Revista do Rádio - ano 1 nº 05

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6as. feiras, às 20,30 horas com LAURO BORGES e CASTRO BARBOSA Patrocínio da "PERFUMARIA MYRTHA S/A

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twãtã JTmbW PROPRIEDADE DA REVISTA DO RADIO EDITORA LTDA. ANO 1 - N.° 5 JUNHO e JULHO DE 1948 Redação e Administração: Av. 13 de Maio, 23 18° and. - Sala 1829 Telefone 22-7157 Diretor: ANSELMO DOMINGOS Diretor de Publicidade: LUÍS VASSALO Gerência: PAULO LUIZ GOMES

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Representantes em todo o Brasil, em Buenos Aires, Montevidéu, Hollywood, Lisboa e Paris Venda Avulsa : CrS 3,00 Atrasado: CrS 5,00 Assinaturas UM ANO. CrS 40.00 Sob Registro para todo o Brasil *

NOSSA CAPA: Em nossa capa, apresentamos Emilinha Borba, em foto de Halfeld.

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É DOS ESTRANGEIROS O rádio brasileiro abriu as portas de par em par aos amáartistas estrangeiros, numa espécie de recepção muito vel a sonoros imigrantes que venham pegar no arado para devastar a monotonia dos nossos estúdios. Sob esse prisma, de 7io sentido de variar, fomos felizes. O cantor que chega êle não outras plagas é sempre uma novidade. Resta saber se novidade, se deixa ficar somente aí. Porque, novidade por O que nós as teremos a qualquer tempo e a qualquer preço. é que importa é apresentar coisa nova e de valor. Aí, sim, nos não estamos, de todo, felizes. Um artista estrangeiro que - é sempre uma loteria. visita - com as naturais exceções tem sido Via de regra acertamos. Ultimamente a sorte não "um povo tanta. E por que? Porque, simplesmente, somos de sílabas hospitaleiro" até em matéria de rádio. Um nome Coisa que nao esquisitas cheira-nos sempre à celebridade. deseja excuracontece lá fora quando um de nossos, artistas enormes. Poucos sionar. As dificuldades para o brasileiro são Em compensação estaFelizmente. daqui. saião têm isso por E contrabanmos agora recebendo mercadorias por atacado. -repressão» de dos também. Não haverá, por aí, uma polícia "Asso. à sugerisse tempos, há Houve quem, a esse excesso? moldes. Ficou-se nesses medida Rádio" de Brasileira ciação "povo amigo e hospitaleiro", recebemos no que estava. Hoje, louco. Enquanto isso crescendo num vai que importação uma as dificuldades para os nossos artistas ficam por aqui, já que dificü encontrar-se viajar são muüas. Começa por ser muito nosso. Vai-se criando o como liberal tão rádio um U fora doença: a uma grave Brasil do radiofônica na mentalidade Enquanto isso os proestrangeirados. nomes idolatria pelos semana, revelam novos e novos cada a calouros, de gramas valores. Mas que fazer? São brasileiros... ANSELMO DOMINGOS

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NOTA DA DIREÇÃO

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<tabem os prezados leitores que até aqui temos circuiaadoma°15Pde.cada mês. Vários.fatores> porem

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em "Escola de Maridos", maior parece estar "broadcast" que será apresenoriginalíssimo tado brevemente. Nos clichês que ilustram esta nota, vemos o maestro Walter Schultz Porto Alegre fazendo arranjos para os programas da C-8, Alba Regina e Carlos Pallut a correspondência do dia dirirespondendo "Copacabana Clube" e Maria Muniz, gida ao apresenao microfone da Rádio Guanabara, "A Felicidade é tando o programa feminino quase nada".

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A Rádio Guanabara já se está instalando no 25.° andar do Edifício Darke, na Avenida W&SS&mmWÍ mW$P$$k ?W?" - #IS BfcMSiB Treze de 'Maio n. 23 — sendo, portanto, a trasfssflflH Bsi BPv.' *^íH B emissora que de mais alto fala no Brasil. Ocupando todo o vasto pavimento daquele imponente edifício, a PRC-8 disporá de oito saIas e um grande salão onde estão sendo instalados os seus quatro Departamentos e res- Wi mW$^vsv >>V B^H pectivos setores. Nada menos de quatro estúdios, — para música de câmera; rádio-teatro; locutagem e pequenas «gravações, — serS^^^í"" *^&mF ^m\ B " í *^BB virão à vida artística da nova Guanabara. Afora a programação inteiramente nova BB SwflflflSSi MMflBBBBflMfll flWu-^V' ^ttíj**^ que surgirá no rádio carioca, logo após a fl müfl^H Kí'v inauguração da C-8, a nova Guanabara já está destinados a lançando alguns dos sucessos "A Viagem de Volta", grande repercussão. Campos emocionante novela de Humberto de"cast", seFilho, vai ser lançada com o novo lecionado em rigorosíssimo concurso. Ainda ^ass^Kt _^lBBBflBBBBV^B*?BV^^;^::f^;i';iVBf^^^^^^; - ¦ } *'«^^ do referido radialista, a veterana pê-erre este mês um novo proapresentará por todo "Bilhetes de Nova York", grama, intitulado escrito diretamente da América do Norte, onde se acha aquele representante da Rádio Guanabara. Outra história seriada — "A vida começa às oito", — será uma novela completa por semana, começando numa segunda-feira e terminando no fim da semana. Alguns rádiode projeção já estão escrevendo essa escritores "Eu acuso", lançado no programa "Cosérie. pacabana Clube", está obtendo franco sucesso, através da animação de Carlos Pallut, Alba Regina e Freitas Júnior. Mas, a sensação 9Hb WJMflfffa3Kflffltffl>^^<gMiífllMflHBflflBBBBBBBBBBBBBB BOMg^fBKWBB jShSÍKmú BB?'

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Diariamente, das 9 às 10 horas da manhã, BIG BROADCAST MATINAL D'A EXPOSIÇÃO, ao microfone da PRF-4, RADIO JORNAL DO BRASIL, apresentando melodias selecionadas, cartaz de cinema e teatro, crônicas de modas, cartaz literário é cartaz esportivo. Diariamente, das 5 às 6 da tarde, "HORA DA BROADWAY", o mais completo programa de músicas populares norte-americanas, ao microfone da PRD-2 — RADIO CRUZEIRO DO SUL. Aos sábados e domingos, a partir das 15 horas, "JORNADAS DESPORTIVAS D'A EXPOSIÇÃO", com Oduvaldo Cozzi, pelo microfone da sua PRA-9. Todos os domingos, intervalos do "JOCKEY CLUB", com as músicas mais populares de todo o mundo. Às 3as. e 5as. feiras, das 20 às 20,30 horas, BIG BROADCAST ESPECIAL D'A EXPOSIÇÃO com Juan Daniel, ao microfone da PRG-3 — RADIO TUPÍ.

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CONVERSA Júnior obriga Urbano a bancar o mecânico. E como ouve falar em uma porção de nomes esquesitos, faz questão que Lídia lhe informe em que lugar ncam essas terras.

EM FAMÍLIA... na REALIDADE!

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Calma, Júnior... Gato não é cavalo. Na outra foto, o garoto parece dizer : "Ora papai, você não dá p'ra isso..."

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URBANO LÓIS, LÍDIA MATOS E O PIMPOLHO SURPREENDIDOS EM FRANCA INTIMIDADE Os programas de rádio, ao contrário do que a maioria dos ouvintes imaginam,Às nao vesão meras suposições. Zcs na vida real, encontraum prolongamos como que "broadcasts" que mento de tinto sucesso fazem entre os siníonizadores, tendo como os personagens principais, mesmos artistas que os desempenham diante ¦do microfone. [ Exemplo fnsante de nossas assertivas, ocorre com Urbadus principais inno Lóis. um "Conversa em fatérpretes de mília", programa que é transmitido diariamente pela Rádio Globo.;

vida de casado é u'a maravilha. Enfrentamos os embates da vida com ânimo redobrado; temos vontade de fazer tudo perfeito para subir cada vez mais e sentimos prazèr em fazer certas coisas que, antes, considerávamos enfadonhas e indignas de nossa atenção. O casamento é uma grande coisa — diz freqúeno apreciado intérpretemente "Conversa em Família". te de A "CONVERSA" NA REALIDADE E' MELHOR, MAS... Como s? verifica. Urbano em Lóis prefere a conversa"Con.família na realidade à versa e.m Família" que é levàda ao ar pela Rádio Globo. Mas, se êle abandonasse esUMA PEQUENA ta úrârna, os ouvintes, por i DIFERENÇA... certo, protestariam e, assim, conhecido rádio-ator vai faAcontece, entretanto, que, ozendo sua ginástica para dino lar, — ou melhor, nessa vidir o a seu tempo entre os esconversa em família Aa realitudos, o rádio e a atenção da<ie. — a coisa é muito diJúnior referente, pois Urbano, que na que Urbano Lóis mencionada audição da E-3 quer.*.. disso, o excelente ráAlém dá conselhos e estrila com o% atualmente, estuda seus irrequietos sobrinhos, rer dio-ator, prepacebe ensinamentos de sua es- de manhã e à tarde, na ingressar rando-se para posa Lídia Matos sobre a maneira de colocar as fraldas Faculdade de Direito.lhe Assim. resta bèm pouco tempo em Urbano Lóis Júnior, um menino de apenas oito meses, vivo e esperto como quê. . COMANDOS Desse modo, é comum aos OS que freqüentam a residência do feliz casal, ouvir as recriminações dá ex-rádio-atriz: — Não é assim, Urbano.. Você vai espetar o Júnior... •

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para brincar com o sorridente Júnior. Em vista disso, é pensamen^ to de Urbano, logo que possa, dedicar-se o menos possível às atividades radiofônicas. LÍDIA NADA QUER COM O MICROFONE Embora já tenha abandona"broadcasting" há uma do o porção de tempo, Lídia Matos ainda não foi esquecida pelos rádio-escutas, o que é uma prova insofismável de quanto ela era popular quando atuava. E os seus admiradores mais ferrenhos culpam Urbano de tê-la forçado a abandanar o microfone. Sucede, porém, que êle em nada influiu na decisão de Lídia. — Eu não me oponho se ela desejar voltar às lides radiofônicas — costuma dizer, o festejado rádio-ator da Globo. A ex-rádio-atriz da Mayrink Veiga, entretanto, nada quer com o microfone, segundo já afirmou um sem numero de vezes. A vida no lar é muito melhor e, além disso, brevemente. Urbano Lóis Júnior terá mais um irmãozinho...

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O RÁDIO TOMA MUITO TEMPO

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Não pensem os leitores que Urbano passe o dia inteiro brincando com o seu encanta,dor filhinho. Tal não acontece, amigos, pois o rádio tomalhe a maior parte do seu tempo. O CASAMENTO, UMA GRANDE COISA E' pensamento geral que o matrimônio põe certos obstáculos à vida do artista. No entanto, com Urbano Lóis isso não ocorre, pois, segundo tem externado, o casamento só lhe trouxe benefícios. . — Quando temos a sorte de conseguir uma boa esposa, a REVISTA

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— Um momentinho como foi o desastre...

Quero que a víiima tíiga aos ouvintes

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"A EXPOSIÇÃO", DOIS MILHÕES ANUAIS GASTA PARA MANTER SUA PROPAGANDA RADIOFÔNICA

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Esta série ide reportagens que ora iniciamos, tem a finalidade precípua de demonstrar ao grande público o motivo por que as nossas grandes firmas procuram o Rádio para a sua publicidade, a verba que empregam nesse mister, os resultados obtidos com a propaganda radiofônica, etc. Inicialmente, procurámos ouvir o sr. Pedro Nunes, direde Protor do Departamento "A Exposição" paganda da Modas S. A., empresa que, como é sabido, é uma das maiores anunciantes do rádio carioca.

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MAIS DE DOIS MILHÕES EM PUBLICIDADE RADIOFÔNICA Como principio de conversa, perguntámos ao sr. Pedro Nunes quanto o seu estabelecimento gasta, anualmente, em propaganda radiofônica. Após consultar alguns dados, respondeu-nos êle:"A — Até o momento, Exposição" tem gasto, anualmente, mais de dois milhões cruzeiros em publicidade, de "broadcasting" carioca. no Em seguida, vem à baila o "Big Broadcast", que a referida firma patrocina diária-

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O sr. Pedro JVarces, diretor de Propaganda d'A Exposição, cumprimenta Odüvaldo Cozzi por ocasião de seu regresso do Chile e em razão do êxito da irradiação do "Torneio dos Campeões" 8

mente na Rádio Jornal do Brasil, informando-nos aquele publicista: -— Dispendemos, com os elementos que participam desse programa, incluindo o horario, cerca de 400 mil cruzei ros anuais. OS RESULTADOS OBTIDOS Que resultados tem obtido com a propaganda no Rádio? — indagámos. Magníficos. Aliás, em minha opinião, o Rádio é um dos grandes veículos de publicidade do Brasil. E, logo após, passa a citar os programas patrocinados "A Exposição" que têm pela oferecido resultados compensadores: "Big O Broadcast", as "Jornadas Desportivas", com Odüvaldo Cozzi, as audições com renomados cantores e os intervalos das carreiras do Jockey Club. Qual é o critério seguido para a escolha das estações? Servimo-nos do serviço de pesquisas do I. B. O. P. E.t quando desejámos escolher alguma emissora para patrocinar programas. Desse modo, nossa escolha recai, sempre, na mais ouvida. O DEPARTAMENTO DE PROPAGANDA "A EXPOSIÇÃO" DA Perguntamos, então, quantas pessoas trabalham no setor de Rádio do Departamento de Propaganda da "A Exposição" e qual a despesa que isso representa. Dez pessoas — respondeu nosso entrevistado. — Quanto à despesa, infelizmente não tenho dados à mão que possa fornecer-lhe. Entretanto, ppde ficar certo de que ela não é pequena... Se a sua firma suspendesse repentinamente a sua propaganda, qual seria o reflexo dessa medida? O sr. Pedro Nunes pensa um pouco, coca a cabeça, e responde : REVISTA

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FALANDO AO SR. PEDRO NUNES DIRETOR DE

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PROPAGANDA DO GRANDE M A G A Z I N Não tenho o dom de adivinhar, meu caro, mas acno nossos maque as vendas dos com isso. gazines sofreriam OS PROGRAMAS DE AUDITÓRIO indagámos porEm seguida, "A Exposição" nao que a anuncia em programas de auditório. Tal não "broadcasts" acontece. Anunde ciamos em auditório, e muito. Não nesses que muitas das emissoras cariocas levam ao ar, é claro. Se não vejamos: em sensaçionais"A programas de auditório Exposição" já .lançou a Carlos Ramirèz, Jean Sablon, Fernando Borel, Silvio Caldas, Orlando Silva, Abilio Lessa, Dorival Caymmi, Jüan Daniel e muitos outros artistas categorizados. A PREFERÊNCIA PELOS PROGRAMAS DESPORTIVOS Como se justifica a preferência pelos programas de esportes? Dado a popularidade do futebol, no Brasil, — respondeu-nos o sr. Pedro Nunes, — consideramos as irradiações esportivas fortes veículos de publicidade. Haja visto o excepcional sucesso da irradiação do "Torneio dos Campeões", no Chile, conquistado brilhantemente pelo C. R. Vasco da Gama, feita pela Rádio Mayrink Veiga, com exclusividade absoluta, na palavra de Oduvaldo Cozzi. MUITO COMPLEXA A MODA FEMININA Depois, indagámos ao dlretor do Departamento de Propaganda da "A Exposição" se os plano? de propaganda radiofônica são elaborados separadamente para os ciois magazines, considerandose a diversidade de clientes de uma e outra das duas casas. REVISTA

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°Gastamos anualmente, em propaganda radiofônica, dois miIhôes de cruzeiros" — diz o sr. Pedro Nunes ao nosso redator. Claro. A moda feminina ctiva publicidade? — indagaé mais complexa do que a mos logo após. O sr. Pedro Nunes responmasculina, daí merecer do decom outra pergunta: partamento que dirijo uma deu-nos Quer saber de uma coisa? atenção toda especial. E êle mesmo retorquiu: Acho que só o público OS TRÊS GRANDES ANUNCIANTES DO NOSSO RADIO ouvinte é que melhor poderá responder a esta pergunta. Finalmente, solicitamos ao Qual a verba empregada de até hoje na publicidade ra- diretor do Departamento "A Exposição" Propaganda da diofônica? S. A. que nos indicasInfelizmente, não dispo- Modas se três grandes anunciantes responderdados de nho para do nosso Rádio. lhe. "A Exposição", é claro, "A Ex- Coca-Cola e The Sidney Ross -^ A propaganda da Co., que, como é do conheciposição" objetiva neutralizar a dos concorrentes ou é ela- mento geral, empregam granem publicidade raborada sem levar em conta des verbas — concluiu o sr. os métodos de estabelecimen- diofônica tos congêneres para a respe- Pedro Nunes.

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EM PERNAMBUCO negar que a Rádio Tupi teve Não se

pode um periodo áureo com Teófilo de Barros Filho i —- # #.¦ que TeÓf IIO à frente. Afastado da G-3, por motivos ¦ wvinv talene dinâmico o nunca foram explicados, toso radialista não se envolveu mais no Rádio. Agora, de surpresa, vem de assinar vantajoso contrato para dirigir por três meses o Rádio de Club de Pernambuco, cujas novas instalações, dizem, são de primeiríssima ordem, salientando-se o auditório, majestoso e confortável. Barros Muito lucrará a veterana emissora de Recife com a aquisição de Teófilo de Barros Filho e acreditamos que ao fim do curto prazo as duas cheguem a novo acordo para um conFilho partes trato mais prolongado e por isso mesmo mais eficiente.

RADIALISTA, A A.B.R. É O TEU ÓRGÃO DE CLASSE !

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GERDAL Parece-nos ainda ouvir a voz meiga de D. Sílvia Reque gina anunciando o elenco"Teahavia tomado parte no trinho do Garoto", da Rádio Cruzeiro do Sul; e entre os artistas-mirins destacava-se o nome do garoto Gerdal dos Santos. Foi hêsse programa infanto-juvenil que conhecemos o nosso focalizado, emRádio toora a sua estréia no "Hora se desse em 1942 na do Guri", na Rádio Tupi. Da Tupi passou-se para a Cruzeiro do Sul e atualmente acha-se na Globo, onde seu cartaz sobe dia a dia, pelos seus dotes artísticos. Já trabalhou, também, no cinema nacional e no Teatro Infantil da A. B. C. T., que tinha como diretor Olavo de Barros. Embora Gerdal tenha muitos planos para o futuro (entre os quais a carreira médica) 10

GERDAL

DOS

um

que

artista

vemos que sua inclinação é muito artística. Adora o einema tanto como divertimento como profissão, embora no momento não tenha nenhuma filmagem a fazer. Quanto a Rádio e teatro, além de seu devotamento como admirador, têm a sua preciosa colaboração. Entre os seus desempenhos radiofônicos, destacam"Vitorino" se: o da novela "Uma velha história"; "Cio gano" da novela "Homens o terrível sem bandeira"; "Romance de Manduca de moço loiro" e na novela um "Mandinga" fêz o papel de galã. Mas entre todos os seus trabalhos radiatrais, aquele do qual mais gostou foi o de Conde Estanislau Artoff, da novela de Valério França "Rocambole". Pela sua perseverança e grande talento artístico, veremos, num futuro bem próxlmo, o seu nome brilhando

SANTOS

por

!

longe...

vai

entre os maiores artistas bra silelros; sim, porque com es"chaves" se vai lontas duas ge... principalmente quando se tem apenas dezoito primaveras e cujo destino já vem traçado desde o berço: artista. Cecília Loureiro.

Moléstias dos Órgãos Respiratórios

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Tosse

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FIGATOSSE

Xarope Tônico de glicose e vitaminas do óleo de fígado de bacalhau. Maiores esclarecimentos escrevam' Caixa Postal 3.061 - i lú

REVISTA

DO

RÁDIO


DE CRIANÇA. AMOR BONITA, UM ARGENTINA UMA

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F LÁ SE VAI 0 DIA DE LUIZ DE CARVALHO fazer uma temporada em Londres, Luiz de Carvalho preparava-se para apre- sejosladode de seus irmãos. microfone da ao sentar o seu programa diário ao — Qual o que, "velhinho" — respondeuenuma solicitamos lhe oádio Globo, quando sorridente, o simpático locutor — Já tive nos, a Com RADIO. DO REVISTA a [revista para caracteriza, oportunidade de visitar a capital da Inglatero delicadeza que e simplicidade sua ra, mas, por motivos particulares, não pude dada E, nosso pedido. aô êi«'aquiesceu em deixar o Brasil. Essa, a única razão porque insistirmos foi não preciso ioquacidade, não me encontro, ainda, ao lado de Ramos • perguntas. e Maria He— Muita gente julga que (Kif^íígwyr^rr"¦:. ' "' —-7*-,- - '"^^'IfBflBBBflBl de Carvalho lena de Carvalho, meus — princieu sou carioca irmãos. Quer saqueridos — Carvalho de '^ÈÊÊÊ BB»,*. ;í13 I piou Luiz ber de uma coisa? Acho nasci é que mas a verdade m&ám májM ¦ | que o meu temperamento ISlSiüBI iil^Jfl BPBl em Diamantina, progressisao "fog" adaptaria não se ta cidade de Minas Gerais, da bela e heróica Londres. de *' l"';':^^*BBJ fevereiro Bfw^BJ BJ ¦ de BM no dia 1.° Que pensa do rádio 1919. O desejo de ingressar filial I brasileiro, Luiz? — per~OíIÍ1 H no rádio surgiu quando eu B '¦¦¦' guntamos. cursava a Escola dé Odon- W-,àm m\ Acho-o formidável, Wm Ei tologia de Belo Horizonte. ¦te com propensão a melhorar ' aarâl I Tínhamos ali um conjunto IbMbbbé ^™J BBu ^ . váÊÊÊ cada vêz mais. E, também, musical do qual éu era o MM&MláMM&M&Kmt C??.H||fl 9BJ fl o anunciante não devocalista. Certo dia, resol- WmÊS^''- ÍbbHH I que imiscuir-se nos proveria -áB& vemos fazer uma excursão bp Ia r1 a gramas que patrocina, inschegando, ao Rio. Aqui "broadM Mim wt «HilB Pr nosso o de fim que concurso crevi-me num ¦BMSllS^iMStóMHiiiBBMfviil^^Hl B BBV- Sii^jfl BJIplIltiliBB B' >"<".'"•'¦'. casting" se desenvolvesse Tupi a locutores que para Wk ^< -'-^mr!»^M^wBtl^Ê mais rapidamente. havia instituido. Passei PliliPlll Pd WÈi B^_. I .dflfc.^ iP^PW IPfl H BI Nossa palestra toma oucom distinção em todas as rumo, e vem à baila o tro boa uma consegui e provas I K^SSRéí P fl convite que as Emissoras colocação. Depois, particifl I BMl^lMg^^^^^^M BJfe fizeram a o ¦ ¦ Ia Associadas" ¦ este w concurso, de outro I i^h pei ^hkm "speaker" de "As mais beB^*'âd| llÉiiiiiil I onde agora da Nacional, ias páginas". atuei durante algum tem— De fato — explicou BI HiH po, transferindo-me, mais Bi RwHIV%»l I proposta êle — recebi uma "Associatarde, para a antiga Eduinteressante das cadora, emissora na qual das", mas não pude aceitaapresentei diversos "broadIa por estar preso à Rádio casts" que me deram granGlobo até fins de 1949. de popularidade. Aliás, satisfeitíssimo n a Uma pausa, Luiz cônsulE-3, onde gozo de grande ta o relógio, para ver se já e recebo, em méprestigio está na hora de apresendia, 1.500 cartas por mês. "Chá tar o das Três", e Como passa as suas : prossegue horas longe do microfone? — Dos programas que >eu indagámos em seguida. Luiz de Carvalho apresentava na B-7 dos irComo um chefe de famãos Sá Freire, tinha, e melhor, ao lado Ou caro. meu exemplar, milia ainda tenho, especial carinho por um, que bonita e carimuito argentina uma Libera, de o é continua a ser apresentado por mim; e de Ana Maria, esposa, minha é a "Programa nhosa que é da Vovòzinha", que nada mais é a minha»filhmha. cio que um desfile de melodias antigas, mas um amor de criança, que não saia de casa, eu dizer que não Isto quer sintonique não cessou de agradar aos meus sou narrasaber, deve amigo o conforme pois zadores. (Continua na pág. 27 Perguntamos, então, se êle não tinha deBB*-'

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DIVERTE-ME: Caminhar. Caminhar pelas ruas solitárias. Ao amanhecer ou à tarde, principalmente aos domingos. Descobrir bairros, novos para mim, mas velhos para a cidade, e imaginar a vida dos ou* habitam cada casa. E ainda dos que as habitaram. AGRADA-ME: A comodidade. Uma bota poltrona. Um bom livro. A música, quando é, realmente, audível. Dizer a verdade.

NAO ME AGRADA: O bulício. As pessoas indiscretas. Os que riem sem qualquer motivo. ENCANTA-ME: O teatro. Presentear. Observar. Conversar com gente culta e inteligente.

TENHO

QUE

Dissimular. çam.

ESFORÇAR-ME Não

dar conselhos

PARA: aos

que

come-

(Continua na pág. 14)


twtfU ESPORTE ÉAíVmrrO:as corridas ou até íííricáo. Há quem prefira mesmo o futebol. Eu sou feliz quando posso passar horas inteiras dando braçadas numa das praias cariocas. MEU MELHOR AMIGO Ese CONFIDENTE: não dissesse que é Mentiria a mim mesmo, o meu pai. SE ME AGRADA SERnãoFAMOSO de? ser gosta popular Naturalmente. Quem e admirado? SE NÂO FOSSE CANTOR GOSTARIA DE SEP,: Advogado.

O QUE SONHEI QUANDO ERA CRIANÇA: Ser, um dia, grande desenhista. Por isso, as paredes do minha casa,* lá no Rio Grande do Sul, andavam cheias de garatujas... MEU PIOR DEFEITO: Chegar atrasado aos encontros

1

marcados.

MINHA MAIOR VIRTUDE: Ter bom coração. O MAIOR SUSTO DE MINHA VIDA: Sou um sujeito precavido, por isso os sustos por que tenho passado não são dignos de nota. (Continua na pág. 14)

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ESTA SOU EU Isis

de Oliveira

(Coclusão da pág. 12)

UMA

O QUE ME AGRADA DE MIM MESMA: nuMinha falta de vaidade e inveja. Minha mildadc A fé que deposito em cada ato de minha vida. Minha capacidade de adaptação. Minha compreensão. NAO ME AGRADA DE MIM MESMA: Francamente, não sei o que me desagrada mim mesma.

SOU

Nada. Não

sou

de

POR:

EXTRAVAGANTE

extravagante.

QUE SONHEI ANOS: Ser atriz. O

TINHA

QUANDO

IRRITO-ME COM: As longas esperas. A perdidas

POUCOS

As horas

incompreensão.

PERGUNTO-ME POR QUE: Há tantos "por quês" impossíveis de responder... A civilização complicou tanto a vida... SONHO AGORA COM: Interpretar bons papeis nas pela Nacional.

novelas

EU ADORO: A Deus. Aus que são realmente

irradiadas

meus amigos.

MINHA MAIOR EMOÇÃO: Quando fiz a primeira prova na Rádio Nacional. pois dele se nutre

a

MINHA PIOR FALTA: Seria atraicoar alguém. SOU PROPENSA: A crer na boa fé das pessoas, até que os fatos demonstrem o contrário. SE PREFURO A AWZADE DOS HOMENS OU DAS MULHERES? Não, tenho preferências, tratando-se de bons amigos. JULGO Não as

AS PESSOAS POR: julgo, procuro compreendê-las.

MINHA MELHOR Eu mesma.

AMIGA

SE ME AGRADA SER Francamente, sim.

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CONFIDENTE:

FAMOSA?:

MINHA ÚNICA SUPERSTIÇÃO: Ao levantar-me, de manhã, tenho o cuidado de pôr o pé direito no chão.

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MINHA CÔR PREDILETA: O azul ov suas tonalidades. 14

ESTRÉIA

(Conclusão da pág. 40) Levantem o pano ! — grita a cantora, com toda a força dos pulmões! m Mas qual! Decididamente nao ha arroje sobe. m para o lazer, e o pano não resolução heróica ! Então ela toma uma Com o pano em baixo, entra por um dos lados vem ao proscênio, junto da cúpula do ponto, no meio dum charivari medonho, qu? recrudesceu com a aparição! Com um gesto pede tréguas !... Amaina a tempestade, reina o silêncio, prenuncio de bonança! Z, £ A cantora então, cobrando todo o seu sanávido de saber gue frio e encarando odizpúblico, : . o que se iria passar, Se continuam pateando eu canto outra vêz ! Teve uma ovaçao !

RADIALISTA! na Inscreva-te B . R A

ESTE SOU EU

PREOCUPO-ME EM: Conservar meu bom humor e meu otimismo.

NAO ME IMPORTA: Ser feia. Nem o fracasso, fortaleza espiritual.

O TEATRO VISTO POR DENTRO E POR FORA

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Alcides Gerardi ¦«

(Conclusão da pág.

13)

COISAS QUE NAO ME AGRADAM: Saber que alguém falou mal de mim; ir ao cinema e não assistir a um bom filme e marcar encontro com uma pequena e ela não comparecer... MEU MAIOR SUCESSO: Até hoje, foKo samba "Meu defeito", de Antenógenes Silva e Miguel Lima. COMO PASSO AS HORAS DE FOLGA?: Bem, quando não as passo dormindo, vou à praia. SE PREFIRO A AMIZADE DOS HOMENS OU DAS MULHERES?: Prefiro a de ambos... MEU GÊNERO DE MUSICA PREFERIDO: Valsas e canções. A simplicidade. Sou visceralmente contra a afetação. MINHA MAIOR AMBIÇÃO: Conseguir o meu objetivo, que é levar uma vida bastante nômoda, sem atribulações de especie alguma. SE TENHO ALGUMA HABILIDADE QUE O PÚBLICO DESCONHECE?: Claro... Não perdi aquela mania que eu tinha quando usava calças curtas, ou melhor, desenho um pouquinho... REVISTA

DO

RÁDIO


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—• Embora muitos dos meus I admiradores não acreditem antes de enfrentar um micrc^ fone eu era vendedor de tacos para assoalhos. Quem assim falava era Céum dos mau sar de Alencar, "annonceurs" populares da enquanto Rádio Nacional, retocava os "scripts" do seu programa. Após uma breve pausa, • continuou o festejado locutor:;,; — Só vim a pensar em meu ingresso, no rádio quando, certo dia, ouvindo uma trans* missão esportiva, julguei"speaque o suplantar poderia ker" que irradiava o jogo. As| sim, não tive dúvidas. Procurei a Rádio Clube do Brasil e dentro de pouco tempo, eu trabalhava na veterana emissora como auxiliar de locutor esportivo. Era o comentarista dos jogos e o encarregado da publicidade. Mas, por pouco, quase perdi o cargo. Nova pausa para uma consulta à memória, e César prossegue: — A coisa aconteceu há nove anos atrás. Num domingo — o da inauguração do C> neac Trianon, assoalhado por mim — foi oferecido um banquete, para o qual fui convi?M dado. Naquele mesmo dia, nha que estar num de nossos campos, afim de assistir à pe-A. lêja e fazer o comentário. festa estava tão Interessante,o mim que quando dei por "rnatcn primeiro tempo do terminaencontrava-se quase do. Tomei um taxi apressaca* damente. Chegando ao deixoí po, o porteiro não me carentrar, pois eu não tinhaídenuteira alguma que me ai. ficasse como comentarista ° PRA-3. Não titubeei. Pulei •muro, passei das arquiban» dtot» das para as gerais e cato» para onde estavaestea saenB Depois de todo cio" quando vou «1 AdW£ perto do microfone,outra p: Cordeiro chamou ¦ soa para fazer o comentw* d»»Fiz um barulho dosmãos tomei o micro das atual locutor esportivo , :£i Nacional e sem t*r comwW».meu pugna, fiz o *.**cW Isso garantiu manência na Radio


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— Algumas. Pretendo, dentro em breve, lançar a "Galeria da Fama", programa que será todo cantado, inclusive a parte publicitária, uma espécie de revista musicada. E* meu pensamento, também, apresentar alguns cartazes pois, para isPerguntamos, então, ao co- internacionais, do progra- so, conto com a boa vontade nhecido animador nome, como dos dirigentes da Rádio Nama que tem o seu na emis- cional a que devo a populae por que ingressara ridade do programa que disora da Praça Mauá. rijo. Sai da Rádio Clube do ~êle Como é do conhecimento Brasil — respondeu-nosRenato dos leitores, César gravou, há porque o meu amigo ara Continental, ao Murce, que era o diretor para pouco, deixado lado de Marlene. Indagamos, tístico da A-3, havia isso, se êle pensava fazeraquele prefixo, transferindopor Naclose para a E-8. Como a locutor, se cantor. nal precisava de um — Não, absolutamente, — acompanhei-o. >; se respondeu-nos sorrindo o joE a oportunidade de

muionde continuei durantemensalto tempo ganhando, 250 cruzeiros como mente. •'soeaker" e 150 como contraregra. Tempos depois, passei a ganhar 5.000 cruzeiros por mês, como locutor-chefe da

...EX-VENDEDOR DE ASSOALHOS — Aquilo foi mais César. vial como definitivamente, firmar uma experiência. O Bragulveio ? — indagamos. dirigentes da — Ela chegou quando Pau- nha, um dos fêz-me um conIo Gracindo se passou para a Continental, vite para gravar, ganhando Tupi. Recebi ordens da dire- direitos e não tive dúvidas. cão da Nacional para substitala incumbência, Se alguém se interessar, tuí-lo, aceitei novamente. batizei o "broadcast" com o vez volte a gravar meu nome, e hoje é o que yoPara arrematar esta entrecê está vendo, Estou satis- vista, aqui estão algumas feitissimo, pois, entre ordena- curiosidades sobre César de dos e comissões, percebo men- Alencar: nasceu em Fortalesalmente quase quarenta mu za, a "Cidade Luz", no dia 6 cruzeiros e recebo, em cada de de 1917; é torcedor junho cerca dias, "do trinta de período gosta imenso de dez mil cartas, que dao de Flamengo; animador de prograuma trabalheira enorme aos mas;seraprecia bastante os seus meus dois secretários. — Tem alguma novidade íans e distribui cerca de oito sintonizadores do mil fotografias autografadas os para "César de Alencar"? por mês.

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Palestrando com os leitores... Em julho, REVISTA DO RÁDIO prosseguirá a série de reportagens que já nesta edição oferecemos aos leitores. Assim, por exemplo, continuaremos focalizando os GRANDES ANUNCl ANTES D O RADIO, com seus aspectos totalmente desconhecidos dos radiouvintes e mostrando como verdadeiras fortunas são consumidas pela propaganda radiofônica, base em que repousa tôda a atividade do rádio brasileiro. Também aparecerâo em nossas páginas, AS CARAS NOVAS DO RÁDIO CARIOCA, onde o leitor terá rápidos resumos biográficos d e elementos ainda não projetados pelo noticiário. ESTA SOU EU... eÊSTE SOU EU... continuarão dando aos "astros" fans as opie "esniões dos trèlas", sobre si mesmos.

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Uma reportagem que deverá alcançar êxito, será a que tem como título "24 HORAS NA VIDA DO ARTISTA", cujo objetivo é facilmente compreensível: nem tudo são apenas dia dos "carflores, num"broadcasting"'. tazes" do Os nomes internacionais estarão representados com ELSA MIRANDA, uma garota portorriquenha que vai agradar aos ouvintes da Nacional e... enlouquecer o auditório. "OBRIFaremos, ainda, GADO, DOUTOR...", mas :i na realidade, ou seja Paulo Roberto como de fato é: o doutor José Marques, em plena, atividade na Maternidade onde presta seus serviços profissionais. ¦¥¦ Estas as novidades que podemos anunciar e que, esperamos, aos leitores agradará saber...

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Rua do Ouvidor, 127

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17 REVISTA

DO

RÁDIO

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REIVIMDI 6AÇÕE:

E p i tá fio

iusie©s JÚLIO RIBEIRO

Agita-se, entre os músicos, uma nova questão: a nacionalizaçâo da chefia das orquestras. Argumentam que quase toaos eles são estrangeiros, bem remunerados nos contratos que firmam c que lhes permitem sugar sangue e suor dos executantes de fato, abusando do desemprego que os atingiu agravado com o fechamento dos cassinos. E querem que a lei de dois terços abrama aquela categoria. *

O caminho parece-nos, "a prtori", errado. Dois terços a lei impõe apertas quanto aos empregados propriamente ditos, isto e, aqueles que estão sujeitos a horário de trabalho, fiscalização, etc, etc. o que não se verifica com os chefes de orquestras. Aliás, essa tese deixou os músicos em situação difícil, porém prevaleceu, quando diversos estabelecimentos arguiram não ser empregadores visto como os executantes variavam desde que seus compromissos eram com os chefes e estes sustentaram, também com certo êxito, que não eram patrões e sim meros intermediários entre os músicos e as firmas que lhes utilizavam os serviços.

Abandonando este mundo O Lamartine descia P'ra um buraco feio e fundo Onde a terra é negra e fria. Porém um verme empombado Ao vê-lo deu parecer: "Eta ! Cabra descarnado ! Nada tem p'ra se comer!H DOM ELMO

DR. JOAQUIM DE QUEIROZ LIMA ADVOGADO Avenida Rio Branco n.co o:^ úoí 17° andar — Sala 1704 Telefone 32-7223

0 Músico no Brasil, sempre foi explorado. Tem que viver correndo da estação de rádio para o clube noturno, deste para até aos aquela, quando não é forçado, ainda, a uma fugida "Tico-tieo concertos do Municipal. Em espaço de horas, executa o no fubá", "La Cumparsita" e a "ouverture" de "La Traviata"; súa como um mouro, nos ensaios, ouve os berros do chefe e do regente. Nas folgas, fica parado à porta dos cafés esperando que apareça... trabalho. E quando vai somar o dinheiro ganho, verifica que não basta trabalhar e ensaiar de manhã à madrugada. Dai estarmos de acordo em que se torna necessário um amparo efetivo a essa coletividade, que tanto é enorme pela quantidade dos> que a compõem como grande pelo abandono a que sempre foi relegada. O Sindicato da classe pode e deve trazer c problema a furo. Estamos certos de que não lhe faltaria apoio e quase poderiios assegurar que numa ação conjunta, seria possível conseguir-se fazer com que os parlamentares brasileiros oferecessem aos seus patrícios niúsicos, uma lei onde reivindicações as mais justas, as mais humanas, as mais compatíveis com unia vida digna, sejam, afinal, atendidas. A questão é começar. Falem, pois, os interessados diretos...

Fotografias

em

Geral

22-1592 OSMUNDO

SALES

INTESTINO — RETO E ÂNUS

DR. ANTÔNIO SALGADO Ex-interno

dos professores BENSAUDE — CARNOT RATHERY DE PARIS —

e

H EMORROI DAS SEM OPERAÇÃO, SEM DOR E SEM REPOUSO Consultas diárias das 9 ás 11 e das 2 ás 8 horas

Rua do Ouvidor,. 169, salas 1017 e 1018 — Telefone 23-6330 —

18

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QUE

SERÁ

(Continuação da pág. 4) espetáculo que não obrigará a pensar. A cultura visual criada pelo Cinema será incorporada na cena, da mesma forma que a sua plástica e dinamismo. Será, portanto, ura teatro de gestos para os olhos e coração, em que a palavra adquirirá a sua verdadeira categoria expressiva. O Teatro no ano 2.000 participará de todas as condições da vida e civilização tanto espiritual como técnica, próprias dessa época". a sePérez Bultó formulou "O Teatro guinte opinião: — no ano 2.000 será alegre, musical, dinâmico e vertiginoso. Cenários giratórios, muita côr, muita luz e abundante emprego de projetores. Os temas quanto mais amáveis e divertidos, melhor. Todas as obras, em prosa e em verso, comédias ou dramas, terão fundo musical". "o Luiz Escobar supõe que Teatro estará rodeado de um coro de lamentadores sobre a sua decadência e os velhos dirão, com saudade, o que era a cena dos seus bons tempos, por volta de 1948 !" "E* possível que o Teatro siga uma orientação mais intelectual. Mas o seu maior competidor será o espetáculo de variedades pela televisão, que, nessa futura época, pretenderá terminar com o Teatro e com o Cinema." REVISTA

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RÁDIO


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ASSINALE SUAS RESPOSTAS E VEJA SE ACERTOU NA PAG. 39

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__ stela Maris, que, há o seis anos atrás, integrava da Rádio quadro de cantores Mayrink Veiga, deixou o microfone para casar-se com: José Roberto Luiz Jatobá Dorival Caymmi Murilo Caldas — O poeta J. G. de Araulijo Jorge, autor de tantos covros de sucesso, já atuou mo locutor na Rádio: Mayrink Veiga Nacional Guanabara Transmissora — Conchita de Morais, de primeira uma das estrelas "cast" rádio-teagrandeza do trai da PRE-8, é progenitora de :

Ismênia dos Santos Amélia de Oliveira Nancy Wanderley Dulcina

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— Diesis dos Anjos Gaia, è o verdadeiro nome de : Xerem Bentinho Ranchinho Zé Trindade cantores _ Qual destes "Rei do Rádio" foi aclamado em 4 anos consecutivos?: Francisco Alves Orlandp £ilva Silvio Caldas Nelson Gonçalves — Oduvaldo Cozzi, atual diretor de broadcasting" da Rádio Mayrink Veiga, fez sua estréia no rádio ao microfone da: Rádio Gaúcha de Porto Alegre Transmissora Ipanema Nacional — Qual destas artistas mexicanas . é naturalizada norte-americana?: Eva Garza Maria Luisa Landin Adelina Garcia Margarita Lecuona

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8 — Isaurinha Garcia, uma das maiores sambistas da radiofonia verde e amarela, iniciou sua —carreira Radio em 1937 ao microfone da: Rádio Record \ — Panamericana — Nacional. S. Paulo • | DO

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Nasceu no <íia 5 de fevereiro de 1929, na cWade de Porto Esperança, Estatfo de Mato Grosso, para onde seu pai fora, destacado num quartel do Exército brasileiro. Iniciou-se em radio aos 12 anos, ou seja, em 1941, através do "'•rograma do Garoto", que a Rádio Cruzeiro do Sul mandava ao éter sob a direção de Sílvia Regina. Sua atuação ao microfone da D-2 foi bem curta: o necessário apenas para que a graciosa M i 1 d r e d assimilasse alguns conhecimentos da arte rádio-teafcral. Assim, a bem dizer, a carreira radiofônica da jovem rádio-atriz começou em 1946, ano em que reapareceu no "broadcasting" carioca, vivendo papéis de responsabilidade nos espetáculos de teatro cego da Rádio Tupi. Atualmente, Mildred Santos, que é aplicada aluna do curso de bailados do Teatro Municipal, além de desempenhar uma das principais personagens de "Proezas de Rafles", toma parte nas audições do Grande Teatro Tupi".

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O paraense Mário Ernani Sarmento de Castro que, no rádio, usa apenas os dois primeiros nomes, iniciou-se na Rádio Clube doí Pará, onde exerceu as funções de locutor, rádio-ator e organizador de programas, principalmente programas infantis, que é a sua especialidade. Daquela emissora, transferiu-se para a Rádio Difusora de Macapá, onde ocupou o posto de diretor artístico. Dali, veio para o Rio de Janeiro, onde, durante pouco tempo, trabalhou como locutor na Globo, indo depois para as Emissoras Associadas", onde se encontra atual, mente, desempenhando os cargos de locutor e rádioator. Como locutor, apresentou na Tamoio a "Hora Sertaneja", que lhe dava uma apreciável correspondência, e, como rádio-ator, tem vivido grandes papéis.

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"colored" é, poEsse jovem nade-se dizer, um radialistaainda to pois muito pequeno da enfrentou o microfone Rádio Guanabara, cantandoa no programa infantil que referida emissora apresentava há muitos anos. Tempos depois, passou-se para a^ Tuda pi"Horaagora como locutornessa do Guri", tendo, "caépoca, recebido pequenos chets", como prêmio de suas o encerboas atuações. Com"broadcast ramento daquele da G-3, a carreira radiofônica de Orlando Batista sofreu um hiato de alguns anos. da Quando da inauguração .às-lides Rádio Mauá, voltou "annonradiofônicas, como ceur" deste prefixo, até que, em 1.° de maio de 1947, foi designado para exercer as de locutor esportivo funções 'emissora do trabalhador", da posto em que se vem destacando como um dos melhores do rádio guanabarino.

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Eis uma das mais promissoras vocalistas da radiofonia guanabarina, revelada ao público ouvinte do Brasil por intermédio de "Papel Carbono", quando Renato Murce lançou o concurso para a escolha da melhor cantora mexicana. A atual estrelinha da Rádio Nacional embora só tivesse tomado parte na penúltima audição do referido certame, na condição de candidata "hors concours", foi uma das premiadas. Ciente do valor da jovem e esbelta Juanita, a direção artística da E-8 contratou-a inimediatamente, passando a "Um de clui-la na irradiação "Touméc milhão de melodias", "broadcasts^. Musical" e outros A fiel intérprete dos ritmos aztecas é admiradora incondicional das composições de Augustin perde uma boa peLara, não "made in Hollywood" lícula, seja ou não; aprecia um bom espetáculo teatral e não gosta de dizer a idade, embora seja relativamente nova. 'íwfv ,"nT<-.*> *'•'*.' ¦ *• m , -JÍ9Í4! íy& ;. .?(; <:H'K

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José Ramos

Desde cedo que José Ramos demonstrava grandes pendores para o canto, tendo mesmo se\ exibido com relativo êxito em /estinhas familiares e reuniões intimas. Entretanto, sô em 1940 é que lhe apareceu a oportunidade no "broadeasting" de sua terra natal, a Paraíba, — onde nasceu a 28 de janeiro de 1918,—quando, instado por amigos, fez uma prova na Rádio Tábajara de João Pessoa. Conseguindo agradar, firmou um modesto contrato com a referida pè-erre. Seis anos mais tarde, ou seja, em 1946, veio tentar a sorte no Rio. Aqui, foi atuar na Rádio Tamoio, ao tempo em que esta emissora mantinha programas de estúdio. Em seguida, transferiu-se para a Mayrink Veiga, onde realizou uma curta mas brilhante temporada. Desse modo, conseguiu despertar a atenção de diversas emissoras quanabarinas, as quais lhe /i2tfram inúmeras propostas, tendo èle optado pela Rádio Globo.

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PORQUE E' UM DOS PIANh MAIS POPULARES DO MUNI

Peter Kreuder, festejado intérprete de u Barril d melodia que o tornou mundialmente famoso, iniciou reira como concertista aos seis anos de idade, dando ^ meiro concerto sob a direção do célebre Diretor de n*" Herman Abendroth. Tempos mais tarde, tornou-se di2 Orquestra, tendo dirigido muitos concertos da FilarmAiSI Viena. Desta cidade, transferiu-se para Munich, onde T«, ' da opereta, criou — Ma Ia Peter Kreuder — a "Viuva a de Franz Lehar, que obteve mais de 400 representações dermaus", de John Strauss, que também alcançou eram? e foi apresentada mais de 300 vezes. Foi, durante muiú* colaborador do saudoso musicista Max Reinhardt Em St veredou pelos caminhos da música ritmada de câmera tTnLi cançado grande notoriedade X como. execütante as*Jt ' musical. eí4Se i~™^»^^J^j'^1*^*»^^^^^^

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PORQUE OS FANS NÁI ENCONTRAM GRAVAÇÕES SUi

Embora seja um compositor vitorioso, tendo sido o as das partituras de mais de 60 filmes, dentre os Quais de mos "Mazurka", "Serenade" e "Burgtheater", em colab com Willy Forst e Pola Negri, e de inúmeras canções, ofe,, e arranjos — gênero que lhe trouxe a consagração mundJi§ nao se encontra, no mercado brasileiro, um só disco de f Kreuder, que já gravou mais de 800, na Tèieíunken. Acoí que, segundo nos explicou o próprio pianista, os soviéticos ap derarn as matrizes de suas gravações, há alguns anos atrás, a razão de não encontrar-se, no Brasil, um só de seus d Agora, entretanto, Mr. Kreuder voltará a gravar, já tendo nado o contrato necessário com a ROA Victor do Brasil. , dentro em breve, os fans poderão adquirir gravações de

PORQUE VISITA PELA PRIMEII VÊZ O BRASIL Peter Kreuder è, na verdadeira acepção do termo, um j jeito "globe-troter", pois tem-se apresentado nas principaUí aades do mundo, como Berlim, Paris, Bruxelas, Londres, I York, Zunch, etc. Esta, entretanto, é a primeira vez quem, o Brasil, onde o seu nome é conhecidissimo e admirado. rante a palestra que manteve conosco, o autor de "Bffl* joi pródigo em elogios à nossa terra e à nossa gente, referim^ encomiasticamente ao público bandeirante, que teve a pns* (te aplaudi-lo, ao dinamismo paulista e aos encantos naturm kio de Janeiro, os quais deixararn-no maravilhado. sei 90La vorque a capital do Brasü é tão famW Hio.r aisse-nos ele. a.S-tmporada Que está realizando no Rio, Peter Km irn ^PÓZ Joinville, Blumenau, Porto Alegre e outras da*" Pf1ÍU?*J aaaes do Sul do Brasil.


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PORQUE PODE FAZER MUITO PELA NOSSA MÚSICA . peter Kreuder pode fazer muito pela música braH em seus magníficos arranjos na "tournée" I?vuÍtfando-a '' entrou em contatto com realiza. Nesse sentido, êle Já "Não me diga adeus V a ^hirano, consagrado autor de seu vasto repertório, ili fonseguir novas melodias para oPaulo, Mr. Kreuder já São concerto que realizou em "Suite Brasileira", inspirada ™°rtunidade de apresentar a °ítivos três partes: " Dinamismo Paulisnossos, dividida em "Rio Grande". Além disso, está rarnaval Carioca" e "Rapsódia sobre motivos brasi* os últimos retoques na coisa de notável, dado o entuaue deverá ser qualquer se referiu à mencionada com° com que o famoso pianista Por aí, vê-se que êle pode e fará muito pela nossa

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PORQUE A FAMA NÃO LHE AFETOU A MODÉSTIA ,10 contrário de muitos "astros", que com a só aproximaque da fama, ficam com a cabeça virada, tomando poses Kreucter, são suas e sofisticando-se completamente, Peter de um bruto cartaz em todo o mundo, é de uma moaesdurante P toda prova. Disso tivemos eloqüente demonstração nversa que mantivemos com o popular pianista. Parecia, axe, èle era um jovem principiante, tal a gentileza com que nos m, a naturalidade com que respondia às nossas ixT^SS^ do fotograio prestimosidade com que atendia às solicitações notas, nasia indo Salles, autor das fotos que ilustram estas — coisa que, à hora marcada, êle já estava à nossa espera, bem poucas personalidades famosas que nos visitam cosuifazer...

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ts audições que o famoso pianista tem proporcionado aos *te$ brasileiros através da Rádio Nacional, confirmam o ito andavam saudosos, tais ouvintes, do intérprete que ape~ através dos desaparecidos discos se acostumaram a aplauCultivando a Arte com a veneração que ela merece, ao trans*r as mais variadas melodias para o' ritmo que criou não ríotí, ele, deturpar a expressão das diferentes páginas musi.« sim contribuir para que ao grande publico chegassema tturas Vara si incompreensíveis, porem apreciadas ante 0 nova forma de execução. Peter Kreuder vai demorar-se a capital até fins de Julho em próximo e depois prosseguirá "tournée", merecendo dos fans dos demais Estados do Branovos aplausos e da respectiva crítica, novas reportagens.

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dos mais ^J)NSIDERADO v—f: representativos umatores-cantores portugueses do momento, iniciou sua carreira aos doze anos, interpretando o fado-cançáo, tanto toca ao sentimentalismo que lusítano. Depois, foi convidado por Célia Gamez para uma "tournée" pela Espanha, que aceitou, já então enveredando pela música lirica na excursão que durou dois anos e meio, cantando e gravando discos. O regresso a Portugal levou-o ao Coliseu dos Recreios. Cantou, ali, as operetas "Sinos ¦

Awra Jítbe.ro, irmã de Alberto Ribeiro, integrante do "cast" da Emissora Nacional de Lisboa. Em baixo, o grande cantor português.

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de Corneville", "Viuva Alegre", "Alvorada do Amor*, -Pupilas do Senhor Reitor", a ópera "La Traviata", etc., d que demonstra seu valor, táo difícil é encontrarse um intérprete capaz de triunfar em tal variação de gêneros. Depois de sua atuação naouela casa de espetáculos, ei-Io con vidado para o Cinema, sendo o protagonista de "Capas Negras", "Homem do Ribatejo», "Ladrão de Luvas Brancas" (filmado na Espanha) e outros, tornando-se um dos favoritos atores do pú-

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ARTÍSTICA

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^tVSfi£ Dito isso de Alberto Ribeiro, que ora triunfa ao microfone da Rádio Nacional, deixemo-lo que fale em resposta ás nossas perguntas, ás quais aquiesceu íizessemos, com aquela fidalguia táo do temperamento portuprópria "ENCANTADO, ENCANguês. TADO, ENCANTADOr Com essa palavra assim repetida, Alberto Ribeiro deu vazáo ao seu entusiasmo: (Continua na pág. 33)

blico da Península Ibérica. Nascido em Ermezinde, a 26 de fevereiro de 1920 é solteiro e reside em Lisboa, com sua mãe e dois irmãos também cantores: ela, esAura Ribeiro, tem vinte anos, "cast" treou aos dezoito, integra o da Emissora Nacional; êle, Aleino Ribeiro, conta 19 anos, estreou com 16 depois de ganhar um concurso radiofônico e está, presentemente, contratado para visitar a Espanha.

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paAlberto Ribeiro no principal "As opereta na masculino pel Pupilas do Senhor Reitor". Em baixo, no Estoril, em férias, com a bailarina e atriz Yvone Favrar.

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Colhemos Alberto Ribeiro em pleno almoço, para nossa entrevista. Sua fisionomia indica o entusiasmo com que falava do Brasil. wmm.

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(Conclusão da pá*. 25) "Quero manifestar meus agradecimentos a Luiz Vassalo. aos dirigentes, artistas e funcionários da Rádio Nacional c ao público. Têm sido de extrema gentileza para comigo, contribuindo para que me sinta, no Brasil, como em minha própria terra." ME quais sáo as suas lmdo panorama radiofônico pressões brasileiro, em confronto com 6 de Portugal?" "O Brasil possue lun maior desenvolvimento — respondeu — e infinitamente maiores possíbiHdades para o artista. O rádio em Portugal ainda está em suã infância, destacando-se, entretanto, além da Emissora Nacional, o Rádio Clube Português e a Radio Renascença, emissora ca tóiica, cujas notências abrangem todo o território do país. Nossas estações transmitem, constantemente, programas com musica brasileira e posso garantir-lhe que o samba é dançado, lá, táo bem como aqui..." DISCOS. SEU MERCADO E INFLUÊNCIA ESTRANGEIRA A palestra girou para o terreno da produção de discos. "Infelizmente, dispomos, apenas, de uma editora, cujas matrizes sáo enviadas a Londres, ^Produzidas e BFBéÍ^ÍÍ serem distribuídas. Não ha, mesmo, mercado compensador, dado alto preço dos "pic-ups", razãoo por que náo chegam ao Brasil as nossas canções regionais." "A musica portuguesa tem sofrido influência da estrangeira?" "Náo. A música portuguesa continua sendo a mesma. No gôsto do público, entretanto, ha a penetração do Samba, verdadeira febre... Como exemplo, posso citar que Nuno Roland, com seu 4*Pirata da perna de pau", conseguiu um sucesso táo grande em Lisboa, que essa marchinha é cantada em todos os can-

tos e já deve estar em cena no cUssima e ps próprios meios arTeatro Maria Vitória, uma ope- tísticos votam-lhe as mais ex reta com esse título! Um grupo pressivas homenagens. Tal in náo apenas diíundirk pequeno de rapazes entusiasmou- tercâmbio a Arte das duas nações, como se pelas músicas estadunidenses. "Os serviria meninos para o estreitamento de Nós os chamamos laços de amisade, e para swings"... melhor compreensão entre uma <»k OS PROGRAMAS ?OR7U1UE~ dois povos." SES NO BRASIL E voltando-se para o repórter"Posso fazer-lhe uma perPerguntamos a Alberto Ribeiro gunta? Promete que a registrase os programas portugueses do ra i rádio brasileiro, são conhecidos Concordamos e Alberto Ribeiro em Portugal. interrogou-nos: "Não. Ha uns cinco anos será^que os brasiatrás, Manoel Monteiro c Joa- leiros "Porque vão a Portugal retorque quim Pimentel eram os que mais nam impressionados com as mase categorizavam :á, em razão, nifestações que recebem?" porém, dos discos que chegavam Foi a nossa vez de responder a Portugal." "Sem dúvida, porque a alma Aí esta uma revelação que pó- lusa dispõe de uma amistosa e de ter algum valor... cativante sinceridade. E' altiva UM SUCESSO GARANTIDO sem ostentação e modesta sem E* fraterna e admira O apreciado cantor fala-nos, oservilismo. Brasil suas e coisas, com carientáo, de nomes da radiofonia nho materno, digamos assim.' portuguesa que se destacaram e Alberto Ribeiro tentou, em vão dos artistas brasileiros aplaudi- esconder uma ponta de tristeza dos em Portugal. Percebemos seu objetivo, com que "O povo português, no seu a era reivindicar para ardor pelas coisas do Brasil, ado- seuspergunta, patrícios e para sua Pátria ra os cantores daqui. Posso citar um conceito elevado por Linda e Dircinha Batista, Carlos parte de nós mais outros. Galhardo, Silvio Caldas, numa "E* preciso — disse como lista que seria enorme. Assim que para si mesmo — que os bracomo devo dizer que entre os in- sileiros térpretes portugueses, José An- amigos vejam nos portugueses, de verdade. Náo devem tonio será um êxito quando vier apenas por aqueles lioao'Brasil, considerando-o, >?u, o julgar-nos mens rudes que deixam suas promaior valor do nosso "broaclvíncias para emigrar em busca casting". Assim também Luiza da realização de seus sonhos." Maria, que com êle forma um Deixamo-lo par aplaudidíssimo. Comercial- dando-lhe razãorumo á Nacional, em nosso íntimente, Maria Clara será um sumo. Precisamos mandar a Portucesso garantido, caso venha até e de lá receber, gal embaixadores ás emissoras brasileiras." saibam sentir a alma do povo .— Que lhe parece um inter- que cambio artístico promovido que e transmitir-lhe essas impressões. fosse pelo governo dos dois pai- Seriam duas pátrias distantes, sèm dúvida, caso ainda estivesseses?" "Parece-me no século das caravelas. Ho-— uma idéia ma- mos não ha razão para que não gnífica. Acho possível realizá-lo je, nos conheçamos, mutuamente, e seria extraordinariamente *amelhor e mais extensamente... lioso que se o fizesse. Ka, como disse, em Portugal, uma loucura A apresentação de Alberto Ripelos artistas daqui. Eva Tudor, beiro por exemplo, está sendo aplaudi- têm ao microfone da PRE-8, o patrocínio da Fábrica de Escovas Distincta e Sanis Ltda., das promotoque tem sido uma ras da vinda de "cartazes" internacionais ao rádio brasileiro.

Nos Estádios e Fora Deles <-^-^^<^ ******+*****.

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Quando este número da REVISTA DO RADIO estiver circulando, Cuquita Carballo, a maior rumbeira de Cuba, já deve ter estreado na Rádio Tupi, iniciando, assim, a série de audições que deverá prolongar-se por todo o mês de junho. *•%'"¦ :'¦-''*.

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MAIS UMA PÊ-ERRE PARA O AMAZONAS Telegramas procedentes de Manaus informam-nos que, na primeira quinzena de juIho vindouro, será inaugurada a Rádio Difusora do Amazonas, de propriedade do jornalista Josué Cláudio de Souza.

"CHIQUITA BANANAS", NA PRE-8 A Rádio Nacional, que se tem destacado pelas excelentes conquistas que tem feito, quer nacionais, quer internacionais, contratou a vocalista portorriquense Elsa Miranda, criadora "Chiquita famosa da canção Bananas", para uma série de apresentações ao seu microfone. REVISTA

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Uma Argentina Bonita...

m BERLIET JÚNIOR, festejado produtor da Rádio Mayrink Veiga, antes de entrar para o Rádio exerceu as mais estranhas profissões. Assim é que foi garimpeiro, pastor no Líbano, agricultor, soldado da Legião Estrangeira, lavrador, comerciário, mascate, avicultor, boiadeiro, etc.

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POSSIBILIDADES DA

Durante o almoço que o sr. Charles G. Roberts, gerente do Departamento de Eletrôe Aparelhos Domésticos nica "International General da Eletric", que se encontra no Rio de Janeiro estudando as possibilidades do emprego da televisão entre nós, ofereceu aos radialistas e cronistas radiofônicos, os presentes foram informados de que a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos tinha autorizado o funcionamento de 30 estações de televisão e que 58 requerimentos para igual fim estavam dependendo da aprovação desse órgão. Isto, — frisou o sr. Roberts, -4- significa que 88 estações de televisão já entraram ou estão prestes a entrar em atividade. Dados estatísticos recentemente divulgados pela "The Television Broadcasters Association" revelam que em 1922 havia 100.000 aparelhos receptores de rádio em uso nos Estados Unidos e, em 1923, aproximadamente 550.000. Em 1947. ano que, quanto à televisão, pode ser comparado ao que o de 1922 foi para o rádio, estavam em uso 650.000 aparelhos receptores de televisão. A estimativa para 1948 é a de 750.000 destes aparelhos em uso naquele país. RADIALISTA, A

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(Conclusão da pág. 11) dor de filmes nacionais, torcedor do Fluminense, pratico o basquetebol e nado um — concluiu o pouquinho... sorridente Luiz de Carvalho, enquanto se encaminhava para um dos estúdios da Ráde apresendio Globo, a fim "Chá das Três". tar o popular

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OLAVO DE BARROS, atualmente dirigindo o departamento rádio teatral da Tamoio, teve o seu primeiro contato com o microfone em fins de 1929, na então PRAK, Rádio Mayrink Veiga.

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— Um dos intérpretes de LÓIS URBANO "Conversa em Família", tomou parte em "Inconfidência Mineira", película de Carmem Santos, desempenhando o papel de um oficial da cavalaria do Estado montanhês.

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durante muito tempo G CANTOR Moacyr Bueno Rocha, que lançou Sadi Cabral e atuou no ^Programa Case" foi quem Mafra Filho em Rádio Teatro.

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DIRCINHA BATISTA começou acs seis oranos de idade, cantando numa festa Rouganizada por Jaime Redondo e Raul "Garufa/ lien, na qual interpretou o tango uma composição de seu pai, intitulada e"Dircinha". yyy§

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RatiSEVERINO RANGEL, ou melhor,Jararaca, nho", companheiro de dupla de de Duque é vereador à Câmara Municipal ae Caxias, eleito pela legenda da União Democrática Nacional.

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DORIVAL CAYMMI iniciou sua carreira radiofônica como locutor da Rádio Clube da Bahia. Tempos depois, na mesma emissora,e principiou a cantar foxes, marchinhas; sambas, percebendo dez cruzeiros por noite. 21

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SCOTT, numa cena do BARBARA BRITTON e RANDOLPH "Terra de Paixões", a ser estreado. tecnicolor da C oi um Ma,

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A RKO vai proporcionar a cena que aparece ao alto e à esquerda da página, vivida oor MERLE OBERON c DANE ANDREW S, em "Melodia da Noite"

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O escultural Cupido da fotografia, é FRANCÊS RAFFERT e forma entre as "maravilhas" da Metro. Alguém duvidará seja ela capaz de "incendiar" corações?

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DOROTHY LAMOUR entre BOB num HOPE e BING CROSBY, "A camiTiomento da comédia nho do Rio", novo sucesso da "Paramount".

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JANETE BLAIR, que vemos à esquerda, vive o papel principal "Cinzas d o em Passado", da Columbia, ao lado de Franchot Tone

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CONHEÇA SEU TIPO... certa de que sua elegância exige de si um conheESTEJA cimento do seu tipo, para que possa evitar tudo quanto implique em depreciação para sua figura. Se tem, por exempio, cadeiras largas, veja abaixo o que deve e o que nao deve usar. EVITE USE

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Roupas ajustadas, Jersey de seda, sweters, decotes arredondados, cintos largos, saias exageradamente largas ou muito ajustadas, cores vivas, mangas até aos pulsos, chapéus pequenos. Vestidos de duas peças, chapéus com abas, mangas ajustadas, cores escuras na saia ou parte inferior do vestido, tecidos com riscas verticais, cores diversas nos acessórios, tais como a bolsa, sapatos e jóias simples, penteados altos.

Útil

Saber

Que...

As flores não são um presente aconselhável para pessoas doentes, pois seu perfume pôde serMes prejudicial. A cama do bébé coloca.se onde receba luz natural, especialmente tratando-se de lactantes, que devem ficar várias horas deitados. Em todas as refeições, por simples que sejam, deve servir-se um prato de legumes e um pouco de fruta. Pintar os lábios sem acompanhar o mínimo de sua forma, eqüivale a jogar no rosto uma mancha de pintura sem graça. E' de péssimo gosto recusar á ultima hora, um convite que se tenha aceitado anteriormente, a menos que haja motivo de força maior. 1926, as vovós aterrorizaram-se, pois os vestidos não iam abaixo dos joelhos, havendo variações que os levavam um pouco mais acima alguns centímetros. De repente... pum!... saias abaixo! Bom? Mau? Decidam...

Aí estão as saias a 35 centimetros do solo! E como varia o comprimento delas, através dos anos... De 1900 a 1910, por exempio, tocavam o chão e ainda tinham cauda. No último desses anos, foi permitido aos pés mostrarem suas pontinhas. Em 1915, veio o escândalo: as saias subiram até... aos tornozelos, lã ficando durante alguns anos. Em

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SE A VIDA OUVISSE... Sim. Se a vida ouvisse as mulheres, todas elas teriam morrido uma centena de vezes. De fato. diante de cada desengano, lá vem o pensamento: "vale mais morrer que. Por sorte, também a morte é surda a tais apelos. Ela se entende bem com a vida e mofa quando os corações resultam feridos, seja diante do amor, por isto, ou por aquilo. Afinal a vida é cheia de amores: amor de am bicão, amor de glória amor de mãe e amor de amor, mas nem por isso as almas femininas deixam de desejar morrer em mil ocasiões diversas. Sentem desprêso pela vida quando a morte lhes leva alguém querido, ou quando alguém — figura de sonhos românticos — parte e não retorna. Mas a morte, queridas fans, sabe quando há-de chegar. Nada de chamaIa a cada instante, pois a própria vida que nos fere também nos dá motivos de alegria. Quando tivermos uma dôr, pen semos em lutar contra ela, em vencê-la, em destruí-la. E cada vez que a Vida nos ganhe uma batalha, impondo-nos um sofrimento» preparemos as armas do espirito, para derrotá-la no próximo embate. VALÉRIE

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A sobriedade deste vestido, não lhe prejudica o aspe to de elegância. Realça-o, destacando a figura feminina e se fôr confecionado em verde, resultará maravilhoso.

Modelo cttfas Kn/tas distintas permitema dama elegante obter uma cintura esbelta, graças ao corte diagonal O franzido, ao lado, deixa a impressão de ser o final de uma faixa.

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Qualquer hora permitirá o uso do último modelo que oferecemos. O tecido em azul claro com as listas em diagonal será completado com um contraste acentuando suas linhas atrevidas...

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OS POETAS E A LÓGICA DO ARSURDO Nâo é de hoje que se dá ao poeta uma certa liberdade... Ser poeta, principalmente um poeta que nâo tenha escola definida, é ter liberdade para perpetrar os maiores atentados á Irgica, á historia e á ciência. Na escola parnasiana porem nâo se admite isso. O parnasiano é aquele que observa correção de linguagem, esmero de fôrma, perfeição de métrica e gosto eradito revelado pela escolha de assuntos históricos ou científicos. A essa escola estão filiados entre outros, o Príncipe da Poesia Brasileira, Olavo Bilac. Apesar de erudito e caprichoso na fòrma, BHac cometeu alguns deslizes de ordem vernacular e, entre eles, figura a sua clássica afirmativa: "cadáveres de náos" guando sabemos muito bem que o vocábulo cadáver quer dizer: Carne dada aos vermes! Olegario Mariano também em suas Cigarras, o livro que o levou á Academia diz: u Pobre cigarra, enquanto te levavam, enquanto te chorava a natureza, tuas irmãs e tua mãe cantavam..." Pobre Olegario, ao fazer tal afirmativa, por certo se esquecera de que a cigarra, ao nascer, é órfã!... E, se e órfã, vão poderia ter mãe para cantar no seu enterro. Vemos, dessa feita, que a escola parnasiana fundada em 1B65, por um grupo de poetas que considerava Leconte de Lisle como mestre, tendo no Brasil, Gonçalves Crespo Teófilo Dias, Alberto de Oliveira, Raymundo Corrêa e Olavo Bilac como suas maiores expressões, não impediu que se transgredisse os seus postulados... EJ a vida, como diria o Conselheiro Acacio!

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JOSÉ DO PATROCÍNIO E 0 TROCADILHO INCONSCIENTE -¦^¦^¦¦^¦«^t

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O titã da Abolição, como o chamava Paula Ney, não perdia ocasião em celebrar qualquer acontecimento mas, muito fraco, com pouca bebida ficava imprestável e tinha que ser carregado até em

casa. Sua esposa, senhora de raras virtudes, quando via o marido de regresso, não podia se conter e, lamentosa, interrogava o esposo: Que foi isso, Zéca?!..E Patrocínio, quase inconsciente chamava implorativamente a companheira pelo apelido: Bíbí, minha filha... Bíbi ..

Dois Livros de

ANSELMO DOMINGOS FAZENDO Em todos os

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Valor inegável mas dispersivo, Paula Ney foi um dos maiores oradores de seu tempo numa terra em que todo mundo gostava de fazer discursos... Amigo pessoal de Floriano Peixoto, Paula Ney sentiu como ninguém a morte do valoroso alagoano e por isso no dia do enterro do grande vulto mal se podia manter de pé. Nisto assoma, à distância, o cortejo fúnebre Todos sabem da amizade de Paula Ney pelo Marechal de Ferro... Todos vêem o estado em que se encontra o conhecido boêmio. Paula Ney terá que falar! O cortejo pára e esperam que o orador se decida. Cambaleante e com o rosto banhado em lagrimas. Paula Ney sobe numa cadeira e fala. Fala com a alma, com o coração e, a despeito de seu estado, faz o maior de todos os seus discursos. Quando termina, ao tentar descer da cadeira, tropeça e quasi cai mas é sustido por dois amigos, um oficial do Exercito e outro da Armada. Alguém comenta que ele não está em condições de sair sozinho e êle, num sorriso confiante exclama: — Estou mais firme do que nunca... amparado pelo Exercito e pela Marinha! LIVROS NOVOS: Mãe — romance — Giuseppe Ghiarone. O muro — romance — Jean Paul Sartre. As mãos do meu filho — contos, crônicas e conferencias — Erico Venssimo.

SUCESSO Livrarias

de Jesus"

Histórias do Menino Jesus"

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Mais firme do que nunca...

SERVIÇO

DE

Remetemos

REEMBOLSO

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QUALQUER

livro

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PEDIDOS: CAIXA POSTAL 71 (LAPA) RIO DE JANEIRO - D. F.

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NAVEGANTES"

>——¦— J. SILVEIRA THOMAZ ~— — E agora, $r, diretor, uma "cópia" de Dante Santouro.. Mú... Manoel Cardoso, meu amigo e correlegionário político, quase parente... estava outro dia na Praça Mauá, dedo na cava do colete, fuvastíssimo Havana! mando um "seu" Olá, Cardoso! Como vai essa fôrça ? Por que tanta alegria ? Vou ao teatro, comprei uma poltrona na última fila... Vou rir lá atrás; não ri melhor quem ri por último?... * Cera Marmita!... Alguém perguntou: Estou ai nessa cera?... Corre o boato de Seqüência G 3. Que pena...

que vai acabar a Rádio

Poucos sabem Gerarão Matos Rodrigues. Cumparcita. Ai La é. sim, todos conhequem cem. Pois bem, Gerarão Matos Rodrigues foi o autor de La Cumparcita é faleceu há poucos âias, no Uruguai, sua pátria de origem. E o interessante é que, como uruguaio, La Cumparcita é um ótimo tango argentino... No programa "Granáes Cantores" da Tamoio vamos ouvir Begliamino Gigli. Ué, o Gigli agora é da Tamoio?... *

Escreve-nos gentil leitora perguntando se so-

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mos parente de F. Silveira, cronista de rádio do Correio da Manhã. — Infelizmente não. E* a nossa resposta. F. Silveira è um áos poucos críticos que faz realmente critica áe rááio. Critica sóbria, âespretenciosa, construtiva. Se fôssemos parente, seria uma grande honra para nós. Novela vai, novela vem Quanta droga anda por Nossa Senhora !...

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éter...

Olavo de Barros, o prof. Olavo de Barros, o homem que conhece como ninguém o teatro por dentro e por fora, reassumiu a áireção geral áe teatro áas Associaãas. Parabéns à Tupi e à Tamoio. Parabéns aos apreciaãores de rádio-teatro. Matinhos, mesmo não parecendo, é um homem de rááio dos mais populares que conheE tem valor realmente. O seu programa çemos. "Calouros" de aos domingos, na hora do almaço, é dos mais curiosos e interessantes.

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O Grande Teatro Tupi, de quinta-feira úlUma, levou uma peça de Nestor de Holanda, tendo como principal protagonista Paulo Gracindo... A peça foi magnífica e o Gracindo caprichou...

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Afinal, perguntará o leitor curioso, por que: Aviso aos navegantes?... Ora, hofe não há aviso aos navegantes...

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E só tocar no interruptor e as utilidades estarão ao seu alcance: • Máquina de lavar roupa • Guindastes, cabrestantes • Ferramentas mecânicas • Motores elét ricos • Ferro de engomar corrente • Água • Ordenhadeira elétrica • Luz • Geladeira • Rádio —

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Surgia quando era preciso e tantas vezes substituiu os outros, que acabou sendo efetivado... <*^^^^^+

O velho Pedro no céu As portas escancarou Coberta com grande véu A Carmem Miranda entrou. E... já no primeiro dia, Os anjinhos muito bem Cantavam com harmonia: "O que é que a baiana tem?M DOM ELMO

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Foi funcionário do Ministério do Trabalho e da Prefeitura. Fundou um salão de beleza chamado "Luar'', que é seu nome ao contrário. Integrou o Bando da Lua, na Cruzeiro do Sul, desligando.se. desse conjunto para, como corretor, man. ur um programa diário do qual era locutor Heber de Boscoli. Um dia êlp faltou e o remédio foi Ravl Longras ir para o microfone... Tornando-se locutor dessa maneira, lá se foi o nosso herói para a Tronsinissora, depois para a Ipanema, depois vara a Tamoio, onde criou os programas "Cancioneiros Famosos" e uPara você recordar'*, ainda mantido na programação da emissora associada. Depois... Rádio Clube do Brasil. de onde saía Antônio Cordeiro para a Nacional. Faltava um locutor esportivo... e Longras assumiu a pasta, posto que já anteriormente irradiara jogos, na Ipanema, conjuntamente com Erick Cerqueira. Na PRA-3 idealizou os "calouros esportivos": — "Cada 'candidato canta defendendo as cores do seu clube, diz, e não gosto de fazer promessas, porém tenho aiouns projetos em estudos. Penso poder apresentar, ainda este ano, minha mensagem de popularidade. As provas de consideração que tenho tido, levam-me a concluir que estou contente no Rádio Clube e que dificilmente daqui sairei." Esquecendo-se, quando irradia, de que é vascaino, Longr as imprime um ''quê" todo seu às suas transmissões esportivaa, especialmente quanto àquele ugoal" considerado eletrizante - "Vocês querem um jato pitoresco? Pois bem: irradiava m um jogo Paulistas x Cariocas, em S. Paulo. Quando dei por ela, minha roupa branca estava vermelha de tantos tomates que me atiraram! Claro que foi há anos, porque hoje cm dia, os tomates andam tão caros que o pessoal usa pedras..." Ai está a síntese da carreira de Raul Longras, o homem que aparecia quando os outros faltavain e assim se fez, embora empregando esforços e sofrendo os empecilhos que o Rádio apresenta aos que dele participam... 34

E p i tá f io

HALF E LD O FOTÓGRAFO DO RÁDIO R. Marrecas n.° 48 8.° andar Fone 22-4461

Casou e deixou o Rádio O locutor Ruy Fontes, que por muito tempo comandou as programações noturnas da Radio Tamoio, acaba de dar ao microfone. O o seu adeus "speaker" contraiu majovem trimônio afastando-se das atividades radiofônicas e dedicando-se às representações comerciais. TODO RADIALISTA TEM O DEVER DE SER SÓCIO DA

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RÁDIO REVISTA

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— ate — (Cerimonioso) a bondade, senhorita! Tpnha Tei?/^ !l (Gentil) — Pronto, senhor Gustavo. Deseja algum|LCE0Í- Sim, senhorita; faça o obséquio de sentar-se. O senhor ELA — Obrigada.carta ?... vai ditar alguma — Carta?! ÊLE (Surpreso) — An!... (Com uma idéia.) Pode ser uma carta. sim' DE ELA* —— P°de começar. (ProEscreva... ÊLE — Securando as palavras.) — Ha uns 1 CARLOS MEDINA nhorita! (Ditando) meou mais meses, quinze n°ELA — (Como se escrevesse ou os meus serviços têm sido efie repetindo) — ... mais cientes... .. menos... ,. _ • o diÊLE — (Como se escrevesÊLE — (Continuando apatado) — ... a senhorita so- se) — ... eficientes... receu em meu escritório... — (Continuando) — ELA secrede lugar licitando um ... se, como disse, não ignotária... _ eu seja arrimo único ra ELA — (Eecrevendo sem- de que familia... — secretária... de ... vre} — — ÊLE — ... de familia... (Continuando) ÊLE ELA -— Se não saio para toTrazia uma ótima recosempre fui ponmendação... e ainda melho- mar café... tual... nunca cheguei atrares habilitações... . m sada... se não fumo durante ela — ... habilitações... ÊLE — ... atendendo tam- o expediente... ÊLE — (Intencional, mas bém à circunstância, de ser escrevendo) — ... durante o arrimo único de familia... ELA — ... (Sempre como expediente... se escrevesse) — ... arrimo ELA — ... se nem sequer único de familia... ; , . lhe falei na lei do auÊLE — Não tive duvida... ainda mento.. em confiar-lhe o lugar. Tem ÊLE — ... do aumento.. sido eficiente... ativa... nuELA — Por que me manda ma palavra, o modelo das seembora ? cretárias... ela — .. .secretárias... — ÊLE — (Amável) — Pois êle — (Continuando) bem, senhorita. As cartas chena No entanto... vejo-me garam ambas ao seu destino. dura necessidade... E agora, entendamo-nos vere — ELA (Completando balmente. choramingando) — ... dura ELA — Fale ! Vai dizer, cernecessidade de dispensar os tamente, que é uma medida seus serviços... ÊLE — (Surpreso) — E\ .. econômica ?! ÊLE — Não, senhorita. Não E* isso mesmo... (Transição) — Mas... que tem senhorita? é por economia. Felizmente, ELA — (Como se enxugas- tenho o suficiente para não se os olhos) — E' que eu... me preocupar com o futuro!... ELA — E então ?!... conheço a infeliz a quem é dirijida esta carta. ÊLE — (Intencional) — E o que julga que ela responDE FOSFATO) PERDA deria ?... ELA — (Acabando de enxugar os olhos) — Posso ditarlhe também ? — êle — (Estranhando) Ditar?... A mim? ELA — (No tom dele) — Sim! Escreva. ÊLE — (Admirado e sem compreender) — Pode comePara a Memória e çar ELA — (Ditando) — DesalSistema nervoso madoi... ÊLE —(Pulando)— Hein?! Maiores esclarecimento escrevam! ELA — E' isso mesmo! (DiCaixa Postal 3X61 • Rio tando) — Desalmado... Se

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ÊLE — Mas, não ignora que eu sou um homem cheio de afazeres... de ocupações... enfim, tenho muito serviço. ELA — Mais uma razão, para precisar de alguém que o ajude. Pelo menos, é o que eu estou fazendo! ÊLE — Engana-se. A senhorita está me atrapalhando. ELA— (Atônita) —Como?! ÊLE — Sim! Está aqui, há quinze meses: os primeiros dez correram normalmente. Mas, de cinco meses a esta parte, tem sido um desastre. ELA — (Surpresa) — Explique-se. ÊLE -— Pois não. Nestes últimos meses, fiz uns dois ou três negócios, que quase me levaram à ruina. Compreende, que isso assim não pode continuar. ELA — E eu é que sou a culpada ? ÊLE — Sim, senhorita. Um belo dia, ao ditar-lhe uma carta, comecei a reparar no seu cabelo loiro... opulento... Na umidade dos seus olhos lindos... nos seus lábios bem contornados e rubros, enfim; descobri que tinha uma secretária encantadora... ELA — Basta! Tudo isso nada tem a ver com minhas atribuições de secretária. ÊLE — Eu sei disso. Mas, não impediu que eu reparasse. E quando um homem de negócios começa a misturar as cifras com cabelos loiros e lábios perfumados (suspiro) — Ah!... E' o diabo!... A senhorita, sabe lá o que é —isso?! Sei, ELA — Undejinível) somente, que dispensou os meus serviços... ÊLE — Os serviços de secretária. (Sorrindo) — De hoje em diante, passará a ser minha sócia. ELA — (Atônita)— Como?... ÊLE — (Sorrindo) — Como esposa, é claro. E' a lei do aumento. Aceita?... ELA — (Feliz) — Aceito ! Se aceito... Mas por que não disse logo e me pregou tamanho susto ? ÊLE — Pudera ! Você não me deixou terminar!... ELA — Pois sim... ÊLE — Agora, é preciso que me autorize a ir falar com a sua familia. ELA — (Rindo) — Você não se zanga, se eu lhe pedir uma coisa ?... ÊLE — (Rindo) — Ja?... (Tom) — O que é ? ELA — Não pense nisso. ÊLE — Por que ? ELA — Eu sou só no mundo! .3-

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Benedito Lacerda com o seu Regional

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Encontrava-me a sós no meu apartamento ouvindo rádio, quando o locutor anunciou uma de minhas gravações, em solo de flauta. Meu pensamento se fixou naquele instrumento que é a razão de ser do meu sucesso. Deixei-o vagar,.. E lembrei-me da pequenina cidade de Macaé, no Estado do Rio, onde nasci e onde comecei a tomar gosto pela flauta. Recordo-me que, certa vez, ficando de castigo, observei uma professora estudando flauta. Apaixonei-me por aquele instrumento pequenino e de som agradável e quase todos os dias fazia o possível para ficar de castigo, a fim de aprender a manejá-lo. Desse modo, dentro de pouco tempo fui expulso do colégio. Com a idade de dez anos. vim morar no Rio de Janeiro. Nessa ocasião, comprei uma flautinha, dessas que as cri-

NARRA

ancas costumam ganhar de Papai Noel, e comecei a criar melodias. Assim, ao invés de "peladas", brincar de jogar pique, ou fazer travessuras, passava o dia inteiro naquele "fi-rim-rim". Tempos depois, ingressei numa oficina, como aprendiz de mecânico. Em seguida, trabalhei na Cia. do Gás e exerci muitas outras profissoes, mas nunca abandonava a minha modesta flautinha. Ao completar dezessete anos, eu já estudava a arte de executar aquele instrumento com o velho professor Bernardino, o qual, vendo a minha paixão pelo mesmo, vendeu-me, certo dia, uma de suas flautas por cento e cinquenta cruzeiros. Como fiquei alegre com a compra que realizara... Mais tarde, ingressei como aprendiz de música no batalhão onde servia. Dando bai-

SUA

HISTÓRIA

1 J

xa entrei para o Colégio Militar, sendo um dos cento e vinte integrantes da banda de música. Em 1927, fui trabalhar como músico em aiguns cinemas. "Pouco depois, com o aparecimento do cinema falado, a turma que vivia como eu ficou em pânico. Muitos dos meus colegas foram ser mata-mosquitos. Eu, entretanto, não dei o braço a torcer. Queria viver, apenas, do meu instrumento e, assim, fui, então, tocar na Cia. de Arací Cortes percorrendo quase todo o norte e o sul do pais. Consegui, também, um modesto lugar na antiga Rádio Sociedade, iendo atuado, ao lado de Francisco Alves e Carmem Miranda que, nessa época, recebiam vinte mil réis por programa... José Quando o Teatro São "Capegou fogo, fundou-se a sa do Caboclo", que ficava situada na Praça Tiradentes. REVISTA

DO

RÁDIO


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?oi lá que surgiram muitos elementos de cartas hoje em dia, como Dercí Gonçalves, Jararaca e Ratinho, e inúmeros cujos nomes me escauam no momento. Em 1933, fui inaugurar a Rádio Guanabara, cujos estúdios ficavim na rua da Alfândega. Comecei, então, a produzir bastante, com sofreguidão e datam deste período os meus maiores sucessos... Dois anos depois, com o meu regional, fui inaugurar outra emissora carioca: a Rádio Tupi. Antes, juntamente com Alzirinha Camargo e Francisco Alves, inauguara a Rádio El Mundo, de Buenos Aires, a Gaúcha, de Porto Alegre e, como inte^rante da primeira orquestra brasileira carnavalesca, visitei Montevidéu. Lembro-me "Jarque a minha marchinha dineira", que íôra gravada por Orlando Silva, fêz muito sucesso nessa época. Depois, passei para o "Copacabana", onde trabalhei durante seis anos. saindo quando o governo acabou com o jogo nos cassinos. Em "cast" 1938, pertenci ao da veterana Rádio Clube do Brasil. Da A-3, alguns anos mais tarde, retornei à Rádio Tupi. Quando, por alguns momentos, recordo fases da minha vida, o nome de Pixinguinha, meu amigo de todos os instantes, vem logo ao meu pensamento, e lembrome da maneira como vim a conhecê-lo. Foi assim: certo dia, numa de minhas audições, tive o primeiro contacto com êle. Como era seu apre^ ciador de longa data, fui-me aproximando e passamos a ser amigos. Com o passar do tempo, êle mais me apreciava e eu a êle. Nesse ínterim, aparece um amigo de nós dois, que teve a idéia de reunirnos em uma dupla. Veio a mim e disse que Pixinguinha perguntara se aceitava a forinação do duo. Afirmei que sim e, mais tarde, soube que êle fizera a mesma pergunta ao Pixinsjuinha. Como todos dois aceitassem a idéia, formamos a dupla PixinguinhaBenedito Lacerda, a qual, modéstia à parte, conseguiu grandes sucessos. Acontece aue, com a minha ida para a PRG-3, quase que a nossa dupla se desfaz, pois o meu amigo pertencia à Nacional. Assim, só nos encontravamos nas gravações. Resolví, então, solicitar ao Vitor Costa aue cedesse Pixinguinha à Tupi, para não preju(Continua na pág. 39)

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EVA TUDOR

OUVI ALÉM

DA MAR

Correspondente

Por

JOSÉ C. S. MARQUES

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Portugal

"maquillada", simples como sempre, Eva Tudor reLEVEMENTE cebeu-ncv, em seu camarim no Teatro Avenida, em Lisboa, durante o Intervalo de sua peca. "Maria Fumaça". Salientando o acolhimento que U12 dispensaram o público e crítica, deu-nos, a aplaudida estréia, a grata notícia — para ^s fans lisboetas — do prolongamento de sua temporada, que atingirá a três meses, ao invês de dois, consoante estabelecera anteriormente, adiantando-nos ainda que visitará o Porto, Coimbra e Santarém. "Por que disse aos jornais brasileiros ter medo de representar em Portugal ?" "Sabia que o público português é muito exigente... Mas verifiquei afinal que é muito afável e agora sinto-me como em minha casa..." Ê certo que vai filmar em Portugal?" "Por enquanto, nada ha de concreta. E qu&nto a ir, eu, contracenar com João Villaret, ficaria encantada, porém nada sei acerca desse boato... " Eva nao quis responder quando lhe perguntámos qual 0 artista português que mais aprecia. Disse-nos que todos tém sido muito simpáticos e que não pode ter preferências, inclusive porque não houve tempo para apreciação. "Gosto do fado — disse-nos finalmente — que ouvi,em mae Amália Rrdrigues". ravilhosas interpretações de Hermínia Silva"HEVTSTA Despedindo-se, Eva Tudor pediu fosse, DO RADIO, a intérprete de sua saudade junto aos fans brasileiros. Aí fica o pedido," devidamente atendido...

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Velho sonho do Nacional.. Uma idéia nao sai da ca beca dos mentores da Nacional: a elaboração de um pro" grama de estúdio, durante õ dia, de preferência à hora do almoço. Trata-se mesmo de um sonho que vem sendo alimentado há muito tempo | sabem por que não foi ainda concretizado? Por falta de elementos artísticos. Aleira a Nacional que precisa de cantores, humoristas, animadores, músicos, etc. e não os encontra em quantidade e qualidade. Será?

FOTOS COMO AS DOS ARTISTAS ?

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EVA TUDOR TRÊS NOTAS Luiz Piçarra pensa em voltar brevemente ao Brasil. Lisboa assistiu à estréia de um novo filme portuffuês, "Serra Brava", de Antônio Miranda. Piero Bernadon pensa em enviar uma companhia de revistas ao Brasil.

Cidade:

AGUARDEM! SENSACIONAL CONCURSO QUE A REVISTA DO RADIO LANÇARA INTERESSANDO A TODOS : OUVINTES, ANUNCIANTES, ARTISTAS, ETC. REVISTA

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As opiniões, claro está, variam muito. Coincidem e contradiumas vezes não raramente. zem-se -\Tric. \ Mas, ao simples eimnlps corasem coragem S de expender um conceito, mais do que isso, escrevê-lo, já representa uma \ tarefa porque está em \ jogo o nome daquele que i oüinou. Vejam ai ao lado, o* que pensam sobre o Rádio um bom punhado dos seus mais acatados cronistas...

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Os que saíram da Tupi A Tupi, como acontece de quando em vez, deu motivo aos mais desencontrados boatos, no mês findo. Ao fim da 'tempestade" pode constatarse que os elementos que realmente sairam da PRG-3 foram os seguintes, sem entrarmos nos detalhes dos motivos: Gilberto de Andrade, Manoel Barcelos, Raul Bruninl, Gagliano Neto, Almirante. Paulo Tapalós, Heber de Bòscoli, Iara Sales, Lamartine Babo, Elza Blangino e Max Nunes. S

Respostas

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Rádio - Teste : Dorival Caymmi Nacional Dulcina Ranchinho Nelson Gonçalves Ipanema, hoje Rádio Mauá 7 Eva Garza 8 Récord, de & Paulo 9 São Regina Célia, Bidú Reis e Marilia Batista, primeido ras integrantes "As Três conjunto Marias". — 10 Trata-se da mesma pessoa: Lourdinha Bitencourt, em crianca e depois de evoluída. 1 2 3 4 5 6

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REVISTA

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Os falsos cartazes, os nomes que se projetam pelo artificio da propaganda, nem sempre comedida, não se sustentam por muito tempo. OSVALDO GOUVEIA, "Vanguarda".

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Rádio Clube, Cruzeiro do Sul, Vera Cruz, etc, conformam-se com um ostracismo denunciador de falta de coragem para a luta e para acompanhar de perto o avanço do "broadcasting" em todos os setores. NESTOR DE HOLANDA, "Folha Carioca".

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O radia, inimigo do folclore, descaracterizará, com o correr do tempo, o nosso populário musical. F. SILVEIRA, "Correio da Manhã". :r VM

... para não cair no tipo do locutor chorão, o locutor que reza e diz coisas às bem amadas distantes. Eu cmheco um que sibila tanto e remoe a dentadura que sai um ruido muito engraçadinho que êle não ouve mas os outros sim. FERNANDO LOBO, "O Cruzeiro". Há precisa ção, a peitar

muito que fazer, ainda, em todos os terrenos do rádio. Ê acabar, de uma vez"fazer por todas, com a mania de improvisade qualquer jeito". É preciso respressa leviana de os ouvintes. ALZIRO ZARUB "A Noite".

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Os maiores empreendimentos radiofônicos em nossa terra são oriundos de firmas e empresas de publicidade estrangeiras, ou melhor, norte-americanas. HÉLIO THYS, "Advocacia".

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Positivamente o pianista Peter Kreuder está fora de moda. O estilo antigo e a maneira puladinha de executar, nos fazem voltar ao tempo do fox alemão, quando Hltler queria uniformizar tam•' '> bém a música. "O Jornal". DORIVAL CAYMMI,

ASSIM ME APAIXONEI PELA... (Conclusão da pág. 37)

dicar o duo. O conhecido rameu pedialista atendeu ao "Carinhoso" dido, o autor de "Cacique foi contratado pelo do Ar" e a dupla continuou a sua marcha de sucessos. Nessas poucas ocasiões em que repasso os principais minha de acontecimentos existência, não posso deixar de pensar na música popular brasileira que, Infelizmente, é tão mal cuidada, pois não se lhe dedicam orquestrações especiais, e ela o merece. Muitos falam dos nossos músicos, dizendo que eles escolhem músicas americanas, esquecendo as nossas. Em parte, eles têm razão, porque as musicas importadas vêm com orquestrações bem feitas, bem cuidássemos Se cuidadas.

mais de nossa, música, tal não aconteceria. Na Argentina, as melodias mais executadas, depois das nacionais, são as brasileiras. Em seguida, vêm as americanas e as mexicanas. Na terra de Perón, usa-se um' processo de valorização da música muito interessante: num programa variado, a orquestra apresen- i ta um belo arranjo de música portenha, entrando logo em seguida um samba ou um fox "mal tratado". Assim, desvalorizam a música dos outros em proveito de sua própria. Temos grandes arranjadores, tais como Radamés Gnatalli, o número um, Léo Perachi, Alberto Lazaolli e Pixingui-nha. São esses poucos que cuidam de nossa música. Se não fossem eles, coitado do nosso cancioneiro popular... 39

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Nada mais prejudicial para um artista do que a publicidade exagerada. Isto vem a propósito ie alguns jornais tomarem de vez em quando á sua conta determinados artiUas que eles preteridem, por motivos com que nada temos nem sequer tentamos descobrir, fazer passar por verdadeiras celebridades, pondo abaixo o arquivo inesdos adjetivos. gotável "insigne" para aqui, "dominadora" E' para "incomparàveV "maravilhosa" ali, para acolá, para..., etc. O resultado já se vê. Não podendo os artistas visados, alguns com mérito indiscutível, manter-se à altura da adjetivação empregada, o público tem, em regra, formidáveis desilusões, que se refletem sempre no artista incensado, prejudicando-o de verdade. Está provado que um trabalho regular, apresentado modestamente, pode parecer bom, da mesma forma que, atirado á frente do público como "assombrosa criação", não passa de insignificante. Que pena não se convencerem os artistas de que o público náo precisa de publicidade bombástica para reconhecer o mérito verdadeiro, nutêntico. Depois, Diderot, o grande Diderot já dizia que "só os pequeninos precisam de ficar nos bicos dos pés para que possam ser vistos". Dir-nos-áo que são amigos os que assim eloNão há dúvida, não contestamos, mas são giam. "amigos ursos"... MÊF^t^^^WM Bfl ^fl

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O primeiro edifício de espetáculos construido no Rio de Janeiro foi a Casa da ópera, do padre Ventura, em 1767. Era êle um homem pardo e corcunda, que acumulava as funções de diretor com as de regente de orquestra e de quando em quando, subia ao palco para cantar lundus e dançar o fadn. O teatro erguia-se na rua do Fogo, que se chamou depois de Pedreira e é hoje dos Andradas, próximo ao largo do Capim, segundo uns, no próprio largo do Capim, no entender de outros Ali, durante dois anos, foram repres tadas as peças de Antônio José "O Labirinto de Creta", "As variedades de Proten '",\ "A guerra do Alecrim e da Mangerona "A vida de D. Quixote", "O precipício de Factonte" e "Os escantos de Medéia". O teatro foi presa de um incêndio no fim do espetáculo, numa noite em que se representava "Os encantos de Medéia". Não ficaram guardados os nomes dos comediantes que trabalharam na Casa da ópera, do padre Ventura, nem de outras peças que ali se representaram, além das de Antônio José.

UMA

ESTRÉIA

A cantora, depois de insistentes pedidos e empenhos junto do diretor de um teatro, ia aparecer, fazendo-se em volta da sua estréia um certo reclamo de escândalo, o que motivou nessa noite uma enchente ao teatro! A debutante cantaria uma ária, — anunciavam os cartazes! Levanta o pano; a orquestra ataca os primeiros compassos da introdução; a cantora entra em cena. Estabelece-se logo um certo sussurro na platéia, motivado pela sua toilete de mau gosto; vem o nervoso, a mulher desafina, salta compassos, perde o sangue frio e a ária termina, descendo o pano com uma pateada monumental. Lá dentro no palco, estão todos desolados ! A estreante, então, pede para que subam o pano ! Mas estão pateando! Dizem-lhe. Olhe que é uma pateada geral! Não importa! — diz ela. Subam o pano ! — Mas ninguém tem coragem para o ordenar, tal é a tempestade que se desencadeia na sala. (Continua na pág. 14)

DOS

ARTISTAS

°S, empresarios americanos Adolin* WfaTJS?* c"ntrat0.P.ara °nsa "tournée»quiseram, certa vez, amarrar a famosa cantora na América. A cantora tornou, no entanto, a e^nrêsa empresa imL,ivH impossível, pois exigiu cincoenta mü dólares por mês "T ? !"' ~ excli»™™» »s empresários. - Nem o Presidente 7osCEs?adnolaiT„Í!Hn«Ó,areShPOr dos Estados Unidos ganha tanto num ano, minha senhora. nem se deu P°r vencid»> respondeu-lhes: PokT Pois, então, entôô io Presidente pUrLMa°.SC/bTeceU dos Estados Unidos que cante em meu lugar ! 40

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GUILHERME de AGUIAR

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A HISTÓRIA DE UM ATOR INSTINTIVO

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RELEMBRANDO O TEATRO DO PASSADO

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Sabendo-se o quanto Guilherme Pinto de Aguiar era inculto e vendo-o representar, com perfeição e brilho, üs mais Variados papéis, é que se podia avaliar tudo quanto realiza o poder maravilhoso do instinto. Foi um notável ator de composição e fantasia. Representava com grande propriedadè, exprimindo com clareza e precisão as idéias contidas no texto de seus papéis, quer cômicas, irônicas ou sarcásticas, quer repassadas de emoção. Dotado de "máscara" admirável, Guilherme de Aguiar podia ter sido um formidável mímico como Scaramouche, do qual se contava "que não falava, mas que dizia com a do cara as mais lindas coisas — mundo." A pantomima hoje desaparecida — devia ser a primeira escola de ator; porque nos dá substância das idéias, suprimindo o que o diálogo, das peças, tem de supérfluo e inútil. A pantomima é uma arte precisa, exata, sintética. A razão da vitória do cinema, foi essa: ressuscitando a pantomima, feriu a imaginação do espectador, dando-lhe uma sensação de arte emotiva. Guilherme de Aguiar, que se caracterizava muito bem, mudando de fisionomia em cada papel, sabia representar "máscara". com a A sua mimica era muito expressiva... "Comediante é aquele, — escreveu René Miguel, — que esquece a süa própria individualidade, á força de se investir de outras e de fingir paixões que não sente". Assim era Guilherme de Aguiar. A sua personalidade jamais se via através de qualquer dos papéis que interpre-

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SANTO

PROTETOR DOS ATORES O teatro tem um santo protetor que é S. Genésio, cujo corpo está sepultado em Roma, na pequena Igreja de £ta. Maria da Pigna. GeneREVISTA

DO

RÁDIO

tava. Sabendo conservar semmedida, impunhapre a justa"linha" se pela e jamais descia a exageros para engariar aplausos. Artista cheio de talento e de ^ersoicácia, conhecedor de todos os efeitos e dotado de ótimos e infaliveis recursos, honrou sempre a cena brasileira. Excelente, sobretudo, nos papéis burlescos das operetas e mágicas, nesse mesmo gênero de peça, "Sinos de Corneville" e como "Frei Satanaz", apresentava também trabalho dramático, digno dos maiores louvores e igualado. O Gasdificilmente "Sinos", mereceu da par, dos critica de er.tão, uma campanha formidável para que o público fosse admirá-lo, pois era uma encarnação soberba. Guilherme de Aguiar, apesar de corpulento, arranjavase tão bem, que chegava a transformar o fisico. Das inúmeras criações de Guilherme de Aguiar, que resta? Uma recordação apenas... o ator não sobrevive a sua obra. Afora o registro do livro e dos jornais a sua memória i.ão vai além da sua geração. A frase de"A Rabelais, comédia na hora da morte: acabou", enquadra-se perfeltamente na vida do ator. O pobre histrião, criador das mais variadas criaturas numanas, pregoeiro de idéias, agitador de sentimentos e paixões, disseminador do bem e do mal, não medindo sacrifícios nem temendo lutas, que realiza, peça a peça> c°m suas atitudes a mais soberba galeria da estatuária humana, desaparece na treva insondável do esquecimento. Guilherme de Aguiar nasceu no Porto, porém foi essencialmente um grande ator brasileiro de todos os tempos. sio era um ator dos tempos de Deocleciano: uma espécie de Petrônio que vestia a toga e recitava em latim. Êle quis, uma vêz, parodiar uma farsa dos ritos cristãos diante do Imperador; mas, quando no meio da hilaridade do público recebeu a água do batismo, sentiu-se repentinamente tocado pela graça, interrome pôs-se a peu a recitação "Sou Cristão! Sou gritar: Cristão!"

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SUZANA NEGRI, nome que tem alcançado merecidos triunfos.

O QUE SERÁ O TEATRO NO ANO 2.000 r jr _0~~ & &

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Profecias que alguns comediógrafos espanhóis fizeram do Teatro no ano 2.000. acerca "Contra o critério de quem supõe que o Cinema arrasará o Teatro, creio que este existira sempre com a sua grande história". — declarou o José Vicente Puente, escritor "porque — dispõe da força de espetáculo onde se servem, com seres reais, os problemas e os pensamentos do homem." A escritora "o Dora Sedano Teatro no ano vaticina que 2.000 se transformará num (Continua na pág. 18) A princípio todos julgaram que esse grito fazia parte da e contbnuarepresentação ram a rir. Mas Genésio abandonou o teatro e foi martirizado às ordens de Deocleciano, a quem êle servia à luz da ribalta da época. Esse eplsódio inspirou ao dramaturgo Enrique Gheon a peça "Le Comedien et La Grace". Assim ficam sabendo os artistas de teatro que o seu protetor é São Genésio ! 41

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VICENTE FELIX MIRANDA íltumbiara. Goiás) — Acusamos e agradecemos sua carta amável. Disponha.

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ALÍRIO CARDOSO (Rio) — O número 1 está praticamente esgotado. Não conhecemos o artista a que se refere. Não temos pagina de sociais.

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V. PEREIRA — Está atuando na Rádio Nacional, o cantor a que se refere. O caso diz respeito à própria direção da emissora. Nada podemos fazer, portanto. NILDA (Salvador, Bahia) — Exatamente, "Tereé a mesma pessoa. A' venda, só há o slnha de Jesus". Mais tarde, talvez, surjam as outras. Pois não, estamos pensando num correspondente ai em Salvador. MARIA DOS ANJOS (Rio) — Desapareceu a secção porque os artistas, quase todos, não gostam de responder por escrito. Experimente, escrevendo diretamente. Quanto ao segundo caso devemos esclarecer que um Concurso faz parte dos nossos planos. E' cedo porém. RUTE VARGAS (Vassouras, E. Rio) — Não, não temos fotos para distribuir. Escreva à Associação Brasileira de Rádio e será aten<iida.

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MARIO SALADO NETO (Miguel Pereira, E. Rioi — Veja a resposta acima. Pertence ao "cast" da Rádio Tupi. Afastou-se há muito tempo. ROSA DOS VENTOS (Rio) — Temos já o quadro de colaboradores mais ou menos certo. Mande porém a crônica. Faremos o possivel. Fotos, não temos. E o número 1 está praticamente esgotado. LÁZARO DE CASTRO FERNANDES, ZILDA DE LAVOR, GERALDA MARIA DO CARMO, NAIR GUEDES MELO — Os exemplares são enviados sob registro, pelo Correio, conforme recibos em nosso poder. Por favor, se não receberam ainda as revistas, reclamem nas Agências locais.

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J. A. PEREIRA (Iiirapina, São Paulo) — Gratos pelas referências. Aqui ficamos à espera dos novos assinantes. Disponha. 42

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HORIZONTAIS:

1 — Navio 3 — nome de mulher — gênero de serpentes 7 — goma 10 — do verbo ir 11 — peso romano 12 — habitação 13 — único 14 — isolado 16 -— artigo plural 17 — Ura, faixa 19 — atmosfera 22 — tratamento 24 — fruto 26 — resto de dente 27 — planta do pé 28 — interjeição 29 — aragem 32 — relação, lista 33 — artigo plural 34 — Atrai o ferro 37 — camareira VERTICAIS: — Vaso de pescar feito de vlme — canoa — marco — do verbo Ir — artigo plural — advérbio — ensejo — raça, geração 12 — cabelo branco 13 — que se orgulha de alguma coisa 15 — batráquio 18 — ridículo 20 — o mesmo que arras \ 21 — martelo de ferro 23 — Revista do Rádio 25 — reboque, sirga 30 — braço de rio 31 — compaixão 35 — nota musical 36 — partes iguais REGULAMENTO — Qualquer leitor poderá participar deste concurso, enviando-nos novos problemas ou soluções certas, estas até o dia 30 de julho do corrente ano. — Como prêmio, serão sorteadas três asslnaturas anuais de nossa revista. REVISTA

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