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EDITORIAL
ANTÓNIO CUNHA VAZ,
PRESIDENTE DA CV&A
EDITORIAL ANO 19
Caros leitores, espero que à hora que nos estejam a ler tirem prazer desta revista. Este editorial é escrito a 10 de Junho, dia de Portugal. Viva Portugal! Pensava começar este editorial em jeito de comemoração, pois cumpriu-se a 7 de Junho o décimo nono ano de vida da Cunha Vaz & Associados. Começo-o, em tom de homenagem: Morreu Paula Rego. E, quem sabe, este dia é, também, para comemorar Paula Rego e os portugueses que “…se vão da lei da morte libertando”. Paula Rego e tantos outros portugueses não morrem. Mas, como alguém já dizia, é preciso coragem para assumir que “… até entre os portugueses há traidores.” Não confundamos uns e outros e tenhamos coragem para dizer que Portugal se faz com aqueles que, como dizia Luís Vaz de Camões, “… da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram para além da Taprobana…” Estava decidido que o conteúdo da Revista, que seria sobre a cultura na lusofonia, incluiria A Casa das Histórias de Paula Rego. E, a título de homenagem, a Prémio traz agora um perfil da artista plástica ao qual junto o meu agradecimento a Deus, pela sua existência e à Câmara de Cascais por ter acolhido semelhante projecto. Um País que não investe na cultura é um reality show! A revista PRÉMIO trata-a, pois, no universo da lusofonia. Um universo de Paz e esperança na construção de um mundo melhor. Começamos a nossa contribuição para a construção desse mundo pela Capa. Uma fotografia cujos direitos adquirimos a alguém que soube usar a cultura – os livros, ao caso – para se proteger da guerra. Depois, bem, depois foi a qualidade de quem está em Paz consigo mesmo que nos fez escolher os articulistas que escrevem sobre a Ucrânia, sobre a Bienal de São Paulo, sobre a Independência do Brasil, sobre os 600 anos do Tratado Luso-britânico sobre a publicidade e a economia, sobre arte – em entrevistas ou perfis – e mais não direi, sob pena de estragar o prazer de lerem as nossas páginas. Porque
merece tratamento mais detalhado deixámos para o próximo número o tema que traz a Lisboa, entre 26 e 29 de Junho, vários Chefes de Estado e membros de governos, bem como os mais ilustres nomes das áreas científica, jurídica e económica e que são os Oceanos. Apenas esperamos que os decisores não façam ao Mar o mesmo que fazem à Terra. Esta revista é para ir sendo lida. Não é um órgão noticioso. Tem, por isso, uma pequena parte de actualidade no meio das suas mais de duzentas páginas. Não há outra em Portugal com esta qualidade. E a actualidade, como alguém diria, “nunca esteve tão em dia”! Não quereremos nunca fazer uma revista de cultura bacoca. Não somos replicadores de figuras de estilo. Se bem que a aliteração, a anáfora, a Metáfora, a catacrese, a metonímia e meso a sinédoque sejam nossas amigas. A perífrase ou a antonomásia a sinestesia; ou a apóstrofe, a antítese, a hipérbole, a prosopopéia ou a personificação para não falar da ironia e do eufemismo, da gradação ou do climax, do pleonasmo, da redundância ou da elipse fazem parte do nosso livro de estilo, mas são utilizadas com parcimónia. Enfim, queremos que se divirta a ler-nos. Como sempre e com a ética de procedimentos que nos caracteriza não trazemos odes aos nossos clientes nem servimos de meio para atacar clientes de terceiros. Falando de nós e sobre este ano, distribuímos 10% dos lucros de 2021 aos trabalhadores. Na exacta proporção daquilo que a administração entende ter sido a sua contribuição para os resultados da empresa. Na Cunha Vaz & Associados cumprimos um velho ‘slogan’ de uma agência de ‘rent-a-car’: “We Try Harder”! Sabemos que o que não se faz não aparece feito. Entregamos! E, sim, nós conseguimos! E, digo com orgulho, que este décimo nono aniversário se cumpriu muito bem! Com pujança e sobriedade, como se impõe. Mais um ano a liderar o mercado, mais um ano com resultados excelentes graças ao trabalho, mesmo em pandemia, de uma equipa dedicada e competente. Reforçámos os quadros em Portugal, em Angola e em Moçambique e continuamos a pretender crescer, com moderação e sem perder de vista que o objectivo é o serviço aos clientes. Não posso deixar de agradecer a todos quantos colaboraram, quer concedendo-nos entrevistas, quer permitindo que os “perfilássemos”. São eles a razão de existirmos e ganharmos forças para mais uma caminhada até ao vigésimo aniversário. Enquanto isso, a nossa intervenção em projectos de índole social, quer com contribuições financeiras, quer com a prestação de serviços ‘pro bono’ ganha cada vez mais expressão. E a máxima que seguimos é a mesma desde o primeiro dia: “Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e então, viva o que eles sonham.” l