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GABRIELA LOPES
from Revue Cultive n° 14
by Cultive
Lopes
Crês em Milagres?
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Nas perguntas realizadas por mim mesma ou pela vida houve a indagação: Crês em milagres? Pensava em silêncio. Sentada no sofá, olhava minha pele, Olhava minhas mãos... Pensei... Percorrendo anos e cenários do meu viver notei algo curioso. Quis ainda me certificar, olhei nas profundezas da alma. Demorei a alcançá-la. Demorei a compreendê-la. Demorei a respeitá-la. Lançado o olhar no fundo do inexplicável, vi estrelas cadentes, vi a imensidão do cosmos. Olhei para o firmamento, ele devolveu-me o olhar. Vi a partícula de Deus. Lançado o olhar na margem da matéria, vi e descobri... o choro do nascimento as guerrilhas humanas, o ser que se constituiu, e tudo que é transcendental... Não é invisível. Enfim, percebi. Crês em milagres? Admirei novamente minhas mãos. Nas falanges dos dedos, a divina proporção olhou-me de volta. Ali concluí: Eu sou um milagre. neira, escritora, poetisa e artista plástica. Nascida em Teófilo Otoni-MG; Bacharel em Direito pela Faculdade UNIPAC, Campus de Teófilo Otoni. Participante em 3 livros acadêmicos com capítulos em forma de artigos científicos. Participou da 6ª edição do Luxembourg Art Prize, concurso artístico do Museu Pinacoteca em Luxemburgo.
Membro da Cultive Art Littérature et Solidarite de Genebra, núcleo Minas Gerais. Escritora e autora do livro Primeiros Contos pela editora Publit, Rio de Janeiro 2019.
A autora aborda com suavidade temas diversos que norteiam o nosso cotidiano e, sobre os quais, muitas vezes passamos, sem qualquer reflexão. Coautoria com escritor moçambicano Lino Eustáquio no livro “Muralha da lírica brasileira e moçambicana”. Ano 2020-
Sobre o livro: Eles se uniram para formar uma proposta integradora das culturas, através de um conjunto de poesias levarão os mais variados sentimentos ao coração do leitor. No livro, há desenhos feitos com lápis de carvão pela Gabriela Lopes. Cada ilustração tem uma conexão cultural para os dois povos, seja para os brasileiros ou para os moçambicanos.
Em épocas difíceis em todo o mundo, adentrar na literatura será um dos antídotos para as incertezas dos corações humanos. Preencher os dias com leitura e arte é sem dúvida um bem que fazemos aos seus apreciadores.
Autora da história “O baú de flores e borboletas”, ano 2020. Coautoria com escritor angolano Antônio Alexandre no livro “O desabrochar poético”, ano 2020. O ano 2020 tem sido drástico em todo o mundo por força do COVID-19. Vírus que acomete cada canto do globo, contudo, ainda é possível jogar luz em caminhos escuros. Entendemos as artes poéticas como uma contribuição nessa iluminação, almejando preencher corações. Criadora do projeto “Meninas sem fronteiras: As nuances entre Brasil e África”, ano 2020. Participação no Livro Psicologia e Pluralidade, Ixtlan, São Paulo, 2019; Participação na Coletânea Palavreiras 2019, Contos e Poemas apresentados na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) 2019, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro 2019.