Revista do Rádio - ano 3 nº 26 by Radio em Revista

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areciial Floriano, 197 Onze portas que são onze violeiros desafiando em frente à Light ##4 ## ####^##*i#^^

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Diretor: ANSELMO DOMINGO.

Publicação

semanal

ANO III — N.° 26 11 de Março de 1950 i1-

REVISTA DO RADIO EDITORA LTDA. Redação e Administração Av. 13 de Maio, Zl 18.o and. — Sala 1829 RIO , TEL. 22-7157

Venda Avulsa: CrS 3,00 Atrasado: CrÇ 4,00

ASSINATURAS : Trimestral . . Cr$ 4ü5uo Semestral . . . CrS 75,UU Anual .... Cr$Í5ü,UU

Todos os trabalhos as sinados são de responsa, bilidade de seus amores.

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Distribuidores: — Dis:rito Federal. Pascoal Tramontano. interior do Brasil, Leonidas Lacerda.

NOSSA

CAPA

César de Alencar é um dos nomes mais, conhecidos em todo o Brasil graças, principalmente, ao programa que mantém na Rádio Nacional aos sábados à tarde. Um bom animador porque tem espirito, é veloz e |abe ser simPático. %

oe/iodos: o pre-camavalesco e os três dias da folia Uma cot sa e a musica fazer sucesso antes do CarnaZl outra é ela consentir o êxito apenas nos dias ãa sub-ãwisao ainda: durante os três diasfesMafmH£ carnavalescos ha duas maneiras de as músicas fazerem sucesso To salão ou nas ruas. Com a condição de poder até obterum sucesso

Sffi SíSStÇàT"'ms vi"s '""**""¦ *«"«" Várias músicas andaram "pintando" antes do Carnaval mas foram afastadas pelo público. Outras surpreendiam. Neste ultimo caso está a marcinha do "Um mie Oscarito gravou sem grandes aspirações, o samba gago falso amor

MÜf0nt e ° rm ZuW' que TaZu ZToJ°LGabert0 Black-Out de um esquecimento líquido neste Carnaval Es* "Balzaqueana",

"Daqui não ^'f^f^^^MÊÊl.. Se e pecado sambar", foram os legítimos sucessos de rua. Nos salões de baile cantaram-se os grandes sucessos ds rua e mais o samba "Lapa" que Francisco Alves òttgravou "Homamente ' Rei dos Reis" gravação de Alcides Gerarãi je vale tudo' marcha-anárquica de Arací ãe Almeida, '"Marcha dos Brotmhos" também gravada por Francisco Alves, Macaquinho do Realejo" e "Coroa do Rei" que Dircinha gravou otimamente, "Boca Rica" que foi uma espécie ãe bota de salvação da simpática Emilinha e "General da Banda da personalíssima Linda Batista. Aliás esta última foi cantada mais a custa do seu prestígio pré-camavalesco. Acentua-se de ano para ano uma providência que a Prefeitura tarda a tomar: o concurso de músicas carnavalescas deve ser realizado depois dos três dias de Momo a fim de que seja levada em conta a melhor opinião, o melhor voto: o do povo. E o concurso não deverá apenas miar os autores, mas também os intérpretes. Não se prevaticinar sucessos. Logo não se pode premiar músicaspode de carnaval sem ouvir a voz do folião. E essa só é dada no Carnaval. O ja famoso (iBaile do Rádio" foi um sucesso absoluto M;iutos artistas compareceram, o público foi enorme o entusiasmo atingiu o auge e Vítor Costa, presidente da A. B R..-, soube conduzir com serenidade a grande festa no'que foi excelentemente coadjuvado pelos demais diretores Lavrou mais um tento a sociedade dos radialistas E repita-se um voto ãe elogio a Vitor Costa, pela acolhida simpática que deu a todos, pela maneira cortês com que recebeu os representantes desta revista.

•

O mesmo não podemos dizer, lamentavelmente de Fiorlano Faissal, o presidente da Casa dos Artistas promotora do "Baile das Atrizes". Não tem a diplomacia e política cessanas para o cargo. Pelo menos não as teve na noite neda festa quando a todos recebia, como a nós também com azeãume e neurastenia. E'-nos penoso ter ãe dizer isso de bhco ia que boa amizade nos ligava a Floriàno Faissalpú*a quem, independente de tudo, sempre demos a melhor acoIhiâa nestas paginas. Acolhida que continuaremos a dar à Casa dos Artistas , sempre que os nossos préstimos 7nodestos possam ter alguma utilidade.

ANSELMO DOMINGOS

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m «tempo c um melhor passa seu o to que Milfont Gilberto

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cantor pro tornou-se Milfont Gilberto engenheiro ex-futuro fissional desde os 12 anos escreveu; MIGUEL CURI

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No registro civil da cidade de Lavras de Mangabeira, no Ceará, encontra-se o nome de João Milnascido a 7 de font Rodrigues, novembro de 1922. Ao ser crismado, deram-lhe o nome de Gíl berto. Entenda-se lá. em morando Com 12 anos, Fortaleza com seus avós, estrea''Hora Infantil" do Ceará va na acompanhando-se Rádio Clube, seNo domingo oc bandolim. guinte, passou a diretor-artístico do programa e o car.tcr a noite. Ganhava 80 cruzeiros mensais. Em 1941., Orlando Silva e Darival Cdymmi foram inaugurar as r-

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diçâo com ambos, Gilberto portou-se tào bem que a critica o colocou no plano de Orlando Silva, então, no apogeu, este quis trazê-la para o Rio, mas sua tamília nâo o permitiu.

NÀO SE ESQUEÇA!

TÈRCÂ-FEIRA em todos os jornaleiros outro número novo da

REVISTA

RÁDIO

Em 1943, Milfont inaugurou o Em Rádio Timbira, òo Maranhão "tournée", uma 1945.. realizou atuando no Rádio Educadora de Per Natal, no Rádio Clube de nambuco e na Rádio Sociedade da Bahia, na qual permaneceu 5 meses, Quando se aprestava poro regressar à Fortaleza e reencetar seus estudos na Escola Politécni'Vocalistas Tropicais'', o ca, os caminho do Rio, contratados pela Rádio Tupi, deram uma audição Bahia. ptQ Rádio Sociedade do ds Eram éies amigos e colegas Milfont, que, por este motivo, foi levá-los a bordo do navio. Resul teco; Milfont também rumou po>

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Dois cantores disputando uma "queda de braço". torto M.Uont. ambos da Radio Nacional. Apesar quem acabou vencendo f01 Nelson Gonçalves, que que Gilberto Milfont esta fazendo, enquanto o

À esquerda, Nelson Gonçalves e, à direita Gilde bons amigos a "queda de bráeo" foi dura e por sinal, já foi lutador de box... Vejam a fora "esposo" de Lourdinha Bittencourt sorri

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Rio,

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bagagem e passaarrumadas gem já previamente com o consentipelo conjunto, mento cie seus pais, que ainda residem em Lavras. Aqui chegando a 1,° de janeiro de 1946, Milfont, no dia imediato, realizou um recital nc "Trem da Alegria", procurando, na qualidade de ex-artista das "Associadas" de Fortaleza, o dlretor da congênere carioca, onde ficou dois meses. Da Rádio Tupi, transferiu para a Rádio Globo, e desta, para a Rádio Nacional, na qual se encontra desde abril de 1948. Gilberto Milfont, vivo, dentro daquele corpo pequeno, conta como iniciou suas gravações: — Uma tarde, eu e o compositor Lauro Maia fomos com um acetato no qual gravei os sambas "Lenço Branco" e "Aquela malvada tem dono" — a Odeon Aí, "Boa Felisberto Martins disse-nos: voz, mas, no momento, não estam os interessado em contrata

Io". Na mesmo,

Continental, aconteceu o Sofri duas decepções, porém, confiava em que, um dia, chegaria a minha vez. E ela chegou, de modo surpreendente. * — Como? — Numa audição da Globo, em que se focalizava a obra do compositor e médico Jouberf de Carvalho, eu interpretava suas obras. Êle, em casa, me ouviu. . . e em-' bora não o conhecendo, fui chamado a falar-lhe. No dia seguinte, gravei, na Victor, as suas can''Maringá" "Geremoabo", e ções com acompanhamento orda questra de concerto do maestro "Geremoabo", muito linda, Gaó. foi um sucesso. Tudo' se passeu tão inesperadamente que, até hoje, fico a pensar como poderia ter sido, em seus detalhes. Em cen-' seqüência, após aquele disco gravei outro, no dia seguinte, agora, a pedido da própria Victor, com /!Estâo os sambas vendo aquela "Apelo", mulher?" e de Pedro Caetano e Cloudionor Cruz. Dei

para o contrato te

vigora,

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que até o presenum pulo.

SUCESSOS "üereu> Afora os obtidos com "Maringá", rnoabo" e canções apropriadas para sua voz, Milfont alcançou outros, todos, carnava"Meu lescos, como o prazer", em 1948, samba de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira. Este ano, vitonou-se com a marcha de Arí Monteiro e Peter Pan, "Cabeleira de verão" e o samba de H. Lobo "Um e M. de Oliveira, falso amor". Milfont é cantor de personalidade, embora sua voz se pareça com a de Gilberto Alves e íembre a de Orlando Silva. Tem, todavia, mais suavidade que o prímeiro e menos "lacrimogeneidade7* que o segundo. No momento, abre-se-lhe o primeiro cicio de popularidade e entra nas cogita~ces dos fãs, Sinai de triunfo.

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escreveu: AMAURY DE SOUSA MELO O barítono Roberto Galeno, em sua carreira artística, possuí ura acervo de triunfos, onde se notam os colhidos no meio radiode íônieo. Desde os oito anos idade Galeno sentiu atração peia música, positivando-o depois por seus rápidos progressos no curso de piano que realizou. estúdios Certa vez, num dos PRA-A, aqui existentes, o da Rádio Sociedade, dirigida pelo grande Roquete Pinto, um grupo de jovens dava uma audição a um pequeno e severo júri: Beatriz Roquete Pinto e Mário de Azevedo; eram componentes do Augusto grupo os dois violões Viveiros de Castro e Ernani Te:xeira. o serrote Carlos Frias, e o "crooner", Roberto Galeno. Gr aà boa vontade de Mário cie ' ç/as Azevedo, tiveram eles as suas primeiras oportunidades, aparecendo inúmeras vezes naquela emissora. Já desligado dos seus eompa* nheiros, Galeno apareceu na Raclio Clube e depois na extinta Cajutí, onde teve o seu primeiro contrato, ainda no gênero popular: foxes, canções brasileiras e tangos. Mudando novamente de estação, Galeno foi contratado FttTiips.. por um ano pela Rádio * Programas dos participando Americanos", no duplo tiesempenho de "speaker" e cantor de foxes. Terminado o seu contrato, outro pulo -levou-o è Mayr:nk Veiga, de onde logo saiu para In^ressar num,grupo de artistas liricos, que então se iniciava sob a Besanzom direção de- Gabriela Lage passando, assim, ao difícil domínio da ópera. Em 1938 Galeno embarcou para Milão, em busca de aperfeiçoamento. Mas o regresso à pátria .tornou-se necessário em virtude um da deflagração da guerra, ano depois. Vindo a conhecer o com prof. Murilo de Carvalho, estudos, ele continuou» os seus passando a dedicar-se à música cie câmara, gênero ao qual muito bsm se adapta e que mais o interessa atualmente. De 42 a 45, pelo espaço de quase três anos, Galeno apresentouse freqüentemente na "Hora do árias de ópeBrasil", cantando "câmara e canções ras, música de brasileiras. Um novo contrato chamou-o à uma emissora partacular, desta vez a Rádio Globo, onde cantou novamente cauções populares, a par de programas liricos que tinham a cõlaboracãu do maestro Francisco Mighohe. Findo o contrato que o prendera à PRE-3, de 46 a 48 Galeno em« preendeu uma viagem aos EE.

Uü., onde trabalhou sob a direção de Sônia Essin na escola Wagneriana. a Por iniciativa da O.N.U. WPIX apresenta às quartas-feiras finais de todos os meses, programas variados onde cada pais se faz representar separadamente, constituindo estes interessante vinculo de ligação entre povos, pelos quais se entra em conta com a música, os tipos e caracterizações regionais, pois estas programações são levadas fielmente ao público por intermédio da t,elevisão. O Brasil foi convidado a inaugurar esta série e para "Brazil Night" constituiu magnífico espetáculo abrilhantado por "Gringo" do pandeiro, Fernando Alvares e a orquestra do "Copacabana", as irmãs Marta e Julia Lopes de Almeida em interessantes números de danças típicas e mais Roberto Galeno, que obteve enorme triunfo pessoal. Brindou o "público com dois números gênuinamente brasileiros: "Banzo", "Minha de Heckel Tavares, e Terra", de Waldemar Henrique. Voltando ao Rio, Galeno reiniciou com um aplaudido recito 1 na A.B.I. a sua vida artística, aparecendo, depois, na Rádio Mimstério da Educação em. um programa de Sheila Ivert, onde apre* sentou exclusivamente música de câmara, tendo evidenciado então os seus progressos. Sua nova apresentação ao público brasileiro veio por interinodio do programa "Ondas Musicais", da cadeia Naeional-Tamoio-Globo, que o apresentou em quatro recitais por todo o mês de novembro de 1949. Foram, sem dúvida, programas da melhor qualidade, destacando-se dois récitais de música concertista, abrilhantados, ainda, pelos acòmpanhamentos de Mário de Azevedo. A crítica esteve conforme em realçar as qualidades de Galeno nesta série, pelo programa interessante, interpretação inteligente, expressiva, demonstrando um alto nível alcançado, mercê de estudos aprimorados sob orien(adores seguros; O ano de 1950 encontrou-o logo a 5 de janeiro em um programa da Rádio Roquete Pinto, onde se fez ouvir na ária "Io baile em suo sorriso", do segundo ato de "II Trovattore". de Vercli, e no tereeto final com estes outros grandes valores da cena lírica naeional: Maria Henriaues e Nadir de Meio Couto. Rem favor, podemos classificar este cantor no mais alto plano artístico, sendo um ótimo elemento com que po~ de contar nosso teatro lírico, radio. enfim, a música em geral,

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Por AL NETO O jornal "Cleveland Plain Dealef' realiza, anualmente, uma investigação popular va* ra saber quem são os astros mais populares do rádio norte-americano. Esta investigação é, em realidade, a mais antiga, mais tradicional, dos Estados Unidos. Agora são conhecidos os re* sultados da investigação re» lativa ao ano de 1949. Segundo estes resultados, a personalidaâe mais popular do rãdio norte-americano é Arthur Godfrey. O programa mais popular é o de Arthur Godfrey. E a revista de televisão mais popidar é a de Arthur Godfrey. Godfrey ê um tipo alegre de <( conversador" radiofónico, que uma ocasião já este~ ve no Brasil e ficou, para usar suas próprias palavras ''alarmado com a beleza das cariocas". Godfrey jaz Atualmente, dois programas, um matutino e outro vespertino, O programa da noite é também retrammitido por televisão. A especialidade de Godjrey é a improvisação. Improvisa mesmo com anúncios que deve ler. O resultado é que as vezes o patrocinador sua frio, quando Godfrey deixa de di~ zer o que devia dizer e comeca a improvisar sobre as qua«. lidades do produto. Mas a popularidade do homem e tão grande que o anunciante não se atreve a molestá-lo nem a dar a publicidade a um locutor menos popular. Godfrey ga?iha atualmente cerca de meio milhão de dólares por ano. Tem uma fazendola, e seu divertimento favorito é agarrar um, afadn c trabalhar a terra.

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SILVIO CALDAS

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A nota mais importante úl» timos tempos no ramo destas brasileiro acaba de ser dada por Silvio Caldas deixando as emissoras "associadas" para assinar contrato com a Rácüo fcxcelsior :. de Sâo Paulo, onde já es» treou. Alias o "caboelinho querido" acaba de fixar residência definitiva na paulicéia, Na Excelsicr canta as 3as. e íias. ás yu Horas. êle '^^^^^k^^áB

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CARMÉLIA

ALVES

tintre as melhores cantoras do iadio brasileiro apontar Crimelia Alves, quepode-se dia a dia vem impondo seu nome. Está atuando na Maynuk V,eiga, mas porte ser ouvida. também nos -Ritmos da Panair". que a Nacional transmite tarde da noite diretamente de um cassino da cidade, onde, ela também atua. Nes. ta pagina, duas fotos de Carmêlia.

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EU nome é Pedro Raimun- do mesmo e nasci na eidade de Imaruí, no sul de Santa Catarina, no dia 29 de junho.de 1906, sendo filho de João Feüsberto Raimundo e Maria ümbelina Vieira. Aos 12 anos, comecei a aprender a profissão de meu pai: pescador. Meu genitor, apesar de ser severo e não consentir que eu pegasse na sua sanfona, levava-me às festas e bailes nos quais tocava .Eu, que naquela -época já executava muitas [musicas na minha pequena gaita de boca, espiava com uns olhos deste tamanho o instrumenjfcO; proibido... Um dia, aproveitándo-me da ausência do "velho", que estava numa pescaria, peguei na sanfona e comecei a tocar tudo o que me vinha à cabeca. Nos dias seguintes repeti a façanha. Mais cedo, porém, do veio que eu pensava, meu genitor "artes". a saber das. minhas Quando. êle chegou à casa, foi logo perguntando se eu usara a sua sanfona. Receoso, procurei esconder o que fizera. Depois de gaguejar muito, acabei contessando. E, contra a minha espsetativa, o "velho" mandou que eu trouxesse o instrumento e dissè .secamente: "Toque".

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Como é óbvio, eu estava ner.yosíssimo. por isso, custei a acertàr. Após algumas tentativas ira; cassadas, resolvi executar "Gida qual ; rãnda'\ u'a modinha meu pai gostava muito. Conse-guindo tocá-la a contento, êle, "De hoje . satisfeito, me disse: .r em diante esta gaita é sua. Pro.,, cure aprender bem q u e mais .,. «tarde lhe será de grande utilida.-de". Desde aquele dia, jamais .. larguei a sanfona que o ''velho" ,.v me oferecera, clando-me algumas . . explicações. Isto aconteceu em 1918. Dois anos depois, na mi-nha cidade natal, foi criada uma ;banda que recebeu o nome de f,'Amor à Ordem". Fui convida-.«do a ingressar no mencionado conjunto musical e escolhi o piston para aprender a tocar. Depois de alguns meses, a banda já executava alguns números. Eu, que tinha bom ouvido, prestava a atenção nas melodias que ensaiavam e, no dia seguinte, tocava-as na minha sanfona. O pessoal da banda, quando soube do fato, fêz um barulho tremencio, alegando que eu não podia iaèer aquilo porque o conjunto ainda não fora inaugurado. Eu e rneu pai ficamos bastante desgostosos com o sucedido e, por .isso, resolvi deixar Imaruí para não mais voltar.

Com 11 anos incompletos, fui

PEDRO RAI MUNDO

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construção de trabalhar numa estrada de ferro, pegando na pá e na picareta. Mais tarde traem Lauro balhei numa olaria, Miller, em seguida fui ser lavador de carvão e, tempos depois, fui manobreiro da Estrada de Ferro D. Teresa Cristina, onde sofri um acidente em que quase perdi uma das mãos. Na cidade de Louro Miller, passei a minha moeidade, tendo, ali, jogado futebol, defendendo as cores do Henrique Lage F. C Em 1926 contraí núpeias e, dois anos depois, fui para Laguna e desta enfrentando Blumenau, para novamente uma construção de estrada de ferro, mas desta vez como capataz de uma -turma de vinte homens. Pouco depois, deixei essa função, em face da morte de meu pai. Fui para Laguna novamente e, alguns meses mais tarde, fui para Porto Alegre. Nessa ocasião — outubro de 1929 — eu já estava disposto a deixar a sanfona, por estar desgos"vetoso com o falecimento do lho" e de dois filhos meus. Ao contrário do que eu supunha, pasei maus momentos na capital gaúcha, devido ao fato de não encontrar emprego. Assim não tive outro remédio senão empunhar a sanfona novãmente. Ninguém me conhecia como sanfoneiro em Porto Alegre. Num dia de festa da N. 2 de feveS. dos Navegantes reiro de 1930 - fui ao mercado público, entrei no Café Gaúcho e pedi licença para tocar um pouco. Fui atendido e assim começou a minha vida de sanfoneiro profissional. Não tinha ordenado. Tocava muitas músicas e depois corria as mesas com um pires. Os níqueis pingavam de todos os lados e assim eu ia vivendo. Um dia resolvi arranjar um trabalho para não viver somente da sanfona. Dessa forma, fui condutor de bonde da Cia. Carris Pôrto-Alegrense, passando depois a despachante e integrando o "Jazz-Band" da empresa. Mais tarde, deixei a Cia. e fui trabalhar na Inspetoria de Veiculos como agente. Em 1932, arranjei um "pistolão" e ingressei na Repartição do Arquivo Público. Antes, porém, é preclso esclarecer, eu havia tomado parte na revolução de 30... Em 1939, recebi uma das maiores surpresas de minha vida: fui dirigentes üa precurado pelos Rádio Farroupilha, a pedido dos ouvintes de Santa Catarina, para lazer uma exibição ao microfone daquela emissora. Aceitei o convito e agradei, sendo contrata-

do por dois m&ses, Ao terminar o

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meu compromisso com a H;-2, organizei um conjunto — \ o -Quarteto dos Tauras" — que aicançou grande sucesso na interpretação^ das páginas do folclore gaúcho. Depois, ingressei na Radio Sociedade Gaúcha, fazendo parte, também, da Jazz Cruzeiro, que gozava de grande prestígio na capital gaúcha. Em 1943, desejoso de vir ao Rio com o meu conjunto para gravar e divulgar a musica sui-riograndense, orgaDessa nizei, um hvro de ouro. " Quarteto dos forma, eu e o Tauras" deixamos Porto Alegre, cheio de esperanças. Ao chegarmos em Florianópolis, porém, os resolveram meus companheiros regressar e eu vim sozinho para a capital da República, Lutei um bocado antes de vencer no Rio. Mas, um dia resolvi apresentarMayrink Veiga, me na Rádio onde encontrei o Oduvaldo Cozzi, que trabalhara comigo na Gaucha. Êle, querendo auxiliar-me, me apresentou ao Muraro,"Show que me incluiu no programa Muraro". Agradei e fui contratado por um mês. Depois ingressei na Tupi, com a qual assinei um contrato de três meses que não chegou a ser terminado. Aborrecido por não ter conseguido ainda o meu intento, estava disposto a arrumar as malas e retornar aos pagos. Mas, um beIo dia — esse dia merece esta classificação, pelo que representou em minha vida — quando eu pedia autógrafos a alguns artistas da G-3, apareceu-me alguém "Pra onde vaivoque perguntou: cê Raimundo?" Respondi, desregressaria aos consolado que Então, essa pessoa me pampas."Não faça isso. Você vai disse: ficar aqui mesmo. Espere aí". Esse cavalheiro, que não era outro senão o grande Almirante, pegou no telefone, falou com alguém "Vá hoje e, depois, me disse: mesmo à Nacional e procure o sr. José Mauro". Assim fiz. Após uma série de exibições, fui a Porto Alegre e voltei contratado pela PRE-8. onde atuei durante cinco anos. Quero abrir um parêntesis, agora para dizer que foi nessa emissora que alcancei a popularidade que hoje desfruto em todo o Brasil. Conheço quase todo o nosso país, já trabalhei em quase todas as emissoras brasileiras e tenho 30 discos gravados na Continental ,sendo a quase totalidade das músicas de minha autoria. Tenho residência própria aqui no Rio e sou pai de dois filhos, já moços., que são os meus maiores Ias» -

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ARNALDO AMARAL SALVANDO MO/1 .SANTORO .As partes queimadas sejulóide e t0d0s <á esta° tafb-ffi^* trabalhando para a reco*isiru Çao da película, que deverá ser ançada em breve- O Drinrimi intérprete de "Jangada" najdo Amara':, Pn>ul-Ar TV locaor \m na anos empresta seu con~ qurso a Badio Clube, e a -es e Fada Santoro, mie m figurou em várias produoo>* A

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°. e*Pressixo flagrsníe mmã pertence ao m^ Rouhen esta terminando íooutoí 1-°"?ie ,° Arnaldo do RáiAúh^ Amam í-sar;?re?e cc.no galã %, «nfiaiaiosráfieo * «es trela'' que "ia morrendci alegada •• é Fada Santoro

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O fmi visado por Raul Koulien ao produzir •• Jangada" foi provar aos brasileiros c ao laiin«o que a nossa indústria unemaíograíiea está bastante evoluida. Raul Roulien empregou o máximo de seus esforços em Jangada." fazê-la uma para obra prima do cinema nacional mas um incêndio na Pan-Filme ao Brasil destruiu parte do ce-

História de -Jangada" ba,^ em ta.es verídicos oconnclnc ^ época da »». escravaírr a p f maior parte das cenas , exteridres w™. / , ceiSP&i "as praias *> Ceará oV*T^bu d.!aIo^s são de Kaoírt Ã- «Q!'Clr0Z' C a *f. ^eeáo d« t Raul Roulien. Acrescentamos Que o filme, quando pronto, se™ exibido também no esíerior.

UM ROATO gUE E' PRECISO 0!jSE4ZEB-.se

MANOE NAO FICOU NOIVO DE MARLENE

Após a publicação de uma reportagem com Manuel Bareelos, em nosso número de 1 de fevereiro, sobre o seu noivaao, recebemos varias carias de fãs indagando se a noiva do popular locutor era Marlene a simpática rainha, A razão da dúvida estava no

fato de ultimamente Manuel Barcelos vir apresentando Marlene em vários programas, aliás com grande enfase, como na recente festa que ele realizou no Palácio Metropolitazio. Entretanto eles nao estão noivos e esta explicaoâo se fas necessária para

dissipar as dúvidas. <*o apreciado iocutor A noiva «onal e uma senhorita d Z ta sociedade; náo é dali artista oe radio. Quanto a Marlene continua soiteirinha da ^ v*a... O resto e onda, ou &<_$«* to,

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HOJE É UM GRANDE CÔMICO NACIONAL Escreveu: MILTON SALLES se-

Petrônio Rosa Santana, qua com o pseudônimo popularizou de Cole, filho de um casal de artistas de circo, nasceu durar»te a temporada que seus oais realizaram em Cruzeiro, cidade de dezembro paulista, no dia 10 de 1919. E aquele menino, que - fluminense, capoderia ter sido rioca ou mineiro, dadas as çonstantes viagens dos seus genitores, cresceu a bem dizer, no jpicadei-

dero, admirando as cabriolas sengonçadas dos palhaços e as piruetas emocionantes dos trepezistas, desejando tornar-se rapatambém arrancar zinho para aplausos das multidões que comEnespetáculos. aos pareciam o quanto observava atentamente que os artistas do circo forjam, êle aprendia os truques e secjredos da profissão. Confirmando o velho axloma de

"filho de peixe peixinho é , que aos 12 anos de idade o nosso herói debutou no picadeiro. fazendo papéis excêntricos e coadjuvando o palhaço da companhia. Não ganhava muito, é verlade, pois os cinco membros da farollia Santana percebiam, por otuaçao, a importância total de 50 cruzeiros. Mas, o prazer de se» guir a carreira paterna compenOS p •¦; t n rços pagos,

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KWa, acima, fflostra u flagrante ^ mi4^M| • A ftograf?à desta pa Sa4rhrDSlada(>lna.nhâ-' °S samba e Cole con, a mão está S S&* fJSfjgf canta ™ Com o decurso dos anos, o [ovem Petrònio foi demonstrando possuir qualidades para arrancar gargalhadas das multidões e passou a ser um dos principais pa~ lhaços da companhia, atuando com a alcunha do Picolé, a qual lhe foi dada pelo* estudantes do Aldeia Campista, que o achavam frio e sem graça. O apelido pegou e, como era original, o exclusivo da Tupi resolveu adotaIo. E alcançou bastante sucesso com êle. Entretanto, o grande sonho que o jovem palhaço acalentava era o teatro. Nos momentos de folga ou quando se preparava para atuar, sonhava em algum d;a trabalhar na ribalta e ter g sei

nome em letras gordas, todo iíuminado, nas fachadas dos *tearrps. E quando se encaminhava para o picadeíro, imaginava estar caminhando em direção ao paico. Desejando tornar realidade o seu antigo aneío, Petrònio passou a freqüentar as meios featrais e travou amizade com di versas pessoas que lhe poderiam iniciar na arte de Talma. Fez a primeira tentativa de trocar o picadeíro Dalco pelo quando possuía pouco mais de 20 anos, com o nome de Rosa Santana. Depois de fazer alguma* pontinhas em peças de relativa importância, na Companhia TíBrasil, levou uma temporadapica longe da ribalta. Na segunda

em 1940, usou o no^nto|,va me de Santana Júnior, na Companrua De . Carambola. Nessa ocasia'0, veio a conhecei Ceies e Aida que era a estrela do elenco. Não começaram lego a namorar, embora tivessem trocado 0,hQres significativ0S; raziam prever o início de um séno romance. Petrònio levou poú> co tempo na companhia daquela veterano ator, mas tinha sido o bastante para êle ficar sentindo Qualquer coisa por aque|a more. na de olhos grandes.

Um ano depois,

com o nome de Álvaro Santana, êle veio O í-í» fixar definitivamente na |pr{rr.

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JirIngressando no Cia. Jardel RecoUs(, que ocupava o teatro antigo paihaço pública. AH, o .encontrou Celeste. Com o vecorr convivência, rer do tempo e a Uonsaquela coisa que êle sentira formou-se em amor. £ principiou o romance. í:m 1943, g companhia daquiuma realizou ator saudoso le y'tournée" à cidade de Campas, teoo fim de se apresentar no cidade grande tro Popular. Na fluminense, o namoro de Petrótinio e Celeste se firmou, eles no casaram-se caram noivos e dia ó de fevereiro de 1943. ainda, que Campos, foi em Os dupla. decidiram criar uma de recém-cascdcs, depois verem sobre a criação do duelo, no nía queimaram os pestanas, com que de escolher os nomes ..*«........•..•«•••*••••••••••••"•"•

Celesje platéia. enfrentariam a Aida Celeste Aida «cou sendo o mesmo e o seu esposo abreviou no picoçncme com que atuava cadeiro, suprimindo^ihe a pftrneia dupla ra sílaba. Assim nasceu Cole e Celeste Aida. n* estrearam depois, Meses um dos ponteatro Recreio, sendo"Camisa Amotos altos da revista sucosrela" e outras de grande esgotando lotações das pnrv so do espetáculos cipais casas de oro Rio de Janeiro. No mesmo c^ ou seja, em 43, o consagrado com sal estreou na Rádio Tupi, Ano salário de 3.000 cruzeiros. emtès, Cole ja havia atuado, Rábora pouco tempo, na antiga Aida, dia Transmissora, e Celeste Veim Guanabara e na Mayrink Deoois

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uma

exitosa

tem-

"Cacique do microfon* porada $e duplo festejada do Ar", a Gicbfc, Rádio transferiu para a tempo onde atuou durante muito "Programa Manuel Barcelos" e no "Rap-òdia Carioca", sendo, mef* "oerfornotáveis suas cê das cês* mances", a maior atração "broadcasts". De permeio com tes raas suas atividades teatrais e diofônicos, Cole tem empregado real»o seu concurso a diversas tc-nzacões do cinema brasileiro nos destaque com do figurado ' "Poeira de estrelas",. fe* filmes "Coraçõ o materno , tou aí", de // Todos por um", etc. Depois dudetxar a PRE-3, a impagável Tupi, onde pia tornou à Rádio êxito com vem se apresentando "Seqüências G-3", que sao nas à;Qí, levadas qp éter, todos os diretamente do cinema íris. ao

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*e*vioo boa dona de casa... Por isso Cole lava fie uma i.jo ^ fi»or . M*n o jU.« Mi-Ar c (o o «ler de,o Vm bom esposo ^ ^.5^,. pinla:ido os líU)io3 e pasg os pratos. eaâ^ê'e^..âL^ um sujeito conformado? For nosso de é «.oie «a Cole Não de ^ cara cara^de a bm . ssndólroago «o rosto. Jeja» f^ ^ ^ ^ ^^^ 4Xí

•praMr"' todo com faz r t * «w ««**«ue*façam ¦«¦*« 55S^«f ÍSSto'«S*

CÉSAR DE ALENCAR BRINCOU COM EMILINHA BORBA NO Um fato que despertou vi-

lassava> abrindo vaZnT° eiltre ° V°vo> EmimW9T* Linha distribuía sorrisos, josava confettis e serpentinas, aos aplausos m*Wnmp> da multidão. Entretanto pois que o carro passava os decomentarios fervilhavam... Nossa reportagem pôde constatar o fato. E pôde ouvir perguntas assim, que ficavam sem resposta certa;

ês^ioi SUS Ia ?lãade Emilmha Borba e César de

Alencar atravessaram a aveBmnC°> mma* cima 1° de um carro da Nacioml, êle jazendo uma irradiaçao para os ouvintes da PRES do aspecto da cidade, ela apenas fazendo companhia ao simpático animador. Quan-

*»^4ü^ 01^ do ra , d, i roo tí*t*i

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descobriram

cá ti* fucnlnina, A irtíünha Nefen-Ui

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Emilinha velo ™I~ l°W»9r^> sozinha :m cano com o Cé~ ¦ ¦ ' .• v-vjSijg* òa/ í Se^We °s dois vão h,7~ brincar nintos no Carnaval? —- Para fazer a reportagem ele nao podia vir sozinho? A conclusão do repórter ê clara: o povo é sempre malií' cwso em suas desconfianças.. Principalmente quando sé margem para desconfiar,. ãá E oem que os dois deram*

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LAPSO DE UM iTELECTUÁL , de FiWelrerinZ'<GJlÜhenne redo e tido, com muita justiça, como alto intelectual patricio. Mas às vezes os intelectuais também se distraem, como se pode ver pela nota aoaixo que 0 cronista Álvaro deu em sua seção José do ' Correio da Noite": ''Manuel Jorge fez uma reViagem. ão «Baüe ãQ ^^ ma . Perguntou a várias soas como achavam a pesum dos entrevistados festa. intelectual Guilherme defoi o Figuezreão que assim respondeu: — "Tá muito boa! Deixa eu ; ori?icar!,\ Os radialistas, habitualmente tao criticados pelos intelectuais pelas suas declaraCoes ao microfone, têm agora uma ótima oportunidade vara a forra. »

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HENRIQUE

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O SCRATCH DE ARTISTAS que o sr.. Ferreira da Silva prpara o Teatro João Caeganizõu'vai ao da£ desempenho iano' k*Bonde, do Caiete". Os original A. M iíb e Max aulorts oüó sãó Ntírií ¦ . ' dí" vem cri ai- com ghuv¦>'¦ ¦ '-'¦ \k'X<,:\ poi: qiit t s* cUs de msvzr para tantos astros e ef -

—

trelas é sempre difieil e isto portodos querem sempre os que melhores papeis. é a ELENCO PRELIMINAR dar classificação que se pode a equipe que vai estrear no Teatro Recreio antes da Companhia oficial do produtor XV ai ter Pinto, que só reaparecerá cm Junho encabeçado por Virgínia Lane. O Grande Othelo e Oscarito. elenco preliminar levará a cena '•Nega Maluca" e terá o concurso de um punhado de hons arDeveu aparecem onde listas Magalháee. Gonçalves, Jurema Nelson Lourdinha Bittencourt, Gonçalves ê Dircinha Batista..

HÉLIO RIBEIRO que mandou vir várias argentinas para o ser elenco de revistas aue vai estrelado nor Bibi Ferreira, está em negociações com doke ameaprericanás, de Miami para se?iíá>lá$ no Tcairo Carlos Go> mes,

LUIZ IGLEZIAS, ijiie foi o lauipeão dxi arrecadação da di~ réiio autoral com a soma de v.clí quatrocentos e viiite e nove L'Eva vai apresentar cruzeiros, artistas", iiô Teatro Sere seus rádor com a peça ".4 moral vem depois",-.« *

Os despachos telegráficos dizem deverá esque tal Companhia na Capitai tear em Setembro portuguesa. NAO OTHELO GRANDE DESMENTIU as notícias de seu próximo casamento com a francêsa Petit Simone, que fat parte do elenco de Walter Pinto. afirma-se Nas rodas teatrais que o enlace será realizado no mês de Abril.

RODOLFO MAYER e seu teatro é o nome do elenco que de Bolso ocupará* o Teatro quando dali sair Nelly Rodrigues e Ziembinsúa. Álvaro Assumpcia ção será um dos dirigentes nova organização.

zeiros

VÜÍZ KiLEZUS, campeão da arrecadação do direito autoral em 1949, com a soma de qtíatroceníQs e vinte e nove mil cru»

A RAIS

L— w

ao público t ao teatro em geroh QUI âlüMrò para servir empresar.o, como Não mkM preferências por este ou àquele ortista. A nos.o não teremos preferências por este ou aquele integral oo teatro sadio, apoio de será inicio, 4 campanha, quedei Nao combate implacável ao teatro .moral. •m aualqúer gênero, e seja o de uma Componho nos moSoutro qualquer intuito que não em alguns cosaheadora em favor da difieil arte de representar que, das nossas ca,sos, aparece tão mal orientada, afugentando as famil.as sqs de espetáculo. fazer graça sem No Brasil, como em qualquer outro país, pôde se pornografia.

MÁRCIA REAL que estava Inclinada a montar uma Companhia de Comédias com o seu coresolveu Arena, lega Rodolfo aceitar uma situação destacada Palmeirim Silque lhe ofereceu "O Guarda da Alva na peça íândega", que subirá á cena no Teatro Royal, de São Paulo. Mareia Real era funcionária da de Sao Assembléia Legislativa Paulo e há sete meses ingressou Comédia pelas no teatro de mãos de Bibi Ferreira,

" ' '" "" "" """"*'

VIV1ÀNI um dos maiores atoves cômicos, atualmente rádioator da Nacional, foi contratado para figurar, ao lado de Bibi Ferreira na revista de Chiahca de Garcia e Hélio Ribeiro, "Escândalos 1950'': conth GERALDO GAMBOA reuaru nrt Companhia Alâá Gar~ Rival vai dai rido aue no Teatro ''Se o GuiUierao público a peca me fosse vivo",... Esse origina! lera a direção de Delorges Ca~ minha-,

EM LISBOA aguarda-se, com grande interesse:, a presença da Companhia Brasileira de Comedias que contará com o concurso de Delorges Caminha. ítala Perreira. Alma Flora, Darey Ca-zava. Da- Selva, Pa* n h im Silva, Rodoao A^ena e outros elefherrtos do Lr*slanue oo e*^iié.rin do f~ Cs ''\ i \ t\ l *~ Cv l J i

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BÍBS FEKRí:íHA, uma expressão do teatro de comédia que se a revista e vai transfere para "Escândalos 1950" aparecer em O INGRESSO DF BIBI FÊRdado REIRA na revista tem margem aos mais desencontradós comentários.. Uns sao cpntraf por achar que o teatro de comédia perderá uma das suas maiores expressões e os amanmusicadostes dos espetáculos pela aquisição estão radiantes que acabam de fazer. Aguardemos a estréia da popular atriz para melhor avaliarmos as suas possibilidades, que sabemos serem extraordinárias. O GRUPO DE JORNALISTAS constituído de Aldo Calvet, du "Folha Carioca". Gustavo Doria. Wanderde "O Globo". Marta " O Mundo" e lei} Menezes, de "Carioca", vai Lúcio Fiúza, de carta: dó Teatro figurar no Ciaria para reinicio da femporada ''Alvorada dos Novos", criada pelo ttior*empresário Jayme Cosia. é o SILVA ARAÚJO. que agente cie Fernando Boreí entre nós, esta pretendendo um típiitraio numa Companhia de Re\iSíai" pára còioca-r OlHCCiClO ! W í o p:--a a cantor uue vem ao n Nacional e Boite Nieht R:-; nnrl

H-v^

Novela de GKIARGiU! baseada no livro do mesmo m A1ütul° de*^ Z VeIa SPrád« curiosidaPancada com £ » cgm as marcas, detalhes P con_ veuçoes radiofônicas. leitor ficará conhecendo Assim o o verdadeiro "original- tal 9ua foi esWiío para o rádio.

I1CA ' NARRAÇÃO i ORLANDO Éramos mãos. Luzia, eu e Álvaro.trêsEu irLuzia trabalhávamos! natural-e mente na fábrica de cerveja Otaviano". Amrnr^m trabaüiava em parte alguma. A vida, paia ele, resumia-se fazer versos - versos que eleemchamasim can(?âo*\ e todos os fâk ia demais chamavam: A canção cio Vagabundo. CONTROLE - FUNDO COM C'^ACTERISTICA < VERSOS).' ÁLVARO Sou vagabundo! • I Amo essas ruas cie, arvores nuas e almas vestidas. Mergulho rindo nessa torrente de tanta gente, de tantas vidas! Amo essas praças de bancos !duros! Amo esses muros sem ar mural' Mora em meus ossos a alma Eacrobata de um vira-lata sentimental! Amo

mulheres que andam [cansadas pelas calçadas, sem ilusão. fc cujo corpo, se quer Sustento, pague o alimento que elas lhe [dãoi CONTROLE - REPUNDE NARATIVA LUZIA — Amava tudo o nosstí irmáo Álvaro! Como podelíamos saber se êle era um doido ou um iluminado?.. Um sõnhador ou um cínico? . . . Um poeta ou um preguiçoso? ... Não linha vergonha de vestir as roupas usadas de Orlando, nem cie receber de mim o presente de alguns mil réis para comprar um livro que lhe fazia falta! Se qualquer humilhação checava a sentir, provavelmente amara a própria humilhação, porque êle •amava tudo que havia debaixo do sol. Seres, coisas, paisagens, flores, terras, céus, campos, et;mdeo... CÓNTROLF • n H P T? *I " 5 r"' CARACTERÍSTICA iVERSO :•

í.° CAPÍTULO

ÁLVARO — Amo os burpliêandam parando, niivuJ,SeSe W<: olhando entrando para comE os pobresinhos que andam' [olhando, yv,„f vao ™as passando, • sem nunca Atrtrí >os suicidas j ("entrar. Mio e atropelados ensangüentados no meio-fio êfes restos de criaturas, 4e?M° wnto as tremuras de um arrepie CONTROLE - REPUNDK NARATIVA. Ei,n nossa Q*sa, no m?L?iA^~~ ^ 31 de cada mês, tínhamos um costume que era um verdadeiro ritual. Luzia -sempre chegava primeiro que — vinha ao meu encontro na velha cadeira de balanço que era uma relíquia de família. Vinha meu encontro e me entrega v a ao ordenado que acabava -eceber. Depois vinha Orlando e me entregava o ordenado. Depois vmha Álvaro. Geralmente não trazia nada. Quando trazia aiguma coisa era um seu amigo para jantar. Entretanto — òh-; talvez fosse o meu sentimento' materno; talvez fosse aquela iei pela qual as mães têm mais amor aos filhos que têm mais defeitos, Entretanto, alguma coisa entrava em casa com êle! Nada nas mãos, nada nos bolsos, nada que se pudesse tocar ou deriòminar! Mas alguma coisa que animava, que fazia crer.. e quase sonhar' Uma espécie cie pazL de boa vontade, de aprovação das coisas que existem e que nos cercam' Naquele dia 31, como de costume. Luzia chegou e, com o envelope na mão, encaminhou-se para a minha cadeira de balanço. f~\ *»rf"*J r%

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CONTROLE -

CORTA. ~ CADEIRA rÍ?2*W BALANÇO.

LUZIA - (ENTRANDO) Boa noite, mamãe. - CORTA CA DEI^ESTÚDIO Um dia agradável*; TTT-7TAje bUZIA — a senhora sabe oue o dia de pagamento, na fábrica é ° pior dia d0 mês. A,f,I!anr', Aquela fila enorme. Toda aqueia gente a receber dinheiro — un pouquinho de dinheiro que nao d;a para nada! ELZA— Luzia! Não gosto de ouvir você falar assim, com e«sa amargura! LUZIA — Há tanta coisa na vicia, sem ser passar o mês insobre aquela máquina de escrever e, no fim do rri&,Si enIrar naquela fila de escravos do ,sr. Otaviano! ELZA — Luzia! LUZIA — Escravos sim, ma* mae! e isso que se lê nítidamente nos olhos de Otaviano Júnior, que se dá ao trabalho de ficar diante da fila, olhando para todos nô& com um sorriso irônico! ELZA — é você quem imaeina, minha filha.LUZIA ~~ Não, não sou eu quem imagina! Eu leio as pã lavras nos olhos dele. como se as pronuncias.se. Parece que êle esta dizendo. E agora teàho>as no ouvido, como se < SAINDO) - ele as estivesse repetindo. . JÚNIOR - (ENTRANDO^ — Estão na fila, hein, idiotas? Quanto ganham vocês uor dia?' 3ei cruzeiros? Vinte? ' Trint/P n em (risadinha) Estíí(Continua no próximo miUiero)

S*4'«M|IIM|MMWM«Mm ml-¦¦!).*¦

JÉftfii ütiinm | t])um

ESTA NOVELA FOI TRANSMITIDA PELA RÁDIO NACIONAL Principais intérpretes: Celso Gtiihriárães .. ALVAftÒ Amélia Oliveira »***M César Ladeira " Taliía Miranda ORLANDO KOHINA Puulu César Aldii Vérona SVM&R RLZA

rtWMWlfíW-f^Y*"*"'"•¦'"-"- ¦ ¦•=""""•¦ n»iaa«aai

M Ari Barroso já foi pianista ãe uni programa que Francisco Alves mantinha, há anos, na Rádio Cruzeiro do Sul. " -f*^"!

(Guanabara)

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"Tia Sinhá" a tempo, muito durante Sônia Barreto foi, "Hora do Guri" que a Tupi apresentou há alguns anos. ,ãa "

de Lemos, atualmente na Tupi de Sao O produtor Túlio "cast" da Rádio Nacional na qualidaPaulo, já integrou o de de cantoi\

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Estelinha Egg possui variada coleção de mascotes de todos os Estados do Brasil que tem visitado. 'i.T '•¦'•¦"

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O compositor Humberto Teixeira é advogado de granães méritos. Seu escritório é um dos mais movimentados.

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SEÜ NOME FOR EXTENSO? Elano Viana de Oliveira ONDE NASCEU? — Marangoape, Ceará, QUANDO — 1.° de fevereiro de 1923. QUAL A SUA PRIMEIRA PRODUÇaQ? — "Escravidâo". QUANDO A ESCREVEU? — 13 de maio de 1948. QUANTAS JA FEZ ATÉ HO» JE? — Duas centenas, mais ou menos. QUAL A DE MAIOR SUCESSO? «— "Enquanto o tempo passa5'. E A QUE TEVE MENOS ÊXITO? — "Querubim e seus Dro foi emas " ESCREVE À.MÃO OU A MAQUINA? — Á mão e ; à máquina. TEM SECRETÁRIA OU DA'TILÓGRAFA? — Quem me dera! FUMA FARÁ INSPIRAR»SE? •—-¦E muito! TEM OUTRO ESTIMULANTE? — A música. ESCREVE DE DIA OU DE NOITE? — A qualquer hora. OUVE OS SEUS PROGRAMAS? ~- Sou obrigado. Dirijo-os, P&ETENDE .ESCREVER SEMPRE ESSE GÊNERO? — Sempre dentro do sério e curioso. Jamais cômico. CONSIDERA-SE BEM PAGO? — Como produtor, quase ninguém é bem pago. CITE UM BOM PRODUTOR Cito dois: Antônio Maria e Francisco Anísio. POR QUE NAO ESCREVE NOVELAS? — Escrevo sempre que posso,

O conjunto vocal Bando da Lua, <*V4 acaba de renascer, está fazendo grande sucesso na 4 ^de norte-amencana de Las Vegas. Èm 1941 Francisco Alves recebeu excelente proposta para uma excursão aos Estados Unidos. Não aceitou, sob a alegação ãe qiie só sairia do Brasil acompanhado de uma grande orquestra nacional. atuou no "broadcasting" caO ator Salú ãe Carvalho já doca, formando o trio "Ntanezinho, Qúintanilha e D. Felícidade9', ao lado de Alma Flora e René Bittencourt. Arací ãe Almeida iniciou sua carreira artística aos 17 anos de idade ao microfone da antiga Rádio Educadora. Jararaca e Ratinho é a dupla caipira mais antiga do Brasil, pois foi formada há 26 anos em São Paulo. Certa vez, o humorista Nhô Totico bateu o recorde de permanência em microfone, irradiando das S e meia da manhã até quase cinco horas da tarde, na cidade de Santos, uma prova automobilística.

• O compositor Assis Valente, que é competente protético, já colaborou em diversos jornais e revistas do Rio, fazendo desenhos e ilustrações. Atila Nunes, na sua juventude, senão "ponto", ator, ensaiador, etc.

se dedicou

ao teatro,

A rúãio-atriz Tina Vitta já foi a primeira bailarina de um conjunto dirigido por Maria Olenewa, no Teatro MuíVi f

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íônia comf cfntor n^JnZ^l sua cami™ radioPaulo Célia, TÍZV:L?t%nTlaJolt BrmdSo m°<

tos í^S^aseVeSllra^t°aU Z2£St 7/ 193S> ?™ ^ Pi, Cruzeiro do Sul £ TamL? '""' Min,rtnk Veiga> Tíl' uma rádi°-aMz na Mayrink Veiaa oue é ter 'Cardélia%re.ira rri™ín~,!iÚ Qm! destas: ha kafmirt ZTZení°Smith, Elza Martins, Wilma Faria ou Sara Nobre? NÒr 7 —• Ao

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"Z- Sâ°P™l°- *£ nal SSS' SSSS ¦ êf^eio™ mundo. muni Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás ou ParS? dèStreS radjalUias é m™ antigo no "oroaâcaJf,r7 SüSL carí°,ca: Lamarttne Babo, Luiz de Carvalho João a? p í-, de Freitas, Manuel Monteiro ou Arnaldo Amaral? ¦k

9 ~~~ Há> um intérprete de 9„e que nasceu c" em ,r°Tiugai. Portugal. fita»*»„ > o Roland. Francisco Franmeo Carlos> Onrlns de Almeida'

melodias vopulares brasileiyua! Qual destes: Roberto Paiva, Paiva AlharHvihn Pn,f„«n -.,. »... Al^tvnho Fortuna ou Rui

i0-- Qual destas râdio-atrizes nasceu no alto mar em águas inglesa*: Lúcia Delor, ida Gomes, Talita de Miranda Mansa Martins ou Aliomar de Matos? íl ~~ %tnacional. £to destes produtores jú foi diretor artístico da Qual: Hélio Tys, Nestor de Holanda. José Roberto Penteado, José Mauro ou Lourival Marques? ~k 12 — Quem ê o autor da novela ''Amanhã será outro dia".. irradiada, há tempos, pela Nacional: Ghiaroni, Raimundo Lopes. Enrico Silva, Mário Brazini ou Saint-Clair Lopes? 13 ~~~ Qual a nrojissão aue Moreira da Silva exercia an~ marceneiro, profético ou motorista? - "

SEU NOME POH

— Geber Moreira. EXTENSO? ONDE NASCEU? Caratin ga, Minas Gerais. QUANDO? — 31 àe outubro. PBIMEiRA ESTAc^^vt ÇAO EM QUE ATlJOü*> -Guanabara. QUANDO? — 1947 TEVE INFLUÊNCIA DE Oü* TRO LOCUTOR? - Nà0 QUAL FOI O SEU PRIMFIHO SALÁRIO? — 1,600 cru* zeiros mensais.

ANTES »e m?»Lb^A GRESSAR NO RADIO? -~

Era professor de latim num coleto da Tijuea. ESTA SATISFEITO COM A CARREIRA QUE ABRAÇOU1 -— Sim.

OUTRA raoFis^RSL ^AO FORA DO RADIO? —

Nao. PREFERE ATUAR DE DM OU DE NOITE? - A quaf quer hora se faz rádio. DESEJA FAZER OUTRA COISA DENTRO DO RA"7. Prodll2Ír Programas. ÍÍtt^V QUAL O GÊNERO DE PROGRAMA QCE GOSTA BF ANUNCIAR? _ Náa teni;0 preferencias. Anuncio o oue me dão. CONSIDERA-SE BEM PaGO? - sim. CITE UM BOM LOCUTOR — Carlos Frias. 5 E XAO FOSSE " SPE° QÜE D£SEJARIA tf£® . LR? — o que serei nrovjmaícente: advogado.

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LE K4 í) \

Decorreu sob invulgar animacão o 3." Baile do Rádio premovido pela Associação Brasileira hade Rádio. Mesmo não tendo vido este ano o concurso para Radio, escolha da Rainha do alcanço,» ainda assim a festa asretumbante êxito. Grande do sistência superlotou os salões achateatro Carlos Gomes que se A va artisticamente decorado. de grande maioria de artistas rádio compareceu ao Baile qut se prolongou ate as 3 horas £+ enmanhã, sempre sob grande tusiasmo. Não houve íel«mentendo te incidentes a registrar da metudo decorrido debaixo lhor ordem apesar da granae afluência de foliões. .Nes^patrês aspecgina estamos dando dos tos do «ue foi a bela testa radialistas: AS FOTOS Na primeira fotografia vê-se dos o*sr. Vitor Costa, de um camarotes do teatro assisündo estreia ao Baile ladeado pela DoIara Sales e por Anselmo mingos diretor desta revista. Na segunda fotografia vê-se teaum apanhado do salão do¦ tro Carlos Gomes eompletamente lotado de foliões. um Na terceira fotografia ve-sc Moexpressivo flagrante do Rei a mo sendo beijado por Marlene. nossa Rainha do Rádio (a direita) e pela Rainha do Carnaval ao cio Chile que também assistiu grande Baile do Rádio

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^ . > III-'' ^^yapBipiPí %

Ao contrário do sr. Vitor Costa, presidente da A.B.R., que eom calma e diplomacia soube dirigir a grande festa, o sr. Floriano Faissal. presidente da Casa dos Artistas não teve esse mesmo espírito por ocasião do Baile das Atrizes. Deixando de lado todos os princípios de ética o sr. Floriano Faissal recebeu de maus modos a REnuma VISTA DO RÁDIO atitude de deselegante intolerância,

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Eívira Paga, da Rádio Guanabara, é coroada '•Rainha do Carnaval de 1950", por S. M. Rei Momo, no baile cios cronistas carnavalescos.

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Esta é Dercy Gonçalves no "Baile das Atrizes". À sua direita, o cômico Walter D'Avila, da Nacionai. À sua esquerda, vê-se Dircinha Batista. "fc

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B?a-J5í-'Ôat e sua beca eita"*me, cantando **K<^ 75ulú,%. Foto tirada no "Baile das Atrizes", mesmo contra a má vontade do sr. Floriano Faissal,

ÍTla e a efe*aríe "estrala:"-Aíiccè, ásíparã^ã ^)^2o cantor Alvarenga da dupla. Do outro lado estava, Carlos Frias, que não aparece...

WILSON ÂNGELO %$m&.

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AOS LEITORES 00 INTERIOR \y-i-

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Ê&ie é o pinanista Mauro Coura Macedo do elenco musical da Rádio Inconfidência, mineira Foram iniciadas e estarão de três prontas em pouco mais meses, as obras dos novos estudios da Rádio Inconfidência, no terceiro andar da Feira de Amosiras. O cronista de REVISTA DO RÁDIO teve oportunidade de examinar as plantas e detalhes da construção e tudo indica que a emisora dirigida pelo dr. Ney Oetaviani Bernis, se transformará em breve numa das mais bem Entre os aparelhadas do país. elementos destacados deste plano, iá em execução, destaca-se um novo estúdio palco modermssimo, para uma audiência de cem pessoas, o que vai trazer amda mais prestígio para os progra» mas de "câmera" da emissora. Os programas de caráter popular, e os concertos populares continuarâo a ser apresentados no vasto auditório para mil assistentes. j(

'Bela filantrópica campanha realizou a Rádio Inconfidência, por intermédio do seu Departamento Esportivo, entregue a dlreção de Paulo Nunes Vieira, qual a de angariar recursos es-e donativos para a compra de treptomicina para distribuição aos enfermos pobres. Os ouvintes prestigiaram totalmente a iniciativa, mandando contribuiçõés que possibilitaram a aquisicão de milhares de gramas cio entreprecioso medicamento, já gue aos necessitados M&ü>

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Esta é Anete Araújo, locutora e rádio-atriz de talento, também da Rádio Inconfidência de Minas irradiando a Rádio Inconfidência, em cadeia com a Rádio Reda cord, de São Paulo. Trata-se "O criteatralizacão intitulada me não compensa", que vem obtendo o mais absoluto êxito e cuja audição prende milhares de afiecionados, em vista das finalidades do programa. Realizado sob aspecto verdadeiramente educacional, o programa, como o seu próprio nome indica, visa a prevenção dos crimes e a punição do delinquente, tratando-se, pois, de uma inlciativa digna cie elogios. O prodagrama é redigido à base de fordos absolutamente exatos, necidos pela Polícia e com a colaboração das próprias autor!dades. -*-

Um novo cuidado está sendo prestado aos programas de a ciasmscom se da Inconfidência, tituicão do "Recital das SextasFeiras", no qual desfilam os mais autênticos valores da arte mineira. E' pensamento da direção transformar estas noitadas em verdadeira tradição para ouvina Les e assistentes e já se nota os curiosidde despertada entre afiecionados, pela presença, no auditório, de considerável numero de legítimos amigos da musica e do bel-canto. E é oportuno salientar que estes programas estão já constituindo hábito para a culta platéia belorizontlna, que conta com um novo ponto de reunião_ cáustica /¦''nmTi^^Pcendo ao auditório da

Pedimos aos prezados leitores do interior que quando fizerem suas remessas de dinheiro nunca deixem de assinalar ao bem que as mesmas se destinam, como não deixem também de mandar seus nomes e endereços completos nos envelopes em que vêm as referidas importâncias. Temos recebido várias cartas conlendo quantias, sem ao menos sabermos de onde vêm ou P°r quem foram remetidas.

emissora, todas as sextas-feiras, a partir das 20 horas. A exemplo da Rádio Inopnficiência, que dentro de mais aiguns meses estará falando mais alto, isto é, com 50 e 10 quilowatts ondas longas e curtas, respectivamente, a Radio Guarani acaba de doar a Minas Gerais, uma poderosa emisora. A nova estação da PRH-6 está com sua faltando concluída, montagem apenas a inauguração oficial o que acontecerá por estes dias — para que a moderníssima estacão transmissora de 10 quilowatts seja entregue ao público, de modo a fazer com que em todo o território nacional se ouça perfeitamente a palavra falada de Minas, em programas que se torne possível mostrar o nível artístico de noso meio. Modernas instalações adquiridas à RCA foram montadas no prédio especialmente construído Dos microfones na Pampuiha. ao equipamento completo da estacão. tudo é novo. construído dentro da técnica mais moderna cie rádio-transmissão, graças a pacientes estudos e experiência dos técnicos daquela conceituada empresa norte-americana. Como se verifica, a radiofonia mineira, através de suas duas mais vivas e salientes torças, a Rádio Inconfidência e a Radio Guarani, arma-se para levar o os mais í' jpk

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Escreveu: RENÉ BITTENCOURT

DICIONÁRIO RADIOFÔNICO CONVITE - Pedacinho de cartão que se recebe para assistir a um espetáculo, de graça. Em alguns programas de Rádio, o convite é rasgado e a cadeira íica vazia. RECEPTOR - Aparelho elétricô por onde a gente ouve o que não quer e não pode dizer o que quer. NOVELA — Romance. Conto Irradiado. No tempo da inquisicão, tinha o nome de suplício. Bom tempo aquele! XADREZ — Jogo sobre um taboleiro com 64 pedras. Prisão. Lugar onde devia estar muito artista de Rádio. PISTOLÃO — Espécie de fogo de artifício. Sujeito de cartaz que, em Rádio, consegue encaixãr um elemento mau numa Estacão boa,

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HUMORISTAS

Diante do sucesso alcançada pela REVISTA DO RÁDIO, o nosso diretor pretende lançar outro Revista humorística e, para isso está contratando colaboradores. Entre esses, foi lembrado o nome do Badú, humorista de renome, que foi chamado em nossa redação: Pois ê, Badú. Nós precisamos da sua colaboração para uma Revista. E'. . . mas, eu não posso. Meu repertório não serve para Revistas humorísticas. . , Por que? Porque já foi tirado de outras Revistas, , .

•

C ^ ^ Enquanto os jornais cariocas insistem 'Vença a timidez e tire o paletó", os cinemas da cine<cn^ dia proíbem a entrada aos cavaiheiros sem QrQvata e sem paletó FEIRA DE AMOSTRAS, num gesto fidalgo e democrático, querendo compartilhar da campanha ae verão, aconselha: Venço a ti^:dez. tire o rnlet* e auehre a cQro do dono do cinema.

Eu acho que devia receber um prêmio toda pessoa que encontra um camarão numa empada. . . de camarão. encontra uma Que azeitona dentro de um pastel. Que ouve uma novela até ao fim. Que ri de todos os programas humorísticos, Que paga para assistir ao sorteio de quinhentos brindes... sem tirar coisa alguma. Que pensa que todos os composifores são... compositores e que ou lê esta secção todinha. E'

não é?

SERA Que aconteceu com teu pai, meu filho? Não sei, mamãe. A gente "lava" brincando: eu era o capitão Atlas e papai era bandido. Oe repente, eu "di" uma "caquerada".,, ele caiu e dormiu..,

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PROVÉRBIOS RADIOFÔNICOS "ÁGUA MOLE EM PEDRA, DURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA" Abílio Lessa e a Rádio Nacional.

•

"O POBRE VIVE DE TEIMOSO" N.R. É o falso artista de Rádio.

•

"DURO COM DURO, NÁO FAZ BOM MURO" Trem da Alegria e Seqüência G-3.

• "GALINHA VELHA E' QUE DA' BOM CALDO" Vicente Celestino, Francisco Alves e Augusto Calheiros. "EM CASA • QUE NÃO HA» PÃO TODOS GRITAM E NINGUÉM TEM RAZÃO... NEM CACHÊ". Radio... (O resto, a Censura cortou) Que penal •

"QUEM DA' AOS POBRES, EMPRESTA A DEUS... E GANHA VOTOS". Sagramor de Scuvero. "MAIS VALE UM PAVILHÃO CHEIO NA MÃO, QUE DUAS ESTAÇÕES... SEM DINHEIRO". Zé e Zilda. "NA QUEM REI...

TERRA DOS CEGOS, TEM UM OLHO E° OU RAINHA". Marlene.

possível?

0 famoso Capitão Atlas da Rócem conversando dío Tamoio, "grandes" cantouma das nossas ras (Se eu disser o nome, o marido me quebra a cara) perguntoulhe: Você cantou ontem á noite? ¦—¦ Não. Ontem nem vim p Rádio, . . OnVocê está enganada. tem eu ouvi sua voz. Não é possivel, capitão! Eu não cantei ontem. . . âo Então foi microfonia meu aparelho. . .

•

MÃE BOAZINHA Se você ficar quietinho. mamãe deixa você ouvir o Heber sortear brinquedos para as ouiras crianças, ouviu?

PÀRÀ 0 ÁLBUNS DOS FÃS

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Emilinha Borba e César de AIencar, cantando um samba-dueto, ao microfone da Nacional AVISO: O microfone é o do centro (obrigada).

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cantora do nosso folclore em duas atitudes de contemplação /

Estelinha, natural cia capital paranaense, onde nasceu no dia 18 de julho, e cujo nome de batismo é Maria Egg, ingressou no "broadcásting" graças a um concurso realizado em sua cidade natal. O certame, cujo prênilo era um contrato com a Rádio Tupi de São Paulo, causou, como é óbvio, grande sensação em Curitiba. Por isso mesmo, participaram d ê íie numerosos elementos de Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e do próprio Paraná. Estelinha,

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de vencida, todos os candidatos e, assim, estreou na PRG-2, interpretando "\fmgança!í, canção "asde José Maria cie Abreu. Na a festejasociada bandeirante", "Uma lua no da criadora de céu" começou percebendo o salário de 320 cruzeiros. Dado a originalidade de sua interpretação e à beleza de sua voz, mais cedo do que se esperava tornouse popularíssima entre os sintonizadores pauiístanos. Depois de atuar longo ! opc no sem-fio da Paulíceia, EsteJl^ô veia tentar q Rio. Agradou

em cheio, mercê de suas memoráveis apresentações na Rádio Tupi. Desde então, a provocante vocalista tem sofrido constantes assédios para atuar em emlssoras, teatros e casas de diversões de todo o Brasil. Foi com esta cantora, que presentemente empresta o seu concurso à Rádio Ministério da Ediu cação. que. há dias, mantivemos agradável palestra, na qual ela nos fêz palpitante^ revelações aue passamos a divulgar para os nossos ieitürui,

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Alô, einemaíografistas! Eis aqui um belo tipo dé "eâtfêlâ"^ loura, bonita, esbelta, radiante e sim "estrela*' de cinema! páttea! Estelínha E^g, cantora d^ radie, bem pode ser uma BmmWmVmmmWm&ÊmimBÈmVmWÊmWmWmWÊm^^

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Inicialmente, perguntamos a Estelínha por qüe prefere o foiclore. Porque aprecio imensamente tudo o que é tradicionalmente nosso. Tanto que todas as canções que fazem parte do meu repertório são baseadas em motivos reais, como seja m cenas, danças, aüàdros, aliados aos ritmos de todo o Brasil. Satisfeitos com a resposta da ruiva estrelinha, indagamos-lhe qual a melhor intérprete do nos«o folclore. Em minha opinião, é toda aquela que possua bom repertório, voa. ritmo e alie a estes itens bâsicós interpretação pessoal aos números que cantar. Eis aí um modo inteligente de não citar nomes... Qual a música oue prefere interpretar. Èstelinha? - Tenho prediHção nor f'Tapiôqú*tiha de coco", ei? Joree Ta-—.Kl

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parte, venho agradando, desde que a incluí em meu repertório. Quisemos saber, depois, quais foram as gravações que a nossa entrevistada tinha feito. Solícita, Èstelinha consultou a memória e foi ditando: "T a p i o q u i n h a de coco", "Uma lua no céu"? f4Lamento negro". "Terra seca", "Tourinho brabo", "Luar do Sertão" e mais algumas que, no momento, nao me vêm à lembrança. Em seguida, veio à baila a correspondência dos fãs. A minha disse-nos Estellê bem apreciável. E para íiha corresponder à atenção dos meus admiradores, respondo a todas ás missivas que me chegam, atendèiidó, sempre que posso, aos pedidos que me fazem. Tem recebido cartas amorosas? ¦— Algumas, contendo ãrdorosas declarações de amor.

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Qual é o seu esporte favo» rito, Èstelinha? Meu favoritismo se divide entre o ciclismo e jogos de praia. E' praticando esses dois gênero» de esporte que paso a maioria dos meus momentos de lazer, A fim de saciar a nossa e a curiosidade de alguns leitores, in* dagamos da criadora de "Tourínho brabô" se ela tem filhos. Até o momento não tenho nenhum herdeiro... E espera ter? E' claro que sim. pois os fí* lhos são o encanto do lar. Qual é o seu maior desejo? —O meu grande sonho, que venho acalentando, há tempos, ê, algum dia, realizar uma excursão artística ao exterior, a fim de divulgar a bela música brasileira em outras terras. Finalizando, informou-nos que participara do filme 1? Vamos Cantar' e que espera aparecer em novos filmes.

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CANTA SILENCIOSO CHORO DE DANTE SANTORO E GHIARONI — GRAVAÇÃO DE ALBERTINHO FORTUNA e não saber miiáez que

falar! no dói [coração! ensinar,

Amar Amar! Penar pela

Você! Você podia me mostrar, ditar corro se faz. uma declaração! Porque você de certo ouviu falar de amor que o seu olhar sabe ins[pirar tão bem! Assim! Você podia me contar como se faz pra revelar um grande amor que a gente tem! E depois, quando eu souber falar do meu carinho com tal jeitinho que abre caminho numa alma de mulher, deixarei de penar por amar em vão, porque você mostrou o jeito de revelar que, em meu peito, sinto a dor deste amor por você!

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BAIÃO DE GILBERTO MILFONT GRAVAÇÃO DE DICK FARNEY Esquece quem não te quis cem outra serás feliz o que ela fez contigo não se faz melhor será esquecer o que ela fez contigo foi demais Ouve o meu conselho com um novo amor essa malvada esquecerás sufoca na garganta os teus doridos ais o que ela fez contigo foi demais

VOLTASTE

FICA CÔMICO

SAMBA DE NEWTON TEIXEIRA — GRAVAÇÃO DE ORLANDO SILVA

BOLERO DE MARINO PINTO E MARIO ROSSI — GRAVAÇÃO DE DIRCINHA BATISTA

Voltaste! E em minha casa vazia Há tanto tempo sombria, Parece que entrou mais soll Voltaste... Há floresta pelos caminhos. Há festa entre os passarinhos! Que vêm saudar o arrebol Voltaste! Trazendo a mesma ansiedade Para dizer a saudade Que ela podia mudar Voltaste... Pediste... Ficaste... Sorris te... E eu comecei a chorar... Voltou contigo a alegria Voltou contigo o esplendor O eterno romper do dia Que foi nosso grande amor..* Já não encontro a revolta Que no meu peito guardei..» E penso ao te ver de volta Que até fui eu que voltelí

EU SEI ESTAR NA 8AHSA SAMBA DE OSVALDO SANTIAGO H JOSÉ' MARIA DE ABREU — GRAVAÇÃO DE BLACK-OUT E EMILINHA BORBA Eu sei estar na Bahia Me sinto bem na Bala Na velha Baía com H E digo com o presidente Boa terra, boa gente Como a Baía não há Baiano quanto Coqueiro Baiano quanto Cacau Nao adianta Baiano te olharem com oiho mau O petróleo e o São Francisco São milagres do Bonfim Eu sei estar na Baia F a Baía está pra mim

Fica comigo Até a rnorie nos separar Não custa nada Basta fingir Que és capaz de amar Para os estranhos Seremos sempre almas iguais Plantando inveja nos corações Que não se ouerem n>2is. Para enfeitar meu drama interior . Venho pedir que faças um favor Ao nosso extinto amor — Dá-me nas mãos A minha taçb. cheia de fel Eu quero ver-te perto de mim Vivendo o teu napel.

• LANCEIO BE ARI KERNER VIEIRA DE CASTRO — GRAVAÇÃO DE CAUMEUA ALVES O trepa no coquéro. tira coco Gipe. gipe, nhéco nhéco, No coquero olirá! Papai, cadê Maria? Maria foi passiá... Oia os passeio de Maria Faz papai, mamãe chorar Maria é moça nova Sortèra, não tem juizo,., Os passeio de Maria , Só pode dá prejuízo..,,, ¦ Maria Maria E com Gasta

sobe ladeira pula regato: essas tropelia a sola do sapato...

Papal, escuta o que eu digo, E vai lhe cortando as asa: Um dia ela vai-se embora E num vorta mais pra casa!

BOLERO DE S. PONDAL RIOS, C. OLIVARI E PAUL MISRAKI — GRAVAÇÃO DE GREGORIO BARRIOS La mujer que ai amor ne se asoma no merece llamarse mujer Es cual flor que nos esparce su aro[ma Como un leno que no sabe arder. La passion tiene un mágico idioma que com besos se debe aprender, Puesto que una mujer, que no sabe [quer©*\ Não merece llamarse mujer TJna mujer debe ser Sohadora, coqueta y ardiente, Debe darse ai amor Con frenético ardor Para ser una mujer Yo vivi como en sombras,' dormida emoclon, Sin sentir lá más leve"querida" Una vez me diferon Y esa voz mi letargo quebro. Ahora quiero, y me aferro a Ia vida, Ahora mi alma eomienza a nacer. Puesto que una mujer, que no sabe [querer,

CABELOS BRANCOS OU GRISALHOS VOLTAM A* SUA CÔR NATU RAL ELIMINA A CASPA- ÊXITO GARANTIDO

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VOCÊ È FÃ DE VERDADE? VEJA

ENTÃO SE ACERTA ESTE "TEST" Respostas na última página

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} ~— Conhecida vocalisia do nosso lo?ed" rádio: Silvinha Brandão, Anita Melo, Carmem Costc ou Zezé Gonzaga?

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2 — Vejamos agora que insfrumenío é este: Violino? Viola amerscGrta? Guitarra? Ou violão elétrico?

3 — Eis um dos locutores àã Rádio Nacional: César de Álertcar? Aurélio? Meira Filho? ou

Âfrânio

Rodrigues?

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cantora

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íou interpretando melodias folcló ricas Quem é: Mora, Dilu, €stc hnha ou Bidú?

5 —- Êíe já foi cantor de grande Hoje é funcionário popularidade. municipal. Manuel Reis? Morais Neto ou Mário Reis?

6 — Eis uma cantara que deixou o rádio para casar-se. Quem e ela? Marion? Nena Robiedo? Marília ou Roxane?

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7 -— Dois conhecidos locutores esportivos. Gagliano e Coxzi? Provenzano e Longras? ou An Bar^ r^so e Cordeiro?

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Êsfe sorriso característico pertence a Carmem Miranda? Maria áo Carmo? Luisa Nazareth? ou Iara SaÜes? 8

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Instrumento de sopro importanre numa orquestra. Cíarinete? Saxofone? Trombone de vare? ou Pistâo?

Se você acertar todas estas foíos-tésts pode considerar-se fã de verdade, do nosso rádio e de sua gente-, revelando ainda a vantagem úe conhecer detalhes radiofônicos, musicais, instrumentais etc, Sc acertar acenai r:çr -:? foto*tests e porque jv vai em nem caminho. Se não acenar nenhum, -ultime tas-estão na A> resoo ná>~ina. paciência... - S^-V^"'i-**.* «<#¦¦"

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VIERAM A NOSSA REDACÀO de 194.6, OS MEADOS Inesita Falcão, que já l^y ^ -*atuara em diversas emis soras guanabarinas, quer sozinho sua quer formando dupla com a irmã Verinha Falcão, reuniu ajgumas jovens conhecidas com o fito e de formar um conjunto vocal Depois de ensaiar instrumental. já :om afinco, quando o sexteto estava em ponto de baia, apto, portanto, a enfrentar o microfone ela reuniu suas comcom ex rto banheiras e foram a Rádio Gíobe,

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submeterem, a um a fim de se teste. Na PRE-3, Gagliano Neto, então superintendente dessa emisso ra, sujeitou-as a uma prova pusatisfeito a qual, xada, finda contracem o resultado, resolveu Faltava, porém, o nome tá-las. 'do ' E o conhecido loconjunto. cutor esportivo, após matutar aigüns instantes, escolheu um nome que ficava como uma luva no re'Seis cém-fundado sexteto: pequenas do barulho",..

JUÍZO

conjunto, entretanto, não teve longa existência, na sua primeira fase, já que, após atuar seis meses nos principais programas da Globo, veio a se dissolver, Assim, por questões particulares. '• cada uma tomou o seu caminho. E Inesita voltou a cantar sozinha. Três anos depois, a mencionada vocalista, em palestra com o Claudionor conhecido compositor de Cruz, aventou a possibilidade do sextéreiniciar as atividades "broaJgQSte, em face do nosso O

jsgjgsgg ^^^^^^^^^^^^^^^^^^g=a'=s==^^' „ .''j,,, nuititn à idoneidade mental das e pudemos nossaredação V^rt.os nossos números priores l^^^T^SSSdTà mcorpoi ^.^ wram -Seis pequenas do barulho"... Elas .frem sim> mas em. juko <^f Não se trata de maluqu.ee... constatara então, que estivamos apenas uma XadeYra. ^ e perfeito... O flagrante acima Piraí e irmã do testecom possuir um conjunto as mesmas características. O au"Eu brinco" aprovou a su~ tor de a gestão de inesita e se propôs "Seis ser o diretor artístico das isso, pequenas do barulho" . Feito esta ultima reuniu nova:, corr.panheiras, ensaiaram com apuro e estrearam na Tupi, em julho de 1949.

tina" oào

apresentaDepois de algumas ções aos microfones da 6-3 e da B-7, as "Seis pequenas do baruda iho" voltaram desfrutar a recebendo proantigo, prestígio postos e mais propostas para exOs convites cursionar e gravar. não aceitaram, pera viajar elas em virtude dos genitores de jnesita e Verinha, duas das prinetpois figuras do conjunto, não gostarem que suas filhas viagem d< O y v U <J Quanto o gravações

fêz algumas aplaudido sexteto êxito marcante que conseguirm momescos, nos últimos folguedos"Vida de Pacomo os da marcha Neíde Verínha Falcão e ihaco", " o Demolir nc rombas Ai,rtc samou* ^ ^ son Alves, os "Nossa histona , etc. morro, não", nome verInesita Falcão, cujo Facão Inês é Maria dadeiro "lady-crooner do além de ser a "afouché". E soltoca conjunto, funcionaria teira, carioca e Federal. Distrito Prefeitura do as Seis PequeAntes de integrar emprestou o seu nas do barulho", . cape-erres algumas a concurso **?° M«y"nk o como riocas, Clube de, Bros. , Globo, Nacional, tenha muitos tos, Embora etc.. „„ _^ ^n^amento, > dois nao nao pensa «m v.asamei. ^ namorar. nem para tempo ' tem toca vioNirínha Martin,, que de é natural r,0 conjunto,

do Herivelto Marjado compositor e ja rins. Canta desde pequena Irmos Martins, formou a dupla que faz parte com a sua mana "As Três Marias". do trio vocal 10 E- casada, tem um filho com anos, gosta de cinema e leitura, embora não disponha de temoo face dos seus compara isso, em de casa e arpromissos de dona tista . Verinha Falcão, que se chama Falcão, Vera realmente Maria apesar da pouca idade, é uma das veteranas do sem-fio carioca, tendo atuado em diversas estações de Inesita guanabarinas ao lado insou sozinha. Toca qualquer um trumento de corda e possui bom ouvido. E' noiva do compoqual sitor Nelson Alves, com o deis de espera casar-se dentro

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«Seis pequenas do barulho" tem udo para ve, eçr ftgutwmente Alegres e radiantes as se acompanha pois «J«» W « no rádio. Formam um conjunto que canta e "associadas" Ia nom e na do na Ttawtaai» a o tua K do contratadas pejas Estão de um instrumento. mais nnm*ta^*L™*.l Tupi sempre com agrado. No rádio brasileiro e o conjunto femmmo

finos e, no americana.

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Virgínia Belo Cruz, nasceu em do violonista Minas e é esposa < Claudionor Cruz que, como citssemos, é o diretor-artística e conE' pandeh , selheiro.do conjunto. rlsta e aprecia imensamente qua?quer gênero de filmes, desde aue as suas atividades.o permitam Enildete Rodrigues, paraense, toca tàm-tam. Antes de Ingressa' e no conjunto, cantava sozinha estudava, lendo começado a sua Gosta carreira artística no Rio. de baile e cinema e ainda não pensou em casamento nem tem namorado

l\Aedino

Ca mi Manaus e foi rcs do Radio B<

ai c!e mu o de chamaiiuntn» v*»• —

Rodrigues. Lisardo mente com Graças qos seus dotes de musicista, chefiou, durante muito tempo, o regional da emissora de RômuIo Gomes, além de ser funcionaJá esteve no Rio em ria estadual. "a 1946, convite de Ciro Monteiro e Odefe Amaral. Nessa época, além. de se apresentar sozinha cm o integrou emissoras, diversas conjunto do qual foz parte atuaiTornando ao Amazonas mente. transferindo-se voltou ò Baré, pouco depois para a Rádio Difusora de sua c.dade natal. Há dois de sai da o meses atrás, com Lourdinha Maía; foi convidada c 'Seis integrar as pequenas do bcrülbo". Toca violão. Sua diversa:) tfavorita ma cao e c, rC.' ¦ ; ti •"> de d-com aa n! ip; rfy-% nho. 'Caçulinha '. junto chamam-na de **.-» t*V»i ,

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Segundo apuramos, na palestra com o bando que mantivemos — que tomalacre de pequenas, bem são excelentes compositoras, a maior ambição de todas elas "'tournée' aitís-tié realizar uma do ca pelas principais cidades o cartaz, pais, a fim de solidificar do conjunto e conhecer novas ter* Isto, porém, nao pode ser ras. agora, por motivo ^ do realizado Inesita. de proibição dos pais Dentro de alguns meses, porem. elas esperam realizar o sonho que vêm acalentando há muito tempo^ "Stgr" Brevemente a fábrica 'Seis lançará diversos discos das são pequenas cio barulho", que Grcao sr. Paulo reconhecida tico da Kadio aí rCiUi mon M eus è!e tçm t u 1*1 U i i u Ta mo > pelo rn feito era prol do apreciado sexte to feminino K

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1.° CAPÍTULO

novela

re's glosa

N. R. — A titulo de çuriosida-de esta novela será publicada cem as marcas, 'detalhes e convenções radiofônicas. Assim o leitor ficará conhecendo o verdãieiro 'original?' tal qual foi escrito para o rádio.

controle — caracterísjtca.

Narrador — São Jorge... um hino de fé, um símbolo de confiança.! Baseando-se nos fatos e nas lendas, juntando a realidade à inspiração, Anselmo Domingos escreveu esta novela. ..

CONTROLE BRANTE. Narrador

ACORDE

VI-

— São Jorge glorio-

50'!. ..

CONTROLE LONGÀPO, Narrador

CONTROLE HCA. DEPOIS

- ARPÉJ.O

PRO-

Primeiro capitulo

CARACTERÍSEM FUNDO.

Narrador Estava o mundo no século III e Diocleclano era o chefe cio grande império subjugado a Roma. Sentindo, todavia que ele apenas era impotente para governar sozinho, todas as terras. e garantir a ordem do seu povo, dividiu com Maximlano suas responsabilidades de imperador. E anos mais tarde, Diocleciano aincia criava mais dois Césares, para formar assim uma tetrarquia pela qual ficariam divididas as largas possessões do império romano. Decorria essa época, século III, quando então se iniciou esta história que comeÇamos a contar,.. CONTROLE ACORDES GRAVES E BRANDO. Diocl, — (aproximando-se, mal humorado) Ora vejam como este mundo está cheio de loucos! Não faltava mais nada! Alexandra - Que aconteceu ? Alguma notícia má? Diocl. — Meu sobrinho Calo enlouqueceu completamente. Alexandra — Que dizes. Diocleciano ? D.ocl — Foi a notícia que chegou neste instante ! Alexandra — Mas se teu sobrlnno está em Roma?! íiócl. — E os romanos viraram-lhe a cabeça!

. gandra — Não estava estu-

ANSELMO DOMINGOS

D ocl. ~E em vez de estudai meteu.se em coisas absurdas: fês amizades com os cristãos ' Alexandra Se não me no Caio ja o era também. engaDiocl. — (irônico) Deram-lhe agora um título... Alexandra — De que "> Diocl. — Papa ! Alexandra — (com satisfação) rapa.-! Mas tão cedo? E' surpreendente o que me dizes. Não creio que Houvesse tempo para teu sòbrmno já ser elevado ao grande posto de chefe dos cristãos. Diocl. — (admirado) Mostras grande sapiência em torno do assunto. Se não fosses minha mulher. a imperatriz, dir-se-ia que também eras cristã. (disfarçando > m Alexandra Nao, nao... O que sei é por que ouvi talar... Afinal, são tantos os adeptos do cristianismo nos dias de hoje! Diocl. — são muitos, reconheço. Mas cedo eu extirparei a todos. Alexandra — Diocleclano... Diocl. — E' o que digo! Não ficará um para semente! Alexandra - Nesse caso lembra-te de teu sobrinho. Ele é agora o chefe dos cristãos. Diocl. — (irônico) O Papa! (ri, tom) Não quero que me pese na cabeça o remorso da injustiça. Mandarei um recado ao meu sobrinho para que venha a Nicomedia entender-se comigo. CONTROLE TRANSIÇÃO. Valéria — Mamãe, onde está papai ? Alexandra —- Aconselho-te a que não o procures agora. Teu pai esta seriamente contrariado

com notícias que recebeu a respeito do teu primo Caio. Valéria — Que foi ? Alexandra - Diz-se que foi escolhido Papa, chefe dos cristãos. Valeria — Só por isso papai se zangou? E' dar muita importar,cia a uma coisa oue me parece sem valor algum. Alexandra — (explicando) VaIeria; tu sabes o que é ser cristao? Valéria — Antes de mais nada e ser louco. Alexandra — São os pensamen-" tos de seu pai. Valéria — De meu pai só não. Toda gente diz que os cristãos formam a pior casta do nosso' povo. Alexandra — (recriminando 3 Valéria ! Valeria — Apenas repilo o. oue ouço dizer. E acho que no caso do meu primo, papai não deveria aborrecer-se. Deveria antes compadecer-se. Alexandra - Compadecer-se ? Valéria — Chega a ser ridícuic que um homem inteligente come o primo tenha se aliado a essa gente. Alexandra — Ele é agora o Papa, segundo teu pai foi informado. E tu sabes que é o Papa? Não sabes certamente, nem chegas a saber o que porque é ser cristão. Valéria — E mamãe sabe? Alexandra -— (entusiasmada) Sei e posso explicar-te. Ser cristão, é antes de tudo... Diocl. — (chegando) Ah. aqui está ela... Estava a tua procura minha filha... (Continua na pró ima semana)

ESTA NOVELA FOI TRANSMITIDA RÁDIO TAMOIO

PELA

Principais intérpretes: Teimo Avelar Sônia Barreto .. Olavo de Barros Nancy Wanderley .... Carlos Medina Júlio Lousada

SAO JORGE ALEXANDRA DIOCLECIA.NO VALÉRIA FELIX NARRADOR

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Artista dos mais populares e conhecidos, o Barbosinha falario, da Recorri faz jús ao cartaz que desfruta em São Paulo, pejos engraçadíssimos tipos que tem criado no rádio, Barbosinha é pra cabeça. • Na hora em que este número cia REVISTA DO RÁDIO estiver saindo do prelo, Sílvio Ciaidas, o caboclinho querido, hoje com residência fixa na capital paulista, já deverá ter estreado xia" Rádio Excéisior. E agora, como-vai ficar a Tupi? De sinuca?

O cenário artístico bandeirante. encontra-se na expectativa de grandes melhoramentos. Agora, que passou o carnaval, várias sâf as empresas gravadoras de discos, que vão instalar fábricas em São Paulo. E a corrida para os melhores elementos, vai ser iorte!

Os laços de uma amizade radiofônica bem temperada, que nos une à pessoa de Anselmo Domingos, foram talvez, a causa da nossa escolha para tomar conta de uma seção especializada sobre as coisas do rádio bandeirante. O fato, muito nos sensibiliza. E hoje, que iniciamos as nossas ati~ vidades em a REVISTA DO RÁDIO, queremos levar ao conhecimento dos nossos leitores, que o fazemos, imbuídos dos mé» lhores propósitos. Seremos noticiosos, em vez de críticos. Colaboradores, em lugar de derrotistas. E os homens de rádio da Paulicéia, poderão ficar certos de que, com a nossa seção, ganharam um honesto veiculo de divulgação para as suas realizações, e um dedicado porta-voz dos seus anseios e reivindicações. EMEA *

Zé Fidelis, o inimigo no 1 da tristeza, acaba de regressar de sua vitoriosa excursão ao norte ¦ do Brasil. Comeu muita pe*xada na praia do Pina, em Pernambuco, provou a carne do sertão em Cammna Grande, na Paraíba, experimentou a farofa de girímum e%i Natal, Rio Grande do Norte» bebeu muita p:^-a com água de coco, em Fo.^t-aleta, lio Ceará... e agora se apronta para entrar no batente na Record,

Outro boato de interesse geral vem correndo insistentemente na terra da garoa, desde há muito tempo. Sabe-se nos bastidores radiofônicos, que uma emissora de grande vulto no Brasil, vai comprar uma estação paulista, a fim de fazer um grande, "cast", com os melhores astros e as melhores orquestras... E quem tiver seus cantores e seus redatores, que os prenda direitinhot

Foi Roberto Amaral, o jovem cantor da Record, o campeão do carnaval, criando em disco o samba Nosso Amor Nâo Morreu. Foi. um tiro o seu primeiro disco, cuja melodia andou pela boca dos foliões, em todos os recantos da cidade.

As próximas eleições já proporcionaram inquietações entre as mais destacadas figuras do Vários são os rádio paulista. candidatos. Gente de projeção. Mas será que não serviram os exemplos?!

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CARNAVAL

PÁRA

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BUSTO

PAULISTA

São Pau?o presenciou este ano, um dos maiores carnavais de todos os tempos. E para se fazer justiça, é necessãrio que se aplauda o esforço dispendião pelas emissoras bandeirantes, no afã de colaborarem para o completo êxito do carnaval de 1950. Arrostando com enormes sacrifícios, a Bandeirantes trouxe do Rio, cartazes como Francisco Alves, Emilinha Bor~ M. Gilberto Alves, Black-Out, Nuno Roland e Vocalistas Tropicais. A Tupi promoveu um monstruoso desfile na Avenida São JOão, e lançou alguns programas de sucesso. E a Rádio Record, instituiu o seu carnaval de rua, reaiizando desfiles pré-carnavalescos, de invúlgar êxito, e o/ereceu prêmios que foram á casa dos SO mi! cruzeiro* Nossos aplausos às baluartes do carnaval paulista de 1950! E a penhorada gratidão dos foliões. J. Roy c Jair Gonçalves, marcaram dois bonitos tentos para os compositores de S. Paulo, com os sucessos obtidos no carnaval pelos sambas: Nosso amor não morreu, e Fala, Romeu. Não resia duvida de que foram as musieas mais cantadas pelo povo» rio carnaval que passou.

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Se a plástica do seu busto não a satisfaz, é tão simples corrigi-lo. Em seis ou oito semanas de uso da Pasta Russa, você reconquistará a sua forma impecável, constituindo a sua maior atração e encanto. Quando pequenos, atrofiados e flácidos, tacu é desenvolvê-los com a PASTA Res, SA. Quando faltar firmeza, a PÀSXA. RUSSA restabelece a linha justa da plástica feminina, fortificando os tecidos e ativando a circulação local. Distribuidores: Araújo Freitas & Cia. Não encontrando no local, enviem Cr$ 35,00 para Caixa Postal 1724 — Rio — que remeteremos

"Uma das melhores orquestras de São Paulo é, sem dúvida nenhuma, a orquestra de Sílvio Mazuea. A Rádio Bandeirantes está de parabéns em posuír em seu "cast", tão perfeito conjunto orquestral. Sílvio, você e seus rapazes foram uma das fortes razoes do sucesso do carnaval da emissora de Rebelo Júnior.

Muito se íala na saida de Randai Juliano cia Rádio Record, para a Radio Bandeirantes. Se boatos se confirmarem, a PR.B-9 vai ficar privada de um dos seus melhores locutores. E as garotas do "Só para Mu lheres" vão ficar sem o seu brounho!

inha Garci;

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U! Pela

B-9, a

Izaurinha,

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Apesar

pequenininha,

canta

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cantoras

mostrando E por faz Se que

mesmo

bamba,,, iingurj,

o. samba!

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sai. . .

uva

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quem

é sisudo!

que

cante

chuva...

chuva,

Embora

mingua,

que

grande!

nao ter papas

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E basta cai

gente

misérias ela

expande. , .

alagando

possa

(er um destino vai

morrer

sob

Izaurinha,. melhor,

velha. . ,

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velhinha. . .

Record! fciWarf^^j^iJttfii

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TELEFONES DAS EMISSORAS Nacional • e « o Tupi . » o Tamoio • a Globo . Mayrink . o Guanabara •a . ». Continental . . Clube do Brasil Mauá ...... Ministério . . . o Roquete .... Jornal do Brasil Cruzeiro . . O o o Vera-Cruz «i

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— NeSônia (Juiz de Fora) lio Pinheiro, que conta 32 anos de idade, mede 1,64 de altura; no Nelson Gonçalves casou-se Uruguai com Lourdinha Bitencontinua court* Dulce Martins na Rádio Nacional e a nova locutora da PRE-8 chama-se Silvana. # * # — A enJosé Maia (Barretos) trevista com Orlando Silva saiua na edição anterior. Aguarde valsa da da letra publicação ^Quando dois destinos se divergem". — Geraldo Barreto (Goiânia) Pode mandar as noticias sobre a Rádio Brasil Central. Sfc

Fá de Júlio Louzada (Urupês* — Júlio Louzada é solteiro, enno via fotos e sempre residiu Rio. . À (Novo Cleuse Ramos Souza Horizonte) ~~ Afrânio Rodrigues tem e Aurélio de Andrade nao Pahorários certos para atuar. César de ra obter a foto de Alencar, escreva-lhe endereçando para a Rádio Nacional., Pra7, Rio, ca Mauá, * # * — F. Oliveira (Rio) Pedro Jacob está afastado do radio. com Aguarde uma reportagem esta êle Aloísio Silva Araújo Sao na Rádio Bandeirantes de Paulo. ? * » — EuSheila da Silva (Rio) Sua Una Barbosa é rádio-atnz. sugestão está sendo estudada. Maria da Fé Alves (Fazenda entreBoa Vista) - Aguarde as Talivistas com Dulce Martins, ta de Miranda e Deusa Martins.

NÚMEROS ATRASADOS

*, Com exceção dos números 1, 5 e 8 que se acham esgotados, todos os demais números atrazapodos da REVISTA DO RADIO, Redação, na dem srr adquiridos à Avenida Treze de Maio 23. 18." «* andar, sala 1829. ao preço CrS 4,00 o exemplar.

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Kuth F. Fugise CS. Paulo)estão Os números 1, 2, 5 e 8 mo ticompletamente esgotados, atendei vo p01 que não podemos ao seu pedido.* * * FiAmilcar Teixeira Boavista consta, lho (Rio) "A- Ao que nos Rosa vida de Noel o filme nem ainda não foi terminadosua esArací de Almeida será a tréla-

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~ (Ituiutaba) Cury Olga UoAguarde as entrevistas come Emo mício Costa, Paulo César Santos. LEIAM

.'." **—TJSTTT??^!:;"''

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iao se esqueça!

Lilí (Rio) — César de Alencar, nao sim; mas Emiünha Borba daenvia fotos. Não possuimos, idade dos para fornecer-lhe a da cantora da* ifcE-8. # (DiaBenedito B. Alvarangea resu.o mantina) - Para obter estado do concurso da Panair creva para a Rádio Nacional. #

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ÀS TERÇAS-FEIRAS

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CORREIO DOS FANS i. REVISTA DO RADIO Avenida 13 de Maio, 23 — 18.° andar, Rio DESEJO SABER O SEGUINTE:

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NOME:

ENDEREÇO:

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ftioio há dois anos. Hamilton Pacheco é solteiro, tem 23 anos, já atuou na Tupi e envia fotos. Mildred Santos é casada com p produtor Aldo Viana. Brevemente estamparemos a sua fotografia em nossas páginas. Teimo de. Avelar é solteiro e já trabalhou em teatro. *

CORRSSPONDÊCIA — Toda a correspondência para esta revista, inclusive a destínada ao •Correio dos fans", deve ser remetida ao nosso endereço: Av. 13 de Maio, 23, 18.° andar. -~ RK)

Suzetté (Rio) — Aguarde a entrevista com Paulo Raimundo. *

Aríete Borchert e Laurinha Borchert (Porto Novo)—Aguard em a entrevista com Mário de Azevedo.

Dalma Bastos Fuly lAperilé» Não podemos fornecer-lhe os nomes da noiva de Manuel Barcelos e da esposa de César de Enio Santos Alencar. tem 28 idade. anos de

Mercedes Dias Ferreira (Rio) Elâdir Porto está em Buenos Aires. Sílyinhà Melo deixou o rádio há tempos, Alzirinha Camargo está nos Estados Uni-

dos. *

Maria C. Rodrigues (Belo Homonte) — Gastào Fomenti afãstou-se do rádio há muitos anos. G endereço da Rádio MayrinK Veiga é rua Mayrink Veiga, 15, Rio.

Brotinho (Lins) — Para obter a» fotos de Celso Guimarães, e escreva-lhes César de Alencar, endereçando para a Rádio Nacional.

Mercedes Ribeiro (Rio) — Para corresponder-se com Graziela Ramalho, escreva para a Rádio Nacional.

Maria Lacerda (Rio) —» Tenha um pouco de paciência, As eao trévistas com Osvaldo Elias Osvaldo Robim serão publicadas brevemente.

Bento Kossho CBotUCatÜ) — A foto de Isãuriniia Garcia ainda O não foi publicada na capa. endereço de Marlene é Rádio Nacional, Praça Maua, 7, Rio. *

Marlene Barroso de Siqueira (Campos) — Isis de Oliveira é morena. Nao podemos fornecerlhe o seu endereço.

A CAPA DO NÚMERO PASSADO Em alguns exemplares do nosso último numero houve, a 3, um equívoco. Em a página "Nossa Capa" demos o nome de César de Alencar quando deveria sair o nome de Carlos Galhardo, que em verdade é quem estava na capa da revista, Felizmente o lapso, originado na patinação, só se verificou em alguns exemplares, mas ainda assim aqui ficam nossas explicações juntamente eom as desculpas. Hoje, então, temos nesta edição a capa com César de Alencar e a respectiva legenda na página 3.

j*%a»

Erô Guimarães (Rio) - Aguarde a entrevista com o locutor Décio Luiz, ?

Iracema Ferreira (Rio) —- A Silva entrevista com Orlando saiu na edição anterior. Manuel Barcelos não ficou noivo de MarIene. Aguarde a entrevista com Osvaldo Diniz Magalhães. Maria da Conceição (Rio) — Aguarde a entrevista com Emllinha Borba. Publicamos aqueno Ia foto de Francisco Alves -Álbum do Rádio" porque era a mais recente. H«

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Luiz Manuel Pinto (Rio) Adelaide Chiozzo estava, ultima mente, na Rádio Nacional. *

Austregésilo Cavalcante (Rio) — Não possuímos dados para fornecer-lhe os endereços ds Danny Kay e Virgínia Mayo. Aguarde a publicação da foto d© Ademilde Fonseca, ?

Maria da Conceição Borchert (Santa Alda) — A entrevista com Mário de Azevedo será pu> blieadà brevemente» *

Júlio Mattos (Afonso Arinos) Aguarde a publicação da versão de "Pigalle". Os artistas do interior estão sendo focalizado? em nossas páginas. *

Broto Azul n. % (S. Paulo) Aguarde, a publicação do retrato de Milton de Oliveira. Não podemos fornecer-lhe o endére» ço de Haroldo Lobo. *

Ruth Çreusa (Neves) — Albênzio Perrone está afastado do rádio, motivo por que não po~ demos atender aos seus pedidos. #

— (Rio) Everardo Campos Ênio Santos é rádio-ator da Nacional, tem 28 anos de idade, é casado e já trabalhou no cins» ma brasileiro. Solange Bastos (Rio) — Brevemente publicaremos uma entrevista com Zélia Guimarães.

Lourdes Morais (Rio) — A reRobim pertagem com Osvaldo :e será publicada brevemente *

Mareia Norma Lins (Rio! .de Gonçalves nasceu no dia 24 laianeiro de 1918 e está na

maquina: DE

Prevenimos aos nossos leitores que não usamos o serviço de Reembolso Postal. Assim sendo qualquer pedido deverá ser feito mediante remessa do dinheiro em Vale Postal, Cheque pagáve! no Rio eu envclope esoecial das agências do Correio,

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Do número anterior em diante esta revista passou a circular nos aparecendo semanalmente, jornaleiros às terças-feiras. Assim sendo os preços de assinatura passarão a ser os seguintes: Trimestral (3 meses), CrS 40,U0. Semestral (0 meses), Cr$ 75,00. Anual (l ano), CrS 150,00. Esses preços eompreendem assinaturas sob registro postal, para todo o Brasil. Os leitores que jâ são assinantes, que tomaram assinaturas por 1 ano quando a revista era mensal, terão direito a tantos numeros quantos faltarem para completar 12 exemplares. Se desejarem continuar recebendo a revista, depois de terem recebido 12 números, deverão providenciar a renovação de suas assinaturas, com toda brevidade.

"RÁDIO

PROGRAMAS PÁRA AGRICULTORES

A VENDA DE SERVIÇOS"

^^^^^^jr^^^^sfi^^^^*

PRQ.Jra Galei (Colaboração do leitor JORGE F. DE OLIVEIRA)

•Conforme já noticiamos -a* erti"Rádio Serviços" é uma orpresa a gravar e ganizaçõo destinada vender programas de rádio para as estações do Interior. Empreenem instalada dimento moderno, todos ampla e luxuosa sede, com "Radio os requisitos da técnica, Entrevencer. Serviços" deverá tanto circularam notícias de que venda. à estava essa empresa mais; Nossa reportagem averigou estava esque a Rádio Nacional "Rádio Sertudando a compra de surviço". Poucos depois porém até ogora gíu outra notícia que do é a que prevalece: em virtude direção pela alto preço pedido "Rádio Serviços" (aliás, muito de a Najustamente dados os gastos) cionaí desinteressou-se pela commomento no pra, não havendo outros interessados:

de Informações "Ministério O Serviço da AgriAgrícola do cultura mantém, atualmente, os seguintes programas radiofôniutilidade para o cos de grande "Hora do Ministério meio rural: da Agricultura", na Rádio Tamoio, aos domingos, às 19 horas; "Hora do Agricultor", na aos sábados, às Rádio Tamoio, "Terra Brasileira", na 20 horas; Rádio Ministério da Educação, às às. segundas e quartas-feiras, "O Pequeno La18,30 horas; e vrador", na Rádio Ministério ria Educação, às sextas-feiras, às 17,30 horas. serviço Além destes, aquele "Informação envia o programa seAgrícola" para irradiação manai nas emissoras de numerosos municípios.

UMA NO

Cupido anda fazendo das suas com os radialistas. Agora tocou a vez de César Cruz contrair núpeias. O conhecido compositor e pianista da Rádio Mauá casar-seá, no dia de São Jorge, com Sandra Fabian, ex-cantora da "emissora do trabalhador".

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1 — Apelido de Aerton Períingeiro; 2 — Falar; 3 — Orlando Silva; 5 — Locutor, vereador, compositor, etc..; 7 — Novela de Ghlaroni (pi); 9 — Taba cie índios; 12 —:"' Interjeição designativa de dor.

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Pedidos à REVISTA DO RADIO Av. Treze de Maio, 23 s/1829 18.° and. — Tel- 22-7157 Rio de Janeiro

• <»)

Jorge Veiga estava cantando um samba de breque ao microfone da Tupi, quando, momento, numa em dado pausa da música, entrou com a seguinte bossa: —Hoje está fazendo anos o Edgard de Carvalho! Uma salva de palmas para êle! No dia do pagamento, Jorge Veiga encontrou uma /aiura dentro do envelope do seu ordenado, fatura de CrS Era o 80,00, já . descontada. "nota social" que preço da èle"dera ao microfone por sua conta'... 05 diretores da Tupi tinham ouvido o número de Jorge Veiga.

:ruz VÃl CASAR-SE

HORIZONTAIS: 1.0 nome do cantor que gra» 1 —"Nosotros"; 4 — Sobrenome: vou 6 — l.° nome da rádio-airiz Maria José Gonzales; 7 — Nota musical; 8 —¦ l.° nome da esposa de Paulo Renato; 10 — Heleninha Costa; 11 — Pronome Pessoal; 13 — Odete Amaral; 14 — Nota. Musical.

•

râX Quando estiver ouvindomuito dio em casa, não aumente Lerrio volume dó seu receptor. .bre-se dos seus vizinhos...

RESPOSTAS DO RÁDIO TEST E DO RÁDI0F0T0 TEST RÁDIO-TEST: "— * Sôrüà Barreto; 2 — Cinco; 1 Céiio; 5 — 3 — José;- 4- - — Paulo Faria; 7 — Nacional; 6 — Wilma 9 Lamartine Babo; ^ Paraná; 8 — Ta_ Albertüiho Fortuna; 10 Miranda; 11 — José Mauüta — ro; 12 — Saint-Clair Lopes; 13 Motorista . RÁDIOFOTO-TEST: — ~„1taP. Guuar 1 __ Çarmem Costa; 2 4 -— ra. 3 _ Aíranio Rodrigues; ~ MariMàra; 5 - Mário Reis; 6Longras, 7 __ provenzano c — Trombo-o jia. 'Maria — do Carmo; 9 nc de • vai».

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Na Rádio Cruzeiro do Sul

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As 3as. feiras — às 21,05 — "AQUARELA SERTANEJA''. Às 6as. feiras — às 21,00 —¦ MURARO As 3as., 5as. e sábados — às 14,30 — NOVELA DE AMARAL GURGEL As 2as., 3as., 4as. e 6as. — às 18,30 — MÚSICA VARIADA.

— "SINFONIA AZUL" ' 5 / ' / as 5as. feiras — às :!1 horas -3/7 Diariamente: às 11 h. - "HORA DA BROADWAÜ». .>3

Rádio Mayrink Veiga: Diariamente : às 13,05 - PROGRAMA PORTUGUÊS.

Rádio Tupi: Aos

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