Cuidados na Terceira Idade
Capacitação em Cuidador de Idosos
Prof. Enf. Adriane das Neves Silva adrianeneves@bol.com.br
Introdução No processo de envelhecimento, apesar de controvérsias quanto à sua natureza e dinâmica, podepode-se aceitar que é caracterizado como uma condição progressiva e irreversível, no qual interagem múltiplos fatores psíquicos, biológicos e sociais. sociais. A longevidade do ser humano está aumentando e em nosso país ela esbarra nos diversos problemas sociais. sociais. O estimulo à autonomia e independência devem ser os principais objetivos dos profissionais de saúde envolvidos com a atenção à saúde do idoso. idoso.
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Objetivo da Capacitação
Levar o profissional a conhecer todo o universo da assistência ao idoso, bem como capacitácapacitá-lo na prestação de cuidados a população idosa.
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O Processo de Envelhecimento
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O Processo de Envelhecimento Processo inelutável caracterizado por um conjunto complexo de fatores fisiológicos, psicológicos e sociais específicos de cada individuo. individuo. Papaleo Netto apud Figueiredo et al. al.(2006) 2006). Envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, com modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente ocasionando maior vulnerabilidade e maior tendência de processos patológicos que terminam por leválevá-lo à morte. morte. O envelhecimento é um processo de diminuição progressiva de habilidades motoras, sensitivas e de conhecimento. conhecimento. Isto pode levar a: - apego aos próprios valores; valores; - dificuldade de aceitar no novo; novo; - supervalorização da própria história de vida; vida; - conflitos com a realidade atual. atual. 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento 1. Teorias Biológicas buscam determinantes ou marcadores dessa fase da vida. vida. As principais teorias biológicas postuladas são: são: imunológica, genética, erro da síntese protéica, uso e desgaste, radicais livres e neuroendócrina. neuroendócrina. 1. Teoria Imunológica: Imunológica: transformações imunológicas resultantes do envelhecimento resultariam de anticorpos que atacariam as células sãs do organismo. organismo. Defende que as reduções qualitativas e quantitativas nas respostas do sistema imunológico seriam, em parte, direta ou indiretamente causadas pela involução inicial e pelo involução inicial e pelo envelhecimento do timo e da medula óssea. óssea. 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento (Teorias Biológicas)
2. Teoria do Uso e Desgaste Desgaste:: O organismo humano comportacomporta-se como uma máquina, cujas partes deterioramdeterioram-se com o uso. uso. Este desgaste provocaria anomalias para os seus mecanismos. mecanismos.
3. Teoria dos radicais livres: livres: postulam a falência progressiva das células com funções integradoras entre o organismo e o sistema nervoso,
levando
ao
colapso
da
homeostasia
corporal,
à
senescência e à morte. morte. 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento 2. Teorias Psicológicas Englobam todos os estudos sobre gerontologia social com o objetivo de explicar o fenômeno do envelhecimento e sua influencia sobre fatores culturais, psicológicos, históricos, existenciais, sociais e/ou até mesmo por um sistema integrativo de fatores. fatores. 1. Paradigma da mudança ordenada a.Teoria do desenvolvimento ou continuidade Reflete seu contato com a psicanálise de Freud, suas experiências clínicas e pessoais. pessoais. Jung apud Figueiredo (2006) 2006) dividiu a vida humana em duas metades e quatro idades (infância, vida adulta, meiameia-idade e velhice). velhice). 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento Teorias Psicológicas Teoria do desenvolvimento ou continuidade Vida Humana 1ª Metade Infância Vida adulta
2ª Metade MeiaMeia-vida Velhice
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Termos básicos Crescimento, expansão, natureza
Individuação Morte, Contração, Cultura
Tarefas e metas Envolvimento com o mundo externo, tornartornarse importante na sociedade Processo de interiorização do self, self, pelo qual a pessoa adquire o senso de ser única. Embates espirituais e culturais.
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Teorias do Envelhecimento Teorias Psicológicas - Paradigma da mudança ordenada b. As oito idades do ser humano (Erik Erikson) Erikson) Erik considerou a vida humana em toda a sua extensão e constitui proposições de que as influencias socioculturais contextualizavam a manifestação e a resolução das crises evolutivas do ciclo da vida. vida. A maturidade era vista como a conquista do apogeu profissional e a tendência a passar o bastão para a geração seguinte; seguinte; e a velhice, como o processo de autoauto-aceitação, o desenvolvimento de integridade da história pessoal e formação de um ponto de vista sobre a morte. morte.
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Teorias do Envelhecimento Teorias Psicológicas - Paradigma da mudança ordenada As oito idades do ser humano (Erik Erikson) Idade
Conflito do ego
Valor emergente
Lactente
Confiança x desconfiança
Dependência
Infância Inicial
Autonomia x vergonha e dúvida
Domínio
Idade do brinquedo
Iniciativa x culpa
Propósito
Idade escolar
Trabalho x inferioridade
Competência
Adolescência
Identidade x confusão de papéis
Fidelidade
Idade adulta
Intimidade x isolamento
Amor
Maturidade
Geratividade x estagnação
Cuidado
Velhice
Integridade x desespero
Sabedoria
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Teorias do Envelhecimento 2. O Paradigma Contextualista a.Desenvolvimento adulto e envelhecimento baseados em eventos de transição As mudanças evolutivas da vida adulta são produzidas pela interação do indivíduo com as influencias sociais. sociais. O individuo e o ambiente social são entidades mutuamente influentes e, dessa forma, coco-participantes da construção do desenvolvimento individual e dos grupos de idade que nasceram na mesma época. época. 3. Orientação Dialética a. Paradigma de desenvolvimento ao longo da vida a vida (lifelife-span) span) Klaus Riegel A abordagem dialética percebe as pessoas como organismos ativos em mudança, em contínua interação com um ambiente igualmente ativo e em mudança. mudança. 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento 3. Teorias Sociológicas São classificadas de acordo com as gerações, para que seja possível conhecer suas origens intelectuais e a contribuição das teorias anteriores para a formulação de novas explicações. explicações. 3.1 - Teoria Sociológica da 1ª geração: geração: a.Teoria do desengajamento ou afastamento – Cumming e Henry (1961) 1961) Representa a primeira tentativa de explicar o processo de envelhecimento e as mudanças entre o indivíduo e a sociedade. sociedade. Aborda o processo de envelhecimento apenas sob a ótica das demandas e requisitos da sociedade, ou seja, o idoso é visto como agente passivo do sistema social. social. 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento Teorias Sociológicas - 1ª Geração b. Teoria da atividade – Havighurst (1968) 1968) O declínio das atividades físicas e mentais associado à velhice é um fator determinante das doenças psicológicas e do retraimento social do idoso. idoso. A teoria reforça o poder do pensamento positivo ou da ação positiva, que, por sua vez, enfatiza o senso comum sobre o envelhecimento bembem-sucedido. sucedido. c. Modernização – Cowgill e Holmes (1972) 1972) O conceito de modernização refererefere-se ao processo de industrialização que conduz a mudanças estruturais particulares a cada contexto histórico e cultural. cultural. O status dos idosos está diretamente ligado ao grau de industrialização da sociedade. sociedade. Essa teoria preocupapreocupa-se com a exclusão dos idosos. idosos. 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento Teorias Sociológicas - 1ª Geração d. Teoria da subcultura Enfatiza que as normas e expectativas de comportamento estabelecemestabelecem-se com base nas interações sociais. sociais. Essa teoria possui duas vertentes: vertentes: a existência dessa subcultura pode aumentar o conceito negativo em relação à pessoa idosa, mas, por outro lado, pode estimular o nascimento de uma consciência de grupo com potencial para empreender ações sociais e políticas em defesa dos direitos da categoria. categoria.
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Teorias do Envelhecimento Teorias Sociológicas – 3.2 – Teoria Sociológica de 2ª Geração a. Teoria da continuidade Enfoca o envelhecimento como parte integrante do ciclo de vida e não como um período final, separado das fases em que a pessoa idosa mantém seus hábitos de vida, suas preferências, experiências e compromisso adquiridos e elaborados durante sua vida. vida. b. Perspectiva do curso de vida (Dannefer e Uhlenberg – 1999) 1999) O modelo de curso de vida tem como proposições fundamentais: fundamentais: - o envelhecimento é abordado do nascimento para a morte, o que distingue esta teoria das que se concentram exclusivamente na velhice; velhice; - o envelhecimento é considerado um processo social, psicológico e biológico; biológico; - as experiências de envelhecimento são moldadas por fatores 04/03/2011(históricos); 16 coortes (históricos);
Teorias do Envelhecimento Teorias Sociológicas - 2ª Geração c. Teoria do colapso de competência (Kuypers e Bengston – 1973) 1973) Analisa as conseqüências negativas que podem acompanhar as crises da idade avançada. avançada. d. Teoria da troca (Dowd – 1975) 1975) Postula que a pessoa idosa é compelida a afastarafastar-se das interações sociais, pelo fato de possuir poucos recursos em comparação com os mais jovens, de modo que a continuidade da interação seria onerosa para o grupo jovem, uma vez que somente o idoso que dispõe de recursos continuaria mantendo interações sociais. sociais. e. Teoria políticopolítico-econômica Concentrano complexo médicoamericano, Concentra-se médico-geriátrico concluindo que esse complexo é controlado por interesse econômicos e, por isso, aborda o envelhecimento como desengajamento da vida social, perda da independência e de autocontrole e redução de atividades. atividades 04/03/2011
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Teorias do Envelhecimento Teorias Sociológicas – 3.3 – Teoria Sociológica de 3ª Geração a. Teoria crítica ConcentraConcentra-se em duas dimensões – a estrutural e a humanística – e apresenta como base a investigação gerontológica os conceitos de poder, de ação social e de significados sociais. sociais. São apontadas como principais lacunas da teoria o seu alto grau de abstração e a dificuldade de suas proposições serem empregadas por pesquisadores que utilizam o paradigma positivista. positivista.
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Fisiologia do Envelhecimento
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Fisiologia do Envelhecimento Composição e forma do corpo 1. Estatura diminuim a partir dos 40 anos cerca de 1cm por década, década, perda essa que se deve à diminuição dos arcos dos pés. pés. aumento das curvaturas da coluna. coluna. 2. Encurtamento da coluna vertebral devido a alterações nos
discos intervertebrais. intervertebrais. 3. Aumento do tecido adiposo no tronco e diminuição nos membros. membros. 4. O teor de água diminui por perda de água intracelular 04/03/2011
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Perda da estatura: 1cm por dĂŠcada
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Mudanças biológicas Redução da Função Celular: Pouca liberação de ATP e grande produção de radicais livres. livres. Redução na Função Metabólica: ↓ proteínas, gordura, cálcio, zinco; zinco; ↓ magnésio (70% 70% é combinado com o cálcio e fósforo no osso e 30% 30% processo de contração muscular e transmissão dos impulsos nervosos); nervosos); ↓ fibras – importante p/ o funcionamento intestinal. intestinal. ↓vitaminas vitaminas C e D : principalmente nos idosos institucionalizados. institucionalizados. Que resultam em: em: Desnutrição e perda de peso
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Mudanças biológicas ♠ Diminuição do teor de H2O corporal; ♠ Perda de pêlos; ♠ Nariz e Pavilhão Auditivo; ♠ Mancha Senil; ♠ Pele mais propícia a lesões e infecções.
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Aparecimento de Rugas
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Cabelos brancos
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Sistema Ósseo
O tecido ósseo apresentaapresenta-se sob dois aspectos: aspectos: o compacto na diáfise dos ossos longos e o esponjoso na epífise No envelhecimento a espessura do componente compacto diminui devido a reabsorção interna óssea Na parte esponjosa ocorre perda das lâminas osseas formando cavidades maiores entre as trabeculas ósseas. ósseas.
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Sistema Articular O tecido firbroso das suturas do crânio vai sendo substituído gradativamente por tecido osseo, osseo, fazendo com que na velhice esta caixa se mostre apenas como um único osso o que diminui a sua resistência a fraturas. fraturas. Na coluna vertebral ocorre perda de água do canal pulposo e acúmulo de cálcio no canal fibroso o que facilita a diminuição da espessura do disco acentuando cifose torácica. torácica. Na cartilagem articular que cuja função é diminuir o atrito, atrito, no jovem esta função fica conferida a presença de água, água, fibras colágenas e proteoglicanas que diminuem com o envelhecimento , como consequência a cartilagem fica mais fina e delgada surgindo rachaduras e fendas em sua superfície. superfície.
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Sistema Muscular Cada músculo é constítuido por uma parte vermelha onde encontraencontra-se as fibras musculares, musculares, que são responsáveis pela contração muscular e uma parte branca formada pelos tendões que apenas transmite a força gerada,no envelhecimento muitas células se atrofiam e muitas outras morrem ocorrendo assim a atrofia muscular. muscular. Fibras Musculares: Musculares: Diminuem com a idade (cerca de 50% 50% acima de 80 anos). anos).
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Sistema Cardiocirculatório
♣ Valvas: Valvas: espessadas e calcificadas; calcificadas; ♣ Diminuição da Complascência Ventricular: Ventricular:conseqüente ao aumento da espessura da parede ventricular; ventricular; ♣ FC: FC: Diminuição em repouso; repouso; ♣ Vasos: Vasos: Aumento do componente colágeno e perda do componente elástico, ocasionando maior rigidez da parede. parede.
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Sistema Respiratório ♣ Redução da expansibilidade da Caixa Torácica ♣ ↓Elasticidade Elasticidade Pulmonar ♣ ↓ Volume Residual ♣ Sistema Mucocoliar ♣ ↓ Reflexo de Tosse
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Sistema Nervoso
♣
Redução do Peso; Peso;
♣ Número de Neurônios: Neurônios: reduzido principalmente no córtex cerebral; cerebral; ♣ ↓ Liberação de Neurotransmissores: Neurotransmissores: Diminuição das sinapses nervosas; nervosas; ♣
Diminuição da Condução Nervosa; Nervosa;
♣ Menor sensibilidade de receptores cutâneos, térmicos e táteis. táteis. 04/03/2011
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Sistema Digestório Células parietais e principais células das glândulas gástricas tendem a ser substituida com a idade por outros tipos de células ocorrendo uma atrofia e diminuição da espessura da mucosa do estômago aumentando a incidência de úlceras. úlceras.
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Sistema Urinário Rim há uma perda do número total de células do rim, fribrose dos glomérulos, glomérulos, estreitamento de arteriolas, arteriolas, fatos que dificulta a filtragem do sangue. sangue. Bexiga e uretra tornantornan-se mais fracas diminuindo sua força de contração. contração. O tecido tornatorna-se menos elástico o que faz com a bexiga se dilate menos, menos, sendo assim o idoso tem a capacidade de reter somente 250ml 250ml de urina metade do jovem que é de 600ml 600ml ma micção. micção. E a cada micção pela debilidade de contração fica retido na bexiga cerca de 100ml 100ml no idoso, idoso, por deficiência nos receptores o sinal de micção so ocorre quando a bexiga esta cheia existindo a urgência
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Sistema Genital Feminino falta de hormônios estrógeno e progesterona ocorre atrofia dos ovários, ovários, levando também a cessação da menstruação que é início da menopausa, menopausa, O útero e orgão genital externo se atrofiam. atrofiam. O revestimento interno tornatorna-se menos umidificado favorecendo a infecção e dificultando o ato sexual. sexual. A vagina fica menos elástica, elástica, ocorre uma diminuição de pêlo e tecido adiposo na região pubiana. pubiana. As glândulas mamárias se atrofiam e são substituidas por tecido adiposo tormandotormando-se menos firme. firme.
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Sistema Genital Masculino alterações menos evidentes, evidentes, o número de espermatozoide diminui mas a fertilidade perdura até os extremos da vida, vida, A próstata começa a se atrofiar aos 50 anos, anos, entretando sua porção em volta da uretra se expande e o peso aumenta aos 70 anos este aumento pode tornar difícil a saida da urina. urina. O tecido erétil tornatorna-se menos elástico e as paredes das arteriolas dos corpos cavernosos tornatorna-se rígida estes fatos dificultam o mecanismo da ereção. ereção.
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Gerontologia conceitos
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Gerontologia - conceitos Gerontologia é o estudo do processo de envelhecimento, com base nos conhecimentos oriundos das ciências biológicas, psicocomportamentais e sociais [...] ...] (Salgado, 1989)
Envelhecimento - processos de transformação do organismo que ocorrem após a maturação sexual e que implicam a diminuição gradual da probabilidade de sobrevivência. sobrevivência.
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Gerontologia - conceitos Geriatria é o estudo clínico da velhice. velhice. Compreende a prevenção e o manejo das doenças associadas ao processo do envelhecimento. envelhecimento. É uma especialidade em Medicina e também em Enfermagem, Odontologia e Fisioterapia. Fisioterapia. Velhice - última fase do ciclo vital. Características: ♣ Perdas psicomotoras ♣ Menor plasticidade comportamental ♣ Menor plasticidade física e psicológica ♣ Afastamento social ♣ Restrição em papeis sociais ♣ Especialização cognitiva ♣ Seletividade sociosocio-emocional 04/03/2011
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Gerontologia - conceitos Senescência é o somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento normal. normal. Provavelmente há a influência do ambiente físico e social. social.
Senilidade são modificações determinadas problemas que freqüentemente acometem a pessoa idosa. idosa.
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por
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Fundamentação Legal
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Política Nacional do Idoso (Lei nº. 8.842/1994) regulamentada pelo Decreto 1.948 de 03/07/1994
Assegura os DIREITOS SOCIAIS DO IDOSO
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Fundamentação Legal
Portaria nº 73, de 2001 Estabelece as normas de Funcionamento de Serviços de Atenção ao Idoso "Garantia de direitos e cumprimento de deveres para um envelhecimento saudável com qualidade de vida." 04/03/2011
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Estatuto do Idoso (Lei nº. 10.741/2003) Art. Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurandoassegurando-sese-lhe, lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. dignidade.
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Lei nº 11819 DE 12/2003 Estabelece as normas e padrões de funcionamento para instituições de longa permanência para idosos e classificação segundo as modalidades de atendimento institucional e dá outras providências. providências.
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Resolução - RDC Nº 283, DE 26 09/2005 Aprova o Regulamento Técnico que define normas de funcionamento para as Instituições de Longa Permanência para Idosos. Idosos.
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Estatuto do Idoso
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TÍTULO I Disposições Preliminares Art. Art. 1º Estatuto do Idoso: Idoso: idade igual ou superior a 60 anos. anos. Art. Art. 2º direitos do idoso : preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. dignidade. Art. Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. comunitária.
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TÍTULO I Disposições Preliminares Parágrafo único. único. A garantia de prioridade compreende: compreende: I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população; população; II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; específicas; III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso; idoso; IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações; gerações; V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência; sobrevivência; VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos; idosos;
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TÍTULO I Disposições Preliminares VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento; envelhecimento; VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais. locais. Art. Art. 4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei. lei. § 1º É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso. idoso. § 2º As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados. adotados. Art. Art. 5º A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade à pessoa física ou jurídica nos termos da lei. lei. Art. Art. 6º Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento. conhecimento. Art. Art. 7º Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, previstos na , zelarão pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei. Lei. 04/03/2011
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO I Do Direito à Vida Art. Art. 8º O envelhecimento é um direito Art. Art.9º É obrigação do Estado, garantir envelhecimento saudável e em condições de dignidade
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO II Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Art. Art. 10. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, § 2º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais. pessoais. § 3º É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocandocolocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO III Dos Alimentos Art. Art. 14. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõeimpõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social. social.
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IV Do Direito à Saúde Art. Art. 15. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do SUS, § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: de: I – cadastramento da população idosa em base territorial; territorial; II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; ambulatórios; III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social; social;
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IV Do Direito à Saúde IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural; rural; V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde. saúde. § 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. reabilitação. 04/03/2011
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IV Do Direito à Saúde § 3o É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. idade. § 4o Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei. lei. Art. Art. 17. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável. favorável. Parágrafo único. único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita: feita: I – pelo curador, quando o idoso for interditado; interditado; II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil; hábil; III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar; familiar; IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público. Público. 54 04/03/2011
TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IV Do Direito à Saúde Art. Art. 18. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoautoajuda. ajuda. Art. Art. 19. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de mausmaus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos: órgãos: I – autoridade policial; policial; II – Ministério Público; Público; III – Conselho Municipal do Idoso; Idoso; IV – Conselho Estadual do Idoso; Idoso; V – Conselho Nacional do Idoso. Idoso. 04/03/2011
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO V Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer Art. Art. 20. 20. Direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade. idade. Art. Art. 21. 21. acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático Art. Art. 22. 22. nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos. conhecimentos. Art. Art. 23. 23. descontos de pelo menos 50% 50% (cinqüenta por cento) e acesso preferencial aos respectivos locais. locais. Art. Art. 24. 24. Os meios de comunicação manterão espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de envelhecimento. envelhecimento. Art. Art. 25. 25. apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas e incentivará a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura 04/03/2011
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO VI Da Profissionalização e do Trabalho Art. Art. 26. 26. direito ao exercício de atividade profissional, Art. Art. 27. 27. vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir. exigir. Parágrafo único. único. o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, Art. Art. 28. 28. III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho. trabalho.
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO VII Da Previdência Social Art. Art. 29. 29. os benefícios de aposentadoria observarão critérios de cálculo que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição Art. Art. 31. 31. as parcelas efetuadas com atraso por responsabilidade da Previdência Social, serão atualizadas pelo mesmo índice
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO VIII Da Assistência Social Art. Art. 33. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes. pertinentes. Art. Art. 34. 34. Aos idosos, a partir de 65 anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de têtê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 saláriosalário-mínimo, mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas. Loas. Art. Art. 35. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casacasa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. abrigada. § 1o No caso de entidades filantrópicas, ou casacasa-lar, é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade. entidade. 04/03/2011
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IX Da Habitação Art. Art. 37. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada. privada. § 1o A assistência integral na modalidade de entidade de longa permanência será prestada quando verificada inexistência de grupo familiar, casacasa-lar, abandono ou carência de recursos financeiros próprios ou da família. família. § 2o Toda instituição dedicada ao atendimento ao idoso fica obrigada a manter identificação externa visível § 3o As instituições que abrigarem idosos são obrigadas a manter padrões de habitação compatíveis com alimentação e higiene. higiene. 04/03/2011
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IX Da Habitação Art. Art. 38. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria: própria: I – reserva de 3% aos idosos; idosos; II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso; idoso; III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidade ao idoso; idoso; IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão. pensão.
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TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO X Do Transporte Art. Art. 39. 39. Aos maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semisemi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares. regulares. § 1o Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal § 2o serão reservados 10% 10% dos assentos para os idosos, devidamente identificados § 3o No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 e 65 anos, ficará a critério da legislação local Art. Art. 40. 40. no sistema de transporte coletivo interestadual I – a reserva de 2 vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 saláriossalários-mínimos; mínimos; II – desconto de 50% 50%, no mínimo, mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 salários-mínimos. salários mínimos. 04/03/2011 62
TÍTULO II Dos Direitos Fundamentais CAPÍTULO X Do Transporte Parágrafo único. único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II. II. Art. Art. 41. 41. reserva, para os idosos de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados, com comodidade ao idoso. idoso. Art. Art. 42. 42. É assegurada a prioridade do idoso no embarque no sistema de transporte coletivo. coletivo.
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TÍTULO III Das Medidas de Proteção CAPÍTULO I Das Disposições Gerais Art. Art. 43. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: violados: I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; Estado; II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento; atendimento; III – em razão de sua condição pessoal.
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TÍTULO III Das Medidas de Proteção CAPÍTULO II Das Medidas Específicas de Proteção Art. Art. 44. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. comunitários. Art. Art. 45. 45. Ministério Público ou o Poder Judiciário, Judiciário poderá determinar III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar; domiciliar; V – abrigo em entidade; entidade; VI – abrigo temporário. temporário.
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. Art. 47. 47. São linhas de ação da política de atendimento: atendimento: I – políticas sociais básicas, básicas, previstas na lei 8842 IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência; permanência; V – proteção jurídicojurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos; idosos; VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso. idoso.
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO II Das Entidades de Atendimento ao Idoso Art. Art. 48. 48. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades I – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, habitabilidade, higiene, salubridade e segurança; segurança; IV – demonstrar a idoneidade de seus dirigentes. dirigentes. atendimento: Art. Art. 50. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento: I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso; caso; idosos; II – observar os direitos e as garantias de que são titulares os idosos; III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente; suficiente; VI – diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares; familiares; IX – promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer; lazer; 04/03/2011
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO II Das Entidades de Atendimento ao Idoso X – propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças; crenças; XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso; caso; XII – comunicar à autoridade competente de saúde toda ocorrência de idoso portador de doenças infectoinfecto-contagiosas; contagiosas; XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem, na forma da lei; lei; XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos; idosos;
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO II Das Entidades de Atendimento ao Idoso XV – manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do idoso, responsável, parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences, bem como o valor de contribuições e etc; etc; XVI – comunicar ao Ministério Público, Público para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares; familiares; XVII – manter no quadro de pessoal profissionais com formação específica. específica Art. Art. 51. 51. As instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos prestadoras de serviço ao idoso terão direito à assistência judiciária gratuita. gratuita 04/03/2011
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO III Da Fiscalização das Entidades de Atendimento Art. Art. 52. 52. As entidades governamentais e nãonão-governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei. lei. Art. Art. 55. 55. As entidades de atendimento que descumprirem as determinações desta Lei ficarão sujeitas, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, às seguintes penalidades, penalidades, observado o devido processo legal: legal: I – as entidades governamentais: governamentais: a) advertência; advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; dirigentes; c) afastamento definitivo de seus dirigentes; dirigentes; d) fechamento de unidade ou interdição de programa; programa; 04/03/2011
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO III Da Fiscalização das Entidades de Atendimento II – as entidades nãonão-governamentais: governamentais: a) advertência; advertência; b) multa; multa; c) suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas; públicas; d) interdição de unidade ou suspensão de programa; programa; e) proibição de atendimento a idosos a bem do interesse público. público.
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO IV Das Infrações Administrativas Art. Art. 56. 56. Deixar a entidade de atendimento de cumprir as determinações do art. art. 50 desta lei ( obrigações das entidades de atendimento). atendimento). Pena – multa de R$ 500, 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000, 000,00 (três mil reais), se o fato não for caracterizado como crime, podendo haver a interdição do estabelecimento até que sejam cumpridas as exigências legais. legais. Parágrafo único. único. No caso de interdição do estabelecimento de longa permanência, os idosos abrigados serão transferidos para outra instituição, a expensas do estabelecimento interditado, enquanto durar a interdição. interdição. Art. Art. 57. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento: conhecimento: Pena – multa de R$ 500, 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000, 000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência. reincidência. Art. Art. 58. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso: idoso: Pena – multa de R$ 500, 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000, 000,00 (um mil reais) e multa civil a ser estipulada pelo juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso. idoso. 04/03/2011
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO V Da Apuração Administrativa de Infração às Normas de Proteção ao Idoso Art. Art. 61. 61. O autuado terá prazo de 10 dias para a apresentação da defesa, defesa, contado da data da intimação. intimação. I – pelo autuante, autuante, no instrumento de autuação, quando for lavrado na presença do infrator; infrator; II – por via postal, com aviso de recebimento. Art. Art. 62. 62. Havendo risco para a vida ou à saúde do idoso, a autoridade competente aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização. fiscalização. 04/03/2011
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TÍTULO IV Da Política de Atendimento ao Idoso CAPÍTULO VI Da Apuração Judicial de Irregularidades em Entidade de Atendimento Art. Art. 63. 63. Nos casos em que não houver risco para a vida ou a saúde da pessoa idosa abrigada, a autoridade competente aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização. fiscalização.
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. Art. 70. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso. idoso. Art. Art. 71. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, em qualquer instância. instância.
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Do Ministério Público Art. Art. 72. 72. (VETADO) Art. Art. 73. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exercidas nos termos da respectiva Lei Orgânica. Orgânica. Art. Art. 74. 74. Compete ao Ministério Público: Público: I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso; idoso; II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco; risco; 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Do Ministério Público III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no art. art. 43 desta Lei; Lei; IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas hipóteses previstas no art. art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse público justificar; justificar; V – instaurar procedimento administrativo e, para instruíinstruí-lo: lo: a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar; Militar; b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover inspeções e diligências investigatórias; investigatórias; 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Do Ministério Público c) requisitar informações e documentos particulares de instituições privadas; privadas; VI – instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, para a apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção ao idoso; idoso; VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis; cabíveis; VIII – inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas; verificadas; IX – requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços de saúde, educacionais e de assistência social, públicos, para o desempenho de suas atribuições; atribuições; 04/03/2011 78
TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Do Ministério Público Art. Art. 75. 75. Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará obrigatoriamente o Ministério Público na defesa dos direitos e interesses de que cuida esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos depois das partes, podendo juntar documentos, requerer diligências e produção de outras provas, usando os recursos cabíveis. cabíveis. Art. Art. 76. 76. A intimação do Ministério Público, em qualquer caso, será feita pessoalmente. pessoalmente. Art. Art. 77. 77. A falta de intervenção do Ministério Público acarreta a nulidade do feito, que será declarada de ofício pelo juiz ou a requerimento de qualquer interessado. interessado. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO III Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos Art. Art. 78. 78. As manifestações processuais do representante do Ministério Público deverão ser fundamentadas. fundamentadas. Art. Art. 79. 79. RegemRegem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados ao idoso, referentes à omissão ou ao oferecimento insatisfatório de: de: I – acesso às ações e serviços de saúde; saúde; II – atendimento especializado ao idoso portador de deficiência ou com limitação incapacitante; incapacitante; III – atendimento especializado ao idoso portador de doença infectoinfecto-contagiosa; contagiosa; IV – serviço de assistência social visando ao amparo do idoso. idoso. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO III Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos Art. Art. 80. 80. As ações previstas neste Capítulo serão propostas no foro do domicílio do idoso, cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa, ressalvadas as competências da Justiça Federal e a competência originária dos Tribunais Superiores. Superiores. Art. Art. 81. 81. Para as ações cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homogêneos, consideramconsideram-se legitimados, concorrentemente: concorrentemente: I – o Ministério Público; Público; II – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; Municípios; III – a Ordem dos Advogados do Brasil; Brasil; IV – as associações legalmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano e que incluam entre os fins institucionais a defesa dos interesses e direitos da pessoa idosa, dispensada a autorização da assembléia, se houver prévia autorização estatutária. estatutária. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO III Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos Art. Art. 82. 82. Para defesa dos interesses e direitos protegidos por esta Lei, são admissíveis todas as espécies de ação pertinentes. pertinentes. Parágrafo único. único. Contra atos ilegais ou abusivos de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições de Poder Público, que lesem direito líquido e certo previsto nesta Lei, caberá ação mandamental, que se regerá pelas normas da lei do mandado de segurança. segurança. Art. Art. 83. 83. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou nãonão-fazer, fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao adimplemento. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO III Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos Art. Art. 84. 84. Os valores das multas previstas nesta Lei reverterão ao Fundo do Idoso, onde houver, ou na falta deste, ao Fundo Municipal de Assistência Social, ficando vinculados ao atendimento ao idoso. idoso. Art. Art. 85. 85. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte. parte. Art. Art. 86. 86. Transitada em julgado a sentença que impuser condenação ao Poder Público, o juiz determinará a remessa de peças à autoridade competente, para apuração da responsabilidade civil e administrativa do agente a que se atribua a ação ou omissão. omissão. Art. Art. 87. 87. Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença condenatória favorável ao idoso sem que o autor lhe promova a execução, deverá fazêfazê-lo o Ministério Público, facultada, igual iniciativa aos demais legitimados, como assistentes ou assumindo o pólo ativo, em caso de inércia desse órgão. órgão. 04/03/2011 83
TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO III Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos Art. Art. 88. 88. Nas ações de que trata este Capítulo, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas. despesas. Art. Art. 89. 89. Qualquer pessoa poderá, e o servidor deverá, provocar a iniciativa do Ministério Público, prestandoprestando-lhe informações sobre os fatos que constituam objeto de ação civil e indicandoindicando-lhe os elementos de convicção. convicção. Art. Art. 90. 90. Os agentes públicos em geral, os juízes e tribunais, no exercício de suas funções, quando tiverem conhecimento de fatos que possam configurar crime de ação pública contra idoso ou ensejar a propositura de ação para sua defesa, devem encaminhar as peças pertinentes ao Ministério Público, para as providências cabíveis. cabíveis. Art. Art. 91. 91. Para instruir a petição inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões e informações que julgar necessárias, que serão fornecidas no prazo de 10 (dez) dias. dias. Art. Art. 92. 92. O Ministério Público poderá instaurar sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer pessoa, organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual 04/03/2011 84 não poderá ser inferior a 10 (dez) dias. dias.
TÍTULO V Do Acesso à Justiça TÍTULO VI Das Disposições Gerais Art. Art. 93. 93. AplicamAplicam-se subsidiariamente, no que couber, as disposições da Lei no 7.347, 347, de 24 de julho de 1985. 1985. Art. Art. 94. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplicaaplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, 099, de 26 de setembro de 1995, 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. Penal.
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Dos Crimes em Espécie Art. Art. 95. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. arts. 181 e 182 do Código Penal. Penal. Art. Art. 96. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: idade: Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. multa. Art. Art. 97. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazêfazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública: pública: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. multa. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Dos Crimes em Espécie Art. Art. 98. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado: mandado: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa. multa. Art. Art. 99. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendosubmetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privandoprivando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazêfazê-lo, ou sujeitandosujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado: inadequado: Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa. multa. § 1o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: grave: Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos. anos. § 2o Se resulta a morte: morte: Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. anos. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Dos Crimes em Espécie Art. Art. 100. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa: multa: I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade; idade; II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; trabalho; III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa; idosa; IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei; Lei; V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público. Público. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Dos Crimes em Espécie Art. Art. 101. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso: idoso: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. multa. Art. Art. 102. 102. ApropriarApropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dandodando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade: finalidade: Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa. multa. Art. Art. 103. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento: atendimento: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. multa. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça CAPÍTULO II Dos Crimes em Espécie Art. Art. 104. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida: dívida: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa. multa. Art. Art. 105. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso: idoso: Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa. multa. Art. Art. 106. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente: livremente: Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. anos. Art. Art. 107. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração: procuração: Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. anos. Art. Art. 108. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal: legal: Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. anos. 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça TÍTULO VII Disposições Finais e Transitórias Art. Art. 110. 110. O , passa a vigorar com as seguintes alterações: alterações: Art. Art. 61. 61. ............................................................................ h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; grávida; Art. Art. 121. 121. ............................................................................ § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. anos. Art. Art. 133. 133. ............................................................................ III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos. anos." (NR) Art. Art. 140. 140. ............................................................................ § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de 04/03/2011 91 deficiência: deficiência:
TÍTULO V Do Acesso à Justiça TÍTULO VII Disposições Finais e Transitórias Art. Art. 141. 141. ............................................................................ IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. injúria.(NR) Art. Art. 148. 148. ............................................................................ § 1o............................................................................ I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge do agente ou maior de 60 (sessenta) anos. anos. (NR) Art. Art. 159............................................................................ 159............................................................................ § 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. quadrilha.(NR) "Art. "Art. 183............................................................................ 183............................................................................ III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. anos." (NR) 04/03/2011
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TÍTULO V Do Acesso à Justiça TÍTULO VII Disposições Finais e Transitórias Art. Art. 244. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo (NR)
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O Cuidador e o cuidado
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O paciente Geriátrico É aquele que apresenta três ou mais dos seguintes pontos: pontos: ♠ Idade superior a 60 anos; anos; ♠ Pluripatologias; Pluripatologias; ♠ Seu processo ou doença principal têm caráter incapacitante; incapacitante; ♠ Patologia mental acompanhante ou predominante; predominante; ♠ Existe problemática social relacionada ao seu estado de saúde. saúde.
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O Cuidador Cuidador é um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. doação. Costuma doardoar-se ou voluntariarvoluntariar-se para as áreas de sua vocação ou inclinação. inclinação. Seus préstimos têm sempre um cunho de ajuda e apoio humanos, com relações afetivas e compromissos positivos. positivos. RDC nº 283: 283: Cuidador de Idosos: Idosos: é a pessoa capacitada para auxiliar o idoso que apresenta limitações para realizar atividades da vida diária 04/03/2011
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Portaria nº 5153 / 1999 Institui o Programa Nacional de Cuidadores de Idosos. Idosos. Cuidador Domiciliar - pessoa que presta cuidado ao idoso, no domicílio, com ou sem grau de parentesco, podendo ser ou não remunerado por essa tarefa. tarefa. Cuidador Institucional - pessoa que atua em instituição, geralmente em bases remuneradas, auxiliando o idoso na realização as atividades de vida diária. diária. 04/03/2011
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Quem é o Cuidador Cuidador é um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. doação. A ocupação de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o código 5162, 5162, que define o cuidador como alguém que “cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bemsaúde, bem-estar, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”. assistida”. É a pessoa, da família ou da comunidade, que presta cuidados à outra pessoa de qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada, com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração. remuneração.
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O cuidador e a pessoa cuidada O cuidador deve compreender que a pessoa cuidada tem reações e comportamentos que podem dificultar o cuidado prestado. prestado. É importante que o cuidador, cuidador, a família e a pessoa a ser cuidada façam alguns acordos de modo a garantir uma certa independência tanto a quem cuida como para quem é cuidado. cuidado. É importante tratar a pessoa a ser cuidada de acordo com sua idade. idade. Os adultos e idosos não gostam quando os tratam como crianças. crianças. Mesmo doente ou com limitações, a pessoa a ser cuidada precisa e tem direito de saber o que está acontecendo ao seu redor e de ser incluída nas conversas. conversas. 04/03/2011
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O cuidador e a pessoa cuidada É importante que a família e o cuidador continuem compartilhando os momentos de suas vidas, demonstrem o quanto a estimam, falem de suas emoções e sobre as atividades que fazem, mas acima de tudo, é muito importante escutar e valorizar o que a pessoa fala. fala. Cada pessoa tem uma história que lhe é particular e intransferível, e que deve ser respeitada e valorizada. valorizada. É fundamental respeitar a dignidade da pessoa cuidada e não discutir em sua presença, fatos relacionados com ela, agindo como se ela não entendesse, não existisse, ou não estivesse presente. presente. Isso vale tanto para o cuidador e família como para os amigos e profissionais de saúde. saúde. Encoraje o riso. riso. O bom humor é uma boa maneira de contornar confusões e mal entendidos. entendidos. 04/03/2011
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Funções do Cuidador Domiciliar Acompanhar e auxiliar a pessoa a se cuidar, fazendo pela pessoalmente as atividades que ela não consiga fazer sozinha. sozinha. Ressaltando sempre que não fazem parte da rotina do cuidador técnicas e procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas, particularmente, na área de enfermagem. enfermagem. Tarefas que fazem parte da rotina do cuidador: cuidador: ♠ Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde. saúde. ♠ Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada. cuidada. ♠ Ajudar nos cuidados de higiene. higiene. ♠ Estimular e ajudar na alimentação. alimentação. ♠ Ajudar na locomoção e atividades físicas, tais como: como: andar, tomar sol e exercícios físicos. físicos. ♠ Estimular atividades de lazer e ocupacionais. ocupacionais. ♠ Realizar mudanças de posição na cama e na cadeira, e massagens de conforto. conforto. ♠ Administrar as medicações, conforme a prescrição e orientação da equipe de saúde. saúde. ♠ Comunicar à equipe de saúde sobre mudanças no estado de saúde da pessoa cuidada. cuidada. ♠ Outras situações que se fizerem necessárias para a melhoria da qualidade 101 de04/03/2011 vida e recuperação da saúde dessa pessoa. pessoa.
Competências do Cuidador Desenvolver ações que busquem a promoção da saúde, a prevenção e o monitoramento das situações que oferecem risco à saúde da pessoa idosa com dependência, visando a melhoria de sua qualidade de vida. vida. Habilidades: Habilidades: 1. Identificar a relação entre problemas de saúde e condições de vida. vida. 2. Coletar informações sobre a história de vida e de saúde da pessoa idosa. idosa. 3. Identificar o contexto familiar e social de vida da pessoa idosa. idosa. 4. Identificar valores culturais, éticos, espirituais e religiosos da pessoa idosa e sua família. família. 5. Participar da elaboração do plano de cuidado para a pessoa idosa, sua implementação, avaliação e reprogramação junto à equipe de saúde. 04/03/2011
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Competências do Cuidador Habilidades: Habilidades: 6. Realizar ações de acompanhamento e cuidado à pessoa idosa com dependência, conforme as demandas e necessidades identificadas. identificadas. 7. Identificar situações e hábitos presentes no contexto de vida do idoso que são potencialmente promotores ou prejudiciais a sua saúde. saúde. 8. Estimular a autonomia e independência da pessoa idosa frente as suas necessidades. necessidades. 9. Apoiar a pessoa idosa na execução das atividades da vida diária, conforme o plano de cuidado. cuidado. 10. 10. Apoiar a pessoa idosa na execução das atividades instrumentais da vida diária. diária.
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Competências do Cuidador Habilidades: 11. 11. Analisar os riscos sociais e ambientais à saúde da pessoa idosa com dependência. dependência. 12. 12.Divulgar para a pessoa idosa, seus familiares e para a comunidade a legislação nacional de garantia dos direitos dos idosos. idosos. 13. 13.Identificar espaços de reivindicação dos direitos da pessoa idosa. idosa. 14. 14.Sensibilizar a pessoa idosa e sua família quanto à necessidade de mudanças graduais e contínuas em hábitos e atitudes, a fim de facilitar a vida do idoso. idoso. 15. 15.Atentar para possíveis reações indesejadas em relação ao uso de medicamentos. 16. 16. Providenciar suporte adequado às necessidades específicas da pessoa idosa. idosa. 04/03/2011 104
Competências do Cuidador Habilidades: Habilidades: 17. 17.Atentar para a necessidade e ou as condições das próteses e órteses em uso pela pessoa idosa. idosa. 18. 18.Estimular a prática de atividades que diminuem o risco de doenças crônicas, conforme orientações do plano de cuidado. cuidado. 19. 19.Identificar sinais de fragilização da pessoa idosa. idosa. 20. 20.Identificar sinais de depressão e demência em pessoa idosa e encaminhar para os cuidados específicos. específicos. 21.Encaminhar 21.Encaminhar o idoso para atendimento na unidade de saúde, quando necessário. 22. 22.Avaliar condições de risco de acidentes domésticos e propor alternativas para resolução ou minimização. minimização. 23. 23.Acompanhar o idoso no uso da medicação. medicação. 24. 24.Acompanhar a situação vacinal da pessoa idosa. idosa. 04/03/2011
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Competências do Cuidador Habilidades: Habilidades: 25. 25.Identificar situações que apontem negligência aos direitos da pessoa idosa e promover os encaminhamentos necessários. necessários. 26. 26.Identificar situações de autoauto-negligência e promover os encaminhamentos necessários. necessários. 27. 27.Identificar sinais de maus tratos, tais como lesões, equimoses, desidratação, úlceras de decúbito, e promover os encaminhamentos necessários. necessários. 28. 28.Identificar situações de violência intra e extra familiar. familiar. 29. 29.Estimular a pessoa idosa e seus familiares a participarem de programas sociais locais que envolvam orientação e prevenção da violência intra e extra familiar, dentre outros. outros.
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Competências do Cuidador Habilidades: Habilidades: 30. 30.Participar de atividades de educação permanente relativas à saúde da pessoa idosa. idosa. 31. 31.Notificar caso suspeito ou confirmado de violência contra a pessoa idosa. idosa. 32. 32.Orientar a família no caso de óbito da pessoa Desenvolver ações que estimulem o processo de interação e comunicação entre o idoso, seus familiares e a comunidade. 1. Reconhecer situações de urgência e emergência. 2. Realizar primeiros socorros. 3. Providenciar atendimento de suporte.
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O Cuidado Cuidado significa atenção, precaução, cautela, dedicação, carinho, encargo e responsabilidade. responsabilidade. Cuidar é servir, é oferecer ao outro, em forma de serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas; escolhas; é praticar o cuidado. cuidado.
Cuidar é também perceber a outra pessoa como ela é, e como se mostra, seus gestos e falas, sua dor e limitação. limitação. Percebendo isso, o cuidador tem condições de prestar o cuidado de forma individualizada, a partir de suas idéias, conhecimentos, ,criatividade, levando em consideração as particularidades e necessidades da pessoa a ser cuidada. cuidada.
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O Cuidado
O Autocuidado Autocuidado significa cuidar de si próprio, são as atitudes, os comportamentos que a pessoa tem em seu próprio benefício, com a finalidade de promover a saúde, preservar, assegurar e manter a vida. vida. Nesse sentido, o cuidar do outro representa a essência da cidadania, do desprendimento, da doação e do amor. amor. Já o autocuidado ou cuidar de si representa a essência da existência humana. humana. O bom cuidador é aquele que observa e identifica o que a pessoa pode fazer por si, avalia as condições e ajuda a pessoa a fazer as atividades. Cuidar não é fazer pelo outro, mas ajudar o outro quando ele necessita, estimulando a pessoa cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas tarefas. Isso requer paciência e tempo. 04/03/2011
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CUIDANDO DO CUIDADOR
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Cuidando do Cuidador É comum o cuidador passar por cansaço físico, depressão, abandono do trabalho, alterações na vida conjugal e familiar. familiar. A tensão e o cansaço sentidos pelo cuidador são prejudiciais não só a ele, mas também à família e à própria pessoa cuidada. cuidada. Algumas dicas podem ajudar a preservar a saúde e aliviar a tarefa do cuidador: cuidador: ♠ O cuidador deve contar com a ajuda de outras pessoas, como a ajuda da família, amigos ou vizinhos, definir dias e horários para cada um assumir parte dos cuidados. cuidados. Essa parceria permite ao cuidador ter um tempo livre para se cuidar, se distrair e recuperar as energias gastas no ato de cuidar do outro; outro; peça ajuda sempre que algo não estiver bem. bem. 04/03/2011
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Cuidando do Cuidador ♠ É fundamental que o cuidador reserve alguns momentos do seu dia para se cuidar, descansar, relaxar e praticar alguma atividade física e de lazer, tais como: como: caminhar, fazer ginástica, crochê, tricô, pinturas, desenhos, dançar, etc. etc. 1. Enquanto estiver assistindo à TV: TV: . movimente os dedos das mãos e dos pés para mantêmantê-los flexíveis; flexíveis; . massageie os pés com as mãos, ou com rolinhos de madeira ou com bolinhas... bolinhas... 2. Sempre que possível, aprenda uma atividade nova ou aprenda mais sobre algum assunto que lhe interessa. interessa. 3. Leia, participe de atividades de lazer em seu bairro, faça novos amigos e peça ajuda quando precisar. precisar. 04/03/2011
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Cuidando do Cuidador 4. Pratique exercícios de relaxamento quando estiver perturbado, preocupado.... Exercícios para a coluna cervical (pescoço): (pescoço): • Flexione a cabeça até encostar o queixo no peito, depois estenda a cabeça para trás como se estivesse olhando o céu. céu. • Gire a cabeça primeiro para um lado e depois para o outro. outro. • Incline a cabeça lateralmente, para um lado e para outro, como se fosse tocar a orelha no ombro. ombro. Exercícios para os ombros: ombros: enchendo os pulmões de ar, levante os ombros para próximo das orelhas, solte o ar deixando os ombros caírem rapidamente, depois fazendo movimentos circulares, gire os ombros para frente e para trás. trás. 04/03/2011
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Cuidando do Cuidador Exercícios para os braços: gire os braços esticados para frente e para trás, fazendo círculos. Exercícios para o tronco: tronco: em pé, apóie uma das mãos no encosto de uma cadeira ou na própria cintura, levante o outro braço passando por cima da cabeça, incline lateralmente o corpo. corpo. Repita o mesmo movimento com o outro lado. lado. Exercícios para as pernas: pernas: deitado de barriga para cima, apóie os pés na cama com os joelhos dobrados. dobrados. Mantendo uma das pernas nessa posição, segure com as mãos a outra perna e traga o joelho para próximo do peito. peito. Fique nesta posição por alguns segundos e volte para a posição inicial. inicial. Faça o mesmo exercício com a outra perna. perna.
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Cuidando do Cuidador 5. Compressas quentes (bolsas térmicas, tecidos umedecidos em água quente) auxiliam no relaxamento muscular... muscular... 6. Ria várias vezes por dia. dia. A risada é um maravilhoso exercício que envolve diversos sistemas e aparelhos do corpo... corpo... 7. A atividade física reduz seu cansaço , sua tensão, seu esgotamento físico e mental... mental... SEMPRE QUE LEMBRAR, MEXAMEXASE... SE... RELAXE... RELAXE...
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Patologias Geriรกtricas
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Patologias Geriátricas FUNCIONAL: FUNCIONAL: incapacidade p/ AVDS. AVDS. MENTAL: MENTAL: afeta o aspecto cognitivo, limitando a capacidade de memorização e abstração e o aspecto afetivo, levando a depressão. depressão. SOCIAL: SOCIAL: sem autonomia, necessidade de ajuda domiciliar, internações em instituições, isolamento familiar. familiar. • APARELHO LOCOMOTOR: LOCOMOTOR: artrose,osteoporose, fraturas. fraturas. • NEUROLÓGICAS: NEUROLÓGICAS: AVC, Parkinson, Alzheimer. Alzheimer. • CARDÍACAS: CARDÍACAS: HAS, Cardiopatia Isquêmica. Isquêmica. • DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: RESPIRATÓRIAS: Enfisema Pulmonar, Asma Brônquica, DPOC, CA. CA. • ALTERAÇÕES DOS SENTIDOS. SENTIDOS.
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Patologias Geriátricas Síndromes Geriátricas • instabilidades e quedas, • imobilidade, • incontinência, • deteriorização mental, • déficit déficit dos sentidos, • úlcera por pressão, • desidratação e subnutrição. 04/03/2011
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Neurológico Depressão é comum Sintomas atípicos: atípicos: • Pouca queixa • PseudoPseudo-demência Demências são comuns, comuns, mas a maioria dos idosos é lúcido. lúcido.
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Demência A demência é uma síndrome clínica decorrente de doença ou disfunção cerebral, de natureza crônica e progressiva, na qual ocorre perturbação de múltiplas funções cognitivas, incluindo memória, atenção e aprendizado, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, linguagem e julgamento. julgamento. Entre as pessoas idosas, a demência faz parte do grupo das mais importantes doenças que acarretam declínio funcional progressivo e perda gradual da autonomia e da independência. independência. A incidência
e
a
prevalência
das
demências
aumentam
exponencialmente com a idade. idade. 04/03/2011
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Tipos de Demência
TIPO DE DEMÊNCIA
CARACTERÍSTICAS
Doença de Alzheimer
Início insidioso, perda de memória e declínio cognitivo lento e progressivo. No início, a pessoa apresenta dificuldade para lembrarse de fatos recentes e para aprender coisas novas, e lembra-se de coisas de ocorreram num passado mais distante.
Demência Vascular
Início abrupto, geralmente, após um episódio vascular, com deterioração em degraus (alguma recuperação depois da piora) e flutuação do déficit cognitivo (dias de melhor e pior performance). Apresenta sinais focais, de acordo com a região cerebral acometida.
Demências dos corpúsculos de Lewy
Flutuação na cognição, alucinações visuais recorrentes bem formadas (p.ex., a descrição de uma pessoa, produto da alucinação, com detalhes) e parkinsonismo precoce (rigidez, acinesia e fácies amímica)
Demências Frontotemporais • Doença de Pick
Início pré-senil (a partir de 45 anos), apresenta mudanças na personalidade e no comportamento e/ou alteração da linguagem como características iniciais bem marcantes. É comum alterações do comportamento sexual, com desinibição, jocosidade e hipersexualidade, além de hiperoralidade, hiperfagia com ganho de peso e obsessão em tocar objetos. O comprometimento da memória é geralmente mais tardio. 121
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São causas reversíveis de demência: demência: ♣ Uso de medicamentos (psicotrópicos e analgésicos narcóticos). narcóticos). ♣ Metabólica (distúrbio hidroeletrolítco, hidroeletrolítco, desidratação, insuficiência renal ou hepática e hipoxemia) hipoxemia). ♣ Neurológica (hidrocefalia de pressão normal, tumor e hematoma subdural crônico). crônico). ♣ Infecciosas (Meningite crônica, AIDS, neurossífilis) neurossífilis). ♣ ColágenoColágeno-Vascular (lúpus eritematoso sistêmico, arterite temporal, vasculite reumatóide, sarcoidose e púrpura trombocitopênica trombótica). trombótica). ♣ Endócrinas (doença tireoidiana, doença paratireoidiana, paratireoidiana, doença da adrenal e doença da pituitária). pituitária). ♣ Nutricionais (deficiência de vitamina B12, 12, ácido fólico, tiamina e niacina). niacina). ♣ Alcoolismo crônico. crônico. ♣ Outras (DPOC, insuficiência cardíaca congestiva e apnéia do sono). sono).
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Doença de Alzheimer É uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. cognitivos. Os fatores de risco para o desenvolvimento de D. Alzheimer são: são: hipertensão arterial,diabetes, processos isquêmicos cerebrais e dislipidemia. dislipidemia. Fatores genéticos são relevantes,pois além da idade a existência de um familiar próximo com demência é o único fator sistematicamente associado. associado. Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com menor freqüência de demência. demência. Ainda que não esteja claramente demonstrada, estimular os idosos a manter sua mente ativa pode ser uma medida profilática. profilática.
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Há diversos sistemas diferentes de armazenamento de memória: memória: a memória recente ou de curto prazo é um sistema de capacidade limitada para armazenar informação de minutos a horas. horas. A memória de longo prazo é um sistema de alta capacidade que pode armazenar informação por uma vida toda. toda. Esta pode ser subdividida em dois sistemas de armazenamento: armazenamento: a memória processual ou memória de habilidades (andar de bicicleta, datilografar... datilografar...), ...), são adquiridas através da prática; prática; e a memória declarativa que é para informação específica (aprender uma lista de palavras e relembrar tais palavras mais tarde), a doença de Alzheimer afeta também esse tipo de memória. memória. A autenticidade clínica da doença de Alzheimer é a deterioração progressiva constante da função intelectual, apesar da taxa de deterioração ser altamente variável. variável.
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Estágios da Doença de Alzheimer ♠ Fase inicial: inicial: é caracterizada por sintomas vagos e difusos,
que
se
desenvolvem
insidiosamente
sendo
o
comprometimento da memória o sintoma mais proeminente e precoce, em especial a memória recente. recente. Com freqüência, as pessoas acometidas perdem objetos pessoais (chaves, carteira, óculos) e se esquecem dos alimentos em preparo no fogão. fogão. Há desorientação progressiva em relação ao tempo e ao espaço. espaço. Em alguns casos podem apresentar perda de concentração, desatenção, perda de iniciativa, retraimento social, abandono dos passatempos, mudanças de humor (depressão) alterações de comportamento (explosões de raiva, ansiedade, irritabilidade e hiperatividade) e mais raramente idéias delirantes. delirantes.
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♠ Fase intermediária: intermediária: caracterizacaracteriza-se por deterioração mais acentuada dos déficits de memória e pelo acometimento de outros domínios da cognição, como afasia, agnosia, alterações visuoespaciais e visuoconstrutivas e apraxia. apraxia. Os distúrbios de linguagem inicialmente caracterizados pela dificuldade de nomeação, progridem, com dificuldade na escrita, empobrecimento de vocabulário, parafasias semânticas e fonêmicas, perseverações, perda de conteúdo e dificuldade de compreensão. compreensão. A capacidade de aprendizado, a memória remota, a capacidade em fazer cálculos, abstrações, resolver problemas, organizar, planejar e realizar tarefas em etapas são seriamente comprometidas. comprometidas. O julgamento é alterado, perdendo a noção de riscos. riscos. Essas alterações levam a um progressivo declínio funcional, hierárquico de AIVD para AVD. AVD. Pode ocorrer ainda agitação, perambulação, agressividade, questionamentos repetitivos, reações catastróficas, distúrbios do sono e a denominada “síndrome do entardecer”, ou seja, a ocorrência de confusão mental e alterações de comportamento, geralmente, próximos do horário do pôr do sol. sol. 126
♠ Fase avançada ou estágio terminal: terminal: todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas com dificuldade para reconhecer pessoas e espaços familiares. familiares. TornamTornam-se totalmente dependentes para as AVD. AVD. AcentuamAcentuam-se as alterações de linguagem, podendo ocorrer drástica redução da fluência levando o paciente a comunicaremcomunicarem-se por meio de ecolalias, vocalizações inarticuladas, sons incompreensíveis e jargões semânticos, até alcançarem o mutismo. mutismo. Na fase final, geralmente, estão
acamados
e incontinentes
e normalmente acabam
falecendo por alguma complicação da síndrome da imobilidade. imobilidade.
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Demência Vascular A demência vascular não é uma doença, mas sim, um grupo heterogêneo de síndromes com vários mecanismos vasculares e mudanças cerebrais relacionados a diferentes causas e manifestações clínicas. clínicas. É o segundo tipo mais prevalente de demência. demência. O termo demência vascular tem conotações amplas, referindoreferindo-se a qualquer demência causada por doença cerebrovascular. cerebrovascular. Causas: Causas: Múltiplos Infartos lacunares; lacunares; lesões únicas em territórios nobres (tálamo, giro angular); angular); múltiplos Infartos em vasos de grande calibre; calibre; infarto único em localização estratégica; estratégica; alterações crônicas da circulação cerebral; cerebral; lesões extensas da substância branca (doença de Binswanger) Binswanger); angiopatia amilóide; amilóide; angiopatias hereditárias; hereditárias; hemorragias cerebrais hipertensivas; hipertensivas; seqüelas de hemorragia subaracnóidiana e de hematomas subdurais e; vasculites. vasculites. 04/03/2011
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Os principais fatores de risco associados à demência vascular são: • Antecedentes de doenças cardiovasculares cerebrovasculares. cerebrovasculares. • Hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. mellitus. • Tabagismo e alcoolismo. • Doenças cardíacas: cardíacas: fibrilação atrial; atrial; aterosclerose dislipidemia. dislipidemia. • Obesidade. • Raça negra. • Baixa escolaridade. • Hiperuricemia. Hiperuricemia. • Policitemia. Policitemia. • Problemas emocionais. • Má alimentação. • Descondicionamento físico. • Ambiente estressante. • Medicação inadequada. 04/03/2011
e
e
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Quadro clínico da demência vascular
O quadro clínico clássico é caracterizado por início abrupto, relacionado a um acidente vascular cerebral ou a um ataque isquêmico transitório, com deterioração seletiva, podendo haver estabilidade, melhora ou piora progressivas, curso gradualmente deteriorante, geralmente, de caráter flutuante ou com deterioração em degraus. degraus. Geralmente, a pessoa também apresenta hipertensão arterial, diabetes, coronariopatias e outras manifestações de aterosclerose difusa. difusa. A ocorrência de sinais e/ou sintomas neurológicos focais contribui de maneira importante para o diagnóstico de demência vascular. vascular. A apresentação clínica da demência vascular assemelhaassemelha-se a alguns aspectos da doença de Alzheimer, sendo sinais de estabelecimento abrupto, deterioração por etapas, evolução flutuante e labilidade funcional bem mais freqüentes na demência vascular. vascular. 04/03/2011
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Definição de termos: Afasia – É a perda da capacidade para utilizar a linguagem, que acarreta uma incapacidade parcial ou total para compreender ou expressar palavras, nomear pessoas e objetos. Agnosia Consiste na deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos, pessoas, sons, formas, apesar de manterem a função sensorial intacta. A pessoa não consegue associá-los ao papel que eles geralmente desempenham nem à sua função). Agnosia – Consiste na deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos, pessoas, sons, formas, apesar de manterem a função sensorial intacta. A pessoa não consegue associá-los ao papel que eles geralmente desempenham nem à sua função. Apraxia – É uma desordem neurológica que se caracteriza por provocar uma perda da capacidade para executar movimentos e gestos precisos, que exigem padrões de lembrança ou seqüências de movimentos, como exemplo, vestir-se, alimentar-se e fazer uma ligação. Parafasias – As parafasias verbais consistem na utilização de uma palavra por outra. A palavra proferida apresenta, algumas vezes, uma relação de ordem conceitual com a palavra substituída (garfo por colher, lápis por borracha) ou de ordem fonética (pêra por cera, marco por barco), porém, sua utilização freqüentemente parece ocorrer ao acaso. Perseverações – É a repetição continuada e anormalmente persistente na exposição de uma idéia. Repetição automática e freqüente de representações, predominantemente verbais e motoras, como se faltasse ao paciente a formação de novas representações na consciência. Há uma grande dificuldade em desenvolver um raciocínio, seja por simples falta de palavras, por escassez de idéias ou dificuldade de coordenação mental Ecolalias - constitui a repetição sem sentido no discurso de outras pessoas. Repetição em eco da fala do outro, com eliminação de qualquer evidência de entendimento do que foi mencionado e com perda da fala espontânea. 04/03/2011
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No caso específico da Doença de Alzheimer, o diagnóstico é eminentemente clínico e de exclusão. exclusão. O diagnóstico definitivo só é realizado mediante estudo histopatológico postpost-mortem do cérebro. cérebro. Os exames complementares servem para a exclusão de condições que poderiam provocar demência que não a doença de Alzheimer. Alzheimer. Na demência vascular, o diagnóstico é feito com base no quadro clínico e em exames complementares de neuroimagem, neuroimagem, com auxílio de escalas específicas. específicas. A ocorrência de sinais e/ou sintomas neurológicos focais, contribuem de maneira importante para o diagnóstico de demência vascular. vascular.
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Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Demência por doença de Alzheimer Portaria nº 843 de 06 de Novembro de 2002 Art. Art. 1º - Aprovar o PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS – DEMÊNCIA POR DOENÇA DE ALZHEIMER – Rivastigmina, Rivastigmina, Galantamina e Donepezil , na forma do Anexo desta Portaria. Portaria. Fármacos e dose Os medicamentos abaixo poderão ser utilizados. utilizados. Não serão permitidas associações entre estes fármacos. fármacos. • Rivastigmina: Rivastigmina: Início com 1,5mg duas vezes ao dia com aumento gradual até 6mg duas vezes ao dia (8,10, 10,1212-20) 20) • Galantamina: Galantamina: Início com 5 a 8mg ao dia com aumento gradual até 24 a 25mg 25mg ao dia (8,10, 10,2121-24) 24) • Donepezil: Donepezil: dose inicial de 5mg ao dia, podendo ser aumentada para 10mg 10mg ao dia não havendo resposta em algumas semanas (8-11) 11)
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Assistência de Enfermagem A assistência de enfermagem junto ao idoso é centrada na educação para a saúde, no cuidar com base no conhecimento do processo do envelhecimento (senescência) senescência) e senilidade e no retorno da capacidade funcional . A assistência de enfermagem, no processo de cuidar do idoso doente e dependente de habilidades interativas para a construção do bom relacionamento entre paciente, família e prestadores de cuidados, utilizautiliza-se de comunicação clara ao fornecer ensino efetivo ao paciente, à família e a prestadores de cuidados e compartilhar informações com a equipe de cuidadores domiciliares, tendo ainda competência cultural adequada e sensível para orientar, esclarecer e transmitir conhecimento acerca de valores e crenças sobre doença/saúde, nutrição e práticas de saúde alternativas que influem no estilo de vida saudável. saudável. Enfim, deve reavaliar seus saberes, crenças e valores sobre esses conceitos antes de se dedicar ao atendimento (cuidado) à pessoa idosa demenciada do tipo Alzheimer. Alzheimer. 04/03/2011
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A enfermagem deve atuar estimulando o autocuidado, o individualismo, o cuidado a partir das primícias de que cada idoso apresenta grau diferente de dependência, distinguindo dessa forma o modo de assistência. O trabalho é realizado em conjunto abordando o paciente, a família e a equipe de saúde. O cuidado primário em saúde é "predominantemente e basicamente o autocuidado". autocuidado". A enfermagem deve estabelecer um relacionamento efetivo, aberto e colaborativo com o paciente na tomada de decisões para participar do cuidado. cuidado. A vontade ou o desejo de participar, de negociar ou de recusar a tomada de decisões é uma questão de escolha individual. individual. O paciente deve ser respeitado e ter liberdade de decisão. decisão. Por outro lado, o profissional de enfermagem deve motivar a mudança de comportamento e hábito para atitudes de vida saudável, propondo como meta a aderência ao esquema terapêutico. terapêutico. É necessário avaliar o nível de funcionamento fisiológico e psicológico, a capacidade do paciente quanto à percepção de sua doença, as barreiras, os recursos de que dispõe e as reações e variáveis que dificultam a adoção de comportamentos específicos e hábitos saudáveis. saudáveis. 04/03/2011
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO COM ALZHEIMER
1. Sustentação a Função Cognitiva: Cognitiva: A atuação da enfermagem neste componente se baseia em promover um estímulo à comunicação de forma clara e objetiva, requerer exercícios físicos, proporcionar segurança através de um ambiente calmo, a fim de diminuir o declínio cognitivo da doença. doença. 2. Segurança Física: Física: Para garantir a segurança física do paciente, a enfermeira deverá proporcionar um ambiente seguro, ou seja, retirar todos os riscos óbvios de quedas, queimaduras ou lesões. lesões. Exemplos: Exemplos: portas que dão para fora da casa devem permanecer sempre trancadas, fumar somente com a supervisão de outra pessoa, apurar medicações e alimentações do paciente, entre outros. outros. A contenção deve ser evitada, pois pode causar maior irritação no paciente. paciente. 04/03/2011
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3. Ansiedade e Agitação Nestes
fatores
a
enfermagem
atua
em
duas
formas: formas:
1. Devido a algumas manifestações clínicas, como agitação e excitação, o ambiente domiciliar deve ser mantido o mais calmo e tranqüilo, sem aglomeração ou ruídos. ruídos. 2. Quando ocorre perda cognitiva, o paciente pode apresentar déficit nas suas capacidades, necessitando neste momento de um apoio emocional constante. constante. 4. Comunicação Para promover uma comunicação efetiva, a enfermagem deve utilizar uma linguagem simples, com frases de fácil compreensão, para facilitar a percepção do paciente. paciente. Este paciente, freqüentemente, esquece o significado de certas palavras ou possuem dificuldade para organizar e expressar seus pensamentos. pensamentos. A linguagem escrita pode ser uma ferramenta apropriada para facilitar a compreensão do paciente. paciente. 04/03/2011
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5. Independência no Autocuidado As alterações fisiopatológicas no cérebro tornam difícil a uma pessoa com doença de Alzheimer manter a independência física. física. Diante deste fato, a enfermagem deve estimular a paciente, de uma forma simples e segura, a realização das atividades de auto cuidado em pequenas etapas, alcançando seus objetivos, promovendo assim a sensação de autorealização. autorealização. 6. Socialização A doença de Alzheimer não elimina a necessidade de socialização do paciente, por isso a enfermagem deverá promover momentos de recreação, atividades físicas, contatos com antigos amigos, além de estimular o paciente a expressar suas dificuldades sexuais entre cônjuges quando necessário. necessário. 7. Nutrição O momento da refeição pode vir a se tornar constrangedor, podendo o paciente “brincar” com os alimentos ou, por falta de coordenação, não conseguirem se alimentar utilizando os talheres. talheres. 138
8. Atividades e Repouso Devido aos distúrbios da doença de Alzheimer, o padrão de sono do paciente apresenta alterações, podendo ocorrer outras patologias. patologias. O estímulo de exercício físico durante o dia (respeitando sempre as limitações do paciente) e a diminuição do sono durante o dia estimula eficientemente o sono noturno. noturno
9. Apoio aos Familiares Os familiares e até mesmo amigos, podem apresentar esperança de haver erro de diagnóstico ou cura da doença de Alzheimer. Alzheimer. Assim, a enfermagem deve orientar estas pessoas sobre a patologia, os sintomas, a prevalência, entre outros, com o intuito de promover uma melhor aceitação ou um conforto a essas pessoas para enfrentarem essa patologia. patologia.
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Diagnósticos e Cuidados de Enfermagem aos Pacientes Portadores de Alzheimer Fase Inicial - Perda da memória recente e desorientação em lugares conhecidos. conhecidos. 1. Estabelecer comunicação eficaz com o paciente e seu familiar ou acompanhante; acompanhante; 2. Evitar mudanças no ambiente físico; físico; 3. Oferecer apoio emocional. emocional. - Ansiedade por consciência dos sintomas fisiológicos e medo de mudança no estado de saúde. saúde. 1. Estimulá Estimulá--lo a conversar sobre suas preocupações evitando comentários negativos sobre a doença; doença; 2. Orientar a família a jamais discutir diante do paciente, dificuldades ou custos da doença e a ter sempre demonstrações de afeto 04/03/2011
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- Fadiga, letargia ou desatenção e concentração comprometida
1. Incentivar o paciente quanto à prática de exercícios físicos conforme a prescrição visando a manter sua mobilidade física e independência o maior tempo possível.; possível.; 2. avaliar a função neurológica do paciente, incluindo seu estado emocional e funções motoras visando a detectar alterações que indicam deterioração adicional. adicional. - Isolamento social, retração, realização de ações repetitivas e sem sentido. sentido. 1. Permitir a interação social; social; 2. Recomendar aos familiares que incluam o paciente na rotina de atividades da família 04/03/2011
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Fase Moderada - Perda importante da memória 1. Evitar relembrar ao paciente de sua patologia ou perda de memória e ajudáajudá-lo a elaborar seu discurso de conversação fazendo com que ele se sinta entendido; entendido; 2. Orientar a família a deixar no bolso do paciente um cartão de identificação com nome, endereço, telefone, plano de saúde e hospital de referência para casos de fuga. fuga. - Dificuldade para vestirvestir-se e arrumararrumar-se 1. Permitir a escolha do vestuário pelo paciente e estimular a vestirvestir-se sozinho preservando sua independência; independência; 2. Escolher roupas leves, confortáveis e de acordo com a temperatura ambiente
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- Dificuldade de realizar banho e higiene pessoal 1. Auxiliar o paciente em sua higiene bucal; 2. Implementar o uso de tapetes emborrachados para evitar quedas e respeitar os horários de banho preferidos pelo paciente preservando sempre que possível sua rotina. rotina. - Dificuldade em realizar suas necessidades fisiológicas 1. Auxiliar o paciente em sua higiene após o uso do toalete ou a dar descarga no vaso sanitário quando ele apresentar dificuldade; dificuldade; 2. Estimular a independência do paciente auxiliando somente quando há necessidade. necessidade. - Agressividade 1. Orientar o cuidador a agir sempre com calma. calma.
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- Alucinações e delírios 1. Evitar discutir ou gritar com o paciente quando este apresentar episódios de confusão, agitação ou alucinações, procurando sempre acalmar o paciente e amenizar a situação; situação; 2. Utilizar estratégias relaxantes como músicas suaves. suaves. - Comportamentos inadequados para certos ambientes e situações O paciente deve ser retirado cuidadosamente de lugares públicos quando este apresentar comportamentos inadequados, conversando com ele e evitando situações embaraçosas. embaraçosas. - Dificuldade familiar em atingir os objetivos do programa terapêutico e tensão do cuidador 1. O cuidador deve ser orientado a envolver toda a família no processo terapêutico, dividindo as responsabilidades e evitando sua sobrecarga; sobrecarga; 2. encorajar o cuidador a cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo seus limites e buscando ajuda quando for necessária. necessária.
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- Nutrição desequilibrada podendo ter ganho de peso inicialmente e perda de peso depois 1. Adotar horários regulares para refeições e pequenos lanches preferencialmente sob orientação nutricional; nutricional; 2. supervisionar a alimentação ou auxiliar de acordo com o grau de dependência; dependência; 3. Monitorizar episódios de intolerância gástrica aos medicamentos usados no tratamento, observando se há náuseas, vômitos ou diarréia; diarréia; 4. Deixar água sempre ao alcance do paciente supervisionando se há ingestão adequada de líquidos a fim de evitar desidratação. desidratação. - Sonolência durante o dia e episódios de insônia durante a noite podendo ter alucinações e agitação neste período 1. Manter o paciente acordado o maior tempo possível durante o dia e encaminhado ao banheiro antes de deitardeitar-se evitando que acorde durante a noite; noite; 2. Evitar a ingesta de líquidos à noite. noite. 04/03/2011
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- Risco de quedas 1. Fazer uma revisão da casa do paciente à procura de riscos potencias de acidente e perigos e procurar elimináeliminá-los; los; 2. Orientar a família para que o paciente permaneça sempre sobre supervisão direta de um membro da família ou cuidador. cuidador. Na fase intermediária e final da DA, DA, quando o idoso permanece maior tempo em casa, os banhos de sol em horário adequado, até às onze horas ou após as dezesseis horas, são importantes para absorção de vitamina D, mantendo os níveis de cálcio, mantendo os ossos fortes e saudáveis e prevenindo fraturas decorrentes de quedas. quedas. Fase Avançada ou final - Perda grave da memória não reconhecendo rostos e objetos familiares 1. apresentarapresentar-se toda vez que for realizar os cuidados ou consultas de enfermagem, evitando confundir o paciente e dirigindodirigindo-se a ele sempre de maneira clara e objetiva. objetiva.
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- Dificuldade de realizar banho e higiene pessoal 1. Realizar higiene oral utilizando gases embebidos em solução antiantiséptica e enroladas em espátula; espátula; 2. Implementar o uso de cadeira durante o banho. banho. - Dificuldade para vestirvestir-se e arrumararrumar-se 1. Optar por um vestuário simples e confortável evitando chinelos e optando por sapatos com solas emborrachadas; emborrachadas; 2. Optar por roupas de fácil manipulação como moletom e malhas. malhas. - Vocabulário intelegível restrito a poucas palavras 1. Procurar compreender a linguagem corporal do paciente atentando para sinais de dor ou desconforto; desconforto; 2. Utilizar linguagem corporal, gestos e
expressões faciais para
estabelecer comunicação e facilitar compreensão. compreensão. 04/03/2011
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- Perda da capacidade de deambular e sustentar a cabeça 1. Orientar a família quanto à necessidade de um equipamento de auxílio à locomoção como cadeira de rodas; rodas; 2. Evitar atrito e cisalhamento no leito (colchões casca de ovo ou colchões de água); água); 3. Utilizar hidratantes corporais após o banho diário; diário; 4. Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas; horas; 5. Atentar para o aparecimento de úlceras de pressão, identificando em estágio inicial e implementar ações quanto a sua existência. existência. - Perda da habilidade de sentarsentar-se 1. Prevenir o aparecimento de úlceras de pressão ; 2. Identificar úlceras em estágio inicial e tratátratá-las adequadamente; adequadamente; 3. Supervisionar o aparecimento de outros problemas de saúde, como gripes e infecções oportunistas 04/03/2011
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- Dificuldade de deglutição 1. Manter o paciente em posição ereta o mais próximo possível; 2. Servir alimentos ensopados ou batidos no liquidificador e em pequenas porções; 3. Estar atento e em casos de sufocação aplicar manobra de Heimlich; Heimlich; Casos em que a deglutição tornatorna-se impossível, a prescrição da sonda nasogástrica ou gastrostomia fica a critério médico. médico. - Incontinência fecal e urinária 1. Observar o tempo entre as evacuações e micções; micções; 2. Levar o paciente ao banheiro antecipadamente; antecipadamente; 3. Utilizar fraudas geriátricas durante a noite e o dia, dependendo do quadro clínico do paciente; paciente; 4. Sondar o paciente; paciente; 5. Avaliar a urina quanto a aspecto e odor característicos de Infecção; Infecção; 6. Supervisionar o aparecimento de dermatite. dermatite.
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Doença de Parkinson Enfermidade caracterizada pela presença de movimentos tremulantes involuntários, diminuição da força muscular, tendência à inclinação do tronco para frente e alteração da marcha. sentidos e o intelecto são marcha. Os preservados Sinais e sintomas: sintomas: • Tremor em repouso • Rigidez: Rigidez:Aumento do tônus muscular quando o examinador move os membros, o pescoço ou o tronco do paciente (movimentos passivos). passivos). • Bradicinesia – Hipocinesia: Hipocinesia: Lentidão de movimentos, dificuldade em iniciar movimentos e perda de movimentos automáticos. automáticos. • Postura fletida • Perda dos reflexos posturais • Fenômeno de parada = “freezing” freezing”: Incapacidade transitória na execução de movimentos ativos. ativos.
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Diagnostico s e Cuidados de Enfermagem na Doença de Parkinson - Mobilidade física comprometida relacionada com rigidez muscular e fraqueza motora 1. Realizar exercícios diários aumentará a força muscular, melhorando a coordenação e a destreza, reduzirá a rigidez muscular e evitará as contraturas que ocorrem quando os músculos não são utilizados. utilizados. - Déficits de autocuidado relacionados com o tremor e o distúrbio motor 1. Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as atividades da vida diária promovem o autocuidado. autocuidado. - Constipação relacionada com o medicamento e atividade reduzida 1. Aumentar conscientemente a ingestão de líquidos; líquidos; 2. Estimular a ingestão de alimentos com um conteúdo de fibra moderado. moderado.
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Doenças Crônicas Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação antianti-hipertensiva. hipertensiva. DeveDeve-se considerar no diagnóstico da HAS, além dos níveis tensionais, o risco cardiovascular global, estimado pela presença dos fatores de risco, a presença de lesões nos órgãosórgãos-alvo e as coco-morbidades associadas. associadas. Classificação da hipertensão em adultos
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Tratamento Os agentes antianti-hipertensivos a serem utilizados devem promover a redução não só dos níveis tensionais como também a redução de eventos cardiovasculares fatais e nãonão-fatais. fatais. Basicamente, há duas abordagens terapêuticas para a hipertensão arterial: arterial: o tratamento baseado em modificações do estilo de vida (perda de peso, incentivo às atividades físicas, alimentação saudável etc) etc) e o tratamento medicamentoso. medicamentoso. A adoção de hábitos de vida saudáveis é parte fundamental da prevenção e do tratamento de hipertensão. hipertensão. Classificação do risco individual dos pacientes em função da presença de fatores de risco e de lesão em órgãosórgãos-alvo
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Decisão terapêutica segundo risco e pressão arterial
Na prépré-hipertensão, as pessoas que estão nos grupos de risco A e B são elegíveis para serem tratadas unicamente com modificações no estilo de vida. vida. No estágio 1, essa medida é mantida por 6 a 12 meses; meses; se, nesse período de acompanhamento, a pressão arterial não for controlada, o tratamento medicamentoso deverá ser considerado. considerado. Na Hipertensão Arterial moderada e alta (estágios 2 e 3), o tratamento inicial é medicamentoso. medicamentoso. Em todos os estágios, incluise a mudança de estilo de vida. vida.
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Tratamento nãonão-farmacológico • Controle do excesso de peso • Adoção de hábitos alimentares saudáveis • Redução do consumo de bebidas alcoólicas • Abandono do tabagismo • Realizar uma Prática Corporal / Atividade Física regular Tratamento Farmacológico da Hipertensão • Iniciar sempre com doses menores do que as preconizadas. preconizadas. • Lembrar que determinadas drogas antianti-hipertensivas demoram de quatro a seis semanas para atingir seu efeito máximo, devendodevendo-se evitar modificações do esquema terapêutico, antes do término desse período. período. • Não introduzir nova droga, antes que a dose terapêutica seja atingida, evitando efeitos colaterais. colaterais. • Investigar a ocorrência de hipotensão postural ou póspós-prandial antes de iniciar otratamento. otratamento. • Estimular a medida da PA no domicílio, sempre que possível. possível. • Orientar quanto ao uso do medicamento, horário mais conveniente, relação com alimentos, sono, diurese e mecanismos de ação. ação. 04/03/2011
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• Antes de aumentar ou modificar a dosagem de um antianti-hipertensivo, monitorar a adesão da pessoa ao tratamento (medicamento e não medicamentoso). medicamentoso). A principal causa de Hipertensão Arterial resistente é a descontinuidade da prescrição estabelecida. estabelecida.
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Acompanhamento e cuidado continuado: continuado: A qualidade de vida da pessoa idosa deve ser avaliada antes e durante o tratamento. tratamento. É importante considerar ainda: ainda: • Participação em grupos de autoauto-ajuda para a conhecer a natureza do problema e seu monitoramento. monitoramento. • As intervenções educativas que favorecem a adesão ao tratamento. tratamento. • A educação da família, especialmente, tratandotratando-se de idosos frágeis e dependentes, nos quais a probabilidade de efeitos secundários é enorme e a necessidade de supervisão é imperativo. imperativo. • O impacto financeiro do tratamento, que é determinante para a adesão terapêutica. terapêutica. A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa possui um espaço para o registro do controle da Pressão Arterial com o objetivo de facilitar o acompanhamento e controle da HAS. HAS.
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Diabetes Mellitus O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia associada a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente: especialmente: olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina, envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. outros. Tipos de diabetes O diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% 10% do total de casos, e o diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% 90% do total de casos. casos. Outro tipo de diabetes encontrado com maior freqüência e cuja etiologia ainda não está esclarecida é o diabetes gestacional que, em geral, é um estágio prépréclínico de diabetes, detectado no rastreamento prépré-natal. natal. Na pessoa idosa, a forma clínica mais freqüente é o tipo 2. 158
Diabetes tipo 2 O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. insulina. As pessoas afetadas apresentam tipicamente hiperglicemia sem tendência habitual a cetoacidose que algumas vezes ocorre devido à presença de infecções ou de outras coco-morbidades. morbidades. Diagnóstico do diabetes tipo 2: São fatores indicativos de maior risco
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Indivíduos de alto risco requerem investigação diagnóstica laboratorial com glicemia de jejum e/ou teste de tolerância à glicose. glicose. Alguns casos serão confirmados como portadores de diabetes, outros apresentarão hiperglicemia intermediária (tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada), antes chamada de préprédiabetes. É importante estabelecer essas categorias diagnósticas diabetes. - diabetes ou hiperglicemia intermediária - porque elas apresentam risco de morbimortalidade cardiovascular e deterioração funcional, fazendo parte da chamada síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para diabetes e doença cardiovascular. cardiovascular. Nesse estágio, existe a possibilidade de intervenções sobre hábitos de vida que retardem ou impeçam a progressão das formas menos severas de alteração para o diabetes. diabetes. Diagnóstico de diabetes e de hiperglicemia intermediária:
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• Poliúria. Poliúria. • Polidipsia. Polidipsia. • Polifagia, Polifagia, e • Perda involuntária de peso. peso. Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são: são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite e infecções de repetição. repetição. Algumas vezes, o diagnóstico é feito a partir de complicações crônicas como neuropatia, retinopatia ou doença cardiovascular aterosclerótica. aterosclerótica. Exames laboratoriais para o diagnóstico de diabetes e de hiperglicemia intermediária • Glicemia de jejum: jejum: nível de glicose sangüínea após um jejum de 8 a 12 horas. horas. • Teste oral de tolerância à glicose (TTG(TTG-75g) 75g): g): a pessoa recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão. ingestão. • Glicemia casual: casual: tomada sem padronização do tempo desde a última refeição. refeição. 04/03/2011
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Critérios laboratoriais para o diagnóstico de diabetes • Sintomas de diabetes. • + glicemia casual 200 mg/dL mg/dL (realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições), ou • Glicemia de jejum 126 mg/dL, mg/dL, ou • Glicemia de 2 horas 200 mg/dL mg/dL no teste de tolerância à glicose. Planejamento terapêutico Fármacos para o tratamento da hiperglicemia
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As recomendações nutricionais específicas devem ser adaptadas para cada individuo, mas, há normas que são amplamente aplicáveis. aplicáveis. A restrição calórica moderada de 250 a 500 kcal a menos que a ingestão diária habitual, só está indicada em casos de sobrepeso. sobrepeso. Menos de 30% 30% das calorias devem vir do consumo de gordura. gordura. Também se recomenda que as refeições, especialmente a ingestão de carboidratos, sejam fracionadas ao longo do dia para evitar grandes cargas calóricas. calóricas. Devem ser individualizados os programas de atividade física. física. Na prática de exercícios físicos devedeve-se levar em conta o risco de hipoglicemia, sobretudo nos que usam insulina, a exacerbação de doença cardiovascular preexistente e piora das complicações crônicas. crônicas.
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Prevenção e manejo das complicações agudas do diabetes tipo 2 O automonitoramento do controle glicêmico e a disponibilidade de um serviço de pronto atendimento – telefônico ou no serviço – são fundamentais para auxiliar a pessoa a impedir que pequenos desvios evoluam para complicações mais graves. graves. Cetose e Cetoacidose Os principais fatores precipitantes são: são: infecção, omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar, uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves – como AVC, infarto ou trauma. trauma. Indivíduos em mau controle – hiperglicêmicos ou instáveis – são particularmente vulneráveis a essa complicação. complicação. Geralmente, ocorre em pessoas com diabetes tipo 1, sendo algumas vezes a primeira manifestação da doença. doença. O diabetes tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. complicação. 04/03/2011
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Síndrome Hiperosmolar NãoNão-Cetótica É um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), mg/dL), desidratação e alteração do estado mental – na ausência de cetose. cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, porque um mínimo de ação insulínica preservada nesse tipo de diabetes pode prevenir a cetogênese. cetogênese. A mortalidade é muita elevada devido a idade e à gravidade dos fatores precipitantes. precipitantes. A prevenção da descompensação aguda que leva à síndrome hiperosmolar é semelhante àquela apresentada em relação à cetoacidose diabética. diabética. No entanto, é importante dardar-se conta de que casos assintomáticos de diabetes tipo 2 não diagnosticados podem, frente às intercorrências, intercorrências, evoluir para a síndrome hiperosmolar. hiperosmolar. Suspeitar de diabetes, em tais casos pode evitar a morte da pessoa. pessoa. Os indivíduos de maior risco são os idosos, cronicamente doentes, debilitados ou institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicados. prejudicados. Fatores precipitantes são doenças agudas (acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio ou infecções, particularmente pneumonia), uso de glicocorticóides ou diuréticos, cirurgia, ou elevadas doses de glicose (nutrição enteral ou parenteral ou, ainda, diálise peritoneal). peritoneal). 04/03/2011
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Hipoglicemia Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 60 a 70 mg/dL mg/dL. /dL. Geralmente essa queda leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor). tremor). Pode ocorrer em pessoas que utilizam antianti-diabéticos orais ou a insulina. insulina. Com a busca crescente do controle metabólico estrito, a ocorrência de hipoglicemia vem aumentando. aumentando. Os indivíduos que variam muito seu padrão de dieta e exercício físico, que têm longa duração do diabetes, ou que apresentam neuropatia diabética grave têm um maior risco de hipoglicemia, além daqueles que apresentaram uma ou mais hipoglicemias graves recentemente. recentemente. As situações de risco são: são: atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool e erro na administração de insulina ou de hipoglicemiante oral. oral. 04/03/2011
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Controle dos Fatores de Risco para hipoglicemia
• Educar o paciente sobre como balancear dieta, exercício e agente hipoglicemiante oral ou insulina. insulina. • Evitar consumo de álcool em doses maiores do que o permitido na dieta. dieta. • Pessoas que não enxergam bem devem receber orientação especial para evitar erros de dose de insulina. insulina. • Pessoas suscetíveis devem ter suas metas de controle revisadas (os que não reconhecem sintomatologia precoce, não atendem aos princípios básicos do tratamento ou têm padrões de vida incompatíveis com as normas preventivas). preventivas). • Quando em busca de controle estrito, pode ser necessário revisar as metas de controle para a glicemia de jejum e para a glicemia ao deitar, tolerando níveis de até 140 a 150 mg/dL. mg/dL. • Na prevenção da hipoglicemia noturna, prescrever um lanche antes de dormir que contenha carboidratos, proteínas e gorduras, por exemplo, um copo de leite (300 mL). mL). 04/03/2011
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Cuidados especiais com hipoglicemia na pessoa idosa • Na pessoa consciente (ou com a ajuda de amigo ou familiar): familiar): Ingerir 10 a 20g 20g de carboidrato de absorção rápida; rápida; repetir em 10 a 15 minutos se necessário. necessário. Se a própria pessoa não conseguir engolir, não forçar: forçar: injetar glucagon 1mg SC ou IM. IM. Se não for disponível, colocar açúcar ou mel embaixo da língua ou entre a gengiva e a bochecha e levar a pessoa imediatamente a um serviço de saúde. saúde. • Na pessoa inconsciente: inconsciente: Não forçar ingestão oral. oral. Dar 20ml 20ml de glicose a 50% 50% EV e/ ou 1 mg de Glucagon IM ou SC. SC. Encaminhar ao hospital. hospital. O quadro pode se repetir e ser prolongado, especialmente, em idosos, quando causado por uma sulfoniluréia. sulfoniluréia. Sintomas neuroglicopênicos podem persistir por horas após a correção metabólica. metabólica.
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Humanização no Atendimento à Pessoa Idosa 04/03/2011
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Humanização no Atendimento à Pessoa Idosa A Política Nacional de Humanização - PNH propõe que o Acolhimento esteja presente em todos os momentos do processo de atenção e de gestão e que atinja todos aqueles que participam na produção da saúde, voltando seu olhar atencioso para os usuários e para os trabalhadores da saúde. saúde. O Acolhimento é uma ação que pressupõe a mudança da relação profissional/usuário e sua rede social. social. Implica o compartilhamento de saberes, necessidades, possibilidades, angústias constantemente renovados.
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Humanização no Atendimento à Pessoa Idosa Para a efetivação do Acolhimento da pessoa idosa, os profissionais de saúde devem compreender as especificidades dessa população e a própria legislação brasileira vigente. vigente. Para isso, devem: devem: ♣ Estar preparados para lidar com as questões do processo de envelhecimento, particularmente no que concerne à dimensão subjetiva da pessoa idosa; idosa; ♣ Romper com a fragmentação do processo de trabalho e interação precária nas equipe multiprofissionais, pois, é preciso reconhecer que a complementaridade interdisciplinar e a integração entre a rede básica e o sistema de referências; referências; ♣ Facilitar o acesso dos idosos aos diversos níveis de complexidade da atenção; atenção; ♣ Investir na qualificação dos trabalhadores, especialmente no que se refere à saúde da pessoa idosa. idosa. 04/03/2011
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Humanização no Atendimento à Pessoa Idosa No Acolhimento à pessoa idosa os profissionais de saúde devem estar atentos, entre outros aspectos, para: para: ♠ O estabelecimento de uma relação respeitosa, considerando que, com a experiência de toda uma vida, as pessoas se tornam em geral mais sábias, desenvolvem maior senso de dignidade e prudência e esperam ser reconhecidas por isso; isso; ♠ Partir do pressuposto de que o idoso é capaz de compreender as perguntas que lhe são feitas ou as orientações que lhe são fornecidas, nunca se dirigindo primeiramente a seu acompanhante; acompanhante; ♠ Chamar a pessoa idosa por seu nome e manter contato visual, preferencialmente, de frente e em local iluminado, considerando um possível declínio visual ou auditivo; auditivo; ♠ A utilização de uma linguagem clara, evitandoevitando-se a adoção de termos técnicos que podem não ser compreendidos. compreendidos. 04/03/2011
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Humanização no Atendimento à Pessoa Idosa Características do Processo de Trabalho das Equipes 1. Atenção Continuada ou Longitudinalidade – a garantia de efetivação do cuidado ao longo do tempo confere vantagens, especialmente, no acompanhamento da pessoa idosa, como: como: • Não é necessário se esgotar todos os assuntos num único contato; • É possível negociar mudanças de hábitos gradual e continuamente, onde cada conquista pode ser comemorada, ou quando necessário, novas negociações são estabelecidas; estabelecidas; • É possível haver maior agilidade na percepção de reações inadequadas a uso de medicamentos ou de outras condutas que possam prejudicar a vida da pessoa idosa, possibilitando a correção dessas condutas; condutas; • EstreitamEstreitam-se os vínculos entre usuários e equipe, o que contribuirá no aumento da adesão aos tratamentos. tratamentos. 04/03/2011 173
Humanização no Atendimento à Pessoa Idosa Características do Processo de Trabalho das Equipes 2. Visita Domiciliar – é um momento único no estabelecimento do cuidado aos usuários da comunidade adscrita. adscrita. Deve ser sempre planejada pela equipe de maneira a contemplar as necessidades específicas de cada família a ser visitada, por isso, cada visita deve ser organizada com um grupo determinado de profissionais de saúde. saúde. Na visita domiciliar, é possível estabelecer, junto aos familiares, um suporte mais adequado às necessidades específicas da pessoa idosa, negociando com familiares e/ou cuidadores cada aspecto desse cuidado. cuidado.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Higiene A higiene corporal além de proporcionar conforto e bembemestar se constitui um fator importante para recuperação da saúde. saúde. O banho deve ser diário, no chuveiro, banheira ou na cama. cama. Algumas pessoas idosas, doentes ou com incapacidades podem, às vezes, se recusar a tomar banho. banho. É preciso que o cuidador identifique as causas. causas. Pode ser que a pessoa tenha dificuldade para locomoverlocomover-se, tenha medo da água ou de cair, pode ainda estar deprimida, sentir dores, tonturas ou mesmo sentirsentir-se envergonhada de ficar exposta à outra pessoa, especialmente se o cuidador for do sexo oposto. oposto. É preciso que o cuidador tenha muita sensibilidade para lidar com essas questões. questões. Respeite os costumes da pessoa cuidada e lembre que confiança se conquista, com carinho, tempo e respeito. respeito. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Assaduras As assaduras são lesões na pele das dobras do corpo e das nádegas, provocadas pela umidade e calor ou pelo contato com fezes e urina. urina. A pele se torna avermelhada e se rompe como um esfolado. esfolado. As assaduras são portas abertas para outras infecções. infecções. Os cuidados importantes para evitar as assaduras são: são: - Aparar os pêlos pubianos com tesoura para facilitar a higiene íntima e manter a área mais seca. seca. - Fazer a higiene íntima a cada vez que a pessoa evacuar ou urinar e secar bem a região. região. - Se for possível exponha a área com assadura ao sol, isso ajuda na cicatrização da pele. pele. Se mesmo com esses cuidados a pessoa apresentar assadura é importante comunicar o fato à equipe de saúde e solicitar 177 orientação. orientação.
Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Cuidados com a boca É muito importante fazer a higiene da boca das pessoas acamadas para evitar cáries, dor de dente e inflamação da gengiva. gengiva. Se a pessoa consegue escovar os dentes sozinha, deve ser encorajada a fazêfazê-lo. lo. O cuidador deve providenciar o material necessário e ajudáajudá-la no que for preciso. preciso. Se a pessoa não consegue fazer sua higiene bucal sozinha, o cuidador deve ajudáajudá-la da seguinte maneira: maneira: ♣ Colocar a pessoa sentada em frente à pia ou na cama, com uma bacia. bacia. ♣ Usar escova de cerdas macias e sempre que possível usar também o fio dental. dental. ♣ Colocar pequena porção de pasta de dente para evitar que a pessoa engasgue. engasgue. ♣04/03/2011 Escove os dentes. dentes. 178
Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Acomodando a pessoa cuidada na cama A posição em que a pessoa permanece deitada pode causar dores na coluna e dificuldades respiratórias e dessa maneira diminuir a qualidade do sono. sono. Deitada de costas
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Coloque um travesseiro fino e firme embaixo da cabeça da pessoa de maneira que o pescoço fique no mesmo nível da coluna. coluna. Coloque um travesseiro ou cobertor fino embaixo da barriga das pernas, assim diminui a pressão dos calcanhares sobre a cama. cama. Dobre os cotovelos levemente e coloque as mãos da pessoa apoiadas nos quadris. quadris. Mantenha as pernas da pessoa esticadas e as pontas dos dedos voltadas para cima. cima. Apóie os pés em uma almofada recostada na guarda final da cama, a uma inclinação de 60º ou 90º 60º179 90º.
Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas
Deitada de lado Coloque a pessoa deitada de um dos lados. lados. Coloque um travesseiro fino sob a cabeça e o pescoço de modo que a cabeça fique alinhada com a coluna. coluna. Escore as costas da pessoa com um travesseiro maior, para evitar que ela vire de costas, e coloque outro travesseiro entre os braços da pessoa para dar maior conforto. conforto. A perna que fica por cima deve estar levemente dobrada e apoiada em um travesseiro, a fim de mantêmantê-la no nível dos quadris. quadris. Dobre levemente o joelho e coloque uma toalha dobrada, ou cobertor ou edredon fino, a fim de manter o tornozelo afastado do 180 colchão. colchão.
Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas
Deitada de bruços
Deite a pessoa de bruços, vire a cabeça delicadamente para um dos lados acomodandoacomodando-a com um travesseiro fino ou toalha dobrada. dobrada. Ajude a pessoa a flexionar os braços para cima de modo que os cotovelos fiquem nivelados com os ombros. ombros. Depois, coloque toalhas dobradas embaixo do peito e do estômago. estômago. Por fim, ajeite as pernas apoiando os tornozelos e elevando os pés com uma toalha ou lençol enrolado. enrolado. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Mudança de posição do corpo As pessoas com algum tipo de incapacidade, que passam a maior parte do tempo na cama ou na cadeira de rodas, precisam mudar de posição a cada 2 horas. horas. Esse cuidado é importante para prevenir o aparecimento de feridas na pele (úlceras de pressão). pressão).
• Movimente cada um dos dedos dos pés, para cima e para baixo, para os lados e com movimentos de rotação. rotação.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Exercícios Uma das atividades do cuidador é ajudar a pessoa cuidada a se recuperar, isso é, ajudáajudá-la a recuperar movimentos e funções do corpo, prejudicados pela doença. doença. Alguns exercícios podem ser feitos mesmo que a pessoa cuidada esteja na cama ou em cadeira de rodas. rodas.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • Segure o tornozelo e movimente o pé para cima, para baixo, para os dois lados e em movimentos circulares. circulares.
• Dobre e estenda uma das pernas, repita o movimento com a outra perna (sem atritar o calcanhar na cama, que favorece o surgimento de feridas). feridas).
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • Com os pés da pessoa apoiados na cama e os joelhos dobrados, faça movimentos de separar e unir os joelhos. joelhos.
• Com os pés apoiados na cama e os joelhos dobrados, solicite que a pessoa cuidada levante os quadris e abaixe lentamente. lentamente. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas
• Levante e abaixe os braços da pessoa, depois abra e feche. feche.
• Faça movimentos de dobrar e estender os cotovelos, os punhos e depois os dedos. dedos.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • Ajude a pessoa a flexionar suave e lentamente a cabeça para frente e para trás,para um lado e depois para o outro, isto alonga os músculos do pescoço. pescoço. Estimule para que a pessoa faça os movimentos sozinha, se necessário o cuidador pode ajudáajudá-la. la. No caso de tonturas suspenda o movimento até melhorar do sintoma. sintoma.
• Peça à pessoa cuidada que encha as bochechas de ar e depois murche a bochecha para dentro; dentro; a seguir peça a ela que coloque a língua para fora e movimente de um lado para o outro; outro; feche os olhos com força fazendo caretas. caretas.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Como ajudar na comunicação Comunicar envolve, além das palavras que são expressas por meio da fala ou da escrita, todos os sinais transmitidos pelas expressões faciais, pela postura corporal e também pela proximidade ou distância que se mantém entre as pessoas; pessoas; a capacidade e jeito de tocar, ou mesmo o silêncio em uma conversa. conversa. Dicas: Dicas: ♠ Use frases curtas e objetivas; objetivas; ♠ Quanto aos idosos evite tratátratá-las como crianças utilizando termos inapropriados como “vovô”, “querido” ou ainda utilizando termos diminutivos desnecessários como “bonitinho”, “lindinho”, a menos que a pessoa goste. goste. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Dicas: ♠ O cuidador deve repetir a fala, quando essa for erroneamente interpretada, utilizando palavras diferentes. diferentes. ♠ Fale de frente, sem cobrir a boca, não se vire ou se afaste enquanto fala e procure ambientes iluminados para que a pessoa além de ouvir veja o movimento dos lábios da pessoa que fala com ela, assim entenderá melhor. melhor. ♠ Aguarde a resposta da primeira pergunta antes de elaborar a segunda, pois a pessoa pode necessitar de um tempo maior para entender o que foi falado e responder. responder. ♠ Não interrompa a pessoa no meio de sua fala, demonstrando pressa ou impaciência. impaciência. É necessário permitir que ele conclua o seu próprio pensamento. pensamento. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Dicas: ♠ Caso o cuidador não entenda a fala da pessoa cuidada, peça que escreva o que quer dizer. dizer. Se a pessoa cuidada não puder escrever, faça perguntas que ela possa responder com gestos e combine com ela que gestos serão usados, por exemplo: exemplo: fazer sim ou não com a cabeça, franzir a testa ou piscar os olhos, entre outros. outros. ♠ Diminua os ruídos no ambiente onde a pessoa cuidada permanece. permanece. ♠ Sempre que a pessoa demonstrar não ter entendido o que foi falado , repita o que falou com calma evitando constranger a pessoa cuidada. cuidada. ♠ Procure falar de forma clara e pausada e aumente o tom de voz somente se isso realmente for necessário. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Dicas: Dicas: ♠ Verifique a necessidade e condições de próteses dentárias e/ou auditivas que possam estar dificultando a comunicação. comunicação. ♠ Converse e cante com a pessoa, pois essas atividades estimulam o uso da voz. voz. ♠ A música ajuda a pessoa cuidada a recordar pessoas, sentimentos e situações que ocorreram com ela, ajudando na sua comunicação. comunicação. ♠ O toque, o olhar, o beijo, o carinho são outras formas de comunicação que ajudam o cuidador a compreender a pessoa cuidada e ser compreendido por ela. ela.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Alterações que podem ser encontradas na comunicação: • Dificuldade para expressar uma idéia e, no lugar, usar uma palavra ou frase relacionada com essa idéia, por exemplo: exemplo: em vez de dizer caneta, diz: diz: “aquela coisa de escrever”. escrever”. • Não entender ou entender apenas parte do que falam com ela. ela. • Fala sem nexo ou sem sentido. sentido. • Dificuldade para escrever e para entender o que está escrito. escrito. • Não conseguir conversar, parar a conversa no meio, parece que não percebe as pessoas que estão perto dela, ou falar sozinha. sozinha. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • Dificuldade para expressar as emoções: emoções: pode sorrir quando
sente dor ou demonstrar tristeza e chorar quando está satisfeita, se agitar ou ficar ansioso ao expressar carinho e afeto. afeto. • As dificuldades de comunicação são sinais freqüentemente presentes na demência e outras doenças neurológicas. neurológicas. Caso o cuidador observe uma ou mais dessas alterações deve procurar a Unidade de Saúde. Saúde.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Dificuldade na memória Esquecimentos ocasionais, dificuldades de concentração, confundir datas e coisas são situações que podem ocorrer com qualquer pessoa, principalmente quando se está sob pressão ou cansada, ou quando fazfaz-se muitas coisas ao mesmo tempo. tempo. Essas situações passam a ser mais freqüentes à medida que a pessoa envelhece, causando estresse tanto na pessoa cuidada quanto na família e no cuidador. cuidador. Perdas severas de memória podem estar relacionadas com traumatismos, doenças no cérebro, depressão ou outros transtornos de humor. humor.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Algumas dicas para ajudar na memória: memória: ♣ Incentive a pessoa cuidada a registrar em papel e fazer listas das coisas que pode esquecer, isso ajuda a organizar as atividades do diadia-a-dia e a não esquecer coisas importantes. importantes. ♣ Estimule a pessoa a desenvolver atividades que exercitam a memória, tais como: como: leitura, canto e palavras cruzadas. cruzadas.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Proteção à pessoa cuidada O cuidador e a familia devem organizar o ambiente da casa de forma a prevenir os acidentes: • Objetos pontiagudos, cortantes, quebráveis, pesados ou aqueles muito pequenos devem ser removidos do ambiente ou guardados em local seguro. seguro. • A pessoa cuidada não deve executar sozinha atividades na cozinha, pois esse é o local da casa onde mais ocorrem acidentes. acidentes. • Os produtos de limpeza devem ser mantidos em armários fechados. fechados. • O piso da casa deve ser, preferencialmente, antiderrapante e não deve ser encerado. encerado. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • No armário do banheiro devem ser guardados apenas os objetos de higiene de uso diário, como pente, escova de dente, sabonete. sabonete. • A cama deve estar encostada na parede e se possível ter uma proteção lateral. lateral. • Mantenha no mesmo lugar os objetos de uso freqüente, assim é mais fácil encontráencontrá-los quando precisar. precisar.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Problemas com o sono A falta de sono ou sonolência em excesso interferem na qualidade de vida da pessoa cuidada e do cuidador. cuidador. A insônia pode se manifestar de várias maneiras: maneiras: a pessoa pode demorar a dormir ou dormir por pouco tempo, acordar e não conseguir adormecer novamente, ou acordar muito cedo com a sensação de “sono que não descansa”. descansa”. Como prevenir a insônia: insônia: • Evite, após as 18 horas, dar a pessoa substâncias estimulantes como o chá preto, mate e café. café. • Verifique se a pessoa cuidada está sentindo dor, coceira na pele, cãimbra ou outro desconforto que possa estar prejudicando o sono. sono. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • À noite, evite dar líquidos a pessoa, pois ao acordar para urinar a pessoa pode demorar a adormecer novamente. novamente. • Converse com a equipe de saúde sobre a possibilidade de mudar o horário da medicação que aumenta a vontade de urinar. urinar. • Mantenha uma iluminação mínima no quarto de modo a facilitar os cuidados e a não interferir no sono da pessoa. pessoa. • Evite que a pessoa cuidada permaneça por muito tempo à noite assistindo televisão ou lendo. lendo. • Atividades prazerosas, exercícios leves e massagens ajudam a relaxar e melhoram a qualidade do sono. sono. • Converse com a pessoa a fim de identificar as causas da insônia ou da sonolência. sonolência. Pode ser que a pessoa esteja sentindo medo ou angustia ou ter tido desentendimentos familiares. familiares.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Úlcera de Pressão/ Escaras/ Feridas As escaras são feridas que surgem na pele quando da pessoa que permanece muito tempo numa mesma posição. posição. É causada pela diminuição da circulação do sangue nas áreas do corpo que ficam em contato com a cama ou com a cadeira. cadeira.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Como prevenir as escaras Estimule a pessoa cuidada a mudar de posição pelo menos a cada 2 horas. horas. • Ao mudar a pessoa de lugar ou de posição, faça isso com muito cuidado, evitando que a pele roce no lençol ou na cadeira, pois a pele está muito fina e frágil e pode se ferir. ferir. Mantenha a roupa da cama e da pessoa bem esticada, pois as rugas e dobras da roupa podem ferir a pele. pele. • Cuidador, Cuidador, se a pessoa cuidada fica a maior parte do tempo em cadeira de rodas ou poltrona, é preciso ajudáajudá-la a aliviar o peso do corpo sobre as nádegas, da seguinte maneira: maneira:
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas o Se a pessoa tem força nos braços: braços: oriente a pessoa cuidada a sustentar o peso do corpo ora sobre uma nádega, ora sobre a outra. outra. o Se a pessoa não consegue se apoiar nos braços: braços: o cuidador deve ajudáajudá-la a se movimentar. movimentar. Procure orientações da equipe de saúde como auxiliar a pessoa cuidada nessa movimentação. movimentação. • Alguns apoios podem ajudar a pessoa a se segurar e mudar de posição sozinha, podem ser comprados ou improvisados em casa: casa: barras de apoio para cabeceiras da cama, faixas de pano amarradas na cabeceira, nas laterais ou nos pés da cama ajudam a pessoa a levantar ou mudar de posição na cama. cama.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • O colchão de espuma tipo “caixa de ovo” ou piramidal ajuda a prevenir as escaras, pois protege os locais do corpo onde os ossos são mais salientes e ficam em contato com o colchão ou a cadeira. cadeira. Quando a pessoa não consegue controlar a saída de urina e/ou fezes, é necessário proteger o colchão com plástico, apenas na região das nádegas, e por cima do plástico colocar um lençol de algodão. algodão. A pele não deve ficar em contato com o plástico. plástico. • Proteja os locais do corpo onde os ossos são mais salientes com travesseiros, almofadas, lençóis ou toalhas dobradas em forma de rolo, entre outros. outros.
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas
• Leve a pessoa a um local onde possa tomar sol por 15 a 30 minutos, de preferência antes das 10 e depois das 16 horas, com a pele protegida por filtro solar. solar. O sol fortalece a pele, fixa as vitaminas no corpo e ajuda na cicatrização das escaras. escaras. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • Ao colocar a comadre, peça ajuda a outra pessoa e cuide para não roçar a pele da pessoa na comadre. comadre. • A pele da pessoa cuidada precisa ser freqüentemente avaliada e bem hidratada. hidratada. Para manter a hidratação da pele é preciso: preciso: o Oferecer líquidos em pequenas quantidades na forma de água, sucos e chás várias vezes ao dia, mesmo que a pessoa cuidada não demonstre sentir sede. sede. Esse cuidado é importante, principalmente para crianças e idosos, pois esses podem rapidamente ficar desidratados. desidratados. o Após o banho, massagear a pele da pessoa cuidada com creme ou óleo apropriado, esse cuidado além de hidratar a pele melhora a circulação do sangue. sangue. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas • Se a pessoa cuidada utilizar fraldas, é necessário trocátrocá-las cada vez que urinar e evacuar, para evitar que a pele fique úmida • Procure alimentar a pessoa fora da cama para evitar que os resíduos de alimentos caídos no lençol machuquem a pele e possam provocar escaras. escaras. Caso seja necessário alimentar a pessoa na cama, é preciso catar todos os farelos e resíduos de alimentos que possam ter caído. caído. ♠ Tratamento das escaras Tratamento da escara é definido pela equipe de saúde, após avaliação. avaliação. Cabe ao cuidador fazer as mudanças de posição, manter a área da escara limpa e seca, para evitar que fezes e urina contaminem a ferida e seguir as orientações da equipe de saúde. saúde. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Incontinência Urinária É um dos maiores problemas de saúde que afeta a população idosa, devido problemas funcionais e estruturais no sistema urinário, afetandoafetando-os no aspecto físico e psicológico, restringindorestringindo-lhes em sua independência e dignidade, pois predispõe as infecções perineais, perineais, genital, leva as macerações e rupturas de pele, facilitando a formação de úlceras de pressão, interfere no sono do idoso e predispõe as quedas. quedas. As causas IU são diversas, mas principalmente pode ocorrer por redução da contratilidade e da capacidade vesical, instabilidade do detrusor, detrusor, declínio da habilidade para retardar a micção, aumento do volume residual. residual. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Classificação da incontinência urinária 1. Aguda ou transitória: transitória: causadas por estado confusional, confusional, urgências miccional, miccional, infecções, inflamações do trato urinário, por uso de medicamentos, por fatores psicológicos como, raiva, hostilidade, depressão. depressão. 2. Persistente (classificada em 4 categorias): categorias): - Incontinência de stress: stress: perda involuntária quando a pressão intravesical excede a pressão uretral máxima por pressão intrabdominal e ausência da contração do músculo detrusor. detrusor. Ocorre quando se realizam exercícios, durante espirros, risos. risos. - Urgência urinária: urinária: perda involuntária associada ao forte desejo de urinar. urinar. Ocorre em casos de algumas doenças como, demências senis, Parkinson, AVCs, AVCs, escleroses cerebrais múltiplas e também em pessoas idosas saudáveis. saudáveis. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas - Incontinência de superfluxo: superfluxo: a pressão intravesical excede a pressão máxima da uretra devido à elevação da primeira, associada à distensão da bexiga, na ausência da atividade do detrusor. detrusor. Ocorre em casos de obstrução por aumento da próstata, bexiga neurogênica não inibida (perda freqüente de pequeno volume) e bexiga neurogênica atônica, onde o paciente não se percebe a distensão vesical, o reflexo miccional não chega a ser desencadeado (Ex. (Ex. na bexiga neurogênica do diabetes). diabetes). - Incontinência funcional: funcional: perda urinária involuntária, associada à incapacidade de usar o toalete e relacionada a perdas cognitivas e físicas do idoso, fatores psicológicos e ambientais que levam a dificultar o uso do toalete. toalete. Incontinência causada por medicamentos Anticolinérgicos, antidepressivos, agonista alfa –adrenérgico (retenção) , antagonista alfa(relaxamento), alfa-adrenérgico analgésicos narcóticos, sedativos hipnóticos, antipsicóticos, antipsicóticos, diuréticos. diuréticos. 04/03/2011
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Cuidados no domicílio para pessoas acamadas ou com limitações físicas Tratamento O processo diagnóstico pode identificar claramente o tipo e causa da incontinência. incontinência. Todos os fatores que possam precipitar uma incontinência transitória devem ser avaliados e manejados. manejados. Medidas gerais devem fazer parte da orientação de todas as pessoas com incontinência e incluem: incluem: • Evitar ingestão de grandes quantidades de líquidos quando não houver disponibilidade de banheiros acessíveis. acessíveis. • Evitar alimentos como cafeína e bebidas alcoólicas. alcoólicas. • Tratar adequadamente quadros de obstipação intestinal crônica. crônica. 04/03/2011
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As principais ações terapêuticas indicadas nas incontinências urinárias agudas
Tipos e tratamento das incontinências urinárias persistentes
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Osteoporose Risco de quedas e fraturas 04/03/2011
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Osteoporose A osteoporose é definida como uma doença sistêmica progressiva que leva à uma desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura. fratura. A instalação da osteoporose resulta de anos de perda óssea. óssea. Pode ser classificada em primária, que não apresenta causa bem definida; definida; e secundária, quando é decorrente de uma causa bem definida, como: como: POSSÍVEIS CAUSAS DE OSTEOPOROSE SECUNDÁRIA Endocrinopatias:
Outras patologias que afetam o metabolismo ósseo
Hiperparatireoidismo. Hiperparatireoidismo.
Desnutrição.
Tireotoxicose
Neoplasias produtora de PTHrp.
Condições de hipoestrogenismo póspós-menopausa (fisiológica, cirúrgica ou iatrogênica).
Uso prolongado de corticóides, heparina, heparina, anticonanticon-vulsivantes. vulsivantes.
Hipogonadismos
Anorexia nervosa.
Hipertireoidismo. Hipertireoidismo.
DPOC.
Diabetes mellitus. mellitus.
Doenças hematológicas/infiltrativas hematológicas/infiltrativas da medula como mastocitose; mastocitose; mieloma, mieloma, leucemias e linfomas.
Hiperprolactinemia, Hiperprolactinemia, prolactinoma. prolactinoma.
AIDS
Hipercortisolismos. Hipercortisolismos.
Doenças renais; póspós-transplantes. Doenças do aparelho conjuntivo como: artrite reumatóide, osteogênese imperfecta. imperfecta.
Síndrome de Cushing. Cushing.
Doenças gastrointestinais como síndrome de mámá-absorção, doença inflamatória intestinal, doença celíaca e colestase. colestase. Imobilização prolongada.
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Fatores de Risco para Osteoporose e Fraturas Ósseas
Diagnóstico da Osteoporose História clínica É fundamental a história clínica minuciosa com investigação dos fatores de risco para a osteoporose e para fraturas. fraturas. 04/03/2011
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Exame físico Os seguintes itens são de fundamental importância na avaliação de pessoas com osteoporose: • Estatura. • Peso corporal. • Hipercifose dorsal. • Abdômen protuso. protuso. • Outras deformidades esqueléticas. • Sinais físicos de doenças associadas à osteoporose como, por exemplo, exoftalmia (hipertireoidismo), hipertireoidismo), deformidades e edema articular (artrite reumatóide), fáscies cushingóide etc. etc. Avaliação laboratorial Hemograma completo, dosagem de TSH, VHS, dosagens de cálcio e fósforo, uréia e creatinina plasmática, fosfatase alcalina total (serve para avaliar a presença de defeitos na mineralização ou osteomalácia, osteomalácia, especialmente nos idosos), e análise urinária. urinária.
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Em todos os homens com osteoporose, devedeve-se avaliar as possibilidades de hipogonadismo, hipogonadismo, com as dosagens de testosterona e de gonatrofinas, gonatrofinas, e de alcoolismo como causas secundárias. secundárias. Para avaliação laboratorial específica, outros exames podem ser solicitados, como a calciúria das 24 horas. horas. Avaliação por imagem No diagnóstico por imagens, são utilizadas radiografias e a densitometria óssea. óssea. O exame radiográfico pode mostrar diminuição da densidade óssea, porém, só detectam alterações quando a perda for superior 30% 30%, sendo baixa sua sensibilidade diagnóstica. diagnóstica. É indicado para a avaliação das fraturas. fraturas. A densitometria óssea é o exame de referência para o diagnóstico da osteoporose realizada pela avaliação da coluna lombar e do colo do fêmur, e antebraço, segundo os critérios da OMS. OMS. 04/03/2011
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O grande objetivo é a Prevenção. Medidas educativas e preventivas são necessárias para uma intervenção precoce e redução do número de indivíduos com osteoporose ou fraturas decorrentes. decorrentes. A prevenção de osteoporose requer um conjunto de conhecimentos e abordagens interativos. interativos. ♠ Para a prevenção de osteoporose primária deve ser o incentivo, ao consumo de dietas que atendam as recomendações de cálcio; cálcio; ♠ Tomar sol diariamente; diariamente; ♠ Não fumar, moderar o uso de bebidas alcoólicas e limitar o café a 05 taças diárias; diárias; ♠ Reposição hormonal. hormonal. Para diminuir as possibilidades de quedas não devem ser utilizados tapetes e pisos escorregadios. escorregadios. Evitar calçados de salto alto e sola lisa, manter a casa iluminada, colocar um interruptor de luz próximo a cama, não levantar rapidamente após acordar, esperar alguns minutos antes de sentar e caminhar, especialmente se usar medicamentos para dormir. dormir. 04/03/2011
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Quedas A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências (injúria, incapacidade, institucionalização e morte) que são resultado da combinação de alta incidência com alta suscetibilidade à lesões. lesões. Cerca de 30% 30% das pessoas idosas caem a cada ano. ano. Causas e Fatores de Risco As causas mais comuns relacionadas às quedas de pessoas idosas na comunidade são: são: • Relacionadas ao ambiente. ambiente. • Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha. marcha. • Tontura/vertigem. Tontura/vertigem. • Alteração postural/hipotensão ortostática. ortostática. • Lesão no SNC. SNC. • Síncope. Síncope. • Redução da visão. visão. 04/03/2011
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Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos. extrínsecos. Fatores intrínsecos: intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de medicações em uso. uso. Podem ser citados: citados: • idosos com mais de 80 anos; anos; • sexo feminino; feminino; • imobilidade; imobilidade; • quedas precedentes; precedentes; • equilíbrio diminuído; diminuído; • marcha lenta e com passos curtos; curtos; • baixa aptidão física; física; • fraqueza muscular de MMII e MMSS; MMSS; • alterações cognitivas; cognitivas; • doença de Parkinson; • polifarmácia; polifarmácia; • uso de sedativos, hipnóticos e ansioliticos. ansioliticos. 04/03/2011
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Fatores
extrínsecos: extrínsecos:
relacionados
aos
comportamentos
e
atividades das pessoas idosas e ao meio ambiente. ambiente. Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas. quedas. A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou em seus arredores, geralmente durante o desempenho de atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. banheiro. Cerca de 10% 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que descêdescê-las apresenta maior risco que subísubí-las. las. A influência dos fatores ambientais no risco de quedas associaassocia-se ao estado funcional e mobilidade da pessoa idosa. idosa. Quanto mais frágil, mais suscetível. suscetível. Manobras posturais e obstáculos ambientais que não são problemas para pessoas idosas mais saudáveis podem transformatransforma-se em séria ameaça à segurança e mobilidade daquelas com alterações em equilíbrio e marcha. marcha.
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Riscos domésticos para quedas
Fatores que agravam a ocorrência de lesão na queda: • Ausência de reflexos de proteção; • Densidade mineral óssea reduzida – osteoporose; • Desnutrição; • Idade avançada; • Resistência e rigidez da superfície sobre a qual se cai; • Dificuldade para levantar após a queda. 04/03/2011
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Avaliação das quedas Instabilidade postural e quedas são importantes marcadores de diminuição de capacidade funcional e fragilidade em pessoas idosas. idosas. Por essa razão, a referência da ocorrência de queda sempre deve ser valorizada. valorizada. A avaliação da queda visa: visa: a) Identificar a causa que levou a queda e tratátratá-la. la. b) Reconhecer fatores de risco para prevenir futuros eventos, implementando intervenções adequadas. adequadas. A Caderneta da Pessoa Idosa é um instrumento que ajuda identificar os idosos que caem com mais freqüência, principalmente, nos últimos 12 meses. meses. Na visita domiciliar, o agente comunitário de saúde pode identificar esse problema e encaminhar para a equipe de Atenção Básica/Saúde da Família. Família. Este Caderno sugere que durante a consulta na Unidade Básica de Saúde ou visita ao domicílio, seja realizada uma Avaliação Multidimencional Rápida da Pessoa Idosa. Idosa.
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A avaliação da queda envolve aspectos biológicos, físicofísicofuncionais, cognitivos e psicossociais. psicossociais. Devem ser levantados dados relacionados: relacionados: • Ao contexto e mecanismo das quedas. quedas. • Às condições clínicas da pessoa idosa, considerando as doenças crônicas e agudas presentes. presentes. • A medicação em uso (prescritas ou automedicadas). automedicadas). Dados clínicos e diagnóstico de causas que podem levar a quedas
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As principais complicações das quedas são lesões de partes moles, restrição prolongada ao leito, hospitalização, institucionalização, risco de doenças iatrogênicas, fraturas, hematoma subdural, incapacidade e morte. morte. Medidas práticas para minimizar as quedas e suas conseqüências entre as pessoas idosas a) Educação para o autocuidado. autocuidado. b) Utilização de dispositivos de auxilio à marcha (quando necessário) como bengalas, andadores e cadeiras de rodas. rodas. c) Utilização criteriosa de medicamentos evitandoevitando-se, em especial, as que podem causar hipotensão postural. postural. d) Adaptação do meio ambiente (residência e locais públicos): públicos): • Acomodação de gêneros alimentícios e de outros objetos de uso cotidiano em locais de fácil acesso, evitandoevitando-se a necessidade de uso de escadas e banquinhos. banquinhos. • Orientação para a reorganização do ambiente interno à residência, com o consentimento da pessoa idosa e da família. família. • Sugerir a colocação de um diferenciador de degraus nas escadas bem como iluminação adequada da mesma, corrimãos bilaterais para apoio e retirada de tapetes no inicio e fim da escada. escada. • Colocação de pisos antianti-derrapantes e barras de apoio nos banheiros, evitar o uso de banheiras, orientar o banho sentado quando da instabilidade postural e orientar a não trancar o banheiro. banheiro. 226
A Nutrição do Idoso
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Aspectos nutricionais no envelhecimento Fatores que podem causar deficiências importantes para o organismo já envelhecido - Problemas odontológicos: odontológicos: falta dos dentes, próteses velhas e malmal-ajustadas, e doença da cavidade oral e das gengivas. gengivas. - Problemas de deglutição: deglutição: ou seja, para engolir, com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido à patologias da garganta e do esôfago. esôfago. - Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro). (cheiro). - Problemas psicopsico-geriátricos: geriátricos: principalmente, a depressão, a tristeza, o desânimo. desânimo. a apatia e a solidão. solidão. - Uso de muitas medicações, que podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como a azia e a gastrite. gastrite. 04/03/2011
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Aspectos nutricionais no envelhecimento - Doenças comuns para o idoso, como os problemas cardíacos, os pulmonares, os gástricos, os neurológicos, que trazem também a perda do apetite como conseqüência. conseqüência. - Poder aquisitivo baixo, digadiga-se aposentadoria, onde há poucos recursos financeiros para propiciar uma boa e variada alimentação. alimentação. - Não ter quem prepare as refeições, levando o idoso à preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas. proteínas.
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De acordo com a Norma Técnica do SISVAN, recomendarecomenda-se que o registro das medidas antropométricas na Caderneta do Idoso e/ou no prontuário seja semestral, permitindo o monitoramento de seu estado nutricional e a determinação de tendências de aumento ou perda de peso, associando possíveis variações às demais condições de saúde da pessoa idosa. idosa.
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Em relação à alimentação da pessoa idosa, é importante que o profissional esteja atento para alguns aspectos: aspectos: • Perda da autonomia para comprar os alimentos, inclusive financeira; financeira; • Perda da capacidade/autonomia para preparar os alimentos e para alimentaralimentar-se; se; • Perda de apetite e diminuição da sensação de sede e da percepção da temperatura dos alimento; alimento; • Perda parcial ou total da visão que dificulte a seleção, preparo e consumo dos alimentos; alimentos; • Perda ou redução da capacidade olfativa, interferindo no seu apetite; apetite; • Algum motivo que a faça restringir determinados tipos de alimentos, como
dietas
para
perda
de
peso,
diabetes,
hipertensão,
hipercolesterolemia; hipercolesterolemia; • Alterações de peso recentes; recentes; • Dificuldade de mastigação por lesão oral, uso de prótese dentária ou problemas digestivos. digestivos.
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O uso de medicamentos
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A doença e os medicamentos estão presentes no cotidiano das pessoas idosas. idosas. (Brasil, MS – Caderno de Atenção Básica, 2006) 2006) O idoso, por uma série de remédios, tanto aqueles prescritos por seu médico, como também, aqueles adquiridos por conta própria ou indicação de amigos e parentes, pode sofrer eventos adversos oriundos da interação medicamentosa. medicamentosa. O uso correto da medicação é fundamental para a recuperação da saúde e para isso são necessários alguns cuidados: • Peça ajuda à equipe de saúde para organizar a medicação. medicação. • Mantenha os medicamentos nas embalagens originais, assim fica fácil controlar a data de validade e evita que se misturem. misturem. • Atualmente há no mercado caixinhas portaporta-medicação, que auxiliam as pessoas a tomar corretamente os medicamentos. medicamentos. Essas caixinhas são divididas por períodos do dia (manhã, almoço, jantar, ao deitar) e ainda podem ser separadas por dia da semana, ou seja, uma caixinha por dia da semana. semana. 04/03/2011
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• Atualmente há no mercado caixinhas portaporta-medicação, que auxiliam as pessoas a tomar corretamente os medicamentos. medicamentos. Essas caixinhas são divididas por períodos do dia (manhã, almoço, jantar, ao deitar) e ainda podem ser separadas por dia da semana, ou seja, uma caixinha por dia da semana. semana. • Os materiais e medicações de curativos, tais como: como: pomada, gaze, luva, tesoura, faixa, esparadrapo, soro fisiológico e outros devem ser guardados em uma caixa com tampa, separados dos outros medicamentos. medicamentos. • O material e a medicação utilizados para nebulização devem ser guardados secos em uma caixa de plástico com tampa. tampa. Caixa de madeira e papelão não são indicadas pois podem favorecer a formação de fungos. fungos. • Converse com a equipe de saúde sobre o planejamento dos horários de medicação. medicação. Sempre que possível é bom evitar ministrar medicação nos horários em que a pessoa dorme, pois isso interfere na qualidade do sono. sono. • Mantenha os medicamentos em local seco, arejado, longe do sol e principalmente onde crianças não possam mexer. mexer. • Evite guardar medicamentos em armários de banheiro e ao lado de filtro de água, pois a umidade pode estragar a medicação. medicação. 04/03/2011
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• Mantenha a última receita junto à caixa de medicamentos, pois isso facilita consultáconsultá-la em caso de dúvidas ou apresentáapresentá-la ao profissional de saúde quando solicitada. solicitada. • Os medicamentos que não estiverem sendo utilizados podem ser devolvidos à Unidade de Saúde. Saúde. • Não acrescente, diminua, substitua ou retire medicação sem o conhecimento da equipe de saúde. saúde. • Se após tomar um medicamento a pessoa cuidada apresentar reação estranha, avise a equipe de saúde. saúde. • Produtos naturais, como os chás de plantas medicinais, são considerados medicamentos e alguns deles podem alterar a ação da medicação que a pessoa esteja usando. usando. Se a pessoa cuidada usar algum desses produtos avise à equipe de saúde. saúde. • Acenda a luz sempre que for preparar ou ministrar medicação para evitar trocas de medicamentos. medicamentos. • Sempre leia o nome do medicamento antes do preparo e de dar à pessoa, pois medicamentos diferentes podem ter a mesma cor e tamanho, e também um mesmo medicamento pode variar de cor e formato dependendo do fabricante, como por exemplo, o comprimido de captopril que pode ser branco ou azul. azul. 04/03/2011
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• Antes de feriados e finais de semana é preciso conferir se a quantidade de medicamentos fornecidos pela Unidade de Saúde é suficiente para esses dias. dias. • Não se use medicamentos que foram receitados para outra pessoa. pessoa.
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Maus--tratos ao idoso Maus
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DefineDefine-se a violência ao idoso como “o ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano físico ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa de confiança. confiança. A violência é um problema social de grande dimensão que afeta toda a sociedade, atingindo, especialmente, e de forma continuada, mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas e portadores de deficiência. deficiência. A violência contra idosos se manifesta nas formas: formas: estrutural, estrutural, que ocorre pela desigualdade social e é naturalizada nas expressões da pobreza, da miséria e da discriminação; discriminação; interpessoal que se refere nas relações cotidianas; cotidianas; e institucional, institucional, que se reflete na aplicação ou omissão da gestão das políticas sociais e pelas instituições de assistência. assistência. A violência intrafamiliar, intrafamiliar, importante representação da violência interpessoal, é toda ação ou omissão que prejudique o bembem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. família. Violência intrafamiliar é aquela que acontece dentro da família, em casa ou fora dela, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha/filho etc) etc) ou civil (marido/esposa, nora/genro ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou parente do marido/da esposa) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma 238 casa). casa).
A pessoa idosa tornatorna-se mais vulnerável à violência na medida em que apresenta maior dependência física ou mental. mental. O convívio familiar estressante e cuidadores despreparados ou sobrecarregados tendem a agravar essa situação. situação. A identificação de sinais de violência contra as pessoas idosas é freqüentemente negligenciada no atendimento à saúde, quer pela dificuldade em identificáidentificá-los quer pela ausência de suporte formal para auxiliar tanto a(s) vítima(s) quanto os profissionais. profissionais. De acordo com a Lei nº 10. 10.741/ 741/2003, 2003, art. art. 19, 19, está previsto que os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra idoso são de notificação obrigatória ao Conselho Municipal ou Estadual dos Direitos do Idoso, Delegacias de Polícia e Ministério Público. Público. Tipos de violência a) Violência física São manifestações interpessoais que se utilizam do uso da força física para compelir o/ a idoso/a a fazer o que não deseja, para ferirferir-lhe, provocarprovocar-lhe dores, incapacidades ou a morte. morte. 04/03/2011
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Esse tipo de violência pode ser manifestada de várias formas: formas: tapas, empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou objetos, obrigar a tomar medicações ou outras substâncias (álcool ou drogas) desnecessárias ou inadequadas, tirar de casa à força, amarrar, arrastar, arrancar a roupa, abandonar em lugares desconhecidos. desconhecidos. Também pode produzir danos à integridade corporal decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros). outros). b) Violência sexual A violência sexual contra idosos é impetrada por pessoa com relação de poder (força física, coerção ou intimidação psicológica, ameaças) sobre o outro/outra e é caracterizada como ato ou jogo sexual de caráter homo ou heterohetero-relacional que visa obter excitação ou satisfação sexual do agressor/agressora. agressor/agressora. Inclui, entre outras: outras: carícias não desejadas, penetração oral, anal ou vaginal, com pênis ou objetos de forma forçada, exibicionismo e masturbação forçados, uso de linguagem erotizada em situação inadequada, ser forçado a ter ou presenciar relações sexuais com outras pessoas além do casal e impedimento do uso de preservativo. preservativo. 240
c) Violência psicológica É toda ação ou omissão (agressões verbais ou gestuais) que causa ou visa causar dano à autoauto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa idosa. idosa. Inclui: Inclui: insultos constantes, terror, humilhação, desvalorização, chantagem, isolamento de amigos e familiares, ridicularização, ridicularização, rechaço, manipulação afetiva, exploração, ameaças, privação arbitrária da liberdade (impedimento de trabalhar, cuidar da aparência pessoal). pessoal). d) Violência econômica ou financeira ou patrimonial É a forma de violência que se expressa na exploração indevida ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais. patrimoniais. Esse tipo de abuso ocorre, principalmente, no âmbito familiar, podendo também acontecer em instituições de longa permanência. permanência. Inclui: Inclui: roubo, destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis, utensílios domésticos, terras), recusa a participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar, uso de recursos econômicos da pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindodestituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixandodeixando-a sem provimentos e cuidados. cuidados. 241
e) Violência institucional É aquela exercida nos/pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços. serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários(as) e profissionais dentro das instituições. instituições. Esse tipo de violência inclui: inclui: peregrinação por diversos serviços até receber atendimento; atendimento; falta de escuta e tempo para o(a) idoso(a); idoso(a); frieza, rispidez, falta de atenção ou negligência; negligência; mausmaus-tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de cor/etnia, idade, opção sexual, gênero, deficiência física ou doença mental; mental; desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico; científico; violência física (por exemplo, negar acesso à anestesia como forma de punição, uso de medicamentos para adequar o paciente à necessidade do serviço ou do profissional); profissional); detrimento das necessidades e direitos da pessoa idosa; idosa; críticas ou agressões dirigidas a quem grita ou expressa dor e desespero, ao invés de se promover uma aproximação e escuta atenciosa visando acalmar a pessoa, fornecendo informações e buscando condições que lhe tragam maior segurança do atendimento ou durante a internação; internação; diagnósticos imprecisos, acompanhado de prescrição de medicamentos inapropriados ou ineficazes, desprezando ou mascarando os efeitos da violência. violência. 242
f) Abandono/negligência O abandono/negligência é caracterizado pela falta de atenção para atender às necessidades da pessoa idosa. idosa. Ex: Ex: não provimento de alimentos adequados, roupas limpas, moradia segura, descuido com a saúde, a segurança e a higiene pessoal. pessoal. A administração de medicamentos por familiares, cuidadores e/ou profissionais, de forma indevida – aumento, diminuição ou exclusão de dose e/ou medicamento. medicamento. g) AutoAuto-negligência É a violência da pessoa idosa contra si mesma (conduta) ameaçando sua própria saúde ou segurança. segurança. Normalmente manifestamanifesta-se com a recusa ou o fracasso de prover a si próprio um cuidado adequado, mesmo tendo condições físicas para fazêfazê-lo (não tomar banho, não se alimentar, não se movimentar). movimentar).
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Todo caso suspeito ou confirmado de violência contra a pessoa idosa deve ser notificado, utilizandoa “Ficha de utilizando-se Notificação/Investigação Individual – Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências”. Violências”. Segundo a rotina estabelecida em cada município, os encaminhamentos das pessoas idosas, em situação de violência devem ser feitos para os órgãos e instituições descriminados a seguir, de acordo com a organização da rede de serviços local: local: a) Delegacia especializada da mulher b) Centro de Referência da Mulher c) Delegacias Policiais d) Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa e) Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) f) Ministério Público g) IML e outros Há, sem dúvida, vários aspectos éticos e legais envolvidos. envolvidos. As vítimas, quando cognitivamente competentes, têm o direito de determinar o curso da intervenção, inclusive, podendo optar por nada fazer. fazer. Cabe aos profissionais o suporte, a orientação, o atendimento, a notificação e o encaminhamento adequado frente à cada situação que deverá ser avaliada de forma particular. particular. 04/03/2011
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O que o cuidador pode fazer diante de situações de maus tratos • Ter consciência de que maus tratos existem e que têm um efeito destrutivo na qualidade de vida das pessoas; pessoas; • Refletir diariamente se, mesmo sem querer, realizou algum ato que possa ser considerado como maus tratos, procurando desculpardesculpar-se junto à pessoa cuidada. cuidada. Identificar as razões e buscar a ajuda da equipe de saúde. saúde. • Caso assista ou tenha conhecimento de alguma forma de maus tratos à pessoa cuidada, denunciar, esse fato. fato. Quanto mais dependente for a pessoa, maior seu risco de ser vítima de violência. violência. O cuidador, cuidador, os familiares e os profissionais de saúde devem estar atentos à detecção de sinais e sintomas que possam denunciar situações de violência. violência. Todo caso suspeito ou confirmado de violência deve ser notificado, segundo a rotina estabelecida em cada município. município. O Ministério Público é um dos principais órgãos de proteção, que para tanto, poderá utilizar medidas administrativas e judiciais com a finalidade de garantir o exercício pleno dos direitos das pessoas vítimas de violência. violência. Portanto, devem a sociedade civil, conselhos estaduais e municipais e demais órgãos de defesa dos direitos, procurar o Ministério Público local toda vez que tiver conhecimento de discriminação e 246 violência. violência.
Cuidados ao Paciente Idoso Terminal 04/03/2011
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Abordagem de finitude (morte) Proporcionar conforto é o objetivo primário da equipe de enfermagem à pessoa agonizante. agonizante. DeveDeve-se envolver a família e pessoas próximas nos cuidados. cuidados. Alterações que antecedem a morte Alterações neurológicas: neurológicas: agitação psicomotora, estado de inconsciência, diminuição ou abolição de reflexos, relaxamento muscular, queda da mandíbula, incapacidade de deglutição, acúmulo de secreção orofaríngea, relaxamento esfincteriano e midríase. midríase. Alterações cardiocirculatório e respiratório: respiratório: pulso filiforme, hipotensão arterial, choque, taquicardia ou bradicardia, bradicardia, dispnéia acentuada, respiração ruidosa e irregular, cianose, equimoses, pele pálida e fria, sudorese fria e viscosa. viscosa. 04/03/2011
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O profissional de Saúde diante da morte As Fases do Morrer ♠ negação, ♠ raiva, ♠ barganha, ♠ depressão e; ♠ aceitação
“Sempre digo que a morte pode ser uma das mais grandiosas experiências da vida. Se se vive bem cada día, então não há nada que temer .”(Kubler .”(KublerKubler-Ross, 1997).
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O profissional de Saúde diante da morte A morte do paciente é o fracasso da equipe de saúde e sua reação primeira inconsciente é ressentirressentir-se deste ou fugir. fugir.
Devemos refletir profundamente sobre nossa postura frente a morte, morte, antes de poder
própria
sentarsentar-nos junto ao
paciente, sem medo e com serenidade .(p. (p.26) 26) Sobre a morte e o morrer KublerKubler-Ross
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Reconhecendo o fim Diante da possibilidade de morte de alguém querido a família ou o cuidador passa pelo sentimento de incapacidade e isso gera sentimentos contraditórios, tais como raiva, culpa, alívio, etc. etc. A raiva é um sentimento que aparece quando se percebe que não se pode mudar o rumo das coisas e prolongar a vida. vida. A culpa está relacionada com o sentimento de não ter cuidado mais e melhor. melhor. Por outro lado, a morte de alguém que está sofrendo poderepresentar um alívio para a família e para o cuidador. cuidador. Esses são sentimentos comuns e normais nessa situação, dificilmente são reconhecidos ou aceitos. aceitos. É preciso que o cuidador e os familiares reconheçam seus limites e entendam que mesmo que estejam fazendo tudo o que é necessário para o bembem-estar da pessoa, pode ser que ela não recupere a saúde. saúde. Esse momento de sofrimento pela perda de alguém é melhor suportado quando se tem com quem partilhar, pois esconder os sentimentos, chorar escondido, negar a perda não torna o sofrimento mais suportável. suportável. Nessas horas cada pessoa tem seu jeito de procurar consolo para seu sofrimento como por exemplo, rezar, mudar de ambiente, pensar sobre a vida, conversar sobre a situação, reencontrar velhas 251 amizades, cuidar de si mesmo e reorganizar a vida. vida.
Como proceder no caso de óbito • Óbito na residência, sem assistência médica – Procurar na sua cidade o serviço de verificação de óbitos para a emissão do atestado de óbito, caso não haja esse serviço, o atestado deverá ser emitido por médico do serviço de saúde pública mais próximo ao local onde ocorreu o falecimento, ou na falta desse, por qualquer outro médico da localidade. localidade. Em todos os casos deverá constar no atestado que a morte ocorreu sem assistência médica. médica. • Óbito no hospital – No próprio hospital o familiar/cuidador familiar/cuidador receberá orientações necessárias sobre como proceder para obter a declaração de óbito. óbito. Após a emissão da declaração de óbito, a família ou responsável pelo falecimento deverá levar o documento ao Cartório de registro mais próximo a fim de registrar o óbito. óbito. Esse registro resultará na Certidão de Óbito emitida pelo Cartório, documento essencial para que se proceda ao sepultamento e todas as outras providências necessárias. necessárias. 04/03/2011
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“Velhice não é só decadência. É crescimento. Ao compreendermos a morte, aprendemos a viver melhor a vida.” Morrie Schartz
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Cadernos de Atenção a Saúde do Idoso
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Idosos ou Velhos?
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“Já que não é possível fugir à verdade, tentemos então olháolhá-la de frente”. Simone de Beauvoir
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1. Brasil. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Saúde. Guia prático do cuidador / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 2008. 2. Brasil. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde. Departamento de Atenção Básica. Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 2007. 3. CALDAS, C. P. O autocuidado na velhice. In: FREITAS, E. V. et velhice. In: al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Gerontologia. Rio de Janeiro: Janeiro: Guanarabara Koogan, Koogan, 2006. 2006. 4. DIOGO, M. J.; DUARTE, Y. A. O. Cuidados em domicílio: domicílio: conceitos e práticas. In: FREITAS, E. V. et al. Tratado de Geriatria e práticas. In: Gerontologia. Gerontologia. Rio de Janeiro: Janeiro: Guanarabara Koogan, Koogan, 2006. 2006.
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