Revista do Rádio - ano 1 nº 07 by Radio em Revista

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Redaç&o e Administração: Av. 13 de Maio, 23 18° and. - Sala 1829 Telefone 22-7157 Diretor: ANSELMO DOMINGOS Diretor de Publicidade: LUÍS

VASSALO

Representantes em todo o Brasil, em Buenos Aires. Mon. tevidéu, Hollywood, Lisboa e Paris Venda Avulsa: Cr$ 3,00 Atrasado: Cr$ 5,00 Assinaturas Um ano, Cr$ 40,00 Sob Registro para todo o Brasil Todos os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores. Esta revista é impressa nas Oficinas Gráficas do Jornal do Brasil.

ImÊÊÊÊMÊmM NOSSA GAPA : Dircinha Batista, que breve seguirá para os Estados Unidos, ornamenta hoje a nossa capa com a sua mais recente pose.

JORGE MATOS, GAGLIANO NETO... E OS PROFETAS Ê preciso reconhecer que o Rádio se movimentou nestas últimas semanas. O esforço da Guanabara, sua corajosa tentativa, veio sacudir o morno marasmo radiofônico deste 1948, em questão de realizações. Tanto mais se deve exaltar a C-8 porque se sabe que seu financiamento vem de um único bolso, o bolso de um industrial, um Jorge Matos que deseja fazer um Rádio que lhe deixe a consciência patriòticamente satis feita. Êle pensa no Brasil, fazendo a Guanabara do Rio. Quer um Rádio que seja a expressão do nosso desenvolvimento gradativo. Para isso vestiu com roupas novas a sua emissora. Roupas de luxo, adornos de requinte, tudo novinho em folha. Estúdios confortáveis, de esmerada técnica. E muito honestamente à força de 10 Kw. na antena, sem arroubos fantásticos nem pretensões dolosas. Afora uma equipe, porque Rádio é equipe e a essa equipe Jorge Matos entregou o destino da sua estação. Labre Júnior, Paulo Cabral, Sérgio Vasconcelos são as mãos-mestras. Mas é difícil adivinhar. Ninguém sabe se as agências e os anunciantes compreenderão tudo isso. Se canalizarão para o 25° andar da av. Treze de Maio parte de suas verbas. Se aceitarão as diretrizes que a Labre Júnior parecem certas. Porque Rádio, fazer Rádio, é um perigo permanente. Oxalá tudo dê certo. Porque a Guanabara merece. Ela e a Continental, a nova Continental que swrgiu das cinzas do Rádio Club Fluminense, por obra mágica de Gagliano Neto, cuja primeira vitória foi a de fazer Rubem Berardo queimar o patrimônio incôgnito da PRD-8. Nasceu então a Continental. E no arranço da saída Gagliano foi buscar a verba de um magazine da cidade para trànquilizá-lo pelo menos 30 dias. Custoso é acreditar no milhão de cruzeiros anunciado. Mas, cento e cinqüenta mil cruzeiros que o magazine tivesse dado por um mês à emissora, já seria o suficiente para Gagliano agüentar 30 dias de despesas com a folha do pessoal. É verdade que não puderam entrar outros anúncios. Só se falou na Exposição, Mas era um plano, não fosse Gagliano Neto um homem de planos. Idéias não lhe faltam embora muitos desacreditem nele e nelas. Mas ninguém tem o direito de negar esta virtude ao famoso locutor esportivo: combatividade. Tivesse o Rádio brasileiro meia-dúzia de homens dispostos como êle. Mas acontece o que é doloroso: não sô de trabalho e tenacidade se pode vencer. Há complicados fatores e irretorquíveis circunstâncias. No Rádio principalmente. Haja vista que Gagliano luta desde que o conhecemos. Pode arrancar desta vez os louros que não conseguiu de outras. Uma emissora eminentemente esportiva é algo de novo. E via de regra as novidades vencem qwando trazem no rótulo uma boa marca. Gagliano Neto é marca registrada do nosso Rádio e o público e os anunciantes bem a conhecem. Por isso os nossos votos são os mesmos para a Guanabara e Continental. Queremos vér destruídos, sinceramente, os prognósticos dos "profetas". Jorge Matos e Gagliano Neto não podem ser apenas dois sonhadores, como dizer as "profecias". ANSELMO DOMINGOS

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do nosso a verdade é que a reportagem CarbJIto. desnúmero písado! sobre Cuquita¦ A.muitos espectathra ampla mais a pÜ surpreendeu que a famosa ^_^<H__n"X doaRl«. J» nâo tivesse agradado deao publicocartaz *tos, grandei que vinha precedida tferan'destruir aro ?atores mais positivos. dera à "«"^ errônea que Çiotlvo posição Cuquwa rpnnrtaffem Chegando a Sao Paulo, anos n&o íSrouTm sucelso como há muitos alcançoui là si via Embarcando para Recife não via há longo um êxito que Pernambuco nos chebemÒT E então cartas e telegramas vao SÊ pedfndo explicações. E elas aqui para registrar no curso desta nova reportagem que nos com muita satisfação que os formes careciam de taramorestados, primitivamente;, em X™ fato que CuquitaIssonão noatuou entanto, Rio nfnhuma emissora do«rcunstanclas diferentes outras a prende-se

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NUNCA É TARDE PARA FAZER-SE JUSTIÇA - SEGUIU PARA CUBA NAS VOLTARA AO MO EM 49! - ALGO DE SUA CARREIRA Março — nós a teremos aqui, de volta, e haveiemos de vê-la e ouvi-la para lhe fazer a justiça que a platéia de São Paulo e de Recife lhe fêz. Eis aqui algo da trajetória artística de Cuquita: sua carreira de êxitos começou no Teatro Matin, de Havana. Como conseguisse agradar, foi logo contratada para exibir-se em Porto Rico, onde obteve grandes elogios da crítica e do público. Após atuar brilhantemente em todos os teatros de S. Juan de Pôrto Rico, Cuquita foi para Nova York. Depois de brilhar na trepidante cidade estadunidense, foi contratada por Augustin Irusta para uma série de exibições no México. Cumprida esta, ela rumou para Miami, onde se apresentou bailando e cantando no "Kitty Baby". Em seguida, fêz uma "tournée" pela terra de Tio Sam, na qual levou um ano regressando, depois, ao México, onde trabalhou no "Follies Bergére", "Minuito" e outros "night-clubs". Por aí se vê quanto tem sido feliz e vitoriosa a carreira da fiel intérprete de rumbas, na verdade a maior rumbeira de Cuba e que deverá estar de volta ao Brasil nos primeiros meses de 1949.

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cesso da musica do Brasil nas principais capitais da* Europa. capital onde Nâo existe lâ uma "nlght-clubs" nos principais nâo esteja um conjunto latino americano executando sambas e choros. Entretanto, é preciso esclarecer: tais conjuntos só têm de brasileiro o nome; seus musicos sâo sempre cubanos ,alemáes, italianos, etc. Consequen-

Durante -a guerra, a R. A. F. produtor de proprecisou de um "shows" que disgramas, para traíssem os seus aviadores, nos Intervalos de duras batalhas nos céus. Essa tarefa coube a um jovem de vinte e um anos: Harry. Allan Towers. Diante do suceso obtido com os programas gravados para as

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Com toda a franqueia, não alimentos planos mirabolantes. Quero, antes, me adaptar ao ambiente brasileiro, estudar o que é POSSÍVEL, fazer o que fôr REALIZÁVEL e contar, evldtentemente, com a assistência de eles produtores brasileiros: só trapdderâo orientar os futuros senbalhos de TOWERS nesse tido. Estou aqui também para aprender, pois o Rádio Brasilelro está muitíssimo adiantado e possui magníficos programas. Ferguntamos-he ee pensava trazer, de momento, algumas produções para a nossa radiofonia. — « possível. A TOWERS, mantém sob contrato grandes nomes. No momento, pensamos uma série, sob o tiem colocar Paris , tulo de "Sous les toits de "nightgravada nos principais os asclubs" parisienses, com tros e estrelas da Canção Francesa, mas nâo tenho idéia preconcebida sobre o que trazer para aqui. Que os brasileiros me orientem sobre suas preferênpossa produzir cias, afim de que "talentM que • programas com o Brasil gosta, quer e admira. Mr. Towers já esteve em contacto com grandes nomes do Rádio Brasileiro e obtivemos a confirmação: — De fato, numa conversa que mantive com o produtor Almirante, falou-se na criação de um da programa sobre a históriaainda música do Brasil. Deixei com alguns produtores a incumbência de me mandarem logo com aipara Londres, gravações esua guns artistas como Zacarias orquestra, Os Quatro Azes e Um Caringa, Linda Batista, Luiz Gonzaga, Garoto... E o simpático e jovem diretor da TOWERS OF LONDON INC. concluiu com um sorriso: — Sem dúvida que viremos trabalhar no Brasil, com tanta gente boa!

Lintas Checada de Mr. Towers, ladeado por Miss Mura Fischman daalem de do Brasil e José Roberto Penteado, da J. Walter Thompson, DO RADIO, Genival RaAnselmo Domingos dietor da REVISTA "Publicidade e Negócios- e os pubilbelo e Manoel Vasconcelos da cistas Alceu N. Fonseca, M. A. Galvão e Pedro Worms. brasileira forças combatentes, Barry de- temente, a música "ersatz"... cidiu organizar uma firma pro- apresentada é puro ouvir de perdutora, com sede em Londres. Vim ao Brasil para Asssim, em 1945, com a paz, che- to a sua música e, principalmende gou também a possibiidãde dele te, estudar as possibilidades de Múísdca realizar o seu sonho: fundar a grandes programas Brasileira, no Rio de Janeiro, TOWERS OP LONDON INC. distriCom o crescente interesse dos para que a TOWERS os pois é certo o grandes anunciantes e das agên- bua pelo mundo, cias de propaganda pelos pro- interesse que eles despertarão. Mr. Towers é dinâmico, mas, gramas da TOWERS OF LONDON INC. foram organizados britânico até a medula, nâo tem estúdios de gravação em Paris, arroubos de entusiasmo e nem na Itália e mais vários países. a cabeça cheia de milhões... Atualmente, ela trabalha com Êle mesmo explica: mais de seiscentas rádio-emissoras em todos os pontos do mundo e tem como clientes as maiores firmas comerciais de âmbito internacional. Harry Allan Towers, hoje apenas com vinte e oito anos de idade, â testa dessa organização de ilimitadas possibilidades de expansão no campo do rádio, da Propaganda e até mesmo nos 194 discos comerciais, — atividade RIACHUELO, RUA mono Londres, em que inicia — está no Rio. mento l.°e 2.° ANDARES 'tEis contou: êle nos o que ' TEL. 32-3101 — Devo declarar que o motivo principal desta viagem foi a Música Brasileira. É espantoso o su-

Consertos e Transformação de Rádios em Vitrolas

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Celso Guimarães é natural da cidade de Jundiaí, São Paulo, onde viu a luz solar no dia vinte e três de novembro de 1907. Seus primeiros estudos foram feitos num dos principais educandários de soa terra natal. Concluído o curso primário, ei-Io transferindo-se para Campinas, a fim de seguir o comercial, do Liceu Nossa Senhora Auxiliadora. Com o diploma de perito contador, empregou-se num dos grandes estabelecimentos da Paulicéia, percebendo salário condizente com as suas funções. Não satisfeito, porém, ingressou na Faculdade de Filosofia e Letrás da Universidade de São

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Paulo e passou a escrever para os jornais bandeirantes, chegando a dirigir um semanário de I ¦¦*>|| Rl:i*l divulgação literária. &%aM" Bi ¦ SI ST K .-^JÊ I L ^m O primeiro contato de Celso I BB. '-/l Bk^^BMBB I Guimarães com o microfone deuse através da Record, durante a apresentação do quarto de I ^te?^^^ S^^íssài S^ -¦1¦ hora S HP^Ém^ l^^âwífl acadêmico que essa estação .S B£.^1íb1 CL^mIfíS k-.: Ix*HbmSÍ^ SM WÊmm irradiava. Tendo larga experiência de teatro, uma vêz que participou de vários festivais da Associação dos Ex-alunos Salesianos, não foi difícil ao nosso biografado aparecer. No decorrer de

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1932, ei-Io integrando o elenco da Rádio Cruzeiro do Sul. A Celso Guimarães coube lançar o primeiro programa de calouros do rádio brasileiro. Deixando a Cruzeiro do Sul, o inteligente locutor foi para a Educadora Paulista, retornando ao Rio, meses depois, para ingressar na Radio Nacional. Nesse dirigiu os espetáculos do prefixo, "Teatro em Casa", Além de galã e narrador, escreveu diversas peças para o elenco da Nacional. (Continua na pág. seguinte)

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NACIONAL A Inter-Continental de Propaganda, Ltda. acaba de fundar o seu Departamento de Rádio e confiar a direção do mesmo a um dos mais competentes profissionais do rádio brasileiro — Alziro Zarur. O veterano homem de rádio e imprensa conta nada menos de 14 anos consecutide serviços ao nosso vos "broadcasting", os em todos "cast" setores. Já fêz parte do das maiores emissoras cario-

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cas. Exerceu, até o dia 31 de julho próximo passado, as redação funções de chefe da"Speaker", da Rádio Nacional. rádio-ator, redator* produtor de programas, ensaiador, discote cario, diretor-artístico, suceslançou programas de"Aventuso marcante, como "Garas de Sherlock Holmes". tinho e Sinucas", "Aventuras de Sérgio Rubens" e outros. Crítico radiofônico dos mais .autorizados, Alziro Zarur conhece profundamente todos os setores e todas as possibiüdades do nosso rádio. É, portanto, uma feliz aquisição da Inter-Continental de Pronaganda, Ltda. que está aparelhada para servir com eficiência aos seus distintos clientes. Na gravura, flagrante da assinatura do contrato de Alziro Zarur com a Inter-Continental de Propaganda, vendo-se também o Sr. A. J. Duarte, diretor-presi d e n t e da Empresa.

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Helena Pimentel Viana pertence sem dúvida alguma ao rol dos valores novos de nosmúsiso rádio. Cantora de "cast" ca fina, pertence ao da Rádio Jornal do Brasil e vem de ser distinguida pelo Teatro do Estudante sob a direção de Pascoal Carlos >'mmmm\

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Magno e Werther Politano para cantar a ópera de Rossini, o Barbeiro de Sivilha vivendo o papel de Rosina. Helena Pimentel Viana surgiu no programa Calouros em Desfile, de Ari Barroso, na Rádio Tupi.

CELSO GUIMARÃES

(Cont. da pág. anterior) No cinema brasileiro trabalhou em "Fazendo Fita". A secontribuiu para o êxito de guir, "Argila". nas Celso Guimarães é poeta, "Um Sohoras vagas. Escreveu nho", livro de impressões sobre a viagem que fes aos Estados Unidos. £ colecionador de pratos brasonados e não acredito melodia proem supertieões. Sua "Olhos Negros". dileta é a canção REVISTA

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MARIA DELA COSTA, uma das mais bonitas estrelas do cinema brasileiro, é a principal figura feminina de "O cavalo número 13n.

Deanna Durbin encabeça o elenco de "Um sonho desfeito", que teremos oportunidade de ver brevemente. Esther Williams, popular estrela da Metro, encarnará a principal personagem de "On An Island Wlth You".

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BURT LANCASTER e LOUISE HORTON, numa cena de "Resgate de uma consciência", película da Universal-International. REVISTA

RÁDIO

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Conchlta de Morais, mãe de Dulcina, rádio-atriz exclusiva da Nacional, é cubana de Nascimento, embora radicada no Brasil há muito tempo. *

Tupi há vários anos, Morais Neto, cantor da Rádio "Grande Teatro" da já trabalhou como rádlo-ator no mesma emissora. Nelson Gonçalves, antes de ingressar no rádio, de Carvalho, já foi lutapela máo de sua prima Sônia "knock-out" quarenta adverdor de box, tendo posto sários! Saint Clair Lopes, ou melhor Saint Clair da Cunha Lopes, é doutor em filosofia, além de brilhante oficial da reserva do nosso Exército. É também bacharel em direito. "annonceur" de um modo Dilo Guardiã tornou-se — pianista, e, como tal, pitoresco. Êle era — e ainda é Mas, não apresentou-se na Rádio Cruzeiro do Sul. "speaker". havia vaga, e mandaram-no fazer prova para

A favorita dos moradores de Copacabana

BUENOS

TINTURARIA

AIRES

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A mais alta expressão em lavagem a seco

RUA PRINCESA ISABEL, 56 Direção de ADELINO DE SOUZA CARVALHO FONES:

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Os moradores da Tijuca estão de Parabéns com a

TINTURARIA HADDOCK LOBO Bem no 126 Direção de ADELINO DE SOUZA CARVALHO Fone : 28-6426 — Rua Haddock Lobo, 126

As coisas que mais me «üvertem, na vida, são os desenhos animados de Walt Disney e toda e qualquer espécie de caricatura. Detesto a mentira e a deslealdade, "mascarados". os elementos Minha maior ambição, no momento, é visitar Portugal e representar para a platéia lusitana. Vou pouco ao einema, mas sou admirador de Ingrid Bergman e Paulo Muni. Ouço muito rádio, dando preferencia aos programas não perco policiais. Assim, "Aventuras uma"O audição das Sombra" nem de "Abra de em nome da lei". Considero a minha maior virtude não fumar e beber pouco e o meu maior defeito ser amigo de qualquer pessoa. A minha côr predileta é o verde; gosto imensamente das mulheres do tipo castanho claro e o meu prato predileto é a feijoada, quando bem preparada, é claro. Não sou adepto da nova moda feminina, pois acho que esse negócio de saia comprida foi feito para os países de clima frio". APOLO CORRÊA

Esta sou eu Inicialmente, devo dizer que o meu maior defeito é ser feia e a minha maior virtude não querer mal a ninguém. A coisa que considero mais desagradável desta vida é dormir no escuro, ou, então, sair de casa quando chove copiosamente. Minha maior ambição, que espero realizar dentro em pouco, é gravar. Gosto de assistir aos filmes em que tomam parte Ingrid Bergman ou Humphrey Boggart; não perco um bom espetáculo teatral e ouço bastante rádio, não perdendo uma audição de "Alma do Sertão" e acompanhando uma ou outra noveIa. O meu passatempo predileto é ir à praia, furar ontomar banhos de sol e das, "caldos" nos conhecidos. dar O que mais me diverte, na vida, são as festas. Sou doida por elas! Detesto a nova moda feminina. Por isso, talvez, algumas pessoas me chamam de antiquada. Mas, eu não dou atenção, pois sei que, brevemente, as saias subirão alguns centímetros..." BELINHA SILVA REVISTA

RADIO

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Não são apenas os jogadores de futebol que possuem apelidos, originais e pitorescos. Os artistas de rádio também os têm e, por sinal, curiosíssimos. Se não vejamos : César de Alencar, um dos bons animadores de programas da radiofonia guanabarina, tem

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Nelson Gonçalves não "Megosta quando o chamam de tralha". duas alcunhas — "Cavalete" e"Cabide"; Heitor de CarvalhQ, locutor da Rádio Nacionesta nal, é mais conhecido "Fantasma"; emissora por Alvarenga e Ranchinho são respectivamente, chamados, "Alvaiade" e "Gracinha"; de Ciro Monteiro é o "Formigão" da Rádio Mayrink VeiAmaral, sua esga e Odete"Empadinha". posa é a

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Carlos Pallut, da nova Guanabara, é chamado pelos seus companheiros pelo apelido de « Sarampinho"; Raul Longras, Afrânio RodriAzeitona"; "Glostora" — devido ao gues, seu irrepreensível penteado; Nelson Gonçalves, que é qua"Metralha"; se gago, "Salaminho"; Castro NelBarbosa, "Presunto"; Jair son Nobre,"Chopinho"; Aerton Amorim, "Pezinho" e Ana-* Perlingeiro, maria, talvez por ser getulista, é mais conhecida na Rádio Clube pelo cognome de "Geí/ê". tt

na PRA-9, César Ladeira, "Bolinho de Aré tratado por roz"; Arnaldo Amaral é o "Sapo" da PRA-3; Carmélia "Olívia Jair Palito"; Alves, "Lagartixa"; de-Taumaturgo, devido a Armando Louzada, "Pé na "JonjoCova"; sua magreza, João de Freitas é o ca", apelido que êle usava quando cantava; Jorge Curi, Nacional, é conhena Rádio "Meninão" e Antôcido por "Abóbora nio Cordeiro, dfágua". Luiz Gonzaga tem uma ai-

Por CECÍLIA LOUREIRO e«

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Este é o famoso "Cavalete"... lhe cabe como cunha que "Lua". Luiz Auuma luva : também da PRE-8, é gusto, "Lulú Bomba"; Zé Trindao "Sapato de Veludo", de é o e Déo, que» vem alcançando sucesso com o samgrande "Infidelidade", na recebeu,"Paba Rádio Tupi, apelido de lha de Aço'.*>

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Porque puzeram o apelido de "Azeitona" no Longras? REVISTA

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COISAS QUE ÊLE ADORA : São Jorge, Macorronado e Copacabana ¦WWW*"*""¦"¦

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Em fins ido ano de 1933, um Jovem alfaiate entrou na sede da Rádio Educadora, naquela época localizada à rua Senador Dantas, e foi ao Bororó, dizendo-lhe: direto "Seu" Bororó, eu vim aqui mandado pelo meu irmão, pois desejo ser cantor de rádio... "Da O conhecido autor de côr do pecado" fitou o rapazola que estava a sua frente, quis desenganá-lo, mas lembrou-se do irmão dele e lhe disse, secamente: — Está bem. Vamos ensaiar. Foram para o banheiro, pois o estúdio estava ocupado, e o afoito alfaiate comecançou a cantarolar uma e Luiz Iglesias, ção de Nono"Destino". intitulada Bororó ficou boquiaberto c, imediatamente, chamou o Pereira Filho para ouvir a voz maravilhosa do irmão do seu amigo. O conhecido violonista também ficou maravilhado com os dotes vocais do jovem cantor ç resolveu inclui-lo no seu programa, que seria irradiado no dia seguinte. Assim, amigos, Carlos Galhardo, o cantor que dispensa adjetivos, como o „cognominou César Ladeira, iniciou a sua carreira radiofônica. 11 ANOS NA MAYRINK Carlos. Galhardo, que é paulista de nascimento, pesa 82 quilos, mede 1,73 de altura, usa colarinho n°. 41 e calo ça sapatos n°. 40, assinou seu primeiro contrato radiofônico com a Cajuti, hoje Rádio Vera Cruz, pouco tempo depois de ser revelado peIa veterana B-7. Depois, atuou na Cruzeiro do Sul, Ipanema, atualmente Rádio Mauá, Tupi e, finalmente, Mayrink Veiga, onde se encontra há onze anos. HÁBITOS O festejado criador de "Cortina de veludo", que êle considera o seu maior sucesso, só usa camisas brancas; vai diariamente à praia, desde que o tempo o permita; visita os parentes e amigos nos dias de festas; fuma cachimbo ou charuto, pois não vai muito com cigarro; comJoparece às carreiras dotenha ckey Clube, embora vendido os cavalos que possuia; não se interessa pela política; responde aos fans que lhe escrevem; quando está disposto toma parte em REVISTA

DO RÁDIO

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PREFERÊNCIAS E GOSTOS

A macarronada à italiana, ^quando bem preparada, é o vitorioprato do agrado do "Cadê Zaso intérprete de zá?"; o cinza é a côr que mais lhe agrada; a banana é a sua fruta predileta, o futeboi e o box são os esportes que prefere como espectador. Galhardo ouve rádio às vezes e, por isso, não destaça nenhum programa; gosta de cinema, mas não tem artistas prediletos nem acompanha películas em séries; faz o melhor juizo sobre os seus vizinhos, embora não os conheça; não distingue êste ou aquele gênero de música, pois é de opinião que esta não deveria ser classificada pelo gênero» mas sim pela qualidade e beleza; doé torcedor incondicional América; não gosta de escrever cartas; preferiria morrer no Rio de Janeiro, em Copacabana, onde reside ha mais de nove anos; não é supersticioso. O criador de "23 de Abril" é devoto de São Jorge; sente prazer em viajar de avião; até hoje, ganhou muito dinheiro no rádio, ignora, porém, quanto; não aprecia a nova moda feminina e acha que ela tem os dias contados, pelo menos no Brasil; não gosta de dançar, preferindo pegar na criança...

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animadas "peladas" na praia e não tem hora certa para recolher-se nem para levantar-se.

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Carlos Galhardo adora a praia de Copacabana. Em cima, ele jogando bola na areia. Em baixo, apanhando sol com duas fans.

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A DUPLA, TRIPLA E MESMO MULTI-PERSONALIDADE DOS RÁDIO-ATORES.. &;

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Ésíe é o hirsuto quarentão, estúpido e bigodudo Seu Ferramenta, assim como o seu patrício, ainda mais )velho, mais peludo e mais boçal, o Megatério Nababo de Alicerce... Na realidade é esse jovem de bigodinho, brasileiríssimo, inteligente e maneiros o Castro Barbosa que o rádioteatro humorístico >monopolizou e tirou da nossa música popular...

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História em quadrinhos para evitar confusão entre a realidade e a ficção — No cinema e no teatro, os personagens irreais se fundem — No rádio-teatro o ser numano perde sua aparência Dessa para os fictícios ... — As davêz só dá homens mas virão na próxima.. — Por EDÚ —

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Entre muitos e muitos papéis, este já foi o divino tuberculoso Chopin, o horripilante Dr. Jekyll, o sofisticado Dorian Gray... Na realidade é o Paulo Moreno, jovem atleta, simpático e normal, que o rádio-teatro foi buscar nos nossos palcos..,O Manduca que a gente julga ser um garoto sarapintado, com a camisa saindo das calças curtas, o cabelo feito ninho de rato, o nariz remelento e a boca suja de banana amassada, é na realidade o correto, asseado, bein-falante, gordo, e modesto Lauro Borges que o rádio-teatro humorístico tirou da linha média do "scratch" da Baia...

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Na sua longa atividade rádio-teatral, já tevê mil caras, mil psicoses, mil vicios e virtudes... Mas, em pessoa, é o Sérgio Erico, homem fino e culto, de caráter firme e saúde invejável, uma das grandes revelações do teatro pelo rádio... 14

DA MOCIOADE E BELEZA A ru TlS

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LAB. RIO RUA SOUZA DANTAS, 1* v DE JANEIRO ^

Este é o misterioso, intrincado e complicado ator e autor de tantos enredos arrepiantes... Na realidade é o Alziro Zarur, um pacato jornalista, poeta nas horas vagas, bonviveur, inimig o de "trapalhadas" calmo, comedido, bonacheirão, sem entradas na policia, incapaz de matar uma mosca. O rádio-teatro policial roubou-o do comércio... REVISTA

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v Carmem Miranda, a famosíssima «B r a si 11 a n Rombshell ", com os joviais sobrinhos de Tio Sam gostam de chama-la, após brilhante temporada e m Londres, onde arrancou entusiásti. eos aplausos dos fleumátlcos brlt&nicos, repressou a Hollywood. No clichê ao lado, vemos a ex"Pequena notável", ladeada pelo sr. Raul Bopp, cônsul brasileiro em Los Angeles, e o sargento Hélio Almeida, num flagrante tomado num intervalo de fllmagem.

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A graciosa Elvira paga se en. contra, presentemente, na América Central, onde vem exibindo sua plástica e sua voz em téa. tros, "night-clubs", "boites" e outras casas de diversões, sempre com agrado geral. Em cima, um dos mais felizes flagrantes da popular estrela patrícia.

Os "Anjos do Inferno", homogênio conjunto vocal potrício, depois de atuar com brilhantismo numa série de programas da CBS, regressaram a Cuba e, pouco depois, seguiram para a Califórnia. No clichê, uma das últimas fotos do popular conjunto, ainda com Léo Vilar, que foi substituido por Lúcio Alves.

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de casa. Ei-la aqui, Dircinha não sabe apenas cantar. Ela é também ótima dona preparando o almoço.

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Vma visita à sua residência fans — Seus pianos

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Unidos

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Dircinha Batista é um nome que dispensa apresentações. Sua carreira no "broadeasting" e nò cinema brasileiro, é conhecidíssima, tantas têm sido as reportagens feitas no sentido de divulgá-la. A maioria dos admiradores da "Força revolucionaria da música popular brasileira" não sabe, entretanto, que ela gravou o seu primeiro disco aos 8 anos de idade, acompanhada por Gaó ao «piano, Zezinho, ex16

componente do saudoso mesmos é aberta e 34, "Bando da Lua", ao violi- quando fechada. no e Jonas ao clarinete. O HÁBITOS, gravador foi Wallace Dow- PREDIjjEÇOES, OPINIÕES, ETC. ney, que mais tarde a dirigiria em algumas películas Os seus inúmeros come as meloda Sonofilmes,' dias eram "Borboleta Azul" promissos artísticos i|npee "Dircinha", ambas de au- dem, Dircinha, de ouvir ráperde toria de seu pai, o finado dio, entretanto, não "Incrível! ventríloquo Batista Júnior. uma audição de A admirável criadora de Fantástico! Extraordiná"Periquitinho Verde" tem rio!", o melhor programa "broadeasting", nosso do 60 1,54 de altura, pesa quilos e calça sapatos nume- na sua opinião. De quanro 33, quando a forma dos do em vêz, ouve algumas REVISTA

RÁDIO

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novelas da Rádio Nacional pois é admiradora entusiasta de Ismônia dos Santos; não perde uma película em que intervénha Glenn Ford, Humphrey Bogart, Ingrid Bergman ou Bette Davis, mas não acompanha filmes em séries, porque fica ansiosa para ver o final. O seu passatempo predileto é a leitura; é leitora Insaciável de Stefan Zweig e Pitigrilli, no romance, e de Olavo Bilac e Vicente de Carvalho, na poesia; não tem hora certa para recolher-se nem levantar-se; gosta de visitar os parentes e amigos quando dispõe de tempo, o que raramente acontece; acha os seus vizinhos criaturas formidâveis e o cão é o animal domestiço que prefere, embora no momento não possua nenhum. Fuma "Coiúmbia"; não se interessa pelos acontecimentos políticos; considera

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Nenhuma carta fica sem resposta. E a correspondência diária é volumosa.

o amor um sentimento eleyado, sublime, porém não o conhece no momento; o beijo, na sua opinião, é a fusão de duas almas, a expressão mais alta: do amor;

quando está desobrigada de suas tarefas artísticas leva uma vida caseira ou passeia nas imediações de sua residência; gosta do fute-

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(Continua na pág. 31)

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•n O papagaio de Dircinha canta também. Mas por via das dúvidas Dircinha comprou um gongo... Quando ele desafina... Pum! REVISTA

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Interessante técnica de programa de Rádio anunciado na Imprensa

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Ratos comiam gente!

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A Inter-Americana, agência de publicidade que se conta entre as primeiras do país, possui entre os seus clientes a Cia. Gil-, lette, cuja propaganda inlnterru' vem assistindo ptamente há cerca de quinze anos. E' uma conta de fazer água na boca de muita gente... Pois, dentre a perfeita assistência que a InterAmericana presta a seu o famocliente, conta-se "O Sombra", so programa irradiado pela Rádio Nacional, em ondas curtas e médias, todas as terçasàs 22,05 horas. feiras, "O banEsfomeados, vinham, aos Sombra" desvenda mistérios desde novembro dos, dos pantanais... o mistério de 1943. Logo, é um dos da Mulher-rato apavorava a "broadcasts" „ mais antigos fazenda... mas "O Sombra do rádio guanabarino, o desvendará que mostra a popularidade que goza entre os ouvintes como atestado do prestígio do seu patrocinador. Estes comentários vêm a propósito de uns anúncios que começaram a ser estampados na imprensa desta capital, um dos quais ilustra esta nota. Chamou-nos a atenção a técnica empregada. Estudando-se esses anúncios, vê-se que a agência soube BJ ¦ articular com maestria RADIO duas técnicas diversas, mas que apesar disso harNACIONAL monizam-se com grande PATROCÍNIO DAS LEGÍTIMAS efeito: metade do anúnLâminas GILLETE DZUL cio patenteia a técnica da E DOS FAMOSOS APARELHOS gazetilha; a outra observa OE BARBEAR G IN o tipo clássico do anúncio comercial. Assim, com uma grande idéia, sem despesas maiores, a Inter-Americana mobiliza boas centenas de ouvintes que, por negligência, por outros afazeres na hora da irradiação, por descuido, por haver visitas em casa e por mil fatores da agitada vida quotidiana, terminavam lamentando não ter ouvido o programa. Aliás, dando tão excelente apoio ao programa do seu pupatrocinador, a agência utiliza a mais moderna técnicarádioblicitária, que consiste em despertar o interesse do ouvinte através de propaganda na imprensa.

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UMA RUA COM 0 NOME DE PLÁCIDO FERREIRA Foi encaminhado á Comissão Diretora da Câmara Municipal do Distrito Federal, um requerimento firmado peIa vereadora Ligia Maria Lessa Bastos, sugerindo a Municipalidade dar a uma das ruas da Cidade o nome do saudoso Plácido Ferreira. A louvável iniciativa dado povo quela representante apoio de carioca e digna do seus pares, pois o inesquecivel radialista foi um dos pioneiros do rádio-teatro no Rio de Janeiro e um dos nossos artistas que sempre pugnaram pela elevação da cultura artística de nossa Pátria. É, portanto, justíssima, a homenagem que se pretende prestar à memória de Plácido Ferreira. NOVO TRANSMISSOR NA MAYRINK No processo em que a Rádio Mayrink Veiga solicitou permissão para instalar um transmissor de freqüência modulada, com a potência de 1.000 watts, a Comissão Técnica de Rádio informou que não há inconveniente na outorga da concessão, mas o despacho ficará subordinado à solução a ser dada pelo presidente da República, no que se refere ao local da estação de ondas médias. RESPOSTAS DO RADIO-TESTE Rádio Guanabara Graziela de Salerno Nena Martinez Lauro Borges Cruzeiro do Sul Carlos Frias Gagliano Neto Mário Facetai Nelson Roberto Peres • Alztrinha Camargo

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A televisão, julgada utopia por muitos, já é uma grande realidade. Pelo menos, é o que se infere dos dados estatísticos divulgados pela "The Television Broadcasters Association", segundo os quais, nos Estados Unidos, já estão funcionando regularmente 88 estações e estão em uso mais de 650.000 aparelhos receptores de televisão. Isto quer dizer que, dentro em breve, teremos o magnífico invento em nossa terra, alargando o campo de ação da nossa radiofonia. Assim, achamos de bom alvitre as nossas radialistas irem treinando na maneira de portarse diante do microfone, para que não se repitam, mais tarde, os flagrantes que o nosso fotógrafo fixou e que se encontram estampados nesta página. Porque a verdade, amigos, é que não será nada agradável para o ouvinte ver o seu aparelho de televisão captar a imagem de Edélzia dos Santos na posição em que se encontra acima, capaz de assustar qualquer criancinha de cole; Sarah Nobre com seus quase noventa quilos de talento, como se fosse espirrar; Sílvia Autuori como se fosse uma sonãmbula ou a de Zilah Fonseca, com jeito de quem está pedindo socorro, mas cantando realmente. aqui, Portanto, não achamos demais repetir, "Cuias palavras que dão o título a esta nota: dado com" a televisão !" REVISTA

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TAMOIO [NACIONAL "PubliciEm seu número de maio a revista dade e Negócios" inseriu substancioso artigo de José Roberto Penteado, onde esse inteligente publicista da empresa J. Walter Thompson faz oportunas e curiosas considerações sobre horários e programas das emissoras do Rio. Com a devida vênia extraímos desse artigo o seguinte trecho : "O que espanta é o conformismo das emissoras cariocas com esta situação, positivamente absurda e prejudicial, sob todos os pontos de vista. Por que a Rádio Mayrink Veiga desapareceu ? Por que a Rádio Globo ainda não se firmou? Por que a Rádio Tupi caminha eternamente numa sério infinita de subidas e descidas? Por que a Rádio Guanabara continuará sumida? Por que o Rádio Club do Brasil não reedita os seus sucessos do Passado? Por que existe ainda a Rádio Vera Cruz? — Uma honrosa exceção, apenas: a Rádio Tamoio. E' um nome que vale a pena registrar: Anselmo Domingos. Este moço conseguiu um verdadeiro prodígio que deve ficar escrito com letras de ouro na História do Rádio que, um dia, aigucm há de escrever: bater longe a Nacional, meses seguidos, durante uma hora por dia, das seis às sete da noite. Qual o segredo desse mila"pai de santo" ajudou o bom Anselmo? gre? Que Cabeça. Anselmo Domingos soube usar a cabeça que Deus lhe pôs sobre os ombros. Entrou por um terreno esquecido no Rádio Carioca: a religião, a fé, as suaves crenças do nosso povo. Começou vidas de santos, a escrever novelas, dramatizando "Ave-Maria", muito bem apoiado na crônica da explorada pela Rádio Tamoio. E venceu. Bateu a Nacional, de ponta a ponta e mantém, até hoje, uma dianteira que é um galardão de glória para o seu titulo de "broadeaster". Anselmo Domingos está mostrando aos diretores das demais estações cariocas, numa persistência heróica, mais heróica quando se sabe que os principais interessados teimam em desconhecer o caminho que êle aponta, o que se deve fazer para enfrentar a Nacional e, se não vencê-la, ao menos competir com ela, em igualdade de condições, o que já é coisa de se espantar. A Rádio Nacional tem deficiências e muitas. A questão é conhecer Rádio e ter cabeça para pensar e também por que não dizer? possuir um ideal de trabalhar, verdadeiramente, pelo Rádio. Mas, os senhores das rádio-emissoras do Rio de Janeiro não fazem outra coisa senão reeditar, em pequena escala, tudo quanto sai do microfone da Nacional. Suas programações pautamse pelas programações da Nacional. Seus artistas vêm da Nacional. Ela é a maestrina de todos os flautistas do Rádio carioca. Pensem um pouco sôbre isto, os senhores proprietários da Rádio Mayrink Veiga e de tôrlas as outras emissoras do Rio de Janeiro. Conversem com Anselmo Domingos e procurem saber como foi que êle conseguiu derrotar o gigante."

a i #. #<' §<: #> #> 0 FOTÓGRAFO DO RÁDIO Rua das Marrecas, 48 - 8.° andar — Fone 22-4461 — 20

EMISSORAS DOS ESTADOS O Estado do Ceará, dentro em breve, contará com mais uma emissora, que será uma das mais bem equipadas de todo o Brasil. Segundo informaçoes que recebemos de Fortaleza, a Radio Iracema, esse o nome da nova estação cearense, está sendo montada com moderno aparelbamento téchico. O Ministério da Viaçáo concedeu licença à Rádio Brasil S.A., com sede em Campinas, Estado de São Paulo, para instalar, na referida eidade, uma estação rádiodifusorá, em freqüência modulada, com a potência de 250 watts. Ganha, assim, a cidade natal de Carlos Gomes, mais uma emissora. Já se encontra transmitindo a Rádio Difusora de Alagoas, cujas irradiações em caráter experimental têm sido feitas com um transmissor V de 10 Kw. na antena.

A Comissão Técnica de Rádio negou autorização à Rádio Clube de Monte Aprazível, sediada na cidade desse nome, no Estado de São Paulo, pa.ra estabelecer uma estação rádiodifusorá com a potência de 250 watts.

O ministro da Viação autorizou a Rádio Culitura de Lorena, com sede na cidade do mesmo inome, no Estado de São Paulo, a aumentar seu Capital social de Cr$ 200.000,00 para Cr$ 400.000,00.

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UM ARTISTA BRASILEIRO TENTANDO VENCER EM HOLLYWOOD

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Há meses transados, Nilton Paz, o valoroso cantor da Rádio Mayrink Veiga, seguia para os Estados Unidos, a fim de tentar a sor. te no cinema. Confiante na sua boa estrela, cheio de esperanças, chegou em Hollywood. No entretanto, teve de enfrentar uma série de dificuldades, uma vez que para se entrar na Meca do Cinema é preciso, antes de

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Que sorte.' Cería vez, Heber de Bôscoli, que havia perdido o emprego na Cruzeiro áo Sul, en. contrava-se tristonho num café, quando passou uma. vendedora de bilhetes. aproveitou a distração do A mulherzinha "Trem da Alegria" para caceteá-lo, criador do "número da sorte". oferecendo-lhe o Dada a insistência da vendedora, o espôSalles ia comprar um bilhete inso de Iara "quem não arrisca não petisca", pen. teiro, — — sou êle, "Nãoquando uma voz o alertou: — seja tolo, rapaz. Compre9 só um gasparinho. conselho que lhe viera Heber seguiu o de umas das mesas próximas. A tarde, o bilhete saiu no primeiro premio...

Esses locutores Errar é humano, diz o rifão popular. Baseado nesse corriqueiro adágio, os locutores não têm mãos a medir. É cada uma de se tirar o chapéu, conforme diz o nosso amigo Jorge Veiga. Assim, não será de estranhar o caso ocorrido numa emissora oficial. Um jovem bem falante, comandando programa de certa responsabilidade, distraiu-se... E, em dado momento, ao anunciar o nome de conhecido instrumento, saiu-se com esta: — "Ouviram em solo de foguete"... "em solo de fagote". Êle queria dizer REVISTA

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tudo, muito talento e, depois, estar perfeita, mente regularizado com as leis americanas uma inque exigem de todos os estrangeiros fintfade de coisas. E o artista já estava vendo se dissiparem suas últimas esperanças.. Mas, não desanimou. Foi pondo em dia todos os seus documentos e ficou na expectativa de uma oportunidade. Estava escrito: o seu dia havia de chegar. a grata notícia E eis que agora nos chega "chance" que a Mede que aproveitando uma tro Goldwvn Mayer lhe oferecera para se submeter a alguns testes, a fim de julgar, desse modo, seu real quilate artístico, e tendo os mesmos agradado cem por cento, foi-lhe oferecido um contrato para interpretar um pe. queno papel, à guiza de experiência, comseua promessa de melhores, no futuro, caso o desempenho venha a corresponder. Não está longe, pois, o dia em que veremos nos cartazes de um dos nossos cinemas o nome de mais um brasileiro que, à custa de ingentes esforços e dos seus inegáveis dotes artísticos, conseguiu vencer na terra de Tio Sam. 21

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Ruy Rey iniciou sua carreira artística como saxofoorquestra que nista de uma"night-clubs" da se exibia nos capital bandeirante, onde nasceu no dia 4 de janeiro de um ano que não vai muito longe. É certo que êle também cantava, mas o seu nome — Domingos Zeminian — não despertava a atenção de ninguém. Entretanto, em 1939, instado por amigos que sabiam ser êle um bom vocalista, fêz uma prova na Rádio Tupi de São Paulo, cor seguindo, dêsse modo, o seu primeiro contrato radiofônico. Na G-2, começou a atuar com o pseudônimo de Domingos Lima, o qual, pouco tempo depois, foi trocado para o que lhe deu a consagração : Ruy Rey.

Na Paulicéia, atuou ainda na Difusora e na América, até 1942, ano em que se mudou para o Rio, atendendo a um convite que lhe foi feito por um dos cassinos cariocas. Em março de 1943, levado por Evaldo Ruy, ingressou na Rádio Nacional, onde foi apresentado como cantor de melodias internacionais, pois antes êle cantava sambas, marchas e sambas-canções. Dai para cá, todos conhecem os lances que o levaram a ser um dos maiores cartazes da radiofonia brasileira. Ruy Rey é moreno, tem os olhos castanhos e os cabelos negros ondulados; pesa 60 quilos; tem 1,72 de altura; calça sapatos número 39 e usa colarinhos 38.

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SUAS PREFERÊNCIAS |>( o do O azul é a côr predileta "Bimvitorioso intérprete de bam-bum". Gosta de uma o sessão cinematográfica, sen- il do admirador entusiasta de Bette Davis e Humphrey Bog- li gart; não acompanha filmes em séries. Ouve muito rádio, preferindo a Nacional às demais "Rádio-Semana" emissoras, e o programa é o seu predileto. Dos animais domestiços, tem preferência peIo cão, possuindo um, que atende pêlo nome de Bijú, e é uma gracinha ... Gosta de visitar os amigos e parentes; é bom epistoló-§e grafo, não deixando sem res-

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SEUS HÁBITOS

Ruy Rey, devido aos seus compromissos artísticos, recolhe-se a 1 hora da madrugada e levanta-se às 9 horas da manhã. Longe do microfone, se não vai à praia, (seu passatempo predileto) ou não bate com os um animado papo "criaturas — seus vizinhos, adoráveis", segundo diz constantemente,"A — o festejado mulata é a tal" criador de fica em casa ouvindo rumbas e boleros de Augustin Lara, Lecuona e Hernandez, que são os seus compositores preferidos. Isto, quando não empunha a paleta para fixar no aivo losângulo da tela magníficos panoramas que se des-

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NOVIDADES

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E por falar em pintura: consoante teve oportunida de adiantar ao repórter, Ruy Rey, pintor auto-didata, mas autor de belos quadros, exporá seus trabalhos na próxima exposição que a Rádio Nacional realizará dos seus artistas também dedicados à arte que imortalizou Vitor Meireles. O aplaudido cantor da emissora da Praça Mauá, na intimidade tratado por Minguinho, fará, brevemente, uma excursão ao norte do país, onde atuará em emissoras, teatros e outras casas de diversões.

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osta as cartas que recebe; orce pelo Flamengo e pelo dopão Paulo; é católico pratin-lante* e devoto de Santo Annalônio; abacate, mamão e uva: n-|is as frutas de sua predideleção; acha que a nova mog-fla feminina realça os enLeslantos das filhas de Eva, iollando-lhes mais dignidade; e-Bostaria de morrer no Rio de a- aneiro; acompanha a mareu ha dos acontecimentos po.o- íticos, interessando-se vivaie- Jiente pelo noticiário sobre ue sessões da Câmara dos e Reputados; não tem receio viajar de avião; fuma ;os Jontinental liso; não é suó- Berticioso e adora uma boa ;s- fcacarronada à italiana.

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Certa vez, um fan escreveu a Zezé Fonseca aconselhando-a a fazer uma operação plástica no nariz personalíssimo que possui. Mas Zezé respondeu que não. Quer ser o que é, tal qual a fêz a natureza. E diz que, assim, se considera muito feliz...

Nova Empresa Com a finalidade de editar músicas, gravar discos comerciais e artísticos, fazer partituras para piano e orquestrações, bem como executar desenhos comerciais e tratar de qualquer assunto referente a orquestras, conjuntos regionais e artísticos, acaba de ser fundada no Rio a Empresa Carioca de Arte Musical Ltda.

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— Grácia Helena Maria é o verdadeiro nome de: Neuza Maria, Marlene, Maria Helena ou Graziela de Salerno ? *

— Uma destas "r^Uo-woman" é advogada. Qual delas ?

Nena Martinez, Alba Regina, Norka Smith ou Edelzia dos Santos ? _ QUai destes

humoristas

cantando

começou

tangos:

Juvenal Fontes, Castro Barbosa, Matinhos ou Lauro Borges ? *

— Paulo Roberto foi trazido do interior por Almirante e Ademar Case para o rádio Em qual destas emissoras o produtor da E-8 a trabalhar: Rádio Mayrink Veiga, Rádio Cruzeiro do dio Clube do Brasil ou Rádio Transmissora ?

de Minas carioca. começou Sul, Râ-

— Qual destes locutores, antes de ingressar no rádio, foi corretor da Bolsa de Café: Carlos Frias, Décio Luiz, Jonas Garret ou Celso Guimarães ? *

_ A "Copa do Mundo", disputada na França em 1938, foi irradiada para o Brasil por: Erik Cerqueira, Oduvaldo Cozzi, Gagliano Neto ou Ari Barroso ? — Qual destes novelistas é professor: Giuseppe Ghiaroni, Raimundo Lopes, Nestor de Holanda ou Mário Facini? ¦

— o verdadeiro nome de Bob Nelson,, o aplauãido "cow-boy" da Rádio Nacional é: Roberto Nelson de Magalhães, Nelson Roberto Perez, Carlos Nelson de Almeida ou Roberto Nelson Dias ?

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DEPOSITOeFABRICA «TEL.43-1182 * A MRAOENTES. 16 S06^

— odete Amaral, exclusiva da Mayrink Veiga, entrou para o rádio em 1934 por intermédio da: Rádio Ipanema, Rádio Educadora, Rádio Guanabara^ ou Rádio Nacional ?

EM TODAS AS LIVRARIAS

O nariz de Zézé

ASSINALE SUAS RESPOSTAS E VEJA SE ACERTOU NA PAGINA 18

10 — Uma destas cantoras, hoje desaparecida dos nossos prefixos, fêz grande sucesso cantando a marchinha "Querido Adão". Qual delas? Cinara Rios, Nena Robledo, Alzirinha Camargo ou Marília Batista ? REVISTA

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CÉSAR LADEIRA CASA OU NÃO CASA? Cupido, ultimamente, fêz das suas com alguns radialistas... Entretanto, este mesmíssimo Cupido, que deve ser metade anjo e metade demônio, não conseguiu ainda alvejar em cheio, com o seu dardo divino, o coração de César Ladeira. E* bem verdade que êle, por duas vezes, assestou seu arco contra o peito do rochonchudo locutor da Mayrink Veiga, mas, talvez devido à falta de mira, a fiecha não alcançou o alvo. Da primeira vêz, chegou-se a pensar que o noivo espiritual de muitas rádio-ouvintes passaria a usar aliança na mão esquerda, pois, nessa ocasião, êle confessou aos seus íntimos que o casamento era a maior invenção do mundo. Pouco depois, porém, César desfez o noivado, por motivos que não foram esclarecidos. Há coisa de um ano, como os leitores devem estar lembrados, o festejado "annonceur" da A-9 tornou a noivar. Desta vêz a coisa vai", diziam os mais chegados ao popular "speaker". Aproveitando o ensejo, a noiva, funcionária de uma casa comercial, deitou falação pelos jornais. Assim, fêz o seu cartaz e o do estabelecimento onde trabalhava. No entanto, contra a expectativa geral, César Ladeira, mais uma vêz, se negou "conjugo a ouvir o vobis". Agora, diversos leitores nos fazem esta pergunta : César Ladeira casa ou não casa?" Nada podemos responder, mas esperamos que, um dia, "o Cupido, terrível", golpeie com seu dardo magnético o duro peito de César Ladeira... REVISTA

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Parece de verdade, não é ? Ele e Nilza Magrassi. Mas não se assustem as fans. Isso conteceu apenas no filme "Direito de Pecar".

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Confissão radiofônica de Atila Nunes

RÁDIO-TEATRO

Fui "penetra" de estúdios de 1926 a 1930. Naquela época era ponto a de teatro (de 1925 "bar. 1939) . £ra 1930 /uf rado" na Guanabara, por Xavier de Souza. '• Zlfâ" .vWÊÊ '¦¦-' BBTSF :• :* Então, eu anunciava na ¦VBl à. *rà :Wtmú" ¦ PRC8. (era comercianSbt ^^B tP^**^^ -_Jr 9v ' • i* JJF' ¦¦' m ^¦IH ^| te). Providenciava sobre o que eu patrocinava, c / Albertinho Fortuna, quando o Xavier impugnou a minha entrada nos estúdios. Felizmente iu Bi i nessa o Pinto Filho, que"Horas . Bi v». Bb)bbw \r ^M HPÍt ocasião fazia as luso-brasileíras", naqueIa estação, interveio e pude ali assistir ao meu BK*-'• >^ Kff bÍ BflBVfBBl programa, do estúdio. Em 1931 iniciava minhas atividades radio¦YMmm m fônicas dirigindo u m programa aos domingos na velha Educadora. Em 1932 recebia do Dr. AL ceu Mário Sá Freire documento no qual era nomeado locutor. Em 1934 fundava em Niterói, ao lado de Gomes Filho e outros, a PRE6 Rádio Sociedade Fluminense, onde fui um "fac totum". Em 1937 voltava para a Rádio Educadora onde lancei vários programas entre os quais "Um presente musical destaco você", "Teatro de Amadores", "Teatrinhopara da Penei"Mais ra", uma valsa... mais uma saudade". Estive como animador de baile na Educadora e na Tamoio por cerca de 10 anos, lançando, em 1936, o baile no estilo de hoje, em todo o Brasil, ou seja o baile com barulho, vozerio, palmas, etc. Locutor principal da Educadora por longo tempo, sonoplasta, programador, locutor oficial de irradiações externas, escrevi um sem número de programas de vários gê. neros, peças para rádio-teatro irradiadas na Tupi, na Educadora, na Tamoio, na Rádio MiniHério da Educação, etc. Escrevi sketchs, redigi o "Amigo da Onça, irradiado por longo tempo na Tupi, e tantos outros programas. Fiz de tudo no Rádio e espero fazer muito ainda. Com a entrada do Dr. Gilberto de Andrade, fui convidado a assumir a direção-artística da Rádio Tamoio, onde com as escassas possibilidaçles a mim oferecidas consegui melhorar sensivelmente a receita da referida emissora. Posteriormente veio Gagliano para a Tupi, veio a "Rede", vieram os "sonhos" e cheguei á conclusão de que estava "malhando em ferro frio". Tenho na Tamoio grandes amigos entre os quais destaco Anselmo Domingos, Júlio Lôúzadà, Américo Vilhena, Ovidio Grotera, Jorge Lofler, Amando Ferreira, Cáspari, Olavo de Barros e outros. Felizmen. te. após cerca de onze anos de trabalho na PRB7, saí deixando um grande círculo de amigos entre diretores e colegas. Estou agora na PRC8 Rádio Guanabara, confiante no espírito realizador de Jorge de Matos, Labre Júnior, Sérgio Vasconcelos, PauIo Cabral e tantos outros que lutam por um rádio melhor.

O rádio-teatro ou melhor o radiatro na expressão feliz de Pedro Bloch, tem sido uma arma poderosa para as estações radiofônicas. Uma boa fonte de renda. Sem êle perderiam elas, fatalmente, uma grande atração, haja vista para a Tamoio cujo único atrativo não é senão o seu rádio-teatro. Pena é que, certas emissoras, entretanto, estejam se descuidando desse programas. As notfelas sobem ao ar sem uma censura, sem uma preparação, sem uma leitura sequer. Os elencos mal trenados são verdadeiros fracassos. Silabadas a granel... Papéis mal interpretados e canastrões aos punhados! O rádio-ator não estuda o papel, ou por pressa ou falta de tempo, não representa o personagem, limita-se a ler... Faz, entretanto um papel de bonzinho... Na peça, seguinte, faz um papel de mau, e como também não estudou, dá a mesma interpretação da peça anterior... O mesmo indivíduo ora bom, ora mau... Um futebol! E chamam a isso teatro!... E os rádio-autores? Com algumas e brilhantes exceções, os outros se repetem. Ouvi, ha tempos, uma novela, em certa e poderosa emissora, que fez sucesso! Pois bem, semanas depois, a mesma estação apresenta outra novela, exatamente igual à primeira, mudaram.se apenas os nomes dos personagens e os sexos. Resultado: ninguém levou a sério a segunda novela. Os elencos são sempre os mesmos; não se refrescam absolutamente, sempre as mesmas vozes, as mesmas leituras (não se pode chamar aquilo interpretações), sempre os mesmos erros e sempre os mesmos defeitos. Disse-me certo rádio-autor, que êle já escreveu coisas interessantes, quando não tinha obrigação de escrevê-las... Mas que agora, era prá cabeça... Ao rádio-autor não se exige qualidade e sim quantidade. Deve produzir e produzir sempre. Não tem o direito de ter dores de cabeça... Muitas vezes — é ainda o rádio-autor quem diz — o elenco já estava no estúdio para irradiar o capítulo da novela e a peça ainda estava na máquina! Temos ouvido muitas novelas e não são poucos os autores q'i~e lançam, sobre os ouvintes, os seus próprios recalques, os seus próprios comvlexos e as suas próprias taras... Não há dúvida, estão matando a galinha de ovos de ouro... Transformando o simpático rádio-teatro em arma do mal quando êle devia ser um farol de arte e de encantamento.

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VOCÊ SE LEMBRA DELES?

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Temos o caso desses quatro artistas, outrora populares em nosso "broadeasting", que hoje só figuram, de quando em vêz, na memória daqueles que os admiravam. Na última foto Carmem Bar. bosa, inesquecível criadora de "Adeus, favela" e outros sambas que marcaram época, nos foi roubada pela morte. Sebastião Pinto um jovem com pinta de galã e voz bonita que veio das Alterosas, fêz sucesso na Mayrink Veiga e um dia desapareceu. A sua direita Gastão do Rego Monteiro que era aquele locutor de voz cheia, personalíssima, que atuava nos principais horários da Rádio Clube do Brasil. E Alzirinha Camargo, que está no alto da página! Era aquela sam. bista morena de São Paulo, can. tou em uma porção de emissoras, tomou parte em diversas peli cuias do cinema nacional, foi aos Estados Unidos e... desapareceu. Dizem que ela está can. tando em "night-clubs" da terra de Tio Sam, mas não ha confirmacão. Quantos artistas bons atuaram em nossa radiofonia... Você se lembra deles, leitor?

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Em cima Flora Matos numa baiana característica; e em baixo ao lado de José Batista, seu compositor predileto.

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Apesar dos pesares... venceu Flora Matos!

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Flora Matos, que hoje, sem dúvida, é um nome bastante conhecido e querido de todos os rádio-ouvintes, não surgiu da noUe para o dia como muita gente pensa. Ao contrário, iniciou a sua carreira com muita dificuldade. Cantou, pela primeira vêz, ao microfone da Cruzeiro do Sul. Daí foi para a Guanabara. Mais tarde, ingressou na Rádio Clube do Brasil. E, assim, ia aos poucos grangeando popularidade. Percorreu todos os Estados do Brasil, onde teve ensejo de trabalhar nos principais Cassinos. Depois de várias trocas de prefixos e alguns anos de lutas, finalmente assinou um vantajoso contrato com a Rádio Tupi. Na possante Emissora dos "Diários Associados", Flora Matos teve a "chance" de mostrar as suas aptidões artístiscas e, finalmente, provar que realmente era um grande valor ignorado, aguardando, apenas, que surgisse uma oportunidade para triunfar na constelação radiofônica brasileira. Fomos procurá-la afim de entrevistá-laEm seu luxuoso apartamento, Flora Matos recebeu-nos com as maiores atenções e cumulou-nos de tantas gentilezas que só não ficamos surpresos porque conhecemos bem sua esmerada educação e seu temperamento modesto e atencioso. Nesse ambiente, abordámos o assunto que nos levara a sua casa. Como você já deve imaginar, aqui viemos para que nos diga alguma coisa da sua vida, para os nossos leitores. Para mim é uma grande satisfação dizer aos meus ouvintes, através das páginas

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Uma carreira difícil Atuou em quase Iodas as nossas Emissoras - Viajou o Brasil inteiro Gosta de esportes Sua maior aspiração. da querida REVISTA DORADIO, um pouco da minha vida íntima. Só não sei como começar ... Querem me ajudar, fazendo algumas perguntas? A sinceridade era evidente. De fato. estava um tanto embaraçada, e nós aquiescemos. Gosta de cantar no Rádio ? Está satisfeita com a sua carreira artística? Se gosto ? Adoro-a. E minha satisfação é tão grande que, falando francamente, nem sei como exprimi-la. Qual a modalidade de esportes que você prefere ? Aprecio muito o futebol, no qual sou "torcedora" renitente do América. Mas, às vezes, fico em dúvida se vou assistir a meu Clube jogar ou se vou ao Hipódromo Brasileirq ver as corridas, pois também sou fan ardorosa dos cavalos e, principalmente, do Helíaco. Quando o tempo me sobra dedico-me a natação. Sendo este o esporte que verdadeiramente pratico. Na sua opinião, qual o maior compositor de músicas populares do Brasil? A essa pergunta, Flora ficou titubeante. Supusemos até que não nos respondesse pois como todos sabem seu espôso é o conhecido compositor José Batista, autor de numerosos sucessos, entre os"Outra quais ressaltar: podemos "Trezentas a", S a n t "Ciúme" cabro"Baiana Eschás", e candalosa". No entanto, ela respondeu: Vocês vão desculpar a maneira pela qual vou responder a essa pergunta. Mas, podem crer, nutro profunda admiração por todos os compositores. Acho que todos eles contribuem para o desenvolvimento e grandeza da mú(Continua na pág. 31)

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Como os leitores podem ver na foto acima, Flora Matos gosta muito de praia. Em baixo, a criadora de "Trezentas Cabrochas" num recanto do seu lar. 7 ;.7;IMJtlt

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DOIS DEDOS DE PROSA COM GRAZIELA RAMALHO Os ouvintes dos espetáculos rádio-teatrais que a Globo manda ao ar, não desconhecem, por certo, Graziela Ramalho, rádio-atriz de largos recursos. A maioria de seus admiradores não sabe, porém, "Zeque intérprete a festejada da fa" de "Uma velha história", novela de Amaral Gurgel, adora palestrar com os amigos.

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Aproveitando um ensejo, fizemos-lhe algumas perguntas, às quais ela não se negou a responder. Qual a sua opinião sôbre a nova moda feminina? Acho-a formidável. Aliás, sou francamente favorável à moda antiga, à qual, pouco a pouco, estamos voltando. É pena que a vida atual não a comporte. Mas, os tempos hão-de melhorar e as saias

de nossas patrícias jamais subirão. Em seguida, indagámos se era verdade que ela gosta dos livros de José de Alencar. Claro — respondeu-nos estrela da E-3 — a simpática "Senhora" é, para O autor de maiores mim, um dos escritores da língua portuguesa. Quer uma prova da minha admiração por José de Alencar ? Então ouça. / E recitou "Iracema", uma porção de sem trechos de dúvida uma das mais belas produções do escritor cearense. Isto não quer dizer — prosseguiu Graziela Ramalho — que não admire outros autores brasileiros. Gosto, também, de Machado de Assis, Humberto de Campos, Olavo Bilac e desse grande cético que foi Augusto dos Anjos. Veio à baila, então, o cada so da mudança de prefixo"Heconhecida intérprete de loisa" da novela "Vovó Emília. Por enquanto, nada posso adiantar. Mas é provavel que, dentro em breve, os meus admiradores tenham uma surpresa... — finalizou, reticente, a rádio-atriz Graziela Ramalho.

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boi para assitir e da natação para praticar, sendo nadadora de grandes recursos; torce pelo Flamengo e, estranho como pareça, prefere a música clássica a de qualquer outro gênero, deleitando-se com as composições de Chopin e Debussy. Dircinha, no dizer dos seus, "é louquinha pela macarronada à italiana", quando acompanhada de um respeitável pedaço de mamão; está fazendo regime para emagrecer, posto que se considera uma "boIa"; gasta um tempo enorme respondendo aos seus milhares de fans; não tem receio de viajar de avião; dançrj admirávelmente; gostaria de morrer numa chácara de propriedade de sua genitora em Sorocaba, Estado de São Paulo; é de-

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(Conclusão da pág. 17)

vota de N. S. da Penha; não é supersticiosa, embora tenha horror a derramar sal na mesa; acha a nova moda feminina muito elegante; para ela, são os fans o maior estímulo do artista e considera a dança, como esporte, uma coisa for midável, ouro sobre azul, para quem ama.. . FARÁ UMA TÊMPORA NOS ~ ESTADOS UNIDOS Na palestra que manteve conosco, Dircinha Batista, é trataque na intimidade "Bonequinha", inda por formou-nos que até o fim do ano ou meados de 1949 deverá estar atuando no exterior, pois recebeu excelentes propostas para apre-

sentar-se no México, nos Estados Unidos e outros países da América Central. A notável criadora de 4tPodes ir, meu amor", um dos mais felizes sambas de Ari Barroso, adiantou-nos, ainda, que brevemente será exibido em nossas telas outro desenho animado de longa metragem de Walt Disney, no qual ela figura como narradora, além de I cantar dois ou quatro núirneros. Arrematando esta reportagem, podemos informar aos nossos leitores que é provável o retorno de Dircinha Batista ao cinema brasileiro, pois, no momento, ela estuda alguns convites que diversos estúdios lhe dirigiram.

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Flora Matos (Conclusão da pág. 29)

sica popular brasileira. .Sendo assim, não focalizo em primeiro plano Este ou Aquele compositor. Gostámos dessa resposta. Ninguém poderá dizer que ela fugiu à verdade. Quais os seus passatempos prediletos? "Creio que são comuns : rádio, teatro, cinema, leitura e, nas horas vagas, também gosto muito de brincar com o meu gatinho, a minha cachorrinha e o meu papagaio. O telefone tilintou e Flora foi atender. Pela conversação que manteve, pudemos observar que estava na hora do-ensaio do seu programa. Muito embora a contra gosto, tivemos de encerrar aquele "fcfite-papo". Anprazeiroso tes, porém, das despedidas, ainda lhe atirámos outra pergunta. É verdade. Você não nos disse qual a sua grande as-, piração? Alcançar, no Teatro, o mesmo êxito que obtive no Rádio. Esta é a minha maior e verda d e i r a aspiração. E, agora, um favorzinho . . . Não esqueçam de dizer a meus ouREVISTA

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E, assim, despedimo-nos de Flora Matos, a querida cantora da P. R. G. — 3, sem dúvida uma das criaturas mais encantadoras e simpáticas do "broadcasting". nosso 31

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Silveira Lima em seu gabinete, respondendo à numerosa correspondência. mm "Q mexicanito", Jorge Amorim. 11 anos

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Ponto alto das "Audições é indiscutívelSilveira Lima", "Programa do Gumente o ri", cujo objetivo principal é difundir o gosto artístico en-

tre a"broadcast" criançada do Brasil. É um que diverte, educa e instrui."Programa do O festejado Guri" é posto no ar sob os

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Assis do Amaral, "O caboclinho", 12 anos

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João Maurício, com 10 anos de idade, é um dos maiores fans do "Programa do Guri". Êle é filho da Mme. Diná Rodrigues, elemento de destaque da sociedade fluminense, e do Sr. Alceu Rodrigues, o amigo n.° 1 da peti. zada.

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Rubi. auspícios da Sardinha "Audições SilO programa veira Lima", agora na PRH-8, Rádio Mauá, vem apresentando com invulgar brilho um turbilhão de novidades, todos os domingos, entre 8 e 11 horas. Entre as atrações figuram: entrevistas com astros e estrêlas do cinema brasileiro; "Vitrine musical Mesbla"; "A canção de Nápoles"; surpresas, brincadeiras, prê mios, etc.

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Reis, "O namorador" 11 anos

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Alceu Júnior tem apenas 5 anos de idade. O gracioso Alceu, zinho que é fan renitente do "Programa do Guri," é filho dileto de Mme. Diná Rodrigues e do sr. Alceu Rodrigues, diretor da E. B. P. P. S-A, produtora da Sardinha Rubi". Zanir Chéles, " A mascotinha", 4 anos *s REVISTA

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O TEaTRO ÜISTO POR DENTRO Direção de

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O teatro lírico era um dos divertimentos da Corte. Companhias inteiras de cantores, de músicos e de bailados aqui vinham deleitar, com sua arte, o público, que cada vez mais se interessava pela ópera. A 25 de março de 1852 foi inaugurado o teatro destinado às representações líricas. O povo deu-lhe o nome de Provisório e o Imperador o denominara Teatro Lírico Fluminense. O Governo subsidiava o teatro lírico concedendo-lhe anualmente o produto de duas loterias e, também, despendendo dinheiro dos cofres públicos. As dívidas contraídas com os artistas europeus eram grandes. Para ocorrer às despesas com os teatros S. Pedro de Alcantara e S. Januário (de peças dramáticas) e com o Teatro Frovisório (lírico), houve as seguintes verbas: 40:0008000 Decr. de 24- 4-1852 " 5-10-1852 100:0003000 " 126:447S650 5-3-1853 ?' 23-4-1853 96:5118740 O povo amante do lírico reclamava, sem cessar, companhias para o Provisório e o Governo para atendei- às justas reclamações populares resolveu, afinal, promulgar o decr. 707 de 3 de selembro de 1853, subvencionando os espetáculos das companhias líricas e de baile. Dessa data em diante o teatro de ópera (Teatro Lírico Fluminense do Campo da Aclamação) passou a ser dotado com a verba anual de 120:0008000. Releva notar que havia uma sociedade comercial devidamente fiscalizada pelo Governo a fim de que os contratos com os arlistas fossem cumpridos. Essa sociedade comercial que dirigia os destinos do teatro lírico tinha um capital de 100:0008000 dividido por ações de conto de réis. Contava, ainda, a sociedade com assinanles, e com a venda avulsa das localidades. Mais tarde, formou-se uma nova sociedade intitulada "Sociedade Nova Empresa Lírica" com o capital de 360:000S000. Quem subscrevesse ações no valor de 5:0008000 tinha direito a assinatura de um camarote. Os contratos com os artistas eram assinados por cinco membros da comissão diretora. Em vista do interesse público pelo teatro lírico e em face da subvenção do Governo, começou a surgir a idéia de se fazer ópera nacional, criando-se para isso a "Imperial Academia de Música e ópera Nacional", que surgiu em 1857.

OFICINA

SOLDA

subsídios para a vida anedótica do teatro brasileiro Leopoldo Fróis, figura destacada da cena brasileira, era algumas vezes violento e irascíyel. De uma feita, protestando contra a falta de interesse de um ator de sua Companhia, descarregou todo seu mau humor sobre os componentes da Companhia sem4i— isentar nenhum. Aqui nesta Companhia, só há uma primeira figura. Somente uma traz público e tem valor indiscutível ... Ouçam bem : somente uma ..." Apolônia Finto, a grande Apolônia, que assistia impassível a esta descarga de raiva, mesmo porque não se tratava de sua pessoa compreendendo que a a primeira figura a que êle se referia era êle, LeoFróis, disse: poldo «— , você está com a razão, do que a primeira figura a única que traz público e tem valor indiscutível nesta Companhia, sou eu". Meio desarmado diante de Apolônia, Fróis saiu-se dêsmodo: te "— Bem ... Nesse caso, são duas figuras. Eu e você, Apolônia". E lá se foi a cólera de Fróis.

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OLAVO DE BARROS

BARBAS E BIGODES QUE MORRERAM VIRGENS Mounet-Sully, um dos atores franceses mais cultos e de qualidades admiráveis, possuindo desde moço, uma linda barba castanho-clara, conservou-a durante toda a sua carreira, caprichosamente, atentando contra os usos históricos, desprezando as modas de todos os tempos e contrariando o caráter exterior de centenas de personagens. Eugênio de Magalhães, entre nós, ator de talento cultivando a poesia e bastante ilustrado, tinha tanto amor ao seu farto bigode aloirado, de pontas retorcidas, que jamais o sacrificou para representar não importa que papel importante. São estes, os dois casos mais típicos e pitorescos que se conhecem na moderna história do teatro. Outros haverá, mas sem igual nota de escândalo, por não se tratar de atores de tanta evidência nos respectivos países. A gualificação de escândaIo nao é exagerada e ajusta-se perfeitamente aos atentados feitos á tradição e ao bom gosto, se não à história. Como conceber um Júlio César de barba cerrada ? Pois Mounet-Sully fêz dessa figura de Shakespeare um dos seus maiores e mais aclamados triunfos. E Nero ? Não o representou também com barbas?

E um Petrônio ostentando bigode lustroso de brilhantina e pontas enceradas ? Assim o representou Eugênio de Magalhães, o correto galã da companhia Dias Braga, com aplauso geral da platéia. Só a artistas de grande valor e gozando de todas as simpatias, o público suportaria a desfiguração de figuras que, através de séculos, em livros, estátuas e pinturas, foram sempre conhecidas por seus rostos glabros. A arte não se compadece com tais caprichos, mas a condescendência das platéias é por demais conhecida... Não vemos, às vezes, atrizes cincoentanárias representando papeis de meninas na flor da idade, que devem ser belas e inspiram paixões? E não nos aparecem também em cena, galãs de rostos enrugados, pernas trêmuIas, desmemoriados e pronúncia indecisa? Na condescen d ê n c i a das platéias em aceitar estes decadentes intérpretes, mistura-se uma grande dose de piedade e de respeito por êsses idolos do passado.

CONFISSÃO Em cada uma das minhas criacões, cometi numerosos erros, e isto são conseqüências das alternativas que se ofereciam durante a execução do meu trabalho. Os pedantes, os ecléticos, os charlatães tomando por fim o que i

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No teatro brasileiro, pobre de graiãs, Odilon Azevedo tem lugar de projeção, mercê do seu talento e de suas qualidades.

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não passava de elemento negativo — elevando até ao absurdo certos processos de detalhe, arrançaram a forma do seu conteúdo, e foram levados à necessidade de falar em "Meyerholdismo". Grande número de atores à procura de sucesso barato dispersaram e diminuíram o verdadeiro sentido do assunto. Acumularam " trucs" sobre "trucs** e deste modo chegaram a uma espécie de "music hall" que soava como o vazio. Heyerhold.

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ao EVOLUÇÃO... — l/ma vêz que os vestidos retornam "mailos visão sucederia se também do que passado, eis uma Jots" enveredassem pelo mesmo rumo. Joan Leslie, da Warnes Bros., apresenta os modelos de 1880, 1905, 1916, 1921 e 1929 e Janet Blair, da Columbia, o modelo 1948. Que estilo preferem vocês?

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CONSELHOS

PARA AS MÃES Os olhos das crianças devem ser objeto, como os dentes, de exames periódicos, especialmente nas épocas nróximas ao início dos cursos escolares.

Para apresentar um amigo em uma casa, é mister possuir muita intimidade na mesma e estar devidamente autorizado, a fim de não comenter imprudência ou originar situação desagradável.

Na infância é quando se revela o caráter do menino. A mãe deve controlar, fomentar e dirigir as inclinações de seus filhos, ajudando-os a destacar sua verdadeira per-r sonalidade.

Uma jovem que saiba vestirse bem e arranjar-se com esmero consegue ocupação, — tendo aptidões, é claro — com mais facilidade do que a negligente em arrumar-se.

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PARA TIRAR MANCHAS

Muitas vezes os pratos quentes deixam manchas sobre as mesas prejudicando.lhes o aspecto. Sobre cada uma delas deve-se aplicar, suavemente, um pouco de azeite de linhaça, utilizando uma boneca de algodão. Deixa-se a mesa nesse estado, sem que ninguém a toque, durante 24 horas, e depois passa, se um pano bem limpo sobre ela. Se uma aplicação não for suficiente, a operação deverá ser rerepetida

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— Esta é uma das criações mais populares da moda atual pela sua beleza e simplicidade. A gola é feita de seda estampada... a jaqueta é abotoada, realçando, assim, o arredondado drapeado dianteiro.

— Um traje clássico que reflete a nova tendência da moda. Seu talhe é simples, porém elegante. Além disso, é econômico e fácil de fazer.

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— Este é o nosso mais feminino modelo. Uma capa curta na frente acentuada com fileiras de botões brilhantes. O corpinho é simples e ajustado. A saia é da última moda.

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ABRINDO A ESTANTE| CASPARY

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Depois de tantos e tantos anos de apren. dizagem alfabética parece que os nossos editôres continuam sem querer que no Brasil possamos realizar também os confrontos dos "Best-seller". Num país onde o baixo coeficiente de alfabetizados é apavorante, e os salários são pouco mais do que simples propinas, um livro de 50 cruzeiros é um atentado à bolsa e ao próprio êxito de livraria. Na maioria dos casos, poucos compram livros para ler. Uns os adquirem por vaidade, para m.ostrar que lêem... outros, para fazer presentes e ainda outros, por que não sabem RUA RODRIGO SILVA, 18-A o que fazer do dinheiro, depois de uma apósta nas corridas, de acertar um milhar ou ao — TEL. 22-9903 — acabar um jantar onde os aperitivos foram abundantes e alguém, para se mostrar, falou no livro tal, que fulano escreveu! Ora, num meio onde se vende livro assim, o editor que desejasse vender as suas edições deveria, antes de mais nada, fazê-las por preços mínimos e, com as suas edições populares, oferecer ao público que sabe ler, ao povo que de fato gosta de ler, a possibilidade de comprar livros. Sim, porque se o nosso ponto de vista estivesse errado não se explicaria que livrarias de livros velhos, em nossa terra, as "sêbos" ainda constituam os popularíssimos um excelente, um ótimo negócio nesta terra onde tudo é negócio... LAMARTINE BABO E SEUS AMORES... Com os cartazes da nossa radiofonia £ílvio Romero, no tempo em que nortea- acontecem coisas inacreditáveis, nas quaisdtá-o va um grande número de escritores e princi- prosaico fan radiofônico vê sempre o véu da mentira... piantes de nossa terra, foi um dia procura- fano Fato semelhante ocorreu com o magrissU do por um sergipano para submeter a sua crítica o trabalho em versos que pomposa- mo Lamartine Babo. durante dois anos Imaginem os leitores: mente, em manifestação de carinho para com "Trio sua terra, denominou de Sergipíadas. Sílvio o atual componente do"alguém>fde Osso", trocou da Serra da Romero contrafeito, aceitou o encargo e pro- correspondência com Esperança, entregando todo o seu corameteu encontrar o moço poeta dias após para Boa "àquela" que pontualmente respondia às lhe transmitir sua opinião. No dia aprazado ção o rapaz, desde cedo, estava a espera do crítico suas amorosas missivas. suas juras Certo dia, cansado de mandar "Canção e ao vê-lo precipitou-se ao seu encontro. Caldo mo e meticuloso, com aquele seu jeito sempre de amor por escrito, o criador da irônico e mordaz Silvio Romero não se demo- dia,f resolveu dizê-las verbalmente. Assim, pôs debaixo do braço certa "Marrou : — Li seu poema meu filho... Li e fiquei cha Nupcial" de sua autoria e partiu, feroz, satisfeito por você ter parodiado Homero e para a Serra da Boa Esperança. Lá chegando teve a pior decepção de sua escrito Sergipíadas... Imagine se você parovida: a amada suposta era um homem ! diasse Virgílio...

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Fazem goals no gramado e vão buscar a gaita no

"TREM Da aiiEGRia"!...

Heber de Bôscoli não descansa, no afã de atrações aos proporcionar atrações e mais "Trem freqüentadores do famosíssimo da Alegria". Ainda agora, o magro e dinâmico maquinista, após dar tratos à bola, teve uma idéia genialíssima: premiar os craques do futebol que conseguissem marcar maior número de goals durante uma partida. Desse modo, Heber mataria dois coelhos de uma só cajadada: incentivaria os jogadores do esporte das multidões a marcar tentos e apresentaria os premiados da semana aos "habitues" sem do "Trem da Alegria", o que,"big"dúvida alguma, não deixa de ser uma atração. Logo que sentiu o estalo, Heber entrou em combinação com o Departamento de Esportes da Rádio Globo e, assim, o "Trem da Alegria" passou a oferecer, todas as semanas, Cr$ 1.000,00 aos jogadores de futebol que marcassem maior número de tentos durante as rodadas do campeonato de profissionais da eidade. Já foram à plataforma do Teatro Carlos Gomes e ocuparam o microfone da Rádio Globo, em rápidas entrevistas para a entrega dos prêmios, os jogadores Orlando, do Fluminense, o técnico Flávio Costa, do Vasco da Gama, Otávio, do Botafogo, que já recebeu duas vezes o prêmio de Cr$ 1.000,00, Rodrigues, do tricolor da cidade, Pirilo, também do Botafogo, Ademir, veloz "in-sider" vascaino, Jair, do Flamengo, e uma infinidade de craques, que seria fastidioso enumerar. Q campeão dos auditórios, entretanto, não ficou só nos mil cruzeiros: por ocasião de aiguns clássicos disputados no Rio êle ofereceu

nada mais nada menos do que Cr$ 5.000,00 ao jogador que marcasse mais de três goals, no decorrer dos "matchs"! Se nenhum dos craques recebeu a "bolada", a culpa não cabe ao incansável componente do popularíssimo "Trio de Osso", mas à pontaria deles...

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CADA CABEÇA, CADA SENTENÇA Ao observador imparcial, que olha, com justiça e dcspretensão, o ambiente radiofônico do Brasil, vem imediatamente a idéia de que o nosso "broadcasting" não é mais próspero por culpa dos próprios elementos do radio. NESTOR DE HOLANDA, "Folha Carioca" E assim, as novelas radiofônicas, quer sejam da Rádio Nacional «u de qualquer outra emissora do mundo, caminham entre a multidão que aplaude. E o grito dos que "enforcamento" das novelas não pedem o chega, sequer, a perturbar o trabalho dos que têm apenas um objetivo: servir aos ouvintes ! ACYR BOECHAT, "A Noite" O erro dos programas de auditório parte justamente do ponto de vista em que se colocam seus produtores e animadores. Para agradar aos espectadores, que quando muito sobem a uns seiscentos, esquecem-se dos ouvintes de casa, cujo número é incalculável e imprevisível, a despeito de todas as estatísticas. OSWALDO GOUVEIA, "Vanguarda". Entre os muitos absurdos que existem no nosso rádio — locutores metidos a humoristas ou a improvisadores que envergonhariam o mais bronco dos coronéis do interior quando se metem a discurso, diretores comerciais que nem sabem que programas irradiam suas emissoras, técnicos ou controladores de som que mal sabem distinguir um saxofone de um cavaquinho — há, ainda, certas denominações que nem sempre correspondem às funções que os indivíduos exercem. E entre as mais flagrantes pelo desajuste estão as de "locutor-chefe" e "diretorartístico". ALMIRANTE. Tanta é a atrofia dos princípios e normas de trabalho do Rádio Clube, Vera Cruz, Cruzeiro, Mauá e, de quando em quando, da Tamoio e Jornal do Brasil — que melhor fora dizer que não fazem rádio. MIGUEL CURI, "A Manhã »»

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DISCOLÂNDIA Por AFONSO TEIXEIRA O rádio, como poderoso veículo de divulgação que é, influi decisivamente no mercado de discos. Assim, as melodias de maior sucesso são, quase sempre, as mais executadas em nossas emissoras. Vejamos, pois, as músicas vitoriosas, artísticas e comercialmente, — devido, em parte, à influência do nosso "broadcasting" durante o mês de julho:

Músicas Nacionais ODEON — l o lugar — "Caminhemos9' -— samba — Francisco Alves; 2.° — "Seridó" calango — Quatro ases e um coringa. VICTOR — l o lugar — "A moda da mula preta" — moda — Luiz Gonzaga; 2.° — "André de sapato novo" — choro — Pixinguinha e Benedito Lacerda. CONTINENTAL — 1.° lugar — "Solidão" samba — Lúcio Alves; 2.° — "Carioca bonita" — samba — Black-Out.

Músicas Estrangeiras ODEON — l.o lugar — "Jack, Jack, Jack» —, fox-rumba — Andrews Sisters; 2.° — "Miss You" — blue — Bing Crosby. VICTOR — l.o lugar — "Nosotros" — bolero — Pedro Vargas; 2.° — "Concerto n.° 2 de Rachminoff" — arranjo — Fred Martin e sua orquestra. CONTINENTAL — l.o lugar — "Quizás... — bolero — Chucho Quizás... Quizás..." "Antônio Martinez; 2.° Vargas Heredia" — — canção La Gitanela.

Novidades Nos novos suplementos das fábricas gravadoras, sairam as seguintes melodias, as antigas, continuam obtendo quais, apesar de "Dora", samba, com Dorival franco sucesso: "Por Caymmi; causa desta cabocla" e "Inquietação", com Sílvio Caldas; e "Brasa", sambacanção, com Orlando Silva. E O SINDICATO DOS EMPREGADOS?

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Em dias do mês próximo findo,, o ministro do Trabalho, sr. Morvan Dias de Figueiredo, assinou a carta sindical do Sindicato das Emprêsas de Radiodifusão do Rio de Janeira. Quando é que os empregados vão tratar de fundar o seu sindicato? REVISTA

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Doze anos a serviço do

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Rádio Brasileiro SETEMBRO, MÊS DA INAUGURAÇÃO DA RADIO INCONFIDÊNCIA Escreveu : WILSON ÂNGELO Ilustração de: ADÃO PINHO

Uma síntese do que foi a atividade da Rádio Inconfidência, nestes 12 anos, poderá revelar o que traduz o seu esforço e de que maneira foram distribuídos os seus serviços. A preferência sempre aumentada do público de rádio, pelos seus programas, atestam a sua qualidade de "emissora-padrão", conforme honroso título conferido pelo Congresso Internacional de Rádio-Telegrafia, reunido há tempos na capital da Argentina. Os maiores e os mais vantajosos contratos com os mais consagrados artistas do mundo, que em brilhantes temporadas por suas ondas longas e curtas já se fizeram ouvir. Citarmos um por um, será volver páginas musicais de várias nações — Brailowslqr, Bidú Saião, Sablon, Guiomar Novais, Tito Gulzar Francisco Canaro, Violeta Coelho Neto dê *ví'W^. '¦*r.'>>íx ? ¦?<,:-:; %£.,¦;.: >'•*¦¦*>, v.f;

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AGNALDO RABELO, locutor

Alencar, Amando Marchesotti, Quarteto de Ouro, Flávio Alencar, Léa Delba, Ulpiano Chaves, Leni Caldeira, Eunice Fialho, Otávio Machado, Rubem Tomich, Paulo Lessa, Aluizio Campos, Aguinaldo Rabelo, Anete Araújo, Jorge Azevedo, Neide e Naici, Jairo Anatólio Lima, Wilson Veado, Paulo Nunes, Bentinho, Toninho e Tonhão, Iracema Pierri, Mauro Coura Macedo, Mário Vaz de Melo e muitos outros. Na direção artística está o espírito realizador de um Vicente Prates (Paulo Severo) e na direção geral da estação a figura simpática e culta do dr. Ney Octaviani Bernis, jornalista e advogado dos melhores. São seus programas mais populares: "Hora do Fazendeiro", "Variedades Inconfidência", "Vitrine Literária, "Viagem Sentimen"O mundo em 5 minutos", "Bazar tal, Sonoro", "Hora do Pinduca", "Quadros "Rádo Brasil", dio^Teatro Inconfidência", "Esportes pelo Ar" ^Bentinho no Sertão", "Poetas e prosadores do Brasil" e vários outros.

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EUNICE FIALHO, cantora

Freitas, os nacionais Trio de Ouro, Linda e Dircinha Batista, Maria Cristina, Silvio Caldas, Orlando Silva, Alvarenga e Ranchinho, Leda Barbosa, Isaura Garcia, Joel e Gaúcho, Vassourinha, Carmem Miranda, Almirante, Carmem Costa, e milhares mais. Hoje, quando a PRI-3 comemora condignamente mais um aniversário, fazem parte de, seu consagrado e aplaudido "cast" artístico, entre vários outros: Mário Pastore, Djalma Pimenta, Juvenal Dias, Julinha Sampaio, Zilda Lourenço, Conceição Brandão, Alaor Brasil, Ricardo Parreira, Seixas Costa, Vicente Prates, Elias Salomé, John Garden, Murilo de REVISTA

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RICARDO PARREIRA, cantor 41

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DIREÇÃO DE TIDE.

PROBLEMA N.° 4 Colaboração de LESLIE

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pela ANGELA EHL (Salvador, Bahia) Gratos*ÍSÍS" referências gentis de sua carta. O /**"» entrevistara Pilho está na lista dos que serão carta diredos. Por que não lhe escreve uma respondera, e tamente? O Jaime é gentilissimo -Pergunte o que quizer temos certeza. A secçao foi suprimida.

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(ItumbUra, VICENTE FELIX MIRANDA Goiaz) Recebemos o desenho de Orlando Silva. Preferimos, no entanto, aguardar os outros. WANDA FERREIRA (Rio) Recebemos sua recarta com mais 19 assinaturas pedindo umaSairá Pois nao. portagem com Rodolfo Mayer. muito breve.

HORIZONTAIS: — 2 — Abreviatura de leste. 4 — Pessoa astuta e ladra. 5 — Algum. — Ro6 — Solitários. 12 — Inexperiente. 13 dopiar. 14 — Dilatório. 16 — Caixa retangular, com tampa convexa. 17 — Mostrar-se alegre. 18 — Ovo. VERTICAIS: — 1 — Satisfazer. 2 — Què tem lábios grossos. 3 — Talhe das roupas correspondente às ilhargas. 6 — Tinta amarela, espécie de goma. 7 — Eternidade. 8 — Conauistar. 9 — Aflição. 10 — Nome que na Bahia dão à cola. 11 — íntegro. 15 — Tipo de fioresta pobre e rala do norte da Rússia e da Sibéria. SOLUÇÃO DO PROBLEMA N.° 2 HORIZONTAIS: — 1, Nau — 3, Lia — 5, Boa 7, Laça — 10, Ias — 11, As — 12, Casa — 13, Um — 14, Só — 16, Os — 17, Fita — 19, A — 22, Trato — 24, Ata — 26, Arnela — 27, Sola — 28, Ah — 29, Ar — 32, Rol — 33, Os — 34, Imã 37, Ala. VERTICAIS: — 1, Nassa — 2, Ubá — 3, Limite — 4, Ia — 6, Os — 7, La — 8, Aso — 9, Casta — 12, Cã — 13, Ufana — 15, Rã — 18, Tolo — 20, Ras — 21, Malho — 23, R.R. — 25, Toa — 30, Ria — 31, Dó — 35, Ml — 36, AA. ACERTADORES Grande foi a lista de acertadores do Problema n.° 2. Por essa razão, ao invez de 3 assinaturas, anuais da REVISTA DO RADIO, foram sorteadas seis. Os contemplados são os seguintes: Anita O. Fonseca (Rio), Arquimedes da Mata Sobrinbo (Rio), Nilza Fragozo (Minas), Nélio Linas (São Paulo), Godofredo^Dias (Sergipe), Xaradista Velho (Minas3. REGULAMENTO — Qualquer leitor poderá enviar suas soluçÕes do presente número, até o dia 30 de setembro de 1948. — Entre os acertadores faremos o sorteio de seis assinaturas anuais desta revista. — A correspondência deverá ser enviada para REVISTA DO RADIO, Avenida 13 de Maio 23, 18.° andar, sala 1829, Secção PRQ... bra Cabeca. 42

TEREZINHA CARELLI (Itápolis, São Paulo) A revista tem saído regularmente. Se o seu exemqueira replar chega atrazado todos os meses, clamar da Agencia Postal aí em Itápolis. J. A. PEREIRA (Ityrapina, São Paulo) Suas sugestões serão aproveitadas pois já faziam parte temos dois dos nossos "Terezinha planos. Quanto aos livros"Histórias do de Jesus" e à venda: Menino Jesus" ambos de Anselmo Domingos. O o do segundo preço do primeiro é de Cr$ 25,00 e feita pelo ReCr$ 20,00 podendo a remessa ser embolso Postal.

MARIA LOURDES LOPES (Santos Dumont, Minas) Se há atrazo no recebimento da revista a culpa é do Correio. Reclame na Agencia local. E disponha sempre. CORNELIA* LOPES (S. Gonçalo, E. do Rio) A senhorinha pede tanta coisa de uma vez só... Vamos fazer o possível para atendê-la. Mas com calma, não é ?

DIRCE PINI (Promissão, São Paulo) Paremos o possível para atender sempre às sugestões dos nossos leitores. Aguarde.

NILDA C. PEREIRA (Rio) Muito interessante sua carta, cujos conceitos em alguns pontos coincidem com as nossas diretrizes. Aguarde a reportagem com o Carlos Roberto. Disponha. ¦

? (Rio) Veja a resposta dada à Dirce Pini. Aguarde a entrevista com o Onéssimo Gomes. REVISTA

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