boletim2011

Page 1


Expediente Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRTDST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids Maria Clara Gianna – Coordenadora Rosa Alencar - Coordenadora Adjunta Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE Diretoria Ângela Tayra Organização dessa Edição Carmen Silvia Bruniera Domingues Mariza Vono Tancredi Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Solange E. C. Gomes. Colaboração Coordenação da Transmissão Vertical do HIV e Gerência de Prevenção do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Luiza Harunari Matida, Naila Janilde Seabra Santos e Márcia Giovanetti Fundação Seade Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha.

Agradecimentos Nossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Karen Bruck, Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira. Revisão do Texto: Ângela Tayra, Artur Olhovetchi Kalichman, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Maria Clara Gianna, Rosa Alencar. Equipe Técnica Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Emily Anna Catapano Ruiz, Ione Aquemi Guibu, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar. Equipe de Apoio Eunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos. Capa Criação de Alex Cardoso, inspirado em obra de Romero Brito. Editoração, CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br ISSN 1984-641x

Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo ETH/SERSA/CVS Regina Lúcia Cardoso Botega Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Silvano Oliveira

Rua Santa Cruz, 81 04121-000 – São Paulo – SP Fone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865 E-mail: epidemio@crt.saude.sp.gov.br Disque AIDS: 0800-162550 Tiragem : 4.000 exemplares


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo

ANO XXVIII – Nº 1 DEZEMBRO 2011


Índice Apresentação

03

1. AIDS

05

2. AIDS em indivíduos menores de 13 anos de idade

39

3. Gestante infectada pelo HIV no estado de São Paulo

67

4. Vigilância Epidemiológica da Criança Exposta ao Risco de Transmissão Vertical do HIV

77

5. Sífilis na Gestação

85

6. Sífilis Congênita no estado de São Paulo

97

Editoração, CTP, Impressão e Acabamento: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo


Apresentação Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo são apresentados os dados de casos de aids, da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS), produto da vinculação dos casos de aids notificados no SINAN e dos óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pelo segundo ano consecutivo. Apresentamos de forma inédita uma análise detalhada em capítulo específico dos casos de aids em crianças menores de treze anos de idade. A redução da aids em crianças encontra-se intrinsecamente relacionada com as medidas preconizadas para a prevenção e assistência de crianças expostas a transmissão vertical do HIV e de gestantes soropositivas, pois cerca de 90% dos casos dizem respeito à esta categoria de transmissão. Neste sentido, em 2010, a Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo propôs o “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” com a finalidade de investigar todos os casos de criança soropositiva para o HIV ou aids. Ressalta-se que a ocorrência de aids entre crianças é um evento sentinela da qualidade da atenção materno-infantil ou de contextos de vulnerabilidades às DST/aids que exigem medidas de intervenção de acordo com a realidade e necessidade local. O contexto epidemiológico da transmissão vertical da sífilis e HIV – gestante HIV positivo, criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV, sífilis na gestação e sífilis congênita traz subsídios para melhor planejamento e avaliação das ações implementadas rumo à meta de eliminação da transmissão vertical destes agravos no estado de São Paulo, até 2015. Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP


4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


aids A Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) é gerada através do relacionamento de banco de dados do SINAN-Aids com os dados de mortalidade da Fundação Seade e vem sendo atualizada anualmente. Esse processo está sendo replicado desde 2004 e atualmente faz parte da rotina de trabalho das equipes das duas instituições, integrando e racionalizando o uso dos sistemas já existentes. A parceria com a área de Vigilância e Informação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde propiciou pelo segundo ano consecutivo a recuperação de casos de aids registrados no Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). No período de 1980 até junho de 2011 foram registrados no Estado de São Paulo 212.551 casos de aids. Deste total, 185.491 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), 9.928 conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade e 17.132 através do SISCEL e SICLOM.

Relacionamento das bases de dados de aids Dos 212.551 casos de aids registrados no estado de São Paulo, 9.928 (5,1%) foram óbitos ainda não notificados no SINAN e 17.132 (8,1%) registrados no SISCEL e SICLOM, totalizando 27.060 casos (12,7%) subnotificados (Tabela 1 e Figura 1). A subnotificação medida pelos óbitos por aids não notificados como caso no SINAN oscilam aproximadamente de 2 a 12% entre 2000 e 2009. A proporção de casos originados da base de dados do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (DN) variou de 1,1% em 2000 a 26,2% em 2010. Ressalta-se que todos estes casos identificados pela técnica de vinculação anual são enviados para as equipes de vigilância epidemiológica regionais/municipais, para procedimentos de investigação e notificação.

Figura 1. Total de casos de aids notificados no SINAN, BIPAIDS, BIPAIDS+DN - DST/Aids - MS, estado de São Paulo, Figura 1 - Total de casos de aids no ficados no SINAN, BIPAIDS,BIPAIDS+DN-DST/Aids-MS, 1980 a 2011* Estado de São Paulo, 1980 a 2011* SINAN

BIPAIDS (SINAN+SEADE)

BIPAIDS+DN**

14.000 12.000

Nº de casos

10.000 8.000 6.000 4.000 2.000

19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 20 09 10 * 20 * * 11 ** *

0

Ano de diagnós co

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³ *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN


Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados no banco do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e banco do DN por ano diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*

Ano de Diagnóstico 1980

Óbitos sem SINAN (Seade)

SINAN

BIPAIDS (SINAN +Seade)

Departamento Nacional DST/Aids (DN)** 1

Proporção de Subnotificação

BIPAIDS +DN** -

Em relação ao óbito 1

Em relação ao DN** -

Total

1

-

-

-

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

8

-

8

-

8

-

-

-

1983

26

-

26

-

26

-

-

-

1984

86

-

86

-

86

-

-

-

1985

340

10

350

-

350

2,9

-

2,9

1986

612

16

628

-

628

2,5

-

2,5

1987

1.530

48

1.578

-

1.578

3,0

-

3,0

1988

2.538

99

2.637

-

2.637

3,8

-

3,8

1989

3.440

111

3.551

-

3.551

3,1

-

3,1

1990

5.055

303

5.358

-

5.358

5,7

-

5,7

1991

6.666

453

7.119

-

7.119

6,4

-

6,4

1992

8.159

502

8.661

-

8.661

5,8

-

5,8

1993

8.739

644

9.383

-

9.383

6,9

-

6,9

1994

9.113

641

9.754

-

9.754

6,6

-

6,6

1995

10.128

318

10.446

-

10.446

3,0

-

3,0

1996

10.996

281

11.277

-

11.277

2,5

-

2,5

1997

11.216

622

11.838

-

11.838

5,3

-

5,3

1998

12.235

178

12.413

-

12.413

1,4

-

1,4

1999

10.612

403

11.015

-

11.015

3,7

-

3,7

2000

10.391

198

10.589

-

10.589

1,9

-

1,9

2001

9.747

364

10.111

115

10.226

3,6

1,1

4,7

2002

9.480

484

9.964

961

10.925

4,9

8,8

13,2

2003

8.931

485

9.416

1.123

10.539

5,2

10,7

15,3

2004

7.552

506

8.058

1.515

9.573

6,3

15,8

21,1

2005

7.128

490

7.618

2.016

9.634

6,4

20,9

26,0

2006

6.726

476

7.202

1.997

9.199

6,6

21,7

26,9

2007

6.029

592

6.621

2.135

8.756

8,9

24,4

31,1

2008

6.019

938

6.957

2.154

9.111

13,5

23,6

33,9

2009

5.558

766

6.324

2.430

8.754

12,1

27,8

36,5

2010***

4.935

-

4.935

1.754

6.689

-

26,2

26,2

2011*** Total

1.495

-

1.495

932

2.427

-

38,4

38,4

185.491

9.928

195.419

17.132

212.551

5,1

8,1

12,7

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³ *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN

6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Na Tabela 2 verificou-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Araraquara (GVE 12), apresentou a menor proporção de subnotificação (7,5%, sendo 2,9% em relação ao sistema de mortalidade e 4,7% em relação ao banco do DN (SISCEL e SICLOM), ou seja, 92% dos casos de aids estavam notificados ao Sistema de Vigilância Epidemiológica, seguido do GVE da Capital, Araçatuba e Ribeirão Preto com cerca de 90% de cobertura de notificação. As regionais de Franco da Rocha, Assis e Mogi das Cruzes são as que apresentam as maiores taxas de subnotificação 25%, 23% e 23%, respectivamente. Os resultados apresentados apontam para a necessidade de aprimoramento das equipes de vigilância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), SISCEL, SICLOM, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites, dentre outros. No Anexo 1 apresentamos uma sugestão de roteiro para busca ativa de casos de aids nos serviços de saúde. O presente boletim apresenta tabelas elaboradas através do BIPAIDS e outras que são possíveis apenas com dados do SINAN, como a categoria de exposição. As tabelas de mortalidade têm como fonte de dados a Fundação Seade. Observa-se que em virtude do atraso do fluxo da notificação de aids e também porque a doença é crônica, o que permite a notificação do caso, anos após o diagnóstico, o último melhor ano para se ter como referência de análise é o ano de 2009.

Perfil epidemiológico da aids no estado de São Paulo No estado de São Paulo, no período de 1980 a 30 de junho de 2011, foram registrados 212.551 casos na BIPAIDS (SINAN até 30/06/2011 e Seade até 31/12/2009) e no banco de dados do DN, sendo 145.340 (68,4%) em homens e 67.193 (31,6%) em mulheres (Tabela 3). Na análise da série temporal, observou-se tendência crescente dos casos até 1998 (Tabela 3 e Figura 2), quando a taxa de incidência (TI) atingiu 34,8 casos por 100.000 habitantes-ano. Entretanto, apesar do maior número de casos tanto em homens, quanto em mulheres ter ocorrido neste ano, a TI masculina apresentou seu pico dois anos antes (46,9 casos em 1996). O pico da TI em mulheres foi atingido em 1998 e, a partir deste ano, o número de casos e taxas reduziram-se paulatinamente, em ambos os sexos. A razão entre os casos do sexo masculino e feminino foi de 34/1 em 1985 e apresentou tendência de queda até 1996 quando foi de 2/1 e vem se mantendo estável até 2011. Entretanto, é importante observar que, se trabalharmos com a razão masculino/feminino em números absolutos verifica-se que ela manteve sua tendência decrescente até 2005, quando foi de 1,69 e, a partir deste ano, apresentou leve acréscimo, atingindo 1,81 em 2009.

...necessidade de aprimoramento das equipes de vigilância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Mortalidade (SIM), SISCEL, SICLOM, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites...

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 7


Tabela 2. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados no banco do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e banco do DN por GVE, estado de São Paulo, 1980 a 2011*

GVE de residência

GVE 1 Capital

Óbitos sem SINAN (Seade)

SINAN

77.007

1.503

BIPAIDS (SINAN+ Seade)

Departamento Nacional DST/Aids (DN)**

78.510

5.411

Proporção de Subnotificação BIPAIDS +DN**

83.921

Em relação ao óbito

Em relação ao DN**

1,9

6,4

Total 8,2

GVE 10 Osasco

7.929

813

8.742

1.052

9.794

9,3

10,7

19,0

GVE 11 Araçatuba

2.497

107

2.604

172

2.776

4,1

6,2

10,1

GVE 12 Araraquara

3.759

113

3.872

193

4.065

2,9

4,7

7,5

GVE 13 Assis

1.015

138

1.153

165

1.318

12,0

12,5

23,0

GVE 14 Barretos

2.190

128

2.318

162

2.480

5,5

6,5

11,7

GVE 15 Bauru

3.511

244

3.755

466

4.221

6,5

11,0

16,8

GVE 16 Botucatu

1.151

44

1.195

153

1.348

3,7

11,4

14,6

GVE 17 Campinas

13.178

835

14.013

1.276

15.289

6,0

8,3

13,8

1.666

158

1.824

187

2.011

8,7

9,3

17,2

GVE 18 Franca GVE 19 Marília

1.603

96

1.699

216

1.915

5,7

11,3

16,3

GVE 20 Piracicaba

4.770

474

5.244

655

5.899

9,0

11,1

19,1

GVE 21 Presidente Prudente

1.482

76

1.558

118

1.676

4,9

7,0

11,6

501

28

529

73

602

5,3

12,1

16,8

GVE 22 Presidente Venceslau GVE 23 Registro GVE 24 Ribeirão Preto GVE 25 Santos

611

40

651

56

707

6,1

7,9

13,6

7.648

393

8.041

490

8.531

4,9

5,7

10,4

12.357

896

13.253

946

14.199

6,8

6,7

13,0

GVE 26 São João da Boa Vista

1.920

74

1.994

212

2.206

3,7

9,6

13,0

GVE 27 São José dos Campos

4.838

275

5.113

362

5.475

5,4

6,6

11,6

GVE 28 Caraguatatuba

1.169

128

1.297

121

1.418

9,9

8,5

17,6

GVE 29 São José do Rio Preto

6.640

294

6.934

567

7.501

4,2

7,6

11,5

GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

428

25

453

76

529

5,5

14,4

19,1

5.638

605

6.243

859

7.102

9,7

12,1

20,6

GVE 32 Itapeva

347

25

372

55

427

6,7

12,9

18,7

GVE 33 Taubaté

3.979

436

4.415

588

5.003

9,9

11,8

20,5

GVE 7 Santo André

9.717

838

10.555

1.122

11.677

7,9

9,6

16,8

GVE 8 Mogi das Cruzes

6.573

766

7.339

1.180

8.519

10,4

13,9

22,8

GVE 9 Franco da Rocha

1.336

261

1.597

195

1.792

16,3

10,9

25,4

31

115

146

4

150

78,8

2,7

79,3

185.491

9.928

195.419

17.132

212.551

5,1

8,1

12,7

GVE ignorada Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³

8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 3. Casos notificados de aids, Taxa de Incidência* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, estado de São Paulo, 1980 - 2011 ** Sexo

Ano de Diagnóstico

Masculino N

1980

Feminino TI

1

N 0,0

TI -

Total

Ign*** N -

N -

Razão de Sexo TI

1

M/F 0,0

-

-

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

8

0,1

-

-

-

8

0,0

-

-

1983

25

0,2

1

0,0

-

26

0,1

25/1

25,00

1984

81

0,6

5

0,0

-

86

0,3

16/1

16,20

1985

340

2,5

10

0,1

-

350

1,3

34/1

34,00

1986

594

4,2

34

0,2

-

628

2,2

17/1

17,47

1987

1.414

9,9

164

1,1

-

1.578

5,5

9/1

8,62

1988

2.254

15,4

383

2,6

-

2.637

8,9

6/1

5,89

1989

3.012

20,2

539

3,5

-

3.551

11,8

6/1

5,59

1990

4.482

29,4

876

5,6

-

5.358

17,4

5/1

5,12

1991

5.812

37,4

1.306

8,2

1

7.119

22,6

4/1

4,45

1992

6.861

43,4

1.799

11,1

1

8.661

27,0

4/1

3,81

1993

7.265

45,1

2.117

12,8

1

9.383

28,8

3/1

3,43

1994

7.438

45,4

2.313

13,7

3

9.754

29,3

3/1

3,22

1995

7.670

46,0

2.774

16,1

2

10.446

30,9

3/1

2,76

1996

7.947

46,9

3.330

19,0

-

11.277

32,7

2/1

2,39

1997

7.927

46,0

3.909

21,9

2

11.838

33,8

2/1

2,03

1998

8.112

46,3

4.300

23,7

1

12.413

34,8

2/1

1,89

1999

7.188

40,3

3.825

20,6

2

11.015

30,3

2/1

1,88

2000

6.827

37,7

3.761

19,9

1

10.589

28,6

2/1

1,82

2001

6.414

35,0

3.809

19,9

3

10.226

27,3

2/1

1,68

2002

6.773

36,5

4.151

21,4

1

10.925

28,8

2/1

1,63

2003

6.504

34,7

4.035

20,6

-

10.539

27,5

2/1

1,61

2004

5.853

30,9

3.720

18,8

-

9.573

24,7

2/1

1,57

2005

5.833

30,5

3.801

19,0

-

9.634

24,6

2/1

1,53

2006

5.695

29,4

3.504

17,3

-

9.199

23,2

2/1

1,63

2007

5.560

28,5

3.196

15,6

-

8.756

21,9

2/1

1,74

2008

5.688

28,9

3.423

16,5

-

9.111

22,5

2/1

1,66

2009

5.634

28,3

3.120

14,9

-

8.754

21,4

2/1

1,81

2010

4.494

22,4

2.195

10,4

-

6.689

16,2

2/1

2,05

2011

1.634

2/1

2,06

Total

145.340

2/1

2,16

793 -

67.193

2.427 -

18

212.551

-

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de Incidência por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 9


Figura 2. TaxaFigura de 2Incidência* de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diag- Taxa de Incidência de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diagnós co, Estado nóstico, estado São Paulo, 1980 a 2010** São Paulo, 1980 a 2010* Feminino

Total

Razão de Sexo

50

40

45

35

40

30

35 30

25

25

20

20

15

15

razão M/F (%)

TI (por 100mil hab-ano)

Masculino

10

10

5

5 0

0 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Ano de Diagnós co

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Idade e sexo Em número absoluto de casos, tomando-se as décadas de 80 e 90 inteiras, a faixa etária predominante foi a de 30 a 39 anos de idade. Focalizando a medida de risco de aids, a partir de 1991, verifica-se que no período de 1991 a 1995 a maior taxa de incidência (TI) concentrou-se na faixa etária de 25 a 29 anos, quando foi superada, em 1996, pela faixa de 30 a 39 anos (TI= 84,9 casos por 100.000 habitantes-ano), que permaneceu como a predominante até 2009 (TI= 44,5 casos por 100.000 habitantes-ano). De 1996 até 2002, a faixa de 25 a 29 anos ocupou a segunda posição da taxa de incidência, tendo sido superada em 2003 pelo grupo etário de 40 a 49 anos (TI = 50,4 casos por 100.000 habitantes-ano) que passou a ocupar a segunda posição de incidência levando a faixa de 25 a 29 anos para a terceira posição, permanecendo as faixas nesta ordem até 2009 (Tabelas 4 e 5) . 10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Podem ser observados dois fatos interessantes, relacionados à questão do envelhecimento da epidemia. O primeiro é que, embora se mantendo em segunda posição de 2003 a 2009, a faixa etária de 40-49 anos vem se aproximando da faixa de 30-39 anos, de tal sorte que em 2003 estas taxas foram, respectivamente, 50,4 e 68,7 e em 2009 elas passaram a 40,9 e 44,5 casos por 100 mil habitantes-ano. A segunda questão a observar é que na comparação das faixas etárias de 20-24 anos e de 50-59 anos, as taxas de incidência da primeira faixa etária foram maiores do que as da segunda até 2001, tendo sido ultrapassadas em 2002, e a partir de então as taxas de incidência de 50-59 anos tem sido cada vez maiores, com relação às TI de 20-24 anos (Tabelas 4 e 5). Na Tabela 5 verifica-se que no total a taxa de incidência de aids no sexo masculino permanece mais elevada em relação ao feminino em todo o período. A taxa de incidência de aids foi


crescente para o sexo masculino até 1996 quando atingiu 46,9 por 100.000 habitantes-ano e reduziu para 28,3 em 2009. Entretanto, no sexo feminino o pico da taxa de incidência foi atingido em 1998 com 23,7 casos por 100.000 habitantes-ano e reduziu-se durante o período para 14,9 em 2009. A taxa de incidência na faixa etária de 15 a 19 anos foi maior entre os homens até 1996, desde então, tem sido maior entre as mulheres, com exceção dos anos de 2004. Na faixa etária de 20 a 24 anos ocorreu predomínio da TI em homens na grande maioria dos anos. Na faixa etária de 70 anos e mais, comparando-se os anos de 2000 e 2008, observou-se um aumento de 97% e 49% na taxa de incidência para homens e mulheres, respectivamente. Estudos específicos para esta faixa são de extrema relevância, para o conhecimento do momento da infecção pelo HIV e dos fatores associados à evolução para aids. Observa-se que o aumento da TI ocorre mais

rápido para os homens do que para as mulheres nas faixas etárias mais velhas, para os homens na faixa de 30-39 anos passa a ter a maior incidência em 1996, para as mulheres isto só ocorre em 2001. A incidência de 40-49 anos passa a ser a segunda taxa em 2001 para os homens e, em 2004, para as mulheres. Em todo o período as taxas de incidência na faixa de 70 anos e mais são maiores para os homens (Tabelas 4 e 5).

...o aumento da TI ocorre mais rápido para os homens do que para as mulheres nas faixas etárias mais velhas, para os homens na faixa de 30-39 anos passa a ter a maior incidência em 1996, para as mulheres isto só ocorre em 2001.

Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Faixa Etária (anos)

Ano de Diagnóstico 80 a 89

90 a 99

2000

2001

2002

0-4

243

2.896

310

279

239

5-9

33

453

85

96

10 - 12

28

121

13

24

2003

Total

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

179

129

116

76

59

73

69

51

20

4.739

115

117

93

60

52

34

26

13

20

9

1.206

19

20

30

27

22

22

18

21

14

6

385

13 - 14

33

125

10

15

14

11

17

14

16

14

32

9

13

2

325

15 - 19

435

1.988

143

130

146

141

110

114

119

130

158

137

82

31

3.864

20 - 24

1.283

10.510

801

739

730

665

564

574

516

515

557

582

529

159

18.724

25 - 29

1.820

21.198

1.853

1661

1661

1471

1344

1272

1242

1182

1220

1246

961

302

38.433

30 - 39

3.172

38.276

4.356

4145

4523

4255

3715

3671

3423

3131

3138

2968

2135

842

81.750

40 - 49

1.263

15.404

2.079

2177

2394

2526

2421

2561

2502

2378

2492

2301

1761

648

42.907

50 - 59

383

4.484

695

704

804

856

865

972

912

965

1051

1014

848

305

14.858

60 - 69

124

1.396

211

203

216

238

222

201

265

257

268

321

228

82

4.232

21

278

30

49

54

54

59

46

50

69

73

66

47

21

917

70 anos e mais ignorada Total

27

135

3

4

10

6

4

6

4

-

5

7

-

-

211

8.865

97.264

10.589

10.226

10.925

10.539

9.573

9.634

9.199

8.756

9.111

8.754

6.689

2.427

212.551

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11


Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano*, segundo faixa etária (anos), sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010** Ano de Diagnóstico

Faixa Etária (anos)

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Masculino 0-4

6,3

7,7

8,4

9,5

10,1

10,8

12,9

9,2

8,8

9,4

7,8

6,9

5,3

4,1

3,7

2,7

1,9

2,4

2,5

1,6

5-9

0,7

0,9

1,0

1,0

1,3

1,8

2,0

1,9

2,3

2,7

2,8

3,1

3,8

2,7

1,5

1,8

1,1

0,7

0,3

0,5

10 - 12

0,3

0,6

0,7

0,5

0,6

0,8

1,2

0,5

0,5

0,5

1,6

0,9

0,9

1,1

1,5

0,9

1,3

0,8

1,0

0,7

13 - 14

2,4

1,6

1,7

0,5

1,2

1,9

1,0

1,0

1,3

0,7

1,1

0,7

0,7

1,3

0,7

0,6

0,9

2,5

0,4

0,7

15 - 19

16,8

11,7

10,5

7,4

6,6

5,4

3,9

4,8

3,8

3,2

2,8

3,5

3,3

3,1

2,7

3,0

3,1

4,4

3,8

2,3

20 - 24

58,8

59,3

59,9

49,2

43,3

32,9

33,2

30,8

25,7

23,6

19,3

20,6

19,2

15,8

16,8

17,0

16,9

18,5

20,3

19,6

25 - 29

88,8

111,8

118,8

115,0

119,6

113,1

103,4

96,5

81,6

69,7

60,0

56,2

49,0

44,3

40,9

42,2

41,6

41,5

45,5

36,9

30 - 39

85,8

103,1

108,6

118,3

116,7

129,0

128,7

129,9

112,0

103,9

94,5

98,9

89,8

77,5

74,1

68,3

64,3

61,7

59,9

43,8

40 - 49

49,4

60,1

59,8

61,8

66,8

71,3

69,0

74,2

64,8

63,0

63,3

66,5

69,4

62,8

65,0

62,2

59,7

60,5

55,9

44,5

50 - 59

24,1

24,8

27,2

26,3

27,8

28,2

29,5

33,7

31,5

32,7

30,3

35,1

33,7

32,1

33,7

31,8

31,6

33,3

30,4

25,5

60 - 69

11,8

12,0

11,5

13,1

16,1

13,1

13,7

15,9

15,8

15,1

14,8

15,3

14,9

13,6

11,4

14,8

13,6

14,1

16,5

11,2

70 anos e mais

3,1

4,9

4,2

4,4

5,9

3,9

3,9

5,2

5,3

3,1

5,9

5,0

5,9

5,1

4,1

4,4

5,8

6,0

4,3

3,8

Subtotal

37,4

43,4

45,1

45,4

46,0

46,9

46,0

46,3

40,3

37,7

35,0

36,5

34,7

30,9

30,5

29,4

28,5

28,9

28,3

22,4

0-4

6,8

7,6

8,3

9,5

11,6

12,3

13,7

10,4

10,2

10,0

10,0

8,6

6,5

4,6

4,2

2,6

2,3

2,9

2,6

2,2

Feminino

5-9

0,7

1,0

1,2

0,8

1,2

1,8

2,5

2,0

2,3

2,7

3,3

4,3

3,8

3,4

2,5

1,7

1,2

1,1

0,6

0,9

10 - 12

0,1

0,2

0,2

0,4

0,7

0,5

0,8

1,4

0,6

0,8

0,8

1,0

1,1

1,9

1,2

1,3

0,9

1,0

1,1

0,7

13 - 14

0,6

0,5

0,3

0,6

0,5

0,5

0,4

0,7

1,0

0,7

1,0

1,3

0,9

1,2

1,3

1,8

1,2

2,2

0,9

1,2

15 - 19

3,4

4,8

4,3

4,4

4,4

4,7

4,8

5,5

4,4

4,7

4,4

4,7

4,6

3,1

3,9

3,9

4,5

4,9

4,4

2,7

20 - 24

17,9

22,5

24,3

20,3

21,6

26,8

26,6

27,7

23,9

21,8

22,3

20,3

17,9

15,5

15,0

11,5

11,5

12,1

11,7

9,4

25 - 29

19,4

27,7

32,8

35,2

40,9

46,7

54,7

60,1

48,7

46,3

41,9

43,7

37,9

33,7

31,6

27,5

23,8

25,0

21,4

14,1

30 - 39

14,6

20,8

24,9

28,8

33,7

43,4

49,1

55,5

48,7

44,7

44,4

50,3

48,5

41,6

42,0

38,6

32,5

34,2

29,8

20,1

40 - 49

8,8

11,4

13,5

15,7

19,1

23,1

26,9

28,7

26,2

26,8

28,5

32,2

32,6

32,9

34,1

32,8

29,0

30,7

27,0

18,0

50 - 59

3,9

5,7

7,5

7,3

10,6

12,5

13,4

15,4

13,4

15,0

15,9

15,7

18,0

18,0

20,4

17,1

18,1

18,8

18,0

13,6

60 - 69

1,9

2,7

2,7

4,1

5,5

4,7

6,3

6,7

6,4

7,9

6,7

6,7

8,4

7,4

6,9

8,6

8,3

8,1

9,2

6,5

70 anos e mais

0,6

0,4

0,7

1,1

2,1

0,9

1,7

1,3

1,2

1,4

1,5

2,4

1,6

2,4

1,6

1,6

2,1

2,1

2,5

1,1

Subtotal

8,2

11,1

12,8

13,7

16,1

19,4

21,9

23,7

20,6

19,9

19,9

21,4

20,6

18,8

19,0

17,3

15,6

16,5

14,9

10,4

Ambos os sexos 0-4

6,6

7,6

8,4

9,5

10,8

11,6

13,3

9,8

9,5

9,7

8,9

7,7

5,9

4,3

3,9

2,6

2,1

2,6

2,5

1,9

5-9

0,7

1,0

1,1

0,9

1,3

1,8

2,3

2,0

2,3

2,7

3,1

3,7

3,8

3,0

2,0

1,7

1,1

0,9

0,4

0,7

10 - 12

0,2

0,4

0,5

0,5

0,7

0,7

1,0

1,0

0,6

0,7

1,2

1,0

1,0

1,5

1,3

1,1

1,1

0,9

1,1

0,7

13 - 14

1,5

1,0

1,0

0,5

0,8

1,2

0,7

0,9

1,2

0,7

1,1

1,0

0,8

1,2

1,0

1,2

1,0

2,3

0,7

1,0

15 - 19

10,0

8,2

7,4

5,9

5,5

5,0

4,3

5,2

4,1

3,9

3,6

4,1

4,0

3,1

3,3

3,4

3,8

4,7

4,1

2,5

20 - 24

38,4

40,9

42,2

34,8

32,5

29,6

29,9

29,3

24,8

22,7

20,8

20,4

18,5

15,7

15,9

14,3

14,2

15,3

16,0

14,6

25 - 29

53,7

69,2

75,2

74,7

79,8

79,3

78,8

78,1

65,0

57,9

50,8

49,9

43,4

38,9

36,2

34,8

32,6

33,2

33,4

25,4

30 - 39

49,6

61,2

66,0

72,7

74,3

84,9

88,1

91,9

79,6

73,6

68,9

74,0

68,7

59,1

57,7

53,1

48,0

47,6

44,5

31,7

40 - 49

28,9

35,4

36,3

38,3

42,4

46,2

47,4

50,8

44,9

44,3

45,3

48,8

50,4

47,3

49,0

47,0

43,8

45,1

40,9

30,7

50 - 59

13,6

14,9

17,0

16,4

18,8

19,8

21,1

24,2

22,1

23,5

22,8

25,0

25,5

24,7

26,7

24,1

24,5

25,7

23,8

19,2

60 - 69

6,5

7,0

6,8

8,3

10,4

8,5

9,7

10,9

10,7

11,2

10,4

10,7

11,4

10,2

9,0

11,4

10,7

10,8

12,5

8,6

70 anos e mais

1,6

2,3

2,2

2,6

3,7

2,1

2,6

2,9

2,9

2,1

3,3

3,5

3,3

3,5

2,6

2,7

3,6

3,7

3,2

2,2

22,6

27,0

28,8

29,3

30,9

32,7

33,8

34,8

30,3

28,6

27,3

28,8

27,5

24,7

24,6

23,2

21,9

22,5

21,4

16,2

Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: *Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal

12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Raça/cor

respondeu a 59,4% dos casos, a preta 10,4%, a parda 23,5%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%. A proporção de casos de aids de raça/cor preta junto a parda, apresentou aumento, especialmente, entre as mulheres de cor de pele preta/parda, de 33,1% em 2004 para 43,3% em 2011. Entre os homens pretos/pardos este aumento foi de 28,8% para 35,4%, nos mesmos anos específicos (Tabela 6).

Em 2000 a variável raça/cor foi inserida na ficha de notificação epidemiológica de aids (FIE). A melhora na qualidade de preenchimento das FIE ocorreu a partir de 2004 e, em 2010, apenas 4,7% das notificações não apresentaram esta informação (Tabela 6). Dos 45.442 casos notificados neste período, a cor de pele branca cor-

Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2011* Raça/Cor Branca

Ano de Diagnóstico N

Preta (%)

N

Parda (%)

N

Amarela (%)

N

Indigena

(%)

N

Total

Ign/Branco

(%)

N

(%)

N

(%)

Masculino 2004

2.959

61,9

480

10,0

897

18,8

28

0,6

3

0,1

410

8,6

4.777

100,0

2005

2.799

62,8

395

8,9

895

20,1

31

0,7

3

0,1

331

7,4

4.454

100,0

2006

2.777

64,0

403

9,3

867

20,0

22

0,5

5

0,1

263

6,1

4.337

100,0

2007

2.397

60,1

413

10,4

938

23,5

32

0,8

5

0,1

202

5,1

3.987

100,0

2008

2.349

60,7

391

10,1

940

24,3

22

0,6

1

0,0

167

4,3

3.870

100,0

2009

2.217

59,6

345

9,3

966

26,0

19

0,5

7

0,2

168

4,5

3.722

100,0

2010

2.004

59,1

321

9,5

868

25,6

26

0,8

5

0,1

164

4,8

3.388

100,0

2011

650

61,3

101

9,5

275

25,9

6

0,6

1

0,1

28

2,6

1.061

100,0

18.152

61,3

2.849

9,6

6.646

22,5

186

0,6

30

0,1

1.733

5,9

29.596

100,0

2004

1.593

57,4

329

11,9

589

21,2

15

0,5

-

-

249

9,0

2.775

100,0

2005

1.482

55,4

333

12,5

617

23,1

16

0,6

3

0,1

223

8,3

2.674

100,0

2006

1.393

58,3

249

10,4

563

23,6

10

0,4

3

0,1

171

7,2

2.389

100,0

2007

1.141

55,9

256

12,5

546

26,7

8

0,4

1

0,0

90

4,4

2.042

100,0

2008

1.166

54,3

263

12,2

609

28,3

8

0,4

4

0,2

99

4,6

2.149

100,0

2009

1.000

54,5

205

11,2

548

29,8

9

0,5

2

0,1

72

3,9

1.836

100,0

2010

841

54,4

181

11,7

439

28,4

16

1,0

-

-

70

4,5

1.547

100,0

Subtotal Feminino

2011

221

50,9

52

12,0

136

31,3

3

0,7

-

-

22

5,1

434

100,0

8.837

55,8

1.868

11,8

4.047

25,5

85

0,5

13

0,1

996

6,3

15.846

100,0

2004

4.552

60,3

809

10,7

1.486

19,7

43

0,6

3

0,0

659

8,7

7.552

100,0

2005

4.281

60,1

728

10,2

1.512

21,2

47

0,7

6

0,1

554

7,8

7.128

100,0

2006

4.170

62,0

652

9,7

1.430

21,3

32

0,5

8

0,1

434

6,5

6.726

100,0

2007

3.538

58,7

669

11,1

1.484

24,6

40

0,7

6

0,1

292

4,8

6.029

100,0

2008

3.515

58,4

654

10,9

1.549

25,7

30

0,5

5

0,1

266

4,4

6.019

100,0

2009

3.217

57,9

550

9,9

1.514

27,2

28

0,5

9

0,2

240

4,3

5.558

100,0

2010

2.845

57,6

502

10,2

1.307

26,5

42

0,9

5

0,1

234

4,7

4.935

100,0

Subtotal Total

2011

871

58,3

153

10,2

411

27,5

9

0,6

1

0,1

50

3,3

1.495

100,0

Total

26.989

59,4

4.717

10,4

10.693

23,5

271

0,6

43

0,1

2.729

6,0

45.442

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13


Escolaridade Dos 177.667 casos de aids com mais de 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um aumento da proporção com 8 a 11 anos de estudo, passando de 28,1% em 2005 para 39,1% em 2010, e diminuição na proporção de casos de aids com 1 a 3 anos de estudo (de 11,1% em 2005 para 6,5% em 2010). Estas mudanças no grau de escolaridade dos casos assemelham-se a da população geral do Estado. A principal diferença entre os sexos foi expressa naqueles com 12 anos e mais de estudo, pois entre os homens esta medida foi o dobro das mulheres, 13,9% e 5,6%, respectivamente, em 2010. Vale ressaltar o elevado percentual de casos ignorados (17,9%) em 2010, o que pode comprometer a análise desta variável.

Categoria de exposição - Aids em indivíduos com 13 anos ou mais de idade Nesses 30 anos de epidemia de aids no estado de São Paulo, dos 179.962 casos de aids com 13 anos de idade ou mais notificados no sistema de vigilância epidemiológica (SVE), 42,0% apresentaram categoria de exposição heterossexual, 20% foram os de homens que fazem sexo com homens (HSH), 21,5% usuários de drogas injetáveis (UDI), 986 casos foram por hemocomponentes contaminados (0,5%), 97 casos por transmissão vertical e 15,9% a informação sobre a forma de transmissão foi ignorada ou sem investigação, infelizmente, indicando falha na qualidade da investigação (Tabela 8). Com o controle sorológico na triagem para doação de sangue e hemoderivados em 1987, os casos com diagnóstico de aids na década de 2000, revelaram durante a investigação, que os doadores encontravam-se em janela imunológica. A identificação e notificação de um caso suspeito de transmissão do HIV por via sanguínea é extremamente importante que seja imediata, para que as ações de vigilância epidemiológica e sanitária possam ser desencadeadas de forma ágil e eficaz. 14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Na investigação de suspeita de transmissão de doenças por transfusão é ideal e necessário que a vigilância epidemiológica e sanitária realizem o trabalho em conjunto. A vigilância epidemiológica realiza a busca ativa, prevenção/controle de doenças e agravos, e a vigilância sanitária realiza a busca de erros ou falhas no processo dos serviços de hemoterapia, ambas contribuem para minimizar o risco de ocorrência de reações adversas à transfusão. O processo de investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue poderá ser desencadeado de várias maneiras, sendo detalhado no Anexo 2. A identificação de outras situações de maior vulnerabilidade para a exposição ao HIV, tais como, usuários de crack, álcool e outras drogas, travestis, transexuais, profissionais do sexo, populações privadas de liberdade, migrantes, moradores de rua, pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, parcerias sexuais de pessoas em situação de risco, dentre outras, são importantes para melhor caracterizar o perfil comportamental e suas tendências. Para tanto, faz-se necessário a melhora nos instrumentos de investigação epidemiológica, como a FIE e a ficha do Sistema de Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (SICTA) que poderiam ser aprimorados.

...notificação de um caso suspeito de transmissão do HIV por via sanguínea é extremamente importante que seja imediata, para que as ações de vigilância epidemiológica e sanitária possam ser desencadeadas de forma ágil e eficaz.


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15

13,9

990

237

71

38

201

De 4 a 7

De 8 a 11

De 12 e mais

Ign/Branco

100,0

22,0

13,1

88.478

15.313

6.341

12.545

25.404

26.357

2.518

23.397

4.030

850

2.827

6.817

7.871

1.002

65.081

11.283

5.491

9.718

18.587

18.486

1.516

N

100,0

17,3

7,2

14,2

28,7

29,8

2,8

100,0

17,2

3,6

12,1

29,1

33,6

4,3

100,0

17,3

8,4

14,9

28,6

28,4

2,3

(%)

90 a 99

44.176

7.902

3.045

9.177

13.792

8.963

1.297

15.859

2.748

711

3.106

5.226

3.448

620

28.317

5.154

2.334

6.071

8.566

5.515

677

N

100,0

17,9

6,9

20,8

31,2

20,3

2,9

100,0

17,3

4,5

19,6

33,0

21,7

3,9

100,0

18,2

8,2

21,4

30,3

19,5

2,4

(%)

2000 a 2004

86

6.926

1.037

692

1.949

2.308

768

172

2.557

383

180

701

890

317

86

4.369

654

512

1.248

1.418

451

N

2005

100,0

15,0

10,0

28,1

33,3

11,1

2,5

100,0

15,0

7,0

27,4

34,8

12,4

3,4

100,0

15,0

11,7

28,6

32,5

10,3

2,0

(%)

83

2006

6.561

1.069

672

1.959

2.079

633

149

2.304

359

128

684

803

264

66

4.257

710

544

1.275

1.276

369

N

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal

8.013

1.765

Ign/Branco

Total

1.047

De 12 e mais

13,2

24,8

1.989

1.061

De 4 a 7

De 8 a 11

25,0

148

2.003

De 1 a 3

1,8

100,0

22,0

4,2

7,8

25,9

36,2

4,0

100,0

22,0

14,2

Nenhuma

Ambos os sexos

915

331

De 1 a 3

Subtotal

37

Nenhuma

Feminino

7.098

1.564

Ign/Branco

Subtotal

1.009

De 12 e mais

De 8 a 11

24,7

1.752

De 4 a 7

23,6

1.672

De 1 a 3

1,6

(%)

111

N

80 a 89

Nenhuma

Masculino

Escolaridade

100,0

16,3

10,2

29,9

31,7

9,6

2,3

100,0

15,6

5,6

29,7

34,9

11,5

2,9

100,0

16,7

12,8

30,0

30,0

8,7

1,9

(%)

39

5.892

1.032

528

2.107

1.676

480

69

1.969

360

105

671

617

186

30

3.923

672

423

1.436

1.059

294

N

2007

Ano de Diagnóstico

100,0

17,5

9,0

35,8

28,4

8,1

1,2

100,0

18,3

5,3

34,1

31,3

9,4

1,5

100,0

17,1

10,8

36,6

27,0

7,5

1,0

(%)

5.854

968

616

2.129

1.565

477

99

2.059

303

116

732

648

204

56

3.795

665

500

1.397

917

273

43

N

17,5

13,2

36,8

24,2

7,2

1,1

(%)

100,0

16,5

10,5

36,4

26,7

8,1

1,7

100,0

14,7

5,6

35,6

31,5

9,9

2,7

100,0

2008

44

5.455

934

585

2.085

1.354

415

82

1.785

299

109

633

527

179

38

3.670

635

476

1.452

827

236

N

2009

45

100,0

17,1

10,7

38,2

24,8

4.844

869

549

1.894

1.134

81 317

1,5

1.495

238

83

572

452

114

36

3.349

631

466

1.322

682

203

N

7,6

100,0

16,8

6,1

35,5

29,5

10,0

2,1

100,0

17,3

13,0

39,6

22,5

6,4

1,2

(%)

2010

100,0

17,9

11,3

39,1

23,4

6,5

1,7

100,0

15,9

5,6

38,3

30,2

7,6

2,4

100,0

18,8

13,9

39,5

20,4

6,1

1,3

(%)

65

15

1.468

248

149

622

323

100

26

424

69

19

161

129

35

11

1.044

179

130

461

194

N

2011

100,0

16,9

10,1

42,4

22,0

6,8

1,8

100,0

16,3

4,5

38,0

30,4

8,3

2,6

100,0

17,1

12,5

44,2

18,6

6,2

1,4

(%)

8.990

8,0 17,5 100,0

14.224 31.137 177.667

29,1 20,0

51.624 35.528

2,6 22,8

4.641 40.513

100,0

4,4 17,0

2.339

52.764

19,3

10.158

100,0

124.903

31,0

17,7

22.147

24,5

9,5

16.346

20,3

25.370 11.885

12.949

28,2

35.278

3,8

22,1

27.564

1.982

2,1

(%)

2.659

N

Total

Tabela 7. Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 - 2011*


Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

HSH** N

Hetero (%)

N

UDI***

(%)

N

Hemof

(%)

N

T.Sangue &

(%)

N

(%)

Ac.Profis

Vertical

N

N

(%)

Total

Invest

(%)

N

(%)

N

(%)

1980

1

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

100,0 -

1982

6

75,0

1

12,5

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

8

100,0

1983

18

69,2

2

7,7

4

15,4

-

-

-

-

-

-

-

-

2

7,7

26

100,0

1984

61

71,8

5

5,9

11

12,9

1

1,2

-

-

-

-

-

-

7

8,2

85

100,0

1985

245

73,1

21

6,3

31

9,3

5

1,5

1

0,3

-

-

-

-

32

9,6

335

100,0

1986

410

68,4

47

7,8

90

15,0

11

1,8

6

1,0

-

-

-

-

35

5,8

599

100,0

1987

758

51,3

161

10,9

399

27,0

21

1,4

14

0,9

-

-

-

-

126

8,5

1.479

100,0

1988

1.038

42,5

321

13,2

806

33,0

36

1,5

27

1,1

-

-

-

-

212

8,7

2.440

100,0

1989

1.208

36,3

515

15,5

1.280

38,5

25

0,8

32

1,0

-

-

-

-

267

8,0

3.327

100,0

1990

1.461

29,9

794

16,3

2.039

41,8

36

0,7

45

0,9

-

-

-

-

506

10,4

4.881

100,0

1991

1.687

26,2

1.266

19,6

2.742

42,5

39

0,6

68

1,1

-

-

-

-

649

10,1

6.451

100,0

1992

1.847

23,3

1.877

23,7

3.184

40,2

28

0,4

88

1,1

-

-

-

-

887

11,2

7.911

100,0

1993

1.628

19,2

2.351

27,8

3.194

37,7

28

0,3

71

0,8

-

-

-

-

1.197

14,1

8.469

100,0

1994

1.605

18,2

2.646

30,0

2.943

33,4

24

0,3

63

0,7

-

-

-

-

1.533

17,4

8.814

100,0

1995

1.558

16,0

3.093

31,7

2.907

29,8

28

0,3

95

1,0

-

-

1

0,0

2.081

21,3

9.763

100,0

1996

1.700

16,1

3.832

36,2

2.849

26,9

26

0,2

64

0,6

1

0,0

-

-

2.105

19,9

10.577

100,0

1997

1.812

16,8

4.600

42,8

2.665

24,8

35

0,3

24

0,2

-

-

2

0,0

1.618

15,0

10.756

100,0

1998

1.939

16,3

5.128

43,2

2.554

21,5

-

-

2

0,0

-

-

2

0,0

2.235

18,8

11.860

100,0 100,0

1999

1.678

16,4

4.770

46,6

1.994

19,5

1

0,0

-

-

-

-

2

0,0

1.799

17,6

10.244

2000

1.560

15,6

4.803

48,1

1.810

18,1

-

-

-

-

-

-

3

0,0

1.818

18,2

9.994

100,0

2001

1.484

15,8

4.740

50,6

1.431

15,3

1

0,0

1

0,0

-

-

5

0,1

1.710

18,2

9.372

100,0

2002

1.548

16,8

4.820

52,4

1.228

13,4

3

0,0

-

-

-

-

6

0,1

1.586

17,3

9.191

100,0

2003

1.441

16,6

4.776

55,1

1.095

12,6

5

0,1

-

-

-

-

8

0,1

1.346

15,5

8.671

100,0

2004

1.310

17,8

4.108

55,8

774

10,5

2

0,0

1

0,0

-

-

9

0,1

1.162

15,8

7.366

100,0

2005

1.241

17,8

3.982

57,0

662

9,5

4

0,1

1

0,0

-

-

5

0,1

1.088

15,6

6.983

100,0

2006

1.340

20,3

3.574

54,0

589

8,9

2

0,0

-

-

-

-

11

0,2

1.097

16,6

6.613

100,0

2007

1.175

19,8

3.316

55,8

419

7,1

4

0,1

-

-

-

-

8

0,1

1.017

17,1

5.939

100,0

2008

1.296

21,8

3.407

57,4

384

6,5

1

0,0

1

0,0

-

-

18

0,3

828

14,0

5.935

100,0

2009

1.325

24,1

3.080

56,0

304

5,5

-

-

-

-

-

-

7

0,1

784

14,3

5.500

100,0

2010

1.234

25,2

2.764

56,5

256

5,2

-

-

-

-

-

-

8

0,2

628

12,8

4.890

100,0

2011

404

27,2

791

53,3

84

5,7

-

-

-

-

-

-

2

0,1

202

13,6

1.483

100,0

Total

36.018

20,0

75.591

42,0

38.729

21,5

366

0,2

604

0,3

1

0,0

97

0,1

28.557

15,9

179.963

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Realizou-se análise da tendência dos casos de aids segundo categoria de exposição através de modelos de regressão polinomial e respeitou-se a significância estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05, isto é, com intervalo de confiança de 95%. 16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Entre os 126.285 casos de aids em homens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no período de 2005 a 2009, para as categorias de exposição: Heterossexual e UDI, porém com diferentes velocidades de queda, 69 casos/ano


e 74 casos/ano, respectivamente, com significância estatística. A categoria HSH apresentou tendência de estabilidade nesse período de 2005 a 2009, sem relevância estatística e, apresentou crescimento no número de casos de7% nesse período. A proporção de homens

heterossexuais reduziu-se em 18% e entre os UDI a redução foi de 52%, no mesmo período. Esta tendência de estabilidade entre os HSH aponta para a maior atenção frente à maior vulnerabilidade desta categoria comparada com as demais (Tabela 9 e Figura 5).

Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

HSH** N

1980

Hetero (%)

N

UDI***

(%)

N

1

100,0

-

-

1982

6

75,0

1

1983

18

72,0

1

1981

Hemof (%)

N

-

-

12,5

1

4,0

T.Sangue&

(%) -

-

12,5

-

4

16,0

-

-

-

N

(%) -

-

-

-

-

-

-

Vertical N

Total

Invest

(%)

N

-

-

-

-

-

(%)

N

(%)

-

-

-

-

-

-

-

8

100,0

-

-

2

8,0

25

100,0

-

-

1

100,0

1984

61

76,3

1

1,3

11

13,8

1

1,3

-

-

-

-

6

7,5

80

100,0

1985

245

74,9

14

4,3

31

9,5

5

1,5

1

0,3

-

-

31

9,5

327

100,0

1986

410

72,1

31

5,4

81

14,2

11

1,9

3

0,5

-

-

33

5,8

569

100,0

1987

758

56,9

107

8,0

320

24,0

21

1,6

8

0,6

-

-

117

8,8

1.331

100,0

1988

1.038

48,9

196

9,2

653

30,8

36

1,7

15

0,7

-

-

184

8,7

2.122

100,0

1989

1.208

42,0

328

11,4

1060

36,9

25

0,9

19

0,7

-

-

233

8,1

2.873

100,0

1990

1.461

35,2

465

11,2

1714

41,3

36

0,9

30

0,7

-

-

440

10,6

4.146

100,0

1991

1.687

31,6

733

13,7

2330

43,6

39

0,7

35

0,7

-

-

522

9,8

5.346

100,0

1992

1.847

29,2

998

15,8

2656

42,0

28

0,4

50

0,8

-

-

749

11,8

6.328

100,0

1993

1.628

24,5

1251

18,9

2698

40,7

28

0,4

38

0,6

-

-

993

15,0

6.636

100,0

1994

1.605

23,6

1358

20,0

2499

36,7

24

0,4

34

0,5

-

-

1281

18,8

6.801

100,0

1995

1.558

21,4

1488

20,5

2501

34,4

28

0,4

54

0,7

-

-

1647

22,6

7.276

100,0

1996

1.700

22,5

1766

23,4

2367

31,4

26

0,3

35

0,5

1

0,0

1649

21,9

7.544

100,0

1997

1.812

24,9

2011

27,6

2225

30,6

35

0,5

10

0,1

1

0,0

1180

16,2

7.274

100,0

1998

1.939

24,8

2175

27,8

2110

27,0

-

-

1

0,0

1

0,0

1587

20,3

7.813

100,0

1999

1.678

24,9

2095

31,1

1653

24,5

1

0,0

-

-

2

0,0

1306

19,4

6.735

100,0

2000

1.560

24,0

2134

32,9

1545

23,8

-

-

-

-

3

0,0

1251

19,3

6.493

100,0

2001

1.484

25,0

2086

35,1

1162

19,6

1

0,0

-

-

3

0,1

1206

20,3

5.942

100,0

2002

1.548

26,4

2208

37,6

1011

17,2

3

0,1

-

-

2

0,0

1093

18,6

5.865

100,0

2003

1.441

26,2

2201

40,1

884

16,1

5

0,1

-

-

3

0,1

957

17,4

5.491

100,0

2004

1.310

27,9

1935

41,2

624

13,3

2

0,0

1

0,0

4

0,1

821

17,5

4.697

100,0

2005

1.241

28,3

1864

42,5

549

12,5

4

0,1

-

-

2

0,0

730

16,6

4.390

100,0

2006

1.340

31,3

1670

39,0

489

11,4

2

0,0

-

-

3

0,1

774

18,1

4.278

100,0

2007

1.175

29,8

1661

42,1

360

9,1

4

0,1

-

-

1

0,0

743

18,8

3.944

100,0

2008

1.296

33,8

1636

42,7

314

8,2

1

0,0

-

-

8

0,2

578

15,1

3.833

100,0

2009

1.325

35,9

1537

41,6

263

7,1

-

-

-

-

6

0,2

563

15,2

3.694

100,0

2010

1.234

36,6

1445

42,9

215

6,4

-

-

-

-

3

0,1

473

14,0

3.370

100,0

2011

404

38,4

411

39,0

74

7,0

-

-

-

-

1

0,1

163

15,5

1.053

100,0

Total

36.018

28,5

35.807

28,4

32.404

25,7

366

0,3

334

0,3

44

0,0

21.312

16,9

126.285

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17


Figura 5. Tendência dos casos de aids em adultos do sexo masculino segundo categoria de exposição, estado de São Paulo, 2005 a 2009* HSH** Linear (HSH**)

2.000

Hetero Linear (Hetero)

UDI*** Linear (UDI***) y = -69x + 1880 r 2 = 0,84; p = 0,023

1.800 1.600 1.400

Nº de casos

1.200

y = 12x + 1238,2 r 2 = 0,08; p = 0,327

1.000 800 600 400 200

y = -74x + 619,1 R 2 = 0,97; p < 0,001

0 2005

2006

2007

2008

2009

Ano de diagnós co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis

Figura 6. Tendência dos casos de aids em adultos do sexo feminino segundo categoria de exposição, estado de São Paulo, 2005 a 2009* Hetero Linear (Hetero)

UDI** Linear (UDI**)

2500

2000

Nº de casos

1500

y = -128x + 2183,1 r 2 = 0,82; p =0,035 1000

500

y = -17x + 128,8 r 2 = 0,90; p < 0,001 0 2005

2006

2007 Ano de Diagnós co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis

18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2008

2009


Em relação ao sexo feminino (n= 53.678 casos), 74,1% eram heterossexuais e 11,8% UDI. No período de 2005 a 2009, a tendência também se apresentou decrescente, com uma velocidade de queda de 128 casos/ano e 17 casos/ ano para heterossexual e UDI, respectivamente, com significância estatística. Chamou a atenção

que na análise da tendência entre os heterossexuais, a velocidade de queda dos casos entre as mulheres foi, aproximadamente, 2 vezes maior que a dos homens (Tabela 10 e Figura 6). A proporção de mulheres heterossexuais reduziu-se em 31% e entre as UDI a redução foi de 59%, em 2006 e 2010.

Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1983 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Hetero N

1983

UDI**

(%) 1

100,0

N

T.Sangue & (%)

-

N -

Ac.Profis

(%) -

N -

Vertical

(%) -

N -

(%) -

Total

Invest N -

(%) -

N -

(%) 1

100,0

1984

4

80,0

-

-

-

-

-

-

-

-

1

20,0

5

100,0

1985

7

87,5

-

-

-

-

-

-

-

-

1

12,5

8

100,0

1986

16

53,3

9

30,0

3

10,0

-

-

-

-

2

6,7

30

100,0

1987

54

36,5

79

53,4

6

4,1

-

-

-

-

9

6,1

148

100,0

1988

125

39,3

153

48,1

12

3,8

-

-

-

-

28

8,8

318

100,0

1989

187

41,2

220

48,5

13

2,9

-

-

-

-

34

7,5

454

100,0

1990

329

44,8

325

44,2

15

2,0

-

-

-

-

66

9,0

735

100,0

1991

533

48,2

412

37,3

33

3,0

-

-

-

-

127

11,5

1.105

100,0

1992

879

55,5

528

33,4

38

2,4

-

-

-

-

138

8,7

1.583

100,0

1993

1100

60,0

496

27,1

33

1,8

-

-

-

-

204

11,1

1.833

100,0

1994

1288

64,0

444

22,1

29

1,4

-

-

-

-

252

12,5

2.013

100,0

1995

1605

64,5

406

16,3

41

1,6

-

-

1

0,0

434

17,5

2.487

100,0

1996

2066

68,1

482

15,9

29

1,0

1

0,0

-

-

455

15,0

3.033

100,0

1997

2589

74,4

440

12,6

14

0,4

-

-

1

0,0

438

12,6

3.482

100,0

1998

2953

73,0

444

11,0

1

0,0

-

-

1

0,0

648

16,0

4.047

100,0

1999

2675

76,2

341

9,7

-

-

-

-

-

-

493

14,0

3.509

100,0 100,0

2000

2669

76,2

265

7,6

-

-

-

-

-

-

567

16,2

3.501

2001

2654

77,4

269

7,8

1

0,0

-

-

2

0,1

504

14,7

3.430

100,0

2002

2612

78,5

217

6,5

-

-

-

-

4

0,1

493

14,8

3.326

100,0

2003

2575

81,0

211

6,6

-

-

-

-

5

0,2

389

12,2

3.180

100,0

2004

2173

81,4

150

5,6

-

-

-

-

5

0,2

341

12,8

2.669

100,0

2005

2118

81,7

113

4,4

1

0,0

-

-

3

0,1

358

13,8

2.593

100,0

2006

1904

81,5

100

4,3

-

-

-

-

8

0,3

323

13,8

2.335

100,0

2007

1655

83,0

59

3,0

-

-

-

-

7

0,4

274

13,7

1.995

100,0

2008

1771

84,3

70

3,3

1

0,0

-

-

10

0,5

250

11,9

2.102

100,0

2009

1543

85,4

41

2,3

-

-

1

0,1

221

12,2

1.806

100,0

2010

1319

86,8

41

2,7

-

-

5

0,3

155

10,2

1.520

100,0

2011

380

88,4

10

2,3

-

-

Total

39.784

74,1

6.325

11,8

270

0,5

1

0,0

1

0,2

39

9,1

430

100,0

54

0,1

7.244

13,5

53.678

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19


tanto, a estimativa de 102.428 pessoas vivendo com aids em 2011. (Tabela 11 e Figura 7). O impacto da introdução dos antirretrovirais tem aumentado sobremaneira a prevalência de pessoais vivendo com aids levando a um novo desafio, que merece políticas públicas específicas. A exemplo do grupo de adolescentes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical. Este grupo necessita de cuidados especiais e muito distintos daqueles até aqui oferecidos pelos serviços de saúde voltados para essa faixa etária. Com o aumento da sobrevida, a aids adquiriu características de doença crônica que necessita de acompanhamento clínico-laboratorial e tratamento contínuo e aprimorado.

Uma limitação desta análise de tendência é que não foram incluídos 4.353 casos de aids em adultos provenientes das bases Seade e DN (SISCEL/SICLOM), porque não existe a informação de categoria de exposição nestes sistemas. Portanto, as tendências poderão sofrer alterações na medida em que estes casos forem investigados e notificados no SINAN.

Prevalência de casos de aids Estimou-se o número de pessoas vivendo com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo número de óbitos do ano respectivo, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, por-

Figura 7. Casos novos de aids, óbitos por ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Figura 8 - Casos novos de aids, óbitos reportados ao ano de ocorrência e es ma va do número de pessoas vivendo com aids, Estado de Säo Paulo, 1984 a 2011(*) Casos de Aids

Óbitos segundo ano de ocorrência

Nº pessoas vivendo com aids

14.000

120000

102.428 pessoas vivendo com aids 12.000

100000

Nº de casos

80000 8.000 60000 6.000 40000 4.000 20000

2.000

0

19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11

0

Ano

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal

20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Es ma va de Prevalência

10.000


Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Ano de Diagnóstico

óbitos BIPAIDS reportados ao ano de diagnóstico

Casos de Aids N

1980

N 1

% (TL) 1

nº pessoas vivendo com aids

óbitos segundo ano de ocorrência N 100,0

TM -

N -

1

1981

-

-

-

1

0,00

-

1982

8

8

100,0

2

0,01

6

1983

26

24

92,3

14

0,05

18

1984

86

74

86,0

49

0,18

55

1985

350

293

83,7

179

0,65

226

1986

628

521

83,0

319

1,13

535

1987

1.578

1370

86,8

793

2,74

1.320

1988

2.637

2339

88,7

1511

5,12

2.446

1989

3.551

3176

89,4

2387

7,92

3.610

1990

5.358

4710

87,9

3657

11,88

5.311

1991

7.119

6339

89,0

4845

15,41

7.585

1992

8.661

7559

87,3

5573

17,40

10.673

1993

9.383

8127

86,6

6948

21,29

13.108

1994

9.754

8211

84,2

7675

23,09

15.187

1995

10.446

8380

80,2

8366

24,72

17.267

1996

11.277

7848

69,6

7886

22,89

20.658

1997

11.838

7197

60,8

6050

17,25

26.446

1998

12.413

6517

52,5

5126

14,36

33.733

1999

11.015

5521

50,1

4847

13,34

39.901

2000

10.589

5029

47,5

4794

12,97

45.696

2001

10.226

4278

41,8

4535

12,11

51.387

2002

10.925

3928

36,0

4332

11,43

57.980

2003

10.539

3336

31,7

4270

11,14

64.249

2004

9.573

2811

29,4

3954

10,20

69.868

2005

9.634

2482

25,8

3951

10,08

75.551

2006

9.199

2328

25,3

4058

10,24

80.692

2007

8.756

2228

25,4

4096

10,23

85.352

2008

9.111

2412

26,5

4112

10,17

90.351

2009

8.754

2016

23,0

4037

9,89

95.068

2010

6.689

852

12,7

1307

3,17

100.450

1,08

102.428

2011 TOTAL

2.427

208

8,6

449

212.551

110.123

51,8

110.123

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids)

- Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade Notas: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade. ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21


Adultos com aids nas regionais e municípios No período de 1980 a 2011 o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concentrou 39,5% dos casos de aids residentes no Estado, seguido dos GVE de Campinas com 7,2%, Santos com 6,7% e Santo André com 5,5%. A regional que apresentou o menor número de casos registrados foi Itapeva com 436, cerca de 0,2% do total (Tabela 12). As GVE com maiores TI em 2009 foram as de Santos, 35,1, Caraguatatuba, 30,5, Capital, 28,5 , Ribeirão Preto, 25,9 e Barretos com 24,7 casos por 100.000 habitantes-ano. As menores taxas de incidência foram de Itapeva, 6,7, Presidente Venceslau, 10,1, Assis, 10,6 e São João da Boa Vista 11,2 casos por 100.000 habitantes-ano (Tabela 13). Nos anos de 2000 e 2009 observou-se no estado de São Paulo uma queda de 26% na TI de aids (de 28,8 para 21,4 casos por 100.000 habitantes-ano). No mesmo período, observou-se que em 13 GVE a proporção de redução foi maior do que no Estado, sendo as regiões de Araçatuba (45%), São José dos Campos, Taubaté e Araraquara as que mais contribuíram para esta queda (42%). Em contrapartida apresentaram aumento na TI as GVE de Presidente Venceslau (12%), Botucatu e Jales (16%) e Franco da Rocha (33%), respectivamente (Tabela 13). A análise dos casos de aids notificados entre 2004 e 2010 segundo cor da pele mostrou

22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

proporção de ignorados abaixo de 10%, exceto para os GVE de Santos (19%), Registro (13,2%), Franco da Rocha (10,9%) (Tabela 14). As maiores proporções de casos de cor de pele preta foram observadas nos GVE de Franca (15,3%), Piracicaba (12,7%), Marília e Capital (12,2%) e Ribeirão Preto (11,7%); de cor parda em Presidente Venceslau (37,9%), Caraguatatuba (30,1%), Osasco (28,6%), Franco da Rocha (28,3%) e Araçatuba (27,7%). Para estas comparações foram utilizadas medidas de proporção, que expressam a magnitude dos casos, não permitindo avaliação de risco ou associação da variável cor da pele com a doença (Tabela 14). O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campinas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guarulhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 15). Dos 645 municípios do Estado, em 15 deles não foram registrados casos de aids nos 30 anos de epidemia. O município de Santos apresentou a maior TI em 2009, 59,3 casos por 100.000 habitantes-ano, seguido de Ituverava (54,5), Barretos (47,7), São Sebastião (40,2) e Capivari (39,8). O município de São Paulo ficou na 27ª posição, com TI de 23,4 casos por 100.000 habitantes-ano. Dentre os municípios prioritários, com menos de 70 casos ao longo da epidemia, São José do Rio Pardo apresentou a menor taxa, que foi de 1,9 casos por 100.000 habitantes-ano (Tabela 15).


Tabela 12 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Ano de Diagnóstico GVE de Residência

80 a 89 N

90 a 99

2000

2001

N

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Total

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

%

40.497

3.670

3.658

3.871

3.861

3.355

3.533

3.333

3.124

3.224

3.180

2.626

883

83.921

39,5

GVE 7 Santo André

384

5.507

559

563

634

582

620

534

495

414

510

420

321

134

11.677

5,5

GVE 8 Mogi das Cruzes

211

3.422

460

381

480

498

518

460

459

454

442

386

236

112

8.519

4,0

GVE 9 Franco da Rocha

47

736

54

78

97

88

115

100

108

109

81

86

64

29

1.792

0,8

GVE 10 Osasco

N

2003

5.106

GVE 1 Capital

N

2002

N

291

4.133

521

514

585

549

504

489

481

450

380

407

374

116

9.794

4,6

GVE 11 Araçatuba

48

1.117

186

151

162

135

142

140

128

154

191

112

78

32

2.776

1,3

GVE 12 Araraquara

73

1.845

236

263

234

205

184

176

174

181

164

152

121

57

4.065

1,9

GVE 13 Assis

42

519

60

70

77

92

79

91

66

61

69

48

34

10

1.318

0,6

GVE 14 Barretos

43

1.190

121

128

119

106

98

85

106

120

127

101

97

39

2.480

1,2

GVE 15 Bauru

67

1.902

210

193

273

226

189

235

202

161

186

189

141

47

4.221

2,0

GVE 16 Botucatu

44

440

60

77

73

79

89

79

70

66

62

77

89

43

1.348

0,6

GVE 17 Campinas

373

6.040

820

829

867

945

779

718

847

678

773

847

561

212

15.289

7,2

GVE 18 Franca

50

922

89

109

107

80

58

71

147

95

96

93

70

24

2.011

0,9

GVE 19 Marília

52

798

104

93

139

101

106

101

84

80

92

84

62

19

1.915

0,9

GVE 20 Piracicaba

102

2.447

349

314

394

347

265

303

281

318

283

273

171

52

5.899

2,8

GVE 21 Presidente Prudente

45

611

80

93

109

94

92

90

79

82

121

77

73

30

1.676

0,8

GVE 22 Presidente Venceslau

13

160

26

34

43

33

37

33

42

43

49

30

46

13

602

0,3

GVE 23 Registro

12

258

35

35

26

47

52

50

38

37

40

32

32

13

707

0,3

GVE 24 Ribeirão Preto

304

4.181

489

459

415

351

338

304

337

355

341

332

235

90

8.531

4,0

GVE 25 Santos

894

7.283

655

581

594

543

522

541

411

561

539

577

355

143

14.199

6,7

GVE 26 São João da Boa Vista

34

832

133

135

147

159

109

116

100

118

132

86

82

23

2.206

1,0

GVE 27 São José dos Campos

116

2.567

327

294

337

242

257

276

237

200

203

214

160

45

5.475

2,6

12

509

97

104

74

92

76

97

64

57

85

84

45

22

1.418

0,7

216

3.710

407

333

351

361

332

283

283

315

338

270

221

81

7.501

3,5

10

167

32

44

24

25

37

32

34

26

23

38

27

10

529

0,2

171

3.150

440

378

344

355

313

442

328

245

300

306

232

98

7.102

3,3

GVE 32 Itapeva

4

152

24

17

18

28

29

40

22

15

27

22

18

11

427

0,2

GVE 33 Taubaté

100

2.149

339

287

321

304

260

202

232

224

214

215

117

39

5.003

2,4

1

20

6

11

10

11

18

13

11

13

19

16

1

-

150

0,1

8.865

97.264

10.589

10.226

10.925

10.539

9.573

9.634

9.199

8.756

9.111

8.754

6.689

2.427

212.551

100,0

GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

Não classificados Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23


24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST N

236

GVE 12 Araraquara

327

GVE 27 São José dos Campos

GVE 33 Taubaté

10.589

10.226

11

287

17

378

44

333

104

294

135

581

459

35

34

93

314

93

109

829

77

193

128

70

263

151

514

78

381

563

10.925

10

321

18

344

24

351

74

337

147

594

415

26

43

109

394

139

107

867

73

273

119

77

234

162

585

97

480

634

3.871

N

2002

10.539

11

304

28

355

25

361

92

242

159

543

351

47

33

94

347

101

80

945

79

226

106

92

205

135

549

88

498

582

3.861

N

2003 N

9.573

18

260

29

313

37

332

76

257

109

522

338

52

37

92

265

106

58

779

89

189

98

79

184

142

504

115

518

620

3.355

9.634

13

202

40

442

32

283

97

276

116

541

304

50

33

90

303

101

71

718

79

235

85

91

176

140

489

100

460

534

3.533

N

2005

9.199

11

232

22

328

34

283

64

237

100

411

337

38

42

79

281

84

147

847

70

202

106

66

174

128

481

108

459

495

3.333

N

2006

Ano de Diagnóstico 2004

8.756

13

224

15

245

26

315

57

200

118

561

355

37

43

82

318

80

95

678

66

161

120

61

181

154

450

109

454

414

3.124

N

2007

9.111

19

214

27

300

23

338

85

203

132

539

341

40

49

121

283

92

96

773

62

186

127

69

164

191

380

81

442

510

3.224

N

2008

8.754

16

215

22

306

38

270

84

214

86

577

332

32

30

77

273

84

93

847

77

189

101

48

152

112

407

86

386

420

3.180

N

2009

6.689

1

117

18

232

27

221

45

160

82

355

235

32

46

73

171

62

70

561

89

141

97

34

121

78

374

64

236

321

2.626

N

2010

28,6

37,1

7,4

26,9

12,9

37,7

43,3

38,4

18,3

44,4

44,2

13,0

9,0

20,4

28,0

17,8

15,1

24,2

12,1

21,7

31,2

14,2

27,8

28,3

22,1

12,8

20,0

23,8

35,2

TI

2000

27,3

31,0

5,2

22,7

17,6

30,4

45,2

34,0

18,4

38,9

40,7

12,9

11,7

23,4

24,8

15,8

18,3

24,0

15,3

19,7

32,8

16,4

30,6

22,8

21,5

18,0

16,3

23,7

34,8

TI

2001

28,8

34,3

5,5

20,3

9,6

31,7

31,4

38,4

19,9

39,2

36,2

9,6

14,7

27,2

30,7

23,5

17,8

24,7

14,3

27,6

30,3

17,9

26,9

24,2

24,1

22,0

20,2

26,4

36,5

TI

2002

27,5

32,2

8,5

20,6

9,9

32,2

38,1

27,2

21,4

35,4

30,1

17,2

11,2

23,3

26,7

17,0

13,2

26,4

15,3

22,6

26,8

21,2

23,3

20,0

22,3

19,5

20,6

24,1

36,1

TI

2003 TI

24,7

27,3

8,8

17,9

14,7

29,2

30,7

28,5

14,6

33,6

28,5

19,0

12,6

22,6

20,2

17,7

9,4

21,4

17,0

18,7

24,6

18,1

20,7

20,8

20,2

24,9

21,1

25,4

31,1

24,6

21,0

12,2

24,8

12,6

24,6

38,3

30,2

15,4

34,4

25,2

18,3

11,2

22,0

22,8

16,8

11,4

19,4

15,0

23,0

21,2

20,7

19,6

20,3

19,3

21,2

18,5

21,7

32,5

TI

2005

23,2

23,9

6,7

18,1

13,4

24,4

24,7

25,6

13,2

25,8

27,5

13,9

14,2

19,2

20,8

13,9

23,4

22,5

13,1

19,6

26,3

14,9

19,2

18,4

18,8

22,5

18,2

20,0

30,5

TI

2006

Taxa de Incidência 2004

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/10 (SINAN) e 31/12/08 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Total

6

24 339

GVE 32 Itapeva

Ignorado

440

32

407

GVE 31 Sorocaba

GVE 30 Jales

GVE 29 São José do Rio Preto

97

133

GVE 26 São João da Boa Vista

GVE 28 Caraguatatuba

655

GVE 25 Santos

35 489

GVE 23 Registro

GVE 24 Ribeirão Preto

26

GVE 22 Presidente Venceslau

349

GVE 20 Piracicaba 80

104

GVE 19 Marília

GVE 21 Presidente Prudente

89

820

GVE 17 Campinas

GVE 18 Franca

60

210

GVE 15 Bauru

GVE 16 Botucatu

121

GVE 14 Barretos

60

186

GVE 13 Assis

521

54

GVE 9 Franco da Rocha

GVE 11 Araçatuba

460

GVE 10 Osasco

559

GVE 8 Mogi das Cruzes

3.658

N

3.670

2001

2000

GVE 7 Santo André

GVE 1 Capital

GVE de Residência

21,9

22,8

4,6

13,4

10,2

26,8

21,5

21,3

15,5

34,9

28,6

13,5

14,5

19,8

23,3

13,2

15,0

17,7

12,2

15,5

29,6

13,7

19,7

22,0

17,3

22,3

17,7

16,6

28,3

TI

2007

22,5

21,6

8,2

16,1

9,0

28,5

31,5

21,4

17,2

33,1

27,0

14,6

16,5

29,0

20,5

15,1

15,0

19,8

11,4

17,7

31,2

15,4

17,7

27,0

14,5

16,3

17,0

20,3

29,1

TI

2008

21,4

21,5

6,7

16,2

14,9

22,5

30,5

22,2

11,2

35,1

25,9

11,7

10,1

18,3

19,6

13,7

14,4

21,4

14,0

17,9

24,7

10,6

16,2

15,7

15,3

16,9

14,7

16,6

28,5

TI

2009

16,2

11,6

5,5

12,1

10,6

18,2

16,0

16,4

10,6

21,4

18,1

11,7

15,4

17,3

12,1

10,1

10,8

13,9

16,0

13,2

23,6

7,5

12,8

10,9

13,9

12,4

8,9

12,6

23,4

TI

2010

Tabela 13. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010*


Tabela 14. Casos notificados de aids, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2011* Raça/cor Branca

GVE Residência N GVE 1 Capital GVE 7 Santo André GVE 8 Mogi das Cruzes GVE 9 Franco da Rocha

Preta

(%)

N

Parda

Amarela

Indigena

Ign/Branco

N

N

(%)

(%)

(%)

Total

(%)

N

(%)

N

10.059

55,4

2.208

12,2

4.794

26,4

144

0,8

22

0,1

917

5,1

18.144

N

100,0

(%)

1.338

58,6

221

9,7

529

23,2

18

0,8

4

0,2

173

7,6

2.283

100,0

970

55,5

172

9,8

478

27,3

8

0,5

2

0,1

118

6,8

1.748

100,0

221

49,2

50

11,1

127

28,3

2

0,4

-

-

49

10,9

449

100,0

1.084

52,8

195

9,5

587

28,6

10

0,5

-

-

177

8,6

2.053

100,0

GVE 11 Araçatuba

463

60,7

72

9,4

211

27,7

6

0,8

-

-

11

1,4

763

100,0

GVE 12 Araraquara

705

72,0

75

7,7

163

16,6

2

0,2

4

0,4

30

3,1

979

100,0

GVE 13 Assis

180

70,0

17

6,6

54

21,0

4

1,6

-

-

2

0,8

257

100,0

GVE 14 Barretos

337

60,6

60

10,8

140

25,2

4

0,7

-

-

15

2,7

556

100,0

GVE 15 Bauru

535

63,8

85

10,1

201

24,0

5

0,6

2

0,2

11

1,3

839

100,0

GVE 16 Botucatu

326

76,2

43

10,0

56

13,1

2

0,5

-

-

1

0,2

428

100,0

GVE 17 Campinas

2.556

63,9

347

8,7

767

19,2

15

0,4

-

-

315

7,9

4.000

100,0

GVE 18 Franca

220

55,3

61

15,3

80

20,1

2

0,5

-

-

35

8,8

398

100,0

GVE 19 Marília

227

59,0

47

12,2

98

25,5

3

0,8

-

-

10

2,6

385

100,0

GVE 20 Piracicaba

820

67,9

154

12,7

213

17,6

1

0,1

-

-

20

1,7

1.208

100,0

GVE 21 Presidente Prudente

334

65,5

35

6,9

135

26,5

4

0,8

1

0,2

1

0,2

510

100,0

GVE 22 Presidente Venceslau

110

54,2

9

4,4

77

37,9

1

0,5

-

-

6

3,0

203

100,0

GVE 23 Registro

134

58,8

12

5,3

51

22,4

-

-

1

0,4

30

13,2

228

100,0

GVE 24 Ribeirão Preto

1.085

61,4

206

11,7

291

16,5

7

0,4

2

0,1

175

9,9

1.766

100,0

GVE 25 Santos

1.150

46,3

232

9,3

615

24,8

14

0,6

1

0,0

471

19,0

2.483

100,0

GVE 26 São João da Boa Vista

411

75,4

43

7,9

84

15,4

1

0,2

-

-

6

1,1

545

100,0

GVE 27 São José dos Campos

812

73,6

77

7,0

176

15,9

4

0,4

-

-

35

3,2

1.104

100,0

GVE 28 Caraguatatuba

218

61,4

19

5,4

107

30,1

-

-

-

-

11

3,1

355

100,0

1.050

72,3

106

7,3

265

18,2

4

0,3

1

0,1

27

1,9

1.453

100,0

108

77,1

3

2,1

27

19,3

1

0,7

-

-

1

0,7

140

100,0

GVE 10 Osasco

GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

849

71,1

92

7,7

195

16,3

4

0,3

3

0,3

51

4,3

1.194

100,0

GVE 32 Itapeva

100

84,0

7

5,9

9

7,6

1

0,8

-

-

2

1,7

119

100,0

GVE 33 Taubaté

584

69,1

69

8,2

162

19,2

4

0,5

-

-

26

3,1

845

100,0

3

42,9

-

-

1

14,3

-

-

-

-

3

42,9

7

100,0

26.989

59,4

4.717

10,4

10.693

23,5

271

0,6

43

0,1

2.729

6,0

45.442

100,0

Não classificados Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25


Tabela 15. Casos notificados de aids, taxa de incidência* (TI) em 2009, segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Ano de Diagnóstico Município de Residência

1

80-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Total

2009

N

(%)

TI

Total Estado de São Paulo

8.866

97.264

51.852

9.634

9.198

8.756

9.111

8.754

6.689

2.427

212.551

100,0

21,4

355030 São Paulo

5.106

40.496

18.415

3.533

3.333

3.124

3.224

3.180

2.626

883

83.920

39,5

28,5

2

350950 Campinas

215

2.728

1.650

284

296

276

308

343

218

80

6.398

3,0

32,1

3

354850 Santos

520

3.518

989

220

172

186

202

249

138

55

6.249

2,9

59,3

4

354340 Ribeirão Preto

266

3.112

1.337

182

200

218

224

199

142

48

5.928

2,8

33,5

5

351880 Guarulhos

134

2.002

1.227

244

248

237

243

223

114

53

4.725

2,2

18,5

6

354980 São José do Rio Preto

154

2.299

946

158

145

152

182

150

118

43

4.347

2,0

37,3

7

354780 Santo André

137

2.050

925

174

153

131

161

126

95

31

3.983

1,9

18,7

8

355220 Sorocaba

98

1.745

798

193

128

108

114

113

73

29

3.399

1,6

19,6

9

353440 Osasco

10

354990 São José dos Campos

129

1.604

831

135

134

127

113

133

125

38

3.369

1,6

20,0

80

1.481

904

161

134

140

127

144

105

26

3.302

1,6

23,2

11

354870 São Bernardo do Campo

109

1.317

761

161

151

97

146

113

107

48

3.010

1,4

14,9

166

1.357

540

98

75

117

120

110

97

30

2.710

1,3

33,4

30

1.068

580

100

91

76

90

101

74

29

2.239

1,1

29,6

105

1.011

508

75

54

88

69

66

34

13

2.023

1,0

22,9

12

355100 São Vicente

13

350600 Bauru

14

351870 Guarujá

15

355410 Taubaté

43

932

553

58

82

67

53

65

40

10

1.903

0,9

23,6

16

353870 Piracicaba

31

820

484

98

94

109

86

79

49

23

1.873

0,9

21,9

17

352590 Jundiaí

37

820

488

83

103

53

71

88

48

22

1.813

0,9

24,1

18

352940 Mauá

41

778

470

74

56

55

80

59

42

18

1.673

0,8

14,3

19

351380 Diadema

43

652

449

71

81

78

86

70

39

20

1.589

0,7

18,3

20

350320 Araraquara

28

801

359

53

46

45

46

36

43

22

1.479

0,7

17,5

21

351060 Carapicuíba

42

608

369

67

69

76

47

50

47

20

1.395

0,7

13,6

22

354100 Praia Grande

40

611

355

59

51

81

50

62

35

18

1.362

0,6

24,4

23

351620 Franca

38

655

267

44

89

62

50

44

48

13

1.310

0,6

13,9

24

352440 Jacareí

28

645

294

72

65

47

48

49

37

5

1.290

0,6

23,4

25

352690 Limeira

25

554

349

51

47

31

42

47

32

4

1.182

0,6

17,2

26

354140 Presidente Prudente

36

459

293

64

43

55

78

40

46

21

1.135

0,5

19,4

27

350280 Araçatuba

19

520

281

49

55

58

58

47

23

11

1.121

0,5

26,1

28

350550 Barretos

16

536

259

35

53

52

50

53

43

16

1.113

0,5

47,7

29

354890 São Carlos

24

431

308

43

55

69

47

47

40

14

1.078

0,5

21,5

30

351110 Catanduva

29

543

244

39

32

50

39

34

23

7

1.040

0,5

30,3

31

353060 Mogi das Cruzes

19

395

278

58

52

68

67

40

24

16

1.017

0,5

10,5

32

352900 Marília

23

474

274

47

44

42

37

30

25

7

1.003

0,5

14,0

33

355280 Taboão da Serra

38

443

222

47

52

49

34

41

46

7

979

0,5

17,1

34

354880 São Caetano do Sul

46

499

213

33

31

40

27

34

21

9

953

0,4

22,9

35

354390 Rio Claro

20

391

244

46

57

47

38

40

32

5

920

0,4

21,7

36

351350 Cubatão

33

451

233

34

24

26

31

24

20

11

887

0,4

20,4

37

350570 Barueri

18

304

263

51

52

56

52

45

34

9

884

0,4

19,0

38

352310 Itaquaquecetuba

18

270

272

50

52

47

37

37

41

12

836

0,4

11,7

39

350160 Americana

13

313

231

48

51

36

41

50

34

16

833

0,4

24,1

40

352250 Itapevi

17

304

256

50

47

36

41

39

26

7

823

0,4

19,8

41

350850 Caçapava

7

414

236

37

36

10

22

19

17

12

810

0,4

22,7

42

350610 Bebedouro

19

444

169

16

24

29

37

22

18

7

785

0,4

29,3

43

352390 Itu

10

304

199

29

46

27

53

47

35

13

763

0,4

30,9

44

355240 Sumaré

12

286

190

29

57

39

25

55

25

14

732

0,3

23,3

45

355250 Suzano

11

259

202

37

41

43

39

36

22

10

700

0,3

13,9 Continua

26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência

80-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

Total N

2009

N

N

46

351640 Franco da Rocha

20

300

156

39

47

40

29

16

13

13

673

(%) 0,3

12,4

TI

47

351500 Embu

18

280

196

31

35

27

23

19

21

4

654

0,3

8,0

48

351907 Hortolândia

1

221

219

29

42

34

34

31

28

10

649

0,3

16,5

49

352230 Itapetininga

12

244

173

44

26

18

30

37

17

6

607

0,3

26,0

50

350330 Araras

6

240

199

32

19

50

29

18

11

2

606

0,3

15,4

51

351340 Cruzeiro

52

351630 Francisco Morato

53

351050 Caraguatatuba

7

213

185

27

26

29

32

24

15

4

562

0,3

31,3

17

186

141

39

40

34

21

39

23

6

546

0,3

25,6

3

150

181

35

27

30

37

36

29

16

544

0,3

36,6

54

351840 Guaratinguetá

11

212

160

22

27

25

30

26

14

3

530

0,2

23,4

55

351570 Ferraz de Vasconcelos

13

222

153

32

18

20

27

22

11

4

522

0,2

13,3

56

350760 Bragança Paulista

14

197

145

28

29

21

31

21

26

7

519

0,2

14,5

57

351300 Cotia

10

192

152

33

20

20

15

21

30

11

504

0,2

10,8

58

352430 Jaboticabal

13

228

122

20

19

18

16

24

10

4

474

0,2

33,7

59

355710 Votuporanga

5

232

121

20

12

24

30

10

12

3

469

0,2

12,0

60

353080 Mogi-Mirim

9

178

154

27

22

24

29

14

6

1

464

0,2

16,3

61

353470 Ourinhos

12

162

142

36

23

19

22

21

8

6

451

0,2

20,6

62

350410 Atibaia

17

206

96

25

27

16

14

21

18

9

449

0,2

16,8

63

355370 Taquaritinga

7

235

113

20

12

13

13

17

11

3

444

0,2

31,5

64

355400 Tatuí

12

186

137

22

17

14

15

11

14

8

436

0,2

10,4

65

350400 Assis

12

176

125

26

20

21

25

18

10

2

435

0,2

19,1

66

352260 Itapira

2

193

136

21

14

17

19

14

16

3

435

0,2

20,6

67

355070 São Sebastião

5

192

117

28

19

12

23

29

8

2

435

0,2

40,2

68

353800 Pindamonhangaba

8

150

127

15

25

28

25

30

15

10

433

0,2

20,7 12,9

69

355170 Sertãozinho

4

200

116

15

27

18

17

14

19

3

433

0,2

70

354580 Santa Bárbara d’Oeste

5

111

120

22

26

25

35

39

18

11

412

0,2

21,8

71

352720 Lorena

8

170

108

20

19

23

21

22

10

2

403

0,2

26,8

72

353070 Mogi-Guaçu

73

350750 Botucatu

74

352530 Jaú

6

132

126

22

14

25

26

11

18

6

386

0,2

8,1

22

134

97

15

19

18

14

26

21

18

384

0,2

20,7

9

184

81

20

22

16

16

11

14

3

376

0,2

8,5

75

352050 Indaiatuba

6

114

106

16

14

25

33

32

21

7

374

0,2

16,4

76

352210 Itanhaém

19

128

95

26

13

22

21

27

15

8

374

0,2

31,6

77

350650 Birigui

4

153

122

15

10

18

22

9

14

4

371

0,2

8,4 22,1

78

352670 Leme

3

143

111

17

15

21

22

20

8

7

367

0,2

79

354330 Ribeirão Pires

6

165

108

15

17

13

8

10

14

6

362

0,2

8,9

80

355480 Tremembé

11

194

92

12

10

14

10

10

7

2

362

0,2

24,8

81

353980 Poá

9

156

90

20

15

22

15

7

15

10

359

0,2

6,7

82

355540 Ubatuba

4

141

120

27

14

12

15

14

2

4

353

0,2

18,0

83

353030 Mirassol

4

164

104

14

15

18

11

12

5

4

351

0,2

22,5

84

355650 Várzea Paulista

4

163

96

18

18

11

16

13

9

2

350

0,2

12,3

85

352220 Itapecerica da Serra

6

118

104

18

20

18

21

15

17

5

342

0,2

10,0

86

355700 Votorantim

12

136

83

26

16

9

12

18

15

7

334

0,2

16,7

87

350450 Avaré

14

131

77

23

7

12

17

22

18

4

325

0,2

26,8

88

352710 Lins

6

143

84

15

14

14

20

15

11

2

324

0,2

21,2

89

352340 Itatiba

3

94

112

18

24

11

12

12

10

3

299

0,1

12,1

90

353130 Monte Alto

2

119

85

13

16

22

13

12

12

3

297

0,1

25,9

91

352500 Jandira

5

112

85

20

19

16

11

13

7

3

291

0,1

12,2

92

350190 Amparo

7

87

106

18

12

11

14

15

8

6

284

0,1

23,0

93

353760 Peruíbe

8

90

73

11

9

22

24

19

7

3

266

0,1

32,3

94

350210 Andradina

4

116

77

11

10

13

22

7

3

-

263

0,1

12,7 Continua

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27


Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência

95

353650 Paulínia

80-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

6

86

87

12

17

13

17

12

9

Total N

2

261

2009 (%) 0,1

TI 15,3

96

355060 São Roque

3

101

81

19

10

7

12

6

14

3

256

0,1

7,7

97

353930 Pirassununga

5

105

83

14

4

12

9

15

4

2

253

0,1

21,6

98

354910 São João da Boa Vista

4

61

76

16

16

15

22

21

16

3

250

0,1

25,3

99

352930 Matão

2

91

85

9

16

17

8

12

5

3

248

0,1

15,7

100

350960 Campo Limpo Paulista

4

102

72

12

11

11

9

11

12

3

247

0,1

15,1

101

355620 Valinhos

5

72

79

10

19

8

19

11

16

8

247

0,1

10,6

102

351280 Cosmópolis

4

75

76

6

20

9

18

19

14

2

243

0,1

33,2

103

350250 Aparecida

-

103

72

12

12

6

6

13

4

2

230

0,1

37,2

104

350590 Batatais

3

91

73

10

5

14

9

15

8

2

230

0,1

26,8

105

352850 Mairiporã

2

120

46

8

6

12

11

10

11

4

230

0,1

12,7

106

354520 Salto

4

74

70

12

14

10

10

12

18

5

229

0,1

11,5

107

353050 Mococa

3

116

67

9

7

6

7

4

4

4

227

0,1

6,0

108

351040 Capivari

4

67

62

14

14

14

17

19

10

1

222

0,1

39,8

109

355500 Tupã

8

77

55

9

14

9

13

19

7

5

216

0,1

29,9

110

350970 Campos do Jordão

5

75

72

9

13

6

15

12

5

3

215

0,1

25,3

111

351550 Fernandópolis

3

64

58

13

11

14

6

23

11

4

207

0,1

35,7

112

353010 Mirandópolis

4

90

47

9

11

6

15

9

6

3

200

0,1

33,0

113

353110 Mongaguá

3

72

58

15

7

6

14

10

5

2

192

0,1

22,2

114

350900 Caieiras

6

64

49

9

7

15

16

9

11

2

188

0,1

10,6

115

353890 Pirajuí

2

92

46

10

8

6

4

5

3

1

177

0,1

22,3

116

350390 Arujá

6

59

57

9

14

6

6

8

2

4

171

0,1

10,9

117

352240 Itapeva

2

68

41

13

6

8

9

12

8

3

170

0,1

13,7

118

354730 Santana de Parnaíba

1

47

56

10

15

10

8

12

7

4

170

0,1

11,4

119

352410 Ituverava

2

50

37

7

14

11

16

21

4

3

165

0,1

54,5

120

353730 Penápolis

3

75

37

6

8

9

11

5

5

2

161

0,1

8,6

121

355670 Vinhedo

5

49

43

9

6

16

10

11

9

1

159

0,1

17,8

122

353390 Olímpia

4

58

38

11

6

12

8

5

12

2

156

0,1

10,1

123

350920 Cajamar

2

66

40

5

8

8

4

12

6

4

155

0,1

19,1

124

352680 Lençóis Paulista

2

58

53

16

9

-

5

4

6

-

153

0,1

6,6

125

354070 Porto Ferreira

2

51

49

12

8

6

9

6

3

2

148

0,1

11,8

126

351510 Embu-Guaçu

2

59

46

9

7

2

6

5

2

3

141

0,1

8,0

127

353550 Paraguaçu Paulista

9

66

30

9

6

4

8

3

3

1

139

0,1

7,1

128

350635 Bertioga

-

45

44

3

6

13

8

10

4

3

136

0,1

21,9

129

354130 Presidente Epitácio

1

31

45

12

10

8

8

9

7

3

134

0,1

21,9

130

354150 Presidente Venceslau

5

52

29

6

8

5

9

7

8

5

134

0,1

18,5

131

352510 Jardinópolis

1

58

34

5

7

8

4

8

4

4

133

0,1

21,7

132

352320 Itararé

1

32

50

16

6

5

9

7

5

1

132

0,1

14,6

133

354260 Registro

3

51

36

10

7

1

8

7

5

4

132

0,1

12,9

134

353180 Monte Mor

1

44

39

4

5

7

14

9

4

4

131

0,1

18,9

135

354940 São Joaquim da Barra

3

52

40

1

7

4

5

6

11

2

131

0,1

13,0

136

355150 Serrana

-

55

27

6

6

5

9

11

5

5

129

0,1

28,8

137

352920 Martinópolis

1

20

54

9

10

8

10

5

3

2

122

0,1

20,8

138

353740 Pereira Barreto

1

26

43

4

1

11

16

9

7

3

121

0,1

36,0

139

353780 Piedade

2

51

26

12

8

7

3

5

3

1

118

0,1

9,6

140

353340 Nova Odessa

3

32

31

6

7

7

11

10

4

1

112

0,1

19,9

141

351310 Cravinhos

1

48

31

4

6

5

7

4

4

1

111

0,1

12,7

142

351960 Ibitinga

3

25

39

7

7

8

6

8

5

2

110

0,1

15,3

143

350170 Américo Brasiliense

1

42

36

9

5

4

3

5

2

2

109

0,1

14,8 Continua

28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência

144

352470 Jaguariúna

80-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

1

38

27

5

10

11

7

5

4

Total N -

2009 (%)

108

0,1

TI 11,7

145

355645 Vargem Grande Paulista

1

36

41

7

5

6

2

3

6

1

108

0,1

7,2

146

354410 Rio Grande da Serra

2

46

32

6

6

-

2

8

3

2

107

0,1

18,5

147

355630 Valparaíso

1

20

37

12

5

8

11

3

6

1

104

0,0

13,6

148

350925 Cajati

-

26

32

9

8

6

6

-

10

5

102

0,0

-

149

353670 Pederneiras

1

53

23

5

4

5

5

4

1

1

102

0,0

9,8

150

352570 José Bonifácio

2

46

23

6

5

4

3

9

2

-

100

0,0

27,8

94,6

8.653

93.530

48.503

8.925

8.480

8.117

8.395

8.146

6.178

2.221

201.148

155

Subtotal 351670 Garça

6

47

29

3

-

2

2

3

2

1

95

0,0

7,0

156

352480 Jales

2

29

22

6

9

5

9

8

4

1

95

0,0

17,0

160

354680 Santa Isabel

1

24

26

5

14

5

5

2

4

2

88

0,0

4,0

161

351860 Guariba

-

40

22

5

8

6

1

3

1

1

87

0,0

8,6

165

354660 Santa Fé do Sul

2

32

26

8

4

3

4

3

3

-

85

0,0

10,4

190

354160 Promissão

3

31

14

5

4

2

6

3

-

1

69

0,0

8,5

195

354970 São José do Rio Pardo

1

29

12

6

4

8

3

1

2

1

67

0,0

1,9

210

352640 Laranjal Paulista

-

28

16

1

2

2

1

1

7

1

59

0,0

4,0

214

353620 Pariquera-Açu

1

24

10

3

3

5

5

3

4

-

58

0,0

16,4

Outros municípios prioritários(***) Demais municípios do Estado

16

284

177

42

48

38

36

27

27

8

703

0,3

197

3.450

3.172

667

670

601

680

581

484

198

10.700

5,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos

Mortalidade No período de 1985 a 2010 ocorreram 97.494 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade foram registrados 3.141 óbitos no ano de 2010 e a taxa de mortalidade (TM) passou de 7,9 em 2009 para 7,6 óbitos por 100.000 habitantes-ano em 2010. (Tabela 16). Analisando-se a tendência da mortalidade segundo sexo a partir do ano 2000 até 2010, observou-se queda de 79 óbitos por ano para o sexo masculino, entretanto, para o sexo feminino, a velocidade de queda foi bem menor, expressa por 14 óbitos por ano (Figura 8). Comparando-se os anos de 2006 e 2010 identificam-se quedas de 7,9% dos óbitos (2.268/2.089) para o sexo masculino e de 3,8% (1.134/1.052) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,6 óbitos por 100.000 habitantes-ano. O Quadro 1 aponta a posição da aids entre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por faixa etária (anos) e sexo no estado de

São Paulo, em 1996 e 2010. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, observa-se a mudança da 8ª posição em 1996 para a 17ª posição em 2010 exceto na faixa etária de 35 a 44 anos de idade, onde se manteve como primeira causa. Ressalta-se que a aids continua sendo a primeira causa de óbito na faixa de 35 a 44 anos de idade. No ano de 1996, para as mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos, a aids foi a primeira causa de morte e em 2010 mudou para a 2ª posição. Na faixa de 35 a 44 anos não houve alteração nas posições, mantendo-se na 2ª posição em 1996 e 2010. Na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a 8ª causa de morte e passou para a 6ª causa em 2010. Para o sexo masculino, na faixa etária de 45 a 54 anos a aids era a 7ª causa de morte em 1996 e passou para a 6ª causa em 2010, sendo precedida pelas doenças isquêmicas do coração, doenças do fígado, cerebrovasculares, acidentes de transporte e pneumonia (Quadro 2). Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29


Tabela 16. Óbitos e taxa de mortalidade por aids, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2010 Anos

Óbitos Homens

Razão de Sexo

Mulheres

Total

Taxa de Mortalidade * Homens

Mulheres

Total

1985

69

4

73

17/1

0,5

0,0

0,3

1986

195

5

200

39/1

1,4

0,0

0,7

1987

403

31

434

13/1

2,8

0,2

1,5

1988

933

138

1.071

7/1

6,4

0,9

3,6

1989

1.429

232

1.661

6/1

9,6

1,5

5,5

1990

2.636

462

3.098

6/1

17,3

3,0

10,1

1991

3.496

722

4.218

5/1

22,5

4,5

13,4

1992

4.113

908

5.021

5/1

26,0

5,6

15,7

1993

5.163

1.270

6.433

4/1

32,1

7,7

19,7

1994

5.606

1.485

7.091

4/1

34,2

8,8

21,3

1995

5.850

1.889

7.739

3/1

35,1

11,0

22,9

1996

5.371

1.898

7.269

3/1

31,7

10,8

21,1

1997

3.983

1.553

5.536

3/1

23,1

8,7

15,8

1998

3.255

1.336

4.591

2/1

18,6

7,4

12,9

1999

3.057

1.201

4.258

3/1

17,2

6,5

11,7

2000

2.940

1.241

4.181

2/1

16,2

6,6

11,3

2001

2.752

1.210

3.962

2/1

15,0

6,3

10,6

2002

2.677

1.175

3.852

2/1

14,4

6,1

10,2

2003.

2.511

1.115

3.626

2/1

13,4

5,7

9,5

2004

2.304

1.028

3.332

2/1

12,2

5,2

8,6

2005

2.351

1.134

3.485

2/1

12,3

5,7

8,9

2006

2.268

1.094

3.362

2/1

11,7

5,4

8,5

2007

2.219

1.045

3.264

2/1

11,4

5,1

8,2

2008

2.235

1.131

3.366

2/1

11,3

5,5

8,3

2009

2.128

1.102

3.230

2/1

10,7

5,3

7,9

2010

2.089

1.052

3.141

2/1

10,4

5,0

7,6

Total

72.033

25.461

97.494

3/1

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade Nota: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano

No Quadro 3 é apresentada a mortalidade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano segundo GVE. A maioria deles apresentou redução das TM no período de 2000 a 2010. Ao analisar a mortalidade por aids segundo GVE, observa-se que em nove GVE as TM foram maiores do que no Estado em 2010 (7,6 óbitos por 100.000 habitantes): Santos, Barretos, Taubaté, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto, Capital e Araçatuba. Ressalta-se que no período de 2007 à 2010 a 30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

GVE de São José dos Campos apresentou o maior crescimento na taxa de mortalidade que evoluiu de 7,0 por 100.000 habitantes-ano em 2007 para 10,2 em 2010. A GVE de Jales apresentou a menor TM, 2,7 óbitos por 100.000 habitantes-ano. As demais regiões apresentaram TM inferiores ao Estado. Vale ressaltar que entre esses últimos, as GVE de São João da Boa Vista, Marília, Campinas, Itapeva e Botucatú apresentaram aumento na TM entre 2009 e 2010 (Quadro 3). O número de óbitos acumulado do município de São Paulo foi equivalente a cerca de 37,5%


(n=35.283 óbitos) do total do Estado, seguido por Santos e Ribeirão Preto com 3 e 3,2% (Tabela 17). Em 2010, as cidades com maior quantidade de óbitos foram São Paulo, Santos e Ribei-

rão Preto situando-se na 63ª, 7ª e 24ª posições na lista de TM, com 8,3, 18,4 e 11,4 óbitos por 100.000 habitantes-ano, respectivamente (Tabela 17 e 18).

Figura 8. Tendência dos óbitos por aids em adultos segundo sexo, estado de São Paulo, 2000 a 2010 Homens

Mulheres

Linear (Homens)

Linear (Mulheres)

3500

3000

y = -79x + 2881 r2 = 0,90; p < 0,001

Nº de casos

2500

2000

1500

1000

y = -14x + 1207 r2 = 0,50; p = 0,048

500

0 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Ano de ocorrência

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade Nota: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano

Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por faixa etária (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2010 Faixa etária (anos) < 13

Homens 1996

Mulheres 2010

11º

1996 22º

Total 2010

1996

10º

20º

2010 11º

21º

13 a 24

10º

25 a 34

35 a 44

45 a 54

10º

10º

55 e +

33º

32º

43º

40º

43º

42º

Total

16º

18º

17º

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31


Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2010 Posição

Causas de morte no sexo masculino (1)

Óbitos

%

Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 Anos

7.408

100,0

1-102 Agressões

1.576

21,3

1-096 Acidentes de transporte

1.392

18,8

1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente

436

5,9

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

379

1-080 Doenças do fígado

Óbitos

%

2.685

100,0

1-096 Acidentes de transporte

220

8,2

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

218

8,1

1-102 Agressões

183

6,8

5,1

1-087 Gravidez, parto e puerpério

124

4,6

225

3,0

1-069 Doenças cerebrovasculares

107

4,0

1-074 Pneumonia

207

2,8

1-074 Pneumonia

104

3,9

1-067 Doenças isquêmicas do coração

156

2,1

1-036 Neoplasia maligna da mama

87

3,2

1-098 Afogamento e submersão acidentais

148

2,0

1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente

80

3,0

1-069 Doenças cerebrovasculares

110

1,5

54

2,0

10º

1-097 Quedas

86

1,2

1-083 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo

10º

1-037 Neoplasia maligna do colo do útero

53

2,0

10.570

100,0 4.838

100,0

1.003

9,5

Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 Anos

Posição

Causas de morte no sexo feminino (1)

Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 Anos

Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 Anos 1º

1-102 Agressões

1-096 Acidentes de transporte

997

9,4

1-069 Doenças cerebrovasculares

395

8,2

1-080 Doenças do fígado

846

8,0

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

393

8,1

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

787

7,4

1-036 Neoplasia maligna da mama

356

7,4

1-067 Doenças isquêmicas do coração

692

6,5

1-067 Doenças isquêmicas do coração

313

6,5

1-069 Doenças cerebrovasculares

373

3,5

1-096 Acidentes de transporte

175

3,6

3,3

1-074 Pneumonia

167

3,5

1-074 Pneumonia

347

1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente

330

3,1

1-080 Doenças do fígado

128

2,6

1-097 Quedas

215

2,0

1-037 Neoplasia maligna do colo do útero

112

2,3

10º

1-056 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas

204

1,9

1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus

105

2,2

10º

1-086 Insuficiência renal

102

2,1

9.770

100,0

Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 Anos

18.585

100,0

1-067 Doenças isquêmicas do coração

2.304

12,4

1-080 Doenças do fígado

1.706

9,2

1-069 Doenças cerebrovasculares

1.048

5,6

1-096 Acidentes de transporte

866

4,7

1-074 Pneumonia

769

4,1

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

550

3,0

1-102 Agressões

525

2,8

1-052 Diabetes mellitus

464

2,5

1-066 Doenças hipertensivas

402

2,2

10º

1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe

401

2,2

Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 Anos 1º

1-067 Doenças isquêmicas do coração

958

9,8

1-069 Doenças cerebrovasculares

870

8,9

1-036 Neoplasia maligna da mama

769

7,9

1-074 Pneumonia

334

3,4

1-066 Doenças hipertensivas

312

3,2

1-080 Doenças do fígado

304

3,1

1-052 Diabetes mellitus

301

3,1

1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões

298

3,1

1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus

297

3,0

10º

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

242

2,5

Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Óbitos Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS

32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 33

12

284

Botucatu

Campinas

122

Taubaté 44

123

9

151

13

31

121

56

264

137

171

18

12

40

150

54

280

29

99

43

69

45

106

49

192

179

197

35

1.245

3.962

2001

14

131

15

179

6

34

119

49

221

151

166

13

12

39

149

57

249

22

103

51

62

24

94

60

204

207

174

37

1.210

3.852

2002

31

128

11

148

13

17

105

54

240

126

136

14

15

23

151

59

236

20

97

31

64

37

80

46

167

183

218

37

1.139

3.626

2003

30

103

8

129

9

31

103

48

175

138

141

19

19

21

117

45

237

26

83

44

49

32

70

56

170

198

168

45

1.018

3.332

2004

15

35

145

10

154

13

20

86

49

241

132

149

29

116

9

127

15

20

78

39

206

126

128

21

18

26

10

119

29

44

219

15

101

43

52

24

100

53

184

168

185

28

1.069

3.362

2006

123

47

245

22

108

30

43

39

81

50

172

185

186

41

1.025

3.485

2005

Óbitos por Aids

29

114

7

119

9

31

66

44

223

120

142

15

20

28

135

39

219

18

90

31

55

29

95

64

163

169

178

54

958

3.264

2007

30

103

8

146

7

35

91

43

228

129

127

11

21

32

125

35

252

18

93

20

62

21

93

76

143

179

154

33

1.051

3.366

2008

32

102

12

148

10

30

90

31

233

118

124

21

15

19

127

37

186

18

73

30

47

22

66

52

191

173

172

35

1.016

3.230

2009

5

110

13

138

7

19

99

52

238

115

117

18

22

26

131

37

223

21

72

39

45

22

64

56

178

155

153

27

939

3.141

2010

13,4

4,6

10,9

2,4

11,6

15,9

6,5

20,6

14,4

17,8

7,8

3,8

8,4

14,0

5,4

8,4

2,4

10,1

5,5

18,1

5,4

12,5

9,4

9,1

8,0

8,0

8,5

13,2

11,3

2000

13,3

2,8

9,1

5,2

13,5

14,0

7,6

17,7

12,5

15,2

6,6

4,1

10,1

11,9

9,1

8,1

5,8

10,1

7,3

17,7

10,5

12,3

7,4

8,0

7,6

8,3

8,1

11,8

10,6

2001

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

36

15

Itapeva

Estado sem especificação

179

6

26

Sorocaba

Jales

Caraguatatuba

47

135

304

Santos

São José dos Campos

156

São José do Rio Preto

São João da Boa Vista

21

197

Ribeirão Preto

11

Presidente Venceslau

Registro

33

Presidente Prudente

175

98

Bauru

Piracicaba

32

Marília

32

70

Barretos

Franca

23

Assis

62

106

213

Osasco

Araraquara

184

Moji das Cruzes

Araçatuba

36

187

1.379

Capital

Santo André

4.181

Estado de São Paulo

Franco da Rocha

2000

Estado de São Paulo e Grupos de Vigilância Epidemiológica

14,0

4,6

10,5

2,4

14,4

13,6

6,6

14,6

13,6

14,5

4,8

4,1

9,7

11,6

9,5

7,1

4,3

10,4

8,6

15,8

5,6

10,8

9,0

8,4

8,7

7,3

8,4

11,4

10,2

2002

13,6

3,4

8,6

5,2

7,0

11,8

7,3

15,7

11,2

11,7

5,1

5,1

5,7

11,6

9,7

6,6

3,9

9,7

5,2

16,2

8,5

9,1

6,8

6,8

7,6

9,0

8,2

10,6

9,5

2003

10,8

2,4

7,4

3,6

12,5

11,4

6,4

11,3

12,2

11,9

7,0

6,4

5,2

8,9

7,3

6,5

5,0

8,2

7,4

12,3

7,3

7,9

8,2

6,8

8,1

6,9

9,8

9,4

8,6

2004

15,1

3,0

8,6

5,1

7,9

9,4

6,5

15,3

11,5

12,4

5,5

3,4

7,1

9,2

7,6

6,6

4,2

10,6

5,0

10,7

8,9

9,0

7,3

6,8

7,4

7,6

8,7

9,4

8,9

2005

11,9

2,7

7,0

5,9

7,7

8,4

5,2

12,9

10,9

10,5

7,7

6,1

6,3

8,8

7,0

5,8

2,8

9,8

7,1

12,9

5,4

11,0

7,6

7,2

6,7

7,5

5,8

9,8

8,5

2006

11,6

2,1

6,5

3,5

11,7

7,0

5,8

13,9

10,2

11,4

5,5

6,7

6,7

9,9

6,2

5,7

3,3

8,7

5,1

13,6

6,5

10,3

9,1

6,3

6,6

7,1

11,0

8,7

8,2

2007

10,4

2,4

7,8

2,7

13,0

9,6

5,6

14,0

10,9

10,1

4,0

7,1

7,7

9,1

5,5

6,5

3,3

8,9

3,3

15,2

4,7

10,0

10,8

5,4

6,9

6,1

6,6

9,5

8,3

2008

Taxas de Mortalidade por Aids (por 100.000 habitantes-ano)

10,2

3,7

7,8

3,9

10,9

9,4

4,0

14,2

9,8

9,7

7,7

5,0

4,5

9,1

5,7

4,7

3,3

6,9

4,9

11,5

4,9

7,0

7,3

7,2

6,6

6,8

6,9

9,1

7,9

2009

10,9

4,0

7,2

2,7

6,8

10,2

6,7

14,3

9,5

9,0

6,6

7,4

6,1

9,3

5,7

5,5

3,8

6,7

6,4

10,9

4,8

6,8

7,8

6,6

5,8

6,0

5,2

8,3

7,6

2010

Quadro 3. Óbitos por aids e taxas de mortalidade por aids (por 100.000 habitantes-ano), Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência do Estado de São Paulo, 2000 a 2010


Tabela 17 - Municípios com maior número de óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1990 a 2010 Total 1990 a 2010

Óbitos Municípios 90 a 94

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

11.975

3.158

2.940

2.048

1.639

1.474

1.379

1.245

1.210

1.139

1.018

1.025

1.069

958

1.051

1.016

939

35.283

37,5

1.217

272

230

153

128

132

119

115

78

89

59

67

68

72

88

72

77

3.036

3,2

Ribeirão Preto

881

266

233

163

125

144

127

117

105

80

95

97

81

80

75

68

69

2.806

3,0

Guarulhos

532

164

177

131

110

116

108

91

114

103

105

89

79

93

87

87

84

2.270

2,4

Campinas

588

198

179

146

142

106

101

95

80

80

77

85

64

65

94

57

65

2.222

2,4

São José do Rio Preto

629

176

146

109

87

78

89

65

68

61

72

66

58

52

70

56

50

1.932

2,1

Santo André

592

158

152

105

84

82

56

67

63

70

49

66

68

55

52

55

49

1.823

1,9

Sorocaba

410

167

134

118

94

75

68

69

76

65

45

63

50

50

55

60

47

1.646

1,8

Osasco

500

132

138

81

81

81

65

64

74

51

39

44

56

40

45

54

49

1.594

1,7

São José dos Campos

297

125

115

80

59

70

70

54

60

55

52

46

41

40

52

43

63

1.322

1,4

São Vicente

374

113

87

72

56

45

75

57

39

46

38

67

41

54

54

42

42

1.302

1,4

Bauru

246

114

88

76

36

52

52

48

56

53

46

56

48

51

41

32

38

1.133

1,2

São Bernardo do Campo

321

87

67

74

64

52

43

36

34

58

41

44

46

37

42

41

28

1.115

1,2

Guarujá

296

98

85

75

69

44

50

47

55

38

34

40

32

30

24

38

36

1.091

1,2

Piracicaba

150

70

64

83

70

75

70

61

50

56

38

37

46

38

39

26

37

1.010

1,1

Taubaté

246

91

83

49

51

47

47

41

36

40

38

42

35

36

35

39

41

997

1,1

Mauá

269

64

49

50

45

33

34

33

31

37

44

22

17

28

21

32

25

834

0,9

Araraquara

198

63

60

57

50

37

41

39

40

20

29

26

28

30

26

12

23

779

0,8

Jundiaí

168

67

75

42

24

33

35

35

33

33

31

31

31

21

30

25

25

739

0,8

Franca

124

55

51

43

57

32

21

38

33

35

31

33

33

26

17

22

19

670

0,7

Diadema

153

46

45

47

35

40

24

29

26

27

15

25

32

33

26

24

27

654

0,7

Jacareí

123

42

61

46

48

18

35

39

32

24

32

23

23

15

26

26

21

634

0,7

Carapicuíba

182

41

41

27

32

27

29

20

32

28

27

21

23

24

18

26

22

620

0,7

Barretos

116

36

38

42

41

38

35

33

32

37

26

26

22

19

26

24

23

614

0,7

Praia Grande

132

52

44

24

25

27

21

14

21

19

16

23

24

29

24

34

34

563

0,6

Catanduva

128

59

35

31

32

17

26

32

31

11

22

23

18

27

18

17

20

547

0,6

Araçatuba

99

50

44

34

32

24

23

21

24

21

20

21

26

24

30

23

21

537

0,6

Limeira

97

39

41

37

31

26

27

29

26

27

22

20

14

25

16

28

27

532

0,6

178

49

45

33

29

20

18

24

14

20

11

18

14

19

10

13

14

529

São Paulo Santos

São Caetano do Sul

N

(%)

0,6 Continua

34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Total 1990 a 2010

Óbitos Municípios 90 a 94

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

79

31

36

31

28

31

31

27

25

19

13

15

33

26

28

22

23

498

0,5

Mogi das Cruzes

102

33

25

29

26

22

16

30

21

19

23

33

24

21

26

20

17

487

0,5

Presidente Prudente

109

41

43

22

25

18

27

29

29

14

15

14

14

20

25

14

15

474

0,5

Taboão da Serra

129

32

41

24

13

18

12

20

20

14

18

22

18

22

14

18

16

451

0,5

Caçapava

88

41

32

31

14

22

29

26

26

25

17

13

12

9

12

20

14

431

0,5

Bebedouro

98

39

37

28

29

28

22

26

19

14

13

8

14

16

14

13

9

427

0,5

Rio Claro

81

37

38

33

18

21

23

14

16

17

17

14

15

18

10

13

14

399

0,4

Cubatão

97

24

33

36

26

19

21

13

10

16

10

13

17

13

14

15

13

390

0,4

Itu

50

37

28

23

19

21

25

20

23

11

21

6

19

15

22

21

24

385

0,4

Marília

71

36

31

28

22

25

11

19

28

12

14

13

18

16

10

11

15

380

0,4

Barueri

74

22

19

25

19

23

26

16

17

16

15

21

14

12

14

13

27

373

0,4

Itaquaquecetuba

62

23

18

30

24

14

18

14

28

17

23

21

17

15

13

20

14

371

0,4

Itapevi

77

23

30

15

13

20

17

20

18

8

20

16

12

15

12

19

10

345

0,4

105

31

23

15

13

12

11

10

5

17

16

12

11

22

8

6

12

329

0,3

Suzano

70

21

19

13

13

17

12

11

17

22

21

15

11

16

17

15

16

326

0,3

Embu

66

29

19

19

16

11

22

16

12

17

16

15

17

10

9

15

10

319

0,3

Americana

40

18

18

15

16

14

18

16

19

14

21

14

18

11

16

16

14

298

0,3

Cruzeiro

19

11

19

15

15

21

17

19

34

18

13

22

16

15

14

11

15

294

0,3

Sumaré

68

12

34

18

17

19

13

11

8

6

9

12

20

9

10

7

17

290

0,3

Araras

39

21

19

14

10

14

13

20

18

17

17

15

11

19

17

9

13

286

0,3

Itapetininga

38

26

21

20

10

21

18

11

19

12

10

14

9

11

13

15

15

283

0,3

22.783

6.640

6.130

4.560

3.762

3.456

3.290

3.046

2.985

2.748

2.514

2.574

2.527

2.402

2.510

2.405

2.338

76.670

81,5

3.078

1.099

1.139

976

829

802

891

916

867

878

818

911

835

862

856

825

803

17.385

18,5

25.861

7.739

7.269

5.536

4.591

4.258

4.181

3.962

3.852

3.626

3.332

3.485

3.362

3.264

3.366

3.230

3.141

94.055

100,0

São Carlos

Franco da Rocha

Subtotal Demais municípios Estado de São Paulo

N

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35

(%)


Tabela 18. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2010 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 1990 a 2010 Taxa de Mortalidade Municípios

Estado de São Paulo

1990

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Total 1990 a 2010

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

N

10,1

22,9

21,1

15,8

12,9

11,7

11,3

10,6

10,2

9,5

8,6

8,9

8,5

8,2

8,3

7,9

7,6

94.055

Cajati

-

7,6

11,1

14,6

14,3

7,0

-

6,8

3,4

17,2

10,3

10,3

13,8

3,5

3,5

7,0

24,7

46

Bertioga

-

10,6

19,2

17,4

23,8

3,6

10,1

12,7

15,1

14,3

10,9

5,2

-

19,0

6,8

17,5

23,2

75

Capivari

-

29,5

15,7

30,8

17,6

12,3

33,8

11,9

11,7

13,8

4,5

11,1

15,3

4,3

14,9

20,9

20,6

121

Barretos

11,8

36,2

37,8

41,5

40,2

36,9

33,7

31,5

30,3

34,8

24,3

24,1

20,2

17,3

23,6

21,6

20,5

614

Cruzeiro

5,9

15,5

26,6

20,8

20,7

28,8

23,1

25,7

45,8

24,1

17,3

29,2

21,1

19,7

18,3

14,3

19,5

294

São Pedro

-

4,3

-

-

-

7,4

14,4

10,6

7,0

6,9

3,4

6,7

13,2

19,6

12,9

16,0

19,0

48

38,8

65,2

55,2

36,7

30,7

31,6

28,5

27,5

18,6

21,2

14,1

16,0

16,2

17,1

20,9

17,1

18,4

3.036

Catanduva

7,7

60,5

35,3

30,7

31,2

16,3

24,6

30,0

28,9

10,2

20,2

21,0

16,4

24,4

16,2

15,2

17,7

547

Itanhaém

2,3

14,1

10,0

9,6

1,5

4,4

11,2

8,2

1,3

10,5

3,8

12,6

13,6

9,7

4,8

17,5

17,3

137

Caçapava

Santos

12,5

58,4

44,8

42,8

19,0

29,4

38,1

33,7

33,4

31,7

21,3

16,2

14,8

11,0

14,5

23,9

16,5

431

Itu

3,9

31,1

22,9

18,4

14,8

15,9

18,5

14,6

16,5

7,8

14,7

4,1

12,9

10,1

14,6

13,8

15,6

385

Taubaté

8,4

40,9

36,6

21,2

21,7

19,6

19,3

16,6

14,3

15,7

14,7

16,1

13,2

13,4

12,9

14,2

14,7

997

Jaboticabal

5,2

42,9

42,3

15,5

21,4

18,1

23,8

17,7

14,6

16,0

13,0

17,2

7,1

17,0

14,1

18,2

14,0

260

Dracena

-

2,5

9,9

2,5

2,5

2,5

9,9

-

7,3

16,9

12,0

7,1

7,1

4,7

16,4

11,6

13,9

61

Itapira

-

18,4

23,1

29,4

21,0

41,5

19,0

23,5

17,1

16,9

29,0

16,6

13,5

13,4

10,4

7,3

13,1

220

Praia Grande

10,4

34,1

27,5

14,3

14,2

14,6

10,9

7,0

10,2

8,9

7,3

10,1

10,3

12,0

9,7

13,4

13,0

563

São Vicente

16,9

39,9

30,3

24,8

19,0

15,0

24,7

18,6

12,6

14,7

12,1

21,0

12,8

16,7

16,5

12,7

12,6

1.302

Guarujá

16,8

42,1

35,6

30,7

27,5

17,1

18,9

17,6

20,3

13,9

12,3

14,4

11,4

10,6

8,4

13,2

12,4

1.091

São José do Rio Preto

24,7

55,5

44,8

32,9

25,6

22,3

24,9

17,9

18,5

16,3

19,0

17,2

15,0

13,2

17,6

13,9

12,3

1.932

5,6

15,6

26,9

15,9

19,7

11,7

20,5

17,8

12,7

13,9

11,3

19,9

14,9

20,9

14,7

17,1

12,1

247

Lorena Pereira Barreto Bebedouro Araçatuba Ribeirão Preto Aparecida

-

3,9

-

7,9

-

8,0

8,0

8,0

12,0

8,0

12,0

4,0

16,0

24,0

24,0

40,0

12,0

51

6,1

54,9

51,5

38,6

39,6

37,8

29,4

34,7

25,3

18,6

17,3

10,6

18,6

21,3

18,6

17,3

12,0

427

2,6

31,2

27,2

20,8

19,3

14,3

13,6

12,3

14,0

12,1

11,5

11,9

14,7

13,5

16,7

12,8

11,6

537

21,3

57,5

49,5

34,0

25,7

29,0

25,2

22,7

20,0

15,0

17,4

17,5

14,3

13,9

12,8

11,5

11,4

2.806

-

11,7

29,1

23,2

28,9

5,7

22,9

22,9

11,5

22,9

11,5

25,8

5,7

25,7

11,4

22,9

11,4

119

Barueri

5,7

13,6

11,2

14,0

10,1

11,6

12,5

7,6

7,9

7,3

6,8

9,3

6,1

5,2

6,0

5,5

11,2

373

Bauru

7,5

40,1

30,3

25,6

11,9

16,8

16,5

15,1

17,4

16,3

14,0

16,9

14,4

15,2

12,1

9,4

11,1

1.133

Birigui

8,3

20,3

12,8

11,4

7,8

9,8

11,7

9,4

7,2

7,1

11,0

7,9

4,9

6,7

6,6

3,7

11,0

179

Araraquara

6,2

36,3

34,0

32,6

28,2

20,6

22,5

21,1

21,3

10,5

15,1

13,3

14,1

15,0

12,8

5,8

11,0

779

Cubatão

12,3

24,5

33,1

35,4

25,0

17,9

19,4

11,9

9,0

14,3

8,9

11,4

14,8

11,2

12,0

12,7

11,0

390

Araras

1,2

22,1

19,6

14,2

10,0

13,7

12,5

19,0

16,8

15,7

15,5

13,5

9,8

16,6

14,7

7,7

11,0

286

Monte Alto

7,7

21,7

11,9

18,9

14,0

18,5

18,4

15,9

15,8

9,0

8,9

13,3

8,8

21,8

17,4

10,8

10,7

130

Itapetininga

1,9

23,2

18,3

17,1

8,4

17,1

14,4

8,6

14,7

9,1

7,5

10,3

6,6

7,9

9,2

10,5

10,4

283

São Carlos

5,2

17,9

20,3

17,1

15,1

16,4

16,1

13,8

12,6

9,4

6,4

7,2

15,7

12,2

13,0

10,1

10,4

498

Ituverava

3,1

29,0

14,4

11,4

14,1

8,4

8,3

5,5

16,3

16,2

5,4

5,3

-

10,5

10,4

10,4

10,3

73

-

18,5

3,6

3,4

13,2

9,6

9,2

6,0

3,0

-

2,9

2,8

11,0

13,5

8,0

15,7

10,3

61

Cosmópolis

2,9

20,7

7,5

4,9

19,1

11,6

9,0

4,4

6,4

4,1

10,0

9,7

3,8

9,2

10,8

5,2

10,2

89

São Roque

1,6

27,9

12,9

7,9

6,2

4,6

9,0

5,9

10,1

7,1

5,6

8,2

2,7

5,3

3,9

6,4

10,2

Serrana

116 Continua

36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Taxa de Mortalidade Municípios

1990

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TM

TM

TM

Total 1990 a 2010

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

TM

4,7

23,4

21,0

26,7

22,1

23,2

21,3

18,3

14,9

16,5

11,1

10,7

13,1

10,7

10,9

7,2

10,2

19,3

12,4

21,2

18,0

6,4

12,2

5,9

9,6

11,3

18,5

7,3

21,5

14,1

8,7

15,5

10,2

10,1

125

São José dos Campos

5,9

25,9

23,3

15,9

11,4

13,3

13,0

9,9

10,8

9,7

9,0

7,9

6,9

6,6

8,5

6,9

10,0

1.322

Pirassununga

3,6

8,3

13,1

11,3

7,9

7,8

9,3

4,6

15,2

15,0

13,4

14,8

5,9

4,4

10,1

12,9

10,0

126

Jacareí

5,7

24,0

34,2

25,3

26,0

9,6

18,3

20,2

16,4

12,1

16,0

11,4

11,3

7,3

12,5

12,4

10,0

634

Caraguatatuba

2,0

17,2

18,0

11,5

19,3

6,6

6,4

14,8

10,8

1,2

12,6

10,0

5,4

13,8

17,7

15,2

9,9

184

Leme

1,5

13,6

12,0

20,9

15,4

12,6

9,9

11,0

15,7

11,9

7,0

11,6

9,1

11,3

10,0

17,6

9,8

215

Limeira

4,0

17,3

17,8

15,8

13,0

10,7

10,9

11,5

10,2

10,5

8,5

7,6

5,3

9,3

5,9

10,2

9,8

532

Tremembé

3,8

22,9

19,1

18,6

9,1

11,8

5,8

-

22,2

2,7

5,4

10,5

15,6

7,7

5,0

7,4

9,8

79

-

11,8

9,2

9,0

13,2

17,2

10,6

10,5

8,3

8,2

6,1

14,2

10,0

6,0

15,8

3,9

9,7

83

Piracicaba Peruíbe

Porto Ferreira

N 1.010

São João da Boa Vista

3,0

4,1

4,1

2,7

4,0

2,6

5,2

7,7

5,1

5,0

5,0

6,2

7,4

4,9

6,1

4,8

9,6

81

Embu-Guaçu

2,9

17,9

10,7

12,2

7,7

7,4

5,3

7,0

8,6

3,4

3,4

6,7

8,3

8,2

8,1

4,8

9,6

92

Votuporanga

6,2

20,1

12,7

20,8

8,2

14,8

2,6

7,8

12,9

7,6

12,6

8,7

8,6

15,9

14,5

9,6

9,5

187

Poá

4,1

20,1

11,5

15,7

12,0

10,7

7,3

11,4

5,1

5,1

5,0

6,9

4,9

8,7

11,5

4,8

9,4

190

13,9

33,5

31,0

22,9

20,3

14,1

12,8

17,0

9,9

14,0

7,7

12,4

9,6

13,0

6,8

8,8

9,4

529

São Caetano do Sul

6,3

19,4

10,8

15,8

12,9

5,0

9,8

7,3

10,9

15,7

1,2

13,1

11,8

10,6

9,4

4,7

9,3

170

17,3

32,8

23,7

15,0

12,7

11,4

10,2

9,1

4,4

14,8

13,6

10,0

9,0

17,7

6,3

4,7

9,1

329

Rio Grande da Serra

7,0

15,3

14,9

5,8

-

5,5

16,2

5,3

2,6

-

5,0

9,8

4,8

4,8

2,3

4,6

9,1

59

Sertãozinho

4,0

15,2

12,6

20,2

18,7

12,9

16,9

8,3

7,2

16,1

4,0

11,7

13,5

9,5

2,8

4,6

9,1

211

Guaratinguetá

6,0

29,7

15,1

9,0

12,8

11,7

11,5

9,5

7,5

20,6

13,0

14,7

14,6

8,2

8,1

8,1

8,9

254

Batatais

4,6

6,3

10,4

20,5

2,0

4,0

13,7

13,6

7,7

9,5

5,6

9,3

3,7

9,1

7,2

10,7

8,9

98

Moji Mirim Franco da Rocha

-

35,9

40,8

15,2

5,0

5,0

14,9

14,7

24,2

4,8

4,7

9,3

27,6

9,1

4,5

8,9

8,8

62

Ourinhos

5,3

7,1

18,5

10,2

10,0

6,5

9,6

20,1

10,4

16,5

9,2

19,3

9,0

10,0

4,9

8,8

8,7

206

Mongaguá

22,6

11,7

25,6

30,9

12,9

6,1

11,5

8,3

16,1

23,5

17,7

17,2

12,0

9,3

18,2

6,6

8,7

110

São Paulo

17,5

31,7

29,3

20,2

16,0

14,3

13,2

11,8

11,4

10,6

9,4

9,4

9,8

8,7

9,5

9,1

8,3

35.283

Pirajuí

Itararé

2,3

4,5

4,5

4,4

6,6

4,3

12,9

2,1

12,8

2,1

6,3

6,3

6,3

4,2

8,3

4,2

8,3

54

São Sebastião

3,1

43,4

23,7

28,5

19,2

27,4

19,0

16,8

11,5

16,0

14,0

3,0

10,4

8,7

8,5

9,7

8,1

190

Sorocaba

9,8

39,1

30,5

26,1

20,2

15,7

13,8

13,7

14,8

12,5

8,5

11,7

9,1

9,0

9,7

10,4

8,0

1.646

Itapeva

3,7

7,7

6,4

7,6

2,5

3,7

7,2

3,6

4,7

4,7

3,5

2,3

2,3

1,1

1,1

1,1

8,0

71

Atibaia

4,8

22,7

19,1

18,6

11,4

9,2

11,7

6,2

7,9

5,2

5,9

5,9

3,3

4,1

8,1

8,8

7,9

225

Hortolândia

-

11,5

8,3

13,3

11,8

8,3

6,6

7,0

5,0

6,7

4,8

8,7

5,1

2,8

7,1

1,1

7,8

200

Fernandó-polis

-

10,2

5,1

5,0

6,6

11,5

1,6

12,9

-

9,6

6,3

4,7

7,8

6,3

3,1

4,7

7,7

72

Amparo

4,0

7,3

21,4

7,0

8,6

6,8

14,9

23,0

14,6

12,9

6,4

12,6

11,0

7,8

9,3

9,2

7,6

125

Salto

2,9

8,6

4,8

4,7

7,9

6,6

5,4

5,3

7,3

4,1

2,0

6,0

7,0

5,9

5,8

7,7

7,6

113

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37


Anexo 1. Roteiro sugerido para busca ativa de casos de aids em adultos

a)

Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de T-CD4+ de pacientes acompanhados no serviço HIV/aids;

b)

Verificar nas farmácias que dispensam medicamentos antirretrovirais (ARV) possíveis pacientes que ainda não foram notificados;

c)

Articular com laboratórios de referência para o envio de todos os resultados com contagem de T CD4+ menor que o esperado para idade e de contagem de carga viral de crianças para a vigilância epidemiológica do município;

d)

Articular com os responsáveis pelo sistema de mortalidade (SIM) municipal para envio de qualquer Declaração de Óbito preenchida com “HIV ou aids ou termos correlatos” em qualquer dos campos do documento para a vigilância epidemiológica do município;

38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Anexo 2. Procedimentos para investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue

O processo de investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue, baseado na Portaria MS nº 1353 de 14/06/2011, Resolução RDC nº 57 de 16/12/2010, Manual Técnico para Investigação da Transmissão de Doenças pelo Sangue – ANVISA-MS, 2005 e Lei nº 8080 de 19/09/1990MS, poderá ser desencadeado de várias maneiras: • Notificações recebidas pela Vigilância Epidemiológica (diretamente ou pesquisadas na base de dados do SINAN); • Denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária; • Notificações recebidas pela Hemovigilância – NOTIVISA (definição: Sistema Web de Notificações de eventos adversos e queixas técnicas relacionadas com produtos sob Vigilância Sanitária); • Notificações feitas pelas indústrias que produzem hemoderivados; Na suspeita de contaminação de doenças transmissíveis pelo sangue o serviço hemoterápico deverá avaliar a possível transmissão: 1- Realizar novo estudo dos doadores dos hemocomponentes suspeitos convocando e repetindo os testes para infecções transmissíveis de todos os doadores envolvidos. Caso o(s) doador(es) não seja(m) encontrado(s) ou não responda(m) a convocação do serviço de hemoterapia, a busca ativa deverá ser realizada por órgão de vigilância em saúde, para repetição de testes ou testes confirmatórios e de diagnóstico; 2- Se todos os doadores e serviços hemoterápicos implicados no caso após a completa investigação tiverem resultados negativos (não reagentes) afasta-se a transmissão por transfusão; 3- No caso de um ou mais doadores serem positivos (reagente) para um ou mais marcadores de doenças transmissíveis, esse(s) deverá(ão) ser encaminhado(s) ao serviço de referência para tratamento, notificar a vigilância epidemiológica e NOTIVISA. 4- Os demais receptores que foram transfundidos pelos outros hemocomponentes dessa doação deverão ser investigado(s), com o intervalo entre a transfusão e a sorologia no prazo mínimo de três meses para a infecção do HIV, seis meses para a infecção pelo HCV e Hepatite B, e 12 meses para HTLV. Em caso de positividade (reagente) dos receptores investigados notificar a vigilância epidemiológica, NOTIVISA e encaminhar para tratamento.


aids em menores de 13 anos

de idade no estado de São Paulo No período de 1984 até junho de 2011 foram registrados no estado de São Paulo 6.330 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Deste total, 5.528 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), 399 conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e 403 através dos Sistemas de Controle Laboratorial e de Medicamentos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM.

Relacionamento das bases de dados Desde o Contrato de Cooperação Técnica do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PEDST/AIDS-SP) com a Fundação Seade em 2004, esta é a primeira vez em que foi realizado o relacionamento dos casos de aids em menores de 13 anos de idade, base SINAN - aids criança, com os óbitos do Sistema de Mortalidade da referida Fundação. O relacionamento destas bases recuperou 399 casos de óbitos por aids, no período de 1984 a 2009, que não haviam sido notificados no SINAN, apontando para uma taxa de subnotificação de aproximadamente 7% em relação à fonte óbito (Tabela 1 e Figura 1). A maior parte destes casos não notificados ocorreu antes do ano de 2004, porque, na ocasião, não preenchiam os critérios definidores de aids em criança. A partir de 2004, com a inclusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade foi possível classificar e inserir os óbitos por aids: “menção de aids/sida em algum dos campos da Declaração de Óbito (DO) e investigação epidemiológica inconclusiva ou menção da infecção pelo HIV em algum dos campos da DO, além de doença(s) associada(s) à infecção pelo HIV e investigação epidemiológica inconclusiva”¹ . Ressalta-se que os 40 óbitos identificados entre 2004 e 2009, ou seja, na vigência do critério excepcional óbito, deverão ser investigados

pelas vigilâncias epidemiológicas das regionais de saúde e/ou dos municípios e, incluídos como casos de aids no SINAN. Em 2010, a vigilância epidemiológica do PEDST/Aids-SP relacionou a base de dados de aids do Estado (SINAN-aids) com a base de dados (SINAN/SIM/SISCEL/SICLOM) do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN). A base de dados Nacional possuía os casos de indivíduos com contagem de linfócitos TCD4+ menor do que o esperado para a idade atual da criança e/ou que recebem medicamentos antirretrovirais. Na ocasião, foram identificados 540 casos de aids em crianças que não tinham sido notificados no SINAN. Estes casos foram investigados junto à rede de serviços de vigilância epidemiológica e incluídos na base de dados estadual, para cálculo de taxas de incidência de sexo, idade, municípios e regionais no boletim de 2011. Vale ressaltar que, das 540 crianças encaminhadas para a investigação e notificação no sistema de vigilância, 357 (66%) casos, com diagnóstico entre 2002 e 2010, ainda não haviam sido incluídas no SINAN até 30/06/2011, data de fechamento para análise dos dados deste boletim. No período de 2001 a 2011, a taxa de subnotificação dos casos captados através da fonte de informação DN (maior parte dos casos provenientes do SISCEL) foi de 6%, sendo de 31% e 47% para os anos 2009 e 2010, respectivamente (Tabela 1). Na Tabela 2, verifica-se que os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, Caraguatatuba e Santo André foram as regionais que apresentaram maiores proporções de casos não notificados no SINAN, 30% (n=73), 23% (n=11) e 23% (n=78), respectivamente. Por outro lado, os GVE que apresentaram as menores proporções de casos não notificados foram Registro, 4,5% e Itapeva, 6%. A vigilância de eventos fatais contribui para a maior captação


de casos de aids, conforme observado na GVE Capital e de Botucatu que apresentaram baixas proporçþes de subnotificação em relação ao Ăłbito, 4% e 3%, respectivamente. Todos estes casos identificados atravĂŠs do relacionamento das bases de dados foram encaminhados Ă s regionais e municĂ­pios, para investigação e notificação no SINAN. Esta avaliação do atributo – representatividade do sistema de vigilância epidemiolĂłgica da criança com aids aponta para a necessidade de aprimoramento das equipes de vigilância epidemiolĂłgica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL), Sistema de Controle LogĂ­stico de Medicamentos (SICLOM), Sistema de Informaçþes Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites, dentre outros. A sistematização de algumas atividades deve ser incluĂ­da na rotina de trabalho da vigilância epidemiolĂłgica:

Rotina sugerida para busca ativa de casos de aids em crianças: a) Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de T CD4+ de crianças HIV/ aids acompanhados nos serviços; b) Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de carga viral das crianças menores de 13 anos de idade; c) Verificar nas farmĂĄcias que dispensam medicamentos antirretrovirais (ARV) possĂ­veis pacientes que ainda nĂŁo foram notificados; d) Articular com laboratĂłrios de referĂŞncia para o envio de todos os resultados com contagem de T CD4+ menor que o esperado para idade e de contagem de carga viral de crianças para a vigilância epidemiolĂłgica do municĂ­pio; e) Articular com os responsĂĄveis pelo sistema de mortalidade (SIM) municipal para envio de qualquer Declaração de Ă“bito preenchida com “HIV ou aids ou termos correlatosâ€? em qualquer dos campos do documento para a vigilância epidemiolĂłgica do municĂ­pio;

- Casos de aids emde menores de 13de anos de idade no ficados nono SINAN, BIPAIDS e base deedados Figura 1. Casos deFigura aids1em menores 13 anos idade notificados SINAN, BIPAIDS basedode dados do DeDepartamento Nacional-DST/Aids (DN), segundo ano de diagnĂłs co, estado de SĂŁo Paulo, 1984 a 2011* partamento Nacional-DST/Aids (DN), segundo ano de diagnĂłstico, estado de SĂŁo Paulo, 1984 a 2011*

SINAN

BIPAIDS (SINAN+SEADE)

BIPAIDS+DN**

550 500 450 400 350 NÂş de casos

300 250 200 150 100 50

20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 2 2 0 00 9 10 20 *** 11 ** *

00 01 20

99

Ano de diagnĂłtico

20

19

97 98 19

19

95 96 19

94

19

93

19

92

19

91

19

90

19

89

19

19

87 88 19

19

85 86 19

19

19

84

0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação TĂŠcnica PEDST/Aids-SP Ano de DiagnĂłs co e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares atĂŠ 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisĂŁo mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo CritĂŠrio CDC Adaptado – Contagem de linfĂłcitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual *** NĂŁo foi realizado o relacionamento entre a base de Ăłbitos da Fundação SEADE e o SINAN

40 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 1. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados na base de dados do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e a base do DN por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*

Ano de Diagnóstico

1984

Óbitos sem SINAN (SEADE)

SINAN

BIPAIDS (SINAN+ SEADE)

1

-

1985

5

1986

13

Departamento Nacional DST/Aids (DN)**

Proporção de Subnotificação

BIPAIDS +DN**

1

-

1

6

1

14

Em relação ao óbito

Em relação ao DN**

1

-

-

6

-

14

Total -

-

16,7

-

16,7

7,1

-

7,1

1987

51

5

56

-

56

8,9

-

8,9

1988

98

5

103

-

103

4,9

-

4,9

1989

113

11

124

-

124

8,9

-

8,9

1990

174

20

194

-

194

10,3

-

10,3

1991

215

16

231

-

231

6,9

-

6,9

1992

248

31

279

-

279

11,1

-

11,1

1993

270

36

306

-

306

11,8

-

11,8

1994

299

38

337

-

337

11,3

-

11,3

1995

365

29

394

-

394

7,4

-

7,4

1996

419

17

436

-

436

3,9

-

3,9

1997

460

54

514

-

514

10,5

-

10,5

1998

375

18

393

-

393

4,6

-

4,6

1999

368

18

386

-

386

4,7

-

4,7

2000

397

11

408

-

408

2,7

-

2,7

2001

375

15

390

9

399

3,8

2,3

6,0

2002

289

21

310

63

373

6,8

16,9

22,5

2003

260

12

272

44

316

4,4

13,9

17,7

2004

186

5

191

61

252

2,6

24,2

26,2

2005

145

5

150

53

203

3,3

26,1

28,6

2006

113

4

117

33

150

3,4

22,0

24,7

2007

90

4

94

21

115

4,3

18,3

21,7

2008

84

9

93

24

117

9,7

20,5

28,2

2009

58

13

71

32

103

18,3

31,1

43,7

2010***

45

-

45

40

85

-

47,1

47,1

2011***

12

-

12

23

35

-

65,7

65,7

5.528

399

5.927

403

6.330

6,7

6,4

12,7

Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual *** Não foi realizado o relacionamento entre a base de óbitos da Fundação SEADE e o SINAN

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41


Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados na base de dados do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e a base do DN, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1984 a 2011*

GVE de Residência

GVE 1 Capital

SINAN

Proporção de Subnotificação

Óbitos sem SINAN (SEADE)

BIPAIDS (SINAN+ SEADE)

Departamento Nacional DST/Aids (DN)**

BIPAIDS +DN**

Em relação ao óbito

Em relação ao DN**

Total

2.223

82

2.305

144

2.449

3,6

5,9

9,2

GVE 7 Santo André

266

39

305

39

344

12,8

11,3

22,7

GVE 8 Mogi das Cruzes

267

22

289

22

311

7,6

7,1

14,1

GVE 9 Franco da Rocha

68

3

71

8

79

4,2

10,1

13,9

322

14

336

26

362

4,2

7,2

11,0

GVE 11 Araçatuba

45

12

57

-

57

21,1

-

21,1

GVE 12 Araraquara

87

5

92

5

97

5,4

5,2

10,3

GVE 13 Assis

24

3

27

3

30

11,1

10,0

20,0

GVE 14 Barretos

52

4

56

5

61

7,1

8,2

14,8

GVE 15 Bauru

87

12

99

7

106

12,1

6,6

17,9

GVE 16 Botucatu

31

1

32

3

35

3,1

8,6

11,4

GVE 17 Campinas

361

24

385

25

410

6,2

6,1

12,0

GVE 18 Franca

51

3

54

3

57

5,6

5,3

10,5

GVE 19 Marília

46

2

48

2

50

4,2

4,0

8,0

145

11

156

13

169

7,1

7,7

14,2

GVE 21 Presidente Prudente

30

2

32

2

34

6,3

5,9

11,8

GVE 22 Presidente Venceslau

10

2

12

-

12

16,7

-

16,7

GVE 23 Registro

21

1

22

-

22

4,5

-

4,5

GVE 24 Ribeirão Preto

241

24

265

1

266

9,1

0,4

9,4

GVE 25 Santos

419

38

457

27

484

8,3

5,6

13,4

GVE 26 São João da Boa Vista

49

4

53

2

55

7,5

3,6

10,9

GVE 27 São José dos Campos

167

12

179

10

189

6,7

5,3

11,6

37

7

44

4

48

15,9

8,3

22,9

159

12

171

6

177

7,0

3,4

10,2

19

2

21

-

21

9,5

-

9,5

167

39

206

34

240

18,9

14,2

30,4

GVE 32 Itapeva

15

1

16

-

16

6,3

-

6,3

GVE 33 Taubaté

119

18

137

12

149

13,1

8,1

20,1

5.528

399

5.927

403

6.330

6,7

6,4

12,7

GVE 10 Osasco

GVE 20 Piracicaba

GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual

42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Perfil Epidemiológico das crianças com AIDS no Estado de São Paulo No período de 1984 até junho de 2011 foram registrados no estado de São Paulo 6.330 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Inicialmente a taxa de incidência (TI) apresentou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,1 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Em seguida apresentou um declínio de 71%, quando comparados 1998 e 2009 (passou de 4,7 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano para 1,4), devido à introdução dos ARV, tanto na prevenção da transmissão vertical do HIV, quanto no uso da terapia ARV (TARV) em crianças portadoras do vírus (Tabela 3). Dos 6.330 casos de aids, 75% tinham menos de cinco anos de idade, 19% de 5 a 9 anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 4). Entre as crianças menores de cinco anos de idade a TI apresentou crescimento até 1997, seguida de queda de 79% na comparação dos anos 1998 e 2007 (passou de 9,8 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano para 2,1). Entre 2007 e 2008 a TI aumentou 26% (passou de 2,1 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano para 2,6), mantendo-se estável em 2009 (Tabela 4 e Figura 2). A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,8 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (passou de 3,0 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano para 0,4) (Tabela 4 e Figura 2). No grupo etário de 10 a 12 anos a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentando pequenas alterações até o ano 2000. Apresentou aumento de 25% quando comparados 2001 e 2004 (passou de 1,2 casos por 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano para 1,5), seguida de queda de 18% entre 2005 e 2006 (passou de 1,3 casos por 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano para 1,1), mantendo-se

estável até 2009 (Tabela 4 e Figura 2). Uma das possíveis explicações, para este comportamento da incidência, é o adoecimento em idades mais elevadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV.

Categoria de Exposição Dos 5.528 casos de aids notificados através do SINAN, a principal categoria de exposição foi a transmissão vertical do HIV, com 88% dos casos no período analisado. Desde 2005, a transmissão vertical tem representado a totalidade dos casos, exceto em algumas crianças que foram notificadas sem informação da categoria de exposição. Estes casos deverão ser investigados para elucidação da forma de transmissão do HIV nesta população (Tabela 5). Quatrocentos e cinquenta e cinco casos (8%) continuam com categoria de exposição ignorada ou em investigação, sendo as proporções mais elevadas as que ocorreram nos anos de 2000, 2003 e 2009, com 13% (n=50), 12% (n=32) e 12% (n=7), respectivamente. Este dado indica a necessidade de aprimorar a investigação junto aos serviços de atendimento, para o esclarecimento do modo de transmissão do HIV entre crianças com aids (Tabela 5). Na Tabela 6 observa-se o registro de 98 casos de aids por transmissão vertical em pessoas com 13 ou mais anos de idade. Chamou a atenção, os 18 casos diagnosticados em 2008, que corresponderam aproximadamente a 19% do total para este ano. Um fator relevante nesta faixa de idade tem sido o diagnóstico tardio do HIV, realizado no momento de definição da doença aids. Como estratégia para a redução destes casos, o Departamento Nacional de DST/ Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde divulgou em março de 2010 a Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/ SVS/MS que recomenda o oferecimento de testagem para o HIV aos filhos de pessoas que vivem com HIV/aids; considerando os filhos com até 20 anos de idade ou conforme a necessidade apontada pela investigação epidemiológica.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43


Tabela 3. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade e taxa de incidência* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, estado de São Paulo, 1984 - 2011 ** Sexo Masculino

Ano de Diagnóstico N 1984

Total

Feminino TI

1

N

TI

N

0,0

-

-

Razão de Sexo TI

M/F

1

0,0

-

1985

5

0,1

1

0,0

6

0,1

5/1

1986

11

0,3

3

0,1

14

0,2

4/1

1987

41

1,0

15

0,4

56

0,7

3/1

1988

51

1,2

52

1,3

103

1,3

1/1

1989

63

1,5

61

1,5

124

1,5

1/1

1990

107

2,5

87

2,1

194

2,3

1/1

1991

114

2,7

117

2,8

231

2,7

1/1

1992

143

3,3

136

3,3

279

3,3

1/1

1993

157

3,7

149

3,6

306

3,6

1/1

1994

173

4,0

164

4,0

337

4,0

1/1

1995

189

4,4

205

4,9

394

4,7

1/1

1996

211

4,9

225

5,4

436

5,2

1/1

1997

253

5,9

261

6,3

514

6,1

1/1

1998

185

4,3

208

5,0

393

4,7

1/1

1999

185

4,4

201

4,9

386

4,6

1/1

2000

201

4,7

207

5,0

408

4,9

1/1

2001

185

4,4

214

5,3

399

4,8

1/1

2002

167

4,0

206

5,1

373

4,5

1/1

2003

151

3,7

165

4,1

316

3,9

1/1

2004

115

2,8

137

3,5

252

3,1

1/1

2005

94

2,3

109

2,8

203

2,5

1/1

2006

75

1,9

75

1,9

150

1,9

1/1

2007

57

1,4

58

1,5

115

1,5

1/1

2008

52

1,3

65

1,7

117

1,5

1/1

2009

48

1,2

55

1,5

103

1,4

1/1

2010

37

1,0

48

1,3

85

1,1

1/1

2011

19

-

16

-

35

-

1/1

Total

3.090

-

3.240

-

6.330

-

1/1

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 4. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade e taxa de incidência* (TI), segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011** Faixa Etária (anos) 0-4

Ano de Diagnóstico N 1984

5-9 TI

-

N -

TI 1

Total

10-12 N 0,0

TI -

N -

TI 1

0,0

1985

4

0,1

1

0,0

1

0,1

6

0,1

1986

5

0,2

5

0,2

4

0,2

14

0,2

1987

46

1,5

6

0,2

4

0,2

56

0,7

1988

88

2,8

8

0,3

7

0,4

103

1,3

1989

100

3,2

12

0,4

12

0,6

124

1,5

1990

158

5,1

21

0,6

15

0,8

194

2,3

1991

203

6,6

24

0,7

4

0,2

231

2,7

1992

238

7,6

33

1,0

8

0,4

279

3,3

1993

261

8,4

36

1,1

9

0,5

306

3,6

1994

298

9,5

30

0,9

9

0,5

337

4,0

1995

340

10,8

41

1,3

13

0,7

394

4,7

1996

365

11,6

58

1,8

13

0,7

436

5,2

1997

421

13,3

73

2,3

20

1,0

514

6,1

1998

311

9,8

63

2,0

19

1,0

393

4,7

1999

301

9,5

74

2,3

11

0,6

386

4,6

2000

310

9,7

85

2,7

13

0,7

408

4,9

2001

279

8,9

96

3,1

24

1,2

399

4,8

2002

239

7,7

115

3,7

19

1,0

373

4,5

2003

179

5,9

117

3,8

20

1,0

316

3,9

2004

129

4,3

93

3,0

30

1,5

252

3,1

2005

116

3,9

60

2,0

27

1,3

203

2,5

2006

76

2,6

52

1,7

22

1,1

150

1,9

2007

59

2,1

34

1,1

22

1,1

115

1,5

2008

73

2,6

26

0,9

18

0,9

117

1,5

2009

69

2,5

13

0,4

21

1,1

103

1,4

2010

51

1,9

20

0,7

14

0,7

85

1,1

2011

20

-

9

-

6

-

35

-

Total

4.739

1.206

385

6.330

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45


Figura 2. Taxa de Incidência* de aids em menores de 13 anos de idade, segundo faixa etária e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010**

0-4

5-9

10-12

Total

14,0

12,0

Taxa de Incidência

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano de Diagnós co

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

46 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Homossexual N

Heterossexual

(%)

N

(%)

Uso de Drogas Injetáveis N

(%)

Transfusão de Sangue**

Hemofilia N

(%)

N

Transmissão Vertical

(%)

N

Total

Ignorada/em investigação

(%)

N

(%)

N

(%)

1984

-

-

-

-

-

-

1

100,0

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1985

-

-

-

-

-

-

4

80,0

1

20,0

-

-

-

-

5

100,0

1986

-

-

-

-

-

-

7

53,8

4

30,8

-

-

2

15,4

13

100,0

1987

-

-

-

-

-

-

12

23,5

10

19,6

25

49,0

4

7,8

51

100,0

1988

1

1,0

-

-

2

2,0

4

4,1

17

17,3

66

67,3

8

8,2

98

100,0

1989

-

-

-

-

1

0,9

9

8,0

12

10,6

83

73,5

8

7,1

113

100,0

1990

1

0,6

-

-

1

0,6

16

9,2

10

5,7

134

77,0

12

6,9

174

100,0

1991

-

-

-

-

-

-

4

1,9

10

4,7

190

88,4

11

5,1

215

100,0

1992

-

-

-

-

-

-

4

1,6

13

5,2

212

85,5

19

7,7

248

100,0

1993

-

-

-

-

1

0,4

3

1,1

9

3,3

233

86,3

24

8,9

270

100,0

1994

-

-

-

-

-

-

1

0,3

7

2,3

268

89,6

23

7,7

299

100,0

1995

-

-

-

-

-

-

2

0,5

8

2,2

327

89,6

28

7,7

365

100,0

1996

-

-

-

-

-

-

1

0,2

4

1,0

379

90,5

35

8,4

419

100,0

1997

-

-

1

0,2

-

-

-

-

-

-

440

95,7

19

4,1

460

100,0

1998

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

345

92,0

30

8,0

375

100,0

1999

-

-

2

0,5

-

-

1

0,3

-

-

335

91,0

30

8,2

368

100,0

2000

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,3

346

87,2

50

12,6

397

100,0

2001

-

-

-

-

1

0,3

-

-

1

0,3

333

88,8

40

10,7

375

100,0

2002

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,3

255

88,2

33

11,4

289

100,0

2003

-

-

1

0,4

-

-

-

-

-

-

227

87,3

32

12,3

260

100,0

2004

1

0,5

1

0,5

-

-

-

-

-

-

171

91,9

13

7,0

186

100,0

2005

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

139

95,9

6

4,1

145

100,0

2006

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

100

88,5

13

11,5

113

100,0

2007

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

87

96,7

3

3,3

90

100,0

2008

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

79

94,0

5

6,0

84

100,0

2009

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

51

87,9

7

12,1

58

100,0

2010

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

45

100,0

-

-

45

100,0

2011

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

12

100,0

-

-

12

100,0

Total

3

0,1

5

0,1

6

0,1

69

1,2

108

2,0

4.882

88,3

455

8,2

5.528

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47


48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

8

3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13 a 22

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1,7

4,6

9,2

23,0

61,5

2.871

8

10

11

22

31

55

60

78

111

127

221

353

519

1.265

100,0

0,3

0,3

0,4

0,8

1,1

1,9

2,1

2,7

3,9

4,4

7,7

12,3

18,1

44,1

349

3

4

2

3

7

13

11

11

32

44

41

47

44

87

N

100,0

0,9

1,1

0,6

0,9

2,0

3,7

3,2

3,2

9,2

12,6

11,7

13,5

12,6

24,9

(%)

2000

338

5

2

6

5

14

9

20

13

28

34

40

42

45

75

N

100,0

1,5

0,6

1,8

1,5

4,1

2,7

5,9

3,8

8,3

10,1

11,8

12,4

13,3

22,2

(%)

2001

261

6

1

4

7

6

12

5

15

31

30

22

41

36

45

N

100,0

2,3 235

8

3

2

1,5 0,4

6

13

14

13

16

26

23

14

30

27

40

N

100,0

3,4

1,3

0,9

2,6

5,5

6,0

5,5

6,8

11,1

9,8

6,0

12,8

11,5

17,0

(%)

2003

2,7

2,3

4,6

1,9

5,7

11,9

11,5

8,4

15,7

13,8

17,2

(%)

2002

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal

174

16

02

Total

40

107

(%)

N

N

(%)

1990 a 1999

1987 a 1989

01

< de 01 ano

Idade (em anos)

180

9

5

6

7

11

13

8

16

11

16

11

13

22

32

N

100,0

5,0

2,8

3,3

3,9

6,1

7,2

4,4

8,9

6,1

8,9

6,1

7,2

12,2

17,8

(%)

2004

144

5

6

5

3

6

10

10

3

10

11

10

12

22

31

N

100,0

3,5

4,2

3,5

2,1

4,2

6,9

6,9

2,1

6,9

7,6

6,9

8,3

15,3

21,5

(%)

2005

Ano de Diagnóstico

111

11

2

4

7

5

4

7

5

10

5

8

4

14

25

N

100,0

9,9

1,8

3,6

6,3

4,5

3,6

6,3

4,5

9,0

4,5

7,2

3,6

12,6

22,5

(%)

2006

95

8

3

3

7

5

5

3

8

4

5

3

2

19

20

N

100,0

8,4

3,2

3,2

7,4

5,3

5,3

3,2

8,4

4,2

5,3

3,2

2,1

20,0

21,1

(%)

2007

97

18

4

1

3

6

6

3

3

5

2

7

4

15

20

N

100,0

18,6

4,1

1,0

3,1

6,2

6,2

3,1

3,1

5,2

2,1

7,2

4,1

15,5

20,6

(%)

2008

58

7

4

1

1

4

1

2

-

-

3

5

3

9

18

N

100,0

12,1

6,9

1,7

1,7

6,9

1,7

3,4

-

-

5,2

8,6

5,2

15,5

31,0

(%)

2009

53

8

1

2

2

3

-

2

3

4

2

3

4

7

12

N

100,0

15,1

1,9

3,8

3,8

5,7

-

3,8

5,7

7,5

3,8

5,7

7,5

13,2

22,6

(%)

2010

14

2

-

-

1

-

1

2

-

2

-

1

1

1

3

N

100,0

14,3

-

-

7,1

-

7,1

14,3

-

14,3

-

7,1

7,1

7,1

21,4

(%)

2011

Tabela 6. Casos notificados de aids na categoria de exposição transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1987 a 2011*

4.980

98

45

47

74

111

143

146

171

274

305

394

572

820

1.780

N

2,0

0,9

0,9

1,5

2,2

2,9

2,9

3,4

5,5

6,1

7,9

11,5

16,5

35,7

(%)

100,0

Total


Raça/Cor

essa proporção é quase nula (0,3%) e a informação ignorada quanto a esse quesito (8%) vem decrescendo expressivamente para ambos os sexos (Tabela 7). Ressalte-se que a orientação de que a coleta da informação sobre raça/cor deve ser auto-definida pelo usuário do serviço de saúde e, no caso da criança, esta deve ser definida pelo cuidador.

No período de 2004 a 2011, entre as 733 crianças com menos de 13 anos de idade observou-se predomínio da cor de pele branca (58%), tanto para o sexo masculino (60%) quanto para o feminino (56%). A proporção de indivíduos com cor de pele preta e parda é semelhante para ambos os sexos (34%), entre amarelos e indígenas

Tabela 7. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo sexo, raça/cor e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2004 a 2011* Raça/Cor Ano de Diagnóstico

Branca N

(%)

Preta N

Parda

(%)

N

Amarela

(%)

N

Indigena

(%)

N

Total

Ign/Branco

(%)

N

(%)

N

(%)

Masculino 2004

43

53,8

8

10,0

20

25,0

-

-

-

-

9

11,3

80

100,0

2005

45

70,3

1

1,6

14

21,9

-

-

-

-

4

6,3

64

100,0

2006

36

61,0

2

3,4

18

30,5

-

-

-

-

3

5,1

59

100,0

2007

21

48,8

6

14,0

14

32,6

1

2,3

-

-

1

2,3

43

100,0

2008

29

78,4

3

8,1

5

13,5

-

-

-

-

-

-

37

100,0

2009

13

46,4

2

7,1

13

46,4

-

-

-

-

-

-

28

100,0

2010

11

61,1

1

5,6

6

33,3

-

-

-

-

-

-

18

100,0

2011 Subtotal

4

50,0

-

-

3

37,5

-

-

-

-

1

12,5

8

100,0

202

59,9

23

6,8

93

27,6

1

0,3

-

-

18

5,3

337

100,0

Feminino 2004

56

52,8

7

6,6

31

29,2

-

-

-

-

12

11,3

106

100,0

2005

39

48,1

8

9,9

25

30,9

-

-

1

1,2

8

9,9

81

100,0

2006

28

51,9

4

7,4

14

25,9

-

-

-

-

8

14,8

54

100,0

2007

29

61,7

6

12,8

8

17,0

-

-

-

-

4

8,5

47

100,0

2008

27

57,4

4

8,5

11

23,4

-

-

-

-

5

10,6

47

100,0

2009

18

60,0

4

13,3

8

26,7

-

-

-

-

-

-

30

100,0

2010

19

70,4

3

11,1

3

11,1

-

-

-

-

2

7,4

27

100,0

2011

4

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

4

100,0

220

55,6

36

9,1

100

25,3

-

-

1

0,3

39

9,8

396

100,0

2004

99

53,2

15

8,1

51

27,4

-

-

-

-

21

11,3

186

100,0

2005

84

57,9

9

6,2

39

26,9

-

-

1

0,7

12

8,3

145

100,0

Subtotal Ambos os sexos

2006

64

56,6

6

5,3

32

28,3

-

-

-

-

11

9,7

113

100,0

2007

50

55,6

12

13,3

22

24,4

1

1,1

-

-

5

5,6

90

100,0

2008

56

66,7

7

8,3

16

19,0

-

-

-

-

5

6,0

84

100,0

2009

31

53,4

6

10,3

21

36,2

-

-

-

-

-

-

58

100,0

2010

30

66,7

4

8,9

9

20,0

-

-

-

-

2

4,4

45

100,0

2011

8

66,7

-

-

3

25,0

-

-

-

-

1

8,3

12

100,0

422

57,6

59

8,0

193

26,3

1

0,1

1

0,1

57

7,8

733

100,0

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49


Em relação aos GVE de residência, observou-se predomínio de indivíduos de cor de pele branca nas GVE de Assis, Botucatu, Marília, Caraguatatuba, Jales e Itapeva. A cor de pele preta e parda apresentou concentração acima de

42% nos GVE de Presidente Venceslau, Bauru e Capital. As maiores proporções de informação ignorada foram expressas nos GVE de Franco da Rocha (28%), Araraquara (17%) e Santo André (15%) (Tabela 8).

Tabela 8. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 a 2011* Raça/Cor Branca

GVE Residência

Preta (%)

N

Amarela

(%)

N

Indígena

(%)

N

Total

Ign/Branco

N

(%)

137

49,5

33

11,9

84

30,3

1

0,4

1

0,4

21

7,6

277

100,0

GVE 7 Santo André

10

50,0

1

5,0

6

30,0

-

-

-

-

3

15,0

20

100,0

GVE 8 Mogi das Cruzes

31

55,4

3

5,4

17

30,4

-

-

-

-

5

8,9

56

100,0

GVE 9 Franco da Rocha

11

61,1

1

5,6

1

5,6

-

-

-

-

5

27,8

18

100,0

GVE 10 Osasco

20

45,5

6

13,6

12

27,3

-

-

-

-

6

13,6

44

100,0

GVE 11 Araçatuba

8

72,7

-

-

3

27,3

-

-

-

-

-

-

11

100,0

GVE 12 Araraquara

3

50,0

-

-

2

33,3

-

-

-

-

1

16,7

6

100,0

GVE 13 Assis

5

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

100,0

GVE 14 Barretos

6

75,0

-

-

2

25,0

-

-

-

-

-

-

8

100,0

GVE 15 Bauru

3

42,9

-

-

3

42,9

-

-

-

-

1

14,3

7

100,0

GVE 16 Botucatu

6

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6

100,0

GVE 17 Campinas

GVE 1 Capital

N

Parda

(%)

N

(%)

N

(%)

36

69,2

-

-

13

25,0

-

-

-

-

3

5,8

52

100,0

GVE 18 Franca

6

66,7

1

11,1

2

22,2

-

-

-

-

-

-

9

100,0

GVE 19 Marília

1

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

100,0

GVE 20 Piracicaba

26

78,8

2

6,1

5

15,2

-

-

-

-

-

-

33

100,0

GVE 21 Presidente Prudente

2

66,7

1

33,3

-

-

-

-

-

-

-

-

3

100,0

GVE 22 Presidente Venceslau

1

50,0

-

-

1

50,0

-

-

-

-

-

-

2

100,0

GVE 23 Registro

6

75,0

-

-

1

12,5

-

-

-

-

1

12,5

8

100,0

GVE 24 Ribeirão Preto

21

70,0

1

3,3

7

23,3

-

-

-

-

1

3,3

30

100,0

GVE 25 Santos

26

47,3

5

9,1

18

32,7

-

-

-

-

6

10,9

55

100,0

GVE 26 São João da Boa Vista

6

75,0

1

12,5

1

12,5

-

-

-

-

-

-

8

100,0

GVE 27 São José dos Campos

12

60,0

2

10,0

5

25,0

-

-

-

-

1

5,0

20

100,0

GVE 28 Caraguatatuba

3

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

100,0

GVE 29 São José do Rio Preto

8

66,7

1

8,3

3

25,0

-

-

-

-

-

-

12

100,0

GVE 30 Jales

4

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

4

100,0

13

81,3

-

-

2

12,5

-

-

-

-

1

6,3

16

100,0

2

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

100,0

GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva GVE 33 Taubaté Total

9

52,9

1

5,9

5

29,4

-

-

-

-

2

11,8

17

100,0

422

57,6

59

8,0

193

26,3

1

0,1

1

0,1

57

7,8

733

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal

50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Crianças vivendo com aids

queda de 71% na mortalidade, quando comparados os anos 1997 e 2009 (passou de 2,7 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano para 0,8) (Tabela 9). A introdução da TARV modificou o prognóstico das crianças infectadas pelo HIV, contribuiu com importante redução da mortalidade e aumento da sobrevida, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes. No entanto, elevou a prevalência das crianças vivendo com aids (Tabela 9 e Figura 3), demandando mais recursos e políticas específicas voltadas para a assistência dessas crianças. O aprimoramento dos programas de prevenção primária e secundária, com introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoram as condições clínicas dos pacientes, também tem contribuído para maior efetividade da assistência.

O número de “crianças vivendo com aids” foi estimado, ano a ano, através da subtração entre os casos de aids e os respectivos óbitos ocorridos em cada ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi possibilitado pela atualização de situação de vida dos casos notificados através do relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança com os óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade. No estado de São Paulo, dos 6.330 casos em menores de 13 anos de idade, 3.578 estão vivendo com aids e 2.752 (43,5%) crianças evoluíram para o óbito com aids (Figura 3 e Tabela 9). A taxa de mortalidade (TM) apresentou aumentou gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Observou-se

Figura 3_Prev

Figura 3. Casos de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos registrados e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Casos

Óbitos

Crianças vivendo com aids 4.000

600

3.500

500

Nº de casos

2.500

300

2.000 1.500

200

Es6ma6va de prevalência

3.000 400

1.000 100

500

0

0 1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010 2011

Ano de Diagnós6co

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional Page PEDST/Aids-SP 1 de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51


Tabela 9. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade* (TM) e estimativa do número de crianças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011**

Ano de Diagnóstico

Óbitos

Casos

Reportados ao ano de diagnóstico

N

N

TL (%)

Crianças vivendo com aids

Ano de ocorrência N

TM

N

1984

1

1

100,0

1

0,0

-

1985

6

6

100,0

2

0,0

4

1986

14

10

71,4

6

0,1

12

1987

56

49

87,5

30

0,4

38

1988

103

82

79,6

52

0,6

89

1989

124

109

87,9

92

1,1

121

1990

194

151

77,8

115

1,4

200

1991

231

184

79,7

136

1,6

295

1992

279

208

74,6

181

2,2

393

1993

306

229

74,8

182

2,2

517

1994

337

227

67,4

206

2,4

648

1995

394

236

59,9

230

2,7

812

1996

436

234

53,7

237

2,8

1.011

1997

514

248

48,2

226

2,7

1.299

1998

393

162

41,2

158

1,9

1.534

1999

386

129

33,4

143

1,7

1.777

2000

408

117

28,7

120

1,4

2.065

2001

399

99

24,8

101

1,2

2.363

2002

373

79

21,2

93

1,1

2.643

2003

316

46

14,6

69

0,8

2.890

2004

252

31

12,3

63

0,8

3.079

2005

203

20

9,9

62

0,8

3.220

2006

150

22

14,7

43

0,5

3.327

2007

115

20

17,4

62

0,8

3.380

2008

117

24

20,5

67

0,9

3.430

2009

103

23

22,3

59

0,8

3.474

2010

85

5

5,9

12

...

3.547

2011

35

1

2,9

4

...

3.578

Total

6.330

2.752

43,5

2.752

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de mortalidade por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Crianças com aids nas regionais e municípios Das 6.330 crianças com aids, as regionais com maior número de casos foram: Capital (39%), Santos (8%) e Campinas (6,5%). Observou-se tendência decrescente dos casos a partir dos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006, nas regiões de Ribeirão Preto, São Paulo, Piracicaba e Sorocaba, respectivamente (Tabela 10). Na Tabela 10 observou-se que 39% dos casos de aids em menores de 13 anos de idade residiam no município de São Paulo e 17% nos demais municípios da grande São Paulo. No interior, estes casos, se concentraram nas regiões de Santos (8%), Campinas (6%) e Ribeirão Preto (4%). Os GVE de Presidente Venceslau (n=12) e Itapeva (n=16) apresentaram os menores números de casos de aids e, desde 2009, estas regionais não registraram casos residentes (Tabela 10). Em 2009, o estado de São Paulo apresentou uma TI de 1,4 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Neste mesmo ano, os GVE Capital, Araraquara, Bauru, Re-

gistro, Ribeirão Preto, Santos e Caraguatatuba apresentaram TI maiores do que a do Estado (Figura 4 e Tabela 11). Em todo o período analisado, a GVE de Santos apresentou as maiores incidências (Tabela 11). Uma das metas do Pacto pela Saúde no país é a redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade. Em 2009, no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Neste mesmo ano, dez GVE apresentaram TI maiores do que a do Estado (Figura 5 e Tabela 12). Os GVE de Santos e Araraquara apresentaram as maiores incidências, 13 e 5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano, respectivamente, em 2009 (Tabela 12). As Tabelas 13 e 14 mostram o número de casos de aids em menores de 13 anos de idade e a TI em crianças menores de cinco anos de idade nos municípios de residência com maior quantidade de casos, no período analisado.

Uma das metas do Pacto pela Saúde no país é a redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade. Em 2009, no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 53


Figura 4. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2009 5,5 5,0 4,5

Taxa de Incidência*

4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0

GVE de Residência

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE

Figura 5. Taxa de Incidência* (TI) de aids em menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2009 14,0 12,0

Taxa de Incidência*

10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0

Ano de Diagnós co

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE

54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 10. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Ano de Diagnóstico GVE de Residência

84 a 89 90 a 99 N

GVE 1 Capital

N

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Total N

(%)

151

1.399

135

127

129

134

93

67

57

47

33

40

29

8

2.449

38,7

16

186

22

29

25

22

9

13

1

6

6

1

6

2

344

5,4

GVE 8 Mogi das Cruzes

6

139

23

25

26

17

16

18

11

6

7

8

4

5

311

4,9

GVE 9 Franco da Rocha

2

28

3

8

6

6

8

7

4

1

2

-

1

3

79

1,2

20

170

32

33

25

19

9

12

15

6

11

4

4

2

362

5,7

GVE 11 Araçatuba

7

30

-

3

3

2

2

3

-

2

3

1

1

-

57

0,9

GVE 12 Araraquara

1

70

7

6

3

1

2

2

-

1

1

3

-

-

97

1,5

GVE 13 Assis

4

15

-

2

1

1

2

3

2

-

-

-

-

-

30

0,5

GVE 14 Barretos

-

32

7

4

4

4

1

4

3

-

-

-

1

1

61

1,0

GVE15 Bauru

2

63

7

10

7

1

6

1

2

1

1

3

1

1

106

1,7

GVE 16 Botucatu

3

15

3

2

3

1

-

2

-

2

3

-

1

-

35

0,6

GVE 17 Campinas

9

215

26

33

27

26

17

13

8

11

8

8

6

3

410

6,5

GVE 18 Franca

1

31

1

3

5

3

1

2

4

1

1

1

3

-

57

0,9

GVE 19 Marília

-

38

4

1

2

3

2

-

-

-

-

-

-

-

50

0,8

GVE 20 Piracicaba

2

86

12

9

9

10

11

8

6

5

4

3

3

1

169

2,7

GVE 21 Presidente Prudente

1

15

3

5

2

3

1

1

-

-

2

1

-

-

34

0,5

GVE 22 Presidente Venceslau

1

4

2

1

1

1

-

1

-

-

1

-

-

-

12

0,2

GVE 23 Registro

1

7

2

2

1

1

1

-

2

-

1

1

3

-

22

0,3

GVE 24 Ribeirão Preto

15

164

11

17

21

6

12

4

3

2

5

5

1

-

266

4,2

GVE 25 Santos

39

265

38

18

20

16

19

12

9

5

16

16

8

3

484

7,6

GVE 26 São João da Boa Vista

1

32

4

5

1

2

5

-

-

1

2

-

1

1

55

0,9

GVE 27 São José dos Campos

3

98

14

16

17

10

10

6

5

-

4

1

5

-

189

3,0

GVE 28 Caraguatatuba

-

26

4

3

3

3

-

1

3

2

1

1

-

1

48

0,8

GVE29SãoJosédoRio Preto

7

115

17

11

4

5

5

2

3

2

2

2

2

-

177

2,8

GVE 30 Jales

-

11

2

3

1

-

-

-

1

2

-

-

1

-

21

0,3

GVE 31 Sorocaba

7

129

17

11

11

9

9

17

10

7

3

3

4

3

240

3,8

GVE 32 Itapeva

1

8

1

1

-

3

-

-

-

2

-

-

-

-

16

0,3

GVE 7 Santo André

GVE 10 Osasco

GVE 33 Taubaté Total

4

79

11

11

16

7

11

4

1

3

-

1

-

1

149

2,4

304

3.470

408

399

373

316

252

203

150

115

117

103

85

35

6.330

100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 55


Tabela 11. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010** Ano de Diagnóstico GVE de Residência

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

GVE 1 Capital

4,5

4,8

4,7

6,2

6,8

7,3

9,0

6,9

6,1

6,1

5,8

5,9

6,2

4,3

3,2

2,7

2,3

1,6

2,0

1,5

GVE 7 Santo André

2,4

2,4

3,5

3,0

5,8

3,0

3,8

4,2

4,8

4,2

5,7

4,9

4,4

1,8

2,7

0,2

1,3

1,3

0,2

1,3

GVE 8 Mogi das Cruzes

1,2

2,1

1,5

2,8

2,0

3,8

4,0

2,6

3,6

3,8

4,2

4,4

2,9

2,7

3,1

1,9

1,0

1,2

1,4

0,7

GVE 9 Franco da Rocha

4,5

1,1

1,1

1,0

3,0

7,7

4,7

3,7

0,9

2,6

7,0

5,3

5,3

7,1

6,2

3,5

0,9

1,8

-

0,9

GVE 10 Osasco

2,4

3,3

4,0

2,9

2,8

3,3

2,9

3,6

3,2

5,3

5,5

4,2

3,2

1,5

2,1

2,6

1,0

1,9

0,7

0,7

-

1,3

1,3

2,7

5,4

1,4

3,5

2,1

1,4

-

2,2

2,2

1,5

1,5

2,4

-

1,6

2,5

0,8

0,9

GVE 12 Araraquara

3,2

4,2

1,1

3,2

4,8

2,1

6,5

4,9

6,6

3,9

3,3

1,7

0,6

1,2

1,2

-

0,6

0,6

1,8

-

GVE 13 Assis

2,0

1,0

1,0

1,0

-

1,0

2,1

5,2

1,0

-

2,1

1,1

1,1

2,2

3,4

2,3

-

-

-

-

-

1,1

3,2

3,2

4,4

6,6

10,0

2,3

4,6

8,1

4,7

4,8

4,9

1,2

5,1

3,9

-

-

-

1,4

0,5

3,2

1,8

3,7

2,8

4,2

7,5

2,4

2,8

3,3

4,8

3,4

0,5

3,0

0,5

1,0

0,5

0,5

1,6

0,5

GVE 16 Botucatu

-

-

3,4

0,8

2,5

-

0,9

2,6

1,7

2,6

1,7

2,6

0,9

-

1,8

-

1,8

2,8

-

1,0

GVE 17 Campinas

1,5

2,9

2,2

3,0

3,4

3,0

4,6

3,5

4,0

3,5

4,5

3,7

3,5

2,3

1,8

1,1

1,5

1,1

1,1

0,9

GVE 18 Franca

-

1,5

2,2

5,1

0,7

1,5

2,9

5,1

3,6

0,7

2,2

3,7

2,2

0,8

1,5

3,1

0,8

0,8

0,8

2,5

GVE 19 Marília

2,8

1,4

0,7

2,9

1,5

5,3

5,4

4,7

4,0

3,2

0,8

1,7

2,5

1,7

-

-

-

-

-

-

GVE 20 Piracicaba

0,4

0,7

1,4

3,6

2,2

6,1

8,3

3,6

3,6

4,3

3,3

3,3

3,7

4,1

3,0

2,3

1,9

1,6

1,2

1,2

GVE 21 Presidente Prudente

1,1

-

7,6

-

-

3,3

2,3

1,1

1,1

3,5

5,9

2,4

3,6

1,2

1,3

-

-

2,7

1,4

-

GVE 22 Presidente Venceslau

-

-

-

-

1,4

2,9

-

1,5

-

3,1

1,6

1,6

1,6

-

1,7

-

-

1,8

-

-

GVE 23 Registro

-

2,6

-

-

-

-

2,6

-

2,6

2,7

2,7

1,4

1,4

1,4

-

3,0

-

1,6

1,6

4,9

GVE 24 Ribeirão Preto

3,9

3,9

5,9

6,3

7,9

10,7

10,8

4,8

6,4

4,4

6,9

8,6

2,5

5,0

1,7

1,3

0,8

2,1

2,2

0,4

GVE 25 Santos

5,7

5,4

8,8

8,1

8,4

10,5

10,8

8,3

9,5

11,6

5,5

6,1

4,9

5,9

3,7

2,8

1,6

5,1

5,1

2,6

GVE 26 São João da Boa Vista

1,2

1,8

4,2

1,8

0,6

3,0

1,8

2,5

1,9

2,5

3,2

0,6

1,3

3,4

-

-

0,7

1,5

-

0,8

GVE 27 São José dos Campos

2,9

4,4

4,9

3,9

6,9

5,4

7,9

5,5

6,0

7,0

8,1

8,6

5,1

5,2

3,1

2,6

-

2,2

0,5

2,8

GVE 28 Caraguatatuba

9,1

8,7

8,4

-

4,0

9,6

7,5

1,8

1,8

7,0

5,2

5,2

5,2

-

1,7

5,1

3,4

1,7

1,7

-

GVE 29 São José do Rio Preto

3,1

5,3

4,4

3,6

4,5

7,2

5,9

7,8

6,4

7,9

5,2

1,9

2,4

2,4

1,0

1,5

1,0

1,0

1,0

1,0

GVE 30 Jales

1,7

1,7

1,7

1,8

3,6

3,7

1,9

3,9

-

4,1

6,2

2,1

-

-

-

2,3

4,8

-

-

2,6

GVE 31 Sorocaba

2,2

2,7

3,8

2,1

5,5

4,7

3,4

3,1

5,4

4,3

2,8

2,8

2,3

2,4

4,5

2,7

1,9

0,8

0,8

1,1

GVE 32 Itapeva

-

1,0

1,0

-

1,0

-

3,2

2,1

-

1,1

1,1

-

3,5

-

-

-

2,6

-

-

-

GVE 33 Taubaté

1,8

3,6

3,6

4,1

5,5

5,0

5,1

4,2

2,3

5,2

5,2

7,7

3,4

5,4

2,0

0,5

1,5

-

0,5

-

Total

2,7

3,3

3,6

4,0

4,7

5,2

6,1

4,7

4,6

4,9

4,8

4,5

3,9

3,1

2,5

1,9

1,5

1,5

1,4

1,1

GVE 11 Araçatuba

GVE 14 Barretos GVE15 Bauru

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 12. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010** Ano de Diagnóstico GVE Residência

Total (1984 a 2011**)

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

11,6

10,3

9,0

8,9

5,5

4,6

3,6

2,4

2,4

2,9

2,1

1.827

GVE 7 Santo André

7,1

9,8

6,3

3,7

2,2

4,4

0,6

2,3

3,5

0,6

1,9

242

GVE 8 Mogi das Cruzes

7,1

7,7

9,1

3,5

4,5

5,9

1,4

1,9

1,9

1,5

2,0

223

GVE 9 Franco da Rocha

2,3

13,6

9,2

4,6

9,4

9,5

4,8

-

5,0

-

2,6

57

11,4

9,4

6,1

4,8

1,3

3,2

2,8

0,9

2,9

1,5

0,5

260

-

2,1

4,2

4,2

4,3

6,5

-

-

4,6

-

2,4

46

9,1

4,6

3,1

-

3,2

1,6

-

1,7

-

5,1

-

82

-

5,8

-

-

6,1

3,1

6,4

-

-

-

-

24

16,4

13,3

10,2

6,9

3,5

14,3

3,6

-

-

-

3,9

49

GVE 15 Bauru

7,7

9,1

5,3

-

4,1

1,4

2,8

-

1,5

3,0

1,5

79

GVE 16 Botucatu

6,9

4,7

7,1

2,4

-

-

-

5,1

7,8

-

2,7

28

GVE 17 Campinas

8,7

6,9

7,7

6,6

3,3

2,6

0,8

3,8

2,3

2,7

1,6

306

GVE 18 Franca

1,9

5,9

10,0

4,1

2,1

4,2

6,4

-

-

-

4,6

50

GVE 19 Marília

8,8

-

4,6

4,7

-

-

-

-

-

-

-

43

GVE 20 Piracicaba

8,8

7,9

4,0

4,0

6,1

5,2

5,3

3,2

3,3

2,2

2,3

128

GVE 21 Presidente Prudente

9,7

16,4

3,3

6,8

-

3,5

-

-

7,5

3,9

-

27

GVE 22 Presidente Venceslau

8,5

4,4

-

4,6

-

4,9

-

-

-

-

-

9

GVE 23 Registro

6,9

3,6

-

3,8

-

-

4,2

-

4,5

4,7

14,6

16

GVE 24 Ribeirão Preto

9,9

15,5

16,7

6,7

10,2

3,4

3,5

1,2

2,4

4,8

1,2

216

20,3

8,7

12,8

8,1

4,9

6,6

5,1

2,6

7,8

13,2

3,6

370

GVE 26 São João da Boa Vista

7,0

7,1

1,8

1,8

7,5

-

-

2,0

-

-

2,2

46

GVE 27 São José dos Campos

14,7

13,5

13,6

9,6

7,0

-

4,3

-

4,4

-

3,1

140

GVE 28 Caraguatatuba

13,4

8,9

4,5

9,1

-

4,6

4,7

4,7

4,8

4,8

-

34

GVE 29 São José do Rio Preto

18,3

10,5

4,0

6,7

2,7

-

1,4

1,4

1,4

2,8

1,4

131

GVE 30 Jales

11,6

17,7

6,1

-

-

-

-

-

-

-

7,5

14

GVE 31 Sorocaba

5,4

4,8

6,9

3,5

2,9

5,1

3,7

3,0

2,3

1,6

1,6

164

GVE 32 Itapeva

2,8

2,9

-

6,3

-

-

-

3,7

-

-

-

12

GVE 33 Taubaté

7,6

11,5

10,4

5,3

9,4

2,8

1,4

4,3

-

1,5

-

116

Total

9,7

8,9

7,7

5,9

4,3

3,9

2,6

2,1

2,6

2,5

1,9

4.739

GVE 1 Capital

GVE 10 Osasco GVE 11 Araçatuba GVE 12 Araraquara GVE 13 Assis GVE 14 Barretos

GVE 25 Santos

N

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57


Tabela 13. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Ano de Diagnóstico Município de Residência

Total

84-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

242

222

71

54

49

53

43

45

20

330

151

1.398

618

67

57

47

33

40

29

8

2.448

38,7

Nº de municípios com caso

N

(%)

1

São Paulo

2

Ribeirão Preto

13

125

37

2

2

-

3

2

1

-

185

2,9

3

Santos

16

109

33

6

4

1

4

5

4

-

182

2,9

4

Campinas

3

86

41

9

3

3

5

3

1

2

156

2,5

5

Guarulhos

6

67

50

11

6

3

6

2

1

2

154

2,4

6

Sorocaba

3

81

18

8

4

3

-

-

-

2

119

1,9

7

São José dos Campos

3

60

37

4

3

-

1

-

2

-

110

1,7

8

Santo André

7

53

31

6

1

4

4

-

1

-

107

1,7

9

Osasco

6

50

31

3

5

2

4

-

3

2

106

1,7

10

São José do Rio Preto

11

São Vicente

4

68

24

1

1

2

1

1

-

-

102

1,6

11

43

29

4

1

2

3

4

1

2

100

1,6

12

Guarujá

6

48

18

1

1

2

2

1

2

1

82

1,3

13

São Bernardo do Campo

4

39

26

3

-

1

1

-

1

-

75

1,2

14

Taubaté

2

40

30

1

-

1

-

1

-

-

75

1,2

15

Bauru

1

44

14

-

1

-

-

2

-

1

63

1,0

16

Mauá

-

36

22

3

-

-

-

-

1

-

62

1,0

17

Piracicaba

-

37

16

2

4

1

1

-

1

-

62

1,0

18

Praia Grande

-

36

14

1

-

-

2

3

-

-

56

0,9

19

Carapicuíba

2

19

19

4

1

1

4

3

1

-

54

0,9

20

Jacareí

-

28

14

2

2

-

2

1

2

-

51

0,8

21

Taboão da Serra

3

40

3

1

3

-

-

-

-

-

50

0,8

22

Diadema

2

25

18

-

-

-

1

-

1

-

47

0,7

23

Itaquaquecetuba

-

18

15

3

2

3

-

4

1

1

47

0,7

24

Jundiaí

1

30

14

-

-

1

-

-

-

-

46

0,7

25

Araraquara

1

27

10

1

-

-

-

-

-

-

39

0,6

26

São Caetano do Sul

2

24

5

1

-

1

-

1

2

2

38

0,6

27

Catanduva

1

26

9

-

-

-

-

-

1

-

37

0,6

28

Sumaré

1

18

12

-

-

1

1

1

-

-

34

0,5

29

Mogi das Cruzes

-

18

10

1

2

-

1

-

1

-

33

0,5

30

Embu

3

14

15

-

-

-

-

-

-

-

32

0,5

31

Itapevi

1

10

16

1

2

1

-

1

-

-

32

0,5

32

Cubatão

4

16

8

-

2

-

1

-

-

-

31

0,5

33

São Carlos

-

22

6

-

-

1

1

1

-

-

31

0,5

34

Suzano

-

15

13

1

1

-

-

1

-

-

31

0,5

35

Franca

1

19

4

2

1

1

-

-

2

-

30

0,5

36

Limeira

-

11

10

1

-

2

1

2

-

-

27

0,4

37

Bebedouro

-

19

7

-

-

-

-

-

-

-

26

0,4

38

Caçapava

-

10

14

-

-

-

1

-

1

-

26

0,4

39

Cajamar

-

11

11

1

-

1

-

-

-

2

26

0,4

40

Marília

-

20

4

-

-

-

-

-

-

-

24

0,4

41

Presidente Prudente

1

13

7

1

-

-

1

1

-

-

24

0,4

42

Caraguatatuba

-

12

6

-

2

2

1

-

-

-

23

0,4 Continua

58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência 43

84-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Cotia

1

9

10

44

Barueri

1

9

7

45

Francisco Morato

-

5

7

2

-

-

-

Total N

-

(%)

1

-

23

0,4

-

1

2

2

-

-

-

22

0,3

3

3

-

1

-

1

-

20

0,3

46

Franco da Rocha

2

7

7

2

1

-

-

-

-

1

20

0,3

47

Rio Claro

1

8

5

3

2

-

-

-

-

-

19

0,3

48

Barretos

-

7

7

1

3

-

-

-

-

-

18

0,3

49

Itapetininga

-

7

4

3

2

-

1

1

-

-

18

0,3

50

Atibaia

1

9

3

-

1

-

1

1

1

-

17

0,3

51

Itu

1

10

4

-

-

1

-

-

-

1

17

0,3

52

Jaboticabal

-

7

8

-

-

-

1

1

-

-

17

0,3

53

Votorantim

1

7

6

-

2

-

-

-

1

-

17

0,3

54

Araçatuba

2

7

4

1

-

-

-

1

1

-

16

0,3

55

Araras

1

10

5

-

-

-

-

-

-

-

16

0,3

56

Guaratinguetá

-

8

6

1

-

1

-

-

-

-

16

0,3

57

Ubatuba

-

9

3

1

1

-

-

1

-

1

16

0,3

58

Americana

-

5

7

-

-

1

-

-

2

-

15

0,2

59

Mococa

-

10

3

-

-

-

1

-

-

1

15

0,2

60

Poá

-

5

7

-

-

-

-

-

1

2

15

0,2

61

Cosmópolis

-

3

6

1

2

2

-

-

-

-

14

0,2

62

Ferraz de Vasconcelos

-

6

7

1

-

-

-

-

-

-

14

0,2

63

Itanhaém

1

6

3

-

-

-

1

2

1

-

14

0,2

64

Pindamonhangaba

-

10

3

-

-

1

-

-

-

-

14

0,2

65

Pirassununga

-

5

6

-

-

1

-

1

1

-

14

0,2

66

Sertãozinho

1

9

3

-

-

1

-

-

-

-

14

0,2

67

Tatuí

1

5

7

-

-

1

-

-

-

-

14

0,2

68

Cruzeiro

-

7

4

-

1

-

-

-

-

1

13

0,2

69

Bragança Paulista

-

6

5

-

-

-

-

-

1

-

12

0,2

70

Capivari

-

4

3

1

-

1

2

-

1

-

12

0,2

71

Hortolândia

-

7

4

-

1

-

-

-

-

-

12

0,2

72

Leme

-

8

3

-

-

-

-

-

-

1

12

0,2

73

Mogi-Guaçu

-

5

7

-

-

-

-

-

-

-

12

0,2

74

Ribeirão Pires

1

7

4

-

-

-

-

-

-

-

12

0,2

75

Andradina

-

8

3

-

-

-

-

-

-

-

11

0,2

76

Arujá

-

7

3

1

-

-

-

-

-

-

11

0,2

77

Itapira

-

7

3

-

-

-

1

-

-

-

11

0,2

78

Várzea Paulista

-

8

3

-

-

-

-

-

-

-

11

0,2

79 •

Embu-Guaçu

1

5

4

-

-

-

-

-

-

-

10

0,2

80

Ourinhos

1

5

2

2

-

-

-

-

-

-

10

0,2

81

Santa Bárbara d'Oeste

1

4

4

-

-

-

-

1

-

-

10

0,2

82

Assis

2

3

3

-

1

-

-

-

-

-

9

0,1

83

Caieiras

-

3

4

1

-

-

1

-

-

-

9

0,1

84

Lins

1

2

5

-

-

1

-

-

-

-

9

0,1

85

Peruíbe

1

1

5

-

-

-

1

1

-

-

9

0,1

86 •

Santana de Parnaíba

1

1

5

-

1

-

1

-

-

-

9

0,1

87

Amparo

-

3

5

-

-

-

-

-

-

-

8

0,1 Continua

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59


Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência

84-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Total N

(%)

88

Birigui

-

5

2

-

-

-

1

-

-

-

8

0,1

89

Botucatu

1

7

-

-

-

-

-

-

-

-

8

0,1

90

Indaiatuba

-

5

2

-

-

1

-

-

-

-

8

0,1

91

Ituverava

-

4

2

-

1

-

1

-

-

-

8

0,1

92

Lorena

-

4

3

1

-

-

-

-

-

-

8

0,1

93 •

Miguelópolis

-

3

2

-

2

-

-

-

1

-

8

0,1

94

Mirassol

-

5

2

1

-

-

-

-

-

-

8

0,1

95

Mogi-Mirim

1

5

2

-

-

-

-

-

-

-

8

0,1

96 •

Monte Mor

-

5

2

-

-

-

-

1

-

-

8

0,1

97

São Sebastião

-

4

4

-

-

-

-

-

-

-

8

0,1

98

Valinhos

1

4

2

1

-

-

-

-

-

-

8

0,1

99

Votuporanga

-

6

1

-

-

-

-

-

1

-

8

0,1

100

Aparecida

-

4

3

-

-

-

-

-

-

-

7

0,1

101

Avaré

2

2

1

-

-

-

1

-

1

-

7

0,1

102

Campo Limpo Paulista

-

5

2

-

-

-

-

-

-

-

7

0,1

103

Itatiba

-

3

2

-

-

-

1

-

-

1

7

0,1

104

Jales

-

5

1

-

1

-

-

-

-

-

7

0,1

105

Salto

-

3

3

-

-

-

-

1

-

-

7

0,1

106

Santa Fé do Sul

-

3

4

-

-

-

-

-

-

-

7

0,1

107

São Roque

-

1

3

1

1

1

-

-

-

-

7

0,1

108

Serrana

-

3

3

-

-

-

-

1

-

-

7

0,1

109

Taquaritinga

-

5

2

-

-

-

-

-

-

-

7

0,1

110

Batatais

-

3

3

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

111

Fernandópolis

-

2

1

-

-

2

-

-

1

-

6

0,1

112

Garça

-

5

1

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

113

Guariba

-

2

3

-

1

-

-

-

-

-

6

0,1

114 •

Itararé

-

2

4

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

115

Jandira

1

4

1

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

116

Jaú

-

5

1

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

117 •

Mairinque

-

-

1

-

-

1

2

-

2

-

6

0,1

118

Paraguaçu Paulista

1

3

-

1

1

-

-

-

-

-

6

0,1

119

Porto Ferreira

-

3

1

1

-

-

-

1

-

-

6

0,1

120

Registro

-

1

2

-

1

-

1

1

-

-

6

0,1

121

Bertioga

-

3

1

-

1

-

-

-

-

-

5

0,1

122 •

Cajuru

-

1

3

-

-

1

-

-

-

-

5

0,1

123

Itapecerica da Serra

-

2

2

-

1

-

-

-

-

-

5

0,1

124

Itapeva

1

2

1

-

-

1

-

-

-

-

5

0,1

125

Mongaguá

-

3

-

-

-

-

2

-

-

-

5

0,1

126

Monte Alto

1

3

1

-

-

-

-

-

-

-

5

0,1

127 •

São Pedro

-

2

2

1

-

-

-

-

-

-

5

0,1

128

Tupã

-

4

1

-

-

-

-

-

-

-

5

0,1

129

Vinhedo

-

2

2

1

-

-

-

-

-

-

5

0,1

130 •

Boituva

-

3

-

-

-

-

-

-

1

-

4

0,1

131 •

Capão Bonito

-

-

3

-

1

-

-

-

-

-

4

0,1

132 •

Guararapes

-

3

1

-

-

-

-

-

-

-

4

60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

0,1 Continua


Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência

84-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Total N

(%)

133 •

Ibiúna

1

2

1

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

134 •

Ilha Solteira

1

3

-

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

135

Lençóis Paulista

-

3

1

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

136

Mairiporã

-

2

2

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

137

Olímpia

-

1

2

1

-

-

-

-

-

-

4

0,1

138

Paulínia

-

1

1

-

-

1

-

-

1

-

4

0,1

139

Penápolis

1

2

-

1

-

-

-

-

-

-

4

0,1

140

Presidente Venceslau

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

4

0,1

141

São Joaquim da Barra

-

1

3

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

142 •

São Lourenço da Serra

-

1

2

1

-

-

-

-

-

-

4

0,1

143 •

Tietê

-

4

-

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

144

Vargem Grande Paulista

-

2

2

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

145 •

Adamantina

-

2

1

-

-

-

-

-

-

-

3

0,0

146 •

Agudos

-

1

1

-

-

-

1

-

-

-

3

0,0

147 •

Álvares Machado

-

1

2

-

-

-

-

-

-

-

3

0,0

148 •

Araçoiaba da Serra

-

1

1

1

-

-

-

-

-

-

3

0,0

149 •

Bady Bassitt

-

2

-

-

1

-

-

-

-

-

3

0,0

150 •

Brodósqui

-

1

1

1

-

-

-

-

-

-

3

0,0

295

3.349

1.660

190

146

108

109

95

79

34

6.065

95,8

-

2

1

-

-

-

-

-

-

-

3

0,0

Subtotal 158

Pederneiras

174

Campos do Jordão

-

-

2

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

186

Jaguariúna

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

187

Jardinópolis

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

193

Matão

-

1

-

-

-

-

-

1

-

-

2

0,0

196

Mirandópolis

-

1

-

-

-

1

-

-

-

-

2

0,0

201

Pariquera-Açu

-

1

1

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

204

Pirajuí

-

1

1

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

208

Santa Isabel

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

210

São João da Boa Vista

-

1

-

-

-

1

-

-

-

-

2

0,0

211

São José do Rio Pardo

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

217

Tremembé

1

-

1

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

222

Américo Brasiliense

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,0

273

Laranjal Paulista

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

1

0,0

297

Presidente Epitácio

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

1

0,0

298

Promissão

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

1

0,0

Subtotal**

1

16

7

-

-

3

1

1

-

-

29

0,5

Demais municípios do Estado

8

105

81

13

4

4

7

7

6

1

236

3,7

304

3.470

1.748

203

150

115

117

103

85

35

6.330

100,0

Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal ** Incluído demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior número de casos • Municípios não incluídos na relação de prioritários

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61


Tabela 14. Taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, segundo município de residência, estado de São Paulo, 2000 a 2010** Taxa de Incidência Município de Residência

Total Estado de São Paulo

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

Total N

9,7

8,9

7,7

5,9

4,3

3,9

2,6

2,1

2,6

2,5

1,9

4.739

29,6

-

-

-

30,7

-

-

-

-

32,6

-

6

Itanhaém

-

14,3

-

14,5

14,5

-

-

-

15,1

30,5

15,5

10

Porto Ferreira

-

-

-

-

-

27,9

-

-

-

29,5

-

5

-

26,8

-

26,9

-

-

-

-

-

27,9

-

7

34,4

11,7

15,9

-

16,5

12,6

17,2

4,4

13,5

22,9

9,4

146

19,4

19,7

20,0

-

-

-

-

22,0

22,5

-

8

-

-

30,1

-

15,8

16,3

-

-

17,8

-

14

5,4

16,1

10,7

-

5,3

-

-

5,3

16,0

-

48

13,7

-

27,7

-

14,1

-

14,3

-

14,5

-

28

-

-

12,9

13,1

-

-

-

-

14,5

-

5

11,0

14,9

15,2

-

11,8

4,0

4,1

8,4

12,8

-

73

-

-

-

11,0

-

-

-

-

12,0

12,3

12,5

12

9,7

19,8

-

5,1

-

-

-

5,5

-

11,5

-

21

-

-

9,0

-

18,5

9,4

-

9,7

9,9

-

12

7,7

7,9

8,0

-

-

-

-

-

9,2

-

8

-

7,2

-

7,4

-

-

7,8

7,9

-

19

13,8

-

-

-

-

-

7,3

-

7,5

-

26

8,9

6,0

-

3,1

6,4

3,3

-

6,9

7,1

-

34

16,0

5,4

21,7

5,5

5,6

-

5,7

-

5,9

-

27

13,1

29,0

13,2

16,0

2,7

5,4

-

2,7

5,5

2,8

156

14,5

34,3

24,8

-

15,2

5,1

-

5,3

-

5,5

-

61

Bauru

20,0

16,2

4,1

-

4,3

-

4,4

-

-

4,7

-

51

Campinas

14,7

10,8

6,9

2,8

4,2

5,7

1,5

4,5

6,1

4,6

1,6

117

24

Guarujá

15,2

3,9

7,8

4,0

4,1

4,2

-

4,4

-

4,6

4,7

56

25

São José do Rio Preto

36,1

24,2

8,1

8,2

-

-

-

4,2

-

4,3

-

83

3,7

3,8

32

1

Serrana

2 3 4•

Monte Mor

5

Santos

6

Peruíbe

38,4

7

Ubatuba

14,1

8

Praia Grande

21,8

9

São Caetano do Sul

-

10

Salto

-

11

São Vicente

18,1

12

Atibaia

13

Limeira

14

Itapetininga

-

15

Santa Bárbara d'Oeste

-

16

Presidente Prudente

6,9

21,1

17

São Carlos

13,7

18

Carapicuíba

14,5

19

Itapevi

21,1

20

Ribeirão Preto

10,5

21

Taubaté

22 23

26

Itaquaquecetuba

6,2

6,3

12,8

-

-

6,8

3,5

10,6

-

27

São Paulo

11,6

10,3

9,0

8,9

5,5

4,6

3,6

2,4

2,4

2,9

2,1

1.827

28

Guarulhos

7,3

7,4

9,5

4,8

5,9

8,0

2,0

1,0

3,2

2,2

1,1

111

29

Sorocaba

2,4

4,8

4,8

4,9

2,5

5,0

7,7

5,2

-

-

-

82

30

São José dos Campos

14,7

6,4

19,2

4,3

4,4

-

4,5

-

-

-

2,4

80

31

Osasco

11,8

8,6

5,3

7,2

-

3,8

7,9

-

4,2

-

2,2

74

32

Santo André

6,3

6,4

10,8

2,2

4,5

9,2

2,3

7,2

9,8

-

-

73

33

Mauá

16,8

14,2

5,8

-

3,0

3,1

-

-

-

-

3,5

49

34

São Bernardo do Campo

5,1

8,6

7,0

3,6

-

3,7

-

-

2,0

-

2,0

49

35

Piracicaba

3,8

7,6

3,9

3,9

12,0

4,1

12,5

4,2

4,3

-

-

45 40

36

Jundiaí

16,9

4,2

25,6

8,6

-

-

-

4,4

-

-

-

37

Jacareí

5,9

30,1

6,1

-

12,6

-

6,5

-

13,6

-

7,1

39

38

Taboão da Serra

5,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

37

39

Araraquara

40

Diadema

24,1

8,1

8,1

-

16,3

-

-

-

-

-

-

35

5,7

8,7

3,0

6,1

3,1

-

-

-

3,4

-

3,6

32

41

Franca

42

Embu

-

3,9

4,0

4,1

4,2

8,5

4,4

-

-

-

4,8

27

17,7

18,0

9,1

9,3

-

-

-

-

-

-

-

26

43

Catanduva

26,9

13,6

13,8

28,1

14,2

-

-

-

-

-

15,7

25

44

Mogi das Cruzes

45

Bebedouro

6,3

6,4

9,6

-

-

3,4

-

-

3,5

-

3,7

25

33,0

17,0

34,9

18,0

-

-

-

-

-

-

-

24

Continua

62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Taxa de Incidência Município de Residência

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

Total N

46

Cubatão

19,2

9,7

19,7

10,0

-

-

10,5

-

-

-

-

24

47

Suzano

8,4

8,5

8,7

13,3

13,7

-

-

-

-

-

-

24

48

Marília

12,6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

22

49

Sumaré

16,3

10,9

-

5,5

5,5

-

-

5,6

-

-

-

22

50

Caçapava

46,3

15,6

-

63,6

16,1

-

-

-

17,0

-

-

19

51

Cajamar

-

37,6

-

37,9

19,0

19,1

-

-

-

-

-

19

52

Cotia

-

6,8

27,1

-

6,7

6,7

-

-

-

-

-

16

53

Rio Claro

23,2

7,8

-

-

-

25,0

16,9

-

-

-

-

16

54

Barueri

9,2

-

4,8

4,8

-

-

-

5,2

5,4

-

-

14

55

Itu

16,5

-

8,5

-

-

-

-

9,3

-

-

-

14

56

Araras

12,4

12,5

25,3

-

12,9

-

-

-

-

-

-

13

57

Caraguatatuba

13,1

26,2

-

-

-

-

-

13,4

13,5

-

-

13

58

Francisco Morato

-

6,4

13,0

-

13,4

13,7

7,0

-

7,3

-

7,7

13

59

Franco da Rocha

-

9,5

-

-

-

9,9

10,0

-

-

-

-

13

60

Barretos

26,3

13,3

13,4

-

13,7

13,9

14,0

-

-

-

-

12

61

Ferraz de Vasconcelos

19,1

12,9

-

-

-

6,9

-

-

-

-

-

12

62

Mococa

-

39,9

-

-

21,5

-

-

-

-

-

-

12

63

Mogi-Guaçu

29,7

-

10,2

-

31,8

-

-

-

-

-

-

12

64

Araçatuba

-

8,2

8,4

-

8,7

8,8

-

-

-

-

9,7

11

65

Pindamonhangaba

8,6

-

8,8

-

-

-

-

9,5

-

-

-

11

66

Votorantim

-

11,0

11,2

11,4

11,7

-

-

-

-

-

-

11

67

Cosmópolis

26,8

26,3

25,9

25,4

-

24,7

-

48,4

-

-

-

10

68

Cruzeiro

-

-

-

16,9

17,2

-

18,0

-

-

-

-

10

69

Hortolândia

6,5

-

-

6,7

6,8

-

7,0

-

-

-

-

10

70

Jaboticabal

19,0

19,4

59,6

-

-

-

-

-

-

-

-

10

71

Leme

13,7

-

-

14,2

-

-

-

-

-

-

-

10

72

Americana

7,7

7,8

-

7,9

7,9

-

-

-

-

-

8,5

9

73

Andradina

-

-

-

26,6

-

-

-

-

-

-

-

9

74

Assis

-

15,8

-

-

32,6

-

16,7

-

-

-

-

9

75

Capivari

-

-

27,9

-

-

-

-

28,6

57,6

-

29,2

9

76

Guaratinguetá

11,9

-

-

12,7

13,0

-

-

14,0

-

-

-

9

77

Itapira

21,4

21,9

-

23,1

-

-

-

-

-

-

-

9 9

78

Ribeirão Pires

79

Tatuí

80

Várzea Paulista

-

23,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

36,0

-

24,5

-

-

-

-

-

-

-

-

9

-

-

22,7

11,5

-

-

-

-

-

-

-

9

81

Arujá

-

16,7

-

-

-

17,4

-

-

-

-

-

8

82

Birigui

-

-

-

14,5

14,6

-

-

-

15,0

-

-

8

83

Bragança Paulista

-

9,8

-

10,1

-

-

-

-

-

-

11,4

8

84

Caieiras

-

29,1

14,7

-

14,9

-

-

-

15,6

-

-

8

85

Ourinhos

-

13,1

-

-

-

13,8

-

-

-

-

-

8

86

Pirassununga

-

-

-

20,5

20,9

-

-

-

-

-

23,4

8

87

Sertãozinho

-

12,7

-

12,9

-

-

-

-

-

-

-

8 7

88 •

Embu-Guaçu

89

Ituverava

90

Poá

91

Aparecida

92

Batatais

-

35,3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

35,3

-

36,6

-

-

-

39,6

-

-

-

-

7

-

-

22,1

-

-

-

-

-

-

-

13,3

7

-

-

38,0

38,7

-

-

-

-

-

-

-

6

25,0

50,6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6

Continua

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 63


Continuação Taxa de Incidência Município de Residência

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

Total N

93

Campo Limpo Paulista

-

-

17,4

-

-

-

-

-

-

-

-

6

94

Indaiatuba

-

-

7,9

7,8

-

-

-

7,7

-

-

-

6

95

Jaú

-

-

11,9

-

-

-

-

-

-

-

-

6

96 •

Mairinque

-

-

26,8

-

-

-

-

30,2

61,9

-

65,2

6

97 •

Miguelópolis

-

58,4

-

-

-

-

63,0

-

-

-

67,7

6

98

Santa Fé do Sul

110,4

112,1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6

99 •

Santana de Parnaíba

26,5

-

12,9

-

-

-

-

-

12,6

-

-

6

100

São Sebastião

17,6

-

17,5

-

-

-

-

-

-

-

-

6

101

Amparo

22,7

-

-

47,9

-

-

-

-

-

-

-

5

102

Avaré

15,9

-

-

-

-

-

-

-

17,9

-

18,5

5

103

Botucatu

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

104

Garça

-

-

30,1

-

-

-

-

-

-

-

-

5

105

Guariba

34,1

34,4

-

-

35,3

-

36,0

-

-

-

-

5

106

Itatiba

-

-

15,2

15,3

-

-

-

-

15,9

-

-

5

107

Jandira

10,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

108

Lins

-

-

41,3

-

21,5

-

-

-

-

-

-

5

109

Lorena

-

-

15,7

-

-

-

-

-

-

-

-

5

110

Mogi-Mirim

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

111

São Roque

-

17,6

35,8

-

-

18,9

-

-

-

-

-

5

112

Taquaritinga

23,4

-

24,4

-

-

-

-

-

-

-

-

5

113

Votuporanga

-

-

-

20,8

-

-

-

-

-

-

-

5

114 •

Cajuru

-

-

54,5

-

56,3

-

-

59,1

-

-

-

4

115 •

Capão Bonito

-

21,2

21,9

-

23,5

-

25,4

-

-

-

-

4

116

Fernandópolis

-

23,5

-

-

-

-

-

-

-

-

30,2

4

117 •

Ilha Solteira

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

4

118

Itapeva

-

-

-

12,4

-

-

-

-

-

-

-

4

119 •

Itararé

21,0

21,7

-

23,2

-

-

-

-

-

-

-

4

-

-

32,9

-

-

-

-

-

-

-

-

4

17,5

-

17,8

-

-

-

-

-

-

-

-

4

120

Jales

121

Mairiporã

122

Paraguaçu Paulista

-

-

-

-

-

-

33,2

-

-

-

-

4

123

Penápolis

-

-

-

-

-

26,5

-

-

-

-

-

4

124

Presidente Venceslau

37,1

-

-

-

-

42,2

-

-

-

-

-

4

125

São Joaquim da Barra

-

-

93,3

-

-

-

-

-

-

-

-

4

126 •

São Lourenço da Serra

-

161,4

-

-

-

89,0

-

-

-

-

-

4

127 •

São Pedro

-

-

-

-

46,0

47,0

-

-

-

-

-

4

128

Tupã

-

-

-

24,3

-

-

-

-

-

-

-

4

129

Vinhedo

29,0

28,5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

4

130 •

Adamantina

46,8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

131

Bertioga

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3 3

132 •

Cajati

133 •

Conchas

134 •

Cravinhos

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

42,9

82,2

-

-

-

-

-

-

-

86,2

-

-

3

-

80,9

-

-

-

43,6

-

-

-

-

-

3

135 •

Guararapes

-

-

48,9

-

-

-

-

-

-

-

-

3

136 •

Ibiúna

-

15,6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

137 •

Itaí

-

49,5

50,2

-

-

-

-

-

-

-

-

3

138

Itapecerica da Serra

-

7,1

-

-

-

-

7,7

-

-

-

-

3

139 •

Juquiá

44,1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

72,6

3

140

Lençóis Paulista

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

3

Continua


Continuação Taxa de Incidência Município de Residência 141

Mirassol

142

Monte Alto

Total

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

28,4

28,7

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

-

32,1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

N

143 •

Monte Azul Paulista

-

-

-

-

-

74,5

-

-

-

-

-

3

144

Pederneiras

-

30,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

145 •

Pirapora do Bom Jesus

-

64,4

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

146 •

Pitangueiras

30,4

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

147 •

Potim

71,3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

148 •

Serra Negra

-

58,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

149 •

Tietê

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

150

Valinhos

-

-

16,6

-

-

16,4

-

-

-

-

-

3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

Demais municípios prioritários do Estado*** 151

Jardinópolis

152

Matão

-

-

-

-

-

-

-

-

-

21,9

-

2

153

Mongaguá

-

-

-

-

-

-

-

-

29,4

-

-

2

154

Olímpia

-

-

-

-

-

31,2

-

-

-

-

-

2

155

Paulínia

-

-

-

-

-

-

-

18,6

-

-

-

2

156

Registro

-

-

-

-

-

-

-

-

24,3

25,2

-

2

157

Santa Isabel

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

158

São João da Boa Vista

-

-

-

-

-

-

-

20,3

-

-

-

2 2

159

São José do Rio Pardo

160

Vargem Grande Paulista

161

Américo Brasiliense

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

30,9

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

162

Campos do Jordão

-

22,8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

163

Jaguariúna

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

164

Laranjal Paulista

-

-

-

-

-

-

-

62,6

-

-

-

1

165

Mirandópolis

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

166

Pariquera-Açu

-

58,3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

167

Pirajuí

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

168

Tremembé

-

-

-

-

35,5

-

-

-

-

-

-

1

169

Presidente Epitácio

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

170

Promissão

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal *** Incluído demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior número de casos • Municípios não incluídos na relação de prioritários

A investigação, o acompanhamento e a avaliação dos casos, bem como, a prática de medidas profiláticas/terapêuticas são fundamentais para atingir o objetivo do Pacto pela Saúde. Uma criança portadora do vírus HIV em acompanhamento ambulatorial especializado possui menor probabilidade de desenvolver um quadro de aids. Assim como, a prática adequada de medidas preventivas

junto às gestantes HIV positivas e seus conceptos reduz a taxa de transmissão vertical do HIV. Em 2010, a Coordenação Estadual de DST/ Aids de São Paulo propôs o “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), que tem por finalidade investigar todos os casos de criança HIV positivo e os casos de aids por transBoletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65


missão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado. Este protocolo é composto por um questionário, que busca identificar possíveis causas envolvidas no processo de transmissão vertical do HIV. Nele foram incluídas variáveis socioeconômicas, demográficas e outras, que possibilitam esboçar um perfil de situações de vulnerabilidade vivenciadas pela mãe e que podem interferir no diagnóstico para o HIV, no tratamento e na adesão de medidas preventivas e profiláticas. A investigação de todos os casos de transmissão vertical do HIV tem como objetivo: (a) verificar e investigar oportunidades perdidas de prevenção, (b) identificar medidas tomadas em relação ao caso e (c) aumentar a proporção de encerramento de casos de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV. Cada caso de aids por transmissão vertical deve ser considerado um evento sentinela. Cada criança infectada por esta via de transmissão pode representar falha na identificação da gestante infectada ou na aplicação de medidas preventivas e profiláticas. Vale ressaltar que o PEDST/AIDS-SP, a partir de 2009, lança o “Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis” investindo esforços para o alcance desta meta até o ano de 2015, em consonância com a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS). A transmissão vertical do HIV será considerada eliminada quando o Estado atingir o número de duas crianças HIV+ por 100 mães soropositivas ao HIV (OMS). Para a análise de situação epidemiológica, é recomendada a construção da taxa de incidência que melhor traduz a importância do agravo, já para fins de avaliação operacional, além da TI, os municípios devem avaliar também os números absolutos que podem ser trabalhados por serviço de saúde, considerando sua região de atuação. Lembrando que, mesmo diante de um caso notificado de HIV por transmissão vertical, o sistema de saúde local deve considerar que este caso teria, pelo menos, 98% de possibilidade de ser evitado. A redução da aids em crianças encontra-se intrinsecamente relacionada com as medidas preconizadas para prevenção e assistência de crianças expostas a transmissão vertical do HIV e de gestantes soropositivas, pois cerca de 90% dos casos dizem respeito à esta categoria de transmissão. 66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Entretanto, fatores importantes relacionados ao cumprimento das recomendações da transmissão vertical do HIV, tais como: o diagnóstico materno de infecção antes da gestação, o uso de antirretrovirais no pré-natal, no parto e para o recém-nascido, a substituição do aleitamento materno por fórmula láctea, o acompanhamento das crianças filhas de mães soropositivas para a definição do diagnóstico, bem como, a investigação de todos os casos e óbitos de crianças HIV positivas, ainda representam desafios para os Programas Estadual e Municipais de DST/Aids. A ocorrência de aids entre crianças é um evento sentinela da qualidade da atenção materno-infantil ou de contextos de vulnerabilidades às DST/aids (morador de rua, usuários de drogas, pessoas vivendo em regime prisional e seus familiares, migrantes, adolescentes, dentre outros) que exigem medidas de intervenção de acordo com a realidade e necessidade local. Os colegiados regionais são espaços fundamentais para as articulações, discussões e decisões em resposta a estes desafios, melhorando a qualidade da prevenção, vigilância e assistência à saúde materno-infantil, especialmente as relacionadas com o estabelecimento de referências e contra-referências dos serviços para cada paciente. Ressalta-se a necessidade de implementar a vigilância de todos os casos de HIV/aids em crianças, uma vez que o número diagnosticado a cada ano é pequeno, na ordem de 110 casos, conforme observado nos últimos anos. O plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis do Estado de São Paulo contribui não só para as Metas do Milênio da Organização Mundial da Saúde (Metas 4, 5 e 6), assim como para o Pacto pela Saúde do Ministério da Saúde e do Estado de São Paulo, nas Prioridades III e IV. Em documento divulgado no segundo semestre de 2011, a UNAIDS propõe a “Eliminação de Novas Infecções por HIV em crianças até 2015, mantendo as Mães Vivas”, esta proposta vem ao encontro das metas e ações do Plano do estado de São Paulo, na tentativa de atingir uma “Geração Livre do HIV” (OMS).

Referências 1. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004.


Gestante Infectada

pelo HIV no Estado de São Paulo No estado de São Paulo foram notificadas 16.534 gestantes infectadas pelo HIV entre 1999 e junho de 2011 (Tabela 1). Apesar da notificação do binômio mãe-filho ser compulsória a partir do ano 2000, casos registrados em 1999, com gestação finalizada em 2000, foram incluídos na análise. O número de casos notificados aumentou 61%, quando comparados 2000 e 2003 (de 1.106 para 1.781 casos) e declinou nos anos posteriores. Entre 2007 e 2010 as notificações diminuíram 24% (de 1.498 para 1.141 casos). Dentre as possíveis explicações para este fato, pode ser considerado o atraso no Sistema de

Vigilância Epidemiológica (SVE), a subnotificação dos casos ou pela real diminuição de gestantes HIV positivo. Possivelmente, esta dúvida poderia ser resolvida com um novo estudo sorológico entre parturientes, que possibilitaria o conhecimento da prevalência do HIV nesta população (Figura 1). O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) Capital apresentou a maior proporção de notificação com 37% do total de casos, seguido pelo GVE Campinas e Santos com 8%, cada um, e GVE Santo André e Mogi das Cruzes, ambos com 5%. Os GVE que apresentaram menor proporção de notificação foram Presidente Venceslau, 0,2%, Jales, 0,3% e Itapeva, 0,3% (Tabela 1).

Figura 1. Casos notificados de Gestante HIV/aids e mulheres com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011* 4.500 4.000 3.500

Nº de casos

3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Gestante HIV+ Mulheres com aids

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011*

549

1.106

1.342

1.664

1.781

1.701

1.492

1.331

1.498

1.352

1.267

1.141

310

3.825

3.761

3.809

4.151

4.035

3.720

3.801

3.504

3.196

3.423

3.120

2.195

793

Ano de Diagnós co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011


Tabela 1. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011* Ano de Diagnóstico GVE de Notificação

1999 N

GVE Capital

2000

(%)

N

2001

(%)

N

(%)

188 34,2 368 33,3 453 33,8

GVE Santo André

2002 N

(%)

646 38,8

2003 N

(%)

2004 N

(%)

2005 N

(%)

2006 N

(%)

675 37,9 658 38,7 517 34,7 502 37,7

2007 N

(%)

543 36,2

2008 N

(%)

2009 N

(%)

2010 N

(%)

Total**

2011 N

(%)

N

(%)

503 37,2 485 38,3 422 37,0 125 40,3 6.085 36,8

41

7,5

84

7,6

65

4,8

91

5,5

95

5,3

88

5,2

75

5,0

44

3,3

75

5,0

57

4,2

55

4,3

64

5,6

29

9,4

863

5,2

GVE Mogi das Cruzes

8

1,5

26

2,4

68

5,1

88

5,3

95

5,3

91

5,3 110

7,4

70

5,3

101

6,7

79

5,8

50

3,9

44

3,9

7

2,3

837

5,1

GVE Franco da Rocha

-

-

-

-

3

0,2

13

0,8

8

0,4

9

0,5

10

0,7

14

1,1

18

1,2

15

1,1

5

0,4

4

0,4

3

1,0

102

0,6

11

2,0

16

1,4

42

3,1

48

2,9

54

3,0

61

3,6

49

3,3

37

2,8

52

3,5

46

3,4

60

4,7

39

3,4

18

5,8

533

3,2

GVE Araçatuba

4

0,7

13

1,2

20

1,5

22

1,3

24

1,3

24

1,4

20

1,3

17

1,3

23

1,5

21

1,6

19

1,5

12

1,1

-

-

219

1,3

GVE Araraquara

21

3,8

36

3,3

38

2,8

42

2,5

46

2,6

41

2,4

29

1,9

28

2,1

24

1,6

30

2,2

18

1,4

28

2,5

3

1,0

384

2,3

GVE Osasco

GVE Assis

-

-

-

-

4

0,3

11

0,7

8

0,4

13

0,8

11

0,7

10

0,8

17

1,1

16

1,2

13

1,0

6

0,5

-

-

109

0,7

GVE Barretos

7

1,3

16

1,4

15

1,1

13

0,8

20

1,1

12

0,7

17

1,1

20

1,5

15

1,0

10

0,7

16

1,3

9

0,8

4

1,3

174

1,1

GVE Bauru

8

1,5

7

0,6

17

1,3

14

0,8

17

1,0

23

1,4

24

1,6

18

1,4

32

2,1

19

1,4

22

1,7

11

1,0

-

-

212

1,3

GVE Botucatu

7

1,3

11

1,0

16

1,2

16

1,0

17

1,0

18

1,1

14

0,9

16

0,5

-

GVE Campinas

16

2,9

91

8,2 117

8,7

147

8,8

150

1,2

11

0,7

7

8,4 128

7,5 113

7,6 134 10,1

129

8,6

120

7

0,6

7

0,6

-

8,9 123

9,7

73

6,4

20

147

0,9

6,5 1.361

8,2

GVE Franca

8

1,5

8

0,7

13

1,0

19

1,1

19

1,1

14

0,8

11

0,7

11

0,8

27

1,8

21

1,6

25

2,0

24

2,1

3

1,0

203

1,2

GVE Marília

10

1,8

17

1,5

19

1,4

17

1,0

17

1,0

22

1,3

14

0,9

13

1,0

16

1,1

15

1,1

9

0,7

13

1,1

-

-

182

1,1

GVE Piracicaba

7

1,3

1

0,1

8

0,6

29

1,7

48

2,7

54

3,2

59

4,0

38

2,9

51

3,4

47

3,5

26

2,1

44

3,9

5

1,6

417

2,5

GVE Presidente Prudente

1

0,2

5

0,5

1

0,1

6

0,4

6

0,3

6

0,4

13

0,9

15

1,1

8

0,5

7

0,5

6

0,5

10

0,9

1

0,3

85

0,5

GVE Registro

2

0,4

2

0,2

6

0,4

6

0,4

7

0,4

10

0,6

5

0,3

7

0,5

11

0,7

14

1,0

10

0,8

20

1,8

4

1,3

104

0,6

GVE Ribeirão Preto

23

4,2

74

6,7

80

6,0

87

5,2

79

4,4

72

4,2

59

4,0

59

4,4

57

3,8

55

4,1

69

5,4

56

4,9

31 10,0

801

4,8

GVE Santos

90 16,4 109

9,9 110

8,2

105

6,3

124

5,5 1.277

7,7

7,0 134

7,9 110

7,4 123

9,2

101

6,7

94

7,0

85

6,7

75

6,6

17

GVE São João da Boa Vista

2

0,4

8

0,7

15

1,1

24

1,4

24

1,3

26

1,5

27

1,8

16

1,2

17

1,1

12

0,9

12

0,9

13

1,1

3

1,0

199

1,2

GVE São José dos Campos

16

2,9

59

5,3

55

4,1

44

2,6

42

2,4

30

1,8

35

2,3

29

2,2

31

2,1

24

1,8

29

2,3

39

3,4

8

2,6

441

2,7

GVE Taubaté

11

2,0

12

1,1

28

2,1

35

2,1

31

1,7

37

2,2

44

2,9

23

1,7

29

1,9

32

2,4

25

2,0

23

2,0

5

1,6

335

2,0

GVE Sorocaba

23

4,2

77

7,0

71

5,3

62

3,7

60

3,4

44

2,6

61

4,1

40

3,0

46

3,1

42

3,1

41

3,2

34

3,0

10

3,2

611

3,7

GVE São José do Rio Preto

34

6,2

51

4,6

56

4,2

59

3,5

67

3,8

52

3,1

37

2,5

25

1,9

40

2,7

32

2,4

30

2,4

41

3,6

4

1,3

528

3,2

GVE Presidente Venceslau

-

-

1

0,1

1

0,1

2

0,1

4

0,2

6

0,4

5

0,3

3

0,2

4

0,3

4

0,3

3

0,2

6

0,5

2

0,6

41

0,2

GVE Jales

1

0,2

-

-

2

0,1

6

0,4

9

0,5

6

0,4

5

0,3

3

0,2

6

0,4

4

0,3

5

0,4

4

0,4

3

1,0

54

0,3

GVE Itapeva

-

-

-

-

5

0,4

1

0,1

7

0,4

7

0,4

7

0,5

2

0,2

6

0,4

9

0,7

4

0,3

5

0,4

-

-

53

0,3

GVE Caraguatatuba

10

1,8

14

1,3

14

1,0

11

0,7

28

1,6

15

0,9

11

0,7

14

1,1

8

0,5

17

1,3

15

1,2

15

1,3

5

1,6

177

1,1

Total

549

100,0 1.267 100,0 1.141 100,0

310

100,0

100,0 1.106 100,0 1.342 100,0 1.664

100,0 1.781 100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada

68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

16.534 100,0


A faixa etária de 25 a 29 anos concentrou a maior proporção de casos, 29% no período de 1999 a junho de 2011. No entanto, observou-se aumento de 19% (de 111 para 132 casos) de gestantes infectadas com 19 anos ou menos, entre 2009 e 2010 (Tabela 2).

...aumento de 19% (de 111 para 132 casos) de gestantes infectadas com 19 anos ou menos, entre 2009 e 2010.

A cor de pele branca apresentou a maior proporção de casos, 52%, seguida da parda, 24% e preta, 12%. A partir de 2004, foi observado um aumento consistente da cor de pele parda. Em relação à escolaridade, o número de casos com sete anos ou menos de estudo declinou a partir de 2003, enquanto que os casos com oito anos ou mais aumentaram 48,5%, entre 2006 e 2007 e mantiveram-se estáveis nos anos subsequentes (Tabela 2). O aumento dos casos com 8 a 11 anos de estudo, entre 2006 e 2007, pode ter sido influenciado pela mudança na versão do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN (versão Windows para Net), que alterou a classificação da escolaridade na ficha de notificação compulsória.

...elevada proporção de gestantes (85%) com diagnóstico sorológico de infecção pelo HIV antes do parto...

Apesar da elevada proporção de gestantes (85%) com diagnóstico sorológico de infecção pelo HIV antes do parto, em 6% e 2% a evidência laboratorial do vírus foi realizada no momento ou após o parto, respectivamente. Entre 2007 e 2008, o diagnóstico de soropositividade do HIV no momento do parto

e após o parto declinou 42% (de 83 para 48 casos) e 41% (de 22 para 13 casos), respectivamente (Tabela 3). Desde 2007, a proporção de gestante HIV positivo com pré-natal tem se mantido elevada, em patamares de 92%. No entanto, em 2010, esta proporção decresceu (80%) e foi observada elevação de gestantes com informação ignorada (16%). A proporção de casos que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre da gestação aumentou de 31% para 40%, quando comparados 2008 e 2010. No mesmo período, observou-se um declínio dos casos com início de pré-natal no terceiro trimestre de gestação, de 28% para 23% (Tabela 3).

...observou-se um declínio dos casos com início de pré-natal no terceiro trimestre de gestação, de 28% para 23%.

Em relação aos antirretrovirais (ARV), a proporção de gestantes que utilizou esta medicação durante o pré-natal diminuiu de 78,5%, em 2008, para 69%, em 2010. Contudo, a proporção de casos com informação ignorada elevou-se neste período, de 10%, em 2008, para 23%, em 2010. Apesar da disponibilidade das medidas profiláticas e terapêuticas, ainda observaram-se casos que não utilizaram ARV durante o pré-natal, 87 e 44 casos, em 2010 e 2011 (até 06/2011), respectivamente (Tabela 3).

...ainda observaram-se casos que não utilizaram ARV durante o pré-natal, 87 e 44 casos, em 2010 e 2011 (até 06/2011), respectivamente.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69


70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

130

Ign/Branco

Ign/Branca

0,7

4

-

17

40 a 44

45 ou mais

Ign/Branco

37

2

13

3,3

0,2

1,2

9,4

20,3

28,3

27,5

9,2

0,6

22,2

-

0,4

19,1

9,5

48,9

24,7

1,7

19,0

37,5

14,8

2,3

(%)

549 100,0 1.106 100,0

3,1

-

104

224

313

304

102

7

245

-

4

211

105

541

273

19

210

415

164

25

N

2000

4,5

0,1

1,1

7,5

21,0

29,2

26,9

9,2

0,4

22,1

-

0,4

17,2

9,8

50,4

26,5

2,2

18,0

37,9

12,4

3,0

(%)

84

2

28

136

336

517

409

143

9

316

1

7

357

176

807

445

38

339

577

198

67

N

5,0

0,1

1,7

8,2

20,2

31,1

24,6

8,6

0,5

19,0

0,1

0,4

21,5

10,6

48,5

26,7

2,3

20,4

34,7

11,9

4,0

(%)

2002

55

2

37

149

367

536

454

169

12

247

1

7

379

231

916

391

50

394

668

225

53

N

63

-

29

204

392

516

351

140

6

182

4

3

371

210

931

331

60

482

625

162

41

N

3,7

-

1,7

12,0

23,0

30,3

20,6

8,2

0,4

10,7

0,2

0,2

21,8

12,3

54,7

19,5

3,5

28,3

36,7

9,5

2,4

41

2

45

168

343

416

338

132

7

140

2

8

374

179

789

230

61

434

607

128

32

N

2,7

0,1

3,0

11,3

23,0

27,9

22,7

8,8

0,5

9,4

0,1

0,5

25,1

12,0

52,9

15,4

4,1

29,1

40,7

8,6

2,1

(%)

2005

Ano de Diagnóstico

(%)

2004

36

4

42

141

315

386

293

111

3

109

1

4

342

161

714

222

43

404

561

81

20

N

2,7

0,3

3,2

10,6

23,7

29,0

22,0

8,3

0,2

8,2

0,1

0,3

25,7

12,1

53,6

16,7

3,2

30,4

42,1

6,1

1,5

(%)

2006

3

6

45

200

381

439

309

114

1

97

3

18

448

189

743

214

41

600

532

93

18

N

0,2

0,4

3,0

13,4

25,4

29,3

20,6

7,6

0,1

6,5

0,2

1,2

29,9

12,6

49,6

14,3

2,7

40,1

35,5

6,2

1,2

(%)

2007

3

4

34

212

343

356

289

105

6

56

2

9

378

160

747

198

54

574

427

85

14

N

0,2

0,3

2,5

15,7

25,4

26,3

21,4

7,8

0,4

4,1

0,1

0,7

28,0

11,8

55,3

14,6

4,0

42,5

31,6

6,3

1,0

(%)

2008

6

4

5

56

194

298

351

248

101

10

34

4

7

377

149

696

154

47

583

412

65

N

0,3

0,4

4,4

15,3

23,5

27,7

19,6

8,0

0,8

2,7

0,3

0,6

29,8

11,8

54,9

12,2

3,7

46,0

32,5

5,1

0,5

(%)

2009

3

2

5

54

165

261

307

215

123

9

29

3

7

359

134

609

152

43

579

313

51

N

84

16

1

N

49

17

0,2

0,4

4,7

14,5

22,9

26,9

18,8

10,8

0,8

2,5

0,3

0,6

31,5

11,7

-

-

14

46

82

69

72

27

-

12

1

1

90

48

53,4 158

13,3

3,8

-

-

4,5

14,8

26,5

22,3

23,2

8,7

-

3,9

0,3

0,3

29,0

15,5

51,0

15,8

5,5

46,1

27,1

5,2

0,3

(%)

2011

50,7 143

27,4

4,5

0,3

(%)

2010

100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0 310 100,0

3,1

0,1

2,1

8,4

20,6

30,1

25,5

9,5

0,7

13,9

0,1

0,4

21,3

13,0

51,4

22,0

2,8

22,1

37,5

12,6

3,0

(%)

2003

1.342 100,0 1.664 100,0 1.781

60

2

15

100

282

392

361

124

6

297

-

5

231

132

677

355

30

242

508

167

40

N

2001

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada

Total

8,4

46

35 a 39

31,3

18,4

172

101

29,3

25 a 29

161

20 a 24

8,6

0,2

18,0

-

0,4

30 a 34

47

14 ou menos

15 a 19

1

-

99

Indígena

Faixa etária (em anos)

2

Amarela

11,7

64

101

Preta

Parda

18,4

51,5

23,7

2,4

283

Branca

Raça/cor

13

12 ou mais

35,5

195

112

4a7

8 a 11

20,4

14,4

79

1a3

3,6

(%)

20

N

1999

Nenhuma

Escolaridade (em anos)

Características socio demográficas

340

N

5.924

35,8

2,4

0,2

2,5

11,3

22,5

28,8

23,0

8,7

0,5

11,3

0,1

0,5

24,3

11,7

52,1

19,0

3,1

30,8

16.534 100,0

405

34

416

1.865

3.725

4.770

3.804

1.438

77

1.863

22

82

4.018

1.938

8.611

3.144

516

5.096

9,2

2,1

(%)

Total**

1.514

Tabela 2. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 71

N

(%)

1999

22

31

26

Durante o parto

Após o parto

Ign/Branco

40

39

Não

Ign/Branco

78

160 29,1

3º Trimestre

Ign/Branco

63

Ign/Branco

124

11,2

9,7

79,1

33,5

15,0

27,2

24,3

9,6

5,2

85,2

9,5

5,4

3,9

32,3

48,9

(%)

10,4

3,1

5,3

30,3

50,8

(%)

31,6

14,8

30,7

22,9

9,7

6,4

130

134 9,7

10,0

1.078 80,3

424

199

412

307

130

86

1.126 83,9

140

42

71

407

682

N

2001

11,0

4,6

5,9

29,3

49,2

(%)

33,2

13,5

29,6

23,7

8,4

6,8

141

154 8,5

9,3

1.369 82,3

553

225

492

394

140

113

1.411 84,8

183

76

99

488

818

N

2002

6,4

2,8

8,7

30,4

51,7

(%)

31,6

12,3

32,4

23,7

7,4

7,8

158

166 8,9

9,3

1.457 81,8

563

219

577

422

132

139

1.510 84,8

114

50

155

541

921

N

2003

6,1

1,9

8,3

30,7

52,9

(%)

28,6

11,6

31,2

28,7

8,5

6,4

116

178

6,8

10,5

1.407 82,7

486

197

530

488

144

109

1.448 85,1

104

33

141

523

900

N

2004

3,5

1,7

8,2

30,0

56,5

(%)

28,1

10,3

34,6

27,1

7,8

4,8

113

143

7,6

9,6

1.236 82,8

419

153

516

404

116

72

1.304 87,4

52

26

123

448

843

N

2005

4,0

1,5

10,7

28,7

55,1

(%)

29,8

16,4

26,7

27,0

7,5

6,7

126

128

9,5

9,6

1.077 80,9

397

218

356

360

100

89

1.142 85,8

53

20

142

382

734

N

2006

0,4

1,5

5,5

36,5

56,1

(%)

18,6

28,4

23,6

29,4

2,7

5,5

171

224

11,4

15,0

1.103 73,6

279

425

353

441

40

83

1.375 91,8

6

22

83

547

840

N

2007

0,3

1,0

3,6

36,5

58,7

(%)

11,8

27,6

29,3

31,3

1,8

5,5

134

157

9,9

11,6

1.061 78,5

160

373

396

423

24

74

1.254 92,8

4

13

48

493

794

N

2008

2,8

1,0

3,0

33,2

59,9

(%)

152

120

995

89

312

381

485

51

52

12,0

9,5

78,5

7,0

24,6

30,1

38,3

4,0

4,1

1.164 91,9

36

13

38

421

759

N

2009

263

87

791

66

265

350

460

186

43

912

156

10

40

341

594

N

23,0

7,6

69,3

5,8

23,2

30,7

40,3

16,3

3,8

79,9

13,7

0,9

3,5

29,9

52,1

(%)

2010

56

44

210

12

56

104

138

23

12

275

13

4

12

108

173

N

549 100,0 1.106 100,0 1.342 100,0 1.664 100,0 1.781 100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0 310

11,5

107

875

370

166

301

269

106

58

942

105

60

43

357

541

N

2000

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada

Total

51

Não

9,3

435 79,2

Sim

Uso de ARV no pré-natal

164 29,9

2º Trimestre

14,2

147 26,8

1º Trimestre

Trimestre de início do pré-natal

7,1

7,3

470 85,6

4,7

5,6

Sim

Realização de pré-natal

171 31,1

Durante o pré-natal

4,0

299 54,5

Anterior ao pré-natal

Evidência laboratorial do HIV

Características

Ano de Diagnóstico

1.747

1.693

13.094

3.978

2.886

4.932

4.738

1.231

970

14.333

992

400

1.017

5.227

8.898

N

100,0

10,6

10,2

79,2

24,1

17,5

29,8

28,7

7,4

5,9

86,7

6,0

2,4

6,2

31,6

53,8

(%)

Total**

100,0 16.534

18,1

14,2

67,7

3,9

18,1

33,5

44,5

7,4

3,9

88,7

4,2

1,3

3,9

34,8

55,8

(%)

2011

Tabela 3. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, características do pré-natal e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*


Do total de gestantes notificadas, 87% (14.374/16.534) tiveram as gestações finalizadas com 13.830 nascidos vivos, 222 natimortos e 322 abortos. A cesárea eletiva/urgência foi a principal via de parto, correspondendo a mais de 70% dos casos, desde 2007 (Tabela 4). Desde 2007, o uso de ARV no parto tem sido superior a 85%. No entanto, em 2010, aproximadamente 7% das gestantes não utilizaram esta medicação durante o trabalho de parto. Dentre as gestantes que não utilizaram ARV no parto, 43% (29/67), residiam na GVE Capital, 9% (6/67), na GVE Santos, 6% (4/67), na GVE de São João da Boa Vista, 6%(4/67) na GVE de Piracicaba e 36% (24/67) nas demais GVE. Importante ressaltar que a proporção de casos com informação ignorada foi de 7% em 2010 e 2011 (Tabela 4). O preenchimento adequado e completo das informações no SINAN contribui para melhor análise dos dados, monitoramento da epidemia e avaliação das ações programáticas direcionadas às gestantes infectadas pelo HIV. A proporção de informação ignorada ou sem preenchimento compromete a análise do perfil da epidemia e da avaliação dos resultados das medidas preventivas disponibilizadas. O GVE Capital concentrou o maior número de casos residentes, seguido por Campinas, Santos e Mogi das Cruzes. Quando comparado 2007 e 2010, notou-se o aumento de gestantes infectadas pelo HIV residentes nos GVE de Registro e Caraguatatuba, 82% e 78%, respectivamente (Tabela 5).

72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Em 2010, aproximadamente 7% das gestantes não utilizaram ARV durante o trabalho de parto.

Dentre os municípios de residência, São Paulo foi responsável por 33% do total de casos de gestantes infectadas pelo HIV, seguido por Guarulhos, Campinas, Santos e Ribeirão Preto. Entre 2009 e 2010, observou-se aumento de 2,0 vezes ou mais de casos de gestantes HIV positivas em 14 municípios de residência: São José dos Campos, Piracicaba, Araraquara, Suzano, Cubatão, Birigui, Mogi-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Assis, Leme, Barrinha, Cajuru, Mairinque e São Roque (Tabela 6).

O preenchimento adequado e completo das informações no SINAN contribui para melhor análise dos dados, monitoramento da epidemia e avaliação das ações programáticas direcionadas às gestantes infectadas pelo HIV.


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73

66

1

14

Cesárea eletiva

Cesárea de urgência

Ign/Branco

20

Ign/Branco

-

5

Aborto

Ign/Branco

12,7

34

Ign/Branco

27

3

7

752

137

35

28

552

128

172

820

87

-

663

370

N

11,4

15,4

73,2

7,8

-

59,2

33,0

(%)

8,5

0,1

57,4

34,0

(%)

176

234 12,3

16,4

1.017 71,3

122

1

819

485

N

2002

6,8

-

61,0

32,2

(%)

141

208 9,2

13,6

1.181 77,2

104

-

934

492

N

2003

6,2

0,1

62,2

31,5

(%)

143

188 9,0

11,9

1.250 79,1

98

1

984

498

N

2004

5,6

-

67,0

27,4

(%)

112

142 7,9

10,0

7,1

0,1

65,1

27,7

(%)

132

134 9,8

10,0

1.079 80,2

95

2

875

373

N

2006

Ano de Parto

1.163 82,1

80

-

949

388

N

2005

3,5

4,5

67,4

24,6

(%)

79

107 6,4

8,7

1.049 84,9

43

56

832

304

N

2007

0,8

8,6

63,6

27,0

(%)

62

73 5,3

6,2

1.034 88,5

9

101

743

316

N

2008

49

78

933

6

84

658

312

N

4,6

7,4

88,0

0,6

7,9

62,1

29,4

(%)

2009

69

67

800

5

60

626

245

N

29

8

17 10 43

0,7

20

3,0

0,7

1,4

1.384 95,0

2,5

1,5

1.091 95,3

39

6

20

2,5

0,4

1,3

1.491 95,8

44

12

21

2,7

0,7

1,3

1.537 95,2

28

17

25

1,9

1,2

1,7

1.389 95,2

46

16

12

3,4

1,2

0,9

1.299 94,6

17

23

22

1,3

1,8

1,7

1.218 95,2

13

24

26

1,1

2,0

2,1

1.156 94,8

11

42

17

1,0

3,8

1,5

1.049 93,7

9

34

19

927

160

36

30

865

14,7

3,3

2,7

79,3

184

49

40

13,3

3,5

2,9

1.111 80,3

147

33

27

9,9

2,2

1,8

1.284 86,1

120

28

28

7,8

1,8

1,8

1.361 88,5

103

14

15

7,4

1,0

1,1

1.257 90,5

107

16

16

8,2

1,2

1,2

1.160 89,3

57

11

7

4,7

0,9

0,6

1.143 93,8

39

8

9

3,4

0,7

0,8

1.100 95,2

40

7

3

999

3,8

0,7

0,3

95,2

59

6

7

855

100,0 1.091 100,0 1.384 100,0 1.491 100,0 1.537 100,0 1.389 100,0 1.299 100,0 1.218 100,0 1.156 100,0 1.049 100,0 927

18,2

4,7

3,7

73,4

100,0 1.145 100,0 1.457 100,0 1.556 100,0 1.614 100,0 1.459 100,0 1.373 100,0 1.280 100,0 1.219 100,0 1.119 100,0 989

3,4

0,4

0,9

95,3

100,0 1.120 100,0 1.427 100,0 1.530 100,0 1.581 100,0 1.417 100,0 1.345 100,0 1.235 100,0 1.169 100,0 1.060 100,0 936

14,9

16,9

68,2

9,0

-

50,8

40,2

(%)

2001

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Ign/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso ***Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada **** Não incluídos 322 abortos e 222 natimortos *****Incluído exclusivamente as crianças com informação de nascidas vivas

165 100,0 752

20,6

7,9

21

58,8

97

Não realizado

Total

116

132

531

70

-

396

313

N

2000

170 100,0 789

2,9

-

Após 24 horas do nascimento 13

Nas primeiras 24 horas

Início do ARV na criança*****

Total

-

Natimorto

-

165 97,1

Nascido vivo

Evolução da gestação

11,8

38,2

50,0

8,2

0,6

38,8

52,4

(%)

1999

170 100,0 779

65

Não

Total

85

Sim

Uso de ARV no parto****

89

N

Vaginal

Tipo de parto****

TCaracterísticas

24

20

290

2

19

231

82

N

3

8

3

331

19

-

2

310

100,0 331

6,4

0,6

0,8

92,2

100,0 345

0,9

3,4

1,9

93,7

0,2

1,0

1,0

(%)

0,6

6,1

1.760 93,3

11

116

1.847 97,9

3

18

19

N

Ign/Branco**

5,9

0,6

2,0

1.846 91,4

119

13

41

11

1

-

29

100,0 41

5,7

-

0,6

93,7

100,0

26,8

2,4

-

70,7

100,0 2.019 100,0

0,9

2,3

0,9

95,9

100,0 1.887 100,0

7,2

6,0

86,8

0,6

5,7

69,2

24,6

(%)

2.011

100,0 334

7,4

7,2

85,5

0,5

6,4

66,9

26,2

(%)

2010

Tabela 4. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características do parto, do recém-nascido e ano de parto, estado de São Paulo, 1999 a 2011*

13.830

1.217

265

225

12.123

16.534

2.160

322

222

13.830

15.990

3.011

1.631

11.348

2.582

328

8.794

4.286

N

100,0

8,8

1,9

1,6

87,7

100,0

13,1

1,9

1,3

83,6

100,0

18,8

10,2

71,0

16,1

2,1

55,0

26,8

(%)

Total***


74 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2,6

14

4,4

-

-

549

79

1

100,0 1.106

-

14

-

2,0

-

2

51

0,2

-

6,4

13

59

9

107

74

3

4

2

17

8

89

6

11

16

-

36

13

40

5

40

87

320

N

100,0

0,1

1,3

-

-

0,2

4,6

7,1

1,2

5,3

0,8

9,7

6,7

0,3

0,4

0,2

1,5

0,7

8,0

0,5

1,0

1,4

-

3,3

1,2

3,6

0,5

3,6

7,9

28,9

(%)

2000

1.342

-

14

4

3

1

55

75

28

55

16

109

78

7

1

9

17

15

115

3

30

15

5

38

20

61

6

90

69

403

N

100,0

-

1,0

0,3

0,2

0,1

4,1

5,6

2,1

4,1

1,2

8,1

5,8

0,5

0,1

0,7

1,3

1,1

8,6

0,2

2,2

1,1

0,4

2,8

1,5

4,5

0,4

6,7

5,1

30,0

(%)

2001

1.664

2

12

1

7

2

58

63

37

44

25

103

84

6

6

35

16

21

140

10

19

14

11

44

22

83

18

117

97

567

N

2,1

100,0

0,1

0,7

0,1

0,4

0,1

3,5

3,8

2,2

2,6

1,5

6,2

5,0

0,4

0,4

1.781

-

29

8

9

6

65

61

31

42

26

127

75

7

4

49

16

21

1,0

148

1,3

13

19

22

8

46

25

83

17

118

102

604

N

100,0

-

1,6

0,4

0,5

0,3

3,6

3,4

1,7

2,4

1,5

7,1

4,2

0,4

0,2

2,8

0,9

1,2

8,3

0,7

1,1

1,2

0,4

2,6

1,4

4,7

1,0

6,6

5,7

33,9

(%)

2003

8,4

0,6

1,1

0,8

0,7

2,6

1,3

5,0

1,1

7,0

5,8

34,1

(%)

2002

1.701

-

15

6

7

6

51

50

36

30

27

134

70

10

6

59

22

15

124

11

27

12

14

41

24

96

10

113

93

100,0

-

0,9

0,4

0,4

0,4

3,0

2,9

2,1

1,8

1,6

7,9

4,1

0,6

0,4

3,5

1,3

0,9

7,3

0,6

1,6

0,7

0,8

2,4

1,4

5,6

0,6

6,6

5,5

34,8

(%)

2004

592

N

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada

Total

Ign/Branco

11

GVE Itapeva

GVE Caraguatatuba

-

1

GVE Presidente Venceslau

GVE Jales

24

35

GVE Sorocaba

GVE São José do Rio Preto

2,9

2,0

16

11

GVE São José dos Campos

GVE Taubaté

0,4

16,6

2

GVE Santos

GVE São João da Boa Vista

91

0,4

4,2

2

GVE Ribeirão Preto

23

1,3

0,2

7

1

GVE Piracicaba

GVE Presidente Prudente

GVE Registro

1,6

9

GVE Marília

2,7

1,5

8

15

GVE Campinas

GVE Franca

1

GVE Botucatu

0,2

0,2

1,1

1

6

GVE Assis

GVE Barretos

GVE Bauru

0,7

3,8

4

21

GVE Araçatuba

GVE Araraquara

-

4,2

-

GVE Franco da Rocha

3,5

7,8

29,3

(%)

23

19

GVE Mogi das Cruzes

GVE Osasco

43

161

N

1999

GVE Santo André

GVE Capital

GVE de Residência

1.492

1

11

5

5

9

37

64

44

36

29

108

56

5

9

60

14

12

110

13

24

18

11

31

21

69

17

124

83

466

N

100,0

0,1

0,7

0,3

0,3

0,6

2,5

4,3

2,9

2,4

1,9

7,2

3,8

0,3

0,6

4,0

0,9

0,8

7,4

0,9

1,6

1,2

0,7

2,1

1,4

4,6

1,1

8,3

5,6

31,2

(%)

2005

Ano do diagnóstico

1.331

-

14

1

3

5

24

42

23

29

22

122

57

7

14

40

13

11

128

9

23

22

9

31

18

53

17

81

48

465

N

100,0

-

1,1

0,1

0,2

0,4

1,8

3,2

1,7

2,2

1,7

9,2

4,3

0,5

1,1

3,0

1,0

0,8

9,6

0,7

1,7

1,7

0,7

2,3

1,4

4,0

1,3

6,1

3,6

34,9

(%)

2006

1.498

3

9

6

6

7

39

46

29

31

19

100

55

11

6

51

16

27

127

9

34

16

17

26

23

76

24

114

79

492

N

100,0

0,2

0,6

0,4

0,4

0,5

2,6

3,1

1,9

2,1

1,3

6,7

3,7

0,7

0,4

3,4

1,1

1,8

8,5

0,6

2,3

1,1

1,1

1,7

1,5

5,1

1,6

7,6

5,3

32,8

(%)

2007

1.352

-

17

8

4

4

32

45

32

24

14

95

53

15

7

48

15

22

116

7

20

10

16

31

21

70

17

98

59

452

N

100,0

-

1,3

0,6

0,3

0,3

2,4

3,3

2,4

1,8

1,0

7,0

3,9

1,1

0,5

3,6

1,1

1,6

8,6

0,5

1,5

0,7

1,2

2,3

1,6

5,2

1,3

7,2

4,4

33,4

(%)

2008

1.267

1

15

4

5

3

29

41

25

29

15

85

64

10

7

28

9

27

119

6

23

18

13

18

20

78

7

62

60

446

N

100,0

0,1

1,2

0,3

0,4

0,2

2,3

3,2

2,0

2,3

1,2

6,7

5,1

0,8

0,6

2,2

0,7

2,1

9,4

0,5

1,8

1,4

1,0

1,4

1,6

6,2

0,6

4,9

4,7

35,2

(%)

2009 N

(%)

-

1,4

0,4

0,6

0,8

3,3

3,2

2,0

3,6

1,1

6,7

4,7

1,8

0,6

4,0

1,1

2,1

6,1

0,6

1,0

0,8

0,5

2,6

1,1

4,5

0,7

4,8

6,3

33,5

1.141 100,0

-

16

5

7

9

38

36

23

41

13

76

54

20

7

46

13

24

70

7

11

9

6

30

12

51

8

55

72

382

2010

(%)

N

150

95

255

182

111

396

223

804

773

107

73

440

177

215

-

1,9

-

1,0

0,6

1,3

3,2

1,6

2,6

1,0

8

183

48

60

56

518

636

337

444

220

5,5 1.274

9,7

1,3

0,3

1,9

-

1,3

6,1 1.320

-

-

1,3

-

1,0

-

6,8

1,3

3,5 1.042

923

310 100,0 16.534

-

6

-

3

2

4

10

5

8

3

17

30

4

1

6

-

4

19

-

-

4

-

3

-

21

4

11

31 10,0

100,0

0,0

1,1

0,3

0,4

0,3

3,1

3,8

2,0

2,7

1,3

7,7

4,7

0,6

0,4

2,7

1,1

1,3

8,0

0,6

1,5

1,1

0,7

2,4

1,3

4,9

0,9

6,3

5,6

33,0

(%)

Total**

114 36,8 5.464

N

2011

Tabela 5. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*


Tabela 6. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥ 30 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011* Ano do diagnóstico 1999 a 2004 (%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

São Paulo

2.647

32,5

466

31,2

465

34,9

492

32,8

452

33,4

446

35,2

382

33,5

114

36,8

5.464

33,0

Guarulhos

299

3,7

59

4,0

38

2,9

56

3,7

62

4,6

39

3,1

30

2,6

5

1,6

588

3,6

Campinas

250

3,1

33

2,2

51

3,8

39

2,6

37

2,7

55

4,3

28

2,5

8

2,6

501

3,0

Santos

263

3,2

33

2,2

40

3,0

38

2,5

38

2,8

30

2,4

29

2,5

5

1,6

476

2,9

Ribeirão Preto

268

3,3

27

1,8

26

2,0

36

2,4

33

2,4

31

2,4

23

2,0

16

5,2

460

2,8

São José dos Campos

163

2,0

22

1,5

25

1,9

14

0,9

13

1,0

14

1,1

28

2,5

7

2,3

286

1,7

São José do Rio Preto

168

2,1

15

1,0

11

0,8

19

1,3

16

1,2

17

1,3

26

2,3

1

0,3

273

1,7

São Vicente

138

1,7

19

1,3

26

2,0

13

0,9

6

0,4

17

1,3

22

1,9

2

0,6

243

1,5

São Bernardo do Campo

117

1,4

23

1,5

16

1,2

23

1,5

14

1,0

16

1,3

20

1,8

10

3,2

239

1,4

Santo André

110

1,4

21

1,4

6

0,5

22

1,5

22

1,6

16

1,3

23

2,0

6

1,9

226

1,4

Mauá

133

1,6

18

1,2

4

0,3

12

0,8

12

0,9

14

1,1

14

1,2

8

2,6

215

1,3

Osasco

104

1,3

24

1,6

20

1,5

21

1,4

11

0,8

17

1,3

8

0,7

5

1,6

210

1,3

Sorocaba

111

1,4

22

1,5

14

1,1

12

0,8

8

0,6

8

0,6

11

1,0

1

0,3

187

1,1

Praia Grande

101

1,2

16

1,1

19

1,4

12

0,8

19

1,4

7

0,6

6

0,5

3

1,0

183

1,1

Diadema

102

1,3

8

0,5

10

0,8

14

0,9

8

0,6

9

0,7

10

0,9

5

1,6

166

1,0

Guarujá

55

0,7

14

0,9

15

1,1

20

1,3

14

1,0

11

0,9

8

0,7

5

1,6

142

0,9

Jundiaí

79

1,0

6

0,4

14

1,1

20

1,3

8

0,6

9

0,7

5

0,4

-

-

141

0,9

Taubaté

70

0,9

20

1,3

7

0,5

10

0,7

12

0,9

9

0,7

12

1,1

-

-

140

0,8

Piracicaba

51

0,6

23

1,5

12

0,9

13

0,9

17

1,3

7

0,6

14

1,2

-

-

137

0,8

N

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Total**

Município de Residência

2011

N

(%)

Franca

58

0,7

6

0,4

7

0,5

17

1,1

14

1,0

14

1,1

17

1,5

3

1,0

136

0,8

Itaquaquecetuba

58

0,7

27

1,8

15

1,1

9

0,6

11

0,8

8

0,6

3

0,3

2

0,6

133

0,8

Araraquara

82

1,0

8

0,5

9

0,7

7

0,5

8

0,6

4

0,3

10

0,9

3

1,0

131

0,8

Jacareí

74

0,9

9

0,6

4

0,3

12

0,8

7

0,5

11

0,9

10

0,9

1

0,3

128

0,8

Bauru

51

0,6

13

0,9

8

0,6

15

1,0

9

0,7

16

1,3

3

0,3

-

-

115

0,7

Marília

62

0,8

9

0,6

8

0,6

11

0,7

5

0,4

5

0,4

7

0,6

-

-

107

0,6

São Carlos

59

0,7

6

0,4

8

0,6

6

0,4

8

0,6

7

0,6

9

0,8

-

-

103

0,6

Suzano

42

0,5

8

0,5

12

0,9

16

1,1

6

0,4

4

0,3

9

0,8

2

0,6

99

0,6

Carapicuíba

52

0,6

4

0,3

2

0,2

7

0,5

7

0,5

21

1,7

4

0,4

1

0,3

98

0,6

Mogi das Cruzes

35

0,4

12

0,8

5

0,4

19

1,3

11

0,8

7

0,6

7

0,6

-

-

96

0,6

Itapevi

39

0,5

10

0,7

6

0,5

4

0,3

13

1,0

8

0,6

12

1,1

3

1,0

95

0,6

Itu

52

0,6

12

0,8

3

0,2

8

0,5

5

0,4

3

0,2

5

0,4

3

1,0

91

0,6

Taboão da Serra

43

0,5

6

0,4

11

0,8

12

0,8

9

0,7

4

0,3

5

0,4

-

-

90

0,5

Americana

38

0,5

15

1,0

8

0,6

8

0,5

5

0,4

3

0,2

5

0,4

3

1,0

85

0,5

Caraguatatuba

46

0,6

5

0,3

7

0,5

2

0,1

7

0,5

5

0,4

8

0,7

2

0,6

82

0,5

Cubatão

35

0,4

13

0,9

16

1,2

7

0,5

4

0,3

2

0,2

4

0,4

-

-

81

0,5

Embu

35

0,4

5

0,3

2

0,2

11

0,7

8

0,6

5

0,4

6

0,5

3

1,0

75

0,5

Bebedouro

42

0,5

4

0,3

6

0,5

2

0,1

3

0,2

5

0,4

2

0,2

1

0,3

65

0,4

Araçatuba

36

0,4

8

0,5

5

0,4

9

0,6

4

0,3

1

0,1

1

0,1

-

-

64

0,4

Hortolândia

33

0,4

5

0,3

8

0,6

4

0,3

5

0,4

5

0,4

3

0,3

-

-

63

0,4

Itanhaém

32

0,4

4

0,3

1

0,1

2

0,1

9

0,7

12

0,9

3

0,3

-

-

63

0,4

Limeira

24

0,3

8

0,5

3

0,2

10

0,7

8

0,6

4

0,3

4

0,4

1

0,3

62

0,4

Francisco Morato

23

0,3

6

0,4

5

0,4

12

0,8

7

0,5

3

0,2

3

0,3

2

0,6

61

0,4

Sumaré

31

0,4

10

0,7

4

0,3

6

0,4

3

0,2

4

0,3

1

0,1

-

-

59

0,4

Continua

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75


Continuação Ano do diagnóstico Município de Residência

1999 a 2004 N

(%)

2005 N

2006

(%)

N

2007

(%)

N

2008 (%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

Total**

2011

(%)

N

(%)

N

(%)

Itapetininga

35

0,4

4

0,3

3

0,2

4

0,3

5

0,4

4

0,3

-

-

1

0,3

56

0,3

Rio Claro

25

0,3

2

0,1

6

0,5

4

0,3

5

0,4

5

0,4

8

0,7

1

0,3

56

0,3

Barretos

23

0,3

6

0,4

4

0,3

6

0,4

6

0,4

5

0,4

3

0,3

2

0,6

55

0,3

Barueri

29

0,4

7

0,5

2

0,2

2

0,1

-

-

7

0,6

4

0,4

4

1,3

55

0,3

Cotia

21

0,3

2

0,1

2

0,2

7

0,5

6

0,4

7

0,6

8

0,7

2

0,6

55

0,3

Ubatuba

28

0,3

2

0,1

3

0,2

1

0,1

5

0,4

7

0,6

4

0,4

4

1,3

54

0,3

Catanduva

30

0,4

6

0,4

6

0,5

3

0,2

2

0,1

2

0,2

3

0,3

1

0,3

53

0,3

Tatuí

13

0,2

8

0,5

2

0,2

5

0,3

6

0,4

11

0,9

7

0,6

1

0,3

53

0,3

Votuporanga

37

0,5

4

0,3

1

0,1

4

0,3

4

0,3

1

0,1

1

0,1

-

-

52

0,3

Birigui

30

0,4

5

0,3

1

0,1

4

0,3

4

0,3

2

0,2

4

0,4

-

-

50

0,3

Mogi-Guaçu

20

0,2

9

0,6

6

0,5

5

0,3

4

0,3

2

0,2

4

0,4

-

-

50

0,3

Mogi-Mirim

26

0,3

6

0,4

8

0,6

2

0,1

5

0,4

3

0,2

-

-

-

-

50

0,3

Pindamonhangaba

32

0,4

6

0,4

2

0,2

4

0,3

4

0,3

1

0,1

-

-

-

-

49

0,3

Sertãozinho

23

0,3

3

0,2

4

0,3

2

0,1

1

0,1

5

0,4

7

0,6

3

1,0

48

0,3

Araras

17

0,2

4

0,3

3

0,2

8

0,5

8

0,6

3

0,2

3

0,3

-

-

46

0,3

Ferraz de Vasconcelos

27

0,3

3

0,2

3

0,2

8

0,5

1

0,1

1

0,1

2

0,2

-

-

45

0,3

Jaboticabal

17

0,2

3

0,2

3

0,2

1

0,1

6

0,4

6

0,5

6

0,5

2

0,6

44

0,3

Itatiba

23

0,3

2

0,1

3

0,2

4

0,3

3

0,2

3

0,2

4

0,4

-

-

42

0,3

Peruíbe

34

0,4

3

0,2

2

0,2

-

-

-

-

2

0,2

1

0,1

-

-

42

0,3

Votorantim

29

0,4

1

0,1

2

0,2

2

0,1

3

0,2

2

0,2

1

0,1

-

-

40

0,2

Arujá

15

0,2

8

0,5

6

0,5

2

0,1

4

0,3

2

0,2

-

-

2

0,6

39

0,2

Bragança Paulista

14

0,2

4

0,3

4

0,3

6

0,4

5

0,4

4

0,3

2

0,2

-

-

39

0,2

Ourinhos

15

0,2

2

0,1

4

0,3

5

0,3

4

0,3

7

0,6

2

0,2

-

-

39

0,2

Santa Bárbara d'Oeste

18

0,2

2

0,1

3

0,2

4

0,3

5

0,4

3

0,2

4

0,4

-

-

39

0,2

São Sebastião

18

0,2

3

0,2

4

0,3

3

0,2

4

0,3

3

0,2

4

0,4

-

-

39

0,2

Amparo

25

0,3

3

0,2

3

0,2

5

0,3

1

0,1

1

0,1

-

-

-

-

38

0,2

Capivari

4

0,0

10

0,7

5

0,4

2

0,1

5

0,4

6

0,5

4

0,4

2

0,6

38

0,2

Taquaritinga

22

0,3

8

0,5

2

0,2

-

-

4

0,3

-

-

2

0,2

-

-

38

0,2

Itapecerica da Serra

22

0,3

2

0,1

3

0,2

3

0,2

3

0,2

3

0,2

1

0,1

-

-

37

0,2

Atibaia

14

0,2

1

0,1

3

0,2

1

0,1

8

0,6

5

0,4

4

0,4

-

-

36

0,2

9

0,1

4

0,3

2

0,2

3

0,2

4

0,3

7

0,6

5

0,4

1

0,3

35

0,2

Franco da Rocha

17

0,2

4

0,3

3

0,2

4

0,3

3

0,2

2

0,2

1

0,1

-

-

34

0,2

Ribeirão Pires

14

0,2

7

0,5

3

0,2

3

0,2

2

0,1

2

0,2

1

0,1

1

0,3

33

0,2

Batatais

19

0,2

5

0,3

2

0,2

1

0,1

-

-

4

0,3

1

0,1

-

-

32

0,2

9

0,1

6

0,4

4

0,3

3

0,2

6

0,4

1

0,1

2

0,2

-

-

31

0,2

Indaiatuba

Assis Cosmópolis

12

0,1

2

0,1

1

0,1

5

0,3

7

0,5

2

0,2

-

-

1

0,3

30

0,2

Demais Municípios

1.066

13,1

253

17,0

231

17,4

270

18,0

231

17,1

203

16,0

198

17,4

51

16,5

2.503

15,1

Total

8.143 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0

1.498

100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada

76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

310 100,0 16.534 100,0


Vigilância Epidemiológica da Criança Exposta ao Risco de Transmissão Vertical do HIV A criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV é aquela nascida de mãe infectada ou que tenha sido amamentada por mulheres infectadas pelo HIV. A notificação é compulsória desde 2000, através da Portaria nº 993/ GM - Ministério da Saúde. A vigilância deste agravo é importante para o planejamento e monitoramento das ações de prevenção da transmissão vertical do HIV (TVHIV) no país, nos estados e municípios. Dentre seus objetivos, destaca-se a oportunidade de monitorar os fatores de risco para a TVHIV, assim como, subsidiar as ações de controle e reduzir a morbimortalidade por aids. Desde 2007, a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo (PEDST/AIDS-SP) implantou um fluxo específico para a notificação dos casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, devido a não inclusão deste agravo no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Este fato possibilitou a elaboração de uma base de dados, com digitação centralizada e a emissão de relatórios que contribuem para avaliação do perfil epidemiológico e da aplicação das medidas preventivas. O gerenciamento deste sistema de informação é complexo e requer constante monitoramento para garantir a qualidade dos seus resultados. No estado de São Paulo foram notificados 13.020 casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, no período de janeiro de 1999 a outubro de 2011. Deste total, cerca de 38% residem no Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) Capital, 7,4% e 7% nos GVE de Santos e Campinas, respectivamente (Tabela 1). Ao longo do período, observou-se um aumento no número de notificações de casos até 2004, seguido de uma redução, principalmente, após 2006. Este fato pode ser decorrente da não inclusão da criança exposta na implantação do SINAN Net em 2007, da subnotificação dos casos e do atraso no envio das fichas epidemioló-

gicas para a vigilância epidemiológica do PEDST/ AIDS-SP (Figura 1). Em 2007, o número de crianças expostas ao risco de TVHIV foi 28% menor do que o de gestantes portadoras do HIV, atingindo 36% em 2009. Enquanto o SINAN Windows estava vigente e a ficha de notificação era única para os dois agravos, as curvas representativas das séries históricas dos casos de gestante HIV positivo e de criança exposta eram próximas, principalmente entre 2003 e 2006. A partir de 2007, observou-se o distanciamento destas curvas com a implantação do SINAN Net e separação dos instrumentos de notificação (Figura 1). Em relação às informações referentes ao acompanhamento das crianças expostas, observou-se ao longo do período uma diminuição na proporção de crianças que não utilizaram antirretroviral (ARV) ou o fizeram de forma inadequada, representando 5% dos casos em 2009 (4% uso inadequado e 1% não usou ARV). No entanto, deve ser ressaltada a elevada proporção de casos com informação ignorada ou sem preenchimento para este quesito (26% em 2009) (Tabela 2). O número de casos que recebeu leite materno vem diminuindo desde 2000, na análise de 2007 e 2009 o declínio foi de 39%, passou de 18 para 11 casos, respectivamente (Tabela 2). No estado de São Paulo foram notificados 13.020 casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, no período de janeiro de 1999 a outubro de 2011.

A revisão e atualização da base de dados possibilitaram a reclassificação de alguns casos em relação ao encerramento da criança exposta, principalmente no período anterior a 2006. Na análise do perfil das crianças expostas ao ris-


co de TVHIV foram considerados 12.902 casos que nasceram vivos (excluídos 118 natimortos). O número de casos infectados diminuiu 48% na análise dos anos 2002 e 2008 (passou de 65 casos para 34). Também, para os mesmos anos, foi observado um declínio de 60% de casos com perda de seguimento ou sem informação, passando de 257 para 102 casos (Tabela 2). Em 2006 foi observado o maior número de crianças expostas com perda de seguimento ou sem informação (n=539, 40% do total de casos) com consequente diminuição na proporção de casos encerrados (47%). Este fato foi decorrente da mudança na versão do sistema SINAN (Tabela 2). Em 2008, entre os 678 casos encerrados (infectados ou não infectados), 5% (34/678) das crianças foram infectadas pelo HIV. Se considerar, dentre os casos encerrados, os “prováveis não infectados” (crianças com duas cargas virais negativas, sem sorologia para HIV) a proporção de crianças infectadas passaria para 4% (34/809). Contudo, este percentual de crianças infectadas deve ser visto com cautela, uma vez que 102 casos (11%) permaneciam com perda de seguimento ou sem informação e a subnotificação em torno de 32% (n=429), até o fechamento dos dados para elaboração deste boletim (Tabela 2). As crianças expostas ao risco de TVHIV diagnosticadas em 2009 poderiam ter sido encerradas em 2011. No entanto, apenas 27% foram finalizadas como infectadas (2,4%) ou não infectadas (24,5%), mostrando atraso de dois anos na atualização das informações, reflexo da falta de sistema para este agravo (Tabela 2).

78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Das crianças expostas ao risco de TVHIV, diagnosticadas em 2008, aproximadamente 90% e 82% realizaram a primeira e a segunda carga viral, respectivamente (Figura 2). Para o encerramento de casos com duas cargas virais negativas é necessária a realização da sorologia anti-HIV após 12 meses de idade. Observou-se que apenas 69% e 25% dos casos realizaram a sorologia em 2008 e 2009, respectivamente (Figura2). Como esperado, nas crianças infectadas a não utilização ou o uso inadequado das medidas profiláticas foi bastante evidente. Trinta por cento das mães de crianças infectadas tiveram o diagnóstico do HIV no momento ou após o parto, enquanto que nas não infectadas esta proporção foi de 7% (Tabela 3). A proporção de mães que não realizou o pré-natal foi maior entre as crianças infectadas (18%) do que nas não infectadas (5%), assim como, a não utilização de ARV durante a gestação, 27,5% e 7%, respectivamente. Entre as crianças infectadas, 46% dos partos ocorreram por via vaginal e 35% das mães não receberam ARV no momento do parto. Trinta e dois por cento destas crianças não utilizaram ARV oral ou o fizeram de forma inadequada e 24% foram amamentadas (Tabela 3). Em relação às crianças não infectadas observou-se que 84% das crianças iniciaram o uso de ARV oral nas primeiras 24 horas e 91% não foram amamentadas (Tabela 3). A Tabela 4 mostra a situação de encerramento das crianças expostas nos GVE de notificação. Vale ressaltar a importância do acompanhamento destas crianças e a busca de faltosos, para evitar a perda de seguimento.


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79

-

4,0

5

-

GVE 9 Franco da Rocha

-

1,2

5

-

-

2

-

GVE 12 Araraquara

GVE 13 Assis

GVE 14 Barretos

GVE 15 Bauru

GVE 16 Botucatu

-

-

-

-

-

3

GVE 22 Presidente Venceslau

GVE 23 Registro

GVE 24 Ribeirão Preto

-

4

-

GVE 33 Taubaté

Ignorada

60

100,0

-

789

1

11

-

2,3

43

-

1

46

16

34

3

98

39

3

-

3

4

14

12

43

2

15

7

1

27

8

30

3

36

2,9

-

N

229

0,1

1,4

-

5,4

0,1

5,8

2,0

4,3

0,4

12,4

4,9

0,4

-

0,4

0,5

1,8

1,5

5,4

0,3

1,9

0,9

0,1

3,4

1,0

3,8

0,4

4,6

7,6

29,0

(%)

100,0

2000

1.132

1

16

3

82

-

49

16

59

13

88

86

4

3

2

5

14

8

91

5

12

19

1

39

19

45

5

49

72

326

N

0,1

1,4

0,3

7,2

-

4,3

1,4

5,2

1,1

7,8

7,6

0,4

0,3

0,2

0,4

1,2

0,7

8,0

0,4

1,1

1,7

0,1

3,4

1,7

4,0

0,4

4,3

6,4

28,8

(%)

100,0

2001

1.444

2

30

4

64

2

58

12

44

20

122

81

8

-

1

10

21

19

119

5

33

11

3

40

15

70

13

100

77

460

N

0,1

2,1

0,3

4,4

0,1

4,0

0,8

3,0

1,4

8,4

5,6

0,6

-

0,1

0,7

1,5

1,3

8,2

0,3

2,3

0,8

0,2

2,8

1,0

4,8

0,9

6,9

5,3

31,9

(%)

100,0

2002

1.546

-

33

5

50

8

44

21

51

22

109

78

5

4

5

41

13

25

116

14

19

18

12

31

26

76

10

111

92

507

N

-

2,1

0,3

3,2

0,5

2,8

1,4

3,3

1,4

7,1

5,0

0,3

0,3

0,3

2,7

0,8

1,6

7,5

0,9

1,2

1,2

0,8

2,0

1,7

4,9

0,6

7,2

6,0

32,8

(%)

100,0

2003

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal

173

5

GVE 31 Sorocaba

GVE 32 Itapeva

Total

-

GVE 30 Jales

4,6

0,6

1

8

GVE 28 Caraguatatuba

GVE 29 São José do Rio Preto

1,7

3

GVE 27 São José dos Campos

-

-

18,5

1,7

-

GVE 26 São João da Boa Vista

32

1,2

2

GVE 20 Piracicaba

GVE 21 Presidente Prudente

GVE 25 Santos

-

-

GVE 19 Marília

0,6

0,6

1

1

GVE 17 Campinas

GVE 18 Franca

-

-

2,9

0,6

7

1

GVE 10 Osasco

GVE 11 Araçatuba

2,9

12,1

21

GVE 7 Santo André

GVE 8 Mogi das Cruzes

(%)

41,6

N

1999

72

GVE 1 Capital

GVE de Residência

1.609

-

34

14

54

13

55

20

26

25

123

72

8

6

4

54

15

13

125

8

21

11

16

44

23

74

21

95

92

543

N

-

2,1

0,9

3,4

0,8

3,4

1,2

1,6

1,6

7,6

4,5

0,5

0,4

0,2

3,4

0,9

0,8

7,8

0,5

1,3

0,7

1,0

2,7

1,4

4,6

1,3

5,9

5,7

33,7

(%)

100,0

2004

1.439

-

38

8

40

3

52

17

28

27

119

64

7

4

3

54

23

18

97

10

14

10

6

38

21

69

7

114

78

470

N

-

2,6

0,6

2,8

0,2

3,6

1,2

1,9

1,9

8,3

4,4

0,5

0,3

0,2

3,8

1,6

1,3

6,7

0,7

1,0

0,7

0,4

2,6

1,5

4,8

0,5

7,9

5,4

32,7

(%)

100,0

2005

Ano de Diagnóstico

1.346

1

27

4

62

1

26

15

24

27

98

67

8

6

6

43

14

15

98

9

19

11

10

26

22

58

19

95

58

477

N

0,1

2,0

0,3

4,6

0,1

1,9

1,1

1,8

2,0

7,3

5,0

0,6

0,4

0,4

3,2

1,0

1,1

7,3

0,7

1,4

0,8

0,7

1,9

1,6

4,3

1,4

7,1

4,3

35,4

(%)

100,0

2006

1.073

-

8

3

3

2

11

10

35

14

60

63

14

1

10

33

11

13

71

10

30

7

8

15

5

36

10

75

41

474

N

-

0,7

0,3

0,3

0,2

1,0

0,9

3,3

1,3

5,6

5,9

1,3

0,1

0,9

3,1

1,0

1,2

6,6

0,9

2,8

0,7

0,7

1,4

0,5

3,4

0,9

7,0

3,8

44,2

(%)

100,0

2007

923

-

7

4

2

-

9

7

35

12

44

40

8

6

5

19

14

19

100

7

9

4

15

7

-

31

10

56

10

443

N

-

0,8

0,4

0,2

-

1,0

0,8

3,8

1,3

4,8

4,3

0,9

0,7

0,5

2,1

1,5

2,1

10,8

0,8

1,0

0,4

1,6

0,8

-

3,4

1,1

6,1

1,1

48,0

(%)

100,0

2008

808

-

5

1

3

-

4

1

28

11

42

62

7

2

3

1

9

18

25

2

11

7

19

9

-

26

6

54

29

423

N

-

0,6

0,1

0,4

-

0,5

0,1

3,5

1,4

5,2

7,7

0,9

0,2

0,4

0,1

1,1

2,2

3,1

0,2

1,4

0,9

2,4

1,1

-

3,2

0,7

6,7

3,6

52,4

(%)

100,0

2009

630

-

5

-

-

-

5

6

19

10

22

6

2

1

1

1

1

13

19

-

3

-

9

16

-

17

-

55

4

415

N

-

0,8

-

-

-

0,8

1,0

3,0

1,6

3,5

1,0

0,3

0,2

0,2

0,2

0,2

2,1

3,0

-

0,5

-

1,4

2,5

-

2,7

-

8,7

0,6

65,9

(%)

100,0

2010

108

-

-

-

2

-

2

1

6

3

12

-

-

-

-

-

-

-

2

-

2

-

1

6

-

4

-

9

1

57

N

-

-

-

1,9

-

1,9

0,9

5,6

2,8

11,1

-

-

-

-

-

-

-

1,9

-

1,9

-

0,9

5,6

-

3,7

-

8,3

0,9

52,8

(%)

100,0

2011 N

13.020

5

218

46

410

30

369

143

392

187

969

661

74

33

43

267

149

174

907

72

190

105

101

303

140

543

104

854

635

4.896

Total

100,0

0,0

1,7

0,4

3,1

0,2

2,8

1,1

3,0

1,4

7,4

5,1

0,6

0,3

0,3

2,1

1,1

1,3

7,0

0,6

1,5

0,8

0,8

2,3

1,1

4,2

0,8

6,6

4,9

37,6

(%)

Tabela 1. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*


Figura 1. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV e crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV, segundo ano do diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010

Gestante HIV posi vo

Criança exposta

2.000 1.800 1.600

Nº de casos

1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Ano de diagnós co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 2. Casos notificados de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV, segundo exames para detecção do HIV e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2010

1ª CV Realizada

2ª CV Realizada

Sorologia an -HIV Realizada

100,0 90,0 80,0

Proporção de casos

70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Ano de diagnós co

Fonte: SINAN- -Vigilância Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Fonte: SINAN Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

80 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2008

2009

2010


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 81

-

100,0

-

1,2

8,7

783

11

19

77

-

20

575

81

84

620

79

136

76

505

40

26

N

100,0

1,4

2,4

9,8

-

2,6

73,4

10,3

10,7

79,2

10,1

17,4

9,7

64,5

5,1

3,3

(%)

2000

1.117

8

54

140

-

29

814

72

122

942

53

231

76

735

41

34

N

0,7

4,8

12,5

-

2,6

72,9

6,4

10,9

84,3

4,7

20,7

6,8

65,8

3,7

3,0

(%)

100,0

2001

1.429

19

61

196

-

49

1.039

65

165

1.192

72

287

78

926

63

75

N

1,3

4,3

13,7

-

3,4

72,7

4,5

11,5

83,4

5,0

20,1

5,5

64,8

4,4

5,2

(%)

100,0

2002

1.531

19

94

215

-

81

1.066

56

185

1.293

53

343

54

1.009

69

56

N

1,2

6,1

14,0

-

5,3

69,6

3,7

12,1

84,5

3,5

22,4

3,5

65,9

4,5

3,7

(%)

100,0

2003

1.590

14

127

225

-

86

1.083

55

203

1.350

37

408

52

1.019

62

49

N

0,9

8,0

14,2

-

5,4

68,1

3,5

12,8

84,9

2,3

25,7

3,3

64,1

3,9

3,1

(%)

1.414

18

181

192

-

99

886

38

177

1.212

25

418

29

862

47

58

N

1,3

12,8

13,6

-

7,0

62,7

2,7

12,5

85,7

1,8

29,6

2,1

61,0

3,3

4,1

(%)

100,0

2005

Ano de Diagnóstico

100,0

2004

1.335

22

327

212

-

144

578

52

201

1.107

27

436

30

735

74

60

N

1,6

24,5

15,9

-

10,8

43,3

3,9

15,1

82,9

2,0

32,7

2,2

55,1

5,5

4,5

(%)

100,0

2006

1.065

13

102

41

-

143

743

23

92

955

18

201

18

791

33

22

N

1,2

9,6

3,8

-

13,4

69,8

2,2

8,6

89,7

1,7

18,9

1,7

74,3

3,1

2,1

(%)

100,0

2007

Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal **Não incluído 118 natimortos ***Do total de casos de crianças infectadas, 53 (10%) evoluíram para óbito ****Dos óbitos sem definição de caso, 09 eram de crianças provavelmente não infectadas (com duas cargas virais indetectáveis)

173

-

Óbito sem definição de caso****

Total

2

Sem informação

-

15

Perda de seguimento

Caso em seguimento

2,9

72,8

126

5

14,5

Provável não infectada

Não infectada

Infectada***

Encerramento do caso

25

8,1

14

Não

Ign/Branco

66,5

44

115

Sim

25,4

9,8

17

Aleitamento Materno

Ign/Branco

20,8

36

2,3

63,6

Não usou

4

110

De 3 a 5 semanas

3,5

(%)

6 semanas

6

N

1999

Menos de 3 semanas

Tempo de uso de ARV (AZT oral)

Características

922

11

64

38

-

131

644

34

63

846

13

139

9

725

36

13

N

100,0

1,2

6,9

4,1

-

14,2

69,8

3,7

6,8

91,8

1,4

15,1

1,0

78,6

3,9

1,4

(%)

2008

805

6

81

10

192

300

197

19

98

696

11

211

7

553

20

14

N

100,0

0,7

10,1

1,2

23,9

37,3

24,5

2,4

12,2

86,5

1,4

26,2

0,9

68,7

2,5

1,7

(%)

2009

630

2

308

4

131

169

12

4

381

248

1

459

3

148

7

13

N

100,0

0,3

48,9

0,6

20,8

26,8

1,9

0,6

60,5

39,4

0,2

72,9

0,5

23,5

1,1

2,1

(%)

2010

-

3

108

1

61

1

41

4

-

-

62

45

1

78

1

26

N

100,0

0,9

56,5

0,9

38,0

3,7

-

-

57,4

41,7

0,9

72,2

0,9

24,1

-

2,8

(%)

2011

12.902

144

1.481

1.366

364

1.260

7.763

524

1.847

10.621

434

3.364

469

8.144

496

429

N

100,0

1,1

11,5

10,6

2,8

9,8

60,2

4,1

14,3

82,3

3,4

26,1

3,6

63,1

3,8

3,3

(%)

Total**

Tabela 2. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo características do tempo de uso de antirretroviral (ARV), aleitamento materno e encerramento de caso, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*


Tabela 3. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo características da mãe e da criança em relação às medidas preventivas, tipo de encerramento e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2010* Tipo de Encerramento Infectada

Características da mãe/criança N

Total

Não Infectada (%)

N

(%)

N

(%)

Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal

190

36,3

4.027

51,9

4.217

50,9

Durante o pré-natal

104

19,8

2.458

31,7

2.562

30,9

Durante o parto

60

11,5

390

5,0

450

5,4

Após o parto

97

18,5

174

2,2

271

3,3

Ign/Branco

73

13,9

714

9,2

787

9,5

Sim

328

62,6

6.658

85,8

6.986

84,3

Não

94

17,9

400

5,2

494

6,0

102

19,5

705

9,1

807

9,7

Sim

242

46,2

6.112

78,7

6.354

76,7

Não

144

27,5

521

6,7

665

8,0

Ign/Branco

138

26,3

1.130

14,6

1.268

15,3

Realização de pré-natal

Ign/Branco Uso de ARV durante a gestação

Tipo de parto Vaginal

242

46,2

2.204

28,4

2.446

29,5

Cesáreo

208

39,7

4.914

63,3

5.122

61,8

74

14,1

645

8,3

719

8,7

Sim

246

46,9

6.120

78,8

6.366

76,8

Não

182

34,7

790

10,2

972

11,7

96

18,3

853

11,0

949

11,5

290

55,3

6.522

84,0

6.812

82,2

21

4,0

114

1,5

135

1,6

Ign/Branco Uso de ARV no parto

Ign/Branco Início de ARV na criança Nas primeiras 24 hs Após 24 hs do nascimento Não realizado Ign/Branco

76

14,5

112

1,4

188

2,3

137

26,1

1.015

13,1

1.152

13,9

17

3,2

200

2,6

217

2,6

Tempo de uso de ARV oral (AZT oral) Menos de 3 semanas De 3 a 5 semanas

22

4,2

298

3,8

320

3,9

6 semanas

229

43,7

6.044

77,9

6.273

75,7

Não usou

128

24,4

233

3,0

361

4,4

Ign/Branco

128

24,4

988

12,7

1.116

13,5

Sim

125

23,9

230

3,0

355

4,3

Não

323

61,6

7.089

91,3

7.412

89,4

Aleitamento Materno

Ign/Branco Total

76

14,5

444

5,7

520

6,3

524

100,0

7.763

100,0

8.287

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal Até a data de fechamento deste boletim, nenhum caso de criança infectada foi notificado com diagnóstico em 2011

82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83

8

8

2

5

5

GVE 11 Araçatuba

GVE 12 Araraquara

GVE 13 Assis

GVE 14 Barretos

GVE 15 Bauru

-

4

GVE 23 Registro

15

GVE 27 São José dos Campos

2

GVE 33 Taubaté

4,0

0,9

2,9

3,3

3,7

4,0

1,4

3,8

7.763

134

19

166

23

265

92

296

115

582

531

51

12

25

168

130

103

519

83

82

59

53

213

111

158

15

330

321

3.107

N

59,6

62,3

54,3

41,9

85,2

71,0

66,2

75,5

66,5

59,9

77,0

71,8

48,0

52,1

67,7

85,0

63,6

55,6

64,3

55,4

59,6

53,5

72,7

81,0

51,8

28,8

49,5

54,0

57,1

(%)

Não infectada

15

8

25

-

8

13

26

22

72

68

4

3

5

12

6

31

115

18

35

6

17

28

4

14

3

41

95

566

1.260

N

9,7

7,0

22,9

6,3

-

2,1

9,4

6,6

12,7

7,4

9,9

5,6

12,0

10,4

4,8

3,9

19,1

12,3

14,0

23,6

6,1

17,2

9,6

2,9

4,6

5,8

6,1

16,0

10,4

(%)

Provável não infectada N

859

21

1

96

-

41

12

17

6

112

14

2

2

1

16

1

21

74

-

11

15

10

17

-

2

4

98

53

212 8,9

3,9

6,6

9,8

2,9

24,2

-

11,0

8,6

4,3

3,5

11,5

2,0

2,8

8,0

2,1

6,5

0,7

13,0

7,9

-

7,4

15,2

10,1

5,8

-

0,7

7,7

14,7

(%)

9

3

16

1

29

17

10

7

25

15

3

2

3

19

8

2

65

12

3

-

6

12

9

112

10

81

51

836

1.366

N

2,6

10,5

4,2

8,6

4,0

3,7

7,8

12,2

986

32

3

66

1

7

-

25

8

105

2,6 4,0

8

3

6

6

15

-

4

100

3

7

11

6

13

-

8

19

87

36

407

N

7,6

14,9

8,6

16,7

3,7

1,9

-

6,4

4,6

10,8

1,2

4,2

24,0

12,5

6,0

-

2,5

10,7

2,3

4,7

11,1

6,1

4,4

-

2,6

36,5

13,0

6,1

7,5

(%)

Sem informação

2,2

4,2

8,0

6,3

7,7

5,2

1,2

7,0

9,3

2,0

-

6,1

4,1

6,6

36,7

19,2

12,1

8,6

15,4

(%)

Perda de seguimento

Situação da criança exposta Caso em seguimento

Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal

524

1

GVE 32 Itapeva

Total

13

1

15

GVE 31 Sorocaba

GVE 30 Jales

GVE 29 São José do Rio Preto

2

7

GVE 28 Caraguatatuba

6,3

61

GVE 25 Santos

GVE 26 São João da Boa Vista

4,0

5,1

5,6

35

GVE 24 Ribeirão Preto

4,2

2

GVE 21 Presidente Prudente

GVE 22 Presidente Venceslau

-

5,6

2,0

-

3,6

7,8

3,4

5,1

2,0

2,7

5,8

2,3

1,9

2,8

4,2

4,1

(%)

14

GVE 19 Marília

GVE 20 Piracicaba

-

3

GVE 18 Franca

34

7

GVE 10 Osasco

10

1

GVE 9 Franco da Rocha

GVE 17 Campinas

19

GVE 16 Botucatu

25

GVE 8 Mogi das Cruzes

225

N

Infectada

GVE 7 Santo André

GVE 1 Capital

GVE de Notificação N

144

1

-

5

1

2

2

1

7

9

14

3

-

4

1

3

1

15

1

2

1

2

1

5

-

-

5

9

49

(%)

1,1

0,5

-

1,3

3,7

0,5

1,4

0,3

4,0

0,9

2,0

4,2

-

8,3

0,4

2,0

0,6

1,6

0,8

1,4

1,0

2,0

0,3

3,6

-

-

0,7

1,5

0,9

Óbito sem definição de caso

1

-

9

-

6

1

2

1

6

5

1

-

2

3

2

-

11

2

3

2

3

1

-

4

-

6

4

43

118

N

0,9

0,5

-

2,3

-

1,6

0,7

0,5

0,6

0,6

0,7

1,4

-

4,2

1,2

1,3

-

1,2

1,6

2,0

2,0

3,0

0,3

-

1,3

-

0,9

0,7

0,8

(%)

Natimorto N

(%)

13.020 100,0

215 100,0

35 100,0

396 100,0

27 100,0

373 100,0

139 100,0

392 100,0

173 100,0

972 100,0

690 100,0

71 100,0

25 100,0

48 100,0

248 100,0

153 100,0

162 100,0

933 100,0

129 100,0

148 100,0

99 100,0

99 100,0

293 100,0

137 100,0

305 100,0

52 100,0

667 100,0

594 100,0

5.445 100,0

Total

Tabela 4. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo situação da criança e Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação, estado de São Paulo, 1999 a 2011*


84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Sífilis na gestação A sífilis na gestação é um agravo de notificação compulsória no Brasil desde 2005, através da Portaria nº 33 de 14/07/2005- Seção 1- DOU 15/07/2005. A notificação corrobora para o alcance da meta de eliminação da sífilis congênita até 2015, uma vez que aumenta a visibilidade do agravo e desencadeia medidas de controle. Em todo o país, a triagem sorológica e o tratamento com penicilina, eficaz para a sífilis adquirida, foram implantados durante o pré-natal, a partir da década de 40. No estado de São Paulo foram notificados 8.119 casos de gestantes com sífilis, no período de 2005 a 30/06/2011. O Grupo de Vigilância epidemiológica (GVE) Capital notificou 41% dos casos, seguido dos GVE de Campinas, 7% e Mogi da Cruzes, 6%. Dez GVE não atingiram 1% do total de casos notificados no Estado (Tabela 1). O último estudo de soroprevalência de sífilis e HIV em parturientes, realizado no estado de São Paulo¹, ocorreu em 2004 e mostrou uma taxa de 1,6% para a sífilis. Considerando esta taxa, anualmente seriam esperadas cerca de 9.000 gestações com sífilis em todo o estado. Na Tabela 1, observou-se que a notificação de casos de sífilis na gestação aumentou aproximadamente 14 vezes, quando comparado 2005 com 2010 (de 152 para 2.100 casos). No mesmo período, o número de municípios e de serviços com

notificação de caso elevou-se 5 e 11 vezes, respectivamente, passou de 39 municípios, em 2005, para 211, em 2010, e de 94 serviços, em 2005, para 1005, em 2010 (Figura1). Se considerado o estudo de soroprevalência acima citado, apesar do acréscimo importante na notificação de casos, ainda seria esperado um número mais elevado, inclusive com maior participação de municípios e de serviços notificadores. A gestação é o momento importante e oportuno para a prevenção da sífilis congênita. A sífilis na gestação é um agravo diagnosticado principalmente na atenção básica, durante a assistência do pré-natal. Conforme esperado, as Unidades Básicas de Saúde foram responsáveis por grande parte das notificações (75%), no período analisado. No entanto, observou-se 15% de casos notificados por hospitais/maternidades, provavelmente devido a gestantes que não realizaram o pré-natal ou se infectaram com o Treponema pallidum próximo ao parto (Tabela 2). Nos casos em que a sífilis materna foi diagnosticada no momento do parto, todas as recomendações de tratamento e seguimento devem ser aplicadas para a mãe e seu concepto. Neste momento, a notificação da puérpera deverá ser feita como caso de sífilis adquirida e não como sífilis na gestação.

Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores por ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011* 2.500 1.000

2.000

800 700

1.500

600 500

1.000

400 300

500

200 100 0

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011*

Municípios

39

106

163

198

183

211

166

Serviços

94

280

567

763

848

1.005

656

Casos

152

525

1.017

1.449

1.715

2.100

1.161

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal

0

Nº de casos

Nº de municípios/serviços

900


Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011* Ano de Notificação GVE de Notificação

2005 N

GVE 1 Capital

2006 (%)

N

2007 (%)

N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

Total

2011* (%)

N

(%)

N

(%)

51

33,6

155

29,5

315

31,0

607

41,9

779

45,4

867

41,3

556

47,9

3.330

GVE 7 Santo André

2

1,3

10

1,9

95

9,3

91

6,3

69

4,0

118

5,6

50

4,3

435

41,0 5,4

GVE 8 Mogi das Cruzes

6

3,9

60

11,4

71

7,0

84

5,8

109

6,4

85

4,0

38

3,3

453

5,6

GVE 9 Franco da Rocha

1

0,7

3

0,6

7

0,7

8

0,6

7

0,4

16

0,8

5

0,4

47

0,6

GVE 10 Osasco

2

1,3

28

5,3

63

6,2

69

4,8

87

5,1

115

5,5

72

6,2

436

5,4

GVE 11 Araçatuba

1

0,7

11

2,1

19

1,9

22

1,5

26

1,5

28

1,3

15

1,3

122

1,5

GVE 12 Araraquara

20

13,2

9

1,7

21

2,1

31

2,1

48

2,8

62

3,0

47

4,0

238

2,9

GVE 13 Assis

4

2,6

5

1,0

16

1,6

23

1,6

20

1,2

20

1,0

14

1,2

102

1,3

GVE 14 Barretos

-

-

-

-

18

1,8

16

1,1

7

0,4

9

0,4

5

0,4

55

0,7

GVE 15 Bauru

2

1,3

14

2,7

13

1,3

19

1,3

25

1,5

36

1,7

12

1,0

121

1,5

GVE 16 Botucatu

3

2,0

13

2,5

14

1,4

17

1,2

14

0,8

25

1,2

29

2,5

115

1,4

GVE 17 Campinas

9

5,9

41

7,8

69

6,8

99

6,8

123

7,2

148

7,0

59

5,1

548

6,7

GVE 18 Franca

-

-

-

-

6

0,6

14

1,0

17

1,0

31

1,5

2

0,2

70

0,9

GVE 19 Marília

-

-

3

0,6

9

0,9

12

0,8

17

1,0

9

0,4

0

0,0

50

0,6

GVE 20 Piracicaba

4

2,6

35

6,7

32

3,1

30

2,1

25

1,5

39

1,9

18

1,6

183

2,3

GVE 21 Presidente Prudente

-

-

2

0,4

1

0,1

5

0,3

7

0,4

13

0,6

7

0,6

35

0,4

GVE 22 Presidente Venceslau

4

2,6

10

1,9

5

0,5

8

0,6

6

0,3

9

0,4

8

0,7

50

0,6

GVE 23 Registro

1

0,7

2

0,4

6

0,6

7

0,5

3

0,2

6

0,3

2

0,2

27

0,3

GVE 24 Ribeirão Preto

7

4,6

23

4,4

44

4,3

37

2,6

34

2,0

48

2,3

28

2,4

221

2,7

GVE 25 Santos GVE 26 São João da Boa Vista

10

6,6

30

5,7

30

2,9

42

2,9

73

4,3

80

3,8

46

4,0

311

3,8

6

3,9

30

5,7

16

1,6

19

1,3

29

1,7

49

2,3

24

2,1

173

2,1 2,1

GVE 27 São José dos Campos

-

-

1

0,2

32

3,1

32

2,2

36

2,1

51

2,4

16

1,4

168

GVE 28 Caraguatatuba

2

1,3

6

1,1

15

1,5

18

1,2

9

0,5

11

0,5

2

0,2

63

0,8

GVE 29 São José do Rio Preto

-

-

5

1,0

35

3,4

44

3,0

25

1,5

48

2,3

26

2,2

183

2,3

GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

-

-

-

-

4

0,4

8

0,6

9

0,5

9

0,4

5

0,4

35

0,4

16

10,5

20

3,8

42

4,1

59

4,1

83

4,8

123

5,9

52

4,5

395

4,9

GVE 32 Itapeva

-

-

-

-

9

0,9

10

0,7

2

0,1

28

1,3

14

1,2

63

0,8

GVE 33 Taubaté

1

0,7

9

1,7

10

1,0

18

1,2

26

1,5

17

0,8

9

0,8

90

1,1

152

100,0

525

100,0

1.017

100,0

1.449

100,0

1.715

100,0

2.100

100,0

1.161

100,0

8.119

100,0

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal

Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de notificação, estado de São Paulo 2005 a 2011* Tipo de Serviço Notificador Ano de Notificação

Hospitais/Maternidades N

(%)

Centros de Saúde/ Unidades Básicas (UBS) N

(%)

Vigilância epidemiológica N

(%)

N

Total

Unidades não classificadas***

Outros serviços** (%)

N

(%)

N

(%)

2005

20

13,2

115

75,7

5

3,3

11

7,2

1

0,7

152

100,0

2006

56

10,7

382

72,8

16

3,0

64

12,2

7

1,3

525

100,0

2007

181

17,8

746

73,4

28

2,8

62

6,1

-

-

1.017

100,0

2008

248

17,1

1.077

74,3

48

3,3

76

5,2

-

-

1.449

100,0

2009

255

14,9

1.315

76,7

53

3,1

92

5,4

-

-

1.715

100,0

2010

260

12,4

1.634

77,8

46

2,2

160

7,6

-

-

2.100

100,0

2011

173

14,9

863

74,3

29

2,5

70

6,0

26

2,2

1.161

100,0

Total

1.193

14,7

6.132

75,5

225

2,8

535

6,6

34

0,4

8.119

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES

86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


O perfil das gestantes com sífilis mostrou que 50% dos casos apresentaram idade entre 20 e 29 anos. No entanto, observou-se um incremento importante nas faixas etárias mais jovens. Entre 10 e 14 anos o aumento foi de sete vezes, passou de quatro gestantes com sífilis em 2007 para 28 em 2010 e, de duas vezes, entre 15 e 19 anos, no mesmo período (Tabela 3). Em 2007, gestantes que se auto-definiram com cor de pele branca representaram 52% dos casos, enquanto que, em 2010, esta proporção foi de 48%. A proporção de gestantes com cor de pele parda foi maior em 2010, do que em 2007, 33% e 28%, respectivamente (Tabela 3). Durante o período analisado, foi observado aumento dos anos de estudo das gestantes com sífilis, seguindo o padrão do estado de São Paulo. Em 2010, 40% dos casos possuíam de oito a 11 anos de estudo. Contudo, deve ser considerada a elevada proporção de casos com informação ignorada (25%), que pode comprometer a análise deste quesito. Dentre as ocupações informadas nas notificações, 41% dos casos corresponderam a “do lar” ou “dona de casa”, no entanto a proporção de ocupação ignorada (36%) foi bastante elevada (Tabela 3). Profissionais de vigilância epidemiológica e de serviços de saúde têm apontado o aumento de casos de sífilis em gestantes pertencentes a grupos mais vulneráveis. Esta situação requer o planejamento de abordagens eficientes e específicas para estes diferentes grupos (usuárias de drogas lícitas e ilícitas, profissionais do sexo, moradoras de rua, migrantes, privadas da liberdade, adolescentes, dentre outras). Há necessidade de aprimorar a qualidade dos dados, por meio de adequada coleta/ investigação, preenchimento dos instrumentos de notificação e digitação nos sistemas de informação (SINAN), para análise mais precisa do perfil epidemiológico destas gestantes. Em 2007, com a inclusão de campos relacionados ao diagnóstico da sífilis no SINAN, foi possível realizar uma análise do pré-natal (PN) de gestantes com sífilis. Na Tabela 4,

observa-se que 33% das gestantes iniciaram o PN no 1º trimestre de gestação, conforme a recomendação. No entanto, o número de mulheres que iniciaram o PN no 3º trimestre, aumentou duas vezes, quando comparados 2007 e 2010, passou de 267 gestantes para 539, respectivamente. A realização de pelo menos um VDRL durante o PN atingiu quase a totalidade dos casos (97%). Contudo, em 2010 (36 casos) e primeiro semestre de 2011 (37 casos) ocorreram casos que não realizaram o teste ou que apresentaram esta informação ignorada na ficha de investigação epidemiológica do SINAN. O teste treponêmico foi realizado em 76% dos casos, a partir da Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há a recomendação da sua utilização, conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que apresentarem sorologia não treponêmica reagente (Tabela 4). Esta Portaria, elaborada pelo Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Instituto Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis. Apresenta um algoritmo alternativo para municípios com maior demanda de testes e com capacidade para iniciar a pesquisa da sífilis por meio de testes treponêmicos. Esta iniciativa avançou na proposta diagnóstica laboratorial, indo além dos testes não treponêmicos que subsidiam a atual definição de caso de sífilis.

... Portaria CCD – Nº 25 de 18/07/2011, DOESP nº 143, de 30/07/2011- Seção 1- p.42 dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis...

Trinta e cinco por cento das gestantes com sífilis foi classificada na forma clínica primária, apesar da forma latente ter apresentado aumento na proporção de casos durante o período analisado, 26% e 31%, em 2007 e 2010, respectivamente. Entretanto, ao se Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87


observar o tratamento, verificou-se que 23% das gestantes receberam penicilina benzatina 2.400.000 UI, dose adequada para fase primária, enquanto que, 56% receberam 7.200.000 UI de penicilina benzatina, dose utilizada no tratamento da forma terciária ou latente tardia ou indeterminada/ignorada (Tabela 4). Deve ser ressaltado o fato de que quando não se consegue determinar a forma clínica da sífilis, deve ser prescrito o tratamento com 7.200.000 UI de penicilina benzatina. A discordância entre classificação clínica e tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização de profissionais que assistem os pacientes, assim como na divulgação de materiais técnicos: “Guia de Referências Técnicas e Programáticas para as Ações do Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” do Ministério da Saúde. Em 9% dos casos, o tratamento não foi realizado ou esta informação era ignorada/não preenchida, deste total, 197 e 100 casos foram notificados em 2010 e 2011, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de tratamento representaram 3% do total de casos (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento realizado com outras drogas, que não a penicilina benzatina, não é capaz de tratar o concepto. Nestes casos, o recém nascido deverá ser tratado com penicilina, logo após o parto. A informação sobre o tratamento do parceiro foi disponibilizada no SINAN Net a partir de 2010 e observou-se que 40% dos casos receberam tratamento. No entanto, a pro-

88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

porção de ignorados/sem informação (23%) é muito elevada, comprometendo a análise do dado (Tabela 4).

... tratamento realizado com outras drogas, que não a penicilina benzatina, não é capaz de tratar o concepto. Nestes casos, o recém nascido deverá ser tratado com penicilina, logo após o parto.

É histórica a ausência do homem na rede de atenção básica à saúde, cerca de 80% dos usuários destes serviços são mulheres, crianças e idosos. É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. Este processo é fundamental para que o Estado alcance a meta de eliminação da transmissão vertical da sífilis. ... É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. Nota Técnica CCD 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes


Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* Ano de Notificação Total

Características sociodemográficas

2007 N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

2011 (%)

N

(%)

N

(%)

Faixa etária (em anos) 10 a 14

4

0,4

13

0,9

17

1,0

28

1,3

11

0,9

73

1,0

15 a 19

153

15,0

211

14,6

248

14,5

359

17,1

209

18,0

1.180

15,9

20 a 24

253

24,9

374

25,8

460

26,8

538

25,6

307

26,4

1.932

26,0

25 a 29

258

25,4

399

27,5

412

24,0

513

24,4

277

23,9

1.859

25,0

30 a 34

194

19,1

235

16,2

300

17,5

352

16,8

189

16,3

1.270

17,1

35 a 39

113

11,1

161

11,1

212

12,4

238

11,3

120

10,3

844

11,3

42

4,1

56

3,9

66

3,8

72

3,4

48

4,1

284

3,8

Branca

529

52,0

714

49,3

834

48,6

1.001

47,7

531

45,7

3.609

48,5

Preta

121

11,9

160

11,0

224

13,1

220

10,5

133

11,5

858

11,5

Parda

281

27,6

476

32,9

527

30,7

693

33,0

388

33,4

2.365

31,8

Amarela

7

0,7

10

0,7

16

0,9

13

0,6

10

0,9

56

0,8

Indígena

11

1,1

18

1,2

32

1,9

31

1,5

14

1,2

106

1,4

Ign/Branco

68

6,7

71

4,9

82

4,8

142

6,8

85

7,3

448

6,0

Nenhuma

10

1,0

18

1,2

13

0,8

9

0,4

12

1,0

62

0,8

De 1 a 3

97

9,5

156

10,8

166

9,7

140

6,7

94

8,1

653

8,8

De 4 a 7

321

31,6

422

29,1

452

26,4

550

26,2

295

25,4

2.040

27,4

De 8 a 11

370

36,4

556

38,4

687

40,1

840

40,0

453

39,0

2.906

39,0

15

1,5

15

1,0

23

1,3

36

1,7

22

1,9

111

1,5

204

20,1

282

19,5

374

21,8

525

25,0

285

24,5

1.670

22,4

421

41,4

570

39,3

717

41,8

870

41,4

447

38,5

3.025

40,6

Estudante

26

2,6

52

3,6

47

2,7

73

3,5

53

4,6

251

3,4

Desempregada

11

1,1

24

1,7

27

1,6

40

1,9

18

1,6

120

1,6

6

0,6

31

2,1

17

1,0

29

1,4

30

2,6

113

1,5

11

1,1

16

1,1

21

1,2

44

2,1

19

1,6

111

1,5

Outros

107

10,5

191

13,2

286

16,7

330

15,7

198

17,1

1.112

14,9

Ign/Branco

435

42,8

565

39,0

600

35,0

714

34,0

396

34,1

2.710

36,4

1.017

100,0

1.449

100,0

1.715

100,0

2.100

100,0

1.161

100,0

7.442

100,0

40 e mais Raça/cor

Escolaridade (em anos)

De 12 e mais Ign/Branco Ocupação Do lar

Costureira Empregada doméstica

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89


Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* Ano de Notificação 2007

Características** N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

Total

2011 (%)

N

(%)

N

(%)

VDRL no PN 975

95,9

1.363

94,1

1.632

95,2

2.028

96,6

1.083

93,3

7.081

95,1

Não reagente

Reagente

14

1,4

36

2,5

36

2,1

36

1,7

41

3,5

163

2,2

Não realizado

12

1,2

20

1,4

20

1,2

25

1,2

17

1,5

94

1,3

Ign/Branco

16

1,6

30

2,1

27

1,6

11

0,5

20

1,7

104

1,4

679

66,8

1027

70,9

1204

70,2

1508

71,8

844

72,7

5.262

70,7

Teste treponêmico no PN Reagente Não reagente

51

5,0

71

4,9

101

5,9

108

5,1

59

5,1

390

5,2

Não realizado

216

21,2

258

17,8

285

16,6

349

16,6

173

14,9

1.281

17,2

71

7,0

93

6,4

125

7,3

135

6,4

85

7,3

509

6,8

1º trimestre

332

32,6

442

30,5

579

33,8

763

36,3

350

30,1

2.466

33,1

2º trimestre

318

31,3

467

32,2

556

32,4

705

33,6

407

35,1

2.453

33,0

3º trimestre

267

26,3

441

30,4

503

29,3

539

25,7

358

30,8

2.108

28,3

Ign/Branco

100

9,8

99

6,8

77

4,5

93

4,4

46

4,0

415

5,6

Primária

400

39,3

521

36,0

584

34,1

697

33,2

389

33,5

2.591

34,8

Secundária

107

10,5

148

10,2

163

9,5

159

7,6

91

7,8

668

9,0

Ign/Branco Trimestre de gestação (no início do PN)

Classificação clínica da sífilis

Terciária

99

9,7

140

9,7

167

9,7

210

10,0

130

11,2

746

10,0

Latente

268

26,4

426

29,4

492

28,7

655

31,2

314

27,0

2.155

29,0

Ign/Branco

143

14,1

214

14,8

309

18,0

379

18,0

237

20,4

1.282

17,2

274

26,9

349

24,1

405

23,6

449

21,4

267

23,0

1.744

23,4

Tratamento prescrito Penicilina benzatina 2.400.000UI Penicilina benzatina 4.800.000UI

89

8,8

141

9,7

134

7,8

175

8,3

88

7,6

627

8,4

Penicilina benzatina 7.200.000UI

548

53,9

784

54,1

949

55,3

1.226

58,4

679

58,5

4.186

56,2

Outro esquema

27

2,7

58

4,0

53

3,1

53

2,5

27

2,3

218

2,9

Não realizado

46

4,5

69

4,8

121

7,1

146

7,0

76

6,5

458

6,2

Ign/Branco Total

33

3,2

48

3,3

53

3,1

51

2,4

24

2,1

209

2,8

1.017

100,0

1.449

100,0

1.715

100,0

2.100

100,0

1.161

100,0

7.442

100,0

Parceiro tratado concomitante à gestante*** Sim

790

37,6

511

44,0

1.301

39,9

Não

750

35,7

463

39,9

1.213

37,2

Ign/Branco Total

560

26,7

187

16,1

747

22,9

2.100

100,0

1.161

100,0

3.261

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal ** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net ***Informação disponível no SINAN a partir de 2010

90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


O Departamento Nacional de DST/AIDS propôs no Boletim Epidemiológico do ano 2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sífilis na gestação como indicador operacional, para medir a ocorrência do agravo em locais e tempos específicos. Diante do contexto de elevada taxa de subnotificação, este indicador é útil para estabelecimento de metas de cap-

tação de casos no pré-natal, tendo como parâmetro a taxa de soroprevalência para sífilis, resultado do estudo sentinela de 2004¹ (prevalência em parturiente = 1,6%). A taxa de detecção é o número de casos novos notificados de gestantes com sífilis, dividido pelo total de nascidos vivos do mesmo local e ano, multiplicado por 1.000.

Taxa de detecção (TD) = nº de casos notificados de sífilis na gestação (ano e local) x 1.000 nº de nascidos vivos (ano e local)

A Sífilis na Gestação nas Regionais de Saúde e Municípios No estado de São Paulo, a taxa de detecção para sífilis na gestação foi de 3,5casos/1.000 NV-ano (ou 0,35%), no ano de 2010, muito abaixo do valor esperado, que seria aproximadamente de 16 casos/1.000 NV-ano, conforme estudo sentinela 2004¹. Dos 28 GVE, seis apre-

sentaram taxa de detecção igual ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5). Em 2010, o GVE de Itapeva foi o que apresentou a maior taxa de detecção de casos de sífilis na gestação (5,8 casos/1.000 NV-ano), enquanto que os GVE de Marília e Taubaté a menor taxa (ambos com 1,2 casos/1.000 NV-ano) (Tabela 5).

Figura 2. Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2010 6,0

5,0

TD (por 1.000 NV)

4,0 3,5

3,0

2,0

1,0

GV E

26

Sã o

G GV VE E 32 12 Ita p Jo Ara ev ão ra a q da u Bo ara GV a V GV E 1 ista GV C E 31 ap E 27 So ital ro Sã ca o Jo ba sé G VE do 29 s ESP Sã GV Cam E o Jo 18 po s sé F do ran Ri ca GV o P re E GV 30 to GV E 2 Jale 5 E S s 7 Sa ant os nt G o G VE And VE r 1 11 3 A é GV Ar ssis a ç E 16 atu b GV G Bot a u V E 24 E 1 cat Ri 5 B u be a u G i GV G VE rão ru Pr 17 E VE 22 2 et C GV Pr 8 C am o es ar pi E 21 ide agu na Pr nte at s at es id Ven ub en c a te es la P GV rud u en E G GV V 10 te E E2 O 9 0 sa GV Fra Pir sco n ac E 8 co ica d b M og a R a i d oc GV as ha Cr E uz 1 es GV 4 B a rr E e 23 t o GV R e s E 33 gist r T GV au o b E 19 até M ar íli a

0,0

GVE de residência

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

As Tabelas de 5 a 7 apresentam os casos de sífilis na gestação segundo GVE e municípios de residência. Em 2010, o município com a maior taxa de detecção de sífilis na gestação foi Rancharia (22,2 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa Praia Grande (1,8 caso/1000

NV-ano) (Tabela 6). Em geral, considerando a prevalência encontrada no estudo sentinela de 2004¹, os municípios apresentaram taxas de detecção de casos de sífilis na gestação muito abaixo do esperado (Tabela 6).

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 91


Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2010 Ano de Notificação GVE de Residência

2007 N

GVE 1 Capital

2008 TD

N

2009 TD

N

2010 TD

N

TD

308

1,8

606

3,5

778

4,5

864

5,0

GVE 7 Santo André

96

2,6

90

2,4

69

1,9

118

3,3

GVE 8 Mogi das Cruzes

71

1,6

85

1,9

109

2,5

86

2,0

GVE 9 Franco da Rocha

8

1,0

9

1,1

7

0,8

17

2,0

GVE 10 Osasco

68

1,5

69

1,5

87

1,9

116

2,4

GVE 11 Araçatuba

19

2,2

22

2,4

26

2,9

28

3,2

GVE 12 Araraquara

22

1,8

30

2,5

48

3,9

62

5,1

GVE 13 Assis

16

2,7

23

3,8

20

3,3

20

3,3

GVE 14 Barretos

19

3,5

16

3,0

7

1,3

9

1,8

GVE 15 Bauru

13

0,9

22

1,6

25

1,8

38

2,8

GVE 16 Botucatu

14

1,8

15

1,9

14

1,9

23

3,0

GVE 17 Campinas

69

1,3

99

1,8

123

2,2

148

2,6

GVE 18 Franca

6

0,6

14

1,5

17

1,9

31

3,4

GVE 19 Marília

9

1,2

12

1,6

17

2,3

9

1,2

32

1,7

30

1,6

25

1,3

39

2,1

GVE 21 Presidente Prudente

1

0,2

5

1,0

7

1,3

13

2,4

GVE 22 Presidente Venceslau

5

1,4

8

2,2

6

1,6

9

2,5

GVE 23 Registro

6

1,4

7

1,7

3

0,7

6

1,5

GVE 24 Ribeirão Preto

42

2,5

37

2,1

34

1,9

48

2,7

GVE 25 Santos

30

1,2

42

1,7

73

3,0

80

3,3

GVE 26 São João da Boa Vista

16

1,7

19

2,0

29

3,0

49

5,1

GVE 27 São José dos Campos

32

2,3

32

2,3

36

2,6

51

3,5

GVE 28 Caraguatatuba

15

3,5

18

4,1

9

2,1

11

2,5

GVE 29 São José do Rio Preto

35

2,5

43

3,0

26

1,8

48

3,3

4

1,6

9

3,2

8

3,0

9

3,3

42

1,6

59

2,2

84

3,2

123

4,5

GVE 32 Itapeva

9

1,7

10

2,0

2

0,4

28

5,8

GVE 33 Taubaté

10

0,7

18

1,3

26

1,9

17

1,2

1.017

1,7

1.449

2,4

1.715

2,9

2.100

3,5

GVE 20 Piracicaba

GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade

92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos-ano, segundo município de residência (≥ 05 casos em 2010), estado de São Paulo, 2005 a 2010 Ano de notificação Município de Residência

2005 N

Total do estado de São Paulo 1

Rancharia

2006 TD

N

2007 TD

N

2008 TD

N

2009 TD

N

2010 TD

N

TD

152

0,2

525

1,0

1.017

1,7

1.449

2,4

1.715

2,9

2.100

3,5

-

-

-

-

1

2,9

2

5,4

4

10,6

8

22,2

2

Santa Cruz das Palmeiras

-

-

2

5,1

3

6,9

7

15,2

1

2,5

8

18,9

3

Itapeva

-

-

-

-

7

4,8

7

4,8

2

1,5

21

15,3

4

Espírito Santo do Pinhal

-

-

1

2,4

-

-

2

4,4

1

1,8

6

12,8

5

Itapira

1

1,2

1

1,4

-

-

-

-

9

11,6

8

10,6

6

Sorocaba

-

-

3

0,5

9

1,1

27

3,4

37

4,7

76

9,1

7

Pitangueiras

1

1,6

1

2,0

1

1,7

4

7,1

2

3,7

5

9,1

8

Mairiporã

-

-

-

-

3

2,6

4

3,4

2

1,8

10

8,5

9

Santa Cruz do Rio Pardo

4

6,0

5

9,7

7

12,6

7

12,0

11

17,5

5

8,3

10

São Carlos

1

0,4

-

-

5

1,7

6

2,1

22

7,7

23

8,2

11

Itanhaém

-

-

-

-

-

-

7

5,1

8

6,3

11

8,0

12

Araraquara

16

6,5

8

3,9

6

2,5

11

4,5

9

3,6

19

7,5

13

São José do Rio Preto

-

-

2

0,5

13

2,7

18

3,7

15

2,9

35

6,7

14

Diadema

-

-

1

0,2

18

2,7

36

5,3

31

4,7

41

6,6

15

São João da Boa Vista

-

-

4

4,8

4

4,1

1

1,1

4

4,4

6

6,4

16

Campinas

17

Itu

18

3

0,2

15

1,3

20

1,4

44

3,0

53

3,6

94

6,3

13

5,6

3

1,5

10

4,4

5

2,2

18

8,0

14

6,0

São Vicente

-

-

-

-

1

0,2

4

0,8

24

4,7

29

5,8

19

Franca

-

-

-

-

6

1,2

8

1,7

11

2,4

26

5,7

20

Tatuí

-

-

-

-

4

2,7

4

2,7

8

5,2

9

5,5

21

Bauru

2

0,4

8

2,1

2

0,5

9

2,0

15

3,5

24

5,4

22

São Paulo

51

0,3

153

1,0

308

1,8

606

3,5

778

4,5

864

5,0

23

Botucatu

1

0,6

3

2,1

3

1,8

3

1,7

6

3,5

8

4,9

24

Indaiatuba

-

-

-

-

2

0,8

4

1,5

3

1,1

13

4,7

25

Mogi Mirim

3

2,7

5

5,5

4

3,6

3

2,7

4

3,8

5

4,5

26

Santos

8

1,4

16

3,6

21

3,9

20

3,8

22

4,5

22

4,5

27

Itapevi

-

-

3

1,0

6

1,6

8

2,2

3

0,8

17

4,5

28

Salto

1

0,7

-

-

5

3,5

1

0,7

2

1,4

6

4,3

29

Ourinhos

-

-

-

-

3

2,2

11

8,0

6

4,0

6

4,1

30

São José dos Campos

-

-

-

-

25

2,8

28

3,0

31

3,4

39

4,1

31

Ribeirão Preto

2

0,3

14

2,3

21

2,9

20

2,6

25

3,2

32

3,9

32

Rio Claro

-

-

1

0,5

1

0,4

2

0,9

6

2,5

9

3,9

33

Mogi Guaçu

2

1,1

11

7,2

2

1,1

4

2,3

6

3,4

7

3,8

34

Barretos

-

-

-

-

7

5,1

8

5,5

2

1,3

5

3,6 3,4

35

Santana de Parnaíba

-

-

1

0,8

1

0,7

-

-

2

1,2

6

36

Santo André

-

-

4

0,5

21

2,4

19

2,2

20

2,2

31

3,4

37

Cotia

-

-

-

-

6

1,9

7

2,1

9

2,6

12

3,3

38

Limeira

4

1,1

20

6,2

9

2,6

4

1,1

3

0,9

11

3,1

39

Embu

-

-

1

0,3

3

0,7

4

0,9

5

1,1

14

3,1

40

Atibaia

3

1,6

4

2,6

1

0,6

7

3,8

6

3,2

6

3,0

41

Osasco

1

0,1

20

2,1

22

2,0

23

2,1

19

1,8

31

2,9

42

Taboão da Serra

-

-

-

-

8

1,8

3

0,7

14

3,2

13

2,9

43

Piracicaba

-

-

4

0,9

7

1,5

15

3,0

11

2,3

13

2,8

44

Araçatuba

-

-

2

1,1

1

0,5

4

1,8

6

2,9

6

2,7

45

Cubatão

2

1,0

5

2,9

-

-

5

2,5

3

1,6

5

2,7

46

Jacareí

-

-

1

0,4

7

2,3

4

1,3

2

0,7

8

2,6

47

Suzano

-

-

1

0,2

13

3,1

6

1,4

15

3,7

11

2,6

48

Mogi das Cruzes

2

0,3

7

1,4

11

1,9

7

1,1

15

2,5

15

2,6

49

São Bernardo do Campo

2

0,2

5

0,5

24

2,1

23

2,0

8

0,7

28

2,5

50

Americana

-

-

8

3,6

12

4,7

4

1,5

5

2,0

6

2,3

51

Itapecerica da Serra

-

-

-

-

3

1,0

7

2,5

3

1,1

6

2,3

52

Franco da Rocha

1

0,5

3

1,7

2

1,0

3

1,5

3

1,4

5

2,3

53

Mauá

-

-

-

-

30

4,8

9

1,5

2

0,3

13

2,2

54

Guarulhos

2

0,1

47

2,7

37

1,8

53

2,6

55

2,7

44

2,2

55

Itaquaquecetuba

2

0,4

1

0,2

4

0,7

9

1,7

6

1,1

11

2,1

56

Praia Grande

-

-

3

1,0

5

1,3

-

-

6

1,6

7

1,8

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93


Tabela 7. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de casos (≥ 20 casos) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011* Ano de Notificação Município de Residência

2005 N

2006

2007

2008

2009

2010

Total

2011

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

1

São Paulo

51

33,6

153

29,1

308

30,3

606

41,8

778

45,4

864

41,1

548

47,2

3.308

N

(%) 40,7

2

Campinas

3

2,0

15

2,9

20

2,0

44

3,0

53

3,1

94

4,5

36

3,1

265

3,3

3

Guarulhos

2

1,3

47

9,0

37

3,6

53

3,7

55

3,2

44

2,1

18

1,6

256

3,2

4

Sorocaba

-

-

3

0,6

9

0,9

27

1,9

37

2,2

76

3,6

23

2,0

175

2,2

5

Diadema

-

-

1

0,2

18

1,8

36

2,5

31

1,8

41

2,0

23

2,0

150

1,8

6

Osasco

1

0,7

20

3,8

22

2,2

23

1,6

19

1,1

31

1,5

30

2,6

146

1,8

7

São José dos Campos

-

-

-

-

25

2,5

28

1,9

31

1,8

39

1,9

11

0,9

134

1,7

8

Ribeirão Preto

2

1,3

14

2,7

21

2,1

20

1,4

25

1,5

32

1,5

17

1,5

131

1,6

9

Santos

8

5,3

16

3,0

21

2,1

20

1,4

22

1,3

22

1,0

11

0,9

120

1,5

10

São Bernardo do Campo

2

1,3

5

1,0

24

2,4

23

1,6

8

0,5

28

1,3

16

1,4

106

1,3

11

Santo André

-

-

4

0,8

21

2,1

19

1,3

20

1,2

31

1,5

6

0,5

101

1,2

12

São José do Rio Preto

-

-

2

0,4

13

1,3

18

1,2

15

0,9

35

1,7

13

1,1

96

1,2

13

Araraquara

16

10,5

8

1,5

6

0,6

11

0,8

9

0,5

19

0,9

9

0,8

78

1,0

14

São Carlos

1

0,7

-

-

5

0,5

6

0,4

22

1,3

23

1,1

18

1,6

75

0,9

15

Itu

13

8,6

3

0,6

10

1,0

5

0,3

18

1,0

14

0,7

9

0,8

72

0,9

16

São Vicente

-

-

-

-

1

0,1

4

0,3

24

1,4

29

1,4

14

1,2

72

0,9

17

Mogi das Cruzes

2

1,3

7

1,3

11

1,1

7

0,5

15

0,9

15

0,7

10

0,9

67

0,8

18

Bauru

2

1,3

8

1,5

2

0,2

9

0,6

15

0,9

24

1,1

3

0,3

63

0,8

19

Mauá

-

-

-

-

30

2,9

9

0,6

2

0,1

13

0,6

2

0,2

56

0,7

20

Piracicaba

-

-

4

0,8

7

0,7

15

1,0

11

0,6

13

0,6

5

0,4

55

0,7

21

Limeira

4

2,6

20

3,8

9

0,9

4

0,3

3

0,2

11

0,5

2

0,2

53

0,7

22

Suzano

-

-

1

0,2

13

1,3

6

0,4

15

0,9

11

0,5

6

0,5

52

0,6

23

Franca

-

-

-

-

6

0,6

8

0,6

11

0,6

26

1,2

1

0,1

52

0,6

24

Cotia

-

-

-

-

6

0,6

7

0,5

9

0,5

12

0,6

15

1,3

49

0,6

25

Itapevi

-

-

3

0,6

6

0,6

8

0,6

3

0,2

17

0,8

11

0,9

48

0,6

26

Itapeva

-

-

-

-

7

0,7

7

0,5

2

0,1

21

1,0

8

0,7

45

0,6

• 27

Santa Cruz do Rio Pardo

4

2,6

5

1,0

7

0,7

7

0,5

11

0,6

5

0,2

3

0,3

42

0,5

28

Taboão da Serra

-

-

-

-

8

0,8

3

0,2

14

0,8

13

0,6

4

0,3

42

0,5

29

Botucatu

1

0,7

3

0,6

3

0,3

3

0,2

6

0,3

8

0,4

15

1,3

39

0,5

30

Itaquaquecetuba

2

1,3

1

0,2

4

0,4

9

0,6

6

0,3

11

0,5

5

0,4

38

0,5

31

Mogi-Guaçu

2

1,3

11

2,1

2

0,2

4

0,3

6

0,3

7

0,3

5

0,4

37

0,5

32

Americana

-

-

8

1,5

12

1,2

4

0,3

5

0,3

6

0,3

1

0,1

36

0,4

33

Bragança Paulista

-

-

1

0,2

5

0,5

7

0,5

13

0,8

2

0,1

2

0,2

30

0,4

34

Barueri

-

-

1

0,2

9

0,9

5

0,3

5

0,3

4

0,2

6

0,5

30

0,4

35

Itanhaém

-

-

-

-

-

-

7

0,5

8

0,5

11

0,5

4

0,3

30

0,4

36

Embu

-

-

1

0,2

3

0,3

4

0,3

5

0,3

14

0,7

2

0,2

29

0,4

37

Ourinhos

-

-

-

-

3

0,3

11

0,8

6

0,3

6

0,3

3

0,3

29

0,4

38

Mogi-Mirim

3

2,0

5

1,0

4

0,4

3

0,2

4

0,2

5

0,2

4

0,3

28

0,3

39

Atibaia

3

2,0

4

0,8

1

0,1

7

0,5

6

0,3

6

0,3

1

0,1

28

0,3

40

Carapicuíba

-

-

2

0,4

3

0,3

4

0,3

17

1,0

2

0,1

-

-

28

0,3

41

Tatuí

-

-

-

-

4

0,4

4

0,3

8

0,5

9

0,4

3

0,3

28

0,3

42

Indaiatuba

-

-

-

-

2

0,2

4

0,3

3

0,2

13

0,6

6

0,5

28

0,3

43

Ferraz de Vasconcelos

-

-

-

-

5

0,5

7

0,5

11

0,6

3

0,1

1

0,1

27

0,3

Continua

94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Continuação Ano de Notificação Município de Residência

2005 N

2006

(%)

N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

Total

2011

(%)

N

(%)

N

(%)

• 44

Santa Cruz das Palmeiras

-

-

2

0,4

3

0,3

7

0,5

1

0,1

8

0,4

4

0,3

25

0,3

45

Porto Ferreira

-

-

-

-

2

0,2

8

0,6

6

0,3

3

0,1

6

0,5

25

0,3

46

Cubatão

2

1,3

5

1,0

-

-

5

0,3

3

0,2

5

0,2

4

0,3

24

0,3

47

Praia Grande

-

-

3

0,6

5

0,5

-

-

6

0,3

7

0,3

3

0,3

24

0,3

48

Jacareí

-

-

1

0,2

7

0,7

4

0,3

2

0,1

8

0,4

2

0,2

24

0,3

49

Sumaré

-

-

1

0,2

6

0,6

5

0,3

7

0,4

3

0,1

1

0,1

23

0,3

50

Barretos

-

-

-

-

7

0,7

8

0,6

2

0,1

5

0,2

1

0,1

23

0,3

51

Rio Claro

-

-

1

0,2

1

0,1

2

0,1

6

0,3

9

0,4

4

0,3

23

0,3

52

Mairiporã

-

-

-

-

3

0,3

4

0,3

2

0,1

10

0,5

4

0,3

23

0,3

53

Itapetininga

1

0,7

5

1,0

6

0,6

6

0,4

1

0,1

2

0,1

1

0,1

22

0,3

54

Itapecerica da Serra

-

-

-

-

3

0,3

7

0,5

3

0,2

6

0,3

3

0,3

22

0,3

55

São João da Boa Vista

-

-

4

0,8

4

0,4

1

0,1

4

0,2

6

0,3

2

0,2

21

0,3

56

Ubatuba

-

-

1

0,2

8

0,8

4

0,3

4

0,2

4

0,2

-

-

21

0,3

57

Araçatuba

-

-

2

0,4

1

0,1

4

0,3

6

0,3

6

0,3

2

0,2

21

0,3

58

Guarujá

-

-

1

0,2

1

0,1

3

0,2

7

0,4

4

0,2

5

0,4

21

0,3

• 59

Conchal

-

-

3

0,6

12

1,2

3

0,2

1

0,1

-

-

1

0,1

20

0,2

60

Penápolis

1

0,7

-

-

7

0,7

2

0,1

5

0,3

3

0,1

2

0,2

20

0,2

61

Taubaté

-

-

4

0,8

2

0,2

4

0,3

6

0,3

3

0,1

1

0,1

20

0,2

62

Marília

-

-

2

0,4

6

0,6

3

0,2

6

0,3

3

0,1

-

-

20

0,2

63

Catanduva

-

-

-

-

8

0,8

7

0,5

3

0,2

-

-

2

0,2

20

0,2

26

17,1

114

21,7

192

18,9

246

17,0

247

14,4

295

14,0

183

15,8

1.303

16,0

525 100,0 1.017 100,0 1.449 100,0 1.715 100,0 2.100 100,0 1.161 100,0

8.119

100,0

Demais Municipios Total

152 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal • Municípios não incluídos na relação de prioritários

Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação • Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes com sífilis • Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09 Assunto: O uso da penicilina benzatina na Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Serviços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo • Portaria CCD – N° 25, de 18/07/2011- DOESP N° 143, Seção I, p. 42 publicada em 30/07/2011 . Assunto: Dispõe sobre as recomendações a serem utilizadas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis.

Referência 1. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006;25(1):37-41.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95


96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Sífilis Congênita

no Estado de São Paulo No período de 1998 a Junho/2011 foram notificados 12.089 casos de sífilis congênita (SC) no Estado de São Paulo. A taxa de incidência (TI) do Estado apresentou um aumento de 46% entre 2009 e 2010, de 1,32 casos por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano) para 1,92, a maior registrada em todos estes anos. Esta elevação pode ser devida à melhor captação e notificação de casos pelas equipes de vigilância epidemiológica do Estado, reduzindo a elevada subnotificação e pelo real aumento de casos (Tabela 1). Era esperado este aumento no número de casos de SC, uma vez que, no Pacto pela Saúde do Estado de São Paulo – 2011, na sua terceira meta prioritária: “Redução da Mortalidade Infantil e da Mortalidade Materna”, está entre as diferentes estratégias planejadas: “o aumento da notificação de casos de sífilis congênita”. Ainda deve ser lembrado que nos últimos anos, tem sido observado um aumento dos casos de sífilis adquirida, em grupos mais vulneráveis (usuários de drogas lícitas e ilícitas, privados da liberdade, profissionais do sexo, moradores de rua, adolescentes, entre outros), além da população em geral. Esta situação contribui para a elevação de casos de SC, quando gestantes infectadas com o Treponema pallidum ou não são diagnosticadas ou não recebem tratamento adequado e em momento oportuno, ou ainda, se os parceiros sexuais não são abordados clinico-laboratorialmente para o devido tratamento, quando indicado.

Em 2010, a mortalidade por SC foi três vezes maior do que em 2009 (de 0,84 óbitos por 100.000 NV-ano para 2,67) (Tabela 1). Apesar dos 16 óbitos ocorridos em 2010 terem sido verificados e confirmados como SC, portanto óbitos evitáveis, segundo a Classificação Internacional de Doenças, faz-se necessário uma investigação mais apurada para identificar oportunidades perdidas e para implementar ações de prevenção. Em decorrência desta situação, a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo está desenvolvendo um instrumento específico para a investigação dos casos de SC. Esta vigilância será iniciada em 2012, com a investigação de óbitos e natimortos por SC.

Em 2010, a mortalidade por SC foi três vezes maior do que em 2009 (de 0,84 óbitos por 100.000 NV-ano para 2,67) (Tabela 1). Apesar dos 16 óbitos ocorridos em 2010 terem sido verificados e confirmados como SC, portanto óbitos evitáveis, segundo a Classificação Internacional de Doenças, faz-se necessário uma investigação mais apurada...


Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano [NV-ano]) e taxa de mortalidade (TM por 100.000 NV-ano), segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2011* Ano

Casos

TI

Óbitos

TM

1986

-

-

29

4,14

1987

-

-

21

3,04

1988

-

-

24

3,40

1989

17

0,02

20

2,90

1990

32

0,05

12

1,85

1991

57

0,09

10

1,53

1992

47

0,07

12

1,87

1993

316

0,47

8

1,19

1994

359

0,52

5

0,73

1995

434

0,64

8

1,18

1996

494

0,72

9

1,30

1997

555

0,79

6

0,86

1998

730

0,99

2

0,27

1999

852

1,17

9

1,23

2000

976

1,40

4

0,57

2001

907

1,40

7

1,08

2002

919

1,45

4

0,63

2003

997

1,60

3

0,48

2004

918

1,46

5

0,80

2005

870

1,41

3

0,48

2006

823

1,36

4

0,66

2007

790

1,33

3

0,50

2008

828

1,38

6

1,00

2009

787

1,32

5

0,84

2010

1.151

1,92

16

2,67

2011

541

-

3

-

Total

14.400

238

Fontes: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) e Fundação SEDADE Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011

A Sífilis Congênita passou a ser um agravo de notificação compulsória em 1986, através da Portaria Nº 542, de 22/12/1986, do Ministério da Saúde. Até este ano, a informação sobre SC era referente aos registros de óbitos pela doença. Em 1986, no estado de São Paulo haviam ocorrido 29 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 4,14 óbitos por 100.000 NV-

98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

-ano. Em 1992, foi lançado o plano de eliminação de SC nas Américas e, em 1993, os casos aumentaram sete vezes quando comparados com 1992 (de 47 casos para 316) (Tabela 1). Na Figura 1, observam-se as maiores taxas de incidência em toda série histórica, 1,4 por 1.000 NV-ano, 1,6 e 1,9 em 2000, 2003 e 2010, respectivamente.


Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2010

Casos

TI

1.400

2,50

1.200 2,00

1,50

800 600

1,00

400

TI (por 1.000 NV-ano)

Nº de casos

1.000

0,50 200 0,00

19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10

0

Ano de diagnós co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Oitenta e cinco por cento dos casos de SC são notificados por maternidades e hospitais, locais onde se espera que o diagnóstico e a captação dos casos sejam realizados precocemente (Tabela 2). O aumento das notificações é diretamente proporcional ao aumento de serviços que passam a notificar casos (Figura 2), principalmente maternidades que identificam os recém-nascidos com SC e implantam vigilância epidemiológica com busca ativa de casos suspeitos. Ao longo do período, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) notificaram 1.010 (8%) casos de SC. Na análise de pequena amostra destes ca-

sos, observou-se que o diagnóstico havia sido realizado na própria UBS. Este fato, provavelmente, foi decorrente da subnotificação da SC nas maternidades ou da não identificação de recém-nascidos infectados com o Treponema pallidum no momento do parto (Tabela 2). Na comparação de 2001 e 2009, observou-se 49% de decréscimo das notificações de SC nas UBS (de 100 casos para 51). No entanto, em 2010, as UBS apresentaram uma elevação de 53% em relação a 2009 (de 51 casos para 78), apesar do aumento de 46% das notificações nas maternidades, no mesmo período (Tabela 2).

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99


Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico

Maternidades e Hospitais N

Vigilância Epidemiológica N

Outros Serviços**

(%)

N

(%)

Unidade nĂŁo Classificada*** N

Total

N

(%)

2.104

82,3

263

10,3

95

3,7

90

3,5

2001

761

83,9

100

11,0

21

2,3

25

2,8

-

-

907

100,0

2002

783

85,2

91

9,9

14

1,5

28

3,0

3

0,3

919

100,0

1998 a 2000

(%)

UBS

(%) 6

N

0,2

(%)

2.558

100,0

2003

821

82,3

92

9,2

25

2,5

57

5,7

2

0,2

997

100,0

2004

759

82,7

70

7,6

23

2,5

64

7,0

2

0,2

918

100,0

2005

733

84,3

60

6,9

17

2,0

57

6,6

3

0,3

870

100,0

2006

699

84,9

71

8,6

20

2,4

32

3,9

1

0,1

823

100,0

2007

683

86,5

57

7,2

22

2,8

28

3,5

-

-

790

100,0

2008

729

88,0

52

6,3

17

2,1

30

3,6

-

-

828

100,0

2009

683

86,8

51

6,5

15

1,9

38

4,8

-

-

787

100,0

2010

996

86,5

78

6,8

28

2,4

49

4,3

-

-

1.151

100,0

2011

496

91,7

25

4,6

7

1,3

13

2,4

-

-

541

100,0

Total

10.247

84,8

1.010

8,4

304

2,5

511

4,2

17

0,1

12.089

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados sujeitos à revisão mensal atÊ 30/06/2011 **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES

Figura 2. Casos de sífilis congênita e serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2010 1.200

250

1.000

200

600 100 400 50

0

200

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Total de Serviços

187

194

202

198

199

194

186

189

197

226

Casos

761

783

821

759

733

699

683

729

683

996

Ano de diagnĂłs co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

100 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

0

NÂş de casos

Nº de serviços

800 150


Na Figura 3, observa-se o número de serviços que notificam casos de SC, e, a principal fonte são as maternidades/hospitais. Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2010

Maternidades e Hospitais

UBS

Vigilância Epidemiológica

Outros Serviços**

160 140

Nº de serviços

120 100 80 60 40 20 0 2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Ano de diagnós co

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, dentre outros

Perfil dos casos de sífilis congênita Oitenta e oito por cento dos casos de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. A partir de 2008, esta proporção foi superior a 95% dos casos, demonstrando um diagnóstico precoce, ainda no período de permanência na maternidade (Tabela 3). Apesar da recomendação de avaliação clínica, laboratorial e radiológica para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC, verificou-se que um número considerável de casos não realizou a investigação completa. Em 2010, 12,5% e 35% dos recém-nascidos não realizaram exame VDRL no sangue periférico e no líquor, respectivamente. Aproximadamente 22% dos casos de SC não apresentaram avaliação radiológica de ossos longos (Tabela 3). O tratamento preconizado para os casos de sífilis congênita é a penicilina, idealmente a cristalina durante 10 dias, uma vez que uma

proporção considerável de recém-nascidos não faz avaliação liquórica, não sendo possível descartar a neurolues. O uso da penicilina cristalina tem sido observado em cerca de 50% dos casos, desde 2007. Chamou a atenção o número de casos de SC que não recebeu tratamento, 168 e 49, em 2010 e 2011, respectivamente, além dos que receberam outros esquemas terapêuticos que não a penicilina (99 casos, em 2010 e 43, em 2011) (Tabela 3). ...número de casos de SC que não recebeu tratamento, 168 e 49, em 2010 e 2011, respectivamente... ...verificou-se que um número considerável de casos não realizou a investigação completa.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 101


Como esperado, a maior parte dos casos de SC é assintomática (67%). No entanto, 14% das crianças apresentaram um ou mais sinal/sintoma, sendo a icterícia o mais frequente (8%), seguida pela anemia e hepatomegalia, com 2%, cada um (Tabela 4). Apesar do grande número de casos assintomáticos ao nascimento, verificou-se que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 668 (5,5%), durante o período analisado. Em 2010, estas ocorrências representaram 11% (n=123) dos casos (Tabela 4). Considerando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomendações técnicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus parceiros sexuais também tivessem sido abordados. A elevada proporção de casos com informação ignorada ou sem preenchimento (18%) pode comprometer a análise da evolução da criança (Tabela 4). Em 2010, os abortos, natimortos e óbitos por SC representaram 11% (n=123) dos casos. Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de notificação e investigação epidemiológica de SC, especialmente nos campos referentes aos sinais/ sintomas e aborto. Entre os casos de SC, observou-se um aumento na proporção de mães com idade entre 15 e 19 anos, passou de 10%, em 2007, para 13%, em 2010 (Tabela 5). Este fato aponta para a importância de estratégias de prevenção das DST/HIV/AIDS para o grupo de adolescentes. A variável escolaridade das mães é um item que, ao longo dos anos, continua com uma elevada proporção de casos com informação ignorada (ao redor de 36%), o que inviabiliza qualquer tipo de análise (Tabela 5). A despeito da ampla cobertura que o pré-natal vem apresentando, observou-se nos casos notificados de SC que houve um aumento na proporção de casos com mães que não 102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

realizaram o pré-natal, entre 2007 e 2010, passando de 16% para 22%, respectivamente (Tabela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços para aumentar a adesão das gestantes ao pré-natal, em especial para populações com maior vulnerabilidade às DST/HIV/Aids.

...na ocorrência da SC observou-se um aumento na proporção de casos com mães que não realizaram o pré-natal, entre 2007 e 2010, passando de 16% para 22%, respectivamente.

De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal realizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, aproximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal¹.

De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS.

Em 2010, dentre os casos de SC, a baixa proporção de mães e de parceiros sexuais que receberam tratamento adequado, 5% e 10%, respectivamente, sugere dificuldades na captação e/ou vinculação desta população aos serviços de saúde (Tabela 5). Chamou a atenção o aumento de VDRL reativo no momento do parto, 86% dos casos, em 2007 e 92%, em 2010 (Tabela 5). Este fato sugere várias possibilidades, como: a) reinfecção de gestante diagnosticada e tratada no pré-natal, porém sem tratamento do parceiro sexual, b) infecção recente próxima ao momento do parto, c) gestante não diagnosticada e/ ou não tratada adequadamente, d) não adesão materna ao serviço, dentre outros, indicando a necessidade de investigar fatores que contribuem para a transmissão vertical da sífilis.


Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de diagnóstico Características da criança

1998 a 2000

2001 a 2005

2006

2007

2008

2009

2010

Total

2011

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

1.882

73,6

4.095

88,8

759

92,2

743

94,1

792

95,7

756

96,1

1097

95,3

522

96,5

10.646

88,1

7-27 dias

332

13,0

250

5,4

23

2,8

20

2,5

17

2,1

15

1,9

33

2,9

11

2,0

701

5,8

28 dias a 1 ano

318

12,4

217

4,7

38

4,6

21

2,7

16

1,9

16

2,0

21

1,8

8

1,5

655

5,4

2 a 12 anos

13

0,5

21

0,5

1

0,1

6

0,8

3

0,4

-

-

-

-

-

-

44

0,4

Ign/Branco

13

0,5

28

0,6

2

0,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

43

0,4

Faixa Etária < 7 dias

Resultado de VDRL no sangue periférico Reativo

1.023

40,0

1.835

39,8

273

33,2

441

55,8

472

57,0

472

60,0

753

65,4

393

72,6

5.662

46,8

Não reativo

532

20,8

936

20,3

87

10,6

235

29,7

218

26,3

199

25,3

217

18,9

84

15,5

2.508

20,7

Não realizado

369

14,4

886

19,2

297

36,1

61

7,7

95

11,5

87

11,1

144

12,5

35

6,5

1.974

16,3

Ign/Branco

634

24,8

954

20,7

166

20,2

53

6,7

43

5,2

29

3,7

37

3,2

29

5,4

1.945

16,1

Resultado de VDRL no Liquor Reativo

78

3,0

126

2,7

33

4,0

9

1,1

33

4,0

22

2,8

41

3,6

11

2,0

353

2,9

1.081

42,3

2.406

52,2

439

53,3

418

52,9

462

55,8

425

54,0

613

53,3

319

59,0

6.163

51,0

Não realizado

562

22,0

1.105

24,0

219

26,6

278

35,2

260

31,4

281

35,7

404

35,1

158

29,2

3.267

27,0

Ign/Branco

837

32,7

974

21,1

132

16,0

85

10,8

73

8,8

59

7,5

93

8,1

53

9,8

2.306

19,1

Sim

83

3,2

242

5,2

29

3,5

11

1,4

34

4,1

25

3,2

59

5,1

33

6,1

516

4,3

Não

873

34,1

2.567

55,7

475

57,7

466

59,0

477

57,6

459

58,3

624

54,2

312

57,7

6.253

51,7

Não Reativo

Alteração Liquórica

Não realizado Ign/Branco

-

-

1

-

1

0,1

209

26,5

226

27,3

234

29,7

349

30,3

134

24,8

1.154

9,5

1.602

62,6

1.801

39,1

318

38,6

104

13,2

91

11,0

69

8,8

119

10,3

62

11,5

4.166

34,5

19

2,4

27

3,3

13

1,7

23

2,0

11

2,0

310

2,6

Alteração no RX de Ossos Longos Sim

79

3,1

115

2,5

23

2,8

Não

1.464

57,2

3.103

67,3

535

65,0

549

69,5

530

64,0

517

65,7

754

65,5

363

67,1

7.815

64,6

-

-

-

-

-

-

135

17,1

172

20,8

178

22,6

255

22,2

91

16,8

831

6,9

1.015

39,7

1.393

30,2

265

32,2

87

11,0

99

12,0

79

10,0

119

10,3

76

14,0

3.133

25,9

1.463

57,2

1.657

35,9

5

0,6

399

50,5

446

53,9

440

55,9

619

53,8

330

61,0

5.359

44,3

Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias

167

6,5

191

4,1

2

0,2

54

6,8

44

5,3

36

4,6

95

8,3

52

9,6

641

5,3

Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única

120

4,7

174

3,8

2

0,2

107

13,5

94

11,4

99

12,6

122

10,6

40

7,4

758

6,3

Outro esquema

301

11,8

243

5,3

-

-

46

5,8

84

10,1

73

9,3

99

8,6

43

7,9

889

7,4

Não realizado

202

7,9

268

5,8

-

-

94

11,9

106

12,8

103

13,1

168

14,6

49

9,1

990

8,2

Não realizado Ign/Branco

Esquema de Tratamento** Penic G Cristal 100.000 UI Kg/ dia/10 a 14 dias

Ign/Branco Total

305

11,9

2.078

45,1

814

98,9

90

11,4

54

6,5

36

4,6

48

4,2

27

5,0

3.452

28,6

2.558

100,0

4.611

100,0

823

100,0

790

100,0

828

100,0

787

100,0

1.151

100,0

541

100,0

12.089

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal **O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103


Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Características da criança (clínica/ evolução)

Ano de Diagnóstico 1998 a 2000 N

2001 a 2005

(%)

N

(%)

2006 N

2007 (%)

N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

Total

2011 (%)

N

(%)

N

(%)

Presença de sinais/ sintomas** Ictericia

301

56,6

446

9,7

64

61,5

2

40,0

10

37,0

32

50,8

59

50,0

19

52,8

933

7,7

Anemia

103

19,4

101

2,2

9

8,7

3

60,0

5

18,5

12

19,0

24

20,3

10

27,8

267

2,2

Hepatomegalia

95

17,9

102

2,2

7

6,7

3

60,0

7

25,9

13

20,6

20

16,9

9

25,0

256

2,1

Esplenomegalia

65

12,2

74

1,6

9

8,7

3

60,0

6

22,2

11

17,5

15

12,7

9

25,0

192

1,6

Lesões cutâneas

60

11,3

71

1,5

4

3,8

-

-

2

7,4

6

9,5

12

10,2

2

5,6

157

1,3

Osteocondrite

15

2,8

29

0,6

2

1,9

-

-

2

7,4

2

3,2

8

6,8

2

5,6

60

0,5

Rinite sanguinolenta

17

3,2

11

0,2

3

2,9

-

-

-

-

1

1,6

2

1,7

-

-

34

0,3

7

1,3

9

0,2

1

1,0

-

-

-

-

1

1,6

2

1,7

-

-

20

0,2

Outros sinais e sintomas

197

37,0

195

4,2

23

22,1

3

60,0

8

29,6

17

27,0

40

33,9

14

38,9

497

4,1

Total de sintomas

860

33,6

1.038

22,5

122

14,8

14

1,8

40

4,8

95

12,1

182

15,8

65

12,0

2.416

20,0

Pseudoparalisia

Total de casos

2.558

4.611

823

790

828

787

1151

541

12.089

Diagnóstico clinico Assintomatico Sintomático Não se aplica

1.708

66,8

3.344

72,5

631

76,7

207

26,2

444

53,6

574

72,9

825

71,7

429

79,3

8.162

67,5

532

20,8

785

17,0

104

12,6

5

0,6

27

3,3

63

8,0

118

10,3

36

6,7

1.670

13,8

-

-

67

1,5

32

3,9

25

3,2

46

5,6

53

6,7

112

9,7

26

4,8

361

3,0

318

12,4

415

9,0

56

6,8

553

70,0

311

37,6

97

12,3

96

8,3

50

9,2

1.896

15,7

1.476

57,7

3.422

74,2

692

84,1

710

89,9

718

86,7

701

89,1

1.001

87,0

493

91,1

9.213

76,2

Óbito por sífilis congênita

48

1,9

92

2,0

5

0,6

16

2,0

12

1,4

3

0,4

13

1,1

3

0,6

192

1,6

Óbito por outras causas***

...

...

...

...

...

...

8

1,0

10

1,2

7

0,9

13

1,1

5

0,9

43

0,4

Ign/Branco Evolução Vivo

Aborto

2

0,1

23

0,5

8

1,0

24

3,0

55

6,6

38

4,8

76

6,6

15

2,8

241

2,0

Natimorto

50

2,0

77

1,7

16

1,9

9

1,1

13

1,6

24

3,0

34

3,0

12

2,2

235

1,9

Ign/Branco

982

38,4

997

21,6

102

12,4

23

2,9

20

2,4

14

1,8

14

1,2

13

2,4

2.165

17,9

2.558

100,0

4.611

100,0

823

100,0

790

100,0

828

100,0

787

100,0

1151

100,0

541

100,0

12.089

100,0

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal ** As porcentagens foram calculadas sobre o total de casos em cada ano (cada recém-nascido pode ter apresentado mais de um sintoma) *** Informação disponível no SINAN a partir de 2007

104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de diagnóstico Características da mãe

1998 a 2000 N

(%)

2001 a 2005 N

(%)

2006 N

2007 (%)

N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

Total

2011 (%)

N

(%)

N

(%)

Faixa Etária (em anos) 10 a 14

7

0,3

8

0,2

6

0,7

-

-

3

0,4

6

0,8

9

0,8

3

0,6

42

0,3

15 a 19

312

12,2

480

10,4

84

10,2

83

10,5

119

14,4

113

14,4

154

13,4

91

16,8

1.436

11,9

20 a 24

602

23,5

1.106

24,0

187

22,7

203

25,7

198

23,9

227

28,8

318

27,6

135

25,0

2.976

24,6

25 a 29

570

22,3

1.081

23,4

204

24,8

203

25,7

207

25,0

183

23,3

270

23,5

131

24,2

2.849

23,6

30 a 34

452

17,7

860

18,7

156

19,0

157

19,9

145

17,5

134

17,0

208

18,1

95

17,6

2.207

18,3

35 a 39

264

10,3

556

12,1

97

11,8

84

10,6

102

12,3

79

10,0

119

10,3

55

10,2

1.356

11,2

74

2,9

186

4,0

52

6,3

48

6,1

33

4,0

28

3,6

44

3,8

20

3,7

485

4,0

277

10,8

334

7,2

37

4,5

12

1,5

21

2,5

17

2,2

29

2,5

11

2,0

738

6,1

40 e mais Ign/Branco

Escolaridade (em anos) Nenhum

157

6,1

184

4,0

22

2,7

13

1,6

12

1,4

7

0,9

17

1,5

3

0,6

415

3,4

De 1 a 3

1.078

42,1

935

20,3

77

9,4

77

9,7

79

9,5

55

7,0

57

5,0

31

5,7

2.389

19,8

De 4 a 7

5

0,2

1.099

23,8

266

32,3

229

29,0

213

25,7

198

25,2

283

24,6

105

19,4

2.398

19,8

214

8,4

586

12,7

154

18,7

236

29,9

243

29,3

228

29,0

356

30,9

183

33,8

2.200

18,2

20

0,8

88

1,9

18

2,2

8

1,0

10

1,2

14

1,8

13

1,1

8

1,5

179

1,5

1.084

42,4

1.719

37,3

286

34,8

227

28,7

271

32,7

285

36,2

425

36,9

211

39,0

4.508

37,3

Sim

1.731

67,7

3.625

78,6

677

82,3

648

82,0

664

80,2

596

75,7

856

74,4

425

78,6

9.222

76,3

Não

438

17,1

573

12,4

91

11,1

123

15,6

135

16,3

161

20,5

252

21,9

97

17,9

1.870

15,5

Ign/Branco

389

15,2

413

9,0

55

6,7

19

2,4

29

3,5

30

3,8

43

3,7

19

3,5

997

8,2

De 8 a 11 De 12 e mais Ign/Branco

Realização de pré-natal

Tratamento materno Adequado

112

4,4

290

6,3

15

1,8

25

3,2

28

3,4

34

4,3

55

4,8

31

5,7

590

4,9

1.250

48,9

2.413

52,3

478

58,1

456

57,7

492

59,4

390

49,6

537

46,7

290

53,6

6.306

52,2

Não realizado

327

12,8

805

17,5

198

24,1

253

32,0

236

28,5

285

36,2

450

39,1

164

30,3

2.718

22,5

Ign/Branco

869

34,0

1.103

23,9

132

16,0

56

7,1

72

8,7

78

9,9

109

9,5

56

10,4

2.475

20,5

285

11,1

585

12,7

79

9,6

82

10,4

90

10,9

81

10,3

120

10,4

71

13,1

1.393

11,5

574

22,4

2.236

48,5

527

64,0

584

73,9

593

71,6

580

73,7

866

75,2

387

71,5

6.347

52,5

1.699

66,4

1.790

38,8

217

26,4

124

15,7

145

17,5

126

16,0

165

14,3

83

15,3

4.349

36,0

Inadequado

Tratamento do parceiro Sim Não Ign/Branco

Realização de VDRL no parto Reativo

1.579

61,7

3.302

71,6

643

78,1

677

85,7

715

86,4

684

86,9

1056

91,7

491

90,8

9.147

75,7

Não reativo

146

5,7

426

9,2

72

8,7

79

10,0

79

9,5

70

8,9

54

4,7

28

5,2

954

7,9

Não realizado

113

4,4

216

4,7

41

5,0

18

2,3

20

2,4

13

1,7

19

1,7

14

2,6

454

3,8

Ign/Branco Total

720

28,1

667

14,5

67

8,1

16

2,0

14

1,7

20

2,5

22

1,9

8

1,5

1.534

12,7

2.558

100,0

4.611

100,0

823

100,0

790

100,0

828

100,0

787

100,0

1.151

100,0

541

100,0

12.089

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105


A Sífilis Congênita nas Regionais de Saúde e Municípios No período de 1998 a junho/2011, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Capital notificou 51% dos casos, seguido do GVE de Mogi das Cruzes, 7%, Osasco, 6,5% e Santo André, 6% (Tabela 6). Continua chamando a atenção o baixo percentual de casos notificados pelos GVE de Jales (0,1%) e Presidente Venceslau (0,1%). Dentre os 28 GVE, 15 (54%) notificaram menos de 1% do total de casos do Estado. Os GVE de Franca, Marília e Presidente Venceslau não notificaram casos de SC no primeiro semestre de 2011 (Tabela 6). Lembrando que no último estudo sentinela, realizado em 2004, a soroprevalência do Treponema pallidum entre parturientes foi de 1,6%². Em 2010, foi observada elevação da TI de SC em quase todos os GVE de residência, exceto nos GVE de Araraquara, Marília, Presidente Venceslau e Caraguatatuba. No GVE de Itapeva a TI aumentou cinco vezes entre 2009 e 2010, passou de 0,6 casos por 1.000 NV-ano para 3,3, a maior TI do estado de São Paulo. No mesmo período, os GVE de Ribeirão Preto e São João da Boa Vista apresentaram uma elevação de quatro vezes na TI e os GVE de Bauru, Registro, São José do Rio Preto e Jales de três vezes (Tabela 7).

106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

O Número de municípios com casos residentes de SC aumentou 27%, quando comparados 2007 e 2010 (Tabela 7).

O Número de municípios com casos residentes de SC aumentou 27%, quando comparados 2007 e 2010.

Dos 645 municípios que compõem o estado de São Paulo, 352 (55%) apresentaram pelo menos um caso de SC durante toda série histórica. Sessenta e oito municípios (10,5%) apresentaram 15 ou mais casos de SC, representando 91% do total das notificações (Tabela 8). Em 2010, observou-se a ocorrência de primeiras notificações de SC em 15 municípios, deste total, sete possuíam menos de 100 nascidos vivos-ano (Fundação SEADE, 2010 – estatísticas vitais – nascidos-vivos). Em 2010, os municípios que apresentaram as maiores TI foram Itobi, 25 casos por 1.000 NV-ano, Rincão, 22 por 1.000 NV-ano, Paulo de Faria, 18 por 1.000 NV-ano e Barra do Turvo, 17 por 1.000 NV-ano (Tabela 9). Chamou a atenção a TI do município Flora Rica, 125 casos por 1.000 NV-ano ( 1 caso de SC em 08 nascidos vivos em 2010).


Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de diagnóstico GVE de Notificação

1998 a 2000 N

2006

2007

2008

2010

Total

2011

N

(%)

N

(%)

N

(%)

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

61,2

2.279

49,4

344

41,8

361

45,7

418

50,5

416

52,9

560

48,7

228

42,1

6.172

51,1

GVE 7 Santo André

97

3,8

300

6,5

64

7,8

50

6,3

77

9,3

41

5,2

54

4,7

28

5,2

711

5,9

GVE 8 Mogi das Cruzes

58

2,3

392

8,5

85

10,3

79

10,0

64

7,7

70

8,9

90

7,8

34

6,3

872

7,2

GVE 9 Franco da Rocha

N

2009

1.566

GVE 1 Capital

(%)

2001 a 2005

N

(%)

1

0,0

23

0,5

2

0,2

4

0,5

3

0,4

3

0,4

2

0,2

8

1,5

46

0,4

71

2,8

388

8,4

78

9,5

54

6,8

48

5,8

40

5,1

61

5,3

41

7,6

781

6,5

GVE 11 Araçatuba

5

0,2

21

0,5

5

0,6

6

0,8

7

0,8

10

1,3

14

1,2

6

1,1

74

0,6

GVE 12 Araraquara

18

0,7

41

0,9

7

0,9

17

2,2

11

1,3

25

3,2

23

2,0

10

1,8

152

1,3

GVE 13 Assis

1

0,0

13

0,3

7

0,9

11

1,4

15

1,8

7

0,9

11

1,0

5

0,9

70

0,6

GVE 14 Barretos

1

0,0

14

0,3

-

-

2

0,3

4

0,5

5

0,6

5

0,4

1

0,2

32

0,3

GVE 15 Bauru

2

0,1

31

0,7

10

1,2

6

0,8

6

0,7

6

0,8

15

1,3

3

0,6

79

0,7

GVE 16 Botucatu

5

0,2

20

0,4

6

0,7

1

0,1

3

0,4

4

0,5

9

0,8

12

2,2

60

0,5

GVE 17 Campinas

GVE 10 Osasco

88

3,4

254

5,5

55

6,7

42

5,3

37

4,5

40

5,1

78

6,8

32

5,9

626

5,2

GVE 18 Franca

2

0,1

22

0,5

3

0,4

-

-

4

0,5

6

0,8

4

0,3

-

-

41

0,3

GVE 19 Marília

15

0,6

33

0,7

5

0,6

3

0,4

5

0,6

4

0,5

-

-

-

-

65

0,5

GVE 20 Piracicaba GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau

5

0,2

45

1,0

15

1,8

6

0,8

1

0,1

6

0,8

7

0,6

3

0,6

88

0,7

32

1,3

29

0,6

3

0,4

4

0,5

5

0,6

7

0,9

11

1,0

5

0,9

96

0,8

3

0,1

6

0,1

-

-

3

0,4

2

0,2

1

0,1

-

-

-

-

15

0,1

GVE 23 Registro

35

1,4

42

0,9

11

1,3

9

1,1

3

0,4

4

0,5

11

1,0

4

0,7

119

1,0

GVE 24 Ribeirão Preto

95

3,7

67

1,5

10

1,2

17

2,2

11

1,3

6

0,8

24

2,1

9

1,7

239

2,0

GVE 25 Santos

98

3,8

206

4,5

40

4,9

36

4,6

26

3,1

30

3,8

42

3,6

29

5,4

507

4,2

GVE 26 São João da Boa Vista

12

0,5

26

0,6

8

1,0

5

0,6

7

0,8

5

0,6

19

1,7

5

0,9

87

0,7

GVE 27 São José dos Campos

209

8,2

118

2,6

25

3,0

30

3,8

25

3,0

10

1,3

23

2,0

14

2,6

454

3,8

GVE 28 Caraguatatuba

8

0,3

24

0,5

1

0,1

5

0,6

8

1,0

5

0,6

5

0,4

4

0,7

60

0,5

24

0,9

53

1,1

14

1,7

15

1,9

7

0,8

8

1,0

30

2,6

25

4,6

176

1,5

2

0,1

2

0,0

1

0,1

1

0,1

1

0,1

2

0,3

3

0,3

1

0,2

13

0,1

GVE 31 Sorocaba

21

0,8

71

1,5

15

1,8

13

1,6

22

2,7

17

2,2

30

2,6

13

2,4

202

1,7

GVE 32 Itapeva

19

0,7

40

0,9

5

0,6

1

0,1

1

0,1

1

0,1

15

1,3

17

3,1

99

0,8

GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales

GVE 33 Taubaté Total Nº serviços notificadores Nº municipios notificadores

65

2,5

51

1,1

4

0,5

9

1,1

7

0,8

8

1,0

5

0,4

4

0,7

153

1,3

2.558

100,0

4.611

100,0

823

100,0

790

100,0

828

100,0

787

100,0

1.151

100,0

541

100,0

12.089

100,0

272

11,4

980

41,0

194

8,1

186

7,8

189

7,9

197

8,2

226

9,5

145

6,1

2.389

100,0

99

8,9

453

40,7

93

8,4

95

8,5

93

8,4

106

9,5

98

8,8

76

6,8

1.113

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 107


108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST N

TI

0,3

19

0,2

7 2 31

GVE 12 Araraquara

GVE 13 Assis

GVE 14 Barretos

GVE 15 Bauru

GVE 16 Botucatu

GVE 17 Campinas

80

.. 1,0

N

TI

..

89

1,2

6 852

1,7

0,5

0,2

-

0,6

1,2

5,0

0,4

1,2

1,8

1,6

0,2

1,1

0,1

0,6

0,1

0,4

0,1

0,1

0,2

-

0,4

-

0,6

0,2

0,6

0,8

2,2

29

4

5

-

10

6

83

5

35

35

10

1

7

2

6

1

22

1

1

1

-

5

-

32

2

27

39

477

1999 N

94

976

1

23

10

16

-

3

2

74

1

56

29

7

2

11

2

7

2

31

2

-

-

1

6

4

45

2

51

26

562

TI

1,4

..

1,4

1,3

0,5

-

0,2

0,4

4,6

0,1

2,0

1,5

1,2

0,4

1,8

0,1

0,8

0,2

0,5

0,2

-

-

0,1

0,5

0,3

0,8

0,2

1,2

0,6

2,7

2000 N

110

907

2

18

13

7

-

4

1

33

3

38

18

12

1

3

6

4

2

25

3

3

1

1

7

5

84

3

74

64

472

TI

N

0,5

1,4

..

1,2

1,9

0,2

-

0,3

0,2

2,2

0,3

1,5

1,0

2,2

0,2

114

919

3

15

6

9

1

4

8

21

3

47

11

6

4

11

5

15

0,5 0,3

3

31

3

8

1

2

4

2

89

4

74

58

471

TI

1,5

..

1,0

0,9

0,3

0,3

0,3

1,7

1,5

0,3

1,8

0,6

1,1

1,0

2,0

0,3

1,9

0,3

0,6

0,4

0,5

0,2

0,3

0,3

0,2

1,8

0,5

1,7

1,5

2,5

2002

0,2

0,5

0,4

0,2

0,2

0,2

0,6

0,4

1,6

0,4

1,6

1,6

2,5

2001

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Taxa de incidência por 1.000 NV - ano

Nº municipios com casos residentes

730

2

Total

Municipio Ignorado

0,3

0,6

4 6

GVE 32 Itapeva

GVE 33 Taubaté

-

-

GVE 31 Sorocaba

0,6 0,8

3

10

0,8

3,1

0,5

GVE 30 Jales

GVE 29 São José do Rio Preto

4

53

GVE 28 Caraguatatuba

GVE 27 São José dos Campos

0,3

9

18 28

GVE 23 Registro

GVE 24 Ribeirão Preto

6

3,1 1,4

1

GVE 25 Santos

1,9 0,2

13

GVE 21 Presidente Prudente

GVE 22 Presidente Venceslau

GVE 26 São João da Boa Vista

0,0

1

GVE 20 Piracicaba

0,3

3

GVE 19 Marília

-

-

GVE 18 Franca

0,5

-

-

0,5

1

GVE 11 Araçatuba

0,1

2

GVE 10 Osasco

0,4 0,2

18

GVE 8 Mogi das Cruzes

GVE 9 Franco da Rocha

2,1 0,8

450

1998

39

GVE 7 Santo André

GVE 1 Capital

GVE de Residência N

127

997

1

3

11

25

-

14

3

20

7

31

13

6

1

6

10

4

10

49

2

5

3

3

10

3

69

7

91

65

525

TI

1,6

..

0,2

1,7

0,9

-

1,0

0,7

1,4

0,7

1,2

0,7

1,2

0,3

1,1

0,5

0,5

1,0

0,9

0,2

0,4

0,5

0,5

0,8

0,4

1,4

0,8

2,1

1,7

N

132

918

1

10

5

17

1

16

3

11

9

51

13

10

2

3

17

6

1

63

7

5

3

-

9

8

78

11

111

53

394

TI

1,5

..

0,7

0,8

0,6

0,3

1,1

0,7

0,8

0,9

2,0

0,7

1,9

0,5

0,5

0,9

0,8

0,1

1,2

0,9

0,3

0,5

-

0,7

0,9

1,6

1,3

2,6

1,4

2,1

2004

132

870

3

5

4

14

-

15

9

32

6

39

10

11

1

3

12

5

7

77

5

10

6

6

11

4

91

7

61

53

TI

1,4

..

0,3

0,6

0,5

-

1,1

2,0

2,3

0,6

1,5

0,6

2,2

0,3

0,5

0,6

0,6

0,7

1,4

0,6

0,7

1,1

0,9

0,9

0,5

1,9

0,8

1,3

1,4

2,0

2005

363

N

Ano de diagnóstico

2,9

2003 N

122

823

-

4

5

15

1

13

1

25

8

39

10

11

-

3

17

6

3

54

5

11

-

6

7

5

82

3

89

65

335

TI

1,4

-

0,3

0,8

0,6

0,4

0,9

0,2

1,8

0,8

1,6

0,6

2,4

-

0,5

0,9

0,8

0,3

1,0

0,6

0,8

-

1,0

0,6

0,6

1,7

0,4

2,0

1,7

1,9

2006 N

113

790

1

11

1

13

1

15

4

29

5

36

13

9

4

3

6

3

-

42

1

6

2

11

21

6

61

6

80

47

353

TI

1,3

..

0,8

0,2

0,5

0,4

1,1

0,9

2,1

0,5

1,4

0,8

2,0

1,1

0,6

0,3

0,4

-

0,8

0,1

0,4

0,4

1,8

1,7

0,7

1,3

0,7

1,8

1,3

2,1

2007 N

116

828

-

7

1

22

1

7

8

25

8

25

11

4

3

4

2

5

4

36

3

7

4

15

10

7

53

3

65

77

411

TI

1,4

-

0,5

0,2

0,8

0,4

0,5

1,8

1,8

0,8

1,0

0,6

0,9

0,8

0,8

0,1

0,7

0,4

0,7

0,4

0,5

0,8

2,5

0,8

0,8

1,1

0,4

1,5

2,1

2,4

2008 N

128

787

-

8

3

15

1

9

5

10

5

30

6

4

1

7

6

5

6

40

5

6

5

6

25

10

43

2

74

42

408

TI

1,3

-

0,6

0,6

0,6

0,4

0,6

1,2

0,7

0,5

1,2

0,3

1,0

0,3

1,3

0,3

0,7

0,7

0,7

0,7

0,4

0,9

1,0

2,1

1,1

0,9

0,2

1,7

1,2

2,3

2009

144

1.151

1

5

16

28

3

29

5

23

20

42

23

11

-

10

7

-

4

79

8

17

6

10

22

14

68

4

95

55

546

N

2010

1,9

..

0,4

3,3

1,0

1,1

2,0

1,1

1,6

2,1

1,7

1,3

2,7

-

1,8

0,4

-

0,4

1,4

1,1

1,2

1,2

1,6

1,8

1,6

1,4

0,5

2,2

1,5

3,1

TI

Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência* (TI), segundo Grupo de Vigilância Epidimiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2010**


Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de Diagnóstico Municipio de residência

São Paulo Guarulhos

98-2000

2001-2005

2006

2007

2008

2009

2010

Total

2011

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

1.489

58,2

2.225

48,3

335

40,7

353

44,7

411

49,6

408

51,8

546

47,4

225

41,6

5.992

N

(%) 49,6

57

2,2

223

4,8

65

7,9

59

7,5

52

6,3

49

6,2

71

6,2

18

3,3

594

4,9

186

7,3

97

2,1

15

1,8

27

3,4

22

2,7

9

1,1

23

2,0

12

2,2

391

3,2

Diadema

48

1,9

128

2,8

23

2,8

16

2,0

26

3,1

19

2,4

31

2,7

14

2,6

305

2,5

Campinas

28

1,1

86

1,9

26

3,2

21

2,7

22

2,7

14

1,8

43

3,7

12

2,2

252

2,1

Osasco

23

0,9

96

2,1

25

3,0

25

3,2

25

3,0

17

2,2

19

1,7

8

1,5

238

2,0

Carapicuíba

12

0,5

128

2,8

22

2,7

11

1,4

5

0,6

5

0,6

6

0,5

6

1,1

195

1,6

Santos

41

1,6

75

1,6

19

2,3

15

1,9

12

1,4

9

1,1

11

1,0

9

1,7

191

1,6

São Bernardo do Campo

16

0,6

87

1,9

7

0,9

6

0,8

18

2,2

10

1,3

12

1,0

4

0,7

160

1,3

Ribeirão Preto

73

2,9

42

0,9

4

0,5

10

1,3

6

0,7

3

0,4

13

1,1

3

0,6

154

1,3

São José dos Campos

Itaquaquecetuba

7

0,3

72

1,6

11

1,3

9

1,1

8

1,0

14

1,8

11

1,0

12

2,2

144

1,2

Santo André

33

1,3

43

0,9

21

2,6

12

1,5

16

1,9

2

0,3

3

0,3

-

-

130

1,1

São Vicente

33

1,3

39

0,8

1

0,1

7

0,9

3

0,4

5

0,6

15

1,3

10

1,8

113

0,9

Taboão da Serra

30

1,2

40

0,9

4

0,5

6

0,8

6

0,7

2

0,3

8

0,7

2

0,4

98

0,8

Ferraz de Vasconcelos

25

1,0

47

1,0

-

-

2

0,3

1

0,1

3

0,4

3

0,3

1

0,2

82

0,7

Embu

15

0,6

29

0,6

9

1,1

4

0,5

1

0,1

3

0,4

15

1,3

5

0,9

81

0,7

Taubaté

42

1,6

24

0,5

3

0,4

1

0,1

1

0,1

3

0,4

3

0,3

3

0,6

80

0,7

São José do Rio Preto

12

0,5

20

0,4

4

0,5

6

0,8

3

0,4

3

0,4

17

1,5

14

2,6

79

0,7

9

0,4

33

0,7

5

0,6

9

1,1

5

0,6

9

1,1

6

0,5

-

-

76

0,6

Cubatão Mauá

3

0,1

17

0,4

10

1,2

12

1,5

11

1,3

4

0,5

8

0,7

5

0,9

70

0,6

Itapecerica da Serra

3

0,1

43

0,9

3

0,4

-

-

7

0,8

1

0,1

4

0,3

5

0,9

66

0,5

Praia Grande

3

0,1

29

0,6

8

1,0

3

0,4

2

0,2

6

0,8

7

0,6

8

1,5

66

0,5

Araraquara

3

0,1

20

0,4

5

0,6

7

0,9

2

0,2

13

1,7

10

0,9

3

0,6

63

0,5

Itapevi

5

0,2

25

0,5

7

0,9

4

0,5

3

0,4

2

0,3

6

0,5

8

1,5

60

0,5

Sorocaba

4

0,2

18

0,4

2

0,2

3

0,4

5

0,6

7

0,9

13

1,1

8

1,5

60

0,5

Jundiaí

17

0,7

27

0,6

2

0,2

2

0,3

1

0,1

1

0,1

5

0,4

2

0,4

57

0,5

Itapeva

3

0,1

24

0,5

2

0,2

-

-

1

0,1

-

-

15

1,3

11

2,0

56

0,5

Sumaré Presidente Prudente Suzano Barueri

4

0,2

24

0,5

9

1,1

3

0,4

2

0,2

4

0,5

6

0,5

-

-

52

0,4

18

0,7

13

0,3

3

0,4

2

0,3

3

0,4

5

0,6

4

0,3

2

0,4

50

0,4

1

0,0

27

0,6

7

0,9

4

0,5

3

0,4

4

0,5

4

0,3

-

-

50

0,4

3

0,1

10

0,2

7

0,9

7

0,9

3

0,4

5

0,6

3

0,3

5

0,9

43

0,4

São Carlos

11

0,4

4

0,1

-

-

8

1,0

6

0,7

5

0,6

6

0,5

3

0,6

43

0,4

Jacareí

16

0,6

15

0,3

9

1,1

1

0,1

1

0,1

-

-

-

-

-

-

42

0,3

Hortolândia

9

0,4

16

0,3

9

1,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

4

0,3

-

-

41

0,3

Mogi das Cruzes

2

0,1

19

0,4

2

0,2

3

0,4

1

0,1

3

0,4

4

0,3

6

1,1

40

0,3

Ourinhos

-

-

4

0,1

3

0,4

8

1,0

13

1,6

2

0,3

4

0,3

1

0,2

35

0,3

Cotia

4

0,2

18

0,4

2

0,2

3

0,4

-

-

3

0,4

2

0,2

2

0,4

34

0,3

Itu

4

0,2

25

0,5

1

0,1

-

-

1

0,1

1

0,1

-

-

1

0,2

33

0,3

Limeira

-

-

22

0,5

5

0,6

1

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

-

-

31

0,3

Marília

5

0,2

15

0,3

2

0,2

1

0,1

4

0,5

2

0,3

-

-

-

-

29

0,2

Bauru

-

-

9

0,2

3

0,4

1

0,1

2

0,2

2

0,3

10

0,9

1

0,2

28

0,2

Franca

1

0,0

15

0,3

2

0,2

-

-

1

0,1

5

0,6

4

0,3

-

-

28

0,2

Ubatuba

9

0,4

12

0,3

-

-

2

0,3

2

0,2

2

0,3

1

0,1

-

-

28

0,2

Guarujá

12

0,5

11

0,2

3

0,4

-

-

1

0,1

-

-

-

-

-

-

27

0,2

continua

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109


continuação Ano de Diagnóstico Municipio de residência

98-2000 N

2001-2005

(%)

N

(%)

2006 N

2007 (%)

N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

Total

2011 (%)

N

(%)

N

(%)

Francisco Morato

1

0,0

13

0,3

-

-

4

0,5

-

-

-

-

1

0,1

6

1,1

25

0,2

Atibaia

9

0,4

10

0,2

-

-

-

-

-

-

1

0,1

2

0,2

2

0,4

24

0,2

Cajati

3

0,1

13

0,3

-

-

2

0,3

-

-

1

0,1

4

0,3

1

0,2

24

0,2

Salto

1

-

5

0,1

5

0,6

3

0,4

2

0,2

1

0,1

6

0,5

1

0,2

24

0,2

Poá

3

0,1

15

0,3

2

0,2

3

0,4

-

-

1

0,1

-

-

-

-

24

0,2

Mogi-Guaçu

-

-

7

0,2

1

0,1

2

0,3

3

0,4

1

0,1

8

0,7

-

-

22

0,2

São Caetano do Sul

1

0,0

7

0,2

3

0,4

1

0,1

4

0,5

5

0,6

1

0,1

-

-

22

0,2

Americana

-

-

2

0,0

3

0,4

6

0,8

3

0,4

2

0,3

2

0,2

2

0,4

20

0,2

Itanhaém

1

0,0

13

0,3

-

-

2

0,3

1

0,1

-

-

2

0,2

1

0,2

20

0,2

Botucatu

2

0,1

3

0,1

1

0,1

-

-

2

0,2

2

0,3

4

0,3

5

0,9

19

0,2

Casa Branca

8

0,3

8

0,2

-

-

1

0,1

-

-

-

-

1

0,1

1

0,2

19

0,2

Catanduva

-

-

8

0,2

6

0,7

-

-

-

-

2

0,3

3

0,3

-

-

19

0,2

Várzea Paulista

6

0,2

9

0,2

-

-

1

0,1

-

-

1

0,1

2

0,2

-

-

19

0,2

Tremembé

7

0,3

8

0,2

-

-

2

0,3

-

-

1

0,1

-

-

-

-

18

0,1

Caraguatatuba

1

0,0

1

0,0

-

-

-

-

6

0,7

3

0,4

2

0,2

4

0,7

17

0,1

Indaiatuba

-

-

2

0,0

-

-

1

0,1

-

-

3

0,4

6

0,5

5

0,9

17

0,1

Itapetininga

2

0,1

3

0,1

3

0,4

5

0,6

3

0,4

-

-

1

0,1

-

-

17

0,1

Bragança Paulista

1

0,0

8

0,2

2

0,2

2

0,3

1

0,1

2

0,3

-

-

-

-

16

0,1

Promissão Serrana

-

-

8

0,2

2

0,2

2

0,3

1

0,1

2

0,3

-

-

1

0,2

16

0,1

10

0,4

6

0,1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

16

0,1

Franco da Rocha

1

0,0

8

0,2

1

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

-

-

2

0,4

15

0,1

Leme

2

0,1

9

0,2

2

0,2

-

-

-

-

2

0,3

-

-

-

-

15

0,1

Penápolis

3

0,1

6

0,1

-

-

-

-

2

0,2

1

0,1

3

0,3

-

-

15

0,1

Votorantim

2

0,1

2

0,0

2

0,2

-

-

5

0,6

2

0,3

1

0,1

1

0,2

15

0,1

Demais municipios Total

175

6,8

441

9,6

85

10,3

77

9,7

74

8,9

87

11,1

125

10,9

80

14,8

1.144

9,5

2.558

100,0

4.611

100,0

823

100,0

790

100,0

828

100,0

787

100,0

1.151

100,0

541

100,0

12.089

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal

110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2010), estado de São Paulo, 2001 a 2010 Ano de Diagnóstico Municipio de residência

2001

2002

N

TI

N

907

1,4

919

Americana

-

-

Araçatuba

-

-

Araraquara

2

0,9

Total Estado de São Paulo

2003 TI

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Total de casos

2010

N

TI

N

TI

N

TI

N

TI

N

TI

N

TI

N

TI

N

TI

1,5

997

1,6

918

1,5

870

1,4

823

1,4

790

1,3

828

1,4

787

1,3

1.151

1,9

8.990

-

-

2

0,8

-

-

-

-

3

1,1

6

2,4

3

1,2

2

0,8

2

0,8

18

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,9

-

-

1

0,5

4

1,9

5

2,3

12

3

1,3

3

1,3

9

3,7

3

1,2

5

2,0

7

3,0

2

0,8

13

5,2

10

3,9

57

Assis

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,8

-

-

1

0,8

2

1,6

4

Atibaia

1

0,5

1

0,5

1

0,5

2

1,0

5

2,7

-

-

-

-

-

-

1

0,5

2

1,0

13

Avanhandava

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

7,1

-

-

-

-

2

12,6

3

Barra do Turvo

1

6,5

-

-

-

-

1

6,5

1

7,4

1

8,4

-

-

-

-

-

-

2

16,8

6

Barretos

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,7

-

-

1

0,7

3

2,1

3

2,0

3

2,2

11

Barueri

1

0,2

1

0,2

2

0,4

3

0,6

3

0,6

7

1,3

7

1,4

3

0,6

5

0,9

3

0,5

35

Bauru

-

-

1

0,2

-

-

1

0,2

7

1,5

3

0,7

1

0,2

2

0,4

2

0,5

10

2,3

27

Biritiba-Mirim

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

4,5

2

Botucatu

-

-

-

-

1

0,6

1

0,6

1

0,6

1

0,6

-

-

2

1,2

2

1,2

4

2,4

12

Cajati

4

6,3

1

1,7

1

1,7

3

4,6

4

6,4

-

-

2

3,8

-

-

1

2,0

4

8,4

20

Campinas

2

0,1

14

1,0

3

0,2

22

1,5

45

3,2

26

1,9

21

1,5

22

1,5

14

0,9

43

2,9

212

Caraguatatuba Carapicuíba

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,7

-

-

-

-

6

4,1

3

1,9

2

1,3

12

16

2,3

35

5,2

21

3,1

24

3,5

32

4,6

22

3,2

11

1,7

5

0,8

5

0,8

6

0,9

177

Catanduva

1

0,7

-

-

2

1,5

3

2,2

2

1,5

6

4,4

-

-

-

-

2

1,4

3

2,3

19

Cotia

7

2,0

3

0,9

1

0,3

2

0,6

5

1,6

2

0,6

3

0,9

-

-

3

0,9

2

0,6

28

Cubatão

3

1,3

6

2,8

7

3,4

9

4,3

8

3,8

5

2,5

9

4,6

5

2,5

9

4,8

6

3,2

67

Diadema

34

4,4

28

3,7

28

3,8

19

2,6

19

2,8

23

3,4

16

2,4

26

3,8

19

2,9

31

5,0

243

Embu

13

2,8

5

1,1

4

0,9

1

0,2

6

1,3

9

2,0

4

0,9

1

0,2

3

0,7

15

3,3

61

Ferraz de Vasconcelos

15

4,9

8

2,6

14

5,0

7

2,4

3

1,1

-

-

2

0,7

1

0,4

3

1,1

3

1,1

56

Franca Guarulhos

1

0,2

2

0,4

7

1,4

1

0,2

4

0,8

2

0,4

-

-

1

0,2

5

1,1

4

0,9

27

45

2,0

37

1,7

25

1,2

77

3,6

39

1,8

65

3,1

59

2,9

52

2,5

49

2,4

71

3,5

519

Hortolândia

1

0,4

-

-

-

-

12

4,5

3

1,1

9

3,5

1

0,4

1

0,4

1

0,4

4

1,5

32

Ibirá

-

-

2

20,6

-

-

-

-

1

8,6

-

-

1

6,8

1

7,8

-

-

2

14,6

7

Indaiatuba

-

-

-

-

1

0,4

1

0,4

-

-

-

-

1

0,4

-

-

3

1,1

6

2,2

12

1

0,7

3

2,2

2

1,4

7

5,0

-

-

-

-

2

1,5

1

0,7

-

-

2

1,5

18

12

3,2

9

2,5

11

3,6

5

1,6

6

2,0

3

1,0

-

-

7

2,5

1

0,4

4

1,5

58

Itanhaém Itapecerica da Serra Itapeva

9

4,5

5

2,8

7

4,1

2

1,2

1

0,6

2

1,2

-

-

1

0,7

-

-

15

11,0

42

Itapevi

5

1,3

9

2,4

3

0,8

-

-

8

2,2

7

1,9

4

1,1

3

0,8

2

0,5

6

1,6

47

Itapira

-

-

-

-

-

-

-

-

2

2,5

1

1,2

-

-

1

1,4

1

1,3

4

5,3

9

Itaquaquecetuba

8

1,3

14

2,4

29

5,2

14

2,5

7

1,3

11

2,1

9

1,6

8

1,5

14

2,6

11

2,1

125

Itatiba

1

0,8

2

1,5

3

2,3

1

0,8

-

-

1

0,8

1

0,8

1

0,8

2

1,6

2

1,5

14

Itobi

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

25,0

2

Jacupiranga

2

6,6

-

-

1

3,9

1

3,1

-

-

3

11,4

-

-

1

3,8

-

-

2

8,2

10

Jaguariúna

-

-

1

1,7

4

7,4

-

-

-

-

1

1,6

-

-

1

1,7

1

1,6

2

3,0

10

Jundiaí

8

1,6

6

1,2

11

2,2

2

0,4

-

-

2

0,4

2

0,4

1

0,2

1

0,2

5

1,0

38

Mairiporã

-

-

-

-

-

-

1

0,9

2

1,7

1

0,8

1

0,9

2

1,7

-

-

2

1,7

9

Mauá

4

0,6

-

-

2

0,3

5

0,8

6

0,9

10

1,6

12

1,9

11

1,8

4

0,7

8

1,4

62

Mogi das Cruzes

1

0,2

6

1,0

8

1,3

3

0,5

1

0,2

2

0,3

3

0,5

1

0,2

3

0,5

4

0,7

32

Continua

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111


Continuação Ano de Diagnóstico Municipio de residência

2001 N

2002 TI

N

2003 TI

N

2004 TI

N

2005 TI

N

2006 TI

N

2007 TI

N

2008 TI

N

2009 TI

N

Total de casos

2010 TI

N

TI

Mogi-Guaçu

-

-

-

-

2

1,1

4

2,2

1

0,6

1

0,5

2

1,1

3

1,7

1

0,6

8

4,3

22

Olímpia

-

-

1

1,6

-

-

-

-

1

1,5

-

-

-

-

1

1,6

2

3,3

3

4,8

8

11

0,9

15

1,3

17

1,5

32

2,7

21

1,8

25

2,2

25

2,3

25

2,3

17

1,6

19

1,8

207

Ourinhos

Osasco

-

-

-

-

1

0,7

-

-

3

1,9

3

2,1

8

5,9

13

9,4

2

1,3

4

2,7

34

Pariquera-Açu

-

-

-

-

-

-

2

5,7

2

6,1

-

-

3

11,0

1

3,5

1

3,4

2

6,8

11

Paulo de Faria

-

-

-

-

-

-

1

7,6

1

7,1

-

-

-

-

1

8,1

-

-

2

17,7

5

Penápolis

-

-

-

-

1

1,4

4

5,0

1

1,3

-

-

-

-

2

2,5

1

1,3

3

4,2

12

Pilar do Sul

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

2,6

4

9,5

5

Pirassununga

-

-

-

-

-

-

1

1,1

1

1,1

4

4,6

-

-

-

-

1

1,1

2

2,4

9

Pitangueiras

1

1,6

2

3,5

3

4,7

-

-

-

-

-

-

-

-

1

1,8

1

1,8

3

5,5

11

Praia Grande

3

0,8

2

0,6

-

-

12

3,2

12

3,2

8

2,2

3

0,8

2

0,5

6

1,6

7

1,8

55

Presidente Prudente

2

0,7

7

2,5

-

-

1

0,4

3

1,1

3

1,1

2

0,7

3

1,1

5

1,9

4

1,5

30

14

1,8

6

0,8

7

0,9

7

0,9

8

1,0

4

0,5

10

1,4

6

0,8

3

0,4

13

1,6

78

Rincão

-

-

-

-

1

5,8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

6,3

3

21,9

5

Rio Claro

-

-

1

0,4

-

-

1

0,4

-

-

-

-

1

0,4

-

-

2

0,8

2

0,9

7

Ribeirão Preto

Salto

-

-

2

1,4

-

-

2

1,4

1

0,7

5

3,6

3

2,1

2

1,4

1

0,7

6

4,3

22

Santa Cruz do Rio Pardo

-

-

2

3,4

1

1,6

-

-

1

1,5

1

1,7

1

1,8

2

3,4

1

1,6

2

3,3

11

Santo André

8

0,8

3

0,3

9

1,0

10

1,1

13

1,4

21

2,3

12

1,4

16

1,8

2

0,2

3

0,3

97

Santos

21

3,8

30

5,5

9

1,7

8

1,4

7

1,3

19

3,6

15

2,8

12

2,3

9

1,8

11

2,3

141

São Bernardo do Campo

14

1,2

24

2,1

23

2,0

13

1,1

13

1,1

7

0,6

6

0,5

18

1,6

10

0,9

12

1,1

140

São Carlos

2

0,7

-

-

1

0,3

-

-

1

0,4

-

-

8

2,8

6

2,1

5

1,7

6

2,1

29

São José do Rio Preto

2

0,4

-

-

2

0,4

8

1,7

8

1,7

4

0,8

6

1,2

3

0,6

3

0,6

17

3,3

53

São José dos Campos São Paulo

32

3,3

19

2,1

18

2,0

9

1,0

19

2,1

15

1,7

27

3,0

22

2,4

9

1,0

23

2,4

193

472

2,5

471

2,5

525

2,9

394

2,1

363

2,0

335

1,9

353

2,1

411

2,4

408

2,3

546

3,1

4.278

São Sebastião

-

-

1

0,8

-

-

-

-

1

0,8

-

-

2

1,6

-

-

-

-

2

1,6

6

São Vicente

5

1,0

4

0,7

5

1,0

14

2,6

11

2,1

1

0,2

7

1,3

3

0,6

5

1,0

15

3,0

70

Sertãozinho

-

-

-

-

-

-

1

0,7

-

-

1

0,7

-

-

1

0,6

1

0,6

2

1,3

6

Sorocaba

1

0,1

2

0,2

7

0,9

5

0,6

3

0,4

2

0,3

3

0,4

5

0,6

7

0,9

13

1,6

48

Sumaré

-

-

-

-

5

1,5

13

4,0

6

1,7

9

2,6

3

0,9

2

0,6

4

1,1

6

1,6

48

Suzano Taboão da Serra

3

0,7

7

1,5

7

1,5

4

0,9

6

1,3

7

1,6

4

1,0

3

0,7

4

1,0

4

1,0

49

17

3,5

9

1,9

5

1,0

4

0,9

5

1,1

4

0,9

6

1,3

6

1,3

2

0,5

8

1,8

66

Taubaté

8

2,0

9

2,3

3

0,8

3

0,8

1

0,2

3

0,8

1

0,3

1

0,3

3

0,8

3

0,8

35

Vargem Grande do Sul

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

3,7

2

Várzea Paulista

7

4,3

-

-

1

0,6

-

-

1

0,6

-

-

1

0,6

-

-

1

0,6

2

1,1

13

Votuporanga

-

-

1

1,1

-

-

-

-

-

-

-

-

3

3,2

-

-

1

1,1

3

3,1

8

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Referência 1. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Paulistas – IMP - Consultas de Pré-natal. Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 jan 2012]. Disponível em:< http://www.seade. gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela >.

112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006;25(1):37-41.



você também!

INSTITUTO ADOLFO LUTZ


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.