CRIATIVA MAGAZINE - SETEMBRO 2017

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TRAIL RUNNING PELOS TRILHOS DE SÃO MIGUEL

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ANO III Nº 35 SETEMBRO 2017

RESTAURANTE ALABOTE EXPERIÊNCIAS GASTRONÓMICAS

HÁ UM CRESCENTE INTERESSE PELO BALLET



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REPORTAGEM

YELLOW BUS GARANTE OFERTA DE UM PRODUTO ÚNICO

GRANDE ENTREVISTA

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REPORTAGEM

2.600 SAÍDAS DE AMBULÂNCIAS PARA TRANSPORTES URGENTES

EVENTOS

DE DANÇA 34 ESPETÁCULO “PENSAMENTOS” BRANCA 36 FESTA NO CONVENTO VERDE ARRASTA 38 MONTE MILHARES DE FESTIVALEIROS DA POVOAÇÃO 40 FESTIVAL VIVIDO INTENSAMENTE FESTA BRANCA DE VILA 42 10ª FRANCA DO CAMPO 44 PDL WHITE OCEAN

RUBRICAS JURÍDICO 24 CONSULTÓRIO COM: CARLOS MELO BENTO CRIATIVO 28 OLHAR COM: FRANCISCO GRANADEIRO DE SAÚDE 30 CONSULTÓRIO COM: JOÃO BICUDO MELO ÓTICA 32 SAÚDE COM: INSTITUTOPTICO Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110 • 968 691 361 Nº Registo: 126655

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NO ALABOTE

TURISTAS PROCURAM EXPERIÊNCIAS GASTRONÓMICAS

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TRAIL RUNNING PELOS TRILHOS DE SÃO MIGUEL

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DESPORTO MOTORIZADO RALI DE STA MARIA ALÉM MAR A Foto Finish de Luís Miguel Rego

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: João Carlos Encarnação Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores - Parque Industrial da Ribeira Grande Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

Design Gráfico e paginação: Orlando Medeiros Fotografia: Carlos Costa Depósito Legal: 390939/15 Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, Paulino Pavão/AFAA, Paulo Veríssimo e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.


GRANDE ENTREVISTA

A DANÇA CONQUISTOU UM LUGAR NA EXPRESSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA NA RIBEIRA GRANDE Em cada final de ano letivo, A Minha Escolinha de Ballet, sob orientação de Jessica Ferreira, assinala o momento com um espetáculo de dança, que merece as maiores atenções. Este ano, 75 alunos subiram ao palco do Teatro da Ribeira Grande para revelar todo o seu percurso artístico. Foram acompanhados pela sua mentora e, ainda, por três bailarinos profissionais: Ivanoel Tavares, Francisco Ferreira e Gonçalo Almeida. Natacha Alexandra Pastor

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riativa - O espetáculo que decorreu nos últimos dias foi o culminar de mais um ano de trabalho de A Minha Escolinha de Ballet? Jessica Ferreira - Sim. Todos os anos, o final do ano letivo é marcado pela realização de um espetáculo. Podemos considerar que se trata de um recital de fim de ano, considerando que o objetivo é o de mostrar aos pais e encarregados de

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Direitos Reservados

educação, o trabalho desenvolvido pelos seus educandos. Por outro lado, é a ocasião para colocar os bailarinos em contacto com o palco, proporcionando um momento de interação enriquecedor. Em suma, um recital de final de ano é um espetáculo de apresentação pública do trabalho desenvolvido mas é igualmente um momento formativo muito importante na vida de um bailarino.


Qual foi o mote de inspiração para o espetáculo? Quem orientou todo o seu alinhamento? Todos os anos procuro um tema central que me permita, precisamente, alinhar o espetáculo. É um mote criativo que facilita a organização das sete dezenas de alunos e das diferentes etapas de aprendizagem em que se encontram. Para que possamos construir a unidade que todos desejamos, procuramos ao longo do ano, colocar-nos de acordo com um tema que nos inspire. Este ano, elegemos o tema “Pensamentos”. Procuramos frases inspiradoras em conjunto, e cada uma das frases traduziram pensamentos relevantes para nós. Estes pensamentos eram interpretados através da dança. Fazer com que a dança (música, movimento e expressão) conseguisse transmitir a força do sentimento expresso pelas palavras proferidas em alta voz, foi o nosso desafio conjunto. Para além da colaboração de todas as alunas na escolha dos “pensamentos” contei com o prestimoso contributo de Ivanoel Tavares, na encenação e coreografia. De salientar, que para além destes importantes contributos, acolhemos dois bailarinos que estudam dança (em Lisboa e que integraram as coreografias. O trabalho desenvolvido pelos 3 bailarinos (Ivanoel Tavares, Francisco Ferreira e Gonçalo Almeida) foi excepcional. Para além de terem oferecido um momento de dança excepcional, de grande qualidade técnica e artística, proporcionaram às alunas a oportunidade de treinar coreografias com um nível de exigência superior. Dançaram em conjunto alunas e profissionais, podendo usufruir de ensinamentos preciosos e de momentos de interação inesquecíveis. Quantos bailarinos subiram ao palco? Tivemos 75 alunos em palco com idades compreendidas entre os 3 anos e os 20 anos e ainda 3 bailarinos profissionais. Como decorreu este ano? Foi um ano particularmente exigente e trabalhoso. Para além das habituais aulas tivemos ainda dois workshops proporcionados pelo bailarino Ivanoel Tavares. Para além destes momentos formativos, as nossas alunas tiveram a oportunidade de receber ensinamentos de dança clássica, uma vez por semana, do Professor Laurence

Haider. Esta oportunidade de aperfeiçoamento técnico foi de indubitável importância para a sua formação artística. O ano correu bem, considerando que o objetivo é o aperfeiçoamento constante. Quantos alunos estão sob a sua orientação? Atualmente a Escolinha de Ballet conta com 75 alunos. Ao fim destes anos de atividade na Ribeira Grande, como está a modalidade inserida no concelho? Eu penso que a Dança conquistou um lugar na expressão cultural e artística do Concelho da Ribeira Grande. Já se espera pelo espetáculo de final de ano e penso que se assiste ao crescente interesse pela modalidade. Todos os anos recebo pedidos para o ingresso de novos alunos e a cada ano noto que mais pessoas gostariam de assistir ao nosso espetáculo. Logo, concluo, que a aceitação tem sido positiva, que os residentes já estão despertos para a beleza e pela versatilidade da dança. Não posso deixar de acrescentar que semelhante interesse tem sido demonstrado pela Câmara Municipal e respetivo pelouro da Cultura que tem estado desperto para a necessidade de apoiar iniciativas culturais. Mantém a vertente social da Escolinha? Podemos voltar a debruçar-nos sobre os motivos e objetivos que a levaram a criar esta Escolinha? Todos podemos, na nossa qualidade de cidadãos e, neste caso, de residente na cidade da Ribeira Grande, prestar o nosso contributo e a nossa homenagem à cidade que nos acolhe. Como tal, procurei dentro das minhas possibilidades, encontrar uma atividade da qual gostasse muito (pois acredito que a longevidade dos projetos depende, em larga medida, da paixão que nutrimos pelo que fazemos) e de, através desta, poder oferecer o meu contributo às crianças e jovens desta cidade, uma vez que, particularmente no que respeita ao ensino da dança, dispúnhamos de poucas alternativas para os que não podem deslocar-se a Ponta Delgada ou, podendo, não têm como pagar aulas em escolas privadas. A Escolinha de Dança nasceu destes pressupostos e neste enquadramento. É uma organização sem fins lucrativos cuja criação respondeu ao objetivo de oferecer às crianças da Ribeira Grande a oportunidade de contactarem com o mundo

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Todos os anos recebo pedidos para o ingresso de novos alunos e a cada ano noto que mais pessoas gostariam de assistir ao nosso espetáculo.” “É uma organização sem fins lucrativos cuja criação respondeu ao objetivo de oferecer às crianças da Ribeira Grande a oportunidade de contactarem com o mundo da dança…”.

da dança (clássica e contemporânea) e a possibilidade de frequentar aulas, a título gratuito ou mediante a contribuição possível. Podemos dizer que a Escolinha de Ballet procura definir-se como um espaço aberto às crianças e aos jovens que procuram uma alternativa divertida, saudável e artística como complemento de outras atividades que possam preencher o tempo livre de que dispõem. Qual tem sido o percurso dos alunos, no caso dos mais experientes? Entenda-se que a Escolinha de Ballet não tem uma vocação profissionalizante. Ou seja, os alunos que a frequentam procuram enquadrar a sua atividade artística no seu preenchido dia-a-dia escolar. Não é fácil, pois dedicam muitas horas à escola e terão pouca disponibilidade para acrescentar aulas de dança ao complicado horário. Não obstante, ao longo dos anos acompanho com muita satisfação os notórios progressos dos alunos. Quando são dedicados e trabalhadores, conseguem resultados surpreendentes.

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O que é mais difícil de gerir numa escola de ballet? Como já expliquei, este projeto reveste-se de um carácter especial visto que não se trata de aplicar critérios de gestão empresarial ou de tornar esta escola num negócio viável. A continuação do funcionamento da Escolinha de Ballet depende essencialmente do apoio da Fábrica de Licores Ferreira que através do seu donativo anual permite manter a estrutura em funcionamento. De outra forma, este projeto não existiria e não seria possível investir, a cada ano, na renovação dos espetáculos e na contratação de profissionais que permitem elevar do que fazemos. Neste sentido, diria que o mais difícil de gerir, uma vez salvaguardada a ajuda financeira para manter a estrutura e o seu funcionamento, será o nosso tempo. Sendo este escasso, sempre e para todos, e tendo todos atividades profissionais e académicas que nos preenchem muito a agenda, reservar tempo de qualidade para dedicar a este projeto e à prossecução dos nossos objetivos pessoais e de desenvolvimento artístico, tem sido o nosso maior desafio.


Bienvenidos a la playa!

GRAN CANARIA

Aventure-se nesta ilha CRIATIVA com os seus amigos. Voos diretos à 4ª feira e ao domingo, de 01 Novembro de 2017 a 18 março de 2018*. Bem-vindos a bordo!

*Frequências sujeitas a alteração sem aviso prévio.

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REPORTAGEM

YELLOW BUS GARANTE OFERTA DE UM PRODUTO ÚNICO Estão já a funcionar em São Miguel dois autocarros Yellow Bus, da Carristur. A empresa confia na dinâmica que o setor do Turismo está a ter em todas as ilhas açorianas e decidiu canalizar para a região um produto que já oferece em seis cidades portuguesas. Natacha Alexandra Pastor

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m cada destino assumem-se como “um promotor turístico procurando valorizar e dar a conhecer todo o património paisagístico, cultural e histórico. No caso particular de São Miguel, é uma oferta diferenciadora visto não existir até à data este tipo de serviço, a funcionar no sistema hop-on hop-off, é uma ótima opção para aceder aos vários pontos turísticos da ilha”, refere Rita Marques do gabinete de comunicação da Carristur à nossa redação. A Carristur que percebeu a dinâmica que o setor do Turismo está a ter em todas as ilhas açorianas decidiu canalizar para a região um produto que já oferece em seis cidades portuguesas, apoiando-se em dois autocarros e em alguns circuitos definidos como os principais. “É um incentivo para nós perceber que o turismo nos Açores tem crescido de ano para ano. Há algum tempo que equacionávamos este lançamento, e este ano foi possível reunir as condições para dar início à operação. São Miguel é um destino que nos conquista pelos ecossistemas naturas que em si conserva, e entendemos que com a nossa experiência e produto podemos dar um contributo positivo para a valorização do destino e para proporcionar uma boa experiência a quem opta por conhecer a ilha. Disponibilizamos dois circuitos em autocarro panorâmico, ambos com início e término em Ponta Delgada, com funcionamento em sistema de hop-on hop-off, permitindo ao cliente múltiplas entradas e saídas nas paragens identificadas, que lhe sejam mais convenientes, podendo desta forma explorar com liberdade os locais de maior interesse turístico. O Sete Cidades tour é uma oportunidade de visita a uma das vistas mais impressionantes e procuradas da ilha, a Vista do Rei, bem como a descoberta da Lagoa do Canário e Lagoa das Sete Cidades. O Lagoa do Fogo tour é uma oportunidade de

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Alexandra Nunes

descoberta de paisagens de rara beleza, no coração de antigos vulcões. Inclui paragem e oportunidade de visita à cidade da Ribeira Grande.” A ilha de São Miguel é o sétimo destino em que a Carristur aposta. A marca está presente atualmente em seis cidades portuguesas: Lisboa, Porto, Funchal, Coimbra, Braga e Guimarães. Em 2017, a operação irá manter-se ativa até sensivelmente meados do mês de outubro. Sem ditar números, a Yellow Bus diz que a experiência no terreno está a melhorar gradualmente desde que se iniciou esta operação, um trabalho que resulta do “esforço de toda a equipa em dinamizar a mesma maioritariamente através de hotéis e quiosques.” Para já a frota é composta por dois autocarros Yellow Bus, havendo perspetivas para que no ano de 2018 esta mesma frota seja aumentada.


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REPORTAGEM

2.600 SAÍDAS DE AMBULÂNCIAS PARA TRANSPORTES URGENTES Embora os números sejam muito voláteis, a média mensal de ocorrências urgentes asseguradas pelas viaturas de bombeiros dos Açores situa-se nas 2.600. O controlo e a coordenação deste serviço diz respeito ao serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA). Natacha Alexandra Pastor

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onta Delgada é o concelho que está servido com maior número de viaturas afetas aos transportes urgentes, 4 no total. Mas a quantidade de viaturas ao dispor para esses serviços é maior durante o dia do que durante a noite. Para cumprir com estas funções, estão afetos 724 bombeiros, 252 dos quais são tripulantes de ambulância de socorro e 472 são tripulantes de ambulâncias de transporte. Todos os que prestam socorro no transporte urgente têm formação nas áreas de TAS (Tripulante de ambulância de socorro) e TAT (tripulante de ambulância de transporte), segundo explica a tutela à nossa reportagem, notando que para os transportes não urgentes, os bombeiros têm que ter apenas formação em Suporte Básico de Vida.

VIATURAS AO SERVIÇO DURANTE O DIA: Ponta Delgada – 4; Ribeira Grande – 3; Angra do Heroísmo, Praia da Vitória, Horta, Santa Cruz das Flores e Madalena – 2; Vila Franca do Campo, Calheta, Velas, São Roque, Lajes do Pico, Graciosa, Povoação, Nordeste, Vila do Porto e Corvo - 1 VIATURAS AO SERVIÇO DURANTE A NOITE: Ponta Delgada e Ribeira Grande – 2; Restantes concelhos dos Açores - 1

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Direitos Reservados

O serviço regional de proteção civil não identifica carência de meios em qualquer uma das ilhas, e indica-nos que “tudo tem sido feito para dotar as ilhas dos meios técnicos e humanos, para melhor servir a população.” São de diversa índole as situações a que dão resposta, nos tempos atuais, os corpos de Bombeiros da Região. As equipas estão hoje equipadas e preparadas para ir além da área de assistência em saúde. Respondem “a situações de riscos tecnológicos, onde se incluem todos os tipos de incêndios ou acidentes e também para socorrer a população em casos de riscos naturais, como as cheias, sismos, ventos fortes, inundações e outras situações. Prestam, também, assistência e prevenção de atividades humanas, de que são exemplo a busca e resgate terrestre ou na intervenção em conflitos legais, quando, por exemplo, prestam apoio às forças de segurança nas mais variadas situações. A exceção de comunicação de serviço ao SRPCBA acontece apenas quando o transporte de doentes é entre unidades de saúde e nesses casos a comunicação é feita entre as mesmas. Já quando se trata de uma emergência, o médico regulador efetua esse contato com a unidade de saúde ou hospital que vai receber o doente, de modo a que estejam preparados para socorrer o utente em emergência. Os custos desses serviços são assegurados ora pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores ora pelos utentes, consoante a tipologia do pedido. A exemplo, todos os pedidos “não urgentes de utentes são pagos pela unidade de saúde requisitante, de acordo com as condições que são negociadas entre as entidades.” Já os transportes requisitados por particulares são pagos pelos próprios, de acordo com a tabela e condições determinadas pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários que efetuar o serviço.


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REPORTAGEM

TURISTAS PROCURAM EXPERIÊNCIAS GASTRONÓMICAS Foi um ótimo verão para todos os setores que estão diretamente relacionados com o Turismo. Fruto de alguma instabilidade na Europa, provocada por inúmeros ataques terroristas, Portugal, país plantado à beira-mar onde reina muita tranquilidade, é um destino de eleição por turistas de diferentes nacionalidades. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

O

s Açores estão agora mais conhecidos do que antes e vêm sendo bafejados por uma procura crescente. Junho, julho e agosto comprovaram um fluxo de turistas que aqui chegados procuram absorver tudo o que podem. Procuram as belezas naturais, querem saber mais da história local, querem provar os paladares tipicamente açorianos. Resultado, para todo o lado que se vá, eles estão por lá. Na restauração, o entra e sai de clientes tem sido constante. O gerente do restaurante Alabote, na cidade da Ribeira Grande, Rui Cordeiro confirma o cenário animador que se vive este ano, com uma procura excecional por tudo aquilo que é produzido nos Açores. “O turista está a procurar essencialmente o peixe e a carne dos Açores, e está a ser uma procura muitíssimo grande, não há comparação possível com um fenómeno idêntico no passado. Obviamente que, ao apresentar os nossos pratos oferecemos uma série de componentes regionais.” A Ribeira Grande é conhecida por ter uma cozinha extremamente rica a todos os níveis, desde as ótimas e pitorescas tascas passando pela restauração mais especializada e com cozinha mais contemporânea. Em qualquer restaurante do concelho encontramos uma oferta bastante diversificada de sabores, combinações e texturas. O concelho é muito rico em tradições gastronómicas.” Se tal procura é um regalo aos olhos de qualquer empresário ligado aos ramos da hotelaria e da restauração, na verdade a vontade de querer conhecer e experimentar tudo aquilo que é nosso, coloca estes mesmos empresários em embaraço quanto ao stock, visto que a procura é maior, já, do que a oferta.

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“Como empresário, tenho procurado responder e dar primazia a tudo aquilo que é o produto regional, seja nos vinhos, nos queijos, nas cervejas, nos refrigerantes e em vários outros produtos. Cada vez mais temos de valorizar o que é nosso!”. Há hoje mais vida no concelho da Ribeira Grande, que, bem se pode dizer, está na moda! O setor hoteleiro, em especial o Alojamento Local, está a responder a um importante nicho de mercado: o turista que procura uma hospedagem em ambiente rural, e que está mais desperto e interessado em vivenciar experiências locais. Há a registar ainda a multiplicidade de eventos âncora, social e culturalmente muito interessantes, que trazem uma animação regular à cidade.


Sendo um território voltado para o mar, a Ribeira Grande tem tido a capacidade de recolher vários dividendos dessa posição geográfica, desenvolvendo alguns eventos importantes, como é o caso do surf e dos campeonatos que aqui decorrem. O interesse em dotar a zona marítima de condições de excelência despertará, a curto prazo, ainda maior atenção por parte dos que nos visitam. De resto, há inúmeros pontos de interesse que se multiplicam por todo o concelho. Termas renovadas; a possibilidade de cozinhar nas Caldeiras; realizar trilhos pedestres envoltos em belezas naturais únicas; escolher nadar numa das muitas praias locais, são alguns dos motivos de atração turística que qualquer concelho ambiciona ter. PEIXE ESTÁ ESCASSO E A PREÇOS EXORBITANTES A escolha por pratos de peixe está a merecer a maior atenção de quem nos visita. Sendo o mar uma imagem forte das ilhas açorianas, e estando a pesca e os produtos vindos desta arte associados à gastronomia dos Açores, a procura pelo seu consumo está para além do que se imaginava. O empresário confirma a vontade dos turistas em provarem os peixes que aqui são pescados, do mesmo modo que atesta a cada vez maior dificuldade em adquirir peixe, alguns dos quais estão a preços exorbitantes. UM ANO SEM IGUAL Se desde 2015, à data da entrada das low-cost nos Açores, se assistiu de imediato a um crescimento no fluxo de turistas a entrar na região, daí para cá, com particular relevância neste verão, tem vindo a ser notória a presença de inúmeras nacionalidades na ilha de São Miguel. Os hotéis estão cheios, as rent-a-car estão esgotadas, os restaurantes estão com uma afluência muito positiva, mas é preciso começar a impor regras e limites nos locais mais turísticos, alerta o empresário Rui Cordeiro. “É verdade que, desde a entrada das low-cost, se nota mais turismo na ilha. Este ano está a ser muito bom! Mas sinceramente eu começo a ficar preocupado. Acho que as entidades responsáveis já estão a tomar medidas nesse sentido. Quando eu vejo imagens de carros estacionados a caminho da Caldeira Velha, da Lagoa do Fogo ou das Sete Cidades, sem qualquer controlo, penso logo que isto não é positivo para

nós. Tem de começar a haver limites nos acessos. Nós não queremos que essa seja uma situação passageira, e que haja uma destruição da nossa lindíssima paisagem, que a todos fascina. Nós queremos que eles fiquem agora fascinados, mas o que nós queremos é que essa paisagem continue a fascinar por daqui a 20, 30, 40 anos, será sinal que ela continua intacta. É urgente começar a tomar medidas, e do meu ponto de vista, esse é um trabalho que até já devia ter sido feito. Temos de criar parques de estacionamento bonitos, com arvoredo, completamente integrados na paisagem. O mesmo deve acontecer com os hotéis, têm que ser projetados de modo a estarem de acordo com o sítio onde vão ser construídos, não podemos correr o risco de ter hotéis a surgir em altura. É preciso perceber que oferta turística vamos proporcionar ao nosso turista, quais são as nossas raízes e histórias, e permitir que eles façam experiências únicas que só aqui poderão fazer, experienciado algumas das nossas atividades. Isso é que é belo e é o que é nosso.” Olho para os Açores e vejo-os como um diamante ainda por esculpir. Convém parar e não permitir que se dê cabo desse diamante. Se não houver cuidado, dentro de quatro a cinco anos isso pode muito bem acontecer.” Rui Cordeiro é um empresário com experiência de vida, e no ramo da restauração tem mantido um negócio que conta com a presença e apreciação dos clientes locais. Nesta matéria, não abre mão de bem servir quem lhe dá a mão o ano inteiro e faz notar que o cliente local é tão importante para qualquer negócio quanto o turista. FALTA MÃO-DE-OBRA “Em relação à mão-de-obra, é preciso fazer um alerta às entidades competentes para o facto de não termos gente formada na área em quantidade suficiente para trabalhar. Os empresários querem contratar mas não estão a encontrar pessoal com formação em mesa/bar e cozinha. Será preciso que anualmente haja capacidade de colocar no mercado mais mão-de-obra formada, independentemente dos cursos terem uma duração de 3 anos, como acontece atualmente. Deveria existir mais cursos com a duração de 1 ano para fazer face às necessidades de mercado. De contrário, vamos correr o sério risco de termos mão-de-obra estrangeira, seja ela de que nacionalidade for, sem conhecermos, sequer, o histórico pessoal e profissional dessas pessoas.”

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REPORTAGEM

PELOS TRILHOS DE SÃO MIGUEL O que começou por ser um prazer expresso por poucos, cedo ganhou ritmo e a afeição de vários seguidores. Falamos do trail running, uma experiência desportiva que passa quase sempre por apreciar a natureza e pela competição saudável. Natacha Alexandra Pastor

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omeçou por se estrear nestas corridas por si só. Foi aumentando a intensidade e a frequência dedicada ao trail running e foi puxando alguns amigos. A confiança, o gosto, a resistência e a vontade de chegar mais longe já o conduziram a organizar alguns eventos, dois dos quais que tiveram lugar este ano, até foram alvo de atenção de estrangeiros. À Criativa Magazine contextualiza como tudo começou. “Diria que foram dois os factores iniciais que me levaram a enveredar por esta modalidade, primeiro o facto de ter começado a monitorizar/controlar as corridas através de um aparelho (relógio) com gps, este primeiro facto fez com que começasse efectivamente a controlar os meus treinos e a querer aumentar as distâncias que até então raramente

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passavam dos 08 kms e depois foi um primeiro treino que fiz nas cumeeiras das Sete Cidades com um grupo de amigos, treino que por curiosidade nesse dia tive de interromper a meio, mas a partir daí procurei apreender mais sobre a actividade e desde então não mais parei. Cá na ilha já existe uma grande comunidade de run trailers, alguns já organizados em grupos ou equipas, outros entusiastas individuais que vão estando atentos à realização de provas e eventos para participarem e depois o foco quase sempre é o da superação pessoal, conseguir atingir metas que nunca antes sequer pensaram e nisto falo mesmo por mim, num espaço de 2 anos consegui ser um ultra runner, coisa que quando comecei diria ser impossível, contudo no ultimo mês de junho terminei uma prova de


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50 kms (ecologic trail run) com um piso muitíssimo difícil e num dia extremamente quente e com humidade a rondar os 100%.”. Aurélio Farias, como nato conhecedor de muitos dos caminhos a percorrer, e tendo absorvido muita informação do trail running ou corrida em trilhos, confere alguns dos pormenores envolvidos nessa modalidade. “Como o próprio nome indica é um tipo de corrida muito diferente da habitual corrida em estrada ou até mesmo do corta mato. Os percursos por onde são traçadas as provas de trail, e aqueles preferencialmente escolhidos para a realização de eventos, como os realizados nas Sete Cidades, podem e devem incluir trilhos técnicos, cuja progressão deverá ser mais cuidadosa, trilhos esses muitas vezes inacessíveis por outra qualquer forma a não ser mesmo a pé, zonas de grandes declives, subidas de pedras, passagens de ribeiras e e todo o tipo de terrenos acidentados que possamos encontrar. Muitas vezes a dureza do percurso impede que os atletas efectuem o mesmo sempre a correr, tendo estes de caminhar, saltar, subir e descer escadarias, como por exemplo podemos encontrar cá na Ilha nos Trilhos da Praia da Viola e Moinhos da Ribeira Funda, etc. Uma outra característica a ter em conta neste tipo de provas, e que irá servir para qualificar a mesma, é a distância e a altimetria da prova. Relativamente à distância estas poderão ser qualificadas como: Trail Curto - TC: até 21,0975 Kms (até distância de meia maratona); Trail Longo – TL: de 21,0975 Kms até 42,195 Kms (de meia maratona a maratona). Trail Ultra - Trail Ultra Médio: de 42,195 Kms a 69 Kms; Trail Ultra Longo: de 70 Kms a 99 Kms; Trail Ultra XL:

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mais de 100 Kms. As provas de trail são de igual modo qualificadas relativamente ao grau de dificuldades, nomeadamente: Grau 1, 2, 3 e 4, sendo que para ser atribuído esse grau de dificuldade é utilizada a seguinte fórmula: desnível positivo acumulado versus distância total; Rácio: (D+acum/ Distância em metros) x 100. Tendo em conta os factores de distância e dificuldade, este tipo de provas terão de ser efectuadas em ritmo mais lento, o que obriga a que os atletas sejam portadores de algum equipamento diferente do usualmente visto em provas de estrada, nomeadamente mochila ou bidons para transportar água e suplementos alimentares, tal como quaisquer outros artigos necessários (bastões; manta térmica etc).” Sendo um desporto com cada vez mais simpatizantes e participantes, o trail running, que tem vindo a crescer um pouco por todo o Mundo, desperta imensa curiosidade nos Açores. Aurélio Farias tem incentivando outros a experimentarem a atividade e tem realizado algumas atividades com adesões curiosas. “O trail running é um dos desportos que mais cresceu nos últimos anos no mundo, em Portugal e mais recentemente nos Açores, sendo um desporto muito atractivo por todos os factores já descritos, mas também e não menos importante pela envolvente humana que o caracteriza. A competição existe como em qualquer desporto contudo é uma competição saudável, ou seja, se alguém necessitar de ajuda por exemplo por se ter magoado, é obrigatório parar e fornecer a ajuda necessária a esse mesmo atleta, sob pena de eliminação da prova. O espírito de partilha de experiências está sempre presente, durante uma prova de trail, conhece-se sempre novos


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atletas e fazem-se muitas novas amizades. Para mim pessoalmente o trail é isso mesmo, um desporto muito saudável quer fisicamente, quer socialmente. Um primeiro objectivo de cada participante numa prova de trail será sempre chegar ao final, ser um finischer, uma vez que geralmente se propõe a fazer distâncias bastante grandes, o atleta de trail procura sempre superar-se, se fez uma prova de 25 kms, a seguir quer tentar fazer mais, depois, é claro, quer fazê-lo no melhor tempo possível e obter a melhor classificação possível. Tal como adquiri o gosto pela modalidade (diz-se que vicia e é verdade), tento levar outros a conhecer e a experimentar toda a envolvência do trail running, quer através de pequenos treinos de amigos, quer através de alguns eventos que realizei, todos a título pessoal e de adesão livre, dos quais destaco dois devido à grande adesão que tiveram, nomeadamente o Trail run – Aventura Nocturna, realizado no dia 07 de Julho de 2017, nas Sete Cidades, que como o nome indica, foi realizado durante a noite e contou com a participação de mais de 70 pessoas/atletas e o Trail run – Aventura Continua, realizado também nas Sete Cidades, mas no dia 05 de Agosto de 2017, o qual contou também com uma excelente afluência de pessoas/atletas, alguns de outros países, tendo-se em consideração que as condições meteorológicas nesse dia se encontravam bastante más. Ambos os eventos foram constituídos por 03 percursos, nomeadamente uma caminhada (10 a 12 kms); trail curto (16 a 18 kms) e trail longo (28 kms).” OS CONSELHOS ESSENCIAIS Para quem se pretende iniciar nesta modalidade, Aurélio Farias regista alguns conselhos. “O que aconselharia era que procurasse alguém que já pratica, que já tenha alguma experiência, para que aprenda a não cometer erros básicos tais como pensar que consegue logo fazer grandes distâncias,

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sem nunca ter corrido essas mesmas distâncias em estrada, quanto mais em montanha, sem ter verdadeiro conhecimento das sua limitações físicas e até mesmo psicológicas, porque em algumas provas, devida à distância, condições do terreno e condições atmosféricas, somos levados mesmo até ao limite da resistência, isto para não falar que teremos de levar equipamento adequado e apropriado ao terreno e distância e às condições meteorológicas que podem mudar rapidamente. Outro factor que não se deve descurar é o de se avisar sempre alguém para onde vamos correr e levarmos o telemóvel connosco, para o caso de ocorrer algum acidente.” OS TRILHOS QUE SÃO TOP! O entusiasmo pelos vários trilhos que existem em São Miguel pode muito bem ser discutível. Em geral, aos olhos de quem bem conhece estes caminhos, São Miguel está repleto de trilhos muito interessantes, mas há sempre um ou outro que cortam a respiração. Aurélio Farias elege os caminhos que maior prazer lhe transmitem. “A Ilha de São Miguel é excelente para a prática do trail running, temos muitos trilhos e caminhos por onde escolher, todos com grande beleza. Uma das vantagens do trail running é também conhecer sítios que antes não conhecíamos e posso afirmar que desde que pratico a modalidade já passei por muitos trilhos, oficiais ou não, que antes nunca tinha imaginado sequer existirem. Como preferência tenho os trilhos circundantes à Lagoa do Fogo, todos eles com muita beleza e de dificuldade devido ao desnível. Destacava a Rota da Água que junta o trilho da Janela do Inferno com o trilho das Pedras Brancas, percurso excelente quer ao nível da beleza natural quer pela distância, e grau de dificuldade, apesar do trilho das Pedras Brancas estar a precisar de uma intervenção de melhoramento.”


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Próxima do acesso à via rápida pelo nó da Achada. Com jardim à frente, um pomar ao lado da casa e um terreno rústico com 2270 m2.

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QUEIJOS DOS AÇORES

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CONSULTÓRIO JURÍDICO

com: Carlos Melo Bento ADVOGADO

O que diz a lei, em Portugal, sobre a prescrição de pagamento de multas, por exemplo, as de estacionamento, determinadas por empresas privadas? Qual o limite máximo para exigir o seu pagamento? As infrações que obrigam ao pagamento de multas (coimas, como hoje se diz) de trânsito prescrevem em 2 anos, a partir da data em que foram cometidas essas infrações ou da data em que o infrator é notificado pela autoridade para pagar a pena pecuniária. Quando se trata de empresas privadas o regime é outro porque estas não têm o poder de multar. É o preço de um serviço concessionado, pela ocupação de um espaço que o concessionário tem a obrigação de conservar. Nestes casos, o prazo de prescrição parece ser de 20 anos… visto que não se trata de prestações periódicas, em que é de 5 anos. Mas há quem entenda que sendo a fonte da “multa” uma contraordenação, neste caso, o prazo é o mesmo, ou seja, 2 anos ou 5 anos. Penso que ainda não há lei específica para estes casos e é pena, porque a confusão é muita. De qualquer modo, os infratores ficarão à espera do critério do juiz ou da autoridade administrativa que tiver de decidir a reclamação.

NOTE BEM: estes pequenos conselhos não dispensam a consulta a um advogado. Pois, cada caso é um caso e, para se dar um conselho, é preciso saber muitos detalhes que não cabem nas perguntas que me são feitas. Tem alguma questão jurídica que gostaria de ver respondida? Envie-nos por email: criativa.azores@gmail.com

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DESPORTO MOTORIZADO

RALI SANTA MARIA ALÉM MAR

A FOTO FINISH DE LUÍS MIGUEL REGO O Rali de Santa Maria foi a prova mais emotiva das últimas temporadas. Luís Miguel Rego foi o vencedor com uma margem inferior a um segundo sobre Ricardo Moura. Este cenário demonstra de forma categórica a competitividade do rali e a espectacularidade do desporto automóvel. O piloto micaelense Rafael Botelho revalidou o título no Campeonato de Ralis dos Açores 2 Rodas Motrizes. Renato Carvalho

O

Clube Asas do Atlântico esquematizou um rali muito semelhante ao ano passado com nove provas de classificação percorridas nas habituais estradas da ilha de Santa Maria, durante dois dias. No final do primeiro dia, e disputados apenas dois troços, a dupla Luís Miguel Rego e Jorge Henriques no Ford Fiesta R5 lideravam o rali com uma vantagem de somente meio segundo sobre a equipa constituída por Ricardo Moura e Sancho Eiró, também, em Ford Fiesta R5. No sábado, e logo na primeira prova especial, um problema mecânico no Ford obrigou Ricardo Moura a perder mais de dez segundos e a baixar para o terceiro lugar da geral. Um dos principais animadores do campeonato, Rúben Rodrigues acompanhado por Estevão Rodrigues no Ci-

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António Bettencourt

troën DS R5 subiu ao segundo posto por troca com Moura e obteve o triunfo nas duas classificativas seguintes. Assim, a diferença para o líder, Rego, fixou-se em segundo e meio. Só que no troço seguinte, uma saída de estrada deixou a equipa da Play/Auto Acoreana Racing fora de prova. A meio do rali, Luís Miguel Rego comandava com um avanço de 10,7 segundos sobre Ricardo Moura, enquanto o terceiro lugar pertencia ao piloto de Amarante, Vitor Pascoal navegado por Pedro Alves num Porsche 997 GT3 já a mais de um minuto. No início da tarde, Rego dilata a margem mas Ricardo Moura a dois troços do fim atacou muito forte e ganhou cinco segundos na penúltima classificativa, deixando tudo em aberto para o derradeiro troço, o mais extenso com vinte quilómetros. O campeão em título voltou a ser o mais


TRAA - VITÓRIA DE PAULO SOUSA

O Troféu de Ralis de Asfalto dos Açores prosseguiu com a disputa do Rali de Santa Maria. A vitória veio a pertencer ao piloto mariense Paulo Sousa num Citroën Saxo Kit-Car. No segundo lugar ficou Paulo Silva e Vera Reis num Renault Clio 1.8 16V e o pódio completou-se com a dupla José Rainha e Hélder Monteiro em VW Golf. Terminaram a prova treze equipas.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO RALI SANTA MARIA ALÉM MAR

1º Team Além Mar/ Luís Miguel Rego/Jorge Henriques (Ford Fiesta R5) 45m31,7s; 2º Team Além Mar/ Ricardo Moura/Sancho Eiró (Ford Fiesta R5) a 0,6s; 3º Vitor Pascoal/Pedro Alves (Porsche 997 GT3 RS) a 2m22,1s; 4º Daniel Nunes/Rui Raimundo (Peugeot 208 R2) a 2m56,6s; 5º Hugo Mesquita/Jorge Diniz (Mitsubishi Lancer Evo IX) a 3m44,1s; 6º Rafael Botelho/Nuno Silva (Citroen DS3 R3T) a 4m33,1s; 7º Paulo Sousa/Sérgio Sousa (Citroen Saxo Kit Car) a 4m55,4s; 8º Rui Torres/Sousa Martins (Ford Escort MK2) a 6m44,2s; 9º Fábio Silva/Rui Ávila (Citroen Saxo Cup) a 7m40,7s; 10º João Correia/Paulo Coelho (Peugeot 106 Xsi) a 7m53,6s; 11º José Rainha/Hélder Monteiro (VW Golf) a 8m13,9s; 12º Henrique Tavares/Márcio Tavares (Renault Clio Sport) a 8m15,3s; 13º Paulo Silva/Vera Reis (Renault Clio 1.8 16V) a 8m22,3s; 14º David Paiva/Marcelo Andrade (Toyota Starlet) a 9m29,9s; 15º Francisco R. Costa/Miguel Marques (Citroen C2 R2) a 9m50,8s; 16º Max Salvador/ João Valente (Citroen Saxo) a 10m17,7s; 17º João Costa/Carla Costa (Renault Clio 1.8 16V) a 10m24,5s; 18º Mário Jorge/César Rocha (Hyundai Getz) a 11m40,4s; 19º Augusto Ferreira/Marlene Ferreira (Renault Megane Coupé) a 15m41,2s; 20º Ricardo Silva/Carla Silva (Citroen Saxo Cup) a 15m45,9s; 21º Gilberto Ferreira/Manuel Lemos (Ford Escort Cosworth) a 15m58,5s; 22º Bruno Cabral/David Coelho (Citroen Saxo VTS) a 16m08,6s; 23º Luís Lopes/Márcio Martins (Toyota Starlet) a 17m52,9s; 24º Ana Castro/Ivone Rodrigues (Toyota Yaris) a 20m53,8s.

20

20+0.62

25+1.65

20+0.93

20+1.1

17+0.55

6 --10 2 17 --

14 10 -0 4 -8

17 10 6 12 4 --8

0+1.1

17 14 -12 --0

14 -17 -12 -0

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Pontos Totais

Rali Santa Maria 11/12 Agosto 20+1.65

14

25+3.85 25+4.40

Rali Ilha Lilás 15/16 Setembro Rali Ilha do Pico 13/14 Outubro

Rali Lotus 08/09 Julho 25+4.34

25

0+3.72

Rali Ilha Azul 16/17 Junho

Ricardo Moura Luís Miguel Rego Ruben Rodrigues Rafael Botelho João Faria Hugo Mesquita Carlos Andrade João Correia Tiago Azevedo Marco Soares

Rali Sical 29/30 Abril

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Azores Airlines Rallye 30 mar. a 01 abril

Concorrente

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO RALIS DOS AÇORES - ABSOLUTO Posição

rápido mas ficou 0,6 segundos do seu adversário. Na parte final da prova, Luís Miguel Rego sentiu alguns barulhos estranhos no seu Ford Fiesta, originando alguma apreensão, mas que não o impediram de lutar pela vitória. O piloto do Team Além Mar liderou o rali do princípio ao fim. O pódio ficou completo com a presença de Vitor Pascoal que rodou longe dos carros da categoria R5 e ascendeu ao terceiro lugar após a desistência de Rúben Rodrigues. Novamente em Santa Maria, o piloto de Sintra, Daniel Nunes e o navegador Rui Raimundo a bordo do Peugeot 208 R2 foram os mais rápidos na categoria reservada aos veículos de 2 Rodas Motrizes e terminaram no quarto posto absoluto. De regresso ao Mitsubishi Lancer Evo IX, depois da experiência com o Ford Fiesta R5, Hugo Mesquita com o seu habitual co-piloto Jorge Diniz, alcançou a quinta posição no início da tarde de sábado e manteve-a até ao final. Sabendo que terminando o rali obteria a revalidação do título de Campeão de Ralis dos Açores 2 Rodas Motrizes, Rafael Botelho e Nuno Rodrigues da Silva no Citroën DS3R3T realizaram uma prova cautelosa o que permitiu ao piloto micaelense conquistar um dos objectivos para esta época. A dupla mariense Paulo Sousa e Sérgio Sousa aos comandos de um Citroen Saxo Kit-Car venceram a categoria reservada aos Veículos Sem Homologação, além de ser a melhor equipa local. Mais uma vez presente, Rui Torres na companhia de Sousa Martins levaram o Ford Escort MK2 até ao oitavo posto tendo sido o mais rápido no seu escalão. A próxima prova é o Rali Ilha Lilás na ilha Terceira.

112.96 106.27 77.68 61 30 29 26 18 17 16


OLHAR CRIATIVO

Francisco Granadeiro

Festival Monte Verde - Músicos do Seu Jorge

Festas do Nordeste - Ana Moura

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“ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Coordenação: Paulino Pavão

Edição:

Coliseu Micaelense - Orfeão Edmundo Machado Oliveira

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CONSULTÓRIO DA SAÚDE Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

DEPRESSÃO Não podemos negar que cada vez mais pessoas recebem diagnóstico de depressão e/ou se encontram medicadas com antidepressivos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2016), cerca de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo. Porém, corresponderão à realidade os dados epidemiológicos publicados? Será real que todos os casos diagnosticados como depressão o sejam efetivamente? Não será possível que algumas situações possam corresponder à normal vivência de tristeza face a um contexto de vida ou a uma situação difíceis? Pretendo com estas questões mostrar-vos sobretudo que depressão não é sinónimo de tristeza, e que este sintoma não é único no quadro clínico de depressão. Ainda que a tristeza prolongada no tempo esteja entre os sintomas mais frequentes, outros podem estar associados. A título exemplificativo, refira-se o desinteresse, o cansaço ou a falta de energia. Acresce que o doente deprimido pode apresentar queixas relacionadas com as funções vitais do seu corpo como, por exemplo, alterações do apetite, do padrão do sono e/ou do desejo sexual. Podem coexistir sentimentos de inutilidade, de incapacidade para concretizar tarefas habituais (até mesmo aquelas que eram tidas anteriormente como prazerosas), diminuição da autoestima, ansiedade/pânico e/ou desejo de morrer.

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Assim, torna-se claro que a tristeza pode ser um entre os muitos sintomas presentes, pelo que, o diagnóstico de depressão implica uma correta avaliação do utente por um clínico devidamente habilitado para o efeito. Além disso, nem todos os casos são de fácil diagnóstico, podendo haver necessidade de prolongar a avaliação no tempo. Portanto, procurar ajuda é fundamental, sobretudo se verificar que mantém as queixas anteriormente descritas por mais de duas semanas consecutivas. Reconhecer que necessita de apoio pode ser o passo mais importante de todo o processo terapêutico. Não adie! Igualmente importante é o facto de muitos utentes sentirem que os seus sintomas são desvalorizados e criticados por parte de familiares, amigos e/ou colegas de trabalho. Este julgamento (ainda que involuntário…) pode ser altamente disruptivo para quem realmente sofre de depressão. A estigmatização da doença mental em nada abona no processo terapêutico do doente com depressão. Este fenómeno social contribui para um crescendo isolamento do doente com consequente perda das suas relações de suporte. Neste sentido, procure sempre estabelecer relações positivas com o seu familiar/amigo/colega com diagnóstico de depressão. Sem saber, pode estar a ser fundamental no seu processo de tratamento. Estigmatizar contribui muitas vezes para um desfecho menos bom… Ponha-se no lugar do outro… Como se sentiria? Portanto, não julgue, não exclua… Contribua para histórias com finais felizes.


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SAÚDE ÓTICA

CONSELHOS DE VERÃO! Para qualquer um de nós, esta é uma época em que devemos acautelar, ainda mais, os cuidados com os nossos olhos e a nossa visão. Opte por uns óculos de sol com lentes polarizadas, pois bloqueiam o contacto do excesso de luz e de radiações solares com os olhos. Para os utilizadores de armações, devem adquirir sempre os seus óculos de sol com lentes graduadas. Na limpeza dos seus óculos, use sempre os panos de microfibra cedidos pela sua ótica. Sempre que não os estiver a usar, guarde-os no estojo próprio.

CONFIE NO SEU ÓTICO E FAÇA-LHE UMA VISITA REGULAR. A BEM DA SAÚDE DOS SEUS OLHOS!

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Para quem frequenta piscinas, cuidados redobrados com as possíveis irritações provocadas pelos diferenciados produtos utilizados para a conservação das águas. Use de preferência óculos de natação, já que ajudam a prevenir irritações. Quem usa lentes de contacto deve também utilizar estes óculos quer na piscina quer na praia, pois para além de prevenirem as irritações oculares, ajudam a prevenir também lesões e infeções.

Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt


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EVENTOS ESPETÁCULO DE DANÇA “PENSAMENTOS” Direitos Reservados A Minha Escolinha de Ballet encerrou o ano letivo com um espetáculo de Dança que reuniu centenas de pessoas no Teatro da Ribeira Grande. Sob o tema “Pensamentos”, 75 alunos, acompanhados da professora Jessica Ferreira e três bailarinos convidados – Ivanoel Tavares, Francisco Ferreira e Gonçalo Almeida – proporcionaram um momento de elevada qualidade artística.

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EVENTOS FESTA BRANCA NO CONVENTO CM Lagoa A 7ª edição da Festa Branca no Convento, na Lagoa, juntou cerca de 2.500 pessoas. A abertura do evento contou com um espetáculo surpresa protagonizado pela Associação Tradições e pelo grupo ON. A animação musical, noite dentro, fez-se ao som da Banda.Com, Oceanus e dos Dj lagoenses Kevin Piques e Fábio S.

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THERADOME 100% EFICAZ - 100% SEGURO - 100% FÁCIL O salão 5 Av. Hair Studio Carla Vieira apresenta uma tecnologia laser inovadora, utilizada por centenas de médicos em todo o mundo, desenvolvida para estimular o crescimento do seu cabelo. Cientificamente falando, os lasers Theradome revertem a miniaturização dos folículos capilares, fazendo com que estes voltem ao seu estado saudável após serem expostos aos lasers especiais. Apesar de existirem respostas individuais variadas, na verdade o crescimento de cabelo acontece sempre de forma progressiva. Existem 3 passos identificados neste processo: 1º - Minimizar a perda de cabelo, o que acontece, por norma, entre as 4 e as 18 semanas de tratamento; 2º - O próximo passo é reverter a miniaturização dos folículos para ter um cabelo mais forte, mais volumoso e sedoso, o que geralmente ocorre entre as 18 e as 26 semanas de uso continuado; 3º - O último passo é renovar o crescimento do cabelo o que usualmente decorre entre as 26 e as 52 semanas do início deste tratamento.


EVENTOS MONTE VERDE ARRASTA MILHARES DE FESTIVALEIROS Cão de Fila/Monte Verde Festival Seu Jorge chegou e arrasou. Abriu o primeiro dia do Monte Verde 2017, colocando este concerto como um dos melhores ou até mesmo o melhor concerto de sempre do MVF. Pelo palco junto à praia passaram ainda nomes como Eyes, Rinôçérose, Wolfmother, Sebastian, Andy C, Vibe Tribe, Neev, Orlando Santos & The Bagattels, Passos Pesados e outros mais. O recinto esteve ao rubro com a presença de milhares de festivaleiros.

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EVENTOS FESTIVAL DA POVOAÇÃO VIVIDO POR MILHARES CMPovoação O Festival da Povoação by Nissan preparou uma edição bastante eclética, com sonoridades que foram desde o fado à música eletrónica, passando pelo rock e pelo Kizomba. Destaque para a presença de Matias Damásico, Ala dos Namorados, Diego Miranda, Swanky Tunes, Valas e Francisco Cunha. Em termos de participações regionais brilharam no palco Graça Prata, Oceanus, Fat of the Land, Soulsky Acoustic Souls e Paly.

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EVENTOS VANESSA DA MATA NA 10ª FESTA BRANCA DE VILA FRANCA DO CAMPO Foto Matos A reconhecida artista Vanessa da Mata foi a estrela principal da 10ª edição da Festa Branca de Vila Franca do Campo. A noite foi de completo glamour e de muita animação.

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EVENTOS PDL WHITE OCEAN Miguel Machado Milhares de pessoas deslocaram-se a Ponta Delgada para uma nova edição da PDL White Ocean. 130 artistas animaram o evento. Foram instalados 20 palcos distintos entre as Portas do Mar e o Jardim Sena Freitas.

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AGENDA

CMC DE PONTA DELGADA

EXPOSIÇÃO “O TEU PLANETA É A TUA TERRA” VÁRIAS ZONAS BALNEARES BANDEIRA PDL

NOITE MUSICAL “SUMMER OFF RADIO ON” COLISEU MICAELENSE

NOITES DE VERÃO CENTRO HISTÓRICO DE PONTA DELGADA

ESPETÁCULO VESPA TEATRO MICAELENSE

RITA REDSHOES TEATRO MICAELENSE

CONCERTO HMB COLISEU MICAELENSE

EXPOSIÇÃO CORES DA NATUREZA FOYER DO COLISEU MICAELENSE

15 até 15 16 até 17 23 30 30 até 26 até

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setembro

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setembro

setembro setembro

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Agenda sujeita a eventuais alterações.

EXPOSIÇÃO “E UMA HERANÇA DE ÁFRICA TORNOU-SE MEMÓRIAS”


HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ (RIKINHO)

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

PREVISÕES PARA SETEMBRO CARNEIRO 21/03 A 20/04

A vida afetiva marca alterações positivas que contribuem para o desenvolvimento de relações mais justas e equilibradas. A nível profissional expanda a sua capacidade de iniciativa, de forma a atrair oportunidades provenientes de sectores imprevisíveis.

BALANÇA 23/09 A 22/10 A vida afetiva estimula progressos e supera dificuldades, colocando o máximo das suas energias em todos os seus projetos. A nível profissional alguns acontecimentos potenciarão melhorias na carreira, porém, assuma rigorosamente todos os compromissos.

TOURO 21/04 A 20/05

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

GÊMEOS 21/05 A 20/06

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

LEÃO 23/07 A 22/08

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

VIRGEM 23/08 A 22/09

PEIXES 19/02 A 20/03

A vida afetiva permite entender os problemas sentimentais e, evitando o isolamento, pode reestruturar a relação amorosa. A nível profissional terá de adotar formas mais eficazes de atuação. É importante que reflita sobre as suas apetências profissionais.

A vida afetiva precisa de tranquilidade e através de uma comunicação assertiva pode estabilizar os seus relacionamentos. A nível profissional existe um ciclo potencialmente evolutivo, em que não faltarão condições para demonstrar a capacidade de liderança.

A vida afetiva estará mais inclinada para as questões sociais e podem surgir novos contactos que darão um novo estímulo ao seu futuro. A nível profissional os seus esforços vão dar os resultados esperados e a sua determinação vai obter a admiração dos outros.

SIGNO DO MÊS

A vida afetiva apresenta uma mudança positiva nas suas relações, entretanto, ajude as pessoas sem esperar benefícios em troca. A nível profissional é natural que neste período otimista sinta uma necessidade de começar um novo projeto, que traga realização.

A vida afetiva assinala a importância de amadurecer sentimentos e procurar fazer-se entender, para não atrair deceções desnecessárias. A nível profissional vai encontrar explicação para acontecimentos do passado e evite que algumas situações se repitam.

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A vida afetiva auspiciosa proporcionará uma fase de energia positiva, que lhe permitirá conduzir os acontecimentos da melhor forma. A nível profissional mostre que tem capacidade para assumir novas funções e pode obter recursos para a resolução dos seus problemas.

A vida afetiva reflete uma conjuntura estável para aproveitar os bons momentos e retribuir aos envolventes gestos de amor. A nível profissional atravessa um período muito favorável, devendo contudo evitar fazer despesas ou investimentos arriscados.

A vida afetiva impõe a reflexão crucial que concilia a análise racional e a expressão autêntica dos seus verdadeiros sentimentos. A nível profissional evidencie a sua experiência e atuando com conhecimento consolidará excelentes realizações pessoais.

A vida afetiva indica uma viragem profunda e estão criadas condições para resolver definitivamente preocupações do passado. A nível profissional todas as atividades exigem transparência e o autoaperfeiçoamentos é um fator decisivo para o futuro.

A vida afetiva aponta uma conjuntura algures instável mas, com fé e aceitando os factos com naturalidade, tudo acabará bem. A nível profissional mantenha o diálogo com as pessoas circundantes e, assim, estará, mais capaz de tratar assuntos muito delicados.


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