na facilitação da acessibilidade, mas igualmente num conjunto de atividades que promovam um encantamento e a sedução do turista para um regresso. As Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada têm permitido o regresso, de ano para ano, sobretudo de muitos emigrantes açorianos e de muitos turistas nacionais, que já marcam as suas férias para o segundo fim-de-semana de julho propositadamente para assistirem a estas grandes festividades populares e religiosas.

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Literatura

Melo Bento apresenta Origens Geográficas dos Açorianos

Apontamento geográficos que o historiador Carlos Melo Bento deposita numa obra agora apresentada. Natacha Alexandra Pastor

Carlos Costa

Criativa -­ Está para breve o lançamento do seu trabalho, Origens Geográficas dos Açorianos. É um trabalho inédito? E exaustivo q.b.? Até onde pôde investigar e recolher informação? Carlos Melo Bento - É apenas a recolha, nos autores que sobre esse assunto escreveram (Frutuoso, Rodrigo Rodrigues, Forjaz, Meireles, etc.) dos lugares de onde vieram os nossos primeiros povoadores. Registei todos os povoadores de que aqueles autores mencionaram o lugar de onde vieram. Inédito não sei se será. Exaustivo não é porque não indaguei em arquivos nem nada disso. É uma obra de divulgação que dá uma ideia geral de onde vieram os povoadores. Em formato ligeiro, a informação que agora consta da obra remete-nos para que épocas/datas? Os primeiros povoadores começaram a vir à volta de 1439 e foi neste século que veio a maior parte deles. Mas recolhi muitos, dos séculos seguintes e, até, em certos casos, cheguei ao séc. XIX, quando se tratou de gente que teve papel importante na nossa vida. Tratando-se das origens dos açorianos, e de diferentes localizações, depreende-se longo tempo de estudo, recolha de informação e investigação para compilar este livro. Tem noção do número de horas investidas nestas matérias? Sabe, as horas que passo fora do meu escritório de advogado são minhas e uso-as neste hobby da nossa história. Acho que comecei isto há uns 5 anos. Depois de localizar todos os 281, foi escrever para os presidentes de autarquias ou regiões para me ajudarem a contar coisas do tempo em que eles vieram.

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Recebidas as respostas, foi pôr tudo por ordem alfabética de nomes e dos lugares, agradecer aos que me ajudaram e puxar delicadamente as orelhas aos que deram voltas para o não fazer (ingleses, escoceses, etc...), rever e rever o texto, pedir a irmãos e amigos para ajudarem nessa revisão, depois vir trabalhar com o Orlando Medeiros na paginação e nas outras maravilhas que só ele sabe fazer e entregar o resto a Mestre João Figueiredo, que os amigos são para as ocasiões... Criativa ­Falemos da obra. O que poderá descobrir o leitor? Para que particularidades ‘chama’ a atenção? Que a maior parte dos primeiros açorianos veio das Beiras, do Porto e de Lisboa. Que os outros vieram de todo o País, e da Espanha, França, Inglaterra, Escócia, Itália, da Flandres, da Alemanha, etc. Chamo a atenção para os vários cristãos novos que nos povoaram e para a circunstância curiosa de haver

famílias que vieram do mesmo lugar mas em épocas diferentes, tal como acontece agora com as Américas... Sabendo­ se que se debruçou sobre a obra de Gaspar Fructuoso, e outros investigadores e historiadores, a história dos Açores apresenta­ se devidamente sustentada por estes nomes importantes. À luz da atualidade, mantém-se um registo atento das transformações mais importantes da história dos Açores, sob o seu ponto de vista, naturalmente? Tenho Frutuoso por uma testemunha qualificada e atenta de tudo o que aconteceu uma ou duas gerações antes dele e na dele praticamente até à morte. Sem ele teríamos um buraco imenso no nosso passado pois o pouco que os arquivos deixaram, além de muito duvidoso rigor fático, não daria para meia missa. Com Frutuoso nós podemos dar­nos ao luxo de o criticar ou de lhe integrar as lacunas, o que não podemos é passar sem ele.



entrevista ao Presidente Câmara Municipal da Ribeira Grande

Câmara prevê 20 mil pessoas na Feira Quinhentista Regressa desta vez em julho, cumprindo mais um dia de festival e perspetivando-se a passagem de 20 mil pessoas pela marginal da Ribeira Grande. A Feira Quinhentista arranca dia 16 de julho e garante muita animação durante quatro dias. Natacha Alexandra Pastor

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Criativa - Sabendo-se que este ano, a edição da Feira Quinhentista será reforçada, estando prestes a realizar-se quais são, para já, as impressões da organização sobre este certame? Alexandre Gaudêncio - A Feira Quinhentista deste ano assume, pela primeira vez, a periodicidade anual, uma aposta deste executivo camarário tendo em vista o reforço da Ribeira Grande como um destino turístico de eleição, seja pelas paisagens que oferece mas, também, pela oferta cultural que vimos implementando. Trata-se de um evento que é já um marco a nível Açores e que queremos potenciar para o exterior, principalmente numa fase em que se nota um crescente do número de turistas que nos visitam. É nossa intenção captar cada vez mais fluxos maiores de visitantes e foi com esse propósito que começamos a divulgar a Feira Quinhentista no início

do ano em certames nacionais de relevância internacional. Criativa - Quantos espaços para barracas e comércio foram contemplados? A procura excedeu a oferta? Este ano vamos ter praticamente o mesmo número de barracas para comércio e artesanato em comparação com o ano anterior, que são cerca de trinta. A procura, felizmente, satisfez a oferta, o que significa que a Feira Quinhentista está a fidelizar os comerciantes que a procuram. Criativa - Com mais um dia de festa, que número de espetadores/visitantes estão a ser almejados? Prevemos que possam passar pela Ribeira Grande cerca de vinte mil pessoas ao longo dos quatro dias de Feira Quinhentista. No ano passado o número de visitantes rondou os quinze mil, o que perfaz uma média de cinco mil por dia, e é através dessa base que projetamos a edição deste ano.

Criativa - Até ‘onde’ pode crescer esta festividade? A Feira Quinhentista já cresceu de 2013 para 2014 com a aposta que fizemos em termos de animação através de muitos grupos locais e continuará a crescer com a formação que é dada aos participantes locais pelos artistas convidados. O nosso propósito é que a Feira Quinhentista se desenrole anualmente com o máximo de artistas e figurantes do concelho, trazendo de fora somente elementos essenciais e que sejam de relevância histórica. Só o facto da Feira Quinhentista passar a ter uma periodicidade anual já é um salto qualitativo relevante, associado ao qual estão os comerciantes que aderem ao evento, dinamizando-se dessa forma a economia do concelho. Qualquer investimento que se faça neste evento é garantia de retorno financeiro e de visibilidade externa da Ribeira Grande.

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Eventos

Cavalhadas de São Pedro atraem milhares

Milhares de pessoas assistiram a mais uma edição das Cavalhadas de São Pedro. Nas ruas da Ribeira Grande desfilaram 200 cavaleiros. Natacha Alexandra Pastor

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A tradição cumpriu-se com a saída de cerca de 200 cavaleiros que integraram as Cavalhadas de São Pedro. Em dia feriado na cidade da Ribeira Grande, foram muitas as pessoas que se concentraram nas principais artérias. Os cavaleiros reunidos no Solar da Mafoma foram avaliados por um júri de acordo com o regulamento municipal. Nessa avaliação, são valorizados como pontos a favor aqueles que se apresen-

tem com sela portuguesa e revelem boa postura no montar a cavalo. O desfile – que integra a figura de um “rei” como testemunho do cumprimento das promessas – rumou à igreja da Ribeira Seca, onde foram aclamadas algumas loas e uma hora volvida os cavaleiros eram aguardados junto aos Paços do Município, onde assistiam ao desfile autoridades municipais, regionais e outros convidados.

Reviver anos 30 a 60

Festa de verão no Casino Terra Nostra regressa a 15 de agosto Natacha Alexandra Pastor O Casino do Terra Nostra Garden Hotel vai transformar-se num espaço de muito glamour, caracterizando os anos 30, 40, 50 e 60, época em que tinham lugar várias festas neste carismático casino da ilha de São Miguel. Será todo o requinte deste tempo que servirá de base à festa de verão no Casino. Com os bilhetes a serem vendidos desde o passado dia 1 de julho, a animação tem lugar a 15 de agosto, sendo a quinta festa de verão no casino do Terra Nostra depois de uma interrupção em 2014. De

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resto, a popularidade deste encontro estival no vale das Furnas foi bastante reclamado por quem habitualmente não perde a festa, este ano com a novidade de ser organizada pela Silvergrey - Produções Audiovisuais, Lda. Carlos Rodrigues, diretor do Terra Nostra Garden Hotel, salientou que este evento surge porque “as pessoas quiseram muito esta Festa e nós estamos aqui hoje a trazê-la de volta”, pelo que a organização aguarda uma boa afluência, estimando a presença de 1500. Destinada a uma fei-

ta etária acima dos 30 anos, a festa de verão do Casino tem preparadas quatro zonas de animação e lazer, com lounge no exterior dedicado a momentos de reencontro e espaço de restauração, bem como, já no interior, espaço convívio com lugares sentados nas salas laterais e pista de dança a centrar-se na sala principal. As sonoridades da festa ficam a cargo de vários artistas e dj’s locais, mas também haverá a atuação de uma banda nacional, cujo nome não foi, ainda, desevendado.


Coletânea de Cânticos

Obra inédita apresentada pelo Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo Natacha Alexandra Pastor

A coletânea de Cânticos para a celebração quotidiana “Diante do senhor”, da autoria do Maestro micaelense Francisco Botelho, será apresentada dia 19 de julho, numa cerimónia que terá lugar no Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, contando com a apresentação da mesma pelo Monsenhor Augusto Cabral, atual Reitor do Santuário. A coletânea reúne vários autores nacionais - António Cartageno, Ferreira

dos Santos, Azevedo Oliveira, Monsenhor Fernando da Silva ou Josefa dos Santos - e regionais, nomeadamente de Antero Ávila, Pe. Duarte Rosa, Ana Paula Andrade, Tomas Ferreira, Pe. Piques Garcia, Pe. Ricardo Henriques, Pe. Ruben Pacheco, José António Garcia ou Rogério Massa. A diocese de Angra associa-se, deste modo, à produção desta coletânea de cânticos, e acompanha os esforços

nacionais para a elaboração de um livro de cânticos para as celebrações do quotidiano. Em declarações, o maestro refere que se trata de “um projeto inédito mas de grande utilidade” e que resulta “da procura de todos os cânticos que estão de acordo com a liturgia e com o missal romano, que são agora compilados numa só publicação que orienta toda a gente na celebração da Eucaristia”.

Dia Municipal do Imigrante

assinalado com atuação do Sacundeia Natacha Alexandra Pastor

Instituído pela associação e pela Câmara Municipal de Ponta Delhgda, este ano as comemorações são incorporadas no programa das Noites de Verão, incluindo, por esse motivo, também, um concerto do grupo brasileiro ‘Sacundeia’, que tem lugar a 18 de julho, nas Portas da Cidade. O Grupo de Samba Sacundeia, criado oficialmente em janeiro de 2014, formado por jovens músicos brasileiros residentes em Lisboa, surgiu da necessidade de fazer existir um grupo de samba com qualidade,

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novidades, modernidade, produção, criação, profissionalismo e inovação, em uma linguagem atual, até então não existente em Portugal. Oriundos de outros grupos de samba, os integrantes do Sacundeia trazem na bagagem, experiências e vivências diversas, em várias tendências e estilos musicais, inspirados por artistas e grupos como Casuarina, Sambô, Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Diogo Nogueira e Chico Buarque, entre outros.

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GRELHADA MISTA Restaurante “O Roberto”

Ingredientes:

1 bifinho de vaca 100gr 1 bifinho de porco 100gr 1 bifinho de frango 100gr 2 fatias de bacon laminado 1 rodela de ananás (Açores) Sal q/b na grelha Molho de manteiga c/ limão

Preparação:

Coloque o bacon e o ananás na grelha (bem quente) até ficar selados. De seguida coloque no mesmo local da grelha onde estava o bacon (devido à gordura destilada), a carne de galinha e de porco. Salpique com sal e deixe selar por 1 minuto e meio. De seguida coloque o bifinho de vaca e salpique novamente com sal e deixe selar por 2 minutos (se preferir mais bem passado deixe por mais tempo). Numa frigideira

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coloque manteiga q/b e sumo de limão q/b de forma a fazer o molho.

Empratamento: Intercalar as carnes de

porco e vaca com um fatia de bacon no meio e a outra por cima. No topo colocar a carne de frango e o ananás. Pincele a carne e o ananás com o molho de manteiga bem quente.

Sequência sobreposta: carne de

porco, bacon laminado, carne de vaca, bacon laminado, carne de frango, rodela de ananás. Após estar concluido poderá acompanhar com legumes, batata-frita, arroz branco e salada. Na fotografia fizemos a nossa grelhada se acompanhar de bróculos, tomates cereja e batata-frita caseira laminada ao estilo Ruffles. Bom Apetite


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acessibilidades

Portugal tem um longo caminho a percorrer Há muito para destruir e para construir num país que se quer mais atento a quem tem dificuldades motoras ou deficiência de diferente ordem. Natacha Alexandra Pastor

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Foquemo-nos por áreas em casos concretos. Nas vias públicas, excetuando-se as passadeiras com rampas, que só muito recentemente começaram a ser construídas ou readaptadas, circular na rua não é de todo fácil. Imperam muitos obstáculos físicos para, por exemplo, os invisuais, em muitos casos provocados pela má ou indevida colocação de elementos e estruturas nos passeios destinados aos peões. Faltam equipamentos de orientação e texturas diferenciadas e ainda predominam calçadas que são um perigo. Erros crassos são visíveis em inúmeros edifícios públicos. A grande maioria apresenta falhas. É um verdadeiro rodopio de barreiras o que se verifica no acesso a muitos serviços públicos. Desde logo o acesso bloqueado por escadarias

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sem qualquer elevador ou sistema elevatório para quem usa cadeira de rodas. Mas os más exemplos continuam. Salas de cinema com falta de lugares para pessoas em cadeira de rodas, salas de conferências sem sinaléticas; museus inacessíveis, wc inadaptados a cadeiras de rodas, tribunais com escadarias e sem elevadores, são apenas alguns exemplos do muito que se encontra por todo o país. Se formos falar de transportes públicos o problema é idêntico. Autocarros de piso rebaixado, que são uma opção viável, tardam em chegar, e nos comboios as dificuldades para se ter acesso ao seu interior também subsistem. Nas plataformas de acesso aos mesmos colocam-se idênticas dificuldades. Se os casos são flagrantes nas grandes cidades, à medida

que se ‘caminha’ para o interior de Portugal as queixas adensam-se. Sendo o setor do Turismo, hoje, uma área tão aplaudida, garantir que o turista que nos visita seja desde logo bem-recebido, também passa por permitir que este esteja e faça férias sem embaraços. E, se aos privados lhes é exigido que garantam as melhores condições, o Estado não poderá desviar-se desse objetivo e terá de impulsionar uma transformação que já devia, por esta altura, apresentar-se mais visível. Para garantir uma boa acessibilidade, é certo que o país terá de enfrentar grandes ajustamentos, e que tal só será possível recorrendo a recursos financeiros de expressão. Mas progressivamente, é possível e desejável que tornemo-nos num país que a todos inclua.


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Walk&Talk

60 artistas reunidos entre 17 de julho a 1 de agosto Natacha Alexandra Pastor

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Em 2015 o Walk&Talk reúne mais de 60 artistas, coletivos, curadores, oradores e especialistas num laboratório inédito e experimental, que ocupa o espaço público, contagia estruturas da cidade e propõe uma programação diária, combinando residências artísticas, instalações, murais, performances, concertos, workshops e seminários. Num registo que já dispensa grandes apresentações, o festival de arte urbana que tem lugar mais especificamente em Ponta Delgada pretende valorizar a cultura açoriana, promover o respeito pelo património e a educação artística da população, fomentando a sua abertura a novas perspetivas estéticas e afirmando a rua um espaço habitado, frequentado e participado. Residências artísticas Em mais uma edição do festival, são oito as residências instaladas, sendo que começam ainda antes do festival, para

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permitirem um processo criativo mais intenso, livre e exploratório – e sempre enraizado no contexto do território açoriano. São residências site-specific – das artes visuais às artes performativas, da arquitetura ao design – de partilha de conhecimentos entre locais e forasteiros. Open Call to Artists bateu recorde de candidaturas O Festival Walk&Talk lança todos os anos dois concursos para projetos artísticos, com o objetivo de integrar no seu cartaz criadores e novos talentos açorianos, que têm assim a oportunidade de apresentar os seus trabalhos em conjunto com os cerca de 60 artistas convidados pela organização do evento. Para a presente edição, o “OPEN CALL TO ARTISTS”, uma convocatória internacional com o apoio da SATA Internacional destinada a criadores individuais ou coletivos das múltiplas áreas de expressão artística, recebeu um número

recorde de candidaturas: 103 projetos. Os vencedores desta edição foram o artista português Luís Plácido Costa, o italiano Alberto Antoniazzi e o sul-africano Freddy Sam. O segundo open call “Jovens Criadores Walk&Talk / Banif” destinou-se exclusivamente a novos talentos até aos 30 anos de idade, nascidos ou residentes nos Açores. Para a edição de 2015 foram selecionados os projetos “Reflexos” de Beatriz Brum, aluna finalista de Artes Plásticas na E.S.A.D. Caldas da Rainha, uma série inédita de peças construídas pela relação do alumínio e o fogo que vão ocupar o Foyer da Sede do Banif Açores em Ponta Delgada. João Miguel Ramos, finalista de Belas Artes na Universidade do Porto que propõe um projeto visual que consiste na ilustração de uma personagem em função de um espaço e contexto social, uma justaposição que cruza universos e integrará o Circuito de Arte Pública do Walk&Talk.


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sAÚDE

Consultório

Dislexia - Sinais de alerta

Não abandone o seu animal de companhia!

Dra. Joana Lopes - Psicóloga Educacional

Rafaela Machadinho Médica-Veterinária e Diretora Clínica na Clínica Veterinária São Gonçalo

A dislexia é uma perturbação da linguagem que tem na sua origem dificuldades a nível do processamento fonológico, independentemente das capacidades cognitivas e condições educativas da criança. Podem-se encontrar alguns sinais de alerta ainda antes do início da aprendizagem formal da leitura (no 1º ano). Se estes surgirem e persistirem ao longo de vários meses, os pais devem procurar uma avaliação especializada e iniciar uma intervenção precoce (no ensino pré-escolar). Sinais no Pré-Escolar: Linguagem de “bebé” persistente; problemas em seguir rotinas; início tardio do desenvolvimento da linguagem aos níveis fonológico, articulatório e fluidez; início tardio da marcha; falta de habilidade para realizar algumas tarefas motoras (agarrar uma colher, chutar uma bola); atraso na estruturação e conhecimento do esquema corporal; problemas de lateralidade (confunde a esquerda com a direita); dificuldade em memorizar poemas/canções e lengalengas; falta de interesse por rimas; dificuldade em aprender e recordar os nomes e os sons das letras; não saber as letras do seu nome; dificuldade em noções temporais (ontem/hoje/amanhã). Sinais no 1º ano do 1º Ciclo: falta de interesse por livros; dificuldades motoras na execução de exercícios manuais e de grafismos (preensão do lápis); dificuldade em ler monossílabos e em soletrar palavras simples: pau; compreensão verbal deficitária; fuga a actividades de leitura (recusa ou adia as tarefas); dificuldade em entender que as palavras se podem segmentar em sílabas e fonemas; necessidade de apoio individual do professor para prosseguir e concluir os trabalhos; relutância, lentidão e necessidade de apoio dos pais na realização dos trabalhos de casa; queixas dos pais e dos professores em relação às dificuldades de leitura e escrita; história familiar de dificuldades de leitura e ortografia.

“O cão é o melhor amigo do Homem” – Tantas vezes proclamamos esta expressão e tão poucas vezes o verificamos. O abandono de animais de companhia, seja cão ou gato, é uma dura realidade, que aumenta drasticamente em época de férias. Em 2013 foram abandonados em Portugal trinta mil animais, sendo que com a crise económica as “primeiras vítimas” são os animais de companhia! É por isso tão importante que, antes de adquirir um animal, seja efetuado um planeamento com responsabilidade sobre as inúmeras situações que podem surgir no futuro, seja a profilaxia veterinária (ex.: desparasitação, vacinação, identificação e registo), alimentação, tratamento em caso de doença ou acidente e o que fazer durante o período de férias ou festividades. Aquando de férias existem hotéis, parques de campismo e pousadas que permitem a entrada e a estadia do animal – os chamados “pet-friendly”. Se não pretende levar o animal consigo, pode deixar ao cuidado de um amigo ou familiar ou optar por variados serviços: “pet-sitting” (prestação dos cuidados ao domicílio, desde passeios à alimentação), sendo este sistema vantajoso pois permite que o animal continue no seu ambiente familiar; e hotel canino ou felino disponibilizado por algumas clínicas veterinárias, sendo esta opção mais segura pois permite que o animal fique ao cuidado de um médico veterinário. Recorde-se que o abandono de animais de companhia é considerado crime, punido com pena de prisão até seis meses ou com multa até 60 dias. Ter um animal é um ato voluntário, de responsabilidade e de amor, não abandone o seu melhor amigo!

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O seu carro Provavelmente o carro é um dos maiores investimentos que fazemos. Hoje em dia o mesmo é considerado como um bem de primeira necessidade, no entanto a sua posse acarreta um conjunto de responsabilidades, mas também, ao mesmo tempo, é uma fonte de custos. De forma a minimizar estes custos, há que manter o carro de perfeita “saúde” de forma a evitar dissabores e complicações para que possa usufruir ao máximo da sua viatura. Para isto há que ter uma série de cuidados e tomar uma atitude preventiva. Um dos aspectos importantes e de primordial importância é o motor. Para que o mesmo seja fiável e funcione pristinamente há que haver um especial cuidado com as mudanças de óleo, cumprindo escrupulosamente a quilometragem da mudança do mesmo e seguindo as indicações do fabricante para o tipo correcto de óleo usando um de qualidade reconhecida. Os filtros deverão também ter o mesmo cuidado. No dia-a-dia, uma condução cuidada contribui para o bom estado do seu carro, por exemplo

em frio não faça arranques bruscos, avance de forma gradual permitindo que o motor assim atinja a temperatura ideal de funcionamento e lubrificação. Outro cuidado que deve ter para a sua segurança são os pneus, verifique regularmente a pressão dos mesmos (deverá fazer isto com os pneus frios) a fim de obter a máxima aderência e o mínimo de consumo de combustível. Atenção para o estado do piso a fim de ver se o pneu apresenta cortes ou deformações, este é um aspecto importante, pois os pneus são o único ponto de contacto do seu veículo com o chão, um piso muito desgastado significa que terá que mudar os mesmos. Uma condução preventiva, por exemplo evitando travagens repentinas, respeitando os limites de velocidade e desviando-se de buracos ajuda significativamente na vida dos seus pneus e na sua segurança. Uma atenção também tem de ser dada aos amortecedores, pois se estes estiveram gastos, provocam um desgaste prematuro aos pneus e ao mesmo tempo tornam a viatura insegura.

Importante também é o sistema de travagem e a sua manutenção, tenha sempre em atenção que os travões são um dos elementos principais para a sua segurança, pelo que com alguma frequência mande verificar os mesmos. Para que estes e outros problemas possam ser evitados, leve ao seu carro com regularidade a uma oficina de reconhecida competência, para que lhe sejam feitas as respetivas manutenções e verificações, só assim pode garantir a longevidade do seu carro e evitar problemas de maior.

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Testemunhos do tempo

José de Mello Affonso …um tempo vivido entre os anos de 1894 e 1972… na Salga...

José de Almeida Mello Historiador

Izaura, José e Denor Mello c. 1930 José de Mello Affonso nasceu às 6 horas da tarde, do dia 1 de junho de 1894, na Salga, então freguesia de Achadinha, no concelho de Nordeste. Mello Affonso era oriundo de uma família rural, a qual trabalhou e desbravou a terra, como tantas outras suas congéneres. Era filho de Francisco de Mello Affonso e de Angélica Moniz Soares, neto paterno de Manuel de Mello Affonso e de Maria Isabel de Mello, (filha de Boaventura de Mello Affonso e de Antónia Rosa do Rego, esta descendente das mais antigas e nobres famílias de São

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Miguel, era filha de Manuel Raposo Correia Bicudo, neta de outro Manuel Raposo Correia Bicudo e bisneta do capitão e morgado Manuel Raposo Bicudo Correia, casado com D. Maria da Câmara de Medeiros - ver RR - Genealogias de São Miguel e Santa Maria, V. 1, capítulo 27, p. 645, paragrafo 11, nº. 12) e neto materno de Manuel Moniz Soares e de Ana Cherubina, sendo estes tios do Visconde da Palmeira – Manuel Jacinto Lopes. Era ainda descendente direto de Manuel de Mello Affonso (1676 - ...) capitão de milícias, dos Fenais da Vera Cruz (Ajuda) e de sua mulher D. Maria de Bettencourt e Sá, - ver RR, Genealogias de São Miguel e Santa Maria, V. 5, capítulo 381, pp 3471– 3476). Foi batizado, no dia 31 de junho do referido ano de 1894, na ermida de São José, pelo Padre Francisco Manuel Pacheco de Mello. Foram seus padrinhos Francisco Correia de Jesus e Ermelinda de Mello. No dia 4 de julho de 1924, casou no posto civil da Achadinha, e de seguida na igreja da Salga, com Izaura Cabral de Mello (que foram os pais de Denor, Cremilde, Basílio e de José Cabral de Mello). Foi também pai de outros filhos que morreram em tenra idade. Manuel Jacinto de Andrade, no Jornal Açoriano Oriental, de 4 de Fevereiro de 1997, escreveu sobre o nosso biografado o seguinte: «Conceituado e muito estimado na Salga, José de Mello Afonso irradiava simpatia. Foi grande animador, com o Eng. Victor Barbosa, dos bailhos no Largo da Igreja da Salga, nas noites de Verão…» Homem ligado à sua terra natal, pertenceu à Direção da Comissão Fabriqueira da Salga, e que mandou construir a torre, o baptistério e o coro daquele templo, quando Pároco o

Pe. Manuel Higino Ferreira. Durante alguns anos, desempenhou, com paciência e dedicação as funções de Regedor da Salga. Foi agricultor e comerciante dinâmico. Entre 1915 e 1919, cumpriu serviço militar em Ponta Delgada, onde foi 1º. e 2º. Cabo. Foi músico da Banda Militar». O cargo de Regedor existiu em Portugal entre os anos de 1836 e 1976. Ao longo da sua existência o cargo sofreu alterações, sendo as últimas ocorridas nos Códigos Administrativos de 1936 e de 1940, o que levou a que o regedor passasse a ser o representante do Presidente da Câmara na localidade, que fazia cumprir as ordens municipais, que podia levantar autos de transgressão, que auxiliava as autoridades sanitárias, entre outras ações. José de Mello Affonso foi regedor respeitado na Salga e que fez impôr a ordem, na sua área, durante vários anos, no período do Estado Novo. O biografado teve uma loja, anexa à sua residência, na rua Padre Francisco [Pacheco de Mello], tendo sido demolida nos anos de 1960. José de Mello Affonso viveu durante muitos anos na rua acima referida, numa casa construída em madeira, que o povo chamava de «o chalet do tio José de Mello», e que foi mandada construir pelo Padre Francisco Manuel Pacheco de Mello, em finais do século XIX. O biografado faleceu na rua do Rochão nº4, na casa que tinha mandado erguer (nos anos de 1960), no dia 31 de julho de 1972, no quarto a norte, junto do corredor de entrada, com porta para a rua, numa cama de ferro, que sua mulher tinha trazido da cidade de New Bedford. O seu corpo foi a sepultar no cemitério público da Salga, em cova rasa e sem nenhuma indicação.


Formação de KAPAP com o Major Avi Nardia

“A mente como a melhor arma de combate” É uma referência do KAPAP em todo o mundo e, por essa razão, é seguido por centenas de pessoas que se identificam com os seus ensinamentos. Esteve em São Miguel, pela primeira vez, para ministrar uma semana de formações em técnicas de defesa pessoal. Para muitos foi uma oportunidade única estar e aprender com o Major Avi Nardia. Natacha Alexandra Pastor

Tem dezenas de anos de vasta experiência em técnicas de defesa pessoal. É convidado a dar formação a inúmeras entidades – particulares e privadas –, contando com centenas de alunos em várias partes do mundo. Pisou Portugal pouquíssimas vezes, uma das quais para vir a São Miguel, onde ministrou, como convidado, em parceira com três instrutores da KAPAP Portugal (Carlos Oliveira, Carlos Ferreira e Nuno Nunes) uma semana de formação, acompanhada de treinos. À Criativa Ma-

gazine, o Major Avi Nardia falou da sua experiência de vida. “Da minha experiência ao longo de vários anos nas formações que tenho vindo a dar a centenas de pessoas, e de acordo com cartas que vou recebendo desses formandos, muitas vezes basta que se recordem de um ensinamento de como causar sofrimento através de um ponto vital, para que se possam defender de alguma situação de perigo.” Mesmo que a pessoa não se recorde dos

Orlando Medeiros

movimentos acertados, o certo é que muitos ficaram focados, por exemplo, em como desarmar um indivíduo, e no momento em que tiveram de o fazer, fizeram-no, explica Avi Nardia. “Numa semana ou num dia apenas de instrução não se ganham as ferramentas necessárias para enfrentar uma situação de perigo, mas há sempre algo que fica registado na memória dos alunos. E quando provocamos a dor aos nossos formandos, não é por puro prazer, fazemo-lo porque

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só assim podem entender como devem atingir os pontos vitais do seu agressor. Só sentindo essa dor, será possível compreender melhor o que estamos a treinar. Acho que é um bom início para quem participa nestas instruções. Claro que uma semana não dará para ensinar tudo aquilo que posso e que ensino a várias pessoas. São precisos anos de treino, mas eu procuro demonstrar que qualquer pessoa pode e é capaz de se defender, se enfrentar uma situação perigosa, basta que saiba como reagir. O ideal é que isso nunca tenha de acontecer. Também posso dizer que a autodefesa deve surgir em último caso. Se a pessoa puder evitar as situações ou ‘fugir delas’ deve fazê-lo. O bom é que nunca tenha de passar por isso, mas nós nunca sabemos quando vai acontecer algo que nos coloca numa posição em que temos de decidir ali se vamos reagir ou não fazer nada e esperar que a outra pessoa nos ataque e quem sabe nos tire a vida.” Dos Açores, o Major Avi Nardia leva boas recordações. Avi Nardia teceu rasgados elogios, muito em particular, à qualidade vida que registou na ilha de São Miguel. As paisagens, a natureza ‘viva’, a serenidade e tranquilidade – qualidade de vida – deixaram-no encantado com esta terra, pelo que o seu regresso fica em aberto. Sendo um homem do Mundo, a sua missão é continuar a estar onde precisarem dele. O ensino da arte do KAPAP motiva-o e leva-o a percorrer os quatro cantos do Mundo. Avi Nardia não escusa a dizer que se dedica “a ensinar os meus alunos. E se algum dia um aluno meu for superior a mim – naquilo que faço e ensino – eu só posso ficar contente. Não sou uma pessoa que não quer que os seus alunos não se-

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jam melhores do que o seu professor. Esta é a minha dedicação, é para isso que os ensino.”

Diferentes públicos, a mesma resposta

Na deslocação à ilha de São Miguel, o Major Avi Nardia orientou diferentes instruções, de acordo com os diferentes públicos inscritos. Quer para o público feminino, como para o masculino e mais ainda para os profissionais de segurança, as expetativas foram as mesmas. A propósito desse registo, o Major fez notar que ao agressor pouco importa se se trata de uma mulher, de um homem ou de um profissional de segurança. “Quando o objetivo é magoar nada importa, nem os demove!” Além da destreza física, importante nestas formações, há uma natural preocupação em trabalhar as capacidades intelectuais. Fazer perceber que a mente precisa de estar aberta a acolher os ensinamentos, a lidar com a pressão, com a dor é essencial. A pessoa tem de ser perspicaz o suficiente para entender que as técnicas de defesa pessoal só devem ser aplicadas quando forem esgotadas as possibilidades de apaziguar os momentos de tensão e que nunca devem servir de arma mortal. “Nós não ensinamos a matar. Nós ensinamos as pessoas a defenderem-se, mas antes da defesa deve estar a capacidade de procurarmos controlar as situações, ou pedir ajuda às autoridades. A nossa técnica permite que a pessoa se defenda e possa defender alguém mais fraco numa situação extrema, e aplica-se a qualquer pessoa, seja um homem ou uma mulher. Não há diferenças, espero que estes formandos (nos Açores) tenham isso em consideração.

Naturalmente, que os profissionais de segurança terão, por circunstâncias das suas atividades profissionais, maiores habilidades, logo terão uma melhor performance, mas também é bom focar que, em muitos casos, quando trabalhamos com profissionais, o ego deles ‘cresce’ e pensam que sabem tudo.” Em Israel, terra do Major Avi Nardia, são muitas as mulheres que se inscrevem em formações de defesa pessoal. Num país, onde muitos ou são guarda-costas, ou tiveram e mantêm atividade militar, a segurança pessoal é levada a sério, cada vez mais pela figura feminina, mesmo para aprenderem a defender-se de namorados ou maridos, atendendo a que os homens têm um caráter muito particular e um ego muito elevado. A dura experiência de vida, vivida em Israel, e o ter de conviver com a morte e o terrorismo tiveram uma influência no modo como encarou o seu futuro e o seu modo de vida, que conduziu à Arte de ensinar. À nossa reportagem abriu a sua alma. “A dor é a melhor professora”. “Já me disseram muitas vezes – “você tem sabedoria”. Eu só posso sorrir com dor, pois eu sei qual o preço a pagar por esse conhecimento e sabedoria. Ninguém me pode trazer de volta a mim o que paguei por essa sabedoria. É, por isso, que eu decidi trazer o meu conhecimento, ou a minha dor, ao público, ou, como alguns chamam, a minha sabedoria ao público. Crescer na Terra Santa de Israel, e ver como as pessoas perdem a vida e são assassinadas diariamente pelo terrorismo.. Desde que eu era um miúdo que me lembro do Fadayun, os nomes foram mudando ao longo dos, Patah, OLP, o Hamas, Hizbala. Hoje, vemos


as mesmas ações sob nomes como Al Queida e ISIS ISIL. Assassinos com nomes diferentes, mas com as mesmas ações! Por causa disso, eu decidi hastear a bandeira do amor e da paz no mundo e ensinar e compartilhar o meu conhecimento e minha dor por todo o mundo. Eu servi na unidade principal de combate ao terrorismo. Vivi anos sem sorrir. Um dia, um dos membros da minha família ligou-me. Um amigo desse meu familiar havia sido assassinado num ataque terrorista. Ela disse-me que tínhamos de matá-los a todos. Fiquei sem sorrir. Expliquei-lhe que esse não era o caminho. Não podemos com a escuridão procurar a luz, porque na escuridão nada sobrevive. Há apenas mais e mais escuridão. Se seguirmos a lei do “olho por olho, dente por dente” acabaremos todos cegos… Em escuridão. Eu não sou um assassino, nem os meus amigos o são. Um dia, na minha unidade de combate ao terrorismo, um dos paramédicos fez reanimação com sucesso a um terrorista depois de ele ter atacado a nossa unidade. Prendemo-lo e enviámo-lo para que o tribunal decidisse o seu destino. Não somos assassinos como eles. Esse paramédico nunca contou a sua verdadeira história. Uma história que mostra que nós não somos como eles. O pai dele era um membro importante do exército. Um dia, os terroristas atacaram a casa dele e assassinaram toda a gente. O pai dele insistiu em ser o primeiro a entrar aquando do assalto de resgate, encontrou todos mortos, menos esse paramédico. A mãe, quando ouviu os terroristas a arrombar a porta de casa, para o salvar pegou nele e escondeu-o na máquina de lavar roupa. Depois de conseguirem resgatar a casa encontraram-no lá com vida. Ele cresceu e tornou-se membro da melhor unidade de combate a terrorismo do mundo. Nós carregamos a bandeira do amor e da paz.”

Formação profissional é um fator importante Para o bom sucesso da iniciativa desenvolvida em parceria com a Criativaçores e a KAPAP Portugal, foi fundamental a adesão e a participação de elementos profissionais ligados a empresas de segurança e vigilância, que responderam positivamente ao desafio. Um exemplo da adesão chegou da Provise, nos Açores, que movimentou alguns colaboradores da sua empresa para uma das formações profissionais, orientada pelo Major Avi Nardia. Considerando a formação como um fator de aprendizagem fundamental no upgrade do profissional, Sílvia Barbosa, responsável da empresa, aponta para a sua importância. “Na nossa atividade há exigências legais, que nos obrigam a dar quer formação inicial, quer reciclagens relacionadas com a carteira profissional dos vigilantes. Depois há formações específicas consoante o tipo de funções que são desempenhadas por estes profissionais. Neste momento, a nossa carteira de colaboradores centra-se muito na figura do vigilante – aqueles que são vistos comumente em espaço físicos promovendo a segurança dos edifícios -, e temos outros colaboradores mais focados na segurança de eventos desportivos e assistentes de recintos de espetáculo. Temos ainda pessoal afeto aos portos, e nas Portas do Mar, que fazem controlo, no caso em específico, da saída e entrada de passageiros de cruzeiros, num sistema idêntico ao do RX dos aeroportos. A legislação mudou recentemente, e mudou bastante, passando a exigir um módulo de autodefesa na formação base de vigilante – que eu considero estar muito bem. É provável que na reciclagem dos nossos colaboradores passemos a incluir esta formação específica que no fundo alguns deles acabaram por ter agora com esta ação da KAPAP. Posso confirmar que foi uma formação que lhes agradou imenso, que surpreendeu pela positiva. Acho que é sempre uma mais-valia, além das imposições legais, que os trabalhadores tenham formação adequada às suas necessidades, permite-lhes partilhar e encontrar novas formas e mecanismos de trabalhar.”

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EMPRESAS

PCBEM garante resposta eficiente aos clientes

A PCBEM está focada na comercialização e assemblagem de computadores de topo para responder às tarefas mais exigentes, nomeadamente computadores para suportar os jogos mais modernos. Natacha Alexandra Pastor

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Comercializando algumas das melhores marcas de equipamentos informáticos no mundo, nomeadamente Asus, MSI, Gigabyte, AsRock, Corsair, Steelseries, Razer, Ozone, Kingston, Gskill, a PCBEM procura responder diariamente aos desafios de quem executa tarefas de assemblagem de computadores. “Trabalhamos arduamente para estarmos o mais atualizado possível sobre as novas tecnologias e prestar o maior apoio possível no mercado nacional aos nossos clientes. É com esta filosofia que os nossos clientes ficam confiantes que iremos prestar um serviço de qualidade.”

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Na área da procura, os clientes tendem a requisitar os serviços da empresa para garantir algumas reparações de computadores quer de secretária, quer portáteis, mas também fazem-no para a assemblagem de computadores para jogos e trabalho. Para garantir maior segurança, a empresa deixa conselhos na hora de escolher um equipamento. “Aconselhamos aos nossos clientes que ao intencionarem adquirir um novo computador ou efetuar um upgrade devem analisar o mercado e comparar para que possam fazer a melhor escolha. Devem ter atenção à qualidade do atendimento, ao preço, à garantia

(se terão custos de portes de envio) e qualidade dos componentes.” Com um novo posicionamento geográfico, a nova loja garante mais facilidades aos clientes. “Otimizamos e melhoramos a qualidade dos nossos serviços. A PCBEM ficou mais perto dos seus clientes, com maior diversidade e qualidade dos seus produtos, com um espaço mais amplo, maior disponibilidade de stock e alargando também o nosso horário, ficando agora das 9:00h às 19:00h (segunda a sexta) sem interrupção para almoço proporcionando aos nossos clientes uma maior comodidade.”


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Desporto motorizado

SATA RALI AÇORES

VITÓRIA EUROPEIA DE RICARDO MOURA

O SATA Rali Açores voltou a ser um evento que movimentou milhares de pessoas durante vários dias na ilha de S. Miguel. Mais uma vez, a prova organizada pelo Grupo Desportivo e Comercial conjugou as vertentes económicas e sociais com a desportiva, numa comunhão coroada de êxito com reconhecimento a nível nacional e internacional. Renato Carvalho

Carlos Costa

O campeão em título e líder do campeonato, Ricardo Moura, que desta vez foi acompanhado pelo navegador António Costa em Ford Fiesta R5, dominou o rali de príncipio ao fim. O ritmo colocado por Moura tinha como objetivo a melhor classificação numa prova do Campeonato da Europa de Ralis e o consequente resultado para o campeonato dos Açores. Após a primeira etapa, o piloto do Team Além Mar tinha uma vantagem de 4m08,2s sobre Luís Miguel Rego em Mitsubishi Lancer Evo IX e de 5m50,3s sobre Rúben Rodrigues, também em Mitsubishi Lancer Evo IX, terceiro classificado. No final, a diferença entre os dois primeiros foi de 11m28,1s, o que demonstra o forte

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andamento imprimido por Ricardo Moura ao longo do rali. Se a questão do melhor açoriano estava quase decidida antes da partida, a luta pela segunda posição poderia animar o rali. Um trio constituido por Rúben Rodrigues e o co-piloto Estevão Rodrigues, segundos classificados no campeonato, Luís Miguel Rego, que nesta prova teve como navegador Sancho Eiró, e o regressado Pedro Vale acompanhado por Rui Medeiros, no habitual Subaru Impreza WRX, eram os pilotos apontados para secundar Ricardo Moura. Em 2014, Luís Miguel Rego obteve um excelente resultado no SATA Rali Açores, sendo na altura o melhor açoriano. Este ano, o piloto do Team Além Mar instalou-se na

segunda posição entre os pilotos dos Açores, no final do primeiro dia, terminando a primeira etapa no nono lugar da classificação geral. No último dia, o piloto do Mitsubishi manteve a sua cassificação até ao último troço cronometrado, a carismática Tronqueira, onde um problema mecânico ditou o abandono. A desistência de Luís Miguel Rego permitiu que Rúben Rodrigues ocupasse a segunda posição final entre os concorrentes dos Açores, apesar de alguns problemas mecânicos no Mitsubishi. Com este resultado, Rodrigues reforçou a vice-liderança do campeonato. A terceira posição foi para Pedro Vale e João Faria que pilotou um Peugeot 206


ERC CRAIG BREEN PARA A HISTÓRIA

RC e teve como navegador Tomás Vultão. Uma situação curiosa baseada no seguinte: Os dois pilotos são residentes nos Açores. Pedro Vale obteve um tempo total dos troços inferior ao de João Faria. No entanto, o piloto do Subaru não se inscreveu no rali como concorrente do Campeonato de Ralis dos Açores, ao contrário de Faria pelo que não pontuou. Assim, Vale subiu ao pódio no final, enquanto o piloto do Peugeot angariou os pontos referentes ao terceiro lugar e venceu a categoria destinada às 2 Rodas Motrizes. Num pequeno Peugeot 106, a dupla formada por Rúben Santos e o navegador David Paiva concluiu o rali na quarta posição e foi a melhor equipa a utilizar um Veiculo Sem Homologação. Uma forte penalização atirou a equipa Rafael Botelho e João Cabral, num Citroen Saxo Cup, para o quinto lugar. Todavia, a pontuação obtida permitiu ao piloto micaelense subir ao terceiro lugar do campeonato. Mais uma vez, o piloto da ilha Terceira, António Ortins, desta vez acompanhado por Magno Luís, no fiável Toyota Yaris, chegou ao final, ultrapassando as dificuldades colocadas pela dureza da prova. A equipa constituída por Adriano Medeiros e Énio Santos, num “velhinho” Renault Clio, fechou a classificação destinada aos pilotos dos Açores. A prova do campeonato que se seguiu ao SATA foi o Rali Vila Franca, em São Miguel.

Rali Ilha Lilás 04/05 Setembro

Rali Ilha do Pico 02/03 Outubro

Pontos Totais

Rúben Rodrigues

Rali Santa Maria 07/08 Agosto

Rali Vila Franca 03/04 Julho

Ricardo Moura

Sata Rali Açores 04/06 Junho

25+8

92

20

20

54 34

Rali Ilha Azul 17/18 Abril

Rali Sical 28/29 Março

1º Ricardo Moura/António Costa (Ford Fiesta R5), 2h48m13,9s; 2º Rúben Rodrigues/Estevão Rodrigues (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 11m28,1s; 3º João Faria/ Tomás Vultão (Peugeot 206 RC), a 31m52,4s; 4º Ruben Santos/ David Paiva (Peugeot 106), a 42m03,9s; 5º Rafael Botelho/ João Cabral (Citroen Saxo Cup), a 48m14,1s; 6º António Ortins/ Magno Luís (Toyota Yaris), a 1h06m32,5s; 7º Adriano Medeiros/Énio Santos (Renault Clio), a 1h19m11,4s.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO RALIS DOS AÇORES - ABSOLUTO

Posição

CLASSIFICAÇÃO FINAL - AÇORES

O irlandês Crain Breen inscreveu o seu nome com letras de ouro na lista de vencedores do SATA Rali Açores. Na edição número cinquenta da prova organizada pelo Grupo Desportivo Comercial, o piloto do Peugeot 208 T16, da equipa Peugeot Rally Academy, foi mais rápido na parte final do rali após uma disputa de dois dias com o polaco Kajetan Kajetanowicz, em Ford Fiesta R5. Na terceira posição ficou Ricardo Moura, em Ford Fiesta R5, que ainda incomodou os dois primeiros durante a primeira parte do rali. O piloto do Team Além Mar obteve a posição de melhor piloto português, à frente de Bruno Magalhães (Peugeot 208 T16), Robert Consani (Citroen DS3 R5) e do principal adversário a nível do Campeonato Nacional de Ralis, José Pedro Fontes, em Citroen DS3 R5, que ficou no sexto lugar. CLASSIFICAÇÃO: 1º Peugeot Rally Academy/Craig Breen/Scott Martin (Peugeot 208 T16), 2h45m59,6s; 2º Lotos Rally Team/Kajetan Kajetanowicz/Jaroslaw Baran (Ford Fiesta R5), a 1m02,1s; 3º Ricardo Moura/ António Costa (Ford Fiesta R5), a 2m14,3s; 4º Bruno Magalhães/Hugo Magalhães (Peugeot 208 T16), a 3m04,9s; 5º Robert Consani/Maxine Vilmot (Citroen DS3 R5), a 5m54,2s; 6º DS3 Vodafone Team/José Pedro Fontes/Miguel Ramalho (Citroen DS3 R5), a 6m38,8s; 7º Sam Moffett/Karl Atkinson (Ford Fiesta RRC), a 8m01,4s; 8º Subaru Poland rally Team/Dominykas Butvilas/Kamil Heller (Subaru Impreza STI), a 9m18,3s; 9º GPD Orsak Rally Sport/Jaroslaw Orsák/ David Smeidler (Skoda Fabia S2000), a 10m55,9s; 10º Peugeot Rally Academy/Charles Martin/Thierry Salva (Peugeot 208 T16), a 10m55,9s; … Terminaram 30 equipas.

25+4,5 25+4,5 14

Rafael Botelho

8

12

14

João Faria

--

14

17

31

Luis Miguel Rego

20

0

0+8

28

Carlos Andrade

12

10

0+4

26

Henrique Moniz

17

0

0+6

23

António Ortins

1

8

12

21

Pedro Rodrigues

--

17

--

17

10

0

--

10

10º Rui Torres

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Tendências

Colaboração: Carla Vieira

Ondas e tons naturais dominam a estação

Cada estação traz consigo novas tendências e looks mais favoráveis ao momento. Este verão as opções são várias, quer tenha cabelo curto, médio ou comprido. Tons naturais, sem grandes contrastes de cores entre a raiz e as pontas do cabelo são as tendências para o verão de 2015. Com esta aposta os loiros, que foram tendência neste últimos anos, continuam a sê-lo, embora em tons mais naturais. A optar por cores mais claras deverá associá-las a tons mel, caramelo ou cappuccino. Há ainda a destacar os cobres, que se substituem ao ruivo avermelhado. Com estas colorações, torna-se mais fácil proceder à sua manutenção. A aplicação resulta na perfeição em cabelos cujos tons naturais estão entre os castanhos-claros e loiros escurecidos. Já nos cortes, a estação do verão aponta para o corte Pixie e franjas longas ao Bob Longo abaixo, ligeiramente, do ombro. Seja em camadas, com textura ou com base reta ligeiramente irregular nas pontas, o Bob Longo tanto pode ser usado liso como com pequenas ondas criadas de um modo muito natural. De resto, o aspeto ondulado suave e natural nos cabelos é um must have desta estação que deixa porta aberta para as conhecidas californianas ou nuances, embora menos demarcadas. Será importante garantir alguma proteção, ao longo desta época – altura em que nos expomos mais tempo ao sol, seja na praia ou no campo -, ao seu cabelo, utilizando produtos que vão ajudá-la a combater as agressões naturais. Deverá hidratar diariamente o seu cabelo, e utilizar um protetor solar. Lembramos, ainda, que para os cabelos com coloração, deverá assegurar uma proteção específica. Se tiver dúvidas, aconselhe-se com o seu cabeleireiro. Verão é sinónimo de mais saídas noturnas, de festas e encontros com amigos. Uma vez que nos sentimentos mais gloriosas, nada como apostar em looks diferentes (dia/noite), fazendo alguns penteados simples e práticos, que possam permitir uma noite bem passada. Um bom exemplo, atual, muito sofisticado e claramente easy para quem tem cabelos mais compridos, é fazer um rabo-de-cavalo, com uma risca bem pronunciada ao lado, uma inspiração que nos chega através das passerelles mais famosas. É importante recordar da importância de manter o seu cabelo o mais sã possível. O 5AV. Hair Studio oferece uma gama de serviços variada, tais como: tratamentos capilares; reconstrução e hidratação; lifting capilar; botox capilar; color protected; smoothterapie; bambuterapie; regeneração e revitalização do couro cabeludo e diagnósticos capilares, com todo o tipo de tratamentos de recuperação e manutenção dos cabelos, que garantem vitalidade da raiz à ponta dos cabelos. Nos próximos tempos, o 5AV. passará a disponibilizar um serviço de consultadoria de imagem.

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saú d e Saúde

Demência tipo Alzheimer Na senda do que foi escrito no último artigo, vamos este mês clarificar alguns aspetos relativos àquela que é a mais frequente das causas de demência - a doença de Alzheimer. E o primeiro esclarecimento é mesmo que Alzheimer não é demência. É, sim, uma doença que, com a sua evolução, acaba por causar demência. Daí devermos referir-nos a “demência tipo Alzheimer” (DTA) e não simplesmente “Alzheimer”, como é costume. A causa da doença de Alzheimer continua a ser desconhecida. Carateriza-se por alterações a nível da estrutura neuronal, com o aparecimento de acumulações proteicas chamadas “placas amiloides” e umas “tranças” ou emaranhados, ditos neurofibrilares que, em conjunto, interferem gravemente com a circulação do impulso nervoso no cérebro. As consequências são muitas e variadas. Aqui entra outro esclarecimento necessário: ainda que se associe Demência tipo Alzheimer à perda de memória, cada vez mais se percebe que este não é o único início possível. A DTA pode começar por alterações nas funções executivas (as funções complexas que nos permitem realizar a maioria das tarefas do dia a dia), por problemas de linguagem, alterações das praxias (gestos com um determinado propósito – p.ex.: ser capaz de colocar uma carta dentro de um envelope), etc. Devido a esta crescente diversidade de sintomas, como detetamos a DTA? Os critérios mais recentes são os seguintes: a) Alterações em pelo menos dois dos seguintes domínios:

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a. Capacidade para adquirir e recordar nova informação b. Alterações do raciocínio e das tarefas complexas c. Capacidades visuo espaciais d. Alterações da linguagem e. Mudanças na personalidade ou comportamento Se combinarmos estas alterações com um início insidioso (aparecimento lento e progressivo dos sintomas, sem um momento claro de início), referência clara por parte de um informador de perda cognitiva e o facto de estas alterações não se poderem explicar por outras patologias como o delirium ou doenças vasculares cerebrais, temos o suficiente para considerar um diagnóstico de DTA provável. Não se pode falar de DTA sem referir a sua variante mais grave: a DTA precoce. Esta variante, apesar de rara, inicia-se muito antes da “mítica” barreira dos 65 anos, tem um prognóstico mais grave e um maior peso genético. Por continuar a ser uma patologia cujo tratamento/cura não existe, é crucial detetá-la o mais precocemente possível. Assim, muitos estudos foram e estão a ser realizados no sentido de detetar a DTA em fase pré-clínica – antes da manifestação clara dos sintomas habituais. Esta deteção faz-se com a utilização de bio

marcadores (sinais de alteração na estrutura e na bioquímica do cérebro) que podem indicar a presença da doença muitos anos antes do aparecimento das alterações cognitivas. No entanto, a utilização dos referidos bio marcadores ainda requer mais investigação para que possam ser usados com segurança diagnóstica. Para todos os que sentirem necessidade de serem avaliados, no Ativ-a-Mente aplicamos o protocolo Dem-Detect que mostrou excelentes resultados na deteção “fina” dos sintomas em idades mais precoces, sendo atualmente mais fiável que qualquer medida neurobiológica.


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Um olhar criativo Fotos: Isidro Manuel Rito Vieira

“ESTA PÁGINA É DEDICADA AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Luar sobre as furnas Pico do Ferro

Romeiros - Manifestação de fé Senhor Santo Cristo - Manifestação de fé

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:


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10 Fest Açores 2015 10 dias, 10 chefs Pedro Borges / Silvergrey, lda. O evento, organizado pela Escola de Formação Turística e Hoteleira voltou a ser um sucesso. No mesmo espaço e em pouco tempo, excelentes chefs nacionais e internacionais como Brian Hansen (Sollerod Kro, * Michelin, Dinamarca), Jordi Puigvert Colomer & Oscar Albiñana (Sweet’N Go & Sosa, Espanha), T.J. Delle Donne (Johnson & Wales University, EUA), Alexandre Silva (Loco e Alexandre Silva no Mercado, Portugal), Bruno Timperman (Bistro Bruut, Bélgica), Pierre Sahut (La Gauloise, França), Miguel Castro e Silva (Largo, Portugal), Jamie Kennedy (Gilead Cafe, Canadá) e João Rodrigues (Feitoria, * Michelin, Portugal) realizaram jantares e demonstrações sublimes. Em cada momento, o restaurante Anfiteatro teve sempre lotação esgotada.

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Renascer de Novo de Inês Pastor Carlos Costa A artista inaugurou no Centro Municipal de Cultura nova exposição individual. Intitulada Renascer de Novo, nesta mostra revelou um conjunto de telas a óleo. Da coleção de quadros mereceu atenção uma tela da Calheta Pêro de Teive, elogiada e recordada pelo autarca José Manuel Bolieiro como um espaço nobre da cidade que se perdeu.

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“Santos Populares e a Folia” Direitos Reservados A Casa do Arcano inaugurou a exposição “Santos Populares e a Folia”. Estão expostas vestimentas de marchas e adereços típicos das festividades dos santos populares, para além de alguns elementos sobre a história e tradições destes santos padroeiros.

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Folia do São João pelas ruas de Vila Franca CMVFC

As tradicionais marchas populares em honra do São João voltaram a animar as ruas de Vila Franca do Campo. Milhares de pessoas deslocaram-se à Vila para assistir ao desfile colorido e sempre animado dos marchantes. Este ano, foram dez as marchas a concurso, envolvendo cerca de 700 marchantes.

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Homenagem a José Medeiros Ferreira Carlos Costa e Fernando Resendes/Teatro Micaelense O Teatro Micaelense acolheu uma sessão de homenagem ao antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros, José Medeiros Ferreira, durante a qual foi ainda lançado o livro “José Medeiros Ferreira: A Liberdade Interventiva”. Numa cerimónia em que marcaram presença familiares e muitos amigos de Medeiros Ferreira, o presidente do Governo dos Açores associou-se ao ato, tecendo elevados elogios a Medeiros Ferreira, referindo que o seu legado “deve ser considerado, sobretudo, como “fonte de inspiração”.”

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Marchas de São Pedro Direitos Reservados Mais de 1.500 marchantes integraram a edição deste ano das marchas de São Pedro. Desfilaram pelas ruas da Ribeira Grande, dançando e cantando, 11 grupos.

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Desfile das Cavalhadas Direitos Reservados O desfile das Cavalhadas voltou a concentrar os olhares de muitos locais e turistas, em dia feriado da cidade da Ribeira Grande. Este ano o desfile contou com a presença de cerca de 200 cavaleiros.

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Espetáculo “Nilton ao Vivo” na Ribeira Grande Direitos Reservados O Teatro da Ribeira acolheu dois espetáculos do conhecido comediante Nilton. Ao longo de vários minutos, o público partilhou boa-disposição e gargalhadas com as anedotas e piadas do humorista português. Neste espetáculo, Nilton, como lhe é característico, abordou temas da atualidade, de Portugal e dos portugueses, sempre com a particularidade de procurar a interação com a plateia.

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Orfeão Edmundo Machado Oliveira e Convidados Coliseu Micaelense Foi uma noite de encanto. Katia Guerreiro, Lúcia Moniz, Ricardo Ribeiro e o Orfeão Edmundo Machado Oliveira juntaram-se para proporcionar um concerto memorável, onde além de temas do último trabalho discográfico do Orfeão com canções tradicionais açorianas “Sons e Tradições”, foram escutados temas do repertório dos artistas convidados arranjados para coro e orquestra.

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Restaurante Pé na Areia na Praia das Milícias Carlos Costa É o novo projeto do empresário Carlos Furtado. Recuperou um espaço nobre da cidade de Ponta Delgada – nas Milícias – e transformou-o num restaurante agradável, com vista para a praia. A inauguração do novo espaço contou com a presença do secretário regional do Turismo e Transportes, Vítor Fraga, num convívio que juntou muitos amigos. Seguiu-se um jantar para os convidados.

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Livro presta homenagem ao Major Avi Nardia Carlos Costa Um livro com o registo biográfico da sua intensa vida marcou o fim da viagem do Major Avi Nardia a São Miguel. Depois de uma semana de formação com a KAPAP Portugal foi proporcionado aos instrutores convidados e aos formandos um momento de confraternização, durante o qual se partilhou o livro que encerra o registo biográfico de Avi Nardia.

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infantil

DESCOBRE AS 7 DIFERENÇAS

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Pinta-me

AJUDA-ME


passatempos sopa de letras

rir A loira está no bar. Ela chama o barman e quando este se aproxima, ela levanta-se e pergunta-lhe baixinho ao ouvido: - Onde é a casa de banho? O barman responde: - Do outro lado. A loira aproxima-se do outro ouvido do barman e diz: - Onde é a casa de banho? _______________________________ Pergunta o puto à mãe: “Por que é que a noiva está vestida de branco?” Responde a mãe: “Porque é o momento mais feliz da vida dela”. Diz o miúdo: “Ah, então já percebi por que é que o noivo está vestido de preto!” _______________________________ Qual é a peça da mota que os Alentejanos gostam mais? É o descanso. _______________________________ Filosofia alentejana: - Penso, logo exausto! _______________________________

sudoku

soluções

Andava um maluco com uma escova de dentes amarrada por um cordel pelos corredores de um manicómio. Cruza um enfermeiro que lhe diz: - Então pá? A passear o cão? - Oh Sr. Enfermeiro, sinceramente! Não vê que isto é uma escova de dentes, não é um cão ? Depois eu é que sou doido! - Diz o maluco, e vai-se embora. Passado um bocado, vira-se para trás e diz: - Anda Boby que já conseguimos enganar mais um!

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CINEMA

em junho

estreia 09juL

estreia 23JUL

estreia 23JUL

Max Atlantos

Mínimos

Mr. Holmes

Quando a paz parecia voltar, novos problemas surgem do lugar mais inesperado – o Oceano! Uma gananciosa empresa de minérios quer dedicar-se à extração de materiais preciosos do fundo do mar, apenas para seu próprio benefício, causando a fúria de Kain, um General do Conselho dos Tubarões. Com os dois mundos, a Terra e o Mar, à beira da guerra, Max e os seus amigos têm de lutar para recuperar a paz e o equilíbrio entre todos. Para isso, terão de encontrar o único poder que pode travar a guerra – a lendária Pérola da Criação.

A história dos Minions começa nos primórdios dos tempos. A partir de organismos unicelulares amarelos, os Mínimos desenvolveram-se ao longo das eras, servindo sempre o mais maldisposto dos vilões. O trio embarca numa emocionante viagem que os conduz até à nova potencial líder, Scarlet Overkill, a primeira super vilã do mundo. Da glacial Antártida à Nova Iorque dos anos 60, terminam em Londres onde enfrentam o maior desafio das suas vidas: salvar toda a espécie dos Mínimos… da aniquilação.

Em 1947, um envelhecido Sherlock Holmes regressa de uma viagem ao Japão, onde, na procura de uma rara planta com poderosas propriedades curativas, testemunhou a devastação da guerra nuclear. Agora, na sua remota quinta à beira-mar, Holmes enfrenta os últimos dias a cuidar das suas abelhas, apenas com a companhia da sua governanta e de Roger, o filho mais novo dela. Enquanto lida com a diminuição das suas capacidades mentais, Holmes confidencia ao rapaz as circunstâncias do caso não resolvido que o obrigou a reformar-se, procurando respostas para os mistérios da vida e do amor, antes que seja tarde demais.

Outras EStreias

estreia 16JUL 60 • c ria ti va magazine

estreia 16JUL

estreia 23JUL

estreia 06AGO


AGENDA DA AGEN 03a

12 09a

12 09a

Pavilhão do Mar

18

XII Grandes Festas do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada

25

Serão de Violas da Terra

25

festival RFM Beach Sunset

Expo Moto Clássicas

12

Festa do Chicharro

11

Atuação dos Sticks‘n Keys

sáb. 16a

19

17 sex.

18 sáb.

Ribeira Quente

Tentorium Portas do Mar

Feira Quinhentista Ribeira Grande

– XXIV Festival de Folclore das ilhas verdes Paços Concelho PDL

sáb. sáb. sáb. até

31 até

31 até

02set

Sacundeia Samba Show

Largo Colégio

Tentorium Portas do Mar

Areal Sta. Bárbara

Exposição “Chapéus há muitos”

Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado

Exposição de Pintura, Liberdade sem Fronteira Centro Municipal de Cultura

Exposição de joias

Centro Municipal de Cultura

RED BULL CLIFF Diving Ilhéu de Vila Franca

julho

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aconteceu aconteceu

Homenagem a José Manuel de Medeiros Ferreira A Câmara Municipal de Vila Franca do Campo prestou uma homenagem ao professor José Manuel de Medeiros Ferreira, atribuindo o seu nome ao largo a sul do edifício dos Paços do Concelho. José Manuel de Medeiros Ferreira foi Ministro dos Negócios Estrangeiros no I Governo Constitucional, sendo na altura responsável pela adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia.

V Mostra Gastronómica de Água Retorta A Freguesia de Água Retorta vai realizar pela quinta vez, uma Mostra Gastronómica para promover os seus produtos agropecuários. O evento, organizado pela Junta de Freguesia vai já na quinta edição e este ano apresentou um programa mais abrangente.

Aulas de surf gratuitas A Câmara da Ribeira Grande, em parceria com o Azores Surf Center, com sede no areal de Santa Bárbara, vai proporcionar, à semelhança do verificado no ano passado, aulas gratuitas às crianças e jovens do concelho que queiram experimentar o surf.

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Núcleo museológico dos Fenais da Luz Foi inaugurado o núcleo museológico dos Fenais da Luz, uma infraestrutura que dá a conhecer algumas das muitas tradições da nossa terra. Desde as vindimas, passando pela agricultura e pelas pescas, o núcleo apresenta, ainda, um espaço onde os artesãos se encontram a trabalhar para mostrar aos visitantes como peças em tecelagem e outras.

Educadores de infância e psicólogos em formação 120 educadores de infância e psicólogos das escolas com jardim de infância das redes pública, particular, cooperativa e solidária dos Açores participaram numa ação de formação, no âmbito do Plano Integrado de Promoção do Sucesso Escolar – ProSucesso. Artesanato açoriano divulgado na maior feira da Península Ibérica O “stand” que representou a região contou com a presença de 11 unidades produtivas artesanais das ilhas de São Miguel, Terceira, Pico e Flores.

60 agentes assinam protocolo com Câmara de Ponta Delgada A Câmara Municipal de Ponta Delgada assinou com 60 agentes culturais ligados ao teatro, música popular, música coral, filarmónicas, orquestras, grupos folclóricos, cultura académica e outras associações de todo o concelho, protocolos, no valor total de 120 mil euros, apoiando deste modo as suas atividades. Projeto do Museu recebe prémio de acessibilidade social O Museu Carlos Machado foi distinguido com o Prémio de Acessibilidade Social, atribuído pela Associação Acesso Cultural, pelo seu projeto de Museu Móvel.


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julho

horóscopo Astrólogo Luís Moniz (Rikinho) rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu.com.sapo.pt

Carneiro 21/03 a 20/04 A vida afetiva marca paixões intensas e sentirá necessidade de definir a relação amorosa, de acordo com a sinceridade dos sentimentos. A nível profissional trabalhe com entusiasmo, promovendo toda a sua criatividade e capacidade de iniciativa.

Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva precisa desvendar o apoio e o carinho que tanto necessita, para poder conviver e dar mais sentido à sua existência. A nível profissional algumas notícias podem surpreender, portanto, persista perante os obstáculos que serão facilmente superados.

touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva permite aproveitar a presente conjuntura (positiva) para reencontrar amigos, convivendo de forma muito tranquila. A nível profissional o Universo concede a oportunidade para “semear” na carreia tudo o que deseja, futuramente, receber de retorno.

Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva vai ser marcada por alguma instabilidade emocional, contudo, utilize positivamente a força da sua energia. A nível profissional a maioria dos obstáculos serão facilmente contornáveis e o sucesso exige, sobretudo, organização e perseverança.

gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva precisa ser analisada de forma muito corajosa e racional, de forma a entender o verdadeiro sentido da relação amorosa. A nível profissional aproveite este período para comunicar objetivamente e defender com lucidez os seus pontos de vista.

sagitário 22/11 a 21/12 A vida afetiva evolui positivamente e facilita uma atitude mais ponderada, constituindo relações amorosas muito harmoniosas. A nível profissional poderá sentir a influência de energias capazes de concretizar novos projetos, geradores de sucesso para a carreira.

Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva definida possibilita defender as suas ideias e ultrapassar crises, alterando o futuro de acordo com a verdade dos factos. A nível profissional analise devidamente os argumentos disponíveis e seja firme nas suas convicções e capacidades imaginativas.

capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva impõe a necessidade de promover uma atitude sincera, frontal e, sobretudo, verdadeiramente consciente. A nível profissional encontrará vários obstáculos, entretanto, procure melhorar a sua capacidade de adaptação a novas situações.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva indica que o diálogo sincero e justo é fundamental para que o relacionamento seja satisfatório para o par. A nível profissional tome muita atenção à forma como executa o seu trabalho e efetue as tarefas valorizando certos pormenores.

peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva exige uma tomada de posição firme e iniciativas capazes de estabelecer relacionamentos compreensivelmente justos. A nível profissional, com fé e dinamismo, pode trabalhar de forma mais eficientemente e trilhar um novo caminho para o futuro.

A vida afetiva permite aproveitar o seu charme para efetuar contatos e concretizar atividades que concedem muita satisfação. A nível profissional a coragem e a criatividade são elementos cruciais para positivamente transformar o futuro da carreira.

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A vida afetiva acusa algum desgaste e aponta a necessidade de aceitar novos desafios com otimismo e espírito renovador. A nível profissional poderá aproveitar a sua originalidade e capacidade inventiva, para iniciar novos projetos pessoais.


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