Criativa Magazine - junho 2022

Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VIII Nº 92 junho 2022

ENTREVISTA IRAE

“O recurso ao livro de reclamações tem sido bastante elevado”

Consulta de Incongruência de Género “A própria Medicina falhou-lhes”

“Fazer música original é sempre um pouco arriscado”

reportagem Novo romance de Pedro almeida maia

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megafone com José F. Andrade

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consultório jurídico Com Carlos Melo Bento

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Saúde ótica com INSTITUTOPTICO

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Exercício Físico pela sua Saúde com celso Tavares

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consultório da saúde Com João Bicudo Melo

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Saúde Auditiva Com Audição Portugal

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Olhar criativo TEMA: “livros”

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Desporto: O REGRESSO DE RÚBEN RODRIGUES aos trIUNFOS

Propriedade:

Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15

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Explorando... lugares encantados na ilha de são Miguel

entrevista por uma cozinha mais sustentável As dicas de sónia melo

reportagem “Fazer música original é sempre um pouco arriscado”

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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RUBRICAS

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Grande entrevista

Entrevista Incongruência de Género “A própria Medicina falhou-lhes”

Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho.

O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido.

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ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.

grande entrevista

“O recurso ao livro de reclamações tem sido bastante elevado”

Natacha Alexandra Pastor

DR / Carlos Costa

Tem havido um número interessante de reclamações de clientes, registadas em Livro de Reclamações. No ano passado, foram recebidas, pela IRAE, 1.501 reclamações escritas.

Entre as mais importantes notas negativas que têm levado ao levantamento de processos de contraordenação, estão as ineficientes medidas de “bom estado de conservação e de higiene das instalações, equipamentos, mobiliário e utensílios do estabelecimento...”, em diferentes setores da atividade comercial, explica Mafalda Cabral, em nome da IRAE. Criativa Magazine - Há setores de atividade que merecem mais ações de fiscalização de regras, por, a título de exemplo, se considerarem ser eventualmente mais prejudiciais ao consumidor final?

Mafalda Cabral (Inspetora Regional da IRAE - Inspeção das Atividades Económicas) - A Inspeção Regional das Atividades

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Económicas faz parte da Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego.

A ação da IRAE tem por âmbito o território da Região Autónoma dos Açores, através da fiscalização de todos os locais onde se proceda a qualquer atividade industrial, comercial, agrícola, piscatória ou de prestação de serviços, zelando pelo cumprimento de todas as normas que disciplinam o exercício de tais atividades económicas, nas áreas da saúde pública e

económica.

Para tal conta com 22 Inspetores, distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e Pico, não descurando das visitas regulares às restantes ilhas que não têm representatividade inspetiva permanente.

As Ações de Fiscalização levadas a cabo pela IRAE abarcam, portanto, todos os sectores acima referenciados, embora se possa afirmar que há alguma predominância de inspeções ao setor denominado pelo acrónimo HORECA (Hotéis, Restaurantes e Cafés) bem como toda a venda a grosso e a retalho de géneros alimentares, não só pelos planos operacionais delineados mas também pelas intervenções reativas resultantes das denúncias e reclamações feitas pelos consumidores.

De que mecanismos técnicos dispõe a IRAE para, por exemplo, aferir da toxicidade de alguns alimentos, seja na sua vertente crua; embalados ou póscozinhados?

Foi recentemente revelado um estudo “Pesticide Action Network” dando nota de que algumas frutas portuguesas apresentam quantidades elevadas de pesticidas perigosos. Nos Açores, como é medida a presença de elementos tóxicos?

Sabendo-se que estas matérias são cada vez mais importantes para o consumidor, que está mais informado, mais atento, mais reivindicativo, mas também mais cuidado na forma como adquire e consome os seus produtos, é preciso crescer mais na missão da IRAE? A IRAE tem como missão garantir o cumprimento das normas que disciplinam as atividades económicas, nos setores alimentar e não alimentar.

Desta forma, e com base no seu plano estratégico, a IRAE, no início de cada ano, procede ao seu planeamento anual, onde inclui planos de colheitas de amostras de diferentes géneros alimentícios. Estes planos de colheitas de amostras são realizados com o objetivo de aferir o cumprimento dos limites legais de determinadas substâncias presentes nos géneros alimentícios, definidos em legislação específica para os mesmos.

A IRAE colabora ainda no Plano Nacional de Colheita de Amostras levado a cabo anualmente pela ASAE, sendo este um plano de controlo oficial por amostragem, cujo objetivo se prende com a verificação, mediante análise, da conformidade dos géneros alimentícios com a legislação comunitária, assegurando e verificando que os géneros alimentícios colocados no mercado não põem em risco a segurança e saúde humana, bem como averiguando as questões da salvaguarda dos interesses do consumidor ao nível da correta e adequada informação (rotulagem, apresentação e publicidade dos géneros alimentícios e práticas fraudulentas).

A esse propósito, por exemplo, quando o consumidor adquire um produto – supostamente de fabrico regional que vem sem rótulo ou com um rótulo com muito pouca informação, o que se depreende? E o que se aconselha?

O Regulamento (UE) n.º 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de outubro de 2011 veio definir a prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios, ou seja, veio definir os elementos obrigatórios que devem constar da rotulagem desses bens.

O Decreto-Lei n.º 26/2016, de 9 de junho, veio assegurar a execução e garantir o cumprimento na

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grande entrevista

ordem jurídica interna, das obrigações decorrentes do referido regulamento, sendo os mesmos de cumprimento obrigatório.

Portanto, daqui se depreende que os produtos regionais ou mesmo nacionais e internacionais devem conter as menções obrigatórias constantes nos diplomas referidos.

Nos últimos anos, com base na vossa estatística, é possível delinear um perfil de onde surgem mais problemas e incumprimentos?

Os principais motivos que originaram processos de contraordenação nos últimos anos foram: falta de envio do original da folha de reclamação, no prazo de 15 dias úteis, para a entidade de controlo de mercado competente ou à entidade reguladora do setor; o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene previstos no Regulamento N.º 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de abril de 2004; a falta da atualização dos documentos que descrevem o processo ou processos permanentes baseados nos princípios HACCP, e o incumprimento dos deveres gerais da entidade exploradora do estabelecimento, nomeadamente de manter em permanente bom estado de conservação e de higiene as instalações, equipamentos, mobiliário e utensílios do estabelecimento, entre outros.

Após o que esteve a expor, a IRAE consegue colocar, com a frequência necessária e desejada, no terreno ações de prevenção direcionadas aos comerciantes?

Com vista a reforçar o espetro da atuação pró-ativa da atividade inspetiva, que é uma constante, a IRAE tem vindo a esclarecer os agentes económicos sobre as regras que disciplinam a atividade em que atuam, através de um gabinete desenvolvido para o efeito.

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O Gabinete de atendimento tem por objetivo prestar serviço de informação e aconselhamento gratuito a todos os agentes económicos que a ele se dirigem, nas áreas da sua atuação, quer presencialmente, quer por via telefónica.

Como tem funcionado, de forma global, o recurso ao livro de reclamações?

O recurso ao livro de reclamações tem sido bastante elevado. No ano de 2021 foram recebidas pela IRAE, 1501 reclamações escritas pelos consumidores no Livro de Reclamações.

Que recomendações pode deixar ao consumidor se/e quando detetar inconformidades?

O consumidor, quando vir os seus direitos infrigidos, poderá efetuar uma reclamação ou denúncia, sendo que existem diversas formas de o fazer.

Os fornecedores de bens ou prestadores de serviços abrangidos pela lei deverão facultar o livro de reclamações físico sempre que o consumidor o solicite.

O consumidor tem ainda à sua disposição o Livro de Reclamações Eletrónico em www.livroreclamacoes.pt onde poderá submeter a reclamação contra a empresa reclamada.

Neste caso, a empresa está obrigada a responder ao consumidor no prazo máximo de 15 dias úteis e a reclamação será também objeto de tratamento pela respetiva entidade reguladora ou fiscalizadora competente.

Poderão, ainda, efetuar denúncia, para a Inspeção Regional das Atividades Económicas (IRAE), dentro das competências da mesma, via telefónica, presencialmente ou na sua página de internet (Queixa eletrónica) https://portal.azores.gov.pt/web/irae/ queixa-eletrónica

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Entrevista

Incongruência de Género

“A própria Medicina falhou-lhes” Natacha Alexandra Pastor

DR

A nova consulta do Hospital de Ponta Delgada, dedicada à Incongruência de Género, ajudará às pessoas que lidam com a sua transformação. Depois de longos anos de estigma e atrocidades, e ainda que não totalmente ultrapassados, são dados novos passos.

Criativa Magazine - Qual foi o principal objetivo que norteou a criação da Consulta de Incongruência de Género?

Dra. Catarina Senra Moniz e Dra. Mariana Bettencourt - A criação desta consulta teve como principal objetivo a disponibilização de cuidados de saúde específicos a pessoas com Incongruência de Género, baseados na melhor evidência científica disponível e nas mais recentes recomendações internacionais. Embora possa continuar a existir a necessidade de recorrer a Centros Especializados como a Unidade de Reconstrução Génito-urinária e Sexual (URGUS) para a realização de procedimentos cirúrgicos específicos, a existência de Consulta de Sexologia e Endocrinologia dedicada permite diminuir a necessidade de deslocações para fora da região.

Sabendo-se que existem variados critérios para aferir da Incongruência de Género, quais diriam ser os fatores

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principais para identificar que assim o é?

A Incongruência de Género é uma condição relacionada com a saúde sexual, assim incluída na versão mais recente da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. Na adolescência e idade adulta, é descrita como a incongruência marcada e persistente entre o género experienciado pela pessoa e o sexo atribuído à nascença, de acordo com os genitais ou o cariótipo. Pode manifestar-se como desconforto e sofrimento associado aos caracteres sexuais primários ou secundários por não corresponderem ao género com que a pessoa se identifica, podendo existir o desejo de deixar de os ter assim como o desejo de ter caracteres sexuais característicos do género com que se identificam.

Dos casos que são do vosso conhecimento, quão importante é: ter a família envolvida em todo o processo? Isso na

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Entrevista realidade acontece? e: todo o sigilo e confidencialidade destes pacientes?

A evidência científica mostra que o apoio da família tem um impacto muito significativo na qualidade de vida e saúde mental das pessoas com incongruência de género. Na prática, os familiares, e os pais em particular, podem tentar contrariar a identidade de género destas pessoas por medo da resposta social à diferença.

Podem ter medo que sejam vítimas de discriminação e violência. No entanto, estas tentativas não terão qualquer efeito na identidade de género da pessoa e irão provavelmente acrescentar sofrimento àquele que poderá advir da interação com outras pessoas. O apoio familiar pode mesmo proteger relativamente ao desenvolvimento de perturbações depressivas e de ansiedade e por isso importa que também as famílias sejam apoiadas e esclarecidas neste processo. O sigilo médico é sempre salvaguardado, como acontece com todas as pessoas que recorrem a cuidados de saúde.

Em algum dos casos que chegou até à equipa, depararam-se com anteriores dificuldades destas pessoas em terem acesso a informação credível; informação dos seus direitos clínicos (e de outra natureza); dificuldade de acesso a consulta de psicologia/psiquiatria?

Efetivamente, nem todas as pessoas que nos chegam têm conhecimento de todos os seus direitos, nomeadamente na possibilidade da mudança de género no registo civil sem qualquer documento médico. Em relação ao processo de transição em si, há muitos grupos de partilha destes processos nas redes socias. Por isso, há alguma informação, embora nem sempre a mais correta. Até à criação desta consulta, todos os doentes que eram referenciados à Consulta de Psiquiatria ou de Endocrinologia do HDES eram referenciados para outros centros de referência, o que tornava o acesso a estas consulta mais difícil e moroso.

Para quem desconhece todo o processo – entre os primeiros passos até à concretização dos seus objetivos ou ideais – falamos (em média) de quanto tempo?

O processo de reafirmação de género é individualizado e dependente das necessidades de cada pessoa, uma vez que nem todas desejam realizar todos os procedimentos afirmativos de género disponíveis. Para aqueles que a desejam estamos a falar de cerca de 3 a 4 anos, embora fatores individuais possam prolongar este período.

Todo este percurso, agora também com esta nova valência, inclui várias outras especialidades clínicas, correto, podem

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apontar as diferentes especialidades envolvidas?

A Consulta de Incongruência de Género tem um circuito bem estabelecido. A primeira avaliação é realizada na consulta de Psiquiatria/Sexologia. Após confirmada a condição de Incongruência de Género e, caso seja desejada terapêutica hormonal, é feita a referenciação a consulta de Endocrinologia. Em articulação direta com a Psiquiatria colabora a Psicologia e com a Endocrinologia colabora a Nutrição. No que concerne a outras especialidades hospitalares, contamos com a colaboração do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia na área da preservação da fertilidade, do Serviço de Otorrinolaringologia, na área da voz e do Serviço de Cirurgia Plástica. A Cirurgia de Reconstrução UroGenital é sempre feita em centro especializado, que no Serviço Nacional de Saúde é a URGUS, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Acreditam existir, ainda, muito estigma social e cultural em torno desta matéria?

Muitos anos de perpetuação de ideias preconceituosas em relação às pessoas trans (onde se incluem as pessoas com Incongruência de Género) no imaginário popular e nos meios de comunicação ainda têm um impacto na forma como socialmente respondemos a estas pessoas.

A própria Medicina falhou-lhes, tendo durante muito tempo olhado-as como portadoras de doença mental a quem era preciso corrigir um qualquer defeito.

Foram cometidas atrocidades, como as ditas “terapias conversivas”, ainda hoje permitidas em muitos países (incluindo Portugal) e que têm repercussões graves na saúde mental destas pessoas, aumentando o risco de suicídio e sem qualquer evidência de eficácia.

Nos últimos anos, passos importantes têm sido dados no sentido da despatologização da diversidade de identidade de género, como o que foi dado pela Organização Mundial de Saúde com a categorização da Incongruência de Género como uma condição relacionada com a saúde sexual (ao invés de uma doença psiquiátrica, como era anteriormente classificada).

O ativismo dos movimentos identitários tem feito progressos muito importantes e tem havido um esforço por parte da comunidade científica para conjugar a evidência científica com a vivência subjetiva das minorias sexuais, para que desse equilíbrio resulte uma prática médica verdadeiramente humanizada, pois é de direitos humanos fundamentais que falamos.

Acreditamos que vivemos um tempo de mudança e estarmos a responder a estas questões é prova disso, mas não estamos iludidas quanto ao trabalho que ainda é preciso fazer.

Esperamos que este exercício de escrita possa contribuir de alguma forma para essa mudança.

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entrevista

“A Escrava Açoriana” Nova obra de Pedro Almeida Maia

Natacha Alexandra Pastor

Paulo Goulart

Pedro Almeida Maia regressa à literatura e acaba de lançar o romance “A Escrava Açoriana”, com chancela da Cultura Editora.

A história aborda o tema da escravatura branca açoriana nos finais do século XIX, incorporando relatos reais da época numa personagem feminina, Rosário, que abandona Ponta Delgada rumo ao Império do Brasil em busca de uma vida melhor.

Caracterizando os Açores num tempo de supremacia masculina, o autor pretende enaltecer o papel da mulher numa sociedade onde ainda hoje persistem desequilíbrios.

Algumas sessões de apresentação já estão confirmadas: 24 junho às 18h00, na Biblioteca da Madalena do Pico, pré-apresentação inserida no Encontro de Escritores Pedras Negras (Azores Fringe Festival); 29 junho

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às 18h00, lançamento no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, com apresentação de Susana Goulart Costa; 5 julho às 18h30 na FNAC Colombo (Lisboa), lançamento com apresentação de Maria João Covas; 6 julho na FNAC Norte Shopping (Porto), lançamento com apresentação de Isabel Rio Novo; 7 julho às 18h30 na FNAC Braga; 8 julho às 18h30 na FNAC Coimbra; 9 julho às 19h00 na Biblioteca Municipal da Maia, inserido na Feira do Livro; e 5 outubro às 15h00 no Centro Cultural Natália Correia, inserido nos Colóquios da Lusofonia.

A obra desenhada por Pedro Almeida Maia, leva o

leitor ao “ano da graça de 1873, o mundo pertence aos homens que cospem para o chão. Açorada por partir, Rosário oculta-se num enorme capote e capucho negro, tal como a maioria das mulheres. É uma adolescente irreverente, do contra, e desafia todas as convenções masculinas: rouba, corre descalça, luta com os punhos e até beija em público. No final do dia, lê Camilo e reza o terço com a mãe.

As Ilhas Adjacentes são um misto de encanto e de escassez, afastadas do Reino e das promessas da Coroa. Os engajadores brasileiros aliciam os açorianos a viajar para o Império, com promessas de riqueza. A família de Rosário entrega tudo o que possui e embarca na escuridão.

Mas a viagem no navio é calamitosa, uma nuvem de pessoas atoladas na própria imundície, e a chegada ao Rio de Janeiro oferece desafios inesperados. Rosário vive como uma escrava e vê o futuro esfumar-se. Perde o rumo, a virgindade e a esperança. Precisa de reagir, mas isso implica tornar-se uma pessoa totalmente diferente.”

O autor, natural de Ponta Delgada, é psicólogo

organizacional, mestre em Psicologia do Trabalho, das Organizações e dos Recursos Humanos pelas universidades de Coimbra e de Barcelona. Publicou pela primeira vez em 2012, um romance no estilo policial que lhe valeu o Prémio Literário Letras em Movimento. Em 2014 foi selecionado para a Mostra LabJovem com o drama “Nove Estações”, escreveu literatura infantil, venceu o Prémio Discover Azores com a poesia “Vinhas e Epigeus” e foi considerado Escritor do Ano pelo jornal Correio dos Açores.

Participou em várias coletâneas no género do conto, foi selecionado para a Antologia do Centro de Estudos Mário Cláudio em 2018, participou na edição comemorativa do centenário do PEN Clube Os Dias da Peste, escreveu crónica, ensaio e argumento, além de outras contribuições regulares. Com alguns dos seus trabalhos no Plano Regional de Leitura, como a ficção científica “A Viagem de Juno”, e o eco obtido junto dos leitores e da crítica com “Ilha-América”, o autor apresenta agora “A Escrava Açoriana”, o seu sexto romance, no ano em que comemora dez anos de publicações.

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Miradouro Santa Iria O recorte da costa e o serpenteado dos caminhos levam o observador a descobrir pontos de vista icónicos, tal como o miradouro de Santa Iria, onde se obtém uma das mais belas perspetivas do pôr-do-sol, verdadeiramente inspirador.

Texto | Sandra de Sousa Bairos Fotografia | Manuel Fragoso

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entrevista reportagem

Por uma cozinha mais sustentável Natacha Alexandra Pastor

DR

“Cabe-nos fazer as escolhas inteligentes para um futuro mais saudável e sustentável.” A opinião da food blogger Sónia Melo colocase numa altura em que se assinala o Dia da Gastronomia Sustentável, uma data que reconhece que a gastronomia ambientalmente responsável pode promover o desenvolvimento agrícola e a produção consciente de alimentos.

Na tua culinária, seja a profissional como a pessoal, há uma forte atenção ao que consomes? Que alimentos, por exemplo, privilegias e que ingredientes procuras minimizar na hora de escolher/comprar?

Sónia Melo – Private Chef e Foof Blogger Sim, sem dúvida que há sempre um cuidado no que ingiro no meu dia-a-dia. Nós somos o que comemos. Logo, teremos que ter especial atenção ao que colocamos para dentro do nosso organismo. Cabe-nos fazer as escolhas inteligentes para um futuro mais saudável e sustentável. Dou preferência a alimentos/ingredientes locais e da época, e que não tenham uma pegada ecológica muito grande. Mas, confesso, que nem sempre conseguimos cumprir 100% todos estes critérios.

No entanto, tento minimizar os produtos industrializados.

Quanto mais processado for o alimento, pior será para a

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nossa saúde. Temos que tentar fazer um esforço e consumir o alimento o mais natural possível.

Nas tuas atividades profissionais, quanto dos teus produtos são 100% açorianos, e o que te motiva a esta utilização?

Trabalho muito com turismo. Por isso tento sempre usar produtos 100% açorianos, porque confio na nossa produção.

Aqui no arquipélago temos muita qualidade e variedade para mostrar aos que vêm de fora.

Temos também que saber trabalhar esses ingredientes e apresentá-los ao consumidor final sem grandes “máscaras”, ou seja, o mais natural possível, para que o cliente consiga sentir toda a sua frescura.

Como consumidora, e profissional, é de facto uma preocupação a inovação em cozinha, embora respeitando q.b. os ingredientes

nativos da nossa região?

Como consumidora, gosto imenso de degustar experiências novas mas onde prevaleça os ingredientes locais.

Como profissional tento também inovar. Não posso estagnar.

Mas também tenho que aperfeiçoar o conhecimento que já tenho.

Temos que ser sempre bastante criativos para que o nosso desenvolvimento profissional e pessoal aconteça, mas sempre com as raízes na nossa gastronomia.

Tens a oportunidade de ter a tua própria horta? Quais são as grandes oportunidades ou mais-valias que retiras do facto de se possuir uma (mesmo que pequena) horta em casa?

Sim, tenho a sorte de ter a minha própria horta, onde dou prioridade à agricultura biológica. Faço também o meu próprio composto. A compostagem é feita com os restos de ingredientes da minha cozinha. Quando não consigo tirar mais proveito dos ingredientes, não deito no lixo. Vai para a caixa de compostagem (à excepção de ácidos/cítricos).

Nunca esquecendo as cascas dos ovos e as borras do café (mesmo que seja de cápsulas). O composto fica bastante rico e a terra irá dar-me ingredientes mais frescos e saborosos, cheios de nutrientes e propriedades benéficas para o nosso organismo.

Ter uma horta em casa significa que tenho tudo mais fresco, sem passar por nenhum processo e no meu caso particular, tudo biológico, combatendo pragas com produtos caseiros e livres de químicos. O gosto e prazer de ir à horta e pensar: o que vou cozinhar hoje? É algo que não se explica. Mesmo que o leitor não tenha nenhum jardim, já existe no mercado várias opções para hortas de varanda e na internet um vasto leque de como deixar as hortas bonitas e viçosas.

Evitas sempre o desperdício de alimentos, usando todos os ingredientes e salvando sobras para lhes dar outro sentido?

Exactamente. Utilizo os ingredientes até não conseguir tirar mais proveito. De seguida, esses ingredientes ganham outra vida ao entrarem na caixa da compostagem, pois irão alimentar a terra que dar-me-á melhores frutos e legumes.

Outros ingredientes, consumo até ao final. Como por exemplo, as cascas das batatas. Se descasco uma batata para fazer uma sopa, guardo as cascas bem lavadas (pode ser numa caixa com água no frigorífico) para no dia seguinte confeccionar um delicioso e crocante snack. E bastante nutritivo. Daí a importância de consumirmos tudo o mais biológico e local possível.

Quando falamos de sobras de comida, nunca deite fora. No dia seguinte, podemos fazer deliciosas refeições com sobras e que por vezes descobrimos que ficaram melhores do que o prato original.

Aproveito também para informar o leitor, que já existe na Ilha de São Miguel, projectos sociais que promovem o

reaproveitamento de excedentes alimentares, principalmente restaurantes. Caso seja uma casa particular, se tiver muitos excedentes alimentares (por exemplo de uma festa) fale com a sua junta de freguesia e veja a possibilidade de ser doado a famílias de maior carência económica.

Para além do que já falamos, o que é para ti uma cozinha sustentável? É uma cozinha onde consigamos fazer deliciosas refeições com aproveitamentos, tendo em conta o menor desperdício e a menor pegada ecológica possível. Sermos conscientes com a ingestão dos ingredientes, no sentido de quantidade e darmos preferência à agricultura biológica. Lembre-se disto: o produtor só oferece aquilo que o consumidor procura.

Se formos cada vez mais a procurar uma alimentação mais sustentável e ecológica, conseguiremos inverter esta tendência económica existente na sociedade, em quererem implementar no nosso dia-a-dia uma alimentação cheia de facilitismos de consumo e químicos escondidos nos ingredientes.

Que dicas podes deixar para os consumidores?

Seja consciente. Pense antes de deitar fora. Pesquise. Há um enorme leque de dicas e ideias para sermos sustentáveis e termos um desperdício zero na cozinha. Consuma local e da época.

Ser sustentável na cozinha passa também por conservarmos e armazenarmos adequadamente os alimentos para assim desta forma haver o menor desperdício. Desde a organização da despensa, refrigeração e os alimentos congelados. Se não tivermos um frigorífico organizado iremos desperdiçar mais. Congelação, conservas, geleias, pickles, infusões em azeite, fermentados, desidratados, são algumas formas de conservação muito eficazes e que nos ajudam a termos zero desperdício na cozinha e desta forma torná-la sustentável ao criarmos novos ingredientes.

E não se esqueça, quando for ao supermercado, leve uma lista de compras, para desta forma comprar só o que precisa.

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reportagem

LP “Misto”

“Fazer música original é sempre um pouco arriscado”

Natacha Alexandra Pastor

DR

Foi um projeto que nasceu durante 2020, ano de pandemia, o que acabou por ditar um trabalho mais profundo e com o envolvimento de vários amigos, refere Carlos Fontes, o principal responsável pela idealização do, agora lançado, LP “Misto”.

“Este é um projeto que nasceu de um mero acaso quando, em inícios de 2020, durante a primeira quarentena, fiz uma colaboração com o músico Luís Barbosa. Estávamos todos fechados em casa e em conversa com o Luís, decidimos fazer uma colaboração musical com um original meu. Este tema era “A Janela” que foi escrito precisamente durante o isolamento.

A intenção não era de todo iniciar um projeto em nome próprio, mas sim fazer música pelo simples gosto de fazer. No entanto, a música teve algum feedback positivo nas redes sociais e isto fez com que me motivasse a querer fazer mais. Então decidi lançar este projeto de uma forma mais séria, quando

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meses depois lancei o single o “Arquiteto do Tempo” de forma oficial. A partir daí continuei a trabalhar em novos temas e decidi ser um pouco mais ambicioso quando assumi querer fazer um álbum. Entretanto lancei mais dois temas, “O Limbo” e “A Pedra”. Em meados de 2021, contactei com alguns amigos músicos, sendo eles, João Nuno na guitarra, João Oliveira na bateria e Pedro Pavão no baixo, para ingressarem neste projeto para me acompanharem ao vivo e, desde então, temos nos vindo a preparar. A 25 de maio de 2022 consegui finalmente lançar o álbum com 10 canções originais.

De facto estes últimos dois anos serviram efetivamente para estruturar e consolidar este projeto. Felizmente,

no meio desta paragem da atividade cultural, aproveitei para compor coisas novas, montar o disco e também ensaiar com a banda. Posso dizer que, no meu caso, foi um mal que veio por bem, pois permitiu que me dedicasse mais durante este período.

Este é um álbum que foi gravado na ilha de São Miguel, mais concretamente no pequeno estúdio que tenho em casa. Quando comecei a gravar o álbum, ainda não tinha banda, por isso todo o processo de gravação e mixagem passou por mim, mas tive também uma preciosa ajuda de Luís Xavier nas mixagens. Só mais tarde é que pedi a colaboração do João Nuno, guitarrista que toca atualmente comigo, num solo de guitarra para um dos temas. A masterização, esta ficou a cargo exclusivamente de Luís Xavier do Cubo X.” Sendo todo um mundo novo, Carlos Fontes confessa o entusiasmo natural de ter levado a bom porto o trabalho, fica expetante quanto à adesão do público às sonoridades, sabendo, de antemão, que fazer música original é sempre algo arriscado.

“Este é um projeto relativamente recente, portanto, a expectativa para este álbum, é feita com humildade e pés assentes na terra. Espero sinceramente que as pessoas tenham oportunidade de ouvir o álbum e decidam, por elas próprias, se gostam ou não. Toda a forma de arte é subjetiva, por isso não há certo ou errado. Fazer música original é sempre um pouco arriscado, pois nunca sabemos se vamos ter aceitação do público. Mas posso dizer honestamente que ver nascer um projeto feito pelas nossas mãos do nada é muito enriquecedor e gratificante.”

De que é feito, então, o LP “Misto”? “O “Misto” é na verdade um conjunto de canções feitas a partir de esboços e rascunhos que fui fazendo ao longo dos

anos. Este disco é, como o próprio nome indica, um “Misto” de canções e emoções que nos guia entre um turbilhão de sons e estilos musicais. Cada tema neste disco tem a sua própria sonoridade.

Há temas que são mais profundos e introspectivos como os casos do “Arquiteto do Tempo”, “O Limbo” e “A Pedra”. Estes são temas muito semelhantes entre si no que confere às mensagens que abordam. E depois há outros temas que falam de assuntos mais simples e banais. O alinhamento do disco: “O Trono”; “O Limbo”; “Arquiteto do Tempo”; “Morrer Onde Nasci”; “A Janela (com Luís Barbosa)”; “Silêncio”; “Má da Fita”; “Não Esqueci”; “O Conto”; “A Pedra”.”

Desde o passado dia 25 de maio que “Misto” está disponível “em todas as plataformas digitais, como o Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal, Bandcamp, etc.”

Quanto ao futuro, Carlos Fontes explica que se há algo em cima da mesa é a possibilidade de ter um registo físico do trabalho.

“No futuro, poderá haver talvez um registo físico deste trabalho. É algo que está em cima da mesa.

Neste momento estamos focados em promover este trabalho com atuações ao vivo e tentar levar o nome FONTES o mais longe possível. Assim sendo, vamos tentar agarrar todas as oportunidades que nos apareçam.”

O agrupamento é constituído por um conjunto de pessoas que em algum momento das suas vidas “tiveram aulas nos seus respetivos instrumentos” e “todos eles têm a experiência e a rodagem que adquiriram em outros projetos musicais ao longo dos anos, como também já tiveram, em algum momento, nas suas vidas tiveram aulas nos seus respetivos instrumentos.”

c ria ti va magazine - junho 2022 • 19

megafone José F. Andrade

Alquimia Chama-se “Recomeçar” e foi lançado recentemente no Lava Jazz. Entre originais e versões desconstruídas, a carreira de Alquimia ganha, aqui, um novo fôlego.

20 • c ria ti va magazine - junho 2022

Produzir interpretações ou desconstruir as mesmas tem sido um desafio?

Há vários anos que este é, sem dúvida, um dos grandes desafios de Alquimia. A ousadia de “desconstruir”, para depois “construir” é um processo que requer todo o nosso respeito pelo autor do tema em trabalho. É a ele que devemos respeitar todo o empenho que teve, e não desvirtuar o propósito e o sentido do pretendido. É um processo difícil, quando desejámos que seja feito com determinado nível de exigência e rigor.

Promove a discussão, o êxtase, mas também o desalento. Muitas vezes, depois de muitas experimentações e tempo despendido, decidimos que não será aquele o caminho. É ingrato, pois já desgastamos muito do nosso tempo, focados naquele propósito. Há-que dar a volta, e “recomeçar” o processo que, muitas vezes, decidimos ficar em espera. Passar para outra ideia será mais profícuo, mesmo para encorajar a nossa alma e espírito. Contudo, criar interpretações é um ponto de ordem que queremos manter em Alquimia, enquanto pudermos.

Quantos temas estão em estúdio, em fase de produção ou pré-produção?

Neste momento, estão 7 temas em fase de produção e pré-produção. Parte da captação está a ser realizada de forma coordenada no estúdio do Emanuel Cabral, com as bases de bateria e alguns apontamentos finais já, praticamente, gravados em todos. Há sempre um trabalho de pré-produção efetuado no estúdio da nos-

sa sala de ensaios, onde vão sendo definidas as linhas orientadores e são efetuadas todas as experiências necessárias, bem como a captação de alguns instrumentos que serão posteriormente levados a ser integrados para a mistura. Como já referimos, este é um processo gradual com uma planificação de trabalhos perfeitamente definida. Sabemos o que pretendemos, e o que queremos ir lançando ao longo do tempo.

O produtor Emanuel Cabral tem sido importante em todo este processo?

Desde o início de Alquimia o Emanuel Cabral tem sido, praticamente, um elemento integrante no projeto. Entregamos-lhe a responsabilidade de, ao vivo, trazer ao público a essência do som de Alquimia, assegurando que todos os pormenores são identificados, num equilíbrio sonoro perfeito. No estúdio, o Emanuel também é fundamental, dado que a nossa linguagem é realizada num contexto e comunicação entre amigos, com respeito pelas ideias uns dos outros. Esta discussão é fundamental. A produção é assegurada por Alquimia, junto com a integração dos elementos técnicos do Emanuel, que em muito engrandece o trabalho a ser realizado. Na eventual dificuldade em perceber o som que se pretende naquela mixagem, é aqui que recai a importância desta simbiose de longos anos entre Alquimia e o Emanuel Cabral. Pois conhece perfeitamente o projeto, as características de cada elemento da banda e o equilíbrio que se pretende encontrar.

c ria ti va magazine - junho 2022 • 21

consultório eventos jurídico

com:

Carlos Melo Bento advogado

Numa ação judicial, a parte vencedora pode exigir que a outra parte a reembolse pelas despesas que teve com o processo? Incluindo, por exemplo, tempo de trabalho perdido?

Resposta: Só mesmo se ganhar a ação por completo. Logo que chega a sentença, quem ganha, quando já não há possibilidade de recurso para um tribunal superior, tem um prazo muito curto de 5 dias para apresentar a conta de custos com taxas e demais despesas que teve com o processo, sendo que há uma tabela para os honorários do advogado. A parte que perdeu é obrigada a pagar essas despesas todas.

O tempo de trabalho perdido, parece-me que só as testemunhas é que podem pedir à parte que perdeu, o que devem fazer logo quando acabem o seu depoimento, diretamente ao Juiz.

Outra questão é pedir uma indenização por perdas e danos pelo tempo perdido, pelo desgosto, stress, vergonha, mágoa, etc. Todavia, só pode fazê-lo quando a parte que perdeu agiu de má-fé e foi condenada por isso. A má-fé dá-se quando o litigante (ou seja a pessoa que põe a ação em tribunal ou aquele contra quem é posta a ação) sabia que não tinha razão e mesmo assim teimou em ir a tribunal.

Note bem: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas.

22 • c ria ti va magazine - junho 2022

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saúde ótica

Alergias oculares: Causas e reações A alergia ocular afeta cerca de 20% da população e consiste numa doença inflamatória e recorrente da superfície ocular externa. É mais comum no início da primavera, mas carece de atenção em qualquer altura do ano.

O “olho vermelho”, como assim é comum dizer-se, é uma das várias manifestações da alergia ocular. Apresenta-se clinicamente em vários pacientes e justifica mais de 60% das prescrições tópicas oftalmológicas.

Nas alergias oculares podem surgir uma ou mais do que uma manifestação: Prurido (comichão) e lacrimejo; Olho seco; Visão turva e com alguma dor. A fotofobia (sensibilidade à luz), hiperemia (olho vermelho), quemose (edema da conjuntiva) e envolvimento palpebral (edema e inflamação), são outros dos sintomas agudos e bilaterais.

Entre as causas mais comuns encontramos: Meio ambiente (pó; pólen; ácaros...)

Medicamentos; Produtos cosméticos; Produtos das lentes de contacto; Fatores genéticos.

Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt

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cria ti va magazine - junho 2022 • 25

desporto motorizado

CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS DE 2022 ALÉM MAR RALI

O REGRESSO DE RÚBEN RODRIGUES AOS TRIUNFOS

Renato Carvalho

António Bettencourt

Os campeões em título, Rúben Rodrigues e Estevão Rodrigues, a bordo do habitual Citroën C3 Rally2 da equipa Auto Açoreana Racing, venceram o Além Mar Rali, a terceira prova do Campeonato dos Açores de Ralis. Com este sucesso, a dupla ascendeu ao comando do campeonato.

Depois da realização do Rali Ilha Azul, na ilha do Faial, os concorrentes do campeonato regressaram à ilha de S. Miguel, para disputarem o Além Mar Rali, a última prova em pisos de terra e organizado pelo Grupo Desportivo Comercial.

A equipa técnica liderada por Paulo Leal, delineou uma estrutura com quatro troços diferentes percorridos por duas vezes pelas estradas do centro da ilha. O centro nevrálgico do rali ficou sediado na cidade de Lagoa, local onde foi disputada a Super Especial no sábado ao final do dia.

Foram vinte as equipas que se apesentaram à partida do primeiro troço. Com o piso molhado, os cuidados foram redobrados. O mais rápido foi Rúben Rodrigues acompanhado por Estevão Rodrigues no Citroën C3 Rally 2 da Auto Açoreana Racing que foi mais rápido 1,1 segundos do que Pedro Câmara navegado por João Câmara no Citroën C3 Rally2 da Play Racing. A terceira posição coube à dupla Luís Miguel Rego e Jorge Henriques no Skoda Fabia R5 Evo do Team Além Mar a 10,2 segundos do vencedor, mas que tiveram um furo e fizeram um pião.

26 • c ria ti va magazine - junho 2022

No primeiro troço da manhã de domingo, Coroa da Mata, Rúben Rodrigues ganhou seis segundos a Pedro Câmara e uma dúzia de segundos a Luís Miguel Rego. Na prova de classificação seguinte, Monte Escuro/S. Brás, o piloto da Auto Açoreana Racing imprimiu o mesmo ritmo, venceu e deixou a concorrência mais distante. Assim, Pedro Câmara perdeu mais 7,8 segundos e Luís Miguel Rego ficou a 11,5 segundos. Em apenas dois troços, Rúben Rodrigues passou a ter uma vantagem de 18 segundos sobre Câmara e meio minuto para Rego.

As segundas passagens pelos mesmos troços tiveram como vencedor, o campeão em título que deste modo, concluiu a secção matinal com um avanço de 33,9 segundos sobre Pedro Câmara e 46,5 segundos para Luís Miguel Rego.

Durante a tarde foram realizados os rápidos troços de Pico da Cova/Macela e Lagoa 500 Anos (conhecido por Remédios). Pedro Câmara venceu a primeira passagem por estas duas provas de classificação e encurtou a distância para Rúben Rodrigues que passou a cifrar-se de 23,2 segundos. Já

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO ALÉM MAR RALI 1º Rúben Rodrigues/Estevão Rodrigues (Citroën C3 Rally2) 52m00,4s; 2º Play Racing/Pedro Câmara/João Câmara (Citroën C3 Rally2) a 28,0s; 3º Team Além Mar/Luís Miguel Rego/Jorge Henriques (Skoda Fabia R5 Evo) a 1m24,1s; 4º Team Além Mar/Bruno Amaral/Sancho Eiró (Ford Fiesta R5) a 3m23,9s; 5º Gilberto Ferreira/Manuel Lemos (Ford Escort Cosworth) a 9m59,0s; 6º Sérgio Silva/Ricardo Melo (Renault Clio RS R3T) a 12m05,3s; 7º João Faria/Carlos Melo (Peugeot 206 RC) a 13m12,8s; 8º Ricardo Silva/Nelson Dinis (Citroën Saxo Cup) a 14m28,8s; 9º Rui Torres/ Sousa Martins (Ford Escort RS MK2) a 16m28,9s; 10º Filipe Marques/Edgar Silva (Citroën Saxo) a 17m36,7s; 11º David Paiva/Emanuel Cabral (Peugeot 306 2.0) a 18m00,0s; 12º José Rodrigues/Ivone Rodrigues (Toyota Yaris) a 18m13,9s; 13º Francisco Costa/Luís Faria (Peugeot 206 RC) a 19m55,3s; 14º Mário Jorge/Camila Jorge (Hyundai Getz 1.5D) a 23m49,6s; 15º Rúben Borges/ Rúben Silva (Skoda Fabia RS TDI) a 25m17,3s.

1º

Rúben Rodrigues

23

22

27

72

2º

Luís Miguel Rego

18

28

18

64

Pontos Totais

Além Mar Rali 03/04 Junho

Rali Ilha Lilás 28/29 Outubro

Rali Ilha Azul 22/23 Abril

Picowines Rali 23/24 Setembro

Azores Rallye 26/27 Março

Rali Santa Maria 12/13 Agosto

Concorrente

Além Mar Rali TAC 08/09 Julho

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS - ABSOLUTO Posição

Luís Miguel Rego continuou a perder tempo para o líder.

Na segunda ronda, Rúben Rodrigues ganhou 5 segundos a Pedro Câmara no penúltimo troço do rali e solidificou a vantagem. Os dois pilotos foram para a derradeira prova de classificação, que tinha como aliciante ser a Power Stage, separados por 28,2 segundos. O piloto da Play Racing foi mais rápido….2 décimos de segundo do que o concorrente da Auto Açoreana Racing, conquistando mais três pontos extras para o campeonato. O segundo lugar da classificação final foi o melhor resultado de Pedro Câmara ao serviço da equipa Play Racing.

Para Rúben Rodrigues e Estevão Rodrigues este foi o primeiro sucesso da época. Com a pontuação obtida passaram para a liderança do campeonato.

Luís Miguel Rego teve um fim de semana para esquecer. A Super Especial não correu bem e condicionou a restante prova.

O quarto posto pertenceu ao outro piloto do Team Além Mar Bruno Amaral, navegado por Sancho Eiró no Ford Fiesta R5, ambos rodaram de princípio ao fim na mesma posição.

No quinto lugar ficou o micaelense Gilberto Ferreira acompanhado pelo terceirense Manuel Lemos num Ford Escort Cosworth. No final da primeira passagem pelo troço do Monte Escuro/S. Brás ascendeu uma posição que manteve até ao final do rali. É o vencedor do Troféu de Ralis de Terra dos Açores.

Na categoria reservada aos Veículos de 2 Rodas Motrizes, o triunfo coube ao regressado Sérgio Silva e ao navegador Ricardo Melo no Renault Clio RS R3T que terminaram o rali no sexto posto.

A próxima prova do campeonato é o Além Mar Rali TAC na ilha Terceira, marcado para os dias 08 e 09 de Julho de 2022.

3º

Bruno Amaral

12

17

14

43

4º

Pedro Câmara

14

1

23

38

5º

Gilberto Ferreira

10

10

12

32

6º

Ricardo Moura

28

--

--

7º

Hélder Miranda

4

12

0

8º

Bruno Tavares

--

14

0

9º

Rui Torres

8

0

6

28 16 14 14

10º

Filipe Marques

--

8

4

12

c ria ti va magazine - junho 2022 • 27

EXERCÍCIO FÍSICO pela sua SAÚDE CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA

EM EXERCÍCIO FÍSICO

#saidosofá

Juntos vamos mais longe!

Um bom compromisso para não abdicares dos treinos é fazê-lo a pares. Poderás realizá-lo com o teu companheiro/a ou com um amigo/a, e o foco é que não só a vossa relação seja fortalecida, como os desafios sejam ultrapassados em conjunto.

Neste treino a dois, Isa Rocha e Emanuel Costa Pinto, estão comprometidos a executar os mesmos exercícios, apoiando-se e desafiando-se.

Não vejas o exercício físico como uma moda só porque os demais o fazem. Vê como um medicamento natural para a tua saúde física e mental.

28 • c ria ti va magazine - junho 2022

c ria ti va magazine - junho 2022 • 29

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CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

O que é a Medicina Geral e Familiar?

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

Ainda que já contando com algumas décadas de existência a especialidade de Medicina Geral e Familiar está entre as mais recentes especialidades médicas reconhecidas pela Ordem dos Médicos em Portugal. Por vezes confundida com a clínica geral, o qual é um exercício não especializado da medicina, a Medicina Geral e Familiar define-se como uma disciplina científica e académica independente e autónoma e que centra a sua atuação ao nível dos cuidados de saúde primários. De acordo com a Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA) a especialidade de Medicina Geral e Familiar caracteriza-se por ser o primeiro momento de contacto do utente com o sistema de saúde, devendo para o efeito garantir uma acessibilidade pronta e proporcionada de todos os utentes. Além disso, assumindo o papel de gestor da saúde do utente, é uma atribuição do médico de família a coordenação de todos os recursos de saúde, inclusivamente com outras especialidades médicas que sejam chamadas a um acompanhamento pontual ou mais prolongado do utente. Neste sentido, podemos dizer que o médico de família defende os interesses em saúde e doença do seu utente devendo ser o provedor por excelência do doente. No documento publicado pela WONCA em 2002 podemos ler que a Medicina Geral e Familiar caracteriza-se por “desenvolver uma abordagem centrada na pessoa, orientada para o indivíduo, a família e a comunidade”. Em meu entender, aqui reside a grande beleza da especialidade, pois a mesma preconiza uma personalização dos cuidados de saúde, ao mesmo tempo que utiliza a relação médico-utente como um instrumento terapêutico. Além disso, reveste-se de grande versatilidade uma vez que acompanha o mesmo utente em diferentes etapas da sua vida, adequando a intervenção e as metodologias de atuação

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conforme as especificidades das etapas de vida, das fases do ciclo de vida familiar, bem como dos processos biológicos de desenvolvimento e de envelhecimento. Não menos importante é a responsabilidade assumida pela Medicina Geral e Familiar na saúde comunitária. A este nível é fundamental que cada médico de família aprofunde laços profissionais com os médicos especialistas de Saúde Pública da sua zona de intervenção, por forma a planear estratégias conjuntas e intervenções sinérgicas, sobretudo ao nível da prevenção primária e secundária. Não menos importante é mencionar-se a vertente holística da Medicina Geral e Familiar, a qual conceptualiza o indivíduo como um todo, estando desperta para o diagnóstico de patologias orgânicas e não orgânicas, mostrando grande sensibilidade para questões relacionadas com a saúde mental e com o bem-estar social. Ou seja, a Medicina Geral e Familiar está entre as especialidades que melhor praxis faz da definição de saúde como um estado de completo bem-estar físico, psicológico e social.

Desde o reconhecimento da Medicina Geral e Familiar como especialidade, os planos de formação têm tido a preocupação de se tornarem cientificamente mais ricos e exigentes e mais adaptados às necessidades das populações, reconhecendo-se atualmente que esta especialidade dispõe de profissionais totalmente habilitados e capazes de resolver uma expressiva maioria dos casos e, com isso, evitar sobrecarregar os cuidados hospitalares. Ter um médico de família é fundamental.

Procure o seu médico de família com regularidade.

Estou certo que será uma mais valia para a sua saúde. Siga com as suas recomendações. Encontrará no seu médico de família um apoio incondicional em todos os momentos da sua vida.

c ria ti va magazine - junho 2022 • 31

saúde auditiva

Quais são as causas de perda de audição?

Existem muitas causas diferentes de perda auditiva. Algumas são provocadas pelo mundo que nos rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros, explosões, rugido de motos e aviões, etc.

Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos colaterais de medicação ou infeções no ouvido. Porém, as causas mais comuns de perda auditiva têm que ver com o envelhecimento normal.

Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar os seus relacionamentos?

Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados pelos seus colegas de trabalho e entes queridos.

Quando você não responde imediatamente ao que eles estão dizendo, eles podem pensar que você não está prestando atenção ou que não está apenas interessado no seu ponto de vista.

Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​​quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil entender o que está sendo dito quando há muito ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau de perda auditiva!

Imagine estar a jantar num restaurante movimentado. No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se para acompanhar o que está acontecendo na sua mesa, e o esforço de fazer isso está começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.

Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir. Acena com a cabeça, parece interessado e ri com a multidão, mesmo que não tenha entendido as brincadeiras.

Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante, desapontamento e não pretende repetir a experiência tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo gratuito e previna estas situações.

32 • c ria ti va magazine - junho 2022

confie em quem lhe dá assistência!

Faça como a Alexandra Lencastre

c ria ti va magazine - junho 2022 • 33

Olhar Criativo Desafio Mensal com o Tema:

“livros”

1º Lugar - Um rasgo de Luz! - Francisco Carreiro Estas páginas são dedicadas ao olhar dos entusiastas que, com a Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, promovem de forma apaixonada a fotografia e a arte de fotografar nos Açores, desde 2007.”

Coordenação: Paulino Pavão

34 • c ria ti va magazine - junho 2022

Edição:

2º Lugar - O momento mais decisivo: o Agora - Élvio Bettencourt

3º Lugar - Ler é viajar pelo mundo, sentado num banco de jardim... - José Vaz c ria ti va magazine - junho 2022 • 35

eventos Ceia dos Franciscanos regressou à Lagoa CM LAGOA Numa organização da Câmara Municipal de Lagoa, e inserida no âmbito das Comemorações dos 500 anos de elevação de Lagoa a vila e a sede de concelho e dos 10 anos de cidade, a Ceia Franciscana voltou a ser organizada e privilegiou a gastronomia regional e típica da época, com atuações musicais e de entretenimento.

36 • c ria ti va magazine - junho 2022

eventos

c ria ti va magazine - junho 2022 • 37

eventos Inauguração de Salão Cabeleireira & Estética Ana Pacheco Carlos Costa Cabeleireira e esteticista, com experiência de 14 anos, Ana Pacheco concretizou o sonho de criar o seu próprio salão, após alguns anos de experiência em vários gabinetes.

O novo espaço fica situado na Rua da Saúde, na freguesia dos Arrifes, e além do serviço de cabeleireiro, oferece várias soluções de estética.

Com uma boa localização, de fácil acesso, e com parques de estacionamento nas proximidades, a gerente refere que “o nosso espaço foi criado de modo a proporcionar um ambiente calmo e agradável e para transmitir o máximo de conforto a todos os clientes.”

Em dia de inauguração, Ana Pacheco deixa um agradecimento a todas as clientes “que já me acompanham há vários anos.”

38 • c ria ti va magazine - junho 2022

eventos

c ria ti va magazine - junho 2022 • 39

eventos Workshop de Tecelagem no nordeste CM Nordeste A Casa de Trabalho do Nordeste desenvolveu um workshop de Tecelagem promovido pelo município do Nordeste no qual participaram seis pessoas.

A formação foi coordenada pela artesã da Casa de Trabalho, Fátima Leite, tendo na sua planificação as técnicas de preparação da lã, a fiação, a tinturaria, o tear, a teia no tear, a tecelagem de vários tecidos, tais como, colchas, mantas, toalhas, tapetes, sacos, tiras, almofadas, fazendas para fato, saias e aventais regionais, e, por fim, o arremate e confeção dos tecidos.

40 • c ria ti va magazine - junho 2022

eventos

eventos Espetáculo “A Ratoeira” Nuno Gomes | Coliseu Micaelense O Coliseu Micaelense recebeu o espetáculo “A Ratoeira”. A peça, de Agatha Christie, conta a história de um grupo de desconhecidos preso numa pensão durante uma tempestade de neve e um deles é assassinado. A revelação sobre quem é o criminoso será chocante, até porque TODOS são suspeitos! Com Ruy de Carvalho, Daniel Cerca Santos, Elsa Galvão, Filipe Crawford, Henrique de Carvalho, Luís Pacheco, Sara Cecília e Sofia de Portugal.

42 • c ria ti va magazine - junho 2022

eventos

c ria ti va magazine - junho 2022 • 43

opinião eventos I Trilho Artístico e Cultural de rabo de peixe Acácio Mateus A primeira edição do evento tem organização da escola Ruy Galvão de Carvalho e conta com o apoio da junta de freguesia.

O projeto, que pode ser visitado em quase meia centena de locais espalhados um pouco por toda a vila, até 20 de junho, de dia ou de noite, apresenta trabalhos de artes visuais desenvolvidos por alunos com idades compreendidas entre os três e os dezoito anos, contemplando crianças e jovens que vão desde o pré-escolar ao terceiro ciclo do ensino básico.

44 • c ria ti va magazine - junho 2022

eventos Exposição “FésTividades 19” no lado norte da Igreja Matriz de Ponta Delgada José Maria Sousa Através do olhar dos fotógrafos Açorianos, pode-se ver a fé, a gratidão e a devoção ao Senhor Santo Cristo dos Milagres.

Conta com 6 trabalhos de 5 fotografias cada, das festas do Senhor Santo Cristo de 2019, a última antes da pandemia Covid-19.

Lembramos que está a decorrer a 14ª edição do emblemático concurso “FésTividades” (ver regulamento na página do facebook da AFAA - Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores).

c ria ti va magazine - junho 2022 • 45

opinião eventos

Terapêutica à base de canábis: uma nova opção para o tratamento da dor crónica Dr. Raul Marques Pereira, responsável pela Consulta de Dor da USF Lethes/coordenador do Grupo de Estudo da Dor da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

A dor crónica e o seu tratamento com terapêutica à base da planta de canábis são assuntos que têm estado na ordem do dia e que têm merecido atenção por parte da população em geral, mas sobretudo pelos profissionais de saúde.

Em Portugal, a dor crónica afeta 1 em cada 3 portugueses adultos, tendo um impacto muito significativo, tanto na qualidade de vida, como no absentismo laboral, com consequências muito marcadas para a sociedade.

Classicamente, a dor crónica dura pelo menos três meses, mesmo que não seja diária. Este tipo de dor tem de ser tratado com fármacos mais robustos e com métodos diferentes dos que são utilizados para a dor aguda. Trata-se de uma abordagem, normalmente, multifatorial, que passa não só pela medicação, mas também por fisioterapia, por reabilitação, por correção postural, entre outros.

As terapêuticas clássicas nem sempre são eficazes para darem um alívio significativo, uma vez que muitos doentes continuam com dor, por vezes, incapacitante e com grande limitação a nível do seu bem-estar. É nestes casos que se coloca a questão das novas classes terapêuticas que têm vindo a surgir, sendo os canabinoides uma das mais importantes. Em Portugal, neste momento, há uma substância à base da planta de canábis, aprovada para a dor crónica, assim como para outras indicações. É uma terapêutica muito interessante, pelo facto de ser diferente de todas as outras.

Apesar de nova em Portugal, esta classe terapêutica já tem muitos anos em outros países, tendo os seus profissionais de saúde bastante experiência no que respeita à sua prescrição. Também, os estudos indicam que há lugar para esta classe terapêutica no caso das pessoas com dor crónica, que não respondem às terapêuticas clássicas. Ou seja, os canabinoides vêm oferecer uma nova esperança às pessoas com dor crónica, que não têm tido os resultados desejados com os tratamentos convencionais.

46 • c ria ti va magazine - junho 2022

Os canabinoides têm um mecanismo de ação totalmente diferente, com indicações muito especificas. Naturalmente, não devem ser utilizados em todas as pessoas com dor, mas têm um lugar especial e importante para os doentes com dor refratária.

Vejo com bons olhos o facto de termos à disposição mais uma classe terapêutica, que nos permite alargar o leque de opções terapêuticas para os nossos doentes.

Muitos foram os medos que, inicialmente, se colocaram no que respeita à prescrição de produtos de canábis medicinal para tratamento da dor. Contudo, é de salientar que o fármaco aprovado pelo Infarmed, de prescrição médica, é seguro. Contudo, a utilização destes fármacos exige uma monitorização apertada, que só pode ser feita através de acompanhamento médico, minimizando assim possíveis efeitos secundários. Também é de salientar, relativamente ao tópico da dependência, que parece ser muito improvável, embora não possa ser completamente descartada.

No entanto, alerto para o perigo das substâncias não reguladas, compradas por exemplo online, em que não há como garantir nem a qualidade, nem a segurança, nem a eficácia do produto.

Neste momento, em Portugal, todos os médicos podem prescrever canabinoides para a dor crónica.

No entanto, tendo em conta a particularidade do seu tratamento, o doente deverá ser sempre acompanhado pelo seu médico de família, ou pelo especialista em dor pelo qual está a ser seguido.

Deixo aqui um alerta importante: se sente uma dor que não passa por algum tempo - sobretudo durante três meses ou mais -, que está a tornar-se persistente e, muitas vezes, até, mais intensa, deve procurar o seu médico de família. Provavelmente, estaremos perante uma dor crónica que tem de ser avaliada. Poderá ser necessário tratar com outro tipo de fármacos e de estratégias.

Esteja atento e procure o seu médico de família.

agenda

Espetáculo Cuca Roseta

Agenda sujeita a eventuais alterações.

Coliseu Micaelense

Exposição Manifesto ao Desperdício Sala exposições Município do Nordeste

21H30

até

Espetáculo Let’s Play Coliseu Micaelense

Concerto Margarida Magalhães de Sousa Teatro Micaelense

Exposição “RESILIÊNCIA, de Urbano” Na Galeria Fonseca Macedo - Arte Contemporânea

Festa Branco & Prata 3ª edição Vitória Clube Pico da Pedra

Exposição Festa.Fúria.

Femina – Obras da Coleção FLAD Centro de Artes Contemporâneas

até

21H30

até

10 15 18 28 30

junho

junho

junho

junho

junho

22 e julho 23

04

setembro

c ria ti va magazine - junho 2022 • 47

aconteceu Santa Catarina conquista Ouro em concurso na­ cional A empresa Santa Catarina - Indústria Conserveira, S.A., sedeada na Calheta em São Jorge, acaba de conquistar mais cinco prémios no 11º Concurso Nacional de Conservas de Pescado, realizado no CNEMA em Santarém.

A Santa Catarina, pelo 11º ano consecutivo, ganhou o prémio mais relevante do Concurso: “O Melhor dos Melhores”, com o “Filete de Atum com Molho Cru”, que também acumulou uma Medalha de Ouro.

DIA NACIONAL DOS CIENTISTAS O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, marcou presença nas celebrações do Dia Nacional dos Cientistas, e na Feira da Ciência que contou com o envolvimento de vários centros de ciência dos Açores.

O evento contou com a participação de cerca de 500 alunos do 4º ano de escolaridade de todas as escolas do concelho da Ribeira Grande.

CRISTINA CALISTO DIS­ TINGUIDA PELOS LIONS CLUBE DE LAGOA A Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Cristina Calisto, foi distinguida no evento comemorativo do 30.º aniversário dos Lions Clube de Lagoa, em reconhecimento pela prestigiosa colaboração do Município à promoção do serviço Lionístico.

48 • c ria ti va magazine - junho 2022

A Governadora dos Lions, Sofia Félix foi recebida na Lagoa, sendo que, a edil lagoense, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, foi convidada a visitar o Núcleo Museológico dos Lions, que se situa na Casa dos Lions, na freguesia de Santa Cruz, e igualmente, decorreu uma sessão para apresentação de cumprimentos no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho.

Câmara do Nordeste assinala Dia Contra a Homofobia A Câmara Municipal do Nordeste assinalou o Dia Internacional Contra a Homofobia, transfobia e bifobia, através do hastear da bandeira alusiva a esta causa, e da criação de autocolantes para lapela e de selos para correspondência da autarquia.

A iniciativa da autarquia surgiu em resposta ao repto lançado pela (A) Amar - Açores pela Diversidade,

no âmbito da comemoração do primeiro aniversário desta associação e do Dia Internacional Contra a Homofobia, transfobia e bifobia.

1ª edição do “7CUT Sete Cidades” com mais de 280 atletas A primeira edição do “7CUT Sete Cidades”, prova desportiva que contou com o apoio da Câmara Municipal de Ponta Delgada, contou com a inscrição de mais de 280

atletas regionais e nacionais.

O “7CUT Sete Cidades” é um evento de Trail Running (corrida em trilhos), intimamente ligado com a natureza e que pretende estar à altura da grandeza do complexo vulcânico da Lagoa das 7 Cidades, uma das 7 maravilhas naturais de Portugal.

O evento decorre no cone vulcânico das Sete Cidades e nas freguesias dos Ginetes e Mosteiros e apresenta como principais pontos de interesse a passagem na Caldeira do Alferes, Mosteiros, Pico de Mafra e o túnel das Sete Cidades.

II Fórum da Agro­ pecuária Biológi­ ca AçoresBio nas 9 ilhas O 2.º fórum da Agropecuária Biológica AçoresBio – este ano AçoresBio22 – arrancou na ilha do Faial, e vai passar por todas as ilhas da região, à semelhança do ano passado. Este ano, o evento dá destaque à “Agropecuária Biológica - Um caminho para a autonomia alimentar”.

Os interessados em obter mais informações ou participar nos eventos podem contactar a organização através do endereço eletrónico forumbio@azores.gov.pt; pelo contato telefónico 292208800, ou através das redes sociais Facebook e Instagram.

Câmara Municipal celebrou Dia Eu­ ropeu do Mar A Câmara Municipal de Ponta Delgada, através da sua Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos, celebrou o Dia Europeu do Mar, com uma atividade de educação ambiental inserida no programa Bandeira Azul e no âmbito projeto “Os Suspeitos do Costume”, que decorreu na Praia das Milícias, e que se destinou à recolha de de resíduos no areal. A atividade contou com a colaboração de uma turma de 8.º ano da Escola Secundária Domingos Rebelo e respetivos professores.

Sistema de Depósito de Embalagens não Reutilizáveis de Be­ bidas dos Açores O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, inaugurou o Sistema de Depósito de Embalagens não Reutilizáveis de Bebidas dos Açores, no âmbito da celebração do Dia Internacional da Reciclagem.

O governante referiu que se trata de “um projeto-piloto para instalação de 25 máquinas de logística reversa, em todas as ilhas do arquipélago, com pelo menos uma máquina por cada um dos 19 concelhos da região”.

Este projeto representa um investimento de cerca de 1 milhão de euros, financiado em 90% pelos EEA Grants, no âmbito do Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono.

Reforço na segurança das praias da Ribeira Grande A Câmara Municipal assegurou a contratação, por três anos consecutivos, da vigilância das zonas balneares, à associação de nadadores salvadores Costa Norte, após concurso público internacional, garantindo a vigilância durante todo o ano na praia do areal de Santa Bárbara e complexo de piscinas das Poças.

Durante a próxima época balnear, as zonas balneares das Calhetas, Monte Verde, Moinhos - Porto Formoso, Frade - Maia, porto da Maia e praia da Viola, terão também vigilância.

Governo pede reforço do POSEI devido à pan­ demia e aumento de cus­ tos de produção O Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, António Ventura, defendeu na um reforço do POSEI para enfrentar os efeitos que ainda se sentem da pandemia de Covid-19 e o aumento de custos de produção resultante do atual conflito no leste europeu.

“Precisamos de um POSEI mais abrangente, e com uma maior dotação orçamental, para fazer face à pandemia e aos crescentes custos de produção na agropecuária açoriana”, sublinhou o governante, falando na Conferência Ministerial, organizada pela Presidência francesa da União Europeia, e dedicada às Regiões Ultraperiféricas (RUP).

RIBEIRA GRANDE CELE­ BROU DIA INTERNACIO­ NAL DOS MUSEUS A Câmara Municipal da Ribeira Grande preparou várias atividades de forma a celebrar o Dia Interna-

cional dos Museus.

A Ribeira Grande, no que toca à oferta cultural em particular, é composta por 6 museus: o Museu Municipal, o Museu da Emigração, a Casa do Arcano, o Museu do Tabaco, o Museu Vivo do Franciscanismo e a Casa das Cavalhadas. É intenção da autarquia ver esta rede de museus, que complementa de forma perfeita a oferta turística em geral da cidade, cada vez mais divulgada junto dos operadores turísticos e das pessoas que nos visitam.

Câmara Municipal re­ força apoio aos Bom­ beiros Voluntários de Ponta Delgada A Câmara Municipal de Ponta Delgada reforçou o apoio anual concedido à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, que passa dos 130 mil para os 200 mil euros.

A verba destina-se ao paga-

mento dos seguros de acidentes pessoais relativos aos bombeiros profissionais e voluntários; à comparticipação das despesas inerentes à execução e manutenção de atividades de interesse municipal promovidas pela AHBVPD, nomeadamente no domínio da saúde, proteção e civil e segurança; à comparticipação das despesas inerentes à reparação de viatura Pronto Socorro Médio – veículo de primeira intervenção afeto às ocorrências de combate a incêndios urbanos; e ainda à comparticipação das despesas inerentes à campanha de angariação de novos sócios.

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horóscopo Astrólogo Luís Moniz

signo do mês

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Carneiro 21/03 a 20/04 Amor: prevêem-se novidades e conquistas no campo amoroso. No entanto, cabe a si tomar iniciativas de modo a tirar o melhor proveito deste período.

Trabalho: esta fase é favorável para avançar na carreira, mas faça um esforço para liderar os seus projetos de forma a conseguir alcançar sucessos.

Balança 23/09 a 22/10 Amor: procure manter a paixão no seu relacionamento amoroso de maneira a surpreender o outro elemento do par. É tempo de construir a sua felicidade.

Trabalho: está capaz de assumir um comportamento dinâmico e dedicado. Naturalmente, o resultado final vai depender particularmente das suas ações.

touro 21/04 a 20/05 Amor: atravessa uma época muito estável e tranquila, que lhe permite vivenciar momentos de muito amor com a sua cara-metade no conforto do seu lar.

Trabalho: a conjuntura traz-lhe novidades relacionadas com o setor profissional, que podem favorecer bastante a concretização dos seus objetivos.

Escorpião 23/10 a 21/11 Amor: esta é uma etapa marcada pelo romantismo, mas tente aproveitar esse magnetismo para desenvolver uma atividade sexual intensa e apaixonada.

Trabalho: ocasião indicada para avaliar todas as propostas que possam surgir. Por outro tudo tende a decorrer de acordo com a sua própria vontade.

gêmeos 21/05 a 20/06 Amor: altura propicia para fugir à sua rotina diária. Neste sentido, use a sua mente versátil e curiosa para fazer mudanças criativas na sua vida.

Trabalho: o seu grande desafio é conseguir obter os resultados pretendidos em termos financeiros. As viagens e as negociações estão beneficiadas.

sagitário 22/11 a 21/12

Caranguejo 21/06 a 22/07 Amor: existem fortes possibilidades de estabelecer um acordo com o outro membro do casal de forma a apaziguar e a evitar uma rutura sentimental.

Trabalho: começa um novo ciclo de expansão. Mas, acredite num futuro melhor, mantenha a calma e preste atenção às oportunidades que possam surgir.

capricórnio 22/12 a 19/01 Amor: algumas tensões ou desencontros constituem um motivo de preocupação para si. Neste contexto, vai ter de refletir acerca da sua vida intima.

Trabalho: assuma as suas responsabilidades e descubra os apoios necessários para resolver velhos problemas económicos que persistem no seu caminho.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 Amor: há uma harmonia interior que lhe concede o equilíbrio individual necessário para consolidar a relação.

Contudo, mantenha uma conduta sensata.

Trabalho: pode esperar oportunidades e mudanças há muito esperadas. Todavia, eleve a sua autoconfiança e não tenha receio de arriscar na carreira.

peixes 19/02 a 20/03 Amor: o seu regente Júpiter encontra-se neste Signo até outubro. Durante esta temporada, pode estar proteção divina e um sentimento de satisfação.

Trabalho: no que toca ao campo laboral, também, tudo tende a acontecer de acordo com as suas pretensões.

Ainda, pode materializar os seus sonhos.

Amor: é possível que projete uma imagem egocêntrica ou individualista, mas adote uma postura flexível e compatível com a sua faceta muito generosa.

Trabalho: sente que tem condições para reestruturar o destino, mas escute as opiniões dos seus familiares e tente desenvolver um diálogo vantajoso.

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Amor: as relações iniciadas recentemente estão especialmente beneficiadas.Se for o seu caso, começa uma temporada cheia de aventuras estimulantes.

Trabalho: a sua agilidade mental e o seu poder intelectual estão acentuados. Empregue a sua perspicácia para preparar estratégias para o futuro.

Amor: a sua liberdade pode ser ameaçada por causa de questões do passado mal resolvidas. Se precisar, peça ajuda para poder afastar essas memórias.

Trabalho: a sua excelente perspicácia ajuda-lhe a resolver eventuais obstáculos. O seu pensamento engenhoso vai merecer elogios das outras pessoas.

Ser um Guzzista não é sobre a mota que tu escolhes, é sobre quem tu és!

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