Revista do Rádio - ano 3 nº 29

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Diretor: ANSELMO DOMINGOS

Publicação

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criarTomcZr ImtartT ÈeS}>° PÍOr é fimar-*e> «** ãe C0isas e muito princilalmelte daestriaZo intoidT $1*%° sujeito de azar ter venci!7no rfãio ãe contrário iJl^?10 alem dotes qualificativos deve w n&tâetò» Ao de seziS t*i„o??' os ™« oshireZeí fatam et LerT ZfStaJÕes ?«° ZV.T' ralta de patrocinadores Verha' e outras coisas mais. "novo mal íífi JJ< Ha-de o elemento" ser ver&ittpvtp ü)&ÀZ£ ^li' P°rQUe ã° Cmtrá™ limará no, primeloFXtéculos ° ¦

ANO III N.« 29 !.• de Abril de 1950

REVISTA DO RÁDIO EDITORA LTDA. Redação e Administração

At. 13 de Maio, 23 18.* and. — Sala 1829 RIO TEL. 22-7157

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Reparem como os "imitadores" varprp™

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e mter' pretação semelhantes. Timbniaual ou mmZâlníJ* v. Quase igual. O mesmo nokjÍíàÍZ Gonçalves ãendo-sp cH^pv h*> Nelson X com relação a Orlando Silva %W%?*& df

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* /nC" tí!SÍ!7l^f-to5- «« ««« Por culpa Ve Orlando *

Venda Avulsa: Cr$ 3,00 Atrasado: Cr? 4,00 ASSINATURAS : Trimestral . . <jr$ 4u,ui.i Semestral . . . crf 75,uu Anual .... Crfi50,uu

Todos os trabalhos as binados são de responsa, büidade de seus autores,

• Anúncios nesta Revista : "PUBLICIDADE LOGHARDEY LTD." üua 7 de Setembro 135, S.° andar — Tel. 43-926ü

Qaancío Jorge Veiga surgiu, meio "vai não vai" canfmirin p>„ programas avulsos a cinco cruzeiros, tinha vergonZdeZnZMM

repZSZ 7Sa £ ^T&SS^S&^S^ M ma naturalidade, pelo seu nariz... Acontece quehoje ihré cuü

P/l0S Circ0s' pelas horas àe calouros vêetseaos' LT!08u °reS qUf imitam Jor°e Vei^< alqúns aé í\a %fU! que ai-cle ° (\ever- nessa questã0 de t«™ breqüefcoma o* empostada eiltJnT*em cima, nasalmente, o voz mal é aue êl»? fim™ tnn a vida assim, dizendo as mesmissimas coisas aue o Joralâ? 1°,?* rendo ate gingar como êle ginga, E ficando rZo^faetdZ'. *

Miranda se foi, surgiram cantoras a c/ranci trvtfZf? 0Carmem tentando a sua voz, a sua maneira, a sua brejeirice Xjma M 1 -muito jreu dos Iríticos de então, R o!' Desltíu ati De tudo, inclusive de cantar Outrafoi PmCinara rnr^íi-,au£ e' dosas programas do aimlo\a^Zl%^ot\^Zlm\oZú "^ • ^V* Coma suVmanâmpes. oaf' coVTsna voz' vTVT E as que tmstiam em imitar Carmem Mirnls„ foram £ Í randa desaparecendo pouco a pouco, "enceram aTwetacom e7aZstira^Vnó LZTnLSU1 ^pria verSonalidadePe E ° mesmo parece ^ VO^eZ aconíecer acometer com «Xlf^t^'''' Marion, que tem voz grave mas melodiosa mio íp™ graça pessoal, que ê pequenina mas elegante. DepaidTavenas oue ela veja que basta de Carmem Miranda, ela Mark>n que íd é Ma non, um nome, uma versonalidade. variou, jo e Ma-

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Distribuidores: — Distrito Federal, Pascoai Tramontano. interior do Brasil, Leonidas Lacerda.

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NOSSA CAPA Ki-la hoje, finalmente, em nossa capa, ela, a rainha do rádio", a Marlene, dona de uma personaHdade invulgar. Estão assim atendidos os milhares de pedidos.

KIViSTA DO RÁDIO

Somos até partidários dos que imitam. Não fosse de nosso agrado^ ver o rádio transformado em gaiola dequeviacaQUinho\, imitação. Mas achamos que aquele que procura imitar o oue á bom faz bem. A questão e saber como imitar e que essa imitação se limite a uma espécie ãe ponto de partida. Depois dados os mimetros passos, conquistada a primeira posição, desvencilhar-se da influência dos outros, ser "aquiloé preciso investir caminhar que c 'sendo com as suas próprias pernas, com o seu próprio valor aue essa questão de "influência" é de uma importância vital. Há novos wvos de valor, que embora não imitem, deixam-se influenciar ov mjlueneiam-se sem sentir. E' o que estamos cansados de dizer a .¦orge Goulart e Francisco Carlos, aquele uma lembrança gostosa de Silvio Caldas este ultimo uma saudade dos tempos iniciais de Orlando Silva. Imitar o bom, não é mau. Persistir nisso pode não ser um erro, mas é fraqueza, falta ãe confiança em si 'mesmo A imitação ajuda a subir, não temos devidas. Mas, continuada can* satwa, vode amdar. e muito, a cair. ANSELMO DOMINGO?

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Esse novo programa da Rádio Nacional, escrito por Ghiaroni & Sidney Ross, patrocinado pela tem, como finalidade, amparar as pessoas necessitadas de qualquer ajuda material. Assim é que, na sua audição ãe estréia, tratou de dois eaxos: da menina Marlene e do operário Nilton. Ela querendo estudar e êle, precisando ãe uma perna mecânica maior que a que possui, já pequena para ele, e que, por isso, tem lhe dado tantos dissabores, a ponto de chamarem-no "Nilton da perna curta". Os casos são brevemente fâdio-teatralizados, evitando -se d enunciação do nome completo de seus personagens e ãe sua moradia, a fim ãe não constranOs donativos, a serem gê-los. entregues a um, ComAté Executivo constituído por representan* tes de várias associações ãe beneficência, também não são revelados, citando-se apenas o nome dos ofertantes, pretenãendo-se, assim, envolver o recebi-

mento de qualquer auxílio p&* queno ou grande. Em cada audição, a Sidney Ross oferece uma quantia. Na de estréia, a Rádio Nacional, porin* termédio ãe Saint-Claír Lopes, também contribuiu com um cheesque, o primeiro. Em todos os"Não tados, cidades, lugarejos, estamos sós" precisa de representantes, Com tal estrutura e finalidade o programa tem êxito assegurado. Entretanto, sendo tão vasta a miséria humana, ainda mais no Brasil, muito melhor seria que esses programas propugnassem pela realização de um plano que atendesse a maior número de pessoas, conclamando as autoridades e os endinheirados a contribuir para a suavizacão da existência dos j)Obres, senão de iodos, como não é possível, pelo menos dos que necéssilassem de escolas e comida. Como quer que seja, "Não estamos sós" alcançará grande ressonância entre os ouvintes.

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O magnífico livra que ins„ & Ghiaroni uma das sia maiores novelas.

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"A FONTE BA JUVENTUDE" corrigem prontamente os ditsurbios nervorsos, genitais aumentando e revigorando a energia, restltulndo a VITALIDA. DE PERDIDA, — Gotas MENDELINAS é o remédio ideal dos Velhos, ÍYIoços e Moças, abatidos, esgotados e enfraquecidos pela neurasíenia, vista e memória fraca, In* sónia, cacoetes e FRAQUEZA INTIMA em suas múltiplas formas, Sem contra-índicaçâq. Distribui* dores Araújo Freitas, Cia. Não encontrando nas farmácias e drogarias do locai, envie Cr$ 25,00 para o End. Teiegr. Men~ delinas, Ilío, que remetemos. r-fr->Jr«->))l--a-^]>r*t y^-^W^1

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Com exceção dos números 1, Js, 5 e S que se acham esgotados» iodos os demais números atrasados da REVISTA DO RÁDIO, po~ úem ser adquiridos na Redação, a Avenida Treze de Maio 23, 18/ andar, sala 1829, ao preço «e Cf$ 4,00 o exemplar. ***m**'*i*mmÊmammmm^mmmmmBMm «-.»¦

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IRMÃOS PONGETTI, editores Rua Sacadura Cabral, 240-À

Pedimos aos prezados leitores do interior que quando me» rem suas remessas de dinheiro nunca deixem de assinalar ao que as mesmas m destinam, bem como não deixem também de mandar seus nomes e endereços completos nos envelopes em que vêm as referidas importâncias, íemos recebido várias cartas contendo quantias, sem &© menos sabermos de onde vêm ou por qnem foram remetidas,

43-8850 23-1642 23-5092 32-431S 23-5991 32-8199 12-G419 22-1995 22-4960 43-4484 .22-8174 22-1519 22 -9834 43-1624

Nacional » Tupi . , # o © Tarnoio . . o o o Globo . . o e Mayrink . 9 Guanabara e Continental . . Clube do Brasil Maná . . . , , Ministério . . . Roquete . . . . Jornal do Brasil Cruzeiro . . . „ Vera-Crus . * 0

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Contende perto ds 150 fotografias de artistas — Cr$ 20,00 Mande hoje mesmo 20 cruzeiros à direção

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— Não é difícil acertar com o nome des(a cantora, fc verdade que ela esteve afãstada do Brasil muito tempo, mas lembremse de que no número passado demos o seu retrato com uma legenda. Para ajudar, ainda diremos que se trata d« cantora de música popular. i mjBBSBS^^

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— O papai com o filhinho... Quem é t pai? Podemos adiantar que se trata út cantor da Rádio Nacional, casado com uma cantor? quie- também, pertence à emissora da Praça Mauá... Nâo é difícil acertar e aqui mesmo, neste número, há outra página onde aparece este popular cantor... * mmmaEÊsmamamíBsamn i mmmmm

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Um microfone com o seu respectivo prefixo, LR-3. Resta agora que você, amígo leitor, dê tratos à bola para Ter se acerta com o nome da emissora. Vamos com calma para não errar... Nacional? El Mundo de Buenos Aires? Mivrink Veiga do Rio? Tupi de São Paulo? Ou BeJgrano, argentina?

RESPOSTAS *'. v- """ REVISTA DO RADIO

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— E, finalmente, este rostinho redondo com cabelos cortados pela última moda. Já náo queremos que você, leitor amigo, acerte com o dono da mão que está aparecendo aí... Basta que nos diga quem é essa pequcna. Ela canta e trabalha em filmes, às vezes. Quem for bom fisionomista não pode errar.

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Luís Augusto e Ricardo Faxano júnior, no Chile, da filmagem de "Esperanza" guando película de Manuel Pena Rodriguez; O locutor de cinema da Rádio Nacional veio encantado com o Chile e com as chilenas, é claro » * >

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Luiz Chrlstiniano de Souza Mattos V- sem dúvida alguma ura 'H,nome Augusto, com todos os % e T. Mas, convenhamos, é bem anti-radiofônico. Então "batizemos" novamente esse guapo rapaz (aue nas» ceu em 7-11-1920, aqui mesmo no Distrito Federal), chamemo-lo apenas de... LUIZ AÚGUSTG. Ora muito bem, "proas sim está mais fácil de nuneiar e.. ¦ as fãs que nos iêm já sabem de que se tràta. Então dispensemos apresentações e vamos ouvi-lo respondendo às nossas perguntas. — Inicialmente, queremos que você nos responda tudo referente à: mulher, amor divórcio — pois isso eonstt-

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{escreveu: CECÍLIA

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tui a maior curiosidade das que você não goste e outra de ias * a que goste. — Não gosto de,;. errar — Primeiramente, devo dlzer que as fãs nos devem en- pojs o erro cia cabeça é pago carar como pessoas normais, pela cabeça. Quanto à coisa que fazem tudo para agrada- que eu gosto, eis uma pergunIas. Portanto, não podarei ta difícil de ser resnondida, deixar de responder às suas pois não se conhece o que a perguntas que são para agra- vida deve ser senão depois cie dá-las. A mulher? A1V a ter compreendido o que realmulher, essa desconhecida!!! mente ela é, e ainda mais, Do amor, o que penso? Tan- como não há uma vida feita ta coisa,., Do ' divórcio? Sou e sim dias felizes, então visceralmente favorável! Não eu gosto mais dos dias felizes. Luiz Augusto ó a liberdade o maior dos que iniciou sua carreira radiofônica em bens e o fundamento de to- 1942, como dos os outros? Para o divórlocutor, apaixonacio as mulheres têm mais ao como é cie cinema, pensou causas e os homens mak úe~ logo em realizar um prcgrama cinematográfico, dai surseio. tan lusidaaes CinematoDiga-npa uma coisa de gráficas", Luiz devota um

WüíJÂ CO RADIO


grande carinho ao seu programa e fica todo (Satisfeito quando tem que "ouvir estrêIas", para a satisfação, tambem, dos ouvintes, muitos nomes de projeção têm desfilado em sensacionais entre vistas ao microfone, entre os destacamos quais Eíeanor *ar&er. — Você só trabalha no rádio? Perguntamos. Como você sabe, o trabalho afasta de nós três grandes males: o aborrecimento, o vício e?a... necessidade Fora do rádio trabalho ccmo diretor de publicidade da Unileá Artist; sou narrador dos jornais falados da Agência Nacional e dos de Milton Hodrigues. E, considerando aiuda como trabalho, cito o meu curso de Medicina, o qual devo terminar este ano, Muito bem, então teremos mais um médico no ràdiò.«, E quando se formar deixará o rádio? Quase fui obrigado a abandonar o rádio em virtude de dificuldades de conciliá-lo com o curso médico. Certa ocasião, abandonei os estudos de Medicina por causa do rádio, mas, felizmente, retomei o rumo e agora, para falar a verdade, se tivesse de escolher... deixaria o rádio se bem que pela medicina, tudo o que tenho e sou, até hoje, esteja Intimamente ligado a ele, inclusive a continuaçâo dos estudos inlerrompi d os, Conte-nos uma passagem pitoresca da sua vida. Contar-lhe-ei a mais recente. Foi justamente ha poucos dias, quando ao atender a uma parturiente, esta, sem nunca me ter visto nem mesmo por fotografias, reconheoeu-me apenas pela voz. perguntando-me se não era o Luiz Augusto. Qual o maior susto da /ua vida? Foi no ano passado em Cordilheira dos Anplena ies... Ia ao Chile e fui sur* jreendirio por uma terrível tempestade, que me deu a

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Os que gostam de cinema íêra nos programas de Luís Augusto, peía onda da Nacional, boas inf ornmções e curiosidades sobre artístas, filmes, estúdios, etc.

impressão exata de não chegar ao Chile e nem voltar ao Brasil... quer susto maior do que este? Principalmente não voltar à Cidade Maravilhosa«.. — Antes de nos despedirmos, diga-nos qual o seu maior desejo e quais os seus planos nüra o futuro?

— Meu maior desejo é ., acordar semr>re no dia se» guinte. Quanto aos plonos para o futuro, só lhe posso dizer o seguinte: Vê-se o oassado, melhor do que ele foi Acha-se o presente pior do que realmente é. E espera-se o futuro mais feliz úo que será . r


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O maestro Alceu Bocchino é um dos musicistas que se vêm projetando mais rapidamente no nosso cenário artístico. A sua carreira porém, é longa, pois ele a iniciou aos 5 anos de idade quando apareceu perante o publico da sua cidade natal Curitiba, no Paraná, tocando piano antes mesmo de iniciar o aprendizado metódico, vindo depois, com a prof. Rosa Lubrano, Antônio Melillo e íinalmente com o dr. João Poick prof essor austríaco, com quem concluiu os estudos. Aos treze anos, Bocchino apresentou-se pela primeira vez ao microfone, por intermédio da P. R.. B. 2 Rádio Club Paranaense, que desde então teve em inúmeras oportunidades a sua colaboração. Não pararam aí as atividades do jovem pianista, que aparecia freqüentemente nos salões de concerto da canital sulina como solista e como acompanhante de quase todos os artistas que por lá passavam, tencio já nessa época grangeado renome também, como compositor. Alceu Bocchino a par de suas atividades artísticas, iniciou os estudos na Faculdade de Direito de Curitiba, tendo tido ocasião de integrar a embaixada de estudantes paranaenses à "Exposiçao Farroupilha", de 1935, em Porto Alegre, apresentando-se como solista e como acompanhante, com muito sucesso e repercussão graças a irradiação na Radio Farroupilha, da referida Exposição" comemorativa. na concluJVIais tarde, sao do seu curso,quase Bocchino aproumas férias escolares, yeitando ioi a Sao Paulo, sendo tacto ao mundo musical apresenpor intermédio de Heitor paulista raes e Monteiro Lobato,de Moque muito o prestigiaram, em um concerto no Conservatório Dramatico Musical tendo sido então muito bem recebido pela crítica que ressaltou principalmente as suas qualidades como comnositor alem de pianista exímio. * te?po dlsP°níveI imiJ?)„CUrt0 pediu a realização de novas apresentações, voltando êle à Curitiba para a conclusão de ser curso. Terminado este, Bocchmo foi contratado pela empresa Pzergilh por intermédio cie Ca-

RÁDIO MAUÁ AMAURY DE SOUSA MELO milo Guerra, percorrendo então todos os centros importantes do Brasil, em extensas "tournées". Desta feita, apareceu com Tomás Alcaide, Alice Ribeiro, Norina Greco e Tito Schippa que entusiasmado pelas suas qualidades, contratou-o, com o intuito de tê-lo como acompanhador em suas vizinhas aparições na Europa; a guerra porém, impediu a realização do contrato, voltando êle então ao Paraná, onde começou a lecionar. Em 1944, Bocchino recebeu um convite de contrato para S. PauIo, com as rádios Difusora e Tupi passando-se após para a S. Pau2o e Record, demorando-se quase dois anos na vizinha capital. Data de janeiro de 46 a sua vinda para o Rio, e para a Mairink Veiga onde ainda permanece, como regente e diretor musical. Paralelamente às atividades radiofônicas, Bocchino tem aparecido freqüentemente como solista e como acompanhante, sendo cie destacar a execução dos "4 poemas de Ronsard" quando íoi um dos solistas juntamente com Cristina Maristamy, em memoravel noite. Nesta oportunidade, estava entre os espectadores, Florent Smith, presidente da Academia de Música de França, que aqui viera a convite de Vila Lobos e sob o patrocínio do M. de Educação. Do nosso artista, disse Smith como crítico: "Excellent musicien quoique pianiste remarcable", além de apregoar sempre as suas qualidades aos amigos no Brasil, comparando-o aos melhores da Europa. Em 1949, Alceu Bocchino foi convidado a apresentar suas composições na «I Exposição de Compositores Brasileiros de Música Erudita e Folk-lóriea", tendo realizado então um concerto dessas composições com bastante êxito, motivando outro convito agora da Comissão cie Cultura Artística do Municipal, apresentar neste teatro outro para recitai e dentro da Temporada Nacional. Das suas obras destacamos: i quarteto de cordas e 1 suite para piano e violoncelo da qual o últomo número "Dança Brasileira M íigura no repertório de conceituados artistas internacionais

22-7157 é o telefone da REVISTA DO RADI qualquer informação sobre rádi *"*«'

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Uma visita ao diretor da PRH-8 (Por HEí.IO MIRANDA DE ABREU) Quando fomos a Rádio Mauá, percebemos que o diretor da PRH-8 não parava. Não havia sossego na emissora do Ministério do Trabalho e,esó depois de muito dnsistirmos, conseguimos uma pequena entrevista com o dr. Paulo de Matos Peixoto, que dirige a veterana estação de rádio. — A grande realização da PRH-8 para 1950, disse-nos, é o programa "Rádio-Teatro-Escola". A programação deste novo cartaz consta na irradiação de novelas que serão interpretadas por amadores que desejarem Ingressar no sem-fio. Os amadores que nao mostrarem qualidades artísticas serão eliminados, dando lugar a outros que poderão ser grandes artistas de outras emissoras, visto que a PRH-8 não contratara para o seu "cast" os artistas, sendo o objetivo deste programa apenas a prática radialista desses novos elementos. E> um programa fadado a grande sucesso, dissemos. E as outras iniciativas desra emissora? A Rádio Mauá iá está transmitindo de O a 24 horas, ou melhor, durante todo o dia. E' uma das poucas emissoras dentre as de todo o mundo, que já tem tão audaz iniciativa. A JPRH-8 já tem, também, um novo transmissor de 10 quilowatts, pronto para transmitir. Esperamos apenas o consentimento do ministro da Viação. Percorremos, depois, as Instalaçoes da PRH-8, e o dr. Paulo nos declarou que uma sede própna para a Rádio Mauá tornase indispensável, o fotógrafo bateu um «fiash" e, quando nos despedimos, notamos que o doutor Paulo se retirou apressadamente, continuando no lufa-lufa e dando o máximo de seus esforÇos para que a veterana Rádio Mauá seja uma grande emissora. mwb

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É COM VOCÊ? ® Quando estiver ouvindo rádio em casa, não aumente muito o volume do seu receptor. Lembre-se ãoi seus vizinhos.

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Sílvio Caldas parece que está, em São Paulo, com a vida que pediu a Deus. Cozinha, trata do jardim, cuida de sua horta e. . , canta cada vez melhor!

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uvindo o caboclinho querido em %uü n üyú residência, ( licéia xciusiyo agora da ódio ixceisior *

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Voando nu» afirmaram que a simpatia em pessoa havia fixado residência em São Paulo, nâo quisemos acreditar. Atraídos pela sensacional novidade, fomos parar no Alto do Pinheiros, numa ruazinha poética, escondida sob a ramagem harmoniosa de árvores amigas. Nem uma viva alma por perto, Passa-

ros vadios abriam hiGtos sonoros na paz campestre das redondezas. Um cheiro forte de mato impregnava o ar. Com a almofasol da óq folhagem quieta, o brincava de tecer renda de luzes Içadas sombrias. pelas Dentro desta quietude de fazenàa patriarcal, um violão plangente pingou acordes dentro do

tarde morna. Acordes que vinharr nostálgicos, de uma vivenda ale> gre emoldurada por canteiros fioridos. — Por obséquio. . . é aqui que mora a simpatia? Sim, meus amigos, ero ali mesmo que morava Silvio Caldas, a simpatia em pessoa. Era ali, que a saudade e a melodia costumo,

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Deixem-me com um bom vinho, um violão sonoro. .. e o mundo qua — viva em paz! disse Sílvio Caldas ao repórter. vem à garganta juntar-se do maior seresteiro de todos os tempos, em dívagações boêmias. Recebeu-nos com aquela contagianre camaradagem de sempre. Vivemos horas felizes. E tivemos a satisfação de conhecer novas facetas da eclética persomaUdade do nosso caboçfinho que-

rido.

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Preparou com esmero, êfe próum assado/ prio, a que chamou pitorescamente de ''carne assada com molho de ferrugem". Dando mostras dos seus conhecimentos em ciência culinária, ainda dosou condimentos no acerto de um arroí com agrião, para depois no< banquetear o paíadar com o sabor primoroso dos seus quitutes,

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Mais tarde,, como se nao estivesse satisfeito com a recepeãc «astronômica, nos ' m banquete sonoro, proporcionou pera nos sa iar o apetite da alma. , "Oh meu Deus Sou um homem marcado". Sim, Silvio é um homem mar-

do pela Providência, que lha Continua na página seguinte)

REVISTA D§ &4DI0


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(Continuação da pág.

anterior)

deu o destino das cigarras. Vai morrer cantando. E cantando como ninguém. Diz que não quer mais sair de São Paulo. Que quer viver sob a garoa da Paulicéia, que éle próprio começou a parodiar em seus cabelos brancos, Quando nos despedimos, ficou ainda o seresteiro com o violão sobre o peito, num idíiio apaixonado, segredando sons. . . E é ati, no 326 da rua Moras, que a simpatia em pessoa fixou residência. E' ali onde mora a simpatia.

Gastrônomo por excelência, Sílvio Caldas gosta de preparar seus quitutes. E agora, digam vocês se esta carne não é de trazer água na boca?!

Ninguém, até hoje, no Brasil, conseguiu cantando tocar tão de perto à alma humana "caboclinho o quanto querido" Sílvio Caldas.

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Aí nessa bonita casa, no 326 da poética rua Moras, reside, feliz, o maior intérprete do cancioneiro do Brasil

CABELOS BRANCOS sò tem quem quer ÚMW BELEZA iViSüf? «OS

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COMPOSITORES D

POPULARES

Nacional A direção da Rádio nao renovou o contrato do com "'Quatro Azes e Um Coriiv junto ga" por nâo terem as partes chegado a um acordo.

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SUA VIDA E SUAS MÚSICAS escreveu;

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Mario Lago é um das nomes mais populares e festejados na nossa música popular, haja vista o grande êxito seu, com o sambo "Fracasso", cantado por todas as bocas. Nasceu o popular artista em 20 de fevereiro de 1911, nesta capitai, Além de compositor, Mario Lago é autor de comédias e revistógrafo de mérito. Nâo há muito "Pertinho tempo sua peça da Céu", arrancava aplausos àa seleta platéia do Rio de Janeiro, Como sambista, o produziu "Ai imortal saudades da que Amélia", de parceria com Ataulto Alves. Outro samba inesquecível "Atira é o a primeira pedra'*, igualmente com Ataulfo por coautor. Dentre os seus primeiros êxitos, contámos a belíssima valsa, "Engravada por Orlando Silva, quanto houver saudade", com música de Custódio Mesquita. Nessa mesma época, Mario Lago e Custódio Mesquita, escreveram um fox-canção que longo tempo foi cantado no Brasil: "Nada além. . , "Nada além de uma iiusàc, . .." O compositor, no entanto, nâo é dos que deitam sobre a fama. Posteriormente, todos os admiradores das valsas brasileiras eantavarn: "Pqssaste hoje ao meu lado, vaidosa, de braço dado, com outro que te encontrou. , ." "Número Essa foi Um", cuja música é do flautista Benedito Lacerda, outro compositor de to'ento, Mario Lago, no «entanto, como iiusíasta nõo é inferior ao ou1 jfar

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SEBASTIÃO

BRAGA

tro, o poeta Mario Lago destes "Devolve": versos de "Mandaste as velhas cartas co. ímovidas que no febre do amor te en* Cvieí mandaste o que ficou de duas Cvidas, um romance, uma dor que eu aprovei. , /' O compositor, por certo, teve romance, sentiu grandes dores, tanto que depois chegou a duvidar do que sentia. . . "Será que amar é isso, será que amar é ruim, será que omor vive disso?

Será? Além de sentimental e romôm tico, Mario Lago é autor de ale* gres músicas carnavalescas, nas quais tem parceiros do valor de Maríno Pinto, Benedito Lacerda, Ataúlfo Alves e outros. Inúmeras sãos as composições do criador de "Amélia", e fazendo utilização de seu talento de múltiplas facetas, é êle escritor e novelista, bacharel, teatrólogo membro da SBAT, além de artístg contratado atualmente pela Rádio Bandeirantes de Sâo Paulo. No grupo dos compositores nacionals que conceituamos os exponràneos e melhores, está Mario Lago com uma bagagem muPicai digna do repertório de um Ari Barroso, ou de um Noel Rosa. A qualidade fundamental de sua poética e de suas melodias é 0 pitoresco, o brejeiro e o docomentário de uma situação socíaí ou amorosa, de um lado, e a perfeita consonância, a rítmoçõo e a constante sentimental de suas composições, de outro. Preciso é frisar a constante sentimental desse popular autor mesmo nas suas músicas as mais aparentemente nl^m-o*. « «¦;

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Foi contratado pela Rádio Tupi, da Rio, o produtor e novelista Dias Gomes, que se vinha dedicando há anos, ao rádio de São Paulo, Carméíla Alves e seu «spóso o cantor Jimmy Lester foram fazer rápida temporada no Norte, can« tando nas cidades de Recife * Salvador, de onde nos enviaram amável cartão O contrato de Eivira Pago com o Rádio Guanabara era apeno? até o término do período cama' vaiesco. Agora o irmã de Rosina nâo está cantando cm nenhuma rádio, ainda mais que seu tempo está todo tomado em filmagens. Podemos aqui afiançar que ao contrário da notícia espalhada, os Trigémeos Vocalistas nâo se dissclveram, fenóo até, há poucos dias, renovado contrato com a Rádio Nacional.

Fala-se, insistentemente,, que a '"Trem da Alegria" aue reaparecera no dia 23 de Abril, não será mcis transmitido pela Globo e sim pela Nacional. O programa de esperte- de Ma_ rio Provenzano esfq senta agora transmitido das 12,33 às 13 ho« ras, de segunda à sexta-feira, pelos duas ondas da Tamoio. Roberto Silva transferiu se ncvãmente. Deixou a Mayrink, com a qual asinara contrato recente mente, voltando po"o 3 Rádio Tupi. *

artista que -e vem ássraem suas audições peía Sequerido G~3 é Zé Gonzaga, irmão de Luiz Gonzaga e que mterpreto o mesmo gênero do exclusive ia Nacional, Um condo,

Edgard de Carvalho nuç trabaihavo para a Tupi, ri;3 agora dando sua coÍabora;c~; Radio T amoio-

REVISTA DO RADIO


orna 06 bNiAKüNl oaseaoa no livro do mesmo nome (Ooni.

do número anterior)

ÁLVARO — E vocês teriam a coragem de tirar mamãe desta velha casa acolhedora e amiga para sepultá-la viva num mísero apartamento? Esta querida e boa casa com o seu pequeno jardim, onde as lembranças são quase visíveis como os retratos nas paredes! Mamãe — na sua velha cadeira de balanço — de onde nos viu crescer; de onde viu papai sentar-se à mesa e ler o jornal pela ultima vez — é feliz. Eu sei que ela é feliz. Vocês fazem um favor ao peixe, quando o tiram do mar e o metem num aquário?.,. ORLANDO — Você está falando por sua conta. Mamãe é quem sabe se é feliz ou não. ÁLVARO — Pois então pergunte a ela, ORLANDO — Mamãe. A se~ nhora se sente mais feliz aqui... ou gostaria mais de viver num belo apartamento de luxo? ELZA — (FUGINDO A' PERGUNTA) — Bem... Enquanto vocês discutem, a moça está parada no meio da sala. Isso não se faz. ROSINA - Não. Não se incomodem comigo. A discussão que eu estou ouvindo está sendo útil para mim. Quando entrei aqui, eu ainda não conhecia o homem que vim procurar. Agora já o conheço, e estou satisfeita! ÁLVARO — Eu lhe posso ser útil em alguma coisa? ROSINA — Meu carro está esperando na porta. Você me ser útil em muiua coisa. B pode se quiser, eu posso garantir que o dinheiro deixará, hoje mesmo, de ser uma das preocupações da sua familia. Você terá todo o dinheiro que quiser. ÁLVARO — Estão vendo? O dinheiro não é tão difieil assim, cantar uma para quem sabe canção. LUZIA — Mas você prefere cantar a canção do vagabundo. ÁLVARO — Sim. Ao menos enquanto ela me parecer mais valiosa que o dinheiro. ROSINA — Meu avô, Giscomo Malaparte, está à sua espera, em nossa casa. 7UZIA — Giscomo Malaparte!

REVISTA DO RÁDIO

TJm multi-milionárioi Que pode querer com Álvaro! ROSINA — Álvaro, você vem comigo? ÁLVARO ~ Naturalmente. ORLANDO — Não! Não vá, Álvaro! Se o Narciso vir você no automóvel, com a neta do Malaparte, irá correndo contar ao sr. Otaviano! Seria o cúmuIo! Depois de ter-se recusado a colaborar na fábrica Otaviano você se meter com a gente do Malaparte! ÁLVARO ~ Orlando, você é um pobre rapaz! O sr. Otaviano não é Deus. E de todos os escravos que eu conheço, o pior pobre rapaz! — é aquele que tem medo de ser livre!

^?NT5?LE DRAMÁTICA.

- PASSAGEM

FELIZ — Vão querer?.., Gravatinhas, senhor? Gravatinhas?... Cinco cruzeiros, por uma gravata que vale trinta! Não amarrota, não suja! Pode ser lavada e passada a ferro, que nunca perde o brilho e a qua~ lidade! OPORTUNIDADE ~ (VEM CANTAROLANDO DO 2o PLA~ NO) FELIZ — Apenas cinco cruzeiros por.., (SÜBITO) — Dona Oportunidade! Dona Oportunidade í OPORT, ~~ (GRANDE POSE) Que deseja comigo? FELIZ — Dona Oportunidade, eu queria que a senhora entregasse uma carta a Safira. OPORT. — O jovem parece confundir-me com o estafeta, FELIZ ~~ Dona Oporotunidade, por que essa pose? A senhora não era assim! Outro dia mesmo, eu jantei na sua casa. A senhora serviu aquele cafezinho tão gostoso e ficou tão satisfêita porque eu disse que tava

rn^dS fdIl*eIro com a Safira!

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— Casar com a SaFELIZ -~ Por que é não? *oi a senhora mesmo que aue conselho a ela, e sempre fazdeu o que a senhora manda. E eu tenho esta carta, pra ela ler. Aqui eu digo que... n OPORT. — Você diz ou o AIvaro Cruz diz para você? FELI2 — Que diferença faz?... Eu assino. Eu digo que não me incomodo... Não me incomodo com coisa nenhuma... Que eu gosto dela; sempre gostei e liei de gostar sempre... Pra que e que eu vou fingir que tou zangado? Que tou indignado» Eu gosto mesmo, e pronto! E se ela ler essa carta... OPORT. — Escute, seu jovem. Mae desnaturada seria eu se contribuísse para casar filha com um "camelot", minha cio ela está a caminho de sequancasar com Otaviano Júnior, o melhor partido do estado. FELIZ — A senhora está enganada, dona Oportunidade! Otaviano Júnior não se com Safira .o negócio dele casa e pra casar. Eu sim. Eu... não OPORT. — (OFENDIDA) ~ Agora ofende a nossa familia! Pois fique sabendo, seu "carneSel\ vended°r de trapos! xf VocêÍ está proibido de falar comigo, ouviu? E de pensar em minha filha! De pensar, porque o seu pensamento vai macular a pureza de Safira! FELIZ — (QUEIMANDO-SE) ~- Pois bem! Mas quando o negócio andar mal, não adianta a senhora vir com coisa! Não adianta não! Porque, aí, quem não (Continua na págr. seguinte)

ESTA NOVELA FOI TRANSMITiD A PELA RÁDIO NACIONAL Principais intérpretes* Celso Guimarães Amélia Oliveira César Ladeira .. Talita Miranda Paulo Cesàr .... Aida Verona t

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ÁLVARO . MARIA ORLANDO ROSÍNA JÚNIOR ELZA

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(Continuação da págr. anterior) vai querer sou eu, ouviu?... Aí.. ÒPORT. — (RI GOSTOSAMENTE) — Adeus, Feliz! (SAI RINDO) FELIZ — (TRISTE) — Feüz... (QUASE CHORANDO) — senhor! olha as gravatinhas, — Custa 5 cru(CHORANDO) (CHOzeiro e vale trinta,.. RANDO) — Não suja, não amarrota! KOMEM — (ENTRANDO) —* Q.ue é isso, Feliz? Por que é que está chorando? FELIZ — (CONTENDO) — Porque.., porque me dói o coração, de vender minhas gr**vatas abaixo do custo! HOMEM — Ah! E'?.,. CANSIOSO) — Então me dá meia dúzia. (SAINDO) — Meia dúzia! ESTÚDIO — APÔS PEQUENA PAUSA, BUZINA DE CARRO, CHAMANDO UMA PESSOA. JÚNIOR ¦-» Oh! Até que enfim! Como você custou a vir! LUZIA — (ENTRANDO) — Eu não devia ter vindo! Devia ter chamado a polícia, para prender um importuno» — JÚNIOR — (SUPERIOR) Você sabe perfeitamente que a polícia não prende Otaviano -Júníor! LUZIA ~. Que quer comigo? JÚNIOR — Quero dar-lhe uma última oportunidade de conhecer o retiro chinês! LUZIA — Eu já lhe disse algamas centenas de vezes que não sou daquelas que se deixam tentar pelo seu aútoméveí, a sua lábia e o seu retiro chinês! A mim você não enche os olhos, Júnior. Para mim você é um vagabundo rico, da mesma forma que Alvaro é um vagabundo pobre! JÚNIOR — Você não se deixa tentar, Pois aqui entre nóst eu tenho certeza absoluta de que você é a mais tentada de todas I IjITZIá — Pretencioso! JÚNIOR -«- Eu conheço m mulheres. Conheço-as demais! Só me dei ao trabalho de parar aqut para dizer que estou a caminho do Retiro Chinês... E como é lógico, não irei sozinho. Mas você tem preferência. LUZIA -a- Neste momento, et» gostaria de ser um moleque de rua, para lhe dizer m, língua» gem d© um moleque de rua o que penso dessa preferên» cia. Mas não posso. E digo-lhe apenas que você não me incluirá na sua lista, Otaviano Júnior. Nunca! JÚNIOR — Você está começando a me convencer. Apenas por uma questão de teimosia, note bem. E é uma pena. Porque você me atrai muito, Luzia, B eu sei que a atraio»., muito também! muito LUZIA — Está completamente enganado. **c_4* f

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máscara de díâbo. E como sua fantasia era ampla, podia perfeitamente levar um punhal escondido! MALA — Ma ollora que está esperando?... Agarra o nome © pronto! Ma que porca miséria de espera p'ra que? AGENTE — Calma, sr. Malaparte! O fato aconteceu há 15 Falta agora saber quem anos. era o homem da máscara de diaboi MALA -r- Ma isto, porca miseV ria, é justamente a porca miséria que não falta. Eu sei chi o nome que matou mio íigllo. E* Otaviano, aquele fetentone! AGENTE — A sua desconfiança é muito grave. Mas o senhor compreende. Nada se pode fazer enquanto não houver algu~ ma coisa de positivo. Continuarei trabalhando e, se comprovar que, ao menos em parte, o senhor tem razão... MALA — E basta, e basta! Io quero fatos! Nom parole! Se a humanitá agisse tudo o tempo que perde conversando, o mundo sarebbe muito miglore! Continue trabalhando e, quando tenha fatos, volta com fatos. No com a palavra! LUZIA — A outra?..» Que AGENTE — Perfeitamente, sr. me importa?..,. Eu só posso ter Malaparte. E en espero, dentro Mas pena dessa... dessa... de poucos dias, ter alguma coisa Pobre ela?... será estúquem de interessante para lhe dizer. ela? será Quem pida! MALA — Ma que seja presto, CONTROLE — INTERLÚDIO porca miséria! . ESTÚDIO -• PUBLICIDADE ESTÚDIO — ABRE PORTA CONTROLE — INTERLÚDIO AGENTE -~ (SAINDO) — PasMALAPARTE — (VELHO se bem, -sr. Malaparte. ITALIANO, RICO, MANDÃO) — MALA — Ache você também, Puoi continuare» Ma me acha o nome, porca miAGENTE — Sr, Malaparte, as séria! minhas investigações últimas ROSINA — (ENTRANDO) ~~ tem dado alguns resultados. Não Vovô, o homem está aí! Posso digo cem por cento, mas algum mandá-lo entrar? resultado. MALA — Fernia te un'instanMALA — Me allora que spete.. Comme ti pare il giovanotto ra? Fala, porca miséria! Álvaro? E* próprio qúellp que — AGENTE Conforme já era oiccoho di lui? sabido, o sr, Francesco foi asROSINA — (COM BREVE RIsassinado num domingo de CarSO) — Nonno! E' próprio quelnaval, quando a cervejaria tilo..„ e molto di piúê nha sido franqueada aos empreMALA — Porca miséria! Fate* io passarei gados que se divertiam, muito com fantasias e máscaras. ROSINA — f2.» PLANO) — — MALA Si, questo si sá. AnÁlvaro! Pode virí Vovô o receche eu que, nesse tempo, era na berá! Itália, sei tutto. ÁLVARO -r (ENTRANDO1^ — AGENTE — Não digo que não, Com licença, ROSINA —- Eu fecho a por* m, Malaparte. Mas até aqui. a ta, e deixo-os a sós.. histria corrente é que seu filho, ESTÚDIO — (FECHA POR* Francesco, tinha ficado compleJ> A.» tamente só, riò seu gabinete do MALA — (ESTUDANDO-O) sobrado, ® ninguém subira a es-* — Ben? ben... Enton senhore é cada para visitá-lo! o Álvaro? — que poeta MALA Si, quelo que tra çi& — O Álvaro eu souÁLVARO m sabe, Eu quero apere quelo «poeta" O é uma questão de que é. opinião, AGENTE — Com muito esforço MALA — Ma iscuta aqui! O conegu! localizar um ex-operário senhor sabia que vinha fala co« da companhia que diz ter visto migo. Sabia que eu sono um subir alguém, fantasiado. capitalista. vim, der Itália Que MALA (PULANDO) — Panta» con a minha neta, especialmensiado? Porca miséria! Agora si, te p'ra fendar una grande fáparla, parla! brica? AGENTE — Esse indivíduo, seÁLVARO — Sei de tudo isso. gundo me foi dito, usava um» {Continua no próximo número)

JÚNIOR — Nao estou, Qua» tas noites de sono você terá perdido, querendo adivinhar como é o retiro chinês, tão falado e tão misterioso?... Se é verdade que, lá, um criado chinês abre a porta para um salão todo revestido de tapetes, todo ornamentado de porcelanas orientais, de retratos de geishas e bustos de mandarins! Se lá se queimam perfumes estranhos, que entorpecem o corpo e libertam a alma! LUZIA — Para mim nada disso tem o menor interesse! Nunca aceitarei os seus convites. O único passeio que eu poderei iazer com você, será até o cermtério, no dia do seu enterro. JÚNIOR — Mentirosa! Neste momento, você está morrendo de ciúmes, querendo adivinhar quem é a outra! A outra que — diante da sua recusa —- vai hoje conhecer o Retiro chinês! LUZIA — Não tenho o mínimo interesse. Espero que ambos se divirtam muito. E sabe o que mais? Boa noite. Boa JÚNIOR — Pois bem. noite! CARRO K CONTROLE — POSTO EM MOVIMENTO K

SIYISTA DO RADIO


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Um exempla i® bom ¥dor novo é o cantam Marilena, cuja fofo estampamos acima $ pé® qual se pode ver que se- trata de uma pequena bonito, esbefta, predicados que se??? dúvida também ajudam a vencer, por causa dos programas de auditório. Marilena tem cantado "boites" constantemente em programes avulsos e atua com destaque em vários do àéads, cantando com graça e encanto cs musica popular do Brasil, além de boleros, rumbas, etc,

DiCK FARNEY CONIRâTÃDO PELA NACIONAL éstâo raaíante os fãs de Dlek farney. Ê!e já estreou na Rádio Nacional cobrem todo o pais, tratou Assim exclusividade. de sendo as audições do popular 'creoner" serão agora ouvidas em rodo o Brasil, já que as ondas da Nacional cobrem iodo o pais, Dick já estreou com grande agrado.

REVISTA 00 RADIO

fRANCISCO CARLOS U No dia 17 do corrente, ás 20 ha"Brasil Foiras estreou o programo dórico",, na Rádio Roquete Pinto. Esse grande empreendimento culrural devido à iniciativa inteligente da professora Magdáíc da Gama e Oliveira, diretora daquela emissora. tem como realizadora a folclorista Mariza Lira, membro do Comissão Nacional de Folclore, órgão naia UNESCO e nossa colega ( u« íüi LtU imprensa.

um NACIONAL Francisco Canosf que tanto $<s destacou neste último carnaval, "Aí, a'\ brotinho", com a marcha ccaba de ser também contratado Evidente» pela Rádio Nacional. mente a direção da PRE-8 fez uma bela aquisição, Hando ainda espíèndida oportunidade a um legíílmo valor novo do nosso rádio.

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,r* "A gloriosa mentira", ir—. Quem é o attfor da novela da Silva, radiada há tempo pela Nacional: Oastão Pereira ou Rai* Ghiaroni, Mário Brazini, Otávio Augusto Vampre mundo Lopes?

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J. M. CAMPOS (Mayrsr?k)

es— Qual foi a primeira estação carioca a transmitirMayvetâculos de televisão em caráter experimental: Tupi, rink Veiga, Nacional, Tamoio ou Cruzeiro do Sul? — Na última temporada que realizou no Rio de Janeiro em que emissora atuou a cantora mexicana Adelina Garcia: Globo, Clube do Brasil, Tupi, Jornal do Brasil ow May rink Veiga? *

_ um destes râdio-atores, hoje pertencente a outro deles: prefixo já foi diretor de rádio-teatro da Tupi? Qual Carlos'Machado, Adelino Rodrigues, Wellington Botelho ou Roberto Mendes?

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SEU NOME POR EXTENSO? ¦— José Maria Campos Manx.o. ONDE NASCEU? — Sao Jôq@ Nepomuceno, Minas Gerais.

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maio QUAL A PRIMEIRA ESTAÇÃO EM QUE ATUOU? Réclio Sociedades Ubaense, QUANDO? — Ho am 1944, QUAL FOI 0 SEU PRIMEIRO 100 cruzeiros mensais. TEVE INFLUÊNCIA DE OUTRO LOCUTOR? — Nao.

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7 — Há um produtor que se iniciou no rádio carioca como locutor do "Programa Case". Veja se acerta: Max Nunes, Fernando Lobo, Elano D, Paula, Paulo Roberto ou Lourival Marques? —- Qual destas cantoras, formando dupla com Silvio Caldas, gravou inúmeros sucessos da nossa música popular: Dircinha Batista, Aurora Miranda, Heleninha Costa, Carmevi Miranda ou Neuza Maria? —• Um destes locutores foi companheiro de Lúcia Helena numa emissora do interior. Qual deles: J. M. Campos, Reinalão Costa, Paulo Raimundo, Heitor de Carvalho ou Raul Brunini?

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ATUAR DE DIA &>rne incom a mesma mpmtçú®

$ _ uma destas cantoras gravou o samba de Grande Qual delas: Araci de Almeida, Otelo, "Desperta, Brasil!'9. Linda Batista, Odete Amaral, Carmélia Alves ou Emilinha Borba?

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— A que emissora pertencia a sambista Elízete Cardoso antes de ingressar na Rádio Guanabara: Tamoio, Nacional, Cruzeiro do Sul Clube do Brasil ou Mayrink Veiga?

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10 — Entre os nomes que damos a seguir, está o primei* ro do novelista Amaral Gurgel. Qual é o dele: Gustavo, Inácio, Francisco, Frederico ou Waldemar?

no. COISA DENTRO DO RÁDIO? -— Já faço. Sou redator de notícias. QUAL 0 GÊNERO DE PROGRAMA QUE GOSTA DE ANUNCIAR? — Jornal falado.

CONSIDERA-SE BEM PAGO?

Não! CITE UM BOM LOCUTOR Heron Domingues. "SPEAKER", SE NÃO FOSSE O QUE DESEJARIA SER? — O qu® sou: redator de notícias. 1

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11 — No "bròádcasting" guanabarino há um humorista que já gravou diversos discos na qualidade de cantor. Qual àfstes: Lauro Borges, Barbosa Júnior, Badu, Zé Trindade eu Chocolate? *

12 — Como se sabe, a Rádio Tupi foi inaugurada por um homem ilustre, famoso em todo o mundo por suas descoberias. Veja se acerta: Edison, Pierre Curte, Marconi, Santos Dumont ou Fleming? 13 — A profissão do esposo da rádio-atriz Henriqueta Brieba se encontra entre as que damos a seguir. Qual é a dele: Vendedor, advogado, jornalista, ator ou motorista?

REVISTA DO RÁDIO


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M Ari Barroso — embora por pouco tempo -- já foi ator de teatro, tendo representado em São Paulo uni papel de certa responsabilidade.

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Em 1932. Waldo de Abreu e Olavo de Barros transmitiraiv operetass pela primeira vez no rádio, com orquestrações es« péóiúis. Murilo Gondim, diretor comercial da Tamoio, é formado €vi advocacia e compadre do sr. Assis Chaieaubnand. O poeta J G, de Araújo Jorge, foi, durante algum tempo, locutor da Rádio Nacional, *

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%ezè Fonseca, nos primor dios de sua carreira radiofônica, npresentou um programa feminino na Rádio Cruzeiro da Sul, finando com o pseudônimo de "Teresinha". Raquel Martins e Hedel Luiz, há cerca de dez anos. venceram um concurso de cantores novos, porém, quando eami*nhavam para o estrelato, abandonaram., o "broadcasting". O "broadcaster" Teófilo de Barros Filho ê casado com uma ex-integrante do conjunto vocal "Tupan Quarteto**, Os irmãos Sá Freire, antigos proprietários da PRB-7, apôs a venda dessa emissora, estabeleceram*se com uma casa bancária no Rio. *

Aurélio de Andrade atuou como locutor na audição inauVUral da Radio Tupi, à qual esteve presente Marconl.

SEU NOME POR EXTENSO? Ryth Reimer. ONDE NASCEU? — Im R0. deio. Estado d© Ssnfe Cat«n% na. 1 — Num diQ 2S junho.., QUAL A PRIMEIRA ESTAÇÂO EM QUE ATÜÕÜ? — M* dia Mauá.

— Ho d'm 7 de setembro de 1 QUAL FO! 0 SEU PRIMEIRO SALÁRIO? — 600 cryzesros mensais. TEVE INFLUINCIA DE OU* TRA LOCUTORA? — Não,

QUE FAZIA ANTES DE IN-

Olga Praguer Coelho possui" variada coleção de. objetos de arte de cada lugar em aue atuou,

GRESSAR NO RÁDIO? — Estildava contabilidade. ESTÁ SATISFEITA COM A CARREIRA QUE ABRAÇOU? — Sim

O humorista Pinto Filho iniciou a sua carreira artis ica num circo, enrolando tapetes...

EXERCE OUTRA PROFISSÃO FORA DO RÁDIO? N ao

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PREFERE ATUAR DE. DIA \ OU DE NOSTE? — Atuo com a mesma satisfação em qualquer í horário. DESEJA FAZER OUTRA COISA DENTRO DO RÁDIO? — SiAvi. Pretendo fazer de tudo um pouco. QUAL O GÊNERO DE PROGRAMA GOSTA DE QUE ANUNCIAR? — Todos os 9êneros. CONSIDERA SE BEM PAGA? Não! CTE UM BOM LOCUTOR Remoído Costa. SE NÃO FOSSE LOCUTORA, O QUE DESEJARIA SCR? — Gosto de viver grandes emações, por isso desejaria ser oviadora .

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Eis os «mte» »«n*»^to eqripe esportiva do "Cacique do Ar": Ari Barroso, Alberto Figuei reclo Santos, Antônio Mana e Domingos Manuel Valentim de Araújo.

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Foi há muitos anos que surna Rádio Club do Brasil o vegiu terano Amador, o repórter do ar, muito embora que, irradiando com algumas falhas, se tornou um ídolo popular pois ninguém fazia o que êle realizava! Com o desaparecimento de Amador outros vieram, entre eles, Ari Barroso, a pianista, compositor, bacharel e poeta que hoje tmbém juntou aos seus vários títulos o de poistlco-vereadcr! Afirmar que Ari Barroso não é popular seria o mesmo que assincr um atesto de inconsciência e êle, apesar de flamenguista cem por cento, de nâo levar muito et sério as coisas do futebol,, continua a merecer do público uma atenção cem por cento! Primeiramente Ari apareceu na Cruzeiro do Sul, depois passou-se para a

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Tupi

do Rio e até hoje lá está prometendo todo ano deixar o futebol e assinando, todos os anos, um novo contrato para atuar como locutor esportivo. Aparecendo sozinho nas suas irradiações esportivas, Ari Barroso pouco tempo depois começava a irradiar com Erik Cerqueira e mais tarde com Antônio Maria. Agora, com o desenvolvimento do Departamento Esportivo da Tupi, além de Antônio Maria, outros dois locutores foram con' tratados depois de um longo concurso em que se inscreveram corcorrentes de todos os estados do Brasil. Agora Ari Barroso tem três companheiros de irradiarão além do comentarista José Escassa . São êies: o fluminense Domingos Ma®uel Valentim de Araújo, o ser-

Alberto gipano Figueredo dos Santos e o pernambucano Antônio Maria. Antônio Maria surgiu irradiando futebol aqui no Rio ha uns cinco anos passados quando veio atuar na Rádio Ipanema. Da emissora do sr. Xavier passou-se para o Ceará Radio Club e mais tarde vamos encontrá-lo na Bahia fazendo rádio, agenciando anúncios e, para não perder tempo, irradiando as pelejas de clubes locais. Foi também na Bahia que Antônio Maria escapou de ser e foi político até candidato a uma cadeira de vereador! Alberto Figueredo dos :anto* era locutor em Cuia',oa Mato (j.rosso, atuando na Rádio Sòocieciade A Voz do Oeste, PRH-3. Na

REVISTA DO RÁDiO


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da Tupi.

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O outro companheiro da equipe de futebol é -Domingos Manuel Valentim de Araújo, negociante na praça do Estado do Rf^ estabelecido com casa de artigospara automobilistas e estudante \de medicina. Domingos Manuel V% lentim de Araújo surgiu garoto ainda na Rádio Club do Rio num concurso que Antônio Cordeira tez realizar para escolher um locutor-ménino capaz de irradiar partidas de futebol infantil! Mais tarde foi ser locutor da Rádio Fluminense de onde passou para a Emissora Continental e dali saiu para se inscrever no concurso dg

Tupi.

José Scassa é o comentarista de Ari Barroso e foi por muita tempo repórter da Noite e da Vanguarda. Deixou a Noite pa»a ingressar no Departamento Es~ portivo da Rádio Tupi, onde se encontra a\é hoje assim coma Fernando Bruce, José Almeida' Neto, Isaac Zukemann, Charles Guimarães, José Guerra Peixe, e muitos outros repórteres, operadores de rádio etc. Assim está formado o Departamento de Esportes da Tupi do Rio que consome uma verba superior à destinada por muita estação para todo o seu pessoal incluindo artistas, técnicos e músicos. Ari Barroso, apesar de suas afirmativas em contrário, firmou um novo contrato para irradiar futebol na Tupi do Rio no dia 8 de março de 1950 e, por ' esse novo compromisso, recebeu oítenta mil cruzeiros de luvas e um ordenado de 25 mil cruzeiros mensais durante dois anos.

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REVISTA DO RADÍO

Fm cima: Domingos Manuel Valentim de Araújo, ex-locutor da Continental- no centro: o veterano comentarista José Scassa entre os dois novos "speakers" esportivos revelados por Ari Bar. roío; e, em baixo: Alberto Fikueiredo Santos, em plena ati vida de.

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Büfâo-li^^0 de Humberto Teixeira e — Gravação de MarLul? ^oílza&a Iene e Os Cariocas

Samba-canção de Luiz Bittencourt e José Menezes — Gravação de Nuno Rol and

êe a gente lembra só por lembrar Um amor que a gente um dia íperdeu, Saudade inté que assim é bom, Pro cabra se convencer, Que é infeliz sem saber, Pois não sofreu...

Teu amor foi Igual a fogueira Que acendi para o meu São João... Teve esplendor uma noite inteira Mas, de manhã, cinzas no chão Dele só ficou a saudad» Aquecendo meu coração E assim feneceu a felicidade Morreu mais uma ilusão.

Porém se a gente vive a sonhar Com alguém que se deseja rever, Saudade entonce aí é ruim, Eu tiro isso por mim, Que vivo doido a sofre?...

IX

Al quem me dera eu voltar, Prós braços do rneu xodó! Saudade assim faz doer E amarga que nem giló/ Que me viu triste a chorar., Saudade, o meu remédio é cantar! Saudade, o meu remédio é cantar I

Aconteceu de repente Não pensei que assim fosse acabar Vi nossa casa vazia e somente O silêncio em teu. lugar.., Eu não devo mais recordar O que foi um sonho fugaz Não devo, não devo mais relembrar O que ficou para trás.

• Fox de Ari Moreno — Paulo Bob

Criação

de

Se tu fores um dia embora leva contigo o meu coração pra alegrar tua viagem e teus sontibs pensando no meu triste coração. II

P*

Al, Maria;.. Al, Maria... por tua causa não sei qual será. meu [fim Ai, Maria.., Ai, Mana.., se tu fores vai pensando sempre em [mim

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'•Blue" de Raul Marques e Djalma Mafra — Gravação de Aitur Montenegro Partirei, ficará». E entre nós dois, C que restará depois. Saudade. Amor que morreu, Sonhos de felicidade, Que nunca viveu. 12

:¦.

A distância, O seu olhar virá me acompanhar, E se algum dia, Eu voltar, sei que ainda me espera* Para o nosso amor recomeçar. Rum festival de primavera.

20 ~~

Samba ir» «ar -» Silva Grav**^

Belande e Chico de Gilberto Alves

Mentira, o meu erro não foi grande • [assim Mentira, só Deus sabe como és tão [ruim Urrar é tão humano 5ue eu também errei Jevido aos desenganos Que passei. II Se lê nos olhos teus Traição, vingança e dor Vão longe os dias meus Feliz com teu amor Mentlste, és culpada do que acon[teceu Por Isso não foi grande o erro meu.

¦¦¦¦¦¦

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0 PAVI0 DA VERDADE Samba de Ataulfo Alves e Américo ISeixas — Gravação de iiéo Pouco importa que me charr.fr De cruel e até de Infame Ou seja lá do que for O pior é andar dizendo 3ue já foi o meu amor C-íente assim da sua espécie 3 desprezo é que merece "orno você mereceu íão me lance desafio Você sabe que o pavlo Da verdade tenho eu. II Do contrário, qualquer dia A sua biografia Vai sair com nitidez Porque não é com lirismo Que se descreve o cinismo De quem sabe o mal que fêz Veja lá se não me obriga A desfazer tanta intriga E provar por A mais B Num puro exame Quem fêz o papel infame Se fui eu ou você.

Bole-ro de José Maria de Abreu * Jaír Amorim — Gravação de Cario/ Galhardo Queres saber Não sei dizer Se é o amor um sorriso fella Ou promessa de dor. E' difícil definir Numa frase colorir Todo encanto emocional, Romântico e fatal Que quer dizer amor!.,.

0 D 0'

II

Samba-cançâo de José Maria de Abreu e Jair Amorim — Gravação de Lúcio Alves £u tenho um xodó por você... Eu vivo a chamar por você.!/ Parece feitiço/ mandlgà, Não sei bem o quê, meu bem, O amor que assim tão preso

me

rtem...

Sc estou sem você quanta dor Rabicho é melhor que o amor Esse jeitinho dengoso Me deixa nervoso E o motivo se vS: —i Mt\x tenho um xodó por você,.,

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Amar

— « teu

nome

nos lábios vt ,_ JNum beijo apenas[trazer viver E' o desejo de estranho sabor... Amar — é tomar-te nos braços assim Bem junto, Junto de mim, Na çarícia mais linda do amor Ânsia impossível de pôr o universo mão ~,. [na Gloria de ter para dois Sempre um só coração Amar — é sentir-te bem minha [afinal E nunca deixar de viver, L>e te ouvir, de te amar. ' Amar, então, somente anu

REVISTA DO RÁDIO

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O velho Chico em duas poses, pensativo. Até parece que êle está dizendo consigo mesmo- — "Os anos passam e eu sou sempre o mesmo! Quantas "revelações" eu já vi passarem e desapa recerem.. .w &

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um exemplo de juventude permanente: Francisco Aíves! Nem parece que os anos passaram, que ele veio do tempo antigo, dos atos variados do velho Teatro Lírico! Dizer-se que o Chico já fêz 50 anos, bem vividos, uma vida de glórias e triunfos! Muitos, se quisessem, poderiam seguir o exemplo do cantor que a idade não prejudicou. E não seria difícil. Bastada o que ele fez, ser moderado, cuidar da saúde, precaver-se, tratar com carinho de sua garganta. Quem é que pode apontar em Francisco Alves um desregrado? Ao contrário, êle sabe que a saúde é a coisa mais va~ 'iosa do mundo e por isso de vez Eis

REVISTA DO RÁDIO

em quando pára suas atividades no rádio para descansar, para recuperar energias, como está fazendo neste momento. Francisco Alves pediu uma licença de três meses no Rádio Nactonal. Não pediu mais tempo porque a direção da emissora não o poderia atender. E lá se foi o velho Chico para a sua fazenda, em Miguel Pereira, no Estado do Rio. Depois de um período cornavaíesco movimentado, estafante, Francisco Alves foi dar ao corpo, à garganta e ao espírito, o repouso

merecido,

Em palestra com um dos nossos redatores, quando se aprontava

pera seguir rumo ra, êle disse:

a Miguel

Perei-

—A vida é assim, meu amigo. E' preciso que a gente saiba viver, sciba cuidar de si. Se não tratarmos de nôsr quem é que vai trater? Talvez seja esse o segredo óq minha juventude, meu caro. . . Eu trabalho bastante, não resta dúvida, mas também quando toca a descansar, sei dar descanso a mim mesmo . . . E lá se foi Chico Alves arrumar as malas. A esta hora já se encentra na vida de campo, lá numa fazenda agradável de Miguel Pereira, acordando cedinho, passeando a cavalo e bebendo leite auro. ,..

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TRIO DE OURO...

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Martins

, Dalva de Oliveira, brevemente desqtiitada A notícia . de que o Trio de Duro tinha-se' desfeito causou sensação nos meios radiofônicos; apesar de nao ser esta a primeira vez que o famoso trio se desfaz. Mas, ao que parece, desta vez ele foi dissolvido defini rivãmente, Dalva de Oliveira agora vem atuando sozinha; e sendo "broadcasting" assim o nacional conta com mais uma cantora. Dalva nasceu na cidade de Ric Cíüro, interior de São Paulo, num dia 5 de maio que não vai muito fcnge. Desde a idade de nove anos começou eía a trabalhar no palco com seu pai, que era mú«

sico. Alguns anos depois seu pai veio a falecer, indo ela para São Paulo tentar o rádio. Conseguiu atuar na Rádio São Paulo; e dopcis de permanecer naquela emissara por algum tempo, Dalva seguiu com sua mãe nujuntamente ma "troupe" rumo a Minas e Io se firmou definitivamente no radio, atuando na Rádio Minei ra de onde, após um período rc de atuações, guiar transferiu-se para o Rio, onde começou a lutar pura poder vencer. Com o apoio de Mílonguita conseguiu Dalva ingressar na ex Rádio Ipanema donde, tempos após, transferiu-se

para a antiga Rádio Phillips atuando também na Rádio Socieda* de. Após atuar nestas emissoras, ela assinou contrato como exclusiva da Rádio Mayrink Veiga; e depois de estar atuando naque'a emissora por algum tempo assi"Casa «ou contrato com a de Caboclo" para trabalhar no paico, porém sem abandonar o nádia. Quando de um festival rea~ lixado na Cancela, Dalva de 0'iveira veio a conhecer Herivelto Martins que nessa época trabalhava como caipira na "troupe" do Roobie. Neste festival de Herivelto, teve a idéia de fazer um numero com êle e Nilo Chagas que também estava presente. Rnsaiaram, apresentaram o numero, de que todos os presentes gostaram e daí surgiu o "Trio de Ouro' que agora veio a se dissol ver. Proc aramos ouvir Dalva de Olivem poro sabermos o motive

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O FIM DO TRIO DK OURO

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exato do dissolvição do trio, uma vez que correm várias versões sòbre o caso. Em palestra com a querida "estrela", perguntamos-lhe: — Dalva, qual o motivo exato da dissolvição do trio? A princípio respondeu ser de vido a um mal entendido entre Herivelto e Nilo, mas após insístirmos muito assim faiou-nas: -— Estávamos na Venezuela onde \inhamos alcançando grande sucesso, quando Herivelto arranjou outro "amor" e \eio para o Rio deixando-nos lá; então resolvi continuar sozinha, lá mesn->o no Venezuela e consegui grande sucesso, tendo tido mesmo um contrato para ir a Cuba e que só não aceite-i devido a não ter pianisto para me acompanhar. Quanto ao Nilo, também voltou ao Rio. *— E a notícia de que você

REVISTA DO RÁDIO

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Dalra espera ficar com os seus dois filhos pretende se desquitar de Herivelto? Ha fundamento nela? ~- E' a pura verdade; preterido me desquitar de Herivelto o mais rápido possível. — E você que planos tem? trabalhando. Continuarei Pretendo atuar por mais 4 ou 5 meses na Rádio Clube do Brasil; e depois então, empreenderei uma viagem a Portugal. Tenho tqfnVValter bém um contrato com Pinto para atoar em sua .Campa-, nhía de Revistas, sou exclusiva discos Odeon e da fabrica de em maio orno pretendo gravar múõica muito bonita do Vicente

"Olhos

Paiva,

verdes da mulata"; "Tudo acabou" (sem gravarei mais alusão ao sucedido), "Sertão de Jequian*3 c "Baia terra encantada". Como

se

sente

você

atual-

mente? Sinto-me

imensamente feliz, com minha mãezinha, meus dois -filhos, moro no bairro de Noel Rosa e não pretendo mais nada _ a não ser criar meus filhos e amparar os meus. Neste ponto demos por finouzada a* entrevista com Da!va de Oliveira.

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À MELHOR CARTA DA SEMANA mmmiBMÊammmmmum$ÊmiBmmÊmam

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m mlcções aríisticm Barra Mansa, 12 de Março de 1950. Umo, Sr. Diretor de RSVISTA DO RADIO Saudações No momento em que as eniidades esportivas cogitara da formação do selecionado braaileiro que intervirá na Copa do Jvlundo a ser realizado em Julho próximo no Brasil, como bom patriota que sou, venho por intermédio dessa aplaudida revista que nâo é esportiva, mas é apreciada por todos os desportistas brasileiros, apresentar aigumas sugestões aos nossos chamados técnicos em como deve ser escalado o nosso "scratch-". Para vencer a mais cates orisada seleção estrangeira, seja ela Argentina, Italiana ou Inglesa, eu formaria os seguintes quadros: (dois "bigs"!) SELEÇÃO NACIONAL Elvira Paga; Luz Dei Pucgõ e Iracema Vitória; Maria Dela Costa, Mara Rubia e Floripes Rodrigues; Li dia Bastiani, Tica Soares, Olivinha Carvalho, Fada Santoro, Joana D'arc. SUPLENTES Lurdinha Bitencourt; Virsinia Lane e Tonia Carreiro; ÍDlga Lathour, Áurea Paiva e Dirce Belmont; Valeria Amar, Rosa Radi, Marilena Alves, Eliana e Maria Gracinda.

É PARA 0

Diga com sinceridade sr. Diretor, existirá por ventura um team estrangeiro capaz de vencer o nosso quadro, se representado por tão preciosos elsrncntos? Qual a linha adversária capas de atravessar uma defesa segura e sólida como aquela e qual a defesa estrangeira capaü de conter um ataque como o nosso, se formado por elementos tão irresistíveis e cujos atributos físicos ninguém em sã consciência poderá contestar? Aqui deixo o meu sincero parecer de modesto apreciador de tudo que é belo e emocionante, certo de que V. S. como miIhares de leitores são da minha opinião. Uma advertência aos nossos chamados técnicos: Já perdernos íi Copa Rio Branco e a Copa Roca, e se não abrirmos os olhos perderemos a Copa do Mundo e sabe... Copacabana! quem Portanto, tratem de estudar as sugestões que de bom agrado venho apresentar; o resto é conversa, Sem mais, o meu sincero agradecimento a V. S .que tomou o trabalho de ler esta carta, aproveito o ensejo para desolarlhe felicidades e prosporidades, subscrevendo-me. as) — Heleno de Freitas Júnior Seu leitor assíduo na

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Se a plástica rio seu busto não a satisfaz, è tão simples corrigi-lo. Em seis ou oito «emanas cie uso tia PASTA RUSSA, você rcconquistara a sua forma impecável, constinundo a sua maior atração e encanto. Quando pequenos, atrofia('.os e fiáeidos, fácil é desenvolvolos com a PASTA RUSSA. Quando faltar firmeza, a PASTA RUSSA restabelece a linha justa da plásticn feminina, fortificando os tecidos e ativando a circulação local. Bistribuidores: Araújo Freitas & Cia. Não encontrando no local, enviem. Cri 35,00 para Caixa Postal 1.72* ~~ rio — Que remeteremos. mmmmmÈBSKÊmmmm

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AGORA SEMANALMENTE! CADA VEZ MELHOR

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Se você deseji ser Assinante da nossa revista h-ivmrá r,f,fn > ' °.,:m,po" "^ «í P«Micado íhaixn bem legível, acompanhado ,a respec va imnortl^ V meses (75 cruzeiros) ou por 12 meses P°aen SCr "or 6 (IsTSrüT^omo assfnante'^IT n°SSa * vantagem de ter sempre o seu exemplar reservado « m?«ní será < remetido rrv,sta V0(>è *«* com a míLximá presteza, pelo Correio registrado, tôda^as semS Em X rt„ as meios evitar que a sua coleção fique desfSa |,r"c",:""'"^ J1"'' U.dos J ™£'h V™^'° de sua parte. Trataremos de averiguar no Correio o que se passou ou nrnvkipnque J.haia "" ""' noVO «"»»>«. se realmente ficar provado%ue hm ve klrav o d' 00^0^ àrT*™ o assinante não será prePorte registrado do nosso *?*« ««as vantagens e se deseja ?°™°-I™Jy í_°» ,pm. coupon abaixo, bem legível, detalhado A,>sl,:;'»«-- preencha o é mande para f no«f, edaÇÍ,°' 2°S-° ac°™^<> "porte "5? da mio «í-heSTÍ» P°rte símpte simPl«s. em carta ÍSSKSÍJSSS*1™.ma-nde envelope especial na A-ônciT , comum. Peça um Pn«»,ia~ V ,. «n vale Posü^'o™ t^tnS mand?? I^f^ade (papel fim,)' «» mande então o dinheiro "l"f"!"? chc<íue.de B™'» chegada da importância* importância à ™ Pagáv no Hio- L°S<> após T nossa redação você rêc7b"eVn 3?Vpagavel ^specUvo recibo Não se esqueça, a nossa nossa revista é samanal. Os a dis ^irÍL íac° sao: 6 meses, ^ ^Pirím preçosJras zeiroa/5 cruzeiros Um ano, 150 cru-

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Escreveu; KENE BITTENCOURT

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COISAS QUE REVOLTAM, O ouvinte acamado com reumatismo nas pernas, ouvir o sorteio de uma bicicleta. KÊÈSÈB&

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O receptor de um restaurante enunciar um medicamento para intestinos de bebês, no momento da sôbre-mesa. (Creme de abacale). Um doente, no verão, operado e proibido de beber, ouvir o anúncio de um refrigerante gela»

álnho.

"duro" Um ouvinte com "a cara", ouvir o resultado da Loteria Federal, saindo o prêmio maior paro o seu vizinho. Um ouvinte estudar canto dez anos e, no fim do curso, desempregado, saber que há canastrões desafinados em rádio, ganhando vinte mil cruzeiros mensais.

NA TUPI Ao anunciar na Seqüência G-3 o sorteio de uma bicicleta, Paulo Gracindo foi delirantemente aplaudido. O Zé da Zilda não se con¦formando, protestou: — E' um desaforo! —Mas, o que é que ha, seu Zé? — perguntou-lhe o Paulo. — E' um desaforo! Eu não ad- **mito que uma bicicleta seja mais aploudida que a no',sa dupla, que é a maior!

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ISTO ACONTECE TODOS OS DIAS!.,, CANDIDATO - Eu queria que o senhor me aproveitasse como cantor. Meus rentes e amigos dizem que paeu canto muito bem DIRETOR - Não é possível. Já temos cantores demais na casa e todos são bons. -O se¦nhor não interessa à Estação, Sua voz é medíocre. CANDIDATO — Eu sei que não canto bem, mas trago comigo um bom patrocínio. E' um anunciante que paga um quarto de hora, três vezes por semana.., DIRETOR - - Bem... eu não disse que o senhor canta mal... Aliás, (Olhando o contrato do patrocinador) pelo que eu vejo, o senhor tem uma bela voz. Vou mandar preparar seu contrato. "test". Não é preciso Pode começar amanhã sem ensaio mesmo.

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SABIA?

na idade Média não c^ > Que tia média em exames, nem mé* dia com pâo e manteiga? Que Tomas Edson "telefonou'* certa vez a Grahm Bell, para qua inventasse o telefone, pois preciseva falar com um amigo? E que Grahm Bell respondeu a Edson peIa telefone que' inventasse primei* ro a lâmpada, para que pudesse estudar à noite? na Idade da Pedra Lascada ^ Que já existia Pvádio, mas, não havia programas ouvinte? "apedrejavam"porque os os artistas? Que já havia auditório mas, não tinha público porque não era galpe ficar sentado duas horas numa pedra lascada. Que a REVISTA DO RÁDIO já circulava mas, não tinha FEIRA DE AMOSTRAS porque seu diretor estava sempre em cana? N. R. — Se você sabia, enrso por que me fêx escrever tudo isso? Ora, píJwSas!

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ASSIM TAMBÉM Veja

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Silvino

Neto

agora, só faz programas políticos. E, como os ouvintes gostam e elogiam! Então, quando êle fala no Getúlio! — Ora,bolas! Com açúcar (da São Borja) até eu agrado!

CRANDE CONCURSO DE FEIRA DE AMOSTRAS! Goal do Fluminense!!! N. R. — Viu?: Quem mandou ticar atrás das redes do Fia menffo? {Perdão Ary Barroso

REVISTA DO RÁDIO

*

CONVERSA

DE ESQUINA

Você sabe porque a Cruzeiro do Sul não divulga o nome dos seus artistas de Rádio-Teatro? Sei. E' para despistar a polícia.

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A SUPER TELEVISÃO O cavalheiro acima: está coçando a cabeça, está pensando, está com dor (le estômago, está maluco ou roubaram-lhe o contrabaixo?

— 25 —


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Tina Vita. Não é nenhum mode Io de beleza e entretanto é uma rádio-atriz d p alto talento. Probeleza ya que não vale.,,

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Ziída, da dupia Zé e Z.ilria. Outra que pò<i> provar que beleza não é doctrmen* to. Sabe suprir a falta de beldade com sua voz bonita.

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Araci de Almeida. Muitos- a acham feia. Ela sabe que nâo é bonita. Mas haverá quem caritp o nosso samba melhor do que ela? imensa Maria. Nariz ccmpri'fi~ cio. .. rosto no. .. Não e nenhum amor dô beleza. Mas oírçam-na! Que beIa voz e que- linda interpretação!

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Amélia Simone. Ela sabe que não ganharia nenhum concurso de beleza. Mas ganhará, na certa, qualquer concurso de rádioatriz • •

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Henriqueta Brieba. Não tem nada de mulher bonita, Muitos a acharão uma mulher feia. Ela não se zanga. "Beleza não se pc3e na mesa...

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Cordélia Fer~ reira. e* outra que sabe que não é linda. Mas é de uma simpatia a toda prova. E tem talento cie verdade. muito mesmoí

Leticia Flora, Pela foto se vê que a beleza não a "uma protegeu. Mas é grande atriz, no rádio, como já foi no teatro. E' o bas-

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"SLOGAN" "A MAIS POPULAR" — BROADCASTS VAE DO — A MELHOR EQUIPE DO JORNALISMO ESPECIALIZADO — ANTES DA PRC-8 — O APARELHAMENTO TÉCNICO — UMA ES TACÃO QUE TIRA O PALETÓ PARA TRABALHAR... (Dados fornecidos

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Desde a fundação, a Rádio Guanabara alicerçou o seu prestigio no seio do grande público, mercê dos mais variados programas oferecidos aos sintonizadores do país através da entrosagerh de suas audições com os movimentos sociais, políticos, recreativos e desportivos do Brasil. Sempre agradando na prefer.éncia dos ouvintes, pode a PR C-8 em poucos anos de vida radiofônica ostentar iegitimamente o slogan de que muito se orgulha — a mais popular \ do no panorama De fato, broaãcasting nacional,, a emissora do Edifício Darke de Mattos é credenciada nas mais diferentes classes profissionais, nos meios artísticos, na massa de escutas e nas atividades mercantis, cujos anunciantes entregam à onda da PRC-8, a mensagem de sua propaganda. Entre os vários fatores que concorrem para o êxito sempre crescente da Rádio Guanafcara, podemos destacar o apuro com que são levados ao éter as realizações C-8, a perfeição de seu aparelhamento técnico e a rigorosa seleção de seu cast, onde pontificam valores do teatrocego, da música popular, do numorismo e da redação especial!zada. João Gonçalves de Carvalho -— um "expert" em assuntos publicitários e radiofônicos está a testa da mais moderna erriissora cio país. Seu passado de miciátivas meritorias é uma solida garantia para o sucesso das etapas vitoriosas da Rádio Guanatoara. A cooperação de homens como Stockler de Moraes — assistente da Direção, Raul Longras - diretor Comercial, Elano D, Paula — diretor de Brioadcasting, Guilherme Manes — Diretor do Departamento Técnico e de Braga Pilho -• diretor de Divulgaçãò, plenos conhecedores de suas divisões, fazem com que o veterano prefixo marche na vanguarda do sem-fio patrício Englobando programas dirigidos à qualquer espécie de publi co, a Rádio Guanabara, envia desde às 8 hora? da manhã até à 1 hora da madrugada, uma série de atrações, que vão desde os informativos e as transmissões da torre de Rádio-Pat:ulha até os programas montados que contam, com a participação de orquestras, regionais, elenco de rátíio-teatro, humoristas, etc,

— 28 —

No decorrer do dia, o sintonia zador dos 1.360 quiloiclos, possui uma poliformia de cartazes — são programas de música popular brasileira, de ritmos ianquês, de melodias portuguesas, francesas, de notiargentinas, ciário teatral e cinematográfico, de auditório, de novelas, de corte e costura, de reportagens, de esportes, de bálíet, de rádio-baile, de atualidades trabalhistas, de informes comerciais e de conselhos sobre o trânsito. Para o cabal desempenho da diversidade cie programas possui a PRC-8, um elenco selecionado de redatores que dão vida aos aos motivos temas românticos, de riso e ao faturamento do noaciário. Francisco Anísio, Alfredo de Almeida, Lavinia Soares, Joaquim Jorge Filho, Stockler de Moraes, Carlos Couto, Fernando José, Elano D. Paula Flavio Miranda, Mario Garoíalo, Raul Longras, Mauro Pinheiro, Silvio Ataide e muitos outros são os responsáveis pelos "scriptá'" crõnicas, comentários, novelas, sketches, entrevistas irradiações especializadas e noticioso nacional e estrangeiro, sendo este último, transmitido de hora em hora da redação do "Departamonto de Noticias e Reportagens'\ que fornece pelo microfone C-íi os derradeiros telegrámas e ocorrências da capital da República, cio interior e do exterior. A equipe de Rádio-Teatro é superiormente dirigida por Alfredo de Almeida, que comanda um cast onde se salientam Jane Gipsy, Ceei Medina, Ercilia Araújo, Adrilena Santos, Nádia Maria, Rocir Silveira, Fernanda Montenegre, Chocolate, Batista Rodrigues, Augusto Araújo, Antônio Carlos, Francisco AniOitJ

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de locutores, cheGontljo Teodoro tem a estaçáo ci~ João Gonçalves de Carvalho, os profissionais Luiz Brandão, Dalia Garcia, Afonso Soares, Cláudio Moisés, Silvio Barcelos, Fernando José. César Augusto, Laercio Alves. Pedro Carvalho, Atila Nunes," Pedro Carvalho e Nelson Soares. Paralelamente a essa equipe, atua o 'Departamento de Notícias e Reportagens", que conta com Stockler de Moraes, Carlos Couto. Mário Garofalo, Ari Vizeu e outros repórteres do ar, que tra*>. l"f,

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pela

emissora)

zem por intermédio das audições de "A Voz do Povo", da torro da Rádio-Patrulha e dos comandos feitos em combinação com as autoridades, os mala palpitantes trabalhos de jornalismo. No setor da música popular propriamente diia, a Rádio Guanabara tem Grande Qicio, Marion, Roberto Paiva, Eivira Pagã, Ataulfo Alves, E&sete Cardoso. Bob La/.y, Rui de Almeida, Araei Costa, Orlando Corrêa, Ivan de Alencar, Augusto palheiros, Ericson Marta, Ricardo r. Chocolate e Quarteto Copacabana. Nos acompanhamentos ruasicais, possui a r^RO-S, a Giquestra de Napoieao Tavares, Eegio-* nal de Altamiro Carrilho, Atanlío Alves e seu Ebtado Maior cio Samba com Jupira e suas cabrocas. No gênero da música fina, tem a Guanabara, as valiosas apresentações do Altino Pimenta, Marilia Gonzaga, Helena Pimentel. Glauco Viana. L Allan a Sexteto .Melódico Guanabara. Um capítulo à parte merece o ''Departamento de Notícias e Reportagens" da Rádio Guanabara — sem dúvida alguma o mais perfeito do Rádio brasileiro, não só pelo serviço preciso das informações como também pelo labor essencialmente.jornalístico de que é revestido, o que faz com que qualquer fato toportanto da vida da cidade, do país e do estrangeiro seja levado até a casa do rádio-escuta, por intermédio de ílashes, entrevistas e reportagens, realizadas- no máximo possível, no próprio local da ocorrência. Desde as irradiações sociaisdesportivas como a da fcrahsmissão da recente chegada de "VendavaP5 veleiro ao porte do Rio de Janeiro até a coberíura dos últimos levantes comunisias da Bolívia, o microfone da "mais popular" está sempre à focalizando postos os mínimos t importantes detalhes áo acontecimento, No Carnaval de 1950, a enda da PRC-8, se tornou a campeã absoluta do Reinado de Momo, tendo transmitido em pitorescas, divertidas e informativas reportagens os principais bailes e festas carnavalescas da cidade, levando os seus reporteres aos 6 postos instalados especialmente por ocasião da chegada Hei Momo II e aos salões do Bo(Continua na página 32)

AVISTA DO RÁDIO


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VM PROGRAMA. DE R ÍDIO r Kl 11 / DA CAS 4 Pí?Ó |F:li'

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O QUE E O PROGRAMA Dá MAU JKéber Lobato e Evaldo Carlos sao duas figuras .sobejamente conhecidas do publico ouvinte O primeiro foi, durante muito tempo, figura de proa na aiitiga Radio Clube Fluminense, onde, alem de exercer a chefia do Departamento Comercial, apresentou uma .série de "broadcasts" que marcaram época na radioíonia do vizinho Estado O segundo, oriundo do teatro, onde se destacou como mágico e artista cômico. também iniciou sua carreira radiofônica na FA K. D. 3 participando de diygrsos programas ao lado de Héber Lobato, destacando-se "RádioNovidades", que era uma das audições preferidas dos sintonizadores fluminenses. Agora os dois jovens "broadcasters", após uma breve cepai'acao, se encontram na Rádio Maua, emissGxa em vêm que ' "bmadapresentando alguns casts bem acolhidos pelos ráoio-escutas. "Rádio-"show" em sua casa", por exemplo, é uma aÇao desa festejada dupla, cujo índice de agrado' P0j

REVISTA

DO RÁDiO

pode ser atestado na sua correspondencia, que é algo vultosa. Pedimos a Héber Lobato oue explicasse como funciona c referido programa. — "Rádio-"show" em sua casa", já o indica seu titulo —aisse-nos êle — se propõe a apresentar um espetáculo variado com duas horas de duração, ou seja, das 10 às 12 horas, aos aomingos, na residência do ouvinte. Para isso, entretanto, e necessário que o senfilista nos escreva uma carta dizendo rme deseja que o programa "Radioshpw" em sua casa" seja irradiado do seu domicílio. Se a sua missiva for sorteada, a audiçâo será transmitida de sua residêneta. Evaldo Carlos, que estava ao lado, acrescentou: — Com isso procuramos evitar que os ouvintes gastem tempo e dinheiro em transporte para comparecer ao auditório da Rádio Mauá. Quisemos saber, depois, quais os bairros oue tinham sido visuados o os artistas que haviam

Afora o programa «Rádiofciiow em sua casa", Héber apresenta, na Mauá, ^bato Audições com Vicente Ceiestino" e "Acerte o seu relógio . Ei-io durante a irracuaçao deste último "broadcasting". participado de "Rádio^sFow^ em sua casa". Já visitamos os bairros de Teresa.. Ramos, ganta Braz de Pina e outros - Piores infer' mou-nos Héber ~Lobato. Quanto aos artistas, já partici.aram do nosso programa os segumtes cartazes: 4 ases e 1 connga, Francisco Carlos, Luiz de Carvalho, 7Í,n^ag1a',°lninha Ze Fechado r Albertina, Venâncio e Corumbá e outros mais Aproveitando a "deixa", Evalao declarou: E' preciso .porém, esclareque em •• Rádio-" show" em sua casa tomam parte artistas novos que são preparados pela Rente. Cantores como Marina Silva. Armando ^arcez, e Ester JJoreli Os Sonhadores músicos como Barreto e seu e r^iouai sao treinados durante algumas semanas nos estúdios da Hfc ate estarem convenientemente preparados para enfrentar o microfone. Portanto, não são calouros e sim astros que despontam para a nossa radioíoniaCom referência ainda ao -Rá* oio-Ashow" em sua casa", "caracrescentar que a primeira nuero ta na qual o ouvinte declarar que e sintomzador do programa Audições com Vicente Celéstiuo , que apresento todos os dias na emissora do trabalhador, faia com oue apresentemos o feslejado criador de "Patafiva" acompanhado de Gilda cie Abreu' diretamente da residência do autor da missiva. Quero esclarecer, ainda que esse "broadcast" vai ao ar graças ao apoio cue temos recebido da direção oa Radio Mauá, da Galeria dos Rádios Ltda. e da União Fabril Exportadora. Finalizando. Evaldo Carlos foroeceu-nos uma autêntica novidade: —Brevemente, ingressaremos no cinema, comando «m 'Casa de parte Loucos", filmp revista Pela InterconH^nff £flizado tinentaL Filmes, cujo argumento foi escrito por mim e pelo Hé-

NÃO SE ESQUEÇA!

TERÇA-FEIRA Outro

número

novo

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seu jornaleiro da

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29

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VAI SE DESQUITAR? ~~ A êidade está- cheia de comentários desencontrados sobre a grande vedeta portuguesa Beatriz Costa que se encontra em Lisboa. Os "Filhos da Càndinha' afirmam, e com certa segurança, que Beatriz está se desquitando do seu rriarido, o jornalista Edmundo Gregoriam. Adianta-se que o empresário Walter Pinto, sabedor dos propósitos da vedeta resolveu propor-lhe um vantajoso contrato para figurar ao lado de Oscarito na temporada oficial que será iniciada em junho, no Teatro Recreio. • "GIRLS" AMERICANAS fofam contratadas pelo empresário Hélio Ribeiro para abrilhantar as representações de "Escândalos 1950", com Bibi Ferreira, no Teatro Carlos Gomes. O espetáculo custou mais" de um milhão e setecentos mil cruzeiros só na sua parte de montagem e guardaroupa.

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ÁRVORES MORREM DE PÉ" constituiu o ponto alto do teatro da comédia nas últimas estréias. O original do escritor espanhol Alejandro Casona, é o que se pode classificar de obra prima Mas nao é só isso. A peça apresenta um em matéria de teatro. desempenho íntegro e, até mesmo os que passam ligeiramente pela cena, o fazem de maneira que deixam bem marcada a sua presença. À peça que está em cena no Teatro Regina tem transcrições magnificamente urdidas e o espectador ao mesmo tempo que deixa escapar uma estrondosa gargalhada, sente um "nó" na garganta que lhe umedece os olhos, com as cenas dramáticas que lhe oferecem os intérpretes. Não fosse a Conchita de Moraes, o extraordinária atriz que todos nós conhecemos, e poderíamos, então, classificar o seu "batismo desempenho de de fogo" na sua carreira artística. A mãe da Du\cina cresce, a cada momento da representação e é de tal sorte o seu desempenho, que o autor, presente a estréia, foi ao palco beijar-lhe as mãos como preito de gratidão pelo seu trabalho. O autor fêz a apologia da mentira, como remédio eficaz pdra socorrer os que estão à braços com grandes conflitos d'aíma, e e tal a perfeição da sua obra que convence ao mais exigente dos espectadores. Odilon Azevedo, Suzana Negri, Jorge Diniz, Manoel e Dinorah Pera, Roberto Duval, enfim, todos os que participam da representação merecem os nossos louvores. Os cenários são de Luciano Trigo com croquis de Gori Munoz * do segundo ato chegam a entusiasmar a A tradução platéia. T Waldemar e de de Oliveira, sendo a direção de Dulcina de Moraes.

WAHYTA BRASIL está contratada para estrelar a 31 no Teatrinho Jardei, na peça "O Soro Chegou", de autoria ae Geysa Boscoti. \

EVA E SEUS ARTISTAS estão dando ao público um beIo espetáculo com "A felicidade vem depois", no Teatrc Serrador. "AMANHÃ, SE NAO CHOVER" è o cartaz do Teatro Copacabana. O original é de Henrique Pongetti e nos da um bom trabalho de Toma Carrero.

AID A FERREIRA, mae da atriz Bibi Ferreira, participa das representações de "As árvores morrem de pé", em cena no Teatro Regina.

ALUA GARRIDO voltou, a lazer o seu antigo gênero e esta agradando em "Se o Guilherme fosse vivo", no Teatro R ival. — JO —

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uERCY GONÇALVES reapareceu no teatro musicado, participando como figura "Nega principal de Maluca", no Teatro Recreio. Ao lado de Dercy estão vários artistas do elenco de Walter Pinio, hcVlSTA

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Pe?a nl Deus e a Natureza" que será representada durante "Sea *»âna Santa". «i

de comedia Ligia Sarmento, atualmente na Rádio NacioW, vão ser apresentadas aos "O sabor T'\reS- Sã0 elas: você sonhou". ^GALHAES fará ,v^RE,MA Pai te do elenco oficial do empresário Walter Pinto para * te.mporada será aberta e™ junho no que Teatro Recreio. DEL NEGRI, o 71 or que e irmão dagrande tezana Negri. faleceu atriz Sue foi sePUltado dia 20 no Cemitério Fr,ancisc° Xavier. O exH% deixa tinxo vivva e nnrp n E^A lhas. °le REVISTA

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TODOR a professora Maria de - i vois", tem um ótimo desem penho noFelicidade vem ãeSerrador. —

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(Continuação da página 28) Bola Preta, Embaixada do Socego, Minerva Esporte Clube, Clube dos Democlaticos, Clube dos Fenianos, União Nacional dos Estudantes, Orfeáo Portugal. Hotel Glória, Associação Atlética Banco do Brasil, Oríeâo Portuguès, Clube Municipal, Independentes, Associação dos Empregados do Comércio, da Coroação da Rainha do Cinema e culminando na irradiação no Teatro João Caetano da coroação de Eivira Paga — exclusiva da Rádio Guanabara — como "Rainha do Carnaval Carioca", no certame dos cronistas especializados. Na lista dos grandes anunciantes que honram o prefixo da Rádio Guanabara com a sua preferéncia, podemos enumerar: Casa Granado e Companhia de Refrigerantes Guanabara — Grapete vProgramas de Esporte), Shell Mex. Brazil Lilmited (Bom dia Volante), O Cruzeiro e a Escolar (.Carrussei Musical), Razenello (Boite da meia Noite), Cera Royal (Rádio-Patrulha), Manteiga Kibôa (Venha ouvir o O Mundo das seu romance), Louças (Setexto Melódico), Café Globo (Hora Certa), Casas Queiroz (Rádio Baile), Companhia Antártica Paulista (Radiac e Clube do Samba), Seda Moderna S.A., Toddy do Brasil, Foto Halfeld, Superball, Café Prédileto, Quinta Avenida, Casa Matias, Carogeno, Química Bayer S. A., Á Noiva, Américo Ayres & Cia., Água Sanitária Invicta, Sapataria Gioia, Sapataria Lete, Vesuvio ,C. Modas e Casas Gebara, Em conexão com a Direção de Broadcasting funciona completamente aparelhada a Direção de Divulgação, entregue ao tirocinio jornalístico de Braga Filho, fornece aos divisão esta que anunciantes, jornais e revistas da Capital da República e das principais cidades do país, todo o material noticioso — programações, fotografias, notas, rccampaportagens, entrevistas, snhas, etc. espalhando para a curiosidade do público e exame dos publicitários, a excelência dos programas da C-8 e os méritos dos seus integrantes. Em verdade, a Direção de Divulgação da Rádio Guanabara, repetindo o lugar comum, veio preencher uma lacuna no rádio brasileiro, pois não se comprenaia em que um órgão máximo de propaganda que é o sem-fio, não difundisse cabalmente o valor de suas obras e a capacidade de seus profissionais.

A aí está num rápido apannado, o que é a Rádio Guanabara, & emissora por excelência das massas populares, a estação que tira o paletó para trabalhar.

— 32 -

NO MU NDO DO RÁDIO

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For AL NETO O maior problema da televisão resulta do fato de que nenhuma estação de televisão dinheiro está ganhando Além disso, será preciso que as emissoras invertam ainda maiores capitais no negócio antes de que possam ter lucr os. Um elemento que complica ainda mais este problema reside em que a maioria das essão de tacões de televisão propriedade de emissoras de rádio. Ora, se bem não existe uma rivalidade direta entre o rádio e a televisão, pelo menos até o momento, é inevitável que com a expansão da televisão, o rádio perderá, ?iecessariamente, um certo nuPerderá, mero de ouvintes. simultaneamente, parte do encanto que ainda tem para o anunciante. nos Estados Atualmente, Unidos, as redes radiofônicas têm que tirar dinheiro do rádio para inverter rias estações de televisão. Qualquer fase da operação de uma estação televisora é vezes mais quatro ou cinco cara do que a duma estação de rádio. A transmissão da imagem, além da transmissão do som, requer um equipamento altamente complexo e raro, de manutenção dispenãiosa. Se bem a televisão tenha apenas uma pequena porcentagem dos ouvintes, em comparação com o rádio, muitos dos gastos básicos são iguais para quase ambos. Numa estação de televisão de Nova Iorque, filiada a uma rede, uma hora de transmissão noturna custa cerca de 30.000 cruzeiros (US$1.500). Numa estação de rádio a mesma custa cerca de 2R.000 cruzeiros (US$1.400). E a tendência dos preços da televisão é para subir, a proporção que aumenta o número dos ouvintes. ¦ ».»0"».. »».».»»»«#»' •—••.*-

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Para o anunciante a televtsão representa um problema básico: o da falta de relação entre o trabalho da audiên* cia e o tamanho das contas de publicidade. A audiência de televisão é ainda comparativamente pequena, enquanto que os preços que os patrocinadores devem pagar são muito elevados. Nenhum comerciante sensato duvida de que a televisão ê um magnífico meio de Um programa publicidade. de televisão é magnífica forma de vender quaisquer produtos. Mas a questão está em saber se se deve anunciar JA ou se se deve ESPERAR até audiência seja realque a mente grande, comparável à do rádio. Existem também problemas técnicos no caminho da televisão. O número de estações de televisão é ainda peE* preciso que esse queno. número seja aumentado, a fim de que a venda de receptores também aumente e seja criada uma grande audiência nacional, de costa a costa... uma audiência capaz de atrair os anunciantes ,: Entretanto, ao lado da necessidade de aumentar o nú~ mero de estações, existe o problema de encontrar espaço para elas no espectro. Uma estação televisora transmite som e imagem, o que quer dizer que necessita um canal de 6.000 kilociclos de largura. Para saber o que isto significa, considere-se que o canal de uma estação de rádio comum é de 10 kilociclos. A banda que as estações de televisão tem usado até agora é conhecida como ''irequência muito altay} ou apenas FMA (em inglês %tvery high frequencyM ou VHF). Esta banda comporta apenas 12 canais, dos quais sete pertencem a uma única cidade. .*»•¦¦*.~+~m.

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^J28^.assai^u£^ REPRESENTANTE Nossa intenção, outra não ena deixar de ser. se „ào poevar ao conhecimento dos a de lei(Ores da REVISTA DO RADIO verdade cios fatos, ou s™ J que realmente há de posftivo„ relação ao propalado ;om esbutno que vem sofrendo, por parte da União Brasileira de Compositores - os autroes de Minas.

GERAIS -— PROTES-

LOBO E 0£l £ EM MINAS reportagem

- Duarnte muitos motivos inexplicáveis,

anos nnr Cos !°P^ssãú da Ôbc F,?magaclora exempl0' só receW ate 'h°Je hoi0P01'— em toda a minha r até nh! de comPosiS ZTJrT1?* de bentos cruLIrT wn°la mesmo, zeuos, isto «ossso amigo sr. Laurograças pn Isíeves °?m afH° sentid0 comp len-' Tn tem feito tudo mo, a nosso fa-

de WILSON

ÂNGELO

sos círculos radiofônicos e verea"°-

merrr£f

°/m Em SUa Cas*

de músicas e E ' weJendas WaIdomi!'° Lobo tão logo

daS n°SSas Ültenr'ões Smoifr 'estou ffi*8

Não realmente satis° quadr0 de associados da ÍtoT,, são vários, 2Lmotivos nSS 1947 i^esde nao recebo um níquel UBC' de dlrèit°s aut3 toiais! , Ia Antes desta data (1947) -5U' de direitos autorais «mo media uma de 2 a 3 mil cruzei1 os por ano. No correr do carnae flz uma reclamação Iti t8* atiaves do representante sobre os pagamentos em aqui SÂ Ponderava eu, ainda na atracitada missiva, para o triduo momesco de 48,queconcorreria auas musicas que, mesmo com cornar com grande fator de sem dié que ° disc°> estava fíW° grande fazendo sucesso entre nos, Formigueiro no asfalto" Amor perfeito". Recebi da UBCe uma resposta deveras chocante e mesmo inesperada. Avisavamme sobre a abertura de um crépito a meu favor de Cr$ 600 00 pelas composições até então apresentadas (!) e> quanto as minhas recentes criações não tomavam eles conhecimento de seus sucessos. O SUCESSO carta da UBC veio entre aspas na triste é que- nem os Cr$ r\nUnn1S 600,00 que estavam a minha disposição, recebi! Tenho até agora, 10 discos gravados, num tal de vinte músicas. Isto é toabsurdo, não deve continuar' um

receb« o Temos aqui a palavra de vLT-1 ?0Iltudo três dispensável apoio da associação compositores: Ròmulo Pais Walrepresenta que em Minas donuro Lobo e Dele, além do rèamos vivendo, mantendo Assim presentante em Minas Gerais Pêrança de que, mais cedoa™ °f °i Sr- LíU"'° Esteves. Não' ou a''d6Ha v?™. "conhece* ar • aqul de Rômul° -UBC oTno dll'e«os, P»u w ? tais, concedendoWaldomiro Lobo e Dele co, t10« nos aquilo que não será favor ou mo compositores inspirados ileza, sen que mas uma obrig%I0 à sao. Queremos suas opiniões sonao qual se poderá furtar. ore o rumoroso caso ora levantado. sobre a chantagem (é OUVINDO DELg este o termo usado pelos acusadores) Toda Minas Gerais conhece e que vem impondo a União Braadmira este magnífico dirigente sneira de Compositores, aos comae oiquestra, que é Dele. Prestou positores das alterosas. Recebe ele a um matutino as seguintes grandes importâncias de direideclarações: suites tos autorais mas não lhes Na minha profissão, «ao avançaremos o sinal. paga pago Nem semanalmente à UBC, centenas uma pergunta melévola. Com secie cruzeiros de direitos autorais. gundas intenções. Aliás, é bom Poderia, caso quisesse, nao exeÍVÍZQ.T nâo guardamos espírito cutar nenhuma música carioca para tais ressentimentos Fizeou então, não pagar o direito autoral a que não declino por uma V ISTA DO RADIO e, como toda questão de dever e compreensão, está terá também o Reportagem A UBC no entanto, em atitude ^ondao de informar. contraria ao prestigio que a ela temos oferecido, procura esqueFALA RofMULO PAIS cer-nos completamente, deixanO primeiro a falar foi Ròmulo do-nos como qualquer indivíduo autor de vários que a ela não fosse filiado. Os sucessos ^ais, não artistas somente em Minas cariocas que têm vindo a ^usicais, -erais mas também em todo o Minas, para temporadas nas nosA DEFESA DA UBC, E' VER6 ™esm° sas estações, presenciam esta inrwL de tecer no estrangeiro, diferença e reprovam, comprevárias consideraDADE5RA OU NÃO? ^epoissobre o toes ensivamente, o gesto de seus dimovimento atual do O sr. Lauro Esteves. delicada"igentes. A adio mineiro, suas lutas situação, apesar e seus mente, não quis fazer outras de denossos protestos, contínua a mesdepois de afirmar que a clarações senão as já feitas atraacessos, ma. O único jeito de solucionar motivo* ignorados, nâo ves de uma carta inserida num mS * por presta a mínima atenção e não a questão, em atitude de reprejornal da capital mineira. Eis o salia, seria a de adotar a mesUina importância às a titeor d? ca,ta m vL!f ma atitude da UBC, pois só asseus associados na nos foi exibida pelo seu que E2ÍL de 5 de terra signasim, reconheceria ela os nossos Tiradentes, que vivem tanor o maior abandono, sem "Li, com direitos. receber a devida atenção, cowi tostão dos direitos autorais mo \$ QUEIXAS DE WALDOda costumo, a reportagem naturalmente, edição sexn de ;í;°; sábado precisar desse festejado MIRO LOBO vespertino, direitos "Onda e regalias sob o fr^0utr?s titulo íi contra receber a UBC cm Minas", e peFomos ouvir o sr. Waldomiro por parte aci T£e^ermni ^tíC». assim se expressou: Lobo, figura de destaque em nos(Continuo na póa/nc seguinte) REVISTA DO RÁDIO

— 23 _

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(Continuação da página anterior)

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ço-íhe publicar no mesmo local as presentes explicações que, a ' toem da verdade, devem ser divulgadas. Os meus dignos e inteligentes amigos Rômulo Pais e Dele não têm de todo razão. As suas excelentes composições carxiavalescas, que tanto sucesso ob~ tiveram aqui, deviam ter sido lançadas no Rio e teriam dado executadas lucro compensador; só em Belo Horizonte, que, a respeito de direitos autorais, produz menos de um décimo do que produz aquele meio imensamente mais movimentado, não podiam render senão a décima parte do que renderiam então. E' verdade que os dois amigos compositores têm talvez direito de esperar mais do que cuidam que vão receber mas isto não do mérito das composições e do seu sucesso, mas, e principalmente, do cálculo honesto para a distribuição que ainda não foi feita, pois o Carnaval acaba agora mesmo de passar. Há equívoco de um dos meus ditos amigos quando afirma que nunca recebeu direitos autorais da UBC; tem recefciclo, talvez não tanto como de» sejaria, mas o que lhe tem cafòido e o recebimento tem sido feito por meu intermédio no escritório da UBC. Também se equivoca o outro dos meus amigos quando declara que tem pago à UBC cada semana, de direitos autorais, como chefe de orquestra, centenas de cruzeiros. Se o tem feito, não é ao escritório da UBC nesta cidade, nem a mim. O meu amigo Dele nun'ca pagou à UBC direitos autorais como chefe de orquestra. Aliás não os deve. Quem os deve são os clubes para que sua orquestra é contratada, tem funcionado. Só duas vezes, no Carnaval do ano passado e no Car2iaval deste ano, veio pagar direitos autorais pessoalmente e isto porque a sua orquestra funcionou por conta dele, em bailes carnavalescos que ele mesmo or-

ganizou e executou, sem ligação com qualquer casa de diversão.Isto deve ser entendido sem malícia e recebido cordialmente, como cordialmente agradeço as boas referências pessoais que me amigos na refizeram diletos portagem em apreço." Isto posto, solicitamos do sr. Lauro Esteves, mais alguns esclarecimentos, através de três perguntas: a) — O que há de verdade sobre o propalado esbulho que vêm sofrendo os compositores de Minas, por parte da UBC? b) — Quais as provipdências que V.S. tomou a respeito? Alguma delas surtiu efeito? c> — A quem atribui V.S. este desencontro financeiro entre os compositores de Minas e a UBC? escrito, o sr, Esclareceu, por administrador geral da UBC em Minas: "Às três perguntas feitas por V.S. para a REVISTA DO RADIO responde cabalmente a coinserir no municação que fiz "Diário da Tarde" de 28 de feyereiro último, retificando declarações atribuídas a Rômulo Pais e Dele. Nada tenho a acrescentar, nem alterar."

CONCLUSÃO Como os leitores acabam de verificar há um verdadeiro de«encontro entre as parte interessadas. O assunto é muito perigoso e não requer maiores comentários. Tem a palavra o sr. Frazao, presidente da UBC — para se defender das acusações que aqui estão sendo feitas a sua administração. Uma coisa, infelizmente é certa — algo está errado e precisa ser solucionado os nossos compositores devem receber os seus direitos autorais, devem gozar das regalias a que fazem jüs, Nada mais.

ONDE VOCÊ MORA ACABOU O

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mande CrS 20,00 à direção da M H

Av.

13 de Maio, 23, 18.° andar e receberá pelo Correio imediatamente, sob registro o RESTAM

POUCOS

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adio do Amazonas (Por LYNÉA BRAGA)

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Torub & "Seu Joaquim", uma das mais populares duplos do rádio amazonense, vem alcançando grande sucesso com as suas apresenfacões ao microfone da Rádio Baré.

Onde andará Roque de Souza? Por motivos ignorados, sabemos que deixou a "associadaA Na verdade a F-6, perdeu um dos seus melhores elementos. Está para a "mais poderosa"... Voltou ao cartaz, o veterano "TEM programa de auditório UATO NA TUBA". Compõe-se este programa de desfile do cast, calouros, brincadeiras, etc, com distribuição de brindes à platéia. Esta no ar. todos os sábados, às A noras, na onda da S-8, tendo como animador o locutor índio oo Brasil. uma "Crônica daverdadeira ironia i Cidade" da Radio Bare, ter este título, pois nem se quer de longe íala sobre a eidaae. E mteresasnte, não?... Retornou ao quadro da S-8 o popular cantor Orsine Marques, cuja voz é sempre motivo de alegna para os ouvintes da Radio Difusora. HÉLIO TRIGUEIRO "O sensacional garoto da sanfona», continua sendo, a atração máxima dos espetáculos da F-6 Sua atuação no palco da emissora, associada, vem merecendo por parte do público, os maiores elogios e os mais sinceros aplau-

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em em Niterí0:0 Niterói, vim

ao mundo *« ação d0 Rocha, subúrbio V ra Cen trai, no dia 28 aV maio Hn de 1913. Vu^nao Quando eu ».T °n0 era dpomp no, como todo mundo, fiv^um Grande sonho: seg-,ir a c\ militar, envergar uma bonito fá" ao verde-oliva cem algumas ei

ma" „T- ^f™ 6 COm^^

d«trno d.sse um "não" dêsto tomonho e eu tive que cuidar de outro, co,sas. Assim, curs=i „~? «cola prof.ssional a íim de pTe poror-me paro gQnhar Q vjdapreMeu pendor para o conto aDa receu quando pi. ^~ p era cricnça, EntÀn 0Ime e*,b,a , oo eu em festas escoores e reuniões infantis, constitumdo um número de atração nos programas de variedades. À meo.da que ia crescendo, meu qôsto pelo conto e pelo futebol se acerv tuovo codo vez móis. Aliás quandc eu era "hrnHnJW i> ^uar>fiz parte do ,traCfDrohnho tW time do Fluminense de Niterói iogondo de "center-half". DevidÓ! Porem, aos meus afazeres artisti—embora eu não fosse ain2

DlS que Uteb°L P''car fui eu do futebol e não d?

MQS deVO ™-

desistiu A* Jrt5isriü de idode- °Presenteim °J0S e-me no ComPo de Soo Bento, nurna ^rande festa lá rZ< J0i' «o'*oda e os aplausos que re*enlQO'

onímorom-me

sobre-

PrA°,SSe9U,r na «freira de v^ahs.o. veXobVn Algum tempo mo.s torde, em m.l novecentos e trinta e

vmte e cinco m,l réis para comeWÇ. • . E obv.o, porém, que eu oao, afuava somente no PRA-0 tCmP° traba,h^o ímoémT <v-.ínoem em nnfro-

emissoras. /V,esmo \;p(5mn P°rque, 0utrQi! "cachei o dn programo do Nopoleão não erQ nenhuma fortuna, apesar da v?da naquele

tempo

não

estar

cara como agora. Desse modo, percorri uma norÇoo de prefixo* nfó P — tsse n«« dia, amigos, que um d'a, está indelèvelmente gravado em minha memona -- Conhec; 0dete nos ettüdips da antiga Rádio Phillips Ajroisa aconteceu assim: Eu vi a pequena", ela me viu. Pus as cortas na mesa, dizendo-lhe que nnha s.mpotizodo bastante com seus modos; que era bonita e ossim por diante. Elo, natural™ntet correspondeu. Daí por diante, como aiz o outro, o barco correu a vontade. Resultado; acabamos direitinho na pretoria Entretanto, é bom que eu esclareçapara conquistar o coração de

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Ode te eu, que tenho fama dp grande trocadiíhiqtn " ^^annista — nao pre< ckfi. ífazer cwi trocadilhos. Bastou «ma "froca d'olhos". .. Com o decorrer do tempo, gro. eU.S',- fUÍnPegand0 nome. '^me e NW publico. Público e cartaz AP°S gravar o samba de LupK "Se QC0S0 ™<ê cheqasse'',3Ur' f,rmei"me ' definitivaminta PQSSeÍ °tUar nos P"nctais horários c.pais hn ? da Rádio Mayrink ° ,0d0 da ^ espoTa Odete esposa oTQ Amaral, A que fêz a|. Bras,,

x ,f que

e

afora

levado

e

me

deu

como

quê. Estive no Mayrink Veiga durante mo,s de um decênio. Nesse penado gravei numerosos discos! modéstia a parte, bem aceito. Peb público. Nos fins de 948 Um d°S ™S contratos oUntnrlsteramin°U que assinei com o eu e minha cara metade *J-KA-9, ons enmo-nos para a Rádio No! c onal atendendQ q ,.ntere feita Pe,os mentare! d° p «nÓS-ESt°U SOtisfeito ™ èstacão do"8 P °ÇQ Mauâ' °"de diSnn deponho ^de grandes amigos e oesfruto de boo situação Meu lema é viver para a fa°rte "ue tracei. Entre ÊrZ nambas T° divido 2 o meu tem Se^" »™ no'rmPa°CdU:0nd0 norma j6mpre de conduta que não me pre,ud,que. Faço o máximo poTa conservar os amigos e evitar abo° reementos. Por iSSo vivo num

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C°nStante'

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Vm flagrante de Raul tongras em seu gabinete, na Rádio Guanabara, onde êle é diretor» comercial. Ao seu lado, na máquina, vê-se Mauro Pinheiro que é comentarista esportivo da Gf$ além de assistente ds Longras no setor comercial ia simpática emissora. Os dois formam uma dupia "mignon" no tamanho, porém ativa * dinâmica. s «m^^^ s-^-a^-ec*e^g.!j«*»s.-.^ugMfnèuiiH^i.t«.t^tó«tó»M*N!4ii.fi

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"SUra ql'erld" eIHre »» »"'5™ ompanhc C0™W, espirito r«"lS°f ,hUm°r entre estaçõe* qne náo ie cáisíxâ «s locutores ««ü. de ae I^^Í^^S^^1611*6 arranjar-lhe apelidos quase todos os dias.,.

Todos que se interessam futebol, sem dúvida conhecem Hau! Longras, o simpático locutor esportivo e diretor comercial da Rodio Guanabara. Seu nome verdadeiro é Raul da Silva Longras e nasceu aqui no Distrito Federal aos 5 de janeiro de 1916. Era êle funcionário do Departamento de Estatística e Publicidade do Ministério do Trabalho quando em 1938 por influência cje Heber de Boscoli conseguiu um lugar de locutor em um programa de 60 minutos na Rádio Cruzeiro do Sul, tendo daí por diante, atuado em toda modalidade de programas até que se dedicou ao gênero estendo portivo, sentido a maior emoção de sua vida no dia que transmitiu pela primeira vez uma

REVISTA DO RÁDIO

partida de futebol. Rauí vê em 'o Ademir Marcos de Menezes maior fenômeno dos gramados brasileiros e um goa! feito por Ademir de maneira a surpreender è, emocionar a todos que se encontravam no campo do Vasco foi o goaí que mais o entusiasmou, pois segundo seus colegas, êle ficou falando 2 meses no dito goal. Gosta o nosso entrevistado de jogar futebol fazendo desse esporte o seu passa-tempo, sendo mesmo um bom gool-keeper. Para dar aos leitores maiores informações fomos procurá-lo para que nos esclarecesse em certos pontos de sua carreira e também, sobre o Guanabara do Ai "a mais popular".

Estava êle sentado no seu escntório no 25.» andar do Edifício L>arke quando o abordamos perguntando: — Que planos têm para a Kadio Guanabara? Possuo para a Guanabara ;— vários planos, inclusive o nosso sistema de publicidade pelos metodos empregados pelas compa nhias de capitalização. — Que acha do I. B. O. P. E.? Eu em minha opinião reputo oi. B. O. P. E. como uma aos idéias mais felizes, como demonstrar Q interessar quem o de Qrau eficiência das emissoras; mas por vezes tenho observado que não sei se feito precipitadamente, ou por elementos que não

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Lá em cima no terraço da Guanabara, no andar do edifício Darke Raul l^Krr*« tt» f» ao M. do repórter. Veiam b^ ,« «po: l^jdjno, último «do»dtaho, simpático... Poí iSo M».^'^^ .. Azeitona f u-uidooi» « coisa» semelhantes... tenham colhido os declarações com acentuado carinho constato que nem sempre é fiel no seu indíce. isto, porém, não deveria acontecer, pois que vem a prejudícar a muitos e na maioria aos corretores que ficam impossibüitodos de fazer seus negócios, ~— Que acha da situação do rádio atualmente? — Boa, evoluindo progressivamente, e devo dizer que acho também que no rádio como no futebol a renovação de valores é uma necessidade, Por ser Raul Longras além de diretor comerciai, locutor esporfiva achamos interessante pergunfor a sua opinião sobre o comaeonoto do mundo,

Acho que o campeonato do mundo é a maior oportunidade do desporto brasileiro ficar sendo conhecido em todo o mundo, pois jogando em nossos próprios do« mínios teremos grande "chance" de conquistar a copa do mundo, engrandecendo assim o nome do Brasil. Procuramos saber de Raul Longras qual o seu maior desgosto, respondendo-nos êle nos seguintes termos: O meu maior desgosto foi quando depois cie elevar* o foto ramento da emisora de que sou contratado tive que entregar o "ergo de publicidade por se Irarar de cargo de confiança. Mais arde, porém, "brotou uma í\V

e hoje graças a confiança d<$ Sfi Gonçalves de Carvalho fui reconí duzido oo posto que rr\e pertence por direitos adquiridos e efícíència comprovada. Com essa pergunta terminamos nossa entrevista, pois Raul teria oue atender aos inúmeros agon"que tes que o esperavam, E pelo nos disse podemos ver que Raul é um indivíduo de capacidade 6 muito lutou para alcançar o luQüí' de destaque que hoje ocuoa apesar de estar sempre muito atarefado com seus afazeres diarios atendeu-nos com muita solicilude. Ne a Rádio Guanabara e Raul ; angras com os seus "Pimbas" continuem o progredir são os nossos votos,

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q,^e ?ntra para ° ro1 d«s no.„Pn^tÍw ^ta^vez é Júlio Lousada. o le"V' famoso locutor que faz as orações da Mana pelo microfone da Rádio Tamoio,Aveàs 13 horas, diariamente. Aliás, até hoje muita gente ainda estava em dúvida se Júlio Lousada era casado ou solteiro, não faltando quem aparecesse com os mais variados boatos Basta dizer-se que no Interior, muita gente chegava a pensar que êle íôsse' padre A verdade porém é que Júlio Lousada é .homem como todos, embora tratando-se, um evidente, de um bom conselheiro, de umaé voz amiga e fraternal que sabe conduzir aimas e corações com as suas preces íerrorofias no horário do Angelus. Tinha-se a impressão de que Júlio Loueada ficaria solteirão toda a vida. Êle m<\smo nao se mostrava nada entusiasmado tía^ ra o casamento. E sempre que se falava riesse assunto êle disfarçava... Jamais aleuem o vira mostrar-se disposto a subir o altar nupci&l... Entretanto, o mundo dá muitas voltas! Eis que a flecha de Cuoido atingiu üUlio Lousada. Êle hoje é um homem que ta de uma jovem, ama com sinceridade, gos* está disposto a levá-la à presença cio sacerdote para o ato religioso. Procuramos ouvir o próprio locutor da REVISTA DO RÁDIO

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Já marC°U ° dia d0 eniace m&trimo. niair

— Ainda não, Como já disse é no^-v^ que seja ainda este ano. P^ve. —• Civil e religioso? C-asament0 il« ilZ 51 nar°! na° te^ Valorsem ser perante alSum! Numa das trí,, hUS Cldade terei PrazeE em vei Snh« !2 f-n°SSa minhas fas, meus colegas, meus «unigos, ao maior passo da minha presentes JÚ.11.°' Uma P^guntmha !ndis7reSnalm indiscreta.,, vneVocê esta mesmo apaixonado por essa moça? «ipcwxon..ao Júlio Lousada sorriu. Bateu no omhi-n do repórter indiscreto e saiu-se com S, muito afável: e°ta'

V0Cl aC,ha t3Ue a gente P°de ,mir7P tnir-se ?«S° para o_resto da vida com uma cria-

tura a quem nao se tenha um grande amor?' Ela se foi. Eram 18 horas * Ia entrar a Oração da Ave-Maria. em ^onto 2P <y SESXSI*


PROBL EMA?

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Animados pela direção desta revista, iniciaremos a partir do próximo número esta novel secção, destinada, sobretudo, a servir os nossos amáveis leitores, aconselhando-os e orientando-os na solução dos seus mais variados problemas. Na verdade, não nos move outro propósito senão o de contribuir de alguma forma para que cada um encontre aqui, dentro das possibilidades dos conhecimentos e da experiência postos ao nosso alcance, o conselho sincero c a orientação que nos parecer ?nais indicada para cada caso em particular. Seguindo um programa cristão e espiritualista, focalizaremos os problemas que nos forem propôstos com objetividade, vaiendo-nos das indicações postas ao nosso serviço pela moãerna astrologia e pela aplicacão racional dos processos numerológicos. Outros métodos auxiliares serão também empregados, porém estes jâ períencentes ao campo da psicologia experimental. Dai a solicitação de alguns dados adicionais que permitirão o estabelecimenio de um parcial e prévio perfil morfológico dos consulentes. Não estimularemos crenãí < ces e superstições, tão em voga nos conturbados momen*#««< «**&»<!£

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tos em que vivemos e nem as qualidades positivas de ca* prometemos o impossível Ao da um. Manteremos, em coluna es fazermos estas considerações, temos em mira exclusivamen- pecíal nesta secção, algumas te o esclarecimento do leitor, notas de caráter geral e nas ou consulente futuro, sobre o quais abordaremos ternas, em valor prático que deverá atri- forma explicativa, correlaciobuir às palavras que serão du nados com os assuntos aqui rigidap a cada um nesta sectratados. Estas informações, cão e de modo a podermos st- em forma condensada, tornaluar as observações, os con- rão mais fácil aos nossos con~ selhos e a orientação forne- sulentes a compreensão daquicidos no seu verdadeiro e exa- Io que se lhes dirá, nas resto lugar. Por sua natureza* postas individuais, resumidaos resumos que serão publi» mente. Estas notas que apacados aqui, referentes ao ca- recerão na medida do possí* rater, ã personalidade e indi- vel, completarão o trabalho vidualidade daqueles aos quais que nos propomos. se destinam, obrigarão a uma Sempre que se fizer necessdprofunda análise de suas qua- ria uma consulta de caráter liãades positivas ou negati- especial, o "coupon" deverá vas, realizando-se, desse mo- ser remetido acompanhado do, um esclarecedor auto-exade uma carta explicativa, po me e, bem assim-, as indicarém em termos claros e com ções sobre a profissão, nego- períodos curtos. As respostas cios, saúde, etc, buscarão a serão identificadas pelo pseucada um o melhor caminho. ãônimo de cada um e com i Este, em sintese, o nossc localidade de procedência da planG de cooperação com os consulta, respeitando-se a orleitores e leitoras da "REVIS- dem de chegada na redação TA DO RÁDIO", objetivando, e atendendo os limites do esantes de mais nada, o desejo paço tipográfico reservado sincero de servir àqueles que para esta secção. Pedimos obnos duros embates desta vi- servar, como ponto básico de da, na luta diária pelo sen nosso trabalho, a exatidão "lugar ao sol", carecem de dos dados que nos forem reuma palavra amiga e desinmetidos, escrevendo-os com teressada que tenha, sobre~ clareza e sem razuras no restudo, a virtude de apontar"coupon"* pectivo lhes as prováveis deficiências individuais ou estimular-lhes A. KALLENDER «<*n$4 <>&<*#'<#'•* Otifr**'**

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Recomendámos que: 0 preencham com exatidão aa informações no "coupon" ao lado,solicitadas escrevendoas com clareza; "coupon", preH recortem o encham-no © remetam-no, em envelope fechado, para o endereço desta revista, conforme está indicado abaixo: o objeto especial da con^ sulta deverá ser explicado, em termos claros e com períodos curtos, em carta que deverá acompanhar o "coupon". i m No caso de não ser conhe- I cida a hora exata do nascimento. o interessado deverá informar a hora aproximada.

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'Continuação

do número an~ terior) E nft0 tenh0 Pedffp^nT Pedi-te uma coisa de nad* rai=ão? me negast*. Se fosse outra e tu pesDf^lPcíano - (rindo) Oro, me Pedir Que Uf u^V pu dí 7ens to lioerdade aos cristãos pi praticarem livremente as suas idéias. Isso é lã coisa se pense? <rindo) Só mesmo que rindo í (séria) Ris Porquê !c,a«^ Jens o hábito de pensar pela caOeça dos outros. Diocleeiano (atingido) Ahn! SÍ°' VaIérja? ''pausai nuUty.ue.rn te disse isso? Ahn? Valéria ~~ Não era preciso ninguém o dissesse, Todos'o que sanem, nioclécio — Valéria ! Valéria _ pensa bem nisso, pai'.° te" povo' a «ní sente, os teus súditos, pouco *"«& pouco vao a confiança *=m ti. Se jáperdendo não bastasse a prova de fraqueza que demonstraste dividindo com outros o domínio do império, haveria o fato de todos os teus decretos serem sempre sugeridos por alguém. Onde estas que não vês essas coisas? Onde estás que não te apercebes do desprestígio que t^u governo vai cavando? E tudo Comodismo, indiferença porou que' negligência? Só tu poderás responder. E quando vem tua filha para... Diociecíano — (cortando) Valéria! Valéria — Talvez se fosse uma. outra pessoa que te viesse pedir.,. Diociecíano — (cortando) Por favor, (pausa> O que me dizes deixa-me vivamente ímpressionado. Jamais alguém me disse tanta coisa em tão pouro tempo... Valéria ~~ ... fi Com (anta sinceridade! Diociecíano .- Contudo, creio que estejas exagerando. Se divíaí as terras do império com ou» t-ros e porque desejava fazer um governo sólido e prospero. Dei &ssün uma prova de que nao egoísta. E. se aceito as su^ou Cüiaooradore>. dou com isso um exemplo cie atenção à opinião alheia.

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«so porem dos cristãos, posso garantir-te que agi por minha 11vre e espontânea vontade. Valeria ~ Melhor então para que possas revogar o que ordenaste. Diociecíano — Repito é $ um absurdo. E já então que desejo saber mais: a que se deve tudo isso? A razão desse teu pedido, o desassombro da tua atitude, a rudeza mesmo das tuas palavras? Valéria — Não duvido que eu tenha sido rude, meu Perdoa-me se te atingi de pai. maneira a melindrar-te. Mas o fato é que... que,., eu precisava fa7-er-te esse pedido... E tu tu precisavas atender-me. Diociecíano -~ Por que? Estou cada vez mais certo de que há qualquer coisa em tudo isso Por que não me dizes de uma ' vez, valeria? (pausa) Alguém te incumbiu desta tarefa, Quem foi, minha filha? Valéria — Nâo te posso dizer, meu pai. Diociecíano -» Confirmas enf:ao que estás agindo por ordem de alguém. Eu tinha certeza, agora quem te mandou pize-me fazer esse pedido? Valéria ~~~ Diga-me primeiro se vai ou não atender-me. Diociecíano — W possível que sim, desde que mates a minha curiosidade. Valéria — Mas o fato é que... que... não devo dizer. Eu arriscana alguém que... alguém que nao pode aparecer. Diociecíano -. Ah, eu sabia! Eu sabia! Valéria — Mas jamais te áU -

rei quem me mandou fazer &*** pedido. " Diociecíano -, Nem mesmo depois de eu atendè-lo? Valéria - (alegre) Tu o ateuderas? Sim? Diociecíano ~- Dize-me prímeiro por conta de quem estás agindo. Valéria — Prometes que cessaras a perseguição contra a pobre" gente? ^ Diociecíano — Prometo que estudarei o caso. Valéria — Não Quero primeiro o teu compromisso. Diociecíano — Vá lá. Confesso "todos que sou o mais curioso de os mortais. Valéria — (radiante) Os crj5_ taos não serão mais perseguidos * Diociecíano ~~ Desde que me digas quem foi que te mandou fazer o pedido. Valéria — Pois bem... (pausa) Conheces um tribuno de nome Jorge? Diociecíano ~ (sem conhecer) m*m (pausa) Jorge... De que legião? M Valéria — Da tua ¦ guarda. * própria penal? Jorge? Valéria — Sabes é? Diociecíano — Foi quem êle? FIM DO QUARTO CAPITÜI* 5* CAPÍTULO ~" Nâ0 SiSSeste ataca, «V«w se sabes quem seja, (Continua na pàg. seguinte)

*

ISTA NOVELA FOI TRANSMITIDA PELA TAMOIO

1

Principais intérpretes: feira o Avelar .,,., SAO JORGE *ntlia RBarreto í*oma .. ALEXANDRA n. aôc Barros 0?avo ^ DTOCLECIANO Naney Wanderlev •>*,*« Ca rios Med na FELIX ... , Julio Lousada ....... *TAr.«.~ •••;••.......... NARRADOR .•¦fWU' mfWH »WWt W*Hfm#-*.m.m,,1*T^mrr,

^EVÍSTA DO RÁDÍO 41

aoate?


(Continuação da página anterior) Diocleciano — Tenho uma vaga idéia. Um jovem, alto, de boa aparência... Valéria — Exatamente. Diocleciano — Se não me engano foi o que vi conversando contigo, há dias, na varanda do jardim. Foi êJe então? Valéria —- Não se precipite tanto. Alguém fêz esse pedido a Jorge... Diocleciano — E êle o fez a Valeria - Não. Ele vinha ti. ao palácio apenas, para transmitirme o pedido. Diocleciano — Eu © mandana castigar se êle se atrevesse a tanto! Valéria — Justamente por isso ampedí que êle subisse. Resolvi eu mesmo falar-te. Penso agora que está tudo explicado. Diocleciano — De qualquer forma é estranhável que... Valéria — (cortando) Antes de estranhar qualquer coisa, lembra-te de que estás comprometido comigo. Diocleciano — (desmentindo) - Absolutamente! Eu seria um louco, se revogasse aquilo que eu próprio decretei! Valéria — Negas então? Esqueces que prometeste atenderme . Diocleciano — (carinhoso) Escuta, minha filha; é preciso que compreendas... Valéria — (afastando-se) Larga-me! Larga-me! Não sei para que perdemos tempo aqui sobre isso!

Diocleciano — (sozinho) Coisa estranha se passa com minha filha! Esse tribuno... Esse tribuno pagará caro o seu atrevimento! CONTROLE -- Transição Musical. Cláudio — Eu não dizia, Jorge? _ Eu não dizia que era arriscado? Jorge — As lamentações agora não adiantam. O que tenho de fazer é afastar-me quanto antes de Nicomédia. Cláudio — Mas como, se a licença para isso denenderia do próprio Imperador? Lembra-te cie que pertences à sua guarda. Jorge — Haverei de contornar a situação. Pedirei dispensa por alguns dias ao chefe da guarda E olha que ainda tive sorte. Se a jovem não me previne era possivel que o Imperador me mandasse prender. Se é que já não deu ordens sobre isso. Cláudio — Se é que já não estão à tua procura... Jorge — Valéria 'encarregouse de não deixar que o pai transimitisse a ordem sem que eu me tivesse afastado da cidade. Cláudio — E como conseguirá ela isso? A não ser que não se afaste da companhia do pai. Jorge — E' apenas o tempo

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de eu sair.de Nicomédia. E até amanhã cedo creio que estarei a salvo. — CONTROLE Transição Musical. Alexandra — Tens reparado, Sáphira? Já há muitos dias que Valéria, minha filha, se mostra diferente, acabrunhada, como se estivesse desgostosa com alguma i/0]sa >..

Sáphira — E quem sabe se terá razões para isso? enAlexandra — Concordas tão? Por ventura ela te terá dito algo? Sáphira — Nada me disse, senhora. Mas é íacil supor-se que coisa de grave esteja preocupando os pensamentos de vossa fllha. Já por várias vezes tentei alguma arrancar-lhe palavra, mas nada. Alexandra — E a mim? a a mim que nem me deixa fazer-lhe perguntas? Sáphira — Pelos meus cálculos, se não me engano senhora, isso vem acontecendo justamente desde o dia em que não se soube mais notícias do jovem tribuno... Alexandra — Tribuno 9 A que tribuno tu te referes? Sáphira — Jorge, senhora. Não vos parece que... Alexandra — (cortando) SéA verdade é phira. (pausa). que também eu reparei isso. Tudo parece relacionar-se com a ausência desse jovem. E por ventura, Sáphira, saber ás por que o tribuno deixou de vir ao palácio? Sáphira — O imperador está à sua procura-.. — Alexandra Diocleciano? Vejo assombrada que tu própria "que sabes melhor das coisas do eu! E por que meu esposo estará à procura dele? Terá sabido de alguma coisa? Sáphira — Não sei senhora. Apenas uma coisa é indiscutível? o tribuno desapareceu e daí por diante Valéria modificou completamente. CONTROLE — Transição Musical Diocleciano — Já lá se vão não sei quantos dias e até agora o tribuno não compareceu à minha presença! Felix — Já, vos disse, senhor, que o tribuno Jorge obteve licença do chefe da guarda para ausentar-se de Nicomédia. Diocleciano — Licenciam um homem e nada sabem para onde ele foi! Felix — Já foram enviados mensageiros a várias partes, senhor. E' possível que tenhamos noticias muito em breve Diocleciano — Muito em breve! Mais depressa chegará aqui o meu sobrinho que vem de Roma! Transmita as minhas ordens rigorosas, sr. prefeito, que seja encontrado quanto para antes o tribuno Jorge. Do contrano serei obrigado a convocá-lo pelos editais, coisa que não va-

cllarei em fazer se êle nao me aparecer dentro de três dias! Felix — Transmitirei as vossas ordens imediatamente, senhor. CONTROLE — Transição musical prolongada Alexandra — Vamos, minha filha. E' preciso que ao menos agora modifiques um pouco. Teu primo deverá chegar amanhã e não gostará de ver-te assim, acabrunhada, triste, como se estivesse doente, (tom) Estás ouvindo, Valéria? Valéria — Estou, minha mãe. Fique tranqüila que o meu primo não me verá triste. Saberei dissimular à sua presença. Alexandra — Ainda bem que não me negas. Qualquer coisa de grave transtornou-te completamente. E eu que todos os dias-.. Valéria — (cortando) Bem, minha mãe; não era o que desejava ouvir? O meu primo não ficará surpreso comigo. Saberei dissimular. E agora deixe-me voltar para o meu quarto... CONTROLE - Arpejo snave Diocleciano — Apesar dos pesares, sr. prefeito, desejo que o meu sobrinho tenha uma recepção condigna. E' verdade que estou seriamente aborrecido com as notícias que tenho a respeito dele. Mas não quero deixar transparecer. Que lhe sejam concedidas todas as honras/Do meu sobrinho, de meu amigo de um homem a quem, afinal,' o império deve bastante, pelo seu talento, pela colaboração que me tem prestado. Felix — Pois não, senhor. Tudo será feito à vossa vontade CONTROLE — Transição Musical CONTROLE Carruagem Antiga. Efeitos rie Povo. Caio — (dentro dos efeitos) Eis-me de novo em Nicomédia' E, francamente, é estranhável todo este aparato à minha che(tom) gada! Calixto... Não achas também oue o meu tio exagerou nesta recepção festiva(> Calixto — (velho escravo) Dá margem para desconfiar, senhor... Nós estávamos esperando justamente o contrário... Caio - Pois era. Com as no"tícias que êle recebeu a meu respeito, que forçosamente d^ve ..&r recebido, só podríamos esperar uma recepção fria e indiferente, ftunca porem esta tarde de tosta. Ah, mas já devo esta** nercebendo. Calixto... sem dúvida, de um golpeTrata-se de Diocleciano... ~ Nâ° o duvido, òcMlCaIixí? J cativar-vos. certamente. Já

vejo

^ue granai* trthnlon-*"" tabu ações me esperam... nao ha-de ser nada. Estou Mas parado para bater-me com o preimperador, meu tio. Anseio por tornar a vê-lo. P

(Continua no próximo número)

REVISTA DO RÁDIO


Afor de teatro, cinema, uireror radio-teatral ""¦,«uíí;de arádio, ' diretor riál, . . , e*ri mo.o, esposo de Lourdes Mayer

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De De De Dos

meu nome meus filhos minha esposa meus amigos leais minha personalidade ^a meu Do temperamento exigente e De ser artista * De trabalhar com entusiasmo ser bem compreendido ^e um rádio bem feito ^e De orientar valores novos ue d.ng.r gente estudiosa »e quietude absoluta ter P,resença de espirito n! perdoar De meus inimigos ~e trabalho organizado Ue andar nas horas certameficulosidade ^e fazer De papeis dramáticos Ue ver um bom espetáculo ^e ouvir uma boa novela Ue ter sossego de espirito Ue receber cartas de fãs De todos que me ouvem De viver, enfim

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De fazer visifas

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De De ^e De De

ver almas do outro mundo saber que há ódio entre homens frntar-me ,cns ver gente irritada andar na moda

anC'a De trabalho mal feito De gente preguiçosa De indolência De coisas apressadas De falta de responsabilidade üe gentinha futil De ver lágrimas De ver gente sofrendo De visitar doentes incuráveis De fazer papeis forçados De radio tocando muito alto De ficar inativo De mexericos nem boatos De viagens cansativas De ouvir mentiras De me lembrar da morte

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e piados do Manduca" Carbono", os dois programas que a Nacional leva ao ar todos os domingos, soo incontestàvelmente, os mais sintonizados do sern-fio nacional. E Renato Murce, seu criador e apresentador, em conseqüência é uma das figuras mais populares do nosso ''brcadcasttng". A prova está nos boletins do I. B. O. P. E. que deciaram serem estes programas os primeiros em seu horário, e tam* bém pela vultosa correspondên» cia que aquele radialista recebt

— 44 —

todas as semanas. Renato, como devem saber alguns de seus aàmiradores, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1900, no Distrito Federal, e veio para o rádío como cantor de trechos clássicos com a voz de baixo lírico, atuando na antiga Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, (hoje Rádio Roquete Pinto). Para melhor poder informar, procuramos Renato, e ao defrontarmo-nos com êle, perguntamos-lhe o que fazia antes de entrar para o (âúio*.

— Antes de atuar no rádio fui bancário, corretor de seguras, caixeiro viajante, acadêmico d* direito, acadêmico de engenharia, sendo que não cheguei a me for* mar em nenhuma das duas. Renato, uma vez no rádio, qual o seu programa que alcançou maior sucesso? — O programa "Epopéia do Mundo", uma dessas idéias que aparecem uma vez na vida. Este t programa era lírico, poético musicado; foi feito durante a

REVISTA DO RÁDIO


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guerra, quando todos os povos passavam uma fase angustiosa, e com a finalidade de exaltar'as Nações Unidas a estigmatizar o eixo. Atualmente, todos os 3 "Piadas programas que possuo; do "Papel Manduca", Carbono" e ''Alma do sertão", qual o fato çado grande êxito, sendo que este último, segundo o I. B. O. P, E., é o mais ouvido no Brasil. Neste momento Renato Murce dirigiu-se para a estante e dela retirou livretos sobre o programa ''Epopéia do Mundo" e ofereceunos, num gesto muito simpático. Após alguns instantes, recomeça'de mos perguntando ao criador "Alma do Sertão" qual o fato mais pitoresco de sua carreira. *— Foi que, entrei para o rádio como cantor lírico, no entanto, em 1930, ganhei um concurso "Diário feito pelo Carioca" como sendo o "Príncipe dos cantores Regionais". Este concurso teve 2 fases interessantes, uma de vo~ tação e outra de exibição no an*igo Teatro Lírico; venci em ambas as fases, e tive como competidores, Francisco Alves, Gastão Fcrmenti, Silvio Caldas, Almirante, Breno da Silveira, exc. Mas venci-os não por que possuísse voz melhor que eles, mas sim, por que possuia grande repertório de músicas regionais. Renato, sendo você o mais antigo radialista em atividade, o que acha do rádio atual? Há algum tempo atrás o rádio teve grande progresso, porém agora há um certo marasmo, não sei se devido aos diretores das emissoras estarem com receio àa tefevisão, pensando que esta venha a prejudicar suas estações, ou talvez outro motivo, mas creio que dentro em breve isso passará. Pretende dedicar-se sempre ao rádio?

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Na Pagina do outro lado, a fotografia mostra um flagrante <!.<L?e£atÒ el? apanhado niima "conversa mole" 2«™ ^",rCe Vale„ porem' e*Phear que foi tudo mera brin^Lwl " cadeira, e a m0Ça da fotografia não é sua esposa e apenas esta posando . Na página deste lado, vemos popular humonsta da Nacional em franca atividade na o estação Frimeiro, lidando com ruídos, tímpanos e campainha tram constantemente em seus programas. Na foto que enele examina uma cópia de um programa seude baixo

Cogito

abandonar o rádio, deixar meu lugar para gente nova, que possua energia, e esteja disposta a fazer alguma coisa em prol do rádio. Para finalizar perguntamos a Renato quais os pianos que possuia. —¦ Pretendo fazer um programa, em que conduzirei os artistas novos ante o conhecimento do público; farei uma espécie de escola musical, em que os ouvintes, acompanharão comigo a evolução destes novos artistas. Meu plano consiste em após a apresentação dos alunos, dar-lhes uma neta; no fim, quem possuir média, será contratado por 6 meses enquanto seleciono outros tantos. Assim terminamos nossa palestra com o grande radialista

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IVI Á mt& mais sensaciane! srédi® paulista, destes últimos tem» pmf #ai sem dúvida nenhuma a entrevista concedida par Thelma ¦â® Qlh®imf a um das «ossos pejriédieat» Thalma declarou, entre nutras coisas;, que o radia brosi» feire era © paraíso dos anaífebe* tose I @ negócio estourou cama ügsa íbemba da hidrogênio! Seu nam© «rída <&$óm como alvo de enfezadas represálias, Várias vo£t$ s© levantaram em réplica, € a casa ainda este fervendo entre es qua iobutam na grande ofieina radiofônica d© Soo Paulo, Não gastamos da sua agâa, mas nâo eabe a nos castigá-la.

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2V$o somo* partidários do • co tempo, em São Paulo, telejaeobinismo» Jamais tivemos tonou para dizer que se en~ em mente hostilizar os bons contrava indisposto... Entreestrangeiros que aportam por tanto, à tarde fora visto na aqui por esses nossos mal-cuipiscina de um clube local, dados brasis. entre rodadas de wiskey! Mas, meus amigos, tenham O sr. Charles Trenet, ner~ vozinho e gesticulador, xnve* paciência! Bater palmas ao tivou contra músicos e diri~ que vem acontecendo recentemente em nosso rádio, tam~ gentes de nossas emissoras. bém não está em nós! O sr. Xavier Cugat, que trou~ O rádio brasileiro, embora xe urna orquestra mambembe não queiram os seus gratuíao Brasil, declarou com petu» tos detratores, já ganhou a lãncia aos paulistas, que o sua maioridaãe. Mesmo po~ samba não era música para bre, paupérrimo em relação ser tocada, e precisava de lhe ao rádio de outros centros ser mudado o ritmo. Esqueeconomicamente mais aâianeeu que por isso, precisou da taâos* jâ realizou com destapolícia para garantir-lhe a tudo o que se pode conceintegridade que, física tão mal ber em matéria de programaposta pela natureza, e já se arroja a uma nova visita à ções radiofônicas, com a sua nossa terra. prata da casa. De uns tempos pra cá, po~ rêm, o rádio brasileiro, mui ca,PorD. mais incrível que pare** Cuquita Carballo (muiespecialmente o de São Pauto boa! não lhe nego as qua»* lo, pondo ao lado os seus validades) em suas exibições lares positivos, vera importanatuais em São Paulo, no mais do elementos estrangeiros, aceso da rumba, joga as an~ ¦por quantias astronômicas, na cas impetuosamente para o volúpia tola da apresentação auditório, e diz com malícia: de cartazes. Ora, acontece "catúca por baixo que êle entretanto, que, vários desses vai!" astros, vêm ao Brasil sem o Até hoje estou para saber, sabor da novidade, batidissitanta complascência mos, através de enfadonhas porque com os de fora! Entre os que repetições de temporadas, coaté aqui nos visitaram como mo acontece com o respeiteivel senhor Pedro Vargas, que sumidades artísticas, nenhum, vimos melhor do que Grande outra aparição. já promete Otelo. Nenhum que suplan» como se dá com o sr. Carlos íasse o nosso Oscarito, o nosRamire::, pela quarta vez enso Silvio Caldas, ou a nossa ire nós, e cada vez mais alheio Aracy de Almeida. às responsabilidades contra Nossas emissoras e (,boites*\ tuais. estão erroneamente insistindo Outros ainda constituem em gastar rios de dinheiro, verdadeiros casos de vigarisdinheiro que se escoa do país mo, sujeitos em outras terras à fiscalização 'policial de fraupara não mais voltar, na caclações. Chegam como astros, prichosa vaidade de apresene somos obrigados a engulí* lar figurões internacionais* Mas se são sempre os meslos como abacaxis! Além do mos, senhores! mais, tem-se a lamentar ainda, a conduta pouco recomenSe os novos são decepcio* dãvel da maior parte desses nantes! "cartazes". O sr. Ramire:. Meus amigos, tenham pacU no dia da sua estréia há douência!

MANÊZíNHO ARAÚJO REVISTA DÔ RaDIÔ

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História

Emissoras

O cronista Edú, contando como íoram fundadas as emissoras de 8 Paulo, assim se expressiu a respei* to da história da PRE-7, Rádio América, ex-Rádio Cosmos: Foi na praça Marechal Deodoro, ao barracão que ainda hoje exisU t esta ocupado por um arma*tm distribuidor de gêneros. No interior, tudo era luxo, tudo preparado com muito requinte, com cadeiras « poltronas de vime, um rico bar. Pertencia á organização Byington. Fez furor, com grandes « populares cantores. Patrocinou os festejos de Carnaval; trouxe Ari Barroso; tinha Jorge Amaral, hoje na Tupi, a chefiar o famoso programa de calouros, irradiado aos domingos pela manhã. Sem se sabcr como e porque, a então Rádio Cosmos íoi perdendo popularluade. Depois, há anos, poucos transferiu-se para a rua da ConsolAção, onde teve altos e. baixos, ofe» recendo temporadas de grande eféito. seja de artistas nacionais, seja de estrangeiros. Hoje é Rádio América, Trocou de nome porque muiu.n acreditavam que Cosmos ciava urucubaca. De fato melhorou mui» tn desde então Sua data de nascimento, é coisa dificil...

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De figuro redondínho, por tudo brinca e sorri, . „

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produtoras do füdío bandeirant, é$ sem dúvida nenhuma, Santa Campo*, que conhece o segredo de dcsar cs seus programas, de palpitantes interesses femininos. Campeã da correspondência, ela conta com um público numerost « dedicado. BMM>|^WBBMMBMhin^ti^^iMa.jja^«|tJBMi »

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Consumou-se enfim u propalada saida de Rebelo Júnior da Rádio Bandeirantes, O homem do charuto bateu asas para a estação de José Nieoline. Fazemos votos tanto o contratado comoqueo contratante, se adaptem mutuamente, Dorival Caymmí, o cantor cios mares da Bahia, encontra-se atualmente em S.PauIo, realizando uma temporada na Radio Excelsior, E as me•iodias de Caymmi, são um doce de coco que a sociedade paulista sempre aprecia,

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1 Dá bolachas na cultura. . . conhece rádio às canadas, J juntou banha com altura, e as fêz., . associadas!

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Nâo sendo chefe de cima, é dele que a turma gosta! Apesar de Costa Lima, parece lima da costa!

Muito calmo e ponderada, em toda encrenca da jeito! Dizem que tem encerrado um carameio no peito!

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NÃO SE ESQUEÇA!

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Os boatos se confirmam. Roberto Amaral, jovem e missor cantor da Record, pronão chegou a um acordo para a renovação de seu contrato. o mais chocante do caso, e que o campeão do camavai não encontrou lugar nas outras estações, devido a um celebre convênio, Rumou t'a o Rio, e Deus permita paRoberto Amaral consiga o que lu8ar que merece. Está em festas o "cast" da Sadio Record. Após uma operação de amídalas, voltou ao microfone o gordo José RUbens, que foi recebido cora as homenagens devidas.

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CADA VEZ MELHOR!

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Criador de varias íi^a* caracteristicos, João Monteiro é um ponto alto dos programas da Rádio Tupi bandeirante O seu ma"Tebato raviíhoso Nakara" foz delirar legiões de ouviütè^. £ da fato, o japanezinhc é umu delicia de caricatura*

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A popular emissora do Su~ maré, movimenta um sem número de operários e técnicos, no preparo de sua televisão. Todos os setores coordenam programações que deslumbrarão por certo o público paulista.

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Fervilham boatos de que Aloisio Silva Araújo será o diretor artístico da Rádio Bandeirantes. Pelos conhecimentos que Aloisio possui do setor radiofônico, é de preverse grandes realia&ções em sua gestão, . — 47 -, >


Wanda Peixoto (Guaratinguetá) — A genitora de Orlando Silva chama-se Balbina. Não podemos fornecer-lhe o endereço desse cantor •.

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Nilda Almeida (Vitória) — O o seprimeiro não conhecemos; Lourdigundo não é irmão de nha Bittencourt. Sady Aldeia) refere nhuma

Santos — (S. Pedro de — A contora a que se# não é contratada de neemissora carioca.

Emergarda TJnger (Campinas) <*- O animador mencionado em sua carta não toma parte em novelas por questões que só à direção da Nacional cabe exphcar. — Silvinha Seixas (Niterói) Os artistas a que se refere enviam fotos às vezes- Escrevalhes, endereçando suas cartas as emissoras a que pertencem. PauIo Roberto é casado. Fá de César e Emiiinha (Eu'clidelândia) — Eles não são paNão podemos explicarrentes. lhe a razão por que Emmnna não envia fotos, — EsLúcio P. Oliveira (Rio) creva para a Rádio Record. BreTemente, a foto da mencionada cantora sairá na capa. Mauny da Silva Pessoa (Rio) Aguarde a entrevista. Tânia Martins (Pontes Nova) A entrevista sairá brevemente. Barbosa (PiraquD — Cíandino 'Não asamos o Serviço de Reemo bolso Postal. Para adquirir 20 *< Álbum do Rádio" envie-nos encruzeiros em vale postal ou velope especial do correio.

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Desde a primeira semana de Março esta revista passou a circular semanalmente, aparecendo Asnos jornaleiros às 3.as~feiras. sim sendo os preços de assinatura passaram a ser os seguintes Trimestral (3 meses). Cr$ 40,uü. Semestral (6 meses), Cr$ 75,00. Anual (1 ano), Cr$ 150,00 Esses preços compreendem assinaturas sob registro postal9 par» todo o Brasil.

Os leitores que já sâo assinanpor tes que tomaram assinaturasmen1 ano quando a revista eranumesal, terão direito a tantos comros quantos faltarem paradesejapletar 12 exemplares. Se a rerem continuar recebendorecebido vista, depois do terem 12 números, deverão P/^^J a renovação de suas assinaturas, com toda brevidade, 9mm

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Amilcar T. Boavista Filho (Rio) — Futuramente faremos nova entrevista com a sambista a que se refere. ic (Rio) — Ao que Santos Ignez sabemos, eles mantém boas relações de amizade. ir (Minas GeFaria José Lopes rais) — Emiiinha não envia fotos. O endereço da Rádio Nacional é o seguinte: Praça Mauá, 7 — 20-° andar — Rio. Aguarde a entrevista. * — Mareia (Ribeirão Preto) Êle está afastado do rádio. O que dizem a seu respeite é boato. Iara de Almeida (Cachoeiro) — O novelista a que se refere sairá é solteiro. A entrevista dentro em breve.

Mariazinha Rodrigues (Pirande gí) — Não usamos o Serviço Reembolso Postal. Para adquirir o "Álbum do Rádio", remetanos a importância de 20 cruzeiros em vale postal ou envelope especial do correio. Maria Sílvia Oliveira (Santa Rosa) — Aguarde a publicação da foto dos artistas mencionados em sua carta. Moutinho Cordeiro Helena - A foto do rádio-ator (Rio) a que se refere será publicada brevemente. Kyrk Lemos (Rio) — Roberto Silva rescindiu seu contrato com a Mayrink e voltou k Tupi. Lúcio Marinho (Rio) — Já publicamos diversas reportagens e entrevistas com Marlene. Zuila N Azuoga (Cafelândia) — Leia a resposta que foi dada a Mariazinha Rodrigues, F. M. Araújo (Presidente Prudente) — Orlando Si^a deixou a Rádio Guanabara. Jte discos mencionados em sua missiva #stão esgotados .

Nair Maria de Alencar (Campos) — Aguarde a entrevista. Lilía Monteiro (São Gonça.,— Eles são irmãos sin.. A foi. sairá num dos próximos atoe-

Milga (São João da Boa Vista) — i — E' boato; 2 — Estatura mediana. ik de Souza (SoCorreia Almir iânea) -— Não usamos o Serviço Postal- Para aade Reembloso "Álbum do Rádio", euquirir o vie-nos 20 cruzeiros em vale postal ou envelope especial do correio. ir Izis Nogueira (Campos) — 1 —" As fotos sairão brevemente; 2 — Esse romance não passa de boato. Aguarde a puLíIt (Rio) blicação das letra*. Ruanita (Rio) - Os discos estão esgotados. Orlando Silva não mais pertence è Rádio Guanabara* Mme, Dantas (Belo Korlzonte) — Temos publicado diversas Alencar. de fotos de César Aguarde a reportagem. — O Odeie Gomes (Carapebús> locutor a aue se refere começou Soeleu sua carreira na Rádio As fodade de Nova Friburgo. tos solicitadas sairáo brevemente. * , -. (Uberabaj Souza de José aíGratos pelos encômios. O bum do Rádio" já seguiuCarmeneita (Rio> — somos irmãos: 2 - Está — (antes excursões; S noivos: 4 - Continua do a "Hora do Pato"; afastado do rádio.

1 — Não em consNao sac anima* 5 — Esta

Plínio Vieira Braga (Rio Ciar0) - Gratos pelas referenciai elogiosas. (CaféCafelandense Curiosa lândia) — Todos três sáo solteiros. O primeiro está na Tamoio; a secunda voltou á terá natal; e a terceira está excursionando.

Ruth Kamos (Rio) — Vamo! averiguar $ê êle é noivo mesmo

• João Mendes da Silva (Cola* tina) — Não usamos o Serviçí •i% Reembloso Postal. Para ad* "Álbum do Rádio", requirir o meta-nos a importância de 20 cruzeiros em vale postal ou envelope especial do correio.

RiVilTA B0 RADIO


Cristina CPehópolis'* — Veneste nómerc ja a »#trevisía que pediu... Irtaeia Silva (Rio) ~ OrJando Silva não está cantando atualmente pois, não renovou tontrato com i Guanabara. Possivelmente êle ..rá agora ao Nor*

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Huth e Lolüa (Rio> - A en. «revista ;cm Matinhos foi pubüeada na edição de 18 de marÇO. A com Germano sairá bre* vemente.

sado não, poicm, com a Ismêma aos Santos Celeste Simáo (Rio) _ A noiva do locutor que menciona nao e artista de rádio.

Campista Curiosa t Campos) — Ele gosta dela apenas como coiega ae emissora. Não sabemos o motivo do rompimento.

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Martha Aiencar <Petrópo!R) Aguarde a publicação da em trevista.

Maria Aparecida Fernandes íArantinaj — Receberam, sim.

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Maria Paula Nogueira (Bicas, Minas) — César de Alencar não quer esclarecer o seu estado eivih O endereço dele é Radie Nacional, Praça Mauá, 7 — Rio.

Esperança (Rio) — Náo co* nhecemos o compositor a oue se refere.

Ledajair Loureiro (Jak) — l — Viúva de um famoso ator* 2 — Solteiro, Quanto às ida* des, não possuímos dados.

* Jayme Seardua (Vila Pancas) — Nào usamos o Serviço de Rembolso Postal. para adquirir o "Álbum do Fádio" remeta-nos a importância de 20 cruzeiros em vale postal ou enveiope especial do correio.

Cristina ípetrópolis) — Aguarde a publicação da foto solieitada.

A Leonardis (Rio) — A artista mencion/Ua em sua carta não usa pseudônimo,

€ôr de Canela Triste (R(OJ ~v Já fizemos uma reportagem com a Orquestra Tabajara e sem dúvida faremos outras ainda. "5^r Maria Aparecida (Rio) — Não tem fundamento por enqua-nto, a noticia que leu no jornal sôbre César de Alencar e Emiiinha sairem da Nacional, ic Glória (Rio) — Não tem lido tudo quanto temus feito com artistas da Tupi? A revista é de todos e para todus, ET quêstão só de aguardar. *

Undamar Brasil — (Rio) Seus pedidos serâc atendidos brevemente. Terexinha Pereira (Rio) — Nelson Gonçalves mora na Urca. Marlent, sendo cantora da Nacional, atua nos programas onde estiver escalada.

Esther de Castro (Juiz de Fofa) ~~ Seus pedidos serão atendidos brevemente. Maria José Armssi (Cataria*es) — Os artistas a que se refere sáo solteiros.

Dulcinea Pereira (Rio) —Sobre o caso de Marlene não ter cantado ultimamente, leia a resposta que demos a Terezinha Pereira.

Isaura liaria (Rio) — Náo existe nenhum romance entre os artistas mencionado* em sua car* ta.

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Fauia (Taquaritinga^ ~~ A* guarde a entrevista Roberto Paiva envia foros, sim. Escrevalhe, endereçando sua carta para a Rádio Guanabara Marília Ferreira Crespo (Rio) — Aguarde a publicação das fotos.

Moacir Borges (Cachoeiro de Itapimirim, E. canto) — O seu caso depende mais de você mesmo, agindo, procurando, insistindo. Suas possibilidades aí, porém, são poucas. Faça o possível para vir ao Rio e entenderse diretamente com os diretores das estações cariocas»

CORREIO DOS FANS

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REVISTA DO RADIO Avenida 13 da Maio, 23 — 18.° andar, Rio 3ESEJO SABER O SEGUINTE: ....... >•«*•*

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Edson de Almeida Silva — (Rio) Temos publicado várias coisas sobre Aiací de Almeida. E publicaremos ser: pre. sobre ela e sobre trides.

Zilca Fonseca (Lagoa Formosa de Pato — Não usamos o Serviço de Reembolso Postai.

Amiicar T. Boa vista Filho Rio) **- O cantor a que se refere não è contratado peia Nacional por motivos que só à direção dessa emissora cabe explicar.

REVISTA DO fUDIQ

Neusa (Belo Horizonte) — Você diz que ixdiu uma foto ao Gilberto Müfpn.t e e.:c não a enviou. G remédio é reclamar oéle...

Ruth Aprígio (Rio) -. i _ E solteiro; — 2 Deverá realizar uma têmpora ca na Europa- 3 Nada sàbeaios cobre a volta dessa cantora ao "Programa César de Alencar".

Wilma Costa Neves (Belo Horizoníe) —. não possuímos dados para fornecer-lhe o estado eivil e a idade de Anselmo Duarte. Mor eu In ha de Beraposta (Bemposta) - Wanda Lacerda £ noiva de Mário Brasinl. A foto üe Marlene sairá na cana de um dos próximos números.

Osvaldo Cardoso (Santos) — A dupla mencionada em sua carta está afastada do rádio Nelly Ansaldi '(Rio) — O rádio-ator a que se refere é ca»

Leopoldina < Arcos, Cunha Minas) — Nao há o Mvro que deseja. Veja n*::re numero o que publicamos sôoie V-oente Geles* uno.

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(Solução do número passado)

ipòstai do Rádio Teste (página 16) 1 ~~ Ghiaroni; 2 — Nacional; I — Mayrink Veiga; 4 — Carlos Machado; 5 — Mayrink Veiga; 6 — Linda Batista; 7 — Paulo Roberto; 8 — Carmem Miranda; 9 — Raul Brunini; 10 — Francisco; 11 ~~ Barbosa Júnior; 12 — Marconi; 13 — Ator,

espostas do Ridl Foío-Tesfe (página 5)

HORIZONTAIS Emissora Carioca; 4 — Fa« «L inoso e veterano programa; 6 — Sobrenome; 7 — Inspetoria do (Trânsito; 8 — Novela de Pedro Anísio.

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^VERTICAIS Gilberto Alves; 2 — Do d*> peixe; 3 -— Primeiro nome cantora da Nacional; 4 — Verbo cair; 6 — Afirmação; « — Sadi Cabral»

1 — Eladir Porto; 2 — Ciro Monteiro; 3 — Rádio Belgrano Buenos Aires; 4 — Marion.

"Artista da SeSôlyçào âe mana1" do numero passado > AMARTINE BABO

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Solução no próximo número

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