*h'
MPRE SEUS
O HA ¦
\_..
*' *»
<;
© -m
'..t
fe.
,: V £'*^>^í
Sf Abá: .ei
<4
.»,«* ÍS??j •-
'.:
¦
é
RIDO 10B
>
¦
"
'¦
PROPRIEDADE DA REVISTA DO RÁDIO EDITORA LTDA. ANO 1 — N.° 2 Março de 1948 $¦#
Diretor : ANSELMO DOMINGOS Av. 13 de Maio, 23 18° and. - Sala 1829 Telefone 22-7157 Gerente : PAULO LUIZ GOMES ' li.
k
^
Diretor de Publicidade : HUASCÂR SANTA MARIA Representantes em todo o Brasil, em Buenos Aires, Montevidéu, Hollywood, Lisboa e Paris Venda Avulsa : " Cr$ 3,00 Atrasado: Cr$ 5,00 Assinaturas UM ANO, Gr$ 40,00 Sob Registro para 'todo o BrasU
v%/y\
NOSSA
w/!//\
CAPA
nela, hoje, Apresentamos recentissima pose de RITA HAYWORTH a insinuante estrêla do Cinema e do Rádio dos Estados Unidos.
JAMAIS AS NOVELAS DESAPARECERÃO Não é a novela a espécie de programação preferida pelas estações. Ê muito mais fácil organizar um "show" ou um programa de discos. E o fato reflete ainda no setor econômico, já que meia hora de teatro requer maior englobação de elementos: intérpretes, contra-regras, ensaiadores, sonoplastas, operadores, etc. E o direito autoral também. Tudo isso faz com que outra espécie de programa seja preferida. Porque ainda há a circunstância de um qualquer camaior cuidado que pítulo de novela requerer muito ráoutra audição. Mas não acabará jamais o gênero dio-teatral entre nós. Por duas razões simples: públisoo, co e anunciante. A novela possui ambos. E eles o segundo muito principalmente, fatores primordiais radio. So de estação uma de econômica estrutura na temer. E a confirmadeve não rádio-teatro o isso por recente investinuma coisas, outras entre está, ção e interior, onde cidade Paulo, São em gação feita indiscutível, que ficou positivado, de maneira clara e a novela ouvintes de prefere esmagadora a massa leva a varias sobre todos os outros gêneros. Isso nos Brasil, fazer deduções. Primeiro: que poderíamos, no as emissoras o melhor teatro de rádio do mundo se Segundo: vontade. mais com setor esse apoiassem vaticínios apressados os têm não fundamento que do gênero. So o fim em insistem proclamar dos que tecmevoluímos pouco que acreditamos: coisa numa a acima explicada culpa a ficou já comente. Mas radiofônicos argumentistas Os cabe. próprios quem E nesse particular já trabalham melhor a inspiração. De resto, a emissoras. algumas a faça-se justiça maior prova de indiscutível simpatia do povo pelo todos os jorde circunstância quase na está gênero nais estarem voltando suas vistas para o antigo feitio de publicar folhetins. Não é a melhor confirmação ao que dizemos? ANSELMO DOMINGOS wr ¦
M
m
Explicação da tolerância Escreveu: DJALMA MACIEL Se é fato que a estultice gosta de andar de mãos dadas com a bondade, não há mais dúvidas porque os maus estão sempre de cima, gozando as melhores delicias da vida. A ignorância é um tremendo castigo imposto à espécie pela Natureza e a humanidade reage, instintivamente, admirando de preferência um patife inteligente a todos os santarrões orelhudos deste mundo. Por isso são populares os tipos literários do bandido audacioso e sagaz e o D. Juan sem escrúpulos mas hábil nas suas conquistas amorosas, enquanto só para exemplo de ridículo se guarda a lembrança dos perfis bonachões e asininos à Conselheiro Acácio. Na vida prática, a história de Meneghetti ocupou mais espaço nos jornais do que os elogios merecidos durante dez anos pela totalidade de nossos filantropos, o que me faz pensar talvez seja mesmo asnice fazer bem ao próximo... Por outro lado, quem invejará com sinceridade os louros morais do pobretão que entregue no distrito policial a carteira recheada, perdida pelo capitalista usurârio? Embora consciente de que procede mal, a humanidade inteira repele, assim, a incompetência mental como uma espécie de lepra do espirito, quê não pega mas incomoda à vista. Repele por determinação da própria lei de sobrevivencia da espécie. Somente os capazes vencem e se perpetuam. A pobreza de espírito é incapacidade. Logo, deve ser combatida; e o instinto coletivo realmente a combate, como prejudicial à sua perpetuação. Mas, como toda regra tem variante, também a irreprimível aversão da massa pela inciência abre uma exceção fazendo vista grossa, perdoando e até achando graça no rádio carioca! Entretanto, se tolice doêsse, os carros da Assistência não sairiam da porta das emissoras... Por que, então, essa tolerância ? Muito simples : — a sandice radiofônica diverte e também diverge da habitual aliança com a simplicidade e com a bondade. E' pernóstica e fescenina. Néscia mas petulante, sabe disfarçar a pieguice sestrosa; e enfeita a sua quase inutilidade cultural com a colaboração de alguns poucos idealistas verdadeiramente capazes, que se deram à extravagância de construir oásis de beleza musical e literária em terreno tão sáfaro. Não é preciso mais, com efeito, para confundir o discernimento da multidão. Dirá o leitor que a tese é falsa porque os aplausos da massa popular representam uma das três coisas : — ou a radiofonia não é poço de parvoice; ou a multidão de fato não repele, instintivamente, as manifestações asinárias; ou, ainda, ambas — multidão e radiofonia — encontram-se ao mesmo nível de capacidade intelectual. Iria muito longe para discutir pormenorizadamente as três questões, repetindo o que já exemplifiquei. Um povo intéligen7 te a ponto de ser irônico, que faz de qualquer acontecimento vulgar um bom motivo para deliciosas "blagues" e ferinas piadas, não está, não pode estar ao mesmo nível das eructações mentais que enchem, com música, ou sem música, as ondas herlzianas. Os verdadeiros motivos da aceitação dessas excrecências encontram-se em primeiro lugar na
confusão a que aludi há pouco; depois no fator distamtração, na circunstância dá gargalhada, que "clowns" bém faz perdoar e aplaudir a burrice dos de picadeiro. E o rádio será mesmo um reduto da inépcia? Que respondam os sintonizadorés dessas novelas caramelosas, onde há sempre um preto ivelho tati-bitati, a donzela amoruda e perseguida peIo fazendeiro burricalmente teimoso, o pai intransigente, a briga entre latifundiários malvados... Que respondam por mim os que desconjuntam os maxilares cocejando todos os anos com as mesmas histórias chulas e os mesmos apitos idiotas dos sambistas saudosos da Praça Onze... Que não façam cerimônia e me demintam, quantos se dão ao trabalho de ouvir humoristas sacadores de piadas e anedotas que envergonhariam o semgracismo de qualquer boticário de arraial... Que atestem o contrário os que se arrepiam'È: de pena. da gramática afinai que se manifesdos locutores falastrões. tem logo os ferroviários da Central e da Leopoldina, dos quais já me disseram por aí que vão se dirigir ao Sr. Lamartine Babo, aconselhànda-o *sema perfanpetrar os trocadilhos que entender, mas tasia de guarda-frelos...
RITA HAYWORTH MAIS BONITA QUE NUNCA! Iniciou-se, nos estúdios da Columbia> a rodagem de um dos mais comentados filmes deste ano — "Os amores de Cor* mem", estrelado pela artista Rita Hayworth e dirigido por Charles Vidor (j diretor de "Gilda"), e com Glenn Ford, (Don José), Ron Randell (Andrés) è Luther .Adler (Daicaire). Este celulóide será em tecnicolor. O mais recente trabalho da bela Rita não foi ainda exibido no Brasil. Ê "A dama de Shangai", que Úrs0n Welles escreveu, dirigiu, produziu eestrelou! Depois desse filme, Otsonpartiu por um lado e Rita por outro, em uma viagem através da Europa. Retornando a Nova York, a "estrela" requereu divórcio de Welles, alegando que o mesmo a aibandonara durante temporada imensa. Orson nem sequer se defendeu e foi condenado, está claro! Pelo que se vê, o "gênio louco de Hollywood" é louco mesmo, pois Rita loura e com os cabelos curtos, como está agora, ainda é mais fascinante que Gilda! — Vejam os leitores a capa da REVISTA DO RADIO. Por certo concordarão conosco.
RADIALISTA! INSCREVE-TE NA A. B. R. REVISTA
DO
RÁDIO
m
-'' p$
:.
H
.¦¦ ¦ wWSZ' ,
¦
.
f
''•"¦!.'¦
'¦"¦'¦' £¦" ":". -"¦'*''
*....
-,¦
v.
REVENDO PAPEIS ANTIGOS... flB^rajf^^ff^^^BWBzffB^Bt'S8 'z^LttZ^W^IÍ d^ZvJI klzw' ¦'**^K-4Í8iNHNHrB v V-\}JZm«S< >g»BBTti^B Zw^BZZ-n^^iiT^^''»^Z^Z^^^Mr^BZT*^Bzy*^zfl EBhii^EBi *fB^B^EBBV B^E^^Ézl^fc^zlB B&3H BZsW* <m3b1 ^ü ¦ :Bbr
BÉB^RamP^i^^l ¦^Dr^hii '^<B
EkBJlkflZaZwlB nBbvI
Kw
R^R<RZVI B^BmM!
íp^^^b^^mPVBIi «$n&íi|M^B|fl K^^
' r ^n ra^l^B^B^^i^^^S -^i^^^^^Br^^Bl^fBF^i^iiSí^^^H
Z^n^l
bri
HBfl
BÍB
BI
B^Z^^b)nI
B
Nf^H^BI ^^^B3aZBiBn H jg^;»?jg^SBJÍB6g5^M| ^"<ü&^è^CT BmBI *R ^^Kffi^^l^M BR353BlaH BI ¦•¦.^^^••'^khí^tKB Bjr3«í BaSH Bsrsi H
a izB
IzB- ^bB
BEÜfl BB TBJ ^zaBK^ZflHBL-Bi
B iSSDJBPfl
¦¦¦ ^^fl
z^m^S
B-«>fl BâTrl bBbbbbV* zB
BB flM
BB
^BéiS^iBRzI
BB
B'JI BZ-C^BP^^ BkB BR^BB BW3 Wí-ôM ''s^'I^B^ví^p|M| |a <r-m" B^"i^«RF^
BJSgBR-SflBJ BBpBf^-*'
: ''^x'^1 BfiEaaÍ«^'^^<^ill>BJ -:'jfffiflBB»J|^^
BEsfe.^^^SyifèjBBR^ l<jj^s^t^S^psl^^^^fl|^^»^^^^^^Bj
£^BB
ZB»^^^^-^^v^^Bri BBBv
BbZa^jPI
LmmmmmmmmL F
flaB^s^i.»:^.iHl^^flIl
Z^íi^^^Si»^^S^fl^^^^s^
X<Í^V^,áíáV!Ô£!aE!BBRB.(* B tRlBBfWfôlSw^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
BmvM^^^^^B Bg^^^f^^s^^^^^^^^^^^^^j^^^^^Bl
I^^B^ !T*fJB¦$>^M
BB
BB bWB '-'^RR^ '^fl B BrBfl IPwfl BT -í^Bk zVB^'*-^zl IFv ^^B bbrV. ^fl
B"*J
=i;^agSÍwB^lsIlagflWI^B
?í&»Bf-s- •>*- ¦ 3*M
lÈBfe'«
Bu í:^.B
BB
*&Í1&BbBBBI9RhS£>*!l~ ' ''¦¦ *' '^B
?íV
z^b^bbB
BR^K!^^^1^^?Sv^I?^>É^^::
B^^^^^^^wm^^^^^^bbmB
B^^^^^^^^^
\l
BBB Bi BbbbbbbbbbbbbM'l^i i'
^^^^^H
rPHÉ IhII I^^^^^^^^^H
SI Bi •:3H r?Shi^B
¦ - SIM illlilÉll bKÍ11§ i; - mm M '¦¦¦^.¦•í;;l |lt'' B|H B '^:,':?«|8ill B^---'
.
BBHkBHB BR
^i^S^^RRRRRRRRRRRRRRRRRR^^H BH^ÉB K^^W!^PB^rIHr« r9 NMR1ÍÍB rSII^ K^'x'^^SKwBlwJ^lii^flRBHZ B^al l«P Riffim ¥SkS5SsíSB§^8sIv>:'••v.^ZJ Zf : ¦ -"^?.# ^^WwH «M^Z^^ZwjRm^^BRRRRRRRRR^
I ' /'^^«Hl
ÉEpízMÍUB
^^9 ¦^Plwl!ffiR|WfP^B
l^^^^^^B >lg?¦ ¦ ¦ 1 ^MlIBJ
fl
<;-^B
l^sA/?^''^1 x* >
^^^^^^ÉS«
b^BbbH BBBbbrI
Zi^^í^H^^^ B^BP^^P^BJ B^^^raPP^^I
RWJ^^^^^B ^BSÉM^^
Bbb
rpRw
PÍI B* fcf^^ BPrffifflBTi B^i
Ü>^
mmMmmmWBB—1f- L4ÊmmmmmÊmmmmmmmmmWmmÈm Bfcy^:; J^^^iÉ^RRBi*^ jynji Zt-lZI Bra BPR1WBI
v^^y^itt^^^BBBgl Ki??§sz" >9JrÉB1
mBJ
BZPI
^91
Z¥s^'é>aH
Bk' ^^mBBBí'^
mSIrwI
Não há nada como um dia atrás do outro, lá diz o velho ditado. Naqueles bons tempos todo o mundo era getulista. A fotografia acima é uma boa prova. Aí está um grupo de artistas do um serenata que marcou nosso Rádio em visita a Getulio Vargas no Palácio Guanabara, depois de"Tem gato na tuba")» Carépoca. Da direita para a esquerda aparecem, João de Barro (o autor de mem Barbosa (falecida), Almirante, Dircinha Batista, Osvaldo Santiago (com vistas a David Nasser...), l>martine Babo, Presidente Getulio Vargas, Carlos Galhardo, Sra. Darcy Vargas, Paulo Tapajós e Orlando Silva. Para finalizar aqui vai uma pergunta: Será que todos esses artistas ainda estariam dispostos a fazer hoje uma visita de solidariedade ao sr. Getulio Vargas? 4^»|J||$II$»I$>^^<$I^4$»4$»4$»«$»4»^4$»<|»^^4
Máquinas de Escrever, Somar e Calcular MAQUINAS
DE
ESCREVER
ACESSÓRIOS
RANGEL
GABRIEL COMPRA
E
E
VENDE
EPITÁFIO
¦-;>^
Entrava no cemitério, Bem morto, o César Ladeira, Quando num tom muito sério <* Estrilou uma caveira:
í *
Oficina aparelhada para consertos, reformas e reconstru* ções e cargo de mecânicos especializados
FONE 23-4742
i
RUA SENHOR DOS PASSOS,85 -2a Loja
REVISTA
DO
RÁDIO
"Olhe seu locutor prosa % — £ Não vá depois de defunto maravilhosa % Chamar de maravilhosa A "cidade de pé junto"...
^ * |* % *
DOM ELMO
?
;
RÁDIO-BIOQRAFIA IZAURINHA GARCIA Entre as genuínas expressões de nosso cancioneiro popular figura com o devido destaque esta artista da Paulicôia que os ouvintes de rádio conhecem na figura de uma bonequinha de voz melodiosa e brejeira. :
'
;.
¦ ,
-
¦
¦. -
¦
Izaurinha Garcia veio de um dos muitos programas de calouros, fonte de sucesso para tantos outros cartazes de nosso rá-e dio. Cantando com certo desembaraço graça náo lhe foi difícil obter sucesso. Contratada logo depois iniciava assim de maneira feliz a sua vitoriosa carreira na radiofonia indígena. Conseguiu mais tarde um contrato de exclusividade para uma fábrica de discos, devendo muito de seu êxito à maneira personalíssima como sabia cantar as músicas de nossos melhores compositores populares. Os discos vieram ainda mais aumentar-lhe o prestígio e os sucessos sucediam-se. A voz de Izaurinha adaptava-se muito bem às melodias bem nossas, como nos sambas inesquicíveis de Noel Rosa, inclusive aquele "último desejo". Como artista de rádio tem atuado com destaque em várias estações embora não em caráter definitivo. A Rádio Record pertence atualmente. Izaurinha devido aos inegáveis dotes que possui, — ela tem uma figura graciotambém no sa e interessante — já atuou "Caidos do cinema nacional no filme céu" da Cinêdia, mal aproveitada, porém.
Dela se pode dizer ainda qj*e éüma cantora apreciadíssima por cariocas e paulistas. De vez em quando Izaurinha Garcia deixa a Paulicéia e vem matar as saudades dos ouvintes do Rio... Izaurinha Garcia foi uma dessas "calouras" que conheceu o merecido sucesso. ROCHA PILHO.
¦
\r'P.
::;¦';.''"'.-.'¦/' ."¦'
CONTÁBIL ORGANIZAÇÃO d é M. GOMES JR. " — Contabilidade — Organização e Informações Comerciais Serviço rápido e eficiente Av. Rio Branco, 120, 11° andar • S. 1112 — Telefone 42-6511
"....''¦
REVISTA
00
RÁDIO
J.i
¦
¦
'¦
¦¦ '
'-
'
-
l
'¦¦
VOCÊ SflBIfl? Carmem Miranda tinha outra irmã cantando no rádio carioca, além de Aurora. Chamava-se Cecilia e abandonou a arte para casar-se. .:í <
*
Muita gente tem estranhado a quase ausência de Bar bosa Júnior no nosso Rádio. Mas explicà-se : o homem das "beijocas" comprou um sitio no Estado do Rio e passa lã quase todo seu tempo.
Vários artistas, grandes no teatro, têm tentado em vão fazer sucesso no Rádio. Três como exem pios: Procôpio Ferreira, Oscarito e Alda Garrido. Nenhum deles porém se firmou, apesar das experiências.
Alguns nomes que desapareceram misteriosamente do cenário radiofônico : Olg a Praguer Coelho, Sebastião Pinto, Gastão do Rego Monteiro, Teófilo de Barros Filho, Hédel Luiz, Nono, CaroUna Cardoso de Menezes, Violeta Cavalcante, R0&2 Lee, Chiquinho Sales.
artistica: é mágico, fazendo desaparecer moedas com incrivel facilidade. Mas é bom esclarecer que os niqueis desapartecem de brincadeira ... »*
Vicente Celestino é nome artístico. Na exata, o cidadão chama-se Antônio Vicente Felipe Celestino.
Dorival Caimmi cantor e compositor popular, lida também com os pincéis possuiudo vários quadros\ que pretente apresentar em exposição brevemente.
Moreira da Silva o "tal", faz anos no dia Io. de abril. Não é mentira não. Veio ao mundo no ano de 1912, e na pia batismal recebeu o nome Antônio.
Ciro Monteiro não é do Estado do Rio, como pensam muitos. Nasceu no Rio, estação do Rocha, no dia 28 de maio de 1913.
Eros Volusia a insinuante bailarina patrícia, é filha da grande poetiza Güca Machado, e neta da rádioatriz Teresa Costa. E embora muita $:nte não queira acreditar, "Eros" é o seu nome verdadeiro.
fu&iyyy
Há muito tempo, a Rádio Tupi já fez uma transmissão sensaciotíal do alto do Pão de Açúcar, à noite, irradiando uma serenata. Infelizmente a parte técnica deixou a desejar.
*fc;
O cantor brasileiro que percebe maior rendimento, incluindo todas as atividades (rádio, discos e teatro) é Vicente Celestino. A seguir vem Francisco Alves. ;-s
*\
Renato Braga, além de exímio cantor, exclusivo da Nacional, é também desenhista caprichoso, emprestando seu talento ao departamento de publicidade da PRE 8. REVISTA
DO
*
César Ladeira fez o seu prlmeiro papel em rádio-teatro interpretando a figura de Jesus, no drama "Sonhos de Jesus".
¦a
Araci Cortes, segundo suas próprias declarações, foi a primeira artista brasileira a usar o torço e os òalangandans das baianas. Naqueles tempos ninguém se atrevia a atravessar a Cinelanãia com um pano enrolado na cabeça ...
Manèzinho Araújo, veio do Norte para o Rio como sargento de um Batalhão Voluntário na revolução paulista de 1932. Caspari também é doutor, formado em odontologia. Antes de ingressar no rádio mantinha um consultório dentario, com muita freguesia.
SERVIÇO
Remetemos
DE
REEMBOLSO
POSTAL
QUALQUER
livro
De
QUALQUER
editor
Para
QUALQUER
lugar
PEDIDOS:
— Jorge Murad imitador de turco tem outra qualidade
CAIXA POSTAL 71 (LAPA) RIO DE JANEIRO - D. F.
RÁDIO
-¥
:«s
:n
GRANDE OTHELO é cozinheiro nas horas vagas...
.-
(Reportagem de AROLDO LIMA)
UM NOME ESQUISITO - PENSANDO NO FUTURO DO FILHO— BOATOS QUE NÃO SE JUSTIFICAM - OUTROS ASSUNTOS
... ¦
. ¦
:'¦' \ ¦ :
Foi numa dessas manhãs de calor forte e insuportável, que rumamos para a Urca. íamos à procura do cidadão Sebastião Bernardes dtTSouza Prpta, mas conhecido pela denominação de Grande Othelo. Quando o carro desusava pelas avenidas que cercam a praia,
0 calor diminuía. Por fim chegamos ao ponto desejado. Saltamos e batemos à porta. Fomos atendido pelo Grande Othelo, que logo nos explicou a sua afobação: — Meus amigos, podem entrar que a casa é de vocês. Eu n&o posso demorar mais um só instante senão os ovos queimam e o
feijão fica também queimado. E imediatamente vimos a figura do preto minúsculo correr apressadamente para a cozinha. Seria mesmo um bom cozinheiro o Grande Othelo ? Duvidamos que de fato
v
J1
' ' r
(Continua na pág. 8)
'.
•
\
*"
IA
\
\
tl
1 ^V.
\^m
^
^H
VwKlB
^B
';
"^^H
1k'5**!I;^1
^Bl^I
Vil
^ ,$Nsr%*.
V::fell ^lÉBB
^E^v^^mSeHB
Hk^^^^SI
IllllllPl
^E^í^I
Ü
B*
1^^
Êle, Ela e o Pimpolho... A yida de casado é boa! *,. *,
REVISTA
DO
RÁDIO
'.,:*.=¦¦¦¦'¦'¦'¦'
"...
¦¦¦,;¦;?•¦.¦¦¦•¦¦
'¦'.?SBJ
I
SMmHucIÍbJÍKkt!1^'»'
ftS^^^i^p^'; ¦"> ^**;-i'''.'v.%
*:tH
;
B|
HSSÉBB^^^jUIKSaB
BI
tj^JL<'¦'¦'JÉat'¦ ?j>^ÍÉt^:^^''^v^^^^^B^Uul
UU^^UUt^^U»'>':''*3Bk'
i S
h'' ,"¦,,'¦¦'
*^^^^^t\.
L?ffi^. fâl^B
jlHBwEo|
,' í
^R^^^^^*r^^.
'f, ' v^^UrUUB^rr^^^UH UffPflfp}nmff^v!t^ ¦ i^í&ls^.;1 JMiy^"y^--~^*;^^^^^B uWmtáfflBn^ BKU)BHBQlrc&t?^% M%*'^-Wl>V-*í*3Í£fí5JFJí'^'•».*,'* UBU ^BB sBHMSByEji^^gga^s^BgPUUl BBfchüBl BBBBB&^waiiiflSBl UUFr^.^*N^>v^3<?¦¦'¦- v-1--. StoSsíSLí^
'
<
BHIHfiujf »,<_'*
¦¦
''«W
UKfe.-^v^^^^alW
uuH^l^ftatv^ii,.',:-'"
V^^BBBBBB
j ^H BB^^^SHí^lwJ^ -• '¦ ^tf-sSâSH
W^^^^^^^^^^M»^lji^^^^^i^RMsnuii^<'' ¦UUUr B^^^fo*^\'* ¦' 'I íi^^í-jM^la^MM^-t^^V'.'
¦SBBK/aKPk?*v*<w
.^^k.
Bk
^BH BUflk
''CY^«V
JbH
uW^iP^icR^^BfÇslBsnBÍíiJu»'^
IP^^R
r.''" BlP^^'¦¦t -Íéé:
a^BBr^lsMBul
_" jà^| lmfflnPip'"^2BUB IPJF?^" luBrSypfrwBuT^^UB >Í^B BJ^nFBríBBTiBi I» • -^B?^ ÉSBBB^Sbé*^ *^'
^t^BB* .^^^uul
Wt
J,If/o J %* Jh^Uf
' *â
Ifw'.^S
* .nuyjÉMS ff^*aTjtv'^r * "¦¦¦¦¦
^tí^^^''ÍSW'ií^Tfeí'-''3í
»-
'"
^^g^m^^^,:,
.'SkÍíIí.1''íí-SSB!' ¦"¦''
¦ ¦' -¦ ¦^'^B^B^B»'5kw,!Íi!B^B1 B^Bj^StB^^E^íííT' À jí I Pr" Ai • AT -W '^K£^m-
;S
B/L
BgVr
w yw^HlBw«Í- >i"'' ' -' ' "5Ke$s3l*i:iií §&Ss íí*
* ?;Bw'«wB' SEP^tâB¦'
i\feSBjfffeiBJ
¦
aB
Á.
.-
¦!
tfaÉ (^'•''"¦'BSU ^^K^^l^í^^^9f-m^^^^f^^^^fSi^^^^KÊK^^K^l^Ê^^Ê^^^Bv^Ítt'^-^^ ¦ *k> '
*jT^* 4^'f-íj^f* *B\ * i^Jl r^^B
Bx^'*j*j ^^^Bm!
'¦ WÊÊm^MÊÊÈ^W **
'
¦ ;
I? • t y* r #. ^B nii itit X# " Hmv ^ ~^J^mmsmSS^mÈmistW' «Useis' «» 4 *. MÍtVC• .* «»* 'l< w^J&fvSMSr'wBwlF'*f'^ /ff» * • *t K M < BP^
' -'
,-;'
¦:"
''¦.-;'--.í
¦
í^5'*^\vf*'« »*'
•'^jJflUH
ímB
BBBwO
By
S^
i^BLaM iBI
fl^^ÉV
UUUUul
¦¦jB>I|]B
JBy^B^^^^Sfy^Tjfgã^^Bfe^MyMÉyB!
UUUV.
-f
t -.
B^BBSRy ^ -'* ^,4,^*^r^BS'ríxí»^Ml
'*'- '•" ''^í*^^^iP ^^F ÉBnr^^BsB^BBM ^^MUtfUBml'J JmBS^S^BB'JW ^B^ .Br-JBCf^- SiaB it ÉíkméM^^ÍÉ^W^ *Í* ¦^^^^^^^^BB^^BjBMffSrtrJr"^'^-t (''i,1'i^fc^r*ÜSll'P^UUHit ^ÉV" B^BBVj^BBPgjrHH3BBB|^HBB**'^f--* .¦s*-^jtir]Hgt; "y^P^WBBBBB^BB^BB^BB^BB^BB^BB^BB^BB^BB^BBS J|I^S^'^^^M^^B^^^^^^«^BUB^^BlBUB^^^M^' IHasÉ JpVhSaflUfifllH Bf^^^T?^ ^P^.^B^jBP*í^B^Bp ~^Bu B^BHt3T ^ê* m JJBT Ur j!w*JBT jBJI w^iB wX».y rf «' * ' ¦^¦ffi%5»'.• 'Vir' ¦¦''t&ilç>^H ^P ""^tH^T^Í£^m^^J^&(&mf&4&<W^'mir^f^~*j -^ í^r'* ¦¦ ISbuuT ,^BSUU(Sflb! Jf^M*r^*T^ '™"'"'v<''',*^i»t,"í. ^"'Ã^^v^BJBB^BB^BBB^BB/^B)^^^^mm^ltwS^SlÊháÊCj^^ÊJiÊUfít^^Ê0Ê^W&;ff&4ÈzJEx&&MffijXj1mtí '
m Cí3r Brsü> ¦¦ Bw!^ • -^fl Ww*'£jâÊÊr BBP^wK
*
¦ •-.'£*;£-jr/èúÍr?'<'*vA ' kw3U "''"¦'¦' 2« H'' :.,¦:¦...-.. Í -*-'-«^è;-.*.. ^.Jffi^^M BU»M': ^JB^^^^Ff
••
'•» .?§^ jSl/?/s,¦
iJft'
^^"" mSfff'.'
^^H^flT^^^^P^Hsi'
" «WT '^h^HhBI
-».-»»!1 "*;
Bi-B^iKdíMBin \/;I.^^BB^BB^BB^BB^BB^BB^BBKr.:iSV|j^^
B^i^^^f^^olíxSME^S1
v/..
^ '-'i^uV^^B ^wPf^fflka
^^éj,
^^BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUTÉuunl^ ^^?B^tJB^^S^ y^^r~Bf-IBf3^Bl^BTfwÍBB
-'^PzBI
J j^^bI BUI^!%VbUB^Bu1 BK'r'''^BifluT iSUl
UuX^^saUH
Bj^B^Bg^riBBM^HmBI
Ikml^^lB
Bnnm
Btj-á
B^t-x
BBSv K ^^BrK^fll^Bl B»a^UB£^':JBBl BBfe;,;.''i
'"'-"'¦¦
^m^^jV'','^'j^r ^^y.r^^^^^MB^II
bl-Jbh
BBS
V
^
¦ »>fefe^^3'ÍBU«
w^Êfô'
'*.-¦'.
¦¦'¦¦-,
¦
¦¦¦,¦ '¦¦¦>';TíV
%'
BmHBSIím^^^bb
"^^^BJ jü^fcjt,
^^Bp
. _^ja^BJBSMfcfc^
^BB
iim>£^BI^U^*BUU1^H
KiWBm
BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
Bi
BHESr.
.
iT^^^BBI
Bk^^«^^^^i%^^^«!Pu^Sm^^^^^^»^^^^hBmUH^»S9^^^h
O bom chefe de família não se aperta. Lava, cose, costura e cozinha... não é Grande Othelo ! Depois da fritada pronta, convide os leitores... *¦*
REVISTA
00
RÁDIO
7
r' *°" -•' J^
'
.n^,,,,.,,,,, ,;T-. ...vp
fí
__^_^^^n
/*'r^B BF?-WS
Wm
¦V flfll
flT_|
IIBfl Ir BH
á*
B
flB^
'
H
""-#íflflflflflflflflflflB ,TBW% í*;* B H'
I
¦B
lL V BR
K 'BB.v''1
.-l^-jli
-
BB' W-* fl m-\ ''BB'
1
'
tf1
bb4vw^-
<&*rmx,
B
ffLflflw 1
¦MBPl^l^BBBkBM fl.BVnflBB^ÉaBy fl ¦'
^^BbIBBfc*»— '' *¦ >uC B5B
BBV^k^L.
bbbb
•*^« fll "^
H^,'-,™ -
BBBBBBBBBBBq
- «reBBI .íf^í-íülB
í; ¦ #
¦
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB JBB ,1,.»-# &¦¦¦*»; '^"^BBBBBBBBBBBBBBBBBBK "flflW*^*' '>&-•¦¦ Âfll .¦V9W1 Ba BW Bh BH ¦jfljg: i^^Ov ^H ¦¦
B
fll
.^BBBBBBj ' '
BtVtK^'
I bT'^
¦ *¦¦•3B /";4';sSB
r
fll
^11 f^B
BBMÍ ;•'.,..,
H
(Continuação da pág. 6)
^up^^j^^^MtWWWB^^^*'*J^^WW—^^y
^S-»»
¦,'"¦ '!Tf'"*™tPJH
bb^m
^^^b1
BB*•
bbl
-«fll
tB
BvBBI
flWflfll
B^r^flkji B^B Jh^tfJBBBM'''' v»M BfW BB B ¦ ' ¦¦¦ :vfBB B< -SfcÉmaRM —r irt ^Kfl '•¦¦¦ —P— —gaaifet ^B^B] B^ta*JMHMfl b\^H ¦flk*^-,-Jflfl .'><>"<'Bflfl.
BK^B BBWS^^B&BBi flflflB flfl*<,flk ^bVSB BKv^BÍ BB*'' BBBBBBBf^BBBBBBBBT> jV ¦ flfl fc i?^lfll IBFflBBA-t^*bI à—H BKBkwB flBív HAb bbÍ
-b1 BKifflffiSHflT vf'"'1*^ bbbIv ^^^Sbp^bBÍl'^^ ^'¦¦«¦1 *" ¦bbt ";' ^tbI bP'''-
¦b
;:
- lBÍ ¦, '^HB Bi '¦ : 'thWbWbbWbB
l<&Í^vTnB HV'J ',?I\Í_i__Jb1 ^IIbI
''V flr-' •
flflnfll
bAíM li/ ^*aJb! Ifcfl bV íl rS llPyl w. ímu ^^IhBa k-1 íll • <%H . Sim Ha ¦!¦¦ #'/vr^v *j * >JpIkS s^Hk*W* -fl •"'¦Bí."i>fl V ^1 * I Bv i*'St Vis**' b ám^-^0^ Éflflfcv*^ ¦ «V
E? L.';;b
BBBBBBBBB|.J Br
^^ i
BF' -Im
v m II -1| I
'
fii % iTr
^p 2 B !¦¦ IbIIÍ' «í^^^^^bWbWIií^RMI 1B ¦ 'ífsM '^.^â£^^' ¦ ^B ¦ I 19 br BB ' BBÍ
BB
BHBbB
II
Bfl
II II
11'-
BB
li
HHR^
!
"S%^bbbbbbbbbbbbbbbbbVI ' *' ^>??S^^%,^^^SBB
'v«
Hte t*v<Pl,^^i3Lí*<*^il 'r^^*&*^Hà *
w
lís BWBB
H^ i Wk ¦
¦ ¦ ¦ * ^àS> 1HI BH; 'r M&Jr j-¦ ^# Bi J-^fBBl^/ ^Bt « ^BB Bk ;^H «bI ¦% »* b^^ ^^ jr^*"*^ ^'^^BB ^1 'H bIIHÍ HBv ' B^f^^ J^ILbI HBhI ^^-. ¦ .»jbbk"' ' -^>*™b1 bT*BB ¦¦ I El II;- ' bb . BB MB H B HW
¦I
¦>
¦V
B^íeü
¦VI fl 11
'
^
B'
3flE'^k:w. jHHHHHHHHHHHHBh H
II
B^'
J^^aS ^'
^¦Bk^BJ
BB B
^ 'T^^^^^T^^^ --"4^^ BB ""A \^bI BB BB B^BBbIbBT Bt 'BI I '^BP^'';''''w^^Sb1 II WB Iá'JbI Jb~ \tJ hb:bB BaBafl Bk bb^bbVx\wA1 bIbB I ^B_B bbw* ,.4-B* j*.^"PW ...^,,^ w1 1 '
BBBBBBBBBBBBTBBBBBBI ^*ébI «fí*B» HB I BB Bémbím. ^* «¦HBHPB^Jw* « BBBBBBBBBBiB I a* +.+mÊÈr^ yZ^ÊFÊkà BB flà\ Bi Srir* "' ¦ ^BBk \ A BBBBBBBBBBBBBBB BBÍ 1 BBBBt flü . 'Vr^ jBB B^ BB* BBBBBHBBHBBHBBHBBHBBHBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHl >BBi^1«~'
¦BH
BB BBBéBéBB
b! II
B
BBnBBr
b»jf^
*«»-»' ¦B'- J*.- Ji^ CV ^^A^ébBIW' Jr .^BmbW ^éI4
;,': ^
Lx
v/^^aj btt/
m
II
¦I
I « !¦ U: jBbVbbVbbVbb» flflr flflflflflflflflflflHB
' j "íl B^» BW^f4" 1 Kl Klifl Ksfesr:."- ..,fli Bm
Bfl
BB-iflB BB]
B';'«t^M
IB
'àfll
BBBB BBBB
Rfll
flF^ãfl
lí^'9
^flwy^
¦¦ IH IB1
>BH BBBbT Bfl. : - BB
Kl
¦ ' ^9
Hk
¦I ¦fll
¦B*^í
IU
^jÜj^ÍbI
II
Bfl
H^|
HbI ¦I
II^B^^^^iHfl^l
flt^*
flBR^fll
¦I BB
flfl^ BB/'
II
flV'jB
flfl^^S
kjfll ' '¦'' C*r ^"'fll flBT •^¦1
flF
B^B
I^IB
flB^'^
i
BBflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflF-. ^jiflBflflB fll W bB ¦¦>'• .^**^S| flV fll IB?
¦Wr BB
B^^wP"'
II
I
#3
I
BJ;*wfe%j*3
II
flflwl
flflLI
"wBili™
I
li
flfl^l
S' vflflflflflflflflflflflflflflflB flflflB
IIII'"; fl II Br*%^a fl
bBI
B 1 B* I *** I
Bfl
¦¦
bb!
x^H ILl ¦ ¦'-.^B^^atBl ¦ í
¦¦ flfl BflK^QKl^Ki-^&tfflB B1B B»/^'!'^'' -%.B
¦I
'
BiB
II BW II K\-,:V>v^ I'^a ;' .vBl.uvl BB Cyr'
II
¦I
BI
II
¦¦f BB
"fll
P Br^'
flfl^
JIb
I
MW
^nflflflv
^BB
'^1
flBflü'
^^j^P'
flBflPP
k
' flfll
fll
JflV' I Bll II B '^1 tafll B' / flflflB Y Bflflflflf AflflflflflflflflflflV/ f flBi/ II /\ ^
-t1-™
¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦C ¦L
flfll
flV? m'
M flfll
ls^
'fll
flfl^-sr
¦ waMjtJflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll
''-"íflfl^ ML"i.^ J^lflB flT-. i. . BflflflHflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflV^F *¦'fl*:'-:lWJ *^*?3fli- tS flfla£'i-'"""j^l flfliir »m^^uB^B í flfll Bèm -Avèãfll
flf^*
'jil^SflB!
BBÍ~
BrwA flK •^^r*^fflflr/ BBBBBBBBBBBBBBBBBr BBf' >B Bi BK BB BBBM ^ -aB ""^*I>r ^^EBBV ^Be*^tT -iF^PBBl
BB
flfl
^^BflflflflflflflflflB: ^flflfl^flfll \ ¦'Sfe^.^ 'S^uSfl«HwMá|MflR9flfl|^vpnpflflM
sí^. BBBflBBI
K W^s Zj MfflflflBBH Mftr g^BWTwfll é^"' -f^BI *T ^Bftkâfl flfll "*m^'HI li * BJfe'-^ÍBBBk ¦ J^MaaS «i;, BH ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦1I \ •i*^-'^^l II. ^,7 '^^ BBflP^^fll ¦Bt ¦^
P|
8
¦ \*ií' '«jrTiiíf^ísflB ¦*^BH ^^^*^""*
flflW. ^«i'' BB1
~
¦¦ ¦
-'V^iteâjãfll flBflfl^T^ ¦ /^'i^âasB ,vfe BSr^^Hi^ "TgJ|_>|^..'fl^^BÉBfc»j^M^ ' ' flii-fiwir-ifcri
flflHflflflflflflflMMHBflNflHflflBHflHHHHHHHBb'*^
«ws»,, n-«»•'.¦ *>•
-JBB^
.
possuísse queda para a arte culinária. Para nos certificarmos, achamos melhor perguntar. Lúcia Maria é a companheira de Grande Othelo e foi a quem nos dirigimos. Ela confirmou o que até então não acreditava-mos. De fato o Othelo é um bom mestre Cuca. JBu só como bem quando êle faz o almoço. Não sei o que tem, mas sabe dar uma graça e um gosto diferente nos pratos que prepara. O que mais aprecio feito por êle é porco assado com aipim. Enquanto ouviamos aqueia declaração, o Othelo nada de aparecer. Ouviamos o ruido dos ovos na f rigideira e eis que de repente aparece novamente êle. Vocês não reparem ter sido preciso eu sair correndo. É que sou um mestre Cuca bem caprichoso e faço questão de que tudo aquilo que preparo fique sempre bem feito. Othelo, desejaríamos ouvir, por sua própria voz, a declaração de que sab? fazer qualquer prato — perguntamos. Meus asnigos o <jue vier para mim eu traço. Desde um simples fritar de ovos, até uma galinha assada; porém, não aprecio muito preparar peixe, rifto sei se pelo cheiro ou pelo enorme tra/balho que dá em tirar as escamas. Quanto ao mais, está pr^a mim. Sem mesmo ser notado, o nosso fotógrago bateu só deu uma chapa e Othelo "flash" por isso quando o acendeu. Othelo mora em um apartamento na Urca e parece não estar de todo contente com o tamanho de sua residência. Como vê, o apartamento é pequeno e moro (Continua na pág. 40) REVISTA
DO
RÁDIO
¦•:
/
.-*"":
•
¦¦::.',"/<-'
4>
VÁRIAS DE CNEMA Entre os grandes sucessos do cinema americano recentemente estreados — quando os veremos ? — estão: "My wild Irish rose", um musical de luxo da Warner com D:nnis Morgan; "T-Men", uma arrepiante história de mistério, filme que conta com Dennis O* Keefe, Mary Mead3 e outros. Entre os mais esperados pode ser destacado "Mrs. Bishop" notável comedia que reúne tamíbém uan cast notável. David Niven, que surge neste celulóide, casou-se recentemente, algum tempo depois da morte trágica dd sua primeira esposa.
O exemplo daquele filme "Inspiração trágica" da Warner parece que pegou mesmo ... Agora é a vez de Oharl?s Boyer bancar o assassino de sua própria espôsa para conquistar o amor de Ann Blyth em "Vengeance of woman
O maioir canastrão do cinema, César Romero, — acreditem ou não — foi grandemente felicitado por seu dassmpenho em "Capitão de Castela" * /¦¦¦
Um acontecimento notável é a volta de Eddie Cantor ao cinema, numa comédia altamente divertida e repleta de boas músicas; "If you knew Susie". Ao seu lado está a im pagával Joan Davis ... ' yy
O que faz muita gente flcar espantada em Hollywood é que o tempo parece desconhecer miss Joan Crawford ... A atriz veterana e famosa continua em grande forma. Vê-la-emos pròximamente em "Daisy Kenion" ao lado de Henri Fonda e Dana Andrews. ¦m
¦:¦''.»¦'¦'
Edward G. Robinson fora da tela é um perfeito cavalheiro, «gentil e amável. Êle é conhecido como um perfeito animador de uma reunião íntima ... Assim são os "gangsters" perigosos de Hollywood ...
t y
REVISTA
DO
Quem diria que o correto e sóbrio Ronald Colman aquêia galã da velha guarda fôsse agora toanoair o assassino mórbido e cruel numa produção da Universal Internacional ? O artista de tantos filmes memoráveis realiza assim a sua primeira experiência no 'gênero ... O filme intituIa-se "A double life" e, lado de Colman, surge fídgne Hasso. ¦:'¦'¦¦¦¦¦'
Um dos casais mais unidos e felizes úb Hollywood: — Humphrey Bogart e Lauren Bacall. Éâes surgem na tela, juntos mais uma vez, em "Dark Passage" Este é o quarto filmes em que aparecem juntos. O amor aí é um fato !
¦M
.
yyy>
HBIEd i;
I
:.
RÁDIO
- ¦ 'Y:P -:
"louQuem diária que aquela ra incendiaria" de Hollywood, Betty Hutton, é considerada uma esposa "calma", muito feliz ao lado de seu esposo ve da filhinha, Diana ... Betty deve voltar e em grande forma aos estúdios.
!
Susan Peters será aproveitada no filme de Irving Commings "The Sign Of The Ram". O mundo amante de cinema comoveu-se quando a inteligente atriz foi declarada inválida depois de um perigoso acidenta- que sofrerá. Neste novo trabalho ela surge na sua cadeira de rodas, bem no final do celulóide. ' '
¦
.
'
¦¦ :
A cegonha anda ativa em Hollywood. Red e Geórgia Skelton; Bob e Jessica Ryan esperam seu .segundo filho. Ainda estão na lista : Os Payne, e os Dick Cont2, .
¦.
,.,.,.
'Em "Expresso de Berlim", Merle Oberon que nasceu na Tasmania e nunca perdeu o seu acento Ibritánieo, rspresenta o papel de uma jovem francesa. Charles Kolrvln, húngaro, faz o papel de um alemão disfarçado em francês. Paul Lukas, também nascido na Hungria, aparece como.um alemão liberal... E Bob Ryan, irlandês, desse grupo o único qus nasceu ha América (Situação estranha) e faz um americano mesmo no filme.
TODO RADIALISTA TEM O DEVER DE SER SÓCIO DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RÁDIO
".
¦ ¦ .-..''-,
'.¦ ¦WPÜ JB Wfft"".." ¦« V.I' B
'
';¦ ''
DISCOLANDIA
;'".!.;.':í.v'.' ¦¦'¦
Você sabia ? Garanto que não, mas os discos de importação acabam de sofrer ligeiro aumento no preço. <<[Não me diga adeus", "Tem gato na "É com esse tuba", "Princesa de Bagdá", "Essa é fina", bateram o que eu vou" e recorde, nas vendas de discos no Distrito Federal.
RÁDIO E SIMPLICIDADE
¦¦':'..-
'¦'-
'.'.
'•..-*:' .:
,.'¦¦¦
'
.'¦
:
PAULO BRANDÃO
o samba "Carolina" deO disco com "Oscar", por estar muito veria receber o bem gravado. Está de parabéns a nova etiqueta "Star", por ter chegado em cima da hora e ter feito o sucesso que fez, com os seus discos de carnaval. OS DISCOS DE MAIOR SUCESSO NO MOMENTO SAO OS SEGUINTES: (POR VENDA)
Clássicos: "Cariolari" de Beethoven e ALZIRO ZARUR "Prelúdio da Traviata" de Verdi. Meio-Classico: "Cavalheiro das Ro"O Morcego" de Strauss. e sas" de insucesso Muita gente extranha o "Crazy Rhythm" de CaleHot-jazz: ingressam certos luminares das letras, que "Nova Orleans". filme do Hawkins, man meteoricano rádio e passam por êle "Gin Por Christmas" com LioSwing: mente. nel Hapton. "La última Noche" e em solo dêsNada mais fácil que a explicação Bolero: se insucesso: os "homens de letras", geral- de piano "Noche de Ronda". "Im Learning To Speak Enmente, escrevem numa linguagem inaccesRumba: vel ao grande público — linguagem rebus- glish", Carlos Molina e seus rapazes. cada, empolada e preciosista. É a velha diferença entre literatura e râdio-literatura. Porque, antes de tudo, o Uni lindo presente homem de rádio tem de escrever para o para o seu filho ! povo, sem que isso implique em renúncia à beleza do estilo. O que deve existir, em primeiro luENVIE 20 CRUZEIROS À "script", tanto gar, é a simplicidade do melhor quanto piais humano e natural. Entretanto, quando certos luminares REVISTA DO RÁDIO das letras se põem a escrever para os ouvintes, o que se vê é sempre a mesma coiEDITORA LTDA. sa: vocábulos antiquados, expressões camoneanas, conceitos obscurantistas. Av. 13 de Maio 23, sala 1829 há Ora, um divino homem que viveu quase vinte séculos, e se chamava Jesus, quando procurou disseminar suas idéias, e receberá peta volto do não pretendeu, nem de leve, confundir a correio o maravilhoso platéia com entrelinhas de pensamentos livro de — , geniais. Falou para pescadores. E esses pescadores eram analfabetos. Se havia de lhes dar uma lição mais profunda, tronaANSELMO DOMINGOS va-a muito simples, transformando-a em parábolas, historietas gostosas, que todos ouviam com prazer, porque entendiam VI muito bem. E até hoje todos lêem essas parábolas, todos gostam porque todos enff tendem, e todos entendem porque tudo é simples. Pois é: o milagre da simplicidade... '¦¦¦¦'-"
:.;¦¦ :
¦>.¦¦-."¦¦¦'
.
.'
f;f ¦'.' 3Í
.
.¦¦
.
.
¦"¦-.
¦í ¦ -
'&£§i$P0j$&
'¦ 'áPsfil
¦-'/" ;'v'.';.¦'.¦": .¦"" ;:¦;''
-^
§í's-
í
HISTÓRIAS DO MENINO JESUS
*"***
10
REVISTA
DO
RÁDIO
••
»:. 1V-- "™ ¦'!¦»>>¦l!H*;.y1".,,.*.. ;-','!
(
'
¦.:
¦
¦
¦
'¦:'¦¦¦¦
CADA CABEÇA. CADA SENTENÇA !
1
"Há muito venho comentando o analfabetismo de certos "speakers". MARIO JtJLIO ("Jornal de Notícias** — S. Paulo) "O produtor de rádio é, e ainda será por muito tempo, uma vitima**. BORELLI FILHO ("Diretrizes'*) "Era geral a ignorância pública, relativamente à existência da PRD 5, antes da irradiação dos debates da Câmara Municipal**. JOÃO MELO ("Jornal do Comércio**) "Não se compreende que a PRA 2, rádio-difusora educativa, escandalize não raro os ouvintes com os erros de pronúncia cometidos em seu microfone.*' F. SILVEIRA ("Correio da Manhã**) *¦
*
"Não compreendo o privilégio* de que vêm gozando as estações de rádio, quer no tocante à liberdade de censura, quer no desrespeito à legislação vigente, lançando ao ar programas sem prévia autorização dos seus autores e até mesmo sem o pagamento dos respectivos direitos autorais...** GÉIS A DE BOSCOLI ("O Dia** — S. Paulo) "Até onde irá a irresponsabilidade das pessoas que usam o microfone?*' EDÜ ("Correio Paulistano" — S. Paulo) "Ao microfone famoso, César Ladeira apresentou o barítono Paulo Fortes com a ênfase de sempre apenas usando o excesso de adjetivos, também de sempre...'* OND ("Diário de Noticias"). .¦"¦¦';¦ ¦'.¦.;;'.':V:'-'";.'-r"v
"Mesmo não parecendo, é Júlio Lousada um dos homens de rádio mais populares no Brasil" CELESTINO SILVEIRA ("O Globo") "O rádio brasileiro, pitoresco em alguns pontos, lamentável noutros tantos, caminha a passos firmes para a sua sonhada maioridade". ROBERTO RUIZ ("Brasil-Portugal") \í%.-.;fíu-;í..?/;ív
*
•¦ -;;.'"
"Quem ouve rádio todos os dias sabe que é a Nacional que apresenta os melhores programas, Já pelo cuidado com que são feitos, já pelos artistas que neles tomam parte." OSVALDO GOUVÊA ("Vanguarda") *
"Casa da Sogra" de Evaldo Rui é uma casa da sogra diferente, que ninguém pode habitar, pois a bebedeira é sabatina e as chulices, os casos sem solução sem nexo e sem graça são tantos que espantam". MIGUEL CURI ("A Manhã") '
*¦
"Homens, silenciai. Não digais besteiras, nem coisas inteligentes. LUÍS MARTINS ("O Estado de S. Paulo") "Renato Murce é um "broadcaster" que se impôs pelo seu talento". JURACt ARAÚJO ("Gazeta de Notícias")
V
"Dorival Caimmi além de ser um cantor original, é um poeta de rara sensibilidade". CASPARI ("O Jornal") '.TV-» rfkssSfe
L ¦
REVISTA
_t
m
DO
RÁDIO
11
-
..
... -"'*filt:,- -,-*J>'*Sf »•*«•**•
¦
' ¦ .
.
¦ .
R Ü BI A
M ARA
CONTA A SUA HISTÓRIA... (Reportagem de AROLIMA)
a estrelo de teatro —
¦
¦ .
.¦¦
:.¦¦..¦¦'.
filhos que são o seu encanto — Holly—
sonho !
um
wood
doras. Para levar até você uma reportagem interessante com uma pequena assim, foi que rumamos, até Botafogo Batemos à porta e, surpmsos, fomos atendido pelo riso cheio de graça desta "loira notavel". Logo de início formulamos o nosso desejo de uma entrevista interessante para a Re-
Você, leitor amigo, por certo teve um sonho no qual ^aparecia uma princesa muito bela e de lindos cabelos doirados. Temos certeza de que você ficou contente ao observar toda a graça e a beleza desta encantadora jóvem. Mas não é só nos sonhos que existem pessoas assim tão bonitas e encanta-
De simples funcionária
Cantará ópera
-..'.* ,:-.¦-¦
I
Byül llPsiliiiSKI
I
kMÍÉj
I
ti '¦
n,
yy
I
HM
¦
B&^nW
I
BPB
^M ¦JPVJ
Zfe^K^te
.'¦.v'^
1^^ ül VflPH! '^'"¦n.^H IpPflH |kS| HV''¦
Ajjüü^f.^...'.;-. .f^^> »~-i-f
'--'¦»¦ ¦
s>
I ¦
^SvBflBl
IbSísMÍÍS^h
1^
I
Mm
IJPlISPItPisP1 ittt lilüli inlm^WnTl«llMMMB»»»»»»»»»»l ¦ l^^||HÉâB|||||j|ÉÍ ÍM_j|_| Efl BJ ¦"¦ PI KM—*
«:w^^W^b«I ¦•¦'*-• vi,; ¦ " ¦>''^^ÈMwKezy js^" -
¦ -y-' ...
^^^^9
wmm
I ¦mBotP^WI™ I i-f ' A ¦B1HF S pMd':; .
I '
BLi-
!¦¦
I
**** >
^^%ICâ'^iMÍÍfl
¦•4,'.v.
..,..,.«-*_.
'*
¦
.». .-...._..
"I
PPI
"^^Íím • •,. JllPPS^lliilm ..• v..'>níKS!SkS;-?\ »"¦¦ „,..*.,.
;-3Ep?P^-^Hftf
">*¦¦;¦'. .,íi:..'
"•¦
.... \.^.';'!' ^"¦9,«". -„ ., _i_.-..'-;SJ£Z._^Ji.^;:^-^>i^^í......__^.iÍ„V
^m-y-
_^;1^_
w
;As
.....M.
.
*.-'%. j&, ¦¦";'. "Sm «à.
.'.S
Mt
41 SI
.JBXÊÊ
Um pouco de ginástica é bom, para conservar a plástica. Desde cedo Mara Rúbia vai ensinando à sua filhinha 12
REVISTA
DO
RÁDIO
I
fl '
'¦¦ ¦ ¦'¦¦
-..
.
:'¦.
ü^f^^%^li^
ilPillilil^
RÉ
at:ajBB^^^^^^^^^^^^W^^^^S^^i ajaj aWsT-: ^^^Hbk^4^^^^pl^a^^^'^tssl'•¦¦
II
am^^i^^Klfi^
¦
li
bbbkIbI
|
H Banal
-
ar
n
awPwisal
¦
Bt^1
RIÍBWJBf*
bW
BBB
¦»'
-
^bIsési
i%^^^w
BKBl Kal fc^™l»^»il^^^mw^^l^^^^^^^^^^^^WÊ B%^^a^^^^^^^S^^^^^^^^^^j |;M ÍÍ^^1ÍH^^^^^^P^&1^^^«^: sa ai ss^iflBa BBvawÊ-BaaiBit^w^
BBBB BaaL.,,^*aBaapap*'!^^^ BTÜ WHK^^^ * ^vfdBBBBBBBBBBBBBBriaaaaV!%^ ^bbhbbb bbb£ ?aaa bbbeijbqpwv'! * ttmbbi BBff~BBr-'^TWBBMBi
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
IÉÍIfB
BPr
*^
*¦ ¦
'#^Jè2êÊP^!"-"'"
#*••""* r
ílSOHBBBBr
1*-tSBT
BBBjjSBSüa? Twfw^isgBjMfcMrB^ç
' '^»WiB^^^»^™*™
-^In
-\-
'"^xv-
>
»>
sííhssksíxí»
¦fty-.-i-
WfffflBilffiBffiw
aHi
'¦-."¦¦*'f'v
-'^;'lÍLsBaaaaVP^^ áÈÈÍ&Êf-JÊPW?rh" ^^aiaW; ^'^'^'-^-F^^^^l^BBaaa^N
Hi^; ;'',f
BBBat^^J-
, ' ' ': « '!•/' >' '¦ #<SM^jifcMr*-'T;''':;
BBBBBBBBftw
' ''
§§11
JâTO^--
;^
\\'j'Íi^Í||Í^Ba^iÉh«à^É^
BKBaawK^ ..Çi&iÉH BT^flB '£ÊÊ Esa '«A^ã^il-*â BofTOMsi.-saaW 4"!-?^'v'#* * <>è^bbbb1 BstfWK.iÍ!
BBBBBfciL£? *'.?
•
\»úUtÉBl
s '^ÉBl
H
BB
H
BFfl lÉ^^^Yr filial
Ibe
III I 1
'
' *~~^irMiV.: -H
SBvjÉÉBb>mb^mI^- —
Uma,pose especial para os seus fans. Quem quiser cópias da fotografia é só escrever à Mara Rúbia...
1 ¦•
vi <s
I
» ¦
vista do Rádio e como não fenômeno daria uma boa repoderia deixar de ser, fomos porter. Fala com desembaraatendido com toda atenção- ço e sabe o qm interessa e o Sem perda de tempo enceta- que agrada ao público. Não é mos nossa tarefa. preciso que o repórter este— Como você começou sua ja formulando perguntas e mais perguntas para consecarreira de artista ? Mara piscou o olho, esbo- guir alguma coisa interescou um sorfiso e depois muito sante, ela própria encarrega* se de tudo. séria respondeu: —Antes de trabalhar no —Ainda soa* uma novata. Fez,. 00i' Éífiòünbro último, Teatro Recreio, o meu pritrês anos que ingressei na ri- meiro teatro, era simples funbàlta. Rétordo-me como se danaria de uma repartição, fosse hoje, da primeira vez e estava sempre desejosa de que travei contado com o melhorar de vida. Não gapúblico. Não posso esquecer nhava muito e os mil e quaas primeiras palmas que re- trpeentos cruzeiros mensais cébi, parece até gue as ouço *yião davam para as minhas agora Como vé* ia desvir- despesas. Esperava a oportutuando sua p:rgunta. Iniciei nidade para achar algo me* a minha carreira de artista lhor, e não é que surgiu! como bailarina, ou melhor Lendo um jornal vi um anúncomo "girl" do corpo de bai- cio que dizia o Teatro Recreio le do Teatro Recreio* Você precisar de pequenas de por certo quer que eu conte "hom corpo", para ser fgirl". como consegui isto e o que Fixei bem os olhos no que esfazia antes de ingressar no tava ali escrito e me apte~ sentei ao Walter pinto- Dispalco, não é ? Afirmamos que sim e en- se-lhe dos meus, propósitos e tão observamos que a loira êle ao me oVHar fez uma perREVISTA
DO
RÁDIO
gunta que não achei mvMo intefàssante. "Você já foi bailarina alguma vez ? Respondi-lhe logo que não e finalmente o fiz me aceitar para uma prova. * Mara Rúbia, após uma pausa pequena e mudando de tom, disse : — E foi assim, meu caro, que entrei para o teatro. Durante os ensaios efetuados ela se foi firmando com o passar dos dias e conseguiu um papel interessante para a sua estréia. Apareceu na revista "Miss Campconato" como "vedette" e já tinha conseguido muito em tão curto espaço de tempo. Dentro em breve seu nome passava a ser anunciado \em "gás neon" na frente do Teatro Recreio. Trabalhou em muitas peças, destacando-se "Bonde da Light" e em 1946 substituiu Mary Lincoln em "Homem não"(Continua na pág. 39) 13
'¦¦'¦'
'¦''¦¦¦'.''$ "'¦¦¦'''
-.'
¦'¦'.•
¦
ACONTECEU HA SETE ANOS Precisamente há sete anos atrás chegava ao Rio a atriz de cinema Grace Moore. Vinha realizar uma temporada no Teatro Municipal, atuando também numa das nossas emissoras. Mas a estada de Grace Moore na capital do Brasil não conseguiu corresponder à espectativa. Gagliano Neto estava cumprindo uma pena imposta pela Rádio Mayriixk Veiga e a PRE-8, Rádio Nacional, aproveitando a oportunidade fez-lhn uma vantajosa proposta. O conhecido locutor da Copa do Mundo aceitou-a. Isso foi também ha sete anos. ¦",;¦;¦
De maneira sensacional Assis Valente tentava suicidar-se atirando-se do alto do Corcovado. Felizmente não perdemos o festejado compositor. A cidade acompanhou, emocionada, os trabalhos de salvamento de Assis Valente que, na queda, caiu sobre o arvoredo que circunda o morro. Foram os soldados do Corpo de Bombeiros que o salvaram.
¦¦
¦ :
Também ha sete anos passados encontrava-se entre nós o cantor José Mojica. Fazia grande sucesso num dos Cassinos da cidade e, entrevitado por um repórter, nem sequer falou na possibilidade de mais tarde ingressar num convento. : ¦ .'
...'"•
•:...' :¦'.'
Teofilo de Barros Filho, então diretor artístico da Rádio Tupi, casava-se com a senhorinha Lourdes Patriota, ex-integrante do quarteto são idos e Teofilo de Barros Tupan daquela estação. Hoje, sete anos já continua feliz.
'¦'¦ ," '¦'!¦•
¦
.¦:
"¦
:.:.i.:
:'¦¦
.
¦:
'
¦
¦
:
¦¦ i&s ¦ ¦.. -
¦'
"
¦
O ano de 1941 foi, indubitavelmente, o ano das visitas. Chegava ao Rio o cineasta Walt Disney, recebido por grande legião de fans. E daí por diante o famoso desenhista do cinema passaria a interessar-se mais pelas coisas e aspectos do Brasil. Logo após êle criava a figura do "Zé Carioca" que ainda hoje faz a delicia dos fans. .-*-..
': '-¦
/'¦;¦,'.¦¦¦--¦;
¦,¦;.'¦ :':vV'V'.".-
Ha sete anos os jornais viculavam um formidável boato: a viagrai do Jararaca e Ratinho à Amérca do Norte. Até hoje os populares cômicos cio nosso rádio continuam atuando apenas nos microfones do Brasil. *
Filmava-se com grande entusiasmo umaf produção brasileira na "24 Horas de Sonho", argumenqual se depositavam grandes esperanças; to de Jorací Camargo, direção de Chianca de Garcia e interpretação de Dulcina e Odilon à frente de um grande elenco. Mas o filme apesar de toda boa vontade não foi lá essas coisas.
iífl
'Jj:'_' .
Dircinha Batista estreava na Mayrink Veiga. Aliás, a PRA-9 fazia a inauguração de suas modernas e luxuosas estações com uma nova linha de programação. A irmã de> Linda, com a ausência de Carmem Miranda, era então o maior cartaz feminino da música popular brasileira.
14
REVISTA
DO
RÁDIO
>i
t
ARTISTAS BRASILEIROS NOS ESTADOS UNIDOS Marta e Julia Lopes de Almeida, duas brasileirinhas lindíssimas, da alta sociedade carioca, encontram-se em New Orleans, dançando no Blue Room do Roosevelt Hotel que é o principal daqueIa cidade. Graças aos seus encantos e beleza, as duas jovens patrícias têm conseguido grande sucesso.
~i
O maestro brasileiro Eleazar de Carvalho continua obtendo grande êxito nos Estados Unidos^ Neste momento deve estar em Chicago regendo uma série de importantíssimos concertos. O público americano não tsrni poupado aplausos ao grande maestro que o Rio enviou. Tamlbám os críticos têm leito largos elogios ao seu talento. Violeta Coelho Neto de Freitas, que já se encontra de volta ao Rio de Janeiro obteve ruidoso sucesso nas cidades que visitou nos Estados Unidos. Até hoje ainda
se comenta o seu valor, a belsza de sua voz e a nitidez de sua interpretação. Tão cedo Bidú Sayão não sairá dos Estados Unidos. O público ianque lhe quer um •bem muito grande. Seu mais recente sucesso foi cantando "Traviata" a quando o pano teve da subir doze vezes seguidas diante da consaigração da platéia. Outra grande artista brasileira levantando louros nos Estados Unidos é Guiomar Novais. A notável pianista acalba de realizar um concerto em Hollywood, com a presença de grande número de críticos, artistas e convidados, arran c a n d o fartos aplausos da platéia. Tão grande é o sucesso de Guiomar Noviais que vários empresarios fazem força para contratá-la. Por isso não se sabe ainda quando a simpática pianista frralsüeira regrassará ao Rio.
PERFIS E PERFÍDIÁS OSVALDO D. MAGALHÃES Esse cujo perfil traçar procuro £' o maior inimigo do meu sono. Põe-me fora da cama ainda escuro, Primavera, verão, inverno e outono. Não é que eu seja atleta, fesconjuro! Jamais o ambicionei nem ambiciono; Mas rio quintal ao lado do meu muro Mora um "pedaço" que de muque é dono. E todo dia, mal desponta a aurora, Olha o "pedaço", de "maillot", lá fora, Fazendo poses, cada qual mais plástica!... SMh;
r
E eu, do meu quarto firme na janela, Fico a pensar olhando as poses dela: — Formidáveis as aulas de ginástica !...
SEBASTIÃO FONSECA
REVISTA
DO
RÁDIO
'*&
\^J J//Í / 4 * j?* Por Pedro Bloch Temos em nosso meio radiofònico uma série de compositores de valor indiscutível. Vejamos, por exemplo, Radamés Gnatalli. Ê um músico de mão cheia, notável orquestrador e criador inspiradíssimo. Já possui um nome continental e suas produções foram irradiadas pela B. B. C. de Londres. Guerra Peixe é outro compositor precioso, com um talento que espanta. Suas composições originais e seus arranjos orquestrais consagraram-no como um dos elementos de maior valia não só em composições de classe como no trabalho ingrato de realizar "backgrounds". Conversando, recente mente, com Aaron Copland, uma das mais legítimas expressões da moderna miisica norte-americana, ele nos expôs o que há de ingrato e difícil na realização dos fundos musicais. Copland compôs o "background" de vários filmes, inclusive do notalilíssimo "Carteia Fatal". Pouca gente dá atençâa> ao fundo musical de "Carteia Fatal", mas há fragmentos ali que são verdadeiras obras-primas. Guerra Peixe realiza este trabalho para a rádio com um talento invulgar. Suas orquestrações e arranjos valorizam qualquer tema. Lírio Panicalli, Léo Paracchi, Rafael Batista são outros bons artistas do nosso meio radiofônico, no terreno musical. O rádio pode se orgulliar dêles e orgulhar-se também da âifusão que praticam da nossa boa múcisa, fazendo chegar aos ouvidos e à alma de todo o povo a alma musical do Brasil, que vem de Vüla Lobos, Mignone, Lorenzo Fernandez Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro e tantos outros nomes de valor.
UMA ASSINATURA ANUAL DA
Revista do Rádio SOB REGISTRO CUSTA APENAS — Cr$ 40,00 — 15
.%
NO
GILBERTO ALVES, O
j
NÚMERO
CAMPEÃO
Escreveu: LINOOVAL DE OLIVEIRA Desfazendo todas as previsões dos entendidos e as da comissão que julgou escandalosamente o concurso da Prefeitura, "Rosa Maria", um samba sem maiores pretensões, venceu galhardamente o carnaval que findou. E aqui está, para os leitores, a história dessa música que sobrepujou as demais nos 3 dias de Momo. E ninguém mais indicado para narrá-la do que o seu descobridor e criador — Gilberto Alves. Descobridor porque foi buscá-la na ginga das cabrochás de uma escola de samba do Leblon, no carnaval de 47. Procurou a sua origem e viu que êle tinha caído da caixa de fósforo de Aníbal e Éden Silva, os diretores daquela e s c oIa. Imediatamente Gilberto deu-lhe uma orquestração e guardou ansiosamente o carnaval deste ano para gravá-lo. E assim aconteceu. Aquele samba ique havia sido cantado por apenas um grupo de cabrochas bem ensaiadas, passou a ser a "coqueluche" dos foliões durante o tríduo de Momo. Foi o samba cem por cento. Não houve um bloco, um cordão, um grupo de foliões que não entoasse com gosto aquela música suave e aqueles versos tão lindos. O samba agradou a todos, como tinha há um ano agradado a Gilberto Alves. "O cantor que venceu", com a experiência do carnaval de 46, quando também uma música de escola de samba abafou — aquela "Uma que começava assim: promessa que eu fiz..." — soube procurar os meios da vitória. Vitória surpreendente e bem merecida de um cantor que usou de inteligência. Parabéns, Güberto — o campeão ! 16
PRÓXIMO
REVISTA DO
RADIO PUBLICARÁ «¦:;•'.
SENSACIONAL SOBRE
ENTREVISTA
a VIDA INTERNA da ¦ ¦ . .¦-^V-'-..
¦
,'
.
¦'¦
"•..•'¦¦' v ¦;•¦¦'¦'¦¦ .;',.."¦.'' '.;¦ '¦'.¦' ¦'¦¦¦ ¦•¦¦ .',:¦¦¦' ¦^í^í/iiíV/V:.'^
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de RÁDIO ',.
""
¦¦¦¦
•'
¦¦
.'¦'¦'•
' "» •
....-¦:...
-
.
.¦;'-'V--'-'¦:¦¦¦
;'i,¦•..;..'• 'K'-",-
¦,..'.'
¦
¦
¦
.
¦'<?."
;
''¦<¦
i (
.-4m%^ml¥'rrmm:
CONCEDIDA POR
....
¦
'.:¦¦
L-¦/'.
¦"'¦
"ry--'¦:::¦'¦--<;y-'¦-•¦¦'
\ i,
A6NALD0
AMADO ::.-:. ::;
SEU PRINCIPAL FUNDADOR E EX-DIRETOR &.*-
•
y
.¦ -
_¦
SENSACIONAL! , í>!^r
REVISTA
DO
RÁDIO
^Vl_*
¦
¦¦-•¦
^.™«™
;<- ;-;;.,!,1;.:;;.'
'
¦
Us /uihonarios do Rádio obbbb^.
^^m.
^^
—.
_
B*BVMB*BlBllBftBWa3ftMHHlfi^
imm ImB BB
IH£>£nBfMÍiP6^B
mwXn$BFF<?
msi-WP-? m m&* Zàtím k^|
HKíjK^fiM
Mnfl
BBBrc^lÍfi
» *J wWli^Üà
BR^BB ¦¦¦¦
BbhbBhh^^^^bbbI b>' ^bb
BH&9BI
MU BBBm^]ffi.^'^5ii»B
•JB ^w;4Í5^H ":- '<Í3B ^B ^Bifev; :
a^^^K'-.''': '^''|H
BtÉat^tÉB
'"' Bm
Bh*-" -
E
BB^3B
BB HmbTbK^^SB BBHmÊÉB
BI
¦¦JBJBB
BB
^Bi
: ^^bbBI^bB^P^Í^^®.^ * VÍ^S^JS^ ' '' WmmmWSi^ÊSÊm'^^^^-'
BnV-flBi
BwW^^I
^BÉB
=
w,.'. P^-';'",;'
í
W-
bpp^^. j.-j?m ^!^^FiJm\ms^smJSeMmw^w^3m
¦
-
.
^íSjbmBf^¦¦¦¦¦¦•'*SSBb-*»!*™ b&wWH BWsF^lBr^PKSflBBB' " '*Tit Mm bV iMMBliFwffr^f1-''*fiar1ilfifllBiBrJl
'
Mb
F
#'
ií
i
"íaBBk
¦¦
BM ^BbBÃ" ¦
^ ' ¦ tK'-t
'* '
B
vSSB
s
^JmmmWBm^'-
^bh
/ ;---A-':- •¦'•>"• "'i
¦¦-
-?¦P$-iJÇv^-1f-^'%*""A-i,^t*4'^»1^S
"* * * iSM
BBB
BBAt£SB3HHBBBBHBMc« ¦BSMBHHHHHRHBBnaHBHHHBIBEfí.
aV '
-, ¦ . Jit!
Jp^ffiÉta*
^B»^';.
''''•$&&¦
JK''-Íb^
^B^'$^**r'^' **^^'IBbJ bbp™s.
^^^'''^¦¦i
--^¦-'¦¦*¦ ¦»«k^i»íf5'^«-''*^i!MBB '' '^V'íS^'';^ÍÍ?4bB
^BBra^^'V'"''^raBfl BBrearÇ'^''!'"*-^'' 'ivMStJBBl B^BB^-jB^KfowM-J^^^y*y2''''
"
BBb
IIEBER DE BOSCOLI ficou rico em pouco tempo com o "Trem da Alegria" que lhe dá de lucro u'a média de 60 contos por mês. Tem um sítio, um automóvel e muito dinheiro nos bancos.
FRANCISCO ALVES ganha mais ou menos 25 contos por mês, entre. a Nacional e suas gravações. Está rico à custa da sua voz. Tem cavalos de corrida e várias casas.
'"
'
'¦^¦¦¦P^.ISft-.'^
.
.•¦:Hfl
|:
^»I
v«.r.'
.^¦^««Sl^
W&ê ¦'¦^¦'^m
Wr~
B^jt:MJ^^^^^ P^^^iv^^* '
¦
'
m, ;•:""..:
"^^laJBB
Bf
-^^B
^BBl
Blr
¦»^B»^ bPjV Bk-i--•«<¦*?*••¦ ar
vHã^fll
:'..'¦
^B
v'Í]bBBÉbÍ:-;'''¦"'
*mWSm
,.1
PBB
Bw' ¦
VICENTE hoje perto de tando. Entre um ordenado mente. REVISTA
¦¦•¦'
^^B
-^^BB
RÁDIO
ii^
HPPIÍ^^mIb^bÍ
BmmmmW^M
^^^
í
'"•
'*':'$mm ¦'¦•• ;fe"'':v^B SS
''IpB Bf'
BÉ||JÉÉhU^Í:í" ,^^^B ^B
«BÍWWS^^?Ib| «.-¦¦¦
CELESTINO já ganhou até 3 milhões de cruzeiros, só canrádio, teatro e gravações, faz de 30 mil cruzeiros mensal-
DO
mÍwéB
^b1
'i^ai
' *
B-
í BBB
''''*•'iMmNM m*
ms''-
Brm.
*%*" ^i^Bl '"v^íív^-^^l^BBB
/'^^P^^^BB
k^^BBb).'' &^$wdí^m\ ' "'iai Br ^ WMtMMÊÊ$S2lSSmi
^B
l
ARY BARROSO como locutor, compositòf, e vereador faz um ordenado de 40 contos. Mas agora é que está começando a juntar, já possuindo várias propriedades. te';
17
BIOGRAFIAS
#A
¦
¦:.
'
¦
:.
/
César Rocha Brito Ladeira, também atende pelo nome de César Ladeira. Nasceu em Campinas, a eidade paulista das andorinhas, no dia 11 de dezembro de 1910. Está portanto, bem velhinho, com 37 aninhos... Ê solteiro. Estreou no rádio em 1931, na Record de São Paulo, e /em 33 transferiu-se para a Mayrink do Rio, onde se : acha até a data presente. Criou raizes... É diretor artitístico, artista de cinema e, sem embargo, o maior "speaker" brasileiro. Odete Amaral, esposa de Ciro Monteiro, nasceu no dia 28 de abril de 1917. É portanto, da mesma idade do Anselmo e sete anos mais nova que o César Ladeira. Não é daqui... é de Niterói e como, artista, já cantou em quase todas as emissoras do Rio de Janeiro. Conhecida e aplaudida no Brasil inteiro o seu repertório é dos mais variados. Há dez anos atua na Mayrink Veiga. Nelson Gonçalves. Outro gaúcho que venceu no Rio de Janeiro. Nasceu no Rio Grande do Sul, foi criado em São Paulo e canta no Rio de Janeiro. — Que é
PÍLULAS
EM
que êle é ? —- Um ótimo cantor... Tem fans pot mais toda parte, já gravou "Durande duzentos discos. foi te anos consecutivos, "Rei do Rádio" aclamado e no Carnaval do ano passado.., Um grande cantor, não resta a menor dúvida. Oduvaldo Cozzi. Paulista de nascimento. Nasceu no dia 27 de agosto de 1915. Tem portanto 32 anos. Fez a sua estréia a Rádio Ipanema, a estação de Luiz Carlos, e hoje em dia é o locutor-chefe esportivo da Mayrink . Bom rapaz e ao que parece não torce por clube nenhum, a não ser pelo Fluminense... Já trabalhou na Transmissora, na Nacional e na Rádio Gaúcha de Porto Alegre. É o comentarista esportivo da "Folha Carioca".
zem ouvir aos domingos também, são realmente impressiomantes e prendem junto ao receptor centenas de milhares de pessoas. Sempre pertenceu ao cast da Tamoio. Albenzio Perrone. É francês, pois nasceu em Paris, no dia 1 de setembro de 1906. Tem portanto 41 anos. Canta valsas, canções populares e é possuidor de uma voz inconfundível. Iniciou-se no rádio em 1930 e já atuou em várias emissoras. Possui uma série enorme de boas gravações. Tal como Vicente Cetestino, suas músicas são sentimentais e amáveis. Presentemente canta na VeraCruz. ¦:¦
S.
JÁ
'.¦),',¦
Cáspari. João Cáspari. Nasceu em 17 de outubro de 1910. Está velhinho... CaJúlio Lousada. Não tem sado, tem duas filhas. Foridade, pois não diz a nin- mou-se em Odontologia em guém o dia em que nas- 1927, pela Faculdade de ceu... É carioca e mora Odontologia da Universidae m Riachuelo (estação). de do Rio de Janeiro. Ê Solteiro e cheio das fans. cronista de rádio dos mais Fez o curso de humanidades brilhantes e as suas novelas no Colégio Pedro II. Come- são grandemente apreciaHá dez anos trabalha çou no rádio em 1935, como das. "Associadas". O seu locutor e hoje em dia é o nas "A "pregador" Botica do da ora- programa famoso ção da Ave Maria. Tais Anacleto" marco u tuna alocuções, que agora se fa- época. Jiifr:'«^rfíífí,'
*€?*»¦•
V.
¦¦::.¦.
CONHECE
NOVA
E
;'
UMA
,J,'íi':"''''."¦
.
EXCLUSIVA
MANEIRA DE TOCAR DISCOS? VEJA NA CAPA DESTA REVISTA O ANÚNCIO DE
ZEJOTTH UMA
18
VERDADEIRA
M
MARAVILHA!
REVISTA
DO
RÁDIO
'¦'
¦
':'¦•';'¦ ¦¦¦¦¦
;¦
.
B Vfl
fl fl
^^^"¦¦¦"i"
^^^^^^m^^mmmmimmmmmmm^ffiii
.T<(,5*r-.^..>f!^.y.»r,-.^[:..'^'t'-í'-'^y;fY
Bk Bl
VV
VI
¦ I
VB
VB
Vfl
Vfl
Vfl
H IV
flj^
'•' .'•'• '^^Wl
VmbVVF
¦
ju&aVl
^V
I WVB^&^V
^k£SSu>JV6 ^H B ¦ "-^V B fl ;'jfl
iJJ^H B¦¦> -^âVl
' fl
vi vfl
MW^^SH
vfl'S^-^
¦
vl^v
te
flfl
^^P^^B BW^N feÜÉll ttilP
;ídÍII
BvVB^I
Bv^^^^\.'rjBvl.' S:9B Bv^H ^^H^Vfl HkVBVlllfl BB' ^"iMHfe'^:' flJVrfl ViflNjiV^P^ IP^V BWVMVfl^ffJilÉlVl BB VyBVifl fl ¦'-¦'.' ?** V! BlfeilllVl BÊIilllfl B .V B"','."..í3B
béÉ^^ébilvI
kéh
Bl9vk> • iH
BB ¦_. ^VVl
BB
VVk
héÜI * -^nflfl
Bk*":™vvfiaHBi^'-
^^VL
VV
bIééP^Í
Bf
^^B
BP^
^^^B
vV
^BÉbVVVVI
B _
'^^/J
V^'
VV&-'^':'^VV
fl
^^V
VB^^Bfl
^r^PP^I
BBlivl
VVVVVVVVVVVVVVVVk I fl
'"''
ran^^^'' ^v^^rvv^BN^^S
^^Bvb^B^^^S
^fl
fibít
^^^^^VVVVVVVVVVVflV
¦&
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BH^^^VUlI^^IIII^II^^VV^VVBr !'-.i>fc'i;;.!-f íáíPJíiSílpi&^í::;
fl
,w ..JhW
^*^VB».
"^Bilíi-;,:' BP***-'-¦ llVflp^ VrV Ikü^Vk' ~ ^^^flVVK^ftl, ^tWÉ :*'f»r fl Ife*'""'4"' ^7^',
VV V
^^^^^
fl«*VVt ¦?> '' ^^^^^
BÉili
^^^^BãsBÍBr&IÍvI
¦ ¦- '
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVjW. .^Vfl&v" . LK» ¦¦ flB> ^fl^fc-^ UltHj, .* *» ^P^^
Bfl
EVJ IV KI?-:íiBZ^^^iiPiVVPf^É^^^^Ê *>)iniPi^Nwgr« V WVVVVVBBVVVVVVVVVVVVVVVVb w.'dVH^ft^M^L. V I IP»#íB Mé^T""'" > ^_^iL
V L-3 WVVVVVVVVVVVVVB C^tf VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVk
-. ' '-
^B
V^^fcSí^wllflMvIx^vl
PI
'
VVVVVVVVVVVVVVB ¦ a
fl
Bb
^T
BVfl
"
' '
VK^^ãÉ1
1W Jf
VVVVwBVI
-V
idifflí^*';
^vSSémi».-
~^^^m
.....
#
-
V"jrr.-(:..>V i
W.
Heloísa e Oscarito no Filme "E' com este que eu vou"
li&í&fí^ inimiga a
V;
V
^V^
^
^^^
w
^^^
^^^W
d as
n.
N
0V6
a d Kadio
MAS JÂ TRABALHOU EM UMA... — FALANDO DE TEATRO, CINEMA E OUTRAS COISAS. FUGIU DO CARNAVAL — CURIOSIDADES (Reportagem de SANTAMARIA)
.••\
''.-':'
Heloísa Helena é um nome bastante conhecido do público freqüentador do teatroVários são os seus trabalhos di3 grande aceitação, que a fizeram uma artista bastante popular. Para os leitores da REVISTA DO RÁDIO fomos entrevistar a conhecida Heloísa Helena. REVISTA
DO
Chegamos a sua residência justamente na hora em que ia saindo com destino a praia Com um (ishort,p estampado è um sorriso aos lábios, recebeu a nossa reportagem. Começou por nos explicar, — Pois é meus amigos, com este grande calor o meu maior prazer é passar toda a ma-
nhã êsitada na areia fina e branca. Vocês não podem calcular quanto me sinto felizEsqueço os meus compromissos e os meus afazeres. Apesar de seu grande dejeso de seguir imediatamente para a praia, recebeu a nossa reportagem e sem perda de tempo fomos fazendo 19
RÁDIO »*
i . --íi
¦a
-í^^-" mi-
São indiscutivelmente os grandes renovadores de elencos e sabem valorizar o artista* E* verdade que teve um convite para trabalhar no teatro de revistas? I lH B^IÉbi flfll r."-I |gf%1h I —- E' verdade sim. Tanto BSrfT^Q |/,;;i;flJ|jfy|^B | Bv^^áfll ^'^^^ÉafMfll'íl I Walter Pinto como o apreHHHiiÉÍÍE*&^fll H ciado Chianca de Garcia fiBkl I "%'í^^wSB I fl Bifl B ?&$X&ÈfâgM zeram-me convite para tro• i •'^KSÍ»WSfl fl fl flilwKH fl Hí] fl .: v^S^Py&Ssfl fl EflEfl BH Efli B- '-3. tfjfSSsSBI car a comédia pelo teatro • -.•':'^aBF*!!<'lfl -slB ¦ ¦¦ V~ ¦^M '-v-iBHKfll fl ¦ ' B Hffifl BB BB Hr í.fll B *H flk'>-*3raiSfliEiMI H fl Bkü BM ¦*->' musicado. Não estou de todo resolvida, mas tenho mesmo RVI áv^á^^^l BbmI wSrkiÉÊ^ÊwÊM flVflr ^ des?jos de trabalhar na reBfll flHBfcW^Síiil^ff^í^íiBI E&^s^i* ¦ t \ * -^líkífll Bfll^^^al^Bfc^aEinBgf; ^^fll flflj flW^flfw^KS-^B^SWKPKÍBrPfc^flflâ.^ flKí« vista, que além de inédita " fl ^'^ísfli Efe^l^SiflflflflMSí!»! Ht flf™"» BEH BJy&v:'.':':lflT!BflK>t\l^Bt.• -» '..-•.¦* flV^llP para mim, ainda me traz -fll I'*;vlp BEfll*i£>T%ytlzsiSa IErl' '*• maiores lucros, t quase cer¦ '^Bffiu fl Bfl BÇ2 BSl" • -""flwBI 'fl^^^wl flLü^SE B^BPw *' ' RI H Bm/^I I to porém que este ano não Rmr!í3fcá«fll Ik V /-• jflJf^-í^^^i^^lfc^^BIfl^B^BIwi^^M^y abandonarei a comédia; pa' ^—^^~~z^^Si -' HBflB flflflfll flfll Ev " ««"fSfln BBP^fluB VIHBXyv r ra o futuro é possível. /fjf)'-*»" \ flW*v>s' 9ff v ^^afl fl^B Heloísa Helena não pensa ifj^li ^T lfe',*líl^BPÍP j em abandonar a Cia. de JaiÍBiBm ^jL./" iiflTflrrffil^ I •., -v^^S .' « mz Costa e é grata às oportunidúdes que teve nesta. Agora mesmo acaba de che// >slw//WFjwtll^^ffSr^ ?Üa« ia Vi w/ IL^dKJ gar de uma escursão por Miflflflflflflflfl*fl»-*-fl»»»*w"IflAflI^iél__. ! X. —. ...f3DT»..r ^r^flr.ffflEflBR*^^I^*'iV*í^íSflflflRjs| nas Gerais e traz, de Juiz dè algumas perguntas; enquan- dois", "Granfino em apuros", Fora, gratas recordações. Mais to o nosso fotógrafo ia pro- "Escrava", "Falsa Mulher" e adiante p:z questão de fricurando os melhores ângulos. ainda muitas outras. Falan- sar: Sou contra a proibição do sobre esta última, HeloíFALANDO UM POUCO DE sa Helena acrescentou d*z "Anjo Negro", peça do TEATRO A comédia "Falsa Mu- Sr. Nelson Rodrigues. Fiz um A nossa primeira pergunta lher", por mim traduzida e certo movimento na S. B. A. foi sobre que achava do tea- adaptada, ainda não foi ao T> contra esta absurda proitro nacional. Prontamente nos palco. E o motivo é bastante bicão, criticando acerbamenrespondeu : simples. E' que as peças aqui to os censores que tinham — Sou antes de mais nada no Brasil, são especialmen- por obrigação avisar o públiuma "fan" e uma batalha- te escritas para as compa- co e não proibir a represendora pelo teatro nacional. Em nhias; quando não se adap- tação de uma peça. m\inha opinião, devem exis- tam aos seus contratados, não Muita coisa Heloísa Heletir os mais diversos gêneros sao levadas a cena. Ao meu na falou a nossa reportagem. Agrada-me imensamente de teatro, ãesúe o popular ver, em "Falsa Mulher" apeao clássico. Um aspecto òas- nas um artista poderia de- valores novos; mas acho que tante interessante : apesar sempenhar o principal papel prudente^, eles não devem de combatido, o teatro po- masculino — o popularissimo se aciiMr os "Tais"? porque pular é o que mais dá di- Oscarito. Se êle deixar a re-f com apenas uma peça ninnheiro- Aprecio a "chancha- vista pelo teatro de comédiasÇ guém é celebridade. Entre os da" ap?nas como espertado- não tenho dúvidas de que de- novos ponho em destaque Jarra, mas como artista eu a re- sempenhará este papel. Res~ dei Jercolis Filho e Eduardo Lopes. provo. Acho no entanto que ta apenas esperar. ela tem vultoso público, porPerguntamos a Heloísa HeJá havíamos falado muito que sua única preocupação é lena quais os artistas teatrais sobre o teatro e resolvemos fazer rir, e disto é que mui- que mais aprecia. desviar a nossa conversa patos precisam, pura esquecer Cada qual em seu gè- ra o setor radiofônico. um pouco as amarguras de nero : Dulcina de Morais, Eva uma vida atribulada. Tudor, Alma Flora; Procópio FALANDO UM POUCO DE RADIO Heloísa Helena além de ar- e Jaime Costa. Também sou tista teatral é também auto- grande apreciadora dos desAntes de qualquer pergunra de muitas comédias, en- tacados empresários Chianca ta Heloísa Helena antecitre elas : s "Uma noiva para de Garcia e Walter Pinto. pou-se :
, v
¦
'
' ¦.
MMMJ^^^^aBMBBflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflB
BB
BB
¦BflflflEnMflB
Hal^tlfll
BflflB *§fll
~
¦¦
'¦¦¦ :¦"¦.
¦^yy\::^y--yiy::
20
HPflfl
flfl^^^^^K^??í^3fll
flB?flflfll flflV^SBk^1^^flKflB>T%^t^flflF^^Snm'l
flflflr-'
flflt
<fll
âflKtfll
fll
'^^^^^S^^flflflflflB
flflf
REVISTA
DO
RÁDIO
¦¦''¦. .
-•v!
I—^Ml
¦"B "J*5ÍS
í'
'
—Gosto muito de ouvir rádio e se não mais o escuto, é por ser escasso o meu tempo. Porém, aparecem no rádio novelas radiofônicas que considero intragáveis. No ano de 1941 trabalhei numa cujo titulo era "Colar da Rainha" irradiada pela Rádio Twpi. Foi a primeira e última. Tem alguma predileção por êsts ou aquele programa radiofônico ? Tenho sim. Sou fan ardorosa do programa César de Alencar e mesmo quando saio para a praia ou a passeio, não esqueço de levar o meu rádio portátil para poder ouvi-lo. Nos Estados Unidos existem milhares de animadores iguais ao César de Alencar, mas no Brasil é ele um dos poucos. Destaco mais: o programa "Caleidoscópio" dirigido por Carlos Frias, que considero um outro bom elemento do rádio; a voz de Silvio Caldas, de Francisco Alves e de Nelson Gonçalves. -— E' verdade que pretende abandonar o rádio ? — formulamos. — Continuo trabalhando na Rádio Tupi, no programa Caleidoscópio e não pretendo abandonar o rádio, é ele essencial na vida de um artista. ALGUMAS CURIOSIDADES Heloísa Helena também tem trabalhado em filmes nadonais e agora mesmo filmou *éE9 com ê^se que eu vou" a última produção da Atlântida. Ela nos revelou Wsegyinte Ainda este ano irei filmar um novo celulóide na Atlântida, que segundo creio será de grande proveito para mim. Indagamos de Heloísa se apreciava o carnaval. Passei o carnaval em Teresópolis, com minha filha Nadja. Fui para lá apesar de ser uma grande admiradora do tríduo louco do Rei Momo. Está de acordo com o REVISTA
DO
"Falta um zero no meu ordenado", concordo plenamente. Unhamos tomado bastante tempo de Heloísa Helena. O nosso fotógrafo havia tirado várias fotografias e resolvemos nos despedir. A nossa missão estava cumprida.
resultado das composições carnavalescas, premiadas peIa Prefeitura ? — Não. Em primeiro lugar deveria vir o samba Enloqueei, o meu preferido. Quanto ao segundo lugar para "Não me diga adeus" e o terceiro para • ^B
Wj
11 rV% BI BI Dw>&
11
Br J
Bll
lÊSÊ^BÊÊÊÊÊÊSS^^^I^l^^M
BBRk.
¦flBI Zl .fl >RI BBB^BBBBl BPB1 Bfl
'. ^
BfBI
BI BI
BrB
B fl
bbbbbI
Bk
BS
BA^BbIB
<v
Bfw
BRkí^"
m l'^bB Rfl lÈL BBK^r*<
\
BBi
]¦ BB
XTrtLjf ¦
¥¦¦¦ 'Jpi k^BBBW B «ZBRBZf BI fl
¦
*fl
''*:'*»:?v'.''-.
Wií-
¦
BLkL*-' BW&
%Kí
Hflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflp'1"' ^^^^ bbV bB ¦Kv bBI "" *".¦ i»:,^^»Tfl]
kjMgg^^^^Bfl
BB|
Kflal flBflzJ
BB
¦U flBBBBBBBBBBBBK"
kMMfl^^fl fl
fl fl
BflRBHMi^flfl
F
BBH
Bfl
BbI
^
i8
.-¦¦} BR
BRwBBBl
BBF^BPPflB
' "í-fll ^f ""BB
^
Kmet
fl-
'
flfl.
Bfl
^BBflflBBf
El
BBbW
B9£
-^^flBBflB
'
WflBBflBBRBR^
B^^^^BJ
Bi
Bkstí M
*^-V-'-f*fcb.flfl
iflfiwty %^
li
flifl
íi
BflBBM^^^^^fc^
^^P^^|
fiflí-1
fl
ft'tVsflB
BBF
BBBBBBBBBBF
¦
¦ fl RJ] yfck. fl B ¦¦%^BBk:'íÉ1 i n ^-^PBbB bbbb^bbI BP
• t B bJb llll Ir
rn o ;
ilE
1|:
''%£&¦'}" fl W ¦ '. ^WE'*
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBZ;
¦B
li
A_flfl
P*^
'
^'tBBrI
I BbI
I
w*mmmmmmmmmm.)\\ fl ¦•¦•••. - :" B fl k
BBF
^|^|
¥•$?
Heloísa Helena niim recanto do seu lar
RÁDIO
21 *
¦¦'¦
...-.¦¦
¦... ¦ .¦¦•..
A Voz do-Fan AINDA AS MÚSICAS DE CARNAVAL
.Ti«
l
..
Como todos sabemos, Paulo Roberto é um dos melhores red atores do "broadcasting" nacional, isso ninguém pode negar. No dia 15 de fevereiro, liguei o receptor para ouvir alguns programas da Nacional, quando um locutor estridentemente anunciou o programa "nada além de dois minutos", na palavra de Paulo Roberto. Programa este por sinal muito interessante. Em ponto próprio Paulo Roberto dizia com ênfase, que ficou provado que a Prefeitura teve razão em escolher para 1.° lugar a musica "Tem gato na tuba", e classificando para segundo a música "Não me diga adeus". Disse mais Paulo Roberto ter-se observado que a música gravada por Arací de Almeida não foi cantada em parte alguma, nem em clube, nem em rua; foi um verdadeiro fracasso. Não nego, até aqui estou com ele. Eu agora queria porém abrir um parêntesis saber se a música "Tem para gato na tuba" foi também aceita pelos foliões nos três dias de Momo. Claro que não foi; a música gravada por Nuno Roland fez o mesmo sucesso "Não me diga adeus: ambas que um verdadeiro fracasso. Picou provado que as músicas, "Rosa Maria", "É com esse que eu vou". "Cadê Zazá" e outras, devariam ser as primeiras coloca das, porque foram as mais cantadas nas ruas Portanto errou Paulo Roberto por achar que a música "Tem gato na tuba" fez sucesso (coisa que não se deu) e achar a música "Não me diga adeus" um fracasso. Adhemar de Almeida
A VOZ DO FAN Os leitores poderão emitir suas opiniões nesta secção desde que o façam em termos jornalísticos. E' necessário, porém, que venha o nome por extenso do leitor, podendo este, se o preferir, assinar sua opinião com pseudônimo. As colaborações menores terão preferência. 22
..'...¦
'¦¦¦
:
.
¦
ÚLTIMOS SONS CARNAVALESCOS Muito se discutiu a respeito das músicas carnavalescas. Agora, passado o carnaval, verificamos que, ao mesmo tempo, ninguém e todos tinham razão. Paradoxal esta conclusão, não é? Expliquemo-la, então: Uma grande maioria não se conformou com a decisão da Comissão Julgadora da Prefeitura em "Tem premiar em primeiro lugar na tuba" e achou que gato "Não me diga adeus" é que merecia tal classificação. O erro, a nosso ver, começou em julgarem-se os dois gêneros como se fossem um só. Se procedessem de outra forma "talvez" tudo ficasse resolvido satisfatoriamente: "Tem gato na tuba" a melhor marcha e "Não me diga adeus" o melhor samba. Dissemos "talvez" porque o nosso povo é um tanto incontentável.. Tanto se discutiu por aquelas duas músicas e por fim preferiu-se para cantar, "Rosa Maria" — que no referido concurso não ficou em lugar muito lisonjeiro. Acreditamos que esse é que foi o samba vencedor — e não sabemos se cabe atribuir a preferência do povo por êle, por ser mais o que próprio o seu ritmo..."Não me já não acontece com diga adeus". Nos blocos de rua, nos bondes era só o que se ouvia — "Rosa Maria". Não citaremos os bailes porque a escolha não é espontânea: o que a orquestra toca é o que se canta.
Quanto ao veredicto da referida comissão, premiando "Tem gato na tuba", achamo-lo justo mas... como marcha. Essa música bem merece o recebido destaque; além de não lhe notarmos o tal ritmo espanholado (o que ela nos lembra é aquelas bandinhas existentes principalmente, no interior), vale pelo tema original e interessante que aborda, fugindo à bitola comum dos amores infelizes, das "negas", dos motivos orientais e o que é mais admirável... não há o mais leve sinal de segundas intenções. Agora que tudo passou, saiamos para outra mas lembrandonos do ocorrido este ano. E que futuramente seja premiado cada gênero separadamente não se de piápermitindo inscrições "Minueto", "Cadê gios como Zazá", "Rasguei o meu pierrot" e outros mais, e de letras cujo verdadeiro sentido é o mais imoral possível. Em parte o nosso prefeito deve estar satisfeito: Havia nos prometido "Pão & Circo". Na verdade tivemos o circo, que foi esse carnaval animadíssimo. Faltanos agora, o pão- E... se "êle" não vier. Sr. Prefeito, ficaremos muito triste e, queiram ou não, seremos obrigados a cantar "Não" é com esse que eu vou... >» CECÍLIA LOUREIRO
Sugestões ' Snr. Diretor da REVISTA DO RADIO Li o primeiro número da sua revista e peço licença para inscrever-me como sua fan n.° 1. Assim sendo, posso fazer umas sugestões? l.a — Por que REVISTA DO RADIO não abre um grande concurso entre os leitores? Um concurso de crônicas radiofônicas, por exemplo? 2.a — Por que a nossa revista não começa desde já, uma "enquê te" intitulada:"'broadcasting"? Qual o maior cantor do nosso Ou cantora? 3.a — Por qüe não temos nós uma coluna nessa magnifica revista? Aí estão as minhas sugestões, para as quais peço a sua atenção. A fan
UMA ASSINATU R A ANUAL" jf| DA
_- *,¦©$ ¦¦¦¦..-¦¦¦¦ .;"'¦;¦.¦:¦¦¦ -¦¦ ¦>¦¦¦ ¦¦ ¦;¦«."¦¦¦•¦ I^i.«t'-;^,V"'.. .;'" ' • •"'¦¦¦ J>"
,".
¦
R EV ! ST A DO - RÁ D I0C U ST A
APENAS
C R $ 4 0,00 NOSSO SEJA ASSINANTE!
DORITA DE SOUZA (Rio)
t
I .
REVISTA
DO
RÁDIO
u -^E^^^^-Tjb^, J.^^^^
I
LUsa^* \\ yítw**'""**^ v. _^r^
/sõL^—~~L^y
Papai! vou comprar leite... — Pra que ? Pra botar no chá e ver se o "cha coalha"...
mmÊ$mÊÊ, — Pára com isso que tem gato na tuba !
ODi.o
¦
';.'..¦-..;
¦
:.
¦'
¦
tfUMOft
¦-.¦
'¦'¦¦,'¦.
¦ .'
^BuIxjÍ ^fS-' ^Tt^anljM BBtiBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^ BBBBBBnaT ÍH¥ . I* "5 \JS^ÊF^ ''"BIBBjBBRH BFr jti tÍ VS « .^mm. ¦ Til -
• ^w-^.
BB^nBabSãr
*
"p,
i-f
<^ ¦ * >' • ¦ **' "V,
"'
BB
'¦^^bbTSBbi
J M
— Assim não é vantagem cantar no rádio : Todos os dias ela sai na baratinha do diretor...
'¦¦*-ij*»rbbbbbbbbbbb^^ alar
I "i ¦ áIS^Nbbt^bb
Lnâ
* *f
Ir ^C^bbbb
1 I SI r 1™ L BBB» .^^i^^aaaBBU&B^aaaBflBBBl ^^P* «A». ^¦FBB. ^MÍ^1 ? 919II Ia bbkSbbbw^^^bbI BBBr^a ãTVV ^rgNfSl>^^ «at l>
BBt ^^BBBBY
B5fc^B^Bal
ataviar
v^íS^BBBBBW'* **SÍ* *¦".' .^f^ju^^^Ç
I
fBBBar ar t ^^^^^"33
B^^' S^a^BnsC''.^KÍIsw' •j^^BaaMBjjv^^ ' '¦ *—Ft '^^^ ^¦TtS-^-j- ~V _ .
*>»
'
r^^S
IP^Ba^v1'*''^'
< **^^* .....
aT- 5*,l^B^^.*^^áBB"if5—¦*¦» **
„*' »¦"
*^*^' '''y^ —*¦ "V-*-
v
**^BB BR .A K
17BÍBBT'fla
¦#
tBBBBBBBar ttI
¦ * "
r
I I
** * -^
a
'•
^MSf&Jt Mm bbb**
ti B tPtv *
,
'
'*'
M -Ml. a\ r^ãv
, d
'* ' «T EafiLKt*^ úíWmX&jfâ
-*£BBBBBBBBBlVBlT£
w**^**nJ^£aMBPn^*-
|Bv 9
at^bw .st-v*"**a
* ^r^Sj^SaaBBV^*"' *HMBBBBa^LaBaBk^haBBBBaaBáiBBBBM9MB^BBBBBB9B^^ *' ¦!
^^•^^^^^ígmlSlSLaBlBB^^^BBBat^^ -*s!L?., ¦sbbWbbdIbbHHIbbbbW^^^^^
'^^^á\
t^aBBBb4<
^^l^aaBBBBBlSSBUB^tfBtaBa»-' ? **-*^ "* ¦ »** ^4Í ¦ *""
«¦t*tjíár4M
3____^^3
fl
BBB^
DO
lT5 ir
ÇS^Jl^f
I I
Cr-^<^nl
— Por que minha filha ganha dez mil crubeiros como artista desta estação e não a ouço cantar?
^Baaws^BBBBBnaBs^áflsr^*"
— O Sr. é um atrevido ! Vendeu-me um papagaio que repete inteirinhas as piadas do programa "Coisas do arco da Velha" ! REVISTA
^^^^V^V^v
23
RÁDIO
V
:
¦¦
¦'
*;:
O
VISTO
TEATRO
E
POR
VISTO
FORA POR
DENTRO
Direção de OLAVO DE BARROS
O
PAI
DA
COMÉDIA
Ê sem dúvida Antônio José da Silva ou, melhor, o judeu Antônio José, o precursor da comédia nacional. É certo que o grande Alexandre de Gusmão escreveu o "Marido confundido", uma farsa interessante, no gênero molieresco, mus em nada supera a "Guerra do alecrim e da manjerona". Antônio José produziu mais as óperas, onde evidenciau em alto grau a sua capacidade lirica. Basta dizer que toda a sociedade lisboeta de 1730 a 1739 ia ouvi-lo e aplaudi-lo no Bairro Alto, para se ter idéia do seu extraordinário valor. Sobre esse pai de comédia brasileira, que era doutor em direito por Coimbra, se têm feito restrições injustas. Foi queimado
vivo pela famigerada Inquisição, aos 34 anos de idade. Uns dez ou quinze anos êle os consumiu em fugas e prisões. Vê-se, por ai, o tempo escasso que teve para trabalhar. Sobre êle, fizeram longos e eruditos estudos Varnhagem, Pereira da Silva, Wolf, Teófilo Braga, Machado de Assis, Clovis Bevilacqua e Cláudio de Souza. Só isso demonstra que o judeu tinha mesmo talento artístico e criador. Era carioca. Sua obra se imortalizou, principalmente, pela correção da língua e pala finura psicológica com que soube trazer para o teatro o elemento popular. Era, além do mais, um lírico encantador.
UMA GRANDE VERDADE
EVA
Ê mais fácil aprender sem professor, do que sem estudos se fazer ator. Dias Barros GRAMÁTICA I
¦¦
HP^^sí^fiSsHH
i*:\'«l^l
mm: IHIrl
IHI
RI
B
iil^iI ¦¦
rPI H I
'¦ :Jm ¦L.Jf ' ' ' WÊfè Mi™ > |
Eva e seus artistas estão a caminho de Portugal onde repiesentarão o Teatro Brasileiro de Comédia. 24
Bons
fados!
Não se trata do glorioso apelido das duas grandes atrizes italianas Ema e Irmã, que já aqui estiveram. Trata-se... do desçonhecimento das mais elementares regras de concordância por parte de certa atriz que há pouco se exibiu em um dos teatros da Cinelândia. Numa peça em que fazia de criada, devia comunicar terem estado á procura do patrão duas pessoas. Em certo ensaio, disse: Esteve aqui dois homens... O ensaiador corrigiu: Esteve — não, pequena! É plural... E ela, muito rápida e cheia de suficiência: É verdade — que bobagem! Esteve, não... Esteves! ORGULHO OFENDIDO Quando adoeceu um notável ator acostumado a .representar grandes papeis ficou seriamente deprimido ao ouvir seu médico dizer-lhe: Vou dar-lhe uns papeizinhos...
»"
vi
BIOGRAFIA 'í: ¦ ^¦¦Pyy-Mf^i'y^0y-:]y^i}^
JOÃO
BARBOSA
— Nasceu em Porto Alegre, a 15 de &:tembro de 1871; Começou a representar em grêmios de amadores, tendo estreado como ator em 1892, em Quatís de Barra Mansa, na companhia do ator Àfonso de Oliveira, f^^afâí^tó:."^^^ companhias organizadas por Eduardo VUorino para o tea$0:^WtítnidfKiZ^^iiâ anos de 1912-1013, ten^o estado também na de Ifmênia dos Santos, no Variedades; na do Silva Pinto e de Adolfo Faria e Moreira Sampaio. Foi figura deêgrande destaque da companhia Dias Braga e ensaiador e diretor das melhores companhias nacionais. Professor da Escola Dramatica, morreu no Rio de Janeiro em 1935. Era casado com a atriz Adelaide Coutinho e pai da atriz Ceei Medina. REVISTA
DO
RÁDIO
íí
.-
¥
—,.
n
pTipgffiTTi
Bernard Shaw e sua vida anedótica Depois que atingiu a celebridade, o irlandês de espírito indestrutível tem sido vitima constante de assaltos de indivíduos que querem sua opinião sobre peças de teatro. A esse respeito, contam a seguinte ocorrência: Estava êle ouvindo religiosamente a leitura de peça >de um jovem autor cena que após a sua última "Que tal, o interrogou: — Mestre?" ao que, então, respondeu: ''Magnífica [" Animado por esta expressão, o jovem arriseou-s^ — "Que título devo dar m minha peça, Mestre ? " Aí, profundo de ironia, Shaw lhe perguntou: ##
HAMLET" EM 1842
João Caetano foi o primeiro ator brasileiro que inter"Harnlet", d3 Shaprefcou o Isso em 1842, no kespeare. "São Francisco de Pauteatro ia", que existiu lia ruaj de São Francisco de Paula e qu3 foi mandado construir, em 1838, por um francês chamado João Victor Chabry. O pa£>el de Otfélia foi desempenhado pela atriz Esteia SezeUfreda, esposa de João Caetano.
AL DA jwj >í^í1^''
m
Bl
M
*
^iiBy. -
^rBlBEMin
'¦ ¦"^^^^BÈBa^^BB
BB?
MisilíBi %§fej|P?; ~
¦;'.¦'."'" I -^SSÉIÉl 1'-' .. j|^b B^^^BBa .^Bl BI I ^Bflk ' 'füü ^BBk
¦¦
UUUUUUUUUUUkl. ^
Alda reaparecerá em Junho no Teatro Rival REVISTA
DO
"A peça tem trombeta" ? — Diante da resposta negativa do autor, fez ainda outra pergunta: "Teitv tambor" ? Nova negativa do jovem. — "Então ponha este título: "Sem trombeta e sem tambor"... Será desnecessário dizer que o jovem autor ficou bestif içado.
da encarregada: "Ha centenas de sobretudos iguais. Como poderei identificar o seu ?" Já meio aborrecido, Shaw diz ã pequena, deinstantes de pois de alguns "O único sobrereflexão: tudo que a senhorita encontrar, que não tenha o botão da Legião de Honra, é o meu"...
CINEMA Ainda sObre a popularidade do célebre irlandês, contam o seguinte: Um autêntico nobre inglês, levo|ílhe uma peça para que pÉrnard Shaw desse sua impressão sobre ela, dizendo-se o autor. O "Lord" era conhecido pelos seus insignificantes recursos literários e dizia-se que costumava comprar trabalhos de outros para assinar. Depois de ouvir a leitura, Bernard Shaw, sem nenhuma consideração, exclama incisivamente: — "Belo trabalho. É seu mesmo ?... Shaw, em uma de suas excursões a Paris, foi assisfcir a um espetáculo lirico. Chega/ndo a o majestoso Teatro da ópera, entregou seu sobretudo no vestiário e recebeu um ficha identiíicadora. Mais tarde, seu gênio irriquieto fê-lo sair, antes de haver terminado o espetáculo. Ao reclamar o sobretudo recebeu a seguinte pergunta da encarregada: "Perdão, senhor. Sua ficha? Bernard Shaw, procurou em todos os bolsos e não a encontrando disse: "Devo ter perdido. Porém somente quero o meu sobretudo. Os outros, de outros donos, não me interessam". Teve então esta resposta
OS MELHORES DE 47 A Academia de Artes e Clências Cinematográficas acaba de escolher os artistas e diretores indicados para os prêmios de 1947 São eles os seguintes: Artistas : Ronaldo Oolman em "A doubla liíe" (Unlversal International); John Garíield em "Body anda Soui" OEntenpríise); Gregoiry Peck em "G e n 11 e m a n\s Agreetnent" OFox); Wiliiam Powell em "Li'f a with Father" (Warner Brothers), e Mlichael Redgrave em "Mourning becomes Electra" (Metro). Atrizes : Joan Ora w f o r d em "Possessed" (Warnair); Susan Haywarcl em "Smash up" (Universal); Dorothy Maquire em "G e n tleman's Agreement", Rosalind Russel em "Mourning Becomes Electra"; Lorata Young em "The farmer's daughter" Diretores: Henry Coister com "The bishop's wife"; Edward Dmytryk, com "Grossfire"; George Cukor, com "A double life"; Elia Kaza, com 4fGentlemen's Agreement"; e Dfwid Lean com "Great Expectations". Artistas secundários : Charles Dickfort, em "The farmer's Daughter"; Tho mas Gomez em "Ride fche pink h»rss"; Edmund Glenn em "Mi racle on Thirtyf ourth Street"; Rodery Ryan em "Gressfire", e Richard Widmark, em "Kiss of Death". 25
RÁDIO "¦ -rfff-''
:;;;-::'&
VWMtM** - " ¦"*'«'"W'1 «>*M« •»'."
fc
"Hoje
Teatro o entra se para já superando João Caetano"
INTERESSANTE ENTREVISTA COM CARLOS MACHADO (Por J. SILVEIRA THOMAZ) ocupadas, sempre cercadas de fans numerosos, o que dificulta quase sempre o trabalho daqueles que tudo querem sa-
Para o repórter é sempre difícil abordar os astros do nosso nádio por serem eles, ern geral, pesso as muito
' 'í$»\»
>'^'^wfe|V
ír;7,; ¦ ^IsBivv
>¦,'. 'i&ífffl
B^r'
BpKrrf^B
;'J^^fl3BÍ
Vbè^W^IslP&Vi
* ^VVV^^y^^'fe^:^^^^^^B «lii^á^ l^m -
jBBjaH|^8^|af^
fl
ImV
BM;'';¥^^m^B1
v^fe:'i^MK^# BPI& •*-'
fl
,/
fl^4IiVKfl
Eff?
'*
^^^^H^ -: %'^^fl IL. iP" '4.i8kí mW^. 'í'k^I^p^ - ''V VVVBVK1 m 1 K'l ^it^VVft i ? % ' flfl/
'
f -\*vW "
íi
fl
«!
';VI«VÍ^w^l^^B
H
iíi-íPr^^^Ií^^íB
K&^&ílSâKai^H'* ;sB fl
fl£--*vyB&**jKil^k^-
v^MÉv^ni B^fl kvI
B%^^
yffV^V^BBH^ffl^^B
>í^n^HB^^Sifes^*'' >MB
Bh^wI
Bfttvv BLBb
Bfl Bfl
BB»
mP?"
BV;'-»; fl BKili *'H ^ál™* ^fl^flflflfl^^fli^^!Vlfl"^VflJflSB^
Be -
Bfl
BB
Pi
BPSIPvliB
Bb5 flr^a
HkWI^'fl
BmÜ
Bf^^*vb*wv1
BȒ?? V
¦^pfffl
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVt' vv - wjj^J;;V
fl
fl
"-JV WçêÈÊ
/ . / í I^^L. ;" \/
H^L
fl
BPm
^^^^Bl
v.*flv
BíB^*
B^ WV B^^^l H ' B% VJ Bfl] BBVIw^tstf WVVVVVVI
BeB^^I F^tlB
Bjbb^^^^^w^JB Bfcjíí^SI
^B
Hlsr*v>^»l?'fll
^UBjF
^i- * ^' ''"'v* JBb PHlvv fl/^J BHB BvWr''' VVuí^âraâKBl BvhDi Br ^VB ^^^ Bfel^wiiliH V VVVVVVVVVVVVVVVVVr flpfl ^^^fl bb^í? - • :vB B^BoflBtZ ^^^Bl BV^vvt '-'- ":^^^l Bbvi WHPBte^íi^BI B&
"^^ ^/ *ífll í' -B^*- '"^VBJrV. Bl>.'s" wPV
¦ ¦
!-.' *¦£-
'
miV v''>V
- Bt
B B
BKK^ivfsír^VV
y*$JB
^^ÈSpIPsifl BB Vm^.#§iV
B-~^B
IB^^y.
BV
V^K
^
I I
"XáliBivB
BVVn
Vi '-^V ^-^Ply^fl Vr^4if-^ÍMÍiSiilP^^áB EkH
w^^s^èví^* x vBJ Bvl'''"- xv^BT ¦"'- '^^^flH ^^^| ÉvBJ^l^J ^B
fl
.:
B
BiÉÉixIlííiwiiiV >v. BE VL kII ikÍ''' VVVVHB ^fl^^^B
B^^^< ;v-
:,^^B bb?ívb ^B^vjl B'"-'- l';Bv^»^ffi|raJHflj^fl BBb-' '"'''^^^^^^^^BmuB^bsíBí Mfl B^'<B kp^^^Í^^VB Bb"^^"
I^È^-V JhBB^ÉB
B
^BK^T
'''-
hk^bI B^^wwH a__| |y|j
'-r'*' y'i" " '%:V'.''¦;¦:¦'
fl;'-fl fl^éffl
"
">'*BJ
^^^^^P^^^^^íB Bvi^^y^V
^v
bS^I^^^B ^^felis^^fl
1^9 B^ll B^^^^^^^B fl^v B^><:> -*" Yfll
BVlí
^^'^«^Vfl
¦¦''¦iaV| fl ^^. ¦'•¦'¦.'¦•:>. B™ >* '. ^V Bk. +¦***
flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflBVpPffBBl BBús£^' ¦ BB BB
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVBBmí^^^BVVV
Carlos Machado concedendo sua entrevista ao nosso redator 26
toer, não para saciar a sua infindável curiosidade mas para bem informar os seus leitores. Com Carlos Machado, entretanto, nada disso se deu. Êle com aquela gentileza que lhe é peculiar prontamsnte nos atendeu. Carlos Machado, os artistas, em geral, adotam pseudônimos ao entrar para o rádio ou teatro. Ssrda indiscrição perguntar-lhe se V. está nesse caso ? Não. Ao entrar para o teatro, apenas reduzi o meu nome de légua e meia. Em que programa ©alberia Carlos de Azevedo Peçanha de Ortiz y Vilhegas Castell Branco Machado da Siva ? Nem o pútolico teria tempo para le-Jo e ainda menos para guardá-lo na memória. Por isso adotei só Carlos Machado. Brasileiro ? Brasileiríssimo, naiscido no Rio Grande do Sul e criado no Rio de Janeiro. Como começou a sua vida? Estudando e viajando. O meu sonho era a carneira diplomátiea, por isso^quândo teirxnfenei o c^iTiso ginasia}, prepaTava-uíé para ingressar na Fa^tffl' a d e de IHreito, mmm? o destino torceu a minha diretiva e íüi pana o Exército. (Aliás a car>rMra militar é uma quase tradição na minha família. Depois, não sei como cai no teatro. Ao invés de embaixador como sonhara, ou de um discounado oficial do nosso Exército, estou eu aqui, para lhe falar de teatro e de rádio. Cumpre porém acentuar que não ma (arrependo, porque o teatro e o rádio já me proporcionaram emoções tão felizes que as outras carreiras talvez não me tivessem dado. Em que teatro já trabalhou ? Onde estreou ? Considero a minha esREVISTA
DO
RÁDIO
«
v,^
:.
¦/:¦¦,.
..
¦¦¦¦'V"v. • :
tréia no Trianon, do falecido J. R. Staffa, na Companhia Brasileira de Comédia Albigail Maia. Digo considero a minha estréia, porque antes, quando aluno da Escola Dramática Municipal, traibalhei em vários conjuntos ligeiros. Depois de diplomado e que estreei no Trianon. E jiá trabalhei em quase todos os teatros de nossa Terra. Com Abigail Maia, fui ainda ao Uruguai e à Argentina. Há diferença entre o teatro antigo e o modeimo ? Há, sim, e grande. Não só scb o ponto de vista literário, como pela sua organização. Literàriamente, o teatro antigo era o drama romântico ou a comédia de costumes. Por outro lado, havia 'grande respeito pelo trabalho literário, pelo público, o que hoje infelizmente quase não se observa. Jii se entra célebre para o eatro, já se entra superando até o João Caetano! Acredita no futuro do teatro Brasileiro ? No Brasil é preciso acre» ditar em tudo, porque é a terra das surpresas. Acredito que em futuro próximo, disso tudo que ia está saia um bom teatro ! — Quais, na sua opinião, os maiores artistas do passado? Sem falar em João Caetano e Corrêa Vasques, que passaram à posteridade com justa razão, lembro-me de Apolõnia Pinto, Brandão VeIho, Helena Cavallier, Judite Rodrigues, Adelaide Coutinho, Brandão Sobrinho, João Barbosa, Natalina Serra e tantos outros cujos nomes estão já esquecidos ou quase ... É do presente ? —- ^Amélia de Oliveira, Iracema de Alencar, Procópio Ferreira, Jaime Costa, Manoei Durães, Rodolfo Maia, Manoel Pera, Modesto^ Souza e outros*:-, %^i?p<> Qual o maior autor teatrai? Na minha opinião é Renato Viana. Não se devendo esquecer Oduvaldo Viana. Qual a peça que lhe deu maior emoção na sua carreira teatral ? Muitas. Uma porém me sfez mossa: "O Reposteiiro Verde" de Júlio Dantas. Na noite da estréia, no Apoio, em S. Paulo, com Iracema de de Alencar, no final do segundo ato, que como se sabe é jogado apenas por Dom Miguel de Noronha e Marta parecia que o público não REVISTA
ÍBÍ
DO
RÁDIO
>; *;
parava mais de aplaudir. Tenho no meu arquivo a peça anotada pelo "ponto" : O pano subiu oito vezes ! E o rádio? Quando estreou no rádio ? Quais as estações em que traibalhou ? Julgo que o rádio é um grande veículo de educação para o povo, embora não tenha sido até agora integrado na sua verdadeira finalidade. Gosto mais do palco, é certo, mas infelizmente o paico não oferece ao artista a estabilidade necessária e dai o deixar-me ficar no microfone. A minha estréia no rádio foi em 1936 na Rádio Tupi. Depois fui para São Paulo, para a Cruzeiro do Sul Trabalhei também com Ma» noel Durães, na Record. Voltando ao Rio, reingressei na Tupi. Depois estive na Rádio Club Fluminense, na Jornal do Brasil, na Tamoio e novamente na Tupi. Qual o melhor programa de rádio-teatro? No mau modo de ver, é o Teatro Religioso da Tamoio. Nenhum outro programa dos atuais está mais a altura dessa finalidade do que o programa religioso. A 'princípio, era apenas a oração da Ave Maria, escrita e irradiada por Júlio Lousada, que ia pelos lares, cadeias, hospitais, enfim por toda parte, através do rádio, levando palavras de fé, de conforto, os ensinamentos do Divino-Mestre aos que deles precisavam. Depois como numa inspiração do Altíssimo a Júlio Lousada veio juntar-se a sinceridade cristã e o talento de Anselmo Domingos, com as suas novelas religiosas, criando-se o teatro religioso, que deu então um vulto incomensurável ao programa. Iniciado com a vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, que tive a inolvidável felicidade de dirigir e ensaiar, hoje é um programa firmado. j — Foi então V., o primeiro? diretor do Teatro Religioso É verdade. Quando Anseimo Domingos pensou lançar o programa houve uma má vontade por parte certa"cast". do Questões religiosas, razões diversas, a verdade é que quando me foi entregue a direção de Sta. Teresinfha, compreendi que era preciso vencer tudo r má vontade, opiniões religiosas, tudo, e com fé tomei o éncargo. Aqueles que animados do meu espírito de vitória me acompanharam, sabem o esforço que despendi, mas fe-
lizmente o sucesso foi completo. É sempre interessante saber o que um artista como V. pensa das Mulheres ... Meu amigo, eu divido as mulheres em duas oategorias : As que têm sentimento e as que não os têm. As primeiras são leais, sinceras, amam, compreendem o amor, são capazes de todos os sentimentos elevados. As segundas são insensíveis, falsas, mentirosas .., Não amam nem compreendem o amor. São geralmente perversas e só vêem os interesses particulares. São ávidas por dinheiros, não recuam diante de coisa alguma para conseguir o que almejam. Para essa esde imulheres vale mais pécie"cafonácio um pido chi os o" com algum dinheiro, do que qualquer sentimento amoroso por mais verdadeiro e sincero que seja. Perdoe-me a indiscrição, você... Já sei ... Encontrei uma sim, em minha vida e por sinal das piores ... Uma careta linda, ocultando uma face horrenda ... E com essa pergunta indiscreta ficou encerrada a nossa palestra com Carlos Maahajdo, ator, riádio-ator, ensaiador, homem culto que deu ao teatro brasileiro boas peças, várias traduções francesas, originais interessantes.
RÁDIOS RADIOLAS REFRIGERADORES DISCOS e TOCA ¦ DISCOS Só no CASA
Aristides Silva Rua Luiz de Camões, 51 27
• .^
1
iiMWWPWWiWiiwf^^rej-Wnw^iiWWW
LOJAS MURRAY S. A.
DISCOS
Rodrigo Silvo, 18-A. Rio — 22-9903 Gravações Nacionais e Estrangeiras
ESCOLHA OS SEUS DISCOS OUVINDO NA RÁDIO CRUZEIRO DO SUL, ÀS Ôas.-FEIRAS, DAS 22 ÀS 22,30 0 PROGRAMA
SEMANAIS MURRAY
NOVIDADES
'• * ';
LOJAS MURRAY S. A.
.¦..:¦¦
.¦
¦.¦..¦¦".'¦.'. :
RUA RODRIGO SILVA 18-A 5
DISCOS
POPULARES
SEMPRE
AS
ÚLTIMAS
E
CLÁSSICOS NOVIDADES!
:.?,!-:
HORÁRIO NACIONAL
TUPf
TAMOIO GLOBO
DAS 10,30 13,00 18,45 19,15 20,00 21,00
Diariamente 2as., 4as., 6as. Diariamente
11,00 13,30 14,00 17,00 20,30
Diariamente 2as., 4as., 6as. 3as., 5as., sàb. 2as., 4as., 6as. Diariamente^
18,10 20,00
Diariamente
11,30 16,15 20,30
Diariamente
MAYRINK VEIGA CRUZEIRO DO SUL
V
MAUA
28
NOVELAS
9,30
2as., 4as., 2as., 4as.,
.. ;
••¦.'¦.¦
i"
-..
¦¦.¦¦¦',:...
¦
.'¦».*,¦¦•¦¦->
/,¦•
llteji
6as. 6as.
sSSBBM
.
,
•
-.
.¦•¦¦•...»>¦.
..'¦
.
'¦"2,
¦
„..•
"'.'
''.
,-r :"j:-:\^'::'"¦¦!:
'
j
M
J-?.<
3as.,
5as., sãb.
2as.,
4as.,
6as.
Diariamente
REVISTA
DO
RÁDIO
I
^g^^mmimmmm^^^^^imm^^mmmmm
PElÉl ftOS PiMMÉB©
QQO
J. SILVEIRA THOMAZ Ê pena que o César de Alencar grite tanto, porque os seus programas até que não são muito ruins ... É pena que Raul Brunini não fique como animador efetivo do programa "Aguentz as Conseqüências...", da Rádio Tupi, porque está muito melhor do que o seu antecessor. É pena que G. Ghiaroni... G. Ghiaroni é um bom poeta. Bucólico, sentimental, os seus versos encantam realmente. Enlevam a quem os lê, a quem os repete, pela finura, pela leve ironia e beleza que encerram. E G. Ghiaroni verseja com bastante facilidade o que é difícil nos poetas de hoje em dia. Já as suas produções radiofônicas ... A última novela que lhe ouvimos ... Os tais Tancrados e Tancredos ... Considero-os lamentáveis. Não há dúvida, G. Ghiaroni faz-nos lembrar a fábula do Corvo e a Raposa. Se no rádio, êbz fosse como na poesia, seria o "Phenix" do nosso "broadcasting" ...
!'
É pena que aos que escrevem para o rádio não se exija qualidade e sim quantidade. Resultado : quanta repetição desnecessária, quanto capítulo só para encher linguiça. Quanto bife ... Não há tempo para uma revisão cuidada. O que sai, fica. Estão assim estragando o prato do dia dos rádio-ouvintes, que são as novelas. Repito : é p:na ... É pena que Fernando Lobo ... sem embargo um dos ?nais brilhantes cronistas da nova geração, tenha escrito há dias uma crônica em "O Cruzeiro" que franca mente não compreendemos. Falou em Nestor Galhardo, Bolor Júnior, Celestino Silva ... e outros indivíduos de quem nunca ouvíramos falar. Uma crônica de rádio pelo método confuso... É pena que a Rádio Ministério da Educação ... A Rádio Ministério da Educação no intuito de reforçar os conhecimentos d>: seus ouvintcs está transmitindo regularmente os seus programas de
línguas. As segundas e quartas-feiras, das 20 às 20,30, português As terças e sextas-feiras, das 18,30 às 19, espanhol. As d: português temos ouvido : magníficas. Ê pena não fossem todas em forma de novelas ou em ritmo de samba para ter mais ouvintes ... É pena que a Nacional, a "big" das nossas estações de rádio, consinta na irradiação dos "sketches" apimentados q do arco da velha, aos dommgos, na hora do almoço. É pena que o t(Trem da Alegria" tenha acabado ... Ê pena que a Mayrink A-9 esteja <(agonisantezinha" ... É pena que a G-3 não acab: com os "gafanhotos", antes que os "gafanhotos" acabem com ela ... É pena que Sílvio Caldas de vez em quando desapareça do microfone ...
™Btt
.
'.
¦ij
¦ - -\-;:J
I
i
I
RADIALISTA! INSCREVE-TE NA
A. TEU
B.
3
R.
ORGAO
D E
CLASSE
REFRIGERADORES — RÁDIOS — DISCOS OFICINAS DE CONSERTOS VÁLVULAS PARA RÁDIOS — ENCERADEIRAS E ASPIRADORES ELÉTRICOS — AR CONDICIONADO MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA
asalaldeck Fundada em 1930
-¦;¦:'
RUA
R CL D RIGO SILVA N.° 14 Loj^ 42-1090 Telefones : Reclamações 42-7687 Cobrança 42-7928 "WÀLDECK" Endereço Telegráfico REVISTA
DO
RÁDIO
RIO 29 ¦"¦...a1 ^:-¦<¦''¦->¦"
m
RADIO TAMOIO APRESENTA: "S.
¦
¦
GLORIOSO
JORGE, DE
NOVELA
¦.
¦
.¦;¦¦.
v
.
##
DOMINGOS
ANSELMO
Diariamente ás 18,10 horas ¦'.¦.¦.::
¦ .'
/.
"PROGRAMA
ITALIANO"
A cargo da Loeutora ELSA BLANGINO Ás Quartas-feiras, ás 20,30 horas
J9
¦
Sã
SALÃO —-—
Diariamente
GRENAT ás
22,00
horas •
;<:j"
¦'':"«.
:':.¦:;¦¦:":;'*¦.¦;.¦'
••¦¦:¦'¦¦¦''.¦
-.'ü'.^r
¦¦•
¦¦¦'ív';.'..:,?
:
\m^ f. #/
VAMOS —
RECORDAR
#l
Aos domingos, ás 9 horas
'
*;wwl
— *¦*'
EBfl
*,
.-'/
" CANCIONEIROS Aos
¦¦.¦'¦:•¦¦'
•*»
FAMOSOS
#/
domingos, ás 12,00 horas
•¦'¦:'¦'
..;¦-'.
PRB7
Ondas Médias, 900 Kilocíclos — ZYC8, Ondas Curtas 3122 —^ Freqüência 9610 kilociclos
üfl^WSW»^^^^^!
J1!)'.
.
¦
_ *
Como se sentiu pela primeira vez ««.:.¦; ws
m
.i
Manoel Jorge, hábil reporter que atualmente empresta seu concurso ao programa "Cine-Reportagens" da Mayrink Veiga, realizou, "enquête" há tempos, interessante para saber da gente do Rádio como se sentira pela primeira vez diante do microfone. Abaixo seguem algumas das respostas mais curiosas ODETE AMARAL, a simpá"cantor esposa tica das do mil e uma fans", forma no pelotão do ... "Tremendo muito". "Muito nervosa". JORGE MURAD, em resposta à "enquête", disse: "Com um medo terrível! Tive a impressão exata de que o microfone era um turco enorme, bigodudo furio... e que me dizia assim : so "Lé! Sambargunha!!!" JÚLIO LOUSADA deu-nos que pensar. Quem o vê na prece angelical das 18 horas jamais poderá compreender esta impressão : "Abafado, como se estivesse esperando uma sentença..." SAINT-CLAIR LOPES na sua estréia falou ... falou ... E, diante da nossa pergunta, escreveu ... escrssveu ... "Entregaram-me um dia o microfone e disseram-me : Fale! Deixavam-me só, absolutamente só! Mas... falei. Com uma ssnsação de vazio... ae issolamento ... de ridícuto! Mas ... falei, afinal!" JUVENAL FONTES respondeu-nosr "Senti a falta de público!..." HAROLDO BARBOSA, da diz o seguinte : Nacional, "Bem -— ... mal!".
H K
I
fl
OSVALDO DINIZ MAGALHAES tem. um ideal. E em tudo ele só vê a missão que se impes e na qual emprega o melhor dos seus esforços : — "Emocionado em calcular, a responsabilidade de iniciar um trabalho cultural de grande utilidade publica ..." REVISTA
DO
RÁDIO
¦ .
ARNALDO AMARAL, figura do rádio "irmâ-gêmea" e do cinema, deunos uma da resposta de Harolao Barbosa : "Bem mal..."":. \
Tremia ... mas tremia tanto, que tinha a impressão de estar no Polo Norte ... entretanto estava em um estúdio bem quente.
RENATO MURCE é o grande diretor. Aplaudido veterano, pensa um pouco e responde : Já faz muito tempo! Não me lembro bem ... Mas, depois da estréia, já por muitas vezes, tive emoções mais violentas ...
DUARTE DE MORAIS destacado elemento da Tupi teve a"tremen sua resposta classificada de d a". Concordam ? Ei-la : Com um ataque de "tremedeira".
RUBENS AMARAL é para o Celso Guimarães o que o Souza Filho é para o Ladeira — Um"experiência sósia vocal! Mas, no dia da ..." Igual a um bambu sob a ação de um wndaval! ... HENRIQUE BATISTA, proprietário do programa "Samba e Outras Coisas" ... com uma resposta bem de acôrdo ... OLGA NOBRE é elemento "ala da dos veteranos" e ela própria confessa : Foi há muito tempo. Em todo caso, nunca esperei merecer tanto a atenção e a benevolência dos ouvintes. Cf RO MONTEIRO forma entre os valores mais simpáticos que "Como atuam em nossas emissoras. se sentiu?" E êle disse : perguntámos. Abafadissimo! MOREIRA DA SILVA cursou com Arací"giria". de Almeida a escola da Sua resposta é esta: Um tanto ou quanto ., AYLTON FLORES saiu-se como de costume responde aos cumprimentos dos amigos : Muito bem, obrigado! BARBOSA JÚNIOR, humorista da vslha guarda, sempre gracejando êsu-nos esta responta. Num mar de rosas URBANO LÓES é locutor dos mais estimados. Sua impressão : Tão bem como se estivesse conversando com os meus amigos. ^ LUIZ DE CARVALHO? Aqui temos a sua contribuição nes"enquête" ta :
SILVIO CALDAS é conhecido como poeta. Pensamos que êle tespondesse em rimas, mas aqui está a sua contribuição : Muito medroso.
O RÁDIO EM 1935... Procóoio Ferreira antes de partir nara Llsboa. em 1935. dizia numa entrevista concedida a "Sintonia" : Atribuo a expansSo do rádio entre nós a um conjunto de circunstâncias especiais. Por exemplo: os seus artistas não lutam com a falta de teatros, e o seu público nao se debate com a escassez de acomodacao nas platéias. E, num país onde o "espectador", ao que se diz. nâo fçosta de trocar a sua poltrona predileta no seu canto de sala favorito pelas cadeiras das platéias, isto é tudo, e o resto quase nada. como dizia, o cardeal da "Cela" ... Muito se diz e se reclama a propósito da radiofonia indígena, mas se dermos um passeio pelo passado vamos encontrar a mesma série de reclamações nos jornais e revistas antigas ... Um cronista Ia por 1935 escrevia. "Mais uma semana indigente. É triste, é muito triste verificar a que ponto de dissolução chegou o decantado sonho da radiofonia no Brasil! Em 1935 um conhecido cronista escrevia : "Dirce Batista é a nova loucura dos rádio-ouvintes adiante: do Brasil". E mais "pequena "Dirce Batista será a abafa de 1935". Excusado é dizer que o tal cronista acertou em cheio. 31
¦
•
• .
RANÇO R (FILME DA RKO RÁDIO) Produção de
DORÉ SCHIARY e ADRIAN SCOTT.
Direção
EDWARD.
de
ELENCO: '¦¦'''¦'.'¦¦¦¦¦¦¦';.¦''
¦
¦
;¦ —/_ '¦_-,'/', ¦.:'¦"¦.'-'_¦
¦¦¦ ..
: -'"
'.'¦,"
*
¦
V »„.-,¦;'.¦.--.¦--
*
ROBERT YOUNG Finlay Keeley ROBERT MITCHUM Monty ROBERT RYAM Ginny GLORIA GRAHAME Mary JACQUELINE WHITE O amigo de Ginny PAUL KELLY Samuels SAM LEVENE Floyd . ..STEVE BRODIE Miss Lewis MARLO DWYER Mitchell ". GEORGE COOPER Bill . ...RICHARD BENEDICT Leroy . . WILLIAM PHIPS
• ,. ;¦"''..'
'¦"""•'.''.:..¦<-
¦
.
.-"' ¦
"..
'"-.-'
¦.;.- ,;-»•-
...,¦ .-<¦¦..'-=; .-•¦¦.
.¦...¦...,...¦
"¦:¦¦¦
M.:
i.
¦¦.'»
¦.
¦;.'¦*."
:
¦.-"¦"
'¦•
¦¦....¦.
'¦;
•3
•I
* '
B • :^^PWHWi v'*>^i*tó'«llÈ3Bl
BHÜfl
¦'
SwaSF-JB
^fl
fl
flfl
íB
fl
& fl
"*,i***«fe«^''/t^B ' r^%&I
BB ¦flj fl
B
": ;l-*: H
B;
-—
fl
VI HflFaHB B!^TiSnÇSBl Bf1S9 H flfl flB E^Hk - »*gBflfll B^V <y*TB «ÍBiíflk ^B flBr"B« MUr ^B BB ^*àta. ^*^^H Bfl H "'v'->n,.S . v<C*fc4kZflMHufl flfl ^Hm BsIHk^Im^H BB '^BM^B^fl/ 'fl^BvflB ¦ mK^^H ¦¦¦.'¦'iiílR ^fl| fl^L flV'"fl^flB vfl IPfl^BJi ' ' . fl ^Kí'-Jf ^B 3fl H" BB.jjjir X flfl flB^flflfluflH B%:-|^9 B? BbmEPiH Bfl '* BB flB ¦¦¦ flB BbF^B '•¦ ':-'^BlP ^B m Hflflfl flfl ¦¦ flfl. ^fll Br flfl ¦B^',*Sfl iP^B'^%*Síl l^^E
HSif®lllH
li^l
BíCr-
91 ^fl BB 4^»%^ BB '%»?"'., flu HB^v
¦
fl 4A
¦
^^.i '">¦'-' '.^Slfl
;^-í-íS^B
B^5s^b
B
BB * BB
HYB
BB
'¦ Bfl] flB
BB
flM-ffi.-à?RÕi
IPifcã^gi^laK
BB>%'víftflBB ^^h B^9
^p
B-ái^
fl
Bvl ¦ i-'f' M':vwJ B
Bfl
Bl B&' üa I'' ¦B^hw. Afllr^.'¦•'''- ^VB
^í P^vm^^ flft. flfl^flflB^ft.
BV
^¦^B
BBk BB Bk'
flU
fl
BB ^fll ¦¦ ^B ^BB
V
flM
^fll
BB Bfl. B flfl Bfl
v
fl
¦
Bl
flfl
BB flfl^
flflflflflflfl.
HNira
HT
B^b
^Hfl
TiflB^flB
^B
¦¦'BBBri^V
^|
fl
V^bh fl hB
c ' ^ vJfl
-f
''B
fl
Bflfl ¦! vB
B^^ÍB
i-vfl
¦
¦?;'¦•' ^^^^^"B
WKSb
II^^H
B
b^Jb
I
Hsli ' ^' fl
»fi
B
^1
I
^fl ¦¦ Bfl Âw^Buf' ^'''JmÍj'' »i'-^ :M ^wiè.Bi ¦B^^^^^^^Bk^^flBK^fl B
b1
^B^fl^H^B^BBI^BBfl^BwiflB^^H^HB .^•¦r^l fl
4Bk
^v____m_^^|
fl
^S
flflv^
¦hb
b
fl Bb
U
sj"^^52HHMRl8?ls3^PÇal^ i ^x*^^s?f>^™B
^^^^•'^^'^
W'v*4^fs
BB1^^^^^B^^^4^^-^^mBB
B^**^^?"-'
-w^ ^•••H^ví>>f'jiís^»iáBB
fl^*flj
AS ^*"*SS
Sl?SWB.lBI
BW.
n
%«fe'^"'S%s?-.
¦¦'¦•A*^WíffiirbÍm;çm?WW^
.
-,-á^^:5áB
BB
fl/BJ
jB
fl
BhkáflSfl
- ' ?• ''¦'"s^i^^^P^^^^P^ ^^^^^^^^ ' *^x^i ' ^MtaaBs^cvv vJ-TviwM^*- l n<4>- -»n.,¦¦K^>«B»ysS5^j^^^SRf> -:
32
H
BB-^ralflSífiflP^BBBB B'^Su^n^fl
1111 ^B^B^B^BIB^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^Bl BB
»
BI
^fl H '^^S^fl
BB
fl
B
BflT ¦ 1 fl1 fl B Bb Bfl
^SaflflL. Bfl ¦ -di^^^^^^^^fll £B
HflBJAl flfl f*^*" »t LBeBC
-^
flfl
^S
B
:¦ \^BWfl ^?yE|fl B« i V i Vfll Bfl flffl^V flKvflfl:
fl^B
y^m Bl.
B]Ék-::':<. si b3 flfl^l-
flfl
\^
nESf
BI
' -"íB 1« -.-B ¦¦t^i ^^S 1 &> "^i II ^ B á [É ' Ka. Bí^^i Br^H ;JH BB B^ifeà :;,f« R^^mI ''^1 B BÉ^ «I ^S B^> ll^v J iB H^^^9 'J^l^B I^k BB «iii w W^^l ^S ¦ Ifi BB k B ^ ' • ifl ^«HB ''flBw KaB fl B* \* ^fl Hl 'tó;l^'-tW^BÍÍB1 Hi^» BBbBB
B
'fl B „»B flyifl^iliEIillfl Rlf^flfljgflMIl ^BB B-BI t^Mrff*1! ¦^afl^aM&ft
¦B ¦'¦-¦ ^i£''j&§w&?flB '^^tttifitftÜJ^B "^f^SSH ¦'
Bfl
fl
'
sBB
f
B/V_H BB
BL^l^Bjfl
REVISTA
1
BB
Pl^^ffi
DO
RÁDIO
I
m
WÊ
Wk-WÈ m% ^y^
^^^fBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBmm mm}
.jémI^I
^^I->'
I
W^
P
w
^H
mr
•
^^r
^
¦
P
- Jfl \«
H
*VP
Pw
^
^9
¦ K*¦ «n BI
Ali
'1 I¦>*<-<»
^aJiJI
li
^BIiiÉH
1*1^1
Ml
^K^:vV;
;
BI M mmíwMm Pk' mim ftK^SP ^PG«5ÉÍâÍPH
IPfeàJI
m^P Fm m\ -i» ^P
Bk^iM
Bfl
^^ JBFTaM
^^M P5fj| P-^ksk
^M^a^
EW
^^^^^^^^^^^^HL
^'P fl
^Ml^B ^¦¦^M-.^B
BF^ylv^EsgBI
^w^n
HE' B\
^^^^^^
dl
''^1
^Hl
mmmm^ I ¦ ¦IIiC^Í P
*jHPf
m--_ &. » ¦^..iK^^B mmmr^rü"%s^*ammmm
e^lI mm
m m
^^^^i
**-» ¦¦»
P^,:
Pi
^^m
^^
mm^'-
P^B
^H|
mmmW
^P
mm^Bi
Iwl ^P amar ^1
rsp
i^m
111
p9l^
IH
¦
^P ^Bl^l
mi
^Kx mãh Bm<^m
¦¦¦<
PP
»
K-
Kfj^^.
mrm
K, PRv&í^^ PP
P ¦
i HP
11 fni
PP
lp\ -lP* ^iPiiwP ' kbI
k
Kl
^ *
jíccShh*^^
/li Él
K
Pfei^B 9ÉiZ
^H
P^
¦ií ki
PggflHKH^^^.:..,'. ^¦J
Pr
P
P^f'1S
v
K^HHk^a.'"' " = ^^Büfl '"^mkmMM mmmr'
^E^H mm
¦I B^^ PP Pk^P>-4JIH
¦BIS -V^HI B
^M^^ÉBi
Vil
BtlS pv
I
Na página ao lado o momento culminante do filme. Aqui uma cena em que aparece Robert Young.
— Joseph Samuels, ex-soidado, aparece morto. O detetive, Capitão Finlay, ouve de Miss Lewis, amiga de Samuels, que três soldados desconhecidos haviam estado na véspera com a vitima em uma cantina de hotel. Montgomery (*'MontyM) recentemente desligado do exército, entra no apa/rtamento de Samuels com um pretexto fútil, jusem que tamente na ocasião"Mtes LeFinlay iiiterròga wis. Esta o identifica como um dos três soldados; e êle revela a finlay que o outro do grupo era o cabo Arthur Mitcheü. Na delegacia, o sargento Keeley amigo íntimo de Mitchell, diz que Mary, mulher deste, está a caminho da cidade; êle defende o cabo, e fica surpreendido quando Finlay 4he mostra o gorro e a carteira de Mitchell, encontrados no apartamento do assassinado. Chamado novãmente para depor, MonREVISTA
DO
RÁDIO
ty afirma o seguinte: êle, Mitchell, o ex-soldado Floyd Bowers, e Leroy, outro militar, estavam bebendo na cantina. Por descuido, Leroy derrama um copo ds bebida no vestido de Miss Lewis, e esta sai para mue dar de roupa. Mitchell 'saem. Samuels também Monty e Floy seguem-nos até o apartamento de Samuels, achando que Mitchell estava muito embriagado para ir sozinho. Mütchell resolve tomar um pouco de ar fresco. E os outros o seguem por mais alguns minutos .E isso era tudo quanto tinha a dizer. Monty acha que Finlay está agravando os fatos sem nenhuma razào. Samuels era judeu, de maneira que não valia a pena tanto alarido... Mitchell apresenta-se no hotel, onde está sendo esperado pela policia. Enquanto um amigo seu desp i q t a os perseguidores. Keeley leva Mitchell a um
cinema, e este diz ter deixado o apartamento de Samuels para dar um passeio, que terminou numa cantina pouco recomendável, ao lado de Ginny, bailarina profissional. Ela se apieda do estado dele e dá-lhe a chave do seu apartamento, para êle esperá-la. A campainha do telefone o despertou, no quarto de Ginny. Êle se lembra de que precisa ver Keeley e sai. Não se recorda exatamente da hora. Bill vem dizerlhe que Floyd, que se acha escondido tiesde o dia do crime, telefonou-lhe pedindo dinheiro. Bill e Keeley partem, pedindo a Mitchell não sair de onde está. Mas Monty chega antes ao quarto de Floyd, dizendo-lhe que deve sustentar a história que inventaram, isto é, que sairam do apartamento de Samuels, imediatamente após Mitchell. (Continua
na
pág.
seguinte) 33
eiNESvSÂ EUROPEU VÁRIAS O cinema europeu ressurge com todo um poder de realização que lembra os seus tempos mreos. Entre os países atualmente na vanguarda da indústria cinematográfica está a Itália cuja cinematografia se tem apresentado em grande forma. Entre os filmes de sucesso já "O Banapresentados se destaca dido" com Ana Magnani, a notável artista italiana, num dos principais papéis ao lado de Amedeu Nazzari. Por falar neste Mtimo, não possui êle uma notavel semelhança com Errol Flynn?
-' fj
Na França, Jean Cocteau, poeta de renome, fez eucesso no cinema com as suas belas realizações, histórias cheias de poesia e sensibilidade como é a de "Uaigle aux deux têtes". Ainda falando de cinema francês, é bom recordar que "A sinfonia pastoral" filme baseado na obra de igual titulo, de André Gide, nâo será exibido no Brasil... (O autor destas notas desconhece até agora o motivo ...) Falar no cinema inglês é sugerir nomes destacados como Phillis Calvert, Stewart Granger e James Mason. Por falar em Mason, o "homem mau do eiii
NOTICIAS nema", como é conhecido em Hollywood, é também um ótimo autor de argumentos cinematográficos ... O velho Pierre Magnier, sempre em forma, continua trabalhando em muitos filmes franceses. Os mais recentes são "Ruy Blas" e "Les requins de Gibraltar", que está sendo filmado na Turquia. "Dernier refuge" é uma espécie de "Scarface" do cinema Rouleau, francês, com Raymond "tipos" um dos maiores da tela num notável de gaulesa, uganster". Neste fume papel destacase, também a veterana Nila Parely. Aldo Fabrizi, o famoso padre "Roma, de cidade aberta", que há pouco esteve entre nós, de passagem para o cinema argentino, tem outro belo trabalho em "II delitto di Giovanni Episcopo", tirado do romance de D'An~ nunzio. Outro casal da vida real que faz o seu reaparecimento no einema, é Martha Eggerth-Jan Kiepura, em "Valsa brilhante", uma produção de Robert Tarcali.
RANCOR
##
(CONTINUAÇÃO)
Quando Keeley e Bill voltam, não conseguem arranoar mais nada do assustado Floyd.
rapaz. Mary persuade o marido a se entregar às autoridades. Depois, ela, acompanhada por Finlay, vai ao apartamento de Ginny, que confirma as declarações dé Mitchell. Finlay e Keeley preparam uma -armadilha para o suspeito. Finlay explica que a intolerância é uma arma bastante potente, e talvez o motivo do homicídio. A cilada logra pleno êxito, e quando.o assassiiío procura fugir, é abatido pelos tiros da po-
Escondido nuim quarto próximo, o assassino se inteira do telefonema de Floyd »a Bill, e quando os outros saem, êle mata Floyd. Na delegacia, Keeley é informado sobre o novo assassinato e também chega ao seu conhecimento que Mary «a esposa de Mitchell, já chegou. Êle repete a história que Mitchell lhe contou, e diante das suplicas de Mary, consente em revelar o esconderijo do lícia. 34
Rádio o amigo de todos ALBERTO
MONTALVAO
Vivemos numa época de grandes transformações. Não só presenciamos uma tremenda crise e uma revisão geral de valores, como também uma transforma* ção particular dos indivíduos. Homens e mulheres adotam um novo gênero de vida, moral fi sica e material. Tudo se transforma, entorpecendo-se e perdendo suas alegrias e espontaneidade. O lar, por exemplo, vai, cada dia, perdendo a sua razão de ser. As crianças educam-se nas escolas e os enfermos curamse nos hospitais; a roupa é fei~ ta nas lojas e os doces nas con feitarias. O grupo que formava a família ao redor da mesa, foi^ se disseminando e o cinema vem substituindo a conversa ao pé do fogo. Só o Rádio possui ainda o poder milagroso de reunir e divertir a todos, tudo êle informa. A notícia de que lá em Urucánia, lugarejo de Minas, ha* via um padre milagroso curando entrevados e restituindo aos cegos o sentido da visão, foi, pau* co a pouco, tomando vulto tal que logo todos os periódicos estavam com representantes lá na cidade santa a fim de mandar o melhor produto de reportagem E as estações de rádio não ficaram atrás, destacando seus melhores rádio-reporteres com a missão de comunicar diretamente as principais ocorrências. Através do Rádio foram transmitidas as bênçãos, sendo óbservados casos de cura à distância. Noticias vindas de países longínquos, em poucos momentos são levadas ao povo. Programas os mais diversos são irradiados diariamente, embora aiguns não preencham exatamente a finalidade de educar, mas, divertir apenas. Tem que ser assim. Se alguns não apreciam novelas as querem outros. Nem todos toleram a irradiação de uma partida de futebol; em compensação, muitos adoram um programa de música fina. Ainda ha os que não suportam um programa humorístico e os que com êle se deliciam. O Rádio tem de tudo e para todos os gostos. E assim vai cumprindo sua finalidade aue é, precisamente, divertir, educar e informar ao mesmo tempo. Só o Rádio possui ainda o conãão fle reunir a família dispersa/evitando a desagregação a que está Sujeita essa mesma r família. Ê utilíssimo; pois, o/papel que represertrta no mundo. O Rádio é o grande amigo de todos. REVISTA
DO
RÁDIO
O Rádio deu um galã para o TEATRO O rádio brasileiro pode se orgulhar de possuir vozes bonitas. Mas, entre tôdas. uma se destaca pela' (sonoridade e pelo bem que faz aos ouvidos. E o dono [dela é Jorge Goulart. Não diremos que Jorge Goulart é um futuro promissor pois essa não é a expressão da verdade, uma vêz qus êle, apesar de muito novo, já é uma realidade presente. Um encontro fortuito sugeriu-nos a presente entrevista a que o Jovem cantor não se fez de rogado, mormente sabendo que se tanta coisa queriamos saber era para bem informar aos seus inúmeros fans, também leitores de REVISTA DO RADIO Então, Jorge Goulart, onde está agora ? No céu... isto é, na E-3, Rádio "Globo", onde já tenho bons e sinceros amigos. E na Companhia "Chianca de Garcia", com a qual èxcursionei no fim do ano passado. Estivemos em S. Paulo e no Rio Grande do Sul. Muito bem. E não seria indiscrição saber a sua idade ? Vinte e três anos. Quites com o Serviço Militar, casado e com uma filha... Uma filha?! —^ Que é todo o meu encanto e toda a minha vida. Assim que largo o microfone corro paira casa, para pegá-la no colo. É a minha fan n.° 1... Quantos anos ela tem? Oito meses... Boazinha... Não há dúvida. E qual o seu nome todo ? Jorge Neves Bastos. Jorge Bastos, Jorge Neves... são nomes ditos fracos para um cantor e por isso adotei o de Jorge *Góulart. REVISTA
DO
RÁDIO
(Reportagem de JOAQUIM THOMAZ) Quando começou a cantar ? Para falar a verdade canto desde que nasci... Garotinho ainda, em todas as festas familiares, reuniões intimas, lá estava eu, cantando. Quando era aluno do Colégio D.Pedro II...
BiKíwJfB
ES^.ViMla
Bflf^tK
|Hf
H fl
I
-II
IJ
B_^t_i-j
II
L* flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl»
E terminou o curso ? Graças a Deus. Mas, como estava dizendo: era aluno do Colégio D. Pedro II e certa vez fui cantar na Tamoio, levado por um amigo. Não sei se gostaram da minha voz, o que sei é que fui logo contratado.
Cantei na Tamoio vários anos e depois que essa estação extinguiu os seus programas de estúdio, passei para a Tupi. Posteriormente, me transferi para a Rádio "Globo", onde me encontro até hoje. Gosta mais do teatro ou do rádio? Dos dois, se bem que o teatro tenha os aplausos o que não deixa de ser estímulo para o cantor. Mas tem vaia também... Qual o seu divertimento predileto? Cinema. E quais os seus artistas preferidos ? Paul Muni e Ida Lupino. E o Cinema Brasileiro? Acho-o ótimo. Aliás são as minhas duas grandes aspirações: pousar psira o Cinema Brasileiro e ser o primeiro artista de uma companhia teatral. Será que eu consigo ? Quem sabe ? E futeboi ? Qual o seu Clube ? Vasco. Mas quase não assisto; escuto a irradiação. Sou amigo ouvinte... Qual, na sua opinião, o maior cantor do nosso "broadcasting" ? Considero-os todos ótimos, mas tenho particular predileção por Sílvio Caldas. Entre as vozes íemininas: a de Arací de Almeida, a inolvidável Araci, de voz inconfundível. Mais alguma coisa para os leitores de REVISTA DO RADIO ? Que eu canto música popular, mas adoro o belcanto. Não perco ópera, principalmente se as companhias forem boas. Estávamos satisfeitos, despedimo-nos de Jorge Goulart
¦¦••:¦
¦¦¦
¦
35 .
¦
.¦';''¦
¦/;
*****?*?????***? ESTAÇÕEiS ?8*
*
RIU
DO
* * *
Clube do Brasil Cruzeiro do Sul Globo Guanabara Jornal do Brasil Mauá Mayrink Veiga Minist. Educ. Nacional Roquete Pinto Tamoio Tupi Vera Cruz
*
t f * * * * * *
Av. Rio Branco, 181 Av. G. Aranha, 57 Av. Rio Branco, 183 Rua 1.° de Março, 123 Av. Rio Branco, 110 Palácio do Trabalho, 2.° Rua Mayrink Veiga, 15 Pça. da República, 141-A Praça Mauá, 7 Av. Almirante Barroso, 81 Av. Venezuela, 43 Av. Venezuela, 43 Rua Buenos Aires, 168
PRA-3 PRE-2 PRE-3 PRC-8 PRF-4 PRH-8 PRA-9 PRA-2 PRE-8 PRD-5 PRB-7 PRG-3 PRE-2
22-1995 22-9834 32-4313 23-4632 22-1782 22-4960 23-5991 43-3484 43-8850 22-8174 23-5092 23-1647 43-1624
t t
* * * *
my ¦yêJ>
'1mw m ¦
*
4»
*
S*********************^^
Correspondência RUI BRANCO DE MIRANDA (Araras) Só fazemos assinaturas por um ano.
JOSÉ ZANATTA (Poços de Caldas) Gratos. Aguardamos suas ordens. ISIDORO SALGADO (Botu ca tu) Escreva-nos mais detalhadamente e o seu pedido será aceito.
Como vê a sua idéia foi bem aceita pela direção.
ANTÔNIO NILO BORGES (Rio) Às suas ordens. Terá o cantinho que deseja.
ABEL CAMILO FILHO (Rio) Agradecemos suas baas re-
ESCOLA ^1
ferencias. Sobre o que deseja, escreva diretamente a Manoel Monteiro, Rá$k> Vera Cruz, Rua Buenos Ayres 168, pois ela o atenderá. Disponha
¦o:-.y^( -yy C;.'
ZENAIDE TAVARES (Jacarepaguá) A assinatura da revista pode começar a qualquel tempo. Somos gratos às suas amáveis referencias.
DO
ARRUDA
my
PARA MOTORISTAS
^Bftp^v''
ANÉSIA DE CILLO (Santa Barbara) Gratos. A fotografia seguirá breve.
DALMO DE OLIVEIRA CARDOSO (Vila do Chiador) Só fazemos assinaturas ^or um ano. TERESINHA (Tupã) Seguiram de assinatura.
RUA Kjí*.¦'¦ ¦ :^;'''
'
'^1
iir
':
FREI CANECA, 85 — Telefone : 32-707 i
DEZOTTI 3 cupões
OFÉLIA DUARTE (Guaçui) Com meia-duzia de leitoras assim estamos feitos. Aceitamos sua valiosa ajuda.
yy-':'
Comunicamos aos nossos prezados amigos que, nesta data, se acham abertas as matrículas para os cursos de motorista, especialmente para
y
AMADORES. ¦ m
LOUREIRO (Rio) Muito gratos pela apreciação. Sua crônica será publicada em outro lugar da revista. C.
OS INTERESSADOS PROCUREM INSCREVER-SE QUANTO ANTES, POIS SAO POUCAS AS VAGAS /
36
REVISTA
DO
RÁDIO
. ,.l.,l,M.u
'¦¦'¦¦JI--.J.W'—
iIiiiii.iiii.
iNidic^idor profissionais INTESTINO — RETO E ÂNUS
ANTÔNIO
DR.
SALGADO
Ex-Interno dos professores BENSAUDE — CARNOT e RATHERY DE PARIS —
(Exame de sangue, urina, escarro, etc. — Vacinas autógenas —- Tubagens — Diagnóstico precoce de gravidez).
H E MO RR OID A S Sem operação, sem dor e sem repouso Consultas diárias das 9 ás 11 e das 2 ás 8 hs. RUA DO OUVIDOR N. 169 — Salas 1017 e 1018 — Telefone 23-6330
DR.
ALKINDAR
LABORATÓRIO BA RR OS TERRA
SOARES
AVENIDA 13 DE MAIO, 23 - 18° - S. 1836 Edifício DARKE — Telefone 32-6900 — Sempre um médico de 8 às 18 horas. (Aos sábados até 12 horas)
DR.
Assistente de clínica Gynecologica da Faculdade Nacional de Medicina — Parteiro gynecoligista do Instituto dos Bancários Operações — Doenças da Mulher — Partos Consultório: RUA
DO
MÉXICO
N.
41
SAINT
CL AIR
SENNA
CIRURGIAO-DENTISTA
R. Ramalho Ortigão, 9 — 1.° and.
Apart. 1402 — 42-5133
Sala 12 — Telefone : 22-2802
Residência : Av. Princesa Isabel, 38 - 37-1942
Das 9 ás 17 horas
NERVOSOS — DR.
ARQOLLO
MEDICINA PSICO - SOMÁTICA Com 27 anos de prática e aperfeiçoamento nos Estados Unidos
DE
CLÍNICA
DR.
LADEIRA
CRIANÇAS
MARQUES
Cons.: Largo da Carioca, 5 - Edifício Carioca Sala 815 - 8.° — Telefone 22-0857
[
Evaristo da Veiga, 16 apt. 501 — Tel. 42-1127
Consultas, diariamente, das 14 ás 17 horas —
Das 8 ás 12 e das 13 ás 18 horas - (Cr$ 100,00) -— Hora marcada Cr$ 200,00
Aos sábados, só atende com hora previamente marcada
CLINICA DO
I. J.
SILVEIRA
DR. JOAQUIM
DE QUEIROZ LIMA
ADVOGADO
T H 0 M A Z Avenida Rio Branco 257, 17.° and. — S. 1704
Rua S. Francisco da Prainha 21 - 1.° and., DIARIAMENTE
DIARIAMENTE
Das 9 às 11 horas — 43-1320
Das 9 às 16 horas — 32-7223
wifmtmfmMmui^m
A HISTORIA DE TRÊS Luiz Soberano, o compositor do "Enloqueci' e "Não me digo adeus", narra a história de seus sambas — No rítimo dolente do samba o dançarino encontra o seu "Eu" — O espetáculo impressionante : Luiz Soberano samba ! •H
Reportagem de JORGE MIGUEL ILELI Vi-o «pela primeira vêz no «programa Rádio Seqüência G-3, em meio de vários outros que dançavam e sambavam alucinadamente. Naquele grandioso espetáculo de ritmos afro-brasileiiros onde a melodia cadenciada e dolente provoca o lamento de uma raça triste, êle, todo ritmo e cadência, ginga o seu corpo em evoluções coreográficas impressionantes, deixando patente que está contam!nado pelo micróbio do samba, formando com este um uno indivisível. O samba está impregnado de tal maneira naquela criatura e aqueIa criatura penetra tão profundamente no ritmo do samba, que não se pode distinguir o samba do sambista. Esta a iprimeira impressão Luiz Soberano. Positivamente é uim gêndo. Um gênio que se revelou no primeiro contacto com o samba. Nunca presenciei um samba tão bom interpretado e tão profundamente compreendido. Era a apoteose do ritmo, um espetáculo coreográfico inesquecivel. O pandeiro nas mãos, o rosto suado, os membros ílácidos obedecendo cegamente ao ritmo de um samba lamulúento, o sambista se esquece do que está ao seu redor e se encontra com seu "eu" e os dois, samba e sambista, se fundem na maior intimidade, pois um conhece perfeitamente o segredo do outro. Tocando pandeiro admim
ràvelmente, êle faz diversas circunvoluções com o seu corpo, se ajoelha, se levanta, cal, levanta-se novamente, ajoelha-se com a cabeça pendida para trás, espera a ordem que se dará na mutação da música e se põe novãmente de pé, tudo isto dentro do ritmo cadenciado. Assim é Luiz Soberano : o ritmo personificado. Não me contive e entabolei conversação apenas para dizer que êle constituía um espetácu» Io. A sua resposta foi simpies, dita com u a modéstia de pasmar : "É preciso fazer isto para se ganhar a vida". Desde então fiquei sendo seu ían ardoroso. Um rapaz modesto, de atitude simples, considerando o seu samba apenas o seu "ganha-pão". Extraordinário !
Por uma natural associação de idéias, unimos o nome de Luiz Soberano ao samba "Não me diga adeus". Pareceu-nos que o ritmo novo de "Não me diga adeus", "Enlouqueci" e "Salve a princesa Isabel" se enquadravam perfeitamente na coreografia de sua dança. São sambas que marcam o inicio de uma nova modalidade de música popular, no que concerne ao ritmo e ao andamento. Relatando o nascimento dessas músicas, estamos principiando a contar o nascimento de
uma nova fase na música popular brasileira. Procuramos Luiz Soberano para saber como tinham surgido as suas músicas, o sucesso que elas alcançaram, a decepção do concurso da Prefeitura è a satisfação de vê-las consagradas pelo povo.
í I •1
Uma noite enluarada iluminava um bairro que nern luz elétrica ainda possui. Na estação de Bento Ribeiro, um rapaz tímido, «triste e sòzinho, acompanha os passos da lua, única confidente de suas amarguras. Ao relembrar de alguém seu pensamento se povoa de recordações e êle vai danido expansão à sm anistia na melodia que vai sendo formada, espontâneamente, obedecendo ao impulso do coração. ' _ "Sinto uma dor no meu peito. Só você poderia dar jeito". E a lira inspirador* con* tinua longe, indiferente .. "Meu amor vem" A vida dele continua vazia e êle enloquece de amor... Primeiramente surgiu "Enlouqueci", que. Luiz Soberano mostrou a diversos cantores, inclusive a Linda Batista que não ficou indecisa em gravá-lo. Seguiu-se "Não me diga adeus", como uma natural conseqüência do primeiro. REVISTA
DO
RÁDIO
¦¦ ¦¦¦'¦'" -; ¦-¦'¦*
-:Í-:-:'
'¦¦-<
;¦¦'-'¦¦'.
¦'::?¦':¦
¦''
A
*•
$m ^Ê
\i&ttt
- ',38
t''y. -"'.
" .'
.-¦'
''" '¦' ¦
>
'¦¦
*-°v' , .*?.';'":-'
¦
AMBAS DE SUCESSO A tristeza aumentava e ela longe, sem se importar com os sofrimentos dele. Êle relembra, então, a súplica da despedida : "Não me diga adeus. Pense nos sofrimentos meus". Dentro do coração habitava a saudade que é "cruel, quando existe amor". Apenas no samba êle encontrava um paliativo para sua angústia. A música, ironicamente, obteve sucesso e foi cantada por muitos num ambiente festivo, completamente diferente daquele ambiente triste e solitário em que o samba foi feito. Contrastes .. Wés**.
O esbulho de ''Não me diga adeus" calou profundamente na opinião pública. Aquele concurso da Prefeitura continua atravessado na garganta do povo. Tratandose de um concurso oficializado, afirma Luiz Soberano, daveria ser coisa mais séria. Acho que o resultado deveíla ser dado na hora, cdmo prometera a Comissão Julgadora. A consagração do povo à minha música, entretanto, me deixou satisfeito e eu me sinto perfeitamente recompensado dessa injustiça. O Carnaval passou e se "Não me diga adeus" não foi o samba mais cantado, foi o samba de que o povo mais gostou. Isto é incontestável.
^Preto não é mais lacaio. Preto não tem mais senhor" Sensação de liberdade ! O homem nasceu livre, tem que viver livre .. Esta a história de três sambas de sucesso ...
MARA RUBI A CONTA A SUA HISTÓRIA (Continuação da pá*. 13)
Está contente no teatro? — formulamos. Contentissima. Você não pode calcular como minha vida é toda cheia de alegria e de contentamento. Vivo feliz quando estou em um paico e fora dele continuo a ser feliz, dedicando toda atenção e carinho aos meus três filhos. A "loira fenômeno" não é dessas que fazem planos que não sejam realizáveis. Foi ela própria quem nos afirmou. Muitas pessoas têm dito a mim que se eu for até Hollywood farei um "bruto" sucesso- Mas qual! Lá existe infinidade de artistas a procura de uma oportunidade e não iria eu para lá aumentar esta lista. Não nego que gos-
taria de trabalhar na Meca do cinema, mas só com um contrato bem vantajoso e entregue aqui nas minhas mãos. Esquecemos de dizer no início, que ela mora em um palacete bem moderno, perto do Palácio Guanabara. Não está contente com aquele re~ c nto encantador e é plano seu ter uma outra casa, bem moderna, talvez dessas que na hora do almoço a m)csa de jantar desloque-se do verdadeiro lugar, ande até a coziwha, e de lá traga os mais deliciosos manjares. Assim a loira quer, e bem possível ainda diga que "está melhorando, mas não está como eu quero"Além de suas ocupações diárias, quais sejam a de cuidar do lar, e de se apresentar na rfbalta, Mar a não dispensa uma saudável ginástica, visitas à costureira e muito menos as suas aulas diárias de canto. Talvez não saibam : Mara Rúbia, quando reaparecer no Teatro de Revista, está disposta a abafar. Cantará a música popalar, dançará, interpretará cenas alegres e tristes, e para surpresa interpretará a área de uma ópera!
Leopoldo :,' . ,.
Alfaiate
*-
CORTE AMERICANO Roa Buenos Aires, 156 — 1.° andar (Entre Uruguaiana e Andradas) RIO — Telefone : 43-9636
do cativeiro. kEVISTA
DO
RÁDIO
yííiyMy
"¦ ¦
¦ :
¦¦.-:¦:
¦¦"-.
¦
¦¦::.¦..'¦
39
=;
:
.y'-\
¦¦¦..'
'
¦. /.'.'.'
¦
I
^'^V';'''"''-"-:'-":.''
;¦
O preconceito de còr felizmente não existe no Brasil Essa manifestação de liberdade é evidente no samba 'iSalve a princesa Isabel". É o agradecimento sincero do homem de côr pela abolição
.'¦'¦¦.
¦
.-¦:..''[
*'¦
GRANDE OTHELO É COZINHEIRO NAS HORAS VAGAS... (Continuação da pág. 8)
'¦
',
.:-
-'.'.'"-
'-¦:'.-''
'
:'''"'''¦¦'"¦'''?:?'''&''•;.':'•'
¦{:
"¦' ¦¦';¦¦'
. :
.
.
.
5
%:';;-*.
com a minha companheira e o meu filho. Preciso arranjar um apartamento no centro da cidade e muito mais espaçoso. Fêz, então, uma pausa, olhou para um e depois para outro lado e finalmente saiu correndo outra vôz. Ficamos intrigados sobre o que iria fazer. Não tardou a voltar, acompanhádo de um garotinho. Fui ao quarto buscar o pequeno. Vocês não o conhecem, mas vou apresentá-lo. Trata-se do Euwmar Bernardes Prata, o meu único filho, a quem dedico toda a minha afeição. Tem quatro anos de idade e é bastante inteligente. Othelo, você teria desejQS de ique êle tajmbém fosse artista como você ? O meu filho quando crescer seguirá a vocação que desejar. Se quiser ser cantor, será, se quiser ser sambista, será, se quiser ser aviador, comerciante, deputado ou senador, também não farei oposição alguma. Deixarei seguir o seu livre e espontâneo desejo, pois acho não se dever contrariar a vocação de alguém. No meio de muita conversa, resolvemos indagar qual o maior desejo de Grande Othelo. Não sou pouco, nem muito anbicioso. Desejo apenas ter um apartamento no centro da cidade, um iate na Ilha do Governador e uma casa de campo em Teresópolis. Tendo isto estou contente, porque significa que estou rico. fr- Qual a sua diversão preferida ? Gosto imensamente de pescar, não dispenso sempre uma sessão de einema. Às vezes fico em casa pensando, fazendo pia-
¦'¦"'."¦¦ .
:.s.:->'
¦
nos para o futuro. Gosto de ter idéias, e sonhar que estou trabalhando em uma companhia de comédias. Aprecio imensamente o trabalho do Teatro Experimental do Negro. Gosto também de ler, principalmente histórias de quadrinhos, ouvir boas músicas e de trabalhar. A sua côr nunca o prejudicou? — formulámos a Othelo. A mim não interessa isso; sei que preciso comer, que tenho um lar, uma companheira dedicada e um filho que muito quero. Dizem sempre que todo o dinheiro que ganho esbanjo em bebidas e em farras, Porém, afirmo que levo uma vida para o lar e estpu certo de que é assim que se é feliz. Trabalho para sustentar a minha companheira e meu filho, deixando de lado esta tal coisa de preconceitos. O garoto Euwmar não queria deixar o papai OtheIo descansado. Apesar do enorme calor que estava fazendo queria sempre ficar bem pertinho do pai. Euwmar, o que você deseja ser quando crescer ? Ficou meio encabulado e embora Othelo reforçasse nossa pergunta muito custou a responder. Finalmente nos satisfez. Gostaria úe ser aviador. E se êle quiser ser aviador também consentirei — afirmou Othelo. A sra. Lúcia Maria ofereceu-nos uma limonada e e n q ua n to saboreávamos, Othelo foi-nof explicando. Agora mais do que nunca preciso pensar no futuro. Tenho quinze anos de trabalho no palco e de agora em diante terei que ser muito mais cauteloso.
Os restantes anos de trabalho será com inuito maior afinco, pois predso juntar dinheiro para o futuro. Tudo isto faço pensando em meu Irar que espero sempre poder continuar mantendo feliz. São grandes os planos de Othelo. Por alto, êle nos falou que pretende fundar uma companhia de comedias. Tínhamos tirado fiagrantes de sua vida particular e nossa missão estava finda. Vocês vão, porque querem. Não desejariam ficar paTa almoçar? Fui eu hoje quem fez o almoço e assim vocês poderão ter a impíessáo do meu talento de mestre Cuca. Os nossos afazares não permitiam que permanecessemos por mais tempo e não podeihos aceitar o convite do Othelo. Então fica para outra vêz. Despedimo-jios. Estara encerrada a reportabem sõ^ bre a vida de Grande Othelo.
DOENÇAS JO FICADO
""HEPATIMA '^9ft^:
H.S.da Penha ÁVIDA do FÍGADO Maiores esclarecimento ttertfuat r»»*e Postal j tf] . jgj^>-' '
Moléstias dos Orgâos Respiratórios
«*<*<
Tomo - Bronquita - ^«no
USE
FI6AT0SSE
Xarope Tópico de gíicose e vitaminas do óleo de figa4o de bacalhau. Maiores esclarecimentos escrevami Caixa Postal 3.061 - nic ,¦-. ¦
40
*.
REVISTA
DO
>
RÁDIO
¦:"¦¦
tffip»»-
FIGATOSSE FOR-T-FOSFATOS N. S. HEPATINA ¦¦¦¦¦¦¦———
,
DA PENHA ——
,
.
\
¦..¦"'
;
Ey^^yy^i^KW^yi:
'
' Iü
. -.;; . ."¦-1
' u' ¦'. ;;> . .
¦'¦"' :.-.'¦-¦;¦:¦
¦
:
í
• .....
'¦'¦¦•?.
.-^¦>;»;>
¦.'.¦•'"
......
* TRE? PRODUTOS CONSAGRADOS! I
•
. '
¦
>¦
•
.
'' ¦w-
a^ÊK* ÃA W^^EÍm At ^W«
mmr^
mm!\a^mw^^^
-"^^^^-^
r-^SÜfl
—^^^——^^^
•''^'
^ ^*^L
A\W
T v E Kr i .'¦¦' ^¦L ^ãÇ?V ^ *^: /
mW^àwu^>. •»•
¦^\A*mmm\mmmmrm^
AmmW
J'
10NG OISTANCE
RADIO
AWmmwmmW^^
..
Mg
mÊÊr^ ÈM
wJ
•1
apresenta
Uma NOVA e EXCLUSIVA
•¦ aW
Somente ZENITH tem o braço ii COBRA" de produção radiônica
¦
^B
¦
^1
^fe
\\\^^rf/±Àlm\
-Jj
II
\//fim\
iH
• • • • • •
Mm
M^^^
usado comercio'mente por mais de 200 estações de rádio
«O
I.
1 t f
não arranha o disco, mesmo que sobre êle corra, a agulha muda os discos silenciosamente em 3 |/2 segundos apenas a única maneira de se usar um disco indefinidamente sem o menor desgaste nâo é preciso trocar-se de agulhas muda discos de 10 e 12 polegadas alternada mente mesmo deixando cair o "pick-up" não fura o disco à prova de umidade e temperatura nenhum ruido ou chiado desagradável de agulhas braço sonoro de Dêso levíssimo o único automático que suoorta 14 discos de 10 polegadas ou 12 de 13 poleoodas
.
DISTRIBUIDORES
EXCLUSIVOS:
SOCIEDADE IMPORTADORA DE MERCADORIAS S/A - "SIM" Telefones: 32-7828 e 32-6430 Av. Nilo Peçanha. 26 (sobre-tejo) Sala Caixa Postal 4103 — End. Tel. "SIMSA" 101 — RIO -"Www,
Of.
Gráficas
do
"Jornal
do
Brasil"
¦
I
'"¦-¦¦¦"':„,¦
¦ -