Orientações aos Candidatos do Estágio de Operações no Pantanal (EOPan) - 2020

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ESTÁGIO DE OPERAÇÕES NO PANTANAL- EOPan

ORIENTAÇÕES AOS CANDIDATOS

2020


Página 2- Orientações aos Candidatos do EOPan 2020

ÍNDICE CAPÍTULO I

II

III

IV

V

VI

VII

GENERALIDADES

A GUARNIÇÃO DE CORUMBÁ

NORMAS PARA INSCRIÇÃO E SELEÇÃO

PREPARAÇÃO DO CANDIDATO

PREPARAÇÃO DO MATERIAL

CONDICIONANTES DO ESTÁGIO

DIVERSOS

ANEXO

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ASSUNTO

PÁGINA

1 - Finalidade

3

2 - Premissas Básicas

3

1 - A Cidade de Corumbá

4

2 - O 17º Batalhão de Fronteira

6

3 - Centro de Instrução de Operações no Pantanal (CIOpPan)

6

1 - Requisitos para Inscrição

9

2 - Processamento da inscrição

10

3 - Seleção de Candidatos

10

4 - Inspeção de Saúde

10

5 - Exame de Aptidão Física (EAF)

12

6 – Provas do EAF

13

7 – Exigências físicas e cognitivas durante o estágio

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8 - Teste de Conhecimento Militar (TCM)

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1 - Preparação Orgânica e Psicológica

19

2 - Apresentação do Candidato e Documentação

20

1 - Generalidades

22

2 – Preparação do material

22

3 - Uniforme

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4 – Composição dos kits

28

5 – Identificação do material

30

6 – Prescrições diversas

30

1 - Subordinação

33

2 – Organização do grupamento de estagiários

33

3 – Direitos do estagiário

33

4 – Deveres do estagiário

34

5 – Desligamento e conclusão

34

6 – Responsabilidade pelo desligamento

36

7 – Conclusão do estágio

36

1 - Sugestões ao Comandante do Candidato

37

2 - Orientações Gerais ao Candidato

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3 - Telefones Úteis

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4 - Oração do Guerreiro do Pantanal

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Programa de Treinamento Físico para o EOPan elaborado pelo Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEX).


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CAPÍTULO I GENERALIDADES

1. FINALIDADE a. Estabelecer o primeiro contato com o futuro estagiário e seu Comandante, orientando a sua preparação, visando o seu sucesso no ESTÁGIO DE OPERAÇÕES NO PANTANAL (EOPan). b. Orientar os candidatos ao EOPan com relação a sua preparação física, orgânica, psicológica, material e administrativa que deve ser realizada antes de sua apresentação para o início do estágio. c. Cumprimentar o candidato ao EOPan, pelo elevado senso profissional demonstrado ao inscrever-se para um Estágio que exige muito sacrifício, abnegação e vontade de vencer.

2. PREMISSAS BÁSICAS a. O EOPan é destinado a habilitar oficiais a planejar e executar operações no pantanal, nas funções de Comandante de Subunidade (Cmt SU) e Comandante de Pelotão de Fuzileiros (Cmt Pel Fuz) e habilitá-los a ocupar cargos e a exercer funções, quando necessário no CIOpPan; e habilitar os sargentos, a planejar e executar operações no Pantanal, até o nível pelotão, e habilitá-los a ocupar cargos e a exercer funções, quando necessário, no CIOpPan. b. Todo militar deve buscar o constante auto aperfeiçoamento. A motivação do estagiário é um dos principais componentes para o sucesso do processo de ensino- aprendizagem. A Unidade de origem do estagiário será, também, uma beneficiada pelo sucesso do seu integrante.

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CAPÍTULO II A GUARNIÇÃO DE CORUMBÁ 1. A CIDADE DE CORUMBÁ a. Aspectos Gerais 1) No coração do Pantanal, talvez o maior patrimônio da humanidade, às margens do majestoso Rio Paraguai, numa área de 64.962 km² encontra-se a cidade de Corumbá, a 190° de latitude Sul e 590° de longitude Oeste, situada a 118 metros do nível do mar. Corumbá representa para o estado de Mato Grosso do Sul (MS), não somente o principal núcleo urbano da região do Pantanal, como também, uma parte significativa de sua história. A cidade se destaca pelo número e traçado dos bairros, praças, jardins, cais do porto e uma ampla vista para o Pantanal. Conta com uma população de 109.899 habitantes de acordo com estimativas de 2017 do IBGE. b. Transportes 1) A cidade está em um entroncamento rodo-ferro-fluvial que a coloca em situação ótima para transporte. A vizinhança com a República da Bolívia, faz de Corumbá uma cidade com boas perspectivas em participar das ações comerciais advindas com o Mercosul. Os portos de Corumbá e Ladário possuem condições de atender o embarque e desembarque dos mais variados tipos de carga. 2) O aeroporto Internacional de Corumbá, com uma pista de 1.660 metros, opera com aviões tipo jato e turbo hélice. A empresa que opera atualmente no aeroporto é a AZUL, que liga Corumbá a Campinas-SP. A empresa de ônibus ANDORINHA, faz a ligação interestadual de Corumbá a Campo Grande e de Corumbá ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo. c. Distâncias rodoviárias partindo de Corumbá Campo Grande/MS: 403 Km

Curitiba/PR: 1.394 Km

Brasília/DF: 1.537 Km

Miranda/MS: 224 Km

Rio de Janeiro/RJ: 1.847 Km

São Paulo/SP: 1.417 Km

Belo Horizonte/MG: 1.856 Km

Puerto Suarez/BO: 15 Km

Puerto Quijarro/BO: 6 Km

d. Hotel de Trânsito 1) A Guarnição dispõe de 01 Hotel de Trânsito, localizado na área central da cidade, ao lado do Comando 18ª Bda Inf Fron. Possui 9 (nove) apartamentos, sendo 1 (um) para Oficial General, 4 (quatro) para Oficiais e 4 (quatro) para ST/Sgt. Os telefones para contato são: (67) 3234-7224. e. Comércio 1) O setor é variado e atende as necessidades da comunidade e ao intenso número de turistas que afluem à região. Um dos mais ativos setores é o pesqueiro, que é coordenado pela Cooperativa de Pesca de Corumbá, armazenando, refrigerando e distribuindo o pescado.

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2) Corumbá possui um vasto setor hoteleiro, além de pensões, pontos de táxi, agências bancárias (BB – CEF –Santander – Itaú – Bradesco), lanchonetes, locadoras de veículos, farmácias, postos de combustíveis, restaurantes, churrascarias, locadoras de vídeos e agências de correios. 3) Corumbá possui vários supermercados: MEGA, CIDADE BRANCA, FERNANDES, POPULAR entre outros. O comércio de artigos militares não possui loja especializada, mas funcionam quatro bazares que oferecem artigos e peças da indumentária militar, três em Corumbá e o outro em Ladário. f. Compras na Bolívia 1) Conforme informativo da Receita Federal em Corumbá, os bens integrantes da bagagem de viajantes estão isentos dos impostos incidentes para importação, dentro da cota mensal de U$ 300,00 (trezentos dólares). g. Áreas de Lazer 1) Existe uma área de lazer para os oficiais na Rua Firmo de Matos, centro da cidade. A área de lazer para os oficiais, tradicionalmente conhecido como CASARÃO, possui: 2 (duas) piscinas, quadra de futebol gramada, quadra de tênis, bar, área de churrasqueira, salão nobre e academia de musculação. 2) Existe, também, a área de lazer de Subtenentes e Sargentos do Exército, conhecido como ALSSE, com 2 (duas) piscinas, campo de futebol, quadra de vôlei de praia e churrasqueiras, localizado em área privilegiada na Fronteira do Brasil com a Bolívia. h. Organizações Militares e Órgãos de Segurança Pública 1) Marinha do Brasil- 6º Distrito Naval, localizado na cidade de Ladário, distante cerca de 5 Km de Corumbá. Possui as seguintes OM: Comando da Flotilha de Mato Grosso, Base Fluvial de Ladário, Hospital Naval de Ladário, Capitania Fluvial do Pantanal, Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, Centro de Intendência da Marinha em Ladário, Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. 2) Exército Brasileiro- Cmdo e Cia Cmdo 18ª Bda Inf Fron, 17º B Fron e 18ª Cia Com Fron. 3) Polícia Federal: Delegacia de Polícia Federal. 4) Polícia Rodoviária Federal: Delegacia de Polícia Rodoviária Federal. 5) Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (FAB) 6) Polícia Militar: 6º Batalhão de Polícia Militar. 7) Polícia Militar Ambiental: Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental. 8) Polícia Civil: Delegacia Regional de Polícia de Corumbá. 9) Corpo de Bombeiros: 3º Grupamento de Bombeiros.

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2. O 17º BATALHÃO DE FRONTEIRA a. Antecedentes históricos 1) As origens do atual 17º B Fron remontam a 14 de maio de 1842, data da criação do Corpo Provisório de Caçadores de Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto. Iniciada a Guerra da Tríplice Aliança, a fusão do Corpo Provisório de Minas Gerais com o de São Paulo, em 28 de julho de 1865, ativou o 21º BC, que teria destacada atuação como integrante da Coluna Expedicionária de Mato Grosso sob o comando do Cel CAMISÃO. 2) A 21 de abril de 1867, o 21º BC transpõe o Rio APA, penetrando em território paraguaio. Foi marcante o desempenho nos combates de LAGUNA (7 Maio), BELA VISTA (8 Maio) e MACHORRA (11 Maio). Ainda no decurso da guerra, a 22 de fevereiro de 1870, o 21º BC aporta em CORUMBÁ para vigiar a calha do Rio PARAGUAI até o Forte de Coimbra, onde permanece desde então, aquartelado na cidade mais importante do Pantanal. De 1908 a 1914, foi constituído o atual quartel com parte do material vindo da Europa, particularmente as telhas. b. Passado recente 1) A partir de 1920, passa a denominar-se 17º BC, mantendo a tradição histórica do Corpo de Caçadores e legendário 21º BC. Somente em 1994, após cerca de 74 anos, recebeu a atual denominação. Isso explica porque pessoas da comunidade ainda o chamam carinhosamente "17 BC". Em 1987, recebeu também a denominação histórica de "BATALHÃO ANTÔNIO MARIA COELHO", em homenagem ao herói da retomada de Corumbá, durante a Campanha do Paraguai, um dos mais empolgantes feitos de armas de que se pode orgulhar o Exército Brasileiro. 2) O 17º B Fron foi designado pela Port. Min. Nr 423, de 16 de junho de 1997, como Unidade de Emprego Peculiar (UEP), especialmente apta a atuar no ambiente do Pantanal e com a missão de conduzir os Estágios de Operações no Pantanal (EOPan), destinados a Oficiais e Praças da área do Comando Militar do Oeste (CMO). 3) O uniforme utilizado na OM é o 9º C2 (combate) - gorro camuflado, coturno de lona preta, além de outros uniformes e equipamentos de uso normal em uma Organização Militar. O 17º B Fron possui o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Porto Índio, próximo a divisa com Mato Grosso e fronteira com a Bolívia, na ilha Ínsua e está mobiliado com um efetivo variando em torno de 35 militares e também o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Forte Coimbra a sul de Corumbá próximo a tríplice fronteira (Brasil-Paraguai-Bolívia) e está mobiliado com um efetivo variando em torno de 85 militares.

3. CENTRO DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÕES NO PANTANAL (CIOpPan) a. Histórico

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1) Com a designação do 17º B Fron como OM de emprego peculiar, de acordo com a Portaria Ministerial nº 423 de 16 de junho de 1997, houve necessidade de especializar militares a operar em ambiente com característica do pantanal mato-grossense. Em 1998, a OM com toda sua infraestrutura foi considerada como base de instrução e apoio ao estágio. Desse modo, seu armamento, equipamento, viaturas, embarcações, pessoal e instalações foram disponibilizadas para estas finalidades. 2) Como o Núcleo de Operações no Pantanal (NOP) ainda não estava concluído, as instalações do Sistema de Embarcação Fluvial da OM foram adaptadas para alojamento, reserva de material, sala de instrução e administração, tudo voltado exclusivamente para os estagiários. A partir de 1999, o NOP passou a se denominar SIOP - Seção de Instrução de Operações no Pantanal. 3) A Portaria Nr 077-EME, de 04 de agosto de 2011, aprovou a Diretriz para a implantação do Centro de Instrução de Operações no Pantanal, sendo criado o mesmo através da Portaria Nr 187, de 30 de novembro de 2011. Até o EOPan 19/2, já foram habilitados a operar no ambiente pantaneiro 1395 (um mil e trezentos e noventa e cinco) guerreiros do Pantanal, conforme tabela a seguir:

Órgão Oficiais S Ten / Sgt Outros Total Marinha do Brasil 1 1 Exército Brasileiro 556 617 1173 Força Aérea Brasileira 1 1 2 Polícia Federal 1 1 Polícia Rodoviária Federal 1 1 Policia Militar de Mato Grosso Do Sul 4 4 Policia Militar de Mato Grosso 1 1 Corpo de bombeiro Militar de Mato Grosso Do Sul 3 3 Policia Militar Ambiental-MS 4 4 Exército Do Paraguai 1 1 2 Exército da Bolívia 1 3 4 Cadetes da AMAN 37 37 Alunos da ESA 162 162 Total 1395 Observação: A primeira estagiária do sexo feminino foi uma Sgt do EB formada no turno 18/3. b. Missão 1) Habilitar os oficiais intermediários, subalternos e sargentos a planejar e executar operações no Pantanal, nas funções de Comandante de Subunidade, Comandante de Pelotão de Fuzileiros e Comandante de Grupo de Combate; e habilitá-los a ocupar cargos e a exercer funções, quando necessário, no CIOpPan. Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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c. Organograma 1) É mobiliado por 4 oficiais, 1 subtenente, 8 sargentos e 25 Cb/Sd, acrescidos por apoios de comunicações, saúde, embarcações e viaturas do 17º B Fron.

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CAPÍTULO III NORMAS PARA INSCRIÇÃO E SELEÇÃO 1. REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO a. Requisitos comuns 1) Ser voluntário. 2) Não ser possuidor de qualquer EOPan. 3) Não estar SUB JUDICE. 4) Ser julgado apto em IS. 5) Ser julgado apto em EAF. 6) Satisfazer as condições estabelecidas no R-50. 7) Não ter sido desligado de EOPan anterior por motivo disciplinar ou, mais de uma vez, por falta de aproveitamento técnico. b. Específico para EOPan de Oficiais 1)Ser Asp Of, 2º Ten, 1º Ten ou Cap das Armas, Quadro de Material Bélico, Serviço de Intendência e Saúde, nesta ordem de posto, que estejam servindo no CMO. c. Específico para EOPan de Sargentos 1) Ser 3º, 2º ou 1º Sgt das Armas, Quadro de Material Bélico, Serviço de Intendência, Saúde e Mecânico de Voo, nesta ordem de graduação, que estejam servindo no CMO. 2) Estar no mínimo no comportamento BOM. 3) Não estar relacionado para o CAS. d. Específico para Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Nações Amigas ou Forças auxiliares 1) Serão indicados pelo EME ou COTER, diretamente ao CMO, devendo ser submetidos à IS para realização dos exames médicos previstos, e ao EAF, sob a responsabilidades de suas Forças.

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2. PROCESSAMENTO DA INSCRIÇÃO a. O candidato que satisfazer aos requisitos para o estágio, solicitará a sua inscrição ao Cmt de OM apresentando sua Ficha de Inscrição (conforme modelo na DIM/CMO) e atentando para os prazos previstos no Calendário de Eventos da DIM do CMO/2020. b. O Cmt de OM verificará os dados e encaminhará ao Cmdo CMO, via canal de comando, a Ficha de Inscrição (FI), o Quadro Resumo de Efetivo (anexo F da DIM/CMO) consolidado, a relação dos candidatos em ordem de prioridade, após a realização da IS e do EAF, cujos resultados serão, obrigatoriamente, lançados na FI.

3. SELEÇÃO DE CANDIDATOS a. Será realizada pelo Cmdo CMO, de acordo com a necessidade do serviço, tendo como prioridade as OM da 18ª Bda Inf Fron e o CF Jauru/66º BIMtz.

4. INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS) a. Será realizada uma inspeção de saúde na guarnição do candidato, com a conferência da ata IS na Gu de Corumbá-MS. b. A IS deverá atender às prescrições contidas nas IGPMEx, nas IRPMEx, nas NTPMEx, nas Normas do DECEx e nas Normas da DIM/2020 do CMO. c. Por ocasião da IS, os seguintes exames médicos, com os seus laudos, deverão ser apresentados, pelo candidato relacionado: 1) reação para picada de abelha. 2) radiografia de tórax (postero-anterior e perfil pulmões e coração) e dos seios da face. 3) reação de Machado Guerreiro. 4) hemograma completo; contagem de plaquetas. 5) glicemia de jejum. 6) EAS (sumário de urina). 7) ECG (eletrocardiograma em repouso). 8) ureia e creatinina. 9) eletroencefalograma. 10) dentário. 11) comprovante de vacinação antitetânica, antiamarílica, difteria e hepatite B. d. A JISE deverá lavrar, ao término da IS, a ata de cada candidato com os resultados individuais, devendo tais resultados serem publicados no BI da OM. Uma cópia da ata, bem como o BI da OM Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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que a publicou, deverá ser conduzida pelo candidato que vier a ser relacionado para o estágio e entregue no CIOpPan, por ocasião de sua apresentação para realização da sua conferência. e. Todos os exames médicos listados acima serão exigidos no CIOpPan, por ocasião da conferência da ata IS. f. Somente realizará o EAF o candidato que for julgado apto na IS. g. Por se constituir em ato de serviço, os exames realizados não deverão ser indenizados pelos candidatos. h. Constituem causas que podem incapacitar o candidato para a matrícula: 1) Todas as doenças, afecções e síndromes que motivem a isenção definitiva, baixa ou reforma do EB. 2) Altura inferior a 1,60m para o segmento masculino e 1,55m para o segmento feminino. 3) Peso desproporcional à altura, ao biótipo e percentual de gordura. 4) Reações sorológicas positivas para Sífilis, doença de Chagas ou HIV sempre que, afastadas as demais causas da positividade, confirmem a existência daquelas doenças. 5 ) C ampos pleuro pulmonares anormais, inclusive os que apresentarem vestígios de lesões anteriores, observada a radiografia do tórax. 6) Hérnias, quaisquer que sejam suas sedes ou volumes. 7) Albuminúria ou glicosúria persistentes, observadas através do EAS ou exame de rotina da urina. 8) Hidrocele. 9) Cicatrizes que, por suas naturezas e sedes, possam em face dos exercícios, vir a comprometer o uso de equipamentos. 10) Pés chatos, espásticos com artroses das articulações intrínsecas dos pés, quando reveladas radiologicamente. 11) Hipertrofia acentuada da glândula tireoide, associada ou não ao sinal clínico de hipertireoidismo. 12) Varizes acentuadas. 13) Área cardíaca em desacordo com o biótipo. 14) Hipertensão arterial, caracterizada por índices superiores a 140mm Hg (sistólica) e 90mm Hg (diastólica), ou evidências clínicas de hipertensão arterial sistêmica. 15) Taquicardia permanente superior a cem batimentos por minuto, desde que acompanhada de outras perturbações clínicas. 16) Ausência ou atrofia de músculos, quaisquer que sejam as causas, desde que venham a comprometer o desempenho físico e psicomotor do militar. 17) Imperfeições na mobilidade funcional das articulações, bem como quaisquer vestígios anatômicos e funcionais de lesões ósseas anteriores, desde que venham a comprometer o desempenho físico e psicomotor do militar. 18) Anemia acentuada, com hemoglobinometria inferior a sessenta por cento. 19) Acuidade visual inferior a 7/10 (sete décimos), em ambos os olhos, sem correção. 20) Ausência de um olho. 21) Discromatopsia absoluta e acromatopsia (verificados por chapa pseudoisocromáticas e/ou lãs de Holgreen). 22) Estrabismo com desvio superior a 10 graus.

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23) Exame radiológico dos seios da face compatível com sinusite crônica (passível de ser confirmado por tomografia computadorizada). 24) Desvio do septo, dos pólipos nasais dos cornetos ou afecções que impeçam o livre trânsito do ar nas vias aéreas superiores. 25) Dentadura insuficiente: a) Ausência de qualquer dente da bateria labial (incisivos e caninos), tolerando-se dentes artificiais que satisfaçam à estética. b ) M enos de seis molares opostos dois a dois, tolerando-se dentes artificiais, em raízes de lesões periapicais (coroas e pontes fixas ou móveis), que assegurem mastigação perfeita. 26) Cáries, lesões periapicais, paradentoses ou afecções que comprometam os tecidos de sustentação dos dentes. 27) Deficiência auditiva para voz cochichada de 3 metros em cada ouvido, ou seja, 3/5 (três quintos) ou combinações 4/5 (quatro quintos) e 2/5 (dois quintos) ou 5/5 (cinco quintos) e 1/5 (um quinto). 28) Doenças infectocontagiosas. 29) Alterações no eletroencefalograma (EEG), contraindicado por parecer de especialista. 30) Frequência respiratória permanente (FRP) superior a vinte incursões respiratórias (IR) por minuto. 31) Exame toxicológico clínico positivo sempre que, afastadas as demais causas da positividade, confirmem a existência de substâncias tóxicas. 32) Resultado de glicemia, demonstrando alteração metabólica (hipoglicemia ou hiperglicemia). 33) Audibilidade com perda tolerável de até 35 Db (trinta e cinco decibéis) ISO, nas frequências de 500 (quinhentos) a 2000 (dois mil) ciclos/segundo. 34) Ausência de sinal evidente de sensibilidade anormal ao ruído.

5. EXAME DE APTIDÃO FÍSICA (EAF) a. Exame de Aptidão Física Preliminar (EAFP) 1) Compete à OM do candidato, submetê-lo ao Exame de Aptidão Física Preliminar (EAFP), perante uma Comissão de Aplicação e Fiscalização (CAF), constituída por, no mínimo 03 (três) oficiais, preferencialmente possuidores do EOPan e, sempre que possível, um deverá possuir o Curso de Instrutor de Educação Física da EsEFEx. 2) A comissão será nomeada em BI pelo Cmt OM do candidato e deverá executar, rigorosamente, o previsto nas Normas para Realização dos Exames de Aptidão Física. O resultado do EAFP será registrado em Ata de Exame de Aptidão Física, assinada por todos os membros da CAF e publicado no BI da OM de origem do candidato, devendo este ser apresentado por ocasião da apresentação no CIOpPan. b. Exame de Aptidão Física Definitivo (EAFD)

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1) O EAFD será realizado no 17° B Fron, após a apresentação do candidato para o Estágio e constará das mesmas provas do EAFP realizado na OM de origem, as quais terão caráter impeditivo e eliminatório para a matrícula, caso o candidato não atinja os índices previstos. O EAFD será aplicado por uma CAF nomeada pelo Diretor de Ensino do CIOpPan. 2) Deverão compor a CAF para a aplicação do EAFD, preferencialmente, oficiais possuidores do EOPan e, pelo menos um possuidor do Curso de Instrutor de Educação Física da EsEFEx; caso não haja oficial na Guarnição de Corumbá com este curso, a CAF deverá contar com o auxílio de um ST/Sgt possuidor do Curso de Monitor de Educação Física da EsEFEx.

6. PROVAS A SEREM REALIZADAS NO EAFP E EAFD a. Militares do segmento masculino a partir de 35 anos, inclusive: DIA 1º

PERÍODO Tarde

Manhã

PROVAS 1.Natação utilitária de 400m 2. Flutuação 3. Corrida 5.000 m

PADRÃO MÍNIMO 22 minutos 15 minutos 27 minutos

b. Militares do segmento masculino até 34 anos: DIA 1º

PERÍODO Tarde

Manhã

PROVAS 1.Natação utilitária de 400m 2. Flutuação 3. Corrida 5.000 m

PADRÃO MÍNIMO 20 minutos 15 minutos 25 minutos

c. Militares do segmento feminino a partir de 35 anos, inclusive: DIA 1º

PERÍODO Tarde

Manhã

PROVAS 1.Natação utilitária de 400m 2. Flutuação 3. Corrida 5.000 m

PADRÃO MÍNIMO 14 minutos 15 minutos 33 minutos

d. Militares do segmento feminino até 34 anos: DIA 1º

PERÍODO Tarde

Manhã

PROVAS 1.Natação utilitária de 400m 2. Flutuação 3. Corrida 5.000 m

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PADRÃO MÍNIMO 22 minutos 15 minutos 27 minutos


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Prova

Condições de execução

- Em curso d’água, nadar 400 metros, sem qualquer auxílio de meios externos, sem interrupção e no estilo nado militar, ou seja, o nado peito modificado (com a cabeça fora). - O candidato não poderá permanecer mais de cinco segundos com a cabeça abaixo da linha da água e caso isso ocorra, o candidato será chamado a atenção, na segunda vez que isso ocorrer o candidato terá sua prova interrompida e o objetivo considerado como não alcançado. Natação - Uniforme: 9º C2 (blusa de combate), com pau de fogo ancorado na mochila, com mangas abaixadas, com coturno, sem cobertura e com fardo aberto (suspensório, cinto NA, dois portacantis com os cantis plenos, dois porta-carregadores com 4 carregadores plenos e o facão com sua bainha). - O nado será realizado conduzindo o fardo de combate ligado ao militar através de uma linha de vida (cabo solteiro). - Em uma piscina, lago ou curso d’água, flutuar o tempo previsto, sem auxílio de qualquer meio. A área de flutuação deverá ser balizada por cordas de nylon e/ou raias. - O militar deverá manter o corpo perpendicular ao fundo do meio aquático (caracterizado por não haver afloramento de barriga, nádegas, cintura, pernas e pés), a cabeça em hipótese alguma deverá ser submergida, assim como, o militar não poderá realizar deslocamentos que excedam a área de uma circunferência de 2,5 metros de diâmetro. Flutuação - O candidato que tiver sua atenção chamada por d u a s vezes, por estar flutuando fora do padrão (normas estabelecidas), terá sua prova interrompida e o objetivo considerado como não alcançado. A contagem do tempo terá início com o candidato na posição já mencionada. - Uniforme: 9º C2 (blusa de combate) com mangas abaixadas, com coturno, sem cobertura e com fardo aberto (suspensório, cinto NA, dois porta-cantis com os cantis plenos, dois portacarregadores com 4 carregadores plenos e o facão com sua bainha). - Em pista ou circuito de piso preferencialmente regular e plano, o candidato deverá correr a Corrida distância de 5.000 metros. - Uniforme: 9º C2 (busto nu) sem os itens: blusa de combate, camisa e cobertura. Observações: 1) O fardo de combate utilizado para a natação deverá ter o material previsto para o Estágio, conforme fica estabelecido no Capítulo V dessas Orientações aos Candidatos. 2) As provas poderão ser realizadas em até duas tentativas, com intervalo de, pelo menos, um dia para a segunda tentativa, com a ressalva de que a reprovação tenha ocorrido em apenas uma prova (natação, flutuação ou corrida). Caso ocorra reprovação em mais de uma prova, o candidato será automaticamente considerado inapto, para fins de matrícula no EOPan. Havendo uma tentativa subsequente, em virtude de o candidato não ter atingido o índice da prova (por insuficiência), o seu verificador deverá ser diferente daquele que verificou a tentativa anterior. 3) A falta à primeira tentativa, somente poderá ocorrer por motivo de força maior, plenamente justificado ao chefe da CAF do EAFD. O comparecimento dos militares designados às atividades previstas para a seleção preliminar será considerado ato de serviço. 4) Caso o candidato não deseje realizar alguma das tentativas subsequentes ou o restante do EAFD, deverá preencher e assinar um Termo de Desistência, no qual abrirá mão dessa execução. 5) As OM de origem deverão, durante a fase de seleção dos candidatos, exigir os padrões indicados, de modo a evitar que militares não consigam aprovação nos testes iniciais e tenham que retornar para suas OM de forma prematura. Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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7. EXIGÊNCIAS FÍSICAS E COGNITIVAS DURANTE O ESTÁGIO a. Haverá sessões de TFM que constarão de aquecimento, corrida rústica ou natação utilitária e, por fim, um alongamento. O guia do aquecimento será um estagiário escalado, imediatamente antes de cada sessão. Todos os estagiários devem estar em condições de conduzir a sessão. b. No decorrer do estágio, o estagiário executará diversas atividades físicas, dentre outras, as seguintes: 1) Corrida (9º C2 sem os itens: blusa de combate, camisa e cobertura): 8 (oito) km em 50 min e 10 (dez) km em 70 min. 2) Natação: 6.000 (seis mil) metros (espinha de peixe), ininterruptamente (9º C2, armado ParaFAL 7,62 mm ou pau de fogo, com fardos aberto e de combate); nado indiano em 20 metros (9º C2, armado – ParaFAL 7,62 mm); nado submerso (apneia dinâmica) em 20 metros (9º C2, armado – pau de fogo); flutuação no tempo de 20 min (9º C2, com fardo aberto e armado – pau de fogo) e desequipagem completa (9º C2, desarmado, com fardo aberto) em ambiente aquático. c. O candidato deve manter o controle imediato (frequência cardíaca), após o término de cada sessão de treinamento físico. Durante os treinamentos, é fundamental que o candidato realize os aquecimentos preconizados antes das sessões de TFM e particularmente os alongamentos após a atividade física principal. d. Preparação física não é só a prática de atividades físicas, mas também os cuidados prévios com a saúde, particularmente a bucal (dentes e garganta), e das doenças crônicas que possam prejudicar seu desempenho. Procure realizar uma alimentação balanceada e rica em frutas, peixes, legumes e verduras. e. Durante o Estágio, o Estagiário que apresentar deficiência em natação, ocasionando risco à sua integridade física, poderá ser desligado, visando a segurança e a preservação da saúde. Essa medida tem como finalidade excluir os Estagiários que não apresentarem condições técnicas ou físicas para se manter em operações em ambiente aquático no bioma pantaneiro. f. Durante a 1ª Fase o estagiário deverá concluir com aproveitamento, ou seja, no mínimo grau 5,0 (cinco), as PROVAS SOMATIVAS do pernoite isolado e da sobrevivência. Se o estagiário não

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obtiver o grau mínimo o mesmo será submetido a uma Recuperação da Aprendizagem, e caso persista o grau menor que 5,00 (cinco), o mesmo poderá ser desligado. g. Durante a 2ª Fase o estagiário deverá concluir com aproveitamento, ou seja, no mínimo grau 5,0 (cinco), as PROVAS SOMATIVAS de natação (800m em até 50min) e a de flutuação (15 min), com as condições de execução idênticas ao EAFD e com tabela de notas previstas pela STE do CIOpPan. Se o estagiário não obtiver o grau mínimo o mesmo será submetido a uma Recuperação da Aprendizagem, e caso persista o grau menor que 5,00 (cinco), o mesmo poderá ser desligado. h. Durante a fase de Operações, o Estagiário será submetido a avaliações do seu Planejamento (preenchimento das Cadernetas de Patrulha) e Execução, podendo o mesmo ser desligado por insuficiência técnica.

8. TESTE DE CONHECIMENTO MILITAR (TCM) a. Um dos instrumentos que o candidato irá dispor para bem cumprir a sua missão é a preparação intelectual. Alguns assuntos a serem ministrados no CIOpPan, particularmente os relacionados à vida no Pantanal e instrução básica, já foram transmitidos em outros Cursos/Estágios, nas Escolas de Formação/Aperfeiçoamento ou no Estágio de Adaptação ao Pantanal. No entanto, é necessário que o candidato recicle seus conhecimentos, com o intuito de atingir o seu objetivo, que é a conclusão com aproveitamento do EOPan. b. O TCM será aplicado por uma CAF nomeada pelo Diretor de Ensino do CIOpPan. O TCM será realizado na Guarnição de Corumbá, após o candidato ser considerado apto na IS e no EAFD, o qual terá caráter eliminatório para a matrícula, caso o candidato não atinja o índice mínimo desejável (50%). No TCM não caberá grau de recurso, sendo realizado em uma única tentativa. Desta forma, não haverá outro TCM em caso de insucesso (grau menor que 5,00) ou a não realização. c. Visando facilitar essa preparação, serão apresentados a seguir os assuntos que serão exigidos no TCM:

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Assunto

Objetivo Específico - Realizar o cálculo de antenas. - Realizar a autenticação de mensagens. - Realizar a criptografia e decriptografia de mensagens. Comunicações - Identificar os equipamentos rádio utilizados nas operações no Pantanal. - Identificar as características de operação dos equipamentos rádio empregado no Pantanal. - Identificar os principais distúrbios térmicos provocados pelas condições climáticas Distúrbios do Pantanal. térmicos - Identificar as formas de prevenção e o tratamento dos distúrbios térmicos. - Identificar os sintomas e a prevenção da rabdomiólise. - Classificar as patrulhas quanto a finalidade e extensão da missão. - Citar a organização geral das patrulhas. Patrulha - Citar os tipos e as missões das patrulhas. - Calcular a escala de equivalência de uma carta topográfica. - Identificar os ângulos formados pelas direções-base em um diagrama de orientação. Topografia - Identificar Norte de quadrícula, Norte Verdadeiro, Norte Magnético e Norte Geográfico. - Identificar as distâncias de segurança para o manuseio de explosivos. - Identificar as propriedades dos explosivos militares mais comuns. - Identificar as características dos principais explosivos de uso militar, como o TNT, Explosivos e PETN e Pólvora Negra. Destruições - Identificar uma carga explosiva pelo processo elétrico e pirotécnico. - Identificar uma carga utilizando cordel detonante. - Cálculo de carga de TNT para diversas explosões. - Identificar os botões de controle no GPS. GPS - Identificar as telas de comando no GPS. - Citar as peculiaridades da utilização do GPS no ambiente pantaneiro. - Identificar os alcances máximo e de utilização da Pst Beretta M975, ParaFAL 7,62 mm, Mtr MAG, AT-4, e morteiros 60 e 81 mm. - Identificar as características da Pst 9 mm Beretta M975. Armamento - Identificar as partes principais do morteiro 60 mm. Munição e Tiro - Identificar os tipos de granadas do morteiro 81mm. - Identificar os tipos de munição da Pst 9 mm Beretta M975, ParaFAL 7,62 mm, Mtr MAG, AT-4, e morteiros 60 e 81 mm. - Operações ofensivas. - Identificar as características de uma marcha para o combate fluvial. - Identificar as características de um ataque de infiltração - Operações defensivas. - Identificar características de uma defesa de ponto forte. - Operações ribeirinhas. Operações - Identificar os fundamentos doutrinários das operações ribeirinhas. - Identificar os aspectos gerais das operações ribeirinhas desenvolvidas pela Força Terrestre e pela Marinha do Brasil. - Identificar as responsabilidades na segurança da faixa de fronteira. - Identificar os procedimentos utilizados para realizar um desembarque ribeirinho. - Identificar as técnicas de maneabilidade fluvial e assalto ribeirinho. Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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Bibliografia recomendada: - C 5-25: Explosivos e Destruições. - C 7-5: Exercícios para Infantaria. - C 7-10: Companhia de Fuzileiros. - C 21-26: Leitura de Cartas e Fotografias Aéreas. - C 21-74: Instrução Individual para o Combatente. - C 21-75: Patrulhas. - C 24-17: Funcionamento do Centro de Mensagens. - C 24-50: Segurança das Comunicações. Observação: servir-se das edições mais recentes em cada fonte de consulta. Quanto aos assuntos GPS e Armamento, Munição e Tiro, servir-se de manuais técnicos dos materiais.

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CAPÍTULO IV PREPARAÇÃO DO CANDIDATO

1. PREPARAÇÃO ORGÂNICA E PSICOLÓGICA a. Para obter êxito no EOPan é importante que o candidato esteja bem organicamente, o que reflete ótimo estado de saúde. É necessário que o candidato adote as seguintes providências: 1) Cópia da ata de inspeção de saúde (ou xerox autenticada), expedida por Médico Perito, de acordo com o previsto nas Normas Técnicas sobre Perícias Médicas no Exército, que o julgou apto para realizar o EOPan. Este documento poderá, em último caso, ser substituído pela cópia do boletim que publicou a referida ata. 2) Por ocasião da realização da inspeção de saúde, as juntas ou Médicos Peritos poderão solicitar exames complementares aos candidatos suspeitos de possuírem alguma patologia, devendo o resultado destes exames serem apresentados, no CIOpPan, anexos à ata de inspeção de saúde ou cópia do boletim que publicou a mesma. 3) Os candidatos deverão apresentar o comprovante que conste a realização das vacinas de uso obrigatório, previstas nas Normas Técnicas sobre Vacinação e uso de imunobiológicos no Exército (Portaria nº 069-DGP, de 17 de abril de 2003): antitetânica, antiamarílica, difteria e hepatite B. 4) Informar à JISE/Corumbá e ao CIOpPan, quando de sua apresentação, se apresentou algum problema de saúde prévio, crônico ou não. Os candidatos que não cumprirem as determinações acima, estarão sujeitos a não serem matriculados no Estágio. b. A preparação psicológica tem fundamental importância pois, se for bem realizada, seguramente definirá o sucesso no desempenho das atividades exigidas no EOPan. Ela é de responsabilidade única e exclusiva do candidato, devendo ser realizada com a maior antecedência possível, visando à adaptação comportamental necessária para suportar toda carga de pressão que o Estágio proporcionará. A motivação para realizar o EOPan é a principal ferramenta emocional que se dispõe para uma adequada preparação psicológica e, sendo assim, deverá constantemente estar presente, impulsionando o indivíduo a enfrentar e vencer todos os óbices em busca de seu ideal. c. Ao preparar-se psicologicamente para o EOPan, o candidato deve ter em mente que esta atividade se faz necessária, uma vez que seu objetivo é criar condições para enfrentar,

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satisfatoriamente e com eficiência, um duro, intenso e prolongado treinamento de combate na área do Pantanal. Dessa forma, é importante o candidato, desde já, desenvolver condições emocionais favoráveis a relativizar os seus principais problemas do cotidiano, minimizando ou reduzindo a carga de estresse e descontrole que poderá ocorrer, tornando-se assim mais suscetível a lidar adequadamente com situações futuras de intensa pressão psicológica. d. O comprometimento com o EOPan exige que a atenção do indivíduo esteja direcionada, única e exclusivamente, para o objetivo final. Preocupações e obrigações não relacionadas diretamente com o Estágio não devem incomodá-lo, sob pena de prejudicar o seu sucesso. Isso requer que o candidato prepare sua família para suportar o longo tempo de ausência, prevendo procedimentos em possíveis ocorrências de saúde com dependentes, providências quanto à administração da situação financeira e outros problemas e obrigações comuns no cotidiano. A ausência de qualquer óbice de natureza familiar, obrigacional e financeira é uma grande aliada no bom desempenho no Estágio. e. É importante ressaltar que uma preparação psicológica adequada possibilitará ao futuro estagiário suportar o desconforto, a fadiga, o calor, o ritmo intenso e continuado de atividades intelectuais e físicas, com poucas horas de sono, com a sobrecarga da mochila e equipamento, e com a alimentação restrita. Ao ser submetido à rispidez necessária e à pressão psicológica, que leva o homem ao limite das suas possibilidades, o estagiário deverá sempre ter em vista o seu objetivo final: a conclusão do EOPan com aproveitamento.

2. APRESENTAÇÃO DO CANDIDATO E DOCUMENTAÇÃO a. Datas de apresentação para início do Estágio: A apresentação para o início do estágio, em princípio, seguirá o previsto no quadro abaixo, visando a realização da IS definitiva, EAFD, TCM e medidas administrativas: Data/Estágio

EOPan 20/1

EOPan 20/2

EOPan 20/3

Data de apresentação

04 de maio

13 de julho

24 de agosto

Data do início do Estágio

04 de maio

13 de julho

24 de agosto

Data do término do Estágio

05 de junho

31 de julho

25 de setembro

b. Documentação a ser apresentada por ocasião da matrícula Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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1) Ofício de Apresentação ou DIEx de apresentação. 2) Cópia do Boletim do CMO com designação de matrícula no EOPan. 3) 2 cópias da Ata de IS para o EOPan e exames médicos complementares eventualmente realizados. 4) 2 cópias do BI publicando a realização do EAFP (autenticada). 5) Comprovante da realização das vacinas obrigatórias. 6) Declaração de voluntariado para realizar o Estágio, assinada pelo Cmt OM e pelo candidato. 7) 3 fotos 3 X 4 (duas fardado e uma com traje civil). 8) 2 cópias da identidade plastificada (uma plastificada). 9) 2 cópias do cartão FUSEx (uma plastificada). 10) Ficha individual do SICAPEx atualizada. 11) 2 cópias da CRLV e CNH (SFC para candidatos de outras OM que trouxer veículo). 12) Cópia autentica do BI que publicou a concessão de ajuda de custo para os estagiários que fazem jus.

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CAPÍTULO V PREPARAÇÃO DO MATERIAL

1. GENERALIDADES a. Uma boa preparação do material contribuirá muito para o êxito no Estágio. Visando facilitar, será apresentado neste capítulo o material a ser providenciado pelo estagiário e a ser fornecido pelo CIOpPan, bem como a constituição do fardo aberto, de combate e de bagagem, além da constituição mínima dos Kits obrigatórios para realização do estágio. b. Prepare-se o melhor possível pois, se no combate convencional na área do Pantanal a logística já é um tanto peculiar e difícil, as adversidades são agravadas pela impossibilidade do combatente receber, com oportunidade, o apoio dos escalões superiores. c. Os fardos aberto, de combate e de bagagem, obrigatoriamente, deverão conter, no mínimo, os itens relacionados neste caderno de instrução. O estagiário, conforme padronização do xerife e coordenação com o Chefe da Seção Técnica de Ensino (STE), poderá acrescentar outros itens ou aumentar a sua quantidade, exceto no fardo aberto.

2. PREPARAÇÃO DO MATERIAL a. Fardo aberto: Qtde Item 1 Cinto de guarnição (1) 1

Suspensório (1)

1

Facão com bainha

1

Coldre e fiel (retrátil ou velame)

2

Conjunto cantil/porta-cantil (1)

2

Porta-carregador de fuzil (1)

Observações Na cor V.O. e de qualquer modelo. Retire as ferragens. Não é permitido o uso de protetores de cinto. Modelo em “Y”, contendo dois bolsos V.O. sem ferragens e montado no cinto de guarnição. Retire as ferragens e substitua por cadarço velame. O punho e a bainha do facão deverá ser de cor preta. A lâmina do facão deverá ser Inox (não poderá ser preta, camuflada, etc.). Facão de 14 polegadas. Deverá ser posicionado no lado esquerdo do fardo. Manter no fardo de bagagem na 1ª e 2ª fase do estágio. Utilizar apenas mediante ordem (3ª fase). De qualquer modelo, na cor V.O. e sem ferragens. Deverão ser posicionados um a retaguarda/esquerda e outro a retaguarda/direita do cinto de guarnição. De qualquer modelo, na cor V.O. e sem ferragens. Deverão ser posicionados um a esquerda e outro a direita do cinto de guarnição.

Legenda: (1) caso o estagiário não disponha do material, em caso excepcional, poderá ser fornecido pelo CIOpPan. A prioridade para o fornecimento do material será para os militares da Guarnição de Corumbá e das demais OM do CMO.

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Observações: 1) Todo item do fardo aberto deverá estar (o tempo todo) com liga de borracha ou similar para melhor ajuste, reforçando assim a sua fixação no cinto de guarnição. Importante ter ligas sobressalentes nos fardos. 2) O coldre e os portas carregadores deverão ser usados apenas para os fins a que se destinam, não sendo permitido usá-los como porta treco, porta kit, ou similares. 3) O equipamento deverá estar bem justo ao corpo do estagiário, para isso, é aconselhável que o ajuste seja feito no próprio corpo do militar e esse ajuste deve-se manter durante o estágio, conforme o estagiário adquira ou perca peso.

b. Fardo de combate: Qtde Material Observações 1 Mochila de grande capacidade Devem ser V.O. e devidamente numerada. O sistema de fechamento da mochila deve ser de soltura rápida adaptando um extensor elástico com com armação (1) 1

Caneco (1)

1

Marmita sem tampa e colher (do talher articulado do EB) (1)

1

Poncho

2

Camiseta camuflada (muda)

1

Calça camuflada (muda)

1 2 1 1 1 1

Gandola camuflada (muda) Par de meias (muda) Short térmico (muda) Sunga Abrigo de frio Manta térmica aluminizada

1

Agasalhos diversos

1

Rede de selva

1

Ração Operacional (R-2)

2

Cabo solteiro

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gancho de metal nas extremidades. Será posicionado dentro da mochila, sendo de fácil acesso, não sendo permitido permanecer junto com a marmita (para evitar ruídos durante os deslocamentos). A colher deverá estar ancorada na marmita. Deve-se usar liga de borracha para prende a colher com a marmita, impedindo assim ruídos nos deslocamentos. Deverá ser posicionada no bolso externo central da mochila. A cor deverá ser V.O. e deverá estar em posição de saque rápido na armação da mochila (para isso deve-se preparar a parte da armação da mochila, com ligas ou cordéis para que possa acondicionar bem o poncho). Deverá estar devidamente identificada com o nome e posto/graduação do militar (Conforme prescreve o RUE). Proibido costurar a bombacha. Recomenda-se reforçar os botões e as costuras. Recomenda-se reforçar os botões e as costuras. Obrigatoriamente nas cores verde ou preta. Obrigatoriamente na cor preta. Obrigatoriamente na cor preta. Manta velame ou manta leve. Deve ser acondicionada de fácil acesso e utilizada em casos de hipotermia. Do tipo “malvinão”, “malvininho”, Goretex ou similares, devendo ser V.O. ou camuflado. Atentar para que esteja com todos os tirantes e cordéis necessários para a sua montagem. Será fornecida pelo CIOpPan. Deverá mante-se na mochila intacta, sendo seu consumo apenas mediante ordem. Obrigatoriamente na cor preta, com 10/12 mm de espessura e de 6 m. Um dos cabos será colocado, devidamente “aduchado” e de fácil acesso,


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1

Mosquetão com rosca

Retinida 1

1 1 1 1 1 6

Equipamento de proteção individual (EPI) Mochila de hidratação, cantil ou garrafa plástica de 2 litros Pote grande para guardar e impermeabilizar munição Kit 1: Sobrevivência Kit 2: Higiene Kit 3: Primeiros socorros Kit 4: Manutenção do armamento Kit 5: Anotações Kit 6: Manutenção do coturno Kit 7: Camuflagem individual Kit 8: Costura Kit de anotações saque rápido Etiquetas de identificação

1

Lona preta 1m x 1m

1 1 1 1 1 1 1

dentro da mochila, enquanto que o outro cabo deverá, também devidamente “aduchado”, ser acondicionado na parte externa lateral esquerda da mochila com o auxílio do mosquetão e de ligas de borracha. Os cabos deverão estar falcaceados nas pontas. Obrigatoriamente na cor preta. O mosquetão deve ser do tipo utilizado em escaladas, atentando para as características do material de construção, do formato, da resistência, da amplitude de abertura e do tipo de trava (rosca). Obrigatoriamente na cor preta, com 6 mm de espessura e de 2,5 m. Deverá ser usada para ancoragem do armamento nas Operações Ribeirinhas. Aconselha-se o uso de “mosquetinhos” nas extremidades da retinida para facilitar a desancoragem rápida nos desembarques/assaltos ribeirinhos. Óculos de proteção com lente transparente e protetor auricular. Interessante utilizar algum pote para armazenar esse material. Água extra para ser usada apenas em caso de emergência ou mediante ordem. A munição 7,62mm M1 deverá estar acondicionada e impermeabilizada dentro da mochila. Os kits individuais devem ser cuidadosamente acondicionados em recipientes plásticos do tipo “tupperware” ou similares (de rosca) e obrigatoriamente na cor preta, com exceção do Kit anotação de saque rápido que deverá estar acondicionado em saco estanque. O material interno do Kit deve ser acondicionado em “separadores” para evitar que o material solto dentro do recipiente plástico faça ruídos nos deslocamentos. Os potes deverão ser vedados com ligas de borracha na parte externa. Os potes serão acondicionados dentro da mochila, com exceção do Kit Primeiro Socorros, que ficará no bolso externo esquerdo da mochila, e o Kit Mnt Armamento no bolso externo direito da mochila. Deverá ter etiquetas de identificação reservas, confeccionadas em esparadrapo. Utilizada para dispor o material no aprestamento.

Legenda: (1) caso o estagiário não disponha do material, em caso excepcional, poderá ser fornecido pelo CIOpPan. A prioridade para o fornecimento do material será para os militares da Guarnição de Corumbá e das demais OM do CMO.

Observações: 1) O material acima relacionado deverá compor o fardo de combate durante todo o estágio. 2) Nenhum material, com exceção do cabo solteiro e do mosquetão, deverá estar na parte externa da mochila. Atentar para o correto acondicionamento e fechamento da mochila para que não fique nenhuma sobra de material ou sacos plásticos da parte interna amostra na parte externa. O estagiário deve sempre preocupar-se com a boa apresentação do seu fardo de combate. 3) A mochila, obrigatoriamente, deverá ter flutuabilidade e estar impermeável. O material da mochila deverá ser impermeabilizado com dois sacos de gelo e com fechamento independente (o uso do saco estanque não isenta o uso dos sacos de gelo). 4) A colocação da mochila deverá ser empunhando a armação e passando-a sobre a cabeça (não usar as alças para suspende-la). 5) A munição conduzida fora dos carregadores, obrigatoriamente, deverá estar impermeabilizada.

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6) Com a finalidade de impermeabilizar o material, procure utilizar sacos plásticos resistentes, ou seja, grossos. Não use sacos plásticos para lixo, pois não são resistentes e procure fechar todos os sacos plásticos com ligas (garrote) ou tiras de câmaras de pneu. 7) O estagiário deverá providenciar sacos plásticos (saco de marmita) para revestir a marmita no momento de avançar o rancho, facilitando assim a limpeza da mesma. 8) O material, dentro do possível, deve ter tamanho, volume e peso reduzido, visando facilitar o acondicionamento nos Kits e redução da massa para transporte. O estagiário deve possuir em seu armário e no fardo de bagagem, alguns itens para repor seus Kits conduzidos no fardo de combate, tais como óleo para manutenção do armamento, sabonete, creme dental, aparelho de barba, pilhas, papel higiênico, álcool, repelente, bainha do facão, entre outros. 9) Por ocasião do aprestamento, todo o material será disposto para ser inspecionado, na lona preta da seguinte forma (deve-se identificar a posição do material na lona):

10) Durante o aprestamento, todo material deve estar fora da mochila sobre a lona preta, com exceção do poncho que deverá ser mantido a retaguarda da mochila na armação. 11) A posição da mochila será a seguinte: tampa para frente e barrigueira para cima. 12) Todos os kits deverão estar abertos, a ração operacional impermeabilizada, cabo solteiro aduchado, roupas de muda impermeabilizadas separadamente. 13) O kit de anotações saque rápido deverá estar próximo ao kit 05 por ocasião do aprestamento.

c. Fardo de bagagem: Qtde 1 2 2

Material Saco VO Camiseta camuflada (muda) Calça camuflada (muda)

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Observações Deverá seguir o padrão EB. Deverá estar devidamente identificada com o nome e posto/graduação do militar (Conforme prescreve o RUE). Proibido costurar a bombacha. Recomenda-se reforçar os botões e as


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2 1

Gandola camuflada (muda) Uniforme 14º

1

Toalha de banho

1 3 1 5

Chinelo Cuecas Par de coturnos (muda) Pilhas

1

Roupa civil (roupa de contato)

-

Sacos plásticos

costuras. Recomenda-se reforçar os botões e as costuras. Uniforme completo (camiseta, short, par de meia branca e par de tênis preto). A toalha deverá ser a de banho tradicional, não sendo admitido toalha de rosto ou similares. Obrigatoriamente na cor preta. Coturno de lona preta, sem zíper e já com a amarração. AA alcalinas (excelente qualidade, provas envolvendo a utilização de GPS e lanternas) Deverá ser uma roupa similar com as usadas pelos ribeirinhos. Será usada na fase de Operações. Resistentes e de diversos tamanhos para repor os sacos de impermeabilização do material.

Observações: 1) O estagiário utilizará o fardo de bagagem como ponto de apoio e de reposição de material, portanto sugere-se que este fardo seja montado com esmero, assim como os demais. 2) Todo material do fardo de bagagem deverá estar impermeabilizado. 3) Interessante o militar possuir no seu fardo de bagagem materiais de reposição dos kits.

d. Material para o armário do alojamento: Qtde 2 1 1 1

Material Cadeados Uniforme 8º B2 Uniforme 9º B2 Roupas civis Material de higiene Chinelo

Observações Armário/Saco VO. Usado na cerimônia de brevetação. Usado na semana 0 e na desmobilização. Utilizadas para saídas a rua durante as liberações. Utilizado para realização da higiene pessoal durante as liberações. Utilizar no alojamento durante as liberações.

Observações: 1) O CIOpPan fornecerá um armário (uma porta) para cada estagiário. e. Material a ser fornecido pelo CIOpPan: Qde 1 4 4 1

Material Armamento (ParaFAL 7,62 mm) Carregadores sobressalentes Simulacro de carregador Gorro pantaneiro numerado

Observações Com bandoleira. Utilizado nas instruções de natação. -

Observações: 1) Ao cautelar o armamento o militar deverá verificar de imediato as condições do armamento e, SFC, informar alguma alteração.

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2) A bandoleira deverá ser estrangulada no fuzil com a finalidade de evitar que a mesma se desprenda do armamento. 3) Deverá ser identificado 1 (um) carregador com fita branca, pois o mesmo será municiado com munição real e permanecerá de fácil acesso ao estagiário durante todo o estágio. 4) Os simulacros são representações (em tamanho e peso) do carregador pleno do ParaFAL 7,62 mm. f. Material para instrução: Qde Material 6 Bastão luminoso (cialume) 4 Bastão luminoso (cialume) 4 Pilhas alcalinas AA

Observações Médio ou grande porte. Pequeno porte. Utilizadas nas instruções e provas envolvendo o emprego de GPS e equipamentos optrônicos.

Observações: Cada estagiário deverá providenciar o material acima relacionado, de forma que, o estagiário 01 será o responsável pela coordenação da entrega desse material ao encarregado da seção logística do CIOpPan ainda na semana 0 (zero).

3. UNIFORME a. Constituição do uniforme de execução do estágio: Qde Material 1 Short térmico 1 Camiseta camuflada 1 1 1 1 1

Calça camuflada e bombacha Gandola camuflada Cinto Par de meia Par de coturno

1 1

Bússola Cartão de urina Plaqueta de identificação

1 1

Canivete

1

Lanterna

1 1

Apito Relógio

Observações Obrigatoriamente na cor preta. Deverá estar devidamente identificada com o nome e posto/graduação do militar (Conforme prescreve o RUE). Proibido costurar a bombacha. Recomenda-se reforçar os botões e as costuras. Recomenda-se reforçar os botões e as costuras. Utilizar o cinto com fivela padrão EB. Meia preta ou V.O. Coturno de lona preta, sem zíper e amarração (cordel velame preto sem alma) de selva com soltura rápida. Não poderão ter presilhas nos cadarços. Ancorada no bolso superior direito da gandola. Bolso superior direito da gandola. Confeccionada em metal e contendo as seguintes informações: P/G, nome, Idt, Nr cartão FUSEx, tipo sanguíneo, fator RH e alergia. Ancorada no bolso superior direito da gandola. Podendo ser do tipo “múltiplas funções” ou apenas lâmina. Ancorado no bolso superior esquerdo da gandola. Do tipo “Maglite” ou similar (à prova d’água). Ancorada no bolso superior esquerdo da gandola. Obrigatoriamente na cor preta. Ancorado no bolso superior esquerdo da gandola. Relógio de pulso na cor preta. Não poderá ser de modelo Smart ou com função de GPS.

Observações: 1) O uso do short térmico é obrigatório durante todas as fases do estágio.

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2) A gandola deverá estar sem os velcros (lisa) e sem os respectivos distintivos de Arma, posto/graduação, cursos/estágios, nome de guerra e nome da OM. A bandeira permanece no uniforme. 3) Os uniformes não poderão sofrer alterações em seu modelo (bolsos rasgados/telados ou a gandola somente com velcro sem os botões, etc.). 4) É terminantemente proibido confeccionar fundos falsos ou costurar material que possa ajudar o estagiário na flutuabilidade. 5) Os coturnos devem estar “amaciados”, com a finalidade de evitar bolhas no pé. Aconselhase utilizar palmilhas ortopédicas/anatômicas ou sola de sandálias (tipo havaiana) no interior do coturno pois permite menor sofrimento dos pés. 6) O modelo do cartão de urina será fornecido pela equipe de instrução do CIOpPan. 7) Proibido o uso de qualquer outro item no uniforme além do previsto, como por exemplo: luvas, tocas, mosquiteiro de rosto, lenço Shemagh, entre outros. 8) É terminantemente proibido a utilização de anéis, colares, correntes, pulseiras e similares, durante o estágio. 9) A ancoragem do material no uniforme deverá ser com fiel simples de cadarço de linha de velame sem alma, com o comprimento que permita ao estagiário empunhar o material com o braço esticado. 10) Orientações para o sexo feminino: Em instruções que necessite o uso de traje de banho, será obrigatório o uso do 15º uniforme com o short de lycra preto por cima. Em todas as atividades é obrigatório o uso do bustiê preto, sob o uniforme 9ºD2.

4. COMPOSIÇÃO DOS KITS a. Composição dos kits individuais: A quantidade de material de cada kit, deverá ser suficiente para 12 dias de operações. 1. Kit Sobrevivência Vela Lanterna Cordel resistente (5m) Canivete

Isqueiro Pedra de amolar Pano 2 tipos de linha de pesca (3m de cada)

Fósforo 5 Anzóis Purificador de água Encastoador

Pilhas (AA e AAA) 3 Chumbadas Sal Distorcedor

2. Kit Anotação Bloco de anotação de papel Lápis de cor (azul, verde, marrom e preto) Estilete Caneta de retroprojetor azul

Transferidor Lápis ou lapiseira e borracha

Caneta 4 cores Bloco de anotação impermeável

Fita durex Esquadro

Compasso Caneta de retroprojetor preta

Calculadora Caneta de retroprojetor vermelha

Escalímetro Cola

3. Kit Higiene Aparelho e creme de barba Álcool

Sabonete ou sabão Escova e pasta dente

Papel higiênico Espelho

Fio dental Cortador de unha

4. Kit Mnt Armamento Cordel para limpeza do cano Escova para limpeza

Óleo Pano

Chave de fenda pequena Lenço tático amarelo (40cm X 30 cm)

Chave da massa de mira Pincel

Observação: proibido utilizar material não recomendado pelos manuais técnicos dos armamentos.

5. Kit Coturno Graxa de coturno (líquida e pastosa)

Escova pequena

6. Kit Costura Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!

Pano


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Linha preta e verde Alfinetes

2 agulhas

5 botões verdes Par de bombacha

7. Kit Camuflagem Camuflagem verde, preta e marrom Pano

Espelho Lenço umedecido

8. Kit de Primeiros Socorros A AUTOMEDICAÇÃO É PROIBIDA. Desta forma, havendo necessidade, a equipe médica que acompanha permanentemente o turno de estagiários prescreverá e providenciará os medicamentos para serem distribuídos. Entretanto, por serem de uso rotineiro, visando sanar pequenos ferimentos ou problemas que sejam normais na vida do militar, os itens abaixo relacionados, obrigatoriamente, deverão compor o kit de primeiros socorros do estagiário: Item Observação/Aplicação Anti-séptico Pomada para assaduras 3 Reidratante Pote coletor de urina Gaze Atadura Algodão Tesoura pequena Álcool Iodado Esparadrapo Pinça

Deve ser aplicada, quando necessário, em pequenos ferimentos e arranhões. Deve ser aplicada nos pés e virilhas, diariamente, para evitar assaduras. Via oral. Prevenção da rabdomiólise (transparente).

Deve ser utilizado pelo estagiário para sanar pequenos problemas que não exigem intervenção de um médico.

9. Kit Anotação (saque rápido) Bloco de anotação

Caneta

b. Composição do kit coletivo: O kit de Caixão de Areia é um item fundamental para a fase de operações do EOPan, pois facilita o planejamento das missões. É obrigatória a existência de 01 (um) Kit para o turno. Este material não é fornecido pelo CIOpPan (apenas os cunhetes, conforme necessidade do turno e que deverão estar identificados). Desta forma, há a necessidade dos estagiários providenciarem a aquisição dos materiais necessários para sua montagem (semana zero). Apresentamos abaixo, como sugestão, uma relação de materiais para compor o kit de caixão de areia: 10. Kit Caixão de Areia Material Barbante de algodão Cubos de madeira (29prox. 3 x 3 cm) Linha de tricô/crochê (amarelo/preto/verde/vermelho) Palitos de dente Pó xadrez azul Pó xadrez verde Pó xadrez vermelho Pó xadrez preto Pó xadrez marrom Soldados pequenos de plástico (brinquedo) Barcos/Vtr/Anv de plástico (brinquedo) Plaquetas plastificadas (PRPO, grupos, etc) Lisolene

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Utilização Delimitação do terreno Áreas edificadas Delimitação do terreno Composição do terreno Composição do terreno Composição do terreno Composição do terreno Composição do terreno Composição do terreno Identificação dos homens Idt de meios de transporte Idt de grupos e setores Quadro mural para missão de ordens

Quantidade 1 rolo Variável 1 rolo 1 caixa 3 caixas 3 caixas 1 caixa 1 caixa 1 caixa +/- 50 +/- 20 Variável Variável


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Canetas de quadro branco (laváveis) de cores variadas Confecção do quadro mural para emissão de ordens Álcool Limpeza dos lisolenes Pano Limpeza dos lisolenes

20 unid 5L 5 unid

5. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL a. Deverá ser confeccionado pelo estagiário etiquetas de identificação do material individual. b. Em esparadrapo, nas dimensões 05cm X 06cm, deverá ser pintado na cor preta, com dois algarismos, o número de estagiário. O padrão da matriz dos números é a cargo do turno. c. Os números em esparadrapo identificarão os seguintes materiais: Qtde 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1 1

Material Mochila Capa da rede de selva Telheiro da rede de selva Poncho Armamento (ParaFAL) Carregado do fuzil Carregadores sobressalentes Caneco Marmita Pote de munição Saco V.O. Lona preta

Observação Na parte central externa da tampa da mochila. Centralizado. Canto inferior esquerdo. Canto inferior esquerdo. Placa do guarda mão. Lado direito. Lado direito. Parte da frente. Lado de baixo. Lateral. Parte lateral. Canto inferior esquerdo.

Observação: Obrigatoriamente o estagiário deverá ter etiquetas de identificação reservas no seu fardo de combate. d. Os kits, também, deverão estar identificados externamente na parte lateral dos potes, da seguinte forma: ESTAGIÁRIO 01 EOPan 20/1

KIT COTURNO Observações: a fonte utilizada deverá se a Times New Roman; o tamanho da fonte para o texto “ESTAGIÁRIO 01” e “EOPan 20/1” deverá se (10) e para o texto “KIT COTURNO” deverá ser (12). Essas identificações deverão estar plastificadas.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. Aconselha-se possuir lanterna de cabeça para ser usada em situações administrativas.

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b. É interessante conduzir álcool em gel e/ou lenço umedecido, com a finalidade de realizar a higiene individual. c. O creme hidratante é um bom substituto para o creme de barbear, pois não exige água e pode ser acondicionado em recipientes pequenos. d. O estagiário deverá, diuturnamente, cuidar do seu material individual e coletivo, ocasionalmente, distribuído durante alguma missão e responderá disciplinar e administrativamente pelos danos cometidos. e. É terminantemente PROIBIDO a condução nos fardos aberto, de combate ou de bagagem os “bizus” e “macetes” alimentícios, em quaisquer fases do estágio. Os “bizus” e “macetes” alimentícios são permitidos (possuir e consumir), apenas, no alojamento de estagiários do CIOpPan. f. É terminantemente PROIBIDO a condução nos fardos aberto, de combate ou de bagagem de repelente de insetos, em quaisquer fases do estágio. g. É terminantemente PROIBIDO a condução nos fardos aberto, de combate ou de bagagem de equipamentos elétricos eletrônicos (celular, máquinas fotográficas, tablet, Ipad e/ou similares), em quaisquer fases do estágio. h. É terminantemente PROIBIDO a condução, a posse e/ou o consumo de suplementos alimentares (Creatina, BCAA, Proteína, etc.) sem a devida prescrição médica, em quaisquer fases do estágio. i. Aconselha-se possuir, em saque rápido, um kit manutenção dos pés com a finalidade de, sempre que houver oportunidade, fazer a higienização e limpeza dos mesmos. j. Alguns materiais o estagiário usará mesmo antes do início até o fim do estágio, então, dessa forma, aconselha-se ter em quantidade razoável como reserva para repor as perdas e as necessidades ao longo das três fases do estágio, são esses materiais: ligas de borracha, sacos plásticos, fita isolante, cordéis, caneta permanente, bloco de anotação, entre outros. k. A mochila de grande capacidade deverá ter suas alças e barrigueira ajustadas. Aconselha-se reforçar as costuras desses materiais. Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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l. O estagiário 01 (xerife) poderá, ainda na semana 0 (zero), solicitar ao Chefe da STE, algum ajuste referente ao material.

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CAPÍTULO VI CONDICIONANTES DO ESTÁGIO

1. SUBORDINAÇÃO a. Disciplina: os estagiários estão subordinados ao Cmt 17° B Fron, que é também o Diretor de Ensino do CIOpPan. b. Administração: os problemas administrativos dos estagiários serão encaminhados pelo Instrutor-Chefe ao Cmdo do 17°BFron. Não será permitida a ligação direta do estagiário com a administração. As solicitações deverão ser encaminhadas ao Instrutor-Chefe através do xerife. c. Instrução: os problemas de instrução serão solucionados pelo encarregado do Estágio. Não é permitida a ligação do estagiário com qualquer seção do 17° B Fron ou militar que não faça parte da equipe de instrução.

2. ORGANIZAÇÃO DO GRUPAMENTO DE ESTAGIÁRIOS a. Será nomeado pelo encarregado do estágio, o “xerife do turno” e a este compete: ligar-se diretamente ao encarregado do Estágio para tratar de assuntos de interesse do turno; fazer com que o turno compareça pontualmente às atividades programadas nos locais das instruções e com o uniforme determinado; estar ciente das faltas e informá-las ao instrutor ou seu auxiliar antes do início de cada atividade. b. Cada estagiário receberá um número de identificação pelo qual será conhecido até o término do Estágio e pelo qual estarão relacionados armários, material, documentos, etc.

3. DIREITOS DO ESTAGIÁRIO a. Solicitar revisão de prova (provas formais), de acordo com as normas em vigor no CIOpPan. b. Recorrer, quando se julgar prejudicado, ao Dir Ens através do Ch da STE, a quem caberá de forma definitiva, definir a pertinência ou não do recurso.

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c. Solicitar ao instrutor todo e qualquer esclarecimento que julgar necessário à compreensão do assunto que está sendo ministrado. d. Receber atendimento médico sempre que houver necessidade. e. Tratar sobre assuntos particulares com o Instrutor-Chefe e ter assegurado os recursos e normas de segurança compatíveis com cada atividade do estágio.

4. DEVERES DO ESTAGIÁRIO a. Assistir integralmente a todos as instruções previstas para o estágio. b. Dedicar-se ao seu aperfeiçoamento intelectual, técnico, físico e moral. c. Cumprir os dispositivos regulamentares e as determinações superiores. d. Contribuir para o prestígio do CIOpPan. e. Conduzir-se com probidade em todas as atividades desenvolvidas pelo CIOpPan. f. Empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e coletiva, bem como, cooperar para a conservação do material do CIOpPan. g. Obedecer rigorosamente às prescrições de segurança e as recomendações de ordem técnica e disciplinar relativas às instruções e exercícios práticos. h. Utilizar o armamento, equipamento e material de instrução de acordo com os padrões determinados. i. Cuidar de sua apresentação pessoal. j. Observar rigorosa probidade na execução de provas, considerando os recursos ilícitos como incompatíveis com a dignidade do militar.

5. DESLIGAMENTO E CONCLUSÃO DO ESTÁGIO a. Os candidatos selecionados e apresentados ao CIOpPan serão matriculados no estágio para o qual se habilitaram, por ato do Dir Ens, publicado em BI do 17º B Fron. A partir da publicação da sua matrícula, poderá ser desligado e excluído do CIOpPan qualquer estagiário enquadrado em uma das seguintes situações: Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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1) A PEDIDO: a qualquer momento, o estagiário poderá dirigir-se ao Instrutor-Chefe e solicitar o seu cancelamento de matrícula, devendo assinar uma declaração com os motivos da mesma. 2) CONTRAINDICAÇÃO MÉDICA: durante o decorrer do Estágio, caso o médico verifique que o estagiário não reúna mais condições de prosseguir. 3) FALTA DISCIPLINAR: revelar conduta que o incompatibilize com o serviço do EB ou com o prosseguimento do estágio, por contrariar os preceitos previstos no Estatuto dos Militares ou no Regulamento Disciplinar do Exército, após julgamento feito na forma prevista pela legislação vigente 4) FALTA DE APROVEITAMENTO: poderá ter a matrícula cancelada, o estagiário que alcançar o limite máximo de pontos perdidos, durante o período do estágio, que é de 25% do número total de sessões de instrução na 1ª e 2ª fase, sendo que na 3ª fase considera-se o limite de pontos perdidos 10% do total da fase de operações. 5) INSUFICIÊNCIA TÉCNICA: o estagiário que revelar incapacidade para atender às exigências curriculares ou deixar de realizar quaisquer trabalhos escolares, por motivo de ordem psicológica, intelectual, física ou técnico-profissional. a) O estagiário deverá executar e concluir com aproveitamento, ou seja, obter no mínimo grau 5,00 (cinco), nas AVALIAÇÕES SOMATIVAS listadas abaixo. Se o estagiário não obter o grau mínimo, o mesmo será submetido a uma Recuperação da Aprendizagem, e se caso persista o grau menor que 5,00 (cinco), o mesmo poderá ser desligado: Fase 1ª Fase 2ª Fase

3ª Fase

Prova Pernoite isolado Prática da sobrevivência Flutuação de 15 min Natação de 800m (em até 50min) Orientação Fluvial Diurna Caderneta de planejamento (missão principal)

Observação: as condições de execução da flutuação e da natação são as mesmas do EAF. b) O estagiário também deverá em caráter obrigatório, podendo até ser desligado pelo Diretor de Ensino, executar com aproveitamento as seguintes atividades: Infiltração Aquática de aproximadamente 6 km Marcha de preparação para o EDL EDL c) Durante a fase de Operações, o estagiário será submetido a avaliações do seu planejamento (preenchimento das Cadernetas de Patrulha), emissão de ordens e execução de patrulhas. Caso o desempenho do estagiário for insatisfatório, o mesmo poderá ser desligado.

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6) REPROVADO: A não obtenção de grau ≥ 5,00 (cinco) pelo estagiário, em cada uma das fases que compõem o Estágio, caracterizará o desempenho insuficiente na fase. Com isso, o mesmo será submetido a uma Recuperação da Aprendizagem, e se caso persista o grau menor que 5,00 (cinco), o mesmo poderá ser desligado. 7) ATENTAR CONTRA A SEGURANÇA: será passível de desligamento o militar que atentar contra a sua segurança ou de outrem, ao não cumprir determinações dos instrutores relativos à segurança e prevenção de acidentes. 8) UTILIZAR MEIOS ILÍCITOS NA REALIZAÇÃO DE PROVAS: Durante a realização de qualquer uma das avaliações, práticas ou teóricas, o estagiário que for identificado utilizando recursos não permitidos.

6. RESPONSABILIDADE PELO DESLIGAMENTO a. A solicitação de desligamento do estagiário a pedido ou por contraindicação médica será levada assim que possível para o Diretor de Ensino, portanto, de imediato, o estagiário fica afastado das atividades de instrução. b. O desligamento do estagiário por falta disciplinar, falta de aproveitamento, insuficiência técnica, atentar contra a segurança ou utilização de meios ilícitos na realização de provas se dará pela proposta de desligamento encaminhada ao Diretor de Ensino. c. Os atos de desligamento e exclusão são de competência do Diretor de Ensino.

7. CONCLUSÃO DO ESTÁGIO a. O estagiário que não alcançar a média 5,00 (cinco), no final do estágio e não tiver sido desligado pelo Diretor de Ensino, terá concluído o EOPan, porém sem aproveitamento, não sendo brevetado em Operações no Pantanal. Neste caso, receberá apenas o diploma de Adaptação ao Pantanal.

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CAPÍTULO VII DIVERSOS

1. SUGESTÕES AO COMANDANTE DO CANDIDATO a. Depois de acurada análise, visando buscar os motivos da ocorrência de alguns resultados não satisfatórios na IS definitiva, EAFD, Teste de Conhecimento Militar e no transcorrer dos Estágios de Operações no Pantanal, verificou-se que alguns desses motivos podem ser eliminados com medidas preventivas relativamente simples. b. Apresentamos, abaixo, uma relação de sugestões ao Sr Comandante do candidato: 1) Orientar o candidato no sentido de iniciar sua preparação imediatamente após decidir ser voluntário para o Estágio, ao invés de começar somente depois do relacionamento pelo CMO. Designar um militar com EOPan, para orientar e conduzir a preparação física e intelectual do candidato e autorizar que o candidato realize um TFM específico, separado dos demais militares da OM, seguindo preferencialmente o plano de treinamento proposto pelo IPCFEx. 2) Apoiar o candidato com meios e pessoal durante a preparação física, particularmente o treinamento da natação utilitária, pois exige material e pessoal para a segurança. Para o caso da OM não dispor de piscina, verificar a possibilidade do candidato utilizar a existente na vila militar, clube militar ou entidade civil. 3) Determinar que o Chefe do gabinete odontológico priorize a revisão odontológica do candidato. 4) Determinar que o Chefe da 3ª Seção avalie o candidato, com o objetivo de verificar se o militar evidencia os objetivos específicos que serão avaliados por ocasião dos testes. Evitar que militares com preparação intelectual e física deficientes apresentem-se para realizar o EOPan. 5) Evitar que militares com problemas pessoais e familiares apresentem-se para realizar o EOPan. Por fim, apoiar e liberar o candidato para a realização dos diversos exames necessários para a inspeção de saúde.

2. ORIENTAÇÕES GERAIS AO CANDIDATO a. Durante o Estágio, é terminantemente proibido a automedicação. A desobediência às recomendações, quanto ao uso de medicamento pode acarretar o desligamento do estagiário. Aqui se forja o guerreiro do Pantanal!


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b. O estagiário não poderá conduzir em seu fardo aberto, de combate ou bagagem, qualquer tipo de “macete”, tais como chocolates, biscoitos, balas, vitamina "C", pó de guaraná e similares. c. Ao longo do Estágio, com exceção apenas nas liberações, o estagiário não poderá fumar. d. É terminantemente proibido conduzir para qualquer instrução aparelhos elétricos eletrônicos. e. Durante todo o EOPan o estagiário não poderá portar aliança ou anéis, como medida de segurança. f. Durante o estágio, faça a manutenção diária dos pés. Procure conduzir um kit de manutenção dos pés. g. Mesmo quando houver restrição de banho, o estagiário deve realizar o asseio corporal na rede, antes de dormir. O uso do álcool em gel é muito útil para o “banho a seco”. Pequenas lesões merecem cuidados especiais, visando a prevenção de infecções. h. O candidato deve realizar a preparação de todo seu material antes da data de apresentação no CIOpPan. Durante os dias que antecedem o início do Estágio, o candidato deve apenas ultimar os preparativos. Durante o Estágio, procure ingerir água constantemente e em poucas quantidades, mesmo se estiver sem sede, visando evitar a desidratação e durante todo o estágio, i. O corte do cabelo será com a máquina Nr 1 (com exceção para o sexo feminino). j. Durante o Estágio, o Estagiário que apresentar deficiência em natação, ocasionando risco à sua integridade física, poderá ser desligado, visando a segurança e a preservação da saúde. Essa medida tem como finalidade excluir os Estagiários que não apresentarem condições técnicas ou físicas para se manter em operações em ambiente aquático no bioma pantaneiro. Então dessa forma aconselhase uma boa preparação técnica para as atividades desenvolvidas na água. k. Por fim, o estagiário, obrigatoriamente, deverá estar em condições de entoar a Oração do Guerreiro do Pantanal.

3. ATENDIMENTO E TELEFONES ÚTEIS a. 17º Batalhão de Fronteira Endereço Rua Cáceres, 425, Bairro Centro, Corumbá – MS CEP 79304-040 Telefone (67) 3231-8866

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b. Telefoneis úteis 18ª Bda Inf Fron

(67) 3234-7224

Rodoviária

(67) 3231-2033

6º Distrito Naval

(67) 3234-1028

Aeroporto

(67) 3231-3322

c. Militar da equipe de instrução para sanar dúvidas referente ao estágio: Posto Cap

Nome de guerra CONDE

Função Chefe da Seção Técnica de Ensino (STE)

Telefone (87) 9 8834 5946

4. ORAÇÃO DO GUERREIRO DO PANTANAL Senhor, No poder Vós que fizestes do dilúvio Do seu próprio defensor: Ressurgir a terra, Fazei explodir a coragem, Criastes dessas entranhas Multiplicar a força O PANTANAL, E consolidar a fé. Com insetos e espinheiros, Pois aqui, Senhor, O perigo das matas, Da mistura de lama e sangue O calor e a friagem, Do passado, As enchentes Empunhando o aço E o segredo das águas. De divina têmpera, Mas, Senhor, Criastes o GUERREIRO DO PANTANAL, Só vós sois Deus, A subjugar o invasor. A última luz do universo. E o adverso. Transformai as forças da natureza, PANTANAL! Autoria: Cel VALDENIR DE FREITAS GUIMARÃES

Corumbá, MS, 3 de fevereiro de 2020.

RODRIGO CONZENDEY PIRES – Ten Cel Comandante do 17º Batalhão de Fronteira

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