Trabalho do Azulejo Daniel Martins 17210 1’1AD // ESAD Matosinhos 2010-11
Índice Introdução
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Grelha de Paginação
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História do Azulejo
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O Azulejo
Escolha e Localização
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Enquadramento da Rua
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Grelha da Fachada
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Esquissos
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Estruturação do Azulejo
17
Estrutura Basilar
18
Estrutura Modular
19
Estrutura Projectiva
22
Composição do Azulejo
25
Estudo do Padrão
35
Estudo da Cor
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Sugestões de Cor
Bibliografia e Webgrafia
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Introdução
Neste livro vai encontrar um simples azulejo da baixa do Porto inserido em matérias como a paginação, explicações estruturais, geometrizações estudos de cor. Vai perceber a complexidade de um simples azulejo e concerteza irá mudar a forma como os vai ver.
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Grelha de Paginação
TAMANHO FOLHA - 190mm x 250mm MARGEM INTERIOR - 17mm MARGEM EXTERIOR - 9mm COLUNAS - 7 colunas de 20mm MARGEM ENTRE COLUNAS - 4mm
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História do Azulejo “Azulejo, [e] s. m. placa de cerâmica, pintada e vidrada numa das faces, utilizada no revestimento de paredes.”
A zulejo designa, em Por-
tugal e Espanha, o ladrilho cerâmico, de uma superfície regular, quadrada ou poligonal, com uma das faces decorada por esmaltes, destinado, por multiplicação, a ornamentar superfícies parietais ou pavimentares. O vocábulo deriva do árabe al-zulaich (pequena pedra polida). O começo deste tipo de decoração deve encontrar-se nas tradições da Mesopotâmia, mas só adquire verdadeira personalidadze artística na Pérsia.
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A introdução do azulejo na Península Ibérica fez-se através do norte de África. Em Portugal ela foi adoptada e veia a adquirir características diferenciadas que se mantiveram durante os sécs. XVII e XVIII e ficaram constantes na arte decorativa portuguesa. Essas características são a monumentalidade, a adaptação à arquitectura e a permanente evolução e modernidade. Nos outros países europeus o azulejo teve emprego diminuto,
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reduzindo-se a pequenas decorações de interiores burgueses sem sentido e escala ornamental utilizada em Portugal. Em Portugal o azulejo atinge no séc. XVII o maior esplendor, caracterizando-se por verdadeiros tapetes cerâmicos de padronagem policroma sabiamente combinada e contida em emolduramentos próprios. Em meados do século aparecem painéis que apresentam santos, cenas religiosas e profanas, de desenho por vezes ingénuo mas sempre de grande valor
decorativo. Em 1670 e por influencia directa da azulejaria holandesa, a policromia cede o lugar a pintura a azul, gosto que prevalecera até ao meado do século seguinte.
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O azulejo acompanha a evolução e alegra-se com emolduramentos policromos e recortados, conservando os centros figurados na pintura azul.
Assumiu-se em Portugal como um valioso suporte para a expressão artística nacional ao longo de mais de cinco séculos.
Durante este tempo o azulejo excede-se para algo mais do que um elementar componente decorativo de pouco valor intrínseco. De forte sentido cenográfico narrativo e monumental, o azulejo é encarado como uma das produções mais originais da cultura portuguesa.
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O Azulejo
Escolha e Localização
ESCALA 1/1
140 mm
140 mm
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O azulejo escolhido está situado no cruzamento da Rua da Alegria, uma das maiores ruas da baixa do Porto com a Rua da Firmeza.
Mapa da localização do Azulejo
Vista de Satélite da Localização do Azulejo
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Enquadramento da
Rua
RUA DA ALEGRIA, 187
BONFIM- PORTO
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RUA DA ALEGRIA, 187
BONFIM- PORTO
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Fachada Grelha da
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9m LARGURA -
10 m ALTURA -
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Esquissos
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Estruturação do Azulejo
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Estrutura
Basilar
A estrutura basilar é constituída pelos “pontos e linhas de máxima caracterização formal, e da articulação relativa” e é sempre igual independentemente do azulejo.
ESCALA 1/1
MEDIDAS - 140mm x 140mm
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Constituída por “múltiplos e submúltiplos constituintes de uma rede orientada segundo os lados do perímetro do campo. - Variações da estrutura modular: proporção, direcção, deslizamento, curvatura, reflexo, combinação, subdivisão, …”
Estrutura
Modular
ESCALA 1/4
Para chegar à estrutura modular, usou-se um dos desenhos do padrão para melhor compreensão das linhas.
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Estrutura
Modular ESCALA 1/4
Agora a mesma resolução de estrutura modular com a utilização de outro desenho do padrão.
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Pode-se agora ver, com a ajuda da estruturação anterior, ver a estrutura modular de um azulejo só
ESCALA 1/1
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Estrutura
Projectiva
Linhas internas de máxima tensão espacial e com a articulação relativa.
ESCALA 1/4
Recorreu-se ao mesmo método procura da estrutura modular. A partir dos dois desenhos dis22
tintos do padrão encontrou-se com maior facilmente a estrutura projectiva.
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Outro desenho do padrĂŁo para resolver a estrutura.
ESCALA 1/4
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Estrutura
Projectiva ESCALA 1/1
Resultado final da estrutura apĂłs os estudos anteriores.
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Composição do Azulejo
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Para a construção do azulejo, começou-se por fazer esta secção ilustrada na imagem, que deriva da estruttura projectiva, praticamente com formas circulares.
ESCALA 1/1
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A partir da secção anteriormente foi realizada uma simetria a partir de ângulos de 45º, 22,5º e 67,5º para criar toda a parte floral do canto superior direito.
ESCALA 1/1
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Agora, novamente com formas circulares, fez-se esta decoração floral.
ESCALA 1/1
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Pode-se ver agora simetria a partir de um ângulo de 45º (diagonal do quadrado do azulejo).
ESCALA 1/1
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Esta parte central não é tem exactamente 90º, mas pode-se confirmar que foi realizada a partir da estrutura projectiva e com algumas linhas auxiliares. As partes dos canto seguem linhas
paralelas à uma das diagonais pertencentes ao azulejo.
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Imagem da construção do azulejo com as três principais partes e as suas respectivas simetrias.
ESCALA 1/1
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Linhas constornais de toda a geometrização da construção do azulejo.
ESCALA 1/1
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Linhas constornais de toda a geometrização da construção do azulejo, com as respectivas áreas coloridas.
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ESCALA 1/1
Azulejo Inteiro Final
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Estudo do PadrĂŁo
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Primeira Figura
ESCALA 1/8
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Segunda Figura ESCALA 1/8
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Primeira Figura
ESCALA 1/4
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A partir do azulejo inteiro pode-se fazer uma simetria a partir do lado direito ou uma rotação de 90º a partir do ponto central para a esquerda.
ESCALA 1/4
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Primeira Figura
Mais uma simetria/rotação igual à anterior mas desta vez foi realizada para cima.
ESCALA 1/4
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A partir do último azulejo da imagem anterior, novamente outra rotação/simetria igual às referidas para a direita.
ESCALA 1/4
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Primeira Figura
Linhas contornais dos elementos constituintes da construção do desenho de quatro azulejos (primeira figura).
ESCALA 1/4
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Linhas contornais dos elementos constituintes da construção do desenho de quatro azulejos com as respectivas cores (primeira figura).
ESCALA 1/4
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Primeira Figura
ESCALA 1/4
Figura padronizada.
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Azulejo inserido na estrutura projectiva da segunda figura do padrĂŁo.
Segunda Figura
ESCALA 1/4
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Segunda Figura
A figura foi realizada a partir de uma rotação de 90º com eixo no ponto central da figura para a esquerda ou por uma simetria feita a partir da aresta direita para o lado direito.
ESCALA 1/4
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Na figura abaixo, de novo, uma rotação de 90º com eixo no centro da figura para a direita ou simetria a partir da aresta superior do azulejo inicial.
ESCALA 1/4
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Rotação/simetria final para a conclusão da figura.
Segunda Figura ESCALA 1/4
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Linhas contornais dos elementos constituintes da construção do desenho de quatro azulejos (segunda figura).
ESCALA 1/4
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Segunda Figura ESCALA 1/4
Linhas contornais dos elementos constituintes da construção do desenho de quatro azulejos com as respectivas cores (se50
gunda figura).
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ESCALA 1/4
Figura padronizada.
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Estudo da Cor
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Palete de Cores
Neste azulejo, as cores pastel predominam. Estas cores são evidenciadas quando se acrescenta branco a uma cor, o resultado é uma matiz que tem maior valor de luz (mais luminoso) do que o pigmento puro, ou seja, cores às quais é adicionado o branco são cores pastel. Apesar do uso de cores pastel, os contrastes entre as cores ainda são visíveis. Entre eles estão o contraste de cores complementares entre o vermelho, o contraste quente-frio entre o azul/verde e vermelho e contraste de proporção que se manifesta pelo uso de uma cor base, o beje e outras que se encontram parcialmente dispersas. A combinação destas cores é bastante harmoniosa o que enquadra perfeitamente com as suas formas mais suaves.
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SugestĂľes de Cor
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Conclusão
Chegando ao final deste trabalho, pode-se afirmar que o objectivo foi cumprido. E com este projecto desenvolveu-se autonomia, uma maior informação visual que acompanhará o dia-a-dia e um conhecimento mais amplo. Apenas com um simples azulejo foi possível estudar ao pormenor desde a história desta arte até ao estudo da cor em relação ao local.
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Bibliografia Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Verbo. Dicionário da Língua Portuguesa, 7º edição - Porto Editora.
Webgrafia “http://pt.wikipedia.org/wiki/Azulejo” visitado em 12 de Janeiro de 2011. “http://img401.imageshack.us/i/pict0035jd1.jpg/” visitado em 16 de Janeiro de 2011. “http://www.inventarioaevora.com.pt/acessibilidade/roteiro_ t1_02.html” visitado em 16 de Janeiro de 2011. “http://mnazulejo.imc-ip.pt/pt-PT/ExposAct/ExpoPerm/ContentDetail.aspx?id=859” visitado em 16 de Janeiro de 2011.
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