MARIELLE VIVE: LUTANDO POR DIREITOS | Livreto 04_TFG 2020 UNICAMP | Daniele A. Silva

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assentamento

lutando

agroecológico

em

por

valinhos

-

o

sp

direitos

projeto

4

uma

MARIELLE

proposta

de

VIVE:

aluna: daniele aparecida silva orientação: profª. drª. silvia mikami

TFG

Arquitetura e Urbanismo

.

2020

UNICAMP


referências projetuais o processo participativo o programa de necessidades diretrizes de implantação detalhamento centro de vivência 1 referências


4

o assentamento marielle vive


COMUNA DA TERRA D. PEDRO CASALDÁLIGA

referências projetuais COMUNA DA TERRA IRMÃ ALBERTA

Um grupo de 60 famílias sem-terra, vinculadas ao MST, ocupou em 2004 a fazenda São Luís, em Cajamar (SP). A fazenda fica na região da Serra do Japi, em meio a uma vasta rede hidrográfica e cercado de uma floresta contínua de mata Atlântica. As discussões acerca do parcelamento da comuna recebeu a contribuição de alunos e professores da FAU-USP. As seguintes propostas foram realizadas em uma disciplina do curso.

Figura 99. Comuna Irmã Alberta. Fonte: https://passapalavra. info/2009/12/16180/

Um grupo de 200 famílias vinculadas ao MST ocupou, em 2002, a Fazenda Itahiê, em Perus (SP), subutilizada desde 1998. A fazenda foi subdividida em 37 lotes, organizados em 4 NB’s.

Figura 100. Parcelamento informal da Comuna Irmã Alberta. Fonte:(RAGGI, 2014) nº de famílias

37

núcleos unidades produção produção base habitacionais individual coletiva equipamentos

04

habitações unifamiliares de baixa densidade

1,2ha 1,0ha

Figura 101. Resumo programático. Elaborado pela autora com base em RAGGI, 2014)

96

Centro comunitário Horta medicinal Farmácia natural EJA Salão de reuniões templo ecumênico campo de futebol Cozinha coletiva Poço artesiano

Figura 102. Comuna Irmã Alberta. Fonte: https://passapalavra. info/2009/12/16180/

Figura 103. Comuna Irmã Alberta. Fonte: https://passapalavra. info/2009/12/16180/ nº de famílias

32

núcleos unidades produção produção base habitacionais individual coletiva equipamentos

04

habitações unifamiliares de baixa densidade

1,2ha 1,6 a 2,0 ha

Figura 104. Resumo programático. Elaborado pela autora com base em RAGGI, 2014)

Casa da farinha Hortas coletivas (fruticultura e hortifruti) Salão de reuniões templo ecumênico Produção pecuária (pequeno porte)

O projeto


COMUNA D. TOMÁS BALDUÍNO

ENFF - Escola Nacional Florestan Fernandes

Um grupo de 150 famílias vinculadas ao MST ocupou em 2001 a fazenda São Roque, em Franco da Rocha (SP). Em 2002, o Estado abriu um processo para criar o assentamento, através do qual foi possível assentar apenas 61 famílias. A área conseguida para a comuna foi de 538,73 Ha. É válido ressaltar que a assessoria técnica para o projeto e execução foi realizada pela USINA-ctah.

Inaugurada em 23 de janeiro de 2005, a escola do MST, localiza-se em guararema, no interior de São Paulo. O espaço, que contempla área de alojamento, salas de aula, áreas esportiva e de cultivo agroecológico, foi autoconstruído pela classe trabalhadora para possibilitar a formação política de organizações populares de todo o mundo. É interessante destacar a materialidade em tijolos e a escolha pelos sobrados que otimiza o espaço e libera o solo.

Figura 106. Processo participativo. Fonte: http://www.usina-ctah.org. br

Figura 105. Plano de usos da Comuna D. Tomás Balduíno. Fonte: http://www. usina-ctah.org.br

Figuras 113 a 115. ENF. Fonte: https://www.mst.org.br https://mst. org.br/2020/01/24/conheca-a-escola-nacional-florestan-fernandes-ha-15-anos-formando-militantes/

Findhorn | É uma ecovila pioneira fundada em 1962 e hoje abriga cerca de 250 pessoas e recebe milhares de visitantes por ano. Localiza-se na baía de Findhorn, no norte da Escócia.

Figuras 107 a 111. Tipologias. Fonte: http://www.usina-ctah.org.br nº de famílias

61

núcleos unidades produção produção base habitacionais individual coletiva equipamentos

03

6 tipologias de bloco cerâmico (70 m²)

0,8 a 1,6 a 1,2 ha 2,0 ha

Figura 112. Resumo programático. Fonte: Elaborado pela autora com base em RAGGI, 2014)

O projeto

Casa do Mel Horta medicinal Salão de reuniões/ecumênico Produção pecuária (pequeno porte) Artesanato, doces e compotas Oficinas educativas centro de distribuição

Figuras 116 a 118. Findhorn. Fonte: https://www.findhorn.org/ nº de famílias

250 Figura 119. Resumo programático. Fonte: Elaborado pela autora com base em https:// www.findhorn.org/.

unidades habitacionais 61 ecocasas com estrutura de madeira modulada. e/ou uso de materiais reciclados, como pneus, tonéis de whisky, trailers antigos. Presença de tetos verdes e painéis solares.

produção coletiva

~10 ha

jardins, pomares e horticultura

equipamentos escola centro comunitário parque geradores eólicos estação de tratamento de esgoto cozinha e lavanderia coletivas botique

97


FOREST LIFE | OOZE architects

Figura 121. Implantação das vilas. Fonte: https://www.archdaily. com/207161/forest-life-ooze

Figura 120. MasterPlan. Fonte: https://www.archdaily.com/207161/forest-life-ooze

Forest Life é um projeto de 2011, ocupa uma área de 38Ha e mescla usos residenciais e comerciais, localizado em Gundala, na Índia. O principal objetivo deste projeto era criar uma comunidade ecológica com diferentes tipologias em meio à floresta existente, adjacente à torres com usos comerciais, de lazer e de escritório, localizados ao longo das estradas principais. O cliente requisitou que o desenho tivesse um traçado retangular, com orientação norte-sul, seguindo os princípios do “vastu” para a infraestrutura e as unidades residenciais. Além disso, a interação e conexão com a natureza também era uma obrigatoriedade e, assim, cada elemento do projeto é acessado através de uma rede de espaços verdes públicos, que penetram na estrutura criando zonas de interação social naturais. As tipologias residenciais também são baseadas na simbiose com a natureza. O jardim é experimentado como uma extensão da sala de estar e, os pátios e varandas sempre incluem a natureza dentro do ambiente vivido. Nesse sentido, se percebe uma grande distinção nas escalas do desenho: a casa, a comunidade e a vizinhança. 98

Figura 122. Traçado da infraestrutura e das cunhas verdes. Fonte: https:// www.archdaily.com/207161/forest-life-ooze

Figura 123. Cortes-tipo. Fonte: https://www.archdaily.com/207161/forest-life-ooze

Figura 124. Corte geral. Fonte: https://www.archdaily.com/207161/forest-life-ooze

núcleos de unidades equipamentos moradia habitacionais

Figura 125. Resumo programático. Elaborado pela autora com base em https://www. archdaily.com/207161/forest-life-ooze)

43

3 tipologias de clusters de habitação + torres de usos comerciais

torres comerciais ao longo da estrada centro cultural área esportiva templo

O projeto


BELAPUR HOUSING | Charles Correa

Figura 126. Implantação. Fonte: https://identityhousing.wordpress. com/2009/12/03/charles-correa-incremental-housing-belapur-1983-1986/

Figura 128. Hierarquia de pátios. Fonte: https://identityhousing.wordpress. com/2009/12/03/charles-correa-incremental-housing-belapur-1983-1986/

Belapur Housing, é um projeto dos anos 1980, localizado em Belapur, na Índia. Ocupa uma área de 60.000m² e possui uma alta densidade de, aproximadamente, 90 famílias por hectare (~450hab/ha). Construída para grupos de renda média e baixa, possui um conceito orgânica em sua concepção de hierarquia de espaços, uma vez que permite a integração com a natureza e o dinamismo na composição dos espaços. O traçado e composição modulares promove uma hierarquia espacial e um gradiente de privacidade. Essa hierarquia é criada a partir de uma sucessão de pátios: a. pátios privados; b. pequenos pátios comuns a 7 habitações (~8x8m); c. pátios comuns a 21 habitações (~12m x 12m); d. espaço público com presença de serviços (~20m x 20m). Há 5 tipologias diferentes, com espaços interiores (casa), espaços cobertos (varandas) e espaços abertos (o pátio ou terraços privados). A materialidade é de paredes de tijolo pintadas de branco, caixilhos coloridos e em madeira, telhado em madeira e blocos de pavimentação externos em pedra. Figura 127. Resumo prohierarquia de unidades gramático. Elaborado pela pátios habitacionais equipamentos autora com base em https:// identityhousing.wordpress. sucessão de 5 tipologias escola com/2009/12/03/charlesbazares -correa-incremental-housing- pátios a cada habitações serviços 7 habitações. de alta -belapur-1983-1986/) variados densidade

O projeto

Figura 129. Sucessão de pátios. Fonte: https://identityhousing.wordpress. com/2009/12/03/charles-correa-incremental-housing-belapur-1983-1986/

Figura 130. Tipologias. Fonte: https://identityhousing.wordpress. com/2009/12/03/charles-correa-incremental-housing-belapur-1983-1986/

Figura 131. Belapur Housing. Fonte: https://www.archdaily.com/373265/ charles-correa-india-s-greatest-architect/5193c2edb3fc4b37410000dd-charles-correa-india-s-greatest-architect-photo

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CENTRO COMUNITÁRIO | REFERÊNCIA LA CEIBA / LUCILA AGUILAR ARQUITECTOS

CENTRO COMUNITÁRIO CAMBURI | CRU! ARCHITECTS

Figuras 157, 158, 159 e 160: Fotos, Implantação e Corte transversal. Fonte: https://www.archdaily. com.br/ Figuras 153, 154, 155 e 156: Fonte: https://www.plataformaarquitectura.cl

LOCALIZAÇÃO: Chiapas, México USO: Projeto de 16 construções sustentáveis, ecológicas e replicáveis para uma empresa agroflorestal. Por meio de estratégias de design e materiais com baixo impacto ambiental, busca-se atender às necessidades de segurança, operação e certificação da UUMBAL. 100

LOCALIZAÇÃO: Cambury (SP) - Brasil ÁREA: 175 m² USO: Espaço comunitário destinado à realização de reuniões, atividades escolares ou outros eventos, além de várias salas separadas para classes e espaços para armazenar material; formar uma percepção de centro geográfico do bairro; integrar o edifício dentro da paisagem circundante e a escola existente localizada no mesmo terreno. O projeto


ágora | REFERÊNCIA

GALERIAS| REFERÊNCIA

PAISAGISMO DA UNIVERSIDADE KYUSHU SANGYO | DESIGN NETWORK +ASSOCIATES

PAVILHÃO DE BAMBU / VTN ARCHITECTS LO C A L I Z A Ç Ã O : Hanói, Vietnã. Figura 164. Fonte: https://www.archdaily. com.br/br/913793/pavilhao-de-bambu-vtn-architects?ad_ medium=gallery

Centralidade 3| REFERÊNCIAs FANTASIA MIXED-USE LANDSCAPE | PUBLIC LANDSCAPE + ARCHITECTURE GROUP

Figuras 165 e 166. Fonte: https://laud8.wordpress.com/2015/02/23/fantasia-mixed-use-landscape/ Figuras 161, 162 e 163: Fonte: https:// www.world-architects.com

LOCALIZAÇÃO: Fukuoka, Japão USO: A praça escalonada é um lugar de transição e relaxamento. Suas linhas dobradas criam uma diversidade de espaço. O projeto

LOCALIZAÇÃO: Chengdu, China

SHIJIAZHUANG SUNAC CITY | Z’SCAPE

LOCALIZAÇÃO: gsha, China

Chan-

Figuras 167, 168 e 169. Fonte: https://mooool.com/en/shijiazhuang-sunac-city-by-zscape.html

101


o processo participativo O processo de projeto participativo foi particularmente comprometido com a ocorrência do isolamento social, devido à pandemia de COVID19. Anteriormente à condição de quarentena, foram realizadas duas visitas ao acampamento. Por meio delas foi possível ter uma noção geral do funcionamento do movimento e da dinâmica do acampamento. Dialogou-se com alguns moradores, com alguns coordenadores e apoiadores e foi possível, também, realizar um pequeno levantamento fotográfico. A priori, pretendia-se realizar consultas aos moradores do acampamento Marielle Vive para que se pudesse identificar e reconhecer suas necessidades, demandas e preferências relacionadas às suas expectativas relacionadas ao futuro assentamento e às moradias. Para isso, seriam realizadas mais visitas ao acampamento para a aplicação de consultas por meio de formulários, jogos e oficinas relacionados a processos de projeto participativos. São eles: 1. Árvore dos sonhos: Esta oficina seria aplicada às pessoas com 12 anos completos ou mais e, tem o objetivo de identificar entre as pessoas envolvidas sonhos e desejos comuns para uma melhor qualidade de vida, visando o planejamento futuro. Para o seu desenvolvimento, o grupo é subdividido em subgrupos que devem responder como gostariam que fosse o lugar que desejam morar. Cada grupo ao apresentar seus sonhos vai compondo as folhas das árvores para que a árvore dos sonhos desenvolva uma organização do pensamento coletivo e destacando os principais pontos em comum para o projeto do assentamento. 102

2. Jogos de cartas: Esse jogo seria aplicado às pessoas com 12 anos completos ou mais, e o principal objetivo é identificar preferências e demandas dos usuários por meio da técnica de preferência declarada (PD). Esta escolha indica a sua preferência pelos atributos de uma opção sobre outras (BRANDLI; HEINECK, 2005), para que assim possa ser possível hierarquizar as demandas e preferências de modo a conduzir a elaboração do programa de necessidades e de pistas para a implantação do projeto. O jogo de cartas apresenta cinco parâmetros de valor (ou naipe): inserção urbana, ambiente intraurbano, valor ambiental, valor sócio cultural e valor econômico e 24 ou cartas relacionados ao desenho urbano. 3. Wish poems: Esse instrumento seria aplicado às pessoas com até 12 anos incompletos e seu principal objetivo é possibilitar que as crianças do acampamento também possam expressar com maior liberdade, por meio de desenhos, frases e/ou palavras, as suas necessidades e demandas relativas ao ambiente que desejam morar. Com essa dinâmica espera-se encontrar respostas, que possam ser categorizadas para identificar padrões de demandas. Elaborou-se um Projeto de Pesquisa para o comitê de ética para respaldar toda essa metodologia participativa, uma vez que envolve relação direta com seres humanos. O projeto chegou a ser submetido à plataforma Brasil, mas por conta do isolamento social, não foi possível realizar nenhuma aplicação das consultas, exceto consultas via e-mail e celular com duas arquitetas, uma moradora e uma apoiadora, e uma das coordenadoras gerais do acampamento.

O projeto


4. Reunião Via Google Meets No mês de outubro foi possível realizar uma reunião virtual com Lilian (apoiadora do acampamento) e Cíntia (moradora do Marielle), ambas arquitetas. Ao apresentar a proposta do Programa de Necessidades e da Implantação, que havia sido desenvolvidos até aquele momento, foi possível identificar pontos a serem ajustados, tanto com relação à leitura do lugar, como com relação ao projeto propriamente dito. Com relação ao programa de necessidades, foi possível incluir a área destinada à Cooperativa Marielle, bem como a de criação de animais de pequeno porte.

da que a área conquistada seja maior, esse setor mais urbanizado de comércios, serviços e atividades comuns ainda assim se manteria.

Com relação à leitura do lugar, foi nesta reunião que nos foi passada a informação de que a área pleiteada pelos acampados havia se alterado durante o processo e, por isso, foi necessário ajustar todos os mapas do memorial. Além disso, as arquitetas apontaram que os afloramentos rochosos estavam ausentes no levantamento. E isso se deve muito ao fato de que, devido à pandemia, não havia sido possível realizar uma visita mais aprofundada, a fim de que tais afloramentos pudessem ter sido identificados. É válido acrescentar que, ainda que a área pleiteada tenha sido alterada, a área de intervenção do TFG se manteve, bem como as diretrizes de que o restante da fazenda seria destinado à produção agroecológica e serviços gerais. No entanto, a ideia inicial de se detalhar as tipologias de habitação alterou-se. Uma vez que com a possibilidade de se conquistar uma maior quantidade de hectares, o movimento considera a elaboração de um projeto de reforma agrária padrão, em que cada família teria direito a 1 hectare. Nesse sentido, a proposta de TFG com relação aos agrupamentos de habitação já não faria sentido. Assim, optou-se por prosseguir com o detalhamento de uma das áreas de centralidade, uma vez que, ain-

Figura 132. Marielle Vive. Fonte: www.em.com.br (Modificado pela autora).


detalhamentos da proposta PARTIDO Após a análise e leitura do lugar, bem como das referências projetuais apresentadas e o diálogo com a comunidade, compreendeu-se que a área da Fazenda Eldorado apresenta elementos que a caracterizam espacialmente como heterogênea, implicando, portanto, em uma proposta de implantação espacialmente diversa. Isso porque as APP’s, os afloramentos rochosos, a vegetação em conjunto com a topografia desigual se apresentam como norteadores para as decisões projetuais. Nesse sentido, uma vez identificados

estes elementos como restrições territoriais, compreendeu-se que a produção agroecológica precisaria ser, necessariamente, coletiva para que não houvesse uma distribuição injusta entre os NB’s. E, com relação aos NB’s, seria interessante que estes permanecessem o mais próximo possível de localização atual no acampamento para que se mantivesse ao máximo os vínculos espaciais já criados. Desta forma, tomou-se como ponto de partida tais pré-existências físico-territoriais, bem como os preceitos do MST de produção e habitação coletivas.

Figura 133. Restrições físico-territoriais. Fonte: Elaborado pela autora.

104

O projeto


OBJETIVOS O objetivo geral deste TFG é, portanto, apresentar, inicialmente, uma proposta geral de implantação de um assentamento agroecológico para o acampamento Marielle Vive. E como objetivo específico, devido a todas as restrições que o contexto de pandemia apresenta, bem como as restrições físicas do próprio território, apresentar uma resposta projetual mais detalhada para a centralidade principal do atual acampamento que, por possuir a Administração, a Catenária, a Horta

Mandala e todos os serviços coletivos como a ciranda, a cozinha comunitária e a enfermaria, já se enquadra como um espaço importante e reconhecido pelos acampados. Neste sentido, a escolha de seguir com o detalhamento desta área do assentamento seria a contribuição mais relevante como um produto de TFG para subsidiar a comunidade no atual momento do acampamento e, ao mesmo tempo, condizente com os prazos do calendário deste ano letivo.

mandala

área livre festiva

farmácia/ reservatório de água

cozinha coletiva/ refeitório

bazar/ almoxarifado catenária administração/ ciranda

portaria

Figura 134. Ímãs atrativos da centralidade principal. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

105


C

10. centro co centro co 10. 10. centro comu

programa de necessidades

salasCiranda multiuso salas multiuso salascomunitária multiuso cozinha cozinha comunitária cozinha comunitária refeitório refeitório refeitório sanitários públicos(1(1 sanitários públicos acessível sanitários públicos acessível + +4)4) (1 acessível circulação - 10% + 4) circulação - 10% circulação - 10%

25,00 4,00 25,00 4,00 25,00 4,00 25,00 4,00 50,00 1,00 50,00 1,00 50,00 1,00 370,00 1,00 370,00 1,00 370,00 1,00 25,00 2,00 25,00 2,00 25,00 2,00 466,10Total Total 466,10 466,10 Total

Área por

100,00 100,00 100,00 100,00 50,00 50,00 50,00 370,00 370,00 370,00 50,00 50,00 50,00 5.127,10 5.127,10 5.127,10

Número Número

ALAMEDAS ALAMEDAS ALAMEDAS

Área por Tipo Ambiente/Espaço ÁreaTotal Total(m²) (m²) Total Número NºNº Tipo dedeAmbiente/Espaço dede Área A seguir apresenta-se a a tabela de áreas e o diagrama de bolhas e zoneamento. Este programa Ambiente (m²) Total Área por Ambientes Nº Tipo de Ambiente/Espaço Ambiente (m²) Ambientes Área Total (m²) Total de Ambiente (m²) Ambientesexistente e de necessidades foi elaborado de acordo com a análise físico-territorial jardinsdedechuva, chuva, do acampamento jardins agrofloresta, biovaletas, jardins de chuva, agrofloresta, biovaletas, 11 200,00 9,00 É válido 1.800,00 11 200,00 9,00 1.800,00 revisado por meio de consultas a algumas lideranças e coordenadores do acampamento. rescanteiros pluviais, lagoa agrofloresta, biovaletas, 11 canteiros pluviais, lagoa 200,00 9,00 1.800,00 pluvial, jardim filtrante canteiros pluviais, lagoa pluvial, jardim filtrante saltar que não foi possível realizar nenhuma das oficinas docirculação projeto participativo com os moradores, pluvial, jardim - 10% filtrante 180,00Total Total 1.980,00 circulação - 10% 180,00 1.980,00 circulação 10% 180,00 apenas um encontro via google meets com duas colaboradoras do -acampamento, umaTotal moradora e1.980,00 uma Número Número apoiadora. Áreapor por Área TipodedeAmbiente/Espaço Ambiente/Espaço ÁreaTotal Total(m²) (m²) Total de Área Número NºNº Tipo Ambiente (m²) Total de Área por Ambientes Tipo de Ambiente/Espaço Ambiente (m²) Ambientes Total de Ambiente (m²) Ambientes temploecumênico ecumênico 100,00 1,00 1212 templo 100,00 1,00 12 templo ecumênico 100,00 1,00 hortamedicinal medicinal 300,00 1,00 1313 horta 300,00 1,00 13 salashorta medicinal 300,00 1,00 multiuso (dança, salas multiuso (dança, 15,00 3,00 15,00 3,00 capoeira, reuniões) salas multiuso (dança, capoeira, reuniões) 15,00 3,00 capoeira,dereuniões) unidade saúde/ unidade de saúde/ 30,00 1,00 30,00 1,00 unidade de saúde/ farmácia farmácia 30,00 1,00 farmácia

10.10. centro comunitário 1 1 centro comunitário 10. centro comunitário 1

55 5 66 6 77 7 88 8 99 9

ALAMEDAS ALAMEDAS ALAMEDAS

CENTRO DEDE VIVÊNCIA 1 11 CENTRO DE VIVÊNCIA CENTRO VIVÊNCIA

Nº Nº Tipo Tipo de de Ambiente/Espaço Ambiente/Espaço Nº Tipo de Ambiente/Espaço

106

horta horta mandala mandala horta mandala estufa/compostagem estufa/compostagem estufa/compostagem ágora ágora ágora alojamento alojamento alojamento catenária catenária catenária administração/secretaria administração/secretaria administração/secretaria enfermaria enfermaria enfermaria depósito depósito depósito Ciranda Ciranda Ciranda salas salas multiuso multiuso salas multiuso cozinha cozinha comunitária comunitária cozinha comunitária refeitório refeitório refeitório sanitários sanitários públicos públicos (1 (1 sanitários públicos acessível ++ 4) acessível 4) (1 acessível + 4) circulação circulação -- 10% 10% circulação - 10%

Nº Nº Tipo Tipo de de Ambiente/Espaço Ambiente/Espaço Nº Tipo de Ambiente/Espaço jardins jardins de de chuva, chuva, jardins de chuva, agrofloresta, biovaletas, agrofloresta, biovaletas, 11 11 agrofloresta, biovaletas, canteiros pluviais, canteiros pluviais, lagoa lagoa 11 canteiros pluviais, lagoa pluvial, pluvial, jardim jardim filtrante filtrante pluvial, jardim filtrante circulação circulação -- 10% 10% circulação - 10% Nº Nº Tipo Tipo de de Ambiente/Espaço Ambiente/Espaço Nº Tipo de Ambiente/Espaço 12 12 12 13 13 13

templo templo ecumênico ecumênico templo ecumênico horta horta medicinal medicinal horta medicinal

Área Área por por Área por(m²) Ambiente Ambiente (m²) Ambiente (m²) 200,00 200,00 200,00

Número Número Número Área Total Área Total Total (m²) (m²) Total de de Área Total (m²) Total de Ambientes Ambientes Ambientes 9,00 9,00 9,00

180,00 180,00 Total Total 180,00 Total

1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.980,00 1.980,00 1.980,00

Número Número Área Área por por Número Área Total Área Total Total (m²) (m²) Total de de Área por Ambiente (m²) Ambiente (m²) Total Área Total (m²) de Ambientes Ambientes Ambiente (m²) Ambientes 100,00 1,00 100,00 100,00 1,00 100,00 100,00 1,00 100,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00

14. centro comunitário 2 centro comunitário 14.14. centro comunitário 2 2 15. área esportiva área esportiva 15.15. área esportiva

Número Número Área Área por por Número Área Total Área Total Total (m²) (m²) Total de de Área por Ambiente (m²) Ambiente (m²) Total Área Total (m²) de Ambientes Ambientes Ambiente (m²) Ambientes 1.769,00 1,00 1.769,00 1.769,00 1,00 1.769,00 1.769,00 1,00 1.769,00 80,00 1,00 80,00 80,00 1,00 80,00 80,00 1,00 80,00 1.500,00 1,00 1.500,00 1.500,00 1,00 1.500,00 1.500,00 1,00 1.500,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00 300,00 1,00 300,00 20,00 1,00 20,00 20,00 1,00 20,00 20,00 1,00 20,00 10,00 1,00 10,00 10,00 1,00 10,00 10,00 1,00 10,00 12,00 1,00 12,00 12,00 1,00 12,00 12,00 1,00 12,00 25,00 4,00 100,00 25,00 4,00 100,00 25,00 4,00 100,00 25,00 4,00 100,00 25,00 4,00 100,00 25,00 4,00 100,00 50,00 1,00 50,00 50,00 1,00 50,00 50,00 1,00 50,00 370,00 1,00 370,00 370,00 1,00 370,00 370,00 1,00 370,00 25,00 2,00 50,00 25,00 2,00 50,00 25,00 2,00 50,00 466,10 5.127,10 466,10 Total Total 5.127,10 466,10 Total 5.127,10

Área Total (m²)

100,00 100,00 100,00 300,00 300,00 300,00 45,00 45,00 45,00 30,00 30,00 30,00

Vestiáriospúblicos públicos(1(1 Vestiários Vestiários públicos acessível acessível + +4)4) (1 acessível + 4)

25,00 25,00 25,00

2,00 2,00 2,00

50,00 50,00 50,00

quadrapoliesportiva poliesportiva quadra quadra poliesportiva

432,00 432,00 432,00

1,00 1,00 1,00

432,00 432,00 432,00

arborismo/parqueinfantil infantil arborismo/parque arborismo/parque infantil

80,00 80,00 80,00

1,00 1,00 1,00

80,00 80,00 80,00

Áreadederecreação recreaçãocom como o Área 1616 Área de recreação com o riorio 16 rio circulação 10% circulação - 10% circulação - 10%

CENTRO DE VIVÊNCIA 3 CENTRO VIVÊNCIA CENTRO DE DE VIVÊNCIA 3 3

11 12 2 23 3 34 4 4

núcleos-base núcleos-base núcleos-base

SERVIÇO AOAO PÚBLICO SERVIÇO AO PÚBLICO SERVIÇO PÚBLICO

Nº Nº Nº

Número Número Área Área por por Número Tipo Área Total Tipo de de Ambiente/Espaço Ambiente/Espaço Ambiente Área Total Total (m²) (m²) Total de de Área por(m²) Ambiente (m²) Tipo de Ambiente/Espaço Área Total (m²) Total de Ambientes Ambientes Ambiente (m²) Ambientes Entrada 50,00 2,00 100,00 Entrada 50,00 2,00 100,00 Entrada 50,00 2,00 100,00 Portaria 15,00 2,00 30,00 Portaria 15,00 2,00 30,00 Portaria 15,00 2,00 30,00 centro 100,00 1,00 100,00 centro de de distribuição distribuição 100,00 1,00 100,00 centro de distribuição 100,00 1,00 100,00 Estacionamento 500,00 2,00 1.000,00 Estacionamento 500,00 2,00 1.000,00 Estacionamento 500,00 2,00 1.000,00 circulação 10% 123,00 Total 1.353,00 circulação - 10% 123,00 Total 1.353,00 circulação - 10% 123,00 Total 1.353,00

CENTRO DE VIVÊNCIA 2 CENTRO DE VIVÊNCIA CENTRO DE VIVÊNCIA 2 2

Praçados dosmorrotes morrotese efeira feira Praça dos morrotes livre(lazer (lazere e e feira 1717 Praçalivre 17 livre (lazer e contemplação) contemplação) contemplação)

300,00 1,00 300,00 1,00 300,00 1,00 133,70 Total 133,70 Total 133,70 Total

1.000,00 1.000,00 1.000,00

1,00 1,00 1,00

300,00 300,00 300,00 1.470,70 1.470,70 1.470,70

1.000,00 1.000,00 1.000,00

Número Número Áreapor por Área Número TipodedeAmbiente/Espaço Ambiente/Espaço ÁreaTotal Total(m²) (m²) Total NºNº Tipo Total dede Área Área por Ambiente (m²) Ambiente (m²) Nº Tipo de Ambiente/Espaço Área Total (m²) Total de Ambientes Ambiente (m²) Ambientes Ambientes moradias 100,00 500,00 50.000,00 1818 moradias 100,00 500,00 50.000,00 18 moradias 100,00 500,00 50.000,00 núcleoA A 64,00 13,00 832,00 1919 núcleo 64,00 13,00 832,00 19 núcleo A 64,00 13,00 832,00 núcleoB B 100,00 20,00 2.000,00 2020 núcleo 100,00 20,00 2.000,00 20 núcleo B 100,00 20,00 2.000,00 áreasdedeprodução produção 8.000,00 33,00 264.000,00 2121 áreas 8.000,00 33,00 264.000,00 21 áreas de produção 8.000,00 33,00 264.000,00 sendas 3.168,32 2222 sendas 3.168,32 22 sendas 3.168,32 circulação 10% 31.683,20 Total 348.515,20 circulação - 10% 31.683,20 Total 348.515,20 circulação - 10% 31.683,20 Total 348.515,20 Área Total 358.446,00 Ha 35,84 Área Total 358.446,00 Ha 35,84 Área Total 358.446,00 Ha 35,84

Figura 135. Programa de Necessidades. Fonte: Elaborado pela autora).

O projeto


Figura 136. Diagrama de bolhas e zoneamento. Fonte: Elaborado pela autora).

O projeto

107


diretrizes de implantação O esquema de diretrizes gerais apresentado no livreto 2 é retomado neste livreto 4, uma vez que serve como um norteador projetual. Cada uma das táticas e parâmetros serão explicitadas, respectivamente, por meio dos mapas a seguir. E em cada um dos mapas tomou-se o cuidado de identificar quais dos ODS estão sendo contemplados.

Figura 137. Esquema das diretrizes gerais para o projeto. Fonte: Elaborado pela autora.

108

O projeto


Mapa 28.Edificação melhorando o terreno. Fonte: Elaborado pela autora

Mapa 29. Serviços e Infraestrutura. Fonte: Elaborado pela autora

0 50 100 O projeto

250m 109


Mapa 30.Cunhas Verdes. Fonte: Elaborado pela autora

Mapa 31. Mix de usos, gradiente de privacidade, agroecologia e nódulos integradores . Fonte: Elaborado pela autora.

0 50 100 110

250m O projeto


áreas de produção agroecológica Nos assentamentos do MST localizados mais próximos de áreas urbanas, classificados como “comunas da terra”, as áreas de produção agroecológica são coletivas por núcleo base, tendo em vista que a propriedade da terra também é coletiva e não há hectares o suficiente para distribuir uma produção individual por família. Isso não impede que cada assentado possa ter um cultivo privado pequeno e menor em seu quintal. Assim, no Marielle, além das áreas de produção agroecológica maiores, representadas em roxo no mapa anterior, há a possibilidade de haver um cultivo menor ao redor dos núcleos base. No entanto, como há declividade no terreno, é necessário que as áreas de produção sejam realizadas em terraços de cultivo. Segundo a Embrapa17, o terraceamento consiste na criação de barreiras de terra em terreno com declive para reter a água de chuva, bem como os nutrientes da camada fértil, que poderiam escorrer causando erosão do solo. Terracear terrenos com declive é uma das formas de manter a terra fértil e produtiva, pois recuperar um solo degradado pode ser muito oneroso para o produtor. Para se executar os terraços é necessário, primeiro, analisar o tipo de solo a fim de descobrir se é arenoso ou argiloso. Isso é extremamente importante para se definir qual é a distância ideal entre os terraços; posteriormente, define-se a declividade do terreno que pode ser aferida com piquetes a cada 30 metros; Assim, identifica-se a distância horizontal (DH) entre os terraços, definida a partir do tipo de solo e da declividade do terreno encontrados; Para então, realizar o piqueteamento da curva em nível a cada 15 metros e construir o terraço com trator e arado, a fim de criar em sua base um morrote de 1,5m a 2m de largura e com mais de 0,70m de altura. O projeto

Figuras 138 a 142 - Processo do terraceamento (https://www.embrapa.br/ busca-de-noticias/-/noticia/11733925/). Modificadas pela autora.

17- Terraceamento (https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/11733925/

111


Mapa 32. Equipamentos. Fonte: Elaborado pela autora

.24 1

ar

ç liza ca i o

ug L

tual dos NB’s. ãFo a

Mapa 33. Realocação dos Núcleos Base e Sendas. Fonte: Elaborado pela autora

112

0 50 100

250m O projeto


Considerando o parâmetro projetual 107 (Espaço externo positivo) de Christopher Alexander, bem como a referência projetual Belapur Housing de Charles Correa, elegeu-se como ponto de partida para a concepção dos agrupamentos de habitação a conformação de pátios de convívio: os núcleos de convivência. Nesse sentido, o que se busca com essa tática, é traçar uma proposta geral de implantação dos núcleos base mais fluida e natural, integrada à topografia, à natureza e às centralidades. No entanto, é válido ressaltar que não serão detalhadas as unidades, apenas decidiu-se delinear alguns parâmetros de uso e ocupação territorial, a saber:

núcleos base e sendas

núcleos de vivência (NV)

Figura 143. Espaço externo positivo. Fonte: Elaborado pela autora.

8,0 m

8,0 m 8,0 m

8,0 m 10,0 m

10,0 m

6,0 m

térrea

variação tipológica opção de moradias térreas devido ao grande número de idosos no acampamento

6,0 m

sobrado 1

sobrado 2

taxa de ocupação

coefic. de aproveitamento

máxima de 55% a fim de permitir maior permeabilidade do solo e quintais produtivos.

máx. de 2: permite construir sobrados, libera o solo e permite maior dinâmica nos agrupamentos de moradia.

6,0 m

sobrado 3

recuos mínimos nas faces que possuam aberturas

6,0 m

sobrado 4

alinhamentos criar sempre uma face alinhada a fim de criar reentrâncias e dinamizar os NB’s

Figura 144. Tipologias e Parâmetros de uso e ocupação. Fonte: Elaborado pela autora.

áreas produtivas dos nbs

núcleos de vivência

pequenas áreas de produção coletiva adaptadas ao território

adequações núcleos de vivência adaptados ao tamanho dos núcleos base, incorporando áreas de lazer como praças e parques infantis

para garantir acessibilidade/adaptação à topografia.

galpão multiuso demarcando a entrada de cada núcleo e dando identidade Figura 145. Núcleos Base tipo. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

Figura 146. Possíveis variações para os agrupamentos de moradias. Fonte: Elaborado pela autora.

113


núcleos-base tipo | perspectivas ILUSTRATIVAS

áreaS de lazer central (praças E pARQUE INFATIS)

nb’S ADAPTADOS À TOPOGRAFIA CRIANDO TERRAÇOS PARA POSSIBILITAR OS QUINTAIS PRODUTIVOS COLETIVOS galpão multiuso destacado e marcando a entrada Figuras 147 e 148: Perspectiva ilustrativa de um Núcleo-Base Tipo. Fonte: Elaborado pela autora.

114

O projeto


Mapa 34. Infraestruturas verde. Fonte: Elaborado pela autora.

0 50 100

250m

detalhe biovaleta Figuras 149: Detalhe Biovaletas. Fonte: Elaborado pela autora.

vegetação em multicamadas piso drenante 2%

2%

alvenaria inclinada para escoamento pedras do local assentadas sobre uma base de agregados miúdos e rejuntadas com agregado fino solo com composto orgânico base de cascalho canaleta perfurada conectada aos reservatórios estrutura de concreto impermeabilizada terreno natural

O projeto

115


canteiros pluviais e jardins de chuva

canteiros pluviais com sistema de reservatório integrado para irrigação

precipitação canaleta perfurada conectada aos reservatórios

escoamento de coberturas e pisos

irrigação

2% estrutura de concreto impermeabilizada solo com composto orgânico base de cascalho

reservatório

terreno natural

bomba

infiltração no solo Figura 150. Esquema de canteiros pluviais. Fonte: Elaborado pela autora.

jardins de chuva vegetação em multicamadas alvenaria inclinada para escoamento

escoamento de coberturas e pisos

podendo estar ligados aos reservatórios para irrigação

precipitação

irrigação

2%

estrutura de concreto impermeabilizada solo com composto orgânico canaleta perfurada conectada aos reservatórios base de cascalho terreno natural

infiltração no solo infiltração no solo reservatório

bomba

Figura 151. Esquema de jardins de chuva. Fonte: Elaborado pela autora.

116

O projeto


alamedas tipo a (Rua compartilhada com vagas especiais)

R. MARIELLE FRANCO

ALAMEDAs tipo a (tráfego compartilhado com vagas especiais) ALAMEDAs tipo a (tráfego compartilhado com vagas especiais) iluminação iluminação

luminárias solares luminárias solares

tráfego de deônibus ônibus tráfego

biovaletas biovaletas

estas vias possuem estas vias possuem uma largura maior uma largura maior para permitir a para permitir a circulação de circulação de ônibus. ônibus.

como dispositivo como dispositivos de proteção de barreira

2%

2%

piso piso drenante drenante

passeio+ mobiliário mobiliário passeio+

calçamentopiso com pedras irregulares de pedrisco

biovaleta biovaleta

faixa de de direção direção faixa

faixa de de direção direção faixa

grelhas nas interrupções da biovaleta vagas especiais especiais vagas eventuais, para para eventuais, facilitar oo acesso acesso facilitar de pmr. pmr. (Seguir (Seguir de piso drenante drenante do do piso passeio) passeio)

2,00 m 0 O projeto

1

passagens

1,30 m 2m

2,20m

3,25 m

12,00m

3,25 m m 3,25 Figura 152. Seção Alameda tipo A. Fonte: Elaborado pela autora.

00

11

117

2m 2m


alamedas tipo b Rua compartilhada

R. MARIELLE FRANCO

ALAMEDAs tipo b (tráfego compartilhado)

ALAMEDAs tipo b (tráfego compartilhado)

iluminação luminárias solares

iluminação

0

luminárias solares

1

2m

biovaletas como dispositivos debiovaletas barreira como dispositivo de proteção

2%

2%

piso drenante

passeio+ piso drenante mobiliário biovaleta passeio+ mobiliário biovaleta

piso de pedrisco

calçamento com pedras irregulares

faixas de direção faixas de direção

passagens

biovaleta biovaleta

passeio+ passeio+ mobiliário mobiliário

passagens

0,50m 1,20 m 0,70m 0,50m

1,20 m 118

0,70m

3,00m 8,40m 3,00m

8,40m

3,00m

3,00m

Figura 153. Seção Alameda tipo B. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto


sendas (rua peatonal com tráfego ocasional de veículos para acesso às áreas de plantio) Sendas permitidopara paraveículos veículospara paraacesso acesso áreas plantio) Sendas (tráfego (tráfego permitido às às áreas de de plantio)

iluminação iluminação

0

luminárias solares luminárias solares

1

2

ped 2% 2%

0,40m

pis o d

p e d ri

3,60m

3,60m 4,00m 4,00m

na

n t e f ulg e

t

e co

g ra m a d Os pedriscos em conjunto com as áreas de gramado espalhadas pela centralidade criam textura, protegem o solo da incidência direta do sol e criam legibilidade por delimitar os ambientes e criar caminhos.

os

0,40m

e

também conhecido como piso permeável, é um tipo de piso poroso formado por uma combinação de cimento e pedras moídas. Ele deixa a água escoar facilmente pelo piso e chegar até o solo. Trata-se de uma solução sustentável que reduz os problemas causados por impactos climáticos como enchentes e alagamentos.

s

canteiro canteiro

tráfego tráfego compartilhado compartilhado

re g ul ar

conhecido também como pavimentação poliédrica, trata-se do assentamento de pedras (aproveitando a grande oferta deste material no local) sobre uma base de agregados miúdos que, com as juntas entre os blocos preenchidas posteriormente com agregado fino ou com argamassa (rejunte), formam um conjunto resistente, viabilizando o tráfego de veículos e pessoas, mesmo em dias de chuva, visto que facilita a infiltração das águas pluviais, evitando alagamentos.

re

piso drenante piso drenante

ir as

s

r

materialidade dos pisos

Figura 154. Seção Sendas. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

119


saneamento rural FOSSA VERDE

Figura 155. Fossa verde. Fonte: (TONETTI et al., 2018) (Modificado pela autora).

A Fossa verde, também conhecida como Bacia de evapotranspiração (BET) é um sistema de tratamento para águas de vaso sanitário que faz o aproveitamento da água e dos nutrientes presentes no esgoto. Quando há a saída do esgoto tratado deste sistema, recomenda-se a instalação de uma tubulação de drenagem que direcione o excedente já tratado para um círculo de bananeiras. A BET é composta por um compartimento central que recebe e digere o esgoto inicial, uma camada filtrante e uma área plantada com bananeiras. O reservatório, subterrâneo, deve ser totalmente impermeabilizado e pode ser construído com alvenaria convencional ou técnicas alternativas, como o ferro-cimento e ou superadobe. O esgoto que chega neste reservatório sobe pelas camadas filtrantes compostas de entulho, brita e areia (figura 127). Nesses materiais crescem e se desenvolvem micro-organismos que degradam o esgoto de forma anaeróbica. Acima da camada filtrante, fica uma camada de terra onde são plantadas bananeiras e outras plantas como taioba e 120

lírio do brejo. Os nutrientes presentes no esgoto são utilizados pelas plantas na produção de novas folhas e frutos, atuando como adubos naturais. Parte da água que entra no sistema evapora pelo solo (TONETTI et al., 2018). BIODIGESTOR O Biodigestor é uma opção de tratamento para águas de vaso sanitário, esgoto doméstico, restos de alimentos, podendo estar misturados ou não. Ele é formado por uma câmara fechada na qual ocorre a digestão anaeróbia da matéria orgânica (na ausência de oxigênio) e por um gasômetro que armazena o biogás produzido. O biogás pode ser aproveitado como gás de cozinha, utilizando-se uma tubulação instalada na parte superior do gasômetro. Para o tratamento de esgoto doméstico com o biodigestor chinês, o esgoto entra pela parede lateral do biodigestor e é conduzido até o seu fundo. Resíduos orgânicos triturados e esterco fresco podem ser adicionados por uma câmara adjacente que possui uma tubulação também

O projeto


conectada ao fundo do biodigestor. Existem diversos modelos de biodigestor utilizados no país como: o sertanejo que utiliza placas de concreto; o canadense que consiste em uma lagoa coberta com uma lona; os pré-fabricados (biodigestores bags”). O esgoto deve passar dentro do biodigestor por pelo menos um dia e, após o tratamento pelo biodigestor, o esgoto ainda necessita de um tratamento complementar, como, por exemplo, a tecnologia de sistemas alagados ou jardins filtrantes (TONETTI et al., 2018).

Figura 156. Biodigestor. Fonte: (TONETTI et al., 2018) (Modificado pela autora).

JARDIM FILTRANTE

Figura 157. Jardim Filtrante Fonte: (VERDE, 2015) (Modificado pela autora).

O Jardim Filtrante é uma tencnologia utilizada para complementar o uso de biodigestores, sendo deste modo, muito adequado para tratar águas cinzas, isto é, águas provenientes de pias, tanques e chuveiros, ricos em sabões, detergentes, restos de alimentos e gorduras. O jardim é composto de um pequeno lago com pedras, areia e plantas aquáticas onde o esgoto é tratado. O projeto

Os pontos fortes dos jardins filtrantes se relacionam ao fato deles auxiliarem na sustentabilidade do meio ambiente, possuirem baixo custo de aquisição e simples manutenção. Além disso, o líquido tratado pode ser utilizado como água de reuso (limpeza de galpões, pisos, janelas e máquinas agrícolas), reuso em vasos sanitários, bem como para irrigação. 121


implantação geral

Mapa 35. Implantação Geral Assentamento Marielle Vive. Fonte: Elaborado pela autora.



centro de vivência 1 | detalhamento PROGRAMA

centralidade 1

Assim, optou-se por prosseguir com o detalhamento de uma das áreas de centralidade, uma vez que, ainda que a área conquistada seja maior, esse setor mais urbanizado de comércios, serviços e atividades comuns ainda assim seria mantido. Portanto, para o detalhamento do projeto escolheu-se o setor do Centro de Vivência 1.

Área por Ambiente (m²)

Número Total de Ambientes

Área Total (m²)

1

Entrada

50,00

2,00

100,00

2

Portaria

15,00

2,00

30,00

3

centro de distribuição

100,00

1,00

100,00

4

Estacionamento

500,00

2,00

1.000,00

circulação - 10%

123,00

Total

Tipo de Ambiente/Espaço

Área por Ambiente (m²)

Número Total de Ambientes

Área Total (m²)

5

horta mandala

1.769,00

1,00

1.769,00

6

estufa/compostagem

80,00

1,00

80,00

7

ágora

1.500,00

1,00

1.500,00

8

alojamento

300,00

1,00

300,00

9

catenária

300,00

1,00

300,00

administração/secretaria

20,00

1,00

20,00

enfermaria

10,00

1,00

10,00

depósito

12,00

1,00

12,00

Ciranda

25,00

4,00

100,00 100,00

CENTRO DE VIVÊNCIA 1

Neste novo possível cenário, a proposta de TFG com relação aos agrupamentos de habitação precisaria ser remodelada. No entanto, as áreas de centralidades se manteriam. Isso porque é do desejo do acampamento, em todo caso, manter um núcleo mais urbano, com algumas tipologias próximas para as famílias que não desejam estar próximas às grandes áreas de produção agroecológica.

Tipo de Ambiente/Espaço

10. centro comunitário 1

Após a reunião, via Google Meet com duas colaboradoras do Marielle (Lilian e Cíntia), por meio da qual descobriu-se que a delimitação da área pleiteada havia sido alterada, a ideia inicial de se detalhar as tipologias de habitação alterou-se. Uma vez que com a possibilidade de se conquistar uma maior quantidade de hectares, cada família teria direito a 1 hectare para morar e produzir.

SERVIÇO AO PÚBLICO

Figura 158. Localização da Centralidade 1. Fonte: Elaborado pela autora.

1.353,00

salas multiuso

25,00

4,00

cozinha comunitária

50,00

1,00

50,00

refeitório

370,00

1,00

370,00

sanitários públicos (1 acessível + 4)

25,00

2,00

50,00

circulação - 10%

466,10 Total Área por

5.127,10

Número

124

ALAMEDAS

Nº 159. Tipo de Ambiente/Espaço Áreapela Totalautora. (m²) TotalElaborado de Figura Programa Centro deAmbiente Vivência(m²) 1. Fonte: Ambientes

11

jardins de chuva, agrofloresta, biovaletas, canteiros pluviais, lagoa pluvial, jardim filtrante

200,00

9,00

O projeto

1.800,00


processo de projeto CONCEITO | PARTIDO

integração e conexão

nbs

nbs mandala catenária alojamento portaria / estacion.

- remoções estratégicas - reconhecimento dos ímãs atrativos da centralidade

ágora área livre festiva centro comunitário

centro comunitário

nbs nbs nbs

estruturas em bambu - centro comunitário concentrando os programas ágora vencendo o desnível

serra dos cocais - centro comunitário como âncora -ágora vencendo o desnível - agregando a catenária

Figura 160. Processo de projeto. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

125


IMPLANTAÇÃO | centro de vivência 1

Figura 161. Implantação Geral. Fonte: Elaborado pela autora.



SITUAÇÃO | centro de vivência 1

Figura 162. Planta de Situação. Fonte: Elaborado pela autora.



CORTES

Figura 163. Corte AA’. Fonte: Elaborado pela autora.

p. 132

p. 132 p. 132

Figura 164. Corte CC’. Fonte: Elaborado pela autora.

efeito chaminé

Figura 165. Corte BB’. Fonte: Elaborado pela autora.

0

5

10

Figura 166. Corte DD’. Fonte: Elaborado pela autora.

130

O projeto

20m


MATERIALIDADE TIJOLO ECOLÓGICO - sustentável

reaproveitamento do solo escavado para a construção das cisternas

cimento

água

tijolo ecológico

- os furos garantem - modular isolamento termoa- estrutural cústico (colunas embutidas nos - fácil instalação furos) grauteados e conechidráulica/elétrica tados à fundação de pedra.

Figura 167. Axonométrica | Resumo Materialidade. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

131


te

detalhes construtivos

lh

as

telhas de bambu tratado forro com trama de bambu porca, arruela e barra roscada 1/2' vigas de bambu tratado conexão simples

haste dobrada de conexão

o xã

b o ca

d e p ei

xe

co

0,05

0,16

ne

conexão boca de peixe diagonal

vergalhão 3/8

coluna de bambu tratado

es xõ

in cli n a d a s

co

colunas de bambu tratado

ne

Figura 168. D-01 - conexões cobertura ciranda. Escala 1:10. Fonte: Elaborado pela autora.

0,50 m

diafragma do bambu

Figura 169. D-02 - conexões Pilar ciranda. Escala 1:10. Fonte: Elaborado pela autora.

132

base de concreto impermeabilizada com armadura

co

0,15 m

vergalhão + concreto

l

a un

de ba mbu

Figuras 170, 171, 172 e 173: conexões em bambu. Fonte: https://www.plataformaarquitectura.cl/ MexicoDF:tallerdeconstruccion (2015).

O projeto


Figura 174: Perspectiva pátio interno Ciranda/adm. Fonte: Elaborado pela autora.

graute tijolo ecológico vergalhões fundidos com a fundação contrapiso piso drenante

fundação em pedra

terreno natural

Figura 175: D-03: Esquema de conexão da fundação em pedra e parede de tijolo ecológico. Fonte:Elaborado pela autora.

O projeto

133


perspectivas

Figura 176. Vista da área festiva para a entrada dos sanitários públicos e refeitório. Fonte: Elaborado pela autora.

134

O projeto


Figura 177. Vista da Rua Marielle Franco para o Bazar, Ciranda e Adm. Fonte: Elaborado pela autora.

Figura 178. Vista da Rua Marielle Franco para o Bazar, Ciranda e Adm. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

135


136

O projeto


Figura 179. Vista da Rua Marielle Franco para o centro comunitário. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

137


Figura 180. Vista da Rua Marielle Franco para o Bazar. Fonte: Elaborado pela autora.

138

O projeto


O projeto

139


Figura 181. Vista da ágora para o centro comunitário. Fonte: Elaborado pela autora.

140

O projeto


título

O projeto

141


142

O projeto


Figura 182. Vista da Ágora para o centro comunitário. Fonte: Elaborado pela autora.

O projeto

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A luta por direitos na cidade contemporânea noeliberal pode se desenrolar por meio de muitas táticas de trabalho de base, já que para se transformar esse panorama complexo é necessário enfrentar, reivindicar, trabalhar, opor-se e empenhar-se. E o MST já vem demonstrando que uma das principais formas de unificar a luta é trabalhando em grupo. Nesse sentido, os espaços coletivos propostos possuem a intenção de fornecer uma estrutura para fomentar ainda mais essa luta por direitos do Marielle Vive. A ágora ao oferecer um espaço para assembleias, discussões, apresentações e reflexões; o alojamento por estruturar um espaço formal para receber pessoas de outros assentamentos e acampamentos para troca de experiências e saberes; a ciranda como incentivadora para os sem-terrinhas; a mandala, que é o maior símbolo atual da agroecologia no Marielle, ao demonstrar a importância da soberania alimentar e da sustentabilidade; bem como as soluções de infraestrutura verde propostas que reforçam espacialmente a preocupação do MST com o habitar e produzir em meio à natureza; o refeitório e a cozinha ao reforçar a importância da cozinha coletiva para o acampamento; e, a catenária e a área festiva que já são, atualmente, um símbolo da troca e do encontro no acampamento, para comemorações e recepção de visitantes. Em suma, o Centro de Vivência 1 foi pensado para expressar e expandir a troca e a organização coletivas a fim de subsidiar a continuidade da luta por direitos.


marielle vive: lutando por direitos


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