Revista do Rádio - ano 2 nº 11 by Radio em Revista

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Redação e Administração: Av. 13 de Maio, 23 18.° and. — Sala 1829 Tel. 22-7157

• REPRESENTANTES: PORTUGAL: José C. S. Marques

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SÃO PAULO Egas Muniz'

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BELO HORIZONTE: Wilson Ângelo

• SALVADOR: Ròmulo Gomes *

RECIFE: Celso Ramos *

Representantes também em Buenos Aires, Montevidéu, Hollywood) Paris e Londres. *

Todos os trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores. Distribuidor para todo o Distrito Federal: PASCOAL TRAMONTANO

Agentes em todas as cidades e localidades do Brasil Brasil do

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Venda Avulsa: CrÇ 3,00 Atrasado: CrS 5,00 ASSINATURAS: Um ano, Cr§ 40,00 Sob Registro para todo o Brasil

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nqssa capa jyi Apresentamos nesta edição uma foto de Júlio Louzada, o locutor da "Oração da AveMaria", vendo-se ao fundo a torre da igreja da Candelária, no Rio. Fotografia tirada por Caspary.

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Queremos deixar aqui consignados os nossos melhores votos de FELIZ NATAL e próspero ANO NOVO aos nossos distintos leitores, anunciantes e colaboradores, unicamente aos quais devemos tudo quanto já possamos dizer que atingimos.

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Habitualmente a direção da Nacional é gentil com os cronistas de Rádio. No dia em que inaugurou sua nova programação dii.ina, de estúdio, não se esqueceu de os convidar para o grande banquete de confraternização. Diretores da emissora, artistas, anunciantes, representantes de agências, amigos e cronistas se reuniram nessa festa cordial, onde a voz da estação se fez sentir, pela palavra de Mário Neiva, seu diretor-administrativo, para dizer da satisfação e dos seus propósitos ao lançar o grande programa da hora do almoço com todos os seus melhores artistas e novos contratados. Falou um representante dos anunciantes, falou José Penteado pelas agências de publicidade e falou Alziro Zarur pelos cronistas presentes. Encerrou a festa o discurso breve porém expressivo do Coronel Leoní Machado, superintendente da Rádio. E saíram todos, do 22.° do edifício da "A Noite", certos de que a Nacional plantava mais um marco vitorioso no caminho amplo e extenso de seus triunfos. Merecendo ela, portanto, os nossos melhores parabéns. Ela e o Rádio em si, porque iniciativas desse jaez alcançam o âmbito geral. Pode parecer, a muitos, má política da Nacional querer açambarcar quase todos os grandes cartazes do Rádio. A verdade, entretanto, é que essa medida de Vitor Costa abre horizontes novos para uma porção de gente. Não vamos até à insensatez de pensar que existam por aí êmulos aos punhados de César Ladeira, Edú da gaita, Ciro e Odete, Galhardo, etc. para cobrir os claros que os mesmos deixaram noutra emissora tomando o caminho da Nacional. Haveremos porém de convir que, reunidos esses ases numa só emissora, que por sinal já tem muitos outros de igual quilate, as possibilidades para os artistas novos são agora maiores, principalmente na Mayrink no momento tão desfalcada e naturalmente desejosa de cobrir os claros visíveis. A não ser que se confirmem os tristes boatos que se espalham de que a veterana PRA-9 passará a novos donos, chamandose em breve Rádio Correio da Manhã, constando de seus planos a melancólica idéia de só irradiar música fina e em discos. Bem, mas isso já é um outro assunto, para a próxima vez, se Deus quiser. ANSELMO DOMINGOS

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Vem de mais de um ano que Vítor Costa nos falava da idéia de um grande programa diurno, de m £%áecc/o /• estúdio, na Nacional. Por aí se vê, então, que não foi coisa impensada, nem tampouco arroubo, o lançamento com aspecto sensacional, da nova programação na hora do almoço. Aliás, as iniciativas da Nacional se caracterizam por esse prisma; nunca são lançadas sem a meti cul o si dade de um estudo prévio e análise de detalhes. Disso resulta que, via de regra, as novas idéias e os novos programas da PRE-8 vencem. Como haverá de vencer, sempre, aquilo que for feito à%bã9$ de organização. Principalmente em Rádio .

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locutores especiaNa foto de baixo vê-se Sérgio Paiva, um dos vários lizados da Continental, em expressivo flagrante

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Seguindo a sua primeira diretriz que é ser cem por cento esportiva, a Emissora Continental está brindando o público-ouvinle com, um serviço cem por cento eficiente neste setor de atividàde radiofônica. Nada menos do que vinte e oito funcionavios são mobilizados todos os sábados e domingos para as apresentações das Reportagens Esportivas da PRD-S. Cronis(as, Repórteres de Setor, Locutores, todos trabalham em conjunto, oferecendo à cidade um serviço completo de todas as atividades esportivas do país e do mundo. caminho pelo Enveredando — das inovaçõesr-Qagliano Neto este dinâmico elrpTümdedoi' do sem-fio — criou, entre cnHms^ coisas, uma forma de transmissão de esporte, até então comconpletamente inédita, e que siste em irradiar simultâneamente com três locutores e um comentarista. Esta novidade foi aceita com os maiores aplausos pelos ouvintes, que só assim podem ter uma reportagem precisa com todos os detalhes do "match" que está sendo apre-

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Franco sucesso da direção de Gagliano Neto Liderança tagens

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(Por Lindovai de Oliveira)

sentado. Para realizar esta iniciativa, Gagliano Neto levou, para a PRÜ-S quatro nomes que dispensam maiores apresen facões. São eles: Jayme Moreira Filho — elemento sobejaménUj conhecido e querido em todo o Brasil; Sérgio Paiva — que apesar do pouco tempo em que se encontra no rádio carioca jd é considerado um dos maiores locutores esportivos do pais; Waldir Amaral — elemento jovem mas que já está se revelando um autentico veterano e o famoso treinador nacional da Copa do Mundo — Ademar Pimenta — hoje liderando a classe de comentaristas radiofônicòs... Além desses reais valores, a Emissora Continental conta ainda com o concurso de uma legião de cronistas que se transportam para os campos de futebol c com uma turma de informadores que ficam nos estúdios, passando para o campo de onde está sendo feita a irradiação, todas as informações que lhe são fornecidas pelas mais (Conclue na pág, 39)

Mais deis baluartes das transmissões esportivas da Continental. O de I H i baixo e Jaime Moreira Filho, nem se precisaria dizer, tão popular jâ é êle. I |jj | Na jrravura de cima vê-se Waldir Amaral, valor novo que vem sendo fftfj aproveitado convenientemente pela emissora de Gagliano Neto |B'V

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escreveu : JORMILE 0 cinema brasileiro está agifado • ÍCnl [*o os pioneiros e ideaIisías do nosso cinema figura em primeiro plano Moaüyr Fcnohm. nue dedicou grande parto de soa vida a essa iareia grandiosa de fazer cinema com mataria] técnico Agora, prec-arissimo ¦'. Que o cinema indígena aprimüro.u sua aparelhagem técnica o caminha pela trilha acertada, Moacyr l.^enelon concretizou um sonho, há mu Mu acalentado, lernando-si' produtor independente. O resultado foi o exilo invulgar de "Obrigado, doutor", cujo lançamento ultrapassou as melhores

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expcchií ivns.

Surge

agora: "Poeira de estrelas", comédia musicada, que conta com a pari ieipação de elementos radiofônicos Que aprovaram no v)~ nona. como Kmilinlia Borba. Lourdinha Bittencourt. Cole e Celeste Aida. Caro Monteiro. Os Cariocas, Trh i < tuarás e 1 >c-o M;iia . II istória leve e i\<^\)i'e~ tonciosa, "Poeira de estrelas1' vai se desenvolvendo num ritmo agradável, corn boas músicas e números cmreográficos inferessantes, executados por Ranilinha e Lourdinha c, também, por

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que aparecem, com destaque em "Poeira de Kst relas" *: Emilinha Borba e Lourdinha Biteneourt, ambos do

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uma revelação qUe va, ['fivolucionaiA A Giganiuluf cuja toiografia epie ilustra esta reporfagem é um atestado vivo dessa re\ ei ação. Courdudia Bíttencourl repele desempenho de "(dirigadO, doutor", embora num gênero compieiaiueuf.e diferente. Kmilinha Borba atua satisfatóriamente-, cantando e encantando. Cole e Celeste Aida, se encarnegam da prole cômica, atingindo plenámeníe o objetivo, tmio Santos se revida um bom ator. números dos Carioca?; do i rio ( oia ras.' de (liro Monteiro, de Kva Caolhos, Floripos Liodrígues, I )eo Alaia agradarão a todos aqueles que procuram no cinema um meio de diversão. "Poeira de estrelas" virá junIar-sc aos inúmeros êxitos do cinema brasileiro, que abre um novo caminho no sentido asoondente, prometendo cm futuro liem próximo grandes realizações. Moacyr Jrenelon vai onvoredando, descorl ínando horizontes amplos para a indústria indígena, coiiouisí ando mercado principal obstáculo do nosso eilüiaa infundindo confiança aos nossos capitalistas, (cabaUnindo com honestidade1., diriamismo e esforço, produzindo sistema!ieamente e vencendo todos os impeeilhos, até aí ingir o objetivo co limado: dotar o Brasil de um cinema cpic não seja apenas industrial, mas também arí ísfico.

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Nova esfrela. cio cinema naeiona!. Cfiama-se "Cigairinhã'" e tem a ajudá-la essa plástica formidável

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gente não pode mais esperar presentes do vcUwle de longas ^barbas. Se pudéssemos, porem, se a ele, ao bom Papai Noel, pudéssemos recorrer, quanta coisa nós Vac pediríamos. . . Foi pensando assim que resalvemos ouvir os artistas de Rádio. Ao acaso, encontrando com um ou outro fomos fazendo a pergunta., repetindo-a e anotando as respostas. <r-J

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$' ro???. saudade que todos nós recordamos os bons tempos do sapatinho na janela ou em cima do fogão, nas noites de Natal, de Papara. esperar o presente pai Noel. . . Bons tempos! Hoje, nos dias que correm, a

reque Papai Noel bem poderia solver: Uma viagem aos hstaaos Unidos! A/t, quem me dera! AdemiIde Fonseca, a rainha do ''choro" não pede muito e se contento com pouco: Eu

queria

presente

tranqüilidade de espirito. . .

Há outros, porém, que pedem "presentes'' quasc impossíveis: senão vejamos: Norka Smilh, a festejada rádio-atriz deseja um lindo bebe para felicidade compi et a de seu lar. . . Mas Papai. Noel há-de arranjar jeito para atender a todos. Ate Bpb mesmo ao popularíssimo "apenas" isto: Nelson que pediu — Muito dinheiro, muito mesmo, para que eu pudesse viver SAGRAMOR

SAINT-CIjAIR

__ "Que presente você gostaria de receber cie Papai NoelV foi a pergunta. As respostas foram as mais variadas. *

Urbano hóes o simpático locatar e rádio-ator da Globo, deseja de Papai Noel um presente muito razoável: üm belo futuro para meu filho. Ouvimos Jorge Veiga. A sua resposta não se fez esperar: Já não estou mais em tempo de acreditar em Papai Noel. Mas, se ele existisse mesmo, eu lhe pediria que me desse a vitória no nróximo Carnaval. Marlene, a brejeira cantora da Nacional tem um desejo ardente

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FAZEM SEUS

PEDIDOS EM PENCA. ALGUNS POSSÍVEIS E OUTROS IMPOSSÍVEIS... sossegadamcnte, sem ler que cantar, vesti/' roupa de "cowboy" e bancar o "mocinho" de mentira. . . Jd o presente que Vítor Costa desejaria do vellwle de barbas brancas parece-nos o mais justo de todos: Ah, se Papai Noel pudesse congregar toda a família, radiofônica em turno da Associação Brasileira de Rádio,1 (Em tempo: Yilor Costa, é 0 presidente da sociedade).

Francisco Alves, porém, camba para a brincadeira. Entre um sorriso e outro sentencia isto: Quero que Impai .Voe/ faça os meus cavalos ganharem várias corridas no Jockey no ano que vem . . .

E Barbosa Júnior? E* ovtro que parece não levar muito a sério o velhinho de capote verrnelfto. Pediu isto:

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Já o locutor Carlos Frias fala mais sério. Pensa na hamanido inquietações nos dade mundo: — O rolho Noel daria a Iodos um grande presente se tivesse meios de evitar urna nova guerra!

há-de fazer com que a Televisão chegue depressa ao Brasil.

Talita de Miranda a simpática rádio-alriz da Nacional não pede •rn u i t o: Peço apenas saúde para mim e para todos os meus...

MARLENE

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Quero que as minhas galinhas, lá no meu sítio de Rio Bonito, ponham muitos ovos durante o ÍOW. . . • nem Sagra mor de Scuvero pensou para responder. Lerabrou-se logo dos pobres: — Eu pediria a Papai Noel que desse um Natal confortável a todos os necessitados. ir Bibi Ferreira também pensa mais nos outros do que em si. A festejada "estrela" do nosso teatro assim se expressou: Papai Noel prestaria um grande serviço ao Brasil se arranjasse um meio de construir teatros para que todos os ar tisias tivessem onde trabalhar. *

César Ladeira deu uma resposta positivamente comercial...*c Papai Noel é camarada

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uma Surge agora no mercado nova coleção de livros para. crian„ "Biblioteca Divertinstrue", ças, a. sob a da Gráüca Kditora Souza, de direção do escritor Alvarus oliveira. As primeiras obras que as seforam dadas a público são "Heras de Leitura", de guintes: "Bicharada", Guimarães; leão "K" vou e Bastos L-eônidas de "Pequena contar uma história" e Vida", de História de uma grande este M,-arus de Oliveira, contendo Barboúltimo a biografia de Rui livros da sa, para crianças. Os sao -Biblioteca Divertinstrue" ir,via-, uiíj t>grande presente icui um sem uu\ «víc rinrpmm a t>seus filhos, para os pais clarí

Cecília LOUREIRO

LIVROS PARA Jk. AS CRIANÇAS

J^WLÁ*.

precisa-se ir até ao jornalriro_c Somos dos primeiros a recoo dinheiro não deixarmos não se vem so nhecer o progresso que o jornal ou revista que [eremos uacioradiofonia na observando Com o Rádio nada desejamos. ainda nal. Mas esse progresso acontece: 61c está dentro da disto maior. ser e poderia não é total casa. Portanto, a nossa própria de pograndes Temos emissoras infância e a juventude devem melhores, os artistas lencias, melhor orientadas o. lembraser -fazemcm profusão anunciantes lhes apresentar Nada de -o"mocinhos" das. mas má e propaganda, do boa onde de histórias um olhar devíamos, também, impere a desordem, e os crimes a parte mais para pouquinho espécie. Une se realid,» toda educaA educativa e cultural. do inteligência nos torneios zem ser proção úo povo pode e deve auditórios das emissoras, prefoi não e rádio: pelo porcionada livros, de boas e com miando mestre em vão que o grande "Pela aos que a eles lileituras, úteis . . . disse: Roquete Pinto dar-lhes um cspara zerem jús, nosem cultura dos que vivem um incentivo afim de Itmulo, Brado sa terra, pelo progresso estudando com continuem que necessiL" Torna-se mais que vontade. Aos responsáveis mais ensinamento o sário se reuna das emisso^à programações for pelas não isto diversão. E quando um títnlo, formando-se ras e aos anunciantes cabe estuTenha ense^ que cm totalmente possível, brilhante. .psdar n caso. Que, de agora uma profissão ,.,„ natodessa o Sanireguem programas mais tenhamos Educandano não no rádio diante, mde dese seja reza a pessoas capazes de de ouvir palavras Fátima (oficializado) desprazer Vl ouvintes dos ipertar o interesse como estas em montagem^ comamargura de técnico ,„, cheias agradável e meses. Aulas no uma pelo seu modo claro e grande de três com ouvimos sérto que somente de falar e ensinar. Os prograinformações e batalhadora dos petnrnas incansável e sextas"O motivo deter dimas infantis e juvenis _estão quartas segundas, às auenos: ha das turmas: 20 audições ainda muito restritos; nao horário de no o número foiras minuído ot' 2J às 22 c 22 às 23 Horas, dedicados estímulo por parle dos anunàs nmis programas dos e exames sigode mim. ciantes nem boa vontade dos doeficiente não F-nfiino partiu às^criancas, Anéis «o grita o diplomas nos das emissoras em apresen,,',.„. necessidade quase que uma Foi oomérem todo o país. Colocação O lá-los. isto é lamentável, prinválidos Rffdio. d;. rinanceira elas, aprovados com ordeaos os procipalmente por vermos que rápida não prestigia cio carioca os homens de dois m.l crudi.sl.amínimo as nado Ora, (as crianças), serão o gramas infantis. Aparelhamento moderno. suas cieszoiro* as de amanhã, de que dependera frente fazem Coes abertas (18 vagas). Matrícidas da propaBrasil do futuro. Com alicerces o produto pesas com Rua Antônio do Cantio as nosfracos ou com maus alicerces. que resulta Daí eanda. Irada Braz de Tina. abandonão há boa construção. Nao quecontinuam crianças sa.? In uras remos citar, aqui. as nadas. Le-ias para pois perniciosas, ¥

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1.1 U i?lfancia Jesus de Nazaré escritos ]>or de infamas a sobre Maravilhosa coleção de contos

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LERAO COM PRAZER! ADULTOS E tKi^v»13 QUE CRIANÇAS LIMtO OlF UM ,,vpO "HISTÓRIAS DO MENINO JESUS' , a, «. -. ¦»• - -í »• «BKX DC ^ A vmd. „. -««.o . PREÇO CrS 20,00

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aos época em que se pagava Cr$ de a quantia cantores duas 20,00 por execução das faces de u™ disco. "Rei da Voz", Atualmente, o Nacional, à Rádio pertence o cantor considerado sendo do mais caro e mais popular Brasil, pois conhece os princia Argenpais Estado Brasil e em tina e o Uruguai, países une já atuou numerosas vçzes.

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Francisco Alves nasceu a 18 de acosto de 1898, no Distrito Federal. Estudou as primeiras letras Tiradentes, jogou Escola na futebol em Vila Isabel, exerceu diversas profissões e, mais pelo apaixonando-se tarde, famoso no estreou teatro, "Circo Spinelli". Em seguida, "Politeama", de apareceu no Niterói, e, meses depois, ingressou numa companhia de revistas que atuava no Teatn São José. de cerca dedicar-se Após "Rei vinte anos ao teatro, o da Voz" ingressou no Radio, fevereiro em estreado tendo de 19°ü, ria PRA-2, antiga Rádio Sociedade. Publicou um livro intitulado "Minha vida", já cantou em ; quase todas as estações carioeas varias discos para e gravou na começando companhias,

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firma YARA SALLES (Roberto

O repórter, estava parado em frente ao Teatro Carlos Gomes, ou quando avistou Yara Bailes,uFomelhor, a conbecidíssima mais que conheci tio guisfa" do "Trem da Alegria". programa Daí, a iniciar uma palestra com a artista que em pouco tempo dominou uma infindável legião de fans, foi um instante. Olá, Duna Yara, como vai essa "força":? Como sempre. Muita saúde e muito trabalho. . . Poder-se-ia tomar uns rninutos dess.a-suar'preciosa atividade/""em benefício dos leitores da REVISTA DO RÁDIO? Como não? Para os meus fans queridos, e eles todos são leitores da sua revista, eu tenho sempre uma palavra amiga. Bem. então começarei por

quanto tempo querer saber há "hroadeasting". muita no nosso Corria o ano da graça de 1939. . . Devaneios da juventude e tendência para a arte me faziam procurar as emissoras que já começavam a se desenvolver, e a nos mostrar que o Rádio no Brasil teria um grande, futuro. Portanto, há 9 anos vivo para os meus fans. E nesses nove anos, qual a maior emoção no sua vida artísfica? Foi exatamente no dia em que estreei ao lado desse dinâmico Héber, hoje meu respeitabilíssimo "consorte"... Já era fan do Héber, antes desse dia? Como não? F3 é possível aiguém não o ser? Êle tem todas as qualidades para ser admirado e benquisto por todos os que o escutam e privam com êle.

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llesde os tempos do "Museu de Gera" na Cruzeiro, que eu sou sua "fan-1 ardorosa. E sobre o nosso Rádio, que diz, em relação ao seu desenvolvimento? Acho podermos dizer que •fazemos Rádio", concorda? E em musica, qual o seu estilo predileto? De musica que nos penetre o íntimo... Bem dolente... Acariciadora. . . Como trabalha muito, deve também procurar se divertir. Qual a sua diversão predileta? Ler, ouvir musica, passear de automóvel, e tratar dos meus patinhos.. . Tem viajado muito? Sim. Mas só no meu querido Brasil. Conheço São Paulo, aliás, meu Estado natal. Minas, Paraná e Rio Grande do Sul. Já é alguma coisa, não é? Corno passa as 24 horas do dia? Precisaria de 48 horas para

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um segredo de Jorge M u r a d, enquanto Lamartine também escutar..,

Heber

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dàr corda do recado, pois sou' "foguista" e dona de casa. Sabe ij lá o que é isso?... Disse que nasceu em .São 1 Paulo. Em que cidade? Tietê, essa legendária terra, numa típica madrugada paulista de 27 de julho do ano... Do ano de. .. do. . . Não, não é possível... Esqueci mesmo... Tem lido com assiduidade a REVISTA DO RÁDIO? Leitora só? Tenho sido í uma grande divulgadora dessa formidável realização de Ansel- I mo Domingos. Bem, agora deixa-me trabalhar, pois o Lalá e e o Héber já estão pensando que vou, fazer feriado... Um grande abraço aos seus leitores, e quanvenha viajar aqui no do quiser, "Trem da Alegria". nosso E saiu com aquele seu sorriso característ ico, irradiando simpalia e nos deixando a pensar. nas coisas certas da vida.. Yara e Héber. Dois temperamentos... Duas vidas falhadas para a vitória!

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- Por WILSON

ESPERANÇAS... Nós que acompanhamos o vádio das allerosas desde quando era ele um menino travesso, temos, todavia, neste princípio de ano, satisfação em registrar </ surto de progresso que atingiu em 1948. De mãos dadas com aqueles que vêem no rádio um fator de progresso e de desenvolvimento cultural, seguiremos para, a luta do ano enlrante, e, se Deus quiser, conseguiremos os mais expressivos fcilas. Não podemos admitir que haja — dentro do rádio ou mesmo por parle dos sintoniza dores alguém que deseje adulterar as finalidades

NOTiCIARíG Ricardo Parreiras vem se firmando dia a dia corno um dos mais felizes interpretes de musieas populares do rádio mineifo. Uma bonita voz, caprichado repertório, Ricardo Parreiras é um integrante do ucastv da Rádio Inconfidência. — Já se encontra na capital o novo transmissor da Rádio Guarani. Apresentamos aos leitores da REVISTA DO RADIO p locutor das AsNelson Tibau do "cast' soei a d as de Minas. Dono de unia bonita vo/, Nelson Tibau é um "speakers" dos mais aplaudidos do rádio Mineiro.

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radiofônicas, na nuas sã consciência de que esteja fazendo um grande feito. Sabemos que todos desejam reservar todas as energias para elevar o nível radiofônico, quer a.riístico como cultural. Não erraremos afirmando qae, dias agitados viverá em 49 o vosso "broadcasting". Surgivão novas vromessas e, por certo, o galardão da vitória virá coroar os nossos esforços. Dia a, dia, surgem novos elemenlos. As estações estão povoadas de pessoas desejosas de trabalhar para o engrandecimonto do rádio, bastando, unica mente, que lhes dêem o necesSilvio apoio. E, é com este pensarmento que entramos em 49.

As atuações de Geni Morais através a onda das emissoras asso c i a d as d t i M i na s, e r e d o n ciam-na como sambista de primeira categoria . "Programa do Par" c um vitorioso cartaz irradiado pela Rádio Inconfidência, cujo êxito está entregue a Maria Posaiina. Julinha Sampaio é, sem favor, uma brilhante intérprete d.o bel-canto. E daí o exilo de suas audições na Rádio Inconficiência. Um cartaz radiofônico que se ouve sempre com prazer "Quadros do Brasil11. E1 posto no ar às terças-feiras, às vinte horas e trinta minutos, pela Rádio inconfidência, com Léa Delha, Neide e Nanei e o Quarteto de Ouro. Voltou ao microfone Teófilo Pires. Um bom elemento, sem duvida. Pertence à Rádio Guarani. Rômulo Paes é o novo direíor-arfís! ico das emissorasassociadas. Fator de sucesso,K2Í-1 ' uuviua, pois estamos aianie UMA

ASSINATURA

ANUAL

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CUSTA APENAS CRS 40,00

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A Rádio Inconfindeneia com o 1)10 PARADA lançamento de ATJOGRíA, dá corpo concreto ao '•slogan" de ser a estação que salientxinoo o seu apoio às bdas mais tein prestigiado os mo vi meutos radiofônicos de nossa capital, idéias dos elementos capacitados, PARADA DA ATjJOGRIA, contaoao sempre com as mais interessaníes brincadeiras para o andítório, o com a cooperação do se''cast5' da artístico lecionado a Scixas PI-tT-3 está entregue Çfvstai — \itorioso locutor o rádio-ator.

cie um elemento de reais possihil idades. Também o locutor tlerminio Machado voltou ao microfone, depois de longa ausência

Novelistas em desfile ( Conc 1 \isãt> da j)ê.gina 27) OUVF.

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ias? — Sim.

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Píi!0Tf-:\DK Í0SO.RF.VI.0R sr-!\]i»!uy hSSK GfíNERO? — Knquanto quiserem. CO N Hll> Í0 RA - S30 11 10 M PÀ€'G? — Não. ('íTíO l'M BOM NOVKi.iS'S\\ — Ku. A S NO V ? -! / A S A O- A R A . HÃO? — Por <ci't<>? como tudo na \ «:1a , POR 10SÍ-RÍ0VI0 Q.VK — Porque íí'ostXOVI0LAS? io.

DO RADIO — SEJA NOSSO ASSINANTE

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PRODUTORES C CI' 1 E» E*r «J I a I ia* E« VEJA SE ACERTOU

NA PAG.

1 —- Qual o cantor português anunciado por Cristóvão de "À Alencar corno voz traço de união": Joaquim Pimentel, Alberto Ribeiro, Manoel Monteiro ou José Lemos?

Nestor de Holanda, proNacional, dutor da Rádio assim respondeu ao nosso quentionário:

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2 — Uma destas atrizes cantou durante algum tempo num "Programa do Almoço", que havia na Mayrink.' Qual: Olga Navarro, Bibi Ferreira, Itália Fausta ou Maria Dela Costa?

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3 — Qual foi o criador do primeiro programa particular dq rádio guanabarino: Luiz Vassalo, Ademar Case, Valdo de Abreu ou Henrique Baiífsta? 4 — Em que emissora Ciro Monteiro iniciou sua carreira radiofônica: Phillips, Clube do Brasil, Educadora ou Mayrink Veiga?

— Castro Viana não vive só do rádio. Qual destas profissões êle exerce longe do microfone: Advogado, dentista, médico ou professor?

— Qual foi o primeiro locutor esportivo do rádio carioca: Ari Barroso, Amador dos Santos, Gagliano Neto ou Oduvaldo Cozzi ? "A esta— Qual destas emissoras era apresentada como ção do povo": Clube do Brasil, Transmissora, Guanabara ou Cruzeiro do Sul?

•

"Oufrase a com _ QOal destes locutores se popularizou vintes do coração. . .": Cristóvão de Alencar, César Ladeira, Souza Filho ou Xavier de Souza?

•

*- Um destes locutores é capitão do Exército. Qual: Osvaldo Elias, Rcinaldo Dias Leme, Saint Clair Lopes ou Teófilo de Vasconcelos?

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10 — Qual destas cantoras se chama Vicentina de Paula: Odcte Amaral, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba ou Dora Lopes? REVISTA

RÁDIO

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I SEU NOME POR EXTENSO: — Nestor de Holanda Cavalcanti Neto. ONDE NASCUfü? — Vitória de Santo Antao, Pernambuco. QPANDO? — í.° de dezembro de 1921. QUAL A SUA PRIMEIRA PRODUÇÃO — A peça histórica "Nassau". QUANDO A ESCREVEU? — Em 1038. QUANTAS JÁ FEZ ATÉ 'ROJE? — Nunca fui de coutam... QUAL A DE MAIOR SUCESSO? — Nunca fiz sucesso que me agradasse. E A QUE TEVE MENOS P.XITO? — Mais ou menos, todas elas. . . DE TôDAS. QUAL PREFERI-:? — Um pai nunca tem preferencias entre seus filhos. . . ESCREVE A MÃO OU A MÁQUINA — Do ambas as maneiras, apesar de ter má caligrafia e ser pessimo dactilósTafo. TEM SECRETÁRIA OU DACTILÓC.RAFA — Minha (Conclui

na pás.

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INTERESSANTES COISAS OUTRAS ENTRE DECLARA r

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-Como compõe sanfona tocar a Como aprendeu ate hoje suas músicas - Quanto já ganhou "broadcase resolveu tentar o ting". atraido pelos magníficos salários que se pagavam aos raProcurou a Rádio dialistas. Clube do Brasil, féz uma prova e conseguiu ser aproveitado. Daí pura a Tamoio, Nacional e a consagração definitiva foi um julo. Após fazer estas revelações ao Gonzaga, que Luiz repórter. nasceu no dia 13 de dezembro de 1942, na cidade de Exu, Pernomheco, confessou: ¦ Não estou descontente com a vida que levo. mas, se não fosse artista, preferia ser fandeiro. Digo isto. talvez por ler passado a minha, infância cm contado direto com a naturezo. na eidadezinha em que vi a luz do dia pela primeira vez. Luto pausa e o sanfoneiro Gonzaga prossegue, relatando-

Embora pareça incrível, o aplaudido sanfoneiro, cantor e compositor Luiz Gonzaga entrou para o rádio por necessidade. A coisa aconteceu assim: em \m, "Lua". - - este o apelido do exclusivo da Nacional. - após tocar, ca.nlar e fazer misérias em festinhas. espetáculos artís••daneings" viu que, d ticos e fato. a coisa não eslavo dando nem para as despesas essenciais

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mos que aprendeu a manejar o instrumento que lhe deu notoriedade desde a idade de oito anos, graças as lições que lhe ¦eram ministradas pelos seus famíliares. Lá em Exu, informouaos o autor de "Asa Branca" — <os Gonzagas são famosos como musicislas. Todos os da manha família compõem e locam. Eu, por exemplo, desde a minha meninice venha inventando mustcas. Não me lembro o que rumjjús prime ira. Toca outro instrumento, "Lua"?

Sim. Dedilho com alguma habilidade qualquer instrúmenio de corda. A sanfona, entrelauta, o a menina dos meus olhos. Seus parentes ainda moram cm Exu? Sim . Na minha cidade natal lenho pai, mãe, quatro irmás moças e um irmão, o Aluizio, que to ai l>'¦ ni é wm "bicho" na sanfoiia. Os outros dois, José Jantairi<> Gonzaga e Severino, andam por aí. O primeiro esteve na Tupi e agora esta na Guanabara, e o segundo anda pelo sul. Dizem que lambem são formidáveis no manejo do instrumento do (jiod meu pai c jacsIre.

Em seguida, indaga mos-llie quando e <a>mo faz suas iríusicàs. ¦ Comigo acontece urna coisa deveras engraxada. Sempre que viajo de bonde sinto inspiração. Começo a assobiai' baixinho, o pensamento trabalha vertiginosamente e. pronto, nasce uma nova melodia. Depois é sg escrevê-la. Qual das suas musicas prefere? Tenho por dims: "No "Asa Branca"predileção meu pé de e serra", ambas de pavcevia com Humberto Teixeira. (Conclui

pág.

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Luz Gonzaga 6 outro que eutrou para o "rol dos homens do sérios". E gosta bastante lar*. Aqui o tomos; na foto de cima em companhia da esposa e da respeitável sogra que se encontra na -Janela folheando a REVTSTA DO RÁDIO. Aparetambém quatro cachorcem rirmos de estimação. Na foto de baixo a espOsa Luiz de Gonzaga, serve-lhe um refrescaii te

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Até çue o programa César de Alencar não é muito ruim. Mas... . (lôda liistória tem um mas) não e lá muito ingênuo, como afirmou, há dias, esse famoso radialista. Numa de suas ultimas programações, a dupla Alvarenga e Banchin/io se desmandou e haja de sonhar!... Basta dizer que o BancJiinho sonhou que era um galo e o Afránio, uma gali<* nka. .. E tudo com música, berrado e fortemente aplaudido por um auditório repleto de crianças! Não há duvida, que precisa haver um certo cuidado por r parte dos senhores diretores responsáveis. Isso é piada fescenina, imoral e nada ingênua. E' direto e não tem, nem ao menos, sentido duplo. Vamos fazer graça, vamos- fazer rir, mas purifiquemos nossa linguagem e brinquemos com elevação. O Rádio é veículo de diversão, mas de diversão sadia. Diante do microfone, lembremo-nos que é preciso ter-se educação, compostura, pois milhares de ouvintes estão nos escutando. Como fans desse programa, não "bola". Infame no gostamos da fundo e na forma. Uma tristeia! Custo acreditar que a "big", a maior das nossas estações de réidio — a Nacional — não dê um jeito nessas ingenuidades do arco da velha... Assim vamos mal. # ¦:Ã

Não há quem não conheça a história das duas moças que se apresentaram em certo programa de calouros para fazer uma imitação das Irmãs Sisters... Pois bem, outro dia, ouvindo a Continental, observamos um fato semelhante. Jogavam Canto do Rio e Flamengo, cm Caio MarUns. A falhas tantas, diz o loautor: Faltam poucos segundos para terminar o jogo, apita o senhor mister Lowe... E não são só os calouros que cometem gafes...

De gentil leitora, recebemos uma não menos gentil cartinha. Entre outras coisas dizia a gentü missivista: "Não tolero a impertinência com que o sr. faz .crítica do nosso rádio. O sr. já lesta se tornando antipático..." ÍE vai por aí afora. Ora, senhoassuia H rita Bel, (pois é como se

J. SILVEIRA THOMAZ

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a nossa amável interlocutora), nós não merecíamos tantos elo"toda ragios. A senliorüa tem zão, o cronista que ora lhe responde confessa-se um pau, um cacete, um antipático, mas... (com a sua licença), um bemintencionado. Não nos move nenhum espírito de vaidade, nem tão pouco nenhuma vontade de parecer aos outros aquilo que não somos na realidade. Sc, às vezes, criticamos, com certo azedume, (por que não dizer?) certos indivíduos ou certos programas de rádio, o fazemos com estar absoluta de convicção cumprindo com a nossa obrigação, com o nosso dever de pu~ gnar por um rádio melhor em nossa terra. Não nos queira mal por isso, miss Bel. Perdão se quebramos algum dos seus idolos. . . de barro e continue cscrevendo-nos. São amáveis as suas missivas.

m Já tinhamas pronta esta resposta, quando ouvimos a irradiação do julgamento de Araçi Abelha. Uma lástima! Uma negra mancha na história da radiofonia brasileira. Dizia o locutor: "Afastem as crianças do rádio. . ." Não há duvida, só um novo cataclisma, vm novo diluvio. Todos os detalhes, todas as cenas, por mais escabrosas, foUm ram narradas friamente. horror! Vi gente se deleitando com. esse programa extra e até hoje o vêm elogiando.. . Que diz a isso, simpiítica miss fiel? E' essa a finalidade do rádio brasileiro? Difundir misérias, sujeira?... Prefiro ser antipático toda a vida.

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( Por Hélio Miranda de Abreu)

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— Foi inaugurada, ha pouco tempo, a Rádio Difusora de Alagoas, sediada em Maceió, e que pode ser ouvida no Rio do Janeiro. A nova emissora transmite em 950 quiloeiclos. A Rádio Cultura de Campos, a emissora mais potente do Estado do Rio, com G Quilowatts de potência, vem satisfazendo plenamente todos os seus ouviates daquela cidade. A Emissora de Caxias do Sul faz parte da importante rede "Emissoras Reunidas Rádio Cultura" e pode ser ouvida no Rio de Janeiro. A ZYE-3 transmite em 1400 kc. \

A única emissora brasileira sem ser de capital estadual, que possui estacai) de ondas cúrias é a Rádio Educadora da Parnaíba, Piauí. A rádio de ondas curIas traz o prefixo ZYE-7, e a de ondas ondas longas P1U-4 o ambas têm a potência de meio quilowatt. A nova emissora de Fortalcza, a Rádio Iracema, tem o prefixo ZYR-7. Ainda neste ano será inaugurada uma emissora em Belém do Pará e talvez outra em Goiania. '• O Estado de São Paulo possui cer cai de 80 emissoras de onlongas espalhadas das pelos seus prósperos municípios. Uma das boas rádios desse Eslado é a Rádio Educadora de Campinas, PKC-9, que transmite em 1170 quilociclos.. A PRG-9 tem a potência de 1 quilowatt. A ZYT-7, Rádio de São João dei Rcy, Minas Gerais, vem de melhorar as suas transmissões com novo transmissor de 250 watts. Foi rnosos, a pense, de sorn tem wotts.

inaugurado, há poucos Rádio Difusora AmazoManaus. A nova emisa potência de õ quilo-

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Antigüidades Proprietária e Colecionadora de Seu Primeiro Disco Como se Iniciou no Rádio O Carnaval de 49 Outras Notas Interessantes (Por ODLANRA)

Falar com Arací de Almeida não é uma tarefa tão fácil. Mas para o repórter, que foi compositor e já teve o prazer de ver

uma das suas musicas fazer sucesso pela voz de Arací. a tarefa não foi difícil. Um telefonema, um encontro previamente mar-

cado, e eis-nos no Maracanã. no> belíssimo apartamento dessa inconfundívcl intérprete da musica popular brasileira. Quando Ia chegamos, o amíjientc era o mais agradável possível. Arací com um belíssimo' "pegnoir' de veludo italiano, de uma tonalidade celeste, recebeunos com um sorriso e foir-nos Será dizendo sem demorar: que ainda existe algum segredo a meu respeito, paro. os meus "fans"? ./•', dondü margem a que a nossa curiosidade se aguçasse, foi-nos mostrando um álbum de suas atiligas gravações, aonde deparámos com os maiores suNoel inesquecível do cessas Pwsa, do qual Arací foi a intérprete predileta. Esta musica aqui, e apontava para o disco tinha a etiqueta seguinte: que "Seu Riso de Criança,} do saudoso Noel, foi a primeira musica por mim gravada e o outro lado de Nado disco era a marchinha "Sinto Saudade tal, intitulada do Papai". Esse) sim. foi o meu primeiro grande sucesso. Este aqui. (c mostrava o disco da "Palpite lnfeli%V) foi musica outro "tiro"... Com esse samha, firmei-me definitivamente no meio radiofônico. — E para esse Carnaval, muitos números bons? Pretendo que todos auradem. Uns mais outros menos, mas todos são bons e com possibilidade de êxito. Para satisfazer a sua curiosidade vou lhe dar os nomes dos sambas e das marchas que já gravei para o Carnaval vindouro. Os sambas A expressão e o gesto de Arací dizem tudo: 'Má tenho um prédio «o Encantado c várias ouIras oportunidades para irarantir o meu futuro". O repórter "samanotou a declaração do Pa em pessoa'

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"Na beira da praia", de Luiz So"Cala berano, a boca", de Tiaroldo Lobo, a batucada "Batabalada", de Fernando Lobo, as marchas "O circo vem aí", de Ilaroldo Lobo. e "Passo da Girafa", do mesmo autor. Entre todas, não tenho preferências. . . O publico é que vai optar pela mais do seu agrado • Ia-me esquecendo de esclarecer uma duvida, Arací. Qual foi a Estação em que estreou? Estreei na antiga Rádio Educadora. Foi em 1934. Nunca tinha entrado numa estação de Rádio. Os meus pais não queriapn que eu cantasse para o publico. Achavam que não ficava bem . . . Os vizinhos não olhavam com bons olhos as artistas de Rádio. . . Eoje, eles são os meus mais intransigentes fans... E, financeiramente, o Rádio lhe tem compensado? Como não? Já tenho a.lgumas propriedades, que bem me "amanhã". Tenho garantem o um prédio no Encantado, grande, onde pretendo viver guando o Rádio. Só em objetos, jleixar de "antigüidades" eu lenho uma pequena fprtuna. Mas. o [trazer de agradar aos meus o a cintes é bem maior do que o vitória maferiai. Creio que para os ctrHsr_ (as a única razão dos seus sucessós está no apoio e na sim"fans" lhes patia que os seus dispensam . Quais os seus compositores prediletos? Todos os <jue têm contribuído paro a grandeza da musica popular brasileira. Mas, no meu gosto pessoal, destaco aiParra, de como João guns Ataulfo Alves, Luiz Soberano e o nunca esquecido Noel Rosa, que sem desprimor para os demais, foi o maior entre os maiores. Nesse ínterim, a con tora pediu que terminássemos a nossa entrevista na cozinha, pois o

(Conclui

pag.

40)

Três fotos com Arací de Almeida. Em o ma ela é vista num recanto de seu lar maraAo decorado. vilíiosameute centro quando pegava o taxi para levá-la aos estúdios da Tupi o finalmente um instantânoo com Arací, já de volta d<> jantar. ao lar. cuidando Emliora tendo cozinheira. Arací de Almeida posta de preparar os seus próprios pratos.

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7)<?tAqui em segredinho. ... . Dei"Açru xcm os sapatinhos na janela que eu de noile vou colocar um presente para cada uma.. A nossa reportagem ouviu váLAMARTINE. rios artistas do Radio, colhendo com eles votos de boas-feslas di"Desejo que Deus abençoe 10rígidos às suas fans. Era impôsdas as minhas fans nessa noite sivel ouvir a todos. Focaliza— mos, porém, figuras de real poque é a mais bela de todas''. FRANCISCO ALVES. pularidade. Amàvelmente ateuderam ao repórter c assim se "Um externaram: feliz Natal para. todos e todas e que Papai Noel não se "Desejo um Natal muito feliz esqueça nunca do nosso Vasco "fans". — O Ada Gama..." - PROVENZANO. para as minhas LEARDO. "Desejo muito bacalhau, no"Desejo para as minhas fans zes, castanhas e rabanadas para venluroso quanto um, Natal tão todas as fans queridas." (Leiam — ARNALdesejo para mim". com sotaque cie lusitano...) — DO AMA UAL. BARBOSA CASTRO ("Ferramenla)". "Que posso desejar às minhas "Um Natal repleto de fans na Noite de Natal? Que felicibaile dancem muito, ao som do dades é o que desejo a todas". do Cassino da Chacrinha. . ." — PAULO PORTO. ABELARDO BARBOSA. 'Que o velho Noel não se es"Desejo que Papai Noel onça todos os pedidos das minhas qúeça. de presentear a todas as minhas fans é o que eu desejo fans queridas". - CÊS.±R DE' PALLUT. ardentemente." ALENCAR.

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"Desejo toto''tA ^^^^^m Desejo sinceramente que <slpí7 *""' AÉ' 7# realizados sejam dos os sonhos 7A na noite venta rosa do Natal de "Que todas as aspirações de • — ''7AA ..V-AA NÊLIO PINHEIRO. 49481" ;:;7 ^ ¦;a v^vs^aJ: AA minhas fans se concretizem neste Natal são0)s meus fervorosos 7 m 7AA;-A "Papai Noel, você quer atenvotos." AERTON PERLINder a um pedidos meu? Traga, GE! HO. <$£ então muita saúde, felicidade c dinheiro para todas as fans do "Ah, se eu fosse Impai Noel e — FAlSANO FLORI Rádio." pudesse presentear todas as miSAL. nhas fans... Nenhuma ficaria zangada comigo!" NELSON "Um feliz Natal de 48 para tôGONÇALVES I1ERIdas as minhas fans/ VELTO MARTINS. "Alô Noel, velhote camarada! fc Tú és meu do peito e por isso "Desejo para as minhas fans neca de negar presentes a turque neste Natal se realizem toma! Natal feliz para todos!" dos os seus desejos." ¦ LAURO OTÁVIO FRANÇA. BORGES. "Não sei que devo desejar "Que o Menino Jesus a todos para tis minhas fans. Penso, po'yí prateia são os meus votos sinFelicidade é que tôa rém. aue — RUY REY. ceros." das almejam. Pois é isso que "Desejo lhes desejo." - M AT IN í! OS. para as minhas fans do coração um Natal ótimo, óli"Xlm Natal, venluroso que faça mo, ótimo BA 1)0 esquecer todas as agruras da Aji';."'.".'".."f ...v. '!A.*7Ai:. 7r 4* vida é o que almejo para as fans Feliz Natal para fadas as tiií nhas fans". - NEWTON TEL q,ue por ventura eu possa ter/ ^ JORGE MURAI). XEIRA. 7.>" ;wAj»-oV'.

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Assim, cresci sem qualquer um complexo. P! me considero homem mais ou menos feliz, já (,ue considero a felicidade uma do relativa, dependendo (oisa nosso estado dalma . Quais os colégios em que

estudou ?

A "Oração da \ve-Maria". que a Tamôio leva ao ar diariamente, dos um é incontestãvelmentc, do programas mais sintonizado? sem fio nacional. E Júlio Uouzatia, seu apresentador, em consemais quêneia. é uma das figuras "broadcasting" inpopulares do aígena. Exemplo frisante de nosessas assertivas são os boletins e a tatísticos do l.B.O.P.F. Vultosa, correspondência que aquele radialista recebe todos os dias. í: este "radlo-nian", de estatura mediana, olhar descansado e cabelo cortado baixo (pie está a nossa frente, à espera das perdos seus que milhares guntas fans gostariam de fazer-lhe. Eouzada, como devem saber ainasguns dos seus admiradores, cèu no dia 21 de fevereiro do 1918. no Distrito Feperal. e cst.uda desde a idade de cinco anos coQuisemos saber, inicialmente, mo ele havia passado <\ infância , Aproveitando o máximo a a minha meninice. íazendo toda conu qualY espécie de travessuras

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Eis aqui o famoso locutor empollendo uma das suas"Ave-Magantes páginas da ria" para os seus milhares de i ouvintes.

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Júlio Louzada tem o há bilo de tomar uma ehíeara iie café ontes de ir para o micro "Oração da Avea fazer fone Maria".

cpier criança (pie se preza, Brio"tempo será' jo(piei muito de "peladas" e levei alguns puguei xões de orelhas. . . Depois, com aqueja voz pérsuasiva (pie os ouvintes estão habituados a ouvir, ele prossegue:

em — Iniciei meus estudos tenra idade, na 9.a Escola Mixta Em seguida, do Í'0.° Distrito. cursei a Escola Delfim Moreira. Escola Profissional Visconde de Cairá, (urso Auxiliar de Prepade ratórios. Colégio Pedro IP onde sai bacharel em ciências e letras; Faculdade de Direito e. finalmente, Faculdade de Filosofia, a qual deixei em 1939. Por que não prosseguiu Os estudos? Louzada Filosoficamente. responde que, na vida. nem sempre se realiza o que se deseja. Tem algum ideal a realizar? do Sim. A concretização 'Clube dos Locutores''...

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A. (Por M. Salles)

Pretende casar-se, Júlio? Estou à disposição do destino e Seus caprichos. . . — respondeu-nos êle ironicamente. O exclusivo da veterana B-7 é. como Se sabe; católico praticante. Assim, fizemos-lhe a pergunta.: Tem o hábito de confessar-

se e comungar?

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Cumpro esses devores reliciosos nas datas designadas pela Igreja . E vai à missa? Sempre que posso. A nossa palestra não obedeee a um roteiro pré-determina|do. Desse modo, vamos fazendo |feí í;as indagações à medida que elas nos vem à mente. — Que mais aprecia na muf>? . : lher. Louzada? tÇi. — a sua alta consciência fe\ l!. *\ minina . — Acredita numa nova guerra? Após uma pausa, em que ia dimeditou bastante no (pie "Pausa o criador de zer-nos. respondeupara a meditação" nos: A História nos faz acredilar que sim. Qual o Natal mais feliz (pie • - já passou? Espero ainda passá-lo. . Aponte-nos uma virtude sua e algo que julgue ser um defeito seu, Louzada. (Conclui na. pag. 32)

Às' vezes Júlio Louzada crônicas ler suas prefere sentado, acomodado, serenamente, como vemos na loto de cima. A segunda foto mostra Júlio Louzada e Anselmo Domingos no terraço de um arraniia-céu do Rio. Estão^assim mais perto do céu. . . Júlio vemos Finalmente Louzada na cadeira do den- u tista dr. Moisés Goldenhcrg, \ submetendo-se a uma obturação. „____*

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Foi há longos anos, numa eidade da velha Judéia. Um homem ostava preso, numa masmòrrà porque o povo o ouvira e o seguitíi nas margens do rio Jordão. Por tanto ouvir falar nele, Saiome, uma rica princesa, foi visitó-lo no cárcere. SALOMÉ — És tu então? JOÃO — Por que me procuras? <Qúem és tu? SALOMÉ — inicialmente es^ panta-me a tua rudeza. Chamasine por tu. .. JOÃO — Falo a uma mulher... SALOMÉ — Sou Salomé a prin-cesa. JOÃO — Vens tentar-me? SALOMÉ — Tentar-te? Como podes pensar tal coisa, se és feio, selvagem, bruto, um quase animal? Uma pele de camelo sobre o corpo... Cabelos andados e em desalinho... Observando bem és um tipo curioso! JOÃO — Se eu te pedisse muIher para sair da minha pre^ença? SALOMÉ —- Eu não sairia... Outros que são muito mais do que tu, suplicam^me para que não saia da companhia deles. Como tu, esíúpido e rude, queres que me afastei. Por qne? JOÃO — Porque és a tentação em forma de mulher! SALOMÉ — Agrada-me ouvir o e sabes que se teu elogio. . . E eu quiser serás libertado? JOÃO — Que queres? Que vens «lizer-me? SALOMÉ — V«m ver-te.

RÁDIO-TEATRO

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Um skelch de

ANSELMO DOMINGOS >4Pv0#4H><

JOÃO — Felizmente tens de mim a pior impressão. SALOMÉ — Tinha. JOÃO — Tinha? SALOMÉ — De início. Vejo no entanto, que essa aparência seivagem esconde um caráter intcressante. Por que foste tão rude quando cheguei? jOÃO — Porque vislumbro teus sentimentos. SALOMÉ — Advinhas o íntimo das pessoas? jOÃO — Sinto o teu pensamento pecaminoso. SALOMÉ —- Ah sim? Agora, por exemplo, que penso eu?

COISAS DO RÁDIO-TEATRO

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WE agora, caros ouvintes, ao O LOCUTOR PEQUTi-NINO: — microfone o MAIOR galã do Rádio...*'

jOÃO — Eu tornaria a pedirte que te fosses embora. SALOMÉ — Esqueces de que eu te posso salvar. . . •JOÃO — Eu te agradeceria se houvesse, nisso o gesto de slnccrl*. dade. Algo porém se esconde em ti. SALOMÉ — Já agora não o nego. Desejo possuir-te... JOÃO — Afasta-te mulher! SALOMÉ — Ridículo que pa~ reça, absurdo, vergonhoso, uin capricho que seja uma vingança; Mas o fato é que eu te desejo para mim! jOÃO — És o satanaz feito muIher! SALOMÉ — Serei o que queres. Mas devo mostrar-te quanto vaio a sensibilidade de uma mulher atingida! Sou bela, jovem, desojada, tenho em mim mil sabores! Homens de todos os temperamentos já os tive. Bons, maus, belos, feios, ricos, prepotentes e usurarios. Nunca porém um tão eu»'ioso e extravagante como tu! Por isso, repito, desejo possuir-te! JOÃO — Em nome de Deus afasta-te! SALOMÉ — Dá-me um beijo, João Batista. JOÃO — Larga-me! SALOMÉ —- Vês estes braços, este. corpo, este? lábios? Foram exaltados e louvados por homens que já conheceram as mais belas mulheres do mundo! E nenhum deles disse que outra mulher fôsse mais bela do que eu! Como então, só tu não me desejas?! JOÃO — Desaparece, em nome do Senhor! SALOMÉ — Nao. Só depois que me deres um beijo. . . JOÃO — Larga-me! És veneno. . . asco. . . e maldição! SALOMÉ — Oh! Pagnr-me_ást Tanto quanto o peso da tua ofensa!... Dançarei hoje no fcptlm <io rei Hcrodes, para êie e seus con* vivas. Mas fa ei antes uma exigência! Quero tua rabeca e teu sangue numa salva de prata!!1

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E a-sim foi! quando o festim / de aniversário de TTcrodes atingia o nugo, dois soldados entraram, com os alfanges tintos de sangue, carregando nos ombros uma graude bandeja de prata. Salomé então gargalhou e dançou. CargaIlion de vingança e dançou de prazer diante da salva encharcada do sangue, diante da cabeça ainda goteja ate do glorioso João Ba„ Os tal

REVISTA DO RÁDIO n

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flJ^yaSS Ara coleção de pratos de Celso Guimarães, há numerosas pecas de porcelana que pertenceram a titulares do império ou às casas imperiais. Oduvaldo Cozzi foi quem lançou Süvino Neto, na Rádio Nadanai, como humorista, uma vez que este, até então, era apenas cantor e compositor.

Çáspári, nome que os ouvintes dos espetáculos rádio-teatrnis levados ao ar "Associadas Cariocas" pelas conhecem sobejamente, deu as seguintes respostas ao n osso q u es ti o n ário:

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ir Pedro Raimundo iniciou a sua vida de acordeonista a.os oito anos de idade, quando formou uma pequena orquestra para tocar em bailes e re Ire Ias.

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"debut" radiofônico aos doze anos de Linda Batista féz o seu idade, na antiga Rádio Educadora.

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O rádio-ator Brandão Filho iniciou ma vida artística integranão um conjunto circense. A

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"Rei da Voz", antes de tornar-se cantor, Chico Viola, o famoso foi engraxate na Praça Tiradentes, i

Nelson Gonçalves, quando não pensava ubroadcasiing", foi "garçon" na Paulicéia.

ingressar

locutor Erick Cerqucira, que se tornou famoso no rádio como esportivo, vive, hoje, no interior da Bahia, como chefe de família e fazendeiro. tem O cantor e compositor Ataulfo Alves, no meio radiofônico, "Urubu". o apelido de !

"antes, .porém, meu boa noite Barbosa Júnior, o homem do do Rio. amável", possui uma fazenda em Rio Bonito, no Estado

O produtor Uaroldo Barbosa já foi numa das emissoras guanáburinas.

"hoy", há muito

tempo,

disfarçar Fernando Borel e Pedro Vargas usam peruca, para a cal vicie.

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uma mexicana, Lo< nuaatecns, trio mexicano, é composto de na ArgenLvpe, e dois argentino*. Carlos e Roberto. Foi formado Una e nunca esteve no México.

REVISTA DO RÁDIO

SEU NOME POR EXTENSO: — João Cáspari. ONDE NASCEU? — Distrito Federal. QUANDO? — 17 de outubro de 1910. QUAL A SUA PRIMEIRA NOVELA? — "Inquietaça o" . Q U A N D O A ESCRFIVEU? — Há muito tempo. QUANTAS JÂ FEZ ATÉ HOJE? — Perdi a conta. QUAL A DE MAIOR SUCESSO? — "A Vida Comeea Amanhã". E A QUE TEVE MENOS ÊXITO — Nenhuma. DE TODAS. QUAL PREFERE? — "Uma janela para a vida". ESCREVE A MÃO OU A MÁQUINA — A máquina. TEM SECRETÁRIA OU DACTILÓGRAFA? — Não. FUMA P A R A INSPIRAR-SE? — Sim, muito. TEM OUTRO EST1MULANTE? — Não. ESCREVE DE DIA OU DE NOITE? — Prefiro à noite. (Conclue na pág. 14)

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Afirma NILZA MAGRASSI

— Minha diversão favorita e o cinema. E, como qiialquer admirador da sei'nua arte, tenho as minhas, predileções artísticas¦, "fan" de G-reer, Assim e que sou Garson, Viclor Matnre, íngrid e Colmou Ronald Bergman, Ciark Gable. Não suporto os mocinhos bonitos, sem talento a ri ístieo. Qual é o seu esporte predi-

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O maior amigo das mulheres é o espelho. E Nilza Magrassi, no antes de sair para a Nacional, dá os últimos retoques seu penteado

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Nüzd Magrassi é, pode-se dizer. uma das poucas professoros que não deixou o magistério pela. carreira, artística. Diplo-' mando-se em 1037. a atual exdois anos cbiyiva da Nacional, •após fazia o seu "debuf radiofònico, tomando parle num espetáculo rádio-teairal laçado ao ar pela Cruzeiro «Io Sul. Pouco depois, a graciosa rá;dio-atriz participou de um conpela Tupi paro íiirso instituído-Garotas" dolAla escolha das ceu. Foi classificada juntamente com Salomê Coteli, Solange França e Lourdinha Bittencourt e firmou compromisso de três meses com a PRG-3. Na emissora de Carlos Frias, atuou, ainda, em diversas audições de teutro cego. Quase à mesma época, ingressou na Rádio Clube do Brasil, onde atuou " como locutor a do Carav ana de R í tp r agram a mos", ao lado de João de Freiias. Não satisfeita ainda, a louo ra artista passou a integrar "cast" de rádio-teatro da estaAssim, cão da Praça Mauá. * ao atuando cm três prefixos as mesmo tempo, acontecia que, em vezes, ela deixava um deles falta. .mnada era não o fato Como Viteressante para a Nacional, tor Costa propôs-lhe assinar

contrato de exelusividad.e çonWa sua pé-erre. Aéliando a propôsta digna de ser aceita, Nilza apôs suo assinalara no papel que puseram a sua frente. Dás-

se modo, há oito anos, aproximadauo-nte, vem envprestando o seu concurso às a:udições rádioteatrais da ES. Nilza Magrassi, que nasceu no Distrito Federal no dia 13 de dezembro de um ano que não vai longe, mede i,5S de altura, pesa 49 quilos e tem olhos ver<'¦ criatura genlüíssima, des, iodos que a proatendendo a curam com afabilidade e fidalguia. Assim, não nos foi difícil obter respostas às nossas perg uni às. inicialmente, disse-nos a festejada rádio-atriz:

leio?

Sou entusiasta da natação, norénv, não a pratico.

Você ou eu rádio. Nilza? _. /•„'/// face dos meus multi-

pios afazeres, pouco trabalho dou no rneu aparelho receptorMas, sempre disponha de tempo, "FRK-30" de Lauro Borouço a Castro Barbosa, dos guat ges e"Ioiá' ardorosa . sou Então. nã<> oure novelas, não c mesmo?

- Sim . Porém, quando posso, acompanho filmes <on série, vijovem tirando como qualquer -mocinho"...

com as proezas do A esta altura, o repórter deu Um edhur de soslaio à saia Ua

graciosa estrelinha e io fazer uma pergunta, quando ela <'¦>'plicou:

CONSERTOS E TRANSFORMAÇÃO DE RÁDIOS EI\Í VITROLAS ¦

Rua Riachuelo, 194 1.° e 2.° andares Tel. 82-8101 REVISTA

RÁDIO

/l/é/n de rádioatriz, Nilza Magrassi é Iambém professora Adora os filmes de "mocinho"Não ouve rádioOutras notas

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Está estranhando, nao e verdade? Sucede, meu caro, que nova, moda eu não sou- adepta da "new-looh'1 feminina. Acho o uma coisa horrível, deselegante e. acima de tudo, dispendiosa. Sei que para alguns estou foro da moda. parem mantenho o mi'a ponto de v ista . Qual é a suo maior ambicão? - Ao contrário de muitos que, inst<i<ios o responder tal pergunta, dizem que desejam ser v<'!ilurosas na carreira artística, diga oUf desejo ser feliz em meu lar, poU% quer no rádio ou cinema, tenho conseguido os meus objetivos. , jii que o nossa entrevistada tocou em cinema, indagámos: Continuará tralmlliando em ¦nossa

i-inenoitografia?

imrfeilanxmte . .Yo momenIo. entretanto, não tenho nada em cisto. Como se sabe'Nilza Magrassi é uma das mais brilhantes figuras do magistério carioca, esexercendo atualmente, tando. suas funções na Escola de Te aNilza Magrassi Professora e Rádio-atriz

Os fans não param de escrever. Querem retratos, autógrafos "estrela' e alguns fazem até propostas de casamento... A da Rádio Nacional porem tem paciência com todos e responde . a todas as cartas, dando sempre uma esperança a cada um. tro da Prefeitura do Distrito Federei. Fizemos, então, a pera unia:

Quando abandonara o cango de professora? Isso jamais me passou pala

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cabeça. Pretendo continuar no magistério até quando Deus quiser. Mudando

assunto,

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tamos-lhe qual é o seu tipo préferido. Tome nota, disse-nos Nilza. — Alto. moreno, atlético,,, inteligente, instruído e com caráfer. Aliás a qualidade que mais admiro no homem é o caráter. Qual é a sua cor predileta? 0 azul e suas tonalidades Concluindo, indagámos-lhe s gosta de dançar. Crosto e muito, pelos mag-níficos momentos de prazer que nos dá. E sou de boa paz, pois não recuso cavalheiro, seja êle gordo ou magro, alto ou baixo, feio ou bonito. finalizou s loura rádio-atriz da Nacional.

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ETALHES INTERESSANTES DE SUA VIDA - CURIOSIDADES Renato Luiz de Souza Braga, jovem cantor do nosso rádio que os ouvintes conhecem pelo nome de Renato Braga, nasceu na cidade do Salvador, Estado da Bahia. A sua carreira radiofônica foi iniciada no ano de 1934, na Rádio Sociedade da Bahia, num programa de amadores. Da Rádio Sociedade, o nosso herói se transferiu para a Comerciai e,? desta para a Rádio Clube, as quais hoje estão desaparecidas. Em fins do ano de 19 3 7, dese^ joso de conhecer a Capital da República, Renato veio ao Rio a passeio. Nessa ocasião teve oporUmidade de atuar durante um mês ao microfone da Rádio Mayrink Veiga.. Após esse período regressou à secular cidade do Salvador. Seu velho sonho, porém, era figurar no "cast" de uma das pê-erres cariocas e, assim, em princípios '

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de 19 39, retornou ao Rio, agora em caráter definitivo. Ingressou na Rádio Transmissora, em seguida atuou na Mayririk, Ipanema, Tupi e, atualmente empresta o seu concurso à Rádio Nacional, onde também trabalha no Departamento de Divulga^ ção, como desenhista. Para os que não conhecem o morigerado Renato', aqui esião aiguns detalhes fisionômicos do nosso focalizado: é moreno claro, seus olhos são castanhos, mede 1,6 5 de altura e pesa 6 2 quilos. Seu esporte predileto é o futeboi, sendo torcedor do Flamengo; o gênero de música que prefere é o popular sentimental; Oldemar Magalhães, Peter Pan e Ari Barroso são os compositores de sua. predileção; não ouve rádio, devido

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aos seus múltiplos afazeres e é do vatapá, apreciador grande quando bem feito. Enquanto Renato Braga dava os últimos retoques numas plantas encomendadas pelo Departamento Técnico da Rádio Nacional, fizemos-lhe diversas perguntas: Acompanha a marcha dos acontecimentos políticos? Sim, como bom brasileiro que sou. Entretanto, não tenho predileção por esta ou aquela agremiação partidária. Você gosta de ler? Bastante, porém quando disponho do tempo necessário, o que, Infelizmente, raramente acontece. Quais são os autores de sua predileção? Inúmeros. Destaco, entre.tanto, três: Charles Morgan, Bernard Shaw e Emil Ludwig. (Conclui na pág. 40)

Dizem que as fans não gós~ iam aue os artistas se casem,.., No entanto Renato Braga não esconde seu estado civil: casado e pai de uma linda garoiinha que se chama Carmem Lúcia. O instantâneo mostra o cantor cm companhia de sua esposa e filha.

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Tenha um título, formando-se em uma profissão brilhante. Estude rádio no Educandário Santa PYitima (oficializado) e seja um técnico em montagem e conserto com três meses. Aulas noturnas e informações somente e sextasquartas às segundas, feiras, no horário das turmas: 20 às 21; 21 às 22 e 22 às 23 horas. Ensino eficiente e exames rigorosos. Anéis de grau e diplomas válidos em todo o país. Colocação rápida aos aprovados com ordenado mínimo de dois mil cruzciros. Aparelha mento moderno. Matrículas abertas (18 vagas). Rua Antônio do Carmo 191, EsIrada Braz de Pina.

PERNA Por. J. CELSO

RAMOS

1 r'i cios grandes valores do rádio recifense é, sem favor o conjunto Três Mavias. Compôsto de Ires belas irmãs, por sinal nascidas no mesmo dia em anos diferentes, as Três Márias farão em futuro próximo, uma "big" excursão por lodo o Brasil, indo talvez a Cuba e aos Estados Unidos, onde grandes contratos as esperam. bV portanto uma iniciativa arrojada, e digna de nota do s impai iço f rio peruambucano.

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Também no Recife as novelas são S. ISxcia. O público ouvinte em sua grande maioria aprecia o gênero do radial ro <i o prefere a muila coisa boa. Gompreendendo isto, as nossas emissoras não deixam de incluir na sua programação, o apreciado gênero. • Grand e sucesso do rádio per nauihucano, e o programa \ < ! — dio-S h o !• I s A-8, transmitido pela Rádio Club as sextas-feiras. Com um "script" de Triga de Araújo e arranjos musicais de- Nelson Ferreira, o programa é sempre escutado com simpal ia. *

Fala-se em fundai' em Pernambuco a Casa do Radialista. A in icial iva pari iu de um grupo de abnegados do nosso rádio, lendo à frente a figura de Er~ nani 1 >anlas, redator e cantor da P . II. A-8 . ('.on\ ersando d im a

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Eis aqui um conjunto que vem fazendo sucesso crescente no Rádio de Pernambuco. Integrado de excelentes vozes e dominando um repertório vasto e selecionado, o quinteto "Azes do Ritmo" da PRA-8, se constitui atualmente numa grande atração de Recife. Outro grande "annonceur" é o Aluísió Pimentel, da Rádio Jornal do Comércio. Junto a José Santa Cruz, Aluísio Pimenlei forma uma dupla que seria um "osso duro de roer'1 para os grandes locutores do Sul. Aluísi o Pimen (ei além de cantor é rádio-ator.

nossa reportagem, o jovem idealizador da Casa cio líadialisIa declarou que em dias próximos seria realizado um almoço congregando toda a gente que trabalha no rádio em Recife, onde seriam ultimados os prepara! i\os para a fundação da referida sociedade. *

0 rádio recifense pode se orgulhar de possuir Ires grandes loculoras: Etionne Rodrigues, Aucí Medeiros e Dolores Brandão. Estas três pequenas que nada ficam a dever às suas colegas do Sul, são indiscutívelrmeptc uma grande força do nosso rádio. K nçfie-se, cada vez melhoram mais .

RÁDIO

José Saída Cruz é o nome de um dos nossos melhores locutores. Vindo da Rádio Tabajara , da Paraíba, José Saída Cruz foi ¦ imediatamente conlralado pela Rádio Clube de Pernambuco. Hoje, o jovem' locutor da A-8 é uma das maiores revelações do rádio brasileiro.

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Assis, a bela cidade paulista, possue lambe))!, a sua emissora. Trata-se da ZYA-9, Radio Difusora de Assis que alua na freqüência de 1.530 quilociclos, e que atualmente obedece à, direção do sr. Osca li Io Tancler seu diretor ge~ rente. Na foto ao lado, figurum algumas das figuras de presIigi() n<i sinipálica ZYA-9, de Assis. A equipe de locutores da ZYA-9 ó constituída de Jarevi de- Oliveira, Féis Dugaich, Jorge Elias e Dilciro Camargo.

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JÚLIO LOUZADA ' ACREDITA NUMA NOVA GUERRA

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ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL DE

(Conclusão da pág. 25)

PROBLEMA N.° 8 (Colaboração de LESLIE) â

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1-Abaixo. Horizontais 4-Agudeza. 3-Aliás, também. 6-Esmaga, deforma. 8-Arma de atirar setas. 10-Vereador. 13Cidade do Grão-ducado de Bade. Í4-Alegria. 15-Cotejar, avaliar. 18-Límjua indica falada em Orixá. 19-Acêrca, a roda. 20Letra do sanscrito. Verticais: — 1-Áspero. 2-0 mesmo que ereo. 4-Diz-se de uma substância que não apre'5cristalina. estrutura senta Inspiração. 6-Arma antiga. 7\gregar. 8-0 mais. 9-0 sol entre os egípcios. 11-Ides. ^12-0 lado do vento. 16-Comprar garrote de ano, ou pouco mais. 17Montão. SOLUÇÃO DO N.° 7 Horizontais'. 1-Casca. 5-Sal. 8-Côr. 9-Rim. 12-Adiposidade. 16-Catar. 17-Adoi15-Nicar. darrado. 19-Ror. 20-Ali. 2iRes. 22-Grãos. 3-S. 2-Acordar. Vesticais: O. S. 4-Cricrió. 5-Sanar. 6Adido. 7-Licor. 9-Ratar. 10Idade. 11-Meros. 13-Pai. 14Dar. 18-Ala. (Peq. Dic. Brasileiro da Língua Portuguesa de H. Lima e G. Barroso) . 32

Não sou melhor do que os outros mortais. Desta forma, tenho qualidades e pontos fracos. Considero a minha maior virtnde sacrificar-me, às vezes, para que outros não sofram e meu maior defeito desconfiar em excesso. Prosseguindo, indagamos como havia surgido a idéia da "Oração da Ave-Maria", Be uma carta recebida, — informou-nos o festejado "annonceur", lacOnieamente. casos à baila, então, Surgiu concernentes à literatura. Aproveitando o ensejo, nosso entrevista d o deu-nos a conhecer que Machado de Assis, Raul Pompéia, Dostoiewski, Máximo Gorki, Paul Bourget, Olavo Bilac, André Gide. Castro Alves e Augusto dos Anjos são os seus autores favoritos. Como passa as 24 horas do dia? Geralmente. de>9 horas ao meio dia, no lar: do meio dia às ?> horas, na rua; das 3 às 10, no rádio; das 10 à meia noite, no cinema, e da meia noite a 1 da madrugada, pensando. Há dias. entretanto que sou obrigado a aiterar esse "programa". Qual o seu divertimento predileto? Realizar toda e qualquer espécie de passeio. Adoro passear, seja a pé, de trem, de barca ou, mesmo, de avião. Perguntamos-lhe em seguida, se não trabalhasse em Radio que gostaria de fazer. Lecionar — respondeu-nos pausadamente Júlio Louzada. Espera viver até quando? Até se me esgotarem todas as energias orgânicas. Pretende ir para o céu? A resposta veio pronta: O caso não é de pretensão, mas. de merecimento. O que temos a fazer todos nós é aguardar o julgamento divino. Como ponto final, perguntamoslhe se acredita no fim do mundo. Não. Acredito no começo de tim outro mundo — arrematou Júlio Louzada.

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(Conclusão da pág. 15) senhora é minha secretaria e minha dactilógrafa. . . INSPIPARA FIMA RAR-SE? — Não. Por vicio de imaginação, segundo o velho Frcud. TEM OUTRO ESTIMELANTE? — Sim, o pijama, por exemplo. Gosto tanto de escrever de pijama!! ESCREVE DE DIA OU DE NOITE? — Quando posso, só escrevo de noite. OUVE OS SEUS PROGRAMAS? — Dificilmcn-

te.

PRETENDE ESC R EiVER SEMPRE ESSE GÊNERO? — Não. Tenho outrás idéias. BEM CON SIDERA-SE PAGO? — Já fui muito expiorado, como todo intelecAgora, a tual, no Brasil coisa melhorou. .. CITE UM BOM PRODUTOR: — Cito cinco: Ilaroldo Roberto, Paulo José Ghiaroni, Barbosa, Mauro e Berliet Júnior. ESCREVE POR QUE PARA O RADIO? — Porque não sei falar ao microfone, nem cantar. A pior função do rádio é a do sujeito que escreve.

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„RÁDI0-TESTE. (Respostas) Manoel Monteiro. Bibí Ferreira. —- Valdo de Abreu, 'i Mayrink Veiga. Dentista. — Amador dos Santos. — Guanabara. — Xavier de Souza. — Saint Clair Lopes. 10 — Dalva de Oliveira.

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REVISTA DO RÁDIO

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TEATRO DENTRO Direção

Homenagem

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de OLAVO BARROS

a Plácido

Palavras da vereadora. Lígia Maria Lessa Pastos, levadas pessoalmente, em Outubro de Í948, aos componentes do "Teatro pelos Ares", que Plácido Fe freira e durante anos dirigiu: fundou "Prezados amigos do RádioTeatro da Mayrink Veiga. E' grande a satisfação que sinto em vos poder expressar minha admiração por Plácido Ferreira e a alta conta em que tenho a obrii gue execuiais . Não encontro fronteiras entre a missão do professor e a do ator, porque ambos ensinam, porque ambos instruem e porque ambos educam. 0 teatro, como eu o compreendo e vós o praticois, não deve apenas divertir ou distrair, mas comover, educando os sentimentos, criticar, corrigindo os costumes; enaltecer o bem e deprirriir o mal, na representação dos caracteres humanos, exercendo, pela exemplaridade das ações teatralizadas, o mais profundo influxo psicológico. Há, portanto, nas profissões paralelas que abraçamos, um sentido comum de atividades que visam, o mesmo alvo, objetivoudo igualmente a perfectibilidade humana. Destaco, porém, sem favor, os artistas que trabalham no rádioteatro, porque estes prestam os mais assinalados serviços á sociedade. Esta é a razão pela

Mi.

qual sempre vos tive um grande apreço. Resolvestes um problema sociai difícil, qual seja o de distrair, deleitando, e consolar emocionando os velhos e os valetudinários impossibilitados de freqüentar as casas de diversões. Levando o teatro indistintamente a todos os lares, desde os mais confortáveis palacetes ás mais humildes choupanas, proporcionais a ricos e pobres o ensejo de sentirem, — na comunhão espiritual que só a. religião e a arte facultam — a identidade emocional de ser humano, seja qual fôr a latitude em que viver, seja qual fôr sua posição na escala social. Eis porque vos admiro, e, como julgo meus semelhantes pelo valor da ação que de senvolvem em prol do bem comum, esse foi o motivo pelo qual pedi, aos poderes municipais, perpetu assem na denominação de um logradouro público desta Capital, o nome de Plácido Ferreira, como preito de saudade e gr atida o ao pioneiro do rádio-tcaIr o no Brasil". *

Bastos, Lessa Maria. Lígia apresentou aos seus pares, na Câmara Municipal, urna propôsta mandando ' dar a uma rua desta cidade, o nome de Plácido Essa Ferreira foi proposta e aprovada por unanimidade espera, apenas que o senhor Prefeito do Distrito Federal, a ponha em execução.

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"CanQuem não se lembra da ção Brasileira" no Teatro Recreio? E quem poderá ter esquecido o êxito sem precedentes de Apoio Corrêa no célebre mole"Tamborim"? Atualmente que Apoio Corrêa dedica-se somente ao racüo-teatro como exclusivo da Nacional.

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~altâ de Público Há tempos trabalhou no teatro Carlos Gomes uma Companhia de pela atriz Operetas emprezada Mary Lincoln. O público não tomou conhecimento da existência dessa Companhia. O teatro vivia às moscas... E como não havia público, claro está que não havia dinheiro... andavam artistas Os pobres atraz da emprezária procurando defender um "valesinho" para a "média"... Uma noite, num dos intervalos da "Casta Suzana ', dizia o Angelo de Freitas ao corista Lázaro : — "Eu já não quero que a Mary Lincoln me pague, mas ao menos que me deixe figurar nas cenas onde se come !" A Emissora Continental. . .

(Conclusão da, pág. 5) diversas fontes. Eis aí as razões por que a equipe especializada de Bádio-Esportes Gagliano Neto vem conseguindo para a Emissora Continental a liderança nas reportagens esportivos. Parabéns a estes rapazes e a Gagliano Neto pelo belo e edifiçante trabalho que vêm realizando em prol do engrandecimento do nosso rádio no setor do esporte.

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DECLARA MANUEL MONTEIRO, AO MESMO TEMPO QUE REVELA:

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Monteiro, o famoso Manuel cantor luso, barbeando-se, em sua residência

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Manuel Monteiro, indiscutivelmcnfe o cantor lusitano mais popular no Brasil, nasceu em Gimbres, conselho de Armamar, distrito de.Vizeu, Portugal a 15 de maio de 1909. Veio para o Brasil aos,. 14 anos ao Rio incompletos, chegando "M.eduanà", pelo navio francês a 18 de janeiro de 1923. Até o ano de 1926 dedicou-se a trabalhar no comércio. Em seguida, ingressou no teatro, lendo excuTsionado às principais cidades do Brasil com diversas rompaYih i as

Em' abril de 1933, Manuel Monteiro estreou na antiga Rádio Educadora, quando os estúdios desta emissora se encontra-

vam localizados a rua Senador fados, interpretando Dantas, canções e tangos. No mesmo ano, assinou contraio de exclusividade com a Odeon, tendo gravado o seu primeiro disco em março de 33. Foi com este cantor, cuja voz é admirada por imensa legião de "f-ans", que mantivemos agradavel palestra, a qual se transi ormoii nesta entrevista. Perguntámos a Manuel Monbeiro se havia feito sucesso quando retornou a Portugal, em maio de 1939. — Felizmente, sim. O êxito da temporada que realizei com Moreira da Silva na minha [erra natal superou, mesmo, todas as minhas expectativas.

W sabido que Manuel Monteiro. que canta i\e>A\e a idade de vinte anos, é um dos cantores mais ativos, lendo emprestado o seu concurso a todas as omissoras do Rio, além de ou Iras de diversos Estados, e participado de mais cie 800 festas artísticas. Assim, indagámos: - Quanto já ganhou até hoje cantando? Monteiro pensou, como que consultando a memória, e responclcu: em tirada fotografia Uma Portugal. Vê-se Manuel Monteiro cercado por sua progeniFernanda tora e sua irmã Monteiro que também esteve no Brasil Cantando fados

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_ f; difícil calcular. . . Em Lodo caso, pode afirmar que já um ganhei, até agora, mais de milhão de cruzeiros. A palestra derivou para outros assuntos: predileções, opipiões sobro certos tal os da vida, etc. Aproveitámos o ensejo e tizenios mna série de perguntas curiosas ao nosso gentil- entrevistaclo. (mal è o seu prato produeto, Monteiro? São dois: bacalhoada a moda da minha terra e feijoada completa. _ rlicvoçao: sua de santo E o São Jorge. Qual é o esporte a (pie você gosta de assistir? Futebol. Assisto, princiinem. paimente, às pelejas Gama.queclube tervem <> Vasco da (i() (]liai sou torcedor, sem ser fanái ico. .. Quais são os seus defeitos e virtudes? Nesta altura, o festejado tadista sorriu e disse: Tenho inúmeros defeitos, só mell caro. Virtudes, porém, tenho uma: colaborar prazeirozámente em festivais de caridade. seguida, em com que eu não pudesse aproPerguntámos, Alem disso, se me o casobre' veitá-las. opinião sua a qual casasse, perderia inúmeras adsamento. não me con• resmiradoras. E isso Uma coisa sublime, "fans" • tão tudo as Monteiro. vinha, pois Manuel poncleu-nos do art ista . se comvida na cônjuges dois os quando pretende casar-se? preen^em perfeitamente. Tenho esperança de que Já que estávamos falando sôesse sonho. realizarei dia indagamos: lim o matrimônio, bre há mui— Por que você não se casou. qUG venho acalentando tos anos. Monteiro? indagámos Prosseguindo, () nosso entrevistado fez uma Monteiro qual foi. na c rei Manuel significativa hem pausa, radiofônica, o umcarreira sua pondeu-nos: a mento que lhe proporcionou Tive, quando era mais maior emoção. novo, oportunidades de ter conVisivelmente emocionado, traído matrimônio". Entretanto, tez ãs da canção portuguesa cona fatigante vida de artista (ou-nos: Este momento eu o vivi niln da visita de minha mãe de ao Brasil, em 1937. No dia eu tisou regresso a Portugal, na PBB-7, então „|,a pvoprnma d« ,nt,aij7.adn à Rua Primeiro o Marco. Exatamente quando

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Embora sendo português, Mamiei Monteiro não dispensa o clássico ca í"èz inho brasileiro. nas O instantâneo Coi tirado escada- do edifício Darke, 011da REa redação (p> fica VISTA DO RADIO

vapor em que ela regressava, Fiscal, passava defronte á Ilha Sainf Clair Lopes lia uma crôn!,.a r}c despedida que escrevera especialmente, em homenagem w minha genifora. Após a leituque eu ra< aquele locutor pediu "Minto cantasse o fado-cançâo 40) (Conclui

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em Mais duas Tolos tiradas esteve Portugal, quando ali ao Manuel Monteiro. <> .cantor lado de um mu ar luso e uma da Silva (pie pose com Moreira o acompanhou, com grande sucesso, naquela^ vitoriosa excursão

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A CEIA DE NATAL ENTRE VÁRIOS POVOS

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PARA AS MÃES

Numa crônica de Mariana Scott respigámos estas notas, esperamos agradem às nossas leitoras. Vamos passar ante seus que olhos os favoritos pratos que constituem a ceia de Natal nos países de além-mar.

Os médicos chamam "neurose da maternidade" ao cuidado exagerado que as mães tèni com os filhos pequeninos. Os movimentos da criança, um pequeno vômito, uma diminuição de aigumas gramas no peso são causas de temores e apreensões. E1 verdade que, via de regra, (das se. tranqüilizam depois que o médico lhes diz que o caso não tem importância. Mas, infelizmente, o efeito desse nervosismo perdura na criança que, em conseqüência, pode tornar-se um anormal ou até um doente mental. Cuide da saúde do seu filho sem apreensões descabidas, evitando que ele futuramente sofra as conseqüências de tais manifestações de nervoso.

FRANÇA: murcela, "íoie-gras", peru recheado com frutas. INGLATERRA: "plum-pudding", "niineepies", peru com recheio de castanhas. ESPANHA: sopa de amêndoas, besugo, rabanadas condimentadas com limão, alho e azeite cie oliveira. PORTUGAL: a célebre "broa", feita com farinha de trigo e de milho de mistura com azeite, sal, açúcar, mel e aniz, e rabanadas. ITÁLIA: pescado, enguia, empadas, pastéis, "ravioli", macarronada, mortadela, peru recheado. ALEMANHA: pasteis de maçã.

"chpucrute",

Cai'pas fritas>

salsichas de fígado, ganso recheado,

salsichas,

t°^tas de maçã,

peru com

faro a^™1^

BOÊMIA: carpas preparadas com cerveja, um creme feito com batatas, amêndoas, leite, açúcar e manteiga, e o "gulach" acebolado e apimentado.

MÁXIMAS MÍNIMAS

ALSACIA: o "anisbord". ou pão do aniz, e o "kugelbopf', massa de farinha, leite, passas, amêndoas e "rhum".

Quem trabalha, traía da sua vida; quem está ocioso, trata da, vida alheia. — Padre Antônio Vieira.

RÚSSIA: leitão assado, recheado com o fígado, o pulmão e o coração do animal, picados, e farinha de centeio; o "borseh". a sopa nacional: a "pasca", feita com queijo, nata, manteiga e passa; o "'kouliscbe" e os ovos com as cascas pintadas.

Uma mulher bela e espirituosa perdoa tudo, menos que se fale exclusivamente cm seu csVargas Vila. pírito.

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CUIDADOS INÚTEIS Há muitos pais que, amiúde, trazem mi mos para o filho. Ghegani até a se gabar disso, consid orando-se ótimos chefes de família. Assim, vão incutindo na criança uma idéia errada e perniciosa, porque, vendo esta que as outras são tratadas de modo diverso, se julga diferente, superior e com direito às maiores a t en ç õ e s. Procure e v i t a r q u e sou nino se julgue superior aos outros e se torne presunroso, "convencido" e antipático, não o cercando de atenções c cuidados excessivos e inúteis.

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0 homem é a mais elevada, das criaturas. A mulher o mais sublime dos ideais. Deus fêz para o homem o trono; para a mulher um altar. 0 trono exalta, o altar santifiea. O homem é o cérebro; a mulhcr o coração. O cérebro fabrica luz, o coração produz amor. A luz fecunda, o amor ressuscita.

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Carolina Cardoso de Menezes

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Carolina é a pianista orgulho do nosso "broadcasting". Espiem, dente personalidade artística, eleva a nossa sensibilidade aos páramos do num do mágico da arte Dessa arte sublime que encontrou nela uma. intérprete impecável, de extraordinária emotividade, talento imenso e profundamente hum ano. N ã o sò m ente r e v e 1 a a magnífica técnica da artista; empolga o auditório fazendo-o sentir-lhe a alma, dando o máximo de sentimento ao que executa. As composições por ela interpretadas manifestam-se vibrantes de vida, e são integralmente compreendidas. Sublime arte a que Carolina cultua rnagnificamente: plasma era nossa sensibilidade toda uma. série deslumbradora de sensações, espiritualidade, de grandiosa transportando-nos ao lindíssimo cenário da. alma. Fazendo-nos vibr ar de emoções diferentes. . . sustem-nos muitas vezes, na melancólica melodia do sofrimento; exalta-nos na inquietude dos momentos de revolta, para depois, levar_nos a uma suavidade repleta de magia... Na ilusão de um sonho de felicidade... Você, Carolina Cardoso de Menezes é padrão de glória da radiòfonia nacional. Dulce de Souza

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Com o Jaime Moreira Filho

Ouço falar tanto da Coniinental, que faz isso, faz aquilo, que é a maior nos Esportes. No entanto, eu que sou ouvinfe de Rádio só para acompanhar partidas de futebol, pois sendo paralítico não posso nem devo com'imparecer aos campos, fico na possibilidade de escutar a Continental aqui em Nova Iguaçu, pois o som da mesma é horroroso, embora pareça mentira e esta cidade não fique assim tão longe do centro do Rio. Contado, eu gostaria imenso de ser ouvinte da Coniinen tal, pois sou "fan" de Ademar Pimenta. CARLOS M0RGAD0 1

O FOTÓGRAFO DA PETIZADA Praça Floriano n.° 3 0 2.° andar — Sala 2 3 Telefone: 22-4555

Nesta página estão algumas opiniões do público ouvinte, de maneira a mais sucinta possível, sem que haja nas mesmas endosso desta Revista. Apenas dlvulgamos aquilo que nos mais sincero ou pareça curioso;, sendo as referidas opiniões extraídas da vastu correspondência enviada a direção da REVISTA J>(> RÁDIO pelos seus constantes leitores.

Daqui <le longe, de Maceió, quero lavrar meu protesto conIra esse programa sem gosto da Nacional. Eu que sou ouvinte sistemático dessa emissora tão simpática (a sua direção deve ter Cartas cartas minhas de eloHofrancamente estou gio) cepcionadoAtom ôsse atrexumenIo (não pWíl* ter outra classificação) c\c lançar e insistir mim programa que só pode inferessar aos que estiverem assistin,lo. l)e longí^a gente só ouve o ' gargalhar e - as palmas, nada mais. isso é Rádio? E as explicações do animador (?) não convencem. Apelo para que a direção da .Nacional ponha coisa horário no mais condizente "Una ¦'iE1''. desse funesto HERGILTO GAPUANO VAZ (Maceió, Alagoas)

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Por que a entrevista corru-o Jaime Moreira Filho ainda não saiu? Por que ele muda tanto de prefixo? Dizem ene1 é por ele ser do contra... contra o Iranão balho. . . da í <is (¦ s t<iç. ões "biconcordar chi e lhe danou o Ihete azul". Será mesmo? E' "bola" (juízo) verdade ter ele a meio-virackú Será possível, ele que ao microfone inspira tanta simpatia e demonstra tanta gentileza? RITA A-MOIUM (Salvador)

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Não sei se Iodos pensam como eu. mas o fato é que os coricursos (pie a Prefeitura tem realizado, fodos os anos. por ocasião do Carnaval para premiar as agradado. não têm músicas, Lembrei-me por isso de fazer unia sugestão une não sei bem a quem encaminhar. Acho que o Concurso de Músicas para o Carnaval deveria ser feito sol» os auspícios do próprio Rádio, com o patrocínio e a responsa.-híKrdade da Associarão Brasileira de Rádio, embora fiscalizado e subvencionado pela Prefeitura. Digo isto porque se é pelo .l&&!tè#*"ipue as músicas conseguem a sua maior divulgação, logicamente pelo Rádio é que se devo sabeiwji.iais as que merecem mel^pPSp^Ssificação. Nesse caso o juiz seria aquele que realmente deve sei': o público ouvinte de Rádio. O (pie não esjá eorío é três, ou quatro ca^í^rtlfora cie confianêigharjos para uma Toiíussao Julgadora o escolheiriii por sua conta as melhores músicas de Qai^aval, sem sentir .v§ imte^^Hr^óblitai. sem levar *ívW?Jk$|& í"vc (i ri t;fcs (atores mui to importantes para um julgamen1o de inteira justiça. Era isso o que eu I inha a dizer. Armando Cavalcanti Nobre REVISTA

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No intuito de colher a opinião dos radialistas sobre as três coisas boas c as três coisas más do Rádio, uni cronista radiofônico rcalizoü, há tempo, nina "etiqueto" neste sentido. Dada a curiosidade da maioria das respostas e à atualidade das reproduzir mesmas, deliberamos algumas delas. Almirante, festejado produtor da Gfc.3, assim opinou: TRÊS COISAS BOAS: a oportunidade que oferece aos verdadeiros valores artísticos ou intelèctuáis; a faculdade de difundir conhecimentos utilíssimos de maneira barata e pitoresca; c os jornais falados. TRÊS COISAS MAS: os locutores metidos a engraçados ou românticos; o descaso dos operadores com a rotação dos pratos de discos: c a impressão que muitos tem (nesses muitos incluo artistas c ouvintes) de que estação de rádio é lugar de pândega e não do trabalho.

9 Ari Barroso, conhecido locutor esportivo c animador da Tupi, deu as seguintes respostas; TRÊS COISAS BOAS: a pri„ meira eu não sei; a fegunda tambem não; e a terceira: pode ser! TRÊS COISAS MÁS: os "Cxo clusivistas"; os "comparsas"; os "turistas" . Mário Proven/.ano, locutor cs„ porlivo da Rádio Tamôio, deu as seguintes respostas: TRÊS COISAS BOAS: programas esportivos; programas alegres; e "Confusão''. TRÊS COISAS MÁS: programas de interesse monetário; noveIas; e os comentaristas radiofônieo-esportivos.

Paulo Magalhães, festejado tcatrólogo, que já atuou hífcMayrink Veiga, assim respondeu à "enquêtc": TRÊS COISAS BOAS: Roquete Pinto — pioneiro, mestre o exemplo altíssimo; a alegre diversão que oferece a todos os lares, de acordo com todas as sensibilidades; o a minha colaboração. . . (opinião sincera e coerente com os meus "processos pessoais". . .) TRÊS os COISAS MAS: anúncios longos, mal redigidos, enervantes e por tudo isso contraproducentes; a falta de espírito de cooperação entre os seus compo-

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CO IS A S BO AS E MÁS DO NO sso R A DIO NA PALAVRA DE VÁRIOS RADIALISTAS nentes; e a fraqueza "potencial" da maioria das estações. Renato Murce, produtor exchu sivo da Nacional, assim opinou: TRÊS COISAS BOAS: afora as coisas más (que são mais de três) todas as outras coisas (tambem mais de três) são muito boas... TRÊS COISAS MAS: a desuniao e a falta de ética; as más novelas (quase todas); e a incomprecnsão de muitos anunciantes. Existem até os que dão dois e três números de telefones nm só anúncio. . .

Ovídio Crotera, um dos "bigs" das "Emissoras Associadas", deu as seguintes respostas: TRÊS COISAS BOAS: anúncio; anuncio e anúncio. TRÊS COISAS MAS: o DIF; os críticos c a falta de válvulas. %

Atila Nunes, que já pertenceu à B-7 c que hoje empresta o seu concurso à C-S, assim se maiiifesto u: TRÊS COISAS BOAS: os programas culturais da PRA-2, Rádio Ministério da Educação; a sobriedade adotada ultimamente pelos locutores; e os bons "scripts", a boa redação c os bons re„ datores. TRÊS COISAS MAS: aquele cidadão que só vive dizendo: "Eu acho. . . "; o texto de anúncio,

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"má£quando mal redigido; e a cara". . . Sagra mor de Seu vero, exclusiva da E-3, opinou da seguinte forma: TRÊS COISAS BOAS: o CIubc dos Locutores, idéia do Ixm* zada; Celso Guimarães e sua pro"O Globo" ter gramarão; e o comprado a Transmissora. TRÊS COISAS MAS: a voz, a afetação e os oferecimentos de retratos do Waldcek Magalhães; as novelas que têm um sucídio, um assassinato, um degolamento em cada capítulo, com os gritos das respectivas famílias das vítimas; e os "humoristas" que nem sempre se lembram que famílias os ouvem.

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w Agnáldo Amado, ex-secretário da Rádio Nacional, assim se mani f estou: TRÊS COISAS BOAS: os programas de música sinfônica; "Ilm milhão de melodias"; e a colaboração do Professor Roquete Pinto. TRÊS COISAS MAS: o "slogan"; a mania de imitação; e os falsos valores do Rádio. O crítico radiofônico e radialista Celestino Silveira, assim se manif estou: TRÊS COISAS BOAS: a crescente valorização do trabalho. De quem trabalha, é claro; a simpatia do ouvinte, Quando se iníerrompem as atividade* no rádio, é quando melhor se observa o que representa essa afeição do público: e a difusão ampla e imediata de todo bom esforço. Muitas vê*, zes, também a remuneração. TRÊS COISAS MAS: o espírito de intriga, de disse-que-disse, de venenos, invejas e maledicências. fenômenos lamentáveis que ainda não desapareceram de todo, no rádio, mas que desaparecerão; os bajuladores, os "gmpinhos", as panelinhas, destruindo o que presta sem construir nada em substituição; e os "puxa-puxa". Ah, os "puxa-puxa", senhores!

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Araci de Almeida... (Conclusão da pág.

21)

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Luiz Gonzaga (Conclusão da pág.

17)

È a que rendeu mais? Parece mentira, mas foi o raniego ''Vira e mexe". Gosta de dançar? Prosscguindo, perguntamos ao Uni pouco. Mas, como você "Lua" como passa cie popular sabe, sou casado, atarefado e pai as suas horas de folga. de Carniem .Lúcia, uma garotinha. — Realizando um pouco dade nove meses de idade que me quilo que fiz muito cm minha toma todo o tempo disponível^ — infância: plantando milho no siconcluiu Renato Braga. lio que possuo em Pétrópolis. Acrescentando, o nosso entrevistddo informou-nos que essa c, lambem, a sua diversão predileta. Qual o seu prato predileto? „_ Feijão. Puro e simples, (Cunelusãu da pág. 35) mas bem temperado, é claro. E o tipo de mulher que mãe/unha". Ia atender a sua solicitação. Porém, quando virei prefere? Neste ínterim, o exclusivo da as costas e vi o navio partindo, emissora de Yitor Costa cocou-, todo iluminado, subiu-me um a cabeça, matutou um pouco nó à garganta e não pude candepois disse-nos: lar. Naquele momento, não te"Home", quer que eu seja nho pejo em dizer, chorei ao microfone. franco? Para mim, qualquer tipo é tipo. drpendendo da ocaEm seguida, indagámos-llm se sião. . . pretende voltar à terra natal. Sim. Logo que me fòr posQual a sua maior ambição? „ Ser fazendeiro, desejo que sív.òí, procurarei rever minha mãe e minha irmã. realizarei algum dia, se Deus Qual dos cantores portu(juiser. ao o momento A próxima va-se guèses que até hoje vieram Brasil o que mais lhe agradou? de Luiz Gonzaga enfrentar o miTodos me agradaram, cada crofone. Mas, como ainda havia tempo para duas perguntas, o qual em seu gênero. Houve uma cantora portuguesa, entretanto, repórter não perdeu a oportunidade: que me impressionou muifíssiFermo. Trata-se de Adelina Acompanha a marcha dos nandes. Sua voz era maravilhoacontecimentos políticos? Como todo bom brasileiro. sa. inesquecível. Veio à baila, então, o caso das entretanto, por Interesso-me, MaInterrogámos gravações. todos os fatos ligados à pessoa tem nuel Monteiro por que não do senador Getúlio Vargas. Por que? ¦— indagámos. gravado. e — Por um motivo simples Porque sou getulista de co(Conclusão da pág. 30) a complexo: ao mesmo tempo ração, meu caro. , Gosta de cinema, Renato? exsou da qual fábrica Odeon. Finalizando, perguntamos-lhe , o meu gosto pela sétima até agora, 1933, desde clusivo A se podia calcular quanto já gaarte não é muito acentuado. autorização recebeu não ainda favorita é a uhou até o momento cantando, diversão minha PortuAutores de cia Sociedade tocando e, compondo. praia... graeu possa que ouguèses para A pergunta surpreendeu o E, antes que lhe fizéssemos mmha da canções var algumas festejado artista. Êle, porem, este tra indagação, acrescentou: enquanto Assim, ferra. não se deu por achado e respon•No entanto, não perco uma "impasse" não ior solucionado, Bergman. deu-nos: grapelícula cie Ingrid fazer qualquer não poderei favorita? — Se eu dissesse que já gaQual é a sua eôr vação. nhei tantos milhares de cruzeiMinha preferência se dividea Concluindo, perguntamos ciavos, alguém da Divisão do Inientre as cores de tonalidades até quando Monteiro Manuel posto de Renda pensaria que ras. cantar. em pretende ainda possuo tal quantia ___ E o santo de sua devoção, "apertar". — Sc eu pudesse, hoje mesmo meu poder e viria me como Mas, Renato ? cantar. de deixaria Entretanto, tenho a plena certeSanta Teresinha do Menino meu meio de o é este e preciso zá de que, até hoje, já ganhei - 9. o puJesus. enquanto cantarei vida, mais de dezessete e selecentos... Qual a sua maior ambição convoz a e aceitar me hlico Esse Luiz Gonzaga é sabido... Chegar a ser um grande carsentir. brasileiro.

feijão já estava querendo queimar. E lá fomos. A cozinha parecia mais uma sala de recepção, tão limpa e tão bonita, ela é. Aproveitámos o ensejo c fotografámos Araci quando a mesma nos mostrava que, de fato, o feijão quase queimara... Ainda na cozinha, perguntámos * a Araci. Qual a sua religião? Sou Batista. Tenho um irmão Pastor Protestante. Aliás, toda a minha família é Batista. Voltámos, nesse ínterim, para a sala, e Araci lembrou-se de que tinha uma gravação üs onze horas. Convidou-nos para descermos juntos ale a cidade e aproveitamos a condução. Ainda no carro, disse-nos ela: — Tenho lido a REVISTA DO RÁDIO, c peço que dccm os meus parabéns ao Anselmo Domingos. Êlé, como já havia feito na Rádio, venceu amplamente na Imprensa. Sou mais que assídua leitora da REVISTA DO RÁDIO. Só não creio que eu possa despertar interesse aos seus leitores, mas agradeço essa oportunidade de falar com os meus "fans" por intermédio da Revista. O carro já estava na cidade. dessa que o povo Despedimo-nos "O sa?)i5a em peschama de soa".

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DUTO A EMPRESA BRASILEIRA INDÚSTRIA DA PIONEIRA A. DA PESCA S. BRASIL NO DE SARDINHAS

a meLinguindo entre elas qual milhor O seu mano Arlmdo nes Rodrigues é o diretor.damcão de São Paulo, onde os proatingiram aütoi da Emprôsa vima aceitação fora do previsivci Outro grande colaborador e o do 'sucesso dessa indústria, Sr Oscar de Meneses, diretorsecretário da Empresa, Também Ale nos disse algo sobre o que h0je é a grande Empresa BrasiA. loira Produtos da Pesca S. y Iia mais perfeita câmaraindusclagêm entre jornalista e (Piais, retiramo-nos, satisfeitos fazem, com esses homens que a grancom os seus esforços, Brasil. rjeza industrial do nosso de De Empresas como essa, comercial homens de alfa visão do sentido o ampla compreensão o Racho fla propaganda é que o desenvolviprecisa. Porque direto dos setores artis;mMllu rtp Rádio dependerá semépoca ora a única existente do tiCos minai como a Brasil A sua produção de patrocinadores pre diárias. amadas Sardiaf das atingia a 5 mil latas Emprôsa a eitia Hoie a produção atinge nhas Rubi. dia! Recolatas por mil Mm ifâèè a utilidade cia propagam,,aiíUaja vista què jâ.palrj^npu eofaboraaor dajmum granae de estações programas em 27 oresa, o sr. uscar uc ag e repórter iw,„o. em lodo o Brasil, também ouvido pelo Tí^Tí^^i^T5*

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aten0 dr. Alceu Rodrigues prestadeelaraciosamente, interessantes revista ções ao redator da nossa

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No afã cie credenciar junto à ouvinte e gratidão do público dos nossos leitores todos os que têm colaborado materialmente nao ctisoara o desenvolvimento do Racoopera com algumas, DO L no Brasil, REVISTA uma RÁDIO traz boje o nome de su indústria já consagrada nao produpola excelência dos seusapoio mtos, bem como, pelo a condicional que têm prestado e esses setores de difusão. Essa a" Empresa Brasileira Produtos da Pesca S. A. fabricantes cía afamada Sardinhas Rubi. O repórter foi visitar os escritórios dessa Empresa, e teve ieocasião de lá encontrar em prinbricitanlc atividade o seu Rodricipal diretor, Dr. Alceu devogués Não obstante o seutão bem lamento à Empresa que nos disdirige, não se furtou de e que pensar atenção acolhedora avanmuito nos animou a levar fe o nosso intento. Contou-nos em nue a Empresa foi fundada na e que 5 do julho cie 193i Immmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^

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LOURDES (Belo Horizonte) — Floriano Faissal é casado mas não com a Ismênia dos Santos. Roberto Faissal também é casado. — Linda CALAZANS (Rio) Batista é solteira. Quanto â segunda resposta dirija-se à Associaçãò Brasileira de Rádio. Heleninha Costa não é irmã de Emllinha Borba. Rodolfo Mayer é casado mas não com a Lourdinha Bittencourt. Neusa Maria é solteira. Tito Schippa não é espôso de Bidú Sayão. E quanto à sétima pergunka, queira, aguardar. ELIANE TEREZINHA (Rio) ¦— Sim, vamos entrevistar breve o Mário Azevedo. TEREZINHA CAVALCANTE — Aguarde. (Vertentes) MARIA LACERDA (Rio) —Também Osvaldo Elias e Osvaldo entrevistados. •—• Robim serão Aguarde. — ELZA BARBOSA (Rio) Breve focalizaremos a Orquestra Tabajara, mas não podemos garantir a capa. RITA AMORIM (Salvador) — Ternos feito tudo para entrevistar o Jaime Moreira Filho... No Rio existem 13 emissoras e não tem 14 porque a Continental seus estúdios em Niterói. Veja a página dos fans. ABEL VICENTE FILHO (Rio) — As Garotas atuam Tropicais na Tupi. Procure-as, pessoalmente, ou escreva uma carta. — MARCHESINI (Salvador) uma crônica. Sua carta é mais Vamos aproveitá-la breve. ALDEMIR MARTINS (E. Rio) — Linda Batista não é casada. Zé e Zilda irmãos? Não! São cagados, um com o outro. Ademilde não é irmã de Zilá. A locutora a que se refere é a Lúcia Helena.

SÁTIRA (Curitiba) — NOEMIA DIAS (Rio) — S.L. (Rio) CARLOS FIGUEIRA (Rio) — Alegre) MARIA LUIZ A (Porto — CLEIA (Salvador) JORGE REMO (Niterói) — M.M. (Rio) Recebemos e estamos estu-

FAN DO PAULO GRACINDO que o (Rio) — Quem lhe disse Tupi? fí saiu da Carlos Frias boato! o retrato de Gramury saiao E quanto rá a seu tempo. fato de César Ladeira deixar a Mayrink êle deve ter lã suas ra-

dando. SOUSA. COSTA (Fortaleza) — Já publicamos fotos de Ademilde Fonseca. Quanto a data do aniversário, dirija-se a A.B.R. Gratos por tudo.

zões...

WAHMIRA LOPES COUTINHO dar ende(?) — Não podemos artistas. recos particulares dos Contudo, dirija-se à Associação Brasileira de Rádio, Av. Franklin Roosevelt, 126 — Rio. R. MOURxlO (Três Rios) — Recebemos. Gratos. Disponha. NILCEIA (São Paulo) —¦ O locutor a que se refere trabalha na Vera Cruz mas não é efetivo. A assinatura anual custa Cr$ . . . 40.00. SALUSTIO VIEIRA (Fortaleza) — Impossível aproveitar seu conto. A revista, como diz o título, Eventualmente trata de Rádio. cuidamos de cinema e teatro. Literatura, porém, não.

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laenberg CIRURGIAO-DENTISTA Consultório : Av. 13 cie Maio, 23 EDIFÍCIO DARKE 18.° and. sala 1832 Consultas diárias : das 9 às 12 e das 15 às 18 horas Telefone : 42-76G6

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