Criativa Magazine - março 2021 by CRIATIVA - Açores

Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VII Nº 77 março 2021

Mulheres na Liderança

50 anos do grupo ilha verde

10 programas de “Histórias com Banda Sonora”

novo sindicato nos açores

consultório jurídico Com Carlos Melo Bento

consultório da saúde Com João Bicudo Melo

Olhar criativo TEMA: “Guarda-chuva”

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Saúde Auditiva Com: Audição Portugal

Desporto: AZORES RALLYE COM A PRESENÇA DE PÚBLICO

Saúde ótica com: INSTITUTOPTICO

Propriedade:

Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15

reportagem AZORES WINE COMPANY COM NOVE VINHOS NOS MELHORES DO ANO

reportagem Compras online geraram mais reclamações

reportagem “Receitas dos Açores” recebe prémio internacional Gourmand World Cookbook

reportagem 10 programas de “Histórias com Banda Sonora”

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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Grande entrevista

04 RUBRICAS

reportagem Grupo Ilha Verde em bodas de ouro

Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.

grande reportagem

Mulheres na liderança O tema do Dia Internacional da Mulher (8 de março) de 2021 é “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo COVID-19”. A convite da Criativa Magazine pedimos a um grupo de mulheres açorianas para se debruçarem, à luz do momento atual, e perante os desafios do século XXI, sobre o papel da mulher em lugares de soberania, mas também das oportunidades que estão criadas para que o sexo feminino possa alcançar maior sucesso.

Natacha Alexandra Pastor O tema escolhido para, em 2021, honrar as mulheres reporta-nos para o combate à Covid-19, um flagelo que tem a duração já de um ano, destacando a ONU Mulheres que “mulheres líderes e organizações de mulheres demonstraram as suas habilidades e conhecimentos para liderar efetivamente os esforços de resposta e recuperação do COVID-19, indicando, ainda, que a maioria dos países que tiveram mais sucesso em conter a maré da pandemia COVID-19 e responder à saúde e aos impactos sócioeconómicos mais amplos são chefiados por mulheres. Por exemplo, chefes de Governos com mulheres foram amplamente reconhecidos pela rapidez, determinação e eficácia na resposta nacional ao combate à COVID-19”. No entanto, refere a

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mesma organização “as mulheres são Chefes de Estado e de Governo em apenas 20 países em todo o mundo.”* Na sociedade açoriana, há bons exemplos de mulheres que surgem na liderança de várias organizações públicas, sociais, na gestão de autarquias, como empresárias

astutas... São alguns destes casos que partilham, aqui, numa época particularmente complexa e exigente, o seu testemunho. “Muito há ainda a ser feito para se atingir a tão proclamada igualdade entre homens e mulheres. Mas é preciso recordar que a igualdade que queremos é a de direitos e de oportunidades. Nós, mulheres, não queremos, nem podemos, ser iguais aos homens. Nós, mulheres, somos diferentes. Valorizámos essa diferença e é nessa valorização que podemos alcançar a dita e tão almejada igualdade de género. A comemoração do Dia da Mulher, ao contrário de muitas outras, é uma celebração da mulher, da sua emancipação e das suas conquistas, que resultaram e resultam de mais de um século de luta pelos nossos interesses. A mulher foi, ao longo de séculos e séculos - e, infelizmente, ainda é, em alguns casos - considerada o “sexo fraco”. A todos quantos ignoram a força da mulher devemos lembrar-lhes a História. A mulher esteve e está sempre presente para ocupar o lugar do homem com determinação e competência em tempos difíceis, em tempos de crise, como foi, por exemplo, em Portugal, durante a Guerra do Ultramar, ou, num âmbito mais alargado, durante a II Guerra Mundial. A mulher assumiu o seu lugar nos campos, nas fábricas, nas universidades. A mulher manteve o seu país a funcionar e a desenvolver-se. Hoje, em Portugal, a percentagem de mulheres que frequentam o Ensino Superior é superior à dos homens! O caminho foi longo e difícil mas hoje em dia as mulheres estão em lugares de destaque por mérito próprio, nos negócios, na Comunicação Social, em cargos dirigentes, na Política e nas demais áreas e setores de atividade da nossa sociedade. Contudo, não podemos esquecer que a mulher é mãe, é esposa, é irmã, é filha. E, apesar de estar a esbater-se a fronteira que tradicionalmente separava a mulher e o homem no desempenho das tarefas domésticas e na vida em casal, na medida em que há efetivamente uma maior partilha, a verdade é que este é um processo lento. Cozinhar, tratar dos filhos, da roupa e outras atividades domésticas continuam ainda a ser realizados, na maior parte dos casos, pelas mulheres.” Maria José Lemos Duarte, Presidente da Câmara de Ponta Delgada

O que principiou por ser uma luta pelos direitos de cidadania e do direito ao voto das mulheres acabou por ser o início de muitas lutas pela igualdade de tratamento e de oportunidades. Devemos à determinação dessas mulheres, conquistas marcantes na luta pelos direitos das mulheres e pela igualdade de género. Em Portugal, e na maior parte dos países desenvolvidos, as mulheres têm hoje não só direito ao voto, como direito ao aborto seguro. Enchem as escolas e são maioritárias no ensino superior. Integram o mercado de trabalho e estão representadas nos cargos de decisão política. No entanto, e apesar dos avanços significativos, persistem desigualdades estruturais e discriminações em várias esferas da vida que continuam a marcar o quotidiano das mulheres. Definem uma linha que divide os seres humanos em “mulheres e homens”, revelando um manto de relações de dominação cujo fio condutor é o sistema patriarcal dominante, pouco perceptível à sociedade de tão entranhado que está. A disparidade salarial entre homens e mulheres que chega a ser superior a 16% (http://cite.gov.pt/pt/ acite/disparidadessalariais_05.html) e que se agrava na reforma, a segregação nos cargos de liderança e tomada de decisão, a feminização da precariedade – bem presentes na época pandémica em que nos encontramos -, da pobreza e da exclusão social - em muitos casos, já existem 3 a 4 gerações de mulheres pobres -, a desigual partilha das tarefas domésticas e do cuidado com os filhos que provoca sérias dificuldades às mulheres na conciliação entre trabalho, família e vida pessoal, a desigual participação e representação política. O assédio e a violência sexual, a violência doméstica e os femícidios.

“A Organização das Nações Unidas oficializou como Dia Internacional da Mulher, há 45 anos, aquele que já era um marco das lutas das mulheres operárias assinalado em várias partes do mundo desde o final do século XIX e início do século XX.

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Infelizmente, ainda assistimos à desculpabilização da violência exercida sobre as mulheres, responsabilizando as vítimas, seja pela roupa ou pela falta de comida na mesa à hora certa. Temos evidências da discriminação e a subalternização das mulheres na sociedade. É precisamente no despontar destas repetições cíclicas da história, espelho da luta entre capital e trabalhadores e entre patriarcado e os valores de igualdade e solidariedade, que se afigura premente e necessária, a participação de todos e todas no seu combate. Não posso terminar este texto sem referir o facto da presidência da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores ter tido nos últimos 8 anos uma mulher como a primeira figura da nossa autonomia. E, mesmo em ambiente parlamentar, foram recorrentes alguns comentários, que embora subtis, denotavam algum preconceito machista. Ressalvo, também, a nossa querida Zuraida Soares que em tempos bastante difíceis, rompeu barreiras, colocando a mulher no papel central, não temendo qualquer tipo de resposta e atitude. O importante é a sociedade entender que as mulheres, apesar de todas as dificuldades com que se depararam ao longo dos séculos, sempre mostraram ser capazes e que não servem para cumprir a lei relativa à paridade e aos cargos de chefia. Servem si por aquilo que são: seres dotados de capacidade!” Alexandra Manes, Deputada BE/Açores “Acho que a ousadia é super importante no empreendedorismo, pois o sucesso de um negócio passa sempre pela capacidade de ir buscar coisas diferentes e únicas. E quem passa por esse “medo” - de ousar - é que é capaz de conseguir. Cada vez mais as mulheres estão subindo de nível em cargos mais elevados, tanto em projectos pessoais como profissionais e isso mostra que nós temos a mesma capacidade que um membro masculino. No meu caso não fui excepção. Sempre fui empreendedora nas coisas que gosto, e demonstrar as minhas capacidades é o meu forte. Ligada à lavoura, desde os meus 8 anos de idade, foi a minha primeira paixão, mas fiquei com um sonho não realizado em não ter sido o que mais gostaria de ser (veterinária), pois a matemática foi minha inimiga nesta conquista. Não baixes os braços!, esta foi a forma mais bonita de demonstrar que “não se fecha uma porta sem que se abram duas ou três”. Tive o privilégio de conhecer inúmeras pessoas ligadas à área dos lacticínios e de poder concretizar este segundo sonho: ser empresária. Admito que não foi fácil acreditar num produto novo, banhado em uma água típica das Furnas. Foi difícil

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de convencer as entidades que este seria um produto diferenciador no mundo, e inovador, pois eu só contava 16 anos de idade! Gostaria, sim, de ver mais jovens/mulheres terem essa força que nunca perdi e espero ser sempre o exemplo para a juventude da humanidade actual, demonstrando e acreditando naquilo que mais sei fazer.

O grande slogan que tiro desta minha jornada é que não existem caminhos novos, mas sim diferentes formas de o caminhar.” Paula Rego, Empresária Tendo um negócio numa pequena ilha, gostaria de ver outras jovens tornarem-se empresárias e/ou empreendedoras? Claro que sim, isso é uma pergunta com resposta direta! Acho que a ilha tem um grande potencial para novos negócios, ingressar novas ideias e projetos. Mas antes que tudo, a sociedade (neste caso as escolas) tem que começar a incutir a ideia de empreendedorismo mais cedo. Tenho notado por parte do ensino algum esforço em mostrar que na nossa ilha existem casos de sucesso, mas isso ainda está muito verde. Lembro-me de, na escola, as coisas serem muito pouco práticas, e acho que o sistema ainda continua um pouco assim, têm que levar os alunos até junto das empresas e dar a conhecer os bastidores das mesmas. Os jovens têm que começar a ver o potencial desta ilha,

principalmente na área do turismo. Têm que começar a sair da bolha de conforto e comodismo. Não ter medo e muito menos vergonha de trabalhar. O nosso maior problema enquanto empresa é ter falta de mão de obra, e esta nem sempre precisa de ser qualificada. Agora em 2021 já vamos ter 107 camas e em 2022, além disso, vamos ter 2 restaurantes, o que, em termos de empregabilidade, irá ultrapassar os 30 funcionários, isto para uma ilha com quase 3.500 habitantes é já um número muito bom, mas é missão mesmo impossível conseguirmos que sejam todos de cá da ilha. Neste momento temos funcionários do Brasil, Madeira e S. Miguel, e, este ano, ainda vamos ter funcionários de Portugal Continental. Se gerir tudo isto é fácil numa empresa? Não, não é nada fácil, mas se cruzarmos os braços nada irá acontecer. Acredita que existem tantas oportunidades para mulheres e homens nos tempos atuais? Infelizmente não, mas a balança tem que equilibrar, e temos que ser nós mulheres a mostrar o valor que nós temos. No geral, as mulheres iniciam os seus negócios mais tarde que os homens, isso acontece após terem cumprido com as suas funções familiares, sendo que, em média, só depois dos 36 é que a mulher ganha uma maior determinação. Fatores como a necessidade de independência, desenvolvimento pessoal e muitas vezes status social, estão nesse mesmo objetivo. Sejamos realistas, a criação de uma empresa liderada por uma mulher gera conflitos na sociedade. Em Portugal, as mulheres são desenhadas para o papel de domésticas e o homem (muitas vezes na qualidade de pai) é educado para trabalhar e sustentar a sua família. Nós temos mais medo de fracassar num negócio, pois achamos sempre que não temos as devidas capacidades para ser empreendedoras. Podemos ver o caso desta pandemia, com ela chegaram oportunidades para os casos de sucesso no empreendedorismo feminino, nós mulheres somos muito de ideias fixas e o trabalhar em casa para nós é mais “confortável”, felizmente temos visto a acontecer, o que num futuro (próximo, espero eu) mostre uma descida no preconceito que é gerado na liderança da mulher. Espero que a minha filha um dia não tenha esses problemas na sociedade que sejam coisas do passado, estamos perante um século de mudanças e essas têm que ser vencidas. Há mais e melhores oportunidades, hoje, para que as mulheres possam destacar-se em inúmeras atividades ou áreas? Quero acreditar que sim, pois também as áreas de negócio estão a expandir.

Os homens não sabem liderar bem com o facto de uma mulher estar no topo, pois o pensamento deles é que nós mulheres não somos capazes, somos conflituosas (talvez sim) e são poucos os homens que assumem que são liderados por uma mulher. Nós somos conhecidas por ter um sexto sentido, porque não começar a elevar isso para os cargos das empresas? Nós conseguimos ser multifacetadas. Isso sim, é de valor! Muitas das empresas colocam os currículos das mulheres de lado, simplesmente porque são mulheres, vão querer uma família, e isso acarreta consultas médicas, atestados, horários de amamentação e muitas outras coisas, e para essas empresas é um ponto negativo. Depois temos ainda a parte da igualdade salarial, que já nem devia ser um problema. O mundo está em mudança, mas certas coisas ainda têm muito para conquistar. Gostaria, ainda assim, de ver mais mulheres em lugares de alguma soberania? Já estamos a aumentar esse número, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Acho que nós mulheres temos incutido o poder, o saber lidar, mas infelizmente o medo por vezes é superior. Um exemplo bem atual e acho que grande parte das mulheres aplaudiu é o facto do cargo de vice-presidente dos EUA ser ocupado pela primeira vez por uma mulher. Isso pode ser o início de uma nova era para sabermos que nós conseguimos. As bancadas do Parlamento já começam a ficar bem mais compostas de mulheres e temos notado o aumento das vozes femininas nesse sentido, por isso, com este exemplo nos Estados Unidos, pode ser que se levante a moral a muitas mulheres no nosso país a querer mais e melhor, temos que conseguir obter igualdade

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em todos os meios. Aqui na ilha, quando existem as eleições camarárias e uma mulher vai à frende na lista, começamos logo a ouvir, que não vai ganhar porque é mulher. Mas porque é que tem que ser assim? Somos assim um ser tão inferior? Sei que há mentalidades que já são impossíveis de mudar, pois viveram numa outra época, mas por vezes são jovens adultos a referir isso. As mulheres têm que começar a mostrar aquilo que são e o que conseguem. Carlota Silva, Empresária ilha das Flores Há mais e melhores oportunidades, hoje, para que as mulheres possam destacar-se em inúmeras atividades ou áreas? Verifica que, no campo das Artes, por exemplo, há muitos exemplos? Sim, sem dúvida. Atualmente, a Mulher já tem acesso praticamente a todas as áreas profissionais. E as Artes não são exceção. Na música, por exemplo, e nos vários géneros musicais, a mulher tem tido um papel relevante. No caso específico da música erudita, as mulheres que optam por uma atividade profissional nessa área têm as mesmas oportunidades que os homens, como instrumentistas, quer integrando orquestras, quer como solistas. Relativamente ao ensino, muitas são as escolas de música em que a percentagem de docentes femininas é bastante superior à dos docentes masculinos. Mas o que é relevante é o facto de a mulher ter conquistado o seu lugar na sociedade artística – e de igual forma nas restantes áreas - por mérito próprio. Do que vai vendo e conhecendo onde é que nota, ainda, que falta percorrer um caminho na valorização da Mulher!?

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É estranho falarmos em igualdade de géneros quando se comemora o Dia Internacional da Mulher e não há um dia comemorativo para o homem. Mas a realidade é que, infelizmente, em muitas sociedades, essa igualdade não existe e, em pleno Sec. XXI, assiste-se ainda a uma submissão da mulher, sem ter o direito à liberdade de expressão. A mulher é, por natureza, uma lutadora. E mesmo desenvolvendo uma intensa atividade profissional continua a ser mãe, esposa, dona de casa... Hoje em dia, o homem tem um papel muito mais ativo na vida familiar. Na nossa geração já é comum, e dito “normal”, vermos o homem partilhar as tarefas domésticas, a educação dos filhos, partilhar a cozinha e os cozinhados...muito diferente da geração dos nossos pais! Mas, em muitos casos, continua ainda a ser a mulher a tomar as rédeas da vida familiar e a orientar as tarefas do lar. Há que encontrar o equilíbrio, uma palavra difícil quando se quer ser uma boa profissional e uma boa mãe de família. Quantas vezes não nos entregamos, de alma e coração, à cada vez mais intensa atividade profissional e nos culpamos por não estar tão presentes na família? Ou estarmos a descurar algumas atividades “domésticas” e a não aproveitar o crescimento dos nossos filhos? E por outro lado, quantas vezes não estamos a cumprir as nossas obrigações familiares, e a “gozar” a nossa família, sentindo que estamos a deixar a nossa vida profissional para trás. O importante, sem dúvida, é que, encontrando o meio termo, a mulher se sinta realizada e bem consigo própria, nas suas decisões, na procura dos seus objetivos e conquistas... Gostaria, ainda assim, de ver mais mulheres em lugares de alguma soberania? As mulheres devem ocupar lugares de soberania se reunirem as competências para tal. Falando-se em igualdade de géneros e de oportunidades, cabe à mulher, tal como ao homem, lutar pelos seus objetivos e demonstrar as suas competências para desempenhar os cargos a que se propõem. Fico feliz por ver muitas mulheres a ocuparem lugares de chefia e de soberania, quando elas desempenham com sucesso as suas funções. Da mesma forma que vejo grandes mulheres que, no anonimato, lutam diariamente por uma vida melhor, contra todos os obstáculos e barreiras, por si e pela família. A história tem muitos exemplos de mulheres de sucesso que dedicaram a sua vida, de uma entrega incondicional, aos seus objetivos profissionais, quer na Arte, quer nas Ciências, quer em outras áreas, muitas delas numa vida ao serviço dos outros... E essas, também, merecem todo o nosso respeito e admiração. Ana Paula Andrade, Professora de Música

cria criatitivavamagazine magazine- -outubro março 2020 2021 • 9

reportagem

Grupo Ilha Verde em bodas de ouro

Antero Gil de Viveiros Rego, reconhecido pelo seu carácter irrequieto e empreendedor decide deixar o seu emprego estável e desenvolver um projeto pessoal que contribuísse para divulgar os Açores e o seu potencial turístico, quase desconhecido na época. Em 12 de fevereiro de 1971, com mais dois sócios, realiza o seu sonho, criando a Ilha Verde Rent a Car, denominada oficialmente como “Rego, Costa & Tavares Lda.” e cuja atividade do aluguer de automóveis, sem condutor, apresentava uma frota de 6 viaturas.

Pedro Monteiro Nesta altura o serviço era assegurado pelos três sócios-gerentes e por um funcionário que até aos dias de hoje é colaborador da empresa, João Luis Carreiro. O negócio tinha como maioria de clientes, os locais, que recorriam ao aluguer de viaturas, para passeios de fim de semana, casamentos e outros eventos uma vez que a maior parte das famílias micaelenses não disponham de carro particular. No entanto esta atividade foi progressivamente evoluindo, conseguindo, no tempo, a divulgação e afirmação da Ilha Verde e dos Açores no mercado regional, continental e internacional,

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É um Grupo de empresas que continua na gestão da família Rego, 2ª geração, e que assenta os seus serviços em padrões de qualidade...”. acreditando e investindo, desde então, no que é hoje uma realidade, a importância do turismo na economia e no desenvolvimento do arquipélago.

Em 1974 Antero Rego e a sua mulher Maria Lucília Rego, assumem na totalidade o capital da empresa e iniciam uma nova etapa, no desenvolvimento da mesma, e um legado de cariz familiar que viria 50 anos depois, e com a criação de outros empreendimentos, no sector da mobilidade, a impor-se no mercado regional e nacional, como o Grupo Ilha Verde.

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reportagem

parcerias permitindo apresentar as melhores soluções aos seus clientes. O Grupo Ilha Verde ao longo dos anos expandiu os seus interesses, ao ensino da condução, ao comércio automóvel, representando as marcas Ford, Nissan, Honda, Renault, Dacia, Mazda e Hyundai. Aposta também no comércio de viaturas usadas multimarca e numa leiloeira. Paralelamente desenvolveu serviços complementares, como um centro de colisão multimarca, estação de lavagem automóvel 24 horas/ dia, seguros e financiamento auto. A grande ligação à terra natal, Santo António, e a admiração e gosto pela agricultura fez com que o fundador do Grupo investisse também numa exploração agropecuária, na vertente da produção do leite. É um Grupo de empresas que continua na gestão da família Rego, 2ª geração, e que assenta os seus serviços em padrões de qualidade tendo conseguido em 2019 o reconhecimento e a certificação das suas empresas com a Norma ISO 9001. O investimento em instalações aliado às novas tecnologias, à adaptação e exigências do mercado automóvel é também o grande desafio que se coloca nos próximos anos.

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A Ilha Verde Rent a Car é hoje reconhecida como a maior empresa de aluguer de automóveis dos Açores, alargou a sua atividade a praticamente todas as ilhas da região, com uma frota moderna e diversificada, abrangendo todos os segmentos desde o económico, familiar, desportivo, premium, comercial e elétrico.” A conduzir há 50 Anos o Futuro esta geração, assume-se com o desígnio de dar continuidade a este projeto, desenvolvendo a mobilidade sustentável, numa região que tem na natureza e na beleza ímpar, a sua maior distinção. A certificação ambiental das empresas do Grupo Ilha Verde é um objetivo a concretizar em 2021.

reportagem

AZORES WINE COMPANY COM NOVE VINHOS NOS MELHORES DO ANO “Os Melhores do Ano” da Revista de Vinhos, conhecidos como os “óscares do vinho e da gastronomia”, atribuíram à Fita Preta o Prémio Produtor do Ano 2020, colocando o irreverente enólogo António Maçanita na capa da Revista de Vinhos.

Natacha Alexandra Pastor Também no TOP 30 Excelência de Vinhos da publicação estão dois vinhos da autoria de António Maçanita: Vinha Centenária 2017, da Azores Wine Company e Chão dos Eremitas, Os Paulistas, Vinhas Velhas 2018, da Fita Preta Vinhos, no Alentejo. A Revista de Vinhos pontua ainda alguns dos melhores vinhos de 2020, onde estão nove garrafas produzidas pela Azores Wine Company, com o Vinha

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Centenária 2017 à frente, com 19 pontos, seguido do Arinto dos Açores Sur Lies 2018 e 2109 (18,5), Terrantez do Pico 2018 e 2019 (18,5) e Arinto dos Açores Indígenas 2018 (18 pontos). Na lista estão ainda Verdelho O Original 2018 (18 pontos), Arinto dos Açores 2018 (17,5 pontos) e Branco Vulcânico 2018 (17,5 pontos). Os prémios “Homenagem”, “Personalidade do Ano

no Vinho”, “Personalidade do Ano na Gastronomia”, “Vinho do Ano”, “Produtor do Ano”, “Restaurante do Ano”, “Chefe de Cozinha do Ano”, “Empresa do Ano” e “Enoturismo do Ano” são apenas alguns dos mais relevantes por entre um total de 24 categorias. Em 2018 António Maçanita já tinha sido destacado nos prémios da Revista de Vinhos como Enólogo do Ano. António Maçanita iniciou a sua produção de vinhos no Alentejo, terra da mãe, com a FitaPreta Vinhos e a Sexy Wines, seguindo depois para os Açores, terra do pai, fundando, no Pico, a Azores Wine Company, onde se dedica à recuperação de castas autóctones em risco de extinção. É pelo desafio que parte para o Douro para iniciar um projecto a quatro mãos com a sua irmã Joana, também ela enóloga, de onde nasce a Maçanita Vinhos - Irmãos e Enólogos. Também no campo dos prémios, António Maçanita e a equipa têm somado distinções atrás de distinções. Já desde o primeiro vinho que o enólogo arrecadava prémio: o vinho PRETA 2004 ganhou o

Trophy Alentejo, no Internacional Wine Challenge. Também em 2016, António Maçanita recebeu o Troféu Enólogo Geração XXI 10 anos 2006-2016 da Revista Paixão do Vinho. No mesmo ano a Revista Wine considerou a Azores Wine Company, Produtor Revelação. Em 2016 a Azores Wine Company e os seus três sócios ganham os prémios Projeto do Ano e empreendedores do Ano pela revista 100 Maiores Empresas dos Açores, do jornal Açoriano Oriental – o diário mais antigo de Portugal. O Prémio Singularidade 2018 foi atribuído pela Revista Grandes Escolhas A Revista de Vinhos escolheu entre os Melhores Vinhos de Portugal 2018 a Vinha Centenária, da Azores Wine Company. Todos os vinhos assinados por António Maçanita, sejam do Alentejo, Douro ou Açores, conquistam, frequentemente, mais de 90 pontos na Wine Advocate de Robert Parker, a mais relevante classificação vínica do mundo, tendo os Açores atingido, em janeiro de 2021, 95 pontos, uma nota histórica para o arquipélago e um dos poucos brancos portugueses a conseguir essa proeza.

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Reportagem reportagem

Compras online geraram mais reclamações

Uma análise do Portal da Queixa permitiu constatar que a categoria Comércio de Moda e Vestuário foi a que registou a maior subida de reclamações em 2020. A tendência de crescimento é verificada, também, em 2021, com um total de 2197 reclamações já registadas entre janeiro e 16 de fevereiro, o que representa um aumento de 146% face ao período homólogo.

Natacha Alexandra Pastor As lojas físicas fechadas impulsionaram as compras online, por isso, o atraso nas entregas é o principal motivo de reclamação dos consumidores. De acordo com os dados do Portal da Queixa, de 1 de janeiro até 31 de dezembro de 2020, os portugueses apresentaram um total de 9442 reclamações dirigidas a marcas inseridas na categoria Comércio de Moda e Vestuário. Um aumento de 197% comparativamente com o ano de 2019, onde foram registadas, durante o mesmo período, 3179 queixas. A tendência de crescimento do volume de reclamações nesta categoria é significativa quando se analisa os dados de 2021: desde o início do ano, até ao dia 16

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de fevereiro, já foram registadas 2197 reclamações relacionadas com o Comércio de Moda e Vestuário, um aumento de 146% quando comparado com igual período de 2020, onde foram recebidas 895 reclamações. Um facto que a equipa do Portal da Queixa atribui ao confinamento geral imposto pelo Estado de Emergência em vigor e o consequente aumento das compras online. Assim, observa-se que os principais motivos de reclamação dos consumidores portugueses contra as marcas de vestuário e moda, são referentes ao Comércio Eletrónico. O atraso nas entregas foi a queixa principal reportada em 2020, gerando 42,8% das reclamações.

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reportagem

“Receitas dos Açores” recebe prémio internacional Gourmand World Cookbook

O município de Velas saudou Flávio Furtado, conhecido comentador e apresentador na televisão portuguesa, pela conquista do prémio internacional Gourmand World Cookbook - os Óscares dos livros de cozinha, com o livro “Receitas dos Açores”.

Natacha Alexandra Pastor

O açoriano Flávio Furtado, descendente de pai jorgense, lançou há um ano atrás o livro Receitas do Açores, uma fevereiro de 2020, foi escolhida pelo júri como um dos melhores livros de cozinha do mundo na categoria “Portuguese”. O livro é uma compilação de receitas das 9 ilhas dos Açores, distribuídas pelas mais de 220 páginas, onde se pode encontrar inúmeras Receitas Regionais, destacando-se as de origem Jorgense, Amêijoas à Nossa Moda, Espécies de São Jorge, Bolo de Sertã, Doce de Uva, Doce de Figo, Massa Sovada, entre muitos outros pratos açorianos. Flávio Furtado refere que o prémio “é o reconhecimento do trabalho de toda uma equipa

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e, sobretudo, uma merecida homenagem à Praia da Vitória, à ilha Terceira”. “Todos os anos os “Gourmand World Cookbook Awards”, os Óscares dos livros de cozinha, o maior prémio internacional de livros de gastronomia e vinhos do mundo, selecionam os melhores títulos que são depois votados por um júri que escolhe os melhores dos melhores. O meu livro “Receitas dos Açores” estava nessa seleção e, de entre títulos de todo o globo, foi escolhido pelo júri como um dos melhores livros de cozinha do mundo na categoria “Portuguese”. Este livro, no qual determinei reunir algumas das minhas receitas mais-queridas, foi um tributo à

Este livro, no qual determinei reunir algumas das minhas receitas mais-queridas, foi um tributo à minha terra, às minhas origens ...”.

minha terra, às minhas origens, mas sobretudo a todas as pessoas que algum dia cozinharam para mim. Saber que está entre os melhores do mundo é um orgulho, é gratificante, é o reconhecimento do trabalho de toda uma equipa e, sobretudo, uma merecida homenagem à Praia da Vitória, à ilha Terceira, ao arquipélago dos Açores, à gastronomia e às gentes açorianas. Não sou chef, longe disso, sou um curioso. Para mim, a cozinha é um laboratório, onde gosto de me aventurar nas lides gastronómicas. E a cozinha açoriana está infindavelmente presente, é a base de tudo aquilo que faço. E a maioria dos amigos diz que até faço bem.”

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reportagem

“Phone Off - A conduzir não uses o telemóvel”

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) com a Polícia de Segurança Pública (PSP), lançaram uma campanha de segurança Rodoviária “Phone Off - A conduzir não uses o telemóvel”, tendo em atenção o uso do telemóvel durante a condução. A esse propósito, a campanha pretendeu recordar que está já em vigor uma alteração dos valores das coimas e da perda de pontos.

Natacha Alexandra Pastor Durante uma semana ambas as entidades estiveram no terreno a promover uma campanha que tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução. A PSP irá promover e implementar ações de fiscalização direcionadas para a utilização indevida do telemóvel durante a condução, de curta duração, de forma permanente e intensiva, nos comportamentos de risco, com vista a diminuir o risco de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange à utilização de aparelhos eletrónicos. A ANSR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é perigoso e apelam a todos que evitem este comportamento: *A utilização do telemóvel, durante a condução, aumenta 4 vezes o risco de ocorrência de acidente de viação; *A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo o que provoca lapsos de atenção e erros

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de avaliação; *O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem. Estudos científicos equiparam o uso indevido do telemóvel à condução sob o efeito do álcool, com consequências muito parecidas na atenção e na capacidade de reação. Com o intuito de reduzir este comportamento, as alterações ao Código da Estrada, em vigor desde 8 de janeiro deste ano, duplicaram os valores das coimas, tendo passado os seus limites para €250 a €1.250, com subtração de 3 pontos na carta em vez dos 2, anteriormente previstos. O Plano Nacional de Fiscalização, enquadrado no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária PENSE 2020, tem como desígnio “Tornar a Segurança Rodoviária uma prioridade para todos os Portugueses”, prevê a realização de campanhas de sensibilização em simultâneo com operações de fiscalização em locais onde ocorrem regularmente infrações que representam um risco acrescido para a ocorrência de acidentes.

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reportagem

10 programas de “Histórias com Banda Sonora” Arrancou em fevereiro o programa “Histórias com Banda Sonora”, da iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada, e vai durar até ao fim do mês de abril. No palco do Coliseu Micaelense têm lugar 10 programas culturais.

Natacha Alexandra Pastor No total, são 10 programas de 45/50 minutos cada, transmitidos semanalmente às segundas-feiras, às 16h00, até 26 de abril, no canal da autarquia no Youtube (PDL TV), na página do Facebook, Instagram e no portal do Município (www.cmpontadelgada.pt).

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Rui Melo / CMPD “Histórias com Banda Sonora” é um projeto cultural da Câmara de Ponta Delgada no qual é celebrada a música, o percurso, a experiência e os testemunhos de bandas emblemáticas de Ponta Delgada que marcaram o panorama musical do concelho desde os anos 50 até hoje. A produção executiva está a cargo

de José F. Andrade/Ruído Audiovisuais. Com apresentação de Lena Goulart e Mário Jorge Pacheco, cada programa, gravado no Coliseu Micaelense, é dedicado a uma banda e homenageia uma personalidade selecionada pela produção executiva. Músicos e convidados levam ao palco da maior casa de espetáculos dos Açores sonoridades e relatos imperdíveis de outros tempos. Paulo Mendes, Vereador da Cultura, sublinha a relevância do projeto da autarquia “para a valorização do nosso património através de uma viagem no tempo, que é a essência de cada programa, que nos permite olhar para aquilo que nós somos reforçando, ao mesmo tempo, a nossa capacidade de sonhar e de nos projetarmos no futuro através da Cultura”.

O primeiro programa teve como protagonistas “Os Académicos”. Victor Cruz foi o homenageado. Seguiu-se “Os Rebeldes”, cujo homenageado Pedro Andrade (Cenoura). No terceiro programa, a banda convidada foi “Engle” e a homenageada Djuta Bem-David. “Rimanço” sobem ao palco do Coliseu no quarto programa, a 15 de março, no qual será homenageado Hermínio Arruda. A 22 de março, D.R.M serão os protagonistas do quinto programa que homenageia José Pracana. No programa seis, a 29 de março, atuam os “Stress” e Aguinaldo Almeida é o homenageado. O programa sete, a 5 de abril, é dedicado aos “4-1”, com homenagem a Teófilo Frazão.

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“Passos Pesados” são os protagonistas do programa oito, a 12 de abril, e Osvaldo Medeiros o homenageado. Seguem-se “Morbid Death”, no penúltimo programa, a 19 de abril, com homenagem a João Martins “KIT”.

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A 26 de abril é emitido o décimo e último “Histórias com Banda Sonora”. Este programa irá combinar duas gerações recentes: Luís Barbosa, Raquel Dutra, Patrícia Ferreira, Sofia Lopes e Helena Oliveira são os protagonistas. Natália Correia é a homenageada.

reportagem

Novo sindicato para defender Técnicos Auxiliares de Saúde Numa fase em que tanto se honra quem está na linha da frente no combate à Covid-19, surge, nos Açores, a delegação regional do SITAS (Sindicato Independente dos Técnicos Auxiliares de Saúde), que procura melhorar as condições gerais e específicas de uma classe um tanto ou quanto esquecida.

Natacha Alexandra Pastor João Mota é o rosto nos Açores do SITAS, uma nova estrutura sindical, criada em novembro de 2017, por um grupo de Assistentes Operacionais da área da Saúde, que tem como o seu maior objetivo, a criação e regulamentação da Carreira de Técnico Auxiliar de Saúde. O dirigente sindical nos Açores refere-nos que “a representação do novo sindicato ganha nos Açores uma nova frente na defesa dos interesses dos trabalhadores Técnicos Auxiliares de Saúde. Já demos provas vivas a nível nacional de que pretendemos regularizar a carreira dos Técnicos Auxiliares de Saúde, assim como no que concerne aos trabalhadores na Região. Somos um sindicato bastante jovem, mas com muita vontade de trabalhar em prol do grupo profissional, só representamos os Assistentes Operacionais da vertente da área da saúde, o que faz de nós um sindicato bastante especializado na área, com um bom know-how. Vestimos a nossa farda com orgulho e trabalhamos nessa área, o que faz termos a perceção do dia-a-dia do que é ser-se Técnico Auxiliar de Saúde. Irei representar esse novo projeto com bastante orgulho no que se propõem a fazer na defesa dos trabalhadores.” O SITAS é um sindicato que se pauta pela sua verdadeira independência política, e representa em exclusivo os atuais “Assistentes Operacionais” da área

da Saúde, e tem ao longo destes 3 anos de atuação, pressionado Governo e Assembleia da República para a regulamentação da Carreira de Técnico Auxiliar de Saúde. Estes profissionais foram em 2008 relegados para uma carreira geral, abjeta de conteúdos, e desde essa altura até à criação do SITAS, não havia vontade política nem de nenhum outro sindicato para que este dano fosse reparado. Desde a sua criação e por ação junto de todos os partidos com representação na Assembleia da República, foram apresentados até ao momento 5 Projetos de Lei, dos quais foram aprovados 2, 2 projetos de resolução, dos quais foi aprovado 1, e várias alterações aos Orçamentos de Estado de 2019, 2020, e 2021. Também em junho de 2018 foi publicado o histórico ACT do qual o SITAS é Subscritor, que equipara os profissionais CIT aos profissionais com CTFP, no que respeita a vencimentos, avaliações, horários de trabalho e dias de férias. Já este ano foi também aprovada a adesão a ADSE por parte dos Trabalhadores com CIT. Esta tem sido resumidamente a atuação do SITAS, e o contributo para melhorar as condições de trabalho destes mais de 30 mil profissionais. Tem o SITAS também ao longo destes 3 anos conseguido, com diálogo solucionar vários diferendos laborais, e consequente reposição da legalidade, sem o recurso aos meios judiciais.

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desporto motorizado

AZORES RALLYE COM A PRESENÇA DE PÚBLICO

Renato Carvalho

O Grupo Desportivo Comercial, organizador do Azores Rallye, recebeu autorização da Autoridade Regional de Saúde para a realização da prova. A grande novidade é a presença do público que poderá assistir ao evento, de acordo com um plano que, dentro em breve, será amplamente divulgado com todos os pormenores. O comportamento do público será fundamental para o desenrolar do rali. O Grupo Desportivo Comercial (GDC) e a Comissão Especial de Acompanhamento da Luta Contra a Pandemia da Covid-19 (CEALCPC) informaram que a edição deste ano do Azores Rallye já tem autorização para a sua realização. Na mesma apresentação foi transmitido que ambas as entidades estão a preparar um vasto conjunto de condições para serem implantadas no desenrolar da prova. O presidente da CEALCPC, Gustavo Tato Borges, salientou o papel que tem sido desempenhado pela entidade a que preside, bem como pelo Governo dos Açores, na retoma da atividade normal. Afirmou a importância do Azores Rallye e “o empenho de toda a sua equipa, num trabalho que dura já há bastante tempo, em parceria com o Grupo Desportivo Comercial, para levar a cabo o evento com espetadores e em condições de segurança, ao invés de afirmar que teria que se realizar sem público, o que é uma verdadeira ilusão, referiu. Também destacou, igualmente, que tem a convicção “que será possível realizar este e outros eventos icónicos para os açorianos e para a economia do arquipélago” e “a importância que tem a situação

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pandémica no momento da sua realização, que será determinante, e que, a manter-se a tendência atual, será de salutar”. O presidente do GDC, Rui Moniz começou por “agradecer e destacar a disponibilidade, a postura e o interesse da comissão em serem criadas as condições que permitam realizar o Azores Rallye”, naquilo que é um reforço da parceria efetuada com o Governo dos Açores e com os organismos por si tutelados intervenientes diretamente na realização do evento. Por seu lado, Rui Moniz, indicou que o trabalho envolvendo a CEALCPC e a equipa Covid-19 do Azores Rallye continua, incluindo visitas conjuntas ao terreno. E que, fruto do momento atualmente vivido em todo o mundo, “a prova não será igual às das edições anteriores. É fundamental, para ter sucesso, a habitual excelente colaboração de todos os intervenientes, desde os concorrentes aos espetadores. Não serão efectuadas quaisquer concessões à segurança, também à sanitária, não sendo de excluir a suspensão ou supressão de alguns percursos competitivos caso isso não se venha a

verificar”, referiu. O também presidente da Comissão Organizadora do Azores Rallye concluiu a sua intervenção referindo que “será lançada brevemente uma campanha multimédia que informará os detalhes relativos à presença dos espetadores, que vão desempenhar o papel principal neste novo normal e no seu regresso aos principais palcos mundiais dos ralis. Está em fase final de planeamento a cobertura TV, rádio e internet em live streaming, para permitir

que se acompanhe a prova a par e passo também a partir de casa ou do escritório”, crendo Rui Moniz que “em termos desportivos teremos um evento de altíssimo nível, com uma fantástica lista de inscritos e a estreia absoluta do Clio Rally 5 Trophy by Toksport e do Michelin Talent Factory”. O Azores Rallye realiza-se entre 6 e 8 de maio, cabendo à prova açoriana as honras de abertura da disputa pelo Campeonato FIA da Europa de Ralis, e pelo Campeonato dos Açores de Ralis.

CALENDÁRIO DO CAMPEONATO DOS AÇORES DE RALIS 2020 - PROVISÓRIO DATA

PROVA

PAÍS

PISO

06-08 de Maio

Azores Rallye

Portugal

Terra

18-20 de Junho

Rally Poland

Polónia

Terra

01-03 de Julho

Rally Liepája

Letónia

Terra

23-25 de Julho

Rally Di Roma Capitale

Itália

Asfalto

27-28 de Agosto

Barum Czech Rally Zlin

República Checa

Asfalto

24-26 de Setembro

Rally Serras de Fafe e Felgueiras

Portugal

Terra

22-24 de Outubro

Rally Hungary

Hungria

Asfalto

18-20 de Novembro

Rally Islas Canarias

Espanha

Asfalto

NOTA: Este calendário tem carácter provisório, pelo que está sujeito a alterações.

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consultório jurídico

com:

Carlos Melo Bento advogado

No caso de um divórcio litigioso, se um dos cônjuges provar que desinvestiu na sua vida pessoal a favor da vida de casado, terá direito a uma compensação para recuperar o padrão de vida que poderia ter tido? Como se processa um caso desta natureza? Tudo depende do regime de bens. Se forem casados em regime de separação de bens e um dos divorciandos tiver investido nos bens do outro e se conseguir provas disso, certamente que pode recuperar, o que gastou a favor do outro na pendência do casamento. Se o regime de casamento for o da comunhão geral, então apenas tem direito à sua meação, tal como os bens se encontram na altura do divórcio. Não havendo bens a partilhar, não me parece que haja direito a qualquer compensação, pois ambos contribuem na medida das suas possibilidades para a vida em comum. Se forem casados sob o regime geral de comunhão dos adquiridos, em que apenas são dos dois os bens comprados depois do casamento, então a questão varia, pois são bens próprios de cada um, apenas aqueles que forem comprados enquanto durar o casamento. Os que eles levarem para o casamento ou herdarem depois de casados ou forem doados apenas a um deles, então seguem o regime que expliquei para o regime de separação de bens. Finalmente há a questão da pensão de alimentos que pode ser pedida pelo que ganhar a ação de divórcio ou por qualquer deles, em caso de divórcio por acordo. Aí sim, essa pensão, quando for devida, é talhada conforme a necessidade de quem recebe e as possibilidades de quem paga. Note bem: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas.

28 28 •• ccria riatitiva va magazine magazine -- março março 2021 2021

reportagem

Ponta Delgada aprova candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027

A Câmara Municipal de Ponta Delgada aprovou a decisão de candidatar Ponta Delgada a Capital Europeia da Cultura 2027. Com esta deliberação a autarquia está formalmente mandatada para formalizar a candidatura da cidade ao evento.

Natacha Alexandra Pastor Concluída esta fase, a Câmara Municipal procede agora à elaboração de um Pacto Cultural, na base do qual assenta a candidatura, reunindo, para isso, recursos humanos e técnicos para a elaboração de uma proposta à altura dos valores e das potencialidades do território. A Câmara de Ponta Delgada tomou a decisão de se apresentar como entidade promotora da Candidatura de Ponta Delgada - Açores a Capital Europeia da Cultura 2027 num processo de integração progressiva da Região e num claro reconhecimento da cultura enquanto um motor privilegiado para o desenvolvimento. Conforme foi avançado pela autarquia no início de fevereiro, esta candidatura é apresentada em parceria com Angra do Heroísmo e Horta, com o apoio do Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional da Cultura, Ciência e Transição Digital e da Secretaria dos Transportes, Turismo e Energia. Assim, a deliberação aprovada determina que a autarquia deve conduzir um processo de aproximação progressiva às várias instâncias de governação territorial, nas suas diversas escalas, para que o Pacto Cultural e,

posteriormente, a candidatura a Capital Europeia da Cultura convoque de forma abrangente todo o território do arquipélago, as suas instituições, os seus atores criativos e as suas gentes. A Capital Europeia da Cultura, cujas candidaturas para 2027 estão abertas até ao dia 23 de novembro do corrente ano, é uma iniciativa da Comissão Europeia que visa, entre outros objetivos, “salvaguardar e promover a diversidade das culturas na Europa” e “promover o contributo da cultura para o desenvolvimento de longo prazo das cidades”. A candidatura de Ponta Delgada foi entretanto apoiada pela autarquia da Ribeira Grande. Alexandre Gaudêncio, o autarca da cidade norte, explicou que a proposta, submetida por si, mereceu total concordância por parte dos vereadores. “Através da formalização deste apoio institucional, a Câmara da Ribeira Grande compromete-se a integrar uma rede de parceiros da candidatura, bem como contribuir para a elaboração de um pacto cultural regional”, explicou o mesmo.

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José F. Andrade

Passos Pesados

30 anos de rock cantado em português

Foi a 2 de fevereiro de 1991, que a banda Passos Pesados se estreou ao vivo na extinta discoteca Cheer’s. Passados 30 anos, o rumo continua a ser o mesmo, a vontade cada vez maior e fazer discos, traduz-se num desfile de canções. Foi com um concerto, através das redes sociais, que a banda de Toni Pimentel presenteou os fãs. E foram muitos os que acompanharam o evento, dos mais diversos locais da região e do país. Nunca a internet teve um papel tão importante, como o de hoje em dia, tendo em conta o actual cenário de restrição, a que todos estamos sujeitos. Toni Pimentel na voz e guitarra, Pedro Castelo-Branco na guitarra, Pedro Botelho na bateria e Paulo Pimentel no baixo, formam o quarteto que mais tem lutado pelo

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idioma nacional. Nos 30 anos de carreira, são muitos os temas que vão dando estórias à própria história dos Passos Pesados. Um dos mais representativos de toda a carreira, chama-se “Fuel”, tema com que normalmente a banda encerra os seus concertos. Mas os Passos Pesados não foram apenas uma banda. Foram, também, uma verdadeira escola de músicos. Pela banda, passaram muitos guitarristas, baixistas, teclistas e bateristas. Todos, certamente, passaram a ver a música de outra perspectiva e isso viu-se nos comentários que foram sendo deixados em noite de aniversário. 30 anos que ficam na história de muitos, sejam eles músicos ou meros espectadores. Que venham mais 30…

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CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

A importância da avaliação do desenvolvimento infantil

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

Desde a concepção ao nascimento de um bebé estamos, por norma, muito centrados em avaliar se existem alterações morfológicos que configurem algum tipo de deficiência. É comum receber por parte dos pais questões como “tem os dedinhos todos?”, “e o lábio é normal?” ou “o coração está a funcionar direitinho?”. Preocupações normais para quem aguarda com expectativa um novo elemento na família. No entanto, com o nascimento e a constatação de que tudo está normal, não se devem esgotar as preocupações. Há mais para além do visível que importa monitorizar! Refiro-me ao desenvolvimento cognitivo-emocional, ao desenvolvimento da linguagem e ao desenvolvimento motor. Ainda que cada um tenha um tempo para fazer as suas aquisições, é fundamental acompanhar a evolução pois o diagnóstico precoce de alterações/desvios permite uma adequação dos cuidados e minimização dos efeitos adversos. Assim, é muito importante, sobretudo nos primeiros anos de vida, cumprir com todas as consultas de saúde infantil recomendadas pelo seu médico de família. Porém, esta avaliação não é uma responsabilidade exclusiva do seu médico assistente. A família e a escola assumem um papel de elevado relevo neste processo contínuo de monitorização. Em boa verdade, o sucesso de uma boa avaliação do desenvolvimento infantil estará dependente da estreita colaboração e trabalho sinérgico destas diferentes instituições. Ao nível do desenvolvimento cognitivo-emocional é muito importante focar a atenção na avaliação da evolução das aquisições intelectuais e emocionais. Neste sentido, é fundamental que os familiares estejam atentos à forma como a criança vai adquirindo e utilizando

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novas palavras, a sua curiosidade para diferentes atividades ou a sua capacidade para resolver problemas. Além disso, deve-se avaliar o humor da criança, o seu temperamento, a forma como controla a sua impulsividade, a sua capacidade de adaptação e cumprimento das rotinas ou as suas habilidades relacionais. No que concerne ao desenvolvimento motor importa monitorizar tanto as capacidades relacionadas com a marcha, mudar de direção, o subir e descer, o pular... Além disso, há que que avaliar a chamada motricidade fina. A este nível importa apreciar a capacidade da criança agarrar em objectos, manipular um lápis, desenhar, abotoar ou vestir e despir-se autonomamente. Por fim, mas não menos importante, a avaliação das aquisições linguísticas deve merecer especial atenção. Por norma, perante a identificação de qualquer atraso na linguagem deve ser ponderada, pelo médico de família, proceder a uma avaliação auditiva. Ainda que os atrasos da linguagem possam ser factor de grande preocupação para os pais, na maioria dos casos as crianças que apresentam atrasos na linguagem apresentam níveis normais de inteligência. É transversal a todas estas dimensões o facto de serem influenciadas por diferentes fatores, e que vão desde a componente genética até outras passíveis de intervenção como as dimensões ambiental, estimulação, qualidade do contexto escolar ou, até mesmo, a nutrição. Perante qualquer sinal de atraso no desenvolvimento recorra ao seu médico assistente. É sempre importante valorizar. No entanto, (e felizmente!) numa maioria dos casos as suas preocupações corresponderão apenas a uma variante de um desenvolvimento normal.

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saúde auditiva

Quais são as causas de perda de audição? Existem muitas causas diferentes de perda auditiva. Algumas são provocadas pelo mundo que nos rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros, explosões, rugido de motos e aviões, etc. Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos colaterais de medicação ou infeções no ouvido. Porém, as causas mais comuns de perda auditiva têm que ver com o envelhecimento normal. Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar os seus relacionamentos? Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados pelos seus colegas de trabalho e entes queridos. Quando você não responde imediatamente ao que eles estão dizendo, eles podem pensar que você não está prestando atenção ou que não está apenas interessado no seu ponto de vista. Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil entender o que está sendo dito quando há muito ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau de perda auditiva! Imagine estar a jantar num restaurante movimentado. No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se para acompanhar o que está acontecendo na sua mesa, e o esforço de fazer isso está começando a fazer-se sentir mais e mais cansado. Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir. Acena com a cabeça, parece interessado e ri com a multidão, mesmo que não tenha entendido as brincadeiras. Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante, desapontamento e não pretende repetir a experiência tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo gratuito e previna estas situações.

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Olhar Criativo Desafio Mensal com o Tema:

“Guarda-chuva”

1º Lugar - Passeio à Chuva - Helena Menezes

“ESTAS PÁGINAS são DEDICADAs AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:

2º Lugar - Guarda-chuva para que te quero! - Francisco Granadeiro

3º Lugar - Esperança... - Sissa Madruga cria ti va magazine - março 2021 • 37

saúde ótica

Glaucoma Glaucoma é a designação médica para um grupo de doenças do olho que danificam o nervo ótico, responsável pela transmissão da informação do olho até ao cérebro. Se este nervo for danificado, a perda de visão pode ser uma das consequências. Aliás, o glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo, principalmente porque o diagnóstico é muitas vezes tardio. O glaucoma está muito associado - mas nem sempre - à elevada pressão intraocular, que acaba por provocar danos na visão. Este tipo de doença pode prejudicar a visão sem que haja qualquer sintoma, até atingir um estado muito avançado. Existem, porém, alguns fatores de risco associados ao Glaucoma. Tome nota: • Pressão intraocular elevada • Idade: acima dos 35 anos • Diabetes, doenças cardíacas, elevada pressão sanguínea e hipotiroidismo • Antecedentes de glaucoma na família • Elevado grau de miopia • Utilização prolongada de corticoides

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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt

eventos Festival de Cantorias ao Desafio CM Lagoa O 16.º Festival de Cantorias ao Desafio, promovido pela Associação Cultural e Recreativa dos Remédios foi, exclusivamente, transmitido online, nas redes sociais, nomeadamente no Facebook da câmara da Lagoa. Contou com a participação de 4 cantadores, que atuaram no cine teatro Lagoense Francisco D´Amaral Almeida, nomeadamente Paulo Miranda, Bruno Botelho, Rui Santos e Victor Ponte e dois tocadores, Fernando Silva e Marco Silva.

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eventos Parque Atlântico recebe exposição “Ponta Delgada: Memórias Fotográficas” Parque Atlântico É possível observar no centro comercial Parque Atlântico, até ao dia 19 de março, a exposição “Ponta Delgada: Memórias Fotográficas”, organizada no âmbito das comemorações do 475.º aniversário da elevação de Ponta Delgada a cidade, numa iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada e do Instituto Cultural de Ponta Delgada, com comissariado de Pedro Pascoal de Melo.

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eventos Exposição “Onde está o fim?” IAC Carolina Rocha expõe no Instituto Açoriano de Cultura. Licenciada e mestre em Artes Plásticas, pela Escola Superior de Artes e Design, das Caldas da Rainha, e pós-graduada em “Livro Infantil”, pela Universidade Católica Portuguesa, participa em exposições coletivas e individuais desde 2010. Atualmente vive e trabalha em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

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reportagem

200 empresários de Ponta Delgada com isenção de taxas e rendas a 100% Foi aprovada, em reunião ordinária da Assembleia Municipal de Ponta Delgada, a isenção em 100% de taxas e rendas aos comerciantes do concelho. No total, cerca de 200 empresários serão diretamente abrangidos por esta medida que vai vigorar entre os meses de março e junho.

Natacha Alexandra Pastor A isenção em 100%, no mesmo período, das taxas municipais associadas às empresas e ao comércio, designadamente as do Mercado Municipal, as relativas ao funcionamento de pavilhões, quiosques e similares e as referentes à ocupação de esplanadas e respetivos equipamentos foi também aprovada por unanimidade. O mesmo em relação a taxas relativas a venda ambulante e as rendas das concessões municipais e dos arrendamentos comerciais do município, com exceção do estacionamento e parqueamento automóvel, que passam também a estar isentas em 100% nos meses de março a junho. Estas medidas representam um impacto financeiro de cerca de 90 mil euros. Recorde-se que, excetuando os Mupis e Outdoors, cuja isenção não passa para 100%, as restantes taxas já estavam isentas em 50% até ao final de 2021. Uma decisão tomada na Assembleia Municipal de dezembro último, e que prevê um impacto financeiro

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Carlos Costa

de 46 mil euros. As isenções agora aprovadas juntam-se às várias medidas que a autarquia tem vindo a implementar para combater os efeitos sociais e económicos da pandemia de Covid-19 nas famílias e empresas do concelho, bem como para “estimular as condições para uma retoma célere e com confiança”. Anteriormente, a autarquia já havia lançado um programa de apoio à restauração, um dos setores bastante afetados pela crise pandémica, tendo lançado o “Ponta Delgada à Prova”, no âmbito do Fundo de Emergência Empresarial de resposta municipal. Ao todo, foram comercializados 11.888 menus regionais ou confecionados maioritariamente com produtos regionais, aprovados pela autarquia e pela Confraria dos Gastrónomos dos Açores, entidade parceira da autarquia neste projeto. Aderiram à iniciativa 31 restaurantes do concelho de Ponta Delgada.

aconteceu

IDEIAS DOS JOVENS ESTÃO A VOTAÇÃO NA LAGOA A fase de votação do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) de Lagoa já teve início. Nesta fase, o Orçamento Participativo Jovem abre-se à comunidade, recebendo os contributos de todos num verdadeiro exercício de democracia. Assim, qualquer cidadão, de qualquer residência e faixa etária, poderá votar em dois projetos diferentes. Este ano, os projetos são 18 e contemplam várias áreas desde turismo, lazer, ambiente, mobilidade, desporto, saúde e serviços. Um dos principais métodos de votação será o SMS gratuito para o número 4310, com a frase OPJL (espaço) nº do projeto(espaço) e nº do cartão de cidadão completo. O exercício de voto pode, também, ser efetuado via web, através do site https://opj. lagoa-acores.pt/ e de forma presencial em todas as escolas do concelho. Este ano, fruto do sucesso dos anos anteriores, serão realizadas ações de voto nas escolas do 1º e 2º ciclo, sendo as mesmas dinamizadas em contexto de sala de aula, com o principal objetivo de incutir nos mais pequenos o exercício de uma cidadania ativa.

INICIATIVA “BIBLIOTECA PORTA A PORTA” ENTREGA LIVROS em casa A Câmara Municipal de Lagoa, através da Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira, está a promover a iniciativa “Biblioteca Porta a Porta”, na qual, todos os munícipes com mais de 65 anos podem reservar livros, sendo os mesmos entregues ao domicílio. A edilidade lagoense considera de relevante importância o acesso ao livro e à leitura, principalmente, nesta fase de pandemia que atravessamos, onde a leitura ganha ainda mais relevo, contribuindo para uma boa saúde mental, sendo o livro, muitas vezes, um fiel amigo e um recurso contra o isolamento. Obras de requalificação do campo de jogos da Escola do Nordeste vão avançar O Secretário Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego garantiu que a requalificação do campo de jogos da Escola Básica e Secundária do Nordeste vai avançar, por via do entendimento entre a Câmara Municipal do Nordeste e o Governo Regional através da Direção Regional da Juventude. Duarte Freitas falava numa visita à Escola Básica e Secundária daquele concelho, cuja requalificação do campo de jogos foi um dos projetos vencedores do orçamento participativo regional de 2019. “Casa das Cavalhadas vai perpetuar uma tradição secular” O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, visitou a obra de construção da Casa das Cavalhadas, na freguesia da Ribeira Seca, um espaço que “será uma mais-valia para perpetuar uma tradição secular no concelho, muito especial na freguesia onde esta festividade ganha maior expressão todos os anos, por ocasião das festas em honra de São Pedro.” O autarca manifestou satisfação por verificar que a empreitada “decorre a bom ritmo”, perspetivando-se que “esteja concluída até ao final do primeiro semestre do corrente ano”.

Demolição das galerias da Calheta Pêro de Teive A Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Maria José Lemos Duarte, visitou a obra inacabada das galerias da Calheta Pêro de Teive, cujos trabalhos de demolição por ordem da autarquia já começaram, e reafirmou que “é ponto de honra para a Câmara Municipal que aquele lugar de interesse histórico seja dignificado e devolvido à população de Ponta Delgada”. “A Câmara Municipal fez a sua parte, com sentido de missão cumprida a bem da cidade e de quem cá vive. A demolição desta obra inacabada é o primeiro passo para a requalificação inadiável desta zona. Uma vez concluída, cabe ao promotor da obra e ao Governo Regional, que tem obrigações de execução e de fiscalização no âmbito da concessão feita à Asta, consensualizar uma utilização para este espaço no pressuposto de o devolver à população e à cidade”. Isenção a espaços comerciais do pagamento de renda e taxas A Câmara Municipal do Nordeste aprovou em reunião de câmara a isenção, a título excecional, de 50% do pagamento das rendas de edifícios do município destinados ao comércio e serviços, dos alugueres dos espaços destinados ao comércio, bem como da taxa referente à ocupação da via pública do quiosque municipal.

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aconteceu Requalificação do Largo Nossa Senhora da Luz A Câmara Municipal de Ponta Delgada vai proceder à requalificação do Largo Nossa Senhora da Luz, na freguesia dos Fenais da Luz. O projeto de arquitetura, da autoria do Gabinete Under Studio, já deu entra-

da na autarquia, e prevê, entre outras alterações, um conjunto de arranjos exteriores, nomeadamente redesenho do pavimento, remodelação da iluminação e do mobiliário urbano, coreto portante e nova sinalética. Escola Ruy Galvão de Carvalho recebe mais equipamentos A Câmara da Ribeira Grande entregou 10 equipamentos informáticos à escola básica/integrada Ruy Galvão de Carvalho, Rabo de Peixe, para fazer face às lacunas identificadas pelo conselho executivo, no que respeita aos

alunos que não dispõem de equipamento para aceder ao ensino à distância. O presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio, recordou que a Câ-

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mara da Ribeira Grande já “entregou 125 computadores portáteis às escolas do concelho em abril passado, apoio que contemplou os alunos do 4.º ano de escolaridade que foram identificados pelas escolas.”

Câmara pondera alargar a medida (Re)Descobrir PDL a todo o concelho A Presidente da Câmara de Ponta Delgada, Maria José Lemos Duarte, recebeu a direção da AGITA - Associação de Guias de Informação Turística dos Açores, no sentido de auscultar e trocar ideias com estes profissionais da área turística, no sentido de perceber o interesse e a importância de avançar para uma segunda edição da medida municipal (Re)Descobrir PDL. Nesta audiência, Maria José Lemos Duarte expressou “satisfação pelo trabalho realizado e pelos resultados obtidos na primeira edição” e reafirmou a sua vontade de “fazer mais e melhor com esta medida que pode e deve servir para dar a conhecer todo o Concelho de Ponta Delgada”. LAGOA ASSINALA DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES E MENINAS NA CIÊNCIA COM CURTA-METRAGEM No âmbito da comemoração do Dia Internacional das Mulheres e Meninas da Ciência, a Câmara Municipal de Lagoa, através do Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa (CEFAL), apresentou, nas suas redes sociais, a curta-metragem “Mulheres no Ambiente: do Gabinete ao Terreno”. A curta-metragem conta com a participação de Andreia Delfim, Chefe de Divisão na Câmara Municipal de Lagoa, Carina Nóbrega, da Direção Regional dos Recursos Florestais, Carla

Ferreira, do Parques Naturais dos Açores, Raquel Cabral, da Câmara Municipal de Lagoa, Rita Martins, do Laboratório de Análise de águas e alimentos Agroleico, Rita Rebelo, da empresa Musami, Sandra Mendes, da Direção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos (DROTRH), e Vanessa Almeida, da Câmara Municipal de Lagoa. Câmara de Ponta Delgada estreia projeto cultural “Histórias com Banda Sonora” “Histórias com Banda Sonora” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada para apoiar empresas, músicos e técnicos do concelho num tempo de pandemia difícil também para o setor da Cultura. No total, são 10 programas de 45/50 minutos cada, transmitidos semanalmente às segundas-feiras, às 16h00, até 26 de abril, no canal da autarquia no Youtube (PDL TV), na página do Facebook, Instagram e no portal do Município ( www.cm-pontadelgada. pt ). “Histórias com Banda Sonora” é um projeto cultural da Câmara de Ponta Delgada no qual é celebrada a música, o percurso, a experiência e os testemunhos de bandas emblemáticas de Ponta Delgada que marcaram o panorama musical do concelho desde os anos 50 até hoje. A produção executiva está a cargo de José F. Andrade/ Ruído Audiovisuais.

reportagem

Livro “Néveda” recebe o selo LER AÇORES

A personagem da “Néveda” foi criada por Terry Costa, que escreveu este conto, ilustrado por Vera Bettencourt. Um projeto 100% açoriano, que recebe agora o selo LER AÇORES.

Natacha Alexandra Pastor “Temos muito orgulho de conseguir produzir o livro nos Açores com açorianos e que recebe esta distinção da Secretaria Regional com o selo LER AÇORES” admite Terry Costa, “mas, mais importante ainda, o livro foi abraçado não só pelos açorianos, de todas as idades, mas também lá fora, estando disponível nas 9 ilhas dos Açores, e em livrarias especializadas no continente.” A primeira edição contou com uma tiragem de 1000 cópias, não habitual nos Açores, e, que de acordo com a editora, está quase esgotado. “Esta primeira edição será, em breve, um item de colecionadores, pois vai esgotar antes de uma segunda edição ser conseguida,” conclui o autor que já está a preparar não só a segunda edição, mas um segundo conto e livro nas aventuras da “Néveda”. O Plano Regional de Leitura criado pela Resolução do Conselho do Governo n.º 151/2020, de 28 de maio, junta o Plano Regional de Leitura, a Rede de Leitura Pública e a Rede Regional de Bibliotecas Escolares num programa unificado, tornando a promoção do livro e da leitura um objetivo transversal às políticas culturais e sociais

na Região Autónoma dos Açores. Anualmente, publica uma lista de livros que respeitam certos critérios e, assim, são atribuídos o selo LER AÇORES. Critérios para a elaboração da lista, o qual o livro “Néveda” nos Açores, enquadrou inclui: livro de natureza informativa marcados pelo rigor e adequação aos públicos infantil e juvenil; livro de atividades que potenciam uma leitura funcional; livro que, pelo seu conteúdo, vai ao encontro de projetos definidos em ambiente escolar ou similar. O livro “Néveda nos Açores” foi lançado no festival de animação na ilha do Pico, AnimaPIX, em dezembro de 2019, e já percorreu as 9 ilhas, várias cidades portuguesas e ainda foi apresentado no Qatar e na Austrália. A personagem Néveda é baseada na flor da planta nêveda, comum na ilha do Pico, e mais conhecida por dar sabor à famosa aguardente e licor produzido nos alambiques da ilha montanha. Vários produtos inspirados pelo livro e personagem da Néveda já foram produzidos e podem visitar www.nevedapico.com para também adquirir o livro on-line.

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horóscopo Astrólogo Luís Moniz

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

Carneiro 21/03 a 20/04

A vida afetiva confronta-se com acontecimentos inesperados, que abrem novos horizontes. Aproveite as situações para mudar alguns dos seus hábitos. A nível profissional, aproveite esta época tranquila para redefinir o rumo a seguir. No entanto, procure tomar iniciativas corajosas e inovadoras.

Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva depende imenso da consciência que tem de si. Aprenda a expandir o autoconhecimento, que lhe possibilitará renovar as suas energias. A nível profissional, abrem-se novas perspetivas bastante otimistas. A conjuntura proporciona-lhe grande dinamismo, ânimo e mais segurança em si.

touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva evolui claramente, mas evite a rotina que pode desgastar a relação amorosa. Ainda, tente entender as carências da sua cara-metade. A nível profissional, durante este período em que são maiores as probabilidades de obter êxitos, não tenha receio de mostrar as suas capacidades.

Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva reflete a sua harmonia interior. A sua faceta intuitiva está agora mais enfatizada e pode ajudar-lhe a tomar decisões importantes. A nível profissional, provavelmente, sente a tranquilidade imprescindível para conseguir aproveitar as oportunidades que lhe irão trazer benesses.

gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva atravessa uma fase de crescimento. Está num momento em que necessita e quer relançar a área amorosa. Os contatos estão protegidos. A nível profissional, a conjuntura vem beneficiar o desenvolvimento das suas tarefas. Esta é uma época bastante estimulante em termos intelectuais.

sagitário 22/11 a 21/12

Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva passa pela alteração de atitudes e de costumes rotineiros, que prejudicam a relação. É tempo de adotar novos hábitos mais curiais. A nível profissional, pode contar com acordos e parcerias essenciais para a concretização dos seus planos. Afaste preocupações e avance sem medo.

capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva acusa a necessidade de entender quais são os seus interesses, mas sem cair num egocentrismo que lhe poderá conduzir ao isolamento. A nível profissional, sente que tem o discernimento que lhe permite ter ideias claras e objetivas. Mas, evite o marasmo e tente tomar iniciativas.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva está harmoniosa e produtiva. Agora precisa é de tratar do seu corpo e de melhorar a sua alimentação de forma a ganhar melhor saúde. A nível profissional, certamente, sente que tem todas as condições para alcançar os resultados pretendidos. Apresente ideias e aceite novos apoios.

peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva beneficia da energia do seu regente Neptuno. Trata-se de um aspeto Cósmico que lhe confere boas capacidades sensíveis e altruístas. A nível profissional, clarifique os seus objetivos e lute pela concretização dos seus sonhos. Tranquilamente vai conseguir colocar a vida em ordem.

A vida afetiva rompe um ciclo de novas aventuras. Daqui em diante, vai querer fazer coisas diferentes de forma a dar mais sentido à sua existência. A nível profissional, preste atenção a todas as oportunidades que possam surgir. Por outro lado, pode dar início um estudo sobre um tema inovador.

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A vida afetiva está voltada para o espaço que ocupa na sociedade. Está confiante e as suas atitudes serão consideradas pelas pessoas circundantes. A nível profissional, o momento é excelente para aperfeiçoar o setor financeiro. Ocasião oportuna para assumir novas responsabilidades na carreira.

signo do mês

A vida afetiva está inclinada para as questões relacionadas com a sua intimidade. Nesta perspetiva, eleve o seu amor-próprio e cuide da sua saúde. A nível profissional, procure encarar os novos desafios com criatividade. Contrarie qualquer sentimento de cansaço e adote uma postura inovadora.

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