Boletim Epidemiológico
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Editorial Nesta edição, incluímos pela primeira vez, a análise epidemiológica dos casos soropositivos para o HIV assintomáticos no SINAN no Estado de São Paulo. A vigilância da infecção pelo HIV se tornou necessária para acompanhar melhor a dinâmica da epidemia, complementando os dados obtidos com a notificação de casos de aids. Mesmo entendendo que a notificação dos indivíduos HIV+ não pode ser utilizada para cálculo de incidência/prevalência desta infecção na população, uma vez que se refere à demanda dos serviços, o conhecimento da população de portadores assintomáticos do HIV permite avaliar algumas tendências. A análise dos dados obtidos por esta notificação deve ser cautelosa considerando o problema da representatividade e também em função de que o diagnóstico sorológico ocorre num lapso de tempo variável após a infecção e, ainda, que nem todo indivíduo infectado se submete à testagem. Desde 1998, o Programa Estadual DST/Aids de São Paulo vem mantendo a parceria com a Fundação SEADE, o que possibilitou conhecer a situação dos casos até dezembro de 2007, assim como auxiliar na verificação e redução da taxa de sub-notificação em relação aos óbitos, aprimorando a qualidade das informações do SINAN e do sistema de mortalidade. A Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids), foi elaborada através do relacionamento de banco de dados do SINAN com o do SEADE e vem sendo atualizada ano a ano. Ao final do trabalho de relacionamento dos bancos e retirada de duplicidades, chegou-se a um total de 179.403 casos de aids no Estado de São Paulo, desde o início da epidemia. A incidência da epidemia atingiu o seu pico em 1998 com 34,35 casos por 100.000 habitantes e sofreu vertiginosa queda desde então, chegando a 15,13 casos em 2007. A epidemia, que no seu início era muito concentrada no sexo masculino, sofreu modificação e, desde 1996, a relação masculino/feminino é de 2:1. A modificação na faixa etária de diagnóstico de aids, com aumento da participação de indivíduos em faixas mais elevadas, merece atenção especial. Mais relevante ainda é a forte redução observada na incidência da doença entre 1997 e 2007 em menores de 5 anos, obtida graças à queda da transmissão vertical do HIV e ao tratamento precoce das crianças infectadas, o que retarda o momento de seu adoecimento. Após o reconhecido êxito na redução da morbimortalidade da aids, um novo desafio se apresenta ao Programa. A taxa de mortalidade por aids foi reduzida, entre 1995 e 2008, de 22,9 para 8,2 óbitos por aids por 100.000 habitantes. Além
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disso, a aids ocupou a 8a posição entre todas as causas no total de óbitos do Estado em 1996 e passou a 16a posição em 2007. Apesar da tendência de queda, a aids em 2007 aparece entre as 10 primeiras causas de óbito no estado, nas faixas etárias entre 13 a 54 anos para ambos os sexos. Comparado ao ano de 1996, a aids continua sendo a primeira causa de óbito entre 35 a 44 anos e passa de segunda para terceira causa entre 25 e 34 anos. Nas mulheres entre 25 a 34 anos, aids é a principal causa de óbito, e entre 35 e 44 anos é a segunda causa depois das doenças cerebrovasculares. Entre os homens de 25 a 34 anos, a aids foi a terceira principal causa de óbito e entre aqueles com 35 a 44 anos de idade ocupou o 4º lugar. Nesta edição trazemos ainda os dados referentes à transmissão vertical do HIV e da sífilis. Em relação à vigilância da criança exposta ao HIV, o vácuo do sistema de informação continua a ser sentido. Vale lembrar que apesar dos esforços hercúleos das vigilâncias epidemiológicas das GVEs, dos municípios e dos serviços para registrar o seguimento das crianças, observa-se um grande número de perdas de seguimento, o que impossibilita a utilização desta notificação, mesmo como proxy, da transmissão vertical do HIV. Os sistemas de vigilância da sífilis na gestação e da sífilis congênita sofreram impacto benéfico do “Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, tendo sido observado aumento do número de municípios notificadores. Entretanto, é ainda desafiador o objetivo de se tratar 100% dos parceiros das gestantes com sífilis e de se investigar e tratar adequadamente as crianças com sífilis congênita, o que pode estar refletindo um hiato entre os trabalhos das vigilâncias epidemiológicas e da assistência. Esta edição traz ainda, para o Estado de São Paulo, os resultados da vigilância dos acidentes com materiais biológicos e as recomendações atualizadas para o seu seguimento; os dados da vigilância das doenças sexualmente transmissíveis e considerações acerca da pertinência e dos limites da sua execução; os resumos dos trabalhos premiados no evento de transmissão vertical de sífilis e HIV de 2009; um artigo sobre a epidemia de aids entre os HSH com uma análise profunda dos dados encontrados no BIP-Aids, no SINAN e no SICTA do CRT DST Aids, bem como apresenta um apanhado das respostas recentes à epidemia nesta população. Dra. Maria Clara Gianna - Dr. Artur Kalichman Coordenação do Programa Estadual DST/Aids-SP
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AIDS NO ESTADO DE SÃO PAULO 1980 a 30/06/2009 De 1980 até 30 de junho de 2009 foram registrados 179.403 casos de aids no Estado de São Paulo, sendo 171.230 notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e 8.173 óbitos por aids que não tinham sido identificados como casos de aids. Estes óbitos foram descobertos através da vinculação dos bancos de dados do SINAN-Aids, até junho de 2009 com o banco de óbitos da Fundação SEADE até 2007. Ressalta-se que a parceria existente entre o Programa Estadual DST/Aids de São Paulo e a Fundação SEADE tem possibilitado a cada ano atualizar a situação dos casos notificados com relação ao óbito ou se existem pessoas que foram a óbito por aids e que não foram registrados nos serviços de saúde. Desde o ano passado, criou-se um terceiro banco com todas estas informações denominado de Base Integrada Paulista de aids (BIP-Aids) que permite avaliar a sub-notificação do sistema de vigilância epidemiológica relacionado ao óbito, estimar a população de pessoas vivendo com aids, além de aprofundar a análise da epidemia de aids no estado (Boletim Epidemiológico DST/Aids, SES-SP, 2008). O presente boletim apresenta tabelas elaboradas através do BIP-Aids e outras que são possíveis apenas com dados do SINAN, como a categoria de exposição. As tabelas de mortalidade têm como fonte de dados a Fundação SEADE. Observa-se que em virtude do atraso do fluxo da notificação de aids e também porque a doença é crônica, o que permite a notificação do caso, anos após o diagnóstico, o último melhor ano para se ter como referência de análise é o ano de 2007.
Taxa de incidência por sexo e ano Dos 179.403 casos de aids, 125.446 eram do sexo masculino e 53.939 do sexo feminino. O pico da epidemia ocorreu em 1998, quando foram registrados 12.263 casos e uma taxa de incidência de 34,35 casos por 100.000 habitantes e, a partir de então, a incidência vem decrescendo consideravelmente, diminuindo em mais de 2 vezes, pois em 2007 foi de 15,13 por 100.000 (Tabela 1 e Gráfico 1). Vale a pena ressaltar que apenas no Estado de São Paulo as taxas de incidência de aids estão diminuindo, pois nas demais Unidades Federadas, ou a incidência vem aumentando ou permanece em um patamar estável. Ao se comparar os dados acima com os do Boletim Epidemiológico da Coordenação Nacional DST/Aids, de dezembro de 2008, onde analisouse o SINAN-aids nacional relacionando-o com os bancos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), igualmente apontou diminuição das taxas de incidência no Estado: de 36,5 por 100.000 em 1998 para 20,2 em 2007, portanto uma diminuição de 1,8 vezes, muito próximo ao dado estadual (Ministério da Saúde, Boletim Epidemiológico DST/Aids, 2008). A maior incidência no sexo masculino foi em 1996 (46,63)
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enquanto que no feminino foi em 1998 (23,33). A relação de sexo M/F tem sido dois homens para uma mulher desde 1996.
Idade Verifica-se nas tabelas 2 e 3 que as faixas etárias de 25 a 49 anos de idade apresentaram as maiores taxas de incidência de aids, porém com tendência decrescente. E nas faixas de 50 anos e mais revelaram estabilidade a partir de meados da década de 90. Do início da epidemia até meados da década de 90, a maior incidência concentrava-se na faixa etária de 25 a 29 anos, que diminuiu 3,7 vezes de 1995 até 2007. A partir de 1996, observa-se predominância da incidência na faixa de 30 a 39 anos, mesmo com redução da taxa em 3 vezes até 2007. É importante ressaltar a queda expressiva de incidência nos menores de cinco anos idade, que foi de nove vezes no período de 1997 a 2007, indicando redução da transmissão vertical do HIV. Quanto às taxas de incidência por faixas de idade e sexo, observou-se que, a dinâmica foi semelhante à totalidade dos casos, conforme citado anteriormente, com exceção na magnitude e de maior incidência em mulheres de 15 a 19 anos de idade, especialmente após 1998, quando comparado aos homens nesta faixa etária (Tabelas 4 e 5). Esta informação indica que as mulheres foram mais infectadas pelo HIV que os homens na adolescência. Os dados apontam que os diagnósticos de aids foram realizados em idades mais elevadas (“envelhecimento” da epidemia) e podem ser explicados pelo aumento do período de incubação do HIV, em função da introdução da terapia antirretroviral de alta potência, dos aprimoramentos dos recursos clínico-laboratoriais utilizados no seguimento dos pacientes e as medidas preventivas adotadas pelo programa. É possível também que as alterações nas taxas de incidência reflitam mudanças comportamentais, como, por exemplo, aumento das atividades sexuais em faixas etárias mais elevadas e, portanto, aumentando à exposição às DST.
Categoria de exposição Entre os indivíduos com 13 anos ou mais de idade, a principal forma de transmissão do HIV tem sido a sexual, sendo os heterossexuais predominantes desde 1993. Do início da epidemia até 1992 predominavam os casos entre os homens que fazem sexo com homens (HSH), representados pelos homossexuais masculinos e bissexuais masculinos. As proporções de casos entre os usuários de drogas injetáveis (UDI) cresceram na década de 80 até o início de 90 quando, a partir de então foram superados pela categoria heterossexual (Tabela 6). Devido ao controle de sangue e hemoderivados, instituído a partir de 1987 no Estado de São Paulo, os casos confirmados por transfusão de sangue e/ou hemoderivados (em especial nos hemofílicos) foram identificados até 1997, revelando o im-
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Boletim Epidemiológico pacto desta medida de controle adotada. Os raríssimos casos detectados a partir de 2000 foram consequentes à existência de provável condição de janela imunológica dos doadores. Este problema será minimizado na medida em que forem instituídos testes sorológicos mais sensíveis e com detecção da infecção mais precoce, além da conscientização dos doadores de sangue em situação de risco buscarem nos Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) o diagnóstico de possível infecção. Apesar dos esforços dos serviços de vigilância epidemiológica no Estado, observa-se a manutenção de aproximadamente 16% de casos em investigação quanto à forma de transmissão. Entre os homens com 13 anos ou mais de idade, a distribuição por categoria de exposição foi semelhante ao geral por constituir a maioria dos casos (Tabela 7 e Gráfico 2). Entre as mulheres, observa-se aumento na proporção de heterossexuais desde 1990, atingindo 83% dos casos no ano de 2007 (Tabela 8 e Gráfico 3). Nos menores de 13 anos de idade, a principal forma de transmissão foi a vertical, 90% dos casos de aids ocorreram por esta via (Tabela 9). Infelizmente, a proporção de casos em investigação vem se mantendo em 8%, em média. As demais categorias são representadas por raríssimos casos, não alcançando 1% do total. A Tabela 10 apresenta os casos de aids por transmissão vertical (TV) segundo idade e ano de diagnóstico. Nota-se que houve uma diminuição da proporção de crianças com diagnóstico antes de um ano de idade, pois, até 1995, correspondiam a 50% dos casos e, em 2007, 20,5%. Gradativamente foi aumentando a proporção entre os maiores de cinco anos e, em especial, nos maiores de 13 anos, cujo crescimento mostrou-se bastante expressivo. Chama atenção o diagnóstico de caso de aids por TV aos 22 anos de idade (Gráfico A). Os casos confirmados por TV apontaram para aumento do período de incubação do vírus, revelando uma resposta favorável do seguimento clínico das crianças infectadas por esta forma. Em contra-partida, entre estes casos com mais idade, houve registro de casos por TV com diagnóstico tardio de HIV, ou seja, a infecção foi descoberta quando o indivíduo encontrava-se doente. Em decorrência deste fato, o Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo elaborou uma Nota Técnica em outubro de 2009: “Diagnóstico Tardio do HIV em Crianças e Adolescentes Nascidos de Mães Portadoras do HIV”, que recomenda o oferecimento de testagem para o HIV aos filhos de pessoas que vivem com HIV/aids; considerando os filhos com até 20 anos de idade ou conforme a necessidade apontada pela investigação epidemiológica. Esta Nota Técnica encontra-se no Departamento Nacional de DST, aids e Hepatites Virais, aguardando parecer da equipe técnica, antes de sua publicação no Estado de São Paulo. Ressalte-se que a partir de 1997, vem diminuindo sensivelmente o número de casos de aids entre as crianças, graças ao programa de redução da TV do HIV, com controle de gestantes infectadas e crianças nascidas de mães portadoras do vírus. Na Tabela 3 e Gráfico B, observa-se que a taxa de incidência em menores de cinco anos de idade atingiu um pico em 1997 com 11,8 casos por 100.000 crianças menores de cinco anos, seguida de queda acentuada, passando para 1,1 casos em 2008. Vale salientar que uma das metas do Pacto da Saúde do país, desde 2008, é a diminuição em 15% da taxa de incidência de aids, a cada ano, nas crianças deste grupo etário.
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A redução da aids em menores de 13 anos de idade encontra-se intrinsecamente relacionada com a vigilância da criança exposta, a qual se baseia na oportunidade de medidas preventivas e no acompanhamento dessas crianças. Fatores importantes relacionados ao cumprimento das recomendações da TV do HIV, tais como: o diagnóstico materno de infecção antes da gestação; o uso de antirretrovirais no pré-natal, no parto e pelo recém-nascido, a substituição do aleitamento materno por fórmula láctea, o acompanhamento e encerramento das crianças filhas de mães soropositivas, bem como, a investigação de todos os casos e óbitos de crianças HIV positivas, ainda representam desafios para os programas estadual e municipais de DST/Aids.
Raça/Cor Esta variável passou a fazer parte da ficha de notificação em 2000 (Tabela 12). Nos três primeiros anos, a proporção de ignorados ou em branco era enorme, porém aos poucos foi melhorando a qualidade de preenchimento das fichas, pois em 2008 esta proporção foi de 5,7%. A análise dos dados de 2004 a 2008 mostrou que os brancos corresponderam de 57% a 60% dos casos; os pretos em torno de 10%; os pardos variaram de 19% a 26%; os amarelos em torno 0,5% e raros indígenas, cerca de 0,1%. A distribuição da variável raça/cor por sexo é semelhante ao total, portanto não houve diferenças expressivas entre homens e mulheres. A distribuição dos casos de aids por regionais – Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) a partir de 2004 (Tabela 12) revelou diferenças quanto à qualidade do preenchimento como também da distribuição das proporções de cor da pele. Assim, em relação aos ignorados, a GVE de Santos teve 23,2% e Franco da Rocha 17%. Na análise da variável raça/cor por GVEs a proporção sem preenchimento, próxima ou menor que à média do Estado, as GVEs de Itapeva, São João da Boa Vista, Jales e Botucatu possuem alta proporção de pacientes de cor branca, ou seja, de 74% a 83%, proporções estas maiores que a média do Estado (59,2%). Utilizando-se o mesmo critério anterior, as maiores porcentagens de cor preta (acima de 10,3%) foram observadas no município de São Paulo, na GVE de Araçatuba, Botucatu e Piracicaba. Os de cor parda, acima de 22,2%, foram São Paulo, Araçatuba, Barretos, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Presidente Venceslau e Caraguatatuba. É importante ressalvar que a medida utilizada foi proporção, portanto esta expressa a magnitude, não permitindo avaliação de risco ou associação.
Escolaridade Observaram-se aumento da escolaridade dos casos com 19 anos e mais, em ambos os sexos (Tabela 13, Gráfico 4 e 5). A principal diferença entre os sexos é expressa naqueles com 12 anos e mais de estudo, pois entre os homens esta medida foi praticamente o dobro das mulheres. Nas outras categorias não houve diferença importante entre os sexos. Ocorreu diminuição da proporção de indivíduos com 1 a 3 anos de estudo e aumento dos que possuíam 8 a 11 anos de escolaridade, como visto na população do estado (Boletim Epidemiológico DST/ Aids, SES-SP, 2007).
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Infelizmente, houve uma grande porcentagem de casos onde não houve preenchimento da variável ou era ignorada, 19,7% entre as mulheres e 21,5% nos homens.
Casos por GVE e municípios A Tabela 14 apresenta o número de casos por ano de diagnóstico e por GVE de residência do paciente. Em números absolutos, na capital residiam 41,8% dos casos notificados em toda a série histórica. As regionais - GVE de Campinas, Santos e Santo André contemplaram parcelas de notificados de 5% a 7%. Ao se distribuir os casos por GVE de notificação (Tabela 15), apenas a capital apresentou uma diferença significativa entre casos notificados (49,1%) e de residentes (41,8%), isto se deve ao atendimento ao longo dos anos de 12.313 casos de aids residentes em municípios vizinhos. Outras GVE que notificaram pouco mais que os pacientes residentes foram: Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Uma explicação para esta diferença pode ser o fato de possuírem centros universitários, vinculados às faculdades de medicina. Os casos de adultos, por GVE de residência (Tabela 16), apresentaram a mesma distribuição que o total de casos, pois corresponderam a 97% dos indivíduos com aids. A distribuição das crianças (Tabela 17) apresentou pequena diferença: observaram-se mais casos na GVE de Santos do que Campinas, e a GVE de Osasco teve mais casos que Santo André. Ressalta-se que nas Tabelas 18 e 19, a fonte de dados é o BIP-Aids (inclui os óbitos do SEADE que não constavam no SINAN). Na Tabela 18, foram listados em ordem decrescente os 150 municípios com maior número de casos e mais outros sete considerados prioritários, que tem o plano de ações e metas para as DST/aids. A capital continua como a responsável pelo maior volume de casos (40,6%) do estado. Os municípios do interior com maior número de casos, em torno de 3%, foram: Campinas, Santos e Ribeirão Preto. As cidades de São José do Rio Preto, Guarulhos e Santo André participaram cada uma com 2%, aproximadamente. Dos 645 municípios do Estado, somente 16 deles não possuíram nenhum caso de aids em todos estes 29 anos de epidemia. Ao se calcular as taxas de incidência destes municípios que constam da Tabela 18, e ordená-los em forma decrescente, tomando como base o ano de 2007, observa-se na Tabela 19, que o município de Pereira Barreto teve a maior taxa, ou seja, 36,5 casos de aids por 100.000 habitantes. Dos municípios maiores, Ribeirão Preto apresentou maior incidência (30,7), e foi a quarta maior incidência neste ano de 2007. O município de São Paulo ficou em 21º posição, com taxa de 22,1. Dentre os municípios prioritários com menos de 80 casos ao longo da epidemia, Promissão apresentou a menor taxa, que foi de 2,8 casos por 100.000.
Mortalidade Segundo dados da Fundação Seade, em 2008 ocorreram 3.356 óbitos por aids no estado e a taxa de mortalidade (TM) foi de 8,2 por 100mil habitantes. A taxa de mortalidade foi de 22,9 óbitos por aids/100 mil habitantes em 1995, ano que ocorreu a maior quantidade de óbitos, para 8,5 em 2004, ou seja, houve redução de 2,7 vezes (Tabela 20 e Gráfico 6). Esta queda foi de-
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vida a uma série de fatores, mas principalmente pela introdução das terapias antirretrovirais, aumento do número de serviços especializados em HIV/aids e introdução de exames laboratoriais para possibilitar melhor acompanhamento dos doentes. A mortalidade por aids apresenta uma tendência de estabilização, desde 2004, o número de óbitos tem oscilado sempre abaixo de 3.500 óbitos/ano e, as taxas de mortalidade permaneceram abaixo de 9 por 100.000 habitantes, ocorreram cerca de 10 óbitos/dia no estado de São Paulo. Em 2008 houve aumento de 92 óbitos por aids em relação ao ano anterior, a taxa de mortalidade por 100.000 habitantes passou de 8,0 em 2007 para 8,2 em 2008. Estes óbitos foram maiores no sexo feminino, pois a taxa passou de 5,0 para 5,4 óbitos para cada 100.000 mulheres. Entre os homens, constatou-se um aumento de 8 óbitos, porém a taxa praticamente se manteve, pois de 11,2 caiu para 11,1 por 100.000 homens. A aids ocupou em 2007 a 16ª posição entre todas as causas no total de óbitos do Estado, em 1996 ocupava a 8ª posição. Apesar da acentuada queda da mortalidade, a aids em 2007 aparece entre as 10 primeiras causas de óbito no Estado, nas faixas etárias entre 13 a 54 anos para ambos os sexos. O Quadro 1 resume a posição da aids como causa de óbito por faixa etária e sexo, nos anos de 1996 e 2007. Comparado ao ano de 1996, a aids continua sendo a primeira causa de óbito entre 35 a 44 anos e passa de segunda para terceira causa entre 25 e 34 anos (Quadros 1 e 2). Ressalte-se que o número de óbitos no sexo masculino é quase três vezes maior que o feminino, inclusive por aids. As causas externas, ou seja, agressões e acidentes de transporte foram muito expressivas nos homens, enquanto nas mulheres ocorre apenas na faixa de 25 a 34 anos. Entre os homens de 25 a 34 anos, aids foi responsável por 5,6% dos óbitos, sendo ultrapassada pelas causas externas (agressões e acidentes de transporte = 42,4%). Na faixa de 35 a 44 anos, aids está em 4º lugar (8%), pois 18,6% foram por causas externas e 9,2% por doenças do fígado. Entre os homens de 45 a 54 anos, o número de óbitos é maior que nas faixas anteriores e surgiram outras causas de óbito: as doenças isquêmicas passaram a ser a principal causa (11,9%), seguida das doenças do fígado (9,3%), as cerebrovasculares (6,1%), acidentes por transporte (4,6%) e pneumonia (3,2%), ficando aids em 6º posição, responsável por 3,1% . Nas mulheres, as causas de óbito foram bem diferentes. Entre aquelas de 25 a 34 anos, aids é a principal causa, correspondendo a 9,7% do total de óbitos. Os acidentes de transporte ficaram em 2º lugar (7,7%), seguida de agressões (6,5%) e neoplasia maligna da mama (4,1%). Na faixa de 35 a 44 anos, a principal causa de óbitos foi por doenças cerebrovasculares (8,3%) e aids ficou em segundo lugar (7,7%), seguidas das neoplasias malignas da mama (6,9%) e doenças isquêmicas do coração (5,6%). A principal causa externa nesta faixa de idade é devida a acidentes de transporte (3,2%). Dos 645 municípios do estado, 237 (36,7%) deles não possuíram nenhum óbito por aids em todos estes 29 anos de epidemia. Na Tabela 21 são apresentados os 50 municípios com maior número de óbitos por aids, onde observa-se uma concentração de 38% no município de São Paulo, seguido pelos municípios de Santos, Ribeirão Preto e Campinas, representados por 3,3%; 3,0% e 2,4 % respectivamente.
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Boletim Epidemiológico Para construção da Tabela 22, foram selecionados os 150 municípios com maior número de óbitos por aids, de 1990 a 2008, calculadas as taxas de mortalidade e colocadas em ordem decrescente tomando como referência o ano de 2008 e a TM do Estado de São Paulo. Dos 150 municípios, somente 63 tiveram taxas de mortalidade iguais ou maiores que 8,2 óbitos /100mil, ou seja, iguais ou maiores do que a do estado. Segundo este critério, as cidades de Barretos e Santos apresentaram as maiores taxas, 23,8 e 20,4, respectivamente. É interessante observar que alguns grandes municípios, como Guarulhos e Santo André, que apresentaram elevado número de óbitos tiveram taxas de mortalidade inferiores ao do Estado de São Paulo. O Quadro 3 apresenta uma série histórica de óbitos e respectivas TM segundo GVE de residência, onde se pode observar que houve tendência de queda das taxas, porém com pequeno aumento em 2008 na capital, GVE de Mogi das Cruzes, Araçatuba, Barretos, Campinas, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, São José dos Campos, Caraguatatuba, São José do Rio Preto, Sorocaba e Itapeva. O PE-DST/Aids - SP tem estimulado os municípios a realizar constante vigilância dos óbitos por HIV/aids, investigá-los para descobrir os fatores associados a eles e tentar saná-los, melhorando a qualidade dos serviços de saúde. Uma das metas do Pacto da Saúde no ESP desde 2007 é reduzir a TM nos municípios cujas taxas encontram-se superiores as do Estado. O município de São Paulo, desde 2004, vem investigando os óbitos em parceria com o Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PROAIM). Em 2007, os municípios da Baixada Santista e o município de São José do Rio Preto iniciaram estudos para verificar os prováveis fatores de risco que contribuíram para a mortalidade em pessoas vivendo com HIV, bem como, as oportunidades perdidas dos óbitos precoces. A ocorrência de óbito até um ano após a data de diagnóstico de aids é uma importante questão a ser analisada e monitorada. Através do BIP-Aids, verificou-se que em 1995 e 2005 as parcelas correspondentes a estes óbitos foram de 56,2% e 26,3%, respectivamente, apontando que muitos casos ainda tem sido diagnosticados tardiamente. O relatório da UNGASS 2008 mostrou que 43,7% das pessoas infectadas com HIV chegam aos serviços de saúde para início do tratamento apresentando deficiência imunológica grave ou quadro associado a aids. Outra estratégia importante é o Plano de Diagnóstico Precoce do HIV, que tem mobilizado os municípios e serviços de saúde a promover o aumento de pessoas que conhecem o seu estado sorológico do HIV, pois uma vez soropositivos e seguidos em serviços especializados possuem mais chances de não ficarem com aids. Neste sentido, o PE-DST/Aids-SP vem promovendo campanhas, como a do “Fique Sabendo”, que procura incentivar a testagem para o HIV.
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Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da aids relacionado ao óbito O BIP-Aids (SINAN-aids + Banco de óbitos do Seade) permitiu calcular as proporções de sub-notificação de casos em relação ao óbito, ano a ano. Observa-se na tabela 23 uma variabilidade entre as taxas de sub-notificação, lembrando, entretanto, que houve um aumento nos últimos anos, o que pode ser devido ao atraso de até dois anos das notificações. Em todo o período analisado a sub-notificação no Estado, calculada através deste método, não revelou valor expressivo (4,6%). A Tabela 24 apresenta os casos e óbitos por aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), porém as GVEs Franco da Rocha, Assis e Taubaté com 16,6%, 10,8% e 9,7% de sub-notificação, respectivamente, apresentaram as maiores proporções do Estado. A GVE da capital apresentou a menor taxa de sub-notificação (1,7%), consequência do trabalho da vigilância epidemiológica do município junto ao PRO-AIM, como já citado, relacionando os bancos de aids com o de óbitos e com isso permitindo investigação daqueles óbitos de casos ainda não notificados. É importante refletir sobre as causas da sub-notificação que estão relacionadas às estruturas de vigilância epidemiológica dos serviços de saúde, seus mecanismos de investigação, articulação com diversas instituições como presídios, escolas, creches, albergues, asilos, casas de apoio e rede de saúde privada.
Prevalência de casos de aids Estimou-se, ano a ano, o número de “pessoas vivendo com aids”, através da subtração entre os casos de aids e os respectivos óbitos ocorridos em cada ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. No Boletim Epidemiológico DST/Aids do Estado de 2008 essa mesma estimativa foi de 75.414 pessoas vivendo com aids, entretanto neste presente número foi de 70.197 pessoas (Quadro 4, Gráfico 7). A redução dessa estimativa no ano de 2009 pode ser explicada pela atualização dos casos de óbitos ocorridos nos anos anteriores. Segundo informações da Divisão de Logística do Programa Estadual DST/Aids-SP, aproximadamente 72.300 pessoas estão recebendo medicações antirretrovirais no estado. Ressalta-se que esta estimativa foi possibilitada através da atualização da situação de vida de cada caso, ou seja, também é um resultado do relacionamento de bancos, que constituiu o BIP-aids. As tendências da epidemia de aids no Estado de São Paulo, de maneira geral, refletem os fatores que influem na magnitude da prevalência, como: a queda da incidência, através do aprimoramento dos programas de prevenção primária; a introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoram as condições clinicas dos pacientes e o aumento de sobrevida, sem, contudo, promover a cura; a redução da mortalidade promovida pelos programas de prevenção secundária, que vem melhorando a efetividade da assistência.
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GRÁFICO 1 - Taxa de incidência (TI) de aids por 100.000 hab, e razão de sexo, segundo sexo e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009*
FONTE: SINAN-PEDST/AIDS-SES-SP(dados até 30/06/2009)
TABELA 1 - Casos notificados de aids, taxa de incidência (TI)* por 100.000 habitantes, segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, Estado de São Paulo, 1980 - 2009 (**) Sexo Masculino
Ano de Diagnóstico 1980
Feminino
Total
ig***
casos
TI
casos
TI
casos
casos
TI
1
0,01
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Razão de Sexo %
0,00
M/F -
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-
-
-
-
-
-
1982
8
0,06
-
-
-
8
0,03
-
-
1983
25
0,19
1
0,01
-
26
0,10
25/1
25,00
1984
81
0,60
4
0,03
-
85
0,31
20/1
20,25
1985
339
2,46
10
0,07
-
349
1,26
34/1
33,90
1986
593
4,22
32
0,22
-
625
2,21
19/1
18,53
1987
1.409
9,82
162
1,11
-
1.571
5,44
9/1
8,70
1988
2.245
15,34
379
2,55
-
2.624
8,89
6/1
5,92
1989
3.004
20,12
533
3,50
-
3.537
11,73
6/1
5,64
1990
4.463
29,30
863
5,55
-
5.326
17,30
5/1
5,17
1991
5.794
37,28
1.296
8,15
1
7.091
22,56
4/1
4,47
1992
6.843
43,26
1.781
10,99
1
8.625
26,93
4/1
3,84
1993
7.233
44,93
2.091
12,65
1
9.325
28,58
3/1
3,46
1994
7.396
45,15
2.289
13,58
3
9.688
29,15
3/1
3,23
1995
7.644
45,87
2.748
15,99
2
10.394
30,71
3/1
2,78
1996
7.902
46,63
3.302
18,86
-
11.204
32,52
2/1
2,39
1997
7.867
45,67
3.844
21,55
2
11.713
33,41
2/1
2,05
1998
8.021
45,78
4.241
23,33
1
12.263
34,35
2/1
1,89
1999
7.122
39,96
3.756
20,28
2
10.880
29,93
2/1
1,90
2000
6.740
37,21
3.698
19,60
1
10.439
28,23
2/1
1,82
2001
6.285
34,23
3.667
19,16
3
9.955
26,55
2/1
1,71
2002
6.223
33,42
3.562
18,35
1
9.786
25,73
2/1
1,75
2003
5.842
30,94
3.366
17,09
-
9.208
23,87
2/1
1,74
2004
4.980
26,00
2.845
14,24
-
7.825
19,99
2/1
1,75
2005
4.639
23,88
2.702
13,32
-
7.341
18,49
2/1
1,72
2006
4.417
22,48
2.407
11,73
-
6.824
16,99
2/1
1,84
2007
4.080
20,52
2.070
9,97
-
6.150
15,13
2/1
1,97
2008
3.227
16,04
1.785
8,49
-
5.012
12,18
2/1
1,81
2009
1.023
-
505
-
-
1.528
-
2/1
2,03
Total
125.446
-
53.939
-
18
179.403
-
2/1
2,33
(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal (***) Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
Dezembro 2009
7
8
84
645
2.162
3.039
4.985
1.992
559
194
36
44
10 - 14 a
15 - 19 a
20 - 24 a
25 - 29 a
30 - 39 a
40 - 49 a
50 - 59 a
60 - 69 a
70a e mais
ignorada
7.091
14
15
97
300
961
2.483
1.564
1.131
294
22
21
189
1991
8.625
19
22
107
341
1.224
3.127
2.046
1.233
244
18
33
211
1992
9.325
14
22
107
399
1.304
3.436
2.247
1.292
224
21
34
225
1993
9.688
13
28
134
400
1.432
3.854
2.254
1.088
186
14
25
260
1994
10.394
24
42
173
473
1.649
4.014
2.429
1.039
175
23
37
316
1995
11.204
15
25
145
516
1.855
4.662
2.431
962
165
26
54
348
1996
11.713
14
32
169
563
1.971
4.921
2.439
986
146
30
70
372
1997
12.263
8
38
194
667
2.192
5.197
2.435
985
176
28
60
283
1998
10.880
10
42
197
623
2.015
4.596
2.043
844
140
26
67
277
1999
10.439
3
30
210
691
2.055
4.308
1.832
785
139
23
76
287
2000
Ano de Diagnóstico
9.955
3
49
201
693
2.128
4.053
1.623
712
126
35
86
246
2001
9.786
6
53
202
735
2.161
4.065
1.491
667
129
24
72
181
2002
9.208
6
48
216
762
2.233
3.706
1.298
575
122
22
88
132
2003
7.825
3
53
192
742
2.006
3.041
1.082
440
89
32
57
88
2004
22,5
1991 6,1 0,6 0,7 10,0 38,3 53,5 49,6 28,9 13,6 6,5 1,6
26,9
1992 6,8 1,0 0,6 8,1 40,9 69,2 61,2 35,3 14,9 7,0 2,3 28,5
1993 7,2 1,0 0,6 7,3 42,0 75,2 65,9 36,2 16,9 6,8 2,2 29,1
1994 8,3 0,8 0,4 5,9 34,6 74,6 72,5 38,2 16,4 8,3 2,6 30,6
1995 10,0 1,1 0,7 5,4 32,4 79,5 74,1 42,4 18,8 10,4 3,7 32,5
1996 11,0 1,7 0,8 5,0 29,4 78,8 84,5 45,9 19,8 8,5 2,1
(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
Total
0-4a 5-9a 10 - 14 a 15 - 19 a 20 - 24 a 25 - 29 a 30 - 39 a 40 - 49 a 50 - 59 a 60- 69 a 70 e mais
Faixa Etária (anos)
33,4
1997 11,8 2,2 0,9 4,3 29,6 78,3 87,7 47,0 21,0 9,7 2,6 34,3
1998 8,9 1,9 0,8 5,1 29,0 77,4 90,9 50,3 24,0 10,8 2,9
29,9
1999 8,7 2,1 0,8 3,9 24,4 64,4 78,9 44,6 21,7 10,7 3,1
28,2
2000 9,0 2,4 0,7 3,8 22,2 57,2 72,8 43,8 23,4 11,2 2,1
Ano de Diagnóstico
26,5
2001 7,7 2,7 1,0 3,5 20,0 49,6 67,6 44,0 22,4 10,4 3,3
25,7
2002 5,7 2,3 0,7 3,6 18,5 44,5 67,0 43,4 22,6 10,2 3,5
23,9
2003 4,1 2,7 0,7 3,5 15,8 37,9 60,3 43,5 22,4 10,6 3,0
7.341
4
43
153
788
1.996
2.771
950
413
74
27
41
81
2005
TABELA 3 - Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes(*) , segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1991 a 2008(**)
(**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
14.152
51
5-9a
Total
361
80 a 90
0-4a
Faixa Etária (anos)
TABELA 2 - Casos notificados de aids, segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)
6.824
4
47
221
728
1.916
2.498
872
352
71
28
33
54
2006
20,0
2004 2,7 1,8 1,0 2,6 12,0 30,9 48,9 38,0 20,8 9,1 3,2
6.150
-
57
198
700
1.745
2.191
776
327
64
28
22
42
2007
18,5
2005 2,5 1,3 0,8 2,2 11,2 26,5 44,1 36,7 21,1 7,1 2,5
5.012
2
29
147
584
1.376
1.736
689
297
75
24
19
34
2008
17,0
2006 1,7 1,0 0,9 2,1 9,6 24,1 39,0 34,6 18,7 9,8 2,7
1.528
-
13
56
170
454
521
197
88
15
4
2
8
2009
15,1
2007 1,3 0,7 0,9 1,9 9,0 21,3 33,6 31,0 17,3 8,4 3,1
179.403
206
724
3.313
11.434
34.665
70.165
33.737
16.378
3.299
539
948
3.995
nº
Total
12,2
2008 1,1 0,6 0,7 2,2 8,3 18,7 26,2 24,0 13,9 6,0 1,5
100,0
0,1
0,4
1,8
6,4
19,3
39,1
18,8
9,1
1,8
0,3
0,5
2,2
%
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Dezembro 2009
37,3
1991 5,8 0,6 1,0 16,8 58,6 88,6 85,7 49,4 24,0 11,8 3,1
43,3
1992 6,8 0,9 0,8 11,6 59,2 111,8 103,1 60,0 24,8 12,0 4,9
44,9
1993 7,2 1,0 1,1 10,3 59,7 118,6 108,5 59,7 27,0 11,5 4,2 45,1
1994 8,2 0,8 0,4 7,4 48,9 114,8 118,0 61,7 26,2 13,1 4,4 45,9
1995 9,1 1,1 0,8 6,6 43,3 119,5 116,5 66,7 27,6 16,1 5,9 46,6
1996 10,2 1,6 1,1 5,4 32,9 112,7 128,4 70,9 28,2 13,3 3,9 45,7
1997 11,7 2,0 1,2 3,8 32,8 103,1 128,3 68,5 29,2 13,7 3,9 45,8
1998 8,4 1,8 0,7 4,7 30,7 95,8 128,5 73,5 33,4 15,7 5,2 40,0
1999 8,3 2,1 0,8 3,6 25,4 80,9 111,1 64,4 31,1 15,8 5,7 37,2
2000 8,7 2,2 0,6 3,0 23,2 68,9 102,9 62,5 32,7 15,0 3,1
Ano de Diagnóstico
34,2
2001 6,6 2,5 1,2 2,6 18,8 59,0 93,0 61,9 29,8 14,8 5,9 33,4
2002 5,1 1,7 0,4 3,2 19,1 51,6 91,8 60,4 32,6 15,1 5,1 30,9
2003 3,8 2,9 0,7 2,8 17,0 44,0 80,7 61,7 30,2 14,4 5,3 26,0
2004 2,4 1,5 0,8 2,7 12,6 36,8 66,7 52,8 27,4 12,3 4,8 23,9
2005 2,6 0,7 0,7 1,7 12,4 32,0 58,9 50,4 27,6 9,2 4,1
0,6
8,2
70 a e mais
Total
11,0
0,4
2,7
5,7
11,4
20,8
27,7
22,5
4,6
0,4
1,0
6,7
1992
12,7
0,7
2,7
7,5
13,4
24,9
32,8
24,1
4,3
0,6
1,1
7,2
1993
13,6
1,1
4,1
7,3
15,7
28,8
35,2
20,3
4,3
0,5
0,7
8,4
1994
16,0
2,1
5,5
10,6
19,1
33,4
40,4
21,5
4,2
0,5
1,2
11,0
1995
19,2
0,9
4,6
12,5
23,0
43,3
46,1
26,5
4,7
0,6
1,7
11,9
1996
21,6
1,7
6,3
13,3
26,6
48,7
54,2
26,3
4,8
1,0
2,4
11,8
1997
(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
3,9
1,9
8,8
50 - 59 a
14,6
30 - 39 a
40 - 49 a
60 - 69 a
17,9
19,3
20 - 24 a
25 - 29 a
0,4
3,4
10 - 14 a
15 - 19 a
6,4
0,7
0-4a
1991
5-9a
Faixa Etária (anos)
23,3
1,3
6,7
15,4
28,5
55,0
59,4
27,3
5,4
0,6
2,0
9,5
1998
20,3
1,2
6,4
13,1
25,9
48,2
48,2
23,3
4,3
0,7
2,1
9,1
1999
19,6
1,4
7,9
14,8
26,3
44,1
45,8
21,3
4,6
0,6
2,6
9,3
2000
Ano de Diagnóstico
19,2
1,5
6,7
15,6
27,3
43,3
40,3
21,2
4,4
1,2
2,9
8,8
2001
18,3
2,3
6,0
13,5
27,6
43,2
37,5
18,0
4,1
0,9
2,9
6,2
2002
17,1
1,5
7,3
15,3
26,7
40,8
31,9
14,6
4,1
0,7
2,5
4,5
2003
14,2
2,2
6,5
14,8
24,3
31,9
25,1
11,4
2,4
0,9
2,1
3,1
2004
13,3
1,5
5,3
15,1
24,1
29,8
21,1
9,9
2,6
1,0
1,8
2,4
2005
TABELA 5 - Taxa de incidência de aids em sexo feminino por 100.000 habitantes(*) , segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1991 a 2008(**)
(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
Total
0-4a 5-9a 10 - 14 a 15 - 19 a 20 - 24 a 25 - 29 a 30 - 39 a 40 - 49 a 50 - 59 a 60 - 69 a 70 a e mais
Faixa Etária (anos)
TABELA 4 - Taxa de incidência de aids em sexo masculino por 100.000 habitantes(*) , segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1991 a 2008(**)
11,7
1,3
7,0
13,2
22,6
25,8
17,5
6,9
2,1
0,9
1,0
1,7
2006
22,5
2006 1,6 1,0 0,4 2,1 12,3 30,9 52,7 47,6 24,8 13,1 4,7
10,0
1,9
6,0
11,7
18,9
21,4
14,3
6,4
2,0
1,1
0,8
1,5
2007
20,5
2007 1,2 0,5 0,8 1,8 11,6 28,4 46,3 44,1 23,5 11,2 4,9
8,5
1,0
4,4
10,0
16,5
17,4
12,8
5,9
2,2
0,8
0,6
1,1
2008
16,0
2008 1,1 0,5 0,7 2,3 10,7 24,8 35,3 32,2 18,2 7,9 2,4
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
9
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 6 - Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Homo
Bi
Hetero
UDI(**)
Hemof
T.Sangue(&)
Ac.Profis
Vertical
Total
Invest
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1980
-
-
1
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
3
37,5
3
37,5
1
12,5
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8
100,0
1983
12
46,2
6
23,1
2
7,7
4
15,4
-
-
-
-
-
-
-
-
2
7,7
26
100,0
1984
45
53,6
16
19,0
4
4,8
11
13,1
1
1,2
-
-
-
-
-
-
7
8,3
84
100,0
1985
164
49,0
82
24,5
20
6,0
31
9,3
5
1,5
1
0,3
-
-
-
-
32
9,6
335
100,0
1986
305
51,1
105
17,6
46
7,7
89
14,9
11
1,8
6
1,0
-
-
-
-
35
5,9
597
100,0
1987
563
38,1
195
13,2
161
10,9
398
26,9
21
1,4
14
0,9
-
-
-
-
126
8,5
1.478
100,0
1988
750
30,9
288
11,9
318
13,1
805
33,1
36
1,5
27
1,1
-
-
-
-
206
8,5
2.430
100,0
1989
865
26,0
341
10,3
513
15,4
1.280
38,5
25
0,8
32
1,0
-
-
-
-
266
8,0
3.322
100,0
1990
1.062
21,8
399
8,2
790
16,2
2.035
41,8
36
0,7
45
0,9
-
-
-
-
502
10,3
4.869
100,0
1991
1.195
18,6
488
7,6
1.264
19,6
2.738
42,5
39
0,6
68
1,1
-
-
-
-
646
10,0
6.438
100,0
1992
1.279
16,2
567
7,2
1.874
23,7
3.180
40,3
28
0,4
88
1,1
-
-
-
-
884
11,2
7.900
100,0
1993
1.147
13,6
476
5,6
2.341
27,7
3.189
37,8
28
0,3
70
0,8
-
-
-
-
1.191
14,1
8.442
100,0
1994
1.126
12,8
472
5,4
2.638
30,0
2.941
33,5
24
0,3
63
0,7
-
-
-
-
1.519
17,3
8.783
100,0
1995
1.064
10,9
490
5,0
3.081
31,6
2.900
29,8
28
0,3
95
1,0
0,0
-
1
-
2.078
21,3
9.737
100,0
1996
1.217
11,6
468
4,4
3.804
36,1
2.845
27,0
27
0,3
64
0,6
1
-
-
-
2.098
19,9
10.524
100,0
1997
1.222
11,5
575
5,4
4.552
42,7
2.655
24,9
35
0,3
24
0,2
-
-
2
-
1.601
15,0
10.666
100,0
1998
1.234
10,5
671
5,7
5.059
43,1
2.536
21,6
-
-
2
-
-
-
3
-
2.235
19,0
11.740
100,0
1999
1.042
10,3
616
6,1
4.695
46,4
1.981
19,6
-
-
-
-
-
-
2
-
1.788
17,7
10.124
100,0
2000
971
9,8
572
5,8
4.733
48,0
1.790
18,1
-
-
-
-
-
-
3
-
1.799
18,2
9.868
100,0
2001
944
10,2
517
5,6
4.652
50,4
1.421
15,4
1
-
-
-
-
-
6
0,1
1.698
18,4
9.239
100,0
2002
1.012
11,2
510
5,6
4.721
52,3
1.199
13,3
3
-
-
-
-
-
7
0,1
1.583
17,5
9.035
100,0
2003
923
10,9
483
5,7
4.659
54,9
1.070
12,6
5
0,1
-
-
-
-
9
0,1
1.332
15,7
8.481
100,0
2004
822
11,5
441
6,2
3.959
55,5
745
10,4
2
-
-
-
-
-
9
0,1
1.158
16,2
7.136
100,0
2005
787
11,8
399
6,0
3.788
56,6
644
9,6
2
-
1
-
-
-
7
0,1
1.069
16,0
6.697
100,0
2006
830
13,4
412
6,7
3.323
53,8
561
9,1
1
-
-
-
-
-
11
0,2
1.044
16,9
6.182
100,0
2007
732
13,6
323
6,0
3.010
55,8
392
7,3
4
0,1
-
-
-
-
7
0,1
931
17,2
5.399
100,0
2008
780
15,8
290
5,9
2.827
57,1
331
6,7
1
-
-
-
-
-
16
0,3
703
14,2
4.948
100,0
2009
255
16,8
93
6,1
885
58,5
78
5,2
-
-
-
-
-
-
1
0,1
202
13,3
1.514
100,0
Total
22.351
13,5
10.299
6,2
67.720
40,8
37.850
22,8
363
0,2
600
0,4
1
0,0
84
0,1
26.735
16,1
166.003
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
10
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
GRÁFICO 2 - Proporção de casos notificados de aids em homens com 13 anos e mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009*
FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)
GRÁFICO 3 - Proporção de casos notificados de aids em mulheres com 13 anos e mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1983 a 2009*
FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)
Dezembro 2009
11
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 7 - Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Homo
Bi
Hetero
UDI(**)
Hemof
T.Sangue(&)
Vertical
Total
Invest
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1980
-
-
1
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
3
37,5
3
37,5
1
12,5
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8
100,0
1983
12
48,0
6
24,0
1
-
4
16,0
-
-
-
-
-
-
2
8,0
25
100,0
1984
45
56,3
16
20,0
1
1,3
11
13,8
1
1,3
-
-
-
-
6
7,5
80
100,0
1985
164
50,2
82
25,1
13
4,0
31
9,5
5
1,5
1
0,3
-
-
31
9,5
327
100,0
1986
305
53,6
105
18,5
31
5,4
81
14,2
11
1,9
3
0,5
-
-
33
5,8
569
100,0
1987
563
42,3
195
14,7
107
8,0
319
24,0
21
1,6
8
0,6
-
-
117
8,8
1.330
100,0
1988
750
35,4
288
13,6
195
9,2
652
30,8
36
1,7
15
0,7
-
-
181
8,5
2.117
100,0
1989
865
30,1
341
11,9
327
11,4
1.061
37,0
25
0,9
19
0,7
-
-
232
8,1
2.870
100,0
1990
1.062
25,7
399
9,6
463
11,2
1.710
41,3
36
0,9
30
0,7
-
-
437
10,6
4.137
100,0
1991
1.195
22,4
488
9,1
733
13,7
2.326
43,6
39
0,7
35
0,7
-
-
519
9,7
5.335
100,0
1992
1.279
20,2
567
9,0
998
15,8
2.653
42,0
28
0,4
50
0,8
-
-
748
11,8
6.323
100,0
1993
1.147
17,3
476
7,2
1.247
18,8
2.694
40,7
28
0,4
38
0,6
-
-
986
14,9
6.616
100,0
1994
1.126
16,6
472
7,0
1.354
20,0
2.497
36,9
24
0,4
34
0,5
-
-
1.269
18,7
6.776
100,0
1995
1.064
14,6
490
6,7
1.487
20,5
2.496
34,4
28
0,4
54
0,7
-
-
1.647
22,7
7.266
100,0
1996
1.217
16,2
468
6,2
1.755
23,4
2.365
31,5
27
0,4
35
0,5
-
-
1.644
21,9
7.511
100,0
1997
1.222
16,9
575
8,0
1.993
27,6
2.216
30,7
35
0,5
10
0,1
1
-
1.167
16,2
7.219
100,0
1998
1.234
16,0
671
8,7
2.150
27,8
2.095
27,1
-
-
1
-
2
-
1.581
20,4
7.734
100,0
1999
1.042
15,6
616
9,2
2.067
31,0
1.644
24,7
-
-
-
-
2
-
1.296
19,4
6.667
100,0
2000
971
15,1
572
8,9
2.104
32,8
1.527
23,8
-
-
-
-
3
-
1.240
19,3
6.417
100,0
2001
944
16,1
517
8,8
2.052
35,0
1.154
19,7
1
-
-
-
3
0,1
1.193
20,3
5.864
100,0
2002
1.012
17,5
510
8,8
2.168
37,5
989
17,1
3
0,1
-
-
2
-
1.093
18,9
5.777
100,0
2003
923
17,2
483
9,0
2.152
40,0
866
16,1
5
0,1
-
-
3
0,1
946
17,6
5.378
100,0
2004
822
18,0
441
9,7
1.867
41,0
599
13,1
2
-
-
-
4
0,1
823
18,1
4.558
100,0
2005
787
18,6
399
9,4
1.780
42,1
534
12,6
2
-
-
-
3
0,1
719
17,0
4.224
100,0
2006
830
20,7
412
10,3
1.562
39,0
463
11,6
1
-
-
-
2
-
735
18,4
4.005
100,0
2007
732
20,4
323
9,0
1.515
42,2
335
9,3
4
0,1
-
-
-
-
683
19,0
3.592
100,0
2008
780
24,4
290
9,1
1.365
42,7
267
8,4
1
-
-
-
7
0,2
486
15,2
3.196
100,0
2009
255
25,0
93
9,1
463
45,4
67
6,6
-
-
-
-
-
-
141
13,8
1.019
100,0
Total
22.351
19,1
10.299
8,8
31.951
27,3
31.657
27,1
363
0,3
333
0,3
32
-
19.955
17,1
116.941
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
12
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 8- Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1983 a 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Hetero
UDI(**)
T.Sangue(&)
Ac.Profis
Vertical
Total
Invest
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1983
1
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1984
3
75,0
-
-
-
-
-
-
-
-
1
25,0
4
100,0
1985
7
87,5
-
-
-
-
-
-
-
-
1
12,5
8
100,0
1986
15
53,6
8
28,6
3
10,7
-
-
-
-
2
7,1
28
100,0
1987
54
36,5
79
53,4
6
4,1
-
-
-
-
9
6,1
148
100,0
1988
123
39,3
153
48,9
12
3,8
-
-
-
-
25
8,0
313
100,0
1989
186
41,2
219
48,5
13
2,9
-
-
-
-
34
7,5
452
100,0
1990
327
44,7
325
44,4
15
2,0
-
-
-
-
65
8,9
732
100,0
1991
531
48,1
412
37,4
33
3,0
-
-
-
-
127
11,5
1.103
100,0
1992
876
55,5
527
33,4
38
2,4
-
-
-
-
136
8,6
1.577
100,0
1993
1.094
59,9
495
27,1
32
1,8
-
-
-
-
205
11,2
1.826
100,0
1994
1.284
64,0
444
22,1
29
1,4
-
-
-
-
250
12,5
2.007
100,0
1995
1.594
64,5
404
16,3
41
1,7
-
-
1
0,0
431
17,4
2.471
100,0
1996
2.049
68,0
480
15,9
29
1,0
1
0,0
-
-
454
15,1
3.013
100,0
1997
2.559
74,2
439
12,7
14
0,4
-
-
1
0,0
434
12,6
3.447
100,0
1998
2.909
72,6
441
11,0
1
-
-
-
1
0,0
654
16,3
4.006
100,0
1999
2.628
76,0
337
9,7
-
-
-
-
-
-
492
14,2
3.457
100,0
2000
2.629
76,2
263
7,6
-
-
-
-
-
-
559
16,2
3.451
100,0
2001
2.600
77,0
267
7,9
-
-
-
-
3
0,1
505
15,0
3.375
100,0
2002
2.553
78,4
210
6,4
-
-
-
-
5
0,2
490
15,0
3.258
100,0
2003
2.507
80,8
204
6,6
-
-
-
-
6
0,2
386
12,4
3.103
100,0
2004
2.092
81,1
146
5,7
-
-
-
-
5
0,2
335
13,0
2.578
100,0
2005
2.008
81,2
110
4,4
1
0,0
-
-
4
0,2
350
14,2
2.473
100,0
2006
1.761
80,9
98
4,5
-
-
-
-
9
0,4
309
14,2
2.177
100,0
2007
1.495
82,7
57
3,2
-
-
-
-
7
0,4
248
13,7
1.807
100,0
2008
1.462
83,4
64
3,7
-
-
-
-
9
0,5
217
12,4
1.752
100,0
2009
422
85,3
11
2,2
-
-
-
-
1
0,2
61
12,3
495
100,0
Total
35.769
72,9
6.193
12,6
267
0,5
1
0,0
52
0,1
6.780
13,8
49.062
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Dezembro 2009
13
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 9 - Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição, Estado de São Paulo, 1984 - 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Homo
Hetero
UDI(**)
Hemof
Total T.Sangue(&)
Vertical
Invest
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1984
-
-
-
-
-
-
1
100,0
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1985
-
-
-
-
-
-
4
80,0
1
20,0
-
-
-
-
5
100,0
1986
-
-
-
-
-
-
7
53,8
4
30,8
-
-
2
15,4
13
100,0
1987
-
-
-
-
-
-
12
24,0
10
20,0
25
50,0
3
6,0
50
100,0
1988
1
1,0
-
-
2
2,0
4
4,1
17
17,3
66
67,3
8
8,2
98
100,0
1989
-
-
-
-
1
0,9
9
7,9
12
10,5
84
73,7
8
7,0
114
100,0
1990
1
0,6
-
-
1
0,6
16
9,2
10
5,8
134
77,5
11
6,4
173
100,0
1991
-
-
-
-
-
-
4
1,9
10
4,7
191
89,3
9
4,2
214
100,0
1992
-
-
-
-
-
-
4
1,6
14
5,6
212
85,1
19
7,6
249
100,0
1993
-
-
-
-
1
0,4
3
1,1
9
3,4
232
86,9
22
8,2
267
100,0
1994
-
-
-
-
-
-
1
0,3
7
2,4
264
90,4
20
6,8
292
100,0
1995
-
-
-
-
-
-
2
0,5
8
2,2
329
90,1
26
7,1
365
100,0
1996
-
-
-
-
-
-
1
0,2
4
1,0
375
90,6
34
8,2
414
100,0
1997
-
-
1
0,2
-
-
-
-
-
-
441
95,5
20
4,3
462
100,0
1998
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
330
91,9
29
8,1
359
100,0
1999
-
-
1
0,3
-
-
1
0,3
-
-
321
90,7
31
8,8
354
100,0
2000
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,3
326
86,7
49
13,0
376
100,0
2001
-
-
-
-
1
0,3
-
-
1
-
306
87,2
43
12,3
351
100,0
2002
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
234
87,6
33
12,4
267
100,0
2003
-
-
1
0,4
-
-
-
-
-
-
203
86,4
31
13,2
235
100,0
2004
1
0,6
1
-
-
-
-
-
-
-
153
92,2
11
6,6
166
100,0
2005
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
130
94,9
7
5,1
137
100,0
2006
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
92
87,6
13
12,4
105
100,0
2007
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
76
92,7
6
7,3
82
100,0
2008
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
60
93,8
4
6,3
64
100,0
12
85,7
2
14,3
14
100,0
4.596
87,9
441
8,4
5.227
100,0
2009 Total
3
0,1
4
0,1
6
0,1
69
1,3
108
2,1
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de Drogas Injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
14
Dezembro 2009
Dezembro 2009
67
31
13
9
-
1
1
-
-
-
-
-
-
309
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13 a 22
Total
100,0
-
-
-
-
-
-
0,3
0,3
-
2,9
4,2
10,0
21,7
60,5
1229
1
4
1
2
6
13
17
22
35
44
90
145
235
614
100,0
0,1
0,3
0,1
0,2
0,5
1,1
1,4
1,8
2,8
3,6
7,3
11,8
19,1
50,0
1803
10
11
12
22
32
53
48
63
104
116
161
227
289
655
nº
312
6
0,6 100,0
1
5
5
13
9
20
12
24
29
38
40
43
67
nº
0,6
0,7
1,2
1,8
2,9
2,7
3,5
5,8
6,4
8,9
12,6
16,0
36,3
%
1996 a 2000
1,9
0,3
1,6
1,6
4,2
2,9
6,4
3,8
7,7
9,3
12,2
12,8
13,8
21,5
%
100,0
2001
100,0
241
0,4
1,7
2,5
2,5
5,0
1,7
5,4
11,2
10,8
8,7
14,9
14,9
17,4
%
2,9
1
4
6
6
12
4
13
27
26
21
36
36
42
nº
2002
7
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
187
%
nº
nº
%
1991 a 1995
1987 a 1990
< de 01 ano
Idade (em anos)
212
9
3
2
3
12
11
12
15
26
20
12
28
25
34
nº
4,2
1,4
0,9
1,4
5,7
5,2
5,7
7,1
12,3
9,4
5,7
13,2
11,8
16,0
%
100,0
2003
162
9
6
4
6
9
12
7
14
11
13
9
12
20
30
nº
5,6
3,7
2,5
3,7
5,6
7,4
4,3
8,6
6,8
8,0
5,6
7,4
12,3
18,5
%
100,0
2004
Ano de Diagnóstico
137
7
5
5
3
7
9
9
3
9
11
9
10
21
29
nº
5,1
3,6
3,6
2,2
5,1
6,6
6,6
2,2
6,6
8,0
6,6
7,3
15,3
21,2
%
100,0
2005
103
11
2
3
7
6
4
7
5
9
4
7
4
12
22
nº
10,7
1,9
2,9
6,8
5,8
3,9
6,8
4,9
8,7
3,9
6,8
3,9
11,7
21,4
%
100,0
2006
83
7
3
4
8
3
4
1
8
4
2
3
1
18
17
nº
8,4
3,6
4,8
9,6
3,6
4,8
1,2
9,6
4,8
2,4
3,6
1,2
21,7
20,5
%
100,0
2007
TABELA 10 - Casos notificados de aids na categoria de exposição transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1987 a 2009(*)
76
16
3
2
3
4
6
4
3
2
1
5
3
10
14
nº
21,1
3,9
2,6
3,9
5,3
7,9
5,3
3,9
2,6
1,3
6,6
3,9
13,2
18,4
%
100,0
2008
13
1
3
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
1
7
nº
7,7
23,1
-
-
7,7
-
-
-
-
-
-
-
7,7
53,8
%
100,0
2009
4.680
84
42
42
65
99
133
130
159
251
275
368
537
777
1.718
nº
1,4
0,5
0,8
1,2
2,2
2,8
3,0
3,4
5,7
6,5
8,3
12,0
16,3
35,9
%
100,0
Total
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
15
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 11 - Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, Estado de São Paulo, 2000 - 2009(*) Ano de Diagnóstico
Raça/Cor Branca
Preta
Parda
Amarela
Indigena
Total
Ign/Branco
no.
%
no.
%
no.
%
no.
%
no.
%
no.
%
no.
%
2000
1069
16,2
147
2,2
256
3,9
11
0,2
-
-
5116
77,5
6.599
100,0
2001
1277
21,2
159
2,6
320
5,3
14
0,2
1
0,0
4254
70,6
6.025
100,0
2002
2225
37,8
279
4,7
533
9,0
17
0,3
-
-
2839
48,2
5.893
100,0
2003
3360
61,1
475
8,6
917
16,7
30
0,5
-
-
714
13,0
5.496
100,0
2004
2850
61,6
462
10,0
849
18,3
26
0,6
1
0,0
442
9,5
4.630
100,0
2005
2680
62,5
374
8,7
850
19,8
31
0,7
3
0,1
349
8,1
4.287
100,0
2006
2560
63,1
378
9,3
803
19,8
20
0,5
5
0,1
289
7,1
4.055
100,0
2007
2129
58,6
365
10,1
845
23,3
28
0,8
4
0,1
260
7,2
3.631
100,0
2008
1917
59,4
327
10,1
785
24,3
15
0,5
-
-
183
5,7
3.227
100,0
2009
594
58,1
84
8,2
269
26,3
4
0,4
1
0,1
71
6,9
1.023
100,0
20.661
46,1
3.050
6,8
6.427
14,3
196
0,4
15
0,0
14.517
32,4
44.866
100,0
2000
535
14,7
94
2,6
203
5,6
2
0,1
1
0,0
2810
77,1
3.645
100,0
2001
766
21,5
114
3,2
241
6,8
1
-
2
0,1
2441
68,5
3.565
100,0
2002
1190
34,9
186
5,5
360
10,6
12
0,4
-
-
1661
48,7
3.409
100,0
2003
1902
59,1
312
9,7
569
17,7
17
0,5
-
-
420
13,0
3.220
100,0
2004
1533
57,4
313
11,7
555
20,8
14
0,5
-
-
257
9,6
2.672
100,0
2005
1399
54,9
318
12,5
585
23,0
14
0,5
3
0,1
228
9,0
2.547
100,0
2006
1296
58,1
233
10,4
512
22,9
9
0,4
3
0,1
179
8,0
2.232
100,0
2007
1007
54,4
230
12,4
496
26,8
8
0,4
1
0,1
108
5,8
1.850
100,0
2008
957
53,6
213
11,9
505
28,3
6
0,3
1
0,1
103
5,8
1.785
100,0
2009
282
55,8
58
11,5
142
28,1
1
0,2
-
-
22
4,4
505
100,0
10.867
42,7
2.071
8,1
4.168
16,4
84
0,3
11
0,0
8.229
32,4
25.430
100,0
2000
1604
15,7
241
2,4
459
4,5
13
0,1
1
0,0
7926
77,4
10.244
100,0
2001
2043
21,3
273
2,8
561
5,8
15
0,2
3
0,0
6695
69,8
9.590
100,0
2002
3415
36,7
465
5,0
893
9,6
29
0,3
-
-
4500
48,4
9.302
100,0
2003
5262
60,4
787
9,0
1486
17,0
47
0,5
-
-
1134
13,0
8.716
100,0
2004
4383
60,0
775
10,6
1404
19,2
40
0,5
1
0,0
699
9,6
7.302
100,0
2005
4079
59,7
692
10,1
1435
21,0
45
0,7
6
0,1
577
8,4
6.834
100,0
2006
3856
61,3
611
9,7
1315
20,9
29
0,5
8
0,1
468
7,4
6.287
100,0
2007
3136
57,2
595
10,9
1341
24,5
36
0,7
5
0,1
368
6,7
5.481
100,0
2008
2874
57,4
540
10,8
1290
25,7
21
0,4
1
0,0
286
5,7
5.011
100,0
2009
876
57,4
142
9,3
411
26,9
5
0,3
1
0,1
93
6,1
1.527
100,0
31.528
44,9
5.121
7,3
10.595
15,1
280
0,4
26
0,0
22.746
32,4
70.296
100,0
Masculino
Subtotal Feminino
Subtotal Total
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
16
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 12 - Casos notificados de aids, segundo regional de residência e raça/cor, Estado de São Paulo, 2004 - 2009(*) raça/cor GVE Residência
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indigena
Total
Ign/Branco
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
7.296
55,4
1.585
12,0
3.259
24,8
90
0,7
16
0,1
912
6,9
13.158
100,0
1332 GVE 7 SANTO ANDRE
873
57,7
158
10,4
328
21,7
8
0,5
3
0,2
142
9,4
1.512
100,0
1333 GVE 8 MOGI DAS CRUZES
729
56,3
120
9,3
323
24,9
8
0,6
-
-
116
9,0
1.296
100,0
1334 GVE 9 FRANCO DA ROCHA
146
46,1
28
8,8
88
27,8
1
0,3
-
-
54
17,0
317
100,0
1335 GVE 10 OSASCO
748
52,9
150
10,6
371
26,2
7
0,5
-
-
139
9,8
1.415
100,0
1336 GVE 11 ARACATUBA
347
58,5
63
10,6
167
28,2
5
0,8
-
-
11
1,9
593
100,0
1337 GVE 12 ARARAQUARA
525
72,0
50
6,9
110
15,1
2
0,3
1
0,1
41
5,6
729
100,0
1338 GVE 13 ASSIS
144
69,6
14
6,8
44
21,3
3
1,4
-
-
2
1,0
207
100,0
1339 GVE 14 BARRETOS
202
59,1
35
10,2
85
24,9
3
0,9
-
-
17
5,0
342
100,0
1340 GVE 15 BAURU
395
64,4
61
10,0
140
22,8
5
0,8
-
-
12
2,0
613
100,0
1341 GVE 16 BOTUCATU
205
74,5
29
10,5
38
13,8
2
0,7
-
-
1
0,4
275
100,0
1342 GVE 17 CAMPINAS
1.782
63,4
251
8,9
501
17,8
8
0,3
-
-
267
9,5
2.809
100,0
1343 GVE 18 FRANCA
151
54,7
44
15,9
50
18,1
1
0,4
-
-
30
10,9
276
100,0
1344 GVE 19 MARILIA
166
61,9
25
9,3
64
23,9
2
0,7
-
-
11
4,1
268
100,0
1345 GVE 20 PIRACICABA
636
68,5
105
11,3
167
18,0
-
-
-
-
21
2,3
929
100,0
1346 GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE
260
65,5
28
7,1
103
25,9
2
0,5
-
-
4
1,0
397
100,0
1573 GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU
82
60,3
6
4,4
44
32,4
1
0,7
-
-
3
2,2
136
100,0
1347 GVE 23 REGISTRO
104
55,6
12
6,4
41
21,9
-
-
-
-
30
16,0
187
100,0
1348 GVE 24 RIBEIRAO PRETO
782
59,6
155
11,8
218
16,6
5
0,4
1
0,1
150
11,4
1.311
100,0
1349 GVE 25 SANTOS
746
45,0
145
8,7
376
22,7
7
0,4
-
-
384
23,2
1.658
100,0
1350 GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA
288
74,2
32
8,2
58
14,9
1
0,3
-
-
9
2,3
388
100,0
1351 GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS
525
69,7
59
7,8
133
17,7
3
0,4
-
-
33
4,4
753
100,0
1576 GVE 28 CARAGUATATUBA
164
65,3
15
6,0
61
24,3
-
-
-
-
11
4,4
251
100,0
1354 GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO
715
73,9
61
6,3
168
17,4
4
0,4
-
-
20
2,1
968
100,0
1574 GVE 30 JALES
78
78,0
3
3,0
17
17,0
1
1,0
-
-
1
1,0
100
100,0
1353 GVE 31 SOROCABA
576
71,0
67
8,3
115
14,2
4
0,5
1
0,1
48
5,9
811
100,0
1575 GVE 32 ITAPEVA
84
83,2
4
4,0
10
9,9
1
1,0
-
-
2
2,0
101
100,0
1352 GVE 33 TAUBATE
452
70,8
50
7,8
116
18,2
2
0,3
-
-
18
2,8
638
100,0
3
50,0
-
-
1
16,7
-
-
-
-
2
33,3
6
100,0
19.204
59,2
3.355
10,3
7.196
22,2
176
0,5
22
0,1
2.491
7,7
32.444
100,0
1331 GVE 1 CAPITAL
Não classificados Total
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Dezembro 2009
17
18
1.992
990
517
1.728
De 4 a 7
De 8 a 11
De 12 e mais
Ign/Branco
1.896
538
988
1.974
1.856
196
nº
25,5
7,2
13,3
26,5
24,9
2,6
%
1.542
488
1.068
2.052
1.831
194
nº
%
21,5
6,8
14,9
28,6
25,5
2,7
1997
1.455
572
1.122
2.051
2.299
173
nº
%
19,0
7,5
14,6
26,7
30,0
2,3
1998
1.273
449
984
1.700
2.069
146
nº
%
19,2
6,8
14,9
25,7
31,2
2,2
1999
1.263
430
1.014
1.677
1.851
151
nº
%
19,8
6,7
15,9
26,3
29,0
2,4
2000
1.221
380
1.066
1.620
1.416
131
nº
%
20,9
6,5
18,3
27,8
24,3
2,2
2001
1.308
482
1.194
1.745
868
145
nº
%
22,8
8,4
20,8
30,4
15,1
2,5
2002
1.266
472
1.240
1.630
623
112
nº
%
23,7
8,8
23,2
30,5
11,7
2,1
2003
992
415
1.201
1.325
497
96
nº
2004
21,9
9,2
26,5
29,3
11,0
2,1
%
791
471
1.151
1.313
403
75
nº
2005
18,8
11,2
27,4
31,2
9,6
1,8
%
801
492
1.147
1.145
324
77
nº
2006
20,1
12,3
28,8
28,7
8,1
1,9
%
749
370
1.265
909
251
34
nº
2007
20,9
10,3
35,4
25,4
7,0
1,0
%
636
396
1.142
733
223
33
nº
2008
20,1
12,5
36,1
23,2
7,1
1,0
%
716
288
76
540
De 4 a 7
De 8 a 11
De 12 e mais
Ign/Branco
22,3
3,1
11,9
29,5
29,2
4,0
736
94
355
833
843
110
24,8
3,2
11,9
28,0
28,4
3,7
650
117
413
1.006
1.058
163
19,1
3,4
12,1
29,5
31,1
4,8
705
137
513
1.076
1.360
157
17,9
3,5
13,0
27,3
34,4
4,0
573
125
472
939
1.192
110
16,8
3,7
13,8
27,5
34,9
3,2
631
124
468
953
1.077
144
18,6
3,7
13,8
28,1
31,7
4,2
680
143
550
979
847
124
20,5
4,3
16,6
29,5
25,5
3,7
695
135
598
1.076
578
120
21,7
631
152
676
18,7 4,2
1.026
453
116
33,6
18,1
3,7
20,7
5,0
22,1
33,6
14,8
3,8
496
123
623
894
327
84
19,5
4,8
24,5
35,1
12,8
3,3
424
171
628
845
291
80
17,4
7,0
25,7
34,6
11,9
3,3
416
117
607
717
229
61
19,4
5,4
28,3
33,4
10,7
2,8
370
97
589
541
159
25
20,8
5,4
33,1
30,4
8,9
1,4
290
100
596
522
162
44
16,9
5,8
34,8
30,5
9,5
2,6
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
2.426 100,0 2.971 100,0 3.407 100,0 3.948 100,0 3.411 100,0 3.397 100,0 3.323 100,0 3.202 100,0 3.054 100,0 2.547 100,0 2.439 100,0 2.147 100,0 1.781 100,0 1.714 100,0
709
De 1 a 3
Subtotal
97
Nenhuma
FEMININO
24,1
7,2
13,8
27,7
25,0
2,2
%
1996
220
122
395
198
63
19
nº
2009
21,6
12,0
38,8
19,5
6,2
1,9
%
2,2
%
8,3 17.141 21,5
6.594
15.967 20,0
22.064 27,6
16.368 20,5
1.742
nº
Total
488
98
30
172
127
52
9
23,2
3,6
7.935
1.741
7.548
19,7
4,3
18,8
12.250 30,4
9.337
1.444
100,0 40.255 100,0
20,1
6,1
35,2
26,0
10,7
1,8
7.181 100,0 7.448 100,0 7.175 100,0 7.672 100,0 6.621 100,0 6.386 100,0 5.834 100,0 5.742 100,0 5.343 100,0 4.526 100,0 4.204 100,0 3.986 100,0 3.578 100,0 3.163 100,0 1.017 100,0 79.876 100,0
1.794
De 1 a 3
Subtotal
160
nº
1995
Nenhuma
MASCULINO
Escolaridade
Ano de Diagnóstico
TABELA 13 - Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1995 - 2009*
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 4. Proporção de casos de aids com 19 anos e mais de idade, no sexo masculino, segundo escolaridade, Estado de São Paulo, 1995 a 2007
FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)
Gráfico 5. Proporção de casos de aids com 19 anos e mais de idade, no sexo feminino, segundo escolaridade, Estado de São Paulo, 1995 a 2007
FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)
Dezembro 2009
19
20
343
93
MOGI DAS CRUZES
FRANCO DA ROCHA
OSASCO
ARACATUBA
ARARAQUARA
ASSIS
BARRETOS
BAURU
BOTUCATU
CAMPINAS
FRANCA
MARILIA
PIRACICABA
PRESIDENTE PRUDENTE
PRESIDENTE VENCESLAU
REGISTRO
GVE 8
GVE 9
GVE 10
GVE 11
GVE 12
GVE 13
GVE 14
GVE 15
GVE 16
GVE 17
GVE 18
GVE 19
GVE 20
GVE 21
GVE 22
GVE 23
1285
SANTOS
SAO JOAO DA BOA VISTA
SAO JOSE DOS CAMPOS
CARAGUATATUBA
SAO JOSE DO RIO PRETO
JALES
SOROCABA
GVE 25
GVE 26
GVE 27
GVE 28
GVE 29
GVE 30
GVE 31
Ignorado 42.688
5
828
66
1356
57
1604
180
1101
321
3458
1681
65
61
265
983
315
386
2418
202
870
535
207
747
463
1602
268
1249
2327
19068
10.938
1
259
21
362
28
422
56
316
93
841
480
30
18
77
295
91
102
761
43
259
140
56
224
147
452
86
294
603
4381
nº
1.996
11.127
4
273
17
272
16
452
41
304
98
694
556
43
22
77
353
86
132
707
46
225
174
59
268
127
468
65
363
647
4538
nº
1.997
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
13.604
2
TAUBATE
GVE 33
Total
139
ITAPEVA
GVE 32
12
260
11
342
26
212
56
460
GVE 24 RIBEIRAO PRETO
17
18
67
165
87
70
603
62
120
94
74
131
79
480
571
SANTO ANDRE
7725
CAPITAL
nº
nº
GVE 7
91 a 95
80 a 90
GVE 1
GVE de Residência
12.100
2
292
24
403
21
546
116
345
143
731
526
52
24
74
322
109
109
839
57
199
156
65
271
153
526
74
581
654
4686
nº
1.998
10.478
3
246
24
327
22
392
49
274
107
687
491
42
20
61
291
138
102
711
58
185
95
55
259
143
444
57
477
564
4154
nº
1.999
10.244
1
319
24
415
32
403
91
316
127
629
476
33
25
75
329
101
86
789
60
205
116
56
234
185
484
45
451
540
3597
nº
2.000
9.592
4
261
20
334
42
325
95
280
118
533
438
34
32
80
271
87
104
755
66
175
118
62
265
145
461
68
343
511
3565
nº
2.001
9.302
3
229
18
293
22
330
66
313
127
491
378
23
39
97
274
118
99
725
60
236
102
60
209
147
463
67
360
508
3445
nº
2.002
Ano de Diagnóstico
8.717
-
231
28
298
19
348
85
216
137
456
329
41
28
87
258
71
64
775
70
180
92
60
184
127
387
53
328
444
3321
nº
2.003
7.302
1
187
31
233
28
237
59
173
79
440
316
42
28
85
202
71
45
630
74
120
67
54
155
132
339
68
303
424
2679
nº
2.004
6.833
2
122
29
191
23
178
58
170
76
377
255
45
28
80
215
77
45
574
59
167
53
53
154
128
282
57
297
345
2693
nº
2.005
6.287
2
127
16
160
25
144
33
142
72
268
225
30
30
71
190
46
70
588
52
138
69
37
139
108
299
64
263
287
2592
nº
2.006
5.486
1
95
8
90
14
157
30
139
79
228
246
34
26
62
179
20
57
463
41
93
70
29
143
109
243
65
217
240
2308
nº
2.007
TABELA 14 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)
5.013
-
86
14
110
9
199
51
104
65
265
205
28
19
74
129
39
43
423
40
80
71
26
99
103
184
48
172
184
2143
nº
2.008
1.529
-
21
3
27
1
54
20
26
18
80
65
8
5
26
14
15
17
131
9
15
12
8
39
13
68
15
44
32
743
nº
2.009
171.240
31
3.715
355
5.131
370
6.133
1.056
4.431
1.716
11.463
7.127
567
423
1.358
4.470
1.471
1.531
11.892
999
3.267
1.964
961
3.521
2.309
7.182
1.193
6.085
8.881
71.638
nº
Total
100,0
0,0
2,2
0,2
3,0
0,2
3,6
0,6
2,6
1,0
6,7
4,2
0,3
0,2
0,8
2,6
0,9
0,9
6,9
0,6
1,9
1,1
0,6
2,1
1,3
4,2
0,7
3,6
5,2
41,8
%
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Dezembro 2009
CAPITAL SANTO ANDRE MOGI DAS CRUZES FRANCO DA ROCHA OSASCO ARACATUBA ARARAQUARA ASSIS BARRETOS BAURU BOTUCATU CAMPINAS FRANCA MARILIA PIRACICABA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU REGISTRO RIBEIRAO PRETO SANTOS SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOSE DOS CAMPOS CARAGUATATUBA SAO JOSE DO RIO PRETO JALES SOROCABA ITAPEVA TAUBATE Não classificados
13.604
80 a 90 9.139 136 108 43 31 58 83 51 84 74 106 633 46 136 112 65 12 9 498 1.207 26 183 21 361 4 236 4 133 5 42.687
91 a 95 22.727 1.365 619 53 417 417 655 183 500 811 281 2.473 302 343 880 262 47 51 1.772 3.304 262 1.078 136 1.646 25 1.209 46 805 18 10.938
1996 5.460 411 159 9 125 135 197 52 118 229 65 779 96 90 257 78 11 22 463 783 81 306 26 435 15 295 13 228 11.128
1997 5.145 518 238 11 216 120 255 60 163 213 84 763 112 89 301 87 9 40 583 681 90 292 39 468 10 249 12 279 1
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Total
GVE 1 GVE 7 GVE 8 GVE 9 GVE 10 GVE 11 GVE 12 GVE 13 GVE 14 GVE 15 GVE 16 GVE 17 GVE 18 GVE 19 GVE 20 GVE 21 GVE 22 GVE 23 GVE 24 GVE 25 GVE 26 GVE 27 GVE 28 GVE 29 GVE 30 GVE 31 GVE 32 GVE 33
GVE Notificaçäo 1999 4.758 458 351 9 168 137 250 50 89 165 84 732 93 142 267 65 15 38 512 676 92 272 46 411 14 316 19 249 10.478
1998 5.539 500 445 15 178 137 256 60 138 193 84 869 98 109 281 77 15 48 537 694 129 333 107 572 11 366 14 293 1 12.099
10.244
2000 4.512 441 297 5 151 176 215 52 100 186 74 793 68 104 275 73 16 23 478 585 120 304 77 415 22 360 13 309 9.590
9.302
Ano de Diagnóstico 2001 2002 4.261 3.987 415 440 208 202 13 15 182 214 137 133 256 204 56 57 115 94 173 229 71 76 761 755 88 88 89 118 248 259 87 103 19 30 32 21 452 392 503 481 108 116 266 307 87 65 335 351 34 15 309 285 16 14 269 251 8.716
2003 3.713 385 232 16 220 127 180 60 91 174 82 782 55 68 241 92 21 40 341 442 134 210 84 353 22 290 22 239 7.302
2004 3.048 383 216 27 194 125 154 53 65 116 82 635 44 70 189 95 17 42 321 430 69 171 55 244 27 221 24 185 6.834
2005 3.051 302 198 16 139 127 148 53 47 157 74 584 38 74 206 90 18 44 265 370 74 169 56 187 20 181 26 120 6.287
2006 2.940 255 189 31 112 108 132 36 68 134 58 596 67 47 185 83 16 29 229 264 66 140 30 147 23 155 13 133 1 5.481
2007 2.591 201 166 34 101 109 136 31 71 89 47 472 53 21 176 71 12 34 251 219 74 135 28 156 11 83 7 102 -
TABELA 15 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)
5.012
2008 2.382 151 103 23 83 102 91 28 69 77 43 426 41 39 125 78 11 27 215 261 59 102 49 202 8 108 12 97 1.528
2009 798 29 21 10 44 13 37 8 12 17 10 130 14 13 13 29 2 8 69 76 18 26 18 55 1 24 3 30 171.230
100,0
Total nº % 84.051 49,1 6.390 3,7 3.752 2,2 330 0,2 2.575 1,5 2.161 1,3 3.249 1,9 890 0,5 1.824 1,1 3.037 1,8 1.321 0,8 12.183 7,1 1.303 0,8 1.552 0,9 4.015 2,3 1.435 0,8 271 0,2 508 0,3 7.378 4,3 10.976 6,4 1.518 0,9 4.294 2,5 924 0,5 6.338 3,7 262 0,2 4.687 2,7 258 0,2 3.722 2,2 26 0,0
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
21
22
nº
257
69
87
160
GVE 19 MARILIA
GVE 20 PIRACICABA
13.150
41.300
5
794
10.524
1
251
21
345
26
408
51
305
88
807
456
30
16
74
279
84
100
741
43
250
135
55
220
145
435
78
273
589
4218
nº
1.996
10.666
3
263
15
267
15
440
38
291
95
663
531
41
22
75
332
78
128
675
45
211
166
57
257
125
451
60
343
632
4347
nº
1.997
11.740
2
284
22
396
19
531
115
335
140
704
515
52
23
73
312
104
103
814
54
195
154
60
262
150
509
70
566
633
4543
nº
1.998
10.124
3
241
24
310
22
380
48
266
105
659
477
40
20
61
283
133
97
683
56
179
91
54
248
141
428
55
459
540
4021
nº
1.999
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Total
2
Não classificados
63
11
52
1308
11
250
GVE 30 JALES
GVE 31 SOROCABA
134
168
1562
25
330
GVE 28 CARAGUATATUBA
GVE 29 S. J. DO RIO PRETO
GVE 32 ITAPEVA
308
1056
54
209
GVE 26 S. J. DA BOA VISTA
GVE 27 S. J. DOS CAMPOS
GVE 33 TAUBATE
3352
1228
GVE 25 SANTOS
64
1620
15
440
GVE 24 RIBEIRAO PRETO
60
2335
GVE 23 REGISTRO
66
303
960
587
GVE 17 CAMPINAS
GVE 18 FRANCA
18
375
58
GVE 21 PRES. PRUDENTE
852
117
GVE 15 BAURU
GVE 16 BOTUCATU
GVE 22 PRES. VENCESLAU
204
526
69
94
GVE 13 ASSIS
GVE 14 BARRETOS
195
451
718
74
127
GVE 11 ARACATUBA
GVE 12 ARARAQUARA
258
1525
92
2256
1208
453
FRANCO DA ROCHA
GVE 9
GVE 10 OSASCO
549
329
SANTO ANDRE
MOGI DAS CRUZES
GVE 7
18465
nº
7492
91 a 95
80 a 90
GVE 8
CAPITAL
GVE 1
GVE -Residência
9.868
1
308
23
400
30
386
88
302
123
598
465
31
23
73
318
97
85
765
57
198
109
56
227
185
453
43
430
520
3474
nº
2.000
9.239
4
250
19
326
39
314
93
269
114
516
423
32
31
78
265
86
100
724
64
165
116
60
259
143
432
60
319
491
3447
nº
2.001
9.035
3
222
17
286
22
326
64
301
126
477
360
22
38
96
268
117
94
701
58
229
99
60
209
144
443
63
341
495
3354
nº
2.002
Ano de Diagnóstico
8.481
-
227
25
291
19
343
82
209
135
443
324
40
28
84
252
68
62
753
69
179
88
60
184
125
375
48
315
428
3225
nº
2.003
7.136
1
179
31
231
28
233
59
167
74
425
305
42
28
85
191
70
44
622
74
118
66
52
153
130
331
62
293
419
2623
nº
2.004
6.697
2
118
29
188
23
177
58
166
76
369
251
45
27
79
208
77
43
564
58
166
50
51
152
125
275
52
284
337
2647
nº
2.005
6.182
2
126
16
158
24
142
32
138
72
262
222
28
30
71
186
46
69
584
52
137
66
37
139
108
291
61
252
287
2544
nº
2.006
5.399
1
94
6
88
12
154
28
139
77
227
243
34
26
61
176
19
57
453
39
92
70
29
142
108
239
64
213
238
2270
nº
2.007
4.948
-
86
14
109
9
198
51
103
64
258
201
27
18
74
127
39
42
417
38
80
71
26
98
100
179
47
169
183
2120
nº
2.008
1.514
-
21
3
26
1
53
20
26
18
78
63
8
5
26
14
15
16
130
9
15
12
8
39
12
68
15
44
32
737
nº
2.009 nº
157.522
30
3.598
339
4.979
352
5.977
1.020
4.282
1.669
11.066
6.896
551
413
1.333
4.331
1.423
1.484
11.548
969
3.183
1.913
938
3.434
2.266
6.887
1.128
5.838
8.629
69.527
%
0,0
2,3
0,2
3,2
0,2
3,8
0,6
2,7
1,1
7,0
4,4
0,3
0,3
0,8
2,7
0,9
0,9
7,3
0,6
2,0
1,2
0,6
2,2
1,4
4,4
0,7
3,7
5,5
44,1
100,0
Total
TABELA 16 - Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 17 - Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1984 a 2009(*) Ano de Diagnóstico GVE Notificaçäo
84 a 90 91 a 95
1.996
1.997
1.998
1.999
2.000
2.001
2.002
2.003
2.004
2.005
2.006
2.007
2.008
2.009
Total
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
%
GVE 1
CAPITAL
233
602
163
191
143
133
123
118
91
95
56
47
48
37
23
6
2.109
40,3
GVE 7
SANTO ANDRE
22
71
14
15
21
24
20
20
13
16
5
8
-
2
1
-
252
4,8
GVE 8
MOGI DAS CRUZES
14
41
21
20
15
18
21
24
19
13
10
13
11
4
3
-
247
4,7
GVE 9
FRANCO DA ROCHA
1
10
8
5
4
2
2
8
4
5
6
5
3
1
1
-
65
1,2
GVE 10 OSASCO
27
77
17
17
17
16
31
29
20
12
8
7
8
4
5
-
295
5,6
GVE 11 ARACATUBA
5
12
2
2
3
2
-
2
3
2
2
3
-
1
3
1
43
0,8
GVE 12 ARARAQUARA
4
29
4
11
9
11
7
6
-
-
2
2
-
1
1
-
87
1,7
GVE 13 ASSIS
5
3
1
2
5
1
-
2
-
-
2
2
-
-
-
-
23
0,4
GVE 14 BARRETOS
-
9
5
8
2
4
7
2
3
4
1
3
3
-
-
-
51
1,0
GVE 15 BAURU
3
18
9
14
4
6
7
10
7
1
2
1
1
1
-
-
84
1,6
GVE 16 BOTUCATU
4
7
-
1
3
2
3
2
2
1
-
1
-
2
2
-
30
0,6
GVE 17 CAMPINAS
16
83
20
32
25
28
24
31
24
22
8
10
4
10
6
1
344
6,6
GVE 18 FRANCA
1
11
2
4
6
5
1
3
5
2
1
2
1
-
1
-
45
0,9
GVE 19 MARILIA
-
12
7
8
5
5
4
1
1
3
1
-
-
1
-
-
48
0,9
GVE 20 PIRACICABA
5
23
16
21
10
8
11
6
6
6
11
7
4
3
2
-
139
2,7
GVE 21
PRESIDENTE PRUDENTE
1
8
3
2
1
-
2
2
1
3
-
1
-
-
-
-
24
0,5
GVE 22
PRESIDENTE VENCESLAU
-
1
2
-
1
-
2
1
1
-
-
1
-
-
1
-
10
0,2
2
1
-
2
-
2
2
2
1
1
-
-
2
-
1
-
16
0,3
20
61
24
25
11
14
11
15
18
5
11
4
3
2
4
2
230
4,4
57
106
34
32
26
28
31
17
14
13
15
8
6
1
7
2
397
7,6
GVE 23 REGISTRO GVE 24
RIBEIRAO PRETO
GVE 25 SANTOS GVE 26
SAO JOAO DA BOA VISTA
2
13
5
3
3
2
4
4
1
2
5
-
-
1
1
-
46
0,9
GVE 27
SAO JOSE DOS CAMPOS
3
45
11
13
10
8
14
11
12
7
6
4
4
-
-
-
148
2,8
GVE 28 CARAGUATATUBA
1
12
5
3
1
1
3
2
2
3
-
-
1
2
-
-
36
0,7
SAO JOSE DO RIO PRETO
12
42
14
12
15
12
17
11
4
5
4
1
2
2
1
1
155
3,0
-
5
2
1
2
-
2
3
-
-
-
-
1
2
-
-
18
0,3
GVE 31 SOROCABA
10
48
17
5
7
17
15
8
7
7
2
3
2
2
1
1
152
2,9
GVE 32 ITAPEVA
1
3
-
2
2
-
1
1
1
3
-
-
-
2
-
-
16
0,3
GVE 33 TAUBATE
5
34
8
10
8
5
11
10
7
4
8
4
1
1
-
-
116
2,2
Não classificados
-
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,0
454
1.387
414
462
359
354
376
351
267
235
166
137
105
82
64
14
5.227
100,0
GVE 29
GVE 30 JALES
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Dezembro 2009
23
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 18 - Casos notificados de aids segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009* Município de Residência Total Estado de São Paulo 1 355030 São Paulo 2 350950 Campinas 3 354850 Santos 4 354340 Ribeirão Preto 5 354980 S. J. do Rio Preto 6 351880 Guarulhos 7 354780 Santo André 8 354990 S. J. dos Campos 9 355220 Sorocaba 10 353440 Osasco 11 354870 S. B. do Campo 12 355100 São Vicente 13 350600 Bauru 14 351870 Guarujá 15 355410 Taubaté 16 352590 Jundiaí 17 353870 Piracicaba 18 350320 Araraquara 19 351380 Diadema 20 352940 Mauá 21 351060 Carapicuíba 22 354100 Praia Grande 23 351620 Franca 24 352440 Jacareí 25 352690 Limeira 26 350280 Araçatuba 27 354140 Pres. Prudente 28 354890 São Carlos 29 351110 Catanduva 30 350550 Barretos 31 352900 Marília 32 353060 Moji das Cruzes 33 355280 Taboão da Serra 34 351350 Cubatão 35 354880 S. C. do Sul 36 354390 Rio Claro 37 350160 Americana 38 350850 Caçapava 39 350610 Bebedouro 40 350570 Barueri 41 352250 Itapevi 42 352310 Itaquaquecetuba 43 352390 Itu 44 351500 Embu 45 351640 Franco da Rocha 46 355250 Suzano 47 351907 Hortolândia 48 355240 Sumaré 49 350330 Araras 50 351340 Cruzeiro 51 352230 Itapetininga 52 351840 Guaratinguetá 53 351570 F. de Vasconcelos 54 351050 Caraguatatuba 55 351630 Francisco Morato 56 351300 Cotia 57 352430 Jaboticabal 58 353080 Moji-Mirim 59 355710 Votuporanga 60 355370 Taquaritinga 61 350760 Bragança Paulista 62 355400 Tatuí 63 355170 Sertãozinho 64 350400 Assis 65 355070 São Sebastião 66 353470 Ourinhos 67 352260 Itapira 68 350410 Atibaia 69 350650 Birigui 70 353800 Pindamonhangaba 71 353070 Moji-Guaçu 72 354580 S. Bárbara d'Oeste 73 352720 Lorena 74 355480 Tremembé 75 352530 Jaú 76 352210 Itanhaém 77 355650 Várzea Paulista 78 350750 Botucatu 79 353030 Mirassol 80 355540 Ubatuba 81 354330 Ribeirão Pires
80-90 nº 13.604 7.725 369 730 396 232 224 226 141 160 201 157 237 57 162 68 47 60 54 63 48 72 63 54 50 46 32 55 38 58 37 43 31 68 50 65 30 21 18 42 26 36 29 17 27 57 15 1 27 6 10 18 13 16 7 19 18 14 14 13 12 18 17 15 20 13 15 4 24 8 10 8 12 15 11 12 21 7 29 7 6 10
91-99 nº 87.330 36.826 2.498 3.132 2.803 2.116 1.759 1.799 1.350 1.526 1.353 1.208 1.210 985 809 823 730 730 768 592 607 514 552 592 577 517 492 414 409 497 499 447 324 380 429 433 375 298 391 411 248 248 258 286 252 195 218 207 233 229 189 200 191 189 135 138 158 204 163 211 220 172 173 168 149 156 146 185 183 145 139 123 94 147 180 173 111 146 124 154 129 127
2000 nº 10.244 3.597 311 222 312 231 236 170 196 189 155 136 121 105 102 118 109 84 77 107 78 76 83 58 58 86 74 47 73 63 59 52 49 31 53 27 61 45 58 31 48 49 51 45 44 16 32 47 32 27 36 39 40 39 39 14 18 37 28 23 26 16 29 24 19 25 23 34 25 22 30 24 16 12 19 22 14 27 21 16 22 15
2001 nº 9.590 3.565 304 203 301 156 168 164 167 142 150 128 95 91 82 103 92 67 77 86 76 71 73 59 55 69 45 58 74 50 44 46 43 30 50 32 51 42 54 41 48 42 39 33 41 19 34 35 25 30 23 34 20 25 40 21 23 21 29 24 27 26 30 20 29 31 18 26 18 21 25 15 21 16 19 8 7 15 19 23 21 21
2002 nº 9.302 3.445 300 148 236 181 160 165 207 133 151 133 85 139 100 75 71 55 72 70 85 56 64 60 47 87 51 57 60 45 42 65 49 45 46 43 32 44 53 36 45 34 63 37 28 21 36 32 37 39 28 23 37 22 22 25 41 20 28 18 21 30 33 27 14 17 31 22 10 23 23 28 25 16 13 10 23 9 13 20 25 9
Ano de Diagnóstico 2003 2004 nº nº 8.716 7.302 3.320 2.679 296 268 136 138 221 220 195 108 163 153 143 113 148 116 146 89 103 90 120 113 82 80 87 64 76 90 99 74 94 61 51 49 58 61 56 85 64 66 62 43 58 58 40 29 43 37 63 35 52 50 57 45 46 42 40 35 32 33 35 31 50 39 30 36 48 25 40 23 33 40 47 41 22 17 33 20 36 38 38 19 37 34 34 26 23 24 28 28 33 30 42 38 27 18 40 26 22 23 17 31 21 26 20 21 36 32 11 19 24 27 15 18 30 27 31 15 20 6 28 13 18 17 21 12 18 25 16 9 19 11 23 8 7 7 25 26 20 11 34 18 28 21 11 14 12 12 19 8 25 16 20 13 15 20 15 17 25 16 14 20
2005 nº 6.834 2.694 243 137 152 98 134 95 119 76 59 116 67 67 54 41 71 66 51 54 48 41 47 30 26 41 45 58 42 29 18 35 41 33 31 19 39 43 22 13 32 37 39 15 17 19 33 21 11 20 16 20 13 24 24 23 24 16 18 16 17 21 17 14 18 18 15 10 12 15 8 17 20 11 5 15 23 16 12 6 11 11
2006 nº 6.287 2.592 241 115 144 70 132 88 91 56 81 88 44 64 32 43 66 66 45 68 11 39 41 53 34 33 52 40 50 23 32 27 30 33 15 18 42 43 17 21 43 30 40 34 26 27 28 30 24 13 12 7 19 11 19 23 14 10 20 9 7 17 15 12 15 8 10 9 7 9 10 8 18 13 5 12 11 15 17 4 4 11
2007 nº 5.481 2.307 217 94 167 76 102 84 111 42 50 52 35 39 42 26 35 75 39 65 18 42 33 39 22 12 49 42 62 29 24 12 35 29 3 17 25 33 5 22 33 25 26 18 16 29 24 22 15 27 19 1 11 10 23 11 16 12 19 10 3 11 8 6 14 3 6 8 3 10 14 18 17 1 4 12 11 5 14 9 4 4
2008 nº 5.012 2.143 189 107 136 103 76 58 78 35 43 41 59 39 40 8 38 39 34 45 27 21 10 24 11 14 39 46 29 29 27 14 43 24 20 10 30 32 11 22 28 20 16 32 20 17 17 17 8 10 22 3 18 11 20 14 5 8 11 17 7 10 7 6 14 16 5 5 2 9 9 10 21 7 4 4 13 9 10 8 7 2
2009 nº 1.528 743 67 40 42 38 19 6 21 8 30 0 14 9 5 0 8 1 13 18 4 11 3 9 0 0 4 16 17 4 2 6 6 5 8 3 3 11 5 4 4 4 3 2 3 2 7 5 8 3 5 3 3 3 8 11 1 5 0 0 2 1 1 3 1 9 5 1 0 1 4 4 3 1 0 0 7 1 2 6 3 0
Subtotal Subtotal Total Bipaids SINAN SEADE nº nº nº % 171.230 8.173 179.403 100,0 71.636 1.245 72.881 40,6 5.303 179 5.482 3,1 5.202 255 5.457 3,0 5.130 172 5.302 3,0 3.604 138 3.742 2,1 3.326 373 3.699 2,1 3.111 220 3.331 1,9 2.745 103 2.848 1,6 2.602 171 2.773 1,5 2.466 255 2.721 1,5 2.292 82 2.374 1,3 2.129 132 2.261 1,3 1.746 78 1.824 1,0 1.594 214 1.808 1,0 1.478 113 1.591 0,9 1.422 100 1.522 0,8 1.343 163 1.506 0,8 1.349 12 1.361 0,8 1.309 50 1.359 0,8 1.132 214 1.346 0,8 1.048 104 1.152 0,6 1.085 38 1.123 0,6 1.047 62 1.109 0,6 960 77 1.037 0,6 1.003 27 1.030 0,6 985 20 1.005 0,6 935 51 986 0,5 942 11 953 0,5 902 30 932 0,5 849 51 900 0,5 813 19 832 0,5 740 90 830 0,5 744 54 798 0,4 778 17 795 0,4 730 53 783 0,4 761 20 781 0,4 700 12 712 0,4 673 34 707 0,4 696 10 706 0,4 629 64 693 0,4 582 60 642 0,4 635 5 640 0,4 579 33 612 0,4 521 45 566 0,3 458 98 556 0,3 507 45 552 0,3 497 29 526 0,3 465 56 521 0,3 470 41 511 0,3 405 65 470 0,3 396 70 466 0,3 412 33 445 0,2 391 40 431 0,2 405 21 426 0,2 329 84 413 0,2 369 35 404 0,2 380 23 403 0,2 387 15 402 0,2 387 14 401 0,2 368 22 390 0,2 363 25 388 0,2 365 9 374 0,2 328 38 366 0,2 336 28 364 0,2 321 40 361 0,2 304 54 358 0,2 335 16 351 0,2 298 33 331 0,2 314 7 321 0,2 303 16 319 0,2 307 9 316 0,2 296 16 312 0,2 264 47 311 0,2 284 22 306 0,2 295 10 305 0,2 282 22 304 0,2 283 21 304 0,2 296 6 302 0,2 285 13 298 0,2 273 25 298 0,2 244 46 290 0,2 continua
24
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
continuação
Município de Residência
80-90 nº 82 353980 Poá 15 83 352670 Leme 6 84 352050 Indaiatuba 6 85 352710 Lins 13 86 352220 Itapecerica da Serra 9 87 352340 Itatiba 8 88 350450 Avaré 18 89 355700 Votorantim 13 90 353130 Monte Alto 6 91 350190 Amparo 9 92 350210 Andradina 7 93 355060 São Roque 5 94 352500 Jandira 9 95 354910 São João da Boa Vista 6 96 350250 Aparecida 0 97 350960 C. Limpo Paulista 6 98 353930 Pirassununga 6 99 352930 Matão 3 100 353050 Mococa 13 101 352850 Mairiporã 6 102 353760 Peruíbe 13 103 350590 Batatais 8 104 351280 Cosmópolis 5 105 355620 Valinhos 7 106 350970 Campos do Jordão 6 107 354520 Salto 5 108 353650 Paulínia 8 109 353010 Mirandópolis 6 110 353890 Pirajuí 8 111 355500 Tupã 9 112 351040 Capivari 3 113 353110 Mongaguá 9 114 351550 Fernandópolis 2 115 350900 Caieiras 10 116 354730 Santana de Parnaíba 3 117 353730 Penápolis 7 118 352240 Itapeva 4 119 350390 Arujá 10 120 354070 Porto Ferreira 3 121 352680 Lençóis Paulista 2 122 350920 Cajamar 1 123 353390 Olímpia 6 124 355670 Vinhedo 5 125 351510 Embu-Guaçu 3 126 352510 Jardinópolis 3 127 353550 Paraguaçu Paulista 25 128 354260 Registro 4 129 352410 Ituverava 2 130 354130 Presidente Epitácio 1 131 350635 Bertioga 0 132 353180 Monte Mor 1 133 352320 Itararé 3 134 354150 Presidente Venceslau 7 135 352920 Martinópolis 1 136 351310 Cravinhos 1 137 354940 S. Joaquim da Barra 4 138 355150 Serrana 3 139 353740 Pereira Barreto 1 140 352470 Jaguariúna 2 141 350170 Américo Brasiliense 2 142 353670 Pederneiras 3 143 353780 Piedade 2 144 355645 V. Grande Paulista 1 145 354410 Rio G. da Serra 2 146 353340 Nova Odessa 4 147 355630 Valparaíso 2 148 351670 Garça 12 149 351860 Guariba 1 150 350925 Cajati 0 Subtotal 13.301 159 354660 Santa Fé do Sul 2 166 352480 Jales 3 173 354680 Santa Isabel 3 205 354160 Promissão 4 209 352640 Laranjal Paulista 0 210 353620 Pariquera-Açu 2 211 354970 S. J. do Rio Pardo 1 outros municípios prioritários** 15 demais municípios do Estado 288
91-99 nº 122 104 105 124 107 77 122 108 109 79 103 86 90 56 87 89 104 90 94 109 77 79 61 57 57 62 77 81 78 70 66 51 57 48 40 66 64 50 49 55 60 53 46 46 53 46 45 43 31 40 43 28 45 19 43 44 47 24 36 40 43 42 33 29 28 16 41 36 23 84.004 31 24 15 27 25 23 27 172 3.154
2000 nº 23 20 13 18 16 24 17 17 19 26 16 20 15 13 18 11 14 12 9 4 15 18 9 13 20 15 14 22 11 10 10 7 10 7 9 7 11 7 10 6 4 11 4 10 7 4 6 7 4 12 6 8 8 5 5 7 8 10 4 10 5 3 8 7 5 5 3 8 5 9.670 7 7 8 2 1 3 3 31 543
2001 nº 12 21 21 16 17 19 12 11 20 17 16 19 5 15 17 14 11 21 13 7 11 15 24 8 13 12 19 11 9 6 10 8 18 11 13 9 6 13 10 11 10 7 3 8 7 4 13 8 12 4 5 8 3 12 10 11 7 9 3 11 4 6 3 4 4 8 5 6 5 9.007 10 6 1 3 2 2 2 26 557
2002 nº 16 13 19 15 11 21 8 9 16 6 17 13 14 17 9 14 21 11 13 10 15 14 11 18 9 14 8 5 13 11 12 3 5 7 9 9 4 7 8 9 4 5 9 11 6 6 4 7 5 7 7 8 2 9 7 16 3 10 7 6 5 2 9 3 7 7 5 3 4 8.719 4 3 1 3 3 1 0 15 568
Ano de Diagnóstico 2003 2004 nº nº 13 10 17 14 24 17 11 11 25 21 19 23 13 13 15 8 14 8 28 15 11 10 11 13 7 14 18 6 13 7 8 12 16 13 15 10 11 7 5 7 11 12 11 7 13 15 15 9 9 3 12 12 16 3 1 6 5 4 12 8 12 5 12 13 7 10 4 7 12 6 3 6 13 6 5 7 10 8 13 7 5 7 8 2 5 6 5 9 6 7 7 5 6 3 4 3 8 16 8 8 9 3 8 15 5 5 9 16 6 3 0 2 2 3 6 5 5 5 2 5 4 4 4 7 11 7 7 4 7 4 10 5 3 4 3 1 7 6 8.145 6.801 2 0 1 3 7 1 3 1 4 5 1 2 1 1 19 13 552 488
2005 nº 13 10 11 11 11 15 13 5 7 13 10 16 7 11 10 12 6 5 6 8 5 7 3 9 3 7 2 8 8 6 10 11 10 5 7 6 11 8 10 11 2 9 6 4 5 5 11 4 10 2 4 9 5 9 4 0 5 4 5 6 4 2 4 2 7 10 1 5 7 6.343 5 5 2 3 1 2 6 24 467
2006 nº 7 8 11 9 5 18 3 3 5 9 6 6 6 14 7 8 2 11 7 5 4 3 15 11 9 10 1 8 6 4 6 5 8 3 14 6 3 6 8 4 6 2 3 2 7 3 5 4 9 2 4 4 5 9 3 3 4 0 5 2 4 2 4 3 5 4 0 4 7 5.855 2 7 4 1 1 3 1 19 413
2007 nº 9 6 15 8 8 9 2 1 8 7 9 3 6 14 6 5 3 14 4 10 5 4 5 5 2 3 1 3 4 2 11 0 7 10 10 6 4 6 5 0 5 4 10 1 5 2 1 5 5 5 6 3 4 5 4 1 2 5 9 1 3 1 3 0 4 4 0 5 6 5.112 2 3 2 1 2 4 3 17 352
2008 nº 5 8 16 9 9 9 8 2 5 6 8 9 4 19 4 5 2 4 5 7 7 4 7 10 7 6 2 5 2 6 5 5 2 8 6 8 4 2 4 4 2 5 7 1 2 1 5 7 6 4 10 6 3 7 7 1 7 8 4 0 2 1 0 1 5 6 2 1 3 4.655 2 3 0 0 1 4 1 11 346
2009 nº 1 3 5 2 2 1 3 3 1 2 1 2 1 7 5 2 0 2 2 1 0 3 1 0 3 1 1 0 1 2 1 1 1 0 6 0 2 1 0 0 1 0 2 0 3 0 2 2 1 2 2 1 2 1 3 1 1 5 1 4 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1.445 0 0 0 0 0 1 0 1 82
Subtotal Subtotal Total Bipaids SINAN SEADE nº nº nº % 246 38 284 0,2 230 51 281 0,2 263 16 279 0,2 247 23 270 0,2 241 23 264 0,1 243 12 255 0,1 232 11 243 0,1 195 42 237 0,1 218 17 235 0,1 217 15 232 0,1 214 7 221 0,1 203 16 219 0,1 178 36 214 0,1 196 11 207 0,1 183 21 204 0,1 186 17 203 0,1 198 5 203 0,1 198 4 202 0,1 184 15 199 0,1 179 16 195 0,1 175 16 191 0,1 173 13 186 0,1 169 15 184 0,1 162 19 181 0,1 141 37 178 0,1 159 15 174 0,1 152 21 173 0,1 156 11 167 0,1 149 12 161 0,1 146 15 161 0,1 151 9 160 0,1 125 32 157 0,1 137 12 149 0,1 120 26 146 0,1 135 8 143 0,1 133 7 140 0,1 132 3 135 0,1 122 12 134 0,1 125 5 130 0,1 122 7 129 0,1 107 13 120 0,1 112 8 120 0,1 106 13 119 0,1 100 16 116 0,1 111 5 116 0,1 108 6 114 0,1 105 8 113 0,1 96 14 110 0,1 108 2 110 0,1 94 13 107 0,1 100 7 107 0,1 101 5 106 0,1 94 12 106 0,1 102 2 104 0,1 96 5 101 0,1 90 11 101 0,1 92 8 100 0,1 87 7 94 0,1 86 6 92 0,1 89 2 91 0,1 81 10 91 0,1 73 18 91 0,1 83 7 90 0,1 63 22 85 0,0 80 4 84 0,0 77 6 83 0,0 76 5 81 0,0 74 7 81 0,0 73 7 80 0,0 163.057 7.390 170.447 95,0 67 4 71 0,0 65 3 68 0,0 44 18 62 0,0 48 1 49 0,0 45 3 48 0,0 48 0 48 0,0 46 2 48 0,0 363 31 394 0,2 7.810 752 8.562 4,8
(*) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal (**) incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos municípios prioritáriosFonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
Dezembro 2009
25
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 19 - Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes, nos 150 Municípios de residência com maior ocorrência de casos de 1980 a 2009, ordenada de forma decrescente pelo ano de 2007, Estado de são Paulo, 1980 a 2009** Ano de Diagnóstico
Total BIPAids
Município de Residência
1990 TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
nº
Total do Estado de SP
16,4
29,8
27,7
25,6
24,5
22,6
18,7
17,2
15,6
15,1
12,2
179.403
2,0 35,3 31,9 32,9 10,3 5,9 9,1 7,9 6,2 46,9 9,6 1,2 4,2 22,6 51,2 11,1 0,0 10,9 20,3 28,8 11,7 15,4 30,5 8,5 16,3 1,7 7,9 29,6 31,7 8,3 4,4 3,6 7,4 0,0 3,8 10,7 9,6 5,2 5,3 8,2 0,0 10,4 5,8 12,0 29,3 0,0 20,7 20,4 13,9 12,4 3,6 15,3 18,9 15,6 8,9 1,9 10,7 4,0 0,0 11,8 9,8 6,8 16,1 6,9 4,6 4,0 0,0 6,4 4,8 8,1 0,0 13,3 5,5 13,9
7,8 70,4 61,5 71,3 45,8 21,2 26,5 36,0 11,5 24,3 45,0 26,4 11,5 63,3 87,0 26,4 29,5 7,6 26,7 33,8 40,9 21,2 22,1 47,1 4,8 71,3 18,5 40,8 17,9 41,6 40,4 56,4 19,8 6,9 20,1 26,0 12,7 78,4 11,4 19,8 65,2 19,8 32,5 32,2 24,8 20,4 32,1 67,8 23,2 34,1 22,5 51,3 28,7 36,8 38,7 13,9 38,6 20,4 12,6 53,1 27,3 13,2 17,9 32,5 30,3 32,2 25,6 17,6 13,6 33,8 15,9 8,8 11,2 24,6 18,9 45,8 29,9 38,3
39,9 41,5 59,6 61,9 43,6 49,0 37,9 49,6 26,9 14,8 43,8 26,0 13,5 56,8 53,1 34,4 24,2 17,1 25,6 32,1 34,5 40,3 24,9 42,3 22,4 64,6 22,8 36,4 16,7 33,2 38,6 54,8 84,9 16,8 25,8 30,0 8,5 54,7 9,9 21,8 55,0 24,7 36,3 51,6 6,7 29,0 27,3 39,9 19,3 43,1 15,7 30,4 30,5 53,7 50,0 30,3 26,2 23,1 19,4 33,3 43,1 16,1 22,1 15,4 33,3 29,3 31,0 19,5 24,8 38,4 17,6 13,7 23,9 20,2 10,2 48,4 23,4 19,3
36,1 54,6 46,9 58,8 45,5 31,1 37,7 49,8 42,2 17,2 26,4 28,4 9,8 42,1 48,4 35,1 23,8 17,1 20,1 31,0 34,0 12,8 30,4 41,8 53,2 42,8 22,3 30,4 29,0 47,0 30,4 44,2 42,2 19,2 19,2 23,8 6,2 53,4 15,0 32,9 30,8 22,7 29,8 48,4 11,3 28,9 24,1 31,0 21,8 36,7 14,9 28,4 31,4 40,6 51,3 25,0 25,1 22,3 11,9 28,4 27,8 13,1 20,3 20,3 24,0 21,2 22,3 9,5 25,7 19,0 34,6 10,8 15,1 20,2 30,4 41,6 22,0 22,7
40,2 47,6 41,9 45,4 36,0 37,5 29,9 26,9 36,2 18,7 29,6 36,5 22,1 39,9 35,1 33,4 28,1 13,7 16,2 30,2 32,6 21,3 29,5 38,6 39,5 48,6 18,7 37,0 15,0 40,3 36,4 63,1 19,0 21,6 9,5 19,1 18,0 35,6 9,3 15,7 29,0 23,5 18,4 25,4 15,7 30,6 22,3 27,5 18,9 31,1 21,8 23,9 23,2 33,9 39,5 19,6 25,2 20,1 21,8 42,6 9,7 17,8 15,7 20,2 26,4 28,5 19,6 30,1 15,7 34,7 23,7 13,3 10,7 20,1 12,6 29,9 23,8 30,3
24,2 43,4 37,0 41,9 31,3 29,2 22,5 43,1 50,6 24,4 29,9 36,9 15,3 30,2 32,1 35,2 27,7 23,9 14,8 29,5 31,2 23,1 29,2 30,7 39,1 51,4 21,4 25,9 20,3 29,8 27,1 23,9 3,8 22,7 9,4 15,1 9,7 32,1 5,1 19,9 21,5 24,7 18,7 36,4 7,6 19,7 16,2 26,2 10,7 27,3 14,2 21,6 39,5 35,0 37,2 21,1 21,7 15,5 26,0 26,2 44,6 22,3 17,0 13,7 23,7 20,7 24,9 31,7 20,3 19,5 19,9 10,4 17,0 13,2 20,0 38,9 25,5 28,0
20,2 26,2 32,1 41,1 17,7 30,3 20,1 37,5 24,8 23,9 28,5 23,6 14,7 30,9 32,5 31,2 11,4 20,5 14,0 26,4 25,0 22,0 22,8 31,9 68,9 27,9 17,9 19,9 13,4 33,3 31,4 18,9 22,5 7,5 3,1 22,6 11,3 31,3 8,7 27,4 25,5 21,2 22,2 19,5 10,3 17,8 16,1 25,3 7,9 26,5 16,7 18,3 18,9 12,0 11,0 10,2 17,1 15,8 13,5 19,0 23,5 7,2 11,6 17,3 17,8 22,2 21,7 19,6 16,5 23,8 9,8 10,3 4,2 9,4 39,7 28,6 26,2 16,0
16,2 16,9 26,4 28,0 15,3 20,9 19,7 27,6 48,5 15,9 25,5 17,9 14,2 16,8 32,1 20,5 22,4 23,9 18,6 23,6 25,0 5,2 29,0 26,4 38,4 24,8 14,6 20,1 6,6 11,6 18,5 37,3 29,9 13,6 15,4 14,2 11,0 12,7 6,0 19,5 22,4 22,0 21,3 27,6 11,4 17,8 15,9 21,0 10,5 20,8 15,0 12,7 19,9 14,9 30,9 19,1 14,3 12,8 12,6 19,5 20,1 9,4 10,8 13,5 10,1 9,1 11,6 27,4 11,6 11,8 12,8 10,1 18,8 9,5 24,6 15,6 14,9 13,1
27,2 20,8 26,2 10,9 15,6 23,1 21,6 19,3 22,2 29,2 11,5 13,8 29,6 26,8 22,5 13,2 23,8 18,4 23,2 23,9 5,0 19,8 23,0 38,1 17,5 20,1 15,1 14,4 7,6 10,8 27,9 29,7 17,2 12,2 17,7 5,3 12,5 3,5 16,1 13,9 21,7 22,6 19,2 7,0 10,6 12,9 13,6 10,4 17,7 14,7 16,4 11,1 13,2 12,6 15,1 13,2 16,7 5,8 18,4 13,8 9,2 10,1 15,8 22,5 7,3 16,1 12,8 9,2 17,0 9,4 10,0 4,1 16,5 22,1 16,2 8,8 12,4
36,5 32,3 31,4 30,7 30,2 29,6 29,6 29,1 28,7 28,2 27,3 27,1 26,8 25,8 25,4 24,4 24,0 23,7 23,4 22,2 22,1 21,9 21,6 21,3 21,0 20,7 19,8 19,8 19,4 18,9 18,5 18,5 18,5 18,3 18,2 17,5 17,3 17,2 17,1 16,9 16,5 16,5 16,4 16,3 16,3 15,9 15,7 15,7 15,5 15,2 14,9 14,8 14,6 14,6 14,3 14,2 14,1 13,9 13,6 13,6 13,6 13,4 13,3 13,3 13,0 12,7 12,6 12,5 12,5 12,4 12,4 12,3 12,3 12,3 12,2 11,9 11,7 11,6
32,5 28,3 25,9 24,1 10,7 28,2 13,0 22,1 28,5 13,5 21,6 8,6 10,4 24,7 24,8 12,0 10,8 10,1 10,6 17,8 19,6 9,4 22,4 17,0 29,1 24,9 5,5 12,5 5,1 15,0 13,0 9,2 18,4 23,0 3,0 11,5 11,8 9,6 8,9 14,7 10,9 15,8 15,7 10,8 9,2 14,0 12,8 18,0 17,9 4,1 10,3 5,2 20,5 7,2 12,4 9,5 8,6 10,2 7,1 10,9 9,0 21,9 5,3 8,4 20,5 12,6 8,7 14,5 9,0 15,8 21,3 4,9 10,2 7,2 14,5 2,9 8,7 6,8
94 706 932 5.302 235 470 953 426 83 556 1.005 511 92 900 5.457 402 160 80 1.506 5.482 72.881 107 986 1.361 104 3.742 116 2.848 202 298 1.808 161 167 207 81 1.359 119 306 146 364 403 712 781 204 195 221 270 2.261 110 1.123 798 1.037 401 351 390 642 3.331 693 316 1.824 232 107 1.152 311 612 191 526 304 281 445 101 91 120 1.109 110 1.591 321 783
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78
353740 Pereira Barreto 350610 Bebedouro 351110 Catanduva 354340 Ribeirão Preto 353130 Monte Alto 351340 Cruzeiro 354890 São Carlos 351050 Caraguatatuba 355630 Valparaíso 351640 Franco da Rocha 350280 Araçatuba 350330 Araras 352470 Jaguariúna 350550 Barretos 354850 Santos 353080 Moji-Mirim 351040 Capivari 350925 Cajati 353870 Piracicaba 350950 Campinas 355030 São Paulo 350635 Bertioga 354140 Pres. Prudente 350320 Araraquara 352920 Martinópolis 354980 S. J. do Rio Preto 352510 Jardinópolis 354990 S. J. dos Campos 352930 Matão 353030 Mirassol 351870 Guarujá 353890 Pirajuí 353010 Mirandópolis 354910 S. J. da Boa Vista 351860 Guariba 351380 Diadema 355670 Vinhedo 355480 Tremembé 350900 Caieiras 350400 Assis 352430 Jaboticabal 350160 Americana 354390 Rio Claro 350250 Aparecida 352850 Mairiporã 350210 Andradina 352710 Lins 355100 São Vicente 352410 Ituverava 354100 Praia Grande 355280 Taboão da Serra 352440 Jacareí 355710 Votuporanga 352260 Itapira 355370 Taquaritinga 352250 Itapevi 354780 Santo André 350570 Barueri 353070 Moji-Guaçu 350600 Bauru 350190 Amparo 353180 Monte Mor 351060 Carapicuíba 352720 Lorena 352390 Itu 353760 Peruíbe 351907 Hortolândia 352210 Itanhaém 352670 Leme 351840 Guaratinguetá 351310 Cravinhos 353670 Pederneiras 353390 Olímpia 351620 Franca 354130 Presidente Epitácio 355410 Taubaté 350650 Birigui 354880 S. Caetano do Sul
1995
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007***
2008
continua
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ANO XXVI – Nº 1
continuação
Ano de Diagnóstico Município de Residência 79 353060 Moji das Cruzes 80 350750 Botucatu 81 354070 Porto Ferreira 82 351880 Guarulhos 83 352590 Jundiaí 84 350590 Batatais 85 351550 Fernandópolis 86 354730 S. de Parnaíba 87 353800 Pindamonhangaba 88 354150 Pres.Venceslau 89 353730 Penápolis 90 353980 Poá 91 351630 Francisco Morato 92 352050 Indaiatuba 93 351300 Cotia 94 354580 Santa B. d'Oeste 95 350920 Cajamar 96 350850 Caçapava 97 355170 Sertãozinho 98 352340 Itatiba 99 352530 Jaú 100 355220 Sorocaba 101 353440 Osasco 102 351280 Cosmópolis 103 355645 Vargem G. Paulista 104 355250 Suzano 105 355070 São Sebastião 106 355240 Sumaré 107 353470 Ourinhos 108 355540 Ubatuba 109 353340 Nova Odessa 110 350760 Bragança Paulista 111 350960 C. Limpo Paulista 112 352500 Jandira 113 350390 Arujá 114 355150 Serrana 115 354870 S. B. do Campo 116 351500 Embu 117 355400 Tatuí 118 355500 Tupã 119 352310 Itaquaquecetuba 120 355620 Valinhos 121 352220 Itapecerica da Serra 122 351570 F. de Vasconcelos 123 351350 Cubatão 124 355650 Várzea Paulista 125 352900 Marília 126 350970 Campos do Jordão 127 352320 Itararé 128 353050 Mococa 129 350410 Atibaia 130 352940 Mauá 131 352690 Limeira 132 354330 Ribeirão Pires 133 353550 Paraguaçu Paulista 134 353110 Mongaguá 135 352240 Itapeva 136 353930 Pirassununga 137 352230 Itapetininga 138 355060 São Roque 139 353650 Paulínia 140 353780 Piedade 141 354520 Salto 142 355700 Votorantim 143 350450 Avaré 144 351510 Embu-Guaçu 145 350170 Américo Brasiliense 146 351670 Garça 147 354940 S. Joaquim da Barra 148 354260 Registro 149 352680 Lençóis Paulista 150 354410 R. Grande da Serra outros municípios prioritários**** 159 354660 Santa Fé do Sul 166 352480 Jales 173 354680 Santa Isabel 205 354160 Promissão 209 352640 Laranjal Paulista 210 353620 Pariquera-Açu 211 354970 S. J. do Rio Pardo
1990
1995
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007***
2008
Total BIPAids
TI 4,9 8,0 2,7 12,4 7,0 11,5 0,0 6,1 2,0 8,5 8,5 9,5 6,7 3,2 8,1 5,1 0,0 17,1 14,6 8,5 3,3 18,6 13,6 2,9 0,0 4,0 25,2 7,7 5,3 4,5 3,1 3,8 7,1 6,8 11,5 13,6 10,5 6,7 8,1 3,3 7,3 3,0 3,4 3,3 18,9 4,7 12,8 5,6 4,6 17,5 8,5 4,9 11,0 7,4 49,1 33,8 2,5 1,8 6,8 3,2 11,6 0,0 1,5 5,2 6,7 2,9 5,3 14,5 2,8 4,2 0,0 0,0
TI 16,9 19,4 18,9 17,1 23,1 8,5 15,3 7,6 9,8 5,4 7,8 11,8 26,9 14,1 14,6 6,4 26,9 59,8 15,2 12,9 17,6 48,5 27,9 10,3 26,3 15,0 36,5 15,2 19,0 25,3 8,0 12,7 17,0 12,1 15,2 25,9 22,3 16,5 18,1 11,5 8,1 6,7 7,8 21,8 54,1 22,9 22,1 12,5 11,3 17,8 16,5 26,0 24,0 20,4 11,0 23,4 15,5 21,6 29,5 18,1 14,0 10,8 11,1 27,7 19,2 13,5 46,8 4,7 18,2 3,9 10,1 12,2
TI 14,9 19,4 21,1 22,1 33,7 35,3 16,2 12,1 23,9 21,4 12,8 24,1 10,5 8,9 12,1 9,4 7,9 76,3 25,4 29,6 19,7 38,4 23,8 20,3 24,6 14,0 43,3 16,3 24,5 33,0 11,9 12,8 17,3 16,4 11,9 24,6 19,4 21,2 31,1 15,8 18,8 15,7 12,4 27,5 49,0 29,2 26,4 45,3 17,2 13,7 22,5 21,5 34,6 14,4 10,1 20,1 13,3 21,6 31,1 30,1 27,4 6,0 16,1 17,8 22,3 17,6 35,5 7,0 16,9 11,2 10,9 18,9
TI 12,8 17,3 20,8 15,3 28,1 29,0 29,0 16,6 19,5 8,0 16,4 12,3 15,4 13,9 15,0 12,2 19,2 70,2 20,8 22,9 7,0 28,2 22,7 52,7 8,9 14,4 52,4 12,5 18,9 30,6 9,4 20,4 21,6 5,3 21,3 21,0 17,9 19,2 31,6 9,4 13,8 9,4 12,8 17,0 45,5 15,9 22,9 29,0 17,0 19,7 15,9 20,6 27,3 19,8 10,0 22,2 7,1 16,8 26,6 28,2 35,1 12,1 12,7 11,3 15,5 13,9 38,0 11,5 26,2 24,0 19,7 10,6
TI 14,3 11,6 16,3 14,2 21,4 26,8 8,0 11,0 17,6 5,3 16,3 16,2 17,8 12,2 26,1 14,3 7,4 68,0 27,6 24,7 8,6 25,8 22,6 23,5 25,5 14,8 28,0 18,0 32,1 35,4 16,2 23,1 21,1 14,5 11,1 8,8 18,3 12,8 34,1 17,2 21,3 20,6 8,0 14,5 41,1 9,3 31,8 19,8 16,8 19,5 8,6 22,6 33,9 8,3 14,8 8,0 4,7 31,8 17,7 19,0 14,0 4,0 14,5 9,1 10,1 18,9 20,2 11,5 37,6 7,3 15,9 7,8
TI 14,4 13,1 20,1 14,1 28,0 20,8 11,1 13,9 15,1 13,3 5,4 12,9 7,6 14,9 14,8 15,9 9,0 27,9 21,1 21,8 16,0 27,6 15,2 26,9 29,9 13,1 25,7 12,8 19,4 34,4 15,9 21,2 11,8 7,0 7,7 5,7 16,2 10,2 18,2 18,6 11,0 16,7 17,7 12,8 42,2 20,3 16,8 19,5 16,6 16,4 5,9 16,7 24,2 12,7 17,1 31,1 15,1 23,9 12,9 15,9 26,5 8,1 12,2 14,9 16,2 8,5 6,5 6,8 0,0 10,9 22,6 17,8
TI 11,0 17,2 15,8 12,9 18,0 13,1 15,8 6,6 8,1 13,3 10,7 9,8 12,9 10,2 16,2 11,7 12,3 21,3 11,9 25,8 6,6 16,4 13,1 30,2 18,2 11,6 14,1 8,4 11,1 21,4 8,9 9,7 17,4 13,7 10,4 8,3 15,0 10,3 16,9 12,3 11,5 9,7 14,4 13,0 21,6 12,9 14,7 6,4 30,7 10,3 5,8 16,9 13,2 17,8 12,0 32,5 6,9 19,3 23,0 18,5 4,7 14,3 12,0 7,8 15,9 15,0 15,9 9,1 4,6 5,4 12,0 10,0
TI 11,4 10,1 19,4 11,0 20,6 12,9 15,7 7,3 5,8 13,3 10,6 12,5 15,2 6,4 14,0 11,0 3,4 27,2 13,6 16,4 12,2 13,7 8,5 5,9 10,0 12,3 27,5 5,0 14,9 14,3 15,4 15,3 17,0 6,7 11,5 13,5 15,1 7,1 16,6 9,2 11,6 9,5 7,3 14,3 26,4 15,5 16,3 6,3 18,2 8,8 9,8 12,1 15,3 9,6 11,9 26,6 12,4 8,8 14,6 22,5 3,0 4,1 6,9 4,8 15,7 6,6 18,6 2,3 0,0 19,6 18,5 4,9
TI 8,2 14,2 15,3 10,6 19,0 5,5 12,5 14,1 7,2 13,2 10,6 6,6 14,9 6,3 8,0 9,8 10,0 20,8 11,5 19,3 9,6 9,9 11,6 28,6 9,6 10,2 12,0 10,7 9,8 5,1 10,9 12,2 11,2 5,6 8,4 10,6 11,3 10,6 14,4 6,1 11,5 11,3 3,3 6,4 12,6 14,3 12,4 18,7 8,0 10,2 5,6 2,7 12,1 9,5 7,1 11,8 3,3 2,9 5,0 8,3 1,4 4,1 9,6 2,9 3,6 3,3 6,1 0,0 6,7 8,9 6,6 7,2
TI 11,6 11,5 11,3 11,2 11,1 10,9 10,8 10,7 10,6 10,6 10,5 10,2 10,1 10,0 10,0 9,7 9,7 9,7 9,5 9,5 9,4 9,4 9,3 9,3 9,3 9,2 8,8 8,8 8,7 8,7 8,6 8,5 8,3 8,2 8,2 7,8 7,7 7,6 7,6 7,6 7,5 7,1 7,0 6,8 6,6 6,6 6,3 6,2 6,0 5,8 5,5 5,4 5,1 5,1 4,7 4,6 4,4 4,3 4,3 4,1 4,1 4,0 3,8 3,8 3,5 3,3 3,0 2,2 2,2 1,8 0,0 0,0
TI 11,4 8,1 7,5 5,9 10,7 7,2 3,1 5,6 6,3 7,9 13,9 4,6 8,7 8,7 2,7 11,2 3,2 13,1 5,6 9,3 3,1 6,0 6,0 12,7 0,0 5,9 22,9 3,5 4,8 8,5 10,7 7,0 6,8 3,6 2,7 17,8 5,1 7,8 6,5 9,0 4,3 9,9 5,6 6,0 16,3 8,3 6,2 14,2 11,8 7,2 1,5 6,5 5,0 1,7 2,3 11,3 4,4 2,9 2,1 12,3 2,6 2,0 5,6 1,9 9,2 1,6 0,0 4,5 2,2 8,7 6,4 2,3
nº 830 302 130 3.699 1.522 186 149 143 319 106 140 284 413 279 404 312 120 707 366 255 305 2.773 2.721 184 90 552 361 521 358 298 84 388 203 214 134 100 2.374 566 374 161 640 181 264 431 795 304 832 178 106 199 331 1.346 1.030 290 114 157 135 203 466 219 173 91 174 237 243 116 91 81 101 113 129 85
0,0 4,4 5,4 3,7 0,0 7,7 0,0
24,4 13,8 2,5 6,8 9,8 26,4 2,1
26,4 15,2 18,3 6,4 4,5 17,0 6,0
37,4 12,9 2,3 9,5 8,9 11,2 4,0
14,8 6,4 2,2 9,3 13,1 5,5 0,0
7,4 2,1 15,4 9,1 17,2 5,4 1,9
0,0 6,3 2,2 3,0 21,2 10,6 1,9
18,1 10,5 4,3 8,8 4,2 10,4 11,4
7,2 14,6 8,5 2,9 4,1 15,3 1,9
7,1 6,2 8,4 2,8 8,1 20,2 5,6
7,1 6,2 0,0 0,0 4,0 19,9 1,9
71 68 62 49 48 48 48
(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal (***) CI do ano de 2007 foi calculado com o total de casos do sinan mais seade (****) incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos municípios prioritários Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
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ANO XXVI – Nº 1
Tabela 20 - Óbitos e Taxas de Mortalidade por aids, segundo sexo e ano de ocorrência Estado de São Paulo 1985 a 2008 Óbitos
Anos
Homens
Mulheres
Total
1985
69
4
73
1986
195
5
200
1987
403
31
434
1988
933
138
1.071
1989
1.429
232
1990
2.636
1991
3.496
1992
Razão de Sexo
Taxa de Mortalidade Homens
Mulheres
Total
17/1
0,5
0,0
0,3
39/1
1,4
0,0
0,7
13/1
2,8
0,2
1,5
7/1
6,4
0,9
3,6
1.661
6/1
9,6
1,5
5,5
462
3.098
6/1
17,3
3,0
10,1
722
4.218
5/1
22,5
4,5
13,4
4.113
908
5.021
5/1
26,0
5,6
15,7
1993
5.163
1.270
6.433
4/1
32,1
7,7
19,7
1994
5.606
1.485
7.091
4/1
34,2
8,8
21,3
1995
5.850
1.889
7.739
3/1
35,1
11,0
22,9
1996
5.371
1.898
7.269
3/1
31,7
10,8
21,1
1997
3.983
1.553
5.536
3/1
23,1
8,7
15,8
1998
3.255
1.336
4.591
2/1
18,6
7,4
12,9
1999
3.057
1.201
4.258
3/1
17,2
6,5
11,7
2000
2.940
1.241
4.181
2/1
16,2
6,6
11,3
2001
2.752
1.210
3.962
2/1
15,0
6,3
10,6
2002
2.677
1.175
3.852
2/1
14,4
6,1
10,1
2003
2.511
1.115
3.626
2/1
13,3
5,7
9,4
2004
2.304
1.028
3.332
2/1
12,0
5,1
8,5
2005
2.351
1.134
3.485
2/1
12,1
5,6
8,8
2006
2.268
1.094
3.362
2/1
11,5
5,3
8,4
2007
2.219
1.045
3.264
2/1
11,2
5,0
8,0
2008
2.227
1.129
3.356
2/1
11,1
5,4
8,2
Total
67.808
23.305
91.113
3/1
(*) Taxas por 100 mil habitantes. Fonte: Fundação Seade.
Quadro 1 - Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por faixa etária (anos) e sexo. Estado de São Paulo, 1996 e 2007. Faixa etária (anos) < 13
Homens
Mulheres
Total
1996
2007
1996
2007
1996
2007
11º
17º
10º
20º
11º
19º
13 a 24
4º
8º
3º
10º
4º
7º
25 a 34
2º
3º
1º
1º
2º
3º
35 a 44
2º
4º
2º
2º
1º
1º
45 a 54
7º
6º
10º
10º
8º
6º
55 e +
33º
35º
43º
40º
43º
46º
Total
6º
15º
9º
17º
8º
16º
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
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Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
GRÁFICO 6 - Taxa de Mortalidade de aids (por 100.000 hab.) segundo sexo, 1980 a 2008, Estado de São Paulo, 1985 a 2008*
Fonte: Fundação Seade.
GRÁFICO 7. Casos de aids notificados no SINAN, óbitos registrados no BIP-aids e estimativa de indivíduos vivendo com aids, segundo ano, Estado de São Paulo, 1980 a 2009*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
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ANO XXVI – Nº 1
Quadro 2 - Total de Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e faixa etária (anos), Estado de São Paulo, 2007 Causas de morte no sexo masculino (1)
No. Óbitos
%
Total Óbitos Masculinos de 25 a 34 Anos
7.732
100,0
1
Agressões
1.864
24,1
1
2
Acidentes de transporte
1.416
18,3
3
Aids
433
4
Lesões autoprovocadas voluntariamente
5
posição
posição
Causas de morte no sexo feminino(1) No. Óbitos 2.761
100,0
Aids
267
9,7
2
Acidentes de transporte
213
7,7
5,6
3
Agressões
180
6,5
368
4,8
4
Neoplasia maligna da mama
112
4,1
Doenças do fígado
259
3,3
5
Pneumonia
110
4,0
6
Doenças isquêmicas do coração
180
2,3
6
Doenças cerebrovasculares
99
3,6
7
Afogamento e submersão acidentais
166
2,1
7
Gravidez, parto e puerpério
95
3,4
8
Pneumonia
164
2,1
8
Lesões autoprovocadas voluntariamente
71
2,6
9
Doenças cerebrovasculares
99
1,3
9
Doenças do fígado
56
2,0
10
Quedas
95
1,2
10
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
55
2,0
4.992
100,0
Total Óbitos Masculinos de 35 a 44 Anos
11.230
Total Óbitos Femininos de 25 a 34 Anos
%
100,0 Total Óbitos Femininos de 35 a 44 Anos
1
Agressões
1.066
9,5
1
Doenças cerebrovasculares
416
8,3
2
Doenças do fígado
1.033
9,2
2
Aids
385
7,7
3
Acidentes de transporte
1.019
9,1
3
Neoplasia maligna da mama
345
6,9
4
Aids
898
8,0
4
Doenças isquêmicas do coração
279
5,6
5
Doenças isquêmicas do coração
719
6,4
5
Acidentes de transporte
161
3,2
6
Doenças cerebrovasculares
389
3,5
6
Pneumonia
157
3,1
7
Pneumonia
356
3,2
7
Doenças do fígado
151
3,0
8
Lesões autoprovocadas voluntariamente
287
2,6
8
Neoplasia maligna do colo do útero
120
2,4
9
Transtornos mentais comportamentais uso substânc psicoativas
262
2,3
9
Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus
114
2,3
10
Quedas
208
1,9
10
Lesões autoprovocadas voluntariamente
103
2,1
Total Óbitos Masculinos de 45 a 54 Anos
18.353
100,0 Total Óbitos Femininos de 45 a 54 Anos
9.336
100,0
1
Doenças isquêmicas do coração
2.190
11,9
1
Doenças cerebrovasculares
927
9,9
2
Doenças do fígado
1.708
9,3
2
Doenças isquêmicas do coração
896
9,6
3
Doenças cerebrovasculares
1.111
6,1
3
Neoplasia maligna da mama
708
7,6
4
Acidentes de transporte
846
4,6
4
Diabetes mellitus
302
3,2
5
Pneumonia
594
3,2
5
Doenças do fígado
294
3,1
6
Aids
574
3,1
6
Doenças hipertensivas
283
3,0
7
Agressões
514
2,8
7
Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões
265
2,8
8
Diabetes mellitus
443
2,4
8
Pneumonia
258
2,8
9
Doenças hipertensivas
415
2,3
9
Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus
256
2,7
10
Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões
397
2,2
10
Aids
222
2,4
Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS. Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
30
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 21 - 50 munícipios com maior número de óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, Estado de São Paulo, 1990 a 2008 ano de ocorrência Municípios de SP
1990 nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
Estado de São Paulo
3.098
4.218
5.021
6.433
7.091
7.739
7.269
5.536
4.591
4.258
4.181
3.962
3.852
3.626
3.332
3.485
3.362
3.264
1 São Paulo
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008 nº
total 1990 a 2008 nº
%
3.356 87.674 100,0
1.669
2.091
2.375
2.837
3.003
3.158
2.940
2.048
1.639
1.474
1.379
1.245
1.210
1.139
1.018
1.025
1.069
958
1048
33.325
2 Santos
166
233
248
293
277
272
230
153
128
132
119
115
78
89
59
67
68
72
88
2.887
38,0 3,3
3 Ribeirão Preto
90
148
189
197
257
266
233
163
125
144
127
117
105
80
95
97
81
80
75
2.669
3,0
4 Campinas
74
104
126
136
148
198
179
146
142
106
101
95
80
80
77
85
64
65
94
2.100
2,4
5 Guarulhos
60
68
96
151
157
164
177
131
110
116
108
91
114
103
105
89
79
93
86
2.098
2,4
6 S. J. do Rio Preto
67
104
120
156
182
176
146
109
87
78
89
65
68
61
72
66
58
52
70
1.826
2,1
7 Santo André
72
88
98
169
165
158
152
105
84
82
56
67
63
70
49
66
68
55
52
1.719
2,0
8 Sorocaba
36
72
69
117
116
167
134
118
94
75
68
69
76
65
45
63
50
50
54
1.538
1,8
9 Osasco
74
83
90
125
128
132
138
81
81
81
65
64
74
51
39
44
56
40
44
1.490
1,7
10 São Vicente
44
65
73
95
97
113
87
72
56
45
75
57
39
46
38
67
41
54
54
1.218
1,4
11 S. J. dos Campos
25
47
61
72
92
125
115
80
59
70
70
54
60
55
52
46
41
40
52
1.216
1,4
12 Bauru
19
30
51
55
91
114
88
76
36
52
52
48
56
53
46
56
48
51
41
1.063
1,2
13 S. B. do Campo
47
54
57
85
78
87
67
74
64
52
43
36
34
58
41
44
46
37
42
1.046
1,2 1,2
14 Guarujá
34
41
52
93
76
98
85
75
69
44
50
47
55
38
34
40
32
30
24
1.017
15 Piracicaba
13
15
17
48
57
70
64
83
70
75
70
61
50
56
38
37
46
38
38
946
1,1
16 Taubaté
17
35
41
68
85
91
83
49
51
47
47
41
36
40
38
42
35
36
35
917
1,0
17 Mauá
32
41
47
73
76
64
49
50
45
33
34
33
31
37
44
22
17
28
21
777
0,9
18 Araraquara
10
27
54
45
62
63
60
57
50
37
41
39
40
20
29
26
28
30
26
744
0,8
19 Jundiaí
13
24
32
46
53
67
75
42
24
33
35
35
33
33
31
31
31
21
29
688
0,8
20 Franca
7
15
17
46
39
55
51
43
57
32
21
38
33
35
31
33
33
26
17
629
0,7
21 Diadema
16
16
40
40
41
46
45
47
35
40
24
29
26
27
15
25
32
33
26
603
0,7
22 Jacareí
9
13
17
40
44
42
61
46
48
18
35
39
32
24
32
23
23
15
26
587
0,7
23 Carapicuíba
25
28
44
38
47
41
41
27
32
27
29
20
32
28
27
21
23
24
17
571
0,7
24 Barretos
11
15
17
43
30
36
38
42
41
38
35
33
32
37
26
26
22
19
26
567
0,6
25 Catanduva
7
19
31
26
45
59
35
31
32
17
26
32
31
11
22
23
18
27
18
510
0,6
26 S. Caetano do Sul
21
24
40
52
41
49
45
33
29
20
18
24
14
20
11
18
14
19
10
502
0,6
27 Praia Grande
12
19
20
36
45
52
44
24
25
27
21
14
21
19
16
23
24
29
24
495
0,6
28 Araçatuba
4
19
25
18
33
50
44
34
32
24
23
21
24
21
20
21
26
24
30
493
0,6
29 Limeira
8
11
21
23
34
39
41
37
31
26
27
29
26
27
22
20
14
25
16
477
0,5
30 São Carlos
8
5
20
25
21
31
36
31
28
31
31
27
25
19
13
15
33
26
28
453
0,5 0,5
31 Mogi das Cruzes
10
13
16
33
30
33
25
29
26
22
16
30
21
19
23
33
24
21
26
450
32 Pres. Prudente
7
14
28
27
33
41
43
22
25
18
27
29
29
14
15
14
14
20
25
445
0,5
33 Taboão da Serra
12
23
27
29
38
32
41
24
13
18
12
20
20
14
18
22
18
22
14
417
0,5
34 Bebedouro
4
8
26
28
32
39
37
28
29
28
22
26
19
14
13
8
14
16
14
405
0,5
35 Caçapava
8
21
17
18
24
41
32
31
14
22
29
26
26
25
17
13
12
9
12
397
0,5
36 Rio Claro
10
8
9
21
33
37
38
33
18
21
23
14
16
17
17
14
15
18
10
372
0,4
37 Cubatão
11
14
21
25
26
24
33
36
26
19
21
13
10
16
10
13
17
13
14
362
0,4
38 Marília
3
8
14
19
27
36
31
28
22
25
11
19
28
12
14
13
18
16
10
354
0,4
39 Itu
4
5
3
15
23
37
28
23
19
21
25
20
23
11
21
6
19
15
22
340
0,4
40 Itaquaquecetuba
7
8
9
15
23
23
18
30
24
14
18
14
28
17
23
21
17
15
13
337
0,4
41 Barueri
7
12
13
18
24
22
19
25
19
23
26
16
17
16
15
21
14
12
14
333
0,4
42 Itapevi
12
16
13
16
20
23
30
15
13
20
17
20
18
8
20
16
12
15
12
316
0,4
43 Franco da Rocha
14
15
27
21
28
31
23
15
13
12
11
10
5
17
16
12
11
22
8
311
0,4
44 Suzano
8
7
16
17
22
21
19
13
13
17
12
11
17
22
21
15
11
16
17
295
0,3
45 Embu
6
14
16
11
19
29
19
19
16
11
22
16
12
17
16
15
17
10
9
294
0,3
46 Americana
4
9
7
10
10
18
18
15
16
14
18
16
19
14
21
14
18
11
16
268
0,3
47 Cruzeiro
4
3
0
6
6
11
19
15
15
21
17
19
34
18
13
22
16
15
14
268
0,3
48 Sumaré
6
17
16
9
20
12
34
18
17
19
13
11
8
6
9
12
20
9
10
266
0,3
49 Araras
1
3
7
12
16
21
19
14
10
14
13
20
18
17
17
15
11
19
17
264
0,3
10
255
50 Francisco Morato Sub-total Demais municípios
6
12
5
17
17
17
15
14
9
15
16
12
20
9
19
17
10
15
2.834
3.784
4.478
5.615
6.091
6.631
6.124
4.554
3.761
3.450
3.288
3.047
2.986
2.745
2.523
2.577
2.528
2.406
264
434
543
818
1.000
1.108
1.145
982
830
808
893
915
866
881
809
908
834
858
2.498 71.920 858
15.754
0,3 82,0 18,0
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.
Dezembro 2009
31
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 22 - Taxa de mortalidade (TM) por aids por 100.000 habitantes de 1990 a 2008 dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo o ano de ocorrência, ordenados de forma decrescente em 2008 (entre os 150 municípios com maior números de óbitos). Município Estado-São Paulo 1 Barretos 2 Santos 3 Caraguatatuba 4 Mongaguá 5 Bebedouro 6 Cruzeiro 7 Barrinha 8 Monte Alto 9 S.J. do Rio Preto 10 Araçatuba 11 São Vicente 12 Dracena 13 Peruíbe 14 Catanduva 15 Capivari 16 Porto Ferreira 17 Araras 18 Votuporanga 19 Lorena 20 Caçapava 21 Itu 22 Tatuí 23 Jaboticabal 24 Ribeirão Preto 25 Monte Mor 26 Araraquara 27 Taubaté 28 São Carlos 29 Andradina 30 Jacareí 31 Pres. Prudente 32 Amer. Brasiliense 33 Bauru 34 Cubatão 35 Mirandópolis 36 Poá 37 Ubatuba 38 Cosmópolis 39 Aparecida 40 Piracicaba 41 Ituverava 42 Olímpia 43 Itapira 44 Leme 45 Pirassununga 46 Praia Grande 47 Pederneiras 48 São Paulo 49 Mirassol 50 Paraguaçu Paulista 51 Sorocaba 52 Itapetininga 53 Tupã 54 Amparo 55 Caieiras 56 Campinas 57 S Joaquim da Barra 58 Moji Mirim 59 São Sebastião 60 S J Campos 61 Jardinópolis 62 F. Vasconcelos 63 Jundiaí
1990 TM 10,1 11,8 38,8 2,0 22,6 6,1 5,9 5,5 7,7 24,7 2,6 16,9 0,0 19,3 7,7 0,0 0,0 1,2 6,2 5,6 12,5 3,9 4,0 5,2 21,3 4,2 6,2 8,4 5,2 1,9 5,7 4,3 5,3 7,5 12,3 8,3 4,1 2,2 2,9 0,0 4,7 3,1 0,0 0,0 1,5 3,6 10,4 3,2 17,5 2,6 39,9 9,8 1,9 1,6 4,0 0,0 9,0 5,7 6,3 3,1 5,9 4,2 6,6 4,6
1991 TM 13,4 15,8 54,4 5,7 37,3 11,9 4,4 5,3 15,1 36,9 11,9 24,3 2,5 9,2 20,4 2,9 2,6 3,4 10,6 4,1 32,0 4,7 5,2 11,9 34,1 4,0 16,3 17,0 3,2 1,9 8,0 8,5 5,0 11,6 15,4 4,1 9,2 6,4 5,5 3,0 5,3 0,0 4,7 0,0 7,4 3,5 15,5 0,0 21,8 15,4 8,9 19,1 5,7 1,6 2,0 15,5 12,3 5,6 9,3 17,9 10,7 8,3 8,4 8,3
1992 TM 15,7 17,6 57,6 7,2 19,5 38,1 0,0 15,5 2,5 41,3 15,5 26,9 0,0 5,8 32,7 5,7 2,5 7,9 8,9 6,8 25,4 2,7 10,2 11,7 42,7 11,3 31,9 19,5 12,4 11,4 10,2 16,7 0,0 19,2 22,7 12,2 14,1 10,2 13,3 11,9 5,9 12,0 2,3 1,7 18,8 3,5 15,4 9,3 24,5 10,0 23,3 17,7 7,5 3,2 5,8 14,2 14,7 13,7 10,5 13,9 13,5 4,0 12,0 11,0
1993 TM 19,7 44,1 70,2 12,0 22,6 40,4 8,6 40,2 12,3 52,1 11,5 34,5 0,0 19,2 27,6 0,0 5,0 13,2 16,4 9,3 26,5 13,3 2,5 18,0 44,2 7,2 26,7 31,7 15,1 9,4 23,6 15,8 27,7 20,2 26,5 16,1 12,5 7,8 11,0 14,8 16,6 8,9 4,6 10,3 18,4 5,1 26,2 9,1 29,0 21,9 14,3 29,1 8,4 3,2 11,4 8,7 15,6 18,8 10,3 36,4 15,6 11,8 16,2 15,5
1994 TM 21,3 30,4 66,4 19,7 20,9 45,5 8,5 14,7 26,8 59,1 20,8 34,7 17,5 5,2 47,0 11,0 2,4 17,2 21,9 23,7 34,7 19,9 13,3 35,5 56,6 13,8 36,3 38,9 12,4 15,0 25,5 19,0 4,4 32,7 27,0 12,0 19,5 15,1 21,3 20,6 19,4 2,9 9,1 22,1 25,0 15,2 31,1 12,0 30,4 21,3 8,4 28,0 11,9 1,6 5,6 22,4 16,7 13,2 15,7 34,0 19,5 30,5 19,2 17,7
1995 TM 22,9 36,2 65,2 17,2 11,7 54,9 15,5 14,3 21,7 55,5 31,2 39,9 2,5 12,4 60,5 29,5 11,8 22,1 20,1 15,6 58,4 31,1 20,0 42,9 57,5 6,6 36,3 40,9 17,9 14,8 24,0 23,3 21,3 40,1 24,5 0,0 20,1 7,2 20,7 11,7 23,4 29,0 6,7 18,4 13,6 8,3 34,1 11,8 31,7 25,4 11,0 39,1 23,2 1,6 7,3 13,3 22,0 10,4 19,4 43,4 25,9 18,5 18,3 22,1
1996 TM 21,1 37,8 55,2 18,0 25,6 51,5 26,6 13,9 11,9 44,8 27,2 30,3 9,9 21,2 35,3 15,7 9,2 19,6 12,7 26,9 44,8 22,9 17,2 42,3 49,5 9,5 34,0 36,6 20,3 18,5 34,2 24,1 28,7 30,3 33,1 35,4 11,5 34,9 7,5 29,1 21,0 14,4 8,9 23,1 12,0 13,1 27,5 20,3 29,3 18,1 8,1 30,5 18,3 4,7 21,4 17,8 19,6 7,7 10,8 23,7 23,3 7,2 18,4 24,4
1997 TM 15,8 41,5 36,7 11,5 30,9 38,6 20,8 4,5 18,9 32,9 20,8 24,8 2,5 18,0 30,7 30,8 9,0 14,2 20,8 15,9 42,8 18,4 10,4 15,5 34,0 6,1 32,6 21,2 17,1 16,5 25,3 12,1 19,7 25,6 35,4 11,7 15,7 21,8 4,9 23,2 26,7 11,4 8,9 29,4 20,9 11,3 14,3 14,3 20,2 11,0 10,6 26,1 17,1 4,8 7,0 3,3 15,8 7,6 15,8 28,5 15,9 7,0 14,4 13,5
ano de ocorrência 1998 1999 2000 TM TM TM 12,9 11,7 11,3 40,2 36,9 33,7 30,7 31,6 28,5 19,3 6,6 6,4 12,9 6,1 11,5 39,6 37,8 29,4 20,7 28,8 23,1 4,4 12,8 8,3 14,0 18,5 18,4 25,6 22,3 24,9 19,3 14,3 13,6 19,0 15,0 24,7 2,5 2,5 9,9 6,4 12,2 5,9 31,2 16,3 24,6 17,6 12,3 33,8 13,2 17,2 10,6 10,0 13,7 12,5 8,2 14,8 2,6 19,7 11,7 20,5 19,0 29,4 38,1 14,8 15,9 18,5 10,1 18,7 16,1 21,4 18,1 23,8 25,7 29,0 25,2 5,8 8,4 8,1 28,2 20,6 22,5 21,7 19,6 19,3 15,1 16,4 16,1 12,8 14,6 9,1 26,0 9,6 18,3 13,6 9,7 14,3 7,6 11,0 24,8 11,9 16,8 16,5 25,0 17,9 19,4 35,1 15,5 11,6 12,0 10,7 7,3 19,4 10,9 12,0 19,1 11,6 9,0 28,9 5,7 22,9 22,1 23,2 21,3 14,1 8,4 8,3 8,8 10,9 8,7 21,0 41,5 19,0 15,4 12,6 9,9 7,9 7,8 9,3 14,2 14,6 10,9 11,3 2,8 2,7 16,0 14,3 13,2 23,8 23,3 10,4 0,0 0,0 2,5 20,2 15,7 13,8 8,4 17,1 14,4 1,6 8,0 9,5 8,6 6,8 14,9 4,7 3,0 4,2 15,1 11,1 10,4 5,0 0,0 7,2 12,9 5,0 9,8 19,2 27,4 19,0 11,4 13,3 13,0 6,9 16,7 13,0 7,7 7,3 7,8 7,6 10,3 10,8
2001 TM 10,6 31,6 27,4 15,0 8,3 34,6 25,7 8,1 15,9 17,8 12,3 18,6 0,0 9,6 30,0 11,9 10,4 19,0 7,8 17,8 33,8 14,5 5,3 17,6 22,9 5,2 21,1 16,6 13,7 9,0 20,1 15,2 13,8 15,0 11,8 11,5 11,3 13,1 4,4 22,8 18,3 5,5 8,6 23,4 11,0 4,6 7,0 18,9 11,9 10,2 2,5 13,7 8,6 6,3 22,9 10,9 9,7 7,1 7,3 16,9 9,8 0,0 7,5 10,7
2002 TM 10,1 30,4 18,5 11,0 16,1 25,1 45,5 11,9 15,8 18,3 13,9 12,6 7,3 11,4 28,9 11,7 8,2 16,8 12,9 12,6 33,4 16,4 17,6 14,5 20,2 2,5 21,4 14,3 12,5 10,8 16,3 15,0 3,4 17,2 8,9 11,4 5,1 17,0 6,4 11,3 14,8 16,2 4,3 17,0 15,7 15,1 10,2 11,5 6,0 2,5 14,7 14,6 7,8 14,5 9,3 8,1 14,1 10,7 11,5 10,7 9,4 5,9 10,0
2003 TM 9,4 34,9 21,0 1,2 23,3 18,4 23,9 0,0 8,9 16,1 12,1 14,7 16,9 18,8 10,2 13,8 8,0 15,7 7,6 13,7 31,7 7,7 11,1 15,8 15,2 0,0 10,6 15,7 9,3 9,0 12,1 7,2 3,3 16,0 14,1 0,0 5,0 6,9 4,1 22,4 16,3 16,0 8,5 16,7 11,9 15,0 9,0 5,2 10,7 27,8 2,4 12,3 9,1 4,6 12,7 5,1 8,0 7,0 15,3 16,1 9,6 9,2 5,1 9,8
2004 TM 8,5 24,4 13,9 12,9 17,5 17,0 17,1 19,0 8,8 18,6 11,4 12,0 12,0 7,4 20,2 4,5 5,9 15,5 12,6 11,1 21,3 14,4 18,9 12,7 17,8 14,4 15,2 14,7 6,2 8,9 15,8 7,6 3,2 13,6 8,7 7,5 4,9 13,4 10,1 11,1 10,9 5,3 2,1 28,6 7,1 13,3 7,3 5,1 9,5 17,6 7,2 8,3 7,4 7,7 6,3 2,5 7,6 4,6 1,2 14,1 8,9 6,0 9,9 9,1
2005 TM 8,8 24,2 15,7 10,3 16,9 10,4 28,8 3,7 13,2 16,7 11,9 21,0 7,1 22,0 20,9 11,2 13,6 13,4 8,7 19,6 16,1 4,0 9,8 16,8 17,9 2,3 13,4 16,0 7,0 5,3 11,2 7,0 12,4 16,3 11,1 3,7 6,7 10,4 9,8 24,8 10,4 5,2 4,2 16,3 11,6 14,7 10,2 7,6 9,5 11,6 7,1 11,4 10,2 7,6 12,4 4,8 8,3 2,3 12,5 3,1 7,8 5,8 5,4 9,0
2006 TM 8,4 20,4 15,9 5,7 11,8 18,2 20,8 14,6 8,7 14,5 14,6 12,7 7,1 14,6 16,3 15,5 9,6 9,7 8,6 14,6 14,7 12,6 5,8 6,9 14,7 4,6 14,3 13,2 15,3 10,6 11,1 6,9 6,1 13,8 14,3 14,8 4,7 8,9 3,8 5,5 12,8 0,0 10,3 13,2 9,2 5,8 10,3 10,0 9,9 11,5 9,4 8,9 6,5 16,7 10,7 3,5 6,2 4,5 11,2 10,5 6,8 2,9 9,3 8,9
2007 TM 8,0 17,5 16,8 14,6 9,2 20,7 19,3 3,6 21,6 12,8 13,4 16,6 4,7 9,1 24,2 4,4 5,7 16,6 15,8 20,5 10,9 9,8 7,6 16,5 14,4 9,0 15,2 13,4 11,8 5,3 7,2 9,8 3,0 14,5 10,8 22,2 8,4 12,4 9,3 24,5 10,5 10,3 10,3 13,1 11,3 4,3 12,2 7,4 8,8 11,3 0,0 8,7 7,8 9,1 7,6 8,0 6,2 2,2 10,0 8,8 6,5 8,5 3,9 6,0
2008 TM 8,2 23,8 20,4 18,8 18,0 18,0 17,9 17,6 17,1 17,0 16,6 16,4 16,4 16,2 16,0 15,1 14,9 14,7 14,5 14,4 14,3 14,1 14,0 13,6 13,3 13,2 13,0 12,8 12,5 12,3 12,2 12,2 11,6 11,5 11,4 11,0 11,0 10,9 10,9 10,8 10,3 10,2 10,2 10,1 10,1 10,0 9,9 9,7 9,6 9,3 9,2 9,2 9,1 9,0 9,0 8,9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,4 8,3 8,2 8,2
Total 1990 a 2008 nº % 87.674 100,0 567 0,6 2887 3,3 159 0,2 103 0,1 405 0,5 268 0,3 50 0,1 120 0,1 1826 2,1 493 0,6 1218 1,4 50 0,1 113 0,1 510 0,6 101 0,1 76 0,1 264 0,3 171 0,2 223 0,3 397 0,5 340 0,4 201 0,2 237 0,3 2669 3,0 48 0,1 744 0,8 917 1,0 453 0,5 108 0,1 587 0,7 445 0,5 56 0,1 1063 1,2 362 0,4 63 0,1 175 0,2 155 0,2 80 0,1 107 0,1 946 1,1 65 0,1 61 0,1 206 0,2 190 0,2 110 0,1 495 0,6 58 0,1 33325 38,0 134 0,2 61 0,1 1538 1,8 253 0,3 71 0,1 114 0,1 97 0,1 2100 2,4 58 0,1 158 0,2 177 0,2 1216 1,4 52 0,1 247 0,3 688 0,8
Municípios prioritários Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.
32
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Quadro 3 - Óbitos e Taxas de Mortalidade de aids (por 100.000 Habitantes) segundo Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) Estado de São Paulo 2000 a 2008 GVE de Residência
Óbitos por Aids
Taxas de Mortalidade por Aids
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Estado de São Paulo
4.181
3.962
3.852
3.626
3.332
3.485
3.362
3.264
3.356
11,3
10,6
10,1
9,4
8,5
8,8
8,4
8,0
8,2
GVE 1 Capital
1.379
1.245
1.210
1.139
1.018
1.025
1.069
958
1048
13,2
11,9
11,5
10,7
9,5
9,5
9,9
8,8
9,6
GVE 7 Santo André
187
197
174
218
168
186
185
178
154
8,0
8,3
7,2
8,9
6,8
7,4
7,3
6,9
5,9
GVE 8 Mogi das Cruzes
184
179
207
183
198
185
168
169
178
8,0
7,6
8,5
7,3
7,7
7,0
6,2
6,1
6,3
GVE 9 Franco da Rocha
36
35
37
37
45
41
28
54
33
8,5
8,1
8,3
8,1
9,6
8,5
5,7
10,7
6,4
GVE 10 Osasco
213
192
204
167
170
172
184
163
141
9,1
8,0
8,3
6,6
6,6
6,5
6,8
5,9
5,0
GVE 11 Araçatuba
62
49
60
46
56
50
53
64
76
9,4
7,4
9,0
6,8
8,2
7,2
7,6
9,1
10,8
GVE 12 Araraquara
106
106
93
79
70
80
100
94
92
12,9
12,7
11,0
9,2
8,0
9,0
11,1
10,3
10,0
GVE 13 Assis
23
45
24
37
32
39
24
29
21
5,4
10,5
5,5
8,4
7,2
8,7
5,3
6,3
4,6
GVE 14 Barretos
70
69
62
64
49
43
52
55
62
18,1
17,7
15,7
16,1
12,2
10,7
12,8
13,4
15,1
GVE 15 Bauru
98
99
103
97
83
108
101
90
92
10,1
10,1
10,3
9,6
8,1
10,3
9,5
8,4
8,5
GVE 16 Botucatu
12
29
22
20
26
22
15
18
18
2,4
5,7
4,3
3,8
4,9
4,1
2,8
3,3
3,2
GVE 17 Campinas
284
280
249
236
237
245
219
219
251
8,4
8,1
7,1
6,6
6,5
6,6
5,8
5,7
6,4
GVE 18 Franca
32
54
57
59
45
47
44
39
35
5,4
9,0
9,4
9,6
7,2
7,4
6,8
6,0
5,3
GVE 19 Marília
32
43
51
31
44
30
43
31
20
5,5
7,3
8,6
5,2
7,2
4,9
7,0
5,0
3,2
GVE 20 Piracicaba
175
150
149
151
117
123
119
135
124
14,0
11,8
11,6
11,5
8,8
9,1
8,7
9,7
8,8
GVE 21 Pres. Prudente
33
40
39
23
21
29
26
28
32
8,4
10,1
9,7
5,7
5,1
7,0
6,3
6,7
7,6
GVE 22 Pres. Venceslau
11
12
12
15
19
10
18
20
21
3,8
4,1
4,1
5,1
6,4
3,4
6,0
6,7
7,0
GVE 23 Registro
21
18
13
14
19
15
21
15
11
7,8
6,6
4,7
5,1
6,8
5,3
7,4
5,3
3,8
GVE 24 Ribeirão Preto
197
171
167
137
141
150
128
143
127
17,4
14,9
14,3
11,5
11,7
12,2
10,3
11,4
10,0
GVE 25 Santos
304
264
221
240
175
241
206
223
228
20,6
17,6
14,5
15,5
11,1
15,1
12,7
13,6
13,7
GVE 26 S.J.Boa Vista
47
56
49
54
48
49
39
44
43
6,5
7,6
6,6
7,2
6,3
6,4
5,0
5,6
5,4
GVE 27 S.J.Campos
135
121
119
105
103
86
78
66
91
15,9
14,0
13,5
11,7
11,3
9,3
8,3
6,9
9,4
GVE 28 Caraguatatuba
26
31
34
17
31
20
20
31
35
11,6
13,5
14,4
7,0
12,5
7,9
7,7
11,7
13,0
GVE 29 S.J.Rio Preto
156
137
151
126
138
132
126
120
129
14,4
12,5
13,6
11,2
12,1
11,4
10,8
10,1
10,8
6
13
6
13
9
13
15
9
7
2,4
5,2
2,4
5,2
3,5
5,1
5,9
3,5
2,7
GVE 31 Sorocaba
180
154
180
150
130
154
129
122
146
10,6
8,9
10,2
8,4
7,1
8,3
6,8
6,3
7,5
GVE 32 Itapeva
14
6
14
9
7
10
7
4
8
5,2
2,2
5,1
3,2
2,5
3,5
2,5
1,4
2,8
GVE 33 Taubaté
122
123
131
128
103
145
116
114
103
13,4
13,3
13,9
13,4
10,7
14,8
11,7
11,4
10,2
GVE sem especificação
36
44
14
31
30
35
29
29
30
GVE 30 Jales
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.
Dezembro 2009
33
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 23 - Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e total de casos estimados por ano diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009* Ano de Diagnóstico
casos no SINAN
obitos sem SINAN
Total de casos (SINAN+ Óbitos sem SINAN)
% subnotificação em relação ao óbito
1980
1
-
1
-
1981
-
-
-
-
1982
8
-
8
-
1983
26
-
26
-
1984
85
-
85
-
1985
340
9
349
2,6
1986
610
15
625
2,4
1987
1.528
43
1.571
2,7
1988
2.528
96
2.624
3,7
1989
3.436
101
3.537
2,9
1990
5.042
284
5.326
5,3
1991
6.652
439
7.091
6,2
1992
8.149
476
8.625
5,5
1993
8.709
616
9.325
6,6
1994
9.075
613
9.688
6,3
1995
10.102
292
10.394
2,8
1996
10.938
266
11.204
2,4
1997
11.128
585
11.713
5,0
1998
12.099
164
12.263
1,3
1999
10.478
402
10.880
3,7
2000
10.244
195
10.439
1,9
2001
9.590
365
9.955
3,7
2002
9.302
484
9.786
4,9
2003
8.716
492
9.208
5,3
2004
7.302
523
7.825
6,7
2005
6.834
507
7.341
6,9
2006
6.287
537
6.824
7,9
2007
5.481
669
6.150
10,9
2008
5.012
-
5.012
-
2009
1.528
-
1.528
-
Total
171.230
8173
179.403
4,6
(*) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
34
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 24 - Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e total de casos estimados por GVE de residência, Estado de São Paulo, 1980 a 2009* casos no SINAN
obitos sem SINAN
Total de casos (SINAN + Óbitos sem SINAN)
% subnotificação em relação ao óbito
GVE 1 CAPITAL
71.636
1245
72.881
1,7
GVE 7 SANTO ANDRE
8.881
687
9.568
7,2
GVE 8 MOGI DAS CRUZES
6.085
631
6.716
9,4
GVE 9 FRANCO DA ROCHA
1.193
237
1.430
16,6
GVE 10 OSASCO
7.182
719
7.901
9,1
GVE 11 ARACATUBA
2.309
76
2.385
3,2
GVE 12 ARARAQUARA
3.521
78
3.599
2,2
961
116
1.077
10,8
GVE 14 BARRETOS
1.964
99
2.063
4,8
GVE 15 BAURU
3.267
180
3.447
5,2
GVE 16 BOTUCATU
999
35
1.034
3,4
GVE 17 CAMPINAS
11.892
663
12.555
5,3
GVE 18 FRANCA
1.529
119
1.648
7,2
GVE 19 MARILIA
1.471
73
1.544
4,7
GVE 20 PIRACICABA
4.470
349
4.819
7,2
GVE 21 PRES. PRUDENTE
1.357
69
1.426
4,8
GVE 22 PRES. VENCESLAU
423
40
463
8,6
GVE 23 REGISTRO
567
36
603
6,0
GVE 24 RIBEIRAO PRETO
7.126
314
7.440
4,2
GVE 25 SANTOS
11.463
739
12.202
6,1
GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA
1.715
95
1.810
5,2
GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS
4.430
223
4.653
4,8
GVE 28 CARAGUATATUBA
1.056
95
1.151
8,3
GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO
6.132
251
6.383
3,9
370
33
403
8,2
5.131
459
5.590
8,2
GVE 32 ITAPEVA
355
25
380
6,6
GVE 33 TAUBATE
3.714
401
4.115
9,7
31
86
117
-
171.230
8173
179.403
4,6
GVE de residência
GVE 13 ASSIS
GVE 30 JALES GVE 31 SOROCABA
IGNORADO Total
(*) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
Dezembro 2009
35
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Quadro 4. Casos notificados, óbitos reportados ao ano de diagnóstico e taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência e estimativa de taxa de prevalëncia (TP) (por 100.000 hab.) e casos vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, Estado de Säo Paulo, 1980 a 2009* óbitos BIP-AIDS óbitos BIP-aids reportados ao ano de diagnóstico
óbitos - BIP-Aids segundo ano de ocorrência
nº de pessoas vivendo com aids
ANO DE DIAGNÓSTICO
casos SINAN n.o
n.o
% (TL)
n.o
n.o
TP**
1980
1
1
100,0
-
1
-
1981
-
-
1
-
-
1982
8
8
100,0
2
6
0,0
1983
26
23
88,5
14
18
0,1
1984
85
72
84,7
49
54
0,2
1985
340
292
85,9
178
216
0,8
1986
610
518
84,9
318
508
1,8
1987
1.528
1359
88,9
788
1.248
4,3
1988
2.528
2322
91,9
1.508
2.268
7,7
1989
3.436
3158
91,9
2.374
3.330
11,0
1990
5.042
4651
92,2
3.629
4.743
15,4
1991
6.652
6272
94,3
4.827
6.568
20,9
1992
8.149
7466
91,6
5.537
9.180
28,7
1993
8.709
8029
92,2
6.904
10.985
33,7
1994
9.075
8079
89,0
7.626
12.434
37,4
1995
10.102
8208
81,3
8.317
14.219
42,0
1996
10.938
7596
69,4
7.835
17.322
50,3
1997
11.128
6787
61,0
5.966
22.484
64,1
1998
12.099
6127
50,6
5.096
29.487
82,6
1999
10.478
5127
48,9
4.809
35.156
96,7
2000
10.244
4636
45,3
4.770
40.630
109,9
2001
9.590
3937
41,1
4.499
45.721
121,9
2002
9.302
3534
38,0
4.283
50.740
133,4
2003
8.716
2989
34,3
4.243
55.213
143,1
2004
7.302
2491
34,1
3.932
58.583
149,7
2005
6.834
2185
32,0
3.927
61.490
154,9
2006
6.287
2058
32,7
4.033
63.744
158,7
2007
5.481
1941
35,4
4.078
65.147
160,2
2008
5.012
951
19,0
1.148
69.011
167,7
2009
1.528
216
14,1
342
70.197
168,6
TOTAL
171.230
101.033
59,0
101.033
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE (*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal
36
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico A: Casos de aids com categoria de exposição transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1987 a 2008*
(*)Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos a revisão mensal FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP
Gráfico B: Casos de aids em menores de 5 anos de idade e taxa de incidência (por 100 mil) segundo ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1991 a 2009*
(*)Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos a revisão mensal FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP
Dezembro 2009
37
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Aids entre os Homens que fazem Sexo com Homens no Estado de São Paulo A epidemia de aids no Estado de São Paulo registrou no SINAN 163.799 casos diagnosticados no período de 1980 a 30 de junho de 2008, sendo 112.283 homens e 46.465 mulheres com 13 anos ou mais. Desde 1996, a razão masculino/feminino dos casos de aids tem permanecido em 2/1. Entre o total de casos em homens com 13 anos de idade ou mais, a aids foi caracterizada por três grandes “ondas”. No início, observou-se predomínio de casos com categoria de
exposição de Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) – 31.231 casos, seguido do estrondoso crescimento de casos por uso de drogas injetáveis (UDI) – 31.291 casos e, após 1998, os heterossexuais passaram a predominar (30.117 casos). Apesar do número de casos desta última categoria de exposição ser maior atualmente, observa-se que a proporção de HSH desde 1991 mantém-se constante, em torno de 25%, com discreto aumento para cerca de 30% na última década (Figura 1).
Figura 1 . Casos notificados de aids em homens com 13 anos e mais de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2008
(*) Dados preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
38
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
No Quadro 1, verifica-se que os HSH corresponderam a quase 20% entre todos os casos de aids em pessoas com mais de 13 anos e a 27,8% entre os 112.264 homens notificados em todo o período estudado. A maioria dos HSH (55,5%) residia no município de
São Paulo e, neste município, 35,7% das notificações de indivíduos do sexo masculino foram de HSH. Outras regiões do estado com maior proporção de HSH entre os casos foram Botucatu (27,4%) seguido de Santo André (26,4%) e Campinas (26,2%).
Quadro 1. Casos notificados de aids de Homens que fazem sexo com homens (HSH) e homens com 13 anos de idade ou mais, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, Estado de São Paulo 1980 a 2008* GVE Residência
HSH
total de Homens
total de casos
nº
% entre homens
% por GVE
nº
% por GVE
nº
GVE 1
CAPITAL
17.323
35,7
55,5
48.492
43,2
66.193
GVE 7
SANTO ANDRE
1.567
26,4
5,0
5.932
5,3
8.395
GVE 8
M. DAS CRUZES
980
25,9
3,1
3.785
3,4
5.591
GVE 9
F. DA ROCHA
158
21,9
0,5
723
0,6
1.045
GVE 10
OSASCO
1.130
26,0
3,6
4.347
3,9
6.603
GVE 11
ARACATUBA
311
20,5
1,0
1.516
1,4
2.150
GVE 12
ARARAQUARA
398
17,7
1,3
2.247
2,0
3.324
GVE 13
ASSIS
139
23,6
0,4
590
0,5
905
GVE 14
BARRETOS
217
17,4
0,7
1.245
1,1
1.819
GVE 15
BAURU
405
18,4
1,3
2.203
2,0
3.082
GVE 16
BOTUCATU
176
27,4
0,6
643
0,6
916
GVE 17
CAMPINAS
2.029
26,2
6,5
7.731
6,9
10.999
GVE 18
FRANCA
159
16,5
0,5
966
0,9
1.372
GVE 19
MARILIA
209
21,0
0,7
994
0,9
1.354
GVE 20
PIRACICABA
561
18,5
1,8
3.028
2,7
4.220
GVE 21
PRES. PRUDENTE
166
19,3
0,5
858
0,8
1.196
GVE 22
PRES. VENCESLAU
50
19,0
0,2
263
0,2
378
GVE 23
REGISTRO
49
16,6
0,2
295
0,3
526
GVE 24
RIBEIRAO PRETO
676
14,9
2,2
4.552
4,1
6.627
GVE 25
SANTOS
1.728
24,1
5,5
7.179
6,4
10.642
GVE 26
S. J. DA BOA VISTA
231
20,7
0,7
1.115
1,0
1.597
GVE 27
S. J. DOS CAMPOS
554
18,8
1,8
2.945
2,6
4.154
GVE 28
CARAGUATATUBA
145
24,5
0,5
592
0,5
956
GVE 29
S. J. DO RIO PRETO
721
18,6
2,3
3.884
3,5
5.761
GVE 30
JALES
45
21,8
0,1
206
0,2
342
GVE 31
SOROCABA
597
18,2
1,9
3.273
2,9
4.778
GVE 32
ITAPEVA
45
23,3
0,1
193
0,2
326
GVE 33
TAUBATÉ
460
18,6
1,5
2.467
2,2
3.471
31.231
27,8
100,0
112.264
100,0
158.748
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal (&) =em relação ao total de casos da GVE (##) =em relação ao total de HSH Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
A distribuição por idade mostra que a maioria dos casos de HSH tinha de 25 a 39 anos de idade na data de diagnóstico de aids (19.363; 62%). Os casos na faixa etária de 30 a 34 anos predominaram até 2001 e, a partir de então, esta faixa vem sofrendo redução importante, diferente das demais faixas de idade que permaneceram estabilizadas. Chama a atenção que em todo o período, 2.619 casos
Dezembro 2009
tiveram diagnóstico de aids entre 13 e 24 anos de idade, ou seja, adquiriram a infecção na adolescência. Nos últimos 10 anos, os casos nesta faixa de idade vêm se mantendo em torno de 9,3% dos HSH e com uma média de 128 casos/ano. Entre os heterossexuais de 13 a 24 anos, ocorreram 108 casos novos de aids por ano, que correspondeu a 5,3% do total ( Gráfico 1, Figura 2).
39
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 1. Aids entre HSH segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2008*
Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade
Observa-se, ainda na figura 2, que os heterossexuais eram mais velhos que HSH. Em 2007, a proporção de casos com 45 anos e mais de idade entre os HSH foi 17,7% e, entre os heterossexuais, de 30,2%. Na figura 3, observa-se que os HSH foram mais escolari-
zados que os heterossexuais. Verificou-se que 18,7% dos HSH e 6,4% dos heterossexuais tinham 12 anos ou mais de estudo, nos últimos dez anos. Houve manutenção da proporção dos HSH com nível superior e aumento da faixa de 8 a 11 anos de estudo, de 26,1% em 1997 para 35,2% em 2007.
Figura 2. Casos de aids entre HSH e Homens Heterossexuais segundo faixa etária e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1990 a 2008*
Figura 3- Casos de aids entre HSH e Homens Heterossexuais segundo escolaridade e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo 2000 a 2008*
Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade
Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade
40
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Entre os heterossexuais, nota-se redução importante naqueles com 1 a 3 anos de estudo e aumento na proporção dos casos com 8 a 11 anos de estudo, de 13,6% em 1997 para 25,4% em 2007. Deve-se considerar que a taxa de ignorados desta variável girou em torno de 15% neste período para ambas as categorias. O preenchimento da variável raça/cor melhorou consideravelmente ao longo dos últimos anos. Em 2002, cerca de metade das notificações de aids entre HSH não informava a raça/
cor do indivíduo notificado; em 2007, apenas 5,0% apresentavam falha no preenchimento. A melhora ocorreu também para os heterossexuais (Figura 4). Nos últimos cinco anos, nos quais a informação de raça/ cor foi melhor preenchida, verifica-se que 66,3% dos HSH e 58,0% dos heterossexuais eram brancos. A proporção de pardos e pretos foi maior nos heterossexuais (34,6%) do que entre os HSH (26,4%).
Figura 4 - Casos de aids entre HSH e Homens Heterossexuais segundo raça/ cor e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo 2000 a 2008*
Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade
Com relação aos óbitos, verifica-se, no Quadro 2, que 58,9% dos casos de aids em indivíduos do sexo masculino notificados evoluíram à óbito em todo período da epidemia no ESP, 51% dos HSH, 43,7% dos heterossexuais e quase 70% dos UDI. Chama a atenção que, desde 1994, a proporção de óbitos conhecidos entre os HSH é menor que a encontrada para os heterossexuais e UDI. A taxa de letalidade dos casos com diagnóstico de aids em 2005 foi
Dezembro 2009
13,4%, 17,6% e 26,9% para os HSH, heterossexuais e UDI respectivamente. Este grupo provavelmente tem maior conhecimento de seu risco acrescido, o que faz com que procurem o diagnóstico de HIV mais precocemente, tenha uma maior adesão ao uso dos antirretrovirais e aos serviços de saúde, além de uma maior participação destes indivíduos na discussão de políticas públicas de aids, através de Organizações Não Governamentais.
41
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Quadro 2. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais HSH, heterossexuais, UDI e homens, segundo ano de diagnóstico e obitos conhecidos, Estado de São Paulo 1980 a 2008* Ano Diagnóstico
HSH
Hetero
UDI
1980 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
total casos 1 6 18 61 246 410 758 1.037 1.206 1.459 1.683 1.845 1.623 1.596 1.551 1.679 1.788 1.897 1.646 1.532 1.455 1.513 1.389 1.236 1.149 1.193 946 308
% óbito conhecido 100,0 100,0 100,0 88,5 82,5 83,9 88,0 87,6 89,8 86,5 87,4 84,1 84,2 77,6 67,4 50,6 41,2 34,8 33,0 28,5 23,8 20,5 17,1 16,3 13,4 9,9 10,1 6,5
total casos 1 1 1 13 31 108 194 327 463 731 998 1.243 1.355 1.484 1.746 1.986 2.146 2.055 2.091 2.039 2.139 2.130 1.841 1.735 1.512 1.377
% óbito conhecido
Total
31.231
51,0
29474
Homens
% óbito conhecido
100,0 100,0 61,5 83,9 75,0 90,7 90,5 86,6 88,1 86,1 82,6 79,9 75,8 64,3 52,3 42,2 38,5 34,7 30,5 27,4 22,9 20,5 17,6 16,7 12,6 8,6
total casos 1 3 11 31 81 319 652 1.059 1.710 2.327 2.650 2.693 2.496 2.493 2.363 2.213 2.097 1.643 1.525 1.143 984 858 593 524 447 298 77
100,0 100,0 54,5 83,9 71,6 81,5 88,5 87,3 86,7 89,3 87,8 87,0 84,3 82,5 72,1 64,6 56,1 51,2 49,8 42,6 38,7 34,0 31,7 26,9 24,8 22,5 20,8
total casos 8 24 80 327 570 1.333 2.117 2.869 4.136 5.334 6.319 6.611 6.773 7.257 7.422 7.169 7.701 6.605 6.374 5.805 5.692 5.275 4.447 4.092 3.834 3.218 890
% óbito conhecido 100,0 100,0 95,8 83,8 82,3 82,5 85,9 88,9 89,2 87,2 88,7 87,1 86,1 83,3 79,9 68,5 57,3 51,3 47,3 45,2 38,8 33,9 29,6 27,9 23,9 22,2 19,5 13,8
43,7
31.291
69,8
112.283
58,9
* Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN – Vigilância Epidemiológica – Programa Estadual DST/Aids- SP.
Outro estudo de Guibu et al (2008) sobre a incidência por categoria de exposição na faixa etária de 15 a 49 anos no Estado de São Paulo, de 2000 a 2005, utilizou a base de dados do SINAN estadual (42.423 casos). A estimativa da população por categoria de exposição foi baseada na proporção encontrada na Pesquisa de Comportamento e Atitudes e Práticas de 2004 (PCAP) e nas projeções populacionais da Fundação SEADE. A partir destas fontes de informação, foram estimados coeficientes de incidência por 100.000 habitantes expostos. Os resultados mostraram que a população de HSH tem risco mais elevado que os heterossexuais de adoecer por aids, com coeficiente de incidência de 350 por 100.000 mil homens/HSH em 2000 e 187/100.000 em 2005, contra 20 e 25/100.000 homens/ heterossexuais nestes anos. O risco de adoecer por aids entre os HSH foi de 15 vezes comparado aos homens heterossexuais e menor quando comparado aos UDI. Na análise dos dados do Sistema de Informação do Centro de Testagem e Aconselhamento – SICTA – do CRT-DST/ Aids, de 2002 a março de 2009, observou-se que dentre os 16.856 atendimentos, cerca de 20% (3.357) eram de HSH, o que equivale a um terço dos homens usuários desse serviço. (Quadro3). Entre os usuários deste CTA, a utilização de preservativos com parceiro fixo em todas as relações sexuais, apesar de bai-
42
xa para ambas as populações, foi maior entre os HSH (26%) do que entre os heterossexuais (19,5%). No Quadro 3, observase que, para os HSH, a proporção de positividade para o HIV e de teste reagente para sífilis (VDRL) foi de 13,7% e 9,5%, respectivamente. Para a hepatite B, a proporção de reagentes foi 20,3% e para a hepatite C, de 0,9%. A positividade do HIV e VDRL entre os HSH foi quatro vezes, e para a hepatite B, duas vezes àquela observada na população que referiu somente relações heterossexuais. A análise descritiva dos dados dos sistemas de informação SINAN e SICTA, além de alguns estudos ocorridos no estado de São Paulo, mostram que, embora a epidemia de aids tenha mudado o seu perfil desde seu início, ainda há uma forte presença dos HSH na totalidade dos casos notificados. Semelhante ao restante do país, a epidemia no estado é caracterizada como “concentrada”, ou seja, mantém uma prevalência de HIV/ aids menor que 1% na população geral e alta em alguns seguimentos populacionais, a exemplo dos HSH, UDI, presidiários, usuários de drogas e heterossexuais vivendo em contextos de vulnerabilidade para as DST/aids. As informações produzidas pelos CTA constituem-se numa fonte importante para compor os sistemas de Vigilância de Segunda Geração que visam melhorar a compreensão da dinâmica da epidemia de HIV e a elaboração de ações de prevenção e de assistência.
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Quadro 3. Usuários Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) e Heterossexuais atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) segundo resultado de sorologias - CRT-DST/Aids - São Paulo, 2002 a 2009* HSH
Resultado de Sorologias
HETERO
total de usuários
n
%
n
%
n
%
2.554
76,1
9.172
85,7
13.451
79,8
460
13,7
317
3,0
937
5,6
anti- HIV Não Reagente/Negativo Reagente/Positivo Indeterm
3
0,1
10
0,1
15
0,1
340
10,1
1.201
11,2
2.453
14,6
2.688
80,1
9.375
87,6
13.884
82,4
Não Realizado VDRL Não Reagente/Negativo Reagente/Positivo
319
9,5
224
2,1
622
3,7
Não Realizado
350
10,4
1.101
10,3
2.350
13,9
2.274
67,7
8.691
81,2
12.630
74,9
Hepatite B Não Reagente/Negativo Reagente/Positivo
682
20,3
899
8,4
1.851
11,0
Indeterminado
4
0,1
13
0,1
21
0,1
Não Realizado
397
11,8
1.097
10,3
2.354
14,0
Hepatite C Não Reagente/Negativo
1.360
40,5
4.007
37,4
5.966
35,4
Reagente/Positivo
30
0,9
88
0,8
140
0,8
Indeterminado
18
0,5
37
0,3
63
0,4
Não Realizado
1.949
58,1
6.568
61,4
10.687
63,4
3.357
100,0
10.700
100,0
16.856
100,0
Total
Fonte: SICTA-CRT-DST/Aids (*dados até 15/03/09)
referências Bibiliográficas 1. Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS e DST. Semanas epidemiológicas 27-52 de 2007 e 1-26 de 2008; ano V nº 1; 2008. 2. Guibu I, Ramalho M, Tayra A, Beloqui J. Taxas de incidência e riscos relativos por categoria de transmissão de aids no Estado de São Paulo, 2000 a 2005. Anais do XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia [CD ROM]; Porto Alegre, 20 a 24 setembro de 2008.
Dezembro 2009
3. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Programa Estadual de DST/AIDS. Boletim Epidemiológico CRT- DST/AIDS. Ano XXV – N0 1- Dezembro 2008. 4. Tayra A, Tancredi MV, Guibu IA, Aoki MF, Wolffenbüttel K, Farias N, Silva MA. Homens que fazem sexo com homens no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) – CRT-DST/AIDS- São Paulo. Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva [Apresentação pôster]; Recife, 31 de outubro a 4 de novembro de 2009.
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Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Respostas à epidemia de aids na população HSH Márcia Giovanetti1, Karina Wolffenbüttel2, Maria Filomena C. Aoki2 1 2
Gerência de Prevenção Gerência de Assistência Integral a Saúde
As informações obtidas nos sistemas de informação nacionais em saúde indicam que, embora a epidemia de aids tenha mudado seu perfil, desde de meados da década de 80 – onde a epidemia se restringia a alguns grupos populacionais – chegando atualmente a atingir a população como um todo e apresentar um crescimento expressivo entre mulheres, os dados indicam ainda uma forte presença dos gays e outros homens que fazem sexo com homens na totalidade dos casos notificados no Brasil. O Estado de São Paulo reproduz esta lógica e os estudos acima citados mostram a importância deste grupo dentro da epidemia, apontando para estimativas de coeficientes de incidência muito superiores aos dos homens heterossexuais. As constatações sugerem e reforçam a importância da formulação de políticas públicas de saúde e outras que visem diminuir a vulnerabilidade da população de HSH à infecção pelo HIV. O Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE-DST/ Aids-SP) incluiu, desde sempre, em suas prioridades este grupo populacional. Neste sentido, investiu recursos e esforços que certamente contribuíram, junto com outras políticas e com a ação das organizações não governamentais, para que se atingissem alguns resultados apontados por estudos, como por exemplo, a maior adesão desta população ao uso de preservativos. Por outro lado, sabe-se que esta população tem sua vulnerabilidade aumentada devido ao estigma e a discriminação a que estão sujeitos em seu cotidiano. Em pesquisa recente desenvolvida pela Fundação Perseu Abramo constatou-se que 26% dos brasileiros admitem ter preconceito pessoal em relação aos gays e 33% concordam com a afirmação de que “os gays são os principais culpados pelo fato de a aids estar se espalhando pelo mundo”. Estas informações apontam para a necessidade de continuidade dos investimentos e, principalmente, para o desenvolvimento de ações integradas que visem também o combate à homofobia. Há ainda a análise da política de incentivo do Ministério da Saúde para a aids nos estados e municípios do país, cujos resultados apontam que somente 1,5% do total dos recursos investidos no ano de 2006, por meio do incentivo “fundo a fundo”, foram gastos com os segmentos populacionais de gays, outros HSH e travestis. Tais informações mostram o quão aquém da necessidade – levando-se em conta a magnitude da epidemia entre esta parcela da população – estão os investimentos governamentais para atingir os objetivos propostos. É neste contexto que o PE-DST/Aids-SP elege, em consonância com o PN-DST/Aids – MS, a estratégia de implementação do Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e controle das DST entre gays, outros HSH e travestis. O objetivo principal do Plano para o período de 2009 a 2012 consiste em contribuir para a redução das vulnerabilidades a que este segmento populacional está exposto, através do estabelecimento de políticas de promoção, prevenção e atenção integral à saúde. O processo de elaboração se deu de forma participativa por meio
44
da realização de oficinas que envolveram profissionais da saúde, representantes de outras instituições públicas, além de membros de organizações não governamentais que representaram suas redes sociais e do Conselho de Secretários Estaduais de Saúde. A partir de um diagnóstico situacional, foram observadas as necessidades, levantadas as lacunas e identificadas as prioridades para os próximos anos de investimento. Para efeito de organização e acompanhamento, o Plano está dividido em cinco objetivos que se desdobram em várias metas para viabilizar seu alcance. São eles: 1. Dar prioridade nas esferas estadual e municipal às ações do Plano de Enfrentamento da Epidemia das DST/ HIV/Aids voltadas aos Gays, outros HSH e Travestis; 2. Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/Aids; 3. Ampliar e qualificar as ações de assistência e tratamento das DST/HIV/Aids, considerando as demandas e especificidades do grupo populacional; 4. Promover políticas e ações intersetoriais para a redução das vulnerabilidades às DST/HIV/aids; 5. Aprimorar o conhecimento sobre necessidades, comportamentos, atitudes, práticas (sexuais e outras), contextos de vulnerabilidade e cenário epidemiológico para subsidiar ações de enfrentamento das DST/aids. Desde sua elaboração, o Plano vem sendo apresentado nos diferentes espaços de articulação técnica e política do PEDST/Aids-SP com a finalidade de sensibilizar gestores municipais de saúde, de outras áreas afins, bem como a comunidade para a sua importância e a necessidade da co-responsabilização para a sua efetivação. Várias ações previstas no Plano já foram realizadas e outras estão em andamento como, por exemplo, aquelas relacionadas aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Estado de São Paulo. Estes centros têm como usuários prioritários os segmentos mais vulneráveis e, dentre eles, gays, travestis, transexuais e outros HSH, indivíduos reconhecidamente mais vulneráveis à infecção pelo HIV, hepatites B e C e sífilis, além das demais DST, cabendo aos CTA fazer esforços para identificá-los e promover sua inclusão nos serviços. As ações junto aos CTA incluem a ampliação desta rede no estado tendo como meta a implantação de pelo menos um CTA em cada um dos 145 municípios prioritários; a ampliação do acesso ao gel lubrificante a estes grupos através do monitoramento e credenciamento destes serviços para o recebimento do insumo e o estímulo ao trabalho de prevenção extramuros. Estas ações incluem a testagem do HIV pela metodologia rápida, tendo
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Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
como meta a implantação do teste rápido diagnóstico para HIV (TRD HIV) em todos os CTA do estado até dezembro de 2009.
referências Bibiliográficas
Merece também destaque o avanço em relação à intersetorialidade, que tem possibilitado a integração de políticas públicas através do desenvolvimento de ações conjuntas, principalmente no que se refere ao combate a práticas discriminatórias. Desta forma, pretende-se desenvolver uma cultura de paz e respeito à diversidade nas instituições públicas, com investimento em políticas de inclusão da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).
1. Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS e DST. Semanas epidemiológicas 27-52 de 2007 e 1-26 de 2008; ano V nº 1; 2008.
Outra importante estratégia de atenção à saúde, foi a criação do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais no Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, inaugurado em junho de 2009, com objetivo de contribuir para a inclusão desses grupos no SUS e para o desenvolvimento de práticas que venham ao encontro das reais necessidades de saúde desta população. É necessário que este tipo de ação seja reproduzido em outros locais do estado para a sustentabilidade e o sucesso do Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e controle das DST entre gays, outros HSH e travestis.
Dezembro 2009
2. Brasil. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis. 2008. 3. Fundação Perseu Abramo. São Paulo: Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil – Intolerância e respeito às diferenças sexuais, 2009. Disponível em: http://www2.fpa.org.br/ [ acessado em 17 out. 2009]. 4. Grangeiro A, Escuder MM, Castilho EA, et al. Análise da política de incentivo do Ministério da Saúde para a resposta de estados e municípios à aids. São Paulo. [relatório de pesquisa]. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2009. 5. Secretaria de Estado da Saúde-SP. Programa Estadual DST/Aids. Relatórios internos da Gerência de Prevenção, 2008 e 2009.
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Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA NO ESTADO DE SÃO PAULO “VIGILÂNCIA EM TEMPO REAL – A OPORTUNIDADE DA INFORMAÇÃO PARA AÇÃO” No Estado de São Paulo, a vigilância epidemiológica da gestante HIV positiva e da criança exposta ao HIV tem sido realizada com a contribuição de equipes técnicas das diversas instâncias das Secretarias Estadual e Municipais, e graças a esses esforços foram notificados 13.704 casos no período de 2000 a 2009 (dados até 30/06/09). Para esta análise foram excluídos 723 casos com data de nascimento anterior a compulsoriedade da notificação da gestante HIV positiva e da criança exposta (antes de 2000) e 56 casos com residência fora do Estado de São Paulo. Após a implantação do sistema SINAN, um aumento inicial das notificações foi observado nos anos que se seguiram, atingindo um pico em 2004, com queda a partir de 2005 em quase todos os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) (Tabela 1). Neste período merece destaque o GVE de Ribeirão Preto que apresentou o maior número de casos residentes em 2006, seguido de queda a partir de 2007 (Tabela 2). O município de São Paulo concentrou o maior percentual de notificações do Estado com 37,6%. Porém, deste total cerca de 4% são casos residentes em outros municípios, provavelmente provenientes da região da Grande São Paulo. Por outro lado, os GVE de Mogi das Cruzes e Osasco possuem um percentual mais elevado de casos residentes do que os notificados pelos serviços da região, com destaque para o município de Guarulhos que depois da capital é o município com o maior número de casos residentes (Tabelas 1, 2 e 3). O conhecimento do perfil sócio-demográfico das gestantes HIV positivas é importante para a identificação de populações consideradas de maior vulnerabilidade na transmissão mãefilho do HIV. As variáveis sócio-demográficas incluídas na ficha de notificação não são suficientes para a caracterização desta população, sendo necessário que gestores e profissionais de saúde discutam instrumentos que atendam a esta finalidade. As variáveis passíveis de análise são: escolaridade, idade e raça/cor. Com relação à escolaridade, 10% das gestantes têm no máximo três anos de estudo e 37% não completaram o ensino fundamental. Cerca de 5% das mães, no momento do parto, encontram-se com idade abaixo de 19 anos, sendo 18 casos entre 12 e 14 anos. Quanto à variável raça/cor, 51% e 35% dos casos foram classificados, respectivamente, como brancos e pardos/negros. A informação sobre raça/cor tem melhorado nos últimos anos, refletindo uma diminuição dos casos com informação ignorada, principalmente a partir de 2006 (Tabela 4). O diagnóstico do HIV no momento ou após o parto tem apresentado uma tendência de queda, passando de 11% para 7% em 2006 e 2007, respectivamente, assim como, os casos com dados ignorados, de 4,4% para 0,7% no mesmo período. Porém, apesar da disponibilidade de testes para diagnóstico do HIV nos serviços de saúde, ainda existem casos que não
46
obtiveram o diagnóstico em momento oportuno, para que medidas preventivas da transmissão vertical do HIV pudessem ser aplicadas. Por outro lado, o fato de 53% das gestantes terem conhecimento da sua condição sorológica antes do pré-natal, possibilita medidas exitosas de intervenção precoce e visibilidade ao exercício do direito reprodutivo da mulher HIV positiva, que deve ser constantemente discutido nos serviços de saúde (Tabela 5 e Gráfico 1). A cobertura do uso de ARV durante o pré-natal ainda tem sido um grande desafio principalmente nos últimos anos. Em 2008, o percentual de mulheres que não usaram ARV durante o pré-natal, acrescido dos casos com informação ignorada, foi de 20% (253 mulheres). A investigação dos possíveis fatores que levam ao não uso da terapia com ARV é fundamental para o entendimento do complexo contexto das vulnerabilidades, bem como, para a formulação de propostas que possam implementar ações de melhoria (Tabela 5 e Gráfico 2). O maior percentual de transmissão do HIV da mãe para a criança ocorre durante o parto. Medidas preventivas disponibilizadas neste momento são extremamente importantes, e responsáveis pela redução de grande parte do risco de transmissão. Apesar dos avanços conquistados ao longo dos anos, 1.511 casos (12%), entre 2000 e 2009* não utilizaram ARV injetável neste momento. Analisando dados referentes aos anos mais recentes 2007, 2008 e 2009, observa-se que cerca de 10% (120 casos), 9% (90 casos) e 12% (39 casos) das gestantes, respectivamente, não tiveram acesso a essa terapia. Hipóteses devem ser levantadas para identificar os fatores preditores (oportunidades perdidas) de possíveis ocorrências como: a falta do kit de AZT (injetável e xarope) na maternidade, gestantes sem diagnóstico de HIV no pré-natal e a não realização de teste rápido no momento do parto (Tabela 6 e Gráfico 3). De 12.494 partos informados entre 2000 e 2009*, 59% evoluíram para cesárea e 29,5% para parto vaginal. Chama a atenção o percentual de 2,7% de casos (n=337) em que o produto da gestação foi aborto ou natimorto, cerca de 1,3 vezes o número de casos descritos no Boletim Epidemiológico de Aids em 2008 (n=262) (Boletim Epidemiológico Aids e DST, 2008). Este aumento foi devido a uma revisão dos dados de gestantes HIV positivas e crianças expostas no banco do SINAN, que resultou em maior completude e reclassificação dos casos, principalmente os relacionados à informação de aborto (Tabela 6). A recomendação do Programa Estadual de DST/ AIDS de São Paulo é que cada um destes casos seja investigado pelos próprios locais de ocorrência para o esclarecimento causal e estabelecimento de medidas preventivas. * Dados até 30/06/09
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Dos 11.326 nascidos vivos, 87% iniciaram o uso de ARV nas primeiras 24 horas, entretanto 234 crianças expostas (2%) não receberam ARV e em 1053 casos (9%) essa informação encontrava-se ignorada ou sem preenchimento (Tabela 6 e Gráfico 4). Importante lembrar que a recomendação da introdução do AZT xarope para a criança deve ocorrer preferencialmente nas primeiras duas horas de vida. Na análise das informações referentes ao acompanhamento das crianças expostas, apresentada na Tabela 7, observa-se que, ao longo do período houve uma diminuição no número de crianças que receberam aleitamento materno. Porém, a falta do sistema nacional de notificação para a criança exposta, desde 2007, inviabiliza a análise do dado a partir deste período, devido ao elevado número de casos ignorados, 48%, 58% e 81% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. O conhecimento desta informação é de grande importância para a adoção de medidas preventivas, dado à possibilidade de infecção por essa via. O mesmo foi observado com a variável uso do AZT xarope. Foi importante a redução no percentual de crianças que não utilizaram ARV, passando de 10% em 2000 para 1,5% em 2006, mas os dados ignorados para esse quesito, 58,5%, 62% e 83% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente, também impossibilitam a análise desta variável nos últimos anos. A informação é um instrumento extremamente importante para a ação, portanto a busca, atualização e completude dos dados deve ser uma meta da vigilância epidemiológica, da assistência e da prevenção para atingir os resultados desejados para esta população. Com o empenho das equipes de vigilância epidemiológica de todo o Estado, foi possível a recuperação e atualização de várias informações para 1800 casos (crianças nascidas antes e depois do ano 2000). Entre 2008 e 2009, este trabalho conseguiu atualizar cerca de 900 casos, relacionados à condição de não infectada e infectada. Contudo, apesar da melhora na qualidade do encerramento dos casos de criança exposta, ainda não é possível utilizar essa informação como indicador para a taxa de transmissão vertical do HIV, já que o número de casos com perda de seguimento e ignorado é bastante significativo, em torno de 38% (n=4339). Com esta ressalva, entre os 6491 casos encerrados, 343 crianças (5,3%) foram infectadas pelo HIV no período de 2000 a 2008 (Tabela 7 e Gráfico 5).
Dezembro 2009
Uma estratégia para se evitar esta perda de seguimento pode ser a adequada informação para a mãe, durante a assistência pré-natal, sobre a importância do acompanhamento ambulatorial da criança logo após o seu nascimento para o diagnóstico definitivo e seguimento clínico-laboratorial, necessário em função da exposição aos antirretrovirais; inclusive pode ser estabelecido formalmente um sistema de referência e contra referência, com a marcação da primeira consulta da criança antes de sua alta da maternidade. Um dado preocupante observado, na Tabela 6 é o número de casos com informação ignorada em relação ao status vital da criança (n=831). Estes casos, notificados em sua maioria (n=812) no SINAN W, não foram incluídos na Tabela 7 para análise. Porém, dado a sua importância, os mesmos foram detalhados na Tabela 8 para maior visibilidade dos problemas relacionados à dificuldade na obtenção da informação, que prejudica diretamente o monitoramento destas crianças. A Divisão de Vigilância Epidemiológica do Programa de DST/Aids do Estado de São Paulo, desde 2007, implantou medidas para minimizar o impacto da subnotificação e atualização dos casos de crianças expostas no Estado. A maior parte dos GVE vem empenhando grandes esforços nesse sentido, mas, infelizmente, estas recomendações ainda não estão sendo seguidas por alguns GVE, conforme demonstrado na Tabela 9. Em 2010, espera-se que a notificação da criança exposta esteja contemplada na nova versão do SINAN Net nacional. Nesse período de ausência do sistema, todos os casos de crianças expostas ao HIV devem continuar a serem notificados, através do preenchimento e encaminhamento da ficha de notificação, para a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo. O investimento em ações que possam aprimorar a qualidade, validade, completude e consistência dos dados inseridos no sistema, possibilita a produção de informações confiáveis, contribuindo para o planejamento, monitoramento e adequação das ações que visam à redução da transmissão vertical do HIV.
47
48
10
-
1
2
3
-
5
-
-
10
4
5
-
-
-
-
5
31
1
1
7
12
1
44
-
2
247
GVE 8 MOGI DAS CRUZES
GVE 9 FRANCO DA ROCHA
GVE 10 OSASCO
GVE 11 ARAÇATUBA
GVE 12 ARARAQUARA
GVE 13 ASSIS
GVE 14 BARRETOS
GVE 15 BAURU
GVE 16 BOTUCATU
GVE 17 CAMPINAS
GVE 18 FRANCA
GVE 19 MARILIA
GVE 20 PIRACICABA
GVE 21 PRES. PRUDENTE
GVE 22 PRES. VENCESLAU
GVE 23 REGISTRO
GVE 24 RIBEIRÃO PRETO
GVE 25 SANTOS
GVE 26 S. J. DA BOA VISTA
GVE 27 S. J. DOS CAMPOS
GVE 28 CARAGUATATUBA
GVE 29 S. J. DO RIO PRETO
GVE 30 JALES
GVE 31 SOROCABA
GVE 32 ITAPEVA
GVE 33 TAUBATÉ
Total
%
100,0
0,8
-
17,8
0,4
4,9
2,8
0,4
0,4
12,6
2,0
-
-
-
-
2,0
1,6
4,0
-
-
2,0
-
1,2
0,8
0,4
-
4,0
16,6
25,1
2000 nº
772
10
2
74
0
59
10
23
10
54
54
3
1
-
2
20
5
70
6
-
15
-
34
9
16
-
14
69
212
%
100,0
1,3
0,3
9,6
-
7,6
1,3
3,0
1,3
7,0
7,0
0,4
0,1
-
0,3
2,6
0,6
9,1
0,8
-
1,9
-
4,4
1,2
2,1
-
1,8
8,9
27,5
2001 nº
1293
25
4
63
5
33
27
75
16
68
79
9
2
1
10
14
2
143
5
20
14
2
61
20
51
9
65
67
403
%
100,0
1,9
0,3
4,9
0,4
2,6
2,1
5,8
1,2
5,3
6,1
0,7
0,2
0,1
0,8
1,1
0,2
11,1
0,4
1,5
1,1
0,2
4,7
1,5
3,9
0,7
5,0
5,2
31,2
2002 nº
2.079
30
2
67
5
85
27
78
30
159
99
4
5
7
34
32
4
160
38
22
26
15
36
29
64
5
133
98
785
%
100
1,4
0,1
3,2
0,2
4,1
1,3
3,8
1,4
7,6
4,8
0,2
0,2
0,3
1,6
1,5
0,2
7,7
1,8
1,1
1,3
0,7
1,7
1,4
3,1
0,2
6,4
4,7
37,8
2003 nº
2.299
58
12
67
12
66
17
44
27
185
102
13
6
3
69
17
31
184
20
26
13
14
44
31
62
13
93
114
956
%
100
2,5
0,5
2,9
0,5
2,9
0,7
1,9
1,2
8,0
4,4
0,6
0,3
0,1
3,0
0,7
1,3
8,0
0,9
1,1
0,6
0,6
1,9
1,3
2,7
0,6
4,0
5,0
41,6
nº
1.851
37
5
48
5
63
14
37
27
158
79
6
4
2
54
19
20
122
21
16
15
8
56
20
50
8
108
91
758
%
100
2,0
0,3
2,6
0,3
3,4
0,8
2,0
1,5
8,5
4,3
0,3
0,2
0,1
2,9
1,0
1,1
6,6
1,1
0,9
0,8
0,4
3,0
1,1
2,7
0,4
5,8
4,9
41,0
2005
Ano de Notificação**
2004 nº
1.861
45
5
48
2
41
16
38
24
164
117
11
4
8
43
19
14
144
12
31
17
13
27
30
62
16
115
63
732
%
100
2,4
0,3
2,6
0,1
2,2
0,9
2,0
1,3
8,8
6,3
0,6
0,2
0,4
2,3
1,0
0,8
7,7
0,6
1,7
0,9
0,7
1,5
1,6
3,3
0,9
6,2
3,4
39,3
2006 nº
1.326
22
5
40
5
37
6
8
16
70
57
10
1
11
44
15
11
136
12
25
6
15
30
20
52
16
98
63
495
%
100
1,7
0,4
3,0
0,4
2,8
0,5
0,6
1,2
5,3
4,3
0,8
0,1
0,8
3,3
1,1
0,8
10,3
0,9
1,9
0,5
1,1
2,3
1,5
3,9
1,2
7,4
4,8
37,3
2007 nº
1.365
36
8
54
5
42
18
8
8
117
48
12
6
4
49
15
24
107
12
9
21
17
23
24
47
14
79
55
503
%
nº
100
2,6
0,6
4,0
0,4
3,1
1,3
0,6
0,6
8,6
3,5
0,9
611
11
0
12
1
18
9
1
11
49
35
6
3
11
0,3 0,4
13
1
11
38
6
28
8
7
12
5
27
5
23
8
252
3,6
1,1
1,8
7,8
0,9
0,7
1,5
1,2
1,7
1,8
3,4
1,0
5,8
4,0
36,8
2008
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal. (**) Excluído 723 casos com data de notificação e ano de parto anterior a compulsoriedade da notificação dos casos de gestantes HIV+ e criança exposta (anterior ao ano 2000) e 34 casos com residência fora do Estado de São Paulo Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
41
GVE 7 SANTO ANDRÉ
nº
62
GVE 1 CAPITAL
GVE de notificação
TABELA 1 - Casos de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica ( GVE ) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
%
100
1,8
-
2,0
0,2
2,9
1,5
0,2
1,8
8,0
5,7
1,0
0,5
1,8
2,1
0,2
1,8
6,2
1,0
4,6
1,3
1,1
2,0
0,8
4,4
0,8
3,8
1,3
41,2
2009 nº
13.704
276
43
517
41
456
151
313
170
1.055
675
74
32
47
318
157
126
1.114
132
177
140
91
326
190
432
86
738
670
5.158
%
100,0
2,0
0,3
3,8
0,3
3,3
1,1
2,3
1,2
7,7
4,9
0,5
0,2
0,3
2,3
1,1
0,9
8,1
1,0
1,3
1,0
0,7
2,4
1,4
3,2
0,6
5,4
4,9
37,6
Total
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Dezembro 2009
-
-
-
5
29
1
1
8
12
1
45
-
3
247
GVE 21 PRES. PRUDENTE
GVE 22 PRES. VENCESLAU
GVE 23 REGISTRO
GVE 24 RIBEIRAO PRETO
GVE 25 SANTOS
GVE 26 S. J. DA BOA VISTA
GVE 27 S. J. DOS CAMPOS
GVE 28 CARAGUATATUBA
GVE 29 S. J. DO RIO PRETO
GVE 30 JALES
GVE 31 SOROCABA
GVE 32 ITAPEVA
GVE 33 TAUBATÉ
Total
%
100,0
1,2
-
18,2
0,4
4,9
3,2
0,4
0,4
11,7
2,0
-
-
-
-
2,0
1,6
4,0
0,4
-
2,0
-
1,2
0,8
1,6
-
4,5
16,2
23,1
2000
772
10
3
73
-
59
10
23
10
53
53
5
1
-
2
20
5
70
6
1
15
1
34
9
28
3
20
67
191
nº
%
100,0
1,3
0,4
9,5
-
7,6
1,3
3,0
1,3
6,9
6,9
0,6
0,1
-
0,3
2,6
0,6
9,1
0,8
0,1
1,9
0,1
4,4
1,2
3,6
0,4
2,6
8,7
24,7
2001
1.293
25
4
63
6
32
27
75
17
68
78
9
2
1
10
12
3
141
1
24
14
3
62
20
65
9
80
67
375
nº
%
100,0
1,9
0,3
4,9
0,5
2,5
2,1
5,8
1,3
5,3
6,0
0,7
0,2
0,1
0,8
0,9
0,2
10,9
0,1
1,9
1,1
0,2
4,8
1,5
5,0
0,7
6,2
5,2
29,0
2002
2.079
30
5
69
6
85
28
79
31
162
92
4
6
6
37
30
9
158
15
42
26
15
36
30
106
12
160
109
691
nº
%
100,0
1,4
0,2
3,3
0,3
4,1
1,3
3,8
1,5
7,8
4,4
0,2
0,3
0,3
1,8
1,4
0,4
7,6
0,7
2,0
1,3
0,7
1,7
1,4
5,1
0,6
7,7
5,2
33,2
2003
2.299
59
17
69
12
65
18
43
27
187
100
13
7
2
72
17
31
180
12
27
14
15
45
31
121
23
139
121
832
nº
%
100,0
2,6
0,7
3,0
0,5
2,8
0,8
1,9
1,2
8,1
4,3
0,6
0,3
0,1
3,1
0,7
1,3
7,8
0,5
1,2
0,6
0,7
2,0
1,3
5,3
1,0
6,0
5,3
36,2
2004
1.851
38
6
49
6
61
15
37
30
158
75
6
4
2
57
19
22
117
16
22
16
8
58
21
79
11
145
104
669
nº
%
100,0
2,1
0,3
2,6
0,3
3,3
0,8
2,0
1,6
8,5
4,1
0,3
0,2
0,1
3,1
1,0
1,2
6,3
0,9
1,2
0,9
0,4
3,1
1,1
4,3
0,6
7,8
5,6
36,1
2005
1.861
45
6
47
2
40
16
39
29
163
113
11
7
6
48
19
14
137
10
33
20
12
31
31
89
26
136
73
658
nº
%
100,0
2,4
0,3
2,5
0,1
2,1
0,9
2,1
1,6
8,8
6,1
0,6
0,4
0,3
2,6
1,0
0,8
7,4
0,5
1,8
1,1
0,6
1,7
1,7
4,8
1,4
7,3
3,9
35,4
2006
1.326
22
5
41
5
37
6
8
21
71
54
10
1
11
47
15
11
129
7
30
6
15
33
20
72
19
109
65
456
nº
%
100,0
1,7
0,4
3,1
0,4
2,8
0,5
0,6
1,6
5,4
4,1
0,8
0,1
0,8
3,5
1,1
0,8
9,7
0,5
2,3
0,5
1,1
2,5
1,5
5,4
1,4
8,2
4,9
34,4
2007
1.365
36
8
55
5
41
19
8
10
117
44
13
8
3
48
15
26
108
10
11
22
17
24
24
68
15
89
56
465
nº
%
100,0
2,6
0,6
4,0
0,4
3,0
1,4
0,6
0,7
8,6
3,2
1,0
%
1,8 100,0
611
-
2,1
0,2
2,9
1,5
0,2
1,8
8,0
5,6
1,0
1,1
1,1
2,3
0,2
2,0
5,9
0,8
4,7
1,3
1,1
2,0
0,8
5,4
1,3
5,4
2,3
37,2
2009
11
-
13
1
18
9
1
11
49
34
6
7
7
0,2 0,6
14
1
12
36
5
29
8
7
12
5
33
8
33
14
227
nº
3,5
1,1
1,9
7,9
0,7
0,8
1,6
1,2
1,8
1,8
5,0
1,1
6,5
4,1
34,1
2008
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluído 723 casos com data de notificação e ano de parto anterior a compulsoriedade da notificação dos casos de gestantes HIV+ e criança exposta (anterior ao ano 2000) e 34 casos com residência fora do Estado de São Paulo Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
-
-
GVE 15 BAURU
GVE 20 PIRACICABA
5
GVE 14 BARRETOS
5
-
GVE 13 ASSIS
GVE 19 MARÍLIA
3
GVE 12 ARARAQUARA
4
2
GVE 11 ARAÇATUBA
GVE 18 FRANCA
4
GVE 10 OSASCO
1
-
GVE 9 FRANCO DA ROCHA
10
11
GVE 8 MOGI DAS CRUZES
GVE 17 CAMPINAS
40
GVE 16 BOTUCATU
57
GVE 7 SANTO ANDRÉ
nº
GVE 1 CAPITAL
GVE de residência**
Ano de Notificação** nº
13.704
279
54
524
44
450
156
314
187
1.057
648
77
43
38
335
153
137
1.086
83
219
146
93
338
193
665
126
922
716
%
100,0
2,0
0,4
3,8
0,3
3,3
1,1
2,3
1,4
7,7
4,7
0,6
0,3
0,3
2,4
1,1
1,0
7,9
0,6
1,6
1,1
0,7
2,5
1,4
4,9
0,9
6,7
5,2
33,7
Total
4.621
TABELA 2 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica ( GVE ) de residência e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
49
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 3 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo município de residência com maior ocorrência de casos (dez casos ou mais ) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009* Ano de Notificação Município de residência
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1 São Paulo
57
23,1
191
24,7
375
29,0
691
33,2
832
36,2
669
36,1
658
35,4
458
34,6
463
33,9
227
37,2
4.621
33,7
2 Guarulhos
11
4,5
15
1,9
43
3,3
106
5,1
72
3,1
80
4,3
54
2,9
59
4,5
45
3,3
20
3,3
505
3,7
3 Campinas
4
1,6
37
4,8
59
4,6
61
2,9
59
2,6
47
2,5
52
2,8
43
3,2
38
2,8
11
1,8
411
3,0
4 Ribeirão Preto
5
2,0
42
5,4
53
4,1
52
2,5
57
2,5
38
2,1
76
4,1
36
2,7
27
2,0
20
3,3
406
3,0
5 Santos
13
5,3
22
2,8
33
2,6
51
2,5
75
3,3
42
2,3
44
2,4
33
2,5
54
4,0
13
2,1
380
2,8
6 S. J. do Rio Preto
8
3,2
44
5,7
16
1,2
44
2,1
16
0,7
39
2,1
22
1,2
16
1,2
19
1,4
10
1,6
234
1,7
7 S. J. dos Campos
1
0,4
17
2,2
63
4,9
47
2,3
25
1,1
22
1,2
27
1,5
1
0,1
-
-
-
-
203
1,5
8 São Vicente
5
2,0
7
0,9
6
0,5
42
2,0
27
1,2
37
2,0
43
2,3
11
0,8
5
0,4
10
1,6
193
1,4
9 Osasco
1
0,4
5
0,6
20
1,5
28
1,3
41
1,8
23
1,2
28
1,5
21
1,6
13
1,0
3
0,5
183
1,3
10 S. B. do Campo
1
0,4
23
3,0
15
1,2
25
1,2
32
1,4
26
1,4
19
1,0
15
1,1
12
0,9
7
1,1
175
1,3
11 Santo André
5
2,0
9
1,2
24
1,9
26
1,3
25
1,1
29
1,6
17
0,9
18
1,4
20
1,5
-
-
173
1,3
12 Mauá
25
10,1
24
3,1
9
0,7
33
1,6
25
1,1
19
1,0
7
0,4
14
1,1
7
0,5
2
0,3
165
1,2
13 Sorocaba
18
7,3
38
4,9
35
2,7
6
0,3
11
0,5
7
0,4
5
0,3
20
1,5
18
1,3
2
0,3
160
1,2
14 Praia Grande
1
0,4
-
-
4
0,3
34
1,6
31
1,3
31
1,7
22
1,2
13
1,0
12
0,9
7
1,1
155
1,1
15 Diadema
6
2,4
10
1,3
15
1,2
19
0,9
30
1,3
21
1,1
19
1,0
11
0,8
8
0,6
2
0,3
141
1,0
16 Itaquaquecetuba
-
-
2
0,3
9
0,7
18
0,9
21
0,9
22
1,2
29
1,6
11
0,8
12
0,9
3
0,5
127
0,9
17 Jundiaí
1
0,4
12
1,6
31
2,4
18
0,9
14
0,6
9
0,5
10
0,5
15
1,1
6
0,4
8
1,3
124
0,9
18 Guarujá
-
-
1
0,1
7
0,5
6
0,3
21
0,9
18
1,0
25
1,3
3
0,2
28
2,1
8
1,3
117
0,9
19 Taubaté
-
-
9
1,2
20
1,5
18
0,9
15
0,7
24
1,3
9
0,5
7
0,5
14
1,0
-
-
116
0,8
20 Araraquara
2
0,8
19
2,5
33
2,6
10
0,5
11
0,5
11
0,6
9
0,5
7
0,5
5
0,4
5
0,8
112
0,8
21 Piracicaba
-
-
-
-
5
0,4
12
0,6
21
0,9
21
1,1
10
0,5
11
0,8
23
1,7
-
-
103
0,8
22 Jacareí
-
-
6
0,8
6
0,5
31
1,5
17
0,7
13
0,7
10
0,5
6
0,5
8
0,6
1
0,2
98
0,7
23 Marília
3
1,2
16
2,1
6
0,5
22
1,1
10
0,4
9
0,5
12
0,6
10
0,8
6
0,4
1
0,2
95
0,7
24 Bauru
-
-
-
-
14
1,1
11
0,5
14
0,6
7
0,4
19
1,0
10
0,8
3
0,2
16
2,6
94
0,7
25 Mogi das Cruzes
-
-
1
0,1
7
0,5
6
0,3
14
0,6
15
0,8
9
0,5
15
1,1
17
1,2
2
0,3
86
0,6
26 Franca
1
0,4
3
0,4
2
0,2
4
0,2
20
0,9
11
0,6
9
0,5
9
0,7
17
1,2
9
1,5
85
0,6
27 Suzano
-
-
1
0,1
12
0,9
12
0,6
11
0,5
9
0,5
19
1,0
11
0,8
8
0,6
2
0,3
85
0,6
28 São Carlos
1
0,4
7
0,9
7
0,5
7
0,3
13
0,6
20
1,1
10
0,5
7
0,5
7
0,5
2
0,3
82
0,6
29 Taboão da Serra
-
-
1
0,1
4
0,3
17
0,8
12
0,5
13
0,7
13
0,7
8
0,6
11
0,8
2
0,3
81
0,6
30 Americana
-
-
11
1,4
8
0,6
6
0,3
12
0,5
16
0,9
10
0,5
5
0,4
5
0,4
2
0,3
75
0,5
31 Carapicuíba
1
0,4
3
0,4
4
0,3
14
0,7
20
0,9
10
0,5
5
0,3
8
0,6
6
0,4
4
0,7
75
0,5
32 Cubatão
-
-
2
0,3
7
0,5
13
0,6
10
0,4
16
0,9
15
0,8
3
0,2
6
0,4
-
-
72
0,5
33 Itapevi
-
-
5
0,6
14
1,1
3
0,1
10
0,4
7
0,4
14
0,8
5
0,4
6
0,4
8
1,3
72
0,5
34 Itu
13
5,3
11
1,4
4
0,3
13
0,6
6
0,3
12
0,6
4
0,2
6
0,5
2
0,1
-
-
71
0,5
35 Caraguatatuba
6
2,4
9
1,2
10
0,8
11
0,5
8
0,3
6
0,3
7
0,4
2
0,2
6
0,4
2
0,3
67
0,5
36 Araçatuba
-
-
6
0,8
9
0,7
11
0,5
1
-
13
0,7
7
0,4
8
0,6
5
0,4
-
-
60
0,4
37 Embu
2
0,8
-
-
3
0,2
11
0,5
12
0,5
7
0,4
5
0,3
8
0,6
9
0,7
3
0,5
60
0,4
38 Bebedouro
-
-
6
0,8
8
0,6
16
0,8
5
0,2
7
0,4
7
0,4
1
0,1
3
0,2
5
0,8
58
0,4
39 Francisco Morato
-
-
-
-
6
0,5
4
0,2
12
0,5
3
0,2
8
0,4
10
0,8
6
0,4
4
0,7
53
0,4
40 Hortolândia
-
-
3
0,4
8
0,6
3
0,1
14
0,6
5
0,3
7
0,4
6
0,5
6
0,4
1
0,2
53
0,4
41 Itapetininga
1
0,4
1
0,1
7
0,5
10
0,5
15
0,7
7
0,4
2
0,1
3
0,2
6
0,4
1
0,2
53
0,4
42 Sumaré
-
-
2
0,3
3
0,2
10
0,5
8
0,3
7
0,4
8
0,4
11
0,8
2
0,1
2
0,3
53
0,4
43 Itanhaém
-
-
7
0,9
5
0,4
11
0,5
6
0,3
4
0,2
3
0,2
2
0,2
4
0,3
9
1,5
51
0,4
44 Votuporanga
3
1,2
6
0,8
5
0,4
6
0,3
13
0,6
-
-
4
0,2
4
0,3
5
0,4
2
0,3
48
0,4
45 Catanduva
-
-
1
0,1
-
-
8
0,4
16
0,7
8
0,4
3
0,2
8
0,6
2
0,1
1
0,2
47
0,3
46 Limeira
-
-
-
-
-
-
0
-
20
0,9
3
0,2
9
0,5
10
0,8
5
0,4
-
-
47
0,3
47 Pindamonhangaba
-
-
-
-
-
-
3
0,1
26
1,1
4
0,2
4
0,2
3
0,2
4
0,3
3
0,5
47
0,3
48 Mogi-Mirim
-
-
4
0,5
5
0,4
8
0,4
6
0,3
6
0,3
8
0,4
3
0,2
4
0,3
2
0,3
46
0,3
49 Birigui
-
-
2
0,3
4
0,3
9
0,4
10
0,4
4
0,2
7
0,4
3
0,2
4
0,3
1
0,2
44
0,3
50 Cotia
-
-
1
0,1
1
0,1
6
0,3
8
0,3
5
0,3
3
0,2
6
0,5
9
0,7
5
0,8
44
0,3
51 F. de Vasconcelos
-
-
1
0,1
2
0,2
8
0,4
12
0,5
5
0,3
6
0,3
4
0,3
4
0,3
1
0,2
43
0,3
52 Ubatuba
1
0,4
-
-
8
0,6
9
0,4
6
0,3
5
0,3
4
0,2
-
-
4
0,3
6
1,0
43
0,3
53 Barretos
3
1,2
5
0,6
4
0,3
5
0,2
4
0,2
2
0,1
3
0,2
-
-
15
1,1
1
0,2
42
0,3
54 Mogi-Guaçu
-
-
2
0,3
-
-
7
0,3
7
0,3
6
0,3
10
0,5
5
0,4
1
0,1
4
0,7
42
0,3
55 Rio Claro
-
-
-
-
1
0,1
12
0,6
9
0,4
4
0,2
7
0,4
2
0,2
6
0,4
1
0,2
42
0,3 continua
50
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
continuação
Ano de Notificação Município de residência
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
56 Barueri
1
0,4
2
0,3
4
0,3
11
0,5
4
0,2
2
0,1
12
0,6
1
0,1
4
0,3
-
-
41
0,3
57 Araras
-
-
1
0,1
1
0,1
7
0,3
7
0,3
4
0,2
3
0,2
7
0,5
8
0,6
2
0,3
40
0,3
58 Itatiba
-
-
1
0,1
2
0,2
12
0,6
7
0,3
2
0,1
3
0,2
4
0,3
7
0,5
-
-
38
0,3
59 Tatuí
-
-
-
-
3
0,2
6
0,3
3
0,1
7
0,4
4
0,2
3
0,2
9
0,7
3
0,5
38
0,3
60 Amparo
1
0,4
1
0,1
4
0,3
9
0,4
6
0,3
4
0,2
3
0,2
3
0,2
6
0,4
-
-
37
0,3
61 Arujá
-
-
-
-
2
0,2
6
0,3
3
0,1
6
0,3
11
0,6
4
0,3
1
0,1
4
0,7
37
0,3
62 São Sebastião
1
0,4
-
-
8
0,6
7
0,3
3
0,1
3
0,2
5
0,3
2
0,2
7
0,5
1
0,2
37
0,3
63 Taquaritinga
-
-
5
0,6
8
0,6
2
0,1
4
0,2
9
0,5
4
0,2
1
0,1
3
0,2
1
0,2
37
0,3
64 Votorantim
4
1,6
8
1,0
2
0,2
5
0,2
6
0,3
5
0,3
3
0,2
-
-
4
0,3
-
-
37
0,3
65 Peruíbe
2
0,8
12
1,6
2
0,2
1
-
10
0,4
6
0,3
3
0,2
-
-
-
-
-
-
36
0,3
66 Itapecerica da Serra
-
-
4
0,5
2
0,2
8
0,4
6
0,3
3
0,2
4
0,2
4
0,3
2
0,1
1
0,2
34
0,2
67 Sertãozinho
-
-
4
0,5
5
0,4
5
0,2
6
0,3
5
0,3
5
0,3
2
0,2
-
-
2
0,3
34
0,2
68 Ourinhos
-
-
-
-
-
-
6
0,3
7
0,3
3
0,2
4
0,2
4
0,3
5
0,4
3
0,5
32
0,2
69 Bragança Paulista
-
-
-
-
3
0,2
4
0,2
6
0,3
2
0,1
4
0,2
4
0,3
5
0,4
3
0,5
31
0,2
70 Franco da Rocha
-
-
1
0,1
3
0,2
2
0,1
7
0,3
5
0,3
7
0,4
2
0,2
3
0,2
1
0,2
31
0,2
71 Jaboticabal
-
-
1
0,1
5
0,4
6
0,3
4
0,2
2
0,1
6
0,3
-
-
4
0,3
3
0,5
31
0,2
72 Batatais
-
-
2
0,3
2
0,2
4
0,2
6
0,3
10
0,5
2
0,1
1
0,1
-
-
-
-
27
0,2
73 Matão
-
-
-
-
7
0,5
5
0,2
5
0,2
3
0,2
3
0,2
3
0,2
1
0,1
-
-
27
0,2
74 Assis
-
-
1
0,1
-
-
4
0,2
3
0,1
3
0,2
5
0,3
4
0,3
3
0,2
3
0,5
26
0,2
75 Jandira
-
-
1
0,1
1
0,1
4
0,2
4
0,2
1
0,1
3
0,2
5
0,4
2
0,1
5
0,8
26
0,2
76 Capivari
-
-
-
-
1
0,1
-
-
2
0,1
6
0,3
4
0,2
2
0,2
3
0,2
6
1,0
24
0,2
77 Cosmópolis
-
-
-
-
2
0,2
3
0,1
7
0,3
1
0,1
2
0,1
4
0,3
5
0,4
-
-
24
0,2
78 Indaiatuba
-
-
-
-
2
0,2
1
-
5
0,2
4
0,2
3
0,2
5
0,4
2
0,1
2
0,3
24
0,2
79 Penápolis
1
0,4
-
-
-
-
-
-
11
0,5
1
0,1
5
0,3
3
0,2
2
0,1
1
0,2
24
0,2
80 Poá
-
-
-
-
4
0,3
2
0,1
1
-
3
0,2
6
0,3
5
0,4
2
0,1
1
0,2
24
0,2
81 Ribeirão Pires
2
0,8
1
0,1
4
0,3
2
0,1
2
0,1
5
0,3
3
0,2
3
0,2
2
0,1
-
-
24
0,2
82 S. Bárbara d'Oeste
-
-
1
0,1
4
0,3
7
0,3
5
0,2
2
0,1
1
0,1
1
0,1
2
0,1
-
-
23
0,2
83 Botucatu
-
-
4
0,5
-
-
4
0,2
4
0,2
2
0,1
4
0,2
1
0,1
1
0,1
2
0,3
22
0,2
84 Mairiporã
-
-
-
-
-
-
3
0,1
2
0,1
1
0,1
4
0,2
4
0,3
4
0,3
2
0,3
20
0,1
85 S. Caetano do Sul
-
-
-
-
-
-
3
0,1
5
0,2
2
0,1
5
0,3
2
0,2
2
0,1
1
0,2
20
0,1
86 Cruzeiro
-
-
-
-
1
0,1
2
0,1
1
-
2
0,1
7
0,4
4
0,3
1
0,1
1
0,2
19
0,1
87 Itapira
1
0,4
1
0,1
2
0,2
4
0,2
3
0,1
4
0,2
1
0,1
2
0,2
-
-
1
0,2
19
0,1
88 Leme
-
-
1
0,1
-
-
-
-
1
-
8
0,4
3
0,2
4
0,3
-
-
2
0,3
19
0,1
89 Mairinque
-
-
2
0,3
1
0,1
1
-
4
0,2
-
-
7
0,4
2
0,2
2
0,1
-
-
19
0,1
90 Monte Alto
-
-
-
-
3
0,2
3
0,1
3
0,1
5
0,3
2
0,1
-
-
2
0,1
1
0,2
19
0,1
91 Pereira Barreto
1
0,4
1
0,1
-
-
3
0,1
3
0,1
2
0,1
5
0,3
1
0,1
1
0,1
2
0,3
19
0,1
92 Bertioga
-
-
-
-
1
0,1
3
0,1
4
0,2
2
0,1
4
0,2
2
0,2
2
0,1
-
-
18
0,1
93 Jardinópolis
-
-
-
-
4
0,3
6
0,3
2
0,1
-
-
5
0,3
1
0,1
-
-
-
-
18
0,1
94 Mongaguá
-
-
1
0,1
-
-
1
-
3
0,1
-
-
2
0,1
3
0,2
6
0,4
2
0,3
18
0,1
95 S. J. da Boa Vista
-
-
1
0,1
2
0,2
-
-
2
0,1
5
0,3
3
0,2
1
0,1
2
0,1
2
0,3
18
0,1
96 Atibaia
-
-
-
-
2
0,2
1
-
4
0,2
2
0,1
2
0,1
1
0,1
4
0,3
1
0,2
17
0,1
97 Barrinha
-
-
-
-
2
0,2
3
0,1
1
-
2
0,1
4
0,2
3
0,2
2
0,1
-
-
17
0,1
98 Pirassununga
-
-
-
-
2
0,2
1
-
2
0,1
4
0,2
5
0,3
3
0,2
-
-
-
-
17
0,1
99 São Roque
-
-
-
-
-
-
8
0,4
1
-
1
0,1
3
0,2
2
0,2
2
0,1
-
-
17
0,1
100 Várzea Paulista
2
0,8
-
-
1
0,1
1
-
3
0,1
5
0,3
2
0,1
1
0,1
-
-
2
0,3
17
0,1
101 Aparecida
1
0,4
1
0,1
2
0,2
3
0,1
3
0,1
2
0,1
2
0,1
-
-
1
0,1
1
0,2
16
0,1
102 Cajuru
-
-
1
0,1
-
-
5
0,2
2
0,1
2
0,1
5
0,3
1
0,1
-
-
-
-
16
0,1
103 Piedade
-
-
2
0,3
1
0,1
4
0,2
4
0,2
1
0,1
3
0,2
-
-
-
-
1
0,2
16
0,1
104 C. Limpo Paulista
-
-
1
0,1
2
0,2
2
0,1
3
0,1
1
0,1
5
0,3
1
0,1
-
-
-
-
15
0,1
105 Capão Bonito
-
-
2
0,3
1
0,1
1
-
4
0,2
3
0,2
1
0,1
1
0,1
2
0,1
-
-
15
0,1
106 Guaratinguetá
-
-
-
-
-
-
-
-
3
0,1
-
-
5
0,3
3
0,2
4
0,3
-
-
15
0,1
107 Salto
-
-
-
-
1
0,1
1
-
6
0,3
1
0,1
2
0,1
-
-
3
0,2
1
0,2
15
0,1
108 Avaré
-
-
1
0,1
1
0,1
2
0,1
-
-
3
0,2
1
0,1
2
0,2
2
0,1
2
0,3
14
0,1
109 Embu-Guaçu
-
-
2
0,3
4
0,3
1
-
1
-
3
0,2
1
0,1
1
0,1
1
0,1
-
-
14
0,1
110 Fernandópolis
1
0,4
-
-
1
0,1
2
0,1
3
0,1
3
0,2
-
-
1
0,1
2
0,1
1
0,2
14
0,1
111 Itapeva
-
-
-
-
2
0,2
1
-
6
0,3
2
0,1
2
0,1
-
-
1
0,1
-
-
14
0,1
112 Mococa
-
-
1
0,1
-
-
2
0,1
2
0,1
4
0,2
2
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,2
14
0,1
113 S. Antônio de Posse
-
-
-
-
2
0,2
1
-
5
0,2
-
-
2
0,1
1
0,1
3
0,2
-
-
14
Dezembro 2009
0,1 continua
51
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
continuação
Ano de Notificação Município de residência 114 Valinhos
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
-
-
-
-
-
-
3
0,1
1
-
1
0,1
1
0,1
6
0,5
1
0,1
1
0,2
14
0,1
115 V. Grande Paulista
-
-
1
0,1
5
0,4
-
-
-
-
3
0,2
-
-
2
0,2
3
0,2
-
-
14
0,1
116 Itupeva
1
0,4
1
0,1
2
0,2
1
-
1
-
-
-
3
0,2
3
0,2
1
0,1
-
-
13
0,1
117 Ituverava
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,1
4
0,2
2
0,1
1
0,1
3
0,2
1
0,2
13
0,1
118 Jaú
-
-
-
-
1
0,1
7
0,3
-
-
-
-
2
0,1
2
0,2
1
0,1
-
-
13
0,1
119 Lençóis Paulista
-
-
1
0,1
-
-
4
0,2
2
0,1
-
-
-
-
2
0,2
3
0,2
1
0,2
13
0,1
120 Porto Ferreira
-
-
1
0,1
1
0,1
-
-
-
-
5
0,3
-
-
2
0,2
3
0,2
1
0,2
13
0,1
121 Rio Grande da Serra
1
0,4
-
-
-
-
1
-
2
0,1
2
0,1
3
0,2
2
0,2
-
-
2
0,3
13
0,1
122 Brodósqui
-
-
-
-
1
0,1
2
0,1
4
0,2
2
0,1
1
0,1
-
-
-
-
2
0,3
12
0,1
123 Lorena
-
-
-
-
-
-
-
-
4
0,2
1
0,1
2
0,1
1
0,1
-
-
4
0,7
12
0,1
124 Mirassol
-
-
3
0,4
-
-
4
0,2
1
-
2
0,1
2
0,1
-
-
-
-
-
-
12
0,1
125 Monte Mor
-
-
-
-
-
-
3
0,1
3
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
3
0,2
-
-
12
0,1
126 Pedreira
-
-
-
-
1
0,1
3
0,1
4
0,2
-
-
3
0,2
1
0,1
-
-
-
-
12
0,1
127 Presidente Epitácio
-
-
1
0,1
-
-
3
0,1
3
0,1
2
0,1
-
-
1
0,1
1
0,1
1
0,2
12
0,1
128 Agudos
-
-
-
-
3
0,2
2
0,1
-
-
3
0,2
-
-
1
0,1
-
-
2
0,3
11
0,1
129 Caieiras
-
-
1
0,1
-
-
2
0,1
-
-
-
-
4
0,2
2
0,2
2
0,1
-
-
11
0,1
130 Cajamar
-
-
1
0,1
-
-
1
-
2
0,1
2
0,1
3
0,2
1
0,1
-
-
1
0,2
11
0,1
131 Ibitinga
-
-
-
-
-
-
3
0,1
-
-
1
0,1
-
-
4
0,3
3
0,2
-
-
11
0,1
132 Iguape
-
-
1
0,1
1
0,1
-
-
-
-
2
0,1
1
0,1
1
0,1
4
0,3
1
0,2
11
0,1
133 Lins
-
-
-
-
-
-
3
0,1
2
0,1
1
0,1
3
0,2
-
-
-
-
2
0,3
11
0,1
134 Pitangueiras
-
-
1
0,1
-
-
2
0,1
2
0,1
-
-
1
0,1
2
0,2
2
0,1
1
0,2
11
0,1
135 Santa Isabel
-
-
-
-
1
0,1
2
0,1
3
0,1
4
0,2
1
0,1
-
-
-
-
-
-
11
0,1
136 Serrana
-
-
1
0,1
1
0,1
-
-
2
0,1
2
0,1
1
0,1
-
-
1
0,1
3
0,5
11
0,1
137 Tremembé
-
-
-
-
-
-
2
0,1
4
0,2
-
-
1
0,1
2
0,2
1
0,1
1
0,2
11
0,1
138 Avanhandava
-
-
-
-
-
-
2
0,1
2
0,1
1
0,1
2
0,1
1
0,1
2
0,1
-
-
10
0,1
139 Barra Bonita
-
-
-
-
-
-
3
0,1
1
-
-
-
2
0,1
3
0,2
1
0,1
-
-
10
0,1
140 Cajati
-
-
-
-
2
0,2
2
0,1
2
0,1
-
-
3
0,2
-
-
1
0,1
-
-
10
0,1
141 Garça
1
0,4
3
0,4
1
0,1
1
-
-
-
-
-
1
0,1
1
0,1
2
0,1
-
-
10
0,1
142 Ibaté
-
-
-
-
3
0,2
2
0,1
-
-
2
0,1
-
-
3
0,2
-
-
-
-
10
0,1
143 Monte Aprazível
1
0,4
-
-
3
0,2
-
-
2
0,1
2
0,1
1
0,1
1
0,1
-
-
-
-
10
0,1
144 Rancharia
-
-
-
-
-
-
1
-
1
-
2
0,1
1
0,1
4
0,3
1
0,1
-
-
10
0,1
145 Santana de Parnaíba
-
-
2
0,3
2
0,2
2
0,1
1
-
1
0,1
1
0,1
1
0,1
-
-
-
-
10
0,1
146 Demais Municipios
26
10,5
36
4,7
87
6,7
143
6,9
170
7,4
122
6,6
142
7,6
123
9,3
142
10,4
58
9,5
1.049
7,7
TOTAL
247
100,0
772
100,0 1.293 100,0 2.079 100,0 2.299 100,0 1.851 100,0 1.861 100,0 1.325 100,0 1.365 100,0
611
100,0 13.704 100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
52
Dezembro 2009
Dezembro 2009
-
71
Indígena
Ign/Branco
247
Total
100,0
8,5
1,2
10,5
21,9
26,3
26,3
4,9
0,4
100,0
28,7
-
0,8
10,1
14,6
45,7
100,0
30,0
2,8
772
42
15
89
158
206
219
43
-
772
166
-
3
75
131
397
772
195
13
141
288
120
15
nº
1,9
%
100,0
5,4
1,9
11,5
20,5
26,7
28,4
5,6
-
100,0
21,5
-
0,4
9,7
17,0
51,4
100,0
25,3
1,7
18,3
37,3
15,5
2001
1.293
106
26
117
293
305
365
79
2
1.293
281
1
10
131
228
642
1.293
342
34
207
490
174
46
nº
3,6
%
100,0
8,2
2,0
9,0
22,7
23,6
28,2
6,1
0,2
100,0
21,7
0,1
0,8
10,1
17,6
49,7
100,0
26,5
2,6
16,0
37,9
13,5
2002
2.079
158
60
237
442
489
577
114
2
2.079
343
1
7
233
435
1.060
2.079
500
53
409
761
283
73
nº
3,5
%
100,0
7,6
2,9
11,4
21,3
23,5
27,8
5,5
0,1
100,0
16,5
-
0,3
11,2
20,9
51,0
100,0
24,1
2,5
19,7
36,6
13,6
2003
2.299
181
65
265
546
513
591
133
5
2.299
286
2
5
287
515
1.204
2.299
439
70
620
839
263
68
nº
100,0
7,9
2,8
11,5
23,7
22,3
25,7
5,8
0,2
100,0
12,4
0,1
0,2
12,5
22,4
52,4
100,0
19,1
3,0
27,0
36,5
11,4
3,0
%
1.851
148
60
238
454
423
440
85
3
1.851
266
4
3
216
417
945
1.851
404
65
477
686
172
47
nº
9,3
2,5
%
100,0
8,0
3,2
12,9
24,5
22,9
23,8
4,6
0,2
100,0
14,4
0,2
0,2
11,7
22,5
51,1
100,0
21,8
3,5
25,8
37,1
2005
Ano de Notificação 2004
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Considerado apenas casos residentes no Estado de São Paulo (***) 775 casos sem preenchimento da data de parto, 594 casos com data de nascimento materna incorreta e 435 casos com parto não realizado Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
21
3
40 a 45
Sem informação***
54
65
25 a 29
26
65
20 a 24
30 a 34
12
15 a 19
35 a 39
1
12 a 14
Faixa Etária da mãe no parto
247
2
Amarela
Total
36
25
Parda
Preta
113
Branca
Raça / Cor
247
74
Ign/Branco
Total
7
De 12 e mais
15,8
37,7
93
39
De 4 a 7
De 8 a 11
11,3
28
De 1 a 3
2,4
%
6
nº
2000
nenhuma
Escolaridade
Características da mãe**
1.861
149
90
242
435
397
448
98
2
1.861
186
1
7
223
470
974
1.861
332
68
505
778
138
40
nº
7,4
2,1
%
100,0
8,0
4,8
13,0
23,4
21,3
1.326
336
40
140
245
300
204
61
5,3 24,1
-
1.326
88
2
10
162
360
704
5,3
0,8
%
100,0
25,3
3,0
10,6
18,5
22,6
15,4
4,6
-
100,0
6,6
0,2
0,8
12,2
27,1
53,1
100,0
15,4
2,1
42,8
33,7
2007
1.326
204
28
567
447
70
10
nº
0,1
100,0
10,0
0,1
0,4
12,0
25,3
52,3
100,0
17,8
3,7
27,1
41,8
2006
1.365
370
46
184
271
251
197
44
2
1.365
84
3
10
157
403
708
1.365
212
45
551
453
88
16
nº
6,4
1,2
%
100,0
27,1
3,4
13,5
19,9
18,4
14,4
3,2
0,1
100,0
6,2
0,2
0,7
11,5
29,5
51,9
100,0
15,5
3,3
40,4
33,2
2008
611
293
13
68
74
91
60
11
1
611
26
-
5
80
184
316
611
71
30
280
197
28
5
nº
4,6
0,8
%
100,0
48,0
2,1
11,1
12,1
14,9
9,8
1,8
0,2
100,0
4,3
-
0,8
13,1
30,1
51,7
100,0
11,6
4,9
45,8
32,2
2009*
13.704
1.804
418
1.606
2.972
3.040
3.166
680
18
13.704
1.797
14
62
1.589
3.179
7.063
13.704
2.773
413
3.796
5.032
1.364
326
nº
2,4
%
100,0
13,2
3,1
11,7
21,7
22,2
23,1
5,0
0,1
100,0
13,1
0,1
0,5
11,6
23,2
51,5
100,0
20,2
3,0
27,7
36,7
10,0
Total
TABELA 4 - Casos notificados de Gestantes HIV+ segundo características materna de escolaridade (em anos de estudo) , raça/cor e faixa etária no momento do parto , por ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
53
54
89
14
13
35
Durante o pré-natal
Durante o parto
Após o parto
Ign/Branco
19
Ignorado
67
40
34
2º Trimestre
3º Trimestre
Ign/Branco
23
Ignorado
%
100,0
10,4
5,9
83,7
15,4
18,1
30,3
36,2
100,0
7,7
2,8
89,5
14,2
5,3
5,7
36,0
38,9
2000
695
55
50
590
122
131
254
188
772
43
34
695
67
22
39
279
365
nº
%
100,0
7,9
7,2
84,9
17,6
18,8
36,5
27,1
100,0
5,6
4,4
90,0
8,7
2,8
5,1
36,1
47,3
2001
1.148
107
81
960
219
194
407
328
1.293
84
61
1.148
129
48
83
408
625
nº
%
100,0
9,3
7,1
83,6
19,1
16,9
35,5
28,6
100,0
6,5
4,7
88,8
10,0
3,7
6,4
31,6
48,3
2002
1.821
160
139
1.522
391
272
674
484
2.079
164
94
1.821
198
68
162
613
1.038
nº
%
100,0
8,8
7,6
83,6
21,5
14,9
37,0
26,6
100,0
7,9
4,5
87,6
9,5
3,3
7,8
29,5
49,9
2003
1.980
152
130
1.698
412
276
704
588
2.299
176
143
1.980
125
64
173
722
1.215
nº
%
100,0
7,7
6,6
85,8
20,8
13,9
35,6
29,7
100,0
7,7
6,2
86,1
5,4
2,8
7,5
31,4
52,8
2004
1.603
163
146
1.294
355
186
565
497
1.851
172
76
1.603
133
50
150
512
1.006
nº
%
100,0
10,2
9,1
80,7
22,1
11,6
35,2
31,0
100,0
9,3
4,1
86,6
7,2
2,7
8,1
27,7
54,3
2005
1.607
184
100
1.323
325
220
550
512
1.861
149
105
1.607
81
41
170
517
1.052
nº
%
100,0
11,4
6,2
82,3
20,2
13,7
34,2
31,9
100,0
8,0
5,6
86,4
4,4
2,2
9,1
27,8
56,5
2006
1.217
58
222
937
237
301
332
347
1.326
37
71
1.217
9
24
70
499
724
nº
%
100,0
4,8
18,2
77,0
19,5
24,7
27,3
28,5
100,0
2,8
5,4
91,8
0,7
1,8
5,3
37,6
54,6
2007
1.263
68
185
1.010
204
337
350
372
1.365
32
70
1.263
3
16
56
504
786
nº
%
100,0
5,4
14,6
80,0
16,2
26,7
27,7
29,5
100,0
2,3
5,1
92,5
0,2
1,2
4,1
36,9
57,6
2008
567
43
74
450
68
148
164
187
611
17
27
567
0
11
21
208
371
nº
%
100,0
7,6
13,1
79,4
12,0
26,1
28,9
33,0
100,0
2,8
4,4
92,8
-
1,8
3,4
34,0
60,7
2009*
12.122
1.013
1.140
9.969
2.367
2.105
4.067
3.583
13.704
894
688
12.122
780
357
938
4.351
7.278
nº
%
100,0
8,4
9,4
82,2
19,5
17,4
33,6
29,6
100,0
6,5
5,0
88,5
5,7
2,6
6,8
31,7
53,1
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal (**) Considerado apenas casos residentes no Estado de São Paulo (***) Sinan- W - "Realização de PN" considerado o preenchimento dos campos 32 (municipio do PN), campo 33 (unidade do PN) e campo 45 (fez PN=sim) (****) Sinan-W - "Início de realização de PN" considerado o preenchimento do campo 35 (idade gestacional na 1ª consulta) (*****) Sinan-W - "Uso de ARV no PN" considerado o preenchimento do campo 38 (ARV para tratamento=sim) ou campo 39 (inicio de profilaxia >00) e campo 49 tempo de uso de profilaxia oral = 0 , ou seja, casos que usaram ARV para o tratamento ou profilaxia Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
221
13
Não
Total
185
Sim
Uso de ARV no Pré-Natal*****
80
1º Trimestre
Trimestre de início do Pré-Natal****
247
7
Não
Total
221
Sim
Realização do Pré-Natal***
96
nº
Anterior ao pré-natal
Evidência Laboratorial do HIV
Características**
Ano de Notificação
TABELA 5 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo características da evidência laboratorial do HIV materno e do pré-natal, por ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Dezembro 2009
4
78
Aborto
Ign/Branco
142
Ign/Branco
34
Ign/Branco
9,9
0,5
39,2
50,4
%
133
Ign/Branco
100,0
18,0
1.099
164
37
30
868
1.161
42
20
1.099
1.161
178
178
834
1.176
104
15
378
679
nº
8,8
1,3
32,1
57,7
%
100,0
14,9
3,4
2,7
79,0
100,0
3,6
1,7
94,7
100,0
15,3
15,3
71,8
100,0
2001
1.408
191
49
40
1.128
1.514
85
21
1.408
1.514
224
241
1.049
1.529
171
15
507
836
nº
11,2
1,0
33,2
54,7
%
100,0
13,6
3,5
2,8
80,1
100,0
5,6
1,4
93,0
100,0
14,8
15,9
69,3
100,0
2002
1.520
157
33
27
1.303
1.646
99
27
1.520
1.646
218
224
1.204
1.657
175
11
516
955
nº
0,7
31,1
57,6
%
100,0
10,3
2,2
1,8
85,7
100,0
6,0
1,6
92,3
100,0
13,2
13,6
73,1
100,0
10,6
2003
1.574
126
30
30
1.388
1.727
133
20
1.574
1.727
246
200
1.281
1.746
192
19
515
1.020
nº
11,0
1,1
29,5
58,4
%
100,0
8,0
1,9
1,9
88,2
100,0
7,7
1,2
91,1
100,0
14,2
11,6
74,2
100,0
2004
1.363
97
12
14
1.240
1.540
153
24
1.363
1.540
234
153
1.153
1.567
199
27
401
940
nº
1,7
25,6
60,0
%
100,0
1.226
99
14
0,9 7,1
15
1.098
1.428
190
12
1.226
1.428
266
130
1.032
1,4
24,4
58,1
%
100,0
8,1
1,1
1,2
89,6
100,0
13,3
0,8
85,9
100,0
18,6
9,1
72,3
100,0
16,1
2006
1.449
233
21
353
842
nº
1,0
91,0
100,0
9,9
1,6
88,5
100,0
15,2
9,9
74,9
100,0
12,7
2005
Ano de Parto**
1.106
33
12
7
1.036
1.215
87
22
1.106
1.215
138
120
957
1.236
113
21
291
811
nº
9,1
1,7
23,5
65,6
%
100,0
3,0
1,1
0,6
93,7
100,0
7,2
1,8
91,0
100,0
11,4
9,9
78,8
100,0
2007
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Ano de nascimento - considerado os casos com data de nascimento e/ou parto informada/preenchida ( 775 casos com data de parto desconhecida e 435 casos com parto ainda não realizado ) (***) Excluído casos de aborto (****) Excluído natimorto, aborto e casos com status vital ignorado/branco Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
738
36
Não realizado
Total
3,8
28
Após 24h do nascimento
4,9
73,3
541
100,0
4,4
1,0
94,6
100,0
18,2
17,4
66,7
100,0
2000
Nas primeiras 24h
Início do ARV na criança****
780
8
Natimorto
Total
738
Vivo
Status Vital da Criança***
780
136
Não
Total
520
Sim
Fez uso ARV no parto***
784
307
Parto Vaginal
Total
395
nº
Cesariana
Tipo de Parto
Características
979
29
9
10
931
1.010
7
24
979
1.010
47
90
873
1.024
9
14
296
705
nº
0,9
1,4
28,9
68,8
%
100,0
3,0
0,9
1,0
95,1
100,0
0,7
2,4
96,9
100,0
4,7
8,9
86,4
100,0
2008
313
6
2
3
302
319
1
5
313
319
9
39
271
326
1
7
116
202
nº
%
100,0
1,9
0,6
1,0
96,5
100,0
0,3
1,6
98,1
100,0
2,8
12,2
85,0
100,0
0,3
2,1
35,6
62,0
2009*
11.326
1.053
234
204
9.835
12.340
831
183
11.326
12.340
1.655
1.511
9.174
12.494
1.275
154
3.680
7.385
nº
%
100,0
9,3
2,1
1,8
86,8
100,0
6,7
1,5
91,8
100,0
13,4
12,2
74,3
100,0
10,2
1,2
29,5
59,1
Total
TABELA 6 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo características do tipo de parto, uso de ARV no parto, status vital e início de ARV na criança, por ano de parto, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
55
56
591
72
Não
Ign/Branco
37
483
73
120
De 3 a 5 semanas
6 semanas
Não usou
Ign/Branco
99
15
-
Perda de seguimento
Óbito
Em andamento
738
2,4
-
2,0
13,4
9,3
72,8
16,3
9,9
65,4
5,0
3,4
9,8
80,1
10,2
%
100,0
2000
1.099
63
-
13
170
67
786
226
75
720
44
34
118
929
52
nº
5,7
-
1,2
15,5
6,1
71,5
20,6
6,8
65,5
4,0
3,1
10,7
84,5
4,7
%
100,0
2001
1.408
79
-
30
247
59
993
286
75
906
67
74
165
1.174
69
nº
5,6
-
2,1
17,5
4,2
70,5
20,3
5,3
64,3
4,8
5,3
11,7
83,4
4,9
%
100,0
2002
1.520
120
-
26
294
43
1.037
351
51
995
69
54
165
1.174
69
nº
7,9
-
1,7
19,3
2,8
68,2
23,1
3,4
65,5
4,5
3,6
10,9
77,2
4,5
%
100,0
2003
1.574
162
-
17
304
44
1.047
411
49
1.003
63
48
200
1.338
36
nº
10,3
-
1,1
19,3
2,8
66,5
26,1
3,1
63,7
4,0
3,0
12,7
85,0
2,3
%
100,0
2004
1.363
230
-
27
240
26
840
409
25
826
42
61
166
1.176
21
nº
16,9
-
2,0
17,6
1,9
61,6
30,0
1,8
60,6
3,1
4,5
12,2
86,3
1,5
%
100,0
2005
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Ano de nascimento - considerado os casos com data de nascimento e/ou parto informada/preenchida (***) Falta do sistema nacional (SINAN) para criança exposta desde 2007. Dados incompletos, com informações ignoradas, comprometendo a análise Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Total
18
69
Infectada
Ign/Branco
537
Não infectada
Encerramento do caso
25
Menos de 3 semanas
Tempo total uso AZT xarope
75
nº
Sim
Aleitamento materno
Características
Ano de Nascimento**
1.226
437
-
28
256
24
481
425
19
656
69
57
187
1.021
18
nº
35,6
-
2,3
20,9
2,0
39,2
34,7
1,5
53,5
5,6
4,6
15,3
83,3
1,5
%
100,0
2006
1.106
673
132
12
47
7
245
647
12
418
13
16
533
564
9
nº
%
100,0
60,8
11,9
1,1
4,2
0,6
22,2
58,5
1,1
37,8
1,2
1,4
48,2
51,0
0,8
2007***
979
656
297
1
9
4
12
609
3
347
11
9
568
408
3
nº
%
100,0
67,0
30,3
0,1
0,9
0,4
1,2
62,2
0,3
35,4
1,1
0,9
58,0
41,7
0,3
2008***
313
245
67
-
-
-
1
270
-
40
1
2
254
59
-
nº
-
%
100,0
78,3
21,4
-
-
-
0,3
86,3
-
12,8
0,3
0,6
81,2
18,8
2009***
11.326
2.673
496
169
1.666
343
5.979
3.754
382
6.394
416
380
2.453
8.538
335
nº
23,6
4,4
1,5
14,7
3,0
52,8
33,1
3,4
56,5
3,7
3,4
21,7
75,4
3,0
%
100,0
Total
TABELA 7 - Casos notificados de Crianças Expostas ("status vital" = vivo) , segundo características do aleitamento materno, uso de AZT xarope e encerramento do caso por ano de nascimento, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 8 - Casos notificados de Gestantes HIV + e Crianças Expostas com status vital ignorado segundo característica do início e uso de ARV, aleitamento materno e encerramento de caso, Estado de São Paulo, 2000 a 2009* Características
nº
%
Inicio do ARV na criança Nas primeiras 24 h
15
1,8
Não se aplica
3
0,4
Não realizado
2
0,2
792
97,5
Ign/Branco Aleitamento Materno Sim
10
1,2
Não
221
27,2
Ign/Branco
581
71,6
Menos de 3 semanas
8
1,0
De 3 a 5 semanas
10
1,2
6 semanas
185
22,8
Tempo de uso de ARV na criança
Não usou
11
1,4
Ign/Branco
598
73,6
258
31,8
8
1,0
Perda de seguimento
253
31,2
Óbito
19
2,3
Em andamento
65
8,0
Ign/Branco
209
25,7
812
100,0
Encerramento da criança exposta Não infectada Infectada
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN W - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Dezembro 2009
57
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 9 - Casos notificados de Crianças Expostas segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica ( GVE ) e ano de nascimento, Estado de São Paulo, 2007 - 2009* GVE de notificação
2007
% 46,9
Ano de Nascimento 2008 nº % 305 53,6
nº 44
GVE 1 CAPITAL
nº 280
GVE 7 SANTO ANDRE
19
3,2
32
5,6
GVE 8 MOGI DAS CRUZES
48
8,0
35
6,2
GVE 9 FRANCO DA ROCHA
3
0,5
-
GVE 10 OSASCO
4
0,7
GVE 11 ARACATUBA
22
3,7
2009
Total % 41,9
nº 629
% 49,5
10
9,5
61
4,8
6
5,7
89
7,0
-
-
-
3
0,2
10
1,8
6
5,7
20
1,6
22
3,9
7
6,7
51
4,0
GVE 12 ARARAQUARA
4
0,7
0
-
0
-
4
0,3
GVE 13 ASSIS
4
0,7
11
1,9
2
1,9
17
1,3
GVE 14 BARRETOS
-
-
-
-
-
-
-
-
GVE 15 BAURU
14
2,3
-
-
-
-
14
1,1
GVE 16 BOTUCATU
9
1,5
4
0,7
-
-
13
1,0
GVE 17 CAMPINAS
3
0,5
1
0,2
-
-
4
0,3
GVE 18 FRANCA
11
1,8
6
1,1
-
-
17
1,3
GVE 19 MARILIA
4
0,7
1
0,2
-
-
5
0,4
GVE 20 PIRACICABA
30
5,0
27
4,7
-
-
57
4,5
GVE 21 PRES. PRUDENTE
3
0,5
-
-
-
-
3
0,2
GVE 22 PRES. VENCESLAU
2
0,3
3
0,5
3
2,9
8
0,6
GVE 23 REGISTRO
12
2,0
3
0,5
2
1,9
17
1,3
GVE 24 RIBEIRAO PRETO
28
4,7
36
6,3
10
9,5
74
5,8
GVE 25 SANTOS
47
7,9
32
5,6
4
3,8
83
6,5
GVE 26 S. J. DA BOA VISTA
8
1,3
9
1,6
1
1,0
18
1,4
GVE 27 S. J. DOS CAMPOS
29
4,9
22
3,9
9
8,6
60
4,7
GVE 28 CARAGUATATUBA
7
1,2
3
0,5
-
-
10
0,8
GVE 29 S. J. DO RIO PRETO
5
0,8
7
1,2
-
-
12
0,9
GVE 30 JALES
1
0,2
0
-
-
-
1
0,1
GVE 31 SOROCABA
-
-
-
-
-
-
-
-
GVE 32 ITAPEVA
-
-
-
-
1
1,0
1
0,1
GVE 33 TAUBATE Total
-
-
-
-
-
-
-
-
597
100,0
569
100,0
105
100,0
1.271
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Gráfico 1 - Gestantes HIV + e Crianças Expostas segundo época da evidência laboratorial do HIV materno e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
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Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 2 - Gestantes HIV + e Crianças Expostas segundo uso de ARV no pré-natal e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Gráfico 3 - Gestantes HIV + e Crianças Expostas segundo uso de ARV no parto e ano de parto, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Dezembro 2009
59
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 4 - Crianças Expostas segundo tempo de início de uso de AZT xarope e ano de parto, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Gráfico 5 - Crianças Expostas ao HIV segundo situação de encerramento e ano de nascimento, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*
* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal *** Falta do sistema nacional (SINAN) para criança exposta desde 2007. Dados incompletos, com informações ignoradas, comprometendo análise Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
60
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
GESTANTE HIV POSITIVA E CRIANÇA EXPOSTA “DIREITO À VIDA E À SAÚDE” Carmen Silvia Bruniera Domingues Luiza Harunari Matida Maria Aparecida Silva Mariliza Henrique da Silva Programa Estadual DST/Aids – SP
Em 1948, a Assembléia Geral da recém criada Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada por todos os povos e Nações7. Entre seus trinta Artigos, dois merecem destaque: o 1º que menciona que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” e o Artigo 3º: “Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal” *. A criança também é reconhecida como um ser especial, detentora de características específicas e com direitos próprios e, em 1923, a organização não-governamental International Union for Child Welfare estabelece os princípios dos Direitos da Criança, que é incorporado pela Liga das Nações na primeira Declaração dos Direitos da Criança. Neste momento, apenas quatro itens são estabelecidos8: 1. a criança tem o direito de se desenvolver de maneira normal, material e espiritualmente; 2. a criança que tem fome deve ser alimentada; a criança doente deve ser tratada; a criança retardada deve ser encorajada; o órfão e o abandonado devem ser abriga dos e protegidos; 3. a criança deve ser preparada para ganhar sua vida e deve ser protegida contra todo tipo de exploração; 4. a criança deve ser educada dentro do sentimento de que suas melhores qualidades devem ser postas a serviço de seus irmãos8 (p.1).
No mesmo ano, o Brasil ratificou a Convenção das Nações Unidas e em 1990, através da Lei Nº 8.069, é criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dentre seus diversos artigos merecem destaque: a consideração de criança como pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente entre doze e dezoito anos (artigo 1º); o dever da família, da comunidade, da sociedade e do poder público em assegurar os direitos da criança e do adolescente em relação à vida, à saúde, à alimentação, à educação etc, garantindo a) primazia de receber proteção e socorro, b) precedência de atendimento nos serviços públicos, preferência na formulação e execução das políticas sociais públicas, e d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude (artigo 4º); o direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência (artigo 7º); e o atendimento pré e perinatal para todas gestantes, através do Sistema Único de Saúde (artigo 8º)5.
Segundo a 8ª Conferência Nacional de Saúde: ...direito à saúde significa a garantia, pelo Estado, de condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser humano em sua individualidade4.
Em 1946, após a segunda guerra mundial, a ONU cria o Fundo Internacional de Ajuda Emergencial à Infância Necessitada, conhecido como Unicef (United Nations International Child Emergency Fund), com o objetivo de socorrer as crianças dos países devastados pela guerra. O ano de 1959 foi marcado pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, proclamada pela ONU. A criança passa a ser prioridade absoluta, sendo reafirmada a importância de se garantir a universalidade, objetividade e igualdade nas questões referentes aos seus direitos8.
A pandemia do HIV/aids foi um dos problemas mundiais que contribuiu para voltar à atenção para as ligações intrínsecas existentes entre saúde e direitos humanos. No final dos anos 80, pela primeira vez, os direitos humanos foram expressamente mencionados na estratégia de saúde pública. Em 1987, a chamada para os direitos humanos e para a compaixão e solidariedade com as pessoas vivendo com HIV/aids, foi incorporada a primeira resposta global à aids, pela Organização Mundial da Saúde (OMS)7.
Segundo Marcílio8, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, realizada em 1989, define como criança:
No Brasil, a política pública para as pessoas que vivem com HIV/aids baseia-se nos princípios constitucionais do acesso universal à saúde integral, incluindo prevenção e tratamento gratuito. Esta política contribuiu para o aumento da expectativa de vida dos portadores do vírus, e foi um marco na redução da transmissão vertical do HIV.
...qualquer pessoa com menos de 18 anos de idade (artigo 1), cujos “melhores interesses” devem ser considerados em todas as situações (artigo 3). Protege os direitos da criança à sobrevivência e ao pleno desenvolvimento (artigo 6), e suas determinações envolvem o direito da criança ao melhor padrão de saúde possível (artigo 24), de expressar seus pontos de vista (artigo 12) e de receber informações (artigo 13). A criança tem o direito de ser registrada imediatamente após o nascimento, e de ter um nome e uma nacionalidade (artigo 7), tem o direito de brincar (artigo 31) e de receber proteção contra todas as formas de exploração sexual e de abuso sexual (artigo 34)... (p. 2). * Consultado no site: [http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/Language.aspx?LangID=por] em 19/10/2009
Dezembro 2009
A passagem do vírus da mãe para o bebê pode ocorrer durante a gestação, o parto ou a amamentação, sendo que cerca de 35% dessa transmissão ocorre durante a gestação e 65% no periparto, a amamentação contribui com um acréscimo no risco de 7% até 22% por exposição (mamada). Quando não são realizadas todas as intervenções preconizadas pelos consensos clínicos, a taxa de transmissão vertical do HIV pode atingir cerca
61
Boletim Epidemiológico de 25% dos recém-nascidos de gestantes HIV positivas, e este percentual poderia ser reduzido a níveis entre 1 a 2 % com a aplicação de medidas adequadas, em momento oportuno, durante o pré-natal, parto e puerpério, como: o uso de drogas antirretrovirais (ARV) durante a gestação; utilização de AZT injetável durante o trabalho de parto; realização de parto Cesário, quando indicado; AZT oral para o recém-nascido exposto e a não amamentação (inibição de lactação materna associada ao fornecimento de fórmula infantil até os seis meses de idade)3. Apesar das medidas de intervenção, para evitar a transmissão vertical do HIV, estarem disponíveis em todos os serviços de atenção à saúde da gestante, da puérpera e da criança exposta ao HIV materno, uma série de fatores social, político, econômico e individual podem dificultar o acesso desta população a estas medidas, contribuindo para a ocorrência de casos por esta via de transmissão em populações com maior vulnerabilidade. A criança filha de mãe portadora do HIV tem o direito de ter assegurado, antes do nascimento, um pré-natal de qualidade e um parto com todos os recursos, que permitam reduzir a transmissão do vírus a níveis inferiores a 2%, desde que adotadas todas as medidas preconizadas acima. A criança exposta ao HIV, ou seja, aquela nascida de mãe soropositiva para o HIV ou que tenha sido amamentada por mulher infectada pelo vírus, tem o direito de ser acompanhada no serviço ambulatorial especializado desde os primeiros dias de vida, com assistência integral á saúde: avaliação com equipe multidisciplinar, exames diagnósticos, profilaxia de infecções oportunistas e tratamento, conforme Artigo 11 do ECA5: É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
A criança inserida na rede de assistência à saúde tem melhor controle da adesão aos diferentes procedimentos e condutas necessários para uma melhor qualidade de vida e consequente aumento do tempo de sobrevida. Estudo multicêntrico nacional identificou substancial aumento da probabilidade acumulada de sobrevivência em 60 meses após o diagnóstico de aids, em crianças menores de 13 anos de idade infectadas por transmissão vertical, ao comparar o valor de 52,8% (95% CI, 41,9%–60,8%) do período de 1983 a 1998 com 86,3% (95% CI, 84,1%–88,5%) do período de 1999 a 20029. A criança portadora do vírus HIV quando em seguimento ambulatorial possui maior probabilidade de retardar o desenvolvimento da aids, com a introdução de medidas terapêuticas e profiláticas em tempo adequado e oportuno. A recomendação para o acompanhamento em serviço especializado se faz necessário até os 24 meses de idade, embora, a definição do diagnóstico da criança exposta possa ser feito até os 18 meses. Caso esta criança não esteja infectada, deverá ser encaminhada para a Unidade Básica de Saúde, com a recomendação de seguimento periódico nos serviços especializados até o final de sua adolescência, pois as repercussões a médio e longo prazo da exposição ao HIV e da utilização de medicações ARV durante a gestação, parto e nas primeiras 6 semanas de vida, ainda não são conhecidas. As crianças expostas que forem diagnosticadas como infectadas pelo HIV deverão continuar o acompanhamento nos serviços especializados11.
62
ANO XXVI – Nº 1
As equipes de vigilância epidemiológica e assistência devem, em parceria, garantirem o acesso dessas crianças aos serviços de saúde e acompanharem todos os casos para evitar as perdas de seguimento. O atual consenso profilático-terapêutico para a criança portadora do HIV6 recomenda a introdução de ARV já nos primeiros 12 meses de vida, e, por esta razão, a importância do acompanhamento desta criança logo após o seu nascimento. Apesar da atual dificuldade de monitoramento, decorrente da ausência de um sistema nacional informatizado, meios alternativos devem ser desenvolvidos e esforços devem ser empenhados para manter a vigilância até o encerramento desses casos. Várias questões em relação ao HIV e aleitamento têm sido levantadas, por profissionais da saúde. É inegável o benefício e a superioridade do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida, mas, para os filhos de mulheres HIV positivas ele passa a ser um risco a mais na cadeia de transmissão da doença. Este fato deve estar sempre presente nas orientações relacionadas à forma segura de alimentação da criança exposta. A fórmula láctea é recomendada e disponibilizada pelo Ministério da Saúde e pelo Programa de DST/Aids do Estado de São Paulo, e deve sempre ser utilizada como substituto do aleitamento materno para estas crianças. São contraindicados o aleitamento materno cruzado (amamentação da criança por outra nutriz) e o uso de leite humano com pasteurização domiciliar6. Vale ressaltar que o Estado de São Paulo possui um caso confirmado de transmissão do HIV devido aleitamento materno cruzado10 (caso investigado). Infelizmente, a ficha de notificação para os casos de aids em menores de 13 anos de idade, adotada no território nacional, não contempla a informação sobre a transmissão do HIV por aleitamento materno cruzado. Este fato impossibilita a quantificação dos casos que possam ter ocorrido por esta via de transmissão. Os filhos de mães soropositivas para o HIV que necessitem do leite materno como fator de sobrevivência, poderão receber leite pasteurizado, proveniente de banco de leite humano (BLH) cadastrado, ou de suas próprias mães, desde que adequadamente pasteurizado, ou seja, com pasteurização realizada em BLH 1,2. Toda criança tem o direito de passar pela infância e experienciar cada encanto e fantasia, sem as mazelas do sofrimento. Fazer valer este direito deve ser a missão de todos os profissionais envolvidos no atendimento das gestantes HIV positivas e das crianças expostas. Referências Bibliográficas 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação – Geral do PN DST/AIDS. Unidade de Promoção à Saúde e Assistência. ALEITAMENTO X MULHERES INFECTADAS PELO HIV – Recomendações. Brasília, DF; 1995; p. 9-10. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual normativo para profissionais de saúde de maternidades da Iniciativa Hospital Amigo da Criança – Referência para mulheres HIV positivas e outras que não podem amamentar. Brasília; 2004. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Plano Operacional para Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis no Brasil. Brasília; 2007; p. 9-10.
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Direitos Humanos e HIV/AIDS: Avanços e perspectivas para o enfrentamento da epidemia no Brasil. Brasília; 2008. p. 13. (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Parceiras e Mobilização Social; n. 6). 5. Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. (Série E. Legislação de Saúde). 6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Terapia Antirretroviral em Crianças e Adolescentes Infectados pelo HIV: manual de bolso/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 200 p.: il. – (Série Manuais, n. 85). 7. Gruskin S, Tarantola D. Health and human rights. In: Gruskin S, Grodin MA, Annas GJ, Marks SP, editores. Perspectives on health and human rights. New York: Routledge Taylor & Francis Group; 2005; p. 311-335.
Dezembro 2009
8. Marcílio, M.L. A lenta construção dos direitos da criança brasileira Século XX, Biblioteca Virtual de Direitos Humanos-USP, 1998 (www. direitoshumanos.usp.br/bibliografia/mluiza.html) 9. Matida, LH.; Ramos, ANJr; Heukelbach, J; Hearst, N; Brazilian Study Group on Survival of Children with AIDS. Continuing Improvement in Survival for Children with Acquired Immunodeficiency Syndrome in Brazil. The Pediatric Infectious Disease Journal. 28(10):920-922, October 2009. 10. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Programa Estadual de DST/Aids. Boletim Epidemiológico Aids e DST. 2008; 25(1). p.41. 11. Silva MH, Matida LH. Transmissão vertical do HIV: um desafio. In: Criança e Adolescente: Direitos e Sexualidades – Caderno de Fluxos e de Textos. Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infancia e da Juventude – ABMP e Childhood Brasil (Instituto WCF – Brasil) – Novembro de 2008. Total de páginas: 203; 94 a 106 e 143 a 163.
63
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Vigilância epidemiológica do HIV no Estado de São Paulo Desde seu início, a epidemia de aids vem passando por profundas modificações tanto nos aspectos clínicos como epidemiológicos. As modificações mais marcantes foram a distribuição dos casos entre homens e mulheres, secundárias aos programas de prevenção e à introdução de novas drogas para tratamento de aids e de outras doenças associadas ao HIV, com impacto na incidência, na mortalidade e na prevalência. A avaliação do impacto de medidas de controle adotadas é difícil em virtude do longo período de incubação da doença, uma vez que os casos de aids notificados ou diagnosticados representam padrões de infecção de anos anteriores. Em vista disso, a vigilância da infecção pelo HIV se tornou necessária para acompanhar melhor a dinâmica da epidemia, complementando os dados obtidos com a notificação de casos de aids. O Estado de São Paulo tem demonstrado, desde o início da década de 90, a intenção de trabalhar com a notificação dos portadores assintomáticos do HIV, entendendo que, dado o longo período de incubação desta infecção, o perfil epidemiológico apresentado pelos casos, reflete um padrão de transmissão do vírus de 5 a 10 anos atrás. Em 1994, o programa de aids propôs a notificação voluntária de portadores assintomáticos do HIV no estado de São Paulo utilizando um “Sistema de Informação de Soropositivo Assintomático – SIHIV” para a transmissão de dados das unidades notificadoras para o nível central. A partir de 2000, a recomendação passou a ser utilizar o SINAN como ferramenta de transmissão de dados. A adoção desta medida se deu de forma diferenciada nos municípios. A capital, responsável por cerca de 40% das notificações de aids do estado, passou a incentivar a notificação do portador do HIV a partir de 2002. Mesmo entendendo que a notificação dos indivíduos HIV+ não pode ser utilizada para cálculo de incidência/prevalência desta infecção na população, uma vez que se refere à demanda dos serviços, o conhecimento da população de portadores assintomáticos do HIV permite avaliar algumas tendências quanto às categorias de exposição, faixa etária, escolaridade, ocupação, residência etc. Estas informações podem ser utilizadas na elaboração de estratégias mais eficazes de prevenção, além de permitir avaliações operacionais e fornecer subsídios para uma melhor organização das atividades assistenciais e de planejamento, já que a introdução cada vez mais precoce dos antirretrovirais tem contribuído para prolongar a condição de portador assintomático do HIV. Este fato dificulta, ainda mais, a atuação da vigilância calcada somente nos casos de aids, do conhecimento dos padrões de ocorrência da infecção pelo HIV na comunidade e do número de pessoas que demandam os serviços. A análise dos dados obtidos por esta notificação deve ser cautelosa considerando o problema da representatividade e também em função de que o diagnóstico sorológico ocorre num
64
lapso de tempo variável após a infecção e, ainda, que nem todo indivíduo infectado se submete à testagem. A definição de caso utilizada para a notificação de portador do HIV é indivíduo com um teste de triagem positivo e um teste confirmatório para o HIV ou com dois testes rápidos para diagnóstico positivos, definindo-se a data de diagnóstico como a data da primeira sorologia positiva. Deve-se ter em mente que são necessárias avaliações clínicas e laboratoriais para o estabelecimento do diagnóstico de aids e que a notificação do HIV não exclui a notificação de aids.
Análise dos casos portadores do HIV no SINAN Foi formado um banco de dados com os casos notificados nas duas versões do SINAN (Windows e Net), excluindo-se as notificações com idade ignorada, as duplicidades de notificação e os que tivessem uma notificação de aids com data anterior à do HIV. Não foi adotado nenhum procedimento de excluir as notificações de HIV anteriores à notificação de aids. O gráfico 1 mostra 33.123 casos de HIV notificados a partir de 2000 por ano de notificação e ano de diagnóstico e os casos de aids por ano de diagnóstico, no estado. Observa-se grande aumento no número de notificações a partir de 2000, especialmente após 2002, ano em que a capital adotou a notificação de portadores do HIV. Chama a atenção, a diferença entre a curva por ano de notificação e a por ano de diagnóstico, tendo essa última um traçado mais estável do que a de notificações. Já a curva das notificações de casos de aids mostra um braço ascendente até 1998 e com queda paulatina no número de casos após este ano e acentuação da velocidade de queda entre 2003 e 2008. Apesar da notificação de portadores ter sido solicitada a partir de 2000, foram notificados casos de portadores com diagnóstico anterior a esse ano. Em todas as curvas a diminuição nos últimos anos sofre a interferência do fluxo de informação e, ainda, no ano de 2009 só constam os dados até junho. Na tabela 1 estão apresentados os casos de HIV notificados a partir de 2.000 segundo o GVE de residência e ano de diagnóstico. Destaca-se que na primeira década a capital e a GVE de Santos foram responsáveis por cerca de 70% dos casos notificados e progressivamente outras GVE aumentaram a participação. No entanto, a capital durante todo o período foi responsável por 39% das notificações e ao se acrescentar essas notificações às das demais GVE da Grande São Paulo, Santos, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto chega-se a 75% dos casos. O gráfico 2 mostra a evolução das notificações de HIV nas regiões citadas. Destaca-se a diminuição nas notificações do município de São Paulo entre 2004 e 2007, com nova elevação em 2008. Se comparada à concentração de casos de aids, verifica-se que essas mesmas GVE foram responsáveis por 77% dos casos de aids do estado.
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 1: Casos de AIDS segundo ano de diagnóstico e de HIV segundo ano de diagnóstico e de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2009*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
Tabela 1: Notificações de HIV por regional de residência e ano de diagnóstico, Estado de S. Paulo, notificações de 2000 a 2009* ano de diagnóstico 82 a 89
90 a 01
n
n
n
%
n
GVE 1
Capital
70
22,4 1.504 34,8
551
40,5
793
42,8 1.098 38,6 1.514 41,2 1.395 36,9 1.404 38,4 1.151 35,1 1.306 39,1 1.592 44,8
629
55,1 13.007 39,3
GVE 7
Santo André
7
2,2
200
97
7,1
126
6,8
162
3,7
21
1,8
1.710
GVE 8
M. Cruzes
2
0,6
35
0,8
9
0,7
48
2,6
GVE 9
Franco da Rocha
-
-
11
0,3
14
1,0
10
0,5
GVE 10
Osasco
3
1,0
114
2,6
62
4,6
59
GVE 11
Araçatuba
3
1,0
94
2,2
31
2,3
55
GVE 12
Araraquara
2
0,6
121
2,8
27
2,0
72
GVE 13
Assis
1
0,3
31
0,7
8
0,6
10
0,5
21
0,7
15
0,4
24
0,6
22
0,6
32
1,0
34
1,0
GVE 14
Barretos
-
-
15
0,3
6
0,4
26
1,4
34
1,2
26
0,7
24
0,6
37
1,0
27
0,8
21
0,6
GVE 15
Bauru
1
0,3
55
1,3
11
0,8
38
2,1
77
2,7
101
2,7
120
3,2
108
3,0
93
2,8
88
2,6
GVE 16
Botucatu
1
0,3
25
0,6
4
0,3
3
0,2
10
0,4
21
0,6
12
0,3
26
0,7
28
0,9
23
0,7
GVE 17
Campinas
5
1,6
219
5,1
66
4,9
96
5,2
142
5,0
247
6,7
272
7,2
273
7,5
299
9,1
238
GVE 18
Franca
-
-
14
0,3
10
0,7
2
0,1
1
-
1
-
3
0,1
1
-
7
0,2
GVE 19
Marília
5
1,6
85
2,0
26
1,9
33
1,8
56
2,0
68
1,8
76
2,0
70
1,9
71
2,2
GVE 20
Piracicaba
2
0,6
45
1,0
15
1,1
22
1,2
40
1,4
58
1,6
120
3,2
118
3,2
106
GVE 21
P. Prudente
1
0,3
20
0,5
8
0,6
13
0,7
38
1,3
45
1,2
42
1,1
30
0,8
43
GVE 22
P. Venceslau
-
-
4
0,1
3
0,2
4
0,2
20
0,7
13
0,4
26
0,7
10
0,3
GVE 23
Registro
4
1,3
39
0,9
14
1,0
19
1,0
14
0,5
14
0,4
15
0,4
12
GVE 24
Ribeirão Preto
6
1,9
245
5,7
66
4,9
100
5,4
226
7,9
161
4,4
155
4,1
143
GVE 25
Santos
174
55,8
940
21,7
111
8,2
110
5,9
164
5,8
209
5,7
226
6,0
GVE 26
S. J. B. Vista
-
-
25
0,6
15
1,1
5
0,3
19
0,7
48
1,3
57
1,5
GVE 27
S. J. dos Campos
2
0,6
58
1,3
29
2,1
35
1,9
82
2,9
104
2,8
107
2,8
GVE 28
Caraguatatuba
1
0,3
14
0,3
22
1,6
18
1,0
31
1,1
44
1,2
33
GVE 29
S. J. R. Preto
11
3,5
213
4,9
68
5,0
69
3,7
102
3,6
122
3,3
126
GVE 30
Jales
1
0,3
16
0,4
8
0,6
11
0,6
5
0,2
3
0,1
GVE 31
Sorocaba
1
0,3
60
1,4
26
1,9
28
1,5
29
1,0
69
1,9
GVE 32
Itapeva
-
-
7
0,2
-
-
6
0,3
2
0,1
13
GVE 33
Taubaté
9
2,9
114
2,6
52
3,8
42
2,3
94
3,3
98
TOTAL
%
% 4,6
2000
2001 %
2002 n
2003
%
n
5,7
219
134
4,7
10
0,4
3,2
83
3,0
57
3,9
97
2004
%
n
6,0
241
165
4,5
11
0,3
2,9
121
2,0
71
3,4
96
%
2005 n
6,4
206
174
4,6
9
0,2
3,3
99
1,9
93
2,6
106
2006
%
n
5,6
160
156
4,3
17
0,5
2,6
88
2,5
76
2,8
88
%
2007 n
4,9
140
136
4,1
44
1,3
2,4
88
2,1
66
2,4
72
%
2008
TOTAL
GVE residência
n
%
2009 n
%
n
%
4,2
131
5,2
143
4,3
106
3,0
18
1,6
1.126
3,4
24
0,7
19
0,5
7
0,6
176
0,5
2,7
113
3,4
80
2,2
28
2,5
938
2,8
2,0
72
2,2
84
2,4
11
1,0
713
2,2
2,2
73
2,2
73
2,1
16
1,4
843
2,5
16
0,4
3
0,3
217
0,7
10
0,3
-
-
226
0,7
66
1,9
14
1,2
772
2,3
20
0,6
10
0,9
183
0,6
7,1
246
6,9
67
5,9
2.170
6,6
10
0,3
10
0,3
-
-
59
0,2
64
1,9
61
1,7
14
1,2
629
1,9
3,2
107
3,2
86
2,4
23
2,0
742
2,2
1,3
37
1,1
28
0,8
7
0,6
312
0,9
14
0,4
5
0,1
9
0,3
9
0,8
117
0,4
0,3
20
0,6
14
0,4
10
0,3
1
0,1
176
0,5
3,9
101
3,1
152
4,6
133
3,7
51
4,5
1.539
4,6
243
6,6
222
6,8
209
6,3
311
8,7
76
6,7
2.995
9,0
55
1,5
53
1,6
55
1,6
48
1,3
16
1,4
396
1,2
87
2,4
77
2,3
75
2,2
77
2,2
15
1,3
748
2,3
0,9
38
1,0
33
1,0
29
0,9
40
1,1
9
0,8
312
0,9
3,3
147
4,0
110
3,4
124
3,7
157
4,4
59
5,2
1.308
3,9
13
0,3
12
0,3
13
0,4
15
0,4
16
0,4
5
0,4
118
0,4
92
2,4
80
2,2
93
2,8
67
2,0
56
1,6
16
1,4
617
1,9
0,4
11
0,3
9
0,2
11
0,3
8
0,2
17
0,5
2
0,2
86
0,3
2,7
107
2,8
99
2,7
109
3,3
94
2,8
55
1,5
15
1,3
888
2,7
312 100,0 4.323 100,0 1.359 100,0 1.853 100,0 2.848 100,0 3.677 100,0 3.778 100,0 3.655 100,0 3.279 100,0 3.340 100,0 3.557 100,0 1.142 100,0 33.123 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP), * (dados até 30/06/2009)
Dezembro 2009
65
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 2: Notificações de HIV por ano de diagnóstico e regional de residência, 2000 a 2009*
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
O gráfico 3 apresenta a distribuição percentual dos casos de aids e HIV segundo o sexo e ano de diagnóstico. Apesar de haver predomínio de notificações no sexo masculino para os
dois agravos durante todo o período, observa-se diminuição da participação das notificações de HIV no sexo feminino de 2000 a 2008.
Gráfico 3: Distribuição percentual de casos notificados de aids e HIV por sexo e ano de diagnóstico, Estado de S. Paulo, 2001 a 2008
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
Observa-se, na tabela 2, que tanto para o sexo feminino como para o masculino a participação da faixa etária de 13 a 19 anos foi menor para os HIV, sendo, no entanto, estável durante todo o período. Na faixa etária de 50 e mais, observa-se aumento na participação relativa tanto para as notificações de HIV como aids, verifica-se também aumento proporcional no decorrer do período. Já a faixa etária de 20 a 29 anos para o sexo feminino apresentou tendência de queda ao longo do período tanto para HIV quanto para aids, mas com participação relativa
66
bastante menor na aids do que no HIV, enquanto que para o sexo masculino tem estabilidade no decorrer do tempo e também com participação relativa menor entre os casos de aids. Complementarmente, a faixa etária de 30 a 39 anos, no sexo feminino, apresentou tendência de aumento no período, assim como aumento na participação relativa quando comparadas as notificações de HIV e aids, e no sexo masculino a tendência de estabilidade longitudinal com aumento da participação relativa entre as notificações e aids comparadas com as de HIV.
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 2 - Casos e porcentagens de notificações de HIV e aids, segundo o sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2008. Faixa etária Ano diagnóstico
HIV 13 a 19 n %
20 a 29 n %
30 a 49 n %
AIDS 50 e + n %
Feminino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Subtotal F
62 109 101 118 92 76 86 71 715
7,1 8,3 6,8 7,3 6,2 6,2 7,1 5,6 6,8
396 553 593 584 535 413 396 411 3.881
45,5 42,3 39,7 36,1 36,3 33,6 32,6 32,3 37,0
367 575 719 782 719 609 609 660 5.040
42,1 44,0 48,1 48,4 48,8 49,6 50,1 51,9 48,1
46 70 82 132 128 130 124 130 842
Masculino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Subtotal M
40 49 70 62 80 55 55 64 475
4,1 3,2 3,2 2,9 3,7 2,7 2,6 2,8 3,1
342 534 765 720 758 677 716 815 5.327
34,8 34,7 35,1 33,3 34,8 33,0 33,7 35,7 34,3
555 863 1.210 1.230 1.193 1.172 1.176 1.186 8.585
56,5 56,0 55,5 56,9 54,7 57,1 55,3 51,9 55,4
102 158 171 180 172 131 141 135 1.190
5,5 5,5 4,7 4,8 4,7 4,0 4,2 3,8 4,6
738 1.087 1.358 1.304 1.293 1.090 1.112 1.226 9.208
39,8 922 38,2 1.438 36,9 1.929 34,5 2.012 35,4 1.912 33,2 1.781 33,3 1.785 34,5 1.846 35,4 13.625
49,8 50,5 52,5 53,3 52,3 54,3 53,4 51,9 52,4
Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total
n
Total
%
13 a 19 n %
20 a 29 n %
30 a 49 n %
n
50 e + %
n
Total
%
5,3 871 5,4 1.307 5,5 1.495 8,2 1.616 8,7 1.474 10,6 1.228 10,2 1.215 10,2 1.272 8,0 10.478
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
79 72 72 42 45 35 33 36 414
2,3 2,1 2,2 1,5 1,7 1,5 1,6 2,1 1,9
1.045 961 819 653 566 446 378 342 5.210
30,1 2.010 28,3 2.052 25,2 1.988 23,8 1.677 21,6 1.635 19,0 1.492 18,7 1.263 19,6 1.077 24,1 13.194
57,9 60,4 61,2 61,1 62,4 63,7 62,5 61,7 61,1
335 315 367 371 374 369 346 290 2.767
9,7 3.469 9,3 3.400 11,3 3.246 13,5 2.743 14,3 2.620 15,8 2.342 17,1 2.020 16,6 1.745 12,8 21.585
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
45 95 137 150 150 147 178 219 1.121
4,6 6,2 6,3 6,9 6,9 7,2 8,4 9,6 7,2
982 1.541 2.182 2.162 2.181 2.051 2.125 2.284 15.508
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
47 57 50 47 29 36 31 39 336
0,8 0,9 0,9 1,0 0,6 0,8 0,8 1,2 0,9
1.290 1.197 1.054 869 797 778 725 644 7.354
21,1 4.169 19,6 4.173 18,4 3.951 17,7 3.370 17,4 3.132 17,8 2.922 18,0 2.673 20,2 2.035 18,9 26.425
68,2 68,4 69,1 68,7 68,6 67,0 66,2 63,8 67,8
608 675 659 616 610 627 609 470 4.874
9,9 6.114 11,1 6.102 11,5 5.714 12,6 4.902 13,4 4.568 14,4 4.363 15,1 4.038 14,7 3.188 12,5 38.989
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
91 165 219 282 278 277 302 349 1.963
4,9 5,8 6,0 7,5 7,6 8,4 9,0 9,8 7,6
1.853 2.848 3.677 3.778 3.655 3.279 3.340 3.556 25.986
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
126 129 122 89 74 71 64 75 750
1,3 1,4 1,4 1,2 1,0 1,1 1,1 1,5 1,2
2.335 2.158 1.873 1.522 1.363 1.224 1.103 986 12.564
24,4 6.179 22,7 6.225 20,9 5.939 19,9 5.047 19,0 4.767 18,3 4.414 18,2 3.936 20,0 3.112 20,7 39.619
64,5 65,5 66,3 66,0 66,3 65,8 65,0 63,1 65,4
943 990 1.026 987 984 996 955 760 7.641
9,8 9.583 10,4 9.502 11,5 8.960 12,9 7.645 13,7 7.188 14,9 6.705 15,8 6.058 15,4 4.933 12,6 60.574
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
A distribuição percentual dos casos evidencia o fenômeno de envelhecimento no transcurso do período de incubação, mas pode também sinalizar para um aumento da faixa etária de infecção em mulheres e maior estabilidade nos homens nas faixas etárias mais jovens. Dos casos notificados, a informação relativa á categoria de exposição foi ignorada em 11% e 10% para o sexo masculino e feminino, respectivamente. A figura 1 mostra a distribuição percentual de casos de HIV e aids por categoria de exposição e ano de diagnóstico para o sexo masculino.
Destaca-se que enquanto para os casos de HIV a exposição na categoria de homens que fazem sexo com homens (HSH) supera os 40% durante todo o período, nos casos de aids essa categoria de exposição apresenta tendência de aumento, mas só atinge os 40% no ano de 2008. Para o sexo feminino, observa-se (figura 2) que a exposição sexual é responsável por mais de 93% dos casos entre os portadores de HIV, durante todo o período, enquanto que dentre os casos de aids houve aumento de 90% em 2001 para 95% em 2008, em função da diminuição da participação da transmissão entre usuários de droga injetável.
Figura 1: Distribuição percentual de casos de HIV e aids no sexo masculino por ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 2001 a 2008.
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
Dezembro 2009
67
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Figura 2: Distribuição percentual de casos de HIV e aids no sexo feminino por ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 2001 a 2008.
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
Os casos notificados como transmissão sanguínea e vertical estão sujeitos a revisão para confirmação da via de exposição e das demais variáveis epidemiológicas. No sexo masculino, embora os números sejam pequenos na transmissão sanguínea, tanto para HIV quanto para aids, observa-se variação acentuada de um ano para o outro. e, na transmissão vertical, verifica-se aumento de casos de aids em ambos os sexos, refletindo a infecção em anos passados, mas também aumento de notificações de infecção pelo HIV nos três últimos anos. No sexo feminino, na transmissão vertical, observa-se aumento das notificações tanto de HIV quanto de aids e na transmissão san-
guínea chama a atenção a notificação de apenas um caso de aids em 2005. Na tabela 3 estão apresentados por ano de diagnóstico e sexo os casos notificados segundo o quesito raça/cor. Observa-se em ambos os sexos diminuição progressiva de casos em que essa informação não está disponível. A análise dos casos com informação conhecida (86%) mostra diminuição de casos na categoria “branco” às custas da elevação da “pardo”. Essa modificação pode refletir apenas as intervenções na coleta de dados que passou a enfatizar a importância desse dado bem como de que a informação seja auto-referida.
Tabela 3: Casos notificados de HIV e porcentagens segundo raça ou cor e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2008. Ano de diagnóstico
n
Branco
%
n
Preto
%
n
Pardo
%
Raça ou Cor Amarelo n %
n
Índio
%
n
Ignorado
%
n
TOTAL
%
Feminino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
427 665 808 867 750 623 625 658
49,0 50,9 54,0 53,7 50,9 50,7 51,4 51,7
82 143 152 202 169 161 159 151
9,4 10,9 10,2 12,5 11,5 13,1 13,1 11,9
147 231 302 356 364 300 339 356
16,9 17,7 20,2 22,0 24,7 24,4 27,9 28,0
2 2 10 6 6 9 5 4
0,2 0,2 0,7 0,4 0,4 0,7 0,4 0,3
0 0 0 0 3 1 1 6
0,2 0,1 0,1 0,5
213 266 223 185 182 134 86 97
24,5 20,4 14,9 11,4 12,3 10,9 7,1 7,6
871 1.307 1.495 1.616 1.474 1.228 1.215 1.272
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Subtotal F
5.423
51,8
1.219
11,6
2.395
22,9
44
0,4
11
0,1
1.386
13,2
10.478
100,0
Masculino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
481 815 1.207 1.222 1.219 1.162 1.149 1.284
49,0 52,9 55,3 56,5 55,9 56,7 54,1 56,2
71 130 194 214 215 198 220 234
7,2 8,4 8,9 9,9 9,9 9,7 10,4 10,2
135 224 355 409 480 466 538 591
13,7 14,5 16,3 18,9 22,0 22,7 25,3 25,9
5 11 7 8 12 14 15 10
0,5 0,7 0,3 0,4 0,6 0,7 0,7 0,4
1 1 1 1 2 7 4
0,1 0,1 0,1 0,3 0,2
289 360 418 309 254 209 196 162
29,4 23,4 19,2 14,3 11,6 10,2 9,2 7,1
982 1.541 2.182 2.162 2.181 2.051 2.125 2.285
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Subtotal M
8.539
55,1
1.476
9,5
3.198
20,6
82
0,5
17
0,1
2.197
14,2
15.509
100,0
Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
908 1.480 2.015 2.089 1.969 1.785 1.774 1.942
49,0 52,0 54,8 55,3 53,9 54,4 53,1 54,6
153 273 346 416 384 359 379 385
8,3 9,6 9,4 11,0 10,5 10,9 11,3 10,8
282 455 657 765 844 766 877 947
15,2 16,0 17,9 20,2 23,1 23,4 26,3 26,6
7 13 17 14 18 23 20 14
0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,7 0,6 0,4
1 1 1 4 3 8 10
0,1 0,1 0,1 0,2 0,3
502 626 641 494 436 343 282 259
27,1 22,0 17,4 13,1 11,9 10,5 8,4 7,3
1.853 2.848 3.677 3.778 3.655 3.279 3.340 3.557
100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Total
13.962
53,7
2.695
10,4
5.593
21,5
126
0,5
28
0,1
3.583
13,8
25.987
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)
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Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
As análises feitas com essa base de dados podem ser de grande valia mesmo considerando as dificuldades citadas quanto ao preenchimento dos dados, qualidade da informação, representatividade dos casos, a possibilidade de comparação com o perfil epidemiológico dos casos de aids e de se aventar hipóteses quanto ao comportamento da epidemia e avaliação das ações programáticas de tratamento ou prevenção. A literatura internacional já acompanha e analisa essas tendências há décadas, com variação nos modelos de captação de informação entre os vários países, e mais recentemente coloca-se a necessidade de aproximar ainda mais os dados do momento da infecção, utilizando-se testes laboratoriais que permitam a distinção de infecções recentes e pregressas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
fatores relacionados ao acesso ao diagnóstico sorológico. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, 2008. XXV(1): p. 87-99. 4. Hall, H.I., et al., Estimating the lifetime risk of a diagnosis of the HIV infection in 33 states, 2004-2005. J Acquir Immune Defic Syndr, 2008. 49(3): p. 294-7. 5. Hall, H.I., et al., Estimation of HIV incidence in the United States. JAMA, 2008. 300(5): p. 520-9. 6. Herida, M., et al., HIV/AIDS in Europe: epidemiological situation in 2006 and a new framework for surveillance. Euro Surveill, 2007. 12(11): p. E071122 1. 7. Karon, J.M., et al., Estimating HIV incidence in the United States from HIV/AIDS surveillance data and biomarker HIV test results. Stat Med, 2008. 27(23): p. 4617-33.
1. CDC - Center for Disease Control and Prevention, [Summary of notifiable diseases-United States, 2007] MMWR, 2009. 56(53): p. 1:100.
8. Lot, F., et al., Preliminary results from the new HIV surveillance system in France. Euro Surveill, 2004. 9(10): p. 34-7.
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10 . Documento de Recomendações da Vigilância Epidemiológica DST/ AIDS do Estado de São Paulo –em maio/2004
Dezembro 2009
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Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Acidentes em profissionais de saúde com material biológico no Estado de São Paulo, 2007 a 2009 O Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE DST/ Aids) vem acumulando, desde 1999, larga experiência com as normatizações e a vigilância dos acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos. O estado desenvolveu o Sistema de Notificação de Acidentes Biológicos em profissionais da saúde (SINABIO), para a notificação voluntária deste agravo, no qual foram notificados cerca de 14.000 acidentes entre janeiro de 1999 e setembro de 2006. A partir de 2007, a notificação dos acidentes com material biológico foi disponibilizada no SINAN-NET. Desde janeiro de 2007, o sistema já acumula mais de 22.000 notificações. É necessário lembrar que os acidentes com exposição a material biológico são de notificação compulsória em rede de serviços sentinela específica desde a publicação da portaria 777 do Ministério da Saúde de 2004. A tabela 1 apresenta a distribuição dos casos de acidentes ocupacionais biológicos pelos municípios com maiores números de notificações. O município de São Paulo concentra a maior parte das notificações no período avaliado, seguido por Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Campinas. No total, 381 municípios notificaram pelo menos um acidente entre 2007 e 2009 (59% do total de municípios do estado). Este número reflete, com certeza uma grande subnotificação deste agravo. É difícil se obter a dimensão da incidência dos acidentes ocupacionais biológicos para os trabalhadores da área da saúde. Existe estimativa de que ocorram cerca de 30 acidentes para cada 100 leitos de internação por ano. Tomando por base esta estimativa e considerando-se que a média mensal do número de internações dos municípios paulistas para o ano de 2008 foi de 108.810 (DATASUS, 2009), ter-se-ia a expectativa de 391.716 exposições naquele ano, somente entre os pacientes internados. Naquele ano, foram notificados somente 9.680 acidentes em todo o estado de São Paulo. Ademais, municípios com expressiva rede de leitos hospitalares como Sorocaba e Santos não figuram entre os 27 maiores notificantes de exposições biológicas. O município de São Paulo, que contou com cerca de 30% dos leitos de internação em 2008, foi responsável por somente 24% das notificações daquele ano. É importante salientar que esta estimativa é somente para leitos de internação e não abrange acidentes ocorridos em unidades ambulatoriais, unidades de emergência, consultórios médicos, dentários e de outras categorias profissionais e toda a variedade de instituições de assistência à saúde. Deste modo, uma das principais tarefas dos profissionais que trabalham com acidentes ocupacionais biológicos é incentivar a notificação por parte dos funcionários que sofreram a exposição e estimular a notificação por parte dos serviços de fazem o atendimento e seguimento dos acidentados. O Grupo de Vigilância Epidemiológica da Capital (GVE-1) é a que concentra o maior número de casos de acidentes notificados, porém numa proporção inferior à esperada pela sua grandeza, pelo seu número de habitantes e pela complexidade e quantidade de procedimentos de assistência à saúde nela existentes (tabela 2). Chama atenção ainda o fato de algumas
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GVEs terem reduzido o seu número de acidentes entre 2007 e 2008, o que pode ter sido causado por uma efetiva queda do número de ocorrências pela implantação regional de programas de prevenção e controle ou pelo aumento da subnotificação. Estas reduções devem ser investigadas no âmbito local e todas as medidas para se garantir o atendimento, o seguimento e a notificação dos acidentes ocupacionais biológicos garantidas aos trabalhadores da área da saúde. Nota-se, na tabela 3, que a maioria das exposições ocorreu entre indivíduos do sexo feminino (cerca de 80%). Mais de 70% das exposições atingiu pessoas entre 20 e 39 anos de idade, em ambos os sexos, que corresponde às faixas etárias de com maior número de indivíduos no mercado de trabalho. Observa-se que os auxiliares de enfermagem constituem o grupo com maior número de acidentes e os profissionais de enfermagem respondem por 58,9% de todas as exposições. Nota-se ainda que a categoria de auxiliares de enfermagem sofre redução percentual ao longo do tempo em paralelo com aumento de notificação de técnicos de enfermagem entre os acidentados. Este fato deve ser explicado pelo provável aumento da participação destes últimos no mercado de trabalho. Os médicos (de todas as especialidades) constituíram a segunda categoria com maior número de notificações (6,8%), seguidos pelos estudantes de várias áreas (5,9%) e pelos profissionais da área da limpeza (5,3%) (tabela 4). Em relação a esta última categoria, vale ressaltar que a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) atualmente utilizada pelo SINAN, não permite uma classificação clara destes profissionais, que são habitualmente denominados “auxiliares de limpeza”, categoria que não consta na CBO. Deste modo, consideramos faxineiro, empregados domésticos e agentes de higiene e segurança dentro desta categoria. Orientamos os serviços a classificarem os auxiliares de limpeza como “faxineiros” nas suas notificações. Em relação a esta tabela, alguns números se alteraram desde o último boletim. Este fato se deveu à reclassificação de algumas categorias e à ampliação do número das categorias discriminadas. Entre 2007 e 2009, foram registrados 22.872 acidentes com 25.191 tipos de exposição, das quais 69% foram do tipo perfurocortante e cerca de 9% foram de exposição de mucosa. Observa-se, ainda, que cerca de 18% dos acidentes foram de exposição a pele íntegra. Como este tipo de acidente, caracterizado por exposição da pele sem lesões de continuidade a fluido biológico de risco, constitui um acidente de muito baixo risco, o mesmo só deve ser notificado caso tenha havido um motivo para risco elevado (por exemplo, exposição de grande área de pele íntegra a sangue ou outro fluido biológico de risco por um período prolongado de tempo – maior que 5 minutos). Até hoje, não existem casos registrados de soroconversão através de exposição de pele íntegra a fluidos biológicos de risco. Pode ter ocorrido ainda erros no preenchimento da variável. Sempre que ocorrer uma perfuração ou corte devido ao acidente, o mesmo deve ser classificado como perfurocortante.
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Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Com relação ao agente causador do acidente percutâneo, em 71,0% das exposições, o acidente foi causado por agulha com lúmen, em 9,0% por agulha sem lúmen, em 8,8% por lâminas ou lancetas e em 7,4% por outros materiais. Cerca de 73,8% dos acidentes (16.885) ocorreram por exposição a sangue, 3% (691) por exposição a algum fluido com sangue, 0,6% (137) por exposição a líquor; 6,7% (1.525) dos acidentes envolveram algum outro tipo de fluido; para 14,9% das circunstâncias (3.405), o dado permaneceu ignorado ou não foi preenchido. A administração de medicação (endovenosa, intramuscular, subcutânea ou intradérmica) foi a circunstância mais frequentemente relacionada aos acidentes, seguida pelo descarte inadequado de material perfuro cortante em sacos de lixo ou em superfícies, acidente durante punção vascular e por exposição durante procedimento cirúrgico (gráfico 1). A ocorrência de acidentes decorrentes de descarte inadequado de material perfurocortante no lixo ou em superfícies constitui evento prevenível através da utilização de dispositivos mais seguros de administração de medicações e punção vascular e de treinamento adequado para a manipulação dos mesmos. Chama a atenção a grande quantidade de acidentes relacionados a realização de glicemia capilar (“dextro”) (7,9%) e manipulação de caixas de perfurocortantes (4,2%). Analisou-se, separadamente, o uso de luvas em circunstâncias nas quais a utilização do equipamento de proteção individual (EPI) é necessário (gráfico 2). Observa-se que as luvas foram utilizadas em mais de 95% dos acidentes decorrentes de procedimentos cirúrgicos e odontológicos. No entanto, as luvas deixaram de ser usadas em 19% dos acidentes decorrentes de coleta de sangue, em 24% das exposições secundárias a punções vasculares não especificadas e em 40% das lesões ocorridas quando da administração de medicações por diferentes vias (incluindo endovenosas, intramusculares, subcutâneas e intradérmicas). Se considerarmos somente os acidentes decorrentes de administração endovenosa de medicação, situação para a qual a recomendação do uso de luvas é mais contundente, encontra-se que em cerca de 31% das exposições os acidentados não usavam luvas. Tais dados devem nortear as recomendações dos serviços no sentido de se exercer educação e vigilância para o correto uso de EPI pelos profissionais de saúde. O paciente fonte das exposições foi conhecido para 71,6% dos acidentes. No período analisado, 6,0%, 3,0% e 1,1% dos pacientes fontes eram soropositivos para HIV, HCV e HBsAg, respectivamente (quadro 1). Estas proporções, mais elevadas entre os acidentados que na população geral, devem refletir a preocupação do profissional acidentado em buscar auxílio para o seu seguimento. Em relação ao ano de 2007, cujos acidentes já tiveram tempo de seguimento suficiente para a realização das sorologias e o preenchimento adequado das notificações com referência às sorologias realizadas, nota-se que cerca de 36% permaneciam com resultados não conhecidos para hepatites B e C e 15% para HIV. Apesar de estes dados ainda necessitarem ser melhorados (o ideal é que se conheça os resultados das sorologias de todos os pacientes fonte para se agilizar a possível alta de seguimento e/ou otimizar o acompanhamento do acidentado), observa-se uma nítida melhora destes dados em relação ao período de 1999 a 2006, quando o estado de São Paulo utilizou o SINABIO. Naquele período, o dado de sorologia da fonte permaneceu ignorado para HIV em 47% dos acidentes e para hepatite B ou C em 68% das ocorrências.
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Na tabela 5, verifica-se que 80,5% dos profissionais acidentados referiam esquema vacinal completo (três doses) para hepatite B. Se considerarmos somente os profissionais com a informação disponível, esta proporção sobe para 91,8%. Este dado pode estar sofrendo um viés da população atendida, pois é lícito imaginar que o profissional acidentado que procura atendimento após uma exposição provavelmente é mais preocupado com a sua própria saúde e, portanto, se preocupa mais em estar com a sua vacinação em dia. Observa-se ainda que mais de 85% dos profissionais da enfermagem acidentados referiam ter o esquema completo de vacinação contra hepatite B, bem como cerca de 85% dos dentistas e funcionários de laboratórios. Chama a atenção um elevado percentual de dados ignorados ou sem preenchimento referentes à vacinação entre médicos, funcionários da limpeza e coletores de lixo. Os dados apresentados devem embasar ações que promovam aumento da vacinação contra hepatite B entre grupos com risco acrescido de aquisição da infecção. Com relação à conduta tomada pelo serviço de saúde após a exposição biológica, os dados foram analisados separadamente para as profilaxias contra HIV e HBV (quadro 2). Cerca de 13,0%, 15,9% e 9,5% dos acidentados foram medicados com antirretrovirais em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. Chama a atenção ainda o fato de haver alguns acidentados “medicados” com Nelfinavir em 2008 e 2009. Tal medicação foi retirada do mercado em junho de 2007 pelo fabricante e, portanto, não pode ter sido utilizada, nos anos citados na quimioprofilaxia dos acidentes. Em relação à hepatite B, no período, 3,3% dos profissionais foram encaminhados para receber vacina contra hepatite B e somente 0,5% receberam imunoglobulina específica contra hepatite B (HBIg). A baixa utilização de imunoglobulina pode estar refletindo uma maior preocupação com o correto emprego deste insumo que é caro e de difícil obtenção e é resultado, ainda, dos altos índices de vacinação contra hepatite B entre os profissionais de saúde acidentados no estado de São Paulo. Entretanto, entre os 123 acidentados que receberam HBIg, 50 (40,7%) referiam ter recebido vacinação completa prévia contra o agravo. Entre os 61 acidentados vacinados ou não para os quais se tinha alguma informação da fonte em relação à sorologia para hepatite B e que receberam HBIg, somente 15 (24,6%) havia sofrido exposição a fonte com HBsAg positiva, isto é, com risco real de transmissão de hepatite. Entre 2007 a 2009, 53,5% dos acidentados tiveram alta definitiva com alta sem conversão sorológica após seguimento de seis meses ou alta com paciente fonte negativo (tabela 6). Entretanto, um grande número de acidentes permanecem com seguimento sem preenchimento ou ignorado, especialmente os mais antigos. Provavelmente, muitos destes casos sofreram perda de seguimento e necessitam ser notificados como tal (encerramento como abandono). Deve ser ressaltado que a notificação de acidente requer mais de uma entrada de dados (no início, no registro das sorologias e no fechamento do caso) e que os serviços de saúde e de vigilância epidemiológica dos municípios e GVEs devem ficar atentos para promover o adequado encerramento dos casos. Os presentes dados nos remetem a diversas reflexões. Inicialmente, temos a convicção de que um percentual significativo dos acidentes ocupacionais não é notificado (às vezes, nem pelo acidentado, nem pelo serviço de saúde). Cabe ressaltar que não identificaremos o tamanho do risco de adqui-
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Boletim Epidemiológico rir patógenos veiculados pelo sangue se não dispusermos de informações. Os dados servem para que sejam feitas ações relacionadas à prevenção e controle das exposições. Os serviços de vigilância devem periodicamente verificar a qualidade da informação gerada. Desta forma, alguns marcadores devem ser priorizados, entre eles a soroconversão de funcionários acidentados, o óbito de funcionários acidentados,
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a taxa de cobertura vacinal referida para hepatite B, a taxa de utilização adequada de antiretrovirais pós-acidentes, a falta de encerramento dos casos com mais de 12 meses de ocorrência e o percentual de encerramento por fonte negativa, que é o modo mais desejável de encerramento, pois reduz o tempo de seguimento do caso, elimina meses de ansiedade e sofrimento para o acidentado e reflete o empenho local em buscar a realização da sorologia no paciente fonte.
ATENÇÃO
• Todos os acidentes que envolvam lesão de continuidade na pele, sejam provocados por agulha, bisturi ou qualquer outro instrumento perfurocortante, devem ser registrados como EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (e não como exposição de pele íntegra ou não íntegra). A exposição de pele não íntegra se refere à presença de material biológico em superfície cutânea que apresenta uma lesão prévia à exposição (por exemplo, contato com sangue ou outro fluido de risco do paciente fonte em área de pele do acidentado com dermatite crônica = exposição de pele não íntegra). Da mesma forma, exposição de pele íntegra deve ser considerada como contato extenso com sangue ou outro fluido de risco em pele sem lesões por tempo prolongado (p.e., maior que cinco minutos). • Todos os acidentes cujo encerramento seja por alta com conversão sorológica devem ser individualizados, investigados e deve ser enviado relatório à Vigilância Epidemiológica do PE DST AIDS de imediato, pois este é o evento que o presente sistema de notificação busca identificar e evitar. Os casos de alta com conversão sorológica que não se fizerem acompanhar pelo relatório de investigação serão mantidos “no limbo” e apresentados no boletim como “em investigação”. Atualmente, existem várias ferramentas disponíveis para se atingir, com grande grau de certeza, se determinada soroconversão se deveu realmente à exposição ocupacional e os técnicos do PE DST AIDS estão dispostos a ajudar os serviços, municípios e GVEs a executarem esta avaliação.
Tabela 1 – Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo municípios com maior número de notificações, Estado de São Paulo, 2007-2009* MUNICÍPIO São Paulo
nº 2.064
2007
% 21,7
Ano de Notificação 2008 nº % 2359 24,4
nº 774
2009
Total % 21,0
nº 5.197
% 22,7
Ribeirão Preto
608
6,4
260
2,7
61
1,7
929
4,1
São José do Rio Preto
354
3,7
404
4,2
166
4,5
924
4,0
Campinas
280
2,9
358
3,7
218
5,9
856
3,7
Marília
249
2,6
302
3,1
136
3,7
687
3,0
Botucatu
175
1,8
181
1,9
115
3,1
471
2,1
Guarulhos
237
2,5
185
1,9
24
0,7
446
1,9
São Bernardo do Campo
190
2,0
187
1,9
37
1,0
414
1,8
Araraquara
160
1,7
157
1,6
91
2,5
408
1,8
Barretos
150
1,6
179
1,8
63
1,7
392
1,7
São José dos Campos
185
1,9
202
2,1
1
-
388
1,7
Jundiaí
175
1,8
177
1,8
27
0,7
379
1,7
Catanduva
118
1,2
171
1,8
61
1,7
350
1,5
Taubate
221
2,3
116
1,2
11
0,3
348
1,5
Moji das Cruzes
157
1,7
111
1,1
14
0,4
282
1,2
Mogi-Guaçu
114
1,2
105
1,1
56
1,5
275
1,2
Bauru
102
1,1
124
1,3
36
1,0
262
1,1
Osasco
134
1,4
77
0,8
24
0,7
235
1,0
Taboão da Serra
100
1,1
98
1,0
30
0,8
228
1,0
Araçatuba
82
0,9
97
1,0
18
0,5
197
0,9
Pindamonhangaba
85
0,9
73
0,8
34
0,9
192
0,8
Araras
50
0,5
105
1,1
33
0,9
188
0,8
Bragança Paulista
76
0,8
82
0,8
29
0,8
187
0,8
Guaratinguetá
68
0,7
64
0,7
53
1,4
185
0,8
Franca
75
0,8
57
0,6
40
1,1
172
0,8
São João da Boa Vista
75
0,8
67
0,7
28
0,8
170
0,7
Diadema
105
1,1
53
0,5
7
0,2
165
0,7
Outros
3.121
32,8
3.329
34,4
1495
40,6
7.945
34,7
Total
9.510
100,0
9.680
100,0
3.682
100,0
22.872
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
72
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 2 – Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007- 2009* Ano de Notificação GVE de notificação
2007
2008
2009
Total
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
2.064
21,7
2359
24,4
774
21,0
5.197
22,7
GVE 17 CAMPINAS
921
9,7
1023
10,6
427
11,6
2.371
10,4
GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO
526
5,5
716
7,4
300
8,1
1.542
6,7
GVE 8 MOGI DAS CRUZES
530
5,6
402
4,2
110
3,0
1.042
4,6
GVE 24 RIBEIRAO PRETO
646
6,8
301
3,1
77
2,1
1.024
6,7
GVE 19 MARILIA
391
4,1
427
4,4
187
5,1
1.005
4,6
GVE 10 OSASCO
456
4,8
369
3,8
144
3,9
969
4,5
GVE 33 TAUBATE
450
4,7
324
3,3
150
4,1
924
4,0
GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA
368
3,9
362
3,7
185
5,0
915
4,0
GVE 7 SANTO ANDRE
471
5,0
339
3,5
87
2,4
897
3,9
GVE 20 PIRACICABA
276
2,9
417
4,3
138
3,7
831
3,6
GVE 25 SANTOS
249
2,6
298
3,1
152
4,1
699
3,1
GVE 12 ARARAQUARA
256
2,7
272
2,8
148
4,0
676
3,0
GVE 14 BARRETOS
259
2,7
286
3,0
91
2,5
636
2,8
GVE 31 SOROCABA
171
1,8
278
2,9
151
4,1
600
2,6
GVE 11 ARAÇATUBA
251
2,6
242
2,5
83
2,3
576
2,5
GVE 16 BOTUCATU
208
2,2
190
2,0
116
3,2
514
2,2
GVE 15 BAURU
172
1,8
235
2,4
95
2,6
502
2,2
GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS
206
2,2
218
2,3
23
0,6
447
2,0
GVE 9 FRANCO DA ROCHA
83
0,9
116
1,2
35
1,0
234
1,0
GVE 28 CARAGUATATUBA
114
1,2
82
0,8
32
0,9
228
1,0
GVE 18 FRANCA
87
0,9
71
0,7
47
1,3
205
0,9
GVE 13 ASSIS
103
1,1
67
0,7
35
1,0
205
0,9
GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE
76
0,8
79
0,8
27
0,7
182
0,8
GVE 30 JALES
67
0,7
82
0,8
25
0,7
174
0,8
GVE 23 REGISTRO
49
0,5
37
0,4
14
0,4
100
0,4
GVE 32 ITAPEVA
33
0,3
49
0,5
10
0,3
92
0,4
GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU
27
0,3
39
0,4
19
0,5
85
0,4
9.510
100,0
9.680
100,0
3682
100,0
22.872
100,0
GVE 1 CAPITAL
TOTAL
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
Dezembro 2009
73
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 3- Acidentes ocupacionais com material biológico segundo sexo e faixa etária, Estado de São Paulo, 2007- 2009* Ano de Notificação Faixa Etária/ Sexo
2007
2008
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1
-
-
-
-
-
1
-
16 a 19 anos
157
2,2
147
2,0
50
1,8
354
1,5
20 a 29 anos
2935
40,3
3100
42,2
1125
40,3
7160
31,3
30 a 39 anos
2105
28,9
2081
28,4
865
31,0
5051
22,1
40 a 49 anos
1325
18,2
1293
17,6
502
18,0
3120
13,6
50 a 59 anos
547
7,5
563
7,7
192
6,9
1302
5,7
60 +
78
1,1
61
0,8
20
0,7
159
0,7
IGNORADO
134
1,8
93
1,3
39
1,4
266
1,2
7282
100,0
7338
100,0
2793
100,0
17413
76,1
<16 anos
1
-
-
-
-
-
1
-
16 a 19 anos
33
1,5
40
1,7
15
1,7
88
0,4
20 a 29 anos
1061
47,6
1119
47,8
391
44,0
2571
11,2
30 a 39 anos
646
29,0
702
30,0
283
31,8
1631
7,1
40 a 49 anos
293
13,2
305
13,0
120
13,5
718
3,1
50 a 59 anos
125
5,6
111
4,7
49
5,5
285
1,2
60 +
26
1,2
34
1,5
18
2,0
78
0,3
IGNORADO
43
1,9
31
1,3
13
1,5
87
0,4
2228
100,0
2342
100,0
889
100,0
5459
23,9
-
-
-
-
2
-
Feminino <16 anos
sub-total Masculino
sub-total Total <16 anos
2
16 a 19 anos
190
2,0
187
1,9
65
1,8
442
1,9
20 a 29 anos
3996
42,0
4219
43,6
1516
41,2
9731
42,5
30 a 39 anos
2751
28,9
2783
28,8
1148
31,2
6682
29,2
40 a 49 anos
1618
17,0
1598
16,5
622
16,9
3838
16,8
50 a 59 anos
672
7,1
674
7,0
241
6,5
1587
6,9
60 +
104
1,1
95
1,0
38
1,0
237
1,0
IGNORADO
177
1,9
124
1,3
52
1,4
353
1,5
9510
100,0
9680
100,0
3682
100,0
22872
100,0
total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
74
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 4- Acidentes ocupacionais com material biológico segundo categoria profissional e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007-2009* Ano de Notificação 2007
CATEGORIA PROFISSIONAL
2008
TOTAL
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
3.700
38,9
3.505
36,2
1.203
32,7
8.408
36,8
TECNICO DE ENFERMAGEM
1.247
13,1
1.530
15,8
750
20,4
3.527
15,4
MEDICO
847
8,9
421
4,3
277
7,5
1.545
6,8
ENFERMEIRO
597
6,3
677
7,0
223
6,1
1.497
6,5
ESTUDANTE
553
5,8
572
5,9
227
6,2
1.352
5,9
FAXINEIRO/ EMP.DOMESTICO/ AGENTE DE HIGIENE
470
4,9
555
5,7
188
5,1
1.213
5,3
CIRURGIAO DENTISTA
222
2,3
234
2,4
88
2,4
544
2,4
COLETOR DE LIXO
179
1,9
201
2,1
72
2,0
452
2,0
TEC. EM HIG. DENTAL/ PROTÉTICO/ATEND.CONS. DENTÁRIO
135
1,4
124
1,3
52
1,4
311
1,4
AUXILIAR DE LAVANDERIA
126
1,3
119
1,2
42
1,1
287
1,3
BIOLOGO/TRABALHADORES DE LAB. PATOLOGIA CLÍNICA
70
0,7
65
0,7
27
0,7
162
0,7
INSTRUMENTADOR CIRURGICO
57
0,6
59
0,6
28
0,8
144
0,6
FISIOTERAPEUTA
61
0,6
65
0,7
17
0,5
143
0,6
FARMACEUTICO /AT. DE FARMACIA-BALCONISTA
38
0,4
46
0,5
22
0,6
106
0,5
MOTORISTA DE FURGÃO OU VEICULO SIMILAR
35
0,4
34
0,4
21
0,6
90
0,4
AUXILIAR DE ESCRITORIO EM GERAL
40
0,4
33
0,3
14
0,4
87
0,4
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE
38
0,4
34
0,4
14
0,4
86
0,4
POLICIAL MILITAR/BOMBEIROS/VIGIAS
33
0,3
29
0,3
11
0,3
73
0,3
RECEPCIONISTA EM GERAL
25
0,3
17
0,2
11
0,3
53
0,2
ATENDENTE DE ENFERMAGEM
24
0,3
18
0,2
5
0,1
47
0,2
CATADOR DE MATERIAL RECICLAVEL
17
0,2
18
0,2
9
0,2
44
0,2
OUTROS
734
7,7
1207
12,5
344
9,3
2285
10,0
IGNORADA
262
2,8
117
1,2
37
1,0
416
1,8
TOTAL
9510
100,0
9680
100,0
3682
100,0
22872
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
Gráfico 1 - Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo circunstâncias do acidente e ano de notificação, Estado de SP, 2007-2009*.
Dezembro 2009
75
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Gráfico 2 - Proporção do uso de luvas segundo circunstâncias específicas em acidentes com material biológico, Estado de São Paulo, 2007 a 2009*
Quadro 1 – Acidentes ocupacionais com material biológico em pacientes-fonte conhecidos, segundo resultado de sorologia para HIV e hepatites B e C e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 -2009* RESULTADO DO EXAME DO PACIENTE-FONTE
Ano de Notificação 2007
2008
2009
TOTAL
N
%
N
%
N
%
N
%
POSITIVO
77
1,2
74
1,0
28
1,0
179
1,1
NEGATIVO
4114
62,5
4443
62,8
1399
51,5
9.956
60,8
INCONC/EM ANDAMENTO
51
0,8
60
0,8
23
0,8
134
0,8
NÃO REALIZADO
889
13,5
849
12,0
311
11,5
2.049
12,5
IGNORADO/BRANCO
1450
22,0
1647
23,3
955
35,2
4.052
24,8
POSITIVO
208
3,2
221
3,1
55
2,0
484
3,0
NEGATIVO
3.912
59,4
4.225
59,7
1313
48,3
9.450
57,7
INCONC/EM ANDAMENTO
71
1,1
71
1,0
26
1,0
168
1,0
NÃO REALIZADO
926
14,1
917
13,0
368
13,5
2.211
13,5
IGNORADO/BRANCO
1464
22,2
1639
23,2
954
35,1
4.057
24,8
POSITIVO
416
6,3
433
6,1
135
5,0
984
6,0
NEGATIVO
5128
77,9
5510
77,9
1919
70,7
12.557
76,7
INCONC/EM ANDAMENTO
25
0,4
28
0,4
7
0,3
60
0,4
NÃO REALIZADO
255
3,9
198
2,8
98
3,6
551
3,4
IGNORADO/BRANCO
757
11,5
904
12,8
557
20,5
2.218
13,5
TOTAL - FONTE CONHECIDA
6581
100,0
7073
100,0
2716
100,0
16.370
100,0
HbsAg
Anti-HCV
ANTI-HIV
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
76
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 5 - Profissionais acidentados com material biológico, segundo condição vacinal para hepatite B e ocupação, Estado de São Paulo, 2007-2009* CONDIÇÃO VACINAL OCUPAÇÃO
Esquema completo
Esquema incompleto ou não vacinado
Ignorado ou em branco
TOTAL
nº
%
nº
%
nº
%
nº
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
7.099
84,4
456
5,4
853
10,1
8.408
TECNICO DE ENFERMAGEM
3.117
88,4
132
3,7
278
7,9
3.527
MEDICO
1.022
66,1
77
5,0
446
28,9
1.545
ENFERMEIRO
1.340
89,5
42
2,8
115
7,7
1.497
ESTUDANTE
1.125
83,2
127
9,4
100
7,4
1.352
FAXINEIRO/ EMP.DOMESTICO/ AGENTE DE HIGIENE
769
63,4
13
1,1
431
35,5
1.213
CIRURGIAO DENTISTA
457
84,0
36
6,6
51
9,4
544
COLETOR DE LIXO
57
12,6
227
50,2
168
37,2
452
TEC. EM HIG. DENTAL/ PROTETICO/ATEND.CONS. DENTARIO
235
75,6
42
13,5
34
10,9
311
AUXILIAR DE LAVANDERIA
204
71,1
40
13,9
43
15,0
287
BIOLOGO/TRABALHADORES DE LAB. PATOLOGIA CLÍNICA
137
84,6
17
10,5
8
4,9
162
INSTRUMENTADOR CIRURGICO
113
78,5
14
9,7
17
11,8
144
FISIOTERAPEUTA
113
79,0
17
11,9
13
9,1
143
FARMACEUTICO /AT. DE FARMACIA-BALCONISTA
72
67,9
18
17,0
16
15,1
106
MOTORISTA DE FURGÃO OU VEICULO SIMILAR
35
38,9
19
21,1
36
41,4
90
AUXILIAR DE ESCRITORIO EM GERAL
57
65,5
8
9,2
22
25,3
87
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE
68
79,1
12
14,0
6
7,0
86
POLICIAL MILITAR/BOMBEIROS/VIGIAS
64
87,7
9
12,3
0
-
73
RECEPCIONISTA EM GERAL
38
71,7
9
17,0
6
11,3
53
ATENDENTE DE ENFERMAGEM
41
87,2
3
6,4
3
6,4
47
CATADOR DE MATERIAL RECICLAVEL
17
38,6
16
36,4
11
25,0
44
1.990
87,1
259
11,3
36
1,6
2.285
233
56,0
46
11,1
137
32,9
416
18.403
80,5
1.639
7,2
2.830
12,4
22.872
OUTROS IGNORADA TOTAL
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
Dezembro 2009
77
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Quadro 2 – Casos Notificados de Acidentes com material biológico segundo conduta pós-exposição, Estado de São Paulo, 2007-2009* Ano de Notificação 2007
ESQUEMA DE PROFILAXIA
2008
2009
TOTAL
nº
%**
nº
%**
nº
%**
nº
%**
5.716
60,1
6.534
67,5
2277
61,8
14.527
63,5
Em Relação ao HIV NENHUM ARV AZT+3TC
581
6,1
469
4,8
179
4,9
1.229
5,4
AZT+3TC+IDV
256
2,7
178
1,8
45
1,2
479
2,1
AZT+3TC+NFV
128
1,3
26
0,3
12
0,3
166
0,7
OUTROS ARV
270
2,8
397
4,1
113
3,1
780
3,4
IGNORADO/BRANCO
2.559
26,9
2.076
21,4
1056
28,7
5.691
24,9
TOTAL DE ACIDENTES
9.510
100,0
9.680
100,0
3682
100,0
22.872
100,0
HBIg
37
0,4
68
0,7
18
0,5
123
0,5
VACINA C/ HEP B
Em Relação à Hepatite B 353
3,7
309
3,2
84
2,3
746
3,3
SEM INDICAÇÃO DE HBIg OU VACINA
1.853
19,5
1.247
12,9
401
10,9
3.501
15,3
IGNORADO/BRANCO
7.267
76,4
8.056
83,2
3179
86,3
18.502
80,9
9.510
100,0
9.680
100,0
3682
100,0
22.872
100,0
TOTAL DE ACIDENTES
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Percentuais calculados em relação ao número total de acidentes de cada ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
Tabela 6 – Casos notificados de acidentes com material biológico segundo tipo de encerramento dos dos casos e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007-2009* Ano de Notificação Evolução do Caso
2007
2008
2009
Total
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
Alta sem conversão sorológica
2.268
23,8
1709
17,7
266
7,2
4.243
18,6
Alta por paciente fonte negativo
3.179
33,4
3.643
37,6
1.155
31,4
7.977
34,9
Abandono
1104
11,6
649
6,7
27
0,7
1.780
7,8
Óbito por outra causa**
1
-
1
-
1
-
3
-
Em investigação
58
0,6
52
0,5
19
0,5
129
0,6
Ign/Branco
2.900
30,5
3.626
37,5
2.214
60,1
8.740
38,2
Total
9.510
100,0
9.680
100,0
3.682
100,0
22.872
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Todos os casos de encerramento por óbito estão sob investigação. Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)
78
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Atualização DAS CONDUTAS FRENTE A ACIDENTE OCUPACIONAL COM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS DE RISCO O resumo das recomendações atuais sobre conduta frente a uma exposição ocupacional está relacionado abaixo. • A exposição ocupacional a fluidos biológicos de risco (a saber, sangue, fluidos visivelmente contaminados com sangue, soro/ plasma, líquor, líquido pleural, líquido pericárdico, líquido amniótico, líquido articular, líquido peritoneal, tecidos, exsudatos inflamatórios, culturas de células, sêmen e secreção vaginal) deve ser tratada como emergência médica. A quimioprofilaxia para o HIV, quando indicada, tem que ser iniciada o mais rapidamente possível, preferencialmente nas primeiras horas após o acidente e, no máximo, em até 72 horas. • O teste rápido anti-HIV do paciente-fonte deve ser realizado sempre que possível, quando não se souber a condição sorológica anti-HIV do paciente-fonte, a fim de facilitar a decisão de indicar ou não a quimioprofilaxia. A coleta da sorologia para as hepatites B e C deverá ser garantida também, ainda que estes resultados não sejam conhecidos no mesmo dia. • As recomendações para a quimioprofilaxia após exposição ocupacional ao HIV encontram-se em fluxograma anexo (fluxograma 1). Quando indicada, a duração da quimioprofilaxia será de 28 dias. • O profissional exposto deve ser submetido à sorologia antiHIV, anti-HBV e anti-HCV o mais breve possível para verificar sua condição sorológica basal, que se refere à sua condição sorológica prévia ao acidente. Caso a sua sorologia resulte negativa, orienta-se repetir o exame após seis e doze semanas e após seis meses. Não há indicação para a realização do teste rápido para HIV no profissional exposto, a não ser em serviços que já utilizam o teste rápido diagnóstico em suas rotinas.
• Recomenda-se para exposições ao HIV, em situações de menor risco de transmissão, o uso de duas drogas antiretrovirais ITRN (inibidor de transcriptase reversa análogo de nucleosídeos), preferencialmente a associação de zidovudina com lamivudina, se possível combinadas na mesma formulação. Em situações de maior risco, recomenda-se o uso de esquemas potentes, com a adição de um IP (inibidor de protease) (indinavir associado ao ritonavir como adjuvante farmacológico ou lopinavir/r) ou ITRNN (inibidor de transcriptase reversa não análogo de nucleosídeos) (quadros 3 e 4). O uso de nevirapina não é recomendado em esquemas de profilaxia pós-exposição ocupacional, devido aos relatos de reações adversas graves, particularmente rash cutâneo e hepatotoxicidade, inclusive com a necessidade de transplante hepático. • Medicamentos anti-retrovirais (ARV) diferentes do esquema preconizado podem ser indicados quando há suspeita de exposição a cepas virais resistentes, como no caso da fonte ser um paciente multi-experimentado, isto é, que tenha usado vários tipos e classes de anti-retrovirais previamente. Nesse caso, deve ser feita uma avaliação criteriosa por médico especialista. A falta do especialista no momento do atendimento não deve ser razão para retardar o início da quimioprofilaxia com o esquema indicado pelo fluxograma. • Em relação à profilaxia da transmissão da hepatite B, os serviços devem garantir que todos os seus profissionais sejam vacinados contra o vírus. Sempre que possível, os funcionários devem ser testados para saber se ficaram imunes ao HBV (realizar sorologia Anti-HBs). Caso tenha havido exposição de risco ao HBV e o funcionário seja não imune ao vírus (não vacinado ou Anti-HBs não reagente), pode-se, de acordo com recomendação anexa (quadro 5), administrar vacina e/ou imunoglobulina específica
+ grave: agulha de grosso calibre e grande lúmen, lesão profunda, sangue visível no objeto contaminante ou agulha usada recentemente em artéria ou veia do paciente-fonte; - grave: lesão superficial , agulha sem lúmen; pequeno volume: poucas gotas de material biológico de risco; grande volume: contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco (1) Estudos em exposição Sexual e transmissão vertical sugerem que indivíduos com carga viral < 1500 cópias/ ml apresentam um risco muito reduzido de transmissão do HIV. (2) Considerar uso em locais com alta prevalência de indivíduos HIV+ ou história epidemiológica para HIV e outras DST.
Dezembro 2009
79
Boletim Epidemiológico contra hepatite B. Para a profilaxia da aquisição da hepatite C, não existe vacina ou qualquer outro insumo disponível atualmente. Entretanto, o tratamento de casos de hepatite C aguda parece apresentar elevada taxa de cura. Assim, nas exposições a fontes sabidamente portadoras do vírus da hepatite C, devem ser feitos esforços para se determinar precocemente se o acidentado adquiriu o vírus e, caso isto tenha ocorrido, encaminhá-lo prontamente a um serviço especializado para tratamento. • Tendo em vista a alta taxa de abandono observada em vários estudos, é fundamental o monitoramento da toxicidade e da adesão à profilaxia, independentemente do esquema escolhido. Sempre que possível, deve-se agendar consultas semanais enquanto durar a profilaxia com ARV.
ANO XXVI – Nº 1
Portaria MTE n.º 485, de 11 de Novembro de 2005.Ministério da Saúde, Brasil. Portaria Federal GM/MS 777/ 2004 – Notificação obrigatória dos acidentes biológicos em rede sentinela específica. 2. Brasil. Ministério da Saúde. RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C. Manual Técnico. 2004. 3. Jaeckel E, Cornberg M, Wedemeyer H, et al. Treatment of acute hepatitis C with interferon alfa-2b. N Engl J Med 2001;345:1452–1457. 4. Kamal SM, Fouly AE, Kamel RR, et al. Peginterferon Alfa-2b Therapy in Acute Hepatitis C: Impact of Onset of Therapy on Sustained Virologic Response. GASTROENTEROLOGY 2006;130:632–638.
Textos Recomendados para Leitura
5. Centers for Diseases Control and PreventionUpdated U.S. Public Health Service Guidelines for the Management of Occupational Exposures to HIV and Recommendations for Postexposure Prophylaxis. MMWR, September 30, 2005/50 (RR-09).
1. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora (NR) no 32 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Terapia AntiRetroviral em Adultos e Adolescentes Infectados pelo HIV, 2006.
Quadro 3 - Sugestões terapêuticas para quimioprofilaxia pós-acidente com material infectante ESQUEMA
2 DROGAS
3 DROGAS
1ª escolha
AZT + 3TC (ou BIOVIR)
- AZT + 3TC + EFZ 1 - AZT + 3TC + IDV/r - AZT + 3TC + LPV/r - d4T+3TC + EFZ 1 - d4T+3TC + IDV/r - d4T+3TC + LPV/r
2ª escolha (contra-indicação ao AZT2) Alternativa (contra-indicação ao AZT e d4T3 )
- d4T + 3TC
- TDF4 + 3TC
- TDF+3TC + EFZ1 - TDF+3TC + IDV/r - TDF+3TC + LPV/r Considerar outros esquemas antiretrovirais, em função da possibilidade de exposição a vírus resistente quando o paciente-fonte for multiexperimentados em TARV.
1- O EFZ não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou com possibilidade de gravidez durante o período de quimioprofilaxia, pela possibilidade de efeito teratogênico. 2- Contra-indicação ao AZT entendido como: hemoglobina < 8,0g % e/ou contagem de neutrófilos < 500/mm3. 3- Contra-indicação ao d4T entendido como: pancreatite e/ou neuropatia periférica. 4- O TDF pode ser indicado em casos de intolerância ou resistência presumida ao AZT e ao d4T para maiores de 18 anos e que não tenham lesão renal prévia, embora haja menor experiência clínica de seu uso em situações de profilaxia pós-exposição ocupacional ao HIV (em relação ao uso de AZT). Para seu uso, deve-se considerar o incremento potencial no custo. Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Terapia Anti-Retroviral em Adultos e Adolescentes Infectados pelo HIV, 2006.
Quadro 4 - Posologia e administzração dos anti-retrovirais utilizados em quimioprofilaxia pós-exposição. DROGA
DOSE
INTERVALO
DURAÇÃO
AZT
300 mg 3 caps. (100 mg)
12/12 horas
4 semanas
3TC
150 mg 1 comp. (150 mg)
12/12 horas
4 semanas
D4T
30 ou 40 mg 1 comp. (30 ou 40 mg)
12/12 horas
4 semanas
TDF
300 mg 1 comp. (300 mg)
24/24 horas
4 semanas
BIOVIR (AZT+3TC)
150 mg 3TC + 300 mg AZT 12/12 horas 1 cap.
4 semanas
EFAVIRENZ
600 mg 1 cp (600 mg)
24/24 horas
4 semanas
INDINAVIR
800 mg 2 caps. (400 mg)
12/12 horas
4 semanas
RITONAVIR
100 mg 1 caps. (100 mg)
1 vez/dia
4 semanas
LOPINAVIR/r
200 mg/50 mg 2 caps. (400/100 mg)
12/12 horas
4 semanas
IMPORTANTE: Quando o acidente for avaliado como sendo de alto risco e uma terceira droga for introduzida, deve-se monitorizar os efeitos colaterais e, quando presentes e de grande intensidade, esta deverá ser substituída
Quadro 5 - Recomendação de profilaxia de aquisição de hepatite B após acidente ocupacional biológico Funcionário exposto
Fonte HBsAg +
Fonte HBsAg -
Fonte desconhecida ou não testada
Não vacinado Vacinado Com resposta Sem resposta
HBIG e iniciar vacinação
Iniciar vacinação
Iniciar vacinação
Sem terapia HBIG e reiniciar vacinação
Sem terapia Sem terapia
Sem terapia Se alto risco, tratar como HBsAg +
Com resposta desconhecida
80
Testar para anti-HBs: a) se resposta adequada, sem terapia b) se resposta inadequada, HBIG e vacina
Testar para anti-HBs: Sem terapia
a) se resposta adequada, sem terapia b) se resposta inadequada, HBIG (se fonte de alto risco) e vacina
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO (dados até junho de 2009) O Programa Estadual de DST/Aids do Estado de São Paulo (PE DST/AIDS SP) tem adotado a abordagem sindrômica como estratégia de tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST). Essa estratégia pressupõe também que o manejo desses agravos seja assumido pelos sistemas locais de saúde, e seu principal atributo é a oportunidade na captação da demanda e tratamento de casos, contribuindo para a prevenção, controle e diminuição da disseminação dos agentes das DST(1). A abordagem sindrômica caracteriza-se pela utilização de fluxogramas baseados nas queixas dos pacientes e exames físicos que orientam os profissionais de saúde a estabelecer diagnósticos sindrômicos e escolher o tratamento adequado à cobertura dos agentes etiológicos mais freqüentes. A realização de exames laboratoriais depende de condições técnicooperacionais e da complexidade de cada serviço não estando sempre disponível e, principalmente, requerendo retorno para a instituição da terapêutica, o que significa, muitas vezes, a perda de oportunidade de intervenção na cadeia de disseminação. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam e incentivam essa estratégia que se encontra detalhada no manual do Programa Nacional de DST/Aids: “Controle das Doenças Sexualmente Transmissí-
veis (DST). Série Manuais n0 68, 4a edição; Brasília, 2006”(1,2,3). Apesar de não dispor de um sistema de vigilância epidemiológica estruturado desde as medidas de intervenção até a coleta de dados que refletissem tendências epidemiológicas ou inferências populacionais, o PE DST/AIDS SP tem recomendado a notificação de DST e estimulado a adesão dos municípios. O objetivo é intervir na cadeia de transmissão das infecções por meio da captação e tratamento ágil nos diversos níveis de atenção à saúde, dando ênfase ao papel que elas assumem na epidemiologia da infecção pelo HIV(1,4). Os agravos selecionados para notificação foram sífilis latente, o primeiro episódio de infecção anogenital pelo vírus do herpes simples, verrugas anogenitais – HPV, síndrome da úlcera genital (excluídas as infecções pelo vírus do herpes simples), síndrome do corrimento cervical e síndrome do corrimento uretral. Em 2006, por facilidade operacional, o Programa adotou o Sistema Nacional de Informação de Agravos – SINAN como instrumento de coleta e transmissão de dados das DST(2). De 1999 a 2009, foram notificados 125.369 casos de DST, cuja distribuição percentual segundo agravo é apresentado no gráfico 1. Estes dados são parciais, notificados até 30 de junho de 2009 e sujeitos a alterações.
Gráfico 1. Distribuição percentual dos 125.369 casos notificados pelo SINAN, segundo o agravo, Estado de São Paulo, de 1999 a 2009.
Fonte:SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Ocorreu aumento progressivo do número de casos notificados, refletindo a substituição dos sistemas de informação, com a adoção do SINAN como única ferramenta a partir de 2005. Durante todo o período, a notificação da síndrome da úlcera genital, do corrimento uretral e herpes genital mantém o mesmo padrão, com pequenas flutuações. A notificação de verrugas anogenitais – HPV ocupa sempre a 2ª posição, com estabilidade na proporção de casos, exceto no período de 2003 a 2006 quando teve discreta queda, retornando então ao padrão inicial. As notificações de sífilis latente e síndrome do corrimento cervical apresentaram inversão no padrão de notificação
Dezembro 2009
a partir de 2002, ano em que começa a haver aumento no número de notificações bem como no de unidades notificantes. A sífilis que era a DST mais notificada até 2001 passa à terceira posição, na qual se mantém até 2009, porém com tendência de aumento relativo após 2006. Complementarmente, a síndrome do corrimento cervical que vinha numa curva ascendente até 2005, começa a mostrar tendência de queda e estabilidade no último período. Cabe ressaltar que a mudança de fontes notificantes, ou da organização da atenção às DST, bem como da valorização do problema são capazes de, por si só, alterar o perfil epidemiológico.
81
Boletim Epidemiológico De 2007 a 2009, foram notificados 56.083 casos de DST, no estado de São Paulo (ESP). Observa-se, na tabela 1, que os GVE de Assis, Capital, Campinas, Caraguatatuba, Registro e Santo André, com 32% da população do estado, foram
ANO XXVI – Nº 1
responsáveis por 54% das notificações. Os GVE de Franca e Marília apresentaram o menor número de casos notificados. Nota-se ainda que Marília não registrou notificações em 2008 e 2009.
Tabela 1 - Casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Ano de notificação GVE de Notificação
2007
2008
Total
2009
GVE 1 - CAPITAL
nº 3.107
% 16,4
nº 5.253
% 20,8
nº 3.005
% 25,1
nº 11.365
% 20,3
GVE 7 - SANTO ANDRÉ
1.334
7,0
1.368
5,4
572
4,8
3.274
5,8
GVE 8 - MOGI DAS CRUZES
1.071
5,7
1.406
5,6
315
2,6
2.792
5,0
GVE 9 - FRANCO DA ROCHA
76
0,4
19
0,1
31
0,3
126
0,2
GVE 10 - OSASCO
743
3,9
1.058
4,2
641
5,4
2.442
4,4
GVE 11 - ARAÇATUBA
436
2,3
448
1,8
243
2,0
1.127
2,0
GVE 12 - ARARAQUARA
352
1,9
595
2,4
351
2,9
1.298
2,3
GVE 13 - ASSIS
1.301
6,9
1.344
5,3
443
3,7
3.088
5,5
GVE 14 - BARRETOS
355
1,9
459
1,8
132
1,1
946
1,7
GVE 15 - BAURU
771
4,1
908
3,6
406
3,4
2.085
3,7
GVE 16 - BOTUCATU
1.006
5,3
1.182
4,7
578
4,8
2.766
4,9
GVE 17 - CAMPINAS
1.722
9,1
2.169
8,6
1.168
9,8
5.059
9,0
-
-
42
0,2
32
0,3
74
0,1
GVE 19 - MARÍLIA
73
0,4
-
-
-
-
73
0,1
GVE 20 - PIRACICABA
507
2,7
726
2,9
217
1,8
1.450
2,6
GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE
121
0,6
118
0,5
26
0,2
265
0,5
GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU
213
1,1
258
1,0
141
1,2
612
1,1
GVE 23 - REGISTRO
968
5,1
1.471
5,8
923
7,7
3.362
6,0
GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO
636
3,4
1.262
5,0
657
5,5
2.555
4,6
GVE 25 - SANTOS
449
2,4
412
1,6
186
1,6
1.047
1,9
GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA
847
4,5
1.060
4,2
289
2,4
2.196
3,9
GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
77
0,4
208
0,8
50
0,4
335
0,6
1.727
9,1
1.786
7,1
735
6,2
4.248
7,6
GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
408
2,2
741
2,9
332
2,8
1.481
2,6
GVE 30 - JALES
34
0,2
78
0,3
50
0,4
162
0,3
GVE 31 - SOROCABA
107
0,6
206
0,8
92
0,8
405
0,7
GVE 32 - ITAPEVA
413
2,2
359
1,4
208
1,7
980
1,7
GVE 33 - TAUBATÉ
81
0,4
261
1,0
128
1,1
470
0,8
18.935
100,0
25.197
100,0
11.951
100,0
56.083
100,0
GVE 18 - FRANCA
GVE 28 - CARAGUATATUBA
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Ao todo, 2.117 unidades notificaram casos ao sistema, sendo que 86 (4%) foram responsáveis por 50% dos casos e 769 (36%) notificaram menos de 1 caso por ano. Do ponto de vista de municípios de notificação, observou-se que o município de São Paulo, com cerca de 27% da população do estado, respondeu por 20% das notificações dos últimos três anos, enquanto que 51% das notificações foram feitas por 14 municípios (4%). Ao se analisar a concentração de casos tendo por referência o município de residência, verifica-se que o município de São Paulo é responsável por 19% dos casos e que 51% dos casos residem em 15 municípios, bastante semelhante à distribuição anterior. Destacase Paraguaçu Paulista, nesse grupo, que com cerca de 45.000 habitantes, foi o terceiro município com maior número de notificações e Laranjal Paulista, que com 0,06% da população notificou 1,2% dos casos. Por outro lado, cerca de 36% dos municípios notificaram menos de um caso por ano e se, a esse grupo, forem acrescidos os municípios que no período não notificaram nenhum caso, esse percentual atinge 50% dos municípios de estado.
82
No ESP, 145 municípios são considerados prioritários em função do número de casos e das taxas de incidência de aids e recebem repasses financeiros específicos para o desenvolvimento de ações relacionadas á assistência e à prevenção, delineadas no Plano de Ações e Metas (PAM)(4). Esses municípios foram responsáveis por 90% das notificações de DST do ESP de 2007 a 2009, sendo que 10 municípios (6,9%) foram responsáveis por mais de 50% delas. No entanto, 11,7% deles notificaram menos de um caso por ano no período (tabela 2). Na tabela 2 constam as doenças classificadas com o respectivo Código Internacional de Doença (CID-10): A53.0 - Sífilis latente; A60 - Infecções anogenitais pelo vírus herpes simples (apenas 1º episódio); A63.0 - Verrugas anogenitais/ HPV (apenas 1º episódio); N48.5 - Síndrome da úlcera genital (excluindo infec. anogenitais pelo vírus do herpes simples); N72 - Síndrome do corrimento cervical; R36 - Síndrome do corrimento uretral.
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 2 - Casos notificados de DST segundo tipo de agravo (código CID 10) e os 145 municípios prioritários de notificação, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Município prioritário de notificação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76
Americana Américo Brasiliense Amparo Andradina Aparecida Araçatuba Araraquara Araras Arujá Assis Atibaia Avaré Barretos Barueri Batatais Bauru Bebedouro Bertioga Birigui Botucatu Bragança Paulista Caçapava Caieiras Cajamar Campinas Campo Limpo Paulista Campos do Jordão Capivari Caraguatatuba Carapicuiba Catanduva Cosmópolis Cotia Cruzeiro Cubatão Diadema Embu Fernandópolis Ferraz de Vasconcelos Franca Francisco Morato Franco da Rocha Garça Guaratinguetá Guariba Guarujá Garulhos Hortolândia Indaiatuba Itanhaém Itapecerica da Serra Itapetininga Itapeva Itapevi Itapira Itaquaquecetuba Itatiba Itu Ituverava Jaboticabal Jacarei Jaguariúna Jales Jandira Jardinópolis Jaú Jundiaí Laranjal Paulista Leme Lençois Paulista Limeira Lins Lorena Mairiporã Marília Matão
Dezembro 2009
nº 74 5 10 1 7 143 7 18 48 20 14 10 10 31 13 1 168 42 1 865 1 2 11 17 13 8 7 9 113 32 41 17 2 13 1 1 83 413 15 22 28 3 4 23 13 52 47 1 92 1 5 6 4 20 3 12 10 41 2 -
A53.0¹
% 36,1 1,8 15,4 7,6 15,8 24,1 2,9 7,8 7,2 3,0 3,5 6,3 5,1 0,8 29,4 19,7 45,9 64,7 13,2 81,3 2,4 17,5 11,6 3,7 83,7 14,8 27,9 9,4 84,6 9,5 0,8 47,9 25,0 11,3 16,7 18,7 62,5 3,4 8,0 7,9 0,4 27,9 1,7 12,0 7,7 -
nº 25 10 3 49 3 16 1 8 28 24 32 28 2 31 14 130 2 9 7 7 69 25 10 11 2 40 99 12 35 25 8 6 23 12 1 21 4 1 17 1 1 10 31 1 1 -
A60²
% 12,2 3,7 4,6 5,4 0,5 2,6 1,7 4,1 8,5 8,3 6,5 10,9 1,6 5,4 6,6 6,9 2,1 7,0 2,1 7,1 2,9 7,1 6,7 7,5 11,9 4,5 1,6 11,5 5,0 4,3 4,3 2,0 6,7 1,7 9,0 1,4 -
nº 79 34 47 8 45 264 20 53 106 34 88 74 49 338 139 85 318 77 611 1 10 28 51 3 16 7 121 361 114 61 2 34 82 9 7 27 359 275 23 172 136 3 20 15 146 203 8 86 88 3 64 1 45 152 76 19 95 55 15 2 52 -
A63.0³
% 38,5 12,5 72,3 21,6 48,9 29,1 69,0 17,1 57,6 45,4 22,6 17,0 68,4 54,3 66,4 55,7 36,2 32,4 1,0 90,9 90,3 39,5 18,8 4,8 17,5 37,2 13,3 4,1 63,6 96,4 63,9 18,6 14,5 58,5 24,5 0,6 41,7 28,8 31,7 72,0 17,5 70,4 35,8 90,0 59,8 11,4 44,2 16,6 16,0 57,7 74,3 -
Agravo (código CID 10)** N48.54 nº % 7 6 2,2 2 3,1 2 25 2,8 4 6 1,0 8 4,1 11 3,4 2 16 3,2 10 3,9 4 0,7 9 4,2 63 3,3 3 3 7,5 1 25 2,6 10 1,2 4 1 2,0 5 1 12 2,1 56 3,8 6 2,0 1 25,0 4 3 6,3 1 4 0,9 6 1 2 0,4 1 0,8 23 12,8 22 8,7 1 18 3,1 14 4,1 2 2,9 -
nº 3 166 22 39 330 532 432 1 76 121 182 65 57 25 9 56 10 56 93 1 41 288 20 317 631 11 4 4 4 1 17 512 69 2 30 381 479 1 16 214 263 285 28 79 168 564 5 407 174 7 4 -
N725
% 1,5 61,3 59,5 42,4 36,4 69,8 1,7 39,2 36,9 63,2 13,2 22,3 19,5 1,6 26,3 3,0 95,9 31,8 87,3 50,0 32,7 73,9 8,2 3,0 34,6 43,4 7,7 10,2 68,6 95,0 2,1 30,8 46,5 58,0 22,4 44,1 99,4 84,3 11,6 71,0 50,7 26,9 5,7 -
nº 17 50 3 4 1 95 2 1 11 3 84 21 12 9 15 41 15 160 1 3 11 11 3 5 85 42 12 1 3 2 2 1 51 124 40 2 23 13 6 1 1 21 14 5 3 7 43 25 5 33 28 1 11 -
R366
% 8,3 18,5 4,6 10,5 6,9 1,8 5,1 25,6 7,3 2,4 3,5 11,7 7,2 7,0 8,5 8,5 3,3 7,5 8,8 4,9 9,1 8,4 25,2 7,7 7,8 2,3 2,1 4,6 1,0 2,4 3,9 16,9 3,7 11,6 5,8 8,2 3,8 15,7 -
nº 205 271 65 37 92 906 29 611 619 59 194 328 288 494 256 128 571 213 1 10 1.885 97 11 31 17 129 16 330 40 143 970 854 98 49 74 92 24 11 28 562 1.479 159 26 294 4 555 504 48 52 460 282 274 491 125 8 179 169 50 254 669 43 573 343 26 2 0 70 0
Total
% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Continua
83
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Continuação
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A53.0¹
A60²
A63.0³
Agravo (código CID 10)** N48.54 N725 nº % nº % 12 1,2 709 71,2 4 13,3 1 3,3 1 2 2,1 6 1,8 4 1,2 3 3,3 1 5 1 2 1,4 122 84,7 2 3,3 3 1,1 238 85,6 1685 92,5 2 266 77,1 5 2 4,7 173 66,3 5 1,7 106 35,0 25 1 1,1 1 1,1 25 3,9 229 35,8 6 14,6 2 7 2,3 16 94,1 1 42 18,8 4 2,2 64 34,6 130 34,1 167 43,8 121 5,3 301 13,1 34 2 6 1 11 5,6 169 28,5 4 0,7 1 4 4 2,6 61 39,1 4 3,0 1 0,7 77 1 0,8 72 57,1 57 6,2 193 20,8 50 3,0 465 27,4 581 5,1 1.737 15,3 2 0,8 181 75,7 3 43 5 0,8 10 1,7 12 11,0 3 2,8 452 36,5 130 43,5 87 29,1 3 0,7 147 34,3 8 526 1 1.350 94,1 2 9 17,6 33 55,9 3 552 85,7 10 5,6 12 6,7 7 8,8 1 10 64 1.801 3,6 17.609 35,1 82 1,4 3.380 57,3 1.883 3,4 20.989 37,4
R366 Total nº % nº % nº % nº % nº % 77 Mauá 37 3,7 25 2,5 123 12,3 90 9,0 996 100,0 78 Mirandópolis 3 10,0 15 50,0 7 23,3 30 100,0 79 Mirassol 1 4,5 21 95,5 22 100,0 80 Mococa 15 16 81 Mogi das Cruzes 54 56,8 5 5,3 34 35,8 95 100,0 82 Mogi-Guaçu 29 8,9 12 3,7 263 80,4 13 4,0 327 100,0 83 Mogi-Mirim 42 46,7 2 2,2 33 36,7 9 10,0 90 100,0 84 Mongaguá 6 1 1 7,7 13 100,0 85 Monte Alto 4 9,1 39 88,6 44 100,0 86 Olimpia 6 4,2 2 1,4 11 7,6 1 144 100,0 87 Osasco 17 27,9 2 3,3 40 65,6 61 100,0 88 Ourinhos 22 7,9 1 14 5,0 278 100,0 89 Paraguaçu Paulista 2 0,1 16 0,9 102 5,6 16 0,9 1.821 100,0 90 Pariquera-Açu 1 0,3 12 3,5 39 11,3 25 7,2 345 100,0 91 Paulínia 8 18,6 6 14,0 19 44,2 3 43 100,0 92 Pederneiras 14 5,4 2 71 27,2 1 261 100,0 93 Penápolis 37 12,2 8 2,6 130 42,9 17 5,6 303 100,0 94 Peruíbe 5 16,7 30 100,0 95 Pindamonhangaba 63 70,0 1 1,1 20 22,2 4 4,4 90 100,0 96 Piracicaba 69 10,8 36 5,6 221 34,6 59 9,2 639 100,0 97 Pirajui 4 26,7 11 15 100,0 98 Pirassununga 4 9,8 5 12,2 21 51,2 5 12,2 41 100,0 99 Poá 0 100 Porto Ferreira 8 11,9 1 56 83,6 67 100,0 101 Praia Grande 19 6,2 5 1,6 269 88,2 5 1,6 305 100,0 1 17 100,0 102 Presidente Epitácio 103 Presidente Prudente 15 6,7 13 5,8 125 55,8 28 12,5 224 100,0 104 Presidente Venceslau 0 105 Promissão 2 2,8 5 6,9 56 77,8 9 12,5 72 100,0 106 Registro 2 1,1 12 6,5 84 45,4 19 10,3 185 100,0 107 Ribeirão Pires 8 2,1 5 1,3 49 12,9 22 5,8 381 100,0 108 Ribeirão Preto 280 12,2 165 7,2 1101 48,1 321 14,0 2.289 100,0 109 Rio Claro 35 18,8 7 3,8 98 52,7 12 6,5 186 100,0 110 Salto 6 76 90,5 84 100,0 111 Santa Bárbara d'Oeste 34 19,1 8 4,5 117 65,7 19 10,7 178 100,0 112 Santa Fé do Sul 3 7 13,0 35 64,8 3 54 100,0 113 Santa Isabel 5 15,6 2 24 75,0 32 100,0 114 Santo André 26 13,3 23 11,7 72 36,7 64 32,7 196 100,0 115 Santos 298 50,0 25 4,2 188 31,5 85 14,3 596 100,0 116 São Bernardo do Campo 75 12,7 43 7,3 243 41,0 58 9,8 592 100,0 117 São Caetano do Sul 16 19,8 2 57 70,4 1 81 100,0 118 São Carlos 19 12,2 5 3,2 50 32,1 17 10,9 156 100,0 119 São João da Boa Vista 9 6,7 7 5,2 101 74,8 13 9,6 135 100,0 120 São Joaquim da Barra 77 121 São José do Rio Pardo 1 0,8 52 41,3 126 100,0 122 São José do Rio Preto 185 20,0 107 11,6 195 21,1 189 20,4 926 100,0 123 São José dos Campos 327 19,3 99 5,8 518 30,6 235 13,9 1.694 100,0 124 São Paulo 2.682 23,6 799 7,0 4.379 38,5 1.187 10,4 11.365 100,0 125 São Roque 6 2,5 6 2,5 39 16,3 5 2,1 239 100,0 126 São Sebastião 38 18,8 9 101 8 202 100,0 14,6 27 4,5 413 69,5 52 8,8 594 100,0 127 São Vicente 87 128 Serrana 0 129 Sertãozinho 15 13,8 5 4,6 50 45,9 24 22,0 109 100,0 130 Sorocaba 64 90 7,3 408 33,0 223 18,0 1.237 100,0 131 Sumaré 10 3,3 5 1,7 54 18,1 13 4,3 299 100,0 132 Suzano 93 21,7 11 2,6 162 37,9 12 2,8 428 100,0 133 Taboão da Serra 3 4 75 2 618 134 Taquaritinga 3 33,3 4 1 9 100,0 135 Tatuí 11 0,8 1 0,1 66 4,6 7 0,5 1.435 100,0 136 Taubaté 20 39,2 17 33,3 3 5,9 51 100,0 137 Tremembé 0 138 Tupã 0 139 Ubatuba 17 6 3 5,1 59 100,0 140 Valinhos 31 4,8 9 1,4 37 5,7 12 1,9 644 100,0 141 Vargem Grande Paulista 12 6,7 15 8,4 106 59,6 23 12,9 178 100,0 142 Várzea Paulista 11 13,8 10 12,5 49 61,3 3 3,8 80 100,0 143 Vinhedo 29 87,9 1 2 1 33 100,0 144 Votorantim 13 78 1 93 145 Votuporanga 20 11,0 10 43 23,6 35 182 100,0 Subtotal 7.632 15,2 2.594 5,2 16.404 32,7 4.149 8,3 50.189 100,0 Demais municípios do Estado 298 5,1 186 3,2 1.646 27,9 302 5,1 5.894 100,0 Total 7.930 14,1 2.780 5,0 18.050 32,2 4.451 7,9 56.083 100,0 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Agravos CID 10: (1) Sífilis em adultos; (2) Herpes genital; (3) Condiloma acuminado; (4) Síndrome da úlcera genital; (5) Sídrome do corrimento cervical; (6) Síndrome do corrimento uretral Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Município prioritário de notificação
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Observa-se na tabela 3 que 65% dos casos registrados são do sexo feminino. A razão de sexo masculino/feminino dos casos notificados pelos GVEs da Capital, Franco da Rocha e Franca difere da dos demais GVEs, apresentando no período maior número de homens notificados, apesar de os dois últimos informarem número muito reduzido de casos. Quinze GVEs notificaram mais de 2 vezes o número de mulheres em relação ao de homens. Deve ser observado que o tipo de serviço de saúde notificante pode influenciar a proporção entre os sexos. Se grande parte desses serviços são Unidades Básicas de Saúde, é de se esperar o predomínio de notificações em mulheres que também são os maiores usuários desse tipo de serviço.
de sensibilização para a coleta do dado pelos serviços, que vem sendo promovida pelo PE DST/AIDS SP, desde 2002. Os percentuais de casos notificados de raça preta e parda aumentaram de 10% entre 1998 e 2008, para 27% entre 2007 e 2009. A análise da escolaridade mostra que o percentual de casos sem informação desse quesito apresentou flutuação nos últimos três anos. Observando-se os casos com informação conhecida, houve um aumento das notificações de indivíduos nas faixas de 8 a 11 anos de estudo e de 12 anos e mais. Observa-se, na tabela 6, que no sexo masculino, 8.212 casos (42,5%) foram devidos às verrugas anogenitais - HPV, 3.980 casos (21%) à síndrome do corrimento uretral e 4.347 casos (22,5%) à sífilis latente. A verruga anogenital devida ao HPV é uma patologia crônica que pode cursar com períodos de remissão clínica seguidos de reagudização, não significando, portanto, nova infecção. Essa particularidade precisaria, portanto, estar prevista na contagem dos casos. Em mulheres, a síndrome do corrimento cervical foi diagnosticada em 20.786 (57%) casos notificados, as verrugas anogenitais - HPV em 9.838 (27%) casos e a sífilis latente em 3.576 (10%) dos casos. Cabe ressaltar que a definição de caso para a síndrome do corrimento cervical pressupõe a constatação do corrimento cervical por exame especular, colocando em dúvida a precisão diagnóstica dos casos notificados.
Na tabela 4, nota-se que no período de 2007 a 2009 a faixa etária de 20 a 34 anos concentrou cerca de 50% dos casos, seguida pela faixa etária de 35 a 49 anos com 25% e pela de 15 a 19 anos em torno de 14%. Nos GVEs com números de casos mais expressivos, observa-se esse mesmo padrão na distribuição etária. Na tabela 5 são apresentados os dados segundo os atributos raça/cor e escolaridade em anos de estudo. No quesito raça/ cor, comparando-se os dados do último período (tabela 6) com os apresentados no Boletim de 2008 de 1998-2008, observa-se que houve uma redução da categoria “ignorada”, que caiu de 49% para 14%, possivelmente em conseqüência da implantação da política
Tabela 3 - Distribuição de casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) notificante, sexo e razão de sexo, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Sexo GVE de notificação GVE 1 CAPITAL GVE 7 SANTO ANDRÉ GVE 8 MOGI DAS CRUZES GVE 9 FRANCO DA ROCHA GVE 10 OSASCO GVE 11 ARAÇATUBA GVE 12 ARARAQUARA GVE 13 ASSIS GVE 14 BARRETOS GVE 15 BAURU GVE 16 BOTUCATU GVE 17 CAMPINAS GVE 18 FRANCA GVE 19 MARÍLIA GVE 20 PIRACICABA GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU GVE 23 REGISTRO GVE 24 RIBEIRÃO PRETO GVE 25 SANTOS GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS GVE 28 CARAGUATATUBA GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO GVE 30 JALES GVE 31 SOROCABA GVE 32 ITAPEVA GVE 33 TAUBATÉ Total
Masculino nº 6.508 1.220 603 74 287 383 360 192 177 292 632 2.069 51 30 529 94 98 1.412 1.184 343 1.020 110 859 655 11 112 69 149 19.523
Total
Feminino % 57,3 37,4 21,6 58,7 11,8 34,0 27,8 6,2 18,7 14,0 22,8 40,9 68,9 41,1 36,5 35,5 16,0 42,0 46,3 32,8 46,4 32,8 20,2 44,2 6,8 27,7 7,0 31,7 34,8
nº 4.857 2.044 2.189 52 2.155 744 937 2.896 769 1.793 2.134 2.990 23 43 921 171 514 1.950 1.371 704 1.176 225 3.389 826 151 293 911 321 36.549
% 42,7 62,6 78,4 41,3 88,2 66,0 72,2 93,8 81,3 86,0 77,2 59,1 31,1 58,9 63,5 64,5 84,0 58,0 53,7 67,2 53,6 67,2 79,8 55,8 93,2 72,3 93,0 68,3 65,2
RazãoM/F** 1 1/3 1/5 1/1 1/5 1/3 1/3 1/14 1/4 1/7 1/5 1/2 1/2 1/3 1/2 1/3 1/27 1/20 1/2 1/1 1/2 1/1 1/2 1/2 1/6 1/4 1/9 1/2 1/3
nº*** 11.365 3.264 2.792 126 2.442 1.127 1.297 3.088 946 2.085 2.766 5.059 74 73 1.450 265 612 3.362 2.555 1.047 2.196 335 4.248 1.481 162 405 980 470 56.072
% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) razão de sexo masculino e feminino (***) 11 casos com sexo ignorado Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Dezembro 2009
85
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 4 - Casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) notificante e faixa etária, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Faixa etária (anos) GVE de notificação
<=14
GVE 1 - CAPITAL
15 a 19
20 a 34
35 a 49
50-64
65 e +
Total
Ignorada
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
78
0,7
1.347
11,9
6.249
55,0
2.584
22,7
885
7,8
215
1,9
7
0,1
11.365
100,0
GVE 7 - SANTO ANDRÉ
18
0,5
513
15,7
1.756
53,6
736
22,5
204
6,2
34
1,0
13
0,4
3.274
100,0
GVE 8 - MOGI DAS CRUZES
24
0,9
354
12,7
1.363
48,8
747
26,8
227
8,1
71
2,5
6
0,2
2.792
100,0
GVE 9 - FRANCO DA ROCHA
2
1,6
20
15,9
85
67,5
17
13,5
2
1,6
-
-
-
-
126
100,0
GVE 10 - OSASCO
21
0,9
320
13,1
1.151
47,1
736
30,1
190
7,8
23
0,9
1
-
2.442
100,0
GVE 11 - ARAÇATUBA
16
1,4
226
20,1
568
50,4
218
19,3
86
7,6
11
1,0
2
0,2
1.127
100,0
GVE 12 - ARARAQUARA
15
1,2
214
16,5
628
48,4
292
22,5
120
9,2
27
2,1
2
0,2
1.298
100,0
GVE 13 - ASSIS
35
1,1
361
11,7
1.409
45,6
961
31,1
281
9,1
39
1,3
2
0,1
3.088
100,0
GVE 14 - BARRETOS
23
2,4
146
15,4
471
49,8
227
24,0
68
7,2
9
1,0
2
0,2
946
100,0
GVE 15 - BAURU
29
1,4
366
17,6
953
45,7
526
25,2
182
8,7
24
1,2
5
0,2
2.085
100,0
GVE 16 - BOTUCATU
31
1,1
398
14,4
1.296
46,9
719
26,0
265
9,6
51
1,8
6
0,2
2.766
100,0 100,0
GVE 17 - CAMPINAS
41
0,8
607
12,0
2.593
51,3
1.211
23,9
491
9,7
107
2,1
9
0,2
5.059
GVE 18 - FRANCA
2
-
16
21,6
37
50,0
14
-
5
-
-
-
-
-
74
71,6
GVE 19 - MARILIA
-
-
3
4,1
44
60,3
22
30,1
3
4,1
1
1,4
-
-
73
100,0 100,0
GVE 20 - PIRACICABA
19
1,3
271
18,7
786
54,2
271
18,7
87
6,0
16
1,1
-
-
1.450
GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE
3
1,1
28
10,6
140
52,8
74
27,9
17
6,4
2
0,8
1
-
265
99,6
GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU
10
1,6
79
12,9
285
46,6
157
25,7
63
10,3
17
2,8
1
0,2
612
100,0
GVE 23 - REGISTRO
36
1,1
489
14,5
1.755
52,2
778
23,1
242
7,2
57
1,7
5
0,1
3.362
100,0
GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO
33
1,3
487
19,1
1.329
52,0
457
17,9
193
7,6
53
2,1
3
0,1
2.555
100,0 100,0
GVE 25 - SANTOS
21
2,0
177
16,9
537
51,3
217
20,7
78
7,4
13
1,2
4
0,4
1.047
GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA
14
0,6
190
8,7
1.052
47,9
674
30,7
209
9,5
52
2,4
5
-
2.196
99,8
GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
1
0,3
50
14,9
172
51,3
77
23,0
28
8,4
5
1,5
2
0,6
335
100,0
GVE 28 - CARAGUATATUBA
31
0,7
545
12,8
2.015
47,4
1.278
30,1
329
7,7
44
1,0
6
0,1
4.248
100,0
GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
17
1,1
230
15,5
767
51,8
322
21,7
116
7,8
25
1,7
4
0,3
1.481
100,0
GVE 30 - JALES
2
1,2
15
9,1
55
33,3
61
37,0
28
17,0
1
0,6
3
1,8
165
100,0
GVE 31 - SOROCABA
9
2,2
64
15,7
160
39,3
112
27,5
48
11,8
9
2,2
5
1,2
407
100,0
GVE 32 - ITAPEVA
19
1,9
145
14,9
415
42,6
282
28,9
96
9,8
18
1,8
-
-
975
100,0
GVE 33 - TAUBATÉ
2
0,4
78
16,6
230
48,9
120
25,5
35
7,4
5
1,1
-
-
470
100,0
552
1,0
7.739
13,8
28.301
50,5
13.890
24,8
4.578
8,2
929
1,7
94
0,2
56.083
100,0
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Tabela 5: Casos notificados de DST e proporção segundo atributos de raça/cor e escolaridade, por ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Ano de notificação Características
2007
2008
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
11.479 1.311 3.577 153 54 2.361
60,6 6,9 18,9 0,8 0,3 12,5
14.326 1.658 5.191 182 61 3.779
56,9 6,6 20,6 0,7 0,2 15,0
6.668 844 2.753 57 32 1.597
55,8 7,1 23,0 0,5 0,3 13,4
32.473 3.813 11.521 392 147 7.737
57,9 6,8 20,5 0,7 0,3 13,8
Escolaridade (em anos de estudo) Nenhuma 105 De 1 a 3 782 De 4 a 7 6.329 De 8 a 11 7.499 De 12 e mais 665 Ign/Branco 3.555
0,6 4,1 33,4 39,6 3,5 18,8
172 1.212 6.648 9.972 840 6.353
0,7 4,8 26,4 39,6 3,3 25,2
81 1.225 3.992 3.446 2.196 1.011
0,7 10,3 33,4 28,8 18,4 8,5
358 3.219 16.969 20.917 3.701 10.919
0,6 5,7 30,3 37,3 6,6 19,5
Total
100,0
25.197
100,0
11.951
100,0
56.083
100,0
Raça/Cor Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado
18.935
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
86
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Tabela 6 - Casos notificados de DST segundo agravo e sexo, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Sexo Agravo (código CID 10)**
Masculino**
Total**
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
A53.0 - Sífilis latente A60 - Infecções anogenitais pelo vírus herpes simples (apenas 1º episódio) A63.0 - Verrugas anogenitais/HPV (apenas 1º episódio) N48.5 - Síndrome da úlcera genital (excluindo infec. anogenitais pelo vírus do herpes simples) N72 - Síndrome do corrimento cervical R36 - Sínfrome do corrimento uretral
4.347 1.442 8.212 1.334 3.985
22,5 7,5 42,5 6,9 20,6
3.576 1.337 9.838 548 20.786 464
9,8 3,7 26,9 1,5 56,9 1,3
7.923 2.779 18.050 1.882 20.786 4.449
14,2 5,0 32,3 3,4 37,2 8,0
Total
19.320
100,0
36.549
100,0
55.869
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 214casos com informação inconsistente Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
A análise da frequência dos agravos notificados por GVE (tabela 7), também confirma o corrimento cervical com a maior propor-
ção dentre os casos notificados em 16 dos 28 GVE’s, sendo que em 13, esse agravo foi responsável por mais de 40% dos casos.
Tabela 7 - Casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) notificante e agravo notificado, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Agravo (código CID 10)** GVE de notificação
A53.0
A60
A63.0
N48.5
N72
Total
R36
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
2.682
23,6
799
7,0
4.379
38,5
581
5,1
1.737
15,3
1.187
10,4
11.365
100,0
GVE 7 - SANTO ANDRÉ
275
8,4
167
5,1
905
27,6
348
10,6
1.259
38,5
320
9,8
3.274
100,0
GVE 8 - MOGI DAS CRUZES
643
23,0
128
4,6
585
21,0
72
2,6
1.218
43,6
146
5,2
2.792
100,0
GVE 9 - FRANCO DA ROCHA
15
11,9
2
1,6
91
72,2
-
-
14
11,1
4
3,2
126
100,0
GVE 10 - OSASCO
96
3,9
61
2,5
432
17,7
52
2,1
1.707
69,9
94
3,8
2.442
100,0
GVE 11 - ARAÇATUBA
106
9,4
54
4,8
567
50,3
22
2,0
298
26,4
80
7,1
1.127
100,0
GVE 12 - ARARAQUARA
176
13,6
60
4,6
397
30,6
30
2,3
520
40,1
115
8,9
1.298
100,0
GVE 13 - ASSIS
80
2,6
34
1,1
305
9,9
11
0,4
2.626
85,0
32
1,0
3.088
100,0
GVE 14 - BARRETOS
40
4,2
73
7,7
297
31,4
24
2,5
477
50,4
35
3,7
946
100,0
GVE 15 - BAURU
83
4,0
66
3,2
743
35,6
35
1,7
1.098
52,7
60
2,9
2.085
100,0
GVE 16 - BOTUCATU
196
7,1
69
2,5
636
23,0
17
0,6
1.651
59,7
197
7,1
2.766
100,0
GVE 17 - CAMPINAS
1.257
24,8
281
5,6
1.604
31,7
126
2,5
1.382
27,3
409
8,1
5.059
100,0
GVE 18 - FRANCA
17
23,0
11
-
34
45,9
5
-
4
-
3
4,1
74
100,0
GVE 19 - MARILÍA
3
4,1
1
1,4
52
71,2
2
2,7
4
5,5
11
15,1
73
100,0
GVE 20 - PIRACICABA
176
12,1
86
5,9
553
38,1
44
3,0
472
32,6
119
8,2
1.450
100,0
GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE
22
8,3
15
5,7
140
52,8
3
1,1
54
20,4
31
11,7
265
100,0
GVE 1 - CAPITAL
GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU
9
1,5
31
5,1
158
25,8
11
1,8
355
58,0
48
7,8
612
100,0
GVE 23 - REGISTRO
348
10,4
207
6,2
1.338
39,8
140
4,2
931
27,7
398
11,8
3.362
100,0
GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO
524
20,5
145
5,7
1.528
59,8
38
1,5
98
3,8
222
8,7
2.555
100,0
GVE 25 - SANTOS
118
11,3
26
2,5
643
61,4
33
3,2
147
14,0
80
7,6
1.047
100,0
GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA
423
19,3
121
5,5
608
27,7
52
2,4
751
34,2
241
11,0
2.196
100,0
GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
93
27,8
3
0,9
68
20,3
9
2,7
146
43,6
16
4,8
335
100,0
GVE 28 - CARAGUATATUBA
165
3,9
126
3,0
978
23,0
145
3,4
2.561
60,3
273
6,4
4.248
100,0
GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
244
16,5
140
9,5
468
31,6
73
4,9
309
20,9
247
16,7
1.481
100,0
4
2,5
2
1,2
13
8,0
-
-
136
84,0
7
4,3
162
100,0
62
15,3
19
4,7
130
32,1
5
1,2
171
42,2
18
4,4
405
100,0
GVE 30 - JALES GVE 31 - SOROCABA GVE 32 - ITAPEVA
4
0,4
34
3,5
207
21,1
-
-
713
72,8
22
2,2
980
100,0
GVE 33 - TAUBATÉ
69
14,7
19
4,0
191
40,6
5
1,1
150
31,9
36
7,7
470
100,0
7.930
14,1
2.780
5,0
18.050
32,2
1.883
3,4
20.989
37,4
4.451
7,9
56.083
100,0
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Agravos CID 10: (1) Sífilis em adultos; (2) Herpes genital; (3) Condiloma acuminado; (4) Síndrome da úlcera genital; (5) Sídrome do corrimento cervical; (6) Síndrome do corrimento uretral Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
Dezembro 2009
87
Boletim Epidemiológico O perfil epidemiológico das DST notificadas remete à questão da captação de casos pelo sistema de atenção à saúde, à maior facilidade de acesso para as mulheres, mas também à questão do diagnóstico. Enquanto que os dados apresentados mostram 37% dos casos notificados com diagnóstico de corrimento cervical, o estudo da prevalência de DST em mulheres que freqüentaram clínicas de DST realizado pela Coordenação Nacional de DST/Aids em 2005 encontrou 2,4% de prevalência deste agravo no município de São Paulo evidenciando a possibilidade de vieses devida á forma de estruturação dos serviços bem como à estrutura da de captação de dados. A ocorrência de casos de DST pode ser vista como indicador de falha na adoção de medidas de prevenção e de sexo seguro podendo servir como balizador das ações desenvolvidas pelos programas de prevenção do HIV com a vantagem de refletirem o comportamento da população mais próximo. Aos dados obtidos da notificação de casos atendidos nos serviços pode-se associar a utilização de outras fontes de informação tais como diagnósticos de internação por causas rela-
88
ANO XXVI – Nº 1
cionadas às DSTs, diagnósticos sorológicos de sífilis, hepatite B e C e pesquisas específicas que permitam em conjunto avaliar as tendências desses agravos.
Referências Bibliográficas 1. Manual do Programa Nacional de DST/Aids: “Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Série Manuais n0 68, 4a edição; Brasília, 2006”. 2. Estimation of the incidence and prevalence of sexually transmitted infections – Report of a WHO consultation, Treviso, Italy, 27 february – 1 march 2002. 3. Pauta para la vigilância de las infecciones de transmisión sexual – Programa Conjunto de lãs naciones Unidas sobre el VIH/Sida (ONUSIDA), Organización Panamericana de la Salud (OPS), Organización Mundial de la Salud (OMS). 4. Brasil. Ministério da Saúde. DST-AIDS. Transferência fundo a fundo na forma de incentivo. Disponível em URL < http://www.aids.gov.br/ incentivo/> [ 9 novembro 2009].
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Vigilância Epidemiológica da Sífilis na Gestação e Sífilis Congênita no Estado de São Paulo “Avanços e Desafios”
Dentre as principais ações estabelecidas pelo Programa das Ações de Vigilância em Saúde (PAVS), acordadas e operacionalizadas pelas três esferas de gestão: federal, estadual e municipal, o incremento e a melhoria na notificação dos casos e no diagnóstico dos agravos de saúde pública encontram-se intrinsecamente relacionados com as atividades da vigilância epidemiológica. O estado de São Paulo, para 2009, mantém as pactuações referentes às questões de sífilis na gestação e sífilis congênita, ou seja, aumentar 100% as notificações de sífilis em gestantes em relação ao número de casos informados em 2007, realizar teste não treponêmico (VDRL) em 100% das parturientes e das mulheres internadas por abortamento e manter a notificação da sífilis congênita em relação ao total de casos de 2008. As ações de prevenção e controle da transmissão vertical da sífilis estão diretamente relacionadas à assistência ao prénatal (PN) e ao parto. A sífilis é uma doença com diagnóstico e tratamento de baixo custo, que encontram-se presentes nos serviços de saúde, portanto é imprescindível que o acesso a esses recursos esteja disponível de forma ampla e fácil. A identificação do agente causal durante o PN possibilita o tratamento da gestante e seu parceiro sexual em momento oportuno para evitar a transmissão da sífilis para o concepto. O medicamento de escolha é a penicilina benzatina, por ser a única opção terapêutica para prevenção da sífilis congênita e a recomendação do Ministério da Saúde através da Portaria Nº 156/GM de 19 de janeiro de 2006, e do Estado de São Paulo na Nota Técnica Centro de Controle de Doenças (CCD) publicada no DOE (Diário Oficial do Estado) de 01/10/2009, é que a mesma seja administrada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas demais unidades do Sistema Único de Saúde, viabilizando o início imediato do tratamento e melhor seguimento dos casos.
A abordagem dos parceiros sexuais das gestantes com sífilis é um elo importante na cadeia epidemiológica da sífilis congênita. O não tratamento do parceiro sexual da gestante portadora do Treponema pallidum é um dos condicionantes para a definição de caso de sífilis congênita e para as medidas terapêuticas no recém-nascido (RN). Na proposta estadual de eliminação desse agravo, a Nota Técnica CCD – 001/2007 Nº 185 – DOE 29/09/07 recomenda e incentiva a participação do parceiro sexual no atendimento PN de todas as gestantes, bem como o tratamento deste parceiro, mesmo nas situações em que não é possível realizar o diagnóstico laboratorial, independentemente da presença de sinais e/ou sintomas. Neste sentido, alguns municípios do Estado têm conseguido de forma gradativa implantar o “pré-natal paterno”. Entre as ações que o estado de São Paulo desenvolveu para a eliminação da sífilis congênita, a elaboração e publicação da Nota Técnica 04/2007 –Nº 238 – DOE 19/12/07 (Retificação Nº 5 – DOE 09/01/08) tem por objetivo aprimorar e padronizar os procedimentos laboratoriais para o diagnóstico sorológico da
Dezembro 2009
sífilis adquirida e congênita. A recomendação do emprego de testes sorológicos não treponêmicos e treponêmicos no Estado, conforme algoritmo abaixo*, possibilita a avaliação e investigação de reações falso-positivas associadas à gravidez, a doenças auto-imunes como lupus eritematoso sistêmico, infecções bacterianas, doenças virais e infecções por protozoários. As principais ações para atingir a meta de eliminação da sífilis congênita concentram-se em sua maioria no PN e são grandes desafios para todo o sistema de saúde como: buscar melhor qualidade no atendimento do PN através de agilidade e resolubilidade nas consultas e exames laboratoriais; incentivar o acesso de forma mais precoce (no início da gestação); tratar 100% das gestantes com sífilis diagnosticadas e notificadas; tratar os parceiros sexuais de todas as gestantes com sífilis; avaliar laboratorialmente os casos de sífilis congênita notificados, e viabilizar a administração de penicilina benzatina em todos os serviços; incluir a rede privada de saúde, em todas as propostas de ações profiláticas, diagnósticas e terapêuticas e sensibilizar os governos locais para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações de prevenção e tratamento da sífilis, assim como, melhorar a qualidade dos dados (melhorar a captação da informação e o preenchimento das fichas de notificação epidemiológica). No intuito de propor um roteiro prático para os profissionais de saúde, o Programa Estadual de DST/Aids – SP (PEDST/Aids-SP) apresenta dez itens para evitar um caso de sífilis congênita, durante o PN e na maternidade:
No pré-natal: 1. Realizar dois exames de VDRL ou RPR (soro puro e diluído 1:8) durante o pré-natal (1º e 3º trimestres). Em caso “reagente”, o laboratório realizará um teste treponêmico (TPHA ou FTA-abs ou Elisa) para confirmar o diagnóstico. 2. Informar no pedido de exame e dar prioridade e URGÊNCIA AOS EXAMES DE GESTANTES no laboratório e na devolução do resultado. 3. Tratar a gestante com sífilis até 30 dias ANTES do parto, com o único tratamento reconhecido para evitar a sífilis congênita - PENICILINA G BENZATINA 2.400.000 unidades – uma dose na sífilis primária, duas na secundária ou latente precoce (<1 ano de evolução) e três na terciária ou latente tardia (>1 ano de evolução) ou com tempo de evolução desconhecido, e, repetir o teste não treponêmico, após 30 dias, para controle de cura. 4. Tratar o parceiro sexual da gestante da mesma forma, SEM a obrigatoriedade de confirmação laboratorial. * Íntegra do “Algoritmo para Abordagem Clínica e Laboratorial da Sífilis” encontra-se na Nota Técnica publicada no DOE 09/01/08.
89
Boletim Epidemiológico 5. Anotar na CARTEIRA DA GESTANTE, de forma legível os exames realizados com datas e resultados, bem como, os “3 Ds”: droga, dose e data do tratamento da gestante e de seu parceiro. 6. Notificar a gestação com sífilis durante o pré-natal junto à vigilância epidemiológica local.
Na maternidade: 7. Realizar novo VDRL ou RPR (soro puro e diluído 1:8) na gestante no momento do parto ou na curetagem pós-aborto. 8. Realizar VDRL no SANGUE PERIFÉRICO do recém-nascido (não pode ser de cordão umbilical), sempre que o VDRL da mãe no parto for positivo e não houver registro de tratamento adequado (itens 1, 3, 4 e 5) no pré-natal.
ANO XXVI – Nº 1
9. Tratar o recém-nascido com Penicilina G Cristalina, 50.000 UI/Kg/dose, EV, de 12/12 hs (nos primeiros 7 dias de vida) e de 8/8 hs (após 7 dias de vida), durante 10 dias; ou Penicilina G Procaína 50.000 UI/Kg/dia, IM, durante 10 dias e realizar os demais procedimentos ou outra dosagem recomendada no protocolo para tratamento da sífilis congênita. No caso de alteração no exame de líquor (neurossífilis) utilizar exclusivamente Penicilina G Cristalina. 10. NOTIFICAR o caso do recém-nascido, aborto ou natimorto com sífilis junto à vigilância epidemiológica local, e agendar a consulta de pós-parto para todas as puérperas e para o seu recém-nascido na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou onde foi realizado o pré-natal e confirmar junto a UBS sua realização.
ALGORITMO PARA ABORDAGEM CLÍNICA E LABORATORIAL DA SÍFILIS
90
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
Sífilis na Gestação (SG) No estado de São Paulo foram notificados 3.817 casos de sífilis na gestação, no período de 2005 a 21/07/2009. O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Capital foi responsável pela notificação da maior parte dos casos (37%), seguido pela GVE de Campinas com 7%, GVE de Santo André e Mogi das Cruzes com 6,7% cada uma e GVE de Osasco com 5%. Ainda em relação ao percentual de notificação, oito GVEs não atingiram 1% do total de casos notificados no Estado. Os menores percentuais de notificação encontram-se nas GVEs de Jales e Presidente Prudente, ambas com 0,3% (Tabela 1). As notificações de SG têm apresentado um aumento crescente neste período, inclusive com maior participação no número de municípios que reportaram casos novos. No Gráfico 1 observa-se que 42 municípios no estado de São Paulo possuíam pelo menos um caso residente de SG em 2005 e, em 2008, este número apresentou um aumento de cinco vezes, passando para 210 municípios. Na Tabela 2, observa-se que 115 municípios de residência apresentaram cinco ou mais casos de sífilis na gestação, cerca de 40% a mais que o número de municípios apresentados no Boletim Epidemiológico de DST/Aids de 20081 (83 municípios de residência). Vale ressaltar que este incremento é devido à maior captação e notificação dos casos pelas equipes de vigilância epidemiológica. A partir de 2007, a SG passou a ser notificada no SINAN Net através da ficha de investigação epidemiológica, disponibilizando as informações referentes ao PN. No período anterior, era utilizado o SINAN Windows e a notificação deste agravo continha apenas os dados de identificação das gestantes. Na Tabela 3, no período de 2007 a 2009**, nota-se que 31,5% das gestantes iniciaram o PN idealmente no primeiro trimestre de gestação e 61% entre o segundo e o terceiro trimestres. A realização do VDRL durante o PN atingiu quase a totalidade dos casos (95,5%). Porém, em 143 casos (4,5%) o teste não foi realizado ou esta informação encontrava-se ignorada ou sem preenchimento. A informação obtida da ficha de notificação e investigação epidemiológica dos casos sobre o tratamento prescrito (entende-se tratamento efetivamente realizado) e a classificação clínica da sífilis na gestante, apresenta-se, em alguns casos, divergente em relação às recomendações técnicas para o tratamento deste agravo. Observa-se na Tabela 3 que 35% das gestantes foram classificadas na forma clínica de sífilis primária (presença de cancro duro), 11% como secundária (presença de lesões cutâneas) e 30% terciária ou latente (com lesão em órgão ou assintomática, respectivamente), porém 27% receberam tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 UI (adequado para fase primária); 9% penicilina benzatina 4.800.000 UI (fase secundária ou latente precoce) e 50% penicilina benzatina 7.200.000 UI (fase terciária ou latente tardia). Esse fato pode ser devido à existência de dificuldades no diagnóstico da forma clínica e/ou desinformação ou desconhecimento do tratamento preconizado para cada estágio da doença. Os casos cujos tratamentos não foram realizados ou não informados que somam 332 eventos (11%) e os que receberam outro esquema, 129 casos (4,1%) representam números pre**Dados até 21/07/09
Dezembro 2009
ocupantes neste momento em que todos os esforços concentram-se na eliminação da sífilis congênita, e a falta de tratamento materno ou a não utilização de terapêutica com penicilina é um impeditivo para atingir a meta proposta (Tabela 3).
Sífilis Congênita (SC) Embora muitos desafios para eliminar a sífilis congênita (SC) ainda estejam presentes nas ações de vigilância, prevenção e assistência, o Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo em parceria com os Programas Municipais tem conseguido avançar em algumas metas para eliminação deste agravo. A maior visibilidade do problema contribuiu para que a SC passasse a ser pauta de treinamentos regionais e amplas discussões envolvendo as áreas de Atenção Básica, Saúde da Mulher, da Criança e mais recentemente a Saúde do Homem. No período de 1998 a 21/07/2009 foram notificados 10.033 casos de SC no estado de São Paulo, sendo o GVE da Capital o responsável por mais da metade (52%) desse total. Os GVEs de Mogi das Cruzes e de Osasco contribuíram cada um com cerca de 7% das notificações e de Santo André com 6%. Ao longo desse período, chama a atenção o baixo percentual de casos notificados pelos GVEs de Jales, Barretos e Presidente Venceslau com 0,1% (10 casos), 0,2% (23 casos) e 0,2% (16 casos), respectivamente. Vale ressaltar que dos 28 GVEs, 15 (54%) notificaram menos de 1% do total de casos do Estado (Tabela 4). Dos 645 municípios que compõem o estado de São Paulo, 84 apresentaram dez ou mais casos de SC, representando 93% do total das notificações (Tabela 5). Estes municípios aumentaram 17% em relação ao número informado no Boletim Epidemiológico de DST/Aids de 20081 (72 municípios de residência com 10 ou mais casos). Devido aos esforços das equipes de vigilância epidemiológica na busca ativa e na notificação de casos de SC, nota-se que em 2008, 18 municípios apresentaram as primeiras notificações deste agravo, sendo, deste total, cinco municípios prioritários (Tabela 6). A taxa de incidência (TI) de SC no estado de São Paulo tem apresentado pouca variação no período analisado, passando de 1,3 para 1,4 por 1000 nascidos vivos (NV) em 2001 e 2008, respectivamente. Em 2008, os municípios que apresentaram as maiores TI foram Balbinos com 55,6 por 1000 NV (1 caso de SC em 18 NV) e Murutinga do Sul com 37 por 1000 NV (1 caso em 27 NV). Para o mesmo ano, o município de São Paulo, apresentou TI de 2,4 por 1000 NV (Tabela 6). Ao analisar as características das mães dos casos de SC, observa-se que 12% (n=1164) dos casos são adolescentes, na faixa etária entre 10 e 19 anos. Com relação à escolaridade, 42% das mães possuem entre um e sete anos de estudos concluídos, 15% têm oito anos ou mais e 4% não possuem escolaridade. Em 38% dos casos essa informação encontra-se ignorada ou sem preenchimento, comprometendo a análise dessa variável (Tabela 7). Apesar da crescente cobertura do PN ao longo da série histórica, a partir de 2007, chama a atenção o aumento do percentual de casos cujas mães não realizaram o PN, passando de 11% em 2006, para 14% em 2007 e 2008, e 16% em 2009 (Tabela 7).
91
Boletim Epidemiológico O pagamento de partos realizados em hospitais pertencentes ou credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) está vinculado à realização do teste não treponêmico (VDRL) em todas as parturientes. Este fato contribuiu para a extensa cobertura deste exame no momento do parto, possibilitando o diagnóstico e tratamento da mãe e da criança, nos casos em que a oportunidade foi perdida durante o PN. Ainda em 2007 e 2008, observa-se um pequeno percentual de casos (3%) que não realizou o teste VDRL no momento do parto, porém este procedimento deve ser monitorado, para assegurar a devida confirmação da sua realização (Tabela 7). Do total de mães que realizaram o PN (n=7670), apenas 12% (n=932) tiveram acesso a um tratamento adequado, em 47,5% (n=3643) o tratamento foi inadequado ou não realizado. Por outro lado, observa-se um aumento no percentual de tratamento dos parceiros sexuais dessas mulheres, passando de 12% para 19,5% e 23% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. A participação do parceiro sexual durante o PN ainda é um desafio a enfrentar, a despeito das experiências exitosas relacionadas às estratégias do “pré-natal paterno”. (Tabela 8). A Tabela 9 mostra que 91% dos casos de SC são notificados com menos de sete dias de vida, o que demonstra a precocidade no diagnóstico, durante o período de permanência na maternidade. Para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC é essencial a investigação clínica, laboratorial e radiológica das crianças filhas de mães com sífilis. No entanto, dos casos notificados, observa-se que um número considerável dessas crianças não teve acesso às ações recomendadas, principalmente as relacionadas ao exame de líquor e de ossos longos. Durante o período analisado, nota-se um aumento na realização de VDRL no sangue periférico, passando de 65% (n=565) em 2001, para 86% (n=734) em 2008, este fato provavelmente é devido ao abandono de práticas não recomendadas para
92
ANO XXVI – Nº 1
o diagnóstico de SC na criança, como o uso de sangue de cordão umbilical. O percentual de crianças com VDRL reagente em sangue periférico variou de 57% a 59% entre 2007 e 2009, respectivamente (Tabela 9). No período entre 2001 e 2009, do total de casos de SC, 3% apresentou reatividade para o VDRL no líquor e 2,5% alteração radiológica de ossos longos (Tabela 9). Nesses dois anos de lançamento do “Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, apesar dos esforços investidos e avanços alcançados, ainda existem barreiras que precisam ser transpostas, como a desmistificação do uso da penicilina benzatina na rede de atenção básica (nas UBS); o diagnóstico e tratamento de 100% das gestantes com sífilis durante o PN; a captação e tratamento dos parceiros sexuais destas gestantes; a melhora da qualidade e completude dos dados; a busca ativa dos casos, inclusive com a participação do setor privado e o incentivo à notificação. O PE-DST/Aids-SP propõe que todo caso ou óbito de SC seja investigado, a fim de que sejam detectadas todas as oportunidades perdidas para que essa gestante e seu parceiro sexual tivessem sido adequadamente diagnosticados e tratados. A identificação dessas oportunidades deverá orientar o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações necessárias para o controle desse agravo, ou seja, informação para ação em tempo real. “Eliminar a Sífilis Congênita: Um Compromisso de todos nós”
Referências Bibliográficas 1. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Programa Estadual de DST/Aids. Boletim Epidemiológico Aids e DST. 2008; 25(1). p.50-63.
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 1 - Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2005 a 2009* Ano de notificação GVE de notificação
2005
2006
2007
2008
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
1 CAPITAL
50
32,9
149
28,4
336
32,3
586
41,0
298
44,5
1419
37,2
7 SANTO ANDRÉ
2
1,3
13
2,5
96
9,2
97
6,8
47
7,0
255
6,7
8 MOGI DAS CRUZES
6
3,9
60
11,4
72
6,9
89
6,2
28
4,2
255
6,7
9 FRANCO DA ROCHA
1
0,7
3
0,6
7
0,7
8
0,6
4
0,6
23
0,6
10 OSASCO
2
1,3
28
5,3
65
6,3
71
5,0
29
4,3
195
5,1
11 ARAÇATUBA
1
0,7
11
2,1
19
1,8
23
1,6
11
1,6
65
1,7
12 ARARAQUARA
20
13,2
9
1,7
21
2,0
31
2,2
25
3,7
106
2,8
13 ASSIS
4
2,6
5
1,0
16
1,5
20
1,4
5
0,7
50
1,3
14 BARRETOS
-
-
-
-
18
1,7
16
1,1
7
1,0
41
1,1
15 BAURU
2
1,3
14
2,7
13
1,3
18
1,3
4
0,6
51
1,3
16 BOTUCATU
3
2,0
13
2,5
14
1,3
18
1,3
6
0,9
54
1,4
17 CAMPINAS
10
6,6
41
7,8
71
6,8
97
6,8
52
7,8
271
7,1
18 FRANCA
-
-
-
-
7
0,7
14
1,0
6
0,9
27
0,7
19 MARÍLIA
-
-
3
0,6
9
0,9
12
0,8
7
1,0
31
0,8
20 PIRACICABA
4
2,6
37
7,0
32
3,1
29
2,0
6
0,9
108
2,8
21 PRESIDENTE PRUDENTE
-
-
2
0,4
1
0,1
5
0,3
2
0,3
10
0,3
22 PRESIDENTE VENCESLAU
4
2,6
10
1,9
5
0,5
8
0,6
5
0,7
32
0,8
23 REGISTRO
1
0,7
2
0,4
6
0,6
7
0,5
1
0,1
17
0,4
24 RIBEIRÃO PRETO
7
4,6
23
4,4
45
4,3
37
2,6
20
3,0
132
3,5
25 SANTOS
10
6,6
30
5,7
30
2,9
42
2,9
35
5,2
147
3,9
26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA
6
3,9
30
5,7
16
1,5
19
1,3
12
1,8
83
2,2
27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
-
-
1
0,2
32
3,1
34
2,4
18
2,7
85
2,2
28 CARAGUATATUBA
2
1,3
7
1,3
9
0,9
18
1,3
4
0,6
40
1,0
29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
-
-
5
1,0
35
3,4
43
3,0
12
1,8
95
2,5
30 JALES
-
-
-
-
4
0,4
7
0,5
1
0,1
12
0,3
16
10,5
20
3,8
40
3,8
54
3,8
15
2,2
145
3,8
32 ITAPEVA
-
-
-
-
9
0,9
10
0,7
2
0,3
21
0,6
33 TAUBATÉ
1
0,7
9
1,7
12
1,2
18
1,3
7
1,0
47
1,2
152
100,0
525
100,0
1040
100,0
1431
100,0
669
100,0
3817
100,0
31 SOROCABA
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Dezembro 2009
93
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 2 - Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com maior número de ocorrências (5 ou mais casos) e ano de notificação. Estado de São Paulo, 2005 - 2009* Município de Residência
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62
São Paulo Diadema Mauá Guarulhos Ribeirão Pires Rio Grande da Serra São Bernardo do Campo Santo André São Caetano do Sul Aruja Biritiba-Mirim Ferraz de Vasconcelos Guararema Moji das Cruzes Osasco Araraquara Itaquaquecetuba Limeira Poá Santos Franco da Rocha Salesópolis Santa Isabel Suzano Barueri Caieiras Cajamar Campinas Carapicuíba Francisco Morato Mairiporã Cotia Embu Embu-Guaçu Itapevi Itu Ribeirão Preto Itapecerica da Serra Araçatuba Jandira Juquitiba Auriflama Mogi Guaçu Pirapora do Bom Jesus Santana de Parnaíba São Lourenço da Serra Vargem Grande Paulista Alto Alegre Andradina Bauru Santa Cruz do Rio Pardo Taboão da Serra Avanhandava Barbosa Bento de Abreu Bilac Braúna Guzolândia Birigui Brejo Alegre Buritama Castilho
nº
51 2 2 2 1 16 2 4 8 1 3 13 2 2 1 2 4 -
2005
%
33,6 1,3 1,3 1,3 0,7 10,5 1,3 2,6 5,3 0,7 2,0 8,6 1,3 1,3 0,7 1,3 2,6 -
nº
154 1 3 47 1 5 4 7 20 8 1 20 2 16 3 1 1 1 1 15 2 1 2 3 14 2 1 11 1 1 8 5 1 2 -
2006
%
29,3 0,2 0,6 9,0 0,2 1,0 0,8 1,3 3,8 1,5 0,2 3,8 0,4 3,0 0,6 0,2 0,2 0,2 0,2 2,9 0,4 0,2 0,4 0,6 2,7 0,4 0,2 2,1 0,2 0,2 1,5 1,0 0,2 0,4 -
nº
328 38 20 13 17 25 22 24 21 22 21 31 8 5 7 5 13 11 7 7 6 5 5 4 7 7 3 9 12 12 7 3 6 6 1 8 4 9 8 2 6 7 2 1 2 3 7 6 3 2 4 5 3 7 4
2007
Ano de Notificação %
31,5 3,7 1,9 1,3 1,6 2,4 2,1 2,3 2,0 2,1 2,0 3,0 0,8 0,5 0,7 0,5 1,3 1,1 0,7 0,7 0,6 0,5 0,5 0,4 0,7 0,7 0,3 0,9 1,2 1,2 0,7 0,3 0,6 0,6 0,1 0,8 0,4 0,9 0,8 0,2 0,6 0,7 0,2 0,1 0,2 0,3 0,7 0,6 0,3 0,2 0,4 0,5 0,3 0,7 0,4
nº
583 58 42 18 41 29 20 24 19 24 20 9 27 6 2 1 5 7 8 14 12 7 7 11 9 8 11 5 4 3 7 4 7 6 5 6 4 4 3 8 5 7 5 2 9 8 4 3 7 7 3 4 6 2 5
2008
%
40,7 4,1 2,9 1,3 2,9 2,0 1,4 1,7 1,3 1,7 1,4 0,6 1,9 0,4 0,1 0,1 0,3 0,5 0,6 1,0 0,8 0,5 0,5 0,8 0,6 0,6 0,8 0,3 0,3 0,2 0,5 0,3 0,5 0,4 0,3 0,4 0,3 0,3 0,2 0,6 0,3 0,5 0,3 0,1 0,6 0,6 0,3 0,2 0,5 0,5 0,2 0,3 0,4 0,1 0,3
nº
298 4 24 7 26 17 11 5 12 5 9 5 15 4 8 4 4 1 3 8 6 4 3 1 2 5 4 1 1 2 7 2 8 4 1 2 1 5 1 2 1 1 2 1 1 1 1
2009
%
44,5 0,6 3,6 1,0 3,9 2,5 1,6 0,7 1,8 0,7 1,3 0,7 2,2 0,6 1,2 0,6 0,6 0,1 0,4 1,2 0,9 0,6 0,4 0,1 0,3 0,7 0,6 0,1 0,1 0,3 1,0 0,3 1,2 0,6 0,1 0,3 0,1 0,7 0,1 0,3 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1
nº
1414 101 89 87 84 72 60 57 52 51 50 40 40 35 34 30 29 24 24 24 23 23 22 21 19 19 19 19 19 19 18 17 17 16 16 16 16 15 14 14 14 13 13 13 13 13 13 12 12 12 12 12 11 11 11 11 11 11 10 10 10 10
Total
%
37,0 2,6 2,3 2,3 2,2 1,9 1,6 1,5 1,4 1,3 1,3 1,0 1,0 0,9 0,9 0,8 0,8 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 continua
94
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
continuação Município de Residência
63 Valparaíso 64 Americana 65 Clementina 66 Coroados 67 Gabriel Monteiro 68 Glicério 69 Guaraçaí 70 Guararapes 71 Ilha Solteira 72 Itapura 73 Lavínia 74 Lourdes 75 Luiziânia 76 Mirandópolis 77 Mogi-Mirim 78 Murutinga do Sul 79 Penápolis 80 Pereira Barreto 81 Santo Anastácio 82 Atibaia 83 Avaré 84 Cubatão 85 Ibaté 86 Nova Castilho 87 Nova Independência 88 Nova Luzitânia 89 Piacatu 90 Rubiácea 91 Santo Antônio do Aracanguá 92 Santópolis do Aguapeí 93 Sud Mennucci 94 Américo Brasiliense 95 Boa Esperança do Sul 96 Borborema 97 Cândido Rodrigues 98 Descalvado 99 Itapetininga 100 Itatiba 101 Nova Europa 102 Suzanápolis 103 Turiúba 104 Botucatu 105 Dobrada 106 Dourado 107 Gavião Peixoto 108 Hortolândia 109 Ibitinga 110 Ilhabela 111 Itápolis 112 Matão 113 Motuca 114 Porto Ferreira 115 Ribeirão Bonito 116 Santa Lúcia 117 São Carlos Sub Total Demais Municípios Total Estado de São Paulo
nº
3 1 4 3 1 2 2 1 1 1 1 1 137 15 152
2005
%
2,0 0,7 2,6 2,0 0,7 1,3 1,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 90,1 9,9 100,0
nº
4 8 5 1 4 3 5 5 5 5 1 3 4 4 422 103 525
2006
%
0,8 1,5 1,0 0,2 0,8 0,6 1,0 1,0 1,0 1,0 0,2 0,6 0,8 0,8 80,4 19,6 100,0
4 1 3 3 5 2 4 4 3 2 2 4 3 1 4 2 2 1 2 3 5 4 3 4 5 1 3 4 1 1 3 1 2 4 1 3 2 1 1 1 1 1 4 3 3 948 92 1040
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Dezembro 2009
nº
2007
Ano de Notificação %
0,4 0,1 0,3 0,3 0,5 0,2 0,4 0,4 0,3 0,2 0,2 0,4 0,3 0,1 0,4 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,5 0,4 0,3 0,4 0,5 0,1 0,3 0,4 0,1 0,1 0,3 0,1 0,2 0,4 0,1 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 0,3 0,3 91,2 8,8 100,0
nº
2 4 3 4 3 4 1 6 4 2 2 3 4 4 5 2 4 2 3 3 3 1 4 4 2 4 3 5 3 1 2 1 1 3 4 1 1 3 3 4 1 1 1 1286 145 1431
2008
%
0,1 0,3 0,2 0,3 0,2 0,3 0,1 0,4 0,3 0,1 0,1 0,2 0,3 0,3 0,3 0,1 0,3 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,3 0,3 0,1 0,3 0,2 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 89,9 10,1 100,0
nº
2 3 4 3 2 1 4 2 2 3 4 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 3 2 1 3 1 1 5 599 70 669
2009
%
0,3 0,4 0,6 0,4 0,3 0,1 0,6 0,3 0,3 0,4 0,6 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,3 0,1 0,3 0,4 0,3 0,1 0,4 0,1 0,1 0,7 89,5 10,5 100,0
nº
10 9 9 9 9 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3392 425 3817
Total
%
0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 88,9 11,1 100,0
95
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 3 - Casos notificados de sífilis na gestação, segundo caracteristicas do Pré- Natal (PN) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 - 2009* Características do Pré-Natal **
nº
2007
%
Ano de Notificação 2008 nº %
nº
2009
Total %
nº
%
93,9
2923
93,1
VDRL no PN Reagente
974
93,7
1321
92,3
628
Não Reagente
18
1,7
39
2,7
17
2,5
74
2,4
Não Realizado
17
1,6
29
2,0
11
1,6
57
1,8
Ign /Branco
31
3,0
42
2,9
13
1,9
86
2,7
334
32,1
437
30,5
215
32,1
986
31,4
Trimestre de Gestação 1º trimestre 2º trimestre
331
31,8
473
33,1
222
33,2
1026
32,7
3º trimestre
273
26,3
427
29,8
199
29,7
899
28,6
Ign /Branco
102
9,8
94
6,6
33
4,9
229
7,3
Primária
405
38,9
472
33,0
227
33,9
1104
35,2
Secundária
115
11,1
158
11,0
72
10,8
345
11,0
Terciária
92
8,8
111
7,8
52
7,8
255
8,1
Classificação Clínica
Latente
209
20,1
328
22,9
145
21,7
682
21,7
Ign /Branco
219
21,1
362
25,3
173
25,9
754
24,0
Tratamento Prescrito Penicilina 2.400.000 UI
288
27,7
372
26,0
185
27,7
845
26,9
Penicilina 4.800.000 UI
91
8,8
133
9,3
52
7,8
276
8,8
Penicilina 7.200.000 UI
509
48,9
711
49,7
338
50,5
1558
49,6
Outro Esquema
40
3,8
68
4,8
21
3,1
129
4,1
Não Realizado
54
5,2
87
6,1
49
7,3
190
6,1
Ign /Branco
58
5,6
60
4,2
24
3,6
142
4,5
1040
100,0
1431
100,0
669
100,0
3140
100,0
Total
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Dados disponíveis a partir de 2007 no Sinan Net Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Gráfico 1 - Casos notificados de sífilis na gestação (SG) e número de municípios com casos residentes segundo ano de notificação. Estado de São Paulo, 2005 a 2009*
(*) Dados preliminares até 30/0/09, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
96
Dezembro 2009
Dezembro 2009
2,3
58
1
71
5
18
1
1
2
GVE 8 MOGI DAS CRUZES
GVE 9 FRANCO DA ROCHA
GVE 10 OSASCO
GVE 11 ARAÇATUBA
GVE 12 ARARAQUARA
GVE 13 ASSIS
GVE 14 BARRETOS
GVE 15 BAURU
8,2
0,3
12
209
GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA
GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
3,7
2554
100,0
2,7
0,1
nº
870
16
13
5
-
4
-
32
3
39
18
11
1
3
4
4
1
23
3
3
1
-
5
4
75
1
69
60
472
%
1,8
1,5
0,6
-
0,5
-
3,7
0,3
4,5
2,1
1,3
0,1
0,3
0,5
0,5
0,1
2,6
0,3
0,3
0,1
-
0,6
0,5
8,6
0,1
7,9
6,9
54,3
100,0
2001 nº
909
17
6
6
-
4
8
21
3
45
9
6
3
11
2
16
3
35
3
6
-
3
3
3
88
1
69
60
478
%
1,9
0,7
0,7
-
0,4
0,9
2,3
0,3
5,0
1,0
0,7
0,3
1,2
0,2
1,8
0,3
3,9
0,3
0,7
-
0,3
0,3
0,3
9,7
0,1
7,6
6,6
52,6
100,0
2002 nº
1011
4
11
24
1
13
4
22
6
28
16
5
-
7
11
4
10
47
2
7
4
4
13
2
68
6
90
64
538
%
0,4
1,1
2,4
0,1
1,3
0,4
2,2
0,6
2,8
1,6
0,5
-
0,7
1,1
0,4
1,0
4,6
0,2
0,7
0,4
0,4
1,3
0,2
6,7
0,6
8,9
6,3
53,2
100,0
2003 nº
914
10
5
21
1
16
3
11
7
53
13
9
2
4
19
5
1
66
6
4
3
-
8
8
70
6
106
57
400
%
nº
866
100,0
5
15
-
16
8
32
7
39
11
10
1
3
8
5
7
78
4
11
6
6
12
4
85
6
54
51
378
4
0,5
2,3
0,1
1,8
0,3
1,2
0,8
5,8
1,4
1,0
0,2
0,4
2,1
0,5
0,1
7,2
0,7
0,4
0,3
-
0,9
0,9
7,7
0,7
11,6
6,2
43,8
1,1
2004
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Total
0,7
19
68
GVE 32 ITAPEVA
21
GVE 31 SOROCABA
GVE 33 TAUBATÉ
0,8
2
GVE 30 JALES
0,9
8
24
GVE 28 CARAGUATATUBA
GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
0,5
3,8
95
98
1,4
GVE 24 RIBEIRÃO PRETO
35
GVE 23 REGISTRO
0,1
1,3
0,1
GVE 25 SANTOS
3
GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU
0,2
5
32
GVE 20 PIRACICABA
14
GVE 19 MARÍLIA
GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE
0,5
2
GVE 18 FRANCA
0,2
3,4
5
88
GVE 16 BOTUCATU
GVE 17 CAMPINAS
0,1
-
-
0,7
0,2
2,8
-
3,7
95
GVE 7 SANTO ANDRÉ
%
61,2
1562
nº
1998 a 2000
GVE 1 CAPITAL
GVE Notificação %
0,5
0,6
1,7
-
1,8
0,9
3,7
0,8
4,5
1,3
1,2
0,1
0,3
0,9
0,6
0,8
9,0
0,5
1,3
0,7
0,7
1,4
0,5
9,8
0,7
6,2
5,9
43,6
100,0
2005
Ano de Notificação
nº
862
4
5
15
1
14
2
24
8
43
9
12
-
3
16
4
3
58
8
10
-
7
7
5
80
5
89
72
358
%
0,5
0,6
1,7
0,1
1,6
0,2
2,8
0,9
5,0
1,0
1,4
-
0,3
1,9
0,5
0,3
6,7
0,9
1,2
-
0,8
0,8
0,6
9,3
0,6
10,3
8,4
41,5
100,0
2006 nº
786
8
2
12
1
15
3
32
5
28
14
9
1
4
6
3
-
46
1
4
2
10
16
7
55
5
80
52
365
%
100,0
1,0
0,3
1,5
0,1
1,9
0,4
4,1
0,6
3,6
1,8
1,1
0,1
0,5
0,8
0,4
-
5,9
0,1
0,5
0,3
1,3
2,0
0,9
7,0
0,6
10,2
6,6
46,4
2007**
TABELA 4 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 1998 a 2009*
nº
856
6
2
20
3
8
10
29
6
25
14
3
4
5
-
6
2
38
3
8
4
14
12
8
53
3
64
82
424
%
0,7
0,2
2,3
0,4
0,9
1,2
3,4
0,7
2,9
1,6
0,4
0,5
0,6
-
0,7
0,2
4,4
0,4
0,9
0,5
1,6
1,4
0,9
6,2
0,4
7,5
9,6
49,5
100,0
2008 nº
405
5
1
5
1
6
5
15
7
15
5
2
1
3
4
2
5
14
2
4
2
1
15
6
14
1
33
19
212
%
1,2
0,2
1,2
0,2
1,5
1,2
3,7
1,7
3,7
1,2
0,5
0,2
0,7
1,0
0,5
1,2
3,5
0,5
1,0
0,5
0,2
3,7
1,5
3,5
0,2
8,1
4,7
52,3
100,0
2009 nº
10033
142
69
144
10
120
51
427
64
413
204
102
16
75
75
63
34
493
37
59
23
46
109
52
659
35
712
612
5187
%
1,4
0,7
1,4
0,1
1,2
0,5
4,3
0,6
4,1
2,0
1,0
0,2
0,7
0,7
0,6
0,3
4,9
0,4
0,6
0,2
0,5
1,1
0,5
6,6
0,3
7,1
6,1
51,7
100,0
Total
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
97
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 5 - Casos notificados de sífilis congênita segundo município de residência com maior número de ocorrências (10 ou mais casos) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 1998 a 2009* Ano de Notificação Total Municipio de Residência 1998 a 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007** 2008 2009 nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % 1 São Paulo 1486 58,2 459 52,8 462 50,8 530 52,4 387 42,3 372 43,0 351 40,7 359 45,7 417 48,7 210 51,9 5033 50,2 2 Guarulhos 57 2,2 45 5,2 37 4,1 24 2,4 78 8,5 35 4,0 69 8,0 57 7,3 45 5,3 19 4,7 466 4,6 3 S. J. dos Campos 186 7,3 32 3,7 17 1,9 20 2,0 9 1,0 19 2,2 15 1,7 28 3,6 26 3,0 12 3,0 364 3,6 4 Diadema 48 1,9 33 3,8 29 3,2 27 2,7 20 2,2 15 1,7 26 3,0 17 2,2 29 3,4 9 2,2 253 2,5 5 Osasco 23 0,9 10 1,1 16 1,8 17 1,7 30 3,3 23 2,7 25 2,9 25 3,2 24 2,8 7 1,7 200 2,0 6 Campinas 28 1,1 1 0,1 15 1,7 3 0,3 22 2,4 43 5,0 28 3,2 23 2,9 22 2,6 3 0,7 188 1,9 7 Carapicuíba 12 0,5 16 1,8 34 3,7 22 2,2 24 2,6 30 3,5 24 2,8 11 1,4 5 0,6 178 1,8 8 Santos 41 1,6 21 2,4 30 3,3 8 0,8 9 1,0 6 0,7 20 2,3 15 1,9 12 1,4 5 1,2 167 1,7 9 Ribeirão Preto 73 2,9 14 1,6 3 0,3 10 1,0 7 0,8 8 0,9 4 0,5 6 0,8 9 1,1 3 0,7 137 1,4 10 S. B. do Campo 14 0,5 10 1,1 28 3,1 23 2,3 14 1,5 14 1,6 7 0,8 6 0,8 17 2,0 2 0,5 135 1,3 11 Santo André 33 1,3 7 0,8 4 0,4 9 0,9 10 1,1 12 1,4 22 2,6 13 1,7 17 2,0 2 0,5 129 1,3 12 Itaquaquecetuba 7 0,3 8 0,9 14 1,5 30 3,0 14 1,5 7 0,8 11 1,3 8 1,0 8 0,9 5 1,2 112 1,1 13 Taboão da Serra 30 1,2 17 2,0 9 1,0 5 0,5 3 0,3 6 0,7 4 0,5 6 0,8 6 0,7 2 0,5 88 0,9 14 São Vicente 33 1,3 5 0,6 4 0,4 5 0,5 12 1,3 13 1,5 1 0,1 7 0,9 3 0,4 3 0,7 86 0,9 15 F. de Vasconcelos 25 1,0 15 1,7 8 0,9 14 1,4 7 0,8 2 0,2 1 0,1 2 0,3 3 0,4 3 0,7 80 0,8 16 Taubaté 45 1,8 8 0,9 9 1,0 3 0,3 3 0,3 1 0,1 3 0,3 1 0,1 73 0,7 17 Itapecerica da Serra 3 0,1 12 1,4 9 1,0 11 1,1 4 0,4 7 0,8 3 0,3 8 0,9 2 0,5 59 0,6 18 Embu 15 0,6 12 1,4 6 0,7 4 0,4 1 0,1 5 0,6 10 1,2 4 0,5 1 0,1 58 0,6 19 Cubatão 9 0,4 3 0,3 6 0,7 6 0,6 10 1,1 6 0,7 7 0,8 1 0,1 4 0,5 4 1,0 56 0,6 20 Mauá 3 0,1 4 0,5 2 0,2 5 0,5 3 0,3 12 1,4 13 1,7 11 1,3 1 0,2 54 0,5 21 Suzano 3 0,3 7 0,8 8 0,8 4 0,4 6 0,7 7 0,8 6 0,8 6 0,7 4 1,0 51 0,5 22 Jundiaí 17 0,7 7 0,8 7 0,8 11 1,1 2 0,2 2 0,2 2 0,3 1 0,1 49 0,5 23 Praia Grande 3 0,1 3 0,3 2 0,2 12 1,3 12 1,4 8 0,9 3 0,4 2 0,2 2 0,5 47 0,5 24 S. J. do Rio Preto 12 0,5 2 0,2 2 0,2 7 0,8 9 1,0 4 0,5 6 0,8 3 0,4 2 0,5 47 0,5 25 Itapevi 5 0,2 5 0,6 9 1,0 3 0,3 8 0,9 7 0,8 4 0,5 3 0,4 44 0,4 26 Jacareí 16 0,6 2 0,2 2 0,2 11 1,3 8 0,9 2 0,3 1 0,1 1 0,2 43 0,4 27 Araraquara 3 0,1 1 0,1 1 0,1 6 0,6 8 0,9 4 0,5 5 0,6 6 0,8 2 0,2 6 1,5 42 0,4 28 Sumaré 4 0,2 4 0,4 14 1,5 6 0,7 8 0,9 4 0,5 2 0,2 42 0,4 29 Presidente Prudente 18 0,7 2 0,2 6 0,7 1 0,1 1 0,1 3 0,3 3 0,3 2 0,3 3 0,4 2 0,5 41 0,4 30 Hortolândia 8 0,3 2 0,2 10 1,1 5 0,6 9 1,0 1 0,1 1 0,1 36 0,4 31 São Carlos 11 0,4 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 8 1,0 7 0,8 6 1,5 36 0,4 32 Sorocaba 4 0,2 1 0,1 1 0,1 8 0,8 4 0,4 4 0,5 2 0,2 3 0,4 4 0,5 1 0,2 32 0,3 33 Barueri 3 0,1 2 0,2 2 0,2 3 0,3 3 0,3 7 0,8 7 0,9 3 0,4 1 0,2 31 0,3 34 Itapeva 3 0,1 9 1,0 5 0,6 7 0,7 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,2 31 0,3 35 Itu 4 0,2 13 1,3 10 1,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 31 0,3 36 Cotia 4 0,2 7 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 5 0,6 2 0,2 4 0,5 1 0,1 29 0,3 37 Mogi das Cruzes 2 0,1 1 0,1 6 0,7 8 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 3 0,4 2 0,2 1 0,2 29 0,3 38 Guarujá 12 0,5 5 0,6 2 0,2 3 0,3 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 28 0,3 39 Limeira 6 0,6 9 1,0 7 0,8 5 0,6 1 0,1 28 0,3 40 Ourinhos 1 0,1 3 0,3 3 0,3 8 1,0 13 1,5 28 0,3 41 Marília 4 0,2 2 0,2 8 0,9 2 0,2 2 0,2 2 0,2 2 0,2 4 0,5 1 0,2 27 0,3 42 Poá 3 0,1 1 0,1 1 0,1 7 0,7 4 0,4 2 0,2 1 0,1 4 0,5 2 0,2 1 0,2 26 0,3 43 Ubatuba 9 0,4 5 0,6 2 0,2 2 0,2 3 0,3 2 0,3 2 0,2 1 0,2 26 0,3 44 Atibaia 9 0,4 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 4 0,5 1 0,1 1 0,1 3 0,7 23 0,2 45 S. Caetano do Sul 1 1 0,1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 3 0,3 1 0,1 6 0,7 4 1,0 22 0,2 46 Franca 1 1 0,1 2 0,2 7 0,7 1 0,1 4 0,5 2 0,2 3 0,7 21 0,2 47 Francisco Morato 1 1 0,1 5 0,5 3 0,3 4 0,5 5 0,6 1 0,1 20 0,2 48 Cajati 3 0,1 4 0,5 1 0,1 1 0,1 3 0,3 4 0,5 2 0,3 18 0,2 49 Casa Branca 8 0,3 2 0,2 3 0,3 3 0,3 1 0,1 17 0,2 50 Itanhaém 1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 7 0,8 2 0,3 1 0,1 17 0,2 51 Itapetininga 2 0,1 3 0,3 3 0,3 5 0,6 4 0,5 17 0,2 52 Tremembé 7 0,3 4 0,5 3 0,3 1 0,1 2 0,3 17 0,2 53 Bragança Paulista 1 2 0,2 1 0,1 5 0,6 2 0,2 2 0,3 1 0,1 2 0,5 16 0,2 54 Catanduva 1 0,1 2 0,2 3 0,3 2 0,2 6 0,7 1 0,1 1 0,2 16 0,2 55 Leme 2 0,1 1 0,1 3 0,3 4 0,4 1 0,1 2 0,2 3 0,7 16 0,2 56 Mogi-Guaçu 2 0,2 4 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,3 3 0,4 3 0,7 16 0,2 57 Serrana 10 0,4 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 16 0,2 58 Várzea Paulista 6 0,2 7 0,8 1 0,1 1 0,1 1 0,1 16 0,2 59 Americana 2 0,2 3 0,3 6 0,8 3 0,4 1 0,2 15 0,1 60 Bauru 1 0,1 1 0,1 7 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 15 0,1 61 Embu-Guaçu 1 0,1 3 0,3 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 4 0,5 15 0,1 62 Salto 1 2 0,2 2 0,2 1 0,1 5 0,6 2 0,3 1 0,1 1 0,2 15 0,1 63 Juquiá 9 0,4 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 14 0,1 64 Penápolis 3 0,1 1 0,1 4 0,4 1 0,1 3 0,4 2 0,5 14 0,1 65 Pindamonhangaba 1 0,1 1 0,1 5 0,5 4 0,5 2 0,2 1 0,2 14 0,1 66 Promissão 1 0,1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,3 1 0,2 13 0,1 67 Franco da Rocha 1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 3 0,3 1 0,1 1 0,1 12 0,1 68 Ilhabela 1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 4 0,5 1 0,1 1 0,2 12 0,1 69 Itatiba 1 0,1 2 0,2 3 0,3 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,2 12 0,1 70 Ribeirão Pires 2 0,1 3 0,3 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 12 0,1 71 Tatuí 3 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 5 0,6 12 0,1 72 Apiaí 4 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,3 11 0,1 73 Caraguatatuba 1 1 0,1 6 0,7 3 0,7 11 0,1 74 Jacupiranga 3 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 11 0,1 75 Votorantim 2 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 3 0,4 2 0,5 11 0,1 76 Cosmópolis 1 2 0,2 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,2 10 0,1 77 Ibaté 1 3 0,3 5 0,6 1 0,2 10 0,1 78 Iguape 3 0,1 2 0,2 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,2 10 0,1 79 Itararé 8 0,3 2 0,2 10 0,1 80 Lorena 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,5 10 0,1 81 Mogi-Mirim 2 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,5 10 0,1 82 Pariquera-Açu 2 0,1 2 0,2 2 0,2 3 0,4 1 0,1 10 0,1 83 Piracicaba 1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,3 1 0,1 10 0,1 84 Pirapozinho 6 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,2 10 0,1 Sub-Total 2422 94,8 828 95,2 845 93,0 928 91,8 836 91,5 792 91,5 789 91,5 728 92,6 788 92,1 361 89,1 9317 92,9 Demais Municipios 132 5,2 42 4,8 64 7,0 83 8,2 78 8,5 74 8,5 73 8,5 58 7,4 68 7,9 44 10,9 716 7,1 Total do Estado de SP 2554 100,0 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 100,0 862 100,0 786 100,0 856 100,0 405 100,0 10033 100,0 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
98
Dezembro 2009
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 6 - Número de casos e Taxa de incidência (TI) de sífilis congênita por 1000 nascidos vivos, segundo municípios de residência (com um ou mais casos notificados em 2008), Estado de São Paulo, 2001 a 2008* Município de Residência Total Estado de São Paulo 1 São Paulo 2 Guarulhos 3 Diadema 4 São José dos Campos 5 Osasco 6 Campinas 7 Santo André 8 São Bernardo do Campo 9 Ourinhos 10 Santos 11 Mauá 12 Ribeirão Preto 13 Itapecerica da Serra 14 Itaquaquecetuba 15 São Carlos 16 Caraguatatuba 17 São Caetano do Sul 18 Suzano 19 Taboão da Serra 20 Carapicuíba 21 Barretos 22 Cubatão 23 Embu-Guaçu 24 Itapetininga 25 Marília 26 Sorocaba 27 Americana 28 Barueri 29 Ferraz de Vasconcelos 30 Itapevi 31 Mogi Guaçu 32 Penápolis 33 Presidente Epitácio 34 Presidente Prudente 35 São José do Rio Preto 36 São Vicente 37 Votorantim 38 Araraquara 39 Auriflama 40 Bauru 41 Botucatu 42 Caçapava 43 Itapeva 44 Itatiba 45 Jales 46 Lorena 47 Mairiporã 48 Mogi das Cruzes 49 Orlândia 50 Pederneiras 51 Pindamonhangaba 52 Poá 53 Praia Grande 54 São Roque 55 São Sebastião 56 Serra Azul 57 Sumaré 58 Tambaú 59 Ubatuba 60 Agudos 61 Araçatuba 62 Assis 63 Atibaia 64 Avaí 65 Balbinos 66 Barrinha
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
nº
TI
nº
TI
nº
TI
nº
TI
nº
TI
nº
TI
nº
TI
nº
TI
870 459 45 33 32 10 1 7 10 21 4 14 12 8 1 1 3 17 16 3 1 2 1 15 5 2 2 5 1 9 1 1 1 1 1 3 1 -
1,3 2,4 2,0 4,3 3,3 0,8 0,1 0,7 0,8 3,8 0,6 1,8 3,2 1,3 0,3 0,6 85,7 3,5 2,3 1,3 0,9 0,7 0,1 4,9 1,3 0,7 0,4 1,0 0,4 4,5 0,8 0,8 0,2 0,4 0,6 0,8 0,5 -
909 462 37 29 17 16 15 4 28 30 3 9 14 1 7 9 34 6 3 8 1 2 8 9 6 4 1 1 1 5 2 1 6 1 2 1 5 1 -
1,4 2,5 1,7 3,9 1,9 1,4 1,1 0,4 2,4 5,5 0,4 2,5 2,4 0,4 125,0 1,9 5,1 2,8 2,8 2,8 0,1 0,4 2,6 2,4 2,1 0,7 0,6 0,4 0,2 2,8 1,5 0,8 1,0 0,6 0,6 0,8 3,6 0,5 -
1011 530 24 27 20 17 3 9 23 1 8 2 10 11 30 1 1 8 5 22 6 2 2 8 2 2 14 3 2 1 1 2 5 6 1 2 7 3 8 1 7 4 2 1 -
1,6 2,9 1,1 3,7 2,2 1,5 0,2 1,0 2,0 0,7 1,5 0,3 1,3 3,6 5,4 0,3 0,6 1,7 1,0 3,2 2,9 1,9 0,7 1,0 0,8 0,4 5,0 0,8 1,1 1,4 0,4 0,4 1,0 2,7 0,6 1,6 4,1 2,3 1,3 0,5 4,0 1,2 1,5 0,5 -
914 387 78 20 9 30 22 10 14 9 5 7 4 14 3 4 3 24 10 2 3 2 4 3 7 4 4 1 1 7 12 8 2 1 1 2 1 1 3 5 4 12 14 2 2 2
1,5 2,1 3,6 2,8 1,0 2,6 1,5 1,1 1,2 1,6 0,8 0,9 1,3 2,5 1,8 76,9 0,6 3,5 4,8 1,9 1,3 0,7 0,5 0,6 2,4 2,2 5,0 1,5 0,4 1,4 2,2 3,3 10,2 0,2 0,6 1,2 0,8 0,9 0,5 2,2 2,2 3,2 4,3 1,6 1,0 4,0
866 372 35 15 19 23 43 12 14 3 6 3 8 7 7 1 2 6 6 30 1 6 2 2 4 3 2 8 1 1 3 9 13 1 4 7 1 1 2 2 1 2 12 1 6 3 4 1
1,4 2,1 1,6 2,2 2,1 2,0 3,1 1,3 1,2 1,9 1,1 0,5 1,0 2,3 1,3 0,4 1,1 181,8 1,3 4,4 0,7 2,9 2,0 0,7 0,5 0,6 0,7 2,2 0,6 1,3 1,1 1,9 2,5 0,6 1,6 1,5 0,6 0,6 1,6 1,7 0,2 1,1 3,2 0,8 1,7 2,2 2,1 2,0
862 350 69 26 15 25 28 22 7 3 20 12 4 3 11 1 3 7 4 24 7 1 3 2 2 3 7 1 7 1 3 4 1 2 5 3 1 2 1 1 1 1 2 1 8 2 2
1,4 2,0 3,3 3,8 1,7 2,2 2,1 2,4 0,6 2,1 3,8 1,9 0,5 1,0 2,1 0,7 1,7 1,6 0,9 3,5 3,5 1,0 1,4 0,7 0,3 1,1 1,3 0,4 1,9 0,5 1,1 0,8 0,2 1,2 2,0 0,7 0,6 1,2 0,8 1,9 0,8 0,8 0,3 0,5 2,2 0,9 4,2
786** 357 57 17 28 25 23 13 6 8 15 12 6 8 8 1 6 6 11 1 1 5 3 6 7 2 4 2 2 6 7 6 1 1 1 1 1 1 3 4 4 3 4 2 1 1
1,3 2,1 2,8 2,5 3,1 2,3 1,6 1,5 0,5 5,9 2,8 1,9 0,8 1,5 2,8 0,6 1,4 1,3 1,7 0,7 0,5 2,3 0,4 2,4 1,4 0,7 1,1 1,1 0,7 1,2 1,3 2,5 6,0 0,2 0,8 2,1 0,8 0,9 0,5 1,9 2,1 0,8 1,1 1,6 0,6 2,0
856 417 45 29 26 24 22 17 17 13 12 11 9 8 8 7 6 6 6 6 5 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1
1,4 2,4 2,2 4,3 2,8 2,2 1,5 1,9 1,5 9,4 2,3 1,8 1,2 2,9 1,5 2,5 4,1 3,5 1,4 1,3 0,8 2,8 2,0 4,2 1,8 1,5 0,5 1,2 0,6 1,1 0,8 1,7 3,8 4,9 1,1 0,6 0,6 1,9 0,8 11,8 0,4 1,2 1,6 1,4 1,6 3,5 1,7 1,7 0,3 3,6 3,4 1,0 1,1 0,5 2,0 1,6 17,2 0,6 6,4 1,7 2,0 0,5 0,8 0,5 17,5 55,6 2,0
Total de casos 7074 3334 390 196 166 170 157 94 119 28 121 49 61 54 100 19 7 17 47 56 166 6 43 15 15 22 27 14 27 52 39 13 9 4 21 33 50 7 33 5 15 6 4 28 9 4 8 7 26 2 2 13 22 42 2 4 2 30 2 16 1 3 1 11 1 1 7 continua
Dezembro 2009
99
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
continuação 2001 2002 2003 2004 2005 2006 nº TI nº TI nº TI nº TI nº TI nº TI 67 Bocaina 68 Bofete 1 6,9 69 Bragança Paulista 2 0,9 1 0,5 5 2,4 2 0,9 70 Capela do Alto 71 Catanduva 1 0,7 2 1,5 3 2,2 2 1,5 6 4,4 72 Cosmópolis 2 2,4 1 1,2 2 2,7 1 1,3 73 Cotia 7 2,0 3 0,9 1 0,3 2 0,6 5 1,6 2 0,6 74 Embu 12 2,6 6 1,3 4 0,9 1 0,2 5 1,1 10 2,2 75 Francisco Morato 1 0,4 5 1,7 3 1,0 4 1,4 76 Franco da Rocha 1 0,5 1 0,4 1 0,5 2 0,9 1 0,5 3 1,5 77 Garça 1 1,7 78 Gavião Peixoto 79 Guararapes 80 Guaratinguetá 81 Guarujá 5 0,9 2 0,4 3 0,6 1 0,2 1 0,2 3 0,6 82 Hortolândia 2 0,7 10 3,8 5 1,9 9 3,5 83 Ibirá 2 20,6 1 8,6 84 Iperó 85 Itanhaém 1 0,7 3 2,2 2 1,4 7 5,0 86 Itariri 1 5,7 2 9,3 1 4,8 87 Itu 13 5,5 10 4,2 2 0,9 1 0,4 2 0,6 2 0,6 11 3,4 8 2,5 88 Jacareí 89 Jacupiranga 2 6,6 1 3,9 1 3,1 3 11,4 90 Jaguariúna 1 1,7 4 7,4 1 1,6 91 José Bonifácio 92 Jundiaí 7 1,4 7 1,4 11 2,2 2 0,4 2 0,4 93 Junqueirópolis 94 Juquitiba 1 1,8 1 1,7 2 3,7 95 Lençóis Paulista 1 1,2 96 Mairinque 1 1,5 1 1,5 1 1,4 1 1,5 97 Mogi Mirim 1 0,9 1 0,9 2 1,8 98 Murutinga do Sul 99 Pariquera-Açu 2 5,7 2 6,1 100 Paulo de Faria 1 7,6 1 7,1 101 Peruíbe 1 1,0 1 0,9 102 Piedade 1 1,4 103 Piracicaba 1 0,2 1 0,2 2 0,4 1 0,2 1 0,2 104 Pirapozinho 1 2,7 1 3,1 105 Porto Ferreira 1 1,4 1 1,3 106 Pradópolis 1 5,1 107 Registro 1 0,9 108 Ribeirão Pires 3 1,6 2 1,2 2 1,1 2 1,2 109 Rinópolis 110 Rio Grande da Serra 1 1,5 1 1,4 1 1,5 111 Salto 2 1,4 2 1,4 1 0,7 5 3,6 112 Santa Cruz das Palmeiras 1 2,1 113 Santa Fé do Sul 114 São Miguel Arcanjo 1 1,9 115 Sertãozinho 1 0,7 1 0,7 116 Socorro 1 2,3 117 Taubaté 8 2,0 9 2,3 3 0,8 3 0,8 1 0,2 3 0,8 118 Teodoro Sampaio 2 5,9 1 3,0 119 Uchôa 1 9,3 120 Valinhos 1 0,8 2 1,7 1 0,8 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Município de Residência
100
nº 2 1 4 4 5 1 1 1 1 1 2 2 2 1 1 3 2 2 1 2 1 1 1
2007
TI 1,0 1,2 1,3 0,9 1,9 0,5 1,9 2,7 0,4 6,8 1,5 0,7 0,4 4,7 0,9 11,0 0,4 2,8 1,2 1,4 2,3 3,4 0,8
nº 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
2008
TI 6,1 7,6 0,5 3,4 0,7 1,2 0,3 0,2 0,4 0,5 1,8 13,9 2,8 0,6 0,2 0,4 7,8 3,0 0,7 5,1 0,4 0,3 3,8 1,7 2,6 0,2 4,6 2,4 1,1 1,3 0,9 37,0 3,5 8,1 0,9 1,4 0,2 3,3 1,5 3,8 1,2 0,7 9,0 1,7 0,7 2,2 3,0 2,0 0,6 2,4 0,3 3,6 9,4 0,8
Total de casos 1 2 13 1 15 8 25 43 19 11 3 1 2 1 16 28 5 1 16 5 27 26 8 7 1 32 2 5 2 5 6 1 8 3 3 2 9 3 5 2 3 10 1 4 13 3 1 2 3 2 28 5 2 6
Dezembro 2009
Dezembro 2009
74
279
> 40 anos
Ign/Branco
437
394
Ign/Branco
17
327
1967
Não realizado
Ign/Branco
1695
Ign/Branco
110
725
Não realizado
Ign/Branco
0,8
100,0
28,4
4,3
5,7
61,6
66,4
22,2
11,4
77,0
12,8
0,7
9,5
15,4
17,1
67,5
42,4
870
206
32
88
544
485
267
118
649
106
16
99
104
123
643
368
4
77
29
345
47
96
28
104
123
198
223
96
2
nº
2001
100,0
23,7
3,7
10,1
62,5
55,7
30,7
13,6
74,6
12,2
1,8
11,4
12,0
14,1
73,9
42,3
0,5
8,9
3,3
39,7
5,4
11,0
3,2
12,0
14,1
22,8
25,6
11,0
0,2
%
909
180
56
70
603
458
338
113
635
111
24
139
127
123
659
375
21
75
196
202
40
122
28
95
175
184
222
82
1
nº
2002
100,0
19,8
6,2
7,7
66,3
50,4
37,2
12,4
69,9
12,2
2,6
15,3
14,0
13,5
72,5
41,3
2,3
8,3
21,6
22,2
4,4
13,4
3,1
10,5
19,3
20,2
24,4
9,0
0,1
%
1011
107
61
89
754
385
440
186
663
117
29
202
60
115
836
353
23
139
297
158
41
49
42
118
200
258
227
114
3
nº
2003
100,0
10,6
6,0
8,8
74,6
38,1
43,5
18,4
65,6
11,6
2,9
20,0
5,9
11,4
82,7
34,9
2,3
13,7
29,4
15,6
4,1
4,8
4,2
11,7
19,8
25,5
22,5
11,3
0,3
%
914
84
45
113
672
221
596
97
173
238
466
37
56
105
753
298
25
143
298
118
32
31
39
114
182
226
227
93
2
nº
2004
100,0
9,2
4,9
12,4
73,5
24,2
65,2
10,6
18,9
26,0
51,0
4,0
6,1
11,5
82,4
32,6
2,7
15,6
32,6
12,9
3,5
3,4
4,3
12,5
19,9
24,7
24,8
10,2
0,2
%
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
2554
146
Total
1573
Reativo
Não reativo
Realização de VDRL no parto
291
568
Sim
Não
Tratamento do parceiro
243
Adequado
Inadequado
Tratamento materno
1723
Sim
Não
Realização de pré-natal
20
1083
De 12 e mais anos
Ign/Branco
8,3
0,2
4
213
De 4 a 7 anos
De 8 a 11 anos
42,2
157
1077
Nenhum
6,1
10,9
2,9
10,3
17,6
22,2
23,5
12,3
0,3
%
De 1 a 3 anos
Anos de Estudo
450
262
30 a 34
35 a 39
601
568
20 a 24
25 a 29
7
313
10 a 14
nº
1998 a 2000
15 a 19
Faixa Etária
Características da mãe
866
88
21
62
695
205
569
92
138
221
471
36
64
105
697
310
14
144
267
109
22
36
46
115
171
206
198
94
-
nº
2005
Ano de Notificação
100,0
10,2
2,4
7,2
80,3
23,7
65,7
10,6
15,9
25,5
54,4
4,2
7,4
12,1
80,5
35,8
1,6
16,6
30,8
12,6
2,5
4,2
5,3
13,3
19,7
23,8
22,9
10,9
-
%
862
69
43
76
674
223
549
90
136
208
481
37
59
92
711
301
19
158
278
82
24
37
56
107
162
213
197
84
6
nº
2006
100,0
8,0
5,0
8,8
78,2
25,9
63,7
10,4
15,8
24,1
55,8
4,3
6,8
10,7
82,5
34,9
2,2
18,3
32,3
9,5
2,8
4,3
6,5
12,4
18,8
24,7
22,9
9,7
0,7
%
TABELA 7 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de notificação, Estado de São Paulo, 1998 a 2009*
28
786
32
21
79
654
155
546
85
88
240
430
100,0
4,1
2,7
10,1
83,2
19,7
69,5
10,8
11,2
30,5
54,7
3,6
5,3
14,0 42
80,7 110
33,1
1,0
27,9
27,9
8,9
1,3
3,6
6,0
10,6
19,1
25,6
25,1
10,2
-
%
634
260
8
219
219
70
10
28
47
83
150
201
197
80
-
nº
2007**
856
14
23
89
730
162
554
140
86
237
454
79
41
122
693
293
12
236
220
82
13
25
37
98
152
217
200
125
2
nº
2008
100,0
1,6
2,7
10,4
85,3
18,9
64,7
16,4
10,0
27,7
53,0
9,2
4,8
14,3
81,0
34,2
1,4
27,6
25,7
9,6
1,5
2,9
4,3
11,4
17,8
25,4
23,4
14,6
0,2
%
405
24
6
31
344
71
257
77
46
125
178
56
18
66
321
138
7
119
109
29
3
22
13
42
67
82
119
56
4
nº
2009
100,0
5,9
1,5
7,7
84,9
17,5
63,5
19,0
11,4
30,9
44,0
13,8
4,4
16,3
79,3
34,1
1,7
29,4
26,9
7,2
0,7
5,4
3,2
10,4
16,5
20,2
29,4
13,8
1,0
%
10033
1529
418
843
7243
4060
4684
1289
4581
1930
2566
956
965
1398
7670
3779
153
1523
1917
2272
389
725
410
1138
1832
2353
2411
1137
27
nº
15,2
4,2
8,4
72,2
40,5
46,7
12,8
45,7
19,2
25,6
9,5
9,6
13,9
76,4
37,7
1,5
15,2
19,1
22,6
3,9
7,2
4,1
11,3
18,3
23,5
24,0
11,3
0,3
%
100,0
Total
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
101
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
TABELA 8 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo características do tratamento das mães que realizaram Pré-Natal (PN) e de seu parceiro, por ano de notificação. Estado de São Paulo, 2001 a 2009* Características do tratamento no PN
Ano de Notificação 1998 a 2000 nº
%
Adequado
234
Inadequado
14
2001
2002
2003
2004 nº
2005 %
nº
2006 %
nº
2007** %
nº
%
2008 nº
Total
2009
nº
%
nº
%
nº
%
%
nº
%
nº
%
13,6
97
15,1
137
20,8
201
24,0
35
4,6
35
5,0
36
5,1
24
3,8
78
11,3
55
17,1
932
12,2
0,8
16
2,5
22
3,3
27
3,2
417
55,4
419
60,1
427
60,1
376
59,3
396
57,1
157
48,9
2271
29,6
Tratamento da Mãe
Não Realizado
224
13,0
77
12,0
81
12,3
93
11,1
173
23,0
155
22,2
157
22,1
177
27,9
158
22,8
77
24,0
1372
17,9
Ign/Branco
1251
72,6
453
70,5
419
63,6
515
61,6
128
17,0
88
12,6
91
12,8
57
9,0
61
8,8
32
10,0
3095
40,4
Parceiro Tratado Sim
199
11,5
108
16,8
103
15,6
177
21,2
97
12,9
92
13,2
90
12,7
76
12,0
135
19,5
75
23,4
1152
15,0
Não
462
26,8
227
35,3
286
43,4
393
47,0
491
65,2
464
66,6
457
64,3
452
71,3
440
63,5
200
62,3
3872
50,5
Ign/Branco Total
1062
61,6
308
47,9
270
41,0
266
31,8
165
21,9
141
20,2
164
23,1
106
16,7
118
17,0
46
14,3
2646
34,5
1723
100,0
643
100,0
659
100,0
836
100,0
753
100,0
697
100,0
711
100,0
634
100,0
693
100,0
321
100,0
7670
100,0
(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Em 2007, excluídos 42 casos, cujas mães realizaram PN, por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Gráfico 2 - Sífilis congênita (SC) casos e taxa de incidência (TI) por 1000 nascidos vivos (NV) e casos de sífilis na gestação (SG), segundo ano de notificação, Estado de São Paulo, 2005 a 2009*
(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)
102
Dezembro 2009
Dezembro 2009
5
10
2 a 12 anos
Ign/Branco
48
Não Realizado
-
32,6
-
64,7
2,6
54,6
-
39,9
5,5
65,9
-
33,1
1,0
31,4
19,5
46,3
2,8
24,9
10,1
25,2
39,8
1,1
0,6
8,4
9,4
80,5
%
100
11,5
118
81
77
45
65
523
297
-
590
22
380
-
470
59
451
-
447
11
223
196
465
25
190
89
238
392
10
2
44
56
797
nº
2002
13,0
8,9
8,5
5,0
7,2
57,5
32,7
-
64,9
2,4
41,8
-
51,7
6,5
49,6
-
49,2
1,2
24,5
21,6
51,2
2,8
20,9
9,8
26,2
43,1
1,1
0,2
4,8
6,2
87,7
%
39
124
80
87
67
614
307
-
670
34
337
-
628
46
425
-
564
22
190
255
537
29
124
138
272
477
8
6
50
53
894
nº
2003
3,9
12,3
7,9
8,6
6,6
60,7
30,4
-
66,3
3,4
33,3
-
62,1
4,5
42,0
-
55,8
2,2
18,8
25,2
53,1
2,9
12,3
13,6
26,9
47,2
0,8
0,6
4,9
5,2
88,4
%
905
1
2
-
2
4
235
-
658
21
278
-
588
48
340
-
547
27
126
244
518
26
208
282
107
317
-
5
31
25
853
nº
2004
99,0
0,1
0,2
-
0,2
0,4
25,7
-
72,0
2,3
30,4
-
64,3
5,3
37,2
-
59,8
3,0
13,8
26,7
56,7
2,8
22,8
30,9
11,7
34,7
-
0,5
3,4
2,7
93,3
%
866
-
-
-
-
-
256
-
594
16
317
-
512
37
379
-
468
19
157
224
466
19
211
279
101
275
-
3
21
32
810
861 862
100,0 100,0
-
-
1
-
-
280
-
559
23
338
-
491
33
400
-
446
16
139
234
454
35
171
306
88
297
2
2
38
23
797
nº
-
-
-
-
-
29,6
-
68,6
1,8
36,6
-
59,1
4,3
43,8
-
54,0
2,2
18,1
25,9
53,8
2,2
24,4
32,2
11,7
31,8
-
0,3
2,4
3,7
93,5
Ano de Notificação 2005 nº %
Total 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluído aborto e natimorto (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Ign/Branco
9,5
7,6
83
66
6,6
4,8
57
42
60,0
2001
522
284
-
563
23
475
Não Realizado
Esquema de tratamento Penic G cristal 100.000 UI Kg/dia/10 14 dias Penic G Procaina 50.000 UI Kg/dia/10 dias Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única Outro Esquema
Ign/Branco
Não Realizado
Não
Alteração de Ossos Longos Sim
Ign/Branco
347
Alteração Liquórica Sim
Não
573
-
288
Ign/Branco
Não Realizado
Não
9
170
273
Não Realizado
Ign/Branco
Evidência de T. pallidum Sim
403
Não Reativo
24
88
217
Não Realizado
Ign/Branco
VDRL Liquor Reativo
219
Não Reativo
346
73
28 dias a 1 ano
VDRL sangue periférico Reativo
82
700
nº
7 a 27 dias
Faixa Etária < 7 dias
Características da criança**
2006
100,0
99,9
-
-
0,1
-
-
32,5
-
64,8
2,7
39,2
-
57,0
3,8
46,4
-
51,7
1,9
16,1
27,1
52,7
4,1
19,8
35,5
10,2
34,5
0,2
0,2
4,4
2,7
92,5
%
786
104
104
44
105
52
377
99
126
545
16
109
194
472
11
189
266
299
32
86
276
411
13
46
64
228
448
-
5
23
23
735
nº
TABELA 9 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2001 a 2009* %
100,0
13,2
13,2
5,6
13,4
6,6
48,0
12,6
16,0
69,3
2,0
13,9
24,7
60,1
1,4
24,0
33,8
38,0
4,1
10,9
35,1
52,3
1,7
5,9
8,1
29,0
57,0
-
0,6
2,9
2,9
93,5
2007***
856
45
114
92
97
49
459
120
166
540
30
104
232
487
33
214
322
298
22
76
261
483
36
28
94
233
501
-
3
17
17
819
nº
2008
100,0
5,3
13,3
10,7
11,3
5,7
53,6
14,0
19,4
63,1
3,5
12,1
27,1
56,9
3,9
25,0
37,6
34,8
2,6
8,9
30,5
56,4
4,2
3,3
11,0
27,2
58,5
-
0,4
2,0
2,0
95,7
%
405
33
53
37
47
19
216
68
91
241
5
62
114
219
10
90
180
118
17
43
150
199
13
26
42
98
239
-
-
12
8
385
nº
2009
100,0
8,1
13,1
9,1
11,6
4,7
53,3
16,8
22,5
59,5
1,2
15,3
28,1
54,1
2,5
22,2
44,4
29,1
4,2
10,6
37,0
49,1
3,2
6,4
10,4
24,2
59,0
-
-
3,0
2,0
95,1
%
7479
3071
543
415
424
311
2715
1946
383
4960
190
2400
540
4214
325
3061
768
3475
175
1313
2010
3936
220
1221
1382
1584
3292
30
31
309
319
6790
nº
Total
100,0
41,1
7,3
5,5
5,7
4,2
36,3
26,0
5,1
66,3
2,5
32,1
7,2
56,3
4,3
40,9
10,3
46,5
2,3
17,6
26,9
52,6
2,9
16,3
18,5
21,2
44,0
0,4
0,4
4,1
4,3
90,8
%
Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1
103
Boletim Epidemiológico
ANO XXVI – Nº 1
resumos dos trabalhos premiados no evento de transmissão vertical do hiv e da sífilis - 2009 AVALIAÇÃO DE TESTAGEM PARA SÍFILIS E HIV EM UM HOSPITAL ESCOLA
Camila Renata Janini* Ana Maria Neves Finochio Sabino**
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP, *Curso de graduação em Enfermagem, **Departamento de Enfermagem Especializada. Resumo Introdução: A atenção à saúde da mulher em idade fértil é uma das grandes prioridades da política de saúde brasileira. Em 2006 o “Plano para Eliminação da Sífilis Congênita (SC)”, estabeleceu reduzir sua incidência no estado de São Paulo a níveis inferiores a um caso para cada mil nascidos vivos, até 2012. Da mesma forma a implementação de intervenções eficazes permitem reduzir a transmissão vertical do HIV. Consideramos a importância da avaliação das práticas de saúde como um instrumento norteador dos serviços prestados e fator de redução da razão de mortalidade materna e neonatal. Objetivo: avaliar a cobertura de testagem de sífilis e de HIV em mulheres admitidas para o parto e identificar município de origem dos casos positivos. Método: estudo transversal, descritivo, da cobertura de testagem para sífilis e HIV nas internações para partos em um hospital universitário, referência da Regional de Saúde, da região noroeste do Estado de São Paulo. Com análise dos dados dos relatórios, mediado pelo programa Epi-Info no período de janeiro a dezembro de 2008. Resultados: Foram realizados no município 3.740 partos pelo SUS no período, e o referido serviço foi responsável por 43,2% destes nascimentos (N: 1.616). Nossa amostra foi composta pela totalidade das mulheres admitidas.Foram realizados testes não treponêmico (VDRL) e teste rápido anti-HIV em 100% das mulheres admitidas, em conformidade com a Resolução SS nº 41 de 24/03/2005 (Secretaria de Estado da Saúde-SP), todos os procedimentos realizados foram registrados. Cinco usuárias (0,31%) apresentarem resultado positivo para o HIV, quatro residentes no município e uma da região; três (0,18%) apresentaram sorologia positiva no VDRL, uma do município e duas da região e uma utente não residente no município (0,6%) apresentou resultado positivo para o HIV bem como sorologia positiva para o teste não treponêmico. Todas as mulheres com resultado positivo tinham realizado pré-natal, mas nos registros consultados só havia referência positiva ou negativa para este dado. Não foi possível verificar o número de consultas ou procedimentos realizados. Conclusão: os resultados obtidos apontam a qualidade do serviço prestado, a experiência bem-sucedida da interação entre a faculdade e o serviço público de saúde e reafirma a importância do hospital escola na redução das taxas de sífilis congênita e transmissão vertical da Aids no município e região. Este trabalho, longe de apenas responder às necessidades de avaliação, permitiu constatar que há muitas perspectivas de estudos que se abrem para o futuro. Palavras-chave: sífilis congênita, transmissão vertical, enfermagem.
104
SOLUÇÕES DO MUNICÍPIO DE ITATIBA PARA ELIMINAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA
Parisotto, F. M.
Co-autores: Brum, M. C. C.; Costa, L. S.; Mazzini, J.; Rossini, F. A. F.; Ruela, R. M.; Silva, P. C.; Silva, R. G.; Spinelli, M. M.G. Introdução: Itatiba é um município da DRS VII – Campinas. A população estimada para 2009 é de 99.048 habitantes (IBGE). A rede de atendimento consiste em: um Ambulatório Central de Especialidades, uma Unidade de Atendimento a Criança, uma Unidade Móvel, um hospital, dois laboratórios terceirizados, dez unidades de PSF e sete Unidades Básicas. Objetivos: No período de 2002 a 2004 é observado um alto número de casos de Sífilis Congênita (5). Meta: reduzir em 100% o número de Sífilis Congênita. Metologia: Baseados nos dados levantados após 2002 e com o início da aplicação do PAM, iniciamos uma vigilância mais efetiva em relação à Sífilis Congênita pelo seguimento no pré-natal. Em agosto de 2008, com a Campanha “Fique Sabendo”, toda a rede foi treinada para a realização do Elisa Anti-HIV, resultando na descentralização da coleta. Na retirada dos exames é solicitado o resultado do VDRL para preenchimento do SI-CTA. Nas gestantes com VDRL positivo, repetimos o exame no CTA e solicitamos o teste treponêmico também, pelo Laboratório Regional de Bragança Paulista. Agendamos consulta médica no SAE/CTA para no máximo quinze dias e convocamos o parceiro para coleta e consulta médica junto com a gestante. No dia da consulta médica, é iniciado o tratamento e acompanhamento da gestante e parceiro, segundo protocolo do Ministério da Saúde. No período de 2004 a 2007 foram realizados treinamentos sobre Sífilis Congênita, e após esse período continuamos com reuniões periódicas junto a rede básica. É um trabalho realizado por toda equipe multidisciplinar e há uma parceria efetiva entre Programa DST/AIDS, Santa Casa, Programa Saúde da Mulher e UAC. Resultados: No período de 2004 a 2009, tivemos apenas quatro casos de sífilis congênita em um total de treze gestantes notificadas com sífilis, sendo um em 2004 (gestante sem pré-natal), um em 2007 (natimorto de uma gestante sem pré-natal), um em 2008 (natimorto de uma gestante com pré-natal) e um em 2009 (gestante com pré-natal em outro município). Conclusão: Com esse projeto de vigilância mais efetiva (apenas seguindo o protocolo existente), conseguimos manter reduzido o número de casos de Sífilis Congênita.
Dezembro 2009
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ANO XXVI – Nº 1
PERFIL DE GESTANTES COM SÍFILIS ATENDIDAS EM UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DE MAIO DE 2006 A ABRIL DE 2007. Autores: Alessandra C G Pellini; Ana Maria B Bresolin; Clovis Prandina; Geraldine Madalosso; Regina A C Zanetta; Sonia Regina T S Ramos Instituição: Centro de Controle de Doenças (CCD)/ Centro de Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)/ Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP). Introdução: A sífilis congênita resulta de fatores associados à qualidade da assistência à mulher e ao parceiro no pré-natal (PN). As políticas de saúde para o enfrentamento dessa doença devem ser efetivamente implantadas desde o planejamento familiar até o cuidado no PN para redução de sua incidência. Objetivos: Caracterizar o perfil das gestantes com sorologia positiva para sífilis e sua percepção sobre a doença, visando à prevenção da sífilis congênita. Métodos: Foi realizado estudo descritivo observacional na população de gestantes com sorologia positiva para sífilis no momento do parto, internadas em 17 hospitais públicos e conveniados do município, entre maio de 2006 a abril de 2007. Os dados foram obtidos por entrevistas realizadas por profissionais treinados nas unidades hospitalares. Utilizou-se formulário semi-estruturado, com dados sobre identificação, gestações anteriores, saúde da mulher e pré-natal. Para análise utilizou-se o software Epiinfo Windows (3.4.3). Resultados: Foram entrevistadas 177 gestantes, idade média 28 anos (variação 15 a 47; DP 6,74). Predominou a raça parda (39,5%), seguida da branca (29,4%), preta (17,5%), indígena (12%) e amarela (1,1%). O tempo de residência em SP teve média de 11 anos e mediana de 8 (1 mês a 47 anos) e 16% eram residentes há menos de um ano. Quanto à escolaridade, 6,2% eram analfabetas, 12,5% tinham 0 a 3 anos de estudo, 40%, 4 a 7 e apenas 4,5%, 12 anos ou mais. Tinham união consensual 46% e 12% eram casadas; o chefe de família era o companheiro em 60% e 12% recebiam benefício social. A gravidez não foi planejada em 54%, apenas 34% referiam uso de método contraceptivo e 29,4% tinham história de pelo menos um aborto. Cerca de 90% realizou o PN, a maioria nas Unidades Básicas de Saúde. A média e mediana de consultas foi de 6, variando de 0 a 13, sendo 50%, 40% e 10% iniciadas respectivamente no I, II,e III trimestres da gestação. Cerca de 96% das gestantes não consideraram a sífilis como problema; 30% referiram a doença em gestação anterior. Conclusão - Algumas características dessa clientela como baixa escolaridade, predomínio de algumas raças, migração recente, união não estável, início tardio do pré-natal, não valorização da sífilis como problema, história anterior de aborto e sífilis e recebimento de benefício social, evidenciam a necessidade de maior investimento da equipe do PN no cuidado a esse grupo de gestantes, uma vez que o número de consultas foi adequado.
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A IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM DE PARCEIROS E O PRÉ-NATAL DO HOMEM NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÉNITA E DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV
Autora: Simone Parlangeli
Programa Municipal - SAE – CTA - Taquaritinga Objetivo: Monitorar o percentual de parceiros das gestantes que realizam o pré-natal na rede pública de saúde, testados com relação ao VDRL e ao HIV, em conjunto com as gestantes. Método: Analisar o número de exames de VDRL e HIV autorizados aos parceiros das gestantes pela Unidade Básica de Saúde, e os realizados através do SIA – SUS, observando a relação com o número de casos de sífilis congênita e crianças expostas ao HIV notificadas pelo SINANet na Vigilância Epidemiológica. Resultados: Em 2008 foi implantado no município o pré-natal do homem na rede pública de saúde, onde foram ofertados aos parceiros das gestantes o teste Anti- HIV e o VDRL. O município registrou 752 nascidos vivos em 2008, sendo que no SISPRENATAL foram registradas as inclusões de 539 gestantes, onde 100% destas realizaram o teste de VDRL e HIV. Foi feita a oferta para 389 homens que se identificaram como parceiros destas gestantes, com a testagem de 175, tendo assim 45% dos parceiros testados para a sífilis e HIV. No primeiro semestre de 2009 registrou-se o nascimento de 418 nascidos vivos, com 228 gestantes inclusas no SISPRENATAL, sendo que 100% destas realizaram a testagem do primeiro trimestre de gestação para a sífilis e HIV. Houve a oferta para 161 homens declarados parceiros, sendo testados 128, num total de 80% de testes realizados dentre os ofertados. Estes números estão de acordo com o número de exames disponibilizados nas UBS´s e os realizados pelo prestador laboratorial. Nos dois períodos analisados não foram detectados / notificados nenhum caso de sífilis congênita. Com relação ao HIV no ano de 2008 foram notificadas 03 gestantes HIV+, sendo que todas já eram cientes de seu status sorológico anteriormente a gestação. No primeiro semestre de 2009 foi notificada uma gestante HIV+ durante o pré-natal. Conclusão: A Vigilância Epidemiológica do município, tem monitorado e notificado todos os casos diagnosticados, bem como analisados os dados dos sistemas de informação, como SISPRENATAL, SIM, SINASC, com o intuito de reduzir ao máximo qualquer possibilidade de sub-notificação nos casos de sífilis congênita e /ou gestantes HIV+ não acompanhadas no pré-natal. Este aumento na adesão do parceiro demonstra que o pré-natal do homem, vem se consolidando dentro da assistência ao pré-natal na rede pública, o que vem colaborar para a redução da transmissão vertical do HIV e da sífilis congênita.
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Boletim Epidemiológico CONHECIMENTO, PERCEPÇÕES SOBRE O RISCO PARA AS DST/HIV E USO DE SERVIÇOS DE SAÚDE ENTRE HOMENS HETEROSSEXUAIS COM PARCERIA FIXA Autores: Renata Galli Barbosa (1), Zaida Aurora Sperli Geraldes Soler (2), Raul Aragão Martins (3), Fabiana Augusta Donati (3), Maria Silvia Moraes (2), Aparecida Rosana de Oliveira (1), Karla de Araújo Vidigal Soares (1), Luciana Ramadan Veríssimo de Lima (1), Mônica Buíssa (1), Denise Gandolfi (1) ,Aracelis de Castro Achcar (1) (1) – PM de DST/Aids de São José do Rio Preto – SP (2) – Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto- SP (3) – Universidade Estadual de São Paulo- UNESP/IBILCE
Introdução: A perspectiva heterossexualizada do mundo torna os homens prisioneiros de seu papel atribuído socialmente, gerando grandes desafios na prevenção em DST/Aids, tendo na inadequação dos serviços de saúde para atendê-los outro problema. A percepção sobre o risco, o nível de conhecimento e a construção da masculinidade(s), influem de maneira importante nas medidas de prevenção e adoção de práticas de sexo mais seguras entre as parcerias heterossexuais, impactando diretamente na transmissão vertical da sífilis e do HIV. Objetivo: investigar o nível de conhecimento, comportamento sexual, percepção de risco das DST/HIV e uso dos serviços de saúde entre homens com parceira fixa. Metodologia: estudo quantitativo, realizado em 05 escolas municipais do Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA) no ano de 2007. A amostra foi de 98,13% (105 entrevistados) dos homens estudantes, com parceiras fixas, coabitando, residentes na zona norte do município. Foi aplicado um instrumento questionário, com entrevistas individuais e a análise foi realizada através de estudo estatístico a partir da categorização de respostas. Foram respeitadas todas as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa com seres humanos, aprovadas pela Resolução CNS 196/96. Resultados: A maioria dos entrevistados recebeu as informações sobre prevenção e testagem para DST/HIV, através de técnicos e agentes de saúde do PM de DST/Aids nas escolas, 100% receberam alguma informação sobre HIV na vida e 48,57% no último ano, 83,81% receberam orientação sobre DST na vida e 45,45% no último ano, 93,38% citaram a relação sexual como forma de transmissão do HIV, 95,24% citaram o compartilhamento de agulhas e seringas, 72,38% usaram preservativo alguma vez na vida e destes 48,68% usaram no último ano, 51,43% realizaram testagem para HIV, mas não souberam informar se realizaram testagem para sífilis no mesmo momento do HIV, 68% conhecem as formas de transmissão vertical do HIV, 58,33% sabiam que podiam realizar testagem para HIV na rede pública e 32,50% sabem que podem realizar para sífilis, o uso dos serviços de saúde foi referido por 76,19% dos entrevistados e destes, 81,25% usaram SUS. Conclusões: Observou-se que apesar deste estudo ser censitário, e, portanto, seus resultados não poderem ser extrapolados para população geral de homens do município, ele pode colaborar com a implementação de políticas de prevenção em DST/Aids para outros homens acessados cotidianamente pelos Programas e Prevenção com enfoque no conhecimento, prevenção e diagnóstico das DST/HIV, e sobre importância do homem na prevenção da transmissão vertical das DST.
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MELHORA DO DIAGNOSTICO E DA VIGILÂNCIA DA SÍFILIS Autores: Dra. Luciana Ap. Nazar Maluf, Cátia J. Martins de Moura Aleixo e Elisa Maria Rinhel Oliveira NOME DA INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde de Batatais Introdução: A Sífilis persiste como grave problema de saúde pública no Brasil. As estratégias para eliminação da sífilis congênita devem se apoiar em toda a rede de assistência, seguindo o protocolo para o diagnóstico e tratamento. Disponibilizar e facilitar o acesso ao diagnóstico é o diferencial para controlar a doença. A triagem laboratorial e tratamento são essenciais para prevenção de sífilis congênita. Este resumo descreve a experiência da intensificação do diagnóstico da sífilis com a disponibilidade dos testes de VDRL e TPHA durante os atendimentos da rede básica e de VDRL na maternidade. Objetivos: - dinamizar o diagnóstico acoplando o TPHA aos resultados de VDRL reagentes; disponibilizar os resultados dos testes às UBS no prazo máximo de 07 dias; intensificar a vigilância através dos dados laboratoriais, notificação e dos diagnósticos apresentados em AIHs. Métodos: Oferecer exames de VDRL e TPHA às gestantes que realizam pré-natal na rede pública durante o primeiro trimestre, na trigésima semana e na maternidade conforme preconizado. Intervir precocemente diante dos resultados apresentados e observar a realização dos exames durante o parto buscando novamente acompanhamento se necessário. Os dados obtidos foram retirados de relatórios do sistema laboratorial on-line (que permite agilidade no diagnostico e esta disponível em toda unidade de saúde), da Vigilância Epidemiológica e da Unidade de Avaliação e Controle do município. Resultados: Em 2008 nas Unidades Básicas de Saúde (5) e nos Programas Saúde da Família (4) foram realizados 1204 exames de VDRL sendo: Femininos: 1053 com 31 reagentes e TPHA: 10 positivos e 21 negativos e Masculinos: 151 com 14 reagentes e TPHA: 04 positivos e 10 negativos. Os dados da VE e da UAC avaliam que 97,80 % das gestantes realizaram o teste para sífilis na hora do parto. Conclusão: Observamos que com a disponibilidade destes exames, houve uma otimização das medidas de vigilância, tratamento e controle. Os resultados obtidos trazem uma definição mais precisa dos casos que devem ser tratados, justificando a aplicação dos exames. A vigilância, através do esforço conjunto da rede laboratorial e UAC, fecha o ciclo que vai do pré-natal ao parto e pós-parto. Esforços serão necessários para que possamos atingir o objetivo primordial de erradicação da Sífilis Congênita. Aprimorar os métodos de tratamento e busca; acompanhamento dos casos até alta definitiva; etc. Necessitamos que os profissionais de saúde estejam mobilizados, que a população em geral tenha a visibilidade do problema e seja protagonista do processo.
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PM DE DST/AIDS E CLÍNICA-ESCOLA: AMPLIANDO O ACESSO À PREVENÇÃO DAS DST/AIDS Autores: Francine da Silva e Lima (1), Renata Galli Barbosa (2), Maria Aparecida Batista da Rocha Silva (2), Denise Gandolfi (2), Aracelis de Castro Achcar (2), Maria Rita de Cássia Oliveira Cury (3) (1) – Centro Universitário de Rio Preto - SP (UNIRP) (2) – PM de DST/Aids de São José do Rio Preto – SP (3) – Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto – SP
Introdução: Com o compromisso de eliminação da transmissão vertical das DST/sífilis/HIV, os Programas DST/ Aids, entre outras ações, trabalham na perspectiva de ampliação das parcerias público-privado, saúde-educação, saúdeempresa, entre outras. O cumprimento das ações e metas destes agravos está diretamente relacionado ao intenso envolvimento de todos os atores (OG, ONG/OSC) e na inclusão legítima de homens nas ações de prevenção, testagem, acompanhamento/tratamento de DST e participação ativa no pré-natal. Nesta perspectiva, o município tem estimulado a formação de parcerias com as Instituições de Ensino Superior para realização de ações para a comunidade de referência destas universidades, população geral do município e clientes das Clínicas-escola. Objetivo: Implantar/implementar ações de prevenção das DST/HIV, com enfoque na prevenção da transmissão vertical do HIV/sífilis, para população do município em clínica-escola. Metodologia: promoção de capacitação permanente e continuada aos alunos e professores incluídos no Programa de extensão universitária “Programa de Atendimento de Enfermagem - PAENF” da UNIRP e disponibilização de insumos de prevenção para as ações em 2009. Resultados: De março a maio de 2009, este Programa realizou 26 palestras para 2185 e 433 orientações individuais para clientes da Clínica-escola e 03 atividades externas de prevenção para 433 pessoas da população geral, implantação de um PTS na própria Clínica, realização de orientação individual de DST/HIV/Hepatites B e C para comunidade local; oferecimento de horários diferenciados para orientações das UBS e UBSF (das 7:00 às 23:00 horas). Conclusões: Além dos resultados positivos para os clientes da Clínica-escola, trabalhadores e moradores da região onde se situa a Clínica, o corpo docente e discente da Universidade tem tido a oportunidade de ampliar sua área de atuação, envolver-se mais com questões relacionadas à saúde coletiva/ pública, ampliar seus conhecimentos sobre SUS e prevenção, conhecer os materiais oficiais sobre o tema, ampliar seu arsenal técnico-científico, exercer a função social que compete às instituições de ensino superior. O PM de DST/Aids considera esta parceria de suma importância para região onde esta Clínica-escola está situada (distrito industrial e bairro de altíssima vulnerabilidade social), pois a mesma pode ampliar o número de serviços de prevenção para trabalhadores daquela área e serve de retaguarda para a UBSF local.
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PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV/AIDS EM CENTROS HOSPITALARES E MATERNIDADES NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO Amanda M. S. Reis Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH Universidade de São Paulo Introdução: O Plano Nacional de Redução da Transmissão Vertical do HIV (2007) preconiza ações de assistência com o objetivo de reduzir a transmissão vertical do HIV no Brasil. A proposta inclui o aconselhamento que se pauta na escuta ativa para a criação da confiança, promovendo trocas de informações e oportunidades de se alertar para os contextos de vulnerabilidade e para as possibilidades de prevenção. Objetivos: Este trabalho objetivou investigar o acesso que parturientes da zona leste da cidade de São Paulo tiveram à prevenção da transmissão vertical do HIV no período pré-natal, incluindo a realização da testagem sorológica para o HIV, seu adequado registro e o processo de aconselhamento. Material e Método: Este é um estudo quantitativo que utilizou um questionário, respondido por 120 puérperas, de 15 a 44 anos, que tiveram seu acompanhamento de pré-natal em serviços de saúde da zona leste de São Paulo. Os dados foram organizados e analisados à luz da literatura da área. O estudo seguiu os procedimentos previstos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados e Discussão: Das 120 puérperas entrevistadas, apenas 14,3% dizem ter recebido aconselhamento préteste completo, com orientações e autorização e 52,1% relatam que não receberam qualquer tipo de aconselhamento. Observamos assim que, ainda que ações de prevenção sejam realizadas, as recomendações do Ministério da Saúde - de duas testagens com aconselhamento pré-teste e autorização consentida (BRASIL, 2006) - não vem sendo seguidas na íntegra. Quando questionadas se haviam realizado o teste rápido antiHIV no período de préparto, 38,4% informam não terem feito nenhum exame, 30,8% respondem positivamente e a mesma porcentagem diz não saber. A resposta negativa não condiz com a conduta das maternidades, que afirmam oferecer o teste a todas as mulheres admitidas em trabalho de parto. Conclusões: Foi observado que, apesar da prevenção ser efetivada, o processo ainda demanda aprimoramento, principalmente no que se refere ao aconselhamento e a garantia dos direitos reprodutivos das mulheres – que incluem autonomia e o direito à informação com os procedimentos que são realizados no seu corpo.
Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Aids. Ano IV nº 1 julho a dezembro de 2006/janeiro a junho de 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV e terapia anti-retroviral em gestantes. Brasília: 2006.
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Boletim Epidemiológico DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL DE CASOS DE SÍFILIS ENTRE PARTURIENTES DO SUS E SISTEMA SUPLEMENTAR DE SAÚDE Autores: Rodrigues, A. M; Reis, A. F. N. Sardilli, C. Introdução: Os dados de Sífilis em gestantes disponíveis atualmente representam uma população SUS dependentes, uma vez que as notificações são produzidas nos hospitais públicos e conveniadas. Situação semelhante ocorre no município de São José do Rio Preto, onde todas as notificações de gestantes foram efetuadas nos serviços conveniados ao SUS. Estimativas da SES de SP, afirma que 1,6% das gestantes em geral podem ter sífilis, independente do setor de saúde. Considerando o ano de 2006 foi registrado 4811 nascidos vivos (SINASC), estimando 75 gestantes com sífilis por ano e, foram notificados apenas 9 casos. Com o objetivo de realizar exames em 100% das gestantes/parturientes e analisar a distribuição proporcional de casos na população geral de parturientes nos diferentes setores de saúde, o município implantou um projeto junto aos convênios de saúde para unificar as ações de prevenção e controle da sífilis em gestante e congênita. Foi criada uma lei municipal que obriga a realização de VDRL em todas as internações que finalize a gestação e realização de teste rápido anti-HIV nos casos em que as gestantes não foram testados no terceiro trimestre de gestação. Foi assinado também um pacto de compromisso junto aos convênios de saúde e representantes de classe, inclusive com a presença da ANS. Objetivo: Analisar a distribuição de casos de sífilis em gestantes/parturientes nos diferentes setores de saúde. Metodologia: Análise das planilhas mensais de monitoramento e controle dos casos, preenchidas pelas maternidades, laboratórios e planilhas de nascidos vivos. Avaliação: Através de planilhas. Resultados: Após analise de 4917 parturientes atendidas de janeiro a dezembro de 2008 detectou-se: - 50,7% (2493) foram atendidas pelo sistema privado e nenhum caso diagnosticado; - 49,3% (2424) foram atendidas pelo SUS, onde foram identificados 17 casos positivos. Conclusão: Observa-se que a sífilis em gestante no município se concentra em gestantes SUS dependentes, considerando que a proporção no setor privado foi zero, enquanto que no SUS foi de 0,7%. A soro prevalência no município foi de 0,3%.
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PERFIL DE GESTANTES COM SÍFILIS ATENDIDAS EM UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DE MAIO DE 2006 A ABRIL DE 2007. C G Pellini; Ana Maria B Bresolin; Clovis Prandina; Geraldine Madalosso; Regina A C Zanetta; Sonia Regina T. S. Ramos Instituição: Centro de Controle de Doenças (CCD)/ Centro de Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)/ Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP). Introdução: A sífilis congênita resulta de fatores associados à qualidade da assistência à mulher e ao parceiro no pré-natal (PN). As políticas de saúde para o enfrentamento dessa doença devem ser efetivamente implantadas desde o planejamento familiar até o cuidado no PN para redução de sua incidência. Objetivos: Caracterizar o perfil das gestantes com sorologia positiva para sífilis e sua percepção sobre a doença, visando à prevenção da sífilis congênita. Métodos: Foi realizado estudo descritivo observacional na população de gestantes com sorologia positiva para sífilis no momento do parto, internadas em 17 hospitais públicos e conveniados do município, entre maio de 2006 a abril de 2007. Os dados foram obtidos por entrevistas realizadas por profissionais treinados nas unidades hospitalares. Utilizou-se formulário semi-estruturado, com dados sobre identificação, gestações anteriores, saúde da mulher e pré-natal. Para análise utilizouse o software Epi-info Windows (3.4.3). Resultados - Foram entrevistadas 177 gestantes, idade média 28 anos (variação 15 a 47; DP 6,74). Predominou a raça parda (39,5%), seguida da branca (29,4%), preta (17,5%), indígena (12%) e amarela 1,1% . O tempo de residência em SP teve média de 11 anos e mediana de 8 (1 mês a 47 anos) e 16% eram residentes há menos de um ano . Quanto à escolaridade, 6,2% eram analfabetas, 12,5% tinham 0 a 3 anos de estudo, 40%, 4 a 7 e apenas 4,5%, 12 anos ou mais. Tinham união consensual 46% e 12% eram casadas; o chefe de família era o companheiro em 60% e 12% recebiam benefício social. A gravidez não foi planejada em 54%, apenas 34% referiam uso de método contraceptivo e 29,4% tinham história de pelo menos um aborto. Cerca de 90% realizou o PN, a maioria nas Unidades Básicas de Saúde. A média e mediana de consultas foi de 6, variando de 0 a 13, sendo 50%, 40% e 10% iniciadas respectivamente no I, II,e III trimestres da gestação. Cerca de 96% das gestantes não consideraram a sífilis como problema; 30% referiram a doença em gestação anterior. Conclusão: Algumas características dessa clientela como baixa escolaridade, predomínio de algumas raças, migração recente, união não estável, início tardio do pré-natal, não valorização da sífilis como problema, história anterior de aborto e sífilis e recebimento de benefício social, evidenciam a necessidade de maior investimento da equipe do PN no cuidado a esse grupo de gestantes, uma vez que o número de consultas foi adequado.
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