Expediente Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRTDST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids Maria Clara Gianna – Coordenadora Rosa Alencar - Coordenadora Adjunta Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE Diretoria Ângela Tayra Organização dessa Edição Carmen Silvia Bruniera Domingues Mariza Vono Tancredi Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Solange E. C. Gomes. Colaboração Coordenação da Transmissão Vertical do HIV e Gerência de Prevenção do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Luiza Harunari Matida, Naila Janilde Seabra Santos e Márcia Giovanetti Fundação Seade Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha.
Agradecimentos Nossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Karen Bruck, Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira. Revisão do Texto: Ângela Tayra, Artur Olhovetchi Kalichman, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Maria Clara Gianna, Rosa Alencar. Equipe Técnica Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Emily Anna Catapano Ruiz, Ione Aquemi Guibu, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar. Equipe de Apoio Eunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos. Capa Criação de Alex Cardoso, inspirado em obra de Romero Brito. Editoração, CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br ISSN 1984-641x
Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo ETH/SERSA/CVS Regina Lúcia Cardoso Botega Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Silvano Oliveira
Rua Santa Cruz, 81 04121-000 – São Paulo – SP Fone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865 E-mail: epidemio@crt.saude.sp.gov.br Disque AIDS: 0800-162550 Tiragem : 4.000 exemplares
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo
ANO XXVIII – Nº 1 DEZEMBRO 2011
Índice Apresentação
03
1. AIDS
05
2. AIDS em indivíduos menores de 13 anos de idade
39
3. Gestante infectada pelo HIV no estado de São Paulo
67
4. Vigilância Epidemiológica da Criança Exposta ao Risco de Transmissão Vertical do HIV
77
5. Sífilis na Gestação
85
6. Sífilis Congênita no estado de São Paulo
97
Editoração, CTP, Impressão e Acabamento: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Apresentação Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo são apresentados os dados de casos de aids, da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS), produto da vinculação dos casos de aids notificados no SINAN e dos óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pelo segundo ano consecutivo. Apresentamos de forma inédita uma análise detalhada em capítulo específico dos casos de aids em crianças menores de treze anos de idade. A redução da aids em crianças encontra-se intrinsecamente relacionada com as medidas preconizadas para a prevenção e assistência de crianças expostas a transmissão vertical do HIV e de gestantes soropositivas, pois cerca de 90% dos casos dizem respeito à esta categoria de transmissão. Neste sentido, em 2010, a Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo propôs o “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” com a finalidade de investigar todos os casos de criança soropositiva para o HIV ou aids. Ressalta-se que a ocorrência de aids entre crianças é um evento sentinela da qualidade da atenção materno-infantil ou de contextos de vulnerabilidades às DST/aids que exigem medidas de intervenção de acordo com a realidade e necessidade local. O contexto epidemiológico da transmissão vertical da sífilis e HIV – gestante HIV positivo, criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV, sífilis na gestação e sífilis congênita traz subsídios para melhor planejamento e avaliação das ações implementadas rumo à meta de eliminação da transmissão vertical destes agravos no estado de São Paulo, até 2015. Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP
4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
aids A Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) é gerada através do relacionamento de banco de dados do SINAN-Aids com os dados de mortalidade da Fundação Seade e vem sendo atualizada anualmente. Esse processo está sendo replicado desde 2004 e atualmente faz parte da rotina de trabalho das equipes das duas instituições, integrando e racionalizando o uso dos sistemas já existentes. A parceria com a área de Vigilância e Informação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde propiciou pelo segundo ano consecutivo a recuperação de casos de aids registrados no Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). No período de 1980 até junho de 2011 foram registrados no Estado de São Paulo 212.551 casos de aids. Deste total, 185.491 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), 9.928 conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade e 17.132 através do SISCEL e SICLOM.
Relacionamento das bases de dados de aids Dos 212.551 casos de aids registrados no estado de São Paulo, 9.928 (5,1%) foram óbitos ainda não notificados no SINAN e 17.132 (8,1%) registrados no SISCEL e SICLOM, totalizando 27.060 casos (12,7%) subnotificados (Tabela 1 e Figura 1). A subnotificação medida pelos óbitos por aids não notificados como caso no SINAN oscilam aproximadamente de 2 a 12% entre 2000 e 2009. A proporção de casos originados da base de dados do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (DN) variou de 1,1% em 2000 a 26,2% em 2010. Ressalta-se que todos estes casos identificados pela técnica de vinculação anual são enviados para as equipes de vigilância epidemiológica regionais/municipais, para procedimentos de investigação e notificação.
Figura 1. Total de casos de aids notificados no SINAN, BIPAIDS, BIPAIDS+DN - DST/Aids - MS, estado de São Paulo, Figura 1 - Total de casos de aids no ficados no SINAN, BIPAIDS,BIPAIDS+DN-DST/Aids-MS, 1980 a 2011* Estado de São Paulo, 1980 a 2011* SINAN
BIPAIDS (SINAN+SEADE)
BIPAIDS+DN**
14.000 12.000
Nº de casos
10.000 8.000 6.000 4.000 2.000
19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 20 09 10 * 20 * * 11 ** *
0
Ano de diagnós co
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³ *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN
Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados no banco do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e banco do DN por ano diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
Ano de Diagnóstico 1980
Óbitos sem SINAN (Seade)
SINAN
BIPAIDS (SINAN +Seade)
Departamento Nacional DST/Aids (DN)** 1
Proporção de Subnotificação
BIPAIDS +DN** -
Em relação ao óbito 1
Em relação ao DN** -
Total
1
-
-
-
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
8
-
8
-
8
-
-
-
1983
26
-
26
-
26
-
-
-
1984
86
-
86
-
86
-
-
-
1985
340
10
350
-
350
2,9
-
2,9
1986
612
16
628
-
628
2,5
-
2,5
1987
1.530
48
1.578
-
1.578
3,0
-
3,0
1988
2.538
99
2.637
-
2.637
3,8
-
3,8
1989
3.440
111
3.551
-
3.551
3,1
-
3,1
1990
5.055
303
5.358
-
5.358
5,7
-
5,7
1991
6.666
453
7.119
-
7.119
6,4
-
6,4
1992
8.159
502
8.661
-
8.661
5,8
-
5,8
1993
8.739
644
9.383
-
9.383
6,9
-
6,9
1994
9.113
641
9.754
-
9.754
6,6
-
6,6
1995
10.128
318
10.446
-
10.446
3,0
-
3,0
1996
10.996
281
11.277
-
11.277
2,5
-
2,5
1997
11.216
622
11.838
-
11.838
5,3
-
5,3
1998
12.235
178
12.413
-
12.413
1,4
-
1,4
1999
10.612
403
11.015
-
11.015
3,7
-
3,7
2000
10.391
198
10.589
-
10.589
1,9
-
1,9
2001
9.747
364
10.111
115
10.226
3,6
1,1
4,7
2002
9.480
484
9.964
961
10.925
4,9
8,8
13,2
2003
8.931
485
9.416
1.123
10.539
5,2
10,7
15,3
2004
7.552
506
8.058
1.515
9.573
6,3
15,8
21,1
2005
7.128
490
7.618
2.016
9.634
6,4
20,9
26,0
2006
6.726
476
7.202
1.997
9.199
6,6
21,7
26,9
2007
6.029
592
6.621
2.135
8.756
8,9
24,4
31,1
2008
6.019
938
6.957
2.154
9.111
13,5
23,6
33,9
2009
5.558
766
6.324
2.430
8.754
12,1
27,8
36,5
2010***
4.935
-
4.935
1.754
6.689
-
26,2
26,2
2011*** Total
1.495
-
1.495
932
2.427
-
38,4
38,4
185.491
9.928
195.419
17.132
212.551
5,1
8,1
12,7
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³ *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN
6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Na Tabela 2 verificou-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Araraquara (GVE 12), apresentou a menor proporção de subnotificação (7,5%, sendo 2,9% em relação ao sistema de mortalidade e 4,7% em relação ao banco do DN (SISCEL e SICLOM), ou seja, 92% dos casos de aids estavam notificados ao Sistema de Vigilância Epidemiológica, seguido do GVE da Capital, Araçatuba e Ribeirão Preto com cerca de 90% de cobertura de notificação. As regionais de Franco da Rocha, Assis e Mogi das Cruzes são as que apresentam as maiores taxas de subnotificação 25%, 23% e 23%, respectivamente. Os resultados apresentados apontam para a necessidade de aprimoramento das equipes de vigilância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), SISCEL, SICLOM, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites, dentre outros. No Anexo 1 apresentamos uma sugestão de roteiro para busca ativa de casos de aids nos serviços de saúde. O presente boletim apresenta tabelas elaboradas através do BIPAIDS e outras que são possíveis apenas com dados do SINAN, como a categoria de exposição. As tabelas de mortalidade têm como fonte de dados a Fundação Seade. Observa-se que em virtude do atraso do fluxo da notificação de aids e também porque a doença é crônica, o que permite a notificação do caso, anos após o diagnóstico, o último melhor ano para se ter como referência de análise é o ano de 2009.
Perfil epidemiológico da aids no estado de São Paulo No estado de São Paulo, no período de 1980 a 30 de junho de 2011, foram registrados 212.551 casos na BIPAIDS (SINAN até 30/06/2011 e Seade até 31/12/2009) e no banco de dados do DN, sendo 145.340 (68,4%) em homens e 67.193 (31,6%) em mulheres (Tabela 3). Na análise da série temporal, observou-se tendência crescente dos casos até 1998 (Tabela 3 e Figura 2), quando a taxa de incidência (TI) atingiu 34,8 casos por 100.000 habitantes-ano. Entretanto, apesar do maior número de casos tanto em homens, quanto em mulheres ter ocorrido neste ano, a TI masculina apresentou seu pico dois anos antes (46,9 casos em 1996). O pico da TI em mulheres foi atingido em 1998 e, a partir deste ano, o número de casos e taxas reduziram-se paulatinamente, em ambos os sexos. A razão entre os casos do sexo masculino e feminino foi de 34/1 em 1985 e apresentou tendência de queda até 1996 quando foi de 2/1 e vem se mantendo estável até 2011. Entretanto, é importante observar que, se trabalharmos com a razão masculino/feminino em números absolutos verifica-se que ela manteve sua tendência decrescente até 2005, quando foi de 1,69 e, a partir deste ano, apresentou leve acréscimo, atingindo 1,81 em 2009.
...necessidade de aprimoramento das equipes de vigilância epidemiológica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Mortalidade (SIM), SISCEL, SICLOM, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites...
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 7
Tabela 2. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados no banco do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e banco do DN por GVE, estado de São Paulo, 1980 a 2011*
GVE de residência
GVE 1 Capital
Óbitos sem SINAN (Seade)
SINAN
77.007
1.503
BIPAIDS (SINAN+ Seade)
Departamento Nacional DST/Aids (DN)**
78.510
5.411
Proporção de Subnotificação BIPAIDS +DN**
83.921
Em relação ao óbito
Em relação ao DN**
1,9
6,4
Total 8,2
GVE 10 Osasco
7.929
813
8.742
1.052
9.794
9,3
10,7
19,0
GVE 11 Araçatuba
2.497
107
2.604
172
2.776
4,1
6,2
10,1
GVE 12 Araraquara
3.759
113
3.872
193
4.065
2,9
4,7
7,5
GVE 13 Assis
1.015
138
1.153
165
1.318
12,0
12,5
23,0
GVE 14 Barretos
2.190
128
2.318
162
2.480
5,5
6,5
11,7
GVE 15 Bauru
3.511
244
3.755
466
4.221
6,5
11,0
16,8
GVE 16 Botucatu
1.151
44
1.195
153
1.348
3,7
11,4
14,6
GVE 17 Campinas
13.178
835
14.013
1.276
15.289
6,0
8,3
13,8
1.666
158
1.824
187
2.011
8,7
9,3
17,2
GVE 18 Franca GVE 19 Marília
1.603
96
1.699
216
1.915
5,7
11,3
16,3
GVE 20 Piracicaba
4.770
474
5.244
655
5.899
9,0
11,1
19,1
GVE 21 Presidente Prudente
1.482
76
1.558
118
1.676
4,9
7,0
11,6
501
28
529
73
602
5,3
12,1
16,8
GVE 22 Presidente Venceslau GVE 23 Registro GVE 24 Ribeirão Preto GVE 25 Santos
611
40
651
56
707
6,1
7,9
13,6
7.648
393
8.041
490
8.531
4,9
5,7
10,4
12.357
896
13.253
946
14.199
6,8
6,7
13,0
GVE 26 São João da Boa Vista
1.920
74
1.994
212
2.206
3,7
9,6
13,0
GVE 27 São José dos Campos
4.838
275
5.113
362
5.475
5,4
6,6
11,6
GVE 28 Caraguatatuba
1.169
128
1.297
121
1.418
9,9
8,5
17,6
GVE 29 São José do Rio Preto
6.640
294
6.934
567
7.501
4,2
7,6
11,5
GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
428
25
453
76
529
5,5
14,4
19,1
5.638
605
6.243
859
7.102
9,7
12,1
20,6
GVE 32 Itapeva
347
25
372
55
427
6,7
12,9
18,7
GVE 33 Taubaté
3.979
436
4.415
588
5.003
9,9
11,8
20,5
GVE 7 Santo André
9.717
838
10.555
1.122
11.677
7,9
9,6
16,8
GVE 8 Mogi das Cruzes
6.573
766
7.339
1.180
8.519
10,4
13,9
22,8
GVE 9 Franco da Rocha
1.336
261
1.597
195
1.792
16,3
10,9
25,4
31
115
146
4
150
78,8
2,7
79,3
185.491
9.928
195.419
17.132
212.551
5,1
8,1
12,7
GVE ignorada Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³
8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 3. Casos notificados de aids, Taxa de Incidência* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, estado de São Paulo, 1980 - 2011 ** Sexo
Ano de Diagnóstico
Masculino N
1980
Feminino TI
1
N 0,0
TI -
Total
Ign*** N -
N -
Razão de Sexo TI
1
M/F 0,0
-
-
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
8
0,1
-
-
-
8
0,0
-
-
1983
25
0,2
1
0,0
-
26
0,1
25/1
25,00
1984
81
0,6
5
0,0
-
86
0,3
16/1
16,20
1985
340
2,5
10
0,1
-
350
1,3
34/1
34,00
1986
594
4,2
34
0,2
-
628
2,2
17/1
17,47
1987
1.414
9,9
164
1,1
-
1.578
5,5
9/1
8,62
1988
2.254
15,4
383
2,6
-
2.637
8,9
6/1
5,89
1989
3.012
20,2
539
3,5
-
3.551
11,8
6/1
5,59
1990
4.482
29,4
876
5,6
-
5.358
17,4
5/1
5,12
1991
5.812
37,4
1.306
8,2
1
7.119
22,6
4/1
4,45
1992
6.861
43,4
1.799
11,1
1
8.661
27,0
4/1
3,81
1993
7.265
45,1
2.117
12,8
1
9.383
28,8
3/1
3,43
1994
7.438
45,4
2.313
13,7
3
9.754
29,3
3/1
3,22
1995
7.670
46,0
2.774
16,1
2
10.446
30,9
3/1
2,76
1996
7.947
46,9
3.330
19,0
-
11.277
32,7
2/1
2,39
1997
7.927
46,0
3.909
21,9
2
11.838
33,8
2/1
2,03
1998
8.112
46,3
4.300
23,7
1
12.413
34,8
2/1
1,89
1999
7.188
40,3
3.825
20,6
2
11.015
30,3
2/1
1,88
2000
6.827
37,7
3.761
19,9
1
10.589
28,6
2/1
1,82
2001
6.414
35,0
3.809
19,9
3
10.226
27,3
2/1
1,68
2002
6.773
36,5
4.151
21,4
1
10.925
28,8
2/1
1,63
2003
6.504
34,7
4.035
20,6
-
10.539
27,5
2/1
1,61
2004
5.853
30,9
3.720
18,8
-
9.573
24,7
2/1
1,57
2005
5.833
30,5
3.801
19,0
-
9.634
24,6
2/1
1,53
2006
5.695
29,4
3.504
17,3
-
9.199
23,2
2/1
1,63
2007
5.560
28,5
3.196
15,6
-
8.756
21,9
2/1
1,74
2008
5.688
28,9
3.423
16,5
-
9.111
22,5
2/1
1,66
2009
5.634
28,3
3.120
14,9
-
8.754
21,4
2/1
1,81
2010
4.494
22,4
2.195
10,4
-
6.689
16,2
2/1
2,05
2011
1.634
2/1
2,06
Total
145.340
2/1
2,16
793 -
67.193
2.427 -
18
212.551
-
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de Incidência por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 9
Figura 2. TaxaFigura de 2Incidência* de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diag- Taxa de Incidência de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diagnós co, Estado nóstico, estado São Paulo, 1980 a 2010** São Paulo, 1980 a 2010* Feminino
Total
Razão de Sexo
50
40
45
35
40
30
35 30
25
25
20
20
15
15
razão M/F (%)
TI (por 100mil hab-ano)
Masculino
10
10
5
5 0
0 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Ano de Diagnós co
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Idade e sexo Em número absoluto de casos, tomando-se as décadas de 80 e 90 inteiras, a faixa etária predominante foi a de 30 a 39 anos de idade. Focalizando a medida de risco de aids, a partir de 1991, verifica-se que no período de 1991 a 1995 a maior taxa de incidência (TI) concentrou-se na faixa etária de 25 a 29 anos, quando foi superada, em 1996, pela faixa de 30 a 39 anos (TI= 84,9 casos por 100.000 habitantes-ano), que permaneceu como a predominante até 2009 (TI= 44,5 casos por 100.000 habitantes-ano). De 1996 até 2002, a faixa de 25 a 29 anos ocupou a segunda posição da taxa de incidência, tendo sido superada em 2003 pelo grupo etário de 40 a 49 anos (TI = 50,4 casos por 100.000 habitantes-ano) que passou a ocupar a segunda posição de incidência levando a faixa de 25 a 29 anos para a terceira posição, permanecendo as faixas nesta ordem até 2009 (Tabelas 4 e 5) . 10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Podem ser observados dois fatos interessantes, relacionados à questão do envelhecimento da epidemia. O primeiro é que, embora se mantendo em segunda posição de 2003 a 2009, a faixa etária de 40-49 anos vem se aproximando da faixa de 30-39 anos, de tal sorte que em 2003 estas taxas foram, respectivamente, 50,4 e 68,7 e em 2009 elas passaram a 40,9 e 44,5 casos por 100 mil habitantes-ano. A segunda questão a observar é que na comparação das faixas etárias de 20-24 anos e de 50-59 anos, as taxas de incidência da primeira faixa etária foram maiores do que as da segunda até 2001, tendo sido ultrapassadas em 2002, e a partir de então as taxas de incidência de 50-59 anos tem sido cada vez maiores, com relação às TI de 20-24 anos (Tabelas 4 e 5). Na Tabela 5 verifica-se que no total a taxa de incidência de aids no sexo masculino permanece mais elevada em relação ao feminino em todo o período. A taxa de incidência de aids foi
crescente para o sexo masculino até 1996 quando atingiu 46,9 por 100.000 habitantes-ano e reduziu para 28,3 em 2009. Entretanto, no sexo feminino o pico da taxa de incidência foi atingido em 1998 com 23,7 casos por 100.000 habitantes-ano e reduziu-se durante o período para 14,9 em 2009. A taxa de incidência na faixa etária de 15 a 19 anos foi maior entre os homens até 1996, desde então, tem sido maior entre as mulheres, com exceção dos anos de 2004. Na faixa etária de 20 a 24 anos ocorreu predomínio da TI em homens na grande maioria dos anos. Na faixa etária de 70 anos e mais, comparando-se os anos de 2000 e 2008, observou-se um aumento de 97% e 49% na taxa de incidência para homens e mulheres, respectivamente. Estudos específicos para esta faixa são de extrema relevância, para o conhecimento do momento da infecção pelo HIV e dos fatores associados à evolução para aids. Observa-se que o aumento da TI ocorre mais
rápido para os homens do que para as mulheres nas faixas etárias mais velhas, para os homens na faixa de 30-39 anos passa a ter a maior incidência em 1996, para as mulheres isto só ocorre em 2001. A incidência de 40-49 anos passa a ser a segunda taxa em 2001 para os homens e, em 2004, para as mulheres. Em todo o período as taxas de incidência na faixa de 70 anos e mais são maiores para os homens (Tabelas 4 e 5).
...o aumento da TI ocorre mais rápido para os homens do que para as mulheres nas faixas etárias mais velhas, para os homens na faixa de 30-39 anos passa a ter a maior incidência em 1996, para as mulheres isto só ocorre em 2001.
Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Faixa Etária (anos)
Ano de Diagnóstico 80 a 89
90 a 99
2000
2001
2002
0-4
243
2.896
310
279
239
5-9
33
453
85
96
10 - 12
28
121
13
24
2003
Total
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
179
129
116
76
59
73
69
51
20
4.739
115
117
93
60
52
34
26
13
20
9
1.206
19
20
30
27
22
22
18
21
14
6
385
13 - 14
33
125
10
15
14
11
17
14
16
14
32
9
13
2
325
15 - 19
435
1.988
143
130
146
141
110
114
119
130
158
137
82
31
3.864
20 - 24
1.283
10.510
801
739
730
665
564
574
516
515
557
582
529
159
18.724
25 - 29
1.820
21.198
1.853
1661
1661
1471
1344
1272
1242
1182
1220
1246
961
302
38.433
30 - 39
3.172
38.276
4.356
4145
4523
4255
3715
3671
3423
3131
3138
2968
2135
842
81.750
40 - 49
1.263
15.404
2.079
2177
2394
2526
2421
2561
2502
2378
2492
2301
1761
648
42.907
50 - 59
383
4.484
695
704
804
856
865
972
912
965
1051
1014
848
305
14.858
60 - 69
124
1.396
211
203
216
238
222
201
265
257
268
321
228
82
4.232
21
278
30
49
54
54
59
46
50
69
73
66
47
21
917
70 anos e mais ignorada Total
27
135
3
4
10
6
4
6
4
-
5
7
-
-
211
8.865
97.264
10.589
10.226
10.925
10.539
9.573
9.634
9.199
8.756
9.111
8.754
6.689
2.427
212.551
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11
Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano*, segundo faixa etária (anos), sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010** Ano de Diagnóstico
Faixa Etária (anos)
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Masculino 0-4
6,3
7,7
8,4
9,5
10,1
10,8
12,9
9,2
8,8
9,4
7,8
6,9
5,3
4,1
3,7
2,7
1,9
2,4
2,5
1,6
5-9
0,7
0,9
1,0
1,0
1,3
1,8
2,0
1,9
2,3
2,7
2,8
3,1
3,8
2,7
1,5
1,8
1,1
0,7
0,3
0,5
10 - 12
0,3
0,6
0,7
0,5
0,6
0,8
1,2
0,5
0,5
0,5
1,6
0,9
0,9
1,1
1,5
0,9
1,3
0,8
1,0
0,7
13 - 14
2,4
1,6
1,7
0,5
1,2
1,9
1,0
1,0
1,3
0,7
1,1
0,7
0,7
1,3
0,7
0,6
0,9
2,5
0,4
0,7
15 - 19
16,8
11,7
10,5
7,4
6,6
5,4
3,9
4,8
3,8
3,2
2,8
3,5
3,3
3,1
2,7
3,0
3,1
4,4
3,8
2,3
20 - 24
58,8
59,3
59,9
49,2
43,3
32,9
33,2
30,8
25,7
23,6
19,3
20,6
19,2
15,8
16,8
17,0
16,9
18,5
20,3
19,6
25 - 29
88,8
111,8
118,8
115,0
119,6
113,1
103,4
96,5
81,6
69,7
60,0
56,2
49,0
44,3
40,9
42,2
41,6
41,5
45,5
36,9
30 - 39
85,8
103,1
108,6
118,3
116,7
129,0
128,7
129,9
112,0
103,9
94,5
98,9
89,8
77,5
74,1
68,3
64,3
61,7
59,9
43,8
40 - 49
49,4
60,1
59,8
61,8
66,8
71,3
69,0
74,2
64,8
63,0
63,3
66,5
69,4
62,8
65,0
62,2
59,7
60,5
55,9
44,5
50 - 59
24,1
24,8
27,2
26,3
27,8
28,2
29,5
33,7
31,5
32,7
30,3
35,1
33,7
32,1
33,7
31,8
31,6
33,3
30,4
25,5
60 - 69
11,8
12,0
11,5
13,1
16,1
13,1
13,7
15,9
15,8
15,1
14,8
15,3
14,9
13,6
11,4
14,8
13,6
14,1
16,5
11,2
70 anos e mais
3,1
4,9
4,2
4,4
5,9
3,9
3,9
5,2
5,3
3,1
5,9
5,0
5,9
5,1
4,1
4,4
5,8
6,0
4,3
3,8
Subtotal
37,4
43,4
45,1
45,4
46,0
46,9
46,0
46,3
40,3
37,7
35,0
36,5
34,7
30,9
30,5
29,4
28,5
28,9
28,3
22,4
0-4
6,8
7,6
8,3
9,5
11,6
12,3
13,7
10,4
10,2
10,0
10,0
8,6
6,5
4,6
4,2
2,6
2,3
2,9
2,6
2,2
Feminino
5-9
0,7
1,0
1,2
0,8
1,2
1,8
2,5
2,0
2,3
2,7
3,3
4,3
3,8
3,4
2,5
1,7
1,2
1,1
0,6
0,9
10 - 12
0,1
0,2
0,2
0,4
0,7
0,5
0,8
1,4
0,6
0,8
0,8
1,0
1,1
1,9
1,2
1,3
0,9
1,0
1,1
0,7
13 - 14
0,6
0,5
0,3
0,6
0,5
0,5
0,4
0,7
1,0
0,7
1,0
1,3
0,9
1,2
1,3
1,8
1,2
2,2
0,9
1,2
15 - 19
3,4
4,8
4,3
4,4
4,4
4,7
4,8
5,5
4,4
4,7
4,4
4,7
4,6
3,1
3,9
3,9
4,5
4,9
4,4
2,7
20 - 24
17,9
22,5
24,3
20,3
21,6
26,8
26,6
27,7
23,9
21,8
22,3
20,3
17,9
15,5
15,0
11,5
11,5
12,1
11,7
9,4
25 - 29
19,4
27,7
32,8
35,2
40,9
46,7
54,7
60,1
48,7
46,3
41,9
43,7
37,9
33,7
31,6
27,5
23,8
25,0
21,4
14,1
30 - 39
14,6
20,8
24,9
28,8
33,7
43,4
49,1
55,5
48,7
44,7
44,4
50,3
48,5
41,6
42,0
38,6
32,5
34,2
29,8
20,1
40 - 49
8,8
11,4
13,5
15,7
19,1
23,1
26,9
28,7
26,2
26,8
28,5
32,2
32,6
32,9
34,1
32,8
29,0
30,7
27,0
18,0
50 - 59
3,9
5,7
7,5
7,3
10,6
12,5
13,4
15,4
13,4
15,0
15,9
15,7
18,0
18,0
20,4
17,1
18,1
18,8
18,0
13,6
60 - 69
1,9
2,7
2,7
4,1
5,5
4,7
6,3
6,7
6,4
7,9
6,7
6,7
8,4
7,4
6,9
8,6
8,3
8,1
9,2
6,5
70 anos e mais
0,6
0,4
0,7
1,1
2,1
0,9
1,7
1,3
1,2
1,4
1,5
2,4
1,6
2,4
1,6
1,6
2,1
2,1
2,5
1,1
Subtotal
8,2
11,1
12,8
13,7
16,1
19,4
21,9
23,7
20,6
19,9
19,9
21,4
20,6
18,8
19,0
17,3
15,6
16,5
14,9
10,4
Ambos os sexos 0-4
6,6
7,6
8,4
9,5
10,8
11,6
13,3
9,8
9,5
9,7
8,9
7,7
5,9
4,3
3,9
2,6
2,1
2,6
2,5
1,9
5-9
0,7
1,0
1,1
0,9
1,3
1,8
2,3
2,0
2,3
2,7
3,1
3,7
3,8
3,0
2,0
1,7
1,1
0,9
0,4
0,7
10 - 12
0,2
0,4
0,5
0,5
0,7
0,7
1,0
1,0
0,6
0,7
1,2
1,0
1,0
1,5
1,3
1,1
1,1
0,9
1,1
0,7
13 - 14
1,5
1,0
1,0
0,5
0,8
1,2
0,7
0,9
1,2
0,7
1,1
1,0
0,8
1,2
1,0
1,2
1,0
2,3
0,7
1,0
15 - 19
10,0
8,2
7,4
5,9
5,5
5,0
4,3
5,2
4,1
3,9
3,6
4,1
4,0
3,1
3,3
3,4
3,8
4,7
4,1
2,5
20 - 24
38,4
40,9
42,2
34,8
32,5
29,6
29,9
29,3
24,8
22,7
20,8
20,4
18,5
15,7
15,9
14,3
14,2
15,3
16,0
14,6
25 - 29
53,7
69,2
75,2
74,7
79,8
79,3
78,8
78,1
65,0
57,9
50,8
49,9
43,4
38,9
36,2
34,8
32,6
33,2
33,4
25,4
30 - 39
49,6
61,2
66,0
72,7
74,3
84,9
88,1
91,9
79,6
73,6
68,9
74,0
68,7
59,1
57,7
53,1
48,0
47,6
44,5
31,7
40 - 49
28,9
35,4
36,3
38,3
42,4
46,2
47,4
50,8
44,9
44,3
45,3
48,8
50,4
47,3
49,0
47,0
43,8
45,1
40,9
30,7
50 - 59
13,6
14,9
17,0
16,4
18,8
19,8
21,1
24,2
22,1
23,5
22,8
25,0
25,5
24,7
26,7
24,1
24,5
25,7
23,8
19,2
60 - 69
6,5
7,0
6,8
8,3
10,4
8,5
9,7
10,9
10,7
11,2
10,4
10,7
11,4
10,2
9,0
11,4
10,7
10,8
12,5
8,6
70 anos e mais
1,6
2,3
2,2
2,6
3,7
2,1
2,6
2,9
2,9
2,1
3,3
3,5
3,3
3,5
2,6
2,7
3,6
3,7
3,2
2,2
22,6
27,0
28,8
29,3
30,9
32,7
33,8
34,8
30,3
28,6
27,3
28,8
27,5
24,7
24,6
23,2
21,9
22,5
21,4
16,2
Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: *Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Raça/cor
respondeu a 59,4% dos casos, a preta 10,4%, a parda 23,5%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%. A proporção de casos de aids de raça/cor preta junto a parda, apresentou aumento, especialmente, entre as mulheres de cor de pele preta/parda, de 33,1% em 2004 para 43,3% em 2011. Entre os homens pretos/pardos este aumento foi de 28,8% para 35,4%, nos mesmos anos específicos (Tabela 6).
Em 2000 a variável raça/cor foi inserida na ficha de notificação epidemiológica de aids (FIE). A melhora na qualidade de preenchimento das FIE ocorreu a partir de 2004 e, em 2010, apenas 4,7% das notificações não apresentaram esta informação (Tabela 6). Dos 45.442 casos notificados neste período, a cor de pele branca cor-
Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2011* Raça/Cor Branca
Ano de Diagnóstico N
Preta (%)
N
Parda (%)
N
Amarela (%)
N
Indigena
(%)
N
Total
Ign/Branco
(%)
N
(%)
N
(%)
Masculino 2004
2.959
61,9
480
10,0
897
18,8
28
0,6
3
0,1
410
8,6
4.777
100,0
2005
2.799
62,8
395
8,9
895
20,1
31
0,7
3
0,1
331
7,4
4.454
100,0
2006
2.777
64,0
403
9,3
867
20,0
22
0,5
5
0,1
263
6,1
4.337
100,0
2007
2.397
60,1
413
10,4
938
23,5
32
0,8
5
0,1
202
5,1
3.987
100,0
2008
2.349
60,7
391
10,1
940
24,3
22
0,6
1
0,0
167
4,3
3.870
100,0
2009
2.217
59,6
345
9,3
966
26,0
19
0,5
7
0,2
168
4,5
3.722
100,0
2010
2.004
59,1
321
9,5
868
25,6
26
0,8
5
0,1
164
4,8
3.388
100,0
2011
650
61,3
101
9,5
275
25,9
6
0,6
1
0,1
28
2,6
1.061
100,0
18.152
61,3
2.849
9,6
6.646
22,5
186
0,6
30
0,1
1.733
5,9
29.596
100,0
2004
1.593
57,4
329
11,9
589
21,2
15
0,5
-
-
249
9,0
2.775
100,0
2005
1.482
55,4
333
12,5
617
23,1
16
0,6
3
0,1
223
8,3
2.674
100,0
2006
1.393
58,3
249
10,4
563
23,6
10
0,4
3
0,1
171
7,2
2.389
100,0
2007
1.141
55,9
256
12,5
546
26,7
8
0,4
1
0,0
90
4,4
2.042
100,0
2008
1.166
54,3
263
12,2
609
28,3
8
0,4
4
0,2
99
4,6
2.149
100,0
2009
1.000
54,5
205
11,2
548
29,8
9
0,5
2
0,1
72
3,9
1.836
100,0
2010
841
54,4
181
11,7
439
28,4
16
1,0
-
-
70
4,5
1.547
100,0
Subtotal Feminino
2011
221
50,9
52
12,0
136
31,3
3
0,7
-
-
22
5,1
434
100,0
8.837
55,8
1.868
11,8
4.047
25,5
85
0,5
13
0,1
996
6,3
15.846
100,0
2004
4.552
60,3
809
10,7
1.486
19,7
43
0,6
3
0,0
659
8,7
7.552
100,0
2005
4.281
60,1
728
10,2
1.512
21,2
47
0,7
6
0,1
554
7,8
7.128
100,0
2006
4.170
62,0
652
9,7
1.430
21,3
32
0,5
8
0,1
434
6,5
6.726
100,0
2007
3.538
58,7
669
11,1
1.484
24,6
40
0,7
6
0,1
292
4,8
6.029
100,0
2008
3.515
58,4
654
10,9
1.549
25,7
30
0,5
5
0,1
266
4,4
6.019
100,0
2009
3.217
57,9
550
9,9
1.514
27,2
28
0,5
9
0,2
240
4,3
5.558
100,0
2010
2.845
57,6
502
10,2
1.307
26,5
42
0,9
5
0,1
234
4,7
4.935
100,0
Subtotal Total
2011
871
58,3
153
10,2
411
27,5
9
0,6
1
0,1
50
3,3
1.495
100,0
Total
26.989
59,4
4.717
10,4
10.693
23,5
271
0,6
43
0,1
2.729
6,0
45.442
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13
Escolaridade Dos 177.667 casos de aids com mais de 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um aumento da proporção com 8 a 11 anos de estudo, passando de 28,1% em 2005 para 39,1% em 2010, e diminuição na proporção de casos de aids com 1 a 3 anos de estudo (de 11,1% em 2005 para 6,5% em 2010). Estas mudanças no grau de escolaridade dos casos assemelham-se a da população geral do Estado. A principal diferença entre os sexos foi expressa naqueles com 12 anos e mais de estudo, pois entre os homens esta medida foi o dobro das mulheres, 13,9% e 5,6%, respectivamente, em 2010. Vale ressaltar o elevado percentual de casos ignorados (17,9%) em 2010, o que pode comprometer a análise desta variável.
Categoria de exposição - Aids em indivíduos com 13 anos ou mais de idade Nesses 30 anos de epidemia de aids no estado de São Paulo, dos 179.962 casos de aids com 13 anos de idade ou mais notificados no sistema de vigilância epidemiológica (SVE), 42,0% apresentaram categoria de exposição heterossexual, 20% foram os de homens que fazem sexo com homens (HSH), 21,5% usuários de drogas injetáveis (UDI), 986 casos foram por hemocomponentes contaminados (0,5%), 97 casos por transmissão vertical e 15,9% a informação sobre a forma de transmissão foi ignorada ou sem investigação, infelizmente, indicando falha na qualidade da investigação (Tabela 8). Com o controle sorológico na triagem para doação de sangue e hemoderivados em 1987, os casos com diagnóstico de aids na década de 2000, revelaram durante a investigação, que os doadores encontravam-se em janela imunológica. A identificação e notificação de um caso suspeito de transmissão do HIV por via sanguínea é extremamente importante que seja imediata, para que as ações de vigilância epidemiológica e sanitária possam ser desencadeadas de forma ágil e eficaz. 14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Na investigação de suspeita de transmissão de doenças por transfusão é ideal e necessário que a vigilância epidemiológica e sanitária realizem o trabalho em conjunto. A vigilância epidemiológica realiza a busca ativa, prevenção/controle de doenças e agravos, e a vigilância sanitária realiza a busca de erros ou falhas no processo dos serviços de hemoterapia, ambas contribuem para minimizar o risco de ocorrência de reações adversas à transfusão. O processo de investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue poderá ser desencadeado de várias maneiras, sendo detalhado no Anexo 2. A identificação de outras situações de maior vulnerabilidade para a exposição ao HIV, tais como, usuários de crack, álcool e outras drogas, travestis, transexuais, profissionais do sexo, populações privadas de liberdade, migrantes, moradores de rua, pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, parcerias sexuais de pessoas em situação de risco, dentre outras, são importantes para melhor caracterizar o perfil comportamental e suas tendências. Para tanto, faz-se necessário a melhora nos instrumentos de investigação epidemiológica, como a FIE e a ficha do Sistema de Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (SICTA) que poderiam ser aprimorados.
...notificação de um caso suspeito de transmissão do HIV por via sanguínea é extremamente importante que seja imediata, para que as ações de vigilância epidemiológica e sanitária possam ser desencadeadas de forma ágil e eficaz.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15
13,9
990
237
71
38
201
De 4 a 7
De 8 a 11
De 12 e mais
Ign/Branco
100,0
22,0
13,1
88.478
15.313
6.341
12.545
25.404
26.357
2.518
23.397
4.030
850
2.827
6.817
7.871
1.002
65.081
11.283
5.491
9.718
18.587
18.486
1.516
N
100,0
17,3
7,2
14,2
28,7
29,8
2,8
100,0
17,2
3,6
12,1
29,1
33,6
4,3
100,0
17,3
8,4
14,9
28,6
28,4
2,3
(%)
90 a 99
44.176
7.902
3.045
9.177
13.792
8.963
1.297
15.859
2.748
711
3.106
5.226
3.448
620
28.317
5.154
2.334
6.071
8.566
5.515
677
N
100,0
17,9
6,9
20,8
31,2
20,3
2,9
100,0
17,3
4,5
19,6
33,0
21,7
3,9
100,0
18,2
8,2
21,4
30,3
19,5
2,4
(%)
2000 a 2004
86
6.926
1.037
692
1.949
2.308
768
172
2.557
383
180
701
890
317
86
4.369
654
512
1.248
1.418
451
N
2005
100,0
15,0
10,0
28,1
33,3
11,1
2,5
100,0
15,0
7,0
27,4
34,8
12,4
3,4
100,0
15,0
11,7
28,6
32,5
10,3
2,0
(%)
83
2006
6.561
1.069
672
1.959
2.079
633
149
2.304
359
128
684
803
264
66
4.257
710
544
1.275
1.276
369
N
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
8.013
1.765
Ign/Branco
Total
1.047
De 12 e mais
13,2
24,8
1.989
1.061
De 4 a 7
De 8 a 11
25,0
148
2.003
De 1 a 3
1,8
100,0
22,0
4,2
7,8
25,9
36,2
4,0
100,0
22,0
14,2
Nenhuma
Ambos os sexos
915
331
De 1 a 3
Subtotal
37
Nenhuma
Feminino
7.098
1.564
Ign/Branco
Subtotal
1.009
De 12 e mais
De 8 a 11
24,7
1.752
De 4 a 7
23,6
1.672
De 1 a 3
1,6
(%)
111
N
80 a 89
Nenhuma
Masculino
Escolaridade
100,0
16,3
10,2
29,9
31,7
9,6
2,3
100,0
15,6
5,6
29,7
34,9
11,5
2,9
100,0
16,7
12,8
30,0
30,0
8,7
1,9
(%)
39
5.892
1.032
528
2.107
1.676
480
69
1.969
360
105
671
617
186
30
3.923
672
423
1.436
1.059
294
N
2007
Ano de Diagnóstico
100,0
17,5
9,0
35,8
28,4
8,1
1,2
100,0
18,3
5,3
34,1
31,3
9,4
1,5
100,0
17,1
10,8
36,6
27,0
7,5
1,0
(%)
5.854
968
616
2.129
1.565
477
99
2.059
303
116
732
648
204
56
3.795
665
500
1.397
917
273
43
N
17,5
13,2
36,8
24,2
7,2
1,1
(%)
100,0
16,5
10,5
36,4
26,7
8,1
1,7
100,0
14,7
5,6
35,6
31,5
9,9
2,7
100,0
2008
44
5.455
934
585
2.085
1.354
415
82
1.785
299
109
633
527
179
38
3.670
635
476
1.452
827
236
N
2009
45
100,0
17,1
10,7
38,2
24,8
4.844
869
549
1.894
1.134
81 317
1,5
1.495
238
83
572
452
114
36
3.349
631
466
1.322
682
203
N
7,6
100,0
16,8
6,1
35,5
29,5
10,0
2,1
100,0
17,3
13,0
39,6
22,5
6,4
1,2
(%)
2010
100,0
17,9
11,3
39,1
23,4
6,5
1,7
100,0
15,9
5,6
38,3
30,2
7,6
2,4
100,0
18,8
13,9
39,5
20,4
6,1
1,3
(%)
65
15
1.468
248
149
622
323
100
26
424
69
19
161
129
35
11
1.044
179
130
461
194
N
2011
100,0
16,9
10,1
42,4
22,0
6,8
1,8
100,0
16,3
4,5
38,0
30,4
8,3
2,6
100,0
17,1
12,5
44,2
18,6
6,2
1,4
(%)
8.990
8,0 17,5 100,0
14.224 31.137 177.667
29,1 20,0
51.624 35.528
2,6 22,8
4.641 40.513
100,0
4,4 17,0
2.339
52.764
19,3
10.158
100,0
124.903
31,0
17,7
22.147
24,5
9,5
16.346
20,3
25.370 11.885
12.949
28,2
35.278
3,8
22,1
27.564
1.982
2,1
(%)
2.659
N
Total
Tabela 7. Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 - 2011*
Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
HSH** N
Hetero (%)
N
UDI***
(%)
N
Hemof
(%)
N
T.Sangue &
(%)
N
(%)
Ac.Profis
Vertical
N
N
(%)
Total
Invest
(%)
N
(%)
N
(%)
1980
1
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
100,0 -
1982
6
75,0
1
12,5
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8
100,0
1983
18
69,2
2
7,7
4
15,4
-
-
-
-
-
-
-
-
2
7,7
26
100,0
1984
61
71,8
5
5,9
11
12,9
1
1,2
-
-
-
-
-
-
7
8,2
85
100,0
1985
245
73,1
21
6,3
31
9,3
5
1,5
1
0,3
-
-
-
-
32
9,6
335
100,0
1986
410
68,4
47
7,8
90
15,0
11
1,8
6
1,0
-
-
-
-
35
5,8
599
100,0
1987
758
51,3
161
10,9
399
27,0
21
1,4
14
0,9
-
-
-
-
126
8,5
1.479
100,0
1988
1.038
42,5
321
13,2
806
33,0
36
1,5
27
1,1
-
-
-
-
212
8,7
2.440
100,0
1989
1.208
36,3
515
15,5
1.280
38,5
25
0,8
32
1,0
-
-
-
-
267
8,0
3.327
100,0
1990
1.461
29,9
794
16,3
2.039
41,8
36
0,7
45
0,9
-
-
-
-
506
10,4
4.881
100,0
1991
1.687
26,2
1.266
19,6
2.742
42,5
39
0,6
68
1,1
-
-
-
-
649
10,1
6.451
100,0
1992
1.847
23,3
1.877
23,7
3.184
40,2
28
0,4
88
1,1
-
-
-
-
887
11,2
7.911
100,0
1993
1.628
19,2
2.351
27,8
3.194
37,7
28
0,3
71
0,8
-
-
-
-
1.197
14,1
8.469
100,0
1994
1.605
18,2
2.646
30,0
2.943
33,4
24
0,3
63
0,7
-
-
-
-
1.533
17,4
8.814
100,0
1995
1.558
16,0
3.093
31,7
2.907
29,8
28
0,3
95
1,0
-
-
1
0,0
2.081
21,3
9.763
100,0
1996
1.700
16,1
3.832
36,2
2.849
26,9
26
0,2
64
0,6
1
0,0
-
-
2.105
19,9
10.577
100,0
1997
1.812
16,8
4.600
42,8
2.665
24,8
35
0,3
24
0,2
-
-
2
0,0
1.618
15,0
10.756
100,0
1998
1.939
16,3
5.128
43,2
2.554
21,5
-
-
2
0,0
-
-
2
0,0
2.235
18,8
11.860
100,0 100,0
1999
1.678
16,4
4.770
46,6
1.994
19,5
1
0,0
-
-
-
-
2
0,0
1.799
17,6
10.244
2000
1.560
15,6
4.803
48,1
1.810
18,1
-
-
-
-
-
-
3
0,0
1.818
18,2
9.994
100,0
2001
1.484
15,8
4.740
50,6
1.431
15,3
1
0,0
1
0,0
-
-
5
0,1
1.710
18,2
9.372
100,0
2002
1.548
16,8
4.820
52,4
1.228
13,4
3
0,0
-
-
-
-
6
0,1
1.586
17,3
9.191
100,0
2003
1.441
16,6
4.776
55,1
1.095
12,6
5
0,1
-
-
-
-
8
0,1
1.346
15,5
8.671
100,0
2004
1.310
17,8
4.108
55,8
774
10,5
2
0,0
1
0,0
-
-
9
0,1
1.162
15,8
7.366
100,0
2005
1.241
17,8
3.982
57,0
662
9,5
4
0,1
1
0,0
-
-
5
0,1
1.088
15,6
6.983
100,0
2006
1.340
20,3
3.574
54,0
589
8,9
2
0,0
-
-
-
-
11
0,2
1.097
16,6
6.613
100,0
2007
1.175
19,8
3.316
55,8
419
7,1
4
0,1
-
-
-
-
8
0,1
1.017
17,1
5.939
100,0
2008
1.296
21,8
3.407
57,4
384
6,5
1
0,0
1
0,0
-
-
18
0,3
828
14,0
5.935
100,0
2009
1.325
24,1
3.080
56,0
304
5,5
-
-
-
-
-
-
7
0,1
784
14,3
5.500
100,0
2010
1.234
25,2
2.764
56,5
256
5,2
-
-
-
-
-
-
8
0,2
628
12,8
4.890
100,0
2011
404
27,2
791
53,3
84
5,7
-
-
-
-
-
-
2
0,1
202
13,6
1.483
100,0
Total
36.018
20,0
75.591
42,0
38.729
21,5
366
0,2
604
0,3
1
0,0
97
0,1
28.557
15,9
179.963
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Realizou-se análise da tendência dos casos de aids segundo categoria de exposição através de modelos de regressão polinomial e respeitou-se a significância estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05, isto é, com intervalo de confiança de 95%. 16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Entre os 126.285 casos de aids em homens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no período de 2005 a 2009, para as categorias de exposição: Heterossexual e UDI, porém com diferentes velocidades de queda, 69 casos/ano
e 74 casos/ano, respectivamente, com significância estatística. A categoria HSH apresentou tendência de estabilidade nesse período de 2005 a 2009, sem relevância estatística e, apresentou crescimento no número de casos de7% nesse período. A proporção de homens
heterossexuais reduziu-se em 18% e entre os UDI a redução foi de 52%, no mesmo período. Esta tendência de estabilidade entre os HSH aponta para a maior atenção frente à maior vulnerabilidade desta categoria comparada com as demais (Tabela 9 e Figura 5).
Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
HSH** N
1980
Hetero (%)
N
UDI***
(%)
N
1
100,0
-
-
1982
6
75,0
1
1983
18
72,0
1
1981
Hemof (%)
N
-
-
12,5
1
4,0
T.Sangue&
(%) -
-
12,5
-
4
16,0
-
-
-
N
(%) -
-
-
-
-
-
-
Vertical N
Total
Invest
(%)
N
-
-
-
-
-
(%)
N
(%)
-
-
-
-
-
-
-
8
100,0
-
-
2
8,0
25
100,0
-
-
1
100,0
1984
61
76,3
1
1,3
11
13,8
1
1,3
-
-
-
-
6
7,5
80
100,0
1985
245
74,9
14
4,3
31
9,5
5
1,5
1
0,3
-
-
31
9,5
327
100,0
1986
410
72,1
31
5,4
81
14,2
11
1,9
3
0,5
-
-
33
5,8
569
100,0
1987
758
56,9
107
8,0
320
24,0
21
1,6
8
0,6
-
-
117
8,8
1.331
100,0
1988
1.038
48,9
196
9,2
653
30,8
36
1,7
15
0,7
-
-
184
8,7
2.122
100,0
1989
1.208
42,0
328
11,4
1060
36,9
25
0,9
19
0,7
-
-
233
8,1
2.873
100,0
1990
1.461
35,2
465
11,2
1714
41,3
36
0,9
30
0,7
-
-
440
10,6
4.146
100,0
1991
1.687
31,6
733
13,7
2330
43,6
39
0,7
35
0,7
-
-
522
9,8
5.346
100,0
1992
1.847
29,2
998
15,8
2656
42,0
28
0,4
50
0,8
-
-
749
11,8
6.328
100,0
1993
1.628
24,5
1251
18,9
2698
40,7
28
0,4
38
0,6
-
-
993
15,0
6.636
100,0
1994
1.605
23,6
1358
20,0
2499
36,7
24
0,4
34
0,5
-
-
1281
18,8
6.801
100,0
1995
1.558
21,4
1488
20,5
2501
34,4
28
0,4
54
0,7
-
-
1647
22,6
7.276
100,0
1996
1.700
22,5
1766
23,4
2367
31,4
26
0,3
35
0,5
1
0,0
1649
21,9
7.544
100,0
1997
1.812
24,9
2011
27,6
2225
30,6
35
0,5
10
0,1
1
0,0
1180
16,2
7.274
100,0
1998
1.939
24,8
2175
27,8
2110
27,0
-
-
1
0,0
1
0,0
1587
20,3
7.813
100,0
1999
1.678
24,9
2095
31,1
1653
24,5
1
0,0
-
-
2
0,0
1306
19,4
6.735
100,0
2000
1.560
24,0
2134
32,9
1545
23,8
-
-
-
-
3
0,0
1251
19,3
6.493
100,0
2001
1.484
25,0
2086
35,1
1162
19,6
1
0,0
-
-
3
0,1
1206
20,3
5.942
100,0
2002
1.548
26,4
2208
37,6
1011
17,2
3
0,1
-
-
2
0,0
1093
18,6
5.865
100,0
2003
1.441
26,2
2201
40,1
884
16,1
5
0,1
-
-
3
0,1
957
17,4
5.491
100,0
2004
1.310
27,9
1935
41,2
624
13,3
2
0,0
1
0,0
4
0,1
821
17,5
4.697
100,0
2005
1.241
28,3
1864
42,5
549
12,5
4
0,1
-
-
2
0,0
730
16,6
4.390
100,0
2006
1.340
31,3
1670
39,0
489
11,4
2
0,0
-
-
3
0,1
774
18,1
4.278
100,0
2007
1.175
29,8
1661
42,1
360
9,1
4
0,1
-
-
1
0,0
743
18,8
3.944
100,0
2008
1.296
33,8
1636
42,7
314
8,2
1
0,0
-
-
8
0,2
578
15,1
3.833
100,0
2009
1.325
35,9
1537
41,6
263
7,1
-
-
-
-
6
0,2
563
15,2
3.694
100,0
2010
1.234
36,6
1445
42,9
215
6,4
-
-
-
-
3
0,1
473
14,0
3.370
100,0
2011
404
38,4
411
39,0
74
7,0
-
-
-
-
1
0,1
163
15,5
1.053
100,0
Total
36.018
28,5
35.807
28,4
32.404
25,7
366
0,3
334
0,3
44
0,0
21.312
16,9
126.285
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17
Figura 5. Tendência dos casos de aids em adultos do sexo masculino segundo categoria de exposição, estado de São Paulo, 2005 a 2009* HSH** Linear (HSH**)
2.000
Hetero Linear (Hetero)
UDI*** Linear (UDI***) y = -69x + 1880 r 2 = 0,84; p = 0,023
1.800 1.600 1.400
Nº de casos
1.200
y = 12x + 1238,2 r 2 = 0,08; p = 0,327
1.000 800 600 400 200
y = -74x + 619,1 R 2 = 0,97; p < 0,001
0 2005
2006
2007
2008
2009
Ano de diagnós co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis
Figura 6. Tendência dos casos de aids em adultos do sexo feminino segundo categoria de exposição, estado de São Paulo, 2005 a 2009* Hetero Linear (Hetero)
UDI** Linear (UDI**)
2500
2000
Nº de casos
1500
y = -128x + 2183,1 r 2 = 0,82; p =0,035 1000
500
y = -17x + 128,8 r 2 = 0,90; p < 0,001 0 2005
2006
2007 Ano de Diagnós co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis
18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2008
2009
Em relação ao sexo feminino (n= 53.678 casos), 74,1% eram heterossexuais e 11,8% UDI. No período de 2005 a 2009, a tendência também se apresentou decrescente, com uma velocidade de queda de 128 casos/ano e 17 casos/ ano para heterossexual e UDI, respectivamente, com significância estatística. Chamou a atenção
que na análise da tendência entre os heterossexuais, a velocidade de queda dos casos entre as mulheres foi, aproximadamente, 2 vezes maior que a dos homens (Tabela 10 e Figura 6). A proporção de mulheres heterossexuais reduziu-se em 31% e entre as UDI a redução foi de 59%, em 2006 e 2010.
Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1983 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Hetero N
1983
UDI**
(%) 1
100,0
N
T.Sangue & (%)
-
N -
Ac.Profis
(%) -
N -
Vertical
(%) -
N -
(%) -
Total
Invest N -
(%) -
N -
(%) 1
100,0
1984
4
80,0
-
-
-
-
-
-
-
-
1
20,0
5
100,0
1985
7
87,5
-
-
-
-
-
-
-
-
1
12,5
8
100,0
1986
16
53,3
9
30,0
3
10,0
-
-
-
-
2
6,7
30
100,0
1987
54
36,5
79
53,4
6
4,1
-
-
-
-
9
6,1
148
100,0
1988
125
39,3
153
48,1
12
3,8
-
-
-
-
28
8,8
318
100,0
1989
187
41,2
220
48,5
13
2,9
-
-
-
-
34
7,5
454
100,0
1990
329
44,8
325
44,2
15
2,0
-
-
-
-
66
9,0
735
100,0
1991
533
48,2
412
37,3
33
3,0
-
-
-
-
127
11,5
1.105
100,0
1992
879
55,5
528
33,4
38
2,4
-
-
-
-
138
8,7
1.583
100,0
1993
1100
60,0
496
27,1
33
1,8
-
-
-
-
204
11,1
1.833
100,0
1994
1288
64,0
444
22,1
29
1,4
-
-
-
-
252
12,5
2.013
100,0
1995
1605
64,5
406
16,3
41
1,6
-
-
1
0,0
434
17,5
2.487
100,0
1996
2066
68,1
482
15,9
29
1,0
1
0,0
-
-
455
15,0
3.033
100,0
1997
2589
74,4
440
12,6
14
0,4
-
-
1
0,0
438
12,6
3.482
100,0
1998
2953
73,0
444
11,0
1
0,0
-
-
1
0,0
648
16,0
4.047
100,0
1999
2675
76,2
341
9,7
-
-
-
-
-
-
493
14,0
3.509
100,0 100,0
2000
2669
76,2
265
7,6
-
-
-
-
-
-
567
16,2
3.501
2001
2654
77,4
269
7,8
1
0,0
-
-
2
0,1
504
14,7
3.430
100,0
2002
2612
78,5
217
6,5
-
-
-
-
4
0,1
493
14,8
3.326
100,0
2003
2575
81,0
211
6,6
-
-
-
-
5
0,2
389
12,2
3.180
100,0
2004
2173
81,4
150
5,6
-
-
-
-
5
0,2
341
12,8
2.669
100,0
2005
2118
81,7
113
4,4
1
0,0
-
-
3
0,1
358
13,8
2.593
100,0
2006
1904
81,5
100
4,3
-
-
-
-
8
0,3
323
13,8
2.335
100,0
2007
1655
83,0
59
3,0
-
-
-
-
7
0,4
274
13,7
1.995
100,0
2008
1771
84,3
70
3,3
1
0,0
-
-
10
0,5
250
11,9
2.102
100,0
2009
1543
85,4
41
2,3
-
-
1
0,1
221
12,2
1.806
100,0
2010
1319
86,8
41
2,7
-
-
5
0,3
155
10,2
1.520
100,0
2011
380
88,4
10
2,3
-
-
Total
39.784
74,1
6.325
11,8
270
0,5
1
0,0
1
0,2
39
9,1
430
100,0
54
0,1
7.244
13,5
53.678
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis & Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19
tanto, a estimativa de 102.428 pessoas vivendo com aids em 2011. (Tabela 11 e Figura 7). O impacto da introdução dos antirretrovirais tem aumentado sobremaneira a prevalência de pessoais vivendo com aids levando a um novo desafio, que merece políticas públicas específicas. A exemplo do grupo de adolescentes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical. Este grupo necessita de cuidados especiais e muito distintos daqueles até aqui oferecidos pelos serviços de saúde voltados para essa faixa etária. Com o aumento da sobrevida, a aids adquiriu características de doença crônica que necessita de acompanhamento clínico-laboratorial e tratamento contínuo e aprimorado.
Uma limitação desta análise de tendência é que não foram incluídos 4.353 casos de aids em adultos provenientes das bases Seade e DN (SISCEL/SICLOM), porque não existe a informação de categoria de exposição nestes sistemas. Portanto, as tendências poderão sofrer alterações na medida em que estes casos forem investigados e notificados no SINAN.
Prevalência de casos de aids Estimou-se o número de pessoas vivendo com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo número de óbitos do ano respectivo, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, por-
Figura 7. Casos novos de aids, óbitos por ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Figura 8 - Casos novos de aids, óbitos reportados ao ano de ocorrência e es ma va do número de pessoas vivendo com aids, Estado de Säo Paulo, 1984 a 2011(*) Casos de Aids
Óbitos segundo ano de ocorrência
Nº pessoas vivendo com aids
14.000
120000
102.428 pessoas vivendo com aids 12.000
100000
Nº de casos
80000 8.000 60000 6.000 40000 4.000 20000
2.000
0
19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11
0
Ano
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Es ma va de Prevalência
10.000
Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Ano de Diagnóstico
óbitos BIPAIDS reportados ao ano de diagnóstico
Casos de Aids N
1980
N 1
% (TL) 1
nº pessoas vivendo com aids
óbitos segundo ano de ocorrência N 100,0
TM -
N -
1
1981
-
-
-
1
0,00
-
1982
8
8
100,0
2
0,01
6
1983
26
24
92,3
14
0,05
18
1984
86
74
86,0
49
0,18
55
1985
350
293
83,7
179
0,65
226
1986
628
521
83,0
319
1,13
535
1987
1.578
1370
86,8
793
2,74
1.320
1988
2.637
2339
88,7
1511
5,12
2.446
1989
3.551
3176
89,4
2387
7,92
3.610
1990
5.358
4710
87,9
3657
11,88
5.311
1991
7.119
6339
89,0
4845
15,41
7.585
1992
8.661
7559
87,3
5573
17,40
10.673
1993
9.383
8127
86,6
6948
21,29
13.108
1994
9.754
8211
84,2
7675
23,09
15.187
1995
10.446
8380
80,2
8366
24,72
17.267
1996
11.277
7848
69,6
7886
22,89
20.658
1997
11.838
7197
60,8
6050
17,25
26.446
1998
12.413
6517
52,5
5126
14,36
33.733
1999
11.015
5521
50,1
4847
13,34
39.901
2000
10.589
5029
47,5
4794
12,97
45.696
2001
10.226
4278
41,8
4535
12,11
51.387
2002
10.925
3928
36,0
4332
11,43
57.980
2003
10.539
3336
31,7
4270
11,14
64.249
2004
9.573
2811
29,4
3954
10,20
69.868
2005
9.634
2482
25,8
3951
10,08
75.551
2006
9.199
2328
25,3
4058
10,24
80.692
2007
8.756
2228
25,4
4096
10,23
85.352
2008
9.111
2412
26,5
4112
10,17
90.351
2009
8.754
2016
23,0
4037
9,89
95.068
2010
6.689
852
12,7
1307
3,17
100.450
1,08
102.428
2011 TOTAL
2.427
208
8,6
449
212.551
110.123
51,8
110.123
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids)
- Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade Notas: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade. ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21
Adultos com aids nas regionais e municípios No período de 1980 a 2011 o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concentrou 39,5% dos casos de aids residentes no Estado, seguido dos GVE de Campinas com 7,2%, Santos com 6,7% e Santo André com 5,5%. A regional que apresentou o menor número de casos registrados foi Itapeva com 436, cerca de 0,2% do total (Tabela 12). As GVE com maiores TI em 2009 foram as de Santos, 35,1, Caraguatatuba, 30,5, Capital, 28,5 , Ribeirão Preto, 25,9 e Barretos com 24,7 casos por 100.000 habitantes-ano. As menores taxas de incidência foram de Itapeva, 6,7, Presidente Venceslau, 10,1, Assis, 10,6 e São João da Boa Vista 11,2 casos por 100.000 habitantes-ano (Tabela 13). Nos anos de 2000 e 2009 observou-se no estado de São Paulo uma queda de 26% na TI de aids (de 28,8 para 21,4 casos por 100.000 habitantes-ano). No mesmo período, observou-se que em 13 GVE a proporção de redução foi maior do que no Estado, sendo as regiões de Araçatuba (45%), São José dos Campos, Taubaté e Araraquara as que mais contribuíram para esta queda (42%). Em contrapartida apresentaram aumento na TI as GVE de Presidente Venceslau (12%), Botucatu e Jales (16%) e Franco da Rocha (33%), respectivamente (Tabela 13). A análise dos casos de aids notificados entre 2004 e 2010 segundo cor da pele mostrou
22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
proporção de ignorados abaixo de 10%, exceto para os GVE de Santos (19%), Registro (13,2%), Franco da Rocha (10,9%) (Tabela 14). As maiores proporções de casos de cor de pele preta foram observadas nos GVE de Franca (15,3%), Piracicaba (12,7%), Marília e Capital (12,2%) e Ribeirão Preto (11,7%); de cor parda em Presidente Venceslau (37,9%), Caraguatatuba (30,1%), Osasco (28,6%), Franco da Rocha (28,3%) e Araçatuba (27,7%). Para estas comparações foram utilizadas medidas de proporção, que expressam a magnitude dos casos, não permitindo avaliação de risco ou associação da variável cor da pele com a doença (Tabela 14). O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campinas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guarulhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 15). Dos 645 municípios do Estado, em 15 deles não foram registrados casos de aids nos 30 anos de epidemia. O município de Santos apresentou a maior TI em 2009, 59,3 casos por 100.000 habitantes-ano, seguido de Ituverava (54,5), Barretos (47,7), São Sebastião (40,2) e Capivari (39,8). O município de São Paulo ficou na 27ª posição, com TI de 23,4 casos por 100.000 habitantes-ano. Dentre os municípios prioritários, com menos de 70 casos ao longo da epidemia, São José do Rio Pardo apresentou a menor taxa, que foi de 1,9 casos por 100.000 habitantes-ano (Tabela 15).
Tabela 12 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011* Ano de Diagnóstico GVE de Residência
80 a 89 N
90 a 99
2000
2001
N
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
%
40.497
3.670
3.658
3.871
3.861
3.355
3.533
3.333
3.124
3.224
3.180
2.626
883
83.921
39,5
GVE 7 Santo André
384
5.507
559
563
634
582
620
534
495
414
510
420
321
134
11.677
5,5
GVE 8 Mogi das Cruzes
211
3.422
460
381
480
498
518
460
459
454
442
386
236
112
8.519
4,0
GVE 9 Franco da Rocha
47
736
54
78
97
88
115
100
108
109
81
86
64
29
1.792
0,8
GVE 10 Osasco
N
2003
5.106
GVE 1 Capital
N
2002
N
291
4.133
521
514
585
549
504
489
481
450
380
407
374
116
9.794
4,6
GVE 11 Araçatuba
48
1.117
186
151
162
135
142
140
128
154
191
112
78
32
2.776
1,3
GVE 12 Araraquara
73
1.845
236
263
234
205
184
176
174
181
164
152
121
57
4.065
1,9
GVE 13 Assis
42
519
60
70
77
92
79
91
66
61
69
48
34
10
1.318
0,6
GVE 14 Barretos
43
1.190
121
128
119
106
98
85
106
120
127
101
97
39
2.480
1,2
GVE 15 Bauru
67
1.902
210
193
273
226
189
235
202
161
186
189
141
47
4.221
2,0
GVE 16 Botucatu
44
440
60
77
73
79
89
79
70
66
62
77
89
43
1.348
0,6
GVE 17 Campinas
373
6.040
820
829
867
945
779
718
847
678
773
847
561
212
15.289
7,2
GVE 18 Franca
50
922
89
109
107
80
58
71
147
95
96
93
70
24
2.011
0,9
GVE 19 Marília
52
798
104
93
139
101
106
101
84
80
92
84
62
19
1.915
0,9
GVE 20 Piracicaba
102
2.447
349
314
394
347
265
303
281
318
283
273
171
52
5.899
2,8
GVE 21 Presidente Prudente
45
611
80
93
109
94
92
90
79
82
121
77
73
30
1.676
0,8
GVE 22 Presidente Venceslau
13
160
26
34
43
33
37
33
42
43
49
30
46
13
602
0,3
GVE 23 Registro
12
258
35
35
26
47
52
50
38
37
40
32
32
13
707
0,3
GVE 24 Ribeirão Preto
304
4.181
489
459
415
351
338
304
337
355
341
332
235
90
8.531
4,0
GVE 25 Santos
894
7.283
655
581
594
543
522
541
411
561
539
577
355
143
14.199
6,7
GVE 26 São João da Boa Vista
34
832
133
135
147
159
109
116
100
118
132
86
82
23
2.206
1,0
GVE 27 São José dos Campos
116
2.567
327
294
337
242
257
276
237
200
203
214
160
45
5.475
2,6
12
509
97
104
74
92
76
97
64
57
85
84
45
22
1.418
0,7
216
3.710
407
333
351
361
332
283
283
315
338
270
221
81
7.501
3,5
10
167
32
44
24
25
37
32
34
26
23
38
27
10
529
0,2
171
3.150
440
378
344
355
313
442
328
245
300
306
232
98
7.102
3,3
GVE 32 Itapeva
4
152
24
17
18
28
29
40
22
15
27
22
18
11
427
0,2
GVE 33 Taubaté
100
2.149
339
287
321
304
260
202
232
224
214
215
117
39
5.003
2,4
1
20
6
11
10
11
18
13
11
13
19
16
1
-
150
0,1
8.865
97.264
10.589
10.226
10.925
10.539
9.573
9.634
9.199
8.756
9.111
8.754
6.689
2.427
212.551
100,0
GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
Não classificados Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23
24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST N
236
GVE 12 Araraquara
327
GVE 27 São José dos Campos
GVE 33 Taubaté
10.589
10.226
11
287
17
378
44
333
104
294
135
581
459
35
34
93
314
93
109
829
77
193
128
70
263
151
514
78
381
563
10.925
10
321
18
344
24
351
74
337
147
594
415
26
43
109
394
139
107
867
73
273
119
77
234
162
585
97
480
634
3.871
N
2002
10.539
11
304
28
355
25
361
92
242
159
543
351
47
33
94
347
101
80
945
79
226
106
92
205
135
549
88
498
582
3.861
N
2003 N
9.573
18
260
29
313
37
332
76
257
109
522
338
52
37
92
265
106
58
779
89
189
98
79
184
142
504
115
518
620
3.355
9.634
13
202
40
442
32
283
97
276
116
541
304
50
33
90
303
101
71
718
79
235
85
91
176
140
489
100
460
534
3.533
N
2005
9.199
11
232
22
328
34
283
64
237
100
411
337
38
42
79
281
84
147
847
70
202
106
66
174
128
481
108
459
495
3.333
N
2006
Ano de Diagnóstico 2004
8.756
13
224
15
245
26
315
57
200
118
561
355
37
43
82
318
80
95
678
66
161
120
61
181
154
450
109
454
414
3.124
N
2007
9.111
19
214
27
300
23
338
85
203
132
539
341
40
49
121
283
92
96
773
62
186
127
69
164
191
380
81
442
510
3.224
N
2008
8.754
16
215
22
306
38
270
84
214
86
577
332
32
30
77
273
84
93
847
77
189
101
48
152
112
407
86
386
420
3.180
N
2009
6.689
1
117
18
232
27
221
45
160
82
355
235
32
46
73
171
62
70
561
89
141
97
34
121
78
374
64
236
321
2.626
N
2010
28,6
37,1
7,4
26,9
12,9
37,7
43,3
38,4
18,3
44,4
44,2
13,0
9,0
20,4
28,0
17,8
15,1
24,2
12,1
21,7
31,2
14,2
27,8
28,3
22,1
12,8
20,0
23,8
35,2
TI
2000
27,3
31,0
5,2
22,7
17,6
30,4
45,2
34,0
18,4
38,9
40,7
12,9
11,7
23,4
24,8
15,8
18,3
24,0
15,3
19,7
32,8
16,4
30,6
22,8
21,5
18,0
16,3
23,7
34,8
TI
2001
28,8
34,3
5,5
20,3
9,6
31,7
31,4
38,4
19,9
39,2
36,2
9,6
14,7
27,2
30,7
23,5
17,8
24,7
14,3
27,6
30,3
17,9
26,9
24,2
24,1
22,0
20,2
26,4
36,5
TI
2002
27,5
32,2
8,5
20,6
9,9
32,2
38,1
27,2
21,4
35,4
30,1
17,2
11,2
23,3
26,7
17,0
13,2
26,4
15,3
22,6
26,8
21,2
23,3
20,0
22,3
19,5
20,6
24,1
36,1
TI
2003 TI
24,7
27,3
8,8
17,9
14,7
29,2
30,7
28,5
14,6
33,6
28,5
19,0
12,6
22,6
20,2
17,7
9,4
21,4
17,0
18,7
24,6
18,1
20,7
20,8
20,2
24,9
21,1
25,4
31,1
24,6
21,0
12,2
24,8
12,6
24,6
38,3
30,2
15,4
34,4
25,2
18,3
11,2
22,0
22,8
16,8
11,4
19,4
15,0
23,0
21,2
20,7
19,6
20,3
19,3
21,2
18,5
21,7
32,5
TI
2005
23,2
23,9
6,7
18,1
13,4
24,4
24,7
25,6
13,2
25,8
27,5
13,9
14,2
19,2
20,8
13,9
23,4
22,5
13,1
19,6
26,3
14,9
19,2
18,4
18,8
22,5
18,2
20,0
30,5
TI
2006
Taxa de Incidência 2004
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/10 (SINAN) e 31/12/08 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Total
6
24 339
GVE 32 Itapeva
Ignorado
440
32
407
GVE 31 Sorocaba
GVE 30 Jales
GVE 29 São José do Rio Preto
97
133
GVE 26 São João da Boa Vista
GVE 28 Caraguatatuba
655
GVE 25 Santos
35 489
GVE 23 Registro
GVE 24 Ribeirão Preto
26
GVE 22 Presidente Venceslau
349
GVE 20 Piracicaba 80
104
GVE 19 Marília
GVE 21 Presidente Prudente
89
820
GVE 17 Campinas
GVE 18 Franca
60
210
GVE 15 Bauru
GVE 16 Botucatu
121
GVE 14 Barretos
60
186
GVE 13 Assis
521
54
GVE 9 Franco da Rocha
GVE 11 Araçatuba
460
GVE 10 Osasco
559
GVE 8 Mogi das Cruzes
3.658
N
3.670
2001
2000
GVE 7 Santo André
GVE 1 Capital
GVE de Residência
21,9
22,8
4,6
13,4
10,2
26,8
21,5
21,3
15,5
34,9
28,6
13,5
14,5
19,8
23,3
13,2
15,0
17,7
12,2
15,5
29,6
13,7
19,7
22,0
17,3
22,3
17,7
16,6
28,3
TI
2007
22,5
21,6
8,2
16,1
9,0
28,5
31,5
21,4
17,2
33,1
27,0
14,6
16,5
29,0
20,5
15,1
15,0
19,8
11,4
17,7
31,2
15,4
17,7
27,0
14,5
16,3
17,0
20,3
29,1
TI
2008
21,4
21,5
6,7
16,2
14,9
22,5
30,5
22,2
11,2
35,1
25,9
11,7
10,1
18,3
19,6
13,7
14,4
21,4
14,0
17,9
24,7
10,6
16,2
15,7
15,3
16,9
14,7
16,6
28,5
TI
2009
16,2
11,6
5,5
12,1
10,6
18,2
16,0
16,4
10,6
21,4
18,1
11,7
15,4
17,3
12,1
10,1
10,8
13,9
16,0
13,2
23,6
7,5
12,8
10,9
13,9
12,4
8,9
12,6
23,4
TI
2010
Tabela 13. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010*
Tabela 14. Casos notificados de aids, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2011* Raça/cor Branca
GVE Residência N GVE 1 Capital GVE 7 Santo André GVE 8 Mogi das Cruzes GVE 9 Franco da Rocha
Preta
(%)
N
Parda
Amarela
Indigena
Ign/Branco
N
N
(%)
(%)
(%)
Total
(%)
N
(%)
N
10.059
55,4
2.208
12,2
4.794
26,4
144
0,8
22
0,1
917
5,1
18.144
N
100,0
(%)
1.338
58,6
221
9,7
529
23,2
18
0,8
4
0,2
173
7,6
2.283
100,0
970
55,5
172
9,8
478
27,3
8
0,5
2
0,1
118
6,8
1.748
100,0
221
49,2
50
11,1
127
28,3
2
0,4
-
-
49
10,9
449
100,0
1.084
52,8
195
9,5
587
28,6
10
0,5
-
-
177
8,6
2.053
100,0
GVE 11 Araçatuba
463
60,7
72
9,4
211
27,7
6
0,8
-
-
11
1,4
763
100,0
GVE 12 Araraquara
705
72,0
75
7,7
163
16,6
2
0,2
4
0,4
30
3,1
979
100,0
GVE 13 Assis
180
70,0
17
6,6
54
21,0
4
1,6
-
-
2
0,8
257
100,0
GVE 14 Barretos
337
60,6
60
10,8
140
25,2
4
0,7
-
-
15
2,7
556
100,0
GVE 15 Bauru
535
63,8
85
10,1
201
24,0
5
0,6
2
0,2
11
1,3
839
100,0
GVE 16 Botucatu
326
76,2
43
10,0
56
13,1
2
0,5
-
-
1
0,2
428
100,0
GVE 17 Campinas
2.556
63,9
347
8,7
767
19,2
15
0,4
-
-
315
7,9
4.000
100,0
GVE 18 Franca
220
55,3
61
15,3
80
20,1
2
0,5
-
-
35
8,8
398
100,0
GVE 19 Marília
227
59,0
47
12,2
98
25,5
3
0,8
-
-
10
2,6
385
100,0
GVE 20 Piracicaba
820
67,9
154
12,7
213
17,6
1
0,1
-
-
20
1,7
1.208
100,0
GVE 21 Presidente Prudente
334
65,5
35
6,9
135
26,5
4
0,8
1
0,2
1
0,2
510
100,0
GVE 22 Presidente Venceslau
110
54,2
9
4,4
77
37,9
1
0,5
-
-
6
3,0
203
100,0
GVE 23 Registro
134
58,8
12
5,3
51
22,4
-
-
1
0,4
30
13,2
228
100,0
GVE 24 Ribeirão Preto
1.085
61,4
206
11,7
291
16,5
7
0,4
2
0,1
175
9,9
1.766
100,0
GVE 25 Santos
1.150
46,3
232
9,3
615
24,8
14
0,6
1
0,0
471
19,0
2.483
100,0
GVE 26 São João da Boa Vista
411
75,4
43
7,9
84
15,4
1
0,2
-
-
6
1,1
545
100,0
GVE 27 São José dos Campos
812
73,6
77
7,0
176
15,9
4
0,4
-
-
35
3,2
1.104
100,0
GVE 28 Caraguatatuba
218
61,4
19
5,4
107
30,1
-
-
-
-
11
3,1
355
100,0
1.050
72,3
106
7,3
265
18,2
4
0,3
1
0,1
27
1,9
1.453
100,0
108
77,1
3
2,1
27
19,3
1
0,7
-
-
1
0,7
140
100,0
GVE 10 Osasco
GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
849
71,1
92
7,7
195
16,3
4
0,3
3
0,3
51
4,3
1.194
100,0
GVE 32 Itapeva
100
84,0
7
5,9
9
7,6
1
0,8
-
-
2
1,7
119
100,0
GVE 33 Taubaté
584
69,1
69
8,2
162
19,2
4
0,5
-
-
26
3,1
845
100,0
3
42,9
-
-
1
14,3
-
-
-
-
3
42,9
7
100,0
26.989
59,4
4.717
10,4
10.693
23,5
271
0,6
43
0,1
2.729
6,0
45.442
100,0
Não classificados Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25
Tabela 15. Casos notificados de aids, taxa de incidência* (TI) em 2009, segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Ano de Diagnóstico Município de Residência
1
80-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Total
2009
N
(%)
TI
Total Estado de São Paulo
8.866
97.264
51.852
9.634
9.198
8.756
9.111
8.754
6.689
2.427
212.551
100,0
21,4
355030 São Paulo
5.106
40.496
18.415
3.533
3.333
3.124
3.224
3.180
2.626
883
83.920
39,5
28,5
2
350950 Campinas
215
2.728
1.650
284
296
276
308
343
218
80
6.398
3,0
32,1
3
354850 Santos
520
3.518
989
220
172
186
202
249
138
55
6.249
2,9
59,3
4
354340 Ribeirão Preto
266
3.112
1.337
182
200
218
224
199
142
48
5.928
2,8
33,5
5
351880 Guarulhos
134
2.002
1.227
244
248
237
243
223
114
53
4.725
2,2
18,5
6
354980 São José do Rio Preto
154
2.299
946
158
145
152
182
150
118
43
4.347
2,0
37,3
7
354780 Santo André
137
2.050
925
174
153
131
161
126
95
31
3.983
1,9
18,7
8
355220 Sorocaba
98
1.745
798
193
128
108
114
113
73
29
3.399
1,6
19,6
9
353440 Osasco
10
354990 São José dos Campos
129
1.604
831
135
134
127
113
133
125
38
3.369
1,6
20,0
80
1.481
904
161
134
140
127
144
105
26
3.302
1,6
23,2
11
354870 São Bernardo do Campo
109
1.317
761
161
151
97
146
113
107
48
3.010
1,4
14,9
166
1.357
540
98
75
117
120
110
97
30
2.710
1,3
33,4
30
1.068
580
100
91
76
90
101
74
29
2.239
1,1
29,6
105
1.011
508
75
54
88
69
66
34
13
2.023
1,0
22,9
12
355100 São Vicente
13
350600 Bauru
14
351870 Guarujá
15
355410 Taubaté
43
932
553
58
82
67
53
65
40
10
1.903
0,9
23,6
16
353870 Piracicaba
31
820
484
98
94
109
86
79
49
23
1.873
0,9
21,9
17
352590 Jundiaí
37
820
488
83
103
53
71
88
48
22
1.813
0,9
24,1
18
352940 Mauá
41
778
470
74
56
55
80
59
42
18
1.673
0,8
14,3
19
351380 Diadema
43
652
449
71
81
78
86
70
39
20
1.589
0,7
18,3
20
350320 Araraquara
28
801
359
53
46
45
46
36
43
22
1.479
0,7
17,5
21
351060 Carapicuíba
42
608
369
67
69
76
47
50
47
20
1.395
0,7
13,6
22
354100 Praia Grande
40
611
355
59
51
81
50
62
35
18
1.362
0,6
24,4
23
351620 Franca
38
655
267
44
89
62
50
44
48
13
1.310
0,6
13,9
24
352440 Jacareí
28
645
294
72
65
47
48
49
37
5
1.290
0,6
23,4
25
352690 Limeira
25
554
349
51
47
31
42
47
32
4
1.182
0,6
17,2
26
354140 Presidente Prudente
36
459
293
64
43
55
78
40
46
21
1.135
0,5
19,4
27
350280 Araçatuba
19
520
281
49
55
58
58
47
23
11
1.121
0,5
26,1
28
350550 Barretos
16
536
259
35
53
52
50
53
43
16
1.113
0,5
47,7
29
354890 São Carlos
24
431
308
43
55
69
47
47
40
14
1.078
0,5
21,5
30
351110 Catanduva
29
543
244
39
32
50
39
34
23
7
1.040
0,5
30,3
31
353060 Mogi das Cruzes
19
395
278
58
52
68
67
40
24
16
1.017
0,5
10,5
32
352900 Marília
23
474
274
47
44
42
37
30
25
7
1.003
0,5
14,0
33
355280 Taboão da Serra
38
443
222
47
52
49
34
41
46
7
979
0,5
17,1
34
354880 São Caetano do Sul
46
499
213
33
31
40
27
34
21
9
953
0,4
22,9
35
354390 Rio Claro
20
391
244
46
57
47
38
40
32
5
920
0,4
21,7
36
351350 Cubatão
33
451
233
34
24
26
31
24
20
11
887
0,4
20,4
37
350570 Barueri
18
304
263
51
52
56
52
45
34
9
884
0,4
19,0
38
352310 Itaquaquecetuba
18
270
272
50
52
47
37
37
41
12
836
0,4
11,7
39
350160 Americana
13
313
231
48
51
36
41
50
34
16
833
0,4
24,1
40
352250 Itapevi
17
304
256
50
47
36
41
39
26
7
823
0,4
19,8
41
350850 Caçapava
7
414
236
37
36
10
22
19
17
12
810
0,4
22,7
42
350610 Bebedouro
19
444
169
16
24
29
37
22
18
7
785
0,4
29,3
43
352390 Itu
10
304
199
29
46
27
53
47
35
13
763
0,4
30,9
44
355240 Sumaré
12
286
190
29
57
39
25
55
25
14
732
0,3
23,3
45
355250 Suzano
11
259
202
37
41
43
39
36
22
10
700
0,3
13,9 Continua
26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência
80-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
Total N
2009
N
N
46
351640 Franco da Rocha
20
300
156
39
47
40
29
16
13
13
673
(%) 0,3
12,4
TI
47
351500 Embu
18
280
196
31
35
27
23
19
21
4
654
0,3
8,0
48
351907 Hortolândia
1
221
219
29
42
34
34
31
28
10
649
0,3
16,5
49
352230 Itapetininga
12
244
173
44
26
18
30
37
17
6
607
0,3
26,0
50
350330 Araras
6
240
199
32
19
50
29
18
11
2
606
0,3
15,4
51
351340 Cruzeiro
52
351630 Francisco Morato
53
351050 Caraguatatuba
7
213
185
27
26
29
32
24
15
4
562
0,3
31,3
17
186
141
39
40
34
21
39
23
6
546
0,3
25,6
3
150
181
35
27
30
37
36
29
16
544
0,3
36,6
54
351840 Guaratinguetá
11
212
160
22
27
25
30
26
14
3
530
0,2
23,4
55
351570 Ferraz de Vasconcelos
13
222
153
32
18
20
27
22
11
4
522
0,2
13,3
56
350760 Bragança Paulista
14
197
145
28
29
21
31
21
26
7
519
0,2
14,5
57
351300 Cotia
10
192
152
33
20
20
15
21
30
11
504
0,2
10,8
58
352430 Jaboticabal
13
228
122
20
19
18
16
24
10
4
474
0,2
33,7
59
355710 Votuporanga
5
232
121
20
12
24
30
10
12
3
469
0,2
12,0
60
353080 Mogi-Mirim
9
178
154
27
22
24
29
14
6
1
464
0,2
16,3
61
353470 Ourinhos
12
162
142
36
23
19
22
21
8
6
451
0,2
20,6
62
350410 Atibaia
17
206
96
25
27
16
14
21
18
9
449
0,2
16,8
63
355370 Taquaritinga
7
235
113
20
12
13
13
17
11
3
444
0,2
31,5
64
355400 Tatuí
12
186
137
22
17
14
15
11
14
8
436
0,2
10,4
65
350400 Assis
12
176
125
26
20
21
25
18
10
2
435
0,2
19,1
66
352260 Itapira
2
193
136
21
14
17
19
14
16
3
435
0,2
20,6
67
355070 São Sebastião
5
192
117
28
19
12
23
29
8
2
435
0,2
40,2
68
353800 Pindamonhangaba
8
150
127
15
25
28
25
30
15
10
433
0,2
20,7 12,9
69
355170 Sertãozinho
4
200
116
15
27
18
17
14
19
3
433
0,2
70
354580 Santa Bárbara d’Oeste
5
111
120
22
26
25
35
39
18
11
412
0,2
21,8
71
352720 Lorena
8
170
108
20
19
23
21
22
10
2
403
0,2
26,8
72
353070 Mogi-Guaçu
73
350750 Botucatu
74
352530 Jaú
6
132
126
22
14
25
26
11
18
6
386
0,2
8,1
22
134
97
15
19
18
14
26
21
18
384
0,2
20,7
9
184
81
20
22
16
16
11
14
3
376
0,2
8,5
75
352050 Indaiatuba
6
114
106
16
14
25
33
32
21
7
374
0,2
16,4
76
352210 Itanhaém
19
128
95
26
13
22
21
27
15
8
374
0,2
31,6
77
350650 Birigui
4
153
122
15
10
18
22
9
14
4
371
0,2
8,4 22,1
78
352670 Leme
3
143
111
17
15
21
22
20
8
7
367
0,2
79
354330 Ribeirão Pires
6
165
108
15
17
13
8
10
14
6
362
0,2
8,9
80
355480 Tremembé
11
194
92
12
10
14
10
10
7
2
362
0,2
24,8
81
353980 Poá
9
156
90
20
15
22
15
7
15
10
359
0,2
6,7
82
355540 Ubatuba
4
141
120
27
14
12
15
14
2
4
353
0,2
18,0
83
353030 Mirassol
4
164
104
14
15
18
11
12
5
4
351
0,2
22,5
84
355650 Várzea Paulista
4
163
96
18
18
11
16
13
9
2
350
0,2
12,3
85
352220 Itapecerica da Serra
6
118
104
18
20
18
21
15
17
5
342
0,2
10,0
86
355700 Votorantim
12
136
83
26
16
9
12
18
15
7
334
0,2
16,7
87
350450 Avaré
14
131
77
23
7
12
17
22
18
4
325
0,2
26,8
88
352710 Lins
6
143
84
15
14
14
20
15
11
2
324
0,2
21,2
89
352340 Itatiba
3
94
112
18
24
11
12
12
10
3
299
0,1
12,1
90
353130 Monte Alto
2
119
85
13
16
22
13
12
12
3
297
0,1
25,9
91
352500 Jandira
5
112
85
20
19
16
11
13
7
3
291
0,1
12,2
92
350190 Amparo
7
87
106
18
12
11
14
15
8
6
284
0,1
23,0
93
353760 Peruíbe
8
90
73
11
9
22
24
19
7
3
266
0,1
32,3
94
350210 Andradina
4
116
77
11
10
13
22
7
3
-
263
0,1
12,7 Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27
Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência
95
353650 Paulínia
80-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
6
86
87
12
17
13
17
12
9
Total N
2
261
2009 (%) 0,1
TI 15,3
96
355060 São Roque
3
101
81
19
10
7
12
6
14
3
256
0,1
7,7
97
353930 Pirassununga
5
105
83
14
4
12
9
15
4
2
253
0,1
21,6
98
354910 São João da Boa Vista
4
61
76
16
16
15
22
21
16
3
250
0,1
25,3
99
352930 Matão
2
91
85
9
16
17
8
12
5
3
248
0,1
15,7
100
350960 Campo Limpo Paulista
4
102
72
12
11
11
9
11
12
3
247
0,1
15,1
101
355620 Valinhos
5
72
79
10
19
8
19
11
16
8
247
0,1
10,6
102
351280 Cosmópolis
4
75
76
6
20
9
18
19
14
2
243
0,1
33,2
103
350250 Aparecida
-
103
72
12
12
6
6
13
4
2
230
0,1
37,2
104
350590 Batatais
3
91
73
10
5
14
9
15
8
2
230
0,1
26,8
105
352850 Mairiporã
2
120
46
8
6
12
11
10
11
4
230
0,1
12,7
106
354520 Salto
4
74
70
12
14
10
10
12
18
5
229
0,1
11,5
107
353050 Mococa
3
116
67
9
7
6
7
4
4
4
227
0,1
6,0
108
351040 Capivari
4
67
62
14
14
14
17
19
10
1
222
0,1
39,8
109
355500 Tupã
8
77
55
9
14
9
13
19
7
5
216
0,1
29,9
110
350970 Campos do Jordão
5
75
72
9
13
6
15
12
5
3
215
0,1
25,3
111
351550 Fernandópolis
3
64
58
13
11
14
6
23
11
4
207
0,1
35,7
112
353010 Mirandópolis
4
90
47
9
11
6
15
9
6
3
200
0,1
33,0
113
353110 Mongaguá
3
72
58
15
7
6
14
10
5
2
192
0,1
22,2
114
350900 Caieiras
6
64
49
9
7
15
16
9
11
2
188
0,1
10,6
115
353890 Pirajuí
2
92
46
10
8
6
4
5
3
1
177
0,1
22,3
116
350390 Arujá
6
59
57
9
14
6
6
8
2
4
171
0,1
10,9
117
352240 Itapeva
2
68
41
13
6
8
9
12
8
3
170
0,1
13,7
118
354730 Santana de Parnaíba
1
47
56
10
15
10
8
12
7
4
170
0,1
11,4
119
352410 Ituverava
2
50
37
7
14
11
16
21
4
3
165
0,1
54,5
120
353730 Penápolis
3
75
37
6
8
9
11
5
5
2
161
0,1
8,6
121
355670 Vinhedo
5
49
43
9
6
16
10
11
9
1
159
0,1
17,8
122
353390 Olímpia
4
58
38
11
6
12
8
5
12
2
156
0,1
10,1
123
350920 Cajamar
2
66
40
5
8
8
4
12
6
4
155
0,1
19,1
124
352680 Lençóis Paulista
2
58
53
16
9
-
5
4
6
-
153
0,1
6,6
125
354070 Porto Ferreira
2
51
49
12
8
6
9
6
3
2
148
0,1
11,8
126
351510 Embu-Guaçu
2
59
46
9
7
2
6
5
2
3
141
0,1
8,0
127
353550 Paraguaçu Paulista
9
66
30
9
6
4
8
3
3
1
139
0,1
7,1
128
350635 Bertioga
-
45
44
3
6
13
8
10
4
3
136
0,1
21,9
129
354130 Presidente Epitácio
1
31
45
12
10
8
8
9
7
3
134
0,1
21,9
130
354150 Presidente Venceslau
5
52
29
6
8
5
9
7
8
5
134
0,1
18,5
131
352510 Jardinópolis
1
58
34
5
7
8
4
8
4
4
133
0,1
21,7
132
352320 Itararé
1
32
50
16
6
5
9
7
5
1
132
0,1
14,6
133
354260 Registro
3
51
36
10
7
1
8
7
5
4
132
0,1
12,9
134
353180 Monte Mor
1
44
39
4
5
7
14
9
4
4
131
0,1
18,9
135
354940 São Joaquim da Barra
3
52
40
1
7
4
5
6
11
2
131
0,1
13,0
136
355150 Serrana
-
55
27
6
6
5
9
11
5
5
129
0,1
28,8
137
352920 Martinópolis
1
20
54
9
10
8
10
5
3
2
122
0,1
20,8
138
353740 Pereira Barreto
1
26
43
4
1
11
16
9
7
3
121
0,1
36,0
139
353780 Piedade
2
51
26
12
8
7
3
5
3
1
118
0,1
9,6
140
353340 Nova Odessa
3
32
31
6
7
7
11
10
4
1
112
0,1
19,9
141
351310 Cravinhos
1
48
31
4
6
5
7
4
4
1
111
0,1
12,7
142
351960 Ibitinga
3
25
39
7
7
8
6
8
5
2
110
0,1
15,3
143
350170 Américo Brasiliense
1
42
36
9
5
4
3
5
2
2
109
0,1
14,8 Continua
28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência
144
352470 Jaguariúna
80-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
1
38
27
5
10
11
7
5
4
Total N -
2009 (%)
108
0,1
TI 11,7
145
355645 Vargem Grande Paulista
1
36
41
7
5
6
2
3
6
1
108
0,1
7,2
146
354410 Rio Grande da Serra
2
46
32
6
6
-
2
8
3
2
107
0,1
18,5
147
355630 Valparaíso
1
20
37
12
5
8
11
3
6
1
104
0,0
13,6
148
350925 Cajati
-
26
32
9
8
6
6
-
10
5
102
0,0
-
149
353670 Pederneiras
1
53
23
5
4
5
5
4
1
1
102
0,0
9,8
150
352570 José Bonifácio
2
46
23
6
5
4
3
9
2
-
100
0,0
27,8
94,6
8.653
93.530
48.503
8.925
8.480
8.117
8.395
8.146
6.178
2.221
201.148
155
Subtotal 351670 Garça
6
47
29
3
-
2
2
3
2
1
95
0,0
7,0
156
352480 Jales
2
29
22
6
9
5
9
8
4
1
95
0,0
17,0
160
354680 Santa Isabel
1
24
26
5
14
5
5
2
4
2
88
0,0
4,0
161
351860 Guariba
-
40
22
5
8
6
1
3
1
1
87
0,0
8,6
165
354660 Santa Fé do Sul
2
32
26
8
4
3
4
3
3
-
85
0,0
10,4
190
354160 Promissão
3
31
14
5
4
2
6
3
-
1
69
0,0
8,5
195
354970 São José do Rio Pardo
1
29
12
6
4
8
3
1
2
1
67
0,0
1,9
210
352640 Laranjal Paulista
-
28
16
1
2
2
1
1
7
1
59
0,0
4,0
214
353620 Pariquera-Açu
1
24
10
3
3
5
5
3
4
-
58
0,0
16,4
Outros municípios prioritários(***) Demais municípios do Estado
16
284
177
42
48
38
36
27
27
8
703
0,3
197
3.450
3.172
667
670
601
680
581
484
198
10.700
5,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 habitantes-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos
Mortalidade No período de 1985 a 2010 ocorreram 97.494 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade foram registrados 3.141 óbitos no ano de 2010 e a taxa de mortalidade (TM) passou de 7,9 em 2009 para 7,6 óbitos por 100.000 habitantes-ano em 2010. (Tabela 16). Analisando-se a tendência da mortalidade segundo sexo a partir do ano 2000 até 2010, observou-se queda de 79 óbitos por ano para o sexo masculino, entretanto, para o sexo feminino, a velocidade de queda foi bem menor, expressa por 14 óbitos por ano (Figura 8). Comparando-se os anos de 2006 e 2010 identificam-se quedas de 7,9% dos óbitos (2.268/2.089) para o sexo masculino e de 3,8% (1.134/1.052) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,6 óbitos por 100.000 habitantes-ano. O Quadro 1 aponta a posição da aids entre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por faixa etária (anos) e sexo no estado de
São Paulo, em 1996 e 2010. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, observa-se a mudança da 8ª posição em 1996 para a 17ª posição em 2010 exceto na faixa etária de 35 a 44 anos de idade, onde se manteve como primeira causa. Ressalta-se que a aids continua sendo a primeira causa de óbito na faixa de 35 a 44 anos de idade. No ano de 1996, para as mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos, a aids foi a primeira causa de morte e em 2010 mudou para a 2ª posição. Na faixa de 35 a 44 anos não houve alteração nas posições, mantendo-se na 2ª posição em 1996 e 2010. Na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a 8ª causa de morte e passou para a 6ª causa em 2010. Para o sexo masculino, na faixa etária de 45 a 54 anos a aids era a 7ª causa de morte em 1996 e passou para a 6ª causa em 2010, sendo precedida pelas doenças isquêmicas do coração, doenças do fígado, cerebrovasculares, acidentes de transporte e pneumonia (Quadro 2). Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29
Tabela 16. Óbitos e taxa de mortalidade por aids, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2010 Anos
Óbitos Homens
Razão de Sexo
Mulheres
Total
Taxa de Mortalidade * Homens
Mulheres
Total
1985
69
4
73
17/1
0,5
0,0
0,3
1986
195
5
200
39/1
1,4
0,0
0,7
1987
403
31
434
13/1
2,8
0,2
1,5
1988
933
138
1.071
7/1
6,4
0,9
3,6
1989
1.429
232
1.661
6/1
9,6
1,5
5,5
1990
2.636
462
3.098
6/1
17,3
3,0
10,1
1991
3.496
722
4.218
5/1
22,5
4,5
13,4
1992
4.113
908
5.021
5/1
26,0
5,6
15,7
1993
5.163
1.270
6.433
4/1
32,1
7,7
19,7
1994
5.606
1.485
7.091
4/1
34,2
8,8
21,3
1995
5.850
1.889
7.739
3/1
35,1
11,0
22,9
1996
5.371
1.898
7.269
3/1
31,7
10,8
21,1
1997
3.983
1.553
5.536
3/1
23,1
8,7
15,8
1998
3.255
1.336
4.591
2/1
18,6
7,4
12,9
1999
3.057
1.201
4.258
3/1
17,2
6,5
11,7
2000
2.940
1.241
4.181
2/1
16,2
6,6
11,3
2001
2.752
1.210
3.962
2/1
15,0
6,3
10,6
2002
2.677
1.175
3.852
2/1
14,4
6,1
10,2
2003.
2.511
1.115
3.626
2/1
13,4
5,7
9,5
2004
2.304
1.028
3.332
2/1
12,2
5,2
8,6
2005
2.351
1.134
3.485
2/1
12,3
5,7
8,9
2006
2.268
1.094
3.362
2/1
11,7
5,4
8,5
2007
2.219
1.045
3.264
2/1
11,4
5,1
8,2
2008
2.235
1.131
3.366
2/1
11,3
5,5
8,3
2009
2.128
1.102
3.230
2/1
10,7
5,3
7,9
2010
2.089
1.052
3.141
2/1
10,4
5,0
7,6
Total
72.033
25.461
97.494
3/1
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade Nota: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano
No Quadro 3 é apresentada a mortalidade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano segundo GVE. A maioria deles apresentou redução das TM no período de 2000 a 2010. Ao analisar a mortalidade por aids segundo GVE, observa-se que em nove GVE as TM foram maiores do que no Estado em 2010 (7,6 óbitos por 100.000 habitantes): Santos, Barretos, Taubaté, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto, Capital e Araçatuba. Ressalta-se que no período de 2007 à 2010 a 30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
GVE de São José dos Campos apresentou o maior crescimento na taxa de mortalidade que evoluiu de 7,0 por 100.000 habitantes-ano em 2007 para 10,2 em 2010. A GVE de Jales apresentou a menor TM, 2,7 óbitos por 100.000 habitantes-ano. As demais regiões apresentaram TM inferiores ao Estado. Vale ressaltar que entre esses últimos, as GVE de São João da Boa Vista, Marília, Campinas, Itapeva e Botucatú apresentaram aumento na TM entre 2009 e 2010 (Quadro 3). O número de óbitos acumulado do município de São Paulo foi equivalente a cerca de 37,5%
(n=35.283 óbitos) do total do Estado, seguido por Santos e Ribeirão Preto com 3 e 3,2% (Tabela 17). Em 2010, as cidades com maior quantidade de óbitos foram São Paulo, Santos e Ribei-
rão Preto situando-se na 63ª, 7ª e 24ª posições na lista de TM, com 8,3, 18,4 e 11,4 óbitos por 100.000 habitantes-ano, respectivamente (Tabela 17 e 18).
Figura 8. Tendência dos óbitos por aids em adultos segundo sexo, estado de São Paulo, 2000 a 2010 Homens
Mulheres
Linear (Homens)
Linear (Mulheres)
3500
3000
y = -79x + 2881 r2 = 0,90; p < 0,001
Nº de casos
2500
2000
1500
1000
y = -14x + 1207 r2 = 0,50; p = 0,048
500
0 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Ano de ocorrência
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade Nota: * Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes-ano
Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por faixa etária (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2010 Faixa etária (anos) < 13
Homens 1996
Mulheres 2010
11º
1996 22º
Total 2010
1996
10º
20º
2010 11º
21º
13 a 24
4º
7º
3º
10º
4º
7º
25 a 34
2º
4º
1º
2º
2º
3º
35 a 44
2º
4º
2º
2º
1º
1º
45 a 54
7º
6º
10º
10º
8º
6º
55 e +
33º
32º
43º
40º
43º
42º
Total
6º
16º
9º
18º
8º
17º
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31
Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2010 Posição
Causas de morte no sexo masculino (1)
Óbitos
%
Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 Anos
7.408
100,0
1º
1-102 Agressões
1.576
21,3
1º
2º
1-096 Acidentes de transporte
1.392
18,8
3º
1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente
436
5,9
4º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
379
5º
1-080 Doenças do fígado
6º
Óbitos
%
2.685
100,0
1-096 Acidentes de transporte
220
8,2
2º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
218
8,1
3º
1-102 Agressões
183
6,8
5,1
4º
1-087 Gravidez, parto e puerpério
124
4,6
225
3,0
5º
1-069 Doenças cerebrovasculares
107
4,0
1-074 Pneumonia
207
2,8
6º
1-074 Pneumonia
104
3,9
7º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
156
2,1
7º
1-036 Neoplasia maligna da mama
87
3,2
8º
1-098 Afogamento e submersão acidentais
148
2,0
8º
1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente
80
3,0
9º
1-069 Doenças cerebrovasculares
110
1,5
9º
54
2,0
10º
1-097 Quedas
86
1,2
1-083 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
10º
1-037 Neoplasia maligna do colo do útero
53
2,0
10.570
100,0 4.838
100,0
1.003
9,5
Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 Anos
Posição
Causas de morte no sexo feminino (1)
Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 Anos
Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 Anos 1º
1-102 Agressões
2º
1-096 Acidentes de transporte
997
9,4
1º
1-069 Doenças cerebrovasculares
395
8,2
3º
1-080 Doenças do fígado
846
8,0
2º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
393
8,1
4º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
787
7,4
3º
1-036 Neoplasia maligna da mama
356
7,4
5º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
692
6,5
4º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
313
6,5
6º
1-069 Doenças cerebrovasculares
373
3,5
5º
1-096 Acidentes de transporte
175
3,6
3,3
6º
1-074 Pneumonia
167
3,5
7º
1-074 Pneumonia
347
8º
1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente
330
3,1
7º
1-080 Doenças do fígado
128
2,6
9º
1-097 Quedas
215
2,0
8º
1-037 Neoplasia maligna do colo do útero
112
2,3
10º
1-056 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas
204
1,9
9º
1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus
105
2,2
10º
1-086 Insuficiência renal
102
2,1
9.770
100,0
Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 Anos
18.585
100,0
1º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
2.304
12,4
2º
1-080 Doenças do fígado
1.706
9,2
3º
1-069 Doenças cerebrovasculares
1.048
5,6
4º
1-096 Acidentes de transporte
866
4,7
5º
1-074 Pneumonia
769
4,1
6º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
550
3,0
7º
1-102 Agressões
525
2,8
8º
1-052 Diabetes mellitus
464
2,5
9º
1-066 Doenças hipertensivas
402
2,2
10º
1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe
401
2,2
Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 Anos 1º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
958
9,8
2º
1-069 Doenças cerebrovasculares
870
8,9
3º
1-036 Neoplasia maligna da mama
769
7,9
4º
1-074 Pneumonia
334
3,4
5º
1-066 Doenças hipertensivas
312
3,2
6º
1-080 Doenças do fígado
304
3,1
7º
1-052 Diabetes mellitus
301
3,1
8º
1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões
298
3,1
9º
1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus
297
3,0
10º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
242
2,5
Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Óbitos Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS
32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 33
12
284
Botucatu
Campinas
122
Taubaté 44
123
9
151
13
31
121
56
264
137
171
18
12
40
150
54
280
29
99
43
69
45
106
49
192
179
197
35
1.245
3.962
2001
14
131
15
179
6
34
119
49
221
151
166
13
12
39
149
57
249
22
103
51
62
24
94
60
204
207
174
37
1.210
3.852
2002
31
128
11
148
13
17
105
54
240
126
136
14
15
23
151
59
236
20
97
31
64
37
80
46
167
183
218
37
1.139
3.626
2003
30
103
8
129
9
31
103
48
175
138
141
19
19
21
117
45
237
26
83
44
49
32
70
56
170
198
168
45
1.018
3.332
2004
15
35
145
10
154
13
20
86
49
241
132
149
29
116
9
127
15
20
78
39
206
126
128
21
18
26
10
119
29
44
219
15
101
43
52
24
100
53
184
168
185
28
1.069
3.362
2006
123
47
245
22
108
30
43
39
81
50
172
185
186
41
1.025
3.485
2005
Óbitos por Aids
29
114
7
119
9
31
66
44
223
120
142
15
20
28
135
39
219
18
90
31
55
29
95
64
163
169
178
54
958
3.264
2007
30
103
8
146
7
35
91
43
228
129
127
11
21
32
125
35
252
18
93
20
62
21
93
76
143
179
154
33
1.051
3.366
2008
32
102
12
148
10
30
90
31
233
118
124
21
15
19
127
37
186
18
73
30
47
22
66
52
191
173
172
35
1.016
3.230
2009
5
110
13
138
7
19
99
52
238
115
117
18
22
26
131
37
223
21
72
39
45
22
64
56
178
155
153
27
939
3.141
2010
13,4
4,6
10,9
2,4
11,6
15,9
6,5
20,6
14,4
17,8
7,8
3,8
8,4
14,0
5,4
8,4
2,4
10,1
5,5
18,1
5,4
12,5
9,4
9,1
8,0
8,0
8,5
13,2
11,3
2000
13,3
2,8
9,1
5,2
13,5
14,0
7,6
17,7
12,5
15,2
6,6
4,1
10,1
11,9
9,1
8,1
5,8
10,1
7,3
17,7
10,5
12,3
7,4
8,0
7,6
8,3
8,1
11,8
10,6
2001
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
36
15
Itapeva
Estado sem especificação
179
6
26
Sorocaba
Jales
Caraguatatuba
47
135
304
Santos
São José dos Campos
156
São José do Rio Preto
São João da Boa Vista
21
197
Ribeirão Preto
11
Presidente Venceslau
Registro
33
Presidente Prudente
175
98
Bauru
Piracicaba
32
Marília
32
70
Barretos
Franca
23
Assis
62
106
213
Osasco
Araraquara
184
Moji das Cruzes
Araçatuba
36
187
1.379
Capital
Santo André
4.181
Estado de São Paulo
Franco da Rocha
2000
Estado de São Paulo e Grupos de Vigilância Epidemiológica
14,0
4,6
10,5
2,4
14,4
13,6
6,6
14,6
13,6
14,5
4,8
4,1
9,7
11,6
9,5
7,1
4,3
10,4
8,6
15,8
5,6
10,8
9,0
8,4
8,7
7,3
8,4
11,4
10,2
2002
13,6
3,4
8,6
5,2
7,0
11,8
7,3
15,7
11,2
11,7
5,1
5,1
5,7
11,6
9,7
6,6
3,9
9,7
5,2
16,2
8,5
9,1
6,8
6,8
7,6
9,0
8,2
10,6
9,5
2003
10,8
2,4
7,4
3,6
12,5
11,4
6,4
11,3
12,2
11,9
7,0
6,4
5,2
8,9
7,3
6,5
5,0
8,2
7,4
12,3
7,3
7,9
8,2
6,8
8,1
6,9
9,8
9,4
8,6
2004
15,1
3,0
8,6
5,1
7,9
9,4
6,5
15,3
11,5
12,4
5,5
3,4
7,1
9,2
7,6
6,6
4,2
10,6
5,0
10,7
8,9
9,0
7,3
6,8
7,4
7,6
8,7
9,4
8,9
2005
11,9
2,7
7,0
5,9
7,7
8,4
5,2
12,9
10,9
10,5
7,7
6,1
6,3
8,8
7,0
5,8
2,8
9,8
7,1
12,9
5,4
11,0
7,6
7,2
6,7
7,5
5,8
9,8
8,5
2006
11,6
2,1
6,5
3,5
11,7
7,0
5,8
13,9
10,2
11,4
5,5
6,7
6,7
9,9
6,2
5,7
3,3
8,7
5,1
13,6
6,5
10,3
9,1
6,3
6,6
7,1
11,0
8,7
8,2
2007
10,4
2,4
7,8
2,7
13,0
9,6
5,6
14,0
10,9
10,1
4,0
7,1
7,7
9,1
5,5
6,5
3,3
8,9
3,3
15,2
4,7
10,0
10,8
5,4
6,9
6,1
6,6
9,5
8,3
2008
Taxas de Mortalidade por Aids (por 100.000 habitantes-ano)
10,2
3,7
7,8
3,9
10,9
9,4
4,0
14,2
9,8
9,7
7,7
5,0
4,5
9,1
5,7
4,7
3,3
6,9
4,9
11,5
4,9
7,0
7,3
7,2
6,6
6,8
6,9
9,1
7,9
2009
10,9
4,0
7,2
2,7
6,8
10,2
6,7
14,3
9,5
9,0
6,6
7,4
6,1
9,3
5,7
5,5
3,8
6,7
6,4
10,9
4,8
6,8
7,8
6,6
5,8
6,0
5,2
8,3
7,6
2010
Quadro 3. Óbitos por aids e taxas de mortalidade por aids (por 100.000 habitantes-ano), Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência do Estado de São Paulo, 2000 a 2010
Tabela 17 - Municípios com maior número de óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1990 a 2010 Total 1990 a 2010
Óbitos Municípios 90 a 94
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
11.975
3.158
2.940
2.048
1.639
1.474
1.379
1.245
1.210
1.139
1.018
1.025
1.069
958
1.051
1.016
939
35.283
37,5
1.217
272
230
153
128
132
119
115
78
89
59
67
68
72
88
72
77
3.036
3,2
Ribeirão Preto
881
266
233
163
125
144
127
117
105
80
95
97
81
80
75
68
69
2.806
3,0
Guarulhos
532
164
177
131
110
116
108
91
114
103
105
89
79
93
87
87
84
2.270
2,4
Campinas
588
198
179
146
142
106
101
95
80
80
77
85
64
65
94
57
65
2.222
2,4
São José do Rio Preto
629
176
146
109
87
78
89
65
68
61
72
66
58
52
70
56
50
1.932
2,1
Santo André
592
158
152
105
84
82
56
67
63
70
49
66
68
55
52
55
49
1.823
1,9
Sorocaba
410
167
134
118
94
75
68
69
76
65
45
63
50
50
55
60
47
1.646
1,8
Osasco
500
132
138
81
81
81
65
64
74
51
39
44
56
40
45
54
49
1.594
1,7
São José dos Campos
297
125
115
80
59
70
70
54
60
55
52
46
41
40
52
43
63
1.322
1,4
São Vicente
374
113
87
72
56
45
75
57
39
46
38
67
41
54
54
42
42
1.302
1,4
Bauru
246
114
88
76
36
52
52
48
56
53
46
56
48
51
41
32
38
1.133
1,2
São Bernardo do Campo
321
87
67
74
64
52
43
36
34
58
41
44
46
37
42
41
28
1.115
1,2
Guarujá
296
98
85
75
69
44
50
47
55
38
34
40
32
30
24
38
36
1.091
1,2
Piracicaba
150
70
64
83
70
75
70
61
50
56
38
37
46
38
39
26
37
1.010
1,1
Taubaté
246
91
83
49
51
47
47
41
36
40
38
42
35
36
35
39
41
997
1,1
Mauá
269
64
49
50
45
33
34
33
31
37
44
22
17
28
21
32
25
834
0,9
Araraquara
198
63
60
57
50
37
41
39
40
20
29
26
28
30
26
12
23
779
0,8
Jundiaí
168
67
75
42
24
33
35
35
33
33
31
31
31
21
30
25
25
739
0,8
Franca
124
55
51
43
57
32
21
38
33
35
31
33
33
26
17
22
19
670
0,7
Diadema
153
46
45
47
35
40
24
29
26
27
15
25
32
33
26
24
27
654
0,7
Jacareí
123
42
61
46
48
18
35
39
32
24
32
23
23
15
26
26
21
634
0,7
Carapicuíba
182
41
41
27
32
27
29
20
32
28
27
21
23
24
18
26
22
620
0,7
Barretos
116
36
38
42
41
38
35
33
32
37
26
26
22
19
26
24
23
614
0,7
Praia Grande
132
52
44
24
25
27
21
14
21
19
16
23
24
29
24
34
34
563
0,6
Catanduva
128
59
35
31
32
17
26
32
31
11
22
23
18
27
18
17
20
547
0,6
Araçatuba
99
50
44
34
32
24
23
21
24
21
20
21
26
24
30
23
21
537
0,6
Limeira
97
39
41
37
31
26
27
29
26
27
22
20
14
25
16
28
27
532
0,6
178
49
45
33
29
20
18
24
14
20
11
18
14
19
10
13
14
529
São Paulo Santos
São Caetano do Sul
N
(%)
0,6 Continua
34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Total 1990 a 2010
Óbitos Municípios 90 a 94
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
79
31
36
31
28
31
31
27
25
19
13
15
33
26
28
22
23
498
0,5
Mogi das Cruzes
102
33
25
29
26
22
16
30
21
19
23
33
24
21
26
20
17
487
0,5
Presidente Prudente
109
41
43
22
25
18
27
29
29
14
15
14
14
20
25
14
15
474
0,5
Taboão da Serra
129
32
41
24
13
18
12
20
20
14
18
22
18
22
14
18
16
451
0,5
Caçapava
88
41
32
31
14
22
29
26
26
25
17
13
12
9
12
20
14
431
0,5
Bebedouro
98
39
37
28
29
28
22
26
19
14
13
8
14
16
14
13
9
427
0,5
Rio Claro
81
37
38
33
18
21
23
14
16
17
17
14
15
18
10
13
14
399
0,4
Cubatão
97
24
33
36
26
19
21
13
10
16
10
13
17
13
14
15
13
390
0,4
Itu
50
37
28
23
19
21
25
20
23
11
21
6
19
15
22
21
24
385
0,4
Marília
71
36
31
28
22
25
11
19
28
12
14
13
18
16
10
11
15
380
0,4
Barueri
74
22
19
25
19
23
26
16
17
16
15
21
14
12
14
13
27
373
0,4
Itaquaquecetuba
62
23
18
30
24
14
18
14
28
17
23
21
17
15
13
20
14
371
0,4
Itapevi
77
23
30
15
13
20
17
20
18
8
20
16
12
15
12
19
10
345
0,4
105
31
23
15
13
12
11
10
5
17
16
12
11
22
8
6
12
329
0,3
Suzano
70
21
19
13
13
17
12
11
17
22
21
15
11
16
17
15
16
326
0,3
Embu
66
29
19
19
16
11
22
16
12
17
16
15
17
10
9
15
10
319
0,3
Americana
40
18
18
15
16
14
18
16
19
14
21
14
18
11
16
16
14
298
0,3
Cruzeiro
19
11
19
15
15
21
17
19
34
18
13
22
16
15
14
11
15
294
0,3
Sumaré
68
12
34
18
17
19
13
11
8
6
9
12
20
9
10
7
17
290
0,3
Araras
39
21
19
14
10
14
13
20
18
17
17
15
11
19
17
9
13
286
0,3
Itapetininga
38
26
21
20
10
21
18
11
19
12
10
14
9
11
13
15
15
283
0,3
22.783
6.640
6.130
4.560
3.762
3.456
3.290
3.046
2.985
2.748
2.514
2.574
2.527
2.402
2.510
2.405
2.338
76.670
81,5
3.078
1.099
1.139
976
829
802
891
916
867
878
818
911
835
862
856
825
803
17.385
18,5
25.861
7.739
7.269
5.536
4.591
4.258
4.181
3.962
3.852
3.626
3.332
3.485
3.362
3.264
3.366
3.230
3.141
94.055
100,0
São Carlos
Franco da Rocha
Subtotal Demais municípios Estado de São Paulo
N
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35
(%)
Tabela 18. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2010 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 1990 a 2010 Taxa de Mortalidade Municípios
Estado de São Paulo
1990
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total 1990 a 2010
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
N
10,1
22,9
21,1
15,8
12,9
11,7
11,3
10,6
10,2
9,5
8,6
8,9
8,5
8,2
8,3
7,9
7,6
94.055
Cajati
-
7,6
11,1
14,6
14,3
7,0
-
6,8
3,4
17,2
10,3
10,3
13,8
3,5
3,5
7,0
24,7
46
Bertioga
-
10,6
19,2
17,4
23,8
3,6
10,1
12,7
15,1
14,3
10,9
5,2
-
19,0
6,8
17,5
23,2
75
Capivari
-
29,5
15,7
30,8
17,6
12,3
33,8
11,9
11,7
13,8
4,5
11,1
15,3
4,3
14,9
20,9
20,6
121
Barretos
11,8
36,2
37,8
41,5
40,2
36,9
33,7
31,5
30,3
34,8
24,3
24,1
20,2
17,3
23,6
21,6
20,5
614
Cruzeiro
5,9
15,5
26,6
20,8
20,7
28,8
23,1
25,7
45,8
24,1
17,3
29,2
21,1
19,7
18,3
14,3
19,5
294
São Pedro
-
4,3
-
-
-
7,4
14,4
10,6
7,0
6,9
3,4
6,7
13,2
19,6
12,9
16,0
19,0
48
38,8
65,2
55,2
36,7
30,7
31,6
28,5
27,5
18,6
21,2
14,1
16,0
16,2
17,1
20,9
17,1
18,4
3.036
Catanduva
7,7
60,5
35,3
30,7
31,2
16,3
24,6
30,0
28,9
10,2
20,2
21,0
16,4
24,4
16,2
15,2
17,7
547
Itanhaém
2,3
14,1
10,0
9,6
1,5
4,4
11,2
8,2
1,3
10,5
3,8
12,6
13,6
9,7
4,8
17,5
17,3
137
Caçapava
Santos
12,5
58,4
44,8
42,8
19,0
29,4
38,1
33,7
33,4
31,7
21,3
16,2
14,8
11,0
14,5
23,9
16,5
431
Itu
3,9
31,1
22,9
18,4
14,8
15,9
18,5
14,6
16,5
7,8
14,7
4,1
12,9
10,1
14,6
13,8
15,6
385
Taubaté
8,4
40,9
36,6
21,2
21,7
19,6
19,3
16,6
14,3
15,7
14,7
16,1
13,2
13,4
12,9
14,2
14,7
997
Jaboticabal
5,2
42,9
42,3
15,5
21,4
18,1
23,8
17,7
14,6
16,0
13,0
17,2
7,1
17,0
14,1
18,2
14,0
260
Dracena
-
2,5
9,9
2,5
2,5
2,5
9,9
-
7,3
16,9
12,0
7,1
7,1
4,7
16,4
11,6
13,9
61
Itapira
-
18,4
23,1
29,4
21,0
41,5
19,0
23,5
17,1
16,9
29,0
16,6
13,5
13,4
10,4
7,3
13,1
220
Praia Grande
10,4
34,1
27,5
14,3
14,2
14,6
10,9
7,0
10,2
8,9
7,3
10,1
10,3
12,0
9,7
13,4
13,0
563
São Vicente
16,9
39,9
30,3
24,8
19,0
15,0
24,7
18,6
12,6
14,7
12,1
21,0
12,8
16,7
16,5
12,7
12,6
1.302
Guarujá
16,8
42,1
35,6
30,7
27,5
17,1
18,9
17,6
20,3
13,9
12,3
14,4
11,4
10,6
8,4
13,2
12,4
1.091
São José do Rio Preto
24,7
55,5
44,8
32,9
25,6
22,3
24,9
17,9
18,5
16,3
19,0
17,2
15,0
13,2
17,6
13,9
12,3
1.932
5,6
15,6
26,9
15,9
19,7
11,7
20,5
17,8
12,7
13,9
11,3
19,9
14,9
20,9
14,7
17,1
12,1
247
Lorena Pereira Barreto Bebedouro Araçatuba Ribeirão Preto Aparecida
-
3,9
-
7,9
-
8,0
8,0
8,0
12,0
8,0
12,0
4,0
16,0
24,0
24,0
40,0
12,0
51
6,1
54,9
51,5
38,6
39,6
37,8
29,4
34,7
25,3
18,6
17,3
10,6
18,6
21,3
18,6
17,3
12,0
427
2,6
31,2
27,2
20,8
19,3
14,3
13,6
12,3
14,0
12,1
11,5
11,9
14,7
13,5
16,7
12,8
11,6
537
21,3
57,5
49,5
34,0
25,7
29,0
25,2
22,7
20,0
15,0
17,4
17,5
14,3
13,9
12,8
11,5
11,4
2.806
-
11,7
29,1
23,2
28,9
5,7
22,9
22,9
11,5
22,9
11,5
25,8
5,7
25,7
11,4
22,9
11,4
119
Barueri
5,7
13,6
11,2
14,0
10,1
11,6
12,5
7,6
7,9
7,3
6,8
9,3
6,1
5,2
6,0
5,5
11,2
373
Bauru
7,5
40,1
30,3
25,6
11,9
16,8
16,5
15,1
17,4
16,3
14,0
16,9
14,4
15,2
12,1
9,4
11,1
1.133
Birigui
8,3
20,3
12,8
11,4
7,8
9,8
11,7
9,4
7,2
7,1
11,0
7,9
4,9
6,7
6,6
3,7
11,0
179
Araraquara
6,2
36,3
34,0
32,6
28,2
20,6
22,5
21,1
21,3
10,5
15,1
13,3
14,1
15,0
12,8
5,8
11,0
779
Cubatão
12,3
24,5
33,1
35,4
25,0
17,9
19,4
11,9
9,0
14,3
8,9
11,4
14,8
11,2
12,0
12,7
11,0
390
Araras
1,2
22,1
19,6
14,2
10,0
13,7
12,5
19,0
16,8
15,7
15,5
13,5
9,8
16,6
14,7
7,7
11,0
286
Monte Alto
7,7
21,7
11,9
18,9
14,0
18,5
18,4
15,9
15,8
9,0
8,9
13,3
8,8
21,8
17,4
10,8
10,7
130
Itapetininga
1,9
23,2
18,3
17,1
8,4
17,1
14,4
8,6
14,7
9,1
7,5
10,3
6,6
7,9
9,2
10,5
10,4
283
São Carlos
5,2
17,9
20,3
17,1
15,1
16,4
16,1
13,8
12,6
9,4
6,4
7,2
15,7
12,2
13,0
10,1
10,4
498
Ituverava
3,1
29,0
14,4
11,4
14,1
8,4
8,3
5,5
16,3
16,2
5,4
5,3
-
10,5
10,4
10,4
10,3
73
-
18,5
3,6
3,4
13,2
9,6
9,2
6,0
3,0
-
2,9
2,8
11,0
13,5
8,0
15,7
10,3
61
Cosmópolis
2,9
20,7
7,5
4,9
19,1
11,6
9,0
4,4
6,4
4,1
10,0
9,7
3,8
9,2
10,8
5,2
10,2
89
São Roque
1,6
27,9
12,9
7,9
6,2
4,6
9,0
5,9
10,1
7,1
5,6
8,2
2,7
5,3
3,9
6,4
10,2
Serrana
116 Continua
36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Taxa de Mortalidade Municípios
1990
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TM
TM
TM
Total 1990 a 2010
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
TM
4,7
23,4
21,0
26,7
22,1
23,2
21,3
18,3
14,9
16,5
11,1
10,7
13,1
10,7
10,9
7,2
10,2
19,3
12,4
21,2
18,0
6,4
12,2
5,9
9,6
11,3
18,5
7,3
21,5
14,1
8,7
15,5
10,2
10,1
125
São José dos Campos
5,9
25,9
23,3
15,9
11,4
13,3
13,0
9,9
10,8
9,7
9,0
7,9
6,9
6,6
8,5
6,9
10,0
1.322
Pirassununga
3,6
8,3
13,1
11,3
7,9
7,8
9,3
4,6
15,2
15,0
13,4
14,8
5,9
4,4
10,1
12,9
10,0
126
Jacareí
5,7
24,0
34,2
25,3
26,0
9,6
18,3
20,2
16,4
12,1
16,0
11,4
11,3
7,3
12,5
12,4
10,0
634
Caraguatatuba
2,0
17,2
18,0
11,5
19,3
6,6
6,4
14,8
10,8
1,2
12,6
10,0
5,4
13,8
17,7
15,2
9,9
184
Leme
1,5
13,6
12,0
20,9
15,4
12,6
9,9
11,0
15,7
11,9
7,0
11,6
9,1
11,3
10,0
17,6
9,8
215
Limeira
4,0
17,3
17,8
15,8
13,0
10,7
10,9
11,5
10,2
10,5
8,5
7,6
5,3
9,3
5,9
10,2
9,8
532
Tremembé
3,8
22,9
19,1
18,6
9,1
11,8
5,8
-
22,2
2,7
5,4
10,5
15,6
7,7
5,0
7,4
9,8
79
-
11,8
9,2
9,0
13,2
17,2
10,6
10,5
8,3
8,2
6,1
14,2
10,0
6,0
15,8
3,9
9,7
83
Piracicaba Peruíbe
Porto Ferreira
N 1.010
São João da Boa Vista
3,0
4,1
4,1
2,7
4,0
2,6
5,2
7,7
5,1
5,0
5,0
6,2
7,4
4,9
6,1
4,8
9,6
81
Embu-Guaçu
2,9
17,9
10,7
12,2
7,7
7,4
5,3
7,0
8,6
3,4
3,4
6,7
8,3
8,2
8,1
4,8
9,6
92
Votuporanga
6,2
20,1
12,7
20,8
8,2
14,8
2,6
7,8
12,9
7,6
12,6
8,7
8,6
15,9
14,5
9,6
9,5
187
Poá
4,1
20,1
11,5
15,7
12,0
10,7
7,3
11,4
5,1
5,1
5,0
6,9
4,9
8,7
11,5
4,8
9,4
190
13,9
33,5
31,0
22,9
20,3
14,1
12,8
17,0
9,9
14,0
7,7
12,4
9,6
13,0
6,8
8,8
9,4
529
São Caetano do Sul
6,3
19,4
10,8
15,8
12,9
5,0
9,8
7,3
10,9
15,7
1,2
13,1
11,8
10,6
9,4
4,7
9,3
170
17,3
32,8
23,7
15,0
12,7
11,4
10,2
9,1
4,4
14,8
13,6
10,0
9,0
17,7
6,3
4,7
9,1
329
Rio Grande da Serra
7,0
15,3
14,9
5,8
-
5,5
16,2
5,3
2,6
-
5,0
9,8
4,8
4,8
2,3
4,6
9,1
59
Sertãozinho
4,0
15,2
12,6
20,2
18,7
12,9
16,9
8,3
7,2
16,1
4,0
11,7
13,5
9,5
2,8
4,6
9,1
211
Guaratinguetá
6,0
29,7
15,1
9,0
12,8
11,7
11,5
9,5
7,5
20,6
13,0
14,7
14,6
8,2
8,1
8,1
8,9
254
Batatais
4,6
6,3
10,4
20,5
2,0
4,0
13,7
13,6
7,7
9,5
5,6
9,3
3,7
9,1
7,2
10,7
8,9
98
Moji Mirim Franco da Rocha
-
35,9
40,8
15,2
5,0
5,0
14,9
14,7
24,2
4,8
4,7
9,3
27,6
9,1
4,5
8,9
8,8
62
Ourinhos
5,3
7,1
18,5
10,2
10,0
6,5
9,6
20,1
10,4
16,5
9,2
19,3
9,0
10,0
4,9
8,8
8,7
206
Mongaguá
22,6
11,7
25,6
30,9
12,9
6,1
11,5
8,3
16,1
23,5
17,7
17,2
12,0
9,3
18,2
6,6
8,7
110
São Paulo
17,5
31,7
29,3
20,2
16,0
14,3
13,2
11,8
11,4
10,6
9,4
9,4
9,8
8,7
9,5
9,1
8,3
35.283
Pirajuí
Itararé
2,3
4,5
4,5
4,4
6,6
4,3
12,9
2,1
12,8
2,1
6,3
6,3
6,3
4,2
8,3
4,2
8,3
54
São Sebastião
3,1
43,4
23,7
28,5
19,2
27,4
19,0
16,8
11,5
16,0
14,0
3,0
10,4
8,7
8,5
9,7
8,1
190
Sorocaba
9,8
39,1
30,5
26,1
20,2
15,7
13,8
13,7
14,8
12,5
8,5
11,7
9,1
9,0
9,7
10,4
8,0
1.646
Itapeva
3,7
7,7
6,4
7,6
2,5
3,7
7,2
3,6
4,7
4,7
3,5
2,3
2,3
1,1
1,1
1,1
8,0
71
Atibaia
4,8
22,7
19,1
18,6
11,4
9,2
11,7
6,2
7,9
5,2
5,9
5,9
3,3
4,1
8,1
8,8
7,9
225
Hortolândia
-
11,5
8,3
13,3
11,8
8,3
6,6
7,0
5,0
6,7
4,8
8,7
5,1
2,8
7,1
1,1
7,8
200
Fernandó-polis
-
10,2
5,1
5,0
6,6
11,5
1,6
12,9
-
9,6
6,3
4,7
7,8
6,3
3,1
4,7
7,7
72
Amparo
4,0
7,3
21,4
7,0
8,6
6,8
14,9
23,0
14,6
12,9
6,4
12,6
11,0
7,8
9,3
9,2
7,6
125
Salto
2,9
8,6
4,8
4,7
7,9
6,6
5,4
5,3
7,3
4,1
2,0
6,0
7,0
5,9
5,8
7,7
7,6
113
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37
Anexo 1. Roteiro sugerido para busca ativa de casos de aids em adultos
a)
Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de T-CD4+ de pacientes acompanhados no serviço HIV/aids;
b)
Verificar nas farmácias que dispensam medicamentos antirretrovirais (ARV) possíveis pacientes que ainda não foram notificados;
c)
Articular com laboratórios de referência para o envio de todos os resultados com contagem de T CD4+ menor que o esperado para idade e de contagem de carga viral de crianças para a vigilância epidemiológica do município;
d)
Articular com os responsáveis pelo sistema de mortalidade (SIM) municipal para envio de qualquer Declaração de Óbito preenchida com “HIV ou aids ou termos correlatos” em qualquer dos campos do documento para a vigilância epidemiológica do município;
38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Anexo 2. Procedimentos para investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue
O processo de investigação epidemiológica e sanitária da suspeita de transmissão de doenças pelo sangue, baseado na Portaria MS nº 1353 de 14/06/2011, Resolução RDC nº 57 de 16/12/2010, Manual Técnico para Investigação da Transmissão de Doenças pelo Sangue – ANVISA-MS, 2005 e Lei nº 8080 de 19/09/1990MS, poderá ser desencadeado de várias maneiras: • Notificações recebidas pela Vigilância Epidemiológica (diretamente ou pesquisadas na base de dados do SINAN); • Denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária; • Notificações recebidas pela Hemovigilância – NOTIVISA (definição: Sistema Web de Notificações de eventos adversos e queixas técnicas relacionadas com produtos sob Vigilância Sanitária); • Notificações feitas pelas indústrias que produzem hemoderivados; Na suspeita de contaminação de doenças transmissíveis pelo sangue o serviço hemoterápico deverá avaliar a possível transmissão: 1- Realizar novo estudo dos doadores dos hemocomponentes suspeitos convocando e repetindo os testes para infecções transmissíveis de todos os doadores envolvidos. Caso o(s) doador(es) não seja(m) encontrado(s) ou não responda(m) a convocação do serviço de hemoterapia, a busca ativa deverá ser realizada por órgão de vigilância em saúde, para repetição de testes ou testes confirmatórios e de diagnóstico; 2- Se todos os doadores e serviços hemoterápicos implicados no caso após a completa investigação tiverem resultados negativos (não reagentes) afasta-se a transmissão por transfusão; 3- No caso de um ou mais doadores serem positivos (reagente) para um ou mais marcadores de doenças transmissíveis, esse(s) deverá(ão) ser encaminhado(s) ao serviço de referência para tratamento, notificar a vigilância epidemiológica e NOTIVISA. 4- Os demais receptores que foram transfundidos pelos outros hemocomponentes dessa doação deverão ser investigado(s), com o intervalo entre a transfusão e a sorologia no prazo mínimo de três meses para a infecção do HIV, seis meses para a infecção pelo HCV e Hepatite B, e 12 meses para HTLV. Em caso de positividade (reagente) dos receptores investigados notificar a vigilância epidemiológica, NOTIVISA e encaminhar para tratamento.
aids em menores de 13 anos
de idade no estado de São Paulo No período de 1984 até junho de 2011 foram registrados no estado de São Paulo 6.330 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Deste total, 5.528 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), 399 conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e 403 através dos Sistemas de Controle Laboratorial e de Medicamentos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM.
Relacionamento das bases de dados Desde o Contrato de Cooperação Técnica do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PEDST/AIDS-SP) com a Fundação Seade em 2004, esta é a primeira vez em que foi realizado o relacionamento dos casos de aids em menores de 13 anos de idade, base SINAN - aids criança, com os óbitos do Sistema de Mortalidade da referida Fundação. O relacionamento destas bases recuperou 399 casos de óbitos por aids, no período de 1984 a 2009, que não haviam sido notificados no SINAN, apontando para uma taxa de subnotificação de aproximadamente 7% em relação à fonte óbito (Tabela 1 e Figura 1). A maior parte destes casos não notificados ocorreu antes do ano de 2004, porque, na ocasião, não preenchiam os critérios definidores de aids em criança. A partir de 2004, com a inclusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade foi possível classificar e inserir os óbitos por aids: “menção de aids/sida em algum dos campos da Declaração de Óbito (DO) e investigação epidemiológica inconclusiva ou menção da infecção pelo HIV em algum dos campos da DO, além de doença(s) associada(s) à infecção pelo HIV e investigação epidemiológica inconclusiva”¹ . Ressalta-se que os 40 óbitos identificados entre 2004 e 2009, ou seja, na vigência do critério excepcional óbito, deverão ser investigados
pelas vigilâncias epidemiológicas das regionais de saúde e/ou dos municípios e, incluídos como casos de aids no SINAN. Em 2010, a vigilância epidemiológica do PEDST/Aids-SP relacionou a base de dados de aids do Estado (SINAN-aids) com a base de dados (SINAN/SIM/SISCEL/SICLOM) do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN). A base de dados Nacional possuía os casos de indivíduos com contagem de linfócitos TCD4+ menor do que o esperado para a idade atual da criança e/ou que recebem medicamentos antirretrovirais. Na ocasião, foram identificados 540 casos de aids em crianças que não tinham sido notificados no SINAN. Estes casos foram investigados junto à rede de serviços de vigilância epidemiológica e incluídos na base de dados estadual, para cálculo de taxas de incidência de sexo, idade, municípios e regionais no boletim de 2011. Vale ressaltar que, das 540 crianças encaminhadas para a investigação e notificação no sistema de vigilância, 357 (66%) casos, com diagnóstico entre 2002 e 2010, ainda não haviam sido incluídas no SINAN até 30/06/2011, data de fechamento para análise dos dados deste boletim. No período de 2001 a 2011, a taxa de subnotificação dos casos captados através da fonte de informação DN (maior parte dos casos provenientes do SISCEL) foi de 6%, sendo de 31% e 47% para os anos 2009 e 2010, respectivamente (Tabela 1). Na Tabela 2, verifica-se que os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, Caraguatatuba e Santo André foram as regionais que apresentaram maiores proporções de casos não notificados no SINAN, 30% (n=73), 23% (n=11) e 23% (n=78), respectivamente. Por outro lado, os GVE que apresentaram as menores proporções de casos não notificados foram Registro, 4,5% e Itapeva, 6%. A vigilância de eventos fatais contribui para a maior captação
de casos de aids, conforme observado na GVE Capital e de Botucatu que apresentaram baixas proporçþes de subnotificação em relação ao Ăłbito, 4% e 3%, respectivamente. Todos estes casos identificados atravĂŠs do relacionamento das bases de dados foram encaminhados Ă s regionais e municĂpios, para investigação e notificação no SINAN. Esta avaliação do atributo â&#x20AC;&#x201C; representatividade do sistema de vigilância epidemiolĂłgica da criança com aids aponta para a necessidade de aprimoramento das equipes de vigilância epidemiolĂłgica na busca ativa de casos em outras fontes de informação, como o Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL), Sistema de Controle LogĂstico de Medicamentos (SICLOM), Sistema de Informaçþes Hospitalares do SUS (SIH-SUS), SINAN de tuberculose e hepatites, dentre outros. A sistematização de algumas atividades deve ser incluĂda na rotina de trabalho da vigilância epidemiolĂłgica:
Rotina sugerida para busca ativa de casos de aids em crianças: a) Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de T CD4+ de crianças HIV/ aids acompanhados nos serviços; b) Verificar todos os resultados laboratoriais de contagem de carga viral das crianças menores de 13 anos de idade; c) Verificar nas farmĂĄcias que dispensam medicamentos antirretrovirais (ARV) possĂveis pacientes que ainda nĂŁo foram notificados; d) Articular com laboratĂłrios de referĂŞncia para o envio de todos os resultados com contagem de T CD4+ menor que o esperado para idade e de contagem de carga viral de crianças para a vigilância epidemiolĂłgica do municĂpio; e) Articular com os responsĂĄveis pelo sistema de mortalidade (SIM) municipal para envio de qualquer Declaração de Ă&#x201C;bito preenchida com â&#x20AC;&#x153;HIV ou aids ou termos correlatosâ&#x20AC;? em qualquer dos campos do documento para a vigilância epidemiolĂłgica do municĂpio;
- Casos de aids emde menores de 13de anos de idade no ficados nono SINAN, BIPAIDS e base deedados Figura 1. Casos deFigura aids1em menores 13 anos idade notificados SINAN, BIPAIDS basedode dados do DeDepartamento Nacional-DST/Aids (DN), segundo ano de diagnĂłs co, estado de SĂŁo Paulo, 1984 a 2011* partamento Nacional-DST/Aids (DN), segundo ano de diagnĂłstico, estado de SĂŁo Paulo, 1984 a 2011*
SINAN
BIPAIDS (SINAN+SEADE)
BIPAIDS+DN**
550 500 450 400 350 NÂş de casos
300 250 200 150 100 50
20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 2 2 0 00 9 10 20 *** 11 ** *
00 01 20
99
Ano de diagnĂłtico
20
19
97 98 19
19
95 96 19
94
19
93
19
92
19
91
19
90
19
89
19
19
87 88 19
19
85 86 19
19
19
84
0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação TĂŠcnica PEDST/Aids-SP Ano de DiagnĂłs co e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares atĂŠ 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisĂŁo mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo CritĂŠrio CDC Adaptado â&#x20AC;&#x201C; Contagem de linfĂłcitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual *** NĂŁo foi realizado o relacionamento entre a base de Ăłbitos da Fundação SEADE e o SINAN
40 â&#x20AC;˘ Boletim EpidemiolĂłgico | AIDS â&#x20AC;˘ DST
Tabela 1. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados na base de dados do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e a base do DN por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
Ano de Diagnóstico
1984
Óbitos sem SINAN (SEADE)
SINAN
BIPAIDS (SINAN+ SEADE)
1
-
1985
5
1986
13
Departamento Nacional DST/Aids (DN)**
Proporção de Subnotificação
BIPAIDS +DN**
1
-
1
6
1
14
Em relação ao óbito
Em relação ao DN**
1
-
-
6
-
14
Total -
-
16,7
-
16,7
7,1
-
7,1
1987
51
5
56
-
56
8,9
-
8,9
1988
98
5
103
-
103
4,9
-
4,9
1989
113
11
124
-
124
8,9
-
8,9
1990
174
20
194
-
194
10,3
-
10,3
1991
215
16
231
-
231
6,9
-
6,9
1992
248
31
279
-
279
11,1
-
11,1
1993
270
36
306
-
306
11,8
-
11,8
1994
299
38
337
-
337
11,3
-
11,3
1995
365
29
394
-
394
7,4
-
7,4
1996
419
17
436
-
436
3,9
-
3,9
1997
460
54
514
-
514
10,5
-
10,5
1998
375
18
393
-
393
4,6
-
4,6
1999
368
18
386
-
386
4,7
-
4,7
2000
397
11
408
-
408
2,7
-
2,7
2001
375
15
390
9
399
3,8
2,3
6,0
2002
289
21
310
63
373
6,8
16,9
22,5
2003
260
12
272
44
316
4,4
13,9
17,7
2004
186
5
191
61
252
2,6
24,2
26,2
2005
145
5
150
53
203
3,3
26,1
28,6
2006
113
4
117
33
150
3,4
22,0
24,7
2007
90
4
94
21
115
4,3
18,3
21,7
2008
84
9
93
24
117
9,7
20,5
28,2
2009
58
13
71
32
103
18,3
31,1
43,7
2010***
45
-
45
40
85
-
47,1
47,1
2011***
12
-
12
23
35
-
65,7
65,7
5.528
399
5.927
403
6.330
6,7
6,4
12,7
Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual *** Não foi realizado o relacionamento entre a base de óbitos da Fundação SEADE e o SINAN
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41
Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos registrados na base de dados do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN), proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e a base do DN, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1984 a 2011*
GVE de Residência
GVE 1 Capital
SINAN
Proporção de Subnotificação
Óbitos sem SINAN (SEADE)
BIPAIDS (SINAN+ SEADE)
Departamento Nacional DST/Aids (DN)**
BIPAIDS +DN**
Em relação ao óbito
Em relação ao DN**
Total
2.223
82
2.305
144
2.449
3,6
5,9
9,2
GVE 7 Santo André
266
39
305
39
344
12,8
11,3
22,7
GVE 8 Mogi das Cruzes
267
22
289
22
311
7,6
7,1
14,1
GVE 9 Franco da Rocha
68
3
71
8
79
4,2
10,1
13,9
322
14
336
26
362
4,2
7,2
11,0
GVE 11 Araçatuba
45
12
57
-
57
21,1
-
21,1
GVE 12 Araraquara
87
5
92
5
97
5,4
5,2
10,3
GVE 13 Assis
24
3
27
3
30
11,1
10,0
20,0
GVE 14 Barretos
52
4
56
5
61
7,1
8,2
14,8
GVE 15 Bauru
87
12
99
7
106
12,1
6,6
17,9
GVE 16 Botucatu
31
1
32
3
35
3,1
8,6
11,4
GVE 17 Campinas
361
24
385
25
410
6,2
6,1
12,0
GVE 18 Franca
51
3
54
3
57
5,6
5,3
10,5
GVE 19 Marília
46
2
48
2
50
4,2
4,0
8,0
145
11
156
13
169
7,1
7,7
14,2
GVE 21 Presidente Prudente
30
2
32
2
34
6,3
5,9
11,8
GVE 22 Presidente Venceslau
10
2
12
-
12
16,7
-
16,7
GVE 23 Registro
21
1
22
-
22
4,5
-
4,5
GVE 24 Ribeirão Preto
241
24
265
1
266
9,1
0,4
9,4
GVE 25 Santos
419
38
457
27
484
8,3
5,6
13,4
GVE 26 São João da Boa Vista
49
4
53
2
55
7,5
3,6
10,9
GVE 27 São José dos Campos
167
12
179
10
189
6,7
5,3
11,6
37
7
44
4
48
15,9
8,3
22,9
159
12
171
6
177
7,0
3,4
10,2
19
2
21
-
21
9,5
-
9,5
167
39
206
34
240
18,9
14,2
30,4
GVE 32 Itapeva
15
1
16
-
16
6,3
-
6,3
GVE 33 Taubaté
119
18
137
12
149
13,1
8,1
20,1
5.528
399
5.927
403
6.330
6,7
6,4
12,7
GVE 10 Osasco
GVE 20 Piracicaba
GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal **DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que o esperado para a idade atual
42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Perfil Epidemiológico das crianças com AIDS no Estado de São Paulo No período de 1984 até junho de 2011 foram registrados no estado de São Paulo 6.330 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Inicialmente a taxa de incidência (TI) apresentou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,1 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Em seguida apresentou um declínio de 71%, quando comparados 1998 e 2009 (passou de 4,7 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano para 1,4), devido à introdução dos ARV, tanto na prevenção da transmissão vertical do HIV, quanto no uso da terapia ARV (TARV) em crianças portadoras do vírus (Tabela 3). Dos 6.330 casos de aids, 75% tinham menos de cinco anos de idade, 19% de 5 a 9 anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 4). Entre as crianças menores de cinco anos de idade a TI apresentou crescimento até 1997, seguida de queda de 79% na comparação dos anos 1998 e 2007 (passou de 9,8 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano para 2,1). Entre 2007 e 2008 a TI aumentou 26% (passou de 2,1 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano para 2,6), mantendo-se estável em 2009 (Tabela 4 e Figura 2). A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,8 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (passou de 3,0 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano para 0,4) (Tabela 4 e Figura 2). No grupo etário de 10 a 12 anos a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentando pequenas alterações até o ano 2000. Apresentou aumento de 25% quando comparados 2001 e 2004 (passou de 1,2 casos por 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano para 1,5), seguida de queda de 18% entre 2005 e 2006 (passou de 1,3 casos por 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano para 1,1), mantendo-se
estável até 2009 (Tabela 4 e Figura 2). Uma das possíveis explicações, para este comportamento da incidência, é o adoecimento em idades mais elevadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV.
Categoria de Exposição Dos 5.528 casos de aids notificados através do SINAN, a principal categoria de exposição foi a transmissão vertical do HIV, com 88% dos casos no período analisado. Desde 2005, a transmissão vertical tem representado a totalidade dos casos, exceto em algumas crianças que foram notificadas sem informação da categoria de exposição. Estes casos deverão ser investigados para elucidação da forma de transmissão do HIV nesta população (Tabela 5). Quatrocentos e cinquenta e cinco casos (8%) continuam com categoria de exposição ignorada ou em investigação, sendo as proporções mais elevadas as que ocorreram nos anos de 2000, 2003 e 2009, com 13% (n=50), 12% (n=32) e 12% (n=7), respectivamente. Este dado indica a necessidade de aprimorar a investigação junto aos serviços de atendimento, para o esclarecimento do modo de transmissão do HIV entre crianças com aids (Tabela 5). Na Tabela 6 observa-se o registro de 98 casos de aids por transmissão vertical em pessoas com 13 ou mais anos de idade. Chamou a atenção, os 18 casos diagnosticados em 2008, que corresponderam aproximadamente a 19% do total para este ano. Um fator relevante nesta faixa de idade tem sido o diagnóstico tardio do HIV, realizado no momento de definição da doença aids. Como estratégia para a redução destes casos, o Departamento Nacional de DST/ Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde divulgou em março de 2010 a Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/ SVS/MS que recomenda o oferecimento de testagem para o HIV aos filhos de pessoas que vivem com HIV/aids; considerando os filhos com até 20 anos de idade ou conforme a necessidade apontada pela investigação epidemiológica.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43
Tabela 3. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade e taxa de incidência* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, estado de São Paulo, 1984 - 2011 ** Sexo Masculino
Ano de Diagnóstico N 1984
Total
Feminino TI
1
N
TI
N
0,0
-
-
Razão de Sexo TI
M/F
1
0,0
-
1985
5
0,1
1
0,0
6
0,1
5/1
1986
11
0,3
3
0,1
14
0,2
4/1
1987
41
1,0
15
0,4
56
0,7
3/1
1988
51
1,2
52
1,3
103
1,3
1/1
1989
63
1,5
61
1,5
124
1,5
1/1
1990
107
2,5
87
2,1
194
2,3
1/1
1991
114
2,7
117
2,8
231
2,7
1/1
1992
143
3,3
136
3,3
279
3,3
1/1
1993
157
3,7
149
3,6
306
3,6
1/1
1994
173
4,0
164
4,0
337
4,0
1/1
1995
189
4,4
205
4,9
394
4,7
1/1
1996
211
4,9
225
5,4
436
5,2
1/1
1997
253
5,9
261
6,3
514
6,1
1/1
1998
185
4,3
208
5,0
393
4,7
1/1
1999
185
4,4
201
4,9
386
4,6
1/1
2000
201
4,7
207
5,0
408
4,9
1/1
2001
185
4,4
214
5,3
399
4,8
1/1
2002
167
4,0
206
5,1
373
4,5
1/1
2003
151
3,7
165
4,1
316
3,9
1/1
2004
115
2,8
137
3,5
252
3,1
1/1
2005
94
2,3
109
2,8
203
2,5
1/1
2006
75
1,9
75
1,9
150
1,9
1/1
2007
57
1,4
58
1,5
115
1,5
1/1
2008
52
1,3
65
1,7
117
1,5
1/1
2009
48
1,2
55
1,5
103
1,4
1/1
2010
37
1,0
48
1,3
85
1,1
1/1
2011
19
-
16
-
35
-
1/1
Total
3.090
-
3.240
-
6.330
-
1/1
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 4. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade e taxa de incidência* (TI), segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011** Faixa Etária (anos) 0-4
Ano de Diagnóstico N 1984
5-9 TI
-
N -
TI 1
Total
10-12 N 0,0
TI -
N -
TI 1
0,0
1985
4
0,1
1
0,0
1
0,1
6
0,1
1986
5
0,2
5
0,2
4
0,2
14
0,2
1987
46
1,5
6
0,2
4
0,2
56
0,7
1988
88
2,8
8
0,3
7
0,4
103
1,3
1989
100
3,2
12
0,4
12
0,6
124
1,5
1990
158
5,1
21
0,6
15
0,8
194
2,3
1991
203
6,6
24
0,7
4
0,2
231
2,7
1992
238
7,6
33
1,0
8
0,4
279
3,3
1993
261
8,4
36
1,1
9
0,5
306
3,6
1994
298
9,5
30
0,9
9
0,5
337
4,0
1995
340
10,8
41
1,3
13
0,7
394
4,7
1996
365
11,6
58
1,8
13
0,7
436
5,2
1997
421
13,3
73
2,3
20
1,0
514
6,1
1998
311
9,8
63
2,0
19
1,0
393
4,7
1999
301
9,5
74
2,3
11
0,6
386
4,6
2000
310
9,7
85
2,7
13
0,7
408
4,9
2001
279
8,9
96
3,1
24
1,2
399
4,8
2002
239
7,7
115
3,7
19
1,0
373
4,5
2003
179
5,9
117
3,8
20
1,0
316
3,9
2004
129
4,3
93
3,0
30
1,5
252
3,1
2005
116
3,9
60
2,0
27
1,3
203
2,5
2006
76
2,6
52
1,7
22
1,1
150
1,9
2007
59
2,1
34
1,1
22
1,1
115
1,5
2008
73
2,6
26
0,9
18
0,9
117
1,5
2009
69
2,5
13
0,4
21
1,1
103
1,4
2010
51
1,9
20
0,7
14
0,7
85
1,1
2011
20
-
9
-
6
-
35
-
Total
4.739
1.206
385
6.330
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45
Figura 2. Taxa de Incidência* de aids em menores de 13 anos de idade, segundo faixa etária e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010**
0-4
5-9
10-12
Total
14,0
12,0
Taxa de Incidência
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano de Diagnós co
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
46 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Homossexual N
Heterossexual
(%)
N
(%)
Uso de Drogas Injetáveis N
(%)
Transfusão de Sangue**
Hemofilia N
(%)
N
Transmissão Vertical
(%)
N
Total
Ignorada/em investigação
(%)
N
(%)
N
(%)
1984
-
-
-
-
-
-
1
100,0
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1985
-
-
-
-
-
-
4
80,0
1
20,0
-
-
-
-
5
100,0
1986
-
-
-
-
-
-
7
53,8
4
30,8
-
-
2
15,4
13
100,0
1987
-
-
-
-
-
-
12
23,5
10
19,6
25
49,0
4
7,8
51
100,0
1988
1
1,0
-
-
2
2,0
4
4,1
17
17,3
66
67,3
8
8,2
98
100,0
1989
-
-
-
-
1
0,9
9
8,0
12
10,6
83
73,5
8
7,1
113
100,0
1990
1
0,6
-
-
1
0,6
16
9,2
10
5,7
134
77,0
12
6,9
174
100,0
1991
-
-
-
-
-
-
4
1,9
10
4,7
190
88,4
11
5,1
215
100,0
1992
-
-
-
-
-
-
4
1,6
13
5,2
212
85,5
19
7,7
248
100,0
1993
-
-
-
-
1
0,4
3
1,1
9
3,3
233
86,3
24
8,9
270
100,0
1994
-
-
-
-
-
-
1
0,3
7
2,3
268
89,6
23
7,7
299
100,0
1995
-
-
-
-
-
-
2
0,5
8
2,2
327
89,6
28
7,7
365
100,0
1996
-
-
-
-
-
-
1
0,2
4
1,0
379
90,5
35
8,4
419
100,0
1997
-
-
1
0,2
-
-
-
-
-
-
440
95,7
19
4,1
460
100,0
1998
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
345
92,0
30
8,0
375
100,0
1999
-
-
2
0,5
-
-
1
0,3
-
-
335
91,0
30
8,2
368
100,0
2000
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,3
346
87,2
50
12,6
397
100,0
2001
-
-
-
-
1
0,3
-
-
1
0,3
333
88,8
40
10,7
375
100,0
2002
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,3
255
88,2
33
11,4
289
100,0
2003
-
-
1
0,4
-
-
-
-
-
-
227
87,3
32
12,3
260
100,0
2004
1
0,5
1
0,5
-
-
-
-
-
-
171
91,9
13
7,0
186
100,0
2005
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
139
95,9
6
4,1
145
100,0
2006
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
100
88,5
13
11,5
113
100,0
2007
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
87
96,7
3
3,3
90
100,0
2008
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
79
94,0
5
6,0
84
100,0
2009
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
51
87,9
7
12,1
58
100,0
2010
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
45
100,0
-
-
45
100,0
2011
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
12
100,0
-
-
12
100,0
Total
3
0,1
5
0,1
6
0,1
69
1,2
108
2,0
4.882
88,3
455
8,2
5.528
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal ** Os casos por transfusão de sangue foram reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47
48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
8
3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13 a 22
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1,7
4,6
9,2
23,0
61,5
2.871
8
10
11
22
31
55
60
78
111
127
221
353
519
1.265
100,0
0,3
0,3
0,4
0,8
1,1
1,9
2,1
2,7
3,9
4,4
7,7
12,3
18,1
44,1
349
3
4
2
3
7
13
11
11
32
44
41
47
44
87
N
100,0
0,9
1,1
0,6
0,9
2,0
3,7
3,2
3,2
9,2
12,6
11,7
13,5
12,6
24,9
(%)
2000
338
5
2
6
5
14
9
20
13
28
34
40
42
45
75
N
100,0
1,5
0,6
1,8
1,5
4,1
2,7
5,9
3,8
8,3
10,1
11,8
12,4
13,3
22,2
(%)
2001
261
6
1
4
7
6
12
5
15
31
30
22
41
36
45
N
100,0
2,3 235
8
3
2
1,5 0,4
6
13
14
13
16
26
23
14
30
27
40
N
100,0
3,4
1,3
0,9
2,6
5,5
6,0
5,5
6,8
11,1
9,8
6,0
12,8
11,5
17,0
(%)
2003
2,7
2,3
4,6
1,9
5,7
11,9
11,5
8,4
15,7
13,8
17,2
(%)
2002
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
174
16
02
Total
40
107
(%)
N
N
(%)
1990 a 1999
1987 a 1989
01
< de 01 ano
Idade (em anos)
180
9
5
6
7
11
13
8
16
11
16
11
13
22
32
N
100,0
5,0
2,8
3,3
3,9
6,1
7,2
4,4
8,9
6,1
8,9
6,1
7,2
12,2
17,8
(%)
2004
144
5
6
5
3
6
10
10
3
10
11
10
12
22
31
N
100,0
3,5
4,2
3,5
2,1
4,2
6,9
6,9
2,1
6,9
7,6
6,9
8,3
15,3
21,5
(%)
2005
Ano de Diagnóstico
111
11
2
4
7
5
4
7
5
10
5
8
4
14
25
N
100,0
9,9
1,8
3,6
6,3
4,5
3,6
6,3
4,5
9,0
4,5
7,2
3,6
12,6
22,5
(%)
2006
95
8
3
3
7
5
5
3
8
4
5
3
2
19
20
N
100,0
8,4
3,2
3,2
7,4
5,3
5,3
3,2
8,4
4,2
5,3
3,2
2,1
20,0
21,1
(%)
2007
97
18
4
1
3
6
6
3
3
5
2
7
4
15
20
N
100,0
18,6
4,1
1,0
3,1
6,2
6,2
3,1
3,1
5,2
2,1
7,2
4,1
15,5
20,6
(%)
2008
58
7
4
1
1
4
1
2
-
-
3
5
3
9
18
N
100,0
12,1
6,9
1,7
1,7
6,9
1,7
3,4
-
-
5,2
8,6
5,2
15,5
31,0
(%)
2009
53
8
1
2
2
3
-
2
3
4
2
3
4
7
12
N
100,0
15,1
1,9
3,8
3,8
5,7
-
3,8
5,7
7,5
3,8
5,7
7,5
13,2
22,6
(%)
2010
14
2
-
-
1
-
1
2
-
2
-
1
1
1
3
N
100,0
14,3
-
-
7,1
-
7,1
14,3
-
14,3
-
7,1
7,1
7,1
21,4
(%)
2011
Tabela 6. Casos notificados de aids na categoria de exposição transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1987 a 2011*
4.980
98
45
47
74
111
143
146
171
274
305
394
572
820
1.780
N
2,0
0,9
0,9
1,5
2,2
2,9
2,9
3,4
5,5
6,1
7,9
11,5
16,5
35,7
(%)
100,0
Total
Raça/Cor
essa proporção é quase nula (0,3%) e a informação ignorada quanto a esse quesito (8%) vem decrescendo expressivamente para ambos os sexos (Tabela 7). Ressalte-se que a orientação de que a coleta da informação sobre raça/cor deve ser auto-definida pelo usuário do serviço de saúde e, no caso da criança, esta deve ser definida pelo cuidador.
No período de 2004 a 2011, entre as 733 crianças com menos de 13 anos de idade observou-se predomínio da cor de pele branca (58%), tanto para o sexo masculino (60%) quanto para o feminino (56%). A proporção de indivíduos com cor de pele preta e parda é semelhante para ambos os sexos (34%), entre amarelos e indígenas
Tabela 7. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo sexo, raça/cor e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2004 a 2011* Raça/Cor Ano de Diagnóstico
Branca N
(%)
Preta N
Parda
(%)
N
Amarela
(%)
N
Indigena
(%)
N
Total
Ign/Branco
(%)
N
(%)
N
(%)
Masculino 2004
43
53,8
8
10,0
20
25,0
-
-
-
-
9
11,3
80
100,0
2005
45
70,3
1
1,6
14
21,9
-
-
-
-
4
6,3
64
100,0
2006
36
61,0
2
3,4
18
30,5
-
-
-
-
3
5,1
59
100,0
2007
21
48,8
6
14,0
14
32,6
1
2,3
-
-
1
2,3
43
100,0
2008
29
78,4
3
8,1
5
13,5
-
-
-
-
-
-
37
100,0
2009
13
46,4
2
7,1
13
46,4
-
-
-
-
-
-
28
100,0
2010
11
61,1
1
5,6
6
33,3
-
-
-
-
-
-
18
100,0
2011 Subtotal
4
50,0
-
-
3
37,5
-
-
-
-
1
12,5
8
100,0
202
59,9
23
6,8
93
27,6
1
0,3
-
-
18
5,3
337
100,0
Feminino 2004
56
52,8
7
6,6
31
29,2
-
-
-
-
12
11,3
106
100,0
2005
39
48,1
8
9,9
25
30,9
-
-
1
1,2
8
9,9
81
100,0
2006
28
51,9
4
7,4
14
25,9
-
-
-
-
8
14,8
54
100,0
2007
29
61,7
6
12,8
8
17,0
-
-
-
-
4
8,5
47
100,0
2008
27
57,4
4
8,5
11
23,4
-
-
-
-
5
10,6
47
100,0
2009
18
60,0
4
13,3
8
26,7
-
-
-
-
-
-
30
100,0
2010
19
70,4
3
11,1
3
11,1
-
-
-
-
2
7,4
27
100,0
2011
4
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4
100,0
220
55,6
36
9,1
100
25,3
-
-
1
0,3
39
9,8
396
100,0
2004
99
53,2
15
8,1
51
27,4
-
-
-
-
21
11,3
186
100,0
2005
84
57,9
9
6,2
39
26,9
-
-
1
0,7
12
8,3
145
100,0
Subtotal Ambos os sexos
2006
64
56,6
6
5,3
32
28,3
-
-
-
-
11
9,7
113
100,0
2007
50
55,6
12
13,3
22
24,4
1
1,1
-
-
5
5,6
90
100,0
2008
56
66,7
7
8,3
16
19,0
-
-
-
-
5
6,0
84
100,0
2009
31
53,4
6
10,3
21
36,2
-
-
-
-
-
-
58
100,0
2010
30
66,7
4
8,9
9
20,0
-
-
-
-
2
4,4
45
100,0
2011
8
66,7
-
-
3
25,0
-
-
-
-
1
8,3
12
100,0
422
57,6
59
8,0
193
26,3
1
0,1
1
0,1
57
7,8
733
100,0
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49
Em relação aos GVE de residência, observou-se predomínio de indivíduos de cor de pele branca nas GVE de Assis, Botucatu, Marília, Caraguatatuba, Jales e Itapeva. A cor de pele preta e parda apresentou concentração acima de
42% nos GVE de Presidente Venceslau, Bauru e Capital. As maiores proporções de informação ignorada foram expressas nos GVE de Franco da Rocha (28%), Araraquara (17%) e Santo André (15%) (Tabela 8).
Tabela 8. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 a 2011* Raça/Cor Branca
GVE Residência
Preta (%)
N
Amarela
(%)
N
Indígena
(%)
N
Total
Ign/Branco
N
(%)
137
49,5
33
11,9
84
30,3
1
0,4
1
0,4
21
7,6
277
100,0
GVE 7 Santo André
10
50,0
1
5,0
6
30,0
-
-
-
-
3
15,0
20
100,0
GVE 8 Mogi das Cruzes
31
55,4
3
5,4
17
30,4
-
-
-
-
5
8,9
56
100,0
GVE 9 Franco da Rocha
11
61,1
1
5,6
1
5,6
-
-
-
-
5
27,8
18
100,0
GVE 10 Osasco
20
45,5
6
13,6
12
27,3
-
-
-
-
6
13,6
44
100,0
GVE 11 Araçatuba
8
72,7
-
-
3
27,3
-
-
-
-
-
-
11
100,0
GVE 12 Araraquara
3
50,0
-
-
2
33,3
-
-
-
-
1
16,7
6
100,0
GVE 13 Assis
5
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5
100,0
GVE 14 Barretos
6
75,0
-
-
2
25,0
-
-
-
-
-
-
8
100,0
GVE 15 Bauru
3
42,9
-
-
3
42,9
-
-
-
-
1
14,3
7
100,0
GVE 16 Botucatu
6
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6
100,0
GVE 17 Campinas
GVE 1 Capital
N
Parda
(%)
N
(%)
N
(%)
36
69,2
-
-
13
25,0
-
-
-
-
3
5,8
52
100,0
GVE 18 Franca
6
66,7
1
11,1
2
22,2
-
-
-
-
-
-
9
100,0
GVE 19 Marília
1
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
100,0
GVE 20 Piracicaba
26
78,8
2
6,1
5
15,2
-
-
-
-
-
-
33
100,0
GVE 21 Presidente Prudente
2
66,7
1
33,3
-
-
-
-
-
-
-
-
3
100,0
GVE 22 Presidente Venceslau
1
50,0
-
-
1
50,0
-
-
-
-
-
-
2
100,0
GVE 23 Registro
6
75,0
-
-
1
12,5
-
-
-
-
1
12,5
8
100,0
GVE 24 Ribeirão Preto
21
70,0
1
3,3
7
23,3
-
-
-
-
1
3,3
30
100,0
GVE 25 Santos
26
47,3
5
9,1
18
32,7
-
-
-
-
6
10,9
55
100,0
GVE 26 São João da Boa Vista
6
75,0
1
12,5
1
12,5
-
-
-
-
-
-
8
100,0
GVE 27 São José dos Campos
12
60,0
2
10,0
5
25,0
-
-
-
-
1
5,0
20
100,0
GVE 28 Caraguatatuba
3
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
100,0
GVE 29 São José do Rio Preto
8
66,7
1
8,3
3
25,0
-
-
-
-
-
-
12
100,0
GVE 30 Jales
4
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4
100,0
13
81,3
-
-
2
12,5
-
-
-
-
1
6,3
16
100,0
2
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
100,0
GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva GVE 33 Taubaté Total
9
52,9
1
5,9
5
29,4
-
-
-
-
2
11,8
17
100,0
422
57,6
59
8,0
193
26,3
1
0,1
1
0,1
57
7,8
733
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/11, sujeitos a revisão mensal
50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Crianças vivendo com aids
queda de 71% na mortalidade, quando comparados os anos 1997 e 2009 (passou de 2,7 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano para 0,8) (Tabela 9). A introdução da TARV modificou o prognóstico das crianças infectadas pelo HIV, contribuiu com importante redução da mortalidade e aumento da sobrevida, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes. No entanto, elevou a prevalência das crianças vivendo com aids (Tabela 9 e Figura 3), demandando mais recursos e políticas específicas voltadas para a assistência dessas crianças. O aprimoramento dos programas de prevenção primária e secundária, com introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoram as condições clínicas dos pacientes, também tem contribuído para maior efetividade da assistência.
O número de “crianças vivendo com aids” foi estimado, ano a ano, através da subtração entre os casos de aids e os respectivos óbitos ocorridos em cada ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi possibilitado pela atualização de situação de vida dos casos notificados através do relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança com os óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação Seade. No estado de São Paulo, dos 6.330 casos em menores de 13 anos de idade, 3.578 estão vivendo com aids e 2.752 (43,5%) crianças evoluíram para o óbito com aids (Figura 3 e Tabela 9). A taxa de mortalidade (TM) apresentou aumentou gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Observou-se
Figura 3_Prev
Figura 3. Casos de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos registrados e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Casos
Óbitos
Crianças vivendo com aids 4.000
600
3.500
500
Nº de casos
2.500
300
2.000 1.500
200
Es6ma6va de prevalência
3.000 400
1.000 100
500
0
0 1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010 2011
Ano de Diagnós6co
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional Page PEDST/Aids-SP 1 de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51
Tabela 9. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade* (TM) e estimativa do número de crianças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011**
Ano de Diagnóstico
Óbitos
Casos
Reportados ao ano de diagnóstico
N
N
TL (%)
Crianças vivendo com aids
Ano de ocorrência N
TM
N
1984
1
1
100,0
1
0,0
-
1985
6
6
100,0
2
0,0
4
1986
14
10
71,4
6
0,1
12
1987
56
49
87,5
30
0,4
38
1988
103
82
79,6
52
0,6
89
1989
124
109
87,9
92
1,1
121
1990
194
151
77,8
115
1,4
200
1991
231
184
79,7
136
1,6
295
1992
279
208
74,6
181
2,2
393
1993
306
229
74,8
182
2,2
517
1994
337
227
67,4
206
2,4
648
1995
394
236
59,9
230
2,7
812
1996
436
234
53,7
237
2,8
1.011
1997
514
248
48,2
226
2,7
1.299
1998
393
162
41,2
158
1,9
1.534
1999
386
129
33,4
143
1,7
1.777
2000
408
117
28,7
120
1,4
2.065
2001
399
99
24,8
101
1,2
2.363
2002
373
79
21,2
93
1,1
2.643
2003
316
46
14,6
69
0,8
2.890
2004
252
31
12,3
63
0,8
3.079
2005
203
20
9,9
62
0,8
3.220
2006
150
22
14,7
43
0,5
3.327
2007
115
20
17,4
62
0,8
3.380
2008
117
24
20,5
67
0,9
3.430
2009
103
23
22,3
59
0,8
3.474
2010
85
5
5,9
12
...
3.547
2011
35
1
2,9
4
...
3.578
Total
6.330
2.752
43,5
2.752
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de mortalidade por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Crianças com aids nas regionais e municípios Das 6.330 crianças com aids, as regionais com maior número de casos foram: Capital (39%), Santos (8%) e Campinas (6,5%). Observou-se tendência decrescente dos casos a partir dos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006, nas regiões de Ribeirão Preto, São Paulo, Piracicaba e Sorocaba, respectivamente (Tabela 10). Na Tabela 10 observou-se que 39% dos casos de aids em menores de 13 anos de idade residiam no município de São Paulo e 17% nos demais municípios da grande São Paulo. No interior, estes casos, se concentraram nas regiões de Santos (8%), Campinas (6%) e Ribeirão Preto (4%). Os GVE de Presidente Venceslau (n=12) e Itapeva (n=16) apresentaram os menores números de casos de aids e, desde 2009, estas regionais não registraram casos residentes (Tabela 10). Em 2009, o estado de São Paulo apresentou uma TI de 1,4 casos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Neste mesmo ano, os GVE Capital, Araraquara, Bauru, Re-
gistro, Ribeirão Preto, Santos e Caraguatatuba apresentaram TI maiores do que a do Estado (Figura 4 e Tabela 11). Em todo o período analisado, a GVE de Santos apresentou as maiores incidências (Tabela 11). Uma das metas do Pacto pela Saúde no país é a redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade. Em 2009, no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Neste mesmo ano, dez GVE apresentaram TI maiores do que a do Estado (Figura 5 e Tabela 12). Os GVE de Santos e Araraquara apresentaram as maiores incidências, 13 e 5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano, respectivamente, em 2009 (Tabela 12). As Tabelas 13 e 14 mostram o número de casos de aids em menores de 13 anos de idade e a TI em crianças menores de cinco anos de idade nos municípios de residência com maior quantidade de casos, no período analisado.
Uma das metas do Pacto pela Saúde no país é a redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade. Em 2009, no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 53
Figura 4. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2009 5,5 5,0 4,5
Taxa de Incidência*
4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0
GVE de Residência
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE
Figura 5. Taxa de Incidência* (TI) de aids em menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2009 14,0 12,0
Taxa de Incidência*
10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0
Ano de Diagnós co
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE
54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 10. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Ano de Diagnóstico GVE de Residência
84 a 89 90 a 99 N
GVE 1 Capital
N
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Total N
(%)
151
1.399
135
127
129
134
93
67
57
47
33
40
29
8
2.449
38,7
16
186
22
29
25
22
9
13
1
6
6
1
6
2
344
5,4
GVE 8 Mogi das Cruzes
6
139
23
25
26
17
16
18
11
6
7
8
4
5
311
4,9
GVE 9 Franco da Rocha
2
28
3
8
6
6
8
7
4
1
2
-
1
3
79
1,2
20
170
32
33
25
19
9
12
15
6
11
4
4
2
362
5,7
GVE 11 Araçatuba
7
30
-
3
3
2
2
3
-
2
3
1
1
-
57
0,9
GVE 12 Araraquara
1
70
7
6
3
1
2
2
-
1
1
3
-
-
97
1,5
GVE 13 Assis
4
15
-
2
1
1
2
3
2
-
-
-
-
-
30
0,5
GVE 14 Barretos
-
32
7
4
4
4
1
4
3
-
-
-
1
1
61
1,0
GVE15 Bauru
2
63
7
10
7
1
6
1
2
1
1
3
1
1
106
1,7
GVE 16 Botucatu
3
15
3
2
3
1
-
2
-
2
3
-
1
-
35
0,6
GVE 17 Campinas
9
215
26
33
27
26
17
13
8
11
8
8
6
3
410
6,5
GVE 18 Franca
1
31
1
3
5
3
1
2
4
1
1
1
3
-
57
0,9
GVE 19 Marília
-
38
4
1
2
3
2
-
-
-
-
-
-
-
50
0,8
GVE 20 Piracicaba
2
86
12
9
9
10
11
8
6
5
4
3
3
1
169
2,7
GVE 21 Presidente Prudente
1
15
3
5
2
3
1
1
-
-
2
1
-
-
34
0,5
GVE 22 Presidente Venceslau
1
4
2
1
1
1
-
1
-
-
1
-
-
-
12
0,2
GVE 23 Registro
1
7
2
2
1
1
1
-
2
-
1
1
3
-
22
0,3
GVE 24 Ribeirão Preto
15
164
11
17
21
6
12
4
3
2
5
5
1
-
266
4,2
GVE 25 Santos
39
265
38
18
20
16
19
12
9
5
16
16
8
3
484
7,6
GVE 26 São João da Boa Vista
1
32
4
5
1
2
5
-
-
1
2
-
1
1
55
0,9
GVE 27 São José dos Campos
3
98
14
16
17
10
10
6
5
-
4
1
5
-
189
3,0
GVE 28 Caraguatatuba
-
26
4
3
3
3
-
1
3
2
1
1
-
1
48
0,8
GVE29SãoJosédoRio Preto
7
115
17
11
4
5
5
2
3
2
2
2
2
-
177
2,8
GVE 30 Jales
-
11
2
3
1
-
-
-
1
2
-
-
1
-
21
0,3
GVE 31 Sorocaba
7
129
17
11
11
9
9
17
10
7
3
3
4
3
240
3,8
GVE 32 Itapeva
1
8
1
1
-
3
-
-
-
2
-
-
-
-
16
0,3
GVE 7 Santo André
GVE 10 Osasco
GVE 33 Taubaté Total
4
79
11
11
16
7
11
4
1
3
-
1
-
1
149
2,4
304
3.470
408
399
373
316
252
203
150
115
117
103
85
35
6.330
100,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 55
Tabela 11. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2010** Ano de Diagnóstico GVE de Residência
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
GVE 1 Capital
4,5
4,8
4,7
6,2
6,8
7,3
9,0
6,9
6,1
6,1
5,8
5,9
6,2
4,3
3,2
2,7
2,3
1,6
2,0
1,5
GVE 7 Santo André
2,4
2,4
3,5
3,0
5,8
3,0
3,8
4,2
4,8
4,2
5,7
4,9
4,4
1,8
2,7
0,2
1,3
1,3
0,2
1,3
GVE 8 Mogi das Cruzes
1,2
2,1
1,5
2,8
2,0
3,8
4,0
2,6
3,6
3,8
4,2
4,4
2,9
2,7
3,1
1,9
1,0
1,2
1,4
0,7
GVE 9 Franco da Rocha
4,5
1,1
1,1
1,0
3,0
7,7
4,7
3,7
0,9
2,6
7,0
5,3
5,3
7,1
6,2
3,5
0,9
1,8
-
0,9
GVE 10 Osasco
2,4
3,3
4,0
2,9
2,8
3,3
2,9
3,6
3,2
5,3
5,5
4,2
3,2
1,5
2,1
2,6
1,0
1,9
0,7
0,7
-
1,3
1,3
2,7
5,4
1,4
3,5
2,1
1,4
-
2,2
2,2
1,5
1,5
2,4
-
1,6
2,5
0,8
0,9
GVE 12 Araraquara
3,2
4,2
1,1
3,2
4,8
2,1
6,5
4,9
6,6
3,9
3,3
1,7
0,6
1,2
1,2
-
0,6
0,6
1,8
-
GVE 13 Assis
2,0
1,0
1,0
1,0
-
1,0
2,1
5,2
1,0
-
2,1
1,1
1,1
2,2
3,4
2,3
-
-
-
-
-
1,1
3,2
3,2
4,4
6,6
10,0
2,3
4,6
8,1
4,7
4,8
4,9
1,2
5,1
3,9
-
-
-
1,4
0,5
3,2
1,8
3,7
2,8
4,2
7,5
2,4
2,8
3,3
4,8
3,4
0,5
3,0
0,5
1,0
0,5
0,5
1,6
0,5
GVE 16 Botucatu
-
-
3,4
0,8
2,5
-
0,9
2,6
1,7
2,6
1,7
2,6
0,9
-
1,8
-
1,8
2,8
-
1,0
GVE 17 Campinas
1,5
2,9
2,2
3,0
3,4
3,0
4,6
3,5
4,0
3,5
4,5
3,7
3,5
2,3
1,8
1,1
1,5
1,1
1,1
0,9
GVE 18 Franca
-
1,5
2,2
5,1
0,7
1,5
2,9
5,1
3,6
0,7
2,2
3,7
2,2
0,8
1,5
3,1
0,8
0,8
0,8
2,5
GVE 19 Marília
2,8
1,4
0,7
2,9
1,5
5,3
5,4
4,7
4,0
3,2
0,8
1,7
2,5
1,7
-
-
-
-
-
-
GVE 20 Piracicaba
0,4
0,7
1,4
3,6
2,2
6,1
8,3
3,6
3,6
4,3
3,3
3,3
3,7
4,1
3,0
2,3
1,9
1,6
1,2
1,2
GVE 21 Presidente Prudente
1,1
-
7,6
-
-
3,3
2,3
1,1
1,1
3,5
5,9
2,4
3,6
1,2
1,3
-
-
2,7
1,4
-
GVE 22 Presidente Venceslau
-
-
-
-
1,4
2,9
-
1,5
-
3,1
1,6
1,6
1,6
-
1,7
-
-
1,8
-
-
GVE 23 Registro
-
2,6
-
-
-
-
2,6
-
2,6
2,7
2,7
1,4
1,4
1,4
-
3,0
-
1,6
1,6
4,9
GVE 24 Ribeirão Preto
3,9
3,9
5,9
6,3
7,9
10,7
10,8
4,8
6,4
4,4
6,9
8,6
2,5
5,0
1,7
1,3
0,8
2,1
2,2
0,4
GVE 25 Santos
5,7
5,4
8,8
8,1
8,4
10,5
10,8
8,3
9,5
11,6
5,5
6,1
4,9
5,9
3,7
2,8
1,6
5,1
5,1
2,6
GVE 26 São João da Boa Vista
1,2
1,8
4,2
1,8
0,6
3,0
1,8
2,5
1,9
2,5
3,2
0,6
1,3
3,4
-
-
0,7
1,5
-
0,8
GVE 27 São José dos Campos
2,9
4,4
4,9
3,9
6,9
5,4
7,9
5,5
6,0
7,0
8,1
8,6
5,1
5,2
3,1
2,6
-
2,2
0,5
2,8
GVE 28 Caraguatatuba
9,1
8,7
8,4
-
4,0
9,6
7,5
1,8
1,8
7,0
5,2
5,2
5,2
-
1,7
5,1
3,4
1,7
1,7
-
GVE 29 São José do Rio Preto
3,1
5,3
4,4
3,6
4,5
7,2
5,9
7,8
6,4
7,9
5,2
1,9
2,4
2,4
1,0
1,5
1,0
1,0
1,0
1,0
GVE 30 Jales
1,7
1,7
1,7
1,8
3,6
3,7
1,9
3,9
-
4,1
6,2
2,1
-
-
-
2,3
4,8
-
-
2,6
GVE 31 Sorocaba
2,2
2,7
3,8
2,1
5,5
4,7
3,4
3,1
5,4
4,3
2,8
2,8
2,3
2,4
4,5
2,7
1,9
0,8
0,8
1,1
GVE 32 Itapeva
-
1,0
1,0
-
1,0
-
3,2
2,1
-
1,1
1,1
-
3,5
-
-
-
2,6
-
-
-
GVE 33 Taubaté
1,8
3,6
3,6
4,1
5,5
5,0
5,1
4,2
2,3
5,2
5,2
7,7
3,4
5,4
2,0
0,5
1,5
-
0,5
-
Total
2,7
3,3
3,6
4,0
4,7
5,2
6,1
4,7
4,6
4,9
4,8
4,5
3,9
3,1
2,5
1,9
1,5
1,5
1,4
1,1
GVE 11 Araçatuba
GVE 14 Barretos GVE15 Bauru
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 12. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010** Ano de Diagnóstico GVE Residência
Total (1984 a 2011**)
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
11,6
10,3
9,0
8,9
5,5
4,6
3,6
2,4
2,4
2,9
2,1
1.827
GVE 7 Santo André
7,1
9,8
6,3
3,7
2,2
4,4
0,6
2,3
3,5
0,6
1,9
242
GVE 8 Mogi das Cruzes
7,1
7,7
9,1
3,5
4,5
5,9
1,4
1,9
1,9
1,5
2,0
223
GVE 9 Franco da Rocha
2,3
13,6
9,2
4,6
9,4
9,5
4,8
-
5,0
-
2,6
57
11,4
9,4
6,1
4,8
1,3
3,2
2,8
0,9
2,9
1,5
0,5
260
-
2,1
4,2
4,2
4,3
6,5
-
-
4,6
-
2,4
46
9,1
4,6
3,1
-
3,2
1,6
-
1,7
-
5,1
-
82
-
5,8
-
-
6,1
3,1
6,4
-
-
-
-
24
16,4
13,3
10,2
6,9
3,5
14,3
3,6
-
-
-
3,9
49
GVE 15 Bauru
7,7
9,1
5,3
-
4,1
1,4
2,8
-
1,5
3,0
1,5
79
GVE 16 Botucatu
6,9
4,7
7,1
2,4
-
-
-
5,1
7,8
-
2,7
28
GVE 17 Campinas
8,7
6,9
7,7
6,6
3,3
2,6
0,8
3,8
2,3
2,7
1,6
306
GVE 18 Franca
1,9
5,9
10,0
4,1
2,1
4,2
6,4
-
-
-
4,6
50
GVE 19 Marília
8,8
-
4,6
4,7
-
-
-
-
-
-
-
43
GVE 20 Piracicaba
8,8
7,9
4,0
4,0
6,1
5,2
5,3
3,2
3,3
2,2
2,3
128
GVE 21 Presidente Prudente
9,7
16,4
3,3
6,8
-
3,5
-
-
7,5
3,9
-
27
GVE 22 Presidente Venceslau
8,5
4,4
-
4,6
-
4,9
-
-
-
-
-
9
GVE 23 Registro
6,9
3,6
-
3,8
-
-
4,2
-
4,5
4,7
14,6
16
GVE 24 Ribeirão Preto
9,9
15,5
16,7
6,7
10,2
3,4
3,5
1,2
2,4
4,8
1,2
216
20,3
8,7
12,8
8,1
4,9
6,6
5,1
2,6
7,8
13,2
3,6
370
GVE 26 São João da Boa Vista
7,0
7,1
1,8
1,8
7,5
-
-
2,0
-
-
2,2
46
GVE 27 São José dos Campos
14,7
13,5
13,6
9,6
7,0
-
4,3
-
4,4
-
3,1
140
GVE 28 Caraguatatuba
13,4
8,9
4,5
9,1
-
4,6
4,7
4,7
4,8
4,8
-
34
GVE 29 São José do Rio Preto
18,3
10,5
4,0
6,7
2,7
-
1,4
1,4
1,4
2,8
1,4
131
GVE 30 Jales
11,6
17,7
6,1
-
-
-
-
-
-
-
7,5
14
GVE 31 Sorocaba
5,4
4,8
6,9
3,5
2,9
5,1
3,7
3,0
2,3
1,6
1,6
164
GVE 32 Itapeva
2,8
2,9
-
6,3
-
-
-
3,7
-
-
-
12
GVE 33 Taubaté
7,6
11,5
10,4
5,3
9,4
2,8
1,4
4,3
-
1,5
-
116
Total
9,7
8,9
7,7
5,9
4,3
3,9
2,6
2,1
2,6
2,5
1,9
4.739
GVE 1 Capital
GVE 10 Osasco GVE 11 Araçatuba GVE 12 Araraquara GVE 13 Assis GVE 14 Barretos
GVE 25 Santos
N
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: *Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57
Tabela 13. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2011* Ano de Diagnóstico Município de Residência
Total
84-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
242
222
71
54
49
53
43
45
20
330
151
1.398
618
67
57
47
33
40
29
8
2.448
38,7
Nº de municípios com caso
N
(%)
1
São Paulo
2
Ribeirão Preto
13
125
37
2
2
-
3
2
1
-
185
2,9
3
Santos
16
109
33
6
4
1
4
5
4
-
182
2,9
4
Campinas
3
86
41
9
3
3
5
3
1
2
156
2,5
5
Guarulhos
6
67
50
11
6
3
6
2
1
2
154
2,4
6
Sorocaba
3
81
18
8
4
3
-
-
-
2
119
1,9
7
São José dos Campos
3
60
37
4
3
-
1
-
2
-
110
1,7
8
Santo André
7
53
31
6
1
4
4
-
1
-
107
1,7
9
Osasco
6
50
31
3
5
2
4
-
3
2
106
1,7
10
São José do Rio Preto
11
São Vicente
4
68
24
1
1
2
1
1
-
-
102
1,6
11
43
29
4
1
2
3
4
1
2
100
1,6
12
Guarujá
6
48
18
1
1
2
2
1
2
1
82
1,3
13
São Bernardo do Campo
4
39
26
3
-
1
1
-
1
-
75
1,2
14
Taubaté
2
40
30
1
-
1
-
1
-
-
75
1,2
15
Bauru
1
44
14
-
1
-
-
2
-
1
63
1,0
16
Mauá
-
36
22
3
-
-
-
-
1
-
62
1,0
17
Piracicaba
-
37
16
2
4
1
1
-
1
-
62
1,0
18
Praia Grande
-
36
14
1
-
-
2
3
-
-
56
0,9
19
Carapicuíba
2
19
19
4
1
1
4
3
1
-
54
0,9
20
Jacareí
-
28
14
2
2
-
2
1
2
-
51
0,8
21
Taboão da Serra
3
40
3
1
3
-
-
-
-
-
50
0,8
22
Diadema
2
25
18
-
-
-
1
-
1
-
47
0,7
23
Itaquaquecetuba
-
18
15
3
2
3
-
4
1
1
47
0,7
24
Jundiaí
1
30
14
-
-
1
-
-
-
-
46
0,7
25
Araraquara
1
27
10
1
-
-
-
-
-
-
39
0,6
26
São Caetano do Sul
2
24
5
1
-
1
-
1
2
2
38
0,6
27
Catanduva
1
26
9
-
-
-
-
-
1
-
37
0,6
28
Sumaré
1
18
12
-
-
1
1
1
-
-
34
0,5
29
Mogi das Cruzes
-
18
10
1
2
-
1
-
1
-
33
0,5
30
Embu
3
14
15
-
-
-
-
-
-
-
32
0,5
31
Itapevi
1
10
16
1
2
1
-
1
-
-
32
0,5
32
Cubatão
4
16
8
-
2
-
1
-
-
-
31
0,5
33
São Carlos
-
22
6
-
-
1
1
1
-
-
31
0,5
34
Suzano
-
15
13
1
1
-
-
1
-
-
31
0,5
35
Franca
1
19
4
2
1
1
-
-
2
-
30
0,5
36
Limeira
-
11
10
1
-
2
1
2
-
-
27
0,4
37
Bebedouro
-
19
7
-
-
-
-
-
-
-
26
0,4
38
Caçapava
-
10
14
-
-
-
1
-
1
-
26
0,4
39
Cajamar
-
11
11
1
-
1
-
-
-
2
26
0,4
40
Marília
-
20
4
-
-
-
-
-
-
-
24
0,4
41
Presidente Prudente
1
13
7
1
-
-
1
1
-
-
24
0,4
42
Caraguatatuba
-
12
6
-
2
2
1
-
-
-
23
0,4 Continua
58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência 43
84-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Cotia
1
9
10
44
Barueri
1
9
7
45
Francisco Morato
-
5
7
2
-
-
-
Total N
-
(%)
1
-
23
0,4
-
1
2
2
-
-
-
22
0,3
3
3
-
1
-
1
-
20
0,3
46
Franco da Rocha
2
7
7
2
1
-
-
-
-
1
20
0,3
47
Rio Claro
1
8
5
3
2
-
-
-
-
-
19
0,3
48
Barretos
-
7
7
1
3
-
-
-
-
-
18
0,3
49
Itapetininga
-
7
4
3
2
-
1
1
-
-
18
0,3
50
Atibaia
1
9
3
-
1
-
1
1
1
-
17
0,3
51
Itu
1
10
4
-
-
1
-
-
-
1
17
0,3
52
Jaboticabal
-
7
8
-
-
-
1
1
-
-
17
0,3
53
Votorantim
1
7
6
-
2
-
-
-
1
-
17
0,3
54
Araçatuba
2
7
4
1
-
-
-
1
1
-
16
0,3
55
Araras
1
10
5
-
-
-
-
-
-
-
16
0,3
56
Guaratinguetá
-
8
6
1
-
1
-
-
-
-
16
0,3
57
Ubatuba
-
9
3
1
1
-
-
1
-
1
16
0,3
58
Americana
-
5
7
-
-
1
-
-
2
-
15
0,2
59
Mococa
-
10
3
-
-
-
1
-
-
1
15
0,2
60
Poá
-
5
7
-
-
-
-
-
1
2
15
0,2
61
Cosmópolis
-
3
6
1
2
2
-
-
-
-
14
0,2
62
Ferraz de Vasconcelos
-
6
7
1
-
-
-
-
-
-
14
0,2
63
Itanhaém
1
6
3
-
-
-
1
2
1
-
14
0,2
64
Pindamonhangaba
-
10
3
-
-
1
-
-
-
-
14
0,2
65
Pirassununga
-
5
6
-
-
1
-
1
1
-
14
0,2
66
Sertãozinho
1
9
3
-
-
1
-
-
-
-
14
0,2
67
Tatuí
1
5
7
-
-
1
-
-
-
-
14
0,2
68
Cruzeiro
-
7
4
-
1
-
-
-
-
1
13
0,2
69
Bragança Paulista
-
6
5
-
-
-
-
-
1
-
12
0,2
70
Capivari
-
4
3
1
-
1
2
-
1
-
12
0,2
71
Hortolândia
-
7
4
-
1
-
-
-
-
-
12
0,2
72
Leme
-
8
3
-
-
-
-
-
-
1
12
0,2
73
Mogi-Guaçu
-
5
7
-
-
-
-
-
-
-
12
0,2
74
Ribeirão Pires
1
7
4
-
-
-
-
-
-
-
12
0,2
75
Andradina
-
8
3
-
-
-
-
-
-
-
11
0,2
76
Arujá
-
7
3
1
-
-
-
-
-
-
11
0,2
77
Itapira
-
7
3
-
-
-
1
-
-
-
11
0,2
78
Várzea Paulista
-
8
3
-
-
-
-
-
-
-
11
0,2
79 •
Embu-Guaçu
1
5
4
-
-
-
-
-
-
-
10
0,2
80
Ourinhos
1
5
2
2
-
-
-
-
-
-
10
0,2
81
Santa Bárbara d'Oeste
1
4
4
-
-
-
-
1
-
-
10
0,2
82
Assis
2
3
3
-
1
-
-
-
-
-
9
0,1
83
Caieiras
-
3
4
1
-
-
1
-
-
-
9
0,1
84
Lins
1
2
5
-
-
1
-
-
-
-
9
0,1
85
Peruíbe
1
1
5
-
-
-
1
1
-
-
9
0,1
86 •
Santana de Parnaíba
1
1
5
-
1
-
1
-
-
-
9
0,1
87
Amparo
-
3
5
-
-
-
-
-
-
-
8
0,1 Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59
Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência
84-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Total N
(%)
88
Birigui
-
5
2
-
-
-
1
-
-
-
8
0,1
89
Botucatu
1
7
-
-
-
-
-
-
-
-
8
0,1
90
Indaiatuba
-
5
2
-
-
1
-
-
-
-
8
0,1
91
Ituverava
-
4
2
-
1
-
1
-
-
-
8
0,1
92
Lorena
-
4
3
1
-
-
-
-
-
-
8
0,1
93 •
Miguelópolis
-
3
2
-
2
-
-
-
1
-
8
0,1
94
Mirassol
-
5
2
1
-
-
-
-
-
-
8
0,1
95
Mogi-Mirim
1
5
2
-
-
-
-
-
-
-
8
0,1
96 •
Monte Mor
-
5
2
-
-
-
-
1
-
-
8
0,1
97
São Sebastião
-
4
4
-
-
-
-
-
-
-
8
0,1
98
Valinhos
1
4
2
1
-
-
-
-
-
-
8
0,1
99
Votuporanga
-
6
1
-
-
-
-
-
1
-
8
0,1
100
Aparecida
-
4
3
-
-
-
-
-
-
-
7
0,1
101
Avaré
2
2
1
-
-
-
1
-
1
-
7
0,1
102
Campo Limpo Paulista
-
5
2
-
-
-
-
-
-
-
7
0,1
103
Itatiba
-
3
2
-
-
-
1
-
-
1
7
0,1
104
Jales
-
5
1
-
1
-
-
-
-
-
7
0,1
105
Salto
-
3
3
-
-
-
-
1
-
-
7
0,1
106
Santa Fé do Sul
-
3
4
-
-
-
-
-
-
-
7
0,1
107
São Roque
-
1
3
1
1
1
-
-
-
-
7
0,1
108
Serrana
-
3
3
-
-
-
-
1
-
-
7
0,1
109
Taquaritinga
-
5
2
-
-
-
-
-
-
-
7
0,1
110
Batatais
-
3
3
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
111
Fernandópolis
-
2
1
-
-
2
-
-
1
-
6
0,1
112
Garça
-
5
1
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
113
Guariba
-
2
3
-
1
-
-
-
-
-
6
0,1
114 •
Itararé
-
2
4
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
115
Jandira
1
4
1
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
116
Jaú
-
5
1
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
117 •
Mairinque
-
-
1
-
-
1
2
-
2
-
6
0,1
118
Paraguaçu Paulista
1
3
-
1
1
-
-
-
-
-
6
0,1
119
Porto Ferreira
-
3
1
1
-
-
-
1
-
-
6
0,1
120
Registro
-
1
2
-
1
-
1
1
-
-
6
0,1
121
Bertioga
-
3
1
-
1
-
-
-
-
-
5
0,1
122 •
Cajuru
-
1
3
-
-
1
-
-
-
-
5
0,1
123
Itapecerica da Serra
-
2
2
-
1
-
-
-
-
-
5
0,1
124
Itapeva
1
2
1
-
-
1
-
-
-
-
5
0,1
125
Mongaguá
-
3
-
-
-
-
2
-
-
-
5
0,1
126
Monte Alto
1
3
1
-
-
-
-
-
-
-
5
0,1
127 •
São Pedro
-
2
2
1
-
-
-
-
-
-
5
0,1
128
Tupã
-
4
1
-
-
-
-
-
-
-
5
0,1
129
Vinhedo
-
2
2
1
-
-
-
-
-
-
5
0,1
130 •
Boituva
-
3
-
-
-
-
-
-
1
-
4
0,1
131 •
Capão Bonito
-
-
3
-
1
-
-
-
-
-
4
0,1
132 •
Guararapes
-
3
1
-
-
-
-
-
-
-
4
60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
0,1 Continua
Continuação Ano de Diagnóstico Município de Residência
84-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Total N
(%)
133 •
Ibiúna
1
2
1
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
134 •
Ilha Solteira
1
3
-
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
135
Lençóis Paulista
-
3
1
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
136
Mairiporã
-
2
2
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
137
Olímpia
-
1
2
1
-
-
-
-
-
-
4
0,1
138
Paulínia
-
1
1
-
-
1
-
-
1
-
4
0,1
139
Penápolis
1
2
-
1
-
-
-
-
-
-
4
0,1
140
Presidente Venceslau
1
1
1
1
-
-
-
-
-
-
4
0,1
141
São Joaquim da Barra
-
1
3
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
142 •
São Lourenço da Serra
-
1
2
1
-
-
-
-
-
-
4
0,1
143 •
Tietê
-
4
-
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
144
Vargem Grande Paulista
-
2
2
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
145 •
Adamantina
-
2
1
-
-
-
-
-
-
-
3
0,0
146 •
Agudos
-
1
1
-
-
-
1
-
-
-
3
0,0
147 •
Álvares Machado
-
1
2
-
-
-
-
-
-
-
3
0,0
148 •
Araçoiaba da Serra
-
1
1
1
-
-
-
-
-
-
3
0,0
149 •
Bady Bassitt
-
2
-
-
1
-
-
-
-
-
3
0,0
150 •
Brodósqui
-
1
1
1
-
-
-
-
-
-
3
0,0
295
3.349
1.660
190
146
108
109
95
79
34
6.065
95,8
-
2
1
-
-
-
-
-
-
-
3
0,0
Subtotal 158
Pederneiras
174
Campos do Jordão
-
-
2
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
186
Jaguariúna
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
187
Jardinópolis
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
193
Matão
-
1
-
-
-
-
-
1
-
-
2
0,0
196
Mirandópolis
-
1
-
-
-
1
-
-
-
-
2
0,0
201
Pariquera-Açu
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
204
Pirajuí
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
208
Santa Isabel
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
210
São João da Boa Vista
-
1
-
-
-
1
-
-
-
-
2
0,0
211
São José do Rio Pardo
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
217
Tremembé
1
-
1
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
222
Américo Brasiliense
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,0
273
Laranjal Paulista
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
1
0,0
297
Presidente Epitácio
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
1
0,0
298
Promissão
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
1
0,0
Subtotal**
1
16
7
-
-
3
1
1
-
-
29
0,5
Demais municípios do Estado
8
105
81
13
4
4
7
7
6
1
236
3,7
304
3.470
1.748
203
150
115
117
103
85
35
6.330
100,0
Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal ** Incluído demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior número de casos • Municípios não incluídos na relação de prioritários
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61
Tabela 14. Taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, segundo município de residência, estado de São Paulo, 2000 a 2010** Taxa de Incidência Município de Residência
Total Estado de São Paulo
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
Total N
9,7
8,9
7,7
5,9
4,3
3,9
2,6
2,1
2,6
2,5
1,9
4.739
29,6
-
-
-
30,7
-
-
-
-
32,6
-
6
Itanhaém
-
14,3
-
14,5
14,5
-
-
-
15,1
30,5
15,5
10
Porto Ferreira
-
-
-
-
-
27,9
-
-
-
29,5
-
5
-
26,8
-
26,9
-
-
-
-
-
27,9
-
7
34,4
11,7
15,9
-
16,5
12,6
17,2
4,4
13,5
22,9
9,4
146
19,4
19,7
20,0
-
-
-
-
22,0
22,5
-
8
-
-
30,1
-
15,8
16,3
-
-
17,8
-
14
5,4
16,1
10,7
-
5,3
-
-
5,3
16,0
-
48
13,7
-
27,7
-
14,1
-
14,3
-
14,5
-
28
-
-
12,9
13,1
-
-
-
-
14,5
-
5
11,0
14,9
15,2
-
11,8
4,0
4,1
8,4
12,8
-
73
-
-
-
11,0
-
-
-
-
12,0
12,3
12,5
12
9,7
19,8
-
5,1
-
-
-
5,5
-
11,5
-
21
-
-
9,0
-
18,5
9,4
-
9,7
9,9
-
12
7,7
7,9
8,0
-
-
-
-
-
9,2
-
8
-
7,2
-
7,4
-
-
7,8
7,9
-
19
13,8
-
-
-
-
-
7,3
-
7,5
-
26
8,9
6,0
-
3,1
6,4
3,3
-
6,9
7,1
-
34
16,0
5,4
21,7
5,5
5,6
-
5,7
-
5,9
-
27
13,1
29,0
13,2
16,0
2,7
5,4
-
2,7
5,5
2,8
156
14,5
34,3
24,8
-
15,2
5,1
-
5,3
-
5,5
-
61
Bauru
20,0
16,2
4,1
-
4,3
-
4,4
-
-
4,7
-
51
Campinas
14,7
10,8
6,9
2,8
4,2
5,7
1,5
4,5
6,1
4,6
1,6
117
24
Guarujá
15,2
3,9
7,8
4,0
4,1
4,2
-
4,4
-
4,6
4,7
56
25
São José do Rio Preto
36,1
24,2
8,1
8,2
-
-
-
4,2
-
4,3
-
83
3,7
3,8
32
1
Serrana
2 3 4•
Monte Mor
5
Santos
6
Peruíbe
38,4
7
Ubatuba
14,1
8
Praia Grande
21,8
9
São Caetano do Sul
-
10
Salto
-
11
São Vicente
18,1
12
Atibaia
13
Limeira
14
Itapetininga
-
15
Santa Bárbara d'Oeste
-
16
Presidente Prudente
6,9
21,1
17
São Carlos
13,7
18
Carapicuíba
14,5
19
Itapevi
21,1
20
Ribeirão Preto
10,5
21
Taubaté
22 23
26
Itaquaquecetuba
6,2
6,3
12,8
-
-
6,8
3,5
10,6
-
27
São Paulo
11,6
10,3
9,0
8,9
5,5
4,6
3,6
2,4
2,4
2,9
2,1
1.827
28
Guarulhos
7,3
7,4
9,5
4,8
5,9
8,0
2,0
1,0
3,2
2,2
1,1
111
29
Sorocaba
2,4
4,8
4,8
4,9
2,5
5,0
7,7
5,2
-
-
-
82
30
São José dos Campos
14,7
6,4
19,2
4,3
4,4
-
4,5
-
-
-
2,4
80
31
Osasco
11,8
8,6
5,3
7,2
-
3,8
7,9
-
4,2
-
2,2
74
32
Santo André
6,3
6,4
10,8
2,2
4,5
9,2
2,3
7,2
9,8
-
-
73
33
Mauá
16,8
14,2
5,8
-
3,0
3,1
-
-
-
-
3,5
49
34
São Bernardo do Campo
5,1
8,6
7,0
3,6
-
3,7
-
-
2,0
-
2,0
49
35
Piracicaba
3,8
7,6
3,9
3,9
12,0
4,1
12,5
4,2
4,3
-
-
45 40
36
Jundiaí
16,9
4,2
25,6
8,6
-
-
-
4,4
-
-
-
37
Jacareí
5,9
30,1
6,1
-
12,6
-
6,5
-
13,6
-
7,1
39
38
Taboão da Serra
5,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
37
39
Araraquara
40
Diadema
24,1
8,1
8,1
-
16,3
-
-
-
-
-
-
35
5,7
8,7
3,0
6,1
3,1
-
-
-
3,4
-
3,6
32
41
Franca
42
Embu
-
3,9
4,0
4,1
4,2
8,5
4,4
-
-
-
4,8
27
17,7
18,0
9,1
9,3
-
-
-
-
-
-
-
26
43
Catanduva
26,9
13,6
13,8
28,1
14,2
-
-
-
-
-
15,7
25
44
Mogi das Cruzes
45
Bebedouro
6,3
6,4
9,6
-
-
3,4
-
-
3,5
-
3,7
25
33,0
17,0
34,9
18,0
-
-
-
-
-
-
-
24
Continua
62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Taxa de Incidência Município de Residência
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
Total N
46
Cubatão
19,2
9,7
19,7
10,0
-
-
10,5
-
-
-
-
24
47
Suzano
8,4
8,5
8,7
13,3
13,7
-
-
-
-
-
-
24
48
Marília
12,6
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22
49
Sumaré
16,3
10,9
-
5,5
5,5
-
-
5,6
-
-
-
22
50
Caçapava
46,3
15,6
-
63,6
16,1
-
-
-
17,0
-
-
19
51
Cajamar
-
37,6
-
37,9
19,0
19,1
-
-
-
-
-
19
52
Cotia
-
6,8
27,1
-
6,7
6,7
-
-
-
-
-
16
53
Rio Claro
23,2
7,8
-
-
-
25,0
16,9
-
-
-
-
16
54
Barueri
9,2
-
4,8
4,8
-
-
-
5,2
5,4
-
-
14
55
Itu
16,5
-
8,5
-
-
-
-
9,3
-
-
-
14
56
Araras
12,4
12,5
25,3
-
12,9
-
-
-
-
-
-
13
57
Caraguatatuba
13,1
26,2
-
-
-
-
-
13,4
13,5
-
-
13
58
Francisco Morato
-
6,4
13,0
-
13,4
13,7
7,0
-
7,3
-
7,7
13
59
Franco da Rocha
-
9,5
-
-
-
9,9
10,0
-
-
-
-
13
60
Barretos
26,3
13,3
13,4
-
13,7
13,9
14,0
-
-
-
-
12
61
Ferraz de Vasconcelos
19,1
12,9
-
-
-
6,9
-
-
-
-
-
12
62
Mococa
-
39,9
-
-
21,5
-
-
-
-
-
-
12
63
Mogi-Guaçu
29,7
-
10,2
-
31,8
-
-
-
-
-
-
12
64
Araçatuba
-
8,2
8,4
-
8,7
8,8
-
-
-
-
9,7
11
65
Pindamonhangaba
8,6
-
8,8
-
-
-
-
9,5
-
-
-
11
66
Votorantim
-
11,0
11,2
11,4
11,7
-
-
-
-
-
-
11
67
Cosmópolis
26,8
26,3
25,9
25,4
-
24,7
-
48,4
-
-
-
10
68
Cruzeiro
-
-
-
16,9
17,2
-
18,0
-
-
-
-
10
69
Hortolândia
6,5
-
-
6,7
6,8
-
7,0
-
-
-
-
10
70
Jaboticabal
19,0
19,4
59,6
-
-
-
-
-
-
-
-
10
71
Leme
13,7
-
-
14,2
-
-
-
-
-
-
-
10
72
Americana
7,7
7,8
-
7,9
7,9
-
-
-
-
-
8,5
9
73
Andradina
-
-
-
26,6
-
-
-
-
-
-
-
9
74
Assis
-
15,8
-
-
32,6
-
16,7
-
-
-
-
9
75
Capivari
-
-
27,9
-
-
-
-
28,6
57,6
-
29,2
9
76
Guaratinguetá
11,9
-
-
12,7
13,0
-
-
14,0
-
-
-
9
77
Itapira
21,4
21,9
-
23,1
-
-
-
-
-
-
-
9 9
78
Ribeirão Pires
79
Tatuí
80
Várzea Paulista
-
23,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
36,0
-
24,5
-
-
-
-
-
-
-
-
9
-
-
22,7
11,5
-
-
-
-
-
-
-
9
81
Arujá
-
16,7
-
-
-
17,4
-
-
-
-
-
8
82
Birigui
-
-
-
14,5
14,6
-
-
-
15,0
-
-
8
83
Bragança Paulista
-
9,8
-
10,1
-
-
-
-
-
-
11,4
8
84
Caieiras
-
29,1
14,7
-
14,9
-
-
-
15,6
-
-
8
85
Ourinhos
-
13,1
-
-
-
13,8
-
-
-
-
-
8
86
Pirassununga
-
-
-
20,5
20,9
-
-
-
-
-
23,4
8
87
Sertãozinho
-
12,7
-
12,9
-
-
-
-
-
-
-
8 7
88 •
Embu-Guaçu
89
Ituverava
90
Poá
91
Aparecida
92
Batatais
-
35,3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
35,3
-
36,6
-
-
-
39,6
-
-
-
-
7
-
-
22,1
-
-
-
-
-
-
-
13,3
7
-
-
38,0
38,7
-
-
-
-
-
-
-
6
25,0
50,6
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 63
Continuação Taxa de Incidência Município de Residência
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
Total N
93
Campo Limpo Paulista
-
-
17,4
-
-
-
-
-
-
-
-
6
94
Indaiatuba
-
-
7,9
7,8
-
-
-
7,7
-
-
-
6
95
Jaú
-
-
11,9
-
-
-
-
-
-
-
-
6
96 •
Mairinque
-
-
26,8
-
-
-
-
30,2
61,9
-
65,2
6
97 •
Miguelópolis
-
58,4
-
-
-
-
63,0
-
-
-
67,7
6
98
Santa Fé do Sul
110,4
112,1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6
99 •
Santana de Parnaíba
26,5
-
12,9
-
-
-
-
-
12,6
-
-
6
100
São Sebastião
17,6
-
17,5
-
-
-
-
-
-
-
-
6
101
Amparo
22,7
-
-
47,9
-
-
-
-
-
-
-
5
102
Avaré
15,9
-
-
-
-
-
-
-
17,9
-
18,5
5
103
Botucatu
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5
104
Garça
-
-
30,1
-
-
-
-
-
-
-
-
5
105
Guariba
34,1
34,4
-
-
35,3
-
36,0
-
-
-
-
5
106
Itatiba
-
-
15,2
15,3
-
-
-
-
15,9
-
-
5
107
Jandira
10,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5
108
Lins
-
-
41,3
-
21,5
-
-
-
-
-
-
5
109
Lorena
-
-
15,7
-
-
-
-
-
-
-
-
5
110
Mogi-Mirim
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5
111
São Roque
-
17,6
35,8
-
-
18,9
-
-
-
-
-
5
112
Taquaritinga
23,4
-
24,4
-
-
-
-
-
-
-
-
5
113
Votuporanga
-
-
-
20,8
-
-
-
-
-
-
-
5
114 •
Cajuru
-
-
54,5
-
56,3
-
-
59,1
-
-
-
4
115 •
Capão Bonito
-
21,2
21,9
-
23,5
-
25,4
-
-
-
-
4
116
Fernandópolis
-
23,5
-
-
-
-
-
-
-
-
30,2
4
117 •
Ilha Solteira
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4
118
Itapeva
-
-
-
12,4
-
-
-
-
-
-
-
4
119 •
Itararé
21,0
21,7
-
23,2
-
-
-
-
-
-
-
4
-
-
32,9
-
-
-
-
-
-
-
-
4
17,5
-
17,8
-
-
-
-
-
-
-
-
4
120
Jales
121
Mairiporã
122
Paraguaçu Paulista
-
-
-
-
-
-
33,2
-
-
-
-
4
123
Penápolis
-
-
-
-
-
26,5
-
-
-
-
-
4
124
Presidente Venceslau
37,1
-
-
-
-
42,2
-
-
-
-
-
4
125
São Joaquim da Barra
-
-
93,3
-
-
-
-
-
-
-
-
4
126 •
São Lourenço da Serra
-
161,4
-
-
-
89,0
-
-
-
-
-
4
127 •
São Pedro
-
-
-
-
46,0
47,0
-
-
-
-
-
4
128
Tupã
-
-
-
24,3
-
-
-
-
-
-
-
4
129
Vinhedo
29,0
28,5
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4
130 •
Adamantina
46,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
131
Bertioga
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3 3
132 •
Cajati
133 •
Conchas
134 •
Cravinhos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
42,9
82,2
-
-
-
-
-
-
-
86,2
-
-
3
-
80,9
-
-
-
43,6
-
-
-
-
-
3
135 •
Guararapes
-
-
48,9
-
-
-
-
-
-
-
-
3
136 •
Ibiúna
-
15,6
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
137 •
Itaí
-
49,5
50,2
-
-
-
-
-
-
-
-
3
138
Itapecerica da Serra
-
7,1
-
-
-
-
7,7
-
-
-
-
3
139 •
Juquiá
44,1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
72,6
3
140
Lençóis Paulista
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
3
Continua
Continuação Taxa de Incidência Município de Residência 141
Mirassol
142
Monte Alto
Total
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
28,4
28,7
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
-
32,1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
N
143 •
Monte Azul Paulista
-
-
-
-
-
74,5
-
-
-
-
-
3
144
Pederneiras
-
30,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
145 •
Pirapora do Bom Jesus
-
64,4
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
146 •
Pitangueiras
30,4
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
147 •
Potim
71,3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
148 •
Serra Negra
-
58,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
149 •
Tietê
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
150
Valinhos
-
-
16,6
-
-
16,4
-
-
-
-
-
3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
Demais municípios prioritários do Estado*** 151
Jardinópolis
152
Matão
-
-
-
-
-
-
-
-
-
21,9
-
2
153
Mongaguá
-
-
-
-
-
-
-
-
29,4
-
-
2
154
Olímpia
-
-
-
-
-
31,2
-
-
-
-
-
2
155
Paulínia
-
-
-
-
-
-
-
18,6
-
-
-
2
156
Registro
-
-
-
-
-
-
-
-
24,3
25,2
-
2
157
Santa Isabel
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
158
São João da Boa Vista
-
-
-
-
-
-
-
20,3
-
-
-
2 2
159
São José do Rio Pardo
160
Vargem Grande Paulista
161
Américo Brasiliense
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
30,9
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
162
Campos do Jordão
-
22,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
163
Jaguariúna
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
164
Laranjal Paulista
-
-
-
-
-
-
-
62,6
-
-
-
1
165
Mirandópolis
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
166
Pariquera-Açu
-
58,3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
167
Pirajuí
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
168
Tremembé
-
-
-
-
35,5
-
-
-
-
-
-
1
169
Presidente Epitácio
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
170
Promissão
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças menores de 5 anos de idade-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE ** Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal *** Incluído demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior número de casos • Municípios não incluídos na relação de prioritários
A investigação, o acompanhamento e a avaliação dos casos, bem como, a prática de medidas profiláticas/terapêuticas são fundamentais para atingir o objetivo do Pacto pela Saúde. Uma criança portadora do vírus HIV em acompanhamento ambulatorial especializado possui menor probabilidade de desenvolver um quadro de aids. Assim como, a prática adequada de medidas preventivas
junto às gestantes HIV positivas e seus conceptos reduz a taxa de transmissão vertical do HIV. Em 2010, a Coordenação Estadual de DST/ Aids de São Paulo propôs o “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), que tem por finalidade investigar todos os casos de criança HIV positivo e os casos de aids por transBoletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65
missão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado. Este protocolo é composto por um questionário, que busca identificar possíveis causas envolvidas no processo de transmissão vertical do HIV. Nele foram incluídas variáveis socioeconômicas, demográficas e outras, que possibilitam esboçar um perfil de situações de vulnerabilidade vivenciadas pela mãe e que podem interferir no diagnóstico para o HIV, no tratamento e na adesão de medidas preventivas e profiláticas. A investigação de todos os casos de transmissão vertical do HIV tem como objetivo: (a) verificar e investigar oportunidades perdidas de prevenção, (b) identificar medidas tomadas em relação ao caso e (c) aumentar a proporção de encerramento de casos de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV. Cada caso de aids por transmissão vertical deve ser considerado um evento sentinela. Cada criança infectada por esta via de transmissão pode representar falha na identificação da gestante infectada ou na aplicação de medidas preventivas e profiláticas. Vale ressaltar que o PEDST/AIDS-SP, a partir de 2009, lança o “Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis” investindo esforços para o alcance desta meta até o ano de 2015, em consonância com a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS). A transmissão vertical do HIV será considerada eliminada quando o Estado atingir o número de duas crianças HIV+ por 100 mães soropositivas ao HIV (OMS). Para a análise de situação epidemiológica, é recomendada a construção da taxa de incidência que melhor traduz a importância do agravo, já para fins de avaliação operacional, além da TI, os municípios devem avaliar também os números absolutos que podem ser trabalhados por serviço de saúde, considerando sua região de atuação. Lembrando que, mesmo diante de um caso notificado de HIV por transmissão vertical, o sistema de saúde local deve considerar que este caso teria, pelo menos, 98% de possibilidade de ser evitado. A redução da aids em crianças encontra-se intrinsecamente relacionada com as medidas preconizadas para prevenção e assistência de crianças expostas a transmissão vertical do HIV e de gestantes soropositivas, pois cerca de 90% dos casos dizem respeito à esta categoria de transmissão. 66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Entretanto, fatores importantes relacionados ao cumprimento das recomendações da transmissão vertical do HIV, tais como: o diagnóstico materno de infecção antes da gestação, o uso de antirretrovirais no pré-natal, no parto e para o recém-nascido, a substituição do aleitamento materno por fórmula láctea, o acompanhamento das crianças filhas de mães soropositivas para a definição do diagnóstico, bem como, a investigação de todos os casos e óbitos de crianças HIV positivas, ainda representam desafios para os Programas Estadual e Municipais de DST/Aids. A ocorrência de aids entre crianças é um evento sentinela da qualidade da atenção materno-infantil ou de contextos de vulnerabilidades às DST/aids (morador de rua, usuários de drogas, pessoas vivendo em regime prisional e seus familiares, migrantes, adolescentes, dentre outros) que exigem medidas de intervenção de acordo com a realidade e necessidade local. Os colegiados regionais são espaços fundamentais para as articulações, discussões e decisões em resposta a estes desafios, melhorando a qualidade da prevenção, vigilância e assistência à saúde materno-infantil, especialmente as relacionadas com o estabelecimento de referências e contra-referências dos serviços para cada paciente. Ressalta-se a necessidade de implementar a vigilância de todos os casos de HIV/aids em crianças, uma vez que o número diagnosticado a cada ano é pequeno, na ordem de 110 casos, conforme observado nos últimos anos. O plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis do Estado de São Paulo contribui não só para as Metas do Milênio da Organização Mundial da Saúde (Metas 4, 5 e 6), assim como para o Pacto pela Saúde do Ministério da Saúde e do Estado de São Paulo, nas Prioridades III e IV. Em documento divulgado no segundo semestre de 2011, a UNAIDS propõe a “Eliminação de Novas Infecções por HIV em crianças até 2015, mantendo as Mães Vivas”, esta proposta vem ao encontro das metas e ações do Plano do estado de São Paulo, na tentativa de atingir uma “Geração Livre do HIV” (OMS).
Referências 1. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004.
Gestante Infectada
pelo HIV no Estado de São Paulo No estado de São Paulo foram notificadas 16.534 gestantes infectadas pelo HIV entre 1999 e junho de 2011 (Tabela 1). Apesar da notificação do binômio mãe-filho ser compulsória a partir do ano 2000, casos registrados em 1999, com gestação finalizada em 2000, foram incluídos na análise. O número de casos notificados aumentou 61%, quando comparados 2000 e 2003 (de 1.106 para 1.781 casos) e declinou nos anos posteriores. Entre 2007 e 2010 as notificações diminuíram 24% (de 1.498 para 1.141 casos). Dentre as possíveis explicações para este fato, pode ser considerado o atraso no Sistema de
Vigilância Epidemiológica (SVE), a subnotificação dos casos ou pela real diminuição de gestantes HIV positivo. Possivelmente, esta dúvida poderia ser resolvida com um novo estudo sorológico entre parturientes, que possibilitaria o conhecimento da prevalência do HIV nesta população (Figura 1). O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) Capital apresentou a maior proporção de notificação com 37% do total de casos, seguido pelo GVE Campinas e Santos com 8%, cada um, e GVE Santo André e Mogi das Cruzes, ambos com 5%. Os GVE que apresentaram menor proporção de notificação foram Presidente Venceslau, 0,2%, Jales, 0,3% e Itapeva, 0,3% (Tabela 1).
Figura 1. Casos notificados de Gestante HIV/aids e mulheres com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011* 4.500 4.000 3.500
Nº de casos
3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Gestante HIV+ Mulheres com aids
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
549
1.106
1.342
1.664
1.781
1.701
1.492
1.331
1.498
1.352
1.267
1.141
310
3.825
3.761
3.809
4.151
4.035
3.720
3.801
3.504
3.196
3.423
3.120
2.195
793
Ano de Diagnós co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011
Tabela 1. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011* Ano de Diagnóstico GVE de Notificação
1999 N
GVE Capital
2000
(%)
N
2001
(%)
N
(%)
188 34,2 368 33,3 453 33,8
GVE Santo André
2002 N
(%)
646 38,8
2003 N
(%)
2004 N
(%)
2005 N
(%)
2006 N
(%)
675 37,9 658 38,7 517 34,7 502 37,7
2007 N
(%)
543 36,2
2008 N
(%)
2009 N
(%)
2010 N
(%)
Total**
2011 N
(%)
N
(%)
503 37,2 485 38,3 422 37,0 125 40,3 6.085 36,8
41
7,5
84
7,6
65
4,8
91
5,5
95
5,3
88
5,2
75
5,0
44
3,3
75
5,0
57
4,2
55
4,3
64
5,6
29
9,4
863
5,2
GVE Mogi das Cruzes
8
1,5
26
2,4
68
5,1
88
5,3
95
5,3
91
5,3 110
7,4
70
5,3
101
6,7
79
5,8
50
3,9
44
3,9
7
2,3
837
5,1
GVE Franco da Rocha
-
-
-
-
3
0,2
13
0,8
8
0,4
9
0,5
10
0,7
14
1,1
18
1,2
15
1,1
5
0,4
4
0,4
3
1,0
102
0,6
11
2,0
16
1,4
42
3,1
48
2,9
54
3,0
61
3,6
49
3,3
37
2,8
52
3,5
46
3,4
60
4,7
39
3,4
18
5,8
533
3,2
GVE Araçatuba
4
0,7
13
1,2
20
1,5
22
1,3
24
1,3
24
1,4
20
1,3
17
1,3
23
1,5
21
1,6
19
1,5
12
1,1
-
-
219
1,3
GVE Araraquara
21
3,8
36
3,3
38
2,8
42
2,5
46
2,6
41
2,4
29
1,9
28
2,1
24
1,6
30
2,2
18
1,4
28
2,5
3
1,0
384
2,3
GVE Osasco
GVE Assis
-
-
-
-
4
0,3
11
0,7
8
0,4
13
0,8
11
0,7
10
0,8
17
1,1
16
1,2
13
1,0
6
0,5
-
-
109
0,7
GVE Barretos
7
1,3
16
1,4
15
1,1
13
0,8
20
1,1
12
0,7
17
1,1
20
1,5
15
1,0
10
0,7
16
1,3
9
0,8
4
1,3
174
1,1
GVE Bauru
8
1,5
7
0,6
17
1,3
14
0,8
17
1,0
23
1,4
24
1,6
18
1,4
32
2,1
19
1,4
22
1,7
11
1,0
-
-
212
1,3
GVE Botucatu
7
1,3
11
1,0
16
1,2
16
1,0
17
1,0
18
1,1
14
0,9
16
0,5
-
GVE Campinas
16
2,9
91
8,2 117
8,7
147
8,8
150
1,2
11
0,7
7
8,4 128
7,5 113
7,6 134 10,1
129
8,6
120
7
0,6
7
0,6
-
8,9 123
9,7
73
6,4
20
147
0,9
6,5 1.361
8,2
GVE Franca
8
1,5
8
0,7
13
1,0
19
1,1
19
1,1
14
0,8
11
0,7
11
0,8
27
1,8
21
1,6
25
2,0
24
2,1
3
1,0
203
1,2
GVE Marília
10
1,8
17
1,5
19
1,4
17
1,0
17
1,0
22
1,3
14
0,9
13
1,0
16
1,1
15
1,1
9
0,7
13
1,1
-
-
182
1,1
GVE Piracicaba
7
1,3
1
0,1
8
0,6
29
1,7
48
2,7
54
3,2
59
4,0
38
2,9
51
3,4
47
3,5
26
2,1
44
3,9
5
1,6
417
2,5
GVE Presidente Prudente
1
0,2
5
0,5
1
0,1
6
0,4
6
0,3
6
0,4
13
0,9
15
1,1
8
0,5
7
0,5
6
0,5
10
0,9
1
0,3
85
0,5
GVE Registro
2
0,4
2
0,2
6
0,4
6
0,4
7
0,4
10
0,6
5
0,3
7
0,5
11
0,7
14
1,0
10
0,8
20
1,8
4
1,3
104
0,6
GVE Ribeirão Preto
23
4,2
74
6,7
80
6,0
87
5,2
79
4,4
72
4,2
59
4,0
59
4,4
57
3,8
55
4,1
69
5,4
56
4,9
31 10,0
801
4,8
GVE Santos
90 16,4 109
9,9 110
8,2
105
6,3
124
5,5 1.277
7,7
7,0 134
7,9 110
7,4 123
9,2
101
6,7
94
7,0
85
6,7
75
6,6
17
GVE São João da Boa Vista
2
0,4
8
0,7
15
1,1
24
1,4
24
1,3
26
1,5
27
1,8
16
1,2
17
1,1
12
0,9
12
0,9
13
1,1
3
1,0
199
1,2
GVE São José dos Campos
16
2,9
59
5,3
55
4,1
44
2,6
42
2,4
30
1,8
35
2,3
29
2,2
31
2,1
24
1,8
29
2,3
39
3,4
8
2,6
441
2,7
GVE Taubaté
11
2,0
12
1,1
28
2,1
35
2,1
31
1,7
37
2,2
44
2,9
23
1,7
29
1,9
32
2,4
25
2,0
23
2,0
5
1,6
335
2,0
GVE Sorocaba
23
4,2
77
7,0
71
5,3
62
3,7
60
3,4
44
2,6
61
4,1
40
3,0
46
3,1
42
3,1
41
3,2
34
3,0
10
3,2
611
3,7
GVE São José do Rio Preto
34
6,2
51
4,6
56
4,2
59
3,5
67
3,8
52
3,1
37
2,5
25
1,9
40
2,7
32
2,4
30
2,4
41
3,6
4
1,3
528
3,2
GVE Presidente Venceslau
-
-
1
0,1
1
0,1
2
0,1
4
0,2
6
0,4
5
0,3
3
0,2
4
0,3
4
0,3
3
0,2
6
0,5
2
0,6
41
0,2
GVE Jales
1
0,2
-
-
2
0,1
6
0,4
9
0,5
6
0,4
5
0,3
3
0,2
6
0,4
4
0,3
5
0,4
4
0,4
3
1,0
54
0,3
GVE Itapeva
-
-
-
-
5
0,4
1
0,1
7
0,4
7
0,4
7
0,5
2
0,2
6
0,4
9
0,7
4
0,3
5
0,4
-
-
53
0,3
GVE Caraguatatuba
10
1,8
14
1,3
14
1,0
11
0,7
28
1,6
15
0,9
11
0,7
14
1,1
8
0,5
17
1,3
15
1,2
15
1,3
5
1,6
177
1,1
Total
549
100,0 1.267 100,0 1.141 100,0
310
100,0
100,0 1.106 100,0 1.342 100,0 1.664
100,0 1.781 100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
16.534 100,0
A faixa etária de 25 a 29 anos concentrou a maior proporção de casos, 29% no período de 1999 a junho de 2011. No entanto, observou-se aumento de 19% (de 111 para 132 casos) de gestantes infectadas com 19 anos ou menos, entre 2009 e 2010 (Tabela 2).
...aumento de 19% (de 111 para 132 casos) de gestantes infectadas com 19 anos ou menos, entre 2009 e 2010.
A cor de pele branca apresentou a maior proporção de casos, 52%, seguida da parda, 24% e preta, 12%. A partir de 2004, foi observado um aumento consistente da cor de pele parda. Em relação à escolaridade, o número de casos com sete anos ou menos de estudo declinou a partir de 2003, enquanto que os casos com oito anos ou mais aumentaram 48,5%, entre 2006 e 2007 e mantiveram-se estáveis nos anos subsequentes (Tabela 2). O aumento dos casos com 8 a 11 anos de estudo, entre 2006 e 2007, pode ter sido influenciado pela mudança na versão do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN (versão Windows para Net), que alterou a classificação da escolaridade na ficha de notificação compulsória.
...elevada proporção de gestantes (85%) com diagnóstico sorológico de infecção pelo HIV antes do parto...
Apesar da elevada proporção de gestantes (85%) com diagnóstico sorológico de infecção pelo HIV antes do parto, em 6% e 2% a evidência laboratorial do vírus foi realizada no momento ou após o parto, respectivamente. Entre 2007 e 2008, o diagnóstico de soropositividade do HIV no momento do parto
e após o parto declinou 42% (de 83 para 48 casos) e 41% (de 22 para 13 casos), respectivamente (Tabela 3). Desde 2007, a proporção de gestante HIV positivo com pré-natal tem se mantido elevada, em patamares de 92%. No entanto, em 2010, esta proporção decresceu (80%) e foi observada elevação de gestantes com informação ignorada (16%). A proporção de casos que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre da gestação aumentou de 31% para 40%, quando comparados 2008 e 2010. No mesmo período, observou-se um declínio dos casos com início de pré-natal no terceiro trimestre de gestação, de 28% para 23% (Tabela 3).
...observou-se um declínio dos casos com início de pré-natal no terceiro trimestre de gestação, de 28% para 23%.
Em relação aos antirretrovirais (ARV), a proporção de gestantes que utilizou esta medicação durante o pré-natal diminuiu de 78,5%, em 2008, para 69%, em 2010. Contudo, a proporção de casos com informação ignorada elevou-se neste período, de 10%, em 2008, para 23%, em 2010. Apesar da disponibilidade das medidas profiláticas e terapêuticas, ainda observaram-se casos que não utilizaram ARV durante o pré-natal, 87 e 44 casos, em 2010 e 2011 (até 06/2011), respectivamente (Tabela 3).
...ainda observaram-se casos que não utilizaram ARV durante o pré-natal, 87 e 44 casos, em 2010 e 2011 (até 06/2011), respectivamente.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69
70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
130
Ign/Branco
Ign/Branca
0,7
4
-
17
40 a 44
45 ou mais
Ign/Branco
37
2
13
3,3
0,2
1,2
9,4
20,3
28,3
27,5
9,2
0,6
22,2
-
0,4
19,1
9,5
48,9
24,7
1,7
19,0
37,5
14,8
2,3
(%)
549 100,0 1.106 100,0
3,1
-
104
224
313
304
102
7
245
-
4
211
105
541
273
19
210
415
164
25
N
2000
4,5
0,1
1,1
7,5
21,0
29,2
26,9
9,2
0,4
22,1
-
0,4
17,2
9,8
50,4
26,5
2,2
18,0
37,9
12,4
3,0
(%)
84
2
28
136
336
517
409
143
9
316
1
7
357
176
807
445
38
339
577
198
67
N
5,0
0,1
1,7
8,2
20,2
31,1
24,6
8,6
0,5
19,0
0,1
0,4
21,5
10,6
48,5
26,7
2,3
20,4
34,7
11,9
4,0
(%)
2002
55
2
37
149
367
536
454
169
12
247
1
7
379
231
916
391
50
394
668
225
53
N
63
-
29
204
392
516
351
140
6
182
4
3
371
210
931
331
60
482
625
162
41
N
3,7
-
1,7
12,0
23,0
30,3
20,6
8,2
0,4
10,7
0,2
0,2
21,8
12,3
54,7
19,5
3,5
28,3
36,7
9,5
2,4
41
2
45
168
343
416
338
132
7
140
2
8
374
179
789
230
61
434
607
128
32
N
2,7
0,1
3,0
11,3
23,0
27,9
22,7
8,8
0,5
9,4
0,1
0,5
25,1
12,0
52,9
15,4
4,1
29,1
40,7
8,6
2,1
(%)
2005
Ano de Diagnóstico
(%)
2004
36
4
42
141
315
386
293
111
3
109
1
4
342
161
714
222
43
404
561
81
20
N
2,7
0,3
3,2
10,6
23,7
29,0
22,0
8,3
0,2
8,2
0,1
0,3
25,7
12,1
53,6
16,7
3,2
30,4
42,1
6,1
1,5
(%)
2006
3
6
45
200
381
439
309
114
1
97
3
18
448
189
743
214
41
600
532
93
18
N
0,2
0,4
3,0
13,4
25,4
29,3
20,6
7,6
0,1
6,5
0,2
1,2
29,9
12,6
49,6
14,3
2,7
40,1
35,5
6,2
1,2
(%)
2007
3
4
34
212
343
356
289
105
6
56
2
9
378
160
747
198
54
574
427
85
14
N
0,2
0,3
2,5
15,7
25,4
26,3
21,4
7,8
0,4
4,1
0,1
0,7
28,0
11,8
55,3
14,6
4,0
42,5
31,6
6,3
1,0
(%)
2008
6
4
5
56
194
298
351
248
101
10
34
4
7
377
149
696
154
47
583
412
65
N
0,3
0,4
4,4
15,3
23,5
27,7
19,6
8,0
0,8
2,7
0,3
0,6
29,8
11,8
54,9
12,2
3,7
46,0
32,5
5,1
0,5
(%)
2009
3
2
5
54
165
261
307
215
123
9
29
3
7
359
134
609
152
43
579
313
51
N
84
16
1
N
49
17
0,2
0,4
4,7
14,5
22,9
26,9
18,8
10,8
0,8
2,5
0,3
0,6
31,5
11,7
-
-
14
46
82
69
72
27
-
12
1
1
90
48
53,4 158
13,3
3,8
-
-
4,5
14,8
26,5
22,3
23,2
8,7
-
3,9
0,3
0,3
29,0
15,5
51,0
15,8
5,5
46,1
27,1
5,2
0,3
(%)
2011
50,7 143
27,4
4,5
0,3
(%)
2010
100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0 310 100,0
3,1
0,1
2,1
8,4
20,6
30,1
25,5
9,5
0,7
13,9
0,1
0,4
21,3
13,0
51,4
22,0
2,8
22,1
37,5
12,6
3,0
(%)
2003
1.342 100,0 1.664 100,0 1.781
60
2
15
100
282
392
361
124
6
297
-
5
231
132
677
355
30
242
508
167
40
N
2001
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
Total
8,4
46
35 a 39
31,3
18,4
172
101
29,3
25 a 29
161
20 a 24
8,6
0,2
18,0
-
0,4
30 a 34
47
14 ou menos
15 a 19
1
-
99
Indígena
Faixa etária (em anos)
2
Amarela
11,7
64
101
Preta
Parda
18,4
51,5
23,7
2,4
283
Branca
Raça/cor
13
12 ou mais
35,5
195
112
4a7
8 a 11
20,4
14,4
79
1a3
3,6
(%)
20
N
1999
Nenhuma
Escolaridade (em anos)
Características socio demográficas
340
N
5.924
35,8
2,4
0,2
2,5
11,3
22,5
28,8
23,0
8,7
0,5
11,3
0,1
0,5
24,3
11,7
52,1
19,0
3,1
30,8
16.534 100,0
405
34
416
1.865
3.725
4.770
3.804
1.438
77
1.863
22
82
4.018
1.938
8.611
3.144
516
5.096
9,2
2,1
(%)
Total**
1.514
Tabela 2. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 71
N
(%)
1999
22
31
26
Durante o parto
Após o parto
Ign/Branco
40
39
Não
Ign/Branco
78
160 29,1
3º Trimestre
Ign/Branco
63
Ign/Branco
124
11,2
9,7
79,1
33,5
15,0
27,2
24,3
9,6
5,2
85,2
9,5
5,4
3,9
32,3
48,9
(%)
10,4
3,1
5,3
30,3
50,8
(%)
31,6
14,8
30,7
22,9
9,7
6,4
130
134 9,7
10,0
1.078 80,3
424
199
412
307
130
86
1.126 83,9
140
42
71
407
682
N
2001
11,0
4,6
5,9
29,3
49,2
(%)
33,2
13,5
29,6
23,7
8,4
6,8
141
154 8,5
9,3
1.369 82,3
553
225
492
394
140
113
1.411 84,8
183
76
99
488
818
N
2002
6,4
2,8
8,7
30,4
51,7
(%)
31,6
12,3
32,4
23,7
7,4
7,8
158
166 8,9
9,3
1.457 81,8
563
219
577
422
132
139
1.510 84,8
114
50
155
541
921
N
2003
6,1
1,9
8,3
30,7
52,9
(%)
28,6
11,6
31,2
28,7
8,5
6,4
116
178
6,8
10,5
1.407 82,7
486
197
530
488
144
109
1.448 85,1
104
33
141
523
900
N
2004
3,5
1,7
8,2
30,0
56,5
(%)
28,1
10,3
34,6
27,1
7,8
4,8
113
143
7,6
9,6
1.236 82,8
419
153
516
404
116
72
1.304 87,4
52
26
123
448
843
N
2005
4,0
1,5
10,7
28,7
55,1
(%)
29,8
16,4
26,7
27,0
7,5
6,7
126
128
9,5
9,6
1.077 80,9
397
218
356
360
100
89
1.142 85,8
53
20
142
382
734
N
2006
0,4
1,5
5,5
36,5
56,1
(%)
18,6
28,4
23,6
29,4
2,7
5,5
171
224
11,4
15,0
1.103 73,6
279
425
353
441
40
83
1.375 91,8
6
22
83
547
840
N
2007
0,3
1,0
3,6
36,5
58,7
(%)
11,8
27,6
29,3
31,3
1,8
5,5
134
157
9,9
11,6
1.061 78,5
160
373
396
423
24
74
1.254 92,8
4
13
48
493
794
N
2008
2,8
1,0
3,0
33,2
59,9
(%)
152
120
995
89
312
381
485
51
52
12,0
9,5
78,5
7,0
24,6
30,1
38,3
4,0
4,1
1.164 91,9
36
13
38
421
759
N
2009
263
87
791
66
265
350
460
186
43
912
156
10
40
341
594
N
23,0
7,6
69,3
5,8
23,2
30,7
40,3
16,3
3,8
79,9
13,7
0,9
3,5
29,9
52,1
(%)
2010
56
44
210
12
56
104
138
23
12
275
13
4
12
108
173
N
549 100,0 1.106 100,0 1.342 100,0 1.664 100,0 1.781 100,0 1.701 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0 1.498 100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0 310
11,5
107
875
370
166
301
269
106
58
942
105
60
43
357
541
N
2000
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
Total
51
Não
9,3
435 79,2
Sim
Uso de ARV no pré-natal
164 29,9
2º Trimestre
14,2
147 26,8
1º Trimestre
Trimestre de início do pré-natal
7,1
7,3
470 85,6
4,7
5,6
Sim
Realização de pré-natal
171 31,1
Durante o pré-natal
4,0
299 54,5
Anterior ao pré-natal
Evidência laboratorial do HIV
Características
Ano de Diagnóstico
1.747
1.693
13.094
3.978
2.886
4.932
4.738
1.231
970
14.333
992
400
1.017
5.227
8.898
N
100,0
10,6
10,2
79,2
24,1
17,5
29,8
28,7
7,4
5,9
86,7
6,0
2,4
6,2
31,6
53,8
(%)
Total**
100,0 16.534
18,1
14,2
67,7
3,9
18,1
33,5
44,5
7,4
3,9
88,7
4,2
1,3
3,9
34,8
55,8
(%)
2011
Tabela 3. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, características do pré-natal e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Do total de gestantes notificadas, 87% (14.374/16.534) tiveram as gestações finalizadas com 13.830 nascidos vivos, 222 natimortos e 322 abortos. A cesárea eletiva/urgência foi a principal via de parto, correspondendo a mais de 70% dos casos, desde 2007 (Tabela 4). Desde 2007, o uso de ARV no parto tem sido superior a 85%. No entanto, em 2010, aproximadamente 7% das gestantes não utilizaram esta medicação durante o trabalho de parto. Dentre as gestantes que não utilizaram ARV no parto, 43% (29/67), residiam na GVE Capital, 9% (6/67), na GVE Santos, 6% (4/67), na GVE de São João da Boa Vista, 6%(4/67) na GVE de Piracicaba e 36% (24/67) nas demais GVE. Importante ressaltar que a proporção de casos com informação ignorada foi de 7% em 2010 e 2011 (Tabela 4). O preenchimento adequado e completo das informações no SINAN contribui para melhor análise dos dados, monitoramento da epidemia e avaliação das ações programáticas direcionadas às gestantes infectadas pelo HIV. A proporção de informação ignorada ou sem preenchimento compromete a análise do perfil da epidemia e da avaliação dos resultados das medidas preventivas disponibilizadas. O GVE Capital concentrou o maior número de casos residentes, seguido por Campinas, Santos e Mogi das Cruzes. Quando comparado 2007 e 2010, notou-se o aumento de gestantes infectadas pelo HIV residentes nos GVE de Registro e Caraguatatuba, 82% e 78%, respectivamente (Tabela 5).
72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Em 2010, aproximadamente 7% das gestantes não utilizaram ARV durante o trabalho de parto.
Dentre os municípios de residência, São Paulo foi responsável por 33% do total de casos de gestantes infectadas pelo HIV, seguido por Guarulhos, Campinas, Santos e Ribeirão Preto. Entre 2009 e 2010, observou-se aumento de 2,0 vezes ou mais de casos de gestantes HIV positivas em 14 municípios de residência: São José dos Campos, Piracicaba, Araraquara, Suzano, Cubatão, Birigui, Mogi-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Assis, Leme, Barrinha, Cajuru, Mairinque e São Roque (Tabela 6).
O preenchimento adequado e completo das informações no SINAN contribui para melhor análise dos dados, monitoramento da epidemia e avaliação das ações programáticas direcionadas às gestantes infectadas pelo HIV.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73
66
1
14
Cesárea eletiva
Cesárea de urgência
Ign/Branco
20
Ign/Branco
-
5
Aborto
Ign/Branco
12,7
34
Ign/Branco
27
3
7
752
137
35
28
552
128
172
820
87
-
663
370
N
11,4
15,4
73,2
7,8
-
59,2
33,0
(%)
8,5
0,1
57,4
34,0
(%)
176
234 12,3
16,4
1.017 71,3
122
1
819
485
N
2002
6,8
-
61,0
32,2
(%)
141
208 9,2
13,6
1.181 77,2
104
-
934
492
N
2003
6,2
0,1
62,2
31,5
(%)
143
188 9,0
11,9
1.250 79,1
98
1
984
498
N
2004
5,6
-
67,0
27,4
(%)
112
142 7,9
10,0
7,1
0,1
65,1
27,7
(%)
132
134 9,8
10,0
1.079 80,2
95
2
875
373
N
2006
Ano de Parto
1.163 82,1
80
-
949
388
N
2005
3,5
4,5
67,4
24,6
(%)
79
107 6,4
8,7
1.049 84,9
43
56
832
304
N
2007
0,8
8,6
63,6
27,0
(%)
62
73 5,3
6,2
1.034 88,5
9
101
743
316
N
2008
49
78
933
6
84
658
312
N
4,6
7,4
88,0
0,6
7,9
62,1
29,4
(%)
2009
69
67
800
5
60
626
245
N
29
8
17 10 43
0,7
20
3,0
0,7
1,4
1.384 95,0
2,5
1,5
1.091 95,3
39
6
20
2,5
0,4
1,3
1.491 95,8
44
12
21
2,7
0,7
1,3
1.537 95,2
28
17
25
1,9
1,2
1,7
1.389 95,2
46
16
12
3,4
1,2
0,9
1.299 94,6
17
23
22
1,3
1,8
1,7
1.218 95,2
13
24
26
1,1
2,0
2,1
1.156 94,8
11
42
17
1,0
3,8
1,5
1.049 93,7
9
34
19
927
160
36
30
865
14,7
3,3
2,7
79,3
184
49
40
13,3
3,5
2,9
1.111 80,3
147
33
27
9,9
2,2
1,8
1.284 86,1
120
28
28
7,8
1,8
1,8
1.361 88,5
103
14
15
7,4
1,0
1,1
1.257 90,5
107
16
16
8,2
1,2
1,2
1.160 89,3
57
11
7
4,7
0,9
0,6
1.143 93,8
39
8
9
3,4
0,7
0,8
1.100 95,2
40
7
3
999
3,8
0,7
0,3
95,2
59
6
7
855
100,0 1.091 100,0 1.384 100,0 1.491 100,0 1.537 100,0 1.389 100,0 1.299 100,0 1.218 100,0 1.156 100,0 1.049 100,0 927
18,2
4,7
3,7
73,4
100,0 1.145 100,0 1.457 100,0 1.556 100,0 1.614 100,0 1.459 100,0 1.373 100,0 1.280 100,0 1.219 100,0 1.119 100,0 989
3,4
0,4
0,9
95,3
100,0 1.120 100,0 1.427 100,0 1.530 100,0 1.581 100,0 1.417 100,0 1.345 100,0 1.235 100,0 1.169 100,0 1.060 100,0 936
14,9
16,9
68,2
9,0
-
50,8
40,2
(%)
2001
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Ign/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso ***Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada **** Não incluídos 322 abortos e 222 natimortos *****Incluído exclusivamente as crianças com informação de nascidas vivas
165 100,0 752
20,6
7,9
21
58,8
97
Não realizado
Total
116
132
531
70
-
396
313
N
2000
170 100,0 789
2,9
-
Após 24 horas do nascimento 13
Nas primeiras 24 horas
Início do ARV na criança*****
Total
-
Natimorto
-
165 97,1
Nascido vivo
Evolução da gestação
11,8
38,2
50,0
8,2
0,6
38,8
52,4
(%)
1999
170 100,0 779
65
Não
Total
85
Sim
Uso de ARV no parto****
89
N
Vaginal
Tipo de parto****
TCaracterísticas
24
20
290
2
19
231
82
N
3
8
3
331
19
-
2
310
100,0 331
6,4
0,6
0,8
92,2
100,0 345
0,9
3,4
1,9
93,7
0,2
1,0
1,0
(%)
0,6
6,1
1.760 93,3
11
116
1.847 97,9
3
18
19
N
Ign/Branco**
5,9
0,6
2,0
1.846 91,4
119
13
41
11
1
-
29
100,0 41
5,7
-
0,6
93,7
100,0
26,8
2,4
-
70,7
100,0 2.019 100,0
0,9
2,3
0,9
95,9
100,0 1.887 100,0
7,2
6,0
86,8
0,6
5,7
69,2
24,6
(%)
2.011
100,0 334
7,4
7,2
85,5
0,5
6,4
66,9
26,2
(%)
2010
Tabela 4. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características do parto, do recém-nascido e ano de parto, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
13.830
1.217
265
225
12.123
16.534
2.160
322
222
13.830
15.990
3.011
1.631
11.348
2.582
328
8.794
4.286
N
100,0
8,8
1,9
1,6
87,7
100,0
13,1
1,9
1,3
83,6
100,0
18,8
10,2
71,0
16,1
2,1
55,0
26,8
(%)
Total***
74 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2,6
14
4,4
-
-
549
79
1
100,0 1.106
-
14
-
2,0
-
2
51
0,2
-
6,4
13
59
9
107
74
3
4
2
17
8
89
6
11
16
-
36
13
40
5
40
87
320
N
100,0
0,1
1,3
-
-
0,2
4,6
7,1
1,2
5,3
0,8
9,7
6,7
0,3
0,4
0,2
1,5
0,7
8,0
0,5
1,0
1,4
-
3,3
1,2
3,6
0,5
3,6
7,9
28,9
(%)
2000
1.342
-
14
4
3
1
55
75
28
55
16
109
78
7
1
9
17
15
115
3
30
15
5
38
20
61
6
90
69
403
N
100,0
-
1,0
0,3
0,2
0,1
4,1
5,6
2,1
4,1
1,2
8,1
5,8
0,5
0,1
0,7
1,3
1,1
8,6
0,2
2,2
1,1
0,4
2,8
1,5
4,5
0,4
6,7
5,1
30,0
(%)
2001
1.664
2
12
1
7
2
58
63
37
44
25
103
84
6
6
35
16
21
140
10
19
14
11
44
22
83
18
117
97
567
N
2,1
100,0
0,1
0,7
0,1
0,4
0,1
3,5
3,8
2,2
2,6
1,5
6,2
5,0
0,4
0,4
1.781
-
29
8
9
6
65
61
31
42
26
127
75
7
4
49
16
21
1,0
148
1,3
13
19
22
8
46
25
83
17
118
102
604
N
100,0
-
1,6
0,4
0,5
0,3
3,6
3,4
1,7
2,4
1,5
7,1
4,2
0,4
0,2
2,8
0,9
1,2
8,3
0,7
1,1
1,2
0,4
2,6
1,4
4,7
1,0
6,6
5,7
33,9
(%)
2003
8,4
0,6
1,1
0,8
0,7
2,6
1,3
5,0
1,1
7,0
5,8
34,1
(%)
2002
1.701
-
15
6
7
6
51
50
36
30
27
134
70
10
6
59
22
15
124
11
27
12
14
41
24
96
10
113
93
100,0
-
0,9
0,4
0,4
0,4
3,0
2,9
2,1
1,8
1,6
7,9
4,1
0,6
0,4
3,5
1,3
0,9
7,3
0,6
1,6
0,7
0,8
2,4
1,4
5,6
0,6
6,6
5,5
34,8
(%)
2004
592
N
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
Total
Ign/Branco
11
GVE Itapeva
GVE Caraguatatuba
-
1
GVE Presidente Venceslau
GVE Jales
24
35
GVE Sorocaba
GVE São José do Rio Preto
2,9
2,0
16
11
GVE São José dos Campos
GVE Taubaté
0,4
16,6
2
GVE Santos
GVE São João da Boa Vista
91
0,4
4,2
2
GVE Ribeirão Preto
23
1,3
0,2
7
1
GVE Piracicaba
GVE Presidente Prudente
GVE Registro
1,6
9
GVE Marília
2,7
1,5
8
15
GVE Campinas
GVE Franca
1
GVE Botucatu
0,2
0,2
1,1
1
6
GVE Assis
GVE Barretos
GVE Bauru
0,7
3,8
4
21
GVE Araçatuba
GVE Araraquara
-
4,2
-
GVE Franco da Rocha
3,5
7,8
29,3
(%)
23
19
GVE Mogi das Cruzes
GVE Osasco
43
161
N
1999
GVE Santo André
GVE Capital
GVE de Residência
1.492
1
11
5
5
9
37
64
44
36
29
108
56
5
9
60
14
12
110
13
24
18
11
31
21
69
17
124
83
466
N
100,0
0,1
0,7
0,3
0,3
0,6
2,5
4,3
2,9
2,4
1,9
7,2
3,8
0,3
0,6
4,0
0,9
0,8
7,4
0,9
1,6
1,2
0,7
2,1
1,4
4,6
1,1
8,3
5,6
31,2
(%)
2005
Ano do diagnóstico
1.331
-
14
1
3
5
24
42
23
29
22
122
57
7
14
40
13
11
128
9
23
22
9
31
18
53
17
81
48
465
N
100,0
-
1,1
0,1
0,2
0,4
1,8
3,2
1,7
2,2
1,7
9,2
4,3
0,5
1,1
3,0
1,0
0,8
9,6
0,7
1,7
1,7
0,7
2,3
1,4
4,0
1,3
6,1
3,6
34,9
(%)
2006
1.498
3
9
6
6
7
39
46
29
31
19
100
55
11
6
51
16
27
127
9
34
16
17
26
23
76
24
114
79
492
N
100,0
0,2
0,6
0,4
0,4
0,5
2,6
3,1
1,9
2,1
1,3
6,7
3,7
0,7
0,4
3,4
1,1
1,8
8,5
0,6
2,3
1,1
1,1
1,7
1,5
5,1
1,6
7,6
5,3
32,8
(%)
2007
1.352
-
17
8
4
4
32
45
32
24
14
95
53
15
7
48
15
22
116
7
20
10
16
31
21
70
17
98
59
452
N
100,0
-
1,3
0,6
0,3
0,3
2,4
3,3
2,4
1,8
1,0
7,0
3,9
1,1
0,5
3,6
1,1
1,6
8,6
0,5
1,5
0,7
1,2
2,3
1,6
5,2
1,3
7,2
4,4
33,4
(%)
2008
1.267
1
15
4
5
3
29
41
25
29
15
85
64
10
7
28
9
27
119
6
23
18
13
18
20
78
7
62
60
446
N
100,0
0,1
1,2
0,3
0,4
0,2
2,3
3,2
2,0
2,3
1,2
6,7
5,1
0,8
0,6
2,2
0,7
2,1
9,4
0,5
1,8
1,4
1,0
1,4
1,6
6,2
0,6
4,9
4,7
35,2
(%)
2009 N
(%)
-
1,4
0,4
0,6
0,8
3,3
3,2
2,0
3,6
1,1
6,7
4,7
1,8
0,6
4,0
1,1
2,1
6,1
0,6
1,0
0,8
0,5
2,6
1,1
4,5
0,7
4,8
6,3
33,5
1.141 100,0
-
16
5
7
9
38
36
23
41
13
76
54
20
7
46
13
24
70
7
11
9
6
30
12
51
8
55
72
382
2010
(%)
N
150
95
255
182
111
396
223
804
773
107
73
440
177
215
-
1,9
-
1,0
0,6
1,3
3,2
1,6
2,6
1,0
8
183
48
60
56
518
636
337
444
220
5,5 1.274
9,7
1,3
0,3
1,9
-
1,3
6,1 1.320
-
-
1,3
-
1,0
-
6,8
1,3
3,5 1.042
923
310 100,0 16.534
-
6
-
3
2
4
10
5
8
3
17
30
4
1
6
-
4
19
-
-
4
-
3
-
21
4
11
31 10,0
100,0
0,0
1,1
0,3
0,4
0,3
3,1
3,8
2,0
2,7
1,3
7,7
4,7
0,6
0,4
2,7
1,1
1,3
8,0
0,6
1,5
1,1
0,7
2,4
1,3
4,9
0,9
6,3
5,6
33,0
(%)
Total**
114 36,8 5.464
N
2011
Tabela 5. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Tabela 6. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥ 30 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011* Ano do diagnóstico 1999 a 2004 (%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
São Paulo
2.647
32,5
466
31,2
465
34,9
492
32,8
452
33,4
446
35,2
382
33,5
114
36,8
5.464
33,0
Guarulhos
299
3,7
59
4,0
38
2,9
56
3,7
62
4,6
39
3,1
30
2,6
5
1,6
588
3,6
Campinas
250
3,1
33
2,2
51
3,8
39
2,6
37
2,7
55
4,3
28
2,5
8
2,6
501
3,0
Santos
263
3,2
33
2,2
40
3,0
38
2,5
38
2,8
30
2,4
29
2,5
5
1,6
476
2,9
Ribeirão Preto
268
3,3
27
1,8
26
2,0
36
2,4
33
2,4
31
2,4
23
2,0
16
5,2
460
2,8
São José dos Campos
163
2,0
22
1,5
25
1,9
14
0,9
13
1,0
14
1,1
28
2,5
7
2,3
286
1,7
São José do Rio Preto
168
2,1
15
1,0
11
0,8
19
1,3
16
1,2
17
1,3
26
2,3
1
0,3
273
1,7
São Vicente
138
1,7
19
1,3
26
2,0
13
0,9
6
0,4
17
1,3
22
1,9
2
0,6
243
1,5
São Bernardo do Campo
117
1,4
23
1,5
16
1,2
23
1,5
14
1,0
16
1,3
20
1,8
10
3,2
239
1,4
Santo André
110
1,4
21
1,4
6
0,5
22
1,5
22
1,6
16
1,3
23
2,0
6
1,9
226
1,4
Mauá
133
1,6
18
1,2
4
0,3
12
0,8
12
0,9
14
1,1
14
1,2
8
2,6
215
1,3
Osasco
104
1,3
24
1,6
20
1,5
21
1,4
11
0,8
17
1,3
8
0,7
5
1,6
210
1,3
Sorocaba
111
1,4
22
1,5
14
1,1
12
0,8
8
0,6
8
0,6
11
1,0
1
0,3
187
1,1
Praia Grande
101
1,2
16
1,1
19
1,4
12
0,8
19
1,4
7
0,6
6
0,5
3
1,0
183
1,1
Diadema
102
1,3
8
0,5
10
0,8
14
0,9
8
0,6
9
0,7
10
0,9
5
1,6
166
1,0
Guarujá
55
0,7
14
0,9
15
1,1
20
1,3
14
1,0
11
0,9
8
0,7
5
1,6
142
0,9
Jundiaí
79
1,0
6
0,4
14
1,1
20
1,3
8
0,6
9
0,7
5
0,4
-
-
141
0,9
Taubaté
70
0,9
20
1,3
7
0,5
10
0,7
12
0,9
9
0,7
12
1,1
-
-
140
0,8
Piracicaba
51
0,6
23
1,5
12
0,9
13
0,9
17
1,3
7
0,6
14
1,2
-
-
137
0,8
N
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total**
Município de Residência
2011
N
(%)
Franca
58
0,7
6
0,4
7
0,5
17
1,1
14
1,0
14
1,1
17
1,5
3
1,0
136
0,8
Itaquaquecetuba
58
0,7
27
1,8
15
1,1
9
0,6
11
0,8
8
0,6
3
0,3
2
0,6
133
0,8
Araraquara
82
1,0
8
0,5
9
0,7
7
0,5
8
0,6
4
0,3
10
0,9
3
1,0
131
0,8
Jacareí
74
0,9
9
0,6
4
0,3
12
0,8
7
0,5
11
0,9
10
0,9
1
0,3
128
0,8
Bauru
51
0,6
13
0,9
8
0,6
15
1,0
9
0,7
16
1,3
3
0,3
-
-
115
0,7
Marília
62
0,8
9
0,6
8
0,6
11
0,7
5
0,4
5
0,4
7
0,6
-
-
107
0,6
São Carlos
59
0,7
6
0,4
8
0,6
6
0,4
8
0,6
7
0,6
9
0,8
-
-
103
0,6
Suzano
42
0,5
8
0,5
12
0,9
16
1,1
6
0,4
4
0,3
9
0,8
2
0,6
99
0,6
Carapicuíba
52
0,6
4
0,3
2
0,2
7
0,5
7
0,5
21
1,7
4
0,4
1
0,3
98
0,6
Mogi das Cruzes
35
0,4
12
0,8
5
0,4
19
1,3
11
0,8
7
0,6
7
0,6
-
-
96
0,6
Itapevi
39
0,5
10
0,7
6
0,5
4
0,3
13
1,0
8
0,6
12
1,1
3
1,0
95
0,6
Itu
52
0,6
12
0,8
3
0,2
8
0,5
5
0,4
3
0,2
5
0,4
3
1,0
91
0,6
Taboão da Serra
43
0,5
6
0,4
11
0,8
12
0,8
9
0,7
4
0,3
5
0,4
-
-
90
0,5
Americana
38
0,5
15
1,0
8
0,6
8
0,5
5
0,4
3
0,2
5
0,4
3
1,0
85
0,5
Caraguatatuba
46
0,6
5
0,3
7
0,5
2
0,1
7
0,5
5
0,4
8
0,7
2
0,6
82
0,5
Cubatão
35
0,4
13
0,9
16
1,2
7
0,5
4
0,3
2
0,2
4
0,4
-
-
81
0,5
Embu
35
0,4
5
0,3
2
0,2
11
0,7
8
0,6
5
0,4
6
0,5
3
1,0
75
0,5
Bebedouro
42
0,5
4
0,3
6
0,5
2
0,1
3
0,2
5
0,4
2
0,2
1
0,3
65
0,4
Araçatuba
36
0,4
8
0,5
5
0,4
9
0,6
4
0,3
1
0,1
1
0,1
-
-
64
0,4
Hortolândia
33
0,4
5
0,3
8
0,6
4
0,3
5
0,4
5
0,4
3
0,3
-
-
63
0,4
Itanhaém
32
0,4
4
0,3
1
0,1
2
0,1
9
0,7
12
0,9
3
0,3
-
-
63
0,4
Limeira
24
0,3
8
0,5
3
0,2
10
0,7
8
0,6
4
0,3
4
0,4
1
0,3
62
0,4
Francisco Morato
23
0,3
6
0,4
5
0,4
12
0,8
7
0,5
3
0,2
3
0,3
2
0,6
61
0,4
Sumaré
31
0,4
10
0,7
4
0,3
6
0,4
3
0,2
4
0,3
1
0,1
-
-
59
0,4
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75
Continuação Ano do diagnóstico Município de Residência
1999 a 2004 N
(%)
2005 N
2006
(%)
N
2007
(%)
N
2008 (%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
Total**
2011
(%)
N
(%)
N
(%)
Itapetininga
35
0,4
4
0,3
3
0,2
4
0,3
5
0,4
4
0,3
-
-
1
0,3
56
0,3
Rio Claro
25
0,3
2
0,1
6
0,5
4
0,3
5
0,4
5
0,4
8
0,7
1
0,3
56
0,3
Barretos
23
0,3
6
0,4
4
0,3
6
0,4
6
0,4
5
0,4
3
0,3
2
0,6
55
0,3
Barueri
29
0,4
7
0,5
2
0,2
2
0,1
-
-
7
0,6
4
0,4
4
1,3
55
0,3
Cotia
21
0,3
2
0,1
2
0,2
7
0,5
6
0,4
7
0,6
8
0,7
2
0,6
55
0,3
Ubatuba
28
0,3
2
0,1
3
0,2
1
0,1
5
0,4
7
0,6
4
0,4
4
1,3
54
0,3
Catanduva
30
0,4
6
0,4
6
0,5
3
0,2
2
0,1
2
0,2
3
0,3
1
0,3
53
0,3
Tatuí
13
0,2
8
0,5
2
0,2
5
0,3
6
0,4
11
0,9
7
0,6
1
0,3
53
0,3
Votuporanga
37
0,5
4
0,3
1
0,1
4
0,3
4
0,3
1
0,1
1
0,1
-
-
52
0,3
Birigui
30
0,4
5
0,3
1
0,1
4
0,3
4
0,3
2
0,2
4
0,4
-
-
50
0,3
Mogi-Guaçu
20
0,2
9
0,6
6
0,5
5
0,3
4
0,3
2
0,2
4
0,4
-
-
50
0,3
Mogi-Mirim
26
0,3
6
0,4
8
0,6
2
0,1
5
0,4
3
0,2
-
-
-
-
50
0,3
Pindamonhangaba
32
0,4
6
0,4
2
0,2
4
0,3
4
0,3
1
0,1
-
-
-
-
49
0,3
Sertãozinho
23
0,3
3
0,2
4
0,3
2
0,1
1
0,1
5
0,4
7
0,6
3
1,0
48
0,3
Araras
17
0,2
4
0,3
3
0,2
8
0,5
8
0,6
3
0,2
3
0,3
-
-
46
0,3
Ferraz de Vasconcelos
27
0,3
3
0,2
3
0,2
8
0,5
1
0,1
1
0,1
2
0,2
-
-
45
0,3
Jaboticabal
17
0,2
3
0,2
3
0,2
1
0,1
6
0,4
6
0,5
6
0,5
2
0,6
44
0,3
Itatiba
23
0,3
2
0,1
3
0,2
4
0,3
3
0,2
3
0,2
4
0,4
-
-
42
0,3
Peruíbe
34
0,4
3
0,2
2
0,2
-
-
-
-
2
0,2
1
0,1
-
-
42
0,3
Votorantim
29
0,4
1
0,1
2
0,2
2
0,1
3
0,2
2
0,2
1
0,1
-
-
40
0,2
Arujá
15
0,2
8
0,5
6
0,5
2
0,1
4
0,3
2
0,2
-
-
2
0,6
39
0,2
Bragança Paulista
14
0,2
4
0,3
4
0,3
6
0,4
5
0,4
4
0,3
2
0,2
-
-
39
0,2
Ourinhos
15
0,2
2
0,1
4
0,3
5
0,3
4
0,3
7
0,6
2
0,2
-
-
39
0,2
Santa Bárbara d'Oeste
18
0,2
2
0,1
3
0,2
4
0,3
5
0,4
3
0,2
4
0,4
-
-
39
0,2
São Sebastião
18
0,2
3
0,2
4
0,3
3
0,2
4
0,3
3
0,2
4
0,4
-
-
39
0,2
Amparo
25
0,3
3
0,2
3
0,2
5
0,3
1
0,1
1
0,1
-
-
-
-
38
0,2
Capivari
4
0,0
10
0,7
5
0,4
2
0,1
5
0,4
6
0,5
4
0,4
2
0,6
38
0,2
Taquaritinga
22
0,3
8
0,5
2
0,2
-
-
4
0,3
-
-
2
0,2
-
-
38
0,2
Itapecerica da Serra
22
0,3
2
0,1
3
0,2
3
0,2
3
0,2
3
0,2
1
0,1
-
-
37
0,2
Atibaia
14
0,2
1
0,1
3
0,2
1
0,1
8
0,6
5
0,4
4
0,4
-
-
36
0,2
9
0,1
4
0,3
2
0,2
3
0,2
4
0,3
7
0,6
5
0,4
1
0,3
35
0,2
Franco da Rocha
17
0,2
4
0,3
3
0,2
4
0,3
3
0,2
2
0,2
1
0,1
-
-
34
0,2
Ribeirão Pires
14
0,2
7
0,5
3
0,2
3
0,2
2
0,1
2
0,2
1
0,1
1
0,3
33
0,2
Batatais
19
0,2
5
0,3
2
0,2
1
0,1
-
-
4
0,3
1
0,1
-
-
32
0,2
9
0,1
6
0,4
4
0,3
3
0,2
6
0,4
1
0,1
2
0,2
-
-
31
0,2
Indaiatuba
Assis Cosmópolis
12
0,1
2
0,1
1
0,1
5
0,3
7
0,5
2
0,2
-
-
1
0,3
30
0,2
Demais Municípios
1.066
13,1
253
17,0
231
17,4
270
18,0
231
17,1
203
16,0
198
17,4
51
16,5
2.503
15,1
Total
8.143 100,0 1.492 100,0 1.331 100,0
1.498
100,0 1.352 100,0 1.267 100,0 1.141 100,0
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos a revisão mensal **Não foram incluídos 7 casos de Outros Estados e 5 casos com data de diagnóstico ignorada
76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
310 100,0 16.534 100,0
Vigilância Epidemiológica da Criança Exposta ao Risco de Transmissão Vertical do HIV A criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV é aquela nascida de mãe infectada ou que tenha sido amamentada por mulheres infectadas pelo HIV. A notificação é compulsória desde 2000, através da Portaria nº 993/ GM - Ministério da Saúde. A vigilância deste agravo é importante para o planejamento e monitoramento das ações de prevenção da transmissão vertical do HIV (TVHIV) no país, nos estados e municípios. Dentre seus objetivos, destaca-se a oportunidade de monitorar os fatores de risco para a TVHIV, assim como, subsidiar as ações de controle e reduzir a morbimortalidade por aids. Desde 2007, a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo (PEDST/AIDS-SP) implantou um fluxo específico para a notificação dos casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, devido a não inclusão deste agravo no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Este fato possibilitou a elaboração de uma base de dados, com digitação centralizada e a emissão de relatórios que contribuem para avaliação do perfil epidemiológico e da aplicação das medidas preventivas. O gerenciamento deste sistema de informação é complexo e requer constante monitoramento para garantir a qualidade dos seus resultados. No estado de São Paulo foram notificados 13.020 casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, no período de janeiro de 1999 a outubro de 2011. Deste total, cerca de 38% residem no Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) Capital, 7,4% e 7% nos GVE de Santos e Campinas, respectivamente (Tabela 1). Ao longo do período, observou-se um aumento no número de notificações de casos até 2004, seguido de uma redução, principalmente, após 2006. Este fato pode ser decorrente da não inclusão da criança exposta na implantação do SINAN Net em 2007, da subnotificação dos casos e do atraso no envio das fichas epidemioló-
gicas para a vigilância epidemiológica do PEDST/ AIDS-SP (Figura 1). Em 2007, o número de crianças expostas ao risco de TVHIV foi 28% menor do que o de gestantes portadoras do HIV, atingindo 36% em 2009. Enquanto o SINAN Windows estava vigente e a ficha de notificação era única para os dois agravos, as curvas representativas das séries históricas dos casos de gestante HIV positivo e de criança exposta eram próximas, principalmente entre 2003 e 2006. A partir de 2007, observou-se o distanciamento destas curvas com a implantação do SINAN Net e separação dos instrumentos de notificação (Figura 1). Em relação às informações referentes ao acompanhamento das crianças expostas, observou-se ao longo do período uma diminuição na proporção de crianças que não utilizaram antirretroviral (ARV) ou o fizeram de forma inadequada, representando 5% dos casos em 2009 (4% uso inadequado e 1% não usou ARV). No entanto, deve ser ressaltada a elevada proporção de casos com informação ignorada ou sem preenchimento para este quesito (26% em 2009) (Tabela 2). O número de casos que recebeu leite materno vem diminuindo desde 2000, na análise de 2007 e 2009 o declínio foi de 39%, passou de 18 para 11 casos, respectivamente (Tabela 2). No estado de São Paulo foram notificados 13.020 casos de crianças expostas ao risco de TVHIV, no período de janeiro de 1999 a outubro de 2011.
A revisão e atualização da base de dados possibilitaram a reclassificação de alguns casos em relação ao encerramento da criança exposta, principalmente no período anterior a 2006. Na análise do perfil das crianças expostas ao ris-
co de TVHIV foram considerados 12.902 casos que nasceram vivos (excluídos 118 natimortos). O número de casos infectados diminuiu 48% na análise dos anos 2002 e 2008 (passou de 65 casos para 34). Também, para os mesmos anos, foi observado um declínio de 60% de casos com perda de seguimento ou sem informação, passando de 257 para 102 casos (Tabela 2). Em 2006 foi observado o maior número de crianças expostas com perda de seguimento ou sem informação (n=539, 40% do total de casos) com consequente diminuição na proporção de casos encerrados (47%). Este fato foi decorrente da mudança na versão do sistema SINAN (Tabela 2). Em 2008, entre os 678 casos encerrados (infectados ou não infectados), 5% (34/678) das crianças foram infectadas pelo HIV. Se considerar, dentre os casos encerrados, os “prováveis não infectados” (crianças com duas cargas virais negativas, sem sorologia para HIV) a proporção de crianças infectadas passaria para 4% (34/809). Contudo, este percentual de crianças infectadas deve ser visto com cautela, uma vez que 102 casos (11%) permaneciam com perda de seguimento ou sem informação e a subnotificação em torno de 32% (n=429), até o fechamento dos dados para elaboração deste boletim (Tabela 2). As crianças expostas ao risco de TVHIV diagnosticadas em 2009 poderiam ter sido encerradas em 2011. No entanto, apenas 27% foram finalizadas como infectadas (2,4%) ou não infectadas (24,5%), mostrando atraso de dois anos na atualização das informações, reflexo da falta de sistema para este agravo (Tabela 2).
78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Das crianças expostas ao risco de TVHIV, diagnosticadas em 2008, aproximadamente 90% e 82% realizaram a primeira e a segunda carga viral, respectivamente (Figura 2). Para o encerramento de casos com duas cargas virais negativas é necessária a realização da sorologia anti-HIV após 12 meses de idade. Observou-se que apenas 69% e 25% dos casos realizaram a sorologia em 2008 e 2009, respectivamente (Figura2). Como esperado, nas crianças infectadas a não utilização ou o uso inadequado das medidas profiláticas foi bastante evidente. Trinta por cento das mães de crianças infectadas tiveram o diagnóstico do HIV no momento ou após o parto, enquanto que nas não infectadas esta proporção foi de 7% (Tabela 3). A proporção de mães que não realizou o pré-natal foi maior entre as crianças infectadas (18%) do que nas não infectadas (5%), assim como, a não utilização de ARV durante a gestação, 27,5% e 7%, respectivamente. Entre as crianças infectadas, 46% dos partos ocorreram por via vaginal e 35% das mães não receberam ARV no momento do parto. Trinta e dois por cento destas crianças não utilizaram ARV oral ou o fizeram de forma inadequada e 24% foram amamentadas (Tabela 3). Em relação às crianças não infectadas observou-se que 84% das crianças iniciaram o uso de ARV oral nas primeiras 24 horas e 91% não foram amamentadas (Tabela 3). A Tabela 4 mostra a situação de encerramento das crianças expostas nos GVE de notificação. Vale ressaltar a importância do acompanhamento destas crianças e a busca de faltosos, para evitar a perda de seguimento.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79
-
4,0
5
-
GVE 9 Franco da Rocha
-
1,2
5
-
-
2
-
GVE 12 Araraquara
GVE 13 Assis
GVE 14 Barretos
GVE 15 Bauru
GVE 16 Botucatu
-
-
-
-
-
3
GVE 22 Presidente Venceslau
GVE 23 Registro
GVE 24 Ribeirão Preto
-
4
-
GVE 33 Taubaté
Ignorada
60
100,0
-
789
1
11
-
2,3
43
-
1
46
16
34
3
98
39
3
-
3
4
14
12
43
2
15
7
1
27
8
30
3
36
2,9
-
N
229
0,1
1,4
-
5,4
0,1
5,8
2,0
4,3
0,4
12,4
4,9
0,4
-
0,4
0,5
1,8
1,5
5,4
0,3
1,9
0,9
0,1
3,4
1,0
3,8
0,4
4,6
7,6
29,0
(%)
100,0
2000
1.132
1
16
3
82
-
49
16
59
13
88
86
4
3
2
5
14
8
91
5
12
19
1
39
19
45
5
49
72
326
N
0,1
1,4
0,3
7,2
-
4,3
1,4
5,2
1,1
7,8
7,6
0,4
0,3
0,2
0,4
1,2
0,7
8,0
0,4
1,1
1,7
0,1
3,4
1,7
4,0
0,4
4,3
6,4
28,8
(%)
100,0
2001
1.444
2
30
4
64
2
58
12
44
20
122
81
8
-
1
10
21
19
119
5
33
11
3
40
15
70
13
100
77
460
N
0,1
2,1
0,3
4,4
0,1
4,0
0,8
3,0
1,4
8,4
5,6
0,6
-
0,1
0,7
1,5
1,3
8,2
0,3
2,3
0,8
0,2
2,8
1,0
4,8
0,9
6,9
5,3
31,9
(%)
100,0
2002
1.546
-
33
5
50
8
44
21
51
22
109
78
5
4
5
41
13
25
116
14
19
18
12
31
26
76
10
111
92
507
N
-
2,1
0,3
3,2
0,5
2,8
1,4
3,3
1,4
7,1
5,0
0,3
0,3
0,3
2,7
0,8
1,6
7,5
0,9
1,2
1,2
0,8
2,0
1,7
4,9
0,6
7,2
6,0
32,8
(%)
100,0
2003
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal
173
5
GVE 31 Sorocaba
GVE 32 Itapeva
Total
-
GVE 30 Jales
4,6
0,6
1
8
GVE 28 Caraguatatuba
GVE 29 São José do Rio Preto
1,7
3
GVE 27 São José dos Campos
-
-
18,5
1,7
-
GVE 26 São João da Boa Vista
32
1,2
2
GVE 20 Piracicaba
GVE 21 Presidente Prudente
GVE 25 Santos
-
-
GVE 19 Marília
0,6
0,6
1
1
GVE 17 Campinas
GVE 18 Franca
-
-
2,9
0,6
7
1
GVE 10 Osasco
GVE 11 Araçatuba
2,9
12,1
21
GVE 7 Santo André
GVE 8 Mogi das Cruzes
(%)
41,6
N
1999
72
GVE 1 Capital
GVE de Residência
1.609
-
34
14
54
13
55
20
26
25
123
72
8
6
4
54
15
13
125
8
21
11
16
44
23
74
21
95
92
543
N
-
2,1
0,9
3,4
0,8
3,4
1,2
1,6
1,6
7,6
4,5
0,5
0,4
0,2
3,4
0,9
0,8
7,8
0,5
1,3
0,7
1,0
2,7
1,4
4,6
1,3
5,9
5,7
33,7
(%)
100,0
2004
1.439
-
38
8
40
3
52
17
28
27
119
64
7
4
3
54
23
18
97
10
14
10
6
38
21
69
7
114
78
470
N
-
2,6
0,6
2,8
0,2
3,6
1,2
1,9
1,9
8,3
4,4
0,5
0,3
0,2
3,8
1,6
1,3
6,7
0,7
1,0
0,7
0,4
2,6
1,5
4,8
0,5
7,9
5,4
32,7
(%)
100,0
2005
Ano de Diagnóstico
1.346
1
27
4
62
1
26
15
24
27
98
67
8
6
6
43
14
15
98
9
19
11
10
26
22
58
19
95
58
477
N
0,1
2,0
0,3
4,6
0,1
1,9
1,1
1,8
2,0
7,3
5,0
0,6
0,4
0,4
3,2
1,0
1,1
7,3
0,7
1,4
0,8
0,7
1,9
1,6
4,3
1,4
7,1
4,3
35,4
(%)
100,0
2006
1.073
-
8
3
3
2
11
10
35
14
60
63
14
1
10
33
11
13
71
10
30
7
8
15
5
36
10
75
41
474
N
-
0,7
0,3
0,3
0,2
1,0
0,9
3,3
1,3
5,6
5,9
1,3
0,1
0,9
3,1
1,0
1,2
6,6
0,9
2,8
0,7
0,7
1,4
0,5
3,4
0,9
7,0
3,8
44,2
(%)
100,0
2007
923
-
7
4
2
-
9
7
35
12
44
40
8
6
5
19
14
19
100
7
9
4
15
7
-
31
10
56
10
443
N
-
0,8
0,4
0,2
-
1,0
0,8
3,8
1,3
4,8
4,3
0,9
0,7
0,5
2,1
1,5
2,1
10,8
0,8
1,0
0,4
1,6
0,8
-
3,4
1,1
6,1
1,1
48,0
(%)
100,0
2008
808
-
5
1
3
-
4
1
28
11
42
62
7
2
3
1
9
18
25
2
11
7
19
9
-
26
6
54
29
423
N
-
0,6
0,1
0,4
-
0,5
0,1
3,5
1,4
5,2
7,7
0,9
0,2
0,4
0,1
1,1
2,2
3,1
0,2
1,4
0,9
2,4
1,1
-
3,2
0,7
6,7
3,6
52,4
(%)
100,0
2009
630
-
5
-
-
-
5
6
19
10
22
6
2
1
1
1
1
13
19
-
3
-
9
16
-
17
-
55
4
415
N
-
0,8
-
-
-
0,8
1,0
3,0
1,6
3,5
1,0
0,3
0,2
0,2
0,2
0,2
2,1
3,0
-
0,5
-
1,4
2,5
-
2,7
-
8,7
0,6
65,9
(%)
100,0
2010
108
-
-
-
2
-
2
1
6
3
12
-
-
-
-
-
-
-
2
-
2
-
1
6
-
4
-
9
1
57
N
-
-
-
1,9
-
1,9
0,9
5,6
2,8
11,1
-
-
-
-
-
-
-
1,9
-
1,9
-
0,9
5,6
-
3,7
-
8,3
0,9
52,8
(%)
100,0
2011 N
13.020
5
218
46
410
30
369
143
392
187
969
661
74
33
43
267
149
174
907
72
190
105
101
303
140
543
104
854
635
4.896
Total
100,0
0,0
1,7
0,4
3,1
0,2
2,8
1,1
3,0
1,4
7,4
5,1
0,6
0,3
0,3
2,1
1,1
1,3
7,0
0,6
1,5
0,8
0,8
2,3
1,1
4,2
0,8
6,6
4,9
37,6
(%)
Tabela 1. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Figura 1. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV e crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV, segundo ano do diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2010
Gestante HIV posi vo
Criança exposta
2.000 1.800 1.600
Nº de casos
1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Ano de diagnós co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 2. Casos notificados de crianças expostas ao risco de transmissão vertical do HIV, segundo exames para detecção do HIV e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2010
1ª CV Realizada
2ª CV Realizada
Sorologia an -HIV Realizada
100,0 90,0 80,0
Proporção de casos
70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Ano de diagnós co
Fonte: SINAN- -Vigilância Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Fonte: SINAN Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
80 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2008
2009
2010
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 81
-
100,0
-
1,2
8,7
783
11
19
77
-
20
575
81
84
620
79
136
76
505
40
26
N
100,0
1,4
2,4
9,8
-
2,6
73,4
10,3
10,7
79,2
10,1
17,4
9,7
64,5
5,1
3,3
(%)
2000
1.117
8
54
140
-
29
814
72
122
942
53
231
76
735
41
34
N
0,7
4,8
12,5
-
2,6
72,9
6,4
10,9
84,3
4,7
20,7
6,8
65,8
3,7
3,0
(%)
100,0
2001
1.429
19
61
196
-
49
1.039
65
165
1.192
72
287
78
926
63
75
N
1,3
4,3
13,7
-
3,4
72,7
4,5
11,5
83,4
5,0
20,1
5,5
64,8
4,4
5,2
(%)
100,0
2002
1.531
19
94
215
-
81
1.066
56
185
1.293
53
343
54
1.009
69
56
N
1,2
6,1
14,0
-
5,3
69,6
3,7
12,1
84,5
3,5
22,4
3,5
65,9
4,5
3,7
(%)
100,0
2003
1.590
14
127
225
-
86
1.083
55
203
1.350
37
408
52
1.019
62
49
N
0,9
8,0
14,2
-
5,4
68,1
3,5
12,8
84,9
2,3
25,7
3,3
64,1
3,9
3,1
(%)
1.414
18
181
192
-
99
886
38
177
1.212
25
418
29
862
47
58
N
1,3
12,8
13,6
-
7,0
62,7
2,7
12,5
85,7
1,8
29,6
2,1
61,0
3,3
4,1
(%)
100,0
2005
Ano de Diagnóstico
100,0
2004
1.335
22
327
212
-
144
578
52
201
1.107
27
436
30
735
74
60
N
1,6
24,5
15,9
-
10,8
43,3
3,9
15,1
82,9
2,0
32,7
2,2
55,1
5,5
4,5
(%)
100,0
2006
1.065
13
102
41
-
143
743
23
92
955
18
201
18
791
33
22
N
1,2
9,6
3,8
-
13,4
69,8
2,2
8,6
89,7
1,7
18,9
1,7
74,3
3,1
2,1
(%)
100,0
2007
Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal **Não incluído 118 natimortos ***Do total de casos de crianças infectadas, 53 (10%) evoluíram para óbito ****Dos óbitos sem definição de caso, 09 eram de crianças provavelmente não infectadas (com duas cargas virais indetectáveis)
173
-
Óbito sem definição de caso****
Total
2
Sem informação
-
15
Perda de seguimento
Caso em seguimento
2,9
72,8
126
5
14,5
Provável não infectada
Não infectada
Infectada***
Encerramento do caso
25
8,1
14
Não
Ign/Branco
66,5
44
115
Sim
25,4
9,8
17
Aleitamento Materno
Ign/Branco
20,8
36
2,3
63,6
Não usou
4
110
De 3 a 5 semanas
3,5
(%)
6 semanas
6
N
1999
Menos de 3 semanas
Tempo de uso de ARV (AZT oral)
Características
922
11
64
38
-
131
644
34
63
846
13
139
9
725
36
13
N
100,0
1,2
6,9
4,1
-
14,2
69,8
3,7
6,8
91,8
1,4
15,1
1,0
78,6
3,9
1,4
(%)
2008
805
6
81
10
192
300
197
19
98
696
11
211
7
553
20
14
N
100,0
0,7
10,1
1,2
23,9
37,3
24,5
2,4
12,2
86,5
1,4
26,2
0,9
68,7
2,5
1,7
(%)
2009
630
2
308
4
131
169
12
4
381
248
1
459
3
148
7
13
N
100,0
0,3
48,9
0,6
20,8
26,8
1,9
0,6
60,5
39,4
0,2
72,9
0,5
23,5
1,1
2,1
(%)
2010
-
3
108
1
61
1
41
4
-
-
62
45
1
78
1
26
N
100,0
0,9
56,5
0,9
38,0
3,7
-
-
57,4
41,7
0,9
72,2
0,9
24,1
-
2,8
(%)
2011
12.902
144
1.481
1.366
364
1.260
7.763
524
1.847
10.621
434
3.364
469
8.144
496
429
N
100,0
1,1
11,5
10,6
2,8
9,8
60,2
4,1
14,3
82,3
3,4
26,1
3,6
63,1
3,8
3,3
(%)
Total**
Tabela 2. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo características do tempo de uso de antirretroviral (ARV), aleitamento materno e encerramento de caso, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
Tabela 3. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo características da mãe e da criança em relação às medidas preventivas, tipo de encerramento e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2010* Tipo de Encerramento Infectada
Características da mãe/criança N
Total
Não Infectada (%)
N
(%)
N
(%)
Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal
190
36,3
4.027
51,9
4.217
50,9
Durante o pré-natal
104
19,8
2.458
31,7
2.562
30,9
Durante o parto
60
11,5
390
5,0
450
5,4
Após o parto
97
18,5
174
2,2
271
3,3
Ign/Branco
73
13,9
714
9,2
787
9,5
Sim
328
62,6
6.658
85,8
6.986
84,3
Não
94
17,9
400
5,2
494
6,0
102
19,5
705
9,1
807
9,7
Sim
242
46,2
6.112
78,7
6.354
76,7
Não
144
27,5
521
6,7
665
8,0
Ign/Branco
138
26,3
1.130
14,6
1.268
15,3
Realização de pré-natal
Ign/Branco Uso de ARV durante a gestação
Tipo de parto Vaginal
242
46,2
2.204
28,4
2.446
29,5
Cesáreo
208
39,7
4.914
63,3
5.122
61,8
74
14,1
645
8,3
719
8,7
Sim
246
46,9
6.120
78,8
6.366
76,8
Não
182
34,7
790
10,2
972
11,7
96
18,3
853
11,0
949
11,5
290
55,3
6.522
84,0
6.812
82,2
21
4,0
114
1,5
135
1,6
Ign/Branco Uso de ARV no parto
Ign/Branco Início de ARV na criança Nas primeiras 24 hs Após 24 hs do nascimento Não realizado Ign/Branco
76
14,5
112
1,4
188
2,3
137
26,1
1.015
13,1
1.152
13,9
17
3,2
200
2,6
217
2,6
Tempo de uso de ARV oral (AZT oral) Menos de 3 semanas De 3 a 5 semanas
22
4,2
298
3,8
320
3,9
6 semanas
229
43,7
6.044
77,9
6.273
75,7
Não usou
128
24,4
233
3,0
361
4,4
Ign/Branco
128
24,4
988
12,7
1.116
13,5
Sim
125
23,9
230
3,0
355
4,3
Não
323
61,6
7.089
91,3
7.412
89,4
Aleitamento Materno
Ign/Branco Total
76
14,5
444
5,7
520
6,3
524
100,0
7.763
100,0
8.287
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal Até a data de fechamento deste boletim, nenhum caso de criança infectada foi notificado com diagnóstico em 2011
82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83
8
8
2
5
5
GVE 11 Araçatuba
GVE 12 Araraquara
GVE 13 Assis
GVE 14 Barretos
GVE 15 Bauru
-
4
GVE 23 Registro
15
GVE 27 São José dos Campos
2
GVE 33 Taubaté
4,0
0,9
2,9
3,3
3,7
4,0
1,4
3,8
7.763
134
19
166
23
265
92
296
115
582
531
51
12
25
168
130
103
519
83
82
59
53
213
111
158
15
330
321
3.107
N
59,6
62,3
54,3
41,9
85,2
71,0
66,2
75,5
66,5
59,9
77,0
71,8
48,0
52,1
67,7
85,0
63,6
55,6
64,3
55,4
59,6
53,5
72,7
81,0
51,8
28,8
49,5
54,0
57,1
(%)
Não infectada
15
8
25
-
8
13
26
22
72
68
4
3
5
12
6
31
115
18
35
6
17
28
4
14
3
41
95
566
1.260
N
9,7
7,0
22,9
6,3
-
2,1
9,4
6,6
12,7
7,4
9,9
5,6
12,0
10,4
4,8
3,9
19,1
12,3
14,0
23,6
6,1
17,2
9,6
2,9
4,6
5,8
6,1
16,0
10,4
(%)
Provável não infectada N
859
21
1
96
-
41
12
17
6
112
14
2
2
1
16
1
21
74
-
11
15
10
17
-
2
4
98
53
212 8,9
3,9
6,6
9,8
2,9
24,2
-
11,0
8,6
4,3
3,5
11,5
2,0
2,8
8,0
2,1
6,5
0,7
13,0
7,9
-
7,4
15,2
10,1
5,8
-
0,7
7,7
14,7
(%)
9
3
16
1
29
17
10
7
25
15
3
2
3
19
8
2
65
12
3
-
6
12
9
112
10
81
51
836
1.366
N
2,6
10,5
4,2
8,6
4,0
3,7
7,8
12,2
986
32
3
66
1
7
-
25
8
105
2,6 4,0
8
3
6
6
15
-
4
100
3
7
11
6
13
-
8
19
87
36
407
N
7,6
14,9
8,6
16,7
3,7
1,9
-
6,4
4,6
10,8
1,2
4,2
24,0
12,5
6,0
-
2,5
10,7
2,3
4,7
11,1
6,1
4,4
-
2,6
36,5
13,0
6,1
7,5
(%)
Sem informação
2,2
4,2
8,0
6,3
7,7
5,2
1,2
7,0
9,3
2,0
-
6,1
4,1
6,6
36,7
19,2
12,1
8,6
15,4
(%)
Perda de seguimento
Situação da criança exposta Caso em seguimento
Fonte: SINAN - Vigilância Epimiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/10/2011, sujeitos a revisão mensal
524
1
GVE 32 Itapeva
Total
13
1
15
GVE 31 Sorocaba
GVE 30 Jales
GVE 29 São José do Rio Preto
2
7
GVE 28 Caraguatatuba
6,3
61
GVE 25 Santos
GVE 26 São João da Boa Vista
4,0
5,1
5,6
35
GVE 24 Ribeirão Preto
4,2
2
GVE 21 Presidente Prudente
GVE 22 Presidente Venceslau
-
5,6
2,0
-
3,6
7,8
3,4
5,1
2,0
2,7
5,8
2,3
1,9
2,8
4,2
4,1
(%)
14
GVE 19 Marília
GVE 20 Piracicaba
-
3
GVE 18 Franca
34
7
GVE 10 Osasco
10
1
GVE 9 Franco da Rocha
GVE 17 Campinas
19
GVE 16 Botucatu
25
GVE 8 Mogi das Cruzes
225
N
Infectada
GVE 7 Santo André
GVE 1 Capital
GVE de Notificação N
144
1
-
5
1
2
2
1
7
9
14
3
-
4
1
3
1
15
1
2
1
2
1
5
-
-
5
9
49
(%)
1,1
0,5
-
1,3
3,7
0,5
1,4
0,3
4,0
0,9
2,0
4,2
-
8,3
0,4
2,0
0,6
1,6
0,8
1,4
1,0
2,0
0,3
3,6
-
-
0,7
1,5
0,9
Óbito sem definição de caso
1
-
9
-
6
1
2
1
6
5
1
-
2
3
2
-
11
2
3
2
3
1
-
4
-
6
4
43
118
N
0,9
0,5
-
2,3
-
1,6
0,7
0,5
0,6
0,6
0,7
1,4
-
4,2
1,2
1,3
-
1,2
1,6
2,0
2,0
3,0
0,3
-
1,3
-
0,9
0,7
0,8
(%)
Natimorto N
(%)
13.020 100,0
215 100,0
35 100,0
396 100,0
27 100,0
373 100,0
139 100,0
392 100,0
173 100,0
972 100,0
690 100,0
71 100,0
25 100,0
48 100,0
248 100,0
153 100,0
162 100,0
933 100,0
129 100,0
148 100,0
99 100,0
99 100,0
293 100,0
137 100,0
305 100,0
52 100,0
667 100,0
594 100,0
5.445 100,0
Total
Tabela 4. Casos notificados de crianças expostas ao HIV materno, segundo situação da criança e Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação, estado de São Paulo, 1999 a 2011*
84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Sífilis na gestação A sífilis na gestação é um agravo de notificação compulsória no Brasil desde 2005, através da Portaria nº 33 de 14/07/2005- Seção 1- DOU 15/07/2005. A notificação corrobora para o alcance da meta de eliminação da sífilis congênita até 2015, uma vez que aumenta a visibilidade do agravo e desencadeia medidas de controle. Em todo o país, a triagem sorológica e o tratamento com penicilina, eficaz para a sífilis adquirida, foram implantados durante o pré-natal, a partir da década de 40. No estado de São Paulo foram notificados 8.119 casos de gestantes com sífilis, no período de 2005 a 30/06/2011. O Grupo de Vigilância epidemiológica (GVE) Capital notificou 41% dos casos, seguido dos GVE de Campinas, 7% e Mogi da Cruzes, 6%. Dez GVE não atingiram 1% do total de casos notificados no Estado (Tabela 1). O último estudo de soroprevalência de sífilis e HIV em parturientes, realizado no estado de São Paulo¹, ocorreu em 2004 e mostrou uma taxa de 1,6% para a sífilis. Considerando esta taxa, anualmente seriam esperadas cerca de 9.000 gestações com sífilis em todo o estado. Na Tabela 1, observou-se que a notificação de casos de sífilis na gestação aumentou aproximadamente 14 vezes, quando comparado 2005 com 2010 (de 152 para 2.100 casos). No mesmo período, o número de municípios e de serviços com
notificação de caso elevou-se 5 e 11 vezes, respectivamente, passou de 39 municípios, em 2005, para 211, em 2010, e de 94 serviços, em 2005, para 1005, em 2010 (Figura1). Se considerado o estudo de soroprevalência acima citado, apesar do acréscimo importante na notificação de casos, ainda seria esperado um número mais elevado, inclusive com maior participação de municípios e de serviços notificadores. A gestação é o momento importante e oportuno para a prevenção da sífilis congênita. A sífilis na gestação é um agravo diagnosticado principalmente na atenção básica, durante a assistência do pré-natal. Conforme esperado, as Unidades Básicas de Saúde foram responsáveis por grande parte das notificações (75%), no período analisado. No entanto, observou-se 15% de casos notificados por hospitais/maternidades, provavelmente devido a gestantes que não realizaram o pré-natal ou se infectaram com o Treponema pallidum próximo ao parto (Tabela 2). Nos casos em que a sífilis materna foi diagnosticada no momento do parto, todas as recomendações de tratamento e seguimento devem ser aplicadas para a mãe e seu concepto. Neste momento, a notificação da puérpera deverá ser feita como caso de sífilis adquirida e não como sífilis na gestação.
Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores por ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011* 2.500 1.000
2.000
800 700
1.500
600 500
1.000
400 300
500
200 100 0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
Municípios
39
106
163
198
183
211
166
Serviços
94
280
567
763
848
1.005
656
Casos
152
525
1.017
1.449
1.715
2.100
1.161
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
0
Nº de casos
Nº de municípios/serviços
900
Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011* Ano de Notificação GVE de Notificação
2005 N
GVE 1 Capital
2006 (%)
N
2007 (%)
N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
Total
2011* (%)
N
(%)
N
(%)
51
33,6
155
29,5
315
31,0
607
41,9
779
45,4
867
41,3
556
47,9
3.330
GVE 7 Santo André
2
1,3
10
1,9
95
9,3
91
6,3
69
4,0
118
5,6
50
4,3
435
41,0 5,4
GVE 8 Mogi das Cruzes
6
3,9
60
11,4
71
7,0
84
5,8
109
6,4
85
4,0
38
3,3
453
5,6
GVE 9 Franco da Rocha
1
0,7
3
0,6
7
0,7
8
0,6
7
0,4
16
0,8
5
0,4
47
0,6
GVE 10 Osasco
2
1,3
28
5,3
63
6,2
69
4,8
87
5,1
115
5,5
72
6,2
436
5,4
GVE 11 Araçatuba
1
0,7
11
2,1
19
1,9
22
1,5
26
1,5
28
1,3
15
1,3
122
1,5
GVE 12 Araraquara
20
13,2
9
1,7
21
2,1
31
2,1
48
2,8
62
3,0
47
4,0
238
2,9
GVE 13 Assis
4
2,6
5
1,0
16
1,6
23
1,6
20
1,2
20
1,0
14
1,2
102
1,3
GVE 14 Barretos
-
-
-
-
18
1,8
16
1,1
7
0,4
9
0,4
5
0,4
55
0,7
GVE 15 Bauru
2
1,3
14
2,7
13
1,3
19
1,3
25
1,5
36
1,7
12
1,0
121
1,5
GVE 16 Botucatu
3
2,0
13
2,5
14
1,4
17
1,2
14
0,8
25
1,2
29
2,5
115
1,4
GVE 17 Campinas
9
5,9
41
7,8
69
6,8
99
6,8
123
7,2
148
7,0
59
5,1
548
6,7
GVE 18 Franca
-
-
-
-
6
0,6
14
1,0
17
1,0
31
1,5
2
0,2
70
0,9
GVE 19 Marília
-
-
3
0,6
9
0,9
12
0,8
17
1,0
9
0,4
0
0,0
50
0,6
GVE 20 Piracicaba
4
2,6
35
6,7
32
3,1
30
2,1
25
1,5
39
1,9
18
1,6
183
2,3
GVE 21 Presidente Prudente
-
-
2
0,4
1
0,1
5
0,3
7
0,4
13
0,6
7
0,6
35
0,4
GVE 22 Presidente Venceslau
4
2,6
10
1,9
5
0,5
8
0,6
6
0,3
9
0,4
8
0,7
50
0,6
GVE 23 Registro
1
0,7
2
0,4
6
0,6
7
0,5
3
0,2
6
0,3
2
0,2
27
0,3
GVE 24 Ribeirão Preto
7
4,6
23
4,4
44
4,3
37
2,6
34
2,0
48
2,3
28
2,4
221
2,7
GVE 25 Santos GVE 26 São João da Boa Vista
10
6,6
30
5,7
30
2,9
42
2,9
73
4,3
80
3,8
46
4,0
311
3,8
6
3,9
30
5,7
16
1,6
19
1,3
29
1,7
49
2,3
24
2,1
173
2,1 2,1
GVE 27 São José dos Campos
-
-
1
0,2
32
3,1
32
2,2
36
2,1
51
2,4
16
1,4
168
GVE 28 Caraguatatuba
2
1,3
6
1,1
15
1,5
18
1,2
9
0,5
11
0,5
2
0,2
63
0,8
GVE 29 São José do Rio Preto
-
-
5
1,0
35
3,4
44
3,0
25
1,5
48
2,3
26
2,2
183
2,3
GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
-
-
-
-
4
0,4
8
0,6
9
0,5
9
0,4
5
0,4
35
0,4
16
10,5
20
3,8
42
4,1
59
4,1
83
4,8
123
5,9
52
4,5
395
4,9
GVE 32 Itapeva
-
-
-
-
9
0,9
10
0,7
2
0,1
28
1,3
14
1,2
63
0,8
GVE 33 Taubaté
1
0,7
9
1,7
10
1,0
18
1,2
26
1,5
17
0,8
9
0,8
90
1,1
152
100,0
525
100,0
1.017
100,0
1.449
100,0
1.715
100,0
2.100
100,0
1.161
100,0
8.119
100,0
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de notificação, estado de São Paulo 2005 a 2011* Tipo de Serviço Notificador Ano de Notificação
Hospitais/Maternidades N
(%)
Centros de Saúde/ Unidades Básicas (UBS) N
(%)
Vigilância epidemiológica N
(%)
N
Total
Unidades não classificadas***
Outros serviços** (%)
N
(%)
N
(%)
2005
20
13,2
115
75,7
5
3,3
11
7,2
1
0,7
152
100,0
2006
56
10,7
382
72,8
16
3,0
64
12,2
7
1,3
525
100,0
2007
181
17,8
746
73,4
28
2,8
62
6,1
-
-
1.017
100,0
2008
248
17,1
1.077
74,3
48
3,3
76
5,2
-
-
1.449
100,0
2009
255
14,9
1.315
76,7
53
3,1
92
5,4
-
-
1.715
100,0
2010
260
12,4
1.634
77,8
46
2,2
160
7,6
-
-
2.100
100,0
2011
173
14,9
863
74,3
29
2,5
70
6,0
26
2,2
1.161
100,0
Total
1.193
14,7
6.132
75,5
225
2,8
535
6,6
34
0,4
8.119
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES
86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
O perfil das gestantes com sífilis mostrou que 50% dos casos apresentaram idade entre 20 e 29 anos. No entanto, observou-se um incremento importante nas faixas etárias mais jovens. Entre 10 e 14 anos o aumento foi de sete vezes, passou de quatro gestantes com sífilis em 2007 para 28 em 2010 e, de duas vezes, entre 15 e 19 anos, no mesmo período (Tabela 3). Em 2007, gestantes que se auto-definiram com cor de pele branca representaram 52% dos casos, enquanto que, em 2010, esta proporção foi de 48%. A proporção de gestantes com cor de pele parda foi maior em 2010, do que em 2007, 33% e 28%, respectivamente (Tabela 3). Durante o período analisado, foi observado aumento dos anos de estudo das gestantes com sífilis, seguindo o padrão do estado de São Paulo. Em 2010, 40% dos casos possuíam de oito a 11 anos de estudo. Contudo, deve ser considerada a elevada proporção de casos com informação ignorada (25%), que pode comprometer a análise deste quesito. Dentre as ocupações informadas nas notificações, 41% dos casos corresponderam a “do lar” ou “dona de casa”, no entanto a proporção de ocupação ignorada (36%) foi bastante elevada (Tabela 3). Profissionais de vigilância epidemiológica e de serviços de saúde têm apontado o aumento de casos de sífilis em gestantes pertencentes a grupos mais vulneráveis. Esta situação requer o planejamento de abordagens eficientes e específicas para estes diferentes grupos (usuárias de drogas lícitas e ilícitas, profissionais do sexo, moradoras de rua, migrantes, privadas da liberdade, adolescentes, dentre outras). Há necessidade de aprimorar a qualidade dos dados, por meio de adequada coleta/ investigação, preenchimento dos instrumentos de notificação e digitação nos sistemas de informação (SINAN), para análise mais precisa do perfil epidemiológico destas gestantes. Em 2007, com a inclusão de campos relacionados ao diagnóstico da sífilis no SINAN, foi possível realizar uma análise do pré-natal (PN) de gestantes com sífilis. Na Tabela 4,
observa-se que 33% das gestantes iniciaram o PN no 1º trimestre de gestação, conforme a recomendação. No entanto, o número de mulheres que iniciaram o PN no 3º trimestre, aumentou duas vezes, quando comparados 2007 e 2010, passou de 267 gestantes para 539, respectivamente. A realização de pelo menos um VDRL durante o PN atingiu quase a totalidade dos casos (97%). Contudo, em 2010 (36 casos) e primeiro semestre de 2011 (37 casos) ocorreram casos que não realizaram o teste ou que apresentaram esta informação ignorada na ficha de investigação epidemiológica do SINAN. O teste treponêmico foi realizado em 76% dos casos, a partir da Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há a recomendação da sua utilização, conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que apresentarem sorologia não treponêmica reagente (Tabela 4). Esta Portaria, elaborada pelo Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Instituto Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis. Apresenta um algoritmo alternativo para municípios com maior demanda de testes e com capacidade para iniciar a pesquisa da sífilis por meio de testes treponêmicos. Esta iniciativa avançou na proposta diagnóstica laboratorial, indo além dos testes não treponêmicos que subsidiam a atual definição de caso de sífilis.
... Portaria CCD – Nº 25 de 18/07/2011, DOESP nº 143, de 30/07/2011- Seção 1- p.42 dispõe sobre as medidas a serem seguidas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis...
Trinta e cinco por cento das gestantes com sífilis foi classificada na forma clínica primária, apesar da forma latente ter apresentado aumento na proporção de casos durante o período analisado, 26% e 31%, em 2007 e 2010, respectivamente. Entretanto, ao se Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87
observar o tratamento, verificou-se que 23% das gestantes receberam penicilina benzatina 2.400.000 UI, dose adequada para fase primária, enquanto que, 56% receberam 7.200.000 UI de penicilina benzatina, dose utilizada no tratamento da forma terciária ou latente tardia ou indeterminada/ignorada (Tabela 4). Deve ser ressaltado o fato de que quando não se consegue determinar a forma clínica da sífilis, deve ser prescrito o tratamento com 7.200.000 UI de penicilina benzatina. A discordância entre classificação clínica e tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização de profissionais que assistem os pacientes, assim como na divulgação de materiais técnicos: “Guia de Referências Técnicas e Programáticas para as Ações do Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” do Ministério da Saúde. Em 9% dos casos, o tratamento não foi realizado ou esta informação era ignorada/não preenchida, deste total, 197 e 100 casos foram notificados em 2010 e 2011, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de tratamento representaram 3% do total de casos (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento realizado com outras drogas, que não a penicilina benzatina, não é capaz de tratar o concepto. Nestes casos, o recém nascido deverá ser tratado com penicilina, logo após o parto. A informação sobre o tratamento do parceiro foi disponibilizada no SINAN Net a partir de 2010 e observou-se que 40% dos casos receberam tratamento. No entanto, a pro-
88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
porção de ignorados/sem informação (23%) é muito elevada, comprometendo a análise do dado (Tabela 4).
... tratamento realizado com outras drogas, que não a penicilina benzatina, não é capaz de tratar o concepto. Nestes casos, o recém nascido deverá ser tratado com penicilina, logo após o parto.
É histórica a ausência do homem na rede de atenção básica à saúde, cerca de 80% dos usuários destes serviços são mulheres, crianças e idosos. É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. Este processo é fundamental para que o Estado alcance a meta de eliminação da transmissão vertical da sífilis. ... É necessário um grande empenho para estimular o homem a cuidar de sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. Nota Técnica CCD 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes
Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* Ano de Notificação Total
Características sociodemográficas
2007 N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
2011 (%)
N
(%)
N
(%)
Faixa etária (em anos) 10 a 14
4
0,4
13
0,9
17
1,0
28
1,3
11
0,9
73
1,0
15 a 19
153
15,0
211
14,6
248
14,5
359
17,1
209
18,0
1.180
15,9
20 a 24
253
24,9
374
25,8
460
26,8
538
25,6
307
26,4
1.932
26,0
25 a 29
258
25,4
399
27,5
412
24,0
513
24,4
277
23,9
1.859
25,0
30 a 34
194
19,1
235
16,2
300
17,5
352
16,8
189
16,3
1.270
17,1
35 a 39
113
11,1
161
11,1
212
12,4
238
11,3
120
10,3
844
11,3
42
4,1
56
3,9
66
3,8
72
3,4
48
4,1
284
3,8
Branca
529
52,0
714
49,3
834
48,6
1.001
47,7
531
45,7
3.609
48,5
Preta
121
11,9
160
11,0
224
13,1
220
10,5
133
11,5
858
11,5
Parda
281
27,6
476
32,9
527
30,7
693
33,0
388
33,4
2.365
31,8
Amarela
7
0,7
10
0,7
16
0,9
13
0,6
10
0,9
56
0,8
Indígena
11
1,1
18
1,2
32
1,9
31
1,5
14
1,2
106
1,4
Ign/Branco
68
6,7
71
4,9
82
4,8
142
6,8
85
7,3
448
6,0
Nenhuma
10
1,0
18
1,2
13
0,8
9
0,4
12
1,0
62
0,8
De 1 a 3
97
9,5
156
10,8
166
9,7
140
6,7
94
8,1
653
8,8
De 4 a 7
321
31,6
422
29,1
452
26,4
550
26,2
295
25,4
2.040
27,4
De 8 a 11
370
36,4
556
38,4
687
40,1
840
40,0
453
39,0
2.906
39,0
15
1,5
15
1,0
23
1,3
36
1,7
22
1,9
111
1,5
204
20,1
282
19,5
374
21,8
525
25,0
285
24,5
1.670
22,4
421
41,4
570
39,3
717
41,8
870
41,4
447
38,5
3.025
40,6
Estudante
26
2,6
52
3,6
47
2,7
73
3,5
53
4,6
251
3,4
Desempregada
11
1,1
24
1,7
27
1,6
40
1,9
18
1,6
120
1,6
6
0,6
31
2,1
17
1,0
29
1,4
30
2,6
113
1,5
11
1,1
16
1,1
21
1,2
44
2,1
19
1,6
111
1,5
Outros
107
10,5
191
13,2
286
16,7
330
15,7
198
17,1
1.112
14,9
Ign/Branco
435
42,8
565
39,0
600
35,0
714
34,0
396
34,1
2.710
36,4
1.017
100,0
1.449
100,0
1.715
100,0
2.100
100,0
1.161
100,0
7.442
100,0
40 e mais Raça/cor
Escolaridade (em anos)
De 12 e mais Ign/Branco Ocupação Do lar
Costureira Empregada doméstica
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89
Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* Ano de Notificação 2007
Características** N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
Total
2011 (%)
N
(%)
N
(%)
VDRL no PN 975
95,9
1.363
94,1
1.632
95,2
2.028
96,6
1.083
93,3
7.081
95,1
Não reagente
Reagente
14
1,4
36
2,5
36
2,1
36
1,7
41
3,5
163
2,2
Não realizado
12
1,2
20
1,4
20
1,2
25
1,2
17
1,5
94
1,3
Ign/Branco
16
1,6
30
2,1
27
1,6
11
0,5
20
1,7
104
1,4
679
66,8
1027
70,9
1204
70,2
1508
71,8
844
72,7
5.262
70,7
Teste treponêmico no PN Reagente Não reagente
51
5,0
71
4,9
101
5,9
108
5,1
59
5,1
390
5,2
Não realizado
216
21,2
258
17,8
285
16,6
349
16,6
173
14,9
1.281
17,2
71
7,0
93
6,4
125
7,3
135
6,4
85
7,3
509
6,8
1º trimestre
332
32,6
442
30,5
579
33,8
763
36,3
350
30,1
2.466
33,1
2º trimestre
318
31,3
467
32,2
556
32,4
705
33,6
407
35,1
2.453
33,0
3º trimestre
267
26,3
441
30,4
503
29,3
539
25,7
358
30,8
2.108
28,3
Ign/Branco
100
9,8
99
6,8
77
4,5
93
4,4
46
4,0
415
5,6
Primária
400
39,3
521
36,0
584
34,1
697
33,2
389
33,5
2.591
34,8
Secundária
107
10,5
148
10,2
163
9,5
159
7,6
91
7,8
668
9,0
Ign/Branco Trimestre de gestação (no início do PN)
Classificação clínica da sífilis
Terciária
99
9,7
140
9,7
167
9,7
210
10,0
130
11,2
746
10,0
Latente
268
26,4
426
29,4
492
28,7
655
31,2
314
27,0
2.155
29,0
Ign/Branco
143
14,1
214
14,8
309
18,0
379
18,0
237
20,4
1.282
17,2
274
26,9
349
24,1
405
23,6
449
21,4
267
23,0
1.744
23,4
Tratamento prescrito Penicilina benzatina 2.400.000UI Penicilina benzatina 4.800.000UI
89
8,8
141
9,7
134
7,8
175
8,3
88
7,6
627
8,4
Penicilina benzatina 7.200.000UI
548
53,9
784
54,1
949
55,3
1.226
58,4
679
58,5
4.186
56,2
Outro esquema
27
2,7
58
4,0
53
3,1
53
2,5
27
2,3
218
2,9
Não realizado
46
4,5
69
4,8
121
7,1
146
7,0
76
6,5
458
6,2
Ign/Branco Total
33
3,2
48
3,3
53
3,1
51
2,4
24
2,1
209
2,8
1.017
100,0
1.449
100,0
1.715
100,0
2.100
100,0
1.161
100,0
7.442
100,0
Parceiro tratado concomitante à gestante*** Sim
…
…
…
…
…
…
790
37,6
511
44,0
1.301
39,9
Não
…
…
…
…
…
…
750
35,7
463
39,9
1.213
37,2
Ign/Branco Total
…
…
…
…
…
…
560
26,7
187
16,1
747
22,9
…
…
…
…
…
…
2.100
100,0
1.161
100,0
3.261
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal ** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net ***Informação disponível no SINAN a partir de 2010
90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
O Departamento Nacional de DST/AIDS propôs no Boletim Epidemiológico do ano 2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sífilis na gestação como indicador operacional, para medir a ocorrência do agravo em locais e tempos específicos. Diante do contexto de elevada taxa de subnotificação, este indicador é útil para estabelecimento de metas de cap-
tação de casos no pré-natal, tendo como parâmetro a taxa de soroprevalência para sífilis, resultado do estudo sentinela de 2004¹ (prevalência em parturiente = 1,6%). A taxa de detecção é o número de casos novos notificados de gestantes com sífilis, dividido pelo total de nascidos vivos do mesmo local e ano, multiplicado por 1.000.
Taxa de detecção (TD) = nº de casos notificados de sífilis na gestação (ano e local) x 1.000 nº de nascidos vivos (ano e local)
A Sífilis na Gestação nas Regionais de Saúde e Municípios No estado de São Paulo, a taxa de detecção para sífilis na gestação foi de 3,5casos/1.000 NV-ano (ou 0,35%), no ano de 2010, muito abaixo do valor esperado, que seria aproximadamente de 16 casos/1.000 NV-ano, conforme estudo sentinela 2004¹. Dos 28 GVE, seis apre-
sentaram taxa de detecção igual ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5). Em 2010, o GVE de Itapeva foi o que apresentou a maior taxa de detecção de casos de sífilis na gestação (5,8 casos/1.000 NV-ano), enquanto que os GVE de Marília e Taubaté a menor taxa (ambos com 1,2 casos/1.000 NV-ano) (Tabela 5).
Figura 2. Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2010 6,0
5,0
TD (por 1.000 NV)
4,0 3,5
3,0
2,0
1,0
GV E
26
Sã o
G GV VE E 32 12 Ita p Jo Ara ev ão ra a q da u Bo ara GV a V GV E 1 ista GV C E 31 ap E 27 So ital ro Sã ca o Jo ba sé G VE do 29 s ESP Sã GV Cam E o Jo 18 po s sé F do ran Ri ca GV o P re E GV 30 to GV E 2 Jale 5 E S s 7 Sa ant os nt G o G VE And VE r 1 11 3 A é GV Ar ssis a ç E 16 atu b GV G Bot a u V E 24 E 1 cat Ri 5 B u be a u G i GV G VE rão ru Pr 17 E VE 22 2 et C GV Pr 8 C am o es ar pi E 21 ide agu na Pr nte at s at es id Ven ub en c a te es la P GV rud u en E G GV V 10 te E E2 O 9 0 sa GV Fra Pir sco n ac E 8 co ica d b M og a R a i d oc GV as ha Cr E uz 1 es GV 4 B a rr E e 23 t o GV R e s E 33 gist r T GV au o b E 19 até M ar íli a
0,0
GVE de residência
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
As Tabelas de 5 a 7 apresentam os casos de sífilis na gestação segundo GVE e municípios de residência. Em 2010, o município com a maior taxa de detecção de sífilis na gestação foi Rancharia (22,2 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa Praia Grande (1,8 caso/1000
NV-ano) (Tabela 6). Em geral, considerando a prevalência encontrada no estudo sentinela de 2004¹, os municípios apresentaram taxas de detecção de casos de sífilis na gestação muito abaixo do esperado (Tabela 6).
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 91
Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2010 Ano de Notificação GVE de Residência
2007 N
GVE 1 Capital
2008 TD
N
2009 TD
N
2010 TD
N
TD
308
1,8
606
3,5
778
4,5
864
5,0
GVE 7 Santo André
96
2,6
90
2,4
69
1,9
118
3,3
GVE 8 Mogi das Cruzes
71
1,6
85
1,9
109
2,5
86
2,0
GVE 9 Franco da Rocha
8
1,0
9
1,1
7
0,8
17
2,0
GVE 10 Osasco
68
1,5
69
1,5
87
1,9
116
2,4
GVE 11 Araçatuba
19
2,2
22
2,4
26
2,9
28
3,2
GVE 12 Araraquara
22
1,8
30
2,5
48
3,9
62
5,1
GVE 13 Assis
16
2,7
23
3,8
20
3,3
20
3,3
GVE 14 Barretos
19
3,5
16
3,0
7
1,3
9
1,8
GVE 15 Bauru
13
0,9
22
1,6
25
1,8
38
2,8
GVE 16 Botucatu
14
1,8
15
1,9
14
1,9
23
3,0
GVE 17 Campinas
69
1,3
99
1,8
123
2,2
148
2,6
GVE 18 Franca
6
0,6
14
1,5
17
1,9
31
3,4
GVE 19 Marília
9
1,2
12
1,6
17
2,3
9
1,2
32
1,7
30
1,6
25
1,3
39
2,1
GVE 21 Presidente Prudente
1
0,2
5
1,0
7
1,3
13
2,4
GVE 22 Presidente Venceslau
5
1,4
8
2,2
6
1,6
9
2,5
GVE 23 Registro
6
1,4
7
1,7
3
0,7
6
1,5
GVE 24 Ribeirão Preto
42
2,5
37
2,1
34
1,9
48
2,7
GVE 25 Santos
30
1,2
42
1,7
73
3,0
80
3,3
GVE 26 São João da Boa Vista
16
1,7
19
2,0
29
3,0
49
5,1
GVE 27 São José dos Campos
32
2,3
32
2,3
36
2,6
51
3,5
GVE 28 Caraguatatuba
15
3,5
18
4,1
9
2,1
11
2,5
GVE 29 São José do Rio Preto
35
2,5
43
3,0
26
1,8
48
3,3
4
1,6
9
3,2
8
3,0
9
3,3
42
1,6
59
2,2
84
3,2
123
4,5
GVE 32 Itapeva
9
1,7
10
2,0
2
0,4
28
5,8
GVE 33 Taubaté
10
0,7
18
1,3
26
1,9
17
1,2
1.017
1,7
1.449
2,4
1.715
2,9
2.100
3,5
GVE 20 Piracicaba
GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade
92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos-ano, segundo município de residência (≥ 05 casos em 2010), estado de São Paulo, 2005 a 2010 Ano de notificação Município de Residência
2005 N
Total do estado de São Paulo 1
Rancharia
2006 TD
N
2007 TD
N
2008 TD
N
2009 TD
N
2010 TD
N
TD
152
0,2
525
1,0
1.017
1,7
1.449
2,4
1.715
2,9
2.100
3,5
-
-
-
-
1
2,9
2
5,4
4
10,6
8
22,2
2
Santa Cruz das Palmeiras
-
-
2
5,1
3
6,9
7
15,2
1
2,5
8
18,9
3
Itapeva
-
-
-
-
7
4,8
7
4,8
2
1,5
21
15,3
4
Espírito Santo do Pinhal
-
-
1
2,4
-
-
2
4,4
1
1,8
6
12,8
5
Itapira
1
1,2
1
1,4
-
-
-
-
9
11,6
8
10,6
6
Sorocaba
-
-
3
0,5
9
1,1
27
3,4
37
4,7
76
9,1
7
Pitangueiras
1
1,6
1
2,0
1
1,7
4
7,1
2
3,7
5
9,1
8
Mairiporã
-
-
-
-
3
2,6
4
3,4
2
1,8
10
8,5
9
Santa Cruz do Rio Pardo
4
6,0
5
9,7
7
12,6
7
12,0
11
17,5
5
8,3
10
São Carlos
1
0,4
-
-
5
1,7
6
2,1
22
7,7
23
8,2
11
Itanhaém
-
-
-
-
-
-
7
5,1
8
6,3
11
8,0
12
Araraquara
16
6,5
8
3,9
6
2,5
11
4,5
9
3,6
19
7,5
13
São José do Rio Preto
-
-
2
0,5
13
2,7
18
3,7
15
2,9
35
6,7
14
Diadema
-
-
1
0,2
18
2,7
36
5,3
31
4,7
41
6,6
15
São João da Boa Vista
-
-
4
4,8
4
4,1
1
1,1
4
4,4
6
6,4
16
Campinas
17
Itu
18
3
0,2
15
1,3
20
1,4
44
3,0
53
3,6
94
6,3
13
5,6
3
1,5
10
4,4
5
2,2
18
8,0
14
6,0
São Vicente
-
-
-
-
1
0,2
4
0,8
24
4,7
29
5,8
19
Franca
-
-
-
-
6
1,2
8
1,7
11
2,4
26
5,7
20
Tatuí
-
-
-
-
4
2,7
4
2,7
8
5,2
9
5,5
21
Bauru
2
0,4
8
2,1
2
0,5
9
2,0
15
3,5
24
5,4
22
São Paulo
51
0,3
153
1,0
308
1,8
606
3,5
778
4,5
864
5,0
23
Botucatu
1
0,6
3
2,1
3
1,8
3
1,7
6
3,5
8
4,9
24
Indaiatuba
-
-
-
-
2
0,8
4
1,5
3
1,1
13
4,7
25
Mogi Mirim
3
2,7
5
5,5
4
3,6
3
2,7
4
3,8
5
4,5
26
Santos
8
1,4
16
3,6
21
3,9
20
3,8
22
4,5
22
4,5
27
Itapevi
-
-
3
1,0
6
1,6
8
2,2
3
0,8
17
4,5
28
Salto
1
0,7
-
-
5
3,5
1
0,7
2
1,4
6
4,3
29
Ourinhos
-
-
-
-
3
2,2
11
8,0
6
4,0
6
4,1
30
São José dos Campos
-
-
-
-
25
2,8
28
3,0
31
3,4
39
4,1
31
Ribeirão Preto
2
0,3
14
2,3
21
2,9
20
2,6
25
3,2
32
3,9
32
Rio Claro
-
-
1
0,5
1
0,4
2
0,9
6
2,5
9
3,9
33
Mogi Guaçu
2
1,1
11
7,2
2
1,1
4
2,3
6
3,4
7
3,8
34
Barretos
-
-
-
-
7
5,1
8
5,5
2
1,3
5
3,6 3,4
35
Santana de Parnaíba
-
-
1
0,8
1
0,7
-
-
2
1,2
6
36
Santo André
-
-
4
0,5
21
2,4
19
2,2
20
2,2
31
3,4
37
Cotia
-
-
-
-
6
1,9
7
2,1
9
2,6
12
3,3
38
Limeira
4
1,1
20
6,2
9
2,6
4
1,1
3
0,9
11
3,1
39
Embu
-
-
1
0,3
3
0,7
4
0,9
5
1,1
14
3,1
40
Atibaia
3
1,6
4
2,6
1
0,6
7
3,8
6
3,2
6
3,0
41
Osasco
1
0,1
20
2,1
22
2,0
23
2,1
19
1,8
31
2,9
42
Taboão da Serra
-
-
-
-
8
1,8
3
0,7
14
3,2
13
2,9
43
Piracicaba
-
-
4
0,9
7
1,5
15
3,0
11
2,3
13
2,8
44
Araçatuba
-
-
2
1,1
1
0,5
4
1,8
6
2,9
6
2,7
45
Cubatão
2
1,0
5
2,9
-
-
5
2,5
3
1,6
5
2,7
46
Jacareí
-
-
1
0,4
7
2,3
4
1,3
2
0,7
8
2,6
47
Suzano
-
-
1
0,2
13
3,1
6
1,4
15
3,7
11
2,6
48
Mogi das Cruzes
2
0,3
7
1,4
11
1,9
7
1,1
15
2,5
15
2,6
49
São Bernardo do Campo
2
0,2
5
0,5
24
2,1
23
2,0
8
0,7
28
2,5
50
Americana
-
-
8
3,6
12
4,7
4
1,5
5
2,0
6
2,3
51
Itapecerica da Serra
-
-
-
-
3
1,0
7
2,5
3
1,1
6
2,3
52
Franco da Rocha
1
0,5
3
1,7
2
1,0
3
1,5
3
1,4
5
2,3
53
Mauá
-
-
-
-
30
4,8
9
1,5
2
0,3
13
2,2
54
Guarulhos
2
0,1
47
2,7
37
1,8
53
2,6
55
2,7
44
2,2
55
Itaquaquecetuba
2
0,4
1
0,2
4
0,7
9
1,7
6
1,1
11
2,1
56
Praia Grande
-
-
3
1,0
5
1,3
-
-
6
1,6
7
1,8
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93
Tabela 7. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de casos (≥ 20 casos) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2011* Ano de Notificação Município de Residência
2005 N
2006
2007
2008
2009
2010
Total
2011
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
1
São Paulo
51
33,6
153
29,1
308
30,3
606
41,8
778
45,4
864
41,1
548
47,2
3.308
N
(%) 40,7
2
Campinas
3
2,0
15
2,9
20
2,0
44
3,0
53
3,1
94
4,5
36
3,1
265
3,3
3
Guarulhos
2
1,3
47
9,0
37
3,6
53
3,7
55
3,2
44
2,1
18
1,6
256
3,2
4
Sorocaba
-
-
3
0,6
9
0,9
27
1,9
37
2,2
76
3,6
23
2,0
175
2,2
5
Diadema
-
-
1
0,2
18
1,8
36
2,5
31
1,8
41
2,0
23
2,0
150
1,8
6
Osasco
1
0,7
20
3,8
22
2,2
23
1,6
19
1,1
31
1,5
30
2,6
146
1,8
7
São José dos Campos
-
-
-
-
25
2,5
28
1,9
31
1,8
39
1,9
11
0,9
134
1,7
8
Ribeirão Preto
2
1,3
14
2,7
21
2,1
20
1,4
25
1,5
32
1,5
17
1,5
131
1,6
9
Santos
8
5,3
16
3,0
21
2,1
20
1,4
22
1,3
22
1,0
11
0,9
120
1,5
10
São Bernardo do Campo
2
1,3
5
1,0
24
2,4
23
1,6
8
0,5
28
1,3
16
1,4
106
1,3
11
Santo André
-
-
4
0,8
21
2,1
19
1,3
20
1,2
31
1,5
6
0,5
101
1,2
12
São José do Rio Preto
-
-
2
0,4
13
1,3
18
1,2
15
0,9
35
1,7
13
1,1
96
1,2
13
Araraquara
16
10,5
8
1,5
6
0,6
11
0,8
9
0,5
19
0,9
9
0,8
78
1,0
14
São Carlos
1
0,7
-
-
5
0,5
6
0,4
22
1,3
23
1,1
18
1,6
75
0,9
15
Itu
13
8,6
3
0,6
10
1,0
5
0,3
18
1,0
14
0,7
9
0,8
72
0,9
16
São Vicente
-
-
-
-
1
0,1
4
0,3
24
1,4
29
1,4
14
1,2
72
0,9
17
Mogi das Cruzes
2
1,3
7
1,3
11
1,1
7
0,5
15
0,9
15
0,7
10
0,9
67
0,8
18
Bauru
2
1,3
8
1,5
2
0,2
9
0,6
15
0,9
24
1,1
3
0,3
63
0,8
19
Mauá
-
-
-
-
30
2,9
9
0,6
2
0,1
13
0,6
2
0,2
56
0,7
20
Piracicaba
-
-
4
0,8
7
0,7
15
1,0
11
0,6
13
0,6
5
0,4
55
0,7
21
Limeira
4
2,6
20
3,8
9
0,9
4
0,3
3
0,2
11
0,5
2
0,2
53
0,7
22
Suzano
-
-
1
0,2
13
1,3
6
0,4
15
0,9
11
0,5
6
0,5
52
0,6
23
Franca
-
-
-
-
6
0,6
8
0,6
11
0,6
26
1,2
1
0,1
52
0,6
24
Cotia
-
-
-
-
6
0,6
7
0,5
9
0,5
12
0,6
15
1,3
49
0,6
25
Itapevi
-
-
3
0,6
6
0,6
8
0,6
3
0,2
17
0,8
11
0,9
48
0,6
26
Itapeva
-
-
-
-
7
0,7
7
0,5
2
0,1
21
1,0
8
0,7
45
0,6
• 27
Santa Cruz do Rio Pardo
4
2,6
5
1,0
7
0,7
7
0,5
11
0,6
5
0,2
3
0,3
42
0,5
28
Taboão da Serra
-
-
-
-
8
0,8
3
0,2
14
0,8
13
0,6
4
0,3
42
0,5
29
Botucatu
1
0,7
3
0,6
3
0,3
3
0,2
6
0,3
8
0,4
15
1,3
39
0,5
30
Itaquaquecetuba
2
1,3
1
0,2
4
0,4
9
0,6
6
0,3
11
0,5
5
0,4
38
0,5
31
Mogi-Guaçu
2
1,3
11
2,1
2
0,2
4
0,3
6
0,3
7
0,3
5
0,4
37
0,5
32
Americana
-
-
8
1,5
12
1,2
4
0,3
5
0,3
6
0,3
1
0,1
36
0,4
33
Bragança Paulista
-
-
1
0,2
5
0,5
7
0,5
13
0,8
2
0,1
2
0,2
30
0,4
34
Barueri
-
-
1
0,2
9
0,9
5
0,3
5
0,3
4
0,2
6
0,5
30
0,4
35
Itanhaém
-
-
-
-
-
-
7
0,5
8
0,5
11
0,5
4
0,3
30
0,4
36
Embu
-
-
1
0,2
3
0,3
4
0,3
5
0,3
14
0,7
2
0,2
29
0,4
37
Ourinhos
-
-
-
-
3
0,3
11
0,8
6
0,3
6
0,3
3
0,3
29
0,4
38
Mogi-Mirim
3
2,0
5
1,0
4
0,4
3
0,2
4
0,2
5
0,2
4
0,3
28
0,3
39
Atibaia
3
2,0
4
0,8
1
0,1
7
0,5
6
0,3
6
0,3
1
0,1
28
0,3
40
Carapicuíba
-
-
2
0,4
3
0,3
4
0,3
17
1,0
2
0,1
-
-
28
0,3
41
Tatuí
-
-
-
-
4
0,4
4
0,3
8
0,5
9
0,4
3
0,3
28
0,3
42
Indaiatuba
-
-
-
-
2
0,2
4
0,3
3
0,2
13
0,6
6
0,5
28
0,3
43
Ferraz de Vasconcelos
-
-
-
-
5
0,5
7
0,5
11
0,6
3
0,1
1
0,1
27
0,3
Continua
94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Continuação Ano de Notificação Município de Residência
2005 N
2006
(%)
N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
Total
2011
(%)
N
(%)
N
(%)
• 44
Santa Cruz das Palmeiras
-
-
2
0,4
3
0,3
7
0,5
1
0,1
8
0,4
4
0,3
25
0,3
45
Porto Ferreira
-
-
-
-
2
0,2
8
0,6
6
0,3
3
0,1
6
0,5
25
0,3
46
Cubatão
2
1,3
5
1,0
-
-
5
0,3
3
0,2
5
0,2
4
0,3
24
0,3
47
Praia Grande
-
-
3
0,6
5
0,5
-
-
6
0,3
7
0,3
3
0,3
24
0,3
48
Jacareí
-
-
1
0,2
7
0,7
4
0,3
2
0,1
8
0,4
2
0,2
24
0,3
49
Sumaré
-
-
1
0,2
6
0,6
5
0,3
7
0,4
3
0,1
1
0,1
23
0,3
50
Barretos
-
-
-
-
7
0,7
8
0,6
2
0,1
5
0,2
1
0,1
23
0,3
51
Rio Claro
-
-
1
0,2
1
0,1
2
0,1
6
0,3
9
0,4
4
0,3
23
0,3
52
Mairiporã
-
-
-
-
3
0,3
4
0,3
2
0,1
10
0,5
4
0,3
23
0,3
53
Itapetininga
1
0,7
5
1,0
6
0,6
6
0,4
1
0,1
2
0,1
1
0,1
22
0,3
54
Itapecerica da Serra
-
-
-
-
3
0,3
7
0,5
3
0,2
6
0,3
3
0,3
22
0,3
55
São João da Boa Vista
-
-
4
0,8
4
0,4
1
0,1
4
0,2
6
0,3
2
0,2
21
0,3
56
Ubatuba
-
-
1
0,2
8
0,8
4
0,3
4
0,2
4
0,2
-
-
21
0,3
57
Araçatuba
-
-
2
0,4
1
0,1
4
0,3
6
0,3
6
0,3
2
0,2
21
0,3
58
Guarujá
-
-
1
0,2
1
0,1
3
0,2
7
0,4
4
0,2
5
0,4
21
0,3
• 59
Conchal
-
-
3
0,6
12
1,2
3
0,2
1
0,1
-
-
1
0,1
20
0,2
60
Penápolis
1
0,7
-
-
7
0,7
2
0,1
5
0,3
3
0,1
2
0,2
20
0,2
61
Taubaté
-
-
4
0,8
2
0,2
4
0,3
6
0,3
3
0,1
1
0,1
20
0,2
62
Marília
-
-
2
0,4
6
0,6
3
0,2
6
0,3
3
0,1
-
-
20
0,2
63
Catanduva
-
-
-
-
8
0,8
7
0,5
3
0,2
-
-
2
0,2
20
0,2
26
17,1
114
21,7
192
18,9
246
17,0
247
14,4
295
14,0
183
15,8
1.303
16,0
525 100,0 1.017 100,0 1.449 100,0 1.715 100,0 2.100 100,0 1.161 100,0
8.119
100,0
Demais Municipios Total
152 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal • Municípios não incluídos na relação de prioritários
Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação • Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes com sífilis • Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09 Assunto: O uso da penicilina benzatina na Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Serviços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo • Portaria CCD – N° 25, de 18/07/2011- DOESP N° 143, Seção I, p. 42 publicada em 30/07/2011 . Assunto: Dispõe sobre as recomendações a serem utilizadas em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis.
Referência 1. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006;25(1):37-41.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95
96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Sífilis Congênita
no Estado de São Paulo No período de 1998 a Junho/2011 foram notificados 12.089 casos de sífilis congênita (SC) no Estado de São Paulo. A taxa de incidência (TI) do Estado apresentou um aumento de 46% entre 2009 e 2010, de 1,32 casos por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano) para 1,92, a maior registrada em todos estes anos. Esta elevação pode ser devida à melhor captação e notificação de casos pelas equipes de vigilância epidemiológica do Estado, reduzindo a elevada subnotificação e pelo real aumento de casos (Tabela 1). Era esperado este aumento no número de casos de SC, uma vez que, no Pacto pela Saúde do Estado de São Paulo – 2011, na sua terceira meta prioritária: “Redução da Mortalidade Infantil e da Mortalidade Materna”, está entre as diferentes estratégias planejadas: “o aumento da notificação de casos de sífilis congênita”. Ainda deve ser lembrado que nos últimos anos, tem sido observado um aumento dos casos de sífilis adquirida, em grupos mais vulneráveis (usuários de drogas lícitas e ilícitas, privados da liberdade, profissionais do sexo, moradores de rua, adolescentes, entre outros), além da população em geral. Esta situação contribui para a elevação de casos de SC, quando gestantes infectadas com o Treponema pallidum ou não são diagnosticadas ou não recebem tratamento adequado e em momento oportuno, ou ainda, se os parceiros sexuais não são abordados clinico-laboratorialmente para o devido tratamento, quando indicado.
Em 2010, a mortalidade por SC foi três vezes maior do que em 2009 (de 0,84 óbitos por 100.000 NV-ano para 2,67) (Tabela 1). Apesar dos 16 óbitos ocorridos em 2010 terem sido verificados e confirmados como SC, portanto óbitos evitáveis, segundo a Classificação Internacional de Doenças, faz-se necessário uma investigação mais apurada para identificar oportunidades perdidas e para implementar ações de prevenção. Em decorrência desta situação, a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo está desenvolvendo um instrumento específico para a investigação dos casos de SC. Esta vigilância será iniciada em 2012, com a investigação de óbitos e natimortos por SC.
Em 2010, a mortalidade por SC foi três vezes maior do que em 2009 (de 0,84 óbitos por 100.000 NV-ano para 2,67) (Tabela 1). Apesar dos 16 óbitos ocorridos em 2010 terem sido verificados e confirmados como SC, portanto óbitos evitáveis, segundo a Classificação Internacional de Doenças, faz-se necessário uma investigação mais apurada...
Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano [NV-ano]) e taxa de mortalidade (TM por 100.000 NV-ano), segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2011* Ano
Casos
TI
Óbitos
TM
1986
-
-
29
4,14
1987
-
-
21
3,04
1988
-
-
24
3,40
1989
17
0,02
20
2,90
1990
32
0,05
12
1,85
1991
57
0,09
10
1,53
1992
47
0,07
12
1,87
1993
316
0,47
8
1,19
1994
359
0,52
5
0,73
1995
434
0,64
8
1,18
1996
494
0,72
9
1,30
1997
555
0,79
6
0,86
1998
730
0,99
2
0,27
1999
852
1,17
9
1,23
2000
976
1,40
4
0,57
2001
907
1,40
7
1,08
2002
919
1,45
4
0,63
2003
997
1,60
3
0,48
2004
918
1,46
5
0,80
2005
870
1,41
3
0,48
2006
823
1,36
4
0,66
2007
790
1,33
3
0,50
2008
828
1,38
6
1,00
2009
787
1,32
5
0,84
2010
1.151
1,92
16
2,67
2011
541
-
3
-
Total
14.400
238
Fontes: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) e Fundação SEDADE Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2011
A Sífilis Congênita passou a ser um agravo de notificação compulsória em 1986, através da Portaria Nº 542, de 22/12/1986, do Ministério da Saúde. Até este ano, a informação sobre SC era referente aos registros de óbitos pela doença. Em 1986, no estado de São Paulo haviam ocorrido 29 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 4,14 óbitos por 100.000 NV-
98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
-ano. Em 1992, foi lançado o plano de eliminação de SC nas Américas e, em 1993, os casos aumentaram sete vezes quando comparados com 1992 (de 47 casos para 316) (Tabela 1). Na Figura 1, observam-se as maiores taxas de incidência em toda série histórica, 1,4 por 1.000 NV-ano, 1,6 e 1,9 em 2000, 2003 e 2010, respectivamente.
Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2010
Casos
TI
1.400
2,50
1.200 2,00
1,50
800 600
1,00
400
TI (por 1.000 NV-ano)
Nº de casos
1.000
0,50 200 0,00
19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10
0
Ano de diagnós co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Oitenta e cinco por cento dos casos de SC são notificados por maternidades e hospitais, locais onde se espera que o diagnóstico e a captação dos casos sejam realizados precocemente (Tabela 2). O aumento das notificações é diretamente proporcional ao aumento de serviços que passam a notificar casos (Figura 2), principalmente maternidades que identificam os recém-nascidos com SC e implantam vigilância epidemiológica com busca ativa de casos suspeitos. Ao longo do período, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) notificaram 1.010 (8%) casos de SC. Na análise de pequena amostra destes ca-
sos, observou-se que o diagnóstico havia sido realizado na própria UBS. Este fato, provavelmente, foi decorrente da subnotificação da SC nas maternidades ou da não identificação de recém-nascidos infectados com o Treponema pallidum no momento do parto (Tabela 2). Na comparação de 2001 e 2009, observou-se 49% de decréscimo das notificações de SC nas UBS (de 100 casos para 51). No entanto, em 2010, as UBS apresentaram uma elevação de 53% em relação a 2009 (de 51 casos para 78), apesar do aumento de 46% das notificações nas maternidades, no mesmo período (Tabela 2).
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99
Tabela 2. Casos notificados de sĂfilis congĂŞnita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnĂłstico, estado de SĂŁo Paulo, 1998 a 2011* Tipo de Serviço Notificador Ano de DiagnĂłstico
Maternidades e Hospitais N
Vigilância Epidemiológica N
Outros Serviços**
(%)
N
(%)
Unidade nĂŁo Classificada*** N
Total
N
(%)
2.104
82,3
263
10,3
95
3,7
90
3,5
2001
761
83,9
100
11,0
21
2,3
25
2,8
-
-
907
100,0
2002
783
85,2
91
9,9
14
1,5
28
3,0
3
0,3
919
100,0
1998 a 2000
(%)
UBS
(%) 6
N
0,2
(%)
2.558
100,0
2003
821
82,3
92
9,2
25
2,5
57
5,7
2
0,2
997
100,0
2004
759
82,7
70
7,6
23
2,5
64
7,0
2
0,2
918
100,0
2005
733
84,3
60
6,9
17
2,0
57
6,6
3
0,3
870
100,0
2006
699
84,9
71
8,6
20
2,4
32
3,9
1
0,1
823
100,0
2007
683
86,5
57
7,2
22
2,8
28
3,5
-
-
790
100,0
2008
729
88,0
52
6,3
17
2,1
30
3,6
-
-
828
100,0
2009
683
86,8
51
6,5
15
1,9
38
4,8
-
-
787
100,0
2010
996
86,5
78
6,8
28
2,4
49
4,3
-
-
1.151
100,0
2011
496
91,7
25
4,6
7
1,3
13
2,4
-
-
541
100,0
Total
10.247
84,8
1.010
8,4
304
2,5
511
4,2
17
0,1
12.089
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância EpidemiolĂłgica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados sujeitos Ă revisĂŁo mensal atĂŠ 30/06/2011 **Outros serviços: ambulatĂłrios de especialidades, consultĂłrios de convĂŞnios, policlĂnicas, CTA , dentre outros ***CĂłdigos que nĂŁo constam na relação do CNES
Figura 2. Casos de sĂfilis congĂŞnita e serviços notificadores, segundo ano de diagnĂłstico, estado de SĂŁo Paulo, 2001 a 2010 1.200
250
1.000
200
600 100 400 50
0
200
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total de Serviços
187
194
202
198
199
194
186
189
197
226
Casos
761
783
821
759
733
699
683
729
683
996
Ano de diagnĂłs co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
100 â&#x20AC;˘ Boletim EpidemiolĂłgico | AIDS â&#x20AC;˘ DST
0
NÂş de casos
Nº de serviços
800 150
Na Figura 3, observa-se o número de serviços que notificam casos de SC, e, a principal fonte são as maternidades/hospitais. Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2010
Maternidades e Hospitais
UBS
Vigilância Epidemiológica
Outros Serviços**
160 140
Nº de serviços
120 100 80 60 40 20 0 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Ano de diagnós co
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, dentre outros
Perfil dos casos de sífilis congênita Oitenta e oito por cento dos casos de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. A partir de 2008, esta proporção foi superior a 95% dos casos, demonstrando um diagnóstico precoce, ainda no período de permanência na maternidade (Tabela 3). Apesar da recomendação de avaliação clínica, laboratorial e radiológica para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC, verificou-se que um número considerável de casos não realizou a investigação completa. Em 2010, 12,5% e 35% dos recém-nascidos não realizaram exame VDRL no sangue periférico e no líquor, respectivamente. Aproximadamente 22% dos casos de SC não apresentaram avaliação radiológica de ossos longos (Tabela 3). O tratamento preconizado para os casos de sífilis congênita é a penicilina, idealmente a cristalina durante 10 dias, uma vez que uma
proporção considerável de recém-nascidos não faz avaliação liquórica, não sendo possível descartar a neurolues. O uso da penicilina cristalina tem sido observado em cerca de 50% dos casos, desde 2007. Chamou a atenção o número de casos de SC que não recebeu tratamento, 168 e 49, em 2010 e 2011, respectivamente, além dos que receberam outros esquemas terapêuticos que não a penicilina (99 casos, em 2010 e 43, em 2011) (Tabela 3). ...número de casos de SC que não recebeu tratamento, 168 e 49, em 2010 e 2011, respectivamente... ...verificou-se que um número considerável de casos não realizou a investigação completa.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 101
Como esperado, a maior parte dos casos de SC é assintomática (67%). No entanto, 14% das crianças apresentaram um ou mais sinal/sintoma, sendo a icterícia o mais frequente (8%), seguida pela anemia e hepatomegalia, com 2%, cada um (Tabela 4). Apesar do grande número de casos assintomáticos ao nascimento, verificou-se que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 668 (5,5%), durante o período analisado. Em 2010, estas ocorrências representaram 11% (n=123) dos casos (Tabela 4). Considerando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomendações técnicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus parceiros sexuais também tivessem sido abordados. A elevada proporção de casos com informação ignorada ou sem preenchimento (18%) pode comprometer a análise da evolução da criança (Tabela 4). Em 2010, os abortos, natimortos e óbitos por SC representaram 11% (n=123) dos casos. Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de notificação e investigação epidemiológica de SC, especialmente nos campos referentes aos sinais/ sintomas e aborto. Entre os casos de SC, observou-se um aumento na proporção de mães com idade entre 15 e 19 anos, passou de 10%, em 2007, para 13%, em 2010 (Tabela 5). Este fato aponta para a importância de estratégias de prevenção das DST/HIV/AIDS para o grupo de adolescentes. A variável escolaridade das mães é um item que, ao longo dos anos, continua com uma elevada proporção de casos com informação ignorada (ao redor de 36%), o que inviabiliza qualquer tipo de análise (Tabela 5). A despeito da ampla cobertura que o pré-natal vem apresentando, observou-se nos casos notificados de SC que houve um aumento na proporção de casos com mães que não 102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
realizaram o pré-natal, entre 2007 e 2010, passando de 16% para 22%, respectivamente (Tabela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços para aumentar a adesão das gestantes ao pré-natal, em especial para populações com maior vulnerabilidade às DST/HIV/Aids.
...na ocorrência da SC observou-se um aumento na proporção de casos com mães que não realizaram o pré-natal, entre 2007 e 2010, passando de 16% para 22%, respectivamente.
De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal realizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, aproximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal¹.
De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS.
Em 2010, dentre os casos de SC, a baixa proporção de mães e de parceiros sexuais que receberam tratamento adequado, 5% e 10%, respectivamente, sugere dificuldades na captação e/ou vinculação desta população aos serviços de saúde (Tabela 5). Chamou a atenção o aumento de VDRL reativo no momento do parto, 86% dos casos, em 2007 e 92%, em 2010 (Tabela 5). Este fato sugere várias possibilidades, como: a) reinfecção de gestante diagnosticada e tratada no pré-natal, porém sem tratamento do parceiro sexual, b) infecção recente próxima ao momento do parto, c) gestante não diagnosticada e/ ou não tratada adequadamente, d) não adesão materna ao serviço, dentre outros, indicando a necessidade de investigar fatores que contribuem para a transmissão vertical da sífilis.
Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de diagnóstico Características da criança
1998 a 2000
2001 a 2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total
2011
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
1.882
73,6
4.095
88,8
759
92,2
743
94,1
792
95,7
756
96,1
1097
95,3
522
96,5
10.646
88,1
7-27 dias
332
13,0
250
5,4
23
2,8
20
2,5
17
2,1
15
1,9
33
2,9
11
2,0
701
5,8
28 dias a 1 ano
318
12,4
217
4,7
38
4,6
21
2,7
16
1,9
16
2,0
21
1,8
8
1,5
655
5,4
2 a 12 anos
13
0,5
21
0,5
1
0,1
6
0,8
3
0,4
-
-
-
-
-
-
44
0,4
Ign/Branco
13
0,5
28
0,6
2
0,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
43
0,4
Faixa Etária < 7 dias
Resultado de VDRL no sangue periférico Reativo
1.023
40,0
1.835
39,8
273
33,2
441
55,8
472
57,0
472
60,0
753
65,4
393
72,6
5.662
46,8
Não reativo
532
20,8
936
20,3
87
10,6
235
29,7
218
26,3
199
25,3
217
18,9
84
15,5
2.508
20,7
Não realizado
369
14,4
886
19,2
297
36,1
61
7,7
95
11,5
87
11,1
144
12,5
35
6,5
1.974
16,3
Ign/Branco
634
24,8
954
20,7
166
20,2
53
6,7
43
5,2
29
3,7
37
3,2
29
5,4
1.945
16,1
Resultado de VDRL no Liquor Reativo
78
3,0
126
2,7
33
4,0
9
1,1
33
4,0
22
2,8
41
3,6
11
2,0
353
2,9
1.081
42,3
2.406
52,2
439
53,3
418
52,9
462
55,8
425
54,0
613
53,3
319
59,0
6.163
51,0
Não realizado
562
22,0
1.105
24,0
219
26,6
278
35,2
260
31,4
281
35,7
404
35,1
158
29,2
3.267
27,0
Ign/Branco
837
32,7
974
21,1
132
16,0
85
10,8
73
8,8
59
7,5
93
8,1
53
9,8
2.306
19,1
Sim
83
3,2
242
5,2
29
3,5
11
1,4
34
4,1
25
3,2
59
5,1
33
6,1
516
4,3
Não
873
34,1
2.567
55,7
475
57,7
466
59,0
477
57,6
459
58,3
624
54,2
312
57,7
6.253
51,7
Não Reativo
Alteração Liquórica
Não realizado Ign/Branco
-
-
1
-
1
0,1
209
26,5
226
27,3
234
29,7
349
30,3
134
24,8
1.154
9,5
1.602
62,6
1.801
39,1
318
38,6
104
13,2
91
11,0
69
8,8
119
10,3
62
11,5
4.166
34,5
19
2,4
27
3,3
13
1,7
23
2,0
11
2,0
310
2,6
Alteração no RX de Ossos Longos Sim
79
3,1
115
2,5
23
2,8
Não
1.464
57,2
3.103
67,3
535
65,0
549
69,5
530
64,0
517
65,7
754
65,5
363
67,1
7.815
64,6
-
-
-
-
-
-
135
17,1
172
20,8
178
22,6
255
22,2
91
16,8
831
6,9
1.015
39,7
1.393
30,2
265
32,2
87
11,0
99
12,0
79
10,0
119
10,3
76
14,0
3.133
25,9
1.463
57,2
1.657
35,9
5
0,6
399
50,5
446
53,9
440
55,9
619
53,8
330
61,0
5.359
44,3
Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias
167
6,5
191
4,1
2
0,2
54
6,8
44
5,3
36
4,6
95
8,3
52
9,6
641
5,3
Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única
120
4,7
174
3,8
2
0,2
107
13,5
94
11,4
99
12,6
122
10,6
40
7,4
758
6,3
Outro esquema
301
11,8
243
5,3
-
-
46
5,8
84
10,1
73
9,3
99
8,6
43
7,9
889
7,4
Não realizado
202
7,9
268
5,8
-
-
94
11,9
106
12,8
103
13,1
168
14,6
49
9,1
990
8,2
Não realizado Ign/Branco
Esquema de Tratamento** Penic G Cristal 100.000 UI Kg/ dia/10 a 14 dias
Ign/Branco Total
305
11,9
2.078
45,1
814
98,9
90
11,4
54
6,5
36
4,6
48
4,2
27
5,0
3.452
28,6
2.558
100,0
4.611
100,0
823
100,0
790
100,0
828
100,0
787
100,0
1.151
100,0
541
100,0
12.089
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal **O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103
Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Características da criança (clínica/ evolução)
Ano de Diagnóstico 1998 a 2000 N
2001 a 2005
(%)
N
(%)
2006 N
2007 (%)
N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
Total
2011 (%)
N
(%)
N
(%)
Presença de sinais/ sintomas** Ictericia
301
56,6
446
9,7
64
61,5
2
40,0
10
37,0
32
50,8
59
50,0
19
52,8
933
7,7
Anemia
103
19,4
101
2,2
9
8,7
3
60,0
5
18,5
12
19,0
24
20,3
10
27,8
267
2,2
Hepatomegalia
95
17,9
102
2,2
7
6,7
3
60,0
7
25,9
13
20,6
20
16,9
9
25,0
256
2,1
Esplenomegalia
65
12,2
74
1,6
9
8,7
3
60,0
6
22,2
11
17,5
15
12,7
9
25,0
192
1,6
Lesões cutâneas
60
11,3
71
1,5
4
3,8
-
-
2
7,4
6
9,5
12
10,2
2
5,6
157
1,3
Osteocondrite
15
2,8
29
0,6
2
1,9
-
-
2
7,4
2
3,2
8
6,8
2
5,6
60
0,5
Rinite sanguinolenta
17
3,2
11
0,2
3
2,9
-
-
-
-
1
1,6
2
1,7
-
-
34
0,3
7
1,3
9
0,2
1
1,0
-
-
-
-
1
1,6
2
1,7
-
-
20
0,2
Outros sinais e sintomas
197
37,0
195
4,2
23
22,1
3
60,0
8
29,6
17
27,0
40
33,9
14
38,9
497
4,1
Total de sintomas
860
33,6
1.038
22,5
122
14,8
14
1,8
40
4,8
95
12,1
182
15,8
65
12,0
2.416
20,0
Pseudoparalisia
Total de casos
2.558
4.611
823
790
828
787
1151
541
12.089
Diagnóstico clinico Assintomatico Sintomático Não se aplica
1.708
66,8
3.344
72,5
631
76,7
207
26,2
444
53,6
574
72,9
825
71,7
429
79,3
8.162
67,5
532
20,8
785
17,0
104
12,6
5
0,6
27
3,3
63
8,0
118
10,3
36
6,7
1.670
13,8
-
-
67
1,5
32
3,9
25
3,2
46
5,6
53
6,7
112
9,7
26
4,8
361
3,0
318
12,4
415
9,0
56
6,8
553
70,0
311
37,6
97
12,3
96
8,3
50
9,2
1.896
15,7
1.476
57,7
3.422
74,2
692
84,1
710
89,9
718
86,7
701
89,1
1.001
87,0
493
91,1
9.213
76,2
Óbito por sífilis congênita
48
1,9
92
2,0
5
0,6
16
2,0
12
1,4
3
0,4
13
1,1
3
0,6
192
1,6
Óbito por outras causas***
...
...
...
...
...
...
8
1,0
10
1,2
7
0,9
13
1,1
5
0,9
43
0,4
Ign/Branco Evolução Vivo
Aborto
2
0,1
23
0,5
8
1,0
24
3,0
55
6,6
38
4,8
76
6,6
15
2,8
241
2,0
Natimorto
50
2,0
77
1,7
16
1,9
9
1,1
13
1,6
24
3,0
34
3,0
12
2,2
235
1,9
Ign/Branco
982
38,4
997
21,6
102
12,4
23
2,9
20
2,4
14
1,8
14
1,2
13
2,4
2.165
17,9
2.558
100,0
4.611
100,0
823
100,0
790
100,0
828
100,0
787
100,0
1151
100,0
541
100,0
12.089
100,0
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal ** As porcentagens foram calculadas sobre o total de casos em cada ano (cada recém-nascido pode ter apresentado mais de um sintoma) *** Informação disponível no SINAN a partir de 2007
104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de diagnóstico Características da mãe
1998 a 2000 N
(%)
2001 a 2005 N
(%)
2006 N
2007 (%)
N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
Total
2011 (%)
N
(%)
N
(%)
Faixa Etária (em anos) 10 a 14
7
0,3
8
0,2
6
0,7
-
-
3
0,4
6
0,8
9
0,8
3
0,6
42
0,3
15 a 19
312
12,2
480
10,4
84
10,2
83
10,5
119
14,4
113
14,4
154
13,4
91
16,8
1.436
11,9
20 a 24
602
23,5
1.106
24,0
187
22,7
203
25,7
198
23,9
227
28,8
318
27,6
135
25,0
2.976
24,6
25 a 29
570
22,3
1.081
23,4
204
24,8
203
25,7
207
25,0
183
23,3
270
23,5
131
24,2
2.849
23,6
30 a 34
452
17,7
860
18,7
156
19,0
157
19,9
145
17,5
134
17,0
208
18,1
95
17,6
2.207
18,3
35 a 39
264
10,3
556
12,1
97
11,8
84
10,6
102
12,3
79
10,0
119
10,3
55
10,2
1.356
11,2
74
2,9
186
4,0
52
6,3
48
6,1
33
4,0
28
3,6
44
3,8
20
3,7
485
4,0
277
10,8
334
7,2
37
4,5
12
1,5
21
2,5
17
2,2
29
2,5
11
2,0
738
6,1
40 e mais Ign/Branco
Escolaridade (em anos) Nenhum
157
6,1
184
4,0
22
2,7
13
1,6
12
1,4
7
0,9
17
1,5
3
0,6
415
3,4
De 1 a 3
1.078
42,1
935
20,3
77
9,4
77
9,7
79
9,5
55
7,0
57
5,0
31
5,7
2.389
19,8
De 4 a 7
5
0,2
1.099
23,8
266
32,3
229
29,0
213
25,7
198
25,2
283
24,6
105
19,4
2.398
19,8
214
8,4
586
12,7
154
18,7
236
29,9
243
29,3
228
29,0
356
30,9
183
33,8
2.200
18,2
20
0,8
88
1,9
18
2,2
8
1,0
10
1,2
14
1,8
13
1,1
8
1,5
179
1,5
1.084
42,4
1.719
37,3
286
34,8
227
28,7
271
32,7
285
36,2
425
36,9
211
39,0
4.508
37,3
Sim
1.731
67,7
3.625
78,6
677
82,3
648
82,0
664
80,2
596
75,7
856
74,4
425
78,6
9.222
76,3
Não
438
17,1
573
12,4
91
11,1
123
15,6
135
16,3
161
20,5
252
21,9
97
17,9
1.870
15,5
Ign/Branco
389
15,2
413
9,0
55
6,7
19
2,4
29
3,5
30
3,8
43
3,7
19
3,5
997
8,2
De 8 a 11 De 12 e mais Ign/Branco
Realização de pré-natal
Tratamento materno Adequado
112
4,4
290
6,3
15
1,8
25
3,2
28
3,4
34
4,3
55
4,8
31
5,7
590
4,9
1.250
48,9
2.413
52,3
478
58,1
456
57,7
492
59,4
390
49,6
537
46,7
290
53,6
6.306
52,2
Não realizado
327
12,8
805
17,5
198
24,1
253
32,0
236
28,5
285
36,2
450
39,1
164
30,3
2.718
22,5
Ign/Branco
869
34,0
1.103
23,9
132
16,0
56
7,1
72
8,7
78
9,9
109
9,5
56
10,4
2.475
20,5
285
11,1
585
12,7
79
9,6
82
10,4
90
10,9
81
10,3
120
10,4
71
13,1
1.393
11,5
574
22,4
2.236
48,5
527
64,0
584
73,9
593
71,6
580
73,7
866
75,2
387
71,5
6.347
52,5
1.699
66,4
1.790
38,8
217
26,4
124
15,7
145
17,5
126
16,0
165
14,3
83
15,3
4.349
36,0
Inadequado
Tratamento do parceiro Sim Não Ign/Branco
Realização de VDRL no parto Reativo
1.579
61,7
3.302
71,6
643
78,1
677
85,7
715
86,4
684
86,9
1056
91,7
491
90,8
9.147
75,7
Não reativo
146
5,7
426
9,2
72
8,7
79
10,0
79
9,5
70
8,9
54
4,7
28
5,2
954
7,9
Não realizado
113
4,4
216
4,7
41
5,0
18
2,3
20
2,4
13
1,7
19
1,7
14
2,6
454
3,8
Ign/Branco Total
720
28,1
667
14,5
67
8,1
16
2,0
14
1,7
20
2,5
22
1,9
8
1,5
1.534
12,7
2.558
100,0
4.611
100,0
823
100,0
790
100,0
828
100,0
787
100,0
1.151
100,0
541
100,0
12.089
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105
A Sífilis Congênita nas Regionais de Saúde e Municípios No período de 1998 a junho/2011, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Capital notificou 51% dos casos, seguido do GVE de Mogi das Cruzes, 7%, Osasco, 6,5% e Santo André, 6% (Tabela 6). Continua chamando a atenção o baixo percentual de casos notificados pelos GVE de Jales (0,1%) e Presidente Venceslau (0,1%). Dentre os 28 GVE, 15 (54%) notificaram menos de 1% do total de casos do Estado. Os GVE de Franca, Marília e Presidente Venceslau não notificaram casos de SC no primeiro semestre de 2011 (Tabela 6). Lembrando que no último estudo sentinela, realizado em 2004, a soroprevalência do Treponema pallidum entre parturientes foi de 1,6%². Em 2010, foi observada elevação da TI de SC em quase todos os GVE de residência, exceto nos GVE de Araraquara, Marília, Presidente Venceslau e Caraguatatuba. No GVE de Itapeva a TI aumentou cinco vezes entre 2009 e 2010, passou de 0,6 casos por 1.000 NV-ano para 3,3, a maior TI do estado de São Paulo. No mesmo período, os GVE de Ribeirão Preto e São João da Boa Vista apresentaram uma elevação de quatro vezes na TI e os GVE de Bauru, Registro, São José do Rio Preto e Jales de três vezes (Tabela 7).
106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
O Número de municípios com casos residentes de SC aumentou 27%, quando comparados 2007 e 2010 (Tabela 7).
O Número de municípios com casos residentes de SC aumentou 27%, quando comparados 2007 e 2010.
Dos 645 municípios que compõem o estado de São Paulo, 352 (55%) apresentaram pelo menos um caso de SC durante toda série histórica. Sessenta e oito municípios (10,5%) apresentaram 15 ou mais casos de SC, representando 91% do total das notificações (Tabela 8). Em 2010, observou-se a ocorrência de primeiras notificações de SC em 15 municípios, deste total, sete possuíam menos de 100 nascidos vivos-ano (Fundação SEADE, 2010 – estatísticas vitais – nascidos-vivos). Em 2010, os municípios que apresentaram as maiores TI foram Itobi, 25 casos por 1.000 NV-ano, Rincão, 22 por 1.000 NV-ano, Paulo de Faria, 18 por 1.000 NV-ano e Barra do Turvo, 17 por 1.000 NV-ano (Tabela 9). Chamou a atenção a TI do município Flora Rica, 125 casos por 1.000 NV-ano ( 1 caso de SC em 08 nascidos vivos em 2010).
Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de diagnóstico GVE de Notificação
1998 a 2000 N
2006
2007
2008
2010
Total
2011
N
(%)
N
(%)
N
(%)
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
61,2
2.279
49,4
344
41,8
361
45,7
418
50,5
416
52,9
560
48,7
228
42,1
6.172
51,1
GVE 7 Santo André
97
3,8
300
6,5
64
7,8
50
6,3
77
9,3
41
5,2
54
4,7
28
5,2
711
5,9
GVE 8 Mogi das Cruzes
58
2,3
392
8,5
85
10,3
79
10,0
64
7,7
70
8,9
90
7,8
34
6,3
872
7,2
GVE 9 Franco da Rocha
N
2009
1.566
GVE 1 Capital
(%)
2001 a 2005
N
(%)
1
0,0
23
0,5
2
0,2
4
0,5
3
0,4
3
0,4
2
0,2
8
1,5
46
0,4
71
2,8
388
8,4
78
9,5
54
6,8
48
5,8
40
5,1
61
5,3
41
7,6
781
6,5
GVE 11 Araçatuba
5
0,2
21
0,5
5
0,6
6
0,8
7
0,8
10
1,3
14
1,2
6
1,1
74
0,6
GVE 12 Araraquara
18
0,7
41
0,9
7
0,9
17
2,2
11
1,3
25
3,2
23
2,0
10
1,8
152
1,3
GVE 13 Assis
1
0,0
13
0,3
7
0,9
11
1,4
15
1,8
7
0,9
11
1,0
5
0,9
70
0,6
GVE 14 Barretos
1
0,0
14
0,3
-
-
2
0,3
4
0,5
5
0,6
5
0,4
1
0,2
32
0,3
GVE 15 Bauru
2
0,1
31
0,7
10
1,2
6
0,8
6
0,7
6
0,8
15
1,3
3
0,6
79
0,7
GVE 16 Botucatu
5
0,2
20
0,4
6
0,7
1
0,1
3
0,4
4
0,5
9
0,8
12
2,2
60
0,5
GVE 17 Campinas
GVE 10 Osasco
88
3,4
254
5,5
55
6,7
42
5,3
37
4,5
40
5,1
78
6,8
32
5,9
626
5,2
GVE 18 Franca
2
0,1
22
0,5
3
0,4
-
-
4
0,5
6
0,8
4
0,3
-
-
41
0,3
GVE 19 Marília
15
0,6
33
0,7
5
0,6
3
0,4
5
0,6
4
0,5
-
-
-
-
65
0,5
GVE 20 Piracicaba GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau
5
0,2
45
1,0
15
1,8
6
0,8
1
0,1
6
0,8
7
0,6
3
0,6
88
0,7
32
1,3
29
0,6
3
0,4
4
0,5
5
0,6
7
0,9
11
1,0
5
0,9
96
0,8
3
0,1
6
0,1
-
-
3
0,4
2
0,2
1
0,1
-
-
-
-
15
0,1
GVE 23 Registro
35
1,4
42
0,9
11
1,3
9
1,1
3
0,4
4
0,5
11
1,0
4
0,7
119
1,0
GVE 24 Ribeirão Preto
95
3,7
67
1,5
10
1,2
17
2,2
11
1,3
6
0,8
24
2,1
9
1,7
239
2,0
GVE 25 Santos
98
3,8
206
4,5
40
4,9
36
4,6
26
3,1
30
3,8
42
3,6
29
5,4
507
4,2
GVE 26 São João da Boa Vista
12
0,5
26
0,6
8
1,0
5
0,6
7
0,8
5
0,6
19
1,7
5
0,9
87
0,7
GVE 27 São José dos Campos
209
8,2
118
2,6
25
3,0
30
3,8
25
3,0
10
1,3
23
2,0
14
2,6
454
3,8
GVE 28 Caraguatatuba
8
0,3
24
0,5
1
0,1
5
0,6
8
1,0
5
0,6
5
0,4
4
0,7
60
0,5
24
0,9
53
1,1
14
1,7
15
1,9
7
0,8
8
1,0
30
2,6
25
4,6
176
1,5
2
0,1
2
0,0
1
0,1
1
0,1
1
0,1
2
0,3
3
0,3
1
0,2
13
0,1
GVE 31 Sorocaba
21
0,8
71
1,5
15
1,8
13
1,6
22
2,7
17
2,2
30
2,6
13
2,4
202
1,7
GVE 32 Itapeva
19
0,7
40
0,9
5
0,6
1
0,1
1
0,1
1
0,1
15
1,3
17
3,1
99
0,8
GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales
GVE 33 Taubaté Total Nº serviços notificadores Nº municipios notificadores
65
2,5
51
1,1
4
0,5
9
1,1
7
0,8
8
1,0
5
0,4
4
0,7
153
1,3
2.558
100,0
4.611
100,0
823
100,0
790
100,0
828
100,0
787
100,0
1.151
100,0
541
100,0
12.089
100,0
272
11,4
980
41,0
194
8,1
186
7,8
189
7,9
197
8,2
226
9,5
145
6,1
2.389
100,0
99
8,9
453
40,7
93
8,4
95
8,5
93
8,4
106
9,5
98
8,8
76
6,8
1.113
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 107
108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST N
TI
0,3
19
0,2
7 2 31
GVE 12 Araraquara
GVE 13 Assis
GVE 14 Barretos
GVE 15 Bauru
GVE 16 Botucatu
GVE 17 Campinas
80
.. 1,0
N
TI
..
89
1,2
6 852
1,7
0,5
0,2
-
0,6
1,2
5,0
0,4
1,2
1,8
1,6
0,2
1,1
0,1
0,6
0,1
0,4
0,1
0,1
0,2
-
0,4
-
0,6
0,2
0,6
0,8
2,2
29
4
5
-
10
6
83
5
35
35
10
1
7
2
6
1
22
1
1
1
-
5
-
32
2
27
39
477
1999 N
94
976
1
23
10
16
-
3
2
74
1
56
29
7
2
11
2
7
2
31
2
-
-
1
6
4
45
2
51
26
562
TI
1,4
..
1,4
1,3
0,5
-
0,2
0,4
4,6
0,1
2,0
1,5
1,2
0,4
1,8
0,1
0,8
0,2
0,5
0,2
-
-
0,1
0,5
0,3
0,8
0,2
1,2
0,6
2,7
2000 N
110
907
2
18
13
7
-
4
1
33
3
38
18
12
1
3
6
4
2
25
3
3
1
1
7
5
84
3
74
64
472
TI
N
0,5
1,4
..
1,2
1,9
0,2
-
0,3
0,2
2,2
0,3
1,5
1,0
2,2
0,2
114
919
3
15
6
9
1
4
8
21
3
47
11
6
4
11
5
15
0,5 0,3
3
31
3
8
1
2
4
2
89
4
74
58
471
TI
1,5
..
1,0
0,9
0,3
0,3
0,3
1,7
1,5
0,3
1,8
0,6
1,1
1,0
2,0
0,3
1,9
0,3
0,6
0,4
0,5
0,2
0,3
0,3
0,2
1,8
0,5
1,7
1,5
2,5
2002
0,2
0,5
0,4
0,2
0,2
0,2
0,6
0,4
1,6
0,4
1,6
1,6
2,5
2001
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Taxa de incidência por 1.000 NV - ano
Nº municipios com casos residentes
730
2
Total
Municipio Ignorado
0,3
0,6
4 6
GVE 32 Itapeva
GVE 33 Taubaté
-
-
GVE 31 Sorocaba
0,6 0,8
3
10
0,8
3,1
0,5
GVE 30 Jales
GVE 29 São José do Rio Preto
4
53
GVE 28 Caraguatatuba
GVE 27 São José dos Campos
0,3
9
18 28
GVE 23 Registro
GVE 24 Ribeirão Preto
6
3,1 1,4
1
GVE 25 Santos
1,9 0,2
13
GVE 21 Presidente Prudente
GVE 22 Presidente Venceslau
GVE 26 São João da Boa Vista
0,0
1
GVE 20 Piracicaba
0,3
3
GVE 19 Marília
-
-
GVE 18 Franca
0,5
-
-
0,5
1
GVE 11 Araçatuba
0,1
2
GVE 10 Osasco
0,4 0,2
18
GVE 8 Mogi das Cruzes
GVE 9 Franco da Rocha
2,1 0,8
450
1998
39
GVE 7 Santo André
GVE 1 Capital
GVE de Residência N
127
997
1
3
11
25
-
14
3
20
7
31
13
6
1
6
10
4
10
49
2
5
3
3
10
3
69
7
91
65
525
TI
1,6
..
0,2
1,7
0,9
-
1,0
0,7
1,4
0,7
1,2
0,7
1,2
0,3
1,1
0,5
0,5
1,0
0,9
0,2
0,4
0,5
0,5
0,8
0,4
1,4
0,8
2,1
1,7
N
132
918
1
10
5
17
1
16
3
11
9
51
13
10
2
3
17
6
1
63
7
5
3
-
9
8
78
11
111
53
394
TI
1,5
..
0,7
0,8
0,6
0,3
1,1
0,7
0,8
0,9
2,0
0,7
1,9
0,5
0,5
0,9
0,8
0,1
1,2
0,9
0,3
0,5
-
0,7
0,9
1,6
1,3
2,6
1,4
2,1
2004
132
870
3
5
4
14
-
15
9
32
6
39
10
11
1
3
12
5
7
77
5
10
6
6
11
4
91
7
61
53
TI
1,4
..
0,3
0,6
0,5
-
1,1
2,0
2,3
0,6
1,5
0,6
2,2
0,3
0,5
0,6
0,6
0,7
1,4
0,6
0,7
1,1
0,9
0,9
0,5
1,9
0,8
1,3
1,4
2,0
2005
363
N
Ano de diagnóstico
2,9
2003 N
122
823
-
4
5
15
1
13
1
25
8
39
10
11
-
3
17
6
3
54
5
11
-
6
7
5
82
3
89
65
335
TI
1,4
-
0,3
0,8
0,6
0,4
0,9
0,2
1,8
0,8
1,6
0,6
2,4
-
0,5
0,9
0,8
0,3
1,0
0,6
0,8
-
1,0
0,6
0,6
1,7
0,4
2,0
1,7
1,9
2006 N
113
790
1
11
1
13
1
15
4
29
5
36
13
9
4
3
6
3
-
42
1
6
2
11
21
6
61
6
80
47
353
TI
1,3
..
0,8
0,2
0,5
0,4
1,1
0,9
2,1
0,5
1,4
0,8
2,0
1,1
0,6
0,3
0,4
-
0,8
0,1
0,4
0,4
1,8
1,7
0,7
1,3
0,7
1,8
1,3
2,1
2007 N
116
828
-
7
1
22
1
7
8
25
8
25
11
4
3
4
2
5
4
36
3
7
4
15
10
7
53
3
65
77
411
TI
1,4
-
0,5
0,2
0,8
0,4
0,5
1,8
1,8
0,8
1,0
0,6
0,9
0,8
0,8
0,1
0,7
0,4
0,7
0,4
0,5
0,8
2,5
0,8
0,8
1,1
0,4
1,5
2,1
2,4
2008 N
128
787
-
8
3
15
1
9
5
10
5
30
6
4
1
7
6
5
6
40
5
6
5
6
25
10
43
2
74
42
408
TI
1,3
-
0,6
0,6
0,6
0,4
0,6
1,2
0,7
0,5
1,2
0,3
1,0
0,3
1,3
0,3
0,7
0,7
0,7
0,7
0,4
0,9
1,0
2,1
1,1
0,9
0,2
1,7
1,2
2,3
2009
144
1.151
1
5
16
28
3
29
5
23
20
42
23
11
-
10
7
-
4
79
8
17
6
10
22
14
68
4
95
55
546
N
2010
1,9
..
0,4
3,3
1,0
1,1
2,0
1,1
1,6
2,1
1,7
1,3
2,7
-
1,8
0,4
-
0,4
1,4
1,1
1,2
1,2
1,6
1,8
1,6
1,4
0,5
2,2
1,5
3,1
TI
Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência* (TI), segundo Grupo de Vigilância Epidimiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2010**
Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011* Ano de Diagnóstico Municipio de residência
São Paulo Guarulhos
98-2000
2001-2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total
2011
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
1.489
58,2
2.225
48,3
335
40,7
353
44,7
411
49,6
408
51,8
546
47,4
225
41,6
5.992
N
(%) 49,6
57
2,2
223
4,8
65
7,9
59
7,5
52
6,3
49
6,2
71
6,2
18
3,3
594
4,9
186
7,3
97
2,1
15
1,8
27
3,4
22
2,7
9
1,1
23
2,0
12
2,2
391
3,2
Diadema
48
1,9
128
2,8
23
2,8
16
2,0
26
3,1
19
2,4
31
2,7
14
2,6
305
2,5
Campinas
28
1,1
86
1,9
26
3,2
21
2,7
22
2,7
14
1,8
43
3,7
12
2,2
252
2,1
Osasco
23
0,9
96
2,1
25
3,0
25
3,2
25
3,0
17
2,2
19
1,7
8
1,5
238
2,0
Carapicuíba
12
0,5
128
2,8
22
2,7
11
1,4
5
0,6
5
0,6
6
0,5
6
1,1
195
1,6
Santos
41
1,6
75
1,6
19
2,3
15
1,9
12
1,4
9
1,1
11
1,0
9
1,7
191
1,6
São Bernardo do Campo
16
0,6
87
1,9
7
0,9
6
0,8
18
2,2
10
1,3
12
1,0
4
0,7
160
1,3
Ribeirão Preto
73
2,9
42
0,9
4
0,5
10
1,3
6
0,7
3
0,4
13
1,1
3
0,6
154
1,3
São José dos Campos
Itaquaquecetuba
7
0,3
72
1,6
11
1,3
9
1,1
8
1,0
14
1,8
11
1,0
12
2,2
144
1,2
Santo André
33
1,3
43
0,9
21
2,6
12
1,5
16
1,9
2
0,3
3
0,3
-
-
130
1,1
São Vicente
33
1,3
39
0,8
1
0,1
7
0,9
3
0,4
5
0,6
15
1,3
10
1,8
113
0,9
Taboão da Serra
30
1,2
40
0,9
4
0,5
6
0,8
6
0,7
2
0,3
8
0,7
2
0,4
98
0,8
Ferraz de Vasconcelos
25
1,0
47
1,0
-
-
2
0,3
1
0,1
3
0,4
3
0,3
1
0,2
82
0,7
Embu
15
0,6
29
0,6
9
1,1
4
0,5
1
0,1
3
0,4
15
1,3
5
0,9
81
0,7
Taubaté
42
1,6
24
0,5
3
0,4
1
0,1
1
0,1
3
0,4
3
0,3
3
0,6
80
0,7
São José do Rio Preto
12
0,5
20
0,4
4
0,5
6
0,8
3
0,4
3
0,4
17
1,5
14
2,6
79
0,7
9
0,4
33
0,7
5
0,6
9
1,1
5
0,6
9
1,1
6
0,5
-
-
76
0,6
Cubatão Mauá
3
0,1
17
0,4
10
1,2
12
1,5
11
1,3
4
0,5
8
0,7
5
0,9
70
0,6
Itapecerica da Serra
3
0,1
43
0,9
3
0,4
-
-
7
0,8
1
0,1
4
0,3
5
0,9
66
0,5
Praia Grande
3
0,1
29
0,6
8
1,0
3
0,4
2
0,2
6
0,8
7
0,6
8
1,5
66
0,5
Araraquara
3
0,1
20
0,4
5
0,6
7
0,9
2
0,2
13
1,7
10
0,9
3
0,6
63
0,5
Itapevi
5
0,2
25
0,5
7
0,9
4
0,5
3
0,4
2
0,3
6
0,5
8
1,5
60
0,5
Sorocaba
4
0,2
18
0,4
2
0,2
3
0,4
5
0,6
7
0,9
13
1,1
8
1,5
60
0,5
Jundiaí
17
0,7
27
0,6
2
0,2
2
0,3
1
0,1
1
0,1
5
0,4
2
0,4
57
0,5
Itapeva
3
0,1
24
0,5
2
0,2
-
-
1
0,1
-
-
15
1,3
11
2,0
56
0,5
Sumaré Presidente Prudente Suzano Barueri
4
0,2
24
0,5
9
1,1
3
0,4
2
0,2
4
0,5
6
0,5
-
-
52
0,4
18
0,7
13
0,3
3
0,4
2
0,3
3
0,4
5
0,6
4
0,3
2
0,4
50
0,4
1
0,0
27
0,6
7
0,9
4
0,5
3
0,4
4
0,5
4
0,3
-
-
50
0,4
3
0,1
10
0,2
7
0,9
7
0,9
3
0,4
5
0,6
3
0,3
5
0,9
43
0,4
São Carlos
11
0,4
4
0,1
-
-
8
1,0
6
0,7
5
0,6
6
0,5
3
0,6
43
0,4
Jacareí
16
0,6
15
0,3
9
1,1
1
0,1
1
0,1
-
-
-
-
-
-
42
0,3
Hortolândia
9
0,4
16
0,3
9
1,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
4
0,3
-
-
41
0,3
Mogi das Cruzes
2
0,1
19
0,4
2
0,2
3
0,4
1
0,1
3
0,4
4
0,3
6
1,1
40
0,3
Ourinhos
-
-
4
0,1
3
0,4
8
1,0
13
1,6
2
0,3
4
0,3
1
0,2
35
0,3
Cotia
4
0,2
18
0,4
2
0,2
3
0,4
-
-
3
0,4
2
0,2
2
0,4
34
0,3
Itu
4
0,2
25
0,5
1
0,1
-
-
1
0,1
1
0,1
-
-
1
0,2
33
0,3
Limeira
-
-
22
0,5
5
0,6
1
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
-
-
31
0,3
Marília
5
0,2
15
0,3
2
0,2
1
0,1
4
0,5
2
0,3
-
-
-
-
29
0,2
Bauru
-
-
9
0,2
3
0,4
1
0,1
2
0,2
2
0,3
10
0,9
1
0,2
28
0,2
Franca
1
0,0
15
0,3
2
0,2
-
-
1
0,1
5
0,6
4
0,3
-
-
28
0,2
Ubatuba
9
0,4
12
0,3
-
-
2
0,3
2
0,2
2
0,3
1
0,1
-
-
28
0,2
Guarujá
12
0,5
11
0,2
3
0,4
-
-
1
0,1
-
-
-
-
-
-
27
0,2
continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109
continuação Ano de Diagnóstico Municipio de residência
98-2000 N
2001-2005
(%)
N
(%)
2006 N
2007 (%)
N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
Total
2011 (%)
N
(%)
N
(%)
Francisco Morato
1
0,0
13
0,3
-
-
4
0,5
-
-
-
-
1
0,1
6
1,1
25
0,2
Atibaia
9
0,4
10
0,2
-
-
-
-
-
-
1
0,1
2
0,2
2
0,4
24
0,2
Cajati
3
0,1
13
0,3
-
-
2
0,3
-
-
1
0,1
4
0,3
1
0,2
24
0,2
Salto
1
-
5
0,1
5
0,6
3
0,4
2
0,2
1
0,1
6
0,5
1
0,2
24
0,2
Poá
3
0,1
15
0,3
2
0,2
3
0,4
-
-
1
0,1
-
-
-
-
24
0,2
Mogi-Guaçu
-
-
7
0,2
1
0,1
2
0,3
3
0,4
1
0,1
8
0,7
-
-
22
0,2
São Caetano do Sul
1
0,0
7
0,2
3
0,4
1
0,1
4
0,5
5
0,6
1
0,1
-
-
22
0,2
Americana
-
-
2
0,0
3
0,4
6
0,8
3
0,4
2
0,3
2
0,2
2
0,4
20
0,2
Itanhaém
1
0,0
13
0,3
-
-
2
0,3
1
0,1
-
-
2
0,2
1
0,2
20
0,2
Botucatu
2
0,1
3
0,1
1
0,1
-
-
2
0,2
2
0,3
4
0,3
5
0,9
19
0,2
Casa Branca
8
0,3
8
0,2
-
-
1
0,1
-
-
-
-
1
0,1
1
0,2
19
0,2
Catanduva
-
-
8
0,2
6
0,7
-
-
-
-
2
0,3
3
0,3
-
-
19
0,2
Várzea Paulista
6
0,2
9
0,2
-
-
1
0,1
-
-
1
0,1
2
0,2
-
-
19
0,2
Tremembé
7
0,3
8
0,2
-
-
2
0,3
-
-
1
0,1
-
-
-
-
18
0,1
Caraguatatuba
1
0,0
1
0,0
-
-
-
-
6
0,7
3
0,4
2
0,2
4
0,7
17
0,1
Indaiatuba
-
-
2
0,0
-
-
1
0,1
-
-
3
0,4
6
0,5
5
0,9
17
0,1
Itapetininga
2
0,1
3
0,1
3
0,4
5
0,6
3
0,4
-
-
1
0,1
-
-
17
0,1
Bragança Paulista
1
0,0
8
0,2
2
0,2
2
0,3
1
0,1
2
0,3
-
-
-
-
16
0,1
Promissão Serrana
-
-
8
0,2
2
0,2
2
0,3
1
0,1
2
0,3
-
-
1
0,2
16
0,1
10
0,4
6
0,1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
16
0,1
Franco da Rocha
1
0,0
8
0,2
1
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
-
-
2
0,4
15
0,1
Leme
2
0,1
9
0,2
2
0,2
-
-
-
-
2
0,3
-
-
-
-
15
0,1
Penápolis
3
0,1
6
0,1
-
-
-
-
2
0,2
1
0,1
3
0,3
-
-
15
0,1
Votorantim
2
0,1
2
0,0
2
0,2
-
-
5
0,6
2
0,3
1
0,1
1
0,2
15
0,1
Demais municipios Total
175
6,8
441
9,6
85
10,3
77
9,7
74
8,9
87
11,1
125
10,9
80
14,8
1.144
9,5
2.558
100,0
4.611
100,0
823
100,0
790
100,0
828
100,0
787
100,0
1.151
100,0
541
100,0
12.089
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2011, sujeitos à revisão mensal
110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2010), estado de São Paulo, 2001 a 2010 Ano de Diagnóstico Municipio de residência
2001
2002
N
TI
N
907
1,4
919
Americana
-
-
Araçatuba
-
-
Araraquara
2
0,9
Total Estado de São Paulo
2003 TI
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Total de casos
2010
N
TI
N
TI
N
TI
N
TI
N
TI
N
TI
N
TI
N
TI
1,5
997
1,6
918
1,5
870
1,4
823
1,4
790
1,3
828
1,4
787
1,3
1.151
1,9
8.990
-
-
2
0,8
-
-
-
-
3
1,1
6
2,4
3
1,2
2
0,8
2
0,8
18
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,9
-
-
1
0,5
4
1,9
5
2,3
12
3
1,3
3
1,3
9
3,7
3
1,2
5
2,0
7
3,0
2
0,8
13
5,2
10
3,9
57
Assis
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,8
-
-
1
0,8
2
1,6
4
Atibaia
1
0,5
1
0,5
1
0,5
2
1,0
5
2,7
-
-
-
-
-
-
1
0,5
2
1,0
13
Avanhandava
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
7,1
-
-
-
-
2
12,6
3
Barra do Turvo
1
6,5
-
-
-
-
1
6,5
1
7,4
1
8,4
-
-
-
-
-
-
2
16,8
6
Barretos
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,7
-
-
1
0,7
3
2,1
3
2,0
3
2,2
11
Barueri
1
0,2
1
0,2
2
0,4
3
0,6
3
0,6
7
1,3
7
1,4
3
0,6
5
0,9
3
0,5
35
Bauru
-
-
1
0,2
-
-
1
0,2
7
1,5
3
0,7
1
0,2
2
0,4
2
0,5
10
2,3
27
Biritiba-Mirim
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
4,5
2
Botucatu
-
-
-
-
1
0,6
1
0,6
1
0,6
1
0,6
-
-
2
1,2
2
1,2
4
2,4
12
Cajati
4
6,3
1
1,7
1
1,7
3
4,6
4
6,4
-
-
2
3,8
-
-
1
2,0
4
8,4
20
Campinas
2
0,1
14
1,0
3
0,2
22
1,5
45
3,2
26
1,9
21
1,5
22
1,5
14
0,9
43
2,9
212
Caraguatatuba Carapicuíba
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,7
-
-
-
-
6
4,1
3
1,9
2
1,3
12
16
2,3
35
5,2
21
3,1
24
3,5
32
4,6
22
3,2
11
1,7
5
0,8
5
0,8
6
0,9
177
Catanduva
1
0,7
-
-
2
1,5
3
2,2
2
1,5
6
4,4
-
-
-
-
2
1,4
3
2,3
19
Cotia
7
2,0
3
0,9
1
0,3
2
0,6
5
1,6
2
0,6
3
0,9
-
-
3
0,9
2
0,6
28
Cubatão
3
1,3
6
2,8
7
3,4
9
4,3
8
3,8
5
2,5
9
4,6
5
2,5
9
4,8
6
3,2
67
Diadema
34
4,4
28
3,7
28
3,8
19
2,6
19
2,8
23
3,4
16
2,4
26
3,8
19
2,9
31
5,0
243
Embu
13
2,8
5
1,1
4
0,9
1
0,2
6
1,3
9
2,0
4
0,9
1
0,2
3
0,7
15
3,3
61
Ferraz de Vasconcelos
15
4,9
8
2,6
14
5,0
7
2,4
3
1,1
-
-
2
0,7
1
0,4
3
1,1
3
1,1
56
Franca Guarulhos
1
0,2
2
0,4
7
1,4
1
0,2
4
0,8
2
0,4
-
-
1
0,2
5
1,1
4
0,9
27
45
2,0
37
1,7
25
1,2
77
3,6
39
1,8
65
3,1
59
2,9
52
2,5
49
2,4
71
3,5
519
Hortolândia
1
0,4
-
-
-
-
12
4,5
3
1,1
9
3,5
1
0,4
1
0,4
1
0,4
4
1,5
32
Ibirá
-
-
2
20,6
-
-
-
-
1
8,6
-
-
1
6,8
1
7,8
-
-
2
14,6
7
Indaiatuba
-
-
-
-
1
0,4
1
0,4
-
-
-
-
1
0,4
-
-
3
1,1
6
2,2
12
1
0,7
3
2,2
2
1,4
7
5,0
-
-
-
-
2
1,5
1
0,7
-
-
2
1,5
18
12
3,2
9
2,5
11
3,6
5
1,6
6
2,0
3
1,0
-
-
7
2,5
1
0,4
4
1,5
58
Itanhaém Itapecerica da Serra Itapeva
9
4,5
5
2,8
7
4,1
2
1,2
1
0,6
2
1,2
-
-
1
0,7
-
-
15
11,0
42
Itapevi
5
1,3
9
2,4
3
0,8
-
-
8
2,2
7
1,9
4
1,1
3
0,8
2
0,5
6
1,6
47
Itapira
-
-
-
-
-
-
-
-
2
2,5
1
1,2
-
-
1
1,4
1
1,3
4
5,3
9
Itaquaquecetuba
8
1,3
14
2,4
29
5,2
14
2,5
7
1,3
11
2,1
9
1,6
8
1,5
14
2,6
11
2,1
125
Itatiba
1
0,8
2
1,5
3
2,3
1
0,8
-
-
1
0,8
1
0,8
1
0,8
2
1,6
2
1,5
14
Itobi
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
25,0
2
Jacupiranga
2
6,6
-
-
1
3,9
1
3,1
-
-
3
11,4
-
-
1
3,8
-
-
2
8,2
10
Jaguariúna
-
-
1
1,7
4
7,4
-
-
-
-
1
1,6
-
-
1
1,7
1
1,6
2
3,0
10
Jundiaí
8
1,6
6
1,2
11
2,2
2
0,4
-
-
2
0,4
2
0,4
1
0,2
1
0,2
5
1,0
38
Mairiporã
-
-
-
-
-
-
1
0,9
2
1,7
1
0,8
1
0,9
2
1,7
-
-
2
1,7
9
Mauá
4
0,6
-
-
2
0,3
5
0,8
6
0,9
10
1,6
12
1,9
11
1,8
4
0,7
8
1,4
62
Mogi das Cruzes
1
0,2
6
1,0
8
1,3
3
0,5
1
0,2
2
0,3
3
0,5
1
0,2
3
0,5
4
0,7
32
Continua
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111
Continuação Ano de Diagnóstico Municipio de residência
2001 N
2002 TI
N
2003 TI
N
2004 TI
N
2005 TI
N
2006 TI
N
2007 TI
N
2008 TI
N
2009 TI
N
Total de casos
2010 TI
N
TI
Mogi-Guaçu
-
-
-
-
2
1,1
4
2,2
1
0,6
1
0,5
2
1,1
3
1,7
1
0,6
8
4,3
22
Olímpia
-
-
1
1,6
-
-
-
-
1
1,5
-
-
-
-
1
1,6
2
3,3
3
4,8
8
11
0,9
15
1,3
17
1,5
32
2,7
21
1,8
25
2,2
25
2,3
25
2,3
17
1,6
19
1,8
207
Ourinhos
Osasco
-
-
-
-
1
0,7
-
-
3
1,9
3
2,1
8
5,9
13
9,4
2
1,3
4
2,7
34
Pariquera-Açu
-
-
-
-
-
-
2
5,7
2
6,1
-
-
3
11,0
1
3,5
1
3,4
2
6,8
11
Paulo de Faria
-
-
-
-
-
-
1
7,6
1
7,1
-
-
-
-
1
8,1
-
-
2
17,7
5
Penápolis
-
-
-
-
1
1,4
4
5,0
1
1,3
-
-
-
-
2
2,5
1
1,3
3
4,2
12
Pilar do Sul
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2,6
4
9,5
5
Pirassununga
-
-
-
-
-
-
1
1,1
1
1,1
4
4,6
-
-
-
-
1
1,1
2
2,4
9
Pitangueiras
1
1,6
2
3,5
3
4,7
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1,8
1
1,8
3
5,5
11
Praia Grande
3
0,8
2
0,6
-
-
12
3,2
12
3,2
8
2,2
3
0,8
2
0,5
6
1,6
7
1,8
55
Presidente Prudente
2
0,7
7
2,5
-
-
1
0,4
3
1,1
3
1,1
2
0,7
3
1,1
5
1,9
4
1,5
30
14
1,8
6
0,8
7
0,9
7
0,9
8
1,0
4
0,5
10
1,4
6
0,8
3
0,4
13
1,6
78
Rincão
-
-
-
-
1
5,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
6,3
3
21,9
5
Rio Claro
-
-
1
0,4
-
-
1
0,4
-
-
-
-
1
0,4
-
-
2
0,8
2
0,9
7
Ribeirão Preto
Salto
-
-
2
1,4
-
-
2
1,4
1
0,7
5
3,6
3
2,1
2
1,4
1
0,7
6
4,3
22
Santa Cruz do Rio Pardo
-
-
2
3,4
1
1,6
-
-
1
1,5
1
1,7
1
1,8
2
3,4
1
1,6
2
3,3
11
Santo André
8
0,8
3
0,3
9
1,0
10
1,1
13
1,4
21
2,3
12
1,4
16
1,8
2
0,2
3
0,3
97
Santos
21
3,8
30
5,5
9
1,7
8
1,4
7
1,3
19
3,6
15
2,8
12
2,3
9
1,8
11
2,3
141
São Bernardo do Campo
14
1,2
24
2,1
23
2,0
13
1,1
13
1,1
7
0,6
6
0,5
18
1,6
10
0,9
12
1,1
140
São Carlos
2
0,7
-
-
1
0,3
-
-
1
0,4
-
-
8
2,8
6
2,1
5
1,7
6
2,1
29
São José do Rio Preto
2
0,4
-
-
2
0,4
8
1,7
8
1,7
4
0,8
6
1,2
3
0,6
3
0,6
17
3,3
53
São José dos Campos São Paulo
32
3,3
19
2,1
18
2,0
9
1,0
19
2,1
15
1,7
27
3,0
22
2,4
9
1,0
23
2,4
193
472
2,5
471
2,5
525
2,9
394
2,1
363
2,0
335
1,9
353
2,1
411
2,4
408
2,3
546
3,1
4.278
São Sebastião
-
-
1
0,8
-
-
-
-
1
0,8
-
-
2
1,6
-
-
-
-
2
1,6
6
São Vicente
5
1,0
4
0,7
5
1,0
14
2,6
11
2,1
1
0,2
7
1,3
3
0,6
5
1,0
15
3,0
70
Sertãozinho
-
-
-
-
-
-
1
0,7
-
-
1
0,7
-
-
1
0,6
1
0,6
2
1,3
6
Sorocaba
1
0,1
2
0,2
7
0,9
5
0,6
3
0,4
2
0,3
3
0,4
5
0,6
7
0,9
13
1,6
48
Sumaré
-
-
-
-
5
1,5
13
4,0
6
1,7
9
2,6
3
0,9
2
0,6
4
1,1
6
1,6
48
Suzano Taboão da Serra
3
0,7
7
1,5
7
1,5
4
0,9
6
1,3
7
1,6
4
1,0
3
0,7
4
1,0
4
1,0
49
17
3,5
9
1,9
5
1,0
4
0,9
5
1,1
4
0,9
6
1,3
6
1,3
2
0,5
8
1,8
66
Taubaté
8
2,0
9
2,3
3
0,8
3
0,8
1
0,2
3
0,8
1
0,3
1
0,3
3
0,8
3
0,8
35
Vargem Grande do Sul
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
3,7
2
Várzea Paulista
7
4,3
-
-
1
0,6
-
-
1
0,6
-
-
1
0,6
-
-
1
0,6
2
1,1
13
Votuporanga
-
-
1
1,1
-
-
-
-
-
-
-
-
3
3,2
-
-
1
1,1
3
3,1
8
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)
Referência 1. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Paulistas – IMP - Consultas de Pré-natal. Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 jan 2012]. Disponível em:< http://www.seade. gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela >.
112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006;25(1):37-41.
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