Portugal missao extracto

Page 1

Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

Título Portugal A Missão que Falta Cumprir Autor Eduardo Amarante & Rainer Daehnhardt Coordenação Dulce Leal Abalada Grafismo, Paginação e Arte final AEG&Design edição – Maio 2014 ISBN 978-989-8447-48-7 © Apeiron Edições ebooks Projecto Apeiron, Lda. www.edicoes-apeiron.blogspot.com apeiron.edicoes@gmail.com Portimão – Algarve

Apeiron | 2


Portugal – A Missão que falta cumprir

Índice PREFÁCIO ......................................................................................... 12 de Dulce Leal Abalada

1ª PARTE AS ORIGENS MÍTICAS E HISTÓRICAS DA LUSITÂNIA E DE PORTUGAL

CAPÍTULO I O PODER SECRETO DOS ARQUÉTIPOS .................................. 19 por Eduardo Amarante O modelo piramidal de organização ................................................. 22 CAPÍTULO II DA LUSITÂNIA AO PORTUGAL HISTÓRICO ......................... 30 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO III ORIGEM SECRETA DO NOME “LUSITÂNIA” ........................ 42 por Eduardo Amarante CAPÍTULO IV AS ORIGENS DE PORTUGAL ...................................................... 45 E O SENTIMENTO DE LUSITANIDADE ................................... 45 por Rainer Daehnhardt

Apeiron | 3


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

CAPÍTULO V O TESOURO OCULTO DE PORTUGAL ..................................... 52 por Eduardo Amarante Do mito à Missão ................................................................................ 57 CAPÍTULO VI MISSÃO TEMPLÁRIA NA ORIGEM DE PORTUGAL ............. 60 por Eduardo Amarante O nome de Portugal ........................................................................... 60 Tomar, (lug)ar genésico da missão do Templo ................................ 65 CAPÍTULO VII PORTUGAL FOI UMA CRIAÇÃO TEMPLÁRIA ...................... 69 por Rainer Daehnhardt A Rosa e a Cruz .................................................................................. 78 Portugal, os Templários e a Ordem de Cristo .................................. 80 A Rainha Santa Isabel e o Culto do Espírito Santo ......................... 84 Qual é o simbolismo do culto do Espírito Santo? ............................ 85 Em demanda do Preste João .............................................................. 87 CAPÍTULO VIII DOS ANTIGOS MISTÉRIOS À MENSAGEM ESOTÉRICA DOS TEMPLÁRIOS ......................................................................... 90 por Eduardo Amarante Arthus/Artur: o mito .......................................................................... 99 CAPÍTULO IX NAVEGADORES ANTIGOS JÁ CONHECIAM OS AÇORES .................................................................................... 104 por Rainer Daehnhardt

Apeiron | 4


Portugal – A Missão que falta cumprir

CAPÍTULO X INFANTE D. HENRIQUE, O NAVEGADOR ............................ 113 por Eduardo Amarante Aspecto Científico dos Descobrimentos ........................................ 118 CAPÍTULO XI EM BUSCA DE CRISTÃOS E ESPECIARIAS DAS RAÍZES DE PORTUGAL… ÀS RAZÕES DA SUA EXPANSÃO .................................................................................... 122 por Rainer Daehnhardt A propósito de uma mega-exposição .............................................. 122 O porquê de uma mega-exposição .................................................. 124 CAPÍTULO XII EM DEMANDA DO REINO DO PRESTE JOÃO DAS ÍNDIAS .....................................................................................133 por Rainer Daehnhardt Portugal foi uma nação ímpar! ........................................................ 133 CAPÍTULO XIII OS CRISTÃOS DO ÍNDICO NA VIAGEM DE VASCO DA GAMA ....................................................................................... 138 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XIV A GRANDE DIFERENÇA ............................................................ 153 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XV AS MOTIVAÇÕES DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A EUROPA ........ 155 por Rainer Daehnhardt

Apeiron | 5


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

Os conhecimentos náuticos dos Lusitanos ..................................... 155 O plano da Ordem de Cristo: a (re)descoberta da América antes de Colombo ............................................................................. 161 A expansão de Portugal e o mundo árabe ...................................... 164 O prévio conhecimento da rota para a Índia ................................... 165 Cristóvão Colombo e a estratégia portuguesa ................................ 166 Fernão de Magalhães e a viagem de circum-navegação ............... 168 Os três factores da epopeia marítima .............................................. 169 O espírito lusíada nas Descobertas e no Portugal do futuro .......... 173 CAPÍTULO XVI O SIMBOLISMO DO VELHO DO RESTELO EM OS LUSÍADAS .......................................................................... 176 por Eduardo Amarante Os efeitos na sociedade .................................................................... 178 A imortalidade do “Velho” .............................................................. 180 O torpor das mentes: a incapacidade de pensar ............................. 184 A nova Idade das Trevas? ................................................................ 192 A doença do “Velho” e o mito do Quinto Império ........................ 194 A morte do “Velho” e o futuro da humanidade ............................. 198 CAPÍTULO XVII O LEGADO DA ORDEM DO TEMPLO-ORDEM DE CRISTO ..................................................................................... 201 por Eduardo Amarante CAPÍTULO XVIII O MUNDO PORTUGUÊS ...............................................................218 por Rainer Daehnhardt .....................................................................218

Apeiron | 6


Portugal – A Missão que falta cumprir

CAPÍTULO XIX PORTUGALE A ACTIVAÇÃO DOS LUGARES MÁGICOS ....................................................................................... 238 por Eduardo Amarante A alma humana no lug(ar) sagrado ................................................. 244 O Quinto Império e a Nova Era ...................................................... 246 Portugal, a coroa da Europa . ...................................................... 247 CAPÍTULO XX CRISTIANISMO, A RELIGIÃO OCIDENTAL DA ERA DE PEIXES ...................................................................................... 252 por Eduardo Amarante Baptismo e Iniciação ........................................................................ 256 O Cristianismo e a Reencarnação ................................................... 258 As duas Igrejas (a de João e a de Pedro) ........................................ 259 As perseguições ................................................................................ 261 CAPÍTULO XXI AS RÃS DE KERALA .................................................................. 264 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XXII A LUSITANIDADE DO SER PORTUGUÊS. A MISSÃO EM MOVIMENTO ......................................................................... 266 por Eduardo Amarante

2ª PARTE A MISSÃO DO PORTUGUÊS NO MUNDO GLOBALIZADO

Apeiron | 7


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

CAPÍTULO I PORTUGAL E OS MILÉNIOS ..................................................... 272 Por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO II A ACTUALIDADE DO MITO DA CAVERNA ......................... 274 por Eduardo Amarante CAPÍTULO III QUANTAS VIDAS TEM PORTUGAL ....................................... 279 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO IV PERIGO: A MORTE DA RAZÃO ................................................ 282 por Eduardo Amarante CAPÍTULO V OS PERIGOS DA GLOBALIZAÇÃO .......................................... 285 por Eduardo Amarante O modelo da Natureza ..................................................................... 290 O Homem ......................................................................................... 293 CAPÍTULO VI NÃO É SÓ A LÍNGUA QUE NOS UNE ..................................... 300 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO VII A PASSAGEM DO V CENTENÁRIO DOS DESCOBRIMENTOS ..................................................................... 308 por Eduardo Amarante

Apeiron | 8


Portugal – A Missão que falta cumprir

Formação iniciática do Infante D. Henrique .................................. 308 Os precursores e a política de sigilo ................................................ 311 A (Re)descoberta da América ......................................................... 313 Resenha histórica ............................................................................. 314 CAPÍTULO VIII O DUPLO FACTOR “X”: SER OU NÃO SER. VIVER OU SOBREVIVER ................................................................................ 318 por Eduardo Amarante CAPÍTULO IX O RENASCER DE UM VELHO MITO ....................................... 324 por Eduardo Amarante CAPÍTULO X JUVENTUDE SEM IDEAIS .......................................................... 329 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XI ONDE ESTÁ PORTUGAL? ............................................................332 por Rainer Daehnhardt .....................................................................332 CAPÍTULO XII VEM AÍ UMA NOVA ERA .......................................................... 344 por Eduardo Amarante CAPÍTULO XIII DA ERA DE PEIXES À ERA DE AQUÁRIO. DA AGONIA DO MUNDO VELHOÀS SEMENTES DO MUNDO NOVO ... 349 por Eduardo Amarante As características da nova Era de Aquário ..................................... 349 Os primeiros sinais de Aquário ....................................................... 351

Apeiron | 9


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

A pré-fase de Aquário: o verdadeiro e o falso esoterismo ............ 352 As três fases da Era de Aquário ...................................................... 355 Portugal na Era de Aquário ............................................................. 357 CAPÍTULO XIV O ESPÍRITO DO QUINTO IMPÉRIO NO MUNDO GLOBAL...........................................................................359 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XV O MITO DO QUINTO IMPÉRIO NO IMAGINÁRIO PORTUGUÊS .................................................................................. 364 por Eduardo Amarante CAPÍTULO XVI O DESPERTAR DOS LUSITANOS ............................................. 366 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XVII LUSITANIAN GUIDESTONES OU CONSELHOS AOS SOBREVIVENTES ......................................................................... 384 por Rainer Daehnhardt CAPÍTULO XVIII AS FORÇAS VIVAS DE PORTUGAL E O GENE LUSO NO MUNDO GLOBAL .................................................................. 388 por Eduardo Amarante CAPÍTULO XIX A MISSÃO DE PORTUGAL NO MUNDO ................................ 391 por Rainer Daehnhardt As razões da existência de Portugal ................................................ 398

Apeiron | 10


Portugal – A Missão que falta cumprir

CAPÍTULO XX O REPTO DO TERCEIRO MILÉNIO .......................................... 414 por Eduardo Amarante CAPÍTULO XXI PORTUGAL E A MISSÃO NO FUTURO ................................... 419 por Eduardo Amarante

Apeiron | 11


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

PREFÁCIO Ao longo da história da humanidade e, mais concretamente, da História de Portugal, damo-nos conta que pontualmente encarnam seres com objectivos bem definidos que se plasmam em realizações de vanguarda no plano das artes, das letras, da ciência, da história, da política, da religião, etc. O dom com que presenteiam o mundo é testemunho da sua natural disposição de pacificar, de unir, de amar e compreender o outro e, por conseguinte, construir um mundo mais justo, melhor, onde cada um, individualmente, tem o seu lugar. A esses seres de missão devemos o impulso, o progresso e a evolução, não só material, mas espiritual da humanidade. Quando temos o privilégio de contactar com esses seres tocamos o mistério insondável da vida: quem somos e para onde vamos… O que ouvimos de suas bocas abre-nos a porta da compreensão das coisas que se passam ao nosso redor; embevecidos das palavras que ouvimos, queremos sempre mais; e as perguntas, que assaltam a nossa mente, rapidamente são soltas dos nossos lábios na ânsia de serem respondidas. Os líderes têm o condão de despertar no povo a necessidade de mudar o rumo das coisas que não estão bem. E o povo segue-os, pois sabe (intuitivamente o bom senso é aliado dos mais simples) que esses líderes, esse homens de missão, os vão guiar a bom porto. Tantos são os casos na nossa história… O povo português está vivo e está prenhe de missão, de uma vontade incontrolada (de que não tem bem consciência) de fazer qualquer coisa, algo que o tire do marasmo, da depressão psicológica em que o lançaram e o aprisionaram desde a traumática experiência da perda do seu rei D. Sebastião, o Desejado, na batalha de Alcácer-Quibir. O Português, de têmpera

Apeiron | 12


Portugal – A Missão que falta cumprir

lusa, cantado por Camões, deseja que alguém o desperte, o ajude a romper o nevoeiro e o leve a conquistar novas terras, a realizar o seu destino: a missão inacabada. O símbolo da sua bandeira é a união de todos os povos, independentemente da sua raça ou credo: o culto do Espírito Santo, a pomba que trará a paz e a fraternidade entre todos os povos da Terra, o símbolo do Quinto Império, o mito de uma verdade velada ainda por realizar e tão velha quanto a criação do mundo... doravante e inexoravelmente, em alguma hora do espaço e do tempo mundano, se farão presentes. Um dos muitos aspectos que avivam a memória mítica de um povo é tocar os seus símbolos; é dar-lhes vida com o nosso olhar e dar-lhes sentido com o nosso coração. É acarinhar e animar esse sentimento puro que nos arrebate para a compreensão do mais belo da existência humana: a missão. No caso particular da Lusitânia-Portugal, o mito e os símbolos, a ele agregados, têm uma dimensão supranatural. O mistério, tal como um véu que oculta o rosto, vela-se na bruma da memória do nosso passado por descobrir. Falta descobrir Portugal, resgatá-lo do passado que o fez nascer, a fim de no tempo certo cumprir-se Portugal. Diz-se que quem nasce em Portugal é por missão ou por castigo. Acredito que o futuro dirá que muitos foram os que nasceram por missão e mais haverão... Portugal, a Missão que falta cumprir é uma obra única no seu género e bem haja aos seus autores. Felizmente tenho o privilégio de conhecê-los e de com eles falar. É com prazer que ouço as palavras de entusiasmo com que expressam o que lhes vai na alma, a lucidez arguta dos seus pensamentos, atentos a tudo o que os rodeia e a informação que canalizam em tão enriquecedor diálogo. São homens imbuídos do espírito de missão, cada um dentro do seu género, mas complementares no objectivo a alcançar: transmitir a experiência de suas vidas dedicadas ao

Apeiron | 13


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

estudo e à investigação e lançar à terra as sementes que um dia enraizarão e germinarão frutuosamente de forma a que as futuras gerações, alertadas para as dificuldades do caminho a percorrer, possam alcançar o porto da concórdia, do amor, em suma, de construir as bases de um mundo melhor. Eduardo Amarante e Rainer Daehnhardt, autores desta obra singular (pelo grau de complexidade da temática), empreendem o trabalho de procurar e resgatar Portugal missionário das teias dos interesses do mundo político, financeiro, religioso em que vivemos. Como filósofos da história antevêem as dificuldades, os perigos, mas como homens de fé continuam persistentemente o seu trabalho com o objectivo de levar o conhecimento e a verdade ao maior número de pessoas. Sem sensacionalismos ou fantasias vazias de conteúdo acreditam que um dia a Verdade se desvelará. Como guerreiros não viram a cara a uma boa luta e têm consciência da batalha e dos inimigos que enfrentam: as forças das trevas, do mal, que desejam lançar o homem na maior das escravidões: a ignorância. Em face desse invisível inimigo o conhecimento é a sua armadura; a informação a sua espada; e o cavalo o espírito que anima e indica o caminho a seguir por estes guerreiros. À semelhança da epopeia de Gilgamesh, “aquele que deixa a luta inacabada não pode ficar em paz”. Repassando os meus olhos pelas páginas do livro dou-me conta de que os autores, na sua fluida e simples prosa, apresentam os meios pelos quais a lusa gente cumprirá a almejada missão no mundo, mais concretamente a forma indelével de como presentemente está a ser canalizada, numa primeira fase, e as sucessivas etapas que sofrerá para chegar à sua realização. Cabe a cada um de nós, seres providos de espírito, comprometermo-nos em também buscar a Verdade e trazê-la à luz do dia, a fim dos demais poderem conhecê-la. A cadeia, com todos os seus elos a trabalhar unidos e orientados em um só

Apeiron | 14


Portugal – A Missão que falta cumprir

sentido, fica cada dia mais forte, nunca quebrando. E quando tal acontece a Verdade, a Sabedoria, tem habitáculo em cada um de nós, onde, por nossa livre vontade, pode criar raízes e crescer. E, quando esse dia chegar a Sabedoria, ou o Graal, se manifestará em todo o seu esplendor. Dulce Leal Abalada

Apeiron | 15


“Demócrito ria, porque todas as coisas humanas lhe pareciam ignorâncias; Heraclito chorava, porque todas lhe pareciam misérias; Logo maior razão tinha Heraclito de chorar, que Demócrito de rir; Porque neste mundo há muitas misérias que não são ignorâncias, E não há ignorância que não seja miséria.” Padre António Vieira, discurso proferido em 1674 no palácio da ex-Rainha Cristina da Suécia)

Apeiron | 16


Portugal – A Missão que falta cumprir

1ª PARTE

AS ORIGE S MÍTICAS E HISTÓRICAS DA LUSITÂ IA E DE PORTUGAL

Apeiron | 17


Eduardo Amarante | Rainer Daehnhardt

“Os mitos são vestimentas poéticas envolventes de grandes verdades bem dignas de serem meditadas.” Platão

Apeiron | 18


CAPÍTULO I O PODER SECRETO DOS ARQUÉTIPOS por Eduardo Amarante

O 3º milénio fez-se anunciar com muitas dificuldades, mas também com muita esperança, como sempre sucede quando algo de novo está para acontecer. Neste caso, e como já ouvimos falar, a humanidade gradualmente entra numa nova Era: a Idade de Aquário. Falar da missão de Portugal é tocar no fundo de cada um de nós, portugueses, mas não só, também de todos aqueles que se identificam com a nossa forma de ver, pensar e sentir as coisas, em suma, o modo como a mente e o coração de cada ser humano podem e conseguem alcançar um verdadeiro diálogo dentro de si e com o mundo que o rodeia. Há coisas que, no íntimo, nós sabemos, mas por alguma razão, não podemos (ou não ousamos) afirmar, por não ser apropriado ou politicamente correcto. O presente não passa de uma ínfima fracção de tempo e, em consequência disso, constatamos que, na realidade, vivemos entroncados entre um passado que já não existe, mas também em um futuro que ainda não existe. É o drama humano, pois a nossa psique ou mente psíquica, ora alicerça-se no que já foi ou no que será; no intermédio fica o presente volátil que é o elemento que os une. É ao homem que compete harmonizar estes dois opostos num centro de equilíbrio de forma a viver em paz e em sintonia com o universo. O futuro será tanto ou mais auspicioso se a semente do passado for boa, forte e crescer na vertical; porém, se a semente se desenvolver em terreno pouco fértil correrá o risco de crescer na horizontal e, então, muito dificilmente tal semente no futuro brotará em todo o seu esplendor de beleza e perfume. De facto, lançar à terra sementes para o futuro em tempo tão

Apeiron | 19


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.