Vitrinismo para comércio de vestuário e calçados 2015 Palestrante: Daniela Ferauche
Vitrina ou Vitrine? Montra? “Procurar é mais difícil do que se pensa! Não porque não há nada para se achar. Mas porque entre o banal e o confuso, O pouco que brilha fica perdido Como numa floresta... ...achar na flor-resta urbana, A flor que resta, A flor com o brilho do diamante, Isto é, a vitrina, que resta, A que sai da normalidade, A que se sobressai, Isto é o que tentamos!” Sylvia Demetresco Extraido do livro “Vitrina, teu nome é sedução”
Vitrine ‐ conceito
Uma vitrine, vitrina (português brasileiro) ou montra (português europeu) - do francês vitrine e montre - é um espaço envidraçado dentro de uma loja, onde são dispostos produtos para venda de tal forma, que possam ser vistos da rua pelos transeuntes.
Vitrine ‐ conceito A arte de EXPOR produtos para a venda surgiu e se desenvolveu com o comércio. As vitrines são o elo de ligação entre a “rua” e a loja, com a função não apenas de expor os produtos, mas de traduzir o conceito e a dinâmica do produto e do estabelecimento comercial, com a finalidade de atrair e despertar o desejo do consumidor.
Vitrine – breve história
No início, os locais onde os produtos eram expostos eram em forma de tendas, com o passar dos anos, viraram estabelecimentos comerciais.
Vitrine – breve história Nos seus primórdios, o comércio era feito em feiras, sendo basicamente uma atividade de trocas. Essa atividade foi sendo aprimorada, aparecendo primeiramente as lojas e, mais tarde, os grandes estabelecimentos comerciais, como os mercados do Império Romano. As feiras eram feitas em pontes, praças ou determinadas ruas, criando áreas de comércio especializado, como era o caso da Ponte Vecchio, em Florença, que reunia joalheiros e artesãos famosos da cidade. Mercado de Trajano em Roma, construído no sec. I pelo arquiteto Apollodoro Damas. Primeiro “shopping center” da história.
Vitrine – breve história
Ponte Vecchio em Florença. É uma ponte em arco medieval sobre o Rio Arno, construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro. Desde sempre abriga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas.
Vitrine – breve história Grandes Nomes: Aristide Boucicaut foi o criador do conceito de loja de departamentos. Desejava criar uma loja que vendesse todo o tipo de produto, atraindo um grande público para passear livremente por essa “cidade dentro da cidade”. 1852 – abre a 1ª loja de departamentos Le Bon Marché, em Paris.
Harry Gordon Selfridge – empresário norteamericano responsável por levar o conceito de loja de departamentos e a linguagem do visual merchandising para Londres, 1909.
Vitrine – considerações gerais •
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Função: – Atrair (comunicação visual) – Mostrar (exposição do produto) – Comunicar/Informar (mensagem) – Criar identidade (marca) – Promover vendas (valorização do produto) Tipos de vitrine: – Externas – Internas Técnicas de composição e exposição: – Estética – Elementos – Planos espaciais – Linhas e formas – Simetria/ assimetria – Cheios/ vazios Cores Iluminação Planejamento
Vitrine ‐ Função ferramenta de marketing utilizada para potencializar as vendas. A vitrine é uma
A vitrine atrai, informa e identifica valores e conceitos. A vitrina permite o conhecimento de novidades, lançamentos, tendências, promoções e a identificação do consumidor com determinado produto ou marca. Para que isso ocorra, é preciso adequar a linguagem da mensagem com o produto exposto e com o perfil do consumidor que se pretende atingir.
Vitrine Toda vitrina parte de uma análise •
do produto a ser vendido.
O que é, para que serve, suas dimensões, formas, cores, etc.
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o perfil do consumidor a quem esse produto se destina.
Quais são as suas características, os seus valores, os seus hábitos, a sua linguagem, etc.
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qual é a mensagem a ser passada e de que forma (tema).
Atração / Comunicação / Mostrar / Promover venda
As vitrinas fazem parte do dia a dia do consumidor, não apenas no momento em que ele decide fazer uma compra, mas também nos seus momentos de lazer. Atingindo o consumidor pelo lado emocional, a vitrina se destaca ainda mais como ferramenta de venda nas compras por impulso, que hoje representam a maior parte da movimentação do mercado consumidor. A alta competitividade no setor do comércio de produtos e serviços gera a necessidade de as vitrinas serem cada vez mais atraentes e criativas.
Vitrine ‐ Função o produto a ser vendido
perfil do consumidor
qual é a mensagem
Vitrine ‐ Função
Atrair – através do impacto visual provocado por uma ideia inovadora de exposição do produto, o cliente sente-se atraído para observar.
Vitrine atrair
Vitrine ‐ Função
Mostrar – objetivo de inserir o produto na cena de forma mais destacada, com o fim de mostrar o que é vendido no interior da loja.
Vitrine – mostrar um produto
Vitrine ‐ Função
Comunicar/ informar – mensagens e novidades, permitindo o conhecimento de lançamentos e tendências.
Vitrine comunicar ‐ natal
Vitrine ‐ Função
Criar identidade – estabelecer com o consumidor a identidade do produto, marca ou serviço.
Vitrine ‐ Função
Promover vendas – dar preços, formas de pagamentos ou descontos dos produtos .
Vitrine
Promover venda de um Ăşnico produto
Para refletir... DIVIDIR EM GRUPOS E DISCUTIR OS TÓPICOS ABAIXO 1- ESCOLHA DA VITRINE • PRODUTO CHAVE ( PODE OU NÃO ESTAR EM EVIDÊNCIA) • PÚBLICO ALVO • MENSAGEM A SER PASSADA 2- ESCOLHER QUAL FUNÇÃO DA VITRINE • • • • •
ATRAIR MOSTRAR O PRODUTO COMUNICAR ALGO CRIAR IDENTIDADE PROMOVER VENDA
Vitrinista x Visual Merchandiser? O vitrinista é o profissional que entende o produto que está vendendo e o consumidor a quem esse produto se destina e que procura os recursos e materiais adequados e necessários para criar um cenário atraente, criativo, que valorize o produto e que tenha coerência de linguagem, com a finalidade de passar, de forma envolvente, a mensagem correta. A formação do vitrinista não se esgota em conceitos. O vitrinista trabalha em um mercado dinâmico, envolvente, no qual diversas áreas do comportamento humano interagem entre si. Ele deve estar em constante atualização com as tendências de mercado, novas tecnologias, novas técnicas e materiais disponíveis. Já o Visual Merchandiser tem uma atuação não apenas com a vitrine, mas também com toda a organização interna da loja, em que irá planejar o impacto dos produtos nos pontos de venda internos (PDVs). Através de técnicas de exposição específicas para o layout interno do estabelecimento comercial, o profissional projeta a disposição dos produtos para que a experiência do cliente seja tão impactante como o foi ao ter visto a vitrine.
https://www.youtube.com/watch?v=77NMFCMUYkw
Tipos de vitrines Externas Fechada: delimitação do espaço tridimensional Aberta: visibilidade interna Suspensa: alto do chão da loja Corredor: ao longo da entrada, estreita Mezanino: voltada à cenografia (gigantismo) Internas (P.D.V.s) Balcão/show‐case: exposição, reposição e/ou atendimento Gôndolas: painéis, ganchos, araras, prateleiras Vitrine de múltipla visibilidade: centro dos espaços, pedestal Nichos: pequenos espaços com ou sem iluminação
Tipos de vitrines
Técnicas de composição e exposição Para técnicas de exposição de produtos, quanto à estética, uma vitrina pode ser visual ou expositiva. Vitrines visuais – São vitrinas que apresentam elementos decorativos e/ou causam impacto visual. São elas: Vitrine cenográfica: O espaço é reproduzido com uma fidelidade seletiva. Vitrine conceitual: A vitrina transmite um conceito implícito (mensagem) no produto exposto. Vitrine clean: O produto como valorização máxima. Luz focada. A utilização de elementos decorativos é praticamente inexistente. Vitrine cinética: Vitrina com elementos em movimento. Vitrine viva: Vitrina com pessoas ou animais. Vitrine expositiva : Não leva elementos decorativos, apenas expositores, manequins e prateleiras
Técnicas de composição e exposição vitrine cenográfica
Técnicas de composição e exposição (DECORAÇÃO) vitrine cenográfica
Técnicas de composição e exposição vitrine conceitual
Técnicas de composição e exposição vitrine conceitual
Técnicas de composição e exposição vitrine clean
Técnicas de composição e exposição vitrine clean
Técnicas de composição e exposição vitrine cinética
https://www.youtube.com/watch?v=aIXLJkaSnGU
Técnicas de composição e exposição vitrine cinética
Técnicas de composição e exposição vitrine expositiva
Técnicas de composição e exposição vitrine expositiva
EXEMPLOS 1- ESCOLHER QUAL FUNÇÃO DA VITRINE E AS TÉCNICAS DE EXPOSIÇÃO • • • •
ATRAIR – CENOGRÁFICA / CONCEITUAL / CLEAN / CINÉTICA / EXPOSIT. FUNÇÃO, COMUNICAR ALGO - TODOS MOSTRAR O PRODUTO – CENOGRÁFICA OU CONCEITUAL PROMOVER VENDA – TODOS
2- ESCOLHA DA VITRINE • PRODUTO CHAVE – BOLSAS • PÚBLICO ALVO - MULHERES • MENSAGEM A SER PASSADA – DIA DOS NAMORADOS
NÃO CONFUNDAM FUNÇÃO COM EXPOSIÇÃO SEPARAR EM GRUPOS
MOSTRAR O PRODUTO / EXPOSITIVA
MOSTRAR O PRODUTO / CLEAN
ATRAIR / CONCEITUAL
Técnicas de composição e exposição Elementos estruturais: Paredes de madeira Painéis para piso Grelha no teto Porta com fechadura Luminárias Persianas Elementos adicionais: Prateleiras Cubos/ cilindros/ mobiliários Expositores/ displays/ monitores Ganchos Varão Manequins
Técnicas de composição e exposição Planos espaciais da vitrine (tridimensionalidade) Plano inferior Plano central Plano superior Planos visuais da vitrine (profundidade) Primeiro plano (Frente) Segundo plano (Centro) Terceiro plano (Fundo)
Técnicas de composição e exposição Para técnicas de composição, a organização dos elementos no espaço com a finalidade de atrair e facilitar a comunicação é a chave para se montar as vitrines. Elementos da composição Motivo principal: Elemento principal da composição. Foco visual (ponto focal): Ponto de maior destaque dentro de uma vitrina. Intersecção entre o eixo central vertical da vitrina e a linha horizontal na altura dos olhos do observador. Eixo central: Linha vertical que divide a vitrina em duas partes iguais. É a área de maior destaque nas composições simétricas.
Técnicas de composição e exposição foco visual e eixo central
Técnicas de composição e exposição plano da vitrine
Técnicas de composição e exposição Linhas e formas Desenho ou estrutura formada pela composição dos elementos. Quase todas as formas da natureza podem ser representadas por formas geométricas. Linhas Por meio delas determinam-se o movimento e o direcionamento da composição. Em determinados momentos, podem transmitir sensações. Linha curta: Vivacidade Linha comprida: Firmeza Linha horizontal: Calma/repouso Linha vertical: Segurança/energia Linha diagonal: Movimento/deslocamento Linha ondulada: Leveza/movimento/graciosidade Linha quebrada: Ritmo/violência
Técnicas de composição e exposição
Linha ondulada
Técnicas de composição e exposição
Linhas ortogonais (horizontais e verticais) Linhas diagonais
Técnicas de composição e exposição
Linhas horizontais Linhas verticais
Técnicas de composição e exposição
Linhas curvas
Técnicas de composição e exposição
Técnicas de composição e exposição Formas Linhas exteriores da composição. Em determinados momentos, podem causar sensações. Quadrado: Firmeza/estabilidade Triângulo: Equilíbrio/energia Círculo: Perfeição/movimento Losango: Elegância/sofisticação Sobreposições: Criação de uma nova imagem
Técnicas de composição e exposição
Forma triangular Forma circular
Técnicas de composição e exposição
Forma quadriculada Sobreposições
Técnicas de composição e exposição Equilíbrio Harmonia obtida por meio da disposição dos elementos no espaço, considerando os seus pesos óticos. Podemos conseguir o equilíbrio por meio da simetria ou da assimetria. Simetria Simetria rígida: A partir do eixo central, um lado da composição é exatamente igual ao outro. Simetria variável: Não há rigidez na disposição dos produtos. Mantém-se a ordem quanto a volume, quantidade e ocupação dos espaços. Centralização ou polarização (múltipla visibilidade): Composição simétrica partindo de um ponto central. Assimetria Composição com motivo principal descentralizado e distribuição de elementos com características de cor, forma e quantidades diferentes em relação ao eixo central.
Técnicas de composição e exposição
Técnicas de composição e exposição
Exemplo de composição simétrica
Exemplo de composição assimétrica
Técnicas de composição e exposição SIMETRIA RÍGIDA
Técnicas de composição e exposição SIMETRIA RÍGIDA
Técnicas de composição e exposição SIMETRIA VARIÁVEL
Técnicas de composição e exposição ASSIMETRIA
Técnicas de composição e exposição ASSIMETRIA
Técnicas de composição e exposição
Técnicas de composição e exposição
Técnicas de composição e exposição Equilíbrio: Cheios e vazios Relação entre os produtos ou grupos de produtos e os espaços vazios, com a finalidade de facilitar a comunicação. O excesso de informação confunde o consumidor. Unidade (agrupamentos): São os grupos formados pelos elementos da composição e as relações de espaço entre eles. Ritmo (variações similares/continuidade/dinamismo): São as variações (distância, altura, formas) similares entre os grupos de elementos que estabelecem a continuidade da composição. Repetição (sequência estática/intervalos iguais): É a sequência estática dos elementos da composição em intervalos iguais ou alternados. Variedade (vários pontos de interesse): É a diversificação dos pontos de interesse da composição. Irradiação (elementos divergentes ou convergentes a um ponto): É a distribuição dos elementos da composição de forma divergente ou convergente a um ponto.
Técnicas de composição e exposição vitrine poluída
Técnicas de composição e exposição
Exemplo de vitrine poluída, sem respeitar os cheios e vazios em equilíbrio
Técnicas de composição e exposição
Cores As diferentes combinações de cores influenciam nossos sentidos e parecem alterar as proporções de um determinado objeto ou ambiente. A cor é a sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão; portanto, ela precisa da luz para existir. As cores servem para atrair o consumidor e destacar os produtos ou pontos de interesse. Devem ser usadas de acordo com o perfil do consumidor, do produto ou da mensagem. As cores também afetam a percepção das dimensões dos espaços e dos objetos e os referenciais de distância entre eles e o consumidor.
Cores Cores e seus efeitos - Objetos de cores quentes e fortes parecem maiores e mais próximos. - Objetos de cores frias e claras parecem menores e mais distantes. - Ambientes de cores frias ou claras parecem maiores. - Ambientes de cores quentes ou escuras parecem menores. Mudando o ambiente com as cores Teto pintado com cores fortes parece mais baixo. Teto pintado com cores claras parece mais alto. Parede do fundo pintada com cores mais fortes parece mais próxima. Parede do fundo pintada com cores mais claras parece mais distante. Paredes laterais pintadas com cores mais fortes fazem o ambiente parecer mais estreito. Paredes laterais pintadas com cores mais claras fazem o ambiente parecer mais largo. Listras fazem o ambiente parecer maior na direção que elas indicam. Estampas em objetos os fazem parecer maiores. Estampas em ambientes os fazem parecer menores.
Cores
Cores
As cores nas vitrinas sofrem influências das tendências da moda e das estações do ano. Devem‐se levar em conta, também, o tipo de produto, sua linguagem, a mensagem que se pretende passar e o público consumidor que se pretende atingir.
Cores AMARELO: Simboliza criatividade e alegria e é usada para prender a atenção. Vista em empresas do ramo alimentício e em negócios voltados para o público infantil; VERMELHO: Aumenta a frequência cardíaca, cria a sensação de urgência e é muito visto em lojas de lingeries, sex shop e também em liquidações; AZUL: O azul é bastante utilizado por terapeutas, em sites de bancos e negócios e também em empresas conservadoras, como escritórios de advocacia; VERDE: Associado com a riqueza é a cor que os olhos processam como mais facilidade. Usado para ajudar no relaxamento em lojas e bastante presente em clínicas e planos de saúde. LARANJA: Cor estimulante. Cria o apelo à ação (call to action) para inscrições, compras e vendas; PINK: Romântico e Feminino. Significa sensualidade, beleza. Usado para divulgar produtos para mulheres e adolescentes; PRETO: Poderoso e luxuoso. Permite a auto-análise, a introspecção, pode significar também dignidade, está associado ao mistério. Usado para divulgar produtos de luxo. PÚRPURA: Usado para acalmar e tranquilizar. Muito visto em produtos de beleza e anti-idade.
Cores Vermelho Por ser uma cor forte é usada em liquidações ou destaques
Cores Dicas • Uso máximo de três cores. Mais do que isso você corre o risco de uma grande poluição visual; • Em caso de dúvida, mantenha sempre o charme dos clássicos (Exemplo: preto e branco, monocromático). • Observe sempre as cores do produto que será exposto. Procure sempre trabalhar da forma mais neutra possível ou, se o projeto pedir, utilize apenas detalhes de cores que fazem conjunto com o produto; • Brilho, evite ao máximo. O que brilha numa vitrina é o produto. • A luz não é um detalhe, e sim parte integrante da cor. Lembre-se que a luz pode alterar algumas cores, portanto escolha as cores de acordo com a luz e vice-versa.
Cores
Cores
Cores
ATIVIDADE 1- USAR UMA FUNÇÃO PARA VITRINE. •
ATRAIR / COMUNICAR ALGO / MOSTRAR PRODUTO / PROMOVER VENDA
2- USAR UMA TÉCNICA DE EXPOSIÇÃO •
VITRINE CENOGRÁFICA / CONCEITUAL/ CLEAN/ CINÉTICA / VIVA
3- ESCOLHA DE VENDA • •
PRODUTO CHAVE PÚBLICO ALVO
4- ESCOLHA DAS CORES • • •
ATÉ 3 CORES, SENDO QUE UMA SERÁ O FUNDO UMA CARTOLINA BRANCA PARA OS EXPOSITORES 1 COR PARA OS OBJETOS
ATIVIDADE
ATIVIDADE
ATIVIDADE
ATIVIDADE
ATIVIDADE
Iluminação A iluminação é responsável por clarear o ambiente, destacar as mercadorias, decorar os espaços e definir o estilo e a personalidade da loja. O tipo de iluminação deve ser estudado para favorecer e ressaltar o produto. Devemos tomar cuidado para que essa iluminação não mude as cores reais do produto nem o danifique. A iluminação, quando bem utilizada, valoriza o produto e o ambiente, realçando suas cores, formas e texturas. Cria contrastes de luz e sombra, figura e fundo, ilusão de distância e profundidade, e algumas vezes efeitos de impacto. Quando mal utilizada, a iluminação ressalta imperfeições da arquitetura da vitrina e desvaloriza o produto, criando reflexos e sombras que ofuscam a visão do consumidor e escondem o produto.
Iluminação Para desenvolver um projeto de iluminação, devemos analisar alguns pontos:
Tipos de luz Luz quente: Produzida por lâmpadas incandescentes, que emitem uma luz de cor amarela. Permitem criar efeitos de claro e escuro, ressaltam o objeto e criam efeitos diferenciados. Podem ser de facho aberto ou dirigido e não alteram as cores do produto. Não são muito econômicas e emitem calor. Alguns tipos podem danificar o produto, quando utilizadas muito próximas a ele e por um tempo de exposição prolongado. Luz fria: Emite uma luz de cor branca, com distribuição de luz por igual em todo o ambiente. É mais econômica e não emite calor. Entretanto, cria uma atmosfera fria e pouco interessante, necessitando a complementação da luz quente para criar pontos de interesse.
Iluminação Tipos de iluminação Iluminação natural: Iluminação produzida pela luz solar. Utilizada em ambientes externos. Dificilmente é usada sozinha em vitrinas, pois estamos lidando com um espaço interno, mas sua incidência sobre as vitrinas de rua deve ser levada em consideração. Iluminação direta: Iluminação de facho dirigido sobre o produto ou ponto de destaque. Cria efeitos de luz e sombra e contrastes fortes. Iluminação indireta: Iluminação uniforme em todo o ambiente. Não cria pontos de destaque e ilumina o espaço como um todo. Iluminação semi-indireta: É a combinação de iluminação indireta para clarear o ambiente como um todo, e iluminação direta, para criar pontos de interesse dentro da vitrina.
Iluminação
Iluminação
Iluminação
Iluminação
Iluminação
Iluminação
Iluminação
Iluminação
Iluminação Para iluminação artificial, alguns tipos de lâmpadas
Iluminação Tipos de lâmpadas mais conhecidas, quanto ao seu funcionamento: Lâmpadas incandescentes - Variados formatos Lâmpadas fluorescentes - Fluorescentes tubulares - Fluorescentes compactas Lâmpadas Halógenas - Dicróica - Mini-dicróica - PAR 20/ PAR 30/ PAR 38 - AR 70/ AR 111 Multivapor metálico HQI LEDs
Iluminação
Iluminação O que considerar... Produtos a serem expostos (tipo, cor, forma, textura, tamanho, etc.) Ambiente: tamanho, cor, etc. Pontos de iluminação Incidência de luz natural (Luz solar) Incidência de luz interna da loja Tipo de iluminação Tipo de projeto
Planejamento Para que a vitrine atinja o seu objetivo de atrair o consumidor e passar a mensagem correta, é necessário traçar um planejamento que antecede a execução do trabalho. Esse planejamento envolve as seguintes etapas:
Conhecer o produto: função /utilização / funcionamento / tamanho / forma / cor, etc. Traçar perfil do público consumidor: classe social / idade / sexo / hábitos de compra, etc. Traçar perfil do estabelecimento comercial: loja de rua / shopping-center / público frequentador / segmento de mercado, etc. Avaliar o espaço (estrutura física): espaço / visibilidade / iluminação / acessórios (ganchos, prateleiras, varões, etc.), etc. Avaliar o material promocional e os expositores
Planejamento Definir o tipo de vitrina: oportunidade, comemorativa, institucional, cotidiana, etc. Definir a característica do trabalho: expositiva/decorativa Definir o tema da vitrina e elementos decorativos Definir quantidade de produtos a serem expostos Elaborar a ideia: composição, cores, harmonias, etc. Fazer o orçamento Apresentar a proposta ao contratante
Planejamento A elaboração de uma vitrine pressupõe o uso e a transformação de elementos e objetos, criando algo inovador e que apresente algum diferencial. Toda criação provoca uma reação e desperta emoções. Para desenvolver uma vitrine criativa, é necessário: Criar algo novo Criar associação de ideias Ter flexibilidade de pensamentos e atitudes Exercitar a imaginação Ter curiosidade Estar aberto para o novo Ter atitude questionadora Ter bom humor Ter ousadia Ter motivação
https://www.youtube.com/watch?v=WoioGZhqZXo
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Bibliografia MORGAN, Tony. Visual merchandising – vitrines e interiores comerciais. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 2011. LOURENÇO, Fatima; SAM, José Oliveira. Vitrina – veículo de comunicação e venda. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011. DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina – construção de encenações. São Paulo: Editora Senac São Paulo: EDUC, 2001. SACKRIDER, Françoise; GUIDÉ, Gwenola; HERVÉ, Dominique. Entre vitrinas – distribuição e visual merchandising na moda. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina – teu nome é sedução. São Paulo: Editora Pancrom, 1990.
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