Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano IV Nº 56 JUNHO 2019
SCONTO ERS DERIDE VOUCHNO INTE OR
DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO NA RIBEIRA QUENTE CHEGA AGORA AOS AÇORES AÇORPEÇAS REGISTA O SEGREDO DE 25 ANOS DE SUCESSO
MARCHAS POPULARES ENVOLVEM OS VILAFRANQUENSES
AS ESPERANÇAS E QUEIJADAS DA VILA NA CORRIDA ÀS 7 MARAVILHAS RE/MAX COLLECTION - 4YOU DESTINADA A IMÓVEIS DE LUXO
SÓ NO SEU ÓTICO DE FAMÍLIA - CENTROPTICO, ENCONTRA OS MELHORES ESPECIALISTAS EM SAÚDE VISUAL. Ponta Delgada Telef.: 296 305 770 Vila Franca do Campo Telef.: 296 583 041 centroptico@gmail.com
REPORTAGEM AS ESPERANÇAS E QUEIJADAS DA VILA NA CORRIDA ÀS 7 MARAVILHAS
MAGA, LDA. ASSINALOU BODAS DE PRATA FESTA DA FLOR ATRAI MILHARES DE VISITANTES PEÇA DE TEATRO: “A EXTRA ORDINÁRIA HISTÓRIA DOS AÇORES”! INAUGURAÇÃO DA LOJA RE/MAX COLLECTION - 4YOU PONTA DELGADA INAUGURA EXPOSIÇÃO “FÉSTIVIDADES” BODAS DE PRATA DA AÇORPEÇAS
RUBRICAS
REPORTAGEM AÇORPEÇAS REGISTA O SEGREDO DE 25 ANOS DE SUCESSO
ENTREVISTA “ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE”: UMA OBRA FICCIONAL COM CONTORNOS BEM REAIS
CRIATIVO 28 OLHAR TEMA “ARTE DE RUA” DE SAÚDE 30 CONSULTÓRIO COM: JOÃO BICUDO MELO
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OLHAR SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI COM: FRANCISCO CARREIRO
ÓTICA 32 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO
Propriedade:
criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com
962 370 110
Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15
DESPORTO MOTORIZADO ENTREVISTA HENRIQUE MONIZ REGRESSA À COMPETIÇÃO
Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande
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GRANDE REPORTAGEM
EVENTOS
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REPORTAGEM DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO NA RIBEIRA QUENTE CHEGA AGORA AOS AÇORES
Design Gráfico e paginação: Orlando Medeiros Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa e Orlando Medeiros Colaboradores: Carlos Melo Bento, Francisco Carreiro, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA, Eduardo Saul Silva e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.
ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.
GRANDE REPORTAGEM
MEIO SÉCULO DE VIDA DE DEDICAÇÃO ÀS MARCHAS DE SÃO JOÃO Natacha Alexandra Pastor
CMVF
Herdou do pai o gosto e a alegria contagiante de organizar as marchas populares. No último ano assinalou 50 anos de coreógrafa. Madalena Soares é uma das figuras mais conhecidas e queridas em Vila Franca do Campo.
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adalena Soares está presente há já mais de 50 anos em todas as festas do São João de Vila Franca do Campo. Deu as primeiras notas pessoais tinha 24 anos de idade, acompanhada do pai, Manuel Soares Ferreira, o principal impulsionador das marchas populares em Vila Franca do Campo. Pela sua mão terão passado cerca de 175 marchas populares. O gostinho pela folia entranhou-se em Madalena Soares
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e já passou para a geração seguinte. Os seus quatro filhos: Patrícia Correia, Sónia Carreiro, Pedro Correia e Rui Correia têm participações regulares na organização, desde a música, à letra, até aos trajes. É uma verdade que a festa envolve toda a família, algo que acontece não só na casa de Madalena Soares mas também junto de outras famílias naturais da Vila. Só quem aqui nasceu e vive bem do lado de dentro toda a azáfama da organização das
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marchas populares que saem à rua de 23 para 24 de junho conhece bem o sentimento, difícil de explicar. “Nós aqui em Vila Franca gostamos muito desta festa. Quem é natural de cá sabe bem do que falo, eu nem sei explicar, é algo que nos diz muito. Na verdade foi com o meu pai que aprendi a gostar. Tinha 24 anos quando fiz a minha participação e lembro-me que estava grávida da minha filha e fui para a rua, mesmo com as pessoas a dizerem-me para ter cuidado para a minha filha não nascer ali.” A envolvência familiar é notória. Em muitas marchas há casais, filhos destes e até netos! A tradição tem vindo a passar de geração em geração sem qualquer pressão, pese embora seja sempre mais difícil cativar os homens para ingressar nas marchas. Difícil também é ter de recusar a participação de elementos vindos de outros concelhos, apesar de algumas marchas já incorporarem pessoas de Água de Pau, Povoação ou até mesmo de Santa Maria. Madalena Soares confirma que recebe muitos contatos de casais interessados em viver o espírito das festas do São João em Vila Franca do Campo. “Ainda o ano passado depois das festas houve quem me ligasse a perguntar se podia participar este ano. Às vezes é possível, se temos algum casal que tem de se ausentar por algum motivo, mas é difícil, confesso, aceitar todos os pedidos. Nas nossas marchas são quase sempre os mesmos elementos, excepto quando acontece de alguma senhora ficar grávida ou de algum jovem sair da ilha para estudar. Os nossos marchantes não querem faltar!” Cada marcha que sai num novo ano é preparada a preceito. À letra e música tem de corresponder, ainda, a co-
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“A envolvência familiar é notória. Em muitas marchas há casais, filhos destes e até netos! A tradição tem vindo a passar de geração em geração sem qualquer pressão…”. reografia e os trajes. Este ano a Marcha da Rua orientada por Madalena Soares vai deixar uma nota de alerta para a preservação do ambiente. Os tons azuis e verdes foram logo eleitos como os adequados à mensagem. Só no dia da festa é que os trajes são conhecidos. Neste aspeto tudo é levado ao pormenor, depois de muitos esboços feitos, Madalena Soares deposita nas mãos da costureira com quem tem trabalhado nos últimos anos a confiança do serviço que diz ser irrepreensível. “Tenho trabalhado nestes últimos anos com uma costureira que sabe bem o que faz. Eu entrego um esboço do desenho, ela faz as suas notas, trocamos impressões e no final o resultado é excelente. No grupo que eu oriento ninguém conhece o traje final senão mesmo antes do desfile. É um segredo que fica bem guardado e, por isso as provas são feitas do avesso, ou apenas com os saiotes de dentro.”
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REPORTAGEM
DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO NA RIBEIRA QUENTE CHEGA AOS AÇORES ESTE MÊS Tem como título “Hálito Azul”, expressão que Raúl Brandão usa em “Os Pescadores”. Além do nome, o ponto de partida para a criação do documentário, que tem assinatura do cineasta Rodrigo Areias, foi precisamente a obra do escritor “Os Pescadores”. Serviu de cenário para este trabalho a pitoresca freguesia piscatória da Ribeira Quente. Natacha Alexandra Pastor
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em já um longo historial de filmes, e “Hálito Azul” é agora mais um contributo para fazer parte dos trabalhos realizados pelo produtor e realizador de cinema Rodrigo Areias. O cenário escolhido para este trabalho recente acabou por ser o da freguesia piscatória da Ribeira Quente, na Povoação. Antes de aqui chegar, o produtor e realizador começou este processo em Portugal continental mas cedo percebeu que o rumo tinha de ser outro, conforme enquadra Rodrigo Areias à nossa redação. “Na verdade comecei o processo a percorrer a costa de Portugal Continental de Caminha a Vila Real de Santo António, fazendo o percurso do livro. Mas depois apercebi-me que tal não faria sentido, e então outra grande obra do mesmo autor que sempre me fascinou era “As Ilhas Desconhecidas” e achei que para me concentrar num único ponto, teria de ser muito preciso. Então deci-
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DR / Rodrigo Areias
di focar-me apenas na Ribeira Quente. A Ribeira Quente é uma freguesia com a qual eu tenho uma forte ligação há mais de vinte anos, porque herdei um terreno do meu avô no fogo. Era um sítio que eu conhecia e que me pareceu ideal para o filme que queria fazer. Na verdade é um filme que parte da obra literária documental de Raúl Brandão, mas que trata de uma comunidade piscatória. É um filme em que a personagem principal é a Ribeira Quente, as suas pessoas, tradições e costumes. Parte da premissa que Raúl Brandão apresenta em “Os Pescadores”: “Cultivar o mar é uma coisa – é ofício de pescadores; explorar o mar é outra coisa – é ofício de industriais.” Ou seja, Raúl Brandão previu que com o advento da pesca industrial, que as comunidades piscatórias não durariam 50 anos, e, agora, 100 anos depois de o ter escrito, vemos que esse vaticínio não estava longe de estar certo.”
Esta coprodução entre Portugal, França e Finlândia com participação das respetivas televisões nacionais, já foi apresentada em 10 países. Rodrigo Areias refere que ainda agora “Hálito Azul” teve a sua projeção internacional, mas já tem vários convites para muitas mais apresentações. Nos Açores, o cineasta está a tentar marcar exibições para o final deste mês. A preparação do filme começou em 2015, a rodagem foi feita em 2016, 2017 e 2018 e apesar de “termos rodado apenas 7 semanas, foi muito tempo que eu passei com as pessoas e na Ribeira Quente durante todo esse processo. Na verdade aprendi tudo de novo, pois sabia muito pouco sobre a pesca ou sobre as pessoas e o local… esse é o lado mais interessante no cinema, são as pessoas que vamos conhecendo e com quem aprendemos coisas e com quem criamos amizades que ficam para a vida.”
A Ribeira Quente é uma freguesia com a qual eu tenho uma forte ligação há mais de vinte anos, porque herdei um terreno do meu avô no fogo. Era um sítio que eu conhecia e que me pareceu ideal para o filme que queria fazer.” Rodrigo Areias refere que “ainda agora “Hálito Azul” teve a sua projeção internacional, mas já tem vários convites para muitas mais apresentações.
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REPORTAGEM
AS ESPERANÇAS E QUEIJADAS DA VILA NA CORRIDA ÀS 7 MARAVILHAS É uma das edições mais concorridas de sempre. As 7 Maravilhas – Doces de Portugal, contou com um total de 907 inscrições. Os Açores serão representados pelas Esperanças, de Ponta Delgada, pelo Alfenim e Camafeu, ambos da Praia da Vitória, pela Dona Amélia e Pudim Conde da Praia, de Angra do Heroísmo, pelas Queijadas da Graciosa, de Santa Cruz da Graciosa e pelas Queijadas de Vila Franca do Campo. Natacha Alexandra Pastor
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a autoria da Confeitaria “A Colmeia”, e uma das especialidades mais apreciadas por clientes habituais, turistas e curiosos, a receita das Esperanças é baseada num doce do Convento de Nossa Senhora da Esperança, onde se encontra o Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres. A Confeitaria acabou por recuperar essa mesma receita há não muito tempo, adaptando-a com o intuito primordial de preservar a memória de um doce com uma história rica. Para a criação deste doce, explica uma fonte da Confeitaria, “aproveitamos alguns aspetos da receita original, tais como a utilização de ingredientes tipicamente associados à doçaria conventual: os ovos, amêndoa, farinha de amêndoa, e as frutas cristalizadas, neste caso o cidrão.” Esta é a primeira participação da Confeitaria nas 7 Maravilhas já que também é a primeira vez que a organização abre o concurso a doces. A Confeitaria “A Colmeia” é presentemente o único estabelecimento comercial onde é possível comer-se este doce, “mas existe uma grande vontade de começar a ven-
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der para outros sítios. Também, de momento, está a ser trabalhada uma caixa, que deverá estar disponível nas próximas semanas, e que será um complemento para quem pretenda adquirir várias unidades. Da ilha de São Miguel surge uma candidatura, também, da famosa e já muito antiga Queijada da Vila, um doce muito afamado localmente, e que desperta enorme curiosidade da parte de quem nos visita. Existindo uma unidade fabril de relevo no concelho de Vila Franca do Campo, pertencente à família Morgado, são muitos os turistas que não só se podem deliciar com esta afamada queijada como podem visitar a unidade fabril e perceber o modo de confeção. As Queijadas da Vila são consideradas um dos mais valiosos ex-libris de Vila Franca do Campo, um dos elementos que melhor identifica e projeta o concelho. A próxima fase das 7 Maravilhas – Doces de Portugal decore entre julho e agosto e será emitida em direto pela RTP. Nesta etapa, os 140 doces irão a votação pelo público, sendo selecionado 1 doce em cada programa.
REPORTAGEM
ROOT – AZOREAN WOOD PREMIUM SKATE BOARDS EM CONCURSO NACIONAL A Mostra Nacional de Jovens Empreendedores, que decorreu no Porto, apresenta as 66 melhores ideias de negócio de jovens com potencial empreendedor. A edição de 2019 conta com um projeto açoriano: o ROOT – Azorean Wood Premium Skate Boards. Natacha Alexandra Pastor
Direitos Reservados
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Mostra Nacional de Jovens Empreendedores, este ano a decorrer no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, mostrou as 66 melhores ideias de negócio, vindas de todo o país, selecionadas a partir do Concurso Nacional de Jovens Empreendedores. Destes 66 projetos há um com assinatura de jovens açorianos. Trata-se do projeto intitulado ROOT - AZOREAN WOOD PREMIUM SKATE BOARDS, da responsabilidade dos alunos João José Braga Melo e João Pedro Almeida Chalim, a frequentar a Escola Profissional de Vila Franca do Campo, monitorizados pelo professor Eládio João Medeiros Braga. O projeto de ambos os alunos que representam a região Açores resume a sua ideia da seguinte forma: “já visitou os Açores? Conhece as nossas florestas de criptoméria japónica e de acácia? Conhece os Skates? Fruto da beleza inconfundível das nossas paisagens, o Azorean Wood Premium Skate Boards são tábuas de skate artesanais feitas de criptoméria e acácia que mantêm o aspeto rústico dos veios da madeira, que constituem os mais belos stickers que alguma vez poderiam estar numa prancha de skate. As tábuas incorporam a força do basalto açoriano na sua estrutura através de uma fibra especial desta rocha, que dá mais resistência à tábua para que os skaters possam mostrar toda a sua técnica com tricks arrojados.” Esta iniciativa coloca na mesma competição estudantes a frequentar os ensinos secundário, profissional e superior e contribui para o despertar cada vez mais precoce para o empreendedorismo bem como para a valorização dos jovens, professores e estabelecimentos de ensino que se dedicam às questões da inovação e da criatividade.
A Mostra Nacional de Jovens Empreendedores de 2019 envolve cerca de 165 participantes, orientados por de 32 professores de cerca de 42 instituições de ensino. Os Açores apresentam-se a este concurso com apenas esta participação, o mesmo acontece com Viseu e Guarda. O Porto foi o distrito que mais projetos colocou em concurso, 13 no total, seguindo-se Lisboa e Coimbra com 11 projetos cada; Braga e Setúbal com 6 cada; Portalegre com 5; Castelo Branco e Aveiro com quatro cada; Bragança, Faro e Leiria com dois cada.
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REPORTAGEM
LÍDER DE MERCADO
AÇORPEÇAS REGISTA O SEGREDO DE 25 ANOS DE SUCESSO
Constituída a 1 de junho de 1994, a empresa Açorpeças desde há vários anos que pertence em exclusivo ao empresário Carlos Amaral. 25 anos depois, o principal impulsionador da empresa revela todo o orgulho na marca que criou e aponta alguns dos segredos para se ter sucesso. Natacha Alexandra Pastor
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Carlos Costa
s bodas de prata são um dos momentos mais importantes da vida de uma pessoa. Numa empresa o sentimento é idêntico. Agora que atingiu os 25 anos de vida, a empresa Açorpeças assinala a data recordando os primeiros anos da atividade. Pelo caminho somaram-se sucessos. Também houve tempos mais difíceis. “Começamos do nada, na Rua do Mercado, com um stand de vendas que ali esteve a funcionar por cerca de oito anos. De lá, decidimos adquirir um armazém na zona comercial dos Valados, loja onde nos encontramos desde essa altura, adquirido a pronto! Daqui já compramos mais quatro armazéns. Temos um stand em Vila Franca, um na Ribeira Grande e posterior-
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mente compramos outro na cidade da Lagoa. Qualquer um dos espaços é propriedade total do empresário Carlos Amaral. Nascido na freguesia da Fajã de Baixo, pai de Elisabete Amaral, atualmente sócia da empresa, sendo seu braço direito desde há alguns anos na gestão da empresa Açorpeças, foi também a pensar nela que o empresário resolveu apostar a sua energia, tempo e trabalho. Hoje, ao recordar os 25 anos de muita labuta, dia após dia, mês após mês, Carlos Amaral revela que um dos principais segredos deste seu negócio – e que é no fundo transversal a quem quer vingar no mercado –, é a humildade e seriedade. “Tenho muito orgulho no que consegui fazer ao longo destes anos. Posso dizer que o sucesso faz-se à conta de
muita seriedade no negócio, para com os nossos clientes e fornecedores. Tenho ao meu lado já há mais de 10 anos e a trabalhar comigo a minha filha. Quando há uns anos optei por adquirir a quota dos anteriores sócios já foi a pensar em trabalhar para lhe deixar um futuro. Se não tivesse um filho a quem passar o negócio se calhar a vida teria tido outro rumo. Esta é a minha vida. Estou realizado! Tive e tenho a sorte de ter bons trabalhadores - somos 19 no total. Alguns deles estão a trabalhar comigo quase desde o início da empresa e isso é sinal de que eles estão bem aqui a trabalhar connosco. E é um sinal de confiança para o cliente.
Começamos do nada, na Rua do Mercado, com um stand de vendas que ali esteve a funcionar por cerca de oito anos. De lá, decidimos adquirir um armazém na zona comercial dos Valados, loja onde nos encontramos desde essa altura, adquirido a pronto!” c ria ti va magazine • 13
Foi com a transferência para esta nova sede, nos Valados, que o negócio tem o seu maior impulso, reflete o empresário. O reboliço saudável de movimento no stand de vendas é constante. Esta casa tornou-se numa referência para muitos clientes, particulares é certo, mas para muitas oficinas. E a pensar nestas a Açorpeças introduziu recentemente a modalidade de entrega de produtos à porta do cliente, pelo menos aos que situam na área geográfica urbana de Ponta Delgada, permitindo garantir um serviço de venda rápido, com ganhos de tempo para o cliente, porque, explica o empresário, sem eles nada disto era possível, o mesmo diz em relação aos seus fornecedores de longos anos.
Nos últimos anos a marca açoriana tem conquistado inúmeros PME Líder e PME Excelência (2017), reforçando a máxima de que o trabalho árduo compensa. Além destes honrosos reconhecimentos, na categoria em que desenvolve a sua atividade comercial – comércio de peças e acessórios para automóveis, a marca é a única empresa açoriana que consta da publicação TOP 100 Maiores Empresas de Portugal, onde se destacou no top 10, com o 6º lugar, em autonomia financeira (2016). Melhor que este resultado, só mesmo o conquistado em 2017, onde, e na mesma categoria, (autonomia financeira) a Açorpeças subiu todos os lugares possíveis e conquistou o 1º lugar. Um crescimento sustentável que deixa a gerência repleta de orgulho.
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REPORTAGEM ENTREVISTA
“ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE”:
UMA OBRA FICCIONAL COM CONTORNOS BEM REAIS É fruto da imaginação da autora Malvina Sousa. O título - forte - é por si só um “sos” para muitos desfechos da problemática sobre a violência doméstica. Natacha Alexandra Pastor
Direitos Reservados
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riativa Magazine - Até que a Violência nos Separe: Porquê? Para quem? Qual o propósito desta sua obra? Malvina Sousa (Autora) - O livro pretende alertar para a violência doméstica e para o facto de esta ser uma realidade que, ano após ano, continua atual e com contornos dramáticos e marcantes. “Até que a violência nos separe” ambiciona mostrar, através de várias e diferentes personagens e histórias de vida, que a violência não é aceitável, nem pode ser “imposta” pela família ou pela sociedade como tal, e, muito menos, limitar as pessoas ou sujeitá-las a vidas e a papéis que lhes retirem dignidade. Este livro é para todos! Porque, apesar de ter como cenário constante a violência, aspeto com o qual algumas pessoas se identificarão, é também um livro que vai para além disso, pois aborda as relações, nas suas diversas configurações, e as emoções, pelo que cada um de nós poderá encontrar algo com o qual se identifique e que leve à reflexão. Desta forma, o livro tem como propósito alertar as pessoas para esta realidade dramática, mas também para a importância das relações e de sermos mais humanos uns com os outros, numa sociedade onde se começa a perder o sentido das coisas que realmente importam. Este pretende ser um grito por todos aqueles que não falam e sofrem este drama, mas também um alerta para tanta coisa que temos à nossa frente, todos os dias, e continuamos a não ver. Não sendo um assunto fácil de abordar-se, como é que construiu este trabalho? As coisas difíceis e mais exigentes são também aquelas que dão mais luta e gosto de realizar.
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De facto, não se trata de um assunto fácil de tratar, mas procurei aliar o meu grande gosto pela escrita à necessidade de alertar para determinados aspetos, como o da violência e das relações, tão atuais e relevantes, à minha imaginação e à informação com a qual somos confrontados todos os dias acerca destas temáticas. Aliada a estes factores todos, e sendo eu alguém atenta aos pormenores e que observa muito, achei que era quase uma
obrigação minha abordar estes assuntos e tentar passar algumas mensagens ou provocar reflexões. Depois, foi só agarrar nisso tudo e passar à “construção” e ao moldar de personagens, de vidas e de cenários que acolhiam todas essas intenções e emoções. Esta obra tem factos/personagens/acontecimentos reais? Ou é um misto de realidade com ficção? Contendo factos ou histórias reais foi difícil para si lidar com este assunto? Esta obra é puramente ficcional, mas procurei construí-la de forma a que transmitisse histórias de vida de diferentes pessoas que vivem este drama da violência nas mais diversas formas e sentidos. Assim sendo, imaginei personagens e histórias que pudessem falar em nome dessas vítimas e acredito que as mesmas acabarão por simbolizar tantas pessoas e vivências reais. Para além disso, este cenário de fundo, da violência, juntamente com todas as outras personagens e situações de vida ou com as mensagens que vão surgindo pretendem levar o leitor a identificar-se com alguma(s) delas, na esperança de que se envolva na narrativa e também tenha vontade de fazer parte da história e de se empenhar nesta luta. É preciso alargar horizontes e ganhar novos desafios nesta temática da violência? É preciso alargar horizontes nesta temática: é preciso perceber que este é um problema de todos e que nos envolve a todos. Que não tem idade, classe social nem género! Que a sociedade não pode continuar a reprimir as vítimas e a agir como se este fosse um problema de cada um, dentro das suas casas, e que ninguém tem nada que interferir. É preciso que sejamos capazes de olhar para os outros e vê-los realmente: perceber que sofrem e escutar os seus pedidos de ajuda. É preciso que as vítimas percebam que têm opções e que devem lutar pela sua dignidade e pela sua felicidade! Mas também é necessário alargar horizontes para tantas outras temáticas: que nos preocupemos mais com quem está à nossa volta e com tudo o que acontece, que saibamos ouvir e ajudar sem julgar e sem esperar nada em troca… e tanto mais! Os desafios estão, em primeiro lugar, em cada um de nós! Só depois surgem nos outros. E, no que à violência diz respeito, há muitas barreiras a transpor, muitos desafios a conquistar, mas antes de os ganhar é preciso que nos atrevamos a lutar para os superar. Tem alguma expetativa do que poderá sentir ou (re) aprender o leitor ao chegar ao fim do livro? Espero que o leitor, nas páginas deste livro, seja tomado pelo sentir e pela emoção! Que consiga retirar do mesmo as mensagens que fizerem sentido para ele e que, com todas as variantes desta temática e com as todas as histórias que se vão entrelaçando,
O livro pretende alertar para a violência doméstica e para o facto de esta ser uma realidade que, ano após ano, continua atual e com contornos dramáticos e marcantes. com os diferentes desfechos que se vão revelando para cada uma das personagens, consiga sentir que faz parte desta luta e agarrar na mensagem essencial deste livro: uma mensagem de aposta infinita no amor! Uma aposta no amor-próprio, quando se percebe que viver a violência não tem de ser a realidade de quem a vive, que pode e deve dizer “basta” e colocar fim a estas situações, lutando pela sua dignidade, pela vida e pela felicidade! Sobretudo porque estes são direitos fundamentais de cada um de nós! E uma aposta no amor por todas as pessoas que dão sentido à vida de cada um de nós! Assim, é o amor (o amor-próprio e este amor pelos outros) que nos faz olhar para o futuro e lutar por este! Que nos faz viver!
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REPORTAGEM
REMAX COLLECTION - 4YOU
DESTINADA A IMÓVEIS DE LUXO
A Re/Max 4You abriu as portas de uma nova loja no centro histórico de Ponta Delgada destinada à divulgação e venda de imóveis de luxo. Natacha Alexandra Pastor
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‘boom’ turístico trouxe uma nova dinâmica à região, na ilha de São Miguel já sente este impacto há algum tempo e os empresários estão a ajustar-se a esta nova realidade. Daí que venham a surgir novos conceitos, como é o caso da loja Re/Max Collection - 4You, um espaço recente e que vem dar resposta a algumas solicitações específicas, conforme explica Norberto Massa, gerente da Re/Max 4You. “Percebemos que a cidade Ponta Delgada e a ilha estão a ter uma procura interessante de algum tempo para cá, fruto desta abertura ao Turismo que se verifica nos últimos anos, e que tem trazido uma população flutuante, sendo que alguma dela vem demonstrando interesse no imobiliário aqui existente.” Por esse motivo, e porque alguns destes contactos são muito específicos no que procuram, surge a loja Re/Max Collection - 4You, que trabalhará a 100% na angariação e venda de imóveis de luxo. A localização do novo espaço também prima por ser distinta e segue a linha das congéneres nacionais, tendo sido instalado em zona nobre da cidade de Ponta Delgada, segundo explica Norberto Massa. “Só fazia sentido abrir esta marca com a ideia de trabalharmos constantemente todo o tipo de clientes, é certo, mas especializando a equipa para um nicho de mercado
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Carlos Costa
muito específico, e em simultâneo oferecendo um espaço renovado, que apresenta uma imagem corporativa agradável e cuidada. Julgamos estar mais próximos e acessíveis de potenciais compradores externos à região que por aqui passem, nomeadamente nacionais e estrangeiros.” A tendência na procura por imóveis de luxo tem vindo a ser bastante real em toda a ilha de São Miguel, muitos investidores querem um produto superior que lhes permita não só servir de imóvel privado para uma parte do ano, mas também para a exploração de atividade turística. Esta realidade, explica Norberto Massa, é algo que veio para ficar, do mesmo modo que a venda de imóveis, de um modo global, continua a um ritmo bastante interessante. “Temos tido a experiência na Re/Max 4You de todos os meses termos pessoas a adquirir imóveis desta natureza. O desenvolvimento turístico dos Açores é uma realidade que veio para ficar, e é uma atividade com importância para a nossa economia e que trará mais-valias em diferentes ramos, de entre eles o imobiliário.” Com esta nova loja, a Re/Max Collection - 4You investe ainda numa brochura de divulgação de alguns imóveis disponíveis num formato bilingue (português/inglês), procurando ser mais um atrativo para os investidores internacionais.
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SÃO PEDRO, PONTA DELGADA ID: 123541042-61
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REPORTAGEM
FEIRA DA AGRICULTURA 2019 DEDICADA À FILEIRA DO LEITE Quase quatro mil alunos, do 1.º ao 6.º ano de escolaridade, de escolas de todos os concelhos da ilha de São Miguel, passaram pela edição de 2019 da Feira da Agricultura, iniciativa promovida pela Associação Agrícola de São Miguel com o apoio do Governo dos Açores e Confederação de Agricultores de Portugal (CAP). Natacha Alexandra Pastor
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edição deste ano do Dia Nacional da Agricultura, na qual surge a iniciativa da Associação Agrícola de São Miguel – a Feira da Agricultura –, foi dedicada ao leite, a fileira mais relevante da agricultura nos Açores. Pelo recinto da feira em Santana terão passado quase quatro mil crianças e jovens, acompanhados pelos professores, visitando as dezenas de expositores dedicados a todos os setores da Agricultura. Neste evento as crianças são desafiadas orientadas a interagir com agricultores, lavradores, apicultores, guardas florestais, que lhes dão a conhecer algumas curiosidades das atividades desenvolvidas por si. Entre o ver fazer/acontecer e o provar o produto final, são mil e uma as informações que recebem. Parte dinâmica desta feira é a possibilidade de interagirem ou de contactarem com animais e produtos, plantando algumas espécies ou experimentando tirar leite às vacas. O contacto direto com a agricultura permite educar e elucidar para a suprema importância desta área económica por toda a região. Dedicando-se em 2019 à fileira do leite, João Ponte, que marcou presença no evento, recordou que a Região “é
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AASM
responsável por 35% do leite e cerca de 50% do queijo produzidos em Portugal”. O secretário regional da Agricultura e Florestas destacou que estas comemorações reuniram uma “combinação perfeita”, já que contaram com a presença de crianças e jovens, semeando nos mais novos o gosto pela terra, despertando futuras vocações e fomentando a importância de produzir cada vez mais e melhor na Região, mas também a importância de consumir produtos açorianos. A feira contou ainda com a presença do presidente da autarquia da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, que deixou uma nota de preocupação para com o setor da agricultura, mostrando confiança que a nova Política Agrícola Comum – em fase de discussão – e o novo programa de apoio comunitário “possam melhorar a qualidade de vida dos produtores agrícolas na região. Infelizmente não é o que se tem verificado nos últimos anos fruto da falta de visão estratégica das entidades regionais que não têm conseguido impor as necessidades da região”.
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REPORTAGEM
ACORESPRO – UMA MARCA QUE CRESCEU SOLIDAMENTE Especializada na área das Tecnologias de Informação, a trabalhar há 10 anos no mercado açoriano, a AcoresPro fez 10 anos de existência. Tornou-se numa referência na criação de Web Design; Design Gráfico; Alojamento Web e mais recentemente nas áreas de Multimédia e Mobile Apps. Natacha Alexandra Pastor
Dez anos depois, a AcoresPro liderada por Filipe Raposo e Marco Ferreira tem mercado conquistado. Mais do que um negócio a marca sempre foi um projeto de grande envolvência pessoal de ambos os fundadores, conforme explica Filipe Raposo. “Temos dois projetos a funcionar: a AcoresPro e a PCBEM – Loja de Informática, que iniciamos há 10 anos atrás numa garagem de casa e onde permanecemos durante alguns anos. Só há alguns anos atrás tivemos a oportunidade de apostar numas novas instalações. Até esta fase estávamos empenhados em criar estabilidade do negócio, em satisfazer os nossos clientes, muitos dos quais estão connosco desde o primeiro ano, e não está-
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DR / ACORESPRO
vamos muito preocupados em dispor de instalações mais vistosas e mais centralizadas. Fomos organizando a empresa de forma muito refletida e dando passos cuidados. Até hoje nunca tivemos que pedir crédito, nunca recorremos a apoios do governo, tudo o que temos foi fruto do nosso trabalho. No arranque da empresa nem tirávamos ordenado, estávamos focados em fazer crescer a empresa e ter um negócio sustentável. Damos muito valor ao nosso trabalho e ao termos chegado até aqui. A empresa não é para nós apenas negócio, é muito mais do que isso, é algo de muito pessoal. Trabalhamos muitas horas, para cumprir os prazos junto dos nossos clientes.”
Por isso chegar a esta altura e olhar para a carteira de clientes conquistada e portefólio é motivo de orgulho, assim como para a já grande equipa de trabalho. Em dez anos de atividade, a AcoresPro manteve muito foco na consolidação dos seus clientes habituais e no desenvolvimento de novos serviços, já que o mundo das novas tecnologias está em constante mutação. Exemplo disso mesmo é a nova oferta em serviços Multimédia com uma equipa orientada para a produção fotográfica e de vídeo, bem como o desenvolvimento de aplicações específicas para Android e IOS. “Acabamos por abandonar alguns dos serviços que inicialmente trabalhámos e temos vindo a ajustar-nos facilmente ao mercado, que sa bemos está cada vez mais dinâmico, e o que pode funcionar agora pode já não funcionar para o próximo ano. Nesta área de trabalho, a evolução é sistemática, e isso obriga-nos a estar em constante evolução pelo o que de melhor acontece, requerendo, igualmente, de mui-
tas formações e reciclagens. Temos de estar em constante aprendizagem”. Há muitas empresas a investir bastante dos seus recursos nas áreas das novas tecnologias, confirmando, refere Filipe Raposo que se percebe já quais “as mais-valias da aposta coerente no marketing digital. Por comparação com há dez anos atrás, posso dizer que antes era muito difícil os clientes investirem nesta área. Felizmente o panorama alterou-se e daí que tenhamos hoje uma boa carteira de clientes, o que nos conduziu ao reforço da equipa.” A marcar dez anos de existência está também a PCBEM, totalmente dedicada à venda de material e equipamento informático, uma área de negócio que vai desde o simples computador de secretária até aos equipamentos mais distintos onde se inclui muita oferta na área do gaming. Nesta matéria a PCBEM terá sido das primeiras empresas a investir em produtos e equipamento gaming, considerada já como uma das maiores indústrias do entretenimento para diferentes gerações.
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REPORTAGEM
1564 FAMÍLIAS APOIADAS PELO BA TODOS OS MESES EM DUAS ILHAS Em 2018 mais de 1.500 famílias foram mensalmente apoiadas nas ilhas de São Miguel e Terceira pelo Banco Alimentar (BA). A entrega de cabazes mensais só é possível graças à solidariedade de todos os que contribuem nas ações que o BA promove ao longo do ano. Natacha Alexandra Pastor
O
s Bancos Alimentares contra a Fome realizaram no ultimo fim-de-semana de maio, mais uma Campanha de Recolha de Alimentos com o objetivo de levar comida a quem mais precisa e, desta forma, contribuir para inverter o cenário de carência alimentar que continua a afetar muitas famílias. Nos Açores a campanha teve lugar a 1 e 2 de junho, em virtude da realização das festas do Senhor Santo Cisto dos Milagres. A campanha, que este ano volta a apelar à solidariedade, ao voluntariado e à união social, reforçando a importância do contributo e envolvimento de cada um, reúne mais de 40.000 voluntários em todo o país, que oferecem o seu tempo e esforço, assim como muitas empresas e entidades, que se associam com sentido de responsabilidade social, disponibilizando equipamentos e serviços - transportes, publicidade, comunicação, seguros, segurança, alimentação, entre outros. Ainda não estando fechada a soma dos bens recolhidos nesta campanha, foram facultados à nossa redação os dados mais recentes, relativos às ilhas de São Miguel e Terceira. Em março, em São Miguel foram apoiadas 47 instituições e 4.604 famílias. Na ilha Terceira os números são
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Direitos Reservados
um pouco menos expressivos: 45 instituições receberam apoio do BA local e 1.363 famílias recolheram cabazes. Ao longo do ano de 2018, nas diferentes campanhas em ambas as ilhas, a mesma fonte adianta terem sido recolhidas mais de 122.730 toneladas de bens alimentares, o que permitiu apoiar mensalmente uma média de 1.521 famílias/mês na ilha de São Miguel. Na ilha Terceira a recolha total de 2018 atingiu as 63.057 toneladas. Mensalmente foram apoiadas 43 famílias. O número de voluntários que se dedicam a estas recolhas tem rondando sempre o mesmo: 590 em São Miguel; 500 na Terceira. O Banco Alimentar iniciou a sua atividade em 1991, em Lisboa, tendo o modelo sido replicado por grupos de voluntários em 21 zonas de Portugal (Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Madeira, Oeste, Portalegre, Porto, S. Miguel, Santarém, Setúbal, Terceira, Viana do Castelo, Viseu). A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares anima a rede e representa os 21 Bancos Alimentares a nível nacional e internacional.
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DESPORTO MOTORIZADO DESPORTO AUTOMÓVEL
HENRIQUE MONIZ REGRESSA À COMPETIÇÃO
“DESPORTO AUTOMÓVEL ESTÁ A PRECISAR DE SANGUE NOVO” No final de 2014, Henrique Moniz, piloto da nova geração, vendeu o Citroën DS3R3T, arrumou o fato de competição e entrou num longo período de férias. Passados quatro anos, o nome do piloto natural da Vila de Lagoa apareceu na lista de participantes do Rali Ilha Azul, a segunda prova do Campeonato dos Açores de Ralis de 2019. O regresso à atividade estava concluído. Para esta nova fase da sua carreira, Henrique Moniz escolheu pilotar um Peugeot 208 R2, que terá no banco do lado direito o experiente navegador terceirense, Jorge Diniz.
Renato Carvalho
C
António Bettencourt e Direitos Reservados
riativa Magazine – Quais foram os motivos que o levaram à paragem? Henrique Moniz – Foram vários os motivos, principalmente o facto de já estar a correr há cerca de dez anos. O grosso dos apoios era sempre através da nossa empresa e família. Não era sustentável participar sem outos parceiros. Foi uma das principais razões porque paramos. Além disso, também sentia que já não tinha motivação para alinhar com um carro de 2 Rodas Motrizes, atendendo que estava a correr sozinho, já que não havia nenhum piloto com um carro equiparado, ou com a mes-
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ma valia mecânica. O salto era incomportável, ou tentava montar um projecto com um carro da categoria R5, o que era muito dispendioso, ou parava. Por isso optei por parar, o que era o mais lógico. Criativa Magazine – Depois de uma década de actividade, chegou a pensar que a interrupção fosse o fim da carreira? Henrique Moniz – Estava satisfeito com aquilo que tinha feito. No meio do amadorismo, sempre tentei fazer as coisas bem feitas, de uma forma profissional. Procurei preparar as provas o melhor possível e andar o mais rá-
pido que conseguia. Muitas vezes com objectivos irrealistas, que era tentar andar perto do Luís Miguel Rego e do Ricardo Moura com um carro de 2 Rodas Motrizes. Tinha a noção que era um bocado utópico. Sentia-me satisfeito com a decisão na altura. Obviamente que o “bichinho” andou sempre cá. O facto de ter acompanhado o campeonato regional e algumas provas fora da região custou-me um bocadinho, mas estava a seguir as coisas de uma forma diferente. Gosto de ver carros e ao fim de algum tempo, encarei normalmente. Criativa Magazine – Qual o plano para esta temporada? Henrique Moniz – Para já temos confirmada a participação em quatro provas. Uma já foi realizada que foi o Rali Ilha Azul, no Faial. Segue-se os próximos três ralis em pisos de asfalto e já estamos a trabalhar para marcar presença nas duas últimas provas do campeonato. Julgo que as coisas estão indo no caminho correcto. Este meu regresso só foi possível derivado aos parceiros que acreditaram em nós, nomeadamente a: Comprar Casa Ponta Delgada; Furnas e Companhia, Lda; CM Silva Construções, Lda; Azores Easy Rent; A.Moniz, Lda – Tintas Barbot Açores e LGM – Gestão de Suportes Publicitários. Criativa Magazine – Passados quatro anos, como analisa o estado actual do desporto automóvel na região? Henrique Moniz – Há vários aspectos que devem ser analisados. Muita coisa evoluiu, nomeadamente a competitividade nas várias classes. Quando estava a correr havia um vencedor crónico que era o Ricardo Moura. Eu vencia na categoria das 2 Rodas Motrizes porque tinha argumentos que nenhum outro piloto possuía. Agora isto já não se passa. Hoje em dia temos luta pela geral dos ra-
lis do campeonato regional, o mesmo acontecendo nas 2 Rodas Motrizes e dentro das outras classes. Julgo que está melhor o interesse desportivo. No que respeita à capacidade organizativa dos clubes e daquilo que observei no Faial, acho que decresceu, mas o interesse do público pelos ralis aumentou. Vi muita gente na estrada. Acho que as coisas devem ser encaradas, e atendendo aos investimentos por parte dos pilotos e equipas, de uma forma mais profissional. Só assim se pode dar um rumo mais digno a este desporto que tem perdido aficionados. Criativa Magazine – Henrique Moniz é filho de Albano Moniz, um dos homens fortes do todo-o-terreno na região e sobrinho de Luís Moniz, piloto que marcou presença nos ralis dos Açores na década de 90. Faz parte de um grupo de novos pilotos descendentes de uma geração de ex-pilotos que marcou o desporto automóvel da região. A família teve influência na sua carreira? Henrique Moniz – A influência que a família tem pelo gosto dos automóveis sempre foi muito grande. Meu pai sempre gostou de automóveis, meu tio corria quando eu era muito novo e é claro que eu cresci no meio desse ambiente automobilístico. Já o meu avô Mário Correia, na década de 60/70, disputava provas de Rampa e Ralis. Seja do lado materno ou paterno, o gosto que eu tenho acaba por ser natural e inclusive o que o meu filho já tem. Obviamente que eu quero continuar neste desporto mas ainda não sei de que maneira. Acho que tudo o que esteja ligado ao desporto automóvel está a precisar de sangue novo, para dar outra vida ao desporto motorizado nos Açores.
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OLHAR CRIATIVO DESAFIO MENSAL DO MÊS TRANSATO
COM O TEMA: “ARTE DE RUA”
1º Lugar - José Vaz - “Não olhes para mim”
“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”
Coordenação: Paulino Pavão
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Edição:
2º Lugar - Paulo Balreira - “We never walk alone”
3º Lugar - Paulo Balreira - “Passage”
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CONSULTÓRIO DA SAÚDE
Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com
DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR DO SEU BEBÉ (CONTINUAÇÃO) João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico
Continuando o exercício realizado no artigo publicado na edição do mês de maio, vamos continuar a acompanhar o crescimento do seu bebé. Com o passar dos meses, novos desafios se vão colocando. Ao crescer, o seu bebé vai necessitando de explorar o mundo e, por conseguinte, há que saborear novos alimentos. Importa referir que as minhas propostas não devem ser interpretadas de forma rígida. Ou seja, há que ter em conta as necessidades de cada bebé e a realidade de cada família para tomar a decisão de introduzir um alimento ou, pelo contrário, protelar a sua inclusão no processo de diversificação alimentar. Neste sentido, é importante que cada pai e cada mãe se sinta acompanhado neste processo. Portanto, na dúvida opte por recorrer sempre ao seu médico de família ou ao seu enfermeiro de família. Estes profissionais estarão certamente disponíveis para aconselhar e ajudá-lo(a) a tomar as melhores opções para o seu bebé. Há medida que o seu bebé vai crescendo tenha a consciência que o pai e a mãe serão o seu modelo e o que os pais fazem será para ele(a) o exemplo a copiar. Portanto, seja um bom exemplo! Incentive desde cedo os hábitos saudáveis! Com o passar do tempo comece a habituar o seu bebé à rotina de 5 ou 6 refeições por dia. Ofereça as porções adequadas à idade do seu bebé. Aprenda a reconhecer os sinais de fome ou de saciedade. Seja persistente face às rejeições de um alimento. Não se esqueça que o paladar se educa e que, por vezes, é necessário que o seu bebé prove um alimento muitas vezes até passar a aceitá-lo. Além disso, tenha a preocupação em criar momentos de refeição estruturantes. Para isto, siga a regra dos “3S” à refeição: Sentados, Sossegados e Sociáveis. Durante as consultas é frequente os pais questionarem relativamente à introdução do pão. Por norma, este alimento deve ser introduzido entre o 8º e o 11º meses de vida. É importante oferecer pequenos pedaços de pão ao seu bebé pois é uma excelente forma deste treinar a mastigação. No entanto, deixo aqui o alerta para nunca deixarem o(a) vosso(a) pequenote(a) sozinho(a) pois existe sempre o risco de engasgamento.
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A partir dos 9 meses de vida o iogurte começa a ser normalmente um alimento bem tolerado. Aquando da escolha opte por iogurtes sólidos, sem adição de açúcares e sem pedaços de fruta ou cereais. Sobremesas lácteas como gelados, natas ou queijos só estão recomendados a partir dos 2 anos de idade. É também aos 9 meses que se preconiza a introdução da gema do ovo. Para que tudo corra bem é fundamental que exponha gradualmente o seu bebé a doses progressivamente maiores. Deste modo, nas primeiras três semanas de introdução da gema coloque apenas metade, a qual deve estar bem cozinhada e triturada na sopa. Passado este tempo o seu bebé já estará apto a comer uma gema inteira. No entanto, não exceda as 3 gemas por semana. Não menos importante é referir que a gema substitui a carne/peixe. Portanto, se vai dar uma gema ao seu bebé não necessita de incluir carne ou peixe na refeição. A clara do ovo apenas deve ser introduzida ao um ano de vida. Por volta dos 10 meses pode iniciar a introdução do feijão frade, feijão branco ou das lentilhas. Não se esqueça de as demolhar e servi-las sem casca, bem trituradas e sempre em pequenas porções. A partir do 9º/12º mês de vida do seu bebé vai assistir a grandes avanços. Chegou o momento de o deixar segurar a colher. Deixe-o mexer com as mãos nos alimentos. Conte com grandes peripécias, uma cozinha para limpar e muita roupa para lavar. Porém, faz parte do crescer saudável e fomenta a autonomização. Vá gradualmente dando pequenos pedaços de alimentos. Desfrute destes momentos. Não se esqueça que os filhos crescem depressa e há que aproveitar cada fase do seu desenvolvimento!
BICICLETAS UM OLHAR SOBRE A BICICLETA NO SÉC. XXI
SERÁ UMA BICICLETA, SEMPRE, APENAS E SÓ UMA BICICLETA? COMO ESCOLHÊ-LA? Francisco Carreiro
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unca! Uma bicicleta é, na maioria dos casos, para cada um dos seus apaixonados utilizadores, um objeto de culto, um objeto em torno do qual giram muitas vidas, com algumas semelhanças, é certo, mas também muito diferentes entre si! Tão diferentes quanto as diferenças que existem entre os vários tipos de bicicletas e as suas possíveis utilizações. Bicicletas para passear e relaxar, bicicletas para levar o corpo humano ao seu limite, bicicletas para subir, bicicletas para descer, bicicletas para crianças, bicicletas para adultos, bicicletas para a cidade, bicicletas para a montanha, bicicletas para a estrada, bicicletas para homens, bicicletas para senhoras ou bicicletas apenas para poder chegar ao trabalho! Enfim, aonde nos possa levar a imaginação, lá estará uma bicicleta com essa finalidade, simples e barata ou ultrassofisticada e com o preço a condizer! Com o passar dos tempos a bicicleta foi evoluindo e a sua utilização foi-se segmentando. De de cada vez que pensamos que já está tudo inventado, eis que surge uma nova tendência, uma nova forma de a encarar e utilizar… a sua evolução não para! Genericamente, mas correndo sempre o risco de ao atribuirmos uma classificação, a mesma já estar ultrapassada, poderíamos dividir as bicicletas nas seguintes grandes categorias, que por sua vez se vão segmentar em diversas opções e utilizações de crescente especificidade: bicicletas de BTT, um mundo; bicicletas de estrada, outro mundo; bicicletas urbanas, um nunca mais acabar de opções; bicicletas de aventura/Gravel; bicicletas de BMX/Dirt; bicicletas de criança e também as bicicletas elétricas, que nos últimos anos têm ganho grande popularidade e que por sua vez começam a segmentar-se, formando uma grande família com quase todas as categorias anteriormente indicadas… começam a ser um mundo à parte dentro do universo das bicicletas! Então, como escolher a bicicleta certa para cada um de nós? Nem sempre é fácil! Especialmente se estamos a adquirir a
nossa primeira bicicleta e não estamos muito certos ainda de qual é a utilização que vamos fazer dela! O ideal é começarmos por colocar a nós próprios uma série de questões! • Vou usá-la como meio de transporte, para prática desportiva ou para lazer? • Vou andar sozinho ou pretendo juntar-me a algum grupo? • Se vou andar com um grupo, que tipo de bicicleta é utilizada pelos membros desse grupo? Provavelmente o melhor é ter algo semelhante ao resto do mesmo! • Qual é a minha motivação para adquirir uma bicicleta? • Valerá a pena investir num artigo de maior qualidade, ou devo comprar algo mais simples até ter a certeza do tipo de utilização que efetivamente vou fazer? Pois é! Afinal, não é assim tão simples saber qual a bicicleta certa a comprar! E cada vez parece ficar mais difícil fazer a opção, tal é a diversidade e gama de preços disponíveis no mercado! No entanto, uma coisa é certa, qualquer que seja a sua escolha, se for a correta, irá proporcionar-lhe muitas horas de enorme prazer! Faça a experiência!
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SAÚDE ÓTICA
Pela Miopia: alerta global Em maio assinalou-se a semana mundial de consciencialização para a miopia. O objetivo é aumentar a consciencialização para a importância da correção e proteção da visão, para que uma boa visão seja uma prioridade global. A miopia é o erro refrativo mais comum, afetando atualmente 24,8% da população mundial. Nos próximos 30 anos, as previsões apontam para que 50% da população mundial venha a sofrer de miopia. Sabe quais as causas da miopia? - fatores genéticos (o risco aumenta 3 vezes mais quando ambos os pais são míopes); - estilo de vida; - fatores ambientais (vários estudos comprovam que é importante as atividades ao ar livre e a exposição controlada e nas horas recomendadas à luz solar no exterior); - uso excessivo de dispositivos digitais e computadores, que implicam tarefas prolongadas a muito curta distância.
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EVENTOS MAGA, LDA. ASSINALOU BODAS DE PRATA Verónica Lalanda A Maga, Lda comemora este ano 25 anos de um percurso alicerçado em valores e princípios como a dedicação, determinação, confiança, solidez e entreajuda. Foram 25 anos de conquistas, crescimento e consolidação que não teriam sido possíveis sem a parceria dos seus colaboradores, clientes e fornecedores.
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EVENTOS FESTA DA FLOR ATRAI MILHARES DE VISITANTES CMRG A quinta edição da Festa da Flor superou as melhores expetativas, com milhares de pessoas a assistirem aos diferentes eventos festivos organizados ao longo dos três dias de festa. O desfile alegórico, que contou com participação de dezenas de instituições, foi um dos principais momentos.
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EVENTOS PEÇA DE TEATRO: “A EXTRA ORDINÁRIA HISTÓRIA DOS AÇORES”! Miguel Machado “A Extra Ordinária História dos Açores”! A peça humorística que subiu ao palco do Coliseu Micaelense inserida na Festa do Emigrante teve assinatura dos “Tunalhos”. Um momento cheio de humor onde foram dadas respostas a questões muito pertinentes sobre factos, acontecimentos e personalidades dos Açores!
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EVENTOS
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EVENTOS INAUGURAÇÃO DA LOJA RE/MAX COLLECTION - 4YOU Carlos Costa A RE/MAX 4YOU abriu recentemente a sua nova loja, RE/MAX Collection 4YOU, no centro da cidade de Ponta Delgada. A marca está vocacionada para a angariação e venda de imóveis de luxo, seguindo uma estratégia que já tem lugar no mercado nacional há algum tempo.
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EVENTOS PONTA DELGADA INAUGURA EXPOSIÇÃO “FÉSTIVIDADES” Carlos Costa e José Maria Sousa Foi inaugurada pelo presidente do município de Ponta Delgada a exposição de fotografia “FésTividades”, da responsabilidade da AFAA. Pelo segundo ano, a mostra fica patente no lado norte da Matriz, permitindo, assim, que tenha uma maior visibilidade. “FésTividades” recria, através da fotografia, as maiores festas religiosas dos Açores.
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EVENTOS BODAS DE PRATA DA AÇORPEÇAS Carlos Costa Os 25 anos da Açorpeças, empresa líder no segmento de venda de peças e acessórios para automóveis, foram assinalados a 1 de junho com um almoço convívio com todos os colaboradores no restaurante Aromas das Ilhas, na Pousada de Juventude da Lagoa.
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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ
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CARNEIRO 21/03 A 20/04
BALANÇA 23/09 A 22/10
TOURO 21/04 A 20/05
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
GÊMEOS 21/05 A 20/06
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
CARANGUEJO 21/06 A 22/07
CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01
LEÃO 23/07 A 22/08
AQUÁRIO 20/01 A 18/02
VIRGEM 23/08 A 22/09
PEIXES 19/02 A 20/03
A vida afetiva assinala alguns problemas de comunicação e poderá ter dificuldade de escutar as outras pessoas, dando origem a conflitos. A nível profissional, está com grande capacidade de afirmar a sua posição e terá uma certa tendência para apresentar a sua faceta individualista.
SIGNO DO MÊS
A vida afetiva mais harmonizada, após certos ajustes, permite-lhe realçar os seus sentimentos e expressar as suas opiniões com fundamento. A nível profissional, durante este longo período positivo, sentirá uma maior capacidade de ação e conseguirá trabalhar de modo mais eficiente.
A vida afetiva reflete a necessidade de prestar mais atenção às suas próprias necessidades, relacionadas com a intimidade e o espirito. A nível profissional, procure valorizar as informações disponíveis e ainda deverá demonstrar a sua capacidade de adaptação às novas situações.
A vida afetiva, nomeadamente a relação amorosa, torna-se mais equilibrada e proveitosa. Aproveite para projetar o seu lado mais romântico. A nível profissional, apresentará uma maior criatividade em todas as suas tarefas e ainda sentirá vontade de partilhar as suas experiências.
A vida afetiva estará mais inclinada para as atividades lúdicas e relacionadas com a prática de desporto em busca do bem-estar. A nível profissional, esta temporada propicia a preparação de planos para o futuro e poderá assegurar bases para a consolidação da sua carreira.
A vida afetiva marca o crescimento sentimental de ambos os elementos do par e certamente abre-se uma nova época de grande prosperidade. A nível profissional, começará a ganhar maior consciência do seu potencial e elevando a autoconfiança poderá aproveitar muitas oportunidades.
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A vida afetiva, bastante dinâmica em termos sociais, caracteriza a sua mente criativa e sobretudo direcionada para as questões humanas. A nível profissional, o momento possibilita-lhe reavaliar os objetivos e corrigir comportamentos de modo a alcançar o sucesso pretendido.
A vida afetiva apresenta uma maior facilidade de expressar as suas ideias e os seus sentimentos, por isso as suas relações estarão beneficiadas. A nível profissional, aproveite a sua força muito positiva para renovar métodos, estabelecer objetivos mais ambiciosos e avançar sem medo.
A vida afetiva acusa a necessidade de esclarecer certas situações e terá de adotar uma atitude tolerante, de forma a evitar conflitos familiares. A nível profissional, poderá encontrar caminhos alternativos para atingir os seus objetivos. Aproveite este ciclo otimista, protegido e expansivo.
A vida afetiva indica que certas memórias do passado prejudicam a relação presente, dificultando a manifestação aberta dos seus sentimentos. A nível profissional, qualquer tensão emocional cria ansiedade e insegurança. O resultado depende das suas ações lúcidas e corajosas.
A vida afetiva proporciona-lhe satisfação através das suas amizades, que apreciam os seus pensamentos orientadores do progresso humano. A nível profissional, neste momento de agilidade mental e de espírito rejuvenescido, alcançará posições de destaque que trarão prestigio.
A vida afetiva depende da sua capacidade de impedir que o seu pensamento seja, negativamente, influenciado por certas experiências passadas. A nível profissional, organize o seu dia-a-dia e promova contatos porque a sua capacidade de comunicação encontra-se bastante privilegiada.
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