#Campinas pela Paz

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2018


Prefeito Municipal de Campinas Jonas Donizette e a Primeira Dama Sandra Ciocci Prefeito: Jonas Donizette Vice Prefeito: Henrique Magalhães Teixeira Primeira Dama: Sandra Ciocci Secretária de Assistência Social, Pessoa com Deciência e Direitos Humanos: Eliane Jocelaine Pereira Campinas|SP 2018


Arun Gandhi, Primeira Dama Sandra Ciocci e Lรกzaro Ramos



A Cultura de Paz Vivemos na atualidade muitos impactos sociais, econômicos e ambientais, em grande parte motivados pela mudança epocal de paradigma, onde tenta-se combinar, de forma dialética, os valores antigos da modernidade, como a racionalidade, a ordem e o progresso, com os novos valores, próprios da pós modernidade, como a imaginação, a emoção e a sensibilidade. Neste percurso, onde os conitos éticos, morais, sociais e bélicos se mostram cada vez mais intensos, a busca pela redução desses conitos e pelo estabelecimento de uma cultura de paz, onde os princípios do respeito, da solidariedade e da fraternidade estejam presentes nas relações exige um movimento coletivo e a reexão individual para que cada um seja efetivamente a mudança que deseja ver no mundo. Temos plena convicção de que o melhor caminho para isso é a paz! Neste sentido, por meio do movimento # Campinas pela Paz, organizado pela Prefeitura Municipal de Campinas em 2017, demos início à uma política pública indutora da construção da paz em nossa cidade, que teve como primeira etapa a criação do Conselho Municipal de Cultura de Paz, e em seguida o lançamento municipal do Pacto Universitário pela Promoção da Diversidade, da Cultura de Paz e dos Direitos Humanos, rmado

entre a Prefeitura Municipal, ACNUR, Unicamp e Faculdades Anhanguera. Acreditando que um novo passo no movimento #Campinas Pela Paz precisa envolver o diálogo engajador com o objetivo de consolidar o planejamento de ações para o pleno desenvolvimento de nosso país, com fulcro em uma cultura de paz, em conjunto com a sociedade civil, empresas e demais órgãos governamentais, realizamos em fevereiro de 2018 a primeira edição do Fórum Campinas Pela Paz. Essa nova sociedade global convoca-nos ao desao de atitudes altruístas, e evoca uma grande necessidade da elevação da consciência de que cada degrau de uma sociedade mais justa, equânime e igualitária passa pela construção das defesas da paz na mente de cada um de nós. A reexão crítica acerca da necessidade de construir pontes de diálogos frente a preocupação mundial com o desenvolvimento econômico, com as relações sociais e familiares, que geram uma visão fragmentada da realidade e dos rumos que o país e o mundo deve tomar é fundamental. E é nessa proposta de um movimento dialógico, que nos aponte direções para o presente e para o futuro, sem desconsiderar o passado, que se assentou o primeiro Fórum #Campinas Pela Paz.


“A paz não é apenas a ausência da violência. A paz é uma construção entre as pessoas. O sentimento de empatia com as pessoas é muito importante. Que a experiência de vocês, conselheiros, seja útil para a cidade de Campinas na questão da paz” Jonas Donizette Prefeito


Conselho Municipal de Cultura de Paz Dentro do Movimento #Campinas pela Paz, uma ação importante foi a criação do Conselho Municipal de Cultura de Paz, órgão colegiado e paritário, formado por membros da sociedade civil e do governo municipal. O evento de posse dos membros do conselho, deu-se no Salão Azul da Prefeitura de Campinas, sob a condução do Prefeito Jonas Donizette, na tarde de, 22 de fevereiro de 2018, e integrou a programação da primeira edição do Fórum Campinas pela Paz. A cerimônia contou com a participação do ativista pela paz Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi. O Conselho de Cultura de Paz é vinculado à Política Municipal de Direitos Humanos. Suas ações envolverão todos os setores, mas terá uma forte atuação na área da educação para a paz, para estimular ações educativas permanentes pela cultura de paz. Promoverá ações que estimulem o engajamento das pessoas na mudança de comportamento para a produção da cultura de paz.

Ações a serem desenvolvidas pelo Conselho Municipal de Cultura de Paz : Ÿ Ÿ

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Inserir os princípios da cultura de paz nas políticas públicas; Mobilizar a sociedade na busca da cultura de paz e sensibilizar e conscientizar a população para a importância do tema na construção da cidadania; Iniciar um movimento entre poder público e sociedade civil para estimular ações de respeito, de tolerância e solidariedade entre as pessoas; Estabelecer movimento de relações fraternas nas escolas, nos centros de saúde, em núcleos de cultura de paz em toda cidade para que cada grupo, cada pessoa reconheça e desempenhe o seu papel; Incentivar a criação de programas e projetos contra todas as formas de discriminação e intolerância, seja de raça, cor, sexo, religião, condição social, opinião política ou de outra natureza.


A Orquestra Sinfônica de Campinas, sob regência do maestro Victor Hugo Toro, apresentou famosas obras com a participação dos corais “Coro do Grupo Primavera” e do “Coro Contemporâneo de Campinas”.


Orquestra Sinfônica de Campinas e Palestra de Arun Gandhi O Fórum Campinas pela Paz foi aberto ocialmente pelo Prefeito de Campinas, Jonas Donizette, na manhã do dia 23 de fevereiro de 2018, com apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) e a palestra magna do ativista pela paz, Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi, no Teatro Municipal José de Castro Mendes. O evento, que aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro, foi organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deciência e Direitos Humanos. Esta foi a primeira vez que um evento desta importância, traduzido em Libras, foi realizado pelo poder público. A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sob regência do maestro Victor Hugo Toro, apresentou renomadas obras, com a participação dos corais “Coro do Grupo Primavera” e do “Coro Contemporâneo de Campinas”. Nas vozes dos atores convidados Sergio Lelys e Patrícia Naves, foram ouvidas narrações de

textos de Pablo Neruda, Mahatma Gandhi e Castro Alves, artistas e ativistas que também tiveram papel fundamental na história dos direitos humanos e da liberdade. O ator Lázaro Ramos, que participou do Fórum no sábado, narrou um texto de Martin Luther King com o discurso “Eu Tenho Um Sonho”, ícone da luta pelos direitos civis. Após a apresentação da Orquestra Sinfônica, Arun Gandhi fez uma excelente palestra sobre como utilizar a raiva para o bem e discorreu sobre o tema - ''O Legado do Amor'', abrindo logo após espaço para perguntas. No período da tarde houve uma mesa de debate sobre o tema Cultura de Paz através da Educação e à noite, apresentação da peça teatral ''Gandhi seja a mudança que você quer ver no Mundo''. O Fórum Campinas pela Paz, que teve continuidade no sábado 24 de fevereiro, foi mais um passo para promover um movimento de mudança, gerando um caminho para que Campinas seja protagonista na cultura de paz e sirva de exemplo para o país.


“Temos a responsabilidade de construir juntos um caminho mais pacífico. As pessoas almejam a paz, mas esperam que a paz venha de algum lugar e ela precisa vir de nós mesmos. Precisamos construir essa pavimentação, para que a paz caminhe sobre ela e é isso que queremos com o Fórum de Cultura de Paz”. Eliane Jocelaine Pereira Secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos


Palestras, mesas-redondas, painéis, oficinas, talk show marcam o segundo dia de Fórum A Estação Cultura, um dos Cartões postais da Cidade de Campinas, recebeu sábado, 24 de fevereiro, o Fórum Campinas pela Paz, com palestras, mesas-redondas, painéis, ocinas, talk show, stands de organizações, serviços e livros e apresentações culturais que ocorreram durante todo o dia.

No saguão da Estação Cultura, o público pôde conferir a mostra “Homofobia Fora de Moda". Foram 15 ilustrações, fruto de três concursos que reuniram trabalhos de artistas de diversas partes do Brasil. Foi produzida pelo Museu da Diversidade Sexual de São Paulo.

O evento foi aberto ao público e teve início às 9h. Às 17h, houve um talk show de Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi, junto com o ator e escritor Lázaro Ramos.

No mesmo local, esteve montada a exposição “Faces da Paz”, que reuniu 26 imagens de fotógrafos de Campinas sobre as questões que permeiam a cultura de paz.


“Estamos todos conectados , o que acontece com uma pessoa ou um país afeta a todos de alguma forma. Precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo”. Arun Gandhi Ativista


Palestrantes que participaram do Fórum Carlos Eduardo Ferrari

Ana Carla Fonseca

Administrador de empresas, pós-graduado em marketing pela Fundação Cásper Líbero e mestre em administração pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Ex-presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, atualmente atua como Professor, conteudista e consultor para assuntos relacionados à gestão, implementação e controle social no âmbito da Política Pública de Assistência Social (SUAS) e inclusão da pessoa com deciência.

Uma das maiores referências em economia criativa, cidades criativas, negócio e desenvolvimento, e Doutora em Urbanismo pela USP e diretora da Garimpo de Soluções, escreveu vários livros pioneiros, tendo sido agraciada com o Prêmio Jabuti em Economia (por Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável - Manole, 2007) e nalista em Urbanismo (com Cidades Criativas - SESI, 2012). É assessora para a ONU, coordenadora técnica do projeto Território Criativo DF e participou da construção do Plano de Economia Criativa do Estado de São Paulo. Venceu o Prêmio Claudia 2013, em Negócios e foi apontada pelo El País como uma das oito personalidades brasileiras que impressionam o mundo. É professora convidada da FGV/EAESP e de universidades na Argentina e na Espanha.

Alessandra Ribeiro Historiadora e Doutora em Urbanismo pela PUCCampinas, tendo estudos voltados para a área de Matriz Africana: territórios, memória e representação. É gestora cultural da Casa de Cultura Fazenda Roseira, Mestre da Comunidade Jongo Dito Ribeiro, Mãe de Santo Umbandista no Centro de Estudos de Matriz Africana - CEMA e consultora especializada em estudos de gestão cultural de matriz africana e patrimônio cultural imaterial. Já participou de diversas palestras, debates e mesas de discussões no Brasil e em países Africanos nas universidades de Moçambique e África do Sul. É do Conselho da Comunidade Negra e faz parte da comissão de avaliação em editais voltados para Cultura Negra.

Arun Gandhi Arun Gandhi nasceu em 1934 e é o quinto neto de Mohandas K. Gandhi. Ele foi jornalista do Times of India por mais de trinta anos e também escreveu para The Washington Post. É autor de Legacy of Love (Legado do Amor), Grandfather Gandhi (Avô Gandhi), entre outros. Atualmente, Arun é presidente do Gandhi Worldwide Education Institute (Instituto Mundial de Educação Gandhi) e viaja ao redor do mundo difundindo sua mensagem de paz e não violência. Ele mora em Rochester, Nova York.


Dimitri Nascimento Sales

Kabengele Munanga

Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Membro da Comissão de Direitos Humanos, Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia e Comissão de Direito Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil.

Doutor em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1977), Livre Docente e da Universidade de São Paulo. Conselheiro e ex-Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP) e do Centro de Estudos Africanos da USP.

Feizi Masrour Milani

Lázaro Ramos

Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no Programa de Integração Academia – Serviço – Comunidade, em Salvador, bem como da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. É autor do livro “Tá combinado! Construindo um pacto de convivência na escola”, organizador e co-autor de “Cultura de paz: Estratégias, mapas e bússolas”, e co-autor de outros treze livros (dois no exterior).

Nascido em Salvador, Luís Lázaro Sacramento Ramos começou a estudar teatro na escola. Aos 15 anos entrou para o Bando de Teatro Olodum, formado por atores negros. Nos primeiros anos como ator, Lázaro fez uma série de peças com o Bando, como “Ó Paí Ó” (1993), “Zumbi” (1995) e “Cabaré da Raça” (1998). Depois disso, são 20 anos de centenas de trabalhos elogiadíssimos no teatro, na televisão – novelas, programas e minisséries, no cinema – como ator e diretor, e na literatura. São centenas de trabalhos e quase uma centena de prêmios e indicações nas mais diferentes categorias. Ele é embaixador da Unicef para as crianças brasileiras e um dos criadores do projeto social “Ler é Poder”, de estímulo à leitura, em Salvador. Recentemente, lançou o livro “Na Minha Pele” e, no teatro, está em cartaz, dirigindo e encenando a peça “O Topo da Montanha”, espetáculo que imagina as últimas horas do grande líder pacista e dos direitos civis do negros norte-americanos, Martin Luther King Jr.

Irene Quintáns Arquiteta urbanista, fundadora e diretora da Rede OCARA, consultora de projetos urbanos e especialista no tema cidade e infância, Irene propõe uma conversa sobre o papel das cidades na conexão das crianças com a natureza a partir de sua experiência prossional e projetos sobre cidade, arte, arquitetura, mobilidade urbana e espaço público.


Luci Chrispim Pinho Micaela Pesquisadora, Pedagoga, Mestre em Administração/UNISAL, Especialista em História e Cultura Afro-brasileira pelo Centro de Estudos Afro-Brasileiro Candido Mendes/RJ, autora de obras sobre africanidades, educação, promoção da igualdade racial, feminismo, Luci é professora no curso de Pedagógia da UNISAL, coordenando a Pós-graduação em Educação da UNISAL-Campus Liceu, assim como o Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais, Culturais e Indígena da mesma Universidade. Em 2016 e 2017 organizou, respectivamente, os livros “Antes Escrava, Depois Doméstica, Ainda Doméstica” e "Africanidades, Afrodescendências e Educação: Fundamentos, Experiências e Lições para o Porvir – Ed CRV 2017". Luiz Gabriel Tiago Autor do Projeto Pontinho de Luz, uma empresa social que está transformando vidas no Brasil e em países da América do Sul e da Europa. Indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2018. Maria Rebeca Otero Gomes Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2001), atuou por 11 anos no Ministério

da Saúde, sendo 05 anos na unidade de Epidemiologia do Programa Nacional de DST e Aids. Trabalhou como Ocial de Programas de Educação Preventiva em HIV/Aids da Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura - UNESCO por 11 anos. Desde 2012 é Coordenadora do Setor de Educação da UNESCO no Brasil onde atua em projetos, programas e atividades de Educação nos quais a UNESCO oferece cooperação técnica. Matheus Cardoso Engenheiro Civil, Pós Graduado em negócios sociais, mestre em políticas públicas para habitação, Matheus nasceu no Jardim Pantanal (Zona Leste de São Paulo), quando não passava de aglomerado de barracos na várzea do rio Tietê, vítima de constantes enchentes de águas poluídas. Essa realidade o levou a criar a empresa "Moradigna", um negócio social que transforma e melhora as condições de saúde e moradia nas comunidades de baixa renda, por meio de reformas nos imóveis e regularização dos documentos dos terrenos. Com o intenso trabalho de regularizações e reformas na Vila Pantanal, a realidade atual é muito diferente daquela vivida por ele durante 20 anos.



Rosana Aparecida Baeninger Com Pós-Doutorado na Universidade da Califórnia, Davis (2014-2015), e atualmente professora associada do Departamento de Demograa do IFCH - Universidade Estadual de Campinas, a Profª Rosana é pesquisadora do Núcleo de Estudos de População NEPO/UNICAMP, Coordenadora do Observatório das Migrações em São Paulo e responsável pelo GT para implementação da Cátedra Sérgio Vieira de Mello, dedicada à estudos e projetos voltados à imigração e refúgio. Sidney Aguilar Filho Historiador, Doutor em Filosoa e História da Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Pós-Doutor em História da Educação pela Universidade Estadual Paulista. Sidney é autor, entre outros trabalhos, da tese “Educação, Autoritarismo e Eugenia: exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (193045)” e do premiado Documentário “Menino 23”. Rodrigo Mindlin Loeb Paulistano, Arquiteto e Urbanista, desenvolve atividade acadêmica como Professor de Projeto de Arquitetura e na Especialização em Arquitetura e Meio Ambiente, tendo lecionado na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, no Instituto

Presbiteriano Mackenzie e na Escola da Cidade. Rodrigo dirige o Instituto Brasiliana desde 2010, o qual atua promovendo a pesquisa e a prática de difusão da cultura brasileira nos eixos da Cidade e Primeira Infância, Campo Museal e Literatura e Infância. Silvana Nader Formada em Relações Públicas pela ECA/USP, Pós-Graduada em Marketing pela FGV , MBA em Gestão e Empreendedorismo Social pela FIA/USP. Especialização em Sustentabilidade e Responsabilidade Social pelo Instituto de Economia da Unicamp e em Educação pelo Grupo Ibmec. Mestre em Psicologia pela PUCCampinas com a pesquisa “Criatividade e Empreendedorismo Social”. Sthefanie Ribeiro Arquiteta, escritora e feminista negra, acredita que o papel fundamental do ativismo negro interseccional e temas adjacentes à experiência da mulher negra no mundo se dá através da arte, política e cultura. Já teve textos seus postados em diversos portais entre eles o Hufngton Post. É colunista da Revista Marie Claire onde em sua coluna aborda questões de gênero e raça, e em 2015, recebeu da Assembléia Legislativa de São Paulo a Medalha Theodosina Ribeiro, que homenageou seu ativismo em prol das mulheres negras.


‘‘Momento eternizado na lembrança de quem compareceu ao Fórum.’’ Talk Show Arun Gandhi e Lázaro Ramos


Thiago Vinícius Produtor cultural e fomentador de cooperativas populares ligadas à inovação social em consumo e nutrição, economia solidária, cultura periférica, nanças sociais e start-ups. Coordenou projetos de educação ambiental e coleta seletiva. Faz parte da Agência Solano Trindade. Sandro Tonso Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1986), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e doutorado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atualmente é professor pleno da Faculdade de Tecnologia (ex-CESET) da Universidade Estadual de Campinas, atuando em pesquisa, ensino e extensão na área da Educação Ambiental, Ambientalização no Ensino Superior, Trabalhos Comunitários, Coletivos Educadores, Formação de Educadores Ambientais em parceria com

variadas instituições governamentais, nãogovernamentais e comunidades da sociedade em geral. Aderbal Ashogun Moreira Baiano nascido no terreiro do Alaketu, Sacerdote Ashogun do Candomblé, Filho de Mãe Beata de Yemanjá, mestre popular, músico, gestor ambiental, articulador cultural, consultor do Ibama para Práticas Religiosas em Unidade de Conservação e coordenador da Orno Aro Companhia Cultural. Coordena ocinas internacionais de cultura afro-brasileira. Produziu e tocou no CD Cantigas de Candomblé (2000), cantando 57 cantigas na língua yorubá, a m de preservá-las. A primeira edição do Fórum Campinas pela Paz, se consolidou como um passo importante para o estímulo do movimento de mudança, gerando um caminho para que Campinas seja protagonista na cultura de paz e sirva de exemplo para o país.


O mundo muda quando mudamos juntos Neste momento, em continuidade à pavimentação do caminho para a paz, o movimento Campinas pela paz da Prefeitura de Campinas lança o Programa A Paz em Língua de Brincar, que traz em sua linha de atuação o entendimento de que a aliança por um mundo pacíco, sustentável e eminentemente fraterno deve priorizar o olhar inclusivo para a criança e seu importante lugar no mundo, e a valorização da convivência familiar e comunitária. Um mundo com a oferta de um alicerce pleno de direitos, de forma a promover o desenvolvimento de pessoas capazes de construir uma sociedade fundada na cultura de paz e no respeito a todas as diferenças. A criança, dínamo potente e catalizador de transformação social, pode, por meio do lúdico e do brincar, promover laços de restabelecimento de relações pacícas sociais que despertem a

atenção ao cuidado da infância e a promoção da interação entre pais e lhos, comunidade e sociedade, porque a Paz está no Brincar. Com o objetivo da construção - a partir de alianças entre pessoas, instituições e grupos - da educação para a paz por meio do brincar, e a criação de intervenções urbanas criativas que estimulem a convivência intergeracional, familiar e comunitária pacíca, com foco na primeira infância, infância e juventude, a Prefeitura de Campinas desenvolve o Programa “A Paz em Língua de Brincar” com ações integradas e planejadas de curto, médio e longo prazos, identicando parceiros, demandas, territórios de aplicação, captando recursos, criando eventos de impacto e visibilidade para o tema, envolvendo a comunidade, aplicando modelos, propondo a escalabilidade adequada aos contextos reconhecidos e a avaliação diagnóstica da efetividade e possibilidades de adaptação em outros contextos.

Inclusão: Participação voluntária de pessoas com deficiência marcou os dois dias de Fórum.


2019


Fórum Campinas pela Paz 2019 As sementes do Movimento Campinas pela paz começam a se espalhar pela cidade, gerando interesse de participação, a criação de políticas públicas para a promoção da cultura de paz, o fomento a espaços democráticos de reexão para a paz. Entretanto, em um esforço permanente de fortalecer o engajamento social neste movimento, e buscar avanços na ampliação dos projetos e programas para a cultura de paz será realizada a segunda edição do Fórum

Campinas pela Paz, nos dias 22 e 23 de Março de 2019, na Expo Dom Pedro, em Campinas. A programação, no modelo da edição 2018, contará com palestrantes nacionais e internacionais com grande atuação no tema da cultura de paz e dos Direitos Humanos, debates e mesas de discussão, e a realização, no dia 23 de Março , do Talk Show Cidadãos Globais na defesa da Paz em mentes e corações.


Concepção e Texto|Colaboração: Secretária Eliane Jocelaine Pereira Fotograa: Carlos Bassan Luiz Granzotto Fernanda Sunega Texto|Colaboração: Talita Matias Diagramação: Daniella Tristão Esteca


SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, PESSOA COM DEFICIÊNCIA E DIREITOS HUMANOS


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