crvis3rskateboarding
| ANO 4 | EDIÇÃO 23 |
ENTREVISTAS:
ALEXANDRE MAIA ILTON TATÁ PERFIL:
IAN FREIRE
ARARIPE DOWNHILL CHALLENGE * 2º SKATE FOR FUN * BRAGANÇA LONGBOARD LADO A • DOWNHILL MACHINE • EUAMOLONGBOARD • SKATE CURIOSIDADE • BUSINESS PLAN • INSTA
| Ãndice
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CRVIS3R SKATEBOARDING
Nayara Nishimuta aproveita o pouco trânsito da estrada de acesso pra mandar um belo b/s nose slide. Foto: Felipe Arnoni
Capa: Adriano Aziz é mais um brasileiro que está explorando o cenário da Califórnia, vivendo o sonho de andar em alguns dos melhores picos do mundo no local que é o epicentro do skate mundial. Nenhum lugar está livre, nem mesmo o shallow end de um bowl, aqui esmerilhado pelos trucks de seu long num belo b/s carving grind por cima das escadas. Foto: Gabriel Luz
32. Araripe Downhill Challenge:
O circuito brasileiro de downhill speed teve a sua primeira etapa em Garibaldi (RS), terra de bons vinhos e da Linha Araripe. Alguns competidores tiveram suas primeiras vitórias em suas categorias... Saiba como foi!
34. Perfil - Ian Freire:
Conheça mais sobre esse brasileiro que está morando na Califórnia e é considerado como um dos melhores free riders da atualidade. O cara já foi capa da nossa edição # 6 e, de lá pra cá, a evolução tem sido constante. Só role pesado do garoto!
36. Entrevista - Alexandre Maia:
Um dos veteranos mais atuantes no cenário na atualidade, Maia abre o verbo nessa entrevista exclusiva à CRVIS3R. Um dos pioneiros em competições internacionais, ele fala sobre as modalidades de skate de ladeira, conta algumas histórias e solta pérolas de sabedoria. Imperdível!
Seções: 08. Editorial
42. Business Plan
10. Start
46. Onde Encontrar
Superando obstáculos, acreditando sempre e seguindo em frente! Quem nunca sonhou em andar de skate numa das ladeiras mais movimentadas do centro de sua cidade? Veja o sonho realizado de Renilson Carranca.
12. Lado A
Mais conteúdo do que no Facebook! Muitas novidades, campeonatos, lançamentos, curiosidades... e muito mais!
Apresentamos as novidades e produtos das melhores marcas. Valorize a sua skate/ boardshop e adquira sua revista CRVIS3R Skateboarding nesses pontos de distribuição. Free!
50. Insta Foto
Elas fazem o skate ficar mais agradável e os leitores agradecem!
CRVIS3R SKATEBOARDING
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| editorial
Superando obstáculos… sempre!
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hegamos novamente com a nova edição da revista CRVIS3R Skateboarding e, a cada lançamento, comemoramos com o mesmo entusiasmo de como se fosse a primeira edição. Não é dificíl imaginar o porquê dessa sensação, pois em um país como o Brasil - que tem a premissa da famosa frase “matar um leão por dia” ser praticamente uma realidade -, não é diferente para nós. As dificuldades que enfrentamos pra colocar as informações nas ruas e, sobretudo, o que acontece nesse universo sobre 4 rodas, são várias e enormes, mas a tarefa é prazerosa. A nossa missão não é apenas informar tudo o que acontece no skate de ladeira e manter as modalidades bombando, mas também fomentar e fortalecer o mercado da melhor maneira possível. Sempre frisamos essa meta desde a primeira edição, pois não iniciamos essa jornada/missão como a mesma intenção dos oportunistas de plantão, que se aproveitam de um “boom” e se aventuram no nosso mercado. Esses aproveitadores, conhecidos como “paraquedistas”, surgem com a intenção de encher os bolsos, ora com venda de material de qualidade duvidosa, enganando o consumidor, ora com uma postura de não interagir com o mercado e ficar na sombra, esperando o momento certo pra pular do barco assim que a marola surgir, sem compromisso nenhum com o esporte. Por diversas vezes, vimos isso acontecer nas últimas décadas em momentos de explosão semelhantes pelo qual o longboard e o skate de ladeira passaram nos últimos 4 a 5 anos. Mesmo com as dificuldades e a redução visível de apoio, mantemos nossa missão de informar e fomentar a cena. Além desses obstáculos de percurso, a crise que se instalou em nossa economia nos últimos anos deixou os bons e bem intencionados empresários do setor com dificuldades de manter o compro-
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misso de ajudar as modalidades da maneira que se propuseram. Infelizmente, entendemos que momentos atípicos como esse, a retração é inevitável… Mas dizem que o pior aparentemente já passou. Pelo menos é o que os economistas, políticos e especialistas de plantão estão sinalizando, com uma escalada da retomada de crescimento no país. Como no skate, ultrapassar obstáculos e suportar as quedas ajuda a fortalecer – cair e levantar faz parte -, quem sobreviveu ao pior momento da história da nossa economia nacional tem como acreditar e voltar a ter esperança de retomar os trabalhos como deve ser feito. E é isso que desejamos, pois a peneira passou, pelo menos parcialmente, mantendo os que estão nesse mercado pra somar! Nos meus mais de 35 anos de skate, e mais de 30 trabalhando com jornalismo cravado integralmente ao esporte, editando diversas revistas e acreditando na força da informação para um crescimento sustentável do nosso mercado, não passa pela minha cabeça desistir e, se depender de nossa vontade, estaremos trazendo o melhor do skate com o mesmo entusiasmo e energia que trouxemos desde a primeira edição. Assim, com muito conteúdo, folheie a revista que está em suas mãos, visite as nossas comunidades sociais e navegue em nosso site! Boas sessions! www.crvis3rskateboarding.com.br (FB)
As pump tracks foram feitas pra galera aumentar o flow no role; Douglinhas Barbosa arruma um atalho entre as vias através de um bs ollie. Foto: Gabriel Treze (@gabrieltreze)
| start
Conseguir uma brecha no trânsito intenso no Centrão de São Paulo é algo do tipo “missão impossível”. Renilson Carranca não perdeu a oportunidade rara de executar um Coleman slide numa rua da região, atraindo a atenção dos pedestres, passageiros no ponto de ônibus e até mesmo de um gari. Afinal, não é todo dia que se presencia uma cena como essas! Foto: Roberto Tatto
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| lado a _ downhill machine CHRISTIAN BARNARD
Acompanhe mais informações em nossas comunidades sociais.
Patrick Switzer dropando no Parque Olimpíco de Whistler.
Downhill Olímpico POR ALEXANDRE MAIA
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CAROLINA DOTTORI
o momento em que você está lendo esta coluna, já se passou algum tempo do término das Olimpíadas e provavelmente você já está cheio de ler e ouvir sobre o assunto “skate nas Olimpíadas”. Mesmo assim, esse assunto não sai da minha cabeça quando falamos de downhill nos jogos olímpícos e o fato da modalidade mais olímpica do skate ter ficado de fora na escolha das modalidades que vão representar o skate neste evento. As discussões sobre o skate nas Olimpíadas sempre giraram em torno do fato de muitos acharem que se o skate se tornar um esporte olímpico, o que já aconteceu, vai deixar sua essência de lado. Sem contar que muitos acham que o skate nem pode ser chamado de esporte. Não quero perder muito tempo nesse debate até mesmo porque eu creio que uma coisa não anula a outra. O fato de termos skatista com uma vida regrada de atleta, buscando os melhores resultados e levando o skate como esporte, nunca vai matar o skate como estilo de vida. Por isso não vejo razão para tanto alarde e correntes contra o skate como esporte. Vamos deixar quem quer ser esportista levar sua vida, e os que querem ser esportistas devem respeitar os que levam o skate como um estilo de vida. Um não deve acabar com o outro. Mas o que quero mesmo é focar no fato de que o downhill ficou de fora na escolha das modalidades olímpicas. Por que isso? Se formos falar do downhill speed como modalidade competitiva, isso não poderia ter acontecido. A maioria das competições nas Olimpíadas são formadas por modalidades nas quais a decisão não é subjetiva e sim em disputas visuais, como nas provas do atletismo onde ganha o mais rápido, o que pula mais alto e por aí vai. Esportes coletivos como vôlei, futebol, handebol e muitos outros, ganha quem fizer mais gols, cestas, pontos, etc. Esportes com critérios subjetivos são minoria. Neste pensamento, o downhill speed é a modalidade que se encaixaria melhor no formato olímpico. Competições por bateria na qual só o mais veloz e técnico ganha, como no atletismo. Roupas e equipamentos de última geração como no ciclismo. Mas então por que não entramos nas olimpíadas? Pergunto de novo. Ai vem a triste realidade. Havia um trabalho para levar o downhill às Olimpíadas que foi bruscamente interrompido com a troca da
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Alexandre Maia, 43 anos, 29 de skate Patrocínios: Orangatang, Academia Power Club, Evoke, CS Team.
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IGSA pela IDF. O maior sonho do presidente da IGSA, Marcus Rietema, era levar o downhill até os jogos e ele estava trabalhando duro para isso. Ao realizar uma das etapas do Circuito Mundial da IGSA na cidade de Calgary, onde se encontra o parque olímpico canadense e onde já foram realizadas as olimpíadas de inverno, Marcus queria mostrar ao mundo e ao comitê organizador das olimpíadas que o downhill tinha tudo a ver com os jogos. Uma pena que a maioria dos atletas não entenderam isso e, no segundo ano de evento em 2012, houve atitudes que queimaram o filme com nada mais nada menos que os presidentes dos comitês olímpicos norte americano e canadense. Depois deste episódio, começou uma guerra para acabar com a IGSA através da criação de uma nova entidade. No final das contas, tivemos um atraso de pelo menos dois anos ou mais, houve rachas na organização do esporte e as mudanças que a IDF promoveu já eram previstas pela IGSA, era questão de tempo para acontecerem. Com isso, o tão sonhado downhill nas Olimpíadas foi deixado de lado. Na verdade, o que vimos foi o aumento de eventos no estilo festival, onde os atletas ficam dias na ladeira, com pouca estrutura de hospedagem e alimentação - é verdade que andando muito de skate mas, como eu disse anteriormente, uma coisa não precisa matar a outra. Podemos e devemos ter festivais, onde o grande objetivo é andar de skate e se divertir, mas não é por isso que não podemos mais ter grandes eventos, com ótima organização e boa premiação. A questão é que só atingiremos esse patamar com muito trabalho, seriedade e união de todos os envolvidos no esporte. Hoje a IDF organiza uma prova na cidade de Whistler, em outro parque olímpico. É um assunto longo e que não caberia dentro de uma coluna, mas a conclusão de tudo isso é que vimos o trem passar e ficamos parados na estação. Agora teremos que assistir as provas de street e park nas olimpíadas enquanto poderíamos estar assistindo a provas de downhill, com nossos amigos representando o Brasil e com certeza trazendo medalhas. Agora é respirar, retomar o fôlego e trabalhar para tentar colocar o downhill como esporte olímpico, mas isso só acontecerá daqui 8 anos.
Apoio cultural:
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Não precisamos ser aceitos
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omparado com a média, sempre fui um cara “baixinho”. De todos os meus amigos, fui o primeiro contemplado com fios brancos no cabelo. Há um bom tempo, muito mais brancos que pretos - imagine J. Mascis ou Andy Warhol. Ouvi muitas brincadeiras por conta destas duas peculiaridades. De fato, nunca liguei muito para as piadas, mas nem todos são assim e sofrem um bocado com as perseguições para se encaixarem no padrão médio. Dos mais gordinhos, orelhudos, peludos aos dentuços, todos deram um jeito e de alguma forma se enquadraram, ou porque realmente não se sentiam bem com o que viam ou por não se sentirem bem com o que ouviam. Para muitos é difícil gostar da própria natureza, condenam e são condenados apenas por serem como são. Instinto humano de ataque e defesa, mesmo estando do mesmo lado. Afinal de contas estamos o tempo todo sendo bombardeados por padrões estéticos e comportamentais. Você tem que ser assim! Agir assim! Falar assim! Ser bem-sucedido! Ter um carro! Casar, ter filhos... Padrões, prisões, tudo montado como um quebra cabeça que se encaixa até chegar à forma perfeita para ser aceito. Like another brick in the wall. Mas o tempo me ensinou inúmeras lições, e uma eu aprendi para nunca esquecer. Não precisamos ser aceitos! Sempre, sempre irão existir pessoas que generalizam ou criticam o estilo de vida e o comportamento dos outros porque não conseguem perceber que cada um de nós tem e deve ter a sua individualidade preservada. Ao mesmo tempo sempre, sempre irá existir ao menos uma pessoa que vai te querer exatamente, milimetricamente como você é. E isso já será o suficiente para você sorrir. Não considero o skate um esporte, para mim é muito mais e muito maior que isso, apesar de ter algumas regras e competições que determinam os campeões por pontuação ou simplesmente por ordem de chegada. Mas de duas coisas eu tenho certeza. O skate não tem dono e, apesar de todas as mudanças que possam acontecer, ele sempre estará presente nas ruas.
E talvez por ter nascido e continuar nas ruas “destruindo” corrimãos, bancos, escadas ou simplesmente fazendo barulho no asfalto é que ele sempre terá alguém para odiá-lo. Alguém que não vai querer tê-lo por perto. A verdade é que sempre vamos perturbar alguém. Fato é: não temos limite, não cabemos em uma pista, piscina, quadra... estamos presentes em qualquer parte da arquitetura urbana. Podem colocá-lo nas olimpíadas com uniformes representando países e medalhas no peito, podem os “narradores” chama-lo de esporte olímpico daqui em diante, podem dizer aonde podemos, como podemos andar e nos comportar. Podem dizer, “você agora é um atleta”, é exemplo, “o que vão pensar e dizer vendo você agir assim?” Ainda assim, vamos continuar produzindo meninos e meninas capazes de subir uma escada recém construída com um ollie ou descer uma ladeira riscando o asfalto novinho com slides ruidosos entre o caos do trânsito. Desistam, não vai colar; o skate não vai mudar porque agora tem um status de esporte olímpico. Para cada um de nós, o skate tem um significado, uma importância. Para muitos, com as olímpiadas chegamos ao auge, para outros será apenas parte de uma grande tentativa de aumentar o público e a arrecadação dos jogos. Enquanto um lado quer conquistar medalhas, o outro quer dar risadas. Vamos deixar que cada um se posicione, que cada um tenha uma opinião diferente, mas o mais importante é saber que não precisamos, não dependemos e nem pedimos para estarmos aqui ou ali. Estamos em todo lugar ou como diz a letra: “Não sou de nenhum lugar, sou de lugar nenhum... Eu não tô nem aí, eu não tô nem aqui”. Como já disse aqui e em outras oportunidades, o skate não é seu, o skate não é meu, ele não tem dono, ele é livre! E apesar de não concordar que o skate seja uma competição, respeito a opinião contrária. Mas enquanto ele conseguir produzir seres humanos apaixonados e dedicados a levar este amor para cada minuto do seu dia, ele será eternamente capaz de provocar sensações e sonhos muito maiores que uma pontuação ou uma medalha.
Esta coluna foi escrita por Alexandre Guerra. Visite também: euamolongboard.com, facebook.com/euamolongboard, instagram.com/euamolongboard, youtube.com/euamolongboard, twitter.com/euamolongboard
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Skateboard & Automóveis POR EDUARDO “YNDYO” TASSARA
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ão é de hoje que o skate e os automóveis tem “alguma coisa em comum”. Apesar dos primeiros automóveis terem surgido no final dos anos 1800 e o skate somente na primeira metade dos anos 1900, era basicamente a mesma ideia, ou seja, dois eixos e quatro rodas (com rolamentos) e, de certa forma, a mesma dirigibilidade e rodagem. Em um passado remoto, mais precisamente nos anos 70, a ideia de automóveis ligados ao skate servia não só para promover os novos modelos, como também muitas marcas famosas lançaram protótipos que chegaram ao mercado e às mãos de muitos skaters alguns anos depois. Era bem comum as revistas especializadas daquela época publicarem propagandas usando automóveis como Jaguar, Mercedes Benz, MGs ou VW para divulgar o produto e, muitas vezes, o próprio skater. Já nesse século, começou a tendência de algumas marcas lançarem skates conceituais, como por exemplo: a BMW (modelo Street Carver conceitual de 2001), a Ferrari (lançado em 2008) ou a Alfa Romeo (o conceitual Raptor, lançado em 2011). Nem vamos falar dos inúmeros lançamentos de novos modelos de automóveis usando skaters famosos para os seus lançamentos, como Jeep, Suzuki, Mini, Ford, Hyundai, Toyota, VW e Honda. Já tivemos ainda alguns test drives de vários modelos 4X4 em skateparks, mostrando que eram bons
também em transições, como o Land Rover Evoque na Shanghai Skatepark da China. A influencia é tanta que a GM lançou em 2010 o protótipo futurista movido a hidrogênio no qual todo o chassis era um skate, tanto que o nome de lançamento era “Skateboard Car”. Recentemente, tivemos também o novíssimo skate elétrico incorporado ao modelo Audi Modelo Quattro 3A, lançado no Salão de Automóveis da China nesse ano. Não podemos deixar de citar o vídeo que correu o mundo, que mostrava o skater sul-africano de downhiil speed Décio Lourenço tirando racha ladeira abaixo com a nova Mercedes A 45 AMG. Até o mítico Tony Hawk entrou nessa, passando por cima de um Cooper Mini num filme promocional da marca inglesa... O que vemos muito nas redes sociais são fotos da criatividade de cada skater, que leva para os seus carros peças novas ou usadas do seu skate, é bem legal de ver rodas no lugar de maçanetas de vidro, no câmbio de marchas e até mesmo no centro do volante. Inclusive tem até shapes são usados como quebra-sol... Cada um tem uma maneira legal de personalizar seu carro - lembre-se da Kombi “Mimosa” do Sérgio Yuppie na série “Os Yuppies”... Fica a ideia.
Eduardo “Yndyo” Tassara é um local de Guaratinguetá e está há 40 anos em cima do skate, além de ser o maior colecionador de relíquias do carrinho da América Latina. Seu blog é o skatecuriosidade.com – uma referência quando o assunto é a história do skate e os fatos curiosos do universo dos carrinhos e carrões. Acesse e aprenda!
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carlosyndyo@hotmail.com www.skatecuriosidade.com - Resgaste da História do Skate
DIVULGAÇÃO IDF
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FOTOS DIVULGAÇÃO
Campeão Mundial de velocidade em 2016, é… Façam suas apostas!
ADRIANO AZIZ
Depois que Douglas Dalua abriu a porteira do título mundial e, no ano passado, o Guto Negão levou o cricuito mundial da IDF para o Brasil, nesse ano possivelmente teremos um brasileiro como o mais rápido do mundo. Com inumeras etapas ao redor do globo, o circuito está na reta final e três brasileros estão na disputa pra levar o título: Guto Negão, Thiago Lessa e Max Balesteros. O bicho tá pegando! Façam suas apostas!
Vídeo LAC Lojinha do Atleta do Corre Smith Grind, Alga Norte Skatepark, Carlsbad/CA.
Diego Polito na gringa
Um dos maiores batalhadores do longboard brasileito está passando uma longa temporada em terras californianas. Diego Polito, também um dos criadores da marca Priority Crew, mudou-se para a California e está andando muito de longboard por lá. Pra não perder o costume de evoluir em todos os terrenos com seu long, está dando o seu role e filmando muito nas pistas de concreto, ladeira e ditches, no melhor estilo “American dreams”. Aguarde mais novidades em breve!
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A LAC - Lojinha do Atleta do Corre, está em fase final da produção do primeiro vídeo do grupo, que conta hoje com mais de 80 mil membro. Esse vídeo, que vai se chamar “Família LAC” e vai ter quase todos as modalidades e terrenos, como street, vertical, bowl, banks, dos, longboarding e etc. Os nomes são de peso Leonardo Tabacow, Anderson Batata, Eduardo C. Gregário, Roberto Tatto, Wagner Oliveira, Sergio Passarelo, Nego Vila, Jailson Siqueira, Julia Santana, Andre Peixe, Rudy Gallet, Wandell Vianna, Wellington Tom, Bruno Siqueira, Fernando Mendes. (Maah Freitas)
LILI CASTANHO
FABIO BOLOTA
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Na foto, Alvaro Porque, Harry Jumonji, Felipe Foguinho, Murilo Peres, Daniel Kim, Fabio Bolota, Marcello Gouvea, Mario Hermani, Marcio Conrado, Marcos Sampaio, Jocemir Mello, Lili Castanho
A obra de arte.
Pista de skate na 32ª BIENAL de São Paulo
Reine Oliveira e outros vários skaters conduzindo a Tocha Olimpica em SP A maior cidade do Brasil sediou a condução da Tocha Olímpica, por diversos pontos de São Paulo, antecedendo os inicios das Olimpíadas no Rio. Vários skatistas tiveram esse privilégio, como Bob Burnquist, Sandro Testinha, Roni Gomes, Thiago Cocó e também a top rider das ladeiras, Reine Oliviera. Veja o depoimento dela desse momento único, representando o skate de ladeira: “Carregando a Tocha Olímpica na Zona Norte de São Paulo! Lugar onde eu nasci e berço da minha história no skateboard. “Eu, como profissional, não poderia deixar passar essa oportunidade de representar o skate de ladeira! Apesar de todos os problemas políticos do nosso país, acredito que o esporte abre portas para um mundo melhor.” <20>
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JULIANO CASSEMIRO
Historicamente, o parque do Ibirapuera é o berço do skate na cidade de São Paulo e nacional, desde os primeiros surgimentos do skate na cidade, no anos 70. Com isso, foi visto com entusiasmo a chegada da 32ª Bienal de São Paulo que acontece no período de 10 de setembro a 11 de dezembro de 2016, onde a artista coreana Koo Jeong-A, uma das expoentes da arte contemporânea mundial, trouxe como arte a construção de uma pista de skate inédita no parque. A artista já apresentou projetos similares ao proposto para a Bienal em 2012, na cidade de Vassivière, na França e em 2015, na Bienal de Liverpool, Inglaterra. Intitulada “Otro”, a obra apresentada na França tratava-se de uma pista de skate de 400m2,
com formas simples, composições especiais e pintada com tinta verde fosforescente que iluminava a paisagem. Antes da estréia da Bienal, alguns skatistas que fazem parte da história do skate no parque, conhecidos como Ibiraboys e convidados, tiveram a oportunida de fazer uma exposição na marquise do parque e contou com as histórias de Fabio Bolota, Cesar Gyrão e Sandro Testinha, enquanto um telão apresentava algumas imagens históricas de skate no parque do Ibirapuera. A presença de outros Ibiraboys, como Alex Poisé, Anshowinhas e Per Canguru, enobreceu a exposição. Infelizmente, a obra skatável será destruida imediatamente ao final do evento, em dezembro.
Novo Recorde Mundial de velocidade Aparentemente, o norte-americano Kyle Wester não quis esperar pela disputa do Top Speed World Record, evento de quebra de recordes de velocidade. Há alguns dias, ele foi andar numa estrada no estado do Colorado e chegou à velocidade de 75 mph (ou 120, 675 km/h). Aquilo ficou em sua cabeça e, alguns dias depois, ele e uma galera voltaram ao mesmo local com um objetivo: bater o recorde mundial registrado no Livro Guinness dos Recordes. A marca anterior pertencia ao tcheco-canadense Mischo Erban e era de 130,63 km/h. Agora, Wester pulverizou o recorde anterior e chegou à impressionante velocidade de 143,89 km/h (ou 89.41 mph). Segundo o próprio declarou após a façanha, o seu objetivo é atingir a mítica “marca de três dígitos” – 100 mph, em torno de 161 km/h. Mais detalhes no site: www.crvis3rskateboarding.com.br
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Rodas & faíscas A marca de rodas Harfang Wheels parece estar se especializando em produtos exóticos, pra dizermos o mínimo, como as rodas já frisadas (fabricadas especialmente pra serem usadas durante a chuva) e os solados extras pra foot brakes. A nova iniciativa deles promete dar o que falar: são as rodas Roman Candles, feitas pra slides. O diferencial é que as rodas vêm com uma espécie de metal moldado junto com o uretano, que permite que os slides sejam executados soltando faíscas. Segundo eles, “não existe nenhuma perda de performance nos slides por causa das faíscas”, fato que eles comprovam no vídeo no site da marca. Nós sabemos que esses produtos extravagantes são especialidade do nosso colunista Eduardo “Yndyo” Tassara e seu site SkateCuriosidade,com… mas não resistimos! Se alguém aí quiser pagar pra ver, depois é só enviar o vídeo com o seu desempenho e a sua opinião que nós publicaremos no site. Alguém se habilita? Confira: https:// www.facebook.com/HarfangWheels/videos/1046929028690369/
Linky: Elétrico e dobrável Se tem um segmento do mercado que apresenta novidades cada vez mais criativas, é o de longboards elétricos. O Linky é um long elétrico dobrável, desenvolvido pra caber no espaço de uma mochila pequena sem nenhum prejuízo à sua performance. Pesando menos de 5 quilos, tem uma autonomia de 15 kms e atinge a velocidade máxima de 30 km/h, além de suportar um peso de até 160 quilos. Além disso, o controle remoto é ergonômico e a bateria é capaz de recarregar 85% de sua carga total em apenas meia hora. A marca italiana tem como CEO Paolo Pipponzi, um engenheiro mecânico com experiência de quem já trabalhou na prestigiada fábrica de motos Ducati. Interessou? Veja maiores informações no site deles: http://www.linkyinnovation.com/
O ator norte-americano Vin Diesel é o protagonista de mais um filme da franquia Triplo X, o “Triple X: The Return of Xander Cage”. Na produção, o ator encarna mais uma vez o agente secreto que faz uso de esportes de ação em suas perseguições e fugas. Uma espécie de James Bond bombado, tatuado e radical, por assim dizer… Como é comum em filmes dessa espécie, há uma série de cenas bastante “criativas”, pra se dizer o mínimo; no clipe, é possível ver o personagem esquiando montanha abaixo numa floresta sem neve e até andando de moto sobre as águas. No entanto, uma cena entrega que os roteiristas imaginaram o herói dropando uma estrada de long, com trânsito intenso e com a bala correndo solta. Desse jeito, só mesmo nos filmes! É claro que não foi o astro quem realmente subiu num long e botou pra baixo na estrada: o dublê foi o skatista Brandon DesJarlais, um <22>
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Vin Diesel virou downhillzeiro?! free rider norte americano muito considerado na cena atual. Ele teve de disfarçar a cabeleira e até fazer algumas tatuagens provisórias pra gravar as cenas - além de, obviamente, ter recebido um belo cachê por sua participação. A produção ainda tem Samuel L. Jackson e a bela atriz Nina Dobrev no elenco, além de contar com participações especiais de celebridades como o jogador de futebol Neymar, e está prevista pra estrear em 2017. Assista ao trailer – mas, por favor, não repita nenhuma das loucuras em casa ou nas ruas!
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Com a palavra: Ilton Jr, “Tatá” POR RÚBIA TELES | FOTOS HALN JUNIOR
Ilton Junior, o “Tatá”, superou obstáculos, saiu na frente e agora voa alto nas pistas. Skatista profissional e executivo de contas da Focoh Comunicação, ele trouxe para Suzano uma das etapas do Circuito Brasileiro de Skate Downhill, inserindo a cidade de vez no mapa skatístico nacional. Nascido na capital do Rio Grande do Norte, Ilton Junior veio para São Paulo ainda com 2 anos de idade, junto com os pais; casado com Mariane Matos e pai do Fernandinho, Tatá é profissional do skate há mais de oito anos, mas pratica a modalidade há mais de 27. Tanto no mundo do esporte quanto no business, ele firma sua dedicação pelo que faz, soma parceiros e amigos e faz a diferença. “Transformação é a palavra para minha vida e com tudo que vem acontecendo nesses últimos oito anos. É realização, trabalho, dedicação, para oferecer sempre o melhor”. “Pratico skate desde os 13 anos de idade e naquela época o esporte era muito marginalizado. Não existiam pistas e nem lugares para andar e a própria sociedade discriminava quem praticava a modalidade, inclusive já teve uma restrição do ex-prefeito Janio Quadros, que proibiu a prática do skate na cidade de São Paulo. Naquele tempo, a gente saia muito em grupo de amigos para praticar e utilizávamos os obstáculos naturais - como chamávamos - que eram as calçadas, bancos de praças, os lugares que tinham ladeiras, então o esporte foi se desenvolvendo e conforme foi crescendo, foram criando-se algumas oportunidades para que os skatistas ganhassem o seu trocado. Começaram a fabricar produtos como shapes, rodas, trucks e normalmente quem trabalhava nas fábricas e nesse mundo eram os próprios skatistas. Além desse crescimento no mercado, muitos designers começaram a criar os seus produtos. Atualmente, o skate é meu hobbie, mas já dediquei minha vida ao esporte. Sempre quis ser o melhor no que eu fazia, tanto que em 2009 fui campeão brasileiro de downhill, em 2010 fui vice-campeão, viajei a alguns países competindo e a muitas cidades brasileiras como Florianópolis, Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza. Sempre digo que temos que ficar espertos com o que pedimos para o poder superior, porque às vezes ele manda.” “Ganhar dinheiro praticando skate? Difícil, meu, muito difícil. A cultura de incentivar o esporte, o atleta, ter patrocinadores, equipamentos... não temos esse incentivo nem de marcas, nem do governo. Há alguns anos, existia o Bolsa Atleta para quem ficava entre os três primeiros do ranking, mas foi cortado há dois/três anos. En<24>
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tão é muito difícil ganhar dinheiro no esporte. O skate não é valorizado como deveria ser, até porque movimenta milhões de reais todo mês no mercado, tem mídias especializadas, revista, televisão, campeonatos importantes que geram renda para grandes empresas e não vemos esse retorno. Chega uma hora que as responsabilidades começam a chegar, mesmo sendo profissional da modalidade e com produtos assinados com meu nome no mercado, eu não via como sustentar a minha família. Foi onde conheci uma pessoa especial, que me ajudou no começo da carreira como executivo de contas, que foi o Felix Romanos - inclusive, nessa fase, eu estava passando por momento muito ruim, ele também - e nós demos as mãos e estamos até hoje batalhando para que a Focoh Comunicação aconteça.” “Quando houve a decisão de vir trabalhar com a Focoh Comunicação, eu sabia que seria um desafio, vender publicidade e propaganda era uma coisa que eu nunca tinha feito na vida. A minha formação e escola foi no varejo, trabalhei muito em lojas de surf, skate, e antigamente, todo skatista queria trabalhar em lojas desses segmentos. Comecei como vendedor, passei por gerência, supervisão, então entendo um pouco como funciona a coisa. Desde o começo desta nova fase, me comprometi a fazer o melhor e para fazer o melhor você tem que se envolver, aprender, acertar e errar, assim você cria bagagem. Entrei de cabeça no negócio, me dedico muito, busco informação do que funciona, do que não funciona, vou atrás de coisas que poderiam ser benéficas para os parceiros.” “O skate é uma ferramenta de inclusão social, de superação, ensina a valorizar a amizade, a cair e levantar, então esse preconceito que a sociedade tinha já mudou muito. Até porque, hoje, o esporte é o segundo mais praticado entre os jovens no mundo. Que as pessoas olhem para o skatista de outra forma, porque nesse meio nós temos advogados, profissionais liberais, gente importante e inteligente, então generalizar a coisa não é bacana. Sempre em grandes grupos tem aquela maçã podre, aquelas pessoas que não estão na mesma vibe, isso nós vemos na política, em todo lugar. No skate em geral as pessoas são honestas, querem se divertir, praticar atividade física, viver o ‘lifestyle’, viajar. Quem tem filhos que gostam/gostariam de andar de skate, que incentive, leve para praticar e que conheça o esporte mais de perto antes de ter qualquer opinião. O skate é arte. Que a gente prossiga nessa caminhada ajudando o esporte a crescer”.
MAIQUEL STELUTTE
GABRIEL HENRIQUE DE SOUZA
MAIQUEL STELUTTE
GABRIEL HENRIQUE DE SOUZA
GABRIEL HENRIQUE DE SOUZA
MAIQUEL STELUTTE
MAIQUEL STELUTTE
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2º Campeonato Skate For Fun POR REINE OLIVEIRA
No dia 24/07, rolou o 2º Campeonato Skate For Fun na cidade de Catanduva (SP), que contou com a presença de 66 atletas de vários estados do Brasil. O evento foi idealizado e organizado pela skatista Fernanda Tabith (Spin Skate Shop), junto de sua família e amigos, que representaram o tempo todo, trabalhando com muito amor e dedicação! O campeonato foi válido para o ranking nacional da Slide Liga Brasil, que fez o cronograma acontecer pontualmente e com muita organização. A banca de juízes estava pesada, com a presença de Arthur Chierri “Piruka” , Rafael Massucci “Massa” e Didi “Azeda Moio”. A locução foi feita pelo atleta profissional Cri Duarte, sempre contagiando todo mundo com boas energias e muitas risadas, fazendo um trabalho profissional e divertido. Contamos também com a presença do skatista profissional Fernando Yuppie, que deu show na ladeira mandando manobras insanas de deixar todo mundo de queixo caído, destruindo tudo, como sempre. As disputas foram de DHS e Longboard. No DHS Mirim, os pequenos encantaram a plateia e os skatistas presentes. Melhor para o pequeno e overall Miguelzinho Leal, que andou muito mais uma vez e foi o pequeno grande campeão. No Feminino, a campeã foi a favorita Jessica Amorim, e uma nova menina surgiu como grande promessa: Elisa Vitória, de apenas 12 anos, ficou em segundo lugar e foi um dos destaques do dia. No Master, Fabiano Neguinho andou muito motivado e levou o troféu, deixando Chiquinho em segundo, <26>
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e terceiro lugar com Cacá Coutinho. Já a disputa do Amador foi um show à parte, literalmente! Com um empate entre Jhony Gonçalves e Matheus Mosca, tiveram que fazer um tira teima e melhor para Matheus Mosca, que não deixou duvidas de que era o campeão do dia. Na sequência rolaram as disputas de Longboard. No Inicante, Carlos Miguel (Carlão) se destacou, numa difícil disputa com Alisson Fernando e Andrius Braga(Dri) e levou o troféu de primeiro lugar. No Feminino, Nayara “Japa” levou com uma linha onde os b/s nose slides eram esticados ao máximo, deixando a atual campeã brasileira Andreya Barros no segundo lugar e a Fabi Leal em terceiro. Na disputa do Longboard Classic, Sidão variou bastante entre suas linhas e levou o primeiro lugar, deixando Luciano Massi em segundo, e Felipe Marmota em terceiro. Já no Amador, Léo Lima mais uma vez se destacou e, com linhas fluídas e muito controle, levou pra casa o bicampeonato em Catanduva, tendo em segundo o “monstro” Yago Prinou e o terceiro lugar para Rafael Reis. Fechando um dia de muito skate, teve a disputa de Big Stand Up Slide, e o campeão tanto de frontside quanto de backside foi o Incansável Lucas Ferraz “Favela”, que fritou o asfalto e levou os dois troféus de primeiros lugares. Agradecimentos aos patrocinadores do evento, que tornaram tudo possível: Editora Boa Nova, Pemar Serv-Festa, Viva Flor, Spin Academia, Açucar Caravelas, Escola Infantil Vida Viva.
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Bragança Longboard POR CRI DUARTE | FOTOS MARCIO ALBANO
Pelo segundo ano seguido, o Pará tem uma grande etapa do circuito brasileiro de Longboard e, mais uma vez, a cidade escolhida foi Bragança. Dessa vez, mais competidores das regiões Sul e Sudeste apareceram já o campeão levaria pra casa uma moto zero quilômetro. E, com isso, a disputa ficou mais acirrada ainda... Bom para quem foi e viu de perto tudo isso! Na categoria Legends, Arthur Japa mostrou que realmente é local do pico e não deixou dúvidas de quem andou melhor no dia, deixando em segundo o Salim, que evoluiu muito do ano passado pra esse, e em terceiro o Carlinhos, que também soube aproveitar muito a ladeira. Na disputa dos Masters, Cacá Coutinho novamente saiu com o título da etapa, com duas linhas seguras e bem mescladas; em segundo ficou o quase local Alexandre Fonseca e em terceiro Marcel Celinho, que também andou muito. No Long feminino, Ana Beatriz (“Thiz”) mostrou sua experiência e seu repertório de manobras, deixando claro que era dela o primeiro lugar, deixando em segundo a Nayara Japa, com suas incríveis manobras de backside, e em terceira a atual campeã brasileira, Andreya Barros. Já os meninos do Long Iniciante mostraram que o futuro está garantido e que logo estarão brilhando nas categorias de cima: <28>
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Caio Oliveira se mostrou muito seguro, além de contar com um incrível número de manobras de todos os tipos, com variações de nose e tail slides para todos os lados, e levou a etapa pra casa Em segundo lugar ficou o Rodrigo Sampaio da Silva (o “Play”) e em terceiro o Rafael Monteiro dos Santos, que evoluiu muito de um ano pra cá. Os amadores chegaram - e, com eles, a chuva fina. Com ela, as manobras ficavam mais difíceis de serem controladas, mas eles não queriam desanimar o publico presente e o que se viu foi um nível técnico muito alto, nível esse que há tempos não se via numa etapa nacional. Após cada drop feito, era a galera invadindo a ladeira pra poder acompanhar bem de perto a ladeirada de cada um... e foi assim com todos! Um show à parte! Léo Lima acabou usando os critérios muito bem e levou a moto pra casa, tendo o skatista local Pedro Sarmanho em segundo, que também andou demais, e em terceiro o Yago Prinou, que arrebentou igualmente, e com isso, se garantiu no pódio de monstros do Carrão. Vale resaltar o empenho da Associação de Skate Longboard de Belém, a Bellong, em parceria com a prefeitura de Bragança, que fizeram mais uma vez um lindo evento, que já virou tradicional no Brasil. Não foi nesse ano? Então já planeje o ano que vem!
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Anti-Flag, Espaço das Américas,
Anti-Flag, Espaço das Américas,
Suicidal Tendencies, Audio Club.
Offspring, Espaço das Américas.
Ratos de Porão, Audio Club.
Suicidal Tendencies, Audio Club.
Reel Big Fish, Cine Jóia.
Dead Kennedys, Espaço das Américas.
Bandas no Brasil FOTOS FABIO BOLOTA
Nos últimos anos, o Brasil se tornou rota quase que obrigatória pra passagem de banda de médio e grande porte em tounê mundial. Mesmo com uma crise sem precedente e com preços salgados, as casas de shows estão ficando cheias e novamente estamos tendo a oportunidade de assistir a inumeras shows desembarcando em solo nacional. O público amante de boa música alternativa, tiveram e estão tendo a oportunidade de ver de perto suas bandas preferidas em shows individuais ou em festivais. Pra não passer baido, estivemos cobrindo alguns desses shows e entre elas, vamos publicar aqui a passage das bandas: Suicidal Tendencies, Reel Big Fish, Offspring, Dead Kennedys, Ratos de Porão (que abriu o show do Suicidal Tendencies) e Anti-Flag. Enjoy! <30>
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ALEX BUSNELLO
Léo Lima ALEX BUSNELLO
ALEX BUSNELLO
ALEX BUSNELLO CRI DUARTE
Cri Duarte
Cáca Coutinho
slideordiecrew Alex Busnello
Marcel “Celinho”
Slide Or Die
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Araripe Downhill Challenge No último final de semana de final de julho, aconteceu na Linha Araripe da cidade de Garibaldi a primeira etapa do Circuito Brasileiro da CBSk de downhill speed, o Araripe Downhill Challenge. O gaúcho Yan Bertinati ganhou sua primeira competição como profissional e saiu na frente do ranking brasileiro da categoria. POR DHM RACES | FOTOS RIQUE BARBO
A Acima: Yan Bertinati chegando na frente entre os pros.
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s provas foram muito disputadas e, mesmo nos treinos, os competidores mostravam que o resultado seria apertado. No Amador 1, o gaúcho Thiago Mohr mostrou toda a experiência adquirida nas suas últimas viagens internacionais e levou o evento em sua categoria; em segundo ficou Jeremias Gasparotto, em terceiro o catarinense Igor Brenner e em quarto Andrez Krob fechando o pódio. No Amador 2, Allyson Pastrana mostrou que está fazendo o trabalho certo na modalidade; depois de se sagrar campeão brasileiro na categoria Iniciante em 2015, começou o ano no lugar mais alto do pódio na categoria Amador 2. Como se não bastasse, Pastrana ainda fez o melhor tempo do evento entre todas as categorias do skate com 1:07,030. Leonardo Mozin mostrou a sua evolução e ficou com o segundo lugar, seguido de João Berlitz em terceiro e João Oliveira em quarto. Mais uma vez, vimos uma base sólida sendo formada
no esporte. A categoria Iniciante foi muito bem representada e Murilo Araujo do Paraná ficou em primeiro, Nathan Marçal ficou em segundo Welinton Eto em terceiro e Alison Luiz em quarto. No Feminino 1, Vitória Mallmann subiu no lugar mais alto com a pernambucana Luana Chaves em segundo, a argentina Sabrina Ambrosi em terceiro e a catarinense Amanda Hartman em quarto. Como não poderia deixar de ser, as categorias clássicas do downhill estiveram presentes: no Master, Silon Garcia foi o campeão mais uma vez. Fábio Sant’Anna ficou em segundo, Naja Déberson em terceiro e Denis Daltieri em quarto. No Grand Master, os riders de Brasília fizeram a festa: Leonardo Discacciati ficou em primeiro lugar, seguido do seu conterrâneo Bebeto Marinho em segundo. Para fechar o pódio, o paulista Cristiano Barreto, o Indinho, ficou em terceiro lugar e o legendário Ivandro Mano, que sofreu uma lesão na semifinal e não pode correr a bateria final, ficou em quarto.
Entre os profissionais, Yan Bertinati mostrou domínio sobre a ladeira durante toda a disputa, fazendo o melhor tempo do sábado e sendo seguido de perto por William Rubim, Lucas Perdoná e Evandro Dorneles. O resultado final mostrou a coerência das tomadas de tempo e manteve a mesma ordem, com Yan levando a melhor e ficando com o lugar mais alto do pódio, seguido por Willian Rubim em segundo e, um pouco mais atrás em uma disputa acirrada, tivemos Lucas Perdoná em terceiro e Evandro Dorneles em quarto. Todos os finalistas são profissionais da nova geração e mostraram que suas aprovações para a categoria foram acertadas e que a renovação da categoria é garantida. Foi um fim de semana especial, com dias perfeitos de muito sol e temperatura amena. O número de riders inscritos mostrou que eventos com menos atletas traz qualidade para quem está presente participando e também para a organização, que consegue manter o cronograma em ordem. Todos os competidores andaram de forma limpa e justa, o que ocasionou menos protestos e menos tombos. Esse é o futuro do esporte. É importante agradecer aos patrocinadores, que acreditaram no evento mesmo em momentos de crise. Obrigado à Hondar Skateboards, Root, Tacna, Face Skate, Orangatang e Coast e à CBSk, pela homologação e parceria. Agora é esperar pela divulgação da segunda etapa do Circuito Brasileiro e botar pra baixo. Até a próxima!
No alto: Vitoria Mallmann soberana na curva. No meio: (esquerda) Alysson Pastrana e Thiago Mohr (direita) foram os vencedores entre os amadores. Embaixo: (esquerda) Ivandro Mano na postura nose ride. (direita) Silon Garcia dominando os masters.
RESULTADOS Profissional 1º Yan Bertinati (RS) 2º William Rubim (RS) 3º Lucas Perdoná (SC) 4º Evandro Dorneles (SC) Amador 1 1º Tiago Mohr (RS) 2º Jeremias Gasparotto (RS) 3º Igor Brenner (SC) 4º Andres Knob (RS) Amador 2 1º Alysson Pastrana (RS) 2º Leonardo Mozin (RS) 3º João Berlitz (RS) 4º João Oliveira (RS Iniciante 1º Murilo Araújo (PR)
2º Nathan Marçal (RS) 3º Welinton Eto 4º Alisson Luiz (RS) Master 1º Silon Garcia (RS) 2º Fabio Sant’Anna (SC) 3º Deberson Naja (PR) 4º Denis Daltieri (RS) Grand Master 1º Leonardo Discacciati (DF) 2º Bebeto Marinho (DF) 3º Cristiano Barreto (SP) 4º Ivandro Mano (RS) Feminino 1º Vitória Mallmann (RS) 2º Luana Chaves (PE) 3º Sabrina Ambrosi (ARG) 4º Amanda Hartmann (SC)
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Perfil:
Ian Freire POR GABRIEL CAPOBIANCO | FOTOS TOM FLINCHBAUGH
I Abaixo à esquerda: A estrada californiana sinuosa e com diferença de pavimentação foi mais um obstáculo superado por Ian. Abaixo à direita: Cowtown é um pico conhecido e considerado, palco onde Ian desliza um b/s full slide no limite. Na página ao lado: Nem todo asfalto é perfeito na Califórnia: concentração total na tomada de curva à beira do penhasco.
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an Freire é um cara de 19 anos nascido em Curitiba, mas radicado em Florianópolis, que vem ganhando espaço na cena desde que ga nhou a etapa do ano passado de Sete Curvas, desbancando riders como Adam Persson, campeão mundial da IDF em 2014. Mas não é só no speed que ele se destaca: Ian também vem destruindo no free ride, seja com slides em pé no gás ou manobras muito técnicas. O domínio sobre o skate tem crescido tanto que, ainda em 2015, Ian ganhou também o campe onato Red Bull No Paws Down no prestigiado KNK Longboard Camp, na Eslovênia, no qual os competi dores apostam uma corrida que só é permitido reali zar slides sem colocar as mãos no chão. Tais destaques em campeonatos, em conjunto com uma produção incessante de vídeos, fez com que al guns holofotes se voltassem para o Ian. No começo desse ano, ele recebeu um convite do James Kelly para passar um tempo na sede da SkateHouse Me dia e depois na casa do próprio James, em Petaluma
(Califórnia), e assim foi. Ele passou quase três meses vivendo nos Estados Unidos, andando em picos le gendários como a Glendora Mountain Road e a Tuna Road, por exemplo, vivendo o sonho e o lifestyle ame ricano. Depois de umas semanas lá, começou a viajar para NorCal com os riders da marca, como Liam Mor gan e o próprio James. Depois desse período nos EUA, Ian foi direto para a Europa correr as etapas da IDF que estavam por vir. Em Kozakov, já foi mostrando ao que veio fazendo o 10º melhor tempo da qualificação, um belo cartão de visitas... Aproveitando que estava naquela região do Velho Continente, ele marcou presença no KNK desse ano em Osinilca e mais uma vez se destacou na dis puta do No Paws Down, ficando em 3º lugar. Guarde bem o nome do Ian Freire: ele ainda tem muito uretano a gastar ladeira abaixo e tem tudo pra ser mais um destaque do Brasil no cenário de down hill mundial!
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alexandre maia
Entrevista:
Alexandre Maia
Dedicação extrema, amor ao skate e uma longa história. No cenário atual do downhill brasileiro, raros são aqueles que reúnem esses quesitos com a dimensão alcançada pelo Alexandre Maia. Competidor desde o final dos anos 80, quando se dedicava mais ao downhill slide, e organizador de eventos há mais de 15 anos, Maia tem muita experiência não só como praticante de todas as modalidades do skate de ladeira, mas também como um dos responsáveis pela realização de eventos que vêm fazendo a cena ficar cada vez mais dinâmica. Nessa entrevista exclusiva, o nosso amigo e colunista aqui da CRVIS3R relembra os tempos da Ladeira da Morte e dos primeiros campeonatos de speed realizados no país, ao mesmo tempo em que fala sobre seus picos favoritos e faz uma análise realista do cenário atual. O Maia é uma referência, portanto fique bem confortável e saboreie cada palavra desse verdadeiro mestre das ladeiras! POR GUTO JIMENEZ | FOTOS ANDRÉ MATOS
M
aia, você é um dos poucos que começa ram a andar nos anos 80 que ainda está andando em alto nível, tanto em sessões como em campeonatos. O que te motiva a dar um role hoje em dia? O que me motiva é o amor pelo skate. Quando ouço pessoas que andam de skate dizendo que estão encer rando a carreira, penso que nunca foram skatistas de verdade, talvez competidores, porque você pode encer rar uma carreira de competidor, mas como você pode encerrar uma carreira de skatista, que é algo que marca
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para sempre? Por isso não me interessa em que nível estarei, mas sempre estarei andando de skate. Mesmo que nossas almas continuem de meni nos, a passagem do tempo sempre nos obriga nos sos corpos a se adaptarem de alguma maneira... Como você se prepara pra andar atualmente? Na verdade, o peso da idade já bateu desde que com pletei 30 anos e foi justamente nessa época que come cei treinos específicos para participar das competições do Circuito Mundial da IGSA. Desde então, fazer um tra balho paralelo ao skate se tornou essencial. Hoje tenho
apoio da Academia Power Club aqui de Floripa, que me dá toda a orientação e assessoria para me manter por mais tempo em cima do skate. O que você enxerga numa ladeira quando vai an dar nela? O que te instiga e o que te desmotiva? Devemos lembrar que o downhill é muito amplo, te mos o slide, o speed, o freeride, etc, e em cada um as motivações são diferentes. No DHS e no freeride, eu en xergo os desafios das manobras, e no caso do speed eu enxergo também a segurança. O que me instiga é a par ceria, andar com amigos que puxam o seu limite e que te levam a descobrir picos novos, e o que me desmotiva é justamente o oposto, andar com pessoas que estão competindo entre si o tempo todo, sem camaradagem, somente para serem melhores do que os outros. Você sempre foi um skatista de ladeira ou já teve algum outro terreno que você tenha gostado de andar? Por favor, dá uma geral do cenário de skate da época que você começou a andar. Eu venho dos anos 80, né, o cara que não era overall nem era considerado skatista (risos). Comecei a andar
“
de skate no Sumaré e isso fez com que eu criasse raí zes fortes nas ladeiras, mas andávamos em todo tipo de terreno. Eu conto que em um mesmo dia podíamos co meçar uma sessão de DHS na ladeira da morte, depois íamos fazer um street na Av. Paulista ou na Faap e, se aparecesse alguém de carro, podíamos terminar o dia em São Berna andando na pista velha e no tri banks. Eu era local de pistas como o QG e a Top Sport e partici pava do extinto Circuito Brasileiro de street da UBS, ou seja, essência overall. Eu sou da geração “tábuas retas + Indys + Kryp tos” e você é da geração que testemunhou o sur gimento de produtos especializados para o down hill, como os longs da Dreggs e os eixos Randal por exemplo. Em sua opinião, quais foram as principais inovações que você viu até hoje? Eu sou da geração das “tábuas retas” também! (risos) No inicio dos anos 90, com a baixa dos eventos profissio nais, eu tive que participar das modalidades longboard e speed do Circuito Colina Abaixo, do Paulo Coruja, que eram os únicos eventos de downhill na época. Meu skate
Abaixo: “O cara que não era overall nem era considerado skatista”: f/s boneless na parede inclinada e tosca.
Com as técnicas e equipamentos atuais, não existe mais ladeira impossível.
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CHRIS BLECHER
nessa época tinham rodas Kryptonics, aquelas antigas com o nome em baixo relevo, eixos independent e meu shape era um “batente de porta”, como o Juliano Cassemiro gosta de chamar. O evento Red Bull Speed Monster, realizado no Alphaville em 2001, foi o divisor de águas. Foi onde começamos a usar macacões de moto, capacetes fe chados e shapes mais no estilo gotinha da Dreggs, mas ainda descía mos de eixo Indy, pânico total. Algum tempo depois migramos para os invertidos da Randal e ai a brincadeira começou a ficar séria, as bases mudaram, as velocidades e a estabilidade também e isso nos levou a ladeiras que antes nem sonhávamos em dropar de speed. Sobre a inovação, eu resumo dessa forma: nós fazíamos speed com ska tes para longboard e até skates de slide, e hoje temos uma gama im pressionante de peças especificas para cada modalidade do downhill. Considerando os equipamentos e a técnica atual, você acha que ainda exista alguma ladeira que seja impossível de ser dropada por aí? A resposta é simples: com as técnicas e equipamentos atuais, não existe mais ladeira impossível, o que existem são ladeiras que ainda não foram descobertas e isso é o que nos motiva. Desde sempre você esteve envolvido com a divulgação do downhill em várias mídias, especializadas ou não, ao lado de caras como Yuppie, Lilica, Indião, Marquinhos e Maloteiro, pra citar só alguns. Foi a necessidade de divulgar as modalida des de ladeira que criou a sua vontade de atuar na imprensa? Ótima pergunta. Com a queda do skate e principalmente do down hill em meados dos anos 90, os profissionais da época tiveram que dar mais atenção às suas vidas pessoais, pois já estávamos mais ve lhos, com famílias. Isso fez com que a correria da modalidade ficasse em nossas mãos, só que nessa época tínhamos entre 16 e 18 anos, éramos muito novos. Lembro-me da reunião que fizemos próximo da casa do Yuppie, onde combinamos que a continuidade do downhill estava em nossas mãos e que tínhamos que divulgar a modalidade no máximo de lugares possíveis. Isso fez com que entendêssemos a necessidade de fazer fotos e filmagens para as mídias especializa das e, principalmente, levar pautas para jornais, revistas e tvs fora do segmento. Fizemos matérias para a Globo, SBT, SporTV, ESPN, para os principais jornais de São Paulo e muito mais. Foi bom para a mo dalidade e bom para nós, que conseguimos entender que ser skatista profissional era muito mais do que somente andar bem de skate. Aprendemos na marra e isso fez com que tivéssemos portfolios elo giados até mesmo por pessoas experientes em marketing esportivo. Falando em mídia, gostaria que você falasse sobre três de las em particular: a extinta revista 40 Polegadas, a Concrete Wave e a série “Curvas & Ladeiras”. A 40 Polegadas foi a primeira mídia especializada em longboard, um projeto muito ousado para a época e que ajudou a divulgar o longboard e o downhill em outros estados, pois até então a cena gi rava muito entre São Paulo e Rio Grande do Sul. Foi uma época de ouro para nós. A Concrete Wave mostrou que havia uma cena forte no exterior, não só uma cena de riders, mas sim uma cena de mer cado. A revista nos mostrou muitas marcas e também que o skate tinha que voltar para suas raízes overall. A série Curvas e Ladeiras levou o downhill para um público mais amplo e que não imaginava como andar em ladeira. As meninas fizeram muitos fãs pelo Brasil todo e isso foi muito positivo. Para mim, foi ótimo poder trabalhar como câmera e produtor do programa. Ainda sonho no dia que farei algo do tipo com meus amigos, Juliano Cassemiro, Rodrigo Malo teiro, Sergio Yuppie, Ricardo Mikima, Birinha e outros. Explica pra galera o que foi o projeto “Hill Hunters” e o que representou ao cenário na época. Ótima pergunta de novo (risos). Hoje as pessoas assistem ao ca nal Off e às centenas de web séries como o “Greener Pastures” do Patrick Switizer e pensam que é algo novo, mas explorar novos pi cos e fazer filmagens sempre correu no meu sangue e nos sangue
SVEN VON SCHLACHTA
alexandre maia
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Andem com consciência e segurança e se divirtam em primeiro lugar.
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FRUKE ALVES
dos amigos que citei anteriormente. No auge dos even tos de Teutônia começamos o projeto Hill Hunters, que consistia em reunir os amigos brasileiros e gringos que iam competir lá e subíamos para Floripa pela Serra Ca tarinense, dropando os melhores picos e filmando. Fo ram muitos nomes que fizeram parte das três edições. O Hill Hunters já rendeu web séries, programas para a ESPN Brasil e matérias para a Revista Tribo, tudo isso em uma época que ninguém sonhava com o Off. Você foi um dos primeiros skatistas brasileiros a representar o país em eventos de speed pelo mundo. Por favor, conte um pouco sobre essas ex periências pioneiras. Eu gosto de contar que o primeiro skatista brasileiro a participar de um evento de speed no exterior foi o pro fissional de freestyle Paulo Folha; mesmo que ele tenha viajado para competir no freestyle, ele teve a oportu nidade de competir em um evento na Europa. Mas, de forma oficial, eu fui o primeiro competidor não só brasi leiro, mas também o primeiro sul americano a participar do circuito da IGSA. Tive a oportunidade de participar do Red Bull DHX em 2001 e foi onde vi que nós éramos referencia no slide, mas não sabíamos nada de speed. Para você ter ideia, minha luva não tinha casquilhos e eu estava com um capacete de moto sem visão nenhuma,
sem falar que não sabia que precisava dar foot break (ri sos). Foi um choque para mim e voltei empenhado em contar tudo que tinha visto para o máximo de pessoas, para podermos desenvolver nossas técnicas e competir de igual para igual com os gringos. Deu certo, né? (risos) Em quais países você já esteve competindo e or ganizando eventos? África do Sul, Suiça, Itália, Argentina, Chile, Peru e Colômbia. IGSA e IDF: quais são as suas impressões sobre ambas as entidades? A IGSA é o fundamento do circuito mundial, é a base e a história da modalidade. A meu ver, deveria ter ha vido união e colaboração dos atletas para podermos melhorar e agregar trabalhos a IGSA ao invés do que foi feito. A IDF não mostrou para o que veio. A proposta da IDF era inovar e tudo que eles fizeram até hoje foi re alizar os projetos que já estavam em andamento den tro da IGSA, como a cronometragem por chip, entre ou tros. Essa briga entre IGSA e IDF resultou em anos de atraso para a nossa modalidade e foi baseada em muita mentira e difamação por parte dos integrantes da IDF na época. Hoje a entidade está nas mãos do Koma Kino, que foi diretor europeu da IGSA e quem tem boa von tade e boas ideias, mas a IDF para mim foi criada em
Na página ao lado no alto: Em 2004, Maia lidera a bateria na Suíça, seguido por Eugen Foschner, Fábio Lampião e Kako Max. Na página ao lado embaixo: No DHX da África do Sul em 2002, abrindo os caminhos pros competidores brazucas. Acima: No Mega Space, Maia e Nadim Burkam na tomada de curva.
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alexandre maia cima de uma base podre, pois eles não pensaram em fazer um circuito paralelo já que estavam descontentes com a IGSA. An tes disso, eles se empenharam em destruir a IGSA e a reputa ção de todos os envolvidos e é por isso que digo que eles fo ram criados em cima de algo que não vai sustentálos. Essa é a verdade, dura, mas a verdade. Três lugares: Ladeira da Morte, Bananal e Teutônia. Diz aí o que cada um deles representa pra você e pro cenário. Ladeira da Morte é o quintal de casa, né... O lugar que sem pre separou as crianças dos homens, independente da idade, pois já vi muitos meninos destruindo a ladeira e já vi muito marmanjo se quebrando lá. Raiz do DHS brasileiro e dos even tos épicos, transmitidos ao vivo para a TV em plenos anos 80. Bananal foi o pico responsável por trazer grandes nomes à nova cena do speed brasileiro e promover intercâmbio entre os
“
estados. Galera de Minas, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, foram os primeiros eventos realmente bra sileiros de speed. Teutônia é e sempre será a ladeira mais “pâ nico” e mais desafiadora de todos os tempos. Temos ladeiras mais rápidas, mas nenhuma com aquele grau de dificuldade. Já corri campeonatos lá com eixos Randal e era algo totalmente indigesto, não havia diversão. Hoje, com os novos equipamen tos, é muito mais seguro e controlado fazer um drop em Teutô nia, mas ainda continua a ser algo assustador. Você é responsável por um trabalho muito interes sante atualmente, o “Projeto Social Hills”, de cunho so cial. Por favor, fale mais a respeito dessa iniciativa. Quando me converti e aceitei Jesus na minha vida, eu come cei a frequentar a igreja Bola de Neve aqui de Floripa. Já nas primeiras reuniões, eu ouvi sobre o projeto de surf que era feito
Teutônia é e sempre será a ladeira mais “pânico” e mais desafiadora de todos os tempos.
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com as crianças do Morro da Queimada e na hora eu pensei em fazer algo parecido com o longboard. Comecei a receber doações de peças e Deus abriu uma porta enorme, pois em pouco tempo o Fábio, que era proprie tário da distribuidora Legends, nos aben çoou com 10 longboards novinhos e 10 kits de equipamentos de segurança completos. Com isso começamos a dar aulas de long board para as crianças do morro e sempre fizemos questão de que essas aulas fossem ministradas em ladeiras de bairros mais no bres como a Lagoa da Conceição, para mos trarmos que eles fazem parte da cidade e que aqueles bairros também são deles. Isso faz com que o objetivo do projeto não seja somente esportivo, mas também de integra ção social e de levar a palavra de Deus para os pequenos. Estamos terminando a cons
trução de uma mini rampa no estaciona mento da igreja e em breve começaremos a dar aula de mini e street para eles. Qual é a importância de sua fé em sua vida? Como é o “Maia em família”? Hoje a minha fé em Jesus Cristo, e que ele morreu naquela cruz por mim e por você, é o que me move. Não posso mais vi ver longe de Deus e de sua Palavra. Sempre fui resistente à igreja e era cheio de precon ceitos. A questão é que tinha essas ideias sem nunca ter lido uma página da Bíblia e quando lia algo não entendia nada (risos). Eu brinco que eu estava operando sem o manual de instruções. Mas brincadeiras à parte, eu estava longe de Deus e isso quase acabou com a minha vida e com a minha fa mília. Um dia eu parei de lutar contra, baixei a guarda e deixei Jesus entrar. Ele nunca
vai arrombar a porta do seu coração, Ele precisa que você o convide para entrar e foi o que eu fiz. O que posso dizer é que Ele mudou a minha vida e a da minha família. Hoje minha família está restaurada e está somente depois de Deus na minha escala de prioridades, mas nem sempre foi assim. Como você enxerga o cenário atual do skate de ladeira no Brasil e no mundo? Se você tivesse o poder de mudar al guma coisa, o que seria? Com as mídias sociais e a rapidez de in formação, hoje temos um cenário que sem pre desejamos, mas que talvez não acredi tássemos que pudesse se tornar realidade. Sei que para muitos que começaram agora parece que as coisas não vão bem, mas para quem acompanhou a história do dow nhill no Brasil e no mundo, eu digo que já evoluímos demais e temos tudo para evo luir ainda mais em todos os aspectos. Se eu tivesse o poder de mudar alguma coisa, eu mudaria a forma como somos reconhe cidos dentro do nosso país, principalmente os skatistas de downhill slide, pois somos referencia mundial, praticamente criamos o SDHS. Eu gostaria de mudar o incentivo que temos de governo e empresas e poder ver uma geração vivendo realmente do esporte. Tio, eu não tenho palavras pra expres sar o agradecimento por essa entrevista! Por favor, manda o recado pra galera que vai te ler na edição impressa e na rede. Eu é que não tenho palavrar para agra decer o empenho de todos da CRVIS3R em manter a chama de uma revista impressa acesa. Sei da importância da internet, mas ela nunca vai substituir uma revista que não pode ser simplesmente desligada, estará ai sempre viva, rodando de mãos em mãos. Sou fã do impresso. Quero agradecer antes de mais nada a Deus, por renovar Sua mi sericórdia por nós todo dia e à minha famí lia por estar sempre do meu lado. Preciso agradecer também aos meus patrocinado res, Orangatang Wheels, Loaded Boards, Evoke, CS Team e Academia Power Club, ao André Matos pelo empenho nas fotos e a todos que já deixaram um pedaço de pele e sangue no asfalto. Andem com consciên cia e segurança e se divirtam em primeiro lugar, pois quando a diversão acabar o sen tido de se andar de skate também acaba. Que Deus possa nos abençoar e nos guar dar nas ladeiras desse mundo! Valeu!
Na esqueda: A base do DHS tá no sangue! F/s nose slide com estilo nas Colinas, em Floripa. Na direita: A praia, o mato e o half cab tail slide compõem um belo quadro assinado pelo Maia. CRVIS3R SKATEBOARDING
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| onde encontrar Esses são os pontos de distribuição da sua revista CRVIS3R Skateboarding. Seja um distribuidor em sua loja. Entre em contato para maiores informações: lojascrvis3r@gmail.com. Valorize sua skateshop! AMAZONAS Workshop - Av. João Valério, 148 - loja 4 - Norte Shopping - Manaus DISTRITO FEDERAL Funhouse Skatewear - SDS Bloco E, Loja 11- Asa Sul Brasília Funhouse Est. 1995 - SDS Bloco D, Loja 16 - Asa Sul Brasília Mormaii Shop - SCN Quadra 5 bloco A - loja 84 - Asa Norte - Brasília Overstreet Skateboards - SDS, Bloco E - loja 24 - Asa Sul - Brasília ESPÍRITO SANTO Heijhow Boardshop - Av. Beira Mar, 1772 - loja 06 - Praia do Morro - Guarapari Mavericks Surf Store - Rua João da Cruz, 330, Praia do Canto - Vitória Loja Players - Av. Rio Branco, 1645 - lojas 13 e 14, Praia do Canto - Vitória Hama Hama Skate Shop - Av. Hugo Musso, 610 - loja12 Praia da Costa - Vila Velha GOIÁS Ambiente Skateshop - Rua T-30/Q 107, 16 - Setor Bueno - Goiânia Roots Skateshop - Rua Leopoldo de Bulhões, 166 Centro - Anápolis MARANHÃO Dahora Underground - Rua do Sol, 472-B - Centro - São Luís MINAS GERAIS Drop Skate Shop - Rua Arrudas, 542 - Santa Lucia - Belo Horizonte Pegasos - Av. Rio Branco, 1844 loja 33 - Centro - Juiz de Fora Blunt - R. Montes Claros,189 - Carmo - Belo Horizonte De Rua Skateshop - Rua Paraiba, 1061 - Savassi - Belo Horizonte PARÁ Hope Skatehouse - Rua Aristídes Lobo, 134 - Campina Belém PARANÁ Secttor AWA - Rua Vicente Machado, 285 - loja Vm 18 - Curitiba Ultra Skate - Rua Itacolomi, 292 - Curitiba PERNAMBUCO Fish SurfSkate - Rua Sebastião Alves, 178/301 Parnamirim - Recife Myllys Skateboard Wear - Av. Conde da Boa Vista, esquina c/ Rua da Aurora - Boa Vista - Recife RIO GRANDE DO SUL D1D Skateboard www.d1dskateboard.com.br Duelo Skateboard - Rua Primeiro de Março, 991 - sala 01 - Centro - São Leopoldo Panda & Monio - Rua 24 de Outubro, 111 - loja 42 Centro - Porto Alegre Complex Skatepark - Av. Protásio Alves, 3839 (esquina com R. Gutemberg) - Porto Alegre Trópico Surf Shop - Av. Francisco Trein, 173 - loja 362 Porto Alegre
RIO DE JANEIRO Acquanews - Rua Moises Amelio, 17- lj144 - Cadima Shopping - Centro - Nova Friburgo Bergwind - West Shopping - Est. Mendanha, 555 - Segundo Piso - loja 259 – Campo Grande Bibi Sucos - Av. Ataulfo de Paiva, 591-A - Rio de Janeiro Bibi Sucos - Shopping Leblon, 4º Piso, 405-E - Rio de Janeiro Boards Co. - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja A, B, 30 Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro DIEX - Av. 7 de Setembro, 97 - Loja 105 e 106 Icaraí - Niterói Dudu Skate - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 20 Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro Homegrown - R. Maria Quitéria, 68 - Ipanema - Rio de Janeiro Homey - Rua Fracisco Otaviano, 67 - loja 17 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro MUS Skate - Rua Belford Roxo, 161 lj H, Copacabana Rollin’ Time Arpex - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 15 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro Street Force - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 35 Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro SK8 Rock - Rua Campos Sales, 188 - Maracanã - Rio de Janeiro Skate Rock - R. José de Alvarenga, 65 Lj 16 - Duque de Caxias Skate Rock - Av. Pres Vargas, 187 qd 03 - loja 03 - Duque de Caxias Skatebrothers Rio - Rua Constanca Barbosa, 96 - loja E Meier - Rio de Janeiro Sea Cult - Av. Cesário de Melo , 3006 - loja 118 - Campo Grande UnderHouse - Galeria Oliveira - Av. Roberto Silveira, 110 - loja 03 - Paraty SANTA CATARINA Curva de Hill Skate Boards - Rua Laurindo Januario da Silveira, 5555 - Florianópolis Hotglass - R. Acacio Garibaldi Santhiago 864 - Joaquina - Florianópolis Ilha Bela Surf Shop - Rua Irineu Bornhaussem, 510 - Centro - Praia Grande Jamaica Skateboard - Rua Felipe Schmidt, 249, loja 14 Centro - Florianópolis JBay - Rua Felipe Schmidt, 249, Centro Comercial ARS loja 209, 1º Piso - Centro - Florianópolis Pousada Hi Adventure - Rua Sotero Farias, 610 - Rio Tavares - Florianópolis Rola Bosta Longboards - Rua 1500, 435 - Loja 4 - Balneário Camboriú Roots - Av. Nereu Ramos, 473, Lojas 2 e 3 - Penha SÃO PAULO/CAPITAL/ABC Banca Ibirapuera - Pq. do Ibirapuera (dentro do parque)
New York Comic Con 2016
LILI CASTANHO
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Mormaii - R. Túlio de Rose, 80 - Shopping Bourbon Country - Porto Alegre Fenix Street Wear - Rua Julio de Castilhos, 71 - Centro Bento Gonçalvez Top Skate - Av Doutor Nilo Peçanha, 2181 - loja 3 - Boa Vista - Porto Alegre Top Skate - Av. Independência, 1093 - Independência Porto Alegre UPONBOARD STORE - Av. Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2685 - Canoas Zumbi Longboards - Rua Os 18 do Forte, 1296 - sala 01 Centro - Caxias do Sul
Novamente a CRVIS3R está presente em mais uma edição da COMIC CON em Nova Iorque. Reconhecida como uma das feiras geek mais famosas do mundo, o evento, começou ontem e termina no domingo, dia 09 de outubro. A feira recebe milhares de fãs de games, quadrinhos, seriados de TV - a maioria devidamente caracterizada para a disputa de cosplayers, principal atração da feira. Nossa correspondente em Gotham City , Lili Castanho está registrando o NYCC, e compartilhando em tempo real. Confira a matéria na próxima edição da CRVIS3R.
ano 4 | edição 23
novembro 2016
Editores: Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez Arte: Edilson Kato Redação: Guto Jimenez gutojimenez@gmail.com Colaboradores: Texto: Alexandre Guerra, Alexandre Maia, Cri Duarte, DHM Races, Eliana Castanho, EuAmoLongboard.com.br, Gabriel Capobianco, Reine Oliveira, Rúbia Teles Fotografia: Adriano Aziz, André Matos, Christian Barnard, Chris Blecher, Diego Polito, Eliana Castanho, Felipe Arnoni, Fruke Alves, Gabriel Henrique de Souza, Gabriel Luz, Gabriel Treze, Juliano Cassemiro, Maiquel Stelutte, Marcio Albano, Rique Barbo, Haln Junior, Sven Von Schlachta, Tom Flinchbaugh Comercial: DHS Esportes (11) 3384-0703 (11) 99299-5620 Marcio Natividade marcio.dhsesportes@gmail.com Sandra Santos sandra.dhsesportes@gmail.com Fabio Bolota fabiobolota1@gmail.com (11) 96357-3492
Editora Circuito das Águas Ltda Rua Paraná, 525 – Jd. Bela Vista Jaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795 Diretor-Presidente: Ricardo Azevedo Coordenação: Sérgio Marini Distribuição gratuita em lojas e boardshops (Acompanhe os pontos de distribuição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R Skateboarding e no site: www.crvis3rskateboarding.com.br e facebook: www.facebook/crvis3rskateboarding) Lojistas: Informações de como distribuir e ser um novo ponto de distribuição, envie e-mail para lojascrvis3r@gmail.com Assinatura (informações): assinaturacrvis3r@gmail.com Deus é grande! A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores. Acesse: Facebook: /crvis3rskateboarding Instagram: @crvis3rskateboarding Issuu: issuu.com/crvis3rskateboarding Site: www.crvis3rskateboarding.com.br
Adriano Aziz Foto: Gabriel Luz CRVIS3R SKATEBOARDING
REPRESENT SKT : RUA UBIRAJARA PEREIRA MADEIRA, 148 – VILA ROSÁRIA/SÃO MIGUEL PAULISTA CEL: (11) 99277-4724 | INSTAGRAM: @REPRESENTSKT MODELO : LUANA MERCES / IG @LUAHCOMMERCES | FOTÓGRAFA : ARIANE GORIB / IG: @ARIANEGORIB | MAKE : FÊ GARCIA / IG : @MEGGARCIA_013
| onde encontrar Bomba Store - Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2055 - casa1 - Jd. Tremembé - São Paulo Central Surf - Shopping Aricanduva - Av. Aricanduva, 5555 âncora 9 - Vila Matilde - São Paulo Flow Skate Shop1 - Av. São João, 439 - loja 233 - Centro - São Paulo Flow Skate Shop2 - Av. São João, 439 - loja 323 - Centro - São Paulo Forever Skate Shop - Av. São João, 439 - loja 448 Centro - São Paulo Galeria Alma do Mar - Rua Harmonia, 150 - loja 05 - Vila Madalena - São Paulo GoodDeal - Av. Prof. Alfonso Bovero, 1.048 - Perdizes São Paulo Led Rockskate - Estrada do Campo Limpo, 354 - loja 402 - Vila Prel - São Paulo Mys Pot - Rua Alfonso Bovero, 1410 - Pompéia - São Paulo MISSION - Rua São João, 439 - loja 126 - Térreo - Centro - São Paulo MISSION - Rua São João, 439 - loja 323 - 2º andar Centro - São Paulo Old School - Gal. Ouro Fino - Rua Augusta, 2.690 - Loja 228 - São Paulo Overboard (Aricanduva) - Shopping Leste Aricanduva loja 121/125 - Aricanduva - São Paulo Overboard (Santana) - Rua Dr. Olavo Egídio, 51 - Santana - São Paulo Pyro’s Skateshop - Rua São João, 439 - loja 225 - Centro - São Paulo Red Beach - Av. Júlio Buono, 2070 - Vila Gustavo - São Paulo Sativa - Rua 24 de Maio, 116 - loja 19 - Centro - São Paulo SAM (Skate Até Morrer) - Av. São João, 439 - loja 109 Centro - São Paulo SAM - Av. São João , 439, loja 124 - Centro - São Paulo SK8-1 - Rua Dr. Jesuíno Maciel, 605 - Campo Belo Star Point (Ibirapuera) - Av. Iraí, 224 - Moema - São Paulo Star Point - Shopping Eldorado - Piso 2 - loja 329E Pinheiros - São Paulo Secretspot/Curva de Hill - Rua dos Patriotas, 548 - São Paulo Sick Mind - Rua São João, 439, loja 227 - Centro - São Paulo Sick Mind - Loja Ouro Fino - Rua Augusta, 2690 - loja 216 - São Paulo Surf Trip (Centro) - Rua 24 de Maio, 199 - Centro - São Paulo Surfavel Surfboards - Rua Conselheiro Saraiva, 912 São Paulo Styllus - Rua Visconde de Inhaúna, 980 - São Caetano do Sul Terceiro Mundo - R. 24 de Maio, 62 - 2º andar, Loja 364, Centro - São Paulo Tent Beach - Av. Ramiro Colleone, 255 - Santo André Toobsland - Rua Cerro Corá, 635 - Lapa - São Paulo Ultra Skate - Rua Engenheiro Adelmar Mello Franco, 111 Brooklin Paulista - São Paulo US Boards - Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro de Lima, 182 - Ipiranga - São Paulo Vitaboard - Av. São João, 439 - loja 201 - Centro - São Paulo Wollong Board Store - Rua Schilling, 347 - sobreloja Vila Leopoldina - São Paulo SÃO PAULO/INTERIOR - LITORAL Action Now - Rua Dr. Thomas Alvez, 216 - Campinas Action Now - Rua Dr. Paulo Frontin, 261 - Centro - Mogi das Cruzes AIS - ALL IN SPORTS - Rua Santo Antônio Claret, 391 Jardim Chapadão - Campinas Ambient Skate Shop Rua Veríssimo Prado, 513 - Centro - São Pedro Ambient Skate Shop Rua Santa Cruz, 923 - Centro - Piracicaba Clube C - Rua Pinduca Soares, 138 - Centro - Ibiuna Dirty Joy - Rua Almeida de Morais, 30 - Santos Dorgo Skate - Rua Alameda das Margarida, 628 - loja 6 Guarujá Dylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 - 45 - Itarare - São Vicente Evolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - Santos Gás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de Novembro, 1817 - Centro - São Carlos Industria Skateshop - Av. Andromeda, 227 - loja 127 Jd. Satelite - São José dos Campos Jaws - Av. Carlos Mauro, 379 - Centro - Águas De São Pedro Life Core - Travessa Marquez do Herval, 82 - Centro Pindamonhangaba A Toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São Vicente SPIN SKATESHOP - Rua Pará, 1910 - Catanduva Surf Track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso 1 - São José do Rio Preto Trash Skateboards - Av. Prof. Thomaz Galhardo, 454 - loja 04 - Centro - Ubatuba Vahlent Boardshop - Av. Siqueira Campos, 51 - Centro Jacareí Via 83 - Av. Ana Costa, 549 - loja 83A - Gonzaga - Santos Confira também as relações de lojas em www.facebook.com/crvis3rskateboarding
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Banca Ibirapuera, São Paulo/SP.
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LOJISTAS: Cadastro aberto para novos pontos de distribuição da revista CRVIS3R Skateboarding em todo o Brasil! As skateshops e boardshops são os “templos” para se adquirir os melhores produtos e materiais de skate, mas também são locais de informação! Essa informação pode ser feita através da revista, que é distribuída gratuitamente aos consumidores sedentos por saberem de tudo o que acontece no universo do skate de ladeira e em qualquer tipo de terreno. Assim, caso a sua loja esteja interessada em ser mais um ponto de distribuição da CRVIS3R Skateboarding, a melhor revista de skate da América Latina que há dois anos vem trazendo tudo sobre longboards, downhill speed e slide, cruisers, lifestyle etc, entre em contato conosco! Envie email para: lojascrvis3r@gmail.com Você receberá todas as informações que precisa para se tornar um novo ponto de distribuição e, assim, presentear os seus consumidores. A partir daí, a sua loja fará parte da seção ONDE ENCONTRAR em todas as edições (tanto na versão impressa quanto na online), com o nome e o endereço de sua skateshop. Valorize a sua skateshop!
JOELHEIRAS Joelheira com casquilho removível e reforço de velcro, evitando deslocamento da mesma.
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