Palavras Desenhadas por N贸s - I
Palavras Desenhadas Por N贸s.
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Departamento do 1º CEB Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova
Palavras Desenhadas por Nós – I 2008/09
Palavras Desenhadas Por Nós.
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PALAVRAS DESENHADAS POR NÓS-I Aqui irão encontrar um conjunto de textos originais construídos pelos alunos do 3º e 4º ano das Escolas do 1º CEB, do concelho de Condeixa-a-Nova, apresentados, pelos mesmos, em Power Point, a turmas do pré-escolar, 1º ou 2º Ano que construíram um livro para a história que escolheram. Este foi um projecto desenvolvido em conjunto pelos professores do 1º CEB, do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, envolvidos na Formação do Programa Nacional do Ensino de Português (PNEP), do Ministério da Educação, com a coordenação do Formador Residente do Agrupamento e que contou com o apoio e cooperação da Câmara Municipal de Condeixa. O grande objectivo deste projecto foi o de proporcionar aos alunos a descoberta do prazer da escrita, com progressiva autonomia, desenvolvendo actividades que lhe permitissem reflectir sobre a linguagem escrita e, simultaneamente promovessem a descoberta da riqueza da palavra escrita. De uma forma activa de descoberta, os alunos tiveram oportunidade de reflectir sobre a própria Língua e sobre os conhecimentos que foram adquirindo. As dificuldades apresentadas fora ultrapassadas com progressiva autonomia e sempre com espírito crítico e construtivo que nunca puseram em causa a imagem positiva das tarefas escolares. Aprender e querer saber mais é o caminho para a felicidade e para o sucesso pessoal , escolar e social de todos os nossos alunos. Por isso, a Escola que defendemos pode e deve ser um local onde se promove o bem estar e a sabedoria. Enquanto professores a nossa grande prioridade só pode ser a de Ensinar com Prazer a Gostar de Aprender.
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Palavras Desenhadas por Nós – I 2008/09 TEXTO “O Milagre da Estrelícia” Escola do 1º CEB de Condeixa João Francisco Letras Ferreira - 4º C Profª Augusta Ventura
ILUSTRAÇÂO
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Jardim de Infância de Condeixa-a-Nova Educadora Nina
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André Bernardes/Gonçalo Ramos Profª Balbina Relvas
Jardim de Infância da Eira Pedrinha Educadora Cristina
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“ Casa Assombrada” Escola 1º CEB de Sebal Magda Mendes; Daniela Simões; Raquel Melo Profª Teresa Valente
Turma do 1º e 2º Ano Profª Deolinda Simões
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“ A Força do Amor” Escola do 1º CEB de Condeixa Texto colectivo- 4ºD Profª Isabel santos
Turma 1º C Profª Isabel santos
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“O Gato Feiticeiro” Escola de Eira Pedrinha
“ A Missão do Pai Natal” Escola do 1º CEB de Avenal Rafael santos; Raquel Lucas; Renato Craveiro - 3ºAno Profª Manuela Franco
Escola do Avenal Turma do 1º Ano Profª Manuela Franco
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“Como num Conto de fadas” Escola do 1º CEB de Condeixa Mariana da Costa Coutinho Profª Augusta Ventura
Jardim de Infância de Condeixa-a-Nova Educadora Isabel Ipólito
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“ O Leão Tico” Escola do 1º CEB de Venda da Luisa Turma 3º e 4º ano Prof: António Loio
Jardim de Infância de Venda da Luisa ………18
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TEXTO
ILUSTRAÇÃO
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“Outra história do Lobo Mau” Ana Beatriz e Tiago André - 4º Ano Profª Balbina Relvas
Turma do 1º ano Profª Balbina Relvas
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“ O Lobo e o Mágico da Escritolândia” Escola do 1º CEB de Anobra 3º/4ºAno – Profª Ana Gameiro
Turma do 1º e 2º ano Profª Sandra
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“ O Ninho Misterioso” Escola do 1º CEB de Ega Turma 3º e 4º ano
Profª: Fernanda de Jesus
“Catarina e o Exterminador de Serpentes” Escola de Eira Pedrinha Carlos Miguel – 4º Ano Profª Balbina Relvas
Turma do 1º Ano Profª Melanie Lucas
Turma do 1º ano Profª Balbina Relvas
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Ano lectivo 2008 / 09
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Escola do 1º CEB de Condeixa Nome: João Francisco Letras Ferreira 4º ano – Turma C
Ilustração retirada da brochura construída pela: Turma do Jardim de Infância de Condeixa-a-Nova Educadora … Texto vencedor
O Milagre da Estrelícia o tempo em que as bruxas andavam de vassoura pelos ares e em que as fadas andavam de folha mágica, existiu uma fada chamada Estrelícia. Era uma fada corajosa, inteligente e cintilante. Como todas as outras fadas tinha uma varinha mágica, um sininho e uma grande vontade de ajudar quem precisasse. A fada Estrelícia vivia numa gruta mágica, numa floresta longínqua e desconhecida, onde habitavam muitas outras fadas e seres maravilhosos de um mundo imaginário. Um dia, a fada Estrelícia saiu em passeio e deu por si a participar no sonho de um menino. O Manuel sonhava e no seu sonho pedia à fada que ajudasse o seu melhor amigo, curando-o da sua surdez. Na verdade, o que o Manuel mais queria era que o seu amigo Lucas pudesse ouvi-lo a contar histórias, ouvir os sons do mar e dos animais da floresta. Mal terminou o sonho do Manuel, a fadinha Estrelícia percebeu que tinha uma missão para cumprir: preparar a poção mágica que curasse o Lucas. Assim, regressou à sua gruta e procurou nos manuais das poções. Procurou, procurou, mas nada encontrou... Pensou, pensou e lembrou-se de um velho caderno de receitas de poções que a sua avó-fada lhe deixara antes de partir para a sua casa na aldeia mágica. Foi procurá-lo no seu esconderijo secreto e plim... lá estava a receita de que precisava. Leu cuidadosamente a lista dos ingredientes e, pelo meio, encontrou o nome de uma erva muito rara: a “ouvidácea milagrosa”. Sem essa erva nada era possível, e por isso era necessário ir buscá-la ao único lugar onde existia: a Lua. Como a “ouvidácea milagrosa” só florescia duas vezes por ano (uma no dia mais quente do ano e outra no mais frio) era preciso aproveitar o Inverno e pôr as asinhas a caminho da Lua. Assim partiu a Estrelícia, na sua folha mágica, em busca do vale encantado da Lua. Voou dez dias e dez noites sem nunca parar, até que, finalmente, chegou.
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Era noite e o nevoeiro cerrado não permitia a busca. Era preciso esperar que o dia nascesse para começar a procurar. E a fada esperou. Mal surgiram os primeiros raios de sol, a Estrelícia iniciou a sua missão. Era preciso olhar atentamente para o solo e encontrar a “ ouvidácea milagrosa “. O tempo foi passando mas nada acontecia. A fada estava cansada mas sabia que não podia desistir pois o sonho do Manuel tinha uma força muito especial. Tinha a força de fazer acontecer um milagre e isso bastava à fada para continuar. De repente, olhou e viu uma flor. Voltou a olhar e lá estava ela. Era a planta que procurava. Quando se preparava para a retirar do solo ouviu um barulho enorme. Virou a cabeça e viu um gigante assustador; era o “ Guardião das Neves”. Já tinha ouvido falar dele e não tinha sido pelas melhores razões. Alguém lhe tinha contado que o “ Guardião das Neves” era o responsável pela guarda de todas as plantas raras e que, quando alguém tentava levar alguma delas, o “ Guardião das Neves” ficava furioso e atacava. Era preciso agir depressa. A fadinha Estrelícia pensou rapidamente. Foi então que se lembrou que não tinha trazido a sua varinha, o que podia ser um enorme problema... Estava ela a pensar em tudo isto quando, de repente, sentiu sobre as suas asas a mão gigantesca do “Guardião das Neves”. Estava tudo perdido. Assim, nunca conseguiria tornar o sonho do Manuel uma realidade. Que triste ficou a Estrelícia! Foi então que, como por magia, surgiu por trás do gigante guardião um pequeno robô brilhante e sorridente. A fada nem queria acreditar no que estava a ver. Teria o robô vindo ajudá-la? Era preciso esperar para ver... Felizmente, não foi preciso esperar muito, pois, em poucos segundos, o robô mostrou porque estava ali. Também ele tinha estado no sonho do Manuel e sabia da viagem da Estrelícia à Lua. Sabia que o que o Manuel mais queria era ver o seu amigo Lucas curado. Sabia que isso só seria possível se a Estrelícia conseguisse levar a “ ouvidácea milagrosa” consigo para preparar a poção. Enfim, tinha vindo também em missão... E que missão! Agora tinha de libertar a pequena fada e, para isso, tinha de acertar na mão do “ Guardião das Neves” com o seu laser. Fez pontaria e pum... Acertou à primeira. A fada Estrelícia libertou-se rapidamente, pegou na sua plantinha e voou em direcção à sua gruta. Foram mais dez dias e dez noites de viagem. Já na gruta, fez o que tinha que ser feito. Preparou a poção mágica. Porém, quando estava quase pronta, notou que alguma coisa não estava bem. Ah! Afinal faltava ainda um ingrediente; faltava o “carinho” especial do Manuel. Esse, contudo, era fácil de conseguir. Lá foi a nossa fadinha, novamente, a casa do Manuel. Entrou Palavras Desenhadas Por Nós.
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no seu sonho e levou uma pequena quantidade de “carinho”. Depois, foi juntá-la à sua poção e pronto. Estava na hora. Voou para casa do Lucas, entrou no seu quarto e colocou duas gotinhas da poção mágica sobre cada ouvido do menino. Depois, escondeu-se atrás de uma cortina e aguardou que ele acordasse. Pela manhã, o Lucas abriu os olhos e, mal o fez, a fadinha deu conta. Vinha fazer o teste final: tocar o seu sininho de fada e ver a reacção do Lucas. Assim foi. Mal tocou o sininho, o Lucas virou a cabeça e sorriu. O milagre tinha acontecido. Era o milagre da Estrelícia que, entretanto feliz e sorridente voou ligeira pelos ares, pensando “Vamos embora que amanhã há mais aventuras e sonhos para realizar!”.
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Escola de Eira Pedrinha Texto de:
André Matias Bernardes e Gonçalo Ramos Ilustração: retirada da Brochura construída pela. Turma do Jardim de Infância da Eira Pedrinha
“ A Aventura do Gato Feiticeiro” No tempo em que as bruxas andavam de vassoura, existia um gato muito especial, diferente dos outros. Era cor-de-laranja, com riscas pretas, usava um chapéu preto e bicudo, como o das bruxas !… Afinal, ele era um feiticeiro! Um dia, olhou para o espelho e viu que tinha o focinho cheio de pintas roxas, assustado exclamou: - Ai credo, estou doente! Imediatamente, foi consultar um livro antigo de doenças raras que estava num velho armário. Descobriu que tinha “ Racanda”. Doença só curável com um medicamento feito com uma erva raríssima que só se encontrava na Lua. Então, ele decidiu ir à lua!… Como era feiticeiro só precisou de piscar os olhos três vezes e chegou lá imediatamente. – Assim como por magia!… Já na lua, o gato feiticeiro começou a procurar a erva que cura a “Racanda”. A certa altura, foi surpreendido por um Pirata que estava a 4 metros de distância de si. Era gordo, trazia com ele uma espada, vestia uma camisola amarela, calças de ganga, usava também uma pala no olho esquerdo e ainda um gancho de ferro na mão direita O pirata, com cara de poucos amigos, só o deixava passar, por ali, se ele lhe ganhasse numa partida de um jogo de xadrez. Foi buscar o tabuleiro e as respectivas peças do jogo, umas verdes e outras vermelhas. Fizeram uma aposta. Se o gato perdesse ficaria para sempre refém do pirata , na lua. Se o gato ganhasse o pirta teria de o acompanhar e ajudá-lo na sua busca. Começaram a jogar. Ao fim de algum tempo, o gato acabou por ganhar. O pirata vencido fez as malas e preparou-se para a viagem. Juntos, iriam dar a volta à lua até encontrarem a erva que curava a Racanda.. Pelo caminho, encontraram uma mulher-polícia e foram ao seu encontro. Era alta, tinha o cabelo comprido e usava uma farda de polícia. Tinha aspecto simpático, tal como as polícias do seu planeta Terra.
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Ao princípio a mulher-polícia achou-os com mau aspecto. Mas, passado algum tempo, mudou de opinião e conversaram bastante. Até que o gato, já mais confiante, lhe perguntou: - Sabes onde estará a erva que cura a “Racanda”? - Não. Mas posso-vos ajudar na vossa busca. – respondeu a mulher-polícia com um grande sorriso. Agora, os três juntos continuaram a viagem. Os três amigos, começaram então, a pensar na melhor maneira de convencer os estranhos bicharocos a deixarem-nos apanhar um pequeno arranque daquela planta, tão bem guardada. Até lhes disseram que era por uma boa causa (curar o gato feiticeiro). De repente, o gato feiticeiro viu uma cratera gigante e exclamou, olhando para a cratera: - Olhem que buraco enorme!... Vejam, estão ali ao fundo uns bichos tão estranhos… -… São verdes, com pintas vermelhas! – Disse também o pirata. - Boa…são esses!… São os bichinhos guardiões da erva “Antirrancandácea”. – Acrescentou ainda a mulher-polícia.
Finalmente foram convencidos e, os bicharocos, acabaram por lhes dar um pequeno ramo da Arrancandácea. Os três companheiros agradeceram-lhes e despediram-se.
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O gato não perdeu mais tempo. Piscou os olhos novamente e por magia os três amigos voltaram ao Planeta Terra e chegaram ao seu castelo. O gato feiticeiro preparou todos os ingredientes, fez o medicamentos, bebeu-o e, nesse mesmo instante, curou-se. Como o Pirata e a Mulher-Polícia não tinham casa para morar ficaram a viver com o gato, no seu enorme castelo. Nunca mais se separaram e os três ficaram amigos para sempre. E oxalá que tudo lhes corra bem e a nós também.
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Escola 1º CEB de Sebal
Texto de: Magda Mendes; Daniela Simões; Raquel Melo Ilustração retirada da Brochura construída pela: Turma do 1º e 2º Ano
A Casa Assombrada No tempo em que os animais falavam, andava eu a passear numa praia que ficava lá para os lados da Costa do Pacífico, quando de repente vi uma casa, muito velha e muito feia que mais me pareceu uma casa assombrada. Aproximei-me, fui espreitar e sem querer cai numa armadilha muito funda e escura cheia de conchas e algas peganhosas. Andei um pouco e quando dei por mim estava num labirinto que me levou até a um buraco misterioso iluminado por caveiras. Assustado que estava com tudo aquilo que via, nem dei conta que tinha ficado preso, numa alga peganhosa. Mesmo assim, ainda tentei sair por uma porta velha e podre mas não consegui. Fiquei aflito! Tentei levá-la para junto da água. Mas, ela era muito pesada e eu um pouco pequeno demais para tal proeza. Mas, não desisti. Até que depois de várias tentativas os resultados continuavam a não ser os desejados… Continuávamos os dois presos naquele buraco misterioso e assustador... Foi, então, que apareceu um dragão. Era enorme, de olhos brilhantes, mas, por incrível que possa parecer, até tinha um aspecto simpático. Quando nos viu, a mim e à sereia que já quase estava sem forças, percebeu que algo de grave se passava. Não tive outra hipótese. Apesar de assustado pedi – lhe ajuda. Então, para espanto ainda maior, o dragão, pegou na sereia e levou-a rapidamente para as águas do oceano colorido, onde viviam milhares de peixes de milhares de cores. A sereia mergulhou e nós deixámos de a ver. Passou algum tempo… …Ficámos, os dois a olhar o mar … Eu e o dragão, ali naquela casa assombrada à espera de termos algum sinal daquela sereia que tinha arriscado a sua própria vida para me salvar. Foi, então, que ela de novo apareceu. Estava linda e muito feliz! Aproximou-se de nós e agradeceu ao Dragão… Palavras Desenhadas Por Nós.
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Sorriu para mim e eu aproveitei o momento para lhe agradecer. Depois, voltou a mergulhar e voltei a perdê-la de vista, no azul profundo do oceano imenso.
A partir desse momento não sabemos mais nada… Mas, oxalá que tudo lhe corra bem e a nós também…
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Escola do 1º CEB de Condeixa
Texto colectivo 4ºD
A Força do Amor No tempo das fadas…. havia uma menina chamada Maria Esperança que vivia numa floresta encantada numa casa abandonada, sem o amor dos seus pais. Pois, há muito tempo atrás tinha surgido na terra um estranho mal que fez com que as pessoas deixassem de sentir amor morrendo aos poucos dominados pela tristeza. Um dia ela resolveu partir em busca de alguém que como ela ainda sentisse algum amor no coração. Depois, de caminhar durante muitos dias e muitas noites ela chegou a uma floresta onde encontrou uma casa velha e abandonada. Estava tão cansada que nem hesitou. Entrou, na velha casa, e aí mesmo se aconchegou e descansou e ficou. Passou algum tempo e um certo dia, quando se preparava para dormir sentiu algo muito parecido com o bater do seu coração. Levantou-se de mansinho e seguiu o som desse batimento. Foi, então que se deparou com uma fada que lhe disse: - Por favor ajuda-me sinto-me tão doente… - Mas como?! Diz-me o que precisas…Pois, não quero que tu morras…És a única pessoa que encontrei …há muito tempo que não via niguém… Mas, não sei como fazer para te ajudar…. - Eu sei … Só tens de me de me abraçar e aconchegar para eu recuperar as forças … A menina, embora muito frágil estendeu-lhe a mão e deu-lhe um pouco do amor que ainda guardava no seu coração. - Obrigada! Já me sinto bem melhor…Agora sei que irei conseguir o que eu quero!... Então, num repentino solavanco a fada ergueu-se e lançou um pó mágico. Pegou na menina e imediatamente se abriu um portal translúcido por onde as duas passaram.
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Assim, que atravessaram o portal a menina olhou em volta, arrepiou-se e disse:
- Aqui está tão escuro… É tão frio … Tens a certeza que não te enganaste no caminho? - Não. Eu não me enganei, não. Tenho até a certeza. Era mesmo aqui que eu te queria trazer já há muito tempo… E, dizendo isto soltou umas estranhas gargalhadas: - É que tu ainda não sabes, mas… Eu não sou quem tu pensas…. – disse a fada. A menina ficou tão surpreendida e assustada que caiu desmaiada. Nesse mesmo instante a fada transformou-se num enorme Pirata de mau aspecto, com uma perna de pau e uma mão de ferro. - Mas, eu sei bem quem tu és…. – disse o pirata – E desta vez não me vais escapar. Finalmente, vou conseguir roubar o teu coração e todo o teu amor. Tal, como fiz a todas as outras pessoas do teu planeta, incluindo os teus pais. Só me escapaste tu… A menina, ainda muito assustada e frágil balbuciou: - Então, foste tu o culpado da tristeza que invadiu a terra e destruiu os meus pais?!... – disse a menina. Mesmo assim, o pirata malvado e insensível de uma frieza cruel avançou com a sua forte e fria mão de ferro directo ao coração da pobre menina. Foi, quando de repente, sem se perceber bem de onde, apareceu uma mulher vestida de polícia. Esta mulher era, tão somente, a mãe da menina que também tinha sobrevivido à tristeza de ter perdido o seu amor, na esperança de reencontrar a sua querida filha. Assim, no momento em que o pirata insensível se preparava para retirar o coração da menina, a mulher envolveu-o com uma corrente especial feita com a sua força, a sua esperança e o amor pela sua filha. Finalmente, ela tinha conseguido anular o poder maléfico do pirata malvado, e devolver de novo ao Planeta Terra o amor verdadeiro que vence toda e qualquer tristeza. Meu dito meu feito este conto saiu perfeito
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Escola do 1º CEB de Avenal Texto de : Rafael santos; Raquel Lucas; Renato Craveiro - 3ºAno
Ilustração retirada da brochura construída pela: Turma do 1º Ano
A Missão do Pai Natal No tempo das fadas, há muito, muito tempo estava o Pai Natal, na sua alta torre, a ler as cartas que os meninos de todo o mundo lhe enviavam quando, no meio de todas elas, encontrou uma que dizia: -Querido Pai Natal, eu queria pedir-te a receita da felicidade para a poder espalhar por todo o mundo. - Querido Pai Natal, eu queria pedir-te a receita da felicidade para a poder espalhar por todo o mundo. Mal a acabou de ler, o Pai Natal não perdeu mais tempo. Foi perguntar à sua amiga Fada dos Desejos, que vivia no Bosque da Magia, onde é que poderia encontrar a receita da felicidade. A fada foi pesquisar nos seus livros de receitas e leu: “A receita da felicidade encontra-se na Lua”. Como todos sabemos, o Pai Natal jamais deixa de satisfazer o pedido de uma criança, por mais difícil que seja. Por isso, chamou os seus duendes e pediu-lhes para prepararem as suas renas, pois iriam fazer uma longa viagem, até à Lua. Já iam a meio do caminho, quando lhes apareceu, vindo não se sabe bem de onde, um enorme dragão. Era o “Monstro do Espaço”. Um dragão que detestava a felicidade e que, por isso, destruía todos aqueles que a procuravam. Ele estava pronto para tornar impossível aquela viagem, até à Lua. Tudo faria para impedir o Pai Natal e as suas renas, de continuarem à procura da Felicidade. Travaram uma luta infernal. As renas ficaram muito cansadas e o Pai Natal já estava quase a desistir. De repente, apareceu um OVNI e do seu interior saiu um enorme exército de ET’s que começaram a lutar contra o dragão das três cabeças. Assim, graças às suas forças e armas especiais, eles conseguiram afastar do caminho do Pai Natal, tamanha e assustadora criatura. Ele nem sabia bem como lhes havia de agradecer. Mas, concedeu um pedido a cada um deles e continuou o seu caminho. Mal chegou à Lua, usou os seus poderes mágicos e contactou a sua amiga fada para lhe perguntar onde é que a receita da felicidade poderia estar escondida. Ela disselhe que a procurasse quarenta passos à frente da maior cratera que visse. O Pai Natal seguiu a orientação da fada e encontrou um baú velho onde estava, muito bem guardada, a receita que ele procurava. Cheio de felicidade, o Pai Natal regressou, rapidamente, à sua torre. Embrulhou o presente, com muito cuidado e, sem esperar pelo Natal, foi entregá-lo à criança para que ela realizasse o seu desejo de tornar o mundo mais feliz. Muito devagarinho pousou o presente junto da almofada do menino e pensou: - Agora, vamos embora que amanhã há mais… Palavras Desenhadas Por Nós.
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Escola do 1º CEB de Condeixa Texto de : Mariana da Costa Coutinho
Ilustração retirada da brochura construída pela: Turma do Jardim de Infância de Condeixa-a-Nova Educadora Isabel Ipólito
Como num Conto de Fadas…
No tempo em que os animais falavam, em que as guerras eram frequentes, em que as pessoas viviam assustadas, um pequeno rapaz nasceu. Até aqui nada de especial, parece-me… Mas, este rapaz veio a tornar-se um grande cavaleiro, coragem e valentia corriam-lhe nas veias, o seu nome andava de boca-em-boca sem destino conhecido… Por tudo isto e por muito mais, o rei convidou-o a viver com ele no Castelo da zona, zona esta denominada Planeta do Amor. O cavaleiro teria de prestar protecção ao rei… Tudo correu como planeado durante cinco anos, só que ao fim do sexto ano, uma tragédia abalou o nobre cavaleiro porque seu pai havia sido raptado por um perigoso ladrão. Não pensou em mais nada, foi logo pedir autorização a sua grande majestade para lhe conceder uma breve ausência do Castelo para salvar seu pai. Embora que com muitos louvores e elogios lhe pedisse o rei negou esse pedido. Não havia solução, mas pensando bem… porque não tirar partido das suas qualidades como cavaleiro e tentar escapar do Castelo, sem o rei ter conhecimento? Uma excelente solução! Mas a Fortaleza era muito bem guardada, bastantes lendas corriam por aí acerca da protecção desta construção medieval, coisas tais como Cães de Sete Cabeças, Dragões, Ogres… Entre outras coisas fofinhas… Mas nada melhor que tentar… Numa noite, em que a escuridão assombrava o Castelo, o cavaleiro saiu em pés de veludo dos seus aposentos e dirigiu-se para a porta do “Palácio”. Enquanto vinha a descer as escadas, que davam acesso ao corredor de saída aparece-lhe um cão pela frente, mas logo ele reparou que era um caniche… Até lhe saltou por cima! Continuou o seu caminho até ao grande portão sem mais nada a relatar. Saiu do Castelo e lá fora encontrou uma mulher de farda, pronto estava tudo estragado! Mas não. Ela, logo se identificou, dizendo-se mulher-polícia, esta tinha vindo para o auxiliar nas buscas a seu pai. Partiram e as dificuldades que passaram não foram poucas… a comida viste-la, a água igualmente e a vontade também já não era muita. Mas o cavaleiro, fazia tudo para salvar o seu criador.
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Finalmente chegaram a um armazém onde estaria o seu pai. O Cavaleiro pediu à mulher - policia para entrar sozinho e para ela aparecer apenas quando chamada. O cavaleiro dirigiu-se para o armazém e entrou. O seu espanto foi total ao ver o seu pai e o ladrão sentados numa mesa a jogarem às cartas! Correu para lá e espetou um valente soco no ladrão. O que ouviu do seu pai foi reconfortante: - Ainda bem que chegaste, sabes, estava a perder! Era o sinal de que ele precisava, o seu pai estava bem! E oxalá que tudo lhes corra bem e a nós também.
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Escola do 1º CEB de Venda da Luisa Texto de : Turma 3º 3 4º ano
Ilustração retirada da brochura construída pela: Turma do Jardim de Infância de Venda da Luisa
O Leão Tico Numa época distante em que as bruxas andavam de vassoura, havia um Leão chamado Tico que, em tempos, tinha sido um belo cavaleiro, de nome Lancelot, daqueles cavaleiros de barba rija, valentes e sempre preparados para uma boa briga… Mas um dia, um bruxa má seduziu-o, transformou-o num leão e condenou-o a viver como animal de estimação de um cientista maluco. Bem, talvez fosse mais uma cobaia nas mãos de tão louco personagem. O cientista tinha um aspecto alucinado e andava sempre a realizar experiências. Havia quem dissesse que nunca o tinha visto dormir… O Tico tinha um rosto sereno, pêlo brilhante, os olhos verdes, o nariz pequeno e um sorriso brincalhão. Vivia num castelo, feito de pedra, guardado por um dragão, num planeta chamado Tristurno. Era um planeta muito grande e longe do Sol. Por isso, fazia muito frio e tudo era muito sombrio e triste. O cientista, de nome Meltim, era muitas vezes confundido com um louco, pelas suas previsões do futuro e pelas suas estranhas invenções. Um dia, decidiu acabar com o frio e enviou o Tico numa missão ultra-secreta: ir buscar alguns raios de Sol num outro planeta da galáxia. Construiu um foguetão, cheio de luz, para que o Tico partisse para o espaço à procura de um planeta cheio de sol. Lá foi o Tico, um pouco amedrontado, pois nunca tinha andado de foguetão, e depois de muito tempo de viagem pelo espaço aterrou num lindo planeta azul, cheio de raios de sol, montanhas, prados verdejantes e água… muita água… Poisou numa ilha no meio do mar. Uma ilha muito bonita cheia de luz e calor. Era a Ilha do Imperador, conhecida por aparecer apenas para alguém que fosse um pirata de corpo e alma ou viajante do espaço. Agarrou numa máquina, um raiómetro, que o cientista tinha inventado, e começou a apanhar raios de sol. A certa altura, viu-se cercado por muitos piratas. Um deles segurava um mapa. Era um mapa de um tesouro que estava escondido naquela ilha: um baú de moedas de ouro, fios e colares preciosos. Palavras Desenhadas Por Nós.
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O capitão dos piratas era conhecido por Barba Negra, tinha fama pela sua crueldade, pois metia tanto medo, que todos desistiam de lutar assim que o vissem ou que avistassem a sua bandeira. E mais! Até a sua tripulação o temia!!! Tinha uma aparência aterrorizadora, pois levava sempre um archote aceso (usado para disparar canhões) debaixo do chapéu para a batalha. Transportava normalmente, dois cintos de armas, cada um com três coldres de pistola. A sua bandeira simbolizava o diabo com um arpão na mão esquerda apontando para o coração, enquanto segurava uma ampulheta com a mão direita. Este desenho indicava que quem seria abordado tinha o tempo contado e que se não quisesse morrer que se entregasse. O Tico começou a lutar com todas as suas forças. E ao tocar numa espada de um dos piratas, como que por magia, transformou-se novamente no cavaleiro que tinha sido. O feitiço tinha chegado ao fim. Mas a magia ainda não tinha acabado, ao longe algo se aproximava rapidamente. Era um cavalo, não um cavalo qualquer, mas o Alazão, o cavalo preto do cavaleiro, de excepcional agilidade, grande coragem e inconfundível. O Alazão era um cavalo alado, tinha asas e voava. Os piratas assustaram-se. Julgaram tratar-se de um druida com poderes infinitos. Tinham ouvido falar de alguém assim, um mago das profundezas do oceano que tinha um cavalo negro e acreditavam que ele podia arrastar barcos com tudo que havia dentro para o seu mundo submarino. Por isso, os piratas fugiram o mais depressa possível daquela ilha, para nunca mais voltarem. Lancelot voltou ao seu planeta. Agora é um planeta brilhante, talvez o mais brilhante da Galáxia e está cada vez mais parecido com o tal Planeta Azul, que chamam de Terra. Lancelot encontrou a felicidade casando com a princesa Kaina que, durante estes anos todos, não se tinha cansado de esperar pelo seu cavaleiro. O cientista, esse continua a fazer experiências e adivinhem o que é que ele inventou? - Um chapéu duplo, para cobra de duas cabeças!!!
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Escola de Eira Pedrinha
Texto de:
Ana Beatriz e Tiago André, 4º Ano Ilustração retirada da Brochura construída pela: Turma do 1º ano Outra História do Lobo Mau Há muitos, muitos anos, um lobo mau, farto da vida na Terra, resolveu ir para Marte, um planeta muito distante do nosso. Passados cinco dias e quatro noites, o lobo mau chega por fim ao planeta Marte. Logo que a sua nave pousou em terras marcianas, ouviu uma mulher gritar: - Socorro! Socorro!…Agarrem que é ladrão!... O lobo ao ouvir aquilo, entrou logo em acção. Começou a correr muito rápido e conseguiu morder uma perna do ladrão. Os seguranças ao princípio pensaram que ele ia atacar a mulher, mas, quando o viram a correr em direcção ao ladrão já não se preocuparam. Antes pelo contrário…Pois, no final, até o recompensaram por tamanho acto de coragem. Passado algum tempo, o lobo voltou para a Terra porque já tinha saudades. Já na Terra, resolveu viajar em busca de aventuras. Foi nesta viagem que certo dia quando explorava um bosque, encontrou uma casa grande e amarela na berma de um caminho por onde quase ninguém passava. Nem ele sabe bem porquê, resolveu bater à porta: -Truz! Truz! E uma voz perguntou: -Quem é? -É o lobo mau. -O lobo mau do Capuchinho Vermelho? -Digamos que sim. Pode abrir-me a porta, por favor? -Sim, é claro que sim! O dono daquela casa abriu a porta e quando o lobo o viu ficou estático, como uma estátua. É que o dono daquela casa era um lobo igualzinho a ele. Então ambos se reconheceram: -Filho! -Pai! Então abraçaram-se e ficaram muito felizes!
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Certo dia, o lobo mau disse ao pai: -Pai, hoje vou dar uma volta pela floresta. -Sim, está bem... Mas, não te demores para o jantar. A meio do caminho, por entre árvores e arbustos, viu algo que lhe pareceu muito estranho. Curioso, como era, decidiu aproximar-se. Foi quando deu de focinho com uma nave espacial. Inacreditável! Como sempre decidiu aproximar-se ainda mais…De repente, há sua frente estava um ET Marciano (um Extraterrestre, claro!) verde que tinha conhecido há uns tempos atrás aquando da sua estadia em Marte.
Olharam um para o outro e imediatamente correram um para o outro e abraçaram-se. Estiveram muito tempo a contar as suas aventuras e a brincar Só que a noite chegou e o lobo teve de regressar a casa. Então, convidou o seu amigo ET Marciano a ir com ele para casa jantar com o seu pai que estava à sua espera. Ia tão feliz que mal entrou em casa o Lobo Mau disse: -Olha pai, trouxe o meu amigo ET Marciano para jantar!.
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O pai que estava em frente ao fogão, voltou-se para os ir receber e quando deu com os olhos no ET ficou estático, a gaguejar e balbuciou: - Lobo Mau, mas isso é um ET!... - Sim Pai. Conheci-o quando fui a Marte. É o meu melhor Amigo! - Então, se é teu amigo é meu amigo também. Sê bem-vindo à nossa humilde casa. Assim, ficaram o resto da noite e de muitos outros dias a conversar. Finalmente, o lobo sentia-se em casa. Já não sentia necessidade de continuar a vaguear à procura de aventuras Vitória, vitória, acabou a história
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Escola do 1º CEB de Anobra
3º/4ºAno Ilustração retirada da Brochura construída pela Turma do 1º e 2º ano
O Lobo e o Mágico da Escritolândia Vamos contar uma história com bichos mas que não é sobre os bichos, mas sobre a persistência e a vontade de aprender… Numa torre de um velho e grande castelo, tão alta como a Torre de Pisa, abandonada há muito tempo e rodeada por uma grande e longa hera que cobria as imperfeições próprias de um edifício muito antigo, vivia o Lobo com a sua família. Era uma alcateia com sete lobos ao todo, contando com a pequena loba Laçobita que havia sido adoptada, depois, de aparecer por ali, num belo dia de sol, após uma longa noite de tempestade. Laçobita perdera a fala e, por isso, ninguém sabia o que lhe tinha acontecido e como viera ali parar…Pouco importava, para o Grande Lobo, a história de Laçobita, pois amava-a como se de um dos outros Filhos seus se tratasse. Tratemos de apresentar esta família para passar à nossa história. A mãe Loba que se ocupava da casa e das crianças. Sempre que podia fazia um bolo especial para conseguir agradar à família. Os seus filhos tinham de comer bem. Mas, de quando em vez mereciam uma guloseima. Eram uma família feliz! O Lobo era, normalmente um animal muito ocupado. Mas não se importava com isso. Pois, a sua actividade profissional dava-lhe força e agilidade. Não era por acaso que se mantinha em forma, apesar da sua idade! Até costumava dizer:
“Se queres viver com alegria levanta-te ao nascer dia! Só que agora ele também queria voltar à escola!”
Houve, então uma Quarta- feira em que acordou com uma vontade Muito especial… Queria aprender Matemática! Pois, tinha sonhado que ainda andava na escola! Ouvira falar das Novas Oportunidades e, apesar de se achar um “burro velho” queria saber se realmente era burro ou se seria só velho! Falou com a família e disse que queria voltar para a escola!!! Se bem pensou, assim fez! Reuniu toda a papelada e foi fazer a sua matrícula. Maravilha! Afinal, encontrou por lá muitos dos seus amigos! E, já não os via há tanto tempo!... Papagaio Gaio Gaio, Ratito Tito, Leão Melão, Cabrita, Galinha, Tartaruga e outros, cujos nomes não lembrava, mas que reconhecera pelo focinho! Voltar a estudar, não foi fácil! As aulas decorriam com normalidade, mas os exames estavam a chegar e precisava de Estudar. Lembrou-se que o mágico Franklin, um conhecido de longa data, tinha fama de saber tudo e mais alguma coisa. O teste de matemática e as contas estavam a preocupá-lo! Palavras Desenhadas Por Nós.
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Além disso, também tinha o “hábito de trocar os vês pelos fês” e então, em vez de vaca escrevia faca, em vez de vila – fila, e assim umas atrás das outras… Não é que o exame de matemática fosse a coisa mais importante do mundo!... Mas, como poderia ele acabar a sua torre se não soubesse contar tijolos? Como poderia saber a distância entre a sua casa e a floresta se não sabia medir? Como poderia comer os três porquinhos se não sabia contar?!... Ficou muito aflito, cheio de ansiedade e medo de não conseguir tirar as suas dúvidas. Não queria acreditar que ainda não era desta que acabaria a escola. Uivou tão alto que se ouvira bem longe no outro lado da floresta. O nosso Lobo, temendo ser “burro velho” avisou em casa que iria partir em viagem, precisava encontrar o velho e sábio mágico. Pegou na sua trouxa e lá foi ele. Andou por vários caminhos, seguiu pela margem de um rio e chegou à floresta onde morava o velho mágico. Mal se aproximou da porta de entrada já ela se encontrava aberta e ouviu; Ainda bem que chegaste. Já estava à tua espera. Entra pousa a trouxa e vamos começar. Pois, não temos tempo a perder. Durante alguns dias o lobo começou a ler pela voz do mágico, muitas e bonitas histórias, depois começou ele a ler para o mágico e aprendeu a escrever o seu nome e muitas outras palavras, tantas que quantas mais aprendia mais gostava de aprender. Até que chegou ao dia em que o mágico lhe disse: Tudo o que havia a fazer está feito! Agora, tudo depende de ti e da tua vontade…Vai e não tenhas medo!…Pois, tudo o que não sabemos nos parece muito difícil mas o segredo é querer aprender e não desistirmos perante as dificuldades. Alguns erros que possas cometer são próprios de quem está aprender… Mas, nunca te esqueças que saber não ocupa lugar e a aprendizagem dura sempre uma vida inteira… - Boa Sorte! O lobo partiu. Já não tinha mais medo…Sentia-se um animal diferente mais confiante e seguro das suas capacidades. A partir de agora não iria mais desistir da escola e haveria de ter uma formação superior e melhorar a sua vida e a da sua família… O tempo passou. O lobo fez os exames, tirou uma boa nota e deu mais um bom exemplo à sua família, principalmente aos seus filhos com quem passava algum tempo a estudar. Mas, a partir daí não sabemos mais nada da sua vida… Mas, oxalá que tudo lhe corra bem e a nós também.
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Escola do 1º CEB de Ega
Texto de : Turma 3º e 4º ano Ilustração retirada da brochura construída pela: Turma do 1º Ano
O Ninho Misterioso Naquela tarde de Primavera, aquela serpente verde sarapintada procurava, por toda a mata, um lugar sossegado para pôr os seus ovos. Foi então que, por detrás de uma enorme pedra, junto a um pinheiro, encontrou uma bela toca. Entrou no buraco, ajeitou a terra e, aí mesmo, pôs os seus ovos, enroscando-se para os aquecer. Quando chegou a noite, decidiu ir à procura de alimento. Foi quando, aproveitando a sua ausência, uma raposa matreira se aproximou do ninho e, dos ovos da serpente, fez um óptimo jantar. Só faltava um quando pressentiu a aproximação da serpente e desatou a correr dali. Quando a serpente chegou ao seu ninho, não gostou nada do que viu…No lugar, onde tinha deixado os seus ovos, apenas restava um. Não gostou nada do que lhe tinha acontecido. Imediatamente decidiu, sem hesitar, procurar outro lugar, mais sossegado onde poderia esperar que, do seu único ovo, nascesse o seu filhote. Ali perto, do outro lado do muro, havia uma grande quinta, onde o dono tinha construído uma choupana para secar e guardar a palha para os animais, durante o resto do ano. Foi aí que a nossa serpente pensou que seria o sítio ideal para chocar o seu ovo. Escolheu um local bem acolhedor no meio daquela palha fofinha e, finalmente, pôs-se a descansar tranquila sem a preocupação de que lhe voltassem a assaltar o ninho. No dia seguinte, foi dar uma volta por ali perto, para conhecer melhor o lugar onde os seus filhotes iriam crescer. Entretanto, por ali andava uma tartaruga assarapantada que tinha perdido o norte. Isto é, tinha saído do lago do seu jardim e andava à procura do seu ninho para deixar o seu último ovo. Andava tão aflita e deu tantas voltas que foi parar ao ninho onde estava ao ovo da serpente e foi mesmo ali que o deixou. Pelo céu, lá no alto, andava uma águia que, de repente, deixou cair um ovo que levava nas suas garras e que foi aterrar precisamente no ninho que tinha sido preparado para a serpente. Palavras Desenhadas Por Nós.
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Naquela quinta, também haviam gansos que se pavoneavam (como se fossem pavões!) de um lado para o outro. Foi num destes passeios que uma gansa encontrou aquele ninho e lá deixou também um ovo. Junto daquela choupana, havia um carvalho de tronco castanho por onde andava uma camelão (castanho) à procura de um lugar para guardar os seus ovos. Foi, então que decidiu ficar verde e atravessar aquele bocado de relva (verde) que cobria o chão até chegar à palha sequinha e amarela que seria o sítio ideal para deixar os seus. Se melhor o pensou melhor o fez, ficou amarelo e finalmente deixou o seu ovo na palha quentinha onde já estavam também os outros. Entretanto, a serpente já estava de regresso ao seu ninho para aí poder descansar e esperar que o tempo passasse até que nascessem os seus filhotes. Foi então, que se deparou com o seu ninho cheio de ovos. Até pensou que quem lhos tinha tirado, lhos tivesse devolvido novamente. O tempo passou e finalmente o primeiro…. Crac, crac, crac, estalou o primeiro ovo e da lá saiu uma pequenina e verde tartaruga: - Ssssssss, mas que filho, Estarei eu maluca Em vez duma serpente Saiu-me uma tartaruga. Ainda, meio atordada começou de novo a ouvir Crac, crac…. E desta vez…. - Ssssssss, mas que filho Até me cai uma lágrima Em vez duma serpente Saiu-me uma águia Não estava ainda recomposta desta, quando estalou o terceiro ovo. - Ssssss, mas que filho Este é tão …. Em vez duma serpente É um camaleão… Já não sabia o que pensar de tanta surpresa junta, o que lhe faltaria ainda nascer? Não tardou muito até que outro ovo também começasse a estalar e, de dentro dele, saiu um ganso. - Sssssssssssss, mas que filho Não deve ser manso Em vez duma serpente Agora é um ganso. Ai, ai, ai pobre serpente! Só faltava um, seria desta que nasceria um filhote serpente? Crac, crac, crac…. Palavras Desenhadas Por Nós.
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Ssssss, mais um rico filho Estou tão contente Este, finalmente, É uma serpente! O tempo passou, os filhotes cresceram e a serpente vivia num constante desassossego. A tartaruga fugia para o lago e ela não sabia nadar. A águia levantava voo e perdia-se pelos ares fora. O camaleão, ora verde, ora castanho, ora amarelo… perdia-lhe o rasto a todo o instante. O ganso, grasnava a todo momento sempre a arranjar confusão… Só a serpente lhe facilitava a vida porque, naturalmente, se comportava como uma serpente. Um certo dia, quando ela andava nesta azáfama de tentar perceber se todos os seus filhos estavam bem, afastou-se e deixou a pequena serpente para trás, junto ao lago, onde estava a tartaruga. De repente aproximou-se um homem que mal reparou na pequena serpente agarrou num pau para lhe bater. O camaleão que andava por ali perto, imediatamente se aproximou e, todo empertigado, mudava constantemente de cor em movimentos constantes. O homem, apanhado de surpresa, deu um passo atrás e … zás. Escorregou na carapaça da tartaruga e caiu no lago onde o ganso nadava tranquilamente. Aí, apercebendo-se do risco que os irmãos corriam o ganso sem hesitar debicava com fúria o corpo do pobre homem: A águia que andava pelo ar, logo começou a piar aflita e num voo rasante veio atrapalhar ainda mais o homem que se debatia para conseguir levantarse e fugir dali rapidamente. Quando conseguiu recuperar o equilíbrio e pôr-se de pé, o homem deixou o pau para trás e fugiu para bem longe dali. Deixando todos mais tranquilos em volta da pequena serpente, ainda um pouco assustada. A Mãe serpente, ao ouvir tamanha algazarra, rapidamente rastejou até ao lago e pode admirar a força de todos os seus filhos unidos para salvar a sua filha serpente. Então sorrateiramente afastou-se e pensou numa maneira de compensar os seus ricos cinco filhos. Quando, finalmente eles chegaram a casa, levando o ganso a pequena serpente pendurada no seu bico a mãe serpente surpreendeu-os com um apetitoso manjar. Para a tartaruga uma folha fresca de alface, para a águia um rico peixe, para o corajoso ganso um punhado de milho, uma molhadinha de folhas tenrinhas para o seu filho camaleão e finalmente para a sua pequena serpente um ratito apetitoso. Assim, todos satisfeitos e de barriga cheia, os filhotes da serpente a rodearam e lhe deram muito carinho. Vitória, vitória e acabou esta história .... de diferença, união e força. Palavras Desenhadas Por Nós.
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Escola de Eira Pedrinha
TEXTO DE: Carlos Miguel Ilustração retirada da brochura construída pela: Turma do 1º ano
Catarina e o Exterminador de Serpentes No tempo em que as galinhas tinham dentes, havia uma menina, muito bonita, com finos cabelos loiros. Chamava-se Catarina. Ela vivia com os seus pais, numa ilha fantástica, ao largo da costa Angolana, em pleno Oceano Atlântico. Certo dia, quando a Catarina andava a passear pela ilha, passou perto de uma casa abandonada, onde viu passar uma pequena serpente de escamas pretas e verdes que calmamente serpenteava por entre a relva verdinha Catarina decidiu ficar com ela. Pois, pareceulhe muito meiga. Levou-a consigo, deu-lhe o nome de Sessé e guardou-a debaixo da sua cama, dentro de uma caixa de madeira verde com pedras e areia. Alguns dias mais tarde, começou a dar por falta de algumas guloseimas que tinha guardadas. Foi, então, que a certa altura apanhou a serpente, em flagrante, debaixo da sua cama, dentro da sua caixa, a deliciar-se com todas as guloseimas que lhe tinha roubado. Percebeu, nesse momento, que a sua serpente era o já famoso ladrão da ilha. Catarina resolveu que iria ajudar a serpente a nunca mais roubar nada a ninguém. Depois de muita conversa, carinho, atenção e acompanhamento psicológico, a Catarina conseguiu que a serpente se tornasse uma cidadã exemplar. Mas, um dia frio e chuvoso chegou à ilha um robot exterminador de serpentes que a polícia já tinha contratado há algum tempo atrás, por causa dos incómodos causados à população da ilha. O robot percorreu toda a ilha mostrando uma foto e perguntando a toda a gente se conheciam a serpente Sessé. Até que chegou a casa da Catarina. Quando ia para bater à porta, a sua bateria já gasta por já ter percorrido tantos quilómetros deu de si e o Robot ficou estático de braço no ar. Palavras Desenhadas Por Nós.
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No dia seguinte, pela manhã, quando a Catarina abriu a porta para ir buscar a correspondência assustou-se. ..Não contava com aquele Robot ali parado em frente à sua porta Passado o susto, acabou por pensar que alguém lhe tinha deixado aquele presente para lhe fazer uma surpresa. Pois sabiam o quanto ela gostaria de ter um robot e estava nas vésperas do seu aniversário. Assim, levou-o para dentro, recarregou-lhe a bateria e o Robot voltou a funcionar. Agradecido o Robot contou-lhe como tinha chegado ali e qual era a sua missão. Catarina, então disse-lhe: — Mas sou eu quem tem essa serpente….Por isso, peço-te que reconsideres e não a extermines. Porque, ela não voltou a roubar nada e não faz mal a ninguém. Passaram algum tempo e continuavam a conversar. Até que o Robot decidiu não exterminar a serpente Sessé e ficar a viver ali perto da Catarina. Pois já estava um pouco velho e cansado para continuar a fazer aquele tipo de tarefas. O melhor seria aceitar a reforma e passar a viver mais tranquilamente. Foi assim, que a Catarina decidiu providenciar um lar para o robot. Foi ter com os pais e perguntou-lhes se o robot poderia viver lá em casa. Os pais responderam que não. Pois, já lá tinham a serpente e a casa era pequena para todos eles. Catarina saiu até ao jardim e pôs-se a pensar: “Iria restaurar a casa abandonada, onde encontrou a serpente, e aí passaria a morar o seu amigo Robot.” No dia seguinte Catarina e o Robot puseram mãos à obra. Levantaram-se, de manhã bem cedo e logo se dirigiram à casa abandonada. Quando lá chegaram, começaram imediatamente a retirar de dentro da cabana todas as velharias que por lá encontraram. Foi, então quando a Catarina ao pegar numa velha lamparina esta começou a sacudir-se fazendo o pó saltar para o rosto da Catarina. Ela assustou-se e imediatamente atirou-a para o chão. Mal tocou no chão algo mágico aconteceu…De dentro da Lamparina saiu um Génio!...Tal qual o génio da lâmpada de Aladino! — Catarina! Eu sou o mágico que tudo pode e ofereço-te um desejo! — Fico muito agradecida com a tua simpatia! - Retorquiu a menina que depois de pensar alguns minutos lhe pediu: — Desejo que transformes o meu amigo robot num menino. Pediu Catarina Palavras Desenhadas Por Nós.
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— Desejo concedido. Respondeu o mago De repente o robot transformou-se em menino e passou a gostar dos seres vivos e de tudo o que os seres vivos gostam…. Assim…. Acabou-se o que era doce!!!
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