EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO PROVA DE LINGUAGENS, CĂ“DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAĂ‡ĂƒO PROVA DE CIĂŠNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
1Âş DIA CADERNO
3
BRANCO
ATENĂ‡ĂƒO WUDQVFUHYD QR HVSDoR DSURSULDGR GR VHX &$57Â2 5(63267$ FRP VXD FDOLJUDÂżD XVXDO FRQVLGHUDQGR DV OHWUDV PDL~VFXODV H PLQ~VFXODV D VHJXLQWH IUDVH ( QmR Ki TXHP SRQKD XP SRQWR ÂżQDO QD KLVWyULD
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1. Este CADERNO DE QUESTĂ•ES contĂŠm 90 questĂľes numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dispostas da seguinte maneira: a) questĂľes de nĂşmero 01 a 45, relativas Ă ĂĄrea de Linguagens, CĂłdigos e suas Tecnologias; b) Proposta de Redação; c) questĂľes de nĂşmero 46 a 90, relativas Ă ĂĄrea de CiĂŞncias Humanas e suas Tecnologias. ATENĂ‡ĂƒO: as questĂľes de 01 a 05 sĂŁo relativas Ă lĂngua estrangeira. VocĂŞ deverĂĄ responder apenas Ă s questĂľes relativas Ă lĂngua estrangeira (inglĂŞs ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição. 2. &RQÂżUD VH D TXDQWLGDGH H D RUGHP GDV TXHVW}HV GR VHX &$'(512 '( 48(67ÂŽ(6 HVWmR GH DFRUGR FRP as instruçþes anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergĂŞncia, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providĂŞncias cabĂveis. 3. Para cada uma das questĂľes objetivas, sĂŁo apresentadas 5 opçþes. Apenas uma responde corretamente Ă questĂŁo. 4. O tempo disponĂvel para estas provas ĂŠ de cinco horas e trinta minutos. 5. 5HVHUYH RV PLQXWRV ÂżQDLV SDUD PDUFDU VHX &$57Â2 5(63267$ 2V UDVFXQKRV H DV PDUFDo}HV DVVLQDODGDV no CADERNO DE QUESTĂ•ES nĂŁo serĂŁo considerados na avaliação. 6. 6RPHQWH VHUmR FRUULJLGDV DV UHGDo}HV WUDQVFULWDV QD )2/+$ '( 5('$dÂ2 7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTĂ•ES e o &$57Â2 5(63267$ )2/+$ '( 5('$dÂ2 8. VocĂŞ poderĂĄ deixar o local de prova somente apĂłs decorridas duas horas do inĂcio da aplicação e poderĂĄ levar VHX &$'(512 '( 48(67ÂŽ(6 DR GHL[DU HP GHÂżQLWLYR D VDOD GH SURYD QRV PLQXWRV TXH DQWHFHGHP R WpUPLQR das provas.
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*SA0375BR2* LINGUAGENS, CĂ“DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QuestĂľes de 01 a 45 4XHVW}HV GH D RSomR LQJOrV
QUESTĂƒO 01 /DYD 0DH &UHDWLQJ 6KRZHUV RQ :KHHOV IRU WKH +RPHOHVV San Francisco, according to recent city numbers, has 4,300 people living on the streets. Among the many problems the homeless face is little or no access to VKRZHUV 6DQ )UDQFLVFR RQO\ KDV DERXW WR VKRZHU stalls to accommodate them. %XW 'RQLHFH 6DQGRYDO KDV PDGH LW KHU PLVVLRQ WR FKDQJH WKDW 7KH \HDU ROG IRUPHU PDUNHWLQJ H[HFXWLYH started Lava Mae, a sort of showers on wheels, a new project that aims to turn decommissioned city buses into shower stations for the homeless. Each bus will have two shower stations and Sandoval expects that they'll be able WR SURYLGH VKRZHUV D ZHHN $1'5($12 & 'LVSRQtYHO HP KWWS DEFQHZV JR FRP $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
A relação dos vocĂĄbulos shower, bus e homeless, no WH[WR UHIHUH VH D A empregar moradores de rua em lava a jatos para Ă´nibus. B criar acesso a banhos gratuitos para moradores de rua. C FRPLVVLRQDU VHP WHWR SDUD GLULJLU RV {QLEXV GD FLGDGH D exigir das autoridades que os Ă´nibus municipais tenham banheiros. E abrigar dois mil moradores de rua em Ă´nibus que foram adaptados. QUESTĂƒO 02
QUESTĂ&#x192;O 03 Don't write in English, they said, English is not your mother tongue... 7KH ODQJXDJH , VSHDN %HFRPHV PLQH LWV GLVWRUtions, its queerness All mine, mine alone, it is half English, half Indian, funny perhaps, but it is honest, It is as human as I am human... ...It voices my joys, my longings my Hopes... (Kamala Das, 1965:10) GARGESH, R. South Asian Englishes. In: .$&+58 % % .$&+58 < 1(/621 & / (Eds.). 7KH +DQGERRN RI :RUOG (QJOLVKHV 6LQJDSRUH %ODFNZHOO
A poetisa Kamala Das, como muitos escritores indianos, escreve suas obras em inglĂŞs, apesar de essa nĂŁo ser sua primeira lĂngua. Nesses versos, ela A usa a lĂngua inglesa com efeito humorĂstico. B recorre a vozes de vĂĄrios escritores ingleses. C adverte sobre o uso distorcido da lĂngua inglesa. D demonstra consciĂŞncia de sua identidade linguĂstica. E reconhece a incompreensĂŁo na sua maneira de falar inglĂŞs. QUESTĂ&#x192;O 04 TEXTO I $ )UHH :RUOG FODVV (GXFDWLRQ IRU $Q\RQH $Q\ZKHUH The Khan Academy is an organization on a mission. We'UH D QRW IRU SURÂżW ZLWK WKH JRDO RI FKDQJLQJ HGXFDWLRQ IRU WKH EHWWHU E\ SURYLGLQJ D IUHH ZRUOG FODVV HGXFDWLRQ WR anyone anywhere. All of the site's resources are available to anyone. The Khan Academy's materials and resources are available to you completely free of charge. 'LVSRQtYHO HP ZZZ NKDQDFDGHP\ RUJ $FHVVR HP IHY DGDSWDGR
TEXTO II H[FHUSW
I didn't have a problem with Khan Academy site â&#x20AC;&#x2DC;Is it your opinion, Winston, that the past has real until very recently. For me, the problem is the way Khan H[LVWHQFH"Âś > @ 2 %ULHQ VPLOHG IDLQWO\ Âľ, ZLOO SXW LW PRUH Academy is being promoted. The way the media sees it precisely. Does the past exist concretely, in space? Is as â&#x20AC;&#x153;revolutionizing educationâ&#x20AC;?. The way people with power there somewhere or other a place, a world of solid objects, DQG PRQH\ YLHZ HGXFDWLRQ DV VLPSO\ ÂłVLW DQG JHW´ ,I \RXU where the past is still happening?â&#x20AC;&#x2122; SKLORVRSK\ RI HGXFDWLRQ LV ÂłVLW DQG JHW´ L H WHDFKLQJ LV telling and learning is listening, then Khan Academy is way â&#x20AC;&#x2DC;No.â&#x20AC;&#x2122; PRUH HIÂżFLHQW WKDQ FODVVURRP OHFWXULQJ .KDQ $FDGHP\ â&#x20AC;&#x2DC;Then where does the past exist, if at all?â&#x20AC;&#x2122; GRHV LW EHWWHU %XW 758( SURJUHVVLYH HGXFDWRUV 758( â&#x20AC;&#x2DC;In records. It is written down.â&#x20AC;&#x2122; education visionaries and revolutionaries don't want to do â&#x20AC;&#x2DC;In records. And â&#x20AC;&#x201D; â&#x20AC;&#x201D;?â&#x20AC;&#x2122; WKHVH WKLQJV EHWWHU :H ZDQW WR '2 %(77(5 7+,1*6 'LVSRQtYHO HP KWWS IQRVFKHVH ZRUGSUHVV FRP $FHVVR HP PDU â&#x20AC;&#x2DC;In the mind. In human memories.â&#x20AC;&#x2122; Com o impacto das tecnologias e a ampliação das redes â&#x20AC;&#x2DC;In memory. Very well, then. We, the Party, control all sociais, consumidores encontram na internet possibilidades records, and we control all memories. Then we control the de opinar sobre serviços oferecidos. Nesse sentido, o past, do we not?â&#x20AC;&#x2122; segundo texto, que ĂŠ um comentĂĄrio sobre o site divulgado ORWELL, G. Nineteen Eighty-Four 1HZ <RUN 6LJQHW &ODVVLFV
O romance 1984 descreve os perigos de um Estado totalitĂĄrio. A ideia evidenciada nessa passagem ĂŠ que o controle do Estado se dĂĄ por meio do(a) A B C D E
boicote a ideais libertårios. veto ao culto das tradiçþes. poder sobre memórias e registros. censura a produçþes orais e escritas. manipulação de pensamentos individuais.
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
no primeiro, apresenta a intenção do autor de A elogiar o trabalho proposto para a educação nessa era tecnolĂłgica. B reforçar como a mĂdia pode contribuir para revolucionar a educação. C FKDPDU D DWHQomR GDV SHVVRDV LQĂ&#x20AC;XHQWHV SDUD R VLJQLÂżFDGR GD HGXFDomR D destacar que o site tem melhores resultados do que a educação tradicional. E criticar a concepção de educação em que se baseia a organização.
*SA0375BR3* QUESTĂ&#x192;O 05
Na regiĂŁo da Catalunha, Espanha, convivem duas lĂnguas RÂżFLDLV R FDWDOmR H R HVSDQKRO $OpP GHVVDV HQVLQDP VH outras lĂnguas nas escolas. De acordo com o texto, para administrar a variedade linguĂstica nas aulas, ĂŠ necessĂĄrio A ampliar o nĂşmero de lĂnguas ofertadas para enriquecer o conteĂşdo. B divulgar o estudo de diferentes idiomas e culturas para atrair os estudantes. C privilegiar o estudo de lĂnguas maternas para valorizar os aspectos regionais. D explorar as relaçþes entre as lĂnguas estudadas para promover a diversidade. E debater as prĂĄticas sobre multilinguismo para formar melhor os professores de lĂnguas.
*/$6%(5*(1 5 'LVSRQtYHO HP ZZZ JODVEHUJHQ FRP $FHVVR HP MXO DGDSWDGR
No cartum, a crĂtica estĂĄ no fato de a sociedade exigir do adolescente que A B C D E
QUESTĂ&#x192;O 02 5HYROXFLyQ HQ OD DUTXLWHFWXUD FKLQD Levantar rascacielos en 19 dĂas
8Q UDVFDFLHORV GH SLVRV QR OODPD OD DWHQFLyQ HQ la China del siglo XXI. Salvo que se haya construido en 19 dĂas, claro. Y eso es precisamente lo que ha FRQVHJXLGR %URDG 6XVWDLQDEOH %XLOGLQJ %6% XQD HPSUHVD GHGLFDGD D OD IDEULFDFLyQ GH SXULÂżFDGRUHV GH aire y de equipos de aire acondicionado para grandes infraestructuras que ahora se ha empeĂąado en liderar una revoluciĂłn con su propio modelo de arquitectura LINGUAGENS, CĂ&#x201C;DIGOS E SUAS modular prefabricada. Como subraya su presidente, TECNOLOGIAS Zhang Yue, es una fĂłrmula econĂłmica, ecolĂłgica, segura, y limpia. Ese Ăşltimo tĂŠrmino, ademĂĄs, lo utiliza QuestĂľes de 01 a 45 tanto para referirse al polvo que se produce en la construcciĂłn como a los gruesos sobres que suelen QuestĂľes de 01 a 05 (oSomR HVSDQKRO
circular por debajo de las mesas en adjudicaciones y SHUPLVRV YDULRV Âł4XLHUR TXH QXHVWURV HGLÂżFLRV DOXPEUHQ una nueva era en la arquitectura, y que se conviertan en QUESTĂ&#x192;O 01 sĂmbolo de la lucha contra la contaminaciĂłn y el cambio ¢&yPR JHVWLRQDU OD GLYHUVLGDG OLQJ tVWLFD HQ HO DXOD" climĂĄtico, que es la mayor amenaza a la que se enfrenta la humanidadâ&#x20AC;?, sentencia. El aprendizaje de idiomas es una de las demandas â&#x20AC;&#x153;Es como montar un Lego. Apenas hay de la sociedad en la escuela: los alumnos tienen que subcontrataciĂłn, lo cual ayuda a mantener un costo bajo ÂżQDOL]DU OD HVFRODUL]DFLyQ FRQ XQ EXHQ FRQRFLPLHQWR y un control de calidad estricto, y nos permite eliminar por lo menos, de las tres lenguas curriculares: catalĂĄn, tambiĂŠn la corrupciĂłn inherente al sectorâ&#x20AC;?, explica la YLFHSUHVLGHQWD GH %6% \ UHVSRQVDEOH GHO PHUFDGR castellano e inglĂŠs (o francĂŠs, portuguĂŠs...). La metodologĂa que promueve el aprendizaje integrado internacional, Jiang Yan. 'LVSRQtYHO HP KWWS WHFQRORJLD HOSDLV FRP $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR de idiomas en la escuela tiene en cuenta las relaciones entre las diferentes lenguas: la mejor enseĂąanza de una No texto, alguns dos benefĂcios de se utilizar estruturas lengua incide en la mejora de todas las demĂĄs. Se trata SUp PROGDGDV QD FRQVWUXomR GH DOWRV HGLItFLRV HVWmR expressos por meio da palavra limpia. Essa expressĂŁo de educar en y para la diversidad lingĂźĂstica y cultural. indica que, alĂŠm de produzir menos resĂduos, o uso desse 3RU HVR OD 9 -RUQDGD GH %XHQDV 3UiFWLFDV GH *HVWLyQ tipo de estrutura GHO 0XOWLOLQJ LVPR TXH VH FHOHEUDUi HQ %DUFHORQD GHEDWLUi A reduz o contingente de mĂŁo de obra. sobre la gestiĂłn del multilingĂźismo en el aula. El objetivo B inibe a corrupção na construção civil. es difundir propuestas para el aprendizaje integrado de idiomas y presentar experiencias prĂĄcticas de gestiĂłn de C facilita o controle da qualidade da obra. D apresenta um modelo arquitetĂ´nico conciso. la diversidad lingĂźĂstica presente en las aulas. DisponĂvel em: www10.gencat.cat. AcessR HP VHW DGDSWDGR E otimiza os custos da construção de edifĂcios. se aposente prematuramente. amadureça precocemente. estude aplicadamente. se forme rapidamente. ouça atentamente.
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR4* QUESTĂ&#x192;O 03 ¢4Xp HV OD X Solidaria" La X Solidaria es una equis que ayuda a las personas mĂĄs vulnerables. PodrĂĄs marcarla cuando hagas la declaraciĂłn de la renta. Es la casilla que se denomina â&#x20AC;&#x153;Fines Socialesâ&#x20AC;?. Nosotros preferimos llamarla X Solidaria:
Na introdução do romance, o narrador resgata lembranças GH 3OiFLGD /LQHUR UHODFLRQDGDV D VHX ¿OKR 6DQWLDJR 1DVDU Nessa introdução, o uso da expressão augurio aciago remete ao(à )
A relação mĂstica que se estabelece entre PlĂĄcida e seu ÂżOKR 6DQWLDJR B destino trĂĄgico de Santiago, que PlĂĄcida foi incapaz de prever nos sonhos. Â&#x2021; SRUTXH DO PDUFDUOD KDFHV TXH VH GHVWLQH XQ C descompasso entre a felicidade de Santiago nos de tus impuestos a programas sociales que realizan sonhos e seu azar na realidade. las ONG. D crença de PlĂĄcida na importância da interpretação Â&#x2021; SRUTXH VH EHQHÂżFLDQ ORV FROHFWLYRV PiV dos sonhos para mudar o futuro. desfavorecidos, sin ningĂşn coste econĂłmico para ti. E presença recorrente de elementos sombrios que se Â&#x2021; porque NO marcarla es tomar una actitud pasiva, revelam nos sonhos de Santiago. y dejar que sea el Estado quien decida el destino de QUESTĂ&#x192;O 05 esa parte de tus impuestos. Mayo Â&#x2021; porque marcĂĄndola te conviertes en contribuyente 15 activo solidario. Que maĂąana no sea otro nombre de hoy 'LVSRQtYHO HP KWWS [VROLGDULD RUJ $FHVVR HP IHY DGDSWDGR
(Q HO DxR PLOHV GH MyYHQHV GHVSRMDGRV GH VXV casas y de sus empleos, ocuparon las plazas y las calles de varias ciudades de EspaĂąa. Y la indignaciĂłn se difundiĂł. La buena salud resultĂł mĂĄs contagiosa que las pestes, y las voces de los A delega ao governo o destino de seus impostos. indignados atravesaron las fronteras dibujadas en los B escolhe projetos que terĂŁo isenção de impostos. mapas. AsĂ resonaron en el mundo: C destina parte de seus impostos para custeio de Nos dijeron â&#x20AC;&#x153;ÂĄa la puta calle!â&#x20AC;?, y aquĂ estamos. programas sociais. Apaga la tele y enciende la calle. D determina a criação de impostos para implantação de La llaman crisis, pero es estafa. projetos sociais. No falta dinero: sobran ladrones. E VHOHFLRQD SURJUDPDV SDUD EHQHÂżFLDU FLGDGmRV Los mercados gobiernan. Yo no los votĂŠ. vulnerĂĄveis socialmente. Ellos toman decisiones por nosotros, sin nosotros. Se alquila esclavo econĂłmico. QUESTĂ&#x192;O 04 Estoy buscando mis derechos. ÂżAlguien los ha visto? El dĂa en que lo iban a matar, Santiago Nasar se Si no nos dejan soĂąar, no los dejaremos dormir. levantĂł a las 5:30 de la maĂąana para esperar el buque GALEANO, E. /RV KLMRV GH ORV GtDV %XHQRV $LUHV 6LJOR 9HLQWLXQR en que llegaba el obispo. HabĂa soĂąado que atravesaba un bosque de higuerones donde caĂa una llovizna tierna, Ao elencar algumas frases proferidas durante protestos y por un instante fue feliz en el sueĂąo, pero al despertar na Espanha, o enunciador transcreve, de forma direta, as se sintiĂł por completo salpicado de cagada de pĂĄjaros. reivindicaçþes dos manifestantes para â&#x20AC;&#x153;Siempre soĂąaba con ĂĄrbolesâ&#x20AC;?, me dijo PlĂĄcida Linero, su A SURYRFi ORV GH IRUPD YHODGD PDGUH HYRFDQGR DxRV GHVSXpV ORV SRUPHQRUHV GH aquel lunes ingrato. â&#x20AC;&#x153;La semana anterior habĂa soĂąado B dar voz ao movimento popular. que iba solo en un aviĂłn de papel de estaĂąo que volaba C fomentar o engajamento do leitor. sin tropezar por entre los almendrosâ&#x20AC;?, me dijo. TenĂa una D favorecer o diĂĄlogo entre governo e sociedade. reputaciĂłn muy bien ganada de intĂŠrprete certera de los E instaurar dĂşvidas sobre a legitimidade da causa. sueĂąos ajenos, siempre que se los contaran en ayunas, pero no habĂa advertido ningĂşn augurio aciago en esos dos sueĂąos de su hijo, ni en los otros sueĂąos con ĂĄrboles que ĂŠl le habĂa contado en las maĂąanas que precedieron a su muerte. As açþes solidĂĄrias contribuem para o enfrentamento de problemas sociais. No texto, a ação solidĂĄria ocorre quando o contribuinte
MĂ RQUEZ, G. G. &UyQLFD GH XQD PXHUWH DQXQFLDGD. DisponĂvel em: htWS ELEOLR XUO HGX JW $FHVVR HP MDQ 015.
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR5* QuestĂľes de 06 a 45 QUESTĂ&#x192;O 06 Somente uns tufos secos de capim empedrados crescem na silenciosa baixada que se perde de vista. Somente uma ĂĄrvore, grande e esgalhada mas com SRXTXtVVLPDV IROKDV DEUH VH HP IDUUDSRV GH VRPEUD Ă&#x161;nico ser nas cercanias, a mulher ĂŠ magra, ossuda, seu rosto estĂĄ lanhado de vento. NĂŁo se vĂŞ o cabelo, coberto por um pano desidratado. Mas seus olhos, a boca, a pele â&#x20AC;&#x201C; tudo ĂŠ de uma aridez sufocante. Ela estĂĄ de pĂŠ. A seu lado estĂĄ uma pedra. O sol explode. (OD HVWDYD GH Sp QR ÂżP GR PXQGR &RPR VH DQGDVVH SDUD aquela baixada largando para trĂĄs suas noçþes de si mesma. NĂŁo tem retratos na memĂłria. Desapossada e despojada, nĂŁo se abate em autoacusaçþes e remorsos. Vive. Sua sombra somente ĂŠ que lhe faz companhia. Sua sombra, que se derrama em traços grossos na areia, ĂŠ que adoça como um gesto a claridade esquelĂŠtica. A mulher esvaziada emudece, se dessangra, se cristaliza, se mineraliza. JĂĄ ĂŠ quase de pedra como a pedra a seu lado. 0DV RV WUDoRV GH VXD VRPEUD FDPLQKDP H WRUQDQGR VH PDLV ORQJRV H ÂżQRV HVWLFDP VH SDUD RV IDUUDSRV GH VRPEUD da ossatura da ĂĄrvore, com os quais se enlaçam.
1HVVH IUDJPHQWR D Âżm de atrair a atenção do leitor H GH HVWDEHOHFHU XP ÂżR FRQGXWRU GH VHQWLGR R DXWRU XWLOL]D VH GH A primeira pessoa do singular para imprimir subjetividade ao relato de mais uma desilusĂŁo amorosa. B ironia para tratar da relação com os celulares na era de produtos altamente descartĂĄveis. C frases feitas na apresentação de situaçþes amorosas estereotipadas para construir a ambientação do texto. D quebra de expectativa como estratĂŠgia argumentativa para ocultar informaçþes. E verbos no tempo pretĂŠrito para enfatizar uma aproximação com os fatos abordados ao longo do texto. QUESTĂ&#x192;O 08 Enquanto isso, nos bastidores do universo
VocĂŞ planeja passar um longo tempo em outro paĂs, trabalhando e estudando, mas o universo estĂĄ preparando a chegada de um amor daqueles de tirar o chĂŁo, um amor que farĂĄ vocĂŞ jogar fora seu atlas e criar raĂzes no quintal FRPR VH IRVVH XPD ÂżJXHLUD 9RFr WUHLQD SDUD D PDUDWRQD PDLV GHVDÂżDGRUD GH FRĂ&#x201C;ES, L. Vertigens: obra reunida. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. todas, mas nĂŁo chegarĂĄ com as duas pernas intactas na Na apresentação da paisagem e da personagem, o hora da largada, e a primeira perplexidade serĂĄ esta: a narrador estabelece uma correlação de sentidos em experiĂŞncia da frustração. que esses elementos se entrelaçam. Nesse processo, a O universo nunca entrega o que promete. AliĂĄs, ele FRQGLomR KXPDQD FRQÂżJXUD VH nunca prometeu nada, vocĂŞ ĂŠ que escuta vozes. A DPDOJDPDGD SHOR SURFHVVR FRPXP GH GHVHUWLÂżFDomR No dia em que vocĂŞ pensa que nĂŁo tem nada a e de solidĂŁo. dizer para o analista, faz a revelação mais bombĂĄstica B fortalecida pela adversidade extensiva Ă terra e aos dos seus dois anos de terapia. O resultado de um seres vivos. exame de rotina coloca sua rotina de cabeça para baixo. C redimensionada pela intensidade da luz e da VocĂŞ nĂŁo imaginava que iriam tantos amigos Ă sua exuberância local. festa, e tampouco imaginou que justo sua grande paixĂŁo D imersa num drama existencial de identidade e de origem. nĂŁo iria. Quando achou que estava bela, nĂŁo arrasou E imobilizada pela escassez e pela opressĂŁo do ambiente. coraçþes. Quando saiu sem maquiagem e com uma camiseta puĂda, chamou a atenção. E assim seguem QUESTĂ&#x192;O 07 os dias Ă prova de planejamento e contrariando nossas Aconteceu mais de uma vez: ele me abandonou. Como vontades, pois, por mais que tenhamos ensaiado nossa todos os outros. O quinto. A gente jĂĄ estava junto hĂĄ mais fala e estejamos preparados para a melhor cena, nos de um ano. Parecia que dessa vez seria para sempre. bastidores do universo alguĂŠm troca nosso papel de Mas nĂŁo: ele desapareceu de repente, sem deixar rastro. Ăşltima hora, tornando surpreendente a nossa vida. 4XDQGR PH GHL FRQWD ÂżTXHL KRUDV OLJDQGR VHP SDUDU Âą MEDEIROS, M. 2 *ORER MXQ mas sĂł chamava, chamava, e ninguĂŠm atendia. E entĂŁo Âż] R TXH SUHFLVDYD VHU IHLWR EORTXHHL D OLQKD Entre as estratĂŠgias argumentativas utilizadas para A verdade ĂŠ que nenhum telefone celular me suporta. VXVWHQWDU D WHVH DSUHVHQWDGD QHVVH IUDJPHQWR GHVWDFD VH JĂĄ tentei de todas as marcas e operadoras, apenas a recorrĂŞncia de para descobrir que eles sĂŁo todos iguais: na primeira A estruturas sintĂĄticas semelhantes, para reforçar a oportunidade, dĂŁo no pĂŠ. Esse Ăşltimo aproveitou que eu velocidade das mudanças da vida. estava distraĂdo e nĂŁo desceu do tĂĄxi junto comigo. Ou B marcas de interlocução, para aproximar o leitor das serĂĄ que ele jĂĄ tinha pulado do meu bolso no momento experiĂŞncias vividas pela autora. em que eu embarcava no tĂĄxi? Tomara que sim. Depois de fazer o que me fez, quero mais ĂŠ que ele tenha ido C formas verbais no presente, para exprimir reais parar na sarjeta. [...] Se ainda fossem embora do jeito possibilidades de concretização das açþes. que chegaram, tudo bem. [...] Mas jĂĄ sei o que vou fazer. No caminho da loja de celulares, vou passar D construçþes de oposição, para enfatizar que as expectativas sĂŁo afetadas pelo inesperado. numa papelaria. Pensando bem, nenhuma das minhas agendinhas de papel jamais me abandonou. E VHTXrQFLDV GHVFULWLYDV SDUD SURPRYHU D LGHQWLÂżFDomR FREIRE, R. Começar de novo. 2 (VWDGR GH 6 3DXOR QRY do leitor com as situaçþes apresentadas. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR6* QUESTĂ&#x192;O 09
QUESTĂ&#x192;O 10
&HUWD YH] PLQKD PmH VXUURX PH FRP XPD FRUGD nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas. 0RtGR YLUDQGR D FDEHoD FRP GLÂżFXOGDGH HX GLVWLQJXLD Com origem no iorubĂĄ, linguagem foi adotada por QDV FRVWHODV JUDQGHV ODQKRV YHUPHOKRV 'HLWDUDP PH travestis e ganhou a comunidade HQURODUDP PH HP SDQRV PROKDGRV FRP iJXD GH VDO â&#x20AC;&#x201C; e houve uma discussĂŁo na famĂlia. Minha avĂł, que Âł1KDt DPDS{ 1mR IDoD D ORND H SDJXH PHX DFXp QRV YLVLWDYD FRQGHQRX R SURFHGLPHQWR GD ÂżOKD H HVWD deixe de equĂŞ se nĂŁo eu puxo teu picumĂŁ!â&#x20AC;? Entendeu DĂ&#x20AC;LJLX VH ,UULWDGD IHULUD PH j WRD VHP TXHUHU 1mR as palavras dessa frase? Se sim, ĂŠ porque vocĂŞ manja guardei Ăłdio a minha mĂŁe: o culpado era o nĂł. alguma coisa de pajubĂĄ, o â&#x20AC;&#x153;dialeto secretoâ&#x20AC;? dos gays RAMOS, G. ,QIkQFLD. Rio de Janeiro: Record, 1998. e travestis. Num texto narrativo, a sequĂŞncia dos fatos contribui para Adepto do uso das expressĂľes, mesmo nos ambientes a progressĂŁo temĂĄtica. No fragmento, esse processo ĂŠ PDLV IRUPDLV XP DGYRJDGR DÂżUPD Âłe FODUR TXH HX QmR indicado pela vou falar durante uma audiĂŞncia ou numa reuniĂŁo, mas QD ÂżUPD FRP PHXV FROHJDV GH WUDEDOKR HX IDOR GH ÂľDFXpÂś A alternância das pessoas do discurso que determinam o foco narrativo. o tempo inteiroâ&#x20AC;?, brinca. â&#x20AC;&#x153;A gente tem que ter cuidado de B utilização de formas verbais que marcam tempos falar outras palavras porque hoje o pessoal jĂĄ entende, narrativos variados. nĂŠ? TĂĄ na internet, tem atĂŠ dicionĂĄrio...â&#x20AC;?, comenta. C indeterminação dos sujeitos de açþes que caracterizam O dicionĂĄrio a que ele se refere ĂŠ o AurĂŠlia, a os eventos narrados. GLFLRQiULD GD OtQJXD DÂżDGD ODQoDGR QR DQR GH H escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Fred Libi. Na obra, D justaposição de frases que relacionam semanticamente os acontecimentos narrados. Ki PDLV GH YHUEHWHV UHYHODQGR R VLJQLÂżFDGR GDV E recorrĂŞncia de expressĂľes adverbiais que organizam palavras do pajubĂĄ. temporalmente a narrativa. NĂŁo se sabe ao certo quando essa linguagem surgiu, PDV VDEH VH TXH Ki FODUDPHQWH XPD UHODomR HQWUH R QUESTĂ&#x192;O 11 pajubĂĄ e a cultura africana, numa costura iniciada ainda QD pSRFD GR %UDVLO FRORQLDO Âł$FXHQGD R 3DMXEi´ FRQKHoD R ÂłGLDOHWR VHFUHWR´ XWLOL]DGR SRU JD\V H WUDYHVWLV
'LVSRQtYHO HP ZZZ PLGLDPD[ FRP EU $FHVVR HP DEU DGDSWDGR
Da perspectiva do usuĂĄrio, o pajubĂĄ ganha status de GLDOHWR FDUDFWHUL]DQGR VH FRPR HOHPHQWR GH SDWULP{QLR linguĂstico, especialmente por A ter mais de mil palavras conhecidas. B ter palavras diferentes de uma linguagem secreta. C ser consolidado por objetos formais de registro. D ser utilizado por advogados em situaçþes formais. E ser comum em conversas no ambiente de trabalho. 'LVSRQtYHO HP ZZZ IDFHERRN FRP RPHXVHJUHGLQKR $FHVVR HP GH] DGDSWDGR
Essa imagem ilustra a reação dos celĂacos (pessoas sensĂveis ao glĂşten) ao ler rĂłtulos de alimentos sem glĂşten. Essas reaçþes indicam que, em geral, os rĂłtulos desses produtos A trazem informaçþes explĂcitas sobre a presença do glĂşten. B oferecem vĂĄrias opçþes de sabor para esses consumidores. C FODVVLÂżFDP R SURGXWR FRPR DGHTXDGR SDUD R consumidor celĂaco. D LQĂ&#x20AC;XHQFLDP R FRQVXPR GH DOLPHQWRV HVSHFLDLV SDUD esses consumidores. E variam na forma de apresentação de informaçþes relevantes para esse pĂşblico. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR7* QUESTĂ&#x192;O 12 $%/ ODQoD QRYR FRQFXUVR FXOWXUDO â&#x20AC;&#x153;Conte o conto sem aumentar um pontoâ&#x20AC;? Em razĂŁo da grande repercussĂŁo do concurso de 0LFURFRQWRV GR 7ZLWWHU GD $%/ R $EOHWUDV D $FDGHPLD %UDVLOHLUD GH /HWUDV ODQoRX QR GLD GR VHX DQLYHUViULR de 113 anos um novo concurso cultural intitulado â&#x20AC;&#x153;Conte o conto sem aumentar um pontoâ&#x20AC;?, baseado na obra A cartomante, de Machado de Assis. â&#x20AC;&#x153;Conte o conto sem aumentar um pontoâ&#x20AC;? tem FRPR REMHWLYR GDU XP ÂżQDO GLVWLQWR GR RULJLQDO DR FRQWR A cartomante GH 0DFKDGR GH $VVLV XWLOL]DQGR VH R mesmo nĂşmero de caracteres â&#x20AC;&#x201C; ou inferior â&#x20AC;&#x201C; que Machado FRQFOXLX VHX WUDEDOKR RX VHMD FDUDFWHUHV Vale ressaltar que, para participar do concurso, o concorrente deverĂĄ ser seguidor do Twitter da $%/ R $EOHWUDV
1HVVH WH[WR EXVFD VH Fonvencer o leitor a mudar seu comportamento por meio da associação de verbos no modo imperativo à A B C D E
indicação de diversos canais de atendimento. divulgação do Centro de Defesa da Mulher. informação sobre a duração da campanha. apresentação dos diversos apoiadores. utilização da imagem das três mulheres.
QUESTĂ&#x192;O 14 A Casa de Vidro
Houve protestos. Deram uma bola a cada criança e tempo para brincar. Elas aprenderam malabarismos incrĂveis e algumas viajavam pelo mundo exibindo sua alegre habilidade. (O problema ĂŠ que muitos, a maioria, nĂŁo tinham jeito e eram feios de noite, assustadores. Seria melhor prender 'LVSRQtYHO HP ZZZ DFDGHPLD RUJ EU $FHVVR HP RXW DGDSWDGR essa gente â&#x20AC;&#x201C; havia quem dissesse.) O Twitter ĂŠ reconhecido por promover o compartilhamento Houve protestos. de textos. Nessa notĂcia, essa rede social foi utilizada Aumentaram o preço da carne, liberaram os preços FRPR YHtFXOR VXSRUWH SDUD XP FRQFXUVR OLWHUiULR SRU dos cereais e abriram crĂŠdito a juros baixos para o causa do(a) agricultor. O dinheiro que sobrasse, bem, digamos, ora o dinheiro que sobrasse! A limite predeterminado de extensĂŁo do texto. Houve protestos. B interesse pela participação de jovens. DiminuĂram os salĂĄrios (infelizmente aumentou o C atualidade do enredo proposto. nĂşmero de assaltos) porque precisamos combater a D ÂżGHOLGDGH D IDWRV FRWLGLDQRV LQĂ&#x20AC;DomR H FRPR VH VDEH TXDQGR RV VDOiULRV HVWmR DFLPD E dinâmica da sequĂŞncia narrativa. do Ăndice de produtividade eles se tornam altamente LQĂ&#x20AC;DFLRQiULRV GH PRGR TXH QUESTĂ&#x192;O 13 Houve protestos. Proibiram os protestos. E no lugar dos protestos nasceu o Ăłdio. EntĂŁo surgiu a Casa de Vidro, para acabar com aquele Ăłdio. Ă&#x201A;NGELO, I. A casa de vidro. SĂŁo Paulo: CĂrculo do Livro, 1985.
3XEOLFDGR HP R WH[WR FRPSDUWLOKD FRP RXWUDV REUDV da literatura brasileira escritas no perĂodo as marcas do contexto em que foi produzido, como a
'LVSRQtYHO HP ZZZ VXO FRP EU $FHVVR HP GH] DGDSWDGR
A referĂŞncia Ă censura e Ă opressĂŁo para alegorizar a falta de liberdade de expressĂŁo caracterĂstica da ĂŠpoca. B valorização de situaçþes do cotidiano para atenuar os sentimentos de revolta em relação ao governo instituĂdo. C utilização de metĂĄforas e ironias para expressar um olhar crĂtico em relação Ă situação social e polĂtica do paĂs. D tendĂŞncia realista para documentar com verossimilhança o drama da população brasileira durante o Regime Militar. E sobreposição das manifestaçþes populares pelo GLVFXUVR RÂżFLDO SDUD GHVWDFDU R DXWRULWDULVPR GR momento histĂłrico. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR8* QUESTĂ&#x192;O 15
QUESTĂ&#x192;O 16
TEXTO I
o que serå que ela quer essa mulher de vermelho alguma coisa ela quer pra ter posto esse vestido não pode ser apenas uma escolha casual podia ser um amarelo verde ou talvez azul mas ela escolheu vermelho ela sabe o que ela quer e ela escolheu vestido e ela Ê uma mulher então com base nesses fatos HX Mi SRVVR D¿UPDU que conheço o seu desejo caro watson, elementar: o que ela quer sou euzinho sou euzinho o que ela quer só pode ser euzinho o que mais podia ser
*5,0%(5* 1 (VWUXWXUD YHUWLFDO GXSOD
FREITAS, A. Um Ăştero ĂŠ do tamanho de um punho. 6mR 3DXOR &RVDF 1DLI\ 'LVSRQtYHO HP ZZZ QRUPDJULPEHUJ FRP EU $FHVVR HP GH]
No processo de elaboração do poema, a autora confere ao eu lĂrico uma identidade que aqui representa a
TEXTO II
A hipocrisia do discurso alicerçado sobre o senso comum. B mudança de paradigmas de imagem atribuĂdos Ă mulher. C tentativa de estabelecer preceitos da psicologia feminina. D importância da correlação entre açþes e efeitos causados. E valorização da sensibilidade como caracterĂstica de gĂŞnero. QUESTĂ&#x192;O 17
8UQD FHULPRQLDO PDUDMRDUD. Cerâmica. 1400 a 400 a.C. 81 cm. Museu Nacional do Rio de Janeiro.
O rio que fazia uma volta atrĂĄs de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrĂĄs de casa. Passou um homem e disse: Essa volta que o rio faz por trĂĄs de sua casa se chama enseada. NĂŁo era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrĂĄs de casa. Era uma enseada. Acho que o nome empobreceu a imagem.
'LVSRQtYHO HP ZZZ PXVHXQDFLRQDO XIUM EU $FHVVR HP GH]
%$5526 0 2 OLYUR GDV LJQRUmoDV 5LR GH -DQHLUR %HVW 6HOOHU
As duas imagens são produçþes que têm a cerâmica FRPR PDWpULD SULPD $ REUD Estrutura vertical dupla se distingue da urna funeråria marajoara ao
O sujeito poĂŠtico questiona o uso do vocĂĄbulo â&#x20AC;&#x153;enseadaâ&#x20AC;? porque a
A B C D E
evidenciar a simetria na disposição das peças. materializar a tÊcnica sem função utilitåria. abandonar a regularidade na composição. anular possibilidades de leituras afetivas. integrar o suporte em sua constituição.
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
A terminologia mencionada ĂŠ incorreta. B nomeação minimiza a percepção subjetiva. C SDODYUD p DSOLFDGD D RXWUR HVSDoR JHRJUiÂżFR D designação atribuĂda ao termo ĂŠ desconhecida. E GHÂżQLomR PRGLÂżFD R VLJQLÂżFDGR GR WHUPR QR GLFLRQiULR
*SA0375BR9* QUESTĂ&#x192;O 18
QUESTĂ&#x192;O 19
A imagem da negra e do negro em produtos de EHOH]D H D HVWpWLFD GR UDFLVPR Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a representação da população negra, especialmente da mulher negra, em imagens de produtos de beleza presentes em comĂŠrcios do nordeste goiano. (YLGHQFLD VH TXH D SUHVHQoD GH HVWHUHyWLSRV negativos nessas imagens dissemina um imaginĂĄrio racista apresentado sob a forma de uma estĂŠtica racista que camufla a exclusĂŁo e normaliza a inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na sociedade brasileira. A anĂĄlise do material imagĂŠtico aponta a desvalorização estĂŠtica do negro, especialmente da mulher negra, e a idealização da beleza e do branqueamento a serem alcançados por meio do uso dos produtos apresentados. O discurso PLGLiWLFR SXEOLFLWiULR GRV SURGXWRV GH EHOH]D rememora e legitima a prĂĄtica de uma ĂŠtica racista construĂda e atuante no cotidiano. Frente a essa GLVFXVVmR VXJHUH VH TXH R WUDEDOKR DQWLUUDFLVPR feito nos diversos espaços sociais, considere o uso de estratĂŠgias para uma â&#x20AC;&#x153;descolonização estĂŠticaâ&#x20AC;? que empodere os sujeitos negros por meio de sua valorização estĂŠtica e protagonismo na construção de uma ĂŠtica da diversidade. PalaYUDV FKDYH (VWpWLFD UDFLVPR PtGLD HGXFDomR diversidade. SANTâ&#x20AC;&#x2122;ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estĂŠtica do racismo. DossiĂŞ: trabalho e educação bĂĄsica. Margens ,QWHUGLVFLSOLQDU. 9HUVmR GLJLWDO $EDHWHWXED Q MXQ DGDSWDGR
O cumprimento da função referencial da linguagem ĂŠ uma marca caracterĂstica do gĂŞnero resumo de artigo acadĂŞmico. Na estrutura desse texto, essa função ĂŠ estabelecida pela A impessoalidade, na organização da objetividade das LQIRUPDo}HV FRPR HP Âł(VWH DUWLJR WHP SRU ÂżQDOLGDGH´ H Âł(YLGHQFLD VH´ B seleção lexical, no desenvolvimento sequencial do texto, como em â&#x20AC;&#x153;imaginĂĄrio racistaâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;estĂŠtica do negroâ&#x20AC;?.
ROSA, R. Grande sertão: veredas: adaptação da obra de João Guimarães Rosa. 6mR 3DXOR *ORER DGDSWDGR
A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. 1D UHSUHVHQWDomR JUi¿FD D LQWHU UHODomR GH GLIHUHQWHV OLQJXDJHQV FDUDFWHUL]D VH SRU
C metaforização, relativa Ă construção dos sentidos ÂżJXUDGRV FRPR QDV H[SUHVV}HV ÂłGHVFRORQL]DomR A romper com a linearidade das açþes da narrativa literĂĄria. B LOXVWUDU GH PRGR ÂżGHGLJQR SDVVDJHQV UHSUHVHQWDWLYDV HVWpWLFD´ H ÂłGLVFXUVR PLGLiWLFR SXEOLFLWiULR´ da histĂłria. D nominalização, produzida por meio de processos C articular a tensĂŁo do romance Ă desproporcionalidade derivacionais na formação de palavras, como das formas. â&#x20AC;&#x153;inferiorizaçãoâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;desvalorizaçãoâ&#x20AC;?. D potencializar a dramaticidade do episĂłdio com E adjetivação, organizada para criar uma terminologia recursos das artes visuais. antirracista, como em â&#x20AC;&#x153;ĂŠtica da diversidadeâ&#x20AC;? e E desconstruir a diagramação do texto literĂĄrio pelo desequilĂbrio da composição. â&#x20AC;&#x153;descolonização estĂŠticaâ&#x20AC;?. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR10* QUESTĂ&#x192;O 20
QUESTĂ&#x192;O 22
Ă&#x201C; PĂĄtria amada, Idolatrada, Salve! Salve! %UDVLO GH DPRU HWHUQR VHMD VtPEROR O lĂĄbaro que ostentas estrelado, ( GLJD R YHUGH ORXUR GHVVD Ă&#x20AC;kPXOD â&#x20AC;&#x201D; â&#x20AC;&#x153;Paz no futuro e glĂłria no passado.â&#x20AC;? Mas, se ergues da justiça a clava forte, 9HUiV TXH XP ÂżOKR WHX QmR IRJH j OXWD Nem teme, quem te adora, a prĂłpria morte. Terra adorada, Entre outras mil, eV WX %UDVLO Ă&#x201C; PĂĄtria amada! 'RV ÂżOKRV GHVWH VROR pV PmH JHQWLO 3iWULD DPDGD %UDVLO +LQR 1DFLRQDO GR %UDVLO. Letra: Joaquim OsĂłrio Duque Estrada. MĂşsica: Francisco Manuel da Silva (fragmento).
2 XVR GD QRUPD SDGUmR QD OHWUD GR Hino Nacional do Brasil p MXVWLÂżFDGR SRU WUDWDU VH GH XP D
A B C D E
reverĂŞncia de um povo a seu paĂs. gĂŞnero solene de caracterĂstica protocolar. canção concebida sem interferĂŞncia da oralidade. escrita de uma fase mais antiga da lĂngua portuguesa. artefato cultural respeitado por todo o povo brasileiro.
QUESTĂ&#x192;O 21
SILVA, I.; SANTOS, M. E. P.; JUNG, N. M. 'RPtQLRV GH /LQJX#JHP Q RXW GH] DGDSWDGR
$ IRWRJUDÂżD H[LEH D IDFKDGD GH XP VXSHUPHUFDGR HP Foz do Iguaçu, cuja localização transfronteiriça ĂŠ marcada tanto pelo limite com Argentina e Paraguai quanto pela presença de outros povos. Essa fachada revela o(a) A apagamento da identidade linguĂstica. B planejamento linguĂstico no espaço urbano. C presença marcante da tradição oral na cidade. D disputa de comunidades linguĂsticas diferentes. E poluição visual promovida pelo multilinguismo. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
O trabalho nĂŁo era penoso: colar rĂłtulos, meter YLGURV HP FDL[DV HWLTXHWi ODV VHOi ODV HQYROYr ODV HP papel celofane, branco, verde, azul, conforme o produto, VHSDUi ODV HP G~]LDV (UD IDVWLGLRVR 3DUD SDVVDU PDLV rapidamente as oito horas havia o remĂŠdio: conversar. Era proibido, mas quem ia atrĂĄs de proibiçþes? O patrĂŁo vinha? Vinha o encarregado do serviço? Calavam o ELFR DSOLFDYDP VH DR WUDEDOKR 0DO YLUDYDP DV FRVWDV voltavam a taramelar. As mĂŁos nĂŁo paravam, as lĂnguas nĂŁo paravam. Nessas conversas interminĂĄveis, de linguagem solta e assuntos crus, Leniza se completou. Isabela, Afonsina, IdĂĄlia, Jurete, Deolinda â&#x20AC;&#x201C; foram mestras. O mundo acabou de se desvendar. Leniza perdeu o tom ingĂŞnuo que ainda podia ter. Ganhou um jogar de corpo que convida, um quebrar de olhos que promete tudo, Ă WRD JUDWXLWDPHQWH 0RGLÂżFRX VH R WLPEUH GH VXD YR] Ficou mais quente. A prĂłpria inteligĂŞncia se transformou. 7RUQRX VH PDLV DJXGD PDLV WUHSLGDQWH 5(%(/2 0 $ HVWUHOD VREH 5LR GH -DQHLUR -RVp 2O\PSLR
O romance, de 1939, traz Ă cena tipos e situaçþes que espelham o Rio de Janeiro daquela dĂŠcada. No fragmento, o narrador delineia esse contexto centrado no A julgamento da mulher fora do espaço domĂŠstico. B relato sobre as condiçþes de trabalho no Estado Novo. C destaque a grupos populares na condição de protagonistas. D processo de inclusĂŁo do palavrĂŁo nos hĂĄbitos de linguagem. E vĂnculo entre as transformaçþes urbanas e os papĂŠis femininos.
*SA0375BR11* QUESTĂ&#x192;O 23
A utilização de determinadas variedades linguĂsticas em campanhas educativas tem a função de atingir o â&#x20AC;&#x153;A Declaração Universal dos Direitos Humanos estĂĄ S~EOLFR DOYR GH IRUPD PDLV GLUHWD H HÂżFD] 1R FDVR FRPSOHWDQGR DQRV HP WHPSRV GH GHVDÂżRV FUHVFHQWHV GHVVH WH[WR LGHQWLÂżFD VH HVVD HVWUDWpJLD SHOR D
quando o Ăłdio, a discriminação e a violĂŞncia permanecem A discurso formal da lĂngua portuguesa. YLYRV´ GLVVH D GLUHWRUD JHUDO GD 2UJDQL]DomR GDV 1Do}HV B registro padrĂŁo prĂłprio da lĂngua escrita. Unidas para a Educação, a CiĂŞncia e a Cultura (Unesco), C seleção lexical restrita Ă esfera da medicina. Audrey Azoulay. D ÂżGHOLGDGH DR MDUJmR GD OLQJXDJHP SXEOLFLWiULD Âł$R ÂżQDO GD 6HJXQGD *XHUUD 0XQGLDO D KXPDQLGDGH E uso de marcas linguĂsticas tĂpicas da oralidade. inteira resolveu promover a dignidade humana em todos os lugares e para sempre. Nesse espĂrito, as Naçþes QUESTĂ&#x192;O 25 Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos â&#x20AC;&#x201D; Famigerado? [...] Humanos como um padrĂŁo comum de conquistas para â&#x20AC;&#x201D; Famigerado ĂŠ â&#x20AC;&#x153;inĂłxioâ&#x20AC;?, ĂŠ â&#x20AC;&#x153;cĂŠlebreâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;notĂłrioâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;notĂĄvelâ&#x20AC;?... todos os povos e todas as naçþesâ&#x20AC;?, disse Audrey. â&#x20AC;&#x201D; VosmecĂŞ mal nĂŁo veja em minha grossaria no nĂŁo â&#x20AC;&#x153;Centenas de milhĂľes de mulheres e homens HQWHQGHU 0DLV PH GLJD p GHVDIRUDGR" e FDoRiYHO" e GH sĂŁo destituĂdos e privados de condiçþes bĂĄsicas arrenegar? Farsância? Nome de ofensa? de subsistĂŞncia e de oportunidades. Movimentos â&#x20AC;&#x201D; Vilta nenhuma, nenhum doesto. SĂŁo expressĂľes populacionais forçados geram violaçþes aos direitos neutras, de outros usos... HP XPD HVFDOD VHP SUHFHGHQWHV $ $JHQGD SDUD â&#x20AC;&#x201D; Pois... e o que ĂŠ que ĂŠ, em fala de pobre, linguagem o Desenvolvimento SustentĂĄvel promete nĂŁo deixar de em dia de semana? ninguĂŠm para trĂĄs â&#x20AC;&#x201C; e os direitos humanos devem ser o ² )DPLJHUDGR" %HP e ÂłLPSRUWDQWH´ TXH PHUHFH alicerce para todo o progresso.â&#x20AC;? louvor, respeito... Segundo ela, esse processo precisa começar o ROSA, G. Famigerado. In: 3ULPHLUDV HVWyULDV 5LR GH -DQHLUR 1RYD )URQWHLUD quanto antes nas carteiras das escolas. Diante disso, Nesse texto, a associação de vocĂĄbulos da lĂngua a Unesco lidera a educação em direitos humanos para portuguesa a determinados dias da semana remete ao assegurar que todas as meninas e meninos saibam seus A local de origem dos interlocutores. direitos e os direitos dos outros. B estado emocional dos interlocutores. 'LVSRQtYHO HP KWWSV QDFRHVXQLGDV RUJ $FHVVR HP DEU DGDSWDGR C grau de coloquialidade da comunicação. Defendendo a ideia de que â&#x20AC;&#x153;os direitos humanos devem D nĂvel de intimidade entre os interlocutores. VHU R DOLFHUFH SDUD WRGR R SURJUHVVR´ D GLUHWRUD JHUDO GD E conhecimento compartilhado na comunicação. 8QHVFR DSRQWD FRPR HVWUDWpJLD SDUD DWLQJLU HVVH ÂżP D QUESTĂ&#x192;O 26 A LQFOXVmR GH WRGRV QD $JHQGD B extinção da intolerância entre os indivĂduos. Na sociologia e na literatura, o brasileiro foi por C discussĂŁo desse tema desde a educação bĂĄsica. vezes tratado como cordial e hospitaleiro, mas nĂŁo ĂŠ D conquista de direitos para todos os povos e naçþes. isso o que acontece nas redes sociais: a democracia E promoção da dignidade humana em todos os lugares. racial apregoada por Gilberto Freyre passa ao largo do que acontece diariamente nas comunidades QUESTĂ&#x192;O 24 virtuais do paĂs. Levantamento inĂŠdito realizado pelo projeto Comunica que Muda [...] mostra em nĂşmeros a intolerância do internauta tupiniquim. Entre abril e junho, um algoritmo vasculhou plataformas [...] atrĂĄs de mensagens e textos sobre temas sensĂveis, como racismo, posicionamento polĂtico e homofobia. Foram LGHQWLILFDGDV PHQo}HV VHQGR GHODV FRP abordagem negativa, de exposição do preconceito e da discriminação. 'LVSRQtYHO HP KWWSV RJORER JORER FRP $FHVVR HP GH] DGDSWDGR
Ao abordar a postura do internauta brasileiro mapeada por meio de uma pesquisa em plataformas virtuais, o texto A B C D
'LVSRQtYHO HP ZZZ IDFHERRN FRP PLQVDXGH $FHVVR HP IHY DGDSWDGR
minimiza o alcance da comunicação digital. refuta ideias preconcebidas sobre o brasileiro. relativiza responsabilidades sobre a noção de respeito. H[HPSOLÂżFD FRQFHLWRV FRQWLGRV QD OLWHUDWXUD H QD sociologia. E H[S}H D LQHÂżFiFLD GRV HVWXGRV SDUD DOWHUDU WDO comportamento. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR12* QUESTĂ&#x192;O 27
%5$1&2 $ 'LVSRQtYHO HP ZZZ RHVTXHPD FRP EU $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
$ LQWHUQHW SURSRUFLRQRX R VXUJLPHQWR GH QRYRV SDUDGLJPDV VRFLDLV H LPSXOVLRQRX D PRGL¿FDomR GH RXWURV Mi estabelecidos nas esferas da comunicação e da informação. A principal consequência criticada na tirinha sobre esse processo Ê a A B C D E
criação de memes. ampliação da blogosfera. supremacia das ideias cibernÊticas. comercialização de pontos de vista. banalização do comÊrcio eletrônico.
QUESTĂ&#x192;O 28 VĂł Clarissa deixou cair os talheres no prato, fazendo a porcelana estalar. Joaquim, meu primo, continuava com R TXHL[R VXVSHQVR EDWHQGR FRP R JDUIR QRV OiELRV HVSHUDQGR D UHVSRVWD %HDWUL] HFRRX D SDODYUD FRPR SHUJXQWD ÂłR TXH p OpVELFD"´ (X ÂżTXHL PXGD -RDTXLP VDELD VREUH PLP H PH HQWUHJDULD SDUD D Yy H PDLV WDUGH SDUD WRGD a famĂlia. Senti um calor letal subir pelo meu pescoço e me doer atrĂĄs das orelhas. Previ a cena: vĂł, a senhora ĂŠ lĂŠsbica? Porque a Joana ĂŠ. A vergonha estava na minha cara e me denunciava antes mesmo da delação. Apertei os olhos e contraĂ o peito, esperando o tiro. [...] [...] Pensei na naturalidade com que TaĂs e eu levĂĄvamos a nossa histĂłria. Pensei na minha insegurança de contar isso Ă minha famĂlia, pensei em todos os colegas e professores que jĂĄ sabiam, fechei os olhos e vi a boca da minha vĂł e a boca da tia Carolina se tocando, apesar de todos os impedimentos. Eu quis saber mais, eu quis saber tudo, mas nĂŁo consegui perguntar. 32/(662 1 % 9y D VHQKRUD p OpVELFD" Amora 3RUWR $OHJUH 1mR (GLWRUD IUDJPHQWR
A situação narrada revela uma tensão fundamentada na perspectiva do A B C D E
FRQĂ&#x20AC;LWR FRP RV LQWHUHVVHV GH SRGHU silĂŞncio em nome do equilĂbrio familiar. medo instaurado pelas ameaças de punição. choque imposto pela distância entre as geraçþes. apego aos protocolos de conduta segundo os gĂŞneros.
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR13* QUESTĂ&#x192;O 29
QUESTĂ&#x192;O 30 A trajetĂłria de Liesel Meminger ĂŠ contada por uma narradora mĂłrbida, surpreendentemente simpĂĄtica. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, D 0RUWH DIHLoRD VH j PHQLQD H UDVWUHLD VXDV SHJDGDV de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mĂŁe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmĂŁo para o subĂşrbio pobre de uma cidade alemĂŁ, onde XP FDVDO VH GLVS}H D DGRWi ORV SRU GLQKHLUR 2 JDURWR morre no trajeto e ĂŠ enterrado por um coveiro que deixa FDLU XP OLYUR QD QHYH e R SULPHLUR GH XPD VpULH TXH D menina vai surrupiar ao longo dos anos. O Ăşnico vĂnculo com a famĂlia ĂŠ esta obra, que ela ainda nĂŁo sabe ler. A vida ao redor ĂŠ a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste Ă eufĂłrica celebração do aniversĂĄrio do FĂźhrer pela vizinhança. A Morte, perplexa diante da violĂŞncia humana, dĂĄ um tom leve e divertido Ă narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto â&#x20AC;&#x201C; e raro â&#x20AC;&#x201C; de crĂtica e pĂşblico. 'LVSRQtYHO HP ZZZ RGHYRUDGRUGHOLYURV FRP $FHVVR HP MXQ
Os gĂŞneros textuais podem ser caracterizados, dentre outros fatores, por seus objetivos. Esse fragmento ĂŠ um(a)
)RWRJUDÂżD /8&$6 +$//(/ 'LVSRQtYHO HP ZZZ Ă&#x20AC;LFNU FRP $FHVVR HP DEU DGDSWDGR
O grupo O Teatro Mågico apresenta composiçþes autorais que têm referências estÊticas do rock, do pop e da música folclórica brasileira. A originalidade dos seus shows tem relação com a ópera europeia do sÊculo XIX a partir da A B C D E
A reportagem, pois busca convencer o interlocutor da tese defendida ao longo do texto. B resumo, pois promove o contato rĂĄpido do leitor com uma informação desconhecida. C sinopse, pois sintetiza as informaçþes relevantes de uma obra de modo impessoal. D instrução, pois ensina algo por meio de explicaçþes VREUH XPD REUD HVSHFtÂżFD E resenha, pois apresenta uma produção intelectual de forma crĂtica.
disposição cĂŞnica dos artistas no espaço teatral. integração de diversas linguagens artĂsticas. sobreposição entre mĂşsica e texto literĂĄrio. manutenção de um diĂĄlogo com o pĂşblico. DGRomR GH XP HQUHGR FRPR ÂżR FRQGXWRU
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR14* QUESTĂ&#x192;O 31
TEXTO II
Quebranto às vezes sou o policial que me suspeito me peço documentos e mesmo de posse deles me prendo e me dou porrada às vezes sou o porteiro não me deixando entrar em mim mesmo a não ser pela porta de serviço [...] às vezes faço questão de não me ver e entupido com a visão deles VLQWR PH D PLVpULD FRQFHELGD FRPR XP HWHUQR começo fechR PH R FHUFR sendo o gesto que me nego a pinga que me bebo e me embebedo o dedo que me aponto e denuncio o ponto em que me entrego.
A body art pĂľe o corpo tĂŁo em evidĂŞncia e o submete a H[SHULPHQWDo}HV WmR YDULDGDV TXH VXD LQĂ&#x20AC;XrQFLD HVWHQGH VH aos dias de hoje. Se na arte atual as possibilidades de LQYHVWLJDomR GR FRUSR SDUHFHP LOLPLWDGDV Âą SRGH VH escolher entre representar, apresentar, ou ainda apenas evocar o corpo â&#x20AC;&#x201C; isso ocorre graças ao legado dos artistas pioneiros. SILVA, P. R. &RUSR QD DUWH ERG\ DUW ERG\ PRGLÂżFDWLRQ: fronteiras. II Encontro de HistĂłria GD $UWH ,)&+ 8QLFDPS DGDSWDGR
Nos textos, a concepção de body art estĂĄ relacionada Ă intenção de A estabelecer limites entre o corpo e a composição. B fazer do corpo um suporte privilegiado de expressĂŁo. C discutir polĂticas e ideologias sobre o corpo como arte. D compreender a autonomia do corpo no contexto da obra. E destacar o corpo do artista em contato com o expectador. QUESTĂ&#x192;O 33
'HÂżFLHQWHV YLVXDLV Mi SRGHP LU D DOJXPDV VDODV GH cinema e teatros para curtir, em maior intensidade, as 1D OLWHUDWXUD GH WHPiWLFD QHJUD SURGX]LGD QR %UDVLO atraçþes em cartaz. Quem ajuda na tarefa ĂŠ o aplicativo ĂŠ recorrente a presença de elementos que traduzem :KDWVFLQH UHFpP FKHJDGR DR %UDVLO H GLVSRQtYHO SDUD RV experiĂŞncias histĂłricas de preconceito e violĂŞncia. sistemas operacionais iOS (Apple) ou Android (Google). No poema, essa vivĂŞncia revela que o eu lĂrico Ao ser conectado Ă rede ZL Âż de cinemas e teatros, o app A incorpora seletivamente o discurso do seu opressor. sincroniza um ĂĄudio que descreve o que ocorre na tela B VXEPHWH VH j GLVFULPLQDomR FRPR PHLR GH ou no palco com o espetĂĄculo em andamento: o usuĂĄrio, fortalecimento. entĂŁo, pode ouvir a narração em seu celular. C HQJDMD VH QD GHQ~QFLD GR SDVVDGR GH RSUHVVmR H O programa foi desenvolvido por pesquisadores injustiças. da Universidade Carlos III, em Madri. â&#x20AC;&#x153;Na Espanha, D sofre uma perda de identidade e de noção de VDODV GH FLQHPD Mi RIHUHFHP R UHFXUVR H ÂżOPHV pertencimento. de grandes estĂşdios jĂĄ sĂŁo exibidos com o recurso do E acredita esporadicamente na utopia de uma Whatscine!â&#x20AC;?, diz o brasileiro Luis Mauch, que trouxe a sociedade igualitĂĄria. WHFQRORJLD SDUD R SDtV Âł1R %UDVLO Mi IHFKDPRV SDUFHULD Ă s vezes!...
CUTI. Negroesia %HOR +RUL]RQWH 0D]]D IUDJPHQWR
QUESTĂ&#x192;O 32 TEXTO I
com a SĂŁo Paulo Companhia de Dança para adaptar os espetĂĄculos deles! Isso jĂĄ ĂŠ um avanço. Concorda?â&#x20AC;? 'LVSRQtYHO HP KWWS YHMD DEULO FRP EU $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
Por ser mĂşltipla e apresentar peculiaridades de acordo com a intenção do emissor, a linguagem apresenta funçþes diferentes. Nesse fragmento, predomina a função referencial da linguagem, porque hĂĄ a presença de elementos que A buscam convencer o leitor, incitando o uso do aplicativo. B GHÂżQHP R DSOLFDWLYR UHYHODQGR R SRQWR GH YLVWD GD DXWRUD C evidenciam a subjetividade, explorando a entonação emotiva. D expĂľem dados sobre o aplicativo, usando linguagem denotativa. ALMEIDA, H. Dentro de mim )RWRJUDÂżD S E FP [ 8 cm. )DFXOGDGH GH %HODV $UWHV GD 8QLYHUVLGDGH GH /LVERD /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
E objetivam manter um diålogo com o leitor, recorrendo a uma indagação.
*SA0375BR15* QUESTĂ&#x192;O 34 Encontrando base em argumentos supostamente FLHQWtÂżFRV R PLWR GR VH[R IUiJLO FRQWULEXLX KLVWRULFDPHQWH para controlar as prĂĄticas corporais desempenhadas SHODV PXOKHUHV 1D KLVWyULD GR %UDVLO H[DWDPHQWH QD WUDQVLomR HQWUH RV VpFXORV ;,; H ;; GHVWDFDP VH os esforços para impedir a participação da mulher no FDPSR GDV SUiWLFDV HVSRUWLYDV $V GHVFRQÂżDQoDV HP relação Ă presença da mulher no esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço fĂsico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frĂĄgil atuou como obstĂĄculo ao consolidar a crença de que o esforço fĂsico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher â&#x20AC;&#x153;normalâ&#x20AC;?. Tal mito sustentou um forte movimento contrĂĄrio Ă aceitação do futebol como prĂĄtica esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar R IXWHERO FRQVLGHUDQGR R LQDGHTXDGR j GHOLFDGH]D Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes GH VH DGHTXDU jV P~OWLSODV GLÂżFXOGDGHV GR ÂłHVSRUWH UHL´
Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plågio alcança seu objetivo por meio da A B C D E
seleção de cópias integrais. busca em sites especializados. simulação da atividade docente. comparação de padrþes estruturais. LGHQWL¿FDomR GH VHTXrQFLD GH IRQHPDV
QUESTĂ&#x192;O 36 TEXTO I
TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisĂŁo sistemĂĄtica. Movimento 3RUWR $OHJUH Q DGDSWDGR
No contexto apresentado, a relação entre a prĂĄtica do futebol e as mulheres ĂŠ caracterizada por um A DUJXPHQWR ELROyJLFR SDUD MXVWLÂżFDU GHVLJXDOGDGHV histĂłricas e sociais. B discurso midiĂĄtico que atua historicamente na desconstrução do mito do sexo frĂĄgil. C apelo para a preservação do futebol como uma modalidade praticada apenas pelos homens. D ROKDU IHPLQLVWD TXH TXDOLÂżFD R IXWHERO FRPR XPD %5$&&2 $ /26&+, 0 4XDQGR URWDV VH WRUQDP DUWH Retratos: a revista do IBGE. atividade masculinizante para as mulheres. 5LR GH -DQHLUR Q VHW DGDSWDGR E UHFHLR GH TXH VXD LQVHUomR VXEYHUWD R ÂłHVSRUWH UHL´ DR TEXTO II demonstrarem suas capacidades de jogo. Stephen Lund, artista canadense, morador em QUESTĂ&#x192;O 35 9LFWRULD FDSLWDO GD &RO~PELD %ULWkQLFD &DQDGi )DUHMDGRU GH 3OiJLR XPD IHUUDPHQWD FRQWUD D FySLD LOHJDO WUDQVIRUPRX VH HP IHQ{PHQR PXQGLDO SURGX]LQGR REUDV de arte virtuais pedalando sua bike. Seguindo rotas No mundo acadĂŞmico ou nos veĂculos de traçadas com o auxĂlio de um dispositivo de GPS, ele comunicação, as cĂłpias ilegais podem surgir de diversas calcula ter percorrido mais de 10 mil quilĂ´metros. maneiras, sendo integrais, parciais ou parĂĄfrases. Para 'LVSRQtYHO HP ZZZ ERRRRRRRP FRP $FHVVR HP GH] DGDSWDGR ajudar a combater esse crime, o professor Maximiliano Zambonatto Pezzin, engenheiro de computação, Os textos destacam a inovação artĂstica proposta por desenvolveu junto com os seus alunos o programa Stephen Lund a partir do(a) Farejador de PlĂĄgio. A deslocamento das tecnologias de suas funçþes habituais. O programa ĂŠ capaz de detectar: trechos contĂnuos e fragmentados, frases soltas, partes de textos B perspectiva de funcionamento do dispositivo de GPS. reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem C ato de guiar sua bicicleta pelas ruas da cidade. dos perĂodos e erros fonĂŠticos e sintĂĄticos. D anĂĄlise dos problemas de mobilidade urbana. Mas como o programa realmente funciona? E foco na promoção cultural da sua cidade. Considerando o texto como uma sequĂŞncia de palavras, a ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites GH EXVFD DVVLP FRPR XP SURIHVVRU GHVFRQÂżDGR GH XP aluno faria. A diferença ĂŠ que o programa permite que se pesquise em vĂĄrios buscadores, gerando assim muito mais resultados. DispontYHO HP KWWS UHSRUWHUXQHVS MRU EU $FHVVR HP PDU
/& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR16* QUESTĂ&#x192;O 37 TEXTO I
QUESTĂ&#x192;O 38 Eu sobrevivi do nada, do nada Eu nĂŁo existia NĂŁo tinha uma existĂŞncia NĂŁo tinha uma matĂŠria Comecei existir com quinhentos milhĂľes e quinhentos mil anos Logo de uma vez, jĂĄ velha Eu nĂŁo nasci criança, nasci jĂĄ velha Depois ĂŠ que eu virei criança E agora continuei velha Me transformei novamente numa velha Voltei ao que eu era, uma velha
TambĂŠm chamados impressĂľes ou imagens IRWRJUDPiWLFDV > @ RV IRWRJUDPDV VmR QXPD GHÂżQLomR genĂŠrica, imagens realizadas sem a utilização da câmera IRWRJUiÂżFD SRU FRQWDWR GLUHWR GH XP REMHWR RX PDWHULDO com uma superfĂcie fotossensĂvel exposta a uma fonte GH OX] (VVD WpFQLFD TXH QDVFHX MXQWR FRP D IRWRJUDÂżD H serviu de modelo a muitas discussĂľes sobre a ontologia GD LPDJHP IRWRJUiÂżFD IRL SURIXQGDPHQWH WUDQVIRUPDGD pelos artistas da vanguarda, nas primeiras dĂŠcadas do sĂŠculo XX. Representou mesmo, ao lado das colagens, PATROCĂ?NIO, 6 ,Q 026e 9 2UJ Reino dos bichos e dos animais ĂŠ meu nome. fotomontagens e outros procedimentos tĂŠcnicos, a 5LR GH -DQHLUR $]RXJXH LQFRUSRUDomR GHÂżQLWLYD GD IRWRJUDÂżD j DUWH PRGHUQD H Nesse poema de Stela do PatrocĂnio, a singularidade da VHX GLVWDQFLDPHQWR GD UHSUHVHQWDomR ÂżJXUDWLYD H[SUHVVmR OtULFD PDQLIHVWD VH QD &2/8&&, 0 % ,PSUHVV}HV IRWRJUDPiWLFDV H YDQJXDUGDV DV H[SHULrQFLDV GH 0DQ 5D\ A representação da infância, redimensionada no Studium Q resgate da memĂłria. TEXTO II B associação de imagens desconexas, articuladas por uma fala delirante. C H[SUHVVmR DXWRELRJUiÂżFD IXQGDGD QR UHODWR GH experiĂŞncias de alteridade. D incorporação de elementos fantĂĄsticos, explicitada por versos incoerentes. E transgressĂŁo Ă razĂŁo, ecoada na desconstrução de referĂŞncias temporais. QUESTĂ&#x192;O 39 A histĂłria do futebol ĂŠ uma triste viagem do prazer ao dever. [...] O jogo se transformou em espetĂĄculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetĂĄculo se transformou num dos negĂłcios mais lucrativos do mundo, que nĂŁo ĂŠ organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia GR HVSRUWH SURÂżVVLRQDO IRL LPSRQGR XP IXWHERO GH SXUD YHORFLGDGH H PXLWD IRUoD TXH UHQXQFLD j DOHJULD DWURÂżD D RAY, M. Rayograph [ FP 020$ 1RYD <RUN fantasia e proĂbe a ousadia. Por sorte ainda aparece nos 'LVSRQtYHO HP ZZZ PRPD RUJ $FHVVR HP DEU DGDSWDGR campos, [...] algum atrevido que sai do roteiro e comete No fotograma de Man Ray, o â&#x20AC;&#x153;distanciamento da o disparate de driblar o time adversĂĄrio inteirinho, alĂŠm UHSUHVHQWDomR ÂżJXUDWLYD´ D TXH VH UHIHUH R 7H[WR , do juiz e do pĂşblico das arquibancadas, pelo puro prazer do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade. PDQLIHVWD VH QD GALEANO, E. )XWHERO DR VRO H j VRPEUD 3RUWR $OHJUH / 30 3RFNHWV DGDSWDGR
A UHVVLJQLÂżFDomR GR MRJR GH OX] H VRPEUD QRV PROGHV O texto indica que as mudanças nas prĂĄticas corporais, surrealistas. HVSHFLÂżFDPHQWH QR IXWebol, B imposição do acaso sobre a tĂŠcnica, como crĂtica Ă A fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma arte realista. vivĂŞncia mais lĂşdica e irreverente. C composição experimental, fragmentada e de B promoveram o surgimento de atletas mais habilidosos, para que fossem inovadores. contornos difusos. D abstração radical, voltada para a prĂłpria linguagem C incentivaram a associação dessa manifestação Ă fruição, favorecendo o improviso. IRWRJUiÂżFD D tornaram a modalidade em um produto a ser E imitação de formas humanas, com base em consumido, negando sua dimensĂŁo criativa. diferentes objetos. E contribuĂram para esse esporte ter mais jogadores, bem como acompanhado de torcedores. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR17* QUESTĂ&#x192;O 40 Tanto os Jogos OlĂmpicos quanto os ParalĂmpicos sĂŁo mais que uma corrida por recordes, medalhas e busca GD H[FHOrQFLD 3RU WUiV GHOHV HVWi D ÂżORVRÂżD GR EDUmR Pierre de Coubertin, fundador do Movimento OlĂmpico. Como educador, ele viu nos Jogos a oportunidade para que os povos desenvolvessem valores, que poderiam ser aplicados nĂŁo somente ao esporte, mas Ă educação e Ă sociedade. Existem atualmente sete valores associados aos Jogos. Os valores olĂmpicos sĂŁo: a amizade, a excelĂŞncia e o respeito, enquanto os valores paralĂmpicos sĂŁo: a determinação, a coragem, a igualdade e a inspiração. MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida. DisponĂvel em: www.esporteessencial.com.br. $FHVVR HP DJR DGDSWDGR
1R WtWXOR SURSRVWR SDUD HVVH WH[WR GH GLYXOJDomR FLHQWt¿FD DR GLVVRFLDU RV HOHPHQWRV GD H[SUHVVmR %LJ %DQJ D autora revela a intenção de A evidenciar a descoberta recente que comprova a explosão de matÊria e energia. B resumir os resultados de uma pesquisa que trouxe HYLGrQFLDV SDUD D WHRULD GR %LJ %DQJ C sintetizar a ideia de que a teoria da expansão de matÊria e energia substitui a teoria da explosão. D GHVWDFDU D H[SHULrQFLD TXH FRQ¿UPD XPD LQYHVWLJDomR anterior sobre a teoria de matÊria e energia. E condensar a conclusão de que a explosão de matÊria e energia ocorre em um ponto microscópico.
No contexto das aulas de Educação FĂsica escolar, os YDORUHV ROtPSLFRV H SDUDOtPSLFRV SRGHP VHU LGHQWLÂżFDGRV QUESTĂ&#x192;O 42 quando o colega
A procura entender o prĂłximo, assumindo atitudes positivas como simpatia, empatia, honestidade, FRPSDL[mR FRQÂżDQoD H VROLGDULHGDGH R TXH caracteriza o valor da igualdade. B faz com que todos possam ser iguais e receber o mesmo tratamento, assegurando imparcialidade, oportunidades e tratamentos iguais para todos, o que caracteriza o valor da amizade. C dĂĄ o melhor de si na vivĂŞncia das diversas atividades relacionadas ao esporte ou aos jogos, participando e progredindo de acordo com seus objetivos, o que caracteriza o valor da coragem. D manifesta a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento, o medo, a incerteza e a intimidação nas atividades, agindo corretamente contra a vergonha, a desonra e o desânimo, o que caracteriza o valor da determinação. E inclui em suas açþes o fair play (jogo limpo), a honestidade, o sentimento positivo de consideração por outra pessoa, o conhecimento dos seus limites, 'LVSRQtYHO HP ZZZ VHSDUHROL[R JRY EU $FHVVR HP GH] DGDSWDGR a valorização de sua prĂłpria saĂşde e o combate ao doping, o que caracteriza o valor do respeito. Nessa campanha, a principal estratĂŠgia para convencer o leitor a fazer a reciclagem do lixo ĂŠ a utilização da QUESTĂ&#x192;O 41 linguagem nĂŁo verbal como argumento para A $ FRPXQLGDGH FLHQWtÂżFD PXndial recebeu, na semana B SDVVDGD D FRQÂżUPDomR RÂżFLDO GH XPD GHVFREHUWD VREUH D C qual se falava com enorme expectativa hĂĄ alguns meses. D 3HVTXLVDGRUHV GR &HQWUR GH $VWURItVLFD +DUYDUG 6PLWKVRQLDQ revelaram ter obtido a mais forte evidĂŞncia atĂŠ agora de E que o universo em que vivemos começou mesmo pelo %LJ %DQJ PDV HVWH QmR IRL H[SORVmR H VLP XPD V~ELWD H[SDQVmR GH PDWpULD H HQHUJLD LQÂżQLWDV FRQFHQWUDGDV HP XP ponto microscĂłpico que, sem muitas opçþes semânticas, os cientistas chamam de â&#x20AC;&#x153;singularidadeâ&#x20AC;?. Essa semente cĂłsmica permanecia em estado latente e, sem que exista ainda uma H[SOLFDomR GHÂżQLWLYD FRPHoRX D LQFKDU UDSLGDPHQWH > @ 1R intervalo de um piscar de olhos, por exemplo, seria possĂvel, portanto, que ocorressem mais de 10 trilhĂľes GH %LJ %DQJV Mais big do que bang
reaproveitamento de material. facilidade na separação do lixo. melhoria da condição do catador. preservação de recursos naturais. geração de renda para o trabalhador.
ALLEGRETTI, F. Veja PDU DGDSWDGR
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*SA0375BR18* QUESTĂ&#x192;O 43
QUESTĂ&#x192;O 44
TEXTO I
No tradicional concurso de miss, as candidatas apresentaram dados de feminicĂdio, abuso sexual e estupro no paĂs. No lugar das medidas de altura, peso, busto, cintura e quadril, dados da violĂŞncia contra as mulheres no Peru. )RL DVVLP TXH DV FDQGLGDWDV DR Miss 3HUX protestaram contra os altos Ăndices de feminicĂdio e abuso VH[XDO QR SDtV QR WUDGLFLRQDO GHVÂżOH HP WUDMHV GH EDQKR O tom polĂtico, porĂŠm, marcou a atração desde o começo: logo no inĂcio, quando as peruanas se apresentaram, uma a uma, denunciaram os abusos morais e fĂsicos, a exploração sexual, o assĂŠdio, entre outros crimes contra as mulheres. 'LVSRQtYHO HP ZZZ FDUWDFDSLWDO FRP EU $FHVVR HP QRY
Quanto Ă materialização da linguagem, a apresentação de dados relativos Ă violĂŞncia contra a mulher A FRQÂżJXUD XPD GLVFXVVmR VREUH RV DOWRV tQGLFHV GH abuso fĂsico contra as peruanas. B propĂľe um novo formato no enredo dos concursos de beleza feminina. 'LVSRQtYHO HP KWWS UHYLVWDLLTE XVDF HGX JW $FHVVR HP DEU DGDSWDGR
TEXTO II Imaginemos um cidadĂŁo, residente na periferia de um grande centro urbano, que diariamente acorda Ă s 5h SDUD WUDEDOKDU HQIUHQWD HP PpGLD KRUDV GH WUDQVSRUWH pĂşblico, em geral lotado, para chegar Ă s 8h ao trabalho. 7HUPLQD R H[SHGLHQWH jV K H FKHJD HP FDVD jV K SDUD Dt VLP FXLGDU GRV DID]HUHV GRPpVWLFRV GRV ÂżOKRV etc. Como dizer a essa pessoa que ela deve praticar exercĂcios, pois ĂŠ importante para sua saĂşde? Como ela irĂĄ entender a mensagem da importância do exercĂcio fĂsico? A probabilidade de essa pessoa praticar exercĂcios UHJXODUPHQWH p VLJQLÂżFDWLYDPHQWH PHQRU TXH D GH SHVVRDV GD FODVVH PpGLD DOWD TXH YLYHP RXWUD UHDOLGDGH Nesse caso, a abordagem individual do problema tende a fazer com que a pessoa se sinta impotente em nĂŁo conseguir praticar exercĂcios e, consequentemente, culpada pelo fato de ser ou estar sedentĂĄria.
C condena o rigor estĂŠtico exigido pelos concursos tradicionais. D recupera informaçþes sensacionalistas a respeito desse tema. E subverte a função social da fala das candidatas a miss. QUESTĂ&#x192;O 45 Dia 20/10
e SUHFLVR QmR EHEHU PDLV 1mR p SUHFLVR VHQWLU YRQWDGH de beber e nĂŁo beber: ĂŠ preciso nĂŁo sentir vontade de EHEHU e SUHFLVR QmR GDU GH FRPHU DRV XUXEXV e SUHFLVR IHFKDU SDUD EDODQoR H UHDEULU e SUHFLVR QmR GDU GH FRPHU DRV XUXEXV 1HP HVSHUDQoDV DRV XUXEXV e SUHFLVR VDFXGLU D SRHLUD e SUHFLVR SRGHU EHEHU VHP VH RIHUHFHU HP KRORFDXVWR e SUHFLVR e SUHFLVR QmR PRUUHU SRU HQTXDQWR e SUHFLVR VREUHYLYHU SDUD YHULÂżFDU 1mR SHQVDU FERREIRA, M. S. AptidĂŁo fĂsica e saĂşde na educação fĂsica escolar: ampliando o enfoque. RBCE Q MDQ DGDSWDGR PDLV QD VROLGmR GH 5RJpULR H GHL[i OR e SUHFLVR QmR GDU 2 VHJXQGR WH[WR TXH SURS}H XPD UHĂ&#x20AC;H[mR VREUH R GH FRPHU DRV XUXEXV e SUHFLVR HQTXDQWR p WHPSR QmR primeiro acerca do impacto de mudanças no estilo de vida morrer na via pĂşblica. na saĂşde, apresenta uma visĂŁo TORQUATO NETO. In: MENDONĂ&#x2021;A, J. (Org.) 3RHVLD LP SRSXODU EUDVLOHLUD. 6mR %HUQDUGR GR &DPSR /DPSDULQD /XPLQRVD A medicalizada, que relaciona a prĂĄtica de exercĂcios fĂsicos por qualquer indivĂduo Ă promoção da saĂşde. O processo de construção do texto formata uma B ampliada, que considera aspectos sociais mensagem por ele dimensionada, uma vez que intervenientes na prĂĄtica de exercĂcios no cotidiano. C crĂtica, que associa a interferĂŞncia das tarefas da A FRQÂżJXUD R HVWUHLWDPHQWR GD OLQJXDJHP SRpWLFD casa ao sedentarismo do indivĂduo. B UHĂ&#x20AC;HWH DV ODFXQDV GD OXFLGH] HP GHVFRQVWUXomR D focalizada, que atribui ao indivĂduo a responsabilidade C projeta a persistĂŞncia das emoçþes reprimidas. pela prevenção de doenças. E geracional, que preconiza a representação do culto D repercute a consciĂŞncia da agonia antecipada. Ă jovialidade. E revela a fragmentação das relaçþes humanas. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR19* INSTRUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES PARA A REDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O 1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 2 WH[WR GHÂżQLWLYR GHYH VHU HVFULWR j WLQWD QD IROKD SUySULD HP DWp OLQKDV 3. A redação que apresentar cĂłpia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de QuestĂľes terĂĄ o nĂşmero de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. 5HFHEHUi QRWD ]HUR HP TXDOTXHU GDV VLWXDo}HV H[SUHVVDV D VHJXLU D UHGDomR TXH WLYHU DWp VHWH OLQKDV HVFULWDV VHQGR FRQVLGHUDGD ÂłWH[WR LQVXÂżFLHQWH´ IXJLU DR WHPD RX TXH QmR DWHQGHU DR WLSR GLVVHUWDWLYR DUJXPHQWDWLYR 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I ÂŹV VHJXQGDV IHLUDV SHOD PDQKm RV XVXiULRV GH XP VHUYLoR GH P~VLFD GLJLWDO UHFHEHP XPD OLVWD SHUVRQDOL]DGD GH mĂşsicas que lhes permite descobrir novidades. Assim como os sistemas de outros aplicativos e redes sociais, este FpUHEUR DUWLÂżFLDO FRQVHJXH WUDoDU XP UHWUDWR DXWRPDWL]DGR GR JRVWR GH VHXV DVVLQDQWHV H FRQVWUyL XPD PiTXLQD GH sugestĂľes que nĂŁo costuma falhar. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo FXOWXUDO VmR LQÂżQLWRV 'H IDWR SODWDIRUPDV GH WUDQVPLVVmR GH YtGHR on-line começam a desenhar suas sĂŠries de sucesso rastreando o banco de dados gerado por todos os movimentos dos usuĂĄrios para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrĂłi assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar atĂŠ chegar VHPSUH D OXJDUHV UHFRQKHFtYHLV 'HVVD IRUPD D ÂżOWUDJHP GH LQIRUPDomR IHLWD SHODV UHGHV VRFLDLV RX SHORV VLVWHPDV de busca pode moldar nossa maneira de pensar. E esse ĂŠ o problema principal: a ilusĂŁo de liberdade de escolha que muitas vezes ĂŠ gerada pelos algoritmos. VERDĂ&#x161;, Daniel. 2 JRVWR QD HUD GR DOJRULWPR 'LVSRQtYHO HP KWWSV EUDVLO HOSDLV FRP $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
TEXTO II TEXTO III 1RV VLVWHPDV GRV JLJDQWHV GD LQWHUQHW D ÂżOWUDJHP Utilização da Internet de dados ĂŠ transferida para um exĂŠrcito de % das pessoas de 10 anos ou mais de idade utilizaram a internet. moderadores em empresas localizadas do Oriente MĂŠdio ao Sul da Ă sia, que tĂŞm um papel importante % % no controle daquilo que deve ser eliminado da Cerca de 85% dos jovens de 18 a 24 anos de idade e 25% das pessoas rede social, a partir de sinalizaçþes dos usuĂĄrios. de 60 anos ou mais de idade utilizaram a internet. Mas a informação ĂŠ entĂŁo processada por um Finalidade do acesso Ă Internet (%) DOJRULWPR TXH WHP D GHFLVmR ÂżQDO 2V DOJRULWPRV a vĂdeos, Enviar ou receber 94,2 mensagens de texto, 76,4 Assistir inclusive programas, sĂŁo literais. Em poucas palavras, sĂŁo uma opiniĂŁo sĂŠries e filmes voz ou imagens por aplicativos diferentes embrulhada em cĂłdigo. E estamos caminhando de e-mail para um estĂĄgio em que ĂŠ a mĂĄquina que decide Enviar ou Conversar por qual notĂcia deve ou nĂŁo ser lida. @ 69,3 receber e-mails 73,3 chamada de voz
64,7
63,8
3(3( (6&2%$5 $ VLOHQFLRVD GLWDGXUD GR DOJRULWPR. DisponĂvel em: KWWS RXWUDVSDODYUDV QHW $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
ou vĂdeo
65,5
(correio eletrĂ´nico)
,QWHUQHW QR %UDVLO HP 'LVSRQtYHO HP ZZZ LEJH JRY EU $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
TEXTO IV Mudanças sutis nas informaçþes Ă s quais somos expostos podem transformar nosso comportamento. As redes tĂŞm selecionado as notĂcias sob tĂtulos chamativos como â&#x20AC;&#x153;trending topicsâ&#x20AC;? ou critĂŠrios como â&#x20AC;&#x153;relevânciaâ&#x20AC;?. Mas nĂłs SUDWLFDPHQWH QmR VDEHPRV FRPR LVVR WXGR p ÂżOWUDGR 4XDQWR PDLV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV WLYHUPRV QDV SRQWDV GRV dedos, melhor equipados estamos para tomar decisĂľes. No entanto, surgem algumas tensĂľes fundamentais: entre a conveniĂŞncia e a deliberação; entre o que o usuĂĄrio deseja e o que ĂŠ melhor para ele; entre a transparĂŞncia e o lado comercial. Quanto mais os sistemas souberem sobre vocĂŞ em comparação ao que vocĂŞ sabe sobre eles, hĂĄ mais riscos de suas escolhas se tornarem apenas uma sĂŠrie de reaçþes a â&#x20AC;&#x153;cutucadasâ&#x20AC;? invisĂveis. O que estĂĄ em jogo nĂŁo ĂŠ tanto a questĂŁo â&#x20AC;&#x153;homem versus mĂĄquinaâ&#x20AC;?, mas sim a disputa â&#x20AC;&#x153;decisĂŁo informada versus REHGLrQFLD LQĂ&#x20AC;XHQFLDGD´ CHATFIELD, Tom. &RPR D LQWHUQHW LQĂ&#x20AC;XHQFLD VHFUHWDPHQWH QRVVDV HVFROKDV 'LVSRQtYHO HP ZZZ EEF FRP $FHVVR HP MXQ DGDSWDGR
PROPOSTA DE REDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construĂdos ao longo de sua formação, UHGLMD XP WH[WR GLVVHUWDWLYR DUJXPHQWDWLYR HP PRGDOLGDGH HVFULWD IRUPDO GD OtQJXD SRUWXJXHVD VREUH R WHPD â&#x20AC;&#x153;Manipulação do comportamento do usuĂĄrio pelo controle de dados na internetâ&#x20AC;?, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. /& Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR20* CIĂ&#x160;NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QuestĂľes de 46 a 90 QUESTĂ&#x192;O 46
QUESTĂ&#x192;O 48 $QDPRUIRVH p D WUDQVIRUPDomR FDUWRJUiÂżFD HVSDFLDO em que a forma dos objetos ĂŠ distorcida, de forma a realçar o tema. A ĂĄrea das unidades espaciais Ă s quais o tema se refere ĂŠ alterada de forma proporcional ao respectivo valor.
TEXTO I GASPAR, A. J. 'LFLRQiULR GH FLrQFLDV FDUWRJUi¿FDV /LVERD /LGHO E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo A tÊcnica descrita foi aplicada na seguinte forma de Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra representação do espaço: o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena GH D PHVPD FUX] TXH QRV Ki GH VHU PRVWUDGD QR GLD ¿QDO RV DFXVDU GH PDLV GHYRWRV GR SDX EUDVLO TXH GHOD %$5526 - ,Q 628=$ / 0 ,QIHUQR DWOkQWLFR: demonologia e colonização: VpFXORV ;9, ;9,,, 6mR 3DXOR &LD GDV /HWUDV
SALVADOR, F. V. In: SOUZA, L. M. (Org.). +LVWyULD GD YLGD SULYDGD QR %UDVLO: FRWLGLDQR H YLGD SULYDGD QD $PpULFD SRUWXJXHVD 6mR 3DXOR &LD GDV /HWUDV
A 456
420 416 400
B
As crĂticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa na AmĂŠrica estavam relacionadas Ă A B C D E
440 420 400
utilização do trabalho escravo. implantação de polos urbanos. devastação de ĂĄreas naturais. ocupação de terras indĂgenas. expropriação de riquezas locais.
456
CanadĂĄ
Estados Unidos
QUESTĂ&#x192;O 47 Os soviĂŠticos tinham chegado a Cuba muito cedo QD GpFDGD GH HVJXHLUDQGR VH SHOD IUHVWD DEHUWD SHOD LPHGLDWD KRVWLOLGDGH QRUWH DPHULFDQD HP UHODomR ao processo social revolucionĂĄrio. Durante trĂŞs dĂŠcadas os soviĂŠticos mantiveram sua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio econĂ´mico que, como saberĂamos anos mais tarde, mantinha o paĂs Ă tona, embora nos deixasse em dĂvida com os irmĂŁos soviĂŠticos â&#x20AC;&#x201C; e depois com seus herdeiros UXVVRV Âą SRU FLIUDV TXH FKHJDYDP D 86 ELOK}HV Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade VRFLDOLVWD WLQKD XP SUHoR GHÂżQLGR
C
ColĂ´mbia Equador
C subordinação Ă potĂŞncia hegemĂ´nica. D HODVWLFLGDGH GDV IURQWHLUDV JHRJUiÂżFDV E FRPSDUWLOKDPHQWR GH SHVTXLVDV FLHQWtÂżFDV &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
RepĂşblica Dominicana
Venezuela
Brasil
Peru Chile Argentina
D
O texto indica que durante a Guerra Fria as relaçþes internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo(a) B estĂmulo Ă competição comercial.
Cuba
MĂŠxico Guatemala
PADURA, L. Cuba e os russos. )ROKD GH 6mR 3DXOR, MXO DGDSWDGR
A busca da neutralidade polĂtica.
432 20m
440
E
416
432
20m
TEXTO II E deste modo se hĂŁo os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, tambĂŠm lhes houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam ĂŠ: papagaio real para Portugal, porque tudo querem para lĂĄ.
*SA0375BR21* QUESTĂ&#x192;O 49
QUESTĂ&#x192;O 51
6mR 3DXOR GH MDQHLUR GH Exmo. Sr. Presidente Ernesto Geisel. Considerando as instruçþes dadas por V. S. de que sejam negados os passaportes aos senhores Francisco -XOLmR 0LJXHO $UUDHV /HRQHO %UL]ROD /XLV 3UHVWHV 3DXOR 6FKLOOLQJ *UHJyULR %H]HUUD 0iUFLR 0RUHLUD $OYHV e Paulo Freire. Considerando que, desde que nasci, me identifico plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura, o sorriso, as aspiraçþes, a história e o sangue destes oito senhores. Considerando tudo isto, por imperativo de minha consciência, venho por meio desta devolver o passaporte que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos competentes de seu governo.
Os seus lĂderes terminaram presos e assassinados. A â&#x20AC;&#x153;marujadaâ&#x20AC;? rebelde foi inteiramente expulsa da esquadra. Num sentido histĂłrico, porĂŠm, eles foram vitoriosos. A â&#x20AC;&#x153;chibataâ&#x20AC;? e outros castigos fĂsicos infamantes QXQFD PDLV IRUDP RÂżFLDOPHQWH XWLOL]DGRV D SDUWLU GH entĂŁo, os marinheiros â&#x20AC;&#x201C; agora respeitados â&#x20AC;&#x201C; teriam VXDV FRQGLo}HV GH YLGD PHOKRUDGDV VLJQLÂżFDWLYDPHQWH 6HP G~YLGD Âż]HUDP DYDQoDU D +LVWyULD
&DUWD GR FDUWXQLVWD +HQULTXH GH 6RX]D )LOKR FRQKHFLGR FRPR +HQÂżO ,Q +(1),/ Cartas da mĂŁe. Rio de Janeiro: Codecri, 1981 (adaptado).
No referido contexto histórico, a manifestação do FDUWXQLVWD +HQ¿O H[SUHVVDYD XPD FUtWLFD DR j
A B C D E
censura moral das produçþes culturais. limite do processo de distensĂŁo polĂtica. interferĂŞncia militar de paĂses estrangeiros. representação social das agremiaçþes partidĂĄrias. impedimento de eleição das assembleias estaduais.
MAESTRI, M. 1910: a revoOWD GRV PDULQKHLURV Âą XPD VDJD QHJUD 6mR 3DXOR *OREDO
$ HFORVmR GHVVH FRQĂ&#x20AC;LWR IRL UHVXOWDGR GD WHQVmR DFXPXODGD QD 0DULQKD GR %UDVLO SHOR D
A engajamento de civis analfabetos apĂłs a emergĂŞncia de guerras externas. B insatisfação de militares positivistas apĂłs consolidação da polĂtica dos governadores.
a
C rebaixamento de comandantes veteranos após a repressão a insurreiçþes milenaristas. D sublevação das classes populares do campo após a instituição do alistamento obrigatório. E manutenção da mentalidade escravocrata R¿FLDOLGDGH DSyV D TXHGD GR UHJLPH LPSHULDO
da
QUESTĂ&#x192;O 52
Uma pesquisa realizada por Carolina Levis, especialista em ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da AmazĂ´nia, e publicada na revista Science, A primeira fase da dominação da economia sobre a demonstra que as espĂŠcies vegetais domesticadas pelas YLGD VRFLDO DFDUUHWRX QR PRGR GH GHÂżQLU WRGD UHDOL]DomR FLYLOL]Do}HV SUp FRORPELDQDV VmR DV PDLV GRPLQDQWHV humana, uma evidente degradação do ser para o ter. A fase atual, em que a vida social estĂĄ totalmente tomada Âł$ GRPHVWLFDomR GH SODQWDV QD Ă&#x20AC;RUHVWD FRPHoRX Ki PDLV pelos resultados da economia, leva a um deslizamento de 8 000 anos. Primeiro eram selecionadas as plantas generalizado do ter para o parecer, do qual todo ter efetivo com caracterĂsticas que poderiam ser Ăşteis ao homem e deve extrair seu prestĂgio imediato e sua função Ăşltima. em um segundo momento era feita a propagação dessas $R PHVPR WHPSR WRGD UHDOLGDGH LQGLYLGXDO WRUQRX VH HVSpFLHV &RPHoDUDP D FXOWLYi ODV HP SiWLRV H MDUGLQV social, diretamente dependente da força social, moldada por meio de um processo quase intuitivo de seleçãoâ&#x20AC;?. OLIVEIRA, J. ,QGtJHQDV IRUDP RV SULPHLURV D DOWHUDU R HFRVVLVWHPD GD $PD]{QLD. por ela. 'LVSRQtYHO HP KWWSV EUDVLO HOSDLV FRP $FHVVR HP GH] DGDSWDGR QUESTĂ&#x192;O 50
'(%25' * $ VRFLHGDGH GR HVSHWiFXOR 5LR GH -DQHLUR &RQWUDSRQWR
Uma manifestação contemporânea do fenômeno descrito no texto Ê o(a) A B C D E
valorização dos conhecimentos acumulados. exposição nos meios de comunicação. aprofundamento da vivĂŞncia espiritual. fortalecimento das relaçþes interpessoais. reconhecimento na esfera artĂstica.
O texto apresenta um novo oOKDU VREUH D FRQ¿JXUDomR GD Floresta Amazônica por romper com a ideia de A primazia de saberes locais. B ausência de ação antrópica. C LQVX¿FLrQFLD GH UHFXUVRV QDWXUDLV D necessidade de manejo ambiental. E predominância de pråticas agropecuårias.
&+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR22* QUESTĂ&#x192;O 53 TEXTO I 4XDQGR XP H[pUFLWR DWUDYHVVD PRQWDQKDV Ă&#x20AC;RUHVWDV ]RQDV GH SUHFLStFLRV RX PDUFKD DR ORQJR GH GHVÂżODGHLURV alagadiços ou pântanos, ou qualquer outro terreno onde a deslocação ĂŠ ĂĄrdua, estĂĄ em terreno difĂcil. O terreno onde ĂŠ apertado e a sua saĂda ĂŠ tortuosa e onde uma pequena força inimiga pode atacar a minha, embora maior, ĂŠ cercado. TZU, S. A arte da guerra 6mR 3DXOR 0DUWLQ &ODUHW
Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a vigĂŞncia do Estado Novo com o intuito de A destacar a sabedoria inata do lĂder governamental. B atender a necessidade familiar de obediĂŞncia infantil. C promover o desenvolvimento consistente das atitudes solidĂĄrias. D conquistar a aprovação polĂtica por meio do apelo carismĂĄtico. E estimular o interesse acadĂŞmico por meio de exercĂcios intelectuais.
TEXTO II 2 REMHWLYR SULQFLSDO HUD HQFRQWUDU H PDWDU 2VDPD %LQ QUESTĂ&#x192;O 55 Laden. Onde ele se esconde? NĂŁo podemos esquecer a Os paĂses industriais adotaram uma concepção GLÂżFXOGDGH GH RFXSDomR GR SDtV TXH SRVVXL XP UHOHYR diferente das relaçþes familiares e do lugar da fecundidade PRQWDQKRVR FKHLR GH FDYHUQDV RQGH ÂżFD IiFLO SDUD TXHP HVWi DFRVWXPDGR FRP HVVH UHOHYR HVFRQGHU VH na vida familiar e social. A preocupação de garantir uma OLIVEIRA, M. G.; SANTOS, M. S. Ă sia: uma visĂŁo histĂłrica, polĂtica e econĂ´mica do transmissĂŁo integral das vantagens econĂ´micas e sociais FRQWLQHQWH 5LR GH -DQHLUR ( 3DSHUV DGDSWDGR adquiridas tem como resultado uma ação voluntĂĄria de As situaçþes apresentadas atestam a importância da limitação do nĂşmero de nascimentos. UHODomR HQWUH D WRSRJUDÂżD H R D
GEORGE, P. 3DQRUDPD GR PXQGR DWXDO. SĂŁo Paulo: DifusĂŁo Europeia do Livro, 1968 (adaptado). A B C D E
construção de vias terrestres. preservação do meio ambiente. HPSUHJR GH DUPDPHQWRV VRÂżVWLFDGRV intimidação contĂnua da população local. domĂnio FRJQLWLYR GD FRQÂżJXUDomR HVSDFLDO
QUESTĂ&#x192;O 54
Em meados do sĂŠculo XX, o fenĂ´meno social descrito contribuiu para o processo europeu de A B C D E
estabilização da pirâmide etåria. FRQFOXVmR GD WUDQVLomR GHPRJUi¿FD contenção da entrada de imigrantes. elevação do crescimento vegetativo. formação de espaços superpovoados.
QUESTĂ&#x192;O 56 &yGLJR 3HQDO GRV (VWDGRV 8QLGRV GR %UDVLO Dos crimes contra a saĂşde pĂşblica Art. 156. Exercer a medicina em qualquer dos seus ramos, a arte dentĂĄria ou a farmĂĄcia; praticar a homeopatia, a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem estar habilitado segundo as leis e regulamentos. Art. 158. Ministrar, ou simplesmente prescrever, como meio curativo para uso interno ou externo, e sob qualquer forma preparada, substância de qualquer dos reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o ofĂcio denominado curandeiro. 'LVSRQtYHO HP KWWS OHJLV VHQDGR JRY EU $FHVVR HP GH] DGDSWDGR
No inĂcio da Primeira RepĂşblica, a legislação penal vigente evidenciava o(a) A B C D
'LVSRQtYHO HP KWWS FSGRF IJY EU $FHVVR HP GH]
&+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
negligência das religiþes cristãs sobre as molÊstias. desconhecimento das origens das crenças tradicionais. preferência da população pelos tratamentos alopåticos. abandono pela comunidade das pråticas terapêuticas de magia. E condenação pela ciência dos conhecimentos populares de cura.
*SA0375BR23* QUESTĂ&#x192;O 57 Figura 1
O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomås de Aquino caracterizada por A B C D E
reiterar a ortodoxia religiosa contra os herĂŠticos. sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fĂŠ. explicar as virtudes teologais pela demonstração. Ă&#x20AC;H[LELOL]DU D LQWHUSUHWDomR RÂżFLDO GRV WH[WRV VDJUDGRV MXVWLÂżFDU SUDJPDWLFDPHQWH FUHQoD OLYUH GH GRJPDV
QUESTĂ&#x192;O 59 TEXTO I Tudo aquilo que ĂŠ vĂĄlido para um tempo de guerra, em que todo homem ĂŠ inimigo de todo homem, ĂŠ vĂĄlido tambĂŠm para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senĂŁo a que lhes pode ser oferecida por sua prĂłpria força e invenção. 'LVSRQtYHO HP ZZZ WKHKHQU\IRUG RUJ $FHVVR HP PDLR
Figura 2
+2%%(6 7 LeviatĂŁ. SĂŁo Paulo: Abril Cultural, 1983.
TEXTO II Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação Ê menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano. 52866($8 - - 'LVFXUVR VREUH D RULJHP H R IXQGDPHQWR GD GHVLJXDOGDGH HQWUH RV homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).
Os trechos apresentam divergĂŞncias conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dĂĄ em razĂŁo de uma A predisposição ao conhecimento. B submissĂŁo ao transcendente. 'LVSRQtYHO HP ZZZ DEF QHW DX $FHVVR HP PDLR C tradição epistemolĂłgica. (VVH {QLEXV UHODFLRQD VH DR DWR SUDWLFDGR HP D condição original. SRU 5RVD 3DUNV DSUHVHQWDGD HP IRWRJUDÂżD DR ODGR GH E vocação polĂtica. Martin Luther King. O veĂculo alcançou o estatuto de obra museolĂłgica por simbolizar o(a) QUESTĂ&#x192;O 60 A B C D E
)RL VH R WHPSR HP TXH HUD SRVVtYHO PRVWUDU XP mundo econĂ´mico organizado em camadas bem GHÂżQLGDV RQGH JUDQGHV FHQWURV XUEDQRV VH OLJDYDP por si prĂłprios, a economias adjacentes â&#x20AC;&#x153;lentasâ&#x20AC;?, com o ULWPR PXLWR PDLV UiSLGR GR FRPpUFLR H GDV ÂżQDQoDV GH longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas sobrepostas estivessem mescladas e interpermeadas. QUESTĂ&#x192;O 58 InterdependĂŞncias de curto e longo alcance nĂŁo podem 'HVGH TXH WHQKDPRV FRPSUHHQGLGR R VLJQLÂżFDGR mais ser separadas umas das outras. %5(11(5 1 $ JOREDOL]DomR FRPR UHWHUULWRULDOL]DomR &DGHUQRV 0HWUySROH, da palavra â&#x20AC;&#x153;Deusâ&#x20AC;?, sabemos, de imediato, que Deus Q MXO GH] DGDSWDGR existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que nĂŁo podemos conceber nada que lhe seja A maior complexidade dos espaços urbanos maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento ĂŠ FRQWHPSRUkQHRV UHVVDOWDGD QR WH[WR H[SOLFD VH SHOD maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde A expansĂŁo de ĂĄreas metropolitanas. se segue que o objeto designado pela palavra â&#x20AC;&#x153;Deusâ&#x20AC;?, B emancipação de novos municĂpios. que existe no pensamento, desde que se entenda essa palavra, tambĂŠm existe na realidade. Por conseguinte, a C consolidação de domĂnios jurĂdicos. existĂŞncia de Deus ĂŠ evidente. D articulação de redes multiescalares. impacto do medo da corrida armamentista. democratização do acesso Ă escola pĂşblica. preconceito de gĂŞnero no transporte coletivo. GHĂ&#x20AC;DJUDomR GR PRYLPHQWR SRU LJXDOGDGH FLYLO eclosĂŁo da rebeldia no comportamento juvenil.
TOMĂ S DE AQUINO. 6XPD WHROyJLFD 5LR GH -DQHLUR /R\ROD
E UHGHÂżQLomR GH UHJiĂľes administrativas. &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR24* QUESTĂ&#x192;O 61 Os portos sempre foram respostas ao comĂŠrcio praticado em grande volume, que se dĂĄ via marĂtima, ODFXVWUH H Ă&#x20AC;XYLDO H VRIUHUDP DGDSWDo}HV RX modernizaçþes, de acordo com um conjunto de fatores que vĂŁo desde a sua localização privilegiada frente a extensas hinterlândias, passando por sua conectividade com modernas redes de transportes que garantam acessibilidade, associados, no atual momento, Ă tecnologia, que os transformam em pontas de lança de uma economia globalizada que comprime o tempo em nome da produtividade e da competitividade. ROCHA NETO, J. M.; CRAVIDÂ2 ) ' 3RUWRV QR FRQWH[WR GR PHLR WpFQLFR Mercator Q PDLR DJR DGDSWDGR
QUESTĂ&#x192;O 63 Precipitaçþes (mm) 90
VazĂŁo em ĂĄreas urbanizadas
80 70 60 50
VazĂŁo em ĂĄreas nĂŁo urbanizadas
40 30 20 10 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 Tempo (h)
'LVSRQtYHO HP ZZZ ELRORJLDVXU RUJ $FHVVR HP MXO DGDSWDGR Uma PXGDQoD TXH SHUPLWLX DRV SRUWRV DGHTXDUHP VH Ă s novas necessidades comerciais apontadas no A dinâmica hidrolyJLFD H[SUHVVD QR JUiÂżFR GHPRQVWUD texto foi a que o processo de urbanização promove a A LQWHQVLÂżcação do uso de contĂŞineres. A redução do volume dos rios. B compactação das ĂĄreas de estocagem. B expansĂŁo do lençol freĂĄtico. C burocratização dos serviços de alfândega. C diminuição do Ăndice de chuvas. D redução da profundidade dos atracadouros. D retração do nĂvel dos reservatĂłrios. E superação da especialização dos cargueiros. E ampliação do escoamHQWR VXSHUÂżFLDO QUESTĂ&#x192;O 62 QUESTĂ&#x192;O 64 O sĂŠculo XVIII ĂŠ, por diversas razĂľes, um sĂŠculo O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a diferenciado. RazĂŁo e experimentação se aliavam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o descoberta de Colombo tornou possĂvel, ĂŠ de um tipo HVWDEHOHFLPHQWR GR FRQKHFLPHQWR FLHQWtÂżFR SRU WDQWR muito particular: ĂŠ uma guerra â&#x20AC;&#x201C; ou a Conquista â&#x20AC;&#x201C;, como tempo almejado. O fato, a anĂĄlise e a indução passavam se dizia entĂŁo. E um mistĂŠrio continua: o resultado do D VHU SDUFHLURV IXQGDPHQWDLV GD UD]mR e DLQGD QR VpFXOR combate. Por que a vitĂłria fulgurante, se os habitantes da XVIII que o homem começa a tomar consciĂŞncia de sua AmĂŠrica eram tĂŁo superiores em nĂşmero aos adversĂĄrios situação na histĂłria. e lutaram no prĂłprio solo? Se nos limitarmos Ă conquista ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, C. % +LVWyULD GD FLGDGDQLD 6mR 3DXOR &RQWH[WR do MĂŠxico â&#x20AC;&#x201C; a mais espetacular, jĂĄ que a civilização No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussĂŁo PH[LFDQD p D PDLV EULOKDQWH GR PXQGR SUp FRORPELDQR ÂżORVyÂżFa mencionada no texto tinha como uma de suas â&#x20AC;&#x201C; como explicar que Cortez, liderando centenas de caracterĂsticas a homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de centenas de milhares de guerreiros? A aproximação entre inovação e saberes antigos. TODOROV, T. A conquista da AmĂŠrica. SĂŁo Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado). B conciliação entre revelação e metafĂsica platĂ´nica. No contexto da conquista, conforme anĂĄlise apresentada C vinculação entre escolĂĄstica e prĂĄticas de pesquisa. D separação entre teologia e fundamentalismo religioso. no texto, uma estratĂŠgia para superar as disparidades levantadas foi E contraposição entre clericalismo e liberdade de pensamento. A implantar as missĂľes cristĂŁs entre as comunidades
submetidas. B utilizar a superioridade fĂsica dos mercenĂĄrios africanos. C explorar as rivalidades existentes entre os povos nativos. D introduzir vetores para a disseminação de doenças epidĂŞmicas. E comprar terras para o enfraquecimento das teocracias autĂłctones. &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR25* QUESTĂ&#x192;O 65
QUESTĂ&#x192;O 68
A presunção de que a superfĂcie das chapadas e chapadĂľes representa uma velha peneplanĂcie ĂŠ corroborada pelo fato de que ela ĂŠ coberta por acumulaçþes VXSHUÂżFLDLV WDLV FRPR PDVVDV GH DUHLD FDPDGDV GH cascalhos e seixos e pela ocorrĂŞncia generalizada de concreçþes ferruginosas que formam uma crosta laterĂtica, denominada â&#x20AC;&#x153;cangaâ&#x20AC;?.
Em algumas lĂnguas de Moçambique nĂŁo existe a palavra â&#x20AC;&#x153;pobreâ&#x20AC;?. O indivĂduo ĂŠ pobre quando nĂŁo tem parentes. A pobreza ĂŠ a solidĂŁo, a ruptura das relaçþes familiares que, na sociedade rural, servem de apoio Ă sobrevivĂŞncia. Os consultores internacionais, especialistas em elaborar relatĂłrios sobre a misĂŠria, talvez nĂŁo tenham em conta o impacto dramĂĄtico da destruição dos laços familiares e das relaçþes de HQWUHDMXGD 1Do}HV LQWHLUDV HVWmR WRUQDQGR VH ÂłyUImV´ e a mendicidade parece ser a Ăşnica via de uma agonizante sobrevivĂŞncia.
:(,%(/ / 'LVSRQtYHO HP KWWS ELEOLRWHFD LEJH JRY EU $FHVVR HP MXO DGDSWDGR
Qual tipo climĂĄtico favorece o processo de alteração do solo descrito no texto? A Ă&#x2C6;ULGR FRP GpÂżFLW KtGULFR
COUTO, M. ( VH 2EDPD IRVVH DIULFDQR" & outras intervençþes. 3RUWXJDO &DPLQKR DGDSWDGR
Em uma leitura que extrapola a esfera econĂ´mica, o autor associa o acirramento da pobreza Ă
B Subtropical, com baixas temperaturas. C Temperado, com invernos frios e secos. D Tropical, com sazonalidade das chuvas. E Equatorial, com pluviosidade abundante. QUESTĂ&#x192;O 66 O marco inicial das discussĂľes parlamentares em torno do direito do voto feminino sĂŁo os debates TXH DQWHFHGHUDP D &RQVWLWXLomR GH TXH QmR trazia qualquer impedimento ao exercĂcio dos direitos polĂticos por mulheres, mas, por outro lado, tambĂŠm nĂŁo era explĂcita quanto Ă possibilidade desse H[HUFtFLR )RL VRPHQWH HP GRLV DQRV DQWHV GH estabelecido o voto aos 18 anos, que as mulheres obtiveram o direito de votar, o que veio a se concretizar no ano seguinte. Isso ocorreu a partir da aprovação do &yGLJR (OHLWRUDO GH 'LVSRQtYHO HP KWWS WVH MXVEUDVLO FRP EU $FHVVR HP PDLR
Um dos fatores que contribuĂram para a efetivação da medida mencionada no texto foi a A superação da cultura patriarcal.
A B C D E
QUESTĂ&#x192;O 69 TEXTO I As fronteiras, ao mesmo tempo que se separam, unem e articulam, por elas passando discursos de legitimação GD RUGHP VRFLDO WDQWR TXDQWR GR FRQĂ&#x20AC;LWR CUNHA, L. Terras lusitanas e gentes dos brasis: a nação e o seu retrato literĂĄrio. 5HYLVWD &LrQFLDV 6RFLDLV Q
TEXTO II As Ăşltimas barreiras ao livre movimento do dinheiro e das mercadorias e informação que rendem dinheiro andam de mĂŁos dadas com a pressĂŁo para cavar novos fossos e erigir novas muralhas que barrem o movimento daqueles que em consequĂŞncia perdem, fĂsica ou espiritualmente, suas raĂzes. %$80$1 = *OREDOL]DomR: as consequĂŞncias humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
B LQĂ&#x20AC;XrQFLD GH LJUHMDV SURWHVWDQWHV C pressĂŁo do governo revolucionĂĄrio.
$ UHVVLJQLÂżFDomR FRQWHPSRUkQHD GD LGHLD GH IURQWHLUD compreende a
D fragilidade das oligarquias regionais. E campanha de extensĂŁo da cidadania. QUESTĂ&#x192;O 67 A quem nĂŁo basta pouco, nada basta. EPICURO. Os pensadores. SĂŁo Paulo: Abril Cultural, 1985.
Remanescente do perĂodo helenĂstico, apresentada valoriza a seguinte virtude:
DÂżUPDomR GDV RULJHQV DQFHVWUDLV fragilização das redes de sociabilidade. padronização das polĂticas educacionais. fragmentação das propriedades agrĂcolas. globalização das tecnologias de comunicação.
a
mĂĄxima
A B C D E
liberação da circulação de pessoas. preponderância dos limites naturais. supressão dos obståculos aduaneiros. desvalorização da noção de nacionalismo. seletividade dos mecanismos segregadores.
A (VSHUDQoD WLGD FRPR FRQÂżDQoD QR SRUYLU B Justiça, interpretada como retidĂŁo de carĂĄter. C Temperança, marcada pelo domĂnio da vontade. D &RUDJHP GHÂżQLGD FRPR IRUWLWXGH QD GLÂżFXOGDGH E PrudĂŞncia, caracterizada pelo correto uso da razĂŁo. &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR26* QUESTĂ&#x192;O 70
QUESTĂ&#x192;O 72
No Segundo Congresso Internacional de CiĂŞncias *HRJUiÂżFDV HP D TXH FRPSDUHFHUDP R presidente da RepĂşblica, o governador de Paris e o presidente da Assembleia, o discurso inaugural GR DOPLUDQWH /D 5RXFLqUH /H 1RXU\ H[S{V D DWLWXGH predominante no encontro: â&#x20AC;&#x153;Cavalheiros, a ProvidĂŞncia nos ditou a obrigação de conhecer e conquistar a terra. Essa ordem suprema ĂŠ um dos deveres imperiosos inscritos em nossas inteligĂŞncias e nossas atividades. $ JHRJUDÂżD HVVD FLrQFLD TXH LQVSLUD WmR EHOD GHYRomR H HP FXMR QRPH IRUDP VDFULÂżFDGDV WDQWDV YtWLPDV WRUQRX VH D ÂżORVRÂżD GD WHUUD´
A tribo nĂŁo possui um rei, mas um chefe que nĂŁo p FKHIH GH (VWDGR 2 TXH VLJQLÂżFD LVVR" 6LPSOHVPHQWH que o chefe nĂŁo dispĂľe de nenhuma autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem. O chefe nĂŁo ĂŠ um comandante, as pessoas da tribo nĂŁo tĂŞm nenhum dever de obediĂŞncia. O espaço GD FKHÂżD QmR p R OXJDU GR SRGHU (VVHQFLDOPHQWH HQFDUUHJDGR GH HOLPLQDU FRQĂ&#x20AC;LWRV TXH SRGHP VXUJLU entre indivĂduos, famĂlias e linhagens, o chefe sĂł dispĂľe, para restabelecer a ordem e a concĂłrdia, do prestĂgio que lhe reconhece a sociedade. Mas evidentemente SUHVWtJLR QmR VLJQLÂżFD SRGHU H RV PHLRV TXH R FKHIH GHWpP SDUD UHDOL]DU VXD WDUHID GH SDFLÂżFDGRU OLPLWDP VH ao uso exclusivo da palavra.
SAID, E. &XOWXUD H SROtWLFD. SĂŁo Paulo: Cia. das Letras, 1995.
No contexto histórico apresentado, a exaltação da ciência JHRJUi¿FD GHFRUUH GR VHX XVR SDUD R D
A preservação cultural dos territórios ocupados. B formação humanitåria da sociedade europeia. C catalogação de dados úteis aos propósitos colonialistas. D desenvolvimento de construção de cartas.
tĂŠcnicas
matemĂĄticas
de
CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. 5LR GH -DQHLUR )UDQFLVFR $OYHV DGDSWDGR
O modelo polĂtico das sociedades discutidas no texto contrasta com o do Estado liberal burguĂŞs porque se baseia em: A Imposição ideolĂłgica e normas hierĂĄrquicas. B Determinação divina e soberania monĂĄrquica.
E FRQVROLGDomR GR FRQKHFLPHQWR WRSRJUiÂżFR FRPR C Intervenção consensual e autonomia comunitĂĄria. campo acadĂŞmico. D Mediação jurĂdica e regras contratualistas. E GestĂŁo coletiva e obrigaçþes tributĂĄrias.
QUESTĂ&#x192;O 71 A existĂŞncia em JerusalĂŠm de um hospital voltado para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim como daqueles entre eles que estavam cansados ou doentes, fortaleceu o elo entre a obra de assistĂŞncia e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do Hospital de JerusalĂŠm um estabelecimento central da RUGHP 3DVFRDO ,, HVWLPXODYD D ÂżOLDomR GRV KRVSLWDOiULRV do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam ligados Ă peregrinação na Terra Santa ou em outro lugar. A militarização do Hospital de JerusalĂŠm nĂŁo diminuiu a vocação caritativa primitiva, mas a fortaleceu. DEMURGER, A. 2V &DYDOHLURV GH &ULVWR. Rio de Janeiro: -RUJH =DKDU DGDSWDGR
QUESTĂ&#x192;O 73 2 ÂżOyVRIR UHFRQKHFH VH SHOD SRVVH LQVHSDUiYHO do gosto da evidĂŞncia e do sentido da ambiguidade. Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equĂvoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles TXH SUHWHQGHUDP FRQVWUXLU XPD ÂżORVRÂżD DEVROXWDPHQWH SRVLWLYD Vy FRQVHJXLUDP VHU ÂżOyVRIRV QD PHGLGD HP TXH simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no VDEHU DEVROXWR 2 TXH FDUDFWHUL]D R ÂżOyVRIR p R PRYLPHQWR que leva incessantemente do saber Ă ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento. 0(5/($8 3217< 0 (ORJLR GD ÂżORVRÂżD. Lisboa: GuimarĂŁes, 1998 (adaptado).
2 DFRQWHFLPHQWR GHVFULWR YLQFXOD VH DR IHQ{PHQR O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos ocidental do(a) FRQVWLWXWLYRV GD DWLYLGDGH GR ÂżOyVRIR TXH VH FDUDFWHUL]D SRU A surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado pelas cruzadas.
A reunir os antagonismos das opiniĂľes ao mĂŠtodo dialĂŠtico.
B descentralização do poder eclesiåstico, produzida pelo feudalismo.
B ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das ideias.
C alastramento da peste bubĂ´nica, provocado pela expansĂŁo comercial.
C associar a certeza do intelecto Ă imutabilidade da verdade.
D DÂżUPDomR GD IUDWHUQLGDGH PHQGLFDQWH HVWLPXODGD D conciliar o rigor da investigação Ă inquietude do pela reforma espiritual. questionamento. E criação das faculdades de medicina, promovida pelo E compatibilizar as estruturas do pensamento aos renascimento urbano. princĂpios fundamentais. &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR27* QUESTĂ&#x192;O 74
QUESTĂ&#x192;O 76
A poetisa EmĂlia Freitas subiu a um palanque, nervosa, pedindo desculpas por nĂŁo possuir tĂtulos nem conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena que â&#x20AC;&#x153;sem ser hĂĄbil, ĂŠ, em compensação, guiada pelo poder da vontadeâ&#x20AC;?. Maria TomĂĄsia pronunciava oraçþes que levantavam os ouvintes. A escritora Francisca Clotilde arrebatava, declamando seus poemas. Aquelas â&#x20AC;&#x153;angĂŠlicas senhorasâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;heroĂnas da caridadeâ&#x20AC;?, levantavam dinheiro para comprar liberdades e usavam de seu HQWXVLDVPR D ÂżP GH FRQYHQFHU RV GRQRV GH HVFUDYRV D fazerem alforrias gratuitamente.
$ UHEHOLmR OXVR EUDVLOHLUD HP 3HUQDPEXFR FRPHoRX a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo AntĂ´nio. Uma das primeiras medidas de JoĂŁo Fernandes foi decretar nulas as dĂvidas que os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesĂŁo da â&#x20AC;&#x153;nobreza da terraâ&#x20AC;?, entusiasmada com esta proclamação heroica.
0,5$1'$ $ 'LVSRQtYHO HP ZZZ RSRYRRQOLQH FRP EU $FHVVR HP MXQ
9$,1)$6 5 *XHUUD GHFODUDGD H SD] ÂżQJLGD QD UHVWDXUDomR SRUWXJXHVD Tempo Q
O desencadeamento dessa revolta na AmĂŠrica portuguesa seiscentista foi o resultado do(a)
As prĂĄticas culturais narradas remetem, historicamente, ao movimento
A fraqueza bĂŠlica dos protestantes batavos.
A B C D E
C DX[tOLR ÂżQDQFHLUR GRV QHJRFLDQWHV Ă&#x20AC;DPHQJRV
feminista. sufragista. socialista. republicano. abolicionista.
B comĂŠrcio transatlântico da Ă frica ocidental. D diplomacia internacional dos Estados ibĂŠricos. E interesse econĂ´mico dos senhores de engenho. QUESTĂ&#x192;O 77
(P %HLUXWH QR /tEDQR TXDQGR SHUJXQWDGR VREUH onde se encontram os refugiados sĂrios, a resposta do A democracia que eles pretendem ĂŠ a democracia homem ĂŠ imediata: â&#x20AC;&#x153;em todos os lugares e em lugar dos privilĂŠgios, a democracia da intolerância e do Ăłdio. nenhumâ&#x20AC;?. Andando ao acaso, nĂŁo ĂŠ raro ver, sob um A democracia que eles querem ĂŠ para liquidar com a prĂŠdio ou num canto de calçada, ao abrigo do vento, uma Petrobras, ĂŠ a democracia dos monopĂłlios, nacionais e famĂlia refugiada em volta de uma refeição frugal posta internacionais, a democracia que pudesse lutar contra sobre jornais como se fossem guardanapos. TambĂŠm se R SRYR $LQGD RQWHP HX DÂżUPDYD TXH D GHPRFUDFLD vĂŞ de vez em quando uma tenda com a sigla ACNUR jamais poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo livremente vem para as praças â&#x20AC;&#x201C; as praças que sĂŁo do (Alto Comissariado das Naçþes Unidas para Refugiados), erguida em um dos raros terrenos vagos da capital. povo. Para as ruas â&#x20AC;&#x201C; que sĂŁo do povo. QUESTĂ&#x192;O 75
'LVSRQtYHO HP ZZZ UHYLVWDGHKLVWRULD FRP EU VHFDR DUWLJRV GLVFXUVR GH MRDR JRXODUW QR FRPLFLR GD FHQWUDO $FHVVR HP RXW
-$%(5 + 4XHP UHDOPHQWH DFROKH RV UHIXJLDGRV" /H 0RQGH 'LSORPDWLTXH %UDVLO RXW DGDSWDGR
Em um momento de radicalização polĂtica, a retĂłrica no discurso do presidente JoĂŁo Goulart, proferido no comĂcio GD &HQWUDO GR %UDVLO EXVFDYD MXVWLÂżFDU D QHFHVVLGDGH GH
O cenĂĄrio descrito aponta para uma crise humanitĂĄria que ĂŠ explicada pelo processo de
A conter a abertura econômica para conseguir a adesão das elites. B impedir a ingerência externa para garantir a conservação de direitos. C regulamentar os meios de comunicação para coibir os partidos de oposição. D aprovar os projetos reformistas para atender a mobilização de setores trabalhistas. E incrementar o processo de desestatização para diminuir a pressão da opinião pública.
A migração massiva de pessoas atingidas por catĂĄstrofe natural. B hibridização cultural de grupos caracterizados por homogeneidade social. C desmobilização voluntĂĄria de militantes cooptados por seitas extremistas. D SHUHJULQDomR UHOLJLRVD GH ÂżpLV RULHQWDGRV SRU lideranças fundamentalistas. E desterritorialização forçada de populaçþes afetadas SRU FRQĂ&#x20AC;LWRV DUPDGRV
&+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR28* QUESTĂ&#x192;O 78
Participação percentual do extrativismo vegetal e da silvicultura no valor da produção primĂĄria florestal â&#x20AC;&#x201D; Brasil â&#x20AC;&#x201D; 1996-2014 % 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0
Silvicultura
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
0,0
Extrativismo vegetal ,%*( 3URGXomR GD H[WUDomR YHJHWDO H GD VLOYLFXOWXUD 5LR GH -DQHLUR ,%*( DGDSWDGR
&RQVLGHUDQGR DV GLIHUHQoDV HQWUH H[WUDWLYLVPR YHJHWDO H VLOYLFXOWXUD D YDULDomR GDV FXUYDV GR JUiÂżFR IRL LQĂ&#x20AC;XHQFLDGD pela tendĂŞncia de A B C D E
conservação do bioma nativo. estagnação do setor primĂĄrio. XWLOL]DomR GH PDGHLUD GH UHĂ&#x20AC;RUHVWDPHQWR redução da produção de mĂłveis. retração da indĂşstria alimentĂcia.
QUESTĂ&#x192;O 79 No inĂcio da dĂŠcada de 1990, dois biĂłlogos importantes, Redford e Robinson, produziram um modelo largamente aceito de â&#x20AC;&#x153;produção sustentĂĄvelâ&#x20AC;? que previa quantos indivĂduos de cada espĂŠcie poderiam ser caçados de forma sustentĂĄvel baseado nas suas taxas de reprodução. Os seringueiros do Alto JuruĂĄ tinham um modelo diferente: a TXHP OKHV DÂżUPDYD TXH HVWDYDP FDoDQGR DFLPD GR VXVWHQWiYHO GHQWUR GR PRGHOR HOHV GL]LDP TXH QmR TXH R QtYHO da caça dependia da existĂŞncia de ĂĄreas de refĂşgio em que ninguĂŠm caçava. Ora, esse acabou sendo o modelo EDWL]DGR GH ÂłIRQWH UDOR´ SURSRVWR GH] DQRV DSyV R SULPHLUR SRU 1RYDUR %RGPHU H R SUySULR 5HGIRUG H TXH VXSODQWRX o modelo anterior. CUNHA, M. C. Revista USP Q VHW QRY
1R FRQWH[WR GD SURGXomR FLHQWtÂżFD D QHFHVVLGDGH GH UHFRQVWUXomR GHVVH PRGHOR FRQIRUPH H[SRVWR QR WH[WR IRL determinada pelo confronto com um(a) A B C D E
conclusĂŁo operacional obtida por lĂłgica dedutiva. visĂŁo de mundo marcada por preconceitos morais. hĂĄbito social condicionado pela religiosidade popular. conhecimento empĂrico apropriado pelo senso comum. padrĂŁo de preservação construĂdo por experimentação dirigida.
QUESTĂ&#x192;O 80 Um dos teĂłricos da democracia moderna, Hans Kelsen, considera elemento essencial da democracia real (nĂŁo da democracia ideal, que nĂŁo existe em lugar algum) o mĂŠtodo da seleção dos lĂderes, ou seja, a eleição. Exemplar, QHVWH VHQWLGR p D DÂżUPDomR GH XP MXL] GD &RUWH 6XSUHPD GRV (VWDGRV 8QLGRV SRU RFDVLmR GH XPD HOHLomR GH Âł$ FDELQH HOHLWRUDO p R WHPSOR GDV LQVWLWXLo}HV DPHULFDQDV RQGH FDGD XP GH QyV p XP VDFHUGRWH DR TXDO p FRQÂżDGD D JXDUGD GD DUFD GD DOLDQoD H FDGD XP RÂżFLD GR VHX SUySULR DOWDU´ %2%%,2 1 7HRULD JHUDO GD SROtWLFD 5LR GH -DQHLUR (OVHYLHU DGDSWDGR
$V PHWiIRUDV XWLOL]DGDV QR WH[WR UHIHUHP VH D XPD FRQFHSomR GH GHPRFUDFLD IXQGDPHQWDGD QR D
A B C D E
MXVWLÂżFDomR WHtVWD GR GLUHLWR rigidez da hierarquia de classe. ĂŞnfase formalista na administração. protagonismo do Executivo no poder. centralidade do indivĂduo na sociedade.
&+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR29* QUESTĂ&#x192;O 81
QUESTĂ&#x192;O 83
5RGULJR KDYLD VLGR LQGLFDGR SHOD RSRVLomR SDUD ¿VFDO duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura, XPD FDL[D GH EDODV QR EROVR H HQFDPLQKRX VH SDUD seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do Trindade ofereciam cÊdulas com o nome dos candidatos R¿FLDLV D WRGRV RV HOHLWRUHV TXH HQWUDYDP (VWHV HP VXD quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e GHSRVLWDYDP QRV QD XUQD GHSRLV GH DVVLQDU D DXWrQWLFD Os que se recusavam a isso tinham seus nomes acintosamente anotados.
A agricultura ecolĂłgica e a produção orgânica de alimentos estĂŁo ganhando relevância em diferentes partes do mundo. No campo brasileiro, tambĂŠm acontece o mesmo. Impulsionado especialmente pela expansĂŁo da demanda de alimentos saudĂĄveis, o setor cresce a cada ano, embora permaneça relativamente marginalizado na agenda de prioridades da polĂtica agrĂcola praticada no paĂs. $48,12 - 5 *$=2//$ 0 6&+1(,'(5 6 ,Q 6$0%8,&+, 5 + 5 HW DO 2UJ $ SROtWLFD QDFLRQDO GH DJURHFRORJLD H SURGXomR RUJkQLFD QR %UDVLO: uma trajetĂłria de OXWD SHOR GHVHQYROYLPHQWR UXUDO VXVWHQWiYHO %UDVtOLD ,SHD DGDSWDGR
Que tipo de intervenção do poder pĂşblico no espaço rural ĂŠ capaz de reduzir a marginalização produtiva VERISSIMO, E. O tempo e o vento 6mR 3DXOR *ORER DGDSWDGR apresentada no texto? (ULFR 9HULVVLPR WHPDWL]D HP REUD ÂżFFLRQDO R VHJXLQWH A Subsidiar os cultivos de base familiar. aspecto caracterĂstico da vida polĂtica durante a B Favorecer as prĂĄticas de fertilização quĂmica. C Restringir o emprego de maquinĂĄrio moderno. Primeira RepĂşblica: D Controlar a expansĂŁo de sistemas de irrigação. A ,GHQWLÂżFDomR IRUoDGD GH KRPHQV DQDOIDEHWRV E Regulamentar o uso de sementes selecionadas. B Monitoramento legal dos pleitos legislativos. QUESTĂ&#x192;O 84 C RepressĂŁo explĂcita ao exercĂcio de direito. D Propaganda direcionada Ă população do campo. E Cerceamento policial dos operĂĄrios sindicalizados. QUESTĂ&#x192;O 82 EntĂŁo disse: â&#x20AC;&#x153;Este ĂŠ o local onde construirei. Tudo pode chegar aqui pelo Eufrates, o Tigre e uma rede de canais. SĂł um lugar como este sustentarĂĄ o exĂŠrcito e a população geralâ&#x20AC;?. Assim ele traçou e destinou as verbas para a sua construção, e deitou o primeiro tijolo com sua prĂłpria mĂŁo, dizendo: â&#x20AC;&#x153;Em nome de Deus, e em louvor a Ele. ConstruĂ, e que Deus vos abençoeâ&#x20AC;?. $/ 7$%ARI, M. 8PD KLVWyULD GRV SRYRV iUDEHV. SĂŁo Paulo: Cia. das Letras, 1995 (adaptado).
$ GHFLVmR GR FDOLID $O 0DQVXU GH FRQVWUXLU %DJGi QHVVH ORFDO RULHQWRX VH SHOD A disponibilidade de rotas e terras fĂŠrteis como base da dominação polĂtica. B SUR[LPLGDGH GH iUHDV SRSXORVDV FRPR DÂżUPDomR GD superioridade bĂŠlica. C submissĂŁo Ă hierarquia e Ă lei islâmica como controle do poder real. D fuga da penĂnsula arĂĄbica como afastamento dos FRQĂ&#x20AC;LWRV VXFHVVyULRV E ocupação de regiĂŁo fronteiriça como contenção do avanço mongol.
7{QLFR SDUD D VD~GH GD PXOKHU. DisponĂvel em: www.propagandashistoricas.com.br. $FHVVR HP QRY
O anĂşncio publicitĂĄrio da dĂŠcada de 1940 reforça os seguintes estereĂłtipos atribuĂdos historicamente a uma suposta natureza feminina: A Pudor inato e instinto maternal. B Fragilidade fĂsica e necessidade de aceitação. C Isolamento social e procura de autoconhecimento. D DependĂŞncia econĂ´mica e desejo de ostentação. E Mentalidade fĂştil e conduta hedonista. &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR30* QUESTĂ&#x192;O 85 TEXTO I HĂĄ mais de duas dĂŠcadas, os cientistas e ambientalistas tĂŞm alertado para o fato de a ĂĄgua doce ser um recurso HVFDVVR HP QRVVR SODQHWD 'HVGH R FRPHoR GH R 6XGHVWH GR %UDVLO DGTXLULX XPD FODUD SHUFHSomR GHVVD realidade em função da seca. TEXTO II 'LQkPLFDV DWPRVIpULFDV QR %UDVLO Elementos relevantes ao transporte de umidade na AmĂŠrica do Sul a leste dos Andes pelos Jatos de Baixos NĂveis (JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de ConvergĂŞncia do Atlântico Sul (ZCAS), para um verĂŁo normal e para o verĂŁo seco de 2014. â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? representa o centro da anomalia de alta pressĂŁo atmosfĂŠrica.
Ă´nia Amaz JBN
VerĂŁo normal
AmazĂ´nia JBN
VerĂŁo de 2014
0° Fluxo do Oceano Atlântico
0° Fluxo do Oceano Atlântico
ZCAS Solo Ăşmido
Solo seco
20° S
A
20° S
FF FF 40° S
40° S
60° W
60° W
0$5(1*2 - $ HW DO $ VHFD H D FULVH KtGULFD GH HP 6mR 3DXOR Revista USP Q DGDSWDGR
'H DFRUGR FRP DV LQIRUPDo}HV DSUHVHQWDGDV D VHFD GH QR 6XGHVWH WHYH FRPR FDXVD QDWXUDO R D
A B C D
constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas. formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade. presença de nebulosidade na região de cordilheira. avanço de massas polares para o continente.
E baixa pressĂŁo atmosfĂŠrica no litoral. QUESTĂ&#x192;O 86 NĂŁo ĂŠ verdade que estĂŁo ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: â&#x20AC;&#x153;Que fazia Deus antes de criar R FpX H D WHUUD" 6H HVWDYD RFLRVR H QDGD UHDOL]DYD´ GL]HP HOHV ÂłSRU TXH QmR ÂżFRX VHPSUH DVVLP QR GHFXUVR GRV VpFXORV DEVWHQGR VH FRPR DQWHV GH WRGD DomR" 6H H[LVWLX HP 'HXV XP QRYR PRYLPHQWR XPD YRQWDGH QRYD SDUD dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se nâ&#x20AC;&#x2122;Ele aparece uma vontade que antes nĂŁo existia?â&#x20AC;? AGOSTINHO. &RQÂżVV}HV. SĂŁo Paulo: Abril Cultural, 1984.
A questĂŁo da eternidadH WDO FRPR DERUGDGD SHOR DXWRU p XP H[HPSOR GD UHĂ&#x20AC;H[mR ÂżORVyÂżFD VREUH D V
A essĂŞncia da ĂŠtica cristĂŁ. B natureza universal da tradição. C certezas inabalĂĄveis da experiĂŞncia. D abrangĂŞncia da compreensĂŁo humana. E interpretaçþes da realidade circundante. &+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR31* QUESTĂ&#x192;O 87
QUESTĂ&#x192;O 89
TEXTO I 3URJUDPD GR 3DUWLGR 6RFLDO 'HPRFUiWLFR 36'
Capitais estrangeiros
7UDMHWyULD GH FLFORQHV WURSLFDLV
e LQGLVSHQViYHO PDQWHU FOLPD SURStFLR j HQWUDGD de capitais estrangeiros. A manutenção desse clima recomenda a adoção de normas disciplinadoras dos investimentos e suas rendas, visando reter no paĂs a maior parcela possĂvel dos lucros auferidos. TEXTO II 3URJUDPD GD 8QLmR 'HPRFUiWLFD 1DFLRQDO 8'1
O capital Apelar para o capital estrangeiro, necessĂĄrio para os 'LVSRQtYHO HP KWWS JOREDOZDUPLQJDUW FRP $FHVVR HP MXO DGDSWDGR empreendimentos da reconstrução nacional e, sobretudo, para o aproveitamento das nossas reservas inexploradas, Qual caracterĂstica do meio fĂsico ĂŠ condição necessĂĄria GDQGR OKH XP WUDWDPHQWR HTXLWDWLYR H OLEHUGDGH SDUD D para a distribuição espacial do fenĂ´meno representado? saĂda dos juros. A Cobertura vegetal com porte arbĂłreo. CHACON, V. +LVWyULD GRV SDUWLGRV EUDVLOHLURV: discurso e prĂĄxis dos seus programas. %UDVtOLD 8Q% DGDSWDGR
B %DUUHLUDV RURJUiÂżFDV FRP DOWLWXGHV HOHYDGDV
&RQVLGHUDQGR DV GpFDGDV GH H QR %UDVLO RV C PressĂŁo atmosfĂŠrica com diferença acentuada. trechos dos programas do PSD e UDN convergiam na D 6XSHUItFLH FRQWLQHQWDO FRP UHĂ&#x20AC;HWLYLGDGH LQWHQVD defesa da E Correntes marinhas com direçþes convergentes. A autonomia de atuação das multinacionais. QUESTĂ&#x192;O 90 B descentralização da cobrança tributĂĄria. C Ă&#x20AC;H[LELOL]DomR GDV UHVHUYDV FDPELDLV D liberdade de remessa de ganhos.
Outra importante manifestação das crenças e tradiçþes africanas na ColĂ´nia eram os objetos conhecidos como â&#x20AC;&#x153;bolsas de mandingaâ&#x20AC;?. A insegurança E captação de recursos do exterior. tanto fĂsica como espiritual gerava uma necessidade QUESTĂ&#x192;O 88 generalizada de proteção: das catĂĄstrofes da natureza, $ VLWXDomR GHPRJUiÂżFD GH ,VUDHO p PXLWR SDUWLFXODU das doenças, da mĂĄ sorte, da violĂŞncia dos nĂşcleos 'HVGH D HVTXHUGD VLRQLVWD DÂżUPD TXH ,VUDHO GHYHULD urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefĂcios de se desfazer rapidamente da Cisjordânia e da Faixa de feiticeiros etc. TambĂŠm para trazer sorte, dinheiro e atĂŠ *D]D DUJXPHQWDQGR D SDUWLU GH XPD OyJLFD GHPRJUiÂżFD atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras aparentemente inexorĂĄvel. Devido Ă taxa de nascimento dĂŠcadas do sĂŠculo XVIII, envolvendo nĂŁo apenas ĂĄrabe ser muito mais elevada, a anexação dos territĂłrios escravos, mas tambĂŠm homens brancos. &$/$,1+2 ' % )HLWLoRV H IHLWLFHLURV In: FIGUEIREDO, L. +LVWyULD GR %UDVLO SDUD RFXSDGRV. palestinos, formal ou informal, acarretaria dentro de uma Rio GH -DQHLUR &DVD GD 3DODYUD DGDSWDGR ou duas geraçþes uma maioria ĂĄrabe â&#x20AC;&#x153;entre o rio e o marâ&#x20AC;?. DEMANT, P. Israel: a crise prĂłxima. +LVWyULD Q MXO GH] A prĂĄticD KLVWyULFR FXOWXUDO GH PDWUL] DIULFDQD GHVFULWD QR A preocupação apresentada no texto revela um aspecto texto representava um(a) GD FRQGXomR SROtWLFD GHVVH (VWDGR LGHQWLÂżFDGR DR j
A DEGLFDomR GD LQWHUIHUrQFLD PLOLWDU HP FRQĂ&#x20AC;LWR ORFDO
A expressão do valor das festividades da população pobre.
B busca da preeminência Êtnica sobre o espaço nacional.
B ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
C admissĂŁo da regionais.
blocos
C estratĂŠgia de subversĂŁo do poder da monarquia portuguesa.
D rompimento com os interesses geopolĂticos das potĂŞncias globais.
D elemento de conversĂŁo dos escravos ao catolicismo romano.
E compromisso com as resoluçþes emanadas dos organismos internacionais.
E instrumento para desamparo social.
participação
proativa
em
minimizar
o
sentimento
de
&+ Â&#x17E; GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD
*SA0375BR32*
7UDQVFUHYD D VXD 5HGDomR SDUD D )ROKD GH 5HGDomR
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O H O N Ã U Ç C S A A D R RE A D
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/& GLD _ &DGHUQR %5$1&2 3iJLQD