A CRIAÇÃO R-01 1. Há muito tempo atrás o mundo não existia. O sol não existia. As estrelas não existiam, nem os animais e nem as pessoas existiam. Só Deus existia. Então, bem no começo Deus criou o céu e a terra. 2. No começo a terra era muito escura, tão escura quanto a noite mais escura. O Espírito de Deus se movia na escuridão por cima das águas. 3. Deus disse: “Que exista luz e a luz existiu.” Deus viu que a luz era boa. Ele separou a luz da escuridão. Ele chamou a luz “dia” e a escuridão “noite”. A noite chegou e a manhã chegou; foi o primeiro dia. 4. Deus disse: “Que as águas sejam divididas e separadas.” Um tanto de água foi para o céu e se tornou em nuvens. O restante da água permaneceu onde estava. Este foi o segundo dia. 5. Mas a terra ainda estava coberta de água. Deus disse: “Que as águas corram para lugares profundos e então haverá terra seca.” As águas se juntaram e correram para formar rios e lagos, oceanos e mares. Deus chamou a terra seca de “terra”.
de aves: grandes e pequenas, coloridas e não coloridas, aves terrestres e aves aquáticas. 11. Deus também criou peixes muito grandes. Ele fez todo tipo de peixes e aves. Deus ficou feliz com todos eles. Ele os abençoou e disse: “Encham as águas, a terra e os céus.” Este foi o quinto dia. 12. No dia seguinte Deus disse: “Que a terra fique cheia de todo tipo de animal.” Então os animais de todo tipo passaram a existir: animais selvagens como leões e tigres e animais domésticos como carneiros e cabras. Deus ficou feliz com tudo o que Ele havia criado. 13. Mas Deus não havia terminado com a criação. Ele disse: “Vamos fazer o homem. Ele vai cuidar de tudo aquilo que nós criamos.” Então o Senhor Deus formou o corpo do homem do pó da terra. Ele soprou no homem o sopro da vida e o homem se tornou alma vivente. 14. Deus trouxe os animais para Adão. Adão deu um nome para cada um, o nome certo para cada um. Mas nenhum deles pode falar com Adão e servir-lhe de companhia.
6. Deus disse: “Que as plantas de todos os tipos cresçam na terra.” Então a grama e arbustos, flores e árvores de todos os tipos cresceram. Deus viu que tudo era bom. – Este foi o terceiro dia.
15. Então Deus fez Adão dormir. Ele tirou uma costela de um lado de Adão e formou dela uma mulher. Então Ele levou a mulher para Adão para ser sua esposa.
7. Então Deus disse: “Que hajam luzes no céu para separar o dia da noite. Elas trarão as estações, dias e anos.” E Deus fez o sol brilhar por dia.
16. Deus abençoou Adão e Eva e disse: “Sejam frutíferos e se multipliquem e encham a terra. Vocês irão cuidar bem do mundo e administrá-lo. Vocês dominarão sobre os peixes, aves e animais.
8. Ele fez a lua e as estrelas brilharem à noite. Deus viu que tudo era bom. A noite chegou e a manhã chegou; foi o quarto dia. 9. Deus fez um mundo maravilhoso mas os animais não existiam, nem os pássaros, nem os peixes. Deus disse: “Que as águas fiquem cheias de peixes e de todo tipo de animais aquáticos.” E eles passaram a existir. 10. Deus também disse: “Que os céus fiquem cheios de aves de todo tipo.” Agora começou a existir todo tipo
17. “Prestem atenção.” Ele disse. “Vocês podem comer de todas as plantas e frutas das árvores. Esta é a comida de vocês! Eu dei toda a grama e as plantas para os animais e aves para ser a comida deles.” 18. Então Deus olhou para tudo o que Ele havia feito. Tudo era muito bom. No sétimo dia Deus descansou de todo o Seu trabalho. Por causa disto Ele fez o dia do descanso.
A QUEDA DO HOMEM (Gênesis 3) R-02 1. No começo Deus criou o céu e a terra. Ele fez a grama e as flores, arbustos e árvores. Ele fez todo tipo de peixes e aves, animais terrestres e aquáticos. Ele também criou o homem. Deus olhou para tudo o que Ele tinha feito: tudo era muito bom. 2. Deus criou Adão e Eva. Ele os colocou no Jardim do Éden e disse: “Sejam frutíferos e encham a terra. Administrem-na para mim.” 3. “Vocês podem comer do fruto de cada árvore do jardim exceto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Se vocês comerem dela vocês morrerão.” 4. Adão e Eva viviam no lindo Jardim do Éden. Deus vinha para visitá-los no horário mais fresco do dia. Ele vinha para andar e conversar com eles. 5. Foi um tempo maravilhoso aquele. Adão e Eva eram muito felizes. 6. Então a perturbação veio para o mundo. O diabo viu o quanto Deus estava feliz com Adão e Eva. Ele decidiu fazê-los pecar contra Deus. 7. Um dia ele se escondeu numa cobra e perguntou a Eva: “O que foi que Deus disse? Ele disse para vocês não comerem das árvores do jardim?” 8. “Oh, não!” Disse Eva. “Há somente uma árvore no meio do jardim que Deus disse para não comermos dela nem tocá-la, e que se fizermos isto morreremos.” 9. O diabo disse: “Não, vocês não morrerão! Mas Deus sabe que vocês se tornarão como Ele: vocês conhecerão o bem e o mal.” 10. Eva olhou para a árvore e pensou no que o diabo tinha lhe falado. Ela queria ser igual a Deus. Então ela colheu o fruto e o comeu. Ela deu do fruto para Adão e ele também o comeu.
11. Agora tanto Adão quanto Eva conheciam o bem e o mal. Eles sabiam que eles haviam pecado contra Deus. Eles se sentiram muito infelizes. 12. Naquele mesmo dia, mais tarde, eles escutaram Deus andando no jardim. Eles ficaram com medo dEle e tentaram se esconder. 13. Mas Deus os chamou: “Onde estão vocês?” Adão disse: “Eu escutei o Senhor vindo e fiquei com medo então eu me escondi.” 14. “Você comeu da árvore que eu havia falado para não comer?” Deus disse. 15. Adão respondeu: “A mulher que o Senhor me deu, ela me deu para comer e eu comi.” 16. Então Deus perguntou para Eva: “Por que você fez isto?” Eva disse: “A cobra me tentou e eu comi.” 17. Deus disse para a cobra: “Porque você fez isto, você rastejará com a sua barriga e comerá pó.” E para o diabo que estava na cobra Ele disse: “Você e a mulher serão inimigos, também os filhos dela. Um deles esmagará a sua cabeça mas você ferirá o calcanhar dEle. 18. Deus disse para Eva: “A sua felicidade foi estragada. Você terá dor e tristeza.” 19. “E, Adão, porque você fez isto, mato e espinhos crescerão nos campos. Você terá que trabalhar duro para viver. E por fim, você morrerá. Você é pó e se tornará pó outra vez.” 20. Deus fez roupas de peles de animais para Adão e Eva. Ele os tirou do jardim e colocou um anjo para guardar o portão e mantê-los afastados do jardim.
O DILÚVIO (A INUNDAÇÃO) (Gênesis 4-8) R-03 1. Depois de Adão e Eva terem pecado contra Deus, eles tiveram que sair do maravilhoso Jardim do Éden. Deus colocou um anjo com uma espada flamejante no portão para que eles não pudessem mais voltar para o jardim. 2. Adão agora tinha que trabalhar duro para obter comida. 3. Deus deu-lhes dois filhos os quais eles chamaram: Caim e Abel. Caim se tornou fazendeiro e Abel pastor de ovelhas. 4. Um dia os dois trouxeram um sacrifício cada um para Deus. Deus gostou do sacrifício de Abel mas Ele não gostou do sacrifício de Caim. Caim ficou com muita raiva de Abel. 5. “Por que você está com tanta raiva?” Deus perguntou para Caim. “Cuidado, você está prestes a pecar!” 6. Mas Caim não ouviu a Deus. Enquanto ele e Abel estavam juntos no campo, Caim matou Abel. 7. Caim e sua mulher deixaram Adão e Eva e foram para longe. Eles se esqueceram de Deus. Os seus filhos e seus netos também se esqueceram de Deus. 8. Com o passar do tempo o povo da terra se tornou tão mal que Deus decidiu destruí-los. Mas, havia um homem bom: Noé. 9. Deus falou para ele: “Eu vou mandar uma enchente que irá cobrir toda a terra e destruirá todo esse povo mau. Você deverá construir um grande barco para você, sua esposa, seus filhos e as esposas deles e também para os animais e aves que você recolherá.” 10. Deus falou para Noé como Ele queria que ele construísse o grande barco e de que tamanho ele seria. 11. Noé e seus filhos começaram a construir o grande barco exatamente como Deus havia dito. O povo começou a caçoar e a rir deles. Mas Noé e seus filhos
continuaram a construção do grande barco. Eles sabiam o que Deus queria dizer quando disse para eles que iria inundar a terra. 12. Quando o grande barco ficou pronto Deus mandou animais. Ele mandou só um par de alguns animais, mas de outros Ele mandou sete pares. Todos os animais entraram no grande barco. 13. Noé, sua esposa, seus filhos e as esposas deles, um total de oito pessoas, foram para dentro do grande barco. Então Deus mesmo fechou a porta do barco. 14. Logo começou a chover. Ficou chovendo por 40 dias e noites. A água subiu mais e mais até cobrir toda a terra. A água cobriu a terra e todas as montanhas por 150 dias. 15. Então a água começou a descer devagarzinho e o grande barco descansou nas montanhas de Ararate. Noé enviou uma pomba, mas ela voltou pois a água ainda cobria toda a terra. 16. Uma semana depois ele enviou a pomba novamente. Desta vez ela trouxe um ramo de oliveira. Agora Noé sabia que a água estava baixando. 17. Noé esperou uma semana e então enviou a pomba de novo. “Se ela não voltar, nós saberemos que a terra está secando.” Ele disse. E a pomba não voltou mais. 18. “Todos vocês, saiam do grande barco!” Disse Deus para Noé. “Deixem os animais, aves e as outras criaturas saírem também.” Então todos eles saíram. Era tão bom estar novamente em terra seca. 19. Noé e a família dele construíram um altar e trouxeram um sacrifício. Eles agradeceram a Deus por salvar as vidas deles. 20. Deus enviou um lindo arco-íris. Ele disse: “Nunca mais eu destruirei a terra com inundação. Enquanto a terra existir, sempre haverá semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.”
ABRAÃO E LÓ (Gênesis 11:27-14:24; 18:1-19:29) R-04 1. Há muito tempo atrás, na terra distante de Babilônia, havia uma grande cidade chamada Ur. Lá o povo adorava o sol, a lua e as estrelas. Eles construíram um prédio muito alto chamado de torre. Eles subiam os degraus até em cima para adorarem os seus ídolos. 2. Abraão viveu em Ur por muitos anos. Ele via o povo adorar os ídolos deles. 3. Uma noite Deus disse: “Abraão, deixe a sua terra e vá para uma terra que eu te mostrarei.” 4. Abraão levou sua esposa, Sara, seu pai Tera e outros parentes. Ele se mudou de Ur, que ficava no Sul da Mesopotâmia, para Harã, no Norte. Eles viajaram por muitos quilômetros seguindo o Rio Eufrates para o caminho de Harã. 5. Abraão e sua família moraram por algum tempo em Harã. O povo lá também adorava a lua, o deus Sin, tal como o povo de Ur fazia. 6. Quando Tera morreu, Deus veio para Abraão outra vez e disse: “Vá para a terra que eu te mostrarei. Eu te abençoarei. Você será pai de muita gente. Um deles será o Salvador.” 7. Abraão fez como Deus havia dito. Ele pegou sua esposa Sara, seu sobrinho Ló, as suas muitas ovelhas, cabras e gado e tudo o que eles possuíam e deixaram Harã para irem para a terra de Canaã. Para eles foi uma longa viagem de mais de 645 quilômetros. 8. “Eu direi para onde você deverá ir.” Disse Deus para Abraão. Abraão acreditou nas palavras que Deus lhe disse. Ele acreditou que Deus cumpriria a Sua promessa e Deus o abençoou. 9. Deus levou Abraão e sua família para a terra de Canaã. Era um lugar muito bonito mas muito diferente daquele que Abraão conhecia. Era uma terra boa para apascentar ovelhas e cabras. 10. Quando eles chegaram a Siquém, Deus disse: “Abraão, eu darei esta terra para os seus descendentes.” Abraão trouxe um sacrifício para Deus para agradecê-lO por ter sido tão bom para eles. 11. Abraão e sua família iam se mudando pela terra de Canaã. Eles viveram por um tempo próximo de Betel e Ai. Lá, Abraão fez um altar e adorou a Deus. 12. Tanto Abraão quanto seu sobrinho Ló eram muito ricos. Os dois possuíam muitas ovelhas, cabras e gado.
Não havia pasto nem água suficiente para todos os animais. Os pastores de Ló brigaram com os pastores de Abraão. 13. “Nós temos que viver juntos em paz.” Abraão disse para Ló. “Você é meu sobrinho. Vamos nos separar agora. Se você se mudar para a terra à direita, eu irei para à esquerda. Ou, se você se mudar para a terra à esquerda, eu irei para a direita.” 14. Ló olhou para toda a terra que estava em volta de Betel. Ele viu que o Vale do Jordão ao Leste tinha muito pasto e água. Ele precisava disso para os seus animais. Então ele decidiu se mudar para o Vale do Jordão, próximo às cidades de Sodoma e Gomorra. 15. “Eu darei para você e a sua família toda a terra que você puder ver.” Deus disse para Abraão. “Ela sempre será sua. Você terá mais descendentes do que o pó da terra.” 16. Abraão levou sua esposa Sara, os seus ajudantes e todas as suas ovelhas, cabras e gado e mudaram-se para um lugar chamado Manre, perto de Hebrom. Lá ele adorou a Deus. Ele viveu em Manre por muitos anos. 17. Abraão havia treinado alguns dos seus homens para serem soldados, para que assim pudessem ajudar a proteger seus animais e tudo o que ele possuía. 18. Um dia veio um mensageiro a Abraão e disse: “Os reis de Sodoma e Gomorra e três outras cidades perderam a batalha contra os inimigos deles. Eles e todo o povo deles foram levados embora. Ló e a família dele também foram levados embora.” 19. Abraão chamou 318 de seus homens para juntos afugentarem o inimigo e salvarem a Ló. Eles se apressaram pelo Vale do Jordão até Dã próximo do Monte Hermon. Lá eles surpreenderam, atacaram e feriram o inimigo. Agora Ló e sua família e o povo de Sodoma e Gomorra puderam voltar para casa novamente. 20. Depois de algum tempo, Deus quis que Ló e sua família deixassem as cidades de Sodoma e Gomorra porque eles eram um povo mau. “Eu vou destruí-los.” Deus disse. Ló e sua família se apressaram para sair. A esposa de Ló olhou para trás e se transformou em sal. Mas Ló e suas filhas foram salvas.
ABRAÃO E ISAQUE R-06 1. Há muito tempo atrás Deus falou para Abraão: “Saia da tua terra e vá para a terra que eu te mostrarei. Eu a darei para os teus descendentes e eu te abençoarei. E em você todas as famílias da terra serão abençoadas.” 2. Naquela época Abraão e sua esposa Sara não tinham filhos. Eles eram muito velhos para terem filhos, mas eles acreditaram em Deus e em Sua promessa. Eles deixaram Harã e fizeram uma longa, muito longa viagem até Canaã. Eles moraram muitos anos em Manre, perto de Hebrom. 3. Uma noite Deus disse: “Abraão, não tenha medo. Eu te abençoarei e tomarei conta de você.” “O que o Senhor acha?” Abraão perguntou. “Se eu adotar meu servo Eliezer como meu filho. Ele já é o administrador de tudo o que eu tenho.” 4. “Você não deve adotar Eliezer.” Deus respondeu. “Eu prometi a você um filho; eu manterei a minha promessa.” 5. “Olhe para as estrelas. Você pode contá-las? Você terá mais descendentes do que as estrelas nos céus. Eu darei para eles a terra de Canaã.” E Abraão acreditou que Deus manteria a Sua promessa. 6. Durante muitos anos Abraão viveu em Manre perto de Hebrom. Deus o abençoou de muitas maneiras. Ele deu para Abraão muitas ovelhas, cabras e gado. O povo de Hebrom respeitava e pensava bem de Abraão. 7. Durante todos aqueles anos, Abraão esperou e esperou para Deus cumprir Sua promessa. Um dia Abraão olhou e viu três homens vindo. Ele correu para saudá-los. Ele os convidou para descansar na sombra de uma árvore enquanto Sara preparava comida para eles. 8. Abraão e Sara se apressaram para preparar um bezerro, assar pão e fazer uma bela refeição. Os três se sentaram e comeram enquanto Abraão os servia. 9. Depois de comer, eles perguntaram: “Onde está Sara?” “Na tenda.” Respondeu Abraão. Um deles disse: “Em menos de um ano Sara terá um filho.” 10. Abraão já tinha 99 anos e Sara 89 anos. Sara riu quando ela ouviu que ela teria um filho. “Eu sou muito velha para isto.” Ela pensou. Mas Deus disse: “Há alguma coisa impossível para mim? Sara terá um filho.”
11. Deus cumpriu a Sua promessa. Em menos de um ano Isaque nasceu. Tanto Abraão quanto Sara ficaram muito felizes com isto. 12. Alguns anos antes do nascimento de Isaque, Abraão teve um filho chamado Ismael. Ele nasceu de Abraão e Hagar, a escrava de Sara. Quando Ismael viu o quanto Abraão amava Isaque, ele caçoou de Isaque. 13. “Mande Ismael e Hagar embora.” Sara pediu para Abraão. Ele não queria fazer isso, mas Deus disse: “Faça o que Sara pediu. Minha promessa para você é através de Sara e Isaque. Mas Ismael também será uma grande nação.” Então Abraão deu comida e água para Hagar e Ismael e os mandou embora. 14. Hagar e Ismael foram para o Sul, nas terras áridas de Berseba. Quando a água que eles tinham acabou, Hagar pensou que Ismael morreria de sede. Ela começou a chorar. Deus abriu os olhos dela. Lá por perto ela viu um poço com água. Agora eles tinham mais do que suficiente água para beber. 15. Deus viu que Abraão amava muito a Isaque. Um dia Ele disse para Abraão: “Pegue Isaque e vá para a terra de Moriá. Sacrifique-o num monte que eu vou te mostrar.” 16. Abraão estava muito triste, mas ele fez como Deus havia falado para ele. “Peguem alguma lenha e comida.” Ele disse para dois servos. “Eu e Isaque vamos fazer sacrifício no lugar onde Deus irá nos mostrar. Vocês irão conosco.” 17. No terceiro dia Abraão disse para os servos: “Fiquem aqui. Eu e Isaque iremos lá para orarmos. “Isaque carregou a lenha e Abraão o fogo. No caminho Isaque perguntou: “Onde está o animal para o sacrifício?” “Deus proverá.” Abraão respondeu. 18. Ele construiu um altar e colocou a lenha nele. Ele amarrou Isaque e o colocou no altar. 19. “Abraão, Abraão!” Deus chamou. “Não machuque a Isaque! Agora eu sei que você me ama mais do que a Isaque.” Então Abraão olhou e viu uma ovelha presa num arbusto. 20. “Eu te abençoarei.” Disse Deus. “Eu te darei muitos descendentes. E em você todas as famílias da terra serão abençoadas.”
O CASAMENTO DE ISAQUE E REBECA R-1 1. Abraão agora já estava bem velho. Isaque não tinha esposa ainda. Abraão disse para Eliezer, seu administrador: “Vá para o meu país e ache uma esposa para Isaque no meio dos meus parentes. Eu quero que você jure que você fará isto.” 2.” Mas o que eu devo fazer se a moça não quiser vir comigo?” Perguntou Eliezer. Abraão respondeu: “Então você estará livre do juramento. Apenas prometa que você não levará Isaque de volta para Harã. Ele deverá continuar vivendo na terra de Canaã.” 3. Eliezer levou dez camelos. Ele levou presentes finos para a futura pretendida de Isaque e para a família dela. Então ele viajou por muitos dias até chegar na cidade onde viviam os parentes de Abraão. 4. Quando ele chegou no poço ele orou: “Senhor Deus, esteja comigo. Se eu pedir para uma moça para me dar água e ela me der água e disser: ‘Eu darei água para os seus camelos também’, que seja ela a moça que será esposa de Isaque.” 5. Enquanto ele estava orando, Rebeca chegou com o seu jarro no ombro. Ela era uma moça muito bonita e ainda não era casada. 6. Ela encheu o seu jarro com água. 7. Eliezer pediu água para ela e ela rapidamente deu a água para ele. 8. “Eu darei água para os seus camelos também.” Ela disse. Ela colocou água no bebedouro muitas vezes até que os camelos tivessem o suficiente. Agora Eliezer sabia que Deus havia respondido a sua oração. 9. Ele deu alguns presentes finos para ela. 10. “Quem é você?” Ele perguntou. “Eu sou Rebeca.” Ela disse. “Por que o senhor não fica hospedado
conosco? Nós temos lugar para todos.” Ela correu para casa para contar à sua família. 11. Labão, o irmão dela, correu para o poço e disse para Eliezer: “Venha, fique conosco.” Labão trouxe Eliezer, seus ajudantes e os camelos para a casa dele.” 12. Quando eles se sentaram para comer, Eliezer disse: “Primeiro eu devo dizer por que eu estou aqui.” Então ele contou para eles o que Abraão tinha pedido para ele fazer e como Deus havia respondido a sua oração. 13. “Vocês permitiriam que ela voltasse comigo para se tornar a esposa de Isaque?” Ele perguntou. “Por favor, respondam-me.” 14. “Tudo isto vem de Deus.” Eles responderam. “Você pode levá-la. Ela poderá se tornar a esposa de Isaque.” 15. Então Eliezer deu alguns presentes finos para eles. Ele também deu mais presentes para Rebeca. 16. Na manhã seguinte Eliezer disse: “Deixem-me voltar para a casa de Abraão.” Mas a mãe de Rebeca e seu irmão Labão disseram: “Por favor, deixe Rebeca ficar conosco só mais alguns dias, então ela poderá ir.” 17. Mas Rebeca disse: “Se Eliezer quer ir embora hoje, eu irei com ele.” Eliezer e seus homens carregaram seus camelos e se foram. 18. Era um longo caminho de Naor para o lugar onde Isaque morava, no Sul da terra de Canaã. Eles viajaram por muitos dias. 19. Quando eles finalmente chegaram perto do Sul de Canaã, Rebeca viu um homem e perguntou: “Quem é ele?” “Ele é Isaque.” Respondeu Eliezer. Então ela cobriu o seu rosto com o véu. 20. Eliezer contou a Isaque toda a história de como ele havia encontrado Rebeca. Então ela se tornou a esposa de Isaque. Ele a amou muito.
A FUGA DE JACÓ R-2 1. Isaque e Rebeca tiveram gêmeos: dois meninos. Isaque amava Esaú e Rebeca amava Jacó. 2. Esaú se tornou um caçador. Isaque, seu pai, gostava de comer da caça que Esaú trazia para ele. 3. Jacó gostava de ficar em casa e ajudar a cuidar das ovelhas e cabras. 4. Um dia Esaú voltou para casa com muita fome. Ele encontrou Jacó fazendo um cozido e disse: “Estou morrendo de fome. Deixe-me comer um pouco do seu cozido.” 5. “Não, só se você me vender o seu direito de primogenitura.” Respondeu Jacó. “Você deve me fazer um juramento”. 6. “Estou morrendo de fome.” Disse Esaú. “Que bem irá me fazer a primogenitura agora?” Ele jurou dar a Jacó a primogenitura. 7. Quando Isaque ficou velho, ele ficou cego. Ele chamou Esaú e disse: “Eu não vou viver muito tempo mais. Vá caçar. Quando você matar um animal, cozinhe-o como eu gosto e traga-o para mim. Então eu te abençoarei.” 8. Rebeca estava escutando quando Isaque disse isto. Ela chamou Jacó e disse: “Faça o que eu mandar e não se preocupe. Vá e traga dois cabritos. Eu os cozinharei do jeito que seu pai gosta. Você os levará para ele para que ele possa abençoá-lo no lugar do seu irmão Esaú.” 9. Jacó levou dois cabritos para a sua mãe. Ela os cozinhou. Então ela fez Jacó vestir as roupas de Esaú. Ela colocou os pelos dos cabritos nas mãos e no pescoço de Jacó. Ela deu a comida para Jacó levar para Isaque. 10. Jacó foi até o seu pai e disse: “Pai, eu sou Esaú. Sente-se e coma.” Isaque respondeu: “Venha para perto de mim, filho. Deixe-me ver se você é realmente Esaú.” Quando Jacó chegou mais perto, Isaque sentiu o cheiro dele e disse: “A sua voz parece a de Jacó, mas as suas mãos são as de Esaú.”
11. Quando Isaque terminou de comer, ele abençoou Jacó e disse: “Suas roupas têm cheiro do campo. Que Deus abençoe seus campos com boas colheitas.” Ele foi e deu uma bênção muito especial para Jacó. Então Jacó saiu da presença de seu pai. 12. Logo depois disto Esaú chegou para seu pai Isaque e disse: “Pai, levante-se e coma para que o senhor possa me abençoar.” Mas Isaque respondeu: “Alguma outra pessoa me trouxe comida. Eu comi e o abençoei. Sim, minha bênção estará com ele.” 13. Esaú chorou amargamente. “Abençoe-me também, pai.” Ele implorou. “O senhor não tem nenhuma bênção para mim ou será que o senhor deu tudo para Jacó?” 14. Então Isaque abençoou Esaú: “Você viverá pela sua espada, mas você servirá o seu irmão.” Ele disse. 15. Esaú ficou muito zangado e disse: “Eu vou matar Jacó. Ele roubou a bênção de mim!” 16. Quando Rebeca ouviu sobre isto, ela contou para Jacó: “Esaú quer matar você. Você deve ir embora. Vá, visite o meu irmão Labão em Harã até que Esaú se esqueça disto. Eu vou te avisar quando for seguro para você voltar.” 17. Então Isaque chamou Jacó e disse: “Jacó, não se case com uma moça de Canaã, mas vá para Harã e case-se com uma das filhas de Labão. Que Deus te abençoe e te guarde.” 18. Jacó deixou Berseba e foi para Betel. Lá ele se deitou para dormir, usando uma pedra como travesseiro. 19. Ele teve um sonho onde ele via anjos subindo e descendo do céu. Ele ouviu Deus dizer: “Por sua descendência todas as famílias da terra serão abençoadas. Eu estou com você e eu o trarei de volta para esta terra.”
A VOLTA DE JACÓ R-3 1. Jacó deixou a sua casa e foi visitar o seu tio Labão. Foi uma viagem muito longa. Ele teve que andar muitos quilômetros até chegar em Harã. 2. “Vocês conhecem Labão?” Ele perguntou para alguns pastores. “Sim, nós conhecemos.” Eles responderam. “Veja, a filha dele, Raquel, está vindo com as ovelhas dela.” 3. Jacó rolou a pedra do poço e deu água para as ovelhas de Raquel. Quando ele contou para Raquel que ele era seu primo, ela correu para casa e contou para seu pai. 4. Labão se apressou para encontrar Jacó. Ele o levou para casa e disse: “Você deve ficar conosco, afinal, você é o filho de minha irmã Rebeca.” 5. Depois de um mês Labão disse: “Jacó, você não deve trabalhar para mim sem pagamento. Quanto eu devo te pagar?” Jacó respondeu: “Se o senhor me deixar casar com Raquel, eu trabalharei para o senhor por sete anos.” 6. Durante sete anos Jacó cuidou dos rebanhos de ovelhas e cabras de Labão. Ele amava tanto a Raquel que parecia que haviam se passado apenas poucos dias. Então chegou a época do casamento. 7. Labão convidou muitas pessoas para o casamento. À noite, ele trouxe Lea, a irmã de Raquel, para Jacó. Jacó não sabia que era Lea porque ela estava com um véu. 8. Na manhã seguinte Jacó perguntou para Labão: “Por que o senhor me deu Lea e não Raquel para ser minha esposa?” Labão respondeu: “Não se preocupe, depois de uma semana você se casará com Raquel também.” 9. Uma semana depois Jacó casou-se com Raquel. Ele trabalhou mais sete anos por ela. Jacó amava muito a Raquel. 10. Então Jacó pediu permissão para ir à terra de Canaã. Mas Labão disse: “Continue a trabalhar para mim. Você poderá ficar com as ovelhas e cabras malhadas e com manchas que nascerem, como seu pagamento.”
11. No ano seguinte a maior parte dos cordeiros e dos cabritos, e os melhores, eram malhados e manchados. Ainda que Labão mudasse o salário de Jacó muitas vezes, Jacó ficou muito rico. Logo ele tinha muitas ovelhas, cabras e servos. 12. Quando Jacó ficou sabendo que Labão e seus filhos tinham inveja dele, ele disse para Raquel e Lea: “Deus me disse para voltar para Canaã.” Elas responderam: “Nós ficaremos felizes em ir com você.” 13. Quando Labão ficou sabendo que Jacó, a família dele e os seus rebanhos haviam ido embora, ele chamou alguns homens e saiu atrás deles. Quando ele os alcançou, ele perguntou: “Jacó, por que você foi embora? E por que você levou as imagens dos meus deuses domésticos?” 14. Jacó respondeu: “Eu não peguei nada do que era seu. Vá e veja você mesmo.” 15. Labão foi olhar todas as coisas de Jacó mas não achou as imagens dos seus deuses domésticos. “Vamos fazer um acordo.” Disse ele para Jacó. Eles amontoaram algumas pedras como testemunhas de que eles se despediriam em paz um com o outro. 16. Jacó e sua família foram se encontrar com Esaú. Ele enviou para ele um lindo presente de muitas ovelhas e cabras, camelos e jumentos, para que ele os recebesse amavelmente. 17. Aquela noite Jacó lutou com um homem a noite toda. Pela manhã Jacó teve a sua coxa ferida na luta. 18. Jacó disse para o homem: “Eu não te deixarei ir até que você me abençoe.” O homem disse: “Jacó, o seu nome será ‘Israel’ porque você lutou com Deus.” 19. Naquele mesmo dia, mais tarde, Esaú chegou perto. Ele correu para se encontrar com Jacó, tomou-o em seus braços e o abraçou e chorou de alegria. 20. Jacó e Esaú então se separaram e cada um foi para o seu lado. Esaú foi para os montes de Edom. Jacó foi viver em Sucote. Mais tarde ele atravessou o Jordão e se mudou para Siquém.
JOSÉ VENDIDO COM ESCRAVO R-4 1. Há muito tempo atrás Jacó e Raquel tiverem um menino chamado José. Raquel era a esposa favorita de Jacó. Jacó amava José mais do que os seus outros filhos. Ele deu uma linda capa colorida para José. Mas os irmãos de José tinham ciúme dele e o odiavam. 2. Uma noite José teve um sonho muito estranho. Ele sabia que era um sonho muito especial. No dia seguinte ele contou o sonho para seus irmãos. 3. “Eu sonhei que nós estávamos cortando trigo.” Ele disse. “E estávamos fazendo feixes deles. O meu feixe ficou de pé e os feixes de vocês se curvaram diante dele.” 4. “Quem você pensa que é?” Eles perguntaram. “Você vai nos governar?” Eles ficaram muito zangados com ele. 5. José teve outro sonho. Ele contou para o seu pai e seus irmãos: “Olhem, eu tive um sonho. Neste sonho o sol, a lua e as estrelas se inclinaram diante de mim.” 6. “O que você quer dizer com isto?” Jacó perguntou. “Eu, sua mãe e seus irmãos iremos nos curvar diante de você?” Mas ele se lembrou do sonho de José durante muitos anos. 7. Os irmãos de José deixaram Hebrom para levarem as ovelhas e as cabras do pai deles para pastarem em Siquém. Jacó possuía um campo e um poço em Siquém. 8. Um dia Jacó disse a José: “Vá para Siquém e encontre os seus irmãos. Volte e me conte como eles estão. “Eu estou pronto para ir.” Respondeu José. 9. José foi para Siquém. Enquanto isto, os irmãos de José foram para Dotã. Quando José chegou em Siquém, alguém disse: “Os seus irmãos foram em direção ao Norte para Dotã.” José foi até lá para procurá-los. 10. Os irmãos de José o viram chegando quando ele ainda estava distante. “Lá vem o sonhador!” Eles disseram uns para os outros. “Vamos matá-lo e dizer
para o nosso pai: ‘Um animal selvagem matou José.’ Isto dará um fim aos sonhos de José.” 11. “Oh, não! Não vamos fazer isto.” Disse Rubén, o irmão mais velho. “Vamos jogá-lo num poço vazio.” Ele planejava tirá-lo de lá e mandá-lo para casa quando ninguém estivesse olhando. 12. Quando José chegou mais perto, eles pegaram a sua capa colorida e o jogaram num poço vazio. Ele implorou para eles o deixarem sair, mas eles não o quiseram ouvir. 13. Os irmãos de José sentaram-se para comer. Enquanto eles estavam comendo, eles avistaram uma caravana de camelos à distância. 14. “Vamos vender José para esta caravana.” Judá disse para os seus irmãos. “É melhor do que matá-lo. Apesar de tudo, ele é nosso irmão.” 15. Eles tiraram José do poço. Ele implorou para que eles não o vendessem, mas eles não o quiseram ouvir. 16. Quando a caravana chegou perto, eles ofereceram José para ser vendido. Os homens da caravana ficaram felizes em comprá-lo. Os rapazes da terra de Canaã eram comprados por bom preço no Egito. Com a venda de José como escravo, eles ganhariam um bom dinheiro. 17. A caravana saiu para o Egito e José teve que ir com eles. Agora ele era um escravo. Ele teve que viajar e andar muitos, muitos quilômetros para o Egito embaixo do sol quente. 18. Os irmãos de José mataram um cabrito. Eles ensoparam a capa de José no sangue do cabrito e a levou para casa para Jacó, o pai deles ver. 19. “Veja!” Eles disseram. “Nós encontramos esta capa. Seria de José?” 20. Jacó rasgou as suas roupas e chorou alto: “Um animal selvagem matou José. Eu vou morrer de tristeza.” E ninguém podia consolá-lo.
JOSÉ NO EGITO R-5 1. Os irmãos de José o odiavam. Eles o venderam com escravo para um comerciante de uma caravana de camelos. 2. O homem levou José para o Egito para vendê-lo como escravo. Os rapazes da terra de Canaã eram comprados por bom preço no Egito. 3. José foi vendido para um homem rico chamado Potifar. Agora ele pertencia a Potifar e tinha que fazer tudo o que ele mandasse. 4. Potifar era o capitão da guarda de Faraó. Potifar tinha que guardar a Faraó e ao palácio real para que todos lá pudessem ficar em segurança. Quem não fosse leal a Faraó era lançado na prisão. 5. Como um homem importante de Faraó, Potifar possuía uma casa grande e muitas terras. Ele precisava de muitos servos e escravos. Tinha muita coisa para José fazer. 6. Potifar logo notou que José era confiável em tudo o que ele fazia. Um dia Potifar o fez administrador de tudo o que ele possuía. Deus abençoou Potifar por causa de José. 7. A esposa de Potifar viu que José era jovem e bonito. 8. Um dia ela tentou fazê-lo cair em pecado com ela. 9. Mas José disse: “O seu marido, Potifar, me fez o administrador de tudo o que ele possui. Ele não me negou nada, mas você é a esposa dele. Como eu poderia cometer tamanho pecado contra Deus?” 10. Ela continuou a tentá-lo. Um dia ela segurou a capa dele e disse: “Venha para a cama comigo.” Mas José deixou a capa nas mãos dela e correu para fora da casa. 11. Quando ela viu que José não iria pecar com ela, ela chamou os outros escravos e servos: “Olhem!” Ela disse. “José tentou me levar para a cama, mas quando eu gritei por socorro ele fugiu e deixou a capa dele comigo.” 12. Quando Potifar chegou em casa, ela falou para ele: “José tentou me levar para a cama mas eu gritei por socorro e ele fugiu.” Potifar ficou com muita raiva. 13. Como Potifar era o capitão da Guarda Real, ele tomava conta de uma cadeia especial. Ele deu ordem para que colocassem José nesta cadeia com os prisioneiros especiais de Faraó. 14. Mas Deus não Se esqueceu de José. Ele o abençoou. O carcereiro colocou José como encarregado de todos os presos. 15. Um dia Faraó ficou muito zangado com os seus copeiro e padeiro. Ele ordenou que eles fossem para a prisão. José cuidava deles.
16. Uma manhã José notou que os dois homens estavam muito tristes. “O que está acontecendo com vocês?” Ele perguntou. “Por que vocês estão tão tristes?” 17. “Cada um de nós teve um sonho.” Eles responderam. “Não há ninguém aqui para nos contar o significado deles.” José cuidou deles. 18. Quando o copeiro contou o seu sonho, José disse: “Deus está dizendo para você que em três dias Faraó dará honra a você e você será o copeiro dele outra vez.” José também explicou o sonho do padeiro. 19. “Mas, por favor,” José pediu ao copeiro: “Lembre-se de mim quando tudo isto acontecer a você. Peça em meu favor a Faraó, para que ele me liberte.” 20. O aniversário de Faraó era três dias depois. Ele deu um grande banquete a todos os seus oficiais. Ele se lembrou do copeiro e o libertou. Agora ele servia a Faraó novamente, mas ele se esqueceu de José.
JOSÉ - O GOVERNADOR DO EGITO R-6 1. Um velho ditado diz: “O Egito é um presente do Nilo.” A maior parte do Egito é deserto. Só uma estreita faixa de terra beirando o Rio Nilo e a terra do delta dele pode ser usada para plantação. 2. Cada ano, no final de junho, o Nilo costuma transbordar. A inundação vai ficando alta e mais alta até o final de outubro. Ela encharca o chão e deixa uma pesada camada de solo rico para as plantações. 3. Só chove no delta do norte do Cairo para o mar Mediterrâneo. Por causa disto os egípcios usavam a água do Nilo para irrigar os seus campos para que as plantações pudessem crescer. 4. Quando as águas do Nilo ficavam muito baixas, não havia água suficiente para encharcar o solo e irrigar os campos. Quando a inundação ficava muito alta, as águas destruíam os campos. 5. Uma noite, há muito tempo atrás, Faraó, o rei do Egito, teve um sonho estranho. Ele sonhou que 7 vacas gordas vinham do Nilo e foram comidas por 7 vacas magras. Mas as vacas magras não ficaram mais gordas do que eram antes. 6. Ele também sonhou que 7 finas espigas de trigo comiam 7 espigas cheias de grão. 7. Pela manhã Faraó pediu aos seus mágicos: “Contem-me o significado destes sonhos.” Mas ninguém conseguiu contar para ele. Ninguém sabia. 8. Então o copeiro lembrou-se de José. “Eu me lembro do que aconteceu comigo.” Ele disse para Faraó. “Há dois anos atrás eu tive um sonho na prisão. Um jovem chamado José contou-me o significado do sonho. E aconteceu exatamente como ele havia dito.” 9. Finalmente Faraó mandou alguém para tirar José da prisão. Faraó queria saber o significado do seu sonho. Ele esperava que José pudesse explicá-lo a ele. 10. Mas José não pode ir à presença de Faraó do jeito que ele estava. Primeiro ele teve que
tomar um banho e se barbear. Os homens de Faraó deram roupas finas para ele vestir. 11. Quando eles trouxeram José à presença de Faraó, Faraó disse: “Eu fiquei sabendo que você sabe explicar os sonhos.” “Só Deus pode fazer isto.” José respondeu. “Mas, por que o senhor não me conta os seus sonhos?” 12. Quando Faraó contou para ele os seus dois sonhos, José disse: “Deus está tentando dizer para o senhor o que vai acontecer. Por 7 anos o Nilo transbordará e haverá água suficiente para irrigar os campos. O Egito terá uma grande colheita. 13. Então haverá 7 anos de seca e não haverá colheitas e nem comida.” 14. “Faraó deve escolher um homem sábio para ajudá-lo a administrar o Egito.” Continuou José. “Faraó deverá tomar um quinto da terra do Egito e armazenar todas as colheitas que forem colhidas durante os 7 bons anos para durarem os próximos 7 anos em que não haverá nenhuma colheita.” 15. Faraó e os seus sábios discutiram sobre o que José tinha dito. Então Faraó disse: “Será que nós podemos achar um homem melhor do que José? O Espírito de Deus vive nele.” 16. Faraó disse para José: “Você me servirá como o homem mais poderoso do Egito. Eu te darei este poder.” 17. Ele deu a José o seu anel especial e um colar de ouro. Ele o fez vestir uma roupa branca muito fina. 18. Faraó ordenou que levassem José numa carruagem real para desfilar nas ruas e mandou que alguns homens fossem à frente da carruagem gritando: “Inclinem-se diante de José. Depois de Faraó, ele é o homem mais poderoso do Egito!” 19. Por 7 anos o Egito teve grande fartura de colheita, como José havia dito. 20. Ele mandou que cada fazendeiro trouxesse um quinto de tudo o que fosse colhido para os celeiros de Faraó.
OS IRMÃOS DE JOSÉ NO EGITO R-7 1. Por 7 anos havia colheitas em abundância no Egito. Então houve 7 anos quando nada crescia. Logo não tinha mais nada para comer para o povo. 2. O povo foi para José em busca de alimentos. Ele vendeu alimentos para eles dos depósitos de grãos de Faraó. Eles estavam contentes por terem algo para comer. 3. Na terra de Canaã também houve uma grande seca. Não caia chuva, e portanto não crescia nada. Estando em Hebrom Jacó ouviu falar: “Tem alimento no Egito.” Ele mandou dez dos seus filhos para o Egito para comprarem alimentos. Estes viajaram muitos dias até chegarem no Egito. 4. Eles foram para José para comprarem alimentos, mas eles não sabiam que aquele homem era José. José os reconheceu imediatamente. Seus irmãos se inclinaram perante ele e pediram permissão para comprarem alimentos. 5. “Vocês são espiões disse José: “Vocês vieram para cá para descobrir os pontos fracos no país.” “Não,” Eles responderam: “Nós não somos espiões,” José disse: “Vocês irão para a cadeia.” 6. No terceiro dia José pegou Simeão e o amarrou enquanto os outros estavam olhando. “Nove de vocês podem ir para casa com o alimento para as vossas famílias, ele disse. “Este um vai ficar aqui na cadeia. Na outra vez que vocês vierem para cá devem trazer o vosso irmão mais novo com vocês. Assim eu saberei que vocês são homens honestos.” 7. José disse para os seus administradores, “Coloquem o dinheiro de cada um desses dez homens no saco dele. Deem comida para eles para a longa viagem para casa.” Eles fizeram conforme José havia mandado. 8. Os irmãos de José saíram e voltaram para casa. Naquela noite um deles abriu o saco dele e achou o dinheiro. Todos estavam com muito
medo e perguntaram: “Por que foi que isso aconteceu para nós?” 9. Quando eles chegaram em Hebrom eles contaram para Jacó tudo o que tinha acontecido. “Da outra vez que nós formos, devemos levar Benjamin conosco, “Eles disseram. “Não, Benjamin não pode ir com vocês. Se algo acontecer com ele eu vou morrer.” Disse Jacó para eles. 10. Quando eles estavam quase sem alimentos, Jacó disse, “Voltem para o Egito e comprem alimentos. “A não ser que levemos Benjamin conosco, aquele homem no Egito não vai vender alimentos para nós:” Judá respondeu, “deixe ele ir pai. Eu vou cuidar bem dele, pois precisamos de alimentos.” 11. Finalmente Jacó concordou. “Se não há outro jeito, então levem-no “Ele disse. “Agora levem também o dobro de dinheiro e também presentes de grande valor. “Que o Deus todo poderoso os traga bem para casa de novo.” 12. Quando eles chegaram no Egito, José perguntou: “Como está o vosso pai? Ele está bem? É esse o vosso irmão Benjamin?” Para Benjamin ele disse: “Que Deus abençoe você meu filho!” 13. José os convidou para almoçarem com ele. Ele os fez sentar de acordo com a idade deles, mas José sentou-se numa mesa a sós. Ele deu mais comida para Benjamin do que para os outros. 14. “Encha os sacos deles com grãos,” José disse para o administrador dele, “E coloque o dinheiro de cada um deles em cima na abertura dos sacos. Coloque também o meu copo de prata no saco de Benjamin.” O administrador fez conforme as ordens que recebeu. 15. Logo depois que os irmãos haviam saído e estavam a caminho para casa, José disse para o seu administrador: “Vá atrás deles e diga, ‘Porque vocês roubaram o copo de prata do
meu senhor, quando ele foi tão generoso para convosco?’ “ 16. O administrador foi atrás dos irmãos de José. Quando eles abriram os sacos, eles acharam o copo de prata de José no saco de Benjamin. Os irmãos estavam muito tristes. Eles todos ficaram preocupados com o que iria acontecer com Benjamin e com eles. 17. Quando eles foram levados de volta perante José, esse perguntou, “Porque vocês fizeram isso? Benjamin será o meu escravo agora. Porém Judá implorou: “Deixe que eu seja o seu escravo no lugar de Benjamin se não o meu pai vai morrer de tanta tristeza.” 18. Então José mandou que os seu servos saíssem dali. Gritando ele disse: “Eu sou o vosso irmão José. Não tenham medo de mim. Eu fui mandado para o Egito para que as pessoas não morreriam de fome, mas sobreviveriam.” 19. Então ele abraçou Benjamin e os irmãos dele. Ele estava muito feliz em vê-los. Agora ele podia falar com eles como de irmão para irmão. 20. “Vocês devem ir para casa,” ele disse, “e trazer o meu pai com toda a família para o Egito, aqui eu posso cuidar bem de vocês. Ainda vai demorar cinco ainda até que os campos produzem colheitas novamente no Egito. Enquanto isso o melhor do Egito será vosso.
JACÓ VAI PARA O EGITO (Gênesis 46-50) R-8 1. Alguém disse para Faraó: “Os irmãos de José vieram da terra de Canaã.” Ele ficou muito feliz em saber disto. 2. Faraó mandou dizer a José: “Diga para os seus irmãos: ‘Venham com suas famílias para morar no Egito onde há comida. Eu darei para vocês o que há de melhor no Egito.’” 3. José fez como Faraó havia ordenado. Ele mandou caravanas e jumentos carregados com presentes para o pai de José e comida suficiente para a viagem ao Egito. 4. De início, Jacó não queria acreditar no que contaram para ele. “José ainda está vivo. Ele é o homem mais importante do Egito abaixo de Faraó.” Mas quando Jacó viu tudo o que José havia mandado, ele acreditou neles. 5. Ele disse: “Eu irei ver José antes de morrer. Nós todos iremos morar na terra do Egito.” 6. Em Berseba, Deus apareceu a Jacó num sonho e disse: “Eu sou Deus, o Deus do seu pai. Não fiquem com medo de ir ao Egito. Eu farei de você uma grande nação e eu o trarei de volta.” 7. Jacó e toda a sua família saíram de Berseba para viajar por muitos quilômetros até o Egito. Eles chegaram à terra de Gosém, na parte leste do Egito e ficaram morando ali.
12. José falou com Faraó. Ele trouxe cinco dos seus irmãos e apresentou-os a ele. Eles falaram para Faraó: “Meu senhor, nós somos pastores. Nós viemos para morar no Egito. Não tem chovido em Canaã por muito tempo e não há nada para comer lá. Deixe-nos ficar na terra de Gosém.” 13. “A terra do Egito é deles.” Faraó disse para José. “Eles podem morar na terra de Gosém. E se alguns deles forem homens experientes ao lidar com gado, coloque-os como chefes dos que cuidam do meu gado.” 14. José trouxe seu pai Jacó à presença de Faraó. “Qual é a sua idade?” Faraó perguntou para Jacó. “Eu tenho 130 anos de idade.” Jacó respondeu. “Foram anos difíceis. Meus antepassados viveram mais anos do que eu irei viver.” E Jacó abençoou Faraó. 15. José providenciou para que seu pai e os seus irmãos com suas respectivas famílias tivessem suficiente alimento durante aqueles anos de fome. 16. Depois de 17 anos Jacó pediu para José ir até Gosém para vê-lo. “Faça um juramento para mim.” Ele disse. “De que você não irá me enterrar no Egito quando eu morrer. Enterre-me na cova da nossa família em Hebrom.” José prometeu fazer isto e jurou. 17. Logo depois disto Jacó chamou todos os filhos dele juntos para dar-lhes a bênção final. Cada filho teve a sua própria bênção, mas Judá teve a melhor bênção.
8. Judá foi enviado na frente para contar para José. Quando José ouviu que o seu pai havia chegado a Gosém, ele correu ao encontro da carruagem dele. Ele ansiava para ver o seu pai novamente.
18. Quando Jacó morreu, José cumpriu a sua promessa. Ele e seus irmãos enterraram Jacó na cova da família em Hebrom na terra de Canaã.
9. Quando ele o viu, ele o abraçou e o beijou. Haviam se passado 15 anos que eles não se viam.
19. Então os irmãos de José enviaram uma mensagem para ele dizendo: “Perdoe o que os seus irmãos te fizeram há muito tempo atrás.”
10. Jacó disse: “José, eu te vi novamente. Eu estou muito feliz porque você está vivo. Agora estou pronto para morrer.” 11. “Faraó vai querer ver vocês.” José disse para os seus irmãos. “Ele perguntará a vocês o que vocês vão querer fazer. Quando ele perguntar, digam-lhe que vocês criam gado. Eu contarei a ele que vocês também são criadores de ovelhas e cabras.”
20. José chamou os seus irmãos para virem até onde ele estava e disse: “Vocês estão perdoados. O que vocês fizeram por mal, Deus tornou para o bem para que muitas pessoas pudessem viver e não morrerem de fome. Não se preocupem. Eu continuarei cuidando de vocês.”
JÓ R-9 1. Jó era um homem que amava a Deus. Ele queria fazer tudo o que pudesse para mostrar o seu amor por Ele. Deus tinha sido muito bom para Jó. Ele tinha muitas ovelhas e jumentos, gado e camelos. 2. Jó tinha 7 filhos e 3 filhas. Cada filho tinha a sua vez de fazer um grande banquete e convidar os seus irmãos e irmãs para ele. 3. Depois de cada banquete, Jó sempre trazia uma oferta a Deus. Ele pedia para Deus perdoar os pecados dos seus filhos, porque ele pensava: “Talvez os meus filhos tenham pecado contra Deus.” 4. Um dia Deus perguntou a Satanás: “Você notou Jó? Não há ninguém que me ame mais do que ele e se afasta do mal. 5. “O Senhor está certo.” Respondeu Satanás. “Mas Jó te ama porque o Senhor tem sido bom para ele. Tire o que ele tem e ele te amaldiçoará.” 6. “Você pode tirar tudo o que ele tem.” Disse Deus. “Só não toque no corpo dele.” Deus permitiu isto para testar Jó. 7. Um dia, quando os filhos de Jó estavam tendo um banquete em família, quatro homens chegaram para Jó com más notícias. 8. O primeiro disse: “Um povo do deserto veio e levou seus jumentos e bois. Eles mataram todos os seus servos.” 9. O segundo disse: “Caiu fogo do céu e queimou todas as suas ovelhas e também os seus pastores. Eu consegui escapar para te contar.” 10. “Um povo veio do deserto.” Disse o terceiro. “Eles levaram todos os seus camelos e mataram todos os seus servos, menos eu.”
11. E o quarto homem disse: “Uma tempestade veio e derrubou a casa onde os seus filhos estavam tendo um banquete. Todos eles morreram!” 12. Jó rasgou as suas roupas. Ele caiu ao chão e disse: “Eu nasci nu e assim eu irei morrer. Deus me deu. Deus me tirou. Que o Seu nome seja abençoado!” 13. Jó não murmurou em nenhuma de suas tribulações, nem xingou Deus, mas ele continuou a amá-lO. 14. Então Deus disse para Satanás: “Eu não te falei que não havia ninguém como Jó?” 15. “Só fira o corpo dele.” Respondeu Satanás. “E o Senhor verá quão fiel ele será.” Deus disse: “Você pode feri-lo mas não o mate.” 16. O corpo de Jó ficou todo cheio de feridas horríveis. Jó sentou e ficou se coçando só para ver se a dor passava. 17. “Jó, por que você continua confiando em Deus?” Perguntou a sua esposa. “Amaldiçoe a Deus e morra!” Mas Jó não a quis ouvir. 18. Três homens vieram para visitar Jó. Eles ficaram com muita pena de Jó, mas eles disseram: “Jó, você deve ter feito algo de muito ruim para sofrer desta maneira.” Jó respondeu: “Eu não tenho nada a esconder de ninguém.” 19. Jó ficou pensando no porquê de todas estas coisas estarem acontecendo para ele. Deus finalmente mostrou a Jó que haviam muitas coisas que ele não podia entender. Ele lembrou a Jó que a coisa mais importante era confiar em Deus independentemente do que poderia acontecer. 20. Deus tornou a abençoar Jó com muitos filhos. Ele também deu para ele duas vezes mais do que os animais que ele tinha antes. Jó aprendeu sobre fé e paciência.
UM NENÊ NUMA CESTA R-10 1. Naquele tempo de José, os filhos de Israel foram morar em Gosém na terra do Egito. Aquele era um bom lugar para as pessoas que criavam ovelhas, cabras e gado viverem. 2. Com o passar do tempo, haviam tantos israelitas no Egito que o povo do Egito começou a ficar com medo deles. 3. Então um novo Faraó começou a reinar no Egito. Ele disse: “Há israelitas demais. Eles poderão se tornar muito fortes e lutar contra nós!” 4. O novo Faraó falou para os seus oficiais: “Vamos fazer dos israelitas os nossos escravos. Vamos forçá-los a construírem cidades-armazéns para nós e também a fazerem todos os outros tipos de trabalho que forem duros para nós.” 5. E então o Faraó do Egito forçou os israelitas a construírem grandes cidades nas quais eles armazenavam comida e armas.
10. Miriam, a irmã mais velha, disse: “Mãe, vamos fazer um pequeno barco de uma cesta de junco.” 11. Elas fizeram um pequeno barco de junco e taparam os buracos com betume e piche. 12. Elas levaram o pequeno barco para o rio. Elas puseram o nenê dentro dele e o colocaram num lugar seguro entre as moitas de junco do rio. 13. Miriam ficou detrás vigiando o pequeno irmão no barco para ver o que iria acontecer. 14. Logo chegou a filha do Faraó com suas empregadas para tomarem banho no rio. 15. Quando ela viu o pequeno barco, ela mandou que uma de suas empregadas fosse pegá-lo. 16. Quando elas abriram o barco o nenê começou a chorar. “Oh, ele é um dos nenês dos filhos de Israel.” A princesa disse. Ela ficou com pena dele.
6. Os egípcios forçaram os israelitas a trabalharem muito duro e fizeram a vida deles amarga de aflição. Mas, o número de israelitas continuou a crescer.
17. Então Miriam veio. “A senhora quer que eu encontre alguém para amamentar e tomar conta da criança para a senhora?” Ela perguntou. “Sim, vá.” Disse a princesa.
7. Então Faraó enviou esta ordem para todo o Egito: “Joguem todos os meninos israelitas no Rio Nilo. Deixem as meninas viverem.”
18. Miriam correu para buscar a sua mãe. “Cuide deste nenê para mim.” A princesa disse para a mãe. “Eu te pagarei para fazer isto.”
8. Naquele tempo nasceu um menino numa família que pertencia à tribo de Levi. Ele era um lindo menino.
19. A mãe fez como a princesa havia pedido. Quando o menino ficou suficientemente grande, ela o levou para a princesa no palácio real.
9. Um dia, quando o menino tinha por volta de três meses de vida, a mãe disse para a irmã dele, Miriam: “Nós não podemos esconder o nosso menino por muito mais tempo. Nós precisamos encontrar alguma outra maneira de salvá-lo.”
20. A princesa o chamou de Moisés que significa tirado da água. Moisés se tornou o filho da princesa e morou com ela no palácio.
MOISÉS FOGE DO EGITO R-11 1. Quando Moisés tinha 4 ou 5 anos, sua mãe o levou para a princesa do Egito como ela havia prometido. 2. Como filho da princesa, Moisés recebeu uma educação muito fina no palácio de Faraó. 3. Moisés viveu no palácio real e aprendeu as maneiras da corte real. 4. Enquanto isto, os filhos de Israel foram forçados por Faraó para trabalharem muito duro. Eles faziam tijolos para as construções das cidades, palácios e armazéns. 5. Moisés viu como Faraó e os egípcios estavam maltratando os filhos de Israel. Ele ficou com muita pena deles. Ele nunca se esqueceu de que ele também era um israelita. 6. Um dia Moisés viu um egípcio batendo num dos israelitas. 7. Moisés matou o egípcio e rapidamente o enterrou na areia. Moisés pensou que ninguém o tivesse visto. 8. No dia seguinte Moisés viu dois israelitas brigando um com o outro. “Por que você bateu nele?” Moisés perguntou ao homem que era o culpado. Ele respondeu: “Você também vai me matar como você matou o egípcio ontem?”
9. Moisés agora ficou sabendo que o seu segredo era conhecido. Ele ficou com medo que Faraó ficasse sabendo que ele havia matado um egípcio. 10. Faraó realmente ficou sabendo e ordenou aos seus homens que prendessem a Moisés e o executasse. 11. Moisés fugiu do Egito para a terras áridas do Sinai, as terras de Midiã. 12. Ele chegou lá num poço e sentou-se para descansar. 13. Quando ele se sentou, várias moças vieram com seus rebanhos de ovelhas para tirarem água do poço para elas. 14. Outros pastores vieram e tentaram espantar as moças e as ovelhas. 15. Moisés ajudou as moças. Ele tirou água do poço para os seus rebanhos de ovelhas. 16. Quando as moças chegaram em casa, elas contaram para Jetro, o pai delas, o que Moisés tinha feito. Ele convidou Moisés para ser o seu hóspede. 17. Mais tarde, Moisés casou-se com Zípora, a filha de Jetro. Eles tiveram um filho chamado Gérson, porque Moisés disse: “Eu sou um estrangeiro em terra estrangeira.” 18. Moisés encontrou um novo lar na terra de Midiã, bem longe de onde ele havia nascido e crescido.
A MOITA QUEIMANDO R-12 1. O Faraó do Egito faleceu. Os egípcios estavam tristes e ficaram de luto. Eles prepararam para ele um funeral real. 2. Outro homem se tornou Faraó. Ele tratava os israelitas como escravos. Ele os obrigava a trabalharem muito fazendo trabalhos forçados. Ele também os maltratava. 3. Nas suas grandes aflições e miséria os israelitas clamaram a Deus por ajuda. Então Deus lembrou-se das suas promessas. Havia chegado o tempo para libertar o povo dele. 4. Durante esse tempo Moisés estava perto do Monte Sinai na terra de Midian cuidando das ovelhas do seu sogro Jetro. 5. Um dia Moisés viu uma moita queimando, queimava e queimava mas não era destruída. Moisés disse para ele mesmo: “Eu devo ir lá para ver porque a moita não está sendo destruída.” 6. Ao chegar perto uma voz que vinha do meio do fogo disse:” Moisés, tire as suas sandálias, e não chegue perto! Eu sou o Deus de Abraão, Isaque e de Jacó. Chegou o tempo para libertar o meu povo.” 7. Deus disse: “Eu vou mandar você para Faraó.” Moisés protestou: “Quem sou eu, para ir a Faraó e tirar o povo de Israel do Egito?” 8. Deus respondeu: “Eu estarei com você. Você e o povo me adorarão nessa montanha. Agora vá, e diga para o meu povo: ‘EU SOU QUEM EU SOU me mandou.’ Eles vão acreditar em você.” 9. Então Moisés disse: “Eles não vão acreditar em mim,” Deus disse para Moisés que atirasse a sua bengala no chão.
10. Quando Moisés fez isso, a bengala se transformou numa cobra. Moisés estava com medo dela. 11. “Pegue-a pelo rabo:” Disse Deus para Moisés. Moisés fez isso, e assim se transformou na sua bengala de novo. “Faça isso perante o meu povo para que eles acreditem que eu te enviei.” Disse Deus para Moisés. 12. Deus também disse: “Coloque a tua mão debaixo da tua túnica.” Moisés fez isso, e quando ele tirou a mão de novo, ela estava leprosa. Quando ele tornou a colocar a mão debaixo da túnica ela estava sã. 13. “Se eles não crerem depois desses dois sinais,” Deus disse: “Então pegue água do rio Nilo e despeja-a no chão. Essa água vai-se transformar em sangue.” 14. Ainda Moisés reclamava: “Eu não sei falar bem. Por favor mande outra pessoa.” 15. Depois disso Deus ficou muito zangado e disse para Moisés: “Seu irmão Arão vai se encontrar com você. Ele vai falar por você.” Assim finalmente Moisés concordou em ir para Faraó. 16. Era uma longa jornada para Moisés do Monte Sinai pelo deserto até a terra do Egito. 17. Ele levou consigo a esposa e os filhos e iniciou a viagem de volta para o Egito aonde ele havia nascido e tinha sido educado. 18 Arão encontrou-se com Moisés no caminho e ele foi com ele para o Egito conforme Deus havia prometido.
FARAÓ DIZ “NÃO” R-13 1. No Egito, Moisés e Arão juntaram os líderes dos filhos de Israel e contaram para eles tudo o que Deus havia dito. Os líderes acreditaram e ficaram felizes em saber que Deus tinha se lembrado deles naquela adversidade e miséria.
10. Depois Deus mandou piolhos ou insetos que ferroam por toda a terra do Egito. Os mágicos de Faraó tentaram fazê-los ir embora também, mas não puderam. “Este é o dedo de Deus.” Os mágicos falaram para Faraó.
2. Então Moisés e Arão foram a Faraó e disseram: “O Senhor Deus de Israel diz: “Deixe o meu povo ir para que eles possam celebrar uma festa no deserto.” Faraó disse: “Quem é o Senhor para que eu O obedeça?”
11. Deus então enviou uma praga de moscas por todo o Egito, exceto na terra de Gosém onde os israelitas viviam.
3. Faraó disse para os seus feitores: “Não deem mais palha para os israelitas. Agora eles mesmos deverão juntar a palha que eles precisam para fazer os tijolos. Eles ainda deverão fazer a mesma quantidade de tijolos que eles faziam antes.” 4. Os chefes egípcios batiam nos israelitas porque eles não faziam tijolos suficientes. 5. Quando os israelitas protestaram a Faraó, disseram para eles: “Voltem ao trabalho. Vocês não terão mais palha, mas vocês terão que fazer a mesma quantia de tijolos que vocês faziam antes.” 6. Depois que os líderes israelitas tinham xingado a ele e a Arão, Moisés orou a Deus e Deus falou para ele: “Espere e veja o que eu farei com Faraó. Eu cumprirei a minha promessa de libertar o meu povo. Mas, primeiro, Faraó não te dará ouvidos.” 7. Quando eles voltaram a Faraó, Arão jogou a vara de Moisés no chão e ela se transformou numa serpente. Quando os mágicos de Faraó jogaram as suas varas, elas também se transformaram em serpentes. Mas a serpente de Arão comeu todas as outras serpentes. 8. Agora Deus falou para Moisés para ele pegar a vara e tocar no Rio Nilo com ela. A água se transformou em sangue. Por uma semana ninguém podia bebê-la. Os peixes morreram e a água começou a cheirar mal. Mas Faraó não deu ouvidos a Deus. 9. Então Deus mandou rãs. Elas estavam por toda a parte. Faraó implorou: “Peça a Deus para levar as rãs embora.” Quando as rãs haviam saído, Faraó mudou de ideia e não deixou Israel ir.
12. Faraó então prometeu a Moisés: “Eu deixarei o povo de Israel ir embora se Deus tirar as moscas.” Moisés advertiu: “Não mude de ideia novamente!” 13. Mas Faraó mudou de ideia outra vez! Então Deus mandou enfermidade para o gado e ovelhas, camelos e jumentos nos campos. Eles morreram. Mas os animais dos filhos de Israel em Gosém não morreram. 14. Então Deus falou para Moisés jogar cinzas para o céu. Moisés fez isto enquanto Faraó assistia. 15. Agora os egípcios ficaram cheios de dolorosos tumores. Os mágicos de Faraó ficaram doentes também. Mas Faraó recusou, outra vez, a deixar os filhos de Israel saírem do Egito. 16. Deus disse para Moisés: “Diga para Faraó que eu enviarei uma forte chuva de granizo com trovões e relâmpagos.” O granizo caiu somente na terra do Egito e não na terra de Gosém onde os israelitas viviam. 17. Moisés e Arão avisaram a Faraó: “Deus enviará gafanhotos para comerem o que não foi destruído pela chuva de granizo.” Faraó tentou negociar com Moisés mas ele não deixou o povo de Israel sair. 18. Nuvens de gafanhoto vieram e comeram o trigo e tudo o mais que era verde. Faraó implorou: “Moisés, peça para Deus mandar os gafanhotos embora.” 19. Depois Deus fez que uma densa escuridão viesse sobre o Egito. Mas nas casas dos israelitas havia luz. 20. Faraó tentou novamente negociar com Moisés, mas Moisés disse: “Não!” Então Faraó ficou muito zangado. “Saiam daqui!” Ele disse. “A próxima vez que vocês me virem vocês morrerão.” Moisés e Arão saíram e não voltaram.
O ÊXODO R-14 1. Depois da nona praga, Moisés avisou Faraó: “Todos os primeiros filhos da terra do Egito irão morrer!” Faraó então falou para Moisés e Arão não voltarem nunca mais. 2. Como Deus havia falado para eles, os israelitas pediram joias, ouro, prata e roupas finas para seus vizinhos egípcios. Deus fez com que os egípcios quisessem dar aos israelitas aquilo que eles pedissem. 3. Deus deu instruções a Moisés para preparar a Páscoa e para se prepararem para deixar o Egito. 4. Moisés e Arão contaram para os mais velhos do povo, tudo o que Deus havia dito. Os mais velhos então, contaram para o povo. 5. O povo se preparou para a primeira refeição de Páscoa, como Deus havia ordenado. Cada família escolheu um carneiro ou uma cabra sem defeito. 6. Depois que o carneiro havia sido morto, o seu sangue foi espalhado nos batentes das portas de cada casa. 7. Aquela noite, cada família comeu a refeição da Páscoa, de pé, prontos para sair. 8. À meia-noite todos os filhos mais velhos tanto dos homens quanto dos animais da terra do Egito, morreram como Moisés havia dito a Faraó. O filho do Faraó, o herdeiro do trono, também morreu. 9. Faraó correu para pedir a Moisés e Arão que viessem. “Saiam do Egito, todos vocês!” Ele falou para eles. “Levem seus rebanhos e peçam uma bênção para mim!” 10. Quando os israelitas saíram, eles levaram o corpo de José, o qual havia falecido há 400 anos antes. Ele havia pedido para ser enterrado em Siquém, na terra de Canaã.
11. Os filhos de Israel viajaram para Sucote e então foram na direção do Mar Vermelho. 12. Deus foi na frente deles numa coluna de nuvem, durante o dia e numa coluna de fogo, durante a noite. 13. Quando Faraó se deu conta do que ele havia perdido de mão-de-obra gratuita, agora que Israel tinha saído, ele mudou de ideia novamente. “Vamos atrás deles e trazê-los de volta!” Ele ordenou. 14. Faraó enviou 600 das suas melhores carruagens para trazerem os israelitas de volta. 15. Quando eles viram os egípcios vindo, os israelitas começaram a ficar com muito medo. Eles xingaram Moisés e disseram: “Por que você nos tirou do Egito para morrermos no deserto?” 16. “Não tenham medo.” Moisés disse para o povo. “O Senhor lutará por vocês!” 17. Deus disse para Moisés: “Levante a sua vara e a estenda sobre o mar, ele se dividirá e o povo poderá andar através dele sem molharem os pés.” 18. Moisés fez como Deus havia dito. Os israelitas andaram através do Mar Vermelho em terra seca. Os egípcios os seguiram mas a coluna de nuvem ficou entre eles e não permitiu que eles alcançassem os israelitas. 19. Quando os israelitas já tinham passado pelo Mar Vermelho, Moisés levantou a sua vara novamente e a água cobriu e submergiu o exército egípcio. 20. Já em segurança, depois de haverem atravessado o Mar Vermelho, Moisés e o povo agradeceram a Deus pela Sua grande misericórdia. Eles cantaram uma linda canção em agradecimento a Deus.
NO MONTE SINAI R-15 1. Moisés levou o povo do sul do Mar Vermelho em direção ao Monte Sinai. 2. O caminho passava pelo deserto de Sur. Lá o povo encontrou um pouco de água e alguma grama verde. No Egito eles estavam rodeados de campos irrigados e com muitos legumes. 3. O povo encontrou água em Mara, mas era amarga. Então eles murmuraram contra Moisés. Deus falou para ele jogar um pedaço de madeira na água. Agora a água ficou doce e eles puderam bebê-la. 4. No dia seguinte eles chegaram ao oásis de Elim, que tinha 12 fontes de água e 70 palmeiras.
prometido. Eles tinham que colher uma certa quantia por pessoa, por dia. 10. Do deserto de Sim o povo saiu da costa oeste do Sinai e andou através do vale rochoso para o oásis de Refidim. 11. Eles não encontraram água lá e começaram a ficar com raiva. “Dê-nos água para beber.” Eles ordenaram a Moisés. “Você nos trouxe do Egito para morrermos de sede!” 12. Moisés clamou a Deus: “O que eu devo fazer? Eles estão prestes a me apedrejar!” Deus disse para ele ir à uma grande rocha e tocar a rocha com a sua vara.
5. De Elim eles viajaram por uma região quente e arenosa rumo às terras áridas de Sim.
13. Moisés tocou a rocha com a sua vara e saiu água dela. Agora havia bastante água para todos eles beberem.
6. Lá o povo murmurou outra vez contra Moisés porque eles estavam sem alimento. “Você nos trouxe aqui para morrermos de fome nesta terra árida.” Eles gritaram.
14. Um povo do deserto, chamados de amalequitas, vieram para lutar contra os israelitas. Josué comandou um exército para lutar contra eles.
7. Moisés respondeu: “Vocês murmuraram contra Deus, não somente contra nós. Agora, hoje à noite, Ele dará muita carne para vocês comerem. Amanhã vocês terão suficiente pão para comer.”
15. Enquanto Josué e seus soldados estavam lutando, Moisés mantinha os seus braços levantados. Quando os braços de Moisés ficavam levantados, os israelitas ganhavam a batalha. Arão e Hur ajudaram Moisés a manter os seus braços levantados.
8. Naquela noite Deus enviou codornas, que haviam voado por cima do Mar Vermelho e de exaustas pousaram no acampamento dos israelitas. O povo teve mais do que suficiente carne para comer. 9. Na manhã seguinte eles encontraram algo redondo no solo que eles deram o nome de ‘maná’. Haviam falado para eles que aquilo era o pão que Deus havia
16. Ao pôr-do-sol Josué e seus homens tinham alcançado uma grande vitória sobre os amalequitas. 17. De Refidim, os israelitas foram através do vale rochoso para a planície em frente ao Monte Sinai na cadeia de montanhas de Horebe. 18. Lá eles acamparam e ficaram por quase um ano. Logo Deus iria fazer a Sua aliança com eles.
A LEI É DADA -- O BEZERRO DE OURO R-16 1. No terceiro mês depois de terem saído do Egito, os filhos de Israel chegaram ao Monte Sinai. 2. Deus chamou Moisés para subir a montanha. Lá Deus falou para Moisés o que ele deveria falar para o povo. 3. Moisés desceu e falou para os mais velhos: “Deus diz: ‘Vejam tudo o que eu fiz por vocês. Agora, se vocês obedecerem minha voz e fizerem as coisas que eu disser para vocês fazerem… Vocês serão um reino de sacerdotes e uma nação santa.’”
11. Então Arão disse: “Tragam-me os brincos de suas mulheres, filhos e filhas.” O povo levou tudo isto para Arão. 12. Arão disse para alguns homens esculpirem um bezerro na madeira e cobri-lo com uma camada de ouro fino. 13. Arão preparou o bezerro de ouro e construiu um altar em frente dele. No dia seguinte eles trouxeram sacrifícios e o adoraram.
4. Os mais velhos responderam: “Tudo o que Deus disser nós faremos.”
14. Deus viu o que o povo estava fazendo. Ele quis destruir o povo mas Moisés implorou a Deus para perdoá-los.
5. O povo lavou as suas roupas para se preparar para falar com Deus. Eles construíram uma barreira de pedras ao pé do monte para evitar que o povo chegasse muito perto e fosse morto.
15. Então Moisés desceu com Josué para o acampamento. Quando ele viu o povo celebrando em frente ao bezerro de ouro, ele ficou tão zangado que quebrou as tábuas de pedra.
6. No terceiro dia, Deus desceu da montanha e disse: “Eu sou o Senhor teu Deus, que tirou vocês do Egito.” Então Deus deu ao povo os Dez Mandamentos.
16. Moisés pegou o bezerro de ouro e o queimou. Ele moeu o que restou do bezerro até virar pó e o derramou na água para que o povo tivesse que bebê-lo.
7. O povo ficou com medo. Eles imploraram a Moisés que falasse a Deus no lugar deles.
17. “Por que você fez isto?” Moisés perguntou para Arão. Ele respondeu: “Eu joguei ouro no fogo e saiu um bezerro.”
8. Moisés subiu a montanha para falar com Deus pelo povo. Ele levou Josué consigo. 9. Deus falou com Moisés durante muito tempo. Ele falou para ele como o povo de Israel deveria viver e adorá-lO como seu Deus. Então Ele deu duas tábuas de pedra para Moisés, nas quais Ele havia escrito os Dez Mandamentos. 10. Enquanto isto o povo foi ficando cansado de esperar para Moisés voltar. Eles chegaram para Arão e disseram: “Faça-nos um deus para nos guiar. Nós não sabemos o que aconteceu com Moisés!”
18. “Vão e matem cada um que estiver pecando contra Deus.” Moisés disse para os filhos de Levi. Muitos do povo foram mortos naquele dia por causa dos pecados contra Deus. 19. Quando tudo havia terminado, Moisés chamou todo o povo: “Vocês pecaram contra Deus adorando o bezerro de ouro. Eu subirei na montanha para falar com Deus por vocês.” 20. Moisés implorou a Deus e Deus perdoou os pecados do povo.
A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO R-17 1. Um dia Deus falou para Moisés: “Diga para o povo fazer um tabernáculo ou uma igreja de tenda onde eles possam me adorar.”
11. Por fim Moisés teve que dizer: “Parem de trazer as ofertas por enquanto. Nós temos mais do que precisamos.”
2. Deus disse para Moisés exatamente como Ele queria que a igreja de tenda fosse feita e quais tipos de móveis e utensílios Ele queria que fossem colocados dentro dela.
12. “Agora nós iremos precisar de pessoas que saibam como fazer as muitas coisas para a igreja de tenda.”
3. Moisés chamou todo o povo de Israel para contarlhes o que Deus havia dito para ele. 4. “Deus quer que nós construamos uma igreja de tenda para Ele.” Moisés disse para eles. “Quando estiver terminada, nós iremos adorar a Deus em Sua igreja de tenda. Vocês podem trazer ofertas para a construção dela.” 5. O povo ficou feliz em saber sobre os planos de Deus para a igreja de tenda. Eles ficaram contentes em ofertar para a casa de Deus as coisas que eles haviam trazido com eles da terra do Egito. 6. Alguns haviam trazido objetos de ouro e prata enquanto outros haviam trazido lindos tecidos e linhas coloridas. 7. Alguns trouxeram peles de cabras e ovelhas. 8. Outros trouxeram temperos, perfume e incenso. 9. Alguns prepararam madeiras para serem usadas na construção da igreja de tenda. 10. Outros trouxeram joias e pedras preciosas.
13. Muitas pessoas vieram ajudar. Algumas das mulheres fizeram tecido com o qual iriam cobrir a igreja de tenda e para servir de cortina para a cerca em volta. 14. Alguns homens construíram o altar. Eles o cobriram com finas camadas de ouro. 15. Outros fizeram um lindo candelabro (porta-velas) com sete lamparinas. Ele ficaria numa sala chamada: o “Lugar Santo”. 16. Ainda outros fizeram uma caixa de madeira do deserto, a qual eles cobriram com finas camadas de ouro. Eles colocaram uma tampa de ouro por cima com dois anjos virados um para o outro. Eles deram o nome para esta caixa de: a “Arca da Aliança”. Ela seria colocada na sala chamada de “Santo dos Santos”. 17. Muitas pessoas trabalharam durante muitos dias para fazerem a igreja de tenda e também os móveis e utensílios para ela. 18. Finalmente, quando tudo estava terminado, Moisés chamou todo o povo de Israel para agradecerem a Deus e adorá-lO na igreja de tenda. 19. Deus enviou a Sua nuvem para mostrar que Ele estava com o povo dEle. Dia e noite esta nuvem permaneceu por cima da igreja de tenda para lembrar ao povo que Deus estava com eles.
OS DOZE ESPIAS R-18 1. O povo de Israel permaneceu no Monte Sinai por quase um ano. Eles viajaram para o Norte para Cades Barnéia. 2. Moisés escolheu um homem de cada uma das doze tribos de Israel e disse para eles: “Vão para Canaã e vejam que tipo de país é. Procurem saber que tipo de pessoas vivem lá. Tragam algumas de suas frutas para mostrarem para nós. “ 3. Os espias sabiam que o povo de Canaã os estavam vigiando. Então eles viajaram pelo oeste de Edom. Lá eles foram para o Norte nas Terras Altas do Rei, para Reobe, norte do Mar da Galileia. 4. Eles espiaram a terra de Canaã de Norte a Sul. Eles viram que era um lindo país com campos de cereais e parreiras e oliveiras plantadas nas encostas dos montes. 5. Eles viram cidades com muros altos e fortes portões. 6. Quando eles chegaram em Hebrom, no Sul, os espias colheram alguns figos e romãs para levarem de volta com eles. 7. Eles também colheram um grande cacho de uvas para levarem de volta com eles. Eles tiveram que levar o cacho numa vara carregada por dois homens, cada um de um lado da vara. 8. Quando eles voltaram a Cades Barnéia, dez dos espias contaram a Moisés, a Arão e ao povo: “Canaã é um lindo país, mas as suas cidades e o povo são muito fortes para nós!” 9. Mas Calebe, um dos espias, disse: “Lembrem-se, Deus prometeu dar a terra para nós. Ele irá cumprir a Sua promessa.”
10. Quando o povo murmurou contra Deus, Moisés e Arão ficaram muito tristes. Josué e Calebe rasgaram suas roupas e disseram para o povo: “Não se revoltem contra Deus. Confiem nEle, Ele nos dará a terra de Canaã!” 11. Então Deus quis destruir o povo, Moisés implorou a Deus que não o fizesse. Por fim, Deus disse: “Com exceção de Josué e Calebe, todos os que agora tiverem 20 anos de idade ou mais, não entrarão na terra de Canaã.” 12. Na manhã seguinte o povo queria ir lutar contra os amalequitas e cananeus. Moisés disse para eles: “Vocês irão perder; vocês estão pecando contra Deus!” Mas o povo não deu ouvidos a Moisés. 13. O povo foi lutar mesmo assim, mas eles foram fortemente atacados e muitos deles morreram. 14. Durante os 38 anos seguintes, o povo de Israel viveu no deserto de Sinai. Muito tempo eles ficaram rodeando em volta de Cades Barnéia. 15. Um dia, Coré, Datã e Abirão e 250 homens importantes de Israel se revoltaram contra Moisés e Arão: “Por que vocês querem mandar em nós?” Eles perguntaram. 16. Para puni-los por rebelião, Deus fez com que a terra os engolisse: os três e suas famílias. Os 250 homens foram mortos pelo fogo. 17. No dia seguinte o povo disse para Moisés e Arão: “Vocês mataram aquelas pessoas!” 18. Para punir o povo, Deus enviou uma praga e muitos morreram. Mas Moisés mandou Arão trazer uma oferta de incenso para salvar o povo. Então a praga cessou.
A SAÍDA DO DESERTO R-19 1. Depois que o povo havia se revoltado várias vezes contra Moisés e Arão, Deus disse para Moisés que Ele iria mostrar para o povo quem iria ser o Sumo Sacerdote. 2. Como Deus havia ordenado, Moisés pediu ao chefe de cada tribo: “Cada um pegue uma vara de amendoeira e escreva o nome de sua tribo nela. Tragam as varas ao tabernáculo.” 3. Quando cada tribo havia trazido a sua vara, Moisés colocou as varas no tabernáculo diante de Deus. 4. No dia seguinte à vara de Arão tinha brotado. Até mesmo tinha flores e fruto maduro. Agora todo o povo ficou sabendo que Deus tinha escolhido Arão para ser o Sumo Sacerdote. 5. Moisés pegou a vara de Arão e a colocou na Arca da Aliança para lembrar o povo que Arão era o Sumo Sacerdote de Deus. 6. Depois de 40 anos que eles haviam deixado o Egito, os filhos de Israel saíram de Cades Barnéia e foram para o quente e rochoso deserto de Zim. 7. O povo ficou com sede, mas não havia água para beber. Eles reclamaram fortemente contra Moisés. 8. Moisés e Arão foram para o tabernáculo. Lá Deus falou para Moisés: “Você e Arão vão com o povo para a rocha e falem para ela. A água saíra e eles terão suficientemente água para beber. “ 9. Moisés levou o povo para a rocha. Mas ao invés dele falar para ela, ele também bateu nela e disse: “Escutem aqui, seus rebeldes, iremos nós fazer sair água da rocha?”
10. A água esguichou para fora da rocha. Havia suficientemente água para todos beberem. 11. Mais tarde Deus falou para Moisés e Arão: “Porque vocês não me obedeceram, vocês não entrarão na Terra Prometida.” 12. Quando os filhos de Israel chegaram no Monte Hor, Deus disse para Moisés subir o monte com Arão e seu filho Eleazar. Lá Arão morreu. Eleazar então se tornou o Sumo Sacerdote no lugar de seu pai. 13. Quando Moisés e Eleazar desceram o monte sozinhos, o povo ficou sabendo que Arão havia morrido. Eles ficaram de luto por ele durante 30 dias. 14. Os filhos de Israel então foram para um vale profundo próximo do país de Edom. Lá era bem rochoso, quente e seco. 15. O povo ficou com muito calor e bastante incomodados. Novamente eles começaram a murmurar contra Deus, Moisés e Arão. 16. Como punição por eles haverem murmurado contra Deus, Deus enviou serpentes venenosas para picarem o povo. Muitos deles morreram. 17. O povo veio a Moisés e disse: “Nós pecamos. Nós murmuramos contra Deus e contra você. Peça para Deus, por favor, para tirar as serpentes.” 18. Deus disse para Moisés para fazer uma serpente de bronze e colocá-la num poste para que todo o povo pudesse vê-la. Todos os que tivessem sido picados e olhassem para aquela serpente de bronze se salvariam. Mais tarde, Jesus usaria esta história para ilustrar como Ele seria colocado numa cruz para que nós pudéssemos olhar para Ele para salvação.
BALAÃO E BALAQUE R-20 1. Depois de terem sido salvos das serpentes venenosas, Moisés levou os filhos de Israel para o Norte, na direção do Mar Morto. Eles foram rodear o país de Moabe na terra do rei Seom.
11. Quando Balaão estava a caminho, Deus enviou um anjo para ficar parado no caminho dele. Isto aconteceu duas vezes. Na segunda vez a jumenta de Balaão apertou o pé dele contra uma parede de pedra.
2. Seom lutou contra os israelitas, mas perdeu. Agora Israel estava controlando a terra desde o rio Arnom no Sul, até o rio Jaboque no Norte, do rio Jordão no Oeste até a terra de Amom no Leste.
12. Na terceira vez o anjo fechou o caminho numa parte bem estreita da estrada. Desta vez a jumenta caiu. Balaão começou a bater nela.
3. Ogue, o rei de Basã, no Norte, agora veio lutar contra eles, mas, ele também perdeu. Israel também tomou as terras dele.
13. “Por que você está me batendo?” A jumenta perguntou. “Não tenho eu sempre te servido fielmente?”
4. Moisés levou os filhos de Israel no vale do Jordão. Lá ele montou acampamento do lado oposto à cidade de Jericó, que ficava do outro lado do rio Jordão.
14. Então Deus permitiu que Balaão visse o anjo bloqueando o caminho. “Vá.” O anjo disse. “Mas lembre-se, Balaão, você só deverá dizer o que Deus disser para você falar.”
5. Agora, Balaque, o rei de Moabe, ficou preocupado com o que os filhos de Israel poderiam fazer com ele e com o povo dele.
15. Quando Balaque chegou para se encontrar com ele, Balaão disse: “Balaque, eu vim mas, eu só posso dizer o que Deus disser para eu falar.”
6. Ele mandou mensageiros com presentes para Balaão, que era um profeta que vivia ao Norte distante vários quilômetros. Balaque pediu para ele vir e amaldiçoar os filhos de Israel, para que ele e o seu povo pudessem ficar seguros.
16. Na manhã seguinte Balaão trouxe uma oferta especial para Deus. Deus falou para Balaão dizer a Balaque: “Eu abençoarei os filhos de Israel.”
7. Quando Balaão ouviu isto, ele disse para os mensageiros: “Passem esta noite aqui. Eu perguntarei a Deus se eu devo ir.” 8. Naquela noite Deus falou para Balaão: “Não vá até Balaque. O povo de Israel é o meu povo e eu estou lutando por eles.” 9. Na manhã seguinte Balaão mandou os mensageiros de Balaque de volta. 10. Balaque enviou seus mensageiros de volta pela segunda vez. Desta vez Deus finalmente disse para Balaão: “Você pode ir, mas apenas diga o que eu te disser para falar.”
17. Balaão tentou mais uma vez e ofereceu mais sacrifícios, mas cada vez Deus só permitiu ele abençoar e não amaldiçoar os filhos de Israel. 18. Quando isto aconteceu pela terceira vez, Balaque ficou muito zangado. “Eu não te pedi que amaldiçoasse Israel?” Ele perguntou a Balaão. 19. Balaão respondeu: “Eu não te disse que eu só diria o que Deus me permitisse dizer? Eu não posso fazer nada.” 20. Balaão então voltou para casa. Ele havia seguido o seu próprio caminho ao invés do caminho de Deus e tinha perdido.
A ENTRADA NA TERRA PROMETIDA R-21
1. Os filhos de Israel estavam acampados no vale do rio Jordão, do lado oposto de Jericó, do outro lado do rio. 2. Um dia Deus disse para Moisés, que já tinha 120 anos: “Já está chegando o momento para você ver a Terra Prometida antes de morrer.” 3. “Agora pegue Josué e imponha as mãos sobre ele diante de todo o povo. Eu quero que eles saibam que ele irá tomar o seu lugar como líder deles.” 4. Moisés chamou todo o povo. Ele impôs as mãos sobre Josué como Deus havia falado para ele. Agora todos sabiam que Josué seria o novo líder quando Moisés morresse. 5. Depois de abençoar o povo, Moisés subiu no topo do Monte Nebo. De lá Deus mostrou a Moisés a Terra Prometida. Então Moisés morreu e Deus o enterrou.
sacerdotes carregarem a Arca da Aliança e dirigirem o povo. 11. Quando os sacerdotes pisaram no rio, a água ficou parada de um lado, como uma parede. Do outro lado, ela corria rio abaixo para o Mar Morto. Agora o povo podia começar a andar através do rio em solo seco. 12. Deus disse para Josué para mandar que um homem de cada uma das doze tribos pegasse uma pedra do leito do rio. 13. Mais tarde eles empilharam as doze pedras em Gilgal onde eles acamparam aquela noite. Estas pedras empilhadas eram para lembrar ao povo nos anos vindouros o que Deus havia feito por eles. 14. Os sacerdotes com a Arca da Aliança ficaram esperando no rio até que todo o povo tivesse atravessado.
6. Então Deus veio a Josué e disse para ele: “Tudo o que eu prometi a Moisés eu cumprirei. Seja forte, valente e cheio de coragem. Faça tudo o que Moisés te disse.”
15. Quando os sacerdotes saíram do rio, a água começou a correr outra vez como antes.
7. Josué enviou 2 espias para atravessarem o rio e irem a Jericó. Os dois espias entraram escondidos na cidade, já no final do dia.
16. Os filhos de Israel acamparam em Gilgal próximo a Jericó. Eles puderam comer dos frutos da terra de Canaã. Agora, depois de quase 40 anos, o maná tinha parado de cair.
8. Quando eles voltaram eles falaram para Josué: “O povo de Jericó está com medo do que irá acontecer a eles. Eles sabem que Deus está lutando por nós.” 9. Junto ao rio, Josué falou para os líderes como Deus queria que o povo atravessasse o rio. 10. Quando todos estavam prontos, o povo foi do acampamento para o rio. Josué disse para os
17. Um dia, quando Josué chegou perto de Jericó para olhá-la, ele viu um soldado com uma espada desembainhada de pé, em frente dele. Josué perguntou para ele: “Você está a favor ou contra nós?” 18. O soldado respondeu: “Eu vim como o Comandante do Exército do Senhor, eu darei a vitória sobre Jericó.” Josué se ajoelhou e o adorou.
RUTH R-24
1. Durante muito tempo não chovia na terra de Judá. Estava muito seco para as plantações crescerem. Então Elimeleque, Naomi e seus dois filhos deixaram Belém para irem morar na terra de Moabe, ao leste do Mar Morto. Lá chovia e as plantações podiam crescer. 2. O marido de Naomi morreu. Os seus dois filhos se casaram mas eles também morreram antes deles terem filhos. As suas esposas, Orfa e Ruth moravam com Naomi. 3. Um dia Naomi disse: “Eu vou voltar para Belém!” Ruth e Orfa disseram: “Nós iremos com você.” Então as três seguiram caminho de volta para Belém. 4. No caminho Naomi disse: “Por que vocês duas não voltam para casa? Talvez vocês se casem novamente. Então vocês terão as suas próprias casas.” Orfa beijou Naomi e voltou. 5. Mas Ruth não deixou Naomi. Ela disse: “Onde você for, eu irei. Onde você morar, eu morarei. O seu povo será o meu povo e o seu Deus, meu Deus.” 6. Elas viajaram para a casa de Naomi em Belém, na terra de Judá. Elas chegaram lá na época em que o povo estava começando a fazer a colheita dos grãos. 7. Ruth pediu para Naomi: “Deixe-me ir e colher as espigas que ficam caídas nos campos.” “Você pode ir.” Respondeu Naomi. 8. Aconteceu de Ruth chegar ao campo de Boaz e começar a colher as espigas que ficavam caídas nos campos. 9. Quando Boaz chegou, ele perguntou: “Quem é esta mulher?” “Ela é Ruth.” Os seus empregados disseram para ele. “A jovem que veio com Naomi da terra de Moabe. Ela pediu permissão para colher as espigas.” 10. Boaz disse para Ruth: “Fique e colha dos meus campos. Se você ficar com sede, você pode beber das nossas jarras de água.”
11. “Por que o senhor é tão bom para mim?” Ela perguntou. “Lembre-se, eu não sou nada além de uma estrangeira da terra de Moabe.” 12. “Nós ouvimos dizer o quanto você tem sido boa para Naomi.” Disse Boaz. “Que o Senhor te abençoe!” 13. Naquela noite Ruth contou a Naomi tudo o que tinha acontecido com ela. Naomi disse: “Continue colhendo espigas dos campos de Boaz. Ele é um dos nossos parentes chegados.” 14. Quando havia terminado a colheita, Naomi disse para Ruth: “Vá para o lugar onde Boaz está debulhando os grãos. Ele dirá o que você deverá fazer.” 15. Ruth foi para Boaz e disse: “O senhor é o nosso parente mais chegado. O senhor tem o direito de comprar a terra de Naomi.” “Não, tem um outro parente mais chegado.” Ele disse. “Mas, não se preocupe. Eu falarei com ele amanhã.” 16. Na manhã seguinte Boaz encontrou com o parente mais chegado de Naomi no portão da cidade. “Naomi quer vender a terra dela.” Boaz disse para ele. “Você é o primeiro para comprá-la.” 17. “Eu a comprarei.” Ele respondeu. 18. “Mas.” Disse Boaz. “Você também deverá se casar com Ruth.” “Eu não posso fazer isto.” O homem respondeu. “Por que você não compra a terra e casa-se com ela?” 19. Ele deu um pé de sapato seu para Boaz. Todos os que estavam lá ouviram o que ele disse e fez. Todos ficaram sabendo que Boaz agora tinha o direito de comprar a terra de Naomi e se casar com Ruth. 20. Ruth e Boaz se casaram. Eles tiveram um filho e o chamaram de Obede. Ele mais tarde foi o avô de Davi. E Naomi ajudou Ruth a cuidar do pequeno Obede.
DAVI E GOLIAS R-28
1. Os filisteus moravam na terra de Canaã. Durante muitos anos eles tentaram forçar o povo de Israel a serví-los. 2. Enquanto Saul era o rei de Israel, os filisteus vieram para o vale da terra de Israel. Eles ficaram acampados num monte e o exército de Saul acampou do lado oposto do monte. 3. Um dos soldados dos filisteus se chamava Golias. Ele tinha mais de dois metros de altura. Ele tinha uma grande lança com uma ponta de ferro bem afiada. 4. Todos os dias ele vinha até ao monte desafiar os soldados de Israel, e gritava: “Mandem alguém para lutar comigo! Se ele ganhar, nós seremos escravos de vocês, mas se eu ganhar, vocês serão nossos escravos.”
11. Saul ouviu sobre Davi e mandou chamá-lo. Quando ele viu Davi, ele disse: “Você é muito jovem para lutar contra Golias. Além disso, ele foi treinado para ser soldado desde criança!” 12. Davi disse: “Não se preocupe! Deus estará comigo. Ele me ajudou a matar um leão e um urso. Ele também me ajudará a matar Golias, que tem zombado dEle.” 13. Saul colocou o seu próprio uniforme em Davi. Mas Davi disse: “Eu não posso lutar com toda esta roupa. Eu irei da maneira que eu vim e usarei minha atiradeira.” 14. Davi desceu até um córrego no vale e pegou cinco pedras lisas para a sua atiradeira.
5. Golias fez isto durante 40 dias. E todo dia os soldados de Saul ficavam com muito medo. Eles tinham certeza que ninguém nunca teria a esperança de lutar contra Golias e vencer.
15. Quando Golias viu Davi, ele disse: “Por acaso eu sou um cachorro para você vir lutar comigo? Ora essa! Eu vou te matar e vou dar o seu corpo para as aves e os animais selvagens comerem. O seu Deus não pode te ajudar.”
6. O rei Saul prometeu: “Aquele que vencer Golias casará com uma de minhas filhas. Ele também será um oficial importante no meu exército.” Mas ninguém ousava lutar contra Golias.
16. Davi respondeu: “Você confia em si mesmo, mas eu confio no Senhor dos Exércitos, no Deus que fez aliança com Israel. Hoje você vai morrer porque você zombou de Deus!”
7. Agora Davi tinha três irmãos no exército de Saul. Um dia o pai disse: “Vá, leve comida para seus irmãos e veja como eles estão.”
17. Davi pegou uma pedra e a colocou na sua atiradeira. Ele jogou a pedra em Golias. Ele o feriu na testa e ele morreu.
8. Davi caminhou de Belém até onde o exército de Saul estava acampado. Ele deixou a comida com alguns guardas e foi procurar seus irmãos.
18. Davi correu para Golias, tirou a espada dele e cortou a sua cabeça.
9. Naquele momento Golias gritou bem alto: “Mandem alguém para lutar comigo! Mas, lembrem-se, o Deus de vocês não pode ajudá-los a ganhar.” 10. “Como ele se atreve a zombar de Deus?” Perguntou Davi. “E por que ninguém luta contra ele? – Se ninguém for, eu irei. Ele não pode simplesmente zombar de Deus!”
19. Quando os soldados filisteus viram isto, eles começaram a correr. Os soldados de Saul correram atrás e mataram muitos deles. Os filisteus perderam para Israel. 20. Jônatas, o filho de Saul, gostava muito de Davi. Jônatas deu a sua espada e roupas finas para Davi. Jônatas e Davi se tornaram bons amigos.
ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL R-37 1. Acabe tornou-se rei na terra de Israel. Ele era amigo do rei de Judá. Ele casou-se com Jezabel, a filha do rei da Fenícia. 2. Jezabel e Acabe adoravam Baal e Asherá. Eles pensavam que Baal era o deus que mandava a chuva, o trovão e o relâmpago. Eles pensavam: “Baal cuida para que cada inverno caia suficiente chuva para fazer as plantações crescerem. No verão, ele manda orvalho para que as plantações possam crescer.” 3. Jezabel queria que todo o povo de Israel adorasse a Baal e Asherá. Ela não queria que eles adorassem a Deus. Ela odiava Elias, o profeta de Deus, e todos os outros profetas. 4. Um dia Elias chegou para o rei Acabe e disse: “Não vai chover ou cair orvalho enquanto Deus não mandar.” Então ele foi embora. 5. Não choveu mais e de manhã a grama não ficava mais molhada com o orvalho. Logo o solo ficou seco e nada mais crescia. Durante três anos não choveu nem caiu orvalho. 6. Um dia Acabe disse para Obadias, seu ajudante: “Vamos ver se a gente pode achar alguma coisa para os cavalos e as mulas comerem. Se não acharmos, teremos que matá-los.” Acabe foi para um lado e Obadias para o outro. 7. Elias encontrou Acabe: “Você levou o povo de Israel para longe de Deus.” Ele disse. “Ordene para o povo e para os sacerdotes de Baal e Asherá que me encontrem no Monte Carmelo.” Acabe fez o que Elias disse. 8. No Monte Carmelo, Elias disse para o povo de Israel: “Hoje vocês devem se decidir: ou vocês adoram a Deus ou adoram a Baal. Vocês não devem mais adorar aos dois.” 9. “Agora, vocês sacerdotes de Baal, podem começar: construam um altar, matem um touro e o coloquem no altar, mas não acendam o fogo nele. Se Baal for o deus do relâmpago, como vocês dizem, ele mesmo irá acender o fogo.”
10. “Mais tarde eu também trarei uma oferta mas não acenderei o fogo. O deus que primeiro acender o fogo na oferta dele, ganhará.” Os sacerdotes de Baal disseram: “Isto é bastante justo.” 11. Os sacerdotes de Baal construíram o altar deles. Eles mataram um touro e o puseram no altar. Eles pulavam em volta dele e gritavam: “Ó Baal! Escutanos! Ó Baal! Escuta-nos!” 12. Por fim eles se cortaram com facas. Elias zombava deles, de Baal e de Asherá. Mas Baal não mandou fogo dos céus. 13. Já no fim da tarde, Elias construiu um altar para Deus. Ele usou doze pedras, uma para cada uma das doze tribos do povo de Deus. Ele cavou uma valeta em volta do altar. 14. Então ele preparou a oferta e a encharcou várias vezes com água. “Ó Deus, escute a minha oração!” Ele orou. “Mostre ao Seu povo que só o Senhor é Deus!” 15. Deus ouviu a oração de Elias. Ele mandou fogo dos céus. O fogo queimou a oferta, as pedras e até secou a água da valeta. 16. O povo gritou: “O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” 17. Elias disse: “Se o Senhor é Deus, então Baal não é Deus. Peguem e matem os sacerdotes de Baal. Eles levaram vocês para longe de Deus.” Os homens de Israel pegaram os sacerdotes de Baal e os mataram. 18. “Acabe, é melhor você comer e ir para casa.” Elias disse para ele. “Vai chover e você vai ficar molhado.” Não tinha mais chovido por mais de três anos. 19. Elias orou sete vezes para a chuva cair. Depois da sétima vez, o céu começou a ficar escuro. 20. Logo a chuva caiu e choveu muito. Elias correu tão rápido que ultrapassou Acabe, que estava indo para casa em sua carruagem.
ELIAS, O PROFETA DE DEUS R-38 1. Acabe era o rei de Israel e Jezabel era a rainha. Tanto Acabe quanto Jezabel adoravam a Baal e Asherá, os deuses do povo de Canaã e da Fenícia. Eles pensavam que Baal mandava a chuva e o orvalho para as plantações crescerem. 2. Um dia Deus mandou o Seu profeta Elias até Acabe para falar para ele: “Não vai chover até Deus mandar!” 3. Então não choveu mais; de manhã a grama não ficava mais molhada com o orvalho. Acabe ficou muito zangado com Elias. 4. Deus disse para Elias ir e ficar ao lado de um riacho chamado Querite, ao leste do rio Jordão. Todas as manhãs e todas as noites Deus enviava corvos com comida para Elias comer. 5. Quando o riacho secou, Deus mandou Elias ir para a cidade de Sarepta, no país governado pelo pai de Jezabel. “Uma mulher de Sarepta cuidará de você.” Ele disse. 6. Quando Elias chegou perto de Sarepta, ele viu uma mulher recolhendo gravetos. “Por favor, dê-me um pouco de água.” Ele disse. “E também um pouco de pão para eu comer.” 7. A mulher disse: “Eu vou usar a última farinha e óleo de oliva que eu tenho para assar um pão para eu e meu filho. É tudo o que nós temos. Então nós iremos morrer de fome.” 8. “Não se preocupe.” Elias respondeu. “Faça como eu digo. Deus diz: ‘Você não irá morrer de fome, mas você sempre terá pão para comer até eu mandar a chuva novamente!’” 9. A mulher convidou Elias para ir até a casa dela. Todos os dias ela assava pão para eles três. Ela sempre tinha farinha e óleo de oliva suficientes para assar pão no dia seguinte. 10. Um dia o filho dela ficou doente. Ele ficou ainda mais doente e então morreu. 11. A mulher o levou até Elias e disse: “Meu filho morreu. Por que você veio até a mim?”
12. Elias pegou o filho dela em seus braços. Ele pediu a Deus para fazê-lo viver novamente. Deus ouviu a oração dele. Elias levou o menino para a mulher e disse: “Deus fez o seu filho viver novamente.” 13. Agora Acabe tinha um palácio em Jezreel e Nabote era o dono da plantação de uvas que ficava perto de lá. Um dia Acabe disse: “Nabote, eu gostaria de comprar a sua plantação de uvas e fazer dela uma horta.” 14. “Eu não posso vender a plantação de uvas para o senhor.” Nabote respondeu. “Isto é contra a lei de Deus. A plantação de uvas deve permanecer com a minha família.” 15. Acabe ficou muito triste. Ele queria muito aquela plantação de uvas. Ele foi para casa e se deitou. Jezabel disse: “Anime-se e coma, Acabe. Eu vou conseguir a plantação de uvas de Nabote para você.” 16. Ela sentou-se e escreveu uma carta para o conselho da cidade de Jezreel: “Acusem Nabote de ter amaldiçoado a Deus e ao rei.” Ela disse. “Usem falsas testemunhas para condená-lo à morte.” 17. Os homens do conselho fizeram como Jezabel tinha ordenado. Eles prenderam Nabote e o colocaram em frente ao júri. Dois homens maus disseram: “Nabote amaldiçoou a Deus e ao rei!” 18. O júri acusou Nabote e o declarou culpado. Eles deram a sentença de morte para ele. Eles o levaram para fora da cidade e o apedrejaram. 19. Então Jezabel disse para Acabe: “Nabote está morto. A plantação de uvas dele agora pertence a você. Por que você não vai até lá para dar uma olhada nela?” 20. Acabe foi até a plantação de uvas. Elias o encontrou e disse: “Você assassinou Nabote e agora você está tomando as terras dele. Um dia os cachorros irão lamber o seu sangue aqui. Eles irão comer Jezabel e outros membros da sua família porque vocês fizeram Israel pecar contra Deus.”
ELISEU E A MULHER SUNAMITA R-41 1. Há muito tempo atrás Deus chamou Eliseu para ser o Seu profeta para o povo de Israel. Eliseu foi de um lugar para o outro, falando de Deus ao povo. Ele ensinava ao povo como eles deveriam viver para Deus. 2. Um dia Eliseu chegou à cidade de Suném. Uma mulher bondosa o viu e disse: “Venha e coma conosco!” Eliseu foi com ela e comeu na casa dela. Depois disto, sempre que ele ia à Suném, ele parava na casa dela para comer.” 3. Um dia a mulher disse para o marido dela: “Eliseu é um homem de Deus. Vamos construir um quarto para ele na parte de cima da nossa casa. Então ele terá um lugar para ficar quando ele vier a Suném.” O marido dela fez como ela pediu. 4. Na próxima vez que Eliseu veio a Suném, a mulher mostrou o quarto para ele e disse: “Este é o seu quarto. Agora o senhor sempre terá um lugar para ficar quando vier para a nossa cidade.” 5. Um dia Eliseu perguntou ao seu ajudante Geazi: “O que nós podemos fazer para agradecer a esta bondosa mulher?” Geazi respondeu: “Ela e o marido não têm filhos e o marido dela é velho.” 6. “Vá chamar a mulher.” Eliseu disse. “Eu quero falar com ela.” 7. Quando ela chegou, Eliseu disse: “No ano que vem você terá um menino.” “Ó, por favor, não brinque assim.” Ela respondeu. 8. Em menos de um ano, mais tarde, ela teve um menino. Ela e o marido ficaram muito felizes. 9. Quando o menino cresceu, ele foi com o pai dele para olhar os homens que estavam trabalhando na colheita.
10. De repente ele gritou: “Ai, minha cabeça! Que dor de cabeça!” 11. O pai dele pediu que um dos trabalhadores o levasse para casa. O menino ficou no colo da mãe até ao meio-dia, quando ele morreu. 12. Ela o levou para cima da casa, no quarto de Eliseu, e o deitou na cama de Eliseu. 13. Então ela chamou um empregado e disse: “Eu e você temos que ir até o Monte Carmelo procurar Eliseu.” O empregado preparou uma jumenta para ela. 14. Eliseu e Geazi a viram chegando. “Vá e procure saber dela o que aconteceu.” Quando Geazi falou com ela, ela não contou nada para ele. 15. Mas quando ela chegou até Eliseu, ela disse: “Eu te pedi um filho?” Agora Eliseu ficou sabendo que alguma coisa tinha acontecido com o filho dela. 16. “Corra!” Ele disse para Geazi. “Pegue a minha bengala e coloque-a sobre o menino.” Geazi saiu correndo. 17. “O senhor tem que ir comigo.” A mulher disse. “Só o senhor poderá ajudar.” Então Eliseu foi com ela para Suném. 18. Geazi encontrou com eles no caminho e disse: “O menino não se mexe.” 19. Eliseu subiu até o quarto onde o menino estava deitado. Ele pediu a Deus que o fizesse tornar a viver. Deus fez como Elias pediu. 20. A mulher ficou muito feliz porque o seu filho voltou a viver. Ela agradeceu a Deus por ter sido tão bom para ela.
O ÓLEO DA VIÚVA R-42 1. Na época de Eliseu, há muito tempo atrás, uma mulher e os seus dois filhos moravam sozinhos. O marido dela tinha morrido. 2. Um dia, chegou um homem e disse para a mãe: “O seu marido me devia dinheiro. Se você não puder me pagar, eu vou pegar os seus dois filhos e fazê-los meus escravos.” 3. Ela não tinha dinheiro. O que ela podia fazer? Então ela pensou em Eliseu, o profeta de Deus. “Com certeza,” ela disse para ela mesma: “ele irá me ajudar.” 4. Ela foi procurar Eliseu. “Um homem quer levar os meus dois filhos embora.” Ela disse. “O meu falecido marido devia dinheiro para ele. O que eu devo fazer?” 5. “Diga-me,” ele respondeu. “O que você tem na sua casa?” 6. “Eu tenho só um jarro de óleo de oliva.” Ela disse. “É tudo o que eu tenho.” 7. “Peça emprestado todos os jarros vazios que você puder arranjar. Então os encha com o óleo de oliva que você tem.” Eliseu disse para ela. 8. Ela foi e fez como Eliseu tinha falado. Ela pediu emprestado aos vizinhos todos os jarros vazios que eles tinham. 9. Ela e os filhos pegaram emprestado muitos jarros de todo tamanho.
10. Quando eles já tinham pegado emprestado todos os que eles puderam encontrar, ela fechou a porta. “Agora nós iremos colocar óleo de oliva nestes jarros.” Ela disse para os filhos dela. 11. A mulher começou a colocar o óleo de oliva do seu pequeno jarro, num jarro grande. 12. Ela continuou colocando e enchendo um jarro depois do outro. 13. “Tragam-me outro jarro.” Ela disse para os filhos. “Mas, mãe!” Eles disseram. “Todos os jarros estão cheios!” 14. Ela foi procurar o profeta Eliseu. “Eu fiz o que o senhor me disse.” Ela falou. “Todos os jarros estão cheios de óleo de oliva.” 15. “Vá vender o óleo.” Ele disse. “Pague o dinheiro que você deve. Você pode comprar comida e roupas com o dinheiro que sobrar.” 16. A mulher vendeu todo o óleo de oliva. 17. Ela foi e pagou o dinheiro que ela devia. Agora ela podia ficar com os seus filhos. 18. Ela e os filhos ainda tinham o suficiente para viverem. Deus cuidou deles de uma maneira maravilhosa!
JONAS R-43 1. Há muito tempo atrás, quando Israel era uma nação poderosa, Deus disse para Jonas: “Vá para Nínive, a capital da Assíria, e diga para o povo se arrepender. Eu tenho visto como eles são maus.” 2. Jonas não queria que o povo de Nínive se arrependesse e fosse perdoado. Nínive era a capital do pior inimigo de Israel. Então, ao invés dele ir para o Leste, para Nínive, ele foi para o Oeste, para o porto de Jope. 3. Lá Jonas encontrou um navio que ia para Társis, uma cidade a qual agora é o sul da Espanha. Ele comprou a passagem e embarcou no navio para fugir de Deus. 4. Deus mandou uma terrível tempestade. Os marinheiros pensaram que o vento e as ondas iriam partir o navio ao meio. 5. Eles jogaram ao mar tudo o que eles puderam para fazer o navio ficar mais leve. Eles também pediram aos deuses deles para pararem a tempestade. 6. Durante todo aquele tempo, Jonas estava deitado no subsolo do navio, dormindo profundamente. 7. Um dos marinheiros o encontrou e o acordou: “Como você consegue dormir com uma tempestade destas?” Ele perguntou. “Levante-se! Ore ao seu Deus para nos salvar de afundarmos.” 8. Os marinheiros pensaram: “Os deuses estão zangados com alguém.” Eles jogaram os dados para descobrirem com quem os deuses estavam zangados. Jonas foi sorteado. Então Jonas contou para eles: “Eu estou fugindo de Deus. Joguem-me ao mar e a tempestade irá parar.” 9. Os marinheiros não queriam fazer isto. Eles tentaram com muito esforço levar o navio para a praia, mas o vento estava muito forte.
10. Por fim eles jogaram Jonas ao mar. Eles pediram a Deus para não culpá-los pela morte de Jonas. 11. Deus mandou um grande peixe engolir Jonas. Por três dias e noites ele ficou na barriga do peixe. Jonas pediu a Deus que o perdoasse. 12. Deus mandou que o peixe cuspisse Jonas na praia. Então Deus disse outra vez para Jonas: “Vá para Nínive e diga ao povo para se arrepender.” 13. Jonas teve que viajar durante muitos dias até chegar a Nínive, a capital da Assíria. Nínive era uma cidade muito grande. 14. Jonas disse ao povo: “Só mais 40 dias e Nínive será destruída!” 15. O povo de Nínive se arrependeu. Eles puseram roupas ásperas para mostrarem como eles estavam arrependidos. 16. Quando o rei da Assíria ouviu o que Jonas disse, ele também se arrependeu. Ele ordenou que todos deveriam mostrar quão arrependidos eles estavam. Ninguém poderia comer ou beber. Quando Deus viu isto, Ele decidiu não destruir a cidade. 17. Jonas estava muito zangado com Deus. Ele construiu um abrigo fora da cidade para esperar e ver o que Deus iria fazer. Deus fez uma planta crescer sobre o abrigo para fazer sombra para Jonas, por causa do sol quente. 18. Então Deus mandou um verme para matar a planta. Ela murchou e morreu. Jonas ficou com muita raiva e disse: “Eu também deveria morrer!” 19. Mas Deus disse: “Jonas, você está zangado por causa que a planta morreu e você ficou debaixo do sol quente. Eu não deveria ficar com pena de milhares do povo de Nínive e especialmente das criancinhas?”
JOÁS - O MENINO REI R-50 1. Acazias era rei de Judá enquanto o seu tio Jorão era rei de Israel. Os dois foram mortos por Jeú, que se fez rei sobre Israel.
9. No sábado, os oficiais fizeram como Joiada tinha dito. Eles ficaram entre os sacerdotes, o povo, e o prédio santo do templo.
2. Quando Atalia, a rainha-mãe, ouviu dizer que o seu filho tinha sido morto, ela queria se tornar a rainha de Judá.
10. Quando tudo estava pronto, Joiada trouxe Joás e colocou a coroa na cabeça dele.
3. “Matem todos os meus filhos, netos, e qualquer um que quiser ser o rei de Judá.” Ela ordenou. Os soldados fizeram como ela havia mandado.
11. Quando o povo viu Joás, eles bateram palmas de alegria e gritaram: “Vida longa ao rei Joás!” 12. Quando a rainha Atalia ouviu os gritos, ela correu do palácio para o templo.
4. A mulher de Joiada, o sumo-sacerdote, correu para salvar o pequeno Joás, um filho do falecido rei. Ela escondeu o menino e a sua babá no templo, onde os soldados de Atalia não iriam encontrá-lo.
13. Ela viu Joás usando a coroa. Ela rasgou as roupas dela e gritou: “Isto é uma traição! Eu sou a rainha de vocês! Joás não tem o direito de ser rei!”
5. Por mais de seis anos, o pequeno Joás viveu no templo. Lá ele estava a salvo. A sua tia e o seu tio Joiada cuidaram dele.
14. Mas Joiada disse para alguns soldados: “Prendamna e a levem embora! Ela matou os filhos e os netos dela. Ela deve morrer, mas não no templo!” Os soldados fizeram como ele tinha mandado.
6. Então Joiada chamou os altos oficiais do exército e os guardas do templo, todos juntos. 7. “Joás, o filho do nosso falecido rei Acazias está vivo.” Ele disse. “Ele deve se tornar rei.” Então ele contou para eles, o plano que ele tinha para fazer Joás o rei. 8. “Vocês irão proteger Joás onde quer que ele esteja.” Ele disse. “Um terço de vocês ficará de guarda no palácio no dia de sábado, enquanto o restante de vocês ficará de guarda no templo.”
15. O rei Joás e Joiada, o sumo-sacerdote, e todo o povo de Judá prometeram a Deus viverem novamente como povo de Deus. Eles prometeram adorar somente a Deus. 16. O povo destruiu o templo de Baal em Jerusalém. Eles quebraram o altar e os ídolos. Eles não queriam que ninguém mais adorasse a Baal. 17. Joiada ajudou Joás a governar a terra de Judá até que Joás tivesse idade suficiente para governar sozinho. 18. Joás foi rei durante 40 anos.
OS TRÊS HOMENS NA FORNALHA DE FOGO R-56 1. Nabucodonosor era o rei do grande reino da Babilônia. Ele governava por toda a terra da Babilônia até o oeste do Egito. Babilônia era a capital do reino dele. 2. Nabucodonosor também tomou a terra de Judá. Ele a fez parte do seu reino. Ele levou algumas pessoas do povo de Judá para a cidade de Babilônia. Dentre eles estavam Daniel e os seus três amigos. 3. O rei ordenou: “Façam com que os melhores jovens de Judá sejam treinados para ajudarem no meu governo.” Daniel e os seus três amigos foram escolhidos. Eles foram enviados para uma escola especial no palácio. 4. “Nós não podemos comer esta comida.” Os quatro disseram um para o outro. “É contra a nossa religião. Vamos pedir ao oficial do rei para ele nos deixar comer o nosso próprio tipo de comida.” O homem deixou eles fazerem isto. 5. Mais tarde, o rei fez de Daniel um oficial muito importante no governo dele. Os amigos de Daniel também se tornaram oficiais importantes no governo. 6. O rei Nabucodonosor fez de Babilônia uma cidade muito bonita. Todos os anos, no dia de Ano Novo, tinha um festival muito importante. No caminho que dava para o portão azul, passava uma comprida procissão religiosa que ia para a torre de Marduque, o maior ídolo da Babilônia. 7. Babilônia era uma cidade muito plana. A rainha sentia saudades dos montes do seu país de origem, então o rei mandou construir um lindo Jardim Suspenso para fazê-la feliz. 8. Um dia o rei decidiu chamar todos os oficiais do seu reino. Ele queria que eles prometessem que iriam servi-lo fielmente. 9. Ele tinha uma estátua muito alta, construída numa planície perto de Babilônia. Os seus empregados cobriram a estátua com camadas finas de ouro. 10. Quando todos os oficiais chegaram a Babilônia, o porta-voz anunciou: “Quando vocês ouvirem o som da
música, ajoelhem-se diante da estátua. Aquele que não fizer isto será queimado numa fornalha de fogo ardente.” 11. Quando a música começou a tocar, os homens se ajoelharam com os seus rostos no chão diante da estátua. Só os três amigos de Daniel ficaram em pé. 12. Alguns dos oficiais tinham inveja dos amigos de Daniel. Quando os três ficaram em pé, estes oficiais foram para o rei e disseram: “Ó, rei! Viva para sempre! Os amigos de Daniel não obedeceram às suas ordens.” 13. O rei ordenou: “Tragam eles aqui!” Quando eles chegaram, ele disse: “Eu darei mais uma chance para vocês se ajoelharem diante da estátua. Se vocês não se ajoelharem, eu vou jogar vocês dentro da fornalha de fogo ardente.” 14. “Nós não podemos servir ao seu deus ou nos ajoelharmos diante da estátua.” Eles responderam. “Nós só adoramos ao nosso Deus. Ele cuidará de nós.” 15. O rei ficou muito zangado: “Façam a fornalha ficar sete vezes mais quente!” Ele disse. “Então, amarrem os três: os pés e as mãos deles e joguem eles na fornalha de fogo ardente.” 16. Os homens do rei fizeram o que o rei mandou. Aqueles que jogaram os três na fornalha, também foram queimados e morreram. 17. O rei ficou olhando a fornalha. De repente ele pulou e gritou: “Nós não jogamos três homens na fornalha? Mas eu estou vendo quatro andando dentro do fogo. O quarto parece um deus.” 18. Então ele gritou para os homens na fornalha: “Vocês que servem a Deus, saiam da fornalha!” 19. Os três homens saíram. O rei e os homens viram que o fogo não havia tocado neles. Eles nem mesmo estavam cheirando fumaça. 20. “Que o seu Deus seja louvado!” O rei disse. “Ele os salvou daquele fogo. Agora eu vou fazer uma lei para que aquele que falar contra o seu Deus, seja terrivelmente punido!”
DANIEL NA COVA DOS LEÕES (Daniel 6) R-58 1. Quando Daniel era jovem, ele foi levado da terra de Judá para viver na Babilônia. A Babilônia era uma linda cidade. Era a capital de um reino muito poderoso governado pelo rei Nabucodonosor. 2. O rei Nabucodonosor mandou Daniel para a escola para aprender como servir como oficial no governo dele. Mais tarde, o rei fez de Daniel um dos seus mais importantes oficiais. 3. Daniel serviu a vários reis de Babilônia até ficar velho. 4. Então Ciro, o rei da Pérsia, tomou Babilônia. Ele fez Dario se tornar o rei de Babilônia. O próprio Ciro levou o seu exército para tentar tomar cada parte do grande reino de Babilônia. 5. O rei Dario fez de Daniel um dos três mais importantes oficiais na terra de Babilônia. Quando ele viu que Daniel era honesto, ele quis colocá-lo como o segundo mais poderoso homem na terra. 6. Os outros oficiais ficaram com muita inveja de Daniel. Eles sabiam que ele era honesto em tudo o que ele fazia. “Como nós podemos atingir Daniel?” Eles perguntaram uns para os outros. 7. Um disse: “Daniel ora ao seu Deus três vezes ao dia. Vamos fazer com que o rei faça uma nova lei mandando todas as pessoas orarem somente para ele durante 30 dias. Daniel não irá obedecer uma lei como esta. Então o rei terá que puni-lo.” 8. Os homens foram até o rei e disseram: “Ó rei, viva para sempre! Nós, os que servimos ao senhor, todos nós concordamos que o senhor, ó rei, deve fazer uma nova lei para que todo o povo ore somente a ti por 30 dias. Se alguém não obedecer, será jogado na cova dos leões.” 9. O rei gostou desta nova lei. Quando ela foi escrita numa placa de barro, o rei a assinou com o seu próprio selo. Agora a lei não poderia ser mudada. Este era o costume dos medos e dos persas. 10. Quando Daniel ouviu sobre a nova lei, ele sabia porque ela havia sido feita. Mas ele preferia morrer a orar para alguém que não fosse o Deus verdadeiro.
11. Daniel continuou a orar a Deus três vezes por dia, exatamente como ele vinha fazendo durante muitos anos. Os seus inimigos viram ele orando. Eles ficaram muito felizes. Agora eles iriam poder se livrar de Daniel. 12. Eles correram até o rei e perguntaram: “O senhor não assinou uma lei mandando todo o povo orar somente ao senhor por 30 dias?” “Sim, eu assinei.” O rei respondeu. Então eles disseram: “Daniel ora ao Deus dele três vezes por dia.” 13. Agora o rei ficou sabendo porque eles tinham pedido para ele fazer esta nova lei. Ele ficou muito triste porque ela não poderia ser mudada. O dia inteiro ele tentou achar um jeito de salvar Daniel da cova dos leões. 14. Ao pôr-do-sol os inimigos de Daniel lembraram ao rei: “Daniel deve ser jogado na cova dos leões; ele foi contra a sua lei.” O rei ficou muito triste, mas ele ordenou que Daniel fosse jogado aos leões. 15. “Daniel!” Ele gritou. “O Deus a quem você serve tão fielmente irá salvar você!” Então ele selou a pedra com o seu próprio selo e com os dos inimigos de Daniel. 16. Aquela noite o rei se recusou se divertir. Ele não conseguia dormir. A noite era muito comprida. Ele mal podia esperar até que a manhã finalmente chegasse. 17. Ao nascer do sol ele correu para a cova dos leões. A lei havia sido cumprida. Agora ele poderia salvar Daniel, se ele ainda estivesse vivo. 18. “Daniel, servo do Deus vivo!” Ele gritou. “O seu Deus foi capaz de te salvar dos leões?” “Sim, ó rei, Deus me salvou!” Daniel respondeu. “Ele mandou os seus anjos para segurarem as bocas dos leões. Eles não puderam me fazer mal.” 19. O rei ordenou: “Tirem Daniel para fora e joguem os seus inimigos lá dentro!” 20. Então ele ordenou por todo o seu reino: “O Deus de Daniel é o Deus vivo. Ele salvou Daniel dos leões. Ele faz maravilhas na terra e no céu. Todos devem demonstrar honra e respeito a Ele.”
ESTER R-59 1. Há muito tempo atrás, Mordecai vivia em Susã, a capital do reino da Pérsia. Ele criou a sua priminha Ester, porque os pais dela haviam morrido. 2. Ester cresceu e se tornou uma linda moça. Naquele tempo Assuero era o rei. Ele era conhecido como Xerxes. 3. No seu terceiro ano de reinado, ele chamou todos os seus oficiais de cada parte do seu reinado para juntos fazerem uma reunião. Um dia, durante um grande banquete, ele disse: “Tragam a rainha Vasti.” Ele queria que todos vissem como ela era linda. 4. Mas a rainha Vasti disse: “Eu não vou!” Ela sabia que o rei e os seus convidados haviam bebido muito. 5. “A rainha Vasti não virá.” O servo disse para o rei. O rei ficou muito zangado. Ele perguntou aos seus homens sábios: “O que eu devo fazer para puni-la?” Eles responderam: “Diga para ela que ela não será mais a rainha.” 6. Passado algum tempo, o rei enviou uma ordem: “Escolham lindas moças e as enviem ao meu palácio em Susã. Que elas façam um tratamento de beleza durante um ano, então, eu escolherei uma delas para ser minha rainha.” 7. Ester foi escolhida para ir ao palácio do rei. Mordecai disse para ela não contar a ninguém quem ela era. 8. Quando Ester foi levada ao rei, ele gostou tanto dela que ele a fez sua rainha. Então ele convidou todos os seus oficiais importantes para uma grande celebração. 9. Passado algum tempo o rei fez de Hamã o seu primeiro ministro. Depois do rei, Hamã era agora o homem mais poderoso do reino. O rei ordenou a todos os seus oficiais no palácio que se ajoelhassem diante de Hamã. 10. Todos se ajoelharam diante dele, menos Mordecai. Mordecai disse: “Minha religião não permite me ajoelhar diante dele.” Hamã estava com tanta raiva que ele queria matar Mordecai. 11. Um dia Hamã disse ao rei: “Os judeus não obedecem as suas leis; eles obedecem as suas próprias leis. Dê-me permissão, ó rei, para destruí-los.” O rei disse: “Faça como quiser.” 12. Quando os judeus ouviram o que Hamã planejava fazer, eles rasgaram as roupas deles e choraram e choraram. Eles ficaram sem comer e pediram a Deus para salvá-los. 13. Mordecai e Ester eram judeus também. Mordecai enviou um servo para contar a Ester tudo o que Hamã
planejava fazer. “Vá até o rei.” Ele disse. “E implore a ele pelo nosso povo.” 14. Ester mandou a resposta para Mordecai: “É perigoso ir até ao rei sem ser convidado, mas eu irei. Ore por mim, para que Deus faça com que o rei me ouça.” 15. No terceiro dia Ester foi até ao rei. Ele ficou feliz em vê-la e disse: “Eu te darei qualquer coisa que você quiser.” Ela respondeu: “Por favor, venha jantar comigo hoje e traga Hamã também.” 16. Enquanto eles estavam comendo, o rei disse: “Ester, diga-me o que você quer. Eu te darei qualquer coisa que você pedir.” “Os dois venham amanhã outra vez.” Ela disse. “Venham jantar comigo novamente.” 17. Aquela noite o rei não conseguiu dormir. Quando um servo estava lendo para ele, ele perguntou: “Digame, eu alguma vez já retribuí a Mordecai por ele ter salvo a minha vida?” Quando o servo disse: “Não!” O rei ordenou: “Traga Hamã aqui!” 18. “Corra!” O rei disse a Hamã. “Vista Mordecai com meu manto, coloque minha coroa na cabeça dele e faça com que ele monte no meu cavalo. Leve-o pelas ruas e diga: ‘Assim é como o rei retribui a Mordecai’” Hamã fez como o rei ordenou, mesmo odiando a Mordecai. 19. No dia seguinte o rei e Hamã foram jantar com Ester, novamente. O rei disse: “Diga-me, Ester, o que você quer?” Ela respondeu: “Ó rei, minha vida e a do meu povo! Hamã planeja matar-nos todos.” 20. O rei ficou muito zangado. Ele ordenou que Hamã fosse enforcado e fez de Mordecai o seu primeiro ministro. O rei deu permissão para que ele escrevesse uma ordem no nome do rei, dizendo para os judeus se defenderem.