Revista do Rádio - ano 1 nº 04

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"RENÚNCIA" uma dívida de Nelson Gonçalves. 3 COISAS de MarIene, que nem todos sabem. jt ASSIM se prepara 4 Pauma sessão do lácio dos Veraneadores . 0 CAPITÃO de Ca st ela (filme da Fox).

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NOVA FASE PROPRIEDADE DA REVISTA DO RADIO EDITORA LTDA.

Um assunto anda dominando os meios radiofônicos: a televisão. Aguardam, todos, com justificável expectativa, a vinda das primeiras peças da moderna maquinaria que já faz as delicias do povo do rádio americano. Mas, a par desse interesse natural, surge também uma incógnita curiosa: qual das nossas emissoras vai ter a primazia de lançar entre nós a prática do genial invento? Há, com fundadas razões,"associadas" quem aposte na Tupi do uma forte caRio. Formam realmente as deia cujo poderio e expansão devem ser levados em conta no terreno das suposições. Mas pode-se também, ainda com justos motivos, admitir que seja a Nacional a precursora da televisão entre nós. E cremos, dividese entre as duas populares estações, a dúvida natural. Uma ou outra porém que inaugure no Brasil o processo que vem mais salientar ainda o invento de Marconi, terá registrado um marco que passará aos anais. Dai, muito naturalmente, o vivo interesse com que uma e outra — Tupi e Nacional — encaram o assunto. Ambas assás desejosas de lançar mão da primazia.

ANO 1— N.° 4 1948 DE MAIO Redação e * w Administração: Av. 13 de Maio, 23 18° and. - Sala 1829 Telefone 22-7157 Diretor:

AN SE LM O D O M I N G O S Diretor de Publicidade: LUÍS VASSALO Gerente: PAULO LUIZ GOMES

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Representantes em todo o Brasil, em Buenos Aires, Montevidéu, Hollywood, Lisboa e Paris Venda Avulsa: Cr$ 3,00 Atrasado: Cr$ 5,00 Assinaturas UM ANO, Cr$ 40,00 Sob Registro para todo o Brasil

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Viveu sempre a PRA-2 à mingua de recursos econô^ micos, com os quais pudesse suster uma programação mais a altura das suas finalidades. Já sopram, porém, neste instante, outros ventos propícios nos estúdios da praça da República. Novos estúdios, por sinal. Novas instalações. Novos programas. E até uma nova estação de ondas curtas, tudo isso numa demonstração agradavel de apoio e natural compreensão por parte do Ministério da Educação. Não há que negar à PRA-2, certo é muito prestigio e simpatia dos sintonizadores, o que para uma estação que viveu mais, até aqui, do dinamismo iitánico de Tude de Sousa e um dedicado grupo de cooperadores valiosos. Fácil é pois antever uma gr aduação ascendente, vertiginosa, no termômetro da pojá que a pularidade da Rádio Ministério da Educação, temos, presentemente, numa nova fase, que se inicia alviirradiação, çareira, com mais programas, mais horas de mais atrativos, mais potência na antena e mais a rçscurtas: Oxalá ponsabilidade da transmissora de ondas não falte o apoio imprescindível à veterana PRA-2, exemplo vivo de um rádio à base dos princípios radicais de uma velha tecla: educar, divertindo.

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ANSELMO DOMINGOS

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que, após Na capa desta edição, apresentamos Heber de Bôscoli "Trem da Alealgumas semanas de férias, voltou a apresentar o e a "Hora do Pato", — combatidíssimos, mas ouvidíssimos gria" "broadcasts", — por intermédio da Rádio Globo, ao lado de Iara Sales e Lamartine Babo.

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O meu verdadeiro nome ê Sagramor de Scuvero Brandão, isto quando solteira, agora, casada, chamo-me Sagramor de Scuvero Martins. Nasci na capital de S. Paulo. Nuneu antevi meu ingresso no rádio e nem mesmo me preocupei com isso. Comecei por acaso. Inicialmente num rádio-teatro amador de colegiais. Depois aos poucos comecei o rádioteatro profissional. Fui dois anos a primeira figura do rádio-teatro da Bandeirante. Mas não era bem aquiIo que eu queria — já começava a pensar no Serviço Social no rádio. E comecei o que faço hoje. Há algum tempo Sagramor de Scuvero, nòs Esta-

Mulher, ela não dispensa o espelho..

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SAGRAMOR Entre os inúmeros valores do rádio figura em destaque o nome de Sagramor de Scuvero. Não há quem não a conheça e aplauda seus grandes empreendimentos, fazendo do rádio urp, meio para semear a caridade e o bem. A REVISTA DO RADIO conseguiu esta reportagem com a conhecida "radio woman" e também apreciada vereadora. Fomos encontrá-la em sua residência descansando de um dia cheio de trabalho e de preocupações^ Eravk oito horas da noite quando lá chegamos. — Passo o dia inteiro fora de casa, em constante

VIDA UMA VOLTADA PARA UMAOBRA

trabalho — diz-nos — e dos Unidos, observou bem quando chega a noite nada de perto o Serviço Social melhor do que vir para o da famosa cidade de New meu lar, descansar. Procuro York. Nem para tudo aquiesquecer por completo as Io que se quer conta-se preocupações. Os meus pro- com facilidade e sobre gramas na rádio conso- isto Sagramor nos fala. mem bastante esforço, coTodos têm dificuldamo também os meus tra- des em realizar o que pro* balhos na Câmara Muni- meteram. Mas muitos vencipal. cem as dificuldades e já Fazer uma entrevista com não falo de mim — a CáSagramor de Scuvero é mara tem realizado, tem realmente uma tarefa di- cumprido suas promessas ficil. A artistai è figu- que são as de cada um. ra de rádio que mais tem Falou-nos um pouco sôdespertado a atenção dos bre sua eleição: deve ao diretores de revistas e tem rádio o grande número de por conseguinte o maior votos que obteve e acresnúmero de reportagens já centou: Recebi votos tíe todo o publicadas. E o repórter atento à entrevistada: Distrito Federal. Meu "reREVISTA

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cord" de votos, em uma sô urna, foi seis, na Tijuoa: as demais tinham um, d^is ou três votos apenas. O total deles deu-me um lugar como representante do Fartido Republicano. Atualmente pertenço ao P.T.B. O seu tempo é bastante escasso e ela mesma reconhece isto. — Tenho dividido o meu tempo e acho que consegui o milagre de colocar dentro dele a casa, a família, o rádio, a Câmara. As vêé zes o que me atrapalha "prego". a saúde que dá o Os programas de Sagramor de Scuvero são irradtados diariamente das 13 às 14 horas. Neles muitos necessitados têm o seu amparo; muitos meninos pobr es, o estudo, ponto bási-

co para uma formação morál. O numero de pobres fichados no seu escritório chega a dois mil e quinhentos infelizes que mensalmente recebem mantimentos, roupas e remédios. De todos os seus programas, o tem corresponque mais "O mundo não dência é vale o seu lar". Sagramor nos afirmou ter grandes planos para ampliar seus programas de Serviço Sociai. Disse mais: — Para chegar até eles só existe uma dificuldade: falta de local. Meu escritorio de Serviço Social funciona numa sala do Teatro Carlos Gomes. O que se pode fazer dentro de uma sala de teatro ? Com um local próprio sei bem o que poderia fazer. No Teatro Carlos Gomes enfrento nâo

só dificuldades como também sabotagens, que só são compensadas p elo apoio pronto que recebo sempre da direção da Globo. O dia em que encontrar outro local para o escritório eu lhe direi o que vou fazer. Todos o s mantimentos entregues aos pobres são ofertados exclusivamente pelos ouvintes. Sagramor disse não achar difícil, se desejasse, o apoio da Prefeitura. E concluiu: — Por certo você quererá saber alguma coisa nova. No rádio preciso primeiro achar o local para o escritório. Na Câmara,. você verá da tribuna a novidade. E fora disso, só a dona de casa para quem as novidades são sempre as mesmas: falta... agora, o arroz.

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Sagramor aparece, nesta foto, em companhia de três dos seus amigos mais leais.. REVISTA

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Se você pwder ajudar um colega qualquer, mesmo de outra emissora que não a sua, a produzir um Rádio de sucesso — faça-o em seu próprio benefício. No dia em que possuirmos VARIAS EMISSORAS de primeiro plano — e não somente, uma ou duas como hoje — as possibilidades dos trabalhadores de Rádío estarão automaticamente aumentadas. A idéia de que Só A SUA emissora deve i? para a frente, deve ser a ÚNICA, é profundamente prejudicial a você mesmo. Eis porque : se você puder ajudar um colega qualquer, mesmo de outra emis. sora que não a sua, a produzir um Rádio de sucesso — FAÇA-O EM SEU PRÓPRIO BENEFÍCIO. 'ALMIRANTE"

CARMEM MIRANDA EM LONDRES A "brasi 1 i a n bombsheU" chegou a Londres, no dia 21 do mês p. findo, em companhia do seu esposo Da/ve Sebastian. Carmem, segundo informou uma agência noticiosa, levou consigo 14 vestidos, 12 chapéus e duas ou três dúzias de pares de sapatos, e, logo que pisou em terra firme, declarou que, daquele momento em diante, passaria a fumar cigarros britânicos, pois os achava superiores aos norte-americanos.

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Quero trazer homenagem a Makalé, que era um símbolo de justiça no mundo bisonho dos calouros de rádio. Sua função era anular mediocridades, destruir pretensões, derrubar falsos valores. Fazia-o num rude golpe de gongo. Tinha o dom superior de provocar, ao mesmo tempo, lágrimas e gargalhadas. Lágrimas, dos calouros inconscientes. E gargalhadas, do público impiedoso, que jamais soube compreender a ação transcendente de Makalé. Parece que as emoções gastaram cedo seu coração. Morreu jovem, porém conhecido no Brasil como nunca o foram os ilustres timbaleiros das orquestrás sinfônicas. Muitos artistas, poetas e filósofos, não alcançaram seu renome. Sua carreira decorreu num só caminho. Só não teve forças para destruir com o tam-tam famoso, todos os calouros de rádio. Mas Makalé deve ter encontrado um lugar no céu. Nobre a tarefa que cumpriu. MAG.

NAUGURADO 0 ESTÚDIO SINFÔNICO DA PRA-2 Comemorando o jubileu do rúdio «brasileiro, a PRA-2, Rádio Ministério da Educação, lavou a efeito, no dia 20 de abril p. findo, expressiva solenidade que constou da inauguração oficial de suas emissoras de ondas curtas : a PRL-4 e a PRL-5, e do novo estúdio sinfônico, com moderníssimo aparelhamento. Ao ato inaugural, compareceram o sr. Carlos Roberto de Aguiar Moreira, representante do presidente da República, professor Clamente Mariani, Ministro da Educação, dr. Tude de Sousa, diretor do Serviço de Rádiodifusão Educativa, altas autoridades civis e militares e representantes das emissoras cariocas.

Usaram da palavra na ocasião, o titular da pasta da Educação e o diretor da PRA-2, seguindo-se após a parte artística do programa, que foi iniciada com Cristina Maristany cantando "Oração à Pátria", de Francisco Braga, acompanhada pela Orquestra Sinfônica regida pelo maestro Francisco Mignone. Além daquela .solista, tomaram parte no programa sinfônico a pianista Magdalena TagUaferro, o soprano Violeta Coelho Neto de Freitas e outros artistas de renome. Gentilmente convidada, fêz-se representar a "Revista do Rádio". REVISTA

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CADA CABEÇA. CADA SENTENÇA!

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Quanto aos que pensam que a crítica deve ser um círculo de elogios e endeusamentos, fiquem certos de que não terão de nossa parte o mínimo apoio. OSVALDO GOUVEIA, "Vanguarda". A crítica teatral, mais do que nunca, está servindo de campo propício ao arrivismo de certos elementos que se improvisam em censores disto ou daquilo. JOÃO JOSÉ, "A Cena Muda". Pode-se bem dizer que o Teatro do Estudante constitui uma reserva para o teatro nacional. MARTINS DA FONSECA, "Carioca".

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O público carioca não tem outro divertimento que não seja o cinema. PEDRO UMA, "O Jornal". O filme "Inconfidência Mineira", depois de sua exibição — será recolhido ao Museu Histórico como rara preciosidade na história do cinema nacional porque, segundo dizem, essa película iniciou a sua rodagem quando Tiradentes fazia parte do elenco... CARLOS FERNANDO, "Carioca".

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E sendo o público termômetro da aceitação de qualquer empreendimento cadiofônico, sua palavra deve merecer consideração. ARMANDO MIGUEIS "A Cena Muda".

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O radio, aos domingos, deixa de ser rádio para ser teatro de revista, não nos oferecendo nenhum programa substancioso. MIGUEL CURI, "A Manhã".

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Sobre o Teatro do Estudante tenho autoridade para dizer que gostei mais de assistir há tempos "(Romeu e Julieta" do que atualmente "Hamlet". JAIME COSTA, "Carioca". £ doloroso observar o trabalho de sapa que realizam certas personagens de rádio, contra tudo aquilo de bom que se procura fazer em beneficio desse veículo da cultura. BORELI FILHO, "Diretrizes". ;;>s

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Falando ao mundo por uraia emissora suiça que instalou seu microfone no paíâicio, do Vaticano^ o Sumo Pontífice salientou as grandes responsabilidades do Rádio. A alòcução de Pio XH foi breve, mas de suma importância, ccxmo se pode ver com a transcrição que fazsmos a/baixo, graças a um despacho telegrátfico da agência AFB, diretamente da cidade de Lugano. Assim se expressou o dhefe da Igreja Católica Apostólica Romana: "O probleana da responsabilidade do rádio se apresenta desde que se trata de abordar com intenção certa KEVISTA

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e seguidamente louvável certos assuntos, fatos òu quês toes úteis e igualmente int-aressantes do ponto de vista literário, artístico, psicológico ou social e eis o que me torna perplexo: calar quando seria oportuno ou nscessário falar. Falar ou arriscar-se a assustar certos ouvidos, perturbar certas almas e sobretudo desflorar a candura e o frescor do coração das crianças. Compete ao locutor na enunciação do que diz falar com delicadeza e com essa nobreza de expressão que lhe permita ser compreendido p e 1 a grande maioria sem despertar a imaginação ou comover a sensibilidade dos pequanos.

"Máxima debetur puero "reverentia". disse o poeta Juvenal. "Conciliar a responsabilidade com dever de falar eis aí o problema que interessa em primeiro lugar os pais, ps educadores e os sociólogos e quem quer que se utilize do rádio". s 'i

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— O meu nome é Heleninha Costa, nasci no Distrito Federal no dia 18 do primeiro mês do ano de 1926. A maior parte de minha vida passei em São Paulo e foi lá que iniciei a minha carreira de cantora de rádio. Aos dez -anos era uma das componentes do programa infantil da Rádio Club de Santos. Aquele meu primeiro contacto com o microfone foi deveras gostoso e resolvi não abando-

No rádio carioca é figura possuidora de personalidade que prende a atenção. Não imita ninguém, subiu e continua subindo pelas suas qualidades artísticas. Encara o futuro como um grande campo aberto para novas e mais audaciosas realizações. Sente-se satisfeita por saber que dia a dia aumenta a quantidade de seus admiradores. Afinal quem é ela? —perguntará o leitor amigo.

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ná-lo. Ainda muito criança, eu tinha verdadeira admiração pelos artistas, e cuidadosamente recortava as fotografias dos mais apreciados. Não sonhava um dia pertencer a este grupo e viver exclusivaanente dos meus trabalhos prof issionais. Mas o fato é que isto aconteceu. Assim começou nossa entrevista com a estrela da Rádio Nacional e a responsavel por alguns sucessos no carnaval passado. —Qual o seu primeiro salário ? ¦—. indagamos. Fez um ligeira pausa, alisou os cabelos e muito depressa: O meu primeiro ordenado no rádio foi de quarenta cruzeiros mensais. Isto se explica. Cantava uma vez por semana percebendo um "cachet*' de dez cruzeiros, ou melhor dez mil réis. No tempo em que o rádio pagaiva mal e também em que dez mil réis era pouco dinheiro, mas assim mesmo dava para comprar mais coisas do que os modernos quarenta cruzeiros. Foi na Rádio Record uma das mais conceituadas emissoras da Paulicéia. Como teria ela voltado ao Rio? Tinha 13 anos de idade quando para cá voltei. Ingressei na Rádio Nacional e depois perambulei por muitas outras emissoras cariocas, entre elas: Rádio Club do Brasil, Mayrink Veiga e tornei a minha primeira, a Rádio Nacional.

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Entre o céu e o mar, a figura de Heleninha em expressivo cesto.


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Estou presa nesta última por um contrato e bastante contente. Tenho certeza de que os meus programas são ouvidos e esta minha certeza baseiá-se no número de cartas que recebo. Apesar de cada vez mais volumosa minha correspondência, tenho imenso prazer em responder eu mesma a todos os que me pedem fotogra-

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Heleninha ia atendendo a todas as perguntas do repórter. E assim conseguimos saber que abandonará o rádio. Sim, irei abandonar o rádio, abandonar toda a minha carreira de artista... mas no dia em que me aparecer o eleito. Trocarei tudo pelo meu lar. Sou de opinião que estas duas ocupações nunca podem estar juntas... Ponto de vista ! Mas, já ante viu o príncipe encantado? — perguntamos curioso. Por enquanto ainda não. Mas quem sabe se de um para o outro dia, de um sol para outro, êle aparece? As coisas que surgem sem ser esperadas, têm um sabor mais apreciado, igual ao das tàmaras maduras. Seria Heleninha Costa pelo uma romântica ? Não;"ponmenos é este o nosso to de vista". E que tal se perguntássemos o que ela pensa do amor ? O amor... o amor... Bem, o amor complica tudo — disse, por fim, resoluta. Nossas leitoras têm a mesma opinião ? Será que o amor complica mesmo ? Sabe, gosto muito de ler e o meu escritor"Mulhepreferido é o autor de res de Bronze", Xavier de Montepin. Aprecio muito o cinema e também um pouco de ar puro da praia. Não passo por baixo de uma escada, apenas com medo de que me caia tinta, só por isto. Não é superstição. As sextas-feiras, 13, considero-as iguais às ou-

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vistas. Tudo depende de apenas conseguir licença na Rádio. Tive convite de Chianca de Garcia. E que tal se me apresentasse ? Digo sinceramente que gosto do teatro. 9

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JENNY SILVA

Com sua REVISTA DO RADIO, Anselmo Domingos ratraz-me novamente à companhia sempre desejada dos dialistas.

Encontro o Rádio com 25 anos completos, porém desaquele provido de sua certidão de idade, que seria o Código, Código que a ABR iniciou e que o I.° Congresso Brasileiro completou e aprovou, num esforço sincero e desinteressado onde apenas se cuidou de realizar uma obra útil, ime prescindível, quiçá patriótica, preenchendo lacuna que representada pela ausência de diretrizes modernas, definidas pela experiência que a radiodifusão proporcionou e adquiriu. Sei que no Parlamento Nacional, alguns deputados zelosos foram descobrir inconstitucionalidades no projeto recebido. sem verificarem que sua elaboração teve lugar quando ainda não tinha o Brasil uma Constituição, pondo-o de lado, como coisa inútil, presumo, porém sem cuidarem de adaptá-lo ou substituí-lo, porque o desejo dos radialistas é a posse de uma Carta Magna para o Rádio e não a imposição daquela que procuraram tornar a mais perfeita possível. ? • • Toque os clarins da Associação dos Cronistas, meu caro Zarur! Rufe os tambores da A. B. R., prezado Vítor Costa! Desenrole a bandeira do seu entusiasmo, prezadíssimo João Melo! Apele, Mag, para a sua "pena velha", aquela que não gosta do "Réve d'Amour" de Liszt! Reanime-sc, Tude de Sousa ! E vamos avante, para nova batalha, para a conquista ao menos de um Código para o Rádio brasileiro... JÚLIO RIBEIRO

NOS

ESTÚDIOS E FORA DELES

Aquisições da Rádio Nacional A emissora da Praça Mauá está no firme propósito de

marchar à vanguarda dos prefixos guanabarinos. A fim de ai c a n ç a r esse objetivo a PRA-8 acaba de contratar Gilberto Milíont, cantor da Globo, Restier Júnior, rádioator da Tupi, o maestro Guerra Peixe e o novelista Osvaldo "Vanguarda", Gouvêa, nosso confrade de que há aigum tampo se encontrava afastado das lides radiofônicas.

Regressarão Lya e Geraldo Cavalcanti Deverão estar de volta ao Brasil, dentro de alguns mêses, segundo despachos de Londres, Lya e Geraldo Cavalcanti, casal de brasileiros que, há anos, vinha atuando na B. B. C. Falando a um jornalista londrino,"Apesar Lya Cavalcanti disse : de sentir saudades de minha terra, foi quase com a sensação de estar praticando um "hara-kiri" que assinei o pedido de demissão". 10

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O rádio-teatro tem tido, entre nós, grandes e precipsos cultores. Cultivam-no não só os rádio-autores como os rádio-atores. Entre estes, está Jenny Silva, um valor novo, que além de ter um futuro risonho, já é uma presente realidade. Estrela da constelação radiofônica da Mauá, Jenny atua com grande desambaraço e dá aos seus papéis real interpretação. Mas não é só. Jenny Silva também canta. Começou na "Orquestra Juvenil", .fazendo programas na Rádio Nacional. Posteriormente tomou parte no corpo coral da Orquestra e em Sinfônica Brasileira "Curso de Espe1945 fêz o cialização Radiofônica", da Rádio Ministério da Educação. Ali, alguém descobriu a sua real inclinação, a música folclórica, gênero diíicil, a que Jenny Silva dá uma interpretação que agrada realmente. Há quase dois anos exerce a função de rádio-atriz da Rádio Mauá, aguardando, entretanto, oportunidade de cantar música regional brasiieira.

Cozzi

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direção-artística da A-9

Oduvaldo Cozzi, um dos bons locutores esportivos do sem fio guanabanno, diretor do Departamento Esportivo da Rádio Mairink Veiga, deixou esse posto, a fim de ocupar o cargo de diretorartístico da referida pê-erre, em conseqüência de César Ladeira ter sido designado para exercer as funções de Assistente da Presidência da PRA-9. REVISTA

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A estréia de Arnaldo Amaral ocorreu na antiga Rádio Philips, numa audição do veterano Programa Case, no ano de 1933. Iara Sales começou a tra-. balhar no Rio como arquivista do Ministério das Relações Exteriores.

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O Club dos Locutores, fundado há tempos, no Rio, por iniciativa de alguns pro- M fissionais, durou apenas 15 dias. se tanto.

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trito Federal, füha dos artistas Cora Costa e Álvaro Costa.

O cantor Dicfc Farney, embora pareça incrivel, chama-se na realidade Fornésio Dutra.

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e é casada com o locutor Zani Filho. I

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Ramos de Carvalho e Luiz de Carvalho, irmãos, ambos locutores, já estiveram juntos cursando um seminário, no interior de Minas, de onde são filhos.

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Ivo Peçanha, diretor artistico da Cruzeiro do Sul, chama-se na realidade Ismar Pereira e já atuou muito tempo como locutor.

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A fadista Fernanda Monteiro, irmã de Manoel Monteiro, chegou ao Brasil precedida de grande reclame mas, infelizmente, não conseguiu confirmar as melhores previsões.

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Entre os atores de teatro que sentem pavor pelo mi* cr o fone estão: Aristóteles Há muito tempo Dulcina Pena, Afonso Stuart, Manoel Vieira, Darci Cazarré e Odide Morais tem em mãos uma Antes de atuar na May- lon Azevedo. Verdadeiro pacomédia de autoria do saudoso Custódio Mesquita, não rink Veiga, Sousa Filho era vor! se sabendo, até hoje, se a locutor-chefe da antiga Ca* deido tinha onde monjuti para querida comediante a O radio-ator Paulo Retara. pois de atuar em São Paulo. nato, mesmo não sendo cristão, já interpretou magnifiexiste Curioso que pareça, Nena Marti- camerte o papel de Jesus, A locutora em São Paulo uma rua com nez formou-se em advocacia numa novela da Tamoio. o nome da cantora Linda ""• a Batista. *

César de Alencar, foi levado à pia batismal com o nome de Hermelino, mas ao que parece não gostou da coisa.

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Nhô Totico, famoso humorista de São Paulo, já esteve no Rio por várias vezes, sem conseguir o êxito que facilmente conquista na Paulicéia. *

Nttsa Magrassi, bom valor do rádioteatro da Nacional,! é professora primária numa escola pública. Antes de formar dupla com Jararaca, o cômico RaUnho era saxofonista numa banda da Paraíba. Nelma Costa nasceu no dia 1° de fevereiro, no DisREVISTA

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Eu, amigo ouvinte, que estou em casa ouvindo o rádio a estas horas devo louvar o meu sacrifício e a minha paciência em estar ouvindo mais uma vez certo programa que começa sempre em boa hora e é o mesmo em todas as estações: tipo do programa que "desapareceria" se qualquer outro com algumas atrações josse lançado nesse horário. Por isso, eu, que estou ouvindo o rádio às 22 horas de um sábado devo louvar o meu sacrifício e a minha paciência em estar ouvindo discos, discos e mais discos, irradiados em programas de baú les, sem poder torcer o dial mas "torcendo" para que apareça um programa que se possa ouvir sem chiado... Os programas humorísticos, ao contrario do que parece, não são fáceis de /azer. E* preciso muito fosfato para "bolar" coisas engraçadas que tragam um sorriso aos lábios de quem ouve. Por isso o ouvinte costuma relevar certas piadas "ada. ptadas" para esquetes, por que julga que nao é possível escrever tanta comicidade inteiramente original. Mas, conclui, o humorista deve se restringir e fazer pouco para fazer bem. Essa relevância, entretanto, não é levada em consideração pelos responsáveis autores que, quase sempre, sacrificam a qualidade em favor da quantidade. Entre os poucos que aliam a quantidade à qualidade, encontra-se Max Nunes, da Tupi. Pode escrever quantos programas queira. Todos eles estarão impregnados de uma "verve" natural, de um humorismo espontâneo^ Não adianta : o homenzinho nasceu para ser engraçado.

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Às vezes, um artista, quando cria determinado tipo, fica inseparàvelmente ligado ao mesmo. Haja vista o caso de Lauro Borges. Ninguém se refere ao festejado humorista sem ligar a sua pessoa o cabotiníssimo Otelo Trigueiro. Assim também está acontecendo com Maria do Carmo e Luiza Nazareth, intérpretes de "D. Mariquinha e D. Maricota", vitoriosa, criação de Alexandre de Sousa para as "Seqüências G-3", pois, sempre que essas rádio-atrizes tomam parte em outras audições do "Cacique do Ar", vem logo à memória do ouvinte as inconfundíveis vizinhas. Mas, cá e pra nós, leitores, vejam a fotografia acima "Maridigam-nos: elas não parecem mesmo quinha e Maricota" personificadas?

Por JORGE MIGUEL ILELI E' com prazer que se ouve qualquer programa de Almirante, O cuidado com que é feito, o desvelo ao apríesentá-lo, a segurança da c apuro da interpretação,"script" direção, o interesse do pelo seu ineditismo e pelo seu valor artístico, tornam qualquer programa de Almirante uma audição que se ouve com prazer. "O pessoal da velha guarda" sendo um desfile de melodias antigas poderia ser igual a tantos outros programas musicais, se não fosse o tratamento adequado e caprichoso imprime Almirante. "Anedotário quedas lheProfissões", bem feito, é outro cujo maior ou menor agrado depende dos ouvintes que enviam os casos anedóticos. Uma ressalva, entretanto, se impõe: o humorismo é sadio, audível e não se lança mão da pronofonia que, em algumas emissoras, se tornou uma espécie de sinônimo de humorismo. Dentre os seus programas, porém, "Incrível!todosFantástico! Extraordinário"! se destaca, não só pela originalidade do assunto, pelo ineditismo do gênero, como também pelo pitoresco de que se acha revestido. Três bons programas. A Nacional valorizou o horário entre 23 horas e 1 da madrugada. "Rádio-reprise" e "Música deliciosa" são programas agradáveis e interessantes que dão oportunU dade a quem não pode ouvir rádio nos melhores horários, de ouvir música deliciosa de todos os gêneros ou então um magnífico programa, de confecção arrohorário até en. jada, bem redigido num tão desprezado pelo "rádio-galinha". Os notívagos estão de parabéns e a Nacional lavrou mais um tento.

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ADEMILDE FONSECA O nome de Ademilde Fonseca é logo identificado pelos ouvintes de rádio como a intérprete sempre brejeira e interessante do nosso chorinho, este ritmo tão saboroso que enfeita a melodia popular brasileira. A cantora morena das emissoras associadas é norte-riograndense, de Natal, a bela capital atlântica. Sempre recorda com carinho os tempos felizes ali passados, na época em que cursava b secundario da Escola Normal. Nasceu a 4 de março de 1921. Desistiu de ser professora, deixou de ser comerciaria; para atender aos apelos da arte radiofônica. Esta idéia alimentava-a — como tantas outras então — ao tempo em que trabalhava como funcionaria de um escritório comercial. Corria o ano de 1942. Foi quando obteve lugar no "cast" da Rádio Clube. Na emissora do Edifício Cineac iniciou sua carreira radiofônica. Aos poucos foi ganhando prestígio naquela emissora até o dia em que ingressou em outra estação. A Rádio Tupi teve a felicidade de incluí-la em seu "cast" e disto não se arrependeu. Aos poucos seu "cartaz" foi subindo e veio daí a alcunha que lhe deram: "A rainha do chorinho". Sua forma de interpretar os nossos buliçosos chorinhos agrada sempre pela brejeirice, o tom vivaz e bem modulado como sabe marcar-lhe a interpretação personalíssima. E' assim a hostória simples desta morena, bem brasileira, que um dia lá na distante Natal resolveu transformar seu sonho de moça em feliz realidade. ROCHA FILHO REVISTA

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Não há no rádio brasileiro quem cante o chorinho. como Ademilde Fonseca. Ela é, realmente a rainha do choro.

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COISAS DO TEATRO ..

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Representava-se, então, no teatro Carlos Gomes, um dramalhão daqueles de fazer chorar as pedras. Na cena final, o cínico, que era o Eduardo Pereira, tinha que dar um tiro no galã. O galã era o Emílio Campos. Uma noite, o contra-regra esqueceu-se de carregar a arma e, na altura do crime, falhou o tiro. O artista alvejado, para não desmanchar mesma forma, e, em vez de a cena, caiu da"Ah! bandido me mataste...", dizer apenas: exclamou levando a mão ao peito : — Ah ! canalha, que me enganaste. A bala era muda !

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ESTADOS UNIDOS Por Paul Lee Jayme Ovalle não foi feliz no concerto que reaizou em N w York, no Time Hall. No entanto a grande causa do pouco sucesso alcançadomá pelo innosso oatriclo veio da terpretação da pianista, que não soufoe compreender as suas composições, realmente lindas. O desapontam nvto cresceu ainda porque a jovem Paris pianista, há pouco emconcur1.9 prêmio num teve"Liszt". A parte de canto, so entregue a Blanca Antoni, também não agradou. Sempre fria e inexpressiva, está perdendo a beleza de voz que a consagrou.

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Olga Praguer Coelho reálizou um concerto no Town Hall com estupendo sucesso. e pasMais alguns como este"cartaz". sara a ser autêntico Consta qu3 Dick Farney o contrato renovado não terá"show" de Milton Bercom o le, que é patrocinado pelos cigarros Ph. Morris, mas que já arranjou outro programa que contará somente com êle e uma cantora de nome, o que, sem dúvida, lhe dará melhores oportunidades.

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Carmem Miranda está descansando na aprazível Palm Spring. Depois irá para Hollywood, onde cumprirá ótimo contrato que tem com a Metro. Bidú Sayão tomou parte na "Hora importantíssima do telefona" da N.B. C, cantando acompanhada pela Sinfônica do Carnegie Hall. Já terminou a temporada do Metropolitan, nas últimas semanas opordê março, quando teve "Travlade cantar tunidade "B.oheme". Como semta" e pra, obteve estrondoso su-

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ROMANCE... CARLOS ME Dl NA ELA —' (Comovida) —ÊLE — Tenha a bondade Parece impossível I... O sede entrar. ELA — (Aproximando-se nhor, que exalta a vida... surpresa) — Obrigada! Co- que canta todo p seu esmo soube que eu estava à plendor e alegria... Como pode fazê-lo assim? Preso porta ? poltrona?! ÊLE — Intuição! Os ce- a essa — É tão simples! ÊLE gos, em geral, sabem quan—Desde muido não estão sós ! (Tom) — (Narrando) Já estava ali a algum tem- to moço, conheci ps dois lados da vida; o bom e o po, não é verdade ?! ELA — Realmente! Mas, mau! Todos os prazeres, os seus olhos são tão per- todo o luxo e conforto. alegria feitos, tão suaves, que eu Quando maior era aânsia de fiquei em dúvida se estaria, e imensa a minha viver... esta horrível treva ou não, sendo observada! ÊLE — Eu estava a sua envolveu-me os olhos. Sim! A vida parou ali, com a luz espera! ELA — (Admirada) — A que me fugira! Ficou sóminha espera?! E, como mente a recordação bonita de tudo que eu vivera! soube que eu viria?! ELA — (Pausa breve) — ÊLE — A senhorita telefonou-me bastantes vezes; Começou então a escrever... eu deixei de atendê-la. como em uma espécie de Encarregou, depois, a uma desabafo... Emprestando aos sua amiga de insistir de seus personagens, tudo outro modo, procurando um aquilo que lhe falta! ÊLE — (Veemente) — pretexto qualquer para obter uma visita. Hoje em Sim! A luz! O movimenvez de VALÉRIO FRANÇA, to... A liberdade.\. A alealguém que atendeu ao te- gría que me abondonoü e... lefone e sem querer revelou ¦. ELA — (Atalhando) — os seus hábitos; a senhori- ...a felicidade, em que não ta apareceu! (Suspirando) acredita! —• Pois bem, estou às suas ÊLE — (Brilhante) — Como pôde compreender o ordens! ELA — (Num misto de meu tormento ? ELA — (Simples) ~ Obternura e compaixão) — servando-o! VALE RIO FRANÇA! ÊLE — (Incrédulo) — ÊLE — (Amargamente) — Parece impossível que o Mas... se é a primeira vêz seu herói seja este mísero que nos encontramos!... ELA — É verdade! Quancego não é assim?!... tas vezes surpreendi, ELA — (Meiga) — Des- nas rugasporém lhe ensomculpe! Eu não quis dizer bravam a que pufronte... nos "ricisso! Por favor! Não em- nhos crispados, ou no preste às minhas palavras tus" escarninho que lhe uma intenção que elas não aflorava aos lábios, essa repossuem! volta íntima! Essa ânsia ÊLE — (Com ironia de vida e de felicidade!? amarga) — Eu compreen- (sonhadora) r— E ambas do! À força de ler os meus tão próximas do senhor! contos e romances, foi, aos ÊLE — (Arlèlante) — poucos, emprestando ao au- Observando-éme!... Como?! ter as virtudes dos seus he- Quando, senhorita ?! róis! (Continua na pás* 32) REVÍSTA

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Por Cecília Loureiro Sempre nos despertou a atenção e mereceu de nós os maiores aplausos os cursos de línguas da PRA-2, principalmente o de língua í Ao ouvirmos, portuguesa"Curso Prático de então, o Português" daquela emissora vimos quanto se pode aprender, e com prazer, pois o professor, Sr. Õtací-^ lio Rainho reúne todas as de grande boas qualidades "Como falar e esmestre. ** crever certo vem sendo irradiado desde junho de 1944. A feliz idéia foi sugerida pelo Sr. René Cave e imediatamente aprovada pelo Dr. Fernando Tude de Sousa, diretor do Serviço de Radiodifusão Educativa, que tem realizado, através daquela estação, tantas iniciaUvas de grande valor cultural e educativo. Para por-menores sobre táo útil programa, fomos solicitar a palavra do seu diretor. Professor O t a c í 1 i o, quais as principais finalidades desse curso que o senhor vem apresentando pela PRA-2? Instruir os ig;norantes, aperfeiçoar os conheciméntos de linguagem dos que já têm alguma instrução e, ao mesmo tempo, exercer umá espécie de censura contra os erros cometidos em periódicos, em letreiros de casas comerciais, nas legendas das películas cinematográficas e na linguagem dos locutores de rádio. Ao que parece, o senhor deve ter alunos de tô-

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Rádio Globo.

FOTOGRAFIAS EM GERAL:

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(Continua na pág. 39) REVISTA

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Entre os mais completos artistas nacionais, o nome de Rodolfo Mayer figura em destaque. Apreciado no teatro, no rádio e no cinema vem aumentando pouco a pouco os sucessos em sua carreira vitoriosa. Fomos procurá-lo para uma rápida entrevista. Em seu gabinete de trabalho, na Rádio Nacional, prontamente nos atendeu — O meu verdadeiro nome é Rodolfo Jacó Mayer e nasci em São Paulo. Em criança, participei de conjuntos amadores e resolvi depois trabalhar como profissional. Foi no ano de 1927 que ingressei no rádio. No teatro, colocou-me Oduvaldo Viana, no Roa Viáta, a vinte de fevereiro de 1933. A primeira vez que ingressei na ribalta foi com enorme prazer, porque realizava uma muito antiga aspiração. Perguntámos qual o seu primeiro trabalho no cinema nacional. "Escrava Isaura", em 1928, e trabalhei em muitos outros filmes. Fiz o papel de Tiprincipal, ou seja o "Inconradentes, na película fidência Mineira" a que o público assiste. O meu último trabalho no cinema é no ori"Obriginal de Paulo Roberto, gado, Doutor" que está sendo rodado na Cinédia. Qual prefere: o cinema, o teatro ou o rádio? — formülamos. Prefira o teatro e depois o cinema, porque inegávelmente requerem do artista maior capacidade interpretativa. Pretendo, mesmo, voltar brevemente para o teatro, esperando apenas que o meu compromisso com a Rádio Nacional, me dê tempo. Como todos sabem, Rodolfo Mayer é um dos artistas que mais se esforçam pala nossa arte e uma prova disto (Continua na pág. 41)

Cena de "Inconfidência Mineira", onde Rodolfo Mayer faz o . papel de Tiradentes.

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RETROSPECTO MUSICAL DO ANO — UMA TEMPORADA FELIZ PARA A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

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Por GUSTAVO T. FILHO ^

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O ano que passou foi, sem dúvida, muito brasileira. Tivebom para a música popular "coqueluche" que se mos uma verdadeira alastrou pelos quatro cantos da cidade e até mesmo pelo interior do Brasil. As"Secomposiforam: "Nervos queres cões de "Copacabana", sucesso marcante"Marina", de saber", "Segredo", "Escandalosa" "Tico-tico e aço", na rumba". Um grande êxito na vendagem de discos e nas execuções. Nos bailes, clubes, programas de rádio-baile, enfim, em todo o ambiente musical da cidade, essas composições tiveram um acentuado sucesso, isto, notem bem, sem contar vários outros sucessos menores e de autoria de nossos compositores populares. A notícia, para os aficeionados da nossa música popular, não deixa de ser interessante. A nossa música, há tempos combatida e ainda hoje detratada por alguns, sobrepujou todo o repertório estrangeiro. Bonitas, simples, melodiosas e bem confeccionadas, foram as composições acima citadas, ha bem pouco tempo, uma verdadeira epidemia. "£íe queres saber", samba-canção do admirável Peterpan, autor de várias músicas de sucesso, foi uma feliz criação de Emilinha Borba. Lento, compassado, com letra naromântica e cuidada, não ficou devendo "Copacaba"blues" da a muitos americanos. na", da dupla Alberto Ribeiro e João de Barro, revelou um cantor, que há muito vinha lutando por um lugar ao sol: Dick Farney. Depois dessa gravação grangeou enorme popularidade nos meios musicais, ótima criação. Dorival Caimi, o inigualável cancioneiro do nosso folclore, foi o inspirado compositor de "Marina", outra bela página da nossa música popular. Foi cantado por alguns dos nossos melhores cantores, como Francisco Alves, Nelson Gonçalves e o próprio Dorival. Bonita como todas as composições do seresteiro baiano, "Marina" marcou época. REVISTA

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Francisco Alves deixa que o tempo passe, mas não abdica dos seus sucessos.

o A Déo coube gravar, magistralmente, "Nergrande samba de Lupicínio Rodrigues, vos de aço", Compositor de rara sensibilidade e que se caracteriza pelos toques de realidade que dá-às suas obras, Lupicínio marcou mais um tento. Chico Alves não agüentou a epidemia e composiacabou pôr gravar essa belíssima "Se "Brasa", acade ção do festejado autor "Remorso" e aquele so você chegasse", "Schottish da Felicidade", cantado pelos "Quitandinha Serenaders" no filme "Este mundo é um pandeiro". Herivelto Martins, integrante do aramado Trio de Ouro, assinou outra página de extraordinária beleza musical. Durante muidisputou à supreto tempo seu traballho "Segredo" foi o nomacia com os melhores. me dado àquela composição, gravada por Dalva de Oliveira e também por Nelson Outro espetacular triunfo. Gonçalves. "Escandalosa" dispensa comentários. Nao existe ninguém que desconheça esta grande composição de D] alma Esteves e Moacir Silva. Emilinha Borba marcou mais uma merecida vitória. Rumba de autoria de um brasileiro! Sentimo-nos até mal em elogiar, mas, francamente, leitor, essa rumba não é melhor do que muitas outras rumbas de autores cubanos? Nossa gente é assim. Quando se mete a fazer música estrangeira, abafa a banca, ao contrário dos estrangeiros quando um samba... tentam fazer"big-hit" de Peterpan: "Tico-tico Outro na rumba". Criadores: Emilinha Borba e Rui Rei. Não estranhe a coincidência de Emilinha gravar tantas composições de Peterpan, pois o grande compositor é seu cunhadodase ela é, no gênero, indiscutivelmente, umaprimeiras. Como o leitor poderá certificar, o ano tocante à música passado marcou época no "em 48 suceda o popular brasileira. Oxalá mesmo... 17

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Reportagem de A. V A LER T

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Nelson Gonçalves prossegue: Vim de S. Paulo para a Rádio May rink Veiga, no tempo em que todo mundo aplaudia somente os grandes cartazes do momento, como Francisco Alves, Silvio Caldas, Orlando SLvá, Carlos Galhardo. Que para vencer tinha de lutar muito, eu o sabia e na luta porfiei. Devo meu primeiro sucesso ào fox "Renúncia", e desde então tenho conseguido sempre agradar a todos. Nosso entrevistado é um dos mais aplaudidos criadores de comiposições ca.rnavalescas. Deixemos que êle nos fala: — A escolGm de repertório é um dos mais fortes'predicados de minha ascençao. Ja em três carnavais lancei aigumas músicas e muitas deIas com verdadeiro sucesso.

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Nelson Gonçalves é um artista novo que tem diante de si um futuro promissor. E cotoda parte e os nhecido em -constituem um seus discos um legião insucesso. Possui "*fans" que,lha trifinda de butam os mais ca.orosos aplausos, como um prêmio aos seus esforços. Fomos encontrá-lo na praia da Urca, de calção e camisa, sentado na areia, com um violão deitado às pernas. Ao ver-nos levantou-se para cumprimentar. O que fazem por aqui? — perguntou. (Sem ser.':percebido, nosso fotógrafo bateu-lhe um instantâneo que estampamos nesta página.) Viemos justamente à sua procura. Queríamos para os leitores da REVISTA DO RADIO uma entrevista. O aplaudido cantor prontamente pôs-se à nossa disposição. Gostaria de dizer como e porque consegui uma posi"sem ção interessante no fio". Pois não. Temos certeza de qua suas admirador as ficarão contentes. "O MEU PRIMEIRO 3UOESSO, E DEPOIS..."

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"EsBMUçWnha a 1^6 Em tonanhola" foi cantada por "Odagos No ano seguinte e filisca" também agradou de nalmente para o carnaval êxito 1948 posso assegurar oLobo e da marcha de Haroldo "Princesa de David Nasser, Bagdad". Talvez nem todos saibam no raque antes de ingressar tivesse Gonçalves dío Nelson "boxeur". sido Sim, durante muito tem"boxeur" — confirma po fui ele. Conte-nos alguma coisa de sua vida fora do mlcrofone __ pedimos.

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"Revuedes De™Monã<x" Do "carnet" de Halevy, publicado na aos nossos extraímos uma nota curiosa que muito deve interessar historiadores teatrais, e aos próprios artistas e autores. Filho Senão vejam. "Fevereiro de 1880. Conversei com Dumas da protarsobre a "Traviata" e a notável cantora Patti, criadora"Dama aos sobre a gonista. E, a esse propósito, passamos a falar coisa Camélias". Adoro fazer tagarelar as pessoas que tem alguma a dizer. E' bem mais interesante do que tagarelar cada umo consigo mesmo. O que eu diria a mim mesmo já sei de cor; com que ouaprender qualquer coisa. Dumas, tros me dizem, sempre venlto a "Dama das Camélias". Êle andava contou-me então como surgiu a uma bela quase sem dinheiro, crivado de dividas e apaixonado por comediante, Mine. X. ula Saint Germain e perdem o"Pois Um dia, êle e ela vão jantar "Fiquemos aqui", propõe o escritor. timo trem para o regresso. . sim", admite Mme. X. . era dinheiro o pouquíssimo. pois Procuram um hotel modesto, "Cavalo Branco". No dia seguinte, fazia Passam então a noite no "Almocemos aqui". bom tempo. Dumas propõe: Eles almoçam deliciosamente, afirma Dumas. E se passássemos oito ou dez dias nesta deliciosa Saint Germatn? Poderia trabaüiar. Feito, concorda a bela companheira do escritor. Dumas pede então a Mme. X que vá a Paris, e de lá lhe traga roupa branca, alimentação, etc, etc. Enquanto Mme. X. vai a Paris, Dumas entra numa papelaria, compra papel, tinta, uma dúzia de penas de pato e põe-se a trabalhar. Inicia a "Dama das Camélias". Mme. X. passava a limpo os seus originais e de vez em quando, multo emocionada, desatava em soluços dizendo em tom de censura ao grande Dumas : "Ah! a mim, tu não amas tanto. Margarida Gautier é bem mais feliz do que eu... Como a invejo!... E que belas cenas de comedia se passaram entre os dois... Depois do romance publicado, o manuscrito da "Dama das Camelias" é dado de presente por Dumas Filho a Mme. X., que o recebe cheia de ternura... Alguns anos mais tarde, a referida dama muda-se para o Brasil, põe o manuscrito na sua mala, pois dele nunca se separava. Nas proximidades de Pernambuco ha um grande temporal. O navio em que viajava a antiga companheira do escritor estava por demais carregado. E' necessário lançar ao mar as bagagens dos via* jantes... E a mala de Mme. X. é jogada ao oceano levando consigo os amores de Margarida Gautier. E aí está, como veio ter aos nossos mares o manuscrito de "A Dama das Camélias", a obra celebre do genial Dumas Filho.

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GENTE DE TEATRO NÃO ACREDITA EM "PISO"...

Têm 13 letras nos nomes: Dulcina Moraes, Odilon Azevedo, Joracy Camargo, Sérgio Cardoso, Oduvaldo Viana, Sandro Polônio, Ribeiro Fortes, Paulo Gracindo, Heloisa Helena, Viria to Corrêa, Violeta Ferraz, Carmen Miranda. 20

Olimpio Bastos, ítala Ferreira, Teixeira Pinto, Abílio Menezes, Octavio Rangel, Cacilda Becker e

Ernani Fornari, Sônia Oiticica, Luiza Nazareth, Ligia Sargento, Barbosa Júnior, Olavo de Barros.

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OSSOS, DO OFÍCIO... Um ator. ao caracterizar-se, diz: "Que oficio cretino o meu! Agora sou obrigado a " fazer * rugas que ainda não tenho, mas preciso estudar, sem perda de tempo, a maneira de as disfar çar, quando elas aparecerem".

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revolucionou, realmente o Teatro de Revista do Brasil. Seus espetáculos diferem pelo luxo e bom gosto, como acontece agora no Teatro João Caetano onde sua Companhia conquista êxito sem par representando para uma platéia sempre numerosa.

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FRANCISCO CORRIA VASQUES E SUA GRANDE ALMA* Certa vez, um de seus colegas que trabalhavam na mesma companhia, encontrando-se em precárias condições financeiras, recorreu à passagem de um festi vai para equilibrar o orçamento particular. Oonta-nse a respeito o seguinte: Esse colega do Vasques, cuja mulher e filhos curtiam as maiores anunciou sua festa no privações, "Fênix". Na vésper,a do espetáculo ?oube o grande Vasques que o beneficiado ia realizar a recita para presentear a amante, enferoz, agia no quanto o senhorio, empenho de despejá-lo, atirando à rua a esposa honesta e os filhos menores. Vasques conteve-se por algumas horas. Mas, pouco antes de se abrirem as portas do teatro, mandou chamar o colega, dizendo-lhe que não entraria na peça sem que êle escrevesse uma deciar ação autorizando a que déduzisse do produto da recita, o dinheiro exigido pelo senhorio e sem que lhe entregasse o preciso para mandar levar-lhe, à casa, mantimentos bastantes para o consumo de um mês. (Continua na pág. 24)

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Portugal, sim. Mas e uma ALMA FLORA — nasceu em Foi pelaAsatriz autenticamente brasileira.como a consideradai de interprete melhor Metal?Brasileira de Críticos essa classificação. Ainda 1M7 Alma Flora bem mereceu visitar Portugal. iate anoa*brilSantè atriz pensa votos Mas que nâo%e demore muito por lá são os nossos mais ardentes.

Moliére de enciclopédia uma Notas de O primeiro biógrafo que Molière teve foi Grimarest, cuja obra se publicou nos do Século XVIII. princípios i> *." ¦¥¦

Foi Goldoni quem primeiro levou para a arena a personalidade e a história de Molière, na comédia que êle fêz representar em Turim, — em 1751, intitulada "II Molière". Trinta anos mais tarde, Mercier imitou o italiano, provocando no crítico Geoffroy a observação de que era estranho que fosse um estrangeiro o precursor dessa homenagem REVISTA

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A primeira vez que aparece Fazendo-se comediante, Jede Molière é num an-Baptiste Poquelin mudou o nome de 28 de junho de Molière. Não se sabe o que de- contrato locação de servide nome, escolhendo o de 1644, depara um bailarino chamaterminou essa escolha. Mas ços esse nome era muito espa- do Daniel Mallet lhado. Fora usado anteriormente por um escritor hoje desconhecido, mas que era então bastante reputado, autógrafo auO primeiro de François de Molière, autor têntico de Molière, foi desdanum e dois romances, por Pijardie"bal- coberto por L. de Ia "Molièrisde çarino, organizador no re, e lets", poeta galante, músico ta" depublicado novembro de 1885. É ordinário da câmara real, quatro mil limuito afamado na época, um recibo de em Pezenas no Louis de Molière, que assina- bras passado dia 17 de dezembro de 1&50. va vulgarmente Molière 21

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Um nome que de repente ficou conhecido e apreciado e pertence a uma bonita morena, que canta e dança o samba como ninguém: Marlene; sambista diferente que sabe sentir e interpretar a nossa música popular. Com ela falámos em seu apartamento na Urca. Estava se preparando para a habitual visita ao mar. Surpreendeu-se quando o nosso fotógrafo escolheu um ângulo para fotografaIa, mas finalmente cedeu ao nosso intento. — Estou às suas ordens. Podem perguntar o que quiserem. Só peço não interromperem o meu passeio à praia, pois isto faz parte de meu programa diário. \

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Reportagem de SANTAMARIA

nte o que queim teve início gem com a rente, que traias palavras, a íe no ano de Tupi de São cantora de seguida excur>do o norte e Uournée" emo Rio. Em oufiz um "test" 10 Icaraí e fui Várias aprenaquele CasIas na revista 43". Recebi a Cinédia para tbalhos naciofilmei "Corato", "Pif-pa-f",

"Caídos do Céu", "Noites de Copacabana" — que será apresentada ao público brevemente — » ainda "Esta é fina". O rádio também faz parte de minhas ocupações. Trabalhei na Mayrink Veiga, Globo e finalmente na Nacional, onde me acho bastante contente. Assim estava revelado, em rápidas palavras, o esquema da carreira vitoriosa de Marlene. Deve-se acrescentar a isso o sério -m trabalho despendido e apresentar ao público sempre novidades, o que lhe valeu a grande popularidade de que desfruta. O seu nome verdadeiro é Vitória Bonaviti e nasceu em São Paulo. 40)

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NHA 25 MIL CRUZEIROS E QUIZ REVELA-LAS AGORA . . .

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TRABALHAS NO RADIO ? INGRESSA ENTÃO IMEDIATAMENTE NA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RÁDIO

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Depois de vitoriosa temporada em Porto Alegre onde ocupou com sessões lotadas o Teatro Coliseu, Alda Garrido se encontra presentemente em São Paulo, obtendo ruidoso êxito com seu repertório de peças engraçadíssimas.

um N0V0M02 é acrescentado... quando Tocê completa sua relele&o com

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(Continuação da pág. 21) Vasques era a grande atração do espetáculo. iE por isso o mau companheiro viu-se forçado a aceitar a imposição. E assim, graças ao Vasques, uma infeliz senhora, teve, pelo menos, por mais trinta dias, teto para abrigar õs filhos e gêneros para alimentá-los.

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Telefone : 32-7071

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Comunicamos aos nossos prezados amigos que, nesta data, se acham abertas as matrículas para os cursos de motoristas, especialmente para AMADORES. HLm*Ll>— ,_*_-JSIBbê_j. OS INTERESSADOS PROCUREM INSCREVER-SE QUANTO ANTES, POIS SAO POUCAS AS VAGAS

Francisco Corrêa Vasques apresentou-nse em cena pela última vez em 10 de julho de 1892, no "Apoio", fazendo o papel de "Tribofe" na revista desse nome, de Artur de Azevedo. Faleceu a 10 de dezembro do mesmo ano. A êle, que foi uni ator que muito honrou o teatro brasileiro, no dia 10 de dezembro, data da sua morte, ninguém se lembrou de prestar a mais simples das homer.agens: duas linhas recordando sua vida brilhante de ator, em qualquer dos nossos jornais diários. RIVISTÀ

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LUIZ VASSALO ENTRA NA IMPRENSA

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A trajetória de Luiz Vassalo no Rádio, brasileiro prima péla\ perseverança do seu trabalho honesto. Dentro dessa singela diretriz cabe toda a glória de uma vitoriosa carreira que, entre outros títulos, deu ao popular radialista proeminente posição, cujo destaque o coloca na vanguarda dos que trabalham com fibra e galhardia pelo melhor nível do nosso Rádio. Esse é o radialista que o jornalismo vem de conquistar. Luiz Vassalo entra na Imprensa pelas por tas da REVISTA DO RADIO, disposto, como nós, a fazer destas páginas uma bandeira do Rádio e dos radialistas. Rejubüamo-nos porque temos certeza de que conquistamos bastante com esta aquisição valiosa. A. D.

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OLAVO DE BARROS FICOU ONDE ESTAVA Foi amplamente noticiado que Olavo de Barros trocaria as "associadas" pela Rádio Nacional. Mas tudo ficou como estava. Quando as "demarches" chegavam ao fim surgiu o inesperado: Olavo de Barros continuaria à frente do teatro religioso da Tamoio e de outras novelas. E continuou. REVISTA

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RADIO

A SAUDAÇÃO DE MARIA LUISA LANDIN AOS FANS DO BRASIL A extraordinária intérprete das melodias aztecas, que está fazendo uma temporada ao microfone da Rádio Nacional sob os auspícios do Laboratório da Hepatina N.a S.a da Penha, através da "REVISTA DO RADIO", envia a seguinte saudação ao público de nossa terra: "Por este meio, envio uma carinhosa saudação ao páblico brasileiro — MARIA LUISA LANDIN". fã

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DO PALÁCIO DOS VERANEADORES Reportagem de JORMILE Domingo. Treze horas, precisamente. O soar do gongo anuncia mais uma sessão pública do Palácio dos Veraneadores. O auditório, repleto, bate palmas é o presidente dá início à sessão. Os casos mais absurdos, os apartes mais disparatados são ditos e os ouvintes riem. gostam das c r i t i c a s apresentadas, apreciam a ironia às discussões na Câmara de Vereadores, se divertem com as sátiras bem imaginadas, se deliciam com o humorismo sadio que caracteriza

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essas audições, mas nem tudo pronto para ser irraimaginam o trabalho ne- diado. * cessário para que o proRetrocedendo mais um grama fosse ao ar àquela hora, porque o rádio re- pouco passaremos à redaOs ouvintes que se quer tudo dentro de um ção. horário rigoroso e não dis- "esbaldam" com o Palácio pensa uma observação me- dos Veraneadores talvez ticulosa nesse sentido. Os nem conheçam César de ouvintes não avaliam o Barros Barreto e Max Nutrabalho que dá porque não nes. Pois são os responsaconhecem o rádio por den- veis pelo sucesso dele. O programa, apesar de tro. Por isso, é o objetivo desta reportagem: mostrar parecer o contrário não é o esforço despendido na fácil de fazer-se. O obsconfecção de um progra- táculo principal é a falta ma, as peripécias por que de assunto. Nada, absolupassa antes da irradiação. tamente nada, acontece na Câmara Municipal. É a * V a m o s revê-lo ponto dupla obrigada a pensar por ponto. Do programa pelos trinta e dois vereapassamos ao ensaio geral, dores, a arranjar algum que é feito pouco antes. No assunto para que os ouestúdio de rádio teatro es- vintes não deixem de se tão todos os artistas que divertir, como já acontecia tomarão parte no espeta- quando da irradiação dos culo: Hamilton» Ferreira debates naquele sodalicio. A Câmara pode ter férias. (Mão Aberta), Matinhos (G i 1 d o Barata), Otávio O Palácio, não. O tempo vai França (Paes do Leme), passando e a expectativa Abel Pera (Além Castro de que aconteça, aüguma Guia das Mães), Welling- coisa continua. Entretanto ton Boteiho (Arisco Bar- os vereadores persistem no reira), Maria do Carmo silêncio e o remédio é ves(Sai Amor do Chuveiro), tir a casaca <los trinta e Duarte de Morais (Freta dois (dezesseis para cada pra Guiar), Orlando Dru- um) e começar a discussão. mond (Adauto Lotação Ca- César de Barros Barreto e ridoso) Germano, A. Ro- Max Nunes iniciam o debadrigues e vários outros, sob te. O papel na máquina, a direção de Carlos Macha- principiam a "via-crucis": do. Orientando o ensa.o fazer o programa. A intenaparece sempre um dos çâo é parodiar e ironizai autores do "script". Todos o que vai pela Câmara. os detalhes verificados, as Mas o que, se não há nada piadas assinaladas, a pa- por lá ? Entáo os projetos ródia ensaiada, fica, assim, de lei têm de ser feitos por REVISTA

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eles mesmos. Ó Barreto uma idéia, o Max apresenta"piruada", o Bardá uma reto aparteia com outra "bola", o Max também, e o diálogo vai sendo formado, a máquina trabalhando e o programa ganhando feição e movimento. Os debates se acaloram, as piadas se sucedem, a junção entre as piadas e os debates é feita e chega-se ao fim da primeira parte Os dois estão novamente sem assunto. Seu aspecto é doloroso. Almirante, um "amigalhão" dos dois, chega, vê o triste quadro e os convida a tomar um Cinzano para que possam continuar com a mesma disposição de antes. Organizam-se os projetos leis a fim de, no dia seguinte, ser apresentados. Interrompese, ainda, para ida rápida ao café. Ali surgirá mais assunto do que em todas as sessões da Câmara* exceto em época de eleições, ocasião única em que ela apresenta alguma coisa de novo e aproveitável. Sim, por que nem tudo que a Cámara faz serve para o Palácio. Só os assuntos de real proveito. Senão pelo' interesse popular, ao menos pelo humorismo. Voltam à redação, terminam o programa que fará muita gente rir. E essa gente ignorará o drama que viveram para escrever tanta coisa engraçada sem ser vereadores. REVISTA

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Risadinha ficará no R io Risadinha, vocês sabem bem, é aquele vocalismuito "colored", criador de muita tas melodias de sucesso, que grangeou enorme popularidade, quando de suas apresentações, há tempos, ao microfone da Rádio Tamoio. Agoa, após brilhante tsmporada que fêz em São Paulo, o jo-o vem cantor rumou para deve estar atuNorte, onde "boites" e emissoras. ando em Ao regressar, Risadinha firmará contrato com um dos prefixos guanabarinos.

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LUTA LIVRE PELO RADIO Lembrança das mais felizes teve a Rádio Guanabara fazendo transmitir do Estádio Carioca, na avenida Passos, as lutas que ali se realizam. As irradiações estão a cargo de Sérgio Paiva e Afonso Soares que vêm dando conta razoavelmente da tarefa.

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Nunca se soube ao certo os motivos que teriam levado Silvino Neto a deixar o microfone da Rádio Nacional. Mas vêm à luz, agora, as verdadeiras razões : Silvino Neto não queria aceitar a censura prévia que a PRE-8 exerce sobre todos os programas, principalmente os humorístininguém desconhece cos. E "piadas" e as "bolas" que as cômico são, às vedo popular"censuráveis" ... zes, bem

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Muito se tem falado aqui no Rio sobre a televisão. Matutinos e Revistas em suas colunas de Rádio não poupam espaço para falar nesse valiosíssimo invento. Se realmente a televisão chegar à nossa cidade o que se fará da Rádio Tamoio, da Cruzeiro do Sul, da Guanabara, da Miniâtério da Educação e da Roquete Pinto ? Será que vamos ser obrigados a ficar vendo os discos tocarem sòzinhos ? Ou essas estações pensarão em contratar cantores, rádio-atores ? Mas por um lado é bom. Só assim teremos prazer de ver

TELEVISÃO? os nossos artistas prediletos, cantando ou interpretando, sem ser preciso tomar um banho -de suor, nos auditórios, em geral acanhados. Adhemar de Almeida.

A L BE R T O M0NTALVA.0 NA GUANABARA O conhecido novelista e famosa compositor autor datáRlos do série de melodias Brasil", trocou a Rádio Clube pela Guanabara. Na FRÇ-8, Alberto Montalvão ocupará o posto de redator. REVISTA

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que pese a opinião em contrário de alguns críticos cinematográficos, os eleinentos do sem fio carioca continuam colaborando na incipiente cinematografia indígena Ao que soubemos, Paulo Gracindo e Dorival Caimi, "cast" da Rádio ambos do Tupi, foram contratados para desempenhar importantes "Estrela da Mapapéis em nhã'\ celulóide baseado num argumento de Jonge Amado, Jonald, que será dirigido por "A Noite". nosso confrade de Caimi escreverá, também, as músicas da referida película.

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ASTROS DO RÁDIO NO CINEMA

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Ao alto, Fernando Lobo, com Luís Jatobá, o maestro Derring Tucci e um operador. E em baixo, na CBS em companhia de Hildegard.

e está a par de todos os acontecimentos, conhecendo bem a fundo a difícil tarefa de agradar aos ouvintes. Conhece rádio e por isto tornou-se popular, sendo considerado um dos bons entre os melhores produtores de programas. Firmado em sua capacidade fomos procurar o conhecido escritor da Rádio Nacional, .para uma ligeira entrevista. Estava como sempre ocupado, mas gentilmente concedeu essa palestra

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— Qual a diferença possível entre o rádio do Brasil e o da América do Norte?

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— O rádio americano difere bastante do nosso. Os ianques são muito mais caprichosos do que nós na apresentaçâo de um programa radiofônico. Procuram sempre explorar o espírito ingênuo do povo e o conseguem. Técnica, financeira e artisticamente o rádio americano é superior ao nosso, mas isso não autoriza tomarmos posição contra o nacional; pois é muito mais moço, possui menos experiên-

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distância. Financeiramente, o vindouros os e novos os Com cia. Só podemos ficar con- aperfeiçoamentos, sem duvi- rádio paga muito bem, e potentes por êle marchar a pas- da alguma a televisão estará de-se dizer sem medo de errar, é onde se recebe melhor resos largos em rumo inteira- em vitoriosa. todo de Penso que rádio muneração. ha mente certo. Um aspecto in- Aqui pouco não onde no Brasil, teressante e mesmo curioso televisão, faz-se um juizo um deve ser feito como dlverdo rádio americano são os um tanto errôneo a respeito. são não visando própria vezes O suficiente prêmios, muitas das milha- Muitos julgam que ela servirá mente o lucro. uma estação é não dar chegando a casa dos para rádio o é como mostrar res de dólares. Citarei por para dentro. Mas isto não é nem pre juizo nem lucro. A Nacional que é uma das exemplo um dos mais popu- por transtelevisão A a realidade. programas. O seu mite o programa feito para nossas melhores emissoras. lares destes"Miss Hu?h" e em mensalmente a quanfatura titulo é É portanto televisionado. dois milhões e quinhende tia cada apresentação se faz um ser a sua com retra- tolice dizer-se que mil cruzeiros, e durante tos ligeiro e bem sintético elementos "verve" e en- chegada, muitos a ano passado teve de lucro to por meio de fide qualidades o desprovidos apenas a quantia de quinhenquanto não for descobertoauoportuna tenham não sicas, retratado o prêmio vai tos mil cruzeiros. Brasil o aqui E para dades. mentando, e chega até 14.000 A uma de nossas perguntea saber, deve você como dólares, o que vem eqüivaler se- tas respondeu: brevemente; \irá levisão 280.O00.Í/O a mais ou menos — Não. Atualmente nada estou informado, no cruzeiros. Também os artis- gundo 1949 as Emissoras Asestá impedindo o maior detas são apreciados e muito ano de sociadas serão as primeiras senvolvimento de nossa raaplaudidos. esperar. diofonia. Antigamente sim, o Fernando Lobo a todo mo- a lançá-la. Resta-nos É a favor ou contra as rádio era censurado; e todo mento era interrompido. Ora e qualquer programa obrigaredaauditóde nos colega seu entradas um pagas por do a se sujeitar a isto. Para — cantora que uma ora emissoras? pergunrios de ção, se estender uma linha teleconquistou um dos mais pi- támos. a um campo torescos títulos, mas assim Fernando Lobo mais uma fônica mesmo mesmo continuava recpon- vez é interrompido por um de f u t e b o 1 era necessário uma prévia autorização, Redendo a nossas perguntas maestro que chega. de cfiie, no dia da — O nivel do rádio ameSou contra as entradas cordo-me de Orson Wells ao chegada ricano é bastante superior ac nos programas de rádio. Rio, irradiei pagas tem isto Mas pelo microfone rádio. do nosso os todos Unidos Estados Nos de uma de nossas emissoras a sua justificativa. O povo são auditórios de este acontecimento,.que nada ianque tem uma educação ar- programas Aqui completamente grátis. tinha de político. Por isto, tistica superior. Lá existem oitenta fredos cento que por quase apanhei. Atualmente os apreciados concertos ao ar corresauditórios, livre, as costumeiras apresen- quentam aos oito por cento não, os programas não obedecem a censura alguma e é tações de boa música, tudo pondem em ouvem dos ouvintes que completamente grátis, e acima casa, e todos eles são de men- com a maior facilidade que de tudo, nas escolas, leva-se talidade não muito elevada. se irradia da rua, ouvindo a Acho tammuito a sério a música, e por do opinião povo. o maior fosse isto é que o gosto pela boa Se no Brasil bém que o governo deveria ceralfabetizados, de número música é mais acentuado. dar uma subvenção às emisrádio um teríamos tamente Como sabem os leitores a soras. São grandes os gastos mais desenvolvido. televisão já saiu dos sonhos destas empresas, bastando dinosso entreIndagamos de e torna-se agora a última conalgumas válvulas lhes zer que achaele o sobre vistado, que custam de quarenta a sessenquista do rádio. Nosso entre- va errado no rádio. vistado confirmou esta afirta mil cruzeiros. Agora as im— O rádio indigena vai camativa. das válvulas e dos portações — Durante a minha per- minhando por um rumo diversos materiais necessários, manência nos Estados Unidos certo. Tende cada vez mais a depois do periodo da guerra, tive oportunidade de verifi- aperfeiçoar-se em todos os está normalizado. Mas antes, car que a televisão é uma sentidos. Uma coisa é preciso muitas emissoras pagavam realidade. Duas sãos as esta- que se diga, tecnicamente é um preço elevado por mateçõés americanas que possuem muito pobre. Não possuímos o riais recondicionados imporaparelhamentos necessários: número suficiente de especia- tados dia Argentina e sem são elas a CBS e NBC. Não listas para colocar as emis- nenhuma garantia. Muitas está, porém, muito adianta- soras com a potência neces- sofreram grandes prejuizos. Elas sempre estão da, e a pouca distância que sária. "caindo" e alcançam pouca (Continua na pág. 40) alcança a prejudica bastante. 30

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ACONTECEU HA 7 ANOS... "Seixos

RoCartazes de Tádio-teatro precisamente ha sete anos: Negra", de Berliet Júnior lados*', de Vieira Neto na Rádio Tupi; "Magia "Setenta rc programa Defensores da Lei na Mayrink"; "Escravas beijos por minudo sol", de Celso pelos Ares; to", de» Cesár Ladeira no Teatro "Seu único pecado", de Ivo Peçanha na Guimarães na Rádio Nacional; Rádio Cruzeiro do Sul.

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Contagiado pela febre de entusiasmo que então reinava no rádio. Cáspary anunciava que iria atirar-se de umparaquedas, com um microfone na mão, a fim de transmitir para os ouvintes da Tupi as sensações da descida. Mas Cáspary não se atirou... Por que seria ?

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CORRESPONDÊNCIA NAIR GUEDES MELO (Maragogipe-Bahia) — E n viamos pelo correio dois pedidos de asçi n s. f u rãs

ILKA BELENTANI (Ribeirão Claro-Paraná) — Já foi remetido sob registro* Gratos. ANTÔNIO AUGUSTO CASTRO (Rio) —- Enviamos cupáo de assinatura; só quem trabalha no rádio pode pertencer a A. B. R.; o assunto da segunda carta foge a nossa alçada. EVANDRO PÊRICLES GOULART (Catalão-Goiás) — Recebemos as duas cartas. Gratos. CILKA LACERDA PEREIRA DA SILVA (Taubaté-Sâo Paulo) Anotamos o seu novo enderêço gratos pelos comentários. CUSTÓDIO MARTINS (Rio) A sugestão será oportunamente atendida. OFÉLIA DUARTE (Guaçuí-E. Santo) — Encaminhamos a carta ao Júlio Louzada. Recebemos sua outra carta, |á tendo enviado os dezenove cupões. Muito obrigado e disponha de nós também. MOACIR PACHECO DO AMARAL (Curitiba-Paraná) — Gratos. Esperamos que. em breve, o tenhamos como assinante. NAGIBE SALOMÃO ( Valparaiso-S. Paulo) — Atendemos à solicitação. ANA MOREIRA RUSSO (Raul Soares-Minas) — A sugestão será aproveitada oportunamente. MARY MATIS (Rio) — Agradecemos a sugestão', que está sendo estudada. J. MAGNO DE OLIVEIRA (?) — Nâo conhecemos Leny Eversong. EDGARD M. DUAS (Cel. Fabriciano-Mlnas) — Está no prelo o livro de Anselmo Domingos, "S. Jorge glorioso". REVISTA

DO

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ROBERTO JOSÉ BARBOSA CS. Paulo) — Esperamos que já tenha recebido os dois exemplares. MARIA CÉLIA ALMEIDA (Jacareí-S. Paulo) — Atendida. Gratos.

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ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL D E

M. GOMES JR. SERVIÇO RÁPIDO E EFICIENTE BRANCO, 11, 11.° ANDAR — SALA 1112 — TELEFONE 42-6511 —

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ANTIGOS..

ALDA SOLDATE (Sobral Pinto-Minas); MARIA DE LURDES FRAGOSO (Petrópolis-E. do Rio); MARIA CANEDO (Governador Portela-E. do Rio); MARIA EDMÉA ANDRADE (Rolândia-Paraná); IGNEZ TEIXEIRA (Ponta Grossa-Parané); ODETE FERREIRA DE ARAÜJO (Pelotas-R. G. do Sul); JOSÉ GOMES DE OLIVEIRA (Joinvile-S. Catarina); STELA GUIMARÃES ARAÚJO (Campanha-Minas); ZENIR GONÇALVES BOUÇAS (Plraí-E. do Rio); HELOÍSA KASEMODEL (Itapeva-S. Paulo) e MAMEDE FERREIRA GONÇALVES (Curitiba-Paraná) — Recebemos os pedidos de assinaturas. Gratos.

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Marília Batista surgiu quando EMsinha Coelho, Mara e Waldemar Henrique cantavam as melodias folclóricas e conseguiam agradar... Já naquela época, com seu irmão Henrique e depois com Noel Rosa, (Marília adquiriu de imediato um prestígio muito grande como irepentista; e primeiro na Rádio Mayrink, depois na Guanabara, ao lado de Noel Rosa, colheu os melhores aplausos com um estribilho que falava de babado sim, m*u amor ideal, de. babado não..." Também o veterano Patacio Teixeira depenava o seu azulão... um pássaro que teve a ousadia de lhe passar por perto, desde então figurando na gaiola do cantor, e que pertenceu aos móveis e utensílios da Mayrink Veiga. Contemporâneos de Marília Batista eram o Cristóvão de Alencar, Amigo Velho, a Carolina Cardoso de Menezes, agora em São Paulo, Paulo Neto, Almirante, Francisco Alves, Olavo d3 Barros, Anita Spá, Albênzio Perrone, todos enfim que souberam permanecer no rádio por algum tempo ou dele se afastaram depois de um longo período de atividade Entre esses, outros como Rogério Guianairães e Carmem Miranda também até hoje conseguem se manter no domínio da arte. {Rogério como violonista da Tupi; Carmem como artista de riight club na América do Norte! SI

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INTESTINO — RETO E ÂNUS

(Conclusão da pág. 14)

DR. ANTÔNIO SALGADO

£x-interno dos professores BENSAUDE — CARNOT e RATHERY DE PARIS — HEMORROIDAS Sem operação, sem dor e sem repouso Consultas diárias das 9 ás 11 e das 2 ás 8 horas

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Rua do Ouvidor, 169, salas 1017 e 1018 — Telefone 23-6330 —

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BIOGRAFIAS em PÍLULAS —

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Aloysio Silva Araújo — Ê "papa-goiaba", natural de Fribureo, do dia 18 de junho de 1909. Freqüentou a Faculdade de Diraito até o quinto ano e iniciou-se no rádio em 1930, em S. Paulo. Depois de atuar em várias estações bandeirantes, veio"Cadeira para o Rio, de para a Tupi. Barbairo" deu-lhe fama e popularidade. Augusto Calheiros — Nasceu em Maceió, Alagoas, no dia 5 de agosto de 1891. Cantou ao microfone pela primeira vez na Rádio Clube de Recife, uma das primeiras da nossas emissoras. É um dos veteranos da radioíonia brasileira. Raul Longras - Ê do Distrito Federal, do dia 5 de janeiro de 1916. Formado perito-contador, iniciou no rádio em 1940. A primeira estação em que atuou foi a Cruzeiro do Sul. Posteriormente, fezse industrial, publicista e no momento atual é locutor de futebol da Rádio Clube do Brasil. Manoel Monteiro — Portuguès, do Conselho de Armamar, distrito de Vizeu, é do dia 15 de maio da 1909. Chegou ao Brasil em 1923. Iniciou a sua carreira artística como bailarino, no Teatro Municipal. Em 1932 estreou na Rádio Educadora e dai para cá não parou mais. Canta de tudo: tango, cançôes, sambas e até fados...

Carioca, Francisco Alves do dia 19 de agosto de 1898. Católico às direitas, praticante. Começou a vida como snvda Fábrica de Chapregado"Mangueira". E* desde péus pequeno, muito amigo de Sílvio Caldas. A sua primeira ao publico, foi apresentação "Circo Spinalli". no famoso Seu primeiro disco: "Pé de Anjo", e a música que.lhe "A voz do viodeu sucesso lão". *

Alziro Zarur — Veio ao mundo no dia 25 de dezembro de 1914, na rua Senhor dos Passos, Distrito Federal, Tani o curso do Colégio Pedro II e em 1936 iniciou a sua carreira radiofônica como "speaker" na Rádio Tupi. Dessa passou-se para a Transmissora, depois para a Mayrink e hoje em dia é da Nacional. Uon dos pioneiros do rádio-teatro, principalmente o gênero policial, em nossa terra. Amaral Gurgel — Seu nome todo é Francisco Inácio do Amaral Gurgel e foi o criador do rádio7teatro da Rádio Cultura de Araraquara. Veio depois para o Rio, em 1940, trazido por Celso Guimarães, para a Nacional. Já escreveu um sem-rivunero de peças bonitas. Escreve tam'bém para o teatro e, ültimamente, suas novelas têm sido grandemente apreciadas.

ELA — Da janela do meu apartamento, que fica fronteiro ao seu! Telefoneilhe; atendeu-me a princípio, mas depois... fugiume! Por que ?! ÊLE — (Comovido) — Porque a senhorita estava a dois passos do amor. ELA — (Veemente) — e se assim fosse ?! Não acredita na felicidade... (Apaixonada) — Não acreditará, se eu lhe disser... ÊLE — (Comovido) Acredito, porque também eu a amo! Mas seriamos dois infelizes! ELA — Por que diz isso?!... ÊLE — Porque o meu afeto teria o gosto amargo da desilusão e da revolta. Seria um cáustico e não um balsamo para o seu coraçâo! ELA — (Vibrante) — Engana-se ! Eu seria feliz! Muito feliz, conduzindo-o através dessa vida que tanto ama! Devolvendo-lhe a alegria de viver. Envolveudo o seu coração sequioso com todo o carinho de que o meu está cheio! ÊLE — E não se arrependera?! ELA — (Vibrante) — Nunca! ÊLE — Ansiava pela sua vinda e temia-a ao mesmo tempo! (TOM). Mas que pensará mais tarde, quando os primeiros cabelos brancos lembrarem a mocidade passada?!... ELA — (Venturosa) — Pensarei que na encruzilhada da vida, a solidão encontrou um dia o infortúnio e de mãos dadas partiram em busca do amor!

- Dr. ARGOLLO NERVOSOS — HORA MARCADA CR$ 200,00 — MEDICINA PSICO-SOMATICA Com 27 anos de prática e aperfeiçoamento nos Estados Unidos.

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MANCADAS... J. SILVEIRA THOMAS

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Essa mania de fazer entrevistas ao microfone, ainda vai dar cadeia... Coma célere o programa César de Alencar. Todo mundo gritava... A alegria era contagiante, foem como a gritaria... Tanto mais que Alvarenga e Ranchinho acabavam de interpretar dois números bem interessantes. Um "pot pourrí" de músicas do último Carnaval e um arran'*0s anúncios e jo intitulado os artistas**. Agora, pessoal, Heloísa Helena! — gritou César de Alencar. Palmas. Vivas. E nova confusão... E ela apareceu... Calculo que tenha aparecido, porque redobrou o berreiro. Boa tarde, Heloísa Helena! Boa tarde, César. Você como vai, está boazinha? Bem... Começa o "interview" Identificação, particularidades da vida da artista e, a alguém se foltyas tantas, "perguntar lembra de a sua opinião sobre a Argentina. Resposta de Heloísa: O Brasil está artisticamente, cinqüenta anos mais atrasado que a Argentina. "Tableau". A reação do auditório foi imediata. Silêncio sepulcral. O César Alencar, calculo livido, sem fala...

UMA ASSINATURA ANUAL DA

Revista do Rádio SOB REGISTRO CUSTA APENAS — Cr$ 40,00 — REVISTA

DO

RADIO

Estatelado... Quando muito* pigarreou... Pânico no arraial. Estavam feridos de morte os brios de centenas de brasileiros, ali presentes. A artista compreendeu a reação e meteu uma segunda... — Aqui no Rio onde ás dez e meia não há mais ninguém na Cinelandia, mas em São Paulo, não... Um remendinho vermelho, num fundo de calça azul. O Alencar já refeito, aproveitou a deixa, e perguntou, mudando de assunto: Então, não vai cantar uma coisinha para nós?... Heloísa Helena cantou dois chorinhos ou coisa que o valha, de sua autoria, com palavras de Paulo Magalhães. O primeiro passou-se, o segundo,"Osquando Heloisa anunamores de D. Braciou süia*', quase que o César caía do galho novamente... Não ganhou para o susto. Assim que o desaguizado terminou, uma salvinha de palmas, modesta, de quinta... E o Alencor respirou. Pucha, que bomba! Essa mania de fazer entrevistas ao microfone, ainda vai dar cadeia...

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NUM SAMBA Na casa do Chico Airosa, A função vai animada; Ronca a sanfona fanhosa Uma polca requebrada.

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Vai a sala em polvorosa. Sozinha, a um canto, sentada, Assunta a Maria Rosa, Cabocla desempenada. Entra um caboclo pimpâo, Numa ruidosa alegria E diz-lhe: — Êta baile bão!

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Vamo porca, sá Maria? — Num sei porca, sô Janjão, Seu subesse, porcaria!

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J. B. AZEREDO COUTINHO

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Avisos fúnebres da sua P. R.FÀ. Ora a gente tem tantos amigos, nada de mais que um Toca deles tsnha morrido... a ouvir o que diz o "speaker". Chovia pra burro, a manhã estava tristíssima... Nesta altura, escutou-se pela casa toda:"As nove horas, da Capela de Real Grandeza, Deusdedídt..." (com acentuação tônica na última sílaba) Deusdedidt... corri D D T e rotenona!... Essa mania de estropiar o nome do defunto...

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e em baixo, em foto Russo do Pandeiro, ao alto com Red Skelton e vários elementos brasileiros v.av autografada para esta revista.

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Antônio Cardoso Martins, ou melhor, ;;v; J7 < I K^HP' «1 R RUSSO DO PANDEIRO, hoje, é um nome bastante conhecido na terra de Tio :*&',-ííí.,'-.%.' ^flflflflrei^sySBís, ..$£¦¦•-:; ¦ ¦'v^fJflF • M&E Sam. BflliiB^Mffl^^{^'l4:^^SglilBI^^^JSHy _____ Quando em 1946 Russo rumou pacontratado por ra os Estados Unidos, j| ^ IBÍI "COPACABANA", fat^flJM fll ¦ Ifl B.Hè? ^NMF. ^fPS&slySH duas semanas flfl Bl pelo ¦ vJ ¦£_> ' í™B Bk moso clube noturno nova-iorquino, êle k] jj pHi| ^ ' ' -; jHJ^ H^ iria mesmo, sucesso não esperava o <»c que fl Bbw ^A Bl kJ ^ ¦ Hr ^ obter. . Seus malabarismos nunca vistos despertavam grande curiosidade e, as-' sim, todos queriam vê-lo. Seu nome, então, foi grahgeando enorme popularidade e de Hollywood começaram a lhe enviar propostas. Porém, somente depois naquede atuar nove meses consecutivos "night-club" e, também, no ROX* le ' fl^. ^11 THEATRE, foi que RUSSO DO PANDEIflfl flfl fl^flfl^_ RO se decidiu a arrumar as malas e partir para a cidade do cinema. i**'.

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ASTRO CINEMATOGRÁFICO Seu "debut" na Meca do cinema foi em "COPACABANA", ao lado de Carmem Miranda. Correspondendo plenamente, outros produtores lhe ofereceram contratos. Desse modo, filmou para Samuel Goldwyn, The Star is Bom, juntamente com Danny Kaye e Virginia Mayo. Para a Metro fez dois filmes: um com William Powell e Myrna Loy e outro com Jimmy Williams. E o seu mais Durante e Èsther "Road To Rio", no qual recente filme foi são principais protagonistas Bing Crosby, Bob Hope e Dorothy Lamour. Ainda teve ocasião de em Hollywood, Russo "CIROS", "night-club" atuar no elegante que é sem dúvida um dos pontos preferidos pelos grandes artistas. A CASA EM QUE VIVEU VALENTINO... Em virtude dos seus numerosos compromissos, Russo viu-se na contingência de fixar residência em Hollywood, onde comprou a casa magnífica que outrora pertencera ao inesquecivel astro RODOLFO VALENTINO. SUA VINDA AO RIO Aproveitando dois meses de férias que os produtores lhe concederam, Russo resolveu vir ao Rio matar saudades. No entanto, podemos assegurar com absoluta certeza que sua permanência entre nós será pequena, uma vez que sua presença é necessária em Hollywood.

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DESEJA SER NOSSO ASSINANTE ? Como assinante da nossa revista V. S. terá a vantagem de ter sempre o seu exemplar reservado, o qual lhe será remetido com a máxima presteza, pelo Correio, em porte com registro, todos os meses. Só aceitamos assi-

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naturas por um ano e o preço é de Cr$ 40,00 para todo o Brasil. Caso resolva V. S. ser assinante da REVISTA DO RÁDIO, solicitamos preencher o cupão abaixo, enviando-o à nossa redação, Av.

Treze de Maio nP 23, (edifício Darke) 18.° andar, sala 1829, Rio, acompanhado da respectiva quantia, que poderá vir em vale-postal ou carta registrada com valor declarado.

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Espanha; 1518. Pela estrada ensolarada caminha um cavaleiro solitário: Pedro Vargas, herdeiro de D. Francisco Vargas, Grande de Espanha. Em sua direçâo vem um grupo de dez, seguidos de oito grandes cães. À frente deles, D. Diego De Silva, chefe da Santa Inquisição. Ao cruzar com Pedro, D. Diego um conta que está procurando "traíndio escravo, fugido, para tá-lo" convenientemente, isto é, segundo seu costume, cortar-lhe os músculos das pernas a fim de não mais fugir. (Entretanto o rapaz não recusa o convite para participar da estranha caçada, mas propõe que D. Diego e seus lacaios sigam numa direção, e êle irá por outra... Prosseguindo caminho para o solar de sua família Pedro Vargas ouve gritos de mulher. Corre ao local e afugenta dois cães que atacavam linda jovem, insuflados por servos de De Silva, aos quais chicoteia. ¦Catana Perez, a vitima de D. Diego, mais encantada fica quando Pedro a coloca em seu cavalo para conduzi-lo à Estalagem do Rosário, onde ela trabalha e cujo dono lhe oferece um bom vinho de Malaga; «ai vem a conhecer Juan Garcia que regressa das índias Orientais de que diz maravilhas e conta-lhe o motivo de seu regresso: salvar sua mãe da fogueira da Inquisição com o ouro trazido de lá. Ao chegar em casa, Pedro narra a seu pai as maravilhas que ouvira, fala sobre a expedição que Hernan Cortez está preparando para a conquista do Novo Mundo. Seu pai, porém, não lhe aprova o entusiasmo.

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Aparece D. Diego, sarcástico, dizendo não encontrara o índio escravo e suspeita ter alguém o ajudado na fuga. A conversa se torna mais • perigosa quando D. Francisco censura os métodos sanguinários da Inquisição. D. Diego retira-se com veladas ameaças. Nessa mesma noite, ao voltar Pedro da casa do Marquês de Carvajal, amigo de seu pai, encontra Catana e Manuel, seu irmão, que lhe dão a inacreditável notícia de ter D. Diego prendido D. Francisco de Vargas, sua esposa e a filha menina. Vinham aconselhá-lo a que fugisse. Atordoado, Pedro recorre ao Marquês que recusa interceder. Ao sair do palácio do Marquês, Pedro cai nas mãos dos esbirros de D. Diego. D. Francisco Vargas e sua família são interrogados e torturados no cárcere. A menina morre entre as torturas. Alta noite Pedro é despertado por Juan Garcia — guarda a peso de ouro, para livrar sua mãe que morre abençoando o filho que a salva da fogueira. Juan abre as correntes que aprisionam Pedro, deixa-lhe uma espada avisando-o

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que vai arranjar-lhe a fuga. Mal sai, D. Diego entra na cela.PedTO ataca-o em duelo; atravessa-o com a espada. Auxiliado por Juan, Pedro liberta seus pais e todos fogem. Na Estalagem do Rosário Catana une-se ao grupo. D. Francisco e D. Maria ganham o litoral, enquanto Pedro, Garcia e Catana se dirigem a San Lucar, cidade de onde iniciam a grande aventura — para o Novo Mundo. Assim, Pedro de Vargas se tornou um soldado de Hernan Cortez — Conquistador do México — que o apresenta a seus auxiliares de confiança: Capitães Sandoval e Alvarado; aos representantes do governador de Cuba e ao capelão Frei Bartolomeu. Dias depois, Pedro confessando o assassínio por ele cometido ao born frade, este lhe diz que, faltando à Santa Inquisição poderes reconhecidos no Novo Mundo, nada lhe sucederia. Apenas, como penitência,, ele teria de rezar por alma de De Silva. Pedro concorda sorrindo. Março, 1519. Cortez e seus nomens, nas praias de Vila Rica, no" México, tem diante deles um tapete azteca coberto de ouro,

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jóias, presentes preciosos e os embaixadores de Montezuma. D. Marina (bonita índia), a intérprete, oferece-lhes aqueles presentes, em nome do Imperador que os concita a que não prossigam, pois são muitos os perigos. Cortez e seus homens, porém, não desistem. Catana quer que Pedro a ame. Recorre a Botello o astrólogo, e dele recebe um anel com poderes mágicos. Mais tarde os soldados pedem-lhe que dance a zarabanda. A moça consente, mas pede um par. Pedro se oferece e ao ritmo alucinante da dança selvagem, apaixona-se por ela. O anel de Botello efetivamente era mágico... Os embaixadores de Monteztima visitam novamente Cortez, trazendo-lhe mais presentes c instando para que êle deixe o país. Pedro é promovido a capitão e cabe-lhe a guarda do tesouro presenteado que, posto em cestas, é depositado numa das salas do templo azteca. Uma noite, Garcia, embriagado, cometia desatinos na cantina e alguém chama Pedro, que deixa a guarda, consegue acalmar o ébrio, mas quando de volta ao templo descobre uma das cestas arrombada e desaparecidas aigumas jóias. Quando procura averiguar o montante do roubo, Cortez aparece e indignado dá-lhe o prazo de 24 horas para reaver o tesouro ou ser enforcado, por negligência. Botello, que fora espancado pelos ladrões, fornece-lhe a pista: Vila Rica. Ali, no porto, ao luar, vêem-se dois homens num bote navegando para o navio "La Galega". Pedro, numa canoa indígena, persegue-os, atravessa o convés e esgueirando-se aproxima-se do camarote do comandante, de onde ouve o relato REVISTA

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dos dois ladrões — os representantes do governador de Cuba — que o surpreendem e o detêm; mas devido sua presença de espírito consegue, mesmo baleado, livrar-se e restituir as jóias. Cortez divide seu exército e vai combater o governador de Cuba. Após curta ausência regressa vitorioso, com sua tropa aumen-

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tada de 800 homens, entre eles D. Diego que não morrera. Mais tarde Pedro e Catana lêem uma carta de Espanha, em que D. Francisco conta o reconhecimento de sua inocência, a restituição de seus titulos, honrarias e bens, quando surge D. Alvarado, com uma escolta, e (Continua na página 40) 37

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Numa cervejaria, conve savam sobre a excelência certos pratos italianos vá boêmios e, entre esse®, Par< Mallet e Emílio de Menes Antigamente, como ain hoje, o piso das cervejari era sempre revestido de ui camada de serragem pari evitar que os líquidos derraj mados pelos bebedores viés sem a encharcar os azulej( Enquanto Emílio defendia cozinha napolitana, Pare Mallet exaltava as qualid^ des da cozinha florentina com tanto entusiasmo que erguendo-se estabanadamei te, escorrega e cai e fica berto de serragem. Emí então ergue^o cavalheiros mente e começa a limpar seu palito preto cobe^o serragem, mas ao reparar q| o amigo não encerra a dis cussão, exclama em tom ternal: — Deixa disso, meu velhoi tu hoje estás a milanesa!

sem exalar qualquer José de Alencar, uma ver- horas Foram desagradável! odor menda dadeira expressão assim, três bons cochilos que nossa de imaginosa talidade apenas a falta, de revelam seu no famoterra descreve cuidado e a inobservaçâo so Guarani uma cena em dos autores. Ainda é José de vida que Peri, para salvar a em Iracema diz Alencar que, submese seus os de Ceei e "virgem dos lábios de a Aique te a servir de pasto aos ia tomar banho diamel" explicar ao Depois mores! na Lagoa Messejariamente enveneestava a Ceei que voltava a pé para a sua na e declara que curare nado com situada nas matas do taba pretenassim o fez porque serra do da nas Ipú fraldas inidia envenenar os seus Sem qualquer Baturité! mundo que todo Ora, migos! de dúvida para uma sombra curare do ação a estuda fazer a pé o percursabe que éle provoca uma pessoa descrito pelo conhecido espécie de anestesia quan- so de fazer, em teria escritor, na do injetado diretamente oitenta a media, velocidade não e corrente sangüínea e asnoventa quilômetros terum poderia envenenar levaria uma hora ceiro que se servisse de uma sim mesmo E o intecarne cujo morto houvesse caminhando!... ressante é que José de Aleningerido o veneno! car era cearense... Vitor Hugo, em sua peça Inês de Castro que tem por sinal uma grande intensidade dramática, termina fade Menezes estava Emilio LIVROS DO MÊS: zendo com que o rei de Poruma de mais havia tugal perdoe a amante de postado OS SANTOS QUE ABALAR no largo da Carioca hora O MUNDO — Renê Fülop-Mm seu filho Pedro mas esta não e surgiu Bilac Olavo — tradução de Oscar Mendes. consegue sobreviver porqut quando — Roma a razão de sua perMULHERES DUAS perguntou fora envenenada com arsê- manência tanto tempo num ce __ van Der Meersch — Pr nico pelos cortezâos que pa- só lugar. O incrivel autor do mio Goncourt — tradução Eloy Pontes. ra tanto receberam or- Marmelo então perpetrando UMA VIDA ROUBADA dem do rei. Todo mundo um horrível trocadilho re— tradu — Bénes K. J. mance sabe que Inês de Castro trucou: Ferreira. ção de Alfredo — morreu sangrada â arma Ensaio e cr Dom Quixote Cá... de vem Porque quem — Alberto Xavier. branca tendo-se apenas dútica let! Lá... Histórias do Menino Jesus vida sobre se foi apunhala- vet; quem vem de Literatura infantil — Anseli da ou passada a fio de esDomingos. pada! Eça de Queiroz, em seu Bilac foi Secretário do Goromance policial "O mistéSERVIÇO DE REEMBOLSlO PPsT e' um Rio do Estado no vêrno Cintra", rio da Estrada de coloca um cadáver numa dia, desgostoso com a ausênusual mala e esse cadáver cia freqüente do tesoureiro Remetemos QUALQUER livro assim abafado, passa vários do Estado lavra o seguinte De QUALQUER editor dias sem se decompor. Não despacho: Para QUALQUER lugar há quem ignore que o corpo PEDIDOS: humano, se decompõe em — Niterói, dois de dezembro Saúde e fraternidade! CAIXA POSTAL 71 (i-AP vinte e quatro horas e o do - D Demita-se o tesoureiro RIO DE JANEIRO cavalo, do boi, etc, pode por falta de assiduidade. passar até quarenta e oito 38

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Rádio ensino... 15) da pâg.

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ias as classes sociais e de ários graus de cultura... Sem dúvida. Esta a azáo por que não é possíei fugir à linguagem simles, infantil por vezes, que jâ/mos em nosso curso. _- e essas aulas já pene•aram em todos os Estados o Brasil ? Ainda não. Temos re>bido cartas de rádio-aluos do Distrito Federal, Estdo do Rio de Janeiro, janta Catarina, Paraná, [inas Gerais, Baía e Perambuco. Acha que esse seu es>rço está sendo bem com•eendido ? A j ulgar pelas resposis enviadas aos questiona[os e pelas favoráveis jreciações de inúmeros ivintes, de vários níveis de ltura —• inclusive distin— )s colegas de magistério irece-me que o "Curso rático de Português" está [ndo bem compreendido e indo os bons resultados le esperávamos. Sendo a matéria vasama, a ela destinar-se dois dias por semana não [pouco ? Sou de parecer que as Das deveriam ser diárias, |tercalando-se programas ientares.com programas lis elevados inclusive liratura. E posso afirmar este o intento da direda PRA-2. A fim de intensificar jnsino de nossa língua, ia que todas as ernissodeveriam ter um proima nesse sentido? Realmente, deveria hapara todas as estações rádio, a obrigação legal dar aulas de português, horas diferentes para ia uma delas. Mas, ainQue não haja imperativo para que tal se faça, [}ei 'ligação moral existe. Para finalizar, profes0 que pretende fazer VISTA

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UMA PEDRINHA NA SHOOTEIRA... (ZÉ DE SAO JANUÁRIO) Há coisas dispares que se casam, admiràvelmente, no ritmo dos acontecimentos. Não há nada em comum entre o foot-ball e o rádio, a menos que vamos rebuscar o conceito latino — (€Mens sana in corpore sano". Se o foot-ball é um beneficio para o corpo e o rádio um prazer para o espirito, através do conceito latino vamos encontrar em duas coisas dispares um contato harmonioso. ¦¦

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O foot-ball e o rádio exercem igual fascinação sobre os homens. Qualquer um desejaria ser grande jogador de foot-ball ou famoso artista de rádio. Atraídos por essa luz brilhante e efêmera os homens, como mariposas, esvoaçam em seu redor até queimarem as asas da ilusão e caírem para sempre. *

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não A vaidade humana e a idéia de popularidade "A Relíquia", têm limites. Eça de Queiroz conta-nos, em a história daquela viagem do sapientissimo Topsius, doutor alemão formado pela Universidade de Bonn e de "Raposão", seu companheiro de viagem, um ilustre lusitano diplomado pela Universidade de Coimbra. O "sâem bio" alemão, ao registrar-se no Hotel das Pirâmides, "Topsius, da a sua identidade: Alexandria, assim definiu Imperial Alemanha". "Raposão", ferido na sua vaidateve de e querendo superar os títulos de Topsius, não "Raposo, cerimônia ao escrever no livro de hospedes: português, d Aquém e d'Além Mar". Os Topsius e os Raposão, no foot-ball e no rádio, contam-se às centenas. Os livros de registro dos hotéis desta natureza: "Padevem estar cheios de inscrições "crack" de foot-ball". "Barnabé, astro do rádio füncio, nacional". Negras", dos "Marechais O destino das "Maravilhas da Vitória" e dos "Dengosos" é análogo aos que têm rouxinóis na garganta, rosas a florir nos lábios ao cantar o samba e aos que fazem empalidecer a lua com seus gorgeios. Vidas diferentes com fins idênticos!no apode foot-ball, Artistas de rádio e jogadores "luvas" e contratos. Depois geu de suas carreiras, têm acabam as luvas e ficam os contratos. Posteriormente, desaparecem. Nessa altura resta, ao as duas coisas "astro", "crack" e ao ficar apenas com tratos na "bola"...

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futuramente com relação nário. Depois," periódicaao seu utilísimo programa? mente, seriam as aulas reu— O meu desejo é prepa- nidas em volume, como rar antecipadamente o re- acontece com as quarenta sumo das aulas e o respec- primeiras, transmitidas em tivo questionário, envian- 1944, as se acham nos quais matrialunos aos do-os culados, antes da irradia- prelos da Imprensa Naciopara constituir o voluçãç dessa mesma aula. As- nal, n.° 1 das publicações sim, após ouvir uma lição, me pode o aluno responder do Serviço de Radiodifusão imediatamente ao questio- Educativa. 39

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3 COISAS DE MARLENE

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(Conclusão da p&f. 37) lhe dá voz de prisão, como assassino de D. Diego. Catana vai ao cárcere ver Pedro que lhe diz precisar ela de viver para o fühinho que em breve nasceria. Frei Bartolomeu e Cortez cor-» rem à cela e encontram Pedro esvaindo-se em sangue, nos braços de Catana. Esta oa apunhalade ra. Os dois chegam tempo impedir o suicídio da moça e de prestar socorro a Pedro. Sob o sol dourado, no México, flutuam bandeiras, ruflam tamboCorres ao clamor das trombetas. tez e Pedro de Vargas marcham a frente de grande exercito, em para conquista de novos mundos recéma civiUzação. Como filho ranascido nos braços, Catana, diante de felicidade, segue emre as outras mulheres.

a — provável é pouco 23) (Conclusão da pág. A raParis. a ida minha Qual a sua opinião é muito simples: o que zão ? nacional sobre o cinema renumeração me como estou pedi Meus amigos: foi negado« Sair do Bradesiludida completamente a Europa sem uma sil sou para Não de nosso cinema. as- garantia não é coisa muito afirmar ao pessimista Ia com a orinteressante. minha sim, pois baseio Fon-Fon, mas de foi questra me afirmativa no que resolvi o motivo esse tal por de dado observar. Estou O ordenado não contrário. de mas forma decepcionada, o meu sustento. dava para não pretental forma, que ainda seguir para Poderei carreira minha do durante apenas de dependendo lá, natrabalhar em películas espero dos que carta uma pela cionais. Todas pecam da orquestra componentes artista O falta de direção. explicando a Fon-Fon e de entende bem faz o que isto, em absoluto, não é ei- situação. Quanto iria ganhannema. Acabei ultimamente "Noites de Copacabana d0? — formulamos. Receberia a importânque será em breve apresentado ao público, e considero cia de dezoito mil cruzeiros este o meu último trabalho. mensais e como pedisse os Já tive oportunidade de ver vinte por cento durante o algumas cenas dessa pelí- tempo em que estivesse viacuia. e ficaria muito con- jando, esta quantia me foi tente se não fosse exi- negada. Aqui ganho vinte bida, livrando-nos, assim, e cinco mil cruzeiros mende mais uma decepção. sais e sair para ganhar meEsta foi a minha grande nos não é vantagem. Ficou oportunidade lançada fora. assim provisoriamente canComo acho que o nosso ei- celada esta minha excurnema não sabe aproveitar são. os seus elementos, afastoMarlene também nos fame dele. para inDe maneira alguma lou de um convite de revisteatro no gressar ? voltaria a trabalhar ta, mas não o aceitou. Marlene fez uma pequena — O teatro musicado é pausa e resoluta afirmou. Voltaria quando visse extenuante e mal pago. Aos sábados e domingos somos fazer cinema. E já havíamos pisado a obrigadas a sair de casa às 13 horas e só regressamos areia da Urca. Vê como o sol está depois da meia-noite, satistrês sessões. quente e como é gostoso fazendo assim "boites". Trabamolhar o corpo na água? Prefiro as Para aqui venho todas as lho menos e ganho três manhãs com minha com- vezes mais. Ao despedirmo-nos, Marpanheira, uma sobrinha de dois anos e meio de idade, Iene acrescentou: e nós duas ficamos expostas — Dentro em breve terei ao sol. grandes novidades, que Marlene livrou-se de um agora não posso revelar, Vestia casaco. pequeno mas vocês serão os primeium "maillot" de duas pe- ros a saber. ças e nosso fotografo não a praia d a Deixamos à Aludimos tempo. perdeu sua projetada viagem a Urca, tomamos o carro; estava finda a reportagem. Paris. -v

CAPITÃO

O RÁDIO

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(Conclusão da pág. 30) Agora porém nada impede o maior desenvolvimento do nosso rádio. Insistimos em mais uma pergunta e obtivemos esta resposta: — Tenho uma novidade (pie usarei como experiência. Idealizei um programa que a Rádio Nacional lançará dentro de três meses, e será transmitido três vezes por semana no horário das 10,30 ás 11.00 horas da noite. O programa que já está quase todo vendido demonstrara aos anunciantes e aos nomens de rádio que neste norário é grande o número de ouvintes, com cuja participação direta, que vamos promover, facilmente se o prol vara. É uma experiência muito interessante e proveitosa. » Com esta revelação findouse nossa palestra com Fernando Lobo que se virou conpara a sua máquina, e tinuou a escrever seu Pr0" grama. REVISTA

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para colher novos e bem merecidos triunfos. Por tudo fêz pela nossa arte e parte musical e a de rádio- que já teatro formando os progra- pelo muito ainda que pretenmas modernos que se fazem de fazer, pode figurar na vivem, aqui na Nacional desde o enorme lista dos que e lutam por um ano de 1940. É claro que estes trabalham ideal. Resta, portanto, ao teaprogramas vão sendo cada tro, cinema e rádio tirar dele vez mais aperfeiçoados. o máximo de afirmações. Chega-se à conclusão de — Meus amigos — concluiu estamos camique em arte — a não ser minha fim em a rihando para quase perfeiviagem a Portugal, ção. E sem sombra de dúvida projetada tudo sem novidade deve-se isto aos que se em- o resto alguma. Trabalho sempre; e penham em elevar cada vez sempre contente com o meu mais as nossas tradições artisticas; para estes batalha- trabalho. Estava encerrada a nossa dores o público não regateia entrevista com Rodolfo Jacó aplausos merecidos. Mayer, no teatro apenas coE novamente interpelado nhecido como Rodolfo Mayer, acentua: Estou muito contente o responsável por trabalhos não vamos citar, porque com a profissão que escolhi, que de todos fartamente conhesem a qual poderia ter tudo cidos além do que possuo e não me sentiria feliz, porque nasçi para viver com a arte e por wos ela. O que nos pode adiantar sobre sua próxima viagem a DEPÓSITO E FÁBRICA Portugal? <& eu TEL. 43-1162 Fêz uma pequena pausa e C riRAOENTES .16 SOB"* acrescentou Nada posso dizer e mesmo nada quero adiantar. Às vezes esses planos não são possíveis de realizar-se. Fui convidado e estou esperando que se manifestem. Como pessoa convidada nada posso fazer para resolver o caso. Ao fim da representação como vá, Tanto é possivel que de uma peça de Bernard não vá. Eis porque nada que- Shaw, em Londres, a platéia enro adiantar e se pudesse o prorrompeu em aplausos,vaiaquanto um espectador faria com o máximo prazer va, constituindo-se única exda REVISTA para os leitores ceção. A assistência, para deDO RÁDIO. sagravo, chamou à cena o autor — e o espectador nosRodolfo Mayer é atualmentil continuou a vaiar. te um dos nossos mais conBernard Shaw resolveu enopisuas ceituados artistas e tão interpelar o homem : por que é que o senhor niões, por conseguinte, são " ? minha É êle a psça vaiou acatadas é respeitadas. Porque não gostei dela, um esforçado cumpridor do é claro. m dever e com suas qualidades E por que nao gostou ? Acho-a detestável. interpretativas p r e p a r a-se E o * velho Shaw, imperturbável ÒDhe aqui, meu amigo, eu também a considero assim, profundam ente detestava Mas que havemos de fazer, ÓRGÃO DE CLASSE. se somos apenas dois contra esta formidável multidão ?

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Á ÚLTIMA COISA

RÁDIO

16) (Conclusão da pág. em quase é a sua participação todas as nossas companhias ou teatrais, ora intérprete, apreciado ensaiador. _ é verdade que trabalhei em diversas companhias e nos mais diversos gêneros. Particípei das Companhias de Procopio Ferreira, de Jaime Costa, de Delorges Caminha e muitas outras, inclusive a de Maria Sampaio. Qual o seu gênero teatrai preferido? A minha preferência é pelo teatro dramático. Entretanto, aprecio a comédia e ainda a chanchada. Acho esta última arte muito dificil e de valor, embora muitos não acreditem. O telefone interrompe o nosso entrevistado. De volta êle prossegue: O que acho do teatro i:.acional? Vai andando a passos largos e estou certo de sua vitória. Está atualmente num periodo evolutivo; para o tuturo teremos um bom teatro. O que acho do cinema? Sou também da opinião de que está numa situação invejavel e tudo faz crer num futuro ainda melhor. O neces-: sário seria aparecer um capitalista para financiar as peliculas. Por mais estranho que pareça, os que possuem dinheiro são capazes de jogar vinte, quarenta mil cruzeiros no pano verde e têm medo de empregar soma igual numa película, que lhes dará lucro certo. O cinema nacional é uma indústria compensadora e não há razão para que se tema financiá-la. O que acho do rádio? Caminha veloz para sua estabilidade. O estilo de programa por mim preferido é aquele em que se une a

RADIALISTA!

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DOIS CONTRA A MULTIDÃO

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HORIZONTAIS: Novela de Ghiaroni Casa Sirga, reboque artigo indefinido ovário dos peixes naquele lugar fileira prática canoa primeira mulher atrai o ferro pronome pessoal artigo (plural) multidão nesse lugar semelhante locutor da gaitinha altar dos sacrifícios composição poética oceano

1 4 10 13 15 17 18 -X'19 20 • 22 23 • 25 26 28 31 32 34 35 36 37 38 ¦ ação Ação Social Arquidiocesana 41 pronome possessivo 42 íntimo 43 no chapéu 46 animal doméstico 48 espécie de Macaco 52 tempero 55 época 56 elo 57 grande ave 58 fruto da videlra 60 caminhava 61 para lavar roupa (sem a 63 \:<-

65 67 68

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42

última) órgão que segrega a urina aro nome de homem VERTICAIS marinheiros outra coisa

— onde se limpa o trigo — grande "speaker" brasileiro — artigo árabe — batráquio — anel de casamento — ardil — canta em rádio pela 1* vêz 10 — transmissora do Rio 11 — artigo (plural) 12 — contração 14 — a sua estação 15 — pequeno monte, colina 16 — autor das novelas reUgiosas 21 — velha ama 24 — azedo 27 — ruído 29 — Rio da Rússia 30 — zomba 31 — atmosfera 32 — poeira 33 — prefixo 37 — alimento que Deus mandou 38 — raja 39 — argolas 40 — beira 43 — rádioatriz brasileira 44 — ruim 45 — mira 46 — ardil 47 — amplexos 48 — celestial 49 — aragem 50 — habitante de um oásis 51 — alunos da escola da D. Teteca 52 — vasilha para sal 53 — brisa 54 — intoxicação pelo iodo 59 — nota musical 62 — gemidos 64 — estudei (invertido) 66 — simpatia

novíssimas

2-2 — O homem curvouse diante da maior patente do rádio. 1-1-1 — Com a nota ofereci um batráquio ao grande "Speaker". 1-1 — Basta um pronome e uma letra para se ter uma grande estação de râdío. 1_2 — O advérbio é a vitória do novato. 1-1 — A prima zomba do locutor da gaitinha. 2-1 — Apanha a- laje e oferece ao locutor. 2-i — file bate na cabeça e zomba do cronista. 2-2 — A Clara entrou na fila para ver o caipira. 2-i-i — o homem da atmosfera tinha pena do animador do baile. 1-2 — Mesmo com dificuldade toma conta do apreciado programa.

REGULAMENTO — Qualquer leitor poderá enviar suas soluções do presente número, até o dia 30 de junho de 1948. — Entre os acertadores faremos o sorteio de três assinaturas anuais desta revista — Haverá outros prêmios que oportunamente serão aqui divulgados para os acertadores. 5 — Toda correspondência deverá ser enviada para a redação da REVISTA DO RADIO, Avenida 13 de Maio 23, 18.° andar, sala 1829, Secção PRQ...bra Cabeca. DOIS MVROS DE

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