Revista do Rádio - ano 3 nº 34

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Diretor: ANSELMO DOMINGOS 34 III tf° ANO CIRCULA ÀS TERÇAS-FEIRAS 2 de IVIaio de 1950 Número atrasado: Cr$ 4,00 Número avulso: CrS 3,00 & Redação e Administração: AV. 13 DE MAIO, 23-18° ANDAR ~ TELEF.: 52-2913 — RIO *

NEbTE NÚMERO Pa#ina«

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CAPA

Sílvio Coldos esto atualmente em residência e onde atua pelo microfone fomoso "caboclinho querido" aparece em um seu fiel amigo, um belí.simo cão d« fado por uma de suas fãs. Revista do Kádio

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Música americana ... ... ... ... ... Qual o seu problema? Feira de Amostras Rpvista do leatro ... ... ... ... ... Revista

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Sâo Paulo, onde fixou 0 do Rádio Excelsior nossa capa abraçando raça que lhe foi ofif

A princípio, Miguel Curi, você perdera apenas a ética. Vejo agora que perdeu a elegância, a compostura, a educação. E mente. Diz que não respondeu há mais tempo para evitar. Mentira. Você não tinha era argumen^ Inventa uma to*. Nem tem. porção de baboseiras, sem pé «em cabeça, esquecendo que as "acusações" que faz a esta revista estendem-se ao seu própria a toda a imprensa do jornal. mundo. Nem tudo se pode pu« blicar para que não se quebre ã ética. E* o que acontece quando não publico ataques (como você queria e chegou a escrever) contra os programas de auditório dai Rádio Nacional. Depois você üm veste contra os seus ex-colega» desta revista (onde você traba-» lhou e foi bem pago) achando "escassa expe« que eles são de No momento poréní riencia". não trocarei um deles por cincQ de você. Mas onde atinge você o cume da mentira é quando dias que encubro as coisas boas do rádio para difundir as ruins., repelente!, Mentira iufamante, Tenho inúmeras cartas (à sua disposição) elogiando e incenti* vando minhas diretrizes, ínclusi-* ve ura honroso ofício da Associa-* ção Brasileira de Rádio! Você es* tá fulo porque não consegue naf da que possa quebrar a unhai honrada desta revista. Logo vo-? cê vem falar em honestidade! Você que não podendo publicai! na "A Manhã" o que queria contra a Nacional, o Brazíni, o César de Alencar, a Emliinh» Renato Borba, o Ladeira e o Murce, vinha empurrar-me êsse$ escritos que eu sempre recuseis È depois me chama de desunes-» to! Apenas porque incentivo o* novos valores gastando adjetivos com eles! Porque não publico eií«* t»cas arrazadoras! Não, Curi; yocê não está regulando bem. Vou lbe dar três rápidos exemplos d» I) — um dta> desonestidade: mandei um repórter fazer uma entrevista com César Ladeira « o paguei para isso. Ele porém publicou a dita reportagem primeiro noutra revista. II) — um cronista fêz no seu Jornal uma crítica ao Exmo. Juiz de Menoi uma sua Porta na.! res contra D^as depois tornou a escrever sò* bi*e o assunto achando que a Por«« — Ali tàm era muito boa. .. III) "Eon-i siio Zarur dispensou do Fon" um repórter que lhe leva* "A va material já publicado na laManhã" como sendo novo., (Contínua na página 4»


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Pode parecer que o assunto esteja um tanto fora ãe tempo. Contudo, vale a pena abordá-lo porque ele encerra considerações de interesse. Por que a Tupi não mandou Ari Barroso aos países da Europa fazer as transmissões dos fogos Portugal x Espanha e Inglaterra x Escócia?! Como se sabe, três foram os locutores que para lá partiram: Cozzi, Gagliano (este reaparecendo após um período longo de ausência ao microfone), e Luiz Mendes, o primeiro, pela Mayrink, o segundo, pela Continental e o terceiro, da Globo. Ora, ninguém desconhece o prestígio e popularidade de Ari Bar* roso, a popularidade e o prestigio da Tupi a sua estação. Estra, nhável é portanto que Ari não tenha ido também. Diz-se que fal~ tou patrocinador para as suas irradiações. Como então conseguiram a Mayrink, a Continental e a Globo esses patrocínios? Não, a razãc não nos parece aquela. Seria desacreditar na força do departamento comercial que Sousa Filho dirige. Algo deve ter se passado. Pouco interesse, descuido, ou outras razões?'Logo a Tupi! A Tupi que em todas as grandes oportunidades populares tem estado • presente. O público estranhou desta vez. E maior é a estranheza porque não se encontra motivo plausível, Ao menos cá de fora... Comemorou o rádio brasileiro o 27.° aniversário do início das suas atividades. No dia 20 de abril de 1923, na Academia de eiências do Brasil, na sala de Física, era fundada a. Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por iniciativa d% um grupo de cientistas e idealistas. A Rádio Sociedade viveu até 1936 e obediente a um programa nitidamente cultural, foi a pioneira de uma'das grandes iniciativas da radiodifusão no país. Tendo no proíY Roquete Pinto o seu grande animador, o rádio brasileiro, mesmo dentro de des dificuldades financeiras, acompanhou todas as medidas de granprogresso que se dam anunciando no mundo. Em 1936, dada a concorrencia comercial das outras emissoras a Rádio Sociedade foi doada ao Ministério da Educação com o fito de não as suas características culturais. E o Ministério da Educação,perder com base na Radio Sociedade do Rio de Janeiro, fundou o Serviço de Radiociitusao Educativa agora dotado do que há de mais moderno no setor radiofônico e sua ação então se irradiou e por todo o pelo estrangeiro, sendo mesmo citado como o serviço de país rádioeducação mais completo do mundo. Neste momento a PRA-2 está sob a direção do prof. Fernando Tude de Sousa, educador oiamsta que se te/n dedicado com entusiasmo à obra iniciadae raanos. Me. com uma equipe laboriosa, tem feito o'milagre há de £/ Uma educativa. A êle, à sua PRA-2. os uemiysora rin^ní £°n nossos melhores parabéns. II v

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A distribuição desta revista agentes para todo o Interior.do país é feita pelo sr. Leonidas Lacerda, a quem devem ser endereçados todos os pedidos do remessa de exemplares para ven~ cia avulsa. O endereço do mesmo é Praça Floriano, 55-2.° andar, Rio, telefone: 42-1712. Os pedidos de assinaturas, porém, devem ser feitos diretamente à direção da revista, cujo enderêço é. Avenida 13 de Maio, 2318.° andar, Rio. O distribuidor para todo o Distrito Federal é o sr. Paseoal Tramontano.

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Havíamos prometido para esta edição, uma reportagem /otográfica da festa de dezessete de abril cm'que se comemorou o aniversário ãe Anselmo DomingoSi nosso diretor, e a passagem, vitoriosa desta revista de mensal para semanal. Entretanlo, somente na edição próxima poderemos apresentar aos vossos leitores a matéria prometida, em várias fotos que aparecerão nas três contra-capas da revista. -vv.

NÚMEROS ATRASADO

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Com exeeeão dos números 1, 2, á, 7, 8, e 25, que se acham esgotados, iodos os demais números atrasados da RÉVISTA DO RÁDIO, podem ser adquiridos na Redação, à Av. 13 de Maio, 23, 18." andar, ao preço de Cr§ 4,00 o exemplar. — 4 —

HUGO DEL SÀRRE Eis ai um bom valor do nosso rádio, à espera de uma grande oportunidade. Interpretando música mexicana, Hugo Del Sarre ê um cantor que tem agradado cem por cento, em todas as cidades e emissoras em que se tem exibido. hh 0*

ABERTO (Conclusão da página 3> so bas4a, não?! E você bem sabe quem é esse repórter e cronista, que cometeu aquelas três oolsas. Basta, portanto. Faça o la\ ar agora de me deixar em paz, já (me não provou coisa nenhuma de suas falsas acusações Lenho mais que fazer, Curi. Não lhe nego te até aprecio) o valor profissional. Trate de ganhar a sua vida sem se arriscar em acusações levianas. Antes, porém, tome um conselho: quando f-e meter em polêmicas agüente a pamóa sozinho. Perca a mania de se socorrer dos outros, como volta a fazer cm sua última crò~ nica, tentando envenenar a gente de rádio comigo. Tenho inimigós (quem não os tem?) e isso é uma grande vantagem pois precisamos deles como incentivo para o trabalho, a luta, a vitória. Mas creia que esta revista é lioje o que é pela força das grandes relações de amizade, apoio e solidariedade que tenho na imensa família radiofônica a que você também pertence. Ponto final pois em tudo isto. Você não provou nada. Tenho mais que fazer. /v ANSELMO DOMINGOS Revista do Hádio


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Este é talvez o móis dinâmico de todos os radialistas - Lançador de programas de oferecimentos musicais ATOR - LOCUTOR - CORRETOR - ANIMADOR - ETC. Texto de ROBERTO VIEIRA

Átila Nunes é. indubitavelmeiite, um dos grandes elementos do rádio brasileiro, pois apresentaRe vista cio Kádio

nos sempre programas dignos de ser ouvidos, programas de estilo originai e basicamente po-

pular, agradando assim a todoa que o ouvem. Atila nasceu no dia 16 de jui - 5 —


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Teve Tílxo de 1908 em Niterói. uma iníância de menino pobre. Estudou com grandes dificuldades, no Ginásio Jacinto de MelIo, até o sexto ano. Foi o mais levado de todos os alunos. Diàriamente era punido por várias trâvessürás. Aos 14 anos deixou no os estudos para ingressar, seus comércio, afim de ajudar sentiupais. Dos" 15 aos 19. anos "piruae, se atraído pelo teatro va" como se diz na gíria as caiyas do Trianon, Teatro Central e outros teatros, alguns já desaparecidos. Ingressou em vários clubes de amadorismo, teatral, onde foi ponto, ensáiador, cenògrafo, e até porteiro. Em Nitejoi colaborou no Club Dramático Fluminense, onde trabalhou em várias operetas. Em 4922 por ocasião da Exposição Internacional, ainda meni4io. ouviu, as primeiras experién-

cias do rádio que então era emltido do Corcovado, para o Palacio das Festas, e aquele negócio de rádio ficou zünindo em sua cabeça. Em 1928 já êle andava pelos corredores da desaparecida Rádio Philipps, a procura de qualquer coisa. Em 1931 êle, o Chuca-Chuca (Shepsel Leinéi) hoje diretor da Orquestra de Quitandinha e três eram Albertinho Fortuna mosqueteiros desejosos de entrar para o rádio. Andaram de Herodes a Pilatos em busca de uma chance e finalmente em 1932 estreavam na Rádio Educadora. Em 1936 foi Atila para Niterói a convite de Gomes Filho e lá fimFludaram a Rádio Sociedade minense. Lá ficou Átila até 1937, e em dezembro deste ano voltou para a Rádio Educadora e começou então a firmar-se como profis-

sional definitivo ao microfone, abandonando então o comércio. Vendeu sua loja de calçados por meia pataca, pois estava louco radiopara penetrar no labirinto fônico, e ainda hoje luta tanto ou mais do que quando estava no marco zero. Na Educadora fêz de tudo, criou programas, lançou o teatro de amadores pelo de rádio onde anareeeram cerca bnuns 50 dos astros que hoje lham. Em 1935 lançou no radio, o sistema de programas de oteros apresentando tàs musicais,"Programa vopara programas Peça. "Presente Musicar*, cê" sua'Música", e hoje todo o mundo ganha dinheiro nas emissoras (especialmente no interior) com esta forma de programas, menos nas Associadas êle. Trabalhou onde por cerca de doze anos, judeixou várias criações, e em-Jboüo nho de 1947 a convite de Júnior, Jorge Matos e Carlos Pallut veio para a Guanabara a que tem dado o máximo de seus esforços. Saiu das Associadas espoiuaneamente, não criou casos e deu doze anos de presente ao mestre Na Guanabara, Chateaubriand. em virtude da falta de estimulo, do sr. Sérgio Vasconcelos,. Sermuno, gio de Vasconcelos sorria nao porém, por trás das cortinas,algum, suportava Atila de jeito gratinha por êle uma antipatia "Sergiana tuita; mas a época a passou e hoje Atila trabalha,emisvontade dentro da referida sora. Guanabara" O "Clipper da programa que lançou na PRC-8, vai planando em grandes alturas. Além de locutor, animador dedica-se a parte comercial, tendo ho.1e uma produção que atinge ÓrS 120.000.00 mensais. AtiIa é modesto, tem uma gênio por vezes outras vezes impetuoso, humilde e por isso possui grandes amigos em todas as emissoras em que já atuou. Nunes, de Atila Eis a vida e privacheia de dificuldades de força sua a cões: mas devido vontade conseguiu vencer e hoje postos ocupa um dos primeiros no rádio brasileiro.

ÀS FOTOS As fotos desta reportagem bem demonstram uue Atila Nunes é um radialisla-dinamo. Na página ao lado, êle atende um telefone, enquanto fuma dois cigarros ao mesmo tempo... Olhem bem a foto è deixem o fundo ria parede para depois... Na foto de baixo, êle conserta qualquer coisa na estação. Será O mirrofone? E* um incansável esse Atila. Entende de tudo numa emissora! Já foi diretor da Tamoio e hoje é um braço forte na Guanabara! /** vvwwvw-v** \s~~S-

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GARCIA JÚNIOR ./

"O Passado não Morre" (novela da Rádio Nacioaial, escrita por termiVampré, nada na sextafeira, dia 14 de abril, e transmltida das is sus 13,30 horas).

de coJá tivemos ocasião capítulos mentar aqui, um dos 'desta novela de Vampré, que terminou agora. Nesta ocasião, tivemos oportunidade de declarar o bom valor desta obra assim como a sua complexidade • sempre crescente. Agora, terminada a novela, temos a desiitacar que o autor soube tert miná-la com grande maestria, dando ao ouvinte a maior ime, pressão possível cie realidade, o que de um certo modo, fez não é, isto queriam, os ouvintes "happy-end" em comum o todas as peças do Teatro Cego, mas a esperança de um porvir mais risoriho para os seus pereonagens, deixando-s&rnpre uma dúvida como se quisesse contlònúar depois em outra obra, a Vida cie José Antônio, agora reunido à Suzanna. Mal comparando ao cinema, o que Vampré quis fazer foi cinema italiano, em- vez de americano. E com as vantagens da Técnica... ¦'te Somente uma ressalva na partécnica: O casamento de LUcia com Antônio Carlos não foi nem católico, nem protestante, nem judeu. Não atinamos com o que possa ser. Enfim, como há tantas religiões... , A parte interpretativa da novela esteve ótima. Roberto Faissal Henriqueta Brieba, e Domício' Costa, no entretanto, merecem destaque, nelos seus magrealmente trabalnos, níficos marcantes. A sonoplasüa da novela foi toda ela muito boa, e, durante todo o desenrolar da mesma nao houve falhas de vulto, o que vem indicai um alto nível de trabaJho que a Nacional vem atingindo. Idem para a sonotécnica. Da mesma forma para a contraregra e para a direção geral. A parte léxica merece um estudo mais acurado, pois Vamdela, e, supré não se descuidou há erros a perficialmente, não destacar. Porém, se verificarmos com atenção, virão à tona alguns erros de português, perAinda {feitamente perdoáveis. rádio a !não se pode exigir do perfeição absoluta, como É,querain-o Sr. José Lins do Rego. da muito prematuro. Precisariamos. isto sim, educar o povo. para depois dar-lhe a literatura degejada. Antes, não adianta.

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ATOF RÁDIO DE ANTE BR5LH CARREIRA E SUÁ I O rádio-teatro brasileiro possui grandes talentos, o que o torna um rios mais perfeitos do mundo: sendo que dentre as Mafra Filho, grandes figuras,

nome que não necessita de apresentações, ocupa lugar de destaque. Trabalha êle atualmente no rádio-teatro da Rádio Nacional, Revista do Rádio


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onde desempenha os papéis mais variados possíveis e segundo êle próprio informou-nos seu"Pai maior sucesso foi no papel do Ma"Penumbra", teus" na novela e melhor intérprete Mafra o para do seu gênero é Edmundo Maia. O nome de registro do querido rádio-ator é Henrique Victor Maira e nasceu na cidade de Fiorianópolis no dia 10 de março de 1899 mas apesar de sua idade, seu esquando interrogado sobre tado civil disse-nos: "Sou solteiro "graças a Deus". Mafra Filho antes de se dedicar ao rádio, era funcionário do Ministério de Via-

ele ê um homem que raramente faz elogios, anda sempre multo sério. Certo dia, porém, Victor em conversa com os rádio-atores desta emissora, a certa "fãaltura rasdisse: Mafra, eu sou teu gado". Foi esta a maior emoção de minha vida. Já cometeu alguma "gaffe"?: Não há quem não as comata, e eu apesar de já haver cometido inúmeras, não me lenv bro de nenhuma. Qual o seu passa-tempo pre/ferido? Ler. todo bom livro, que íale a minha sensibilidade, mas meu estilo preferido é o bíogrâfico, sendo que neste estilo o melhor livro, em minha, opinião é "A vida maravilhosa de Sarah Bernhardt", de Louis Verneuil. Quais os intrumentos qua toca? Já fui pianista, porém, agora, os afazeres não me permitem, mais tocar. Neste momento, tivemos de Interromper nossa entrevista, pois Mafra Filho foi obrigado a deixar-nos. para cuidar de seua inúmeros papéis. Depois de 30 minutos de espera, tempo em dos que observamos os ensaios nosdemais artistas, continuamos sa entrevista com Mafra perguntando: Que acha do rádio atual? O que acho é que ainda há' muita coisa a fazer, mas o rádio» já está bem desenvolvido e o rádio-teatro particularmente do Brasil não fica a dever a pair nenhum. Já atingiu o seu ideal ar-» tístico? —- Um artista não consegue nunca ter atingicf) o seu ideal artístico. Pretende dedicar-se sempre ao rádio? Como já disse: nunca havia pensado em rádio, antes de vir para êle, porém agora não tenho outro projeto. Um detalhe pitoresco de sua vida. Sempre tive uma vida muito vazio: quando cm criança, era obrigado a estudar muitoH_d,epois a tratf&fhãr, cresci e comecei agora no rádio-teatro êstetrabalho multiplicou-se. ção e Obras Públicas. Em abril E após esta pergunta, encerde 1938 iniciou-se no rádio, a entrevista, ramos nossa pois convite de Moacir Bucno da Roo havia recebido Filho Mafra já cha; e no entretanto Mafra aílr"script" do próximo papel, tenma que antes "nunca havia pendo que começar o ensaio. sado em entrar para o rádio". de sua idade, Procuramo-lo a fim de forneMafra. apesar cer-nos elementos que nos pospossui grandes qualidades como sibilitassem informar aos nossos rádio-ator, qualidades estas já leitores acerca de sua vida. Enconhecidas de todos, por suas contramo-lo no estúdio de rádiobrilhantes interpretações. Agora teatro da Rádio Nacional, enno^ só desejamos é que surjam saiando seu próximo papel. rádio, novos elementos, com as* Mafra, qual a sua maior qualidades que êle possui, e que o "Pai Mateus" possa continuar. emoção no rádio? Para quem não conhece Vica deliciar-nos com suas magis-v tor Costa, parece bobagem, mas trais interpretações.


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k MELHOR CARTA DÀ SEMANA '

limo. Sr. Anselmo Domingos. Saudações Sendo eu, um leitor asstduo da REVISTA DO RADIO, queto por meio desta, dar-lhe meus da parabéns pelo"A lançamento da carta melhor nova seção. semana" para a qual envio a minha também. Presados Diretores das Emissoras. os srs. como diretores Porque "casts" das nossas èfríisspr fak res, não introduzem nos mesmos, valores novos, capazes de caumais interesse entre os sarem ouvintes? Ja estamos fartos de Guimarães, Nelio ouvir: Celso Ribeiro pinheiro, Paulo Porto, ae animadores Os Fortes, etc. Cesão o quarteto: auditório sar, Pallut, Gracindo e Heber. valores novos Ora, quantos, "cerca" à espera da existem na "oportunidade". As nunca vinda capacidades. vezes, verdadeiras José Leode exemplo Temos o "speaker" que revolunardo, o o animador cionou a Tamoio, "Clube adorado das criança* no úo Guri". na Tupi Silvestre, Agora, J. "Escola de Brotinhos", com. o seu é uma novidade. Delicado, ótimo e" divertido animador. Por que não fazem o mesmo no Departamento de Rãdio-Teatro? Existia na Globo uma jovem: ótima rádioCarmen Dolores, atriz, que só aparecia em pontinhas. Por que? Hoje, Eulina Barbosa, è o ponto de discussão. Os ouvintes querem saber algo sobre ela. Ma* como ouvi-la? Só em pontinhas. Por que? Para não tirar da Maijrink o cartaz de Norka Smith, de E' a verdadeira Elza Martins. Irurocrácia. Senhores Diretores, aproveitem os novos! Dêem oportunidades a eles. Tirem da monotonia o nosBo rádio. Um. abraço de Sílvio Martins. Berford Roxo — E. Rio

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Fizemos recentemente uma vi^itrar à^-Cristina Maristani, quanIo tivemos oportunidade de ençetar palestra interessantíssima. Cristina Maristani fêz todo o fturso de piano e só quando o ierminou. é que se dedicou com exclusividade ao canto; crentes de que algo deveria ter influído

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CRISTINA MARISTANI, notável e GRANDE A RTISTA DO BRASIL ir

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para essa mudança perguntamos-lhe qual esse motivo. — Sendo filha de uma grande cantora, Cândida Kcndelí ,tive nela a minha primeira orientadora, que com seus sábios e segruros conselhos protegeu-me e animou a seguir a carreira que abracei. A sua influência foi de» clsiva sem dúvida,

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Provou assim ter uma grande visão artística incontestávelmente; e que nos diz da sensaçáo da estréia, essa estréia que marcou a aparição de mal? uma grande artista brasileira. Cristina sorria lindamente ao nos responder: A estréia sempre nos ame-

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dronta um pouco mas, o artista ainda não sente a responsabiitdade em toda a sua extensão, só quando vamos nos firmando e que compreendemos melhor o que se^à uma apresentação para o público, pois este, cada vez desculpa menos as nossas menores falhas. Sinto-me sempre apreensiva ao iniciar qualquer dos meus recitais, seja no rádio, seja em salas de concerto. F das múltinlas passagens da sua vida artística, qual a mais importante e significativa? Quando .fui solista cia Orrv.;:--.i o*'?yíí>i^3 de Paris ean* tantlc páginas cie Mozart.

Você já atingiu o seu ideal artístico Cristina? Ainda não: nunca o atingimos, sempre fica faltando algo. Quando menina tinha a impressão de que meu ideal supremo seria satisfeito quando cantasse com grandes e famosas orqúestrás, porém agora noto que não. pois desde que consegui o que queria, meu ideal ficou ma*s além, mais distante um pouco. Em que estação está atüando e desde quando? Seguramente há uns fte anos sou exclusiva das "associaAt \ tendo can'*"do em quase todas as emissoras dessa cadeia.

Afora isso só tenho aparecido quando não em outras estações "associada** na eihá nenhuma como na dade onde excursiono "El Mundo", "Splendid" e Rádio Mitre todas de Buenos Aires, nas quais fiz temporada» bem longas e de muita repercussão. Dos artistas atuais qual o que mais a tem impressionado? O artista que mais me impressionou ultimamente foi o pianista William Kapell, que apesar de jovem já. é dono da técnica invejável e esteve entr« nos ultimamente atuando cota bastante sucesso. Fale-nos um pouco das sua» criações, das músicas que prelere cantar. Uma das músicas que mala "Bacchiagosto de cantar são as nas n. 5" de Vila Lobos. Tenho.Também lhe especial predileção "3 Poemas" de aprecio muito os Camargo Guarnieri para canto e orquestra. -- Sobre as suas últimas gravacões, que nos diz? Minha última gravação é em disco Continental, duas comde Francisco Mignone: posições "Assombração" e "Canto de Negíos". No exterior teve oportun!dade de gravar muito? Sim. gravei em Buenos Alres, Paris e mesmo na Alemãnhà, na extinta fábrica Poüdor, cujas gravações reputo aliás insu*£ veis. Cristina, o que acha do publico? É' difícil explicar com precisão porque o público dependa do lugar, da sua formação cul-1 fcural. Falemos algo das platéias que já visitou. Tendo viajado por grande parte do mundo. Argentina Italia, França e Alemanha, posso afirmar que me sinto muitíssima à vontade em Paris onde iá apareci inúmeras vezes; talvez isto se dê pela predileção que o povo francês tem pelo * gênero que canto. Outra platéia por que tenho grande adoração é a de Buenos Aires, onde vou a miude, trazendo de lá sempre as meihbres recordações, os melhores elogios, e sempre ainda o grande desejo de voltar. Quais são os seus planos para o futuro? Tenho muitos planos, mas gosto de falar pouco neles; do qualquer forma saiba que em julho voltn para Buenos Aires ;0m uma série de recitais e debem o resto 4 segredo, íamos insistir mas o f^tócrafo está impaciento Cristina !ev&nta-se e vai para o piano ensaiar um prmeó e o n« vi 'Mnigo bateentão os instantâneos


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Por Âbeíardo

Chacriaha Barbosa

na "xaranga" atua presentemente te" na vez diariamente, às quatro e Ia primeira emissora de Murilo Gondin* as sob Bacamarte, do Ingá do Palut meia da tarde, Carlos seu "Fatz Elpidio" da Tupi» ordens do velho Araújo, apresenta na onda BacaPianista O do "Copacabana Ingá Do genitor. o seu festejado a Orquestra M João Pespertencia que para marte, passou sempre agrada Clube", que exclusivo da agora é na Zacarias, ingresou Paraíba, Na aos ouvintes da emissora da soa. Tupi, desenvolvendo a Rádio qual Tabajara, Orquestra forte O Venezuela. avenida suas atividades na banda ao o presente mo"Copacabana até é a Clube" pertence Üo Carioca. no dia 16 de Nasceu mento. brasileira. música popular — ja "snob"... file abril de 1923. E' solteiro "Pobre Palut não é A seguir as melodias pre-gravações — duas fêz dizer, de faz locutorquestão gosta, querido ae feridas lado pelo ao teimoso" de vive que é francamente do sarnanimador da Rádio Clube, Raul de Barros, na Odeom e "Bate-Papo", choro, com RaAerton Perlingeiro, que apresábados, na os todos senta Cantana Piano, ao de damés Gilberto MÜfmi, antes onda da PRA-3, o seu animatrabalna — noite Af cursava nental rádio, o mirar para do rádio-baile; "Um íalso amor" e ódio" — u Faculdade de Engenharia do no Avenida Danças. "BalzaquiaVeara. Entrou para o rádio "Capricho Mllfont; Gilberto Nortista", fan~ "Festa tocando bandolim... A pri— e Goulart; Jorge Teixeira na" Humberto tasia de meira música que apresentou Jorge" — Gilberto Aide S. "Baião num bonito "E ununca Gonzaga, Luiz chantive foi... Dois" — Emtde Gnaíalves; Alexandre de arranjo £e?\ em solo de bandolim... Rico" — linha Borba; "Porto li, é a mais recente criação de "Segredo e Batista; Dircinha Continental disco em de Edú, além Luiz Bitencoarfc "Quarto Vazio" — Dalva de de coisa está o é Edú qualquer compositor, guiótimo n Oliveira. notável, nesta primorosa graarrista de todas as Orques"Su~ vacão da Continental. Acom— ^as da Rádio Nacional. reeditou Victor A "Coqueiro panhamentos por Orquestras Velho" e mãesplica" regida pelo Cordas de criações de ; A Rádio Tarnoio"Na apresenta inesquecíveis duas Gnatalli. Alexandre "Mãe tro terá do Maria todas às tardes Orlando Silva, e "Saudades Mode "Quando Bamba" e a Saudade vier", e Claudionor de Regional O en~ mo", dois bons programas, discos que estavam esgotado* segulndos composto é Cruz de emisora ire muitos, que a bastante tempo. há Porto Antônio elementos: tes .múPaulo Gramont dedica à clarinete, Filho (Portinho) $íea orasüíera. A Continental também reTemistocles de Araújo e Jo~ suceso de o grande "Cortina editou Inae Violões, Freitas, de sé lançar de A Odeon acaba de Carlos Galhardo, ReO Filho, cio pandeirista. 10 mercado, a primeira graVeludo". do autor de "Cintilanrecentelional Risadinha, de /ação jâaente contratado com excluolvidada pela fábrica"Lardo sr. Va-Qonãe. Trata-se de jglo"» choro de Wilson Ba-e lista e Nobrega de Macedo, ^anran-Fan-Fan", samba de «enauêtef realizadasjunto às as com acordo Lima. De Já#tanâzio teáUcostoMafaecdn casas nas e Mcas gravadoras recebiam durante a semana melhor o musicais reeditou Star A da pedidos pelos { "Cassino da Chacrinha": fyumero de Onésiíiio Gomes. pelo ^Violão", um bonito samba——O—— e Júnior "Hipócrita" — Bolero — Fernando Fernandez canção de Victor \ 1) "Av de Mi" — Bolero — Ruy Rey que no ano Wilson Freire, 'passado 2) retumalcançou um -viajando pelo Rio" - Vaka - Russ Morgan e 3) %anie sucesso Orquestra.__ "Macwriboei" mmmtu _ 0rq. Tabajara. 4) biogra"Qui nem gilô Baião — Luiz Gonzaga gora uma ligeira 5) Olivei— Dircinha Baüsta a de José Araújo de "Porto Rico" Maracatu 6) munos meios — Vocalistas Iropl"Maracatucá" ra, conhecido "Zé Maracatu 7) Bodega". O «leais como cais "Quase sax-tenor pertencente à Or- Baião ~ Luiz.^^Ly.n Maluco" 8) irseu do "Baião de Dois" - Baião - Emtitnha Borba cjuestra Tabajara 9) na nasceu "Festa de São Jorge" — Samba — Gilberto Alva, mão mais velho, 10) Estano eldade de Limoeiro, go de Pernambuco, Tocou P^ £*&t> .,-*« . .t-r.fV*"''''*''*

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ISSO VALE?!

Claro que não pode valer! E' verdade que T#te»i* nho Nascimento e Matinhos estavam fazendo «mi cena cômica, na Tupi, mas uma cena só no ml* crofone, porá os ouvintes perceberem. Tereiifiho^ "esquentou" e mordeu de verdade o rosto porém, se dt Motfnhot! Isso vale?! {^ffljt


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PÔS S! MESMO, TENDO C0HECADO BEM CEDIKHO ik Raui de Barros é um dos muitos músicos profissionais do Rio nue se projetou no conceito dos ouvinics e firmou sua carreira, mercê de constante luta por um futuro melhor. Nascido a 25 de novembro de 19!5, nas LaranléiraSy trabalhou em escritório e toi marinheiro. Aos oito anos, já tocava saxofone. Quando mciru" folga, ia jc, nos seus dias de para clubes e tocava — não sax, mas, trombone sem vara. Quan"baixa" do deu das fileiras, veio Tornouda Bahia. para o Rio se profissional e passou, eolãc, a tocar o instrumento que viria a trombone de popularizá-lo: o vara. Sempre alento aos colegas mais •"categorizados, sempre experi» mentando notas, procurando ofeitos novos, buscando uma carac"dancíngs",. terística — Raul, nos começou a levantar uma ponta de atenção dos que o ouviam, 14 —

de caracteriza a arte seu ritmo sincopado no do que é um de seus senão o criador, aprendido muito com c professor Ivo Coutinho, óa União Musical da Penha, Raul, em i 944 se apresentou ao público de Montevideu, com a orquestra de Si* mon Boutman, e em 1947, cor» a orquestra de Ari Barroso. ''choro" "solar" o e Preferindo "blue", Raul, na sua primeiro o "Malabarista", obteve gravação, um sucesso inesquecível, embora o tivesse gravado por experiência, pois a fábrica não fazia fé nenhuma com êle e com o genero de gravação. Também no chôro de sua autoria e de Ari doj "Na logrou um Santos, Glória", triunfo animador, que lhe abriu caminho para outros discos, como "Serenata", "Trombode Tczelli, do nista Romântico", de Carlos Espírito Santo, por sinal, trompetista. "Segura Já apareceu nos filmes: "Prá lá de boa", esta mulher", '"Eu Tou quero é movimento" e 0 que Raul é o choro —criadores, Tendo

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Lentamente., foi criando uma !egenda em torno de si, até que o Cassino Copacabana o controlou, aí atuando três anos -— o bastante para definir o seu valor. Fechados os cassinos, foi traba"Boite Meia Noite". Em lhar na caminhada 1945, iniciava a sua orpelo -rádio, ingressando no questra de Carioca, na Tupi, da qual saiu, cm 1948, para dirigir "Trem da Alegria". a orquestra do Em janeiro de 1949, transferia-se para a Rádio Nacional, onde cone se viu segura seguiu posição bafejado pelos aplcusos do público. Tornou-se, então, um dos poucos músicos conhecidos do grande público, fenômeno esse digno de menção, por ser o nosso pdvo avesso à consagração dos nossos instrumentistas, coisa que, um dia, acabará, quando mais educada fòr a nossa sensibilidade e mais aprimorado o nosso discernimento musical,

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"Or* organizou a 1947, no questra de Raui", que atuou 'Trem Atualmenda Alegria". f«, tem outro conjunto, compôsto de: piano — Paulinho; cíarf" Ari; nete — Jorge; niston — — Dudú; bateria — sax-tenor Mangueira; contre-baixa — Marinho; pandeiro — Caboré e tronv Em

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são ma! pagos, pouco aproveitados e compreendidos. -— As confeitarias e os cinemas deviam — diz ê!e — apre"shows" ou exibição de sentar oequenos conjuntos orquestrais, o fim de atenuar as conseqüências que a falta de casas de espeta*

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ve sem oportunidade e só agora ps fábricas de discos começam a compreende.- que eles também, quando sabiamente aproveitado^ dão lucro. À seu ver, Rau! considera a oi* fjuestra Tabaiara, de Seve-irtO Araújo, como a melhor dentre o*

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RESPOSTAS NA ÚLTIMA PÁGINA

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que é também atirandose ão Toão de Barro, Valente? "Tam— Um destes locutores figurou no filme bem somos irmãos", da Atlântida, caracterizando o pai üe Vera Nunes. Qual: Hermano Requião, Américo ViHiena, Jonas Garrei, Sérgio de Oliveira ou Celso Guimareies? _ Santa Campos, talentosa "raãio-ivoman" bandeirante, é irmã de um destes "bròaãeasters". Veja se acerta: Aurélio Campos, Castro Gonzaga, Paulo Roberto, Antônio Leite ou Paulo Gramont?

— Há tempo, um compositor, protético de valor, tentou suicidar-se, Pão de Açúcar. Qual destes: Nássara, Paulo Gesta, Wilson Batista ou Assis

SHO NOME POR EXTENSO? — Raul Zanoni. ONDE NASCEU? — Ponta Grossa, Paraná . QUANDO? — No dia 2 de junho de 1924. QUAL A PRIMEIRA ESTA— ÇÃO EM QUE ATUOU? PRJ 2, Rádio Clube Pontagrossense. QUANDO? — Na ano de 1942. TEVE INFLUÊNCIA DE OUTRO LOCUTOR? — Não. QUAL FOI O SEU PRIMKIRO SALÁRIO? — Cento e cinquenfa mil réis por mês. QUE FAZIA ANTES DE INGRESSAR NO RÁDIO? — Estudaya. ESTÁ SATISFEITO COM A ASRAÇOU? CARREIRA QUE «—- Sim. PROFISOUTRA EXERCE SÃO FORA DO RÁDIO? — Ndo. PREFERE ATUAR DE DIA OU DE NOITE? — Indiferentemente/ de dia e de rtoite. DESEJA FAZER OUTRA COISA DENTRO DO RÁDIO? Svrn; animar e escrever programas. QUAL O GKNERO DE PRODE GOSTA GRAMA QUE ANUNCIAR? — O de audifório, CONSIDERA-SE BEM PAGO? —- Não, CITE UM BOM LOCUTOR Carlos Frias. "SPEÁKER", SE NÃO FOSSE O QUE DESEJARIA SER? — Escritor,

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_ jjma destas rádio-atrizes viveu o papel de <(Flor "Kitty Goráon", na peça "Grande do Lodo", levada ao Teatro Tupi". Qual éter pela G-3, no extinto delas: Ida Gomes, Norka Smith, Lúcia Delor, Haidée Vieira ou Amélia Simone? - Você que bisbühota a vida dos artistas, res* ponda a esta pergunta: qual o grau de parentesco existente entre Reinalão Costa, Domício Costa, Nelma Costa, Carmem Costa e Armando Costa? 5

— Rosita cional, ingressou termédio de um "Hora do Pato", Apuros", "Papel

Gonzalez, cantora exclusiva da Nano "broaãcasting" carioca por inde novatos. Qual destes: programa "Pescando Estrelas", "Calouros em Carbono" ou "Calouros em Desfile"?

— Risoleta Pires Louzada é o verdadeiro nome de conhecida rádio-atriz da Nacional. Veja se acerta: Teresinha Moreira, Graziela Ramalho, Talita de Miranãa, Henriqueta Brieba ou Simone de Morais? * í(d. _ Teteca", personagem destacada ão proi "Piadas do Manduca", era vivida por uma desgrama tas rádio-atrizes, quando esse "broadeast" era irradiado pela PRA-3. Qual delas: Olga Nobre, Anamaria, Sara Nobre, Amélia de Oliveira ou Suzy Kirby? *

— Qual destes rádio-atores é consorciado com a ex-ráãio-atriz Lídia Matos: Paulo César, Hemücio Fróes, Ribeiro Fortes, Urbano Loes ou Edmundo Lopes9 10 — Um destes cantores é perito-contaãor, embora não exerça a profissão. Qual deles: Roberto Sü~ va, Francisco Carlos, Bob Nelson, Lúcio Alves ou Jor» ge Goulart?


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O sonoplasta da Tupi, Alberto Madeira, era, em 1941, locutor da Rádio jornal do Brasil e diretor artístico da Rádio Difusora da Prefeitura, atual Roquete Pinto.

SILVA Clube)

Em muitas emissoras do interior, o locutor é pago por "speakers" hora hora de serviço. Há que percebem, por "hinde trabalho, a importância de 3 cruzeiros, o que, no terland", é considerado um belo e invejável salário.

Camargo, além de cantar na Rádio Tupi, é da Orquestra Tabajara nos bailes em que a mesma toma parte, Mário wcrooner"

Júlio Louzada, que recusou tentadoras propostas de grandes emissoras para atuar exclusivamente na hora da Ave Maria, é o locutor mais antigo da Rádio Tamoio. A sambista Eladir Pôrtò filmou para Orson Weíles, "shorts" em tecnicolor que tomando parte em diversos aquele cineasta levou para os Estados Unidos. ík "broadcasting" O primeiro programa de calouros do "Calouros do rádio" — foi brasileiro —¦ que se intitulava levado ao éter em 1933 pela Rádio Cruzeiro do Sul de São Paulo. mm*

A primeira transmissão da BBC foi efetuada no dia 14 de novembro de 1922. ík A cantora Juanita Castillo é tataraneta do imperador D. Pedro II. Antônio Maria iniciou a sua carreira como locutor comerciai da Rádio Clube de Pernambuco. *k A rádio-atriz Aidée Miranda é excelente desenhista de figurinos, sendo criadora de modelos de sucesso.

CABELOS BRANCOS OU GRISALHOS VOLTAM A SUA CÓR NATURAL. ELIMINA A CASPA - ÊXITO GARANTIDO. V.V

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i^m«3miimmmm^^^^3mM>&m^ SEU NOME POR EXTENSO? «•— Jaír da Silvo. ONDE NASCEU? — No Esiodo do Espírita Santo. e QUANDO? — No dia M setembro de 1930, QUAL A PRIMEiRÀ ESTA^ ÇÂO EM QUE ATUOU? — ZYJ-7, Rádio Guarujá de Fío rianópoiis, QUANDO? - — Há dois anos atrás. QUAL FOI 0 SEU PRIMEIRO SALÁRIO — Duzentos cruiei ros mensais, TEVE INFLUENCIA DE OU TRO LOCUTOR? — N5o. QUE FAZIA ANTES DE INGRESSAR NO RÁDIO? — Trobalhava no escritório de uma empresa comercial. ESTÁ SATISFEITO COM A CARREIRA QUE ABRAÇOU? Muitíssimo. PROFIS OUTRA EXERCE SÀO FORA DO RÁDIO? Não. PREFERE ATUAR DÊ DIA OU DE NOITE? — De noite DESEJA FAZER OUTRA COISA DENTRO DO RÁDIO? Sim Gostaria de trabalhar no fádio-teatro. QUAL 0 GÊNERO DE PRODE GOSTA GRAMA QUE ANUNCIAR? — Novelos. CONSIDERA-SE BEM PAGO? Mais ou menos. CITE UM BOM LOCUTOR Reinoldo Costa. "SPEAKER", SE NÃO FOSSE O QUE DESEJARIA SER? Rádio-ator.

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SUA VIDA & SUA CARREIRA &.. SEU FUTURO Collid Filho é sem favor um dos SsitlhorcJ locutores do broadcasting aaolonál, pois possui uma ótima VOf, excelente dicção e muito bõa pronuncia. Collid, que se chama na reaHtítde Collid Maraud Ethér FlUtoo, 6 desce»dente de sírios, sendo mais um dos componentes CjWMte"cotonia". Nasceu ele no dia 8 da (ãe abrir de 1926 na Cidade de Betêm do Fará, e sua infância foi um pcuco diferente das dos demais memanos, pois Collid, devido a um capficho do destino, sempre pensou aouito no futuro. Com a idade de dote anos, jfol juntamente com seus paia do Paftt para o Território do Acre, tendo Cajado pelo Amazonas foJ afcé a Bolívia è lã ficou até 1033, quando veio para' o Paraíba do NOrte, onde esteve atev3935, quando entfto passou a morar em Maceió, onde 194) Em fés o curso primário. Rio de Janeiro, o taraosferiu^se para @ «ma v.ésí aqui foi estudar no Internato do Colégio Batista. Km .1943 no externato deste mesmo estudou ~Em 1945 interrompeu os escolégio. nas Lojas Bratrabalhar éudoa pitffA Limitado, e aí enePreço Siletaas de» gota ao posto de cliefe de venda, que p.ermaneceu durante 10 meAvós **ixar aquêl» «stabeleçl18

mento, passou a tomar parte como calouro na "Hora do Pato" onde ganhou 5 vezes consecutivas o prô,mio como locutor, porém não obteve a oportunidade que tanto <iime.java, e que dizem se pode eon~ seguir em programa* de calouros, mas que é somente propaganda para atrair a todos que desejam uma oportunidade para ingressar no raclio, o que Collid conseguiu foi flcar proibido de tomar parte no programa. Após correr todas as emissoras do Distrito Federal sem em nenhunia delas ter conseguido nada. emprégoti-se num laboratório como propagáádista. Porém Collid nasceu, para o rádio e dois meses depois deixava aquele emprego por q\\o soubera que a Rádio Tamoio estava fazendo um concurso para obter locutores, Collid apresentou-se a*Ánlelmo Domingos que mandou comparecesse êle à emissora,' a fim do fazer uma prova de fogo. Foi êie aprovado dentre os muitos cândidatos, sendo que começou a atuar na "emissora da família brasileira" no dia 27 de novembro de 1946, íazendo as folgas dos locutores, mas hoje, graças a sua notável voz, faa o* aoguiates programa*; "Pausa pa-

ra meditação "Pessoal da velha guarda", "Tangos em desfile", "Vamo* recordar"', :'Salao grená", e alnda ô narrador das novelas da Ta-s moio, tendo também ja atuado em todo* os programas da B-7. Quando em palestra com o aiuipa* tico locutor perguntamos-lhe: Collid lembra-se de algum fato pitoresco da sua adolecência? Quando tinha 13 anos estudava no Colégio Batista, e durante as aulas de desenho apanhava um buporte de cortina que fazia de microíone e começava a irradiar lmaginários jogos de futebol, atraindo a atenção dos demais alunos. Certa vez o professor, percebendo r. pilheria chamou-me, na frente de toda a classe, e obrigou-me a irradiar outra partida de futebol. 1 até que nâo me sal multo mal. Qual a sua maior emoção? Minha maior emoção foi quando fui fazer uni programa especial na Penitenciária do Distrito Federal, e vi a alegria estampada no rosto daquela gente marcada pelo destino. —¦ B o ssu passa tempo, qual é? Gh>çto de ler, gosto imensamen-

Revista

do Radie

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te de passear ao ar livre, gosto do estar em contato com a natureza, com as árvores, com os passarinhos, go~ro de brotinhos, gosto de tuüo que ò belo inclusive um palmlnho de rosto. — Quanto aos «eus programas, qual o que tem alcançado maior sucesso?

Bevista do Rádio

O meu programa que tem ai"Vamos recangado maior sucesso é cordar". —- Está satisfeito artística e ma netàriumente em sua carreira? Artisticamente estou satisfeito. porém monetárlamente não. Que planos tem para o futuro? Os planos sáo muitos inclusive

estou em entendimentos com umo companhia cinematográfica para se? « narrador de jornais, semanaii, também pretendo visitar o rádio do estrangeiro, Neste ponto demos por encerrada nossa entrevista com o querido 10* cútòr, que de dia para dia galg* «0 legraus da fama.

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BAIÃO DE D08S Baião de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga — Gravação de Emílinha Borba e Os Boêmios Abdon que moda é essa Deixa a trempe e a cuié Home num vai na cozinha Que é lugá só de muié, Vou junta íeijáo de corda Numa panela de arrote Abdon vai já pra sala Que hoje tem baiáo de doisI I Al, ai, ai, Ai baiáo que bom tu sois Se o baião é bom sozinho Que dirá baiáo de dois,,

DESDE ONTEM

*3 .Si.

Samba-bolero de Fernando Lobo —* Gravação de Arací de AlmeidaDesde ontem que eu não vejo o meu amor Minha saudade é grande minha dor é maior poucas horas que parecem longos anoa Quanta monotonia traz esse desengano» Que seriam dos meus olho» sem seus olhos Que seria minha vida sem roce Caminhando essas horas lentamente não sei quando Outra vez vou ver você.

ma ífilft

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Baião de Humberto Teixeira e tutt Gonzaga — Gravação de Emlüntia Borba e Os Boêmios Quando a lama virou pedra E mandacaru secou Quando ribaçá de sede Bateu asas e vuôu Eu entouce vim me embora Carregando a minha dór Hoje eu mando um abraço pra ti [ pequenina Paraíba masculina Muié macho, sim slnhô. I I Eta pau pereira Que em princesa já roncou Eta Paraíba Muié macho sim slnhô Eta pau pereira Meu badoque num quebro Hoje eu mando um abraço pra ti [ pequenina Paraíba mascttiihà Muié macho sim slnhô.

^^ABELOS

B8ANC0S|

só t«m quem quer I

Samba de Roberto Martins « Ari Monteiro — Gravação de Gilberto Alves. de lesta Igreja no chão vai ter procissão.

Sáo Jorge, é dia De festa na sua Tem rosas caídas Vai ter romaria,

Festa de São Jorge Na igreja e no terreiro De rico e pobre São Jorge é o padroeiro Todos sáo gratos Pela sua proteção Festa de São Jorge E' íesta no coração.

UM SORRISC Samba-cançâo de Benedito Lacerda — Gravação de Alcides Gerardi üm Prá üm Prá Um Com Um Prá

sorriso esconder & minha dor sorriso esconder o meu horror sorriso os olhos rasos dágua sorriso esconder a minha magoa. I I

Quantas vezes Num sorriso a gente chora Quando existe Uma dor que nos devora Porem é melhor não se dar & [ perceber A quem oor maldade nos faz [ sofrer.

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FANRAN-FAN-FAN n

Samba de Atanasio C. de Lima e u, Silva — Gravação de Risadlnha Fanran-fan-fan Apertava a busina do meu automóvel Quando a Rosallna eu ia buscar Fanran-fan-fan Ela vinha à janela Dizia meu preto eu já vou já Fanran-fan-fan Eu saia com ela todo faceiro a [ passeai Panran-fan-fan Os vizinhos diziam Que lindo casal nunca os vi brig-u x

iV9M°*j USA ífiAQ MUDA, awc»» os nèo quer

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CANTIGA DA RUA

FESTA DE S. JORGE

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Passeava prá cá... prá cá Passeava prá lá... prá lá Todo mundo gostava Todo mundo olhava O nosso passeio íelis* E a Rosalina faceira Pela rua saia orgulhos» J i?o que nunca vi Outra cabrochinha táo Cormosa..

Marcha de João Bastos e Antonic Melo — Gravação de Manuel Monteiro. A cantiga popular Ao passar Todos a julgam banal E afina]

Vai sorrindo á própria dor Dizendo em trovas de amor O seu destino fatal Cantiga da rua Das outras diferente Nem minha nem tu» E' de toda a gente Cantiga da rua Que sobe e flutua Mas não se detém Inconstante e louca Vai de boca em boca Não é de ninguém A pobreza é mais feliz Porque diz Em voz alta o seu peneii A cantar E é á rua que ela vem Como fora a própria m&« As mágoas contar Cantiga da rua Veloz andorinha Não pode ser tua E não será minha Cantiga da rua Jamais se habitua Aos lábios de alguém Vive independente E' de toda gente Náo é de ninguém.

ic A ÚLTIMA ESTROFE Canção-noturno de Cândido das Ne. ves — Gravação de Orlando Stlvau A noite estava assim enluarada, Quando a voz já bem cansada Eu ouvi do trovador. Nos versos que vibravam de C harmonia Ele, em lágrimas dixia Da saudade de um amor... Falava de um b?ijo apaixonado, De um amor desesperado Que táo cedo teve fim, E desses gritos de tormento Eu guardei no pensamento Uma estrofe que era assim: 2 "Lua, vinha perto a madrugada em ânsias, minha amada Quando, Nos meus braços desmaiou... E o beijo do pecado O teu véu estrelejado A luzir glorificou... Lua, hoje eu vivo sem carinho, Ao relento. tão sozinho, Na esperança mais atroz De que cantando em noite llnd* Essa ingrata volte ainda Escutando a minha voz...w 3 A estrofe derradeira, merencórea, Revelava toda a história, De um amor que se perdeu, E a lua que rondava a natureza. Solidária com a tristeza, Entre as nuvens se escondeu,.. "Cantor, que assim falas à lua, Minha história è Igual è tua, Meu amor também fugiu..." Disse eu em áis convulsos, E ele <=mtâo entre soluços Toda a estrofe repetiu: "Lua, vinha perto a madrugada [ etc..-

fteYisto do Rádio

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PAPA!.. Não se oo ver-se

pode pensar outra coisa a^vim de a fotografia

Revista do Rádio

Mas, apesar de papai, repente. esses dois ai em cima, não soo

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Eles os filhos de Gradado não. formam a dupla Moinho e Quin"os do caipiras menores «tnho, cem tanto rádio", que atuarem Paulo tucesso na Seqüência G 3 Gracindo negou-os oo co'o c o fo* tegrafo nao perdeu tempo.


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De ser o que sou De trabaihar na minha profissão De minha mãe De minha esposa De meu futuro filho Das fãs De doces De músicas românticas De rer a consciência tranqüila De banhos de mâr De tirar fotografias coloridas De escrever De De De De De Da De

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correr mundo colecionar e fumar cachimbos dirigir meu carra teatro filmes fortes e policiais vida de casado conseguir o que desejo com meu próprio esforço Dos meus livros De ter dinheiro no bolso De gastar o que tenho no bolso De cachorros "enquêtes! De responder a jornalística*

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De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De De

acordar cedo relógios que atrazarn intrigas filas trocar pneus me pesar. . banhos quentes ser obrigado a usar colarinho gente prosa gatos manjar branco desarrumação ser contrariado pessoas teimosas sapatos apertados isqueiros e amigos que falham. . . ter insònia gravatas americanas ler o noticiário policial ter dúvidas comprar a prestação giló carnava' lero-lerc quebrar espelhos

Eevista do Rádio


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(Continuação do miro., anterior) instintiva de que êle não tivesse desaparecido... Um medo» semeUsante a uma dor física, de não tornar a ver aquele moco que arriscara a sua vida para salvar a minha; que nadava com braçadas tão vigorosas e que me olhava com olhos tão bons mesmo na contusão do rio — tão bons como se toda a piedade humana estivesse concentrada nos seus olhos... Logo em seguida, que me movia... e ouvi percebi"obrigado"... uma Com dizer alívio. profunda sensação de percebi que era a voz dele. EstranhOi Não a tinha ouvido antes, mas a reconheci. Só podia ser a voz daqueles braços salvadores, daqueles olhos protetores, bondade... doquela grande "Obrigado", êle dizia... "Obrigado por ter vindo". Era comigo êle falava. Alguém gritou: que "Cuidado, Álvaro". Assim fiquei sabendo que êle se chamava Alvaro. "Cuidado, que os seus irmãos vão fazer um barulho terrível, quando você a levar para casa"... Fiquei sabendo, então, que eu seria indesejável, se trasida por êle... o que indicava que indesejável êle era um pouco todas também. Depois, ouvindo as conversas dentro desta casa, fiquei sabendo que êle é um vagabundo... Muito querido pela admirado sua bondade; muito pelo seu talento, mas apenas umà vagabundo com uma canção flor dos lábios. ELZA — Se você Ia sabe tudo o que queria saber, porque continua a se fingir de inconsciente, para saber mais? MARIA — Eu não sei nem a metade do que quero saber, Quando eu estava com os olhos fechados, êle murmurou uns verSos, muito perto de mim... E os versos eram tão suaves... e lhe brotavam dos lábios tão expontàneos, que eu senti que os versos estavam nascendo daquêle momento... e eram para mim! Ficaram no meu ouvido tão nltidos, tão simples e cantantes que. assim que êle saíu, eu pude repeti-lo baixinho a poesia que era minha; que tinha nascido, límpida e boa como a água de uma fonte. E eu a repetia como que sentindo na boca um ouro sabor da á«rua fresca.,. Revista do Rádio

baseada no livro do n CONTROLE — FUNDO PARA POESIA -r MARIA (RECITANDO — Eu te daria EVOCATIVA) tudo. porque és linda e a ternura é doçura em tua íace. Eu te daria a lua, o sol que nasce, A luz que brilha 8 o espaço que não finda. Eu te daria a calma, que á benvinda, Se ainda um vago otimismo me acalmasse. Eu te daria o sonho, se sonhasse, Como a esperança se esperasse ainda. Mas como os universos sáo de JUcllS,

e os sonhos * a esperança não são meus, dou-te estes de expressão sentkla. Porém, dou-te estes versos sem beleza como a esvair-me em ritmos de tristeza, E nestes versos, dou-te a minha vida. ELZA — Mesmo sem assinatura eu reconheceria nestes versos spírito de Álvaro. Mas isso ainda nfio explica a razão porque você continua a fingir-se doente. MARIA —. O meio é hostil. Se Orlando e Luzia soubessem que eu estou bem. eu não poderia ficar mais uma hora. E eu quero ficar. EIZA — Nesse caso, porque confiou em mim? MARTA — Porque a senhora ô mãe de Álvaro. Defende-o sempre. A senhora é a única pessoa que o vê como êle merece ser visto. A única pessoa oue o compreende como eu desejo compreendê-lo. EIZA — Eu não sei se deva... MARIA — Por favor!... ELZA — Então corra para o quarto! Álvaro vem vindo! MARTA — Obrigada! (SAINDO A CORRER) — Muito obrigada. CONTROLE — PASSAGEM DRAMÁTICA JÚNIOR — (ESTA BOCEJANDO, COMO QUEM DORMIU) — Bom LUZIA — (SECA) dia. JÚNIOR (GALANTE) -

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Bom dia! Está chegando atrai sada hoje! LUZIA — Isso ó natural. <3 que não é natural é você estai acordado às nove horas da ma* nhá. Você nunca se levantou antes das 5 da tarde. JÚNIOR — Ê verdade! B ve* cê não sabe o que está perden* do! (OT) — Mas estou aqui por* que o* velho me mandou chamas? com urgência. Estou esperando para ser admitido no santuário que outros chamam de escritório*, Mas não será nada de importam* te, Você é mais importante„i Quando se resolverá a se apro* ximar um pouquinho de mim? LUZIA — Nesta incarnaçáo, não vejo possibilidade nenhuma, Com licença. Eu tenho que ga« nhar vida honestamente <* a — Adeus. (SAINDO •— JÚNIOR (RINDO) — Pois eu vejo ótimas possibilidades, Eu veio. NARCISO — (ENTRANDO>v — Com licença. Júnior, Desciü> pe se incomodo. JÚNIOR —- Que * que há, Narciso? NARCISO — Permita que eis tome a liberdade de lhe dar me-» us parabéns pela "última". Você é formidável, Júnior, JÚNIOR — Você parce se* a única pessoa que me admira» Mas nem isso me consola, porque você admira todo mundo que tem dinheiro. NARCISO — (Achando GraCfO — Grande piada. Você é formidável, Júnior. Eu admires todo mundo que tem dinheiro! (RI) — Isso é que é ter espíri* to. O mais ê conversa. JÚNIOR — Em suma. Narciso, o que é que você quer? NARCISO — Eu vim dizer que o seu ilustríssimo pai está pronto para recebê-lo!... Seu estado de ânimo não é dos me* lhores. Mas eu fiz o possível para acalmá-lo. Você sabe que eu estou sempre a seu favor, meu caro cunhado. JÚNIOR — Que foi que você disse'1 Cunhado? Você tem aiguma irmã? NARCISO — MUDANDO DE ASSUNTO) — Ah! Um momentinho!... Você sabe como o seu Ilustre pai gosta de ver todo mundo bem arrumado. De modo que eu queria — com a sua li* (Continua na página seguinte) 23


(Continuação da página anterior) cenga — oferecer-lhe um pre•entinho. JÚNIOR — Pois não. Eu sempre gostei mais de receber do que de dar presentes. NARCISO — Eu estive numa loja elegante, comprando algumas coisas para mim. E vi uma gravata maravilhosa, o tipo da gravata que ficaria bem no pescoco de um rapaz elegante como você. Vi que era exatamente © tipo que você aprecia. Então tomei a liberdade de comprá-la para oferecêla a você. Aceita? JÜNIOR — Aceito. Multo obrigado. Você tem um jeito, Karciso. (OT) — E agora, com licença. Eu tenho que enfrentar ® velho. estúdio ~~ passos, abre Porta otaviano — (afastado) Hntre e feche a porta. JÜNIOR 4- Sim, senhor, paOTAVIANO — Júnior, definitivamente você não quer trafcalhar? JÜNIOR — Papal, querer eu eiuero. Mas tem tempo. O seáhor mesmo não se lamenta de ter despediçado a sua juventude trabalhando? Se isso é mau. porque o senhor quer que eu desperdice também a minha? Um pai não deseja mal a seu filho. OTAVIANO — Não. Mas você Já brincou bastante. Já brincou demais. Agora mesmo, está saindo de uma brincadeira que me custará muito dinheiro. Você sozinho dá para sustentar três escritórios de advogados. E tudo tem seu limite, Danilo! Eu noJe vejo que tive noções erradas & respeito de filhos e filhas. Cheguei a amaldiçoar o dia em

OTAVIANO — Sim, Narciso. Meu filho. NARCISO — (COMOVIDO) Que honra para mim! JÜNIOR —- Mas, papai... OTAVIANO — (REAFIRMANDO) — Meu filho! NARCISO (QUASI CHO— RANDO) A bênção, papai! ENCERRACONTROLE — MENTO.

que sua Irmã nasceu. Hoje — diante da vida que você leva — eu penso que seria melhor se sua mãe me tivesse dado duas filhas! JÜNIOR — Papai, o senhor exagera. Afinal de contas, se eu nunca fiz nada, minha irmã também não fêz. Eu, ao menos vivo perto do sennoi. OTAVIANO - Dando-me desgostos. E negando-me o supremo prazer da minha vida, que seria o de ver me meu filho o meu continuador; principalmente agora que Malaparte vem aí com toda a sua fúria! *; JÜNIOR — Mas papai, se o senhor quiser, eu começarei a trabalhar na fábrica. OTAVIANO — Como já começou cinco ou seis vêses, para fugir com uma empregadinha do escritório e depois encher minha mesa com contas de advogados? Não, Danilo! O caso é muito mais sério porque Malaparte vem aí! Eu não posso lutar sozinho. Já que meu filho faz questão de ser um estranho, eu escolhi um estranho para ser meu filho. JÜNIOR — O senhor nào está falando sério Quem...? OTAVIANO - Quem?... Você já vai conhecê-lo. Deixe-me tocar a campainha. ESTÜDIO - CAMPAINHA JÜNIOR -~ Mas como é que o senhor pode fazer de um estranho... seu filho? OTAVIANO — Muito simplesmente. Casando-o com minha filha! ESTÜDIO — ABRE PORTA NARCISO — (ENTRANDO) — Inteiramente às ordens, meu querido patrão. OTAVIANO — Aí está êle! JÜNIOR - NARCISO?

Vv.? .»';•• V-r M-Y•• '.

FIM

DO

QUARTO

CAPITULO

QUINTO CAPÍTULO CONTROLE — CARACTE i RÍSTICA OTAVIANO — (COM TER ROR) — Malaparte vem aí! JÚNIOR — Esse grito, saindo dos lábios de papai, espalhou-se fábrica copor todo o pessoal da "Malapaite mo a voz do terror! vem aí com toda a sua fúria". jtJ nessa atmosfera de terrorismo começaram a surgir as providências apressadas. Da mais espantosa, eu tive conhecimento no dia em que papai me chamou ao escritório, para dizer que tinha resolvido fazer de um estranho seu filho, easando-o com minha rmá! Mas meu espanto cresceu fiquei sabendo quando que Nar— ciso o mais completo bajulador da fábrica ¦— era o escolhido! Embriagado de contentamento. Narciso exclamava .., CONTROLE — CORTA NARCISO — Que grande honar para mim! JÜNIOR. — Mas papai... OTAVIANO — Narciso, meu filho! (Continua

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Heron Domingues toma sempre um cafezinho, antes de Ir para o microfone, dar as últimas aos ouvintes da Nacional. E' um velho hábito. Velho © pontual, tâo pontual quanto o se? famoso programa que fez, inegavelmente, uma escola no setor informativo do rádio bro sileíro. Aliás, não foi só o Repórter Esso que fez escola. Heron Domingnes também Heron Lima Domingues, que teve por berço a àâoâe sul-riograndense de São Gabriel, onde veio qo mundo no dia 4 de junho de 1924, é um dos raros radialtsias que seguiu a carreira radiofônica para cumprir a sua vocação. De fato, o locutor que se notobi"Repórter Esso" deslizou como o de a idade de dez anos que acaíentava o sonho de ingressar no rádio, bolando em latas de goiabada furadinhas improvisadas em microfone e colecionando retratos de artistas de-cartaz que as revl.s-

— 26 —

tas estampavam, no desejando, futuro, tornar-se colega deles. Ao completar 12 anos, se transferiu para Porto Alegre, juntamente com sua família. Cinco anos depois, ou seja, em outubro de 1941, quando pretendia iniciar o curso de Direito, foi convidado a "Hora do Estudarv participar da te", que era levada ao éter pefa Rádio Gaúcha, na qualidade de cantor. Desejoso de não perder a oportunidade que se lhe apresentava, Heron ensaiou com afinco, durante vários dias, o samba-can"Coqueiro Velho", criação de ção

Orlando Silva, que era a "coqueíuche" daquela época. Aconteceu, porém, ia que, no dia em que cantar, o organizador do programa disse que êle seria o "speaker" em vez de cantor. Heron aborreceu-se por ter perdido tanto tempo infrutíferamente, mas não sô arrependeu, pois ia realizar o seu antigo anelo: falar num mlcrofone de verdade. E o seu "debut" foi coroado de êxito, porque, pouco tempo depois, foi convidado a Integrar o quadro de locutores da Rádio Gaúcha, onde estreou como profissional no

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ema das características principais do Repórter Esso ê a pontualidade! Seja qual for o tjrograma que esteja no ar, o Repórter Esso não pode falhar! Ele entra vom seu prefixo musical ja conhecidíssimo, dando, a todo o Brasil, as noticias dos últimos aecntectmentos. Eis ai em cima, um flagrante de Heron Dominprues, consultando o cronômetro. Dentro de um minuto èic estará ao microfone. dia 7 de dezembro de 1941 dando a notícia do ataque japonês a Pearl Harbour, percebendo salarios mensais que variavam entre 50 e 80 cruzeiros, Ficou na mencionada emissora, como contratado, até setembro de 1942. Atuou alguns meses sem contrato e, em abril de 1943, ingressou na Rádio Farroupilha, na qualidade de locutor comercial, percebendo 450 cruzeiros por mês. Na primeira "associada* do Rio Grande do Sul, Heron atuou até

Revista do Rádio

dezembro de 1943, ano em que os "Diários Associados" adquiriram a Rádio Difusora Pôrto-Alegrense, para a qual êle se transferiu como locutor-chefe com o ordenado de 700 cruzeiros mensais. Nessa época, sob a influência de Rui Fiqueira — que era o "Repórter Esso" na capital gaúcha — o nosso biografado tomou gosto pelas notíaos, recebendo de seu colega de estação as primeiras e utiiíssimas lições de rádio-jornaíismo, Depois que se interessou por ês-

te novo setor do rádio, Heron passou a considerar o ambiente de Porto Alegre muito restrito para realizar os seus planos. Desse modo, resolveu vir tentar a sorte no Rio, onde chegou no dia 15 de outubro de 1944. Desembarcou na Praça Mauá com 17 cruzeiros no bolso e muitos pianos na cabeça, indo hospedar-se num modesto hote! da rua Riachuelo. Cinco dias op5s a sua chegada, foi à Rádio Nacional e se submeteu ao teste para o "Repórter

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Depois então, Jido o noticiário, Heron Domingues passa da garganta vazia. Mas não muito gelada a ásrua, se adeus repórter sensacional! Na fotografia de baixo vè-se diglndo as notícias. Reparem no aviso de sua mesa: Esso", Quando foi saber do resultado, mandaram-no voltar dentro de seis meses. Ào receber esia notícia, com pouco dinheiro e sem nenhum parente no Rio, Heron caiu das nuvens e sentiu-se arrependido por ter deixado a capitai gaúcha. Porém, após racioinstantes, resolveu cíonar alguns fazer uma última tentativa. Foi ò Standard Oi! e explicou a sua sítuação aos dirigentes dessa empresa, pedindo-lhes para ouvir a Gravação da prova que fizera. Se

argumentou ossim não fizessem, êle, para impressionar, a Standard "Repórter Esso" perderia o maior Ante a argumentação do mundo! daquele jovem resoluto, foi dada ordem à Nacional para que mondasse o disco aquela companhia Depois da ouvida o americana . — que gravação, Heron Domingues já estava sendo procurado ávidamente por Paulo Tapajós, entõo assistente da direção artística.do emissora da Praça Mauá — foi contratado imediatamente pela

pelo bebedouro e sacia a sedo náo vai-se embora a voz é... Heron em plena atividade, re« "E* proibido levar furos"...

PRE-8, onde estreou novembro de 1944.

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Presentemente, além de apre* "Repórter sentar o Esso" e partícl"Honra ao par das audições de Mérito", Heron Domingues exerce a chefia da secção de jornais folados e reportagens da Rádio Nacional, seção que foi fundada em 8 de junho de 1948, baseada nos planos que êle trouxera em mente quando deixou Porto demanda do Rio

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Quo' c essa dupla caipirc? A identificação Porém, se você ainda náo a não é difícil identificou, aqui está um auxílio: seus componentes já se desavieram uma porção ck vczes, mas sempre voltaram às boas.

Ai está unia dos mais antigas pianistas do sem fio guanabarino. Você, que é rádio-escuta veterano, deve saber de quem se trata. Será Babí de Oliveira? Carolina Cardoso de MeriGsés? 444——44J—M iMHiw -

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Eis o: uma dupla que durante muito tempo gorou de grande popularidade entre os senfilhtas Ela é Carmem Costa como vccê d~ye saber E êle? Se vac2 nóo se recorda do seu nome, yeja a resposta na última página.

RESPOSTAS Revista do Rádio

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No c,:.chê Qclmc, pode ser vista ume das méis fíimo^ct cantoras óo nosso rerJo. Qüern sen e!o, Ods?e Amaral? Linda Batista? Oivclnhi Batista? Pense ba^í-on^e, escolha urn deste; nomes c d?pois veja se acertou.

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MANOEL DE NOBREGÀ Peie microfone do Rádio card, voitou as lides radiofônicas, o nomeado deputado radialista Manuel de Nobrega, que já »© encontres em atividade, produxindo uma fooes série d© programas "A Maior", par®

Você jé sabia disso! foi Osvaldo de Sarros já $ proprietário de um salão de barbeiro, especializado em penteados para senhoras. O veterano ator Manuel Du© rões, uma das glórias do teatro nacíonai. há muito anos radicado no rádio paulista, é pernambucano de nascimento. O maestro Halo Izzo possui % uma imensa coleçõo de lápis de propaganda, Tullo de temos, hoje ina* O tivo como cantor, já foi considerodo o maior baixo nacional. Padrinho, o popular coman% dante do conjunto vocal Vagalumes ao Luar, casou-se com a rádio-atriz Leonor de Abreu, que assim que contraiu núpeias, se retirou do rádio. D, Helena Pinheiro, perso% nagem do trágico desastre radioionizado por Manezinho Araújo, "Eu vi a em seu novo programa morte de perto!" é a senhora do rádíO-ator José Pinheiro, 30

mas»,

Cabral - que Deus o O nosso mui venerável Pedro Alvares aqui por estas oenOtiaa tenha em bom luoar — quando aportou V^ou, terras de Santa Cruz, no distante ano de 1500, nem sequer conquistado* de leve que estivesse criando uma escola ãe eméritosvolta ao remo res Depois que o seu navio capitania rumou de outros naveluso, comboiàndo uma esquadra carregada 'bússolas de glorias, e os sextantes dos seus aadores audaciosos viciaram as barcos na rota do velho Almirante, que vem dar infahvelmeníe à terra prometida: Brasil. Então, de uns tempos para ca, o cenário artístico brasileiro notadamente no que se diz rádio, constituiu-se num ansiado Monte Paschoal que se descortina sempre, promissor, nao W aos olhos dos modernos descobridores. A vida se repete, dúvida! E através dos anos, o Brasil continua a ser descoberto! Com uma especialidade rotineira, de todas as latitudes e longitudes, aqui aportam os barcos do progresso, marítimos c aéreos, descarregando continuamente as mais variadas cargas humanas. En~ trando no país, os estrangeiros, sob as exigências que as leis esttimigração ou pulam gozam do período de permanência ditado pela turismo, e dentro da mais pasmosa facilidade, aqui ficam, aqui contemplados com permanecem, colocados nos melhores lugares, os salários mais astronômicos, vivendo do bom, e do melhor. Um dos mais frisantes exemplos, o mais recente, daqueles que nós co~ nhecemos, foi o do arruinado sr. Carnera, que aqui entrou como agricultor, cultivou apenas meia dúzia de apalhaçados golpes de luta livre, em marmeladas ridículas, encheu o bolso de dinheiro, e lá se foi com as finanças refeitas, sem ninguém incomodá-lo, Agora, temos o caso da menina Gianella de Marco, em São Paulo. Como criança, obteve licença para realizar apenas três cónccitost o necessário"para mostrar ao público paulista, as suas virtuosidade* de maestrina fenômeno. Mas, não! O seu pai, que não tem nada de tolo, que vem de uma Europa economicamente combalida pela guerra, sentindo estar pisando firme na terra da promissão, jáconseguiu que a filha se exibisse em quase uma dúzia de concertos. num esforço acima de suas energias infantis. Ninguém protesta. Ninguém os incomoda! Aí. da brasileírinha que. se arrojasse a exlbir em público sua arte primoiosa de sambista! Coitadas das precocidades artísticas cá de casa! O artista brasileiro não tem valor! fingir que não enO estrangeiro, sim! Bastou falar atravessado, "maior", "cartaz da Broad* tende o português, para ser rotulado wav" e outras tantas baboseiras já tão nossas conhecidas. Os contratos chovera, e o público engole. Para o brasileiro, exigem não sei quantas carteiras que lhe identifiquem como artista, como se a arte tivesse impressão digital. Para o estrangeiro, não! Ef inacreditável que um cidadão como o sr. Bob Barrow, nasBrasil, incólume, cião na Argentina, cantando pedras, saltasse no "crooner" de uma e se apresentasse aos nossos microfones, corno fam.osa banda americana, sem nunca ter ido à América! No Rio. este vigarista ainda recebeu o castigo que merecia. Do público « da estação que ingenuamente o contratou. Mas o que è fato, t que êle contínua por aqui, impune, a cacarejar bocejo* como astro. E', meus amigos, o Brasil continua o ser descoberto! Até ficar nu. MANEZINHO ARAÜJO ,N/S<«Ví'V»V^,V^V%i'V%*!^V'V^^

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Era êfe, além do mano, um exímio pianista, . . E assim, piano.,, piano, foi passando a humorista,

Chá em pequeno tomou. . . pois no rádio brasileiro, sem ser barbeiro, instalo» a Cadeira de Barbeiro,

Vive aqui. ¦ aií..r além... E por mais que não pareça, fax rir! I agora tem Bandeirantes na cabeça!

Quer sempre contar de galo, disse alguém do dito cujo. E se lhe pisam no calo, o Aloísio Silva, Araújo!

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Pra começo de conversa, o rá« dio paulista voltou totalmente g produzir programas de elevado nível, trabalhados com cuidado. Assim, é que, tanto a Tupi como a Difusora estão em laboriosa atividade na apresentação de sua linha de aprimorados carta£es. Walter Forster, por exempio, concede ao ouvinte, todas as segundas-feiras, às 21 horas, a delícia do seu curioso Programa Feminino, onde não entra nenhuma miüher, mas que ressalta ensinamentos pitorescos ao belo sexo, dentro de um humor especial. Oduvaldo Viana voltou a apresentar esse maravilhoespetáculo so que é: Obrigado, Doutor! magistralmente inter"cast" aspretaclo pelo valoroso sociado. Por outro lado, não se descuidam os mentores das Emissoras do Sumaré, no trabalho de conclusão dos estúdios que ciarão ao BrELsil a Televisão. A Rádio Record, por sua vez, vem-se esmerando na confecção de um rádio de qualidade súperior. Oswaldo Moles, um aos mais ativos programadores da B-9. depois do lançamento de $iHistória da Imigração" es» treou com uma série de atrações domin?ueiras, a que. deu o nome de "Sétimo Dia". Thalma

Eevisía do Kádio

de Oliveira faz sucesso com o seu magnífico "Grandes Amores da História*'. Manezinho Araudesça tosava do esforço jo, que dispendido com o Carnaval Reeord, está agora assoberbado com os novos programas, "Rua da Pimenta", que vai ao ar diàriamente vem recebendo totais aplausos. Enquanto as outras emissoras, neste horário. (12,30 horas) oferecem ao público a? brincadeiras de auditório, Manezinho se lança com um rádio mais apurado e bem feito. Outro bom quadro de sua autoria é o que vem apresentando aos domingos: "Eu vi a Morte de radiofonizando perto!", casos autênticos, de pessoas que se salvaram milagrosamente da morte. Entretanto, êle confessa conquistar um êxito sem precedentes, na sua próxima producão; "Milagres da Fé" que será lançada dentro de poucos dias, com a teatralizaçáo das misericordiosas graças alcançadas pe~ los ouvintes, sob a fé crista. A Cultura revoluciona as novidades, mandando para o ar um k*big show" elaborado por RebeIo Júnior, que já se acha em atividade, produzindo programas, e dirigindo com sabedoria a sessão de esportes, agora em

flrlhe ascèhçâo. Arruda Juntos também lançou um ótimo programa: Eis o exemplo, de rnol» des modernos, especialmente conduzidos para agradar. A Rádio Gazeta, e a Excelsior* lançaram-se ao mercado de artistas de íora, coisa que não aplaudimos, honestamente. A até, enviou ao Rio o primeira, seu diretor artístico Itá Ferraz, a fim de entabolar negociações com empresários e firmas comerciaisSó nos constrange registrar, ê que a Rádio América resolva agora, em plena concorrência radiofônica, entre as PR bandeirantes, descambar para as irradiações consagradas aos co"meetings" mícios e políticos. Aviso aos navegantes: Vai tu* do azul no rádio da Patilicéia!

0 CRIHE MÃO COMPENSA i

Nâo admite contestação, m maioria de ouvintes qu$ grande este notável programo de Qsvaldo Moles possui sm São Paulo. Sem dúvida nenhuma é uma das suas melhores produções, Na fo* to, tirada durante o ensaio de suas audições, vemos Df„ Leite de Barrot atualmente respcnséve* pela Delegacia de Furtos « Rou~ bos da Capital, consultor e nar« '«dor do programo, Osvaldo Mo* les, Manezinho Araújo, José Ru~ bens, Rui Lemos, José Pinheiro, No de Freitas, ^Janete Ribeiro, Azevedo Neto e Gastáo do Rego Monteiro. De pé, Mádo |*na, Blota Júnior * Adonircn Barbosa,

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Abílio tetso era assim como apareço a< em cimo, bigode raspado, cara de criançolo. De-

Dircinha Batista é um desafie permanente a muito brofirsho que anda par oi. E' o que se "eterna mocidade". podo chamar a

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vindo. . .

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NÃO É DIFÍCIL JLUDIR O A SDADE Texto de CASPARY

Pensando bem, o tempo, quando bem aproveitado não deixa que nos apercebamos da sua marcha e, o resultado disso é que estamos sempre nos julgando tão aceitáveis como éramos a princípio e sempre aptos a deixar escapar üm elogio às nossas próprias condições físicas ou fisionômicas, condições que, muitas vezes, deixamos de possuir há muitos e muitos anos. O certo é que, se não estamos em ponto de bala na atualidade, não deixamos de apresentar um aspecto mais ou menos convincente ao nosso gosto sempre disposto a uma certa condescendência quando trata conosco mesmo. Vocês já pensaram como deveria ter sido simpático o Vicente Celestino, nos seus tempos de galã, quando então percorria os bairros da cidade cantando operetas em companhia de Lais Arêda e de seus irmãos todos liomens de teatro que até hoje ao teatro pertencem ? Ou então o Olavo cie Barros, esse mesmo

"cast" rádiorteque hoje dirige o atrai da Tupi, nos seus bons tempos de antes da guerra de 1914 quando, galã, rumava para Portugal e lá ficava uns dois anos para adquidir, além dos hábitos portugueses, até a terminologia e chegar â Praça Tiradentes chamando os guardas de cívicos ? O fato é que eles foram, de verdade, autênticos brotos cheios de vivacidade e alegria. Moços que endoideceram muita menina casadoira e encheram de ciúmes noivos e maridos. Além disso, rói dos outros que pertencem ao"coroas". balzaqueanos ou cios São aqueles que vêm do rádio de antigamente, do rádio que vivia de uma série de sócios cõmo qualquer clube de futebol ou sociedade dançante. Seria fastidioso enumerar tolos eles, e por isso deixaremos ao critério dos leitores esse trabalho. E, por muito que não se queira acreditar, teremos diante dos

nossos olhos as figuras de Francisca Alves, Ari Barroso, Barbosa Júnior, Dilermano de Asüís, Carlos Frias, Linda ou Dircinha Batista, Arací de Almeida, Carolina Cardoso de Menezes e muitos outros. O fato de permanecer no rádio, a despeito das dificuldades que encontraram para não deixarem, a outros mais moços, os lugares conquistados à custa de muita luta e decepção, já vale por um grande, um excelente elogio e um atestado seguro de boas qualidades. Todos, pois, que forem citado* nesta reportagem não devem deixar de ter um certo orgulho com fato de verem seus nomes em letrás de fôrma, porque ser velho não é um atestado de incapacidade ou de falta de inteligência. Já houve um pensador que afirmou com a consciência de estar citando uma verdade: Ser velho não é nada... O difícil é saber envelhecer ! Revista do Uádio


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Ademiíde Fonseca. Elo é o do tipo "mignon", • com isso levo vantagem. E' sempre uma garotinha como essa daí de cima... ^S^^^^^S^MiS^

Gilberto Alves. Nâo parece cara de estudante? Agora está bem diferente, mais gordo, bigode cerrado e... casou-se. Lá se foi o bretof

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Elza Marzulo Outra que ainda desafia brotos. Com seus programas de beleza parece ter descoberto reaímente o segredo da juventude.

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Nâo é mais neda disso que está ai em cima Deixou de ser broto, há muito, para ser respeitável "bctxaqueano", , «

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LO O sucesso do ex-inregrante do Bando da Lua -— Diabruras, rodas as terçasfeiras, às 21 horas e 30 minutos, o grande programa da Recoi Poucos sabem que Anibal AuSardinha, o Garôtòo do gusto •Bando da Lua" é um menino precoce e hoje, com mais de trinta anos nas costas, êle continúa sendo o Garoto que todos admiram e aplaudem porque o seu nome é condizente com o seu aspecto físico. Começou aos quatro anos tocando gaitinhas de boca e, mais tarde, todos os instrumentos de cordas que encontrava conseguia executar com perfeição que dia a dia mais se patenteava. Foi assim que certa ocasião se formou o Bando cia Lua e Garoto, como não podia de deixar de ser, estava entre eles. Mais tarde, cansado da América, Garoto veio para o Rio e começou

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a atuar na Nacional de onde £C transferiu para a Tupi e hoje figura na Record de São PauIo. Na Paulicéa. terra de nascimento de Garoto, êle vem conêxito e tanto quietando grande assim que as audições de "Diabruras de Garoto", às terçasfeiras às 21 horas e 30 minutos, consegue atrair um grande numero de ouvintes. Agora porém, depois de um período mais ou menos longo na Paulicéa, Garoto vem aparecer no Rio para realisar uma série de gravações na Odeon executando músicas de Bòmfíglio Atílio de Oliveira, Nazareth. Bernardini e de sua própria autoria. Voltando para São Paulo. Garoto dentro em breve iniciará artística pela uma excursão ChiAmérica do Sul visitando o le, Argentina, Uruguai e novamente Rio de Janeiro.onde realisárá uma série de recitais pois é. como seu próprio slogan o diz: O maior instrumentista da América do Sul.

"ORÊiA DE SOLA" Dentre os chamados graudes programas, mantidos por conceituadas firmas comerciais, merece referência, sem dúvida, o que. hâ dez anos, è levado ao ar na onda da Rádio Mayrink Veiga, sob o patrocinio de "O Dragão'1, na voz de Alberto Nunes Filho (o famoso ''Chico orêla de soIa"), que no gênero caipira pode ser incluído entre os meAlém disso, lhores artistas. Alberto Nunes Filho apresenta também nesse programa o jornal falado "O Furacão", um atrativo deveras interessante e de real agrado para todos os ouvintes. Alberto Nunes Filho, como se vê, foi 'muito bem. escolhião para o lugar de animador ão excelente programa que "O Dragão1' mantêm há tantos anos, e, não fora a sua embaraçosa modéstia, bastante se poderia acrescentar a esta noHei a. Entretanto, podemos adiantar que Alberto Nunes Filho esiá enfeixando suas obras para a breve publicação de um livro oue, a julgar do sen valor, será bem acolhido pelo público.

Querendo ver os seus móveis sempre novos, conserve» os com óleo de peroba.

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FILIAI Revista do Rádio


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é Hélio Trigueiro, o "sanrevelação", que vem se imlâ no alto do Amazonas, da Radio Baré.

Filho de peixe... feste e Victor Sales Binof, filho de Iara Sales. Dito isto, parece que está dito tudo. ürulsivo da Nacional.

GAROTOS DO RÁDIO

Outro valor guri no "cast" rádioteatral da Nacional. Chama-se Lauro Tinoco e tem tido atuações de destaque em várias novelas.

Abner de Andrade é o seu nome. Pertence ao elenco que Amaral Gurgel dirije na Rádio Globo. Trata-se de uma legítima vocação.

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PEREIRA DÂ %il¥A O Lenor Pereira da Silva, correto intérprete de melodias semieruditas, é fluminense, tendo nascido em Campos, no dia 13 de março de 1912. Após atuar dujante muito tempo em festivais tie benificência, êle resolveu tentar o rádio, inscrevendo-se num programa de Calouros da emissoTa de sua cidade natal. Vencendo o referido com brilhantismo "broadcast", foi imediatamente "cast" da convidado a integrar o Rádio Cultura de Campos. Pouco depois, Pereira da Silva empreendeu exitosa excursão ao nosso "hinteriand", alcançando sucesso em diversas cidades mineiras, capixabas e baianas. Atualmente no Rio, onde participa com êxito das audições da Seqüência G-3. pereira da Silva vem se aperfeiçoando no Conservatório do Distrito Federal, estudando sob os cuidados da professora Alpois almeja vida Pereira Pinto,"Perí" da célebre ver o papel de "O Guarani". Dentro em onera Pereira da Silva tenor breve, o do país, excursionará ao noi atendendo a interessante proposta que lhe foi feita pela Rádio Jornal do Comércio de Pernambuòo».

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MÁRIO CAMARGO

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Mário Camargo nascido em São Paulo a 21 de Junho de a sua carreira em 1921, iniciou "crooner" de or1938 como questras de danças, na Paulicéia, tendo, nesta qualidade, atuado nas principais casas de diversões paulistanas. Em para o Rio, 1945 se transferiu "boite" Caingressando na sablanca, onde permaneceu até 1947, ano em que debutou na Rádio Nacional por inté dio do "programa César de Alencar", no qual atuou durante um mês. Em seguida, o jovem vocalista se passou para a Tupi, onde permanece até hoje interpretando melodias centro-americanas. Suas de maior sucesso, gravações"Que te parece?", foram "Juanita", "Manágua, Nicarágua", etc. As suas prôximas gravações para a Star, de Oldemar serão o bolero "No llevo ei coraMagalhães, rumba de Geraldo zon", e a"Lenita". Mário CaQueiroz, margo, que ficou noivo recentemente, deverá casar-se no mês corrente. #«<«<v

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é sem iam MARIA DE LOUBDES femininos, 5 vor, um dos valores mais destacados da associada e uma das melhore» cantoras do rádio piaxüciario. ê um doa m ORSINE MARQUES mais antigos do rádio manauára, sabe interpretar números esco» lhldos com uma maneira toda sua. O público o recebe com aplausos que bem merece. E* exclusivo da S-8, ótW £ SÉRGIO ROBERTO, possui ma voz, interpretação, etc. Enfim. possui os melhores requisito* necessários que um cantor pode ter, E' um valor associado cem por cento e esperamos que continue no mesmo. "cast" da m ANÍSIO SILVA no S-8, é, um dos cantores que se Impõe pela interpretação íirme e veterana. Destaca-se Anísio Silva, íiel intérprete das canções dolentes, dos íoxes sentimentais, eto. FANTASIA TROPICAL é um f dos melhores programas muslcais, que a onda da F-õ oferece aot seus ouvintes às 19,30, quase que diariamente, sendo aceito com gran* de satisfação, A MUSICA m HISTORIAS QUE soberba é uma NÂO CONTOU Pl« Josnphat produção dramática de hora* íes que vai ao éter ás 12.30 terças-feiras, pelo micro todas as "tuchaua do ar", na lnterfone da pretaç&o do autor, Carolina Lande* Corrêa de Araújo, etc

lio dou confiança ao mau humor 1 íenho eempre disposição para a vida. devo ao uno diário do "Sal deE Isto Fructa" Eno — Eno 6 anti* ácido, laxante e alcallnizante. Combate a prisão de ventre, a atia, a IndUposiçáo, eliminando as tóxinat do oraaxxümo. Não se)a "do contra". taça como eu. tome você lambes*? "SAL DE FRÜCTA"

A vida de hoje precisa

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DÉCIMO PRIMEIRO CAPÍTULO (afastando—e) Alexandra — Vou então ver minha filha! Deve estar no seu quarto. Vamos, Diocleciano? Diocleciano — Vai tu que eu irei depois. Quero primeiro fadiabólico. tribuno lar a esse (tom) Traze-o aqui, Felix Fabiano! CONTROLE — ARPEJO BREVE. Diocleciano — Confesso que estás me deixando oompletament§ abismado com o que vem acontecendo! Agora mesmo concárcere sem seguiste voltar ao que os guardas vissem, enquaníò minha filha, que lá estava, foi reaparecer em seu quarto de se como dormir! Explica-me processou essa troca! Jorge — Tudo muito simples meu senhor. Tive um sonho no qual fui avisado de que vossa fllha estava recolhida ao cárcere porque me dera fuga. Vim para Encontrei reparar a injustiça. os guardas dormindo e retirei da cintura de um deles as chaves da cela. Fiz a jovem sair e pedi-lhe que trancasse a porta e novamente colocasse a chave com o soldado que dormia, Foi tudo quanto houve. Diocleciano — Devem os soldados ser castigados. Todos eles Felix Fabiano! Felix — (préssurosò) Pois não lenhor, pois não! Jorge — Os soldados não têm Adormeceram culpa, senhor. filha do na porque confiavam Sabiam-na incapaz imperador. de fugir. Isso vos deveria deixar satisfeito, senhor. tens Diocleciano — Sim.. razão... E' isso mesmo. (tom) inteligente. Ele é um homem Felix!... Felix — (pigarreia contrariado). Diocleciano — Mas dize-me uma coisa tribuno: por que não Por que sossegas de uma vez? não voltas a servir-me com fidelidade? Jorge — Tenho certeza de que não estou erro do. senhor. Dioolecimo — Tudo quanto vens íaaendo me contraria bastante. $ãmm&

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(Cout. do número anterior)

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mando Um dia exaspero-me e castigar-te de verdade. Jorge — Talvez estejais easfcigando, senhor, a quem não o merece. Aqueles que juigais ser vossos amigos bem pode ser que não o sejam... Diocleciano — Que queres dlzer com isso, tribuno? Jorge — Que o exemplo de vosso sobrinho é frizante. Condéháis um homem sem culpa'. Diocleciano — Ele confessoume ser cristão. Mais do que isso: Papa. E não quis ouvir meus conselhos. Que farias tu em meu lugar? Jorge — Procuraria saber das adotar a razoes que o fizeram nova seita. Deixaria que èle falasse, que explicasse os motives, que disertasse sobre a nova doutrina. Faria depois uma análise de tudo. Veria de que lado cstava a verdade. E só então tomarla uma resolução. Diocleciano — ündeciso) E.. Que te parece Felix Fabiano? Fabiano não Felix Jorge poderá raciocinar assim, senhor. Diocleciano — Não? Por que? Jorge — Porque é um homem que tem os pensamentos turvacios pela sua continua crueldade. Felix — Sinto ter que dizer, meu imperador, que qualquer outra medida a respeito de vosso sobrinho seria agora impraticavel... Diocleciano — Por que? Se eu quiser posso mandar suspender a condenação. Felix — O fato é que vossa primeira ordem jâ foi cumprida. Jorge — Mataram-no?! tempo Diocleciano — Houve para isso, Felix?! Felix — Não era a vossa oidem, senhor? (arrependido) Diocleciano — Sim... era... mas... Mas meu sobrinho não fugiu? numa Felix — Escondeu-se gruta vizinha. Foi lá que o sur• preendemos. Jorge — Sanguinários! Felix — Cumprimos uma ordem. eu que Diocleciano — Fui mandei, não posso culpar a umguem. Jorge — Um dia vercis, senhor, quanto foi injusta vossa or-

dem, E sinto ter que dizer-vos ainda, que a condenação de Caio encorajar' só servirá para mais os outros cristãos. Diocleciano — Pela ultima vez te previno. tribuno: ou mudas de opinião ou serei obrigado a fericarcerar-te novamente. Jorge — Por que não aceitais, senhor, uma idéia que tenho? Diocleciano — Qual é? Jorge — Uma discussão publica em torno da nova seita. Reuni o vosso senado e designai alguns senadores para discutirem conosco sobre o verdadeiro Deus. Diocleciano — Não há um so Deus. E' humanamente Impossivel. Jorge — Nós provaremos que sim. Diocleciano — Meus senadores provarão que não! Aceitais a minha Jorge — idéia? Diocleciano — Com uma condição: disporei da vida de todos os cristãos se não provarem o que disserem. Jorge — Aceito em nome deles, senhor. Diocleciano — Convoca então o senado, Felix Fabiano! Felix — Achais que valera a pena, senhor? — Cumpre o quo Diocleciano digo, Felix Fabiano. Convoca cs senadores! TRANSIÇÃO CONTROLE — MUSICAL. Cláudio — Não podemos esO imperador morecer amigos! aceitou o desafio de Jorge e protodos ao cisamos comparecer senado, para incentivar os que vão falar em nome de nós! Tudo por Cristo CONESTÚDIO — VOZES CORDANDO CONTROLE — ARPEJO SUAVE E RÁPIDO. Jorjre — O debate foi transíerido, Cláudio. Venho agora do nalacio Cláudio — Por que? Naturalmente os senadores ficaram com medo. Estão todos Jorge — Não. anciosos pela discussão. Mas o Imperador está agora preocupado com um caso que iulga mais grave. Cláudio - De que se trata? (Continua na página seguinte) #—? 21

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(Cont. da página anterior) Jorge ¦ - Sabes da lenda do dragão? Cláudio — A tal fera que apa~ reee nas margens do lago Silorie? Jorge — Sou dos que não acreditam na história. O imperador porém, e com êle muita gente, vive impressionado com o que se diz. O fato é que por sua ordem, todas as madrugadas é levado um cordeiro às margens do lago, a fim de evitar que a fera abandone o seu esconderijo e invaaa a cidade. Cláudio — Não acreditas nisso, Jorge? Jorge — De maneira alguma. Mas vieram agora dizer ao ireos acabaram-se peíàdòr que cordeiros e que o povo teme qus n dragão esfomeado invada 04 campos e as casas, imperadox, Cláudio — E o medroso como é... Jorge — Tomou a mais absurda das decisões: em vez de um cordeiro, o povo terá de enviar ás margens do lado, diariamente, uma jovem donezla... È' uri? absurdo! Cláudio — Diocleciano está louco! Jorge — Um dos seus muitos CO nselheiros deu-lhe essa idéia. E o povo? íTâudio -~ Que queres que o Jorge povo faça? Receia o imperador e mais do que ao imperador atnda receia a fera... Cláudio — Mas se essa fera não existe! :íúrge; — Era preciso que D10disso. cleciano se convencesse Ma?' a lenda atravessa tempos e Conta-se. ninguém a destruiu. até que outros imperadores ja lago sustentavam o dragão do com ovelhas, cordeiros e até carríe humana. Não seria Diocleciano quem iria destruir a lenda. Cláudio — E por que não envià êle um grupo de guerreiros para combater a tal fera, se é que ela existe? Jorge — A força de uma lenda é mais forte do que pensas, Cláudio. Ninguém se arrisacria n seguir. Cláudio — E foi isso que levou o imperador a suspender a Era motivo sessão do senado? suficiente? Jorge — ¦ O povo ficou alarmado com a providência de Diocleem ultima ciano. Então, êle, instância resolveu que se promovesse um sorteio para saber qual a jovem que deverá seguir para o na próxima madrugada E por um eslago de Silene. tranho capricho do destino, sabes Cláudio em quem recaiu a escolha? Na própria filha do imperador! admirado) Cláudio — (bem Valéria?! Também ela entrou uo sorteio?! Jorge — Diocleciano quis'mostrar seu desprendimento ao povo. A sorte lhe foi madrasta. $ua

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Jorge — Nada mais sei. Ape« nas fui cientificado do adiamento da reunião do Senado. Tenho vontade, no entanto, de falar ao imperador sobre o assunto. Cláudio — Era preciso convémcê-Io de que tudo não passara , de lenda. Vou — faze-lo. Tentarei Jorge ao palácio. a„ TRANSIÇÃO CONTROLE MUSICAL Alexandra (chorosa) Nâo posso me conformar de maneira alguma, Diocleciano; Ès o imperador e podes revogar essa idéia absurda! {Continua no próximo numero)

filha terá de seguir amanhã cedo. FIM DO DÉCIMO PRIMEIRO CAPITULO DÉCIMO SEGUNDO CAPÍTULO Cláudio — O imperador terá meios de impedir que isso aconteça. Jorge — Bastaria uma ordem sua. Mas seria perder o prestígio do povo. Os exemplos vêm de cima ç Diocleciano bem o sabé." Deve Cláudio — E a moça? estar desesperada. ^W^iVWWVSA^»' st*S\á

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Q^m sofre de asma, bronquite e coqueluche? centes; coqueluche, ânsia», asíüdát, chiados e dores no peito. Qualquer que seja a origem d* sua tosse, seca ou caíarrai, o RE>TÉDIO REYNGATE realiza um traramento com apenas um vidro de uso. REMÉDIO REYNGATE é a saL vaçâo dos asmátieos Nas farmácia* Araújo Dist, « drogarias locais. Freitas & Cia — Rio

lia 50 anos, vem o REMÉDIO REYNCIATE dando alívio aos portabronquias. Fòrdores de afeceões mula de um notável cientista inglês exclusivamente feita de vegetais re* sinosos, balsâmicos e sedativos, são essas gotas o maravilhoso preparado que alivia e proporciona um bem estar instantâneo aos flagelados as máticos, ou àqueles que são portadores de broriquJtes crônicas ou rev^M^ysoiv^wiv^w-v,*

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íemessa de um novo exemplar, que se realmente ficar provado forDe houve extravio. qualquer ma o assinante nfto será prejudicado. Não mande o dinheiro em porte simples, em carta comum. Peça um envelope especiai na Agência Postal da sua localidade (papel fino), ou mauVala de então o dinheiro em Postai, ou pode também .mandar em cheque do Banco pagavel no Rio. Logo após a chegada da importância à nossa redação, você recibo. o respectivo receberá Não se esqueça, a nossa revista é semanal. Os preços das assinaturas são: C meses, 75 cruzeiros. Um ano, 150 cruzeiros.

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Sob a chefia de Mario Garofalo, a PRC-S apresenta os esplendidos serviços do "Departamento de No tielas e Reportagens*'. O referido setor conta com os serviços dos competentes proiissionais: an Yâzéxx, Stockler de Moraes, Nelson Soares, i.uiz Brandão, Canos ae Ãraujo Couto, Antônio peres e Dantas Ruas. O aspecto acima focaliza ura dos momentos da transmissão dos Infoimativos, que vai ao éter, de nora em hora. iwmff >».N WiffK-frt^^ »:iV

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Firmou compromisso de excluaividade com a estação do Edifício Darke de Matos, o "Quarteto Copacaban*", integraao peios vocalistas e instrumentistas Oscar Reilandi, Itamar Monteiro, Wâltér l>a" checo e Joab Teixeira. O "Quarteto Copacabana" é uma das atrações do programa "Clube do Samba", etc Fernando José, irradiado aos subados, às 20,30 horas. A foto acima, mostra o "Quarteto". ¦-

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CAYMMI Texto de SEBASTIÃO BRAGA nasceu na derivai Caymmi Bahia em 30 de abril de 1914. Cantando a sua terra hoje e sempre, foi assim que começou, crihá pouco mais de 10 anos, "O que ando esse interessante é que a baiana tem?". Graças a interpretação de Carmem Mirar-da essa e outra composição de Caymmi deram-lhe nomeada rapidamente. interpretando Produzindo e folclóricas, músicas típicas e grangeou, de imediato, admiradores e até imitadores. Limitando-se à criação de ritmos característicos e originais afrobrasileiros baianos e cenas acentuadatransportou Bamente vivas da tradicional do hia, do Salvador, da Baixa Mercado e dos Sapateiro, do capontos pitorescos-^ da antiga para a metropitai do Brasil opoitupole, dando a todo pais nidade para conhecer pitorescos aspectos da Boa Terra. 'O "A Preta do Acarajé'?, "O Vento", "Festa de Mar", "Balaio Grande" são páRua",' naginas que estão definitivano e caniuralmente perpetuadas cioneiro popular nacional. Em "Balaio Grande" — para só citar esta — aparece em sugestivo alto relevo a negra baiana com os seus quitutes pelas ruas e o canto negro nostálgico, peculiaridade da própria raca. Dotado de voz inconfundível e interpretação profundamente artística de suas composições, Dorival Caymmi muito contribui para o êxito do gênero foiclórico de música, anteriormènde Mate cultivado por Stefana Fernancedo. Dilú Melo, Jorge des e outros. Dedicando-se ao mais —brasinoleiro dos temas populares heróicas metíaseando as figuras

dos jangadeiros, retratando com WILTON FRÂHCO acentuando espírito objetivo, Wilton Franco, jovem locutor suas músicas com— a melancolia anexou ao bandeirante recentemente connegra-brasileira tratado pela Mauá, vem se demnosso cancioneiro produções dígcumbido com geral agrado de nas de figurar entre as mais exmissão de animar o programa pressivas e típicas. <(Expresso da Leopoldina", qu« suas em conserva-se Caymmi é levado ao éter todas às quartatradibaiano o canções últimas horas. Esse "brod17 às feiras, pagina cional dessa magnífica traz as chancelas a a "Saudades de cast", que de sensibilidade: Elza Soares Ribeiros e Isaltmc Itapoã". Veiga dos Santos, produtores exsemartista famoso o Aliás vlusivos da Emissora do Trabaorisuas "haàs fiel manteve se aos pre oferecendo vem lhador, augens, procurando com isso do auditório e aos oubituées" amantes de mentar o número vintes de casa uma série de atrade sua terra: ções e valiosos prêmios. "Tudo, tudo na Bahia faz a gente querer bem terísticas "corque o identificam: um jeito tem Bahia A local", contornos posto da tem•>* terra nenhuma r que reveladores da sua procedência, Ou divulgar em versos e muo Bonfim, dos negro* Bahia, i apreciadíssimo do sica a receita velhos, das sinhás-moças... toem conhecido hoje já prato Numa série de traços tomao país: do "Quem dos ao natural quer da Terra vatapá quiser da Bahia de Toda gente quer que procure fazer... dos os Santos... Primeiro o fubá, depois o dendê..." As canções de Dorival Caym— mi têm um estranho poder"leiao que atribuímos mesmoSenhor do tico" da terra do Bonfim — o poder de proporcioao espírito, nar um repouso uma sensação de tranqüilidade que talvez seja mesmo um pecúlio da Bahia. "O mar quando quebra na praia é bonito... é bonito..." não obstante O compositor, esse amor à paisagem da terra natal, não se limita a revelar particulares... esses aspectos Aproxima-se do nordestino, escuta os seus lamentos, vulgariza, ritmo, a sua história: em"Peguei o Ita no norte 522913 é o novo telefone e fui p'ro Rio morar..." Destinado mais às sénsibilidaDO PADiC REVISTA da todaé Caymmi artísticas, des via autor popular »ofe a* earac|jtT(f «•¦¦#

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MUSICA AMERICANA SJDNEY

Por TÚLIO AMARAL

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Doria Dáy acaba de gravar duas das mais conhecidas e prediletas músicas do repertório norte-americano: "Dragáos Canadenses" (Canadian Capers) e "Estou Confessando" tl'm Conf essin), Lista de algumas das principais orquestra* laorte-amerlesxxam

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Jimmy Dorsey, Benny Goodman, Eddie Duchin, Fernando Alvarez, Cass Carrison, Carlton Hayes, Spike Jones, Guy Lombardo, Freddy Martin, Vaughn Monroe, Buddy Moreno e Glenn

Mtller.

Com grande sucesso, Jimmy Dorsey está atualmente no Statler Hotel de New York, já tenao recebido propostos para, logo que termine seu contrato, fazer uma excursão pelo México, Brasü e, provavelmente, Argentina. Gravações RCÂ Viror 82-0552 — '"Deep Purple" e "My Heart Belongs to Daddy" Larry Clinton e slorquestra. 82-0553 — "Falling Leaves" e "Star Dust" — Tex Beneke e h orquestra Glenn Miller. 82-0524 — "Heaven Knows When" e "Man água, Nicarágua" Freddy Martin e sua orquestra. 82-0527 — "Near YouM e "PieA-Nic-In" — Larry Green e sua orquestra. Gravações Odeon 288.199 — bick Haymes com &c°mp, de orquestra; "Onde ou quando" (Where or When) (Richard Rodgers-Lorenz e, "Meu amor Silencioso" Hart) <My Silent Love') (Suesse-Hevman\ 288.178 — Bert Ambrose e sua orquestra: ''Morri para o Mundo" (Donft Get Áround Much Anymore) e "Voando numa Asa e uma Prece" fComiri' In On A Wlng And A Prayêr). 2.987 — Muraro — piano com aeomp. rítmico: "Dragões Canadenses" (Canad i a n Capers) Fox-Trot, e "Estudo em VermeIho" íStudy In Red) Fox-Trot. X288.931 — Ríng Crosby eoin aeomp. de orquestra: "Feliz Aniversário" Birthday), "Canção da(Hanpy Despedida" (Auld Lang Syne) (N. N.) e "Ama o Próximo" (Love Thv Neighbon (H. Revel-M. Gordon). X288932 — Anár ews Sisters com aeomp. de orquestra: "A casa das Luzes Azuis" (The

Ciàudio Miranda, Jovem rádioator de talento, vem vivendo bons papéis no teatro cego de Tuiio Amaral, que a Rádio Pifusora Porto-Alegrens« leva ao éter.

Cândido Norberto, um dos valores positivos da Rádio Sociedade Gaúcha, onde desempenha aí funções de rádio-ator, loeutoi

Eunice Barreto vem se destacando na interpretação dos nossos ritmos populares. As audições da "Boncquinha do Samba" na PKF-9, constituem verdadeiro sucesso.

Enio Dorneks há muito se dedica ao rádio-teatro, ao qual dá o melhor de si. E* modesto, porém eficiente colaborador do "cast" rádio-teatral de. Túlio Amaral.

House of Blue Lights) e "CM Homens são Teimosos" CA Man 's A Brother to a Mule). Gravações Coiumbia 30-1317 -1 Woody Herman e sua orquestra: "Dansa do saore" (Da ore Dancei Fox-Trot e 'Preparando uma Tempestade" iBlowirTup a Storm) Fox-Trot. 30-1318 — Frankie Carie, piano com aeomp. Rítmico: "Diane" (E. Rapée h, Pollack) FoxTrot e '"Rose Marie (R. Friml

esportivo e diretor artístico.

— O. Harbach — O. Hammerstein 11) Fox-Trot. 30-1295 — Victor Silvester e i>ua orquestra: "Meu coração me contou" (My Heart Tells Me) Fox-Trot, e "Não pode estar er« rado (It Can't Be Wrong) FoxTrot, 30-1296 — Frankie Carie e sua orquestra: "Boogie Woogie na Alvorada" (Sunrise Boogie) FoxTrot, e "Rapsódia na Lua" (Moondust Rhapsody) Fox-Trot.


ppn QUAL O SEU, <UDL EMA? DO PRQFÍE SSOR A.

RESPOSTAS Continuação do número anterior

KALLENDER 30 — FELICIDADE (S. Goncalo — E. Rio) — Sua vida tem longo curso e es Lá semeada de sacrifícios e de penosos trechos a vencer. Tenha fé o confiança no futuro que será bem melhor depois dos 35 anos de idade, Tem boas qualidades, sobretudo è uma dona de casa excelente e dedicando-se particularmente aos filhos. Não seja tão sonhadora, porém mais objetiva, encarando a vida como ela é. Seus filhos dar-lheão muita alegria, sobretudo o garoto. Cuide-se de febres e de uma •¦t moléstia da pele. Aos 36 anos terá uma boa mudança de vida, favorável. 31 — DE MELLO (D.F.) — Caráter bom, amável, nobre, distinto, ãmjusto, acessível a influências doordem, da amante biente, gentil, humor e equilibrado. muito bom Revela certa instabilidade. Inclinado demasiadamente ao outro sexo. Cuide do Intui üvo e previdente. aparelho digestivo, bem como das vias urin árias. E' inconstante no trabalho, motivo aliás de suas preocupações. Em 1953, terá uma grande mudança de vida, favorável. Tem, muita vontade de viajar e conseguirá, mais tarde um pouco, o seu ob* jetivo. 32 — LUANA (D.F.) — Muito Jovem, esta consulentc é uma garota do formas harmoniosas, cor clara, bondosa. muito bela. Constante, bp* amizades; nas equilibrada, fiel com. Indutiva, julgadora dos demais. capacidade de concentração. Sensivel e original nos seus pensam entos Doméstica. Revela certa tendelicia a desconfiança. Muito sujeito- aos resfríados; dores de cabeça e rins. Um pouco ambiciosa,o aique meja o poder e o mando para não medirá sacrifícios. Devo preparar-se para enfrentar o futuro que lhe reserva dias venturosos. Terá este ano, em novembro, uma mudança favorável. Seu casamento podera ser esperado cm 1958, entre fevereiro e março. 33 — MISBELA (Belo Horizonte) ~ Esbelta estatura, caráter movei, ativa, sincera, benevola. Espírito Üno, engenhosa; força imaginativa,

BáSEÂDÂS EM DADOS

de um ambiente Deve rcdear-se agradável, favorável. Cuide-se daa Jülsas amizades de pessoas mais idosas do sexo oposto. O seu aparelho 28 — LOURA ARREPENDIDA (Minão é digestivo •25 — ANGELA perfeito. nas- Gerais) — Andar vivo, rápido, ADVERSE (D, F.) olhar penetrante, esta consulent» — Sua voz clara, estatura robusta, de caráter movei, ativo, benevola, ondulados cabelos cor morena, instável, pouco fidedigna, precípiuma conferem-lhe personalidade nervosa, desconfiada, terá uma fa» tada, agradável e atraente. Apesar de existência ainda mais marcada do cllmente irritável, .orgulhosa, resoque o foi até agora. Sua estrada esluta, intrépida, perseverante, regertá semeada de experiências relaciovada, tem um temperamento apainadas com o sexo oposto, muitas xonado. Voluntariosa, de sensibltidelas que a fazem desviar da dlreauto-domínio com dade delicada. cão que esperava seguir a todo o e as não revela facilmente a astucia nae outras que a impulsionam, custo, artimanhas de sua capacidade em a reintegrar-se - naquela mesma ditural. Não reconheço timidez recão e a animam a continuar próKeu caráter, mas a inconstância, a com esperança, curando, sempre de pensa-íalta de concentração mas poucas vezes com justa satismento no objetivo visado. Não semais, facão, e na maioria encontrando ia, tão dura' dominando-se eapeciaisempre o mesmo, mas com maior refreando seus impulsos «conhecimento Em e vontade para atinmente os de ordem sensual. Espírito superobjetivo. o seu gir 1943, teve sua primeira experiência influenciável; . poíicial, facilmente em 1951, em. amorosa malograda; linha verdadeira da escolha. desviar-se a de com acertará dezembro que deveria seguir. Terá uma solu26 — CIUMENTA DO MEVER (D. surde cheia __ esta. çâo para aquilo que iniciou erradasua vida p.) Ormás. mente em 1943, muito jovem. Uma presas umas boas outras sí mesma, assinala-se este ano, enmudança üulhosa, confiante em novembro e dezembro, de tre fins tranqüila, íidelíssima, magnânima, organizada, prometendo êxito, prosperidade, gaintrépida, ct<U3tarite, nho num pleito ou herança. Cuide influenciada metódica, altamente de sua garganta e fígado. Caso prepelo sentimento e pelo coração. Um cise de mais esclarecimentos, conpouco altaneira e arrogante, podesem, Caixa Postal 5216 (D.F.). sulte-me: ar despótico do imprimir um — DESCRENTE DO AMOR suas 29 suas ações e super-estimando os <Barra do Piraí --- Estado do Rio) — qualidades. Casará tarde e até peAtraente, vistosa, tem um caráter 35 anos sua vida será cheia de deste bom. Justa, honesta, bondosa, magsetembro Em nosos acidentes. alegre, agradananima^ metódica, jovial, ano, terá uma mudança espíde e amizades modimuitas e f-ocial, vel. Controle seus impulsos um amor, No pouco rito elevado. fique-se para melhor. volúvel. Muito zelosa dos seus sen?'Í — CIGANA DOS PILARES (P> timentos,e amizades, todavia. Sua F.) •— Caráter bom, amável, cârivida estará cheia de surpresas, boas nhosa, nobre, distinta e justa. Sue más. Casará um pouco tarde, tenleita a influência do ambiente. do antes de sujeitar-se a variadas Amante da ordem e gentil. Tem Inexperiências de ordem material Detüiçáo. Muito previdente. Deve cuiformação verá progredir na sua dar-se da instabilidade. Ambiciosa profissional, pois é inteligente e tem de reconhecimento dos demais, mesqualidades para o magistério. Em .. deve Muito jovem, amor. no mo 1954 encontrará verdadeiramente seu cuidar de sua formação profissional primeiro caso amoroso. Até lá aproescolhendo uma carreira artística veite, prepare-se para o futuro pois onde poderá desenvolver as boas só aos 27 anos sua vida mudará beleza e harmonia de conforme deseja. qualidades que possui. O amor virá mais tar**?••••.«.?»».#. "»«?•»*• de, em 1955.

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FEIRA DE^^

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AMOSTRA JJ""""^

Por obsoluta falta de espaço; deixamos de publicar nesta seção, a pedido de um leitor, a entrevista cem o diretor desta engraçadíssima (?) FEIRA DE AMOSTRAS. concordou em 0 entrevistado citada entrevista, não publicar a tipor falta de espaço porque, se vessemos espaço, a entrevista seria publicada mas, como podereentrevista, se mos publicar uma não temos espaço? 0 espaço é necessário para tudo, até para entrevistas. Espaço é aquilo de que nós precisamos para escrever qualquer cci?a . Se não há espaço, onde vamos escrever essa qualquer coisa? de disso, temos acúmulo Além serviço e não podemos ocupar muito espaço. De maneira que, por falta de espaço, não saiu a falada entrevista com nosso diretor e, aincia que tivéssemos espaço, cadê a entrevista e onde anda o entrevistado? Assim, por falta de espaço, próximo numero a ficará para o entrevista que, por falta de espaço, Falta de espaço não publicamos. é um buraco, leitor! E' de amarComo não podemos qcir mesmo! ccupar mai< espaço, deixamos aqui neste espaço as nossas desculpas, em má vonpcra que nào pensem tade * sim falta de espaço, no duneste espaço ra' Certos de que dissemos tudo,, nos despedimos'e ... acabamos ocupando Não é que Puxa. Sabe lá o muíto espaço? que é isso?

escreveu

IV

— Feçueno CAMARÃO crustáceo que vive no mar e nos rios. Em Rádio, há muicabeça desse ta gente com bicho. CANJA — Caldo de gali de nha com arrox. Termo de vida gíria que designa a certos artistas de Rádio que ganham bem e... trabalham mal. MENTIR — Ser contrário Enganar a verdade. Errar. oom palavras. E' o que faz o artista de Rádio quando lhe perguntam a idade, o estado civil e o ordenado que ganha. CANHÃO — Peça de Artl algumas lharia. Apelido de artistas de Rádio, posto pelos ouvintes que caem na asneira de vé-las pessoalmente.

PARA 0 ÁLBUM DOS FÂS

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Para manter oe seus môveis vivos e lustrosos, passe levemente, com uma flanela, óleo de peroba. MS

A Orquestra Tabajara de SeveAraúrlno jo, compôs15 de ta figuras. — F N figuras As faltam <^=t J^—\lo& |J que "des""" ' "7 foram /—^v J\ figuradas" econopor mia,.,

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RENE BITTENCO

OS CASAIS FELIZES DO RADIO

DICIONÁRIO RADIOFÔNICO

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Dentro de alqum tempo Cescr naturalLadeira será dodoí e, mente. Renata Fronzi será mamãe. Parece que iá estamos ouvindo um chorinho de criança e de a notável atriz-mãe, cheia domésticos, dizer can« afazeres íando, ao papai-locutor: Toma. que o filho é teu, meu senhor. . . Toma, que Deus te deu.

E' MUITA SOPA!.. Dizem aue Luiz de Carvarhe», ter o locutor risonho, apesar de estudado em seminário, é adepto do espiritismo. Certa vez, ao assistir a uma "o sessão, perquntou-lhe: qül'à.M "passes", — Você auer uns para meu filho? E' muito bom você aue vive no meto de aente ruim. Gente de rádio é de amar"passes" meu qar! . . . Toma uns filho. . .' Luiz. aue naquela época morava lonae, aproveitou a deixa: — Eu aceito, meu pai, mas, de não poderia ser passes., , bonde?

0 BOM... SUCESSO DO MES "PORTA ABERTA"

Ia por este mundo sofredor A Na-cional foi a estação que eu sempre quls,,% Sem ter a proteção de um diretor, Todas as portas fechavam sempre em meu nariz.. Mas, Deus (Vítor Costa) que tudo vê e tudo manja, Em seu maior elenco me acolheu E hoje, a minha vida está uma canja!,., á não durmo no sereno, em, passo a café pequeno, O meu ragú apareceu

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Porta aberta, %olvidar. Que jamais hei de Essa porta que eu manjava, Se não abre eu me estrepava E não tinha onde cantar... Porta aberta, Já não vivo mais ao léo. Porta aberta. E. eu não fui pro hei ei eu... Porta aberta, Pra cantor e rádio-ator. pra muita gente, Que se abriu"vitorm.ente", E. falando Inda tem elevador9 43 —

Revista dn Eádio


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MARION IRA PARA O JOÃO CAETANO, onde estreará em "Na Copa do Mundo", revista de Luiz Iglezias que subirá ao cartaz no dia 5 do corrente.

De '

WAHYTA BRASIL assumiu as responsabilidades do Teatrinho Jarãel, em Copacabana, em substituição a Geysa Boscoli, que vai ficar afastado por longo período das atiuidades teatrais.

SILVA PILHO vai trabalhar com Bibi Ferreira na Companhia de Revistas Hélio Ribeiro. No elenco já estão Mara Rubia, Déo Maia, Viviani. Violeta Ferraz, Evilásio Marcai e outros.

HENRIQUE

MARA RUBIA está, aparecendo no filme "Não é nada disso", que a "Atlantida" está fazendo exibir em vários cinemas. A "Rainha das Atrízes" aparece assim simultâ"Escândalos em neamente 195(T no Carlos Gomes e nos cinemas. WALTER PINTO vai apresentar na sua temporada oficiai o "Ballet" do Teatro Colon, de Buenos Aires. Assim vamos ter entre nós um corpo de bailados clássicos. ÁUREA PAIVA não aceitará o convite que recebeu para fazer parte de uma Companhia de Operetas que está sendo organizada pelo sr. Angelo Cunha. artistas EVA TODOR e seus "Ai. Teestão magníficos em reza!'\ em cartaz no Teatro com Elza Gomes, Scrrador. André Villon, Arthnr Costa Filho. Armando Braga, Judith Vargas, Alberto Perez e íris Delmar. *

ARMANDO FERREIRA é o secretário da Companhia Luiz Iglezias, no Teatro Serrador. Armando é também elemento de destaque no elenco de Iglezias, onde tem tido brílhantes atuações. COLE E WALTER D'AVILA VÃO ORGANIZAR COMPANHIA para trabalhar no Teatro Glória, a partir de seteinbro. A companhia será de espetáculos musicados e será financiada pèíq empresário Barreto Pinto. Cole contará também com uma grande vedeta que será escolhida enno teatro tre as existentes musicado.

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ÁUREA PAIVA, atriz cantora que se impôs rapidamente ao nossc não irá para, o teatro de opereta, e assim aperecerá ei* público, "Copa do Mundo", oue irá à cena no teatro João Caetano, *~ U —

ROBERT FONT acaoa de escrever uma comédia e uma burleta que estão sendo lidas por José Wanderley, o conheei do e consagrado "Pertinho do Céu". autor de Revista do Radio


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atuando com a sua Companhia de Revistas.

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CAMPOS Z4J/M CAVALCANTE VAI REAPARECER, e desta vez na comédia, ao lado de Al da Garrido em "Chiruca", no Teatro Rival. Zaira esteve afãstada durante longo tempo por força de um desastre de automóvel que a intimou seriamente. A grande atriz fez operação plástica e volta assim como se nada tivesse sofrido.

OLYMPIO BASTOS, o popular Mesquitinha, está fazendo sucesso no grande Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre o grande cômico vem

GUSTAVO DORIA, nosso "O confrade de Globo"> vai ocupar o cartaz do Teatro "Jeremias Glória com a peça e as mulheres", logo que "O Partido do Pimenta" saia do cartaz. Gustavo Doria foi classificado brilhantemente "Alvorada na dos Novos", ins~ tituída por Jayme Costa.

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DERCY GONÇALVES, logo que termine os seus compromissos com Walter Pinto, vai fazer uma excursão pelos Estados do Brasil para logo a seguir embarcar para a Argentina. onde atuará duram te três meses.

OSCARITO foi connidado por Leitão de Barros para tomar parte em vários filmes portugueses com elencos tíô artistas portugueses. No mornenfo o "malabarista do ri50" está excursionando, mas é possível que aceite a proposta no período de férias da Companhia Walter Pinto, onde atuará a partir de junho. A fábrica de discos "Capitei", organização norte-americana com sede entre nós, também quer o concurso de Oscarito para gravar músicas para São esJoão. Dentre as músicas "Chorinho colhidas figuram -— Chorão" e "Vingança de Rafaé".

PALITOS, o cômico argentino que foi contratado pela Rádio Nacional e pela "boite" Night and Day, está sendo trabalhado por Juan Daniel para fazer uma série de espetáculos no Teatro Follies.

:STÁ QUASE RESTABELECÍDO o ator Paulo Rodrigues, irmão da atriz Iza Rodrigues e que foi vítima de um áesastre de bonde. Dentro em brere veremos Paulo em ativi-

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Revista do Rádio

ELZA GOMES, figura destacada da"Ai,Companhia Eva Terezal", em tem papel magnífico, na comédia Teatro Serrador

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SÍMBOLOS DE AMOR PELO ÓDIO EXTERMINADO" — SHAKESPEARE — "RO* MEU E JULIETÀ" -— ATO V

Mortine Corol estará oo lado de Jean Gabin, em "Sombra do Passado" (Miroir), em bons momentos. (França-Pilmes)

VOCÊ SABIA... que Suzy Dela ir e o diretor H. G. Clouzot divorciaramse há pouco? que Simone Signòret começou; sua carreira fazendo pontinhas? —• que Marlene Dietrich é considerada a mulher mais orguIhósa e intratável do cinema? Georges Marchai] fni .—• que "o ídolo das mulheres" eleito em Paris? —r que Bernard Blier, astro do cinema francês, nasceu na Argeiitina? ~ que Pierre Fresnay convertcu-se ao catolicismo depois de desempenhar papeis cie sacerdotes' no cinema? que o verdadeiro nome de Renée Saint-Cyr é Raymonde Vittoret? que Anabella já foi esposa de Tyrone Power e Jean Murat? que "Vítimas do Destino" apresenta nada menos do que dez novas descobertas? que a esposa atual de Ciouzot é brasileira? que Cécile Aubry para chorar. em uma cena do filme precisa que a esboíeteiem a valer? — que Lizabeth Scott declarou que não pretende casar-se nunca? versão nova do fr que a * Conde de Monte Cristo" é dividida em duas partes? 46

filme de André Cayatte e Jacques Prévert lembra, antes de mais nada, um romance de Julicn Green, de tal formo, ESTE a realidade e o extraordinário se confundem, numa. fusão sem entrechoque, numa junção que somente uni artista consumado consegue sem chocar o espectador. Transcorrida em dois planos — o da realidade e do extraordinário, como ficou dito — 'Os Amantes de Verona" consegue ser, assim, um filme realista e um fume idealista (no sentido cervantisla da palavra), ao mesmo tempo. Realista porque é a história de uma companhia de cinema que vai à Itália a fim de filmar, mais uma vez, o mais belo poema de amor que já se escreveu no mundo: "Romeu e Julieta", de Shakespeáre. E idealista porque, nos estúdios da companhia, dois jo~ vens "duplos" (o de Romeu e o de Julieta) se encontram e, antes de pronunciarem qualquer palavra, compreendem que os une um amor mais forte que a própria vida, Ò diretor Cayatte revestiu a sua realização de mil e uma intenções sutis, muito bem compreendido por Jacques Précert, o dialoguista (senho? absoluto da palavra, desta vez, sem os rebucaãos de "O Boulevard. do Crime" è "Os Visitantes da Noite"), por Joscph Kosma, o autor da partitura musical, e por Henri Alekan, o fotografo, para não falar nos a?ores (principalmente Louis Sitiou, Pierre Brasseur, Sêrge Reggiani e Anouk Aimée) que souberam se integrar no espirito da história dos amantes de Verona, vivendo — mais uma vez — enlr* o ódio, a mesquinhez e a estupidez humana. Difícil seria analisar em todos os seus pontos "Os Amantes de Verona", tarefa mais difícil para esta coluna que não dispõe de espaço suficiente. Entretanto, em seus pequenos erros e suas grandes virtudes- a película representa uma mensagem desesperada de um artista cio mundo moderno, tão sórdido e mesquinho como o mundo de ha séculos atrás. Porque, entre outras coisas, "Os Amantes de Verona" piora que a intolerância e a maldade deste nosso mundo, que se diz supercivilizado, de nada difere dos anos em que se verificou o sacrifício dos filhos de Mónieccio e Capulêto; prova que as palavras de esperança do Príncipe de Verona no final da tragédia shakespeareana, não tiveram eco nas consciências cias gerações que o Sücederam. Em cada cena deste filme há urna lição, úma mensagem, um apelo do poeta, uma advertência, um exemplo, um símbolo. E, no final, uma interrogação, a mais dolorosa, a mais inquietante interrogação dirigida a todos, quiçá endereçada do poeta ao próprio poeta nesta hora angustiosa do mundo moderno; para node ranios?... Aqueles dois seres puros, amantes cândidos que não conheciam o pecado do seu amor, que se entregaram uni ao outro como a rosa se entrega ao orvalho da madrugada; aqueles dois seres que conheceram o amor em sua manifestação mais sublime; aqueles dois amantes que souberam o quanto se amavam desde o primeiro olhar — foram massacrados impiedosa mente, vitimas da loucura de um punhado de endemoniados. Então, iurge a interrogação: que será dos demais? Que vale a vida, os sonhos, a arte, a natureza. Deus? Nesta dolorosa e blasfema interrogação "Os Amantes de Verona" chega ao seu final. Cinematogràficamcnte, o insfante final, o encontro dos dois apaixonados e a sua morte, unidos num abraço gelado, é o mais belo do filme e um do? in$táiíies de mais beleza do cinema. Enfim, que mais se vode acrescenfar na exiguidade deste espaço'? Em verdade, "Os Amante* de Verona" é um filme para. ser sentido e creio não ser possível sair-se da sala sem que a pergunta dolorosa de Cayatte-Prévert nos fique martelando a cabeça. Para onde vamos?... Apresentação Franca Filmes do Brasil. PÉRICLES LEAL "Sua última Missão" é a Q história de um cachorro (Barry), que tinha sentimentos humanos e que perde a vida tentando sal-

var um homem meio louco perdido num deserto de neve. Pierre Fresnay faz o papel de um sacerdote. ,

Revista do Rádio


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'a B«Hy HuHon e Victof Mature, "Brasa Vivo", uma aV duplo de iiciosa comédia romântica, r IParamountia

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VÁRIAS OTÍCIAS "Sombra Passado" do berá ^ (Mirolr) o filme que nos mostrarâ a linda Martine Carol ao lado de Jean Gabin. "Vítimas do Destino", filme Ü Duvivier e francês dirigido por que veremos proximamente, transcorre no interior de um presidio cee apresenta mulheres para Serge realismo. nas de grande elenco u m encabeça Reggiani composto de dez novas descobertos. a perturSimone Signoret, £ "Escravas do Dedée de bcdora Amor", encontra-se na Suiça rodando um filme oo lado de Cornel Wilde. "Ladrões de Bicicleta", filme £ no aplaudido que vem sendo mundo inteiro e reunindo diverserá honoríficos, sos prêmios apresentado este ano entre nós. O diretor é Vittorio de Sica, um "bigs" do cinema italiano. aos A RKO continua anunciam $ "Stromboli", o filme do que gercu o famoso romance RosseliniIngrid Bergman. A película vem sendo elogiada e fazendo muito sucesso nos EE. UD. Marlene Dietrich está ao la$ "Mulher do de Jeon Gabin em uma apresentação da Perversa", França Filmes presente para a sensação a E' uma temporada. reunido destes dois grandes .nomes do écran. Watson Macedo dá os toH "A Sombra da quês finais em Outra", o seu último filme, com Anselmo Duarte e Eliana nps papéis centrais.

Clara Calamai, numa expressáo de "Obsessão", um belo fume italiano dirigido por Lu (Art-Filmi). chino Visconíi ReTisía da RÀJíj

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Maria da Conceição Silva — (Rio.) — A entrevista será íeita brevemente.

Fã de Paulo Célio Seus pedidos serão brevemente.

Helenice Zander — (Rio) O endereço é rua Visconde Rio Branco, 51.

Irene Maria Azeredo (S. Goncalo) — A letra de "Hipócrita" foi publicada em nossa edição anterior.

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Eosilva — (Rio) ~~ A cantora a que se refere é solteira e continua na Rádio Inconfidência. Escreva-lhe, para obter a sua foto.

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Mariano Lima — (Rio) Aguarde da letra,

Ribeiro — a publicação

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M. M. Machado ~-~ (Pirapora) :¦— Sua sugestão será estudada. Susette Ferreira ~ (Rio) — Para tentar obter as fotos dos artistas mencionados em sua carta;, escreva-lhes, endereçancio para a Rádio Nacional. *

Aríete Lapa ..- (São Vicente) — Gilberto Alves pertence à Rádio Nacional e Paulo Gracindo é exclusivo da Rádio Tupi. ir Dinéa Botam (Rio) — Vimos focalizando os valores novos nâ medida do possível. A entrevista com José Saleme sairá brevemente.

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Auta Pontes (Salvador) — Seu pedido será atendido brevemente. ik Carmélia Costa (Volta Grande) — Não podemos fornecer-lhe o nome da noiva de Manuel Barcelos. Para tentar obter a foto de Marlene escreva-lhe, endereçando para a Rádio Nacional. ir Loli Silva (Rio) — Aguarde a entrevista com Luciano Perrone. Maria Odete Pereira (Imbitufia) — O endereço desta revista ainda é o mesmo. Trancas Longas (Juiz de Fo'ra) — Antônio Leite está doente, daí a sua ausência da Rádio Tamoio. /'.

— (Rio) atendidos

Campineira Curiosa (Camp!.. — nas) O locutor a que se refere é alto e moreno. Ele nasceu em Fortaleza no dia 6 de junho de 1917. ir Neide Martins (Usinas Jun— As entrevistas soliciqueira) tadas serão publicadas brevemente. Célio dos Santos (Rio) -— A reportagem com Emilinha Borba sairá brevemente.

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Gomes C. (Juiz de Fora) Para tentar obter as fotos de Marlene e Luiz Gonzaga escreva-lhes, endereçando nara a Rádio Nacional. J.

*

Cecília Banaus (Curitiba) — O cantor mencionado em sua carta nasceu no dia 21 de junho de 1919. Terezinha Rodrigues Silva (PIraí) — Afrânio Rodrigues será entrevistado brevemente. Aguarde. Orcalino Almeida (CubatSc.) Emilinha Borba não é noiva de César de Alencar. Elza Ribeiro (Nova Iguaçu) — Um dos seus pedidos foi ater.didõi Breve atenderemos o outro.

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Nelly (Rio) — Já publicamos duas capas com Emilinha Borba. Não viu? — Sílvia Marlene (Niterói» Sua sugestão está sendo es tudada. Carmem de Souza Barros (Rio) O cantor mencionado em sua carta é casado e pai de duas filhas. A sua foto sairá brevemente na capa.

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Maria Tanny (Nova Iguaçu) Aguarde a entrevista com Ribeiro Fortes. i? Gorduchinha do Flamengo — (Rio) Júlio Louzada não é irmão de Armando Louzada.

RUA DOS ROMEIROS, 100 — PENHA

Veronice Barros Pimentel — Paulo Molin envia (Santos) fotos. Escreva-lhe, endereçando para a Rádio Jornal do Comercio, de Pernambuco.

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Antônio Moniz (Rio» — Nada sabemos sobre o casamento da rádio-atriz a que se refere A foto sairá brevemente. *

Alzira P. Piceli (Andirá) As cartas para Amélia de Oliveira deverão ser remetidas para a Rádio Nacional, cujo endereço é o seguinte: Praça Mauá, 7 —• Rio. Joaquim José Moreira de Souza (Niterói) O endereço da i-Jéidio Ministério da Educação é o seguinte: Praça da República 141-A. Waldenira M. da Silveira (Rio) Paulo Molin não tem compromissos. Para obter sua foto escreva-lhe, endereçando para a Rádio Jornal do Comercio, de Pernambuco. Elsa Barcelos < Carapebús) Aguarde a entrevista,

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Mineirinha (Rio) — A notfcia do casamento de Ivon Cúri carece de fundamento. ir Maria Angélica (Rio) — Para tentar obter a foto de Cordélia Ferreira escreva-lhe, endereçando para a Rádio Mayrink Veiga. A sua ida para a Nacional não passa de boato. >

Lindai va de Araújo (AragU&rí) O rádio-ator que menciona é protestante. A data do seu casamento ainda não está marcada. Não podemos fornecer-lhe o rirme da sua noiva. ir Maria Helena Moreira (Rio) —• Não distribuímos fotografias de artistas. Tuffi Chabal Sobrinho »Caratinga) — Aguarde a entrevista. ir Fã da Nacional (Usinas Junqueira) — As entrevistas solicibrevetadas serão publicadas mente. Tenha um pouco de paciência.

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(Pederneiras') Sérgio Bizarri Bob Nelson está excursionando. O outro cantor não é contratado de nenhuma emissora carioca. Nadia Ribeiro (Rio) — Para tentar obter a foto de Afrânio Rodrigues escreva-lhe, endereçando para a Rádio Nacional. ir Fã do Onéssimo (Rio) — Talvez a carta se tenha extraviado. Escreva-lhe novamente. Fã da Morena Arací (RiO — Seu pedido será atendido. Revista do Rádio


Pedro Jorge (Rio) — Dircinha Batista ainda pertence à Rádio Tupi.

Ita Soares (Pirapama) — Os artistas mencionados em sua carta são solteiros.

Carmein Doiores (Rio) — Alfca Regina continua na Rádio Tupi. O romance a que se reíere não passa de boato.

Aniete Emilinha sabemos locutor carta.

Alfredo Alceu Lima (Recife'» - Os irmãos Chiozzo serão entrevistados dentro em breve. Neide Sampaio (Rio) — Para tentar obter a foto de César Ladeira e sua esposa escreva-lhes, endereçando para a Rádio Nacional. ir Nelí Rossi (Rio) - Não oode'mos fornecer-lhe o endereço particular de Vicente Celestino. Maria Alexandrina (Rio) — As entrevistas serão feitas, sim. Aguarde-as. Zèzé Fonseca está afastada do rádio. Severina Matos (Rio)—-Aguarde a publicação da letra. Carmita Galvão (Rio) — Roberto Faissal será entrevistado brevemente. Para tentar obter sua foto escreva-lhe, endereeando para a Rádio Nacional. Eugênia V. íocutor a que tos. Anselmo ingressou no

Boas (Rio) — O se refere envia foDuarte ainda não radie.

D. de Souza i São Gonçalo) — Aguarde a publicação da letra. Maria Luiza da Silva (Rio) — Seus pedidos serão atendidos brevemente. Elza Salatiel IDuque de CaXias> — A foto de Francisro Alves saiu na capa da edição de agosto de 1949. Maria Auxiliadora Martins ''São Gonçalo» — Emilinha Borba é solteira.

Barros (Itaperunn > — Borba é solteira. Nada quanto ao noivado do mencionado em sua

Altair Lima Teixeira (Rio) — Para tentar obter a foto de Gesar de Alencar, escreva-lhe, endereçando para a Rádio Nacicnal.

Mara Dias (Frutal) — Dentro em breve atenderemos seus pedidos. Revista do Rádio

Ivete Maria (Rio) — As trevistas serão feitas, sim.

Tânia Maria (Rio) — Seu pedido será atendido.

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José Leite da Silva (Rio) —< A foto da rádio-atriz a que se refere ainda não foi publicada em nossas páginas.

Alex Smith (Campo Grande) Não fornecemos endereços nenhum artista. particulares de

Maria da Penha Simão (Riol — O cantor citado em sua carta é casado.

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Wikna Martins (Frutal) — A foto solicitada será publicada brevemente.

— Hamilton Borges (Rio) Aguarde a publicação da letra da u Canção de aniversário".

Rosa (Ilha do Governador) — Dilermando Reis é paulista. Aguarde a entrevista.

Odete Cesârio Pereira (Itaial A letra de "Hipócrita" jâ foi publicada em nossa edição anterior. Aguarde a outra. A entrevista com Wellihgton Botelho, que é casado, foi publicada no nosso número 28. Este e o numero 27, ainda podem ser encontrados em nossa redação.

— (Cantagalo) As Josélia "Seis pequenas do barulho", que não têm horário certo para atuar na Tupi, enviam fotos. João da Rosa Furtado (Rio) Aguarde a publicação da letra.

Maria Estella Blondelll (Rio> Os artistas a que se refere ainda não estão noivos oficialmente.

Zildete Florence (Rio) — Para obter a foto de Linda Batista escreva-lhe, endereçando para a Rádio Tupi.

Alba Terezinha Rodrigues — (Niterói) — Para tentar corresponder-se com Afrânío Rodrigues escreva-lhe, endereçando para a Rádio Nacional.

Tereza Cristina (Rio) — A entrevista com Roberto Faissal será publicada brevemente. Tenha um pouco de paciência.

CORREIO DOS FANS REVISTA DO RÁDIO Avenida 13 de Maio, 23 — 18,° andar, Ri<

*

íCangussú» . Cléia Costa Aguarde a publicação da letra.

Leonir Ramos (Rio) — Para obter as fotos dos artistas mencionados em sua carta escrevalhes, endereçando para a Atlântida, rua Visconde do Rio Branco, 51.

*

Marselha (Santa Rita do Sa~ pucaí) — Naturalmente, a sua carta se extraviou. Escreva-lhe novamente.

Moreninha de Bemposta (Bem— Aurélio de Andrade posta) ainda não saiu na capa desta revista. Aguarde a entrevista.

Irací Ferreira Barbosa (Nova Lima» — A letra será publicada. Teuha um pouco de paciência. O rádio-ator a que se refere é solteiro.

Ney Rocha fRio) — Seu pedido será atendido brevemente. Anamaria Garcia (Rio) — O íocutor a que se refere reside no Flamengo.

Leda Araújo da Silva (Rio) «-• Os Quatro Ases e Um Coringa, como noticiamos, não renovaram contrato com a Nacional. No momento, eles estão exeursionando.

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"A FONTE DA JUVENTUDE corrigem prontamente os distúrbios ner~ vorsos, genitai* au mentando e revigòrando a energia, restituindo a VfTALIDADE PERDIDA — Gotas MENDELINAS é o remédio ideal dos Velhos, Moços e Moeas, abatidos, esgotados e enfraquecidos, pela neurastèma, cacoetes e FRAQUEZA INTIMA em sua múltiplas formas. Sem contra-indicaçào. Distribuidores: Araujo Freitas & Cia. Não encontrandc nas farmácias e drogarias do locai envie c^Ç 25.00 para o Endereço Telegrafico Mendelinas — Rio, reque metemos H

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RÁDIOFOlOTESTE (Página 16) I — Carolina Cardoso de Menezes* 2 — Alvarenga e RanchlnhO; 3 ~1 Heuricão; 4 — Dircinha Batista

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HORIZONTAIS 1 — verbo; 5 — Casa de saúde; 11 — Verbo; 13 — Verbo; 14 — Conjunção; 15 — ütilíssimò nas emissoras; 16 — Dorival Cavml (avessas); 17 — Nome. de uma samtoiata; 18 — Mês; 20 Casa de dlversões; 21 — Pondo uma vogai ao centro, é verbo; 22 — Ismènla, Nork&, Tina e Nilza; 23 — Sobrenome de artista; 24 — Neussa, Heieninha Elvira e Talita; 25 — Silvia Regina; 26 — Trovadores do Ar; 27 — Verko (avessas); 29 — Do chapéu; 31 —- Palavra inglesa (avessas); 32 — vazia; 34 — Lsmênia dos Santos; 35 — Verbo; 36 --- Casa de hospedagern; 4U — Isis de Oliveira (avessas); 41 — Embriagado; 42 — Peita do linrio; 43 — Vasilha; 44 — Fàbrica de gravações; 45 — Despido

VERTICAIS 1 — Sobrenome de animador (sem a ultima letra); 2 —• A expressác máxima da musica popular bràs« leira, cuja caricatura ilustra o pa satempo; 3 — Nome de um cantor; 4 ~ Belo; 6 — De galinha; 7 — Sa~ dio; 8 — Verbo; 9 — Mesmo que vitrola; 10 — Grupo de assistente; 12 — Ode te Amaral (avessas); 18 —¦ Oceano; 19 Verbo (avessas); 20 — Faixa; 27 — Ator teatral; 28 *— Ordem alfabética; 30 — Verbn (avessas); 33 Nome de mulher (serna inicial); 35 — Dos anjos do inferno (avessas;; 37 — O ditador de sucessos (avessas); 38 — T.S.E.; 39 — E, T, O,; 40 — Advérbio (avessas).

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(Página 14) 1 — Assis Valente; 2 — Sérgio Oliveira; 3 — Paulo Gramonr 4 de Haidée Vieira; 5 — Nenhum- 6 "Papel Carbono"; 7 — Slmone de Morais; 8 — Ananmria; 9 — TjrbaLoes; 10 — Bob Nelson.

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A SOLUÇÃO ACIMA E' A DO NÚMERO PASSADO

SABE QUE NOME ESTÁ AQUI? Solução no próximo número (Solução

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ELIMINANDO cs ácidos da boca Os ácidos da bocas que causara as caries, ficam neutralizados loj*o que os ingredientes unií-ácídos de Koiynos se põem era eontacto cora a saliva. Rsses mesmos ingredientes dissolvem a película que sentimos sobre os dentes,.antes de escová-los cora Koiynos É nessa película que as bactérias se ocultam e se reproduzem

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A conhecida bactéria "Laetohaeillus Acidophilus Odontoivticus" é a produtora tios ácidos que provocam as caries dentárias. Somente Koiynos contem certos ingredientes bãetericidas que são mortais para essas bactérias Estudos científicos realizados em íamosãs universidades norie-amerieanos e européias, provaram que Koiynos destrui « erca de 92% das bactérias da boca.

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UMPANDOperfhtamcnte A espuma penetrante e reíreseanto de KolynoS retira as particuias tie alimentos deixadas pela escova, e mantém os inirredientes protetores de Koiynos na superfície dos dentes, para evitar que se forme nova película, Es$a espuma penetrante leva os ingredientes antí ácidos e baeteriviuas de Koiynos aos lugares perigosos..,

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Deíkioso sobor refrescanfe l E ECONÔMICO TAMBÉM: Bas*o 1 cm. no escova seco.

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O famoso locutor Luiz de Carvalho, e mais 50 freguesas, donas de casa em diferentes bairros da cidade, reuniram-se no DRAGÃO DOS TECIDOS para marcar os preços dos tecidos no mês de abril, — o mês do freguês ! — MÊS ONDE O FREGUÊS É QUEM FAZ O PREÇO !... (Cá prá nós : Uma dona de casa do Meyer, marcou o preço de PURO L1NIIO, à Cr$ 20,00 o metro. Aproveite que é só no mês do freguês !) Aproveite a sua vez !.*.'„

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