Gerenciamento e avaliação de controle de emissões atmosféricas: processo e licenciamento - Áreas Portuárias Eng. Ligia Siqueira 2015
Licenciamento - SP CETESB – (Decreto Estadual 8468/76 e alterações)
LP Viabilidade técnica
Licenciamento de Armazenamento de produtos líquidos a granel
LI
Construção e instalação
LO Operação
Decreto 59.113/13 • Áreas saturadas no Estado de São Paulo • Monitoramento dos poluentes na atmosfera Automática
Manual Móvel
Estações de Monitoramento - Rede Automática - Estado de São Paulo -
NOVOS PADRÕES DE QUALIDADE DO AR NO ESTADO DE SÃO PAULO Período
24 horas
MA Anual
METAS
SO2 (µg/m3)
MP 10 (µg/m3)
MP 2,5 (µg/m3)
FMC (*) (µg/m3)
NO2 (µg/m3)
O3 (µg/m3)
MI1
60
120
60
120
260 (1 hora)
140 (8 horas)
MI2
40
100
50
100
240 (1 hora)
130 (8 horas)
MI3
30
75
37
75
220 (1 hora)
120 (8 horas)
PF
20
50
25
50
200 (1 hora)
100 (8 horas)
MI1
40
40
20
40
60
60
MI2
30
35
17
35
50
50
MI3
20
30
15
30
45
45
PF
-
20
10
20
40
40
(*) parâmetro auxiliar - situações específicas
Principal poluente na área armazenamento de líquidos a granel
FORMAÇÃO DO OZONIO TROPOSFÉRICO (POLUENTE SECUNDÁRIO)
Classificação de Áreas (saturação)
PREFE - Publicação do PREFE: - 7 regiões saturadas (5 por ozônio e 2 por material particulado) - Publicação das empresas que atenderão as metas de redução - Criação de grupos de trabalho para definição de melhor tecnologia prática disponível (processo e equipamentos de controle): apoio em conjunto com técnicos das Agências. - Até o momento: refinaria, vidro, combustão, bases (em breve). - Inicio das discussões.
LICENCIAMENTO
LICENCIAMENTO • Classificação dos Municípios: >M1
Decreto 59.113/13 - Artigo 13° - Empreendimentos portuários : - Considerados fonte relevante de emissões - Planos e ações de controle de poluentes - Prazo: 1 ano
PANORAMA FONTES DE POLUIÇÃO DO AR • Evaporativas – Tanques de armazenamento Poluentes: COV’s (compostos orgânicos voláteis) • Fugitivas – Carregamento de caminhões, trens e navios – Dispositivos e Acessórios (ex. bombas, válvulas) – Pintura de embarcações – Pontos de transferência de materiais (ex. granéis sólidos) – Silos – Poeiras em suspensão (vias) Poluentes: COV’s e MP (material particulado) • Abertas – Sistemas de tratamento de efluentes (ex.separadores água-óleo) Poluentes: COV’s • Fixas – Caldeiras Poluentes: MP, SO2, CO, NOx, COV’s
PONTOS DE EMISSÃO DE TANQUES CONFIGURAÇÃO DOS TANQUES
PONTOS DE EMISSÃO DE TANQUES ACESSÓRIOS DA COBERTURA
SELOS entre a borda da cobertura e a parede do tanque.
COSTURAS
– Solda – Rebite – Parafuso
Medidas de Controle Economia de Recursos
Fonte: Dynaglass
Medidas de Controle -Pintura (cor)
Indiretas
-Diminuição dos giros -Selos duplos -Tetos/membranas flutuantes
Medidas de Controle
Diretas
-Equipamentos de controle de poluição do ar Ex. -Unidades de recuperação de vapores -Pós-queimadores
Inertização Redução do O2 com introdução de gás inerte para não ocorrer combustão. (NBR 17505 – Parte 1)
Não é considerada medida de controle de emissão.
Distribuição de Combustíveis
CARREGAMENTO DE CAMINHÕES E TRENS Carregamento pelo topo: o duto de abastecimento é fixado na boca do tanque de carga. Turbulência grande: gotículas de líquido podem ser carreadas pelo vent dos vapores.
CARREGAMENTO DE CAMINHÕES E TRENS Carregamento submerso: o duto de abastecimento se extende quase ao fundo do tanque de carga.
NBR 17505 – Parte 1
EMISSÕES DO CARREGAMENTO
SPLASH (tVOC/ano)
SUBMERSO (tVOC/ano)
0,00
200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 EMISSÃO (tVOC/ano)
CARREGAMENTO DE CAMINHÕES Carregamento pelo fundo (bottom loading): duto de abastecimento permanente é conectado ao fundo do tanque de carga.
CARREGAMENTO DE NAVIOS Braços de carregamento/ descarregamento marítimos
-Para conexão entre navio e terminal. -Vazão média de operação: 300 m3/h
Pontos de Emissão -Fixas (caldeiras) -Perdas no lastro -Perdas no trânsito
DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÕES • Vazamentos de dispositivos e acessórios, incluindo compressores, bombas, selos, válvulas, flanges, sistemas de coleta de produtos, dispositivos de alívio de pressão e linhas abertas. • Medida de controle: manutenção sistemática e periódica.
MANUTENÇÃO [PINTURA (ODOR), ETC] RESOLUÇÃO DP Nº 92.2006, DE 17 DE JULHO DE 2006 PROÍBE OS SERVIÇOS DE PINTURA, RASPAGEM, LIMPEZA, PICOTAGEM E RETIRADA DE CRACAS DOS CASCOS DE EMBARCAÇÕES NAS ÁREAS DO PORTO ORGANIZADO DE SANTOS. RESOLVE: 1. Proibir os serviços de pintura, raspagem, limpeza, picotagem e retirada de cracas dos cascos de embarcações atracadas no Porto Organizado de Santos; 1.1 - Serão permitidos apenas os serviços mínimos obrigatórios de pintura, nome da embarcação, porto de inscrição, escala de calado e disco de Plimsoll;
FONTES ABERTAS โ ข Ex. SAO (separador รกgua-รณleo)
EMISSÕES DA SAO
EMISSÃO (tVOC/ano)
10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 SAO COBERTA SAO DESCOBERTA
FONTES FIXAS - Caldeiras/aquecedores: aquecimento de tanques - Emissão: depende do tipo de combustível (gás, óleo, etc) - Poluentes: material particulado, NOx, COVs, CO, SOx - Controle: como lavadores, entre outros
REFERÊNCIAS • CETESB – Curso de estimativa de emissões de poluentes atmosféricos. Ligia Siqueira. 2015. • CETESB – Relatório de Qualidade do Ar (online) • CETESB – Classificação de Municípios (2013) • Decreto Estadual 8468 e alterações • Decreto Estadual 59113/13 • PREFE – Programa de Redução de Emissões de Fontes Estacionárias – SP (2014) • USEPA – Agência Ambiental dos EUA (online) – sites diversos • Fotos: Internet - sites diversos (online)