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JÕAO CANDIDO PORTINARI

PROFESSOR JÕAO CANDIDO PORTINARI

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MENTOR E PRINCIPAL EXECUTOR DO PROJETO PORTINARI

O Projeto Portinari foi criado para resgatar e «colocar a obra do artista a serviço da tarefa maior de busca da nossa identidade cultural e preservação da memória Em 1967, após 10 anos vivendo no exterior e cuidando da sua formação acadêmica, João Candido Portinari voltou ao Brasil, a convite da PUC-RJ para fundar o Departamento de Matemática, do qual se tornou diretor no ano seguinte. Percebendo que que a memória do Cândido Portinari estava sendo esquecida em 1979 fundou o Projeto Portinari em um escritório emprestado por Américo Jacobina Lacombe, presidente da Fundação Rui Barbosa. Em 1980, a PUC-RJ acolheu oficialmente o projeto.Neste mesmo ano, foi realizado pela Rede Globo em parceria com o Projeto Portinari um documentário do Globo Repórter sobre o pintor, com direção de Eduardo Coutinho.

Mais de 95% da obra de Portinari, o pintor: Um famoso desconhecido, como saiu no artigo do O Globo, estava fora do acesso público e não se conhecia o paradeiro da maioria das obras a ponto de 50 Revue Cultive - Genève o «Museu de Arte Moderna de Nova York possuía mais informações sobre Portinari do que todas as instituições brasileiras reunidas.» Inicialmente ele se baseou em documentos do pai e os que herdou de sua mãe. A Varig subsidiou as viagens internacionais por 10 anos. Os primeiros 25 anos foram dedicados a busca das obras do artista nacional e internacionalmente. O projeto recebeu apoio da Rede Globo, Correios e do Itamaraty. Foram reunidas em torno de 5,400 obras, 25 mil documentos e ainda um Programa de História Oral de 130 horas de entrevistas posteriormente digitalizadas e um Catálogo Raisonné, cujo fundador do projeto afirma ser o primeiro de um artista em toda a América Latina.

Após a fase de catalogação, o projeto passou a fazer atividades educacionais, principalmente voltadas à criança e o jovem.

João Candido Portinari

ALGUNS TESTEMUNHOS SOBRE O TRABALHO DO PROJETO PORTINARI

(todos anteriores à execução do Projeto Guerra e Paz, 2009-2016)

Não sei se o país, como entidade social cônscia de sua identidade, já se deu conta da significação e importância do Projeto Portinari, que se vem desenvolvendo há três anos, no Rio.

Três mil e quinhentas obras do pintor já foram fotografadas, catalogadas e descritas segundo a técnica mais avançada para esse tipo de levantamento. Só isto bastaria para comprovar a importância cultural do Projeto. Mas ele vai além. O que pretende é, através da obra espantosamente grande e representativa desse artis- ta incomum, estabelecer um centro de cultural que seja, ao mesmo tempo, instrumento de valorização da obra dos artistas brasileiros em sua generalidade, e órgão de investigação estética, para onde confluam e de onde se irradiem preocupações, idéias e projetos de criação artística nacional. Alguma coisa que nos falta e que poderá dar grande impulso ao desenvolvimento do Brasil como oficina e laboratório de novas formas de afirmação cultural. João Candido, principal executor do Projeto, ao lado de uma equipe de museólogos e documentaristas, não pretende endeusar a figura do pai, mas antes, inserindo-a na tradição e no devir brasileiros, fecundar com o seu exemplo glorioso o meio artístico, estimulando vocações jovens. Presente e futuro conjugados na mesma determinação lúcida.

Portinari continua sendo o exemplo fulgurante de realização pela arte. Este, o sentido profundo da inicia- tiva em plena arrancada, e de que surgem os primeiros frutos.

Se isto não é servir ao Brasil, então não sei o que seja pensar em termos brasileiros.

O medo que me assalta é que as iniciativas de fôlego entre nós costumam padecer de falta de continui- dade, à míngua de uma estrutura social que lhes assegure compreensão geral e apoio eficaz, pela consciência de que nelas está empenhado o interesse da comunidade.

O Projeto Portinari não pode ser interrompido ou retardado no cumprimento de suas três etapas. Não é tarefa para ser concluída no espaço de meses, e que renda dividendos publicitários. É empreendimento que visa ao futuro de muita gente que se encaminha para a afirmação nacional pelo enriquecimento do acervo mundial de arte.

Trabalham discretamente os executantes do Projeto, mas deve cercá-los a confiança e o carinho dos que pensam no Brasil de amanhã nascendo do espírito e das mãos dos brasileiros de hoje. Carlos Drummond de Andrade Jornal do Brasil, 10 de maio de 1980

Poucos intelectuais brasileiros estão realizando um trabalho tão importante e meritório quanto o Profes- sor João Candido Portinari. Filho do grande mestre da pintura brasileira, matemático de méritos procla- mados, figura de exemplar dignidade, o Professor João Candido vem se dedicando há quatro anos a dirigir o Projeto Portinari na Universidade Católica do Rio de Janeiro. O Projeto Portinari é um projeto pioneiro no Brasil, de importância fundamental para a conservação de nossa memória artística. Candido Portinari foi um dos momentos mais altos de nossa criação, é um dos símbolos do nosso povo cuja grandeza e cuja miséria ele imortalizou. João Candido, seu filho, complementa a obra do pai glorioso com o magnífico trabalho que sobre ele realiza com paciência, talento, conhecimento e amor. Assim sendo, todos os louvores e aplausos serão poucos para dizer da importância do Projeto Portinari e desejar que seu eminente diretor continue a levá-lo adiante em benefício do Brasil, de nossa cultura e de nosso povo.

Bahia, agosto de 1983 Jorge Amado

«Nunca se fez nada tão completo, tão moderno, tão minucioso, e last but not least, tão coroado de êxito no Brasil. Não existe ainda, como eu gostaria que existisse, um grande Museu Portinari, reunindo obras do pintor. No entanto, ainda que alguma catástrofe nos privasse da maioria delas, as fotos e slides delas, os esboços colecionados, os depoimentos acerca delas, as entrevistas, os recortes de jornal arquivados pelo Projeto Portinari bastariam para salvar do esquecimento a maior obra pictórica já realizada por um brasileiro.

Só nos Estados Unidos e na Europa Ocidental seria possível encontrar um levantamento semelhante a esse que foi organizado por João Candido e que a PUC acolheu, na casa de Grandjean de

Montigny.» Antonio Callado

«Após tantos anos de brilhantes serviços prestados ao Depto. de Matemática da PUC/RJ entendo como de igual mérito o serviço que o Prof. João Candido Portinari presta à Universidade e à cultura brasileira me- diante a coordenação e implementação do referido projeto nos últimos quatro anos. Sua contribuição nes- se papel de coordenador do Projeto Portinari recomenda plenamente o seu reconhecimento pela Universidade.

Permito-me um último comentário. Durante todos estes anos tenho tido a oportunidade de acompanhar o trabalho do Prof. Portinari. Embora não seja um especialista é minha opinião de que se trata de projeto de características pioneiras, fundamentado em extensas pesquisas e rigorosas técnicas de acompanhamento de sua execução.

Assemelha-se em tudo, no tocante à metodologia, a um projeto de Engenharia sumamente meticuloso. São essas qualidades que recomendaram a uma empresa privada brasileira a iniciativa de sugerir ao Prof. João Candido Portinari a difusão dos resultados do projeto no interior do Brasil» .José Pelúcio FerreiraexPresidente da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP Membro da Academia Brasileira de Ciências «Acusamos recebimento de sua carta de 28 de julho referente ao Professor João Candido Portinari. A IBM do Brasil tem apoiado o Projeto Portinari desde suas etapas iniciais. É com prazer que realçamos a capacidade de liderança, a dedicação, o alto grau de profissionalismo, a criatividade e a inteligência técnica do Prof. Portinari, que permitiu utilizar metodologias científicas na área de artes ao mesmo tempo que di- vulgou e destacou o Projeto e a PUC no Brasil e no exterior....

Esta dedicação ao Projeto Portinari, complementada por um altíssimo senso de responsabilidade e uma habilidade e capacidade técnico-científica fazem com que não hesitemos em deixar o nosso testemunho ao Professor Portinari cuja carreira, desde o início, foi dedicada à PUC e à sua boa reputação internacional.» José Paulo Schiffini Gerente de Programas Acadêmicos Jean Paul Jacob Gerente do Centro Científico Centro Científico Brasília Caixa Postal 853 CEP 70000 Brasília, DF Brasil

«Conheci João Candido Portinari em 1977, quando eu exercia o cargo de Diretor da Finep.

João Candido fora àquela agência para apresentar o primeiro esboço do que viria a ser o atual Projeto Por- tinari, e o então Presidente da Finep, Dr. José Pelúcio Ferreira, pediu-me que estudasse o assunto. Mantive várias reuniões com João Candido, e desde o início me convenci da importância de sua proposta.

Tal importância tinha um duplo aspecto. Em primeiro lugar, tratava-se de resgatar a memória, então dis- persa, daquele que foi, sem favor, o mais importante pintor brasileiro deste século.

Em segundo lugar, ficou claro que o desenvolvimento daquela proposta permitiria, também, elaborar e aperfeiçoar uma metodologia de pesquisa ainda inédita no país, que poderia ser futuramente aplicada a ou- tros projetos similares.» Prof. Dr. Mário Brockmann Machado Diretor Executivo da Fundação Casa de Rui Barbosa

I Encontro Feminino em Fortaleza «MULHER E POESIA»

por Valquiria Imperiano

Mês de março é o mês em que o mundo inteiro comemora o dia da mulher, uma celebração de conquistas sociais, políticas e econômicas. No dia 8 de março de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial mais de 90 mil mulheres russas manifestaram por melhores condições de vida e trabalho. A manifestação ficou conhecida como "Pão e Paz", sendo este o 8 de março a escolha do Dia Internacional da Mulher, mas a data somente foi oficializada em 1921. Entre vários fatos envolvendo a luta feminina pela conquista de direitos, há o incendiou de uma usina em New York onde 129 operárias mulheres morreram queimadas em 1911.

A história da situação feminina submetida à violência, abuso, exploração, discriminação racial e social, mutilações, assassinatos em vários segmentos da sociedade vem de longa data.

A violência contra a mulher é variada, mas vamos abordar principalmente o Feminicidio.

Feminicidio

Nascido da contração das palavras “feminino” e “homicídio”, formulada originalmente em inglês, é atribuída a Diana Russell, que a teria utilizado pela primeira vez em 1976, durante um depoimento perante o Tribunal Internacional de Crimes contra Mulheres, em Bruxelas. Mas o termo “feminicídio” se popularizou no final do século 20 por meio do trabalho de duas sociólogas de língua inglesa (Jill Radford e Diana EH Russell) – publicaram em 1992 -, “Femicídio: A Política de Matar Mulher”.

ORIGENS E PROCEDIMENTO

Embora os homens sejam as principais vítimas de homicídio em todo o mundo (81% dos homens mortos contra 19% das mulheres), as mulheres são as mais assassinadas por seu parceiro íntimo ou um membro da família. Família (64% mulheres, em comparação com 36% homens) . “Muitas vítimas de feminicídio são mortas por seus parceiros atuais ou passados, mas também por seus pais, irmãos, mães, irmãs e outros membros da família por causa de seu papel e status como mulheres.” diz o estudo do UNODC. 64% são assassinadas por membros da família, 82% são assassinadas pelo parceiro Os feminicídios estão ligados à várias causas, tudo depende do contexto sociocultural em que a vítima se encontra. Até o momento, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime identificou 11 formas de feminicídios (3):

-assassinato como resultado de violência doméstica -tortura misógina e massacre - assassinato em nome da "honra" (muitas vezes cometido por famílias do Oriente Médio ou do subcontinente indiano, nota do editor) -assassinato direcionado no contexto de conflito armado -assassinato ligado ao dote de mulheres -assassinato de mulheres e meninas por causa de sua orientação sexual -assassinato sistemático de mulheres indígenas - feticídio e um infanticídio -morte como resultado de mutilação genital -assassinato após acusação de bruxaria -outras mortes sexistas associadas a gangues, crime organizado, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e proliferação de armas pequenas. -outras mortes sexistas associadas a gangues, crime organizado, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e proliferação de armas pequenas.

A Ásia, a China e a Índia têm uma triste reputação de perpetradores de vários assassinatos de meninas no nascimento. Na África, o Senegal é considerado o país mais perigoso para as mulheres, com uma taxa de mortalidade de 87%. No entanto, “pelo menos três mulheres morrem todos os dias por espancamento de seus maridos, de acordo com as últimas estatísticas, que mostram que a violência de gênero atingiu proporções catastrófi-

Na América Latina, as cifras de violência feminicida chamam atenção não apenas pelo alto número de crimes, mas também pela intensidade da crueldade. E aracteriza-se como resultado de reivindicações feministas, sobretudo vinculadas à pauta dos direitos humanos

Feminicídio – no Brasil O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos (ACNUDH). O país só perde para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia em número de casos de assassinato de mulheres. Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no país. Os crimes na sua maioria são cometidos por maridos e namorados das vítimas. Muitas das mulheres assassinadas por seus companheiros já recebiam ameaças ou eram agredidas constantemente por eles. Os agressores se sentem legitimados e creem ter justificativas para matar, culpando a vítima.

No Brasil, as maiores vítimas do feminicídio são negras e jovens, com idade entre 18 e 30 anos. De acordo com os últimos dados do Mapa da Violência, a taxa de assassinato de mulheres negras aumentou 54% em dez anos. O número de crimes contra mulheres brancas, em compensação, caiu 10% no mesmo período. Segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada hora, 503 mulheres acima de 16 anos foram agredidas em 2016. Isso representa um total de 4,4 milhões de casos. Os números podem ser ainda maiores, já que muitas mulheres não denunciam. Segundo o levantamento, três em cada dez mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses. A principal delas é a ofensa verbal, seguida da ameaça de violência física. Em 61% dos casos, o agressor é conhecido da vítima, sendo principalmente companheiros e ex- companheiros.

Ao menos 648 mulheres foram assassinadas no Brasil por motivação relacionada ao gênero no primeiro semestre de 2020. O índice representa aumento de 1,9% em relação ao mesmo período, de janeiro a junho, no ano passado. No Brasil Maria da Penha, que nasceu no Ceará no dia 1º de fevereiro de 1945, é o símbolo de combate contra violência contra a mulher. Vítima de tentativa de assassinato pelo marido ela lutou para conseguir aprovar a lei com 46 artigos distribuídos em sete títulos, que cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher em conformidade com a Constituição Federal. A Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, é o principal marco jurídico na defesa da mulher.

Estamos no século 21 e muito comportamento deve ser reavaliado. Hoje ainda vemos mulher sendo apalpada em pleno plenário no congresso brasileiro, um ato que fere o respeito à dignidade humana e denigre essa casa que representa o Brasil. Assistimos a crimes diversos envolvendo a mulher brasileira como Alana ( 2015) vítima de uma marido ciumento e da Marielle Franco que hoje completa 3 anos de impunidade. Mulheres sendo estupradas ou sofrendo violência simbólica. Cada ato não punido cometido sobre uma mulher abre precedentes para outros crimes.

A violência é um crime e deve ser visto e condenado com tal. Nós mulheres temos a obrigação de nos defendermos e principalmente o dever de nos abster de julgar a vítima como réu.

Como mulheres devemos abominar toda sorte de agressão contra as mulheres independente da posição que a vítima ocupa na sociedade. Devemos acabar com: Mataram-na? Mas o que ela fez pra ele? Foi estuprada porque ela provocava! Bem feito ela merecia! Era uma drogada... Esses comentários são a expressão de aprovação do ato. Temos o dever moral e ético de educar os nossos filhos e filhas ensinando-lhe o respeito ao ser humano independente da sua condição e género. Dessa forma protegemos o próximo e aos nossos filhos. Mas hoje, vamos comemorar os passos que estamos dando em direção a nossa liberdade e igualdade com poesia. No dia Nacional da Poesia e do aniversário de nascimento de Castro Alves a poesia será a arma que comprovará a nossa soberania.

A todas as Mulheres aqui presentes parabéns pelo seu dia, a todos os homens presentes a essa co-

Fonte: https://www.onufemmes.fr/nos-actualites/2019/11/25/feminicides-etat-des-lieux-de-la-situation-dans-le-monde https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-da-mulher-8-de-marco/ http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/604390-outras-cartografias-feminicidio-na-america-latina

A comemoração do dia da Mulher do Núcleo de Fortaleza foi relizado no dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia. Esse dia foi escolhido para homenagear o poeta brasileiro Castro Alves. Para relembrar Castro Alves um poema que fala do livro.

Ao Grêmio Literário

Castro Alves

… Por uma fatalidade Dessas que descem de além, O sec'lo, que viu Colombo, Viu Gutenberg também. Quando no tosco estaleiro Da Alemanha o velho obreiro A ave da imprensa gerou... O Genovês salta os mares... Busca um ninho entre os palmares E a pátria da imprensa achou...

Por isso na impaciência Desta sede de saber, Como as aves do deserto — As almas buscam beber... Oh! Bendito o que semeia Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma É germe — que faz a palma, É chuva — que faz o mar.

Vós, que o templo das idéias Largo — abris às multidões, P'ra o batismo luminoso Das grandes revoluções, Agora que o trem de ferro Acorda o tigre no cerro E espanta os caboclos nus,

Fazei desse "rei dos ventos" — Ginete dos pensamentos, — Arauto da grande luz!...

Bravo! a quem salva o futuro 56 Revue Cultive - Genève Fecundando a multidão!... Num poema amortalhada Nunca morre uma nação. Como Goethe moribundo Brada "Luz!" o Novo Mundo num brado de Briaréu... Luz! pois, no vale e na serra... Que, se a luz rola na terra, Deus colhe gênios no céu!...

NOEME PRAXEDES

Quem é Noeme Praxedes ? Perguntei à Maria Leci Queiroz, amiga e companheira de trabalho em Fortaleza:

Trabalhei com ela no Detran. Ela fez parte da educação de trânsito de Fortaleza, e fez a cartilha de educação de trânsito. É uma poetisa. Sempre recita nos eventos.

Algo mais sobre ela?

Noeme Praxedes Morais, de Natal/RN, mas cedo veio com os pais para Fortaleza, sendo Cearense de coração. Sempre estudou em Escola Pública. É formada em Letras, pela Universidade Federal do Ceará e em Administração Pública pela Universidade Estadual do Ceará. É Funcionária Pública Concursada. Fez especialização em Teoria Literária, gosta de livros e de poesia. Considera que a Poesia deve ser recitada, declamada porque assim chega melhor aos corações.

Mulher nordestina, de pequena estrutura porém grande no saber, tem sangue de lampião, mas preserva a doçura de menina sempre guardando Deus no coração. Assim descreve-se Noeme Praxedes, uma mulher forte e batalhadora que vive pela família e sabe viver bem, pois ao observar seu jeito de viver a vida percebemos a personificação do poema de Cora Coralina “Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. Isso não é coisa de outro mundo, é o que da sentido à vida, é o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura, enquanto durar”.São as palavras do seu sobrinho Mateus.

APOIADORES DO 1° SALÃO INTERNACIONAL DO LIVRO E DA CULTURA DE GENEBRA CULTIVE

BENEFICIADOS COM O SILCGC

O Instituto Cultive Brésil Suisse criará a Biblioteca Cultive dentro da Associação Mão Dadas na Paraíba e o espaço Cultive na Bilbioteca Iniciativa em João Lisboa no Maranhão

Dirigida por Padre Ernane Dirirgida por Dr Roberto Diniz

O tempo não se esvai, são as coisas é que mudam.

Valquiria Imperiano

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