Criativa Magazine - junho 2021

Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VII Nº 80 junho 2021 Foto: António Bettencourt

sUCESSO Dos irmãos rodRIGUES NA TERCEIRa

D. Duarte de Bragança “É preciso gerir o país com lógica”

Sara França aposta na primeira coleção de fatos de banhos

era um original se faz favor com José F. Andrade

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Exercício Físico pela sua Saúde com celso Tavares

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consultório da saúde Com João Bicudo Melo

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Saúde Auditiva Com: Audição Portugal

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Olhar criativo TEMA: “máscaras”

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Saúde ótica com: INSTITUTOPTICO

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Desporto: sucesso de rúben rodrigues na ilha terceira

Propriedade:

Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15

entrevista FLIPTOGREEN Um projeto amigo do ambiente

reportagem Fotógrafa Açoriana no Festival iNstantes

reportagem Obra sobre o Mosteiro da Esperança, do padre Hélio Soares

reportagem Menos dadores e menos dádivas de sangue

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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Grande entrevista

RUBRICAS

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entrevista D. Duarte de Bragança “É preciso gerir o país com lógica”

Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho.

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Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.

grande entrevista

Sara França aposta na primeira coleção de fatos de banhos Natacha Alexandra Pastor

Hugo França e Diogo Sousa

A coleção Spring/Summer 21 da estilista Sara França conta, pela primeira vez, com uma criação de fatos de banho. Com uma identidade muito própria, a estilista fala da sua marca, dos passos que tem dado na consolidação do seu projeto e do que o futuro pode reservar.

Sara França introduz este ano uma novidade no seu trabalho de estilista, está a lançar a sua primeira linha de fatos de banho, que já está à venda online, no site https://sarafranca.com/ O próprio site é recente, foi lançado em dezembro de 2020, e junta-se assim à rede de canais através do quais os clientes podem fazer as suas compras.

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Num mundo cada vez mais digital, e depois de ter apostado em parcerias com algumas marcas de venda, a estilista açoriana aposta, agora, forte nos diferentes canais de comunicação, incluindo as redes sociais, com particular atenção para o Instagram (sarafrancaofficial) onde comunica com o mundo, e onde é possível fazer compras.

Criativa Magazine - Quando é que despertou para o mundo da moda, do design, das linhas e agulhas ... quando olha para o passado recorda-se do momento em que percebeu que era este o caminho para a sua vida? É uma área complexa ... tanto como às vezes aparenta ser? O que é preciso ter e ser para vingar neste mercado?

SARA FRANÇA - É uma área muito complexa psicologicamente, creio que até é mais do que aparenta ser.

Temos de ter uma resiliência muito grande, creio que é esta a maior qualidade de uma pessoa que trabalha nesta área. É preciso ainda ter muita persistência.

Fazer uma peça de roupa não é algo que se aprenda em alguns meses. São necessários vários anos até se conseguir produzir uma peça, seja para criar a nossa marca, seja inclusive como designer para outras marcas. Costumo dizer que, para se conseguir produzir e apresentar-se um bom trabalho temos de passar por entre cinco a 10 anos de experiência.

A criação da marca Sara França e a abertura de loja própria fez parte dos planos iniciais? Ou foi o consolidar do seu crescimento profissional e pessoal?

Como nunca tive o sonho de fazer isto, não foi algo planeado, o que aconteceu foi que as coisas surgiram e eu aproveitei as oportunidades, ainda que seja necessário ter apetência para tal, não basta querer.

Eu estudei, fiz vários estágios e comecei logo a trabalhar, fiz esse percurso todo durante sete a oito anos, e a determinada altura comecei, de um modo caseiro, a fazer algumas peças, na ocasião trabalhava para o Nuno Gama, e apercebi-me que não conseguia trabalhar mais para ele a full-time. Nessa altura, apesar de trabalhar muito, quer para a minha marca quer com Nuno Gama, eu dormia muito pouco, andava sempre com muito trabalho, e decidi arriscar e tentar mesmo a sério avançar com a marca Sara França.

Na verdade, vender nas feiras em Lisboa não era o suficiente. Vim aos Açores fazer um género de popup store durante duas semanas, e foi aí que aconteceu a viragem. Correu tão bem, algo que não contava, e comecei a receber algumas encomendas, e foi assim que surgiu essa hipótese de criar um atelier em Ponta Delgada, algo muito provisório, mas a pouco e pouco, mais rápido do que pensei, as coisas foram sendo montadas.

Qual é a sua ligação aos materiais? Isto é, há para si materiais com os quais se sente mais próxima e que vão ao encontro

dos seus projetos?

Todo o designer tem preferências e consegue gostar mais de trabalhar com alguns materiais, tem muito que ver com a estética. Claro que de coleção para coleção podemos ter alterações, podemos passar de um material mais fino para um material mais rígido.

Quem me acompanha consegue verificar esse padrão desde o meu início. Tenho trabalhado desde sempre muito com malhas, a malha jersey em particular, por uma questão de peso, o tipo de caimento, a mobilidade, no fundo é um tecido que promove imenso conforto a quem veste as minhas peças, e isso é algo que valorizo e gosto de transmitir.

Outros materiais que me têm acompanhado são os materiais à prova de água. Gosto de criar os meus padrões, que são, em regra, da minha autoria, criados digitalmente ou em parceria com alguns artistas, e nesse caso pintados à mão, já o fizemos em várias ocasiões.

Tento que os materiais sejam, em resumo, duráveis, práticos e confortáveis. Não gosto de criar uma peça

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isso no fundo é muito importante.

Como é que o público olha para as peças de Sara França!? A partir dos Açores, como se entra no resto do mundo?

Pelo feedback que recebo, tenho clientes que me dizem que em diferentes situações, chegam a ser abordadas por pessoas que lhes perguntam se ‘aquela’ é uma peça de vestuário da Sara França. Acho muito interessante que isso aconteça. E isso diz-me muito!

Como visualiza o seu futuro?

Gosto de visualizar o meu futuro super bem-sucedido, com talvez menos trabalho do que aquele que tenho nesse momento, porque seria sinal de que me seria possível ter mais trabalhadores, pois neste momento somos apenas duas, por vezes três, a trabalhar para a marca Sara França.

No fundo sou eu que faço muito do trabalho, desde as peças à atualização das redes sociais, a fazer textos, à manutenção do site, a reuniões e parcerias, à participação em feiras... enfim ao fim de alguns anos, torna-se um bocado esgotante.

para uma determinada situação ou ocasião, apesar de também o fazer, mas prefiro criar peças bastante versáteis e os meus clientes percebem isso.

Segue tendências, estilos, referências... ou segue-se a si própria?

Eu não vou à procura de tendências, o que acontece é que isso faz parte do meu dia-a-dia.

A tendência de moda não é só roupa. Moda é um life style, é a tendência da nossa sociedade naquele ano, estação, ocasião.

Por exemplo, a tendência minimalista que se usa em moda é algo, por exemplo, que vemos também na arquitetura, e isso é algo que nos envolve a todos. Quem trabalha nesta área, está mais atento a este tipo de detalhes e no fundo o que é aplicado à moda está presente em tudo à nossa volta. Nem todos reparamos nisso!

Sigo-me a mim própria na criação de coleções, crio aquilo que me faz feliz, aquilo que quero vestir e

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O objetivo é conseguir alargar a equipa e fazer com as coisas fluam da melhor maneira possível. Espero um futuro de muito sucesso, com uma grande equipa, e em outros sítios em simultâneo, nunca parada num único sítio. Antevejo-me aqui nos Açores, mas

também em outras paragens. Vejo-me a viajar muito pelo mundo inteiro, a vender muito pelo mundo, e a trabalhar muito para que isso aconteça, com vários desfiles... eu pelo menos trabalho para esse fim, e espero que o futuro seja risonho.

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entrevista

D. Duarte de Bragança

“É preciso gerir o país com lógica”

D. Duarte Pio de Bragança esteve nos Açores, e passou pela ilha de São Miguel, onde participou, acompanhado da esposa, Isabel Herédia de Bragança, nas comemorações do bicentenário do nascimento de José do Canto. À margem deste acontecimento, D. Duarte de Bragança abordou a atualidade que marca o país e o mundo, com as preocupações inerentes à crise pandémica a serem o grande tema de uma mini entrevista, concedida à Criativa Magazine.

Natacha Alexandra Pastor Criativa Magazine - Regressou aos Açores, por ocasião do seu aniversário.

Foi uma visita produtiva!?

D. Duarte Pio de Bragança - A visita foi muito interessante, embora curta. Participamos em duas conferências muito interessantes, uma sobre o Divino Espírito Santo e outra sobre o mar, esta última com Assunção Cristas, um assunto que me parece fundamental, na medida em que se nós (Portugal) não soubermos aproveitar os nossos recursos marítimos, de maneira sustentável e cientificamente correta, vamos perdê-los.

Acompanhou o evoluir da pandemia nos Açores?

Os Açores são um exemplo a nível mundial por terem escapado de forma fantástica ao pior desta pandemia.

Tem acompanhado os avanços e recuos

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Carlos Costa

em matéria pandémica e a consequente problemática com o estado social dos portugueses.

Há dois aspetos importantes, um deles é o número de doentes, de pessoas infetadas e daqueles que perderam a vida, ainda que, se virmos bem as percentagens, a mortalidade tenha baixíssima (por comparação com outras doenças).

A dificuldade do nosso sistema de saúde em confrontar-se com esta nova situação, porém, obrigou a uma paralisação do país, com consequências gravíssimas para preservar uma pequena parte da população. Teria sido mais lógico isolar uma parte da população mais fragilizada, e deixar o país a trabalhar normalmente, poupando, todavia, o Serviço de Saúde.

O que o preocupa mais no pós pandemia?

Espera-se um empobrecimento de muita gente.

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entrevista Reportagem

Creio que é muito importante focarmo-nos na criação de riqueza e deixarmo-nos de investimentos que não geram riqueza; deixarmo-nos de grandes obras e gerir o país com lógica. Há que trabalhar com raciocínio lógico, procurando tomar medidas que ajudem o país a crescer, nesta fase, com a ajuda dos milhões que chegarão da União Europeia, de contrário daqui a uns anos, veremos que gastamos os milhões e ficamos exatamente na mesma, isto é: pouco produtivos e na mesma situação de pobreza.

Nós habituamo-nos a importar tudo o que precisamos e estamos num ponto em que somos dos países menos desenvolvidos da UE, inclusive os países da antiga Europa comunista já nos passaram à frente.

O que é estes factos dizem de nós enquanto nação?

Em parte essa culpa é da mentalidade republicana!

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Apesar de termos tido, e de termos na atualidade, Presidentes da República muito bons, na verdade a sua presença é efémera, alguns deles estão mais preocupados com a sua reeleição do que com o futuro, no fundo o sistema republicano é uma democracia a prazo, enquanto os reis estão preocupados com os seus netos e o futuro. Daí que muitas monarquias europeias sejam e estejam mais responsáveis, mais preocupadas do que a maioria das Repúblicas, exceção feita a algumas Repúblicas muito tradicionais, como seja o caso da Suíça, com regras e princípios que vêm da idade média.

Aí sim, o sistema republicano funciona muito bem.

Deveríamos apostar mais em indústrias transformadoras, diria que, por exemplo, um dos problemas dos Açores é que toda a economia está muito dependente do setor leiteiro e, em certa medida, do turismo, e isso é perigoso.

230.000€

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bem localizada e em muito bom estado de conservação

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cria ti va magazine - junho 2021 • 11

entrevista

FLIPTOGREEN Um projeto amigo do ambiente

Natacha Alexandra Pastor

DR

Inconformados com as ações negligentes da sociedade, e tomando consciência que é necessário melhorar a nossa postura para minimizar os impactos no meio ambiente, Alice e Rodrigo decidiram apostar num projeto que dá primazia a artigos amigos do ambiente.

Quem são a Alice e o Rodrigo?

Alice e Rodrigo (FlipToGreen) - Somos dois jovens terceirenses com 20 e 22 anos e somos estudantes de medicina na NOVA Medical School em Lisboa.

Inconformados com o desrespeito que o ser humano tem pelo ambiente, começámos por mudar alguns dos nossos hábitos de vida mas sentíamos que não era o suficiente para causar a mudança que nós queríamos e decidimos criar a FlipToGreen, a primeira loja online de produtos sustentáveis nos Açores! Oferecemos alternativas aos produtos descartáveis e ao plástico para que as pessoas possam optar por um estilo de vida sustentável.

Como é que surgiu a ideia? E como é que acabou por se concretizar?

A ideia surgiu durante um passeio em torno da nossa ilha em que começámos a notar na quantidade de máscaras descartáveis que eram deixadas no chão. Com um olhar mais atento, também reparámos em pequenos plásticos a voar pelas ruas e foi nesse momento que começámos realmente a pensar no impacto que as nossas ações têm

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na beleza natural dos Açores, queríamos efetivamente fazer a diferença e mudar este problema e pensámos que a melhor forma de o fazer era criando uma loja que oferecesse alternativas ao plástico e aos produtos descartáveis. Após quase um ano a pensar em como poderíamos concretizar esta ideia e após muita pesquisa e apoio da StartUp Angra, nasceu a FlipToGreen.

Para já apenas online? Certo? Uma loja física poderá ser um plano a apostar?

Decidimos optar inicialmente por um registo online uma vez que somos ainda estudantes universitários e abrir uma loja física implica presença, que é algo que neste momento não podemos oferecer. No entanto, é uma ideia que temos em mente uma vez que algumas pessoas não têm acesso ou facilidade em encomendar produtos online e queremos que os produtos ecofriendly sejam acessíveis a todos!

Encontram muitos produtos, já, de origem portuguesa? ou estão a apostar em outras marcas?

Felizmente, já existem alguns produtos produzidos

em Portugal, e nós tentamos sempre ter disponíveis na nossa loja esses produtos, como é o caso das pastas de dentes que são da UNII BIO, dos nossos desodorizantes da Arcadia Natural, os pensos higiénicos reutilizáveis e as toalhitas desmaquilhantes, produzidas em Portugal por uma pequena empresa familiar, em que são reaproveitados tecidos de desperdício têxtil e por isso os padrões são sempre diferentes! Até mesmo os nossos champôs e amaciador FlipToGreen são produzidos em Portugal e embalados por nós com jornais que recolhemos em cafés locais que já não iam ser utilizados e aos quais nós decidimos dar uma nova vida! Quando não encontramos alternativas produzidas em Portugal entramos em contacto com revendedores portugueses e é assim que temos acesso a outras marcas que não são portuguesas!

O vosso projeto tem tudo a ver com as vossas personalidades e modo de ser/estar na vida?

Sim! Iniciámos este projeto precisamente por ser algo com que nos identificamos! Apercebemo-nos deste mundo das alternativas ecológicas quando viemos para a faculdade! Vários dos nossos colegas usavam diariamente produtos sem plástico como por exemplo as escovas de dentes de bambu, desodorizantes sólidos, detergentes da loiça sólidos e nós ficámos rendidos a estas alternativas! De facto são produtos igualmente práticos e têm a vantagem de não poluir o ambiente! A nossa ideia foi clara, trazer este mercado para os Açores, para que todos tivessem um acesso facilitado a este tipo de produtos! Tem sido um projeto muito enriquecedor!

Utilizamos todos os produtos que vendemos pois não

queremos vender algo com que não nos identificamos e cada vez mais estamos a conseguir diminuir a nossa pegada ecológica!

Até mesmo nas idas ao supermercado conseguimos optar por produtos mais sustentáveis que outros, seja porque são embalados em vidro e não em plástico ou porque encontramos esse produto a granel sem

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entrevista

recorrer a sacos de plástico. Sentimos que partilhar este estilo de vida mais ecológico é uma obrigação, e se todos tentassem mudar nem que seja um pouco, no fim do dia, a mudança seria enorme para o nosso meio ambiente!

Qual é que tem sido o interesse?

Até agora contamos com um total de 112 encomendas em cerca de 1 mês e meio de existência! Cerca de 94 escovas de dentes de bambu vendidas, o que significa que são menos 94 escovas de dentes de plástico não recicláveis que irão poluir o ambiente. Temos recebido imensas mensagens de apoio e outras tantas a congratular pelo projeto! O nosso público é maioritariamente açoriano estando em primeiro lugar a ilha Terceira e depois as restantes ilhas como São

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Miguel, Pico e Faial. Aos poucos temos tido também alguns clientes do Continente, o que muito nos apraz ter a consciência que os nossos produtos estão a chegar a muitos portugueses. Existem imensos açorianos preocupados com as questões ambientais mas são ainda uma minoria, queremos mudar esta realidade e achamos que começámos esta longa caminhada com o “pé direito”!

Os produtos ecológicos/amigos do ambiente são uma realidade ainda nova nos Açores.

Há muito para crescer, desde logo ao nível da consciencialização? Conseguem definir em que áreas já há mais sucesso?

Sim, o espaço para crescer ao nível da consciencialização ambiental nos Açores é enorme! Cada vez mais temos encontrado projetos extremamente interessantes que promovem esta mudança de atitude ao nível do consumo de plástico! Há pouco tempo fomos passear pela costa da nossa ilha preparados para apanhar algum plástico que encontrássemos eventualmente e qual não foi o nosso espanto quando em apenas 20 minutos de caminhada enchemos 2 sacos com diversos artigos de plástico desde garrafas de água, sumos, redes de pesca, bóias entre outros… Esta é uma realidade nos Açores, a poluição também está presente no nosso lindo arquipélago mas só a vêem aqueles que querem.

Temos tido um especial interesse nos produtos de higiene oral como as escovas de dentes de bambu e nas pastas de dentes naturais em boiões de vidro. Os pensos higiénicos reutilizáveis assim como os pensos diários reutilizáveis também têm tido muita saída!

Outro produto que também tem sido um sucesso e que adicionámos recentemente à loja são os nossos sacos de rede de algodão 100% orgânico, para utilizar nas compras!

c ria ti va magazine - junho 2021 • 15

reportagem

Fotógrafa Açoriana no Festival iNstantes

Natacha Alexandra Pastor

DR/Gabi Pontes

Gabi Pontes, presidente da Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores (AFAA) e fotógrafa esteve presente com uma composição de 12 fotografias, em representação dos Açores.

A 8ª edição do iNstantes - Festival Internacional de Fotografia de Avintes foi, na edição deste ano, integralmente dedicado à fotografia no feminino.

42 fotógrafas, oriundas de Portugal, Espanha, Finlândia, Estónia, Arménia, Grécia, Austrália, Cabo Verde e Marrocos, sob a curadoria da fotógrafa Alice WR, partilharam o seu olhar fotográfico.

O evento contou com diversos workshops, conversas online, apresentações de trabalhos coletivos, e permitiu ainda espelhar 20 exposições individuais, em diversos espaços culturais de Avintes, entre as quais constou a de Gabi Pontes, intitulada “Ínsula”, uma composição de 12 fotografias, em representação dos Açores.

Paralelamente a esta atividade, foi, ainda, editado um catálogo com o resumo das 20 exposições presenciais que ocorreram durante o festival.

Sinopse de “Ínsula” A Ínsula é um útero, puro, fecundo e palpitante, encoberto por um lençol rasgado em mil tiras de neblinas

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roubadas. É Ilhoa, mulher caprichosa e sedutora, espreguiçada no seu leito de águas cálidas, mordendo a boca à carícia de um raio de sol.

É um grito de raiva incontida,

preso na penumbra dos dias que teimam em não passar, silenciado nas paredes do tempo erguidas até ao céu, num grito sufocado, alado, lavado, levado pelas mãos da maré vazante. “Ínsula”, de Gabi Pontes Gabi Pontes assume-se como uma amante de fotografia, estando desde 2017 na direção da Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores.

Participou em diversos projetos sociais, como: “A Depressão na objetiva de um Fotógrafo” em 2019, atualmente em exposição na sede da Ordem dos Psicólogos em Lisboa, “A Arte do Cuidar” em 2020, e “Pelos Direitos Humanos da Pessoa Idosa” em 2021.

Conta com duas exposições individuais, uma em 2016, intitulada “O Sal da Vida”, sobre as semelhanças entre os ilhéus dos Açores e de Cabo Verde, e outra em 2021 sobre a ilha, intitulada “Ínsula” que integrou o iNstantes - Festival Internacional de Avintes. Foi vencedora do Prémio FNA de 2019, Vila do Conde.

Participou em diversas exposições coletivas como “Serralves em Festa” e é coautora dos livros de fotografia: “Ponta Delgada e os seus 24 Encantos” e “Nordeste e os seus 9 Encantos”.

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reportagem

Obra sobre o Mosteiro da Esperança, do padre Hélio Soares Natacha Alexandra Pastor

DR

12 meses depois e muito pouco mudou no panorama pessoal, familiar e profissional dos artistas e técnicos com atividade profissional nos Açores.

A situação é muito complicada, refere a União Audiovisual, que garante: os apoios prometidos pelo governo não chegaram.

“O Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Ponta Delgada — O património em diálogo com a sociedade”, de Hélio Nuno Santos Soares, é o mais recente livro da editora Letras Lavadas que está à venda na livraria e na loja online, em www. letraslavadas.pt.

Este livro é resultado de investigações levadas a cabo pelo padre Hélio Soares para a sua dissertação de Mestrado em Património, Museologia e Desenvolvimento da Universidade dos Açores.

Hélio Soares é natural da ilha de São Jorge. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Episcopal de Angra. Foi ordenado sacerdote em 2009. Atualmente é pároco nas paróquias de Capelas, S. Vicente e Fenais da Luz, na ilha de S. Miguel. É licenciado em História, mestre em Património e Museologia pela Universidade dos Açores e é doutorando em História Moderna e Contemporânea na Universidade de Salamanca. É assistente convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores e investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (CEHR). A sua produção científica abrange a história e a etnografia insular, sobretudo da ilha do Corvo e São Jorge; a história e o património do Mosteiro de Nossa Senhora Esperança de Ponta Delgada e a emigração açoriana para Angola no séc. XX. No âmbito do doutoramento analisa a religiosidade popular açoriana, a partir da devoção à Imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

18 • c ria ti va magazine - junho 2021

criativaDESIGN criativaDESIGN criativaDESIGN

reportagem

Menos dadores e menos dádivas de sangue

O envelhecimento da população coloca o desafio de rejuvenescer o painel de dadores de sangue, em Portugal.

Os números indiciam quebras, quer no número de dadores quer no número de dádivas.

Natacha Alexandra Pastor Em 2019, último ano estatístico analisado pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP (IPST) mantém-se a tendência registada desde 2008, da diminuição no número de dadores e dádivas.

A proporção de dadores de primeira vez alterou a tendência descendente (12,46%), embora apenas ligeiramente. O índice de dádivas / 1000 habitantes e o índice de dadores / 1000 habitantes mantém, também, uma tendência decrescente.

De 293,571 dadores em 2010, Portugal assistiu ao ‘desaparecimento’ de cerca de 93 mil dadores, gradualmente, até ao ano de 2019.

No que se refere à distribuição etária, a análise dos dados permite perceber algo muito positivo, destacado pelo referido instituto: há gente mais jovem a aderir às dádivas. A média de idades tem-se mantido estável, porém desde 2012 verifica-se o aumento da frequência relativa de dadores nos grupos etários dos 18 aos 24 anos e dos 45 aos 65 anos, com uma diminuição sustentada dos dadores do grupo etário dos 25 aos 44 anos.

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DR

Para quem ainda agora se iniciou como dador, a felicidade já é grande! É o caso de Claúdia Esteves que doou sangue, pela primeira vez, há menos de um ano.

“A primeira vez que doei sangue, recordo-me bem, foi a 28 de agosto de 2020. Desde essa data, nunca mais parei e pratico esta dádiva de três em três meses.

Sempre tive vontade de ser dadora, simplesmente tinha alguns receios, que me faziam pensar duas vezes, mas tive um familiar que, numa situação muito complicada, precisou de sangue. Na mesma altura, um primo meu foi doar sangue. Ver a foto dele a doar sangue e ter um familiar a precisar de ajuda, tirou-me todos os receios e dúvidas e no hospital ajudaram-me igualmente a desfazer os receios.

Sempre que vou doar, sinto uma enorme felicidade e paz interior, por saber que irei ajudar alguém, sem falar na satisfação que é de receber um sms do hospital a dizer que a minha dádiva ajudou a salvar uma vida.

Por ser um ato tão simples de bondade e de ajuda ao próximo, faço por convencer as pessoas que me

rodeiam a praticar esta dádiva.”

Motivado por uma cirurgia de um familiar, foi este o primeiro passo a conduzir Celso Tavares para uma dádiva. Voltou a repetir a doação, uma segunda vez, pelo mesmo motivo e foi nesssa oportunidade que foi convidado pelo Hospital de Ponta Delgada a tornar-se num dador frequente. Celso Tavares nem hesitou.

Sendo saúdavel, praticante de desporto, um homem sem vícios, entendeu que poderia contribuir para o banco de sangue do hospital.

“A primeira doação foi para uma cirurgia da minha mãe, e a segunda foi pelo mesmo motivo. Depois disso acontecer fui convidado pela Raquel, em nome do Hospital, a tornar-me dador. E assim fiz.

Considero-me uma pessoa saúdavel, sem vícios, não tenho hábitos nem comportamentos de risco.

Este ano ainda vou regressar para mais uma doação, e contribuir para manter os níveis de sangue do nosso hospital.”

Fui operado. Posso dar sangue?

Pode dar sangue 4 meses depois, caso não tenha tido complicações e não tenha recebido transfusão de sangue.

Caso tenham ocorrido complicações (reinternamento, dificuldade de cicatrização) deve aguardar 6 meses.

Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?

Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar.

Os homens podem dar sangue 4 vezes por ano e as mulheres 3 vezes por ano, com um intervalo mínimo de 2 meses entre as dádivas.

Fiz uma pequena cirurgia. Posso dar sangue?

Se fez uma pequena cirurgia pode dar sangue 1 semana depois, desde que esteja sem sintomas.

Recebi uma transfusão. Posso dar sangue?

Se recebeu uma transfusão antes de 1980 pode continuar a dar sangue; se recebeu uma transfusão após 1980 não poderá dar sangue.

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opinião eventos

A importância da formação e da sensibilização no combate e prevenção da violência

DR

A violência pode ser definida como qualquer forma de uso intencional da força, coação, intimidação contra terceiro(s), ou toda a forma de ação intencional que, de algum modo, lese a integridade, direitos, a liberdade e as necessidades dessa/a pessoa/a. São, portanto, manifestações e ações de agressão, poder e controlo, de domínio e de tentativa de anular ou se impor sobre o/a outro/a.

A violência exercida contra as pessoas é um evidente problema social e de saúde, tanto pessoal como comunitária.

Enquanto problema de saúde pessoal afeta todas as pessoas envolvidas, nomeadamente as vítimas, os seus filhos, o/a agressor/a e os familiares e amigos de ambos, na medida em que afecta um desenvolvimento salutar das relações entre si e perturba a qualidade de vida indispensável ao equilíbrio da saúde física e psicológica. Enquanto problema de saúde comunitária toca a paz social, as relações das pessoas, a qualidade de vida da família, a segurança, o rendimento escolar das crianças, a sua educação, igualdade de oportunidades, o desenvolvimento pessoal e social dos envolvidos, além de poder gerar dependências, assim como delinquências, pela reprodução do modelo da violência pelas crianças e adolescentes.

A prevenção e combate à violência têm sido uma preocupação constante nas políticas públicas, através da identificação de necessidades e definição de objetivos/ áreas estratégicas. A esse respeito, o V Plano de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género (2014-2017) afirmava que a informação, a sensibilização e a educação são fundamentais para prevenir a violência de género e a violência doméstica. Atuar na prevenção significa combater

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a violência na sua raiz e em toda a dimensão das suas causas, procurando desenvolver estratégias conducentes a uma sociedade assente na igualdade e livre de discriminação e violência.

Para que seja possível um combate efetivo à violência e a sua prevenção é fundamental investir na prestação de um apoio especializado e de qualidade a todas as vítimas de crime, bem como na criação de uma sociedade mais informada e consciente. A prestação de um apoio especializado e de qualidade a todas as vítimas de crime contribui para que as mesmas sejam munidas de informação adequada sobre os seus direitos e como poderão exercê-los levando a que, em muitos dos casos, o ciclo de violência seja quebrado e haja, por consequência, uma diminuição das situações de revitimação. Do mesmo modo, investir na informação e sensibilização de diferentes públicos é uma ação fundamental pois, desta forma, contribui-se para que sejam desmitificados e desconstruídos mitos e estereótipos que por um lado estão na origem da adoção de condutas agressivas e violentas e, por outro, na aceitação destas mesmas condutas. Ao investirmos na sensibilização, estamos a criar uma sociedade mais informada sobre o que é a violência, que tipos de crime e formas de violência existem, quais os seus direitos enquanto vítimas de crime e como poderão agir perante uma situação de vitimação. Logo, estaremos perante uma sociedade mais sensibilizada para a denúncia do crime e/ou pedido de ajuda.

A APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - é uma organização nacional, sem fins lucrativos, de solidariedade social que trabalha para que, em Portugal, o estatuto da vítima de crime seja plenamente reconhecido, valorizado

e respeitado. Tem como missão apoiar as vítimas de crime, seus familiares e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais, e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e privadas, centradas no estatuto da vítima.

A prossecução global e sustentada da missão da APAV impõe uma multiplicidade de atividades e projetos. Assim, a par da sua missão primeira, a de prestar apoio a todas as vítimas, seus familiares e amigos, a prevenção do crime e da violência tem sido, também, uma ação permanente da APAV. A APAV tem desenvolvido, ao longo da sua existência, um trabalho de informação/sensibilização do público em geral (e.g., crianças e jovens, adultos e pessoas idosas), sobre as mais diversas temáticas relacionadas com o crime e a violência, através da dinamização de ações nas escolas e nas comunidades sobre como prevenir os crimes e a violência, e como aumentar a segurança pessoal e da comunidade, diminuindo as oportunidades do crime acontecer mas, também, de como lidar com situações de vitimação. Este trabalho de sensibilização complementa o apoio direto às vítimas de crime e é fundamental para o cumprimento da missão social da APAV. Paralelamente, a formação é uma aposta essencial da APAV. É seu propósito dotar os seus colaboradores/as e voluntários/ as, de formação inicial e contínua que os qualifique para o desempenho das suas funções, assim como, com a sua larga experiência, contribuir para a formação de profissionais de outras instituições que lidam, direta ou indiretamente, com quem é vítima de crime para que, desta forma, se possa garantir que toda e qualquer pessoa que sofra um crime ou seja vítima de violência possa beneficiar de um apoio de qualidade, por parte de profissionais qualificados.

Para isso, a APAV conta com o Centro de Formação APAV, entidade acreditada pela DGERT e pela ISO 9001:2008, e com representatividade em cinco polos de formação – Porto, Centro, Sede/Lisboa, Algarve e Açores - abrangendo, assim, todo o território nacional. O Centro de Formação APAV tem como missão promover e desenvolver formação e outras atividades/eventos com qualidade para responder de forma eficiente e eficaz aos seus destinatários privilegiados, nomeadamente colaboradores internos, particulares, empresas e entidades externas dos sistemas de justiça, de educação, de solidariedade social e de saúde. Esta missão é garantida por uma equipa de colaboradores/as, competente e qualificada, integrada por formadores/as internos e externos.

A formação e o desenvolvimento de competências constituem, também, uma preocupação nuclear em relação aos sistemas de justiça e de polícia e aos sistemas de educação, de solidariedade social e de saúde no que diz respeito ao apoio e proteção das vítimas de crime. Nestes sentido, a APAV contribui para os objetivos daqueles sistemas, neste plano, por via da formação e treino, no sentido de garantir a respetiva adaptação à evolução da realidade e dos problemas

da vitimação.

Assim, e como supramencionado, a Formação APAV, para além de dirigida a todos os/as colaboradores/as internos/as, voluntários, estagiários e utentes da rede nacional de Casas de Abrigo da APAV, é também destinada a públicos externos à instituição, sendo a mesma organizada em formação externa intra e interempresas. A formação externa intraempresas é a formação dirigida a qualquer pessoa individual que, por sua iniciativa, procura formação no âmbito da atividade da APAV para seu desenvolvimento pessoal e/ou profissional, formação esta que pressupõem um plano de formação/ catálogo com divulgação externa.

Por sua vez, a formação externa interempresas é a formação dirigida a entidades/organizações externas ou a grupos específicos de profissionais que pretendam formação no âmbito da atividade da APAV, sendo esta formação criada à medida das necessidades do cliente e que garante um total ajustamento do formato, conteúdos, metodologias e técnicas pedagógicas.

A APAV diferencia a sua atividade formativa entre Formação Profissional e Outras Atividades/Eventos, de contexto não formal. A formação profissional da APAV compreende todos os cursos de educação-formação, no seu âmbito de competência e áreas de certificação, para maiores de 16 anos, excluindo o público de contexto escolar/universitário. As Outras Atividades/Eventos são as ações de sensibilização, palestras, comunicações, e outros eventos, dinamizados pela APAV. Em termos de organização de formação, a APAV adapta-se às necessidades do seu público. Predominantemente pretendese ministrar formação presencial ”em sala”. Não obstante, na era da globalização das tecnologias de informação, e considerando fundamental a modernização dos métodos de ensino, a Formação APAV tem vindo a apostar na formação online e já lançou uma plataforma de ensino à distância com formação em regime e-learning e b-learning.

A APAV assume-se, assim, como uma entidade de formação totalmente orientada para o cliente interno e externo e com condições e capacidade para ministrar ações em todo o território nacional. O Polo de Formação Açores da APAV, em específico, ministra formação e dinamiza outros eventos e atividades, em formato presencial e/ou e-learning, em toda a Região Autónoma dos Açores.

Para obter mais informações sobre a oferta formativa da APAV poderá consultar o site www.formacaoapav.pt. Em alternativa, e caso pretenda obter informações sobre eventos formativos específicos ou propostas de formação e/ou ações de informação/sensibilização, poderá contatar-nos para: Polo de Formação dos Açores Praceta Prof. Dr. José de Almeida Pavão Júnior, 22 9500 - 791 PONTA DELGADA 296 304 796 (048) | fax 296 304 799 formacao.acores@apav.pt

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José F. Andrade

World of Metal Online Festival

Está marcada para os dias 25 e 26 do corrente, a terceira edição do World Of Metal Online Festival. Um dos seus responsáveis, Miguel Correia, falou connosco sobre o evento.

“Estas coisas dão trabalho, muito mesmo, mas quem corre por gosto não cansa e todos nós temos papéis bem definidos e respeitamos muito isso, o que vem facilitar todo o processo.

As bandas são selecionadas entre mim e o Flávio, há

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sempre uma enorme lista e depois dentro dos nossos conhecimentos, decidimos quem contata quem e depois é ir por aí fora e usar todos os conhecimentos que temos para abrir portas.

Honestamente, não nos podemos queixar, o cartaz da 2ª edição, por exemplo, foi fantástico e sentimo-nos muito honrados por termos tido nomes de peso da cena. No final, respiramos um pouco e há sempre aquela sensação de “job done”...”. É assim que Miguel Correia responde à questão colocada sobre a logísti-

ca que implica produzir um evento destes.

No que respeita às bandas regionais, “As bandas açorianas não são nunca esquecidas. Felizmente há por aqui quem as procure e ajude e as nossas portas estão sempre abertas. Disse no passado que nem sempre é fácil no processo de integrar bandas nacionais, mas com boa vontade, as coisas têm sido ultrapassadas e tenho de agradecer a todos os que já participaram e a todos os que vão entrar na próxima edição.

Depois, há entre nós e a True Metal um acordo prévio do número de bandas a apresentar entre Portugal e o Brasil...não sei porquê, mas nós conseguimos sempre mais uma (risos) e achamos importante dar espaço ao nosso produto que não fica atrás, em nada, do que muito se faz lá fora. Achamos que é uma excelente forma de divulgação.

Claro, quando pensamos em bandas nacionais pensamos em todas e mais alguma e, se por aqui já passaram alguns nomes de peso, na próxima edição irá acontecer o mesmo...fiquem atentos”.

Sobre o site World Of Metal e sobre a sua ascensão no mercado europeu, eis a resposta. “A World Of Metal continua no seu caminho, de uns tempos a esta parte numa aposta diferente, mas muito realista e nem por isso menos trabalhosa. Muito mérito do seu responsável, Fernando Ferreira, um apaixonado e trabalhador incansável que está a lutar, juntamente com a Sónia Ferreira, pelo seu sonho.

Pela parte que me toca sinto muito este projeto como meu e lembro o dia em que me liguei a ele assim do nada, após anos de afastamento... era o destino! Eu e o Fernando temos muito em comum, não só pela paixão, mas penso que a minha visão e experiência acumulada são o meu ínfimo contributo, para fazer, em parte, da World Of Metal aquilo que ela é hoje!

Depois é continuar a dar corpo a muitas ideias que vão surgindo e há outras que morrem à nascença, por falta de tempo, pois nós não vivemos disto.

O site é a imagem da World Of Metal. Tudo gira prin-

cipalmente à volta daquele espaço, o resto é um complemento até pelas conhecidas limitações que vão sendo impostas em alguns espaços online. Temos outras dinâmicas, bem ativas e que são para manter.

Nos eventos, como é conhecido, estamos a trabalhar na 3ª edição, agendada para 25 e 26 de junho e que vai ser mais uma vez divulgada no formato da anterior, com muitos bons nomes para apresentar e para a qual esperamos uma adesão ainda maior de fans, porque para nós é essencial sentir isso. Ver que, naquele momento temos ali umas centenas de pessoas a acompanhar o World Of Metal Online Festival e a curtir ao máximo é para nós algo indescritível.

Acompanhem e apoiem! Esperamos por todos vocês…”. c ria ti va magazine - junho 2021 • 25

desporto motorizado

XX ALÉM MAR RALI TAC

SUCESSO DE RÚBEN RODRIGUES NA ILHA TERCEIRA Renato Carvalho

António Bettencourt

O piloto micaelense Rúben Rodrigues, acompanhado pelo seu irmão Estevão Rodrigues ao volante do Citroën C3 R5 da equipa Auto Açoreana Racing, venceu o XX Além Mar Rali TAC, a prova de abertura do Campeonato dos Açores de Ralis de 2021.

Os ralis voltaram às estradas dos Açores. Após o adiamento do Azores Rallye para o próximo mês de Setembro devido à pandemia, coube ao Terceira Automóvel Clube organizar a primeira prova da presente temporada.

Em relação aos concorrentes, as principais novidades são as seguintes: o nascimento da equipa com o nome de Auto Açoreana Racing, constituída pelo piloto Rúben Rodrigues e pelo navegador Estevão Rodrigues. O carro escolhido é o Citroën C3 R5. A Play Racing é outra formação que surge este ano. Para pilotar o Citroën C3 R5 preparado pela Sport&You foi escolhido o piloto Pedro Antunes que faz dupla com o navegador Pedro Alves. Com um ano de atraso, Rafael Botelho vai colocar em prática o projecto idealizado para 2020. O piloto da Rafa Motorsport vai utilizar o Skoda Fabia R5 com o apoio técnico da The Racing Factory e manter no banco do lado direito, o navegador, Rui Raimundo.

O XX Além Mar Rali TAC desenvolveu-se por dois dias nas estradas de asfalto da ilha Terceira. Na sexta-feira foram realizadas duas provas de classificação com poucos mais de 5 e 6 Kms cada uma. No sábado, ao longo da manhã, foram disputados quatro troços, uma dupla passagem por Ribeirinha (11,96 kms) e Ginjal (9,80 kms). Durante a tarde foi para a estrada, também, por duas vezes, as classificativas de Vila Nova (7,68 kms) e Serra do Cume (9,90 kms).

No primeiro troço do rali, a diferença de 1,1 segundos entre

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Luís Miguel Rego acompanhado por Jorge Henriques no Skoda Fabia R5 Evo e Rúben Rodrigues, com a vantagem a recair sobre o primeiro, foi o indicador que a luta pela vitória resumia se a estes dois pilotos. O terceiro classificado, Pedro Antunes ficou a quase cinco segundos do primeiro.

Na segunda prova especial, o piloto da Auto Açoreana Racing foi mais rápido do que o piloto do Team Além Mar por uma … décima. Assim, no final do dia inaugural apenas um segundo separava os dois primeiros classificados. A terceira posição pertencia ao piloto da Play Racing com mais de 8 segundos sobre o líder.

O primeiro troço da manhã de sábado trouxe um novo comandante já que Rúben Rodrigues venceu a primeira passagem pela Ribeirinha com um tempo inferior em 2,3 segundos do que o alcançado por Luís Miguel Rego. Desta forma, o piloto do Citroën C3 assumiu a liderança do rali com um avanço de 1,3 segundos.

Só que na prova especial seguinte, o piloto do Team Além Mar teve uma ligeira saída de estrada que o impossibilitou de prosseguir em prova. Os irmãos Rodrigues voltaram a vencer e viram a vantagem sobre o segundo classificado, que passou a ser Pedro Antunes, aumentada para 19,2 segundos.

Até ao final da secção matinal, a equipa da Auto Açoreana Racing venceu mais dois troços e a meio do rali a vantagem era superior a meio minuto.

As condições atmosféricas instáveis que se fizeram sentir obrigaram a cuidados redobrados. No primeiro troço da tarde, Pedro Antunes obteve a primeira vitória e reduz muito ligeiramente a desvantagem para Rodrigues que triunfa na prova especial seguinte e recoloca tudo na mesma. Mas no penúltima classificativa, o piloto da Play Racing teve problemas no Citroën e fez um mau tempo, apesar de segurar a segunda posição da geral passou a ficar a mais de um minuto do primeiro classsificado. Todavia, a desistência foi inevitável.

A vitória de Rúben Rodrigues foi alicerçada em oito triunfos em provas de classificação e esteve na liderança do rali desde o terceiro troço até ao final.

Na segunda posição ficou Rafael Botelho em Skoda Fabia R5, que na primeira prova especial teve um furo. Com a desistência de Luís Miguel Rego ascendeu ao terceiro lugar da geral e no último troço subiu mais uma posição quando Pedro Antunes abandonou.

O último lugar do pódio pertenceu à dupla madeirense constituída por Filipe Pires e Vasco Mendonça num Mitsubishi Lancer Evo X. Rodaram a maioria do tempo no quarto posto e mantiveram uma interessante luta com António Dias e Pedro Castro em Skoda Fabia R5. Ambas as equipas subiram uma posição com a paragem de Pedro Antunes.

Na categoria reservada aos Veículos de 2 Rodas Motrizes, os louros foram para a dupla micaelense formada por Bruno Tavares e André Seabra num Citroën C2 R2 Max que ocuparam o quinto lugar da classificação geral.

A próxima prova do campeonato é o Rali Ilha Azul, na ilha do Faial, agendado para os dias 2 e 3 de Julho de 2021.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO XX ALÉM MAR RALI TAC 1º Rúben Rodrigues/Estevão Rodrigues (Citroën C3 R5) 49m45,3s; 2º Rafael Botelho/Rui Raimundo (Skoda Fabia R5) a 3m17,7s; 3º Filipe Pires/Vasco Mendonça (Mitsubishi Lancer Evo X) a 4m24,8s; 4º António Dias/Pedro Castro (Skoda Fabia R5) a 4m36,0s; 5º Bruno Tavares/André Seabra (Citroën C2 R2 Max) a 7m49,2s; 6º Mário Castro/Ricardo Cunha (Ford Fiesta 1.0 Ecoboost) a 8m07,0s; 7º Luís Pimentel/Nuno Moura (Porsche 997 GT3 Cup) a 8m15,0s; 8º Rui Borges/ André Ventura (Mitsubishi Lancer Evo IX) a 8m16,7s; 9º Emanuel Garcia/Nelson Diniz (Citroën Saxo Cup) a 10m20,7s; 10º João Correia/Paulo Coelho (Peugeot 106 XSI 1.6) a 11m27,6s.

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EXERCÍCIO FÍSICO pela sua SAÚDE CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA

EM EXERCÍCIO FÍSICO

#saidosofá

Exercício fisico é benéfico independentemente do lugar onde se pratica

Não há nada melhor do que terminar um dia de trabalho, cheio de obrigações e deveres, calçar os ténis, seja na praia, parques municipais ou simplesmente pela avenida fora, e caminhar, correr, ou fazer exercício localizado, para melhorar a saúde cardiovascular e tonificação muscular. É sempre uma boa desculpa para fazer exercício físico, sem gastar um único cêntimo. Qual é a tua desculpa para não treinares? O dia tem 24 horas, sai do sofá!

Os benefícios físicos da prática desportiva estão mais que comprovados:

- reduz o stress; - sensação de felicidade, provocada pela libertação de substâncias químicas (na prática desportiva); - melhora a autoconfiança; - previne o declínio cognitivo (lutar contra a velhice); - alivia a ansiedade; - relaxamento da mente.

Ao treinar ao livre cumpra as regras de segurança; de proteção solar e distanciamento de zonas poluídas.

Não esqueça de se hidratar durante o treino e faça uma playlist com as suas músicas preferidas.

Não vejas o exercício físico como uma moda só porque os demais o fazem. Vê como um medicamento natural para a tua saúde física e mental.

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criativaDESIGN criativaDESIGN

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Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Infeções do trato urinário: um problema frequente!

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

As infeções do trato urinário são quadros clínicos causados por bactérias que afectam a bexiga, a uretra e/ou os rins. Assim, conforme a região afectada as infeções do trato urinário são designadas por cistite (quando acometem a bexiga), uretrite (quando afeta a uretra) ou pielonefrite (quando são os rins os afectados). Consoante a região anatómica afectada, bem como da gravidade da infecção, a doença poderá manifestar-se por febre, dor lombar, desconforto abdominal, ardor a urinar, necessidade constante de urinar e/ ou alterações da coloração e cheiro da própria urina. Embora a febre seja classicamente considerada um sinal de infecção, este sinal quando presente sugere que a infeção poderá afetar os rins (pielonefrite), uma vez que os casos clínicos de cistite ou de uretrite tendem a desenvolver-se sem febre ou, a acontecer, a temperatura por norma não excede os 38ºC. Entre os sintomas mais frequentes de infecção urinária está a dor/ardor a urinar, cujo termo científico correcto é disúria. Amiúde, alguns utentes descrevem este sintoma como uma sensação de queimação ao urinar, muitas vezes associada a sensação de peso na bexiga. No entanto, é fundamental esclarecer que esta sintomatologia não é exclusiva das infeções urinárias pelo que importa recorrer ao seu médico assistente para que o mesmo possa estabelecer um diagnóstico de elevada probabilidade ou de certeza. No caso das senhoras, importa sempre diferenciar as infecções urinárias das infecções ginecológicas. Assim, perante estes sintomas é fundamental averiguar a presença de corrimento vaginal.

Igualmente frequente nas infeções do trato urinário é a identificação de sangue na urina. Embora seja um sinal que

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possa causar pânico no utente, numa expressiva maioria dos casos não é um sinal de gravidade. Também comum entre as queixas apresentadas pelos utentes está a referência a uma necessidade constante de urinar. É frequente na consulta ou em contexto de urgência os utentes referirem que apresentam vontade constante de urinar, com múltiplos recursos ao WC, apresentando, porém, volume urinário diminuído e, por vezes, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Ainda há a referir que em alguns utentes se verifica a presença de dor ao nível da região lombar. Na avaliação por um médico este é um sintoma que deve ser bem explorado e integrado com os restantes por forma a não precipitar diagnósticos menos corretos. Também alvo de questão pelo seu médico assistente serão as características da urina. Neste sentido, é fundamental que esteja atento(a) às alterações da coloração da urina, identificação da presença de sangue e alteração do odor.

Perante estes sintomas procure o seu médico de família. O diagnóstico das infeções do trato urinário é realizado tendo por base uma boa caraterização dos sinais e sintomas e por uma análise de urina. Conforme a gravidade do caso e o entendimento clínico do seu médico assistente, poderão ser necessárias análises de sangue ou, até mesmo, exames de imagem como, por exemplo, uma ecografia.

Quando abordadas corretamente, as infeções do trato urinário têm uma evolução favorável. Desta forma, é muito importante não protelar o recurso ao seu médico de família.

Jamais inicie um antibiótico por sua iniciativa. Siga todas as instruções terapêuticas indicadas pelo seu médico assistente.

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saúde auditiva

Quais são as causas de perda de audição?

Existem muitas causas diferentes de perda auditiva. Algumas são provocadas pelo mundo que nos rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros, explosões, rugido de motos e aviões, etc.

Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos colaterais de medicação ou infeções no ouvido. Porém, as causas mais comuns de perda auditiva têm que ver com o envelhecimento normal.

Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar os seus relacionamentos?

Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados pelos seus colegas de trabalho e entes queridos.

Quando você não responde imediatamente ao que eles estão dizendo, eles podem pensar que você não está prestando atenção ou que não está apenas interessado no seu ponto de vista.

Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​​quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil entender o que está sendo dito quando há muito ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau de perda auditiva!

Imagine estar a jantar num restaurante movimentado. No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se para acompanhar o que está acontecendo na sua mesa, e o esforço de fazer isso está começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.

Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir. Acena com a cabeça, parece interessado e ri com a multidão, mesmo que não tenha entendido as brincadeiras.

Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante, desapontamento e não pretende repetir a experiência tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo gratuito e previna estas situações.

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Olhar Criativo Desafio Mensal com o Tema:

“máscaras”

1º Lugar - Um beijo sem cor - José Vaz

Estas páginas são dedicadas ao olhar dos entusiastas que, com a Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, promovem de forma apaixonada a fotografia e a arte de fotografar nos Açores, desde 2007.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:

2º Lugar - Mergulho em pandemia - Jorge Kol de Carvalho

3º Lugar - Obras na Calheta só de máscara - Jorge Kol de Carvalho

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saúde ótica

Alergias oculares: afaste-se dos problemas Os últimos dados indicam que cerca de 20 a 25% da população portuguesa sofre de alergias oculares, independentemente da sua idade ou género.

Para minorar os sintomas da conjuntivite alérgica tenha alguns cuidados como evitar locais e horas em que os pólens estão mais concentrados, evite também contacto com alérgenos como pó da casa ou escritório, ácaros, pólens, etc.

A incidência de conjuntivite alérgica aumentou drasticamente nas últimas décadas, representando grande impacto na qualidade de vida das pessoas. Os portadores de rinite alérgica, asma ou dermatite atópica são mais suscetíveis de desenvolver alergias oculares.

Um número significativo de substâncias é capaz de produzir reações alérgicas oculares, dos quais destacamos o pólen, os ácaros, o pó, pêlo animal, alguns alimentos e medicamentos, produtos de higiene e beleza, lentes de contacto, tintas, solventes, entre outros.

Para saber qual o tratamento mais adequado fale com o seu médico.

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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt

eventos D. Duarte nas comemorações do Bicentenário do nascimento de José do Canto Carlos Costa A Família Real esteve nos Açores, no mês de maio, e de entre as muitas atividades programadas, destaque para a presença nas comemorações do bicentenário do nascimento de José do Canto, onde foi descerrada uma placa indicativa.

Foram depositadas duas coroas de flores, a primeira junto da estátua de José do Canto, pelo Príncipe da Beira e por seu primo D. António Ascenso (herdeiro dos Condes de Albuquerque, de São Martinho e de Azambuja), a outra coroa junto do busto do rei D. Carlos por SSAARR – Os Duques de Bragança.

A cerimónia contou, ainda, com a plantação de uma árvore, nos jardins do palácio.

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eventos ISTO É ARTE! “Arbórea” de Sandra Rocha e Inês Arbórea Instituto Açoriano de Cultura Sandra começou a fotografar a Inês há mais de uma década. O primeiro retrato deste projeto foi realizado em 2010 numa festa de aniversário de um familiar comum. Inês olha para a câmara e parece não querer ser vista nem fotografada. Leva no cabelo uma pluma, denunciando o seu novo mundo. Seguiram-se outros encontros ao longo destes últimos anos e da pluma do cabelo passamos à tatuagem de um pássaro impregnado na pele.

Sandra assistiu à metamorfose de Inês. Uma mesma vida, em corpos díspares.

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eventos Exposição “Féstividades” na Praça do Município CMRG A Praça do Município acolheu, durante o mês de maio, a exposição “FésTividades19”, composta por registos fotográficos da edição de 2019 das Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

Organizada pela Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores (AFAA), com o apoio da Câmara Municipal de Ponta Delgada, assinala, simbolicamente, o início das Festas do Senhor Santo Cristo que, tal como no ano passado, voltaram a ser canceladas tendo em vista a contenção da pandemia e a salvaguarda da saúde pública.

A mostra contou com seis trabalhos de cinco fotografias cada, da autoria de fotógrafos açorianos que imortalizam no tempo a fé e a devoção, bem como a vivência sócio-cultural das Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

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eventos Exposição “Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa” CMPD Ainda que num ambiente mais restrito, foi inaugurada a exposição da Fundação de Serralves, intitulada “Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa”, composta por obras de Álvaro Lapa, Ana Jotta, René Bertholo ou António Dacosta, entre outros autores, que representa os primórdios da constituição da Coleção de Serralves e uma perspetiva muito singular sobre a arte produzida em Portugal entre as décadas de 1960 e 1980.

A mostra está patente no Centro Municipal de Cultura até ao dia 28 de agosto.

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eventos PATRÍCIA VILLAS EXPÕE “LUZ” NO MUSEU MUNICIPAL CMRG Patrícia Villas é a autora da exposição “LUZ”, uma mostra que apresenta um conjunto de trabalhos em óleo sobre tela que contam uma história e refletem a inspiração da artista para a temática escolhida.

A inauguração da exposição contou com a presença do presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, e do escritor Pedro Paulo Câmara, que declamou o poema “Claridade”.

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aconteceu INSTALAÇÃO DE PARQUE INFANTIL dos Remédios Foram inauguradas as obras de requalificação do Parque de Merendas do lugar dos Remédios, em Santa Cruz, bem como a instalação de um parque infantil.

Da intervenção realizada resultou a ampliação do parque de estacionamento público, situado ao lado da Casa da Água, para dar melhores condições a quem pretende fazer o trilho da Janela do Inferno e para apoiar os utentes do parque de merendas. Relativamente ao parque de merendas, que foi alvo de vários melhoramentos, destaca-se a recuperação dos telheiros, a reparação dos muros e dos grelhadores, o reordenamento do pavimento, com a substituição de áreas em bagacina, por relva natural, o aumento das instalações sanitárias, a instalação de iluminação pública e ainda aconstrução de um parque infantil.

Livro “Violante de Cysneiros: O Outro Lado do Espelho de Côrtes-Rodrigues?”

Foi em Vila Franca do Campo que o autor apresentou o mais recente trabalho, uma obra que resulta de um projeto académico, tendo em vista a conclusão do mestrado em Estudos Portugueses Multidisciplinares, realizado na Universidade

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Aberta, tendo o apoio da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo na sua publicação.

Câmara atribui 145 mil euros aos Bombeiros de Ponta Delgada A Câmara Municipal vai conceder, este ano, um apoio financeiro global de 145 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada (AHBVPD).

O valor é atribuído no âmbito do protocolo que a autarquia assina, há já largos anos, com esta associação e que visa o pagamento dos custos inerentes aos seguros relativos a acidentes com os bombeiros profissionais e voluntários, bem como à comparticipação nos custos de execução e manutenção de atividades de interesse municipal.

GUARDA COSTEIRA NORTE AMERICANA em limpeza NO CERCO E TRILHO DA JANELA DO INFERNO A Câmara Municipal de Lagoa, participou numa ação de limpeza na zona balnear não vigiada do Cerco, na Caloura, em Água de Pau, através do Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa (CEFAL) e no trilho da Janela do Inferno, Remédios, através da Casa da Água Trail Point.

Esta iniciativa surgiu a convite do Consulado dos Estados Unidos da América, no âmbito da visita do veleiro Cutter Eagle da Guarda Costeira Norte Americana à ilha de São Miguel.

Governo lança campanha de sensibilização pelas abelhas A Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Abelha, desenvolveu um logotipo de sensibilização que será colocado em pequenos cartazes para serem distribuídos por diversos espaços públicos.

Segundo a tutela, e em consonância com uma das medidas previstas no Plano Estratégico para a Apicultura

nos Açores, esses cartazes informativos disponibilizados em jardins, parques ou rotundas pretendem

“explicar aos cidadãos a razão do corte tardio das plantas nesses locais, após a sua floração”.

Por outro lado, a Direção Regional dos Recursos Florestais irá disponibilizar plantas melíferas que serão plantadas nos locais públicos-alvo deste plano.

SKATE PARK: PROJETO VENCEDOR Do 5º oPJ DE LAGOA Na cerimónia de divulgação do vencedor da 5ª edição do OPJ de Lagoa, os jovens proponentes dos 18 projetos finalistas tiveram a oportunidade de participar.

O vencedor desta edição do OPJ foi o projeto do “Skate Park em Água de Pau”, do aluno Leandro Silva, da turma 6º F da Escola Básica Integrada de Água de Pau, que propôs a construção de uma infraestrutura para a prática de skate, patins, bicicletas, BMX e trotinetes, na freguesia de Água de Pau.

Piscinas municipais da Ribeira Grande com bandeira azul As piscinas municipais da Ribeira Grande (Matriz), o areal de Santa Bárbara (Ribeira Seca), a praia dos Moinhos (Porto Formoso) e a zona balnear das Calhetas (Calhetas) são as quatro zonas balneares do concelho da Ribeira Grande que vão ostentar a bandeira azul no verão de 2021, algo que acontece pela primeira vez no concelho.

No caso das piscinas municipais, a bandeira azul será hasteada pela primeira vez e resulta do trabalho desenvolvido pela Câmara da Ribeira Grande ao longo dos últimos anos no

sentido de dotar aquela zona balnear do galardão que representa a qualidade que oferece aos banhistas.

Navios da Atlânticoline vão monitorizar a biodiversidade marinha A Secretaria Regional do Mar e das Pescas, por via da Direção Regional dos Assuntos do Mar, reuniu-se com a Atlânticoline, S.A. com o objetivo de cooperar na conservação da biodiversidade marinha dos Açores, uma colaboração que é estabelecida ao abrigo do projeto LIFE IP Azores Natura e que será concretizada num protocolo de cooperação entre as duas entidades.

A articulação entre a Atlânticoline

e a Direção Regional dos Assuntos do Mar prevê o registo sistemático, por observadores embarcados, de megafauna e lixo marinho, avistáveis a partir dos navios da empresa transportadora.

Cerca de três mil reservas da Tarifa Açores no primeiro dia No primeiro dia de vendas, houve 2.982 passageiros residentes nos Açores que adquiriram viagens interilhas na “Tarifa Açores”.

A “Tarifa Açores” entrou em vigor no dia 1 de junho e prevê que todos os passageiros com residência fiscal nos Açores possam proceder à reserva das passagens áreas pelo preço de até 60 euros para todas as viagens, de ida e volta, entre quaisquer duas ilhas da Região.

Câmara de Ponta Delgada promove sessões informativas de literacia alimentar A Câmara Municipal de Ponta Delgada vai promover, durante o mês de junho, uma série de 4 sessões informativas de literacia alimentar aberta a toda a população mas especialmente dirigida aos pais e encarregados de educação das crianças do concelho.

O anúncio foi feito por Paulo Mendes, Vereador com o pelouro do Desenvolvimento Social e Educação, hoje, 22 de maio, Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade.

As sessões, de 1 hora, vão acontecer semanalmente às sexta-feiras

nas plataformas online da autarquia e serão conduzidas por Ângela Soares, nutricionista.

Cada sessão será dedicada aos seguintes temas: Leitura de rótulos dos produtos alimentares; esco-

lhas alimentares saudáveis a baixo custo; o consumo de hortofrutícolas na prevenção da obesidade e leguminosas; encha o seu prato de saúde.

Câmara do Nordeste emprega ao abrigo dos programas ocupacionais A Câmara Municipal do Nordeste assinou contratos de trabalho com mais 50 pessoas que se encontravam em situação de desemprego. A meia centena de desempregados foi colocada a

trabalhar na câmara municipal através do programa ocupacional Prosa, da responsabilidade do Governo Regional dos Açores.

Com os contratos de trabalho agora celebrados sobe para um total de 217 o número de ocupados a trabalhar atualmente na Câmara Municipal do Nordeste.

Escola Central transformada na Casa das Associações A antiga escola Central, no centro da Ribeira Grande, está a ser intervencionada para poder albergar associações do concelho que necessitem de um espaço físico para desenvolverem as suas atividades. A Casa das Associações é a resposta a uma lacuna identificada pela autarquia após uma auscultação alargada junto das instituições do concelho.

cria ti va magazine - junho 2021 • 49

horóscopo Astrólogo Luís Moniz

signo do mês

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

Carneiro 21/03 a 20/04 A vida afetiva evolui positivamente. Esta é uma boa altura para procurar encontrar a melhor maneira de fazer com que a sua relação amorosa avance.

A nível profissional, começa uma nova etapa mais otimista. Pode sentir a necessidade de defender as suas opiniões, mas evite discussões escusadas.

Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva representa o espelho da consciência de si. É através das outras pessoas que pode aprender a conhecer a sua verdadeira personalidade.

A nível profissional, aproxima-se uma época de expansão.

De qualquer forma, preveem-se novas oportunidades de melhorar plenamente o seu trabalho.

touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva proporciona-lhe segurança e bem-estar. Daqui em diante, provavelmente vai conseguir desenvolver relações agradáveis e harmoniosas.

A nível profissional, todos os seus projetos terão desfechos muito positivos. No trabalho, vai poder concretizar plenamente todos os seus objetivos.

Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva traz-lhe momentos de alegria vivenciados no conforto do seu lar. É possível que pretenda assumir novas responsabilidades familiares.

A nível profissional, certamente, vai conseguir obter os resultados desejados. No entanto, tente tirar o melhor proveito dos recursos disponíveis.

gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva está mais voltada para as questões relacionadas com a família. É provável que se interesse menos pelo convívio com outras pessoas.

A nível profissional, está perfeitamente capaz de efetuar todas as suas atividades de modo muito competente e eficaz.

Os contatos estão protegidos.

sagitário 22/11 a 21/12

Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva entra numa fase de grandes aventuras e conquistas. Tudo indica que vai dar início a uma paixão que lhe vai trazer imensas alegrias.

A nível profissional, está com a força necessária para colocar as suas ideias em prática. Aproveite essa boa energia para realizar os seus sonhos.

capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva depende da sua capacidade de projetar as suas qualidades humanas. Mantenha o seu equilibro pessoal e procure mostrar a sua essência.

A nível profissional, contrarie a sua faceta austéra e rígida. Neste sentido, adote uma postura flexível de modo a estabelecer contatos profícuos.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva reflete o seu crescimento interior, que lhe permite melhorar o exterior. O autoaperfeiçoamento estabelece o seu progresso pessoal.

A nível profissional, a sua autoconfiança elevada dá-lhe a possibilidade de avançar na carreira. É uma boa altura para organizar o plano económico.

peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva permite-lhe preparar novos projetos. A comunicação terá agora uma relevância muito especial e vai querer partilhar as suas ideias.

A nível profissional, perspetivam-se novos contactos e acordos que lhe poderão trazer sucessos. Aproveite essa energia para alcançar o que deseja.

A vida afetiva atravessa uma etapa de evolução no que diz respeito ao seu relacionamento amoroso. Nesta perspetiva, tente mostrar todo o seu amor.

A nível profissional, evite tomar decisões que lhe possam trazer desgostos. Entenda as experiências do passado para melhor poder planear o futuro.

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A vida afetiva indica que necessita de usar a sua sabedoria para poder chegar onde pretende. Siga a sua intuição para poder trilhar o rumo certo.

A nível profissional, o seu poder de discernimento racional encontra-se acentuado. Sente que está em condições de tomar iniciativas mais arrojadas.

A vida afetiva marca uma etapa em que a sua atenção encontra-se mais voltada para o lar. Aliás, um parente pode procurar o seu apoio e a sua ajuda.

A nível profissional, pode avançar com um projeto que tinha em mente. Seja perspicaz e veja se está com a firmeza necessária para poder triunfar.

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