Revista do Rádio - ano 3 nº 31

Page 1

j#, Jk jmk


;

Rua Siíva Jardim, 1 e

ml mm

?;:' i r V

J W

^"^^y^^O^);

f^SC^

:\^^£ w| y^0/\

^m *renf® * Çamisaria Progresso.

/^^r/f

\ Ws—

¦

Vy

S^^~4 /y .^^-|/^|f

f^X^&^^r\Ã

I

1

^ CRiSTALEfRÃ esfá quebrcndo

focía o

£s*óque cie louças, crísfaís, alumínlos fe*os ^e

adorna

por

preços

seu

9

¦

:

e ob- W

íncrlvelmenfe ¦

^a^xos-^Prove;terrí -$*a grande oportunidade. B

j


A CLASSE TEM EUS DEFEITOS WÊk

Wm lü

Diretor: ANSELMO DOMINGOS '"x'xxV7

ÜH

Publicação semanal 1111 í Circula às terças-feiras ANO III — N.o 3! 11 de Abril de 1950

REVISTA DO KÁDIO EDITORA LTDA. Redação # Administração Af. 13 de Maio, 23 18.° and. — Sala 1829 RIO TEL.: 52-2913

• Venda Avulsa: Cr$ 3,00 Atrasado: Cr$ 4,00

• ASSINATURAS : Trimestral . . Cr? 40,uo Semestral , . . Cr$ 75,00 Anual .... CrÇ150,uu Sob registro postal Todos os trabalhos assinados são de responsa-. bilidade de seus auw» rea. %•;

Anúncios nesta Revista : "PUBLICIDADE LOGHARDEY LTD." Rua 7 de Setembro 135, 3.° andar — Tel. 43-9265 Distribuidores: — Distri^o Federal, Pascoal Tiamontano. interior do Brasil, Leonidas Lacorda.

"«SSA CAPA \

Ruy Rey, um nome brasileiro que interpreta com propriedade a musica de outros povos americanos, a rumba, o bolero, a conga, etc. aparece hoje, em nossa capa, atendendo aos pedidos J de suas fãs.

de do por as

J X

Não há nada perfeito nesta terra de Cristo. E o rádio, setor atividade humano como outro qualquer, não fugiria à lógica, tenseus defeitos, defeitos de sua gente, compensados graças a Deus algumas virtudes, raras é fato, mas que seriam dos virtudes so encontrássemos a três por dois?

Talvex o maior mal do rádio, da sua gente, seja o desagregacão. Nunca se supôs que uma associação de classe, como a ABR, tivesse por destino ter de viver mais pelo entusiasmo de quatro ou cinco. O resto, verdade crua, não se inflamou até agora. Houve um sopro forte, espécie de "vai ou racha", quando Getúlio em seu tem« po lhe deu uma ajuda de mão beijada. Mas caímos depois na realidade, voltou a associação a viver de suas mensalidades e raríssima9 rendas eventuais. Temos uma sede, bonita, central, mas não temos quase associados. Temos um nome pomposo, uma classe simpática, popular, mas não há cooperação. Um mal do rádio, um defeito d® sua gente. *

Um corretor de rádio é um homem que tende a desaparecer. He vende anúncios, corre de porta em porta angariando verbas para as estações. Um dia, quando êle pensa que conseguiu um grande contrato, 30 por cento para êle de comissão, entra a própria rádio no meio e estraga tudo, áanóo a comissão ao freguês, tomando o anúncio diretamente. De outra vex êle amola o anunciante, almoça © janta com ele, paga-lhe cafés, chopps, acaricia-lhe os filhos, mas um belo dia, quando pensa que o anúncio sai... já saiu, para outro, outro corretor que foi mais "esperto", "negócio que arranjou um mais vantajoso", que conseguiu os textos mais baratos, isso é classe? isso é estímulo? Isso é um mal! Mal de falta de coleguismo, de uma classe enorme mas desunida. A providência que a pobre corretor lesado tomo, é a da forra. E o mal perdure, #

Carlos Lacerda, um jornalista tão brilhante quanto talentoso, escreveu num destes dias, em outras linhas, mais ou menos "quem que quiser ouvir imoralidades, coisas escabrosas, basta ligar o rádio". A impressão que se tinha era que um temporal desceria depois de lido ciasse radiofônica pela o artigo vibrante do diretor da "Tribuna da Imprensa". Mas nem nada Como se o jornal de Carlos Lacerda não tosse um jornal popular, lido e relido até pelos patrões do rádio! Estes foram os que menos se mexeram. Ninguém se mexeu, aliás. Nem a ABR que deverá ter (duvidamos que não) uma assinatura do LuxJornal, com os recortes daquilo que a imprensa dix sobre o rádio, Üm dia fundou-se nesta cidade que São Sebastião protege, um clube que viria a ser o Clube dos Locutores. A fina flor da locução compareceu em peso, com César Ladeira, Júlio Lousada, Carlos Frias, Manoel Barcelos, Celso Guimarães, Luix de Carvalho e outros tantos bons. Foi uma reunião memorável, aquela da fundação. Tão memoravel que se isolou, ficou sozinha, não teve nada mais a empcnarlhe o brilho para a história. O clube nasceu e gorou ali mesmo. Por que? Porque ninguém quis ter trabalho. Esse negócio de clube da um trabalho louca. Custódio Mesquita, Carmen Barbosa, João Petra oe Barros, Lume Barbosa, Naír Alves, Gilberto de Andrade, Plácido Ferreira e outro». Nomes que morreram. Em tudo. Até na saudade. Até na lem. branca dos colegas. Tantas homenagens se prestaram a Noel Rosa. Nao que Noel nao as mereça, as merece pois até de mais. Mas oe outros sao também nomes do rádio. Do rádio dos radialistas! E pof essas e outras, esta crônica disse, no seu título lá em cimo, que a classe radiofônica tem os seus defeitos.

ANSELMO DOMINGOS Kevista do UáâiQ

- 3 -^


CÂRTÀ â redação

AINDA 0 CASAMENTO DE ISELSÔH GONÇALVES. .^ mi

'.mtüMílrr^- ¦,M--aUi»iiMrfttift»«fflS«i

UMA EXPLICAÇÃO Dí ORLANDO FÔRIN Bio ds Janôtru, 3 âe *nrü üe l»ãO limo.

íiO

Aaseimo Domingos • DD. ©ir#t©í *U RBVISEÀ Dü Com roiaçâo a minha entrevista eonceâida & essa Eevista © publica* ú% no seu ultimo numero, diríjo-raea a© picado amigo, para solicitar ao ratificação doa termos reíerente usei em absoluto não iBOPE, pois •'incompetente", dewnno a sxprei^o pois as »»í»ej um efro de revisão, «'precário « m~ nnas palavras foram do que completa"; muito diferente íoí publicado, a fim d* evitar dissabores e *gxei%&s do meu amigo Auricélio ^enteado, muito grato ficaa-ei se eita minls*. carta tor publicada na sua conceituada revista, como uma s&iistf&çac» a quem muito prezo, ape"iBOFE. §ar ás disaordar do seis queria« Com um abraço, subscrevo-me, Atenciosamente Aai.) ORLANDO FOR1N «««««(ST™»*'»^»*"»»""»

Com exceção dos números 1, 2, S> 8 * S5 oue se acham esgotados, todos os demais números atrasados dâ REVISTA DO KÁDIO, poâ&m ser adquiridos na Redação à A?enicla Xreee de Maio, 23, 18,u andar, saia 1.829, ao preço de Cr$ 4,00 o exemplar. -T&í**W*=W,l,7'^':>5^"*.-i*íií!J

tf ##########?#? #'r^*#? "^ #*#^######

ASSiHAIÜI Beede a primeira semana üe Março esta revista passou a circaiar semanalmente, aparecendo nos jornaleiros às 3,tts-feiras. As« sim sendo m preços de assmatara passaram a ser os seguintes a Trimestral (3 meses), CrS 40,«0, Semestral (6 meses), Cr$ 75,00. Anual <i ano), €r$ 150,00. Ksses preços compreendem assinaturas sob registro postal, para todo o Brasil,

¦R

Á

NHA BITTENCOURT FAVOR

A Barra, 21 cie março de 195Q &r, Anselmo Domingos. Saudações. '¦/¦¦ $$f HeSou leitora assídua de Mia um vista. Creio mesmo .que nem cie ler. de seus números deixei numero Gostei imensamente- do no qual, há uma ,«©»Guabre o casai Nelson,è Ei vira aariim, çalves. Tem esta por na lhe meus sinceros parabéns, época em que estamos caro senhor, é difícil yèr-se uma coasa assim,,. Foi uma verdadeira lição para o sr. Nelson Gonçalves que pensa ser casamento, brincadeira. Para isto, temos as leis assegurando Casam-se, nossos direitos. mam íamília e no fim, aparece uma carinha bonita e pronto, Ia se vai tudo por água abaixo... Honestidade da esposa dever te isto f> pai para com filhos, tudo Francaca no esquecimento... Se a tal mente ê o cumulo... Lourdinha tivesse um pouco do capricho, depois daquela reportagem. a qual julgo ser de maior veracidade possivel, dado a im:o portancia dos fatos, deixaria cantor de lado cumprindo seus dever es de pai e esposo legítimos, com hoprocurando aventuras mens livres sem responsábilidade. Adianto' ainda, para melhor governo da Lourdinha, que, no meu caso, eu agiria de modo diverso ao da sra. Elvira. Lutaria pelos meus direitos de esposa lçgítima e pelo nome de meus fi~ lhos. E! só, sr. diretor, que eu desejava dizer-lhe. Atenciosamente, — as.) LIANA GREY.

Rio, 20 de Março de 1950 Lourdinha, Felicidades. Não posso atinar o motivo desta propaganda mesquinha que estão iazendo em corno de seu casamento com o Nelson Gonçalves. Penso que este caso só deverá interessar a você, ao Nelson e à outra esposa deste, mais a ninguém. Sabemos que as leis do nosso país não adotam o divorcio e o Nelson e você. procuraram no que lhes foi possivel legalisar a sua união, oferecendo assim uma satisfação à sociedacie e aos seus inúmeros íans. A senhora Elvira Gonçalves que' é certamente uma senhora distinta, inteligente e fina, por ter náo fracassado no matromônio quer dizer que precise da pledade humilhante de quem quer que seja; saberá manter-se altiva e enfrentar a vida com animo e coragem, pois a vida do lar só podera ser ditosa quando existe o Amor entre os esposos. Julgo pois, vocês que já é tempo de deixarem direito em paz. Os fãs estáo no de criticar ou aplaudir a vida artística dos artistas; porem nao se devem meter na vida particular, na vida privada dos mesmos, Lourdinha, sorria com meigo sorriso e desafie com Jesus, o Sábio, o Justo, o Divino: •< Aquele que tiver a eonciência isenta de culpas., atire a primeira pedra!" Sua "faii" incondicional, MARIA LUIZ A

¦» tXííin vrtr.'^»** »»-*-.-

&£Miis$Í^^

*?.o

li

iv C ir l â i a

Ȇ

RáilíO


".:-:M

mmtJÊmSimmimr^^^

MUSICA AMERICANA SIDNEY

LOGHARDEY

Os fas da música popular norte-americana reuniram-se no dia 25 do mês passado, na Assoeiação Cristã ds Moços» para assistir um "show" artístico qu? "Perry Comoa diretoria do Haroldo Eiras Pan Clube", ofe ieeeu. de Foi uma agradável noite arte que contou com a presença brasileiro., cantores de vários "swings" '"blues" tão de e aos gosto do publico, destacando-sé Farney, o já consagrado Dick "Copaeabacriador do célebre aumentou na,f. Sua presença festa, anda mais o brilho da cantou quando principalmente em versão inglesa, causando vernumerosas as ciadeiro delírio ias, aplauLogo após. arrancando '%Beguia EOS, Nilo Sérgio cantou "You never e the beguine" know*\ músicas já bastante coa nhecidas e sempre ouvidas, qualquer momento, com intérês«re e* ainda mais, com a sua bela interpretação. Finalizando este agradável esEiras, patrono petáculo, Haroldo "My dream is do clube cantou "Night day". and Yours" e Dono de uma bela voz e já conlandu um enorme público, Eíras também recebeu grandes aplau-

m

fcOS.

Terminou assim uma das semdo reuniões freqüentadas pre "Perry Como Haroldo simpático Eiras Pan Club", que dia para dia se esforça mais a íim de le* o de var avante o seu objetivo, "yanfazer conhecer a música kee" e seus cantores. LM MILHÃO DE DÓLARES! O DE BOU CONTRATO NOVO HOFE Conforme noticiário do semanário "Variety", Bob Hope acaba de assinar novo contrato com a NBC na importância de um milhão de dólares.

ifi 1 Pii vil 4 il 'il IP^mlimí

ml

rnWUW-W||M ffl

' ljf F¦jt bST\ ^L\l^ÚmijWwrmmm)ni c^la IDE» 'WÊÊSáBÊ* * » f C t mÊ^jÊJ&flft1 £ ¦!

ç_H

ii

iX¦¦***.

¦{ iT*T*Tjf41*_£a*-_rft uli^T1 r*Tw^*11*TâX*_f3)Et>

.<ÔTrft oporethos oo^onleodov'gcfrcwiHdòf» ptendentes resulíodob em qoolquor dode?Vpo'tc;dò íorpo deseiodo; Retar*$*r3 íU^^Ram«d»CO# Ma.KiinCt vgtto, ^j

Reviütu do Radio

«•xvx s&xxvx-; <¥««•:¦:¦:¦ .¦:¦*•::: .•í^

ra^^-:v:':;:::::::ví>S_B88£_S__SS Í^^:.:.::::.::::>:;:M^^^3?

9_S_te3^&SBg

BRASIL

«uJS

ANCA

Vocês $e lembram de Charles Trenet? Pois êle se encontra (encontrava-se quando redigíamos esta nota) na cidade de Líma, no como já aqui fizera, mas sem deixar Peru, fazendo grande sucesso,"travessuras". Em sua noite de estréia, de faxer também das suas houve um ligeiro atrito entre êle e um assistente, ao qual jogara uma de suas costumeiras piadas. Coisas de Charles Trenet. .. o irrequieto. Na gravura acima vemos o famoso cantor francês em companhia de "Lord Chevalier", um brasileiro com nome afrancesado que anda fazendo sucesso no Peru, sapateando e cantando. Os dois tornaram parte no mesmo programa e no fim, posaram alegremente para os A fotografia nos foi enviada gentilmente por um nossa fotógrafos güinctnttí. que r&*tde na capital peruano. 5


»m*mim,mià*timm"irYr

Uma estrela

deve saber andar de bicicleta...

Paquetá é um céu profundo.

A ilha

e ali

A

0smP

dix, sinceramente, Mancy WanderSey

A VOLTA Á RÁDIO TÜPÍ APoS SESS

MESt escreveu:

Nancv Wanderley surgia no rádio ainda colegial. Foi há sete anos mais ou menos que. certo dia. ouvindo um prograse ma de calouros, resolveu ao inscrever como candidata

um conto prêmio oferecido: de reis e um contrato no casi da Rádio Tupi. A emissora associada haviase transferido ainda há pouco tempo para o prédio em coris-

Cóspary

truçáo da Avenida Venezuela, depois de deixar o barracão de Santo Cristo. Os programas se realizavam sob o coe era mando de Ari Barroso4lbroad-diretor da estação o


-

¦' i i ¦»<>¦¦¦ iiMiiiiiiiiwwimniniirwn | ,n, ¦¦¦^¦¦¦¦¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦M

Topando

o

sol

com

o

peneira

caster" Teófilo de Barros FiIho. Vencedora do concurso, Nancy, no dia seguinte era convidada a comparecer aos estúdios da Tupi e, quando esperava receber um contrato para assinar, encontrou Olavo de Barros que determinou num esquete a sua estreia muito popular na época, esa crito por Tia Chiquinha, conhecida Silvia Autuón. Substituindo Norka Smith, o mais destacado valor feminino do rádio teatro na época, Nancy Wanderley intérpretou o papel de Verônica, ao lado de Paulo Gracindo,

• » »

f

ktiysXtfyyJt^

Itta

é a pedra com a moreninha. . •

em "O Casal do Barulho", atuação que lhe valeu o esrádio corpo de trelato no teatro da G-3, imediatamente. Data desde entào o prestigio da conhecida estrela no Nascendo na rádio carioca. Tupi, Nancy Wanderley, cujo verdadeiro nome é Estelíta de convidada Souza, tem sido ingressar várias vezes para há bem no teatro e ainda pouco tempo recebeu de Dulcina um honroso e insistente pedido quando aquela conhecida atriz e empresaria resolveu-se a montar, no Munici-

de D^Anunzio, a pai, "A Filha peça de Jório'', Como não aceitasse o convite, Dulcina apresentou Nirevelação cete Bruno, uma desde a estrea da peça. Nancy permaneceu no rádio até o ano passado quando solicitou uma licença para tratamento de saúde. Afastada do rádio assaltada foi Nancy pela curiosidade de tentar outra atividade mas não demorou muito e ei-la novamente entre os colegas vivendo os papeis das novelas, ou interpretan(Continua na página seguinte).«


|jjà.gáÉS&e^^

d6"os'qüatffos fiumòrísticos da Radio Seqüência. Conversando com a repordeclarou que tagem Nancy longe do não poderá viver rádio porque êle é para ela o mesmo que o alimento e dea á^ua. De fato, Nancy está tal forma ligada ao deparda tamento de rádio-teatro emissora associada que, sem a sua figura, sentimos que o "cast" de Olavo de Barros se mantém incompleto! Depois do convite que lhe foi feito por Dulcina, Nancy já teve outras propostas para atuar na ribalta a todas reousando porque não se sente atraída para o palco. Gustavo Bòria, o teatrologo e rasuas diaüsta aue divide eus horas entre o teatro, o jornal e a Tamoio. tem sido um dos mais constantes nos convites paja nu? Nancy deixe o rá-à dio e passp a se apresentar luz das gambiarras. com %m cimo Hancv Won<*9rlei da numa cena Paulo Gracincín"Othelo". lm b*lpeça. te«<rol xo a eftrefo do radio=t«atro <Jç Tupi diante do microfone.

T^

AS©

*3Sfô>

Estou sempre

rTili

"O- K."

Gracat ao "Sal d© Ffpctç*- ENO.. tomaio a© deitar © ao levantar/ mantenho a alegria e a bòa disposição para a» festa» e para o trabdho* ENO é laxante idoal, alcaHnizante etícax, antlácido seguro e ©tervesconte squdavel- Combate a prisão de corta a era a rentre, evita a az^a 6"contra". Tom» seja do queca. Nàa "SAL DE FRUCTA" C1^.

^t»

A rida de boj» precisa h

d^ ENO t

Revista do Radio


n.v;-

.^^«?i^m^m^mJMj^w^-MMM^^-^^ í»

y

nt 11 |'i"i* 111A j> iYVt>» •'' t - ff^^lfn t IMWÉBt ^*£«^Ii^n*a^M>a^BMia^^

iS

lllilll

II u* ItjijIufMHt*'*'*-"*1 ?#•*«#-> »#*«<N •#»*#m#««<, «?*•#»*••*•**••' «*'*••• »»•

Em 1918, entrei poro o teotro, Eduarestreando no Companhia do Pereira, interpretando o papel "Baltazar Ccutinho", do drade "Amor de Perdição", Era funma e cionário da Central do Brasil nessa Companhia, no Teatro Car"cachet". (cs Gomes, trabalhava o a Mais tarde, excursionei com Companhia Alzira Leão, de que eram diretores C. Chaves Florence e Pereira da Costa. Devido a óo essa excursão fui demitido "Centrai" por abandono de emprèao, Deixando a Companhia Alingressei zira Leão, em S. Paulo, Rodrigues, na Companhia João ser da qua! me desliguei para vários diretor e empresário de elenco*, com os quais andei par do Sao Paulo, Minas e Estado Pio Regressando ao Rio em 1921, José a convite óo empresário Re" Loureiro, estreei na teatro "Posso Desabacreio, nas revistas ''O frade da Brahma", for?" e Nesse direção de João de Deus. mesma ano, por indicação ó« meu passei cunhado Plácido Ferreira, para a Companhia Leopoldo Fróis tendo-me estreado no teatro Fe"O As", internix, na comédia pretando o protagonista, ao lado Maio, de Lucília Peres, Abigail Baron, Gabnela Montqni, Berthe Leopoldo Freis, Atila de Morais, Ferreira, Plácido Barbosa, João Hugo Romualdo de Figueiredo, Adami e Cordéiia Ferreira. Direçaa do ensaiador português Pedro Cabral. Pouco depois, segui para Portugal, com a Companhia Aura Compaesta Como Abranches. nhia, que daqui partiu em junho de 1922, estreasse rio Teatro Sá da Bandeira, do Porto, n convite tara Arnaldo Figueirôa, que administrador da Companhia Leopoldo Fróis e que se encontrava também em Portugal como diretor comercial da Companhia Chaby Pinheiro, estreei em agosto, no no teatro Avenida, de Lisboa, "A neca pequena do Marques", de ao lado de Chaby, Cremilda Fernandes, Oliveira, Nascimento JeJorge Gentil, Damoei, Lína suina de Chaby, Santos Melo e Carlos Abreu. Ainda em Portugal, participei do Companhia Alves óa Cunho, dirigido por Carlos Santas e Araújo Pereira Recebi lições de afte de representar do grande ' mestre Antônio Pinheiro de cjuem Revista

do

Radso

lllCdllIU i

(HM.'tu»v*»*-**»»

OLAVO DE BAKROS f tMÉMIfenlMMMMMmmmmfimfKmmmmmmmmimiimwmt*

ipransnpM mmmmmmmmmmÊmmÊmmm

lui mudo amigo. Tomei parta num filme de cujo nome nào ma um interpretando perecordo, quehp papel, dirigido por Antonio Pinheiro, que e.ra a autor do argumento. Já radicado na teatro luso, vim ao Brasil três vezes, com Fm as três Companhia citadas, motivo Dezembro de 1926, por de doença, desliguei-me da Coma panhia Aura Abranches, com excursão ao uma qual terminei Norte, ficando difinltivamente na na Companhia Reapareci Brasil. Leopoldo Frois, no teatro Carlos "Lua Cheia", com Gomes, na peça Dulcina na protagonista e direção uns Estive de Eduardo Vieira. meses na Companhia Jayme Costo, em São Paulo e na de Beimira no Rio, no teatro de Almeida, Carlos Gomes. Mais tarde, orgaVòlnizei elenco e excursionei. íando ao Rio, dirigi as Compa"Margarida SAax", no Carnhias "Viggiani", no João los Gomes; "Antônio de Macedo", Caetano; "Norka Ruskaya", no íris e Ideal; no Cassino Antártica, de S. Pau" Io e várias outras. o Meu primeiro contata com microfone, deu-se na Rádio Mayrink Veiga, em 1930, Essa estacão era dirigida por Felício Mas" hangelo. Estreei com Anita Spá, irradiando um diálogo de sua outana, baseado num soneto de Wer~ mes Fontes, que me procurou para da um ahraro devido ao sucesso iniciativa a orimeiro, no Gênero, '• ' d no sem.' Vi x» :V* que

fio brasileira t que vtrio <s esforçs constituir no primeiro para apresentar a inovaçôo rádioteatral. Nessa época, estavam no Rádio Mayrink Veiga, entre ouFrancistrás, Carmem Miranda, co Alves, Gastôo Formentl, Carmem Cinira, que recitava sona^ tos, Adacto Filho, Maria Bezerra Maria o poeta Paulo Gustavo, Cabral. A repercussão deste novo §èn«ro de rádio, até então desconhefoi tâs os ouvintes, cido para grande, que, pouco depois, cor* Òlga Navarro, lancei oitffps diá> lagos, especialmente esci^as pelo SucetterarrrseDr. Veiga Lima. lhes os diálogos de Júlio Dantas, muitos de Olegario Mariano e "sketchs" Lucília ]à então com Peres, Edmundo Maio, Lígía Sarmento, as irmãs Padua Soores, AL cinha Archambeau e outros. As cortinas musicais eram realizadas com duas ou três vitrolas porta> teis. "Mayrink Veiga' fui Depois do para a Rádio Fílipps e mais tarde para a Rádio Clube do Brasil, onde fui diretor da rádio-teatre, rádio-ator e locutor. A convite de Val.do Abreu, em 1934, lancei na "Mayrink" o Teatro do Opérètas, Nazacom Sílvio Vieira, Maria reth, Aurelino Real,. Silvio Solema e grande orquestra. Em 1935, por voltei ao teatro, convidado Dulcina * Odilon para ensaioi a O Companhia que iria inaugurar depois, Rival Teatro. Três anos no torno ao microfone, estreando 'Tu"Rádio-Vtsão", da programa pí", cujo diretor, Teófilo de Barras Filho,, me contratou, aconse* íhado por Bandeira Duarte. de No noite de 11 de julho 1938, Olavo e Teófilo lançavam "Grande Teatro", com o o peça "Nada'', cujos de Ernani Fornari, interpretes foram: Delorges, Lúcia Dclor, Olavo de Barres, Aríete d* Souso e Norka Smith. "Grande Teatro" encerrou as O suas brilhantíssimas atuações nc "Teatro ano de 1949, Para o pc"Movrink", a pedide los Ares", na do saudoso Plácido Ferreira, radiofonizei as suas primeiras pê< ças. Tanto no teotro como no rá"formei" 5 nio, muitos atores ciiri7.es, alguns dos quais atingi >- < -1 yy\ o eç t re I a t o (Continua na página seguinte)


jkV'

A MELHOR CARTA

DA

SEMANA GARCIA JÚNIOR

ADUuU UXJO J viiiinijijtii Limeira, 25 de Março de 1950. limo. Sr. Anselmo Domingo,' Rio, Prezado Senhor: O motivo desta é uma justísque sima reclamação, se bem faessa com nada tenha V. S.6iRevista do Rálha- trata-se da «lio"' da qual sou fã incondiciojial e não deixo de semanalmente adquirir meu exemplar. Meu fornecedor recebe sempre quinta ou sexta-feira e vende a mesma disvirtujpelo preço de Cr$ 3,50, capa; mas ando assim o preço de ainda nessa base não é mui .o grande o absurdo. , ouMas, acontece que descobri firo revendedor que está apareas todas lhado para fornecer "Revista do Raquarta-feiras a cUo", de quem eu tentei adquirir um exemplar mas desisti mm> de início dessa minha idéia em vista do verdadeiro assalto que Jria ser vitima, pois esse revenverdadeiro assalto, ciedor num

núpediu-me Cr$ 5,00 por um mero. .-¦ par^ grande Creio eu, que da .lesse absurdo cabe à direção revista, pelo fato de dar excluslv-dade a uma ou outra Agencia cia capital paulista, pois as Agen-a cias também dão exclusividade o revendedores e ai então seus ¦^reço é alterado (Cr 3,50) e ouretro não conseguindo adquirirsemavistas nas Agências, viaja nalmente para S. Paulo adqui"indo nas diversas bancas, senão o por isso obrigado a aumentar a fim preço de capa (Or$ 5,00) de fazer frente à despesas de viagens e estadia. E' deveras lamentável, e, no meu fraco entender, acho que as direções das revistas em geral deviam acabar com a exclusividade que é dada as Agências de São Paulo, acabando assim tambem com o câmbio negro de revistas. (as) Cordiais Saudações Cassío P. Ferreira.

3Continuação da pág. anterior)

¦" WÈÈ

1

Teatros", irradiado pela Tupi e Presentemente dirijo o deparpela Tamoio. fomento de rádio-teatro da TuNão sou supersticioso, acredito tempo enpi" e há bem pouco divirto-me no teatro brasileiro, saiei as Companhias de Chianca com a pose dos falsos valores do de Garcia, Aimée e Héber de para rádio, não aceito convites Boscoli. "caçaria" "Mama que filmar, detesto Como autor, publiquei "engraçados" de teados maíoríã onedótico repositório bembadas", tro enxertam nas peças, e duvido do teatro., e a comédia em dois nova "O irresistível do idealismo dessa gente Valentino". atos, meescrevi que vem tomando conta dos Com Saint-Clair Senna lhores postos do teatro brasileiro. as revistas para o Teatro Recreio, "Assim, "Melhorou muito" e até Na minha opinião, o que esses "roseter". Sou é em rapazes outra, querem eu!", uma em 1940, sócio efetivo áa Associação Bra1941. Traduzi várias obras tea" sileira de Imprensa, da Associafrancesas e espanholas trais noçco Brasileira de Rádio, da Casa várias de autor © sou dos Artistas, do Sindicato dos Jor936, Em radiofônicas. velas J nalistas Profissionais, da Socieda" fui membro destacado da Comisde Brasileira de Autores Teatrais, são Permanente do Teatro Nacioo da Associação Brasileira de Crinol, comissão essa que criou ticos Teatrais e de muitas outras Serviço Nacional de Teatro. Sob associações de caráter cultural. os auspícios da Associação BrasiCuritiba, Nasci na cidade de leira de Críticos Teatrais, criei o Paraná, no dia 8 de fevereiro Teatro Infantil, em 1939. de 1893. Estudei as primeiras leTambém fui membro da Codo trás numa escola pública que missão Técnica Construtiva existiu na rua do Bonfim, em São Serviço Nacional de Teatro, DeleCristóvão, e que era dirigida pela em gado eleitor da classe teatral, curso professora D. Sara; meu 1934, e Presidente da Casa dos Ginásio secundário foi feito no Artistas, em 1936. Fui fundador Pio Americano. Na Academia ào Ruben Gil e Luiz e diretor, com "Jornal dos Teatros"; Comércio fiz o curso comercial. íqlesias, do "A de Mascara"; Sou descendente, por parte diretor da revista "A Nação", da pai, da família Dias de Barros; redator do jornal "'Revista do Rádio", e diretor do por parte de mãe, da família Egas "Jornal dos Aoniz Barreto de Arogao*. jornal radiofônico

1(1 —

programa de Hélio do Soverai, patrocínio ciu Café Globo, irradiado pela Rádio Nacional aos domingos, das 12,30 às 12,55 horas. (Audição de 26 de Março de 1950).

"Rádio-Semana", programa de íoi rádio-teatral, humorismo idealizado por Haroldo Barbosa, quando este ainda miiitava na maior emissora do Brasil. Quando da salda deste proautor para a Tupi, o programa foi entregue a José de Vasconcelos, e deste do Scpassou às mãos de Hélio veral, que é o atual responsável oelo citado programa. A audição que ouvimos, íicou um pouco a dever aos outros, o que é perdoavel- pois não se pode ser perfeito Aos ouvidos do ouvinte sem intenção de crítica, o programa agrado poude se apresentar comhumorisgrande, pois sendo de mo, de um humorismo sadio, as imperfeições podem pequenas muito bem passar despercebidas. Mas, para o cronista, cujo dever. é, acima de tudo apontar e ortentar, estes desfeitos, por pequeninos que sejam, devem vir a tona. "scraAssim é que, o grande fcr.h" da Rádio Nacional para este "broadeast", demonstrava falhas, principalmente no conmnto, onde César de Alencar o 'Brandão destoavam. Filho Também Henriqueta Brieba não se mostrava à vontade, mas fazendo muita força. A sonoplastia apresentou aiprincipalmente na gumas falhas, "Sombrinha*' (Osvalparte do do Elias). No resto, regular. Quanto ao texto, propriamonto dito. esteve, fraco, havendo multa repetição de piadas e muita cópia das "Máximas" de Vão Gôgo, do "Pif-Paí" da revista •«Cruzeiro*, â onde queremos chamar a atenção de Hélio do Soveral, pois achamos que devia haver, pelo menos, uma mudança maior nos textos, de um programa para outro. Na parte muito estudo gramatical um alguns profundo demonstraria erros sem maiores proporções. César de Alencar andou errando em algumas frases, e andou trocando "Arminho" por "Armarinho",.. Portanto, um programa aquém das verdadeiras possibilidades de seus responsáveis, mas que não desagradou totalmente, por que, afinal de contas, ainda se riu. pelo menos mais da metade do programa.., "Rádio-Semana". é um programa que recomendamos aos nossos leitores» não somente por ser de um humorismo sadio mas tarnbêm pelo ótimo trabalho da squipe que o apresenta. Rerteta do Rádio


duplas

Gontijo Teodoro e Báíla Garcia — organizadores do programa 4 Sessão das Duas", transmitido, diariamente, das 14 às 16 horas peia C-8, que apresenta diversas seções de interesse feminino.

•.¦.•.•.•.v.v.v v-.'..'.v1v!':v:v,o;v;,ii''v'"**.'''.v •**• «**'tóiiv.*ii *»¦

^'-^

Luiz Aíian e Olivinha Carvalho ensaiando um "vira" a ser apresentado em "Mosaicos de Portugal", cuja redação está a cargo de Flávio Miranda. às quintasfeiru-s, às 21 huras<.

-w»

Vera Helena e João Paulo dirigem na "niaà "Um ar de Balpopular", as audições de let" — um cartas que focaliza todas as atividades relacionadas com a dança. Todas às ter'fas-feiras, às 22 horas.

ÊÊÊ&

^ à

fi %>>x

11

m

ipi

mm?

.

V e

^

-IR

^

illtlltí SÍ1

ai^m^WPÍ^Hn9HÍH iy.:\;

K-yy.

.v.y.' •Mm

WM

Ml Sx •Kv **VV"Cí**ffjS£'

•¦. ¦''•'>.V¦^ j .- ¦ ¦• . -.'.vSÍKrai&vv,.

fe«^»)

I. .Tii: 1,4

Ȓvi

ít.H,iÍJ


y-wy-n, -«ryK-H.-t»' ——yy»

»U«»U**«ttnK»SS»-WB:-»»»-»SW-B»-M»»"SMK: g

qg§gg$K®sa^*«

8»«««W»ftMII»»«IM*^^

IP* á*^ ^^^t 1

11 k

1

m

ft

¦»«»s>

HOJE

É 0

MAIOR

TOCADOR

DE

GAITA HA AMÉRICA

DO

escreveu

idade, anos de Aos dez £dú venceu o concurso promovido pela fábrica de gaitas de Pelotas, do qual participaram cerca de quatroGanhou centos candidatos. um premiozinho e, também, jactancia, pois, desde então, "arpassou a considerar-se tista". As conseqüências dessa mudança de pensamento, no irrequieto menino, foram Começou sendo dramáticas. expulso da escola em que esmalgrado não tudava... e ¦£&&>

u

tocasse quase nada, agarrouse à idéia de que era um musico razoável. As gazetas e colegas e as tertúlias entre "recitais" em casa foos seus ram tomando conta de seus dias, até que, em 1932, foi para São Paulo, em busca de uma colocação, no comércio. De ascendência árabe, e impelido, talvez, pelo sangue meteu-se oriental, n u m a aventura novelesca. O emprego não apareceu, mas o estômago reclamava alinien-

SUL! MIGUEL

CURl

tos e o corpo, roupas. Que fez, então? Com a sua gaita — ou harmônica de boca, como prefere dizer — saiu por aí» tocando nas esquinas, bares ou em todo lugar onde houvesse possibilidade de atrair a atenção alheia... Formada a roda de ouvintes, um prato circulava entre eles, após terOs minado o "espetáculo", níqueis iam caindo e êle ia vivendo. Em 1935, veio para o Rio, fa?-- • mesmo que IN u U em SÊ -«

..

1

á$ Há (lio


Ck ÉÉ©É—WW—1 .ir

m —¦— ——— ¦ *«,,,.,^.,-,^^.,,t-.^.».....,»^,.»>^—|

—niiinriTTWTTi»m«Tn'^i«^i'^M"m

im—i—rarm—--—iwi

Nesta reportagem podemos ver três poses de lúlu, o maior tocador de gaitas do rádio sul-americano. primeira foto êie dorme sonhando com seus instrumentos. Na segunda ele os admira. Nesta página estuda u ma música.

Cruzeiro Instalou a sua "banca". Iam e vinham os dias até quando Silvio Caldas lhe arrumou um "càchet" na Rádio Mayrink Veiga. Era uma coisa mais decente e um atalho para o futuro. Todavia, não chegou a esquentar lugar na PRA-9, pois fora despedido por causa de seu repertorio, de dois tangos e uma rancheira. Já homem, cie barba na cara, Edú sentiu que trilhava caminho errado. Assim não poderia viver com dignidade e confiança. Arranjou - um emprego e foi estudando mais o seu instrumento, no qual estava a garantia de um porvir menos sombrio. Em 1940, sabendo-se mais preparado e com um repertório, submeteuse a um tt , 11 Vi W €«, ÍS'Í5 ' 1 i O V. V « i Urca, dian do sr. Joaquim v T •t v i J : l' , as horas da man 1in = ivado e contraRevista do

riío

tado sem tardança, voltando também à Radio Mavrink Veiga, donde, em 1948, se retirava, atraido por uma proposta da Radio Nacional, na qual até agora se encontra. Nesse Ínterim, atuou em Santiago cio Chile, Montevideu e Buenos Aires, ai permanecendo um ano, ao invés de quatro semanas, conforme fora estipulado em seu primeiro contrato. Hoje, é um artista que inclui em seu rea pertório de cem peças, "Dança Ritual do Fogo", de "Capricho Manoel de Falia, Espanhol", de Rimsky Kor"Malaguena", sakow, cie L'ecuona e, acima de tudo, "Moto Perpétuo", de Paganini, a mais difícil peça do mundo de sopro para instrumento e que jamais foi executada, tessitura. pela sua própria pois tem quatro minuto1' de execução sem pausa, Edú

¦-

j

Na ele

ainda não a apresentou ao publico por falta de uma gaita adequada, estando, êle mesmo, construindo uma, para tal objetivo. Recentemente, gravou, de Luiz Gonzaga e Humberto "Capricho Teixeira, Nortlsta", fantasia no estilo cie "Capricho Espanhol" e "Itáliano", pois é um mosaico de várias musicas nossas e daautores, como "Baião", queles "Asa Branca", Seridó", etc. — em arranjo de Alexandre Gnattali e num nivel de musica erudita. Em 1910, a esposa de um diplomata brasileiro e filha de um ex-presidente do Rio Grande cio Sul. dona Doqulnha Barbosa, viajando pela Europa, comprou, na França, uma gaita cromàtlca a tema, marca Hohner, a melhor do N< segundo Edú. mim d (Continua na pág\ 36) í *' «—


.¦^

ü«Í

na a

RiSPOSTAS NA ÚLTIMA PÁGINA — Dentre os nomes que damos a seguir, figura o primetro de Restier Júnior. Qual é o dele: Auausto. Maurício, José, Fernando ou Antônio Carlos?

Ir (Tupi)

• "broadeasting" — Um destes locutores lançou Déo no Ari Barroguanabarino Veja se acerta: César de Alencar, so, Teôjilo de Vasconcelos, João de Freitas ou Gagliano Neto? *

111; lllÍ^i^ft:ill^»;- :fi

-1 IMHHHHMHBanaEHBaBKMpMHnBaBMHHHHBflHi *S

SEU NOME POR EXTENSO? — Paulo Rcirnunéo. ONDE NASCEU? — S. João de Boa Vista, São Paulo, QUANDO? —- S de junho ? de 1924. QUAL A PRIMEIRA ESTA— ÇÂO EM QUE ATUOU? Tupi de São Paulo, QUANDO? — 1.° de iuoho i de 1943.

tevê"

influência

de I

Sim, OUTRO LOCUTOR? — para o bem. DE QUEM? — Homero Sií~ ve. ! QUAL FOI O SEU PRIMEI» í RO SALÁRIO? — 280 cfuxeí- \ < ros mensais. INQU£ FAZIA ANTES DE GRESSÁR NO RÁDIO? — Esfudava. | í A COM ESTÁ SATISFEITO ABRAÇOU? í CARREIRA QUE —— Muito. \ PROFISEXERCE OUTRA — \ SÃO FORA DO RÁDiO? Nâo. DIA PREFERE ATUAR DE OU DE NOITE? — De ém. OUTRA FAZER DESEJA COISA DENTRO DO RÁDiO? Não. QUAL O GÊNERO DE PRO- \ GOSTA GRAMA QUE ANUNCIAR? — Revista, PA- { CONSIDERA-SE BEM GO? — Nâo. CITE UM BOM LOCUTOR — Carlos Frias. "SPEÀKER" SE NÀO FOSSE — >\ O QUE DESEJARIA SER? francamente, olnÚG nâo per»- \ i sei nisso»

L_ •f

i

— Como ê sabido, um novelista foi, durante algum tempo diretor artístico da Rádio Globo. Qual destes: Luiz Augusto VamQuirino, Enrico Silva, Antônio Leite, Otávio pré ou Hélio Tys? 4 _ Qual destes discotecários de rádio é compositor, tendo produzido inúmeras musicas de sucesso: Olãemar Magalhães, Jarbas Cavalcanti, Feliciano Junaersser ou Aluisio Rocha? 5 _ uma destas emissoras guanabarinas atua na faixa de 1.030 quilociclos. Veja se acerta: Roquete Pinto, Cruzeiro do Sul, Continental, Mayrink Veiga ou Ministério da Educação? 6 — E' do conhecimento geral que o pianista Aluno Pimenta é nortista: Qual foi a capital em que êle veio ao mundo: Belém, Maceió, Natal São Luiz ou Teresina? "slogan* 7 ~~~ Um destes cantores era apresentado com o de (<0 Rei. do Rádio". Qual: Francisco Alves, Carlos Galhardo, Silvio Caldas, Nelson Gonçalves ou Albertino Fortuna? 8 — Hã um locutor no rádio carioca que escreveu duas comédias que foram levadas à cena, no Rio, com apreciavel êxito. Qual: Carlos Frias, César Ladeira. Nino Pr ates ou Heitor de Carvalho? *

o __ Quem desempenhava o papel de uMiss Man/' em "Papel Carbono", quando este programa era irradiado pela PRÀ-3: Lúcia Delor, Anamaria, Elza Martins, Giga Nobre ou ãt faria Aparecida? 20 __ Qual destas cantoras gravou a marcha "China", de Arnaldo Passos: Dircinha Batista, Isaurinha Garcia, Emilinha Borba, Linda Batista ou Zilá Fonseca? X

NOVO TELEFONE DA REVISTA DO RÁDIO íW-M-V*!

í'

*" 1


¦£¦

^

E3r A rádio-atriz e locuiora Jane "Papmho brasileiro; a criadora do dárif» cidade de Bombain.

dio

O deputada Nacional..

trabalhista

Gurgei

JOSÉ SALEME

Gipsy é a única indiana do rádio de D. Genoveva" nasceu na len"

do

ia

Amaral

foi

da

redator

l

(Tamoio)

Rá-

durante muito Nair Alves, irmã de Francisco Alves, trabalhou "D Baide o interpretando papel Sul, do Cruzeiro tempo na Rádio "Fortaleza D'Aquém e D'Além Mar", ao lado de Edmun-^ bina" na do Maia e Milton Amaral. •.'XS&SSBl ¦AN*».

início de sua Bob Lazy, cantor de ritmos norte-americanos, no inúmeras sevida artística,'interpretou canções brasileiras, fazendo Rosa.. renotas acompanhado do saudoso compositor Noel

no

O rádio-ator Waldeck Magalhães "boy'J da Guanabara,, rádio como

teve

o

seu

primeiro

emprego

Certa vez. a Rádio Vera Cruz ocupou as atenções gerais pelo ouvido, fato de, durante a transmissão de um programa que era bem luta iriespeter ocorrido uma cena de pugilato em seus estúdios. A "boxeurs" improvisados, foi irrarada, com todas as imprecações dos "in totunV • * diada M

Luiz Quirino ganhou fama corno produtor e novelista. Ele, porém, debutou no rádio como intérprete de melodias norte-americanas, integrando o Tric Rio Branco,

Altivo

Diniz "Em

no programa Isis de Oliveira. O novelista Peira radiofônica como locutor do

debutou no rádio em t?37, fazendo um busca de talentos*', da Rádio Nacional, ao

"sketcn" lado

de

• e produtor José Roberto Penteado iniciou a sua carem 1935, na Rádio Cultura dé São Paulo, atuando "Mi! e uma noites". programa

na Paulicéía, já cantou Manuel de Nóbrega, atualmente na"crooner" de uma orquestra Rádio Mayrink Veiga, na qualidade de "Esplêndido Programa". que o saudoso Custódio Mesquita dirigia no

Armando Louzada realizou diversos testes para "Inconfidência Mineira, figura de Tiradentes no filme acabou sendo feito per Rodolfo Mayer,

no ca

interpretar a mas o papel

"Os Cariocas'" fez o seu "debut" 0 conjunto vocal "broadeast" "Pape! Carbono" quando este programo ar pela Rádio Cíube do Brasil

Revista do lUdivi

radiofônico era levado

SEU NOME POR EXTENSO? — José SaSeme. — Rio ONDE NASCEU? Claro, São Paulo. QUANDO? — No dia 5 de abrií de 1928. QUAL A PRIMEIRA ESTA— CÃO EM QUE ATUOU? Não foi numa emissora, mas num serviço de alto-falante. de QUANDO? ~~~ Nos fins 6. 1 TEVE INFLUÊNCIA DE OUTRO LOCUTOR? — Não. QUAL FOI O SEU PRIMEIRO SALÁRiO? — 150 cruzeiros mensais. QUE FAZIA ANTES DE INGRESSÀR NO RADIO? — Estudava. ESTA SATISFEITO COM A ABRAÇOU? CARREIRA QUE .„..,,,. 0 ¦*!s f et nte. PROF1SOUTRA EXERCE — SÀO FORA DO RÁDIO? Não. DIA PREFERE ATUAR DE OU DE NOITE? — Atuo com a mesma satisfação em qualquer horário. OUTRA FAZER DESEJA RÁD!0? COISA DENTRO DO Sim; escrever e criar programas. QUAL O GÊNERO DE PRODE GOSTA GRAMA QUE ANUNCIAR? — Narraç5o de novelas. PACONSIDERA-SE BEM — Muito bem. GO? CSTE UM BOM LOCUTOR Carlos Frias. "SPEÀKER", SE NÃO FOSSE -O QUE DESEJARIA SER? Advogado. Aliás, estou caminhando para isso*

*~ 15


kii IKI f

yi\

UU IKU

à^L*ú*

texàk I

I

VjcULi

P P*9r

£

8

ÉDiCO, ESCRITOR D£ ClNEMA, TEATRO E RADIO, PENSA EM TROCAR 0 HUMORISMO PELO TEATRO SÉRIO — UMA SINGULAR COINCIDÊNCIA ~~ |

wm

'''^^

XV*^^^^P^Í>

j_aMM_K*«!S_SMBWmas^^

¦

EM da fM c3os

'"¦<>'¦>*' ¦¦¦¦:¦¦ '¦

WÊÊàlI ^^^^J^Sg i'.#«_^ S91t___MH_S_M_M_-___MnBnB_(i ¦

CIMA: A hora do pagamento. . . A hora sublime, a hora sograa hora em que todos os corações rorriem... menos os de quem paga BAIXO: Os programas de rádio devem estar sempre bem arquivapara qualquer consulta. Mesmo quando o sujeito não é lá muito amigo à% arquivos, , » 18

I

CHEFE DE FAMÍLIA O Max Nunes de hoje nao lembra o de ontem, quando, de procalças curtas, cantava no Guagrama infantil da Radio a em que nabara, na época PRC-8 era dirigida pelos irmãos Manes . Trazendo, tíe berço, uma inac entuada, artística quietação Max, filho de um escritor satírico e humorista à moda de Rahoje, cie Senr.a, belais, Terra diretor de publicidade da Light — cresceu sempre tentando reaHerlizar sua personalidade. dando do oa. o espírito de irreverência, a veia cômica, cònVeçou proa escrever pata o rádio no "Bargrama de Barbosa Júnior, Dosadas" apresentado pela RáEra pelo dio Nacional. pago "homem cias beijocas", que, um dia, propôs a direção da PRE-3 com o pagamento que arcasse ('os trabalhos de Max. Rejeitaano depois, da a proposta, um em 1947, o então diretor-artistico da Rádio 1 upí, Gilberto Marde o ensejo lins, ofereceu-lhe "Rádio-Sequéneia colaborar na dois G-3'\ na qual estreou com 'mca,; "O amigo da programas: e "Dona Eva e Seu A são". Malicioso c arguto, Max Nuües, em pouco tempo, fêz-se nolar. Com a sua "Queixa de Dia'-;" interpretada, no papei principal, por Abel Pera, saiu logo da semi-penumbra em que vivia afoI ado o seu r.cmt r oi esse o st 1

a m í¦-1. flfli l

1V3 i i, v

l

i t- \' »v

seguintes pro da Candinha

escreveu m f is c

¦ ¦>-, \. >. ":

' \ ¦• i .'

•«•-.

J. J *- _

L Q. «. ii

i f XilVv i I l ¦ .1

v.

He vista cie Rádio

¦•


amigo urso" "Palácio dos Veraneadores5*, é.ste de parceria com César Barros Barreto, c vw Aguen • te as conseqüências". Sm 1042, lentado uma por proposta seciütopa, transferiu-se para a Rádio Nacional, Um! o outros com elementos da Rádio Tupi, estreando com o programa "Rua 42" animado per Manoel Barcelos e nos moldes "Agüento as conseqüências". de No momento, é autor dos "Radiolâmpagos" programas: "Show F.-8 ou 80", "Enquaato o "Cine mundo gira1 Metro e "Dr. Meio" e Infezulino", Max confessa que rcu ciesejo é deixar o humorismo e envereciar pelo teatro sério, pelo qual tem ardente afeição, Não gosta de cinema mas já colaborou "E o mundo se para os filmes "Ganhei no bicho" diverte" e São oue está senoo rodado em Paulo, soo a direção de Oduvaldo Viana. tkA Para o teatro-, compôs' borracha é nossa", cocn Sifvino Neto. e l<Ponde do Catets : cora J. Maia, >ra em cena no Teatro João Caetano. Falando sobre o panorama radiofôniec. declarou: O rádio no presente, está em franco nnrasrno, cio qual, a meu ver, sô se libertará com a chegada r<a televisão ao Brasil. o rádio só Dentro era pouco, atenção a conseguirá prender dos ouvúites se trouxer os seus microfones rara a rua, retiram (io-os dos estúdios. E qual o seu programa de menos sucesso? Foi "A trombeta", que, depois de três audições, saiu do ar, pois fiz ver a seu patrocinador oue o seu dinheiro esfava sendo tal o desinteressa jogado fora. pelo referido programa. Sonhando com praticar mais livremente a medicina, qit *iuc é diplomado. Max sempre inquieto e sedento cie novas buscas e formas artístico-esíétlcas, na trabalha remo facultativo, "Pró Meter" e na Santa Casa. muilo rádio, desdobra-se No para ganhar alguma coisa -• uns 12 mil cinzeiros por rnes. Nascido a 1"/ de abri] d; 1S22 na capital, Max é casado com a senhora Nina Rosa Alexim Nux-c-s, com quem tem uma filia, e Maria Cnstína, de um a ao írês meses de idade. E para te:minar esta reporcuriosa coincidem tagem, uma c.a. como meninoQuando Max. cantor, ensaiava seus pr.maircs passos na carreira radiofônica, o fa-zia outro memoo-cantor mesmo -- e na mesma estação. Botelho Era Weiiin^tcn que *mi~ continuou cantando, fibj»*, bos estão ;.a mesma emissora e, cantores reparem, como me mas como humoristas: V/elhngdos ion interpretando aUons personagens, criados pe1* mve.iuva de vlax. mundo dá cada voltai K^^

úq Rádit

_ awg^clBMHHaH»MH-M»»)»»''HS!»-»lHH»M»-»9^

/U^^aU^MüMHBHHHaBMMnBHBMHM|

EM CIMA: Quatro valores da Rádio Nacional num só conjunto: Guta Pinho, Max Nunes, Eurico Silva e Gastão Pereira da Silva. EM BAIXO: Duas coisas inseparáveis em Max Nunes: o cachimbo e a maquino de escrever, Aquela muito mais do que esta.,.


¦

f

r AK CAN VAMOS A MAIOR MARIA Samba de mão de Deus da ^esae Souiiii-.fciçâd e Gerõnio Cardoso iroçj __ Gravação dos Vocalistas 1 «cais Quem tem um milhãc Perde úm milhão isúo perde aiém E quem nada tem Perdeu também Pois nada tem Káo há desenganos paçam todos eomd eti perder é humano Perde e ganha quem nasceuamor Se vccê perdeu seu grande rj mu bem perdi a maior Marta Quu eu já vi. I I esqueci me Ai, ai, ai r.ão tia maior :,íauia que eu p.srcSx ¦Ai não não não me esqueci _ I'òi a maior Maria que eu ja vi

NÃO ESTÁS QUANDO -Afonso Teixeira

e AN áâmiJa de Bíüitteiro — Gravação de Carlos tialirardo. Quando não estáô Eu íico a meditar r\leu coração me pergunta ís.é ainda vais voltar. Há sempre na vida um dlu para um amor começar... Ha sempre na vicia um dia Parti um amor terminar/; Quando não rsiáa Junto de mim Não sei porque razão Ivíeu coração p:ea assim. Quando não -istás Nâo tenho alegria Minha vida é tão vasi». ,* Quando não -stás.

PROFESSORA Samba-canção de Benedito I.acerda e Jorge Faraj - Gravação áe Alcides Gerardt. Eu a vejo todo o díà Quando o sol mal principia A cidade a 'luminar 3ãu venho da boêmia j£ía vai, quanta ironia Para a escola trabalhar Louco de amot no seu rastre Vagalume atrás de um astro Atrás dela eu tomo o trem E no trem das professoras Em que outras vão sedutora» Eu não vejo mais ninguém. Essa operária divina ensina Que lá no subúrbio As criancinhas a ler Naturalmente condena Na sua vida serena O seu modo de vivej Condena porque nao sab-e Que toda culpa lhe cabe De eu viver ão Deus dará Menino querendo ser Para coro ela aprender Novamente" o B-* bá *~í IM

MENTIROSO

OLHOS TENTADORES gamba-cançâa de Oscar Scllaad» de iHck e Chico Silva - Gravado Farney, Não pensei que teus olhos Fossem tão ^videres Nâo oensei qu? teus oihos Me causassem dissabores Não pensei que tev.s olhos. Transformassem u meu viver Olhos negros cruéis, tentadores De mil amow' Que fazem sofrer. Teu olhar sempre me fez sofrer O sofrer faz parte do viver De um olhar sempie vem o am v Teu olhar causa ódio e dõr Traz loucura, prazer, tentação, Mais mesmo ussim tícfrendo enfim É' teu o meu cora cão.

Choro de Antônio ftago Gera lio uraA Silva e Ari Alexandrina . vaçãò de Adeiuiide Fonseca. Novamente voitei meu amur Pura amenizar Para mim é .ncrivel Não é mais p * fslvel Essa dôr suoertar Sofrimentos pi.saei por não era Em sua grande amizade Ja que exista ealdade Eu menti p'ra você Por querer. 1 I Sei que íuí dedeal a você Só' agora é que vi Que uma g.aude amizade em

Samhá-boléro de Fernando Luno — Gravação de Araci de Almeida. Dcr.de ontem aue eu não v«jo o meu amor Minha saudade é grande minha dor é maior poucas horas que parecem longos ano»

Quanta monotonia esse

desengano.

Que seriam dos- meus olhos sem seus olhos Que seria mínna vida sem voeÉ Caminhando essas horas 'éntamente não sei quando Outra vez vou ver você. *

SOMOS

Bolero de Mário Clavel — Gravação de Hugo Romanl jDepués que nos Pesamos Con ei alma y con Ia vida, Tu fuiste por Ia noChé De aquella despedida... Y yo senti que ai lrte Mi pecho sollozaba La confidencia triste De nuestro amor, asi... Somos un sueno lmpostble Que busca Ia nochè Para olvidar-se dei Tinindo De Dlos y de todo

MEDALHA DOURADA e Provenzano Samba de Arnô -;ur— Gravação de Ütülindo Lopes Veiga. ffe Al eu quisera Ser a sua medalha douradr Que vive dependurada No seu pescoço mimoso Al quem me dera ser Ac- franjas do seu vestido Que cobre esse corpinho Tão formoso Por lhe querer Tanto tanto Me desprezas tanto assim Não sei porque Foges de mim Enquanto você vaidosa Finge até aue não me vê

au vivo maiuqumho poi

Iv-j»'-1- ii

pode esquecer que mereço o castigo meu amigo perdoar *

DESDE ONTEM

traz

a

Não se Bem-sei De você Se você

EU

Samba de Alvaiade e Djalma e.~ Matra ~~ Gravação de Jorge V (ja.

Eu não sou marinheiro De primeira viagem Eu já lhe conheço Sei que isso é visagem à minha custa você Não fará cartaz Você gosta é do samba Que eu canto e nada mais 1 I Você tem boa conversa E além disso é bonita Mas é que eu não sou coreto E nem salão de visita Por isso é que a minha custa Vote não fará cartaz Você gosta é do samba Que eu canto e nada mais

BODAS DE PRATA Vai** de Koberto Martins t fààrio Kü*si — Gravtçáo &e Carlos Galhardo. Beijando os tens lindos cabelo* Que a neve do tempo marcou Eu tenho nos olhos molhados. A imagem que nada mudou Estavas vestida de noiva Sorrindo e querendo chorai Feliz... Assim... olhando para mim Que nunca deixei de te hinar. vamos festejar [de uui&o E a felicidade continua no meu [coração Vai crescendo sempre mais o meu [amer oor t* E eu também fiquei mais velho » [quase náo senti

Vinte

e cinco

anos

de veneração e rprazwr Pois até nos momentos de dôr O ixiêU coração E' que me fa-? compreender Que a vida é bem pequena Para' tanto amor

Vinte

i Üvf

NÂO SOU MARINHEíRO

e cinco

anos


igpniliiHll

! >J &;l#wf

-,

] QdKS SRsSSS'-''

^««WRi

Wf»

8 $& # v^&^XvxA:

•:¦:: íffis

-vi". Sá

ÉS^li

v:::;:::j:j^:;:; :£&; .\-^&£:&|l

KLEBER FIGUEIREDO Este c Kleber Figueiredo, um valor novo que vem despontando de maneire, positiva. Cantar,do em ''ÀQuarélàs Sertanejas*, da Rádio (rlobo e em "Voz^i novas", da Nacional, êle ganha, dia a dia ma;ü públieo. Tera uma b^nitr; voz, boa estampa « com estude? e perseverança ^?* de vencer no rá^io brasi}e;tn, que muito precisa de gente nova. f

talentosa.

p wm&mmiMmJf**:—kbWai.*^aW'>.*w <3*t'«',^SíMHWP!S;t

Lembram-se de quando Xavier Çugát esteve no Bra.«iJ? Uma das figuras que mais despertaram a atenção do público foi a de Maria Calderon, sua cantora. Era, talvez, o detalhe» mais imoortante da banda exótica de Cugat. Não pela sua voz (que náo é absolutamente de encher as medidas), mas pelas linhas de sua plástica r pela sua estampa atraente. Sabe-se atrora que Maria, Caideron vai casar-se com Xavier Cugat que, por iá ser casado, está tratando primeiramente do ^necessário drsquite... Estão vendo, rm que dá esra história de nrmaestros arranjarem cantoras bonitas para as suas em comquestras1? Na fotografia vê-se Maria Calderon, Eiras, quando da panhia do cantor brasileiro Haroltío passa sem dela po^o Rio.

ONDE VOCÊ MORA ACABOU 0

D

1)0

1. li i

tiAJJIvF-.í

mande CrS 20,00 à direção da

REVISTA Av.

DO

RÁDIO

de Maio, 23, 1S.° andar — RIO e receberá pelo Correio imediatamente, sob registro o

13

ÁLBUM DO RÁDIO RESTAM Revista do Radio

POUCOS

EXEMPLARES

w .i ywyn»y > WBPlwy1*

AZEVEDO JÚNIOR Depois de eclebrizar-se como '*H malambarist?- dei samba", em Azeredo Júnior, Moníevidéu, "iournée" artispromoveu uma tiea. no sul do país. nos Estados do Rio Grande do Sul. Santa Catarina e Paraná, onde atuou nas mais potentes emissoras dos festivais mcnnos, promovendo em diversas cidades do interior, 10 —


-

- .

— _-.__- _______«J__

kJ^ £6

%SHSiB»mmmBesss

do José lewgoy, o grande ator "Quando cinema brasileiro, em ^ Hoste Acaba"»

-k * Você sabia que Montgomery Clift está. sendo considerado o "maior sucesso do ano" pelo seu trabalho em "Tarde demais"? — que Bing Crosby disputará uma golf. a valer, em uma partida de "Mister Music", com cena de Charlie Kemper, seu rival? — é enou^ Ray Milland também que Betty tusiasta do "fã" golf? número 1 das Hutton é músicas carnavalescas brasileiras? __ qUe Allan Ladd adora empreender viagens sem roteique Anoro pré-estabelecido? —"Os amanuk Aimée aparece em tes de Verona" como apareceu no mundo? "O Colo Vivtanne Romance em da Raônha" (Art-FÊ"ms).

20 T

p-

p AIS

95 A

ROBERTO ROSSELINI. é. antes de mais nada,os um anticânones lorvialista, um rebelado contra as convenções e da pado cinema um revolucionário no sentido mais amplo foi feito até agora parece impressiona'conquistas lavra- nada do aue alheias e quer percorrer o seu Não aceita Io humanas de expróprio caminho, em busca de formas mais adota o estilo nervopressão para o seu cinema. Para isto, a observar coisas, faso sincero e real de um olho humano >os homens, paisagens. Não tem a preocupação premeditanaw, no da de fazer bonito ou bem feito. Não; é um artista conceito rilkeano. A sua linguagem é pura e cristalina quace primitiva, dai a sua simplicidade chocar os jormahstas, os pedantes que não querem aceitar de uma vez este Gorkc Rosdo cinema moderno. Devido a isto, um filme de Roberto se deu. setíni representa, sempre, um acontecimento E tal Carlitos com "Paisá.", essa obra-prima que o Cine Clube exibiu em sessão varticular. Confesso que essas seis histórias sem fim causaram-me a mais funda impressão e foi com satisfação que vi, neste filme, a completa positivaçao do genio que já se evidenciava naauele outro belo celulóide que é "Roma, Cidade Aberta". Em verdade, poucas vezes na um quadro tão real e huhistória das artes teremos visto "Paisa . Rosselini, com o sen mano da guerra como este modo claro e preciso de expor, nos deu uma imagem cruel e terrível da hecatombe, reproduzindo, em seis detalhes,a grande tragédia da guerra abatida sôbrc um povo, con -fundindo vencidos e vencedores, levando as frescas filhas da matando os justos, mas nunca deixanterra à prostituição, "esperança aos carrascos. Porque esperança, do um halo de não estão presentes nas páluz, bondade — são coisas que crinas sangrentas de "Paisá"; a guerra é morte c miséria. por Remarque, no Partindo deste ponto de vista (partilhado "Sem Novidade no romance, aproveitado por Milestone em "Paisa atraFront"), Rosselini erigiu as colunas mestras de vès seis jornadas dolorosas, cada uma delas marcada pelo estigma da morte e do desespero. Isto poderia parecer a um leitor menos avisado que o recente filme do extraordinário é realizador italiano é monocórdio, monótono, o que não num crêsverdade. A película, desde o episódio inicial vai "climax" da cendo, atravessando as etapas seguintes, até o "partiestampa do Vale do Pó, com o massacre bestial dos giani" c dos aliados que colaboravam com eles na luta contra o agressor nazi. Outro traço característico de Roberto Rosselini, em "Paisá", é a sobriedade no tratamento dos temas (só transigindo no episódio final, na cena da criança viva, cm prantos, entre os cadáveres dos seus). A câmara limita-se a registar os jatos, acompanhando os personagens nu sua saga e o comentário cinematográfico do realizador, quando o há, parece-nos perfeitamente natural semi artifi, cialismos e sem sofisticações. Quanto á interpretação, traia-se de um outro milagre de Rosselini. Lidando com apenas seis artistas profissionais (entre os quais, Maria Michi, "A Outra", de Bragaglia) e dezenas de hoque vimos em mens, mulheres e crianças que nunca haviam visto uma "câmera", o grande diretor italiano poude reproduzir, de maneira convincentissima, a viajem através do caos do seu povo no pequeno período do desembarque das forças aliadas em terras da velha Itália. Apresentação Europa SulAmerica Funis. PÉRICLES LEAL Revista ão Rádio


VÁRIAS

<««HP-

fj Dl

K^^ J

¦n

» Cana..---m!s»

É El/

/""% ».*m MOMWBI

Ceiso Camargo e Antônio Aventura", fume nacional

"À Serra da cena de Gonçalves numa aue versmos brevemente em nossas teias

BBMBBaBBaaannnBnaHnnHRHHawaBBaMaani

O famoso produtor de "CaMblanca". aquele grande sucesso üo cinema, entregou a di:-'h-il--} a reção de um novo"Zona ProlWíliiam Dieterle: rida" (Ropa of Sand), película de ação que servirá para a estréia da francesa Calvet no einema americano, ao lado de Burt Lancaster, Paul Henreíd, Peter Lorre e Claude Rarhs. PhylJis Galvért. a estrela inglêsa eme Holliwood conquistou, confessou a um jornalista que á sua maior ambição no cinema e fazer um filme ao lado de Bing Crosby.

• ambições ds * Uma das maiores Marlene Dietrich era encontrar um companheiro que estivesse à altura rio seu talento. E MarIene. enfim, conseguiu o que queria. A França Films já rees* beu o mais recente trabalho de um filme com miss. Dietrich: lwMulher FerverJean Gabin — sa." ¦„v

Bob Hope, apesar da toda aquela simplicidade, tem ares de milionário de vez em quando. Para exemplo, eis a relação das suas três residências mais luxuosas: uma. no Lago Toluça; outra, em Palm Springs; e a ter* ceira. na Praia de Balboa.

-A

^^^^^^m^^m^y^yy^» c i í ié i í yyy..

M MKHMI RBK í aaaHÉMHaMM ^vstrwa^.Bl«gcJT»«a^^

*!

Betty Grable, a das pernas sensacionais, acaba de terminar as filmagens cie "Noiva que não beija" (Wabash Àvenue): filme musical, como é claro. E a Fdx a», prepara o próximo: "Mo.thes Was a Marine". Ánouk Aimée (Juliêta) e Sergê Reggioni (Romeu), protagonistas "Os de Amantes de Verona"» 'França Films do Brasil).

cifíEMA mmw

tlYade enorme, Aodicou-se, u! U m-;= 1:ÍfliMHn|iHUU (amamente, apenas ao tetro. 3 ÍíI-S-íÍIÍIIIÍÍ^^^^M^^^^^^P» 4 Dois novos .. les a ser rodo ' -Klia", o :•

^J* 'A #!^^pÍ^|«Í^^^|#lI rance cl. Bonjarmi ^s#p-:.x?v>:,;V ;¦ ¦; ^.^^a^flSHHHPHIiPI

irá fílm ar na i,^;^^^^;^;*^^ _ "—* % *.*

li'

iuiO

91

wi


riTrfrttrri

«'«•«"¦¦¦'¦"'¦''''^^^

W^yyWy>W^^yWyy^^^yyA

• ¦:^yyy ¦ W&yyyyyyyyy

M

Por Abelardo

Vindo para a Capital Federal, José Toledo trabalhou algum tempo no Cassino Copacabana. Atualmente, Zezinho emprega as suas atividades como músico e arranjador na emissora da Avenida Venezuela. O nosso amigo que já colheu 31 primaveras, é casado com d. Isabel Cabral e é papai d< dois lindos garotos: Ivan e João.

AS ULTIMAS NOVIDADES Jorge Veiga, e Paulo Gracinho, [este último popular galã do rádio carioca), gravaram recentemente em disco Continental a "Cada samba vez tem mais cartaz'V

ir Em duo de clarinete e guitarra, por Zezinho e Garoto, foi grava» do em disco Odeon, o chorinho "Zangado".

'¦\

Emilinha Borba apresenta em disco Continental, o baião da due Luiz pia Humberto Teixeira "Baião Gonzaga, de Dois". Acomde panhamentos pelo Regional "Os Canhoto e efeitos vocais dos boêmios".

ie

Juanita Castilho, feliz intérpréte de melodias pan-americanas está gravando com exclusividade "STAR". O seu para a primeiro disco, lançado pela etiqueta Code pacabana, trás dois boleros "Distantes" autores brasileiros. de "Nueva Alexandre Gnattali e Nusion", de Luiz Bitencourt e José. Menezes. 1

""

**<W

0 QUE VEM POR Aí

#

Hoje, vamos focalizar o saxodo fonista da querida orquestra maestro Carioca, pertencente ao cast da Radio Tupi. Trata-se de José Toledo, mais conhecido nos meios musicais como Zezinho. Saxofonista exímio, arranjador de grandes possibilidades, iniciou a sua carreira na Banda da Prefeitura de Cafelândia, sua terra nata! .Depois de algum tempo, Zezinho se transferiu para a capitai paulista, contratado para tomar parte na Orquestra da Rádio Excelsior.

Chacrinha Barbosa

Araci de Almeida está fazendo uma temporada no rádio Paulista-

Aírton Amorim é o responsável pela bonita programação de discos da Cruzeiro do Sul, *

Um bem organizado programa de melodias antigas — "Vamos Recordar", da Tamoio.

"últlAguardem para breve a ma criação de Ademilde Fonseca O chorinho do para a Continental. "Brasileirinho", Waldyr Azevedo com palavras de Pereira Costa. "Ditador de Sucessos", Déo, o lançará dentro de alguns dias —Vida de Minha Vida — um samba que teve bôa aceitação no ano passado.

#

ÀS TERÇAS-FEIRAS

Grande sucesso. Jorge Veiga cantando "Copacabana"., o samba que descobriu Dick Farney, que até aquela época não passava de modesto cantor de foxs dtis emissoras e Cassinos da Cidade.

Peça ao seu n p

jomaíeiro

5 i a y i \j

l&J I S\

#

Em nossa última crônica, focalizando as músicas que maior sucesso alcançaram no Carnaval de passado, da ÚBC, deixamos incluir a marcha de Nássara e Wilson Batista, criação de Jor"Balzaquiana". "Esge Goulart: sas coisas acontecem...".

E SAIBA DE TUDO QUE SE PASSA NO RÁDfO E CO A GENTE DO RÁDIO t

DElIlv 1â B i um I 1 Qer I &»

4S-FEIRAS

nu 1 li 1 •

Os autores já estão se preparondo para os festejos juninos. Várias composições estão senmilho, do preparadas com muito muita batata-dôce e outros pratinhos próprios da época. Por sua vez os cantores se movimentam corrida para entrar no páreo na

GTT^I?CG^G

KJ ^J V>: JLJ k^ kJ XJ? kj

D íHIn

M #•

a i mi % Balai

*

vamos da fogueira. Parece que ter uma boa saíra de músicas juum ninas. Dizem que vai haver concursosinho patrocinado pela Prefeitura, para estimular a rapaziada. Temos a impressão que vamos ter um segundo carnaval no mês de S. João, S. Pedro e S. Antonio. Vamos aguardar!

DA

\\

De acordo com "enqüetes" realizadas junto às fábricas gravadoras e nas casas de discos da cidade, e ainda pelos pedidos musicais recebidos durante a semana pelo "Cassino da Chacrmha"; HIPÓCRITA — Bolero — Fernando Fernandez PECADO — Bolero — Chucho Martinez 3.° - AY DE MI — Bolero — chucho Martinez 4.° ™tn"™f RI° - Va!sa ~ Russ Moriuan ^° R O MARACATUCA» - Maraoatú - Vocalistas Tropicais 6.° EU NAO SOU MARINHEIRO - Samba — Jorge Vei *a 7.° Maracatú - Severino Ora'.* d. — po^rn^HoPORTO RICO — Maracatú — Dircirr»*Araújo'e Batata 9.° ~~ QUASE MALUCO - Baião - Lu4 Gon-ST 1.° 2.c

""""

Revista do Rátlfo

!


I* ¦¦¦' ':':'a''''U^-/'

jjjnr^

jfi

-<tfte

JS

Tia

$?* <làÍ ÉSs á^^I-—

™ H Jü #^ m

tapla (Cont.

do

h

número

PMhMUI anterior)

ÁLVARO — Mas se eu estou bem assim! e eu estou febz. por poder cantar como quero e quando quero! Se na minha vagablindagem como dizem — eu encontro a alegria da liberdade; a satisfação cie viver naturalmente como vivem as criaturas livres de Deus! Se eu me coloco à margem de uma triste e apressacia humanidade que luta e que se degladia sem saber verdadeiramente por que! Se nesta paz interior que tenho e nesta esperança que eu alimento, existe um contentamento para mim, a melhor coisa que podem fazer por mim e consentir que eu seja, enquanto íòr possível, apenas o que tenho sido até agora! ROSINA — Álvaro, eu não o consentir, que: porque gosto de você! ÁLVARO — Como você <s dura de aprender, Rosina! Percorreu toda a Europa e não aprendeu a mentir! ROSINA — Não estou mentindo. E lhe darei uma prova. Beije-me, Álvaro! ÁLVARO Nunca, Rosina, convide um homem a beijá-la. Êle pode aceitar o convite. ROSINA — O com/ice e feito de boa vontade. Aceite-o. ÁLVARO — Por sorte sua, eu sou o único homem que não pode aceitar. ROSINA --, (QUEIlvIANDOSE) — Afinal de contas, quem você pensa que é? E qup quer? Humilhar-me? E' isso que você quer? ÁLVARO — Você ainda não percebeu que a única coisa que eu quero é a paz da minha consciência? ROSINA - Ou evitar a prova do seu medo! Medo de me beijàr! E' isso? ÁLVARO - Também não! Eu não quero beijá-la porque tenho guardado um beijo precioso... e o beijo que eu tenho guardado não é para a sua boca! ROSINA — Então existe outra! Por que não disse uá mais tt mpo. em vez de deixar que eu fizesse este papel tmmilhanquem é essa outra? ÁLVARO — Não sei ainda ROSINA i,< ítO sab ainda? Escute! Você é CO tr:p'.:li- rs O Revúta do Rádio

hwüoú nu

?r.

ÁLVARO — Um pouquinho, como todo mundo. Talvez um pouco mais. Quem sabe? Mas eu breve saberei quem ela é. Por um momento pensei que pudesse ser você! ROSINA — E por que não?... Se é uma criatura que você espera e sonha encontrar, 'Que quem lhe diz que não sou eu? você não a encontrou em mim? ÁLVARO — Eu sei que não é você. Ela nunca ofereceria os seus lábios a um homem para induzí-Io a trabalhar n u m a cervejaria! ROSINA — Pois bem. Admltamos que tudo isso seja para convencer você a trabalhar com vovô. Mas isso não elimina o fato de que eu sou uma moça atraente... como tenho tido muitas provas, de que sou! Mas se você me beijar, que importância terá isso?... Eu não lhe vou tirar pedaço! ÁLVARO — A ilusão de qua um beijo falso não tira pedaço é a ilusão que faz a gente ir deixando os próprios pedaço;- jogados pelo mundo! A carícia mentirosa e interesseira tira peclaço tanto do homem quanto da mulher. Não um pedaço da boca, nem da face. Mas um pedaço do coração que acreditava e deixa de acreditar; pedaços cia boa fé, que depois a gente concerta com um pouco de cinismo. . mas é sempre como perder uma costeIa e substituí-la por uma verga ae prata... Nunca móis é a mesma ccisa! ROSINA - Álvaro, quando mais você fala. mais me deixa assombrada. Não sei se você é louco, hipócrita ou simplesmente idiota! Pois você tem a coragc-m de me dizer que rne está repelindo para ser fiel a uma mulher que ainda vai amar? ÁLVARO — Não. Eu já a amo! Falta apenas encontrá-la! ROSINA — E como sabe se a encontrará ou iiãor^ ÁLVARO — Eu sei E sei que não falta muito tempo. Sei que ela está próxima! Lu sinto, eu advinho, remo que um pienúncio de alegria, dizendo que ela io tare Não sei como a encontrarei. Talv numa igreja, I • ¦ O" n t 1 \ num Hn v . ! L , nem tribnnfli )íiiento em que

.4 A

1 Q

[Io fe

11

m

eu a olhar, saberei que é ela. A minha mulher. ROSINA — Mas ela será pura? ÁLVARO — Se ela íôr pura. eu deverei ser digno da sua pureza, ROSINA — E se ela não for pura? , ÁLVARO ~ Se ela não fôr, eu deverei ser puro, para purifícá-la! ROSINA — Mas como poderá ela saber o que houve no seu Atinai de contas, passado?... estamos no século XX! Uma lei cio século XX é — quando a gente ama — pensar apenas no presente e não fazer indagações sobre o passado! ÁLVARO — E a consciência? O passado vive dentro dela! ROSINA — A consciência! De qualquer modo, o seu escrúpulo é idiota! As mulheres é que fazern ou fingem fazer questão de se conservarem puras. Os ho^ msns não! ÁLVARO — E isso não lhe parece bastante ingrato para com as mulheres?. .. O homem comete todos os pecados e exija que a sua mulher seja uma santa, So lhe perguntam com que direito age e pensa assim respende: "Porque sou homem l"... E aí termina toda a sua íilósofia do direito! Vejamos um casal de noivos. Às dez horas, quando êle. sai de casa dela, ela vai dormir, sonhando e ruberizando-se com o próprio sonho, oorque ela foi criada para ser virtuosa, para ser meiga, dócil e pura. Êle, entretanto vai ao encontro dos seus amigos, das suas farras, das suas noites que ela nem podo chegar a compreender. Quando esses dois vão ao altar ela tem a alma branca como o véu com que se casa; pura como o sangue que lhe corre nas veias. Ao passo que êle tem o sangue c a aima indelòvelmente mareados... Pela sua memória, passam nomuitas mulheres com que êle se envergonho ria de andar na rua. Porém, se um dia êle descobrir que ela, uma vez, foi beijada por outro, ou efereoutro um retrato autografado ficará furioso, dirá que foi trair 3. porque o pecado é um di(Continua na pág, seguinte) O"?


í

t

(Continuação (fa pig. anterior) reito que êle tem de praticar; a virtude um direito que êle tem de saborear. E ela?.. . Ela só tem a obrigação de ser mártir ou de ser hipócrita. Mas, ela... a minua "ela", a minha mulher, não deverá ser uma coisa, nem outra. Porque dela eu espere muito, e porisso autorizo-a a esperar muito de mim! Eu seria indigno se exigisse menos do que estou disposto a dar! Quero que, tôda a vida, ela se deite e se levante com a alegria de saber que é fiel, saber a razão por que é fiel! ROSINA — Muito bonito isso! muito bem em teoria, mas não :na prática! O que os olhos não vêem o coração não sente! E como você observou, ninguém rios está vendo! ÁLVARO — Deus nos está vendo! E agora eu direi a você o que nunca disse a ninguém. Eu não sou nem louco, nem ilúrninado, nem idiota. Eu sou simplesmente um homem simples, que olha a vida com uma simplicidade chocante apenas para os complicadores da vida. Eu véjo, com simplicidade, que o mal do mundo é os homens nao fazerem aquilo que aconselham. O mal do mundo vem das pessoas que confessam os seus pecados e, meia hora depois, recomeçam a pecar. Dos" homens que escrevem livros a favor do casamento e nunca se casam. Dos que dão conselhos e nâo seguem os próprios conselhos; dos que acusam os ladrões e roubam dos que denunciam o êrre e erram; dos que pregam a moral e não a praticam! De nada vale proclamarmos o bem, quando

náo fazemos ae nm mesmos um exemplo e um símbolo úc bem que proclamamos. Eu simplesmente, como um homem emiples, não quero ter princípios para uso externo. Quero vivê-los. E isto é tudo que peço. Não é pedir demais! Deixem-me viver os meus princípios a canção! ROSINA — (CHORA BAIXINHO) ÁLVARO — Rosinai Por que está chorando? Eu não hnha a intenção... ROSINA — A sua sinceridade me obriga a ser sincera. Eu comecei fingindo gostar de você. Fiz muito mal. Eu não o conhecia. Se o conhecesse, não teria fingido... (VEEMENTE,' —Mas você não conseguirá continuai assim por muito tempo! Cuidado! Você será arrastado! Você verá... ÁLVARO — Agora, se #me dá ílcença, eu vou concertar c mofcor, para seguirmos viagem. ROSINA — Você sabe? ÁLVARO — Os vagabundos sabem muita coisa, porque têm tempo de aprender. Dê-me a chave da mala, para que eu tire a caixa de ferramentas. Daquí a pouquinho, estaremos andando. CONTROLE - INTELÜDIO ESTÚDIO PUBLICIDADE CONTROLE INTELÜDIO NARCISO - .Feliz, tem ai boas as gravatas gravatas para mim? FELIZ - Tenho, sr. Narciso. Quantas quer? NARCISO — Duas dúzias. FELIZ ~ Outra vez?... Há menos de um més. o senhor comprou duas dúzias! NARCISO — Não se preocupe. O dinheiro que eu gasto em gra-

vatas não é dinheiro jogado fora.; E' emprego de capital O segrado do progresso na \jda é oferecer gravatas aos homens perfumes às mulheres e balas às crianças. (OT) Mas nunca se esqueça o nosso trato, hein° Jamais diga que eu compro gravatas de você. Jamais' FELIZ - Claro, sr. Narciso. O senhor é o meu melhor freguês. NARCISO Quero uma'bem especial, para oferecer ao meu futuro cunhado, o filho co patrão. o lovem inteligente Otaviano Júnior. FELIZ — (ENTRE DENTES) — Otaviano Júnior... - Formidável NARCISO aquele rapaz! Como je diverte!. Como vive a vida! Ainda agora, está numa daquelas suas fugas do Retiro Chinês, com uma {\-~ quena. Depois dizem que o V:nheiro não vale nada! Aoueía que está lá com êle. Lzem que é uma bonita pequena Mas, eoítada, sem juízo nenhum. Pobre do infeliz que gostar de uma garota como aquela! Só mesmo... F E L I Z - (QUEIMADO) — Basta, ouviu? Cala a beca! NARCÚSO Que é isso? Você sabe com quero stá Ia.ando? Você está talando com o secretário de Otaviano Pai! FELIZ — E vc :ê sabe com quem tá falando? Você tá falando com o pobi úo infeliz que gosta daquela pequena! NARCISO Ah, bom Lu não sabia. Mas não admito que grítern comigo. Sou um homem tenho a minha dignidade! que COT) Bem. o seu amigo poeia onde anda? (•Coni,

no

próximo

número)

KKaL 4'XX::

h

^V\W"--

{¦' '-

jfr

P$fà Çcnnorr\\i&r com uma 1 !w

vSfe^ow \5À ív a; IMIfíER Vil ^^^J/^À^\mi em seu Lar/

15 JÜ 11 K

Wjffl 'Sswww-jf^ \it BlMMKwnpnBnSfaiS

I J PRESTAÇÕES \££T

I

VENDA PELO REEMBOLSO POSTAL SEM MAIS DESPESAS Um vidro CrS 10,00 Três vidros , Cr$ 25,00 Seis vidros CrS 45,00

Laboratório:

O RUA Bi) NÚNCIO,

II

RUA

SOUSA DANTAS

NOVO TELEFONE DA REVISTA DO RÁDIO 5*^

'¦>

23 — RTQ

913

*

Revista do Rádio


¦•s

DICIONÁRIO RADSO-

jj

| I |j I i

POSE — Atitude. Posição estudada para retrato. Molesria gravíssima que ataca, de preferência, os falsos artistas de Rádio. (Os verdadeiros são imunizados). POK 'A — Abertura em parede pc?a dar enfada e saída. Em Rádio, é o íugar por onde entre pouca gente. (A maioria e-ntra pela janela com um patrocínio debaixo do braço) CARTEIRA — Mesa de escrever, em colégios. Bolsa de couro para guardar dinheiro, papéis, etc. Objeto onde os organizadores de "shows" radiofòniccs guardam o dinheiro (seu e o dos colegas). ARMA — instrumento de defesa e ataque. Meio de agressõo. Em Rádio, com o no* me de anúncio, serve para ai"artistas" guns atacarem os diretores.

A Rádio Globo, há tem^oTT radiou uma peça Cm que os artistas representavam vários sentimentes: A Dor, a Saudade, a Máa Miséria, o Ódio, 0 Arregoa, Rendimento, o Amor, etc... Chegando atrasado para a irradiação, Sadi Cabral que representaria o Arrependimento, ao ser observaao pelo diretor, desculpou-se: — O senhor pede observar-me mas, há de compreender também que estou certo,, parque, em todos os casos de amor, o arrependimento chega sempre tarde.

Escreveu: RENE BITTENCOURT (

OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DO RADIO \ o

!

fs«5p§§i';;t

'.'¦•'¦-

•¦

'• Amar o anúncio sobre todas as coisas. 2.° —- Não pagQrás> (s^ receberas). 3.° — Não marretarás o anunaanre um só vez. (Só de auas vezes para cima). — Não sortearás .4,° grandes brindes. (Só com marmelada). 5.° _ Não gritarás. (O microtone não é surdo). ó.° — Não darás socos nas pias. (Essa é fina!). — Não mudarás /. mais de Estação. (Esse é de autoria de Rodolfo Mayer). 8.° — Não me ouvirás. (Que Mau. . . há nisso?) 9 ° — Não cobiçarás a mulher do distante. (A do próximo esto mais perto). 10.° — Não lerás FEIRA DE AMOSTRAS. (Pra teu governo).,

"1118

^ÊÊm^y^^m^ '''z&^Wêè 3ÊÊÊÈÈÊ' '•• ¦ ___GH__-$$£kt&7«K'_R »i*'¦'"''» __ &_¥8 '"',¦{*£/** * - ~&Íj__?F í^Í&v'¦•¦* 'V*?S3>*

*3ffi WfTl''í *" '\líJl7 jÜlíF

AVISO Esto seção é escrita com a Intençao de fazer rir. Se ninguém ri a culpa não é nossa porque há também muitos programas humor.sticos sem graça, e seus componentes não se julgam culpados Nos sabemos perfeitamente que »'a varias espécies de riso: Riso Amarelo, riso forçado, riso de peno, riso sarcástico e, o mais raro de todos, que é o riso franco mas, nao sofremos decepções porque nunca sabemos quando estamos sendo hdo. Agora, os artistas "engraçados" de Rádio, sofrem muito coitadinhos... e sofrerão mais quando vier a televisão, porque o ouvmte vai ver a cara com que eles f,cam quando dizem uma . QiQÇQ . . sem graça.

n. s reraidos Perdeu-se entre a Praça Tiradentes e a dita Mauá um embruIno contendo cincoenta Foxs e ancoenta Boleros em versão brasileira e um par de óculos. Pedese a pessoa que encontrar, o obsequio de devolver só os óculoc Porque, quem perdeu, enxerga pouco. y ^

O RÁD!0 MO ANO DOIS MIL De acordo com o progresso técnico do Radio, teremos den-o de c;ncocnta anos o receptor de "Televisão de contato", aparelho que facilitará eo ouvinte falar também cem os personagens do Rádto. Isso cuer dizer aue o ouviute, discordando da marcação de uma penalidade, em fure*>ol por exemplo, poderá puxar iüíz pelo aparelho e, darJ>'he um soco na cera. N R. — Se tivéssemos já entre nós esse notável invento, *u*os "artistas" andariam remendedos de esparadropos. ~*'*V .v-s^_ ^,j Smt-H,

Revista do Rádio

\

*" '

"'

A DA ESQUERDA — Você acha A DA DIREITA - Pelo eu

que

-

i

/

7

aue eu tenho bôa voz, para Rádio?

vejo

. .

tem.

— 25 —


awwrwtiffwaaia.ij.^»..^.»...»....,,

,,.l^1Mi«aBM,w«iu».»««~J.~;...-———.

-"^Xvy^wwõwcT'!!'

gIWMIIIIIIMI"""

""r'JHT?

|il WWaW

ni.».i.-—¦-'¦»'»w«»M"_" .;.' •¦. .w

..'.*•

...

.

'

"t"'

""""

'l'"'****ww?S!!|SiuaS

«H68

:^;i^^ 'i»ra«»*£»»raw»»w»»»<8X»roa«^

:^:!#';^x-í:>^^S^w

-::Ov-:-o;::oi

::::«'íií^»v:::.::v>:-"x>!:;:v:íj«-fi^^ :S:S;::::'xaj

ida Gomes e Nancy Wãnderiev-, duas rãdio-atrízcs cspc< ranclo pela Televisão ,, Está bom assim ou seria melhoi que engordassem um pouquinho? Escrevam para elas , /f3SSíJ->

ffl^&w$ÈÊ$3SBm

IH»^^^ ..

.

'¦

j

^5^'Í i&$ ¦ ii.il ii»i.

"•

¦vWw».'

"^.NNVv. OÍJ

Cuquita Carballo, uma estréia que torce para oue a Televisão venha depressa... Foi a rumbéira mais discutida no Brasil, nestes últimos tempos, mas, com suas pernas bonltas, com seu corpo estonteante c seus requebros provccadòrés acabou com as discussoes. Hoje cia é Cuquita e não se riis - 2-6

O

o roa resso

^S^1'

/2?l3£ft

do plástica no Rádio

*

*

Depois que Augusto Cómte preBikini, um "maillot* que marco a gou a necessidade de se viver às época do bomba atômica e agora, claras, muita gente foi achando cm plena fase do bomba de hique havia roupa de mais sabre os drogênio, o "maillot" que despercorpos. E, para viver melhor, ço- ia as atenções é o de matéria meçou a viver para os outros plasica e, o que é melhor, Irnpérmostrando aquilo que a natureza meavel à água e translúcido aos o e a moral antiga mandava es- olhares.. . . masculinos! Vejam "maillots conder. Surgiram os pois como alcançamos o pregresprimeiramente subindo saiotes e so. de5CGndo decotes, depois, com o No radio, como não poderia "ma;!(oí;s" passagem dos anos, os deixar de ser, o "maillot tem pa* oram obtendo conceitos d«versoi jrt:*$fcs> pel preponderante e ab f->! os mais diferentes formates. ! .jam cantoras, ou elementos de pnmciramente deixou-se d?, usar rádio-íeatro. antes de ape."feiçear "mailíôt" o antiquado de so po.a a arte interpretativo, cuidam cuaescolher as fazendas que cela?- se sempre de melhorar a p!óstlca sem melhor no corpo modelando "maillot" de^è* que um pouco de forma e despertando ofhan s inrá encerrar* cendíários; mais tarde, surgiram Isso, porém, se explica ^o c'ios roupas de duas peca^ e tudo ma calorento dessa nossa edade 'r-i i i n r •!..," •-, '',-,--¦ . \ m »-v-i , QÍP fl tf.nr. mundo GC- a

Revista do Rádio

.1


••*

¦

.

-r-¦¦¦'--• ¦-.;:' 7 m^tsmiimmfQímm^âmmms^mmfi^sf^mmmMmmt^^WÊmm*mm

I»X*X*y-w^.'JvMw.'•:•¦••

S9RB*nraí9MniloooB3cS98K WSSi Bãssl 5 Kfifiy•¦•¦••. •• 4fc?ffi&*K,ls*$y '^Xa.íííuuíí«v S£ Sff mc9 SnSBI BbkuK Bfi R B&fóX- :•: •¦•••¦*>¦¦ :«•?•'• wssbs Sfí^wSíaSísBSSf sw

>.v-

• • €P

lliafipllli^

^8 SI I «arei &« ^^ro l^^^^^^^:^

Wíí^â^^^É

"^^^^^^ •'¦"'":;*' ''v:x'v::::^^:^: iilllliliii S^^W^^^S^^^^^^^^^"'^

^«a a ^^^^mb^P^^^í-^^-

IIÉI

ipijjlil^^

I: ^^ ^^^^sl^^^^^^: :^RÉÍS':;::;;:

MKQKMV9BHK M.1*üWR.y<M." C

WÊÊÊÊÊiÈ

Essas aí mi cima ainda não são artistas. Mas já vão mostrando a plástica cm busca do " estrela to". .. São candidatas ao rádio e pela primeira prova (vejam bemj já passaram...

P

Estrelas, a te ievisâo, e em toda praia se vê os maiores e mais destacadas figuras de nossa terra ostentando os mais variados tipos de "maillot" ou observando os "'maillots" que os moças oferecem à vista. . . É assim que vão desfilando as figuras belas do "bròádcasting" e a:, figuras que, não sendo belas, possuem entretanto um grande desprendimento pelas opiniões estranhas.

vem aí!

contenta em admirar silenciosamente as boas formas. Um rápido balancete ao passado e ficaremos certos de aue, boas e medíocres, já se apreséntaram em trajes mais ou menos reduzidos diante das objetivas ôc< fotógrafos cariocas e sempre com maior freqüência do que d are*, do microfone ou nas salas de ensaio-

Depois é preciso que, pa<u Ninguém poderá dizer que Ma- muita gente, tenha muito mais ria da Conceição Bororó seja uma importância a plástica da,- artista sereia ou que Otavinha Melíflua que propriamente a sua ínreÜgènseja pavorosa. Maria da Conceí- cia ou -capacidade interpretdtiva. ção Bororó continua apesar disse Vistam os "maillots" portanto e arrumando seus derradeiros restos tratem de melhorar o aspecto fíde formosura de mocidade há sico porque, de outra forma, esmuito extinta ê Otavinha Meli- trêlas, vocês acabarão como os flua continuará fingindo nâo discos voadores, passando po* coi"fi-fiusf vir cs ca moçada mquie- sas a que uma pessoa de juízo ta e mal educada que r\\ KP nao deve prestar atenção'

Revista do Rádio

"3 .'"' "WÊHMMm ¦¦¦¦¦¦nÉBMHBMHBnHnHH

Essa que esu- aí em cima é Estelinha Effg*, que canta folclore como ninguém. Talvez; nem precisasse de uma plástica perfeita para tor valor. Mas a natureza a favoreceu e Estelinha não o avara... Por isso ela tira fotos como essa de deixar o leitor meio 7nr»7.Q... Será que as estações vãn obrigar as artistas a cantarem assim? 27


t#SAAAA*&C»VVA*sûV BWBÍÍfltíifi^li^^

Carlos

Ra-

mirez

disse

reportei

ao

que adora o è yI

Brasil

ti

mais que tu- > do o Rio de l e

Janeiro,

&

mais

ainda

S do que isso a maravilhosa •' C o p a c ab a n a. sua

Foi

vonta

de, declarou ^ ainda,

ja-

mais

deixa-

\ ria uma ter\ ra

tão

lin- \

Um \ da... \ 'gentleman' esse

Carlos

Ramirez! EjaSiJEãRas^CT^wwMiiiiBaiTO

r A

L

r)Q

(ADI •qasc

v,.

•«•3 y

li LI <sT*

Si

»~«>«.'»<»»«i—i»»»»»-

K

A

/r'-<S

V.

OM

RA M

pn r

I )

l\ l

/

© cinema, cgora no BrasiJ escreveu JUAREZ A. ALMEIDA

Ao contrário de muitos artistas estrangeiros, Carlos Ramirez, apesar cia grande notoriedade que desfruta, é simples, afável e dispensa a maior atenção a totios que o procuram. Por isso, a tarefa de entrevistá-lo não foi difícil. Encontramos o famoso tenor colombiano num bar, em Copacabana, cercado de fãs resnnn28

dendo sem enfado às mais disColômbia, e na minha vida arparatadas perguntas cios seus adtis ti ca uso o nome com que fui miradores. Sabedor do nosso in- * batizado. tento de entrevista-lo, Ramirez Onde cantou pela primeira pôs-se inteiramente a nossa disvez? — Iniciei-me na arte do canto posição. Pérguiihamos-lhe, inicialmente, integrando o coro da Catedral de onde nascera e qual o seu nome Bogotá, onde, à custa de perseveverdadeiro. rança, cheguei ao posto de so— Nasci no dia 15 de janeiro lista. de 1916. em Bogotá, Capital da Depois, Caries Ramirez iiarRevista do Rádio


ií*ai~1"11","

HÍMa«*ÍÍÍI»M~WÍ<ÍUUW-| iiMIMÜã i"l wwi

,",ir~

mr3^*~^i~r^^

11,|

|

Talvez o re-* fos-

porter se

inrliscre-

to

quando •'<y.yyy.

perguntou \ uo divorcia< do

cantor náo

porque

WÊÈÈÊSÊÉÊ^y1 11 ÉBfa? iwiBiiliili 11

se casara outra até

vez

agora.

Mas

era sa-

preciso

*

tisfazer a curiosidade rios

fãs.

A

pergunta foi e Ra-

feita

res-

mirez

pondeu: — "Não me casarei mais para

não

desagradar ãs

minhas queridas fãs..." flmam .---w... , „-»--.—CTT-awp-«in,Jj-rCT<1CT-»w«wwBiBiii

rou-nos os lances que precedenos Estados rãm a sua vitória Unidos. — Certo dia, desejoso de aicançar o estrelato, dei um balanço nas minhas economias e rumei para New York. Ao chegar á estadunidense, cidade grande arranjar colocação nuprocurei "boites". Passei alguns ma das d.kcs tentando conseguir emprego, percorrendo toda a espécie de Ao Um de casas de diversões. uma semana, quando eu já estávà quase sem vintém, meus esfoi ços foram coroados de êxito. colocar-me numa consegui pois "boite". Fui subindo pouco a pouco e... o resto você já sabe.. deriva, então, Nossa palestra para o terreno da música, um• aos assuntos preferidos pelo nos Cario- Pa mires so entrevistada confessou-nos. então, o seu faycritismo para som o gênero operátieo. Revista do Rádio

—11.

¦¦ iii-j mi. i.niii. jjg ii-.i_iii.muii—a, j «.nu... ,.it . ,„ —,. ,.,„ n ^^'mlm^mM^^Jí

Aproveitamos o enseje e perguntamos: Qual a música que você canta com maior sentimento? O bolero "Para que recorciar?", que reputo de grande be~ leza. Sempre que posso, incluo esta música nos meus programas. E o seu maior sucesso, Ramirez? E\ indiscutivelmente, "Granada", uma das mais felizes composições desse grande músico que é Augustijfa Lara. Mudando cín ajSfunto, quisemos saber qual fora o primeiro filme em que o nosso entrevistado tomara parte. Apareci pela primeira vez no cinema intervindo na pelíeuii "Duas garotas e um marujo". Já figurei em outras. Esta, poíêm, é uma das minha? preferidas. já que propiciou o meu batismo no écran. Deoois. maneirosameiite, in-

dagamos cio nosso entrevistar! 1qual o seu estado civil. O festejado intérprete de "Be-*1 guin the beguin", ao contrário cio que esperávamos, não se furtou à resposta e declarou: Sou divorciado e tenho dois filhos, os quais hão-de ser can-. tores também. j Qual a sua diversão predi-*' leta? | Não tenho uma diversão mas algumas. predileta, Tome nota: pescaria, praia, caçada e natação. Emprego nesses agraciaveis passatempos os meus raros momentos de lazer. Finalizando a nossa conversa* ção, perguniamcs-lhe para onda iria após encerrar os teus comp'omissos no Rio. Tenho urna série cie temporadas programadas. Assim, devo seguir para o Chile dentro cia alguns dias. Depois irei ao Canada e, em seguida, a Nova York,' ^Q

„^

*


«O PARTIDO DO PIMENTAM é a peça de Gilberto Guimarães que vai reiniciar a ti Alvorada dos Novos", no Teatro Gloria com o desempenho da Companhia Jaynie Costa.

ps»

De

H E NRiQUE

Wtèw&

LUIZ IGLEZIAS embarcará de avião no próo:imo dia 17 -para Portugal a fim de concluir o contrato para a ida de Eva e seus artistas aquele A temporada de Eva país. terá o seu inicio em Lisboa, no Teatro Avenida. WALTER PINTO trabalha ativamente para conseguir da Prefeitura um terreno para construir um teatro, de vez que, mais cedo ou mais tarde, o Teatro Recreio desaparecerá com a derrubada do morro Santo Antônio. Não será absurdo que tais pretensões de Walter Pinto venham a ser atendidas, pois que ele tem inestimáveis serviços prestados ao teatro nacional, sem nunca ter recebido a menor ajuda de qualquer fonte. Tudo que Walter Pinto tem feito é produto de esforço próprio e trabalho exaustivo. ALVARENGA E RANCHIencabeçando a NHO estão Companhia Geysa Boscoli que vem apresentando a revista "O Soro Chegou" not Teatrinho J ar dei, em Copacabana. GRANDE OTHELO está á frente da Companhia Juan Daniel, no Teatro Folhes, em Copacabana, dando desem"Boa Noite, penho a revista Rio". No elenco estão Zaquia Jorge» Juan Daniel e as irmãs Mary e Alba, "NEGA MALUCA", no Teatro Recreio, apresenta ótimos trabalhos de Dercy Gon~ "Preta Veia" é uma çalves. grande criação da conhecida atriz que tem merecido aplausos do publico. TOTÓ, cujo nome civil é NIcolau Guzardi, foi contratado por Ferreira da Silva para reforçar o seu já grandioso elenco que atua no João Caetano. em "Bonde do Catete". 30

. v . - ¦- •

:&pÍ

Ê^^Êei^&mmSmm.

:¦¦

::

m*

-yQ. :)m: Í ^^^^^^^^PÉIC¦¦y-m%¦

'

m: • yx;/.y

'¦¦"¦>' -

-?:';' ei-lll

WmÊímm

ffimÊm' <y<y>.y:yy

^i^<yyyyy<i<^^<<i.y^y^

>v:xx:xX:::x::,xx:::X;Xv. vx::v:;x:xxx:x:xx

: x xx . x- xx^xxxxíxxx-xxx: xW; '¦¦¦¦ ¦:#&?'.¦ >• •5&ty^mímmffl&-. ¦¦¦ ¦yyS.y/y.-y.^yvy/vy.-..-

.•4..Y..yy.yyy.^

f^m-

ÍÍ'":-: :

í

i -

'ife

ÜÜÜ l

I ÍIÍII ¦

'^^yyy>yy'yyyyyy.yyy ¦:¦¦¦¦•¦: X-xa-^-Xv.xx x x-xx.xxX;.-: ^xxv.xvxxxx-, yyyyyyyyyyyyyyyyy'y.--yWy<yyyyyyyyyyyyy:^.yyyyyyy.^.'

:•'•. 'X<"vÍKvx •

¦¦••¦¦:•'¦¦ vX-x-; Xv"'vxxx ¦;-:¦;¦'¦¦¦ •xxxxxxyx

XXXx-Xx-XvXX x y.yyy.... • •:••.•xxx-x-: y/yyy.y. ¦:¦::¦:¦:. ••¦

•' x-xx

.;•:•••;.•.¦ ¦¦¦¦.¦¦¦¦.:¦:¦/'/:¦:¦ x&xx' ••'•••••¦•• xxvx-xxx-xh.-; •:¦

•'s?'x'• >;SS^^•"';x'^<<íw'^SSí5Íí7'Nk ¦ ¦''¦•••'$£••".¦'

¦

• ¦

•'¦¦''¦ •''

•¦ Xv.xxxx:

WÈmm.

:::::::;:xx:x:>::;:::^Vx\x;xx>;-^^^^#K!p-:.3^^

¦

BíLÍNHA é a mteli^ente garôla-bailarma que aparece 'ví>i "Nega Maluca", no Teatro Recreio. Bifinha é sobrinha dos artistas Walter .3 Ema D'Ávila. i5/B/

FERREIRA

VENCEU

DE

FORMA

DECISIVA

estreia que fez no palco cio TeaATo teatro de revista pela"Escândalos tro. Carlos Gomes, em 1950", o suntuoso espetaculo que Hélio Ribeiro está apresentando ao publico e que obedece a direção e montagem de Chianca de Garcia. A atriz que brilhou, em "Divorcio", '-Senhora", "Diabinho de Saias", "A Pequena Catarina", "Hipócrita", "Beija-me e Verás" e muitas outras peças do teatro declamado, venceu na revista e venceu bem dando ao teatro musicado mais uma estrela. Com Biln Ferreira estão no paico do Teatro Carlos Gomes grandes figuras como sejam: Mara Rubia, "Rainha das Atrizes de 1950", Violeta Ferraz, a maior atriz cômica do gênero; Viviani, primeira figura masculina do elenco; Déo Maia, atriz-sambista já cansagrada pelo publico; Jardel Jercolis Filho, galã de comédia que se transferiu para a revista; Evilasio Marcai ator de recursos; as "garotas* milionárias de Hollywood", grandes as "Portenhas-girls", Godofreão Trindade e o casal de bailarinos Monica Vai c Edgardo Deporte. As musicas são de Vicente Paiva e Bibi Ferreira e a direção musical-do prú meirn. Revista do Rádio


eawniTi^-Ttf^i^aii^^irrmffrrin^^ li

ix iwntrtn TmMtfiirmiWi^tÉii^iii ¦

"—***""*- "i ~

HinMniiilliiglx

FERREIRA DA SILVA que /ío momento empreza a grande Companhia de Revistas do Teatro João Caetano, está disposto a levar alguns artistas do gênero musicado a Portugal para trabalhar em Lisboa, Porto e outras cidades.

'''"

dS^jifo'

CAMPOS

B

BEATRIZ COSTA, ao que parece, virá mesmo para o Rio e estrelará a Companhia Walter Pinto, tendo por comOscarito, Grande panheiros Othelo, Virgínia Lane e Dalva ãe Oliveira. HELOÍSA HELENA tem feliz desempenho em "Alegria", a comédia de Cduvaldo Vianna, em cena no Teatro Gloria. No elenco aparecem Yara Cortez e Adolar Costa.

NA IGREJA SÃO JOSÉ' realizou-se dia 31 o casamento do ator Paulo Ceiestino com a senhorita Lidia Paradiso. Foram padrinhos o tenor Pedro Celestino, pai do noivo e sua esposa a senhora Iracy Celestino. PROCOPIO FERREIRA dominou o ambiente teatral da Bahia,, onde está jazendo extraordinário sucesso, no Tea~ tro Guarany, em Salvador. I^^V.wi;^.-!;:;.;!;.;^^;,^.;.»^;.;.;,;!;»^^;

CONCHITA DE MORAIS se agiganta com o desempenho está da?ido ao seu papel que "As em arvores morrem de pé", no Teatro Regina. Com. Conchita encontramos Suzana Negrij Jorge Diniz, Odilon Azevedo e Manoel Pera, todos com bons desempenhos.

PAULO ROBERTO oue com tanta felicidade escreve e apresenta o programa "Nada além de dois minutos", foi convidado por Hélio Ribeiro para escrever uma revista interpretada pelo para ser "Escândalos elenco de 1950", que com tanto sucesso está em cena no Teatro Carlos Gomes.

l

y--yS,<y^?yy^

:*xftx:#x;x:^ y.yy.yy^^

wüX*:^ iXvXv.Xv T\vXvXy. v.;.;.;.;.;.;.'.;

;.

||l|;|!pSillllillÍI^^

¦¦.......:¦.:¦..,:¦..•,•.:

^S^^^^^^^^

..

:SíXvX:::x::vX:::::Xv:;x::;::::Xv::XvX:x:::x:í ^X:Xv.;.:.;X:.v.:.;.;.v.:X;;:x;.:::::X;.;.:.-..:.:::.:-;.;|

Hf

S^^^^^&

*;• ¦¦'¦:¦: >:•: 3oo8c$8c£>cw^'X'XvX''vX-x*y.v«ra ,..,. ,. x-XvX-Xw&XÍKíkí^x.x-x-x '-«x-x-xtfSwfèft&firooeooeo^^ •••XvXSSWSS»

"SE O GUILHERME FOSSE VIVO" está registrando grancies sucessos de Alda Garrido e Delorges Caminha, no Teatro Rival.

:::x^í''::Xviv:vi"?'| !vX"XvXva\vXv! .ijyyyyyyyyy-y-.^b

x:::x-:;Xv>xv> ^J

«M xx:xií:xxx::x::xs

VAI ABANDONAR O TEATRO a atriz Iracema Vitoria que segundo se anuncia vai se dedicar exclusivamente ao cinema. A ultima atuação de Iracema foi registrada em "Chegou o General da Ban~ da" que Barreto Pinto apresentou no Teatro Gloria.

WXyyyyyy>W:y '^^^0SÊÊÊW^^^^^&^-

Mmy<:

::::::x:::x:xxv/:-Vx-::x:x

'yWÊMmfÊBÊ'' mÊmmmÊIÊ

xXx^A^if&sf^

WÈÊÊÊÊÊyWâ

•.v.v.v.v.v.v.v,v.v.v.v.;.;.; ^fí;AAXvsS>X->XvXv.'vX '•'• •'¦•'¦'. Xvv-XvXX-XvXvvyXO

||||i|||||i| |í|||||:||||||||:

- ^x^^^»ilÍ||llllÍ

:

IP ¦ - •«

¦.•yyy^^cy.yfty*,

' *"" ' :: XvX-xx Axl^^^^^^::"\v.,.,.,.'.v>v.y.v.v.'4i'.v.,.-.v.'.v. •.v.\v.v.v.\v.v.*.v.v.\ v.".M.'Ai.v,;.{X*j4 X-v$l&vw^!$v^í

^:%:X:S^x"%<^*5 •x--::;-:->::-x:;-vv-;5 :::iX':,:-x.:^:X\;:'.::->t?x'5

y.yyyyyyy:y:-&$:§ yy&yywyy.&y&z

LETA SANTORO que aparece ao lado de Bibi Ferreira em "Escândalos 1950", ô irmã de Fada San toro. Leta é uma figura que muito promete para o nosso teatro musj.cádo HENRIETTE MORINEAU ãará ao publico com. os "Ar"O tistas Unidos" a peça 'que homem do Sotão", será apresentada ao publico no Teatro Fenix. No elenco veremos Antonieta Morineau, de Henriettefilha Revista do Rádio

v;yW:-Xv>x-Xví>$Í!*

x-vw^xx-íw .¦.'. •.v.v.ví«ív •v.-.vX'

tâtâyyWyÁ

mÈÊm ^yyyyyM

y. :•;•:•:¦: w,--:-:5í *yyy<-y.-y.-y.i

-^&y-yy.-y ¦>¦¦:¦)

^yy£y$yp ::::::::":::::::;:yiv^!v.:v1;:::v1v:;:;: x^S^-:^vx;:^x:x':::::;::- ^^^^wS^^to^^^^S^jõST •±<-'y.-y.-r>i

WyWy^yyyyyyyyyyy^yyyy" ^•íí::x5xt-:^rv:x-A;::: ^S&118l%i ''¦¦:yí^-yyyy^'y:.' i STO *t!Ê&-c' Plxlx^ixlixv^ •:í^^^^^^^^x^i:S:$:í$;:i:!:líxiá;? W <>Xxx: $x::xxAx>A:: :¥:5??:?-í»S:>í ;i^$^x^xx^x^xxWxWx?:^í: •t-:^^^^^^^^^?^§iP:::^:|x: Xv::x-:-:^x%:x^x-x^xS RKS&C-ÍX*»:*:

IRACEMA VITÓRIA vai deixar o teatro pelo cinema, de vez qus acha mais rendoso o salário que percebe — 31 -i


QUAL O

RESPOSTAS DO PROF. — (Rio) Desesperada da Vida Envie o nosso eoupon, observando as instruções. Os dados de sua carta são incompletos. Aplique tod * os seus esforços no seatido pcsitivo e crio um ambiente mais üar<e o pessimismo Evite mõnico. sueduque a sua vontade. Deve prir a pouca capacidade de execução e de organização que possui, dedipando-se com fé e energia ao seu trabalho e obrigações. Tem o aisO transe delicado. tema nervoso sentimental por que passa no mojmento será passageiro, devendo colocar-se superiormente ante as circunstâncias adversas. O jovem, que ambiciona não merece o seu carimhGso afeto. Cuide de sua saúde; conconsulte um médico de sua •fiança. 2 — INFELIZ ETERNA (D. F.) H- Fisicamente pouco desenvolvida, item um corpo fraco sendo que suas tiebilidades principais estão localitoadas na cabeça (vista) e nos óre tãos dos aparelhos circulatório Respiratório. Daí as constantes depressões, com estados melancólicos, jciores de cabeça, irritação do siste-^ jma nervoso, prostração, esgotamento, deficiências estas que afetam ouferos órgãos, (rins, estômago, figa«Io, etc). A eletroterapia e trataínentos mentais devem ser tentados W interrupção de sua formação prolissional foi uma falha grave, pois pu,uela seria sua linha verdadeira ser restabelecida ique ainda pode modificar o caráter fogoso 'pÍTrocure o excessivo ardor com que atua; $, irritabilidade, a violência, a cxa~ geração, o tom despótico e o modo &rrefreiado de suas paixões contluKem-na a resultados negativos. Se.ja jmais tolerante e procure lutar pelo seu ideal, modificando-se. Sua coragem inata, em sentido positivo, desconfie Nâo vitória. jrlar-lhe-á rios demais, não destrua mas restaMeleca sua vida e planeje para o (futuro. Sua luta, com algumas tréjguas, começou em 1946, com emperiofase do crítico em 1948 e entrara en« ano Este 1952. em ?nais normal •**»"*•»# • i

«?•*#«**>?«

i 8

v

~~l J ^ ROBLEMA sJ KALLENDER

A.

tenha ditação solitária será a sua melhor írentará um período difícil, conselheira. No trabalho deverá fé e paciência, refreiando seus immanter agir. contato com de o antes público; lapulsos, meditando rnentavelinente interrompeu os esEvite gastos e mudanças adversas Tetudos, convindo 1950. de melhor. semestre preparar-se segundo rio Deve combater a inconstância, seu nha disciplina interior, fé e coravício, e não assumir múltiplos comgem. promissos. Terá possibilidade de ca— 3 — INCERTEZA (Niterói) sar em 1956. Cuide da saúde entre Consulente muito bela, irradiando Abril e Setembro deste ano bem grande simpatia, terá uma estrada como as finanças; melhorará em pontilhada de variados panoramas, Novembro. sujeita a grandes experiências sen— com — PRIMAVERA (D. F.) tjmentais, freqüentemente, e Muito intuitiva, mente serena e mudanças adequadas ao grande poMucom atraente julgadora, der de adaptação que possui. personalidade, honesta e cortez, idealista, danças quase sempre boas, positivas. afavel, muito amorosa; delicada, Sua saúde ressente-se de uma consconfiada, nervosa, vigilante e sagaz, amante tante prostração de origem físico. da natureza e da solidão. abatimento Mais tare insônia dai a coraum no de terá lutar pouco que Sua debilidade física está para emoções o abrir seu caminho ao triunfo. constantes as sofre ção que Deve agir com constância e deterüt sua vida de mobilidade e agitamiriação. Emotiva, convém controlar ção. Orgulhosa e confiante, ambiinfluenseus impulsos ante ás realidades da ciosa moderada, altamente vida. Aos 27 anos terá uma grande ciada pelo sentimento e pelo coraorganização mudança favorável. Na vida matride ção, tem qualidades Desmonial deverá evitar complexos de e capacidade para o comando. novos inferioridade, encetou 1948 atitudes de altaneiras e de setembro complacentes, umas vezes, e outras, por sua rumos e passou a lutar o desprezo ou silenciosos ressenticonta. Seja mais fiel quando emmentos. Convém escolher para esjtenhar o seu coração, sem arroganalgumas Teve um nativo Câncer, de mais Gemie cia" poso positiva. nis ou Escorpio Janeiro deste ano dificuldades entre Janeiro e Fevenão lhe foi favorável, e em meados reiro deste ano, pois seu fígado não de Agosto suportará algumas provas andou bom; perdas de dinheiro e morais e físicas de pouca duração. de esperanças. Começará um novo 1952 (outu-~ Cuide do seu sistema nervoso e do período, favorável, em aparelho digestivo. oro), 4— CARIOQUINHA SONHADORA — CORAÇÃO INDECISO (D. F.) — — esta atraente, Muito Caráter autoritário, independera. (D. F.) consulente, irradiando natural simte, com opiniões próprias, não aceicom grantando conselhos senão agindo sempatia, fazendo amizades caráter facilidade, de mesmo possuindo pie de forma discricionária, magnânimo, franco, vivo, honesto, nos casos de amor. Seja mais polie Pouco e benevolo. paciente tuca, empregando a diplomacia pejusto caorgulhosa, faltando-lhe as vezes ciiliar às mulheres. Parece-me que caum terá de expressão, a amizade com o rapaz de seus sopacidade e minho semeado de dificuldades nhos, começou em junho ou julho de algumas oposições, mas tendo de 1949, e poderá durar até 1954 conhecernecessidade de lutar para > ouando, então, talvez decida-se ca sameiit o q u e e s p era. M a n cl e - m e se melhor, alcançará o triunfo desejado na idade cie 27 anos, pois a data do nascimento do seu pretendente, para uma resposta mais modificar-se-á. Alegre, mas de napositiva, pois êle é o fator prineitureza um pouco reservada, a mepai de sua consulta.

QUAL Q SEU PROBLEMA;

•*'HI"H>«i»»H(»ím|mMÍ

j

¦ "-.»•»»*-*.»..-«,.,*,. -(V- .-? - , *.

¦ »

*

"Quai Âos consulentes de

REVISTA

DO

Av, 13 de Maio 23,

o seu problema?'5

RÁDIO

j f ?

18,° andar — Rio

¦ 9

Recomendamos que:

3 ? *

£& preencham com exatidão as informações solicitadas no "eoupon" ao lado, escrevendoas com clareza; recortem o "eoupon", preencham-no e remetam-no, em envelope fechado, para o endereço desta revista, conforme está indicado abaixo: /% o objeto especial da consulta deverá ser explicado, em termos claros e com períodos curtos, em carta que deverá acompanhar o "eoupon". a No caso de nao ser conhecida a hora exata do nascimento. o interessado deverá informar a hora aproximada.

orne •. •

(completo . »

*

Endereço •

*

t

i

*

¦

*

»

«•

*#

•»

•.

(completo) : »

*

>.«<,.,..».{

#•».*.»»•#»•?#

r

«?

3sdd© em:

.

«

»•

*

»

,-., •

•?

«?

i

*

de

Localidade de nascimento:

*

••

» .

...,,,.,,.,

Peso

•.

. . . . . •.

......

I

-*

i o

f

.«>-.-»--«..»..fr;.^«.»i-* ,.qn.9-,.Q.,Q,.$,.Q,.Q,r%.,+^.,,

vi

f i

de

Hora aproximada: ¦tura

* » * * * * *

Revista cio Rádio

i


"

iwi.__.l

mm

iMi.jiiii.Miii

í: w

~~~~

~~~

VE,A

&

m â ¦ BB

SE ACERTA

>->.^..»,,í^M :,,-......,,,._....., .,

ma-ÍS P°P«tó«-M compositoflS TÁJZJ°S " mer°e d3S mel°dias tem , o nosso cancioneirocom que ri r era enriquecido "e uns 1:mP°s Para cá, também popu:ni: cou-se ao canto, sendo exclusivo de dediuma emissora Para facilitar a s™ çuanabarina. tarefa, adiantamos-lhe êle foi parceiro cie Mano Lago em que diversos sambas.

É

¦9

¦ íWã

--~—L!L^L

Eis aí um instrumento que figura

—HÍÍB

n™ *Íi

"«r^r^ell0 Serrara ' fS,"*** r marciíÇões do ritmo e

,tS seu Lm ' s-emelhaníe vopí IZ* na° accrtou> «n?. w ~w«, toa<la itjuaa, aJlIda, . ^o nome «^^n do M instrumento

o Se du!

ao do trovão lembre-se que você vocí

>a deve saber que figura acima

¦

¦EBBBBHBMr«.

m m 9

•.'•X\ ^Íw.-&R®^

::^v.':a\\'::;::::::::':.:;::::

M

I

BQ«£íoXv Ri

88íõo!§Kvs 88 Soo ww238ocl! ivi 8&v*cèfYv5^

igSKKK

«8

i^^^^^^^^^^^^^^^^^^f

'

S

':'"'v''

^^^É^^i^^

•¦¦•¦••¦••••¦ »|^^^^^^^^:

:-•

iiillli /'JIehHÍjHí ^>>VA\'%r;'>Kí5^^.¦..."•.¦;•.

'.Jaca vp JpqflcSttflSBwOÒP tS38S82f'

»» ¦as'•>••••.•.¦.<w!9k!)í 9B^nmHÍHiK HBhH í íjSxs ¦.-::;• ^-^ «íí^&oSwooBí^Safeí 8BH8Bh8 t

3BffJoSaaS«flCoogÍ MOKeraSSS.''''

¦¦¦^S^í ¦¦'•'•"•¦}»A^v'^« B88ShrSI hIKmRS SQãHXX

^' vv\\^ iV'^ <'v5lRBElBBj0lBSaKlHEyB^D6li

.%%¦.-,• 2n é£SSSbSHwq888oS

' ^^¦:>v

Convenhamos que esta não é muito fácil fcníretanío, você, que bisbiJhota os estúdio' nas nossas principais emissoras tev oportunidade, naturalmente, de ver já um dês ses aparelhos. Dê tratos à bola e proeur, descobrir o nome dessa máquina utilíssim; em qualquer estação de rádio Porém si nao quiser se esforçar, veia a nossa resposta Hevista do Ràd 10

:,,^-^í^..<.>:•¦¦

;

<&:::>;: W^y:;:^<M-:. ¦

m

WEHB—e—ii|

iiMinm ', f,1JOiiiw^iiwwhwí, rosto potie scr ^sto um ietnihl Ie, alem de correto locutor detalhe esportivo animador de programas. ConsLSenté "° »oti"«io radiofôSco no moHvn ^"raSUaS rePetWas mudanças de n-rt-iv.,, ? Prefixo. A ualmente, ê!e se encontra no P^istano, Já acerfou? En" 1™*TI'"£' a conf.rmacao na última pagina. M/lio

ic*n

(Respostas na última página)


$xr&mm*yi!*é*nMt>'i*riHir*n

• ¦ :g^^^_^^ll^^^^JMfe:yx :::;::;;i>sss is

iiliipi^

'íx&S^^

31

1

llll

^^^^^^^^^^^^^};:^:i:

Km iniH

-.¦¦::¦•¦

\

' Umo voz bonito

\t \ i tw v

HF

,-íS/

">

WWWMWWBW*BWBHB«*B'BÜ-U^'l^W''^^'ll-^l-'1-*"''-l>-' "M'><!»W"Mmww>iUltlJMe<BWJllVl) UW^HM"! 'in-mii ''W»»"ik'li''''!i.U-l'illi.»i^ i..i|ijm.iu«.'H>—ihkiuihu JIM-UU—.ium

e

"VHLO

wmwHii

¦wmi.-ir»-^^-'-' «

, Revista do Rádio


*.*ju*i.±.-. »SJ». ¦V.ru-. M

~-^w*

nm^*«r^;^^^

""TSS——-¦-

•¦••¦

--

¦ ^-.4,.„,.„,, _

%:

;• I'.-.

:xw:^xv&^^ xxí-yv,'- xx-x-XyXvx-x",''"'x-x-x--x-:.¦¦¦'.¦ x-x; :

S*. ,s-

íffi xx: À.-S: ¦'¦ ¦A

tv.vx '"¦¦'*-*.\v ¦• '***".%v£*,v x*-y.* vx*x '-*•'

-

::í:x^S •¦^*:&&^^ • ••v&?&a&,*.&^

""

.

.

¦•'•*• "•^v*.*,,,x*m*!'*»"*'"'••' '^^^^^^^^!'*^^,•^'¦^~x¦.*^^^^^^^:*^^^^"^'^^^^'•.^*^^^*'*•**¦¦ •,.x^*»*Xv^,^«Ivt»^"KoX'^:,^^^¦*.^•,«'•,^*¦*t*xx Xx •/¦¦¦•. x'*•**••"*'**•*•*.*»* • *xvt*'*i*N***»**4»***i*»vi* \*'*«?** •***•"•***•*»* v ¦ ?vav." *X\vX*\vx sv«^^>x*XvtvX'"** '»'**'•^.*«*.'.*:,Xs\' *:¦**!•'•'**»'. *,.,.'X'

*"" :;i:Xxx x-x-xvx-xxvxX-XvX-Xv xxX:^ x&&#x*:*£; >>x^;li:::íí«>:-;: Wy ' >x :-xü::X:v XyvtfSxXy x^yx^x '¦¦x&.Xv.: x-x.x-x-x-Xv '¦"•:.'.::¦:•:•:•:¦••;x-x :¦:••¦¦'¦¦ XvX-SvXy xx-x-x-

•*Ma'Bata»>*lii*^^

: •

rrimniir.nn

x<-x-x-: ^xXyX-. x-x^w^xX:*:**: :::•>;.;.:¦:-;.....; .yx x-x :•¦•: ¦: ¦ :xx:X-^x^xc-x-x x-x-x-x"'-» .;.x-; xx-x-x

mr.^mnmr.iiritii.Mii.1111--...

:-xxy:XX;XyXvxy xXyXy ¦:'•;¦:•:•:¦:•:•¦ ¦:•: ¦: ¦• ¦¦.:¦ xx-x-x-. xxxy^ x-xy-X. ¦;•.•:•:•:•:•:•:¦.:¦ -xx-xx ••¦•::¦. x-.-x-x ¦ X-x-x-y:

¦iM.,,ni,~

¦»¦»¦¦¦

Swü

mmmàuüm mi

Joan Durelle é a mulher mais bonita do Canada. Ás duas poses, nesva pãima e na ou tra, vieram do Canadá e elas ofereceu-as'» aos nossos leitores Se o amigo (eitor ainda não ouviu Joan Durelle, "Miss Canadá", que vem sendo apresentada pela Rádio Globo, não sabe o que esta perdendo mas, se o amigo leitor ainda não viu pessoalmente Joan Durelle, ;'MLss Canado", ahí ai sim, . aí é que não sabe nem nunca saberá o que perdeu. Resolvemos dar um pulo até a Globo e travar relações entre ela e os nossos leitores. Chegámos ao estúdio com o coração aos pulos. Como seria a "Miss Canadá?" PeIo que ouvíramos no rádio sentia-se, desde logo, uma doçura inebriante, da voz que nos chegava através do ritmo dolente dos roxes do seu repertório. A saida do elevador foi de •*•

pectativa. Em breve, parávamos a ' alguns passos do' vidro que nos separa .do estúdio. No interior, a orquestra em.- preparativas \ > Olhares ansiosos voaram para o interior- do" anfiteatro' e' deparamos de -• imediato com ; miss -Du • relle, de ; co.stas, palestrando com elementos da orquestra. Alta, ;de" porte elegante' e cabelos -louros., Joan Durelle,. em sua " apuradíssi"toilette" ma de noite, nos -fazia reconhecer a justiça do seu cobiçado título.. Durante^ a audição, -tivemos», oportunidade de apreciar miss Durelle metamorfoseando-se, tal como exigiam as suas cuidadas interpretações do cancioneiro popular americana,

Terminado o programa forno?, apresentados a Mi^s Durelle .e-i.sumos obrigados a confessar que a expectativa foi de muito úítr-apassoda, pois de perto pareceu-nos mais linda. Com uma cutis de aivurõ ainda mais realçada pelo seu vestido negro, belos e gran•des'olhos azuis, Joan Durelle era umQj^verdadeira pintura.

w

Ef assim, refeitas da sensação inicial, fomos indagando algo que os leitores por certo gostarão de saber, não sem as dificuldades naturais oriundas da diferença de pronúncia e linguagem. Mas, tu* do acabou bem e aqui está um pouco do que conversamos:

(CimU-tm*

na

pág

seguinte) 35 ^


Edú começou, etc.

<-*-*>>"»..

S88

1

x«B8»£% BEfò

*K

áá |§|||j:j:

S5!5c«^^^^^x<^':^ííííí:^^^x•^:í'i_sS„s__H aSSÍTOSS^x-ítóx^yvyi.x^^^jyíí^^^KR

m& '•.¦.-.•,•i «¦x,:-:.>X'>'-'%-"''-'.v,X'>"'X-:\'X-; í >;;;%\yX%vx-.'X<-:-: v-ywva-.> ¦x-x-íj :|x;#:x:Sv"^

VALORES NOVOS

(Continuação da pág. anterior^ De

onde

é

natural,

miss

Durelle? Toronto, no Canadá, resencantador com pondeu-nos ela sorriso, e mentalmente formulamos os votos de parabéns a este às canadense centro adiantado margens do lago Ontario. _ É verdade que canta ha pouco tempo? —Como amadora, não, mas como profissional, há 2 anos sòmente. Tive minha primeira boa oportunidade no Moon Club, de Montreal, e depois no Buckley, "night-club". ainda Atuei outro durante algum espaço de tempo na Canadian Broadcasting System, de Montreal. Diga aos leitores da REVISTA DO RA'DIO como se sen"Miss Cate com seu título-de nada". •f Muito honrada por representar meu país nos últimos concursos de beleza, mas quero dizer olhada ser a todos que desejo corno uma embaixatriz dos artísse estou aliás, tas canadenses, certa, a primeira. Há uma coisa que todos nós desejamos saber: como está se sentindo no Brasil? Maravíihos a m e n t e bem, nunca o julguei tão encantador. Pode ter certeza que jamais esquecerei o Brasil enquanto viver.

Eulina Barbosa vem se firmando como rádio-atriz, graças às suas qualidades e perseverança com que procura atingir o estrelato radioíonico. Sua carreira foi iniciada, há tempos, na Rádio Globo, onde, como amadora, teve oportunidade de viver bons papeis. Em seguida, Eulina se transferiu para a Tupi, emissora na qual, graças aos ensinamentos que lhe foram ministrados por Olavo de Barros. começou a se projetar na arte de dizer ao microfone. Após atuar durante algum tempo na G-3, ela ingressou na Rádio Vera Cruz. Deixando essa estação, a interessante uma temporada artista passou "broadcasting". afastada do Mais tarde, levada por Sérgio E'rico, passou a integrar o "cast" da Rádio Cruzeiro do Sul. Presentemente, alem de atuar na D~2, Eulina Barbosa empresta o seu concurso aos espetáculos de teatro cego da Mairink Veiga, onde vem das novelas participando "Fascinação", vivendo o papel de "Stella", e "A filha do diretor do circo", na qual encarna com bastante propriedade a figura de "Madre Gisela. -T- O que nos diz da nossa música? -— Acho a música brasileira muito bonita e diferente e que, semente os próprios brasileiros poderão executá-ía corno merece. ¦— Acredita nas possibilidades do nosso samba no exterior? Acredito, mas nâo com outros interpretes. Gosta de Carmem Miranda, "Brazilian Bomb"? a Gosto muito, principalmente porque é personalíssima. Car"chow". mem sozinha vale por um E quais seus planos para o futuro? ¦— Do Rio vou para Buenos Aires, Montevidéu, Chile e Europa Ocidental, depois Los Angeles, numa companhia de televisão, E Moscou, não vai visita-

(Continuação da pág. 13) mesmo ano, nascia Edú — e em que na mesma cidade aquela ilustre senhora nascebem, Pois Jaguarão. ra: trinta anos depois, dona Doquinha, já viuva, oferecia, a espetaEdú, ao fim de um a gaita culo, em Jaguarão, que naquele longo espaço de Edú tem tempo guardara. por ela verdadeira adoração, utilizando-a em seus concertos.

Não tocando por musica, e sim cie ouvido, Edú tem vigorosa memória e está sempre procurando novos efeitos nas trezentas gaitas que possui em Sendo, apartamento. seu atualmente, um artista consagrado, mantém uma linha irrepreensível e de conduta um gosto cada vez mais apurado e forte pela sua arte. Não faz concessões e pretende alargar mais os horizontes de sua carreira e o rol de seus êxitos. Ainda neste ano, realizará uma temporada no ráe dio e "boitesn do México de seus Ele* próprio cuida instrumentos. Nasceu a 13 de outubro e chama-se Eduardo Nadruz. Na Radio Nacional, apresenta-se em dois grandes programas: às terças-feiras, das 12 às 12,30, e aos sábados, das 22,35 às 22,55. Sua vida, como se ve, parece a de um beduino que tivesse enfrentado às durezas de um deserto, mas que aicancou a sombra das tamaamoreiras, deirineiras ou tando-se no regaço cia bemamada.

REVISTA DO RÁDIO ÁS TERÇAS-FEIRAS

Ia?

Oh! No, no Rússia, — foi o que nos disse com os olhos escancarados de espanto a encantadora Joan Durelle. Foi esta, sem dúvida, uma das agradáveis entrevistas que já fióa zemos, e como o adiantado hora nada mais permitia, acomponhamos miss Durelle ao mais próximo ponto de taxis, não antes de uma efusiva troca de cumprimentos, quando reiteramos os nossos votos de uma feliz e vitoriosa carreira à linda artista canadense.

^F

4üto feíàxsjus&j c/ÁcÁeH* SwLy*

^^

Seviirt» do K&4iô


oyela Coftt,

do

número

religiosa

anterior)

Valéria — Também a mim. Mas não podemos deixar que êle cometa essa loucura. E' um parente nosso que es,tá em jogo. Alexandra — Só há uma solução, Valéria: falar ao teu primo. Valéria — Preveni-lo? AvisaIo de que papai tenciona condená-lo. Alexandra — Não digo tanto. Mas ao menos aconselhá-lo a sair de Nicomédia até que Diocleciano se acalme. E quem podera ir avisá-lo és tu, somente tu. Valéria — Irei então. Pretextos nâo faltarão para uma visita ao primo. Alexandra -— Mas tudo de forma a que teu pai não desconfie! CONTROLE TRANSIÇÃO MUSICAL ESTÚDIO — VOZES DE H.OMENS EM MURMÚRIOS Cláudio — (chegando, esbaforido) Pronto amigos, eis-me de .volta! Tudo quanto consegui saber é o seguinte: Jorge foi preso realmente e se encontra a caminho de Nicomédia! ESTÚDIO COMENTÁRIOS LAMENTANDO Cláudio — Mas não seja isso motivo para desanimos. Ele saberá defender-se. Demais, um imperatribuno da guarda do dor... Homem — (seco, máu humomais será rado)... depressa morto! DE ESTÚDIO — ESPANTO TODOS Homem — Eu sei o que vos digo porque sou amigo íntimo de Felix Fabiano, o prefeito. Cláudio — Bem sabemos. Mas explica-nos então. Que -abes mais? Homem — Que o imperador mandará decapitar o... nosso... amigo. Cláudio — Dizes íí o nosso" de u'a maneira exquisita.. Deves ser franco de uma vez. Homem — Mais do que estou sendo? Cláudio — Não é de hoje que noto isso. Agora mesmo, que estamos aqui reunidos há Iciiipu,

ic-iliüb

Revista do Kadio

ui&oui

JTvl

de

ANSELMO DOMINGO!

que só agora revelas o que sabes? Homem — Porque só agora chegado o momento. Julguei Cláudio — E* mesmo fato, então, que Diocleciano condenará Jorge? Homem — Posso assegurar que sim... Jorge — (afastado, alto) Não! ESTÚDIO — TODOS SE ADMIRAM AO VER JORGE. Cláudio — Jorge?! Tu aqui?! Jorge — Entrei sem ser piessentido há pouco tempo. Cláudio — Estávamos tão entre tidos que não demos conta. Jorge — E' sinal de que deveis atentar melhor numa surpresa. Em reuniões como esta ficar devem nem as janelas abertas. Cláudio —- E por que pulas tè as janelas? Jorge — Porque venho fugido. momento Cláudio — Neste exato ouviamos este nosso amigo dizer que... Jorge — (cortando) Este homem não é nosso amigo! ESTÚDIO — MOVIMENTO, MURMÚRIOS, ETC. Jorge — Que desapareça quanto antes da nossa presença! caso, não, Cláudio - - Nesse Jorge! Segurem-no! — MOVIMENTO ESTÚDIO SEGURANDO HOMENS DOS UM DELES. Jorge — Não devemos preiidê-lo, Cláudio. Deixa-o sair. Cláudio — Irá denunciar-nos. Jorge — Não terá coragem para tal. (tom) Deixai-o ir! (pausa? Ainda ouvi o que êle dizia. Que o imperador irá condenar-me. Mas seja o que Deus quiser. Irei apresentar-me. ar risCláudio — Parece-me cado, Jorge. Afinal, que o imperador deu ordem para prenderte não é mais segredo. Jorge -- E que eu estava prisioneiro também todos sabiam. Cláudio — Mas como conseguiste fugir? colaboração Jorge — Com a de gente nossa. Cláudio — admirado) Tamsoldados naverâ bém entre os cristãos? Jorge — Havia um apenas, Eu 6 êle, porem, conseguimos

convencer mais três, que eram* justamente, os que me davam ] guarda. », — Cláudio Vão pagar pela tus| fuga! ] Jorge — Tudo foi feito modo a que as suspeitas não re caiam sobre eles. E agora vou apresentar-me ao imperador. Cláudio — Parece-me contrasenso! Ficarás prisioneiro outra vez! Jorge — Tenho confiança em mim. Haverei de encontra;; meios de fazer o imperador suípender: a sua ira contra mim. Tino está' em que eu me apresente 3. ele, espontaneamente. Cláudio — Agora compreendo* E' realmente uma boa táü.a. Diocleciano gosta dos homens corajosos e decididos. Ficará íurioso com os que te prenderam e deixaram fugir. Jorge — Essa é a razão porque apresentar-me imediata* devo mente. Esperai-me aqui, reuni-* ao dos, enquanto vou paláçiQ e... ESTÚDIO — PANCADAS NA PORTA VIOLENTAMENTE. ESTÚDIO — TODOS SE AS* SUSTAM. Cláudio — (nervoso1) Não de» vemos abrir. Pelas pancadas..? Jorge — Receio que sejam os soldados á minha procura! Cláudio —- Teriam tempo de chegar até aqui? De onde fugiste e há que tempo foi? Jorge — Acredito que sejam os soldados daqui mesmo, de Nicomédia. Cláudio —- Nesse caso foi o homem que saiu há pouco quem nos traiu. ESTÚDIO — MAIS PANÇADAS VIOLENTAS NA PORTA. Jorge — Vão pôr a porta abaixo. Ou pularão pela janela como eu pulei. Cláudio — Que faremos, Joroutro lugar por ge?! Não há onde possas fugir! ESTÚDIO PANCADAS. PORTA DERRUBADA. VOZES DOS SOLDADOS ENTRANDO, Homem — Êle estava aqui!..f: Estava reunido com estes ou* tros! Olhem! Olhem éle aii..., Jorge — Homem traidor!... (tom) Soldados, quereis?, que (Continua na pág. seguinte),

m

J


(Continuação da pág. anterior) Sou um tribuno e falta-vos autoridade para prender-me. Homem — Trazemos ordens diretas do prefeito, (tom) Prendeio-o!... FIM 00

SÉTIMO

CAPÍTULO

Oitavo capí

Wr

ESTÜDIO — OS SOLDADOS AVANÇAM Jorge — Afastai-vos homens! Homem ~ Prendei-o, já disse! São ordens do prefeito! ESTÜDIO — SOLADOS PREN DEM JORGE COM PROTESTOS DOS SEUS AMIGOS CONTROLE ~~ TRANSIÇÃO MUSICAL Diocleciano — E agora, senhores, terminada esta reunião, dêem-me licença, porque vou receber um prisioneiro... ESTÜDIO — VOZES DE HOMENS CONCORDANDO E SE AFASTANDO. Diocleeiano — (tom) Capitão!... (OUVE-SE A VOZ DO CAPITÃO) Mande entrar o prefeito com o tribuno prisioneiro. CONTROLE — ARPEJO SUAVISSIMO E CURTO Felix — (aproximando-se) Com vossa permissão, senhor... (tom) Ei-lo! E' este o tribuno que procurávamos. Diocleciano — (admirando -se > Ahn, és tu? (pausa) Aproximate mais. (pausa) Reconheço-o facilmente. Se não me engano fôste promovido a tribuno per atos de valentia... Não é verdade? Jorge —- Assim o quis a vossa bondade, senhor. Diocleciano — No entanto decepcionas-me agora. Jorge — Se me permitís, senhor, eu vos desejava falar em particular. Biocledano — Felix Fabiano ê meu prefeito. Quando muito poderão sair os outros. (pausa) dizes? Que Jorge — Que eu preferia ialar-vos a sós, senhor. Diocleciano — Pelo que me consta, és amigo de Felix Fabiano. Ou não? Felix — Sim, somos amigos, senhor. E se o trago aqui prisioneiro é porque cumpro os meus deveres de... Jorge — (cortando) Não ê faças alarde da tua preciso que amizade comigo, Felix. para Contudo, eu gostaria de falar a sós com o nosso imperador. Diocleciano — Nesse caso, FeIix Fabiano sairá por alguns instantes. Felix —* Mas, senhor, creio que... Jorge — Saberei portar-me, como um tribuno romano. O nosso imperador não' tem razões para desconfiar de mim. 38

iraw>S

Com Felix — (afastando-se) vossa permissão, então, senhor... CONTROLE ACORDES GRAVES E CURTOS Safira — (cautelosa) Valéria... Valéria... (tom) Olhe, neste instante o tribuna Jorge está conversando com o seu pai no salão de baixo. Valéria — Ah então vou lá vê-los! Safira — Não faça isso! Estão conversando em particular! Valéria — Fique aguardando então que Jorge saia. Quando tal acontecer, vá cercá-lo no jardim e diga-lhe que me espere ao lado do caminho esquerdo, na quinta árvore de quem desoe, Alexandra — (aproximando-se) Que é isso? Que estão con versando? Valéria — Jorge apareceu, mlnha mãe- Está lá dentro com papai*

Alexandra — Foi então aprlsionado? Valéria — Ainda não sei dos pormenores, mas creio que não. (tom) Vá, Safira, vá fazer o que lhe mandei. Safira — (afastando-se) Sim, irei já. Darei o seu recado. Alexandra — Que mandas te a ama fazer? Valéria — Que avise a Jorge para esperar-me. Preciso vê-lo. Alexandra —- E teu pai? Se teu pai sabe? Valéria — Não tenha receio, mãe. Sei o que estou fazendo. CONTROLE — TRANSIÇÃO MUSICAL BREVE Valéria — Mas tu lhe falaste direito como eu mandei Sátira? Safira — Tal e qual, Valéria. E êle respondeu que não podia esperar, que tinha muito que fazer. (Cont. no próximo numero)

. *C<-*/*, ».»..«..«.. ».-*.~^,..<(f_.S„.^.$.-.!_. a,^..i>,v«i—».~<i-?*.—*->»-•¦*'.. -.tf--,».--íe •*.••*-«>.. »-.«-H»,»iHHfr~-»«'**..^ *«<•¦••? •»•>•"*•

«9

«

¦¦

i orna as crianças

*.

*

i *#

^'

r

J

X.

Jb

km

Tp5*-,-ír

"

EÍs

^^

4

9

f í i fâ t »

I í

J

A |

f 9 j

v

f

*

Revisto do Radio


-^•¦:..<,i.,...?..^

.,-^í

¦¦

..

BBk

\

uMHBKMranHBWBaneHanni *—**"Tii"-iTtimr>minwTn*T ir "r •

¦ -.-vi nin i iii»ii»iiiiiiwiiIiiiii

n

. h.j

-umiiMiumumi i

M

v 4

*wê

m :

6 t

|

(Otávio

3

H enrique de Oliveira)

¦'¦:¦'": ¦¦¦¦-'t

I ¦ 1 sL" I

ti B s-3

Cl

i

¦M ¦

f*

De ser mulatinho queimado, -.j .Al De mostrar meus dentes De meu apelido De viver feliz De cantar sorrindo De ouvir anedotas sérias De ver de perto minhas fãs De receber cartas De um samba bem ritmado De dançar em gafieiras De brincar no carnaval De comer bem De dormir à vontade De ter boas músicas De lutar para vencer De ver os colegas vencerem De tudo que é Brasil Dos meus entes queridos Das minhas queridas fãs De uma bela cabrochinha De uma boa pescaria De ouvir rádio De mim mesmo. . , De ter bons amigos De cantar no rádio

Revista du Kadiv

G* De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De

*T.

!

9

recordar coisas tristes lágrimas mulheres faiadeiras gente invejosa falsos "colegas'*. . . brigar com ninguerr acordar muito cedo gente muito clara. . . ter a boca tão grande terno branco engomado roupas muito quentes passar necessidade ver sofrimento disse-me-disse música muito dolente me lembrar da morte quem diz que sou casado. . divulgar minha idade responder cartas fazer visitas a doentes ouvir samba mal cantado música estrangeira falar mal de ninguém falta de conforto pouco dinheiro no bolso

t

m

ip- 39


w

•¦**:,

íX

i Lj \»-wi(

^ Lúcia 'íerente. íbonito ;Leonor

A ESTRELA LOURA DA RÁDIO GLOBO Delor tem um nome dina vida real. Porém um nome, artístico mesmo: de Mônaco,

40 ~

ÍZ

escreveu HELVIO FKOi Nascida a 20 de março de 1915 beu primeira a esempen no arna cidade de 3. Paulo- "a v-tir?1935. tístico. teve mgar em Ia loura" da Globo e casada e (quando emprestava seu coneiir->. f çí ("ti

f\ i\ i d

f í'! }

.;

X;"i

h

Róflin

'''nt-i

(.»!!

t*»í' í

iiPfíl

ileviàta do Rádio


•VÍ:..<f

'' '¦'

'

í,: •'

• í;I í\-"^'.*.'.x,w

','.¦." ¦ '**.*****.*.''.','

'.*-'• y y.'.'.' ^

' ' - O*i^jo xfiS fi Aâc^B^vf ** **»'*¦* 'tíwOOOOOuoofiôc" 5c?£? ¦.%*#*#* »*¦*¦*

^OwooQ*¦-*** 5coS5KnX *»"**¦** 'C*^*b^ Oí^fcO^j^hO* * OOoi * Av^r**^^^?V*i **j**of«»*V* *' t^J\ \w' * "C^ **- iO'^***

'As

"VOTAREI •¦'•

EM

GETÚLIO VARGAS PâRâ PRESIDEHTE * "¦ytè

DO

¦ .y-

¦ym

BRASIL" afirma '-'i

Lúcia

i

Deior a estreia rádio-atrix

de Emile Zola, interpretando a esposa de Zola. Entretanto vol; tou a sua primitiva profissão que e atriz, para só retornar ao rádio em 1S44 quando assincu ^contrato com a PRE-3. que deixava de ser Transmissora para receber o batismo de k'Globo". Até hoje Lúcia Delor continuo como uma categorizada rádioatriz do elenco dirigido por Amaral Gurgel. Lúcia Delor é uma pessoa extremamente simpática e cativante. de forma que esta entrevista ;íoi, para nós. um "bate-papo" muito agradável. Rabuscamos na memória o que ouvimos da àtêstrêla" da Rádio Globo para contarmos aos leitores. Em determinado momento perguntamos-lhe se tinha preferido o rádio ao teatro e a sua resposta veio pronta. — Não. —Fêz uma pausa para refletir e continuou: — Afastei-me do teatro por motivos íntimos» mas, continuo incondicional ad-

S^kí» do Radie

miradora do teatro. Agora quanto ao rádio a questão e a ségüínte: desta vez radiquei-me inteiramente ao teatro-cego e assim por uma série infindáveis de motivos não mais pretendo deixaIo se Deus quiser. Nesta afirmativa, podemos pensar então que você está pienamente satisfeita com a Rádio Globo ? "Satisfeitíssima. Para mim a Globo é a melhor estação que existe para se trabalhar, como também considero os meus colegas os melhores que existem. Diga-nos Lúcia, qual o genero que prefere representar? — "Não tenho predileção. Como

^liTcSuE^aFÈiRir UM

NÚMERO DA

MELHOR

REVISTA DO RÁDIO

profissional, a todos os papéis que me encarregam de fazer, eu procuro dar o melhor de meus esforços". —¦ Lúcia, vimos você no filme "Pmguinho de Gente". sera o seu próximo filme? Qual Realmente atuei no filme da Cinédia. entretanto por absoluta falta de tempo tenho reousado as propostas e convites que me têm sido feitos. É difícil para uma artista trabalhar no rádio e no cinema ao mesmo tempo. Estamos satisfeitos Lúcia, mas, vamos fazer-lhe a última pergunta e esta você responderá se quiser. Já escolheu o seu candidato para as próximas el.eições? Lúcia esboçou um sorriso c respondeu: Já. Votarei em Getúlio Vargas. Assim nos despedimos de Lúcia Delor com o nosso muito obrigado, 41

-

¦'í

'.


'".Ti '

<

r

K i \ \J _*0 D1

NO MUNDO DO RÁDIO

wCW

Por AL NETO

WILSON ÂNGELO 'isawiji-.i íi «a .¦wa«?ywMai»twtf ¦ Miej an mmbmwwmwI»iw_«mmií^ tt

nMM a

aí B_fl_«Mt-aa-9BMBãat«)--a-tt«»WB

Gení Morais, intérprete de mú~ sicas populares brasileiras das "Associadas".

I

w?

&«3B*!m_*6&^:&B«F)n£^^

I

Mário Marcos, talentoso tenor mineiro, uma das atrações das "Associadas" de Minas.

Ijá%

Cumprindo com prazer unia das suas mais altas finalidades. qual a de revelar os legítimos valores da arte mineira e diíundir estes destacados nomes, não apenas entre os nossos ouvintes, mas também até onde chegam as ondas de seus transmissores de onda média e curta, a Rádio Inconfidência orgulha-se de apresentar, todas às sextasfeiras, às 20 horas e 30 minutos, o notável pianista belorizontino Vinieio Mancini. Mais uma vez tivemos oportunidade de verificar a grande curiosidade despertada pelas aodições do simpático artista mineiro que é João Décimo Brescia, exclusivo cia Rádio Inconíidência. Os seus números musicais são interpretados à ai tura do entusiasmo de seus inúmeros admiradores, pela clare2a e limpidez de suas in ter prefacões, principalmente nas mais difíceis árias, onde o tenor João Décimo Brescia, tem tido oportunidade de demonstrar as suas in vulgares qualidades. A Rádio Inconfidência vem apresentando, diariamente, das 24 às lõ horas, um novo pro"Vesperal Inconfidèngrama ciav que vem alcançando absoluto êxito entre os ouvintes da PRI-3. de vez que, em seus diversos quadros,, apresenta movaçôes interessantes e curiosas.

além de manter o ouvinte sempre, a par das notícias "Grito palpitantes do dia, através do das Manchetes". Entre as atraInconfidènções de "Vesperal cia", podemos destacar: "Como canta a nossa gente", focalizando a música popular do Brasil no que ela tem de mais representativo; uVesperal na Tela", com amplo noticiário einematográfico e músicas de filmes; "O instante da poesia nacional", com uma pequena biografia do "O grito das . manchepoeta; "Cárnet tes", Social" e várias outras. O consagrado pianista mineiro Arnaldo Marchesotti, que a Rádio Inconfidência apresenta sempre com absoluto êxito, dado o renome e o alto valor do jovem artista, acaba de realizar a sua habitual viagem às esiãncias de veraneio do sul mineiro, bem como a diversas cidades paulistas. Tendo organizado notável repertório musical para "toumée". esta o renomado arlista que a Rádio Inconfidência se orgulha em manter no seu c'cast". proporcionou às cidades visitou uma nova òportúnique dade de ouvi-lo e conhecer notáveis e vibrantes páginas pianísticas de alto valor. Mais aiguns diase, Arnaldo Marchesotti, retomará suas habituais audições na PRI-S.

Frank Sinatra e Dinan ühore, fite há muito nâo se apresentovcíni em clubes notar aos, resolveram mudar de idéia neste princípio de 1950. Dinah Shore está cantando no Wedgwoode Room do hotel Waldorf Astória, de Nova Iorque, desde o passado dia doze de janeiro. Desde 1942 que Dinah náo aparecia em clubes noturnos. Naquele ano, ela cantou no mesmo Wedgiüooá Room do grande hatel novaiorquino. Frank Sinatra estreará no Copacabana, lambem em Nova lor~ que, no dia dezessete do corrente. Há dois anos Frank cumpriu mu contrato no Waldorj. O atual contrato é de seis semanas. Segundo Down Beat, Frank receberá do Copacabana cerca de seis mil e. quinhentos dólares por semana, ou seja, uns cento e trinta mil cruzeiros semanais. Enquanto isso. Ella Fitzgeralã continua obtendo êxito com o disco que gravou para a Decca sob o número 24.780. De uni lado, está a canção "In the Evening", aue ê um velho e dolente "hlue" de Leroy Carr. O out,o lado é uTalk Fast, My Heart", cançãozinha sem muita importànciü mas que, graças à interprétação de Ella, ganha colorido e força. Kay Davis, com a orquestra ee Duke Ellington, gravou uma cancão também antiga, mas bonita. Trata-se de "Crêole Love CalV\ de Ivie Anderson, Alguns críticos acham que Kay canta esta canção demasiadamente à moda antiga, no melhor estilo tradicional de Duke Ellington. P^ssoalmente, eu ouvi o disco e c/o?tel. £" uma interpretação diterente da que até lioje tem sido dada a esta canção, mas não ha dúvida que o resultado é agra~ dável. Trata-se de um disco' Colambia, de número 38.606. «.H»~«~ #..#.,«..#.

¦«»¦¦»•-»..*¦»..»..(,.»._,.

¦••¦••'??*

Um novo e original personaradiofônico está gem sendo apresentado no programa "Parada da Alegria", excelente carlaz que a PRI-3 põe no ar todos os domingos a partir de 20 noras, sob a direção de Seixas Cos•Ia, que se vem revelando um dos nossos mais competentes animadores de auditório O "prolessor", sempre errado e distraído, sempre caipora e nervoso, vem sendo de fato, um novo personagem a animar o programa, aue já constitui hábito para os ouvintes e freqüentadores do auclitórin popular (ia Rádio Incon' >¦ ¦••»

«a

d w

lv .t,i iü


*..:;

$,t>

' '"ySi,

' "ív

;. Tf

' »?'ií

yy

i

Será que depende de força? Não. Otávio França não tirou nenhuma^r^^^™"" apesar dos esforços...

TaVIO

franca

ENTROU PARA O RÁDIO POR ACASO... JÁ ESTEVE NA FR

COMPROU UMA CASA COM 0 DINHEIRO DO RÁDIO - OUTRAS NOTAS A

(Tc*to na* páginas seguintes)

j

Escreveu

Kevist* do Radio

•y-i

ROBERTO

VIEIRA 43


%

woní;lfl0". *«SSe o cômico Otávio França Ah,hè e que V>VCr ao repórter,.. "Q diabo querem sempre montar na gente'... Eis porém tando de brincadeira no corrimao da escada que êle Ura a forra'monda rádio.., **,^VS»'*lwCr.S

Na primeiro fila dos grandes valores do nosso "cast" cômico Otávio França ocupa lugar de destaque, Êle é, sem nenhum favor, um dos maiores cômicos» do Rádio Tupi, oo lado de Marinhos, Maria do Carmo, Germano e outrqs. Suas atuações marcantes desde o tempo que trabalhava no teatro, deram-lhe popularidade ao Em visita junto público. ao ponossa reportagem pular artista, teve oportunidade de ouyMa sobre vida. sua Em primei' ro lugar nos lhe perguntamos quando e corno velo paro o rádio? oara o rojdio em 1 9 "3 $ o coso pois /»!» Í-/-I 'a traboíhah" fondo Otávio Ga& ...

r

b

** 44

--^

,.*»

^>

I

bus Mendes me convidou para ir atuar no Rádio Bandeirante de Sao Paulo. Fiquei naquela emissom, durante dois anos, depois voltei ao teatro, vindo então com c companhia, paro o Rio. Uma vez aqui, após algum tempo, passe? a atuar no G-3, onde me encontra até hoje~~~E por que você trocou o teatro pelo rádio? -—-Porque o rádio é mais trarv auílo que o teotro; dá muito menos trabalho, —Pretende voltar oo teatro? — Nunca me afastei do teatro ri rs* r ' que no próprio rádio po faca ) featro agorc se par nca-o deixar

o rádio, então sentar. -França, pitoresco

de

voltarei

a

qual o fato sua carreiro?

repremais

Neste momento, meteu êle o mâo no bolso, tirou um cigarro, ucendeu-o, e começou a pensar. . . —~ O fato mais pitoresco He minha carreira, foi um prêmio de viagem a Paris, que ganhei. e deu muito que falar no meio teat»*al, —~v!ua»

o seu

maior sucesso no rádio? "— O "Cadeira programa de Barbeiro", pois foi o que dominou * ín

f r' o ç

n«,

n ¦-(,

n nronrnn

:

n i ip

pi(

Revista do Rádig


\ 7/

SSSSÊÊÊÊSBÊÊÊtBÊÊSÊà

t ¦:y

n

m

m V-i:

y :Wl

— de .

histôHa, para cHa„,,s. Mt" o '«MUJfS»SgtSZi&f ""

i

f ouvintes teve. Você hó bastante tempo vem atuando como que artista, sendo assim }a atingiu o seu ideal artístico? Em

teatro ta consegui atin£ir o meu ideal artístico, pois cheguei ao estrelqto, em porém rádio qínda não: faço humorismo, sempre dependendo dos outros colegas para os "sketchs", Pretende dedicar-se sempre

ao rádic^

Não tenho outros projetos presentemente e creio aue s* for ¦\ ei

r ^ *****

,«t «

c se

-vni

fn

n a in

Lembra-se t/aste

em

sua

de algum vida3

con-

Houve na minha vida um grande contraste, pois quando rapaz eu erq renor, mas devido ao meu feltip fui obrigado q abraçar o gênero em que hoje me enconr tro; o humorísmo. ---Quanto à financeira, parte acha-se bem compensado? Nada tenho a reclamar, pois consegui fazer uma portanto já possuo alguma

casa, coisa.

Com a palestra r\a sucessão dos assuntos, ia mos e-quecendo o i ni o s © u v p f d a d e í ra n o me a seu uoicimer.to.

— Meu nome verdadeiro é Otavio da Silva França e nasci nesía cidade de Sâo Sebastião do Rio Janeiro m no dia 23 do mês de maio do ano de 1900, portanto ainda sou deste século apesar d« ser "coroa". Era tempo de terminarmos nos< sa entrevista com Otávio Frqnçar grande cômico que o teatro cedeu ao rádio. Esperamos aaora contar com França poder cinda "cast" por muitos anos no nosso de humoristas, pois é ele, jg o dissemos, uma das figuras que mais se sobressaem dentre os qus mthíQm no "broadcasting" naeiò>. nqí»

Revista tio Radio

I •

vi

ir*'.-.'

}'¦¦¦

4 i

v35f

4 * 11


ftS

—-

j.*u.;tsa»Bj;ijii

nHn—mii—«mnnaremigm^j

33

,w^)ijr»»»HJ!P^m^%«^**J^ft-'«W*a«l«'i't'"***'«tj»'ri.)».iiMi«rii»<.»iit»'

*

SSSmSSSl

•5=

wm %mw

WiSSBaSã^i&^mB^yy.':'-:-.-:-

'¦¦¦ ¦'.'..:-.s>jú^yvv3ÍSSffiBámõilgB&

IímimímhííímÍm

I

Depois de uma longa excursão por plagas estrangeiras, volta vitoriosamente a São Paulo a can* tora de sambas Lupe Ferreira, que tinto brilhou ao microfone ê$k estação de Egas Muniz. E agora para onde irá? Voltará ao microfone amigo da Rádio Ame-* ^m? Qu escolherá outro prefixo?

n

((

Silvio Oaldas acaba de comptar a boite "Mocambo", que será remodelada para abrir com grande estardalhaço.

Pt

•'ix

jMsw»

Por mais incrível que pareça, por mais absuraa que seja o medida tomada pelas autoridades paulistas, voltou a funcionar a censura radiofônica. Para cada emissora bandeirante, foi destacada nma importante e carregada figura de censor. Alardeia-se tanto a liberdade de pensamento em nossos dias, fala-se tanto em de??ioaos dias tricolores da Ditadura, eracia, e voltamos mansamente "black-out" do pensamento, num meretorna-se de mansinho ao vimento subterrâneo que nos deixará muito breve em profundas e demoradas trevas. Ah, meus amigos, o rádio não sabe ainda a força que tem! Se a coisa acontecesse com a imprensa, a grita seria tremenda, a entidade de classe protestaria, e as suas penas mais credenciadai tomariam a iniciativa de uma campanha pelos seus direitos conspurcados. Mas o rádio, pobre Golias ingênuo, se entrega aos caprichos sádicos de Daviã. Não reage. Reagir, como? Somos -ama classe desunida, dispersiva. Pagamos imposto sindical, e não saftemos para que sindicato vai a nossa contribuição, porque nãú possui?nos sindicato. Pagamos ao IAPC e não temos direito € sonhar com casa própria, porque a Carteira de Crédito abre em determinada hora, e meia hora depois, fecha, com todos os afilha* dos contemplados. E agora, mais essa: a Censura! Não estamos autorizados a falar em nome dos radialistas ban* ãeirantes. Mas, como havíamos prometido fazer desta seção umô trincheira em prol de todas as nossas causas, lançamos daqui e nosso apelo aos mentores do rádio paulista, para que não nos deixem abandonados, diante da escura perspectiva da volta dolorosa %os velhos tempos, Amen. MANÊZIXHO ARAÚJO **V^'«N*>*»W*la**'WW%>*"%L>

^sp**^^0^p^%f^,%^y^^^^ésg%^c:

>J 1 2 tj W *4.*!

Raul Tabajara. simpático to* cutor esportivo da Rádio Panamericana, é filho da popular caricata do teatro de revistas, atualmente no Rio de Janeiro; Violeta Ferraz,

m ** á% aiá| jb tsj e&tf, ASj,

*«...*'

<np

O nome verdadeiro do oonhecído humorista Zé Fklelis é Gino Cortopase. Sônia Ribeiro, valorosa rádio* atriz que integra o elenco da Rádio Record. é na vida real Madame Blóta Júnior.

A.

José Pinheiro o soberbo gala do Teatro de Manoel Duráes, é o mesmo Chico Paca, impagável caipira dos programas sertarseu jos,

a *

auteoTiGG Quando o animador cheio de ênfase anuncia aos ouvintes a ti$ura cem por cento brasileira dessa inoreninha encantadora que é Hebe Camargo, assanham-se os corações masculinos, e todos cs ouvidos ficam atentos para o dejeite. Sem Imitar ninguém, ela possui Interpretação própria. Sua, vo%f tem o dêngo dos chorinh >s e m quentura tropical do samba. E5

a estrela máxima da Taba Tupi. Em sua vitoriosa carreira, faltaIht apenas excursionar por esses brasis mostrando pessoalmente a sua graça interpretativa, e o segrédo de conquistar multidões cantando a nossa música. Aí terá então a sua consagração definitiva, colocada que será. no luçar de destaque que tanto merece,

Edlth de meada na te» é irmã Dulclna de

Moraes, atriz de noradiofonia bandeiranda grande estrela Moraes.

Aloísio Silva Araújo começou no rádio como pianista, passou a cantor, e hoje em dia é redaun* dos seus programas humorfs• ico,ç.

l^.viM,§ te R&Uf


ttotomis

I

ÁURÉ C5SS5*—¦ ¦¦"**—''¦¦¦'•""

!¦¦¦¦---—-—. BB-5SBS£Í__^i____ "'

fjj-igSSÊSSSSBSK i"","'"wi"1 **""' 'mBmm "'

MOCAS E CONTRA NUCAS Ivo de Freitas, o popular Von Chucrúts, está dirigindo os espetáculos apresentados diàriamente pelo teatrinho do Parque Charv gai. Com a sua experiência, Ivo vem imprimindo aquele recanto de diversões, um cunho saborosamen)e popular

Brilha no astral brasileiro, como a luz dos pirilampos. . . E além de ganhar dinheiro, tem ainda, Aurélio... campos!

i«w»wmmWmiiWW._____-___^,i. ""'

—'¦ "-; """

LEIAM

11"

'i '".l"^i'i'h""' """."'rT^rVi""^.Tr^STír^^

"¦"-»w*i»ain

todas as poesias Álvaro Cruz em

»,«..

"

de

Por incrível que pare-a, do auditório faz peteca! P?rde oi, cabelos da cabeça, embora sendo careca í

 Canção do Vagabundo" O magnífico livro que inspirou a Ghiaroni uma das suas maiores novelas.

"A

Deifa regras faz misérias em audições propaladas! E onda cheio de lérias. . . corpo e alma. . . Associa

Canção do Vagabundo"

Preço

em

todas as livrarias CR$ 20,00 Pedidos pelo Reembolso Postal

Mano Zan, o famoso sanfoneiro da Rádio Record, entrou em férias, iniciando uma longa excursao por todo o interior do Estado. Falando à "Revista do Rádio", Mario Zan declarou que irá também ao Paraguai, onde já esteve uma vez, a convite do presidente Morinigo.

in

Quem o vê cheio de gas, a gesticular verbôso, logo diz: Este rapaz,

A IRMÃOS PONGETTI, editores j Rua Sacadura Cabral, 240-A

ma»,i parece o Ari

Barroso!

Ate que enfim! Hebe Camargo n consagrada estrelinha das emis~ soras Associadas, acaba de assinar contrato com a Odeon, para a gravação de discos. Mais um degrau, Hebe, e você estará onde merece! Os fâs do cinema nacional terào agora oportunidade de apreciar num filme, o nosso maior galâ radiofônico, Walter Forster. Ao seu lado, estará a figura perscnalíssima de Madalena Nicol. E

por falar em Madalena Nicol, Thaima de Oliveira conseguíu levá-la para a Record, onde, a seu lado, vem interpretando "Os grandes amores".

finco jovens e um harmonioso conjunío d« gaitas üe bocas — eis os "Demooios da Gaita", cuja falta em nosso rádio já se fanotar. eia Suas apresen. tações ao microfone da Record. vêm constituindo verdadeiro sucesso.

H

^II§1 1^1

I

EesUin ^^^ I

VOLTAM A SUA CÔR NATURAL ELIMINA A CASPA - ÊXITO GARANTIDO. ü

DEMONiOS PA GAITA", El-L

5 <

m -m mmwiwr-mmu «¦' -¦¦¦¦'

io

1 CABELOS BRANCOS OU GüSSALfriOS

,"11-"

"""'•¦"¦"'¦

¦¦

ii-«...»<u» nm>-.wawu<K

i

i

n

r j iniwiinnu, ¦ill.tttwkttÍ"'i>¦ ia"Mii«iii¦'¦.'¦ .Mrii'<íi_ii'^'iii-MM7i--iiii*i-' ^Íii^i^j^*^


Júlio César Cosia (Campos) assinam u nome verdadeiro. ttacly VUma Bringhenü (VitÒfia) — I — Ficou noivo, sim; 2 São apenas companheiros de trabalho. Maria Célia (RIO) — 1 — Enviam fotos; 2 — Aguarde a em trevista, Nanei Nazaré (Niterói) ~~ E' casado e tem 21 anos, Nâo poderemos íornecer-lhe o seu entierêço.

ic

Emilia cie Avelar (Botueatü) — 1 Ele não usa pseudônimo e tem 39 anos; 2 - Ela não gos« ta que se divulgue a sua idade. Jayro Bios ($ao Gonçalo) — Aguarde a publicação da letra» Leonídía sado, tem fotos; 2 — refere não seu estado

(Tieie; — 33 a aos e O locutor gosta de civil.

I — E' canão envia a que se divulgar o

Marlene Barroso de Siqueira (Campos; — O primeiro tem 32 anos de idade; a segunda 28. Ambos enviam fotografias. Penha Campos (Rio) —- A en» trevista será feita. Tenha paciência, Paulo Cordeiro (Natividade do Cárangola) — Aguarde a publi» cação das letras. Sebastião de IVXascarenhas (8, Francisco do Sul) — Seus pedidos serão atendidos. ik

Idalice Omena Oliveira (Rio) — Deverá excursiòríar à Duropa, mas não deixará a Rádio Naciòiiai. Belinda (Rio) — Você nos mandou um recorte de jornal ende está registrada Uma ocor* renda policial, com César de Alencar. Já sabíamos do caso mas nâo lhe demos maior importâneia, porque apuramos que houve exagero e precipitação nas Informações. Tudo, ao que nos consta» nao terá passado de lidesentendimento feiro entre amigos. Cyléa Cabral Marques (Rio) Vtja a resposta que demos acima à leitora Belinda. V. M. R. (Petrópolis) — Muito interessante sue carta e seria publicada se tivesse com sua assiratúra e não apenas com inisiais. O máximo que podemos fazer é publicar com pseudônimo, guardando porém a identidade do leitor conosco para qualE não es* quer éventüalidace. crrVã mais dos dois l^dos do papel.

wBwiftfilS&h

^ÈÍ$fcsi&mW

--.»m»ira.c«^rgc«Err^in^iu1«^.re.g»..r.».j^^^^^

Aida Maios (Rio) — Sua carta-aberta dirigida a Lourdinha Bittencourt seria publicada se viesse em termos menos violentOL... Você usa e abusa em sua carta de um vocáoulo que não é absolutamente, d».' ética jornalístira. E não escreva também dos dois lados co papel. i; Carioca Zangada (Rio) — Va* mos mostrar sua carta primeiro ao Manezinho Araújo que é o redator das páginas de S. PauIo nesta revista. Se ele quizer "topar a parada'* com você publícàremòs a carta... Mas é pr> ciso que você nos mande dizer quem é realmerrle. O pseudônime é só para efeito da publicação. Fã de Nélio Pinheiro (Varro Sáe) -— A leitora esta equivoca» da. Publicamos, na página 98 do "Álbum do Rádio", que Norka Smíth é casada com Paulo Renaro e não com Paulo Porto. Be em algum exemplar verificou-se essa troca aqui nos apressamos em retificar, pois deve ter sido erro da revisão. — Nao Broiinho (Petrópolis) sabemos a que prêmio a leitora se refere. Lúcia Vera Cruz (Rio) — Nao há nenhum romance entre Atranio Rodrigues e Helenüíha Costa,

ic

Maria Helena M. (Rio) Não podemos fornecer-lhe o endereeo particular de Emilinha Borba. Rubens R. Kodrigues í.Piraeicaba) —• Para tentar obter a foto de Carlos Galhardo, escreva-lhe endereçando para a Rádio Nacional, Praça Mauá, 7, Rio. Maria Lúcia Nazaré (Recife* — O primeiro artista mencionacio em sua caria é solteiro Para obter a foto do segundo, escreva-lhe endereçando para a lio Nacional. Elisa Ferreira (Rio) Ele tem na St anos e envia fotos. Aguarde a entrevista, Aurélia Spmeíli (Rio) — A entrevista com Gilberto Milton: foi publicada em nossa edição de 11 de março. A com Francisco Carlos sairá brevemente. Dermeval Lanes Vieira vidade•» — Odete Amaral

are e ex-

,.

"~. , ,

, ,

, ,,.

1.1 ...

'.

"''

¦,",-ll»»-"'~i.J.'l.'!r

clusiva da Rádio Nacional. Eis os endereços solicitados; Tupi e Tamoio ~~ Avenida Venezuela, 43; Nacional -- Praça Mauá, 7, Nadra Sueli Couto (Sete La« ~ Maria Mtmiz não é noigoas) va de Júlio Louzada] Arüiur O. Hamèisíer (Pelo— tas) Carlos Frias deverá casar-se brevemente com Aimée,

ic

Fã de Nelson Gonçalves (Rio) Ternos publicado uma série da trabalhos sobre Nelson Gonçalves. Não tem lido? Para obter a sua foto, escreva-lhe, endereçando para a Rádio Nacional. ic Maria de Jesus S. da Silva (Morro Agudo) — As entrevistas serão publicadas proximarnente. Sinyra Antônia Silva (São -Gonçalo i Bob Nelson está exeursionando. O seu verdadeiro nome é Nelson Roberto Pérez. Conceição M. Azeredo (São — Gonçalo) A foto de Viceme Celestino sairá na capa brevemente. Lúcia Maria Silva (Biò) Aguarde as entrevistas. Maria Luiza Trío) - A espôsa de Oscaritò é a ex-atriz Margot Louro. ÍK Maria Pouso da Cosia (Rio) • 1 — Porque não ficaria bem; 2 A foto da cantora a que se refere sairá na capa; 3 — Jú» lio Louzada ficou noivo, sim; 4 Aguarde a entrevista. Jurací Santana (Sao Gonçalo) Certamente a carta se extraviou. Escreva-lhes novamente,

ic

M. Amélia (Rio) -- O nome verdadeiro do locutor a que so refere é esse mesmo. Ele é solteiro e não pretende deixar * Tupi. Aguarde a entrevista. ic Mário Ângelo Miranda (Diamantina) — As letras serão publieadas oportunamente.

ic

Fã da Soberana do Samba (ftio) — Ela é carioca, esteve presente ao "Baile do Rádio" e não envia fotos. Eâcrevâ-lhe, endereçando para a Radio Nacional. Normahstà Linda (Rio) - A reportagem com D* cio Lui s e' a publicada brevemente. Ut v ísia dlu iiatiio


Valéria JVÍara (Belo HorlzohSeus pedidos serão atent^) didos. Célia Miílen (Barra Mansa) — Aguarde as entrevistas, i-r-*^'*"'i'**"'~***'~-*. * .. '... tu ._..iJijjfMit^. ji iajlji ai

Caí-los de Carvalho (Rio) — A foto de Eulina Barbosa está nes« ta edição,

luii.-i

programa "Viva a Marinha»"! porque não é escalada.

Naney Lemos (Rio) — A ar» ttsta a que se refere é solteira, Nada sabemos sobre o seu noivado. Para tentar obter a sua foto, escreva-lhe, endereçando a Rádio Nacional. para

Jorge T. Abrão (Presidente Prudente) — Escreva para a Rá» dio Tupi, Avenida Venezuela, 43, Riu.

Sônia Santos (Rio) — Não nos consta que a cantora mencloíiadá em sua carta tenha íicado noiva, Wanda Valules (Sao Paulo) —. Até o momento, Anselmo Duarte ainda não ingressou no rádio carioca. Ney Rcwha (Rio) — Tenha A vez dos locutores paciência. aa Rádio Jornal do Brasil enegará,

Lúcia de Castro (São — Gilberto Alves continuaPaulo) na Rádio Nacional. Não tem, porém, horário certo para cantar.

Aparecida Macedo (Paraíba do Sul) — Seus pedidos serão atendidos brevemente,

José Vieira Silvestre (Olinda) Os autores também têm sido focalizados. Não tem lido?

Jair Teixeira (Rio) — Jararaca e Ratinho e Eivira Paga estão afastados do rádio. Emilinha nâo envia focos.

Soma Soares (Santos) — O cantor a que se refere está afastado do rádio. Infelizmente, não podemos fornecer-lhe a £oíograíia solicitada.

^f

Mário Oliveira (Rio) — Pro» cure um dos nossos estúdios einematográficos para submeterse a ura teste.

Terezinha Salomão (Rio) — Não podemos fornecer-lhe o enderêço de Emilinha Borba. Os retratos solicitados serão publicados brevemente,

Terezinha Pereira (Rio) — Gésar de Alencar tem 33 anos. PauIo Moiin, 12 e Emilinha Borba nâo gosta que se divulgue a sua idade.

Maria Eneide (Sorocaba) — A rádio-atriz a que se refere, não usa pseudônimo e ainda não é mãe. Renato Tadeu (Palmeira) ~~ Tomamos nota do seu pedido e vamos atendê-lo.

Dora Gioienez (Petrópolis) — O artista a que se refere chamase João Silvestre, tem 37 anos, é casado e envia fotos.

Mário José (Rio) — De fato, as novas instalações da Tupi, seráo moderníssimas. Nada sabemos sobre as aauisições a que se refere. A Orquestra Tabaíara continua na G-3, sim,

Brotinho de Piedade (Rio) — Seus pedidos serão atendidos proximarnente, Fâ da Rainha da Simpatia (Rio) — A cantora mencionada em sua carta não gosta que se divulgue o seu nome verdadeiro nem a sua idade. *£c — Luiz Manuel Pinto (Rio) Aguarde a publicação das letrás.

Rosa E. Lima (Rio) — A cantora a que se refere estreou muito nova no rádio. Eia não gosta que se divulgue o seu verdadeiro nome. Helena Lúcia (Uberaba) — Júlio Louzada poderá ser enconIrado na Rádio Tamoio, à Avenida Venezuela, 43,

Maria José de Almeida (São Paulo) — César de Alencar né.o é noivo de Emilinha Borba! Absolutamente!

Fã de sugestão Aguarde ta que

Emilinha (Rio) Sua está sendo estudada. as entrevistas. A artismenciona imu atua no .

Ç* c v ix.1,4 ..Itlü i»

f""-#

*

4 í

li4 vi 1%

Aparecida da Silva Afrânio Rodrigues ê Isis de Oliveira é ílu* O rádio-ator menciosua carta ficou noivo

laia Ç. Sobreira (Varre —¦ A sua caria foi entregueSae) a Leia Silva.

Vera Lúcia (Rio) — Anselmo Domingos e carioca. Aguarde aentrevista.

Neuza Carvalho (Rio) Aguarde a reportagem.

Marselha Lohguinho (Santa Rita do Sapueaí) — Para obter a foto do rádio-ator mencionado em sua carta, escreve-lhe. endereçando para a Radio Nacional.

Maria (Rio) — gaúcho e minense. nado em sim.

¦¦. v-&£

A-

— O Dalva Ferreira (Rio) cantor mencionado em sua carta é solteiro. Sebastião de Almeida (Ijba* —¦ Uaia) Houve, de fato, um equívoco. A cantora a que se refere nasceu em 1924, Maria Stella Rondelli (Belfort Roxo) — Ela não toma parte no programa referido em sua carta porque não é escalada pela direção artística. ¦ Carlos Leal a entrevista.

(Rio)

A

Sm

'A.

Agua.rae

¦x

l

Eliza de Almeida (Rio) — 0 locutor a que se refere será entrevistado brevemente. Eneida Costa (Rio) — Para obter a foto do locutor a que se refere, escreva-lhe, endereçando para a Rádio Jornal do Brasil.

'

Antònia Vieg-as (Belo Horn zonte) ~~ O endereço do primeiro é Rádio Guanabara, Avenida Treze de Maio, 23 — 25.° andar; o do segundo — Rádio Tupi, Avenida Venezuela, 43.

:'':'í?U^í-

CORREIO DOS FANS

!

I

REVISTA DO RADIO Avenida 13 de Maio, 23 — 18.° andar, Rio DESEJO SABER O SEGUINTE: ,.., ...?..,..,,..,.,...,,,...,,,,,., t

^

*••*•* }

NfO\ÍF *.

^ Víuíj

. ,

iiiiiií,M.n...MMmiiMin(»M».i»'ii.u>ir.n»-M

___ •NV^OWl^íW^ 3 ¦ ¦>• -

4!) ¦*».


^**fo-*-»*''^'»«'*nái^^

1

I l«#«»»WwOlii»iii»iian»ii»>.4t- »¦»«**?*¦* »>»¦>¦ i»H*i

(O problema de hoje é uma colaboração de ROBERTO GOMES PICHININE)

i | Lld.P-..i88 t I £ *^S^_R_jg I

^W '¦¦

'

'"»"'"

niniiniii

.ii

|

-- , ¦

, .

"miji-

A solução acima é a do problema anterior

RESPOSTAS

"RÁD50-

DO •>>

(Página 15) — 1 José; 2 — Ari Barroso; 3 — Luiz Quirino; 4 — Oldemar .Magalhães; 5 — Continental; 6 — Belém; 7 — Nelson Gonçal'es; 8 — César Ladeira; 9 — Olga Nobre; 10 — Dircinha Batista.

iin

1 -— Atulfo Alves; 2 — durdo; 3 — Máquina gravadora; 4 — Jaime Moreira Pilho.

SM §\. %$ntS ff*%

I

I

ftss 1 I \ jP*%

\

OUTRO HOMERO MELHOR PlftlUK

l/A

< Kt¥ ld i

i

?

1

HORIZONTAIS

m

l — Pertencente as aves; 4 Pequena abertura; verso; 6 —Espécie de dança; 7 — Doença; 10 — Sobrenome de um cantor popular; 12 — Sincero: 14 — Atmosfera; 15 — Paralisla; 16 — Vicente Celestino; 18 — Nome de homem; 19 — Batráquio; 20 — Adorar.

tora; 13 — Tempo remoto; n Filtrar; introduzir.

1 «

s# I I

Solução no próximo número liWà-eAStãotfcMiw»

"*™*"',*«'""''«~»'-'"^^

A/? 4

« uAi»*^»a»ty .vwaw»».

lll*-p>Íj^|lll'MtlliKWIJIIM

VERTICAIS 1 — Nome de um animador de auditório; 2 — Sobrenome de um cantor popular; 3 — Antônio Maria; 6 — Que ralou; 8 — Nome de uma letra: 9 — Morada: 11 — Nome de imio can50

Vi 100

T

>nuit*Mf

C L££ W+O Reubiu do üüüio


¦•¦••--¦•'•aB*»

•-*CàfficEB&!ffl

yy^âagf.

PlflÉBTnBTftrttfr8Wfflrli'T'rrTt'^Bi7MBflífi

com uma

pare economizar

'¦"vwHÇSwtSKfe*

"

MINERVA orriso que Irroclio saúde é o do KOLYNOS-ISTA!

-¦'¦-"iBfc*-" ^

n^

seu Lar/

ern

rate ^^^^^^^^^^^mKFt '•"JvSgffltt ' c*& J63«í ^^^^^^^^^^? : jBj

IraBV

MAS, veja íSTEcof/rRAsn.. olhe os denre* do outra boca., canodoi e mal cuidadoi. Iito poderia ter tido evitado, com uma

diário

visita

ao dentista

SEM ENTP&Dfl

e o uso

%iF¥i^\

de Kolynos. .¦:¦:¦:•;¦.'¦:•."¦:¦.'-:-:¦'-;¦¦¦-¦

ttimmiigii'"

*-'¦--•¦ «K

r::::

':-.-'.:

.+

RUA DO NÚNCIO, 7 Filial : Rua Buenos Aires 151, 1.°

*¦'.'¦

l"íwSSív!vivi";X*.\''."lv! ¦¦'

:•

;•¦.¦¦& '""'

'• ¦ :¦

.f:'•:¦

Sfèesssj

andar

I

WWWBBMPBBMBHMMM*******^

¦*— -¦¦1-imiamuj iT II.I..IJII.IJI

VMÉMÉè

%T<f*% x tri li

KM

B JBwWffimri

fjHPwPiP^WI

^BIMNgCTJFSwBlii"^^

rwr^^^"^r^

^m*mmt&r

JlSaSÊmÊr

^wlmnt

*^?

^

l

Somente KOLYNOS os combate DESTES ó MODOS ELIMINANDO os ácidos

da boca

Os ácidos da boca, que causam as caries, ficam neutralizados logo que os ingredientes anti-ácidos de Kolynos se põem em coniacto com a saliva. Esses mesmos ingredientes dissolvem a película que sentimos sobre os dentes, antes de escová-los com Kolynos. É nessa película qne as bactérias se ocultam e se reproduzem.

2

VENDA

DESTRUINDO as bacter.as A conhecida bactéria "Lactobacillus Acidophilus Odontolyticus" é a produtora dos ácidos que provocam as caries dentárias. Somente Kolynos contem certos ingredientes òaetericidas que são mortais para essas bactérias. Estudos eièntiricos realizados em famosas universidades norte-americanas e européias, provaram que Kolynos destroi cerca de 92% das bactérias da boca.

PELO REEMBOLSO POSTAL SEM MAIS DESPESAS . . .

Um vidro . Três vidros Seis vidros Laboratório:

RUA

. . .

. . . . . . SOUSA

Cr$ 10.00 CrS 25.00 CrS 45.00

DANTAS.

-

23

RIO

Este efeito de Kolynos dura varias hora».

3.

LIMPANDO PERFEITAMENTE

A espuma penetrante e refresçante de Kolynos retira as particuias de alimentos deixadas pela escova... e mantém os ingredientes protetores de Kolynos na superfície dos dentes, para evitar que se forme nova película. Essa espuma penetrante leva os ingredientes anti ácidos e bactericidas de Kolynos aos lugares perigosos.,

realmente

atacando

a causa

so sabor

^^0^5s^^^

das

principal

caries.

SEJA ECONÔMICO COMPRANDO NA

refresçante!

Deite ECONÔMICO

TAMBÉM:

I cm. na escova seca

JOALiiERlA

fi~-

àmen HBHHHHMHHH

í E. PASSOS, 9 — Tel. : 42-1201 Melhores obtidos com

resultados escovando-se

Kolynos,

depois

são

NAO

os dentes de

ceda

refeição K-JO*

TEM

FILIAL


¦

-

-

¦¦¦

r\DM*lA0 DOSTECtOp^y^''*s^;£y< ?0/ jí&w^)

yf

b^-o

s

c

o

o

o

Ai^o

oo o^ o o o

^

o

c$3fcfck.

ó o

o

0 famoso locutor Luiz de Carvalho, e mais 50 freguesas, donas de casa em diferentes bairros da cidade, reuniram-se no 1 4 S para marcar os preços dos tecidos no mes ae adru, -— o mês do freguês ! — MÊS ONDE 0 FREGUÊS É QUEM FAZ 0 PREÇO !. . . (Cá prá nós : Uma dona de casa do Meycr, marcou o preço de PURO UNHO, à Cr$ 20,00 o metro. Aproveite que é só no mês do freguês !) Aproveite a sua vez !... A

\/

o

o

o


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.