NOS TRILHOS DA MODA: A VOCAÇÃO CONFECCIONISTA Para Hannah Arendt, (1983) o trabalho resulta em objetos, produz o mundo artificial, das coisas, produz cultura, transmissão, durabilidade, e sensação de imortalidade. Revela criatividade, mas implica em nos diferenciar. A relação histórica dos meios de produção constitui um grande depositário de informações que, devidamente examinadas, trazem à luz significados indispensáveis a cerca do que hoje consideramos como novo e moderno. Segundo Hollander (1996), até o final da Idade Média os alfaiates, sempre homens, confeccionavam sob medida as roupas de ambos os sexos. As mulheres eram responsáveis para elaborar as peças de baixo, e eram empregadas pelos alfaiates para pequenos concertos e acabamentos. Em 1675, na França, um grupo de costureiras francesas solicitava ao Rei Luís XIV permissão para formar uma guilda de alfaiates femininos, para confecção de roupas destinadas às mulheres, com o argumento de que elas se sentiam constrangidas ao provarem suas roupas com os alfaiates masculinos. No Brasil, no inicio do século XX, surgiam as primeiras oficinas de confecção de roupas, que reuniam capital e trabalho assalariado num mesmo local. Os ofícios de moda estão diretamente ligados à questão social, que envolvem os locais de vivência, desde a arte de fazer até as formas de encontros das pessoas em torno desta arte-ofício. De acordo com Silva (1998), o atelier era muito mais que um local de costura, pois a arte de costurar se mesclava com as formas de socialização da população, onde o alfaiate ou a costureira sabiam qual seria o próximo casamento, a origem e posição social dos noivos, desacertos sociais, quem morreu, quem ia se candidatar, enfim, o atelier era um ponto de encontro de notícias. Entretanto, questões ligadas à industrialização, e à criação da roupa pronta para vestir, trouxeram novos ares e novos ofícios para a moda. Afirma Pimenta (2005), que a partir da chegada da roupa-feita, muitos alfaiates
tiveram de fechar suas alfaiatarias, ou criar estratégias de sobrevivência, adaptandose a entrar como trabalhadores assalariados em grandes redes de lojas ou atuando como alfaiate para pequenos consertos. Outros, após encerrar suas atividades de alfaiataria, se viram na condição de trabalhar como vendedores em lojas de roupa. Os novos métodos produtivos e o desmembramento das funções levaram à criação de novas profissões: “Um homem estica o arame, outro o retifica e um terceiro o corta, um quarto faz a ponta e um quinto prepara o topo para receber a cabeça; a cabeça exige duas ou três operações distintas (…)”. (SMITH, 1937, p 4-5). Observa-se que situações como a citada, também estão presentes nas fábricas do vestuário, onde os profissionais envolvidos são divididos em setores, e cada um é responsável por uma parte do processo da confecção. Segundo Mendes, Sacomano e Fusco (2005), com o crescimento da demanda, as indústrias verticalizadas que possuíam o domínio da transformação da matéria-prima principal em produtos acabados, perceberam que seu crescimento dependia de fatores para facilitar sua administração e valorizar as suas especialidades; desta forma, passaram a transferir a responsabilidade da produção de produtos básicos para outras empresas. Assim, mesmo aquelas que já possuíam marcas consagradas junto ao público consumidor, passaram a utilizar-se de facções. A cidade de Divinópolis Cidade situada no oeste mineiro, carinhosamente chamada de princesinha do Oeste, possui hoje cerca de 200.000 mil habitantes, polo da região centro-oeste de Minas Gerais caracteriza-se principalmente pela indústria confeccionista e metalurgia/siderurgia. Limita-se ao norte com Nova Serrana, ao noroeste com Perdigão, a oeste com Santo Antônio do Monte, a sudoeste com São Sebastião do Oeste, ao sul com Cláudio e a leste com Carmo do Cajuru e São Gonçalo do Pará, sendo cortada por dois rios: rio Itapecerica e Rio Pará. O Rio Itapecerica é a principal fonte de captação de água do município.
Os segredos do ofício Este capitulo apenas traz alguns recortes do viria a ser a evolução dos oficios confeccionistas de Divinópolis Traz à tona aspectos locais e depoimentos de alfaiates e costureiras que com muito carinho lembram do processo do trabalho manual da costura. “ Quando a mamãe cismava de fazer roupa, tinha que ser pra todo mundo da casa de uma vez só. Por isso ela já acertava com Sãozinha pra ficar em casa durante oito, até dez dias pra costurar pra família toda. Ela dormia, almoçava e jantava todos os dias até deixar tudo pronto. Era pra o serviço render. A Sãozinha era uma das melhores costureiras da região. Seu serviço não era barato, mas valia a pena. Não errava o corte, ainda costurava os retalhos pra fazer colcha. Ficava tudo uma maravilha...” Eduardo Parreiras
Caio prado Junior em seu livro sobre a formação econômica do Brasil contemporâneo, reportando ao tempo da colonização, diz que a indústria doméstica especificadamente a da fiação, tecelagem e costura era entregues a escravos e as mulheres de casa. Mas não se pode negar que alfaiates radicados em Divinópolis, tiveram uma participação ativa e um trabalho árduo, para o desenvolvimento regional. Certas atividades eram restritas as mãos masculinas, cabia as mulheres somente confeccionar as peças debaixo, mudança que foi ocorrendo lentamente a partir do séc XIX. Lima Alfaiate exerce a profissão a pelo menos 60 anos, já costurou para muita gente, possui uma clientela fiel, “ Tenho um cliente que faz terno comigo a pelo menos 40 anos, era ainda moço quando fiz seu primeiro terno”. Lima comenta que por incrível que pareça os melhores tempos para alfaiataria foram o tempo da ditadura. Já teve muitos ajudantes e sua alfaiataria já produziu em larga escala. As peças são corte perfeitos e costura impecável. Lima possui hoje a habilidade de
sempre, mas lembra com saudosismo os tempos de ouro. De frente com o sub emprego, o oficio de costura era uma das opções que ajudavam a sobrevivência da família. Família esta que na maioria das vezes era numerosa, sendo necessária além de fazer roupas usando novas fazendas, reformar as roupas para que os caçulas pudessem usar. Vestidos, calças, blusas, passava de geração em geração. A primeira máquina de costura era sempre um motivo de anseio e orgulho para aqueles que se propunham a trabalhar neste oficio tão nobre. As habilidades de costura, bordado, crochê e tricô eram transformados em serviços e assim se convertia em algum tipo de renda para família Divinópolis se desenvolveu as margens de um Rio, e teve como uma das suas principais industrias uma industria têxtil, a FITEDI fundada nos meados de 1937. Os oficios de costureira e alfaiate exigiam um trabalho detalhado e minucioso, que ás vezes era passado de pai para filho ou mesmo através de escolas de oficios como o Lar das Meninas, que cuidava de meninas carentes e orfans. O ato de costurar, podia ser considerado uma arte. Arte esta como do escultor que primeiro escolhe o seu material de trabalho, alisando e olhando com carinho enquanto já consegue imaginar a obra pronta. Vai pouco a pouco realizando ali um trabalho de forma minuciosa e detalhada, e vê formar em suas mãos algo novo. O corte, o alinhavo, o assente sobre o manequim, a prova, o ajuste, o acabamento, enfim a peça pronta, nada tem a haver com o processo industrializado de hoje, onde peças são produzidas em segundos. Da escolha do tecido até a peça pronta poderia se contar pelo menos uma semana. O ponto crucial era paciência se esperar pelo lindo vestido para o baile ou o terno para o casamento.
A Aprendizagem A aprendizagem do trabalho manual de costura geralmente era passada de mãe para filha, mas fazia parte do currículo escolar que a moça pudesse aprender noções básicas para que pudesse governar um lar, ser uma progenitora de sucesso, dentre eles: O bordado e a costura. Quem não possuiu o privilegio de estudar, também era incentivada pela família a aprender a profissão, através de professoras particulares que ensinavam todo o segredo da boa costura, que muitas das vezes independia do grau de alfabetização do aprendiz e sim da boa vontade e do interesse de aprender a ser uma boa costureira. O importante era a destreza, firmeza, agilidade nas mãos. Dona Djalma possui papel fundamental para a formação do polo e pode ser considerada umas das professoras mais antigas de corte e costura de Divinópolis, realizava cursos para as filhas e esposas de trabalhadores da ferrovia. De acordo com ela muitas moças e senhoras passaram por sua mão. Considerada exigente principalmente com relação ao acabamento das peças, também costurou “peças de baixo” para alfaiates com Sr. Lima. A vocação confeccionista Divinópolis se firmou como polo confeccionista à partir da década de 70, quando houve uma crise significativa na siderurgia, quando muitos homens se viam desempregados, surgiu então a necessidade de buscar novas alternativas para compor a renda do lar, neste sentido a mulher teve um papel primordial. Uma das primeiras confecções de Jeans da cidade de Divinópolis foi a Keila Confecções, cuja a proprietária é Maria Aparecida Gontijo iniciou suas atividades com vendas em 1973 e em 1977 criou a marca Keila Confecções e relata um pouco de sua história em um entrevista dada em 2005, em pesquisa realizada sobre o pólo confeccionista. Suas primeiras peças foram calças, jaquetas, shorts e bermudas, masculino, feminino, e infantil. Sua fabrica produzia até o tamanho 56. Iniciou suas
atividades com 1 cortadeira e uma costureira, chegando a possuir 90 funcionários. Os funcionários naquela época não possuía nenhum tipo de especialização, uma grande empresa têxtil interessada no desenvolvimento local, mandavam consultores para treinamento interno. “As vezes chegavam a ficar até três meses dentro da fabrica e trabalhavam na consultoria de modelagem, criação e costura”. Para a criação usava-se revistas nacionais e importadas. As adaptações eram atributos da modelista e da dona da fábrica. No inicio o maquinário era bem simples, lembra quando teve que comprar uma caseadeira de olho, por exigência de clientes por um produto diferenciado. Seus produtos eram vendidos em vários estados como: São Paulo, Espirito Santo, Goiás.
Desfile da Keila Confeccões Decotes canoa, cinto largo, mini saia tipicos dos anos 80
Maquina Singer, uma das primeiras da confecções usada com adaptador para casear. ( Keila Confecções )
Maquina antiga pertencente à Geraldo Luiz Mascarenhas
Geraldo Luiz Marscarenhas iniciou sua atividade por volta de 1979, com a confecção Julier, as primeiras peças produzidas foram as calças jeans masculinas e femininas. Filho de siderúrgico, com a queda do ferro gusa, teve que pensar em um novo ramo de negócio, inicialmente estavam entre confecções e produção de óleo. Possuia em média 20 funcionários entre modelistas, cortadores e costureiras. As crises econômicas da década de 90 levaram muitas fábricas a falência e as empresas tiveram grandes prejuízos, principalmente com os “lojistas de uma noite”, expressão usada para designar os golpistas que não permaneciam na cidade por muito tempo. No inicio não se exigia a qualidade e a variação de modelos que existe hoje e as costueiras caseiras tinham uma grande experiencia em roupa em geral se adaptaram logo
com as maquinas industriais . As próprias modelistas
criavam os modelos . Maria de Fátima Vilela é uma das modelistas mais antigas das fábrica. O processo produtivo era todo interno, inclusive a lavanderia que depois de
alguns anos teve de ser terceirizada devido a fiscalização ambiental. Sua produção era de 250 peças ao dia . As roupas eram vendidas para todo o Brasil através de representantes. Entrevista realizada em 31 de agosto de 2007. Urias Geraldo de Souza, empresa Mac Look. Influenciado por um vizinho que trabalhava com confecções iniciou suas atividades em 1977 e as primeiras peças produzidas foram as calças jeans femininas e masculinas. No inicio a empresa possuía 6 funcionários: 1 modelista, 1 overloquista, costureira de reta e 1 cortador. O processo de criação era realizado pela esposa através de revistas especializadas. Vendia para Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina. José Batista Soares empresário dono da Confecções Adriana Ltda, nome fantasia: Savage Confecções. Montou a Fábrica em incentivo de Natália Batista e Eduardo Rubens de Melo, Donos da Malharia Eduardo. A ideia era produzir calças para as sacoleiras que viessem comprar blusas na malharia. A Fábrica surgiu em 1973 e produzia por volta de 5 peças por dia e chegou a produzir 800 a 1000 peças por dia.
Fabrica Savage (Adriana confecções) 1973 no fundo da casa
Ana Lucia da Silva, Empresária da Marca Malu Moda começou a trabalhar junto a Keila Confecções e depois resolveu montar a própria confecção. Maria de Lourdes Benfica dona da fábrica Leluana, vizinha de Urias, empresário que fabricava calças Jeans, Mac Look, viu quando o amigo começou, trabalhou vendendo suas roupas até que resolveu montar sua própria confecção, na década de 80, incentivada pelo sucesso do amigo. Maria Geralda Costa de Farias empresária da marca Pare na Pista também iniciou suas atividades na década de 80, com a confecção de moda praia para amigas e filhos, interessada pela área registrou a ma rca Pare na Pista a cerca de 28 anos. Por volta de 1993 inicia -se uma busca de profissionalização do setor através de missões empresariais e é desenvolvido um trabalho no parque de exposições agropecuária de Divinópolis, onde nas baias eram expostos produtos. Cerca de 150
empresas expunham no parque. Foram realizadas uma média de 40 feiras e uma grande divulgação do produto divinopolitano. Foi realizada também no Ginásio Poliesportivo uma feira de moda. Surge a primeira feira fixa na MG 050 que durou alguns anos. Neste sentido empresários notaram um nicho de mercado que seria um local apropriado para as lojas de confecções que antes eram concentradas na AV. Pernambuco. Surge assim o Divishop em 1996. A Av. Pernambuco era muito conhecida pelas lojas da Madrugada, que ficavam abertas até o amanhecer para receber as sacoleiras que vinham de todas as regiões do pais. Recebiam cerca de 200 ônibus por semana. A globalização do mercado, o avanço da tecnologia e a importação de produtos têxteis da China desencadearam um processo de enxugamento nas empresas. E a necessidade de formação profissional. A profissionalização se tornou fragmentada; cursos com características específicas surgiram, como, por exemplo, o de costureiro industrial, o cortador, o modelista, etc. Porém, desde meados dos anos 90, surge novamente a necessidade de se conhecer o processo confeccionista como um todo, até mesmo para dar formatação a um novo tipo de produto, frente à crescente concorrência dos produtos chineses. Verifica-se uma busca pela inovação, almejndo uma nova identidade cultural local aos produtos de vestuário, no intuito de agregar valor a estes produtos, através da atuação de profissionais nas áreas do design de moda e da criação. A busca por maior profissionalização do segmento atraiu incentivos de órgãos de desenvolvimento, como o sistema FIEMG e o SEBRAE, que instalaram suas sedes regionais em Divinópolis para alavancar o desenvolvimento na região, contribuindo, inclusive, para incrementar o turismo de negócios. Observa-se, desta forma, o surgindo de novas escolas, com o intuito de profissionalizar cada vez mais a mão de obra local, carente de conhecimento. Destacam-se entre estas instituições de
ensino: CEFET, SENAI, FACED. O primeiro curso deste nível a surgir foi o curso do CEFET, em 1997, denominado naquela época: Curso Técnico em Vestuário e Calçados. O curso abrangia aulas técnicas de calçados e também de vestuário, além de possuir em sua grade, disciplinas curriculares do ensino médio, como biologia e química, sendo a sua duração de quatro anos. Nestes moldes somente uma turma foi formada. O curso foi reformulado, passando a ter a duração de um ano e meio, e a se chamar Técnico em Vestuário. Desta forma, passou a atender o ensino médio e o ensino pós-médio, (alunos formados em nível de segundo grau). De lá para cá já foram capacitados pelo curso aproximadamente 400 alunos. O curso possui hoje uma grade bem diversificada, com as seguintes disciplinas: relações humanas, história da arte e da indumentária, máquinas e equipamentos, tecnologia de materiais, planejamento de produção, prática profissional, desenho de moda, entre outros. Em 1º de junho de 1980 foi instalada em Divinópolis a Unidade do SENAI “Centro de Formação Profissional Anielo Greco”, através de uma parceria com a antiga Rede Ferroviária Federal - RFFSA, que doou o terreno, e com a Prefeitura Municipal de Divinópolis, que forneceu todo o material e recursos humanos necessários à construção. Coube ao SENAI fornecer todo o maquinário e mobiliário necessários ao funcionamento da Escola, que veio a substituir a antiga escola profissionalizante, mantida pela RFFSA, que formava naquela época profissionais nas áreas de Eletricidade e de Mecânica Industrial. A nova unidade passou a oferecer os seguintes cursos e serviços: Aprendizagem Industrial (Eletroeletrônica, Mecânica Industrial, Costura Industrial e Marcenaria); Aprendizagem Social (Costura Industrial e Marcenaria); Cursos Técnicos (Eletroeletrônica, Mecânica Industrial, Saúde e Segurança do Trabalho, Construção Civil); Qualificação Profissional, assim como Cursos de Aperfeiçoamento. O SENAI possui atualmente um Centro Tecnológico da Confecção – Cetecon, situado na unidade do SENAI / Divinópolis, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do setor confeccionista de Divinópolis. Suas ações contemplam desde treinamentos de qualificação e aperfeiçoamento, até prestação de serviços e consultoria nos mais avançados eixos tecnológicos da moda e do vestuário.
A Instituição de Ensino Superior com 41 anos de existência, denominada FACED, tendo como característica cursos nas áreas econômicas e contábeis, iniciou o curso de Bacharel em Design de Moda, em 2005; em sua matriz curricular fazem parte as seguintes disciplinas: desenho de moda, história da arte e do design, modelagem, laboratório de composição criativa, planejamento de coleção, entre outras. Os alunos, ao final do curso, desenvolvem um trabalho de conclusão em três etapas: trabalho monográfico resultante da pesquisa implementada para fundamentação teórica, projeto de coleção e apresentação de protótipos, de acordo com seu trabalho monográfico e projeto de coleção. Em 2010 a FACED passou a oferecer também o curso de Pós-Graduação: Gestão Estratégica e Marketing em Moda. O curso surgiu com a necessidade de suprir as demandas dos egressos do curso de graduação em Design de Moda, da cidade e região, assim como para capacitar empresários formados em áreas afins. Desta forma, mais recentemente, nota-se um interesse regional em desenvolver competências mais específicas e objetivar a maior capacitação profissional. Dentre as disciplinas oferecidas estão: moda contemporânea; consumo contemporâneo e subjetividade; tendência do mercado consumidor; técnicas de negociação; semiótica;
gestão
sustentabilidade;
de
custos;
planejamento
sistema e
controle
de de
moda;
empreendedorismo
produção;
planejamento
e e
desenvolvimento de produtos de moda; arte-moda e design; gestão financeira e formação de preços; gestão da
comunicação; gestão de vendas e canais de
distribuição; sistema de informação de marketing; didática do ensino superior; metodologia científica e técnicas de pesquisa. O interesse deste pequeno ensaio não foi o de através do rigor cientifico buscar as minuciosidade de fatos e acontecimentos históricos e sim relampejos de momentos que puderam ser captados na realização deste trabalho, buscou- se aqui trazer à tona uma pequena parte da historia dos alfaiates , costureiras e empresários do ramo confeccionista de Divinópolis. Os belos vestidos, o fazer cuidadoso de cada peça: ... As meninas no aprendizado da profissão de mulher do lar... As mulheres do lar se transformando em mulheres
arrimo de família através de sua profissão de “ costureira caseira”... Os alfaiates que ainda resistem ao tempo com seus pequenos atelieres cheios de história, cada instrumento, cada tecido, no manequim, no ato de alinhavar, onde costuravam pedaços de vida e também pedaços de saudade. Com suas mãos divinas deixam um pouco de sua história e a nova vocação da cidade de Divinópolis, agora madura rumo ao desenvolvimento tecnológico.