Empresas de excelência para trabalhar em Portugal CUSHMAN & WAKEFIELD
Uma organização com um ambiente de trabalho flexível Texto: Francisca Rodrigues Fotos: Cushman & Wakefield
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O mercado imobiliário comercial, em que atua a Cushman & Wakefield, «tem conhecido um período de grande expansão nos últimos anos», começa por dizer o seu diretor geral, Eric van Leuven, acrescentando: «A recuperação económica, a redução do desemprego e o crescimento exponencial do turismo resultaram em maior confiança dos consumidores e das empresas, o que por sua vez fez aumentar a procura de lojas, escritórios e armazéns. Acresce que um número cada vez maior de investidores, das mais variadas geografias e perfis de risco, procura alocar capitais ao imobiliário em Portugal. Neste contexto, temos acompanhado a evolução positiva do mercado, aumentando o número de colaboradores (incluindo cinco no recém-aberto escritório do Porto) e a duplicação da faturação nos últimos anos.» Na Cushman & Wakefield, «a estratégia de recursos humanos está naturalmente alinhada com a estratégia global, no que respeita à atração e retenção de talento adequado às exigências, cada vez maiores, de um mercado em constan-
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te mutação», refere ainda Eric van Leuven, enumerando os tópicos que estão na linha da frente na agenda de recursos humanos da empresa: «retenção de talento, criação de oportunidades de desenvolvimento profissional, manutenção de um ambiente de trabalho apelativo e da marca de empregador de excelência».
Eric van Leuven, diretor geral da Cushman & Wakefield, refere que procuram pessoas com «adaptabilidade, capacidade de trabalho e aprendizagem, criatividade, apetência para trabalhar autonomamente ou colaborar em equipa conforme as necessidades de cada projeto, alinhamento com os princípios de ética e qualidade que regem a atuação da empresa no mercado, sentido de humor e inteligência».
DOSSIER ESPECIAL
As práticas que seguem na área de recursos humanos visam «fomentar o espírito de ligação à empresa e entre os colaboradores, motivar a participação ativa de todos na prossecução dos objetivos e criar um ambiente seguro de partilha, mas ainda assim desafiante e propiciador de criatividade e iniciativa». Para aferir os resultados das suas práticas, «a empresa participa regularmente em estudos e inquéritos sobre as condições de trabalho, em que a informação é recolhida anonimamente pela entidade promotora dos mesmos, os resultados são partilhados e analisados, e procura posteriormente dar resposta aos aspetos identificados como a melhorar», afirma o responsável. A Cushman & Wakefield pretende «assumir-se como um empregador de excelência, guiando-se por princípios de equidade, rigor e ética tanto na interação com os colaboradores como com clientes, fornecedores e parceiros, mas também como uma organização que proporciona um ambiente de trabalho flexível – que valoriza a responsabilização individual e os resultados coletivos – e bem-disposto.» Eric van Leuven refere ainda que o que procuram nas pessoas que entram para a empresa é «adaptabilidade, capacidade de trabalho e aprendizagem, criatividade, apetência para trabalhar autonomamente ou colaborar em equipa conforme as necessidades de cada projeto, alinhamento com os princípios de ética e qualidade que regem a atuação da Cushman & Wakefield no mercado, sentido de humor e inteligência». Mais: «Procuramos desenvolver o seu potencial através do modelo de carreira da empresa, definido numa estrutura de sete categorias distintas, com critérios específicos para a progressão entre cada uma delas e com a realização de programas de formação, alguns deles direcionados especificamente para ‘high potential’/ ‘high performance’.» Já a questão da multiplicidade de gerações no mercado de trabalho não é algo que toque a Cushman & Wakefield em particular, segundo refere o seu diretor geral, que mesmo assim assinala que contam com colaboradores de diferentes gerações. «É naturalmente um tópico a ter em conta, especialmente considerando o ritmo cada vez mais acelerado a que se processa a inovação tecnoló-
gica, os ciclos de mercado e até mesmo que se altera o conceito de geração», diz, referindo ainda que «nos projetos desenvolvidos pela empresa é comum constituir equipas de trabalho mistas – seja em linhas de serviços, género ou idade».
Práticas RH em destaque Algumas das práticas de recursos humanos da Cushman & Wakefield são as seguintes: reuniões trimestrais em que são partilhados de forma transparente os resultados da empresa, comparando-os com os objetivos estabelecidos; evento anual para todo o ‘staff’, com ênfase na vertente lúdica, mas que muitas vezes inclui exercícios de ‘team building’ ou reflexão estratégica; plano de avaliação anual para todos os colaboradores; política de férias que concede dias adicionais, dependendo da categoria profissional e/ ou da antiguidade; «Programa Have Fun» – conjunto de iniciativas que promove várias atividades fora do escritório entre colaboradores; contribuição (financeira e horária) para trabalhadores que pretendem completar programas de pós-graduação; seguro de saúde para o colaborador e o respetivo agregado familiar; cesta diária de fruta.
Distinção «Melhores Empresas para Trabalhar», da revista «Exame» em parceria com a everis e a AESE: integra o ‘ranking’
Cushman & Wakefield Sede: Lisboa Atividade: Consultoria e Mediação Imobiliária Número de colaboradores: 79 (homens, 43; mulheres, 36) Média de idades: 39 anos Colaboradores com formação superior: 85% Colaboradores millennials (nascidos entre 1980 e 1996): 43% Colaboradores cujo trabalho está ligado a soluções IT: 2,5% Mulheres em cargos de direção: 6 Millennials em cargos de direção: 1 Salário médio: ND Antiguidade média: 7,5 anos Horas de formação por colaborador (média anual): 15 (números do Reino Unido, de 2016) Disponibilização de estágios: Sim Condições para contratação de pessoas com deficiência: ND Site: www.cushmanwakefield.pt
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